Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLÁUDIA ARAÚJO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLÁUDIA ARAÚJO DA SILVA
DATA: 30/10/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Webconferência
TÍTULO:

SELEÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE ESPÉCIE ZOOPLANCTÔNICA ORIUNDA DE RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO PARA UTILIZAÇÃO EM ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Zooplâncton. Ceriodaphnia cornuta. Semiárido.


PÁGINAS: 9
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Os zooplânctons possuem grande relevância ecológica nas comunidades para a transmissão de matéria e energia. Devido a sua alta sensibilidade e repostas imediatas às mudanças na condição ambiental, eles tornam-se ideais para uso em testes ecotoxicológicos. No entanto, no Brasil existe uma lacuna de conhecimento na prospecção e padronização de espécies nativas com potencial para uso na ecotoxicologia, sobretudo em regiões semiáridas. O uso de espécies zooplanctônicas autóctones com protocolos padronizados garante a confiabilidade e a reprodutibilidade dos mesmos, haja vista sua representatividade ecológica, que possibilita com mais eficiência antecipar e diagnosticar os efeitos nocivos de agentes tóxicos em ambientes aquáticos. Assim, este trabalho tem por objetivo estabelecer protocolo padronizado para o cultivo e ensaios ecotoxicológicos com organismo-teste zooplanctônico nativo de ambientes dulcícolas do semiárido. Para tanto, foram realizadas amostragens da comunidade zooplanctônica nos reservatórios de Armando Ribeiro Gonçalves, Barragem de Umari, Barragem de Santa Cruz e Mendubim, para capturar e isolar a espécie previamente selecionada por critérios ecotoxicológicos. Posteriormente, foi estabelecido e realizado testes ecotoxicológicos em diferentes faixas de pH, dureza, condutividade, temperatura e luminosidade com base na ecologia e biologia da espécie nativa e nas condições dos recursos hídricos de regiões semiáridas, bem como adaptado de normas já padronizadas. Os resultados dos testes ecotoxicológicos de Ceriodaphnia cornuta mostram que dentre as diferentes faixas testadas, a espécie se adapta melhor em laboratório quando cultivada em pH entre 7.5 a 8.5; temperatura entre 25 a 30º graus, dureza de 56 a 74 CaCO3/L; condutividade entre 200 a 300mS/cm, com luminosidade de 3000lux e alimentação por meio da alga Raphidocelis subcapitata e alimento composto. Dessa forma, o uso da espécie nativa C. cornuta se mostra promissora como organismo-teste para análise da qualidade de ambientes dulcícolas do semiárido.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2086207 - ALINE FERNANDA CAMPAGNA FERNANDES
Externo à Instituição - ANDRÉA NOVELLI - UFS
Externo à Instituição - CLARISSE MARIA RISPOLI BOTTA - USP
Notícia cadastrada em: 01/10/2020 09:35
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