Banca de QUALIFICAÇÃO: RODOLFO RAFAEL PASCOAL DA PENHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODOLFO RAFAEL PASCOAL DA PENHA
DATA: 14/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE ARANHAS MEDIANDO A COEXISTÊNCIA ENTRE INVERTEBRADOS EM CUPINZEIROS


PALAVRAS-CHAVES:

Predadores. Coexistência. Térmitas. Biodiversidade. Caatinga.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

A teoria da coexistência entre espécies destaca a capacidade de diferentes organismos interagir entre si em um gradiente de influência mútua positiva ou negativa, inúmeros estudos buscam compreender seus mecanismos. Dentre eles podemos citar a diferenciação no uso de recursos alimentares como alternativa as interações competitivas, o mutualismo e a predação. A predação se mostra um importante mecanismo capaz de promover a coexistência entre diferentes espécies, uma vez que o predador pode controlar populações mais numerosas ou alterar o comportamento das presas. Os cupinzeiros são estruturas construídas por cupins que modificam o ambiente e favorece o aumento na riqueza e abundância de outros organismos. A coexistência em cupinzeiros é um fenômeno comum, entretanto, os mecanismos que explica essa coexistência são pouco compreendidos. As aranhas são predadoras, frequentemente, encontradas em cupinzeiros, dessa forma o objetivo desse trabalho é de investigar a importância das aranhas na coexistência entre invertebrados em cupinzeiros. Para tanto, testaremos as hipóteses (i) de que quanto maior o número de espécies (riqueza) de aranhas maior será a riqueza de invertebrados coexistindo nos cupinzeiros; (ii) a abundância de aranhas possibilita maior riqueza de coabitantes no cupinzeiro. Esse estudo foi realizado em fragmentos de Caatinga localizados na região Oeste do Rio Grande do Norte. Foram amostrados 36 cupinzeiros. As análises envolveram Modelos Lineares Generalizados (GLM) com análises de resíduos, distribuição de erro Poisson corrigidas para sobre dispersão com quasi-Poisson. Amostramos os cupins construtores: Microcerotermes strunckii; Nasutitermes corniger; Nasutitermes macrocephalus; Constrictotermes cyphergaster e uma espécie de cupim inquilino Inquilinitermes fur. Foram amostradas 30 morfoespécies de coabitantes, distribuídas em 10 ordens A riqueza de espécies encontradas nos cupinzeiros variou de um, quando somente o cupim construtor estava presente a 15 morfoespécies. A riqueza de aranhas variou de zero a quatro mofoespécies diferentes e a abundância foi de 19 indivíduos em um único cupinzeiro. Corroborando a nossa hipótese, quanto maior o número de espécies de aranhas maior foi o número de coabitantes em cupinzeiros (F1,34 = 16,1; P= 0,0003). Assim é possível observar um efeito positivo no número de coabitantes em função do número de aranhas, para a hipótese de abundância de aranhas destacasse abundância de aranhas possibilita uma maior riqueza de coabitantes, isso porque influencia na redução da população de cupins ou influenciando o comportamento de isolamento dos mesmos, gerando mais espaços ociosos no cupinzeiro (F1,34 = 60.5; P= 0.0008). Com isso podemos destacar que tanto a riqueza e abundância de espécies de aranhas pode ser considerado um importante mecanismo mediador da coexistência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CASSIANO SOUSA ROSA - IFTM
Presidente - 1017771 - DANIELA FARIA FLORENCIO
Externo à Instituição - ELISANGELA APARECIDA DA SILVA - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 09/12/2021 22:06
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa03.ufersa.edu.br.sigaa03