SILÍCIO COMO ATENUADOR DO ESTRESSE SALINO NA FISIOLOGIA DA PLANTA E QUALIDADE DA MINIMELANCIA
Citrulllus lanatus, semiárido, antioxidantes, fotossíntese, biomassa.
A utilização de águas com alta salinidade é uma alternativa para enfrentar a escassez de água de qualidade no semiárido. Portanto, um experimento foi conduzido para estudar suplementação de silício como atenuador do estresse salino em minimelancia da cv. Sugar Baby cultivada em três soluções com condutividade elétrica de 0,65, 2,50 e 4,50 dS m-1 e suplementadas com silicato de potássio (2mmol L-1), através das raízes e outra parte não recebeu o tratamento com silício (0 mmol L-1). Os resultados mostraram que a salinidade reduziu o crescimento das plantas devido ao acúmulo de sódio nas folhas, caule e raiz nos tecidos das plantas, influenciando também as trocas gasosas e a biomassa das plantas. Por outro lado, o estresse salino promoveu incremento no conteúdo de vitamina C e licopeno. O Si suplementado na raiz mitigou os efeitos nocivos do sal com aumento da atividade antioxidante enzimática, biomassa da planta, redução do acúmulo de sódio na folha e raiz. Além disso, aumentou os açúcares solúveis totais, carotenoides, atividade antioxidante (ABTS+), polifenóis extraíveis totais e vitamina C dos frutos de minimelancia. Concluindo, a salinidade reduz o crescimento e a biomassa das plantas, mas melhorou algumas variáveis de qualidade dos frutos. O silício aliviou a toxicidade do sal na fisiologia e bioquímica da planta, porém ainda houve comprometimento no crescimento das plantas.