Banca de DEFESA: LYZANDRA LAÍS DE ALMEIDA LEMOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LYZANDRA LAÍS DE ALMEIDA LEMOS
DATA: 22/02/2017
HORA: 15:30
LOCAL: UFERSA
TÍTULO:

POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH) COMO INDICADOR ABUSIVO DO ADITIVO ALIMENTAR FOSFATO EM PESCADO


PALAVRAS-CHAVES:

Pescado; Aditivos umectantes; Fraude; Retenção de água.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Aqüicultura
RESUMO:

Considerando o uso abusivo de agentes umectantes no pescado congelado, e uma possível relação entre o parâmetro pH e o aditivo fosfato, o objetivo do presente estudo foi avaliar se existe correlação entre o pH da carne do atum e diferentes concentrações e tempo de contato com o aditivo alimentar fosfato. Os filés de atum (média de 225 g) foram imersos em soluções refrigeradas (5°C) de tripolifosfato de sódio (TPF) e mistura de fosfato (blend) nas concentrações 3, 5 e 10% (proporção filé:solução de 1:1; p:v), por 30, 60 e 120 minutos. Como grupo controle utilizou-se água. Após a imersão, as amostras foram drenadas, pesadas (cálculo de rendimento), congeladas em ultrafreezer (-35ºC por 24 h) e armazenadas (-35ºC) por 15 dias. Após esse período, as amostras foram descongeladas (5°C, 24 horas), drenadas por 5 minutos, pesadas (cálculo de rendimento). Após o descongelamento, as amostras foram grelhadas (200ºC por 3 minutos em cada lado) e pesadas (cálculo do rendimento). Amostras foram retiradas após cada etapa (imersão, descongelamento e cocção) e submetidas às análises de pH, P2O5, umidade e proteína. O rendimento (ganho/perda de peso) foi determinado pelo peso das amostras antes e após os tratamentos (imersão, descongelamento e cocção). Todos os aditivos alimentares utilizados no presente estudo (TPF e Blend) demonstraram sua eficácia na retenção de água após imersão, descongelamento e cocção. Observou-se um aumento gradual dos teores de umidade (após imersão em soluções de TPF e Blend), e consequente aumento na razão umidade/proteína que sugere um novo parâmetro a ser considerado como indicativo uso de agentes umectantes no pescado. Observou-se um aumento gradual do pH e do fosfato residual (P2O5) em todos os tratamentos, e ainda permaneceram abaixo dos limites estabelecidos pela legislação nacional (pH) e internacional (P2O5). Observou-se correlação linear entre os valores de pH e P2O5 o qual pode se tornar um parâmetro a ser considerado como indicativo uso de agentes umectantes no pescado. A partir dos resultados dos experimentos, sugerimos uma revisão crítica e que possíveis mudanças possam ser avaliadas nos parâmetros oficiais como indicadores de uso abusivo do aditivo fosfato em pescado e combater uma fraude econômica nos produtos congelados. Ressalta-se que essas sugestões devem ser o foco do estudo colaborativo para sua validação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1333353 - ALEX AUGUSTO GONCALVES
Externo ao Programa - 1453461 - PATRICIA DE OLIVEIRA LIMA
Externo à Instituição - RAQUEL LIMA SALGADO - UFERSA
Notícia cadastrada em: 08/02/2017 08:21
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa02.ufersa.edu.br.sigaa02