Banca de DEFESA: ÍRIS HELENA MARINHO COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÍRIS HELENA MARINHO COSTA
DATA: 25/02/2016
HORA: 14:30
LOCAL: ANFINTEATRO DO DECAN II
TÍTULO:

MUDANÇAS NA DISSIMILARIDADE TAXONÔMICA E FUNCIONAL DE ASSEMBLEIAS DE PEIXE DURANTE UM PERÍODO DE SECA SUPRA SAZONAL


PALAVRAS-CHAVES:

partição de dissimilariddae, distúrbio, turnover, riqueza de espécies, traits, mudanças climáticas.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

O entendimento de distúrbios extremos sobre a diversidade de assembleias é um dos principais desafios da ecologia de comunidades. Nesse projeto foram avaliados os efeitos de uma seca prolongada de cinco anos na dissimilaridade taxonômica e funcional de assembleias de peixes de um reservatório do semiárido brasileiro. Mais especificamente, o projeto teve por objetivos: 1- Descrever os padrões gerais de dissimilaridade taxonômica e funcional ao longo do tempo; 2-  Analisar a contribuição do turnover e da riqueza de espécie na dissimilaridade taxonômica e funcional ao longo do tempo; 3- Testar o efeito da seca (volume do reservatório e precipitação) sobre a dissimilaridade taxonômica e funcional e seus componentes (turnover e riqueza de espécie); 4-  Testar a relação entre a dissimilaridade taxonômica e funcional. Os resultados do estudo demonstraram que os padrões de diversidade beta taxonômico e seus componente turnover e riqueza de espécie não tiveram uma tendência temporal (R² = 0,06, P = 0,29; R² = 0,00, P = 0,95; R² = 0,06, P = 0,30, respectivamente). O mesmo aconteceu para a dissimilaridade funcional e seus componente turnover e riqueza de espécie que também não apresentaram uma tendência temporal (R² = 0,12, P = 0,13; R² = 0,00, P = 0,86; R² = 0,14, P = 0,09 respectivamente). Com relação as mudanças na dissimilaridade taxonômica, os componentes turnover e riqueza de espécies contribuem de forma similar ao longo do gradiente de seca (0,15 e 0,20, respectivamente). Na mudança da dissimilaridade funcional, os componentes turnover e riqueza de espécie também influenciaram de formar similar (0,12 e 0,13, respectivamente). Com relação aos fatores relacionados a seca, a precipitação influenciou somente a diversidade beta taxonômica seu componente turnover (R² = 0,33, P < 0,05; R² = 0,15, P < 0,05, respectivamente), o volume não influenciou na diversidade beta taxonômica e funcional ( R² = 0,07 , P = 0,25; R² = 0,09, P = 0,18, respectivamente) e nem nos seus componentes turnover taxonômico e funcional (R² = 0,00, P = 0,76; R² = 0,00, P = 0,93, respectivamente) e riqueza de espécie taxonômico e funcional (R² = 0,04, P = 0,35; R² = 0,09, P = 0,17, respectivamente). A variação da dissimilaridade funcional foi fortemente correlacionada com a dissimilaridade taxonômica (R² = 0,65, P < 0,001). Esses resultados indicam que a seca prolongada influencia na mudança da composição taxonômica de assembleias de peixes em reservatório e não está atuando como um filtro na composição funcional de assembleias de peixe em reservatório, já que essa não foi influenciada pelos fatores precipitação e volume do reservatório.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2857671 - EVELINE DE ALMEIDA FERREIRA
Interno - 1342048 - JOSE LUIS COSTA NOVAES
Presidente - 1802981 - RODRIGO FERNANDES
Externo ao Programa - 1574667 - RODRIGO SILVA DA COSTA
Notícia cadastrada em: 24/02/2016 11:17
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