Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ ROBÉRIO DE SOUSA ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ ROBÉRIO DE SOUSA ALMEIDA
DATA: 28/09/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 22 do Prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação
TÍTULO:

Previsibilidade da relação traço-ambiente na assembleia de peixes de um rio intermitente da região semiárida do Nordeste do Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Diversidade funcional; Assembleia de peixes; Rio semiárido; Relação traço-ambiente; Análise RLQ.


PÁGINAS: 21
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Um dos grandes desafios da Ecologia é compreender quais processos definem os padrões de diversidade, especialmente entre comunidades locais. Em áreas semiáridas com estações úmida e seca bem marcadas, comunidades de peixes experimentam sucessivas contrações/expansões de habitat. Estes eventos influenciam diretamente o contínuo longitudinal do rio, selecionando espécies com características que favorecem a sobrevivência nessas condições. A partir dessa premissa, este estudo avaliou a potencial filtragem ambiental na estruturação funcional da assembleia de peixes de um rio da região semiárida do Brasil durante um período de seca prolongada. O Rio Apodi/Mossoró, objeto deste estudo, é originalmente intermitente com magnitude de inundação definido pelo volume de chuvas. Teve seu fluxo alterado pela construção de 618 barramentos, de capacidade 4,7 milhões de m3, com objetivos como irrigação (Barragem Pau dos Ferros) e abastecimento de água (Barragem Santa Cruz do Apodi), o que lhe conferiu a perenização de alguns trechos. Assim, para testar a hipótese “mudanças na composição funcional da assembleia de peixes entre os períodos úmido e seco é previsível”, avaliamos a relação traço-ambiente. Para tal, medidas lineares de 24 espécies de peixes foram obtidas e bases bibliográficas foram consultadas para compor traços funcionais relacionados a uso do hábitat, locomoção, alimentação e reprodução. Para testar a significância estatística da relação entre traços funcionais e ambiente usamos permutação com os modelos nulos dois e quatro. Posteriormente, para testar a resposta das características funcionais da assembleia de peixes às condições ambientais nas estações seca e úmida, usamos uma análise de ordenação RLQ. Registramos 24 espécies, avaliamos 5 variáveis ambientais e utilizamos 22 traços funcionais. As assembleias de cada ponto amostrado não se mostraram aleatórias, demonstrando dependência das características ambientais (modelo 2, p=0,044. A análise RLQ mostrou uma relação entre traços funcionais e variáveis ambientais (p=0.04). Nosso estudo confirmou previsibilidade da relação traço-ambiente no rio.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELLE PERETTI - UERN
Presidente - 513.594.722-15 - JORGE IVÁN SÁNCHEZ BOTERO - IFCE
Interno - 1802981 - RODRIGO FERNANDES
Notícia cadastrada em: 02/09/2019 10:52
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