Banca de DEFESA: CLARISSE CAROLINE DE OLIVEIRA E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSE CAROLINE DE OLIVEIRA E SILVA
DATA: 31/03/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 25 da PROPPG
TÍTULO:

DINÂMICA SAZONAL E ESPACIAL DE UMA COMUNIDADE DE AVES EM AMBIENTE SEMIÁRIDO: UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE CAPTURA-RECAPTURA.


PALAVRAS-CHAVES:

composição de espécies, detectabilidade, emigração temporária, riqueza de espécies.


PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia Aplicada
RESUMO:

Os ambientes semiáridos apresentam alta variação climática sazonal, incluindo uma grande variação na quantidade de chuva ao longo do ano, que desencadeia flutuações nas condições ambientais e na disponibilidade de recursos. Isto consequentemente deve influenciar a variação na riqueza de espécies de Aves no espaço e tempo. Neste estudo utilizamos dados de captura, marcação e recaptura de Aves para avaliar questões como: (1) a riqueza varia sazonalmente e a taxa de mudança é alta, assim como em outros ambientes semiáridos; (2) a variação na riqueza é consequência principalmente da saída temporária de espécies na transição seca-chuva; e (3) o hábitat com menor grau de perturbação antrópica está associado a menor variação sazonal em riqueza e deslocamento de espécies do que o hábitat mais perturbado. As aves foram capturadas, marcadas e recapturadas em uma área semiárida de Caatinga, ao longo de três anos (2012 a 1015), com dois períodos anuais de captura (Seca e chuva). As coletas foram realizadas com redes de neblina, em uma área natural e uma área perturbada. Analisamos os dados no programa Mark, com modelos do tipo Robust Design e CJS. Estimamos emigração temporária, riqueza de espécies, probabilidades de saída e entrada permanente de espécies. As análises mostraram que a sazonalidade é o fator determinante para a emigração temporária, assim como determina a variação na riqueza de espécies. Estimamos que aproximadamente 35% das espécies saem da área de amostragem após o período chuvoso e 85% das espécies que estavam fora, entram na área antes do período chuvoso. A riqueza de espécies estimada foi em média de 33,4 na época seca e 53,2 na época de chuva. Os nossos resultados mostraram que a variação sazonal do regime hídrico é um fator importante na determinação da dinâmica de comunidades e que a riqueza de espécies também é afetada pelas mudanças na fitofisionomia do ambiente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1622468 - LEONARDO FERNANDES FRANCA
Externo ao Programa - 1969235 - LUCIANA VIEIRA DE PAIVA
Externo à Instituição - MAURO PICHORIM - UFRN
Notícia cadastrada em: 15/03/2016 10:57
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