EFEITO DO TEMPO APÓS TRATAMENTO DE PLASMA ATMOSFÉRICO A FRIO SOBRE SUPERFÍCIES DE TITÂNIO EMBALADAS.
Plasma não térmico; biomateriais; vida útil do tratamento de superfícies.
O titânio e suas ligas são biomateriais metálicos que se destacam pelo seu bom grau de biocompatiblidade, leveza e resistência a corrosão, se mostrando essencial para sucessos clínicos na osseointegração. Além de todos esses benefícios, os biomateriais podem ser modificados superficialmente e apresentar-se ainda mais favorável a interação com tecido por apresentar uma melhor energia de superfície e facilitação da adsorção de proteínas, favorecendo diretamente a uma boa adesão, crescimento e proliferação celular. Uma técnica bastante promissora para promover modificações de superfícies é plasma atmosférico a frio (CAP). Este, quando direcionado ao implante tem capacidade promover rugosidade, hidrofilicidade, melhora na energia de superfície, consequentemente promover melhor adesão, crescimento e proliferação celular, bem como inativação de bactérias e bloqueio a formação de seus biofilmes. Tais acontecimentos relacionados ao CAP podem se mostrar importantes para promover uma vida útil ao implante por ele tratado. A durabilidade de uma superfície metálica que recebeu algum tratamento é raramente investigada, porém é um fator muito importante para o campo médico, uma vez que a manutenção das suas propriedades físico-químicas é primordiais para preservação da interface entre o implante e o receptor, como é caso da osseointegração. Assim, pretende-se com este trabalho investigar o tempo de vida útil de superfícies metálicas embaladas em grau cirúrgico e tratadas pelo CAP.