Banca de DEFESA: MURIANNY KATAMARA SILVA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MURIANNY KATAMARA SILVA DE OLIVEIRA
DATA : 26/08/2022
HORA: 13:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

OCORRÊNCIA DE CUPINS ARBORÍCOLAS EM FRAGMENTOS DE CAATINGA, NO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

cupinzeiro; Termitidae; diâmetro; nidificação; nordeste.


PÁGINAS: 42
RESUMO:

Os cupins são importantes detritívoros e contribuem na ciclagem de nutrientes, na estruturação do solo, no aumento da umidade do solo, no aumento na disponibilidade de matéria orgânica decomposta. Os ninhos desses insetos são arquitetados com túneis e galerias, sendo sua estrutura construída com solo, matéria orgânica, fluídos fecais e salivares, classificados de acordo com o seu local de estabelecimento sendo denominados como: epígeo, hipógeo e arborícola, sendo este último o mais comum em áreas de Caatingas. Entretanto, estudos sobre cupins arborícolas ainda são escassos, principalmente quanto a relação deles com as árvores que hospedam os ninhos. Com isso este trabalho teve como objetivos investigar se algumas espécies arbóreas possuem maior probabilidade de hospedar ninhos de cupins arborícolas e avaliar o efeito das estruturas das árvores sobre a ocorrência de cupins arborícolas em fragmentos de Caatinga. Para tanto, testamos as seguintes hipóteses: i) Quanto maior o diâmetro da árvore, maior a chance de hospedar ninhos de cupins arborícolas; ii) Árvores mais altas possuem mais chances de hospedar um ninho; iii) As árvores com cascas mais grossas, possuem mais chances de hospedar um ninho. O estudo foi realizado em fragmentos de Caatinga hiper xerófila, composta por espécies arbóreas e arbustivas. Amostramos 21 árvores que hospedaram ninhos de cupins e as quatros árvores mais próximas, com DAP mínimo de 0,75 m, totalizando 115 árvores. De cada árvore, aferimos dados do diâmetro do caule, altura da árvore e amostras das cascas. Coletamos representantes das castas estéreis dos ninhos estudados. A análise de dados envolveu Modelagem Linear Generalizada Mista (GLMM), sob distribuição de erros binomial. A nidificação de Nasutitermes corniger, Constrictotermes cyphergaster, Nasutitermes macrocephalus; envolveu 17 espécies arbóreas. Considerando a relação entre a ocorrências de ninhos e as árvores, foi possível verificar que as espécies arbóreas Cenostigma pyramidale, Combretum leprosum e a Anadenanthera colubrina para a nossa área de estudo foram mais nidificadas que outras. Corroborando a nossa hipótese, árvores com diâmetros maiores tiveram mais chances de hospedar ninhos de cupins, por outro lado, a ocorrência dos ninhos não foi explicada, pela altura da árvore, pela espessura da casca ou pela espécie da árvore. Dessa forma os nossos resultados sugerem que o diâmetro do caule das árvores como uma característica estrutural da planta importante para dá suporte a um cupinzeiro, uma vez que pode oferecer a estes insetos maior condições para que os ninhos sejam instalados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CASSIANO SOUSA ROSA - UFTM
Presidente - 1017771 - DANIELA FARIA FLORENCIO
Externa ao Programa - 1647296 - REJANE TAVARES BOTREL
Notícia cadastrada em: 18/08/2022 14:27
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