Banca de DEFESA: ANTONIA DUCIENE FEITOSA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIA DUCIENE FEITOSA LIMA
DATA: 30/01/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 21 da PROPPG
TÍTULO:

DISTRIBUIÇÃO DE ESPADARTE NO ATLÂNTICO SUL E EQUATORIAL E POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE MANEJO ESPACIAL COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Xiphias gladius; pesca industrial; modelos aditivos generalizados mistos; variáveis ambientais.


PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

A pesca industrial oceânica é alvo de grandes polêmicas, pairando entre o fornecimento essencial de alimentos e o impacto causado por ela. E apesar das estatísticas apontarem declínio na captura de algumas espécies, essa pesca ainda é vista como alternativa de exploração de recursos pesqueiros. Desta forma estudos que relacionem a estrutura populacional das espécies capturadas com as variáveis operacionais e ambientais, contribuem diretamente para gestão desses recursos. Seguindo essa linha, o presente estudo visou contribuir com conhecimentos técnico-científicos sobre a pesca e a ecologia do espadarte, provenientes das frotas espinheleiras brasileiras, que operam no Atlântico Sul e Equatorial, correspondente aos anos 2010 a 2016, no intuito de promover a exploração sustentável desse importante recurso pesqueiro oceânico, a partir da avaliação do potencial utilização de estratégias de manejo espacial como instrumento de gestão. A metodologia empregada para avaliar a relação das variáveis explicativas e resposta foi o método Modelo Aditivo Generalizado Misto (GAMMs). A utilização desse modelo revelou ser uma ferramenta estatística muito útil, indicando que todas as variáveis testadas do modelo final foram altamente significativas. Os resultados indicam, que o espadarte ocorre geralmente entre as latitudes de 10ºN a 30ºS e entre longitudes de 20º a 50ºW. Acompanha preferencialmente a faixa de temperatura inferior a 25°C, nas profundidades menores que 60 metros, com tendência crescente abaixo de 20 metros. Para índice de iluminação lunar, apresentou melhores tendências a uma intensidade intermediária de iluminação, com ocorrência na fase crescente. Em relação ao efeito da Clorofila, foi menos significativa quando comparada as demais variáveis testadas, com relação oposta entre o efeito e a quantidade de clorofila. Os resultados gerados nesse estudo, sobre as interações operacionais e ambientais com a CPUE do espadarte, sugerem áreas e épocas que podem ser utilizadas por frotas pesqueiras e por instituições governamentais como ponto de partida para estratégias de manejo do espadarte.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1651506 - GUELSON BATISTA DA SILVA
Presidente - 1606132 - HUMBERTO GOMES HAZIN
Externo ao Programa - 1513591 - MARCELO AUGUSTO BEZERRA
Notícia cadastrada em: 21/01/2020 12:07
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01