Banca de QUALIFICAÇÃO: MURIANNY KATAMARA SILVA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MURIANNY KATAMARA SILVA DE OLIVEIRA
DATA: 14/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

OCORRÊNCIA DE CUPINS ARBORÍCOLAS EM FRAGMENTOS DE CAATINGA, NO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Cupinzeiro; Termitidae; Diâmetro; Nidificação; Nordeste.


PÁGINAS: 39
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Os cupins são conhecidos pelas evidentes estruturas ou ninhos que eles constroem para abrigar sua colônia. Construídos com material como solo, saliva e fezes os ninhos dos cupins são altamente arquitetados com túneis e galerias. Sua nidificação é classificada de acordo com o local de seu estabelecimento, sendo ele classificado como: epígeo, hipógeos ou ninhos subterrâneos e arborícolas. Na caatinga, os cupins arborícolas são os mais, frequentemente, encontrados. Por exemplo, Constrictotermes cyphergaster (Silvestri, 1901), que é uma espécie de cupim arborícola que usa troncos de árvores como base para o desenvolvimento dos seus ninhos. Contudo esse trabalho teve como objetivo estudar a ocorrência de cupins arborícolas em fragmentos de Caatinga, onde testamos as hipóteses: i) Quanto maior o diâmetro da árvore, maior as chances de hospedar um ninho arborícola; ii) Árvores com alturas maiores possuem mais chances de hospedar um ninho; iii) Quanto menor a espessura da casca maior a chance de hospedar um ninho. O estudo foi no período de outubro e dezembro, sendo realizado em fragmentos de Caatinga hiper xerófila, composta por espécies arbóreas e arbustivas, situadas nos municípios de Olho D’Água Do Borges e em Apodi, ambas no estado do Rio Grande do Norte. Selecionamos 21 árvores que hospedavam ninhos de cupins e as quatros árvores mais próximas, com no mínimo 0,15 m de circunferência na altura do peito, ao todos amostramos 115 árvores. De cada árvore aferimos dados da circunferência do caule, altura da árvore, amostras das cascas. De cada ninho coletamos amostras das castas estéreis da colônia (operários e soldados). As amostras de cupins foram rotuladas e preservadas em vidros contendo álcool 80%. A análise estatística envolveu a Modelagem Linear Generalizada Mista (GLMM) acrescidos por uma análise de resíduos para verificar a qualidade do modelo. O modelo mínimo adequado utilizado foi (Presença/ausência de ninho ~ Diâmetro da Árvore + (1|Ninhos), family=binomial), que foi realizado por meio do lme4 e DHARMa utilizamos o software R 4.1.0. Amostramos três espécies de cupins arborícolas e todas pertencentes a subfamília Nasutitermitinae. Amostramos o total de 17 espécies arbóreas, sendo que apenas oito abrigavam ninhos. A hipótese de que quanto maior o diâmetro da árvore maiores são as chances de encontrar um cupinzeiro foi corroborada (X2 = 14,039; gl= 1,3; p = 0,0002,) onde as árvores que apresentaram ninhos de cupins possuem diâmetro médio de 0,33 m, a enquanto as árvores que não abrigavam os ninhos apresentaram o diâmetro médio de 0,17m. Esse resultado sugere a importância de árvores com diâmetro do caule maiores para a sustentação desses ninhos de cupins arborícolas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CASSIANO SOUSA ROSA - IFTM
Interno - 1017771 - DANIELA FARIA FLORENCIO
Externo à Instituição - ELISANGELA APARECIDA DA SILVA - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 09/12/2021 21:29
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