Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • VLADIMIR RUBIANO GONZALEZ
  • AVALIAÇÃO DE SULFATOS COMO ATENUADORES DE ESTRESSE SALINO EM FEIJÃO CAUPI

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JUCIREMA FERREIRA DA SILVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 12/01/2024

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  • A escassez de água de boa qualidade para irrigação de cultivos tem forçado muitos agricultores a utilizar agua de poços profundos que, muitas vezes, contem alta concentração de sais podendo causar o estresse salino nas culturas. A aplicações de sulfato pode atenuar os efeitos negativos causados pela salinidade; mantendo a homeostase da planta, melhorando a absorção de nutrientes, ativação e/ou aumentando dos mecanismos de resposta enzimáticos e não enzimáticos das plantas ao estresse salino. Entretanto, as fontes de sulfato podem ter variações nos efeitos da atenuação do estresse salino causado pela salinidade da água de irrigação. Sob essas circunstâncias, a pesquisa teve como objetivo avaliar sulfatos como atenuadores de estresse salino em plantas de feijão caupi cv. BRS Tumucumaque. O estudo foi efetuado em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, com 7 repetições. Os tratamentos foram dois níveis de condutividade elétrica de água de irrigação (CE) (0,6 e água de poço 4,5 dS m-1) e quatro condições de sulfato (sem sulfato - S1, sulfato de cálcio - S2, sulfato de potássio - S3 e sulfato de amônio - S4). Aos 40 dias após da semeadura (DAS) se avaliaram: altura (AP), diâmetro de caule (DC), acúmulo de massa seca (MS), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, área foliar (AF), proteínas solúveis, atividade das enzimas antioxidantes; peroxidação lipídica (MDA), acumulo foliar de sódio, potássio e magnésio. Aos 65 DAS se avaliaram: número de vagens (NVP), massa de vagem (MVP), grãos por vagem (NGV), massa de grãos (MGP). A irrigação com água de poço (4,5 dS m-1) diminuiu o crescimento (AP) e diâmetro de caule; o S2 e S3 aumentaram a massa seca das folhas e S4 diminui-o a massa seca da raiz das plantas de feijão caupi sob irrigação salina; os conteúdos de clorofila a, b e totais foram aumentados no tratamento S1 e S2 com CE 4,5 dS m-1; os carotenoides foram aumentaram com aplicação de S2 e S4 sob CE de água alta. A AF foi diminuída pela interação de água salina e aplicação de S4. Em plantas com aplicação de S1 e S2, o conteúdo de proteína aumentou com irrigação de agua salina. Com nível de 4,5 dS m-1, a SOD reduziu a atividade com aplicação S3 e S4, a CAT apresentou aumento na atividade nas plantas com S2; a atividade da APX teve aumento em todos os tratamentos, sendo maior nas plantas com aplicação de S3 e S4. As plantas sem aplicação de sulfato S1 reduziram a produção de MDA. Os teores de sódio foliar foram parecidos em todos os tratamentos, nas plantas com aplicação de S3 aumentou o conteúdo de potássio na folha, mas diminui com S2, o conteúdo de magnésio aumentou nos tratamentos irrigados com água de poço. Observou-se que plantas irrigadas com agua salina, o NVP aumentou nas plantas tratadas com S2, e com S4 diminui-o a massa das vagens, grãos por vagem e a massa dos grãos. O sulfato de cálcio (S2) e sulfato de potássio (S3) melhoraram os mecanismos de defesa das plantas até o estresse salino, como aumento das clorofilas e carotenoides, atividade das enzimas SOD e CAT, aumento da massa seca das folhas e maior massa.


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  • A escassez de água de boa qualidade para irrigação de cultivos tem forçado muitos agricultores a utilizar agua de poços profundos que, muitas vezes, contem alta concentração de sais podendo causar o estresse salino nas culturas. A aplicações de sulfato pode atenuar os efeitos negativos causados pela salinidade; mantendo a homeostase da planta, melhorando a absorção de nutrientes, ativação e/ou aumentando dos mecanismos de resposta enzimáticos e não enzimáticos das plantas ao estresse salino. Entretanto, as fontes de sulfato podem ter variações nos efeitos da atenuação do estresse salino causado pela salinidade da água de irrigação. Sob essas circunstâncias, a pesquisa teve como objetivo avaliar sulfatos como atenuadores de estresse salino em plantas de feijão caupi cv. BRS Tumucumaque. O estudo foi efetuado em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, com 7 repetições. Os tratamentos foram dois níveis de condutividade elétrica de água de irrigação (CE) (0,6 e água de poço 4,5 dS m-1) e quatro condições de sulfato (sem sulfato - S1, sulfato de cálcio - S2, sulfato de potássio - S3 e sulfato de amônio - S4). Aos 40 dias após da semeadura (DAS) se avaliaram: altura (AP), diâmetro de caule (DC), acúmulo de massa seca (MS), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, área foliar (AF), proteínas solúveis, atividade das enzimas antioxidantes; peroxidação lipídica (MDA), acumulo foliar de sódio, potássio e magnésio. Aos 65 DAS se avaliaram: número de vagens (NVP), massa de vagem (MVP), grãos por vagem (NGV), massa de grãos (MGP). A irrigação com água de poço (4,5 dS m-1) diminuiu o crescimento (AP) e diâmetro de caule; o S2 e S3 aumentaram a massa seca das folhas e S4 diminui-o a massa seca da raiz das plantas de feijão caupi sob irrigação salina; os conteúdos de clorofila a, b e totais foram aumentados no tratamento S1 e S2 com CE 4,5 dS m-1; os carotenoides foram aumentaram com aplicação de S2 e S4 sob CE de água alta. A AF foi diminuída pela interação de água salina e aplicação de S4. Em plantas com aplicação de S1 e S2, o conteúdo de proteína aumentou com irrigação de agua salina. Com nível de 4,5 dS m-1, a SOD reduziu a atividade com aplicação S3 e S4, a CAT apresentou aumento na atividade nas plantas com S2; a atividade da APX teve aumento em todos os tratamentos, sendo maior nas plantas com aplicação de S3 e S4. As plantas sem aplicação de sulfato S1 reduziram a produção de MDA. Os teores de sódio foliar foram parecidos em todos os tratamentos, nas plantas com aplicação de S3 aumentou o conteúdo de potássio na folha, mas diminui com S2, o conteúdo de magnésio aumentou nos tratamentos irrigados com água de poço. Observou-se que plantas irrigadas com agua salina, o NVP aumentou nas plantas tratadas com S2, e com S4 diminui-o a massa das vagens, grãos por vagem e a massa dos grãos. O sulfato de cálcio (S2) e sulfato de potássio (S3) melhoraram os mecanismos de defesa das plantas até o estresse salino, como aumento das clorofilas e carotenoides, atividade das enzimas SOD e CAT, aumento da massa seca das folhas e maior massa.

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  • DALBERT DE FREITAS PEREIRA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO E QUALIDADE DE CULTIVARES DE ALHO COMUM NO OESTE POTIGUAR

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ROMUALDO MEDEIROS CORTEZ COSTA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 19/02/2024

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  • O alho (Allium sativum L.) é cultivado desde a antiguidade, principalmente na Ásia e no Mediterrâneo. O sabor e o aroma acentuados são características marcantes desta hortaliça, sendo utilizada como condimento em praticamente todo mundo, além de possuir propriedades medicinais. O Rio Grande do Norte apresenta áreas com condições favoráveis para o cultivo do alho e em décadas anteriores parte da demanda interna foi abastecida pela produção do Estado. A degenerescência da cultivar Branco Mossoró, somadas as condições climáticas, baixa tecnologia dos produtores, aumento da importação de alho e ausência de incentivos governamentais foram os fatores que levaram ao declínio da cultura. A avaliação de novas cultivares de alho com potencial produtivo e qualitativo de bulbo, adaptadas as condições de clima do Rio Grande do Norte é fundamental para a revitalização da cultura no estado. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho agronômico e qualidade de cultivares de alho comum no oeste potiguar. Foram conduzidos dois estudos, sendo o primeiro na Fazenda experimental Rafael Fernandes no município de Mossoró-RN em dois anos de cultivo com cultivares de alho precoce. O segundo na empresa SGagro no município de São Miguel-RN com cultivares de alho de ciclo médio. Os experimentos foram realizados em blocos casualizados com quatro repetições. Em Mossoró os tratamentos consistiram de seguintes cultivares: Branco Mineiro (Casca Branca, CE, CSJ, Ijuí e PI), Canela de Ema, Cateto Roxo, Centralina A, Inhumas (Casca Roxa e E), Jundiaí, Novo Cruzeiro, Pinheiral e Ugarte. Em São Miguel os tratamentos consistiram das cultivares: Amarante, Catiguá, Caturra Cardinal, Chines (Folha Fina, Folha Larga, PR e SJ), Crespo, Gigante (Ouro Branco e Roxo), Lavinia, Mexicano e Peruano. Todas as cultivares foram oriundas da Embrapa Hortaliças. Para o estudo com cultivares precoces, a cultivar Inhumas Casca Roxa e Ugarte destacaram-se em produtividade comercial, produtividade total, massa de bulbo e porcentagem de bulbos de classes 5 e 6, sendo recomendadas para o cultivo. A cultivar Jundiaí apresentou menor percentagem de bulbos diferenciados e a cultivar Cateto Roxo obteve menor número de bulbilhos, indicando baixa adaptabilidade dessas cultivares. A cultivar Branco Mineiro PI possui maior acidez titulável e índice industrial. O ano de 2023 proporcionou maior teor de pungência para as cultivares. No estudo de cultivares de ciclo médio, a cultivar Lavínia apresentou maior número de bulbilhos, produtividade comercial, produtividade total, porcentagem de bulbos 5 e 6, sendo a cultivar recomendada para o cultivo. As cultivares Caturra Cardinal, Chinês SJ, Crespo e Gigante Ouro Branco foram mais pungentes. As cultivares Lavínia e Peruano atingiram maior teor de sólidos totais.


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  • O alho (Allium sativum L.) é cultivado desde a antiguidade, principalmente na Ásia e no Mediterrâneo. O sabor e o aroma acentuados são características marcantes desta hortaliça, sendo utilizada como condimento em praticamente todo mundo, além de possuir propriedades medicinais. O Rio Grande do Norte apresenta áreas com condições favoráveis para o cultivo do alho e em décadas anteriores parte da demanda interna foi abastecida pela produção do Estado. A degenerescência da cultivar Branco Mossoró, somadas as condições climáticas, baixa tecnologia dos produtores, aumento da importação de alho e ausência de incentivos governamentais foram os fatores que levaram ao declínio da cultura. A avaliação de novas cultivares de alho com potencial produtivo e qualitativo de bulbo, adaptadas as condições de clima do Rio Grande do Norte é fundamental para a revitalização da cultura no estado. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho agronômico e qualidade de cultivares de alho comum no oeste potiguar. Foram conduzidos dois estudos, sendo o primeiro na Fazenda experimental Rafael Fernandes no município de Mossoró-RN em dois anos de cultivo com cultivares de alho precoce. O segundo na empresa SGagro no município de São Miguel-RN com cultivares de alho de ciclo médio. Os experimentos foram realizados em blocos casualizados com quatro repetições. Em Mossoró os tratamentos consistiram de seguintes cultivares: Branco Mineiro (Casca Branca, CE, CSJ, Ijuí e PI), Canela de Ema, Cateto Roxo, Centralina A, Inhumas (Casca Roxa e E), Jundiaí, Novo Cruzeiro, Pinheiral e Ugarte. Em São Miguel os tratamentos consistiram das cultivares: Amarante, Catiguá, Caturra Cardinal, Chines (Folha Fina, Folha Larga, PR e SJ), Crespo, Gigante (Ouro Branco e Roxo), Lavinia, Mexicano e Peruano. Todas as cultivares foram oriundas da Embrapa Hortaliças. Para o estudo com cultivares precoces, a cultivar Inhumas Casca Roxa e Ugarte destacaram-se em produtividade comercial, produtividade total, massa de bulbo e porcentagem de bulbos de classes 5 e 6, sendo recomendadas para o cultivo. A cultivar Jundiaí apresentou menor percentagem de bulbos diferenciados e a cultivar Cateto Roxo obteve menor número de bulbilhos, indicando baixa adaptabilidade dessas cultivares. A cultivar Branco Mineiro PI possui maior acidez titulável e índice industrial. O ano de 2023 proporcionou maior teor de pungência para as cultivares. No estudo de cultivares de ciclo médio, a cultivar Lavínia apresentou maior número de bulbilhos, produtividade comercial, produtividade total, porcentagem de bulbos 5 e 6, sendo a cultivar recomendada para o cultivo. As cultivares Caturra Cardinal, Chinês SJ, Crespo e Gigante Ouro Branco foram mais pungentes. As cultivares Lavínia e Peruano atingiram maior teor de sólidos totais.

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  • IRON DHONES DE JESUS SILVA DO CARMO
  • Qualidade pós-colheita e potencial antioxidante de rúcula sob adubação verde no
    semiárido

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • PAULO CÁSSIO ALVES LINHARES
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 19/02/2024

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  • A rúcula, é uma hortaliça que família Brassicaceae, caracteriza-se pelo seu sabor picante e aroma agradável e acentuado, e pelos teores de K, S, Fe e de vitaminas A e C, variando de acordo com a espécie e o ambiente de produção. O cultivo orgânico de rúcula é uma crescente atividade entre horticultores do Brasil, e a qualidade de rúcula é influenciada por diferentes fatores como o tipo de sistema de cultivo, manejo da adubação e condições edafoclimáticas. Fatores genéticos e condições de cultivo como épocas de plantio, temperatura durante a estação de crescimento da cultura além do tipo de adubação podem afetar consideravelmente a composição química dessa folhosa. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita e o potencial antioxidante da rúcula em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br. (Apocynaceae), em dois experimentos de cultivo em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera: 20, 40, 60, 80 e 100 t ha-1 em base seca, incorporadas ao solo. Em cada bloco foram adicionados dois tratamentos adicionais, um sem adubação (controle) e outro com adubação mineral, para fins de comparação com o tratamento de máxima eficiência. A cultivar de rúcula plantada foi a ‘Cultivada’. As características da rúcula avaliadas foram: teores dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, Na, Fe, Zn, B, Mn e Cu, teores de clorofila A, B e Total e de carotenóides, pH, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, teor de açúcares totais, teores de vitamina C, antocianina e flavonóides totais, polifenóis extraíveis totais, coloração das folhas (L*, C* e h°), e atividade antioxidante de DPPH. A adubação verde com biomassa de Calotropis procera demonstrou resultados superiores na qualidade nutricional da rúcula, aumentando os teores de Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e B, especialmente na quantidade de 100 t ha-1. Além disso, a adubação verde melhorou a tonalidade verde das folhas e aumentou os compostos bioativos, como antocianinas, flavonóides, polifenóis e vitamina C, com capacidade antioxidante destacada pelo DPPH.


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  • A rúcula, é uma hortaliça que família Brassicaceae, caracteriza-se pelo seu sabor picante e aroma agradável e acentuado, e pelos teores de K, S, Fe e de vitaminas A e C, variando de acordo com a espécie e o ambiente de produção. O cultivo orgânico de rúcula é uma crescente atividade entre horticultores do Brasil, e a qualidade de rúcula é influenciada por diferentes fatores como o tipo de sistema de cultivo, manejo da adubação e condições edafoclimáticas. Fatores genéticos e condições de cultivo como épocas de plantio, temperatura durante a estação de crescimento da cultura além do tipo de adubação podem afetar consideravelmente a composição química dessa folhosa. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita e o potencial antioxidante da rúcula em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br. (Apocynaceae), em dois experimentos de cultivo em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera: 20, 40, 60, 80 e 100 t ha-1 em base seca, incorporadas ao solo. Em cada bloco foram adicionados dois tratamentos adicionais, um sem adubação (controle) e outro com adubação mineral, para fins de comparação com o tratamento de máxima eficiência. A cultivar de rúcula plantada foi a ‘Cultivada’. As características da rúcula avaliadas foram: teores dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, Na, Fe, Zn, B, Mn e Cu, teores de clorofila A, B e Total e de carotenóides, pH, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, teor de açúcares totais, teores de vitamina C, antocianina e flavonóides totais, polifenóis extraíveis totais, coloração das folhas (L*, C* e h°), e atividade antioxidante de DPPH. A adubação verde com biomassa de Calotropis procera demonstrou resultados superiores na qualidade nutricional da rúcula, aumentando os teores de Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e B, especialmente na quantidade de 100 t ha-1. Além disso, a adubação verde melhorou a tonalidade verde das folhas e aumentou os compostos bioativos, como antocianinas, flavonóides, polifenóis e vitamina C, com capacidade antioxidante destacada pelo DPPH.

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  • ANTONIO GIDEILSON CORREIA DA SILVA
  • SELETIVIDADE E EFICÁCIA DE HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA NA CULTURA DA MANDIOCA

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • HAMURÁBI ANIZIO LINS
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 20/02/2024

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  • A mandioca destaca-se em regiões tropicais e subtropicais, contribuindo significativamente para a segurança alimentar, sendo uma das principais fontes de carboidratos em países em desenvolvimento. Com características rústicas, ela prospera em solos de baixa fertilidade, possui facilidade de propagação e é tolerante ao estresse hídrico, tornando-se uma escolha atraente para pequenos produtores. Apesar dessas vantagens, a área plantada de mandioca está sofrendo reduções devido a fatores abióticos e bióticos. Entre os fatores bióticos, a presença de plantas daninhas representa uma ameaça significativa à produtividade da mandioca, podendo causar reduções de até 70% na produção de raízes. O uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas vem aumentando, sendo o controle químico o método mais amplamente empregado. No entanto, no Brasil, há poucos herbicidas registrados para uso na mandioca, possivelmente devido ao tempo prolongado e ao baixo incentivo para a condução de novas pesquisas. Apesar de desempenharem um papel fundamental no controle de plantas daninhas, os herbicidas podem acarretar efeitos adversos na cultura, como fitotoxicidade, redução na produtividade e até falhas no controle eficiente de plantas daninhas. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência para o controle de plantas daninhas na cultura da mandioca. Foram conduzidos dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com doze tratamentos e três repetições, ao longo de dois anos de cultivo (2017 e 2018). Foram utilizados dez herbicidas, juntamente com duas testemunhas, uma com capina e outra sem capina. No segundo ano, foi necessária a substituição de alguns herbicidas devido à falta de seletividade observada no primeiro ano. Foram avaliadas características como intoxicação, controle de plantas daninhas, matéria seca da parte aérea, altura das plantas, diâmetro do caule, diâmetro de raízes, comprimento de raízes, produtividade relativa e fitossociologia das plantas daninhas. Os resultados demonstraram a necessidade de um controle complementar de plantas daninhas durante o ciclo da mandioca, principalmente nos tratamentos com os herbicidas Atrazine, Afalon, Clomazone, Flumioxazin, Atrazine + S-metolachlor e Ametryn. Esses apresentaram baixa intoxicação, não reduziram significativamente a produtividade da mandioca, mas mostraram pouca eficiência no controle de plantas daninhas. Em contraste, os herbicidas Ametryn + Clomazone, S-Metolachlor + Clomazone e Paraquat (com proteção) foram os que obtiveram os melhores resultados, não causando reduções na produtividade da cultura e mantendo um controle das plantas daninhas acima de 50% durante todo o período de avaliação.


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  • A mandioca destaca-se em regiões tropicais e subtropicais, contribuindo significativamente para a segurança alimentar, sendo uma das principais fontes de carboidratos em países em desenvolvimento. Com características rústicas, ela prospera em solos de baixa fertilidade, possui facilidade de propagação e é tolerante ao estresse hídrico, tornando-se uma escolha atraente para pequenos produtores. Apesar dessas vantagens, a área plantada de mandioca está sofrendo reduções devido a fatores abióticos e bióticos. Entre os fatores bióticos, a presença de plantas daninhas representa uma ameaça significativa à produtividade da mandioca, podendo causar reduções de até 70% na produção de raízes. O uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas vem aumentando, sendo o controle químico o método mais amplamente empregado. No entanto, no Brasil, há poucos herbicidas registrados para uso na mandioca, possivelmente devido ao tempo prolongado e ao baixo incentivo para a condução de novas pesquisas. Apesar de desempenharem um papel fundamental no controle de plantas daninhas, os herbicidas podem acarretar efeitos adversos na cultura, como fitotoxicidade, redução na produtividade e até falhas no controle eficiente de plantas daninhas. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência para o controle de plantas daninhas na cultura da mandioca. Foram conduzidos dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com doze tratamentos e três repetições, ao longo de dois anos de cultivo (2017 e 2018). Foram utilizados dez herbicidas, juntamente com duas testemunhas, uma com capina e outra sem capina. No segundo ano, foi necessária a substituição de alguns herbicidas devido à falta de seletividade observada no primeiro ano. Foram avaliadas características como intoxicação, controle de plantas daninhas, matéria seca da parte aérea, altura das plantas, diâmetro do caule, diâmetro de raízes, comprimento de raízes, produtividade relativa e fitossociologia das plantas daninhas. Os resultados demonstraram a necessidade de um controle complementar de plantas daninhas durante o ciclo da mandioca, principalmente nos tratamentos com os herbicidas Atrazine, Afalon, Clomazone, Flumioxazin, Atrazine + S-metolachlor e Ametryn. Esses apresentaram baixa intoxicação, não reduziram significativamente a produtividade da mandioca, mas mostraram pouca eficiência no controle de plantas daninhas. Em contraste, os herbicidas Ametryn + Clomazone, S-Metolachlor + Clomazone e Paraquat (com proteção) foram os que obtiveram os melhores resultados, não causando reduções na produtividade da cultura e mantendo um controle das plantas daninhas acima de 50% durante todo o período de avaliação.

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  • RAÍRES IRLENÍZIA DA SILVA FREIRE
  • ASPECTOS PRODUTIVOS E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DA PITAIA BRANCA (Selenicereus undatus) SUBMETIDA A DOSE DE SILICATO DE POTÁSSIO E IRRIGAÇÃO COM EFLUENTES DA PISCICULTURA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • LUANA MENDES DE OLIVEIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • TONI HALAN DA SILVA IRINEU
  • Data: 21/02/2024

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  • A pitaia (Hylocereus spp.) tem se destacado entre as frutíferas exóticas por apresentar um elevado preço de comercialização e alta renda por área plantada. Entretanto, alguns fatores podem limitar seu rendimento produtivo, principalmente a limitação hídrica e as condições climáticas como altas temperaturas. Portanto, objetivou-se avaliar a influência do silicato de potássio e o reuso da água de efluentes da piscicultura como alternativa para irrigação nos aspectos produtivos e qualidade físico-química da pitaia branca. O delineamento foi em bloco casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, com 6 blocos e 1 planta por parcela. Os tratamentos consistiram em 3 tipos de água (água de abastecimento AB, a mistura das águas: 50% efluente + 50% água de abastecimento e água do efluente da piscicultura 100%) e três doses de silicato de potássio (0%, 1% e 2%). A utilização de águas residuárias (50% e 100%) associadas a dose 1% as plantas apresentaram valores superiores de massa fresca, número de frutos, produtividade comercial e vitamina C. A ratio SS/AT foi superior quando se utilizou a dose de 1% independente da água utilizada. Os frutos apresentaram menor teor de acidez com dose 1% associadas as águas AB e 100%. Os maiores teores de ºbrix foram obtidos com 1% de silicato de potássio e na água 100% não diferindo de AB. Os valores de pH foram maiores com 1%. As firmezas da casca e da polpa foram maiores nas doses de 2% de silicato de potássio. A maior firmeza da polpa foi quando irrigadas com água da piscicultura 100% e 50%. As doses 1% e 2% proporcionaram frutos com maiores comprimentos. As plantas irrigadas com água de abastecimento associadas a dose de 2% de silicato de potássio proporcionaram maior produtividade comercial e melhoria nas características físico-químicas das pitaias brancas. O uso da água do efluente da piscicultura combinado a 1% de silicato de potássio favoreceu a produtividade e características organolépticas dos frutos.


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  • A pitaia (Hylocereus spp.) tem se destacado entre as frutíferas exóticas por apresentar um elevado preço de comercialização e alta renda por área plantada. Entretanto, alguns fatores podem limitar seu rendimento produtivo, principalmente a limitação hídrica e as condições climáticas como altas temperaturas. Portanto, objetivou-se avaliar a influência do silicato de potássio e o reuso da água de efluentes da piscicultura como alternativa para irrigação nos aspectos produtivos e qualidade físico-química da pitaia branca. O delineamento foi em bloco casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, com 6 blocos e 1 planta por parcela. Os tratamentos consistiram em 3 tipos de água (água de abastecimento AB, a mistura das águas: 50% efluente + 50% água de abastecimento e água do efluente da piscicultura 100%) e três doses de silicato de potássio (0%, 1% e 2%). A utilização de águas residuárias (50% e 100%) associadas a dose 1% as plantas apresentaram valores superiores de massa fresca, número de frutos, produtividade comercial e vitamina C. A ratio SS/AT foi superior quando se utilizou a dose de 1% independente da água utilizada. Os frutos apresentaram menor teor de acidez com dose 1% associadas as águas AB e 100%. Os maiores teores de ºbrix foram obtidos com 1% de silicato de potássio e na água 100% não diferindo de AB. Os valores de pH foram maiores com 1%. As firmezas da casca e da polpa foram maiores nas doses de 2% de silicato de potássio. A maior firmeza da polpa foi quando irrigadas com água da piscicultura 100% e 50%. As doses 1% e 2% proporcionaram frutos com maiores comprimentos. As plantas irrigadas com água de abastecimento associadas a dose de 2% de silicato de potássio proporcionaram maior produtividade comercial e melhoria nas características físico-químicas das pitaias brancas. O uso da água do efluente da piscicultura combinado a 1% de silicato de potássio favoreceu a produtividade e características organolépticas dos frutos.

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  • DANIELA ALMEIDA DE ASSUNÇÃO
  • Caracterização Morfológica, Molecular e Patogenicidade de isolados de
    Colletotrichum plurivorum e Colletotrichum truncatum em meloeiro

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ANA VERUSKA CRUZ DA SILVA
  • WASHINGTON LUÍS DA SILVA
  • Data: 21/02/2024

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  • O Brasil está entre os dez principais países produtores de melão no mundo, tendo como destaque a região Nordeste, que domina em torno de 95% da produção nacional. Um dos principais entraves na produção de meloeiro, é a ocorrência de doenças fúngicas, que limitam o desenvolvimento da cultura. A antracnose nas cucurbitáceas é causada por fungos pertencentes ao gênero Colletotrichum, sendo responsável por causar doenças em mais de 50 espécies no mundo todo. Diante disso, o presente estudo buscou identificar, a nível morfológico e molecular, e analisar a patogenicidade de isolados de Colletotrichum coletados em meloeiro. Inicialmente, as plantas que apresentaram sintomas foram coletadas em áreas produtoras de melão, no estado do Rio Grande do Norte. Em seguida, foi realizado o isolamento e o cultivo monospórico dos isolados fúngicos pertencentes ao gênero Colletotrichum. As culturas monospóricas foram utilizadas para caracterização morfológica e molecular, além da análise de patogenicidade dos isolados. Para a caracterização morfológica, discos contendo o micélio foram dispostos em placas de Petri para avaliar a coloração das colônias e análise dos formatos e dimensões dos conídios. Para a patogenicidade, o ensaio foi conduzido em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal Rural do Semiárido e o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados (DIC) com cinco repetições por isolados de Colletotrichum. Para tanto foram utilizadas mudas de melão amarelo híbrido Goldex, e uma suspensão de 106 conídios/mL de cada isolado e pulverizados nas folhas feridas com agulhas esterilizadas, e os vasos contendo as mudas, foram mantidos em câmera úmida. Posteriormente, foi avaliado o aparecimento de sintomas típicos de antracnose nas folhas e realizado o reisolamento para a confirmação do agente patogênico. Para a caracterização molecular, os isolados foram sequenciados utilizando regiões parciais do espaçador transcrito interno (ITS), gliceraldeído-3-fosfatodesidrogenado (GAPDH), actina (ACT), beta-tubulina (TUB) e quitina sintase 1 (CHS-1) e o estudo da diversidade genética realizado utilizando os marcadores de DNA ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). Os resultados das análises de sequenciammento permitiram a identificação de duas espécies; Colletotrichum plurivorum e Colletotrichum truncatum. No teste de patogenicidade foi possivel observar o surgimento de sintomas de antracnose semelhantes aos observados em campo, em todas as folhas inoculadas com o patógeno, enquanto nenhum sintoma foi observado nas folhas do controle. O reisolamento confirmou duas espécies como agente causal. Os marcadores ISSR foram considerados satisfatórios em identificar a diversidade genética dos isolados de Colletotrichum. O dendrograma gerado revelou a formação de cinco grupos principais e apresentou PIC com valor médio dos primers ISSR de 0,318 (intervalo = 0,287 a 0,379), considerado moderadamente satisfatório para estudos de diversidade genética, confirmando que os iniciadores ISSR utilizados nessa pesquisa, foram satisfatórios na detecção da diversidade genética das duas espécies de Colletotrichum.


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  • O Brasil está entre os dez principais países produtores de melão no mundo, tendo como destaque a região Nordeste, que domina em torno de 95% da produção nacional. Um dos principais entraves na produção de meloeiro, é a ocorrência de doenças fúngicas, que limitam o desenvolvimento da cultura. A antracnose nas cucurbitáceas é causada por fungos pertencentes ao gênero Colletotrichum, sendo responsável por causar doenças em mais de 50 espécies no mundo todo. Diante disso, o presente estudo buscou identificar, a nível morfológico e molecular, e analisar a patogenicidade de isolados de Colletotrichum coletados em meloeiro. Inicialmente, as plantas que apresentaram sintomas foram coletadas em áreas produtoras de melão, no estado do Rio Grande do Norte. Em seguida, foi realizado o isolamento e o cultivo monospórico dos isolados fúngicos pertencentes ao gênero Colletotrichum. As culturas monospóricas foram utilizadas para caracterização morfológica e molecular, além da análise de patogenicidade dos isolados. Para a caracterização morfológica, discos contendo o micélio foram dispostos em placas de Petri para avaliar a coloração das colônias e análise dos formatos e dimensões dos conídios. Para a patogenicidade, o ensaio foi conduzido em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal Rural do Semiárido e o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados (DIC) com cinco repetições por isolados de Colletotrichum. Para tanto foram utilizadas mudas de melão amarelo híbrido Goldex, e uma suspensão de 106 conídios/mL de cada isolado e pulverizados nas folhas feridas com agulhas esterilizadas, e os vasos contendo as mudas, foram mantidos em câmera úmida. Posteriormente, foi avaliado o aparecimento de sintomas típicos de antracnose nas folhas e realizado o reisolamento para a confirmação do agente patogênico. Para a caracterização molecular, os isolados foram sequenciados utilizando regiões parciais do espaçador transcrito interno (ITS), gliceraldeído-3-fosfatodesidrogenado (GAPDH), actina (ACT), beta-tubulina (TUB) e quitina sintase 1 (CHS-1) e o estudo da diversidade genética realizado utilizando os marcadores de DNA ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). Os resultados das análises de sequenciammento permitiram a identificação de duas espécies; Colletotrichum plurivorum e Colletotrichum truncatum. No teste de patogenicidade foi possivel observar o surgimento de sintomas de antracnose semelhantes aos observados em campo, em todas as folhas inoculadas com o patógeno, enquanto nenhum sintoma foi observado nas folhas do controle. O reisolamento confirmou duas espécies como agente causal. Os marcadores ISSR foram considerados satisfatórios em identificar a diversidade genética dos isolados de Colletotrichum. O dendrograma gerado revelou a formação de cinco grupos principais e apresentou PIC com valor médio dos primers ISSR de 0,318 (intervalo = 0,287 a 0,379), considerado moderadamente satisfatório para estudos de diversidade genética, confirmando que os iniciadores ISSR utilizados nessa pesquisa, foram satisfatórios na detecção da diversidade genética das duas espécies de Colletotrichum.

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  • LETYCIA DE LIMA COSTA
  • SILÍCIO COMO ATENUADOR DO ESTRESSE SALINO NA FISIOLOGIA DA PLANTA E QUALIDADE DA MINIMELANCIA

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • MARLENILDO FERREIRA MELO
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 22/02/2024

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  • A utilização de águas com alta salinidade é uma alternativa para enfrentar a escassez de água de qualidade no semiárido. Portanto, um experimento foi conduzido para estudar suplementação de silício como atenuador do estresse salino em minimelancia da cv. Sugar Baby cultivada em três soluções com condutividade elétrica de 0,65, 2,50 e 4,50 dS m-1 e suplementadas com silicato de potássio (2mmol L-1), através das raízes e outra parte não recebeu o tratamento com silício (0 mmol L-1). Os resultados mostraram que a salinidade reduziu o crescimento das plantas devido ao acúmulo de sódio nas folhas, caule e raiz nos tecidos das plantas, influenciando também as trocas gasosas e a biomassa das plantas. Por outro lado, o estresse salino promoveu incremento no conteúdo de vitamina C e licopeno. O Si suplementado na raiz mitigou os efeitos nocivos do sal com aumento da atividade antioxidante enzimática, biomassa da planta, redução do acúmulo de sódio na folha e raiz. Além disso, aumentou os açúcares solúveis totais, carotenoides, atividade antioxidante (ABTS+), polifenóis extraíveis totais e vitamina C dos frutos de minimelancia. Concluindo, a salinidade reduz o crescimento e a biomassa das plantas, mas melhorou algumas variáveis de qualidade dos frutos. O silício aliviou a toxicidade do sal na fisiologia e bioquímica da planta, porém ainda houve comprometimento no crescimento das plantas.


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  • A utilização de águas com alta salinidade é uma alternativa para enfrentar a escassez de água de qualidade no semiárido. Portanto, um experimento foi conduzido para estudar suplementação de silício como atenuador do estresse salino em minimelancia da cv. Sugar Baby cultivada em três soluções com condutividade elétrica de 0,65, 2,50 e 4,50 dS m-1 e suplementadas com silicato de potássio (2mmol L-1), através das raízes e outra parte não recebeu o tratamento com silício (0 mmol L-1). Os resultados mostraram que a salinidade reduziu o crescimento das plantas devido ao acúmulo de sódio nas folhas, caule e raiz nos tecidos das plantas, influenciando também as trocas gasosas e a biomassa das plantas. Por outro lado, o estresse salino promoveu incremento no conteúdo de vitamina C e licopeno. O Si suplementado na raiz mitigou os efeitos nocivos do sal com aumento da atividade antioxidante enzimática, biomassa da planta, redução do acúmulo de sódio na folha e raiz. Além disso, aumentou os açúcares solúveis totais, carotenoides, atividade antioxidante (ABTS+), polifenóis extraíveis totais e vitamina C dos frutos de minimelancia. Concluindo, a salinidade reduz o crescimento e a biomassa das plantas, mas melhorou algumas variáveis de qualidade dos frutos. O silício aliviou a toxicidade do sal na fisiologia e bioquímica da planta, porém ainda houve comprometimento no crescimento das plantas.

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  • MARIA DE FÁTIMA DUARTE DE SOUZA NETA
  • SIMILARIDADE GENÉTICA DE Manihot esculenta Crantz E DE Fusarium spp. ISOLADOS DE PLANTIOS COMERCIAS DE MANDIOCA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEONARDO LUIZ CALADO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • JORGE ALVES DA SILVA NETO
  • Data: 22/02/2024

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  • A mandioca (Manihot esculenta Crantz) possui importância econômica e alimentar para as regiões tropicais e subtropicais do mundo. Essa cultura apresenta uma diversidade genética que permite seu cultivo em áreas com características distintas, indicando adaptabilidade a condições bióticas e abióticas particulares de cada região. Apesar da mandioca ter aspectos relevantes, a mesma está exposta a doenças causadas por fungos fitopatogênicos, dentre eles, o Fusarium spp., que acomete a cultura e é um problema frequente, por causar doenças de alto impacto econômico e social, causando queda progressiva na produção e inviabilizando áreas de plantio. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo: realizar a caracterização molecular de acessos de Manihot esculenta Crantz e isolados de Fusarium spp. através de marcadores de DNA ISSR. Para a análise com mandioca, foram coletadas folhas de 63 acessos e o DNA foi extraído pelo método CTAB. As amplificações foram realizadas via PCR utilizando-se 23 primers ISSR. A análise de agrupamento foi realizada pelo método UPGMA utilizando o programa NTSYS-pc. Para as análises com Fusarium spp foram coletados isolados presentes em seis variedades de mandioca e três em macaxeira. Os fungos tiveram seus DNAs extraídos, e depois amplificados via PCR, utilizando-se 24 primers ISSR. Para a construção do dendrograma utilizou-se o método UPGMA. As amplificações com os DNAs de mandioca amplificaram 222 fragmentos, onde aproximadamente 90% foram compostos de bandas polimórficas com uma média de 9,65 fragmentos por primer. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) apresentou uma média de 0,24. A análise do Coeficiente de Correlação Cofenética (CCC) apresentou um valor de 0,72317. A partir da análise pelo método de agrupamento foi construído um dendrograma, que permitiu a formação de seis grupos heteróticos. Os grupos I, II, III e V, apresentaram etnovariedades únicas em termo de perfil genético, e IV e VI foram compostos por um maior número de acessos. Porém, dentro do grupo VI estão os dois acessos de mandioca brava (MBTO46 e MBTO47), que apresentaram maior valor de similaridade genética. Na caracterização molecular com os isolados de Fusarium spp, foram gerados 199 fragmentos, sendo 99% compostos de bandas polimórficas. O primer UBC-808 foi o único que apresentou um loco monomórfico dos 11 gerados, sendo 90,91% de polimorfismo. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) de cada primer variou entre 0,20 (UBC-847) a 0,39 (UBC-812). No dendrograma formaram-se três grupos. O grupo I foi composto pelo isolado 06sr, o grupo II foi formado por sete isolados, 30ap, 18ap, 10ap, 11ap, 08sr e 7ap, e o grupo III composto pelo isolado 06ap. Pode-se perceber que o isolado 06sr apresentou maior distância genética, quando comparado aos demais isolados, com uma média baixa de similaridade, em torno de 0,1630, justificando assim, o fato do mesmo apresentar morfologicamente, uma coloração diferente dos outros isolados. Por meio dos resultados apresentados, os primers ISSR demonstraram eficácia na detecção de polimorfismos, evidenciando a presença de diversidade genética entre os indivíduos de Manihot esculenta e também de Fusarium spp.


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  • A mandioca (Manihot esculenta Crantz) possui importância econômica e alimentar para as regiões tropicais e subtropicais do mundo. Essa cultura apresenta uma diversidade genética que permite seu cultivo em áreas com características distintas, indicando adaptabilidade a condições bióticas e abióticas particulares de cada região. Apesar da mandioca ter aspectos relevantes, a mesma está exposta a doenças causadas por fungos fitopatogênicos, dentre eles, o Fusarium spp., que acomete a cultura e é um problema frequente, por causar doenças de alto impacto econômico e social, causando queda progressiva na produção e inviabilizando áreas de plantio. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo: realizar a caracterização molecular de acessos de Manihot esculenta Crantz e isolados de Fusarium spp. através de marcadores de DNA ISSR. Para a análise com mandioca, foram coletadas folhas de 63 acessos e o DNA foi extraído pelo método CTAB. As amplificações foram realizadas via PCR utilizando-se 23 primers ISSR. A análise de agrupamento foi realizada pelo método UPGMA utilizando o programa NTSYS-pc. Para as análises com Fusarium spp foram coletados isolados presentes em seis variedades de mandioca e três em macaxeira. Os fungos tiveram seus DNAs extraídos, e depois amplificados via PCR, utilizando-se 24 primers ISSR. Para a construção do dendrograma utilizou-se o método UPGMA. As amplificações com os DNAs de mandioca amplificaram 222 fragmentos, onde aproximadamente 90% foram compostos de bandas polimórficas com uma média de 9,65 fragmentos por primer. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) apresentou uma média de 0,24. A análise do Coeficiente de Correlação Cofenética (CCC) apresentou um valor de 0,72317. A partir da análise pelo método de agrupamento foi construído um dendrograma, que permitiu a formação de seis grupos heteróticos. Os grupos I, II, III e V, apresentaram etnovariedades únicas em termo de perfil genético, e IV e VI foram compostos por um maior número de acessos. Porém, dentro do grupo VI estão os dois acessos de mandioca brava (MBTO46 e MBTO47), que apresentaram maior valor de similaridade genética. Na caracterização molecular com os isolados de Fusarium spp, foram gerados 199 fragmentos, sendo 99% compostos de bandas polimórficas. O primer UBC-808 foi o único que apresentou um loco monomórfico dos 11 gerados, sendo 90,91% de polimorfismo. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) de cada primer variou entre 0,20 (UBC-847) a 0,39 (UBC-812). No dendrograma formaram-se três grupos. O grupo I foi composto pelo isolado 06sr, o grupo II foi formado por sete isolados, 30ap, 18ap, 10ap, 11ap, 08sr e 7ap, e o grupo III composto pelo isolado 06ap. Pode-se perceber que o isolado 06sr apresentou maior distância genética, quando comparado aos demais isolados, com uma média baixa de similaridade, em torno de 0,1630, justificando assim, o fato do mesmo apresentar morfologicamente, uma coloração diferente dos outros isolados. Por meio dos resultados apresentados, os primers ISSR demonstraram eficácia na detecção de polimorfismos, evidenciando a presença de diversidade genética entre os indivíduos de Manihot esculenta e também de Fusarium spp.

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  • LAURA RAISSA FAGUNDES COSTA BEZERRA
  • Variabilidade em germoplasmas de bucha vegetal
    por descritores morfológicos e molecular.

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • RAYANNE MARIA PAULA RIBEIRO
  • Data: 22/03/2024

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  • A Luffa cylindrica (L.) Roem., também conhecida como esponja vegetal, ou bucha, tem origem na Ásia, e é amplamente distribuída nos trópicos e subtrópicos. Embora sua significativa importância comercial, as informações disponíveis sobre sua variabilidade genética e suas propriedades no Brasil são limitadas, com isso fica clara a necessidade de expandir os estudos de mensuração de variabilidade, favorecendo a exploração do seu potencial nas diversas áreas de uso. Dessa forma o objetivo do presente trabalho foi caracterizar morfológica 13 acessos e molecularmente 24 acessos de bucha vegetal da coleção de germoplasma de cucurbitáceas do CCA/UFERSA, através de primers ISSR e descritores morfológicos. O experimento foi conduzido na horta didática da UFERSA, em espaldeiras. Foram mensurados 15 descritores morfológicos, 7 qualitativos e 8 quantitativos, de frutos e fibras. O DNA foi extraído pelo método CTAB das folhas frescas das plantas, e as amostras amplificadas via PCR. Os resultados obtidos a nível morfológico e molecular mostra que existe diferentes configurações de agrupamento, com ampla variabilidade genética entre eles. Com relação aos dados quantitativos e qualitativos os resultados mostram que os acessos são fenotipicamente diferentes em relação as características apresentadas pelos frutos e fibras. Existe correlação positiva entre as variáveis, e o comprimento do fruto (54,1%) foi o que mais contribuiu para a divergência encontrada. Com relação aos dados moleculares foram utilizados 23 iniciadores ISSR, que amplificaram 103 bandas, sendo 80% destas polimórficas, e o conteúdo de informação polimórfica apresentou uma média de 0,28. A técnica molecular foi eficiente para estimar a variabilidade genética entre os acessos, com correlação cofenética de 0,774. Os acessos foram considerados distintos, o que indica que a coleção de germoplasma de cucurbitácea do CCA/UFERSA detém genótipos de bucha vegetal com expressiva diversidade genética. Foi observada correlação entre distancia genética e dispersão geográfica bem como com a caracterização dos frutos obtidos.


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  • A Luffa cylindrica (L.) Roem., também conhecida como esponja vegetal, ou bucha, tem origem na Ásia, e é amplamente distribuída nos trópicos e subtrópicos. Embora sua significativa importância comercial, as informações disponíveis sobre sua variabilidade genética e suas propriedades no Brasil são limitadas, com isso fica clara a necessidade de expandir os estudos de mensuração de variabilidade, favorecendo a exploração do seu potencial nas diversas áreas de uso. Dessa forma o objetivo do presente trabalho foi caracterizar morfológica 13 acessos e molecularmente 24 acessos de bucha vegetal da coleção de germoplasma de cucurbitáceas do CCA/UFERSA, através de primers ISSR e descritores morfológicos. O experimento foi conduzido na horta didática da UFERSA, em espaldeiras. Foram mensurados 15 descritores morfológicos, 7 qualitativos e 8 quantitativos, de frutos e fibras. O DNA foi extraído pelo método CTAB das folhas frescas das plantas, e as amostras amplificadas via PCR. Os resultados obtidos a nível morfológico e molecular mostra que existe diferentes configurações de agrupamento, com ampla variabilidade genética entre eles. Com relação aos dados quantitativos e qualitativos os resultados mostram que os acessos são fenotipicamente diferentes em relação as características apresentadas pelos frutos e fibras. Existe correlação positiva entre as variáveis, e o comprimento do fruto (54,1%) foi o que mais contribuiu para a divergência encontrada. Com relação aos dados moleculares foram utilizados 23 iniciadores ISSR, que amplificaram 103 bandas, sendo 80% destas polimórficas, e o conteúdo de informação polimórfica apresentou uma média de 0,28. A técnica molecular foi eficiente para estimar a variabilidade genética entre os acessos, com correlação cofenética de 0,774. Os acessos foram considerados distintos, o que indica que a coleção de germoplasma de cucurbitácea do CCA/UFERSA detém genótipos de bucha vegetal com expressiva diversidade genética. Foi observada correlação entre distancia genética e dispersão geográfica bem como com a caracterização dos frutos obtidos.

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  • ANA CLÉCIA REBOUÇAS MACIEL
  • Diversidade genética em acessos de feijão-caupi

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELA MARIA DOS SANTOS PESSOA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 27/03/2024

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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma cultura que apresenta ampla variabilidade genética. Sua conservação em bancos e coleções de germoplasma é uma importante estratégia para manutenção dessa variabilidade. Por outro lado, considerando particularmente os custos para uma conservação adequada, é importante que essa ação resulte em ganhos que podem ser obtidos pela sua utilização. Entre as principais formas de utilização do germoplasma de uma espécie está a identificação de características de interesse úteis para programas de melhoramento, bem como a identificação de genótipos superiores. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética entre acessos de feijão-caupi conservados em câmara fria da coleção de germoplasma do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Para isto, foi conduzido um experimento em campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente a UFERSA. Foram caracterizados de forma morfológica e nutricional 92 acessos de feijão-caupi. Estes foram dispostos no campo em fileiras simples de 37,5 metros, sendo cada acesso alocado em uma fileira. Foi utilizado espaçamento de 0,75 m entre fileiras e 0,50 m entre plantas. Foram avaliados descritores morfoagronômicos e nutricionais. Para os descritores morfoagronômicos e nutricionais foi calculada a distância euclidiana. Com a matriz de distâncias foi feito o agrupamento UPGMA. Utilizou-se o método de Mojena para definição dos grupos de acessos. Todas as análises foram realizadas pelo programa R. Há diversidade genética entre os acessos de feijão-caupi presentes na coleção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, para caracteres morfoagronômicos e para os minerais. Os acessos 80, 38, 30, 97, 123, 17 e 82 foram os mais produtivos sendo recomendados para estudos posteriores no melhoramento genético de feijão-caupi. Destacaram-se os genótipos 26 para o teor de potássio, 112 para o teor de cálcio, 11 para o teor de zinco, 99 para o teor de manganês e cinzas, 98 para o teor de ferro, 44 para o teor de cobre e 36 para concentração de proteínas sendo recomendados para estudos com vista à biofortificação no melhoramento genético vegetal de feijão-caupi.


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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma cultura que apresenta ampla variabilidade genética. Sua conservação em bancos e coleções de germoplasma é uma importante estratégia para manutenção dessa variabilidade. Por outro lado, considerando particularmente os custos para uma conservação adequada, é importante que essa ação resulte em ganhos que podem ser obtidos pela sua utilização. Entre as principais formas de utilização do germoplasma de uma espécie está a identificação de características de interesse úteis para programas de melhoramento, bem como a identificação de genótipos superiores. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética entre acessos de feijão-caupi conservados em câmara fria da coleção de germoplasma do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Para isto, foi conduzido um experimento em campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente a UFERSA. Foram caracterizados de forma morfológica e nutricional 92 acessos de feijão-caupi. Estes foram dispostos no campo em fileiras simples de 37,5 metros, sendo cada acesso alocado em uma fileira. Foi utilizado espaçamento de 0,75 m entre fileiras e 0,50 m entre plantas. Foram avaliados descritores morfoagronômicos e nutricionais. Para os descritores morfoagronômicos e nutricionais foi calculada a distância euclidiana. Com a matriz de distâncias foi feito o agrupamento UPGMA. Utilizou-se o método de Mojena para definição dos grupos de acessos. Todas as análises foram realizadas pelo programa R. Há diversidade genética entre os acessos de feijão-caupi presentes na coleção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, para caracteres morfoagronômicos e para os minerais. Os acessos 80, 38, 30, 97, 123, 17 e 82 foram os mais produtivos sendo recomendados para estudos posteriores no melhoramento genético de feijão-caupi. Destacaram-se os genótipos 26 para o teor de potássio, 112 para o teor de cálcio, 11 para o teor de zinco, 99 para o teor de manganês e cinzas, 98 para o teor de ferro, 44 para o teor de cobre e 36 para concentração de proteínas sendo recomendados para estudos com vista à biofortificação no melhoramento genético vegetal de feijão-caupi.

Teses
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  • ALEX DANILO MONTE DE ANDRADE
  • USO DA MATÉRIA ORGÂNICA COMO ATENUANTE DE METAIS PESADOS EM MUDAS DE UMBU-CAJAZEIRA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • TONI HALAN DA SILVA IRINEU
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 28/02/2024

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  • No Brasil, a crescente ocorrência de áreas degradadas por metais pesados se torna cada vez mais preocupante. Essa elevação é causada pelas atividades humanas, despertando crescente interesse na comunidade científica devido aos danos causados aos ecossistemas. Para mitigar esses efeitos, práticas agronômicas como a adição de matéria orgânica são empregadas, pois ela ajuda na retenção dos metais pesados no solo, principalmente através de complexos com ácidos húmicos e fúlvicos, reduzindo sua toxidez para as plantas e sua mobilidade no solo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência matéria orgânica no crescimento, acumulo e translocação metais pesados em mudas de umbu-cajazeira. O delineamento experimental utilizado será inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, correspondendo a 3 tratamentos (substrato com esterco ovino na proporção 2:1 v/v, biochar10% v/v e solo (sem mistura) e 4 misturas de metais pesados ( Zinco-Zn + Chumbo-Pb) utilizando as seguintes dosagens (0,0+0,0 g dm³ ); (1,0+0,1 g dm³); (1,5+0,2 g dm³); (2,0+0,3 g.dm³) com 3 repetição, totalizando 36 unidades experimentais com 3 plantas por repetição. O primeiro estudo avaliou-se as características morfológicas das plantas: comprimento da haste (CH), o diâmetro da estaca (DE), o diâmetro da haste (DH), o número de folhas (NF), matéria seca das folhas (MSF), haste (MSH), estaca (MSE) e raiz (MSR), matéria seca total (MST), volume radicular, a razão entre (MSR)/(MSPA); o índice de Dickson (IQD), índice de robustez (IR) e a taxa de crescimento absoluto e relativo (TCR e TCA) do comprimento da haste e diâmetro da estaca; No segundo estudo foram avaliadas o acúmulo dos metais pesados zinco (zn) e chumbo (Pb) e os teores das em raízes, caule e folhas das mudas, características bioquímicas: clorofila a, clorofila b, clorofila total, carotenoides; e enzimas antioxidantes: Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Ascorbato Peroxidase (APX). Observou-se que esterco ovino proporcionando as melhores características de crescimento, acúmulo de biomassa e qualidade de mudas de umbu-cajazeira. O esterco ovino atenuou os efeitos de metais pesados zinco (Zn) e chumbo (Pb), A clorofila total, carotenoide e atividade enzimática foram influenciadas pela concentração dos metais e tipo de atenuante.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo 1: As atividades humanas têm intensificado a deposição de metais pesados em vários componentes da biosfera. Atualmente, diversos estudos estão sendo realizados para avaliar técnicas de remediação de solos contaminados por metais pesados. Materiais orgânicos, como estercos de animais e biochar, têm se destacado como atenuantes eficazes, capazes de melhorar a qualidade do solo e promover o crescimento saudável das plantas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência matéria orgânica no crescimento e acumulo biomassa em mudas de umbu-cajazeira submetidas a combinações de doses de metais pesados Zinco (Zn) e Chumbo (Pb). O experimento foi instalado em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, correspondendo a 3 tratamentos (substrato com esterco ovino na proporção 2:1 v/v, biochar10% v/v e solo (sem mistura) e 4 misturas de metais pesados (Zinco-Zn + Chumbo-Pb) utilizando as seguintes dosagens (0,0+0,0 g dm³ ); (1,0+0,1 g dm³); (1,5+0,2 g dm³); (2,0+0,3 g dm³) com 3 repetição, totalizando 36 unidades experimentais com 3 plantas por repetição. Foram avaliadas as características morfológicas das plantas; acúmulo de massa seca, o índice de qualidade, taxa de crescimento absoluto e relativo (TCR e TCA). O esterco ovino atenuou os efeitos de metais pesados zinco (Zn) e chumbo (Pb), proporcionando as melhores características de crescimento, acúmulo de biomassa e qualidade de mudas de mudas de umbu-cajazeira.

     

    Resumo 2: Devido ao rápido desenvolvimento da indústria e agricultura, uma considerável quantidade de resíduos de metais pesados e esgoto é lançada no meio ambiente, expondo as plantas a solos contaminados por esses elementos, representando um perigo para a biota e a cadeia alimentar. As plantas desenvolveram estratégias adaptativas e flexíveis para detectar e responder às flutuações na disponibilidade de elementos, ativam poderoso mecanismos de enzimas antioxidantes, esse sistema é responsável por eliminar uma variedade de espécies reativas de oxigênio (EROS) nos tecidos vegetais. Adicionalmente técnicas agronômicas, como a adição materiais orgânicos, estercos de animais e biochar, têm se destacado como atenuantes eficazes, capazes de melhorar a qualidade do solo e promover o crescimento saudável das plantas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência matéria orgânica no teor de clorofila e atividade das enzimas antioxidante em mudas de umbu-cajazeira submetidas a combinações de doses de metais pesados Zinco (Zn) e Chumbo (Pb). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, correspondendo a 3 tratamentos (substrato com esterco ovino na proporção 2:1 v/v, biochar10% v/v e solo (sem mistura) e 4 misturas de metais pesados (Zinco-Zn + Chumbo-Pb) utilizando as seguintes dosagens (0,0+0,0 g dm³ ); (1,0+0,1 g dm³); (1,5+0,2 g dm³); (2,0+0,3 g dm³) com 3 repetição, totalizando 36 unidades experimentais com 3 plantas por parcela. Foram avaliadas as bioquímicas das plantas: teores de clorofila a, b e total, os carotenoides, e atividade das enzimas antioxidantes: Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Ascorbato Peroxidase (APX). A clorofila total, carotenoide e atividade enzimática foram influenciadas pela concentração dos metais e tipo de atenuante. A atividade enzimática foi influenciada negativamente pelo aumento das concentrações de zinco e chumbo. O uso de atenuadores reduziram de maneira geral os efeitos deletérios das crescentes doses de metais pesados ao sistema fotossintético das mudas de umbu-cajazeira.

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  • ANNA KÉZIA SOARES DE OLIVEIRA
  • Adubação fosfatada no cultivo do gergelim irrigado no semiárido brasileiro

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • MANOEL GALDINO DOS SANTOS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 28/02/2024

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  • O estudo dos efeitos do fósforo no cultivo do gergelim em regiões semiáridas é importante para o aprimoramento do manejo da cultura, visando impulsionar a produção agrícola na região. A avaliação do desenvolvimento das plantas é fundamental para melhorar as recomendações de cultivo e maximizar os rendimentos do gergelim. A análise de aspectos econômicos e financeiros assume importância na tomada de decisões agrícolas, contribuindo para a rentabilidade do cultivo. Além disso, a investigação da absorção e eficiência do uso do fósforo no cultivo é essencial, para uma gestão eficaz do nutriente. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de cultivares de gergelim adubadas com doses de fósforo, em região semiárida. Foram realizados dois experimentos de campo, correspondentes a duas safras, nos anos de 2021 e 2022, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Na parcela principal foram distribuídas as cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas foram distribuídas as quatro cultivares de gergelim (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). As doses que resultaram nas máximas produtividades de sementes na primeira safra foram 170, 184, 167 e 152 kg ha-1 de P2O5, para as cultivares CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda, respectivamente. Na segunda safra, as maiores produtividades foram obtidas nas doses 149, 137, 125 e 164 kg ha-1 de P2O5 para as mesmas cultivares. Nas duas safras, doses econômicas mantiveram a produtividade próxima às doses de máxima eficiência técnica. Na segunda safra, as cultivares apresentaram rendimentos superiores, com a CNPA G3 destacando-se em rendas, retornos e lucratividade. A aplicação de 240 kg ha-1 de P2O5 resultou em valores máximos de teor e acúmulo de fósforo, no fósforo residual no solo, bem como índice SPAD. A eficiência agronômica, agrofisiológica, aparente de recuperação e de utilização de fósforo, atingiram seus máximos valores na dose de 60 kg ha-1 de P2O5, com as cultivares CNPA G3 e G4 destacando-se como mais eficientes.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo 01: A investigação dos impactos do fósforo no desenvolvimento e produtividade das plantas de gergelim em região semiárida, é importante para aprimorar as recomendações agronômicas e otimizar o rendimento da cultura. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a resposta das plantas de gergelim cultivadas em diferentes doses de P2O5, e verificar os efeitos dessas doses no crescimento das plantas e no rendimento de sementes, em condições de campo, em região semiárida. Para isto, foram conduzidos dois experimentos, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2021 e 2022, na fazenda experimental da Universidade federal Rural do Semi-Árido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram distribuídas cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1de P2O5) e nas subparcelas, quatro cultivares de gergelim (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). Os componentes de crescimento avaliados foram, altura de plantas, diâmetro de caule, número de folhas, número de cápsulas e matéria seca da parte aérea. Também foram avaliadas características das sementes do gergelim, como peso de mil sementes e produtividade de sementes. Para avaliar a influência do fósforo no desenvolvimento e na produtividade do gergelim, foram realizadas diferentes formas de avaliação do fósforo, como o teor de P na folha diagnóstica, o teor de P e acúmulo de P nas diferentes partes da planta, a análise do P residual no solo após a colheita do gergelim, e também foi realizada a avaliação do índice SPAD. Os resultados indicaram que a aplicação de P2O5 exerceu um impacto positivo no desenvolvimento das plantas de gergelim, através do aumento na altura das plantas, no diâmetro do caule, no número de folhas, número de cápsulas, na produção de matéria seca e na produtividade de sementes. Além disso, a aplicação de P2O5 também teve um efeito positivo no teor de fósforo em diferentes partes da planta, bem como no acúmulo total de fósforo.

     

    Resumo 02: Analisar aspectos econômicos e financeiros é imprescindível para tomada de decisões agrícolas e para aprimorar a rentabilidade do cultivo. O objetivo desse estudo foi avaliar os custos e a viabilidade econômica de cultivares de gergelim fertilizadas com diferentes doses de fertilizante fosfatado. Foram conduzidos dois experimentos, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2021 e 2022, na fazenda experimental da Universidade federal Rural do Semi-Árido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Nas parcelas foram distribuídas cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5) e nas subparcelas quatro cultivares de gergelim (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). Foram determinados a produtividade de sementes, os custos de produção, e calculados os indicadores renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Além disso, foram determinadas as doses de máxima eficiência técnica e as doses de máxima eficiência econômica de P2O5. A adubação fosfatada impactou positivamente a produtividade de sementes, resultando em aumento das rendas das cultivares de gergelim. As doses mais econômicas mantiveram-se próximas às de máxima eficiência técnica. Na segunda safra, as cultivares apresentaram rendas superiores, indicando uma produção mais lucrativa. A cultivar CNPA G3 destacou-se com aumentos significativos em rendas, retornos e lucratividade.

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  • GERLANI ALVES DA SILVA
  • RESPOSTA AGROECONÔMICA E ANÁLISE
    DE QUALIDADE DO CONSÓRCIO DE RABANETE E COENTRO SOB DENSIDADES
    POPULACIONAIS E ADUBAÇÃO VERDE.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • VITOR ABEL DA SILVA LINO
  • Data: 28/02/2024

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  • O objetivo foi avaliar os benefícios agronômicos, biológicos e econômicos da consorciação de rabanete e coentro adubadas sob diferentes quantidades de misturas equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) em diferentes densidades populacionais de coentro, em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos em esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por quatro quantidades de misturas equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca), o segundo fator compreendeu quatro densidades populacionais de coentro (40, 60, 80 e 100% das densidades recomendadas para o cultivo solteiro - DRCS), consorciada com a cultura do rabanete, com uma população de 500 mil plantas ha-1 em cultivo solteiro. Foram avaliados os parâmetros produtivos e seus componentes nas duas culturas, e os índices: índice de produtividade do sistema (IPS), Coeficiente de equivalência da terra (CET), Razão de equivalência monetária (REM), Renda por equivalência de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), Variável canônica Z, Índice de superação do rabanete (Isr) e perda de rendimento real (PRR). As maiores vantagens agro-econômicas observada nos valores de CET foi 0,43 e REM de 0,76, na quantidade de 20 e 50 t ha-1, respectivamente de biomassa incorporada e densidade populacional de coentro de 100% do DRCS. O rendimento de massa verde do coentro e a produtividade comercial de raízes de rabanete no consórcio foram de 1,25 e 14,90 t ha-1, respectivamente, na quantidade incorporada foi de 65 t ha-1 e a densidade populacional foi de 100% DRCS. Para os retornos agrobiológicos foram de RET 2,00, VC 11,39, variável canônica Z 2,45, ISr 1,04 e PRR 2,15 através da incorporação ao solo de 65 t ha-1 de jitirana e flor-de-seda e densidade populacional de 100% DRCS. O maior retorno econômico nesse sistema foi de 107.278,10 R$ ha-1 na quantidade de 25,88 t ha-1 de biomassa de mistura de adubo verde, na densidade populacional de coentro de100% DRCS. Desse modo, verifica-se que os índices estudados indicam que o sistema consorciado promove vantagem produtiva e econômica para essas culturas. Pode-se concluir que o maior desempenho agrobioeconômico do cultivo consorciado de rabanete e coentro foi obtido aplicando a quantidade de 65 t ha -1 na densidade de 100% DRCS.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo 1: A busca por sistemas de cultivos que visem o melhor aproveitamento da área, otimize a produção, e garanta uma rentabilidade financeira ao produtor e sua fixação no campo são desafios da pesquisa modernamente. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade produtiva e monetária do consórcio de rabanete-coentro adubados com quantidades equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda do ecossitema Caatinga em diversas densidades populacionais de coentro em duas estações de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por quatro quantidades equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda (20, 35, 50 e 65 t ha−1 em base seca), e o segundo fator pelas densidades populacionais de plantas de coentro (40, 60, 80 e 100% da densidade recomendada em monocultivo - PRCS). As maiores vantagens agronômica-monetária do consórcio de rabanete com coentro foram obtidas com um coeficiente equivalente de terra (CET) e uma razão de equivalencia monetária (REM) de 0,42 e 0,76, respectivamente, nas quantidades de biomassa de jitirana e flor-de-seda de 20 e 39 t ha−1 adicionada ao solo, na densidade populacional de coentro de 100% da PRCS. O rendimento de massa verde do coentro e a produtividade comercial de raízes de rabanete otimizadas no consórcio foram de 1,25 e 14,90 t ha−1 quando adubadas com 65 t ha−1 de biomassa dos adubos verdes na densidade populacional de coentro de 100 % PRCS.

    Resumo 2: Rabanete e coentro são hortaliças companheiras que se complementam quando consorciada sob adubação orgânica e densidade ideal das culturas. Assim, este estudo objetivou avaliar os benefícios agronômicos, biológicos e econômicos da associação dessas culturas em diversas quantidades equitativas de biomassa dos adubos verdes, jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) em diferentes densidades populacionais de coentro, em ambiente semiárido. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 × 4 com quatro repetições. O primeiro fator consistiu em quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca. O segundo fator compreendeu quatro densidades populacionais de coentro de 400, 600, 800 e 1000 mil plantas ha-1. As cultivares de rabanete e coentro plantadas foram ‘Crimson Gigante’ e ‘Verdão’, respectivamente. Retornos agrobiológicos expressivos deste consórcio de rabanete-coentro foram obtidos na razão equivalente de terra (RET) de 2,00, vantagem de consórcio (VC) de 11,39, escore da variável canônica Z de 2,45, índice de superação do rabanete sobre o coentro (ISr) de 1,04 e, perda de rendimento real (PRR) de 2,15 com a incorporação ao solo de 65 t ha-1 de jitirana e flor-de-seda na densidade populacional de coentro de 1 milhão de plantas por hectare. Maior retorno econômico do consórcio rabanete-coentro de 107.278,10 R$ ha-1 foi alcançado com a aplicação ao solo de 25,88 t ha-1 de biomassa dos adubos verdes e densidade populacional de coentro de 1 milhão de plantas por hectare.

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  • ALEX ÁLVARES DA SILVA
  • ASPECTOS MORFOFISIOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS, PRODUTIVOS E PÓS-COLHEITA DE
    FRUTOS DE MARACUJAZEIRO-AZEDO ENXERTADO SOB ESTRESSE SALINO
    HÍDRICO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • Data: 29/02/2024

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  • A produção de maracujá tem grande importância no mundo, sendo o Brasil o maior produtor e consumidor mundial. A região Nordeste brasileira é responsável por 70% da produção nacional, apesar disso, a produtividade dessa região é severamente impactada por fatores abióticos (deficit hídrico e salinidade) e bioticos (fusariose). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos positivos e/ou negativos da adoção da enxertia de Passiflora Edulis Sims cv. SCS437 Catarina sobre Passifora foetida L. cv. UFERSA BRS RM 153 sob condições de estresse hídrico salino. A pesquisa foi dividida em três experimentos, sendo o primeiro conduzido em casa de vegetação em DIC com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 2, respectivamente, três combinações de espécies em enxertia (P. foetida L. enxertado sobre si mesmo (F + F), Passiflora edulis Sims enxertado sobre si mesmo (E + E) e P. edulis Sims enxertado sobre P. foetida L.) e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 6,0 dS m-1), avaliou-se a síntese de peróxido de hidrogênio (H2O2) e atividade da catalase em folhas e raízes na fase de mudas . O segundo foi conduzido em condições de campo usando o cv. SCS437 Catarina enxertado no cv. UFERSA BRS 153 (P. foetida L.) sob quatro lâminas (L) de irrigação (L1= 40%, L2= 60%, L3= 80% e L4= 100% da capacidade de campo) e quatro níveis de salinidade (S) da água (S1= 1,5, S2= 3,0, S3= 4,5 e S4= 6,0 dS m-1) em DBC com sete tratamentos T1 (L1S1), T2 (L2S1), T3 (L3S1), T4 (L4S1), T5 (L4S2), T6 (L4S3) e T7 (L4S4) e quatro repetições, avaliou-se a fisiologia e produção das plantas. No terceiro ensaio conduzido em laboratório em DIC e esquema fatorial 2 x 4 x 5, sendo duas condutividades elétricas da água de irrigação (1,5 e 6,0 dS m-1), quatro estádios de maturação (estádio 1 (E1) – 0-15% amarelo, E2 – 16-50% amarelo, E3- 51-85% amarelo e E4- 86-100% amarelo) e cinco tempos de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 dias). Avaliou-se impacto da salinidade e do índice de maturação na vida útil pós-colheita dos frutos. Verificaram-se no Ensaio 1, que diferenças significativas no teor de H2O2 em folhas e raízes, atividade da CAT e número de folhas entre as combinações de espécies enxertadas. A atividade da CAT nas folhas e raízes foi influenciada pela combinação de espécies e salinidade. No ensaio 2, conclui-se que O incremento da CE até 4,5 dS m-1 resultou ganhos de produtividades atribuídas ao porta-enxerto. No Ensaio 3, determinou-se que a maior salinidade (6,0 dS m-1) propiciou aumento na PM e reduziu a AT dos frutos durante o armazenamento. Os aumentos no RP, RS, EF e redução na EC são negativos pois reduzem a aceitação do produto.


  • Mostrar Abstract
  • Passion fruit production is of great importance in the world, with Brazil being the largest producer and consumer in the world. The Brazilian Northeast region is responsible for 70% of national production, despite this, the productivity of this region is severely impacted by abiotic (water deficit and salinity) and biotic factors (fusariosis). Thus, the objective of this work was to evaluate the positive and/or negative impacts of adopting Passiflora Edulis Sims cv. SCS437 Catarina on Passifora foetida L. cv. UFERSA BRS RM 153 under saline water stress conditions. The research was divided into three experiments, the first being conducted in a greenhouse in DIC with four replications in a 3 x 2 factorial scheme, respectively, three combinations of grafted species (P. foetida L. grafted onto itself (F + F ), P. edulis Sims grafted onto itself (E + E) and P. edulis Sims grafted onto P. foetida L.) and two salinity levels of irrigation water (0.5 and 6.0 dS m-1), The synthesis of hydrogen peroxide (H2O2) and catalase activity in leaves and roots at the seedling stage are evaluated. The second was conducted under field conditions using cv. SCS437 Catarina grafted onto cv. UFERSA BRS 153 (P. foetida L.) under four irrigation depths (L) (L1= 40%, L2= 60%, L3= 80% and L4= 100% of field capacity) and four salinity levels (S ) of water (S1= 1.5, S2= 3.0, S3= 4.5 and S4= 6.0 dS m-1) in DBC with seven treatments T1 (L1S1), T2 (L2S1), T3 (L3S1 ), T4 (L4S1), T5 (L4S2), T6 (L4S3) and T7 (L4S4) and four replications, the physiology and production of the plants were evaluated. In the third test conducted in the laboratory in DIC and a 2 x 4 x 5 factorial scheme, with two electrical conductivities of the irrigation water (1.5 and 6.0 dS m-1), four maturation stages (stage 1 (E1) – 0-15% yellow, E2 – 16-50% yellow, E3- 51-85% yellow and E4- 86-100% yellow) and five storage times (0, 3, 6, 9 and 12 days). The impact of salinity and ripening index on the post-harvest shelf life of the fruits was evaluated. In Test 1, significant differences were found in the H2O2 content in leaves and roots, CAT activity and number of leaves between the combinations of grafted species. CAT activity in leaves and roots was influenced by the combination of species and salinity. In test 2, it was concluded that increasing EC up to 4.5 dS m-1 resulted in productivity gains attributed to the rootstock. In Test 3, it was determined that higher salinity (6.0 dS m-1) led to an increase in PM and reduced the TA of the fruits during storage. Increases in RP, RS, EF and reduction in EC are negative as they reduce product acceptance.

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  • MOADIR DE SOUSA LEITE
  • TOLERÂNCIA DE CULTIVARES E AÇÃO DE ATENUADORES NA FISIOLOGIA DE SEMENTES DE MELANCIEIRA

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • Data: 29/02/2024

  • Mostrar Resumo
  • Objetivou-se avaliar a ação de atenuadores de estresses na atividade antioxidante e tolerância
    de cultivares de melancia submetidas aos estresses hídrico e salino. O trabalho foi constituído
    de dois experimentos (estresse hídrico e salino), onde cada experimento foi organizado em
    duas etapas, ambas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50
    sementes. A primeira etapa dos experimentos foi realizada em esquema fatorial 3 x 6, sendo o
    primeiro fator referente aos níveis de déficit hídrico (N1 = 0; N2 = -0,1; N3 = -0,2 MPa) e
    salinidade (N1 = 0; N2 = -0,2; N3 = -0,4 MPa), enquanto o segundo foi composto por seis
    cultivares de melancia (C1 = Crimson Sweet; C2 = Fairfax; C3 = Charleston Gray; C4 =
    Charleston Super; C5 = Omaru; C6 = Congo). A segunda etapa de ambos os experimentos foi
    conduzida em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator referente as duas cultivares
    selecionadas na primeira etapa (uma sensível e outra tolerante ao déficit hídrico e salinidade)
    e o segundo fator referente às combinações entre o estresse hídrico (T1 = 0,0 MPa (controle),
    T2 = -0,2 MPa (déficit hídrico), T3 = -0,2 MPa + hidrocondicionamento (8 horas), T4 = -0,2
    MPa + ácido giberélico, T5 = -0,2 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,2 MPa + peróxido de
    hidrogênio) e salino (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,4 MPa (salinidade), T3 = -0,4 MPa +
    hidrocondicionamento, T4 = -0,4 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,4 MPa + ácido salicílico e
    T6 = -0,4 MPa + peróxido de hidrogênio) e o pré-tratamento de sementes com os atenuadores.
    A simulação dos estresses hídrico e salino foi realizada por meio de soluções de
    polietilenoglicol - PEG 6000 e NaCl, respectivamente. A concentração (AG: 0,5 mMol; AS:

    0,05 mMol; PH: 10 mMol) e tempo de exposição (8 horas) aos atenuadores utilizados no pré-
    tratamento das sementes foi determinada por meio de pré-testes. Na primeira etapa dos

    experimentos, realizou-se a determinação da percentagem de germinação, índice de
    velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas,
    aminoácidos livres totais, prolina e açúcares livres totais. Na segunda etapa dos mesmos, além
    das variáveis já citadas, determinou-se também a atividade antioxidante das cultivares, sendo
    determinada a peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído), peróxido de hidrogênio, e a
    atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Para o estresse
    hídrico, na etapa I, todas as características avaliadas foram afetadas pelo estresse, sendo as
    cultivares Crimson Sweet e Fairfax a mais sensível e tolerante, respectivamente. Para a etapa
    II, verificou-se diferentes estratégias de respostas em função dos diferentes níveis de
    tolerância das cultivares. Para a Crimson Sweet, os tratamentos pré-germinativos com
    atenuadores induziram maior resistência por meio do estímulo à atividade das enzimas
    antioxidantes, sendo o ácido giberélico o atenuador que proporcionou os melhores resultados,
    com aumento da atividade da catalase, ascorbato peroxidase e superóxido dismutase, e
    redução dos níveis de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Para a cultivar Fairfax, os
    resultados sugerem que a primeira linha de defesa foi o acúmulo de solutos compatíveis, o
    que modulou a intensidade da resposta enzimática. Para o estresse salino, as cultivares
    Crimson Sweet e Fairfax foram selecionadas como mais sensível e tolerante ao estresse,
    respectivamente, na etapa I. Na etapa II, o tratamento das sementes da cv. Crimson Sweet
    com o AS proporcionou maior atividade das enzimas antioxidantes, bem como reduziu os níveis de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Já para a cv. Fairfax, o tratamento pré-germinativo com ácido salicílico e peróxido de hidrogênio proporcionou reação antecipada do sistema antioxidante, combatendo o efeito do estresse nas fases iniciais de desenvolvimento.


  • Mostrar Abstract
  • Resumno 1: Objetivou-se avaliar a ação de atenuadores de estresses na atividade antioxidante e tolerância de cultivares de melancia submetidas ao estresse hídrico. O trabalho foi conduzido em duas etapas, ambas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. A etapa I foi realizada em esquema fatorial 3 x 6, sendo o primeiro fator referente aos níveis de déficit hídrico (N1 = 0; N2 = -0,1; N3 = -0,2 MPa), enquanto o segundo foi composto por seis cultivares de melancia (C1 = Crimson Sweet; C2 = Fairfax; C3 = Charleston Gray; C4 = Charleston Super; C5 = Omaru; C6 = Congo). A etapa II foi conduzida em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator referente as duas cultivares selecionadas na primeira etapa (uma sensível e outra tolerante ao déficit hídrico) e o segundo referente às combinações entre a restrição hídrica e o pré-tratamento de sementes com os atenuadores (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,2 MPa (déficit hídrico), T3 = -0,2 MPa + hidrocondicionamento (8 horas), T4 = -0,2 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,2 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,2 MPa + peróxido de hidrogênio). A concentração (AG: 0,5 mMol; AS: 0,05 mMol; PH: 10 mMol) e tempo de exposição (8 horas) aos atenuadores foi determinada por meio de pré-testes. Na etapa I avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas, aminoácidos livres totais, prolina e açúcares solúveis totais. Na etapa II, além das variáveis já citadas, verificou-se também a atividade antioxidante das cultivares, sendo determinado o teor de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído), e a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Os dados foram submetidos à ANOVA e, as médias, comparadas pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05) de probabilidade na etapa I. Para a etapa II, utilizou-se o teste “t” e de Tukey (P ≤ 0,05) para avaliação de cultivares e atenuadores, respectivamente. A etapa I demonstrou a sensibilidade da cultura da melancia ao estresse hídrico, cujos prejuízos foram apontados em todas as características avaliadas, sendo as cultivares Crimson Sweet e Fairfax a mais sensível e tolerante. Para a etapa II, verificou-se prejuízos decorrentes do déficit hídrico para as duas cultivares, com estratégias diferentes de respostas em função dos diferentes níveis de tolerância. Para a cultivar Crimson Sweet, os tratamentos pré-germinativos com atenuadores induziram maior resistência por meio do estímulo à atividade das enzimas antioxidantes, sendo o ácido giberélico o atenuador que proporcionou os melhores resultados, com aumento da atividade da catalase, ascorbato peroxidase e superóxido dismutase, e redução dos níveis de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Para a cultivar Fairfax, os resultados sugerem que a primeira linha de defesa foi o acúmulo de solutos compatíveis, o que retardou a resposta enzimática em relação ao déficit hídrico.

    Resumo 2: Dentre os principais problemas que reduzem a produção da melancia (Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai) estão os estresses abióticos, principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento, onde a cultura se encontra em sua forma mais sensível. Dessa forma, o desenvolvimento de técnicas que visem mitigar os efeitos nocivos dos estresses abióticos sobre as culturas é de grande importância para o alcance da máxima eficiência produtiva. Objetivou-se avaliar a ação de atenuadores de estresses na atividade antioxidante e tolerância de cultivares de melancia submetidas ao estresse salino. O trabalho foi realizado em duas etapas, ambas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. A primeira etapa foi realizada em esquema fatorial 3 x 6, sendo o primeiro fator referente aos níveis de salinidade (N1 = 0; N2 = -0,2; N3 = -0,4 MPa), enquanto o segundo foi composto por seis cultivares de melancia (C1 = Crimson Sweet; C2 = Fairfax; C3 = Charleston Gray; C4 = Charleston Super; C5 = Omaru; C6 = Congo). A segunda etapa foi conduzida em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator referente as duas cultivares selecionadas na primeira etapa (uma sensível e outra tolerante a salinidade) e o segundo referente às combinações entre a salinidade e os tratamentos pré-germinativos de sementes (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,4 MPa (salinidade), T3 = -0,4 MPa + hidrocondicionamento (8 horas), T4 = -0,4 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,4 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,4 MPa + peróxido de hidrogênio). A concentração (AG: 0,5 mMol; AS: 0,05 mMol; PH: 10 mMol) e tempo de exposição (8 horas) aos atenuadores utilizados no tratamento das sementes foi determinada por meio de pré-testes. Na primeira etapa avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas, aminoácidos livres totais, prolina e açúcares livres totais. Na segunda etapa, além das variáveis já citadas, verificou-se também a atividade antioxidante das cultivares, sendo determinada a peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído), peróxido de hidrogênio, e a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Os dados foram submetidos à ANOVA e, as médias, comparadas pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05) de probabilidade na primeira etapa. Para a segunda etapa, utilizou-se o teste “t” e de Tukey (P ≤ 0,05) para avaliação de cultivares e atenuadores, respectivamente. A etapa I demonstrou a sensibilidade da cultura da melancia ao estresse salino, cujos prejuízos foram apontados em todas as características avaliadas, sendo as cultivares Crimson Sweet e Fairfax as selecionadas como mais sensível e tolerante ao estresse salino, respectivamente. Para a etapa II, o tratamento das sementes da cv. Crimson Sweet com o AS proporcionou maior atividade das enzimas antioxidantes, bem como reduziu os níveis de peróxido de hidrogênio e MDA. Já para a cv. Fairfax, o tratamento pré-germinativo com ácido salicílico e peróxido de hidrogênio proporcionou reação antecipada do sistema antioxidante, combatendo o efeito do estresse nas fases iniciais de desenvolvimento.

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  • DEISY ALEXANDRA ROSERO ALPALA
  • IDENTIFICAÇÃO DE POLIMORFISMOS GENÉTICOS E CONSEQUÊNCIAS
    FENOTÍPICAS INDUZIDAS POR PLASMA FRIO ATMOSFÉRICO E RAIOS GAMA
    60 Co EM MELANCIA (Citrullus lanatus (Thunberg) Matsumura & Nakai)

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • YACENIA MORILLO CORONADO
  • JUSSIER DE OLIVEIRA VITORIANO
  • SEMÍRAMES RABELO RAMALHO RAMOS
  • Data: 29/02/2024

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  • A melancia é uma cultura de importância econômica do Brasil e para a região do Nordeste. Todavia, diversificar e melhorar a produtividade é uma procura constante na produção. Neste sentido, este estudo avaliou os efeitos dos raios gama e do plasma frio atmosférico na germinação e desenvolvimento da melancia (variedade Sugar Baby) bem como associações dos mesmos nas variações genéticas e/ou fenotípicas e seu potencial uso. Para o plasma foi realizada uma aplicação direta (CAP) ou através da água ativada (PAW) e para os raios gama, além do controle não irradiado, foram utilizadas as doses de 100, 200, 300 e 400 Gy. Foram analisadas variáveis relacionadas à germinação, estrutura e morfologia das raízes, frequências de anomalias, variáveis morfológicas da planta no estado vegetativo e de floração até os 40 dias depois do tratamento, assim como análise de DNA por marcadores de inter sequencias simples repetidas (ISSR) e de sequencias simples repetidas (SSR) para o caso das plantas que foram tratadas com o plasma. Já para os raios gama foi considerado adicionalmente, o cálculo da LD50, o estado de frutificação e as análises com os marcadores de fragmentos polimórficos amplificados ao acaso (RAPD). Como resultados do tratamento por plasma, observou-se que tanto a CAP como a PAW não geraram mudanças estatisticamente significativas (ns) para alguns índices associados à germinação, mas tem a capacidade de melhorar o potencial de germinação. Além disso, houve melhorias nos efeitos do comprimento da raiz, caule e comprimento total da planta, sendo que estas variáveis foram mudadas pelas condições menos energéticas dos processos CAP e PAW. A aplicação de plasma promoveu mudanças na morfologia e estrutura da raiz com variações para o número de raízes secundarias. Além disso, observou-se anomalias no desenvolvimento das plantas. Condições mais energéticas do plasma geraram distúrbios fisiológicos em frequências de 24,5 até 30,5%. Com o tratamento com PAW e CAP obteve-se um grupo de indivíduos com caracterizas fenotípicas diferentes do controle. Os marcadores ISSR e SSR avaliados não permitiram identificar mudanças no DNA. A análise de variância mostrou que só as variáveis: número de pecíolos, número de anteras e largura da pétala não sofreram mudanças ocasionadas pelos raios gama. As variáveis avaliadas restantes evidenciaram também efeitos altamente significativos (p


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  • Watermelon is a crop of economic importance in Brazil and the Northeast region. However, diversifying and improving productivity is a constant demand in production. In this sense, this study evaluated the effects of gamma rays and atmospheric cold plasma on the germination and development of watermelon (Sugar Baby variety) as well as their associations with genetic and/or phenotypic variations and their potential use. For plasma, a direct application (CAP) or through activated water (PAW) was carried out and for gamma rays, in addition to the non-irradiated control, doses of 100, 200, 300 and 400 Gy were used. Variables related to germination, structure and morphology of roots, frequencies of anomalies, morphological variables of the plant in the vegetative and flowering state up to 40 days after treatment were analyzed, as well as DNA analysis using inter sequence simple repeat (ISSR) markers. and simple sequence repeats (SSR) for plants that were treated with plasma. For gamma rays, the calculation of LD50, the fruiting state and analyzes with random amplified polymorphic fragment (RAPD) markers were additionally considered. As a result of plasma treatment, it was observed that both CAP and PAW did not generate statistically significant changes (ns) for some indices associated with germination but could improve germination potential. Furthermore, there were improvements in the effects of root length, stem length and total plant length, with these variables being changed by the less energetic conditions of the CAP and PAW processes. Plasma application promoted changes in root morphology and structure with variations in the number of secondary roots. Furthermore, anomalies were observed in the development of plants. More energetic plasma conditions generated physiological disturbances at frequencies of 24.5 to 30.5%. With treatment with PAW and CAP, a group of individuals with phenotypic characteristics different from the control was obtained. The ISSR and SSR markers evaluated did not allow the identification of changes in the DNA. The analysis of variance showed that only the variables: number of petioles, number of anthers and petal width did not undergo changes caused by gamma rays. The remaining variables evaluated also showed highly significant effects (p

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  • MARIA ÍTALA ALVES DE SOUZA
  • PARASITISMO E DISPERSÃO DE Tetrastichus giffardianus SILVESTRI
    (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) EM AMBIENTE SEMIÁRIDO.

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ALEXANDRE CARLOS MENEZES NETTO
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 25/03/2024

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  • O manejo integrado de pragas (MIP) tem sido uma alternativa sustentável empregada no controle de moscas-das-frutas. Dentre as estratégias utilizadas no MIP para o controle de Ceratitis capitata (Wiedemann) em alternância com o químico é o controle biológico com uso de parasitoides. Em levantamentos de parasitoides de moscas-das-frutas na região Nordeste, foi verificado que poucos parasitoides apresentavam potencial e estavam associados ao controle de C. capitata, entretanto o parasitoide Tetrastichus giffardianus Silvestri foi obtido com mais frequência e em associação com C. capitata. Contudo é necessário avaliar a eficiência desse agente em condições de campo. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de parasitismo e dispersão de Tetrastichus giffardianus sobre C. capitata em condições de campo em ambiente semiárido. O experimento foi conduzido em um pomar de goiabeira (Psidium guajava L.), no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS), pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido. Para avaliar a capacidade de parasitismo e dispersão de T. giffardianus em campo, a partir do centro da área experimental foram determinados pontos no pomar. O parasitismo e a dispersão de T. giffardianus foram avaliados utilizando unidades de parasitismo, que consistiam em frutos de goiaba infestados com 25 larvas de terceiro instar de C. capitata, as quais foram distribuídos nos pontos. Com base nos resultados obtidos a partir de liberações a taxa máxima obtida de parasitismo de Tetrastichus giffardianus foi 28% em larvas de C. capitata em ambiente semiárido. A razão sexual do parasitoide foi sempre tendenciosa ao sexo feminino. A distância média de dispersão em campo de T. giffardianus parasitando C. capitata foi de 12m. A área média ocupada pelo parasitoide foi 144 m2, sendo necessário 69 pontos de liberação/ha.


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  • Resumo 1: O controle biológico, com uso de parasitoides tem sido uma estratégia empregada no controle de Ceratitis capitata (Wiedemannem) em campo. Entretanto a eficiência dos parasitóides em campo vai depender de fatores bióticos e abióticos, esses fatores poderão acarretar mudanças comportamentais que iram de forma direta ou indireta influenciar a eficiência do parasitismo em campo. Logo, o objetivo desse trabalho foi avaliar se há incremento entre as liberações no parasitismo, n° de descendentes e razão sexual de Tetrastichus giffardianus Silvestri sobre C. capitata em ambiente Semiárido. O experimento foi conduzido em um pomar de goiabeira (Psidium guajava L.), no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS), pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido. Para avaliar a capacidade de parasitismo de T. giffardianus em campo, a partir do centro da área experimental (Ponto de liberação) foram determinados pontos no pomar, cada ponto marcado correspondia a uma planta de goiabeira. O parasitismo de T. giffardianus foi estimado utilizando unidades de parasitismo, as quais foram colocadas nas plantas. Estas unidades de parasitismo consistiam em frutos de goiaba infestados contendo 25 larvas de terceiro instar de C. capitata. Tetrastichus giffardianus obteve um incremento no parasitismo após as liberações nas duas etapas, obtendo um parasitismo máximo de 28 % em larvas de C. capitata em condições de campo, em ambiente semiárido. Apresentando potencial para o controle biológico de C. capitata, em virtude da sua adaptação ao clima semiárido, habito gregário e razão sexual tendenciosa ao sexo feminino.

     

    Resumo 2: O estudo da dispersão de parasitoides é fundamental para traçar estratégias de biocontrole. Essas informações serão usadas para determinar o número de pontos de liberação por unidade de área. Logo, a determinação da capacidade de dispersão de Tetrastichus giffardianus Silvestri, será fundamental para o desenvolvimento de estratégias de controle e técnicas de liberação eficazes no controle biológico de moscas-das-frutas no semiárido. Assim, o objetivo, do trabalho foi determinar a capacidade de dispersão de T. giffardianus em ambiente semiárido, bem como estimar o número de pontos de liberação por hectare. O trabalho foi desenvolvido em um pomar de goiabeira (Psidium guajava L.). Para avaliar a dispersão e o parasitismo de T. giffardianus, a partir do centro da área experimental (Ponto de liberação), foram marcados pontos no pomar, os quais foram marcados equidistantes irradiando nas oito direções cardeais (N, NE, E, SE, S, SW, W e NW). Foram marcados três círculos, com distâncias médias de 5, 10, e 15 m. A dispersão e o parasitismo foram estimados em campo utilizando unidades de parasitismo, colocadas no perímetro de cada círculo. Estas unidades de parasitismo consistiam em frutos de goiaba infestados contendo 25 larvas de terceiro instar de Ceratitis capitata (Wiedemann). Foram liberados 2.000 parasitoides com três dias de idade. A distância média de dispersão em campo de T. giffardianus parasitando C. capitata foi de 12m. A área média ocupada pelo parasitoide foi 144 m2, sendo necessário 69 pontos de liberação/ha.

2023
Dissertações
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  • JÉSSICA PALOMA PINHEIRO DA SILVA
  • INDICADORES AGROECONÔMICOS E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DO RABANETE SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM DUAS ESTAÇÕES DE CULTIVO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • Data: 16/02/2023

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  • Na região semiárida nordestina, a prática da adubação verde utilizando espécies espontâneas da Caatinga, torna-se uma ferramenta estratégica no incremento à produtividade e qualidade de hortaliças, proporcionando especialmente aos agricultores familiares, o alcance de mercados de produtos diferenciados e redução nos custos de produção. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo estimar as máximas eficiências físicas e econômicas das características agroeconômicas e de qualidade pós-colheita do rabanete em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br (flor-de-seda) em duas estações de cultivos em ambiente semiárido. Os experimentos foram conduzidos em duas estações de cultivo, sendo no período de agosto a novembro de 2021 (E1) e, de junho a setembro de 2022 (E2), na fazenda experimental Rafael Fernandes do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram na adubação com flor-de-seda nas quantidades: 16, 29, 42, 55 e 68 th-1 de matéria seca, e dois tratamentos adicionais, sendo um sem adubo (testemunha absoluta) e outro com adubação mineral, para efeito de comparação com o tratamento de máxima eficiência física ou econômica. A cultivar do rabanete utilizada foi a Crimson Gigante. A pesquisa se fez em duas etapas, sendo a primeira avaliando as características agronômicas: altura de plantas, número de folhas por planta, diâmetro da raiz, massa seca da parte aérea e raízes, produtividade total, produtividade comercial e de refugo, e os indicadores econômicos: rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. E a segunda etapa, consistiu nas análises pós-colheita: sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, determinação de vitamina C, teor de açúcares totais, teor de antocianinas totais e cor. Os dados referentes às variáveis mensuradas, foram submetidos ao teste F a 0,05% de significância, por meio de análise de variância, e as médias das variáveis submetidas a análise de regressão. A máxima eficiência produtiva otimizada (9,56 t ha-1) e econômica (baseada na renda líquida de R$ 37.641,08 ha-1) foi possível com a incorporação de 50,86 t ha-1 e 44,39 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda ao solo, respectivamnte. A taxa de retorno e o índice de lucratividade obtida foram de R$ 2,94 para cada real investido, com margem de lucro de 62,55%. A máxima eficiência de sabor (44,29 °Brix/% de ácido málico) e teor de açúcares totais (1,57 mg 100 g-1), foi alcançada com a incorporação de 47,24 e 25,28 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda incorporadas ao solo, respectivamente. Maior concentração de compostos bioativos, foram obtidos ao incorporar entre 35,79 e 45,95 t ha-1 de adubo verde. Os parâmetros de cor das raízes de rabanete vermelho, foram alcançados entre as quantidades de 35,10 e 47,50 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda. A utilização da flor-de-seda como adubo verde é uma alternativa agroeconomicamente viável para produtores de rabanete do semiárido, garantindo qualidade pós-colheita, segurança alimentar e sustentabilidade.


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  • Na região semiárida nordestina, a prática da adubação verde utilizando espécies espontâneas da Caatinga, torna-se uma ferramenta estratégica no incremento à produtividade e qualidade de hortaliças, proporcionando especialmente aos agricultores familiares, o alcance de mercados de produtos diferenciados e redução nos custos de produção. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo estimar as máximas eficiências físicas e econômicas das características agroeconômicas e de qualidade pós-colheita do rabanete em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br (flor-de-seda) em duas estações de cultivos em ambiente semiárido. Os experimentos foram conduzidos em duas estações de cultivo, sendo no período de agosto a novembro de 2021 (E1) e, de junho a setembro de 2022 (E2), na fazenda experimental Rafael Fernandes do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram na adubação com flor-de-seda nas quantidades: 16, 29, 42, 55 e 68 th-1 de matéria seca, e dois tratamentos adicionais, sendo um sem adubo (testemunha absoluta) e outro com adubação mineral, para efeito de comparação com o tratamento de máxima eficiência física ou econômica. A cultivar do rabanete utilizada foi a Crimson Gigante. A pesquisa se fez em duas etapas, sendo a primeira avaliando as características agronômicas: altura de plantas, número de folhas por planta, diâmetro da raiz, massa seca da parte aérea e raízes, produtividade total, produtividade comercial e de refugo, e os indicadores econômicos: rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. E a segunda etapa, consistiu nas análises pós-colheita: sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, determinação de vitamina C, teor de açúcares totais, teor de antocianinas totais e cor. Os dados referentes às variáveis mensuradas, foram submetidos ao teste F a 0,05% de significância, por meio de análise de variância, e as médias das variáveis submetidas a análise de regressão. A máxima eficiência produtiva otimizada (9,56 t ha-1) e econômica (baseada na renda líquida de R$ 37.641,08 ha-1) foi possível com a incorporação de 50,86 t ha-1 e 44,39 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda ao solo, respectivamnte. A taxa de retorno e o índice de lucratividade obtida foram de R$ 2,94 para cada real investido, com margem de lucro de 62,55%. A máxima eficiência de sabor (44,29 °Brix/% de ácido málico) e teor de açúcares totais (1,57 mg 100 g-1), foi alcançada com a incorporação de 47,24 e 25,28 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda incorporadas ao solo, respectivamente. Maior concentração de compostos bioativos, foram obtidos ao incorporar entre 35,79 e 45,95 t ha-1 de adubo verde. Os parâmetros de cor das raízes de rabanete vermelho, foram alcançados entre as quantidades de 35,10 e 47,50 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda. A utilização da flor-de-seda como adubo verde é uma alternativa agroeconomicamente viável para produtores de rabanete do semiárido, garantindo qualidade pós-colheita, segurança alimentar e sustentabilidade.

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  • GABRIELA CARVALHO MAIA DE QUEIROZ
  • Crescimento, acúmulo de solutos e distribuição iônica no sorgo sacarino BRS 506 em resposta aos estresses salino e hídrico

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • REGINALDO GOMES NOBRE
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA
  • Data: 16/02/2023

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  • A escassez e salinidade das águas de irrigação demanda estudos de culturas resistentes aos estresses salino e hídrico, como é o caso do sorgo sacarino. Visto o potencial desta cultura na contribuição do desenvolvimento agrícola do semiárido potiguar, objetivou-se avaliar parâmetros característicos de tolerância à salinidade e déficit hídrico no sorgo BRS 506. O experimento foi conduzido no sítio Cumaru, localizado em Upanema-RN. Tratou-se de um delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 3, sendo o fator LAM composto por 3 lâminas de irrigação (55%, 83% e 110% da ETc) e o fator SAL por 3 níveis de salinidade, expressos em termos de condutividade elétrica (1,50 dS. m-1; 3,75 dS. m-1 e 6,00 dS. m-1). As variáveis avaliadas nesse estudo referentes ao crescimento foram: Área foliar (AF), diâmetro do colmo (DC), altura total (HTot) e altura do colmo (HC) aos 36, 46, 57 e 69 dias após o plantio (DAP). Também foram quantificados o extravasamento de eletrólitos (EE) e conteúdo relativo de água (CRA) aos 39 e 64 DAP e prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais no tecido foliar aos 81 DAP. Também, durante o ciclo foram realizadas 3 coletas de 2 plantas por parcela aos 39, 60 e 81 DAP para quantificação da massa seca e teores de Na+, K+ e Cl- nos órgãos. A análise estatística dos dados deu-se pelo teste F, avaliando os efeitos isolados da salinidade e lâmina de irrigação, bem como a interação. A interpretação dos dados deu-se por teste de Tukey a 5% de probabilidade. As únicas variáveis associadas ao crescimento afetadas pela interação dos estresses aplicados foram AF e HC aos 46 DAP. Aos 81 DAP, DC e HTot não foram afetados por SAL ou LAM, mas HC reduziu conforme redução da lâmina. Para EE e CRA, a interação foi significativa apenas aos 39 DAP, ao passo que aos 64 DAP ocorreu apenas o efeito isolado de SAL para ambos, indicando que no início do ciclo, o sorgo possui uma necessidade maior de água que na época da floração. O teor de prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais não foi afetado pelos estresses, sendo um indício de que ao fim do ciclo não foram produzidos solutos orgânicos osmorreguladores. Dentre as épocas estudadas, os efeitos da interação no acúmulo de íons e de massa seca foram mais observados aos 81 DAP. No decorrer do ciclo o sorgo priorizou o acúmulo de Na+ nas raízes como estratégia para evitar o acúmulo nas folhas, o de K+ no colmo, devido a ser o órgão com maior biomassa e o de Cl- no colmo. A MS das folhas não foi afetada pelos estresses de forma isolada ou interativa aos 81 DAP. Como conclusões, o principal mecanismo de tolerância adotado pelo sorgo foi a compartimentalização do Na+ nos vacúolos das células da raiz e o estresse salino provocou mais respostas fisiológicas que o estresse hídrico.


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  • A escassez e salinidade das águas de irrigação demanda estudos de culturas resistentes aos estresses salino e hídrico, como é o caso do sorgo sacarino. Visto o potencial desta cultura na contribuição do desenvolvimento agrícola do semiárido potiguar, objetivou-se avaliar parâmetros característicos de tolerância à salinidade e déficit hídrico no sorgo BRS 506. O experimento foi conduzido no sítio Cumaru, localizado em Upanema-RN. Tratou-se de um delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 3, sendo o fator LAM composto por 3 lâminas de irrigação (55%, 83% e 110% da ETc) e o fator SAL por 3 níveis de salinidade, expressos em termos de condutividade elétrica (1,50 dS. m-1; 3,75 dS. m-1 e 6,00 dS. m-1). As variáveis avaliadas nesse estudo referentes ao crescimento foram: Área foliar (AF), diâmetro do colmo (DC), altura total (HTot) e altura do colmo (HC) aos 36, 46, 57 e 69 dias após o plantio (DAP). Também foram quantificados o extravasamento de eletrólitos (EE) e conteúdo relativo de água (CRA) aos 39 e 64 DAP e prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais no tecido foliar aos 81 DAP. Também, durante o ciclo foram realizadas 3 coletas de 2 plantas por parcela aos 39, 60 e 81 DAP para quantificação da massa seca e teores de Na+, K+ e Cl- nos órgãos. A análise estatística dos dados deu-se pelo teste F, avaliando os efeitos isolados da salinidade e lâmina de irrigação, bem como a interação. A interpretação dos dados deu-se por teste de Tukey a 5% de probabilidade. As únicas variáveis associadas ao crescimento afetadas pela interação dos estresses aplicados foram AF e HC aos 46 DAP. Aos 81 DAP, DC e HTot não foram afetados por SAL ou LAM, mas HC reduziu conforme redução da lâmina. Para EE e CRA, a interação foi significativa apenas aos 39 DAP, ao passo que aos 64 DAP ocorreu apenas o efeito isolado de SAL para ambos, indicando que no início do ciclo, o sorgo possui uma necessidade maior de água que na época da floração. O teor de prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais não foi afetado pelos estresses, sendo um indício de que ao fim do ciclo não foram produzidos solutos orgânicos osmorreguladores. Dentre as épocas estudadas, os efeitos da interação no acúmulo de íons e de massa seca foram mais observados aos 81 DAP. No decorrer do ciclo o sorgo priorizou o acúmulo de Na+ nas raízes como estratégia para evitar o acúmulo nas folhas, o de K+ no colmo, devido a ser o órgão com maior biomassa e o de Cl- no colmo. A MS das folhas não foi afetada pelos estresses de forma isolada ou interativa aos 81 DAP. Como conclusões, o principal mecanismo de tolerância adotado pelo sorgo foi a compartimentalização do Na+ nos vacúolos das células da raiz e o estresse salino provocou mais respostas fisiológicas que o estresse hídrico.

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  • HELLANNY MATOS DA SILVA
  • Toxicidade de inseticidas ao parasitoide Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 17/02/2023

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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é considerada uma das mais importantes pragas da fruticultura mundial. No Brasil, a forma de manejo desse diptero se restringe ao uso de inseticidas aplicados por cobertura ou iscas tóxicas. Entretanto, existe uma preocupação acerca dos efeitos dos defensivos agrícolas ao ambiente e sobre os agentes de mortalidade biótica como por exemplo os parasitoides. Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um parasitoide que foi introduzido no Brasil com o intuito de controlar C. capitata. Estudos a respeito dos aspectos biológicos desse eulofídeo foram desenvolvidos, porém são escassas as informações acerca de sua interação com iscas tóxicas (inseticida + atrativo alimentar), e influência que estas têm sobre a mortalidade e seus parâmetros biológicos. Dessa forma, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito letal e subletal de iscas tóxicas utilizadas para o controle de C. capitata em pomares de mangueira (Mangifera indica L.), sobre T. giffardianus. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada, Setor de Fitossanidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró/RN. Para avaliar o efeito letal e subletal das iscas sobre os adultos de T. giffardianus, foi utilizado o método de contaminação via ingestão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo constituído por 4 tratamentos: (T1) Mel, (T2) Decis 25 EC + Melaço, (T3) Delegate + Melaço, (T4) Success 0,02 CB. Cada repetição foi composta por 10 parasitoides (cinco machos e cinco fêmeas) com até 48 horas de idade. Os inseticidas foram dosados, diluídos em água destilada e misturadas ao atrativo alimentar (melaço de cana-de- açúcar). Inicialmente os parasitoides foram acondicionados em gaiolas de plástico (20 x 20,5 x 15,5 cm), no interior os tratamentos (T1) continha uma placa de Petri com uma esponja (3 x 4 cm) embebidas com mel, as quais permaneceram até o final do ensaio. Já para os tratamentos (T3, T4 e T5) foi fornecido as esponjas (3 x 4 cm) embebidas com as iscas tóxicas por 24 horas, após esse período estas foram retiradas e foi fornecido o alimento padrão para o parasitoide (mel puro). Avaliação do efeito letal das iscas foi realizada 1, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após a exposição de T. giffardianus aos produtos. Para avaliação do efeito subletal foi ofertado durante seis dias, após a exposição do inseto ao produto, larvas de C. capitata para a obtenção da F1 e avaliação dos parâmetros biológicos. Os produtos foram classificados segundo índices propostos pela IOBC/WPRS. Dentre os tratamentos utilizados via ingestão, a isca tóxica Decis 25 EC + Melaço e success 0,02 CB foram classificados como moderadamente nocivo (Classe 3), já o tratamento Delegate + Melaço foi classificado como nocivo (Classe 4).


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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é considerada uma das mais importantes pragas da fruticultura mundial. No Brasil, a forma de manejo desse diptero se restringe ao uso de inseticidas aplicados por cobertura ou iscas tóxicas. Entretanto, existe uma preocupação acerca dos efeitos dos defensivos agrícolas ao ambiente e sobre os agentes de mortalidade biótica como por exemplo os parasitoides. Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um parasitoide que foi introduzido no Brasil com o intuito de controlar C. capitata. Estudos a respeito dos aspectos biológicos desse eulofídeo foram desenvolvidos, porém são escassas as informações acerca de sua interação com iscas tóxicas (inseticida + atrativo alimentar), e influência que estas têm sobre a mortalidade e seus parâmetros biológicos. Dessa forma, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito letal e subletal de iscas tóxicas utilizadas para o controle de C. capitata em pomares de mangueira (Mangifera indica L.), sobre T. giffardianus. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada, Setor de Fitossanidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró/RN. Para avaliar o efeito letal e subletal das iscas sobre os adultos de T. giffardianus, foi utilizado o método de contaminação via ingestão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo constituído por 4 tratamentos: (T1) Mel, (T2) Decis 25 EC + Melaço, (T3) Delegate + Melaço, (T4) Success 0,02 CB. Cada repetição foi composta por 10 parasitoides (cinco machos e cinco fêmeas) com até 48 horas de idade. Os inseticidas foram dosados, diluídos em água destilada e misturadas ao atrativo alimentar (melaço de cana-de- açúcar). Inicialmente os parasitoides foram acondicionados em gaiolas de plástico (20 x 20,5 x 15,5 cm), no interior os tratamentos (T1) continha uma placa de Petri com uma esponja (3 x 4 cm) embebidas com mel, as quais permaneceram até o final do ensaio. Já para os tratamentos (T3, T4 e T5) foi fornecido as esponjas (3 x 4 cm) embebidas com as iscas tóxicas por 24 horas, após esse período estas foram retiradas e foi fornecido o alimento padrão para o parasitoide (mel puro). Avaliação do efeito letal das iscas foi realizada 1, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após a exposição de T. giffardianus aos produtos. Para avaliação do efeito subletal foi ofertado durante seis dias, após a exposição do inseto ao produto, larvas de C. capitata para a obtenção da F1 e avaliação dos parâmetros biológicos. Os produtos foram classificados segundo índices propostos pela IOBC/WPRS. Dentre os tratamentos utilizados via ingestão, a isca tóxica Decis 25 EC + Melaço e success 0,02 CB foram classificados como moderadamente nocivo (Classe 3), já o tratamento Delegate + Melaço foi classificado como nocivo (Classe 4).

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  • ILMARA BEATRIZ MENEZES SILVA
  • UTILIZAÇÃO DE FUNGOS E RIZOBACTÉRIAS NO DESEMPENHO AGRONÔMICO DA CULTURA DA CEBOLA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • NUBIA MARISA FERREIRA BERTINO
  • Data: 24/02/2023

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  • A cebola é uma cultura economicamente importante e atualmente a adoção de tecnologia voltada ao desenvolvimento sustentável, com o uso de microrganismos promotores de crescimento vegetal é um dos fatores que podem ser melhorados na cadeia produtiva da cebola. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de fungos e rizobactérias via fertirrigação no desempenho agronômico da cultura da cebola. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, zona rural do município de Mossoró-RN. A cultivar de cebola utilizada foi o híbrido Rio das Antas e o delineamento experimental será em blocos casualizados com 7 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos foram formados pela aplicação de produtos comerciais contendo isolados ou combinações de rizobactérias e fungos (T1 – Pseudomonas fluorecens e Azospirillum brasiliense – 0,3 ml L- 1 ; T2 – Bacillus subtilis, B. amyloliquefaciens e B. pumilis – 0,3 ml L- 1 ; T3 – Compost aid® – 0,8 g L-1 ; T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 – 0,3 ml L- 1 ; T5 - Trichoderma asperellum isolado URM 5911 - 0,3 g L-1 ; T6 - Bacillus subtilis UFPEDA 764 – 0,3 ml L- 1 ; T7 – Testemunha. As aplicações das soluções ocorreram em três momentos via fertirrigação. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, classificação e produtividade comercial, não comercial e total da cultura, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência. Os dados foram submetidos a análises de variância pelo teste F para cada tratamento. Posteriormente foram levados à análise de regressão para comparação de médias Tukey para os microorganismos, ambos aos 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Software estatístico Sisvar 5.3. O T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 apresentou melhores resultados de produtividade e massa seca de plantas.


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  • A cebola é uma cultura economicamente importante e atualmente a adoção de tecnologia voltada ao desenvolvimento sustentável, com o uso de microrganismos promotores de crescimento vegetal é um dos fatores que podem ser melhorados na cadeia produtiva da cebola. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de fungos e rizobactérias via fertirrigação no desempenho agronômico da cultura da cebola. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, zona rural do município de Mossoró-RN. A cultivar de cebola utilizada foi o híbrido Rio das Antas e o delineamento experimental será em blocos casualizados com 7 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos foram formados pela aplicação de produtos comerciais contendo isolados ou combinações de rizobactérias e fungos (T1 – Pseudomonas fluorecens e Azospirillum brasiliense – 0,3 ml L- 1 ; T2 – Bacillus subtilis, B. amyloliquefaciens e B. pumilis – 0,3 ml L- 1 ; T3 – Compost aid® – 0,8 g L-1 ; T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 – 0,3 ml L- 1 ; T5 - Trichoderma asperellum isolado URM 5911 - 0,3 g L-1 ; T6 - Bacillus subtilis UFPEDA 764 – 0,3 ml L- 1 ; T7 – Testemunha. As aplicações das soluções ocorreram em três momentos via fertirrigação. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, classificação e produtividade comercial, não comercial e total da cultura, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência. Os dados foram submetidos a análises de variância pelo teste F para cada tratamento. Posteriormente foram levados à análise de regressão para comparação de médias Tukey para os microorganismos, ambos aos 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Software estatístico Sisvar 5.3. O T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 apresentou melhores resultados de produtividade e massa seca de plantas.

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  • JUCIVÂNIA CORDEIRO PINHEIRO
  • EFEITOS DE CLONES, ÉPOCA DO ANO E HORÁRIO DE COLHEITA NAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E TECNOLÓGICAS DA MUCILAGEM E FILMES BIOPOLIMÉRICOS DE PALMA FORRAGEIRA

  • Orientador : ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IVO DIEGO DE LIMA E SILVA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • THIERES GEORGE FREIRE DA SILVA
  • Data: 24/02/2023

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  • Cladódios de palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) são fonte de mucilagem, um complexo fitoquímico composto principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, que proporcionam múltiplas aplicações para a indústria. No entanto, alguns estudos evidenciaram que as propriedades físico-químicas e tecnológicas da mucilagem são moduladas pelo ambiente e por manejos agronômicos. Neste sentido, foram realizados dois estudos. No primeiro, avaliou-se o efeito de diferentes clones e estações do ano nas propriedades da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Miúda (MIU) (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco durante três estações do ano, julho/2021 (estação de transição: chuvosa-seca); outubro/2021 (seca); janeiro/2022 (chuvosa). A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Para obtenção do biofilme, a mucilagem foi hidratada 4% (p/v), adicionado glicerol 50% (v/v), e a mistura foi seca em estufa. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas, mecânicas e microestruturais. Mucilagens do clone MIU apresentou menor teor de compostos fenólicos, e biofilmes mais permeáveis ao vapor de água e com coloração mais branca em relação a OEM. Mucilagens com maior teor de carboidratos, sólidos solúveis, densidade e rendimento foram obtidas na estação seca. e os biofilmes foram menos solúveis em água. Por outro lado, a mucilagem de OEM obtida das estações chuvosa e da transição chuvosa-seca, apresentaram maiores, condutividade elétrica e teor de potássio, e os biofilmes foram mais resistentes à ruptura, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea e compacta. Além disso a mucilagem de OEM na estação chuvosa apresentou maior acidez titulável e os biofilmes foram mais espessos. Com base nessas propriedades, a estação chuvosa foi selecionada para conduzir o segundo estudo. Neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito dos clones (MIU e OEM) e dos horários de colheita (6:00 e 20:00h) nas propriedades da mucilagem e dos biofilmes. A colheita às 6:00h proporcionou o maior rendimento da mucilagem, maior teor de potássio e biofilmes com menor teor de umidade, menor solubilidade em água e maior resistência à ruptura em ambos os clones, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea. Por outro lado, a microestrutura de biofilmes obtidos de mucilagens extraídas às 20:00h apresentou mais poros e fissuras. Nos dois estudos a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) revelou picos de absorção que indicam a presença dos grupos químicos característicos de polissacarídeos. Dessa forma, a mucilagem de palma forrageira possui propriedades tecnológicas para a fabricação de biofilmes. Entretanto a estação de transição e a chuvosa, assim, como a colheita às 6:00h apresentaram mucilagens com propriedades físico-químicas que proporcionaram o aumento da resistência do biofilme.


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  • Cladódios de palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) são fonte de mucilagem, um complexo fitoquímico composto principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, que proporcionam múltiplas aplicações para a indústria. No entanto, alguns estudos evidenciaram que as propriedades físico-químicas e tecnológicas da mucilagem são moduladas pelo ambiente e por manejos agronômicos. Neste sentido, foram realizados dois estudos. No primeiro, avaliou-se o efeito de diferentes clones e estações do ano nas propriedades da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Miúda (MIU) (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco durante três estações do ano, julho/2021 (estação de transição: chuvosa-seca); outubro/2021 (seca); janeiro/2022 (chuvosa). A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Para obtenção do biofilme, a mucilagem foi hidratada 4% (p/v), adicionado glicerol 50% (v/v), e a mistura foi seca em estufa. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas, mecânicas e microestruturais. Mucilagens do clone MIU apresentou menor teor de compostos fenólicos, e biofilmes mais permeáveis ao vapor de água e com coloração mais branca em relação a OEM. Mucilagens com maior teor de carboidratos, sólidos solúveis, densidade e rendimento foram obtidas na estação seca. e os biofilmes foram menos solúveis em água. Por outro lado, a mucilagem de OEM obtida das estações chuvosa e da transição chuvosa-seca, apresentaram maiores, condutividade elétrica e teor de potássio, e os biofilmes foram mais resistentes à ruptura, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea e compacta. Além disso a mucilagem de OEM na estação chuvosa apresentou maior acidez titulável e os biofilmes foram mais espessos. Com base nessas propriedades, a estação chuvosa foi selecionada para conduzir o segundo estudo. Neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito dos clones (MIU e OEM) e dos horários de colheita (6:00 e 20:00h) nas propriedades da mucilagem e dos biofilmes. A colheita às 6:00h proporcionou o maior rendimento da mucilagem, maior teor de potássio e biofilmes com menor teor de umidade, menor solubilidade em água e maior resistência à ruptura em ambos os clones, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea. Por outro lado, a microestrutura de biofilmes obtidos de mucilagens extraídas às 20:00h apresentou mais poros e fissuras. Nos dois estudos a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) revelou picos de absorção que indicam a presença dos grupos químicos característicos de polissacarídeos. Dessa forma, a mucilagem de palma forrageira possui propriedades tecnológicas para a fabricação de biofilmes. Entretanto a estação de transição e a chuvosa, assim, como a colheita às 6:00h apresentaram mucilagens com propriedades físico-químicas que proporcionaram o aumento da resistência do biofilme.

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  • SABRINA QUEIROZ DE FREITAS
  • DIVERSIDADE GENÉTICA E REAÇÃO DE ACESSOS DE MELOEIRO A Monosporascus cannonballus.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JOSE TORRES FILHO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 25/02/2023

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  • Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a diversidade genética e a reação de acessos de meloeiro a Monosporascus cannonballus. Foram conduzidos dois ensaios com 29 acessos do banco de germoplasma da UFERSA e um híbrido comercial Natal RZ. No primeiro ensaio, os acessos foram avaliados em um delineamento em blocos casualizados com três repetições para seis caracteres relacionados ao fruto: número de frutos por planta, peso médio do fruto, índice de formato, espessura média da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Foram estimadas as distâncias euclidianas padronizadas e agrupou-se os acessos pelo método UPGMA. A contribuição das variáveis para a divergência foi estimada pelo critério de Singh. No segundo ensaio, os acessos foram inoculados com 6 gramas de trigo infestado por Monosporascus cannonballus, isolado 2429 proveniente da coleção cultural de Fungos Fitopatogênicos do Laboratório de Fitopatologia II- UFERSA. As avaliações da severidade e incidência da doença foram realizadas aos 60 dias após o transplantio. Para avaliação da severidade utilizou-se uma escala de notas variando de 0 (raízes saudáveis, sem lesões ou descoloração) a 4 (descoloração severa e/ou raiz necrosada/ morta). A incidência da doença foi determinada através do número de plantas infectadas pelo fungo, sendo expressa em porcentagem. Também foram avaliados os caracteres comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, peso fresco da parte aérea, peso fresco das raízes, peso seco da parte aérea e peso seco das raízes. Para a incidência e a severidade foram aplicados os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, enquanto para os demais caracteres foi aplicado os testes F de Snedecor na análise de variância e o agrupamento de Scott-Knott. Verificou-se que existe pequena variabilidade genética entre os acessos avaliados para os descritores de frutos de meloeiro; os acessos mais divergentes em relação à maior parte do grupo estudado são: A16, A53, NZR, A28, A51 e A44; a divergência genética está concentrada na maior amplitude dos caracteres número de frutos por planta, firmeza da polpa e sólidos solúveis e que os acessos mais promissores para o uso em programas de melhoramento foram A01, A04, A25, A27 e A26, classificados como moderadamente resistentes e resistente ao fungo, apresentando uma menor redução no seu sistema radicular.


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  • Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a diversidade genética e a reação de acessos de meloeiro a Monosporascus cannonballus. Foram conduzidos dois ensaios com 29 acessos do banco de germoplasma da UFERSA e um híbrido comercial Natal RZ. No primeiro ensaio, os acessos foram avaliados em um delineamento em blocos casualizados com três repetições para seis caracteres relacionados ao fruto: número de frutos por planta, peso médio do fruto, índice de formato, espessura média da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Foram estimadas as distâncias euclidianas padronizadas e agrupou-se os acessos pelo método UPGMA. A contribuição das variáveis para a divergência foi estimada pelo critério de Singh. No segundo ensaio, os acessos foram inoculados com 6 gramas de trigo infestado por Monosporascus cannonballus, isolado 2429 proveniente da coleção cultural de Fungos Fitopatogênicos do Laboratório de Fitopatologia II- UFERSA. As avaliações da severidade e incidência da doença foram realizadas aos 60 dias após o transplantio. Para avaliação da severidade utilizou-se uma escala de notas variando de 0 (raízes saudáveis, sem lesões ou descoloração) a 4 (descoloração severa e/ou raiz necrosada/ morta). A incidência da doença foi determinada através do número de plantas infectadas pelo fungo, sendo expressa em porcentagem. Também foram avaliados os caracteres comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, peso fresco da parte aérea, peso fresco das raízes, peso seco da parte aérea e peso seco das raízes. Para a incidência e a severidade foram aplicados os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, enquanto para os demais caracteres foi aplicado os testes F de Snedecor na análise de variância e o agrupamento de Scott-Knott. Verificou-se que existe pequena variabilidade genética entre os acessos avaliados para os descritores de frutos de meloeiro; os acessos mais divergentes em relação à maior parte do grupo estudado são: A16, A53, NZR, A28, A51 e A44; a divergência genética está concentrada na maior amplitude dos caracteres número de frutos por planta, firmeza da polpa e sólidos solúveis e que os acessos mais promissores para o uso em programas de melhoramento foram A01, A04, A25, A27 e A26, classificados como moderadamente resistentes e resistente ao fungo, apresentando uma menor redução no seu sistema radicular.

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  • EWERTON DA SILVA BARBOSA
  • Uso de atmosfera modificada associado à refrigeração para batata-doce colorida biofortificada

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • Data: 27/02/2023

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  • A batata doce no brasil é uma grande fonte de alimento, que é comercializada principalmente por varejistas para o mercado local, no entanto, por falta de um público exigente e pouca tecnologia empregada, grandes perdas pós-colheita são acometidas nesta cultura. Com isso, se faz necessário adequar cultivares e trazer alternativas para transporte e comercialização em mercados distantes, de forma que reduza as perdas pós-colheita e aumente sua comercialização. Sendo assim, objetivou-se estudar como a embalagem utilizada associada ao tempo de armazenamento ajuda em um melhor transporte e armazenamento, de batata-doce cultivares Amélia e Beauregard. As cultivares de batata doce foram colhidas em um campo de multiplicação no município de Macaíba, na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), As variáveis avaliadas foram: Avaliação Visual, Índice de escurecimento ou embranquecimento, Avaliação de firmeza, Perda de massa, Vitamina C, Sólidos Solúveis, Conteúdo de amido, compostos fenólicos totais, Capacidade antioxidante (DPPH e FRAP). O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, composto por um arranjo fatorial 4x7, sendo 4 tipos de tratamentos (com ATM, sem ATM, Amélia e Beuaregard); 7 Períodos de armazenamento (0, 7, e 14 dias em condições refrigeradas a 5° C, e 17, 20, 23 e 26 dias em condição de temperatura ambiente) totalizando 28 tratamentos com quatro repetições, cada unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 gramas de raízes. Os resultados foram submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade. As variedades de batata doce sofrem influência do tipo da embalagem e do tipo de armazenamento para a firmeza e perda de massa, reduzindo quando submetidas a embalagem e refrigeramento, independente da variedade. Para o aspecto visual em temperatura ambiente, a BCE apresenta melhor desempenho. A cromaticidade foi maior com as batatas ACE e os menores valores na ASE. O teor de amido quando os tubérculos estavam crus declinou em função do aumento dos dias de armazenamento, com menores reduções no ambiente refrigerado até 14 dias. Após o cozimento o amido também não diferiu significativamente durante os 14 dias em ambiente refrigerado, mas com 23 dias em condições ambiente houve aumento de 0,05% (g/100 g) (0 dias) para 3,47% (g/100 g) (23 dias) no teor de amido da BSE. Com relação aos SS, houve incremento para todos os tratamentos até 20 dias de armazenamento em temperatura ambiente. A atividade antioxidante do DPPH quando os tubérculos estavam crus, manteve-se estável no ambiente refrigerado até os 14 dias de armazenamento. Em temperatura ambiente houve redução da atividade antioxidante do DPPH com menores valores para a ACE (51,05%) e BCE (47,31%) aos 17 dias de armazenamento. Quanto ao tempo de armazenamento, observa-se que a menor atividade foi da variedade BSE (61,93%) aos 23 dias de armazenamento. Com relação a atividade antioxidante FRAP, a variedade Amélia se mostrou superior aos 17 e 20 dias de armazenamento, com e sem embalagem. Quando os tubérculos foram cozidos todos os tratamentos apresentaram maiores atividades antioxidantes com 20 dias de armazenamento em temperatura ambiente. A máxima quantidade de (FST) com os tubérculos crus e cozido foi observada na variedade Amélia. O ácido ascórbico das amostras sem cozimento não variou significativamente no ambiente refrigerado até 14 dias, contudo foi inferior quando armazenados aos 17 dias. A batata-doce variedade BRS Beauregard apresentou melhor desempenho nos parâmetros avaliados, sendo uma excelente opção para comercializar referências em mercados distantes.


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  • Sweet potato in Brazil is a great source of food and is sold mainly by retailers for the local market, however, due to the lack of a demanding public and little technology employed, large post-harvest losses are affected in this culture. As a result, it is necessary to adapt cultivars and bring alternatives for transportation and commercialization in distant markets, in order to reduce post-harvest losses and increase commercialization. Therefore, the objective was to study how the packaging used associated with the storage time helps in a better transport, in the sweet potato varieties, cultivars Amélia and Beauregard. The sweet potato cultivars were harvested in a multiplication field in the municipality of Macaíba, at the Agricultural School of Jundiaí (EAJ/UFRN). Vitamin C, Soluble Solids, Starch content, total phenolic compounds, Antioxidant capacity (DPPH and FRAP). The statistical design adopted was completely randomized, consisting of a 4x7 factorial arrangement, with 4 types of treatments (with TMJ, without TMJ, amélia and beuaregard); 7 storage periods (0, 7, and 14 days in refrigerated conditions at 5° C, and 17, 20, 23 and 26 days in room temperature conditions) totaling 28 treatments with four repetitions, each experimental unit was composed of a package of 500 grams of roots. The results were submitted to the Tukey test at 5% probability. Sweet potato varieties are influenced by the type of packaging and the type of storage for firmness and mass loss, reducing when subjected to packaging and refrigeration, regardless of the variety. For the visual appearance at room temperature, the BCE performs better. The chromaticity was higher with the ACE potatoes and the lowest values in the ASE. The starch content when the tubers were raw declined with increasing storage days, with smaller reductions in the refrigerated environment up to 14 days. After cooking, the starch also did not differ significantly during the 14 days in a refrigerated environment, but with 23 days in ambient conditions there was an increase from 0.05% (g/100 g) (0 days) to 3.47% (g/100 g) (23 days) on the starch content of BSE. Regarding SS, there was an increase for all treatments up to 20 days of storage at room temperature. The antioxidant activity of DPPH when the tubers were raw, remained stable in the refrigerated environment up to 14 days of storage. At room temperature there was a reduction in the antioxidant activity of DPPH with lower values for ACE (51.05%) and BCE (47.31%) at 17 days of storage. As for storage time, it is observed that the lowest activity was of the BSE variety (61.93%) at 23 days of storage. Regarding FRAP antioxidant activity, the Amélia variety was superior at 17 and 20 days of storage, with and without packaging. When the tubers were cooked, all treatments showed higher antioxidant activities with 20 days of storage at room temperature. The maximum amount of (FST) with raw and cooked tubers was observed in the Amelia variety. The ascorbic acid of the uncooked samples did not change significantly in the refrigerated environment for up to 14 days, however it was lower when stored for 17 days. The sweet potato variety BRS Beauregard showed better performance in the evaluated parameters, being an excellent option to commercialize references in distant markets.

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  • WILLIANNY KAREM DE SOUSA
  • ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A Macrophomina phaseolina
    E MUTAÇÃO EM DNA DE ACESSOS DE MELOEIRO TRATADOS COM RAIOS GAMA Co60.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JOSE TORRES FILHO
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • Data: 27/02/2023

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  • Este estudo teve como objetivo obter linhas mutantes de meloeiro visando avaliar caraterísticas de resistência ao fungo M. phaseolina e identificar o potencial do tratamento com raios gama em causar alterações genéticas e fenotípicas nos acessos de melão MR1 e C14 da coleção de germoplasma da UFERSA. Para isso, 25 sementes com 4 repetições foram irradiadas com Co60 nas doses 0, 100, 200, 300 e 400 Gy. O experimento foi dividido em 4 etapas. Na primeira etapa as sementes foram semeadas em substrato e areia, na proporção 1:1 e, foram consideradas variáveis como potencial de germinação, taxa de geminação e índice de germinação. Na segunda etapa um total de 15 plantas por tratamento com 4 repetições foram transplantadas em baldes de oito litros contendo substrato e areia e, após 21 dias transplantadas foi considerada a taxa de mortalidade. Nessa mesma etapa foram avaliadas as variáveis associadas a floração como número de flores femininas, masculinas, bissexuais, anômalas, com até 4 pétalas, com mais de 5 pétalas e o número de anteras. Foi utilizado o software de análises de imagens IMAGE J para a obtenção dos dados das variáveis associadas a morfologia de folha e fruto. A partir de mudanças morfológicas evidentes foram gerados dois dendrograma pelo método WARD. A terceira e quarta etapa do experimento que avaliou a resistência da geração M2 a M. phaseolina a partir da inoculação pelo palito de dente infestado e, a análise que avalia a possível ocorrência de mutação a nível molecular a partir do uso de marcadores ISSR. As doses de raios gama afetaram o potencial de germinação. A dose 100 Gy (87 %) foi superior ao controle (78,5%), em contrapartida as doses testadas não geraram efeitos na taxa de germinação, índice de germinação e taxa de mortalidade para os acessos C14 e MR1, o que evidencia a baixa sensibilidade dos acessos para as doses testadas. O comportamento diferencial de MR1 e C14 mostrou que o acesso MR1 é mais sensível pelo comportamento germinativo próprio do acesso com médias inferiores para todas as variáveis e na interação obteve os valores mais baixos de potencial de germinação (48%) na dose 400 Gy em relação ao controle (60%). Os dois acessos avaliados apresentam um comportamento diferenciado na floração, onde as doses de raios gama geraram efeito na floração de ambos os acessos. O acesso MR1 obteve médias superiores para número de flores femininas (3,10), masculinas (24,60), bissexuais (0,10) e flores com até 4 pétalas (0,80). No entanto, o acesso C14 obteve médias superiores para número de flores com anomalia (3,75) e médias semelhantes para flores com mais de 5 pétalas. As doses de raios gama geraram mudanças na floração dos acessos, as flores femininas sofreram uma redução média de 39,35%, as flores masculinas tiveram um incremento com maior quantidade (39,25) na dose 300 Gy em relação ao controle (19,25). O mesmo comportamento foi observado na quantidade de flores bissexuais (0,25), anômalas (4,38), com até 4 pétalas (1,13) e anteras (3,25) com valores superiores para a dosagem de 300 Gy, e para número de flores com mais de 5 pétalas (0,50), que foi obtida pela dosagem 200 Gy. Em concordância com a produção de flores femininas, o genótipo MR1 apresentou uma maior quantidade de frutos (39,26) em relação ao C14(10). Os efeitos dos raios gama na frutificação foram evidentes onde a dose 400 Gy obteve menor quantidade de frutos (10,37). As doses 200 e 300 Gy (26,29 - 29,18) obtiveram uma produção semelhante, enquanto a maior quantidade (32,71) foi obtida pela dose mais baixa 100 Gy. Os indivíduos M1 selecionados com variações morfológicas distintas dos acessos estudados, para C14 formaram 2 agrupamentos A (16) e B (3) e, para MR1 foram obtidos 6 agrupamentos A (10), B (3), C (7), D (4), E (2) e F (7) permitindo identificar indivíduos promissores para o avanço geracional. Na Avaliação da geração M2 a resistência a M. phaseolina revelou que fontes de resistência geradas em dois indivíduos derivadas do acesso MR1, variou de suscetível a resistente à inoculação do caule e, um indivíduo derivado do acesso C14 variou de moderadamente resistente a resistente, ambos com nota 1. Usando a análise de Sequências Simples Repetidas Internas o polimorfismo genético de plantas M2 selecionadas (que receberam notas entre 1 a 3) foi investigado e observado alterações no DNA. A amplificação com o marcador ISSR 13 (TriTGT5'CY) sugere mutação para MR1-344 e C14-1111 com padrão de bandas 290pb. As doses de raios gama testadas não geraram danos fisiológicos que afetaram negativamente os processos de germinação. Além disso, mostrou a baixa sensibilidade do acesso C14 e o potencial para ser testadas com doses mais altas. Os resultados mostram a eficiência dos raios gama na geração de variabilidade morfológica e mutantes resistentes.


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  • Este estudo teve como objetivo obter linhas mutantes de meloeiro visando avaliar caraterísticas de resistência ao fungo M. phaseolina e identificar o potencial do tratamento com raios gama em causar alterações genéticas e fenotípicas nos acessos de melão MR1 e C14 da coleção de germoplasma da UFERSA. Para isso, 25 sementes com 4 repetições foram irradiadas com Co60 nas doses 0, 100, 200, 300 e 400 Gy. O experimento foi dividido em 4 etapas. Na primeira etapa as sementes foram semeadas em substrato e areia, na proporção 1:1 e, foram consideradas variáveis como potencial de germinação, taxa de geminação e índice de germinação. Na segunda etapa um total de 15 plantas por tratamento com 4 repetições foram transplantadas em baldes de oito litros contendo substrato e areia e, após 21 dias transplantadas foi considerada a taxa de mortalidade. Nessa mesma etapa foram avaliadas as variáveis associadas a floração como número de flores femininas, masculinas, bissexuais, anômalas, com até 4 pétalas, com mais de 5 pétalas e o número de anteras. Foi utilizado o software de análises de imagens IMAGE J para a obtenção dos dados das variáveis associadas a morfologia de folha e fruto. A partir de mudanças morfológicas evidentes foram gerados dois dendrograma pelo método WARD. A terceira e quarta etapa do experimento que avaliou a resistência da geração M2 a M. phaseolina a partir da inoculação pelo palito de dente infestado e, a análise que avalia a possível ocorrência de mutação a nível molecular a partir do uso de marcadores ISSR. As doses de raios gama afetaram o potencial de germinação. A dose 100 Gy (87 %) foi superior ao controle (78,5%), em contrapartida as doses testadas não geraram efeitos na taxa de germinação, índice de germinação e taxa de mortalidade para os acessos C14 e MR1, o que evidencia a baixa sensibilidade dos acessos para as doses testadas. O comportamento diferencial de MR1 e C14 mostrou que o acesso MR1 é mais sensível pelo comportamento germinativo próprio do acesso com médias inferiores para todas as variáveis e na interação obteve os valores mais baixos de potencial de germinação (48%) na dose 400 Gy em relação ao controle (60%). Os dois acessos avaliados apresentam um comportamento diferenciado na floração, onde as doses de raios gama geraram efeito na floração de ambos os acessos. O acesso MR1 obteve médias superiores para número de flores femininas (3,10), masculinas (24,60), bissexuais (0,10) e flores com até 4 pétalas (0,80). No entanto, o acesso C14 obteve médias superiores para número de flores com anomalia (3,75) e médias semelhantes para flores com mais de 5 pétalas. As doses de raios gama geraram mudanças na floração dos acessos, as flores femininas sofreram uma redução média de 39,35%, as flores masculinas tiveram um incremento com maior quantidade (39,25) na dose 300 Gy em relação ao controle (19,25). O mesmo comportamento foi observado na quantidade de flores bissexuais (0,25), anômalas (4,38), com até 4 pétalas (1,13) e anteras (3,25) com valores superiores para a dosagem de 300 Gy, e para número de flores com mais de 5 pétalas (0,50), que foi obtida pela dosagem 200 Gy. Em concordância com a produção de flores femininas, o genótipo MR1 apresentou uma maior quantidade de frutos (39,26) em relação ao C14(10). Os efeitos dos raios gama na frutificação foram evidentes onde a dose 400 Gy obteve menor quantidade de frutos (10,37). As doses 200 e 300 Gy (26,29 - 29,18) obtiveram uma produção semelhante, enquanto a maior quantidade (32,71) foi obtida pela dose mais baixa 100 Gy. Os indivíduos M1 selecionados com variações morfológicas distintas dos acessos estudados, para C14 formaram 2 agrupamentos A (16) e B (3) e, para MR1 foram obtidos 6 agrupamentos A (10), B (3), C (7), D (4), E (2) e F (7) permitindo identificar indivíduos promissores para o avanço geracional. Na Avaliação da geração M2 a resistência a M. phaseolina revelou que fontes de resistência geradas em dois indivíduos derivadas do acesso MR1, variou de suscetível a resistente à inoculação do caule e, um indivíduo derivado do acesso C14 variou de moderadamente resistente a resistente, ambos com nota 1. Usando a análise de Sequências Simples Repetidas Internas o polimorfismo genético de plantas M2 selecionadas (que receberam notas entre 1 a 3) foi investigado e observado alterações no DNA. A amplificação com o marcador ISSR 13 (TriTGT5'CY) sugere mutação para MR1-344 e C14-1111 com padrão de bandas 290pb. As doses de raios gama testadas não geraram danos fisiológicos que afetaram negativamente os processos de germinação. Além disso, mostrou a baixa sensibilidade do acesso C14 e o potencial para ser testadas com doses mais altas. Os resultados mostram a eficiência dos raios gama na geração de variabilidade morfológica e mutantes resistentes.

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  • LUIZ FERNANDO BEZERRA EVANGELISTA
  • USO DE MICRORGANISMOS ANTAGONISTAS NO MANEJO DE Macrophomina phaseolina E NO DESENVOLVIMENTO DO MELOEIRO

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/02/2023

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma cucurbitácea bastante adaptada ao clima do nordeste brasileiro, mas, vem sendo infectada por muitos patógenos, entre eles o fungo habitante do solo Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.), responsável pela podridão cinzenta do caule, e que causa perdas significativas em muitas culturas. Devido à ampla gama de hospedeiros, produção de estruturas de resistência, e ausência de um fungicida registrado para utilização em campo, o manejo desse patógeno se torna difícil. Desta forma cresce a procura por formas alternativas para o manejo desse fitopatógeno. O trabalho teve como objetivo verificar o efeito de isolados bacterianos de solo oriundos de três áreas distintas do Rio Grande do Norte, Brasil, e produtos comerciais à base de microrganismos (Biotrio®, Compost-Aid® e Serenade®) no manejo de M. phaseolina, e no potencial de promover o crescimento do meloeiro. Inicialmente foram realizados ensaios in vitro de cultura dupla com 18 isolados e três produtos comerciais para identificar os microrganismos que apresentassem efeito antagonista sobre o fitopatógeno. Dos 18 isolados testados, cinco apresentaram ação antagonista, sendo ISO 11, ISO 13, ISO 15, ISO 16, ISO B2, e o produto Serenade®, apresentaram Porcentagem de Inibição de Crescimento, PIC, superior a 90%, enquanto os produtos Compost-Aid® e Biotrio® apresentaram PIC acima de 80%. Para os ensaios in vivo foram utilizados os cinco isolados que apresentaram ação antagonista in vitro, e os produtos comercias. Para avaliar a possível atividade promotora de crescimento dos isolados foram realizados ensaios para verificar a produção de ácido indol-acético (AIA), solubilização de fósforo e produção de biofilme. A maioria dos isolados foram capazes de produzir biofilme, exceto o exceto o ISO B2. Nenhum dos isolados foram capazes de produzir AIA e de solubilizar fósforo. Para avaliar in vitro a capacidade promotora de crescimento de plantas, os microrganismos selecionados foram utilizados para testes em casa de vegetação” pelo tratamento das sementes de melão cv. “Goldex que foram semeadas em substrato autoclavado contido em badejas. Utilizou-se a concentração de 108 UFC/mL de cada isolado bacteriano, e a dose dos produtos comerciais indicados pelos fabricantes. Após 12 dias após a semeadura não houve diferença estatística entre os tratamentos, no crescimento das mudas de meloeiro. Para avaliação do controle do patógeno in vivo foi realizado dois ensaios em vasos, em casa de vegetação. Os vasos (15 L) com substrato esterilizado e posteriormente infestado com M. phaseolina receberam doses semanais dos isolados (14 mL/vaso) e dos produtos comerciais de acordo com a bula, e os controles com e sem inóculo receberam apenas água durante 60 dias. As avaliações com 30 e 60 dias não mostraram diferenças estatística entre os tratamentos em relação à altura de parte aérea e raiz, diâmetro do caule, volume de raiz e massa seca de parte aérea e raiz. No entanto, a incidência e a severidade da doença foram reduzidas nos tratamentos com o isolado ISO B2 e os produtos Compost-Aid® e Serenade®, que proporcionaram redução de 40% (ISO B2 e Compost-Aid®) e 50% para o Serenade® na incidência da doença, e 53,4, 46,7 e 63,4% na severidade, respectivamente sendo que o ISO B2 foi estatisticamente igual aos produtos Compost-Aid® e Serenade®, tanto na incidência quanto na severidade da doença. Com esse estudo pode-se concluir que os produtos Compost-Aid® e Serenade® e o isolado ISO B2 reduziram a podridão cinzenta do caule, mas não foram capazes de promover o crescimento do meloeiro.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma cucurbitácea bastante adaptada ao clima do nordeste brasileiro, mas, vem sendo infectada por muitos patógenos, entre eles o fungo habitante do solo Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.), responsável pela podridão cinzenta do caule, e que causa perdas significativas em muitas culturas. Devido à ampla gama de hospedeiros, produção de estruturas de resistência, e ausência de um fungicida registrado para utilização em campo, o manejo desse patógeno se torna difícil. Desta forma cresce a procura por formas alternativas para o manejo desse fitopatógeno. O trabalho teve como objetivo verificar o efeito de isolados bacterianos de solo oriundos de três áreas distintas do Rio Grande do Norte, Brasil, e produtos comerciais à base de microrganismos (Biotrio®, Compost-Aid® e Serenade®) no manejo de M. phaseolina, e no potencial de promover o crescimento do meloeiro. Inicialmente foram realizados ensaios in vitro de cultura dupla com 18 isolados e três produtos comerciais para identificar os microrganismos que apresentassem efeito antagonista sobre o fitopatógeno. Dos 18 isolados testados, cinco apresentaram ação antagonista, sendo ISO 11, ISO 13, ISO 15, ISO 16, ISO B2, e o produto Serenade®, apresentaram Porcentagem de Inibição de Crescimento, PIC, superior a 90%, enquanto os produtos Compost-Aid® e Biotrio® apresentaram PIC acima de 80%. Para os ensaios in vivo foram utilizados os cinco isolados que apresentaram ação antagonista in vitro, e os produtos comercias. Para avaliar a possível atividade promotora de crescimento dos isolados foram realizados ensaios para verificar a produção de ácido indol-acético (AIA), solubilização de fósforo e produção de biofilme. A maioria dos isolados foram capazes de produzir biofilme, exceto o exceto o ISO B2. Nenhum dos isolados foram capazes de produzir AIA e de solubilizar fósforo. Para avaliar in vitro a capacidade promotora de crescimento de plantas, os microrganismos selecionados foram utilizados para testes em casa de vegetação” pelo tratamento das sementes de melão cv. “Goldex que foram semeadas em substrato autoclavado contido em badejas. Utilizou-se a concentração de 108 UFC/mL de cada isolado bacteriano, e a dose dos produtos comerciais indicados pelos fabricantes. Após 12 dias após a semeadura não houve diferença estatística entre os tratamentos, no crescimento das mudas de meloeiro. Para avaliação do controle do patógeno in vivo foi realizado dois ensaios em vasos, em casa de vegetação. Os vasos (15 L) com substrato esterilizado e posteriormente infestado com M. phaseolina receberam doses semanais dos isolados (14 mL/vaso) e dos produtos comerciais de acordo com a bula, e os controles com e sem inóculo receberam apenas água durante 60 dias. As avaliações com 30 e 60 dias não mostraram diferenças estatística entre os tratamentos em relação à altura de parte aérea e raiz, diâmetro do caule, volume de raiz e massa seca de parte aérea e raiz. No entanto, a incidência e a severidade da doença foram reduzidas nos tratamentos com o isolado ISO B2 e os produtos Compost-Aid® e Serenade®, que proporcionaram redução de 40% (ISO B2 e Compost-Aid®) e 50% para o Serenade® na incidência da doença, e 53,4, 46,7 e 63,4% na severidade, respectivamente sendo que o ISO B2 foi estatisticamente igual aos produtos Compost-Aid® e Serenade®, tanto na incidência quanto na severidade da doença. Com esse estudo pode-se concluir que os produtos Compost-Aid® e Serenade® e o isolado ISO B2 reduziram a podridão cinzenta do caule, mas não foram capazes de promover o crescimento do meloeiro.

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  • HERNANE ARLLEN MEDEIROS TAVARES
  • PRODUÇÃO DE BIOMASSA, TROCAS GASOSAS E NUTRIÇÃO MINERAL DE MUDAS DE UMBU-CAJAZEIRA (Spondias sp.) IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 31/03/2023

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  • Um dos grandes desafios da agricultura contemporânea está relacionado diretamente com a disponibilidade e qualidade da água. O excesso de salinidade, especialmente em regiões áridas e semiáridas, desponta como um fator que tem afetado grandes áreas de terra em todo o mundo, com impacto severo na agricultura. São escassas as informações na literatura sobre as respostas da umbu-cajazeira à salinidade na fase de produção de mudas nas condições do semiárido brasileiro. Este trabalho teve por objetivo avaliar as respostas de mudas de umbu-cajazeira submetidas a irrigação com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizado na Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com oito repetições e seis níveis de salinidade na água de irrigação (CEa: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 dS m-1). Após 90 do transplantio obteve-se os parâmetros de crescimento, produção de biomassa, nutrição mineral, trocas gasosas e fluorescencia da clorofila. Determinou-se ainda o nível de máxima tolerância da cultura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, teste F (p ≤ 0,05) no programa estatístico SISVAR. Os resultados apontam para os efeitos deletérios da salinidade nas mudas. Houve redução no crescimento e na produção de biomassa, além do efeito negativo nas trocas e na produção de fotossíntese. As mudas foram tolerantes até o nível de 1,5 dS-1 de salinidade na água de irrigação.


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  • Um dos grandes desafios da agricultura contemporânea está relacionado diretamente com a disponibilidade e qualidade da água. O excesso de salinidade, especialmente em regiões áridas e semiáridas, desponta como um fator que tem afetado grandes áreas de terra em todo o mundo, com impacto severo na agricultura. São escassas as informações na literatura sobre as respostas da umbu-cajazeira à salinidade na fase de produção de mudas nas condições do semiárido brasileiro. Este trabalho teve por objetivo avaliar as respostas de mudas de umbu-cajazeira submetidas a irrigação com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizado na Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com oito repetições e seis níveis de salinidade na água de irrigação (CEa: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 dS m-1). Após 90 do transplantio obteve-se os parâmetros de crescimento, produção de biomassa, nutrição mineral, trocas gasosas e fluorescencia da clorofila. Determinou-se ainda o nível de máxima tolerância da cultura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, teste F (p ≤ 0,05) no programa estatístico SISVAR. Os resultados apontam para os efeitos deletérios da salinidade nas mudas. Houve redução no crescimento e na produção de biomassa, além do efeito negativo nas trocas e na produção de fotossíntese. As mudas foram tolerantes até o nível de 1,5 dS-1 de salinidade na água de irrigação.

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  • ANA SANTANA DE MEDEIROS
  • TERMOTERAPIA ASSOCIADA A PRODUTOS ALTERNATIVOS NO MANEJO DA PODRIDÃO DO MELÃO CAUSADA POR Fusarium falciforme


    THERMOTHERAPY ASSOCIATED WITH ALTERNATIVE PRODUCTS IN THE MANEGEMENT OF Fusarium falciform MELON PODRIDOM

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MARIA BRUNA MEDEIROS ARAÚJO
  • Data: 30/05/2023

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  • Um dos maiores percalços no cultivo do melão são as perdas pós-colheita, atribuídas principalmente a podridão causada por diversos fungos do gênero Fusarium. Este fenômeno se agrava devido aos sintomas que aparecerem de forma tardia, cerca de 15 dias após a colheita, detectados normalmente quando os frutos chegam ao mercado importador, gerando grandes prejuízos aos produtores de melão. Na busca por métodos eficientes e sustentáveis ao manejo da podridão do Fusarium, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da técnica de termoterapia isoladamente (imergindo os frutos em água quente a 58°C por 90 segundos), ou associada a produtos alternativos ao químico Imazalil, em melões inoculados com dois isolados de Fusarium falciforme. A ação dos tratamentos na qualidade dos frutos foi avaliada por parâmetros físico-químicos, severidade da doença e análises enzimáticas. O ensaio in vitro identificou que o óleo essencial (OE) de canela, em sua menor concentração (0,0625% v/v) inibiu 100% do crescimento micelial de ambos os isolados, não diferindo do Copper Crop® e Imazalil. Já os frutos tratados com OE de canela, Cooper crop® e termoterapia de forma isolada apresentaram redução na podridão do melão, entretanto, ao associar os produtos com a termoterapia foi alcançado um controle mais eficiente. A termoterapia associada ao Cooper crop® proporcionou a maior redução na podridão do melão, diminuindo os danos causados pelos dois isolados de F. falciforme e proporcionando eficiência equivalente ao Imazalil. Esse tratamento além de reduzir a severidade da doença, apresentou menor nível de peroxido de hidrogênio nos frutos inoculados com ambos os isolados. O tratamento também apresentou atuação nas enzimas POX e PPO mesmo no isolado 1 em que a termoterapia + Cooper crop® foi estatisticamente igual a testemunha. Portanto, a termoterapia associada ao Cooper crop®, além de conter compostos antifúngicos em sua composição, também induziu os mecanismos de defesa do fruto podendo ser utilizado no controle da podridão do melão.

     

    One of the biggest mishaps in melon cultivation are the post-harvest losses, mainly attributed to rot caused by several fungi of the genus Fusarium. This phenomenon is aggravated due to the symptoms that appear late, about 15 days after harvest, usually detected when the fruits arrive at the importing market, generating great losses to melon producers. In the search for efficient and sustainable methods to manage Fusarium wilt, the present work aimed to evaluate the efficiency of the thermotherapy technique alone (immersing the fruits in hot water at 58°C for 90 seconds), or associated with alternative products to the chemical Imazalil, in melons inoculated with two isolates of Fusarium falciforme. The action of the treatments on fruit quality was evaluated by physicochemical parameters, disease severity and enzymatic analyses. The in vitro assay identified that the essential oil (EO) of cinnamon, in its lowest concentration (0.0625% v/v) inhibited 100% of the mycelial growth of both isolates, not different from Copper Crop® and Imazalil. The fruits treated with OE of cinnamon, Cooper crop® and thermotherapy alone presented reduction in the rot of the melon, however, when associating the products with the thermotherapy a more efficient control was achieved. The thermotherapy associated with Cooper crop® provided the greatest reduction in melon rot, reducing the damage caused by the two isolates of F. falciforme and providing efficiency equivalent to Imazalil. This treatment besides reducing the severity of the disease, presented the lowest level of hydrogen peroxide in the inoculated fruits with both isolates. The treatment also showed action in POX and PPO enzymes, even in isolate 1, in which the thermotherapy + Cooper crop® was statistically equal to the control. Therefore, the thermotherapy associated with Cooper crop®, besides containing antifungal compounds in its composition, also induced the defense mechanisms of the fruit and could be used in the control of melon rot.


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  • Um dos maiores percalços no cultivo do melão são as perdas pós-colheita, atribuídas principalmente a podridão causada por diversos fungos do gênero Fusarium. Este fenômeno se agrava devido aos sintomas que aparecerem de forma tardia, cerca de 15 dias após a colheita, detectados normalmente quando os frutos chegam ao mercado importador, gerando grandes prejuízos aos produtores de melão. Na busca por métodos eficientes e sustentáveis ao manejo da podridão do Fusarium, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da técnica de termoterapia isoladamente (imergindo os frutos em água quente a 58°C por 90 segundos), ou associada a produtos alternativos ao químico Imazalil, em melões inoculados com dois isolados de Fusarium falciforme. A ação dos tratamentos na qualidade dos frutos foi avaliada por parâmetros físico-químicos, severidade da doença e análises enzimáticas. O ensaio in vitro identificou que o óleo essencial (OE) de canela, em sua menor concentração (0,0625% v/v) inibiu 100% do crescimento micelial de ambos os isolados, não diferindo do Copper Crop® e Imazalil. Já os frutos tratados com OE de canela, Cooper crop® e termoterapia de forma isolada apresentaram redução na podridão do melão, entretanto, ao associar os produtos com a termoterapia foi alcançado um controle mais eficiente. A termoterapia associada ao Cooper crop® proporcionou a maior redução na podridão do melão, diminuindo os danos causados pelos dois isolados de F. falciforme e proporcionando eficiência equivalente ao Imazalil. Esse tratamento além de reduzir a severidade da doença, apresentou menor nível de peroxido de hidrogênio nos frutos inoculados com ambos os isolados. O tratamento também apresentou atuação nas enzimas POX e PPO mesmo no isolado 1 em que a termoterapia + Cooper crop® foi estatisticamente igual a testemunha. Portanto, a termoterapia associada ao Cooper crop®, além de conter compostos antifúngicos em sua composição, também induziu os mecanismos de defesa do fruto podendo ser utilizado no controle da podridão do melão.

     

    One of the biggest mishaps in melon cultivation are the post-harvest losses, mainly attributed to rot caused by several fungi of the genus Fusarium. This phenomenon is aggravated due to the symptoms that appear late, about 15 days after harvest, usually detected when the fruits arrive at the importing market, generating great losses to melon producers. In the search for efficient and sustainable methods to manage Fusarium wilt, the present work aimed to evaluate the efficiency of the thermotherapy technique alone (immersing the fruits in hot water at 58°C for 90 seconds), or associated with alternative products to the chemical Imazalil, in melons inoculated with two isolates of Fusarium falciforme. The action of the treatments on fruit quality was evaluated by physicochemical parameters, disease severity and enzymatic analyses. The in vitro assay identified that the essential oil (EO) of cinnamon, in its lowest concentration (0.0625% v/v) inhibited 100% of the mycelial growth of both isolates, not different from Copper Crop® and Imazalil. The fruits treated with OE of cinnamon, Cooper crop® and thermotherapy alone presented reduction in the rot of the melon, however, when associating the products with the thermotherapy a more efficient control was achieved. The thermotherapy associated with Cooper crop® provided the greatest reduction in melon rot, reducing the damage caused by the two isolates of F. falciforme and providing efficiency equivalent to Imazalil. This treatment besides reducing the severity of the disease, presented the lowest level of hydrogen peroxide in the inoculated fruits with both isolates. The treatment also showed action in POX and PPO enzymes, even in isolate 1, in which the thermotherapy + Cooper crop® was statistically equal to the control. Therefore, the thermotherapy associated with Cooper crop®, besides containing antifungal compounds in its composition, also induced the defense mechanisms of the fruit and could be used in the control of melon rot.

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  • JÉSSICA CHRISTIE DANTAS DE OLIVEIRA COSTA
  • AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE EM SEMENTES DE MELÃO POR MEIO DO TESTE DE pH DO EXSUDATO

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • Data: 14/07/2023

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  • O meloeiro é uma das cucurbitáceas mais consumidas e, portanto, de maior interesse
    comercial. Seu plantio é realizado predominantemente por meio de mudas, cuja qualidade das
    sementes é fundamental neste processo. Dentre os testes rápidos utilizados na análise de
    sementes, pH do exsudato tem se mostrado promissor para várias espécies cultivadas. No
    entanto, este teste necessita de ajustes de metodologia para cada espécie, principalmente com
    relação ao tempo e temperatura durante a execução. Com isso, objetivou-se adequar a
    metodologia do teste de pH do exsudato para a analisar a viabilidade em sementes de melão
    (Cucumis melo L.). Para isso, utilizou-se sementes dos híbridos Premier e Supreme, sendo
    cada um representado por três lotes. Os lotes foram submetidos aos testes de germinação e
    vigor (primeira contagem de germinação, tetrazólio, condutividade elétrica, envelhecimento
    acelerado, índice de velocidade de emergência e emergência). Para o teste de pH de exsudato,
    preparou-se soluções de fenolftaleína e carbonato de sódio. As sementes foram
    acondicionadas em recipientes de plástico com células individualizadas contendo 2 mL de
    água de água destilada pelos períodos de 30, 60, 90 e 120 minutos, sob as temperaturas de 25
    °C e 30 °C. Após cada período, foi adicionado três gotas de solução de fenolftaleína e três de
    carbonato de sódio, sendo misturada com o auxílio de bastonete e imediatamente realizada a
    interpretação do teste em função da coloração da solução: colorações rosa forte e rosa claro,
    indicaram sementes viáveis, enquanto, as cores débil (rosa muito claro) e incolor indicaram
    sementes inviáveis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em quatro
    repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de médias (Tukey) a 5%
    de probabilidade. O teste de pH do exsudato é eficaz na classificação de lotes de sementes de
    melão, podendo ser conduzido com as combinações de 25 °C/90 minutos para o híbrido
    Premier ou 30 °C/30 minutos de embebição para o híbrido Supreme.


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  • O meloeiro é uma das cucurbitáceas mais consumidas e, portanto, de maior interesse
    comercial. Seu plantio é realizado predominantemente por meio de mudas, cuja qualidade das
    sementes é fundamental neste processo. Dentre os testes rápidos utilizados na análise de
    sementes, pH do exsudato tem se mostrado promissor para várias espécies cultivadas. No
    entanto, este teste necessita de ajustes de metodologia para cada espécie, principalmente com
    relação ao tempo e temperatura durante a execução. Com isso, objetivou-se adequar a
    metodologia do teste de pH do exsudato para a analisar a viabilidade em sementes de melão
    (Cucumis melo L.). Para isso, utilizou-se sementes dos híbridos Premier e Supreme, sendo
    cada um representado por três lotes. Os lotes foram submetidos aos testes de germinação e
    vigor (primeira contagem de germinação, tetrazólio, condutividade elétrica, envelhecimento
    acelerado, índice de velocidade de emergência e emergência). Para o teste de pH de exsudato,
    preparou-se soluções de fenolftaleína e carbonato de sódio. As sementes foram
    acondicionadas em recipientes de plástico com células individualizadas contendo 2 mL de
    água de água destilada pelos períodos de 30, 60, 90 e 120 minutos, sob as temperaturas de 25
    °C e 30 °C. Após cada período, foi adicionado três gotas de solução de fenolftaleína e três de
    carbonato de sódio, sendo misturada com o auxílio de bastonete e imediatamente realizada a
    interpretação do teste em função da coloração da solução: colorações rosa forte e rosa claro,
    indicaram sementes viáveis, enquanto, as cores débil (rosa muito claro) e incolor indicaram
    sementes inviáveis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em quatro
    repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de médias (Tukey) a 5%
    de probabilidade. O teste de pH do exsudato é eficaz na classificação de lotes de sementes de
    melão, podendo ser conduzido com as combinações de 25 °C/90 minutos para o híbrido
    Premier ou 30 °C/30 minutos de embebição para o híbrido Supreme.

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  • FRANCO DENNIS LOYOLA MACALAPU
  • PATOGENICIDADE DE FUNGOS SOBRE Ceratitis capitata (Wiedemann) (DIPTERA: TEPHRITIDAE), EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • Data: 20/07/2023

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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é uma das principais pragas da fruticultura mundial, causando danos diretos e indiretos que afetam diversas frutíferas. O uso dos fungos entomopatogênicos (FEs), é uma alternativa promissora dentro do controle biológico. Recentemente se vem fazendo estudos para avaliar a eficiência dos entomopatógenos para o controle de moscas-das-frutas. Neste trabalho se avaliou o potencial de quatro fungos entomopatogênicos sobre adultos de C. capitata, mediante duas formas de exposição, em condições de laboratório. Os tratamentos avaliados foram Beauveria bassiana com concentração de 2 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps fumosorosea 3 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps javanica 1x10¹ UFC/mL, Metarhizium anisopliae 6x10⁸ e água destilada esterelizada como controle, sendo testado a duas doses (0,5L/ha e 1,0L/ha). Para os bioensaios cada tratamento estava composto por 20 repetições, cada mosca (3 a 5 dias de idade) correspondia a uma repetição. A aplicação tópica foi realizada em adultos (previamente anestesiados a frio), com 1 μl de cada suspensão fúngica, aplicadas no dorso da mosca. No método pela alimentação as moscas usadas passaram 12 horas sem alimentação antes de iniciar o bioensaio. A dieta de alimentação foi misturada com os conidos dos tratamentos, em duas proporções (1:1 e 1:2), permanecendo dentro das gaiolas por 48 horas. Em seguida, as moscas de ambos experimentos, foram transferidas para gaiolas plásticas (25,5 x 25 x 12 cm), e forncidas de alimento e água ad libitum, acondicionadas em câmaras BOD (temperatura de 25 ± 1°C, umidade de 65 ±10% e fotofase de 12 horas). A mortalidade das moscas foi registrada diariamente por 21 dias. Os exemplares mortos foram acomoadas em placas de Petri (5 x 1cm), sobre papel filtro e um pedaço de algodão umedecido e colocados em câmaras BOD. Ao final das avaliações no método pela inoculação tópica constatou-se, que a melhor mortalidade foi para M. anisopliae com mortalidades de 75% e 90% nas duas doses testadas, respectivamente. O menor valor de tempo letal médio (TL₅₀) foi para M. anisopliae (3,52 e 3,55 dias). Por outro lado, no método pela alimentação C. javanica alcançou mortalidades de 95 % para ambas proporções testadas e um TL₅₀ de 5,86 e 5,95 dias. B. bassiana, teve um aumentou de mortalidade a uma proporção maior (1:2), atingindo uma mortalidade de 70% e um TL₅₀ de 3,72 dias, porem as moscas mortas deste tratamento, não consiguiram desenvolver sinal de micose. Estes resultados sugerem que M. anisopliae, C. javanica e B. bassiana apresentam potencial de uso para o controle de C. capitata.


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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é uma das principais pragas da fruticultura mundial, causando danos diretos e indiretos que afetam diversas frutíferas. O uso dos fungos entomopatogênicos (FEs), é uma alternativa promissora dentro do controle biológico. Recentemente se vem fazendo estudos para avaliar a eficiência dos entomopatógenos para o controle de moscas-das-frutas. Neste trabalho se avaliou o potencial de quatro fungos entomopatogênicos sobre adultos de C. capitata, mediante duas formas de exposição, em condições de laboratório. Os tratamentos avaliados foram Beauveria bassiana com concentração de 2 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps fumosorosea 3 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps javanica 1x10¹ UFC/mL, Metarhizium anisopliae 6x10⁸ e água destilada esterelizada como controle, sendo testado a duas doses (0,5L/ha e 1,0L/ha). Para os bioensaios cada tratamento estava composto por 20 repetições, cada mosca (3 a 5 dias de idade) correspondia a uma repetição. A aplicação tópica foi realizada em adultos (previamente anestesiados a frio), com 1 μl de cada suspensão fúngica, aplicadas no dorso da mosca. No método pela alimentação as moscas usadas passaram 12 horas sem alimentação antes de iniciar o bioensaio. A dieta de alimentação foi misturada com os conidos dos tratamentos, em duas proporções (1:1 e 1:2), permanecendo dentro das gaiolas por 48 horas. Em seguida, as moscas de ambos experimentos, foram transferidas para gaiolas plásticas (25,5 x 25 x 12 cm), e forncidas de alimento e água ad libitum, acondicionadas em câmaras BOD (temperatura de 25 ± 1°C, umidade de 65 ±10% e fotofase de 12 horas). A mortalidade das moscas foi registrada diariamente por 21 dias. Os exemplares mortos foram acomoadas em placas de Petri (5 x 1cm), sobre papel filtro e um pedaço de algodão umedecido e colocados em câmaras BOD. Ao final das avaliações no método pela inoculação tópica constatou-se, que a melhor mortalidade foi para M. anisopliae com mortalidades de 75% e 90% nas duas doses testadas, respectivamente. O menor valor de tempo letal médio (TL₅₀) foi para M. anisopliae (3,52 e 3,55 dias). Por outro lado, no método pela alimentação C. javanica alcançou mortalidades de 95 % para ambas proporções testadas e um TL₅₀ de 5,86 e 5,95 dias. B. bassiana, teve um aumentou de mortalidade a uma proporção maior (1:2), atingindo uma mortalidade de 70% e um TL₅₀ de 3,72 dias, porem as moscas mortas deste tratamento, não consiguiram desenvolver sinal de micose. Estes resultados sugerem que M. anisopliae, C. javanica e B. bassiana apresentam potencial de uso para o controle de C. capitata.

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  • DARIANE MONTEIRO VIANA
  • REAÇÃO DE Luffa spp. à Monosporascus cannonbalus E Macrophomina pseudophaseolina

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 28/07/2023

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  • A Luffa spp. é uma espécie de cucurbitácea que vem despertando o interesse do setor agrícola devido à sua relevância ecológica e capacidade de replicação. Sua biodiversidade abre oportunidades promissoras para o desenvolvimento de novos materiais, bem como a sua utilização como porta-enxerto. No entanto, a falta de estudos sobre patossistemas radiculares associados a esta espécie representa uma limitação para seu uso. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi a avaliara patogenicidade de dois gêneros fúngicos (Macrophomina pseudophaseolina e Monosporascus cannonballus) em acessos de Luffa spp., obtidos do banco de germoplasma do CPVSA/UFERSA. Para isto, foram realizados dois ensaios. No primeiro, foi avaliada a patogenicidade de M. cannonballus (isolado - CMM2429), em 33 acessos de Luffa spp., duas testemunhas positivas (culturas de melão e melancia) e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar. A inoculação seguiu o método de infestação do solo com grãos de trigo. Para o segundo ensaio, foi avaliada a patogenicidade de M. pseudophaseolina, onde foi realizado um estudo de prospecção de fungos associados a raízes de Luffa spp. em áreas dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Foram identificados três isolados pertencente ao gênero Macrophomina, através das estruturas morfológicas, e em seguida submetidos a análises molecular, para confirmação da espécie, por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). Todos os isolados amplificaram para M. pseudophaseolina. Foi selecionado o isolado de M. pseudophaseolina (RO-II), e inoculados em 12 acessos de Luffa spp., acrescido de duas testemunhas positivas (melão e melancia), e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar, utilizando o método do palito de dentes infestados. Para ambos os ensaios, após a inoculação, as plantas foram mantidas em condições de casa de vegetação, seguindo um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Os ensaios foram repetidos. Aos 60 dias após a inoculação, foram avaliadas, a incidência e severidade da doença, classe de reação, comprimento da parte aérea (CA) e da raiz (CR), peso fresco e seco da parte aérea (PFA e PSA, respectivamente) e da raiz (PFR e PSR, respectivamente). Para todas as variáveis analisadas, houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos, com nível de significância de 5%. No primeiro ensaio com os acessos de Luffa spp. inoculados com M. cannonballus, foi observado que 21 acessos foram classificados como "similar à imune", 11 como "altamente resistentes" ao fungo e apenas um acesso mostrou-se altamente suscetível se assemelhando aos controles positivos. No segundo ensaio, para os acessos inoculados com M. pseudophaseolina, apenas um acesso TB39 mostrou-se imune ao fungo e apresentou melhores características de crescimento vegetativo em comparação com os demais acessos. Entretanto, o acesso TB55 foi classificado como altamente resistente, se assemelhando a melancieira. Os resultados indicam a existência de variabilidade na resposta dos acessos de Luffa spp. a M. cannonballus e a M. pseudophaseolina. É possível ainda identificar que o acesso TB39 obteve as melhores respostas nos dois ensaios, sendo altamente resistente a M. cannonballus e imune a M. pseudophaseolina. Além disso, este é o primeiro relato de Luffa spp. atuando como hospedeira alternativa de Macrophomina pseudophaseolina.


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  • A Luffa spp. é uma espécie de cucurbitácea que vem despertando o interesse do setor agrícola devido à sua relevância ecológica e capacidade de replicação. Sua biodiversidade abre oportunidades promissoras para o desenvolvimento de novos materiais, bem como a sua utilização como porta-enxerto. No entanto, a falta de estudos sobre patossistemas radiculares associados a esta espécie representa uma limitação para seu uso. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi a avaliara patogenicidade de dois gêneros fúngicos (Macrophomina pseudophaseolina e Monosporascus cannonballus) em acessos de Luffa spp., obtidos do banco de germoplasma do CPVSA/UFERSA. Para isto, foram realizados dois ensaios. No primeiro, foi avaliada a patogenicidade de M. cannonballus (isolado - CMM2429), em 33 acessos de Luffa spp., duas testemunhas positivas (culturas de melão e melancia) e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar. A inoculação seguiu o método de infestação do solo com grãos de trigo. Para o segundo ensaio, foi avaliada a patogenicidade de M. pseudophaseolina, onde foi realizado um estudo de prospecção de fungos associados a raízes de Luffa spp. em áreas dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Foram identificados três isolados pertencente ao gênero Macrophomina, através das estruturas morfológicas, e em seguida submetidos a análises molecular, para confirmação da espécie, por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). Todos os isolados amplificaram para M. pseudophaseolina. Foi selecionado o isolado de M. pseudophaseolina (RO-II), e inoculados em 12 acessos de Luffa spp., acrescido de duas testemunhas positivas (melão e melancia), e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar, utilizando o método do palito de dentes infestados. Para ambos os ensaios, após a inoculação, as plantas foram mantidas em condições de casa de vegetação, seguindo um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Os ensaios foram repetidos. Aos 60 dias após a inoculação, foram avaliadas, a incidência e severidade da doença, classe de reação, comprimento da parte aérea (CA) e da raiz (CR), peso fresco e seco da parte aérea (PFA e PSA, respectivamente) e da raiz (PFR e PSR, respectivamente). Para todas as variáveis analisadas, houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos, com nível de significância de 5%. No primeiro ensaio com os acessos de Luffa spp. inoculados com M. cannonballus, foi observado que 21 acessos foram classificados como "similar à imune", 11 como "altamente resistentes" ao fungo e apenas um acesso mostrou-se altamente suscetível se assemelhando aos controles positivos. No segundo ensaio, para os acessos inoculados com M. pseudophaseolina, apenas um acesso TB39 mostrou-se imune ao fungo e apresentou melhores características de crescimento vegetativo em comparação com os demais acessos. Entretanto, o acesso TB55 foi classificado como altamente resistente, se assemelhando a melancieira. Os resultados indicam a existência de variabilidade na resposta dos acessos de Luffa spp. a M. cannonballus e a M. pseudophaseolina. É possível ainda identificar que o acesso TB39 obteve as melhores respostas nos dois ensaios, sendo altamente resistente a M. cannonballus e imune a M. pseudophaseolina. Além disso, este é o primeiro relato de Luffa spp. atuando como hospedeira alternativa de Macrophomina pseudophaseolina.

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  • LAÍS TEREZA RÊGO TORQUATO REGINALDO
  • SELEÇÃO DE ISOLADOS MICROBIANOS PARA DEGRADAÇÃO DO OXYFLUORFEN NO SOLO

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/07/2023

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  • O residual de herbicidas no solo é fator importante para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas por maior período. Por outro lado, o residual pode causar prejuízos em cultivos sucessivos com espécies sensíveis e aumentar o risco de contaminação ambiental. A biodegradação de herbicidas por microrganismos ocorre naturalmente nos solos e a seleção das espécies com melhor potencial pode ser uma estratégia promissora para reduzir os efeitos negativos do uso destes pesticidas. Os objetivos desse estudo foram: i) selecionar isolados microbianos obtidos de área agrícolas com histórico de aplicação de oxyflourfen capazes de sobreviver em meio contendo esse herbicida; ii) Avaliar a habilidade dos isolados sobreviventes para degradação do oxyflourfen in vitro; iii) Identificar possíveis marcadores bioquímicos para selecionar isolados microbianos com alta capacidade de degradação do oxyflourfen; iv) Avaliar os melhores isolados obtidos no teste in vitro para a degradação do oxlyflourfen aplicado ao solo pelo processo de bioaumentação. No total, 35 microrganismos do solo foram isolados de um solo com histórico de uso do oxyfluorfen, mas apenas 20 deles foram capazes de crescer na presença do herbicida. Dos 20 isolados, 65% foram identificados como Bacillus, Gram-positivos, com 50% formando endósporos. Os outros 35% foram caracterizados como Coccus e leveduras, sendo dois Coccus Gram-positivos e cinco leveduras. A análise de correspondência múltipla (MCA) aplicada aos resultados bioquímicos não conseguiu separar claramente os isolados com alta e baixa capacidade de degradação do herbicida. Os resultados mostraram que a presença de isolados microbianos aumentou significativamente a taxa de degradação do herbicida oxyfluorfen no solo, e que a fotodegradação também pode ter contribuído para a rápida dissipação do herbicida. Diferentes vias metabólicas entre os grupos de microrganismos podem explicar a diversidade funcional na degradação do herbicida. Os resultados permitem concluir que a identificação de isolados microbianos com alta eficiência de degradação, pertencentes a diferentes gêneros, pode ser útil em projetos de biorremediação para o herbicida oxyfluorfen.


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  • O residual de herbicidas no solo é fator importante para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas por maior período. Por outro lado, o residual pode causar prejuízos em cultivos sucessivos com espécies sensíveis e aumentar o risco de contaminação ambiental. A biodegradação de herbicidas por microrganismos ocorre naturalmente nos solos e a seleção das espécies com melhor potencial pode ser uma estratégia promissora para reduzir os efeitos negativos do uso destes pesticidas. Os objetivos desse estudo foram: i) selecionar isolados microbianos obtidos de área agrícolas com histórico de aplicação de oxyflourfen capazes de sobreviver em meio contendo esse herbicida; ii) Avaliar a habilidade dos isolados sobreviventes para degradação do oxyflourfen in vitro; iii) Identificar possíveis marcadores bioquímicos para selecionar isolados microbianos com alta capacidade de degradação do oxyflourfen; iv) Avaliar os melhores isolados obtidos no teste in vitro para a degradação do oxlyflourfen aplicado ao solo pelo processo de bioaumentação. No total, 35 microrganismos do solo foram isolados de um solo com histórico de uso do oxyfluorfen, mas apenas 20 deles foram capazes de crescer na presença do herbicida. Dos 20 isolados, 65% foram identificados como Bacillus, Gram-positivos, com 50% formando endósporos. Os outros 35% foram caracterizados como Coccus e leveduras, sendo dois Coccus Gram-positivos e cinco leveduras. A análise de correspondência múltipla (MCA) aplicada aos resultados bioquímicos não conseguiu separar claramente os isolados com alta e baixa capacidade de degradação do herbicida. Os resultados mostraram que a presença de isolados microbianos aumentou significativamente a taxa de degradação do herbicida oxyfluorfen no solo, e que a fotodegradação também pode ter contribuído para a rápida dissipação do herbicida. Diferentes vias metabólicas entre os grupos de microrganismos podem explicar a diversidade funcional na degradação do herbicida. Os resultados permitem concluir que a identificação de isolados microbianos com alta eficiência de degradação, pertencentes a diferentes gêneros, pode ser útil em projetos de biorremediação para o herbicida oxyfluorfen.

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  • LUCILÂNDIA DE SOUSA BEZERRA
  • QUALIDADE E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE ATEMOIA ´GEFNER´
    CULTIVADA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 14/08/2023

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  • A atemoia (Annona squamosa x A. cherimola) é uma fruta muito apreciada por suas características organolépticas, entretanto, possui uma vida útil pós-colheita curta, já que apresentam limitações na colheita e no seu processo de amadurecimento. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi determinar o ponto de colheita adquado e os efeitos da aplicação foliar de giberelina e cálcio na redução da rachadura de frutos e melhoras na qualidade e conservação pós-colheita de atemoia cv. Gefner. O trabalho foi dividido em dois experimentos, sendo o primeiro realizado em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x5, sendo três estádios de maturação do fruto (100, 105 e 110 dias após a polinização - DAP) e cinco tempos de armazenamento refrigerado (0, 3, 6, 9 e 12 dias). As avaliações realizadas foram aparência do fruto, incidência de rachadura, massa, perda de massa fresca, coloração, firmeza, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C, açúcares totais, açúcares redutores, amido, atividade antioxidante e polifenóis. No segundo foi realizado aplicações de cálcio e ácido giberélico nos frutos aos 7, 27, 47, 67 e 87 DAP, coletou-se amostras homogêneas dos frutos de cada tratamento aos 121 DAP. Foi realizado um DIC em esquema fatorial 4x6, sendo quatro tratamentos: controle, Cálcio (Ca), Ácido Giberélico (GA3) e Cálcio + Ácido Giberélico (Ca+GA3); e seis tempos de armazenamento refrigerado (0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias). Os frutos foram submetidos as seguintes avaliações: aparência, massa, perda de massa fresca, índice de rachadura, firmeza, coloração, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, vitamina C, clorofila, extravasamento de eletrólitos, açúcares totais, amido, atividade antioxidante, Polifenóis, atividade das enzimas Peroxidase, Polifenoloxidase e quantificação de minerais (Ca, Mg, Na e K). As variáveis avaliadas foram submetidas à análise de variância pelo teste F (p


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  • The atemoia (Annona squamosa x A. cherimola) is a fruit much appreciated for its organoleptic characteristics, however, it has a short postharvest shelf life, since it presents limitations in the harvest and in its ripening process. Therefore, the objective of this research was to determine the appropriate harvest point and the effects of foliar application of gibberellin and calcium on the reduction of fruit cracking and improvements in the quality and postharvest conservation of atemoia cv. Gefner. The work was divided into two experiments, the first being carried out in a completely randomized design (DIC) in a 3x5 factorial scheme, with three stages of fruit maturation (100, 105 and 110 days after pollination - DAP) and five refrigerated storage times (0, 3, 6, 9 and 12 days). The evaluations performed were fruit appearance, incidence of cracking, mass, loss of fresh mass, color, firmness, soluble solids, pH, titratable acidity, vitamin C, total sugars, reducing sugars, starch, antioxidant activity and polyphenols. In the second, applications of calcium and gibberellic acid were performed on the fruits at 7, 27, 47, 67 and 87 DAP, homogeneous samples of the fruits of each treatment were collected at 121 DAP. A DIC was performed in a 4x6 factorial scheme, with four treatments: control, Calcium (Ca), Gibberellic Acid (GA3) and Calcium + Gibberellic Acid (Ca+GA3); and six refrigerated storage times (0, 3, 6, 9, 12 and 15 days). The fruits were submitted to the following evaluations: appearance, mass, fresh mass loss, cracking index, firmness, color, pH, titratable acidity, soluble solids, vitamin C, chlorophyll, electrolyte leakage, total sugars, starch, antioxidant activity, polyphenols, activity of the enzymes Peroxidase, Polyphenoloxidase and quantification of minerals (Ca, Mg, Na and K). The variables evaluated were submitted to analysis of variance by the F test (p

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  • JESLEY NOGUEIRA BANDEIRA
  • EFEITO DA MISTURA DO DIURON E SULFENTRAZONE NA SORÇÃO E DESSORÇÃO DOS HERBICIDAS NO SOLO

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUCAS HERINGER BARCELLOS JÚNIOR
  • AUTIERES TEIXEIRA FARIA
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 16/08/2023

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  • A utilização de misturas de herbicidas em produtos formulados em cultivos agrícolas tem aumentado, principalmente, devido ao aumento do espectro de controle e redução nos custos de produção. No caso de misturas comerciais utilizadas em pré-emergência, a interação entre os diferentes herbicidas e o solo é fator importante para a disponibilidade das moléculas visando o controle das plantas daninhas. Nesta pesquisa, buscou-se avaliar os efeitos nos processos de sorção de dessorção dos herbicidas diuron e sulfentrazone utilizados de maneira isolada e em mistura e as características do solo com maior influência nesta interação. Para realizar os ensaios de sorção, foram utilizadas 2,00g de solo juntamente com 10 mL de soluções de diuron e sulfentrazone nas concentrações de 36; 73; 145; 291; 583 µg L-1 e 18; 36; 73; 146; 292 µg L-1, respectivamente. Essas concentrações foram obtidas com base nas doses 145 e 73 µg L-1, que correspondem as doses máximas recomendadas na bula do produto comercial (Stone®) para o diuron e sulfentrazone. A equação de Freundlich foi utilizada para ajustar os dados experimentais. A capacidade de dessorção dos solos foi avaliada pela percentagem de herbicida que voltou para a solução do solo, realizada a partir do recolhimento do sobrenadante dos tubos, nos quais foram adicionados 10 mL de solução (CaCl2 10 mmol L-1) isenta de herbicida. O experimento foi realizado em triplicata, utilizando-se sistema de cromatografia líquida de alta eficiência (UHPLC). Os solos utilizados no experimento foram separados em três grupos (G1, G2 e G3) pela análise de Cluster com base em suas características de similaridade (pH, CTC, MO e argila). O coeficiente de sorção do diuron variou de 3,38 a 34,14 e 14,79 a 48,16 quando utilizado isoladamente e em mistura, respectivamente. O sulfentrazone apresentou coeficiente de sorção mínimo e máximo de 5,28 e 99,17 para uso isolado e de 2,11 e 38,98 para mistura. A cinética de sorção do diuron, seja isolado ou em mistura, apresentou valores médios elevados no G2, sendo 28,48±6,02 para a aplicação isolado do herbicida e 35,04±4,75 para a mistura. O G2 também apresentou a maior média de MO (41,74±9,15), CTC (18,07±4,07) e o segundo maior teor de argila (32,40±6,66) entre os grupos. A dessorção do diuron isolado e em mistura, registrou os maiores valores médios no G1 (24,83±3,17 e 9,99±2,11, respectivamente). O G1 também apresentou as menores médias de MO (13,99±2,58), CTC (8,05±1,48) e argila (26,68±5,17). A média de sorção para o sulfentrazone, isolada e em mistura, foi notavelmente maior no G2, com valores médios de 64,35±15,92 e 30,34±7,31, respectivamente. A maior média de dessorção para este herbicida isolado e em mistura foi registrada no G2 (isolado= 15,55±3,29; mistura= 35,98±9,78). Conclui-se que o uso em mistura aumenta a sorção do diuron e diminui a retenção do sulfentrazone. Atributos do solo como pH, CTC, MO e teor de argila destacam-se como as propriedades que mais influenciam na sorção e dessorção dos herbicidas.


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  • A utilização de misturas de herbicidas em produtos formulados em cultivos agrícolas tem aumentado, principalmente, devido ao aumento do espectro de controle e redução nos custos de produção. No caso de misturas comerciais utilizadas em pré-emergência, a interação entre os diferentes herbicidas e o solo é fator importante para a disponibilidade das moléculas visando o controle das plantas daninhas. Nesta pesquisa, buscou-se avaliar os efeitos nos processos de sorção de dessorção dos herbicidas diuron e sulfentrazone utilizados de maneira isolada e em mistura e as características do solo com maior influência nesta interação. Para realizar os ensaios de sorção, foram utilizadas 2,00g de solo juntamente com 10 mL de soluções de diuron e sulfentrazone nas concentrações de 36; 73; 145; 291; 583 µg L-1 e 18; 36; 73; 146; 292 µg L-1, respectivamente. Essas concentrações foram obtidas com base nas doses 145 e 73 µg L-1, que correspondem as doses máximas recomendadas na bula do produto comercial (Stone®) para o diuron e sulfentrazone. A equação de Freundlich foi utilizada para ajustar os dados experimentais. A capacidade de dessorção dos solos foi avaliada pela percentagem de herbicida que voltou para a solução do solo, realizada a partir do recolhimento do sobrenadante dos tubos, nos quais foram adicionados 10 mL de solução (CaCl2 10 mmol L-1) isenta de herbicida. O experimento foi realizado em triplicata, utilizando-se sistema de cromatografia líquida de alta eficiência (UHPLC). Os solos utilizados no experimento foram separados em três grupos (G1, G2 e G3) pela análise de Cluster com base em suas características de similaridade (pH, CTC, MO e argila). O coeficiente de sorção do diuron variou de 3,38 a 34,14 e 14,79 a 48,16 quando utilizado isoladamente e em mistura, respectivamente. O sulfentrazone apresentou coeficiente de sorção mínimo e máximo de 5,28 e 99,17 para uso isolado e de 2,11 e 38,98 para mistura. A cinética de sorção do diuron, seja isolado ou em mistura, apresentou valores médios elevados no G2, sendo 28,48±6,02 para a aplicação isolado do herbicida e 35,04±4,75 para a mistura. O G2 também apresentou a maior média de MO (41,74±9,15), CTC (18,07±4,07) e o segundo maior teor de argila (32,40±6,66) entre os grupos. A dessorção do diuron isolado e em mistura, registrou os maiores valores médios no G1 (24,83±3,17 e 9,99±2,11, respectivamente). O G1 também apresentou as menores médias de MO (13,99±2,58), CTC (8,05±1,48) e argila (26,68±5,17). A média de sorção para o sulfentrazone, isolada e em mistura, foi notavelmente maior no G2, com valores médios de 64,35±15,92 e 30,34±7,31, respectivamente. A maior média de dessorção para este herbicida isolado e em mistura foi registrada no G2 (isolado= 15,55±3,29; mistura= 35,98±9,78). Conclui-se que o uso em mistura aumenta a sorção do diuron e diminui a retenção do sulfentrazone. Atributos do solo como pH, CTC, MO e teor de argila destacam-se como as propriedades que mais influenciam na sorção e dessorção dos herbicidas.

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  • PABLO RAMON DA COSTA
  • Armazenamento refrigerado associado à embalagem e revestimento comestível a base de palma forrageira em batata-doce biofortificada.

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • ANDERSON ADRIANO MARTINS MELO
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 30/08/2023

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  • A demanda de comercialização da batata-doce brasileira está cada vez mais atingindo mercados distantes e exigentes em qualidade. Com isso, para garantir o acesso a estes mercados, faz-se necessário a adoção de manejo pós-colheita adequado, como a utilização de refrigeração e sua associação com embalagem. Além disso, o uso de revestimento comestível é outra tecnologia muito utilizada em frutos. Todavia, é importante a adequação destas tecnologias para hortaliças, como as do tipo raízes, por exemplo, que possuem potencial de atingir mercados mais exigentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de embalagem associado a aplicação de um biorrevestimento comestível, sob a qualidade e as mudanças físico-química de raízes de batata-doce. Utilizou-se neste estudo a batata-doce cv. Beauregard. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, com um arranjo fatorial 4 x 7, sendo 4 tratamentos (Controle, Revestimento, Embalagem e Embalagem + Revestimento) e 7 períodos de armazenamento [0, 7 e 14 dias a 8°C (simulação de transporte refrigerado) e 17, 20, 23 e 26 dias a 23°C (simulação de comercialização em gôndolas de supermercados)]. A unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 g de raízes. Após colhidas as raízes foram lavadas, selecionadas e imersas, por 1 minuto, em suspensão de biorrevestimento comestível (0,04 g/L de mucilagem de palma forrageira + 300 mL/L de glicerol). As raízes foram embaladas e mantidas a 8°C por 14 dias. O controle correspondeu a batatas não embaladas e sem biorrevestimento comestível. Após 14 dias, as embalagens foram transferidas para a condição de 23°C, por até 26 dias. Avaliou-se raízes de batatas cruas e cozidas em microondas (por 5 minutos), as quais foram amostradas nos dias 0, 7, 14, 17, 20, 23 e 26. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. O ambiente refrigerado manteve a qualidade da batata-doce por até 14 dias, independente do tratamento. Todavia, após a transferência para condições ambiente, apenas as batatas que foram embaladas (com ou sem revestimento), mantiveram-se superiores na escala de notas aos 26 dias, assegurando o escore acima do mínimo estabelecido para a comercialização(>3). Além disso, atingiram as menores perdas de massa fresca. Batatas apenas tratadas com biorevestimento mantiveram um bom aspecto visual das raízes, por 23 dias em comparação com o controle (sem embalagem e sem biorrevestimento) e manteve menor perda de massa aos 17 e 20 dias, em comparação com o mesmo tratamento. Houve uma redução na firmeza, no período de armazenamento, tanto para as raízes cruas como para as cozidas, independente do tratamento utilizado. Para sólidos solúveis houve um ligeiro aumento observado em todos os tratamentos até os 20 dias. A utilização de biorrevestimento (com ou sem embalagem) possibilitou a manutenção do maior teor de °Brix aos 23 e 26 dias. A composição físico-química representada pelos atributos: Perda de massa, firmeza, análise visual e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, compostos fenólicos e amido, mantiveram-se mais estavéis nas raízes frescas e/ou cozidas quando mantidas embaladas com ou sem biorrevestimento, por um período de até 26 dias. A utilização do biorrevestimento sem embalagem não foi capaz de incrementar no tempo de armazenamento, no entanto, manteve uma qualidade visual até 23 dias. Todavia, para um mercado mais distante como o internacional, com base nos resultados obtidos, recomenda-se a utilização de embalagem no qual promoveu um prolongamento na vida útil das batatas, com potencial de comercialização por 26 dias.


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  • A demanda de comercialização da batata-doce brasileira está cada vez mais atingindo mercados distantes e exigentes em qualidade. Com isso, para garantir o acesso a estes mercados, faz-se necessário a adoção de manejo pós-colheita adequado, como a utilização de refrigeração e sua associação com embalagem. Além disso, o uso de revestimento comestível é outra tecnologia muito utilizada em frutos. Todavia, é importante a adequação destas tecnologias para hortaliças, como as do tipo raízes, por exemplo, que possuem potencial de atingir mercados mais exigentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de embalagem associado a aplicação de um biorrevestimento comestível, sob a qualidade e as mudanças físico-química de raízes de batata-doce. Utilizou-se neste estudo a batata-doce cv. Beauregard. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, com um arranjo fatorial 4 x 7, sendo 4 tratamentos (Controle, Revestimento, Embalagem e Embalagem + Revestimento) e 7 períodos de armazenamento [0, 7 e 14 dias a 8°C (simulação de transporte refrigerado) e 17, 20, 23 e 26 dias a 23°C (simulação de comercialização em gôndolas de supermercados)]. A unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 g de raízes. Após colhidas as raízes foram lavadas, selecionadas e imersas, por 1 minuto, em suspensão de biorrevestimento comestível (0,04 g/L de mucilagem de palma forrageira + 300 mL/L de glicerol). As raízes foram embaladas e mantidas a 8°C por 14 dias. O controle correspondeu a batatas não embaladas e sem biorrevestimento comestível. Após 14 dias, as embalagens foram transferidas para a condição de 23°C, por até 26 dias. Avaliou-se raízes de batatas cruas e cozidas em microondas (por 5 minutos), as quais foram amostradas nos dias 0, 7, 14, 17, 20, 23 e 26. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. O ambiente refrigerado manteve a qualidade da batata-doce por até 14 dias, independente do tratamento. Todavia, após a transferência para condições ambiente, apenas as batatas que foram embaladas (com ou sem revestimento), mantiveram-se superiores na escala de notas aos 26 dias, assegurando o escore acima do mínimo estabelecido para a comercialização(>3). Além disso, atingiram as menores perdas de massa fresca. Batatas apenas tratadas com biorevestimento mantiveram um bom aspecto visual das raízes, por 23 dias em comparação com o controle (sem embalagem e sem biorrevestimento) e manteve menor perda de massa aos 17 e 20 dias, em comparação com o mesmo tratamento. Houve uma redução na firmeza, no período de armazenamento, tanto para as raízes cruas como para as cozidas, independente do tratamento utilizado. Para sólidos solúveis houve um ligeiro aumento observado em todos os tratamentos até os 20 dias. A utilização de biorrevestimento (com ou sem embalagem) possibilitou a manutenção do maior teor de °Brix aos 23 e 26 dias. A composição físico-química representada pelos atributos: Perda de massa, firmeza, análise visual e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, compostos fenólicos e amido, mantiveram-se mais estavéis nas raízes frescas e/ou cozidas quando mantidas embaladas com ou sem biorrevestimento, por um período de até 26 dias. A utilização do biorrevestimento sem embalagem não foi capaz de incrementar no tempo de armazenamento, no entanto, manteve uma qualidade visual até 23 dias. Todavia, para um mercado mais distante como o internacional, com base nos resultados obtidos, recomenda-se a utilização de embalagem no qual promoveu um prolongamento na vida útil das batatas, com potencial de comercialização por 26 dias.

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  • LUCIO JOSE VIEIRA SILVA
  • A INFLUÊNCIA DO MANEJO DE IRRIGAÇÃO EM CLONES DE PALMA FORRAGEIRA NA QUALIDADE DA MUCILAGEM E DE FILMES BIOPOLIMÉRICOS.

  • Orientador : ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LUANA GOMES CORDEIRO DE ARAÚJO
  • IVO DIEGO DE LIMA E SILVA
  • Data: 31/08/2023

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  • Cactáceas dos gêneros (Opuntia spp. e Nopalea spp.) produzem mucilagem, um complexo fitoquímico formado principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, com vàrias utilizações na indústria. No entanto, vários artigos publicados recentemente mostraram que as propriedades físico-químicas e tecnológica dos biofilmes são moduladas pelo manejo ambiental e agronômico. O estudo foi realizado para investigar o efeito de diferentes lâminas de irrigação nas propriedades físico-químicas da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Ipa (Nopalea cochenillifera (L.) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco sob quatros lâminas de irrigação 0% da evapotranspiração (controle), 40% da evapotranspiração, 80% da evapotranspiração e 120% da evapotranspiração. A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Posteriormente, a mucilagem foi hidratada e seca em estufa para obtenção dos biofilmes. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas e mecânicas e macroestruturais. O rendimento e sólidos solúveis totais, foi maior no clone OEM em relação a sua contraparte IPA. Quando irrigado nas lâminas de irrigação de 40% a 120% da evapotranspiração a mucilagem de ambos genótipos apresentou maiores valores de acidez titulável total, condutividade elétrica, potássio e fosforo e menores valores de pH, carboidratos totais, compostos fenólicos totais. O teor de acidez titulável total de OEM foi maior para lâmina de irrigação 80% da evapotranspiração, enquanto de IPA foi maior para lâmina de 120% da evapotranspiração evidenciando que a interação entre os fatores também foi significativa. O teor de compostos fenólicos de OEM foi menor que IPA, em todas lâminas de irrigação aplicadas. A lâmina de irrigação controle 0% da evapotranspiração nos genótipos estudados demonstraram menor solubilidade em água. Os filmes poliméricos apresentaram uma microestrutura mais homogênea e compacta resultando em biofilmes mais resistentes à ruptura. O teor de umidade e a solubilidade em água dos biofilmes apresentaram valores menor na lâmina de irrigação controle da evapotranspiração em ambos os genótipos estudados. Foi possível observar que biopolímeros com maior resistência a tração, estão relacionados com mucilagem com menor valor de acidez titulável total e maiores valores de pH, condutividade elétrica e acidez titulável. A menor permeabilidade a vapor de água está relacionada com a esperrsura do biofilme. Dessa forma a colheita de mucilagem, do genótipo OEM quando submetidos a lâminas de irrigação de 0% a 40% da evapotranspiração proporciona mucilagem com melhores propriedades tecnológicas para uso industrial na fabricação de biofilme.


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  • Cactáceas dos gêneros (Opuntia spp. e Nopalea spp.) produzem mucilagem, um complexo fitoquímico formado principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, com vàrias utilizações na indústria. No entanto, vários artigos publicados recentemente mostraram que as propriedades físico-químicas e tecnológica dos biofilmes são moduladas pelo manejo ambiental e agronômico. O estudo foi realizado para investigar o efeito de diferentes lâminas de irrigação nas propriedades físico-químicas da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Ipa (Nopalea cochenillifera (L.) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco sob quatros lâminas de irrigação 0% da evapotranspiração (controle), 40% da evapotranspiração, 80% da evapotranspiração e 120% da evapotranspiração. A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Posteriormente, a mucilagem foi hidratada e seca em estufa para obtenção dos biofilmes. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas e mecânicas e macroestruturais. O rendimento e sólidos solúveis totais, foi maior no clone OEM em relação a sua contraparte IPA. Quando irrigado nas lâminas de irrigação de 40% a 120% da evapotranspiração a mucilagem de ambos genótipos apresentou maiores valores de acidez titulável total, condutividade elétrica, potássio e fosforo e menores valores de pH, carboidratos totais, compostos fenólicos totais. O teor de acidez titulável total de OEM foi maior para lâmina de irrigação 80% da evapotranspiração, enquanto de IPA foi maior para lâmina de 120% da evapotranspiração evidenciando que a interação entre os fatores também foi significativa. O teor de compostos fenólicos de OEM foi menor que IPA, em todas lâminas de irrigação aplicadas. A lâmina de irrigação controle 0% da evapotranspiração nos genótipos estudados demonstraram menor solubilidade em água. Os filmes poliméricos apresentaram uma microestrutura mais homogênea e compacta resultando em biofilmes mais resistentes à ruptura. O teor de umidade e a solubilidade em água dos biofilmes apresentaram valores menor na lâmina de irrigação controle da evapotranspiração em ambos os genótipos estudados. Foi possível observar que biopolímeros com maior resistência a tração, estão relacionados com mucilagem com menor valor de acidez titulável total e maiores valores de pH, condutividade elétrica e acidez titulável. A menor permeabilidade a vapor de água está relacionada com a esperrsura do biofilme. Dessa forma a colheita de mucilagem, do genótipo OEM quando submetidos a lâminas de irrigação de 0% a 40% da evapotranspiração proporciona mucilagem com melhores propriedades tecnológicas para uso industrial na fabricação de biofilme.

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  • ÉRICA DOS SANTOS BARRETO
  • REAÇÃO DE CULTIVARES DE MARACUJAZEIRO À Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • KAMILA CÂMARA CORREIA
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 31/08/2023

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  • O Brasil é considerado o principal produtor de maracujá do mundo, sendo os Estados da Bahia e do Ceará os seus maiores produtores. A doença fusariose do maracujazeiro, ocasionada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP) é um dos maiores entraves à expansão dessa cultura na região Nordeste do Brasil. Trata-se de um patógeno vascular, habitante do solo, que afeta o maracujazeiro ocasionando amarelecimento, murcha e morte da planta. Até o momento, não existem métodos de controle corretivos eficientes para a fusariose. O uso de materiais em porta-enxertos selvagens, como possíveis fonte de resistência, pode ser uma alternativa viável. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a resposta da cultivar porta-enxerto UFERSA BRSRM 153 (Passiflora foetida) e da cultivar Redondo Amarelo (Passiflora edulis) frente a isolados de FOP. O experimento foi conduzido em casa de vegetação obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições, sendo duas espécies de maracujazeiro (P. foetida e P. edulis) e seis isolados de F. oxysporum f. sp. passiflorae, acrescido de dois controles (um para cada espécie). O experimento foi repetido. As mudas foram produzidas em viveiro e aos 35 dias da semeadura, foram transferidas para a casa de vegetação para serem inoculadas com os isolados de FOP. O preparo da solução de conídios (106 mL-1 UFC) ocorreu 15 minutos antes da infestação. As plantas foram observadas diariamente até 100 dias após a inoculação. As variáveis analisadas foram: incidência e severidade da doença, comprimento de parte aérea e raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. Para comparar os resultados de incidência e severidade entre as duas espécies de maracujazeiro foi utilizado o teste Mann-Whitney e para os dados de mortalidade foi realizada uma análise descritiva. Para as variáveis de crescimento, foi utilizada a análise de variância pelo teste F, seguido pelo teste de Tukey. Todos os testes foram considerados nível de significância a 5% de probabilidade. A espécie P. edulis apresentou as maiores médias de incidência e severidade da doença, apresentando diferença estatística da P. foetida, a qual não apresentou nenhum sintoma da doença. Com exceção do resultado de massa fresca da parte aérea, todas as variáveis de crescimento demonstraram diferença significativa entre as espécies, onde a UFERSA BRSRM 153 apresentou as maiores médias. Pode-se concluir que a cultivar UFERSA BRSRM 153 apresentou resistência a todos os isolados de FOP, enquanto a cultivar Rendondo Amarelo foi susceptível a todos os isolados.


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  • O Brasil é considerado o principal produtor de maracujá do mundo, sendo os Estados da Bahia e do Ceará os seus maiores produtores. A doença fusariose do maracujazeiro, ocasionada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP) é um dos maiores entraves à expansão dessa cultura na região Nordeste do Brasil. Trata-se de um patógeno vascular, habitante do solo, que afeta o maracujazeiro ocasionando amarelecimento, murcha e morte da planta. Até o momento, não existem métodos de controle corretivos eficientes para a fusariose. O uso de materiais em porta-enxertos selvagens, como possíveis fonte de resistência, pode ser uma alternativa viável. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a resposta da cultivar porta-enxerto UFERSA BRSRM 153 (Passiflora foetida) e da cultivar Redondo Amarelo (Passiflora edulis) frente a isolados de FOP. O experimento foi conduzido em casa de vegetação obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições, sendo duas espécies de maracujazeiro (P. foetida e P. edulis) e seis isolados de F. oxysporum f. sp. passiflorae, acrescido de dois controles (um para cada espécie). O experimento foi repetido. As mudas foram produzidas em viveiro e aos 35 dias da semeadura, foram transferidas para a casa de vegetação para serem inoculadas com os isolados de FOP. O preparo da solução de conídios (106 mL-1 UFC) ocorreu 15 minutos antes da infestação. As plantas foram observadas diariamente até 100 dias após a inoculação. As variáveis analisadas foram: incidência e severidade da doença, comprimento de parte aérea e raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. Para comparar os resultados de incidência e severidade entre as duas espécies de maracujazeiro foi utilizado o teste Mann-Whitney e para os dados de mortalidade foi realizada uma análise descritiva. Para as variáveis de crescimento, foi utilizada a análise de variância pelo teste F, seguido pelo teste de Tukey. Todos os testes foram considerados nível de significância a 5% de probabilidade. A espécie P. edulis apresentou as maiores médias de incidência e severidade da doença, apresentando diferença estatística da P. foetida, a qual não apresentou nenhum sintoma da doença. Com exceção do resultado de massa fresca da parte aérea, todas as variáveis de crescimento demonstraram diferença significativa entre as espécies, onde a UFERSA BRSRM 153 apresentou as maiores médias. Pode-se concluir que a cultivar UFERSA BRSRM 153 apresentou resistência a todos os isolados de FOP, enquanto a cultivar Rendondo Amarelo foi susceptível a todos os isolados.

Teses
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  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • ADUBAÇÃO ADEQUADA POTENCIALIZA O USO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS SALOBRAS PARA IRRIGAÇÃO DE MUDAS DE GRAVIOLEIRA

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALBERTO SOARES DE MELO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • LUDERLÂNDIO DE ANDRADE SILVA
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 17/01/2023

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  • No semiárido brasileiro, a baixa disponibilidade de água para irrigação é um fator limitante a agricultura. Assim, a utilização de toda água disponível, mesmo que de qualidade inferior, pode incrementar a produtividade agrícola. No entanto, o uso de águas salinas pode intensificar o processo de salinização das áreas agrícolas. Em função disso, a utilização dessas águas em ambientes protegidos, como na produção de mudas vêm sendo incentivado, uma vez que permite maior controle e manejo da irrigação. Além dos problemas relacionados ao manejo da irrigação, o manejo de adubação é muito importante, já que o requerimento de nutrientes em plantas estressadas é diferente daquelas na ausência de estresse. Com isso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas de mudas de gravioleira irrigadas com água residuárias salinas sob diferentes doses de NPK. A pesquisa foi dividida em dois experimentos, sendo o primeiro realizado com rejeito salino e o segundo com efluente da piscicultura. O delineamento experimental usado, em ambos os experimentos, foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições e cada repetição foi composta por duas mudas. Foram testadas duas condutividades elétricas da água de irrigação, sendo elas: 0,5 dS m-1 (água de torneira) e 3,5 dS m-1 (rejeito salino ou efluente da piscicultura). E cinco doses de NPK, referentes as proporções de 25, 50, 75, 100 e 125% da recomendação de adubação de 100:300:150 mg dm-3 de N:P:K. O uso de uma adubação adequada para gravioleira irrigada com rejeito salino aumentou o crescimento, as trocas gasosas, a eficiência fotossintética e homeostase iônica das mudas. Mudas de gravioleira respondem diferente a adubação com NPK quando são irrigadas com água de abastecimento e com rejeito salino. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com rejeito salino é 54:162:81 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. O melhor crescimento e fotossíntese da gravioleira irrigada com efluente da piscicultura está relacionado à sua capacidade de realizar homeostase iônica entre o sódio e o potássio. Mudas de gravioleira respondem diferentemente à adubação com NPK quando são irrigadas com água de baixa salinidade e com efluente da piscicultura. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com efluente da piscicultura é 69:207:104 mg dm-3 de N:P2O5:K2O.


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  • Resumo do primeiro trabalho: A gravioleira é uma frutífera tropical cultiva no semiárido brasileiro, a escassez de recursos hídricos na região justifica estudar problemas decorrentes da salinidade da água. Com isso, objetivou-se avaliar a morfofisiologia de mudas de gravioleira submetidas a irrigação com efluente salino da piscicultura em função de doses de NPK. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo duas águas de irrigação (água de abastecimento local (0,5 dS m-1 ) e efluente da piscicultura (3,5 dS m-1 )) e cinco doses de NPK (25; 50; 75; 100; 125% da recomendação de adubação 100:300:150 mg dm-3 de N:P2O5:K20), com quatro repetições. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. Nesse período as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, fotossíntese, acúmulo de biomassa, NPK e sódio. O melhor crescimento e fotossíntese da gravioleira irrigada com efluente da piscicultura está relacionado a sua capacidade de realizar homeostase iônica entre o sódio e o potássio. Mudas de gravioleira respondem diferente a adubação com NPK quando são irrigadas com água de baixa salinidade e com efluente da piscicultura. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com efluente da piscicultura é 69:207:104 mg dm-3 de N:P2O5:K2O.

     

    Resumo do segundo trabalho: A baixa disponibilidade de água de boa qualidade para irrigação em regiões semiáridas induz ao uso de fontes alternativas de águas de qualidades inferior, como rejeito salino. Estratégias mitigadoras do estresse salino precisam ser estudadas para o uso dessas águas na agricultura. Assim, objetivou-se avaliar a ecofisiologia de mudas de gravioleira submetidas a irrigação com rejeito salino em função de doses de NPK. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo duas águas de irrigação (água de abastecimento local (0,5 dS m-1 ) e rejeito salino (3,5 dS m-1 )) e cinco doses de NPK (25; 50; 75; 100; 125% da recomendação de adubação 100:300:150 mg dm-3 de N:P2O5:K20), com quatro repetições. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. Nesse período as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, fotossíntese, acúmulo de biomassa, NPK e sódio. O uso de uma adubação adequada para gravioleira irrigada com rejeito salino melhorou o crescimento, as trocas gasosas, a eficiência fotossintética e homeostase iônica das mudas. Mudas de gravioleira respondem diferente a adubação com NPK quando são irrigadas com água de abastecimento e com rejeito salino. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com rejeito salino é 54:162:81 mg dm-3 de N:P2O5:K2O.

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  • MARCIA MAYARA DE SOUSA
  • ASPECTOS BIOECOLÓGICOS DE DUAS ESPÉCIES DE PARASITOIDES DA MOSCA MINADORA Liriomyza sativae BLANCHARD (DIPTERA: AGROMYZIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 14/02/2023

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  • Portanto, esta pesquisa teve como objetivos: 1) conhecer as interações entre Phaedrotoma scabriventris Nixon (Hymenoptera: Braconidae) e Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) em larvas da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) e o efeito dessas interações nos aspectos bioecológicos desses parasitoides; e 2) avaliar o efeito da alimentação no desempenho de P. scabriventris. As interações foram avaliadas através da exposição simultânea, sequencial e isolada do hospedeiro às duas espécies de parasitoides. O parasitismo isolado de P. scabriventris foi semelhante ao parasitismo de Z. unicarinata, mas quando os parasitoides foram utilizados simultaneamente, observou-se maior parasitismo total. Além disso, a mortalidade total de mosca minadora foi maior com a exposição simultânea. A proporção sexual da progênie F1 de ambas as espécies não foi afetada pelas interações interespecíficas. Nesse caso, quando utilizados simultaneamente, P. scabriventris e Z. unicarinata contribuem para um melhor controle de L. sativae. Para testar o efeito da alimentação nos aspectos bioecológicos de P. scabriventris foram fornecidos: água destilada (como controle), mel diluído em água a 10%, mel diluído em água a 50%, mel a 100%, mel (90%) + azeite de oliva (10%) e mel (75%) + azeite de oliva (25%). A alimentação com mel + azeite reduziu a predação em comparação ao controle e ao fornecimento de apenas mel. Por outro lado, o fornecimento de mel a 50% aumentou o parasitismo, enquanto mel + azeite reduziu. Além disso, alimentação com mel a 50% aumentou a longevidade de fêmeas e machos do parasitoide. A proporção de machos foi maior em todos os tratamentos, com exceção da alimentação com mel a 10%, em que a proporção de machos e fêmeas foi igual. Na produção de P. scabriventris em laboratório, mel a 50% e mel a 10% são os alimentos mais adequados, pela a obtenção de maior parasitismo e maior razão sexual, respectivamente.


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  • Resumo do primeiro trabalho: Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) representa uma séria ameaça à produção de melão (Cucumis melo L.) no Brasil. O controle biológico, através de parasitoides, é uma estratégia de controle que vem se destacando em áreas comerciais dessa cultura. Phaedrotoma scabriventris Nixon (Hymenoptera: Braconidae) e Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) são duas espécies de parasitoides de L. sativae que apresentam nichos muito similares, o que poderá ocorrer interações competitivas quando se encontram ou quando os recursos se tornam limitados. Portanto, essa pesquisa teve o objetivo de investigar as interações entre P. scabriventris, e Z. unicarinata sobre larvas de L. sativae, em condições de laboratório, visando um controle mais efetivo da praga com o uso dessas duas espécies. O experimento foi avaliado através da exposição do hospedeiro de forma simultânea para as duas espécies de parasitoides, exposições sequenciais e isoladas. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e dez repetições. Em poucas larvas hospedeiras foi verificado a presença simultânea das duas espécies. O parasitismo isolado de P. scabriventris foi semelhante ao parasitismo de Z. unicarinata (19,40±3,57% e 17,60±0,43%, respectivamente), mas quando usados simultaneamente, o parasitismo total chegou a 51,28±3,08 %, com maior parasitismo obtido de P. scabriventris. Phaedrotoma scabriventris e Z. unicarinata causaram maior mortalidade não-reprodutiva de larvas nas formas isoladas, porém a maior mortalidade total do hospedeiro foi verificada com a exposição simultânea (85,74±4,16%). A proporção sexual da progênie F1 de ambas espécies não foi afetada pelas interações interespecíficas. Phaedrotoma scabriventris e Z. unicarinata contribuiria para um melhor controle de L. sativae em condições de laboratório quando utilizadas simultaneamente, no entanto, em condições de campo, mais pesquisas devem ser investigadas.

    Resumo do segundo trabalho: Phaedrotoma scabriventris Nixon é uma espécie de parasitoide importante para o controle biológico de Liriomyza spp., no entanto, a eficiência desse agente em criações massais pode ser afetada pela alimentação fornecida. Portanto, neste estudo foi investigado o efeito de diferentes dietas na predação, parasitismo, longevidade e razão sexual de P. scabriventris em larvas de Liriomyza sativae Blanchard sob condições de laboratório. Os tratamentos consistiram da oferta de: água destilada (T1) como controle; Mel diluído em água a 10% (T2); Mel diluído em água a 50% (T3); Mel puro a 100% (T4); 90% de mel e 10% de azeite de oliva (T5); 75% de mel e 25% de azeite oliva (T6). Alimentação com mel + azeite reduziu a predação em comparação ao controle e ao fornecimento de apenas mel. Por outro lado, o fornecimento de apenas mel (Mel a 50%) aumentou o parasitismo, enquanto mel + azeite reduziu. Além disso, alimentação com Mel a 50% aumentou a longevidade de fêmeas e machos do parasitoide. A proporção de machos foi maior em todos os tratamentos, com exceção da alimentação com mel a 10%, em que a proporção de machos e fêmeas foi igual. Na produção em laboratório de P. scabriventris, Mel a 50% e Mel a 10% são os alimentos mais adequados, pela a obtenção de um maior parasitismo e maior razão sexual, respectivamente.

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  • LAÍZA GOMES DE PAIVA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DA CULTURA DA CEBOLA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE SELÊNIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • CLÍSTENES WILLIAMS ARAÚJO DO NASCIMENTO
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • ROMUALDO MEDEIROS CORTEZ COSTA
  • Data: 15/02/2023

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  • O selênio (Se) é um elemento que possui a função antioxidante na eliminação de espécies reativas de oxigênio, fazendo com que seja considerado um elemento essencial para os seres humanos e um elemento benéfico para as plantas, podendo favorecer o crescimento e desenvolvimento das plantas, aumentar o rendimento e melhorar a qualidade das culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de selênio no desempenho produtivo e qualitativo da cultura da cebola foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, no período de junho a novembro de 2021. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Andrômeda e Rio das Antas) e cinco doses de Se (0; 15; 30; 45 e 60 g ha-1). As características avaliadas foram: Altura de plantas; número de folhas; diâmetro dos bulbos; matéria seca da parte aérea, do bulbo e total; produtividade comercial, não comercial e total; teores de macronutrientes e Se na folha diagnóstica e no bulbo; pungência; açúcares solúveis; sólidos solúveis; acidez titulável; relação SS/AT; pH; vitamina C; polifenois; atividade antioxidante; flavonoides; clorofila a e b, total e carotenoides. A cultura da cebola responde à aplicação de Se, sendo que a dose máxima estudada foi a que proporcionou maior crescimento da planta, produtividade dos bulbos, teor de Se na folha, teor de nitrogênio, magnésio, Se e vitamina C nos bulbos. A aplicação de 60 g ha-1 de Se também resultou em maior teor de enxofre na folha e maior teor de fósforo nos bulbos da cultivar Rio das Antas. A cultivar Rio das Antas apresenta melhor desempenho agronômico, nas condições estudadas. As características de qualidade dos bulbos da cultivar Rio das Antas são melhores. A aplicação de 60 g ha-1 potencializa o metabolismo antioxidante da cebola.


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  • Resumo do primeiro trabalho: A utilização de elementos benéficos visando melhoria no desempenho das culturas tem sido crescente. Dentre eles está o selênio (Se), o qual possui função antioxidante na eliminação de espécies reativas de oxigênio, podendo favorecer o crescimento e desenvolvimento das plantas e aumentar o rendimento das culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito da adubação com selênio sobre o desempenho agronômico da cultura da cebola foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, no período de junho a novembro de 2021. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Andrômeda e Rio das Antas) e cinco doses de Se (0; 15; 30; 45 e 60 g ha-1). As características avaliadas foram: Altura de plantas; número de folhas; diâmetro dos bulbos; matéria seca da parte aérea, do bulbo e total; produtividade comercial, não comercial e total; teores de macronutrientes e Se na folha diagnóstica e no bulbo. A dose de 60 g ha-1 de Se aumenta a altura de planta, acúmulo de matéria seca, produtividade dos bulbos de cebola e o teor de N, P, Mg e Se nos bulbos. A cultivar Rio das Antas apresenta melhor desempenho agronômico.

     

    Resumo do segundo trabalho: A preocupação dos consumidores com a saúde tem favorecido o aumento no consumo de alimentos com efeitos antioxidantes. O selênio (Se) é um elemento que possui essa função antioxidante na eliminação de radicais superóxido, fazendo com que seja considerado um elemento essencial para os seres humanos e um elemento benéfico para as plantas, podendo aumentar metabolismo antioxidante e melhorar a qualidade das culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito da adubação com selênio sobre a qualidade da cebola foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, no período de junho a novembro de 2021. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Andrômeda e Rio das Antas) e cinco doses de selênio (0; 15; 30; 45 e 60 g ha-1). As características avaliadas foram: pungência; açúcares solúveis; sólidos solúveis; acidez titulável, relação SS/AT, pH, vitamina C, polifenois, atividade antioxidante, flavonoides, clorofila a e b, total e carotenoides. A aplicação de 60 g ha-1 aumenta o teor de vitamina C e potencializa o metabolismo antioxidante da cebola. A qualidade de bulbos da cultivar Rio das Antas é melhor.

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  • FRANCISCO ROMÁRIO ANDRADE FIGUEIREDO
  • Elicitores de resistência no manejo da prodridão radicular em meloeiro: aspectos sanitários, fisiológicos e bioquímicos.

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 17/02/2023

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  • O desempenho do meloeiro (Cucumis melo L.) vêm sendo limitado pelas doenças radiculares em áreas produtoras de todo o mundo. Para tanto, aumentar os níveis de resistência das plantas é uma estratégia viável para o manejo de doenças radiculares. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de indutores de resistência biótico e abiótico, aplicados isoladamente ou combinados, no manejo da podridão radicular em meloeiro. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos, o primeiro, preliminar, foi realizado em canteiros de alvenaria, e o outro foi conduzido e repetido, sob as condições de campo. Os tratamentos que proporcionaram menor severidade da doença, no ensaio preliminar, foram selecionados para ensaios em campo. No experimento preliminar, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos, quatro repetições e seis plantas por repetição. Os tratamentos foram: ácido salicílico; ácido salicílico + Compost Aid®; Bion®; Bion® + Compost Aid®; Agro Mos®; Agro Mos® + Compost Aid®; Compost Aid® e controle absoluto. As variáveis analisadas foram a incidência e severidade da doença. No experimento em campo, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com cinco tratamentos, quatro repetições, e oito plantas por repetição. Os tratamentos foram: padrão (Manejo adotado pela fazenda), Bion®, Compost Aid®, Bion® + Compost Aid® e controle absoluto. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas, bioquímicas, produtividade e pós-colheita. A combinação Bion® + Compost Aid® reduziu a incidência da podridão radicular de meloeiro em 30,4% e a severidade em 44,1% nas condições de canteiros, já nas condições de campo, as reduções foram de 23,1 e 37,6%, respectivamente. Os indutores Bion® + Compost Aid®, aplicados combinados, ativaram as defesas das plantas por meio dos aumentos da atividade das enzimas β-1,3-glucanase, quitinase, fenilalanina amônia-liase, catalase, peroxidase e polifenoloxidase, e influenciaram positivamente na produtividade, nos sólidos solúveis, trocas gasosas, e nos índices de clorofila.


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  • Resumo do primeiro trabalho: O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das hortaliças mais apreciadas e consumidas no mundo, entretanto, as doenças radiculares vêm limitando o desempenho desta cultura, tornando necessário a busca por alternativas que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de indutores de resistência bióticos e abióticos aplicados isoladamente, e associados, no controle da podridão radicular e declínio de ramas em meloeiro. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos, o primeiro, preliminar, foi realizado em canteiros de alvenaria localizados na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos que proporcionaram menores incidência e severidade da doença foram selecionados, e outro experimento foi conduzido em duplicata, sob as condições de campo, na Fazenda Agrícola Bom Jesus. No experimento preliminar, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos, quatro repetições e seis plantas por repetição. Os tratamentos foram: ácido salicílico; ácido salicílico + Compost Aid®; Bion®; Bion® + Compost Aid®; Agro Mos®; Agro Mos® + Compost Aid®; Compost Aid® e controle absoluto. As variáveis analisadas foram a incidência e severidade da doença. No experimento em campo, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com cinco tratamentos, quatro repetições e oito plantas por repetição. Os tratamentos foram: padrão (Manejo adotado pela fazenda), Bion®, Compost Aid®, Bion® + Compost Aid® e controle absoluto. Foram avaliadas variáveis epidemiológicas, bioquímicas, produtividade e pós-colheita. A associação Bion® + Compost Aid® foi mais eficiente que os indutores de resistência aplicados isoladamente. Este tratamento reduziu a incidência da podridão radicular de meloeiro em 30,4% e a severidade em 44,1% nas condições de canteiros, já nas condições de campo as reduções foram de 23,1 e 37,6%, respectivamente. Os indutores Bion® + Compost Aid® aplicados associados, ativaram a defesa das plantas por meio dos acréscimos das enzimas β-1,3-glucanase, quitinase e fenilalanina amônia-liase, e influenciaram positivamente na produtividade, aumentando 25,6% comparado com o controle e 17,2% os sólidos solúveis.


    Resumo do segundo trabalho: A podridão radicular é uma das principais doenças do meloeiro, que causa perdas significativas na produtividade. Diante disso, aumentar os níveis de resistência de plantas é uma estratégia viável para o manejo de doenças radiculares. Assim, o objetivo desta pesquisa foi conhecer os efeitos fisiológicos e bioquímicos de indutores de resistência em meloeiro cultivado em área com histórico de podridão radicular. Foram conduzidos dois experimentos, o primeiro, preliminar, realizado em canteiros de alvenaria localizados na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos que proporcionaram menores incidência e severidade da doença foram selecionados, e outro experimento foi conduzido em duplicata, na Fazenda Agrícola Bom Jesus. No experimento preliminar, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos, quatro repetições e seis plantas por repetição. Os tratamentos foram: ácido salicílico; ácido salicílico + Compost Aid®; Bion®; Bion® + Compost Aid®; Agro Mos®; Agro Mos® + Compost Aid®; Compost Aid® e controle absoluto. No experimento em campo, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com cinco tratamentos, quatro repetições com oito plantas cada. Os tratamentos foram: padrão (Manejo adotado pela fazenda), Bion®, Compost Aid®, Bion® + Compost Aid® e controle absoluto. Foram avaliadas variáveis epidemiológicas, bioquímicas e fisiológicas. A associação Bion® + Compost Aid® foi mais eficiente que os indutores de resistência aplicados isoladamente. Este tratamento reduziu o índice de severidade da doença em 68,1 e 65,4 % comparado com ao controle absoluto e padrão, respectivamente. Os indutores Bion® + Compost Aid® aplicados associados, ativaram a defesa das plantas por meio dos acréscimos das enzimas peroxidase, catalase e polifenoloxidase, e influenciaram positivamente as trocas gasosas e o índice de clorofila.

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  • CLEYTON DOS SANTOS FERNANDES
  • TECNOLOGIAS SOCIAIS DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: GARANTIA DE ACESSO À ÁGUA NO MEIO RURAL

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • Eduardo Cézar Medeiros Saldanha
  • FRANCISCA GOMES TORRES FILHA
  • JOSE LEONCIO DE ALMEIDA SILVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 17/02/2023

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  • Nas últimas décadas as tecnologias sociais de convivência com o semiárido vêm se consolidando como uma alternativa viável à segurança hídrica em contraposição ao modelo de política de combate à seca historicamente adotado no semiárido brasileiro. Diante desse contexto, objetivou-se no presente estudo identificar o papel que essas tecnologias desempenham para a segurança hídrica das comunidades e assentamentos rurais do semiárido brasileiro. Para isso, levantou-se dados referentes à temática estudada em diversas fontes, como artigos científicos, livros, jornais, sites governamentais e de organizações não governamentais - ONGs que trabalham diretamente com o objeto do presente estudo. Nesse levantamento buscou-se informações sobre a quantidade, a caracterização e funcionalidade das principais tecnologias sociais de convivência com o semiárido já implantadas no semiárido brasileiro, bem como as políticas públicas direcionadas à implantação e disseminação dessas tecnologias. Além disso, realizou-se um estudo de percepção dos principais atores sociais sobre benefícios e impactos das tecnologias de acesso à água no semiárido implementada a partir das políticas de desenvolvimento territorial iniciada em 2003. No estudo de percepção foram entrevistados gestores de ONGs envolvidos em projetos de acesso à água, líderes comunitários e beneficiários das tecnologias sociais. Além das entrevistas, realizou-se levantamento de dados sobre o uso dessas tecnologias sociais existentes em dois assentamentos rurais. A análise dos dados indica que as tecnologias sociais de convivência com o semiárido referente ao acesso à água beneficiaram mais de 5 milhões de pessoas e ocasionaram transformações sociais profundas no meio rural do semiárido brasileiro ao promover o acesso à água para consumo e produção agrícola das famílias. Deste modo, o acesso à água promoveu a diversificação da produção agropecuária familiar e o incremento de renda com melhoria na saúde e na qualidade de vida das famílias beneficiadas. De modo geral, as principais políticas públicas voltadas à democratização do acesso à água no semiárido brasileiro apresentam eficácia e efetividade, todavia, em muitos casos, devido à ausência de uma política de assistência técnica, há uma subutilização das tecnologias voltadas à produção familiar, acarretando assim em desperdício de recursos públicos.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo do artigo 1: A seca sempre foi um sério problema para apopulação da região semiárida brasileira e por muito tempo foi adotadauma política para combatê-la baseada na implantação de grandesprojetos, como a construção de grandes açudes. Essa política de combateà seca se mostrou ineficiente, principalmente para o meio rural, pois nãolevava em consideração as particularidades de seus povos. Em contrapontoa essa política de combate à seca, foram discutidas e implantadas nasúltimas décadas diversas políticas públicas que tinham como foco principal a convivência com o semiárido brasileiro. O presente estudo tem comoobjetivo principal analisar tais políticas públicas, tendo como foco aspolíticas públicas que visam a segurança hídrica das famílias camponesas.Para isso, levantou-se dados referentes à temática estudada em diversasfontes, como artigos científicos, livros, jornais, sites governamentais e deorganizações não governamentais – ONGs e pessoas diretamenteenvolvidas na execução dessas políticas públicas. Nesse levantamento,focou-se nas políticas públicas que visam garantir a segurança hídrica dasfamílias camponesas. A análise dos dados indica que as principais políticaspúblicas voltadas à democratização do acesso à água para beber eproduzir alimentos no semiárido brasileiro apresentam eficácia eefetividade, todavia, devido à ausência de uma política de assistênciatécnica permanente, algumas políticas públicas não atingiram o êxitoalmejado, ocasionando desperdício de recursos públicos. Assim, faz-senecessário haver uma política de assistência técnica permanente para queessas políticas públicas tenham mais eficiência. Resumo do artigo 2: Nasúltimas décadas as tecnologias sociais de convivência com o semiáridovêm se consolidando como uma alternativa viável em contraposição aomodelo de política de combate à seca historicamente adotado na regiãosemiárida do Brasil. Diante desse contexto, objetivou-se no presenteestudo identificar os principais benefícios e impactos dessas tecnologias para as comunidades rurais da região semiárida do país, tendo como focoas tecnologias sociais que visam a segurança hídrica das famíliascamponesas. Para isso, levantou-se dados referentes à temática estudadaem diversas fontes, como artigos científicos, livros, jornais, sitesgovernamentais e de organizações não governamentais - ONGs quetrabalham diretamente com o objeto do presente estudo. Nesselevantamento buscou-se informações sobre a quantidade, a caracterizaçãoe funcionalidade das principais tecnologias sociais de convivência com osemiárido já implantadas na região semiárida do Brasil. Além disso, foramcoletados dados diretamente com alguns dos principais atores envolvidosna implantação de tais tecnologias, sendo ouvidos gestores de projetosligados a ONGs, líderes comunitários e beneficiários, como também foramlevantados dados sobre as principais tecnologias sociais existentes em doisassentamentos rurais que são beneficiados pelas referidas tecnologias ecomo elas estão sendo usadas pelas famílias. A análise dos dados indicaque as tecnologias sociais de convivência com o semiárido voltadas àgarantia da segurança hídrica das famílias camponesas já beneficiarammais de 5 milhões de pessoas e ocasionaram mudanças profundas no meiorural do semiárido brasileiro ao promover a diversificação da produçãoagropecuária familiar e o incremento de renda, além da melhoria na saúdee na qualidade de vida das famílias beneficiadas, todavia, em muitos casos,devido à ausência de uma política de assistência técnica permanente, háuma subutilização das tecnologias sociais voltadas para a produção dealimentos, acarretando assim em desperdício de recursos públicos.

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  • TATIANE SEVERO SILVA
  • IMPACT OF SOIL RESIDUAL HERBICIDES ON ESTABLISHMENT OF INTERSEEDED/OVERSEEDED COVER CROPS IN CORN AND WEED CONTROL EFFICACY

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CHRISTOPHER A. PROCTOR
  • JOHN M. WALLACE
  • AHMADREZA MOBLI
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • RODRIGO WERLE
  • Data: 20/02/2023

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  • Preemergence (PRE) herbicides with soil residual activity resurge as a foundation for early-season weed control in corn; however, there is a potential injury from soil residual PRE herbicides to interseeded/overseeded cover crops, a cultural practice of interest to corn growers. Field experiments were conducted at Janesville and Lancaster, WI in 2021 and 2022 (4 site-years) to evaluate the weed control efficacy of solo (single site of action [SOA]) and premix (two or more SOAs) PRE herbicides in conventional tillage corn systems. Greenhouse bioassays were conducted in 2021 and 2022 to assess the impact of these PRE herbicides on the establishment of interseeded cover crops. Treatments consisted of 18 PRE herbicides plus a nontreated check. Annual rye (Lolium multiflorum L.), cereal rye (Secale cereale L.), radish (Raphanus sativus L.), and red clover (Trifolium pratense L.) were used as bioindicators. PRE herbicides with two (78%) and three (81%) SOAs provided higher weed control than PRE herbicides with a single SOA (68%), indicating at least two SOAs are needed in a premix to enhance weed control. Cereal rye was the least sensitive species to PRE herbicides. Annual rye, radish, and red clover were more sensitive to PRE herbicides containing two and three SOAs than herbicides with a single SOA. PRE herbicide efficacy varied according to the weed species, but the premixes appeared as a more reliable option to improve early-season weed control in conventional tillage corn systems. However, cover crop species should be carefully selected depending on the residual PRE herbicide when interseeded or overseeded into corn. Additional field studies are needed to validate these results in different environments and support recommendations to growers interested in this system.


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  • Primeiro trabalho: Widespread occurrence of herbicide-resistant weeds and more variable weather conditions across the United States are challenging weed control in corn. Preemergence (PRE) herbicides with soil residual activity resurge as foundation for early-season weed control in corn. Field experiments were conducted at Janesville and Lancaster, WI in 2021 and 2022 (4 site-years) to evaluate the weed control efficacy of solo (single site of action [SOA]) and premix (two or more SOAs) PRE herbicides in conventional tillage corn systems. Treatments consisted of 18 PRE herbicides plus a non-treated check. At Janesville-2021, S-metolachlor + bicyclopyrone + mesotrione, atrazine + S-metolachlor + bicyclopyrone + mesotrione, and clopyralid + acetochlor + mesotrione provided >72% giant ragweed (Ambrosia trifida L.) control and >60% biomass reduction. At Janesville-2022, none of the PRE herbicides evaluated provided >70% giant ragweed control due to the heavy giant ragweed density and the lack of timely rainfall for herbicide activation in the soil. At Lancaster-2021, atrazine, dicamba, and flumetsulam + clopyralid provided ≤70% waterhemp (Amaranthus tuberculatus [Moq.] J.D. Sauer) control, but the remaining treatments provided >90% control. At Lancaster-2022, the efficacy of some PRE herbicides was reduced due to the high pressure of waterhemp, but most of the herbicides provided >75% control. At Lancaster-2021 and 2022, only dicamba and S-metolachlor did not provide >75% common lambsquarters (Chenopodium album L.) control. PRE herbicides containing SOA group 15 provided >75% control of giant foxtail (Setaria faberi Herrm.). Across weed species, PRE herbicides with two (78%) and three (81%) SOAs provided higher weed control than PRE herbicides with a single SOA (68%), indicating at least two SOAs are needed in a premix to achieve better weed control. PRE herbicide efficacy varied according to the weed species, but the premixes appeared as a more reliable option to improve early-season weed control in conventional tillage corn systems.

     

    Segundo trabalho: More growers across the US Midwest are considering interseeding and overseeding cover crops into corn for soil health purposes. One challenge of this practice is the potential injury from soil residual herbicides applied preemergence (PRE) for weed control in corn to the interseeded and/or overseeded cover crop species. Field treated soil was collected in 2021 and 2022 at Janesville and Lancaster, WI to investigate the impact of PRE residual herbicides on establishment of interseeded and overseeded cover crops via greenhouse bioassay. Soil samples (0-5 cm depth) were collected from field experiments at 0, 10, 20, 30, 40 and 50, 60, and 70 days after treatment (DAT). Treatments consisted of 14 single and multiple sites of action PRE herbicides plus a nontreated check (NTC). Four bioindicator cover crops species were used in the greenhouse bioassay: annual rye, cereal rye, radish, and red clover. Cover crop biomass was collected 28 days after bioassay seeding. Cover crop species responded differently across herbicide treatments. Annual rye and cereal rye were sensitive to treatments containing herbicide group 15 but not as impacted by herbicide groups 2, 4, 5, and 27 when field soil was collected at 30 DAT (interseeding scenario) and 70 DAT (overseeding scenario) compared to the NTC. Radish and red clover were sensitive to herbicide groups 2, 4, and 27 whereas groups 5, 14, and 15 had minimal impact on their establishment. Based on these greenhouse bioassay results; PRE herbicides should be carefully selected when multispecies cover crop mixes will be interseeded (~V3 corn growth stage) or overseeded into. Field studies will be conducted to validate these results and support recommendations for growers interested in this system.

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  • ISAAC ALVES DA SILVA FREITAS
  • VIABILIDADE AGROECONÔMICA DA CENOURA E DA BATATA-DOCE SOB
    DIFERENTES MISTURAS EQUITATIVAS DE BIOMASSA DE JITIRANA E FLOR-DE-SEDA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • Data: 03/03/2023

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  • O objetivo desse trabalho foi avaliar agronômica e economicamente a produção de raízes cenoura e batata-doce, pois tratam-se de duas culturas tuberosas, quando adubadas com diferentes quantidades de misturas equitativas de jitirana (Merremia aegyptia) e a flor-de-seda (Calotropis procera), que são espécies espontâneas do bioma Caatinga, em dois ciclos de cultivo. Foram feitos quatro experimentos, que foram conduzidos entre os anos de 2020 e 2022, sendo o primeiro cultivo de cenoura, com o primeiro ciclo sendo de dezembro de 2020 a abril de 2021, e o segundo ciclo de setembro de 2021 a janeiro de 2022; Na cultura da batata-doce o primeiro ciclo se deu de outubro de 2021 a março de 2022, e o segundo ciclo foi de março de 2022 a julho de 2022. Todos os experimentos foram colocados na fazenda experimental Rafael Fernandes, pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento experimental utilizado foi dado em cinco blocos casualizados com cinco tratamentos. Já os tratamentos utilizados consistiram em misturas equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda incorporadas ao solo, nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1 em base seca Em todos os experimentos foi utilizado um tratamento sem adubação (controle absoluto). As máximas eficiências agronômicas para a cultura da cenoura foram de 44,96 t ha-1 de produtividade total, 40,27 t ha-1 na produtividade comercial, 18,71 t ha-1 de produtividade de raízes longas e 19,03 t ha-1 na produtividade de raízes médias quando incorporadas as quantidades de adubos verdes de 50,69; 48,87, 52,56 e 47,08 t ha-1. Para a cultura da batata-doce os valores foram de 41,11 e 34,57 t ha-1 na produtividade total e comercial de raízes nas quantidades de adubos de 46,32 e 46,97 t ha-1. Os valores de máxima eficiência econômica para a cenoura e batata-doce, foram de R$ 74.324,27 e R$ 44.352,89 ha-1 para a renda líquida, respectivamente, e 3,21 e 2,60 para taxa de retorno, respectivamente, nos valores de biomassa dos adubos verdes de 49,64; 41,55; 41,55 e 36,61 t ha-1, respectivamente. A utilização de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera), do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável e promissora para produtores que praticam o monocultivo de cenoura e batata-doce em ambiente semiárido.


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  • The objective of this work was to evaluate agronomically and economically the production of carrot and sweet potato roots, since they are two tuberous crops, when fertilized with different amounts of equitable mixtures of hairy woodrose (Merremia aegyptia) and roostertree (Calotropis procera), which are spontaneous species of the Caatinga biome, in two cultivation cycles. Four experiments were carried out, which were conducted between the years 2020 and 2022, the first being carrot cultivation, with the first cycle being from December 2020 to April 2021, and the second cycle from September 2021 to January 2022; In the sweet potato crop, the first cycle took place from October 2021 to March 2022, and the second cycle was from March 2022 to July 2022. All experiments were carried out at the Rafael Fernandes experimental farm, belonging to the Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). The experimental design used was given in five randomized blocks with five treatments. The treatments used consisted of equitable mixtures of hairy woodrose and roostertree biomass incorporated into the soil, at doses of 16, 29, 42, 55 and 68 t ha-1 on a dry basis. fertilization (absolute control). The maximum agronomic efficiencies for the carrot crop were 44.96 t ha-1 of total productivity, 40.27 t ha-1 of commercial productivity, 18.71 t ha-1 of long roots productivity and 19.03 t ha-1 in the productivity of medium roots when incorporated the amounts of green manures of 50.69; 48.87, 52.56 and 47.08 t ha-1. For the sweet potato crop the values were 41.11 and 34.57 t ha-1 in the total and commercial productivity of roots in the amounts of fertilizers of 46.32 and 46.97 t ha-1. The values of maximum economic efficiency for carrots and sweet potatoes were R$ 74, 324.27 and R$ 44, 352.89 ha-1 for net income, respectively, and 3.21 and 2.60 for rate of return, respectively, in the biomass values of green manures of 49.64; 41.55; 41.55 and 36.61 t ha-1, respectively. The use of hairy woodrose (Merremia aegyptia) and roostertree (Calotropis procera) biomass from the Caatinga biome proved to be a viable and promising technology for producers who practice carrot and sweet potato monocroping in a semi-arid environment.

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  • MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
  • FUNGO MICORRÍZICO ARBUSCULAR Gigaspora albida COMO ATENUADORES DO ESTRESSE SALINO NO CULTIVO DE MILHO (Zea mais L) CRIOULO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • Eduardo Cézar Medeiros Saldanha
  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 31/05/2023

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  • O uso de rejeito salino de osmose reversa para irrigação é uma realidade para muitos produtores. Porém, sem manejo adequado pode gerar muitos impactos negativos nas culturas e no solo. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem atenuar o efeito do estresse salino, melhorando a disponibilidade hídrica, nutricional, e o estresse oxidativo. Objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora albida, na fisiologia, crescimento, balanço nutricional, bioquímica e resposta antioxidante de milho crioulo (variedade Ibra), sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1. Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliadas: trocas gasosas, acúmulo de biomassa, acúmulo de sódio, fósforo, potássio, taxa de colonização das raízes (TCR), densidade de esporos (DE), teor relativo de água (TRA), prolina livre (PL), açucares solúveis totais (AST), proteínas solúveis (PS), pigmentos, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (MDA) e atividade das enzimas antioxidantes. A irrigação com água de rejeito reduziu as trocas gasosas, e a eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento das plantas de milho. A interação dos fatores aumentou a produção de biomassa da raiz e parte aérea nas plantas M3, no nível 2,5 e 1,8 dSm-1, respectivamente. Em função da CEa, as plantas M1 apresentaram maior relação raiz /parte aérea e massa radicular. As plantas M2 e M3 reduziram o sódio na folha e elevou o potássio no colmo. As plantas M1 e M2 acumularam mais fósforo na folha. As plantas M3, em função da CE, apresentaram maior TCR e DE. Na bioquímica, as plantas de M1, foram mais eficientes na redução do MDA. Nos níveis 4,4 dS m-1 observou-se aumento considerável do teor de AST. Nas plantas de M2, houve aumento do teor de PL e AST. Em M3, em condições de CE elevada, houve manutenção do TRA, aumento da biomassa seca, PL, AST, redução do teor de H2O2 e aumento na atividade das enzimas antioxidantes. Os pigmentos foram semelhantes em todos os tratamentos. A irrigação com água de rejeito salino afeta a fisiologia do milho crioulo. O milho em simbiose com G. albida mais a microbiota do solo, entre os níveis 1,8 e 3,1 dS m-1, melhorou o crescimento, balanço de Na, P, K na planta e reduziu a relação Na/K. A CEa 2.9 dSm-1ª aumentou a DE, em níveis mais extremos 4,4 dSm-1, prejudica a colonização de G. albida nas raízes. O aumento da CEa promoveu estresse osmótico e oxidativo nas plantas de milho. A simbiose entre as plantas de milho com G. albida (M2) e as plantas inoculadas com G. albida mais a microbiota do solo (M3) favoreceram a redução de íons Na+; o ajuste osmótico, pelo aumento na concentração de PL e AST e o estresse antioxidativo, pela ação das enzimas ascorbato peroxidase nas plantas dos tratamentos M1 e M2 e catalase nas plantas inoculadas com G. albida mais a microbiota do solo (M3).


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  • RESUMO 1: O uso de rejeito salino de osmose reversa diluída na água de irrigação é uma realidade para muitos produtores. Porém, o uso dessas águas sem manejo adequado pode gerar muitos impactos negativos para a planta e no solo. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem atenuar o efeito do estresse salino em plantas, promovendo melhorias no crescimento e desenvolvimento, pela redução dos efeitos dos sais. Objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora albida, na fisiologia, crescimento e balanço nutricional de milho crioulo (variedade Ibra) e, no teor de glomalina no solo, sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1 . Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliadas: trocas gasosas foliares, acúmulo de biomassa, acúmulo do sódio, fósforo, potássio, taxa de colonização das raízes (TCR), densidade de esporos (DE) e teor de glomalina no solo. A irrigação com água de rejeito salino reduz as trocas gasosas, eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento das plantas de milho. A interação dos fatores aumentou a produção de biomassa da raiz e parte aérea nas plantas M3, no nível 2,5 e 1,8 dSm-1, respectivamente. Em função da CEa, as plantas M1 apresentaram maior relação raiz /parte aérea e massa radicular. As plantas M2 e M3 reduziram o sódio na folha e elevou o potássio no colmo. As plantas M1 e M2 acumularam mais fósforo na folha. As plantas M3, em função da CE, apresentaram maior TCR, DE e teor de glomalina no solo. A irrigação com água de rejeito salino afeta a fisiologia do milho crioulo. Quando colonizado com G. albida mais a microbiota do solo, entre os níveis 1,8 e 3,1 dS m-1, melhora o crescimento, balanço nutricional de Na, P, K na planta. O aumento CEa aumenta a DE e a produção de glomalina no solo. A CEa elevada prejudica a colonização de G. albida nas raízes.

     

    RESUMO 2: O uso de rejeito salino na irrigação, tem sido uma realidade no seminário. Porém, a alta salinidade do rejeito, alteram a homeostase iônica e induz a desidratação celular, prejudicando vários processos bioquímicos. Fungos micorrízicos arbusculares, pode atenuar os efeitos da salinidade, potencializando a síntese de osmólitos e o sistema antioxidante da planta. Nesta perspectiva, objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora álbida, na bioquímica e no sistema antioxidantes de milho crioulo (variedade Ibra) sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1 (0,5 dS m-1, água de abastecimento). Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliados: o teor relativo de água (TRA), massa seca total (MST), prolina livre (PL), açucares redutores totais (AST), proteínas solúveis (PS), pigmentos, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (MDA) e atividade das enzimas antioxidantes. As plantas de M1, foram mais eficientes na redução do MDA. Nos níveis 4,4 dS m-1 aumentaram consideravelmente o teor de AST. Nas plantas de M2, houve aumento do teor de PL e AST. Em M3, em condições de CE elevada, houve manutenção do TRA, aumento da biomassa seca. Intensificação da síntese PL e AST. No sistema antioxidante, reduziu o teor de H2O2 e aumentou a atividade das enzimas antioxidante. Os pigmentos foram semelhantes em todos os tratamentos. O uso de G. albida associado a microbiota do solo atenuou os efeitos do estresse salino, intensificando a síntese de osmorreguladores e atividade do sistema antioxidante.

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  • JORGE ALVES DA SILVA NETO
  • IDENTIFICAÇÃO DE QTL’s ASSOCIADOS A RESISTÊNCIA DO MELOEIRO A Liriomyza sativae E ESTUDOS DE POTENCIAIS INDUTORES DE RESISTÊNCIA.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • Data: 29/06/2023

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  • Um dos principais métodos de combate à mosca-minadora é o controle químico. No entanto, a identificação de genes de resistência por meio de análises moleculares pode ser uma alternativa viável no combate a essa praga. Além disso, a busca por substâncias capazes de induzir essa resistência é uma alternativa promissora no controle da doença. Este estudo teve como objetivo utilizar marcadores moleculares microssatélites para identificar QTLs (Quantitative Trait Loci) associados à resistência e avaliar o efeito de substâncias capazes de ativar mecanismos de resistência do meloeiro contra a mosca-minadora. Para isso, uma geração F2 foi produzida a partir dos genitores resistentes (Rutênio) e suscetíveis (Vedrantais) e avaliada com 100 marcadores microssatélites para a identificação de locos de resistência. Além disso, oito potenciais indutores, quatro biológicos (extratos autoclavados de Trichoderma, Lactobacillus, Saccharomyces e Liriomyza) e quatro químicos (peróxido de hidrogênio, nitroprussiato de sódio, fosfito de potássio e Acibenzolar-S-metílico), foram testados para avaliar a indução de resistência do meloeiro contra a mosca-minadora, utilizando três concentrações e dois métodos de indução (via semente e foliar) para cada indutor utilizado. Dos 100 marcadores SSR, 19 apresentaram ótimo padrão de amplificação e polimorfismo e, desses, 13 foram considerados sem distorções de segregação. Os resultados identificaram três marcadores principais (CMTA166, CMCT170B e CMTA134A), que explicam respectivamente 5,73%, 4,46% e 3,32% das variações fenotípicas relacionadas à resistência. A regressão múltipla identificou que os marcadores CMTA166 e CMCT170B juntos explicam 9,42% da variação fenotípica da resistência. Quanto aos indutores, o tratamento mais eficiente para a taxa de preferência da mosca-minadora no meloeiro foi o Acibenzolar-S-metílico, tanto na aplicação em sementes (81% de inibição) quanto na aplicação foliar (69,2% de inibição). Os resultados obtidos neste estudo podem ser utilizados em futuras seleções de genótipos, bem como em análises de QTLs associados ao melhoramento do meloeiro contra a mosca-minadora, assim como na utilização de substâncias indutoras para a ativação de resistência contra essa praga.


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  • One of the main methods of combating leaf miner flies is chemical control. However, the identification of resistance genes through molecular analysis can be a viable alternative in combating this pest. In addition, the search for substances capable of inducing this resistance is a promising alternative in controlling the disease. This study aimed to use microsatellite molecular markers to identify QTLs (Quantitative Trait Loci) associated with resistance and to evaluate the effect of substances capable of activating melon resistance mechanisms against leaf miner flies. For this, an F2 generation was produced from resistant (Ruthenium) and susceptible (Vedrantais) parents and evaluated with 100 microsatellite markers to identify resistance loci. In addition, eight potential inducers, four biological (autoclaved extracts of Trichoderma, Lactobacillus, Saccharomyces and Liriomyza) and four chemicals (hydrogen peroxide, sodium nitroprusside, potassium phosphite and Acibenzolar-S-methyl), were tested to evaluate the induction of melon resistance against leaf miner fly, using three concentrations and two induction methods (via seed and leaf) for each inducer used. Of the 100 SSR markers, 19 showed an excellent amplification pattern and polymorphism and, of these, 13 were considered without segregation distortions. The results identified three main markers (CMTA166, CMCT170B and CMTA134A), which respectively explain 5.73%, 4.46% and 3.32% of the resistance-related phenotypic variations. Multiple regression identified that CMTA166 and CMCT170B together explain 9.42% of the phenotypic resistance variation. As for the inducers, the most efficient treatment for the leaf miner preference rate in melon was Acibenzolar-S-methyl, both in seed application (81% inhibition) and in foliar application (69.2% inhibition). The results obtained in this study can be used in future selections of genotypes, as well as in analyzes of QTLs associated with the improvement of melon against the leaf miner fly, as well as in the use of inducing substances for the activation of resistance against this pest.

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  • IZABELLE RODRIGUES FERREIRA GOMES
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DE Cladosporium tenuissimum. E EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE SEU CRESCIMENTO in vitro

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • PHELLIPPE ARTHUR SANTOS MARBACH
  • PATRÍCIA DO NASCIMENTO BORDALLO
  • Data: 14/07/2023

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  • Os objetivos deste estudo foram caracterizar a nível morfológico e molecular isolados de C. tenuissimum, causador da mancha marrom, verificar a sua interação com aboboreira e meloeiro, através da análise de patogenicidade, e avaliar o efeito de óleos essenciais no crescimento in vitro do patógeno. Para isso, foram coletadas folhas de abóbora e melancia, e folhas e frutos de meloeiro com lesões necróticas moderadas a severas, em regiões produtoras do Rio Grande do Norte, Brasil. Um total de doze isolados (quatro de abóbora, um de melancia e sete de melão) foram obtidos a partir de folhas e frutos sintomáticos. Os isolados foram submetidos a análises morfológicas em microscópio óptico e de varredura, extração de DNA de pelo método SDS, sequenciamento do DNA com os primers ITS e TEF1α, análise filogenética pelo método da Análise de Máxima Verossimilhança (Maximum Parsimony Analysis) e análise da diversidade genética com 19 marcadores ISSR e dez RAPD. O potencial patogênico dos isolados para abóbora e melão foi avaliado em casa-de-vegetação pela metodologia de suspensões de esporos (106 conídios/ml−1). E para avaliar o controle do crescimento in vitro de dois isolados distantes geneticamente, foram testados três óleos essenciais, canela cássia (Cinnamomum cassia), capim limão (Cymbopogon citratus) e manjericão (Ocimum basilicum), em duas contrações (0,125% e 0,5%). No estudo da diversidade genética ambos os marcadores ISSR e RAPD foram eficazes na avaliação de similaridade genética dos isolados, esses marcadores produziram polimorfismo percentual 98% e 100%, respectivamente. A análise do dendrograma em conjunto indicou a formação de oito grupos principais, onde o coeficiente de similaridade genética variou de 0,21 (CMX02 e CML10) a 0,48 (CML07 A CML08). Na avaliação in vitro, nos tratamentos com canela cassia e capim limão houve a inibição de 100% do crescimento dos isolados, apenas a concentração do óleo de manjericão a 0,125% apresentou variação na capacidade de inibição, 84% para CML06 e 78% para o isolado CML07, este, que também apresentou na análise de similaridade em conjunto a maior distância genética dos demais isolados, sugerindo que esse isolado possui genes que atuam de forma diferenciada, e que a presença da variação genética observada pode estar associada à maior incidência da doença. Este é o primeiro relato do patógeno em áreas produtoras no Rio Grande do Norte e no Brasil para Curcubitaceas.


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  • Resumo 1: As cucurbitáceas são amplamente cultivadas na região Nordeste do Brasil, que é a maior produtora de melão e melancia do país. Entre novembro e dezembro de 2020 foram coletadas folhas de abóbora (Cucurbita maxima L.) e folhas e frutos de meloeiro (Cucumis melo L.) com lesões necróticas moderadas a graves, irregulares e marrons de fazendas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Um total de 11 isolados fúngicos (quatro de abóboras e sete de melões) foram isolados de folhas e frutos sintomáticos. Todos os isolados neste estudo compartilharam características morfológicas semelhantes. O DNA de cada isolado foi extraído pelo método SDS e submetido à amplificação por PCR das regiões ITS e TEF1α com os primers ITS1/ITS4 e EF1-728F/EF1-986R, respectivamente. Os amplicons foram sequenciados e depositados no GenBank: ITS (OP493545-OP493556) e TEF1α (OP536836-OP536847). A análise das seqüências parciais de ITS e TEF1α revelou que todos os 11 isolados pertencem à espécie Cladosporium tenuissimum, com 100% de similaridade nucleotídica com seqüências de vários isolados de C. tenuissimum depositados no GenBank. Uma árvore filogenética foi construída usando a Análise de Máxima Parcimônia, com as sequências concatenadas (ITS-TEF1α) no software MEGAX (versão 11.0.8). Todos os 11 isolados agrupados no mesmo clado e estavam intimamente relacionados aos isolados A2PP5, A3I1 e XCHK2 com os respectivos números de acesso KU605789.1, KU605790.1 e MG873071.1 do GenBank, com 99% de suporte de bootstrap. A patogenicidade dos 11 isolados foi avaliada em plantas de abóbora e melão em casa de vegetação. Suspensões de esporos (10 6 conídios/ml−1) foram pulverizadas nas folhas de mudas sadias até o escoamento, apenas água foi pulverizada nas plantas controle e cinco mudas de cada cultura (melão e abóbora) foram inoculadas em cada tratamento. Todas as plantas foram cobertas com sacos plásticos por dois dias. Manchas, semelhantes às observadas em plantas doentes no campo, desenvolveram-se nas folhas inoculadas (após sete dias do dia da inoculação, nenhum sintoma foi observado nas plantas do tratamento simulado). A morfologia fúngica foi idêntica à observada nas folhas das plantas doentes em campo, cumprindo o postulado de Koch. O teste de patogenicidade foi repetido e produziu os mesmos resultados. Portanto, mais pesquisas precisam ser realizadas para determinar a epidemiologia e a extensão do impacto econômico causado por esse patógeno às cucurbitáceas para desenvolver estratégias de controle da doença. Este é o primeiro relato de C. tenuissimum causando doença em cucurbitáceas no Brasil.

    Resumo 2: Dentre as hortaliças, as espécies da família Cucurbitaceae, tais como abóbora, melancia e melão destacam-se pelo volume produzido e consumido no mundo. As culturas dessa família sofrem pela ação de várias doenças, que em sua maioria são agressivas, com destaque para os fungos, que assumem a maior importância, tanto do ponto de vista numérico, quanto do ponto de vista prático, devido à grande capacidade desses organismos em causar perdas na qualidade e na produtividade produzida no país e no mundo. A exemplo disso, o gênero Cladosporium ssp. que são patogênicos a diversas culturas. Porém, a escassez de informações sobre a diversidade genética desses fungos dificulta o monitoramento e desenvolvimento de frentes para o controle do patógeno. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi realizar a caracterização molecular de isolados de Cladosporium tenuissimum através de marcadores ISSR e RAPD e o potencial de controle alternativo com óleos essenciais de Canela cassia (Cinnamomum cassia), Capim limão (Cymbopogon citratus) e Manjericão (Ocimum basilicum) in vitro. Foram utilizados isolados coletados em fazendas produtoras de abóbora, melancia e melão das cidades de Baraúna e Jandaíra, ambas no estado do Rio Grande do Norte. As análises com os óleos essenciais foram realizadas com dois isolados geneticamente distantes, em duas concentrações, com Tween (2%) e o controle, com dez repetições para cada, totalizando 8 tratamentos. Medições do diâmetro da colônia foram realizadas em duas direções perpendiculares. Para análise de diversidade genética foram selecionados 19 primers ISSR, gerando 231 bandas, 98% polimórficas, com média de 12,1 por fragmentos por primer. Sete grupos principais foram formados, a 48% de similaridade e o coeficiente de similaridade genética variou de 0,26 a 0,56. Para o RAPD foram selecionados dez primers, que geraram 153 bandas, 100% polimórficas, com média de 15,3 por primer. Oito grupos principais foram formados, a 36% de similaridade, tendo o coeficiente de similaridade genética variando entre 0,10 a 0,46. Quando combinados, geraram 8 grupos principais, no nível de 44% de similaridade, e o coeficiente de similaridade genética variou de 0,21 a 0,48. Para as análises com os óleos essenciais houve inibição total no crescimento in vitro nos tratamentos de Canela Cassia (0,125 e 0,5%), Capim Limão (0,125 e 0,5%) e Manjerição (0,5%) e parciais para Manjericão a 0,125%. Os resultados observados no presente estudo demostraram que os marcadores RAPD e ISSR foram ferramentas eficientes para identificar a diversidade genética dos isolados, sendo os marcadores RAPD com maior poder de resolução e os óleos essenciais se mostraram como um eficiente método alternativo para inibir o crescimento in vitro dos isolados.

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  • LEONARDO VIEIRA DE SOUSA
  • RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS EM SORGO SUBMETIDO
    AOS ESTRESSES SALINO E HÍDRICO.






  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • DOLORES ANGELA BUSTOS
  • DARIO FERNANDO LUNA
  • TOSHIK IARLEY DA SILVA
  • Data: 27/07/2023

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  • Informações sobre os efeitos combinados dos estresses salino e hídrico ajudam a entender como o sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) se comporta sob condições de estresses abióticos em regiões semiáridas. Essas informações são importantes para o desenvolvimento de estratégias que reduzam os efeitos deletérios desses estresses abióticos em sorgo. Dessa forma, é de grande importância informações sobre a interação entre a salinidade da água de irrigação e déficit hídrico em plantas de sorgo. Entretanto, existem poucos trabalhos na literatura que relatam os estresses salino e hídrico combinados na cultura. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar variáveis fisiológicas e de crescimento em três cultivares de sorgo (Sorghum bicolor L.) submetidas aos estresses hídrico e salino combinados em condições semiáridas. Quatro ensaios experimentais foram realizados entre os meses de setembro e dezembro de 2019 e 2020. As variáveis de tensão da água no solo, condutividade elétrica do extrato de saturação, açúcares, status hídrico foliar, trocas gasosas, crescimento e produção foram avaliadas. Quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e quatro lâminas de irrigação (51, 71, 90 e 118%; e 52, 66, 84 e 93% da evapotranspiração da cultura, para a primeira e segunda safra agrícola, respectivamente, para a cultivar Ponta Negra), (53, 67, 85 e 94% da evapotranspiração da cultura, para a cultivar BRS 509) e (53, 67, 85 e 95% da evapotranspiração da cultura, para a cultivar BRS 506) foram estudadas. Os resultados mostraram que a irrigação com águas salinas, assim como a irrigação com déficit hídrico causaram aumentos na condutividade elétrica do extrato de saturação do solo. Além disso, causaram distúrbios nas trocas gasosas das cultivares de sorgo (Sorghum bicolor L.) estudadas, principalmente no sorgo BRS 509. Entretanto, as três cultivares de sorgo estudadas apresentaram tolerância aos estresses salino e hídrico combinados, visto que o crescimento e produção não foram restringidos pelos estresses abióticos.


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  • Resumo 1: Informações sobre os efeitos combinados dos estresses salino e hídrico ajudam a entender como
    o sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) se comporta sob condições de estresses abióticos,
    sendo de grande importância para o desenvolvimento de estratégias que mitiguem os efeitos
    adversos desses estresses abióticos na agricultura. O objetivo do estudo foi avaliar os
    parâmetros de trocas gasosas, crescimento e rendimento em sorgo submetido aos estresses
    salino e hídrico. Foram realizados dois ensaios experimentais entre os meses de setembro e
    dezembro dos anos de 2019 e 2020. Para os dois ensaios experimentais a aplicação do estresse
    salino foi composta por quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0
    dS m-1
    ) e quatro lâminas de irrigação, sendo composta por (51, 71, 90 e 118%) e (52, 66, 84 e
    93%), para a primeira e segunda safra agrícola, respectivamente. Foram avaliados os
    parâmetros de trocas gasosas, crescimento, rendimento, tensão da água no solo e condutividade
    elétrica do extrato de saturação do solo. Os estresses abióticos (salino e hídrico) causaram
    limitações nos parâmetros de trocas gasosas, crescimento e rendimento do sorgo
    (Sorghum bicolor [L.] Moench). Entretanto, os resultados sugerem que o genótipo de sorgo
    estudado, expressa tolerância aos estresses abióticos, ocorrendo baixas reduções principalmente
    nas variáveis de crescimento e rendimento, quando se compara a exposição aos diferentes
    estresses. A disponibilidade hídrica para as plantas foi reduzida sob o estresse hídrico
    combinado com a irrigação com águas salinas. Além disso, a irrigação com águas salinas, assim
    como a irrigação com déficit hídrico causam aumentos na condutividade elétrica do extrato de
    saturação do solo.

    Resumo 2: Estresses abióticos como salino e hídrico são fatores limitantes na produção agrícola em todo o
    planeta. O sorgo possui grande adaptação a condições ambientais adversas. Entretanto, existem
    poucos relatos na literatura de estudos com sorgo sob os estresses salino e hídrico. O objetivo
    do estudo foi avaliar os parâmetros fisiológicos e de crescimento de sorgo (Sorghum bicolor
    (L.) Moench) BRS 509 sob estresse salino e hídrico. O ensaio foi conduzido entre os meses de
    setembro a dezembro de 2020, em uma área experimental localizada na fazenda Cumaru, zona
    rural do município de Upanema, Rio Grande do Norte, Brasil. Os tratamentos para os estresses
    salino e hídrico consistiram de quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,50; 3,00;
    4,50 e 6,00 dS m-1
    ) e quatro lâminas de irrigação (53, 67, 85 e 94% da ETc). Foram avaliadas
    trocas gasosas foliares, status hídrico foliar e crescimento de plantas. Os resultados do presente
    estudo demonstram que tanto o estresse hídrico como o estresse salino causam efeitos
    significativos na fisiologia das plantas de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), ocorrendo
    mudanças nas trocas gasosas foliares e no status hídrico foliar. Entretanto, as mudanças na
    fisiologia das plantas não refletiram nas variáveis de crescimento, visto que, o estresse hídrico
    interferiu apenas na altura das plantas e na altura do colmo. Enquanto que, o estresse salino
    afetou apenas a variável de massa seca de raízes. Desta forma, nossos achados sugerem que o
    genótipo de sorgo BRS 509 se comporta de forma resistente sob os estresses abióticos (hídrico
    e salino). Os resultados encontrados são importantes para o fornecimento de bases de
    conhecimento para o desenvolvimento de estratégias agrícolas de produção em regiões do
    mundo com escassez hídrica.

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  • CYNTHIA PATRICIA DE SOUSA SANTOS ALVES
  • ROOT PATHOGENS IN CUCURBITS: SPECIES DIVERSITY, PATHOGENICITY AND CHEMICAL CONTROL

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANA PAULA OLIVEIRA DE BARROS
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 28/07/2023

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  •  

    Os gêneros Macrophomina e Lasiodiplodia estão associados à podridão de raízes e declínio de ramas em plantios de cucurbitáceas na região semiárida do Nordeste brasileiro, provocando perdas econômicas. Pouco se conhece sobre a diversidade, patogenicidade e manejo das espécies fúngicas presentes nessas áreas de produção. Para abordar essas questões, foram realizados três estudos: o primeiro teve como objetivo determinar a diversidade e patogenicidade de Macrophomina spp. que ocorrem em áreas produtoras de melancia no semiárido Nordestino. Foram coletadas 30 plantas de melancieira sintomáticas em 16 campos comerciais de produção de melancia, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. De cada planta coletada, foram isoladas amostras da parte radicular para isolamento fúngico e posterior identificação em nível de gênero. Um total de 156 isolados foi identificado molecularmente por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase, utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). A fim de confirmar a patogenicidade, foram selecionados 50 isolados de M. phaseolina e 50 de M. pseudophaseolina. A incidência e severidade da doença, o comprimento aéreo e radicular e o peso seco de todas as plantas do ensaio foram avaliados. Foram observados e confirmados como patogênicos para melancieira todos os isolados de Macrophomina testados, sendo que M. phaseolina apresentou uma maior incidência (97%) e severidade (3,21) da doença em relação à M. pseudophaseolina (70% e 1,15, respectivamente). Este foi o primeiro relato patogênico de M. pseudophaseolina à melancieira no mundo. Melancieiras infectadas com M. phaseolina corresponderam a um maior comprimento aéreo (74,89) e radicular (17,96), e menor peso seco (2,12) em comparação à M. pseudophaseolina (66,61, 17,42 e 2,22, respectivamente). O segundo estudo buscou avaliar o efeito in vitro e in vivo de ingredientes ativos (boscalida, carbendazim, ciprodinil, fluazinam e fludioxonil) e cinco doses (0,01; 0,10; 1; 10; e 100 mg/L i.a.) no crescimento micelial diário, na porcentagem de inibição e na concentração efetiva para reduzir 50% do crescimento micelial de nove isolados de Macrophomina (M. phaseolina: CMM1556, CMM4748 e CMM4764; M. pseudophaseolina: CMM2163, CMM4815 e CMM4767; e M. euphorbiicola: CMM2158, CMM4868 e CMM4867). Os resultados dos testes in vitro mostraram que o fluazinam e o fludioxonil foram altamente tóxicos (CE50 = 0,03 mg/L i.a.) à Macrophomina. Nos testes in vivo, o fluazinam foi capaz de reduzir os danos da patogenicidade de M. phaseolina e M. pseudophaseolina no meloeiro, em pelo menos 21,43%. No entanto, os isolados de M. euphorbiicola provocaram menor incidência (28,57%) e severidade (0,29%) da doença em plantas tratadas com fludioxonil. O terceiro estudo relatou pela primeira vez no Brasil e no mundo a ocorrência de Lasiodiplodia brasiliensis em melancia. Testes de patogenicidade confirmaram que os isolados causaram sintomas característicos de podridão de raízes e declínio em melancieira.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito in vitro e in vivo de fungicidas no controle de espécies de Macrophomina. O ensaio in vitro consistiu na avaliação de cinco ingredientes ativos (boscalid, carbendazim, cyprodinil, fluazinam e fludioxonil) e cinco concentrações (0,01; 0,10; 1,00; 10,00; e 100,00 mg/L i.a.) frente a nove isolados (M. phaseolina: CMM1556, CMM4748 e CMM4764; M. pseudophaseolina: CMM2163, CMM4815 e CMM4767; e M. euphorbiicola: CMM2158, CMM4868 e CMM4867). Foi avaliado o crescimento micelial diário, a porcentagem de inibição de crescimento e a concentração efetiva para reduzir 50% do crescimento micelial radial dos fungos. No ensaio in vivo foram utilizados os ativos fluazinam e fludioxonil para determinar seus efeitos na severidade e incidência da podridão de raízes e o declínio de ramas em Cucumis melo. Em sequência foram avaliados o comprimento e o peso fresco aéreo e radicular de todas as plantas. O aumento da dose dos fungicidas elevou a porcentagem de inibição do crescimento micelial e os melhores valores obtidos corresponderam à 100,00 mg/L i.a. para todos os produtos testados. De modo geral, os isolados de Macrophomina foram mais tolerantes ao boscalid (CE50=13,40 mg/L i.a.), seguido por cyprodinil (CE50=1,18 mg/L i.a.), carbendazim (CE50=0,05 mg/L i.a.), fluazinam (CE50=0,03 mg/L i.a.) e fludioxonil (CE50=0,03 mg/L i.a.), sendo que esses dois últimos foram altamente eficientes no controle in vitro. Apesar de nenhum dos produtos serem capazes de controlar esse fungo totalmente in vivo, a menor incidência e a severidade da PRDR em C. melo, foram de 28,57% e 0,29%, respectivamente, em plantas inoculadas com M. euphorbiicola e tratadas com fludioxonil. Para as demais espécies e isolados, o fluazinam obteve melhor desempenho no controle, o que consequentemente contribuiu para uma menor perda de massa e comprimento radicular.

    Macrophomina é um gênero de fungos que causa a podridão de raízes e declínio de ramas. Apesar de ser muito frequente em campos de produção de Cucumis melo na região Semiárida do Nordeste brasileiro, pouco se conhece sobre a ocorrência e o comportamento das espécies desse gênero em Citrullus lanatus. Nesse sentido, esse trabalho determinou a diversidade e patogenicidade de Macrophomina spp. que ocorre em áreas produtoras de C. lanatus nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Para isso, foram coletadas 30 plantas com sintomas de PRDR, em 16 campos comerciais, distribuídos em municípios localizados nos estados do Ceará (Aracati) e Rio Grande do Norte (Apodi, Baraúna, Governador Dix Sept Rosado, Mossoró, Tibau e Upanema). De cada planta foram realizados isolamentos da parte radicular para crescimento fúngico, e após o crescimento, foi realizada a identificação a nível de gênero por meio da identificação morfológica. Primers específicos: MpTefF e MpTefR (M. phaseolina), MsTefF e MsTefR (M. pseudophaseolina); MeTefF e MeTefR (M. euphorbiicola), foram utilizados para identificar a espécie de cada isolado. Para a confirmação da patogenicidade, foram selecionados 50 isolados de Macrophomina phaseolina e 50 Macrophomina pseudophaseolina. Foi avaliada a incidência e severidade, comprimento aéreo e radicular e peso seco de todas as plantas do ensaio. 156 isolados foram confirmados para o gênero Macrophomina, desses 75 amplificaram para M. phaseolina e 81 M. pseudophaseolina. Todos os isolados de ambas as espécies foram patogênicos à melancieira, confirmando o primeiro relato de M. pseudophaseolina a este hospedeiro no mundo. Tanto a incidência, quanto a severidade foi maior em plantas inoculadas com M. phaseolina em comparação à colonização por M. pseudophaseolina. As médias do comprimento aéreo e radicular das plantas de C. lanatus foram maiores com M. phaseolina e menores na avaliação de peso seco para a mesma espécie.

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  • KAROL ALVES BARROSO
  • Managing melon root rot diseases by incorporation plant residue and bioactive inducers in the soil and controlling plant viruses via RNA interference

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • RUI SALES JUNIOR
  • WASHINGTON LUÍS DA SILVA
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • Data: 30/08/2023

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  • CHAPTER 1: Root rot is reduced and soil microbial communities increase by incorporation of jack bean and the use of bioactive inducers in melon growing areas

    ABSTRACT: Brazil is one of the largest melon (Cucumis melo) producers in the world, but the production is being jeopardized by soil-borne pathogens and the soil microbial community is out of balance. Current management are inefficient in controlling root rot pathogens; therefore, innovative ways to manage this disease complex is much needed. This work aimed to evaluate the effect of integrated of combining strategies in managing root rot in melon plants and the effects on the soil’s biological attributes as compared to traditional management in a melon-producing area. Experiments were first performed in a greenhouse and the treatments consisted of incorporating plant material, crambe (Crambe abyssinica) and Jack bean (Canavalia ensiformis) and using the bioactive inducers Compost Aid® and Copper Crop®, compared to treatments used by melon-growers as a control. The treatments that showed the best results in the greenhouse were chosen to be used in the field. Field experiments were performed in two different melon-producing areas with histories of root rot disease in melon plants. Overall, the treatments containing jack bean materials were superior to the control treatment. The treatment, jack bean incorporation combined with the use of Compost Aid® reduced the incidence of the disease by 61.29% (Exp. 1) and 40.62% (Exp. 2), and reduced the severity of the disease by 59.48% (Exp. 1) and 54.21% (Exp. 2), compared to the control. It also increased productivity by 103.46% (Exp. 1) and 84.28% (Exp. 2) compared to the control. The same treatment provided the highest averages for basal soil respiration, microbial biomass carbon, and numbers of total bacteria, sporulating bacteria, total actinomycetes, and total fungi colonies forming units compared to the control treatment. In these treatments, microbial biomass was more efficient in using organic compounds, making them more readily available to melon plants. This was the most suitable treatment to suppress root rot disease in melon in our trials, and it is being integrated by local growers as an efficient strategy to manage root rot diseases and ensure microbiological balance under traditional melon management in the Brazilian Semiarid region.

    CHAPTER 2: The genomic region matters when synthesizing dsRNA for plant virus suppression via RNAi

    ABSTRACT: Potato virus Y is one of the most economically important plant viruses in the world. Since no efficient control methods are available, RNA interference (RNAi)-based crop protection strategy has become a promising option for the control of plant pathogens. In this context, the aim of this study was to test the hypothesis that dsRNA molecules derived from different genomic regions would induce different viral suppression by RNAi, and evaluate the fate and movement of the dsRNA molecules inside tobacco plants. Regions with a high concentration of 21nt siRNAs, detected by a small RNA profiles analysis, were selected to synthesize dsRNA (~600 bp) from each cistron in suppressing PVY infection. The dsRNAs synthesized from CP, HC-PRO, and NIb cistrons were applied and two weeks after viral inoculation, PVY symptoms were assessed. The translocation of the applied dsRNA molecules was also evaluated for 14 days, and in this step, no virus inoculation was performed. RT-qPCR was performed on the total RNA extracted from the localized and systemic leaves, and to investigate whether dsRNAs move as dsRNAs or siRNAs within the plant, we used the stem-loop RT-PCR methodology. The movement of dsRNA molecules within the plant was also investigated by labeling the dsRNA with the fluorescent dye cyanine 3-UTP (Cy3-UTP). The dsRNAs applied protected treated plants against PVY infection, and HC-PRO-dsRNA induced greater protection, entered, and moved fast compared to CP and NIb-dsRNAs, this fact was confirmed by the fluorescence signal of Dsrna-cy3 in treated leaves. DsRNAs and siRNAs were detected in systemic leaves after 24 hours of dsRNA application, demonstrating that these molecules translocated systemically inside the plant, and remained for at least 14 days. The synthesis and application of exogenous dsRNAs targeting the HC-PRO genomic region of PVY proved to be a promising technique for controlling this disease.


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  • RESUMO 1: O Brasil é um dos maiores produtores de melão (Cucumis melo) do mundo, mas essa produtividade pode ser comprometida devido as doenças causadas por patógenos habitantes de solo. O controle de patógenos habitantes do solo que causam podridão radicular é complexo, sendo necessário encontrar formas inovadoras de controle da doença. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do manejo integrado de doenças por meio da incorporação de material verde e produtos alternativos para suprimir a podridão radicular em plantas de meloeiro. Os experimentos foram conduzidos inicialmente em casa de vegetação, sob delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito tratamentos. Os tratamentos consistiram na incorporação de crambe (Crambe abyssinica) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), e na utilização dos produtos alternativos Compost Aid® e Copper Crop®, em comparação com os tratamentos utilizados pelos produtores de melão como controle. Os tratamentos que apresentaram os melhores resultados em casa de vegetação foram escolhidos para serem utilizados no campo. Dois experimentos idênticos em campo foram conduzidos em duas áreas produtoras de meloeiro com histórico de podridão radicular, em delineamento experimental em blocos casualizado e quatro repetições. Os tratamentos contendo incorporação de feijão-de-porco foram superiores ao tratamento controle. O tratamento contendo incorporação de feijão de porco e o uso do Compost Aid® (JB+CA) reduziu em 61,29% (Exp. 1) e 40,62% (Exp. 2) a incidência da doença, e também reduziu 59,48% (Exp. 1) e 54,21% (Exp. 2) a severidade da doença, em comparação com o controle. Também aumentou a produtividade do meloeiro em 103,46% (Exp. 1) e 84,28% (Exp. 2) em relação ao tratamento controle, sendo o tratamento JB+CA promissor para suprimir a podridão radicular em meloeiro.

    RESUMO 2: Em áreas produtoras de melão no nordeste brasileiro, os atributos biológicos do solo, como por exemplo a eficiência de bactérias benéficas, fungos e actinomicetos, podem desempenhar um papel crucial na garantia da produtividade do melão. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de técnicas tradicionais de manejo sobre os atributos biológicos do solo em uma área produtora de melão e otimizálos por meio da incorporação de feijão-de-porco (JB) ao solo e o uso de produtos alternativos, Compost Aid ® (CA) e Copper Crop® (CC). Dois experimentos idênticos foram conduzidos em área produtora de melão em delineamento experimental em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Para entender como a microbiota do solo se comportou ao longo do tempo após a aplicação de diferentes técnicas de manejo, amostras de solo foram coletadas em três vezes durante experimento (0 dias e 25 dias após a aplicação da cobertura morta de polietileno, e 60 dias após o plantio das mudas - dsp). Aos 25 dias e 60 dsp, os tratamentos JB, JB+CA e JB+CC forneceram as maiores médias para respiração basal do solo, carbono da biomassa microbiana e número de unidades formadoras de colônias de bactérias totais, bactérias esporulantes, actinomicetos totais, e fungos totais, em comparação com o tratamento controle. Nesses tratamentos, a biomassa microbiana foi mais eficiente no uso de compostos orgânicos, tornando-os mais disponíveis para as plantas de meloeiro. Assim, a incorporação do JB e o uso de produtos alternativos têm potencial para reduzir o uso de fertilizantes químicos e garantir o equilíbrio microbiológico no manejo tradicional do melão no Semiárido brasileiro.

     

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  • FRANCISCO LEANDRO COSTA LOUREIRO
  • HERANÇA DA COR DA POLPA, CRACKING E RENDILHAMENTO EM MELOEIRO E EMPREGO DE ÍNDICES DE SELEÇÃO EM LINHAGENS DE MELÃO DO TIPO TIGRE

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 30/09/2023

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  • O objetivo deste trabalho foi estudar a herança de caracteres qualitativos de frutos do meloeiro e selecionar linhagens promissoras de melão tipo tigre por meio de índices de seleção. Dois estudos de herança foram conduzidos em condições de campo no Pomar Didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). As populações utilizadas foram derivadas de dois cruzamentos sendo: AC-02 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 01) e I-180 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 02). Foi utilizado o delineamento genético clássico envolvendo as seguintes populações: 167 plantas da geração F2, 10 plantas F1 e 10 plantas de cada genitor de cada cruzamento. A partir das frequências observadas nas plantas das populações segregantes definidas para cor da polpa (salmão, verde ou branca), cracking (presente ou ausente) e textura do pericarpo (liso ou rendilhado), foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2) a 5% de probabilidade. A herança da cor da polpa está condicionada à interação epistática de dominância entre dois genes. O controle genético associado a rachaduras no melão (cracking) envolve a interação gênica de dois genes do tipo epistasia dupla recessiva. O rendilhamento do pericarpo do melão possui controle monogênico dominante. Foram avaliadas vinte e quatro linhagens do cruzamento I-180 x ‘Timeless Gold’ obtidas por meio de autofecundações até a geração F6. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com três repetições. Para compor os índices foram avaliadas as características: produtividade, número de frutos por planta, peso médio do fruto, espessura de polpa, firmeza de polpa e sólidos solúveis. Foram utilizados os índices de seleção: MGIDI e FLAI-BLUP. Na análise fatorial para os métodos MGIDI e FAI-BLUP, o primeiro componente principal (λ1=2,85) explicou 56,9% da variação, enquanto o segundo componente (λ2 =1,09), 21,8%, totalizando 78,7% da variação total. A seleção pelos dois métodos foi semelhante sendo selecionadas as linhagens TC-22 e TC-03 como promissoras.


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  • Resumo 1: Os estudos de herança fornecem informações essenciais dentro dos programas de melhoramento do meloeiro. O objetivo deste trabalho foi estudar a herança da cor da polpa, da rachadura e rendilhamento em frutos de melão. Dois estudos de herança foram conduzidos em condições de campo no Pomar Didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na cidade de Mossoró-RN, de março a junho de 2021. As populações utilizadas foram derivadas de dois cruzamentos sendo: AC-02 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 01) e I-180 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 02). Foi utilizado o delineamento genético clássico envolvendo as seguintes populações: 167 plantas da geração F2, 10 plantas F1 e 10 plantas de cada genitor do cruzamento 01. No segundo experimento foram analisadas 165 plantas da geração F2, 10 plantas F1 e 10 plantas de cada genitor (cruzamento 02). A partir das frequências observadas nas plantas das populações segregantes definidas para cor da polpa (salmão, verde ou branca), cracking (presente ou ausente) e textura do pericarpo (liso ou rendilhado), foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2) a 5% de probabilidade. A herança da cor da polpa está condicionada à interação epistática de dominância entre dois genes. O controle genético associado a rachaduras no melão (cracking) envolve a interação gênica de dois genes do tipo epistasia dupla recessiva. O rendilhamento do pericarpo do melão possui controle monogênico dominante.

    Resumo 2: O objetivo do presente trabalho foi avaliar linhagens de melão do tipo Tigre utilizando-se índices de seleção, com o intuito de identificar genótipos que associem características desejáveis para a produção e qualidade de frutos. Foram avaliadas 24 linhagens do programa de melhoramento genético da Universidade Federal Rural do Semi-árido. Dois experimentos foram conduzidos na Fazenda experimental da Rafael Fernandes, distante 20 km do município de Mossoró-RN, durante os anos de 2021 e 2022. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com três repetições. Para compor os índices foram avaliadas as características: produtividade, número de frutos por planta, peso médio do fruto, espessura de polpa, firmeza de polpa e sólidos solúveis. Foram utilizados os índices de seleção: Clássico de Smith e Hazel, Base de Willians, Soma de Postos Ranks de Mulamba e Mock, índice do somatório das variáveis padronizadas (Índice Z).A acurácia seletiva foi superior 0,90 para todos os caracteres avaliados, indicando elevada precisão experimental na análise conjunta. Verificou-se efeito significativo de linhagens para todos os caracteres avaliados, evidenciando heterogeneidade entre no grupo de linhagens. Todavia, constatou-se a presença da interação genótipos por ambientes apenas para o índice de formato, firmeza da polpa e produtividade. A presença da interação indica comportamento diferenciado das linhagens nos dois ambientes de avaliação. A interação é predominantemente do tipo simples, isto é, decorrente da magnitude da diferença entre as variâncias genéticas nos dois ambientes de avaliação. As linhagens TC-01 e TC-22 são promissoras para obtenção de melões tipo tigre.

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  • LUANA MENDES DE OLIVEIRA
  • ASPECTOS FENOLÓGICOS, PRODUTIVOS E NUTRICIONAIS DE PITAIA
    VERMELHA (Hylocereus costarricenses) IRRIGADA COM EFLUENTES DA
    PISCICULTURA E MANEJOS DE ADUBAÇÃO.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CLAUDIA COSTA BARATTI
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • POLLYANA CARDOSO CHAGAS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 27/10/2023

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  • O cultivo de frutíferas exóticas com elevado potencial de mercado e com características
    nutricionais e bioquímicas que são benéficas para a saúde humana vem se destacando nos últimos
    anos. O aumento na procura e no consumo dos frutos dessas plantas é explicado pela mudança
    nos novos hábitos alimentares da população, porém, é necessário produzir com sustentabilidade.
    No atual cenário destaca-se a cultura da pitaia que é uma cactácea, rústica e com características
    adaptativas que garantem seu desenvolvimento em regiões que apresentam problemas de
    limitações hídricas, essas vantagens fazem com a pitaia seja vista como uma alternativa de cultivo
    nessas regiões. Porém, além da escassez hídricas outros fatores podem prejudicar o
    desenvolvimento e os rendimentos produtivos das plantas, sendo eles, o conhecimento limitado
    sobre os estádios fenológicos das culturas, a qualidade dos frutos, a produtividade da área e o
    manejo nutricional adotado, a falta de informações adequadas sobre esses fatores torna o cultivo
    da pitaia inviável nessas regiões. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar os
    aspectos fenológicos, produtivos e nutricionais de pitaia vermelha (Hylocereus costarricenses)
    irrigada com efluentes da piscicultura e com manejos de adubação produzida em condições
    climáticas do seminário. Foram realizados três experimentos. Os experimentos foram conduzidos
    no pomar didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os tratamentos foram
    distribuídos em bloco casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, com 3 blocos e 2 plantas por
    parcela. Os tratamentos consistiram em 3 tipos de água (água de abastecimento 100% (C0%),
    água do efluente da piscicultura 100% (C100%) e a mistura das águas: (50% efluente + 50% água
    de abastecimento) (C50%) e três manejos de adubação (composto orgânico, NPK formulado 16-
    16-16 e sem adubação). No primeiro experimento, os estádios fenológicos observados foram,
    emissão de botão floral, abertura e fechamento das flores, pegamento e desenvolvimento dos
    frutos e ponto de maturação fisiológicas ideal para colheita. No qual observou-se que as condições
    climáticas apresentadas durante os anos de cultivos influenciaram na fenologia da pitaia vermelha,
    resultando em diferenças de tempo nas fenofases em relação aos períodos observados nos dois
    anos de cultivo. Foram observados 7 estádios fenológicos reprodutivos da pitaia vermelha
    cultivada em condições climáticas do semiárido. No segundo experimento foi avaliado as
    características de produção e físico-química dos frutos. Diante os resultados encontrados
    observou-se as vaiáveis analisadas foram favorecidas nos tratamentos irrigados com água 100%
    do efluente da piscicultura (C100%) e a mistura das águas: (50% efluente + 50% água de
    abastecimento) (C50%), juntamente com a adubação mineral e orgânica. Observou-se que nos
    tratamentos que não foram adubação, porém, irrigados com a água 100% do efluente da
    aquicultura (C100%) e a mistura das águas: (50% efluente + 50% água de abastecimento) (C50%)
    as características de produção, qualidades físicas e de pós-colheita dos frutos foram superiores ao
    tratamento irrigado com água de abastecimento. No terceiro experimento foram avaliadas as
    repostas bioquímicas e os teores nutricionais das plantas. Dessa forma foi constatado que as
    variáveis bioquímicas apresentaram aumentos dos teores nas plantas que foram irrigadas com
    água da piscicultura e adubadas tanto com fertilizante mineral quanto com o composto orgânico.
    Os anos de cultivo influenciaram nos teores nutricionais das plantas, os maiores teores foram
    observados a partir da poda de produção do segundo ano de cultivo. As plantas de pitaia vermelha (Hylocereus costarricenses) apresentaram a capacidade de absorver o sódio (Na) e o cálcio (Ca)
    presentes no solo e converter em benéficos para as características organolépticas dos frutos.


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  • The cultivation of exotic fruit trees with high market potential and nutritional and biochemical
    characteristics that are beneficial to human health has been gaining prominence in recent years.
    The increase in demand and consumption of the fruits of these plants is explained by the change
    in the population's new eating habits, however, it is necessary to produce sustainably. In the
    current scenario, the culture of dragon fruit stands out, which is a rustic cactus with adaptive
    characteristics that guarantee its development in regions that have problems with water
    limitations. These advantages mean that dragon fruit is seen as an alternative for cultivation in
    these regions. However, in addition to water scarcity, other factors can harm the development and
    productive yields of plants, such as limited knowledge about the phenological stages of crops, the
    quality of the fruits, the productivity of the area and the nutritional management adopted, the lack
    of adequate information about these factors makes dragon fruit cultivation unfeasible in these
    regions. Therefore, the present study aimed to evaluate the phenological, productive and
    nutritional aspects of red dragon fruit (Hylocereus costarricenses) irrigated with fish farming
    effluents and with organomineral fertilizer produced under the climatic conditions of the seminar.
    Three experiments were carried out. The three experiments were conducted in the teaching
    orchard of the Universidade Federal Rural Do Semi-Árido. The treatments were distributed in a
    randomized block, in a 3 x 3 factorial scheme, with 3 blocks and 2 plants per plot. The treatments
    consisted of 3 types of water (supply water 100% (C0%), fish farm effluent water 100% (C100%)
    and a mixture of waters: (50% effluent + 50% supply water) (C50%) and two sources of fertilizer
    (bovine manure and NPK formulated 16-16-16). In the first experiment, the phenological stages
    observed were, emission of floral buds, opening and closing of flowers, setting and development
    of fruits and physiological maturation point ideal for harvesting. In which it was observed that the
    climatic conditions presented during the years of cultivation influenced the phenology of the red
    dragon fruit, resulting in differences in time in the phenophases in relation to the periods observed
    in the two years of cultivation. 7 reproductive phenological stages were observed of red pitaya

    cultivated in semiarid climatic conditions. In the second experiment, the production and physical-
    chemical characteristics of the fruits were evaluated. Given the results found, it was observed that

    the variables analyzed were favored in treatments irrigated with water 100% of fish farming
    effluent ( C100%) and the water mixture: (50% effluent + 50% supply water) (C50%), together
    with mineral and organic fertilizer. It was observed that in treatments that were not fertilization,
    however, irrigated with 100% water from aquaculture effluent (C100%) and the mixture of
    waters: (50% effluent + 50% water supply) (C50%) the characteristics production, physical and
    post- harvest conditions of the fruits were superior to the treatment irrigated with water supply.
    In the third experiment, the biochemical responses and nutritional content of the plants were
    evaluated. Thus, it was found that biochemical variables showed increased levels in plants that
    were irrigated with water from fish farming and fertilized with both mineral fertilizer and organic
    compounds. The years of cultivation influenced the nutritional contents of the plants, the highest
    levels were observed from the pruning of production in the second year of cultivation. Red dragon
    fruit plants (Hylocereus costarricenses) showed the ability to absorb sodium (Na) and calcium
    (Ca) present in the soil and convert them into benefits for the organoleptic characteristics of the
    fruits.

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  • VALÉCIA NOGUEIRA SANTOS E SILVA
  • ADUBAÇÃO FOSFATADA E MELATONINA NA AGREGAÇÃO DE VALOR EM BATATA-DOCE

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • DANIEL ALBERTO JACOBO-VELÁZQUEZ
  • GIUSEPPINA PACE PEREIRA LIMA
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • Data: 01/12/2023

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  • Pre- and post-harvest practices can alter the quality of sweet potato roots, influencing their storage capacity. Phosphate fertilizer is one of the important pre-harvest factors to modulate some physiological disorders and biosynthesis of bioactive compounds in sweet potato post-harvest after being minimally processed, and the application of melatonin to promote accumulation of antioxidant compounds. The objective of this study was to evaluate the quality and post-harvest conservation of minimally processed sweet potato roots cultivated in the northeastern semi-arid region with different levels of phosphate fertilizer and application of exogenous melatonin. In the first experiment, five doses of phosphorus (0; 60; 120; 180 and 240 kg ha-1 P2O5) were applied to the Paraná cultivar. The second experiment was with the application of melatonin to sweet potatoes with different flesh colors (white and orange), associated with minimal processing technology. After harvesting, the roots were transported to the PGPV at UFRPE/UAST and subjected to minimal processing and maintained at 5 ± 2 °C. The experiments were conducted in DBC (experiment 1) and DIC (experiment 2). The first experiment was in a 5x7 factorial design, 5 doses of phosphorus and 6 days of evaluation (0, 4, 8, 12, 16 and 20 days) with three replications. The second experiment will be in a 4x6 factorial scheme, with 4 concentrations of melatonin (0; 10; 100 and 1000 μmol L-1) and 6 evaluation times (0; 4; 8; 12; 16 and 20 days) with three replications. O. The results were subjected to the Tukey test at 5% probability. The greater input of P into the soil increased the P content in roots and leaves and agroindustrial yield. Roots cultivated with P2O5 showed a higher content of hydrogen peroxide, phenolic compounds, vitamin C, yellow flavonoids, anthocyanins, carotenoids, antioxidant capacity by the DPPH method and increased activity of the enzymes polyphenol oxidase, peroxidase and phenylalanine ammonia-lyase. The application of exogenous melatonia maintained the quality of minimally processed sweet potatoes and showed a lower rate of browning, loss of fresh mass, lower content of phenolic compounds, hydrogen peroxide, lipid peroxidation, extravasation of electrolytes and lower activity of the enzymes peroxidase, polyphenoloxidase and phenylalanine ammonia lyase. In addition to having a higher vitamin C content and activity of the enzymes superoxide dismutase, catalase and ascorbate peroxidase. These results demonstrated the role of melatonia in protecting against oxidative damage due to the accumulation of antioxidant compounds, thus improving the physicochemical quality of minimally processed white and orange pulp sweet potatoes.


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  • Resumo 1: O presente trabalho teve como objetivo estudar o dano e a proteção oxidativa, o metabolismo dos fenilpropanóides e a qualidade da batata-doce colorida minimamente processada cultivada com incrementos na adubação com P2O5. A batata-doce foi cultivada com 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha–1 de P2O5. As raízes foram colhidas e o teor de P nas raízes e folhas foi quantificado. As raízes foram minimamente processadas e mantidas por 20 dias a 5 °C. De modo geral, as raízes que foram adubadas com P2O5 apresentaram maior teor das variáveis analisadas. A maior dosagem de P no solo aumentou o teor de P nas raízes e folhas e o rendimento agroindustrial. Raízes cultivadas com P2O5 apresentaram maior teor de peróxido de hidrogênio, compostos fenólicos, vitamina C, flavonóides amarelos, antocianinas, carotenóides, capacidade antioxidante pelo método DPPH e maior atividade das enzimas polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase. Esses resultados demonstraram o papel do fósforo na proteção contra danos oxidativos devido ao acúmulo de compostos bioativos, melhorando assim a qualidade físico-química da batata doce laranja minimamente processada.

     

    Resumo 2: O presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da aplicação da melatonina exógena no dano, na proteção oxidativa, nas reações oxidativas que resultam em escurecimento e no acúmulo de antioxidantes importantes para a qualidade de raízes de batata-doce de polpa branca e laranja minimamente processada. Raízes de batata-doce, de polpa branca e laranja, foram minimamente processadas e imersas em solução de melatonina nas concentrações de 0; 10; 100 e 1000 µmol L-1, embaladas e mantidas a 5 ± 2 °C por 20 dias. Evidenciou-se que a aplicação de doses crescentes de melatonina durante a conservação de fatias de batata doce, branca e laranja, minimizou sintomas de escurecimento, relacionado a menores acúmulos de H2O2, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs) e vazamento de eletrólitos, resultando em menores danos nas membranas celulares. Essas respostas foram resultado de uma maior proteção enzimática mediada pela SOD, CAT e APX, além de metabólitos antioxidantes que refletem uma proteção não enzimática como Vitamina C e medidas de capacidade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, maximizados/estabilizados pela aplicação de melatonina. Associado a isso, nas fatias de batatas tratadas com as maiores doses de melatonina, os tecidos apresentaram menor atividade da PAL, resultando em menor acúmulo de compostos fenólicos. Além disso, menores atividades da PPO e POD, mantendo uma maior homeostase redox celular durante a conservação. Assim, é possível concluir que a melatonina pode ser um forte aliado para minimizar o escurecimento enzimático de tecidos após cortados. Tornando-se uma tecnologia viável para a indústria de processamento mínimo.

2022
Dissertações
1
  • BRUNO GOULART DE AZEVEDO SOUZA
  • DESSALINIZAÇÃO E USO INTEGRADO DO REJEITO SALINO PARA PRODUÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLÁVIO DE OLIVEIRA BASILIO
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • MARIA ALEJANDRA MORENO PIZANI
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 15/02/2022

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  • O semiárido brasileiro possui problemas com disponibilidade de água, muitas vezes o acesso a água é através de poços tubulares, porém essas águas apresentam alto teor de sais. Visando a dessalinização dessas águas o governo federal criou o programa água doce para disponibilizar água potável as famílias. Entretanto, na dessalinização gera-se, além da água potável, um rejeito salino que, geralmente, não recebe qualquer tratamento ou destinação adequada. Uma pesquisa-ação visando à produção agrícola familiar utilizando rejeito da dessalinização como suporte hídrico foi desenvolvida em duas comunidades rurais do município de Mossoró/RN. A pesquisa-ação constitui-se de subsistemas integrados e sustentáveis visando o uso agrícola do rejeito dos dessalinizadores, as quais são: inicialmente, a água salina do poço é bombeada até a estação de tratamento; o rejeito gerado no processo de dessalinização é destinado para 2 viveiros de piscicultura construídos para a criação de tilápias (espécie tolerante à água salgada); o efluente da piscicultura, enriquecido em matéria orgânica, é armazenado em tanques de irrigação que, posteriormente é utilizado como suporte hídrico e nutricional no cultivo de plantas forrageiras e hortaliças orgânicas e; finalmente, a forragem produzida, com elevado teor de proteína, é fornecida para a alimentação e engorda de caprinos e/ou ovinos que, juntamente como a produção de tilápia e hortaliças garantem a soberania alimentar e nutricional das famílias e, ainda, pode incrementar a renda com a venda do excedente, fechando o sistema de produção ambientalmente sustentável. Os resultados mostram que há benefícios socioambientais do sistema de produção integrado utilizando o rejeito dos dessalinizadores, pois além de evitar a contaminação ambiental devido à disposição inadequada do rejeito, o sistema integrado garante a segurança alimentar e nutricional das famílias e, ainda a possibilidade de venda do excedente. O projeto contribui com as políticas de combate à desertificação do nordeste brasileiro e, principalmente, com a gestão e o uso sustentável das águas, podendo ser replicadas em outras localidades que dispões de estações dessalinizadoras.


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  • O semiárido brasileiro possui problemas com disponibilidade de água, muitas vezes o acesso a água é através de poços tubulares, porém essas águas apresentam alto teor de sais. Visando a dessalinização dessas águas o governo federal criou o programa água doce para disponibilizar água potável as famílias. Entretanto, na dessalinização gera-se, além da água potável, um rejeito salino que, geralmente, não recebe qualquer tratamento ou destinação adequada. Uma pesquisa-ação visando à produção agrícola familiar utilizando rejeito da dessalinização como suporte hídrico foi desenvolvida em duas comunidades rurais do município de Mossoró/RN. A pesquisa-ação constitui-se de subsistemas integrados e sustentáveis visando o uso agrícola do rejeito dos dessalinizadores, as quais são: inicialmente, a água salina do poço é bombeada até a estação de tratamento; o rejeito gerado no processo de dessalinização é destinado para 2 viveiros de piscicultura construídos para a criação de tilápias (espécie tolerante à água salgada); o efluente da piscicultura, enriquecido em matéria orgânica, é armazenado em tanques de irrigação que, posteriormente é utilizado como suporte hídrico e nutricional no cultivo de plantas forrageiras e hortaliças orgânicas e; finalmente, a forragem produzida, com elevado teor de proteína, é fornecida para a alimentação e engorda de caprinos e/ou ovinos que, juntamente como a produção de tilápia e hortaliças garantem a soberania alimentar e nutricional das famílias e, ainda, pode incrementar a renda com a venda do excedente, fechando o sistema de produção ambientalmente sustentável. Os resultados mostram que há benefícios socioambientais do sistema de produção integrado utilizando o rejeito dos dessalinizadores, pois além de evitar a contaminação ambiental devido à disposição inadequada do rejeito, o sistema integrado garante a segurança alimentar e nutricional das famílias e, ainda a possibilidade de venda do excedente. O projeto contribui com as políticas de combate à desertificação do nordeste brasileiro e, principalmente, com a gestão e o uso sustentável das águas, podendo ser replicadas em outras localidades que dispões de estações dessalinizadoras.

2
  • FRANCISCA KARLA KELLY DA SILVA LINO
  • BENEFÍCIOS AGROBIOECONÔMICOS DA DENSIDADE DE PLANTIO DA ALFACE CONSORCIADA COM RABANETE ADUBADA ORGANICAMENTE

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • ÍTALO NUNES SILVA
  • Data: 18/02/2022

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  • Em cultivos consorciados entre hortaliças os maiores desafios encontrados são o manejo correto das técnicas como adubação e densidade de plantios. Quando bem manejadas, essas técnicas proporcionam vantagens agro-econômicas satisfatórias em sistemas de cultivo consorciado. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios e retornos agro-bioeconômicos que o consórcio de rabanete com alface pode proporcionar em diferentes quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) e diferentes densidades populacionais de alface, em ambiente semiárido em dois anos de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x 4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu de quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca, e o segundo fator de densidades populacionais de alface de 150, 200, 250 e 300 mil plantas ha-1. A produção do rabanete e da alface e seus componentes, além dos indicadores agroeconômicos, índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão equivalente monetária (REM) foram avaliados. Os indices agronômicos e de competição e os indicadores econômicos avaliados nos sistemas consorciados foram: razão equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), índice de eficiencia produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), indices de superação das culturas (Ar e Al), razão competitiva (RC), perda de rendimento real (PRR), renda bruta (RB), renda liquida (RL), taxa de retorno (TR) e indice de lucratividade (IL). Os maiores benefícios agroeconômicos do consórcio de rabanete-alface foram obtidos com IPS de 15,37 t ha-1, CET de 1,27 e REM de 1,30, respectivamente na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1. A produtividade comercial máxima otimizada de raízes de rabanete no consórcio foi de 8,45 t ha-1 na combinação da quantidade de biomassa de 20 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1, enquanto a produtividade máxima de folhas de alface otimizada em consórcio foi de 17,72 t ha-1, na combinação de quantidade de biomassa dos adubos verdes de 65 t ha-1 e densidade populacional de 300 mil plantas ha-1 de alface. Os maiores retornos agro-bioeconômicos obtidos no consórcio de rabanete com alface foram de: 2,25, 8,03, 3,00, 2,40, 95.456,62 e 52.270,48 R$ ha-1, respectivamente, para RET, VC, Z, PRR, RB e RL na quantidade de biomassa de 65 t ha-1 dos adubos verdes e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1; de 0,96 e 2,61 para IEP e RC na quantidade de 65 t ha-1 e densidade de alface de 150 mil plantas ha-1; de 1,09, 2,43 reais por cada real investido e 60,27% para Ar, TR e IL na quantidade de 20 t ha-1 e densidades de alface de 252 e 300 mil planta ha-1 e de -0,16 para Al na quantidade de 65 t ha-1 e densidade 150 mil plantas ha-1. A utilização de plantas do bioma caatinga como fonte de nutrientes é uma técnica que proporciona vantagens agronômica e biológicas, além de retorno financeiro satisfatório aos produtores de alface e rabanete que as produzem em sistema consorciado.


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  • Em cultivos consorciados entre hortaliças os maiores desafios encontrados são o manejo correto das técnicas como adubação e densidade de plantios. Quando bem manejadas, essas técnicas proporcionam vantagens agro-econômicas satisfatórias em sistemas de cultivo consorciado. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios e retornos agro-bioeconômicos que o consórcio de rabanete com alface pode proporcionar em diferentes quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) e diferentes densidades populacionais de alface, em ambiente semiárido em dois anos de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x 4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu de quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca, e o segundo fator de densidades populacionais de alface de 150, 200, 250 e 300 mil plantas ha-1. A produção do rabanete e da alface e seus componentes, além dos indicadores agroeconômicos, índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão equivalente monetária (REM) foram avaliados. Os indices agronômicos e de competição e os indicadores econômicos avaliados nos sistemas consorciados foram: razão equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), índice de eficiencia produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), indices de superação das culturas (Ar e Al), razão competitiva (RC), perda de rendimento real (PRR), renda bruta (RB), renda liquida (RL), taxa de retorno (TR) e indice de lucratividade (IL). Os maiores benefícios agroeconômicos do consórcio de rabanete-alface foram obtidos com IPS de 15,37 t ha-1, CET de 1,27 e REM de 1,30, respectivamente na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1. A produtividade comercial máxima otimizada de raízes de rabanete no consórcio foi de 8,45 t ha-1 na combinação da quantidade de biomassa de 20 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1, enquanto a produtividade máxima de folhas de alface otimizada em consórcio foi de 17,72 t ha-1, na combinação de quantidade de biomassa dos adubos verdes de 65 t ha-1 e densidade populacional de 300 mil plantas ha-1 de alface. Os maiores retornos agro-bioeconômicos obtidos no consórcio de rabanete com alface foram de: 2,25, 8,03, 3,00, 2,40, 95.456,62 e 52.270,48 R$ ha-1, respectivamente, para RET, VC, Z, PRR, RB e RL na quantidade de biomassa de 65 t ha-1 dos adubos verdes e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1; de 0,96 e 2,61 para IEP e RC na quantidade de 65 t ha-1 e densidade de alface de 150 mil plantas ha-1; de 1,09, 2,43 reais por cada real investido e 60,27% para Ar, TR e IL na quantidade de 20 t ha-1 e densidades de alface de 252 e 300 mil planta ha-1 e de -0,16 para Al na quantidade de 65 t ha-1 e densidade 150 mil plantas ha-1. A utilização de plantas do bioma caatinga como fonte de nutrientes é uma técnica que proporciona vantagens agronômica e biológicas, além de retorno financeiro satisfatório aos produtores de alface e rabanete que as produzem em sistema consorciado.

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  • NICKSON FERNANDES DE OLIVEIRA CARVALHO
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E DIVERSIDADE
    GENÉTICA COM BASE NO SISTEMA RADICULAR DO MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • JOSÉ HAMILTON DA COSTA FILHO
  • Data: 18/02/2022

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  • Os estudos com a arquitetura do sistema radicular das plantas podem gerar informações úteisaos programas de melhoramento genético com o objetivo de desenvolver cultivares com maioreficiência na aquisição de água e nutrientes em ambientes desuniformes. Diante disso, oobjetivo deste trabalho foi caracterizar, com base em descritores morfológicos, o sistemaradicular e avaliar a diversidade genética entre trinta acessos da Coleção de Germoplasma demelão da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em experimento disposto nodelineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Após as sementes germinaremem papel germitest, foram selecionadas cinco plântulas com radícula de aproximadamente 3cm, por acesso, para serem fixadas em exsicatas de crescimento. As exsicatas foram fixadasverticalmente em uma caixa de vidro retangular (aquário) contendo água destilada até a alturade 14 cm. A parte superior das exsicatas ficou apoiada nas laterais do aquário e a parteinferior, imersa na solução. Por capilaridade, a solução umedeceu totalmente as exsicatas decrescimento, o que proporcionou o desenvolvimento do sistema radicular durante doze dias.Ao término desse período, as mesmas foram escaneadas. Em seguida, realizou-se mediçõesno comprimento da raiz primária, diâmetro do colo da raiz primária e os pelos radiculares foramavaliados visualmente. Por fim, com o auxílio do software para edição de imagens “PhotoshopCS6 v13.0”, foram mensurados os ângulos das raízes basais. A divergência genética foiavaliada por meio de procedimentos multivariados: distância Euclidiana, método deagrupamento UPGMA e K-means. Os acessos foram agrupados de forma satisfatória em cincogrupos através dos métodos de análise de agrupamento. O diâmetro do colo da raiz primáriafoi a característica que mais contribuiu para a dissimilaridade entre os acessos (43,06%). Oacesso A-50, de forma geral, se destacou por apresentar as maiores médias paras ascaracterísticas morfológicas avaliadas, podendo ser utilizado como referência em programasde melhoramento genético que tenham por objetivo produzir cultivares com maior eficiência naaquisição de água e nutrientes.


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  • Os estudos com a arquitetura do sistema radicular das plantas podem gerar informações úteisaos programas de melhoramento genético com o objetivo de desenvolver cultivares com maioreficiência na aquisição de água e nutrientes em ambientes desuniformes. Diante disso, oobjetivo deste trabalho foi caracterizar, com base em descritores morfológicos, o sistemaradicular e avaliar a diversidade genética entre trinta acessos da Coleção de Germoplasma demelão da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em experimento disposto nodelineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Após as sementes germinaremem papel germitest, foram selecionadas cinco plântulas com radícula de aproximadamente 3cm, por acesso, para serem fixadas em exsicatas de crescimento. As exsicatas foram fixadasverticalmente em uma caixa de vidro retangular (aquário) contendo água destilada até a alturade 14 cm. A parte superior das exsicatas ficou apoiada nas laterais do aquário e a parteinferior, imersa na solução. Por capilaridade, a solução umedeceu totalmente as exsicatas decrescimento, o que proporcionou o desenvolvimento do sistema radicular durante doze dias.Ao término desse período, as mesmas foram escaneadas. Em seguida, realizou-se mediçõesno comprimento da raiz primária, diâmetro do colo da raiz primária e os pelos radiculares foramavaliados visualmente. Por fim, com o auxílio do software para edição de imagens “PhotoshopCS6 v13.0”, foram mensurados os ângulos das raízes basais. A divergência genética foiavaliada por meio de procedimentos multivariados: distância Euclidiana, método deagrupamento UPGMA e K-means. Os acessos foram agrupados de forma satisfatória em cincogrupos através dos métodos de análise de agrupamento. O diâmetro do colo da raiz primáriafoi a característica que mais contribuiu para a dissimilaridade entre os acessos (43,06%). Oacesso A-50, de forma geral, se destacou por apresentar as maiores médias paras ascaracterísticas morfológicas avaliadas, podendo ser utilizado como referência em programasde melhoramento genético que tenham por objetivo produzir cultivares com maior eficiência naaquisição de água e nutrientes.

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  • RAUL MARTINS DE FARIAS
  • DESEMPENHO FISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO DE CULTIVARES DE MELÃO SUBMETIDO À APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTES

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 22/02/2022

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  • O uso de bioestimulantes como técnica agronômica para otimizar a produção das culturas promove vários benefícios. A maioria dos estudos tem somente avaliado os efeitos dos bioestimulantes sobre características de produção, como produtividade, peso médio de fruto e número de frutos por planta, sem considerar características bioquímicas e fisiológicas cruciais como trocas gasosas e atividade de enzimas antioxidantes. Diante do exposto, com o objetivo de avaliar o desempenho fisiológico e bioquímico de cultivares de melão submetidas à aplicação de bioestimulantes. O experimento foi realizado em área experimental da Empresa Agrícola Famosa S/A, situada no município de Icapuí - CE, no período de outubro a dezembro de 2020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas, com quatro tratamentos e quatro repetições cuja unidade experimental foi constituída por 124 plantas. Os tratamentos foram compostos por três bioestimulantes (Acadian®, Nov@® e Folicist®) e testemunha (sem aplicação de bioestimulantes) em duas cultivares de melão (McLaren e Goldex) que foram avaliadas isoladamente. As características avaliadas foram: Taxa de assimilação de CO2; Taxa de transpiração; Condutância estomática; Déficit de pressão de vapor; Eficiência de uso da água; Malondialdeído; Catalase; Ascorbato Peroxidase; Produtividade; Peso médio de fruto; Número de frutos por planta; Massa da matéria seca de frutos e da parte aérea.


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  • O uso de bioestimulantes como técnica agronômica para otimizar a produção das culturas promove vários benefícios. A maioria dos estudos tem somente avaliado os efeitos dos bioestimulantes sobre características de produção, como produtividade, peso médio de fruto e número de frutos por planta, sem considerar características bioquímicas e fisiológicas cruciais como trocas gasosas e atividade de enzimas antioxidantes. Diante do exposto, com o objetivo de avaliar o desempenho fisiológico e bioquímico de cultivares de melão submetidas à aplicação de bioestimulantes. O experimento foi realizado em área experimental da Empresa Agrícola Famosa S/A, situada no município de Icapuí - CE, no período de outubro a dezembro de 2020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas, com quatro tratamentos e quatro repetições cuja unidade experimental foi constituída por 124 plantas. Os tratamentos foram compostos por três bioestimulantes (Acadian®, Nov@® e Folicist®) e testemunha (sem aplicação de bioestimulantes) em duas cultivares de melão (McLaren e Goldex) que foram avaliadas isoladamente. As características avaliadas foram: Taxa de assimilação de CO2; Taxa de transpiração; Condutância estomática; Déficit de pressão de vapor; Eficiência de uso da água; Malondialdeído; Catalase; Ascorbato Peroxidase; Produtividade; Peso médio de fruto; Número de frutos por planta; Massa da matéria seca de frutos e da parte aérea.

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  • FRANCISCO ASSIS NOGUEIRA NETO
  • SENSIBILIDADE E POTENCIAL REMEDIADOR DE ESPÉCIES FLORESTAIS AO HERBICIDA ATRAZINE: SIMULAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO VIA ÁGUAS SUBSUPERFICIAIS

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • EVANDER ALVES FERREIRA
  • FERNANDO SARMENTO DE OLIVEIRA
  • POLIANA COQUEIRO DIAS ARAUJO
  • Data: 23/02/2022

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  • O herbicida atrazine apresenta alto potencial de lixiviação por possuir baixa adsorção aos solos. Por isso, esse herbicida é frequentemente quantificado em reservatórios de água. Dessa maneira, torna-se imprescindível a adoção de estratégias capazes de mitigar o impacto ambiental causado pelo atrazine. No presente estudo, foi investigada a sensibilidade de espécies florestais às águas subterrâneas contaminadas pelo atrazine. Além disso, foi avaliado o potencial das espécies florestais de remediar esse herbicida como poluente de lençóis freáticos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 10. O primeiro fator correspondeu a presença (1,0 mg i.a. kg-1 solo) ou ausência (controle) do herbicida atrazine na água subsuperficial. O segundo fator foi composto por 10 espécies florestais. As espécies florestais avaliadas possuem mecanismos de defesa antioxidante que lhes conferem diferentes níveis de sensibilidade ao atrazine. As espécies A. cearensis e B. cheilantha demonstraram-se altamente sensíveis ao atrazine, revelando uma baixa eficiência do sistema antioxidante e capacidade de descontaminação de águas contaminadas por esse herbicida. As espécies A. macrocarpa, E. contortisiliquum, L. ferrea e M. caesalpiniifolia apresentaram maior resistência aos danos oxidativos provocados pelo atrazine, porém, não foram eficientes no processo de fitorremediação. As espécies H. courbaril, M. urundeuva e T. aurea exibiram maior tolerância ao atrazine em decorrência da ativação de mecanismos de defesa antioxidante. Somente a espécie H. courbaril mostrou-se capaz de ser usada em processos de descontaminação de águas poluídas pelo atrazine.


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  • O herbicida atrazine apresenta alto potencial de lixiviação por possuir baixa adsorção aos solos. Por isso, esse herbicida é frequentemente quantificado em reservatórios de água. Dessa maneira, torna-se imprescindível a adoção de estratégias capazes de mitigar o impacto ambiental causado pelo atrazine. No presente estudo, foi investigada a sensibilidade de espécies florestais às águas subterrâneas contaminadas pelo atrazine. Além disso, foi avaliado o potencial das espécies florestais de remediar esse herbicida como poluente de lençóis freáticos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 10. O primeiro fator correspondeu a presença (1,0 mg i.a. kg-1 solo) ou ausência (controle) do herbicida atrazine na água subsuperficial. O segundo fator foi composto por 10 espécies florestais. As espécies florestais avaliadas possuem mecanismos de defesa antioxidante que lhes conferem diferentes níveis de sensibilidade ao atrazine. As espécies A. cearensis e B. cheilantha demonstraram-se altamente sensíveis ao atrazine, revelando uma baixa eficiência do sistema antioxidante e capacidade de descontaminação de águas contaminadas por esse herbicida. As espécies A. macrocarpa, E. contortisiliquum, L. ferrea e M. caesalpiniifolia apresentaram maior resistência aos danos oxidativos provocados pelo atrazine, porém, não foram eficientes no processo de fitorremediação. As espécies H. courbaril, M. urundeuva e T. aurea exibiram maior tolerância ao atrazine em decorrência da ativação de mecanismos de defesa antioxidante. Somente a espécie H. courbaril mostrou-se capaz de ser usada em processos de descontaminação de águas poluídas pelo atrazine.

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  • PATRYCIA ELEN COSTA AMORIM
  • ADUBAÇÕES SILICATADAS EM MUDAS DE UMBU-CAJAZEIRA (Spondias sp.) IRRIGADAS COM ÁGUAS SALINAS


  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • LUDERLÂNDIO DE ANDRADE SILVA
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 23/02/2022

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  • A salinidade é um dos estresses abióticos que mais limita a produção agrícola, sendo este problema mais severo nas regiões áridas e semiáridas. Em virtude disso, algumas práticas podem ser adotadas para amenizar os efeitos deletérios da salinidade sob o crescimento e desenvolvimento das plantas nessas regiões, como a utilização da adubação com silício. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da adubação silicatada em mudas de umbu-cajazeira, irrigadas com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação localizada no setor de produção de mudas do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), campus Mossoró, RN. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (T1: CEa 0,5 dS m-1 (Testemunha); T2: CEa 3,5 dS m-1; T3: CEa 3,5 dS m-1 + 3,5 g de CaSiO3 (via solo); T4: CEa 3,5 dS m-1 + 2,2 mL L-1 de K2SiO3 (via foliar) e T5: CEa 3,5 dS m-1+ 3,5 g de CaSiO3 (via solo) + 2,2 mL L-1 de K2SiO3 (via foliar)) e oito repetições, totalizando 40 unidades experimentais. As mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de biomassa, índice de tolerância à salinidade, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, pigmentos fotossintéticos e nutrição. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância, teste F (p ≤ 0,05) e as médias dos tratamentos comparadas por meio do teste de Tukey (p ≤ 0,05) em programa estatístico SISVAR. A aplicação da adubação silicatada, no geral, não atenuou a salinidade nas mudas de umbu-cajazeira, mas as mudas que receberam fornecimento de silício na forma de silicato de cálcio apresentaram porcentagem de sobrevivência de folhas, teor de carotenoide e fluorescência inicial semelhantes a testemunha. A utilização de água salina com condutividade elétrica de 3,5 dS m-1 associada ou não as adubações silicatadas promoveu restrições no crescimento, acúmulo de biomassa, trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, fluorescência da clorofila e no teor de silício. As variáveis clorofila b e florescência da clorofila a, exceto florescência inicial e a máxima eficiência quântica do fotossistema II não foram influenciadas pela salinidade. Quanto ao critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de umbu-cajazeira se apresentaram sensíveis à salinidade. O teor de potássio e cálcio mostrou uma tendência ao incremento quando comparado a testemunha. A adubação silicatada atenuou a absorção de sódio, mas não suficiente para melhorar as variáveis de crescimento e fisiológicas. Portanto, as adubações com silício à base de silicato de cálcio via solo e silicato de potássio via foliar, não mitigaram os efeitos deletérios no geral da salinidade nas plantas de umbu-cajazeira irrigadas com salinidade de 3,5 dS m -1.


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  • ELIDAYANE DA NÓBREGA SANTOS
  • APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA SALINEIRA COMO FONTE DE CÁLCIO E MAGNÉSIO PARA O CULTIVO INICIAL DO CAJUEIRO ANÃO PRECOCE

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • REGINALDO GOMES NOBRE
  • JOSINALDO LOPES ARAÚJO ROCHA
  • Data: 24/02/2022

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  • Os resíduos produzidos pela indústria do sal marinho (carago e água-mãe) apresentam em sua composição nutrientes importantes para as plantas como, Ca2+, Mg2+ e S. Porém, estes produtos não têm nenhum aproveitamento, apenas são descartados. O cajueiro é uma cultura relevante para região Nordeste do Brasil, contudo, há lacunas na literatura quanto a sua nutrição, em especial na fase inicial de desenvolvimento. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo estudar o aproveitamento de resíduos da indústria salineira como corretivo do solo para adubação cálcica e magnesiana de mudas de cajueiro. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró - RN, durante o período de abril a outubro de 2021. Foram testados quatro doses de carago determinadas pela necessidade de calagem para 40% (sem aplicação) e 50, 70 e 90% de saturação de bases, juntamente a uma dose padrão de água-mãe correspondente a 100% do magnésio recomendado (1,0 cmolc dm-3), quatro doses de água-mãe, determinadas em função da necessidade de magnésio no solo para elevar os níveis a 0,26 (sem aplicação), 0,5; 1,0 e 2,0 cmolc/dm3, acrescentado uma dosagem de carago para elevar a soma de bases para 70%, além de uma testemunha absoluta, que foi o solo original e de um tratamento com produto comercial para a necessidade de calagem feita com gesso agrícola para elevar a soma de bases para 70% da CTC e elevação do Mg para 1,0 cmolc dm-3 usando sulfato de magnésio. Cada parcela constou de dois vasos contendo 11 L de material de solo, com os tratamentos repetidos 4 vezes, onde inicialmente foram conduzidas duas plantas por vaso até as mudas atingirem o ponto para enxertia. Foram realizadas avaliações referentes ao crescimento, fisiologia e nutrição da planta, avaliou-se também a química do solo em dois períodos de avaliação (aos 60 dias após a semeadura e aos 114 após a planta atingir o ponto de enxertia). Os dados foram submetidos análise de variância (ANOVA). As equações de regressão foram utilizadas para as doses de carago dentro da dose padrão de água-mãe e para as doses de água-mãe dentro da dose padrão de carago. A testemunha absoluta foi confrontada com as doses de carago e as de água-mãe pelo teste de média (Dunnet, α=0,05). A adição de carago contribuiu para elevar S no caule e a adição de água-mãe elevou os teores de Mg2+ no caule. As doses de carago e água-mãe incrementaram a concentração de Ca2+, mas as doses de carago reduziram o Mg2+ na camada de 0-10 cm. Na camada 10-20 cm, o carago eleveu a concentração de Ca2+, mas o magnésio não foi alterado. Os resíduos proporcionaram aumento do teor de S no solo. Os resíduos estudados apresentaram potencial de correção de Ca2+ e Mg2+ no solo, além disso, adição do carago e água-mãe não afetou as características de crescimento e fisiológicas da planta, mas mantiveram os seus parâmetros semelhantes ao padrão. Na segunda etapa, a menor dose de carago e água-mãe induziram um maior diâmetro. O teor de Ca2+ não sofreu influência apenas pelas doses de carago. O resíduos favoreceram a maior absorção de Mg2+ pela planta. Na camada de 0-20 cm, o Ca2+ e S foram incrementados pelas doses de carago. A concentração de Mg2+ e Na+ não foi significativa em relação a testemunha. Na camada 20-40, o Ca2+ foi incrementado linearmente pelas doses de carago e favorecido a partir da concentração 1,0 cmolc.cm3 de magnésio.


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  • Os resíduos produzidos pela indústria do sal marinho (carago e água-mãe) apresentam em sua composição nutrientes importantes para as plantas como, Ca2+, Mg2+ e S. Porém, estes produtos não têm nenhum aproveitamento, apenas são descartados. O cajueiro é uma cultura relevante para região Nordeste do Brasil, contudo, há lacunas na literatura quanto a sua nutrição, em especial na fase inicial de desenvolvimento. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo estudar o aproveitamento de resíduos da indústria salineira como corretivo do solo para adubação cálcica e magnesiana de mudas de cajueiro. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró - RN, durante o período de abril a outubro de 2021. Foram testados quatro doses de carago determinadas pela necessidade de calagem para 40% (sem aplicação) e 50, 70 e 90% de saturação de bases, juntamente a uma dose padrão de água-mãe correspondente a 100% do magnésio recomendado (1,0 cmolc dm-3), quatro doses de água-mãe, determinadas em função da necessidade de magnésio no solo para elevar os níveis a 0,26 (sem aplicação), 0,5; 1,0 e 2,0 cmolc/dm3, acrescentado uma dosagem de carago para elevar a soma de bases para 70%, além de uma testemunha absoluta, que foi o solo original e de um tratamento com produto comercial para a necessidade de calagem feita com gesso agrícola para elevar a soma de bases para 70% da CTC e elevação do Mg para 1,0 cmolc dm-3 usando sulfato de magnésio. Cada parcela constou de dois vasos contendo 11 L de material de solo, com os tratamentos repetidos 4 vezes, onde inicialmente foram conduzidas duas plantas por vaso até as mudas atingirem o ponto para enxertia. Foram realizadas avaliações referentes ao crescimento, fisiologia e nutrição da planta, avaliou-se também a química do solo em dois períodos de avaliação (aos 60 dias após a semeadura e aos 114 após a planta atingir o ponto de enxertia). Os dados foram submetidos análise de variância (ANOVA). As equações de regressão foram utilizadas para as doses de carago dentro da dose padrão de água-mãe e para as doses de água-mãe dentro da dose padrão de carago. A testemunha absoluta foi confrontada com as doses de carago e as de água-mãe pelo teste de média (Dunnet, α=0,05). A adição de carago contribuiu para elevar S no caule e a adição de água-mãe elevou os teores de Mg2+ no caule. As doses de carago e água-mãe incrementaram a concentração de Ca2+, mas as doses de carago reduziram o Mg2+ na camada de 0-10 cm. Na camada 10-20 cm, o carago eleveu a concentração de Ca2+, mas o magnésio não foi alterado. Os resíduos proporcionaram aumento do teor de S no solo. Os resíduos estudados apresentaram potencial de correção de Ca2+ e Mg2+ no solo, além disso, adição do carago e água-mãe não afetou as características de crescimento e fisiológicas da planta, mas mantiveram os seus parâmetros semelhantes ao padrão. Na segunda etapa, a menor dose de carago e água-mãe induziram um maior diâmetro. O teor de Ca2+ não sofreu influência apenas pelas doses de carago. O resíduos favoreceram a maior absorção de Mg2+ pela planta. Na camada de 0-20 cm, o Ca2+ e S foram incrementados pelas doses de carago. A concentração de Mg2+ e Na+ não foi significativa em relação a testemunha. Na camada 20-40, o Ca2+ foi incrementado linearmente pelas doses de carago e favorecido a partir da concentração 1,0 cmolc.cm3 de magnésio.

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  • ESTER DOS SANTOS COÊLHO
  • DESSECAÇÃO QUÍMICA NA PRÉ-COLHEITA DO FEIJÃO-CAUPI: EFEITO DO HORÁRIO DE APLICAÇÃO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AUTIERES TEIXEIRA FARIA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • Data: 24/02/2022

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  • A obtenção de sementes vigorosas é de grande importância para o cultivo do feijãocaupi, e para isso há uma busca pela redução do período de exposição das sementes a fatores abióticos, pragas e doenças. Além disso, as colheitas tardias podem ocasionar danos mecânicos e até mesmo a perda total das sementes. Com isso, para o aumento da eficiência de cultivo do feijão-caupi, é necessário o uso tecnologias que permitam a produção de sementes de alta qualidade, visando o uso em um plantio sucessivo. Portanto, o uso de herbicidas dessecantes é uma estratégia eficiente para antecipar e viabilizar a colheita mecanizada. Nesta pesquisa foram realizados dois estudos para avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No primeiro experimento buscou-se avaliar o efeito da aplicação noturna dos dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No segundo, objetivou avaliar respostas da aplicação em diferentes horários de dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes. Ambos, adotaram um delineamento em blocos casualizados, com três repetições. No primeiro estudo foram utilizados dez tratamentos: diquat, flumioxazina, diquat + flumioxazina, glufosinato de amônio, saflufenacil, carfentrazone, diquat + carfentrazone, atrazina, glifosato e testemunha. O segundo estudo foi realizado em esquema fatorial 3 x 3 + 1, com três herbicidas dessecantes (diquat, diquat + carfentrazone, diquat + flumioxazina), três horários de aplicação (06:00 h, 12:00 h, 18:00 h), mais a testemunha sem aplicação. Após a colheita em ambos estudos, foram realizadas análises fisiológicas de sementes, como a taxa de germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raiz e parte aérea de plântulas. Além disso, no primeiro estudo foram realizadas análises bioquímicas e enzimáticas. Durante o primeiro estudo, observou-se que o uso de herbicidas dessecantes aplicados durante a noite, como diquat e saflufenacil reduziu o comprimento de raiz, e para as análises bioquímicas o uso do diquat e diquat + flumioxazina afetou negativamente a atividade da catalase, peroxidase e polifenoloxidase. No segundo estudo, observou-se que as 12:00 h utilizando todos os herbicidas dessecantes, a qualidade fisiológica das sementes de feijão-caupi foi reduzida, diminuindo a taxa de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, entre outras variáveis. Assim, conclui-se que a aplicação dos herbicidas em todos os horários de aplicação para a dessecação em pré-colheita do feijão-caupi causa danos na germinação, vigor, bioquímica e fisiologia das sementes, apesar de antecipar a colheita da cultura.


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  • A obtenção de sementes vigorosas é de grande importância para o cultivo do feijãocaupi, e para isso há uma busca pela redução do período de exposição das sementes a fatores abióticos, pragas e doenças. Além disso, as colheitas tardias podem ocasionar danos mecânicos e até mesmo a perda total das sementes. Com isso, para o aumento da eficiência de cultivo do feijão-caupi, é necessário o uso tecnologias que permitam a produção de sementes de alta qualidade, visando o uso em um plantio sucessivo. Portanto, o uso de herbicidas dessecantes é uma estratégia eficiente para antecipar e viabilizar a colheita mecanizada. Nesta pesquisa foram realizados dois estudos para avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No primeiro experimento buscou-se avaliar o efeito da aplicação noturna dos dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No segundo, objetivou avaliar respostas da aplicação em diferentes horários de dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes. Ambos, adotaram um delineamento em blocos casualizados, com três repetições. No primeiro estudo foram utilizados dez tratamentos: diquat, flumioxazina, diquat + flumioxazina, glufosinato de amônio, saflufenacil, carfentrazone, diquat + carfentrazone, atrazina, glifosato e testemunha. O segundo estudo foi realizado em esquema fatorial 3 x 3 + 1, com três herbicidas dessecantes (diquat, diquat + carfentrazone, diquat + flumioxazina), três horários de aplicação (06:00 h, 12:00 h, 18:00 h), mais a testemunha sem aplicação. Após a colheita em ambos estudos, foram realizadas análises fisiológicas de sementes, como a taxa de germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raiz e parte aérea de plântulas. Além disso, no primeiro estudo foram realizadas análises bioquímicas e enzimáticas. Durante o primeiro estudo, observou-se que o uso de herbicidas dessecantes aplicados durante a noite, como diquat e saflufenacil reduziu o comprimento de raiz, e para as análises bioquímicas o uso do diquat e diquat + flumioxazina afetou negativamente a atividade da catalase, peroxidase e polifenoloxidase. No segundo estudo, observou-se que as 12:00 h utilizando todos os herbicidas dessecantes, a qualidade fisiológica das sementes de feijão-caupi foi reduzida, diminuindo a taxa de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, entre outras variáveis. Assim, conclui-se que a aplicação dos herbicidas em todos os horários de aplicação para a dessecação em pré-colheita do feijão-caupi causa danos na germinação, vigor, bioquímica e fisiologia das sementes, apesar de antecipar a colheita da cultura.

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  • JOHNNY JEAN
  • IDENTIFICAÇÃO E GEORREFERENCIAMENTO DE ESPAÇOS ADEQUADOS À AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA EM MOSSORÓ-RN, CASO DE NOVA BETÂNIA, VINGT ROSADO E SUSSUARANA

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • MARIA ALEJANDRA MORENO PIZANI
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RANIERE BARBOSA DE LIRA
  • Data: 04/03/2022

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  • A agricultura urbana e periurbana (AUP) é uma prática de agricultura sustentável milenar e, teve origem no Egito e em alguns países da Ásia. Em geral, tem sido um mecanismo usado para lidar com as deficiências geradas na alimentação, garantido a soberania alimentar, especialmente em países periféricos. Sua expansão no mundo realmente começou por volta da Segunda Guerra Mundial com a finalidade de disponibilizar alimentos frescos para os soldados (USA). A agricultura urbana e periurbana começou a tomar forma algumas décadas antes do final do século XX no Brasil e suas ações ou resultados reais foram vistos na virada do mesmo século e, desde então, diversas instituições trabalharam para o seu desenvolvimento. O Brasil é um país aonde vivem cerca de 10 milhões de habitantes em situação de extrema pobreza e, que sofre por insegurança alimentar grave e, deste percentual, 30% residem em áreas urbanas e periurbanas. Levando-se em consideração a importância da agricultura urbana e periurbana no combate a fome e desnutrição, objetivou-se identificar e georreferenciar os espaços adequados à prática de agricultura urbana e periurbana em bairros nobre e periféricos, bem em área periurbana da cidade de Mossoró, RN. A pesquisa está dividida em pesquisa documental e pesquisa exploratória. Foi analisada uma série de documentos sobre agricultura urbana e periurbana e no outro método de pesquisa, dois bairros foram selecionados para realizar entrevistas com os moradores (Vingt Rosado e Sussuarana) a fim de investigar sua percepção sócio-econômica e ambiental sobre a importância da AUP e a que se juntou mais um distrito nobre (Nova Betânia) de forma a valorizar os terrenos agrícolas disponíveis favoráveis à AUP. Certos gestores e profissionais evoluindo na área de agricultura foram questionados foram entrevistados também sobre os mesmos objetivos que os moradores.
    Este estudo permitiu compreender a importância das políticas públicas no fortalecimento da agricultura, sendo necessário incluir a AUP nas políticas públicas de ativas e de estado – projeto de lei – como contribuição ao cumprimento do ODS 11: cidades e comunidades sustentáveis da Agenda 2030 da ONU. De acordo com gestores municipais e profissionais da área, a AUP garante, também, o bem-estar alimentar e nutricional da população local e contribui para o combate à insegurança alimentar e desnutrição. A pratica se destaca na proteção do meio ambiente e expandindo seu potencial agroecológico. O estudo identificou que o município de Mossoró, especificamente os dois bairros estudados Vingt Rosado & Nova Betânia e a comunidade Sussuarana, possui muitos espaços que podem ser explorados a favor da agricultura e periurbana enquanto faltam políticas públicas para incentivar a pratica.


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  • Urban and peri-urban agriculture (UPA) is an ancient sustainable agricultural practice and has its origins in Egypt and some Asian countries. In general, it has been a mechanism used to deal with the deficiencies generated in food, guaranteeing food sovereignty, especially in developing countries. Its expansion around the world really began around the Second World War with the aim of making fresh food available to soldiers (United States). Urban and peri-urban agriculture began to take shape a few decades before the end of the 20th century in Brazil and its real actions or results were seen at the turn of the 20th century and, since then; several institutions have worked for its development. Brazil is a country where approximately 10 million people live in extreme poverty and suffer from severe food insecurity and, of this percentage, 30% live in urban and peri-urban areas. Given the importance of urban and peri-urban agriculture in the fight against hunger and malnutrition, the objective was to identify and georeference the spaces conducive to the practice of urban and peri-urban agriculture in noble neighborhoods and peripheral areas, as well as in the peri-urban area of the town of Mossoró, RN. The research was divided into documentary research and exploratory research. A series of documents on urban and peri-urban agriculture were analyzed and in the other research method, two neighborhoods were selected to conduct interviews with the inhabitants (Vingt Rosado and Sussuarana) in order to investigate their socioeconomic and environmental perception of the importance of the UPA. Some executives and professionals working in the field of agriculture were interviewed.
    This study provided an understanding of the importance of public policies in strengthening agriculture, making it necessary to include the UPA in active and state public policies - draft law - as a contribution to the achievement of the SDG 11: UN Sustainable Cities and Communities 2030 Agenda. According to municipal officials and professionals in the field, the AUP also guarantees the food and nutritional well-being of the local population and contributes to the fight against food insecurity and malnutrition. The practice stands out in protecting the environment and expanding its agroecological potential. The study identified that the municipality of Mossoró, specifically the two studied neighborhoods Vingt Rosado & Nova Betânia and the Sussuarana community, has many spaces that can be explored in favor of agriculture and peri-urban while public policies to encourage the practice are lacking.

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  • FRANCISCA ELISÂNGELA MANIÇOBA
  • COMPONENTES DE ADAPTABILIDADE, PATOGENICIDADE DE Fusarium spp. A MELOEIRO E SENSIBILIDADE A FUNGICIDAS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 25/03/2022

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  • Quatro espécies de Fusarium de complexos diferentes (F. falciforme – FSSC, F. kalimantanense – FOSC, F. pernambucanum e F. sulawesiense – FIESC) descritas causando podridão pós-colheita em melão foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de temperaturas, pHs e salinidades (NaCl), sua patogenicidade em mudas e frutos de meloeiro amarelo, e sua sensibilidade in vitro e in vivo aos fungicidas Graduate A+® (azoxistrobina + fludioxonil), Magnate® (imazalil) e Tecto® (tiabendazol). Os resultados mostraram variabilidade entre os isolados de Fusarium spp. em todos os experimentos realizados. Todas as espécies mostraram uma ampla faixa de tolerância a diferentes temperaturas, com temperaturas ótimas variando de 24,5 a 27,2°C. A faixa de pH ótima de crescimento micelial para todos os isolados variou de 6,10 a 8,37. As concentrações de NaCl testadas reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro para todas as espécies. Os testes de patogenicidade revelaram que todas as espécies foram patogênicas às mudas e frutos de meloeiro amarelo, sendo F. falciforme considerado o mais agressivo, apresentando o maior índice de severidade da doença em mudas e frutos (43,3% e 62,5%, respectivamente). Os resultados da sensibilidade in vitro mostraram que os fungicidas
    azoxistrobina + fludioxonil e imazalil são altamente fungitóxico para duas das quatro espécies estudadas, apresentando valores da EC50 abaixo de 1 mg/L de i.a. Para a sensibilidade in vivo, considerando a espécie mais agressiva (F. falciforme), os fungicidas Tecto e Graduate A+ foram eficientes na redução dos sintomas da podridão no pedúnculo e epicarpo dos frutos, respectivamente. Este estudo fornece informações relevantes para direcionar estratégias de manejo da doença causada por Fusarium spp.


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  • Quatro espécies de Fusarium de complexos diferentes (F. falciforme – FSSC, F. kalimantanense – FOSC, F. pernambucanum e F. sulawesiense – FIESC) descritas causando podridão pós-colheita em melão foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de temperaturas, pHs e salinidades (NaCl), sua patogenicidade em mudas e frutos de meloeiro amarelo, e sua sensibilidade in vitro e in vivo aos fungicidas Graduate A+® (azoxistrobina + fludioxonil), Magnate® (imazalil) e Tecto® (tiabendazol). Os resultados mostraram variabilidade entre os isolados de Fusarium spp. em todos os experimentos realizados. Todas as espécies mostraram uma ampla faixa de tolerância a diferentes temperaturas, com temperaturas ótimas variando de 24,5 a 27,2°C. A faixa de pH ótima de crescimento micelial para todos os isolados variou de 6,10 a 8,37. As concentrações de NaCl testadas reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro para todas as espécies. Os testes de patogenicidade revelaram que todas as espécies foram patogênicas às mudas e frutos de meloeiro amarelo, sendo F. falciforme considerado o mais agressivo, apresentando o maior índice de severidade da doença em mudas e frutos (43,3% e 62,5%, respectivamente). Os resultados da sensibilidade in vitro mostraram que os fungicidas
    azoxistrobina + fludioxonil e imazalil são altamente fungitóxico para duas das quatro espécies estudadas, apresentando valores da EC50 abaixo de 1 mg/L de i.a. Para a sensibilidade in vivo, considerando a espécie mais agressiva (F. falciforme), os fungicidas Tecto e Graduate A+ foram eficientes na redução dos sintomas da podridão no pedúnculo e epicarpo dos frutos, respectivamente. Este estudo fornece informações relevantes para direcionar estratégias de manejo da doença causada por Fusarium spp.

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  • ROSE PAULA DESRAVINES
  • PRODUÇÃO OTIMIZADA DE FEIJÃO-CAUPI IMATURO SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • VITOR ABEL DA SILVA LINO
  • Data: 25/03/2022

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  • A produção de grãos verdes do feijão-caupi constitui-se numa opção de renda e fonte emprego para produtores da agricultura familiar. Diante da falta de informações sobre o uso de plantas espontâneas do bioma Caatinga como adubos verdes para produção de grãos verdes, o presente trabalho teve como objetivo otimizar agronômica e economicamente a produção de feijão-caupi para grãos verdes e de seus componentes quando adubado com quantidades equitativas de biomassa das espécies jitirana (Merremia aegyptia L.) e flor-de-seda (Calotropis procera Ait.) em duas estações de cultivos em ambiente semiárido. Os experimentos foram conduzidos nos períodos de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, e de outubro a dezembro de 2021, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e de flor-de-seda (Calotropis procera) nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1, em base seca. Em cada experimento foi plantado um tratamento adicional com feijão-caupi sem adubo (testemunha absoluta) e outro adubado com fertilizante mineral para efeito de comparação com o tratamento de máxima eficiência fisica ou econômica. As características avaliadas no feijão-caupi foram: altura de plantas, comprimento de vagens verdes, número de vagens verdes por planta, produtividade de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes e produtividade e massa seca de grãos verdes. Além disso, os seguintes indicadores econômicos foram determinados: rendas bruta e líquida, custos operacionais de produção, taxa de retorno e índice de lucratividade. As máximas eficiências físicas (agronômicas) otimizadas da produção de vagens e grãos verdes de feijão-caupi foram alcançadas na produtividade de vagens verdes de 3,90 t ha-1 e na produtividade de grãos verdes de 4,06 t ha-1, com a incorporação ao solo de 45,07 e 50,48 t ha-1 de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera, respectivamente. A máxima eficiência econômica da produção de grãos verdes do feijão-caupi foi alcançada na renda líquida de 5.826,12 R$ ha-1 e na taxa de retorno 1,29 reais por cada real investido com aplicação ao solo de 38,74 e 37,85 t ha-1 de biomassa dos adubos verdes testados. O uso da biomassa dessas especies como adubos verdes se apresenta como tecnologia viável para produtores de feijão-caupi em monocultivo em ambiente semiárido.


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  • POTIÁRA OLIVEIRA DINIZ
  • NÚMERO DE OVARÍOLOS E ASPECTOS DA DINÂMICA DE MATURAÇÃO OVARIANA DE Tetrastichus giffardianus (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) PARASITOIDE DE Ceratitis capitata (DIPTERA: TEPHRITIDAE), EM FUNÇÃO DE DIFERENTES RECURSOS ALIMENTARES

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • Data: 31/03/2022

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  • Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um agente de biocontrole de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae). Apesar da importância desse parasitoide no controle biológico de C. capitata, pouco se conhece sobre a morfologia de seu ovário e a influência da alimentação na maturação dos ovos em fêmeas de T. giffardianus. Portanto, os principais objetivos deste trabalho foram: conhecer a morfologia do ovário das fêmeas de T. giffardianus; avaliar a influência de diferentes recursos alimentares (carboidratos) e idade das fêmeas, na dinâmica da maturação ovariana desse parasitoide. As fontes de alimento testadas foram: Tratamento1 - água destilada (sem alimentação); Tratamento 2 - mel a uma concentração de 50%; Tratamento 3 - mel à 100%; Tratamento 4 - açúcar e mel à 50%; Tratamento 5 - Polpa de goiaba+mel+pólen a uma concentração de 60%, 40% e 10% respectivamente. Em cada tratamento foram dissecadas 6 fêmeas por dia, nas idades de 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e 15 dias. Tetrastichus giffardianus possui um par de ovários com seis ovaríolos por ovário, seu índice de ovigenia é de 0,13, visto que as fêmeas emergem com uma média de 7,2 ovos maduros. A dinâmica de maturação ovariana variou de acordo com o tipo de dieta ofertadas e a idade das fêmeas de T. giffardianus. No primeiro dia, as fêmeas alimentadas com mel puro (T3) apresentaram significativamente a maior média de ovos maduros (52,7 ± 8,4) em comparação ao controle (T1) (30,5 ± 5,8). As fêmeas alimentadas com mel+suco de goiaba+polén, atingiram o pico de maturação de óvulos no terceiro dia de vida (57,33 ± 4,6). Tanto a dieta contendo mel+suco de goiaba+polén quanto a dieta a base de mel+água+pólen proporcionaram estabilidade na carga de ovos entre os dias 10 e 15. A dieta com mel à 50% apresentou médias de maturação dos ovos inferiores aos demais tratamentos, não diferindo estatisticamente do tratamento controle. Entre o sétimo e o décimo dia, a maturação dos ovos se manteve constante, não havendo nenhuma diferença entre as dietas testadas. Em fêmeas com acesso apenas a água (T1), o maior número médio de ovos maduros foi alcançado no quinto dia de idade (41,2 ± 4,2). Nas dietas com mel à 50 e 100%, o número de óvulos se manteve constante do primeiro ao décimo dia, com uma diminuição significativa na produção de ovos ocorrendo no décimo quinto dia. Nossos resultados mostram que a idade materna influenciou a dinâmica de maturação dos ovos, ocorrendo um aumento durante a fase inicial da vida adulta e uma diminuição com envelhecimento da fêmea. Assim, para obter a máxima fecundidade de fêmeas jovens de T. giffardianus é fundamental o fornecimento dietas contendo mel puro e/ou pólen em relação à água ou suco de goiaba.


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  • Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um agente de biocontrole de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae). Apesar da importância desse parasitoide no controle biológico de C. capitata, pouco se conhece sobre a morfologia de seu ovário e a influência da alimentação na maturação dos ovos em fêmeas de T. giffardianus. Portanto, os principais objetivos deste trabalho foram: conhecer a morfologia do ovário das fêmeas de T. giffardianus; avaliar a influência de diferentes recursos alimentares (carboidratos) e idade das fêmeas, na dinâmica da maturação ovariana desse parasitoide. As fontes de alimento testadas foram: Tratamento1 - água destilada (sem alimentação); Tratamento 2 - mel a uma concentração de 50%; Tratamento 3 - mel à 100%; Tratamento 4 - açúcar e mel à 50%; Tratamento 5 - Polpa de goiaba+mel+pólen a uma concentração de 60%, 40% e 10% respectivamente. Em cada tratamento foram dissecadas 6 fêmeas por dia, nas idades de 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e 15 dias. Tetrastichus giffardianus possui um par de ovários com seis ovaríolos por ovário, seu índice de ovigenia é de 0,13, visto que as fêmeas emergem com uma média de 7,2 ovos maduros. A dinâmica de maturação ovariana variou de acordo com o tipo de dieta ofertadas e a idade das fêmeas de T. giffardianus. No primeiro dia, as fêmeas alimentadas com mel puro (T3) apresentaram significativamente a maior média de ovos maduros (52,7 ± 8,4) em comparação ao controle (T1) (30,5 ± 5,8). As fêmeas alimentadas com mel+suco de goiaba+polén, atingiram o pico de maturação de óvulos no terceiro dia de vida (57,33 ± 4,6). Tanto a dieta contendo mel+suco de goiaba+polén quanto a dieta a base de mel+água+pólen proporcionaram estabilidade na carga de ovos entre os dias 10 e 15. A dieta com mel à 50% apresentou médias de maturação dos ovos inferiores aos demais tratamentos, não diferindo estatisticamente do tratamento controle. Entre o sétimo e o décimo dia, a maturação dos ovos se manteve constante, não havendo nenhuma diferença entre as dietas testadas. Em fêmeas com acesso apenas a água (T1), o maior número médio de ovos maduros foi alcançado no quinto dia de idade (41,2 ± 4,2). Nas dietas com mel à 50 e 100%, o número de óvulos se manteve constante do primeiro ao décimo dia, com uma diminuição significativa na produção de ovos ocorrendo no décimo quinto dia. Nossos resultados mostram que a idade materna influenciou a dinâmica de maturação dos ovos, ocorrendo um aumento durante a fase inicial da vida adulta e uma diminuição com envelhecimento da fêmea. Assim, para obter a máxima fecundidade de fêmeas jovens de T. giffardianus é fundamental o fornecimento dietas contendo mel puro e/ou pólen em relação à água ou suco de goiaba.

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  • DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • Teste

  • Orientador : DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • TESTE
  • Data: 22/04/2022

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  • Teste


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  • Teste

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  • HOHANA LISSA DE SOUSA MEDEIROS
  • DESEMPENHO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore SUBMETIDAS A ESTRESSES ABIÓTICOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARIEL SANTIVAÑEZ AGUILAR
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • JOSÉ EDUARDO SANTOS BARBOZA DA SILVA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 30/06/2022

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  • Sementes submetidas a estresses abióticos podem ter seu desempenho fisiológico comprometido, prejudicando a multiplicação das espécies. Dessa forma, objetivou-se avaliar as alterações da germinação e vigor de sementes de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore submetidas aos estresses hídrico e salino, simulados com diferentes agentes e níveis osmóticos em dois ensaios experimentais. Para isso, sementes de T. aurea foram coletadas de árvores localizadas na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró, no período de novembro a dezembro de 2020. Para o estresse hídrico, utilizou-se dois agentes osmóticos (PEG 6000 e manitol) e cinco potenciais osmóticos (0, -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa) disposto em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2 x 5 (agentes osmóticos x potenciais osmóticos). No estresse salino foram utilizados três agentes osmóticos (NaCl, KCl e CaCl2) e cinco potenciais (0; 6; 12; 18 e 24 dSm-1). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com esquema fatorial, com quatro repetições de 25 sementes cada. As sementes foram semeadas em rolos de papel toalha, previamente umedecidos com as soluções e dispostos em câmaras de germinação, a 25 °C, com fotoperíodo de 12 horas, durante 14 dias. As variáveis analisadas foram germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento radicular e da parte aérea, massa seca de raiz e da parte aérea das plântulas. Os resultados foram submetidos à análise de variância através do teste F, a 5% de probabilidade e, em caso de significância, aplicou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade para dados qualitativos com auxílio do software estatístico Sisvar. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão. Os resultados demonstraram que os estresses hídrico e salino reduziram a germinação e vigor de sementes de Tabebuia aurea,
    sendo o hídrico mais danoso à espécie. As sementes foram mais sensíveis ao estresse hídrico induzido por PEG 6000 do que ao manitol, cujo limite máximo de tolerância foi de -0,72 MPa. A espécie mostrou-se altamente tolerante a salinidade, já que a germinação e o vigor não foram afetados mesmo em condições de alta concentração de sais. Dos sais empregados, o que mais prejudicou a espécie foi o CaCl2, seguido pelo NaCl e KCl.


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  • ANA PAULA DE MOURA
  • TERMOTERAPIA NO MANEJO DA PODRIDÃO EM MELÃO GÁLIA CAUSADA POR ESPÉCIES DE Fusarium

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/07/2022

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma hortaliça de grande importância socioeconômica para o Brasil. Entretanto, as doenças pós-colheita, causadas por fungos como os do gênero Fusarium, afetam a qualidade dos frutos e limitam a sua comercialização, refletindo em prejuízos para o produtor. Devido a um mercado internacional cada vez mais exigente quanto ao limite de resíduos químicos nos alimentos, torna-se necessário a busca por métodos alternativos aos produtos químicos que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da termoterapia no controle da podridão peduncular causada por espécies de Fusarium em Melão do tipo Gália. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos idênticos, nas condições de câmara fria pertencente a uma fazenda produtora de melão, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo seis tempos de imersão dos frutos em água quente à 58 ºC (0, 30, 60, 90, 120 e 150 segundos) e um controle positivo com o fungicida Imazalil para cada espécie de fungo avaliada (Fusarium falciforme e Fusarium sulawesiense), com cinco repetições, sendo um fruto por repetição. Os frutos ficaram armazenados em câmara fria a 5°C, durante 30 dias. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas (severidade e redução da severidade da doença) aos 30 dias de armazenamento, as variáveis pós-colheita (sólidos solúveis, firmeza e pH) e as variáveis bioquímicas (Peroxidase e Polifenoloxidase). A imersão por 150 segundos proporcionou a maior redução na severidade da doença nos tempos estudados para F. falciforme e F. sulawesiense, com 36,7 e 67 %, respectivamente. Quando comparado ao químico, foi observado que o tempo de 90 segundos seria equivalente ao fungicida na redução da severidade da doença causada pelo F. falciforme e F. sulawesiense. A termoterapia promoveu aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e influenciou positivamente na firmeza dos frutos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis sólidos solúveis e pH. Portanto, a termoterapia pode ser indicada para o manejo da podridão em melão.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma hortaliça de grande importância socioeconômica para o Brasil. Entretanto, as doenças pós-colheita, causadas por fungos como os do gênero Fusarium, afetam a qualidade dos frutos e limitam a sua comercialização, refletindo em prejuízos para o produtor. Devido a um mercado internacional cada vez mais exigente quanto ao limite de resíduos químicos nos alimentos, torna-se necessário a busca por métodos alternativos aos produtos químicos que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da termoterapia no controle da podridão peduncular causada por espécies de Fusarium em Melão do tipo Gália. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos idênticos, nas condições de câmara fria pertencente a uma fazenda produtora de melão, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo seis tempos de imersão dos frutos em água quente à 58 ºC (0, 30, 60, 90, 120 e 150 segundos) e um controle positivo com o fungicida Imazalil para cada espécie de fungo avaliada (Fusarium falciforme e Fusarium sulawesiense), com cinco repetições, sendo um fruto por repetição. Os frutos ficaram armazenados em câmara fria a 5°C, durante 30 dias. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas (severidade e redução da severidade da doença) aos 30 dias de armazenamento, as variáveis pós-colheita (sólidos solúveis, firmeza e pH) e as variáveis bioquímicas (Peroxidase e Polifenoloxidase). A imersão por 150 segundos proporcionou a maior redução na severidade da doença nos tempos estudados para F. falciforme e F. sulawesiense, com 36,7 e 67 %, respectivamente. Quando comparado ao químico, foi observado que o tempo de 90 segundos seria equivalente ao fungicida na redução da severidade da doença causada pelo F. falciforme e F. sulawesiense. A termoterapia promoveu aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e influenciou positivamente na firmeza dos frutos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis sólidos solúveis e pH. Portanto, a termoterapia pode ser indicada para o manejo da podridão em melão.

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  • RENNER BENTO DE LIMA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DA BETERRABA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO COM SILÍCIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 30/08/2022

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  • A beterraba é tida como um alimento funcional e vem ganhando destaque por suas propriedades nutracêuticas capazes tanto de fornecer nutrientes, como prevenir doenças. Trata-se de uma planta originaria de clima mediterrâneo, e, portanto, com preferência por temperaturas amenas. No cultivo de beterraba em clima semiárido a planta pode ser submetida a diversos fatores estressantes como temperatura, luminosidade, déficit hídrico e salinidade, além de pragas e doenças que podem afetar a produtividade e qualidade da cultura. O silício é um elemento benéfico capaz de reduzir estresses e danos causados por fatores abióticos e bióticos podendo ser utilizado como potencializador de produtividade e qualidade de cultivos agrícolas. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a influência da adubação com silício no desempenho agronômico da cultura da beterraba. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2 e quatro repetições, sendo 5 doses de silício (0; 0,9; 1,8; 2,7 e 3,6 kgha-1) e duas cultivares (Fortuna e Maravilha), com quatro repetições. Foram avaliadas as variáveis: altura de plantas, número de folhas, diâmetro polar da raiz, diâmetro equatorial da raiz, massa seca da raiz, da parte aérea e total, produtividade comercial, não comercial e total pH, vitamina C, acidez titulável e açúcares solúveis totais (AST). A aplicação foliar de silício melhorou características de crescimento de plantas de beterraba. Para as doses estudadas, o silício não influenciou nenhum dos parâmetros de produtividade em nenhuma das cultivares. O silício melhorou a qualidade de raízes de beterraba da cultivar maravilha. A faixa de doses de silício que proporcionou melhor desenvolvimento da planta para ambas as cultivares e melhora na qualidade de raízes da cultivar maravilha foi em torno de 1,8 kg ha-1.


Teses
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  • FRANCISCO GILLIARD CHAVES FREIRE
  • AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA PARA FINS DE IRRIGAÇÃO UTILIZADA NA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO JAGUARIBE-CE

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • JUCICLEIA SOARES DA SILVA
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • Data: 14/01/2022

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  • O Brasil possui uma grande quantidade de água no seu território. Estima-se que o Brasil possui cerca de 12% da água doce total do planeta Terra, porém essa água possui uma distribuição muito irregular. A região Nordeste brasileira é a que mais sofre com essacez de água, concentrando apenas cerca de 3% de toda água brasileira. A irregularidade pluviometrica, elevadas temperaturas, alta evaporarção e a má distribuição no tempo e espaço das chuvas são os principais responsaveis pelo deficit hídrico na região nordestina. O semiárido brasileiro está localizado em sua maior parte na região Nordeste, onde vive cerca de 27,8 milhões de habitantes que vem passando por muita dificuldade ao longo dos anos devido a falta de água em quantidade e qualidade. O estado do Ceará na sua maior parte territorial sofre com a instabilidade hídrica. O reflexo desse problema hídrico já vem sendo sentido pela a população do Vale Jaguaribe, onde se concentra o maior reservatório de água do estado cearense que pereniza o Rio Jagauribe. Hoje o complexo Castanhão tem menos de 15% do seu volume, impossibilitando a ampliação e manutenção das árreas irrigadas dos pequenos proprietarios e dos perimetros irrigados. Uma alternativa para essa carência de água seria a utilização da água subterrânea, porém geralmente essas águas são ricas em sais que por um lado supri a necessidade da falta da água, mas por outro lado cria outros problemas como a salinizaçao e sodificação dos solos. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da água de poços utilizada pelos irrigantes em comunidades rurais do município de São João do Jaguaribe, quanto ao risco de salinização e sodificação. O critério utilizado para se classificar as águas dos poços para fins de irrigação foi o do United States Salinity Laboratory (USSL). Essa classificação baseia-se na condutividade elétrica da água (CE) e na relação de adsorsão de sódio (RAS). Também foi avaliado a qualidade da água do Rio Jaguaribe, que é muito  utilizado na irrigação dos agricultores familiares criando um índice de qualidade de água (IQA). Foi coletado água de poços de 16 comunidades rurais e de cinco pontos do Rio Jaguaribe ambos nos meses de outubro de 2019, 2020 e 2021. Em seguida as coletas, no prazo máximo de 24 horas essas amostras foram levadas para o Laboratório de análise de solo, água e planta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, onde foram feitas as análises químicas. Os resultados das análises foram submetidos a estatística multivariada com a realização da análise de componentes principais (ACP) e  da análise fatorial (AF). Dos 16 poços em estudo, doze obtiveram a classificação C2S1 com médio risco de salinização e baixo risco de sodicidade. Três poços tiveram a classificação C3S1, com alto risco de salinização e baixo risco de sodicidade e apenas um poço obteve a classificação C3S2, com alto risco de salinização e médio risco de sodicidade. Os IQAI’s variaram de coleta para coleta e de ponto para ponto. O melhor IQAI da primeira coleta foi no ponto 2 com o valor de 62,33 e o pior no ponto 1 com 39,33. Na coleta dois o melhor IQAI foi de 54,63 no ponto 1 e o pior foi no ponto 4 com 13,36. Já na terceira coleta o melhor IQAI foi no ponto 5 com 50,15 e o pior IQAI foi no ponto três com 39,02.


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  • O Brasil possui uma grande quantidade de água no seu território. Estima-se que o Brasil possui cerca de 12% da água doce total do planeta Terra, porém essa água possui uma distribuição muito irregular. A região Nordeste brasileira é a que mais sofre com essacez de água, concentrando apenas cerca de 3% de toda água brasileira. A irregularidade pluviometrica, elevadas temperaturas, alta evaporarção e a má distribuição no tempo e espaço das chuvas são os principais responsaveis pelo deficit hídrico na região nordestina. O semiárido brasileiro está localizado em sua maior parte na região Nordeste, onde vive cerca de 27,8 milhões de habitantes que vem passando por muita dificuldade ao longo dos anos devido a falta de água em quantidade e qualidade. O estado do Ceará na sua maior parte territorial sofre com a instabilidade hídrica. O reflexo desse problema hídrico já vem sendo sentido pela a população do Vale Jaguaribe, onde se concentra o maior reservatório de água do estado cearense que pereniza o Rio Jagauribe. Hoje o complexo Castanhão tem menos de 15% do seu volume, impossibilitando a ampliação e manutenção das árreas irrigadas dos pequenos proprietarios e dos perimetros irrigados. Uma alternativa para essa carência de água seria a utilização da água subterrânea, porém geralmente essas águas são ricas em sais que por um lado supri a necessidade da falta da água, mas por outro lado cria outros problemas como a salinizaçao e sodificação dos solos. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da água de poços utilizada pelos irrigantes em comunidades rurais do município de São João do Jaguaribe, quanto ao risco de salinização e sodificação. O critério utilizado para se classificar as águas dos poços para fins de irrigação foi o do United States Salinity Laboratory (USSL). Essa classificação baseia-se na condutividade elétrica da água (CE) e na relação de adsorsão de sódio (RAS). Também foi avaliado a qualidade da água do Rio Jaguaribe, que é muito  utilizado na irrigação dos agricultores familiares criando um índice de qualidade de água (IQA). Foi coletado água de poços de 16 comunidades rurais e de cinco pontos do Rio Jaguaribe ambos nos meses de outubro de 2019, 2020 e 2021. Em seguida as coletas, no prazo máximo de 24 horas essas amostras foram levadas para o Laboratório de análise de solo, água e planta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, onde foram feitas as análises químicas. Os resultados das análises foram submetidos a estatística multivariada com a realização da análise de componentes principais (ACP) e  da análise fatorial (AF). Dos 16 poços em estudo, doze obtiveram a classificação C2S1 com médio risco de salinização e baixo risco de sodicidade. Três poços tiveram a classificação C3S1, com alto risco de salinização e baixo risco de sodicidade e apenas um poço obteve a classificação C3S2, com alto risco de salinização e médio risco de sodicidade. Os IQAI’s variaram de coleta para coleta e de ponto para ponto. O melhor IQAI da primeira coleta foi no ponto 2 com o valor de 62,33 e o pior no ponto 1 com 39,33. Na coleta dois o melhor IQAI foi de 54,63 no ponto 1 e o pior foi no ponto 4 com 13,36. Já na terceira coleta o melhor IQAI foi no ponto 5 com 50,15 e o pior IQAI foi no ponto três com 39,02.

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  • MARLENILDO FERREIRA MELO
  • Effect of salicylic and jasmonic acid on cherry tomato growth, physiology and fruit quality under saline stress

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO
  • MARCELO DE ALMEIDA GUIMARÃES
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • Data: 23/02/2022

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  • Reusing reverse osmose wastewater is an alternative to cope with water scarcity in semiarid regions. Thus, a hydroponic experiment was conducted to evaluate exogenous salicylic acid (SA) and jasmonic acid (JA) as mitigants of salt stress on cherry tomato (Solanum lycopersicum L. cv. Samambaia) under non-saline (2.16 dS m-1), moderate saline (4.50 dS m-1) and severe saline (9.00 dS m-1) nutrient solution prepared with diluted reverse osmosis brine. Single and combined 500 M SA and 50 M JA were sprayed on leaves, and water was sprayed as control. Results showed that moderate and severe salinity reduced plant growth due to reduced gas exchange and photosynthesis, increased accumulation of Na+ and reduced K+ and Ca2+ in plants tissues, and increased lipid peroxidation and cell electrolyte leakage, which consequently reduced fruit productivity. On the other hand, salt stress improved fruit flavor and quality by enhancing soluble solids content, acidity, and sugars. Foliar spray of SA and JA mitigated damages caused by salt stress by reducing Na+ content, maintaining membrane integrity, and gas exchange. Also, the phytohormone treatment enhanced fruit acidity, vitamin C content, lycopene, skin color, and flavor. In conclusion, adding brine to the nutrient solution reduce cherry tomato growth and productivity, but improve fruit quality. Exogenous SA and JA alleviate salt toxicity but without maintaining plant growth and productivity.


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  • Reusing reverse osmose wastewater is an alternative to cope with water scarcity in semiarid regions. Thus, a hydroponic experiment was conducted to evaluate exogenous salicylic acid (SA) and jasmonic acid (JA) as mitigants of salt stress on cherry tomato (Solanum lycopersicum L. cv. Samambaia) under non-saline (2.16 dS m-1), moderate saline (4.50 dS m-1) and severe saline (9.00 dS m-1) nutrient solution prepared with diluted reverse osmosis brine. Single and combined 500 M SA and 50 M JA were sprayed on leaves, and water was sprayed as control. Results showed that moderate and severe salinity reduced plant growth due to reduced gas exchange and photosynthesis, increased accumulation of Na+ and reduced K+ and Ca2+ in plants tissues, and increased lipid peroxidation and cell electrolyte leakage, which consequently reduced fruit productivity. On the other hand, salt stress improved fruit flavor and quality by enhancing soluble solids content, acidity, and sugars. Foliar spray of SA and JA mitigated damages caused by salt stress by reducing Na+ content, maintaining membrane integrity, and gas exchange. Also, the phytohormone treatment enhanced fruit acidity, vitamin C content, lycopene, skin color, and flavor. In conclusion, adding brine to the nutrient solution reduce cherry tomato growth and productivity, but improve fruit quality. Exogenous SA and JA alleviate salt toxicity but without maintaining plant growth and productivity.

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  • TIAGO DE SOUSA LEITE
  • Ecophysiology of Caatinga tree species as a function of drought stress and rehydration

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
  • WANDERSON DE SOUSA MENDES
  • EMMANUEL MOREIRA PEREIRA
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • Data: 10/03/2022

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  • Erythrina velutina, Mimosa tenuiflora, Piptadenia stipulacea and Poincianella pyramidalis are pioneer trees native to the Caatinga biome, a tropical dry forest whose composition is threatened by increasingly frequent and lasting droughts. Nevertheless, there is limited information on the recovery of these species when water availability is normalized. Therefore, their ecophysiology was studied as a function of drought stress and rehydration. Four concurrent but independent experiments were conducted under greenhouse conditions, in a split-plot design with two water regimes in the main plots (1 – control; 2 – drought followed by rehydration) and sampling times in the subplots (at varying periods of drought and rehydration). Plant water status, gas exchange parameters, biochemical attributes and subsequent growth were measured. E. velutina rapidly downregulated photosynthesis, reducing leaf gas exchange and improving water use efficiency to compensate for the temporary loss of xylem water transport, and recovered slowly after having a high consumption of non-structural carbohydrates. In contrast, the photosynthetic activity of P. pyramidalis was gradually reduced with increasing drought, but quickly recovered when rehydrated, and the leaf water potential was effectively reduced through the accumulation of proline. Although showing different mechanisms behind their drought tolerance, in both species, the full recovery of photosynthesis upon rewatering was possibly related to enhanced photoprotection by carotenoids. M. tenuiflora and P. stipulacea maintained a low leaf water potential throughout the day by accumulating compatible solutes, thus allowing a rapid and full recovery of water status when rehydrated. Even though these plants minimized water loss by closing their stomata, neither showed stomatal limitations to photosynthesis. The inhibition of this process during drought was possibly related to mesophyll limitations as well as to a reversible downregulation of photosystems, along with adjustments of their stoichiometry. Drought stress also triggered morphological adaptations at the whole plant level, leading to reduced growth, mainly of the shoots in M. tenuiflora and the roots in P. stipulacea.


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  • Resumo do primeiro trabalho: Mimosa tenuiflora and Piptadenia stipulacea are putatively drought-tolerant trees, but little is known about their responses to drought followed by rehydration. Therefore, we studied the interplay between leaf water potential and osmotic adjustment on photosynthetic and growth parameters of these plants. A greenhouse study was conducted in a split-plot design, with two water conditions in the main plots (1 – control and 2 – drought followed by rehydration) and eight sampling dates in the subplots (1, 4 and 7 days of drought, and 1, 3, 6, 12 and 17 days of rehydration). We assessed plant water status and biochemical changes as well as leaf gas exchange and subsequent growth. Under drought stress, both tree species maintained a low leaf water potential throughout the day by accumulating compatible solutes, thus allowing a rapid and full recovery of water status when rehydrated. Though these plants minimized water loss by closing their stomata, neither showed stomatal limitations to photosynthesis. The inhibition of this process during drought was probably related to mesophyll limitations as well as to a reversible downregulation of photosystems, along with adjustments of their stoichiometry. Also, water deficit triggered morphological adaptations at the whole-plant level, leading to reduced subsequent growth, mainly of the shoot in M. tenuiflora and of the roots in P. stipulacea.

     

    Resumo do segundo trabalho: Droughts are predicted to increase in frequency and severity, thus affecting the functioning of forest ecosystems. However, it is not clear how the recovery dynamics of Erythrina velutina and Poincianella pyramidalis work following these events. Thus, we investigated the ecophysiological and biochemical responses of these tree species to drought stress and recovery. The study was conducted under greenhouse conditions, where the effects of two water regimes (1 – control and 2 – drought stress followed by recovery) were evaluated over time. Gas exchange parameters, leaf water potentials and biochemical attributes were measured. Under drought, E. velutina rapidly downregulated photosynthesis, reducing leaf gas exchange and improving water use efficiency to compensate for the temporary loss of xylem water transport, and recovered slowly after having a high consumption of non-structural carbohydrates. In contrast, the photosynthetic activity of P. pyramidalis was gradually reduced with increasing drought, but quickly recovered when rewatered, and the leaf water potential was effectively reduced through the accumulation of proline. Although showing different mechanisms behind their drought tolerance, in both species, the full recovery of photosynthesis upon rewatering was possibly related to enhanced photoprotection by carotenoids, which can contribute to the resilience of these trees in the face of recurring droughts.

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  • ROBERTA ROCHA FERREIRA
  • HERANÇA DA RESISTÊNCIA E AVALIAÇÃO DE LINHAGENS RESISTENTES A MOSCA MINADORA EM MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 31/03/2022

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  • A mosca minadora é um dos principais problemas fitossanitários da cultura do meloeiro no semiárido brasileiro, onde se concentra os principais estados produtores e exportadores. Dentre as estratégias que podem ser empregadas para manejo desse inseto-praga a resistência genética destaca-se como uma alternativa que não traz impactos adversos ao meio ambiente e que pode ser associada a qualquer outro método de controle dentro do manejo integrado de pragas. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi selecionar fontes de resistência a mosca minadora, estudar sua herança, obter e avaliar linhagens resistentes. Para isso, um experimento de campo com 22 híbridos de melão amarelo foi realizado para avaliação da resistência. Foram identificadas duas fontes de resistência: AM-RT e AM-TM, por apresentarem número de minas igual a zero. Para a fonte de resistência AM-RT, com base na segregação fenotípica observada nas progênies S1, S1:2 e no cruzamento teste foi possível determinar que um gene com dominância completa condiciona a resistência. Dezoito linhagens resistentes foram obtidas a partir das progênies utilizadas no estudo de herança por meio de sucessivas autofencundações, conduzidas pelo método Single Seed Descent (SSD) com modificações. As linhagens obtidas foram avaliadas em dois experimentos de campo conduzidos em blocos casualizados para resistência, produção e qualidade de fruto. As linhagens mais promissoras considerando o alto nível de resistência à mosca minadora, elevada produtividade e qualidade dos frutos são MRL-08, MRL-07, MRL-11, MRL-12, MRL-13, MRL-17 e MRL-18.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo do primeiro trabalho: O meloeiro é uma das principais culturas nas regiões semiáridas do Nordeste brasileiro, destacando-se os estados do Rio Grande do Norte e Ceará como maiores produtores. Nessas áreas a mosca minadora é o principal problema de ordem fitossanitária para a cultura. O método de controle mais utilizado é o químico, mas devido aos riscos associados a resistência genética do hospedeiro destaca-se como uma alternativa mais promissora para o controle. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência em melão amarelo e determinar sua herança genética. Para tanto, foram realizados dois experimentos em campo em blocos casualizados com 22 tratamentos e quatro repetições com intuito de identificar fontes de resistência; e um ensaio de laboratório com populações S1, S1:2 e o cruzamento teste ‘AM-RT e Goldex’ visando determinar o controle genético da resistência. A heterogeneidade dos materiais estudados possibilitou identificar duas novas fontes de resistência: AM-RT e AM-TM. O acesso AM-RT foi selecionado para o estudo de herança. Então, por meio do padrão de segregação das progênies e do cruzamento-teste foi determinado que a herança da resistência é controla por apenas um gene com dominância completa. Com os resultados obtidos é possível decidir qual é a estratégia mais adequado para o programa de melhoramento de meloeiro que for utilizar essa fonte de resistência.

    Resumo do segundo trabalho: A mosca minadora é a principal praga do meloeiro nos últimos quinze anos. A utilização de cultivares resistentes é uma das principais alternativas para reduzir os danos causados por esse inseto. O objetivo do presente trabalho foi avaliar linhagens de melão amarelo selecionadas para resistência à mosca minadora em condições de campo para produção e qualidades dos frutos. Dois experimentos foram conduzidos em blocos casualizados com três repetições nos municípios de Mossoró e Baraúna no Rio Grande do Norte. As linhas mais promissoras considerando o alto nível de resistência à mosca minadora, elevada produtividade e qualidade dos frutos são MRL-08, MRL-07, MRL-11, MRL-12, MRL-13, MRL-17 e MRL-18.

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  • FABIANA RODRIGUES DA SILVA
  • ANÁLISE PÓS-GENÔMICA, DESENVOLVIMENTO DE NANOFUNGICIDAS E AVALIAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS E NANOPARTÍCULAS FUNCIONALIZADAS VISANDO O CONTROLE DE Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina EM MELOEIRO

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARCELO OLIVEIRA RODRIGUES
  • CLEBERSON DE FREITAS FERNANDES
  • EDY SOUSA DE BRITO
  • Data: 29/07/2022

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta importância socioeconômica nacional, sendo produzido mais de 600 mil toneladas em aproximadamente 24 mil hectares, gerando divisas anuais superiores aos US$ 150 milhões, com destaque para região Nordeste. O Rio Grande do Norte e o Ceará têm sido responsáveis por mais de 80% da produção e por quase a totalidade das exportações brasileiras de melões. Contudo, apesar de contribuir para o Agronegócio, essa produção cada vez mais intensa tem agravado os problemas fitossanitários da cultura no Semiárido. Nesse contexto, os fungos são os patógenos de maior ocorrência nessa cultura, e que apresenta uma ampla gama de plantas hospedeiras. Dentre os patógenos mais importantes estão Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina, agentes causais da “podridão de raízes e declínio de ramas” em meloeiro. Para ambos patógenos, o manejo cultural prevalece, já que o uso de agrotóxicos, além de contribuir negativamente para os impactos ambientais, são pouco eficientes no controle desses patógenos. A utilização da biotecnologia para fins agrícolas surge como mais uma estratégia no controle de doenças de plantas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver ferramentas para controle do M. cannonballus e M. phaseolina em meloeiro a partir da biotecnologia com o uso da bioinformática e nanotecnologia. No primeiro ensaio foi realizado a análise genômica de ambos os fungos com objetivo de selecionar novas proteínas alvos como base para o desenvolvimento de fungicidas a partir da experimentação in silico foi possível selecionar 13 alvos candidatos para M. cannonballus e 10 proteínas como potenciais alvos para M phaseolina. No segundo experimento foram realizados bioensaios in vitro utilizando nanopartículas (NP) associados a compostos comerciais, nanoformulações (NF), a fim de controlar os patógenos, foi possível identificar que a NP tem potencial como facilitador da ação dos compostos, inclusive diminuindo a concentração deles em mais de 200 mil vezes, portanto no estudo in vitro trata-se NF com capacidade de agir como novos nanofungicidas. No último experimento o objetivo foi avaliar a eficiência de três óleos essenciais (OE), sendo eles: capim-limão (Cymbopogon flexuosus), hortelã pimenta (Mentha piperita) e manjericão (Ocimum basilicum) no controle in vitro dos fungos e avaliar associação dos OEs a NP. Os três OEs apresentaram efeito inibitório sobre ambos os fungos e a associação dos OEs com a NP contribuiu para inibição do crescimento micelial demonstrando que a NP funcionalizada pode ser desenvolvida com ferramenta de entrega de compostos fungicidas. Esse trabalho abre perspectivas para a geração de novas formas de controle desse patógenos.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo do primeiro trabalho: Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina são dois fungos fitoatogênicos que já tiveram sua caracterização molecular e, portanto, tem possuem seu genoma disponível, essa disponibilidade permite a busca de alvos proteicos de forma racional com a ajuda da bioinformática. Portanto, o objetivo desse trabalho foi selecionar novas proteínas alvos que servirá como base para o desenvolvimento de fungicidas para o controle desses patógenos. Foram analisados os genomas dos fungos M. cannonballus (assembly ASM415492v1) e M. phaseolina (assembly ASM2087553v1) utilizando os softwares de análise BIOEDIT e BLAST foram utilizados para separar, filtrar e comparar sequências proteicas. Foram separadas proteínas por critérios funcionais (putative e hypothetical), proteínas nucleares, proteínas de membrana, receptores e transportadores, actinas, proteínas mitocondriais e proteínas de interação com DNA e RNA. E o banco de dados Protein DataBank, foi utilizado para busca de proteínas que possuem homólogos para elencar e selecionar proteínas do genoma dos fungos. Para M. cannonballus das 17.518 proteínas iniciais foi possível selecionar 15 alvos candidatos e para M.phaseolina das 30.226 proteínas iniciais foi possível identificar 10 proteínas como potenciais alvos. Deste modo, esse estudo abre perspectivas para a geração de conhecimento sobre a função molecular das proteínas alvo, por meio da validação experimental de novos inibidores.

    Resumo do segundo trabalho: O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta importância socioeconômica nacional, com destaque para região Nordeste, essa produção cada vez mais intensa tem agravado os problemas fitossanitários da cultura. Dentre os patógenos mais importantes estão: Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina, agentes causais da podridão de raízes e declínio de ramas. Para ambos, o manejo cultural prevalece já que o uso de agrotóxicos, além de contribuir negativamente para os impactos ambientais, são pouco eficientes no controle. O objetivo deste trabalho foi desenvolver nano formulações (NF) para desse patógenos por meio do uso de fungicidas recomendados em outros países, EUA e Israel, em associação com diferentes concentrações das nanopartículas (NP). A NP utilizada foi gerada pela Empresa KrillTech® e está em submissão de patente. Nos bioensaios para avaliações foi considerado o crescimento micelial (CM), por meio da inibição (ICM). No bioensaio com o Fdx (0,1mg/L) associado as concentrações da NP 20, 60, 180, 540, 1260 mg/L, observou-se ICM 100% para controle do M. cannonballus. Para bioensaio com Azx + Fdx (1mg/L) associados a NP nas concentrações: 100, 400, 800, 1200, 1600 mg/L, aqui o ICM apresentou valores de 98,93 a 100%. Com esses resultados, observou-se que a associação com a NP possibilitou controlar ambos os patógenos com uma concentração dos fungicidas mais de 200 mil vezes inferior quando comparada com a dosagem recomendada. Portanto, a NP tem potencial como catalisador da ação dos fungicidas no controle de ambos os patógenos e trata-se de um NF capaz de agir como novos fungicidas



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  • LIDIANE MARTINS MOURA FERREIRA
  • USO DE ADSORVENTES ARGILOSOS E NANOESTRUTURADOS NA DESCONTAMINAÇÃO DE ÁGUA COM HERBICIDAS

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • FERNANDO SARMENTO DE OLIVEIRA
  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • RENATA PEREIRA LOPES MOREIRA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 30/07/2022

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  • Os herbicidas são insumos importantes para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas e não agrícolas. Porém, a contaminação ambiental causada pela aplicação excessiva e incorreta destes produtos tem gerado preocupação. Desta forma, técnicas que removam herbicidas de água e solo podem ser importantes uso em programas de remediação. Nesta pesquisa, foram avaliadas a eficiência de um adsorvente nanoestruturado (zeólita beta) e outros argilosos (hidrotalcita) para adsorção de herbicidas inibidores de fotosistema II (atrazine, ametryn e hexazinone) e auxínicos (2,4-D, dicamba e picloram), respectivamente. A hidrotalcita foi avaliada em em diferentes relações Mg/Al bem como temperaturas de calcinação. As estruturas físicas da zeólita beta e das hidrotalcitas foram avaliadas fisicamente através de ensaios de DRX, FTIR e sorção de nitrogênio. Todos os materiais apresentaram estrutura cristalina e porosa. O aumento da relação Mg/Al provocou a diminuição da eficácia adsortiva da hidrotalcita. Já a calcinação a 500ºC aumentou a porosidade do material. Os dados de estudo cinético foram ajustados aos modelos de Pseudo-Segunda ordem para todos os materiais e herbicidas. Para as hidrotalcitas o tempo necessário para o equilíbrio de adsorção foi de aproximadamente 100 min para todos os herbicidas. A zeólita beta apresentou o tempo de retenção máxima de aproximadamente 90 minutos para os três herbicidas. As hidrotalcitas com razão molar 2:1 apresentaram maiores valores de Qmax que as 4:1 para todos os herbicidas. A razão molar Mg/Al mostrou interferência no processo adsortivo. A zeólita beta adsorveu 520,5; 311,3 e 75,7 µg g-1 de atrazine, ametryn e hexazinone, respectivamente, estes valores correspondem a quase 99% da quantidade utilizada no estudo. Houve baixa dessorção dos herbicidas, demonstrando a baixa probabilidade de os pesticidas voltarem a solução. Tanto a zeólita beta quanto as hidrotalcitas mostraram ser promissores para utilização em programas de remediação de herbicidas em água.


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  • Resumo do primeiro trabalho: A contaminação ambiental causada pelo uso incorreto ou excessivo de herbicidas tem demandado o desenvolvimento de tecnologias para a remediação, sobretudo de água e solo. Nesta pesquisa, avaliou-se a capacidade adsortiva de adsorventes hidróxidos duplos lamelares (hidrotalcita) aos herbicidas 2,4 D, dicamba e picloram. Realizou-se Tratamentos químicos foram realizados com o intuito de otimizar a superfície do adsorvente e, consequentemente, aumentar a capacidade adsortiva. Para isso, utilizou-se diferentes razões Mg/Al bem como o processo de calcinação a 500°C. Os materiais foram caracterizados por testes de potencial de carga zero, FTIR e microscopia eletrônica de varredura. Além disso realizou-se estudo cinético e equilíbrio de sorção e dessorção aos herbicidas. O tempo necessário para o equilíbrio de adsorção foi de aproximadamente 100 min para todos os herbicidas, com o modelo cinético de pseudo-segunda ordem tendo o melhor ajuste aos dados. O modelo de Langmuir foi o que melhor adequou para explicar a adsorção dos herbicidas. As hidrotalcitas com razão molar 2:1 apresentaram maiores valores de Qmax que as 4:1 para todos os herbicidas. A dessorção do 2,4-D foi baixa para todas as hidrotalcitas estudadas, já o dicamba e o picloram apresentraram o mesmo percentual de dessorção. A razão molar Mg/Al mostrou interferência no processo adsortivo. As hidrotalcitas 2:1HT, 2:1HT500, 4:1HT e 4:1HT500 são capazes de adsorver os herbicidas 2,4- D, picloram e dicamba, sendo que os materiais com razão molar 2:1 apresentaram maiores valores de Qmax se comparados com as hidrotalcidas com razão molar 4:1.


    Resumo do segundo trabalho: Os herbicidas são pesticidas utilizados para o controle de plantas daninhas na agricultura e considerados um dos principais contaminantes ambientais, sendo frequentemente relatados contaminando o solo e águas subterrâneas e superficiais. Nossa pesquisa avaliou o potencial de um adsorvente nanoestruturado (zéolita beta) para a adsorção em água de três herbicidas, como forma de desenvolver uma técnica para remediação de corpos hídricos contaminados. Três herbicidas amplamente utilizados na agricultura foram escolhidos para o estudo: atrazine, ametryn e hexazinone. A zeólita beta foi caracterizada por meio de análises de DRX, sorção de nitrogênio e microspopia eletrônica de varredura. Além disso, realizou-se o estudo cinético e e a análise de sorção e dessorção dos herbicidas pelo material. Os estudos de caracterização revelaram que a zeólita beta apresentou uma superfície com predominância de micro e mesoporos. Os dados do estudo cinético foram melhor ajustados a modelo de Pseudo-Segunda-Ordem (PSO), com o tempo de retenção máxima de aproximadamente 90minutos para os três herbicidas. O modelo de Langmuir foi o que melhor ajustou para explicar a adsorção dos herbicidas. E os dados do estudo de equilíbrio de adsorção foi melhor ajustado ao modelo
    de Langmuir. A zeólita beta adsorveu 520,5; 311,3 e 75,7 μg g-1 de atrazine, ametryn e hexazinone, respectivamente, estes valores correspondem a quase 99% da quantidade utilizada no estudo. Houve baixa dessorção dos herbicidas, demonstrando a a baixa probabilidade de os pesticidas voltarem a solução. A zeolita beta demostrou que é um material promissor para utilização em programas de remediação de herbicidas em solo e água contaminada.

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  • ELISSON ALVES SANTANA
  • RESPOSTAS A FONTES DE POTÁSSIO APLICADAS PARA MATURAÇÃO DE RAMOS NA MANGUEIRA PALMER 

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • ACÁCIO FIGUEIRÊDO NETO
  • ANTONIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO
  • JOSE LEONCIO DE ALMEIDA SILVA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 31/08/2022

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  • A mangueira ‘Palmer’ mesmo apresentando elevada taxa de produtividade, pode obter rendimento relativamente baixa devido a diversos fatores, dentre esses, pode-se destacar a maturação dos ramos, que irá proporcionar o surgimento de brotações vigorosas e se for bem manejado com nutrientes que favorecem sua maturação, como por exemplo o potássio (K). Diante disso, foi desenvolvido um experimento entre os anos de 2019 e 2021 na fazenda experimental da Universidade Federal do Vale do São Francisco, localizado em Petrolina-PE, em pomar de mangueira cv. Palmer. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro tratamentos, sete repetições e três plantas por parcela, totalizando 28 plantas por tratamento. Os tratamentos consistiram na avaliação de três maturadores e uma testemunha, que foram aplicados nos ramos da mangueira “Palmer”, sendo: T1) Testemunha; T2) pulverização foliar com cloreto de potássio (KCl) (2,5%); T3) pulverização foliares com sulfato de potássio (K2SO4) (2,5%); T4) pulverização com produto comercial (SpeedFol® manga indução). Também foi instalado nos seguintes tratamentos (T1, T2 e T3), rizotrons de vidro, utilizando métodos qualitativos para quantificar o sistema radicular das plantas. Além disso, foi utilizado a espectroscopia Vis-NIR para determinar os teores de carboidrato e amido na folha da mangueria. As variáveis analisadas foram: índices de clorofila A (Chla), B (Chlb) e Total (Chlt); Concentração interna de CO2 (Ci); Condutância estomática (gs); Taxa transpiratória (E); Fotossíntese líquida (A); Eficiência instantânea da carboxilação (EiC) e Eficiência no uso da água (EUA). E para os tratamentos T1, T2 e T3 para as plantas que foram instalados os rizotrons as variáveis: Comprimento total das raízes (CpTR); Diâmetro total das raízes (DmTR); Número de raiz por dia (NRD); Número de radicela (NRad); Taxa de crescimento das raízes (TaCR); Taxa de espessura radicular (TaER); Taxa de aparecimento das radicelas (TapRad) e as médias: Comprimento médio das raízes (CpMR) e Diâmetro médio das raízes (DMR). Para a espectroscopia para definir os melhores modelos preditivos de regressão foram utilizados a Regressão por componentes Principais (PCR) e a Regressão por Quadrados Mínimos Parciais (PLSR) com espectro completo (350 a 2500 nm), para os diferentes fertilizantes utilizados foram discriminados utilizando a Análise Discriminate Linera (LDA). Os resultados deste estudo mostraram que: Há incremento positivo das diferentes fontes de potássio (KCl; K2SO4; SpeedFol® manga indução) em comparação com a testemunha, para os índices de clorofila a, b e total e, concentração interna de CO2 (Ci); Em relação as datas de avaliação, apesar de ter havido diferença entre os tratamentos estudados, nenhum se mostrou superior aos demais; O tratamento T4 (SpeedFol® manga indução) para os índices de clorofila A, B e Total, pode proporcionar maior incremento que os demais. As diferentes fontes de potássio não influenciaram o desenvolvimento e crescimento das raízes, mas pode influenciar positivamente o diâmetro radicular; A adubação foliar com produtos à base de K em mangueira ‘Palmer’, para o estágio vegetativo, deve ser realizado antes da pode de formação. A espectroscopia Vis-NIR apresentou valores medianos para a avaliação não destrutivas de folhas de mangueira “Palmer” utilizando PCR e PLSR para predição de carboidrato e amido com R2 de 0,582 menor que os modelos considerados excelentes (R2 >0,90). O desenvolvimento de modelos de classificação não possibilitou a discriminação das diferentes fontes de potássio em folhas de mangueira “Palmer” com precisão de 64,28%, para a diferentes datas de coleta.


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  • Resumo do primeiro trabalho: Cultivada em diferentes regiões do Brasil, a mangueira apresenta grande importância a nível nacional. A região que mais tem se destacado é a região Nordeste, apresentando alto rendimento e produção, devido ao uso de tecnologias que visam melhorar o sistema produtiva. Entretanto, o cultivo da mangueira está diretamente relacionado a fatores fisiológicos como: fotossíntese, condutância estomática e clorofila. Sendo que, os fatores fisiológicos estão relacionados ao equilíbrio nutricional da planta, entre os nutrientes pode-se destacar o potássio (K), que apesar de não ser um elemento estrutural para a planta estimula ou faz partes de diversos processos fisiológicos no vegetal. Diante disso, foi realizado um experimento com a finalidade de avaliar, no período vegetativo da mangueira ‘Palmer’, a aplicação de diferentes fontes de K para acelerar o estágio de maturação dos ramos da mangueira e verificar sua influência sobre os índices fisiológicos e clorofila. Os tratamentos consistiam na avaliação de três maturadores, que foram aplicados via foliar diretamente nos ramos e folhas da mangueira “Palmer”, sendo: T1 – Tratamento controle; T2- Pulverização foliar com cloreto de potássio (KCl) a 2,5%; T3 – Pulverização foliar com sulfato de potássio (K2SO4) a 2,5%; T4 – Pulverização foliar com produto comercial (SpeedFol® manga indução). Após a coletas e análises dos dados chegou-se a seguinte conclusão: Existe interação entre “adubação potássica X dias de aplicação dos tratamentos” para as variáveis: Chla, Chlb, Chlt, gs, Ci e taxa transpiratória (E); Para as variáveis Chla, Chlb e Chlt, em relação ao índice de clorofila foliar o tratamento T4 (SpeedFol® manga indução) foi o que obteve os maiores índices aos 100, 220 e 360 dias após a aplicação dos tratamentos; Para variável fisiológica condutância estomática (gs) não houve diferença entre as diferentes fontes de fertilizantes a base de K (KCl; K2SO4; SpeedFol® manga indução); Em relação a concentração interna de CO2 (Ci), aos 15, 100 e 220 dias, o T3- K2SO4 apresentou os maiores valores, sendo aos 360 dias superados pelo T4, sendo este superior em 36% em relação ao T3; Ademais para a taxa transpiratória (E) o T3 obteve valores superiores nas datas de avaliações em comparação com os outros tratamentos.

    Resumo do segundo trabalho: A cultiva de mangueira ‘Palmer’ tem se destacado por apresentar características desejáveis que tem contribuído para sua aceitação tanto no mercado interno quanto no externo. Sendo assim, o investimento em tecnologias que visam melhorar o sistema produtivo da cultura é importante. Tecnologias como a utilização de ‘Rizotrons’ pode ser uma boa alternativa para melhorar a produção e produtividade com a variedade ‘Palmer’. O ‘Rizotron’ é um técnica não-destrutiva que tem a finalidade de observar o sistema radicular durante seu estágio de desenvolvimento, determinando assim, o melhor momento de realizar adubações e tratos culturais.. Aliado a isso, a utilização de nutrientes, como o potássio (K), que visam melhorar o sistema radicular, pode contribuir para o melhor aproveitamento e distribuição das raízes no solo. Diante disso, um experimento foi desenvolvido na fazenda experimental da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, com a finalidade de avaliar diferentes fontes de K com a utilização de ‘Rizotrons’ no sistema radicular da manguira ‘Palmer’ no submédio do Vale do São Francisco. Os tratamentos consistiam em: T1 – Tratamento controle; T2- Pulverização foliar com cloreto de potássio (KCl) a (2,5%); T3 – Pulverização foliar com sulfato de potássio (K2SO4) a (2,5%). As variáveis analisadas foram: Comprimento Total das Raízes – CpTR; Diâmetro Total das Raízes – DmTR; Número de Raiz por dia – NRD; Número de Radicelas – NRad; Taxa de crescimento das raízes – TaCR; Taxa de espessura das raízes – TaER; Taxa de aparecimento das radicelas – TapRad; Comprimento médio das raízes – CpMR; Diâmetro médio das raízes – DMR. Após a coleta dos dados, as variáveis foram submetidas à estatística descritiva. Em seguida, posteriormente a utilização dos tratamentos e avaliações, chegou-se as seguintes conclusões: A aplicação foliar de cloreto de potássio (KCl) no estágio vegetativo da mangueira ‘Palmer’ proporcionou, nos primeiros dias após a poda, a inibição do sistema radicular; A adubação com sulfato de potássio apresentou maior diâmetro radicular que o cloreto de potássio; O uso de KCl diminui a mortalidade das raízes da mangueira ‘Palmer’ no período vegetativo; O uso de fertilizante foliar à base de K diminui o surgimento de radicelas (raízes secundárias); A adubação foliar com produtos à base de K em mangueira ‘Palmer’, para o estágio vegetativo, deve ser realizada antes da poda de formação; A fertilização foliar com KCl proporciona melhor distribuição do sistema radicular da mangueira ‘Palmer’ em profundidade que o K2SO4 e o tratamento controle.

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  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • CICLOS DESCONTÍNUOS DE HIDRATAÇÃO COM ELICITORES DO ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ESPÉCIES CULTIVADAS E FLORESTAIS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 21/10/2022

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  • O estresse salino reduz a disponibilidade hídrica e afeta os processos iniciais de germinação. Com isso, a hidratação das sementes é o primeiro processo afetado, seguido da redução do crescimento de plântulas. Nas regiões áridas e semiáridas a indisponibilidade hídrica ocorre naturalmente pelas condições ambientais e climáticas que caracterizam estas regiões, mas podem ser intensificas por ações antrópicas. Ciclos descontínuos de hidratação ocorrem naturalmente nessas regiões. Isso tem favorecido a germinação e promovido a aclimatação das espécies vegetais nativas que ocorrem nas regiões, como a Mimosa caesalpiniifolia e Pityrocarpa moniliformis, ou para as espécies cultivadas em condição de sequeiro como Zea mays e Vigna unguiculata. A aplicação estratégica dos ciclos descontínuos de hidratação em conjunto com elicitores do estresse abiótico nas sementes pode melhorar a germinação e a sobrevivência das plântulas em condições de baixo potencial osmótico induzido pelo estresse salino. Objetivou-se avaliar a ação de ciclos descontínuos de hidratação com diferentes agentes elicitores do estresse salino em sementes de milho e feijão-caupi, como também nas espécies florestais M. caesalpiniifolia e P. moniliformes, por meio de avaliações fisiológicas (germinação, vigor, crescimento e acúmulo de biomassa) e bioquímicas (solutos orgânicos). Nas culturas agrícolas o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 7, com quatro repetições de 50 sementes. As sementes de milho, cv. BR 206 e a BRS 5037 Cruzeta, e as sementes de feijão-caupi, var. Sempre Verde e Pingo de Ouro, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl; estresse salino - 250 mM de NaCl (milho) e 100 mM de NaCl (feijão-caupi); estresse salino + três ciclos descontínuos de hidratação das sementes em água; estresse salino + CHD com ácido giberélico; estresse salino + CHD em peróxido de hidrogênio; estresse salino + CHD em ácido salicílico; e estresse salino + CHD em ácido ascórbico. Para as florestais, o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 12, com quatro repetições de 30 sementes. As sementes florestais foram submetidas aos tratamentos controle e salino simulado com 200 mM de NaCl. Os demais tratamentos foram semelhantes aos adotados para as espécies agrícolas, mas aplicados em um e dois ciclos de hidratação. O estresse salino reduziu a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa em plântulas de espécies agrícolas e florestais. Os CHD beneficiaram a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa de plântulas de milho, feijão-caupi e das espécies florestais sob estresse salino, principalmente por induzir a síntese de osmoprotetores. Os CHD em ácidos giberélico e salicílico mitigaram os efeitos do estresse salino na formação de plântulas de milho e feijão-caupi que se aclimataram e resultaram em maior potencial germinativo, crescimento e biomassa sob estresse salino de 250 e 100 mM NaCl, respectivamente. Os melhores resultados para as espécies agrícolas foram obtidos após CHD com ácido giberélico e ácido salicílico. Para as espécies florestais, um ciclo de priming em água e dois de priming com ácido giberélico, promoveram maior tolerância ao estresse salino de 200 mM NaCl para P. moniliformis e M. caesalpiniifolia, respectivamente.


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  • Salt stress reduces water availability and affects early germination processes. Thus, seed hydration is the first process affected, followed by reduced seedling growth. In arid and semi-arid regions, water unavailability occurs naturally due to the environmental and climatic conditions that characterize these regions, but can be intensified by human actions. Discontinuous hydration cycles occur naturally in these regions. This has favored germination and promoted the acclimatization of native plant species that occur in the regions, such as Mimosa caesalpiniifolia and Pityrocarpa moniliformis, or for species cultivated under rainfed conditions, such as Zea mays and Vigna unguiculata. The strategic application of discontinuous hydration cycles in conjunction with abiotic stress elicitors in seeds can improve germination and seedling survival in conditions of low osmotic potential induced by saline stress. The objective of this study was to evaluate the effects of discontinuous hydration cycles with different salt stress elicitors in maize and cowpea seeds, as well as in the forest species M. caesalpiniifolia and P. moniliformis, through physiological evaluations (germination, vigor, initial growth and accumulation of biomass) and biochemical (organic solutes). In agricultural crops, the experiment was carried out in a completely randomized design following a 2 x 7 factorial arrangement, with four replications of 50 seeds. Corn seeds, cv. BR 206 and BRS 5037 Cruzeta, and cowpea seeds, var. Semper Verde and Pingo de Ouro were submitted to the following treatments: 0.0 mM NaCl; salt stress - 250 mM NaCl (corn) and 100 mM NaCl (cowpea); salt stress + three discontinuous cycles of seed hydration in water; salt stress + CHD with gibberellic acid; salt stress + CHD in hydrogen peroxide; salt stress + CHD in salicylic acid; and salt stress + CHD in ascorbic acid. For the forests, the experiment was carried out in a completely randomized design following the 2 x 12 factorial arrangement, with four replications of 30 seeds. The forest seeds were submitted to control and simulated saline treatments with 200 mM of NaCl. The other treatments were similar to those adopted for agricultural species, but applied in one and two cycles. Salt stress reduced germination, growth and biomass accumulation in seedlings of agricultural and forestry species. CHD benefited the germination, growth and biomass accumulation of seedlings of maize, cowpea and forest species under saline stress, mainly by inducing the synthesis of osmoprotectants. CHD in gibberellic and salicylic acids mitigated the effects of saline stress on maize and cowpea seedling formation that acclimated and resulted in higher germination potential, growth and biomass under saline stress of 250 and 100 mM NaCl, respectively. The best results for agricultural species were obtained after CHD with gibberellic acid and salicylic acid. For forest species, one cycle of priming in water and two of priming with gibberellic acid, promoted greater tolerance to the saline stress of 200 mM NaCl for P. moniliformis and M. caesalpiniifolia, respectively.

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  • GISELE LOPES DOS SANTOS
  • RESPOSTA DE CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO IRRIGADO À
    ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ALEXANDRE TAVARES DA ROCHA
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • MANOEL GALDINO DOS SANTOS
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 11/11/2022

  • Mostrar Resumo
  • O algodão naturalmente colorido tem se mostrado uma fonte de matéria-prima para a indústria têxtil por dispensar a etapa de tingimento químico. Seu cultivo no Brasil se concentra na região semiárida do Nordeste, na qual em sua maioria, apresenta solos pouco desenvolvidos e pobres em matéria orgânica devido às condições climáticas dessa região, o que exige diferentes necessidades de manejo. O potássio desempenha inúmeras funções na planta e a disponibilidade limitada desse nutriente pode comprometer o desempenho produtivo do algodoeiro. Neste sentido, é importante o correto manejo da adubação potássica na cultura do algodão, em especial para cultivares coloridas em regiões semiáridas, como forma de garantir à produtividade e maior rentabilidade. Logo, o objetivo neste trabalho foi avaliar os componentes agronômicos, a eficiência no uso de potássio e a viabilidade econômica em cultivares de algodão colorido submetidas a doses de potássio. Para isto, foram conduzidos dois experimentos em campo, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2019 e 2021, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, sendo os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Na parcela principal foram alocadas as cinco doses de potássio (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O); e nas subparcelas as quatro cultivares de algodão colorido (BRS Safira, BRS Rubi, BRS Topázio e BRS Verde). Os resultados evidenciaram que a correta adubação potássica garante melhor desempenho agronômico, maior eficiência e maior retorno econômico. As cultivares BRS Rubi e BRS Safira apresentaram maior produtividade de pluma com doses entre 76 e 240 kg ha-1 de K2O. Maior eficiência de utilização da adubação potássica foi obtida pelas cultivares BRS Verde e BRS Topázio empregando-se a dose de 60 kg ha-1 de K2O, na safra de 2019. Os custos de produção do algodoeiro foram maiores na safra de 2019. Na safra de 2021 a dose 240 kg ha-1 de K2O favoreceu melhor rendimento econômico para todas as cultivares estudadas. A cultivar BRS Topázio é economicamente viável para uso em região semiárida independentemente da dose de potássio utilizada. A cultivar BRS Verde proporcionou maior índice de lucratividade quando cultivada com doses de K entre 83 e 240 kg ha-1 de K2O.


  • Mostrar Abstract
  • ARTIGO 01: O cultivo do algodão naturalmente colorido pode se mostrar como uma importante alternativa 6 econômica e social para agricultura familiar. Contudo, considerando-se as condições 7 edafoclimáticas de cada região produtora, deve ser adotado o manejo nutricional adequado 8 para esta cultura. O potássio é um dos nutrientes mais importantes para o algodoeiro, pois 9 contribui diretamente no seu desenvolvimento. Além de que, sua correta disponibilidade 10 favorece melhor desempenho produtivo à cultura. Logo, objetivou-se avaliar nesta pesquisa o 11 desempenho agronômico de cultivares de algodão naturalmente colorido adubadas com doses 12 de potássio em condições semiáridas. Para isto, duas safras agrícolas foram conduzidas na 13 Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN, nos 14 períodos de julho a novembro de 2019 e julho a novembro de 2021. O delineamento 15 experimental foi o de blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas, com quatro 16 repetições. Nas parcelas, foram alocadas as doses (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O); e 17 nas subparcelas as quatro cultivares de algodão naturalmente colorido (BRS Rubi, BRS 18 Safira, BRS Verde e BRS Topázio). As variáveis analisadas foram número de capulhos por 19 planta, matéria seca da parte aérea, produtividade de algodão em caroço e em pluma e 20 porcentagem de fibra. A adubação potássica influenciou no desempenho agronômico das 21 cultivares de algodão naturalmente colorido nas duas safras agrícolas. A cultivar BRS 22 Topázio obteve maior rendimento produtivo e porcentagem de fibra em relação as demais 23 cultivares mostrando potencial de cultivo para a região semiárida. As cultivares BRS Rubi e 24 BRS Safira obtiveram maior produtividade de pluma com doses entre 76 e 240 kg ha-1 de 25 K2O. Entre as cultivares a cultivar BRS Verde foi a que demandou maior quantidade de 26 adubação potássica para obter aumento na produtividade.

    ARTIGO 02: O correto manejo da adubação potássica em cultivares de algodão de fibra colorida pode 411 favorecer a otimização e rendimento da cultura em região semiárida, além de minimizar 412 impactos ambientais. Assim o objetivo neste trabalho foi avaliar a eficiência no uso de 413 potássio por cultivares de algodão colorido submetidas à adubação potássica em região 414 semiárida. Para fins de pesquisa dois experimentos foram realizados, correspondendo a duas 415 safras agrícolas, na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em 416 2019 e 2021. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com parcelas 417 subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas, casualizou-se cinco doses de potássio (0, 60, 418 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O) e nas subparcelas, quatro cultivares de algodão colorido (BRS 419 Rubi, BRS Safira, BRS Verde e BRS Topázio). Foram avaliadas eficiência agronômica, 420 fisiológica, agrofisiológica, aparente de recuperação e de utilização. Os resultados mostraram 421 que a cultivar BRS Rubi apresentou melhor eficiência agronômica com a dose de 60 kg ha-1 422 de K2O nas duas safras agrícolas. A cultivar BRS Topázio apresentou melhor eficiência 423 fisiológica com doses entre 60 e 174 kg ha-1 de K2O. Maior eficiência agrofisiológica foi 424 alcançada pelas cultivares BRS Rubi e BRS Verde com a dose de 60 kg ha-1 de K2O na 425 primeira safra. No cultivo de primeira safra, todas as cultivares obtiveram boa eficiência 426 aparente de recuperação em função da dose de 60 kg ha-1 de K2O. Na segunda safra, as 427 cultivares BRS Topázio e BRS Rubi obtiveram os maiores valores com as doses 60 e 240 kg 428 ha-1 de K2O. Maior eficiência de utilização foi obtida pelas cultivares BRS Verde e BRS 429 Topázio empregando-se a dose de 60 kg ha-1 de K2O, na safra de 2019.

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  • RAYANNA CAMPOS FERREIRA
  • Produção de coentro e de couve de folha adubados com jitirana e flor-de-seda em ambiente semiárido

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • Data: 09/12/2022

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar agroeconomicamente, a produção de massa verde do coentro e couve de folha e de seus componentes quando adubados com quantidades equitativas de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera, espécies espontâneas do bioma Caatinga, em dois cultivos agrícolas. Quatro experimentos foram conduzidos entre os anos de 2020 e 2021, sendo o de coentro de dezembro de 2020 a janeiro de 2021 e de setembro a outubro de 2021; e o de couve de folha de setembro a novembro de 2021 e de janeiro a março de 2022, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Lagoinha, a 20 km do município de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quantidades equitativas de jitirana e flor-de-seda nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1, em base seca. Em cada experimento foi utilizado um tratamento sem fertilização (controle). As máximas eficiências agronômicas alcançadas foram 4,58 t ha-1 de rendimento de massa verde de e 4,7 número de molhos por metro quadrado (m²) de coentro e para couve de folha houve uma produtividade de folhas comerciais de 16,92 t ha-1 e 7 de maços de folhas m-2, foram possíveis com a incorporação das seguintes quantidades equitativas de biomassa de 49,56 e 49,52 t ha-1 e de 56,41 e 48,63 t ha-1 de Merremia aegyptia e Calotropis procera incorporadas ao solo. As máximas eficiências economicas otimizadas obtidas em termos de renda líquida de 30.243,92 e 47.841,44 R$ t ha-1 com taxas de retorno de 4,68 e 2,47 reais por cada real investido nos cultivos de coentro e de couve de folhas, foram possíveis com a incorporação das quantidades equitativas de biomassa de 42,68 e 41,64 t ha-1 e de 53,26 e 64,31 t ha-1 dos adubos verdes adicionados ao solo, respectivamente. A utilização de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável para produtores que praticam o monocultivo cultivo de coentro e de couve de folha em ambiente semiárido.


  • Mostrar Abstract
  • The objective of this work was to agroeconomically evaluate the production of green mass of coriander and kale and their components when fertilized with equitable amounts of biomass of hairy woodrose and roostertree, spontaneous species of the Caatinga biome, in two cropping seasons. Four experiments were conducted between the years 2020 and 2021, with coriander to December 2020 to January 2021 and September to October 2021; and kale from September to November 2021 and from January to March 2022, at the Experimental Farm Rafael Fernandes of the Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), located in the district of Lagoinha, 20 km from the municipality of Mossoró-RN. The experimental design used was in randomized complete blocks with five treatments and five replications. The treatments consisted of equitable amounts of hairy woodrose and roostertree at doses of 16, 29, 42, 55 and 68 t ha-1, on a dry basis. In each experiment, a treatment without fertilization (control) was used. The maximum agronomic efficiencies achieved were 4.58 t ha-1 of green mass yield of and 4.7 number of bunches per square meter (m²) of coriander and for kale there was a productivity of commercial leaves of 16.92 t ha-1 and 7 bundles of leaves m-2, were possible with the incorporation of the following equitable biomass amounts of 49.56 and 49.52 t ha-1 and 56.41 and 48, 63 t ha-1 of Merremia aegyptia and Calotropis procera incorporated into the soil. The maximum optimized economic efficiencies obtained in terms of net income of 30,243.92 and 47,841.44 BRL t ha-1 with rates of return of BRL 4.68 and 2.47 for each BRL invested in the coriander and kale cultivation were possible with the incorporation of equitable biomass amounts of 42.68 and 41.64 t ha-1 and 53.26 and 64.31 t ha-1 of the green manures added to the soil. The use of Merremia aegyptia and Calotropis procera biomass from the Caatinga biome proved to be a viable technology for producers who practice the monocropping of coriander and kale in a semi-arid environment.

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  • SILVANA FRAGA DA SILVA
  • Ecofisiologia, crescimento e produção de genótipos de soja sob estresse de alagamento

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • FREDERICO HENRIQUE DA SILVA COSTA
  • MARCIO DE OLIVEIRA MARTINS
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 13/12/2022

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  • A fisiologia da resposta das plantas ao estresse hídrico é altamente complexa e envolve mudanças deletérias e/ou adaptativas. O alagamento dos solos é o principal estresse ambiental que causa privação de O2 nas raízes das plantas. A adaptação ou não das plantas a solos com excesso de água é definida a partir da sua capacidade em desenvolver mecanismos para superar as condições. Quando submetidas ao alagamento, algumas plantas podem produzir alterações morfológicas e fisiológicas para melhor se adaptarem ao ambiente e difundir o oxigênio. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos morfológicos e fisiológicos de genótipos de soja submetidos ao alagamento do solo nas fases vegetativa e reprodutiva. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado (DIC) com 5 repetições, em arranjo fatorial 3 x 3, sendo três genótipos de soja: tolerante, sensível e cv. comercial; e três condições de tratamento hídrico: alagamento do solo por 10 dias no período vegetativo + 10 dias no reprodutivo; alagamento do solo por 10 dias apenas no período reprodutivo, e o tratamento controle, onde manteve-se o solo com 70% da CC durante todo ciclo da planta. Durante o ciclo da planta foram realizadas três avaliações quanto a fluorescência da clorofila a, fotossíntese e trocas gasosas: depois da inundação do período vegetativo (V2); depois da inundação do período reprodutivo (R2) e dez dias após a drenagem da água da inundação (recuperação). Ao final do experimento, foram avaliados o conteúdo relativo de água, dano de membrana, teores de clorofilas a, b, total e carotenoides, acumulo e alocação de massa seca nos órgãos da planta. Os genótipos tolerante e sensível sofreram redução da taxa fotossintética e condutância estomática ao serem submetidos ao estresse hídrico na fase reprodutiva. Entretanto, no estresse na fase vegetativa, apenas os mesmo genótipos reduziram a eficiência quântica atual e a taxa de transporte de elétrons e não apresentaram recuperação para estas variáveis. Houve redução do conteúdo relativo de água para os genótipos sensível e tolerante no vegetativo/reprodutivo e no reprodutivo, enquanto para a local não teve diferença. As membranas celulares apresentam maiores danos para a sensível na vegetativa/reprodutiva e para as sensível e local no período reprodutivo. O genótipo tolerante não apresentou redução do teor de clorofilas a, b e total, enquanto a sensível e local foram fortemente afetadas. A massa seca nas folhas e raízes foram menores para a tolerante e sensível ao serem submetidas ao estresse no estádio R2 da soja e para a produção de grão, os três genótipos foram afetados tanto na fase vegetativa/reprodutiva como somente na reprodutiva. Foi observado para a tolerante, sensível e local, menor investimento de biomassa para a produção de grãos e maior alocação de massa seca no caule. Para a raiz, que é o órgão da planta em contato direto com a água, somente o genótipo sensível apresentou menor incremento. Entre os três genótipos avaliados, a cultivar comercial teve melhor desempenho do que os demais, sob condições de alagamento do solo. Assim, os genótipos tolerante e sensível é mais susceptível ao estresse, enquanto o local mostra-se ser mais adaptado e tolerante, visto que apresenta mecanismos para superar o meio.


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  • ARTIGO 01: Com chuvas fortes e prolongadas os campos de soja podem experimentar condições de inundação ou saturação, principalmente em região com precipitação intensão, como o Norte do Brasil. As inundações são o segundo maior estresse abiótico e a soja é uma cultura sensível ao excesso de água no solo. o objetivo desse trabalho foi as respostas de três cultivares de soja submetidas ao alagamento do solo. Foram avaliadas três cultivares de soja, uma sensível e outra tolerante a hipóxia, e uma plantada por produtores locais. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação em vasos de 8 litros preenchidos com areia e terra vegetal (1:1). Antes da semeadura, realizou-se a inoculação das sementes com produto comercial Inoculante Turfoso Masterfix Soja na dose 100 g/50 kg de sementes. As plantas receberam irrigação diária de 70% da capacidade de campo até o estádio V2, em que as primeiras parcelas foram submetidas a inundação, 3 cm de água acima do solo, por 10 dias. Após esse período ocorreu a drenagem da água. No florescimento pleno, R2, repetiu-se o tratamento hídrico por mais 10 dias nas mesmas parcelas e em plantas que receberam o estresse somente na fase reprodutiva. Durante o ciclo da planta foram realizadas três avaliações quanto a fluorescência da clorofila a, fotossíntese e trocas gasosas: depois da inundação do período vegetativo (V2); depois da inundação do período reprodutivo (R2) e dez dias após a drenagem da água da inundação (recuperação). As cultivares tolerante e sensível apresentaram maiores reduções de fotossíntese e condutância estomática quando submetidas ao estresse hídrico na fase reprodutiva. A local teve menor transpiração folar e maior concentração interna de CO2, mesmo em condições hipóxica. Na inundação na fase vegetativa da soja, apenas as cultivares tolerante e sensível reduziram a eficiência quântica atual e a taxa de transporte de elétrons, porém no momento de inundação na reprodutiva todas as cultivares sofreram alterações e não apresentaram recuperação para estas variáveis. Tanto ao quenching não-fotoquímico, somente a sensível aumentou a taxa, nos estresses nos estádios V2/R2 e no R2. Conclui-se que a cultivar local mostrou-se mais adaptadas as condições alagamentos do solo, por alagamento do solo, por melhores respostas fisiológicos de adaptação as condições hipóxicas.

    ARTIGO 02: Os campos da região norte do Brasil, nova fronteira agrícola, tem se desenvolvido com a chegada da principal commodities do país, a soja. Condições de hipoxia por encharcamento do solo é comum em alguns meses do ano na Amazônia e em terras agrícolas podem causar danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações morfofisiológicas de três cultivares de soja submetidas ao alagamento do solo nas fases vegetativa e reprodutiva. Foram avaliadas três cultivares de soja, uma sensível e outra tolerante a hipóxia, e uma plantada por produtores locais. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação em vasos de 8 litros preenchidos com areia e terra vegetal (1:1). Antes da semeadura, realizou-se a inoculação das sementes com produto comercial Inoculante Turfoso Masterfix Soja na dose 100 g/50 kg de sementes. As plantas receberam irrigação diária de 70% da capacidade de campo até o estádio V2, em que as primeiras parcelas foram submetidas a inundação, 3 cm de água acima do solo, por 10 dias. Após esse período ocorreu a drenagem da água. No florescimento pleno, R2, repetiu-se o tratamento hídrico por mais 10 dias nas mesmas parcelas e em plantas que receberam o estresse somente na fase reprodutiva. Ao final do experimento, foram avaliados o conteúdo relativo de água, dano de membrana, teores de clorofilas a, b, total e carotenoides, e a produção de massa seca. Houve redução do conteúdo relativo de água para as cultivares sensível e tolerante no vegetativo/reprodutivo e no reprodutivo, enquanto para a local não teve diferença. As membranas celulares apresentam maiores danos para a sensível na vegetativa/reprodutiva e para as sensível e local no período reprodutivo. A cultivar tolerante não apresentou redução do teor de clorofilas a, b e total, enquanto a sensível e local foram fortemente afetadas. Quanto aos carotenoides todas as cultivares apresentaram redução nas duas fases de tratamentos hídricos nas plantas. A massa seca nas folhas e raízes foram menores para a tolerante e sensível ao serem submetidas ao estresse no estádio R2 da soja e para a produção de grão, as três cultivares foram afetadas tanto na fase vegetativa/reprodutiva como somente na reprodutiva. Foi observado para a tolerante, sensível e local, menor investimento de biomassa para a produção de grãos e maior alocação de massa seca no caule. Para a raiz, que é o órgão da planta em contato direto com a água, somente a cultivar sensível apresentou menor incremento.

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  • CHRISTIANE NORONHA GOMES DOS SANTOS OLIVEIRA
  • DESEMPENHO DE HIDROCARVÃO DE CASCA DE BANANA NA DESCONTAMINAÇÃO DE ATRAZINE E AMETRYN

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • FREDERICO RIBEIRO DO CARMO
  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • RICARDO PAULO FONSECA MELO
  • TALIANE MARIA DA SILVA TEÓFILO
  • Data: 16/12/2022

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  • Herbicidas triazínicos são amplamente utilizados na agricultura para o controle de plantas daninhas. Devido as suas altas mobilidade e persistência no ambiente, tem sido constantemente detectado contaminando solo e águas subterrâneas e superficiais. Nesta pesquisa, foram desenvolvidos hidrocarvões de casca de banana com o objetivo de avaliar seu potencial para descontaminar ambientes com atrazine e ametryn. Inicialmente, os hidrocarvões foram preparados em autoclave vertical, com tempo de residência de 5 horas a 127 °C. Parte do material foi submetido a ativação química com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio, ambos em duas concentrações: 0,1 e 0,5 M. Os materiais foram caracterizados por meio das análises de Infravermelho por Transformada de Fourier com Reflexão Total Atenuada (FTIR-ATR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Análise Termogravimétrica (TG), Ponto de Carga Zero (PCZ) e influência do pH na capacidade adsortiva dos hidrocarvões. Os resultados do estudo cinético foram ajustados aos modelos de Pseudo-Primeira Ordem (PPO), PseudoSegunda-Ordem (PSO) e difusão intrapartícula e os de equilíbrio de adsorção aos modelos isotérmico de Freundlich e Langmuir. Na cinética de adsorção, o modelo PSO foi o que apresentou o melhor ajuste tanto para o atrazine como para o ametryn, exceto o hidrocarvão básico a 0,5M que se ajustou melhor ao modelo PPO para o atrazine. O hidrocarvão sem ativação e os hidrocarvões ácidos para o atrazine, tiveram seus dados de equilíbrio de adsorção melhor ajustados para o modelo de Freundlich, enquanto os hidrocarvões básicos ajustaram-se melhor ao modelo de Langmuir. Para o ametryn os hidrocarvões tiveram seus dados melhor ajustados para as isotermas de Langmuir, exceto para o hidrocarvão básico a 0,5M. O hidrocarvão ativado com ácido a 0,5 M apresentou maior adsorção para os herbicidas atrazine e ametryn, removendo 74,14% e 96,26%, respectivamente. Os hidrocarvões ativados com ácidos a 0,1M e 0,5 M apresentaram menores taxas de dessorção para o atrazine e ametryn, com valores de 6,82 e 6,71 % para o atrazine e 12,65 e 8,58 % para o ametryn, respectivamente. Os resultados demonstram a elevada capacidade adsortiva do hidrocarvão desenvolvido a partir de casca de banana, um resíduo da indústria, e pode ser alternativa para descontaminação dos herbicidas atrazine e ametryn.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo do primeiro trabalho: O atrazine é o herbicida mais detectado contaminando o solo e as águas superficiais e subterrâneas em vários países. Desta forma, a demanda por tecnologias para descontaminação ambiental de atrazine é crescente e várias técnicas têm sido estudadas para o uso. Nessa pesquisa, avaliou-se o potencial de hidrochar proveniente de resíduo de casca de banana para a adsorção do atrazine em água. Para a obtenção dos hidrochars, a casca de banana foi seca e moída e autoclavada por 5 horas. O material obtido foi fortificado com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio em diferentes concentrações (0,1 e 0,5 0,1 mol L-1). Também foram avaliadas a biomassa seca de casca de banana e o hidrochar sem aditivo. A quantificação do atrazine, dos experimentos foi realizada em um cromatógrafo líquida de ultra performance (UHPLC), conectado ao Espectrômetro de Massas (LC-MS/MS). A maior parte da adsorção do atrazine ocorre na primeira hora após o contato com os materiais. O modelo de pseudo-segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados de cinética de adsorção do atrazine aos materiais, com exceção do hidrochar fortificado com hidróxido de sódio (0,5 M), em que o modelo melhor ajustado foi o de pseudo-primeira. No estudo de equilibrido de sorção, o modelo de Freundlich foi o que melhor ao hidrochar sem fortlificação e para os fortificados com o ácido fosfórico, enquanto o modelo de Langmuir foi o mais adequado para os hidrochars fortificados com o hidróxido de sódio. Os hidrochars ativos com ácido ou base são uma alternativa de remediação de atrazine em águas contaminadas.

     

    Resumo do segundo trabalho: A persistência e as propriedade físico-químicas do ametryn, favorecem a lixiviação e a contaminação de água subterrâneas e superficiais. Biossorventes estão sendo utilizados no processo de adsorção dessas moléculas presentes no ambiente. Diante disso, este trabalho desenvolveu 5 materias, hidrochar (H), hidrchar básico 0,1 M (HB 0,1M), hidrochar básico 0,5M (HB 0,5M), hidrochar ácido 0,1M (HA 0,1M) e hidrochar ácido 0,5M (HA 0,1M) a base de casca de banana, como uma alternativa eficiente na remoção do ametryn presentes em corpos hídricos. Foram realizados ensaios preliminares para avaliar o potencial adsortivo de cada material. HB 0,5 M, HA 0,1M e HA 0,5M extraiu mais de 90% do herbicida da solução aquosa. A cinética de adsorção foi analisada pelos modelos de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e difusão intraparticula. O modelo de pseudo-segunda ordem foi que melhor explicou o comportamento do ametryn. Os dados das isotermas de langmuir ajustaram-se aos materias H, HB 0,1M, HA 0,1M e HA 0,5M, sendo por Freundlich, o HB 0,5M. O ponto de carga zero, influencia de pH e a análise termogravimétrica, mostrarm que os hidrochars básico e ácidos sofreram uma maior influência dessas análises, elevando seu potencial adsortivo mediante a variação do pH e da temperatura. As técnicas de caracterização desses materiais mostraram uma modificação na intensidade da expressão de grupos funcionais, na morfologia de cada hidrochar, que corroboram para o processo de remediação, do ametryn, sendo uma opção como potencial agente descontaminante de corpos hídricos.

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  • HAMURÁBI ANIZIO LINS
  • Uso de inteligência artificial para recomendação do clomazone e s-metolachlor aplicados em pré-emergência.

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • Data: 22/12/2022

  • Mostrar Resumo
  • O uso de herbicidas no solo, em aplicações em pré-emergência, tem sido fundamental para o manejo de plantas daninhas no Brasil. Todavia, a escolha da dosagem correta do herbicida para cada tipo de solo ainda é um desafio e problemas causados pela sub ou super-dosagem de herbicidas tem sido comum, acarretando em prejuízos agronômicos e ambientais. Uma alternativa para este problema seria utilizar tem sido realizado sem considerar os atributos físicos e químicos do solo. Sua interação é dependente das propriedades do solo e do próprio herbicida e, por isso, é considerada complexa. Os coeficientes de sorção de herbicidas estão diretamente correlacionados com as propriedades do solo. Assim, a modelagem matemática para prever a capacidade de retenção do herbicida em cada solo e, consequentemente, a dose necessária para o manejo eficiente das plantas daninhas, com menor risco ambiental. Diante disso, os objetivos deste trabalho foram: i) Selecionar possíveis variáveis preditoras para compor redes neurais artificiais (RNAs) capazes de estimar o coeficiente de sorção do clomazone e s-metolachlor nos solos; ii) avaliar o desempenho de RNAs para predizer o coenficiente de sorção do do clomazone e s-metolachlor nos solos; iii) avaliar quais os atributos do solo possuem maior importância para predição dos coeficientes de sorção do clomazone e s-metolachlor a partir de RNAs. Os coeficientes de sorção dos herbicidas foram determinados em laboratório com 45 solos de diferentes estados brasileiros. Modelos de RNAs perceptron multicamadas (MLP) foram utilizados para predição da sorção do clomazone e s-metolachlor. As RNAs foram capazes de estimar a capacidade de sorção do clomazone e s-metolachlor nos solos estudados. Quando selecionado as variáveis representativas e estruturas adequadas, as RNAs atingem altos valores de precisão e acurácia para determinar o valor estimado de Kfs do clomazone e s-metolachlor no solo. As variáveis foram selecionadas eficientemente com a ferramenta de feature selection utilizando as características físicas e químicas dos solos para o herbicida clomazone. As variáveis de entrada que determinaram a rede de melhor desempenho para predição do Kfs, foram: CTC, Silte, Mg e K. As variáveis que apresentaram maior importância relativa na análise de sensibilidade na construção do modelo para o Kfs do clomazone, foram: K (37%) e Silte (29%). Os modelos de RNAs foram capazes de recomendar a reduzir em 20% a dose em L.ha-1 do clomazone comparado ao método via bula comercial. O modelo com melhor performance para predizer o coeficiente de sorção do s-metolachlor foi aquele com 7 entradas: Ca+2 > MO > CTC >V > K+ > Argila > m, pela RNA MLP 7-10-1. Na análise de sensibilidade para atribuir a importância relativa de cada variável, o teor de Ca+2 e MO se destacaram para predizer o Kfs do s-metolachlor. A seleção de variáveis pelo método bootstrap forest partitioning para compor as entradas das RNAs foi eficiente para obter modelos bem treinados e com alta capacidade de generalização para predizer Kfs do s-metolachlor. Esse procedimento para recomendação de doses aplicado em pré-emergência comparado ao método via bula comercial, variou em 2% na quantidade aplicada de s-metolachlor.


  • Mostrar Abstract
  • CAPÍTULO 1 - O uso de herbicidas tem sido realizado sem considerar os atributos físicos e químicos do solo e sua variação nas diferentes regiões produtoras. Sua interação é dependente das propriedades do solo e do próprio herbicida e, por isso, é considerada complexa. Uma alternativa para otimizar o uso de herbicidas é a aplicação de modelos matemáticos para estimar a sorção no solo, contribuindo no controle mais eficiente das plantas daninhas e trazendo mais segurança ambiental. Neste estudo avaliou-se a eficiência de Redes Neurais Artificiais (RNAs) como ferramenta para prever a sorção do clomazone em diferentes solos brasileiros. Os coeficientes de sorção do herbicida foram determinados em laboratório com 45 solos de diferentes estados brasileiros. Modelos de RNAs perceptron multicamadas (MLP) foram utilizados para predição da sorção do clomazone. As variáveis foram selecionadas utilizando a ferramenta de feature selection utilizando as características físicas e químicas dos solos. Foi realizada estatística multivariada para determinar as correlações entre os atributos físicos e químicos do solo com o coeficiente de sorção. As entradas das RNAs, foram: potássio (K), fosfóro (P), magnésio (Mg), matéria orgânica (MO), silte, argila e capacidade de troca de cátions (CTC). A saída, foi: coeficiente de sorção (Kfs). O desempenho geral do modelo foi avaliado por seus valores de precisão e erro, sendo eles: coeficiente de determinação (R2), erro relativo absoluto médio (RMSE), erro absoluto médio (MAE), erro médio de estimativa (MBE) e o coeficiente de correlação de Pearson (r). Os modelos das RNAs foram capazes de predizer o Kfs do clomazone nos solos estudados. As variáveis de entrada que determinaram a rede de melhor desempenho para predição do Kfs, foram: CTC, Silte, Mg e K. As variáveis que apresentaram maior importância relativa na análise de sensibilidade na construção do modelo para o Kfs do clomazone, foram:  K (37%) e Silte (29%). Os modelos de RNAs foram capazes de recomendar a reduzir em 20% a dose em L/ha do clomazone comparado ao método via bula comercial.

     

     

    CAPÍTULO 2 - Os coeficientes de sorção de herbicidas estão diretamente correlacionados com as propriedades do solo. Assim, a modelagem matemática preditiva desses coeficientes a partir de atributos do solo poderia viabilizar o uso do coeficiente de retenção, tanto para determinação do risco de contaminação ambiental quanto para recomendação de herbicidas pré-emergentes. Desta maneira, os objetivos do trabalho foram: i) Selecionar possíveis variáveis preditoras para compor redes neurais artificiais (RNAs) capazes de estimar o coeficiente de sorção do s-metolachlor nos solos; ii) avaliar o desempenho de RNAs para predizer o coenficiente de sorção do s-metolachlor nos solos; iii) avaliar quais os atributos do solo possuem maior importância para predição dos coeficientes de sorção do s-metolachlor a partir de RNAs. As RNAs foram capazes de estimar a capacidade de sorção do s-metolachlor nos solos estudados. Quando selecionado as variáveis representativas e estruturas adequadas, as RNAs atingem altos valores de precisão e acurácia para determinar o valor estimado de Kfs do s-metolachlor no solo. O processo de seleção de variáveis por triagem preditiva baseada no método bootstrap forest partitioning para compor as entradas das RNAs é uma etapa crucial para obter modelos bem treinados e com alta capacidade de generalização durante a fase de teste. A triagem preditiva evidencia que alguns atributos muitas vezes não correlacionados com a sorção de herbicidas em solos podem auxiliar na predição do Kfs. Os resultados desse trabalho demostram que existe, teoricamente, uma alternativa capaz de otimizar o uso do s-metolachlor no solo, garantindo eficiência e menor risco de contaminação ambiental. As próximas etapas para a ciência envolvendo a temática desse estudo devem focar em ensaios biológicos em ambientes controlados e a campo par aprovar a eficiência do método proposto para recomendação agronômica do s-metolachlor.

2021
Dissertações
1
  • VITOR RAFAEL OLIVEIRA MAIA
  • AVALIAÇÃO DE PATOGENICIDADE E EXPRESSÃO DO PERFIL DE PROTEÍNAS POR SDS-PAGE DA RELAÇÃO Macrophomina pseudophaseolina x Cucumis melo L.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
  • Data: 26/01/2021

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  • A cultura do melão (Cucumis melo L.) apresenta grande importância econômica na região do Semiárido do Nordeste Brasileiro, em razão das condições favoráveis ao seu cultivo. Muitos são os problemas fitossanitários encontrados na cultura, dentre eles se destacam as doenças ocasionadas por patógenos radiculares. Recentemente, foi identificada uma nova espécie do gênero Macrophomina, a Macrophomina pseudophaseolina, que pode estar associada a plantas daninhas presentes nas áreas de cultivo de melão como hospedeira alternativa, causando podridão radicular e declínio das ramas do meloeiro (PRDR). O objetivo deste trabalho foi analisar a patogenicidade e a expressão de proteínas diferencialmente expressas em acessos de Cucumis melo L. em função da resposta a um estresse biótico ocasionado pelo fitopatógeno Macrophomina pseudophaseolina. Na primeira etapa, foi feita a semeadura dos acessos de melão, preparo dos inóculos dos isolados do fungo, inoculação artificial das plantas pelo método do palito e análise de patogenicidade. O experimento foi realizado em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com esquema fatorial 2x2+2, utilizando-se dois acessos de melão distintos, um potencialmente resistente (C-14) e outro susceptível (MR-1), dois isolados de M. pseudophaseolina (CMM4826 mais agressivo e CMM4807 menos agressivo), mais dois grupos controle. De acordo com a análise de patogenicidade, o presente estudo confirma o acesso C-14 como moderadamente resistente (MR), para ambos os isolados testados, enquanto o acesso MR-1 foi classificado como altamente susceptível (AS) a CMM4826 e susceptível (SU) a CMM4807. Na segunda etapa, foi coletada amostras vegetais de caule e raiz do acesso C-14, após inoculação com M. pseudophaseolina para extração das proteínas, realização de eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) e analise do perfil de bandas dos diferentes tratamentos. Foi observada a presença de bandas diferencialmente expressas após inoculação das plântulas com os dois isolados em relação ao controle, para ambos os tecidos. O número de bandas diferencialmente expressas foi menor, em caule e raiz, para o acesso C-14 quando inoculado com o isolado mais agressivo CMM4826. Estes resultados são importantes pois podem contribuir futuramente com programas de melhoramento da cultura e desenvolvimento de medidas de controles eficazes, a partir de cultivares resistentes.


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  • A cultura do melão (Cucumis melo L.) apresenta grande importância econômica na região do Semiárido do Nordeste Brasileiro, em razão das condições favoráveis ao seu cultivo. Muitos são os problemas fitossanitários encontrados na cultura, dentre eles se destacam as doenças ocasionadas por patógenos radiculares. Recentemente, foi identificada uma nova espécie do gênero Macrophomina, a Macrophomina pseudophaseolina, que pode estar associada a plantas daninhas presentes nas áreas de cultivo de melão como hospedeira alternativa, causando podridão radicular e declínio das ramas do meloeiro (PRDR). O objetivo deste trabalho foi analisar a patogenicidade e a expressão de proteínas diferencialmente expressas em acessos de Cucumis melo L. em função da resposta a um estresse biótico ocasionado pelo fitopatógeno Macrophomina pseudophaseolina. Na primeira etapa, foi feita a semeadura dos acessos de melão, preparo dos inóculos dos isolados do fungo, inoculação artificial das plantas pelo método do palito e análise de patogenicidade. O experimento foi realizado em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com esquema fatorial 2x2+2, utilizando-se dois acessos de melão distintos, um potencialmente resistente (C-14) e outro susceptível (MR-1), dois isolados de M. pseudophaseolina (CMM4826 mais agressivo e CMM4807 menos agressivo), mais dois grupos controle. De acordo com a análise de patogenicidade, o presente estudo confirma o acesso C-14 como moderadamente resistente (MR), para ambos os isolados testados, enquanto o acesso MR-1 foi classificado como altamente susceptível (AS) a CMM4826 e susceptível (SU) a CMM4807. Na segunda etapa, foi coletada amostras vegetais de caule e raiz do acesso C-14, após inoculação com M. pseudophaseolina para extração das proteínas, realização de eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) e analise do perfil de bandas dos diferentes tratamentos. Foi observada a presença de bandas diferencialmente expressas após inoculação das plântulas com os dois isolados em relação ao controle, para ambos os tecidos. O número de bandas diferencialmente expressas foi menor, em caule e raiz, para o acesso C-14 quando inoculado com o isolado mais agressivo CMM4826. Estes resultados são importantes pois podem contribuir futuramente com programas de melhoramento da cultura e desenvolvimento de medidas de controles eficazes, a partir de cultivares resistentes.

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  • RÉGIS CAVALCANTE VIEIRA
  • PÓS-COLHEITA DA CEBOLA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
  • Data: 26/02/2021

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  • A cebola (Allium cepa L.) tem grande importância socioeconômica a nível mundial, pois é a terceira olerícola mais cultivada. No entanto, por ser um produto altamente perecível e com demanda em menor que o crescimento da oferta, no cultivo da cebola, ocorrem muitas perdas pós-colheita, provocadas principalmente pela sua inadequada condição de armazenamento. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de cebola em função da adubação com micronutrientes, utilizando a cultivar “Rio das antas”. O experimento foi dividido em duas etapas: campo e laboratório. No campo foi instalado um experimento entre junho e dezembro de 2019, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em blocos casualizados completos com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de B, Cu e Zn aplicadas combinadas. No laboratório, o delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas 9 x 4, com quatro repetições. Nas parcelas foram dispostos os tratamentos (micronutrientes B, Cu e Zn) e nas subparcelas os tempos de armazenamento (0; 20; 40 e 60 dias após a colheita). Foram avaliadas perda de peso, firmeza de bulbo, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência e coloração. Os dados foram submetidos a análise estatística em função do tempo de armazenamento, por meio do programa Sisvar, aplicando-se análise de regressão. A aplicação combinada das doses de 2-2-1 kg ha-1 de Boro, Cobre e Zinco respectivamente, apresentou os melhores resultados para pH e açúcares durante o armazenamento.


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  • A cebola (Allium cepa L.) tem grande importância socioeconômica a nível mundial, pois é a terceira olerícola mais cultivada. No entanto, por ser um produto altamente perecível e com demanda em menor que o crescimento da oferta, no cultivo da cebola, ocorrem muitas perdas pós-colheita, provocadas principalmente pela sua inadequada condição de armazenamento. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de cebola em função da adubação com micronutrientes, utilizando a cultivar “Rio das antas”. O experimento foi dividido em duas etapas: campo e laboratório. No campo foi instalado um experimento entre junho e dezembro de 2019, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em blocos casualizados completos com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de B, Cu e Zn aplicadas combinadas. No laboratório, o delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas 9 x 4, com quatro repetições. Nas parcelas foram dispostos os tratamentos (micronutrientes B, Cu e Zn) e nas subparcelas os tempos de armazenamento (0; 20; 40 e 60 dias após a colheita). Foram avaliadas perda de peso, firmeza de bulbo, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência e coloração. Os dados foram submetidos a análise estatística em função do tempo de armazenamento, por meio do programa Sisvar, aplicando-se análise de regressão. A aplicação combinada das doses de 2-2-1 kg ha-1 de Boro, Cobre e Zinco respectivamente, apresentou os melhores resultados para pH e açúcares durante o armazenamento.

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  • TATIANNE RAIANNE COSTA ALVES
  • FENOLOGIA, PRODUÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE MINI MELANCIA EM CULTIVO HIDROPÔNICO COM ÁGUA SALOBRA EM DIFERENTES SUBSTRATOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 26/02/2021

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  • O sucesso da produção e qualidade dos frutos de melancia estão diretamente relacionados com a qualidade da semente e da água de irrigação utilizada. Com isso, objetivou-se avaliar a fenologia, produção e vigor de sementes de mini melancia em cultivo hidropônico, irrigada com água salobra em diferentes substratos. Foram realizados dois experimentos. Na fase de produção de frutos e sementes, o experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, os tratamentos foram distribuídos em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2, sendo utilizado o delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições de duas plantas. A parcela foi composta pelas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e as subparcelas constituídas por dois substratos (fibra de coco e areia). A qualidade fisiológica das sementes foi determinada em laboratório, em delineamento inteiramente casualizado, e os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 5 x 2, referentes as sementes produzidas nas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e dois substratos (fibra de coco e areia), com quatro repetições de 50 sementes. No experimento em casa de vegetação, avaliou-se os dias para a floração, dias para a produção do fruto, ciclo da cultura, diâmetros longitudinal e transversal do fruto, peso do fruto, número e peso das sementes por fruto. No experimento em laboratório foi analisado o grau de umidade, porcentagem de germinação e emergência, biometria das sementes, peso de 100 sementes, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. O cultivo hidropônico com água salobra retarda o crescimento e antecipa o ciclo da mini melancia ‘Sugar Baby’, devido a diminuição no período de maturação dos frutos, e ocasiona reduções no crescimento e produção. A viabilidade e o vigor das sementes de melancieira não são afetados pelo uso de água salobra de até 6,9 dS m 1 na fase de produção. O substrato fibra de coco é o mais adequado para produção de mini melancia em cultivo hidropônico com água salobra.


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  • O sucesso da produção e qualidade dos frutos de melancia estão diretamente relacionados com a qualidade da semente e da água de irrigação utilizada. Com isso, objetivou-se avaliar a fenologia, produção e vigor de sementes de mini melancia em cultivo hidropônico, irrigada com água salobra em diferentes substratos. Foram realizados dois experimentos. Na fase de produção de frutos e sementes, o experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, os tratamentos foram distribuídos em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2, sendo utilizado o delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições de duas plantas. A parcela foi composta pelas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e as subparcelas constituídas por dois substratos (fibra de coco e areia). A qualidade fisiológica das sementes foi determinada em laboratório, em delineamento inteiramente casualizado, e os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 5 x 2, referentes as sementes produzidas nas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e dois substratos (fibra de coco e areia), com quatro repetições de 50 sementes. No experimento em casa de vegetação, avaliou-se os dias para a floração, dias para a produção do fruto, ciclo da cultura, diâmetros longitudinal e transversal do fruto, peso do fruto, número e peso das sementes por fruto. No experimento em laboratório foi analisado o grau de umidade, porcentagem de germinação e emergência, biometria das sementes, peso de 100 sementes, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. O cultivo hidropônico com água salobra retarda o crescimento e antecipa o ciclo da mini melancia ‘Sugar Baby’, devido a diminuição no período de maturação dos frutos, e ocasiona reduções no crescimento e produção. A viabilidade e o vigor das sementes de melancieira não são afetados pelo uso de água salobra de até 6,9 dS m 1 na fase de produção. O substrato fibra de coco é o mais adequado para produção de mini melancia em cultivo hidropônico com água salobra.

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  • RAYANE SLEY MELO DA CUNHA
  • TEMPO DE DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DOS ESTÁGIOS IMATUROS DE Zaeucoila unicarinata ASHMEAD (HYMENOPTERA: FIGITIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JANISETE GOMES DA SILVA
  • Data: 05/03/2021

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  • Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) é um inimigo natural da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae). Embora Z. unicarinata contribua para o controle biológico de L. sativae, o desenvolvimento e a caracterização morfológica dos estágios imaturos desse endoparasitoide solitário ainda não são conhecidos. As alterações morfológicas experimentadas durante os estádios imaturos dos endoparasitoides ocorrem dentro do corpo do hospedeiro. Devido a isso, é desconhecido em várias espécies. Assim, estudos que visem conhecer o tempo de desenvolvimento e a morfologia dos estágios imaturos podem ajudar no melhor entendimento sobre a bioecologia deste parasitoide. Além disso, essas informações são importantes para estudos básico sobre a bioecologia de Z. unicarinata e até mesmo para o planejamento de sua criação massal. Diante disto, o objetivo deste estudo foi conhecer o tempo de desenvolvimento e caracterizar morfologicamente os estágios imaturos de Z. unicarinata, criados em larvas de L. sativae. Diariamente, plantas com folhas infestadas com larvas de L. sativae foram expostas ao parasitismo. Em seguida as plantas foram colocadas em câmara climatizada B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand), nas condições de temperatura de 25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. A cada 24 horas, 30 larvas/pupas parasitadas foram dissecadas durante o período de desenvolvimento do parasitoide, afim de registrar o tempo de desenvolvimento e as características morfológicas das fases imaturas (ovo, larva, pré-pupa e pupa). As frequências dos diferentes estádios de desenvolvimento de Z. unicarinata foram calculados para definir o número de instares larvais. Um microscópio estereoscópio Leica S8APO com aumento de 80x foi usado para observar todos os estágios imaturos de Z. unicarinata. O desenvolvimento completo das fases imaturas do parasitoide foi de 22 dias: ovo (duração ≅ 4 dias); instares larvais - primeiro (≅ 2 dias), segundo (≅ 2 dias), terceiro (≅ 4 dias) e quarto (≅ 2 dias); pré-pupa (≅ 2 dias); e pupa (≅ 6 dias). Características morfológicas: Os ovos tem formato alongado, sem pedúnculo; larvas de 1° e 2° instares são eucoiliformes variando de 0,62 mm a 1,14 mm de comprimento médio, larvas de 3° e 4° instares são himenopteriformes e medem 1,54 mm e 1,56 mm de comprimento médio, respectivamente. Pupas apresentam cabeça, tórax e abdômen bem definidos com média de 1,46 mm de comprimento. Os resultados obtidos são importantes pois permitem conhecer o desenvolvimento e as características morfológicas dos estágios imaturos de Z. unicarinata, o que contribuirá para posteriores estudos sobre esse parasitoide.


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  • Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) é um inimigo natural da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae). Embora Z. unicarinata contribua para o controle biológico de L. sativae, o desenvolvimento e a caracterização morfológica dos estágios imaturos desse endoparasitoide solitário ainda não são conhecidos. As alterações morfológicas experimentadas durante os estádios imaturos dos endoparasitoides ocorrem dentro do corpo do hospedeiro. Devido a isso, é desconhecido em várias espécies. Assim, estudos que visem conhecer o tempo de desenvolvimento e a morfologia dos estágios imaturos podem ajudar no melhor entendimento sobre a bioecologia deste parasitoide. Além disso, essas informações são importantes para estudos básico sobre a bioecologia de Z. unicarinata e até mesmo para o planejamento de sua criação massal. Diante disto, o objetivo deste estudo foi conhecer o tempo de desenvolvimento e caracterizar morfologicamente os estágios imaturos de Z. unicarinata, criados em larvas de L. sativae. Diariamente, plantas com folhas infestadas com larvas de L. sativae foram expostas ao parasitismo. Em seguida as plantas foram colocadas em câmara climatizada B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand), nas condições de temperatura de 25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. A cada 24 horas, 30 larvas/pupas parasitadas foram dissecadas durante o período de desenvolvimento do parasitoide, afim de registrar o tempo de desenvolvimento e as características morfológicas das fases imaturas (ovo, larva, pré-pupa e pupa). As frequências dos diferentes estádios de desenvolvimento de Z. unicarinata foram calculados para definir o número de instares larvais. Um microscópio estereoscópio Leica S8APO com aumento de 80x foi usado para observar todos os estágios imaturos de Z. unicarinata. O desenvolvimento completo das fases imaturas do parasitoide foi de 22 dias: ovo (duração ≅ 4 dias); instares larvais - primeiro (≅ 2 dias), segundo (≅ 2 dias), terceiro (≅ 4 dias) e quarto (≅ 2 dias); pré-pupa (≅ 2 dias); e pupa (≅ 6 dias). Características morfológicas: Os ovos tem formato alongado, sem pedúnculo; larvas de 1° e 2° instares são eucoiliformes variando de 0,62 mm a 1,14 mm de comprimento médio, larvas de 3° e 4° instares são himenopteriformes e medem 1,54 mm e 1,56 mm de comprimento médio, respectivamente. Pupas apresentam cabeça, tórax e abdômen bem definidos com média de 1,46 mm de comprimento. Os resultados obtidos são importantes pois permitem conhecer o desenvolvimento e as características morfológicas dos estágios imaturos de Z. unicarinata, o que contribuirá para posteriores estudos sobre esse parasitoide.

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  • ALLINNY LUZIA ALVES CAVALCANTE
  • ADAPTABILITY AND PATHOGENICITY OF Monosporascus SPECIES IN CUCURBITS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • Data: 08/03/2021

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  • Neste estudo, cinco novas espécies recentemente descritas de MonosporascusMbrasiliensisMcaatinguensisMmossoroensisMnordestinus e Msemiaridus, que foram encontradas em plantas daninhas coletadas em campos de cultivo de cucurbitáceas no Nordeste do Brasil foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de pH e concentrações de salinidade (NaCl), sua patogenicidade em espécies selecionadas de meloeiro, melancieira, pepineiro e aboboreira, e sua sensibilidade in vitro aos fungicidas boscalida, carbendazim, cyprodinil, fluazinam e fludioxonil. Os resultados revelaram uma grande variabilidade entre os isolados representativos de cada espécie de Monosporascus. Todos eles mostraram uma ampla faixa de tolerância aos diferentes níveis de pH, com o OpH das espécies variando entre 5,72 e 8,05. As concentrações de NaCl reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro, com EC50 acima de 900 mM para todas as espécies, embora nenhuma concentração tenha sido capaz de inibi-las completamente. Nos testes de patogenicidade, todas as cucurbitáceas avaliadas, foram suscetíveis às cinco espécies de Monosporascus em experimento em casa de vegetação, usando inoculação artificial de raízes. Além disso, todas as espécies de Monosporascus foram altamente suscetíveis aos fungicidas fludioxonil e fluazinam, exibindo valores de EC50 abaixo de 1 mg/L i.a. Nossos resultados fornecem informações relevantes sobre a resposta dessas novas espécies de Monosporascus a fatores ambientais, genótipos de plantas e fungicidas.


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  • Neste estudo, cinco novas espécies recentemente descritas de MonosporascusMbrasiliensisMcaatinguensisMmossoroensisMnordestinus e Msemiaridus, que foram encontradas em plantas daninhas coletadas em campos de cultivo de cucurbitáceas no Nordeste do Brasil foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de pH e concentrações de salinidade (NaCl), sua patogenicidade em espécies selecionadas de meloeiro, melancieira, pepineiro e aboboreira, e sua sensibilidade in vitro aos fungicidas boscalida, carbendazim, cyprodinil, fluazinam e fludioxonil. Os resultados revelaram uma grande variabilidade entre os isolados representativos de cada espécie de Monosporascus. Todos eles mostraram uma ampla faixa de tolerância aos diferentes níveis de pH, com o OpH das espécies variando entre 5,72 e 8,05. As concentrações de NaCl reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro, com EC50 acima de 900 mM para todas as espécies, embora nenhuma concentração tenha sido capaz de inibi-las completamente. Nos testes de patogenicidade, todas as cucurbitáceas avaliadas, foram suscetíveis às cinco espécies de Monosporascus em experimento em casa de vegetação, usando inoculação artificial de raízes. Além disso, todas as espécies de Monosporascus foram altamente suscetíveis aos fungicidas fludioxonil e fluazinam, exibindo valores de EC50 abaixo de 1 mg/L i.a. Nossos resultados fornecem informações relevantes sobre a resposta dessas novas espécies de Monosporascus a fatores ambientais, genótipos de plantas e fungicidas.

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  • JOÃO CLAUDIO VILVERT
  • Chitosan and graphene oxide-based biodegradable packaging for maintaining postharvest quality of mango

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • SÉRGIO TONETTO DE FREITAS
  • Data: 11/03/2021

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  • Mango is a highly appreciated tropical fruit with high respiration rate and ethylene production, which makes it highly perishable after harvest and limits fruit long-distance marketing. Thus, postharvest technologies are essential to reduce metabolic activity and extend postharvest life of mangoes shipped to distant markets. Chitosan is a natural, renewable and biodegradable polymer that has been extensively studied in fruit postharvest conservation, including mangoes. Despite its several advantages, the use of chitosan is limited by its hydrophilic nature, which tend to be characterized as an ineffective barrier to the loss of moisture from the fruit to the environment, and by its fragility. Thus, the addition and incorporation of nanoparticles to the chitosan biopolymeric matrix is an alternative to improve the properties of the films based on this polymer. The objective of this study was to evaluate the effect of chitosan and graphene oxide-based biodegradable bags on the postharvest quality of ‘Palmer’ mangoes during cold storage. Chitosan (2%) and graphene oxide (0.25%) based biodegradable bags were prepared following the casting method and evaluated for physicochemical, colorimetric and mechanical properties. The fruit were harvested at the recommended maturity stage and were stored for 56 days at 12° C without bagging (control), as well as in chitosan-based bag, chitosan-based bag with graphene oxide, and polyethylene-based bag. According to the results, the incorporation of graphene oxide into chitosan matrix improved the properties of the films by reducing their water vapor permeability, water vapor permeability rate and water solubility. The bags evaluated in our study delayed mango ripening, maintaining external appearance, skin and pulp colors, firmness, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, β-carotene and chlorophyll contents in the fruit. In addition, bagging the fruit reduced weight loss, respiration rate and anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) incidence and severity during storage. Our results suggest that chitosan-based biodegradable bags are an ecological and effective alternative to maintain postharvest quality of ‘Palmer’ mango during cold storage.


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  • Mango is a highly appreciated tropical fruit with high respiration rate and ethylene production, which makes it highly perishable after harvest and limits fruit long-distance marketing. Thus, postharvest technologies are essential to reduce metabolic activity and extend postharvest life of mangoes shipped to distant markets. Chitosan is a natural, renewable and biodegradable polymer that has been extensively studied in fruit postharvest conservation, including mangoes. Despite its several advantages, the use of chitosan is limited by its hydrophilic nature, which tend to be characterized as an ineffective barrier to the loss of moisture from the fruit to the environment, and by its fragility. Thus, the addition and incorporation of nanoparticles to the chitosan biopolymeric matrix is an alternative to improve the properties of the films based on this polymer. The objective of this study was to evaluate the effect of chitosan and graphene oxide-based biodegradable bags on the postharvest quality of ‘Palmer’ mangoes during cold storage. Chitosan (2%) and graphene oxide (0.25%) based biodegradable bags were prepared following the casting method and evaluated for physicochemical, colorimetric and mechanical properties. The fruit were harvested at the recommended maturity stage and were stored for 56 days at 12° C without bagging (control), as well as in chitosan-based bag, chitosan-based bag with graphene oxide, and polyethylene-based bag. According to the results, the incorporation of graphene oxide into chitosan matrix improved the properties of the films by reducing their water vapor permeability, water vapor permeability rate and water solubility. The bags evaluated in our study delayed mango ripening, maintaining external appearance, skin and pulp colors, firmness, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, β-carotene and chlorophyll contents in the fruit. In addition, bagging the fruit reduced weight loss, respiration rate and anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) incidence and severity during storage. Our results suggest that chitosan-based biodegradable bags are an ecological and effective alternative to maintain postharvest quality of ‘Palmer’ mango during cold storage.

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  • ADRIANO FERREIRA MARTINS
  • HERANÇA DA RESISTÊNCIA DO ACESSO DE MELOEIRO Ag-
    15591Ghana À Macrophomina phaseolina.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • Data: 13/03/2021

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das olerícolas de maior importância econômica no Brasil. A Região Nordeste respondeu em 2020 por cerca 96% da produção nacional e 100% das exportações da fruta. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam o meloeiro, se destaca a podridão radicular, causada fungos de solo, dentre eles Macrophomina phaseolina. A doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência que permanecem no solo e restos vegetais por vários anos. O uso de cultivares e porta-enxerto resistentes é umas das melhores alternativas para convivência com o referido patógeno, dentro de um programa de manejo da cultura. Para condução de um programa de melhoramento visando à obtenção de cultivares e porta-enxertos resistentes é necessário o conhecimento da herança da resistência do material doador. Em estudo de reação, o acesso de meloeiro C-14 foi identificado como resistente à Macrophomina phaseolina. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi estudar a herança da resistência do referido acesso em cruzamento com o acesso C-32. Inicialmente foi obtida a geração F1, proveniente do cruzamento entre os dois materiais, posteriormente foi obtida a geração F2 e retrocruzamento (RC11). As populações foram testadas quanto à reação ao patógeno, seguindo-se a metodologia de inoculação do palito de dente. A avaliação foi feita com base numa escala de notas de patogenicidade. Modelos genéticos foram testados usando a máxima verossimilhança em misturas de funções de densidade normal. A partir das funções de verossimilhança para cada modelo, foi possível compor testes de interesse, considerando diferentes hipóteses. Os resultados mostraram que herança da resistência do acesso C-14 é controlada por um gene maior com a presença de efeito aditivo e de dominância. A herança da área superficial, matéria seca e o volume da raiz é controlada por um gene maior com efeito aditivo. A herança do comprimento da raiz é determinada por um gene maior com efeitos aditivo e de dominância e Poligenes somente com efeitos aditivos.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das olerícolas de maior importância econômica no Brasil. A Região Nordeste respondeu em 2020 por cerca 96% da produção nacional e 100% das exportações da fruta. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam o meloeiro, se destaca a podridão radicular, causada fungos de solo, dentre eles Macrophomina phaseolina. A doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência que permanecem no solo e restos vegetais por vários anos. O uso de cultivares e porta-enxerto resistentes é umas das melhores alternativas para convivência com o referido patógeno, dentro de um programa de manejo da cultura. Para condução de um programa de melhoramento visando à obtenção de cultivares e porta-enxertos resistentes é necessário o conhecimento da herança da resistência do material doador. Em estudo de reação, o acesso de meloeiro C-14 foi identificado como resistente à Macrophomina phaseolina. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi estudar a herança da resistência do referido acesso em cruzamento com o acesso C-32. Inicialmente foi obtida a geração F1, proveniente do cruzamento entre os dois materiais, posteriormente foi obtida a geração F2 e retrocruzamento (RC11). As populações foram testadas quanto à reação ao patógeno, seguindo-se a metodologia de inoculação do palito de dente. A avaliação foi feita com base numa escala de notas de patogenicidade. Modelos genéticos foram testados usando a máxima verossimilhança em misturas de funções de densidade normal. A partir das funções de verossimilhança para cada modelo, foi possível compor testes de interesse, considerando diferentes hipóteses. Os resultados mostraram que herança da resistência do acesso C-14 é controlada por um gene maior com a presença de efeito aditivo e de dominância. A herança da área superficial, matéria seca e o volume da raiz é controlada por um gene maior com efeito aditivo. A herança do comprimento da raiz é determinada por um gene maior com efeitos aditivo e de dominância e Poligenes somente com efeitos aditivos.

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  • FRANCISCO ADÊNIO TEIXEIRA ALVES
  • ACÚMULO E EFICIÊNCIA DO USO DO FÓSFORO NA MANDIOCA IRRIGADA NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 28/05/2021

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  • O fósforo (P) é um elemento que apresenta baixos teores e baixa mobilidade em solos de regiões tropicais. Na mandioca é o quarto nutriente mais exigido e atua como promotor do crescimento e desenvolvimento da planta. Devido a problemática existente no que diz respeito a absorção do fósforo em regiões tropicais e a importância do cultivo da mandioca para essas regiões, objetivou-se com esse estudo avaliar o acúmulo e a eficiência do uso do fósforo em cultivares de mandioca cultivadas em condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos em duas safras agrícolas 2018/19 e 2019/20, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com 20 tratamentos e quatro repetições. Nas parcelas, foram aplicadas em fundação e de forma aleatória as cinco doses de fosforo (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1 de P2O5) e nas subparcelas, foram dispostas as quatro cultivares de mandioca (Água Morna, BRS Gema de Ovo, Recife e Venâncio). As folhas foram os órgãos que acumularam menores quantidades de fósforo. As cultivares BRS Gema de Ovo e Recife apresentaram os maiores acúmulos de fósforo, nas duas safras, com 4,326 e 4,282 g planta-1 (72,10 e 71,37 kg ha-1) e 2,424; 2,493 g planta-1 (40,40 e 41,55 kg ha-1), respectivamente. Doses maiores que 180 kg ha-1 de P2O5 não proporcionaram incrementos no acúmulo de P para todas as cultivares. As maiores doses de P2O5 promoveram os menores índices de eficiência agronômica e eficiência aparente de recuperação para todas as cultivares.


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  • O fósforo (P) é um elemento que apresenta baixos teores e baixa mobilidade em solos de regiões tropicais. Na mandioca é o quarto nutriente mais exigido e atua como promotor do crescimento e desenvolvimento da planta. Devido a problemática existente no que diz respeito a absorção do fósforo em regiões tropicais e a importância do cultivo da mandioca para essas regiões, objetivou-se com esse estudo avaliar o acúmulo e a eficiência do uso do fósforo em cultivares de mandioca cultivadas em condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos em duas safras agrícolas 2018/19 e 2019/20, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com 20 tratamentos e quatro repetições. Nas parcelas, foram aplicadas em fundação e de forma aleatória as cinco doses de fosforo (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1 de P2O5) e nas subparcelas, foram dispostas as quatro cultivares de mandioca (Água Morna, BRS Gema de Ovo, Recife e Venâncio). As folhas foram os órgãos que acumularam menores quantidades de fósforo. As cultivares BRS Gema de Ovo e Recife apresentaram os maiores acúmulos de fósforo, nas duas safras, com 4,326 e 4,282 g planta-1 (72,10 e 71,37 kg ha-1) e 2,424; 2,493 g planta-1 (40,40 e 41,55 kg ha-1), respectivamente. Doses maiores que 180 kg ha-1 de P2O5 não proporcionaram incrementos no acúmulo de P para todas as cultivares. As maiores doses de P2O5 promoveram os menores índices de eficiência agronômica e eficiência aparente de recuperação para todas as cultivares.

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  • ALCIMAR GALDINO DE LIRA
  • PARASITISMO DE Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) SOBRE Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae), EM FUNÇÃO DO NICHO DE FORRAGEAMENTO, EM UM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 31/05/2021

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  • O parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido no Brasil para o controle biológico de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae). Devido à escassez de estudos, e o aumento da demanda pelo uso de parasitoides no controle biológico de tefritídeos pragas e a perspectiva do uso de D. longicaudata na regulação populacional de C. capitata, é fundamental os estudos sobre a bioecologia desse inimigo natural no semiárido nordestino. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nicho de forrageamento de D. longicaudata em frutos de goiaba infestados com C. capitata em um ambiente semiárido, na região nordeste do Brasil. Os testes foram conduzidos em gaiolas de campo, onde frutos de goiaba foram infestados com larvas de C. capitata e expostos ao parasitismo de D. longicaudata, em dois nichos de forrageamento (copa da planta e solo), em bioensaios com e sem chance de escolha. Após o período de exposição, os frutos foram recolhidos, identificados e as larvas foram individualizadas em tubos de ensaios e deixadas em condições de laboratório (25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas) até a emergência dos adultos (parasitoides ou mosca). As taxas de parasitismos nos bioensaios sem chance de escolha foram de 13,2% nos frutos da copa e 15,2% nos frutos do solo, já no bioensaio com chance de escolha, o parasitismo na copa foi de 31,6% e 21,6% nos frutos do solo. Nos frutos localizados na copa da planta foram observados o maior número de descendentes do sexo feminino, com razão sexual de 0,58 em ambos os bioensaios. O parasitismo, a fertilidade e a razão sexual de D. longicaudata não foram influenciados pelo nicho de forrageamento (copa/solo).


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  • O parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido no Brasil para o controle biológico de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae). Devido à escassez de estudos, e o aumento da demanda pelo uso de parasitoides no controle biológico de tefritídeos pragas e a perspectiva do uso de D. longicaudata na regulação populacional de C. capitata, é fundamental os estudos sobre a bioecologia desse inimigo natural no semiárido nordestino. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nicho de forrageamento de D. longicaudata em frutos de goiaba infestados com C. capitata em um ambiente semiárido, na região nordeste do Brasil. Os testes foram conduzidos em gaiolas de campo, onde frutos de goiaba foram infestados com larvas de C. capitata e expostos ao parasitismo de D. longicaudata, em dois nichos de forrageamento (copa da planta e solo), em bioensaios com e sem chance de escolha. Após o período de exposição, os frutos foram recolhidos, identificados e as larvas foram individualizadas em tubos de ensaios e deixadas em condições de laboratório (25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas) até a emergência dos adultos (parasitoides ou mosca). As taxas de parasitismos nos bioensaios sem chance de escolha foram de 13,2% nos frutos da copa e 15,2% nos frutos do solo, já no bioensaio com chance de escolha, o parasitismo na copa foi de 31,6% e 21,6% nos frutos do solo. Nos frutos localizados na copa da planta foram observados o maior número de descendentes do sexo feminino, com razão sexual de 0,58 em ambos os bioensaios. O parasitismo, a fertilidade e a razão sexual de D. longicaudata não foram influenciados pelo nicho de forrageamento (copa/solo).

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  • Milena de Almeida Bastos do Nascimento
  • AVALIAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DO SORGO SOB IRRIGAÇÃO DEFICITÁRIA COM ÁGUA SALOBRA.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • JOSÉ NILDO TABOSA
  • Data: 31/05/2021

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  • Atualmente o crescimento populacional tem causado gargalos na produção de alimentos e biocombustíveis. Devido à alta demanda de consumo, a cultura do sorgo tem se destacado como uma das principais fontes promissoras de biocombustível. Apesar de alta versatilidade, pouco se conhece sobre as características físico-químicas dos genótipos desenvolvidos em condições distintos de cultivo. Existem cultivares com tolerância moderada aos níveis de sais, ciclo curto e alta produção de biomassa. Tais características favorecem o seu desenvolvimento em regiões áridas e semiáridas, com baixos índices pluviométricos, altas temperaturas, mas muitas vezes a agua disponível para a irrigação, provém, de aquíferos com elevadas concentrações de sais, como é o caso do aquífero Jandaíra, e isso poderia afetar não somente a produção mais as características de qualidade da planta. Nesse sentido, este estudo teve por objetivo avaliar as características físico-químicas de cultivar de sorgo submetido a diferentes níveis de salinidade e lâminas de irrigação em condições semiáridas. O experimento será instalado no município de Upanema –RN, região Oeste do Rio Grande do Norte, numa área de 48 x 78 m. Foi adotado o delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) em blocos ao acaso com três repetições, sendo quatro níveis de salinidade (1,5 – 3,0 – 4,5 - 6,0 dS m-1), quatro lâminas de irrigação (295 – 402 – 509 – 676 mm) na parcela, e uma cultivar (BRS Ponta Negra). Foram avaliados os seguintes parâmetros de qualidade: Sólidos solúveis (SS), Açúcar solúvel total (AST), Açúcares redutores (AR), Açúcares não redutores (ANR), Açúcar total recuperável (ATR), pH e Acidez total; parâmetros de produtividade: Caldo (%), Fibra (%), Matéria fresca colmo (MFC), Matéria seca total (MST) e Rendimento total (RT). Verificou-se que o genótipo de Sorgo BRS Ponta Negra, apresentou características promissoras para produção de etanol, sendo capaz de se desenvolver no ambiente semiárido e produzir açúcares que variaram de acordo com os tratamentos. Devido a sua capacidade adaptativa em compartimentalizar os íons Na+ e Cl- e na participação das enzimas nesse processo. Portanto, para os principais parâmetros de qualidade no caldo do sorgo evidenciou-se melhor eficiência nas lâminas de irrigação (LI) de 295 e 402 mm, equivalente a 50 e 70% da ETC respectivamente sob CE de 4,5 dS m-1. Em relação ao rendimento da planta, massa fresca do colmo e matéria seca, apesar das condições de estresse, obteve-se rendimento máximos sob a LI de 509 mm correspondendo a 90% da ETC na CE de 6,0 dS m-1.


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  • Atualmente o crescimento populacional tem causado gargalos na produção de alimentos e biocombustíveis. Devido à alta demanda de consumo, a cultura do sorgo tem se destacado como uma das principais fontes promissoras de biocombustível. Apesar de alta versatilidade, pouco se conhece sobre as características físico-químicas dos genótipos desenvolvidos em condições distintos de cultivo. Existem cultivares com tolerância moderada aos níveis de sais, ciclo curto e alta produção de biomassa. Tais características favorecem o seu desenvolvimento em regiões áridas e semiáridas, com baixos índices pluviométricos, altas temperaturas, mas muitas vezes a agua disponível para a irrigação, provém, de aquíferos com elevadas concentrações de sais, como é o caso do aquífero Jandaíra, e isso poderia afetar não somente a produção mais as características de qualidade da planta. Nesse sentido, este estudo teve por objetivo avaliar as características físico-químicas de cultivar de sorgo submetido a diferentes níveis de salinidade e lâminas de irrigação em condições semiáridas. O experimento será instalado no município de Upanema –RN, região Oeste do Rio Grande do Norte, numa área de 48 x 78 m. Foi adotado o delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) em blocos ao acaso com três repetições, sendo quatro níveis de salinidade (1,5 – 3,0 – 4,5 - 6,0 dS m-1), quatro lâminas de irrigação (295 – 402 – 509 – 676 mm) na parcela, e uma cultivar (BRS Ponta Negra). Foram avaliados os seguintes parâmetros de qualidade: Sólidos solúveis (SS), Açúcar solúvel total (AST), Açúcares redutores (AR), Açúcares não redutores (ANR), Açúcar total recuperável (ATR), pH e Acidez total; parâmetros de produtividade: Caldo (%), Fibra (%), Matéria fresca colmo (MFC), Matéria seca total (MST) e Rendimento total (RT). Verificou-se que o genótipo de Sorgo BRS Ponta Negra, apresentou características promissoras para produção de etanol, sendo capaz de se desenvolver no ambiente semiárido e produzir açúcares que variaram de acordo com os tratamentos. Devido a sua capacidade adaptativa em compartimentalizar os íons Na+ e Cl- e na participação das enzimas nesse processo. Portanto, para os principais parâmetros de qualidade no caldo do sorgo evidenciou-se melhor eficiência nas lâminas de irrigação (LI) de 295 e 402 mm, equivalente a 50 e 70% da ETC respectivamente sob CE de 4,5 dS m-1. Em relação ao rendimento da planta, massa fresca do colmo e matéria seca, apesar das condições de estresse, obteve-se rendimento máximos sob a LI de 509 mm correspondendo a 90% da ETC na CE de 6,0 dS m-1.

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  • GEOVANE DE ALMEIDA NOGUEIRA
  • AGRESSIVIDADE DE ESPÉCIES DE FUSARIUM CAUSADORAS DE PODRIDÃO EM MELÕES PRODUZIDOS NO BRASIL

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARIA BRUNA MEDEIROS ARAÚJO
  • Data: 23/07/2021

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  • O presente estudo teve como objetivo conhecer a agressividade de cinco espécies de Fusarium, causadoras de podridão nos principais tipos de melão produzidos no Brasil, e a correlação da patogenicidade com a qualidade dos frutos. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial, onde em cada experimento utilizou-se duas metodologias: inoculação por deposição de discos de BDA com estruturas dos fungos, e inoculação por multiagulhas com deposição de suspensão de conídios. As espécies estudadas foram: Fusarium falciforme, F. sulawesiense, F. pernambucanum, F. kalimantanense e Fusarium sp. Os frutos foram obtidos de empresas produtoras de melão do Rio Grande do Norte, Brasil, sendo utilizados quatro tipos de melões, dois híbridos por tipo, totalizando oito híbridos: tipo Amarelo (Goldex e Gold Mine), Pele de Sapo (Grand Prix e Flecha Verde), Gália (McLaren e DRG3228), e Cantaloupe (SV1044 e Bonsai). Utilizando dois métodos de inoculação nos frutos, avaliou-se a agressividade de cada espécie, através da medição do comprimento da lesão (mm), o índice de severidade da doença, e a correlação da patogenicidade com a firmeza e o ° Brix dos frutos. Em ambos os métodos de inoculação as cinco espécies de Fusarium provocaram podridão nos híbridos avaliados. A podridão do melão causada por diferentes espécies de Fusarium foi menos severa nos híbridos do tipo Amarelo (Gold Mine e Goldex). O McLaren foi o híbrido que apresentou maior severidade da doença para a maioria das espécies de Fusarium. Quanto maior a severidade da podridão causada por espécies de Fusarium, menor a firmeza dos frutos.


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  • O presente estudo teve como objetivo conhecer a agressividade de cinco espécies de Fusarium, causadoras de podridão nos principais tipos de melão produzidos no Brasil, e a correlação da patogenicidade com a qualidade dos frutos. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial, onde em cada experimento utilizou-se duas metodologias: inoculação por deposição de discos de BDA com estruturas dos fungos, e inoculação por multiagulhas com deposição de suspensão de conídios. As espécies estudadas foram: Fusarium falciforme, F. sulawesiense, F. pernambucanum, F. kalimantanense e Fusarium sp. Os frutos foram obtidos de empresas produtoras de melão do Rio Grande do Norte, Brasil, sendo utilizados quatro tipos de melões, dois híbridos por tipo, totalizando oito híbridos: tipo Amarelo (Goldex e Gold Mine), Pele de Sapo (Grand Prix e Flecha Verde), Gália (McLaren e DRG3228), e Cantaloupe (SV1044 e Bonsai). Utilizando dois métodos de inoculação nos frutos, avaliou-se a agressividade de cada espécie, através da medição do comprimento da lesão (mm), o índice de severidade da doença, e a correlação da patogenicidade com a firmeza e o ° Brix dos frutos. Em ambos os métodos de inoculação as cinco espécies de Fusarium provocaram podridão nos híbridos avaliados. A podridão do melão causada por diferentes espécies de Fusarium foi menos severa nos híbridos do tipo Amarelo (Gold Mine e Goldex). O McLaren foi o híbrido que apresentou maior severidade da doença para a maioria das espécies de Fusarium. Quanto maior a severidade da podridão causada por espécies de Fusarium, menor a firmeza dos frutos.

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  • NELSON JOAQUIM VICENTE MACUMBI
  • USO DE EFLUENTE DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO E SUBSTRATOS NO CRESCIMENTO DE MUDAS DE ANGICO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO
  • JUCICLEIA SOARES DA SILVA
  • RANIERE BARBOSA DE LIRA
  • Data: 23/07/2021

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  • No semi-árido do Brasil, água é um fator limitado e escasso, sendo necessário o uso de fontes alternativas de água e a pratica de reuso para garantir a produção agrícola e a gestão sustentável dos recursos hídricos. Os efluentes de esgoto doméstico tratado é uma fonte alternativa de água para agricultura que tem a vantagem adicional de fornecer nutrientes às plantas. A utilização deste efluente tratado na produção de mudas de espécies florestais da caatinga para fins de reflorestamento tem sido promissor devido à redução de redução do uso de água de qualidade convencional e de fertilizantes. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de angico produzidas em dois substratos de cultivo (Esterco bovino + solo e Fibra de coco + solo) fertirrigados com efluente esgoto doméstico tratado e diluídos em água de abastecimento em diferentes proporções (100, 75, 50 e 25%) e apenas com água da rede de abastecimento (testemunha). Os tratamentos foram distribuídos usando delineamento inteiramente casualizados, com arranjo em parcelas subdivididas com três repetições. O efluente doméstico tratado utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgotos doméstico do tipo decanto digestor do Projeto de Assentamento Milagre Apodi/ RN. O estudo foi realizado em viveiro de produção de mudas do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, sendo realizadas avaliações de crescimento e vigor aos 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. Os resultados mostram que a produção de mudas fertirrigadas usando efluentes doméstico promoveu diferenças em todas as variáveis de crescimento com melhoria na produção de fitomassa. As mudas fertirrigadas com solução nutritiva contendo a mistura de 50% efluente de esgoto e 50% água de abastecimento apresentaram melhores resultados quando produzidas com o substrato composto por solo e fibra de coco.


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  • No semi-árido do Brasil, água é um fator limitado e escasso, sendo necessário o uso de fontes alternativas de água e a pratica de reuso para garantir a produção agrícola e a gestão sustentável dos recursos hídricos. Os efluentes de esgoto doméstico tratado é uma fonte alternativa de água para agricultura que tem a vantagem adicional de fornecer nutrientes às plantas. A utilização deste efluente tratado na produção de mudas de espécies florestais da caatinga para fins de reflorestamento tem sido promissor devido à redução de redução do uso de água de qualidade convencional e de fertilizantes. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de angico produzidas em dois substratos de cultivo (Esterco bovino + solo e Fibra de coco + solo) fertirrigados com efluente esgoto doméstico tratado e diluídos em água de abastecimento em diferentes proporções (100, 75, 50 e 25%) e apenas com água da rede de abastecimento (testemunha). Os tratamentos foram distribuídos usando delineamento inteiramente casualizados, com arranjo em parcelas subdivididas com três repetições. O efluente doméstico tratado utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgotos doméstico do tipo decanto digestor do Projeto de Assentamento Milagre Apodi/ RN. O estudo foi realizado em viveiro de produção de mudas do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, sendo realizadas avaliações de crescimento e vigor aos 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. Os resultados mostram que a produção de mudas fertirrigadas usando efluentes doméstico promoveu diferenças em todas as variáveis de crescimento com melhoria na produção de fitomassa. As mudas fertirrigadas com solução nutritiva contendo a mistura de 50% efluente de esgoto e 50% água de abastecimento apresentaram melhores resultados quando produzidas com o substrato composto por solo e fibra de coco.

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  • MOISÉS BENTO TAVARES
  • RESPOSTAS DE ESPÉCIES NÃO-CURCUBITÁCEAS A Monosporascus spp.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 24/08/2021

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  • RESUMO: A produção de cucurbitáceas é uma importante atividade econômica no Nordeste brasileiro, com ênfase para as culturas do melão e da melancia. No entanto, o ataque, isolado ou em conjunto, de fungos habitantes do solo tem afetado diretamente a produção dessas cucurbitáceas. A doença “podridão das raízes por Monosporascus e o declínio das ramas” tem se tornado um fator limitante a produção dessas culturas. Contudo, devido ao aumento das áreas de plantio de cucurbitáceas e a descoberta de cinco novas espécies pertencentes ao gênero Monosporascus, este estudo tem como objetivo avaliar a patogenicidade de Monosporascus spp. sobre espécies vegetais utilizadas como alternativa de rotação de culturas em áreas produtoras de cucurbitáceas no nordeste brasileiro. Os ensaios foram realizados em duplicata em casa-de-vegetação, com os tratamentos: um isolado de cada espécies de Monosporascus (M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. cannonballus, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus) e a testemunha absoluta. Sementes de feijão-caupi, feijão-de-porco, milho sorgo e pimentão foram semeadas em vasos contendo solo + Tropstrato HT® (proporção 2:1, v / v) inoculados previamente com sementes de trigo colonizadas com as espécies de Monosporascus. Após 50 dias da semeadura, as plantas foram avaliadas quanto a incidência e severidade da doença, bem como a altura da planta, comprimento das raízes, peso fresco e seco da parte aérea e raízes. O milho, o sorgo e o feijão de porco apresentaram baixo ou nenhum dano das diferentes espécies fúngicas inoculadas, e podem ser indicadas como alternativas de culturas a serem usadas em rotação com cucurbitáceas. Feijão caupi e pimentão obtiveram incidência da doença de 100% para o tratamento de Monosporascus cannomballus e índices acima de 30% de incidência para as demais espécies utilizadas neste estudo bem como, os maiores índices de severidade da doença em especial, para o patógeno Monosporascus cannomballus não sendo assim, indicadas para a rotação de culturas com cucurbitáceas.


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  • RESUMO: A produção de cucurbitáceas é uma importante atividade econômica no Nordeste brasileiro, com ênfase para as culturas do melão e da melancia. No entanto, o ataque, isolado ou em conjunto, de fungos habitantes do solo tem afetado diretamente a produção dessas cucurbitáceas. A doença “podridão das raízes por Monosporascus e o declínio das ramas” tem se tornado um fator limitante a produção dessas culturas. Contudo, devido ao aumento das áreas de plantio de cucurbitáceas e a descoberta de cinco novas espécies pertencentes ao gênero Monosporascus, este estudo tem como objetivo avaliar a patogenicidade de Monosporascus spp. sobre espécies vegetais utilizadas como alternativa de rotação de culturas em áreas produtoras de cucurbitáceas no nordeste brasileiro. Os ensaios foram realizados em duplicata em casa-de-vegetação, com os tratamentos: um isolado de cada espécies de Monosporascus (M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. cannonballus, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus) e a testemunha absoluta. Sementes de feijão-caupi, feijão-de-porco, milho sorgo e pimentão foram semeadas em vasos contendo solo + Tropstrato HT® (proporção 2:1, v / v) inoculados previamente com sementes de trigo colonizadas com as espécies de Monosporascus. Após 50 dias da semeadura, as plantas foram avaliadas quanto a incidência e severidade da doença, bem como a altura da planta, comprimento das raízes, peso fresco e seco da parte aérea e raízes. O milho, o sorgo e o feijão de porco apresentaram baixo ou nenhum dano das diferentes espécies fúngicas inoculadas, e podem ser indicadas como alternativas de culturas a serem usadas em rotação com cucurbitáceas. Feijão caupi e pimentão obtiveram incidência da doença de 100% para o tratamento de Monosporascus cannomballus e índices acima de 30% de incidência para as demais espécies utilizadas neste estudo bem como, os maiores índices de severidade da doença em especial, para o patógeno Monosporascus cannomballus não sendo assim, indicadas para a rotação de culturas com cucurbitáceas.

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  • AFONSO LUIZ ALMEIDA FREIRES
  • PRODUTOS ALTERNATIVOS NO MANEJO DO OÍDIO (Podosphaera xanthii) EM MELOEIRO

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 30/08/2021

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das principais hortaliças produzidas no Nordeste brasileiro, destacando-se o estado do Rio Grande do Norte com aproximadamente 52% da produção nacional, devido as condições ambientais favoráveis. Apesar do clima propicio para a cultura, o meloeiro é acometido por muitos problemas sanitários, sendo o oídio (Podosphaera xanthii (Castag.) U. Braun & N. Shish.) a principal doença foliar da cultura. Considerando estas informações, o presente estudo objetivou verificar o efeito de produtos alternativos no manejo do oídio no meloeiro. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados (DBC), com oito tratamentos: 1= Controle; 2= Amistar Top®; 3= Supress-L™; 4= Agro Mos®; 5= Cooper crop®; 6= Soil set®; 7= Fertisilício® e 8= Leite cru (diluição de 20% em água) e oito repetições. Foram analisados: período de incubação, incidência e severidade da doença, área abaixo da curva de progresso da doença, crescimento do meloeiro e qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de comparação de médias de Scott-Knott à 5% de probabilidade. O Leite cru foi o melhor método de controle alternativo para o oídio, sendo equivalente ao controle químico (Amistar Top®), reduzindo a severidade da doença em 48,94% e aumentando em 19,49% o ° brix do melão. O Copper Crop® também foi eficiente no controle do oídio e reduziu a severidade em 29,79%. O Supress-L™ e o Fertisilício® não foram eficientes para o manejo do oídio do meloeiro na condição ambiental estudada. O presente estudo indicou que a atividade da polifenoloxidase, peroxidase, quitinase e β-1,3-glucanase estão envolvidas com o mecanismo de defesa do meloeiro, uma vez que os tratamentos com maiores atividades enzimáticas promoveram menor severidade do oídio. Entre os produtos estudados, o Leite cru é o que promoveu maiores atividades das enzimas estudadas.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das principais hortaliças produzidas no Nordeste brasileiro, destacando-se o estado do Rio Grande do Norte com aproximadamente 52% da produção nacional, devido as condições ambientais favoráveis. Apesar do clima propicio para a cultura, o meloeiro é acometido por muitos problemas sanitários, sendo o oídio (Podosphaera xanthii (Castag.) U. Braun & N. Shish.) a principal doença foliar da cultura. Considerando estas informações, o presente estudo objetivou verificar o efeito de produtos alternativos no manejo do oídio no meloeiro. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados (DBC), com oito tratamentos: 1= Controle; 2= Amistar Top®; 3= Supress-L™; 4= Agro Mos®; 5= Cooper crop®; 6= Soil set®; 7= Fertisilício® e 8= Leite cru (diluição de 20% em água) e oito repetições. Foram analisados: período de incubação, incidência e severidade da doença, área abaixo da curva de progresso da doença, crescimento do meloeiro e qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de comparação de médias de Scott-Knott à 5% de probabilidade. O Leite cru foi o melhor método de controle alternativo para o oídio, sendo equivalente ao controle químico (Amistar Top®), reduzindo a severidade da doença em 48,94% e aumentando em 19,49% o ° brix do melão. O Copper Crop® também foi eficiente no controle do oídio e reduziu a severidade em 29,79%. O Supress-L™ e o Fertisilício® não foram eficientes para o manejo do oídio do meloeiro na condição ambiental estudada. O presente estudo indicou que a atividade da polifenoloxidase, peroxidase, quitinase e β-1,3-glucanase estão envolvidas com o mecanismo de defesa do meloeiro, uma vez que os tratamentos com maiores atividades enzimáticas promoveram menor severidade do oídio. Entre os produtos estudados, o Leite cru é o que promoveu maiores atividades das enzimas estudadas.

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  • MARIA VANESSA PIRES DE SOUZA
  • ASPECTOS NUTRICIONAIS E ACÚMULO DE ÍONS NO SORGO SOB ESTRESSES ABIÓTICOS

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GEOCLEBER GOMES DE SOUSA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ NILDO TABOSA
  • Data: 30/08/2021

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  • O sorgo destaca-se por ser uma cultura que apresenta potencial produtivo para região semiárida, tanto agronomicamente como para a geração de energia. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as características tecnológicas do caldo, acúmulo de íons no caldo e de íons nas diferentes partes da planta de duas cultivares de sorgo submetidas a diferentes lâminas e concentrações de sais da água de irrigação, em uma área no semiárido brasileiro. Foram realizados dois experimentos simultâneos em uma área experimental, no período de setembro a dezembro de 2020, localizada no município de Upanema-RN. Os experimentos diferiram apenas para a cultivar utilizada, sendo a Ponta Negra referente ao experimento I, e a cultivar BRS 506, no experimento II. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 4), sendo o primeiro fator referente a salinidade da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5; e 6 dS m-1) e o segundo referente as laminas de irrigação (52, 66, 84 e 93% da ETc). Utilizou-se dois blocos com repetição dentro dos mesmos, formando 16 tratamentos e 64 parcelas experimentais. As variáveis analisadas foram rendimento do colmo, rendimento do caldo, sólidos solúveis totais, açúcares totais, açúcares redutores, sacarose, pH, acidez titulável, íons solúveis no caldo (Ca, Na, K, P, Mg e Cl) e acúmulo de íons (Na, Cl e K) nas raízes, folhas e colmos das duas cultivares. Os dados foram interpretados por meio da análise de variância utilizando-se o teste F e aplicando análise de regressão, modelos polinomiais para lâminas e salinidade ao nível 5% de significância. Procedendo os cálculos em planilha eletrônica. A cultivar Ponta Negra apresentou redução de apenas 6% no rendimento de seu colmo quando utilizada a menor lâmina, já com relação à salinidade a redução foi de 14% para o maior nível salino. A cultivar BRS 506 apresentou melhor produtividade para o nível salino S2, e respondeu bem quando irrigado com a lâmina L4. Não houve significância para o rendimento do caldo. A salinidade da água afetou as variáveis tecnológicas do caldo para a cultivar ponta negra, enquanto a cultivar BRS 506 apresentou resultados satisfatórios até o nível S3. O aumento das lâminas de irrigação proporcionou reduções na qualidade do caldo da C2. A ordem de acúmulo de íons solúveis no caldo foi de K > Cl > Mg > P > Na. A cultivar Ponta Negra acumulou mais íons de Na e Cl na sua raiz, enquanto a BRS 506 acumulou mais Cl nos colmos. Já para o K o acúmulo foi mais acentuado nos colmos de ambas as cultivares. A lâmina de irrigação apresentou efeito significativo apenas para Cl nas folhas e colmos e Na na raiz da cultivar Ponta Negra.


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  • O sorgo destaca-se por ser uma cultura que apresenta potencial produtivo para região semiárida, tanto agronomicamente como para a geração de energia. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as características tecnológicas do caldo, acúmulo de íons no caldo e de íons nas diferentes partes da planta de duas cultivares de sorgo submetidas a diferentes lâminas e concentrações de sais da água de irrigação, em uma área no semiárido brasileiro. Foram realizados dois experimentos simultâneos em uma área experimental, no período de setembro a dezembro de 2020, localizada no município de Upanema-RN. Os experimentos diferiram apenas para a cultivar utilizada, sendo a Ponta Negra referente ao experimento I, e a cultivar BRS 506, no experimento II. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 4), sendo o primeiro fator referente a salinidade da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5; e 6 dS m-1) e o segundo referente as laminas de irrigação (52, 66, 84 e 93% da ETc). Utilizou-se dois blocos com repetição dentro dos mesmos, formando 16 tratamentos e 64 parcelas experimentais. As variáveis analisadas foram rendimento do colmo, rendimento do caldo, sólidos solúveis totais, açúcares totais, açúcares redutores, sacarose, pH, acidez titulável, íons solúveis no caldo (Ca, Na, K, P, Mg e Cl) e acúmulo de íons (Na, Cl e K) nas raízes, folhas e colmos das duas cultivares. Os dados foram interpretados por meio da análise de variância utilizando-se o teste F e aplicando análise de regressão, modelos polinomiais para lâminas e salinidade ao nível 5% de significância. Procedendo os cálculos em planilha eletrônica. A cultivar Ponta Negra apresentou redução de apenas 6% no rendimento de seu colmo quando utilizada a menor lâmina, já com relação à salinidade a redução foi de 14% para o maior nível salino. A cultivar BRS 506 apresentou melhor produtividade para o nível salino S2, e respondeu bem quando irrigado com a lâmina L4. Não houve significância para o rendimento do caldo. A salinidade da água afetou as variáveis tecnológicas do caldo para a cultivar ponta negra, enquanto a cultivar BRS 506 apresentou resultados satisfatórios até o nível S3. O aumento das lâminas de irrigação proporcionou reduções na qualidade do caldo da C2. A ordem de acúmulo de íons solúveis no caldo foi de K > Cl > Mg > P > Na. A cultivar Ponta Negra acumulou mais íons de Na e Cl na sua raiz, enquanto a BRS 506 acumulou mais Cl nos colmos. Já para o K o acúmulo foi mais acentuado nos colmos de ambas as cultivares. A lâmina de irrigação apresentou efeito significativo apenas para Cl nas folhas e colmos e Na na raiz da cultivar Ponta Negra.

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  • ANDERSON ARAUJO ALVES
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CEBOLA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO COM SILÍCIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLÍSTENES WILLIAMS ARAÚJO DO NASCIMENTO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 31/08/2021

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  • A cebola (Allium cepa L.) é uma das hortaliças mais importantes produzidas no mundo, com consumo per capita mundial de 8 kg/ano, se destaca como a 3º hortaliça mais consumida no Brasil. Apesar de não ser considerado um elemento essencial para as plantas, à aplicação de silício tem sido estudada por seus diversos benefícios, como redução dos efeitos de estresses bióticos e abióticos, tais como resistência a pragas e doenças, déficit hídrico e salinidade, além de contribuir para uma melhor taxa fotossintética e para absorção de outros nutrientes atuando na redução de polimerização devido à adição de estabilizantes e melhorando a absorção. Diante disso o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico da cultura da cebola em função da adubação com silício. O experimento foi realizado na fazenda experimental Rafael Fernandes pertencente à UFERSA, no período de outubro de 2019 a março de 2020 em delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de silício (0; 42,6; 83,2; 124,8 e 166,4 kg/ha). A adubação com o Si contribuiu para o aumento dos teores de N, P, K, Si, Cu, Zn e Fe na folha diagnostica, a aplicação de Si também influenciou os teores de clorofila A, B e total, houve incremento na matéria seca do bulbo e total com o aumento das doses de Si, a produtividade comercial de bulbos de cebola (81,4 t ha-1) foi maximizada com a adubação de 68,0 kg ha-1 de Si, ocorreu redução nos teores de acidez, pungência e açúcares totais do bulbo de cebola com o aumento das doses de Si aplicadas.


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  • A cebola (Allium cepa L.) é uma das hortaliças mais importantes produzidas no mundo, com consumo per capita mundial de 8 kg/ano, se destaca como a 3º hortaliça mais consumida no Brasil. Apesar de não ser considerado um elemento essencial para as plantas, à aplicação de silício tem sido estudada por seus diversos benefícios, como redução dos efeitos de estresses bióticos e abióticos, tais como resistência a pragas e doenças, déficit hídrico e salinidade, além de contribuir para uma melhor taxa fotossintética e para absorção de outros nutrientes atuando na redução de polimerização devido à adição de estabilizantes e melhorando a absorção. Diante disso o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico da cultura da cebola em função da adubação com silício. O experimento foi realizado na fazenda experimental Rafael Fernandes pertencente à UFERSA, no período de outubro de 2019 a março de 2020 em delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de silício (0; 42,6; 83,2; 124,8 e 166,4 kg/ha). A adubação com o Si contribuiu para o aumento dos teores de N, P, K, Si, Cu, Zn e Fe na folha diagnostica, a aplicação de Si também influenciou os teores de clorofila A, B e total, houve incremento na matéria seca do bulbo e total com o aumento das doses de Si, a produtividade comercial de bulbos de cebola (81,4 t ha-1) foi maximizada com a adubação de 68,0 kg ha-1 de Si, ocorreu redução nos teores de acidez, pungência e açúcares totais do bulbo de cebola com o aumento das doses de Si aplicadas.

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  • BRENO DE HOLANDA ALMEIDA
  • EFEITO DE FUNGICIDAS E Trichoderma spp. NO CONTROLE DE PATÓGENOS RADICULARES EM MELOEIRO

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ANTONIO FRANCISCO DE MENDONCA JUNIOR
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 29/10/2021

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  • O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de frutas do mundo, sendo o melão umas das cucurbitáceas mais cultivadas para exportação. A incidência de fungos fitopatogênicos nas áreas de plantio pode gerar perdas econômicas para a agroindústria. Dessa forma, se torna necessário o emprego de diferentes técnicas de manejo para o controle destes fitopatógenos. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de diferentes fungicidas e Trichoderma spp. sobre diferentes fitopatógenos radiculares em meloeiro. Foram realizados quatro ensaios. No primeiro, foi avaliada a patogenicidade de: (Ceratobasidum sp. (Cs); Fusarium falciforme (Ff); Macrophomina phaseolina (Mp) e Monosporascus cannonballus (Mc) em meloeiro amarelo ‘Natal’, em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado (DIC)): Todos os isolados apresentaram-se patogênicos, destacando-se o Ff, que apresentou a maior severidade (SEV) (4.50) e incidência (INC) (100%), e menores médias de comprimento (17.45 cm) de raiz, massa fresca e seca da raiz (1.54 e 42.78 g) e parte aérea (0.14 e 4.47 g), respectivamente. No segundo ensaio foi avaliado, em DIC, a sensibilidade de oito isolados sendo quatro fitopatógenos: Cs, Ff, Mp e Mc, e quatro espécies de Trichoderma (T. asperellum, T. harzianum e duas de T. longibrachiatum) à quatro fungicidas [difenoconazol (Dif), fluazinam (Flua), fludioxonil (Flud) e procimidona (Proc)], em cinco concentrações do ingrediente ativo - i.a. (0,01; 0,1; 1; 10 e 100 mg/L) e testemunha absoluta,
    com cinco repetições por tratamento. Para os fungicidas Dif e Flua, Cs apresentou a menor sensibilidade com Concentração de Eficiência de 50% (EC50) de 31.00 e 0.88 mg/L i.a., respectivamente. Para o Flud, Cs e T. asperellum apresentaram alta sensibilidade com EC50 de 0.07 mg/L i.a. e baixa sensibilidade de T. harzianum e ambos T. longibrachiatum, com EC50 acima do valor máximo de 100 mg/L avaliado. Para a Proc, T. asperellum apresentou um EC50 de 99 mg/L i.a. No terceiro ensaio, em DIC, foi realizado um ensaio de antagonismo em meio de cultura BDA, confrontando os isolados de Trichoderma (T. asperellum, T. harzianum e dois T. longibrachiatum) contra os fitopatógenos radiculares. Como resultado, em Ff e Mp, T. longibrachiatum demonstrou o menor potencial de inibição do desenvolvimento micelial (76.66% e 80.65%, respectivamente). Não houve diferença significativa entre as espécies dos antagonistas para inibição de Cs e Mc. No quarto ensaio, foram avaliados os efeitos de produtos à base de Trichoderma spp. na produção de melão amarelo ‘Natal’, utilizando delineamento em blocos casualizados (DBC), com seis tratamentos [quatro produtos biológicos – Quality, Supress-L, Trichodermil e TrichonemateMax, um fungicida sintético (Score) e um controle absoluto], com 10 repetições cada. Após 65 dias, as plantas foram coletadas, avaliando-se em laboratório a INC e SEV das doenças, o comprimento das plantas, peso fresco e seco das raízes, produtividade e reisolamento fúngico das raízes. Como resultado, para a INC e SEV constatou-se que os tratamentos utilizando produtos à base de Trichoderma spp. diferiram do controle absoluto, mas não apresentaram diferença significativa entre si, e o fungicida sintético não apresentou diferença significativa quando comparado com o produto biológico Supress-L. Não houve diferença estatística quanto ao comprimento das raízes entre os tratamentos testados, já para a massa fresca e seca, os tratamentos biológicos não apresentaram diferença significativa entre si, mas diferiram do fungicida. Quanto a produtividade, não houve diferença significativa entre os tratamentos e o controle absoluto. No reisolamento fúngico, foram obtidos quatro gêneros de fitopatógenos do solo (Fusarium sp., Macrophomina sp., Monosporascus sp. e Rhizoctonia sp.), e Trichoderma (T. asperellum - Quality, T. longibrachiatum - Supress-L e T. harzianum - Trichodermil). Com esse estudo, propõem-se que o manejo combinado de produtos químicos e biológicos é uma forma positiva para se ter uma produção agrícola de qualidade e com baixo impacto ambiental.


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  • O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de frutas do mundo, sendo o melão umas das cucurbitáceas mais cultivadas para exportação. A incidência de fungos fitopatogênicos nas áreas de plantio pode gerar perdas econômicas para a agroindústria. Dessa forma, se torna necessário o emprego de diferentes técnicas de manejo para o controle destes fitopatógenos. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de diferentes fungicidas e Trichoderma spp. sobre diferentes fitopatógenos radiculares em meloeiro. Foram realizados quatro ensaios. No primeiro, foi avaliada a patogenicidade de: (Ceratobasidum sp. (Cs); Fusarium falciforme (Ff); Macrophomina phaseolina (Mp) e Monosporascus cannonballus (Mc) em meloeiro amarelo ‘Natal’, em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado (DIC)): Todos os isolados apresentaram-se patogênicos, destacando-se o Ff, que apresentou a maior severidade (SEV) (4.50) e incidência (INC) (100%), e menores médias de comprimento (17.45 cm) de raiz, massa fresca e seca da raiz (1.54 e 42.78 g) e parte aérea (0.14 e 4.47 g), respectivamente. No segundo ensaio foi avaliado, em DIC, a sensibilidade de oito isolados sendo quatro fitopatógenos: Cs, Ff, Mp e Mc, e quatro espécies de Trichoderma (T. asperellum, T. harzianum e duas de T. longibrachiatum) à quatro fungicidas [difenoconazol (Dif), fluazinam (Flua), fludioxonil (Flud) e procimidona (Proc)], em cinco concentrações do ingrediente ativo - i.a. (0,01; 0,1; 1; 10 e 100 mg/L) e testemunha absoluta,
    com cinco repetições por tratamento. Para os fungicidas Dif e Flua, Cs apresentou a menor sensibilidade com Concentração de Eficiência de 50% (EC50) de 31.00 e 0.88 mg/L i.a., respectivamente. Para o Flud, Cs e T. asperellum apresentaram alta sensibilidade com EC50 de 0.07 mg/L i.a. e baixa sensibilidade de T. harzianum e ambos T. longibrachiatum, com EC50 acima do valor máximo de 100 mg/L avaliado. Para a Proc, T. asperellum apresentou um EC50 de 99 mg/L i.a. No terceiro ensaio, em DIC, foi realizado um ensaio de antagonismo em meio de cultura BDA, confrontando os isolados de Trichoderma (T. asperellum, T. harzianum e dois T. longibrachiatum) contra os fitopatógenos radiculares. Como resultado, em Ff e Mp, T. longibrachiatum demonstrou o menor potencial de inibição do desenvolvimento micelial (76.66% e 80.65%, respectivamente). Não houve diferença significativa entre as espécies dos antagonistas para inibição de Cs e Mc. No quarto ensaio, foram avaliados os efeitos de produtos à base de Trichoderma spp. na produção de melão amarelo ‘Natal’, utilizando delineamento em blocos casualizados (DBC), com seis tratamentos [quatro produtos biológicos – Quality, Supress-L, Trichodermil e TrichonemateMax, um fungicida sintético (Score) e um controle absoluto], com 10 repetições cada. Após 65 dias, as plantas foram coletadas, avaliando-se em laboratório a INC e SEV das doenças, o comprimento das plantas, peso fresco e seco das raízes, produtividade e reisolamento fúngico das raízes. Como resultado, para a INC e SEV constatou-se que os tratamentos utilizando produtos à base de Trichoderma spp. diferiram do controle absoluto, mas não apresentaram diferença significativa entre si, e o fungicida sintético não apresentou diferença significativa quando comparado com o produto biológico Supress-L. Não houve diferença estatística quanto ao comprimento das raízes entre os tratamentos testados, já para a massa fresca e seca, os tratamentos biológicos não apresentaram diferença significativa entre si, mas diferiram do fungicida. Quanto a produtividade, não houve diferença significativa entre os tratamentos e o controle absoluto. No reisolamento fúngico, foram obtidos quatro gêneros de fitopatógenos do solo (Fusarium sp., Macrophomina sp., Monosporascus sp. e Rhizoctonia sp.), e Trichoderma (T. asperellum - Quality, T. longibrachiatum - Supress-L e T. harzianum - Trichodermil). Com esse estudo, propõem-se que o manejo combinado de produtos químicos e biológicos é uma forma positiva para se ter uma produção agrícola de qualidade e com baixo impacto ambiental.

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  • DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • Teste

  • Orientador : DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • Data: 29/10/2021

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  • Teste


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  • Teste

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  • LUCAS PEREIRA GOMES
  • SISTEMA SIMAS PARA O MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM HORTALIÇAS

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • Data: 29/10/2021

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  • As tecnologias sociais desenvolvidas para convivência com o semiárido crescem e na medida em que têm sua eficácia comprovada, elas fortalecem o homem do campo, garantindo assim uma melhor qualidade de vida (SOUZA et al., 2016). Uma das tecnologias que ajudam o homem do campo, é a disponibilidade de conhecimento e de recursos que venham a permitir a realização da prática de uma irrigação eficiente e, com isso, conseguir um incremento da produção agrícola. Para o manejo adequado da água de irrigação é necessário o controle diário da umidade do solo e/ou da evapotranspiração, durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura. Para tanto, é indispensável o conhecimento de parâmetros relacionados às plantas, ao solo e ao clima, para determinar o momento oportuno de irrigar e a quantidade de água a ser aplicada (MAROUELLI, 1996). Este trabalho tem como objetivo avaliar a real necessidade de irrigação de hortaliças folhosas, através do uso de diferentes indicativos para obtenção da resposta correta de quando e quanto irrigar, avaliando um sistema automatizado na busca da irrigação eficiente com produção e economia de recursos. A pesquisa foi dividida em dois experimentos em momentos diferentes: no primeiro experimento foi utilizada a cultura do coentro, sendo realizado nos meses de novembro e dezembro de 2020 (Experimento I); no segundo experimento foi utilizada a cultura da alface, sendo conduzido no período de março de 2021 à maio do mesmo ano (Experimento II). Para ambos os experimentos, foram implantados dois ensaios contidos em delineamento inteiramente casualizado. Os dois ensaios foram instalados um ao lado do outro no mesmo período, para facilitar a montagem do sistema de irrigação. Um dos ensaios constituiu o sistema de irrigação por parâmetros via solo e o ensaio do lado constituiu o sistema de irrigação por parâmetros via clima. Os tratamentos constituíram da interação entre o método de manejo da irrigação (via solo e via clima) e o fator de lixiviação (Fator Lixiviação +10% e Sem o Fator de lixiviação), totalizando assim 4 tratamentos. Cada tratamento foi composto por quatro repetições, totalizando 16 parcelas experimentais. Cada parcela foi constituída de meio canteiro, o que corresponde a uma área de 5m² por parcela. Avaliando o rendimento das culturas de coentro e da alface, verificou-se que praticamente não houve diferença estatística significativa entre as variáveis estudadas nas culturas, com exceção da massa fresca da raiz na cultura do coentro, percentagem de massa seca da raiz na cultura do coentro e percentagem de massa seca da parte aérea na cultura da alface. Foi possível verificar uma grande economia no consumo de água com o emprego do sistema de manejo da irrigação por parâmetros via solo (irrigação automática). Essa economia é muito importante quando se têm recursos hídricos limitados, além da sempre necessária economia de energia elétrica.


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  • As tecnologias sociais desenvolvidas para convivência com o semiárido crescem e na medida em que têm sua eficácia comprovada, elas fortalecem o homem do campo, garantindo assim uma melhor qualidade de vida (SOUZA et al., 2016). Uma das tecnologias que ajudam o homem do campo, é a disponibilidade de conhecimento e de recursos que venham a permitir a realização da prática de uma irrigação eficiente e, com isso, conseguir um incremento da produção agrícola. Para o manejo adequado da água de irrigação é necessário o controle diário da umidade do solo e/ou da evapotranspiração, durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura. Para tanto, é indispensável o conhecimento de parâmetros relacionados às plantas, ao solo e ao clima, para determinar o momento oportuno de irrigar e a quantidade de água a ser aplicada (MAROUELLI, 1996). Este trabalho tem como objetivo avaliar a real necessidade de irrigação de hortaliças folhosas, através do uso de diferentes indicativos para obtenção da resposta correta de quando e quanto irrigar, avaliando um sistema automatizado na busca da irrigação eficiente com produção e economia de recursos. A pesquisa foi dividida em dois experimentos em momentos diferentes: no primeiro experimento foi utilizada a cultura do coentro, sendo realizado nos meses de novembro e dezembro de 2020 (Experimento I); no segundo experimento foi utilizada a cultura da alface, sendo conduzido no período de março de 2021 à maio do mesmo ano (Experimento II). Para ambos os experimentos, foram implantados dois ensaios contidos em delineamento inteiramente casualizado. Os dois ensaios foram instalados um ao lado do outro no mesmo período, para facilitar a montagem do sistema de irrigação. Um dos ensaios constituiu o sistema de irrigação por parâmetros via solo e o ensaio do lado constituiu o sistema de irrigação por parâmetros via clima. Os tratamentos constituíram da interação entre o método de manejo da irrigação (via solo e via clima) e o fator de lixiviação (Fator Lixiviação +10% e Sem o Fator de lixiviação), totalizando assim 4 tratamentos. Cada tratamento foi composto por quatro repetições, totalizando 16 parcelas experimentais. Cada parcela foi constituída de meio canteiro, o que corresponde a uma área de 5m² por parcela. Avaliando o rendimento das culturas de coentro e da alface, verificou-se que praticamente não houve diferença estatística significativa entre as variáveis estudadas nas culturas, com exceção da massa fresca da raiz na cultura do coentro, percentagem de massa seca da raiz na cultura do coentro e percentagem de massa seca da parte aérea na cultura da alface. Foi possível verificar uma grande economia no consumo de água com o emprego do sistema de manejo da irrigação por parâmetros via solo (irrigação automática). Essa economia é muito importante quando se têm recursos hídricos limitados, além da sempre necessária economia de energia elétrica.

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  • FERNANDA JESSICA QUEIROZ SANTOS
  • EFEITO DE INDUTOR DE RESISTÊNCIA NA PROTEÇÃO CONTRA A PODRIDÃO RADICULAR E O DECLÍNIO DAS RAMAS DO MELOEIRO

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • RITA DE CASSIA ALVES
  • Data: 29/11/2021

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  • Devido as grandes dificuldades e as limitações no controle de doenças na cultura do melão e levando em consideração a grande importância do uso de indutores de resistência, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da aplicação pré e pós-semeadura de ASM (Acibenzolar-S-metil) contra a doença podridão radicular e declínio das ramas, causada pelo patógeno Macrophomina phaseolina, sobre as principais características físicas e bioquímicas, em melão cv. ‘Titannium’. O experimento foi realizado em casa de vegetação e no Laboratório de Fitopatologia II da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), usando o delineamento inteiramente casualizado com 7 tratamentos (Controle positivo, controle negativo, tratamento de sementes, aplicação na parte aérea, aplicação no solo, tratamento de semente mais aplicação na parte aérea, e tratamento de semente mais aplicação no solo), e 5 repetições. Foi utilizado um solo naturalmente infestado retirado de uma área onde já havia relatos da doença. Para o controle positivo, se utilizou apenas o solo naturalmente infestado sem aplicação do produto, para o controle negativo, o solo foi autoclavado, e para os demais tratamentos foi usado o indutor de resistência ASM na concentração de 0,001g/L. Foram realizadas avaliações de incidência, severidade, variáveis biométricas tais como comprimento de raiz e da parte aérea , matéria fresca da raiz e da parte aérea, determinação da atividade da Guaiacol Peroxidase (GPOX), Superóxido Dismutase (SOD), concentração de malonaldeído (MDA) e peróxido de hidrogênio. Os dados obtidos foram avaliados com o auxílio do programa de análise estatística SISVAR. Com os resultados pôde-se observar que o método de aplicação do ASM mais eficaz contra podridão radicular e o declínio das ramas de meloeiro, foi o tratamento de sementes mais aplicação na parte aérea, pois apesar de apresentar um dos índices de severidade mais altos, não afetou significativamente o crescimento e desenvolvimento da planta, além de apresentar um dos menores conteúdos de MDA, o que sugere uma baixa peroxidação lipídica. O tratamento de sementes mais aplicação na parte aérea, também demonstrou que o ASM induziu o aumento da atividade de enzimas antioxidantes de defesa contra o estresse oxidativo, com atividade elevada das enzimas SOD e GPOX. Estes resultados são importantes, pois podem contribuir futuramente com programas de melhoramento da cultura no que tange ao desenvolvimento de medidas de controle eficazes contra doenças causadas por este fitopatógeno.


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  • Devido as grandes dificuldades e as limitações no controle de doenças na cultura do melão e levando em consideração a grande importância do uso de indutores de resistência, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da aplicação pré e pós-semeadura de ASM (Acibenzolar-S-metil) contra a doença podridão radicular e declínio das ramas, causada pelo patógeno Macrophomina phaseolina, sobre as principais características físicas e bioquímicas, em melão cv. ‘Titannium’. O experimento foi realizado em casa de vegetação e no Laboratório de Fitopatologia II da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), usando o delineamento inteiramente casualizado com 7 tratamentos (Controle positivo, controle negativo, tratamento de sementes, aplicação na parte aérea, aplicação no solo, tratamento de semente mais aplicação na parte aérea, e tratamento de semente mais aplicação no solo), e 5 repetições. Foi utilizado um solo naturalmente infestado retirado de uma área onde já havia relatos da doença. Para o controle positivo, se utilizou apenas o solo naturalmente infestado sem aplicação do produto, para o controle negativo, o solo foi autoclavado, e para os demais tratamentos foi usado o indutor de resistência ASM na concentração de 0,001g/L. Foram realizadas avaliações de incidência, severidade, variáveis biométricas tais como comprimento de raiz e da parte aérea , matéria fresca da raiz e da parte aérea, determinação da atividade da Guaiacol Peroxidase (GPOX), Superóxido Dismutase (SOD), concentração de malonaldeído (MDA) e peróxido de hidrogênio. Os dados obtidos foram avaliados com o auxílio do programa de análise estatística SISVAR. Com os resultados pôde-se observar que o método de aplicação do ASM mais eficaz contra podridão radicular e o declínio das ramas de meloeiro, foi o tratamento de sementes mais aplicação na parte aérea, pois apesar de apresentar um dos índices de severidade mais altos, não afetou significativamente o crescimento e desenvolvimento da planta, além de apresentar um dos menores conteúdos de MDA, o que sugere uma baixa peroxidação lipídica. O tratamento de sementes mais aplicação na parte aérea, também demonstrou que o ASM induziu o aumento da atividade de enzimas antioxidantes de defesa contra o estresse oxidativo, com atividade elevada das enzimas SOD e GPOX. Estes resultados são importantes, pois podem contribuir futuramente com programas de melhoramento da cultura no que tange ao desenvolvimento de medidas de controle eficazes contra doenças causadas por este fitopatógeno.

Teses
1
  • LUIZA CELESTE VIEIRA MIGUEL
  • PRÉ-RESFRIAMENTO E ATMOSFERA MODIFICADA ASSOCIADA AO USO DE ÁCIDO PERACÉTICO NA QUALIDADE E CONSERVAÇÃO DE MAMÃO FORMOSA ‘TAINUNG I’

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 09/02/2021

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  • O mamão apresenta um padrão respiratório do tipo climatérico, é considerado um fruto bastante perecível, necessitando do uso de tecnologias pós-colheita para retardar a senescência e manter a qualidade do mesmo e seu potencial de conservação pós-colheita. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o uso de tecnologias pós-colheita para manter a qualidade e aumentar a vida útil de mamão Formosa destinado à exportação. No primeiro experimento, foi avaliado o efeito do pré-resfriamento na qualidade e conservação de mamão Formosa ‘Tainung I’ colhidos no estádio de maturação II, no qual foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), constituído pelos tratamentos (I: frutos controle - sem pré-resfriamento; II: pré-resfriamento a 15°C em câmara fria; III: pré-resfriamento a 7°C em câmara fria e IV: pré-resfriamento a 7°C em câmara de ar forçado) e pelos tempos de armazenamento refrigerado a 10±1°C e 70±5%UR (0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias). No segundo experimento, foi avaliado o efeito do uso da atmosfera modificada e do ácido peracético na conservação pós-colheita de mamão Formosa ‘Tainung I’ orgânico, onde foi conduzido em DIC, constituindo os tratamentos (1: frutos com aplicação de ácido peracético (500ppm) e embalagem Xtend® 1 (815 pp64); 2: frutos sem aplicação de ácido peracético e embalagem Xtend® 1; 3: frutos com ácido peracético e embalagem Xtend® 2; 4: frutos sem ácido peracético e embalagem Xtend® 2; 5: frutos com ácido e sem embalagem; 6: frutos sem ácido e sem embalagem) e tempos de armazenados em câmara fria (10±2°C e 92±2%UR) acrescidos de dois dias em temperatura ambiente (24±2°C e 60±2%UR) (colheita, 10, 18, 24 e 32 dias). Para o primeiro experimento, concluiu-se que o pré-resfriamento retardou o amadurecimento e a senescência do mamão Formosa, reduzindo a perda de coloração verde e da firmeza nos frutos pré-resfriados. O surgimento de danos pelo frio e a incidência de fungos dos gêneros Fusarium e Alternaria em alguns frutos aos 28 dias, independente do tratamento, limitou a vida útil do mamão Formosa ‘Tainung I’ do presente trabalho. A avaliação sensorial mostrou que o mamão Formosa “Tainung I” seria, portanto, aceitável visualmente e organolepticamente aos consumidores, após 21 dias de armazenamento, quando submetidos a pré-resfriamento a 7°C-CF, assemelhando-se as características obtidas por frutos controle. O aparecimento de regiões endurecidas na polpa do fruto, comprometeu a qualidade sensorial dos frutos, merecendo uma investigação mais aprofundada sobre as causas desse distúrbio. Para o segundo experimento, conclui-se que o tratamento com ácido peracético associado ao uso de embalagem durante o armazenamento mantém a qualidade pós-colheita e aumenta a vida útil pós-colheita do mamão Formosa ‘Tainung I’ orgânico. O tratamento com ácido peracético associado a embalagem 2 (Xtend® 815 pp65) proporcionaram melhor aparência externa do mamão Formosa ‘Tainung I’, mantendo o padrão de comercialização aceitável até 26 dias. O tratamento com ácido peracético e uso de embalagem foram eficientes na redução da perda de massa dos frutos durante o armazenamento. A associação do ácido peracético e uso da embalagem 1 (Xtend® 815 pp64) proporcionou manutenção dos teores de vitamina C, sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, conteúdo de açúcares e betacaroteno em mamão Formosa ‘Tainung I’ orgânicos durante o armazenamento refrigerado.


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  • O mamão apresenta um padrão respiratório do tipo climatérico, é considerado um fruto bastante perecível, necessitando do uso de tecnologias pós-colheita para retardar a senescência e manter a qualidade do mesmo e seu potencial de conservação pós-colheita. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o uso de tecnologias pós-colheita para manter a qualidade e aumentar a vida útil de mamão Formosa destinado à exportação. No primeiro experimento, foi avaliado o efeito do pré-resfriamento na qualidade e conservação de mamão Formosa ‘Tainung I’ colhidos no estádio de maturação II, no qual foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), constituído pelos tratamentos (I: frutos controle - sem pré-resfriamento; II: pré-resfriamento a 15°C em câmara fria; III: pré-resfriamento a 7°C em câmara fria e IV: pré-resfriamento a 7°C em câmara de ar forçado) e pelos tempos de armazenamento refrigerado a 10±1°C e 70±5%UR (0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias). No segundo experimento, foi avaliado o efeito do uso da atmosfera modificada e do ácido peracético na conservação pós-colheita de mamão Formosa ‘Tainung I’ orgânico, onde foi conduzido em DIC, constituindo os tratamentos (1: frutos com aplicação de ácido peracético (500ppm) e embalagem Xtend® 1 (815 pp64); 2: frutos sem aplicação de ácido peracético e embalagem Xtend® 1; 3: frutos com ácido peracético e embalagem Xtend® 2; 4: frutos sem ácido peracético e embalagem Xtend® 2; 5: frutos com ácido e sem embalagem; 6: frutos sem ácido e sem embalagem) e tempos de armazenados em câmara fria (10±2°C e 92±2%UR) acrescidos de dois dias em temperatura ambiente (24±2°C e 60±2%UR) (colheita, 10, 18, 24 e 32 dias). Para o primeiro experimento, concluiu-se que o pré-resfriamento retardou o amadurecimento e a senescência do mamão Formosa, reduzindo a perda de coloração verde e da firmeza nos frutos pré-resfriados. O surgimento de danos pelo frio e a incidência de fungos dos gêneros Fusarium e Alternaria em alguns frutos aos 28 dias, independente do tratamento, limitou a vida útil do mamão Formosa ‘Tainung I’ do presente trabalho. A avaliação sensorial mostrou que o mamão Formosa “Tainung I” seria, portanto, aceitável visualmente e organolepticamente aos consumidores, após 21 dias de armazenamento, quando submetidos a pré-resfriamento a 7°C-CF, assemelhando-se as características obtidas por frutos controle. O aparecimento de regiões endurecidas na polpa do fruto, comprometeu a qualidade sensorial dos frutos, merecendo uma investigação mais aprofundada sobre as causas desse distúrbio. Para o segundo experimento, conclui-se que o tratamento com ácido peracético associado ao uso de embalagem durante o armazenamento mantém a qualidade pós-colheita e aumenta a vida útil pós-colheita do mamão Formosa ‘Tainung I’ orgânico. O tratamento com ácido peracético associado a embalagem 2 (Xtend® 815 pp65) proporcionaram melhor aparência externa do mamão Formosa ‘Tainung I’, mantendo o padrão de comercialização aceitável até 26 dias. O tratamento com ácido peracético e uso de embalagem foram eficientes na redução da perda de massa dos frutos durante o armazenamento. A associação do ácido peracético e uso da embalagem 1 (Xtend® 815 pp64) proporcionou manutenção dos teores de vitamina C, sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, conteúdo de açúcares e betacaroteno em mamão Formosa ‘Tainung I’ orgânicos durante o armazenamento refrigerado.

2
  • RODOLFO RODRIGO DE ALMEIDA LACERDA
  • ADUBAÇÃO COM ENXOFRE NA CULTURA DA CEBOLA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 09/02/2021

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  • O enxofre (S) contribui para o crescimento, rendimento e qualidade da cebola. Responsável pela regulação, assimilação e síntese de aminoácidos necessários para a produção de proteínas, o S é o terceiro ou quarto em ordem crescente de acúmulo. No Brasil, as fontes de S são associadas a misturas de fertilizantes com alta concentração de NPK, que não atendem a demanda de S pela cebola, afetando a produtividade e o rendimento da cultura de forma negativa. Diante disso, objetivou-se avaliar o rendimento produtivo, viabilidade econômica e qualidade da cebola, submetida a diferentes doses de enxofre no Semiárido brasileira. Duas safras agrícolas foram realizadas na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN, no período de junho a novembro de 2018 (Safra 1) e de junho a novembro de 2019 (Safra 2). O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 7, com 14 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Rio das Antas e IPA 11) e sete doses de S (0; 10; 20; 30; 40; 50 e 60 kg ha-1 de S). Os resultados encontrados mostram que a aplicação de S na faixa 30 a 40 kg ha-1 proporcionou maior produtividade para o híbrido Rio das Antas e maximização da receita líquida, favorecendo o aumento da porcentagem de bulbos maiores (caixa 3 e 4) e redução dos bulbos menores. A aplicação de S contribuiu para o maior teor e acúmulo de S no bulbo. O fornecimento de S até a dose 30 kg ha-1 influenciou favoravelmente na qualidade dos bulbos. O S contribuiu para o aumento da firmeza, pH e açúcares dos bulbos e redução da SS/AT da cultivar Rio das Antas. A cultivar IPA 11 fertilizada com 60 kg ha-1 de S produziu bulbos de pungência “muito forte”.


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  • O enxofre (S) contribui para o crescimento, rendimento e qualidade da cebola. Responsável pela regulação, assimilação e síntese de aminoácidos necessários para a produção de proteínas, o S é o terceiro ou quarto em ordem crescente de acúmulo. No Brasil, as fontes de S são associadas a misturas de fertilizantes com alta concentração de NPK, que não atendem a demanda de S pela cebola, afetando a produtividade e o rendimento da cultura de forma negativa. Diante disso, objetivou-se avaliar o rendimento produtivo, viabilidade econômica e qualidade da cebola, submetida a diferentes doses de enxofre no Semiárido brasileira. Duas safras agrícolas foram realizadas na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN, no período de junho a novembro de 2018 (Safra 1) e de junho a novembro de 2019 (Safra 2). O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 7, com 14 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Rio das Antas e IPA 11) e sete doses de S (0; 10; 20; 30; 40; 50 e 60 kg ha-1 de S). Os resultados encontrados mostram que a aplicação de S na faixa 30 a 40 kg ha-1 proporcionou maior produtividade para o híbrido Rio das Antas e maximização da receita líquida, favorecendo o aumento da porcentagem de bulbos maiores (caixa 3 e 4) e redução dos bulbos menores. A aplicação de S contribuiu para o maior teor e acúmulo de S no bulbo. O fornecimento de S até a dose 30 kg ha-1 influenciou favoravelmente na qualidade dos bulbos. O S contribuiu para o aumento da firmeza, pH e açúcares dos bulbos e redução da SS/AT da cultivar Rio das Antas. A cultivar IPA 11 fertilizada com 60 kg ha-1 de S produziu bulbos de pungência “muito forte”.

3
  • BÁRBARA KARINE DE ALBUQUERQUE SILVA
  • INTERAÇÃO COMPETITIVA E CAPACIDADE DE PARASITISMO DE Tetrastichus giffardianus (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JACINTO DE LUNA BATISTA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 26/02/2021

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  • O controle biológico se destaca como uma alternativa viável para o controle de tefritídeos em campo, principalmente com a utilização de diferentes espécies de parasitoides. A liberação simultânea desses parasitoides pode resultar no controle eficiente de tefritídeos praga, ao passo que também pode gerar respostas competitivas em função da sobreposição por recursos (alimento, hospedeiro e habitat), tornando fundamental a triagem para a utilização das melhores combinações de espécies de parasitoides. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo avaliar as interações entre o endoparasitoide de larva/pupa gregário Tetrastichus giffardianus e o ectoparasitoide pupal solitário Pachycrepoideus vindemmiae sobre o hospedeiro Ceratitis capitata (Wied.) (Diptera: Tephritidae) em condições de laboratório (T=25±2°C, UR=60±10% e Fotofase=12h). Os bioensaios de competição compreenderam duas etapas: Na primeira etapa, larvas de terceiro instar de C. capitata foram expostas apenas ao parasitismo de T. giffardianus. Na segunda etapa, pupários previamente selecionados com as cicatrizes de oviposição de T. giffardianus foram expostos a P. vindemmiae. Após essa exposição, metade dos pupários foram aleatoriamente dissecados em três intervalos de tempo (24, 48 e 72 horas após exposição ao ectoparasitoide), para investigar as interações no interior dos pupários. A outra metade dos pupários expostos ao parasitismo foram individualizados em tubos de vidro, onde foram mantidos até a emergência dos adultos (parasitoides e/ou moscas). Os resultados demonstraram que P. vindemmiae predomina sobre T. giffardianus. O parasitismo T. giffardianus isolado foi maior do que quando este parasitoide estava em competição com P. vindemmiae. O parasitismo de P. vindemmiae não foi afetado pela competição com T. giffardianus. As dissecções confirmaram a interferência intraespecífica letal que P. vindemmiae é capaz de provocar na sobrevivência de T. giffardianus.


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  • O controle biológico se destaca como uma alternativa viável para o controle de tefritídeos em campo, principalmente com a utilização de diferentes espécies de parasitoides. A liberação simultânea desses parasitoides pode resultar no controle eficiente de tefritídeos praga, ao passo que também pode gerar respostas competitivas em função da sobreposição por recursos (alimento, hospedeiro e habitat), tornando fundamental a triagem para a utilização das melhores combinações de espécies de parasitoides. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo avaliar as interações entre o endoparasitoide de larva/pupa gregário Tetrastichus giffardianus e o ectoparasitoide pupal solitário Pachycrepoideus vindemmiae sobre o hospedeiro Ceratitis capitata (Wied.) (Diptera: Tephritidae) em condições de laboratório (T=25±2°C, UR=60±10% e Fotofase=12h). Os bioensaios de competição compreenderam duas etapas: Na primeira etapa, larvas de terceiro instar de C. capitata foram expostas apenas ao parasitismo de T. giffardianus. Na segunda etapa, pupários previamente selecionados com as cicatrizes de oviposição de T. giffardianus foram expostos a P. vindemmiae. Após essa exposição, metade dos pupários foram aleatoriamente dissecados em três intervalos de tempo (24, 48 e 72 horas após exposição ao ectoparasitoide), para investigar as interações no interior dos pupários. A outra metade dos pupários expostos ao parasitismo foram individualizados em tubos de vidro, onde foram mantidos até a emergência dos adultos (parasitoides e/ou moscas). Os resultados demonstraram que P. vindemmiae predomina sobre T. giffardianus. O parasitismo T. giffardianus isolado foi maior do que quando este parasitoide estava em competição com P. vindemmiae. O parasitismo de P. vindemmiae não foi afetado pela competição com T. giffardianus. As dissecções confirmaram a interferência intraespecífica letal que P. vindemmiae é capaz de provocar na sobrevivência de T. giffardianus.

4
  • MANOEL GALDINO DOS SANTOS
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO, QUALIDADE DA FIBRA E VIABILIDADE ECONÔMICA DO ALGODÃO NATURALMENTE COLORIDO SUBMETIDO A DOSES DE FÓSFORO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ALEXANDRE TAVARES DA ROCHA
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 26/02/2021

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  • O cultivo do algodão de fibra naturalmente colorida ocorre principalmente na região do Semiárido brasileiro. Seu cultivo tem grande potencial para região, pois suas fibras são mais valorizadas em comparação a fibra branca, dispensa o tingimento químico que causam resíduos e também diminui o consumo de água no processo. Contudo, de maneira geral os solos apresentam baixa quantidade de fósforo (P), e a baixa disponibilidade deste nutriente pode afetar a produtividade, qualidade da fibra e a viabilidade do sistema produtivo do algodão colorido no semiárido. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi analisar a influência do P no desempenho agronômico, na qualidade da fibra e na viabilidade econômica de cultivares de algodão naturalmente colorido nas condições do Semiárido brasileiro. Dois experimentos foram conduzidos em campo, nos anos de 2017 e 2018, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido no município de Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Na parcela principal foram alocadas as doses de P (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas as cultivares de algodão naturalmente colorido (BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde). De maneira geral a adubação P ocasionou melhor desempenho, qualidade e viabilidade econômica do algodão colorido nas condições do semiárido. A primeira safra agrícola as cultivares de algodão alcançaram o melhor desempenho. As maiores produtividade de algodão em caroço foram: 2.420,01 kg ha-1 (BRS Rubi, 60 kg ha-1 de P2O5), 2.460,76 kg ha-1 (BRS Safira, 240 kg ha-1 de P2O5), 3.086,90 (BRS Topázio, 226,90 kg ha-1 de P2O5) e 2.352,60 (BRS Verde, 198,73 kg ha-1 de P2O5). As doses de 120; 34,68; 180 e 80,86 kg ha-1 de P2O5 proporcionaram os maiores comprimento de fibra nas cultivares BRS Rubi (21,57 mm), BRS Safira (22,00 mm), BRS Topázio (29,82 mm) e BRS Verde (26,00 mm), respectivamente. Para a resistências das fibras de cultivares (BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde) obtiveram as maiores resistências nas doses de 0; 180; 180 e 240 kg ha-1 de P2O5. As maiores rendas líquidas alcançadas pelas as cultivares foram: R$ 2.050,29 ha-1 (BRS Rubi), R$ 949,14 ha-1 (BRS Safira), R$ 2.860,29 ha-1 (BRS Topázio) e R$ 848,76 ha-1 (BRS Verde) nas doses de 60; 198,01; 188,65 e 157,09 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. A cultivar BRS Topázio obteve o melhor desempenho produtivo, qualidade da fibra, e os indicadores econômicos.


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  • O cultivo do algodão de fibra naturalmente colorida ocorre principalmente na região do Semiárido brasileiro. Seu cultivo tem grande potencial para região, pois suas fibras são mais valorizadas em comparação a fibra branca, dispensa o tingimento químico que causam resíduos e também diminui o consumo de água no processo. Contudo, de maneira geral os solos apresentam baixa quantidade de fósforo (P), e a baixa disponibilidade deste nutriente pode afetar a produtividade, qualidade da fibra e a viabilidade do sistema produtivo do algodão colorido no semiárido. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi analisar a influência do P no desempenho agronômico, na qualidade da fibra e na viabilidade econômica de cultivares de algodão naturalmente colorido nas condições do Semiárido brasileiro. Dois experimentos foram conduzidos em campo, nos anos de 2017 e 2018, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido no município de Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Na parcela principal foram alocadas as doses de P (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas as cultivares de algodão naturalmente colorido (BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde). De maneira geral a adubação P ocasionou melhor desempenho, qualidade e viabilidade econômica do algodão colorido nas condições do semiárido. A primeira safra agrícola as cultivares de algodão alcançaram o melhor desempenho. As maiores produtividade de algodão em caroço foram: 2.420,01 kg ha-1 (BRS Rubi, 60 kg ha-1 de P2O5), 2.460,76 kg ha-1 (BRS Safira, 240 kg ha-1 de P2O5), 3.086,90 (BRS Topázio, 226,90 kg ha-1 de P2O5) e 2.352,60 (BRS Verde, 198,73 kg ha-1 de P2O5). As doses de 120; 34,68; 180 e 80,86 kg ha-1 de P2O5 proporcionaram os maiores comprimento de fibra nas cultivares BRS Rubi (21,57 mm), BRS Safira (22,00 mm), BRS Topázio (29,82 mm) e BRS Verde (26,00 mm), respectivamente. Para a resistências das fibras de cultivares (BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde) obtiveram as maiores resistências nas doses de 0; 180; 180 e 240 kg ha-1 de P2O5. As maiores rendas líquidas alcançadas pelas as cultivares foram: R$ 2.050,29 ha-1 (BRS Rubi), R$ 949,14 ha-1 (BRS Safira), R$ 2.860,29 ha-1 (BRS Topázio) e R$ 848,76 ha-1 (BRS Verde) nas doses de 60; 198,01; 188,65 e 157,09 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. A cultivar BRS Topázio obteve o melhor desempenho produtivo, qualidade da fibra, e os indicadores econômicos.

5
  • VICTOR PIMENTA MARTINS DE ANDRADE
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA ‘KENT’ SUBMETIDA A DÉFICIT HÍDRICO CONTROLADO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • JUCICLEIA SOARES DA SILVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
  • WELSON LIMA SIMOES
  • Data: 06/05/2021

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  • A produção de manga (Mangifera indica L.) tem grande expressão econômica para a agricultura Brasileira. A região Nordeste responde por cerca de 77% da produção do país, tendo como maiores produtores os estados de Pernambuco e Bahia, os quais produziram 518,2 e 442,2 toneladas, respectivamente. Das 156 mil toneladas de mangas exportadas pelo país, 84% deste quantitativo procederam do Vale do São Francisco, sendo a manga ‘Kent’ uma das principais cultivares produzidas na região. Embora a mangueira seja uma cultura tolerante à seca, o manejo inadequado da irrigação reduz a produtividade. No entanto, algumas pesquisas concluíram que a redução da lâmina de irrigação em estádios fenológicos menos sensíveis pode não prejudicar ou até mesmo melhorar a produção e a qualidade dos frutos, com maior eficiência do uso de água. Assim, objetivou-se avaliar parâmetros fisiológicos, produtivos, qualitativos e a viabilidade econômica da mangueira ‘Kent’ quando submetida a déficit hídrico controlado nos estádios fenológicos de floração, crescimento de frutos e maturação. O experimento foi conduzido em argissolo amarelo no pomar da Fazenda Special Fruit, localizada no município de Petrolina/PE, semiárido do Submédio do Vale do São Francisco. O clima da região é classificado, segundo Köppen-Geiger, como BSw'h'. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de fatorial triplo, com a aplicação de quatro lâminas de irrigação (40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração de cultura - ETc), três estádios fenológicos (F1 - floração, F2 - crescimento de frutos, F3 - maturação de frutos) e dois ciclos produtivos consecutivos (safra de 2018 e 2019), com quatro repetições, sendo cada parcela constituída de quatro plantas. Durante cada fase fenológica avaliada, foram avaliados os parâmetros fisiológicos de trocas gasosas nas folhas: fotossíntese, condutância estomática, transpiração e temperatura foliar. Após a colheita, foram avaliados os parâmetros produtivos: número de frutos por planta, peso médio de frutos, produtividade, eficiência do uso de água e relação econômica de benefício/custo; e qualitativos: teor de sólidos solúveis, acidez titulável, pH, firmeza e coloração da casca. Os resultados indicam que a irrigação com 40% da ETc na fase de floração proporciona maior produtividade, eficiência no uso de água e relação benefício/custo no cultivo da mangueira ‘Kent’. A irrigação com lâmina entre 79,5 e 83,6% da ETc proporcionou maiores trocas gasosas e melhor qualidade dos frutos da mangueira ‘Kent’ no Semiárido brasileiro.


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  • A produção de manga (Mangifera indica L.) tem grande expressão econômica para a agricultura Brasileira. A região Nordeste responde por cerca de 77% da produção do país, tendo como maiores produtores os estados de Pernambuco e Bahia, os quais produziram 518,2 e 442,2 toneladas, respectivamente. Das 156 mil toneladas de mangas exportadas pelo país, 84% deste quantitativo procederam do Vale do São Francisco, sendo a manga ‘Kent’ uma das principais cultivares produzidas na região. Embora a mangueira seja uma cultura tolerante à seca, o manejo inadequado da irrigação reduz a produtividade. No entanto, algumas pesquisas concluíram que a redução da lâmina de irrigação em estádios fenológicos menos sensíveis pode não prejudicar ou até mesmo melhorar a produção e a qualidade dos frutos, com maior eficiência do uso de água. Assim, objetivou-se avaliar parâmetros fisiológicos, produtivos, qualitativos e a viabilidade econômica da mangueira ‘Kent’ quando submetida a déficit hídrico controlado nos estádios fenológicos de floração, crescimento de frutos e maturação. O experimento foi conduzido em argissolo amarelo no pomar da Fazenda Special Fruit, localizada no município de Petrolina/PE, semiárido do Submédio do Vale do São Francisco. O clima da região é classificado, segundo Köppen-Geiger, como BSw'h'. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de fatorial triplo, com a aplicação de quatro lâminas de irrigação (40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração de cultura - ETc), três estádios fenológicos (F1 - floração, F2 - crescimento de frutos, F3 - maturação de frutos) e dois ciclos produtivos consecutivos (safra de 2018 e 2019), com quatro repetições, sendo cada parcela constituída de quatro plantas. Durante cada fase fenológica avaliada, foram avaliados os parâmetros fisiológicos de trocas gasosas nas folhas: fotossíntese, condutância estomática, transpiração e temperatura foliar. Após a colheita, foram avaliados os parâmetros produtivos: número de frutos por planta, peso médio de frutos, produtividade, eficiência do uso de água e relação econômica de benefício/custo; e qualitativos: teor de sólidos solúveis, acidez titulável, pH, firmeza e coloração da casca. Os resultados indicam que a irrigação com 40% da ETc na fase de floração proporciona maior produtividade, eficiência no uso de água e relação benefício/custo no cultivo da mangueira ‘Kent’. A irrigação com lâmina entre 79,5 e 83,6% da ETc proporcionou maiores trocas gasosas e melhor qualidade dos frutos da mangueira ‘Kent’ no Semiárido brasileiro.

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  • FERNANDO SARMENTO DE OLIVEIRA
  • COMPORTAMENTO E DESTINO AMBIENTAL DO 14C-SAFLUFENACIL EM SOLOS ALTERADOS OU NÃO POR MATÉRIAS-PRIMAS BRUTAS E BIOCHARS

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • BRUNO CAIO CHAVES FERNANDES
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • EULENE FRANCISCO DA SILVA
  • EVANDER ALVES FERREIRA
  • Data: 13/05/2021

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  • O conhecimento da dinâmica de herbicidas no solo permite o uso de práticas que aumentem a eficiência no controle das plantas daninhas, aliado ao menor risco de impacto ambiental. Neste estudo foi investigado o papel das propriedades físicas e químicas de solos tropicais no comportamento do saflufenacil no solo, e os efeitos das alterações no solo por matérias-primas brutas e biochars na sorção, dessorção e biodegradação do herbicida. Na primeira etapa do estudo, em nove solos de diferentes regiões do Brasil, a sorção-dessorção foi medida pelo método de equilíbrio em batelada, e a mobilidade do 14C-saflufenacil foi avaliada por cromatografia em camada delgada de solo. O saflufenacil foi fracamente sorvido nos diferentes tipos de solos tropicais, e o processo de sorção é reversível. A capacidade de sorção-dessorção do saflufenacil foi dependente do pH, capacidade de troca de cátions, teor de argila e teor de carbono orgânico e, portanto, esses fatores são essenciais para avaliar os impactos da aplicação do herbicida no ambiente. O teor de carbono orgânico do solo está positivamente correlacionado com a sorção- dessorção do saflufenacil. A mobilidade do saflufenacil varia de móvel (Rf= 0,703) a muito móvel (Rf= 0,994) nos diferentes solos e indica que o herbicida tem potencial de lixiviação nesses tipos de solos. Na segunda etapa, a sorção-dessorção do 14C-saflufenacil em um solo não alterado (controle) e alterado (proporção de 1%, m m-1) por seis matérias-primas brutas e seis biochars obtidos de palha de cana, bagaço de uva, casca de soja, casca de amendoim, bagaço de mandioca e palha de milho foram avaliados por meio do método de equilíbrio em batelada. A biodegradação do 14C-saflufenacil no solo foi avaliada por meio de um estudo de incubação de 45 dias em frascos biométricos contendo solo não alterado e alterado por matéria-prima bruta e biochar de bagaço de uva. As matérias-primas brutas e seus biochars são materiais muito heterogêneos, no entanto, não houve uma tendência de alteração entre as diferentes propriedades físicas e químicas das matérias-primas brutas e seus biochars e a sorção-dessorção e biodegradação do saflufenacil no solo. As matérias-primas brutas e biochars adicionadas ao solo alteram ligeiramente as características de fertilidade do solo e pouco contribuem para o aumento da sorção e da redução da dessorção do saflufenacil. Esses efeitos são ligeiramente maiores no biochar do que na matéria-prima bruta. As porcentagens sorvidas e dessorvidas do saflufenacil no solo não são afetadas de maneira consistente entre os materiais. A extração do saflufenacil no solo diminui com o tempo, devido ao aumento na formação da fração resíduo não extraível. A adição da matéria-prima bruta ou biochar de bagaço de uva ao solo não influencia a mineralização ou o tempo de meia-vida do saflufenacil no solo, o qual variou de 38-43 dias nos tratamentos estudados. Além disso, a maior parte do saflufenacil no solo não se degrada rapidamente, mas permanece no solo em formas não extraíveis. Portanto, os resultados deste estudo aumentam as preocupações sobre a persistência do saflufenacil no solo e pode representar em riscos de contaminação de águas subterrâneas e para o plantio de culturas sensíveis ao herbicida em rotação/sucessão, especialmente quando o saflufenacil é utilizado no manejo de dessecação de lavouras.


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  • O conhecimento da dinâmica de herbicidas no solo permite o uso de práticas que aumentem a eficiência no controle das plantas daninhas, aliado ao menor risco de impacto ambiental. Neste estudo foi investigado o papel das propriedades físicas e químicas de solos tropicais no comportamento do saflufenacil no solo, e os efeitos das alterações no solo por matérias-primas brutas e biochars na sorção, dessorção e biodegradação do herbicida. Na primeira etapa do estudo, em nove solos de diferentes regiões do Brasil, a sorção-dessorção foi medida pelo método de equilíbrio em batelada, e a mobilidade do 14C-saflufenacil foi avaliada por cromatografia em camada delgada de solo. O saflufenacil foi fracamente sorvido nos diferentes tipos de solos tropicais, e o processo de sorção é reversível. A capacidade de sorção-dessorção do saflufenacil foi dependente do pH, capacidade de troca de cátions, teor de argila e teor de carbono orgânico e, portanto, esses fatores são essenciais para avaliar os impactos da aplicação do herbicida no ambiente. O teor de carbono orgânico do solo está positivamente correlacionado com a sorção- dessorção do saflufenacil. A mobilidade do saflufenacil varia de móvel (Rf= 0,703) a muito móvel (Rf= 0,994) nos diferentes solos e indica que o herbicida tem potencial de lixiviação nesses tipos de solos. Na segunda etapa, a sorção-dessorção do 14C-saflufenacil em um solo não alterado (controle) e alterado (proporção de 1%, m m-1) por seis matérias-primas brutas e seis biochars obtidos de palha de cana, bagaço de uva, casca de soja, casca de amendoim, bagaço de mandioca e palha de milho foram avaliados por meio do método de equilíbrio em batelada. A biodegradação do 14C-saflufenacil no solo foi avaliada por meio de um estudo de incubação de 45 dias em frascos biométricos contendo solo não alterado e alterado por matéria-prima bruta e biochar de bagaço de uva. As matérias-primas brutas e seus biochars são materiais muito heterogêneos, no entanto, não houve uma tendência de alteração entre as diferentes propriedades físicas e químicas das matérias-primas brutas e seus biochars e a sorção-dessorção e biodegradação do saflufenacil no solo. As matérias-primas brutas e biochars adicionadas ao solo alteram ligeiramente as características de fertilidade do solo e pouco contribuem para o aumento da sorção e da redução da dessorção do saflufenacil. Esses efeitos são ligeiramente maiores no biochar do que na matéria-prima bruta. As porcentagens sorvidas e dessorvidas do saflufenacil no solo não são afetadas de maneira consistente entre os materiais. A extração do saflufenacil no solo diminui com o tempo, devido ao aumento na formação da fração resíduo não extraível. A adição da matéria-prima bruta ou biochar de bagaço de uva ao solo não influencia a mineralização ou o tempo de meia-vida do saflufenacil no solo, o qual variou de 38-43 dias nos tratamentos estudados. Além disso, a maior parte do saflufenacil no solo não se degrada rapidamente, mas permanece no solo em formas não extraíveis. Portanto, os resultados deste estudo aumentam as preocupações sobre a persistência do saflufenacil no solo e pode representar em riscos de contaminação de águas subterrâneas e para o plantio de culturas sensíveis ao herbicida em rotação/sucessão, especialmente quando o saflufenacil é utilizado no manejo de dessecação de lavouras.

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  • JOSÉ EDUARDO SANTOS BARBOZA DA SILVA
  • PRODUÇÃO DE MUDAS DE MELOEIRO: EFEITOS DO TRATAMENTO DE SEMENTES COM ATENUADORES DE ESTRESSE SALINO E EFLUENTE DE PSICULTURA.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • LAURIANE ALMEIDA DOS ANJOS SOARES
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • Data: 20/05/2021

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  • A escassez de recursos hídricos de qualidade e em quantidade suficiente para atender aos vários setores da sociedade tem motivado a realização de pesquisas sobre outras fontes alternativas de água para a agricultura. A maioria dessas águas, que também podem ser subterrâneas, apresentam altas salinidades, podendo afetar de diferentes maneiras a produção agrícola. Com isso, o tratamento de sementes com reguladores vegetais tem se mostrado viável para atenuar os efeitos deletérios do estresse salino. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos de tratamentos de sementes de melão (Cucumis melo L.) com atenuadores de estresse na produção e qualidade de mudas produzidas com água salina subterrânea e residuária. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3 (quatro tratamentos de sementes e três tipos de água diluídas nas proporções de 0, 50 e 100%), com quatro repetições de 25 sementes Os experimentos foram conduzidos em dois ensaios, sendo um com água de abastecimento e o outro com água residuária de piscicultura, divididos por cultivar (Goldex – Amarelo e Grand Prix – Pele-de-sapo). Os produtos utilizados no tratamento das sementes foram os ácidos salicílico e giberélico e tiametoxam, além do controle (sementes não-tratadas). Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e as médias avaliadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. A utilização de água salina de poço afetou o desenvolvimento inicial de mudas melão Goldex e Grand Prix. No entanto, a partir do tratamento das sementes de melão Grand Prix com ácido salicílico e tiametoxam a atenuação dos efeitos da salinidade da água de poço foi mais efetiva. Já com a utilização de água biossalina da piscicultura não houve prejuízos a emergência, mas prejudicou o estabelecimento de mudas da cultivar Grand Prix. Contudo, os pré-tratamentos de sementes com ácidos salicílico e giberélico atenuaram os efeitos da salinidade da água biossalina e proporcionaram mudas de meloeiro mais vigorosas


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  • A escassez de recursos hídricos de qualidade e em quantidade suficiente para atender aos vários setores da sociedade tem motivado a realização de pesquisas sobre outras fontes alternativas de água para a agricultura. A maioria dessas águas, que também podem ser subterrâneas, apresentam altas salinidades, podendo afetar de diferentes maneiras a produção agrícola. Com isso, o tratamento de sementes com reguladores vegetais tem se mostrado viável para atenuar os efeitos deletérios do estresse salino. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos de tratamentos de sementes de melão (Cucumis melo L.) com atenuadores de estresse na produção e qualidade de mudas produzidas com água salina subterrânea e residuária. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3 (quatro tratamentos de sementes e três tipos de água diluídas nas proporções de 0, 50 e 100%), com quatro repetições de 25 sementes Os experimentos foram conduzidos em dois ensaios, sendo um com água de abastecimento e o outro com água residuária de piscicultura, divididos por cultivar (Goldex – Amarelo e Grand Prix – Pele-de-sapo). Os produtos utilizados no tratamento das sementes foram os ácidos salicílico e giberélico e tiametoxam, além do controle (sementes não-tratadas). Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e as médias avaliadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. A utilização de água salina de poço afetou o desenvolvimento inicial de mudas melão Goldex e Grand Prix. No entanto, a partir do tratamento das sementes de melão Grand Prix com ácido salicílico e tiametoxam a atenuação dos efeitos da salinidade da água de poço foi mais efetiva. Já com a utilização de água biossalina da piscicultura não houve prejuízos a emergência, mas prejudicou o estabelecimento de mudas da cultivar Grand Prix. Contudo, os pré-tratamentos de sementes com ácidos salicílico e giberélico atenuaram os efeitos da salinidade da água biossalina e proporcionaram mudas de meloeiro mais vigorosas

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  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • DESENVOLVIMENTO DE .... PARA A DESCONTAMINAÇÃO EM ÁGUA DOS HERBICIDAS... E ... (SIGILO DEVIDO A PROTEÇÃO INTELECTUAL: PATENTE)

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • ANA LÍGIA GIRALDELI
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • PATRICIA ANDREA MONQUERO
  • Data: 25/06/2021

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  • Sigilo devido à solicitação de registro de patente.


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  • Sigilo devido à solicitação de registro de patente.

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  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • Benefícios bio-econômicos de densidades populacionais de alface em bicultivo consorciada com beterraba sob adubação orgânica

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • JOSIMAR NOGUEORA DA SILVA
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • Data: 03/07/2021

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  • O consumo de hortaliças vem aumentando juntamente com demanda geral por alimento, diante disto, precisa utilizar tecnologias e manejos que aumentem a produtividade dos sistemas agrícolas e mantenha a sustentabilidade do sistema. Dessa forma, o presente trabalho tem (teve) como objetivo avaliar a eficiência agroeconômica do bicultivo de alface em consórcio com beterraba sob diversas quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera incorporadas ao solo, em diferentes densidades populacionais de alface em dois anos de cultivos em ambiente semiárido. Dois experimentos foram conduzidos em condições de campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de agosto a dezembro de 2018 e 2019. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas quantidades de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelas densidades populacionais de alface (150, 200, 250 e 300 mil plantas de alface ha-1). As características avaliadas na cultura da beterraba foram altura de plantas, número de folhas por planta, massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produtividade total e comercial de raízes e produtividade classificada de raizes, em graúdas, extra AA, extra A, extra e refugo. Na cultura da alface foram avaliadas a altura e diâmetro de plantas, o número de folhas por planta, a produtividade de folhas e a massa seca da parte aérea. A produtividade comercial da beterraba e a produtividade de folhas de alface foram avaliadas, bem como, os índices agronômicos: relação equivalente de terra (RET), razão de área equivalente no tempo (RAET), índice de eficiência produtiva (IEP) e escore da variável canônica (Z), e os indicadores econômicos: renda bruta (RB), renda liquida (RL), vantagem monetária (VM) e taxa de retorno (TR). A produção máxima de raízes comerciais de beterraba no consórcio com alface foi obtida com a produtividade de 33,77 t ha-1 na quantidade de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera incorporada ao solo e na densidade populacional de alface de 300 mil plantas por hectare, enquanto a produção máxima de alface foi alcançada com produtividade de 24,40 t ha-1 na mesma combinação dos adubos verdes e densidades populacionais de alface. Os maiores retornos agroeconômicos do consórcio beterraba-alface foram alcançados com RET e RAET de 2,59 e 1,39, VC de 21,77, IEP e Z de 0,97 e 2,32, RB, RL e VM de 94.742,89; 59.121,45 e 56.631,98 R$ ha-1 e TR de R$ 2,75 para cada real investido, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas por hectare.


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  • O consumo de hortaliças vem aumentando juntamente com demanda geral por alimento, diante disto, precisa utilizar tecnologias e manejos que aumentem a produtividade dos sistemas agrícolas e mantenha a sustentabilidade do sistema. Dessa forma, o presente trabalho tem (teve) como objetivo avaliar a eficiência agroeconômica do bicultivo de alface em consórcio com beterraba sob diversas quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera incorporadas ao solo, em diferentes densidades populacionais de alface em dois anos de cultivos em ambiente semiárido. Dois experimentos foram conduzidos em condições de campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de agosto a dezembro de 2018 e 2019. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas quantidades de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelas densidades populacionais de alface (150, 200, 250 e 300 mil plantas de alface ha-1). As características avaliadas na cultura da beterraba foram altura de plantas, número de folhas por planta, massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produtividade total e comercial de raízes e produtividade classificada de raizes, em graúdas, extra AA, extra A, extra e refugo. Na cultura da alface foram avaliadas a altura e diâmetro de plantas, o número de folhas por planta, a produtividade de folhas e a massa seca da parte aérea. A produtividade comercial da beterraba e a produtividade de folhas de alface foram avaliadas, bem como, os índices agronômicos: relação equivalente de terra (RET), razão de área equivalente no tempo (RAET), índice de eficiência produtiva (IEP) e escore da variável canônica (Z), e os indicadores econômicos: renda bruta (RB), renda liquida (RL), vantagem monetária (VM) e taxa de retorno (TR). A produção máxima de raízes comerciais de beterraba no consórcio com alface foi obtida com a produtividade de 33,77 t ha-1 na quantidade de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera incorporada ao solo e na densidade populacional de alface de 300 mil plantas por hectare, enquanto a produção máxima de alface foi alcançada com produtividade de 24,40 t ha-1 na mesma combinação dos adubos verdes e densidades populacionais de alface. Os maiores retornos agroeconômicos do consórcio beterraba-alface foram alcançados com RET e RAET de 2,59 e 1,39, VC de 21,77, IEP e Z de 0,97 e 2,32, RB, RL e VM de 94.742,89; 59.121,45 e 56.631,98 R$ ha-1 e TR de R$ 2,75 para cada real investido, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas por hectare.

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  • VITOR ABEL DA SILVA LINO
  • Desempenho bio-econômico de densidades populacionais de rúcula em bicultivo consorciada com beterraba sob adubação orgânica

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • LUIS CLENIO JÁRIO MOREIRA
  • Data: 10/07/2021

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  • Devido a busca cada vez maior por alimentos saudáveis, a forma de produzir de alimentos precisou se adequar a essas exigências. Com isso em vista, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e bio-econômico da beterraba e da rúcula quando influenciadas pela adubação verde em diferentes quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e em diversas densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% da densidade recomendada para o cultivo solteiro - DRCS), combinadas com 100% da DRCS da beterraba em dois anos de cultivos. A produção e seus componentes foram avaliados na beterraba e na rúcula. Os indicadores agroeconômicos avaliados para cada tratamento: índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão de equivalência monetária (REM). Além desses, os seguintes índices e indicadores bio-econômicos: relação equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), perda de rendimento real (PRR), índice de eficiência produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), índice de superação da beterraba sobre a rúcula e da rúcula sobre a beterraba (ISb e ISr), razão competitiva (RC), receita bruta (RB), receita líquida (RL), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL) foram avaliados. As maiores vantagens agroeconômicas do consórcio de beterraba com rúcula foram alcançadas com um índice de produtividade do sistema (IPS) de 53,47 t ha-1, coeficiente equivalência da terra (CET) de 0,84 e uma razão de equivalência monetária (REM) de 1,56, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com uma densidade populacional de rúcula de 100% da DRCS. Produtividade comercial máxima otimizada de raízes de beterraba no sistema consorciado com rúcula foi de 23,20 t ha-1 na quantidade de 65 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade de 100% do DRCS, enquanto a máxima a produtividade de rúcula em consórcio com beterraba foi de 9,65 t ha-1, na mesma combinação da quantidade de adubos verdes e densidade populacional de rúcula. Os maiores retornos bio-econômicos do consórcio beterraba-rúcula foram obtidos com RET de 1,87, VC de 7,44, PRR de 1,90, IEP de 0,98, Z de 2,52, RB de 85.827,79 R$ ha-1, RL de 65.425,01 R$ ha-1, TR de R$ 4,24 para cada real investido e IL de 77,02%, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de rúcula de 100% de DRCS, correspondendo à densidade de 1 milhão de plantas por hectare.


  • Mostrar Abstract
  • Devido a busca cada vez maior por alimentos saudáveis, a forma de produzir de alimentos precisou se adequar a essas exigências. Com isso em vista, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e bio-econômico da beterraba e da rúcula quando influenciadas pela adubação verde em diferentes quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e em diversas densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% da densidade recomendada para o cultivo solteiro - DRCS), combinadas com 100% da DRCS da beterraba em dois anos de cultivos. A produção e seus componentes foram avaliados na beterraba e na rúcula. Os indicadores agroeconômicos avaliados para cada tratamento: índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão de equivalência monetária (REM). Além desses, os seguintes índices e indicadores bio-econômicos: relação equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), perda de rendimento real (PRR), índice de eficiência produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), índice de superação da beterraba sobre a rúcula e da rúcula sobre a beterraba (ISb e ISr), razão competitiva (RC), receita bruta (RB), receita líquida (RL), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL) foram avaliados. As maiores vantagens agroeconômicas do consórcio de beterraba com rúcula foram alcançadas com um índice de produtividade do sistema (IPS) de 53,47 t ha-1, coeficiente equivalência da terra (CET) de 0,84 e uma razão de equivalência monetária (REM) de 1,56, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com uma densidade populacional de rúcula de 100% da DRCS. Produtividade comercial máxima otimizada de raízes de beterraba no sistema consorciado com rúcula foi de 23,20 t ha-1 na quantidade de 65 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade de 100% do DRCS, enquanto a máxima a produtividade de rúcula em consórcio com beterraba foi de 9,65 t ha-1, na mesma combinação da quantidade de adubos verdes e densidade populacional de rúcula. Os maiores retornos bio-econômicos do consórcio beterraba-rúcula foram obtidos com RET de 1,87, VC de 7,44, PRR de 1,90, IEP de 0,98, Z de 2,52, RB de 85.827,79 R$ ha-1, RL de 65.425,01 R$ ha-1, TR de R$ 4,24 para cada real investido e IL de 77,02%, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de rúcula de 100% de DRCS, correspondendo à densidade de 1 milhão de plantas por hectare.

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  • EMMANUEL CABRAL MEDEIROS
  • CULTIVO DE EMBRIÕES DE MILHO VISANDO GANHO DE EFICIÊNCIA NA INTROGRESSÃO DE GENES

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • GUSTAVO BARNABÉ BIUDES
  • FLÁVIA FERNANDES CARNEIRO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • Data: 29/07/2021

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  • O milho (Zea mays L.) é uma cultura C4 com uma habilidade notável para manter altas taxas de atividade fotossintética com um importante potencial de produção de grãos e biomassa. No Brasil, milho é hoje a segunda cultura agrícola com maior Valor Bruto de Produção em 2020 (26% a mais do que em 2019) e está presente em 18 milhões de hectares. Dada sua importância, o melhoramento do milho tropical baseou-se na seleção convencional e seleções clonais para os tipos de milho de elite que foram multiplicados para distribuição aos produtores, especialmente nos países em desenvolvimento. No entanto, o sucesso desta estratégia é limitado por causa de baixas variações genéticas nos conjuntos de genes como resultado da domesticação, custos elevados e tempos de geração longos para produzir uma única seleção melhorada. O melhoramento de plantas tem sido um fator importante no aumento da produção agrícola e conquistas da pesquisa e desenvolvimento tem agregado muito, mas uma grande frustração que permanece é o tempo para gerar uma nova cultivar para os produtores. A cultura embrionária pode encurtar o ciclo de reprodução pela antecipação do ponto de colheita. Ao remover os embriões das influências desses fatores, os embriões germinam e crescem rapidamente em meio artificial e o ciclo de reprodução é encurtado. Paralelo a isto, a utilização de modernas técnicas moleculares, permitem identificar plantas de interesse genético em populações muito grandes e avançar gerações por planta individual que possua o maior número de caracteres desejáveis, promovendo um maior ganho genético. Diante disto, esta pesquisa buscou-se mais informações sobre a aplicação da técnica de cultivo de embriões de milho no processo de introgressão gênica, com os seguintes objetivos: a) comparar o tempo entre gerações nos processos convencional, por sementes, e biotecnológico, por cultivo de embriões in vitro; b) avaliar a existência de genótipo dependência e estágio ideal de desenvolvimento do embrião no processo de cultivo in vitro; c) otimizar o meio de cultivo para seleção in vitro de indivíduos contendo genes de interesse, assegurando qualidade genotípica e fisiológica das plantas. Para tanto foram realizados retrocruzamentos e aplicou-se uso de marcadores assistidos como forma de verificar a eficiência do método. Foram coletados embriões imaturos para cultivo in vitro, onde buscou-se conhecer o efeito de diferentes agentes seletivos e doses para averiguação de eficiência seletiva e qualidade das plântulas produzidas. Da mesma forma foram avaliadas influências genotípicas e da idade dos embriões resgatados durante o processo de cultivo de embriões e seleção genotípica in vitro. Foi possível observar a viabilidade da metodologia de cultivo de embriões de milho e o ganho em tempo que proporciona em relação ao modelo convencional por sementes. O cultivo de embriões imaturos de milho aliado aos marcadores moleculares possibilitou obter e selecionar plantas desejáveis mais rapidamente e aumentar o ganho genético entre gerações. A idade dos embriões influenciou os resultados biométricos e germinativos dos embriões in vitro e, assim como o genótipo, influenciou no sucesso da Aclimatização. Os agentes seletivos foram eficientes no cultivo in vitro de embriões e tiveram influência significativa no desenvolvimento das plântulas formadas.


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  • O milho (Zea mays L.) é uma cultura C4 com uma habilidade notável para manter altas taxas de atividade fotossintética com um importante potencial de produção de grãos e biomassa. No Brasil, milho é hoje a segunda cultura agrícola com maior Valor Bruto de Produção em 2020 (26% a mais do que em 2019) e está presente em 18 milhões de hectares. Dada sua importância, o melhoramento do milho tropical baseou-se na seleção convencional e seleções clonais para os tipos de milho de elite que foram multiplicados para distribuição aos produtores, especialmente nos países em desenvolvimento. No entanto, o sucesso desta estratégia é limitado por causa de baixas variações genéticas nos conjuntos de genes como resultado da domesticação, custos elevados e tempos de geração longos para produzir uma única seleção melhorada. O melhoramento de plantas tem sido um fator importante no aumento da produção agrícola e conquistas da pesquisa e desenvolvimento tem agregado muito, mas uma grande frustração que permanece é o tempo para gerar uma nova cultivar para os produtores. A cultura embrionária pode encurtar o ciclo de reprodução pela antecipação do ponto de colheita. Ao remover os embriões das influências desses fatores, os embriões germinam e crescem rapidamente em meio artificial e o ciclo de reprodução é encurtado. Paralelo a isto, a utilização de modernas técnicas moleculares, permitem identificar plantas de interesse genético em populações muito grandes e avançar gerações por planta individual que possua o maior número de caracteres desejáveis, promovendo um maior ganho genético. Diante disto, esta pesquisa buscou-se mais informações sobre a aplicação da técnica de cultivo de embriões de milho no processo de introgressão gênica, com os seguintes objetivos: a) comparar o tempo entre gerações nos processos convencional, por sementes, e biotecnológico, por cultivo de embriões in vitro; b) avaliar a existência de genótipo dependência e estágio ideal de desenvolvimento do embrião no processo de cultivo in vitro; c) otimizar o meio de cultivo para seleção in vitro de indivíduos contendo genes de interesse, assegurando qualidade genotípica e fisiológica das plantas. Para tanto foram realizados retrocruzamentos e aplicou-se uso de marcadores assistidos como forma de verificar a eficiência do método. Foram coletados embriões imaturos para cultivo in vitro, onde buscou-se conhecer o efeito de diferentes agentes seletivos e doses para averiguação de eficiência seletiva e qualidade das plântulas produzidas. Da mesma forma foram avaliadas influências genotípicas e da idade dos embriões resgatados durante o processo de cultivo de embriões e seleção genotípica in vitro. Foi possível observar a viabilidade da metodologia de cultivo de embriões de milho e o ganho em tempo que proporciona em relação ao modelo convencional por sementes. O cultivo de embriões imaturos de milho aliado aos marcadores moleculares possibilitou obter e selecionar plantas desejáveis mais rapidamente e aumentar o ganho genético entre gerações. A idade dos embriões influenciou os resultados biométricos e germinativos dos embriões in vitro e, assim como o genótipo, influenciou no sucesso da Aclimatização. Os agentes seletivos foram eficientes no cultivo in vitro de embriões e tiveram influência significativa no desenvolvimento das plântulas formadas.

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  • ANTONIA ADAILHA TORRES SOUZA
  • MORFOFISIOLOGIA DE MUDAS DE PINHEIRA (Annona squamosa L.) IRRIGADAS COM ÁGUAS RESIDUÁRIAS SALINAS SUBMETIDAS A DOSES DE NPK

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • PEDRO RAMUALYSON FERNANDES SAMPAIO
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • RONIMEIRE TORRES DA SILVA
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 23/08/2021

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  • O cultivo de pinheira irrigada tem crescido no Nordeste brasileiro nos últimos anos. Sobretudo, devido à limitação de água de qualidade para irrigação nesta região, é necessário buscar estratégias de manejo de solo e água de modo a diminuir o aumento da concentração de sais no solo. Nesse sentido, objetivou-se avaliar doses de NPK na mitigação do estresse salino em mudas de pinheira irrigadas com águas residuárias salinas. O estudo foi conduzido foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições totalizando 15 tratamentos com 120 plantas. Foram testadas três águas de irrigação, sendo elas água de abastecimento local (CEa = 0,53 dS m-1), rejeito de dessalinizadores de osmose reversa e efluente da piscicultura (CEa = 3,50 dS m-1). E cinco doses de NPK, referentes as proporções de 25, 50, 75, 100 e 125% da recomendação de adubação de 100:300:150 mg dm-3 de N:P:K. As mudas foram conduzidas em recipientes plásticos com capacidade de 2 dm3, a aplicação dos tratamentos teve início no primeiro dia, logo após a semeadura e aos 90 dias após a semeadura as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de biomassa e nutrientes. Ainda nesse período, foram avaliadas as trocas gasosas foliares, fluorescência da clorofila e o acúmulo de biomassa. A irrigação com rejeito salino e efluente da piscicultura restringem o crescimento das mudas de pinheira independente da dose de NPK utilizada. A homeostase iônica das mudas irrigadas com rejeito salino e efluente da piscicultura é otimizada com adubação com 50% da recomendação de NPK. Para produção de mudas irrigadas com água de abastecimento recomenda-se a dose de 75%, correspondente a 75, 225 e 112,5 mg de N, P2O5- e K2O por dm3, respectivamente. Para produção de mudas irrigadas com rejeito salino e efluente da piscicultura recomenda-se a dose média de 50% correspondente a 50, 150 e 75 mg de N, P2O5- e K2O por dm3, respectivamente. O uso do rejeito salino e efluente da piscicultura na irrigação de mudas de pinha reduz a atividade fotossintética e o acúmulo de biomassa. As melhores respostas fisiológicas e acúmulo de biomassa ocorrem nas doses de NPK de 75% (75:225:112,5 mg dm-3 de N:P:K) para mudas irrigadas com água de abastecimento, 60% (60:180:90 mg dm-3 de N:P:K) para irrigadas com rejeito salino e 40% (40:120:60 mg dm-3 de NPK), para irrigadas com efluente da piscicultura.


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  • O cultivo de pinheira irrigada tem crescido no Nordeste brasileiro nos últimos anos. Sobretudo, devido à limitação de água de qualidade para irrigação nesta região, é necessário buscar estratégias de manejo de solo e água de modo a diminuir o aumento da concentração de sais no solo. Nesse sentido, objetivou-se avaliar doses de NPK na mitigação do estresse salino em mudas de pinheira irrigadas com águas residuárias salinas. O estudo foi conduzido foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições totalizando 15 tratamentos com 120 plantas. Foram testadas três águas de irrigação, sendo elas água de abastecimento local (CEa = 0,53 dS m-1), rejeito de dessalinizadores de osmose reversa e efluente da piscicultura (CEa = 3,50 dS m-1). E cinco doses de NPK, referentes as proporções de 25, 50, 75, 100 e 125% da recomendação de adubação de 100:300:150 mg dm-3 de N:P:K. As mudas foram conduzidas em recipientes plásticos com capacidade de 2 dm3, a aplicação dos tratamentos teve início no primeiro dia, logo após a semeadura e aos 90 dias após a semeadura as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de biomassa e nutrientes. Ainda nesse período, foram avaliadas as trocas gasosas foliares, fluorescência da clorofila e o acúmulo de biomassa. A irrigação com rejeito salino e efluente da piscicultura restringem o crescimento das mudas de pinheira independente da dose de NPK utilizada. A homeostase iônica das mudas irrigadas com rejeito salino e efluente da piscicultura é otimizada com adubação com 50% da recomendação de NPK. Para produção de mudas irrigadas com água de abastecimento recomenda-se a dose de 75%, correspondente a 75, 225 e 112,5 mg de N, P2O5- e K2O por dm3, respectivamente. Para produção de mudas irrigadas com rejeito salino e efluente da piscicultura recomenda-se a dose média de 50% correspondente a 50, 150 e 75 mg de N, P2O5- e K2O por dm3, respectivamente. O uso do rejeito salino e efluente da piscicultura na irrigação de mudas de pinha reduz a atividade fotossintética e o acúmulo de biomassa. As melhores respostas fisiológicas e acúmulo de biomassa ocorrem nas doses de NPK de 75% (75:225:112,5 mg dm-3 de N:P:K) para mudas irrigadas com água de abastecimento, 60% (60:180:90 mg dm-3 de N:P:K) para irrigadas com rejeito salino e 40% (40:120:60 mg dm-3 de NPK), para irrigadas com efluente da piscicultura.

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  • ANDREZZA KLYVIA OLIVEIRA DE ARAÚJO
  • Patogenicidade de Monosporascus spp. e efeito de indutores de resistência em meloeiro.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • KAMILA CÂMARA CORREIA
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 27/08/2021

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  • O fungo Monosporascus cannonballus é um dos principais patógenos radiculares associados a “podridão de raízes e declínio de ramas em meloeiro” – PRDR, onde causam prejuízos na produção de meloeiro amarelo, para combater o fungo as plantas podem desenvolver uma resistência ao ataque de patógeno, sendo, respostas bioquímicas ou fisiológicas, podendo ser, proteínas relacionadas à patogênese (quitinase e β-1,3-glucanase), e enzimas envolvidas na rota dos fenilpropanóides, como a fenilalanina amônialiase (FAL). Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o uso dos produtos Bion®, Biobacter® e Unique® em meloeiro amarelo para as novas espécies de Monosporascus. Para o experimento foram utilizadas seis espécies de Monosporascus, (M. cannonballus, M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, M. nordestinus e
    M. semiaridus), inoculadas em vasos com solo contendo três plântulas de meloeiro tratadas em pré e pós-semeadas. No experimento de patogenicidade foram avaliadas as seguintes variáveis: severidade e incidência da doença, comprimento da aérea (CPA) e do sistema radicular (CSR) e massa fresca da parte aérea (MFPA) e do sistema radicular (MFSR). Para indução de resistência em meloeiro foram avaliados, incidência, severidade, comprimento de raiz e de parte aérea, matéria seca de raiz e parte aérea, matéria fresca da raiz e de parte aérea e atividade enzimática. Todas as espécies de Monosporascus ocasionaram doença em meloeiro, sendo M. cannonballus a espécie mais agressiva, em contrapartida, M. caatinguensis ocasionou menor agressividade para o patossistema em estudo. O M. semiaridus induziu maior atividade das enzimas quitinase, β-1,3-glucanases e FAL em plantas de meloeiro, em relação às outras espécies estudadas, ocorrendo uma redução na incidência e severidade da doença. Observamos assim a influência positiva dos produtos Bion® e Biobacter® em meloeiro contra as espécies de Monosporascus.


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  • O fungo Monosporascus cannonballus é um dos principais patógenos radiculares associados a “podridão de raízes e declínio de ramas em meloeiro” – PRDR, onde causam prejuízos na produção de meloeiro amarelo, para combater o fungo as plantas podem desenvolver uma resistência ao ataque de patógeno, sendo, respostas bioquímicas ou fisiológicas, podendo ser, proteínas relacionadas à patogênese (quitinase e β-1,3-glucanase), e enzimas envolvidas na rota dos fenilpropanóides, como a fenilalanina amônialiase (FAL). Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o uso dos produtos Bion®, Biobacter® e Unique® em meloeiro amarelo para as novas espécies de Monosporascus. Para o experimento foram utilizadas seis espécies de Monosporascus, (M. cannonballus, M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, M. nordestinus e
    M. semiaridus), inoculadas em vasos com solo contendo três plântulas de meloeiro tratadas em pré e pós-semeadas. No experimento de patogenicidade foram avaliadas as seguintes variáveis: severidade e incidência da doença, comprimento da aérea (CPA) e do sistema radicular (CSR) e massa fresca da parte aérea (MFPA) e do sistema radicular (MFSR). Para indução de resistência em meloeiro foram avaliados, incidência, severidade, comprimento de raiz e de parte aérea, matéria seca de raiz e parte aérea, matéria fresca da raiz e de parte aérea e atividade enzimática. Todas as espécies de Monosporascus ocasionaram doença em meloeiro, sendo M. cannonballus a espécie mais agressiva, em contrapartida, M. caatinguensis ocasionou menor agressividade para o patossistema em estudo. O M. semiaridus induziu maior atividade das enzimas quitinase, β-1,3-glucanases e FAL em plantas de meloeiro, em relação às outras espécies estudadas, ocorrendo uma redução na incidência e severidade da doença. Observamos assim a influência positiva dos produtos Bion® e Biobacter® em meloeiro contra as espécies de Monosporascus.

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  • CARLA CAROLINE ALVES PEREIRA
  • DIVERGÊNCIA GENÉTICA E AVALIAÇÃO GENOTÍPICA DE MELANCIA VIA MODELOS MISTOS

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GERFFESON THIAGO MOTA DE ALMEIDA SILVA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • KARMITA THAINÁ CORREIA FERREIRA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • RAYANNE MARIA PAULA RIBEIRO
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • Data: 27/08/2021

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  • A melancia é um fruto muito apreciado e consumido no mundo. No Brasil, em especial na região Nordeste esse fruto apresenta grande importância social e econômica, devido à elevada produção, exportação e geração de emprego e renda. Em razão dessa expressividade econômica e considerando a necessidade dos diferentes nichos do mercado que têm e devem ser atendidos, tem se buscado o desenvolvendo de plantas que tenham alta produtividade, frutos de qualidade e com bom desempenho quando submetida a diferentes ambientes. Assim esse trabalho, teve como objetivos avaliar e caracterizar genótipos de melancia provenientes de estados do Nordeste brasileiro, como também estudar a interação genótipos por ambientes e identificar os genótipos com maior adaptabilidade e estabilidade. O primeiro experimento, foi conduzido na horta experimental do Centro de Ciências Agrárias, campus da UFERSA, em blocos casualizados completos, com três repetições e cinco plantas por parcela, onde os tratamentos consistiram de 41 acessos, uma cultivar comercial e um híbrido, após a maturação, os frutos foram colhidos e avaliados quanto aos descritores morfoagronõmicos. No segundo experimento, dezesseis genótipos de melancia em quatro municípios do Estado do Rio Grande do Norte, em três anos, em um total de doze ambientes, os experimentos foram realizados em blocos casualizados completos com três repetições avaliando a produtividade. Para o primeiro, conclui-se que há variabilidade genética entre os acessos de melancia e os caracteres quantitativos que mais contribuíram para a formação dos grupos foram peso, comprimento e diametro do fruto e cromaticidade e os caracteres qualitativos não contribuíram de uma forma significativa para a formação dos grupos. Para o segundo experimento conclui-se que interação de genótipos por ambientes é predominantemente do tipo complexo ou cruzado. Os híbridos WM-11 e WM-14 são os mais promissores com altas produtividade, adaptabilidade e estabilidade.


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  • A melancia é um fruto muito apreciado e consumido no mundo. No Brasil, em especial na região Nordeste esse fruto apresenta grande importância social e econômica, devido à elevada produção, exportação e geração de emprego e renda. Em razão dessa expressividade econômica e considerando a necessidade dos diferentes nichos do mercado que têm e devem ser atendidos, tem se buscado o desenvolvendo de plantas que tenham alta produtividade, frutos de qualidade e com bom desempenho quando submetida a diferentes ambientes. Assim esse trabalho, teve como objetivos avaliar e caracterizar genótipos de melancia provenientes de estados do Nordeste brasileiro, como também estudar a interação genótipos por ambientes e identificar os genótipos com maior adaptabilidade e estabilidade. O primeiro experimento, foi conduzido na horta experimental do Centro de Ciências Agrárias, campus da UFERSA, em blocos casualizados completos, com três repetições e cinco plantas por parcela, onde os tratamentos consistiram de 41 acessos, uma cultivar comercial e um híbrido, após a maturação, os frutos foram colhidos e avaliados quanto aos descritores morfoagronõmicos. No segundo experimento, dezesseis genótipos de melancia em quatro municípios do Estado do Rio Grande do Norte, em três anos, em um total de doze ambientes, os experimentos foram realizados em blocos casualizados completos com três repetições avaliando a produtividade. Para o primeiro, conclui-se que há variabilidade genética entre os acessos de melancia e os caracteres quantitativos que mais contribuíram para a formação dos grupos foram peso, comprimento e diametro do fruto e cromaticidade e os caracteres qualitativos não contribuíram de uma forma significativa para a formação dos grupos. Para o segundo experimento conclui-se que interação de genótipos por ambientes é predominantemente do tipo complexo ou cruzado. Os híbridos WM-11 e WM-14 são os mais promissores com altas produtividade, adaptabilidade e estabilidade.

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  • MARIA LILIA DE SOUZA NETA
  • RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DE CULTIVARES DE PEPINO SOB A AÇÃO DE ATENUADORES
    DE ESTRESSES ABIÓTICOS.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • Data: 31/08/2021

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  • O pepineiro (Cucumis sativus L.) pertence à família das cucurbitáceas, é originário das regiões tropicais da Índia e que se adaptou perfeitamente às condições climáticas do Brasil. Seu cultivo apresenta limitações para a produção em razão das condições edafoclimáticas, pois os estresses ambientais são considerados fatores limitantes durante a germinação e estabelecimento das plantas em campo. Com isso, objetivou-se avaliar a tolerância e a ação de atenuadores de estresse em cultivares de pepino submetidas aos estresses hídrico e salino durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. A pesquisa foi realizada em dois experimentos com duas etapas. No primeiro, o experimento foi realizado em esquema fatorial 5 x 7, cinco níveis de potencial osmótico (0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa simulados pelo polietilenoglicol - PEG 6000) e sete cultivares de pepino (Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max). Na segunda etapa, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 6, sendo duas cultivares (uma sensível e outra tolerante, determinadas na etapa I) e o segundo correspondente a combinação do potencial osmótico e pré-tratamento de sementes: T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,4 MPa (estresse hídrico), T3 = -0,4 MPa + hidrocondicionamento, T4 = -0,4 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,4 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,4 MPa + peróxido de hidrogênio. No segundo experimento, a primeira etapa foi realizada em esquema fatorial 5 x 7, cinco níveis de potencial osmótico (0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa simulados pelo cloreto de sódio (NaCl) e sete cultivares de pepino (Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max). Na segunda etapa, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 6 sendo duas cultivares (uma sensível e outra tolerante, determinadas na etapa I) e o segundo fator correspondente a combinação do potencial osmótico e pré-tratamento de sementes: T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,8 MPa (estresse hídrico), T3 = -0,8 MPa + hidrocondicionamento, T4 = -0,8 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,8 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,8 MPa + peróxido de hidrogênio. Em ambas as etapas o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado e tiveram quatro repetições, compostas por 50 sementes cada e nos dois experimentos para a primeira etapa foram avaliadas as seguintes variáveis: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. Enquanto, na segunda etapa, acrescentou-se a relação raiz/parte aérea, peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído - MDA e de peróxido de hidrogênio), e ação do sistema de defesa antioxidativo mediante a atividade da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e ascorbato peroxidase (APX). Quanto ao experimento I, a germinação das cultivares de pepino Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max não é afetada até o potencial osmótico de -0,4 MPa. Potencial osmótico de -0,4 MPa é crítico para as características fisiológicas das cultivares de pepino. As cultivares Compadre e Diplomata são apontadas como sensível e tolerante ao estresse hídrico ao nível de -0,4 MPa, respectivamente. Os tratamentos pré-germinativos de sementes por meio de hidrocondicionamento, ácido giberélico, ácido salicílico e peróxido de hidrogênio são eficientes para mitigar o efeito do estresse hídrico sob a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de pepino. O emprego das substâncias atenuadoras provoca aumento da atividade das enzimas antioxidantes na cultivar Compadre, com consequente redução dos conteúdos de malondialdeído e peroxidação lipídica; enquanto para a cultivar Diplomata não há resposta a essa atividade enzimática. Quanto ao experimento II, a germinação das cultivares de pepino Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max não foi afetada até o potencial osmótico de -0,8 MPa. Potencial osmótico de -0,8 MPa é crítico para as características fisiológicas de das cultivares de pepino. As cultivares Runner e Diplomata são apontadas como sensível e tolerante ao estresse salino ao nível de -0,8 MPa, respectivamente. Os tratamentos pré-germinativos de sementes por meio de hidrocondicionamento, ácido giberélico, ácido salicílico e peróxido de hidrogênio são eficientes para mitigar o efeito do estresse salino sob a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de pepino. O emprego das substâncias atenuadoras provocou reduções no conteúdo de malondialdeído apenas na cultivar Runner. Não houve um comportamento em conjunto para a atividade das enzimas, superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase para nenhuma das cultivares.


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  • O pepineiro (Cucumis sativus L.) pertence à família das cucurbitáceas, é originário das regiões tropicais da Índia e que se adaptou perfeitamente às condições climáticas do Brasil. Seu cultivo apresenta limitações para a produção em razão das condições edafoclimáticas, pois os estresses ambientais são considerados fatores limitantes durante a germinação e estabelecimento das plantas em campo. Com isso, objetivou-se avaliar a tolerância e a ação de atenuadores de estresse em cultivares de pepino submetidas aos estresses hídrico e salino durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. A pesquisa foi realizada em dois experimentos com duas etapas. No primeiro, o experimento foi realizado em esquema fatorial 5 x 7, cinco níveis de potencial osmótico (0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa simulados pelo polietilenoglicol - PEG 6000) e sete cultivares de pepino (Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max). Na segunda etapa, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 6, sendo duas cultivares (uma sensível e outra tolerante, determinadas na etapa I) e o segundo correspondente a combinação do potencial osmótico e pré-tratamento de sementes: T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,4 MPa (estresse hídrico), T3 = -0,4 MPa + hidrocondicionamento, T4 = -0,4 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,4 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,4 MPa + peróxido de hidrogênio. No segundo experimento, a primeira etapa foi realizada em esquema fatorial 5 x 7, cinco níveis de potencial osmótico (0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa simulados pelo cloreto de sódio (NaCl) e sete cultivares de pepino (Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max). Na segunda etapa, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 6 sendo duas cultivares (uma sensível e outra tolerante, determinadas na etapa I) e o segundo fator correspondente a combinação do potencial osmótico e pré-tratamento de sementes: T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,8 MPa (estresse hídrico), T3 = -0,8 MPa + hidrocondicionamento, T4 = -0,8 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,8 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,8 MPa + peróxido de hidrogênio. Em ambas as etapas o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado e tiveram quatro repetições, compostas por 50 sementes cada e nos dois experimentos para a primeira etapa foram avaliadas as seguintes variáveis: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. Enquanto, na segunda etapa, acrescentou-se a relação raiz/parte aérea, peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído - MDA e de peróxido de hidrogênio), e ação do sistema de defesa antioxidativo mediante a atividade da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e ascorbato peroxidase (APX). Quanto ao experimento I, a germinação das cultivares de pepino Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max não é afetada até o potencial osmótico de -0,4 MPa. Potencial osmótico de -0,4 MPa é crítico para as características fisiológicas das cultivares de pepino. As cultivares Compadre e Diplomata são apontadas como sensível e tolerante ao estresse hídrico ao nível de -0,4 MPa, respectivamente. Os tratamentos pré-germinativos de sementes por meio de hidrocondicionamento, ácido giberélico, ácido salicílico e peróxido de hidrogênio são eficientes para mitigar o efeito do estresse hídrico sob a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de pepino. O emprego das substâncias atenuadoras provoca aumento da atividade das enzimas antioxidantes na cultivar Compadre, com consequente redução dos conteúdos de malondialdeído e peroxidação lipídica; enquanto para a cultivar Diplomata não há resposta a essa atividade enzimática. Quanto ao experimento II, a germinação das cultivares de pepino Safira, Prêmio, Compadre, Campeiro, Runner, Diplomata e Sliced Max não foi afetada até o potencial osmótico de -0,8 MPa. Potencial osmótico de -0,8 MPa é crítico para as características fisiológicas de das cultivares de pepino. As cultivares Runner e Diplomata são apontadas como sensível e tolerante ao estresse salino ao nível de -0,8 MPa, respectivamente. Os tratamentos pré-germinativos de sementes por meio de hidrocondicionamento, ácido giberélico, ácido salicílico e peróxido de hidrogênio são eficientes para mitigar o efeito do estresse salino sob a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de pepino. O emprego das substâncias atenuadoras provocou reduções no conteúdo de malondialdeído apenas na cultivar Runner. Não houve um comportamento em conjunto para a atividade das enzimas, superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase para nenhuma das cultivares.

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  • JEFFERSON BITTENCOURT VENÂNCIO
  • PRODUÇÃO, MORFOFISIOLOGIA E QUALIDADE DE CEBOLA SOB SALINIDADE E APLICAÇÃO DE SILÍCIO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
  • CLÍSTENES WILLIAMS ARAÚJO DO NASCIMENTO
  • HAMILTON SERON PEREIRA
  • Data: 28/09/2021

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  • A salinidade limita a produtividade agrícola nas regiões áridas e semiáridas do mundo e também pode limitar a vida de prateleira e a qualidade pós-colheita dos produtos hortícolas. Por outro lado, o silício (Si) é benéfico às plantas e pode ser utilizado como atenuador de estresses abióticos. Os efeitos benéficos do Si nos aspectos de desenvolvimento, produção, qualidade e vida de prateleira de bulbos pós-colheita em plantas de cebola ainda não foram completamente esclarecidos. Por isso, um experimento de campo foi conduzido no semiárido brasileiro, objetivando avaliar os efeitos da fertilização com Si e da salinidade da água de irrigação no cultivo da cebola, sobre os aspectos produtivos, morfofisiológicos de plantas e bulbos, bem como a qualidade dos bulbos e a vida de prateleira pós-colheita. O experimento foi em blocos completos casualizados, com quatro repetições, e tratamentos organizados em parcelas sub-subdividas. As parcelas foram quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CE - (0,65; 1,7; 2,8; e 4,1 dS m-1), as subparcelas foram cinco níveis de adubação com Si – DS - (0; 41,6; 83,2; 124,8; e 166,4 kg ha-1), na forma de Terra diatomácea de Melosira granulata. Para avaliar a vida de prateleira da cebola, os bulbos foram ainda armazenados por 60 dias após a colheita, sendo avaliados em quatro níveis de tempo de prateleira (0; 20; 40; e 60 dias após a colheita), constituindo as sub-subparcelas. O aumento da salinidade da água de irrigação diminuiu significativamente a produtividade e a massa de matéria fresca dos bulbos de cebola e aumentou a produção de bulbos pequenos.


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  • A salinidade limita a produtividade agrícola nas regiões áridas e semiáridas do mundo e também pode limitar a vida de prateleira e a qualidade pós-colheita dos produtos hortícolas. Por outro lado, o silício (Si) é benéfico às plantas e pode ser utilizado como atenuador de estresses abióticos. Os efeitos benéficos do Si nos aspectos de desenvolvimento, produção, qualidade e vida de prateleira de bulbos pós-colheita em plantas de cebola ainda não foram completamente esclarecidos. Por isso, um experimento de campo foi conduzido no semiárido brasileiro, objetivando avaliar os efeitos da fertilização com Si e da salinidade da água de irrigação no cultivo da cebola, sobre os aspectos produtivos, morfofisiológicos de plantas e bulbos, bem como a qualidade dos bulbos e a vida de prateleira pós-colheita. O experimento foi em blocos completos casualizados, com quatro repetições, e tratamentos organizados em parcelas sub-subdividas. As parcelas foram quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CE - (0,65; 1,7; 2,8; e 4,1 dS m-1), as subparcelas foram cinco níveis de adubação com Si – DS - (0; 41,6; 83,2; 124,8; e 166,4 kg ha-1), na forma de Terra diatomácea de Melosira granulata. Para avaliar a vida de prateleira da cebola, os bulbos foram ainda armazenados por 60 dias após a colheita, sendo avaliados em quatro níveis de tempo de prateleira (0; 20; 40; e 60 dias após a colheita), constituindo as sub-subparcelas. O aumento da salinidade da água de irrigação diminuiu significativamente a produtividade e a massa de matéria fresca dos bulbos de cebola e aumentou a produção de bulbos pequenos.

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  • KEIVIANNE DA SILVA LIMA REGES
  • ÁGUAS RESIDUÁRIAS NA FERTIRRIGAÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE GOIABEIRA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • PEDRO RAMUALYSON FERNANDES SAMPAIO
  • BRENO LEONAN DE CARVALHO LIMA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 29/09/2021

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  • A escassez de recursos hídricos, seja por problemas climáticos, seja pelo crescente consumo de água, tem-se tornado cada dia mais limitante, principalmente para a agricultura irrigada. A reutilização de águas residuais é um recurso hídrico alternativo que pode responder às questões atuais e futuras de escassez de água no meio agricola, além disso é fonte de nutrientes minerais e matéria orgânica. A cultura da goiabeira tem importância econômica e social, para garantir a expansão da goiabicultura, o manejo racional na implantação do pomar é fundamental. Neste sentido, a pesquisa objetivou estudar a viabilização de água residuária cinza e efluente da aquicultura, bem como suas diluições na fertirrigação de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo duas fontes hídricas para fertirrigação (água cinza e efluente da aquicultura) e, cinco diluições das águas residuárias (AR) em água de poço (AP) (D1- 100% de AP; D2 - 75% de AP + 25% de AR; D3 - 50% de AP + 50% de AR; D4 - 25% de AP + 75% de AR e D5 - 100% de AR), totalizando 10 tratamentos com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por quatro plantas. Aos 140 dias após a semeadura os porta-enxertos foram avaliados quanto ao crescimento, fitomassa, qualidade de porta-enxertos, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores nutricionais nas folhas e raízes. Ambas águas residuárias se mostraram viáveis para fins de fertirrigação de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. O efluente da aquicultura, na diluição D3 promoveu melhores resultados, tendo incrementos no crescimento, fitomassa e índice de qualidade de Dickson. Na fertirrigação com água cinza a diluição D3 e D4 apresentou melhores resultados no crescimento, fitomassa e trocas gasosas, já fluorescência da clorofila não foi afetada pelas águas residuárias. Tanto a água cinza quanto o efluente da aquicultura incrementaram os teores de Ca2+, Mg2+ e B dos porta-enxertos, mas não supriram as necessidades de N e K+.


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  • A escassez de recursos hídricos, seja por problemas climáticos, seja pelo crescente consumo de água, tem-se tornado cada dia mais limitante, principalmente para a agricultura irrigada. A reutilização de águas residuais é um recurso hídrico alternativo que pode responder às questões atuais e futuras de escassez de água no meio agricola, além disso é fonte de nutrientes minerais e matéria orgânica. A cultura da goiabeira tem importância econômica e social, para garantir a expansão da goiabicultura, o manejo racional na implantação do pomar é fundamental. Neste sentido, a pesquisa objetivou estudar a viabilização de água residuária cinza e efluente da aquicultura, bem como suas diluições na fertirrigação de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo duas fontes hídricas para fertirrigação (água cinza e efluente da aquicultura) e, cinco diluições das águas residuárias (AR) em água de poço (AP) (D1- 100% de AP; D2 - 75% de AP + 25% de AR; D3 - 50% de AP + 50% de AR; D4 - 25% de AP + 75% de AR e D5 - 100% de AR), totalizando 10 tratamentos com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por quatro plantas. Aos 140 dias após a semeadura os porta-enxertos foram avaliados quanto ao crescimento, fitomassa, qualidade de porta-enxertos, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores nutricionais nas folhas e raízes. Ambas águas residuárias se mostraram viáveis para fins de fertirrigação de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. O efluente da aquicultura, na diluição D3 promoveu melhores resultados, tendo incrementos no crescimento, fitomassa e índice de qualidade de Dickson. Na fertirrigação com água cinza a diluição D3 e D4 apresentou melhores resultados no crescimento, fitomassa e trocas gasosas, já fluorescência da clorofila não foi afetada pelas águas residuárias. Tanto a água cinza quanto o efluente da aquicultura incrementaram os teores de Ca2+, Mg2+ e B dos porta-enxertos, mas não supriram as necessidades de N e K+.

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  • TALIANE MARIA DA SILVA TEÓFILO
  • USO DE BIOFILME DE QUITOSANA MODIFICADO COM ARGILA NA REMOÇÃO DOS HERBICIDAS HEXAZINONE E AMETRYN EM ÁGUA

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO
  • RENATA PEREIRA LOPES MOREIRA
  • BRUNO CAIO CHAVES FERNANDES
  • Data: 29/10/2021

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  • O uso de herbicidas é uma ferramenta de fundamental importância para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas e não agrícolas. Todavia, a presença de moléculas herbicidas em corpos hídricos tem sido frequentemente relatada, gerando muita preocupação devido ao potencial de impacto ambiental. Neste trabalho, foi avaliado o potencial de biofilmes de quitosana modificados com argila em remover hexazinone e ametryn em água, como forma de desenvolver a técnica para uso na remediação de áreas contaminadas. Inicialmente foram determinados a concentração inicial do adsorvente, influência do pH, tempo de contato e temperatura na adsorção e capacidade de remoção do biofilme em diferentes concentrações dos herbicidas. Os dados do estudo cinético foram ajustados aos modelos de Pseudo-Primeira Ordem (PPO), Pseudo-Segunda-Ordem (PSO) e difusão intrapartícula e os de equilíbrio de adsorção aos modelos isotérmico de Freundlich, Langmuir, Temkin e Dubinin-Radushkevich (D-R). A concentração de argila adicionada ao biofilme de quitosana que proporcionou a máxima adsorção foi 0,5 % para o ametryn e 1 % para o hexazinone. Na cinética de adsorção, o modelo PSO foi o que apresentou o melhor ajuste para os dois herbicidas. O equilíbrio de adsorção mostrou que os dados experimentais do hexazinone apresentou melhor ajuste para o modelo de D-R, enquanto o ametryn foi o modelo de Langmuir. O biofilme de quitosana com adição de 1 % argila removeu 0,042 μg g-1de hexazinone que corresponde a quase 90% da quantidade utilizada no estudo. O biofilme com a adição de 0,5% de argila removeu 0,028 μg. g-1, equivalente a 60% de remoção, aumentando em 55% a adsorção do ametryn em comparação a adsorção pelo biofilme de quitosana sem adição de argila, que removeu apenas 0,002 μg. g-1 correspondendo a 5% do contaminante. As análises termodinâmicas confirmaram que a adsorção do ametryn e do hexazinone ocorreram de forma espontânea e endotérmica. A adição de 1 % e 0,5 % de argila aos biofilmes de quitosana mostrou ser eficaz na remoção de hexazinone e ametryn, respectivamente em água nas temperaturas de 10, 25 e 40 °C apresentando como uma alternativa promissora para descontaminação de ambientes contaminados por estas moléculas.


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  • O uso de herbicidas é uma ferramenta de fundamental importância para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas e não agrícolas. Todavia, a presença de moléculas herbicidas em corpos hídricos tem sido frequentemente relatada, gerando muita preocupação devido ao potencial de impacto ambiental. Neste trabalho, foi avaliado o potencial de biofilmes de quitosana modificados com argila em remover hexazinone e ametryn em água, como forma de desenvolver a técnica para uso na remediação de áreas contaminadas. Inicialmente foram determinados a concentração inicial do adsorvente, influência do pH, tempo de contato e temperatura na adsorção e capacidade de remoção do biofilme em diferentes concentrações dos herbicidas. Os dados do estudo cinético foram ajustados aos modelos de Pseudo-Primeira Ordem (PPO), Pseudo-Segunda-Ordem (PSO) e difusão intrapartícula e os de equilíbrio de adsorção aos modelos isotérmico de Freundlich, Langmuir, Temkin e Dubinin-Radushkevich (D-R). A concentração de argila adicionada ao biofilme de quitosana que proporcionou a máxima adsorção foi 0,5 % para o ametryn e 1 % para o hexazinone. Na cinética de adsorção, o modelo PSO foi o que apresentou o melhor ajuste para os dois herbicidas. O equilíbrio de adsorção mostrou que os dados experimentais do hexazinone apresentou melhor ajuste para o modelo de D-R, enquanto o ametryn foi o modelo de Langmuir. O biofilme de quitosana com adição de 1 % argila removeu 0,042 μg g-1de hexazinone que corresponde a quase 90% da quantidade utilizada no estudo. O biofilme com a adição de 0,5% de argila removeu 0,028 μg. g-1, equivalente a 60% de remoção, aumentando em 55% a adsorção do ametryn em comparação a adsorção pelo biofilme de quitosana sem adição de argila, que removeu apenas 0,002 μg. g-1 correspondendo a 5% do contaminante. As análises termodinâmicas confirmaram que a adsorção do ametryn e do hexazinone ocorreram de forma espontânea e endotérmica. A adição de 1 % e 0,5 % de argila aos biofilmes de quitosana mostrou ser eficaz na remoção de hexazinone e ametryn, respectivamente em água nas temperaturas de 10, 25 e 40 °C apresentando como uma alternativa promissora para descontaminação de ambientes contaminados por estas moléculas.

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  • FRANCISCO LEONARDO GOMES DE MENEZES
  • AVALIAÇÃO DE FILMES BIOPOLIMÉRICOS COM INCORPORAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE TiO2 E SUA APLICAÇÃO NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DO MAMÃO

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ALVES DE PAIVA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • GERALDA GILLIAN SILVA SENA
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 30/11/2021

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  • O mamão é um fruto climatérico, o que lhe confere intensa atividade metabólica comprometendo sua qualidade e reduzindo a sua vida de prateleira. A utilização de tecnologias inovadoras e sustentáveis para prologa vida útil dos frutos, apontam para a utilização de filmes biopoliméricos em substituição as embalagens sintéticas à base de petróleo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar filmes biopoliméricos de quitosana e fécula de mandioca com adição de nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) e sua viabilidade na conservação pós-colheita de frutos de mamão. Para isto, foram desenvolvidos filme de quitosana (2% p/p), filme de fécula de mandioca (2% p/p) e mistura de quitosana/fécula de mandioca (1:1) foram desenvolvidos na ausência e presença de nanopartículas de TiO2 (0,25 e 1% p/p) e caracterizado em termos de propriedades físico-químicas. A metodologia de superfície de resposta foi utilizada para avaliar a influência dos teores de quitosana e nano-TiO2 na permeabilidade ao vapor de água, solubilidade, propriedades mecânicas e ópticas de bionanocompósitos à base de fécula de mandioca. Para avaliar sua viabilidade coberturas (revestimentos) a base de quitosana/fécula de mandioca/TiO2 para o mamão Formosa, três tratamentos foram aplicados: T1: mamão não revestido, T2: revestido com quitosana/fécula de mandioca (1:1) e T3: revestido com quitosana/fécula de mandioca (1:1) associado a 1% de TiO2, tanto na presença quanto na ausência de luz ultravioleta, a 15 ± 1ºC, 90 ± 1% UR por 24 dias. Para avaliar o efeito das coberturas na atividade respiratória, qualidade físico-química e sensorial de mamão Havaí, foram aplicados os mesmos tratamentos, na presença de luz fluorescente a 22 ± 1ºC e 80 ± 1% UR) ao longo de 18 dias. Os resultados indicam que as propriedades dos filmes relacionadas à água (permeabilidade, solubilidade e sorção de água) e mecânicas (tensão, alongamento e módulo de Young) são fortemente influenciadas pelas características dos biopolímeros utilizados e podem ser melhoradas com a introdução de TiO2. A sorção de água foi reduzida com a adição de TiO2, o que tornou o filme mais hidrofóbico e apresentou maior resistência à tração em mais de 15% e alongamento em mais de 100%. A adição de 1% de TiO2 também levou a uma redução na transmitância de 97% nas regiões UV. No entanto, a adição de TiO2 superior a 1% levou à formação de aglomerados e redução da transparência do filme. A luz ultravioleta proporcionou danos superficiais na casca do mamão Formosa, o que foi evidenciado por uma maior perda de massa; no entanto, a adição de 1% de nano TiO2 à mistura de biopolímero de quitosana/fécula reduziu a perda de peso e atrasou o amadurecimento dos frutos. Frutos revestidos apresentaram qualidades externas e internas adequadas para comercialização quando armazenados por até 24 dias a 15 ºC e 90 ± 1% UR. As coberturas em mamão Havaí proporcionou formação um bioplastico que atuaram como barreira física, reduzindo a taxa respiratória e a perda de massa, retardando os eventos que conduz a senescência, diminuindo a degradação da clorofila e síntese de carotenoides, bem como evidenciado menor perda de massa e maior manutenção da firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez, ratio (SS/AT), pH, cor da casca e da polpa, menor índice de podridão, enrugamento e melhor aparência interna, refletindo em frutos mais atrativos sensorialmente para a comercialização. As coberturas apresentaram boa adesividade na casca do fruto, menor presença de mofo e melhor odor, cor, brilho e aceitação. O tratamento com a cobertura com TiO2 na presença de luz fluorescente a 22 ± 1ºC e 80% ± 1% UR, obteve mais êxito no aumento de vida de armazenamento pós-colheita do mamão em até seis dias em comparação aos frutos com cobertura sem TiO2 e nove dias em relação aos frutos controle.


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  • O mamão é um fruto climatérico, o que lhe confere intensa atividade metabólica comprometendo sua qualidade e reduzindo a sua vida de prateleira. A utilização de tecnologias inovadoras e sustentáveis para prologa vida útil dos frutos, apontam para a utilização de filmes biopoliméricos em substituição as embalagens sintéticas à base de petróleo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar filmes biopoliméricos de quitosana e fécula de mandioca com adição de nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) e sua viabilidade na conservação pós-colheita de frutos de mamão. Para isto, foram desenvolvidos filme de quitosana (2% p/p), filme de fécula de mandioca (2% p/p) e mistura de quitosana/fécula de mandioca (1:1) foram desenvolvidos na ausência e presença de nanopartículas de TiO2 (0,25 e 1% p/p) e caracterizado em termos de propriedades físico-químicas. A metodologia de superfície de resposta foi utilizada para avaliar a influência dos teores de quitosana e nano-TiO2 na permeabilidade ao vapor de água, solubilidade, propriedades mecânicas e ópticas de bionanocompósitos à base de fécula de mandioca. Para avaliar sua viabilidade coberturas (revestimentos) a base de quitosana/fécula de mandioca/TiO2 para o mamão Formosa, três tratamentos foram aplicados: T1: mamão não revestido, T2: revestido com quitosana/fécula de mandioca (1:1) e T3: revestido com quitosana/fécula de mandioca (1:1) associado a 1% de TiO2, tanto na presença quanto na ausência de luz ultravioleta, a 15 ± 1ºC, 90 ± 1% UR por 24 dias. Para avaliar o efeito das coberturas na atividade respiratória, qualidade físico-química e sensorial de mamão Havaí, foram aplicados os mesmos tratamentos, na presença de luz fluorescente a 22 ± 1ºC e 80 ± 1% UR) ao longo de 18 dias. Os resultados indicam que as propriedades dos filmes relacionadas à água (permeabilidade, solubilidade e sorção de água) e mecânicas (tensão, alongamento e módulo de Young) são fortemente influenciadas pelas características dos biopolímeros utilizados e podem ser melhoradas com a introdução de TiO2. A sorção de água foi reduzida com a adição de TiO2, o que tornou o filme mais hidrofóbico e apresentou maior resistência à tração em mais de 15% e alongamento em mais de 100%. A adição de 1% de TiO2 também levou a uma redução na transmitância de 97% nas regiões UV. No entanto, a adição de TiO2 superior a 1% levou à formação de aglomerados e redução da transparência do filme. A luz ultravioleta proporcionou danos superficiais na casca do mamão Formosa, o que foi evidenciado por uma maior perda de massa; no entanto, a adição de 1% de nano TiO2 à mistura de biopolímero de quitosana/fécula reduziu a perda de peso e atrasou o amadurecimento dos frutos. Frutos revestidos apresentaram qualidades externas e internas adequadas para comercialização quando armazenados por até 24 dias a 15 ºC e 90 ± 1% UR. As coberturas em mamão Havaí proporcionou formação um bioplastico que atuaram como barreira física, reduzindo a taxa respiratória e a perda de massa, retardando os eventos que conduz a senescência, diminuindo a degradação da clorofila e síntese de carotenoides, bem como evidenciado menor perda de massa e maior manutenção da firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez, ratio (SS/AT), pH, cor da casca e da polpa, menor índice de podridão, enrugamento e melhor aparência interna, refletindo em frutos mais atrativos sensorialmente para a comercialização. As coberturas apresentaram boa adesividade na casca do fruto, menor presença de mofo e melhor odor, cor, brilho e aceitação. O tratamento com a cobertura com TiO2 na presença de luz fluorescente a 22 ± 1ºC e 80% ± 1% UR, obteve mais êxito no aumento de vida de armazenamento pós-colheita do mamão em até seis dias em comparação aos frutos com cobertura sem TiO2 e nove dias em relação aos frutos controle.

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  • KEYLAN SILVA GUIRRA
  • TRATAMENTOS DE SEMENTES DE CENOURA COM FITORREGULADORES

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • GÉRI EDUARDO MENEGHELLO
  • LUZINEIDE FERNANDES DE CARVALHO
  • LEOMARA VIEIRA DE FRANÇA CARDOZO
  • Data: 23/12/2021

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  • A cenoura é uma hortaliça de importância econômica e social devido suas características nutricionais e de cultivo. No entanto, a desuniformidade da germinação de sementes de cenoura e a instabilidade climática afeta o rendimento dessa cultura. O tratamento de sementes mitigar efeitos ambientais causados durante a maturação de sementes. Desta forma, objetivou-se avaliar os efeitos dos tratamentos de sementes de cenoura com fitorreguladores. O trabalho foi realizado em duas etapas. A primeira foi conduzida no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e a segunda na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Jesualdo Cavalcanti, Corrente, PI. Durante a primeira etapa foram realizados pré-testes em dois ensaios com sementes de cinco cultivares de cenoura (Alvorada, Brasília, BRS Esplanada, Tellus e Tropical). Para o ensaio I, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro concentrações de Stimulate® (0, 5, 10 e 15 mL L-1 de água) e cinco cultivares de cenoura. No ensaio II, o delineamento foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro concentrações de tiametoxam (0; 0,4; 0,8 e 1,2 mL L-1) e as cinco cultivares de cenoura. Na segunda etapa foram realizados três ensaios, empregando-se a dosagem que proporcionou melhores resultados na primeira etapa para os dois fitorreguladores (10 mL de Stimulate® e 1,2 mL de tiametoxam) com posterior submissão das mesmas cultivares de cenoura sob temperaturas de 25, 30 e 35 °C. Nas duas etapas avaliou-se as seguintes variáveis: germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca de plântula. As análises bioquímicas do conteúdo de açúcares totais, aminoácidos totais e prolina também foram realizadas nos ensaios da primeira etapa. Os dados foram submetidos à análise da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e a análise de variância e teste de média por Scott-Knott por meio do programa Sisvar®. Os dados também foram submetidos à análise multivariada dos componentes principais, através do programa Past 4. Nos resultados do bioestimulante constatou-se que não houve influenciou na germinação, mas as plântulas da cv. Tropical apesar de terem sido menos vigorosas que as demais, apresentaram comprimento 40% superiores ao tratamento controle. A cultivar Alvorada teve incremento de metabólitos com o 5 mL do bioestimulante. Ainda na primeira etapa, o bioativador não influenciou a germinação das sementes das cultivares estudadas. As dosagens de 0,4 e 0,8 mL de tiametoxam para cv. Tropical influenciou positivamente o desenvolvimento de plântulas e 1,2 mL para a cv. Alvorada o bioativador foi benéfico ao desenvolvimento de plântulas de cenoura. Na segunda etapa, as cultivares de cenoura tiveram as sementes tratadas com bioestimulante e bioativador apresentaram incrementos no desenvolvimento inicial de plântulas de cenoura quando submetidas as temperaturas de 25 e 30 ºC, sendo a temperatura de 35 ºC excessiva para germinação das cultivares de cenoura.


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  • A cenoura é uma hortaliça de importância econômica e social devido suas características nutricionais e de cultivo. No entanto, a desuniformidade da germinação de sementes de cenoura e a instabilidade climática afeta o rendimento dessa cultura. O tratamento de sementes mitigar efeitos ambientais causados durante a maturação de sementes. Desta forma, objetivou-se avaliar os efeitos dos tratamentos de sementes de cenoura com fitorreguladores. O trabalho foi realizado em duas etapas. A primeira foi conduzida no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e a segunda na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Jesualdo Cavalcanti, Corrente, PI. Durante a primeira etapa foram realizados pré-testes em dois ensaios com sementes de cinco cultivares de cenoura (Alvorada, Brasília, BRS Esplanada, Tellus e Tropical). Para o ensaio I, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro concentrações de Stimulate® (0, 5, 10 e 15 mL L-1 de água) e cinco cultivares de cenoura. No ensaio II, o delineamento foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro concentrações de tiametoxam (0; 0,4; 0,8 e 1,2 mL L-1) e as cinco cultivares de cenoura. Na segunda etapa foram realizados três ensaios, empregando-se a dosagem que proporcionou melhores resultados na primeira etapa para os dois fitorreguladores (10 mL de Stimulate® e 1,2 mL de tiametoxam) com posterior submissão das mesmas cultivares de cenoura sob temperaturas de 25, 30 e 35 °C. Nas duas etapas avaliou-se as seguintes variáveis: germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca de plântula. As análises bioquímicas do conteúdo de açúcares totais, aminoácidos totais e prolina também foram realizadas nos ensaios da primeira etapa. Os dados foram submetidos à análise da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e a análise de variância e teste de média por Scott-Knott por meio do programa Sisvar®. Os dados também foram submetidos à análise multivariada dos componentes principais, através do programa Past 4. Nos resultados do bioestimulante constatou-se que não houve influenciou na germinação, mas as plântulas da cv. Tropical apesar de terem sido menos vigorosas que as demais, apresentaram comprimento 40% superiores ao tratamento controle. A cultivar Alvorada teve incremento de metabólitos com o 5 mL do bioestimulante. Ainda na primeira etapa, o bioativador não influenciou a germinação das sementes das cultivares estudadas. As dosagens de 0,4 e 0,8 mL de tiametoxam para cv. Tropical influenciou positivamente o desenvolvimento de plântulas e 1,2 mL para a cv. Alvorada o bioativador foi benéfico ao desenvolvimento de plântulas de cenoura. Na segunda etapa, as cultivares de cenoura tiveram as sementes tratadas com bioestimulante e bioativador apresentaram incrementos no desenvolvimento inicial de plântulas de cenoura quando submetidas as temperaturas de 25 e 30 ºC, sendo a temperatura de 35 ºC excessiva para germinação das cultivares de cenoura.

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  • UILMA LAURENTINO DA SILVA
  • MANEJO DE Macrophomina phaseolina E COMUNIDADES MICROBIANAS EM SOLO CULTIVADO COM MELOEIRO UTILIZANDO MÉTODOS ALTERNATIVOS DE CONTROLE

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 29/12/2021

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta problemas de doenças devido algumas práticas como monocultivo sem rotação de culturas, utilização do mulch de polietileno, e utilização de cultivares suscetíveis, que favorecem o aumento de patógenos habitantes do solo (PHS), limitando a produção. A podridão radicular, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina é uma das principais doenças do meloeiro que possui difícil manejo, por isso, a necessidade de estudos de métodos alternativos de controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de matéria orgânica (Nabo forrageiro, composto orgânico comercial Ecofértil®, e húmus) associado ao mulch de polietileno e produto comercial a base de microrganismo, no controle de M. phaseolina, e na microbiota do solo cultivado com meloeiro. O experimento foi conduzido em duplicata em casa de vegetação, utilizando o delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 1- Mulch de polietileno (M), 2- Composto orgânico + Mulch (C+M), 3- Húmus + Mulch (H+M), 4- Nabo forrageiro + Mulch (N+M), 5- Compost-Aid® + Mulch (CA+M), 6- Mulch + Composto orgânico + Compost-Aid® (C+M+CA), 7- Mulch + Húmus de minhoca + Compost-Aid® (H+M+CA), 8- Mulch + Nabo forrageiro + Compost-Aid® (N+M+CA) e 9- Controle (C). Foram avaliados a incidência (INC) e severidade (SEV) da podridão do sistema radicular, ocorrência dos patógenos nas plantas sintomáticas, e desenvolvimento do meloeiro, além das comunidades microbianas do solo (actinomicetos, bactérias esporulantes, bactérias totais e fungos totais. No experimento I, os tratamentos M; C+M; H+M e M+N+CA não diferiram do controle, mas reduziram 60 % a INC da doença. Já no experimento II, os tratamentos C+M e M reduziram a INC em 40 e 60%, respectivamente. Para a SEV, no experimento I, os tratamentos C+M e H+M não diferiram entre si, mas diferiram do controle, já no experimento II, os tratamentos H+M e H+M+CA, proporcionaram resultados semelhantes ao experimento I. A incorporação de nabo forrageiro e húmus aumentou a população de bactérias esporulantes, mas, o nabo forrageiro reduziu a população de fungos. O tratamento M+CA proporcionou a maior quantidade de bactérias totais. Os tratamentos com incorporação de material orgânico proporcionaram aumento na população de actinomicetos, com destaque para C+M+CA. Conclui-se que a incorporação de húmus de minhoca associado ao mulch de polietileno e produto à base de microrganismos reduziu a INC e a SEV da podridão radicular, e favoreceu o desenvolvimento do meloeiro. A comunidade microbiana do solo cultivado com meloeiro é influenciada pela incorporação de matéria orgânica e produto à base de microrganismos associado ao mulch de polietileno.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta problemas de doenças devido algumas práticas como monocultivo sem rotação de culturas, utilização do mulch de polietileno, e utilização de cultivares suscetíveis, que favorecem o aumento de patógenos habitantes do solo (PHS), limitando a produção. A podridão radicular, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina é uma das principais doenças do meloeiro que possui difícil manejo, por isso, a necessidade de estudos de métodos alternativos de controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de matéria orgânica (Nabo forrageiro, composto orgânico comercial Ecofértil®, e húmus) associado ao mulch de polietileno e produto comercial a base de microrganismo, no controle de M. phaseolina, e na microbiota do solo cultivado com meloeiro. O experimento foi conduzido em duplicata em casa de vegetação, utilizando o delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 1- Mulch de polietileno (M), 2- Composto orgânico + Mulch (C+M), 3- Húmus + Mulch (H+M), 4- Nabo forrageiro + Mulch (N+M), 5- Compost-Aid® + Mulch (CA+M), 6- Mulch + Composto orgânico + Compost-Aid® (C+M+CA), 7- Mulch + Húmus de minhoca + Compost-Aid® (H+M+CA), 8- Mulch + Nabo forrageiro + Compost-Aid® (N+M+CA) e 9- Controle (C). Foram avaliados a incidência (INC) e severidade (SEV) da podridão do sistema radicular, ocorrência dos patógenos nas plantas sintomáticas, e desenvolvimento do meloeiro, além das comunidades microbianas do solo (actinomicetos, bactérias esporulantes, bactérias totais e fungos totais. No experimento I, os tratamentos M; C+M; H+M e M+N+CA não diferiram do controle, mas reduziram 60 % a INC da doença. Já no experimento II, os tratamentos C+M e M reduziram a INC em 40 e 60%, respectivamente. Para a SEV, no experimento I, os tratamentos C+M e H+M não diferiram entre si, mas diferiram do controle, já no experimento II, os tratamentos H+M e H+M+CA, proporcionaram resultados semelhantes ao experimento I. A incorporação de nabo forrageiro e húmus aumentou a população de bactérias esporulantes, mas, o nabo forrageiro reduziu a população de fungos. O tratamento M+CA proporcionou a maior quantidade de bactérias totais. Os tratamentos com incorporação de material orgânico proporcionaram aumento na população de actinomicetos, com destaque para C+M+CA. Conclui-se que a incorporação de húmus de minhoca associado ao mulch de polietileno e produto à base de microrganismos reduziu a INC e a SEV da podridão radicular, e favoreceu o desenvolvimento do meloeiro. A comunidade microbiana do solo cultivado com meloeiro é influenciada pela incorporação de matéria orgânica e produto à base de microrganismos associado ao mulch de polietileno.

2020
Dissertações
1
  • MARIA FGÊNIA SALDANHA DIÓGENES
  • FREQUÊNCIA DE IRRIGAÇÃO E DOSES DE HIDROGEL NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE PITAIA BRANCA (Hylocereus undatus).

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO SIDENE OLIVEIRA SILVA
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 17/02/2020

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  • Alguns fatores podem limitar o desenvolvimento inicial das pitaias, dentre eles, se destaca a escassez de água. Os hidrogéis agrícolas podem ser empregados para potencializar a retenção e disponibilidade de água e nutrientes no solo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso do hidrogel no crescimento inicial da pitaia (Hylocereus undatus) sob frequência de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos foram distribuídos em Blocos ao Acaso (DBC) em esquema fatorial 4 x 4. Os tratamentos corresponderam a quatro doses do hidrogel (0, 2, 4 e 6 g/planta de Biogel Hidro Plus) incorporado ao substrato e quatro frequências de irrigação (0, 2, 4 e 6 dias). Após 120 dias foram avaliadas características morfológicas, bioquímicas e nutricionais das plantas. Conclui-se que a utilização de irrigação diária influenciou negativamente a maioria das variáveis analisadas das mudas de pitaia, as quais tiveram maior desenvolvimento quando se utilizou uma frequência de irrigação em torno de 3 dias. Para as condições do ensaio, a aplicação de 6 g planta-1 de hidrogel proporcionou as maiores médias para o acúmulo de biomassa, clorofila, carotenóides, prolina, açúcares, aminoácidos e macronutrientes analisados.

     

     

     

     

     

     

     


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  • Alguns fatores podem limitar o desenvolvimento inicial das pitaias, dentre eles, se destaca a escassez de água. Os hidrogéis agrícolas podem ser empregados para potencializar a retenção e disponibilidade de água e nutrientes no solo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso do hidrogel no crescimento inicial da pitaia (Hylocereus undatus) sob frequência de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos foram distribuídos em Blocos ao Acaso (DBC) em esquema fatorial 4 x 4. Os tratamentos corresponderam a quatro doses do hidrogel (0, 2, 4 e 6 g/planta de Biogel Hidro Plus) incorporado ao substrato e quatro frequências de irrigação (0, 2, 4 e 6 dias). Após 120 dias foram avaliadas características morfológicas, bioquímicas e nutricionais das plantas. Conclui-se que a utilização de irrigação diária influenciou negativamente a maioria das variáveis analisadas das mudas de pitaia, as quais tiveram maior desenvolvimento quando se utilizou uma frequência de irrigação em torno de 3 dias. Para as condições do ensaio, a aplicação de 6 g planta-1 de hidrogel proporcionou as maiores médias para o acúmulo de biomassa, clorofila, carotenóides, prolina, açúcares, aminoácidos e macronutrientes analisados.

     

     

     

     

     

     

     

2
  • PAULO HENRIQUE MELO GADELHA
  • EFEITOS BIOLÓGICOS DA DERIVA SIMULADA DE GLYPHOSATE SOBRE PLANTAS DE BANANEIRA (Musa sp.)

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO SIDENE OLIVEIRA SILVA
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 17/02/2020

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  • A bananeira (Musa sp.) é muito sensível à competição com plantas infestantes por água, luz e nutrientes, a utilização de herbicidas apresenta grande rendimento operacional e custos menores. Nesse sentido, informações sobre efeitos biológicos da deriva do glyphosate, ao longo do tempo poderão ajudar no entendimento do comportamento do herbicida na planta e na predição do potencial deste herbicida em deriva simulada sobre a planta para melhorar a eficiência com a redução de intoxicações e contaminação ambiental. Objetivo desse trabalho foi avaliar alterações no crescimento e produtividade de bananeira por meio de simulação de deriva do glyphosate ao longo do tempo. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), no município de Mossoró, região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições, em esquema parcela subdividida 3x5, sendo 3 doses de 0, 667.2, e 1.335 g ha-1 i.a que corespondem a (0; 25% e 50%) da dose padrão recomendada para a cultura. As 5 épocas de análise foram aos (15, 30, 60, 120, 180). As variáveis analisadas foram a porcentagem de intoxicação das plantas, altura das plantas, perímetro do “caule”, área foliar, massa fresca total do pseudocaule, massa fresca total das folhas, massa seca total do pseudocaule, massa seca total das folhas e características de produtividade. A deriva simulada de glyfosate em aplicação simples, nas doses utilizadas provocaram danos à cultura da banana, sendo que a máxima dose utilizada de 50% da dose padrão provocou as maiores injurias, sendo que no período de 120 DAA as plantas de bananeira não mais apresentavam indícios de intoxicação pelo glyfosate. Contudo as injurias provocadas pela exposição das plantas a deriva do herbicida comprometeram seu crescimento e produtividade da bananeira, devendo o glyphosate ser usado de maneira a atingir somente as plantas daninhas a serem controladas.


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  • A bananeira (Musa sp.) é muito sensível à competição com plantas infestantes por água, luz e nutrientes, a utilização de herbicidas apresenta grande rendimento operacional e custos menores. Nesse sentido, informações sobre efeitos biológicos da deriva do glyphosate, ao longo do tempo poderão ajudar no entendimento do comportamento do herbicida na planta e na predição do potencial deste herbicida em deriva simulada sobre a planta para melhorar a eficiência com a redução de intoxicações e contaminação ambiental. Objetivo desse trabalho foi avaliar alterações no crescimento e produtividade de bananeira por meio de simulação de deriva do glyphosate ao longo do tempo. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), no município de Mossoró, região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições, em esquema parcela subdividida 3x5, sendo 3 doses de 0, 667.2, e 1.335 g ha-1 i.a que corespondem a (0; 25% e 50%) da dose padrão recomendada para a cultura. As 5 épocas de análise foram aos (15, 30, 60, 120, 180). As variáveis analisadas foram a porcentagem de intoxicação das plantas, altura das plantas, perímetro do “caule”, área foliar, massa fresca total do pseudocaule, massa fresca total das folhas, massa seca total do pseudocaule, massa seca total das folhas e características de produtividade. A deriva simulada de glyfosate em aplicação simples, nas doses utilizadas provocaram danos à cultura da banana, sendo que a máxima dose utilizada de 50% da dose padrão provocou as maiores injurias, sendo que no período de 120 DAA as plantas de bananeira não mais apresentavam indícios de intoxicação pelo glyfosate. Contudo as injurias provocadas pela exposição das plantas a deriva do herbicida comprometeram seu crescimento e produtividade da bananeira, devendo o glyphosate ser usado de maneira a atingir somente as plantas daninhas a serem controladas.

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  • ANNA KÉZIA SOARES DE OLIVEIRA
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE DE CULTIVARES DE CENOURA EM FUNÇÃO DO ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • Data: 19/02/2020

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  • A cenoura (Daucus carota L.) é uma hortaliça de grande importância econômica no Brasil. Dentre os fatores que interferem no desempenho da cultura está o espaçamento de plantio. A manipulação do arranjo espacial de plantas pela alteração no espaçamento é uma estratégia empregada no manejo da cultura que podem contribuir para o aumento da produtividade, qualidade e rentabilidade da cenoura. Em função disso, a fim de fornecer informações para um bom desempenho da cultura nas condições da região, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e qualidade de raízes de cenoura em diferentes espaçamentos de plantio. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido, localizada no distrito de Alagoinha, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 7 x 2, sendo sete espaçamentos de plantio (15 x 8, 20 x 8, 25 x 8, 15 x 8 x 20, 20 x 8 x 15, 15 x 8 x 25 e 20 x 8 x 25 cm) e duas cultivares de cenoura (Amanda e Suprema), com quatro repetições. As parcelas constituíram-se de uma área total de 2,88 m2. Foram avaliadas características de crescimento, produtividade e qualidade das raízes de cenoura. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do programa computacional SISVAR 5. Os espaçamentos de plantio não afetaram de forma significativa a produtividade de raízes de cenoura. A qualidade das raízes de cenoura foi afetada pelos espaçamentos, com exceção da variável Sólidos Solúveis. Os espaçamentos 25 x 8 e 15 x 8 x 20 cm se sobressaíram aos demais em termos de qualidade. A redução no espaçamento resultou em acréscimo na altura das plantas. O híbrido Amanda apresentou melhor desempenho, tanto em produção como em qualidade, quando comparada a cultivar Suprema.


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  • A cenoura (Daucus carota L.) é uma hortaliça de grande importância econômica no Brasil. Dentre os fatores que interferem no desempenho da cultura está o espaçamento de plantio. A manipulação do arranjo espacial de plantas pela alteração no espaçamento é uma estratégia empregada no manejo da cultura que podem contribuir para o aumento da produtividade, qualidade e rentabilidade da cenoura. Em função disso, a fim de fornecer informações para um bom desempenho da cultura nas condições da região, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e qualidade de raízes de cenoura em diferentes espaçamentos de plantio. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido, localizada no distrito de Alagoinha, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 7 x 2, sendo sete espaçamentos de plantio (15 x 8, 20 x 8, 25 x 8, 15 x 8 x 20, 20 x 8 x 15, 15 x 8 x 25 e 20 x 8 x 25 cm) e duas cultivares de cenoura (Amanda e Suprema), com quatro repetições. As parcelas constituíram-se de uma área total de 2,88 m2. Foram avaliadas características de crescimento, produtividade e qualidade das raízes de cenoura. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do programa computacional SISVAR 5. Os espaçamentos de plantio não afetaram de forma significativa a produtividade de raízes de cenoura. A qualidade das raízes de cenoura foi afetada pelos espaçamentos, com exceção da variável Sólidos Solúveis. Os espaçamentos 25 x 8 e 15 x 8 x 20 cm se sobressaíram aos demais em termos de qualidade. A redução no espaçamento resultou em acréscimo na altura das plantas. O híbrido Amanda apresentou melhor desempenho, tanto em produção como em qualidade, quando comparada a cultivar Suprema.

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  • MARIA TEREZA DE ALBUQUERQUE E NASCIMENTO
  • COBERTURA ENRIQUECIDA COM ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE Colletotrichum sp. e Alternaria sp. EM MAMÃO.

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • Data: 19/02/2020

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  • O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de cobertura à base de cera de carnaúba (CC) enriquecida com óleos essenciais (OE), no controle in vitro e in vivo de Colletotrichum sp. e Alternaria sp. Foram conduzidos experimentos in vitro com OE de alecrim, bergamota, canela, cravo, capim-limão, citronela, funcho, palmarosa e o produto comercial Tecto® (controle de referência, registrado para ambos os fungos no Brasil). Nos experimentos in vitro, foram selecionados os óleos de alecrim, canela, capim-limão, citronela, funcho e palmarosa, pois, combinados com cera, foram capazes de inibir 100 % do crescimento de ambos os fungos. Dois experimentos foram realizados in vivo (um tratado antes e o outro após a inoculação), com OE e CC selecionados da fase in vitro, para avaliação de crescimento micelial aos 21 dias após a inoculação. Frutos não inoculados tiveram o mesmo tratamento para avaliação de vida de prateleira e qualidade durante 26 dias. Para o fungo Alternaria sp., nos testes preventivos (tratados antes da inoculação) os óleos de capim-limão e palmarosa, ambos a 0,25 %, mostraram efeitos similares ao Tecto®, que apresentaram maior redução do crescimento micelial do fungo. O OE de Funcho a 0,25 % foi capaz de reduzir Colletotrichum sp. preventivamente e OE de canela, alecrim ambos a 0,25 % também foram similares ao Tecto® de forma curativa aos 21 dias. Nos ensaios onde os frutos não foram inoculados, a incidência e a severidade das doenças pós-colheita foram menores nos frutos tratados com os óleos de palmarosa e funcho. Nos parâmetros de qualidade avaliados, somente o OE de funcho influenciou negativamente na perda de peso. Nos sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e firmeza, não houve diferença significativa entre os tratamentos. O estudo demonstrou que a cera de carnaúba incorporada com OE de capim-limão e palmarosa pode ser uma alternativa de controle preventivo da mancha de alternaria e o OE de funcho para Colletotrichum sp. A cera com OE de alecrim e canela a 0,25 % também pode ser uma alternativa ao tratamento pós-colheita de mamão para controle da antracnose, já que se comportaram semelhantes ao produto químico registrado para cultura.


  • Mostrar Abstract
  • O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de cobertura à base de cera de carnaúba (CC) enriquecida com óleos essenciais (OE), no controle in vitro e in vivo de Colletotrichum sp. e Alternaria sp. Foram conduzidos experimentos in vitro com OE de alecrim, bergamota, canela, cravo, capim-limão, citronela, funcho, palmarosa e o produto comercial Tecto® (controle de referência, registrado para ambos os fungos no Brasil). Nos experimentos in vitro, foram selecionados os óleos de alecrim, canela, capim-limão, citronela, funcho e palmarosa, pois, combinados com cera, foram capazes de inibir 100 % do crescimento de ambos os fungos. Dois experimentos foram realizados in vivo (um tratado antes e o outro após a inoculação), com OE e CC selecionados da fase in vitro, para avaliação de crescimento micelial aos 21 dias após a inoculação. Frutos não inoculados tiveram o mesmo tratamento para avaliação de vida de prateleira e qualidade durante 26 dias. Para o fungo Alternaria sp., nos testes preventivos (tratados antes da inoculação) os óleos de capim-limão e palmarosa, ambos a 0,25 %, mostraram efeitos similares ao Tecto®, que apresentaram maior redução do crescimento micelial do fungo. O OE de Funcho a 0,25 % foi capaz de reduzir Colletotrichum sp. preventivamente e OE de canela, alecrim ambos a 0,25 % também foram similares ao Tecto® de forma curativa aos 21 dias. Nos ensaios onde os frutos não foram inoculados, a incidência e a severidade das doenças pós-colheita foram menores nos frutos tratados com os óleos de palmarosa e funcho. Nos parâmetros de qualidade avaliados, somente o OE de funcho influenciou negativamente na perda de peso. Nos sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e firmeza, não houve diferença significativa entre os tratamentos. O estudo demonstrou que a cera de carnaúba incorporada com OE de capim-limão e palmarosa pode ser uma alternativa de controle preventivo da mancha de alternaria e o OE de funcho para Colletotrichum sp. A cera com OE de alecrim e canela a 0,25 % também pode ser uma alternativa ao tratamento pós-colheita de mamão para controle da antracnose, já que se comportaram semelhantes ao produto químico registrado para cultura.

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  • FRANCISCO CLEILSON LOPES COSTA
  • PATOGENICIDADE DE NOVAS ESPÉCIES DE Monosporascus EM ACESSOS DE QUATRO GRUPOS BOTÂNICOS DE MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • KAMILA CÂMARA CORREIA
  • Data: 19/02/2020

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  • Um dos fatores mais limitantes da produção de melão está relacionado a doenças causadas por patógenos habitantes do solo, dentre elas a podridão radicular e declínio das ramas, causada por Monosporascus cannonballus no Nordeste do Brasil. O uso de cultivares resistentes é uma das estratégias que compõem o manejo integrado de doenças. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de acessos de meloeiro a espécies de Monosporascus. A pesquisa foi realizada em condições de casa de vegetação,
    na UFERSA. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições, em esquema fatorial 4 x 6, sendo 4 acessos de meloeiro (Hales Best Jumbo - HBJ, Goldex, A-16, C-32) e 6 espécies de Monosporascus (M. caatinguensis, M. brasiliensis, M. nordestinus, M. mossoroensis, M. cannonballus, M. eutypoides). Foi feita uma inoculação com 10 mL de suspensão micelial por vaso. O período experimental foi
    de 05 de agosto a 23 de setembro de 2019, com temperatura variando de 18,1 – 34,4°C (média 26,7°C). As variáveis analisadas foram severidade, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, massa úmida e seca da raiz. Houve diferença estatística entre os acessos de meloeiro, bem como entre as espécies de Monosporascus nas variáveis analisadas, exceto para o comprimento da raiz. Houve interações significativas (acesso x espécie) nas variáveis severidade e comprimento da parte aérea, indicando possível efeito de genes epistáticos no controle genético dessas variáveis. Os materiais genéticos de meloeiro estudados apresentaram variabilidade e potencial para produção de cultivares resistentes, tendo o acesso A-16 se apresentado como o mais resistente às espécies M. brasiliensis, M. mossoroensis, M. cannonballus e M. eutypoides.


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  • Um dos fatores mais limitantes da produção de melão está relacionado a doenças causadas por patógenos habitantes do solo, dentre elas a podridão radicular e declínio das ramas, causada por Monosporascus cannonballus no Nordeste do Brasil. O uso de cultivares resistentes é uma das estratégias que compõem o manejo integrado de doenças. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de acessos de meloeiro a espécies de Monosporascus. A pesquisa foi realizada em condições de casa de vegetação,
    na UFERSA. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições, em esquema fatorial 4 x 6, sendo 4 acessos de meloeiro (Hales Best Jumbo - HBJ, Goldex, A-16, C-32) e 6 espécies de Monosporascus (M. caatinguensis, M. brasiliensis, M. nordestinus, M. mossoroensis, M. cannonballus, M. eutypoides). Foi feita uma inoculação com 10 mL de suspensão micelial por vaso. O período experimental foi
    de 05 de agosto a 23 de setembro de 2019, com temperatura variando de 18,1 – 34,4°C (média 26,7°C). As variáveis analisadas foram severidade, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, massa úmida e seca da raiz. Houve diferença estatística entre os acessos de meloeiro, bem como entre as espécies de Monosporascus nas variáveis analisadas, exceto para o comprimento da raiz. Houve interações significativas (acesso x espécie) nas variáveis severidade e comprimento da parte aérea, indicando possível efeito de genes epistáticos no controle genético dessas variáveis. Os materiais genéticos de meloeiro estudados apresentaram variabilidade e potencial para produção de cultivares resistentes, tendo o acesso A-16 se apresentado como o mais resistente às espécies M. brasiliensis, M. mossoroensis, M. cannonballus e M. eutypoides.

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  • GISELLYA DE ARAÚJO CRUZ
  • MATÉRIAS ORGÂNICAS E PRODUTOS COMERCIAIS ASSOCIADOS AO MULCH DE POLIETILENO PARA O MANEJO DE Macrophomina phaseolina EM MELOEIRO.

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ROSEMBERG FERREIRA SENHOR
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 20/02/2020

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  • Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.) é o agente causal da podridão cinzenta do caule, que causa perdas significativas de produtividade de melão (Cucumis melo L.) no Brasil. Sua capacidade de sobreviver em condições áridas e o uso ineficaz de fungicidas, estimularam os esforços científicos por caminhos alternativos para controlar este fitopatógeno. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da incorporação de matérias orgânicas (feijão de porco e composto orgânico comercial Ecofértil®) e produtos comerciais (Compost-Aid®, Soil-Set™ e Soil-Plex® Active), associados ao mulch de polietileno (MP), nas comunidades (fúngicas e bacterianas) do solo e no manejo da podridão cinzenta do caule causada por M. phaseolina no meloeiro. Foram conduzidos dois experimentos idênticos em casa de vegetação. O inóculo do fungo (18 g.L-1 de solo) foi adicionado na camada de 0 - 10 cm de profundidade do solo contido nos vasos de 14 litros. A incorporação das matérias orgânicas e a cobertura com MP foi realizada 17 dias antes do transplantio das mudas de melão. O MP permaneceu fechado por 15 dias, sendo em seguida furado para implantação das mudas de melão (dois dias após). Foram registradas as temperaturas do solo e ambiente e umidade relativa do ar, durante a condução dos experimentos. Avaliou-se a incidência e severidade da podridão no sistema radicular do meloeiro, ocorrência de patógenos e comunidades microbiana do solo (bactérias e fungos totais). A incorporação de feijão de porco associado ao MP (FP + M) e o feijão de porco com MP e produtos comerciais Compost-Aid® e Soil-Set™ (FP + M + CA + SS) reduziram significativamente a incidência, severidade da doença e ocorrência dos patógenos. Os dados da correlação mostraram que a incidência da doença está correlacionada positivamente com a severidade da doença e ocorrência de Macrophomina sp. e correlacionada negativamente com o número de bactérias totais. A utilização da técnica do MP, associado ao uso de feijão de porco e produtos comerciais (Compost-Aid®, Soil-Set™ e Soil-Plex® Active) são práticas agrícolas sustentáveis que reduzem a incidência e a severidade da podridão radicular do meloeiro.


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  • Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.) é o agente causal da podridão cinzenta do caule, que causa perdas significativas de produtividade de melão (Cucumis melo L.) no Brasil. Sua capacidade de sobreviver em condições áridas e o uso ineficaz de fungicidas, estimularam os esforços científicos por caminhos alternativos para controlar este fitopatógeno. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da incorporação de matérias orgânicas (feijão de porco e composto orgânico comercial Ecofértil®) e produtos comerciais (Compost-Aid®, Soil-Set™ e Soil-Plex® Active), associados ao mulch de polietileno (MP), nas comunidades (fúngicas e bacterianas) do solo e no manejo da podridão cinzenta do caule causada por M. phaseolina no meloeiro. Foram conduzidos dois experimentos idênticos em casa de vegetação. O inóculo do fungo (18 g.L-1 de solo) foi adicionado na camada de 0 - 10 cm de profundidade do solo contido nos vasos de 14 litros. A incorporação das matérias orgânicas e a cobertura com MP foi realizada 17 dias antes do transplantio das mudas de melão. O MP permaneceu fechado por 15 dias, sendo em seguida furado para implantação das mudas de melão (dois dias após). Foram registradas as temperaturas do solo e ambiente e umidade relativa do ar, durante a condução dos experimentos. Avaliou-se a incidência e severidade da podridão no sistema radicular do meloeiro, ocorrência de patógenos e comunidades microbiana do solo (bactérias e fungos totais). A incorporação de feijão de porco associado ao MP (FP + M) e o feijão de porco com MP e produtos comerciais Compost-Aid® e Soil-Set™ (FP + M + CA + SS) reduziram significativamente a incidência, severidade da doença e ocorrência dos patógenos. Os dados da correlação mostraram que a incidência da doença está correlacionada positivamente com a severidade da doença e ocorrência de Macrophomina sp. e correlacionada negativamente com o número de bactérias totais. A utilização da técnica do MP, associado ao uso de feijão de porco e produtos comerciais (Compost-Aid®, Soil-Set™ e Soil-Plex® Active) são práticas agrícolas sustentáveis que reduzem a incidência e a severidade da podridão radicular do meloeiro.

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  • MOADIR DE SOUSA LEITE
  • AVALIAÇÃO DO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE MELÃO POR MEIO DA ANÁLISE AUTOMATIZADA (Vigor-S)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • FRANCISCO GUILHIEN GOMES JUNIOR
  • HAYNNA FERNANDES ABUD
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 20/02/2020

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  • Melão (Cucumis melo L.) é uma olerícola de grande importância alimentícia e nutricional, motivos pelos quais o seu cultivo vem crescendo mundialmente. Em função disso, investimentos em tecnologias serão necessários, especialmente no tocante à qualidade de sementes utilizadas no estabelecimento de novas áreas. Nesse sentido, objetivou-se verificar a eficiência do Sistema de Análise Automatizada (Vigor-S) na avaliação do potencial fisiológico de sementes de C. melo. Foram utilizados oito lotes de sementes; quatro do híbrido Supreme e quatro do Premier. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos seguintes testes: primeira contagem de germinação; germinação; comprimento de parte aérea e raiz e massa seca total de plântulas do teste de germinação; emergência de plântulas; índice de velocidade de emergência; massa seca da parte aérea de plântulas emergidas; condutividade elétrica; lixiviação de potássio; deterioração controlada; envelhecimento acelerado tradicional; envelhecimento acelerado em solução saturada de NaCl; e análise automatizada do vigor de sementes (Vigor-S), que englobou a análise de plântulas do teste de germinação, envelhecimento acelerado tradicional e envelhecimento acelerado em solução saturada de NaCl. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05) no programa SISVAR®. Realizou-se ainda a correlação simples de Pearson (P ≤ 0,05) entre os resultados dos testes de vigor tradicionais e a análise automatizada do vigor de sementes (Vigor-S). Este último constituiu-se em alternativa promissora para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de C. melo. Quando aplicado em conjunto com testes de envelhecimento acelerado (tradicional e em solução saturada de NaCl), o Vigor-S mostrou-se eficaz na avaliação do potencial fisiológico de sementes de C. melo.


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  • Melão (Cucumis melo L.) é uma olerícola de grande importância alimentícia e nutricional, motivos pelos quais o seu cultivo vem crescendo mundialmente. Em função disso, investimentos em tecnologias serão necessários, especialmente no tocante à qualidade de sementes utilizadas no estabelecimento de novas áreas. Nesse sentido, objetivou-se verificar a eficiência do Sistema de Análise Automatizada (Vigor-S) na avaliação do potencial fisiológico de sementes de C. melo. Foram utilizados oito lotes de sementes; quatro do híbrido Supreme e quatro do Premier. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos seguintes testes: primeira contagem de germinação; germinação; comprimento de parte aérea e raiz e massa seca total de plântulas do teste de germinação; emergência de plântulas; índice de velocidade de emergência; massa seca da parte aérea de plântulas emergidas; condutividade elétrica; lixiviação de potássio; deterioração controlada; envelhecimento acelerado tradicional; envelhecimento acelerado em solução saturada de NaCl; e análise automatizada do vigor de sementes (Vigor-S), que englobou a análise de plântulas do teste de germinação, envelhecimento acelerado tradicional e envelhecimento acelerado em solução saturada de NaCl. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05) no programa SISVAR®. Realizou-se ainda a correlação simples de Pearson (P ≤ 0,05) entre os resultados dos testes de vigor tradicionais e a análise automatizada do vigor de sementes (Vigor-S). Este último constituiu-se em alternativa promissora para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de C. melo. Quando aplicado em conjunto com testes de envelhecimento acelerado (tradicional e em solução saturada de NaCl), o Vigor-S mostrou-se eficaz na avaliação do potencial fisiológico de sementes de C. melo.

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  • QUÉSIA SÁ PAVÃO
  • PROCESSOS DE RETENÇÃO DO SULFOMETURON-METHYL EM DIFERENTES SOLOS

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • EULENE FRANCISCO DA SILVA
  • JOÃO CARLOS MADALÃO
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 20/02/2020

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  • A disponibilidade dos herbicidas na solução do solo é essencial para o controle das plantas daninhas, simultaneamente a esse evento, há a possibilidade que o produto se torne elemento de contaminação ambiental, pois na solução do solo a molécula pode se deslocar para locais indesejados. Conhecer a interação entre a molécula e o solo permite prever a eficiência na aplicação, garantindo a segurança ambiental. Foram feitos dois estudos com o intuito de avaliar como as as propriedades dos solos podem influenciar no comportamento do sulfometuron-methyl em quinze solos brasileiros. No primeiro experimento foi estudado a cinética de sorção do sulfometuron-methyl para selecionar modelos cinéticos com melhor ajuste para descrever a velocidade de sorção do sulfometuron-methyl. No segundo estudo verificou-se a viabilidade da técnica de análise multivariada em agrupar grupos de solos com propriedades semelhantes, determinando os coeficientes de sorção e dessorção. Ambos, foram em delineamento inteiramente casualizado, realizado em triplicata e a quantificação do herbicida foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. A velocidade de sorção foi avaliada pelo método de equilíbrio em batelada e a quantidade sorvida e a remanescente na solução do solo foram usadas para construção dos modelos cinéticos dos quinze solos estudados. A retenção do herbicida foi estimada pela constante de sorção (Kfs) e a constante de dessorção (Kfd) obtidas pelas isotermas de Freundlich. Constatou-se que o modelo de pseudo-segunda ordem é o mais eficaz para a descrição da cinética do sulfometuron-methyl. O tempo de equilíbrio da sorção mostrou-se diferente entre os solos. O tempo máximo para atingir o equilíbrio foi 524,4 minutos e o mínimo 69,1 minutos. A análise multivariada separou os 15 solos em 5 grupos, através do pH, COT, CTC, V e argila. O G1 continha baixo carbono orgânico total e capacidade de troca catiônica (LTOC-LCEC), o G2, alto pH e capacidade de troca catiônica (HpH-HCEC), G3, baixo pH e alto carbono orgânico total (LpH-HTOC), G4, alta saturação por bases, pH e argila (HBS-HpH-Hclay) e o G5 baixo carbono orgânico total, capacidade de troca catiônica e argila (LTOC-LCEC-Lclay).


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  • A disponibilidade dos herbicidas na solução do solo é essencial para o controle das plantas daninhas, simultaneamente a esse evento, há a possibilidade que o produto se torne elemento de contaminação ambiental, pois na solução do solo a molécula pode se deslocar para locais indesejados. Conhecer a interação entre a molécula e o solo permite prever a eficiência na aplicação, garantindo a segurança ambiental. Foram feitos dois estudos com o intuito de avaliar como as as propriedades dos solos podem influenciar no comportamento do sulfometuron-methyl em quinze solos brasileiros. No primeiro experimento foi estudado a cinética de sorção do sulfometuron-methyl para selecionar modelos cinéticos com melhor ajuste para descrever a velocidade de sorção do sulfometuron-methyl. No segundo estudo verificou-se a viabilidade da técnica de análise multivariada em agrupar grupos de solos com propriedades semelhantes, determinando os coeficientes de sorção e dessorção. Ambos, foram em delineamento inteiramente casualizado, realizado em triplicata e a quantificação do herbicida foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. A velocidade de sorção foi avaliada pelo método de equilíbrio em batelada e a quantidade sorvida e a remanescente na solução do solo foram usadas para construção dos modelos cinéticos dos quinze solos estudados. A retenção do herbicida foi estimada pela constante de sorção (Kfs) e a constante de dessorção (Kfd) obtidas pelas isotermas de Freundlich. Constatou-se que o modelo de pseudo-segunda ordem é o mais eficaz para a descrição da cinética do sulfometuron-methyl. O tempo de equilíbrio da sorção mostrou-se diferente entre os solos. O tempo máximo para atingir o equilíbrio foi 524,4 minutos e o mínimo 69,1 minutos. A análise multivariada separou os 15 solos em 5 grupos, através do pH, COT, CTC, V e argila. O G1 continha baixo carbono orgânico total e capacidade de troca catiônica (LTOC-LCEC), o G2, alto pH e capacidade de troca catiônica (HpH-HCEC), G3, baixo pH e alto carbono orgânico total (LpH-HTOC), G4, alta saturação por bases, pH e argila (HBS-HpH-Hclay) e o G5 baixo carbono orgânico total, capacidade de troca catiônica e argila (LTOC-LCEC-Lclay).

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  • MICHELE BARBOZA
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONÔMICA E TEOR DE CAROTENOIDES EM ACESSOS DE JERIMUM CABOCLO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • Data: 28/02/2020

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  • O Jerimum caboclo (Cucurbita máxima Duchense) é uma cultura de renomada importância alimentícia e nutricional, e uma das espécies mais diversas do Gênero Cucurbita. Com objetivo de caracterizar morfoagronomicamente e avaliar o teor de carotenoides presentes em acessos de jerimum, realizou-se o experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Utilizou-se delineamento experimental em blocos causualizados completos com 25 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de 23 acessos de jerimum caboclo conservados na coleção de germoplasma de Cucurbitáceas da UFERSA, e duas cultivares comerciais obtidas no comercio local de Mossoró – RN. Para caracterização foram utilizados os seguintes descritores: firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, formato do fruto, formato do ápice e da base do fruto, reentrâncias no fruto, textura da superfície e verrugas. Foi avaliado também o teor de carotenoides totais, beta caroteno e avaliação de cor de polpa. Para quantificação do teor de carotenoides totais foi utilizado espectofotometro, com o comprimento de onda de 450 n m. A quantificação do beta caroteno foi realizada utilizando-se o sistema de cromatografia líquida de alta performance (UHPLC). As análises estatísticas foram realizadas pelo software SELEGEN-REML/BLUP, utilizando para tanto o método de agrupamento UPGMA (Unweighted Pair Group Method Witth Arithmetic Mean), sendo as análises processadas no programa GENES. Os efeitos dos acessos foram significativos para comprimento de fruto (CF), firmeza de polpa (FP) e sólidos solúveis (SS). A herdabilidade no sentido amplo (h2g), e coeficiente de variação relativo (CVr), apresentaram valores de 0,28 e 1,27 para (CF), 0,32 e 1,49 para (FP) e para (SS) 0,18 e 1,05. Considerando a divergência genética entre os 23 acessos e 2 cultivares comerciais com base nos caracteres quantitativos, estes foram separados em 5 grupos. Quando considerados os caracteres qualitativos foram formados 3 grupos. Os caracteres mais divergentes para os 23 acessos e 2 cultivares comerciais foram formato de fruto, comprimento de fruto e sólidos solúveis. Observou-se variabilidade para o teor de carotenoides totais, assim como para o teor de beta caroteno nos genótipos estudados.


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  • O Jerimum caboclo (Cucurbita máxima Duchense) é uma cultura de renomada importância alimentícia e nutricional, e uma das espécies mais diversas do Gênero Cucurbita. Com objetivo de caracterizar morfoagronomicamente e avaliar o teor de carotenoides presentes em acessos de jerimum, realizou-se o experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Utilizou-se delineamento experimental em blocos causualizados completos com 25 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de 23 acessos de jerimum caboclo conservados na coleção de germoplasma de Cucurbitáceas da UFERSA, e duas cultivares comerciais obtidas no comercio local de Mossoró – RN. Para caracterização foram utilizados os seguintes descritores: firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, formato do fruto, formato do ápice e da base do fruto, reentrâncias no fruto, textura da superfície e verrugas. Foi avaliado também o teor de carotenoides totais, beta caroteno e avaliação de cor de polpa. Para quantificação do teor de carotenoides totais foi utilizado espectofotometro, com o comprimento de onda de 450 n m. A quantificação do beta caroteno foi realizada utilizando-se o sistema de cromatografia líquida de alta performance (UHPLC). As análises estatísticas foram realizadas pelo software SELEGEN-REML/BLUP, utilizando para tanto o método de agrupamento UPGMA (Unweighted Pair Group Method Witth Arithmetic Mean), sendo as análises processadas no programa GENES. Os efeitos dos acessos foram significativos para comprimento de fruto (CF), firmeza de polpa (FP) e sólidos solúveis (SS). A herdabilidade no sentido amplo (h2g), e coeficiente de variação relativo (CVr), apresentaram valores de 0,28 e 1,27 para (CF), 0,32 e 1,49 para (FP) e para (SS) 0,18 e 1,05. Considerando a divergência genética entre os 23 acessos e 2 cultivares comerciais com base nos caracteres quantitativos, estes foram separados em 5 grupos. Quando considerados os caracteres qualitativos foram formados 3 grupos. Os caracteres mais divergentes para os 23 acessos e 2 cultivares comerciais foram formato de fruto, comprimento de fruto e sólidos solúveis. Observou-se variabilidade para o teor de carotenoides totais, assim como para o teor de beta caroteno nos genótipos estudados.

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  • PEDRO RAMON HOLANDA DE OLIVEIRA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI INOCULADAS COM RIZÓBIO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 28/02/2020

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  • A região Nordeste é a principal produtora e consumidora de feijão-caupi do Brasil. No entanto, devido ao baixo nível tecnológico empregado pelos produtores da região, a produtividade alcançada é muito aquém das demais regiões produtoras do país. A escolha de cultivares adaptadas, com maior potencial produtivo, associadas ao uso de tecnologias de baixo custo, como a utilização de estirpes de bactérias diazotróficas de alta eficiência na fixação biológica de nitrogênio constituem os principais avanços para a produção do feijão-caupi na região. No entanto, ainda existem poucos estudos avaliando o desempenho de cultivares melhoradas associadas a inoculação com estirpes de rizóbio no semiárido brasileiro. Assim, com o objetivo de avaliar a eficiência agronômica de cultivares de feijão-caupi inoculadas com estirpes de rizóbio recomendadas para a cultura em ambiente semiárido, foram realizados experimentos de campo em duas safras agrícolas em Mossoró-RN, sendo a primeira safra de janeiro a abril de 2019, e a segunda de junho a agosto do mesmo ano. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 4 x 4, sendo os tratamentos compostos por quatro cultivares melhoradas de feijão-caupi: BRS Imponente, BRS Itaim, BRS Novaera e BRS Tumucumaque; e quatro fontes de N, sendo duas estirpes de Bradyrhizobium spp. registrada para a cultura (BR 3262 e BR 3267), aplicação de N mineral (50 Kg ha-1) e uma testemunha absoluta, sem inoculação e sem aplicação de N mineral. As parcelas foram constituídas por quatro linhas de plantio de 4 m de comprimento. O espaçamento adotado foi de 0,50 m entre fileiras e 0,20 m entre covas na mesma fileira, com duas plantas por cova, resultando numa densidade populacional de 200.000 plantas ha-1. Aos 40 DAP foram coletadas oito plantas da área útil de cada parcela e foram avaliados o número e matéria seca dos nódulos; matéria seca da parte aérea e eficiência relativa da nodulação. De uma das linhas da área útil de cada parcela foram avaliados o comprimento das vagens verdes, número de grãos por vagem verde, peso de 100 grãos verdes, produtividade de grãos verdes e índice de grãos verdes. Da outra linha da área útil foram avaliados o comprimento de vagens secas, número de grãos por vagem seca, peso de 100 grãos secos, produtividade de grãos secos e índice de grãos secos. As estirpes de rizóbio promoveram incremento na nodulação das cultivares de feijão-caupi. A cultivar BRS Tumucumaque apresentou maior potencial produtivo de grãos verdes e secos. A inoculação de sementes de feijão-caupi com as estirpes BR 3262 e BR 3267 de Bradyrhizobium spp. foi capaz de proporcionar rendimento de grãos verdes e secos semelhante ao obtido com aplicação de adubação mineral de N.


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  • A região Nordeste é a principal produtora e consumidora de feijão-caupi do Brasil. No entanto, devido ao baixo nível tecnológico empregado pelos produtores da região, a produtividade alcançada é muito aquém das demais regiões produtoras do país. A escolha de cultivares adaptadas, com maior potencial produtivo, associadas ao uso de tecnologias de baixo custo, como a utilização de estirpes de bactérias diazotróficas de alta eficiência na fixação biológica de nitrogênio constituem os principais avanços para a produção do feijão-caupi na região. No entanto, ainda existem poucos estudos avaliando o desempenho de cultivares melhoradas associadas a inoculação com estirpes de rizóbio no semiárido brasileiro. Assim, com o objetivo de avaliar a eficiência agronômica de cultivares de feijão-caupi inoculadas com estirpes de rizóbio recomendadas para a cultura em ambiente semiárido, foram realizados experimentos de campo em duas safras agrícolas em Mossoró-RN, sendo a primeira safra de janeiro a abril de 2019, e a segunda de junho a agosto do mesmo ano. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 4 x 4, sendo os tratamentos compostos por quatro cultivares melhoradas de feijão-caupi: BRS Imponente, BRS Itaim, BRS Novaera e BRS Tumucumaque; e quatro fontes de N, sendo duas estirpes de Bradyrhizobium spp. registrada para a cultura (BR 3262 e BR 3267), aplicação de N mineral (50 Kg ha-1) e uma testemunha absoluta, sem inoculação e sem aplicação de N mineral. As parcelas foram constituídas por quatro linhas de plantio de 4 m de comprimento. O espaçamento adotado foi de 0,50 m entre fileiras e 0,20 m entre covas na mesma fileira, com duas plantas por cova, resultando numa densidade populacional de 200.000 plantas ha-1. Aos 40 DAP foram coletadas oito plantas da área útil de cada parcela e foram avaliados o número e matéria seca dos nódulos; matéria seca da parte aérea e eficiência relativa da nodulação. De uma das linhas da área útil de cada parcela foram avaliados o comprimento das vagens verdes, número de grãos por vagem verde, peso de 100 grãos verdes, produtividade de grãos verdes e índice de grãos verdes. Da outra linha da área útil foram avaliados o comprimento de vagens secas, número de grãos por vagem seca, peso de 100 grãos secos, produtividade de grãos secos e índice de grãos secos. As estirpes de rizóbio promoveram incremento na nodulação das cultivares de feijão-caupi. A cultivar BRS Tumucumaque apresentou maior potencial produtivo de grãos verdes e secos. A inoculação de sementes de feijão-caupi com as estirpes BR 3262 e BR 3267 de Bradyrhizobium spp. foi capaz de proporcionar rendimento de grãos verdes e secos semelhante ao obtido com aplicação de adubação mineral de N.

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  • JORGE ALVES DA SILVA NETO
  • AVALIAÇÕES MORFOLÓGICAS, MOLECULARES, PATOGÊNICAS E ATIVIDADE INIBITÓRIA DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM Colletotrichum gloeosporioides ISOLADOS DE PLANTIOS COMERCIAIS DE MANGUEIRA

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RAFAEL WALTER
  • Data: 11/03/2020

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  • A mangueira (Mangifera indica L.) se destaca como uma das fruteiras tropicais de maior importância no mundo. A antracnose, causada pelos fungos fitopatogênicos do gênero Colletotrichum, é uma doença relacionada principalmente a períodos de pós colheita, afetando diversas culturas, dentre elas a mangueira. Diante disso, esse estudo objetivou avaliar aspectos morfológicos, genéticos, patogênicos e o controle por meio de óleos essenciais sobre o fungo Colletotrichum gloeosporioides, isolados de plantios comerciais de mangueira do Rio Grande do Norte. No primeiro trabalho, discos fúngicos de 5 mm foram dispostos em placas de petri para avaliação da velocidade de crescimento e coloração das colónias. Foram realizados microcultivos para análises dos formatos e dimensões de conídios e apressórios. Para as análises moleculares, os isolados foram previamente identificados com primers gene específico de gênero e espécie para C. gloeosporioides. Nove marcadores ISSR e 12 marcadores RAPD foram utilizados para identificar a diversidade genética dos 28 isolados. Na avaliação morfológica, a partir das estruturas encontradas, coloração das colônias, conídios, apressórios e velocidade de crescimento, 28 isolados foram identificados pertencentes a espécie C. gloeosporioides sendo posteriormente confirmados com os primers genes específicos. Os marcadores RAPD e ISSR foram considerados satisfatórios em detectar a diversidade genética. A combinação dos marcadores gerou uma variação de similaridade de 0,23, entre os isolados 12 e 21, a 0,71, entre os isolados 2 e 4, identificando com isso um alto nível de variabilidade entre os fungos, onde a dissimilaridade foi superior a 75%. O dendograma gerado revelou a formação de 8 grupos principais. Não foram observados agrupamentos genéticos correlacionados com o local da coleta, demostrando assim a grande diversidade genética mesmo entre indivíduos de mesma localidade. No segundo trabalho, a patogenicidade de isolados de C. gloeosporioides foi avaliada em frutas de manga Tommy Atkins pela introdução de discos miceliais de 7 mm. Para o teste in vitro, três isolados mais patogênicos foram utilizados para a avaliação de inibição com os óleos de gengibre, sangue de dragão e a combinação de ambos nas concentrações de 0,2, 0,4, 0,6 e 0,8%. Os mesmos tratamentos foram utilizados para o teste in vivo. Após a introdução de discos miceliais em frutos de manga, as diferentes concentrações de óleos foram espalhadas na superfície inoculada e mantida por 7 dias após a avaliação. Com base no teste de patogenicidade, a maioria dos isolados apresentou baixa virulência na cultivar Tommy Atkins. Entretanto, alguns isolados se mostraram altamente patogênicos a essa cultivar. Nos testes in vitro, houve inibições significativas entre os tratamentos sendo que a maior inibição média foi de 28,5% encontrada na combinação de 0,3% de gengibre mais 0,3% de sangue de dragão. Para os testes in vivo, todos os tratamentos se mostraram altamente eficazes em manga Tommy, apresentando 100% de inibição do crescimento fúngico no fruto. Os dados gerados nesse trabalho permitem concluir que há variação não só genética, mas também no nível de patogenicidade entre os isolados de C. gloeosporioides coletados em plantios comerciais de manga e que nem sempre medidas únicas de controle podem ser suficientes ou 100% eficazes no combate desta enfermidade. O efeito de inibição dos óleos de gengibre e sangue de dragão nos isolados avaliados revelam que estes podem ser um eficaz método de controle da antracnose.


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  • A mangueira (Mangifera indica L.) se destaca como uma das fruteiras tropicais de maior importância no mundo. A antracnose, causada pelos fungos fitopatogênicos do gênero Colletotrichum, é uma doença relacionada principalmente a períodos de pós colheita, afetando diversas culturas, dentre elas a mangueira. Diante disso, esse estudo objetivou avaliar aspectos morfológicos, genéticos, patogênicos e o controle por meio de óleos essenciais sobre o fungo Colletotrichum gloeosporioides, isolados de plantios comerciais de mangueira do Rio Grande do Norte. No primeiro trabalho, discos fúngicos de 5 mm foram dispostos em placas de petri para avaliação da velocidade de crescimento e coloração das colónias. Foram realizados microcultivos para análises dos formatos e dimensões de conídios e apressórios. Para as análises moleculares, os isolados foram previamente identificados com primers gene específico de gênero e espécie para C. gloeosporioides. Nove marcadores ISSR e 12 marcadores RAPD foram utilizados para identificar a diversidade genética dos 28 isolados. Na avaliação morfológica, a partir das estruturas encontradas, coloração das colônias, conídios, apressórios e velocidade de crescimento, 28 isolados foram identificados pertencentes a espécie C. gloeosporioides sendo posteriormente confirmados com os primers genes específicos. Os marcadores RAPD e ISSR foram considerados satisfatórios em detectar a diversidade genética. A combinação dos marcadores gerou uma variação de similaridade de 0,23, entre os isolados 12 e 21, a 0,71, entre os isolados 2 e 4, identificando com isso um alto nível de variabilidade entre os fungos, onde a dissimilaridade foi superior a 75%. O dendograma gerado revelou a formação de 8 grupos principais. Não foram observados agrupamentos genéticos correlacionados com o local da coleta, demostrando assim a grande diversidade genética mesmo entre indivíduos de mesma localidade. No segundo trabalho, a patogenicidade de isolados de C. gloeosporioides foi avaliada em frutas de manga Tommy Atkins pela introdução de discos miceliais de 7 mm. Para o teste in vitro, três isolados mais patogênicos foram utilizados para a avaliação de inibição com os óleos de gengibre, sangue de dragão e a combinação de ambos nas concentrações de 0,2, 0,4, 0,6 e 0,8%. Os mesmos tratamentos foram utilizados para o teste in vivo. Após a introdução de discos miceliais em frutos de manga, as diferentes concentrações de óleos foram espalhadas na superfície inoculada e mantida por 7 dias após a avaliação. Com base no teste de patogenicidade, a maioria dos isolados apresentou baixa virulência na cultivar Tommy Atkins. Entretanto, alguns isolados se mostraram altamente patogênicos a essa cultivar. Nos testes in vitro, houve inibições significativas entre os tratamentos sendo que a maior inibição média foi de 28,5% encontrada na combinação de 0,3% de gengibre mais 0,3% de sangue de dragão. Para os testes in vivo, todos os tratamentos se mostraram altamente eficazes em manga Tommy, apresentando 100% de inibição do crescimento fúngico no fruto. Os dados gerados nesse trabalho permitem concluir que há variação não só genética, mas também no nível de patogenicidade entre os isolados de C. gloeosporioides coletados em plantios comerciais de manga e que nem sempre medidas únicas de controle podem ser suficientes ou 100% eficazes no combate desta enfermidade. O efeito de inibição dos óleos de gengibre e sangue de dragão nos isolados avaliados revelam que estes podem ser um eficaz método de controle da antracnose.

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  • ATARISSIS MORAIS DIAS
  • DIVERSIDADE GENÉTICA DE Macrophomina phaseolina E EFEITO INIBITÓRIO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Cymbopogon flexuosus NO SEU CRESCIMENTO MICELIAL

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 29/04/2020

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  • O fungo Macrophomina phaseolina é o agente etiológico do colapso das ramas, uma das principais doenças que afetam a cultura do melão. Esse patógeno é considerado de difícil controle e devido a esse fator torna-se necessário estudos que auxiliem no entendimento sobre sua variação genética e alternativas de controle. O objetivo deste estudo foi confirmar através dos marcadores gene específico diferente isolados da espécie M. phaseolina, avaliar a diversidade genética desses isolados e verificar o efeito do óleo essencial de Cymbopogon flexuosus (capim limão indiano) no seu crescimento micelial. Os DNAs dos 30 isolados foram extraídos de acordo com o protocolo do kit de extração de DNA NucleoSpin Microbial. Foram selecionados 13 primers do marcador DNA Polimórfico Amplificado ao Acaso (RAPD) para a realização da diversidade genética. As análises para a obtenção do dendograma foram realizadas pelo programa NTSYS. As análises com o óleo essencial de C. flexuosus foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com dois isolados distantes geneticamente, seis concentrações de óleos (0,02; 0,05; 0,10; 0,15; 0,20 e 0,25%) uma testemunha negativa e uma testemunha positiva (meio BDA + fungicida Maxim) com oito repetições para cada tratamento. Foram realizadas medições diárias do diâmetro da colônia em dois sentidos perpendiculares. Os dados obtidos foram interpretados por meio de modelos de regressão linear e as médias foram comparadas pelo teste de Mann Whitney, a 5% de probabilidade. Todos os isolados foram confirmados pela análise molecular a partir dos primers genes específicos que amplificaram bandas de DNA específicas de 350 pb. Um total de 135 bandas foram amplificadas onde 97(71,85%) foram consideradas polimórficas com uma média de 7,5 fragmentos polimórficos por iniciador. O grau de similaridade genética variou de 0,23 a 0,92 cujo valor da correlação cofenética foi r = 0,84, o que demonstra a presença de variabilidade genética entre os isolados e uma boa confiabilidade entre os dados da matriz e o dendograma. O dendograma gerado indicou a formação de quatro grupos principais entre os isolados os quais não foram de acordo com a origem ou local de coleta. Esse fato pode está relacionado aos diferentes ancestrais dos grupos. No óleo essencial de C. flexuosus a partir da concentração 0,15% houve uma inibição total no crescimento micelial nos dois isolados de M. phaseolina avaliados. Isso representa um resultado promissor no que tange a utilização futura do óleo essencial no controle do patógeno. Não houve diferença estatística significativa sobre o efeito do óleo essencial de C. flexuosus nos dois isolados mais distantes geneticamente, o que demonstra a mesma eficiência desse óleo essencial entre os dois isolados estudados. Com este trabalho pode-se concluir que o marcador RAPD foi considerado adequado para avaliar a diversidade genética dos isolados estudados e que o óleo essencial de C. flexuosus foi considerado eficiente na inibição do crescimento micelial do fungo M. phaseolina.


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  • O fungo Macrophomina phaseolina é o agente etiológico do colapso das ramas, uma das principais doenças que afetam a cultura do melão. Esse patógeno é considerado de difícil controle e devido a esse fator torna-se necessário estudos que auxiliem no entendimento sobre sua variação genética e alternativas de controle. O objetivo deste estudo foi confirmar através dos marcadores gene específico diferente isolados da espécie M. phaseolina, avaliar a diversidade genética desses isolados e verificar o efeito do óleo essencial de Cymbopogon flexuosus (capim limão indiano) no seu crescimento micelial. Os DNAs dos 30 isolados foram extraídos de acordo com o protocolo do kit de extração de DNA NucleoSpin Microbial. Foram selecionados 13 primers do marcador DNA Polimórfico Amplificado ao Acaso (RAPD) para a realização da diversidade genética. As análises para a obtenção do dendograma foram realizadas pelo programa NTSYS. As análises com o óleo essencial de C. flexuosus foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com dois isolados distantes geneticamente, seis concentrações de óleos (0,02; 0,05; 0,10; 0,15; 0,20 e 0,25%) uma testemunha negativa e uma testemunha positiva (meio BDA + fungicida Maxim) com oito repetições para cada tratamento. Foram realizadas medições diárias do diâmetro da colônia em dois sentidos perpendiculares. Os dados obtidos foram interpretados por meio de modelos de regressão linear e as médias foram comparadas pelo teste de Mann Whitney, a 5% de probabilidade. Todos os isolados foram confirmados pela análise molecular a partir dos primers genes específicos que amplificaram bandas de DNA específicas de 350 pb. Um total de 135 bandas foram amplificadas onde 97(71,85%) foram consideradas polimórficas com uma média de 7,5 fragmentos polimórficos por iniciador. O grau de similaridade genética variou de 0,23 a 0,92 cujo valor da correlação cofenética foi r = 0,84, o que demonstra a presença de variabilidade genética entre os isolados e uma boa confiabilidade entre os dados da matriz e o dendograma. O dendograma gerado indicou a formação de quatro grupos principais entre os isolados os quais não foram de acordo com a origem ou local de coleta. Esse fato pode está relacionado aos diferentes ancestrais dos grupos. No óleo essencial de C. flexuosus a partir da concentração 0,15% houve uma inibição total no crescimento micelial nos dois isolados de M. phaseolina avaliados. Isso representa um resultado promissor no que tange a utilização futura do óleo essencial no controle do patógeno. Não houve diferença estatística significativa sobre o efeito do óleo essencial de C. flexuosus nos dois isolados mais distantes geneticamente, o que demonstra a mesma eficiência desse óleo essencial entre os dois isolados estudados. Com este trabalho pode-se concluir que o marcador RAPD foi considerado adequado para avaliar a diversidade genética dos isolados estudados e que o óleo essencial de C. flexuosus foi considerado eficiente na inibição do crescimento micelial do fungo M. phaseolina.

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  • TÁLISON EUGÊNIO DA COSTA
  • ANÁLISE GENÔMICA, PROTEÔMICA E DE PATOGENICIDADE DE ISOLADOS DE Macrophomina pseudophaseolina ASSOCIADA A CULTURA DO MELOEIRO

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 30/04/2020

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  • O Brasil se destaca como um dos grandes produtores de melão (Cucumis melo L.) no mundo, onde a região nordeste é responsável por grande parte da produção nacional. O cultivo da fruta na região sofre com problemas fitossanitários, principalmente doenças causadas por espécies de fungos associados ao solo. A podridão radicular e o declínio das ramas do meloeiro (PRDR) está comumente associada ao complexo de espécies do gênero Macrophomina. Uma destas espécies, Macrophomina pseudophaseolina foi relatada em áreas produtoras em associação com espécies de plantas daninhas, que são hospedeiras alternativas da espécie durante períodos entressafra. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade genética de isolados de M. pseudophaseolina coletados de plantas daninhas e verificar a sua interação com plantas de melão através da análise de patogenicidade e do perfil de proteínas por SDS-PAGE. Na análise de diversidade genética, os 41 isolados de M. pseudophaseolina, coletados das plantas daninhas Trianthema portulacastrum e Boerhavia difusa, foram submetidos a confirmação com marcadores gene-específicos MpFI/MoKRI. A similaridade genética foi analisada através de dez marcadores RAPD e cinco marcadores ISSR. No estudo de patogenicidade, dois isolados foram inoculados, através do método do palito, em plântulas de melão do tipo Amarelo e Cantaloupe. Foram avaliadas a agressividade e incidência da doença e a influência no comprimento e no peso fresco das plântulas. Na análise de expressão de proteínas, as amostras dos tecidos vegetais foram extraídas pelo método de Fenol/SDS, quantificadas pelo método de Bradford e submetidas a eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida. Na caracterização molecular, todos os 41 isolados foram confirmados a nível de espécie com os marcadores gene-específicos. Ambos os marcadores RAPD e ISSR se mostraram eficazes na avaliação da similaridade genética dos isolados, com valores da correlação cofenética de r=0.86 e 0.85, respectivamente. O coeficiente de similaridade de Jaccard variou de 0,15 a 0,87 entre os isolados, indicando uma alta variabilidade genética intraespecífica. A análise do dendograma gerado pelo método UPGMA, indicou a formação de 8 grupos principais. Maiores distancias genéticas foram verificadas entre os isolados MpBr11 e MpBr23 dos isolados MpBr65 e MpBr25. Para verificar a relação da variabilidade genética com a sua patogenicidade, os isolados MpBr23 e MpBr65 foram inoculados em plântulas de melão. Após 30 dias, foi verificado que todas as plântulas inoculadas apresentaram sintomas da PRDR, com uma incidência de 100% para ambos os isolados. O isolado MpBr65 apresentou maior média de severidade (3,40) em comparação com o MpBr23 (2,65). A inoculação com os isolados afetou significativamente o comprimento da raiz e peso fresco do caule e do sistema radicular das plântulas. Na análise da expressão de proteínas, foram verificadas mudanças no padrão de bandas polipeptídicas entre amostras de plântulas inoculadas e a testemunha, indicando que estresse biótico influenciou na expressão de proteínas pelo hospedeiro. Foram verificadas diferenças no padrão de bandas entre amostras plântulas inoculadas com os dois isolados, sugerindo que as características distintas de agressividade causaram respostas específicas no hospedeiro. Os dados apresentados no presente estudo podem auxiliar no desenvolvimento de métodos de controle frente M. pseudophaseolina na cultura do melão


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  • O Brasil se destaca como um dos grandes produtores de melão (Cucumis melo L.) no mundo, onde a região nordeste é responsável por grande parte da produção nacional. O cultivo da fruta na região sofre com problemas fitossanitários, principalmente doenças causadas por espécies de fungos associados ao solo. A podridão radicular e o declínio das ramas do meloeiro (PRDR) está comumente associada ao complexo de espécies do gênero Macrophomina. Uma destas espécies, Macrophomina pseudophaseolina foi relatada em áreas produtoras em associação com espécies de plantas daninhas, que são hospedeiras alternativas da espécie durante períodos entressafra. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade genética de isolados de M. pseudophaseolina coletados de plantas daninhas e verificar a sua interação com plantas de melão através da análise de patogenicidade e do perfil de proteínas por SDS-PAGE. Na análise de diversidade genética, os 41 isolados de M. pseudophaseolina, coletados das plantas daninhas Trianthema portulacastrum e Boerhavia difusa, foram submetidos a confirmação com marcadores gene-específicos MpFI/MoKRI. A similaridade genética foi analisada através de dez marcadores RAPD e cinco marcadores ISSR. No estudo de patogenicidade, dois isolados foram inoculados, através do método do palito, em plântulas de melão do tipo Amarelo e Cantaloupe. Foram avaliadas a agressividade e incidência da doença e a influência no comprimento e no peso fresco das plântulas. Na análise de expressão de proteínas, as amostras dos tecidos vegetais foram extraídas pelo método de Fenol/SDS, quantificadas pelo método de Bradford e submetidas a eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida. Na caracterização molecular, todos os 41 isolados foram confirmados a nível de espécie com os marcadores gene-específicos. Ambos os marcadores RAPD e ISSR se mostraram eficazes na avaliação da similaridade genética dos isolados, com valores da correlação cofenética de r=0.86 e 0.85, respectivamente. O coeficiente de similaridade de Jaccard variou de 0,15 a 0,87 entre os isolados, indicando uma alta variabilidade genética intraespecífica. A análise do dendograma gerado pelo método UPGMA, indicou a formação de 8 grupos principais. Maiores distancias genéticas foram verificadas entre os isolados MpBr11 e MpBr23 dos isolados MpBr65 e MpBr25. Para verificar a relação da variabilidade genética com a sua patogenicidade, os isolados MpBr23 e MpBr65 foram inoculados em plântulas de melão. Após 30 dias, foi verificado que todas as plântulas inoculadas apresentaram sintomas da PRDR, com uma incidência de 100% para ambos os isolados. O isolado MpBr65 apresentou maior média de severidade (3,40) em comparação com o MpBr23 (2,65). A inoculação com os isolados afetou significativamente o comprimento da raiz e peso fresco do caule e do sistema radicular das plântulas. Na análise da expressão de proteínas, foram verificadas mudanças no padrão de bandas polipeptídicas entre amostras de plântulas inoculadas e a testemunha, indicando que estresse biótico influenciou na expressão de proteínas pelo hospedeiro. Foram verificadas diferenças no padrão de bandas entre amostras plântulas inoculadas com os dois isolados, sugerindo que as características distintas de agressividade causaram respostas específicas no hospedeiro. Os dados apresentados no presente estudo podem auxiliar no desenvolvimento de métodos de controle frente M. pseudophaseolina na cultura do melão

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  • FRANCISCO VALDEÍZIO DA SILVA PACHECO
  • UTILIZAÇÃO DE EXTRATOS DE MACROALGAS NA PRODUÇÃO DE MELÃO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 28/05/2020

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  • O Brasil tem se destacado como o terceiro maior produtor mundial de frutas, atrás apenas da China e da Índia, as espécies frutíferas apresentam amplo mercado nacional e internacional e têm apresentado um crescimento contínuo que implica em um grande potencial para o aumento de consumo de frutas. O melão (Cucumis melo L.) é a fruta mais exportada pelo Brasil, com o volume de 196,85 mil toneladas, com destaque nos estados da região Nordeste, sendo o Rio grande do Norte o maior produtor de melão do Brasil. Entretanto para conseguir manter altas produtividades, os produtores estão cada vez mais utilizando fertilizantes, que muitas vezes dependendo da origem e da forma de aplicação podem ocasionar impactos ambientais e no desenvolvimento da cultura. Uma das alternativas para substituir ou reduzir o uso intensivo de fertilizantes agrícolas é a utilização de Macroalgas na nutrição de plantas. Os extratos de Macroalgas podem ser de diferentes gêneros e espécies, e se caracterizam por possuírem em sua composição substâncias que são de extrema importância para o desenvolvimento das plantas como: macro e micronutrientes, aminoácidos, e hormônios vegetais. Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da utilização de extratos de macroalgas marinhas em diferentes doses e formas de aplicação, no cultivo de melão. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semiárido-UFERSA. Inicialmente foi realizado um Pré-Ensaio com 12 Tratamentos, sendo T1: Testemunha, T2: Extrato Gracilaria 0,4ml, T3: Extrato de Gracilaria 0,1 ml,T4: Extrato de Gracilaria 0,2 ml T5: Extrato de Gracilaria 0,3 ml T6: Extrato de Gracilaria 0,5 ml T7 Extrato de Gracilaria 0,1 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T8: Extrato de Gracilaria 0,2 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T9: Extrato de Gracilaria 0,3 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T10: Extrato de Gracilaria 0,5 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T11: Sea Crop 0,1 ml, T12: Terra Mar 0,1 ml/ por planta. Posterirormente foi realizado um Pós-ensaio com os melhores tratamentos do Pré-Ensaio, sendo os tratamentos; T1:Testemunha, T2: Bioestimulante Martelo Fertirrigado, T3: Bioestimulante Terra Mar-Fertirrigado, T4: Extrato de Kappaphycus Foliar, T5: Extrato de Kappaphycus Fertirrigado, T6: Extrato de Gracilaria Foliar, T7: Extrato de Gracilaria Fertirrigado. Com este trabalho pode-se concluir que a utilização do extrato de macroalgas Gracilaria foliar, proporcionou um maior número de frutos por plantas e uma maior produtividade em relação a testemunha, já os tratamentos irrigados com Extratos de Gracilaria na Fertirrigação, Extratos de Kappaphycus Foliar e com o Bioestimulante Terra Mar, proporcionaram uma melhor firmeza de polpa em relação a testemunha.


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  • O Brasil tem se destacado como o terceiro maior produtor mundial de frutas, atrás apenas da China e da Índia, as espécies frutíferas apresentam amplo mercado nacional e internacional e têm apresentado um crescimento contínuo que implica em um grande potencial para o aumento de consumo de frutas. O melão (Cucumis melo L.) é a fruta mais exportada pelo Brasil, com o volume de 196,85 mil toneladas, com destaque nos estados da região Nordeste, sendo o Rio grande do Norte o maior produtor de melão do Brasil. Entretanto para conseguir manter altas produtividades, os produtores estão cada vez mais utilizando fertilizantes, que muitas vezes dependendo da origem e da forma de aplicação podem ocasionar impactos ambientais e no desenvolvimento da cultura. Uma das alternativas para substituir ou reduzir o uso intensivo de fertilizantes agrícolas é a utilização de Macroalgas na nutrição de plantas. Os extratos de Macroalgas podem ser de diferentes gêneros e espécies, e se caracterizam por possuírem em sua composição substâncias que são de extrema importância para o desenvolvimento das plantas como: macro e micronutrientes, aminoácidos, e hormônios vegetais. Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da utilização de extratos de macroalgas marinhas em diferentes doses e formas de aplicação, no cultivo de melão. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semiárido-UFERSA. Inicialmente foi realizado um Pré-Ensaio com 12 Tratamentos, sendo T1: Testemunha, T2: Extrato Gracilaria 0,4ml, T3: Extrato de Gracilaria 0,1 ml,T4: Extrato de Gracilaria 0,2 ml T5: Extrato de Gracilaria 0,3 ml T6: Extrato de Gracilaria 0,5 ml T7 Extrato de Gracilaria 0,1 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T8: Extrato de Gracilaria 0,2 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T9: Extrato de Gracilaria 0,3 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T10: Extrato de Gracilaria 0,5 ml ( 2 e 3 pulverizadas) T11: Sea Crop 0,1 ml, T12: Terra Mar 0,1 ml/ por planta. Posterirormente foi realizado um Pós-ensaio com os melhores tratamentos do Pré-Ensaio, sendo os tratamentos; T1:Testemunha, T2: Bioestimulante Martelo Fertirrigado, T3: Bioestimulante Terra Mar-Fertirrigado, T4: Extrato de Kappaphycus Foliar, T5: Extrato de Kappaphycus Fertirrigado, T6: Extrato de Gracilaria Foliar, T7: Extrato de Gracilaria Fertirrigado. Com este trabalho pode-se concluir que a utilização do extrato de macroalgas Gracilaria foliar, proporcionou um maior número de frutos por plantas e uma maior produtividade em relação a testemunha, já os tratamentos irrigados com Extratos de Gracilaria na Fertirrigação, Extratos de Kappaphycus Foliar e com o Bioestimulante Terra Mar, proporcionaram uma melhor firmeza de polpa em relação a testemunha.

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  • HENRIQUE CAMPOS NOGUEIRA
  • PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE BETERRABA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 29/05/2020

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  • O objetivo desse trabalho foi avaliar a produtividade e qualidade de beterraba em função da adubação nitrogenada e potássica. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido, localizada no distrito de Alagoinha, em Mossoró-RN. O delineamento experimental de blocos casualizados completos em esquema fatorial 4 x 4, com quatros repetições. Os tratamentos serão constituídos pela combinação de quatro doses de nitrogênio (0; 40; 80 e 120 kg ha-1 de N) e quatro de potássio (0; 60; 120 e 180 kg ha-1 de K2O). Foi avaliada altura da planta; teores de N e K na folha diagnóstica; produtividade comercial; produtividade não comercial; produtividade total; porcentagem de anéis brancos no interior das raízes, sólidos solúveis e açúcares solúveis totais. O nitrogênio contribuiu de forma mais significativa no crescimento, produtividade e qualidade de raízes, do que o potássio. A produtividade comercial (12,2 tha-1) foi maximizada com aplicação de 120 kg ha-1 de N. A utilização da dose que maximizou a produtividade de raiz, sem aplicação de potássio, não reduziu de forma significativa a qualidade da raiz de beterraba.


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  • O objetivo desse trabalho foi avaliar a produtividade e qualidade de beterraba em função da adubação nitrogenada e potássica. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido, localizada no distrito de Alagoinha, em Mossoró-RN. O delineamento experimental de blocos casualizados completos em esquema fatorial 4 x 4, com quatros repetições. Os tratamentos serão constituídos pela combinação de quatro doses de nitrogênio (0; 40; 80 e 120 kg ha-1 de N) e quatro de potássio (0; 60; 120 e 180 kg ha-1 de K2O). Foi avaliada altura da planta; teores de N e K na folha diagnóstica; produtividade comercial; produtividade não comercial; produtividade total; porcentagem de anéis brancos no interior das raízes, sólidos solúveis e açúcares solúveis totais. O nitrogênio contribuiu de forma mais significativa no crescimento, produtividade e qualidade de raízes, do que o potássio. A produtividade comercial (12,2 tha-1) foi maximizada com aplicação de 120 kg ha-1 de N. A utilização da dose que maximizou a produtividade de raiz, sem aplicação de potássio, não reduziu de forma significativa a qualidade da raiz de beterraba.

Teses
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  • RYDLEY KLAPEYRON BEZERRA LIMA
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, QUÍMICA E MOLECULAR DE Tacinga inamoena ORIUNDAS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 14/02/2020

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  • O fruto da Tacinga inamoena (K. Schum.) [NP Taylor & Stuppy] destaca-se com potencialidade como fonte de nutrientes para dieta humana, no entanto, há poucas informações acerca desta espécie. Conhecer a variabilidade genética de uma espécie, expressada em caracteres morfológicos é fundamental no desenvolvimento de programas de melhoramento e domesticação. Em vista do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética utilizando marcadores moleculares RAPD e a partir das características morfológicas da planta, físico-químicas e nutricional dos frutos de 30 genótipos de T. inamoena, coletados em três municípios do Estado do Rio Grande do Norte. Para cada região, dez genótipos foram identificados, georreferenciados e avaliados quanto às características morfológicas da planta e as características físico-químicas e nutricionais dos frutos. Os dados foram submetidos à análise descritiva, obtendo-se medidas de centralidade e de dispersão e multivariada. Para as análises moleculares, em cada local, 10 cladódios foram coletados aletoriamente e utilizados para a extração das amostras de DNA genômico, os quais foram amplificados com oito iniciadores decâmeros (OPM-04, OPM-06, OPM-07, OPM-11, OPM-12, OPM-15, OPM-16 e OPM-20) para obtenção dos marcadores RAPD. Os dados obtidos das análises moleculares foram convertidos em uma matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas entre os genótipos e realizadas análises de agrupamento e de dispersão gráfica. Através dos resultados obtidos das análises morfológicas e pós-colheita, é possível discriminar genótipos com características específicas. Se o interesse for por frutos de maiores pesos, rendimento de polpa, relação SS/AT, além de conteúdo de betacianinas e betaxantinas, merecem destaque os genótipos P1, P2, P3, P9. Já os genótipos P4, AS10 e AP1 destacaram-se com maiores valores de acidez. Para a característica de vitamina C, os genótipos P6 e AP3 apresentaram maiores conteúdos para essa variável. Com relação aos flavonoides amarelos, os genótipos AS10, P6 e AP3 apresentaram os maiores conteúdo. Todos os genótipos de T. inamoena apresentaram alto conteúdo de polifenóis, podendo ainda ser considerados frutos ricos em nutrientes benéficos a saúde. Os descritores altura de plantas e atividade antioxidante pelo método DPPH foram os que mais contribuíram para a diversidade genética. Foram obtidos 113 marcadores RAPD, perfazendo uma média de 14,13 marcadores por primer, dos quais 90 (79,65%) foram polimórficos. As distâncias genéticas entre os 30 genótipos variaram de 0,059 e 0,960. Os genótipos de T. inamoena nativas da Caatinga apresentaram ampla diversidade genética constatada por marcadores RAPD que se revelaram eficientes por verificar polimorfismo nesta espécie, permitindo a diferenciação dos mais similares e mais divergentes. Os genótipos AS3 e AS10, em virtude da maior dissimilaridade apresentada podem ser indicados em programas de melhoramento genético da espécie. Maior similaridade genética foi verificada entre os genótipos AP2 e AP3 (96%) de mesma origem geográfica.


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  • O fruto da Tacinga inamoena (K. Schum.) [NP Taylor & Stuppy] destaca-se com potencialidade como fonte de nutrientes para dieta humana, no entanto, há poucas informações acerca desta espécie. Conhecer a variabilidade genética de uma espécie, expressada em caracteres morfológicos é fundamental no desenvolvimento de programas de melhoramento e domesticação. Em vista do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética utilizando marcadores moleculares RAPD e a partir das características morfológicas da planta, físico-químicas e nutricional dos frutos de 30 genótipos de T. inamoena, coletados em três municípios do Estado do Rio Grande do Norte. Para cada região, dez genótipos foram identificados, georreferenciados e avaliados quanto às características morfológicas da planta e as características físico-químicas e nutricionais dos frutos. Os dados foram submetidos à análise descritiva, obtendo-se medidas de centralidade e de dispersão e multivariada. Para as análises moleculares, em cada local, 10 cladódios foram coletados aletoriamente e utilizados para a extração das amostras de DNA genômico, os quais foram amplificados com oito iniciadores decâmeros (OPM-04, OPM-06, OPM-07, OPM-11, OPM-12, OPM-15, OPM-16 e OPM-20) para obtenção dos marcadores RAPD. Os dados obtidos das análises moleculares foram convertidos em uma matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas entre os genótipos e realizadas análises de agrupamento e de dispersão gráfica. Através dos resultados obtidos das análises morfológicas e pós-colheita, é possível discriminar genótipos com características específicas. Se o interesse for por frutos de maiores pesos, rendimento de polpa, relação SS/AT, além de conteúdo de betacianinas e betaxantinas, merecem destaque os genótipos P1, P2, P3, P9. Já os genótipos P4, AS10 e AP1 destacaram-se com maiores valores de acidez. Para a característica de vitamina C, os genótipos P6 e AP3 apresentaram maiores conteúdos para essa variável. Com relação aos flavonoides amarelos, os genótipos AS10, P6 e AP3 apresentaram os maiores conteúdo. Todos os genótipos de T. inamoena apresentaram alto conteúdo de polifenóis, podendo ainda ser considerados frutos ricos em nutrientes benéficos a saúde. Os descritores altura de plantas e atividade antioxidante pelo método DPPH foram os que mais contribuíram para a diversidade genética. Foram obtidos 113 marcadores RAPD, perfazendo uma média de 14,13 marcadores por primer, dos quais 90 (79,65%) foram polimórficos. As distâncias genéticas entre os 30 genótipos variaram de 0,059 e 0,960. Os genótipos de T. inamoena nativas da Caatinga apresentaram ampla diversidade genética constatada por marcadores RAPD que se revelaram eficientes por verificar polimorfismo nesta espécie, permitindo a diferenciação dos mais similares e mais divergentes. Os genótipos AS3 e AS10, em virtude da maior dissimilaridade apresentada podem ser indicados em programas de melhoramento genético da espécie. Maior similaridade genética foi verificada entre os genótipos AP2 e AP3 (96%) de mesma origem geográfica.

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  • ANTONIA TAMIRES MONTEIRO BESSA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE ALHO LIVRE DE VÍRUS EM DOIS CICLOS DE CULTIVO NAS CONDIÇÕES DE PORTALEGRE-RN.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • Lenita Lima Haber
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 18/02/2020

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  • O alho é propagado por meio de bulbilhos o que favorece a disseminação de pragas e doenças, principalmente, as viroses, que assumem um papel relevante na capacidade produtiva e qualitativa das cultivares. A qualidade do alho-semente é determinada pelo índice de degenerescência, que quantifica a perda gradual da capacidade produtiva do material quando utilizado em plantios sucessivos. Desse modo, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e qualitativo de cultivares de alho livres de vírus em dois ciclos de cultivo nas condições de Portalegre-RN. A pesquisa constou de três experimentos desenvolvidos simultaneamente, utilizando cultivares livres de vírus em primeiro ano de cultivo (LV1), segundo ano de cultivo (LV2) e convencional (infectado). O delineamento experimental empregado, nos três experimentos, foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares Amarante, Branco Mossoró, Cateto Roxo, Gravatá e Hozan. A percentagem de emergência, altura e número de folhas variaram entre as cultivares e sanidade com destaque para os materiais livres de vírus. As cultivares de alho livres de vírus de primeira (LV1) e segunda (LV2) exposição ao campo promoveram maior massa média, produtividades total e comercial de bulbos em relação às convencionais que obtiveram maior percentagem de bulbos nas classes de menor valor comercial. O desempenho produtivo das cultivares foi distinto em cada sanidade indicando grau de tolerância diferenciada às viroses entre os materiais. De um modo geral, as cultivares de alho livres de vírus de primeiro (LV1) e segundo (LV2) anos de cultivo ao campo destacaram-se do cultivo convencional em diâmetro de bulbos, sólidos solúveis e sólidos totais, e as convencionais em açúcares solúveis totais. A relação sólidos solúveis e acidez titulável e pungência foram maiores, respectivamente, nas cultivares LV1 e LV2, enquanto que o índice industrial foi menor nos materiais convencionais.


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  • O alho é propagado por meio de bulbilhos o que favorece a disseminação de pragas e doenças, principalmente, as viroses, que assumem um papel relevante na capacidade produtiva e qualitativa das cultivares. A qualidade do alho-semente é determinada pelo índice de degenerescência, que quantifica a perda gradual da capacidade produtiva do material quando utilizado em plantios sucessivos. Desse modo, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e qualitativo de cultivares de alho livres de vírus em dois ciclos de cultivo nas condições de Portalegre-RN. A pesquisa constou de três experimentos desenvolvidos simultaneamente, utilizando cultivares livres de vírus em primeiro ano de cultivo (LV1), segundo ano de cultivo (LV2) e convencional (infectado). O delineamento experimental empregado, nos três experimentos, foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares Amarante, Branco Mossoró, Cateto Roxo, Gravatá e Hozan. A percentagem de emergência, altura e número de folhas variaram entre as cultivares e sanidade com destaque para os materiais livres de vírus. As cultivares de alho livres de vírus de primeira (LV1) e segunda (LV2) exposição ao campo promoveram maior massa média, produtividades total e comercial de bulbos em relação às convencionais que obtiveram maior percentagem de bulbos nas classes de menor valor comercial. O desempenho produtivo das cultivares foi distinto em cada sanidade indicando grau de tolerância diferenciada às viroses entre os materiais. De um modo geral, as cultivares de alho livres de vírus de primeiro (LV1) e segundo (LV2) anos de cultivo ao campo destacaram-se do cultivo convencional em diâmetro de bulbos, sólidos solúveis e sólidos totais, e as convencionais em açúcares solúveis totais. A relação sólidos solúveis e acidez titulável e pungência foram maiores, respectivamente, nas cultivares LV1 e LV2, enquanto que o índice industrial foi menor nos materiais convencionais.

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  • SHAMYRA GEORGIA DE AZEVEDO E SILVA
  • ANÁLISE FILOGENÉTICA E REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MELOEIRO À LINHAGENS DO COMPLEXO DE ESPÉCIES Fusarium solani

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RAFAEL WALTER
  • Data: 18/02/2020

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  • O Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais, e o Rio Grande do Norte se destaca com o melão. No entanto, a produtividade e a qualidade dos frutos são reduzidas devido à podridão radicular causada por Fusarium. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivos: (a) caracterizar uma coleção de 31 isolados obtidos de plantas de melão com sintomas de podridão radicular por meio de análise filogenética molecular das regiões EF-1α + RPB2; (b) verificar a patogenicidade destes isolados para plântulas de melão e (c) avaliar a reação de diferentes genótipos de meloeiro à isolados de Fusarium solani provenientes das diferentes regiões produtoras de melão do Nordeste Brasileiro, visando selecionar genótipos com potencial de utilização em programas de melhoramento. No primeiro trabalho, uma coleção de 31 isolados obtidos de plantas de melão com sintomas de podridão radicular foram submetidos a análise filogenética molecular das regiões gênicas EF-1α e RPB2 e avaliação da patogenicidade em cultivar comercial ‘Goldex©’, utilizando dois diferentes métodos de inoculação (palito de dente e arroz). A análise filogenética da Máxima Parcimônia de EF-1α + RPB2 mostrou que 29 isolados foram identificados como F. falciforme (FSSC 3 + 4), e dois como Neocosmospora suttoniana (FSSC 20), ambos descritos pela primeira vez em Cucurbitaceas. A avaliação da patogenicidade mostrou que os isolados foram patogênicos em ambas as metodologias. No segundo trabalho, utilizou-se sete isolados pertencentes ao Complexo de Espécies Fusarium solani, quatro obtidos de fazendas produtoras da região semiárida do Nordeste Brasileiro, e três foram isolados de abóbora (Cucurbita spp.) provenientes de diferentes localidades do Estado de Minas Gerais. Os experimentos para análise da resistência dos genótipos foram realizados utilizando a metodologia do palito de dente, e as avaliações ocorreram aos 60 dias após inoculação. Os resultados de severidade foram avaliados pelos testes de Scott-Knott e a metodologia de modelos mistos REML/BLUP. Os híbridos comerciais Pele de Sapo e Gália demonstraram maior resistência em relação aos demais híbridos, já o Amarelo e Harper foram classificados como suscetíveis para a maioria dos isolados. Entre os acessos, o AC-42 destacou-se como o mais promissor para futuros estudos relacionados ao melhoramento genético, e os acessos FOM–01 e C-14 foram os mais susceptíveis. As análises estatísticas apresentaram precisões elevadas e indicaram variabilidade genética entre isolados e genótipos.

    ARTIGO1: O estado do Rio Grande do Norte, situado no Nordeste do Semiárido brasileiro, é um dos mais importantes produtores de melão do mundo. No entanto, a produtividade e a qualidade dos frutos estão sendo reduzidos devido à problemas fitossanitários, entre eles, à ocorrência de podridão radicular causada por Fusarium. O objetivo deste estudo foi caracterizar uma coleção de 31 isolados fúngicos obtidos de plantas de melão com sintomas de podridão radicular, por marcadores morfológicos e análise filogenética molecular das regiões EF-1α e RPB2, e verificar a patogenicidade destes isolados para plântulas de melão. Após a coleta dos isolados, procedeu-se a extração e sequenciamento do DNA. Os isolados monospóricos foram submetidos a análise filogenética molecular das regiões gênicas EF-1α e RPB2 e a avaliação da patogenicidade em cultivar comercial ‘Goldex©’, utilizando dois diferentes métodos de inoculação (palito de dente e arroz). A análise filogenética da Máxima Parcimônia de EF-1α + RPB2 mostrou que 29 isolados foram identificados como F. falciforme (FSSC 3 + 4), e dois como Neocosmospora suttoniana (FSSC 20). A análise das características morfológicas não evidenciou marcadores distintos para as duas espécies. Nenhum dos isolados estudados pertence às espécies conhecidas de agentes patogênicos associados à cucurbitáceas, Fusarium petroliphium (FSSC 1) e Fusarium solani f.sp. cucurbitae “raça 1” (FSSC 10). A avaliação da patogenicidade mostrou que os isolados foram patogênicos em ambas as metodologias. As plantas de meloeiro expressaram os primeiros sintomas 15 dias após a inoculação, onde observou-se amarelecimento da parte aérea, murcha com posterior tombamento, podridão de colo e raízes. Estes isolados podem ser usados para apoiar programas de melhoramento genético, na busca por material vegetal com resistência à podridão de Fusarium.

    ARTIGO2: Este trabalho objetivou avaliar a reação de diferentes genótipos de meloeiro à isolados de Fusarium solani provenientes das diferentes regiões produtoras de melão do Nordeste Brasileiro, visando selecionar genótipos com potencial de utilização em programas de melhoramento, através do uso de duas metodologias de análises estatística. Foram avaliados nove genótipos de meloeiro, quatro híbridos comerciais e cinco acessos. Utilizou-se sete isolados pertencentes ao Complexo de Espécies Fusarium solani, quatro obtidos de fazendas produtoras de melão da região semiárida Nordeste brasileiro, e três foram isolados de abóbora (Cucurbita spp.). Os experimentos para análise da resistência dos genótipos foram realizados utilizando a metodologia do palito de dente, e as avaliações ocorreram aos 60 dias após à inoculação. Os resultados de severidade foram avaliados pelos testes de Scott-Knott e a metodologia de modelos mistos REML/BLUP. Os híbridos comerciais dos tipos Pele de Sapo e Gália demonstraram maior resistência em relação aos demais híbridos. Os híbridos do tipo Amarelo e Harper foram classificados como suscetíveis para a maioria dos isolados. Entre os acessos, o AC-42 destacou-se como sendo o mais promissor para futuros estudos relacionados a melhoramento genético, e os acessos FOM–01 e C-14 foram os mais susceptíveis. As análises estatísticas apresentaram precisões elevadas e indicaram variabilidade genética entre isolados e genótipos. Foi possível observar que os híbridos comerciais do tipo Pele de Sapo e Gália, e o acesso AC-42 foram os materiais mais resistentes aos isolados avaliados. Sendo o acesso AC-42 o mais promissor para futuros estudos de melhoramento genético.


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  • O Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais, e o Rio Grande do Norte se destaca com o melão. No entanto, a produtividade e a qualidade dos frutos são reduzidas devido à podridão radicular causada por Fusarium. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivos: (a) caracterizar uma coleção de 31 isolados obtidos de plantas de melão com sintomas de podridão radicular por meio de análise filogenética molecular das regiões EF-1α + RPB2; (b) verificar a patogenicidade destes isolados para plântulas de melão e (c) avaliar a reação de diferentes genótipos de meloeiro à isolados de Fusarium solani provenientes das diferentes regiões produtoras de melão do Nordeste Brasileiro, visando selecionar genótipos com potencial de utilização em programas de melhoramento. No primeiro trabalho, uma coleção de 31 isolados obtidos de plantas de melão com sintomas de podridão radicular foram submetidos a análise filogenética molecular das regiões gênicas EF-1α e RPB2 e avaliação da patogenicidade em cultivar comercial ‘Goldex©’, utilizando dois diferentes métodos de inoculação (palito de dente e arroz). A análise filogenética da Máxima Parcimônia de EF-1α + RPB2 mostrou que 29 isolados foram identificados como F. falciforme (FSSC 3 + 4), e dois como Neocosmospora suttoniana (FSSC 20), ambos descritos pela primeira vez em Cucurbitaceas. A avaliação da patogenicidade mostrou que os isolados foram patogênicos em ambas as metodologias. No segundo trabalho, utilizou-se sete isolados pertencentes ao Complexo de Espécies Fusarium solani, quatro obtidos de fazendas produtoras da região semiárida do Nordeste Brasileiro, e três foram isolados de abóbora (Cucurbita spp.) provenientes de diferentes localidades do Estado de Minas Gerais. Os experimentos para análise da resistência dos genótipos foram realizados utilizando a metodologia do palito de dente, e as avaliações ocorreram aos 60 dias após inoculação. Os resultados de severidade foram avaliados pelos testes de Scott-Knott e a metodologia de modelos mistos REML/BLUP. Os híbridos comerciais Pele de Sapo e Gália demonstraram maior resistência em relação aos demais híbridos, já o Amarelo e Harper foram classificados como suscetíveis para a maioria dos isolados. Entre os acessos, o AC-42 destacou-se como o mais promissor para futuros estudos relacionados ao melhoramento genético, e os acessos FOM–01 e C-14 foram os mais susceptíveis. As análises estatísticas apresentaram precisões elevadas e indicaram variabilidade genética entre isolados e genótipos.

    ARTIGO1: O estado do Rio Grande do Norte, situado no Nordeste do Semiárido brasileiro, é um dos mais importantes produtores de melão do mundo. No entanto, a produtividade e a qualidade dos frutos estão sendo reduzidos devido à problemas fitossanitários, entre eles, à ocorrência de podridão radicular causada por Fusarium. O objetivo deste estudo foi caracterizar uma coleção de 31 isolados fúngicos obtidos de plantas de melão com sintomas de podridão radicular, por marcadores morfológicos e análise filogenética molecular das regiões EF-1α e RPB2, e verificar a patogenicidade destes isolados para plântulas de melão. Após a coleta dos isolados, procedeu-se a extração e sequenciamento do DNA. Os isolados monospóricos foram submetidos a análise filogenética molecular das regiões gênicas EF-1α e RPB2 e a avaliação da patogenicidade em cultivar comercial ‘Goldex©’, utilizando dois diferentes métodos de inoculação (palito de dente e arroz). A análise filogenética da Máxima Parcimônia de EF-1α + RPB2 mostrou que 29 isolados foram identificados como F. falciforme (FSSC 3 + 4), e dois como Neocosmospora suttoniana (FSSC 20). A análise das características morfológicas não evidenciou marcadores distintos para as duas espécies. Nenhum dos isolados estudados pertence às espécies conhecidas de agentes patogênicos associados à cucurbitáceas, Fusarium petroliphium (FSSC 1) e Fusarium solani f.sp. cucurbitae “raça 1” (FSSC 10). A avaliação da patogenicidade mostrou que os isolados foram patogênicos em ambas as metodologias. As plantas de meloeiro expressaram os primeiros sintomas 15 dias após a inoculação, onde observou-se amarelecimento da parte aérea, murcha com posterior tombamento, podridão de colo e raízes. Estes isolados podem ser usados para apoiar programas de melhoramento genético, na busca por material vegetal com resistência à podridão de Fusarium.

    ARTIGO2: Este trabalho objetivou avaliar a reação de diferentes genótipos de meloeiro à isolados de Fusarium solani provenientes das diferentes regiões produtoras de melão do Nordeste Brasileiro, visando selecionar genótipos com potencial de utilização em programas de melhoramento, através do uso de duas metodologias de análises estatística. Foram avaliados nove genótipos de meloeiro, quatro híbridos comerciais e cinco acessos. Utilizou-se sete isolados pertencentes ao Complexo de Espécies Fusarium solani, quatro obtidos de fazendas produtoras de melão da região semiárida Nordeste brasileiro, e três foram isolados de abóbora (Cucurbita spp.). Os experimentos para análise da resistência dos genótipos foram realizados utilizando a metodologia do palito de dente, e as avaliações ocorreram aos 60 dias após à inoculação. Os resultados de severidade foram avaliados pelos testes de Scott-Knott e a metodologia de modelos mistos REML/BLUP. Os híbridos comerciais dos tipos Pele de Sapo e Gália demonstraram maior resistência em relação aos demais híbridos. Os híbridos do tipo Amarelo e Harper foram classificados como suscetíveis para a maioria dos isolados. Entre os acessos, o AC-42 destacou-se como sendo o mais promissor para futuros estudos relacionados a melhoramento genético, e os acessos FOM–01 e C-14 foram os mais susceptíveis. As análises estatísticas apresentaram precisões elevadas e indicaram variabilidade genética entre isolados e genótipos. Foi possível observar que os híbridos comerciais do tipo Pele de Sapo e Gália, e o acesso AC-42 foram os materiais mais resistentes aos isolados avaliados. Sendo o acesso AC-42 o mais promissor para futuros estudos de melhoramento genético.

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  • GABRIELLA DAIER OLIVEIRA PESSOA CARNEIRO
  • PROCESSOS DE RETENÇÃO NO SOLO DOS HERBICIDAS DIURON, HEXAZINONE E SULFOMETURON-METHYL APLICADOS ISOLADOS E EM MISTURA.

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAMILA JORGE BERNABÉ FERREIRA BRAZ
  • CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • Data: 20/02/2020

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  • A mistura de herbicidas é uma importante ferramenta utilizada no controle de plantas daninhas em diversas culturas. Contudo, as interações entre as moléculas dos herbicidas podem alterar seus processos de retenção no solo e, consequentemente, sua eficência no controle das plantas daninhas e potencial de impacto ambiental. Nesta pesquisa foram avaliados os efeitos da mistura na cinética e na intensidade da sorção e dessorção no solo do diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl. A cinética de sorção dos herbicidas isolados e em mistura binárias e triplas foi estimada ultizado os modelos de pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem. No estudo de sorção e dessorção foi utilizado o modelo de Freundlich por apresentar melhor ajuste em relação aos modelos de Langmuir e Linear. Independente do herbicida, da mistura ou do solo, a adsorção ocorreu rapidamente durante a primeira hora, seguido de um estágio muito mais lento progredindo em direção a um aparente equilíbrio. O modelo, de maneira geral, que melhor se ajustou no estudo foi pseudo-segunda ordem, que consiste na adsorção na monocamada. A concentração sorvida no equilíbrio foi menor para as misturas binárias e ternárias dos herbicidas. O tempo de adsorção e a capacidade de sorção dos herbicidas mostraram a seguinte ordem de diuron > hexazinone > sulfometuron-methyl no Latossolo vermelho distrófico e diuron > sulfometuron-methyl > hexazinone no Latossolo vermelho-amarelo. As combinações binárias e ternárias entre diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl reduziram a sorção e dessorção nos solos comparado aos ensaios isolados desses herbicidas. A sorção e dessorção do hexazinone nos solos é mais afetada pela mistura com outros herbicidas. O sulfometuron-methyl promove maior redução na sorção do diuron em relação ao hexazinone. A mistura entre diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl eleva a disponibilidade desses herbicidas na fase aquosa do solo permitindo o uso de menores taxas na aplicação em comparação com aplicações isoladas. A maior disponibilidade também indica maior potencial de contaminação ambiental via lixiviação ou escorrimento superficial.


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  • A mistura de herbicidas é uma importante ferramenta utilizada no controle de plantas daninhas em diversas culturas. Contudo, as interações entre as moléculas dos herbicidas podem alterar seus processos de retenção no solo e, consequentemente, sua eficência no controle das plantas daninhas e potencial de impacto ambiental. Nesta pesquisa foram avaliados os efeitos da mistura na cinética e na intensidade da sorção e dessorção no solo do diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl. A cinética de sorção dos herbicidas isolados e em mistura binárias e triplas foi estimada ultizado os modelos de pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem. No estudo de sorção e dessorção foi utilizado o modelo de Freundlich por apresentar melhor ajuste em relação aos modelos de Langmuir e Linear. Independente do herbicida, da mistura ou do solo, a adsorção ocorreu rapidamente durante a primeira hora, seguido de um estágio muito mais lento progredindo em direção a um aparente equilíbrio. O modelo, de maneira geral, que melhor se ajustou no estudo foi pseudo-segunda ordem, que consiste na adsorção na monocamada. A concentração sorvida no equilíbrio foi menor para as misturas binárias e ternárias dos herbicidas. O tempo de adsorção e a capacidade de sorção dos herbicidas mostraram a seguinte ordem de diuron > hexazinone > sulfometuron-methyl no Latossolo vermelho distrófico e diuron > sulfometuron-methyl > hexazinone no Latossolo vermelho-amarelo. As combinações binárias e ternárias entre diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl reduziram a sorção e dessorção nos solos comparado aos ensaios isolados desses herbicidas. A sorção e dessorção do hexazinone nos solos é mais afetada pela mistura com outros herbicidas. O sulfometuron-methyl promove maior redução na sorção do diuron em relação ao hexazinone. A mistura entre diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl eleva a disponibilidade desses herbicidas na fase aquosa do solo permitindo o uso de menores taxas na aplicação em comparação com aplicações isoladas. A maior disponibilidade também indica maior potencial de contaminação ambiental via lixiviação ou escorrimento superficial.

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  • DONATO RIBEIRO DE CARVALHO
  • PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MELÃO.

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • EVANDER ALVES FERREIRA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 21/02/2020

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  • O cultivo de melão no semiárido brasileiro tem sido realizado com o uso de práticas que auxiliam no controle das plantas daninhas, como o uso de mulching, irrigação localizada e uso de mudas. Todavia, essas práticas não são suficientes para evitar a interferência das plantas daninhas que estabelecem no orifício do transplantio das mudas, sendo necessário adotar medidas de controle da comunidade infestante. Nesta pesquisa foram avaliados os períodos de interferência de plantas daninhas nos híbridos de melão “Amarelo” e “Pele de Sapo”, bem como
    avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas aplicados na pré-emergência. A determinação da época de controle foi realizada durante os anos de 2016 e 2017, sendo os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com as parcelas constituídas pelos híbridos de melão (Amarelo e Pele de Sapo) e as subparcelas da duração dos períodos de convivência ou controle das plantas daninhas. Para avaliar a seletividade e a eficácia de herbicidas, um experimento foi realizado em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram as aplicações dos herbicidas Flumioxazine (35 g i.a. ha-1), Flumioxazine (25 g i.a. ha-1),
    Sulfrentrazone (250 g i.a. ha-1), Metribuzin (480 g i.a. ha-1), Oxyfluorfen (240 g i.a. ha-1), Oxyfluorfen+S-metolachlor (240 g i.a. ha-1+960 g i.a. ha-1), Clomazone (360 g i.a. ha-1) e Clomazone+Oxyfluorfen (360 g i.a. ha-1+240 g i.a. ha-1), em pré-emergência das plantas daninhas. A presença de plantas daninhas reduziu em 52 % a produtividade dos híbridos de melão. O cultivo de melão favoreceu o estabelecimento de espécies trepadeiras, como a Merremia aegyptia. O controle de plantas daninhas deve iniciar entre a primeira e segunda
    semana e a duração deverá ser de, aproximadamente, 42 dias, considerando a perda de produtividade de 5%. A aplicação de clomazone e da combinação clomazone + oxyfluorfen foram os tratamentos mais eficientes no controle das plantas daninhas presentes na área de estudo, com baixos efeitos fitotóxicos e menor variação de rendimento do melão. Os herbicidas metribuzin, ametryn, e diuron causam a morte da cultura do melão.


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  • O cultivo de melão no semiárido brasileiro tem sido realizado com o uso de práticas que auxiliam no controle das plantas daninhas, como o uso de mulching, irrigação localizada e uso de mudas. Todavia, essas práticas não são suficientes para evitar a interferência das plantas daninhas que estabelecem no orifício do transplantio das mudas, sendo necessário adotar medidas de controle da comunidade infestante. Nesta pesquisa foram avaliados os períodos de interferência de plantas daninhas nos híbridos de melão “Amarelo” e “Pele de Sapo”, bem como
    avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas aplicados na pré-emergência. A determinação da época de controle foi realizada durante os anos de 2016 e 2017, sendo os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com as parcelas constituídas pelos híbridos de melão (Amarelo e Pele de Sapo) e as subparcelas da duração dos períodos de convivência ou controle das plantas daninhas. Para avaliar a seletividade e a eficácia de herbicidas, um experimento foi realizado em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram as aplicações dos herbicidas Flumioxazine (35 g i.a. ha-1), Flumioxazine (25 g i.a. ha-1),
    Sulfrentrazone (250 g i.a. ha-1), Metribuzin (480 g i.a. ha-1), Oxyfluorfen (240 g i.a. ha-1), Oxyfluorfen+S-metolachlor (240 g i.a. ha-1+960 g i.a. ha-1), Clomazone (360 g i.a. ha-1) e Clomazone+Oxyfluorfen (360 g i.a. ha-1+240 g i.a. ha-1), em pré-emergência das plantas daninhas. A presença de plantas daninhas reduziu em 52 % a produtividade dos híbridos de melão. O cultivo de melão favoreceu o estabelecimento de espécies trepadeiras, como a Merremia aegyptia. O controle de plantas daninhas deve iniciar entre a primeira e segunda
    semana e a duração deverá ser de, aproximadamente, 42 dias, considerando a perda de produtividade de 5%. A aplicação de clomazone e da combinação clomazone + oxyfluorfen foram os tratamentos mais eficientes no controle das plantas daninhas presentes na área de estudo, com baixos efeitos fitotóxicos e menor variação de rendimento do melão. Os herbicidas metribuzin, ametryn, e diuron causam a morte da cultura do melão.

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  • KARMITA THAINÁ CORREIA FERREIRA
  • Escolha de genitores em melão amarelo: Analise Dialélica e Estimativa de m+a`

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 27/02/2020

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  • O Brasil é o principal produtor de melão da América de Sul. Uma das razões para o sucesso da cultura do meloeiro deve-se ao uso de sementes melhoradas, em especial, híbridos. Os sistemas de cruzamentos dialélicos indicam os melhores híbridos e auxiliam na escolha de parentais para serem utilizados em programas de hibridação. A identificação de populações promissoras, derivadas de híbridos superiores, é uma estratégia interessante para aumentar a eficiência dos programas de melhoramento de meloeiro. Dentre os procedimentos que auxiliam na escolha das populações e linhagens mais promissoras se destaca a estimativa de m+a e d. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de híbridos comerciais de meloeiro e suas combinações híbridas de acordo com dois modelos de análise dialélica e estimar a contribuição dos locos em heterozigose (d) e a contribuição dos locos em homozigose (m+a) de caracteres em híbridos de melão amarelo comercial. Foram realizados cruzamentos manuais entre 7 híbridos simples formando 21 combinações híbridas. Foram avaliados os caracteres número de frutos, peso médio do fruto, produtividade, espessura da polpa, firmeza de polpa e teor de sólidos solúveis. A análise dialélica considerou o modelo fixo método de Griffing e modelo aleatório BLUP. Para a estimativa m+a e d foram avaliados 7 híbridos comerciais e suas respectivas autofecundações nas gerações F1 e F2. Foram observados efeitos gênicos aditivos e não aditivos no controle dos caracteres avaliados. Os genitores A4 e A6 apresentaram os maiores valores positivos quanto a capacidade geral de combinação, para o maior número de caracteres. E os híbridos A4 x A7 e A1 x A6, os melhores desempenhos de capacidade específica de combinação e maior valor genético do cruzamento. Para a cultura do melão todas os caracteres avaliados apresentaram maior contribuição de locos em homozigose, sendo essa contribuição >90% para os caracteres espessura da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. É possível avaliar o potencial de populações para extração de linhagens a partir das estimativas de m+a e d.


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  • O Brasil é o principal produtor de melão da América de Sul. Uma das razões para o sucesso da cultura do meloeiro deve-se ao uso de sementes melhoradas, em especial, híbridos. Os sistemas de cruzamentos dialélicos indicam os melhores híbridos e auxiliam na escolha de parentais para serem utilizados em programas de hibridação. A identificação de populações promissoras, derivadas de híbridos superiores, é uma estratégia interessante para aumentar a eficiência dos programas de melhoramento de meloeiro. Dentre os procedimentos que auxiliam na escolha das populações e linhagens mais promissoras se destaca a estimativa de m+a e d. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de híbridos comerciais de meloeiro e suas combinações híbridas de acordo com dois modelos de análise dialélica e estimar a contribuição dos locos em heterozigose (d) e a contribuição dos locos em homozigose (m+a) de caracteres em híbridos de melão amarelo comercial. Foram realizados cruzamentos manuais entre 7 híbridos simples formando 21 combinações híbridas. Foram avaliados os caracteres número de frutos, peso médio do fruto, produtividade, espessura da polpa, firmeza de polpa e teor de sólidos solúveis. A análise dialélica considerou o modelo fixo método de Griffing e modelo aleatório BLUP. Para a estimativa m+a e d foram avaliados 7 híbridos comerciais e suas respectivas autofecundações nas gerações F1 e F2. Foram observados efeitos gênicos aditivos e não aditivos no controle dos caracteres avaliados. Os genitores A4 e A6 apresentaram os maiores valores positivos quanto a capacidade geral de combinação, para o maior número de caracteres. E os híbridos A4 x A7 e A1 x A6, os melhores desempenhos de capacidade específica de combinação e maior valor genético do cruzamento. Para a cultura do melão todas os caracteres avaliados apresentaram maior contribuição de locos em homozigose, sendo essa contribuição >90% para os caracteres espessura da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. É possível avaliar o potencial de populações para extração de linhagens a partir das estimativas de m+a e d.

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  • ELENEIDE PINTO GURGEL
  • DIVERSIDADE GENÉTICA E QUALIDADE DE FRUTO DE Cereus jamacaru (CACTACEAE)

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 09/03/2020

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  • O mandacaru (Cereus jamacaru DC.), é uma cactácea nativa do bioma caatinga, considerada uma planta de grande importância para a população do semiárido, pois, seus frutos são utilizados na alimentação humana e animal, no entanto, vários fatores podem interferir na qualidade dos frutos, sejam eles intrínsecos, referentes a cultivar e a espécie, ou extrínsecos, referentes ao local de ocorrências e/ou as práticas culturais adotadas durante o cultivo. Devido à escassez de estudos que relatem como os fatores abióticos interferem no desenvolvimento desta cactácea, o objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética de C. jamacaru, provenientes de populações nativas de diferentes localidades do semiárido potiguar utilizando descritores morfológicos e moleculares da planta, físico, físico-químicos e químicos dos frutos. Foram utilizadas 30 genótipos de mandacaru, coletados em três municípios potiguares, Apodi, Patú e Upanema. As variáveis morfológicas da planta, físicas, físico-química e químicas do frutos foram utilizadas para confecção de uma matriz de análise de componente principal, sendo realizadas ainda as análises multivariadas: análise de agrupamento, análise discriminante de Fisher e análise de dissimilaridade. Os frutos provenientes da população de Apodi-RN, foram maiores. Os frutos coletados em Patú-RN possuem maiores teores de vitamina C, de flavonoides amarelos, de betacianinas e betaxantinas, e mair atividade antioxidante. Os frutos colhidos na população de Upanema apresentaram maior massa, maior rendimento de fruto, maior firmeza e maior doçura. O descritor de maior importância para a divergência genética foi a atividade antioxidante pelo método DPPH. Para diversidade genética utilizando descritores moleculares, foram coletados cladódios provenientes de três municípios do semiárido potiguar, Apodi, Patú e Upanema. O DNA vegetal extraído foi utilizado para a reação da polimerase em cadeia (PCR), utilizando os primers RAPD OPM-04, OPM-05, OPM-15, OPH-02, OPH-04, OPH-05, OPH-6, OPH-09, OPH-11, OPH-12, OPH-13 e OPH-17. Foram obtidas 174 amplificações, sendo 125 polimórficas e 49 monomórficas, com média de 14,5 bandas por primer e um polimorfismo total de 72,21%. O maior grau de similaridade foi observado entre os genótipos U-04 e U-06. A menor similaridade ocorreu entre os genótipos A-06 e U-02. Os marcadores moleculares RAPD foram capazes de detectar a variabilidade genética entre os genótipos de Cereus jamacaru demostrando elevado polimorfismo entre as populações estudadas.


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  • O mandacaru (Cereus jamacaru DC.), é uma cactácea nativa do bioma caatinga, considerada uma planta de grande importância para a população do semiárido, pois, seus frutos são utilizados na alimentação humana e animal, no entanto, vários fatores podem interferir na qualidade dos frutos, sejam eles intrínsecos, referentes a cultivar e a espécie, ou extrínsecos, referentes ao local de ocorrências e/ou as práticas culturais adotadas durante o cultivo. Devido à escassez de estudos que relatem como os fatores abióticos interferem no desenvolvimento desta cactácea, o objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética de C. jamacaru, provenientes de populações nativas de diferentes localidades do semiárido potiguar utilizando descritores morfológicos e moleculares da planta, físico, físico-químicos e químicos dos frutos. Foram utilizadas 30 genótipos de mandacaru, coletados em três municípios potiguares, Apodi, Patú e Upanema. As variáveis morfológicas da planta, físicas, físico-química e químicas do frutos foram utilizadas para confecção de uma matriz de análise de componente principal, sendo realizadas ainda as análises multivariadas: análise de agrupamento, análise discriminante de Fisher e análise de dissimilaridade. Os frutos provenientes da população de Apodi-RN, foram maiores. Os frutos coletados em Patú-RN possuem maiores teores de vitamina C, de flavonoides amarelos, de betacianinas e betaxantinas, e mair atividade antioxidante. Os frutos colhidos na população de Upanema apresentaram maior massa, maior rendimento de fruto, maior firmeza e maior doçura. O descritor de maior importância para a divergência genética foi a atividade antioxidante pelo método DPPH. Para diversidade genética utilizando descritores moleculares, foram coletados cladódios provenientes de três municípios do semiárido potiguar, Apodi, Patú e Upanema. O DNA vegetal extraído foi utilizado para a reação da polimerase em cadeia (PCR), utilizando os primers RAPD OPM-04, OPM-05, OPM-15, OPH-02, OPH-04, OPH-05, OPH-6, OPH-09, OPH-11, OPH-12, OPH-13 e OPH-17. Foram obtidas 174 amplificações, sendo 125 polimórficas e 49 monomórficas, com média de 14,5 bandas por primer e um polimorfismo total de 72,21%. O maior grau de similaridade foi observado entre os genótipos U-04 e U-06. A menor similaridade ocorreu entre os genótipos A-06 e U-02. Os marcadores moleculares RAPD foram capazes de detectar a variabilidade genética entre os genótipos de Cereus jamacaru demostrando elevado polimorfismo entre as populações estudadas.

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  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • SISTEMA DE CONDUÇÃO E MÉTODOS DE MANEJO NA CULTURA DA FIGUEIRA EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • POLLYANA CARDOSO CHAGAS
  • Data: 17/03/2020

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  • A figueira vem obtendo elevados rendimento econômico devido os seus constituintes nutricionais, biocompostos e qualidade organoléptica. A região semiárida possui vasto potencial agrícola, por conta das condições climáticas favoráveis, tornando-se possível realizar cultivos diversificados. Devido à grande adaptabilidade da figueira em condições adversas, o semiárido torna-se uma excelente oportunidade produtiva, necessitando, entretanto, de tecnologias que explorem o potencial da cultura nas condições atípicas. Desse modo, o presente estudo em virtude da busca na diversificação da produção de frutíferas nas condições semiáridas, tem o objetivo buscar tecnologias para sistema de condução e métodos de manejo para a cultura da figueira em condições semiáridas. Foram realizados 2 experimentos: O primeiro no pomar didático da UFERSA, nos anos de 2018 a 2020. Aplicou-se durante o experimento 4 lâminas de irrigação (ETc%) e 4 doses de potássio. O delineamento foi em blocos casualizados, em parcela subsubdividida com 3 blocos e 2 plantas por parcela. A parcela foi constituída da lâmina de irrigação (50, 75, 100 e 125% ETc), a subparcela das doses de potássio (0, 60, 120 e 240 g planta-1) e a subsubparcela do ciclo produtivo (18/19 e 19/20). O segundo foi realizado na Fazenda Experimental da Ufersa, Rafael Fernandes no ano de 2019. Durante o experimento aplicou-se 4 sistemas de condução em sistemas orgânicos e convencionais. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5, com 3 blocos e 3 plantas por parcela. Os fatores foram os 4 sistemas de condução (2 pernadas, 3 pernadas, 4 pernada e sistema de latada) e 5 sistemas de cultivos (orgânico com fontes: cama de frango, esterco ovino, esterco bovino e composto orgânico; e convencional com fonte: mineral – NPK). As características avaliadas em ambos experimentos foram: Produção, número de frutos, comprimento e diâmetro dos frutos, massa média dos frutos, firmeza dos frutos, índice de cor dos frutos, na escala luminosidade L*, cromaticidade C* e ângulo de tonalidade °Hue, sólidos solúveis dos frutos, acidez titulavel, potencial hidrogeniônico, relação SS/AT e vitamina C dos frutos. No primeiro experimento, houve efeito significativo para as doses de potássio e lâmina para as características físicas e físicas e químicas dos frutos. O déficit hídrico ocasiona redução nas características físicas. A dose de 60 e 120 g proporcionam maiores tamanhos de frutos e firmeza com as lâminas 107,93 e 103,75% ETc. Os sólidos solúveis são maiores com o déficit hídrico. A acidez e pH são reduzidos com aumentos das lâminas hídricas, o que proporcionou maior qualidade organoléptica com relação SS/AT. A vitamina C dos frutos apresentou maiores teores nas plantas sem aplicação de K e com déficit hídrico. Para o segundo experimento, o método de cultivo utilizado influenciou significativamente a produção e as características organolépticas dos frutos. O cultivo orgânico utilizando a fonte cama de frango apresentou produção, produtividade, escala de cor L*, h° e firmeza igual ao cultivo convencional. Os sistemas de condução com 3 pernadas, 4 pernadas e latada apresentaram teores mais elevados de sólidos solúveis nos frutos. A maior massa média dos frutos foi obtida nos sistemas de condução com 2 pernadas, 3 pernadas e 4 pernadas no cultivo convencional.


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  • A figueira vem obtendo elevados rendimento econômico devido os seus constituintes nutricionais, biocompostos e qualidade organoléptica. A região semiárida possui vasto potencial agrícola, por conta das condições climáticas favoráveis, tornando-se possível realizar cultivos diversificados. Devido à grande adaptabilidade da figueira em condições adversas, o semiárido torna-se uma excelente oportunidade produtiva, necessitando, entretanto, de tecnologias que explorem o potencial da cultura nas condições atípicas. Desse modo, o presente estudo em virtude da busca na diversificação da produção de frutíferas nas condições semiáridas, tem o objetivo buscar tecnologias para sistema de condução e métodos de manejo para a cultura da figueira em condições semiáridas. Foram realizados 2 experimentos: O primeiro no pomar didático da UFERSA, nos anos de 2018 a 2020. Aplicou-se durante o experimento 4 lâminas de irrigação (ETc%) e 4 doses de potássio. O delineamento foi em blocos casualizados, em parcela subsubdividida com 3 blocos e 2 plantas por parcela. A parcela foi constituída da lâmina de irrigação (50, 75, 100 e 125% ETc), a subparcela das doses de potássio (0, 60, 120 e 240 g planta-1) e a subsubparcela do ciclo produtivo (18/19 e 19/20). O segundo foi realizado na Fazenda Experimental da Ufersa, Rafael Fernandes no ano de 2019. Durante o experimento aplicou-se 4 sistemas de condução em sistemas orgânicos e convencionais. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5, com 3 blocos e 3 plantas por parcela. Os fatores foram os 4 sistemas de condução (2 pernadas, 3 pernadas, 4 pernada e sistema de latada) e 5 sistemas de cultivos (orgânico com fontes: cama de frango, esterco ovino, esterco bovino e composto orgânico; e convencional com fonte: mineral – NPK). As características avaliadas em ambos experimentos foram: Produção, número de frutos, comprimento e diâmetro dos frutos, massa média dos frutos, firmeza dos frutos, índice de cor dos frutos, na escala luminosidade L*, cromaticidade C* e ângulo de tonalidade °Hue, sólidos solúveis dos frutos, acidez titulavel, potencial hidrogeniônico, relação SS/AT e vitamina C dos frutos. No primeiro experimento, houve efeito significativo para as doses de potássio e lâmina para as características físicas e físicas e químicas dos frutos. O déficit hídrico ocasiona redução nas características físicas. A dose de 60 e 120 g proporcionam maiores tamanhos de frutos e firmeza com as lâminas 107,93 e 103,75% ETc. Os sólidos solúveis são maiores com o déficit hídrico. A acidez e pH são reduzidos com aumentos das lâminas hídricas, o que proporcionou maior qualidade organoléptica com relação SS/AT. A vitamina C dos frutos apresentou maiores teores nas plantas sem aplicação de K e com déficit hídrico. Para o segundo experimento, o método de cultivo utilizado influenciou significativamente a produção e as características organolépticas dos frutos. O cultivo orgânico utilizando a fonte cama de frango apresentou produção, produtividade, escala de cor L*, h° e firmeza igual ao cultivo convencional. Os sistemas de condução com 3 pernadas, 4 pernadas e latada apresentaram teores mais elevados de sólidos solúveis nos frutos. A maior massa média dos frutos foi obtida nos sistemas de condução com 2 pernadas, 3 pernadas e 4 pernadas no cultivo convencional.

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  • CRISTIANE ALVES DE PAIVA
  • PRODUÇÃO, QUALIDADE E ARMAZENABILIDADE DE MELÃO GÁLIA CULTIVADO EM SOLO COM DIFERENTES RELAÇÕES CATIÔNICAS

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE ELLEN DUARTE DE SOUSA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 30/04/2020

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  • A região semiárida brasileira concentra 95% da produção e exportação de melão, destacando-se os estados do RN e CE, todavia, os solos desta região, são de origem calcária, assim como a água utilizada na irrigação, o que propicia alcalinização do solo (acumulo de Ca, Mg, K e Na). Tais condições podem afetar a disponibilidade de nutrientes e, consequentemente, a produtividade e qualidade das culturas. Além do manejo nutricional do solo, a qualidade dos frutos pós-colheita pode ser afetado por técnicas de conservação, tais como uso ou não de embalagem e refrigeração. Desse modo, o presente estudo teve por objetivo avaliar a resposta do melão “Gália”, em função do cultivo em diferentes relações de K+, Mg++ e Ca++ no solo e para avaliação da conservação utilizou-se sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD), Xtend microperfurada e sacolas biodegradáveis de quitosana. Para isso, foram realizados dois experimentos no campo, no município de Upanema-RN, em anos consecutivos (2017 e 2018). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições, consistindo das seguintes relações catiônicas (K:Mg:Ca) para o primeiro ano: T1 (1:3:34); T2 (1:3:21); T3 (1:3:9); T4 (1:0,8:9) e T5 (1:11:34) e segundo ano: T1 (1:1,6:29,8); T2 (1:1,4:13,3); T3 (1:1,4:8,5); T4 (1:0,5:8,5); T5 (1:4,8:29,8). No experimento 1, avaliou-se o tempo de armazenamento dos frutos em embalagem de PEBD nos dois anos de cultivo, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas 5x6 em que as parcelas foram as relações de K:Mg:Ca; e as subparcelas foram os tempos de armazenamento (0; 7; 14; 21 e 28) e 28), sob refrigeração (7±2 ºC e 90±2% UR) + 3 e 6 dias de shelf life, respectivamente (20±2 ºC e 60±2% UR). O tempo de conservação dos frutos do experimento 2, foi avaliado sob duas sacolas biodegradáveis de quitosana (2%) sem e com a incorporação de óxido de grafeno (OG) (0,25%) durante 0, 7, 14, 21 e 28 dias a 7 ° C e 90% de UR, seguidos por seis dias de shelf life a 23°C e 60% de UR. Para as características de produção, apenas a massa média comercial e massa média total dos frutos foi influenciada pelos tratamentos no primeiro ano de cultivo, onde T2 apresentou maior média, não apresentando diferenças no segundo ano. Para as características de qualidade e conservação, o primeiro ano de cultivo, por ocasião da colheita, ângulo hue, sólidos solúveis, acidez titulável e ratio sofreram influência das relações catiônicas. No segundo ano, as relações catiônicas influenciaram apenas a firmeza de polpa. Todavia ao longo do armazenamento, para ambos os experimentos houve influência do tempo de armazenamento, exceto o teor de sólidos solúveis no primeiro ano de cultivo. Todas as embalagens preservaram a qualidade físico-química das frutas durante o armazenamento, mas a sacola à base de quitosana com a adição de GO foi eficaz em manter uma melhor aparência externa das frutas até o último dia de armazenamento. Portanto, a água de irrigação do aquífero arenito Açu/calcário Jandaira, associada à fertirrigação, já é suficiente para suprir a absorção dos nutrientes K e Mg dispensando assim, correção da relação catiônica, e sacolas à base de quitosana com incorporação de OG pode ser utilizada comercialmente para prolongar a vida útil e retardar a senescência dos frutos do melão Gália.


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  • A região semiárida brasileira concentra 95% da produção e exportação de melão, destacando-se os estados do RN e CE, todavia, os solos desta região, são de origem calcária, assim como a água utilizada na irrigação, o que propicia alcalinização do solo (acumulo de Ca, Mg, K e Na). Tais condições podem afetar a disponibilidade de nutrientes e, consequentemente, a produtividade e qualidade das culturas. Além do manejo nutricional do solo, a qualidade dos frutos pós-colheita pode ser afetado por técnicas de conservação, tais como uso ou não de embalagem e refrigeração. Desse modo, o presente estudo teve por objetivo avaliar a resposta do melão “Gália”, em função do cultivo em diferentes relações de K+, Mg++ e Ca++ no solo e para avaliação da conservação utilizou-se sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD), Xtend microperfurada e sacolas biodegradáveis de quitosana. Para isso, foram realizados dois experimentos no campo, no município de Upanema-RN, em anos consecutivos (2017 e 2018). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições, consistindo das seguintes relações catiônicas (K:Mg:Ca) para o primeiro ano: T1 (1:3:34); T2 (1:3:21); T3 (1:3:9); T4 (1:0,8:9) e T5 (1:11:34) e segundo ano: T1 (1:1,6:29,8); T2 (1:1,4:13,3); T3 (1:1,4:8,5); T4 (1:0,5:8,5); T5 (1:4,8:29,8). No experimento 1, avaliou-se o tempo de armazenamento dos frutos em embalagem de PEBD nos dois anos de cultivo, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas 5x6 em que as parcelas foram as relações de K:Mg:Ca; e as subparcelas foram os tempos de armazenamento (0; 7; 14; 21 e 28) e 28), sob refrigeração (7±2 ºC e 90±2% UR) + 3 e 6 dias de shelf life, respectivamente (20±2 ºC e 60±2% UR). O tempo de conservação dos frutos do experimento 2, foi avaliado sob duas sacolas biodegradáveis de quitosana (2%) sem e com a incorporação de óxido de grafeno (OG) (0,25%) durante 0, 7, 14, 21 e 28 dias a 7 ° C e 90% de UR, seguidos por seis dias de shelf life a 23°C e 60% de UR. Para as características de produção, apenas a massa média comercial e massa média total dos frutos foi influenciada pelos tratamentos no primeiro ano de cultivo, onde T2 apresentou maior média, não apresentando diferenças no segundo ano. Para as características de qualidade e conservação, o primeiro ano de cultivo, por ocasião da colheita, ângulo hue, sólidos solúveis, acidez titulável e ratio sofreram influência das relações catiônicas. No segundo ano, as relações catiônicas influenciaram apenas a firmeza de polpa. Todavia ao longo do armazenamento, para ambos os experimentos houve influência do tempo de armazenamento, exceto o teor de sólidos solúveis no primeiro ano de cultivo. Todas as embalagens preservaram a qualidade físico-química das frutas durante o armazenamento, mas a sacola à base de quitosana com a adição de GO foi eficaz em manter uma melhor aparência externa das frutas até o último dia de armazenamento. Portanto, a água de irrigação do aquífero arenito Açu/calcário Jandaira, associada à fertirrigação, já é suficiente para suprir a absorção dos nutrientes K e Mg dispensando assim, correção da relação catiônica, e sacolas à base de quitosana com incorporação de OG pode ser utilizada comercialmente para prolongar a vida útil e retardar a senescência dos frutos do melão Gália.

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  • JOSE GALDINO CAVALCANTE NETO
  • Interação genótipos x ambientes em meloeiro: adaptabilidade e estabilidade genotípica
    e influência de variáveis climáticas

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 30/06/2020

  • Mostrar Resumo
  • Os objetivos do presente trabalho foram estudar a interação genótipo por ambientes, identificar cultivares adaptadas e estáveis, bem como quantificar a influência de covariáveis ambientais sobre a interação. Foram avaliados 13 híbridos de melão amarelo em quatro municípios do Estado do Rio Grande do Norte, em duas épocas de semeadura, num total de oito ambientes. Os experimentos foram realizados em blocos completos casualizados com três repetições. Cada parcela foi constituída por duas linhas de 5,0 m de comprimento, espaçadas por 2,0 m. O espaçamento entre covas foi 0,4 m, sendo cultivada uma planta por cova. Os caracteres avaliados foram número de frutos por planta e sólidos solúveis totais. Foram utilizados os seguintes métodos de adaptabilidade e estabilidade: Wricke (1965), Eberhart e Russell (1966), Lin e Binns (1988), Annicchiarico (1992), GGE Biplot (Yan; Kang, 2003) e MHPRVG (Resende, 2007). As covariáveis ambientais estudas foram temperatura máxima e mínima, umidade relativa e radiação. Foram utilizadas as metodologias de regressão fatorial e análise de componentes principais com os valores preditos dos efeitos da interação genótipos x ambientes para quantificar o papel de quatro covariáveis ambientais sobre a interação genótipos por ambiente. A interação genótipos por ambientes para número de frutos por planta e sólidos solúveis é do tipo simples e cruzado, respectivamente. Os métodos de Linn e Binns (1988), Annichiarico (1992) e Resende (2007) são altamente correlacionados entre si e todos correlacionados com a média do caráter. Os híbridos diferem quanto à sensibilidade frente às covariáveis ambientais, sendo divididos em um grupo que tem influência positiva da temperatura máxima e umidade relativa e influência negativa da temperatura mínima e radiação solar; e outro com comportamento oposto tanto para o número de frutos por planta e sólidos solúveis. O híbrido HA-08 se mostrou o mais promissor com elevado número de frutos por planta, alto teor de sólidos solúveis, adaptabilidade e estabilidade elevadas para todos os métodos aplicados.


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  • Os objetivos do presente trabalho foram estudar a interação genótipo por ambientes, identificar cultivares adaptadas e estáveis, bem como quantificar a influência de covariáveis ambientais sobre a interação. Foram avaliados 13 híbridos de melão amarelo em quatro municípios do Estado do Rio Grande do Norte, em duas épocas de semeadura, num total de oito ambientes. Os experimentos foram realizados em blocos completos casualizados com três repetições. Cada parcela foi constituída por duas linhas de 5,0 m de comprimento, espaçadas por 2,0 m. O espaçamento entre covas foi 0,4 m, sendo cultivada uma planta por cova. Os caracteres avaliados foram número de frutos por planta e sólidos solúveis totais. Foram utilizados os seguintes métodos de adaptabilidade e estabilidade: Wricke (1965), Eberhart e Russell (1966), Lin e Binns (1988), Annicchiarico (1992), GGE Biplot (Yan; Kang, 2003) e MHPRVG (Resende, 2007). As covariáveis ambientais estudas foram temperatura máxima e mínima, umidade relativa e radiação. Foram utilizadas as metodologias de regressão fatorial e análise de componentes principais com os valores preditos dos efeitos da interação genótipos x ambientes para quantificar o papel de quatro covariáveis ambientais sobre a interação genótipos por ambiente. A interação genótipos por ambientes para número de frutos por planta e sólidos solúveis é do tipo simples e cruzado, respectivamente. Os métodos de Linn e Binns (1988), Annichiarico (1992) e Resende (2007) são altamente correlacionados entre si e todos correlacionados com a média do caráter. Os híbridos diferem quanto à sensibilidade frente às covariáveis ambientais, sendo divididos em um grupo que tem influência positiva da temperatura máxima e umidade relativa e influência negativa da temperatura mínima e radiação solar; e outro com comportamento oposto tanto para o número de frutos por planta e sólidos solúveis. O híbrido HA-08 se mostrou o mais promissor com elevado número de frutos por planta, alto teor de sólidos solúveis, adaptabilidade e estabilidade elevadas para todos os métodos aplicados.

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  • SARA MONALIZA COSTA CARVALHO
  • TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS EM SEMENTES DE PITAYA (Hylocereus sp.) PARA ATENUAÇÃO DOS ESTRESSES HÍDRICO E SALINO
  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • LAURIANE ALMEIDA DOS ANJOS SOARES
  • Data: 31/07/2020

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  • As pitayas, família das cactáceas, são amplamente cultivadas em regiões tropicais e subtropicais, como Tailândia, Filipinas, Vietnã, Malásia e sul da China. Todavia, seu cultivo no Brasil ainda é incipiente com pequenas áreas localizadas no estado de São Paulo e mais recentemente em regiões semiáridas com problemas de quantidade e qualidade hídrica. No entanto, durante o processo de germinação, essas espécies demonstram grande sensibilidade, sobretudo quando são submetidas a potenciais osmóticos abaixo de -0,2 MPa. Nesse caso, pesquisas que busquem a utilização de tratamentos para minimizar os efeitos deletérios dos estresses abióticos são de grande relevância nessa fase. Objetivou-se avaliar a eficiência de tratamentos pré-germinativos de sementes de pitaya branca (Hylocereus undatus) e vermelha (Hylocereus costaricensis) para atenuar os efeitos dos estresses hídrico e salino durante o processo germinativo. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, ambos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, correspondentes a duas espécies de pitaya e seis tratamentos pré-germinativos, com quatro repetições de 50 sementes. Os tratamentos pré-germinativos foram: T1 = testemunha; T2 = sementes sem tratamento com estresse; T3 = hidrocondicionamento; T4 = ácido giberélico; T5 = ácido salicílico e T6 = tiametoxan em condições de estresse hídrico e estresse salino. As sementes dos tratamentos T3, T4, T5 e T6 foram submetidas à pré-embebição durante 4 horas em hidrocondicionamento (água destilada), ácido giberélico (150 mg/L-1), ácido salicílico (1µM/L-1) e tiametoxan (1 mL/Kg de sementes), respectivamente. Em seguida, realizou-se a semeadura sobre duas folhas de papel mata-borrão umedecidas com solução de PEG 6000, a -0,2 MPa, para simular o estresse hídrico (Experimento I) e em solução de NaCl a -0,4 MPa, para simular o estresse salino (Experimento II). As variáveis analisadas foram a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz primária, massa seca total, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. Os dados foram submetidos à análise de variância (p


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  • As pitayas, família das cactáceas, são amplamente cultivadas em regiões tropicais e subtropicais, como Tailândia, Filipinas, Vietnã, Malásia e sul da China. Todavia, seu cultivo no Brasil ainda é incipiente com pequenas áreas localizadas no estado de São Paulo e mais recentemente em regiões semiáridas com problemas de quantidade e qualidade hídrica. No entanto, durante o processo de germinação, essas espécies demonstram grande sensibilidade, sobretudo quando são submetidas a potenciais osmóticos abaixo de -0,2 MPa. Nesse caso, pesquisas que busquem a utilização de tratamentos para minimizar os efeitos deletérios dos estresses abióticos são de grande relevância nessa fase. Objetivou-se avaliar a eficiência de tratamentos pré-germinativos de sementes de pitaya branca (Hylocereus undatus) e vermelha (Hylocereus costaricensis) para atenuar os efeitos dos estresses hídrico e salino durante o processo germinativo. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, ambos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, correspondentes a duas espécies de pitaya e seis tratamentos pré-germinativos, com quatro repetições de 50 sementes. Os tratamentos pré-germinativos foram: T1 = testemunha; T2 = sementes sem tratamento com estresse; T3 = hidrocondicionamento; T4 = ácido giberélico; T5 = ácido salicílico e T6 = tiametoxan em condições de estresse hídrico e estresse salino. As sementes dos tratamentos T3, T4, T5 e T6 foram submetidas à pré-embebição durante 4 horas em hidrocondicionamento (água destilada), ácido giberélico (150 mg/L-1), ácido salicílico (1µM/L-1) e tiametoxan (1 mL/Kg de sementes), respectivamente. Em seguida, realizou-se a semeadura sobre duas folhas de papel mata-borrão umedecidas com solução de PEG 6000, a -0,2 MPa, para simular o estresse hídrico (Experimento I) e em solução de NaCl a -0,4 MPa, para simular o estresse salino (Experimento II). As variáveis analisadas foram a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz primária, massa seca total, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. Os dados foram submetidos à análise de variância (p

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  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO, VIABILIDADE ECONÔMICA E QUALIDADE DE MANDIOCA DE MESA ADUBADA COM DOSES DE FÓSFORO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • PABLO FORLAN VARGAS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 31/08/2020

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  • O fósforo não é nutriente de maior demanda pela cultura da mandioca, mas é o que promove maior resposta em solos tropicais, em face da problemática de sorção do elemento pelas partículas do solo. Entre os benefícios que promove para a cultura estão o aumento no rendimento de raízes e a síntese de carboidratos. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi avaliar a influência do fósforo no desempenho agrônomico, na viabilidade econômica e na qualidade de cultivares de mandioca de mesa no Semiárido brasileiro. Duas safras agrícolas foram conduzidas na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN, nos períodos de junho/2018 a abril/2019 e de junho/2019 a abril/2020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, foram aplicadas as doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg P2O5 ha-1), e nas subparcelas, as cultivares de mandioca de mesa (Água Morna, BRS Gema de Ovo, Recife e Venâncio). As cultivares Água Morna, BRS Gema de Ovo e Recife são mais eficientes na utilização do fósforo, obtendo alta produtividade mesmo na ausência de adubação fosfatada. E foram as cultivares com maiores produtividades. A cultivar Venâncio foi mais responsiva a adubação fosfatada demonstrando que necessita de aporte desse nutriente para elevar sua produtividade. Mas apresentou as menores produtividades nas duas safras, entre as cultivares avaliadas. As maiores rendas líquida na safra 2018/19 foram alcançadas com as doses de 120, 0,0, 99,80 e 142,90 kg ha-1 de P2O5, para as cultivares Água Morna (R$ 35.586,94 ha-1), BRS Gema de Ovo (R$ 30.756,34 ha-1), Recife (R$ 40.331,07 ha-1) e Venâncio (R$ 14.282,33 ha-1), respectivamente. Na safra 2019/20, as doses de 183,70, 89,12, 162,54 e 181,63 ha-1 de P2O5 promoveram as maiores rendas líquida para as cultivares Água Morna (R$ 59.193,76 ha-1), BRS Gema de Ovo (R$ 53.820,28 ha-1), Recife (R$ 57.603,46 ha-1) e Venâncio (R$ 34.484,16 ha-1), respectivamente. E doses de fósforo entre 120 e 240 kg ha-1 de P2O5 proporcionam aumento no teor de amido e redução do tempo de cocção de raízes de mandioca de mesa.


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  • O fósforo não é nutriente de maior demanda pela cultura da mandioca, mas é o que promove maior resposta em solos tropicais, em face da problemática de sorção do elemento pelas partículas do solo. Entre os benefícios que promove para a cultura estão o aumento no rendimento de raízes e a síntese de carboidratos. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi avaliar a influência do fósforo no desempenho agrônomico, na viabilidade econômica e na qualidade de cultivares de mandioca de mesa no Semiárido brasileiro. Duas safras agrícolas foram conduzidas na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN, nos períodos de junho/2018 a abril/2019 e de junho/2019 a abril/2020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, foram aplicadas as doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg P2O5 ha-1), e nas subparcelas, as cultivares de mandioca de mesa (Água Morna, BRS Gema de Ovo, Recife e Venâncio). As cultivares Água Morna, BRS Gema de Ovo e Recife são mais eficientes na utilização do fósforo, obtendo alta produtividade mesmo na ausência de adubação fosfatada. E foram as cultivares com maiores produtividades. A cultivar Venâncio foi mais responsiva a adubação fosfatada demonstrando que necessita de aporte desse nutriente para elevar sua produtividade. Mas apresentou as menores produtividades nas duas safras, entre as cultivares avaliadas. As maiores rendas líquida na safra 2018/19 foram alcançadas com as doses de 120, 0,0, 99,80 e 142,90 kg ha-1 de P2O5, para as cultivares Água Morna (R$ 35.586,94 ha-1), BRS Gema de Ovo (R$ 30.756,34 ha-1), Recife (R$ 40.331,07 ha-1) e Venâncio (R$ 14.282,33 ha-1), respectivamente. Na safra 2019/20, as doses de 183,70, 89,12, 162,54 e 181,63 ha-1 de P2O5 promoveram as maiores rendas líquida para as cultivares Água Morna (R$ 59.193,76 ha-1), BRS Gema de Ovo (R$ 53.820,28 ha-1), Recife (R$ 57.603,46 ha-1) e Venâncio (R$ 34.484,16 ha-1), respectivamente. E doses de fósforo entre 120 e 240 kg ha-1 de P2O5 proporcionam aumento no teor de amido e redução do tempo de cocção de raízes de mandioca de mesa.

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  • NUBIA MARISA FERREIRA BERTINO
  • Desempenho agronômico, qualidade e biofortificação da cebola em função da adubação com micronutrientes.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • CACIANA CAVALCANTI COSTA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 31/08/2020

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  • Os micronutrientes contribuem com o crescimento e desenvolvimento das culturas sendo importante em diversas funções enzimáticas e metabólicas das plantas, com isso contribuem com aumento da produtividade e qualidade dos produtos. No Brasil estudos com adubação de micronutrientes em cebola são recentes, dessa forma diante da importância dos micronutrientes para a cultura é necessário o estudo da adubação, em especial para as condições semiáriadas. Com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico, qualidade de bulbos e a biofortificação agronômica de cebola, sob adubação com micronutrientes, dois experimentos foram realizados no período de junho a novembro de 2018 (Experimento 1) e de junho a novembro de 2019 (Experimento 2). O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos com 15 tratamentos e quatro repetições. Os 15 tratamentos foram constituídos pelas doses B, Cu e Zn isoladas e combinadas. Foram avaliadas as características de crescimento, teores de B, Cu e Zn na folha diagnose, massa seca de folhas, bulbo e total, acúmulo de micronutrientes, marcha de absorção, produtividade, qualidade e biofortificação agronômica. Os resultados encontrados mostram que a cebola exigiu e acumulou em ordem decrescente Zn>B>Cu. Maior demanda de Cu e Zn ocorreu entre 60 e 90 DAS, enquanto maior demanda de B entre 90 e 140 DAS. Aplicação de 1 kg ha-1 de B resultou em maior acúmulo no bulbo e maior firmeza. A cebola apresentou baixo potencial para biofortificação em B, Cu e Zn, sendo maior fonte de compostos fenólicos e antioxidantes. A aplicação de B, Cu e Zn não influenciaram significativamente no número de folhas, relação de formato de bulbo, massa seca de folha, bulbo, total e produtividade da cebola. A caracterização química do solo interfere na disponibilidade de B, Cu e Zn, e consequentemente na resposta da cultura a adubação.


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  • Os micronutrientes contribuem com o crescimento e desenvolvimento das culturas sendo importante em diversas funções enzimáticas e metabólicas das plantas, com isso contribuem com aumento da produtividade e qualidade dos produtos. No Brasil estudos com adubação de micronutrientes em cebola são recentes, dessa forma diante da importância dos micronutrientes para a cultura é necessário o estudo da adubação, em especial para as condições semiáriadas. Com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico, qualidade de bulbos e a biofortificação agronômica de cebola, sob adubação com micronutrientes, dois experimentos foram realizados no período de junho a novembro de 2018 (Experimento 1) e de junho a novembro de 2019 (Experimento 2). O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos com 15 tratamentos e quatro repetições. Os 15 tratamentos foram constituídos pelas doses B, Cu e Zn isoladas e combinadas. Foram avaliadas as características de crescimento, teores de B, Cu e Zn na folha diagnose, massa seca de folhas, bulbo e total, acúmulo de micronutrientes, marcha de absorção, produtividade, qualidade e biofortificação agronômica. Os resultados encontrados mostram que a cebola exigiu e acumulou em ordem decrescente Zn>B>Cu. Maior demanda de Cu e Zn ocorreu entre 60 e 90 DAS, enquanto maior demanda de B entre 90 e 140 DAS. Aplicação de 1 kg ha-1 de B resultou em maior acúmulo no bulbo e maior firmeza. A cebola apresentou baixo potencial para biofortificação em B, Cu e Zn, sendo maior fonte de compostos fenólicos e antioxidantes. A aplicação de B, Cu e Zn não influenciaram significativamente no número de folhas, relação de formato de bulbo, massa seca de folha, bulbo, total e produtividade da cebola. A caracterização química do solo interfere na disponibilidade de B, Cu e Zn, e consequentemente na resposta da cultura a adubação.

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  • MARIA BRUNA MEDEIROS ARAÚJO
  • Diversidade de espécies de Fusarium causando podridão peduncular em melão na maior região de produção do Brasil e efeito de métodos alternativos no manejo da doença

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • LUDWIG HEINRICH PFENNING
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ROSEMBERG FERREIRA SENHOR
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 03/09/2020

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  • O presente estudo teve como objetivo conhecer a diversidade de espécies de Fusarium que causam podridão peduncular (PP) em melão na maior região de produção do Brasil, e verificar o efeito de métodos alternativos no manejo da doença. Um total de 28 isolados foi obtido de diferentes cultivares e áreas de produção de melão do Nordeste do Brasil. Através das análises filogenéticas e de caracteres morfológicos, foi possível identificar cinco espécies de Fusarium pertencentes a quatro complexos distintos: Fusarium falciforme do complexo de espécies F. solani (FSSC), F. sulawesiense e F. pernambucanum do complexo de espécies F. incarnatum-equiseti (FIESC), F. kalimantanense do complexo de espécies F. oxysporum (FOSC) e Fusarium sp. do complexo de espécies F. fujikuroi (FFSC), como uma provável nova espécie. A patogenicidade dos isolados foi testada em melão Amarelo, e todos os isolados induziram sintomas de podridão, sendo as espécies F. falciforme, F. sulawesiense e F. kalimantanense as mais virulentas. Para o manejo da PP, foram realizados três experimentos. O primeiro consistiu no teste in vitro, testando diferentes produtos sobre o crescimento micelial de F. falciforme, utilizando os tratamentos: Controle; Magnate® (2 mL/L); Compost Aid® (2, 4, 8 e 10 g/L), Nem Out® (2, 4, 8 e 10 g/L), Serenade® (2, 4, 8 e 10 mL/L), Enzimatic (2, 4, 8 e 10 mL/L), Copper Crop® (2, 4, 8 e 10 mL/L); Óleo essencial (OE) de citronela (1, 2 e 2,5% v/v); OE de melaleuca (1, 2 e 2,5% v/v); Tween 20 (1% v/v) e cloreto de cálcio (CaCl2) (2% v/v). Os outros dois experimentos, idênticos, consistiram na avaliação in vivo (I e II) da PP, utilizando frutos inoculados e não inoculados com F. falciforme. Os tratamentos consistiram na associação, ou não, da termoterapia (58 °C por 30 segundos) com os melhores tratamentos observados no experimento in vitro (Magnate®, 2 mL/L; Compost Aid®, 2 g/L; Nem Out®, 8 g/L; Serenade®, 10 mL/L; Enzimatic, 10 mL/L; Copper Crop®, 8 mL/L; OE de citronela, 2% v/v; OE de melaleuca, 2,5% v/v e CaCl2, 2% v/v), avaliando-se a incidência (INC) e a severidade (SEV) da PP, aos 30 e 40 dias de armazenamento em câmara fria a 10 ± 2 °C. A qualidade dos frutos também foi avaliada quanto às aparências externa e interna, firmeza e teor de sólidos solúveis. Em ambos os experimentos in vivo, os frutos tratados apenas com água quente, apresentaram menor INC e SEV da PP, comparados aos que não receberam o tratamento térmico. A termoterapia combinada com o Compost Aid® (2 g/L), Nem Out® (8 g/L), Enzimatic (10 mL/L), Serenade® (10 mL/L), Copper Crop® (8 mL/L), OE de citronela (2% v/v), OE de melaleuca (2,5% v/v) e CaCl2 (2% v/v), inibiram a PP em melão até 40 dias de armazenamento, em ambiente refrigerado. Quando os frutos não foram tratados termicamente, os produtos Enzimatic, Compost Aid® e o OE de citronela, promoveram até 30 dias o controle da doença, e Copper Crop® controlou a PP até 40 dias de armazenamento. Para o nosso conhecimento, este é o primeiro relato de espécies dos complexos FSSC, FOSC e FFSC ocorrendo em melão. Nenhum tratamento influenciou negativamente a qualidade dos frutos, mantendo-os dentro dos padrões de mercado. A termoterapia a 58 °C por 30 segundos é uma alternativa eficiente para o manejo de PP no melão causada por F. falciforme. A combinação da termoterapia com o Compost Aid®, Nem Out®, Enzimatic, Serenade®, Copper Crop®, OE de citronela, OE de melaleuca ou com o CaCl2 são eficientes no controle da PP do melão até 40 dias, em ambiente refrigerado. Os produtos Enzimatic, Compost Aid® e o OE de citronela, sozinhos, são capazes de inibir a PP em melão até 30 dias de armazenamento e, o Copper Crop® fornece proteção até 40 dias, em ambiente refrigerado, não afetando a qualidade dos frutos.


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  • O presente estudo teve como objetivo conhecer a diversidade de espécies de Fusarium que causam podridão peduncular (PP) em melão na maior região de produção do Brasil, e verificar o efeito de métodos alternativos no manejo da doença. Um total de 28 isolados foi obtido de diferentes cultivares e áreas de produção de melão do Nordeste do Brasil. Através das análises filogenéticas e de caracteres morfológicos, foi possível identificar cinco espécies de Fusarium pertencentes a quatro complexos distintos: Fusarium falciforme do complexo de espécies F. solani (FSSC), F. sulawesiense e F. pernambucanum do complexo de espécies F. incarnatum-equiseti (FIESC), F. kalimantanense do complexo de espécies F. oxysporum (FOSC) e Fusarium sp. do complexo de espécies F. fujikuroi (FFSC), como uma provável nova espécie. A patogenicidade dos isolados foi testada em melão Amarelo, e todos os isolados induziram sintomas de podridão, sendo as espécies F. falciforme, F. sulawesiense e F. kalimantanense as mais virulentas. Para o manejo da PP, foram realizados três experimentos. O primeiro consistiu no teste in vitro, testando diferentes produtos sobre o crescimento micelial de F. falciforme, utilizando os tratamentos: Controle; Magnate® (2 mL/L); Compost Aid® (2, 4, 8 e 10 g/L), Nem Out® (2, 4, 8 e 10 g/L), Serenade® (2, 4, 8 e 10 mL/L), Enzimatic (2, 4, 8 e 10 mL/L), Copper Crop® (2, 4, 8 e 10 mL/L); Óleo essencial (OE) de citronela (1, 2 e 2,5% v/v); OE de melaleuca (1, 2 e 2,5% v/v); Tween 20 (1% v/v) e cloreto de cálcio (CaCl2) (2% v/v). Os outros dois experimentos, idênticos, consistiram na avaliação in vivo (I e II) da PP, utilizando frutos inoculados e não inoculados com F. falciforme. Os tratamentos consistiram na associação, ou não, da termoterapia (58 °C por 30 segundos) com os melhores tratamentos observados no experimento in vitro (Magnate®, 2 mL/L; Compost Aid®, 2 g/L; Nem Out®, 8 g/L; Serenade®, 10 mL/L; Enzimatic, 10 mL/L; Copper Crop®, 8 mL/L; OE de citronela, 2% v/v; OE de melaleuca, 2,5% v/v e CaCl2, 2% v/v), avaliando-se a incidência (INC) e a severidade (SEV) da PP, aos 30 e 40 dias de armazenamento em câmara fria a 10 ± 2 °C. A qualidade dos frutos também foi avaliada quanto às aparências externa e interna, firmeza e teor de sólidos solúveis. Em ambos os experimentos in vivo, os frutos tratados apenas com água quente, apresentaram menor INC e SEV da PP, comparados aos que não receberam o tratamento térmico. A termoterapia combinada com o Compost Aid® (2 g/L), Nem Out® (8 g/L), Enzimatic (10 mL/L), Serenade® (10 mL/L), Copper Crop® (8 mL/L), OE de citronela (2% v/v), OE de melaleuca (2,5% v/v) e CaCl2 (2% v/v), inibiram a PP em melão até 40 dias de armazenamento, em ambiente refrigerado. Quando os frutos não foram tratados termicamente, os produtos Enzimatic, Compost Aid® e o OE de citronela, promoveram até 30 dias o controle da doença, e Copper Crop® controlou a PP até 40 dias de armazenamento. Para o nosso conhecimento, este é o primeiro relato de espécies dos complexos FSSC, FOSC e FFSC ocorrendo em melão. Nenhum tratamento influenciou negativamente a qualidade dos frutos, mantendo-os dentro dos padrões de mercado. A termoterapia a 58 °C por 30 segundos é uma alternativa eficiente para o manejo de PP no melão causada por F. falciforme. A combinação da termoterapia com o Compost Aid®, Nem Out®, Enzimatic, Serenade®, Copper Crop®, OE de citronela, OE de melaleuca ou com o CaCl2 são eficientes no controle da PP do melão até 40 dias, em ambiente refrigerado. Os produtos Enzimatic, Compost Aid® e o OE de citronela, sozinhos, são capazes de inibir a PP em melão até 30 dias de armazenamento e, o Copper Crop® fornece proteção até 40 dias, em ambiente refrigerado, não afetando a qualidade dos frutos.

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  • JOSÉ SILEREUDO DA SILVA
  • ECOFISIOLOGIA DA MINI MELANCIA CULTIVADA EM SISTEMA HIDROPÔNICO SOB CONCENTRAÇÕES DE REJEITO SALINO EM DIFERENTES SUBSTRATOS

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • GEOVANI SOARES DE LIMA
  • MARCO ERIC BARBOSA BRITO
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 11/09/2020

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  • A escassez de água é um dos fatores que mais limita o desenvolvimento de plantas e rendimento das culturas principalmente nas regiões áridas e semiáridas. No Brasil a região Nordeste é a que mais sofre com a ausência de chuvas. Uma alternativa seria a
    utilização de águas subterrâneas, no entanto essas águas contêm alto índices de sais dissolvidos, que impossibilitam a disponibilização destas águas para o consumo humano sem que haja o tratamento adequado. Como alternativa para tornar a água oriunda desses poços potável para o abastecimento das comunidades rurais foi a instalação de dessalinizadores. Dentre os tipos de dessalinizadores o mais utilizado é o que aplica a técnica de osmose reversa. Apesar de apresentarem uma água de excelente qualidade os dessalinizadores de osmose reversa, independente de sua eficiência, apresentam também uma água salobra altamente salina, podendo representar até 60% de toda água dessalinizada. Esse rejeito salino quando não tratado pode contaminar o solo causando um grande impacto ambiental. No Brasil, em quase sua totalidade, não existe qualquer tratamento, sendo jogado a céu aberto contaminando o solo e mananciais subterrâneos pelo acúmulo de sais. Uma das alternativas para o destino do rejeito salino seria sua utilização como componente de solução nutritiva em cultivos hidropônicos, onde esses tipos de cultivos não apresentam o potencial mátrico e com isso as raízes encontram-se em um estado de saturação, reduzindo o efeito maléfico da salinidade nas plantas, proporcionando então uma maior tolerância da cultura à salinidade. Dentre as culturas que se destacam quando cultivadas em sistema hidropônico é a melancia, principalmente as cultivares chamadas ice box ou mini melancia. O objetivo foi o de avaliar o crescimento, os aspectos fisiológicos, a produção e a qualidade dos frutos da mini melancia Sugar Baby cultivada em sistema hidropônico com diferentes substratos e distintas concentrações de rejeito salino como complemento da solução nutritiva na fase vegetativa e na fase de floração/frutificação O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com quatro repetições. Os tratamentos foram formados pela combinação de cinco misturas de água de abastecimento e água de rejeito salino (S1- 100% A.A.; S2 – 85% A.A. + 15% R.S.; S3 – 70% A.A. + 30%R.S.; S4 - 55% A.A. + 45% R.S.; S5 - 40% A.A. + 60% R.S.) e quatro tipos de substratos (F – Fibra de coco; A1 – 100% Areia lavada; A2 – 70% Areia lavada + 30% Pó de arroz; 40% Areia lavada + 60% Pó de arroz). Avaliou-se as plantas quanto ao crescimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, produção e qualidade dos frutos. O aumento da concentração de rejeito salino na solução nutritiva da mini melancia, na fase vegetativa, reduziu o crescimento das plantas, com reduções mais acentuadas a partir da salinidade de 3,97 dS m-1 . O uso do rejeito salino na composição da solução nutritiva não reduziu a atividade fotossintética da mini melancia Sugar Baby, em condições de alta salinidade a atividade fotossintética foi compensada pelo aumento da eficiência instantânea da corboxilação e aumento da atividade da cadeia transportadora de elétrons. A fibra de coco proporcionou o melhor crescimento, atividade fotossintética e produção da mini melancia Sugar Baby, e o substrato com 100% areia lavada proporcionou os piores resultados. O aumento da concentração de rejeito salino na solução nutritiva da mini melancia, na fase de floração/frutificação, reduziu o crescimento e a produção, com reduções mais acentuadas a partir da salinidade de 3,97 dS m-1 . As alterações fotossintéticas causadas pelo estresse salino nas plantas na mini melancia Sugar Baby foram de ordem estomática, indicando alta estabilidade energética sob condições de estresse.


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  • A escassez de água é um dos fatores que mais limita o desenvolvimento de plantas e rendimento das culturas principalmente nas regiões áridas e semiáridas. No Brasil a região Nordeste é a que mais sofre com a ausência de chuvas. Uma alternativa seria a
    utilização de águas subterrâneas, no entanto essas águas contêm alto índices de sais dissolvidos, que impossibilitam a disponibilização destas águas para o consumo humano sem que haja o tratamento adequado. Como alternativa para tornar a água oriunda desses poços potável para o abastecimento das comunidades rurais foi a instalação de dessalinizadores. Dentre os tipos de dessalinizadores o mais utilizado é o que aplica a técnica de osmose reversa. Apesar de apresentarem uma água de excelente qualidade os dessalinizadores de osmose reversa, independente de sua eficiência, apresentam também uma água salobra altamente salina, podendo representar até 60% de toda água dessalinizada. Esse rejeito salino quando não tratado pode contaminar o solo causando um grande impacto ambiental. No Brasil, em quase sua totalidade, não existe qualquer tratamento, sendo jogado a céu aberto contaminando o solo e mananciais subterrâneos pelo acúmulo de sais. Uma das alternativas para o destino do rejeito salino seria sua utilização como componente de solução nutritiva em cultivos hidropônicos, onde esses tipos de cultivos não apresentam o potencial mátrico e com isso as raízes encontram-se em um estado de saturação, reduzindo o efeito maléfico da salinidade nas plantas, proporcionando então uma maior tolerância da cultura à salinidade. Dentre as culturas que se destacam quando cultivadas em sistema hidropônico é a melancia, principalmente as cultivares chamadas ice box ou mini melancia. O objetivo foi o de avaliar o crescimento, os aspectos fisiológicos, a produção e a qualidade dos frutos da mini melancia Sugar Baby cultivada em sistema hidropônico com diferentes substratos e distintas concentrações de rejeito salino como complemento da solução nutritiva na fase vegetativa e na fase de floração/frutificação O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com quatro repetições. Os tratamentos foram formados pela combinação de cinco misturas de água de abastecimento e água de rejeito salino (S1- 100% A.A.; S2 – 85% A.A. + 15% R.S.; S3 – 70% A.A. + 30%R.S.; S4 - 55% A.A. + 45% R.S.; S5 - 40% A.A. + 60% R.S.) e quatro tipos de substratos (F – Fibra de coco; A1 – 100% Areia lavada; A2 – 70% Areia lavada + 30% Pó de arroz; 40% Areia lavada + 60% Pó de arroz). Avaliou-se as plantas quanto ao crescimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, produção e qualidade dos frutos. O aumento da concentração de rejeito salino na solução nutritiva da mini melancia, na fase vegetativa, reduziu o crescimento das plantas, com reduções mais acentuadas a partir da salinidade de 3,97 dS m-1 . O uso do rejeito salino na composição da solução nutritiva não reduziu a atividade fotossintética da mini melancia Sugar Baby, em condições de alta salinidade a atividade fotossintética foi compensada pelo aumento da eficiência instantânea da corboxilação e aumento da atividade da cadeia transportadora de elétrons. A fibra de coco proporcionou o melhor crescimento, atividade fotossintética e produção da mini melancia Sugar Baby, e o substrato com 100% areia lavada proporcionou os piores resultados. O aumento da concentração de rejeito salino na solução nutritiva da mini melancia, na fase de floração/frutificação, reduziu o crescimento e a produção, com reduções mais acentuadas a partir da salinidade de 3,97 dS m-1 . As alterações fotossintéticas causadas pelo estresse salino nas plantas na mini melancia Sugar Baby foram de ordem estomática, indicando alta estabilidade energética sob condições de estresse.

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  • BERNARDO BEZERRA DE ARAÚJO JUNIOR
  • ESTIMATIVA DO NÚMERO DE REPETIÇÕES E MEDIDAS DE PRECISÃO EM EXPERIMENTOS COM MELÃO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 14/12/2020

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  • A determinação do número de repetições constitui-se em etapa importante do planejamento experimental por estar diretamente relacionado à precisão. Como o coeficiente de variação, estatística comumente utilizada como ferramenta para avaliação da precisão experimental, não sofre efeito do número de repetições, novas estatísticas têm sido propostas para avaliar a precisão experimental. Com isso, foi realizado um estudo com o objetivo de determinar o número de medições (repetições) necessários para avaliar os caracteres de produtividade e sólidos solúveis em híbridos de melão, e ainda foram testadas outras estatísticas, além do coeficiente de variação, visando a possibilidade de serem utilizadas para o controle ou monitoramento da qualidade dos experimentos. O estudo foi composto de 12 ensaios com 10 híbridos de melão tipo Honey Dew, 8 ensaios com 13 híbridos do melão Amarelo, 9 ensaios com 8 híbridos do melão Pele de sapo, 9 ensaios avaliando 8 híbridos do tipo Cantaloupe, e 12 ensaios avaliando 9 híbridos do tipo Gália, totalizando 50 experimentos. Todos os ensaios foram conduzidos no estado do Rio Grande do Norte, utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Ensaios com 3 repetições possibilitaram identificação de genótipos superiores com mais de 80% de exatidão na predição de seu valor real para produtividade no melão tipo Amarelo, e para produtividade e sólidos solúveis nos tipos Cantaloupe e Gália. Os menores valores na predição do valor real dos genótipos, utilizando três repetições, foram observados no melão tipo Pele de sapo, permitindo identificar genótipos superiores em relação a produtividade e sólidos solúveis, respectivamente, com 46,6% e 42,0% de exatidão no prognóstico de seu valor real. Com relação à avaliação das estatísticas de precisão experimental, observou-se que a utilização apenas do coeficiente de variação é inadequada, pois essa estatística não considera o nível de variação genotípica expressa no caráter, tanto para produtividade, quanto para sólidos solúveis em melão. Contudo, por meio da utilização da acurácia seletiva e do valor do teste F para genótipos observou-se que ensaios mais precisos, para produtividade, estão associados a maiores variâncias genéticas e menores variâncias residuais, e independem da média. Para sólidos solúveis, mesmo com acurácia seletiva e valor do teste F para genótipo não sendo independentes da média, o que também foi observado em relação ao coeficiente de variação, essas mostraram-se mais adequadas para avaliação da qualidade dos ensaios pelo fato de contemplarem a variabilidade genética.


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  • A determinação do número de repetições constitui-se em etapa importante do planejamento experimental por estar diretamente relacionado à precisão. Como o coeficiente de variação, estatística comumente utilizada como ferramenta para avaliação da precisão experimental, não sofre efeito do número de repetições, novas estatísticas têm sido propostas para avaliar a precisão experimental. Com isso, foi realizado um estudo com o objetivo de determinar o número de medições (repetições) necessários para avaliar os caracteres de produtividade e sólidos solúveis em híbridos de melão, e ainda foram testadas outras estatísticas, além do coeficiente de variação, visando a possibilidade de serem utilizadas para o controle ou monitoramento da qualidade dos experimentos. O estudo foi composto de 12 ensaios com 10 híbridos de melão tipo Honey Dew, 8 ensaios com 13 híbridos do melão Amarelo, 9 ensaios com 8 híbridos do melão Pele de sapo, 9 ensaios avaliando 8 híbridos do tipo Cantaloupe, e 12 ensaios avaliando 9 híbridos do tipo Gália, totalizando 50 experimentos. Todos os ensaios foram conduzidos no estado do Rio Grande do Norte, utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Ensaios com 3 repetições possibilitaram identificação de genótipos superiores com mais de 80% de exatidão na predição de seu valor real para produtividade no melão tipo Amarelo, e para produtividade e sólidos solúveis nos tipos Cantaloupe e Gália. Os menores valores na predição do valor real dos genótipos, utilizando três repetições, foram observados no melão tipo Pele de sapo, permitindo identificar genótipos superiores em relação a produtividade e sólidos solúveis, respectivamente, com 46,6% e 42,0% de exatidão no prognóstico de seu valor real. Com relação à avaliação das estatísticas de precisão experimental, observou-se que a utilização apenas do coeficiente de variação é inadequada, pois essa estatística não considera o nível de variação genotípica expressa no caráter, tanto para produtividade, quanto para sólidos solúveis em melão. Contudo, por meio da utilização da acurácia seletiva e do valor do teste F para genótipos observou-se que ensaios mais precisos, para produtividade, estão associados a maiores variâncias genéticas e menores variâncias residuais, e independem da média. Para sólidos solúveis, mesmo com acurácia seletiva e valor do teste F para genótipo não sendo independentes da média, o que também foi observado em relação ao coeficiente de variação, essas mostraram-se mais adequadas para avaliação da qualidade dos ensaios pelo fato de contemplarem a variabilidade genética.

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  • ALEX LIMA MONTEIRO
  • USO DE REGRESÃO LINEAR MULTIPLA E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA ESTIMATIVA DA INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS EM CULTIVOS AGRÍCOLAS

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • CAMILA FERREIRA DE PINHO
  • Data: 18/12/2020

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  • A eficiência no controle das plantas daninhas nos cultivos agrícolas depende da adoção do método de controle na época correta, minimizando a interferência da comunidade infestante. Todavia, a definição do início e fim da época de controle é de difícil mensuração pelo produtor devido as particularidades da comunidade infestante, das culturas e das condições de manejo e edafoclimáticas de cada local de cultivo. Uma das alternativas para a solução deste problema é o uso de modelos baseados em métodos estatísticos ou métodos de aprendizado de máquina desenvolvidos no campo da inteligência artificial que possam ser adequados para fazer previsões da perda de rendimento de culturas agrícolas em função da interferência de plantas daninhas. Dessa forma, este estudo foi realizado visando comparar a eficácia de modelos matemáticos empíricos tradicionais como as Regressões Linear Multipla (RLM) com modelos de Redes Neurais Artificiais (RNAs) para modelagem da interferência de plantas daninhas em estimar o início do controle de plantas daninhas em diferentes classes de perdas de produtividades aceitáveis de culturas agrícolas. Os experimentos foram realizados durante os anos de 2016, 2017 e 2018 e foram utilizadas para o estudo as culturas do melão, gergelim e cebola. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos, foram compostos por seis períodos para início do controle de plantas daninhas (0, 7, 14, 21, 28, 32 e 42) dias após a emergência (DAE) para a cultura da cebola, enquanto que para o gergelim e o meloeiro foram (130, 260, 390, 520, 297 650, 1300) e (130, 260, 390, 520, 972) graus dias (GD) após a semeadura do gergelim e transplantio das mudas de melão, respectivamente. Os resultados demonstraram que modelos RLM baseados em entradas não-destrutivas e destrutivas sobre a comunidade de plantas daninhas são capazes de estimar as perdas de produtividade da cebola, porém, com baixa precisão. Os modelos de RNAs considerando apenas o período de convivência e sistema de irrigação possuem desempenho similar a modelos de Regressão Linear Múltipla. No entanto, a inserção das variáveis relacionadas a densidade de plantas daninhas (não-destrutiva) e a matéria fresca (destrutiva) nos modelos de RNAs, eleva a capacidade preditiva das redes para valores próximos a 99% de acerto. O modelo de RNAs, que fizeram a combinação de entradas não-destrutiva (Densidade) e destrutiva (Matéria Fresca) dispensa outras entradas mais específicas como a relação de espécies C3/C4 e Monocotiledoneas/Eudicotiledoneas (M/E). O período de interferência de plantas daninhas é o principal fator para inferir o grau de interferência das plantas daninhas nas culturas do gergelim e meloeiro. Os modelos de RNAs com melhor performance podem indicar o início do controle de plantas daninhas, uma vez que são capazes de estimar com precisão as perdas causadas pela interferência das plantas daninhas.

     



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  • A eficiência no controle das plantas daninhas nos cultivos agrícolas depende da adoção do método de controle na época correta, minimizando a interferência da comunidade infestante. Todavia, a definição do início e fim da época de controle é de difícil mensuração pelo produtor devido as particularidades da comunidade infestante, das culturas e das condições de manejo e edafoclimáticas de cada local de cultivo. Uma das alternativas para a solução deste problema é o uso de modelos baseados em métodos estatísticos ou métodos de aprendizado de máquina desenvolvidos no campo da inteligência artificial que possam ser adequados para fazer previsões da perda de rendimento de culturas agrícolas em função da interferência de plantas daninhas. Dessa forma, este estudo foi realizado visando comparar a eficácia de modelos matemáticos empíricos tradicionais como as Regressões Linear Multipla (RLM) com modelos de Redes Neurais Artificiais (RNAs) para modelagem da interferência de plantas daninhas em estimar o início do controle de plantas daninhas em diferentes classes de perdas de produtividades aceitáveis de culturas agrícolas. Os experimentos foram realizados durante os anos de 2016, 2017 e 2018 e foram utilizadas para o estudo as culturas do melão, gergelim e cebola. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos, foram compostos por seis períodos para início do controle de plantas daninhas (0, 7, 14, 21, 28, 32 e 42) dias após a emergência (DAE) para a cultura da cebola, enquanto que para o gergelim e o meloeiro foram (130, 260, 390, 520, 297 650, 1300) e (130, 260, 390, 520, 972) graus dias (GD) após a semeadura do gergelim e transplantio das mudas de melão, respectivamente. Os resultados demonstraram que modelos RLM baseados em entradas não-destrutivas e destrutivas sobre a comunidade de plantas daninhas são capazes de estimar as perdas de produtividade da cebola, porém, com baixa precisão. Os modelos de RNAs considerando apenas o período de convivência e sistema de irrigação possuem desempenho similar a modelos de Regressão Linear Múltipla. No entanto, a inserção das variáveis relacionadas a densidade de plantas daninhas (não-destrutiva) e a matéria fresca (destrutiva) nos modelos de RNAs, eleva a capacidade preditiva das redes para valores próximos a 99% de acerto. O modelo de RNAs, que fizeram a combinação de entradas não-destrutiva (Densidade) e destrutiva (Matéria Fresca) dispensa outras entradas mais específicas como a relação de espécies C3/C4 e Monocotiledoneas/Eudicotiledoneas (M/E). O período de interferência de plantas daninhas é o principal fator para inferir o grau de interferência das plantas daninhas nas culturas do gergelim e meloeiro. Os modelos de RNAs com melhor performance podem indicar o início do controle de plantas daninhas, uma vez que são capazes de estimar com precisão as perdas causadas pela interferência das plantas daninhas.

     


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  • JOSE RICARDO TAVARES DE ALBUQUERQUE
  • ESTUDO DE CULTIVARES DE SOJA IRRIGADA NAS CONDIÇÕES DO SEMIÁRIDO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • PAULO FERNANDO DE MELO JORGE VIEIRA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • Data: 18/12/2020

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  • A soja [Glycine max (L.) Merrill] é a leguminosa de maior importância econômica. O interesse mundial pelo cultivo desta leguminosa deve-se à excelente combinação apresentada em termos de produtividade e baixo custo de produção em função dos teores elevados de proteína (40%) e óleo (20%) das sementes, respectivamente. O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor da oleaginosa. No entanto no semiárido, a soja ainda não é semeada, embora algumas cultivares sejam rústicas e podem ser adaptadas nessa região. A identificação de genótipos com elevada produtividade e estabilidade de grãos nas condições de cultivo do semiárido brasileiro caracterizadas por temperaturas elevadas e precipitação concentrada em poucos meses do ano, são de extrema importância. Quando genótipos são avaliados em diferentes condições ambientais podem ter sua performance relativa alterada levando ao fenômeno denominado interação genótipos por ambientes. Nesse sentido foram avaliados 21 cultivares de soja em blocos casualizados com quatro repetições durante as estações secas de 2016-2017 e chuvosas de 2017-2018 em Mossoró-RN, para o teor de óleo, a produtividade e seus componentes. Foram utilizadas as metodologias de regressão fatorial e análise de componentes principais com as predições da soma dos efeitos genotípicos e da interação para quantificar o papel de cinco covariáveis ambientais sobre a interação genótipos por ambiente. Foram utilizadas também as metodologias GGE Biplot e da Média Harmônica da Performance Relativa dos valores Genotípicos para identificar genótipos adaptados e estáveis. A precipitação pluviométrica, a umidade relativa e a temperatura contribuem positivamente para aumentar o teor de óleo enquanto a temperatura mínima e a radiação solar, para reduzir. A interação genótipos por anos em soja tem forte influência sobre o ambiente, é predominantemente quantitativa e dificulta a recomendação de genótipos no semiárido. Os genótipos mais estáveis e adaptados para a produtividade de grãos e teor de óleo são BMX OPUS IPRO, Pampeana 007 RR, Pampeana 20 RR, BRS Sambaíba RR, P 98Y70 RR, BRS 333 RR, BRS 9280 RR, M 8644 IPRO, M 8372 IPRO e ST 920 RR.


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  • A soja [Glycine max (L.) Merrill] é a leguminosa de maior importância econômica. O interesse mundial pelo cultivo desta leguminosa deve-se à excelente combinação apresentada em termos de produtividade e baixo custo de produção em função dos teores elevados de proteína (40%) e óleo (20%) das sementes, respectivamente. O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor da oleaginosa. No entanto no semiárido, a soja ainda não é semeada, embora algumas cultivares sejam rústicas e podem ser adaptadas nessa região. A identificação de genótipos com elevada produtividade e estabilidade de grãos nas condições de cultivo do semiárido brasileiro caracterizadas por temperaturas elevadas e precipitação concentrada em poucos meses do ano, são de extrema importância. Quando genótipos são avaliados em diferentes condições ambientais podem ter sua performance relativa alterada levando ao fenômeno denominado interação genótipos por ambientes. Nesse sentido foram avaliados 21 cultivares de soja em blocos casualizados com quatro repetições durante as estações secas de 2016-2017 e chuvosas de 2017-2018 em Mossoró-RN, para o teor de óleo, a produtividade e seus componentes. Foram utilizadas as metodologias de regressão fatorial e análise de componentes principais com as predições da soma dos efeitos genotípicos e da interação para quantificar o papel de cinco covariáveis ambientais sobre a interação genótipos por ambiente. Foram utilizadas também as metodologias GGE Biplot e da Média Harmônica da Performance Relativa dos valores Genotípicos para identificar genótipos adaptados e estáveis. A precipitação pluviométrica, a umidade relativa e a temperatura contribuem positivamente para aumentar o teor de óleo enquanto a temperatura mínima e a radiação solar, para reduzir. A interação genótipos por anos em soja tem forte influência sobre o ambiente, é predominantemente quantitativa e dificulta a recomendação de genótipos no semiárido. Os genótipos mais estáveis e adaptados para a produtividade de grãos e teor de óleo são BMX OPUS IPRO, Pampeana 007 RR, Pampeana 20 RR, BRS Sambaíba RR, P 98Y70 RR, BRS 333 RR, BRS 9280 RR, M 8644 IPRO, M 8372 IPRO e ST 920 RR.

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  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • Alternative management of soilborne pathogens of melon crop and detection of multiple viruses from fruit crops

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • WASHINGTON LUÍS DA SILVA
  • Data: 21/12/2020

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  • The cultivation of melon (Cucumis melo L.) is extremely important for the Brazilian economy. The country is the thirteenth largest melon producer in the world and the third in Latin America. However, even with high melon production, the damages triggered by soilborne pathogens cause losses in production and yield and risk the abandonment of melon cultivated areas. Thus, to have improvements in quality and productivity, it is necessary to develop new techniques that can help in the management of soilborne pathogens, which are the main drive of losses in melon cultivation. Many control techniques are already being used to manage such pathogens, such as chemical, biological control, and the use of natural products; however, little is known about the use of green manure associated with polyethylene mulch to that end. Therefore, the objective of this work was to evaluate the effect of incorporating plant materials (Crotalaria juncea L. and Pennisetum glaucum L.) and commercial products (Compost-Aid® + Soil-Set®) to efficiently control pathogens transmitted via soil in melon production. In addition, we evaluated the responses of the soil microbiota (total fungi, total bacteria, sporulating bacteria, and total actinomycetes) to the above treatments. Two identical greenhouse experiments were conducted in a completely randomized design with seven treatments and seven replications. In conclusion, with this work, we were able to generate practical and theoretical information for producers to facilitate the management of the main soilborne pathogens that cause damage to the melon root system, optimizing techniques (mulch and green manure) that are already being used by the melon producers.


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  • The cultivation of melon (Cucumis melo L.) is extremely important for the Brazilian economy. The country is the thirteenth largest melon producer in the world and the third in Latin America. However, even with high melon production, the damages triggered by soilborne pathogens cause losses in production and yield and risk the abandonment of melon cultivated areas. Thus, to have improvements in quality and productivity, it is necessary to develop new techniques that can help in the management of soilborne pathogens, which are the main drive of losses in melon cultivation. Many control techniques are already being used to manage such pathogens, such as chemical, biological control, and the use of natural products; however, little is known about the use of green manure associated with polyethylene mulch to that end. Therefore, the objective of this work was to evaluate the effect of incorporating plant materials (Crotalaria juncea L. and Pennisetum glaucum L.) and commercial products (Compost-Aid® + Soil-Set®) to efficiently control pathogens transmitted via soil in melon production. In addition, we evaluated the responses of the soil microbiota (total fungi, total bacteria, sporulating bacteria, and total actinomycetes) to the above treatments. Two identical greenhouse experiments were conducted in a completely randomized design with seven treatments and seven replications. In conclusion, with this work, we were able to generate practical and theoretical information for producers to facilitate the management of the main soilborne pathogens that cause damage to the melon root system, optimizing techniques (mulch and green manure) that are already being used by the melon producers.

2019
Dissertações
1
  • VICTOR EMMANUEL DE VASCONCELOS GOMES
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CENOURA EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE PLANTIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 06/02/2019

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  • Na Região Nordeste, o cultivo de cenoura é inexpressivo, pois as temperaturas mais elevadas, característica da região, tendem a reduzir o tamanho e pigmentação da raiz e consequentemente a produtividade e qualidade do produto. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de dez cultivares de cenoura em relação à época de plantio. Os experimentos foram realizados na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), no município de Mossoró – RN. Foram realizados quatro experimentos com plantios em maio (Época 1), junho (Época 2), julho (Época 3) e agosto (Época 4) de 2017. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares de cenoura (Brasília, BRS Planalto, Kuronan, Suprema, Nativa, Mariana, Melinda, Amanda, Érica e Francine). As características avaliadas foram: classificação de raízes, produtividades comercial, não comercial e total, massa seca de planta, teores e acúmulos de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg), sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez total e teor de beta caroteno. Nas Épocas de plantio 1 e 2 obtiveram-se as maiores produtividades médias, 43 e 45 t ha-1, respectivamente. Essas épocas de plantio também foram as que apresentaram as melhores características de qualidade, exceção para Brix, SS/ATT e teor de betacaroteno. Os cultivares híbridos apresentaram melhor desempenho em produtividade, qualidade e menor demanda por macro-nutrientes. As variedades Brasília, BRS Planalto e Kuronan apresentaram o pior desempenho entre todos os mate-riais testados para praticamente todas as características avaliadas.


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  • Na Região Nordeste, o cultivo de cenoura é inexpressivo, pois as temperaturas mais elevadas, característica da região, tendem a reduzir o tamanho e pigmentação da raiz e consequentemente a produtividade e qualidade do produto. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de dez cultivares de cenoura em relação à época de plantio. Os experimentos foram realizados na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), no município de Mossoró – RN. Foram realizados quatro experimentos com plantios em maio (Época 1), junho (Época 2), julho (Época 3) e agosto (Época 4) de 2017. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares de cenoura (Brasília, BRS Planalto, Kuronan, Suprema, Nativa, Mariana, Melinda, Amanda, Érica e Francine). As características avaliadas foram: classificação de raízes, produtividades comercial, não comercial e total, massa seca de planta, teores e acúmulos de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg), sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez total e teor de beta caroteno. Nas Épocas de plantio 1 e 2 obtiveram-se as maiores produtividades médias, 43 e 45 t ha-1, respectivamente. Essas épocas de plantio também foram as que apresentaram as melhores características de qualidade, exceção para Brix, SS/ATT e teor de betacaroteno. Os cultivares híbridos apresentaram melhor desempenho em produtividade, qualidade e menor demanda por macro-nutrientes. As variedades Brasília, BRS Planalto e Kuronan apresentaram o pior desempenho entre todos os mate-riais testados para praticamente todas as características avaliadas.

2
  • ALLANA RAYRA HOLANDA SOTERO
  • CULTIVO DE MILHETO (Pennisetum glaucum L.) IRRIGADO COM DILUIÇÕES DE ÁGUA CINZA TRATADA

  • Orientador : RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDA LIMA CAVALCANTE
  • KETSON BRUNO DA SILVA
  • MYCHELLE KARLA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 15/02/2019

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  • O reúso da água se torna uma alternativa que possibilita a convivência com o semiárido, minimizando os efeitos dos longos períodos de estiagem. O milheto, por ser uma cultura bastante rústica, se adapta às condições adversas do ambiente e apresenta boa produtividade de forragem. O objetivo deste trabalho foi analisar o desenvolvimento, a produção, o estado nutricional e a qualidade bromatológica do milheto fertirrigado com diluições de água cinza tratada em água de poço. O experimento foi conduzido em vasos instalados em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e seis repetições (5x6), totalizando 30 parcelas experimentais. Os tratamentos foram: T1 - 0% de água cinza tratada mais 100% água de poço; T2 - 25% água cinza tratada mais 75% água de poço; T3 - 50% água cinza tratada mais 50% água de poço; T4 - 75% água cinza tratada mais 25% água de poço; T5 - 100% água cinza tratada mais 0% de água de poço. Foram avaliadas as características: produtivas e morfométricas (massa fresca e seca da parte aérea, altura da planta, número de folhas, diâmetro de colo, massas fresca e seca da panícula e comprimento da panícula); estado nutricional (nitrogênio, fósforo, sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, manganês, zinco e cobre); e bromatológicas (matéria seca, cinzas, proteína bruta, fibras em detergentes neutro e ácido, proteína bruta e nitrogênio insolúveis em detergente ácido). Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão. O uso de água cinza tratada apresentou viabilidade para a produção do milheto. Os melhores resultados para qualidade nutricional e bromatológica foram obtidos na diluição de 50% de água de poço mais 50% de água cinza tratada, com bom teor de produção de massa fresca, e não foram identificados elementos que limitassem a utilização de água cinza para a irrigação.


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  • O reúso da água se torna uma alternativa que possibilita a convivência com o semiárido, minimizando os efeitos dos longos períodos de estiagem. O milheto, por ser uma cultura bastante rústica, se adapta às condições adversas do ambiente e apresenta boa produtividade de forragem. O objetivo deste trabalho foi analisar o desenvolvimento, a produção, o estado nutricional e a qualidade bromatológica do milheto fertirrigado com diluições de água cinza tratada em água de poço. O experimento foi conduzido em vasos instalados em casa de vegetação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e seis repetições (5x6), totalizando 30 parcelas experimentais. Os tratamentos foram: T1 - 0% de água cinza tratada mais 100% água de poço; T2 - 25% água cinza tratada mais 75% água de poço; T3 - 50% água cinza tratada mais 50% água de poço; T4 - 75% água cinza tratada mais 25% água de poço; T5 - 100% água cinza tratada mais 0% de água de poço. Foram avaliadas as características: produtivas e morfométricas (massa fresca e seca da parte aérea, altura da planta, número de folhas, diâmetro de colo, massas fresca e seca da panícula e comprimento da panícula); estado nutricional (nitrogênio, fósforo, sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, manganês, zinco e cobre); e bromatológicas (matéria seca, cinzas, proteína bruta, fibras em detergentes neutro e ácido, proteína bruta e nitrogênio insolúveis em detergente ácido). Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão. O uso de água cinza tratada apresentou viabilidade para a produção do milheto. Os melhores resultados para qualidade nutricional e bromatológica foram obtidos na diluição de 50% de água de poço mais 50% de água cinza tratada, com bom teor de produção de massa fresca, e não foram identificados elementos que limitassem a utilização de água cinza para a irrigação.

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  • WALLYSSON NASCIMENTO LIMA
  • Patogenicidade de isolados de Macrophomina spp. provenientes de raízes de plantas daninhas frente a leguminosas e gramíneas

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 15/02/2019

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  • O gênero Macrophomina é constituído por fungos habitantes do solo capazes de infectarem centenas de espécies de plantas. Estes fungos ocasionam a doença conhecida como podridão cinzenta do caule, bem como podridões em raízes. Em tecidos vegetais infectados, o fungo produz microescleródios, os quais consistem na principal fonte de inóculo deste patógeno. Nos últimos anos, duas espécies de plantas daninhas Trianthema portulacastrum (bredo) e Boerhavia diffusa (pega pinto) foram relatadas como hospedeiras aternativas destes patógenos no Nordeste brasileiro. Este trabalho tem como objetivo verificar a patogenicidade de diferentes espécies de Macrophomina oriundos de raízes de bredo e pega pinto frente a espécies das famílias leguminosae e gramíneae. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação utilizando cinco culturas (feijão-caupi, feijão-de-porco, feijão mungo, milho e sorgo) e inoculadas com seis isolados de M. phaseolina (CMM-4733, CMM-4749, CMM-4752, CMM-4758, CMM-4760 e CMM-4762) e seis isolados de M. pseudophaseolina (CMM-4780, CMM-4788, CMM-4777, CMM-4795, CMM-4801 e CMM-4826) oriundos de raízes das plantas daninhas bredo e pega-pinto, e dois isolados de M. phaseolina oriundos de raízes de meloeiro (ME-248) e de feijão-caupi (MPHFE). Para verificar a patogenicidade e a virulência dos isolados nas diferentes culturas foi utilizado o método de inoculação do palito de dente infestado. A severidade da doença provocada pelo patógeno nas diferentes culturas foi avaliada por meio da escala diagramática de notas. O peso da matéria fresca e seca da parte aérea das culturas foi obtida mediante balança analítica. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Todos os isolados de M. phaseolina e M. pseudophaseolina oriundos de plantas daninhas foram patogênicos a feijão-caupi, feijão mungo, milho e sorgo, mas em feijão-de-porco apenas os isolados CMM4752, CMM-4762 e ME-248 apresentaram sintomas da doença. Os isolados das duas espécies de Macrophomina reduziram a massa fresca e seca da parte aérea de todas as culturas em estudo.


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  • O gênero Macrophomina é constituído por fungos habitantes do solo capazes de infectarem centenas de espécies de plantas. Estes fungos ocasionam a doença conhecida como podridão cinzenta do caule, bem como podridões em raízes. Em tecidos vegetais infectados, o fungo produz microescleródios, os quais consistem na principal fonte de inóculo deste patógeno. Nos últimos anos, duas espécies de plantas daninhas Trianthema portulacastrum (bredo) e Boerhavia diffusa (pega pinto) foram relatadas como hospedeiras aternativas destes patógenos no Nordeste brasileiro. Este trabalho tem como objetivo verificar a patogenicidade de diferentes espécies de Macrophomina oriundos de raízes de bredo e pega pinto frente a espécies das famílias leguminosae e gramíneae. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação utilizando cinco culturas (feijão-caupi, feijão-de-porco, feijão mungo, milho e sorgo) e inoculadas com seis isolados de M. phaseolina (CMM-4733, CMM-4749, CMM-4752, CMM-4758, CMM-4760 e CMM-4762) e seis isolados de M. pseudophaseolina (CMM-4780, CMM-4788, CMM-4777, CMM-4795, CMM-4801 e CMM-4826) oriundos de raízes das plantas daninhas bredo e pega-pinto, e dois isolados de M. phaseolina oriundos de raízes de meloeiro (ME-248) e de feijão-caupi (MPHFE). Para verificar a patogenicidade e a virulência dos isolados nas diferentes culturas foi utilizado o método de inoculação do palito de dente infestado. A severidade da doença provocada pelo patógeno nas diferentes culturas foi avaliada por meio da escala diagramática de notas. O peso da matéria fresca e seca da parte aérea das culturas foi obtida mediante balança analítica. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Todos os isolados de M. phaseolina e M. pseudophaseolina oriundos de plantas daninhas foram patogênicos a feijão-caupi, feijão mungo, milho e sorgo, mas em feijão-de-porco apenas os isolados CMM4752, CMM-4762 e ME-248 apresentaram sintomas da doença. Os isolados das duas espécies de Macrophomina reduziram a massa fresca e seca da parte aérea de todas as culturas em estudo.

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  • FRANCISCO LEANDRO COSTA LOUREIRO
  • HERANÇA DA RESISTÊNCIA DOS ACESSOS PI 313970 E PI 414723 A Podosphaera xanthii EM MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • Data: 20/02/2019

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  • O oídio é uma das mais severas doenças que afetam a parte aérea do meloeiro. Os agentes causadores são dois fungos, sendo Podosphera xanthii o prevalente na região Nordeste brasileira. A redução na produtividade deve-se aos sintomas severos como a diminuição total da área disponível para fotossíntese. O controle tem sido realizado com uso de fungicidas à base de enxofre, entretanto, alternativas estão sendo estudadas para melhorar a eficiência e redução de contaminação ambiental. O controle genético com uso de cultivares resistentes desponta como uma alternativa que permite controle homogêneo e duradouro que reduz os custos com aplicações de produtos químicos, além do benefício ambiental. Nesse sentido, estudos para avaliar fontes de resistência e o controle genético envolvido no caráter são essenciais para definição de estratégias para introgressão de alelos de resistência nos programas de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi estudar a herança da resistência dos acessos PI 313970 e PI 414723 às raças 5, PB2 e 3.5 de oídio no meloeiro. Foram conduzidos dois ensaios, sendo cada um referente ao estudo de herança para cada acesso. Foram avaliadas as populações F1 e F2 geradas por dois cruzamentos (PI 313970 x ‘Goldex’) e (PI 414723 x ‘Goldex’) bem como os genitores. A inoculação foi realizada aos 20 dias após o semeio. As avaliações ocorreram 10 dias após inoculação em cada ensaio utilizando uma escala de notas de 1 a 4, sendo identificada como resistentes àquelas plantas que receberam notas de 1 a 2 e suscetíveis ao receber notas 3 a 4. A segregação nas gerações F2 revelou quatro modelos genéticos envolvidos na resistência dos acessos ao oídio: herança monogênica recessiva controlando resistência à raça 5 no acesso PI 313970, dois genes com epistasia recessiva e dominante responsáveis pela resistência à raça PB2 no acesso PI 313970, herança digênica com epistasia recessiva dupla responsável pela resistência à raça 3.5 no acesso PI 313970 e às raças 5 e PB2 no acesso PI 414723 e herança monogênica dominante envolvida na resistência à raça 3.5 no PI 414723.


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  • O oídio é uma das mais severas doenças que afetam a parte aérea do meloeiro. Os agentes causadores são dois fungos, sendo Podosphera xanthii o prevalente na região Nordeste brasileira. A redução na produtividade deve-se aos sintomas severos como a diminuição total da área disponível para fotossíntese. O controle tem sido realizado com uso de fungicidas à base de enxofre, entretanto, alternativas estão sendo estudadas para melhorar a eficiência e redução de contaminação ambiental. O controle genético com uso de cultivares resistentes desponta como uma alternativa que permite controle homogêneo e duradouro que reduz os custos com aplicações de produtos químicos, além do benefício ambiental. Nesse sentido, estudos para avaliar fontes de resistência e o controle genético envolvido no caráter são essenciais para definição de estratégias para introgressão de alelos de resistência nos programas de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi estudar a herança da resistência dos acessos PI 313970 e PI 414723 às raças 5, PB2 e 3.5 de oídio no meloeiro. Foram conduzidos dois ensaios, sendo cada um referente ao estudo de herança para cada acesso. Foram avaliadas as populações F1 e F2 geradas por dois cruzamentos (PI 313970 x ‘Goldex’) e (PI 414723 x ‘Goldex’) bem como os genitores. A inoculação foi realizada aos 20 dias após o semeio. As avaliações ocorreram 10 dias após inoculação em cada ensaio utilizando uma escala de notas de 1 a 4, sendo identificada como resistentes àquelas plantas que receberam notas de 1 a 2 e suscetíveis ao receber notas 3 a 4. A segregação nas gerações F2 revelou quatro modelos genéticos envolvidos na resistência dos acessos ao oídio: herança monogênica recessiva controlando resistência à raça 5 no acesso PI 313970, dois genes com epistasia recessiva e dominante responsáveis pela resistência à raça PB2 no acesso PI 313970, herança digênica com epistasia recessiva dupla responsável pela resistência à raça 3.5 no acesso PI 313970 e às raças 5 e PB2 no acesso PI 414723 e herança monogênica dominante envolvida na resistência à raça 3.5 no PI 414723.

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  • ANA ALESSANDRA DA COSTA
  • ATENUADORES DE ESTRESSES ABIÓTICOS NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE CHIA (Salvia hispanica L.).

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • HAYNNA FERNANDES ABUD
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 21/02/2019

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  • Salvia hispanica L. é uma espécie herbácea anual cujo principal meio de propagação é por sementes. No Brasil, o cultivo de S. hispanica é recente e as informações a respeito do manejo da cultura, principalmente no tocante a germinação das sementes em condições ambientais adversas, são escassas. Com isso, diferentes substâncias atenuadoras vêm sendo estudadas por apresentarem potencial na mitigação de efeitos dos estresses abióticos na fase de germinação e desenvolvimento inicial das espécies, sendo essenciais para o estabelecimento e adaptação dessa cultura às condições climáticas brasileiras. Dessa forma, objetivou-se avaliar a ação de diferentes agentes como atenuadores do estresse hídrico e salino na germinação e desenvolvimento inicial da S. hispanica. O trabalho foi dividido em dois experimentos, sendo as sementes previamente embebidas com diferentes substâncias atenuadoras e submetidas a estresse hídrico (Experimento I) e a estresse salino (Experimento II). Em ambos os experimentos o delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial 5 x 5 (sendo 5 atenuadores de estresse e 5 potenciais osmóticos). O trabalho foi realizado utilizando-se 4 repetições de 50 sementes para cada tratamento. Os tratamentos consistiram na pré-embebição das sementes em ácido salicílico (1 mM), ácido giberélico (150 mg.L-1), peróxido de hidrogênio (20 mM), água destilada e sem embebição (controle). Após 4 horas de embebição as sementes foram semeadas sobre duas folhas de papel mata-borrão previamente umedecidas com soluções de PEG 6000 (Experimento I) e NaCl (Experimento II) sob os potenciais osmóticos 0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação, IVG, comprimento da parte aérea e da raiz primária, massa seca total, açúcares solúveis totais, aminoácidos livres totais e prolina. Os dados foram submetidos à análise de variância (p


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  • Salvia hispanica L. é uma espécie herbácea anual cujo principal meio de propagação é por sementes. No Brasil, o cultivo de S. hispanica é recente e as informações a respeito do manejo da cultura, principalmente no tocante a germinação das sementes em condições ambientais adversas, são escassas. Com isso, diferentes substâncias atenuadoras vêm sendo estudadas por apresentarem potencial na mitigação de efeitos dos estresses abióticos na fase de germinação e desenvolvimento inicial das espécies, sendo essenciais para o estabelecimento e adaptação dessa cultura às condições climáticas brasileiras. Dessa forma, objetivou-se avaliar a ação de diferentes agentes como atenuadores do estresse hídrico e salino na germinação e desenvolvimento inicial da S. hispanica. O trabalho foi dividido em dois experimentos, sendo as sementes previamente embebidas com diferentes substâncias atenuadoras e submetidas a estresse hídrico (Experimento I) e a estresse salino (Experimento II). Em ambos os experimentos o delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial 5 x 5 (sendo 5 atenuadores de estresse e 5 potenciais osmóticos). O trabalho foi realizado utilizando-se 4 repetições de 50 sementes para cada tratamento. Os tratamentos consistiram na pré-embebição das sementes em ácido salicílico (1 mM), ácido giberélico (150 mg.L-1), peróxido de hidrogênio (20 mM), água destilada e sem embebição (controle). Após 4 horas de embebição as sementes foram semeadas sobre duas folhas de papel mata-borrão previamente umedecidas com soluções de PEG 6000 (Experimento I) e NaCl (Experimento II) sob os potenciais osmóticos 0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação, IVG, comprimento da parte aérea e da raiz primária, massa seca total, açúcares solúveis totais, aminoácidos livres totais e prolina. Os dados foram submetidos à análise de variância (p

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  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • VIABILIDADE E VIGOR DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS PELO TESTE DE TETRAZÓLIO.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • HAYNNA FERNANDES ABUD
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 22/02/2019

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  • A identificação de parâmetros que antecedem a perda da qualidade fisiológica das sementes é de difícil distinção. Dessa forma, o uso de testes que possibilitem reconhecer estágios iniciais de deterioração, relacionados ao sistema de membranas vem sido utilizado para espécies florestais. Dentro deste contexto, destaca-se o teste de tetrazólio que permitir diferenciar tecidos vivos, de tecido em deterioração e/ou morto, porém não existe metodologia para todas as espécies e, cada espécie possui comportamento distinto durante a execução do teste. Portanto, o objetivo deste trabalho é determinar o modo de preparo das sementes,
    concentração e o tempo de coloração adequados para a avaliação da viabilidade e vigor de Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altshul e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke por meio do teste de tetrazólio. O experimento foi realizado em duas etapas, sendo o primeiro, realizado a curva de embebição para definir o tempo de hidratação das sementes. Seguida da qualidade inicial das sementes pelo teste de germinação, emergência, índice de velocidade de germinação e emergência e o tempo médio de germinação e emergência, e o modo de preparo das sementes para o teste de tetrazólio, imersão em água com e sem tegumento e definir as
    concentrações e períodos de incubação para cada espécie. Após a determinação do melhor método de preparo das sementes para o teste de tetrazólio, deu-se início a segunda etapa do experimento, cujo delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x9, sendo três sublotes e nove combinações. As combinações foram formadas por três concentrações da solução de tetrazólio e três períodos de coloração, totalizando vinte e sete tratamentos com quatro repetições de 25 sementes, avaliados separadamente a 35 e 40
    °C, para cada espécies isoladamente. Após cada tratamento, as sementes foram lavadas, cortadas longitudinalmente e classificadas em quatro classes: sementes viáveis e vigorosas (Classe I), viáveis e não vigorosas (Classe II), inviáveis (Classe III) e mortas (Classe IV). Dessa forma, pode-se concluir com relação ao preparo das sementes antes do teste, deve ser realizado o desponte na região oposta a micrópila para as duas espécies, com posterior embebição em água por 10 horas (A. colubrina) e por 8 horas (P. stipulacea) a 25 °C, seguido da remoção do tegumento antes da imersão no sal de tetrazólio. A combinação que proporcionou o melhor resultado de viabilidade e vigor foi 0,075% por quatro horas, a 35 °C para A. colubrina e P. stipulacea. Portanto, o teste de tetrazólio é eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes das espécies em estudo.


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  • A identificação de parâmetros que antecedem a perda da qualidade fisiológica das sementes é de difícil distinção. Dessa forma, o uso de testes que possibilitem reconhecer estágios iniciais de deterioração, relacionados ao sistema de membranas vem sido utilizado para espécies florestais. Dentro deste contexto, destaca-se o teste de tetrazólio que permitir diferenciar tecidos vivos, de tecido em deterioração e/ou morto, porém não existe metodologia para todas as espécies e, cada espécie possui comportamento distinto durante a execução do teste. Portanto, o objetivo deste trabalho é determinar o modo de preparo das sementes,
    concentração e o tempo de coloração adequados para a avaliação da viabilidade e vigor de Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altshul e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke por meio do teste de tetrazólio. O experimento foi realizado em duas etapas, sendo o primeiro, realizado a curva de embebição para definir o tempo de hidratação das sementes. Seguida da qualidade inicial das sementes pelo teste de germinação, emergência, índice de velocidade de germinação e emergência e o tempo médio de germinação e emergência, e o modo de preparo das sementes para o teste de tetrazólio, imersão em água com e sem tegumento e definir as
    concentrações e períodos de incubação para cada espécie. Após a determinação do melhor método de preparo das sementes para o teste de tetrazólio, deu-se início a segunda etapa do experimento, cujo delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x9, sendo três sublotes e nove combinações. As combinações foram formadas por três concentrações da solução de tetrazólio e três períodos de coloração, totalizando vinte e sete tratamentos com quatro repetições de 25 sementes, avaliados separadamente a 35 e 40
    °C, para cada espécies isoladamente. Após cada tratamento, as sementes foram lavadas, cortadas longitudinalmente e classificadas em quatro classes: sementes viáveis e vigorosas (Classe I), viáveis e não vigorosas (Classe II), inviáveis (Classe III) e mortas (Classe IV). Dessa forma, pode-se concluir com relação ao preparo das sementes antes do teste, deve ser realizado o desponte na região oposta a micrópila para as duas espécies, com posterior embebição em água por 10 horas (A. colubrina) e por 8 horas (P. stipulacea) a 25 °C, seguido da remoção do tegumento antes da imersão no sal de tetrazólio. A combinação que proporcionou o melhor resultado de viabilidade e vigor foi 0,075% por quatro horas, a 35 °C para A. colubrina e P. stipulacea. Portanto, o teste de tetrazólio é eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes das espécies em estudo.

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  • DARLIANE VERAS DOS SANTOS SOUZA
  • EFEITO DE PROCESSAMENTOS DO SUCO INTEGRAL DE LARANJA SOBRE SUAS CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MAYARA SALGADO SILVA
  • Data: 25/02/2019

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  • Atualmente, na indústria de suco de laranja é empregado tratamento térmico nos produtos a fim de neutralizar a ação de microrganismos patogênicos. Contudo, tal ação pode ocasionar perdas nutricionais no suco. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do processamento por plasma atmosférico quanto à segurança microbiológica, a qualidade físico-química e o potencial antioxidante do suco integral de laranja ‘Lima’. Para avaliação microbiológica do suco foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 5 repetições, onde foram inoculados a bactéria Escherichia coli e o fungo Candida albicans no suco estéril, e em seguida foi aplicado os tratamentos: plasma, gerado numa voltagem de 14 kV, frequência de 400 Hz aplicado em 5 mL de suco por 1 min; tratamento térmico aplicado em 50 mL de suco a temperatura de 87 °C por 1 min; um suco inoculado com microrganismo que não passou por tratamento (controle negativo) e um suco estéril (controle absoluto). Após esse processo os sucos foram incubados em meio de cultura específico a temperatura de 36 °C por 24 h em B.O.D para contagem das unidades formadoras de colônia. Para a avaliação da qualidade físico-química e nutricional foi instalado um segundo experimento em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 (tecnologias de tratamentos por dias de avaliações) e com cinco repetições. Neste experimento o suco não foi esterilizado, nem inoculado com microrganismos, porém, passou pelos mesmos tratamentos (plasma e térmico), e teve um suco que não foi tratado (controle). O suco foi avaliado quanto as seguintes variáveis: cor, pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, açúcares totais e redutores, vitamina C, carotenoides, flavonoides amarelos, polifenóis e atividade antioxidante ao longo de 16 dias, com avaliações a cada 4 dias. Os sucos foram armazenados por 16 dias submetidos a refrigeração a temperatura de 2 ± 1 °C e umidade relativa de 53 ± 3%. A aplicação do plasma e do tratamento térmico reduziram significativamente a quantidade da bactéria E. coli no suco, inativação de 16,72% e 100%, respectivamente. Já para o suco inoculado com a C. albicans, a aplicação do plasma não apresentou inativação significativa (11,94%), enquanto o tratamento térmico inativou 100%. As características físico-químicas não ateraram logo após a aplicação do plasma e do tratamento térmico, exceto a cor que apresentou aumento nos valores de luminosidade e angulo Hue. Os compostos bioativos, logo após a aplicação do plasma, reduziram significativamente a vitamina C, carotenoides e polifenóis; e os flavonoides amarelos aumentaram. Para o suco que passou pelo tratamento térmico, logo após o processo, reduziu o teor de carotenoides. Contudo, para ambos os tratamentos aplicados no suco a atividade antioxidante não foi prejudicada.


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  • Atualmente, na indústria de suco de laranja é empregado tratamento térmico nos produtos a fim de neutralizar a ação de microrganismos patogênicos. Contudo, tal ação pode ocasionar perdas nutricionais no suco. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do processamento por plasma atmosférico quanto à segurança microbiológica, a qualidade físico-química e o potencial antioxidante do suco integral de laranja ‘Lima’. Para avaliação microbiológica do suco foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 5 repetições, onde foram inoculados a bactéria Escherichia coli e o fungo Candida albicans no suco estéril, e em seguida foi aplicado os tratamentos: plasma, gerado numa voltagem de 14 kV, frequência de 400 Hz aplicado em 5 mL de suco por 1 min; tratamento térmico aplicado em 50 mL de suco a temperatura de 87 °C por 1 min; um suco inoculado com microrganismo que não passou por tratamento (controle negativo) e um suco estéril (controle absoluto). Após esse processo os sucos foram incubados em meio de cultura específico a temperatura de 36 °C por 24 h em B.O.D para contagem das unidades formadoras de colônia. Para a avaliação da qualidade físico-química e nutricional foi instalado um segundo experimento em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 (tecnologias de tratamentos por dias de avaliações) e com cinco repetições. Neste experimento o suco não foi esterilizado, nem inoculado com microrganismos, porém, passou pelos mesmos tratamentos (plasma e térmico), e teve um suco que não foi tratado (controle). O suco foi avaliado quanto as seguintes variáveis: cor, pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, açúcares totais e redutores, vitamina C, carotenoides, flavonoides amarelos, polifenóis e atividade antioxidante ao longo de 16 dias, com avaliações a cada 4 dias. Os sucos foram armazenados por 16 dias submetidos a refrigeração a temperatura de 2 ± 1 °C e umidade relativa de 53 ± 3%. A aplicação do plasma e do tratamento térmico reduziram significativamente a quantidade da bactéria E. coli no suco, inativação de 16,72% e 100%, respectivamente. Já para o suco inoculado com a C. albicans, a aplicação do plasma não apresentou inativação significativa (11,94%), enquanto o tratamento térmico inativou 100%. As características físico-químicas não ateraram logo após a aplicação do plasma e do tratamento térmico, exceto a cor que apresentou aumento nos valores de luminosidade e angulo Hue. Os compostos bioativos, logo após a aplicação do plasma, reduziram significativamente a vitamina C, carotenoides e polifenóis; e os flavonoides amarelos aumentaram. Para o suco que passou pelo tratamento térmico, logo após o processo, reduziu o teor de carotenoides. Contudo, para ambos os tratamentos aplicados no suco a atividade antioxidante não foi prejudicada.

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  • ISADORA NAYARA BANDEIRA MEDEIROS DE MOURA
  • INCORPORAçãO DE MATERIAIS VEGETAIS ASSOCIADO à SIMULAçãO DA SOLARIZAçãO E PRODUTOS COMERCIAIS NA SOBREVIVêNCIA DE Macrophomina phaseolina, NO CRESCIMENTO DO MELOEIRO E ATRIBUTOS DO SOLO

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 26/02/2019

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  • O melão (Cucumis melo L.) é uma das hortaliças mais cultivadas na região Nordeste devido principalmente à sua adaptação às condições edafoclimáticas. As doenças do sistema radicular, ocasionadas por patógenos habitantes do solo, vêm aumentando as perdas nesta cultura e ocasionando abandono de áreas. O fungo Macrophomina phaseolina, causador da podridão cinzenta do caule é de difícil controle, devido possuir ampla gama de hospedeiros e estruturas de resistência, permitindo a sobrevivência deste por longos períodos no solo. Desta forma, é crescente a busca por métodos aternativos e que concilie diversos métodos de controle, que sejam eficientes na produção do melão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de materiais vegetais (repolho e mandioca), associados à simulação da solarização do solo e uso de produtos comerciais na sobrevivência de M. phaseolina, no crescimento do meloeiro e nos atributos químicos do solo. Foram realizados dois experimentos idênticos, em casa de vegetação (UFERSA-RN), sendo o primeiro no período de março a maio, e o segundo de junho a agosto de 2018. Os experimentos foram do tipo DIC, com nove tratamentos e cinco repetições. Os vasos com capacidade de 5 L foram preenchidos com solo (CAMBISSOLO HáPLICO) e substrato comercial, na proporção de 1:1 e, receberam a incorporação de material vegetal (repolho e mandioca). Os tratamentos foram incorporação de repolho associado à simulação da solarização (RSS), incorporação de mandioca associado à simulação da solarização (MSS), simulação da solarização e adição do produto Infinity® (SSI), simulação da solarização e adição do produto Soil set® e Compost Aid® (SSSC), incorporação de repolho associado a simulação da solarização e produto Infinity® (RSSI), incorporação de repolho associado a simulação da solarização e produto Soil set® e Compost Aid® (RSSSC), incorporação de mandioca associado a simulação da solarização e produto Infinity® (MSSI), incorporação de mandioca associado a simulação da solarização e produto Soil set® e Compost Aid® (MSSSC), somente o solo (CONTROLE). Em ambos os experimentos foram enterradas a 10 cm da profundidade, em cada vaso, 2 bolsas de tecido nylon, com 10 g de inóculo de M. phaseolina. A simulação da solarização foi realizada por 20 dias. Após este período, as mudas de meloeiro (Goldex), com 10 dias foram transplantadas. As análises de sobrevivência do fungo foram realizadas no final dos experimentos, aos 50 dias, as de crescimento das plantas aos 10, 20 e 30 dias após o transplantio e, os atributos químicos do solo na implantação e no final da condução dos experimentos. Nos tratamentos onde incorporou-se materiais vegetais (mandioca e repolho) ocorreu inativação do fungo e, observou-se melhor desenvolvimento das plantas, em condições de casa de vegetação. A simulação da solarização do solo e uso de produtos comerciais sem adição de material vegetal não inativou M. phaseolina em condições controladas e proporcionou menor desenvolvimento de plantas. Houve aumento no teor de fósforo disponível e carbono orgânico total e bases trocáveis nos tratamentos onde foram incorporados materiais vegetais. Os atributos químicos do solo mais sensíveis na distinção dos tratamentos avaliados foram: pH, Mg, Na, K, P, COT, SB, V. é possível relacionar os tratamentos com maior eficiência no controle de M. phaseolina a suas características edáficas semelhantes.


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  • O melão (Cucumis melo L.) é uma das hortaliças mais cultivadas na região Nordeste devido principalmente à sua adaptação às condições edafoclimáticas. As doenças do sistema radicular, ocasionadas por patógenos habitantes do solo, vêm aumentando as perdas nesta cultura e ocasionando abandono de áreas. O fungo Macrophomina phaseolina, causador da podridão cinzenta do caule é de difícil controle, devido possuir ampla gama de hospedeiros e estruturas de resistência, permitindo a sobrevivência deste por longos períodos no solo. Desta forma, é crescente a busca por métodos aternativos e que concilie diversos métodos de controle, que sejam eficientes na produção do melão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de materiais vegetais (repolho e mandioca), associados à simulação da solarização do solo e uso de produtos comerciais na sobrevivência de M. phaseolina, no crescimento do meloeiro e nos atributos químicos do solo. Foram realizados dois experimentos idênticos, em casa de vegetação (UFERSA-RN), sendo o primeiro no período de março a maio, e o segundo de junho a agosto de 2018. Os experimentos foram do tipo DIC, com nove tratamentos e cinco repetições. Os vasos com capacidade de 5 L foram preenchidos com solo (CAMBISSOLO HáPLICO) e substrato comercial, na proporção de 1:1 e, receberam a incorporação de material vegetal (repolho e mandioca). Os tratamentos foram incorporação de repolho associado à simulação da solarização (RSS), incorporação de mandioca associado à simulação da solarização (MSS), simulação da solarização e adição do produto Infinity® (SSI), simulação da solarização e adição do produto Soil set® e Compost Aid® (SSSC), incorporação de repolho associado a simulação da solarização e produto Infinity® (RSSI), incorporação de repolho associado a simulação da solarização e produto Soil set® e Compost Aid® (RSSSC), incorporação de mandioca associado a simulação da solarização e produto Infinity® (MSSI), incorporação de mandioca associado a simulação da solarização e produto Soil set® e Compost Aid® (MSSSC), somente o solo (CONTROLE). Em ambos os experimentos foram enterradas a 10 cm da profundidade, em cada vaso, 2 bolsas de tecido nylon, com 10 g de inóculo de M. phaseolina. A simulação da solarização foi realizada por 20 dias. Após este período, as mudas de meloeiro (Goldex), com 10 dias foram transplantadas. As análises de sobrevivência do fungo foram realizadas no final dos experimentos, aos 50 dias, as de crescimento das plantas aos 10, 20 e 30 dias após o transplantio e, os atributos químicos do solo na implantação e no final da condução dos experimentos. Nos tratamentos onde incorporou-se materiais vegetais (mandioca e repolho) ocorreu inativação do fungo e, observou-se melhor desenvolvimento das plantas, em condições de casa de vegetação. A simulação da solarização do solo e uso de produtos comerciais sem adição de material vegetal não inativou M. phaseolina em condições controladas e proporcionou menor desenvolvimento de plantas. Houve aumento no teor de fósforo disponível e carbono orgânico total e bases trocáveis nos tratamentos onde foram incorporados materiais vegetais. Os atributos químicos do solo mais sensíveis na distinção dos tratamentos avaliados foram: pH, Mg, Na, K, P, COT, SB, V. é possível relacionar os tratamentos com maior eficiência no controle de M. phaseolina a suas características edáficas semelhantes.

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  • MAYRA CRISTINA FREITAS BARBOSA
  • CARACTERIZAçãO DE CAQUIS "GIOMBO" E "RAMA FORTE" PRODUZIDOS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • MAYARA SALGADO SILVA
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 26/02/2019

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  • A cultura do caquizeiro (Diospyros kaki L.) apresenta grande expressividade no Sul e Sudeste do Brasil e, embora muito pesquisada, há poucas informações com relação ao manejo pós-colheita dos frutos cultivados em outras regiões. Assim, este trabalho objetivou avaliar a qualidade e o potencial antioxidante de caquis das variedades Giombo e Rama Forte colhidos em diferentes estádios de maturação, produzidos no Vale do Jaguaribe-CE. Os frutos foram colhidos em três estádios de maturação (verde, semimaduro e maduro, classificados de acordo com a coloração da casca) e avaliados quanto as seguintes características: diâmetro do fruto, massa fresca, cor da casca e da polpa, firmeza do fruto, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, açúcares totais, açúcares redutores, índice de adstringência, teor de taninos solúveis, vitamina C, carotenóides, betacaroteno, polifenóis extraíveis totais, atividade antioxidante total (AAT) pelo método do DPPH e ABTS e atividade das enzimas pectina metil esterase (PME) e poligalacturonase (PG). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 repetições, de 3 frutos cada. Os dados foram submetidos à análise de variância ou ao teste de Kruskal-Wallis, e as diferenças entre as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade com o auxílio do programa R versão 3.5.1. Os frutos de cada variedade Giombo e Rama Forte foram avaliados separadamente. A firmeza do fruto e o teor de sólidos solúveis não variaram entre os estádios de maturação para nenhuma das variedades. No entanto, o índice de cor da casca incrementou com o avanço da maturação. O índice de adstringência, o conteúdo de polifenóis extraíveis totais, taninos solúveis e a AAT-DPPH foram menores nos frutos colhidos no estádio maduro. Pode-se concluir que caquis das variedades Giombo e Rama Forte apresentam melhores características físico-químicas de qualidade quando colhidos maduros, com casca totalmente amarelada.


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  • A cultura do caquizeiro (Diospyros kaki L.) apresenta grande expressividade no Sul e Sudeste do Brasil e, embora muito pesquisada, há poucas informações com relação ao manejo pós-colheita dos frutos cultivados em outras regiões. Assim, este trabalho objetivou avaliar a qualidade e o potencial antioxidante de caquis das variedades Giombo e Rama Forte colhidos em diferentes estádios de maturação, produzidos no Vale do Jaguaribe-CE. Os frutos foram colhidos em três estádios de maturação (verde, semimaduro e maduro, classificados de acordo com a coloração da casca) e avaliados quanto as seguintes características: diâmetro do fruto, massa fresca, cor da casca e da polpa, firmeza do fruto, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, açúcares totais, açúcares redutores, índice de adstringência, teor de taninos solúveis, vitamina C, carotenóides, betacaroteno, polifenóis extraíveis totais, atividade antioxidante total (AAT) pelo método do DPPH e ABTS e atividade das enzimas pectina metil esterase (PME) e poligalacturonase (PG). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 repetições, de 3 frutos cada. Os dados foram submetidos à análise de variância ou ao teste de Kruskal-Wallis, e as diferenças entre as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade com o auxílio do programa R versão 3.5.1. Os frutos de cada variedade Giombo e Rama Forte foram avaliados separadamente. A firmeza do fruto e o teor de sólidos solúveis não variaram entre os estádios de maturação para nenhuma das variedades. No entanto, o índice de cor da casca incrementou com o avanço da maturação. O índice de adstringência, o conteúdo de polifenóis extraíveis totais, taninos solúveis e a AAT-DPPH foram menores nos frutos colhidos no estádio maduro. Pode-se concluir que caquis das variedades Giombo e Rama Forte apresentam melhores características físico-químicas de qualidade quando colhidos maduros, com casca totalmente amarelada.

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  • TATIANE SEVERO SILVA
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    USO DE REDES NEURAIS NA ESTIMATIVA DE SORÇÃO, DESSORÇÃO E IMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS DIURON, HEXAZINONE E SULFOMETURON-METHYL EM SOLOS BRASILEIROS


  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • Data: 28/02/2019

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  • O uso de herbicidas no Brasil tem sido realizado com base na recomendação do fabricante, desconsiderando muitas vezes a grande variabilidade dos atributos dos solos. O uso de métodos estatísticos que permitam prever os processos de retenção dos herbicidas no solo pode contribuir para a melhoria da eficiência no controle das plantas daninhas associado ao menor risco de contaminação ambiental. Essa pesquisa avaliou o uso de redes neurais artificiais (RNA’s) para predição da sorção e dessorção no solo, bem como o potencial de contaminação ambiental dos herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl em solos brasileiros. Os coeficientes de sorção e dessorção dos três herbicidas foram determinados em ensaios laboratoriais para 15 solos de diferentes estados brasileiros. Para prever a sorção e dessorção do diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl foi usada uma RNAs perceptron multicamadas (MLP). As entradas (inputs) foram as características dos herbicidas e os atributos físicos e químicos dos solos, e as saídas (outputs) os coeficientes de sorção e dessorção (Kfs e Kfd). Para avaliar os modelos, foram utilizados o coeficiente de determinação (R2), erro relativo absoluto médio (RMSE) e o erro absoluto médio (MAE). O risco de lixiviação dos herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl foi avaliado considerando os valores de sorção observados e os estimados pelos modelos. Os modelos de rede neural artificial (RNA’s) foram eficientes para predição da sorção e dessorção dos herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl. O número de neurônios na camada oculta afetou o desempenho das redes, portanto, diferentes estruturas de rede devem ser testadas para obter bons modelos para predição da sorção e dessorção de herbicidas no solo. As propriedades físico-químicas dos herbicidas foram mais importantes para modelagem de RNA’s perceptron de multicamadas do que os atributos do solo. Os herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl possuem alto risco potencial para contaminação de águas subterrâneas em diferentes estados brasileiros.


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  • O uso de herbicidas no Brasil tem sido realizado com base na recomendação do fabricante, desconsiderando muitas vezes a grande variabilidade dos atributos dos solos. O uso de métodos estatísticos que permitam prever os processos de retenção dos herbicidas no solo pode contribuir para a melhoria da eficiência no controle das plantas daninhas associado ao menor risco de contaminação ambiental. Essa pesquisa avaliou o uso de redes neurais artificiais (RNA’s) para predição da sorção e dessorção no solo, bem como o potencial de contaminação ambiental dos herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl em solos brasileiros. Os coeficientes de sorção e dessorção dos três herbicidas foram determinados em ensaios laboratoriais para 15 solos de diferentes estados brasileiros. Para prever a sorção e dessorção do diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl foi usada uma RNAs perceptron multicamadas (MLP). As entradas (inputs) foram as características dos herbicidas e os atributos físicos e químicos dos solos, e as saídas (outputs) os coeficientes de sorção e dessorção (Kfs e Kfd). Para avaliar os modelos, foram utilizados o coeficiente de determinação (R2), erro relativo absoluto médio (RMSE) e o erro absoluto médio (MAE). O risco de lixiviação dos herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl foi avaliado considerando os valores de sorção observados e os estimados pelos modelos. Os modelos de rede neural artificial (RNA’s) foram eficientes para predição da sorção e dessorção dos herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl. O número de neurônios na camada oculta afetou o desempenho das redes, portanto, diferentes estruturas de rede devem ser testadas para obter bons modelos para predição da sorção e dessorção de herbicidas no solo. As propriedades físico-químicas dos herbicidas foram mais importantes para modelagem de RNA’s perceptron de multicamadas do que os atributos do solo. Os herbicidas diuron, hexazinone e sulfometuron-methyl possuem alto risco potencial para contaminação de águas subterrâneas em diferentes estados brasileiros.

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  • LAÍZA GOMES DE PAIVA
  • PARCELAMENTO DA ADUBAçãO NITROGENADA SOBRE O CRESCIMENTO E PRODUçãO DE ALHO ‘BRANCO MOSSORó'

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • RAFAELLA RAYANE MACEDO DE LUCENA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 28/02/2019

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  • O manejo da adubação nitrogenada na cultura do alho pode proporcionar ganhos em termos produtivos e econômicos ao produtor, bem como ao meio ambiente. Em se tratando de alho comum, as pesquisas ainda são escassas quanto a este assunto. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do parcelamento da adubação nitrogenada sobre as características morfológicas, fisiológicas e produção de alho ‘Branco Mossoró’. O experimento foi desenvolvido na Horta do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais, Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró-RN. Para determinação das características morfológicas e fisiológicas foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelo parcelamento da adubação nitrogenada: Nitrogênio aplicado todo no plantio (90 kg ha-1), Nitrogênio aplicado em duas vezes, sendo 1/3 no plantio e 2/3 aos 30 dias após o plantio (DAP) e Nitrogênio aplicado em três vezes, sendo 1/3 no plantio, 1/3 aos 30 DAP e 1/3 aos 60 DAP. E as subparcelas pelas épocas de amostragens de plantas aos 45, 60, 75, 90, 105 e 120 DAP. Para quantificar a produção utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com repetições (DBCR), onde cada tratamento foi repetido duas vezes em cada bloco. Para determinação das características morfológicas e fisiológicas foi avaliado: altura de plantas; número de folhas; acúmulo de matéria seca da parte aérea, do bulbo e total; razão bulbar; taxa de crescimento absoluto e taxa de crescimento relativo. Para determinação das características de produção foi avaliado: percentagem de superbrotamento de plantas, estande final, massa média de bulbos, produtividade total de bulbos, classificação dos bulbos, produtividade comercial e não comercial. O parcelamento da adubação nitrogenada promoveu aumento na altura de plantas, matéria seca da parte aérea e bulbos e taxa de crescimento absoluto. A produtividade total, massa média e superbrotamento de bulbos não foram influenciados, no entanto, a maior produtividade comercial foi obtida com o parcelamento da adubação nitrogenada.


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  • O manejo da adubação nitrogenada na cultura do alho pode proporcionar ganhos em termos produtivos e econômicos ao produtor, bem como ao meio ambiente. Em se tratando de alho comum, as pesquisas ainda são escassas quanto a este assunto. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do parcelamento da adubação nitrogenada sobre as características morfológicas, fisiológicas e produção de alho ‘Branco Mossoró’. O experimento foi desenvolvido na Horta do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais, Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró-RN. Para determinação das características morfológicas e fisiológicas foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelo parcelamento da adubação nitrogenada: Nitrogênio aplicado todo no plantio (90 kg ha-1), Nitrogênio aplicado em duas vezes, sendo 1/3 no plantio e 2/3 aos 30 dias após o plantio (DAP) e Nitrogênio aplicado em três vezes, sendo 1/3 no plantio, 1/3 aos 30 DAP e 1/3 aos 60 DAP. E as subparcelas pelas épocas de amostragens de plantas aos 45, 60, 75, 90, 105 e 120 DAP. Para quantificar a produção utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com repetições (DBCR), onde cada tratamento foi repetido duas vezes em cada bloco. Para determinação das características morfológicas e fisiológicas foi avaliado: altura de plantas; número de folhas; acúmulo de matéria seca da parte aérea, do bulbo e total; razão bulbar; taxa de crescimento absoluto e taxa de crescimento relativo. Para determinação das características de produção foi avaliado: percentagem de superbrotamento de plantas, estande final, massa média de bulbos, produtividade total de bulbos, classificação dos bulbos, produtividade comercial e não comercial. O parcelamento da adubação nitrogenada promoveu aumento na altura de plantas, matéria seca da parte aérea e bulbos e taxa de crescimento absoluto. A produtividade total, massa média e superbrotamento de bulbos não foram influenciados, no entanto, a maior produtividade comercial foi obtida com o parcelamento da adubação nitrogenada.

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  • FERNANDA JESSIKA CARVALHO DANTAS
  • COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA ENTRE PARASITOIDES DE Ceratitis capitata (WIEDEMANN) (DIPTERA: TEPHRITIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 28/03/2019

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  • A mosca-das-frutas (Diptera: Tephritidae) possui grande expressão econômica e quarentenária se tornando um limitante para exportações na região nordeste, devido ao entrave fitossanitário e alta porcentagem de depreciação dos frutos. A espécie Ceratitis capitata é a única do gênero presente no Brasil e o método mais utilizado para seu controle ainda é à base de inseticidas sintéticos. Porém, para minimizar os impactos causados pelos agrotóxicos utilizam-se controles alternativos que geram menores impactos ao agroecossitema. Dentre estes, o método de controle biológico por meio do uso de parasitoides destaca-se como uma alternativa segura e eficaz para o controle desses dípteros sendo de grande importância ao Manejo Integrado de Pragas (MIP). Parasitoides como Tetrastichus giffardianus e Diachasmimorpha longicaudata são importantes agentes de controle natural e que já foram utilizados no Controle Biológico Clássico em várias partes do mundo para a supressão desses tefritídeos. Entretanto, o consórcio de parasitoides liberados em uma área pode implicar em impactos sobre a biodiversidade local e sobre a competição entre esses organismos por sítios de oviposição. Foram avaliadas a porcentagem de parasitismo, a taxa de emergência dos insetos e a razão sexual dos parasitoides emergidos. Para a primeira competição larvas de 10 dias foram fornecidas para D. longicaudata por 5 horas, sendo posteriormente fornecidas para T. giffardianus por 24 horas, seguindo a mesma metodologia da primeira competição. Diante dos resultados não expressivos com larvas nuas para T. giffardianus nas duas competições, as larvas expostas para D. longicaudata foram recolhidas e inseridas em frutos de Goiaba (Psidium guajava), os resultados foram: D. longicaudata se sobressaiu em todas as competições realizadas com emergência de 27,04% e 28,95% para larvas nuas e na goiaba, respectivamente. Porém, foi o aumento da taxa de parasitismo de T. giffardianus que mostrou a eficácia do experimento com taxas de 0,8% e 13,7% em competição caracterizando um aumento de 4 larvas parasitadas para 72. Comprovando que o estímulo foi eficaz, sugerindo que ambas as espécies se toleram. Fazendo com que a emergência de Ceratitis capitata caísse de 81% sem a introdução do inimigo natural, para 8,38% na competição dos parasitoides no fruto da goiaba, que vem a ser um hospedeiro natural do inseto-praga. Com ambas as espécies inseridas houve uma taxa de parasitismo única igual a 42,65% de parasitoides, nessa mesma competição com a introdução da goiabeira. Este estudo teve como objetivo avaliar o comportamento em laboratório de parasitoides em competição, seja na inserção de frutos ou em larvas nuas, sem a interação direta dos inimigos naturais.


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  • A mosca-das-frutas (Diptera: Tephritidae) possui grande expressão econômica e quarentenária se tornando um limitante para exportações na região nordeste, devido ao entrave fitossanitário e alta porcentagem de depreciação dos frutos. A espécie Ceratitis capitata é a única do gênero presente no Brasil e o método mais utilizado para seu controle ainda é à base de inseticidas sintéticos. Porém, para minimizar os impactos causados pelos agrotóxicos utilizam-se controles alternativos que geram menores impactos ao agroecossitema. Dentre estes, o método de controle biológico por meio do uso de parasitoides destaca-se como uma alternativa segura e eficaz para o controle desses dípteros sendo de grande importância ao Manejo Integrado de Pragas (MIP). Parasitoides como Tetrastichus giffardianus e Diachasmimorpha longicaudata são importantes agentes de controle natural e que já foram utilizados no Controle Biológico Clássico em várias partes do mundo para a supressão desses tefritídeos. Entretanto, o consórcio de parasitoides liberados em uma área pode implicar em impactos sobre a biodiversidade local e sobre a competição entre esses organismos por sítios de oviposição. Foram avaliadas a porcentagem de parasitismo, a taxa de emergência dos insetos e a razão sexual dos parasitoides emergidos. Para a primeira competição larvas de 10 dias foram fornecidas para D. longicaudata por 5 horas, sendo posteriormente fornecidas para T. giffardianus por 24 horas, seguindo a mesma metodologia da primeira competição. Diante dos resultados não expressivos com larvas nuas para T. giffardianus nas duas competições, as larvas expostas para D. longicaudata foram recolhidas e inseridas em frutos de Goiaba (Psidium guajava), os resultados foram: D. longicaudata se sobressaiu em todas as competições realizadas com emergência de 27,04% e 28,95% para larvas nuas e na goiaba, respectivamente. Porém, foi o aumento da taxa de parasitismo de T. giffardianus que mostrou a eficácia do experimento com taxas de 0,8% e 13,7% em competição caracterizando um aumento de 4 larvas parasitadas para 72. Comprovando que o estímulo foi eficaz, sugerindo que ambas as espécies se toleram. Fazendo com que a emergência de Ceratitis capitata caísse de 81% sem a introdução do inimigo natural, para 8,38% na competição dos parasitoides no fruto da goiaba, que vem a ser um hospedeiro natural do inseto-praga. Com ambas as espécies inseridas houve uma taxa de parasitismo única igual a 42,65% de parasitoides, nessa mesma competição com a introdução da goiabeira. Este estudo teve como objetivo avaliar o comportamento em laboratório de parasitoides em competição, seja na inserção de frutos ou em larvas nuas, sem a interação direta dos inimigos naturais.

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  • MARIA VANESSA DA COSTA DE DEUS
  • EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA E REVESTIMENTO COMESTÍVEL NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE BATATA-DOCE (Ipomoea batatas L.)

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • Data: 25/04/2019

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  • Um primeiro experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da adubação fosfatada na produtividade, qualidade e conservação pós-colheita de raízes de batata-doce. As plantas foram cultivadas em um espaçamento de 0,3 x 1,0 m em um Cambissolo que apresentava 12,8 mg de P2O5 kg-1 de solo e suplementado com 40, 80, 120 ou 160 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato triplo. As parcelas foram arranjadas em blocos casualizados com quatro repetições. Após 140 dias, as raízes foram colhidas e armazenadas por até 80 dias (20 ± 2 °C, 75 ± 2% UR). Uma amostra de raiz foi coletada a cada 20 dias para avaliar perda de massa, firmeza, cor da casca, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e amido. Os resultados mostraram que a adubação fosfatada não aumentou significativamente a produtividade das raízes e não afetou as características físico-químicas, exceto pela redução da acidez titulável (AT) e aumento da relação SS/AT. Durante o armazenamento, as raízes perderam massa, e houve um aumento na acidez titulável, açúcares solúveis totais e açúcares não redutores, e uma redução no pH, relação SS/AT e teor de amido. No entanto, não houve alterações significativas na firmeza e cor da casca. Um segundo experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o uso de revestimento comestível (3% de fécula de mandioca) na qualidade e conservação pós-colheita das raízes (80 dias, 20 ± 2 ° C, 75 ± 2% UR), apenas das plantas adubadas com 80 kg ha-1 de P2O5. Verificou-se que o revestimento não alterou as características físicas das raízes, mas foi eficiente em manter maior teor de açucares solúveis totais e açucares não-redutores durante o armazenamento. As características físico-químicas teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/ AT, pH, amido e açúcar redutor apresentam variação durante o tempo de armazenamento.


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  • Um primeiro experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da adubação fosfatada na produtividade, qualidade e conservação pós-colheita de raízes de batata-doce. As plantas foram cultivadas em um espaçamento de 0,3 x 1,0 m em um Cambissolo que apresentava 12,8 mg de P2O5 kg-1 de solo e suplementado com 40, 80, 120 ou 160 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato triplo. As parcelas foram arranjadas em blocos casualizados com quatro repetições. Após 140 dias, as raízes foram colhidas e armazenadas por até 80 dias (20 ± 2 °C, 75 ± 2% UR). Uma amostra de raiz foi coletada a cada 20 dias para avaliar perda de massa, firmeza, cor da casca, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e amido. Os resultados mostraram que a adubação fosfatada não aumentou significativamente a produtividade das raízes e não afetou as características físico-químicas, exceto pela redução da acidez titulável (AT) e aumento da relação SS/AT. Durante o armazenamento, as raízes perderam massa, e houve um aumento na acidez titulável, açúcares solúveis totais e açúcares não redutores, e uma redução no pH, relação SS/AT e teor de amido. No entanto, não houve alterações significativas na firmeza e cor da casca. Um segundo experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o uso de revestimento comestível (3% de fécula de mandioca) na qualidade e conservação pós-colheita das raízes (80 dias, 20 ± 2 ° C, 75 ± 2% UR), apenas das plantas adubadas com 80 kg ha-1 de P2O5. Verificou-se que o revestimento não alterou as características físicas das raízes, mas foi eficiente em manter maior teor de açucares solúveis totais e açucares não-redutores durante o armazenamento. As características físico-químicas teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/ AT, pH, amido e açúcar redutor apresentam variação durante o tempo de armazenamento.

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  • ALEX ÁLVARES DA SILVA
  • TOMATEIRO CEREJA FERTIRRIGADO COM EFLUENTE SALINO DA PISCICULTURA APLICADO EM DIFERENTES FASES FENOLÓGICAS

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 18/07/2019

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  • A escassez de água boa superficial e a baixa fertilidade natural dos solos são fatores limitantes da produção agrícola praticada no semiárido do Nordeste brasileiro. Deste modo, tem-se buscado fontes alternativas de recursos hídricos para agricultura, como, por exemplo, os efluentes da carcinicultura e piscicultura. Uma alternativa para disposição e tratamento deste resíduo é a sua utilização como fonte hídrica e de matéria orgânica para a fertilização de plantas em cultivos agrícolas, revegetação de áreas degradadas etc., todavia, faz-se necessário à adoção de parâmetros bem definidos com relação à aplicação do volume de efluente em função da espécie vegetal cultivada, evitando impactos ambientais negativos. Neste contexto, o objetivo dessa pesquisa é avaliar o potencial agrícola do efluente da piscicultura como fonte hídrica e nutricional no tomateiro cereja. Especificamente, objetiva-se avaliar estratégias de manejo no uso do efluente da piscicultura em diferentes estádios fenológicos do tomate cereja (Solanum lycopersicon, cv. Samambaia). O experimento foi realizado em vasos com fibra de coco e composto orgânico (2:1) em casa de vegetação sob delineamento de blocos casualizados, com 10 tratamentos e 4 repetições. As plantas de tomate foram irrigadas com água de abastecimento (CE=0,6 dS m-1 e pH = 6,5) e/ou fertirrigadas com efluente da piscicultura (CE = 4,54 dS m-1 e pH = 6,7) aplicada em quatro fases fenológicas, vegetativa, florescimento, frutificação e amadurecimento. Avaliou-se crescimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila A, pigmentos cloroplastídicos, extravasamento de eletrólitos, produção e qualidade pós-colheita. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e suas médias comparadas utilizando-se o teste de Dunnett (p


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  • A escassez de água boa superficial e a baixa fertilidade natural dos solos são fatores limitantes da produção agrícola praticada no semiárido do Nordeste brasileiro. Deste modo, tem-se buscado fontes alternativas de recursos hídricos para agricultura, como, por exemplo, os efluentes da carcinicultura e piscicultura. Uma alternativa para disposição e tratamento deste resíduo é a sua utilização como fonte hídrica e de matéria orgânica para a fertilização de plantas em cultivos agrícolas, revegetação de áreas degradadas etc., todavia, faz-se necessário à adoção de parâmetros bem definidos com relação à aplicação do volume de efluente em função da espécie vegetal cultivada, evitando impactos ambientais negativos. Neste contexto, o objetivo dessa pesquisa é avaliar o potencial agrícola do efluente da piscicultura como fonte hídrica e nutricional no tomateiro cereja. Especificamente, objetiva-se avaliar estratégias de manejo no uso do efluente da piscicultura em diferentes estádios fenológicos do tomate cereja (Solanum lycopersicon, cv. Samambaia). O experimento foi realizado em vasos com fibra de coco e composto orgânico (2:1) em casa de vegetação sob delineamento de blocos casualizados, com 10 tratamentos e 4 repetições. As plantas de tomate foram irrigadas com água de abastecimento (CE=0,6 dS m-1 e pH = 6,5) e/ou fertirrigadas com efluente da piscicultura (CE = 4,54 dS m-1 e pH = 6,7) aplicada em quatro fases fenológicas, vegetativa, florescimento, frutificação e amadurecimento. Avaliou-se crescimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila A, pigmentos cloroplastídicos, extravasamento de eletrólitos, produção e qualidade pós-colheita. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e suas médias comparadas utilizando-se o teste de Dunnett (p

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  • LUANA MENDES DE OLIVEIRA
  • PRODUÇÃO DE MUDAS DE PITAIA VERMELHA (Hylocereus costaricensis) SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE E FONTES DE MATÉRIA ORGÂNICA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO
  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • Data: 06/08/2019

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  • A pitaia vermelha está entre as promissoras frutíferas com elevado potencial de cultivo devido as qualidades organolépticas e funcionais de seus frutos.  Entretanto, alguns fatores como a salinidade podem prejudicar o crescimento da muda, afetando seus rendimentos produtivos da cultura. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fontes de matéria orgânica como atenuante do estresse salino na produção de mudas de pitaia vermelha (Hylocereus costaricensis). O experimento foi conduzido no setor de produção de muda da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 4 x 5, totalizando vinte tratamentos e quatro repetições, sendo duas plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram cinco fontes de matéria orgânica (húmus, esterco ovino, biofertilizante, composto orgânico e arisco + solo), nas seguintes proporções 1:1:1 e quatro níveis salinidade (2,6 dSm-1, 4,6 dSm-1, 6,6 dSm-1 e o tratamento testemunha 0,6 dSm-1. Foram avaliadas no final do experimento características morfológicas, bioquímicas e características químicas dos substratos. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F (p <0,05). Observou-se que as plantas responderam negativamente aos efeitos da salinidade, porém os tratamentos com biofertilizante, composto orgânico e esterco ovino proporcionaram melhores condições no crescimento. Quanto ao critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de pitaia vermelha se apresentaram moderadamente tolerante a salinidade. Conclui-se que as fontes orgânicas biofertilizante, composto orgânico e esterco ovino atenuaram nos efeitos deletérios da salinidade na produção de mudas de pitaia vermelha. A pitaia vermelha mostrou-se moderadamente tolerante aos níveis salinos de 2,6, 4,6 e 6,6 dSm-1.


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  • A pitaia vermelha está entre as promissoras frutíferas com elevado potencial de cultivo devido as qualidades organolépticas e funcionais de seus frutos.  Entretanto, alguns fatores como a salinidade podem prejudicar o crescimento da muda, afetando seus rendimentos produtivos da cultura. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fontes de matéria orgânica como atenuante do estresse salino na produção de mudas de pitaia vermelha (Hylocereus costaricensis). O experimento foi conduzido no setor de produção de muda da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 4 x 5, totalizando vinte tratamentos e quatro repetições, sendo duas plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram cinco fontes de matéria orgânica (húmus, esterco ovino, biofertilizante, composto orgânico e arisco + solo), nas seguintes proporções 1:1:1 e quatro níveis salinidade (2,6 dSm-1, 4,6 dSm-1, 6,6 dSm-1 e o tratamento testemunha 0,6 dSm-1. Foram avaliadas no final do experimento características morfológicas, bioquímicas e características químicas dos substratos. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F (p <0,05). Observou-se que as plantas responderam negativamente aos efeitos da salinidade, porém os tratamentos com biofertilizante, composto orgânico e esterco ovino proporcionaram melhores condições no crescimento. Quanto ao critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de pitaia vermelha se apresentaram moderadamente tolerante a salinidade. Conclui-se que as fontes orgânicas biofertilizante, composto orgânico e esterco ovino atenuaram nos efeitos deletérios da salinidade na produção de mudas de pitaia vermelha. A pitaia vermelha mostrou-se moderadamente tolerante aos níveis salinos de 2,6, 4,6 e 6,6 dSm-1.

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  • MÁRCIO AVELINO SINOIA LUÍS
  • USO DE PALHA DE CARNAUBEIRA COMO COBERTURA MORTA EM CULTIVARES DE ALHO PRECOCE NAS CONDIÇÕES DO SEMIÁRIDO TROPICAL

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 10/09/2019

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  • A cobertura do solo com materiais de origem vegetal é uma prática cultural tradicional na cultura do alho, especialmente entre pequenos produtores. Enquanto que o uso de alho-semente livre de vírus é uma tecnologia recente que vem sendo utilizada em várias regiões produtoras de alho do Brasil, pois possibilita a exploração do máximo potencial produtivo das cultivares. Desse modo, foi instalado um experimento no período de maio a setembro de 2018 com o objetivo de avaliar o efeito da cobertura morta sobre a produção de cultivares de alho precoce livre de vírus nas condições do semiárido tropical. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, em parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pelas coberturas do solo: sem cobertura e com cobertura morta utilizando palha triturada de carnaubeira (Copernicia cerifera Mart.), e as subparcelas pelas cultivares de alho: Araguari, Cateto Roxo, Canela de Ema, Centralina, Gravatá e Branco Mossoró, sendo esta última infectada. As características avaliadas foram: índice de velocidade de emergência, altura de plantas, número de folhas, ciclo cultural, estande final, massa média de bulbos, produtividade total e comercial, classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbo e classificação de bulbilhos. A cobertura do solo não afetou a altura de plantas, número de folhas e estande final, porém influenciou no índice de velocidade de emergência. A cobertura morta promoveu aumentos significativos na massa média de bulbos, produtividade total e comercial para cultivar Gravatá, e não significativo para as demais cultivares. A ´Gravatá` tanto na presença quanto na ausência da cobertura morta apresentou maior desempenho produtivo em relação às demais cultivares. A cultivar Araguari com baixo desempenho agronômico não mostrou-se adaptada a região de Mossoró.


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  • A cobertura do solo com materiais de origem vegetal é uma prática cultural tradicional na cultura do alho, especialmente entre pequenos produtores. Enquanto que o uso de alho-semente livre de vírus é uma tecnologia recente que vem sendo utilizada em várias regiões produtoras de alho do Brasil, pois possibilita a exploração do máximo potencial produtivo das cultivares. Desse modo, foi instalado um experimento no período de maio a setembro de 2018 com o objetivo de avaliar o efeito da cobertura morta sobre a produção de cultivares de alho precoce livre de vírus nas condições do semiárido tropical. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, em parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pelas coberturas do solo: sem cobertura e com cobertura morta utilizando palha triturada de carnaubeira (Copernicia cerifera Mart.), e as subparcelas pelas cultivares de alho: Araguari, Cateto Roxo, Canela de Ema, Centralina, Gravatá e Branco Mossoró, sendo esta última infectada. As características avaliadas foram: índice de velocidade de emergência, altura de plantas, número de folhas, ciclo cultural, estande final, massa média de bulbos, produtividade total e comercial, classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbo e classificação de bulbilhos. A cobertura do solo não afetou a altura de plantas, número de folhas e estande final, porém influenciou no índice de velocidade de emergência. A cobertura morta promoveu aumentos significativos na massa média de bulbos, produtividade total e comercial para cultivar Gravatá, e não significativo para as demais cultivares. A ´Gravatá` tanto na presença quanto na ausência da cobertura morta apresentou maior desempenho produtivo em relação às demais cultivares. A cultivar Araguari com baixo desempenho agronômico não mostrou-se adaptada a região de Mossoró.

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  • VALÉCIA NOGUEIRA SANTOS E SILVA
  •  

    ÉPOCA NA COLHEITA COMO MODULADOR DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM CVS. DE BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA

     

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • KELEM SILVA FONSECA
  • Data: 17/12/2019

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  • A época de colheita da batata-doce é um dos fatores pré-colheita importantes para modular alguns distúrbios fisiológicos na pós-colheita após serem minimamente processadas. Alguns desses distúrbios são o, escurecimento evidenciado principalmente para as batatas-doces de polpa clara e o esbranquecimento para as de polpa colorida, assim como o possível incremento de compostos bioativos como os responsáveis pela atividade antioxidante. Objetivou-se com este estudo identificar épocas de colheitas para diferentes cultivares de batata-doce; Polpa Beterraba (polpa roxa), Batata Jerimum e BRS Amélia (polpa alaranjada), Mãe de Família Roxa, Petrolina, BRS Rubissol e BRS Cuia (polpa branca), que reúnam diferentes aspectos qualitativos para sua comercialização após o processamento mínimo. As raízes serão adquiridas da Fazenda Experimental Rafael Fernandes da UFERSA e colhidas em diferentes épocas, 120, 150 e 180 dias. Após a colheita, as raízes serão transportadas para o Núcleo da Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST e submetidas ao processamento mínimo (seleção, lavagem, descasque, corte, sanitização, enxague, drenagem, pesagem, embalagem) e mantidas a 5 ± 2 °C, por 15 dias. O delineamento experimental utilizado será em blocos casualizados em esquema fatorial 3x4 para cada cultivar, com três épocas de colheita, 120, 150 e 180 dias, e cinco dias de avaliação, 0, 5, 10 e 15 dias, com três repetições. Cada unidade experimental irá conter aproximadamente 200 g de batata-doce. Posteriormente, serão selecionadas três cultivares de cores de polpa diferentes, que apresentarem melhor aparência durante a conservação, as quais receberão aplicação de revestimento comestível a base de palma forrageira durante as etapas do processamento mínimo. As análises realizadas serão: rendimento agroindustrial, análise visual, massa fresca, sólidos solúveis totais, açúcares solúveis totais, amido, tempo de cocção, atividade enzimáticas da polifenoloxiade e peroxidade, carotenoides totais, e fenóis totais e individuais, flavonoides totais e capacidade antioxidante (DPPH e FRAP). Os resultados serão submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade. Espera-se identificar melhor período para colheita de batata-doce, em diferentes cultivares cremes e coloridas para o processamento
    mínimo e se a aplicação de biorevestimento a base de mucilagem de palma forrageira e glicerol pode ajudar na manutenção da qualidade retardando o escurecimento enzimático em batatas-doces de polpa branca e o esbranquecimento em batatas-doces de polpa colorida (roxa e alaranjadas) minimamente processadas.


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  • A época de colheita da batata-doce é um dos fatores pré-colheita importantes para modular alguns distúrbios fisiológicos na pós-colheita após serem minimamente processadas. Alguns desses distúrbios são o, escurecimento evidenciado principalmente para as batatas-doces de polpa clara e o esbranquecimento para as de polpa colorida, assim como o possível incremento de compostos bioativos como os responsáveis pela atividade antioxidante. Objetivou-se com este estudo identificar épocas de colheitas para diferentes cultivares de batata-doce; Polpa Beterraba (polpa roxa), Batata Jerimum e BRS Amélia (polpa alaranjada), Mãe de Família Roxa, Petrolina, BRS Rubissol e BRS Cuia (polpa branca), que reúnam diferentes aspectos qualitativos para sua comercialização após o processamento mínimo. As raízes serão adquiridas da Fazenda Experimental Rafael Fernandes da UFERSA e colhidas em diferentes épocas, 120, 150 e 180 dias. Após a colheita, as raízes serão transportadas para o Núcleo da Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST e submetidas ao processamento mínimo (seleção, lavagem, descasque, corte, sanitização, enxague, drenagem, pesagem, embalagem) e mantidas a 5 ± 2 °C, por 15 dias. O delineamento experimental utilizado será em blocos casualizados em esquema fatorial 3x4 para cada cultivar, com três épocas de colheita, 120, 150 e 180 dias, e cinco dias de avaliação, 0, 5, 10 e 15 dias, com três repetições. Cada unidade experimental irá conter aproximadamente 200 g de batata-doce. Posteriormente, serão selecionadas três cultivares de cores de polpa diferentes, que apresentarem melhor aparência durante a conservação, as quais receberão aplicação de revestimento comestível a base de palma forrageira durante as etapas do processamento mínimo. As análises realizadas serão: rendimento agroindustrial, análise visual, massa fresca, sólidos solúveis totais, açúcares solúveis totais, amido, tempo de cocção, atividade enzimáticas da polifenoloxiade e peroxidade, carotenoides totais, e fenóis totais e individuais, flavonoides totais e capacidade antioxidante (DPPH e FRAP). Os resultados serão submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade. Espera-se identificar melhor período para colheita de batata-doce, em diferentes cultivares cremes e coloridas para o processamento
    mínimo e se a aplicação de biorevestimento a base de mucilagem de palma forrageira e glicerol pode ajudar na manutenção da qualidade retardando o escurecimento enzimático em batatas-doces de polpa branca e o esbranquecimento em batatas-doces de polpa colorida (roxa e alaranjadas) minimamente processadas.

Teses
1
  • MAYKY FRANCLEY PEREIRA DE LIMA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO E QUALIDADE DE ALHO NOBRE LIVRE DE VÍRUS EM FUNÇÃO DO TAMANHO DO BULBILHO E ESPAÇAMENTO DE PLANTIO EM REGIÃO DE ALTITUDE NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 18/02/2019

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  • No Brasil, o alho é uma hortaliça de elevada importância econômica e social, devido à área plantada e à grande necessidade de mão-de-obra. No entanto, apesar da produtividade brasileira ter aumentado nos últimos anos, ainda há uma dependência do alho importado para atender a demanda interna. Dessa forma, com o intuito de mudar esse panorama, práticas de manejo como a manipulação do arranjo espacial de plantas, através de aterações de espaçamentos entre plantas, bem como o uso de alho-semente livre de vírus e associado ao uso de diferentes tamanhos de bulbilho-semente, torna-se uma aternativa promissora para garantir níveis mais elevados de produtividade e qualidade do alho. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo avaliar características de produção, qualidade e rentabilidade de alho convencional e livre de vírus em função do tamanho de bulbilho-semente e espaçamento entre plantas. Dois experimentos foram conduzidos simultaneamente, utilizando alho livre de vírus e convencional, em Portalegre-RN. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelo tamanho dos bulbilhos: grande e pequenos. As subparcelas foram compostas por quatro espaçamentos entre plantas: 7,5; 10,0; 12,5 e 15,0 cm. Os dados dos experimentos foram submetidos às análises de variância conjunta. Foram avaliados: emergência, estande final, número de folhas, altura de plantas, ciclo cultural, percentagem de superbrotamento, massa média de bulbos, produtividade total e comercial, classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbos, classificação dos bulbilhos, custo operacional, receita bruta e receita líquida, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, relação SS/AT, pungência, sólidos totais e índice industrial. O uso de alho-semente livre de vírus e bulbilho grande proporcionaram maior crescimento vegetativo, produtividade e retorno econômico. A combinação entre o alho-semente livre de vírus, bulbilho de tamanho grande e espaçamento de 12,5 cm entre plantas resultou em maior produtividade comercial (11,1 t ha-1) e receita líquida (R$ 85.151,00 ha-1). Para o alho convencional, sugere-se a utilização de bulbilhos grandes com espaçamento de 7,5 cm entre plantas (R$ 25.815,00 ha-1). Para os atributos de qualidade, o alho livre de vírus, bem como os espaçamentos entre 12,5 e 15,0 cm promoveram maior diâmetro de bulbos, acidez titulável, pungência e índice industrial, possibilitando a produção de bulbos com melhor qualidade e com boas perspectivas para a industrialização.


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  • No Brasil, o alho é uma hortaliça de elevada importância econômica e social, devido à área plantada e à grande necessidade de mão-de-obra. No entanto, apesar da produtividade brasileira ter aumentado nos últimos anos, ainda há uma dependência do alho importado para atender a demanda interna. Dessa forma, com o intuito de mudar esse panorama, práticas de manejo como a manipulação do arranjo espacial de plantas, através de aterações de espaçamentos entre plantas, bem como o uso de alho-semente livre de vírus e associado ao uso de diferentes tamanhos de bulbilho-semente, torna-se uma aternativa promissora para garantir níveis mais elevados de produtividade e qualidade do alho. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo avaliar características de produção, qualidade e rentabilidade de alho convencional e livre de vírus em função do tamanho de bulbilho-semente e espaçamento entre plantas. Dois experimentos foram conduzidos simultaneamente, utilizando alho livre de vírus e convencional, em Portalegre-RN. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelo tamanho dos bulbilhos: grande e pequenos. As subparcelas foram compostas por quatro espaçamentos entre plantas: 7,5; 10,0; 12,5 e 15,0 cm. Os dados dos experimentos foram submetidos às análises de variância conjunta. Foram avaliados: emergência, estande final, número de folhas, altura de plantas, ciclo cultural, percentagem de superbrotamento, massa média de bulbos, produtividade total e comercial, classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbos, classificação dos bulbilhos, custo operacional, receita bruta e receita líquida, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, relação SS/AT, pungência, sólidos totais e índice industrial. O uso de alho-semente livre de vírus e bulbilho grande proporcionaram maior crescimento vegetativo, produtividade e retorno econômico. A combinação entre o alho-semente livre de vírus, bulbilho de tamanho grande e espaçamento de 12,5 cm entre plantas resultou em maior produtividade comercial (11,1 t ha-1) e receita líquida (R$ 85.151,00 ha-1). Para o alho convencional, sugere-se a utilização de bulbilhos grandes com espaçamento de 7,5 cm entre plantas (R$ 25.815,00 ha-1). Para os atributos de qualidade, o alho livre de vírus, bem como os espaçamentos entre 12,5 e 15,0 cm promoveram maior diâmetro de bulbos, acidez titulável, pungência e índice industrial, possibilitando a produção de bulbos com melhor qualidade e com boas perspectivas para a industrialização.

2
  • OTACIANA MARIA DOS PRAZERES DA SILVA
  • CRESCIMENTO, ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES E ADUBAÇÃO FOSFATADA DE ALHO NOBRE EM REGIÃO DE ALTITUDE NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 19/02/2019

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  • A expansão da produção do alho para novas áreas de cultivo promoverá incrementos na produtividade, no entanto, as plantas serão influenciadas pelas condições edafoclimáticas do local, sendo necessária uma adequação das técnicas de manejo empregadas na cultura, dentre elas, a adubação fosfatada. Assim, o objetivo foi avaliar o efeito de doses de fósforo sobre o crescimento, acúmulo de nutrientes e produtividade do alho nobre cultivado em região de altitude do semiárido. O trabalho foi conduzido no Município de Portalegre, RN, de junho a setembro de 2017. O delineamento foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições. Nas avaliações de crescimento e acúmulo de nutrientes os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas. As parcelas foram compostas pelas doses de fósforo: 0, 60, 120, 180 e 240 Kg ha-1. E as subparcelas, formadas pelas épocas de amostragem de plantas (30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 dias após o plantio). Foram determinadas: área foliar, matéria seca da parte aérea, do bulbo e total, razão bulbar, razão de área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida. Foram determinados os acúmulos de N, P, K, Ca e Mg, da parte aérea, bulbo e total. Para as avaliações de produção os tratamentos foram constituídos por doses de fósforo: 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1. Avaliou-se: altura de plantas, número de folhas; ciclo, estande final; massa média de bulbos; percentagem de superbrotamento; produtividade total, comercial e não comercial de bulbos; número de bulbilhos por bulbo; classificação dos bulbos e bulbilhos, e a dose de máxima eficiência econômica. A máxima área foliar das plantas de alho foi obtida com a dose de 180 Kg ha-1 de fósforo. As maiores taxas de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida foram obtidas aos 40 dias após o plantio. O maior acúmulo de matéria seca do bulbo e total, e taxa de crescimento absoluto, ocorreram ao final do ciclo da cultura do alho. A partir dos 70 dias após o plantio as maiores doses de P promoveram os maiores acúmulos total de macronutrientes nas plantas de alho, obtidos ao final do ciclo da cultura. O acúmulo de macronutrientes acompanhou o crescimento das plantas de alho com ordem de extração: N>K>Ca>P>Mg, sendo o N, P e K mais acumulados nos bulbos, enquanto o Ca e Mg nas folhas. A emergência e altura de plantas, estande final, bulbos não comerciais e número de bulbilhos por bulbo não foram influenciados pelas doses de fósforo. As maiores médias de massa média de bulbos e produtividade total de bulbos foram obtidos nas doses de 176 e 182 Kg ha-1 de P, respectivamente. A dose de máxima eficiência econômica foi de 165 Kg ha-1 de P, que promoveu maior produtividade de bulbos comerciais (6,69 t ha-1).


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  • A expansão da produção do alho para novas áreas de cultivo promoverá incrementos na produtividade, no entanto, as plantas serão influenciadas pelas condições edafoclimáticas do local, sendo necessária uma adequação das técnicas de manejo empregadas na cultura, dentre elas, a adubação fosfatada. Assim, o objetivo foi avaliar o efeito de doses de fósforo sobre o crescimento, acúmulo de nutrientes e produtividade do alho nobre cultivado em região de altitude do semiárido. O trabalho foi conduzido no Município de Portalegre, RN, de junho a setembro de 2017. O delineamento foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições. Nas avaliações de crescimento e acúmulo de nutrientes os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas. As parcelas foram compostas pelas doses de fósforo: 0, 60, 120, 180 e 240 Kg ha-1. E as subparcelas, formadas pelas épocas de amostragem de plantas (30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 dias após o plantio). Foram determinadas: área foliar, matéria seca da parte aérea, do bulbo e total, razão bulbar, razão de área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida. Foram determinados os acúmulos de N, P, K, Ca e Mg, da parte aérea, bulbo e total. Para as avaliações de produção os tratamentos foram constituídos por doses de fósforo: 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1. Avaliou-se: altura de plantas, número de folhas; ciclo, estande final; massa média de bulbos; percentagem de superbrotamento; produtividade total, comercial e não comercial de bulbos; número de bulbilhos por bulbo; classificação dos bulbos e bulbilhos, e a dose de máxima eficiência econômica. A máxima área foliar das plantas de alho foi obtida com a dose de 180 Kg ha-1 de fósforo. As maiores taxas de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida foram obtidas aos 40 dias após o plantio. O maior acúmulo de matéria seca do bulbo e total, e taxa de crescimento absoluto, ocorreram ao final do ciclo da cultura do alho. A partir dos 70 dias após o plantio as maiores doses de P promoveram os maiores acúmulos total de macronutrientes nas plantas de alho, obtidos ao final do ciclo da cultura. O acúmulo de macronutrientes acompanhou o crescimento das plantas de alho com ordem de extração: N>K>Ca>P>Mg, sendo o N, P e K mais acumulados nos bulbos, enquanto o Ca e Mg nas folhas. A emergência e altura de plantas, estande final, bulbos não comerciais e número de bulbilhos por bulbo não foram influenciados pelas doses de fósforo. As maiores médias de massa média de bulbos e produtividade total de bulbos foram obtidos nas doses de 176 e 182 Kg ha-1 de P, respectivamente. A dose de máxima eficiência econômica foi de 165 Kg ha-1 de P, que promoveu maior produtividade de bulbos comerciais (6,69 t ha-1).

3
  • JOSIMAR NOGUEORA DA SILVA
  • VIABILIDADE AGROECONôMICA EM ASSOCIAçõES DE CENOURA E CAUPI-HORTALIçA EM AMBIENTE SEMIáRIDO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • RAIMUNDO ANDRADE
  • Data: 20/02/2019

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  • O sistema de cultivo consorciado é uma aternativa de cultivo, que quando aliado a escolha da quantidade certa de adubo verde e a escolha eficaz do melhor arranjo espacial, consiste em uma aternativa de grande importância para promover um maior equilíbrio do ecossistema. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar viabilidade agroeconômica em associações de cenoura e caupi-hortaliça em ambiente semiárido em função de quantidades de biomassa de jitirana incorporada ao solo e de arranjos espaciais em duas épocas de cultivo, nas condições de Mossoró-RN. Dois experimentos foram conduzidos em condições de campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de julho a outubro de 2017 e 2018. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas quantidades de jitirana (20; 35; 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelos arranjos espaciais (2:2; 3:3 e 4:4), correspondendo às fileiras de cenoura aternadas com as fileiras de caupi-hortaliça. Foram avaliados na cultura da cenoura: massa seca da parte aérea e raízes, produtividade total e comercial e produtividade classificada de raízes (longa, média, curta e refugo). No caupi-hortaliça avaliou-se: número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes, produtividade e massa seca de grãos verdes. Os índices bio-agroeconômicos avaliados no sistema consorciado foram: coeficiente equivalente de terra, relação monetária equivalente, índice de uso eficiente da terra, relação de área equivalente no tempo, escore da variável canônica, renda bruta, renda liquida, taxa de retorno, índice de lucratividade, perda de rendimento real, vantagem do consórcio. A otimização agronômica da cenoura e do caupi-hortaliça em consórcio foi alcançada com as quantidades de 32,69 e 50,17 t ha-¹ de biomassa de jitirana incorporada ao solo, respectivamente. O arranjo espacial 2:2 proporcionou maior eficiência agroeconômica no consórcio e melhor desempenho produtivo do caupi-hortaliça. A maior viabilidade bio-agroeconômica do consórcio de cenoura e caupi-hortaliça foi obtida nas quantidades de 47,82 e 36,60 t ha-¹, de jitirana incorporada ao solo. A 2ª época de cultivo e o arranjo espacial 2:2 proporcionaram maior viabilidade agroeconômica da associação de cenoura e caupi-hortaliça.


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  • O sistema de cultivo consorciado é uma aternativa de cultivo, que quando aliado a escolha da quantidade certa de adubo verde e a escolha eficaz do melhor arranjo espacial, consiste em uma aternativa de grande importância para promover um maior equilíbrio do ecossistema. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar viabilidade agroeconômica em associações de cenoura e caupi-hortaliça em ambiente semiárido em função de quantidades de biomassa de jitirana incorporada ao solo e de arranjos espaciais em duas épocas de cultivo, nas condições de Mossoró-RN. Dois experimentos foram conduzidos em condições de campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de julho a outubro de 2017 e 2018. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas quantidades de jitirana (20; 35; 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelos arranjos espaciais (2:2; 3:3 e 4:4), correspondendo às fileiras de cenoura aternadas com as fileiras de caupi-hortaliça. Foram avaliados na cultura da cenoura: massa seca da parte aérea e raízes, produtividade total e comercial e produtividade classificada de raízes (longa, média, curta e refugo). No caupi-hortaliça avaliou-se: número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes, produtividade e massa seca de grãos verdes. Os índices bio-agroeconômicos avaliados no sistema consorciado foram: coeficiente equivalente de terra, relação monetária equivalente, índice de uso eficiente da terra, relação de área equivalente no tempo, escore da variável canônica, renda bruta, renda liquida, taxa de retorno, índice de lucratividade, perda de rendimento real, vantagem do consórcio. A otimização agronômica da cenoura e do caupi-hortaliça em consórcio foi alcançada com as quantidades de 32,69 e 50,17 t ha-¹ de biomassa de jitirana incorporada ao solo, respectivamente. O arranjo espacial 2:2 proporcionou maior eficiência agroeconômica no consórcio e melhor desempenho produtivo do caupi-hortaliça. A maior viabilidade bio-agroeconômica do consórcio de cenoura e caupi-hortaliça foi obtida nas quantidades de 47,82 e 36,60 t ha-¹, de jitirana incorporada ao solo. A 2ª época de cultivo e o arranjo espacial 2:2 proporcionaram maior viabilidade agroeconômica da associação de cenoura e caupi-hortaliça.

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  • ANTONIO FABRICIO DE ALMEIDA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO E EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE FÓSFORO POR
    CULTIVARES DE MILHO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JAEVESON DA SILVA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 21/02/2019

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  • O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado no mundo. Todavia, alguns fatores cooperam para o insucesso agrícola na região Nordeste, dentre os quais se destaca a escolha de cultivares, que geralmente apresentam diferentes respostas ao uso de fósforo. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e a eficiência do uso de fósforo por cultivares de milho para produção de grãos e de milho verde. Foram conduzidos dois experimentos, um no período chuvoso (março a junho) e outro no período seco (agosto a dezembro), ambos na Fazenda
    Experimental Rafael Fernandes, na comunidade de Alagoinha, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no município de Mossoró - RN. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 8, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de três doses de fósforo (0, 40 e 80 kg ha-1 de P2O5) e oito cultivares de milho (Dona Josélia, Carrapateira, Pontinha, Cruzeta, Potiguar, BRS 2022, Status, AG 1051). Cada parcela experimental foi constituída por três fileiras de 3 m de comprimento, espaçadas a 0,8 m entre si, contendo 10 plantas em cada linha, sendo considerada como área útil da parcela, a fileira central, descartando-se uma planta em cada extremidade. As características avaliadas foram: altura de plantas e da inserção da espiga, diâmetro do colmo, matéria seca, teores e acúmulos de fósforo na planta, número e massa total de espigas verde, número e massa de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas, produtividade de grãos seco, eficiências agronômica, fisiológica, de produção de espigas/grão, de recuperação e de utilização do fósforo. As cultivares apresentaram maior desempenho produtivo quando adubadas com fósforo,
    principalmente na dose máxima de P2O5 (80 Kg ha-1). As cultivares Cruzeta, Potiguar, BRS 2022, Status e AG 1051 foram as melhores para a produção de milho verde. AG 1051 e Pontinha foram as melhores para a produção de milho grão. A cultivar Carrapateira foi a mais eficiente na utilização do fósforo para produção de milho verde. As cultivares Dona Josélia e BRS 2022 foram as mais eficientes na utilização do fósforo para produção de grãos.


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  • O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado no mundo. Todavia, alguns fatores cooperam para o insucesso agrícola na região Nordeste, dentre os quais se destaca a escolha de cultivares, que geralmente apresentam diferentes respostas ao uso de fósforo. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e a eficiência do uso de fósforo por cultivares de milho para produção de grãos e de milho verde. Foram conduzidos dois experimentos, um no período chuvoso (março a junho) e outro no período seco (agosto a dezembro), ambos na Fazenda
    Experimental Rafael Fernandes, na comunidade de Alagoinha, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no município de Mossoró - RN. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 8, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de três doses de fósforo (0, 40 e 80 kg ha-1 de P2O5) e oito cultivares de milho (Dona Josélia, Carrapateira, Pontinha, Cruzeta, Potiguar, BRS 2022, Status, AG 1051). Cada parcela experimental foi constituída por três fileiras de 3 m de comprimento, espaçadas a 0,8 m entre si, contendo 10 plantas em cada linha, sendo considerada como área útil da parcela, a fileira central, descartando-se uma planta em cada extremidade. As características avaliadas foram: altura de plantas e da inserção da espiga, diâmetro do colmo, matéria seca, teores e acúmulos de fósforo na planta, número e massa total de espigas verde, número e massa de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas, produtividade de grãos seco, eficiências agronômica, fisiológica, de produção de espigas/grão, de recuperação e de utilização do fósforo. As cultivares apresentaram maior desempenho produtivo quando adubadas com fósforo,
    principalmente na dose máxima de P2O5 (80 Kg ha-1). As cultivares Cruzeta, Potiguar, BRS 2022, Status e AG 1051 foram as melhores para a produção de milho verde. AG 1051 e Pontinha foram as melhores para a produção de milho grão. A cultivar Carrapateira foi a mais eficiente na utilização do fósforo para produção de milho verde. As cultivares Dona Josélia e BRS 2022 foram as mais eficientes na utilização do fósforo para produção de grãos.

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  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • DIVERSIDADE GENÉTICA E ADAPTABILIDADE DE Monosporascus E Macrophomina ISOLADOS DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREAS DE CUCURBITÁCEAS 

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIVIO CARVALHO DE FIGUEIREDO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 22/02/2019

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  • O Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais, com destaque para o melão e a melancia. Muitos são os problemas ocasionados por patógenos radiculares em ambas as culturas. Dentre eles destacamos os fungos dos gêneros Monosporascus e Macrophomina. Plantas daninhas presentes nas áreas de cultivo podem atuar como hospedeiros aternativos desses fungos habitantes do solo. Diante disso, este estudo visa conhecer a diversidade genética e os componentes de adaptabilidade de Monosporascus e Macrophomina isolados de plantas daninhas em áreas de cucurbitáceas no Nordeste brasileiro. No primeiro trabalho, uma coleção de 35 isolados de Monosporascus spp. provenientes de raízes de duas espécies de plantas daninhas, prevalentes em campos de cultivo de cucurbitáceas no nordeste brasileiro, Trianthema portulacastrum e Boerhavia diffusa foram utilizados neste estudo. Estes isolados foram identificados com base nas sequências de DNA das regiões dos Espaçadores Internos Transcritos (ITS) do DNAr nuclear, parte do gene do fator de elongação da tradução (tef-1α), parte do gene da β-tubulina (tub), parte do rDNA nuclear de subunidade pequena (SSU) e parte do rDNA nuclear de subunidade grande (LSU). Cinco novas espécies de Monosporascus foram identificadas em nível mundial, sendo M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus. Monosporascus brasiliensis, M. nordestinus e M. semiaridus foram isoladas de ambas as espécies de plantas daninhas, enquanto M. caatinguensis somente de T. portulacastrum e M. mossoroensis apenas de B. diffusa. O presente estudo confirma que Monosporascus spp. pode colonizar raízes de T. portulacastrum e B. diffusa, e revela que existe uma elevada diversidade de espécies. No segundo trabalho, foi utilizada uma coleção de 94 isolados de Macrophomina spp. obtidos de raízes de T. portulacastrum e B. difusa, onde foram caracterizados utilizando técnicas moleculares e componentes de adaptabilidade. A análise filogenética do gene tef-1α, amplificado com os primers EF728F e EF986R, permitiu a identificação de 32 isolados como M. phaseolina e 62 isolados como M. pseudophaseolina. A temperatura ótima de crescimento micelial para ambas as espécies foram 30,59 °C e 29,85 °C, respectivamente. Sendo, no entanto capazes de crescer a 40 °C. Resultados do teste de patogenicidade realizado em mudas de meloeiro Gladial revelou que ambas as espécies são patogênicas a esta cucurbitácea, tendo M. phaseolina apresentado uma maior incidência e severidade da doença. Este estudo representa o primeiro relato de M. pseudophaseolina em plantas de T. portulacastrum e B. difusa no Brasil.


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  • O Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais, com destaque para o melão e a melancia. Muitos são os problemas ocasionados por patógenos radiculares em ambas as culturas. Dentre eles destacamos os fungos dos gêneros Monosporascus e Macrophomina. Plantas daninhas presentes nas áreas de cultivo podem atuar como hospedeiros aternativos desses fungos habitantes do solo. Diante disso, este estudo visa conhecer a diversidade genética e os componentes de adaptabilidade de Monosporascus e Macrophomina isolados de plantas daninhas em áreas de cucurbitáceas no Nordeste brasileiro. No primeiro trabalho, uma coleção de 35 isolados de Monosporascus spp. provenientes de raízes de duas espécies de plantas daninhas, prevalentes em campos de cultivo de cucurbitáceas no nordeste brasileiro, Trianthema portulacastrum e Boerhavia diffusa foram utilizados neste estudo. Estes isolados foram identificados com base nas sequências de DNA das regiões dos Espaçadores Internos Transcritos (ITS) do DNAr nuclear, parte do gene do fator de elongação da tradução (tef-1α), parte do gene da β-tubulina (tub), parte do rDNA nuclear de subunidade pequena (SSU) e parte do rDNA nuclear de subunidade grande (LSU). Cinco novas espécies de Monosporascus foram identificadas em nível mundial, sendo M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus. Monosporascus brasiliensis, M. nordestinus e M. semiaridus foram isoladas de ambas as espécies de plantas daninhas, enquanto M. caatinguensis somente de T. portulacastrum e M. mossoroensis apenas de B. diffusa. O presente estudo confirma que Monosporascus spp. pode colonizar raízes de T. portulacastrum e B. diffusa, e revela que existe uma elevada diversidade de espécies. No segundo trabalho, foi utilizada uma coleção de 94 isolados de Macrophomina spp. obtidos de raízes de T. portulacastrum e B. difusa, onde foram caracterizados utilizando técnicas moleculares e componentes de adaptabilidade. A análise filogenética do gene tef-1α, amplificado com os primers EF728F e EF986R, permitiu a identificação de 32 isolados como M. phaseolina e 62 isolados como M. pseudophaseolina. A temperatura ótima de crescimento micelial para ambas as espécies foram 30,59 °C e 29,85 °C, respectivamente. Sendo, no entanto capazes de crescer a 40 °C. Resultados do teste de patogenicidade realizado em mudas de meloeiro Gladial revelou que ambas as espécies são patogênicas a esta cucurbitácea, tendo M. phaseolina apresentado uma maior incidência e severidade da doença. Este estudo representa o primeiro relato de M. pseudophaseolina em plantas de T. portulacastrum e B. difusa no Brasil.

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  • FERNANDO HENRIQUE ALVES DA SILVA
  • DESEMPENHO FISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO DO MELOEIRO SUBMETIDO A SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • Data: 27/02/2019

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  • O Brasil é um dos principais produtores de frutas e hortaliças do mundo. A região do Nordeste brasileiro se destaca pelo cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.), graças as condições climáticas favoráveis desta região. Porém nos últimos anos em virtude das baixas precipitações pluviométricas problemas de ordem abiótica como o aumento da CE dos poços artesianos, vem preocupando os produtores regionais. Diante desta necessidade e a falta de materiais no mercado que sejam tolerantes a salinidade, se faz necessários estudos que viabilizem o surgimento de novos materiais, que atendam os produtores e consumidores. O I experimento utilizou-se 24 acessos, com a salinidade de 0,06 e 3,45 dS m-1 . Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05) ao nível de 5% de probabilidade. A salinidade afetou à qualidade fisiológica de sementes de melão proporcionando germinação média de 59,66%, com tempo médio de 4 dias de germinação, com altura média de 8 cm e redução no acúmulo de matéria seca. Os acessos que apresentaram intolerância a salinidade foram: A35, A24, A41, A31, A09, A28 e A43. Os acessos medianamente tolerantes: A16, A19, A15, A17, A34, A25, A27, A18, A42. Os tolerante a salinidade foram: A45, A08, A37, A50, A14, A36, A07, A39 que poderão servir de base para o melhoramento genético. O II experimento objetivou-se avaliar o efeito da salinidade (0,5 e 4,5 ds m-1 ) em oito acessos do meloeiro (A07, A14, A17, A24, A34, A35, A36, A39) e dois híbridos comerciais: Sancho e o Caribean Gold perfazendo o total de 10 materiais. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com oito repetições. Os tratamentos foram arranjados em parcela subdivididas 2 x 10 (níveis de salinidade x materiais). O tratamento salino proporcionou redução de K na raiz e no caule com aumento na folha. Houve uma menor relação iônica de K/Na na raiz, com aumento das relações K/Na e K/Clno caule e na folha. O acesso A14 devido as altas concentrações de Na e Clna raiz caule e folha é considerado intolerante a salinidade. Os materiais que armazenaram maior concentrações de Na e Clnas raízes sendo considerados tolerantes a salinidade foram: Sancho e A36 respectivamente. Os melhores acessos que mantiveram alta relação K/Na e K/Cl nas folhas foram os acessos A07, A34, A35, A36 e os híbridos Sancho e Caribean Gold considerados como tolerantes a salinidade. O III experimento objetivou-se avaliar o comportamento de materiais de meloeiro na fisiologia e bioquímica de plantas e frutos em função das doses de CE da água de irrigação. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados em esquema fatorial (5 x 3) com 5 repetições totalizando 75 sacos, realizando-se análise de regressão para todas as variáveis analisadas. O primeiro fator foi representado pelos tratamentos com cinco níveis de salinidade (T1 = 0,5; T2 = 1,5; T3 = 3,0; T4 = 4,5 e T5 = 6,0 dS m-1 ) e no segundo fator pelos acessos A24 e A35 e o hibrido Sancho. O TRA, carboidratos totais e extravasamento de eletróltitos evidenciaram o A35 e Sancho melhores na osmorregulação. O H2O2 e o MDA foram reduzidos para o acesso A35 e o Sancho com aumento da atividade SOD e APX para estes materiais, indicando estes como tolerantes a salinidade. A produção foi reduzida com frutos menores (comprimento e largura) de menor peso. A redução da cavidade proporcionou aumento de espessura de polpa para o Sancho. A vitamina C e flavonoides amarelos aumentaram indicando poder antioxidante contra o MDA. Os materiais apresentaram comportamento pós-colheita semelhante, porém o Sancho se sobressaiu sobre os demais possivelmente por ser um material melhorado. O acesso A24 apresentou respostas fisiológicas e bioquímicas que classificam como intolerante


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  • O Brasil é um dos principais produtores de frutas e hortaliças do mundo. A região do Nordeste brasileiro se destaca pelo cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.), graças as condições climáticas favoráveis desta região. Porém nos últimos anos em virtude das baixas precipitações pluviométricas problemas de ordem abiótica como o aumento da CE dos poços artesianos, vem preocupando os produtores regionais. Diante desta necessidade e a falta de materiais no mercado que sejam tolerantes a salinidade, se faz necessários estudos que viabilizem o surgimento de novos materiais, que atendam os produtores e consumidores. O I experimento utilizou-se 24 acessos, com a salinidade de 0,06 e 3,45 dS m-1 . Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05) ao nível de 5% de probabilidade. A salinidade afetou à qualidade fisiológica de sementes de melão proporcionando germinação média de 59,66%, com tempo médio de 4 dias de germinação, com altura média de 8 cm e redução no acúmulo de matéria seca. Os acessos que apresentaram intolerância a salinidade foram: A35, A24, A41, A31, A09, A28 e A43. Os acessos medianamente tolerantes: A16, A19, A15, A17, A34, A25, A27, A18, A42. Os tolerante a salinidade foram: A45, A08, A37, A50, A14, A36, A07, A39 que poderão servir de base para o melhoramento genético. O II experimento objetivou-se avaliar o efeito da salinidade (0,5 e 4,5 ds m-1 ) em oito acessos do meloeiro (A07, A14, A17, A24, A34, A35, A36, A39) e dois híbridos comerciais: Sancho e o Caribean Gold perfazendo o total de 10 materiais. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com oito repetições. Os tratamentos foram arranjados em parcela subdivididas 2 x 10 (níveis de salinidade x materiais). O tratamento salino proporcionou redução de K na raiz e no caule com aumento na folha. Houve uma menor relação iônica de K/Na na raiz, com aumento das relações K/Na e K/Clno caule e na folha. O acesso A14 devido as altas concentrações de Na e Clna raiz caule e folha é considerado intolerante a salinidade. Os materiais que armazenaram maior concentrações de Na e Clnas raízes sendo considerados tolerantes a salinidade foram: Sancho e A36 respectivamente. Os melhores acessos que mantiveram alta relação K/Na e K/Cl nas folhas foram os acessos A07, A34, A35, A36 e os híbridos Sancho e Caribean Gold considerados como tolerantes a salinidade. O III experimento objetivou-se avaliar o comportamento de materiais de meloeiro na fisiologia e bioquímica de plantas e frutos em função das doses de CE da água de irrigação. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados em esquema fatorial (5 x 3) com 5 repetições totalizando 75 sacos, realizando-se análise de regressão para todas as variáveis analisadas. O primeiro fator foi representado pelos tratamentos com cinco níveis de salinidade (T1 = 0,5; T2 = 1,5; T3 = 3,0; T4 = 4,5 e T5 = 6,0 dS m-1 ) e no segundo fator pelos acessos A24 e A35 e o hibrido Sancho. O TRA, carboidratos totais e extravasamento de eletróltitos evidenciaram o A35 e Sancho melhores na osmorregulação. O H2O2 e o MDA foram reduzidos para o acesso A35 e o Sancho com aumento da atividade SOD e APX para estes materiais, indicando estes como tolerantes a salinidade. A produção foi reduzida com frutos menores (comprimento e largura) de menor peso. A redução da cavidade proporcionou aumento de espessura de polpa para o Sancho. A vitamina C e flavonoides amarelos aumentaram indicando poder antioxidante contra o MDA. Os materiais apresentaram comportamento pós-colheita semelhante, porém o Sancho se sobressaiu sobre os demais possivelmente por ser um material melhorado. O acesso A24 apresentou respostas fisiológicas e bioquímicas que classificam como intolerante

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  • JOSÉ NOVO JÚNIOR
  • VIABILIDADE AGROECONÔMICA DA CEBOLA, ATRIBUTOS QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS DO SOLO EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTES

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FÁBIO MARTINS DE QUEIROGA
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 27/02/2019

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  • O conhecimento sobre as respostas da cebola a diferentes fontes e quantidades aplicadas de biofertilizantes, bem como de seus efeitos nos atributos químicos e microbiológicos do solo, podem fornecer subsídios importantes para tornar a atividade mais rentável e para manutenção da fertilidade do solo. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade agroeconômica da produção da cebola e os atributos químicos e microbiológicos do solo em função da aplicação de biofertilizantes. O experimento foi conduzido no período de agosto a dezembro de 2016, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no Distrito Lagoinha, Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído de duas fontes de biofertilizantes (húmus de minhoca produzido à base de esterco bovino e caprino) e o segundo fator por cinco quantidades de biofertilizantes, que correspondem a 50; 100; 150; 200 e 250% da adubação com nitrogênio recomendada para a cultura da cebola. As características avaliadas da cebola foram: classificação comercial de bulbos, produtividade total, comercial e não comercial de bulbos, diâmetro longitudinal e transversal, índice de formato de bulbo, massa seca da parte aérea, do bulbo e total, teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio na folha diagnóstica, sólidos solúveis, acidez titulável, relação entre os sólidos solúveis e acidez titulável, potencial hidrogeniônico, pungência e firmeza. Os índices econômicos avaliados foram: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Os atributos avaliados do solo foram: teores de: P, K, Na, Ca, Mg, pH, MO, CE, bactérias esporulantes, bactérias totais, relação entre as bactérias esporulantes e totais, actinomicetos, fungos e microrganismos totais presentes no solo após a colheita da cebola. O maior desempenho agroeconômico da cebola foi obtido com a aplicação de 100 e 250% de nitrogênio com os biofertilizantes de húmus de minhoca de esterco caprino e bovino, respectivamente. As aplicações dos biofertilizantes produzidos à base de húmus de minhoca bovino e caprino favoreceram o aumento dos teores de Mg, Ca e P do solo refletindo, assim, em melhoria da fertilidade do solo. Nas maiores proporções de nitrogênio (200 e 250% de N) o Bio-HC foi superior ao Bio-HB na quantidade de microrganismos totais do solo. O sistema de cultivo orgânico de cebola mostra-se viável para a região com o uso do biofertilizante de húmus de minhoca produzido à base de esterco caprino.


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  • O conhecimento sobre as respostas da cebola a diferentes fontes e quantidades aplicadas de biofertilizantes, bem como de seus efeitos nos atributos químicos e microbiológicos do solo, podem fornecer subsídios importantes para tornar a atividade mais rentável e para manutenção da fertilidade do solo. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade agroeconômica da produção da cebola e os atributos químicos e microbiológicos do solo em função da aplicação de biofertilizantes. O experimento foi conduzido no período de agosto a dezembro de 2016, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no Distrito Lagoinha, Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído de duas fontes de biofertilizantes (húmus de minhoca produzido à base de esterco bovino e caprino) e o segundo fator por cinco quantidades de biofertilizantes, que correspondem a 50; 100; 150; 200 e 250% da adubação com nitrogênio recomendada para a cultura da cebola. As características avaliadas da cebola foram: classificação comercial de bulbos, produtividade total, comercial e não comercial de bulbos, diâmetro longitudinal e transversal, índice de formato de bulbo, massa seca da parte aérea, do bulbo e total, teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio na folha diagnóstica, sólidos solúveis, acidez titulável, relação entre os sólidos solúveis e acidez titulável, potencial hidrogeniônico, pungência e firmeza. Os índices econômicos avaliados foram: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Os atributos avaliados do solo foram: teores de: P, K, Na, Ca, Mg, pH, MO, CE, bactérias esporulantes, bactérias totais, relação entre as bactérias esporulantes e totais, actinomicetos, fungos e microrganismos totais presentes no solo após a colheita da cebola. O maior desempenho agroeconômico da cebola foi obtido com a aplicação de 100 e 250% de nitrogênio com os biofertilizantes de húmus de minhoca de esterco caprino e bovino, respectivamente. As aplicações dos biofertilizantes produzidos à base de húmus de minhoca bovino e caprino favoreceram o aumento dos teores de Mg, Ca e P do solo refletindo, assim, em melhoria da fertilidade do solo. Nas maiores proporções de nitrogênio (200 e 250% de N) o Bio-HC foi superior ao Bio-HB na quantidade de microrganismos totais do solo. O sistema de cultivo orgânico de cebola mostra-se viável para a região com o uso do biofertilizante de húmus de minhoca produzido à base de esterco caprino.

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  • RENATO LEANDRO COSTA NUNES
  • EFICIÊNCIA AGROECONÔMICA EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS E GRÃOS EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE BOSCO DE OLIVEIRA
  • ALFONSO DOMÍNGUEZ PADILLA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCELO DE ALMEIDA GUIMARÃES
  • Data: 28/02/2019

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  • Atualmente, a crescente demanda de alimentos e a escassez hídrica proporciona a necessidade de criação ou adaptação utilizando diferentes métodos de produção agrícola e manejos de irrigação. Dentre algumas metodologias que envolvam estes fatores podemos citar o sistema de cultivo consorciado e o modelo MOPECO de cultivo. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agroeconômica em sistemas de produção de hortaliças e grãos em ambiente semiárido. Para o sistema de cultivo consorciado, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, em esquema fatorial 4x3, onde o primeiro fator consistiu de quatro quantidades de C. procera incorporadas ao solo (20; 35; 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo de três arranjos espaciais (2:2; 3:3 e 4:4) em duas safras. Avaliou-se no rabanete, altura de plantas, massa seca da parte aérea, produtividade total e comercial de raízes, produtividade de raízes refugo e massa seca de raízes, e no caupi-hortaliça, comprimento de vagem verde, número de vagens por m2, produtividade e massa seca de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes, produtividade e massa seca de grãos verdes. Os indicadores econômicos vantagem monetária e monetária corrigida foram utilizados na avaliação da eficiência da associação de rabanete e caupi-hortaliça. Além disso, avaliaram-se o índice de superação, taxa de competição das culturas, o índice de uso eficiente da terra, a relação de área equivalente no tempo, perda de rendimento real das culturas, vantagem do consórcio das culturas, índice de produtividade do sistema, índice de eficiência produtiva, índice de produtividade equivalente do rabanete, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Com relação ao modelo MOPECO de cultivo foram realizadas duas análises para duas propriedades irrigadas hipotéticas. A primeira análise foi realizada com dados experimentais de alho e cevada referentes aos anos 2015, 2016 e 2017 em Aguas Nuevas (Albacete). Para a segunda análise, os dados utilizados foram coletados de uma propriedade agrícola envolvendo os cultivos de cevada, milho e cebola referente aos anos 2014 e 2015 em Minaya (Albacete). Em ambas análises comparou-se a metodologia ORDI e a irrigação tradicional das culturas (T) para uma propriedade agrícola hipotética de 100 ha com diferentes volumes totais de disponibilidade de água de irrigação. Para realizar as análises e análises econômicas foi utilizado o modelo MOPECO, os dados climáticos da estação do “Servicio Integral de Asesoramiento al Regante”, os dados econômicos publicados pelo “Anuario de Estadística Agroalimentaria” e os resultados obtidos nas parcelas experimentais referenciadas anteriormente. O software LINGO foi utilizados para determinar a distribuição das culturas na propriedade com o intuito de maximizar a renda líquida. Quanto aos resultados apresentados pelo cultivo consorciado, a maior responsividade agroeconômica do consórcio de rabanete e caupi-hortaliça foi obtida com a incorporação de 56,06 t ha-1 de C. procera. Os arranjos espaciais 3:3 e 4:4 apresentaram melhor responsividade agronômica e econômica. A associação é viável quando fertilizada com C. procera. O rabanete foi a cultura dominante e o caupi-hortaliça a dominada. As maiores eficiências agronômica e econômica do consórcio de rabanete e caupi-hortaliça foram alcançadas nas quantidades de 59,97 e 45,91 t ha-1 de biomassa de C. procera adicionada ao solo. Não se observou influência dos arranjos espaciais entre as culturas componentes na eficiência econômica de associações de rabanete com caupi-hortaliça. O uso de C. procera como adubo verde em associações de rabanete e caupi-hortaliça é economicamente viável. Em relação ao modelo MOPECO de cultivo, a metodologia ORDI foi mais rentável agroeconomicamente do que a tradicional caso a propriedade agrícola dispusesse de baixos volumes de água para irrigação. Igualmente, esta metodologia foi mais apropriada quando usada com culturas de baixo rendimento, como cevada e milho, não sendo adequada para as culturas de alho e cebola, devidos estas apresentarem uma alta rentabilidade, não sendo assim, interessante reduzir a produtividade total. Estes resultados são condicionados pelas condições climáticas atípicas secas dos anos experimentais, pelos cenários de preços considerados e pela importância que os consumidores concedem a certos aspectos da qualidade das colheitas, como o tamanho dos calibres no alho e cebola. Entretanto, do ponto de vista ambiental, exceto para o milho em 2014, a relação de produtividade e água de irrigação foi superior quando se utilizou a metodologia ORDI.


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  • Atualmente, a crescente demanda de alimentos e a escassez hídrica proporciona a necessidade de criação ou adaptação utilizando diferentes métodos de produção agrícola e manejos de irrigação. Dentre algumas metodologias que envolvam estes fatores podemos citar o sistema de cultivo consorciado e o modelo MOPECO de cultivo. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agroeconômica em sistemas de produção de hortaliças e grãos em ambiente semiárido. Para o sistema de cultivo consorciado, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, em esquema fatorial 4x3, onde o primeiro fator consistiu de quatro quantidades de C. procera incorporadas ao solo (20; 35; 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo de três arranjos espaciais (2:2; 3:3 e 4:4) em duas safras. Avaliou-se no rabanete, altura de plantas, massa seca da parte aérea, produtividade total e comercial de raízes, produtividade de raízes refugo e massa seca de raízes, e no caupi-hortaliça, comprimento de vagem verde, número de vagens por m2, produtividade e massa seca de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes, produtividade e massa seca de grãos verdes. Os indicadores econômicos vantagem monetária e monetária corrigida foram utilizados na avaliação da eficiência da associação de rabanete e caupi-hortaliça. Além disso, avaliaram-se o índice de superação, taxa de competição das culturas, o índice de uso eficiente da terra, a relação de área equivalente no tempo, perda de rendimento real das culturas, vantagem do consórcio das culturas, índice de produtividade do sistema, índice de eficiência produtiva, índice de produtividade equivalente do rabanete, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Com relação ao modelo MOPECO de cultivo foram realizadas duas análises para duas propriedades irrigadas hipotéticas. A primeira análise foi realizada com dados experimentais de alho e cevada referentes aos anos 2015, 2016 e 2017 em Aguas Nuevas (Albacete). Para a segunda análise, os dados utilizados foram coletados de uma propriedade agrícola envolvendo os cultivos de cevada, milho e cebola referente aos anos 2014 e 2015 em Minaya (Albacete). Em ambas análises comparou-se a metodologia ORDI e a irrigação tradicional das culturas (T) para uma propriedade agrícola hipotética de 100 ha com diferentes volumes totais de disponibilidade de água de irrigação. Para realizar as análises e análises econômicas foi utilizado o modelo MOPECO, os dados climáticos da estação do “Servicio Integral de Asesoramiento al Regante”, os dados econômicos publicados pelo “Anuario de Estadística Agroalimentaria” e os resultados obtidos nas parcelas experimentais referenciadas anteriormente. O software LINGO foi utilizados para determinar a distribuição das culturas na propriedade com o intuito de maximizar a renda líquida. Quanto aos resultados apresentados pelo cultivo consorciado, a maior responsividade agroeconômica do consórcio de rabanete e caupi-hortaliça foi obtida com a incorporação de 56,06 t ha-1 de C. procera. Os arranjos espaciais 3:3 e 4:4 apresentaram melhor responsividade agronômica e econômica. A associação é viável quando fertilizada com C. procera. O rabanete foi a cultura dominante e o caupi-hortaliça a dominada. As maiores eficiências agronômica e econômica do consórcio de rabanete e caupi-hortaliça foram alcançadas nas quantidades de 59,97 e 45,91 t ha-1 de biomassa de C. procera adicionada ao solo. Não se observou influência dos arranjos espaciais entre as culturas componentes na eficiência econômica de associações de rabanete com caupi-hortaliça. O uso de C. procera como adubo verde em associações de rabanete e caupi-hortaliça é economicamente viável. Em relação ao modelo MOPECO de cultivo, a metodologia ORDI foi mais rentável agroeconomicamente do que a tradicional caso a propriedade agrícola dispusesse de baixos volumes de água para irrigação. Igualmente, esta metodologia foi mais apropriada quando usada com culturas de baixo rendimento, como cevada e milho, não sendo adequada para as culturas de alho e cebola, devidos estas apresentarem uma alta rentabilidade, não sendo assim, interessante reduzir a produtividade total. Estes resultados são condicionados pelas condições climáticas atípicas secas dos anos experimentais, pelos cenários de preços considerados e pela importância que os consumidores concedem a certos aspectos da qualidade das colheitas, como o tamanho dos calibres no alho e cebola. Entretanto, do ponto de vista ambiental, exceto para o milho em 2014, a relação de produtividade e água de irrigação foi superior quando se utilizou a metodologia ORDI.

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  • TONI HALAN DA SILVA IRINEU
  • ADUBAÇÃO ORGÂNICA E PARCELAMENTO NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO NO ABACAXIZEIRO ‘PÉROLA’ EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 28/02/2019

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  • O setor do abacaxi representa como segmento frutícola de maior importância, sendo a terceira frutífera tropical mais produzida no mundo, sendo o nordeste responsável por grande parte da produção brasileira de frutos de abacaxi, entretanto, mais de 58,11% dessa região predomina o clima semiárido, apresenta algumas limitações como solos de baixa fertilidade natural, por sua vez, o abacaxizeiro é relativamente exigente aos aspectos nutricional, tornando a prática de adubação obrigatória para fins comerciais. Estudos sobre o cultivo dessa frutífera utilizando adubação orgânica e mineral são raros quando relacionadas as regiões semiáridas. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar adubação orgânica e parcelamento nitrogênio, fósforo e potássio no abacaxizeiro ‘Pérola’ em condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos no pomar didático, pertencente a UFERSA, Campus Mossoró-RN. No experimento I, o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. Foram estudados uma adubação mineral a base de NPK e três fontes orgânicas esterco bovino, esterco caprino e cama de frango e a testemunha (que não recebeu adubação). Adubação química foi aplicado 320 kg ha-1 de N e 480 kg ha-1 de K, parcelado em seis vezes em cobertura e 80 kg ha-1 de fósforo no sulco. Os resíduos orgânicos foram colocados 10 kg por metro linear no sulco, em seguida, as mudas rebentão foram transplantadas. No experimento II, o delineamento experimental foi DBC, com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos constituíram de derivações do tratamento T1 (recomendação de adubação para abacaxizeiro), sendo aplicado no sulco e em cobertura, 320, 480, 80 kg ha-1 de nitrogênio, fósforo e potássio, parcelado em seis vezes (0, 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio). Aos 18 meses após o transplantio foi avaliado os seguintes parâmetros: crescimento da planta, qualidade físico-químico dos frutos e produtividade da cultura. A adubação orgânica com cama de frango promove melhores resultados em crescimento de plantas, nas características físicas e químicas dos frutos, assim como também na produtividade do abacaxizeiro ‘Pérola’. Adubação mineral propiciou maiores valores de firmeza da base dos frutos e peso do cilindro central, já para a relação SS/AT foram observados os melhores valores com adubação de esterco caprino. O fracionamento NPK T5 (onde é parcelado 50 % do fósforo no transplantio e os outros 50% aos 150 dias após o transplantio) proporcionou melhores resultados de qualidade organoléptica e produtividade de frutos de abacaxizeiro ‘Pérola’ em condições semiáridas.


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  • O setor do abacaxi representa como segmento frutícola de maior importância, sendo a terceira frutífera tropical mais produzida no mundo, sendo o nordeste responsável por grande parte da produção brasileira de frutos de abacaxi, entretanto, mais de 58,11% dessa região predomina o clima semiárido, apresenta algumas limitações como solos de baixa fertilidade natural, por sua vez, o abacaxizeiro é relativamente exigente aos aspectos nutricional, tornando a prática de adubação obrigatória para fins comerciais. Estudos sobre o cultivo dessa frutífera utilizando adubação orgânica e mineral são raros quando relacionadas as regiões semiáridas. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar adubação orgânica e parcelamento nitrogênio, fósforo e potássio no abacaxizeiro ‘Pérola’ em condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos no pomar didático, pertencente a UFERSA, Campus Mossoró-RN. No experimento I, o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. Foram estudados uma adubação mineral a base de NPK e três fontes orgânicas esterco bovino, esterco caprino e cama de frango e a testemunha (que não recebeu adubação). Adubação química foi aplicado 320 kg ha-1 de N e 480 kg ha-1 de K, parcelado em seis vezes em cobertura e 80 kg ha-1 de fósforo no sulco. Os resíduos orgânicos foram colocados 10 kg por metro linear no sulco, em seguida, as mudas rebentão foram transplantadas. No experimento II, o delineamento experimental foi DBC, com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos constituíram de derivações do tratamento T1 (recomendação de adubação para abacaxizeiro), sendo aplicado no sulco e em cobertura, 320, 480, 80 kg ha-1 de nitrogênio, fósforo e potássio, parcelado em seis vezes (0, 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio). Aos 18 meses após o transplantio foi avaliado os seguintes parâmetros: crescimento da planta, qualidade físico-químico dos frutos e produtividade da cultura. A adubação orgânica com cama de frango promove melhores resultados em crescimento de plantas, nas características físicas e químicas dos frutos, assim como também na produtividade do abacaxizeiro ‘Pérola’. Adubação mineral propiciou maiores valores de firmeza da base dos frutos e peso do cilindro central, já para a relação SS/AT foram observados os melhores valores com adubação de esterco caprino. O fracionamento NPK T5 (onde é parcelado 50 % do fósforo no transplantio e os outros 50% aos 150 dias após o transplantio) proporcionou melhores resultados de qualidade organoléptica e produtividade de frutos de abacaxizeiro ‘Pérola’ em condições semiáridas.

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  • JANETE RODRIGUES MATIAS
  • VULNERABILIDADE DE SEMENTES DE CENOSTIGMA PYRAMIDALE (TUL.) A ESTRESSES ABIÓTICOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • BÁRBARA FRANÇA DANTAS
  • CARLOS ALBERTO ARAGÃO
  • FRANCISLENE ANGELOTTI
  • MARCELLE ALMEIDA DA SILVA
  • MÁRKILLA ZUNETE BECKMANN CAVALCANTE
  • Data: 12/03/2019

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  • RESUMO 1 - A germinação de sementes pode ser influenciada por fatores como temperatura, salinidade e disponibilidade hídrica. Espécies endêmicas de regiões áridas e semiáridas nem sempre encontram limitações para o desenvolvimento. Assim, entender os mecanismos fisiológicos e bioquímicos, utilizados pelas plantas sob condições adversas é de extrema importância, por permitir que espécies com vantagens ecológicas ao invés de outras que são sensíveis, sejam utilizadas na restauração de áreas, por exemplo. Objetivou-se avaliar a germinação, vigor e o metabolismo de dois acessos de Cenostigma pyramidale, sob condições de salinidade e restrição hídrica em diferentes temperaturas. Para simular os estresses, utilizou-se soluções de cloreto de sódio ou polietilenoglicol com potenciais osmóticos de -0,1 a -0,6 MPa. Em água destilada, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 acessos x 4 temperaturas. Nos tratamentos com estresses, utilizou-se fatorial triplo com 4 temperaturas x 4 potenciais osmóticos x 2 acessos. Para cada tratamento utilizou-se 100 sementes, divididas em quatro repetições. Avaliou-se o índice de velocidade de germinação, número de plântulas normais, comprimento e massa seca das raízes e partes aéreas. Foi determinado o teor de proteínas totais, aminoácidos livres e açúcar solúveis totais. A germinação de sementes e o estabelecimento de plântulas de C. pyramidale foi elevada sob temperaturas de 25, 30 e 20/40 °C. O aumento da temperatura, de 30 para 35 °C, ocasionou redução no vigor das plântulas. A temperatura influenciou na tolerância à salinidade de C. pyramidale. Os acessos responderam diferentemente aos estresses abióticos. Sementes do acesso da Bahia, ajustou-se osmoticamente de forma mais eficiente. A determinação dos açúcares solúveis totais, proteínas totais e aminoácidos em C. pyramidale podem ser utilizados como indicadores de tolerância desta espécie aos estresses abióticos estudados.
    ___________________________________________________________________________________________________

    RESUMO 2: No ambiente as plantas estão expostas a combinação de diferentes estresses abióticos, a maneira como acessos de uma mesma espécie responde, possivelmente será distinta. O acúmulo de espécie reativas de oxigênio poderá sinalizar ou proteger da adversidade do meio. Objetivou-se avaliar a germinação e atividade de enzimas antioxidantes em dois acessos de Cenestigma pyramidale sob restrição hídrica e salinidade, em diferentes temperaturas. Utilizou-se um acesso de sementes de C. pyramidale, da Bahia, M16 e do Rio Grande do Norte, RN16. A germinação foi avaliada nas temperaturas de 25, 30, 35 e 20/40 °C, adotando o critério de germinação a protrusão radicular, por 14 dias, sendo retiradas aquelas que emitiam radícula. Para a atividade das enzimas antioxidantes, catalase, peroxidase e superóxido dismutase, simulou-se salinidade nos potencias osmóticos de -0,1 e -0,4 MPa, e restrição hídrica, potencias osmóticos de -0,1 e -0,3 MPa sob temperaturas de 30 e 35 °C. Foi coletando eixos embrionários com 2 e 4 mm e seus respectivos cotilédones. A espécies apresentou germinação elevada nas temperaturas testadas, o acesso RN 16, sob 35 °C com germinação inferior ao M16, essa não sendo a temperatura ideal para a germinação da espécie. A temperatura influenciou na resposta aos estresses. Entre os acessos há diferença nas respostas e na atividade das enzimas antioxidativas, com isso reforça a importância de avaliar procedências de sementes diferentes.


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  • RESUMO 1 - A germinação de sementes pode ser influenciada por fatores como temperatura, salinidade e disponibilidade hídrica. Espécies endêmicas de regiões áridas e semiáridas nem sempre encontram limitações para o desenvolvimento. Assim, entender os mecanismos fisiológicos e bioquímicos, utilizados pelas plantas sob condições adversas é de extrema importância, por permitir que espécies com vantagens ecológicas ao invés de outras que são sensíveis, sejam utilizadas na restauração de áreas, por exemplo. Objetivou-se avaliar a germinação, vigor e o metabolismo de dois acessos de Cenostigma pyramidale, sob condições de salinidade e restrição hídrica em diferentes temperaturas. Para simular os estresses, utilizou-se soluções de cloreto de sódio ou polietilenoglicol com potenciais osmóticos de -0,1 a -0,6 MPa. Em água destilada, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 acessos x 4 temperaturas. Nos tratamentos com estresses, utilizou-se fatorial triplo com 4 temperaturas x 4 potenciais osmóticos x 2 acessos. Para cada tratamento utilizou-se 100 sementes, divididas em quatro repetições. Avaliou-se o índice de velocidade de germinação, número de plântulas normais, comprimento e massa seca das raízes e partes aéreas. Foi determinado o teor de proteínas totais, aminoácidos livres e açúcar solúveis totais. A germinação de sementes e o estabelecimento de plântulas de C. pyramidale foi elevada sob temperaturas de 25, 30 e 20/40 °C. O aumento da temperatura, de 30 para 35 °C, ocasionou redução no vigor das plântulas. A temperatura influenciou na tolerância à salinidade de C. pyramidale. Os acessos responderam diferentemente aos estresses abióticos. Sementes do acesso da Bahia, ajustou-se osmoticamente de forma mais eficiente. A determinação dos açúcares solúveis totais, proteínas totais e aminoácidos em C. pyramidale podem ser utilizados como indicadores de tolerância desta espécie aos estresses abióticos estudados.
    ___________________________________________________________________________________________________

    RESUMO 2: No ambiente as plantas estão expostas a combinação de diferentes estresses abióticos, a maneira como acessos de uma mesma espécie responde, possivelmente será distinta. O acúmulo de espécie reativas de oxigênio poderá sinalizar ou proteger da adversidade do meio. Objetivou-se avaliar a germinação e atividade de enzimas antioxidantes em dois acessos de Cenestigma pyramidale sob restrição hídrica e salinidade, em diferentes temperaturas. Utilizou-se um acesso de sementes de C. pyramidale, da Bahia, M16 e do Rio Grande do Norte, RN16. A germinação foi avaliada nas temperaturas de 25, 30, 35 e 20/40 °C, adotando o critério de germinação a protrusão radicular, por 14 dias, sendo retiradas aquelas que emitiam radícula. Para a atividade das enzimas antioxidantes, catalase, peroxidase e superóxido dismutase, simulou-se salinidade nos potencias osmóticos de -0,1 e -0,4 MPa, e restrição hídrica, potencias osmóticos de -0,1 e -0,3 MPa sob temperaturas de 30 e 35 °C. Foi coletando eixos embrionários com 2 e 4 mm e seus respectivos cotilédones. A espécies apresentou germinação elevada nas temperaturas testadas, o acesso RN 16, sob 35 °C com germinação inferior ao M16, essa não sendo a temperatura ideal para a germinação da espécie. A temperatura influenciou na resposta aos estresses. Entre os acessos há diferença nas respostas e na atividade das enzimas antioxidativas, com isso reforça a importância de avaliar procedências de sementes diferentes.

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  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • MANEJO DA IRRIGAÇÃO NA INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA CEBOLA

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • MARCELO RODRIGUES DOS REIS
  • Data: 09/04/2019

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  • Práticas agrícolas funcionam como filtro ecológico de plantas daninhas, selecionando aquelas mais adaptadas ao agrossistema. As características das espécies infestantes e as perturbações promovidas por cultivos moldam a comunidade de plantas daninhas, influenciando o desempenho produtivo das culturas. Dentre as práticas, a irrigação pode afetar diretamente o estabelecimento de algumas espécies de plantas daninhas, e uma comunidade melhor adaptada pode intensificar o grau de interferência sobre a cultura. Este estudo tem como objetivos avaliar as alterações provocadas por dois sistemas de irrigação (microaspersão - alta e gotejamento - baixa taxa de aplicação de água) na comunidade de plantas daninhas ao longo de três safras de cultivo da cebola (Allium cepa L.), e como essas mudanças afetam a produtividade, uso da água e período de interferência dos sistemas. A γ, α, β-diversidade foram alteradas pelo cultivo de cebola ao longo dos três anos de cultivo. O sistema com maior suprimento de água (microaspersão) favoreceu a diversidade e riqueza de plantas daninhas, principalmente no segundo ano de cultivo comparado ao sistema com restrição hídrica (gotejamento). A espécie de planta daninha dominante no primeiro ciclo de cultivo mudou comparado ao último ciclo para os dois sistemas de irrigação. A mudança na comunidade de plantas daninhas entre os anos de cultivo afetou a produtividade de bulbos comerciais e eficiência no uso da água (EUA) da cebola cultivada sob gotejamento e microaspersão. Para cultivos de cebola irrigados por gotejamento, a redução na eficiência no uso da água foi ainda mais drástica. O rendimento relativo da cebola foi influenciado pela duração do período em convivência ou livre de plantas daninhas, independentemente dos sistemas de irrigação. Períodos crescentes de interferência de plantas daninhas reduziram significativamente a produção de cebola em todos os anos. No sistema de gotejamento, o período crítico de prevenção (PCPI) variou de 25 a 36 DAE em 2016, 12 a 28 DAE em 2017 e 16 a 89 DAE em 2018 com base no nível de 5% de perda de rendimento aceitável. No sistema de microaspersão o PCPI variou de 06 a 24 DAE em 2016, 10 a 62 DAE em 2017 e 24 a 65 DAE em 2018. A duração do PCPI depende do sistema de irrigação utilizado e da composição da comunidade infestante. Os sistemas de irrigação influenciam o início e o fim do PCPI. Plantas daninhas reduzem a sustentabilidade do sistema de cultivo da cebola irrigada quando elas não são controladas.


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  • Práticas agrícolas funcionam como filtro ecológico de plantas daninhas, selecionando aquelas mais adaptadas ao agrossistema. As características das espécies infestantes e as perturbações promovidas por cultivos moldam a comunidade de plantas daninhas, influenciando o desempenho produtivo das culturas. Dentre as práticas, a irrigação pode afetar diretamente o estabelecimento de algumas espécies de plantas daninhas, e uma comunidade melhor adaptada pode intensificar o grau de interferência sobre a cultura. Este estudo tem como objetivos avaliar as alterações provocadas por dois sistemas de irrigação (microaspersão - alta e gotejamento - baixa taxa de aplicação de água) na comunidade de plantas daninhas ao longo de três safras de cultivo da cebola (Allium cepa L.), e como essas mudanças afetam a produtividade, uso da água e período de interferência dos sistemas. A γ, α, β-diversidade foram alteradas pelo cultivo de cebola ao longo dos três anos de cultivo. O sistema com maior suprimento de água (microaspersão) favoreceu a diversidade e riqueza de plantas daninhas, principalmente no segundo ano de cultivo comparado ao sistema com restrição hídrica (gotejamento). A espécie de planta daninha dominante no primeiro ciclo de cultivo mudou comparado ao último ciclo para os dois sistemas de irrigação. A mudança na comunidade de plantas daninhas entre os anos de cultivo afetou a produtividade de bulbos comerciais e eficiência no uso da água (EUA) da cebola cultivada sob gotejamento e microaspersão. Para cultivos de cebola irrigados por gotejamento, a redução na eficiência no uso da água foi ainda mais drástica. O rendimento relativo da cebola foi influenciado pela duração do período em convivência ou livre de plantas daninhas, independentemente dos sistemas de irrigação. Períodos crescentes de interferência de plantas daninhas reduziram significativamente a produção de cebola em todos os anos. No sistema de gotejamento, o período crítico de prevenção (PCPI) variou de 25 a 36 DAE em 2016, 12 a 28 DAE em 2017 e 16 a 89 DAE em 2018 com base no nível de 5% de perda de rendimento aceitável. No sistema de microaspersão o PCPI variou de 06 a 24 DAE em 2016, 10 a 62 DAE em 2017 e 24 a 65 DAE em 2018. A duração do PCPI depende do sistema de irrigação utilizado e da composição da comunidade infestante. Os sistemas de irrigação influenciam o início e o fim do PCPI. Plantas daninhas reduzem a sustentabilidade do sistema de cultivo da cebola irrigada quando elas não são controladas.

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  • JACQUELINNE ALVES DE MEDEIROS ARAÚJO COSTA
  • PRODUTIVIDADE DA CENOURA E MICROBIOTA DO SOLO SOB ADUBAÇÃO VERDE ASSOCIADA A SOLARIZAÇÃO

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 26/04/2019

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  • A associação da incorporação de material orgânico com a solarização do solo além de melhorar as características agronômicas de plantas cultivadas, permite o controle de vários patógenos que não são inativados pela solarização quando utilizada isoladamente. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da incorporação de materiais vegetais (jitirana, flor-de-seda, mamona e repolho) associada à solarização do solo na produção e qualidade pós-colheita da cenoura, bem como nas comunidades microbianas do solo. O trabalho foi conduzido em duas épocas, sendo a primeira de junho a outubro de 2017 e a segunda de setembro de 2017 a janeiro de 2018, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Lagoinha, Mossoró-RN. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. As parcelas compreenderam ao efeito da solarização (solarizado e não solarizado) e as subparcelas, aos materiais vegetais utilizados (jitirana, flor-de-seda, mamona, repolho e solo sem material vegetal). Cada parcela experimental constituída com área total de 1,44 m2, com área útil de 0,80 m2. A cultivar de cenoura utilizada foi a Brasília. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de plantas, número de haste por planta, massa seca da parte aérea e de raízes, produtividade comercial e total da cenoura e a produtividade classificada de raízes (longas, médias, curtas e refugo). Além disso, foram realizadas as seguintes análises pós-colheita: firmeza; brix; vitamina C; pH; AT; e betacaroteno. Realizou-se a análise microbiológica do solo, antes e trinta dias após a incorporação do material vegetal, além da incidência de meloidoginose. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando o software estatístico SISVAR, e os resultados comparados pelo teste Tukey a 5%. Além da análise conjunta das duas épocas de avaliação. Quanto ao efeito da incorporação dos materiais vegetais, observou-se na primeira época, que a jitirana promoveu maiores produtividades comercial (32,85 t ha-1) e total de raízes (33,30 t ha-1) e menores teores de sólidos solúveis (8,85 %) e acidez titulável (2,33 mEq/100g). Em relação ao efeito da adubação sobre a comunidade microbiana do solo, verificou-se que na primeira época que a mamona foi o que proporcionou maiores quantidades de fungos e bactérias esporulantes,, respectivamente 34,79x102 e 5,11x105. Verificou-se ainda aumento de fungos totais e bactérias totais, trinta dias após a incorporação dos materiais vegetais, nas duas épocas. Observou-se efeito significativo da solarização apenas para teor de betacaroteno nas duas épocas de realização dos experimentos. Quanto as épocas de realização dos experimentos, a primeira época foi responsável pelas maiores produções de raízes de cenoura, tanto comercial quanto total, 29,15 t ha-1 e 29,70 t ha-1 respectivamente, maiores valores de firmeza, pH e vitamina C, respectivamente 140,18 N, 6,06 e 3,52 mg/100g, além de maiores quantidades de fungos totais e bactérias totais.


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  • A associação da incorporação de material orgânico com a solarização do solo além de melhorar as características agronômicas de plantas cultivadas, permite o controle de vários patógenos que não são inativados pela solarização quando utilizada isoladamente. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da incorporação de materiais vegetais (jitirana, flor-de-seda, mamona e repolho) associada à solarização do solo na produção e qualidade pós-colheita da cenoura, bem como nas comunidades microbianas do solo. O trabalho foi conduzido em duas épocas, sendo a primeira de junho a outubro de 2017 e a segunda de setembro de 2017 a janeiro de 2018, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Lagoinha, Mossoró-RN. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. As parcelas compreenderam ao efeito da solarização (solarizado e não solarizado) e as subparcelas, aos materiais vegetais utilizados (jitirana, flor-de-seda, mamona, repolho e solo sem material vegetal). Cada parcela experimental constituída com área total de 1,44 m2, com área útil de 0,80 m2. A cultivar de cenoura utilizada foi a Brasília. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de plantas, número de haste por planta, massa seca da parte aérea e de raízes, produtividade comercial e total da cenoura e a produtividade classificada de raízes (longas, médias, curtas e refugo). Além disso, foram realizadas as seguintes análises pós-colheita: firmeza; brix; vitamina C; pH; AT; e betacaroteno. Realizou-se a análise microbiológica do solo, antes e trinta dias após a incorporação do material vegetal, além da incidência de meloidoginose. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando o software estatístico SISVAR, e os resultados comparados pelo teste Tukey a 5%. Além da análise conjunta das duas épocas de avaliação. Quanto ao efeito da incorporação dos materiais vegetais, observou-se na primeira época, que a jitirana promoveu maiores produtividades comercial (32,85 t ha-1) e total de raízes (33,30 t ha-1) e menores teores de sólidos solúveis (8,85 %) e acidez titulável (2,33 mEq/100g). Em relação ao efeito da adubação sobre a comunidade microbiana do solo, verificou-se que na primeira época que a mamona foi o que proporcionou maiores quantidades de fungos e bactérias esporulantes,, respectivamente 34,79x102 e 5,11x105. Verificou-se ainda aumento de fungos totais e bactérias totais, trinta dias após a incorporação dos materiais vegetais, nas duas épocas. Observou-se efeito significativo da solarização apenas para teor de betacaroteno nas duas épocas de realização dos experimentos. Quanto as épocas de realização dos experimentos, a primeira época foi responsável pelas maiores produções de raízes de cenoura, tanto comercial quanto total, 29,15 t ha-1 e 29,70 t ha-1 respectivamente, maiores valores de firmeza, pH e vitamina C, respectivamente 140,18 N, 6,06 e 3,52 mg/100g, além de maiores quantidades de fungos totais e bactérias totais.

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  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • REACTION OF PASSION FRUIT SPECIES TO Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae ISOLATES AND POSTHARVEST CHARACTERISTICS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 31/05/2019

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  • O Brasil é o principal produtor de maracujá amarelo (Passiflora edulis) no mundo. Uma das principais doenças é a fusariose, ocasionada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP). O uso do porta-enxerto com espécies resistentes é uma alternativa de controle para pragas e doenças. A espécie P. cincinnata, espécie selvagem de maracujá, tem sido bastante usada como porta-enxerto frente a FOP no Nordeste brasileiro. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a patogenicidade de diferentes isolados de FOP em P. edulis e P. cincinnata a fim de identificar seu potencial para uso em áreas com histórico da doença, bem como verificar a qualidade pós-colheita de frutos de P. edulis coletados nos estágios de maturação verde e amarelo em quatro áreas com diferentes formas de cultivo (convencional sem enxertia, orgânico com enxertia e duas aréas convencional com enxertia. No primeiro experimento, treze isolados de FOP foram utilizados e os inóculos produzidos na concentração de 106 UFC mL-1. As mudas de P. edulis e P. cincinnata foram produzidas em fibra de coco e aos dias da muda seu sistema radicular foi imerso por cinco minutos em uma suspensão de conídios antes de serem replantadas em vasos de 770 mL. Foram utilizadas dez repetições, de cada espécie, para cada isolado e testemunha. As plantas foram avaliadas diariamente a partir do segundo dia após a inoculação (DAI) até o 90° DAI. Em seguida, um segundo experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 4 x 2, com cinco repetições de quatro frutos cada. O primeiro fator foi o lugar de coleta com seus respectivos sistemas de cultivo e o segundo, o estágio de maturação. Os frutos foram colhidos e submetidos à análises físicas, físico-químicas e químicas, compostos bioativos e atividade antioxidante. Todos os isolados foram patogênicos para ambas as espécies de Passiflora, no entanto, incidência, severidade e mortalidade foram maiores em P. edulis. Houve diferença estatisticamente significativa para o período de incubação dos isolados FOP 23 e 57, sendo superior para P. edulis. Peso do fruto, comprimento, largura e firmeza foram superiores nos frutos provenientes do sistema convencional sem enxertia, contudo o rendimento da polpa foi inferior. Sólidos solúveis, pH, açúcares redutores e açúcares solúveis totais foram superiores em frutos provenientes dos lugares de coleta com uso da enxertia. Compostos bioativos e atividade antioxidante foram similares entre os frutos de diferentes lugares de coleta.


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  • O Brasil é o principal produtor de maracujá amarelo (Passiflora edulis) no mundo. Uma das principais doenças é a fusariose, ocasionada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP). O uso do porta-enxerto com espécies resistentes é uma alternativa de controle para pragas e doenças. A espécie P. cincinnata, espécie selvagem de maracujá, tem sido bastante usada como porta-enxerto frente a FOP no Nordeste brasileiro. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a patogenicidade de diferentes isolados de FOP em P. edulis e P. cincinnata a fim de identificar seu potencial para uso em áreas com histórico da doença, bem como verificar a qualidade pós-colheita de frutos de P. edulis coletados nos estágios de maturação verde e amarelo em quatro áreas com diferentes formas de cultivo (convencional sem enxertia, orgânico com enxertia e duas aréas convencional com enxertia. No primeiro experimento, treze isolados de FOP foram utilizados e os inóculos produzidos na concentração de 106 UFC mL-1. As mudas de P. edulis e P. cincinnata foram produzidas em fibra de coco e aos dias da muda seu sistema radicular foi imerso por cinco minutos em uma suspensão de conídios antes de serem replantadas em vasos de 770 mL. Foram utilizadas dez repetições, de cada espécie, para cada isolado e testemunha. As plantas foram avaliadas diariamente a partir do segundo dia após a inoculação (DAI) até o 90° DAI. Em seguida, um segundo experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 4 x 2, com cinco repetições de quatro frutos cada. O primeiro fator foi o lugar de coleta com seus respectivos sistemas de cultivo e o segundo, o estágio de maturação. Os frutos foram colhidos e submetidos à análises físicas, físico-químicas e químicas, compostos bioativos e atividade antioxidante. Todos os isolados foram patogênicos para ambas as espécies de Passiflora, no entanto, incidência, severidade e mortalidade foram maiores em P. edulis. Houve diferença estatisticamente significativa para o período de incubação dos isolados FOP 23 e 57, sendo superior para P. edulis. Peso do fruto, comprimento, largura e firmeza foram superiores nos frutos provenientes do sistema convencional sem enxertia, contudo o rendimento da polpa foi inferior. Sólidos solúveis, pH, açúcares redutores e açúcares solúveis totais foram superiores em frutos provenientes dos lugares de coleta com uso da enxertia. Compostos bioativos e atividade antioxidante foram similares entre os frutos de diferentes lugares de coleta.

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  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • Variabilidade patogênica, Identificação de fontes de resistência e Estudo de herança em meloeiro à Podosphaera xanthii.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IZABEL MACEDO GUIMARAES
  • JOSÉ MARIA DA COSTA
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • Data: 03/06/2019

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  • Dentre as enfermidades que acometem o meloeiro têm-se o oídio, uma das doenças fúngicas mais destrutivas, causada principalmente pela espécie Podosphaera xanthii. O fungo reduz a área fotossintética da planta prejudicando a produtividade e a qualidade dos frutos de melão. O método mais eficiente para controlar o patógeno é através do uso da resistência genética. No entanto, a alta variabilidade apresentada pelo patógeno reduz a vida útil das cultivares resistentes, o que dificulta o avanço dos programas de melhoramento para a cultura. Torna-se necessário um constante monitoramento das raças fisiológicas de P. xanthii que estão causando oídio, bem como a identificação de acessos com genes de resistência à essas raças, com posterior conhecimento sobre o controle genético envolvido, para assim obter cultivares resistentes às raças prevalentes. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivos: a) Caracterizar a variabilidade da população de P. xanthii no estado do Rio Grande do Norte; b) Identificar acessos de meloeiro resistentes; e c) Conhecer a herança da resistência presente no acesso de meloeiro AM-55 às raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii. De 2015 a 2018 foram avaliados 65 isolados monospóricos de P. xanthii coletados em condições de campo aberto e protegido. Os isolados foram inoculados num conjunto de linhagens diferenciadoras de raças de oídio, e com base na resposta de resistência ou suscetibilidade apresentada por cada uma delas foi possível identificar a raça dos isolados. Foram identificadas as raças 1, 2F, 3.5, 5, ‘Br01’, ‘Br02’, ‘Br03’, ‘Br04’, ‘Br05’ e ‘Br06’. Há prevalência das raças 3.5 e 5 de P. xanthii causando oídio no Rio Grande do Norte. E este é o primeiro registro da presença da raça 3.5 no Brasil. Em 2017, foram avaliados 47 acessos de meloeiro que compõem a coleção ativa de germoplasma da UFERSA. Os dados foram avaliados de acordo com o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível nominal de significância de 1% de probabilidade (α = 0,01). A análise foi realizada utilizando o Software R Versão 3.4.2. Os acessos AC-02, AC-32 e AC-59 foram identificados como resistentes à P. xanthii. No estudo de herança utilizou-se os genitores ‘Védrantais’ (suscetível) e o AM-55 (resistente) bem como as populações F1 e F2, provenientes do cruzamento entre genitores. As plantas foram inoculadas com isolados das raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii. Dez dias após a inoculação as plantas foram avaliadas e classificadas de acordo com uma escala de notas que varia de 1 a 4, a qual classifica as plantas em resistentes ou suscetíveis. As análises foram feitas a partir das frequências observadas na população segregante (F2), adotando-se o teste de Qui-quadrado (χ2) para testar o possível modelo genético. A herança da resistência presente no AM-55 às raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii é monogênica e recessiva. A distância entre o gene que controla a resistência à raça 3.5 e o gene que confere resistência à raça ‘Br06’ é de 9 cM.


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  • Dentre as enfermidades que acometem o meloeiro têm-se o oídio, uma das doenças fúngicas mais destrutivas, causada principalmente pela espécie Podosphaera xanthii. O fungo reduz a área fotossintética da planta prejudicando a produtividade e a qualidade dos frutos de melão. O método mais eficiente para controlar o patógeno é através do uso da resistência genética. No entanto, a alta variabilidade apresentada pelo patógeno reduz a vida útil das cultivares resistentes, o que dificulta o avanço dos programas de melhoramento para a cultura. Torna-se necessário um constante monitoramento das raças fisiológicas de P. xanthii que estão causando oídio, bem como a identificação de acessos com genes de resistência à essas raças, com posterior conhecimento sobre o controle genético envolvido, para assim obter cultivares resistentes às raças prevalentes. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivos: a) Caracterizar a variabilidade da população de P. xanthii no estado do Rio Grande do Norte; b) Identificar acessos de meloeiro resistentes; e c) Conhecer a herança da resistência presente no acesso de meloeiro AM-55 às raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii. De 2015 a 2018 foram avaliados 65 isolados monospóricos de P. xanthii coletados em condições de campo aberto e protegido. Os isolados foram inoculados num conjunto de linhagens diferenciadoras de raças de oídio, e com base na resposta de resistência ou suscetibilidade apresentada por cada uma delas foi possível identificar a raça dos isolados. Foram identificadas as raças 1, 2F, 3.5, 5, ‘Br01’, ‘Br02’, ‘Br03’, ‘Br04’, ‘Br05’ e ‘Br06’. Há prevalência das raças 3.5 e 5 de P. xanthii causando oídio no Rio Grande do Norte. E este é o primeiro registro da presença da raça 3.5 no Brasil. Em 2017, foram avaliados 47 acessos de meloeiro que compõem a coleção ativa de germoplasma da UFERSA. Os dados foram avaliados de acordo com o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível nominal de significância de 1% de probabilidade (α = 0,01). A análise foi realizada utilizando o Software R Versão 3.4.2. Os acessos AC-02, AC-32 e AC-59 foram identificados como resistentes à P. xanthii. No estudo de herança utilizou-se os genitores ‘Védrantais’ (suscetível) e o AM-55 (resistente) bem como as populações F1 e F2, provenientes do cruzamento entre genitores. As plantas foram inoculadas com isolados das raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii. Dez dias após a inoculação as plantas foram avaliadas e classificadas de acordo com uma escala de notas que varia de 1 a 4, a qual classifica as plantas em resistentes ou suscetíveis. As análises foram feitas a partir das frequências observadas na população segregante (F2), adotando-se o teste de Qui-quadrado (χ2) para testar o possível modelo genético. A herança da resistência presente no AM-55 às raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii é monogênica e recessiva. A distância entre o gene que controla a resistência à raça 3.5 e o gene que confere resistência à raça ‘Br06’ é de 9 cM.

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  • ANDRE VICTOR PEREZ MAIA
  • BIOLOGIA E TABELA DE VIDA DE FERTILIDADE DE Phaedrotoma scabriventris (HYMENOPTERA: BRACONIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 10/06/2019

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  • A mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae) é praga de diversas hortaliças, seu principal dano na planta é a ocorrência de galerias ou minas nas folhas, causadas pelas larvas da minadora, que reduzem a capacidade fotossintética das plantas, podendo levar até a morte. Entre os métodos adotados no manejo desse díptero, o uso de inseticidas sintéticos ainda é o preferido pelos produtores, porém diversos problemas estão surgindo em decorrência do seu uso, levando a busca por métodos alternativos de controle. O controle biológico vem sendo utilizado como uma das principais táticas para o controle de pragas, por ser um método ambientalmente seguro e eficiente. Dentre as várias técnicas empregadas no controle biológico está a utilização de insetos entomófagos (parasitoides e predadores), que devem ser prioridade em qualquer programa de MIP. Os parasitoides, apesar de não matarem imediatamente seu hospedeiro, parasitam e alimentam-se de seus tecidos levando-o a morte antes que completem seu ciclo de desenvolvimento. A eficiência do parasitismo pode ser influenciada de forma direta ou indireta por fatores abióticos e bióticos, já a sobrevivência dos insetos é drasticamente afetada pelos fatores abióticos, sendo a temperatura o fator mais importante na biologia desses organismos. Para a eficiência de um programa de controle biológico utilizando parasitoides, é fundamental o conhecimento de informações básicas quanto o tempo de desenvolvimento, fecundidade e razão sexual. Dessa forma, os objetivos desse trabalho foram: a) Conhecer a biologia detalhada do parasitoide Phaedrotoma scabriventris a 25ºC e b) Avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento de P. scabriventris, para construir sua tabela de vida de fertilidade. A 25°C a oviposição iniciou-se no primeiro dia e teve seu pico no oitavo dia (10,29 parasitoide/fêmea), as fêmeas apresentaram maior longevidade (51,93 dias). A taxa de reprodução líquida foi 64,78, a taxa intrínseca de crescimento foi 0,32, o tempo médio de uma geração foi de 21,33 dias, o tempo de duplicação da população foi de 2,15 dias e a taxa finita de aumento foi 1,38. Na avaliação do efeito de diferentes temperaturas foi visto que houve desenvolvimento dos estágios imaturos em todas as temperaturas estudas, tendo sido o período de ovo-adulto maior nas temperaturas mais baixas, assim como o número de fêmeas que foi maior nas temperaturas mais baixas. As maiores médias de parasitismo foram vistos nas temperaturas de 20 e 30°C. O parasitismo diário foi variável em todas as temperaturas e não ultrapassou 16,27 larvas durante toda a vida das fêmeas. As fêmeas viveram em média 100,3 dias, enquanto que os machos viveram 57,13 dias. O Ro foi maior a 20°C, assim como o intervalo médio entre as gerações e o tempo de duplicação da população foi maior nas menores temperaturas.


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  • A mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae) é praga de diversas hortaliças, seu principal dano na planta é a ocorrência de galerias ou minas nas folhas, causadas pelas larvas da minadora, que reduzem a capacidade fotossintética das plantas, podendo levar até a morte. Entre os métodos adotados no manejo desse díptero, o uso de inseticidas sintéticos ainda é o preferido pelos produtores, porém diversos problemas estão surgindo em decorrência do seu uso, levando a busca por métodos alternativos de controle. O controle biológico vem sendo utilizado como uma das principais táticas para o controle de pragas, por ser um método ambientalmente seguro e eficiente. Dentre as várias técnicas empregadas no controle biológico está a utilização de insetos entomófagos (parasitoides e predadores), que devem ser prioridade em qualquer programa de MIP. Os parasitoides, apesar de não matarem imediatamente seu hospedeiro, parasitam e alimentam-se de seus tecidos levando-o a morte antes que completem seu ciclo de desenvolvimento. A eficiência do parasitismo pode ser influenciada de forma direta ou indireta por fatores abióticos e bióticos, já a sobrevivência dos insetos é drasticamente afetada pelos fatores abióticos, sendo a temperatura o fator mais importante na biologia desses organismos. Para a eficiência de um programa de controle biológico utilizando parasitoides, é fundamental o conhecimento de informações básicas quanto o tempo de desenvolvimento, fecundidade e razão sexual. Dessa forma, os objetivos desse trabalho foram: a) Conhecer a biologia detalhada do parasitoide Phaedrotoma scabriventris a 25ºC e b) Avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento de P. scabriventris, para construir sua tabela de vida de fertilidade. A 25°C a oviposição iniciou-se no primeiro dia e teve seu pico no oitavo dia (10,29 parasitoide/fêmea), as fêmeas apresentaram maior longevidade (51,93 dias). A taxa de reprodução líquida foi 64,78, a taxa intrínseca de crescimento foi 0,32, o tempo médio de uma geração foi de 21,33 dias, o tempo de duplicação da população foi de 2,15 dias e a taxa finita de aumento foi 1,38. Na avaliação do efeito de diferentes temperaturas foi visto que houve desenvolvimento dos estágios imaturos em todas as temperaturas estudas, tendo sido o período de ovo-adulto maior nas temperaturas mais baixas, assim como o número de fêmeas que foi maior nas temperaturas mais baixas. As maiores médias de parasitismo foram vistos nas temperaturas de 20 e 30°C. O parasitismo diário foi variável em todas as temperaturas e não ultrapassou 16,27 larvas durante toda a vida das fêmeas. As fêmeas viveram em média 100,3 dias, enquanto que os machos viveram 57,13 dias. O Ro foi maior a 20°C, assim como o intervalo médio entre as gerações e o tempo de duplicação da população foi maior nas menores temperaturas.

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  • WAGNER CÉSAR DE FARIAS
  • UTILIZAÇÃO DE EXTRATO DE ALHO NA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA DE GEMAS DE VIDEIRA ISABEL PRECOCE

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO SIDENE OLIVEIRA SILVA
  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 31/07/2019

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  • Um fator limitante na produção comercial de uvas é a brotação irregular. Em geral, um período de frio é necessário para superar o estado de dormência e promover a brotação uniforme das gemas. No entanto, existem práticas de manejo que podem favorecer a brotação e viabilizar o ajuste de uma cultivar a uma realidade de clima. Entre essas práticas pode-se citar: o manejo hídrico, a incisão anelar, o arqueamento de ramos como também o uso de produtos químicos que atuam como reguladores de crescimento. Hoje, tem-se buscado constantemente produtos que apresentem a mesma eficácia da cianamida hidrogenada na superação da dormência, porém sem danos à saúde do produtor bem como ao meio ambiente. Em razão disso e com a finalidade de buscar substâncias alternativas com menor impacto ambiental, o extrato de alho apresenta resultados promissores na superação da dormência de frutíferas de clima temperado. Com isso, esta pesquisa teve o objetivo avaliar os efeitos do extrato de alho (Allium sativum. L.) na fenologia e nos componentes de produção da videira ‘Isabel Precoce’, nas condições semiáridas do Oeste Potiguar. O experimento I foi realizado na Fazenda Experimental Rodolfo Fernandes (Lagoninha) no delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 tratamentos e 5 repetições onde foram utilizado a cianamida hidrogenada - (Dormex® - 5%) e o extrato de alho nas seguintes concentrações: ; C1: Extrato de alho (25%); C2: Extrato de alho (50%); C3: Extrato de alho (75%) e C4: Extrato de alho (100%). Foram avaliadas as características fenológicas (F1 - Poda-brotação; F2 - Brotação-floração; F3 - Floração-frutificação; F4 - Frutificação-maturação; F5- Maturação-colheita) e também a porcentagem de ramos brotados aos 15 dias após a poda. A utilização da cianamida hidrogenada apresentou maior ação na superação da dormência das gemas, como também na antecipação da brotação. O extrato de alho se mostrou eficaz na superação de dormência de videira cv. Isabel Precoce. A concentração C2 (50% de extrato de alho) apresentou resultados próximos à testemunha, em especial para brotação. No experimento II foram avaliados os aspectos produtivos (comprimento e diâmetro dos cachos, comprimento e diâmetro de bagas, peso médio das bagas, comprimento da baga e diâmetro da baga) e de qualidades dos frutos (firmeza, Sólidos Solúveis (°Brix), Acidez Titulável (AT % Ácido Tartárico) e a relação SS/AT), realizados no Laboratório de Pós Colheita da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. As características qualitativas dos frutos da cv. Isabel Precoce obtiveram bons resultados, mantendo-se dentro dos parâmetros de qualidade exigidos pelo mercado, exceto para relação SS/AT, que obtiveram valores abaixo do padrão estabelecido no mercado.


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  • Um fator limitante na produção comercial de uvas é a brotação irregular. Em geral, um período de frio é necessário para superar o estado de dormência e promover a brotação uniforme das gemas. No entanto, existem práticas de manejo que podem favorecer a brotação e viabilizar o ajuste de uma cultivar a uma realidade de clima. Entre essas práticas pode-se citar: o manejo hídrico, a incisão anelar, o arqueamento de ramos como também o uso de produtos químicos que atuam como reguladores de crescimento. Hoje, tem-se buscado constantemente produtos que apresentem a mesma eficácia da cianamida hidrogenada na superação da dormência, porém sem danos à saúde do produtor bem como ao meio ambiente. Em razão disso e com a finalidade de buscar substâncias alternativas com menor impacto ambiental, o extrato de alho apresenta resultados promissores na superação da dormência de frutíferas de clima temperado. Com isso, esta pesquisa teve o objetivo avaliar os efeitos do extrato de alho (Allium sativum. L.) na fenologia e nos componentes de produção da videira ‘Isabel Precoce’, nas condições semiáridas do Oeste Potiguar. O experimento I foi realizado na Fazenda Experimental Rodolfo Fernandes (Lagoninha) no delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 tratamentos e 5 repetições onde foram utilizado a cianamida hidrogenada - (Dormex® - 5%) e o extrato de alho nas seguintes concentrações: ; C1: Extrato de alho (25%); C2: Extrato de alho (50%); C3: Extrato de alho (75%) e C4: Extrato de alho (100%). Foram avaliadas as características fenológicas (F1 - Poda-brotação; F2 - Brotação-floração; F3 - Floração-frutificação; F4 - Frutificação-maturação; F5- Maturação-colheita) e também a porcentagem de ramos brotados aos 15 dias após a poda. A utilização da cianamida hidrogenada apresentou maior ação na superação da dormência das gemas, como também na antecipação da brotação. O extrato de alho se mostrou eficaz na superação de dormência de videira cv. Isabel Precoce. A concentração C2 (50% de extrato de alho) apresentou resultados próximos à testemunha, em especial para brotação. No experimento II foram avaliados os aspectos produtivos (comprimento e diâmetro dos cachos, comprimento e diâmetro de bagas, peso médio das bagas, comprimento da baga e diâmetro da baga) e de qualidades dos frutos (firmeza, Sólidos Solúveis (°Brix), Acidez Titulável (AT % Ácido Tartárico) e a relação SS/AT), realizados no Laboratório de Pós Colheita da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. As características qualitativas dos frutos da cv. Isabel Precoce obtiveram bons resultados, mantendo-se dentro dos parâmetros de qualidade exigidos pelo mercado, exceto para relação SS/AT, que obtiveram valores abaixo do padrão estabelecido no mercado.

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  • FRANCISCO DE SALES OLIVEIRA FILHO
  • CRESCIMENTO INICIAL DE MAMOEIRO MICORRIZADO E IRRIGADO COM ÁGUAS DE DIFERENTES SALINIDADES

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • VANDER MENDONCA
  • REGINALDO GOMES NOBRE
  • FRANCISCO HEVILÁSIO FREIRE PEREIRA
  • JONAS DE OLIVEIRA FREIRE
  • Data: 30/08/2019

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  • A irrigação de mudas de espécies frutíferas com água de baixa qualidade, sobretudo com elevados teores de sais, é uma realidade entre os produtores de mudas do semiárido brasileiro, sendo esta uma condição que impacta negativamente a qualidade das plantas em sua fase inicial de crescimento, fazendo-se necessário lançar mão de estratégias que viabilizem o uso destas águas sem contudo comprometer a qualidade das mudas. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da micorrização na morfofisiologia de mudas de mamoeiro, Carica papaia L., do Grupo Formosa, Híbrido Tainung Nº 1, submetidas à irrigação com águas salinas. A pesquisa foi conduzida no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, IFPB, Campus Sousa, no período de março a dezembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 4 x 5, referente às espécies de fungos Gigaspora candida, Acaulospora scrobiculata, Dentiscutata heterogama e sem micorrizas e, aos níveis de salinidade em água, 0,0; 10,0; 20,0; 30,0 e 40,0 mmolc L-1, em quatro repetições. Os inóculos de fungos micorrízicos foram provenientes da coleção de culturas da Embrapa Agrobiologia, Seropédica-RJ. A inoculação se deu no momento da semeadura, utilizando uma mistura de solo contendo esporos, hifas e raízes colonizadas, com os fungos das espécie micorrízicas estudadas. As irrigações, com águas salinas, foram realizadas diariamente, de modo a deixar o solo com a umidade próxima à capacidade máxima de retenção, com base no método das pesagens, sendo aplicada a fração de lixiviação de 20%, semanalmente. As características avaliadas foram: percentagem de colonização micorrízica, conteúdo relativo de água, déficit de saturação hídrica, dano de membrana, pigmentos fotossintéticos, área foliar, índices fisiológicos, biometria, acúmulo de massa de matéria seca na raiz, caule, folha e total, acúmulo dos macronutrientes nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio e dos íon sódio e cloreto, no tecido foliar. Com base nos resultados constatou-se que as espécies de micorrizas atenuaram os efeitos danosos da salinidade nos componentes morfofisiológicos das mudas de mamoeiros, contudo o efeito foi variável em função da espécie e do nível de salinidade estudado. Maior percentagem de colonização micorrízica foi evidenciada pela espécie Dentiscutata heterogama, independentemente da concentração de sal, porém evidenciou-se que a taxa de infecção micorrízica diminuiu com incremento da salinidade, para as três espécies fúngicas. Melhorias no conteúdo relativo de água, na concentração de pigmentos fotossintéticos, índices fisiológicos, acúmulo de biomassa, crescimento e concentração de nutrientes foram evidenciados em mudas de mamoeiro micorrizadas para todas as concentrações de sais em água de irrigação. Um acúmulo na biomassa total de 2,01 g planta-1 foi proporcionado pela espécie D. heterogama, em função do nível mais alto de salinidade, sendo este valor 93,5% superior ao acumulado por plantas não micorrizadas nesta mesma condição salina. A concentração de 40 mmolc L-1 de sais reduziu o crescimento em altura das mudas de mamoeiro em comparação com as menores concentrações, para todos os tratamentos micorrízicos, porém a espécie D. heterogama possibilitou uma altura de 18,82 cm, a qual foi significativamente (p


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  • A irrigação de mudas de espécies frutíferas com água de baixa qualidade, sobretudo com elevados teores de sais, é uma realidade entre os produtores de mudas do semiárido brasileiro, sendo esta uma condição que impacta negativamente a qualidade das plantas em sua fase inicial de crescimento, fazendo-se necessário lançar mão de estratégias que viabilizem o uso destas águas sem contudo comprometer a qualidade das mudas. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da micorrização na morfofisiologia de mudas de mamoeiro, Carica papaia L., do Grupo Formosa, Híbrido Tainung Nº 1, submetidas à irrigação com águas salinas. A pesquisa foi conduzida no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, IFPB, Campus Sousa, no período de março a dezembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial 4 x 5, referente às espécies de fungos Gigaspora candida, Acaulospora scrobiculata, Dentiscutata heterogama e sem micorrizas e, aos níveis de salinidade em água, 0,0; 10,0; 20,0; 30,0 e 40,0 mmolc L-1, em quatro repetições. Os inóculos de fungos micorrízicos foram provenientes da coleção de culturas da Embrapa Agrobiologia, Seropédica-RJ. A inoculação se deu no momento da semeadura, utilizando uma mistura de solo contendo esporos, hifas e raízes colonizadas, com os fungos das espécie micorrízicas estudadas. As irrigações, com águas salinas, foram realizadas diariamente, de modo a deixar o solo com a umidade próxima à capacidade máxima de retenção, com base no método das pesagens, sendo aplicada a fração de lixiviação de 20%, semanalmente. As características avaliadas foram: percentagem de colonização micorrízica, conteúdo relativo de água, déficit de saturação hídrica, dano de membrana, pigmentos fotossintéticos, área foliar, índices fisiológicos, biometria, acúmulo de massa de matéria seca na raiz, caule, folha e total, acúmulo dos macronutrientes nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio e dos íon sódio e cloreto, no tecido foliar. Com base nos resultados constatou-se que as espécies de micorrizas atenuaram os efeitos danosos da salinidade nos componentes morfofisiológicos das mudas de mamoeiros, contudo o efeito foi variável em função da espécie e do nível de salinidade estudado. Maior percentagem de colonização micorrízica foi evidenciada pela espécie Dentiscutata heterogama, independentemente da concentração de sal, porém evidenciou-se que a taxa de infecção micorrízica diminuiu com incremento da salinidade, para as três espécies fúngicas. Melhorias no conteúdo relativo de água, na concentração de pigmentos fotossintéticos, índices fisiológicos, acúmulo de biomassa, crescimento e concentração de nutrientes foram evidenciados em mudas de mamoeiro micorrizadas para todas as concentrações de sais em água de irrigação. Um acúmulo na biomassa total de 2,01 g planta-1 foi proporcionado pela espécie D. heterogama, em função do nível mais alto de salinidade, sendo este valor 93,5% superior ao acumulado por plantas não micorrizadas nesta mesma condição salina. A concentração de 40 mmolc L-1 de sais reduziu o crescimento em altura das mudas de mamoeiro em comparação com as menores concentrações, para todos os tratamentos micorrízicos, porém a espécie D. heterogama possibilitou uma altura de 18,82 cm, a qual foi significativamente (p

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  • RAYANNE MARIA PAULA RIBEIRO
  • PRÉ-MELHORAMENTO DE ACESSOS DE ABÓBORA VISANDO ENRIQUECIMENTO NUTRICIONAL

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • SEMÍRAMES RABELO RAMALHO RAMOS
  • Data: 26/09/2019

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  • A preocupação com o crescente aumento da desnutrição no mundo levou ao desenvolvimento de estudos sobre a biofortificação dos alimentos, com a intenção de melhorar a qualidade dos produtos agrícolas por meio de melhoramento de plantas. A abóbora é considerada uma importante fonte de carotenoides, principalmente β-caroteno, um precursor de vitamina A. Entretanto existe uma enorme variabilidade para o conteúdo total de carotenoides, tanto para germoplasma pertencente ao centro de diversidade brasileiro quanto de outros países, permitindo a seleção de genótipos promissores para uso em programas de melhoramento. Com isso, o objetivo do trabalho foi avaliar genótipos de abóbora provenientes de estados do Nordeste brasileiro visando biofortificação. Foram conduzidos experimentos na horta experimental do Centro de Ciências Agrárias, campus da UFERSA, onde os tratamentos consistiram de 51 acessos pertencentes a coleção de germoplasma de Cucurbitáceas do CCA/DCAF/UFERSA, e uma cultivar comercial, e na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da UFERSA, Mossoró–RN, onde os tratamentos consistiram de dez tratamentos, sendo constituído por cinco variedades locais de abóbora produzidos de origem no estado de Sergipe e Maranhão, duas progênies pertencentes a Embrapa Tabuleiros Costeiros, obtidas a partir de um programa de melhoramento com a participação efetiva de agricultores, visando à melhoria nutricional dos frutos de abóbora, e de três cultivares comerciais. Após a maturação, os frutos foram colhidos e encaminhados para o laboratório de pós-colheita pertencente ao departamento de Ciências Agronômicas e Florestais. Foi selecionado um fruto por planta para avaliação de descritores morfoagronômico e teor de carotenoides totais. Assim sendo, pôde-se determinar os genótipos mais promissores tanto para características de frutos quanto teores elevados de carotenoides totais, sendo ABO22 pertencente a coleção de germoplasma de Cucurbitáceas do CCA/DCAF/UFERSA e a variedade local de origem do estado de Sergipe.


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  • A preocupação com o crescente aumento da desnutrição no mundo levou ao desenvolvimento de estudos sobre a biofortificação dos alimentos, com a intenção de melhorar a qualidade dos produtos agrícolas por meio de melhoramento de plantas. A abóbora é considerada uma importante fonte de carotenoides, principalmente β-caroteno, um precursor de vitamina A. Entretanto existe uma enorme variabilidade para o conteúdo total de carotenoides, tanto para germoplasma pertencente ao centro de diversidade brasileiro quanto de outros países, permitindo a seleção de genótipos promissores para uso em programas de melhoramento. Com isso, o objetivo do trabalho foi avaliar genótipos de abóbora provenientes de estados do Nordeste brasileiro visando biofortificação. Foram conduzidos experimentos na horta experimental do Centro de Ciências Agrárias, campus da UFERSA, onde os tratamentos consistiram de 51 acessos pertencentes a coleção de germoplasma de Cucurbitáceas do CCA/DCAF/UFERSA, e uma cultivar comercial, e na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da UFERSA, Mossoró–RN, onde os tratamentos consistiram de dez tratamentos, sendo constituído por cinco variedades locais de abóbora produzidos de origem no estado de Sergipe e Maranhão, duas progênies pertencentes a Embrapa Tabuleiros Costeiros, obtidas a partir de um programa de melhoramento com a participação efetiva de agricultores, visando à melhoria nutricional dos frutos de abóbora, e de três cultivares comerciais. Após a maturação, os frutos foram colhidos e encaminhados para o laboratório de pós-colheita pertencente ao departamento de Ciências Agronômicas e Florestais. Foi selecionado um fruto por planta para avaliação de descritores morfoagronômico e teor de carotenoides totais. Assim sendo, pôde-se determinar os genótipos mais promissores tanto para características de frutos quanto teores elevados de carotenoides totais, sendo ABO22 pertencente a coleção de germoplasma de Cucurbitáceas do CCA/DCAF/UFERSA e a variedade local de origem do estado de Sergipe.

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  • MARIA ALICE FORMIGA PORTO
  • BIOCHAR ADDITIONS TO AGRICULTURAL SOILS: IMPACTS ON THE BEHAVIOR OF MOBILE HERBICIDES

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • KASSIO FERREIRA MENDES
  • LUIZ FRANCISCO DA SILVA SOUZA FILHO
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 17/10/2019

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  • Herbicidas móveis têm um alto potencial de contaminação das águas subterrâneas. O biocarvão tem sido proposto como uma alternativa para reter e modificar a comunidade microbiana do solo, limitando o transporte de herbicidas e outros contaminantes ambientais no solo e em fontes de água. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito das alterações do biocarvão na sorção-dessorção e mineralização de herbicidas móveis em solos agrícolas. No capítulo um, a sorção-dessorção foram avaliadas usando o método de equilíbrio de batelada com cinco concentrações de hexazinone, metribuzin e quinclorac. O solo foi alterado com biocarvão de eucalipto (Eucalyptus grandis), casca de arroz (Oryza sativa) e bambu nativo (Merostachys skorvotzii) na proporção de 0 (controle - sem alterações) e 1% (w w-1), correspondentes a 0 e 12 t ha-1, respectivamente. A maior sorção em solo não modificado seguiu a ordem decrescente de herbicidas: quinclorac (65,9%) > metribuzin (21,4%) > hexazinone (16,0%). O biocarvão de bambu nativo proporcionou a maior sorção comparado aos solos modificados com biocarvão de casca de arroz e eucalipto para os três herbicidas. A maior dessorção nos solos não modificados seguiu a ordem decrescente de herbicidas: metribuzin (18,35%) > hexazinone (15,9%) > quinclorac (15,1%). A adição de biocarvão de bambu nativo proporcionou a menor dessorção entre as modificações do solo com biocarvão para os três herbicidas. No capítulo dois, a sorção e dessorção foram avaliadas usando o método de equilíbrio de batelada com cinco concentrações do metribuzin. Três solos foram alterados com biocarvão de madeira de uva (Vitis vinifera L.) e pinheiro loblolly (Pinus taeda) na concentração de 0 (controle - sem alterações) e 5% (w w-1), correspondentes a 0 e 60 t ha-1, respectivamente. A mineralização da 14C-metribuzin foi realizada em frascos biométricos a uma concentração de 4 mg kg-1 (concentração alvo). A 14CO2-metribuzin liberada da mineralização foi retida em solução de hidróxido de sódio a 0,4 M (NaOH) e analisada em cada tempo de amostragem (1, 3, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias). A sorção do metribuzin nos três solos não alterados seguiu a ordem decrescente: drummer (61,3%) > oakville (24,56%) > ipava (22,35%). O biocarvão de madeira de uva (82,6 - 83,3%) apresentou a maior quantidade sorvida em comparação com o biocarvão de pinheiro loblolly (43,9 - 68,4%) nos três solos. O solo Ipava forneceu a maior quantidade de metribuzin dessorvida entre os solos não modificados, tanto na primeira (40,52%) quanto na segunda (57,97%) etapa de dessorção. O biocarvão de pinheiro loblolly forneceu a menor quantidade dessorvida na primeira (16,4 - 29,5%) e segunda (24,7 - 42,5%) etapa de dessorção entre os dois biochars nos três solos. As duas etapas consecutivas de dessorção do metribuzin mostraram que mais de 65% do metribuzin sorvido foi retido nos solos modificados com biocarvão de madeira de uva. A mineralização do metribuzin nos solos drummer, ipava e okaville é baixa em relação a concentração de herbicida aplicada. A adição de biocharvão de madeira de uva e pinheiro loblolly reduz a mineralização e aumenta a quantidade de metribuzin não extraível, mas esse efeito foi observado apenas em alguns solos.


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  • Herbicidas móveis têm um alto potencial de contaminação das águas subterrâneas. O biocarvão tem sido proposto como uma alternativa para reter e modificar a comunidade microbiana do solo, limitando o transporte de herbicidas e outros contaminantes ambientais no solo e em fontes de água. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito das alterações do biocarvão na sorção-dessorção e mineralização de herbicidas móveis em solos agrícolas. No capítulo um, a sorção-dessorção foram avaliadas usando o método de equilíbrio de batelada com cinco concentrações de hexazinone, metribuzin e quinclorac. O solo foi alterado com biocarvão de eucalipto (Eucalyptus grandis), casca de arroz (Oryza sativa) e bambu nativo (Merostachys skorvotzii) na proporção de 0 (controle - sem alterações) e 1% (w w-1), correspondentes a 0 e 12 t ha-1, respectivamente. A maior sorção em solo não modificado seguiu a ordem decrescente de herbicidas: quinclorac (65,9%) > metribuzin (21,4%) > hexazinone (16,0%). O biocarvão de bambu nativo proporcionou a maior sorção comparado aos solos modificados com biocarvão de casca de arroz e eucalipto para os três herbicidas. A maior dessorção nos solos não modificados seguiu a ordem decrescente de herbicidas: metribuzin (18,35%) > hexazinone (15,9%) > quinclorac (15,1%). A adição de biocarvão de bambu nativo proporcionou a menor dessorção entre as modificações do solo com biocarvão para os três herbicidas. No capítulo dois, a sorção e dessorção foram avaliadas usando o método de equilíbrio de batelada com cinco concentrações do metribuzin. Três solos foram alterados com biocarvão de madeira de uva (Vitis vinifera L.) e pinheiro loblolly (Pinus taeda) na concentração de 0 (controle - sem alterações) e 5% (w w-1), correspondentes a 0 e 60 t ha-1, respectivamente. A mineralização da 14C-metribuzin foi realizada em frascos biométricos a uma concentração de 4 mg kg-1 (concentração alvo). A 14CO2-metribuzin liberada da mineralização foi retida em solução de hidróxido de sódio a 0,4 M (NaOH) e analisada em cada tempo de amostragem (1, 3, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias). A sorção do metribuzin nos três solos não alterados seguiu a ordem decrescente: drummer (61,3%) > oakville (24,56%) > ipava (22,35%). O biocarvão de madeira de uva (82,6 - 83,3%) apresentou a maior quantidade sorvida em comparação com o biocarvão de pinheiro loblolly (43,9 - 68,4%) nos três solos. O solo Ipava forneceu a maior quantidade de metribuzin dessorvida entre os solos não modificados, tanto na primeira (40,52%) quanto na segunda (57,97%) etapa de dessorção. O biocarvão de pinheiro loblolly forneceu a menor quantidade dessorvida na primeira (16,4 - 29,5%) e segunda (24,7 - 42,5%) etapa de dessorção entre os dois biochars nos três solos. As duas etapas consecutivas de dessorção do metribuzin mostraram que mais de 65% do metribuzin sorvido foi retido nos solos modificados com biocarvão de madeira de uva. A mineralização do metribuzin nos solos drummer, ipava e okaville é baixa em relação a concentração de herbicida aplicada. A adição de biocharvão de madeira de uva e pinheiro loblolly reduz a mineralização e aumenta a quantidade de metribuzin não extraível, mas esse efeito foi observado apenas em alguns solos.

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  • TRÍCIA REGINA FERNANDES DA COSTA SALDANHA GUIMARÃES
  • ADUBAÇÃO FOSFATADA NO CULTIVO DA MELANCIA SEM SEMENTES EM SOLOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • NATANAEL SANTIAGO PEREIRA
  • FRANCISCO DAS CHAGAS GONCALVES
  • Data: 29/10/2019

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  • Para atender à crescente demanda de melancias pequenas e sem sementes, o cultivo de melancias triplóides tem aumentado na região produtora de frutas da Chapada do Apodi. Esse segmento de melancia apresenta limitações de produtividade e vigor, exigindo um manejo adequado de adubações, principalmente para o fósforo, que é determinante para a produção e tem uma baixa disponibilidade nos solos da região. Por isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar em solos típicos dessa região, a produção, qualidade e a eficiência da adubação fosfatada na melancia triploide “Style”. Os experimentos foram realizados sob o delineamento experimental de blocos ao acaso, com os fatores aninhados, com quatro repetições, um em solo calcário de textura média (Upanema-RN) e outro em um Argissolo de textura arenosa (Mossoró-RN). No solo calcário, os tratamentos de adubação corresponderam a quatro doses de fósforo (76, 168, 275, 397 kg ha-1 de P2O5) aplicado somente em fundação na forma de superfosfato triplo, e na forma de fundação + fertirrigação, com a dose de fertirrigação constante de 50 kg ha-1 de P2O5 na forma de MAP, sendo aplicados ainda dois tratamentos adicionais: sem nenhuma aplicação fósforo, e outro com aplicação de fósforo somente por fertirrigação, totalizando 10 tratamentos. No solo arenoso, os tratamentos consistiram nas doses de 34, 80, 137 e 206 kg ha-1 de P2O5, nas mesmas duas formas de aplicação e fontes, sendo a dose de fertirrigação constante de 34 kg ha-1 de P2O5. Foi ainda aplicado um tratamento adicional (sem aplicação de fósforo), totalizando 9 tratamentos. As características de produção avaliadas nos dois experimentos foram: concentração de P, número de frutos totais (NFT) e comerciais (NFC), massa média total (MMT) e comercial (MMC), produtividade total (PT) e comercial (PC) e máxima eficiência econômica (MME). No solo calcário, foram avaliados ainda os Sólidos solúveis totais (SST) e Firmeza (FIRM). Nesse solo, a melancia “Style” necessita de altas doses de fósforo para responder significativamente nas características de produção, sendo que a aplicação somente em fundação é mais indicada para evitar perdas por adsorção e precipitação, tornando a fertirrigação desnecessária. A melhor MEE foi observada na dose de 275 kg ha-1 de P2O5 em fundação. Para as características de qualidade foram observados efeitos isolados de forma e adubação. No solo arenoso, na forma de aplicação somente em fundação, as características de produção aumentaram a medida que as doses de fósforo aumentaram. No entanto, para forma de aplicação fundação + fertirrigação, as mesmas carcateristicas obtiveram comportamento oposto, atingindo os pontos máximos com as menores doses de fósforo. A melhor MEE foi observada na dose de 34 kg ha-1 de P2O5 em fundação + fertirrigação.


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  • Para atender à crescente demanda de melancias pequenas e sem sementes, o cultivo de melancias triplóides tem aumentado na região produtora de frutas da Chapada do Apodi. Esse segmento de melancia apresenta limitações de produtividade e vigor, exigindo um manejo adequado de adubações, principalmente para o fósforo, que é determinante para a produção e tem uma baixa disponibilidade nos solos da região. Por isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar em solos típicos dessa região, a produção, qualidade e a eficiência da adubação fosfatada na melancia triploide “Style”. Os experimentos foram realizados sob o delineamento experimental de blocos ao acaso, com os fatores aninhados, com quatro repetições, um em solo calcário de textura média (Upanema-RN) e outro em um Argissolo de textura arenosa (Mossoró-RN). No solo calcário, os tratamentos de adubação corresponderam a quatro doses de fósforo (76, 168, 275, 397 kg ha-1 de P2O5) aplicado somente em fundação na forma de superfosfato triplo, e na forma de fundação + fertirrigação, com a dose de fertirrigação constante de 50 kg ha-1 de P2O5 na forma de MAP, sendo aplicados ainda dois tratamentos adicionais: sem nenhuma aplicação fósforo, e outro com aplicação de fósforo somente por fertirrigação, totalizando 10 tratamentos. No solo arenoso, os tratamentos consistiram nas doses de 34, 80, 137 e 206 kg ha-1 de P2O5, nas mesmas duas formas de aplicação e fontes, sendo a dose de fertirrigação constante de 34 kg ha-1 de P2O5. Foi ainda aplicado um tratamento adicional (sem aplicação de fósforo), totalizando 9 tratamentos. As características de produção avaliadas nos dois experimentos foram: concentração de P, número de frutos totais (NFT) e comerciais (NFC), massa média total (MMT) e comercial (MMC), produtividade total (PT) e comercial (PC) e máxima eficiência econômica (MME). No solo calcário, foram avaliados ainda os Sólidos solúveis totais (SST) e Firmeza (FIRM). Nesse solo, a melancia “Style” necessita de altas doses de fósforo para responder significativamente nas características de produção, sendo que a aplicação somente em fundação é mais indicada para evitar perdas por adsorção e precipitação, tornando a fertirrigação desnecessária. A melhor MEE foi observada na dose de 275 kg ha-1 de P2O5 em fundação. Para as características de qualidade foram observados efeitos isolados de forma e adubação. No solo arenoso, na forma de aplicação somente em fundação, as características de produção aumentaram a medida que as doses de fósforo aumentaram. No entanto, para forma de aplicação fundação + fertirrigação, as mesmas carcateristicas obtiveram comportamento oposto, atingindo os pontos máximos com as menores doses de fósforo. A melhor MEE foi observada na dose de 34 kg ha-1 de P2O5 em fundação + fertirrigação.

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  • BRUNO CAIO CHAVES FERNANDES
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    Caracterização e efeito do biochar derivado de madeira de eucalipto sintetizado em diferentes temperaturas de pirólise no comportamento do hexazinone no solo
  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • EULENE FRANCISCO DA SILVA
  • EVANDER ALVES FERREIRA
  • KASSIO FERREIRA MENDES
  • Data: 19/12/2019

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  • O biochar é uma alternativa promissora para reduzir os impactos ambientais causados pelo uso de herbicidas, pois é um adsorvente ecologicamente sustentável. A capacidade sortiva de biochars é dependente das suas propriedades físico-químicas que são afetas principalmente, pela temperatura de pirólise. Neste estudo, foi avaliado o efeito da temperatura de pirólise sobre as características físico-químicas de um biochar de resíduos de madeira de eucalipto e sua correlação com a sorção/dessorção, lixiviação e distribuição do hexazinone no solo. Os biochars foram produzidos a 450, 550, 650, 750, 850 e 950°C e determinados o pH, CE, teor de cinzas, rendimento, materiais voláteis (TMV), análise elementar (CHN-O), espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier, área de superfície específica e volume de microporos, difração de raio-x e microscopia eletrônica de varredura. Os experimentos de sorção/dessorção foram obtidos pelo método de equilíbrio em lotes, a lixiviação em colunas de vidros e o de distribuição em frascos do tipo Bartha. Para os experimentos de sorção/dessorção, lixiviação e distribuição no solo foi utilizado as temperaturas de 650 a 950°C. Os resultados mostraram uma correlação positiva (R≥0,83) da temperatura de pirólise com o pH, CE e com o carbono elementar, mantendo uma correlação negativa (R≥0,84) com o rendimento, TMV, oxigênio, hidrogênio elementar, na relação H/C, O/C e (O+N)/C e na área de superfície especifica. A análise de componentes principais mostrou que o maior índice de polaridade (O+N/C), teor de cinzas e relação N/C associado com um baixo teor de H/C foram as características que tiveram maior influência no aumento da sorção, promovendo uma redução na lixiviação e na disponibilidade do hexazinone. Os biochars de 850 e 950 °C foram os que obtiveram uma maior sorção, reduzindo em mais de 80 % a lixiviação do hexazinone. A adição do biochar diminuiu a mobilidade e disponibilidade do hexazinone no solo, reduzindo o risco de contaminação ambiental desse herbicida. No entanto, a menor quantidade disponível de hexazinone no solo pode reduzir a eficácia no controle de plantas daninhas devido a uma menor concentração do produto.


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  • O biochar é uma alternativa promissora para reduzir os impactos ambientais causados pelo uso de herbicidas, pois é um adsorvente ecologicamente sustentável. A capacidade sortiva de biochars é dependente das suas propriedades físico-químicas que são afetas principalmente, pela temperatura de pirólise. Neste estudo, foi avaliado o efeito da temperatura de pirólise sobre as características físico-químicas de um biochar de resíduos de madeira de eucalipto e sua correlação com a sorção/dessorção, lixiviação e distribuição do hexazinone no solo. Os biochars foram produzidos a 450, 550, 650, 750, 850 e 950°C e determinados o pH, CE, teor de cinzas, rendimento, materiais voláteis (TMV), análise elementar (CHN-O), espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier, área de superfície específica e volume de microporos, difração de raio-x e microscopia eletrônica de varredura. Os experimentos de sorção/dessorção foram obtidos pelo método de equilíbrio em lotes, a lixiviação em colunas de vidros e o de distribuição em frascos do tipo Bartha. Para os experimentos de sorção/dessorção, lixiviação e distribuição no solo foi utilizado as temperaturas de 650 a 950°C. Os resultados mostraram uma correlação positiva (R≥0,83) da temperatura de pirólise com o pH, CE e com o carbono elementar, mantendo uma correlação negativa (R≥0,84) com o rendimento, TMV, oxigênio, hidrogênio elementar, na relação H/C, O/C e (O+N)/C e na área de superfície especifica. A análise de componentes principais mostrou que o maior índice de polaridade (O+N/C), teor de cinzas e relação N/C associado com um baixo teor de H/C foram as características que tiveram maior influência no aumento da sorção, promovendo uma redução na lixiviação e na disponibilidade do hexazinone. Os biochars de 850 e 950 °C foram os que obtiveram uma maior sorção, reduzindo em mais de 80 % a lixiviação do hexazinone. A adição do biochar diminuiu a mobilidade e disponibilidade do hexazinone no solo, reduzindo o risco de contaminação ambiental desse herbicida. No entanto, a menor quantidade disponível de hexazinone no solo pode reduzir a eficácia no controle de plantas daninhas devido a uma menor concentração do produto.

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  • FRANCISCO EDIVINO LOPES DA SILVA
  • ASPECTOS DO USO DE PARASITOIDES NO MANEJO INTEGRADO DA MOSCA MINADORA NA CULTURA DO MELOEIRO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • MARIA GORETTI ARAUJO DE LIMA
  • Data: 20/12/2019

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  • Opius scabriventris Nixon (Hymenoptera: Braconidae) e Neochrysocharis formosa (Hymenoptera: Eulophidae) são importantes parasitoides da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) em áreas produtoras de melão (Cucumis melo L.), no estado do Rio Grande do Norte (RN). No entanto, a falta de informações sobre a competição intrínseca e a eficiência de parasitismo, pode dificultar o uso desses parasitoides. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as interações competitivas e o parasitismo dos parasitoides O. scabriventris e N. formosa, visando o uso destes parasitoides no controle biológico da mosca minadora na cultura do meloeiro. Interações competitivas entre O. scabriventris e N. formosa, parasitoides da mosca minadora: a competição entre O. scabriventris e N. formosa foi avaliada em condições de laboratório e campo. Em laboratório, plantas de meloeiro com larvas de mosca minadora entre o segundo e terceiro instar foram expostas a fêmeas acasaladas dos parasitoides O. scabriventris e N. formosa em ensaios de parasitismo isolado, simultâneo e sequencial. Em campo, mudas de meloeiro infestadas com larvas de mosca minadora previamente parasitadas por O. scabriventris foram expostas por 24h as condições naturais de parasitismo de N. formosa. Em laboratório, durante o parasitismo simultâneo e sequencial, N. formosa reduziu significativamente o índice especifico de parasitismo de O. scabriventris, no entanto, houve efeito sinergético no índice de parasitismo total e na mortalidade da mosca minadora em comparação com o uso isolado de ambos os parasitoides. A razão sexual da progênie de O. scabriventris foi afetada durante o parasitismo simultâneo com N. formosa, sendo influenciada pelo sexo masculino. Em campo, numa condição de elevada população de N. formosa, o parasitismo de O. scabriventris foi afetado. Parasitismo de N. formosa em diferentes densidades larvais de L. sativae e cultivares de meloeiro em casa de vegetação: três proporções de N. formosa (1 parasitoide para cada 2, 5 e 10 larvas da mosca minadora) e três cultivares de meloeiro (Goldex, Grand Prix e Caribbean Gold) foram avaliadas em casa de vegetação, em comparação com o controle químico [(inseticida Delegate: 140 g/500 L água) + Break Thru (0,03% v/v)] e Testemunha (Água), em cada uma das três cultivares. Os resultados demostraram que na proporção de 1 parasitoide para cada duas larvas da mosca minadora, a eficiência de parasitismo foi semelhante ao controle químico. Verificou-se também que não houve efeito das cultivares avaliadas no parasitismo de N. formosa. Os resultados obtidos no presente estudo mostram que N. formosa pode manter as populações de L. sativae sob um nível aceitável.


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  • Opius scabriventris Nixon (Hymenoptera: Braconidae) e Neochrysocharis formosa (Hymenoptera: Eulophidae) são importantes parasitoides da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) em áreas produtoras de melão (Cucumis melo L.), no estado do Rio Grande do Norte (RN). No entanto, a falta de informações sobre a competição intrínseca e a eficiência de parasitismo, pode dificultar o uso desses parasitoides. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as interações competitivas e o parasitismo dos parasitoides O. scabriventris e N. formosa, visando o uso destes parasitoides no controle biológico da mosca minadora na cultura do meloeiro. Interações competitivas entre O. scabriventris e N. formosa, parasitoides da mosca minadora: a competição entre O. scabriventris e N. formosa foi avaliada em condições de laboratório e campo. Em laboratório, plantas de meloeiro com larvas de mosca minadora entre o segundo e terceiro instar foram expostas a fêmeas acasaladas dos parasitoides O. scabriventris e N. formosa em ensaios de parasitismo isolado, simultâneo e sequencial. Em campo, mudas de meloeiro infestadas com larvas de mosca minadora previamente parasitadas por O. scabriventris foram expostas por 24h as condições naturais de parasitismo de N. formosa. Em laboratório, durante o parasitismo simultâneo e sequencial, N. formosa reduziu significativamente o índice especifico de parasitismo de O. scabriventris, no entanto, houve efeito sinergético no índice de parasitismo total e na mortalidade da mosca minadora em comparação com o uso isolado de ambos os parasitoides. A razão sexual da progênie de O. scabriventris foi afetada durante o parasitismo simultâneo com N. formosa, sendo influenciada pelo sexo masculino. Em campo, numa condição de elevada população de N. formosa, o parasitismo de O. scabriventris foi afetado. Parasitismo de N. formosa em diferentes densidades larvais de L. sativae e cultivares de meloeiro em casa de vegetação: três proporções de N. formosa (1 parasitoide para cada 2, 5 e 10 larvas da mosca minadora) e três cultivares de meloeiro (Goldex, Grand Prix e Caribbean Gold) foram avaliadas em casa de vegetação, em comparação com o controle químico [(inseticida Delegate: 140 g/500 L água) + Break Thru (0,03% v/v)] e Testemunha (Água), em cada uma das três cultivares. Os resultados demostraram que na proporção de 1 parasitoide para cada duas larvas da mosca minadora, a eficiência de parasitismo foi semelhante ao controle químico. Verificou-se também que não houve efeito das cultivares avaliadas no parasitismo de N. formosa. Os resultados obtidos no presente estudo mostram que N. formosa pode manter as populações de L. sativae sob um nível aceitável.

2018
Dissertações
1
  • JEISY RAFAELA DE SOUZA RIBEIRO
  • Viabilidade agroeconômica de associações de cultivares de caupi- hortaliça com cultivares de beterraba adubadas com flor- de- seda

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • Data: 15/02/2018

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a performance agroeconômica de associações de cultivares de caupi-hortaliça com cultivares de beterraba adubadas com flor-de-seda. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, Alagoinha, Mossoró-RN, entre agosto e novembro de 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial de 4 x 2, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram na combinação de 4 cultivares de caupi-hortaliça (Tumucumaque, Cauamé, Guariba e Itaim) com 2 cultivares de beterraba (Early Wonder e Fortuna). Parcelas solteiras de cada cultivar foram plantadas em cada bloco para a obtenção dos índices de eficiência dos sistemas consorciados. As características avaliadas no caupi-hortaliça foram: comprimento de vagem verde, número vagem verde por área, produtividade e massa seca de vagem verde, número de grãos verde por vagem, produtividade e massa seca de grãos verde. Na beterraba: altura de plantas, diâmetro da raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raiz, produtividade total e comercial, e raízes classificadas. Os índices agroeconômicos: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, índice do coeficiente adensamento populacional relativo, perda ou ganho atual do rendimento, agressividade, taxa de competição, índice de produtividade do sistema, razão de compensação, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Análises univariada de variância para o delineamento de blocos completos casualizados foram realizadas nas variáveis dos sistemas consorciados e nos índices agroeconômicos. Uma análise multivariada de variância também foi realizada nos rendimentos das hortaliças para obtenção do escore da variável canônica em função dos fatores-tratamentos. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Com diferenças estatística significativa, a cultivar Itaim apresentou menor comprimento de vagem verde, Guariba obteve maior número de vagem verde, maior altura de planta e produtividade de ganhos atual do rendimento para o caupi- hortaliça junto com a cultivar Tumucumaque, maior produtividade de ganhos atual do rendimento para a beterraba e maior índice de produtividade do sistema, a cultivar Tumucumaque se sobressaiu das demais na variável canônica, enquanto que a cultivar Early Wonder se sobressaiu da Fortuna na altura de plantas, massa fresca e seca da parte aérea, produtividade de raízes graúdas, uso eficiente da terra, produtividade de ganhos atual do sistema para a beterraba e no sistema, apresentou também maior renda bruta, líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A associação com maior eficiência agroeconômica foi entre as cultivares Guariba e Early Wonder.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a performance agroeconômica de associações de cultivares de caupi-hortaliça com cultivares de beterraba adubadas com flor-de-seda. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, Alagoinha, Mossoró-RN, entre agosto e novembro de 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial de 4 x 2, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram na combinação de 4 cultivares de caupi-hortaliça (Tumucumaque, Cauamé, Guariba e Itaim) com 2 cultivares de beterraba (Early Wonder e Fortuna). Parcelas solteiras de cada cultivar foram plantadas em cada bloco para a obtenção dos índices de eficiência dos sistemas consorciados. As características avaliadas no caupi-hortaliça foram: comprimento de vagem verde, número vagem verde por área, produtividade e massa seca de vagem verde, número de grãos verde por vagem, produtividade e massa seca de grãos verde. Na beterraba: altura de plantas, diâmetro da raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raiz, produtividade total e comercial, e raízes classificadas. Os índices agroeconômicos: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, índice do coeficiente adensamento populacional relativo, perda ou ganho atual do rendimento, agressividade, taxa de competição, índice de produtividade do sistema, razão de compensação, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Análises univariada de variância para o delineamento de blocos completos casualizados foram realizadas nas variáveis dos sistemas consorciados e nos índices agroeconômicos. Uma análise multivariada de variância também foi realizada nos rendimentos das hortaliças para obtenção do escore da variável canônica em função dos fatores-tratamentos. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Com diferenças estatística significativa, a cultivar Itaim apresentou menor comprimento de vagem verde, Guariba obteve maior número de vagem verde, maior altura de planta e produtividade de ganhos atual do rendimento para o caupi- hortaliça junto com a cultivar Tumucumaque, maior produtividade de ganhos atual do rendimento para a beterraba e maior índice de produtividade do sistema, a cultivar Tumucumaque se sobressaiu das demais na variável canônica, enquanto que a cultivar Early Wonder se sobressaiu da Fortuna na altura de plantas, massa fresca e seca da parte aérea, produtividade de raízes graúdas, uso eficiente da terra, produtividade de ganhos atual do sistema para a beterraba e no sistema, apresentou também maior renda bruta, líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A associação com maior eficiência agroeconômica foi entre as cultivares Guariba e Early Wonder.

2
  • PRISCILA MAYLANA MODESTO DE JESUS
  • Produção e eficiência nutricional de cultivares de cenouras sob adubação fosfatada.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 16/02/2018

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  • O objetivo do trabalho foi avaliar a adubação fosfatada e qualidade em cultivares de cenoura. Os experimentos foram realizados no período de Julho a novembro de 2016 e em Junho a outubro de 2017, na fazenda experimental Rafael Fernandes, distrito da Alagoinha/ Mossóro (RN).O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x4 com 4 repetições. Combinadas entre as cultivares (Brasília, Brs Planalto, Suprema e Nativa) com as doses (0; 90 ;180 e 270 kg há-1 P2O5). Foram avaliadas as características : Classificação de raízes; Produtividade comercial; Produtividade de refugos; Produtividade Total; Massa seca da parte aérea, raízes e planta; Acúmulo de P na massa seca da parte aérea, raiz e planta; Teor de P na folha diagnóstica. As análises de variância das características foram avaliadas isoladamente para cada experimento. Depois, procedeu-se a análise conjunta dos experimentos, através do teste F utilizando o software SISVAR (Ferreira, 2001). Para as características qualitativas (cultivares) as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para as características quantitativas(doses) os dados foram submetidos a análise de regressão e as equações ajustadas através do software Table Curve 2D v5.01 (JANDEL SCIENTIFIC, 1991). De modo geral as cultivares se comportaram distintamente em relação as dosagens de fósforo. As maiores produtividades ocorreram nas doses acima da recomendada pelo manual de adubação (180 kg ha¹ de P2O5). As cultivares mais produtivas em ordem crescente foram nativa, suprema, Brasília e planalto. Entre épocas, a época 2 foi superior que a época 1.


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  • O objetivo do trabalho foi avaliar a adubação fosfatada e qualidade em cultivares de cenoura. Os experimentos foram realizados no período de Julho a novembro de 2016 e em Junho a outubro de 2017, na fazenda experimental Rafael Fernandes, distrito da Alagoinha/ Mossóro (RN).O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x4 com 4 repetições. Combinadas entre as cultivares (Brasília, Brs Planalto, Suprema e Nativa) com as doses (0; 90 ;180 e 270 kg há-1 P2O5). Foram avaliadas as características : Classificação de raízes; Produtividade comercial; Produtividade de refugos; Produtividade Total; Massa seca da parte aérea, raízes e planta; Acúmulo de P na massa seca da parte aérea, raiz e planta; Teor de P na folha diagnóstica. As análises de variância das características foram avaliadas isoladamente para cada experimento. Depois, procedeu-se a análise conjunta dos experimentos, através do teste F utilizando o software SISVAR (Ferreira, 2001). Para as características qualitativas (cultivares) as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para as características quantitativas(doses) os dados foram submetidos a análise de regressão e as equações ajustadas através do software Table Curve 2D v5.01 (JANDEL SCIENTIFIC, 1991). De modo geral as cultivares se comportaram distintamente em relação as dosagens de fósforo. As maiores produtividades ocorreram nas doses acima da recomendada pelo manual de adubação (180 kg ha¹ de P2O5). As cultivares mais produtivas em ordem crescente foram nativa, suprema, Brasília e planalto. Entre épocas, a época 2 foi superior que a época 1.

3
  • ELEONORA BARBOSA SANTIAGO DA COSTA
  • QUALIDADE DE MELÃO CANTALOUPE CULTIVADO SOB DIFERENTES CONTROLES DE ALCALINIDADE E ADUBAÇÃO FOSFATADA

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IZABEL MACEDO GUIMARAES
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • Data: 16/02/2018

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  • As hortaliças de frutos são cultivadas em todas as regiões do Brasil. No nordeste, as condições edafoclimáticas favorecem o cultivo dessas olerícolas contribuindo para o adequado desenvolvimento e crescimento das plantas e dos frutos. Dentre essas hortaliças, encontram-se as plantas da família das Cucurbitáceas, especialmente o melão. A cultura do meloeiro tem se destacado como uma das principais frutas em volume de produção mundial, estando dentre os produtos hortifrutícolas mais exportados do Brasil. Os solos da região semiárida são menos afetados pelos processos de formação do solo, sobretudo pelo fator clima, contribuindo com precipitação baixa, embora tenha temperatura elevada. O fato de não ter grandes contribuições da precipitação elevada ao longo do tempo, não proporciona lixiviação e percolação de cátions de caráter básico do complexo de troca, como Ca, Mg, K e Na, contribuindo para que o pH desses solos seja alcalino. O pH desempenha papel fundamental na disponibilidade de nutrientes no solo. Em situações de pH elevado, o fósforo em solução poderá ser precipitado devido à baixa solubilidade na forma de fosfato de cálcio. Porém, com a rizosfera acidificada as formas de P ligada ao cálcio no solo podem ser melhor absorvidas pelas plantas devido ao aumento de P na solução do solo. Dentre os corretivos químicos utilizados para corrigir a alcalinidade do solo pode-se citar os ácido sulfúrico e o enxofre elementar, que liberam íons H+ que neutralizam o OH- em excesso no alcalino, contribuindo na redução do pH do solo.


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  • As hortaliças de frutos são cultivadas em todas as regiões do Brasil. No nordeste, as condições edafoclimáticas favorecem o cultivo dessas olerícolas contribuindo para o adequado desenvolvimento e crescimento das plantas e dos frutos. Dentre essas hortaliças, encontram-se as plantas da família das Cucurbitáceas, especialmente o melão. A cultura do meloeiro tem se destacado como uma das principais frutas em volume de produção mundial, estando dentre os produtos hortifrutícolas mais exportados do Brasil. Os solos da região semiárida são menos afetados pelos processos de formação do solo, sobretudo pelo fator clima, contribuindo com precipitação baixa, embora tenha temperatura elevada. O fato de não ter grandes contribuições da precipitação elevada ao longo do tempo, não proporciona lixiviação e percolação de cátions de caráter básico do complexo de troca, como Ca, Mg, K e Na, contribuindo para que o pH desses solos seja alcalino. O pH desempenha papel fundamental na disponibilidade de nutrientes no solo. Em situações de pH elevado, o fósforo em solução poderá ser precipitado devido à baixa solubilidade na forma de fosfato de cálcio. Porém, com a rizosfera acidificada as formas de P ligada ao cálcio no solo podem ser melhor absorvidas pelas plantas devido ao aumento de P na solução do solo. Dentre os corretivos químicos utilizados para corrigir a alcalinidade do solo pode-se citar os ácido sulfúrico e o enxofre elementar, que liberam íons H+ que neutralizam o OH- em excesso no alcalino, contribuindo na redução do pH do solo.

4
  • IARA BEATRIZ SILVA AZEVEDO
  •    

    ASSOCIAÇÕES DE CULTIVARES DE CAUPI-HORTALIÇA COM CULTIVARES DE RABANETE ADUBADAS COM FLOR-DE-SEDA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • Data: 16/02/2018

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  • O objetivo do trabalho foi avaliar a performance agroeconômica de associações de cultivares de caupi-hortaliça com cultivares de rabanete adubadas com flor-de-seda. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no período de maio de 2017 à novembro de 2017. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial de 4 x 2, com 4 repetições. Esses tratamentos consistiram de consórcios provenientes da combinação de 4 cultivares de caupi-hortaliça com 2 cultivares de rabanete. Em cada bloco foram plantadas parcelas solteiras das cultivares estudadas para o cálculo dos índices agroeconômicos. Para a cultura do rabanete as avaliações foram altura de plantas, massa da parte aérea, produtividade total, comercial e não comercial de raízes. Na cultura do caupi foi avaliado comprimento e número vagens por metro quadrado, produtividade de vagens verdes, massa seca de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, produtividade e massa seca de grãos verde. Os índices agroeconômicos avaliados nos sistemas consorciados foram: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da varável canônica, índice de produtividade do sistema, índice de razão de competição, perda ou ganho atual do rendimento, índice do coeficiente adensamento populacional relativo, índice de agressividade, razão de compensação, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade. Análises univariada de variância para o delineamento de blocos casualizados foram realizadas nos rendimentos de cada cultura no consórcio, bem como nos índices agroeconômicos. Uma análise multivariada de variância também foi realizada nos rendimentos das hortaliças consorciadas para obtenção do escore da variável canônica, em função dos fatores-tratamentos. Os dados médios foram comparados pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Interação significativa foi observada entre as cultivares de rabanete e caupi-hortaliça para massa seca da parte aérea. A cultivar Itaim mostrou-se menos produtiva considerando todos os índices avaliados. A cultivar Tumucumaque demonstrou melhor desempenho no sistema de cultivo consorciado, destacando-se na produtividade de vagens, grãos verdes, número de vagens verdes por metro quadrado, além de outras características. Assim com a cultivar de rabanete Crimson Gigante que se destacou na altura de plantas e produtividade comercial de raízes. A associação de cultivares com maior eficiência agroeconômica foi aquela composta da cultivar Tumucumaque com a cultivar Crimson Gigante.


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  • O objetivo do trabalho foi avaliar a performance agroeconômica de associações de cultivares de caupi-hortaliça com cultivares de rabanete adubadas com flor-de-seda. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no período de maio de 2017 à novembro de 2017. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial de 4 x 2, com 4 repetições. Esses tratamentos consistiram de consórcios provenientes da combinação de 4 cultivares de caupi-hortaliça com 2 cultivares de rabanete. Em cada bloco foram plantadas parcelas solteiras das cultivares estudadas para o cálculo dos índices agroeconômicos. Para a cultura do rabanete as avaliações foram altura de plantas, massa da parte aérea, produtividade total, comercial e não comercial de raízes. Na cultura do caupi foi avaliado comprimento e número vagens por metro quadrado, produtividade de vagens verdes, massa seca de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, produtividade e massa seca de grãos verde. Os índices agroeconômicos avaliados nos sistemas consorciados foram: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da varável canônica, índice de produtividade do sistema, índice de razão de competição, perda ou ganho atual do rendimento, índice do coeficiente adensamento populacional relativo, índice de agressividade, razão de compensação, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade. Análises univariada de variância para o delineamento de blocos casualizados foram realizadas nos rendimentos de cada cultura no consórcio, bem como nos índices agroeconômicos. Uma análise multivariada de variância também foi realizada nos rendimentos das hortaliças consorciadas para obtenção do escore da variável canônica, em função dos fatores-tratamentos. Os dados médios foram comparados pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Interação significativa foi observada entre as cultivares de rabanete e caupi-hortaliça para massa seca da parte aérea. A cultivar Itaim mostrou-se menos produtiva considerando todos os índices avaliados. A cultivar Tumucumaque demonstrou melhor desempenho no sistema de cultivo consorciado, destacando-se na produtividade de vagens, grãos verdes, número de vagens verdes por metro quadrado, além de outras características. Assim com a cultivar de rabanete Crimson Gigante que se destacou na altura de plantas e produtividade comercial de raízes. A associação de cultivares com maior eficiência agroeconômica foi aquela composta da cultivar Tumucumaque com a cultivar Crimson Gigante.

5
  • BRENNA RAFAELLA VERÍSSIMO DOS SANTOS
  • MATURAÇÃO DE SEMENTES DE CRAIBEIRA [Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore]

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 21/02/2018

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  • Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore mais conhecida no Nordeste como craibeira, possui fruto do tipo deiscente, ocorrendo a dispersão natural das sementes pelo vento, dificultando assim a sua colheita. Dessa forma, estudos envolvendo a maturidade fisiológica das sementes são necessários para auxiliar na melhor época de colheita, obtendo assim, sementes em máxima quantidade e qualidade. Diante disto, objetivou-se avaliar a qualidade de sementes de craibeira por meio de índices de maturação físicos, fisiológicos e bioquímicos para auxiliar na programação de colheita destas sementes. Para isto, foram colhidos em média 200 frutos em aproximadamente vinte árvores situadas no município de Mossoró, RN, no mês de setembro de 2016, classificados em três estádios de maturação de acordo com a coloração do epicarpo em: verde-escuro (estádio I), verde-claro (estádio II) e bege (estádio III). Parte dos frutos e das sementes recém-colhidas foi avaliado inicialmente com relação a características físicas de comprimento, largura e peso dos frutos, comprimento, largura e espessura das sementes, peso de mil sementes, grau de umidade, e também características bioquímicas de condutividade elétrica e composição química das sementes. Os demais frutos permaneceram em bandejas plásticas cobertos com saco de filó, em repouso pós-colheita por 0, 5, 10 e 15 dias em condições ambientais (30 °C, 45% U.R), sendo avaliado em cada período o grau de umidade e características fisiológicas de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento de raiz, comprimento da parte aérea e massa seca de plântulas. Com isso, trabalhou-se com o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 4 (estádios de maturação x tempos de repouso), com quatro repetições de 50 sementes. Os índices físicos e bioquímicos podem ser utilizados como indicadores da maturação de sementes de craibeira, com exceção do comprimento dos frutos, espessura das sementes, condutividade elétrica e teor de proteínas. As sementes colhidas no estádio I necessitam de um período de repouso pós-colheita de no mínimo cinco dias para completar o processo de maturação e atingir máxima qualidade, no entanto ainda apresenta grau de umidade elevado, sendo recomendado o repouso pós-colheita de 15 dias visando o armazenamento das sementes. As sementes colhidas do estádio II, provavelmente já haviam atingido a maturidade fisiológica, uma vez que, já apresentavam máxima germinação e vigor nas sementes recém-colhidas, mas também necessitam de repouso pós-colheita de 15 dias nas condições ambientais deste estudo, para redução do grau de umidade, sem comprometer a qualidade das sementes. O repouso pós-colheita a partir de cinco dias prejudicou a qualidade fisiológica das sementes de craibeira colhidas no estádio III.


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  • Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore mais conhecida no Nordeste como craibeira, possui fruto do tipo deiscente, ocorrendo a dispersão natural das sementes pelo vento, dificultando assim a sua colheita. Dessa forma, estudos envolvendo a maturidade fisiológica das sementes são necessários para auxiliar na melhor época de colheita, obtendo assim, sementes em máxima quantidade e qualidade. Diante disto, objetivou-se avaliar a qualidade de sementes de craibeira por meio de índices de maturação físicos, fisiológicos e bioquímicos para auxiliar na programação de colheita destas sementes. Para isto, foram colhidos em média 200 frutos em aproximadamente vinte árvores situadas no município de Mossoró, RN, no mês de setembro de 2016, classificados em três estádios de maturação de acordo com a coloração do epicarpo em: verde-escuro (estádio I), verde-claro (estádio II) e bege (estádio III). Parte dos frutos e das sementes recém-colhidas foi avaliado inicialmente com relação a características físicas de comprimento, largura e peso dos frutos, comprimento, largura e espessura das sementes, peso de mil sementes, grau de umidade, e também características bioquímicas de condutividade elétrica e composição química das sementes. Os demais frutos permaneceram em bandejas plásticas cobertos com saco de filó, em repouso pós-colheita por 0, 5, 10 e 15 dias em condições ambientais (30 °C, 45% U.R), sendo avaliado em cada período o grau de umidade e características fisiológicas de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento de raiz, comprimento da parte aérea e massa seca de plântulas. Com isso, trabalhou-se com o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 4 (estádios de maturação x tempos de repouso), com quatro repetições de 50 sementes. Os índices físicos e bioquímicos podem ser utilizados como indicadores da maturação de sementes de craibeira, com exceção do comprimento dos frutos, espessura das sementes, condutividade elétrica e teor de proteínas. As sementes colhidas no estádio I necessitam de um período de repouso pós-colheita de no mínimo cinco dias para completar o processo de maturação e atingir máxima qualidade, no entanto ainda apresenta grau de umidade elevado, sendo recomendado o repouso pós-colheita de 15 dias visando o armazenamento das sementes. As sementes colhidas do estádio II, provavelmente já haviam atingido a maturidade fisiológica, uma vez que, já apresentavam máxima germinação e vigor nas sementes recém-colhidas, mas também necessitam de repouso pós-colheita de 15 dias nas condições ambientais deste estudo, para redução do grau de umidade, sem comprometer a qualidade das sementes. O repouso pós-colheita a partir de cinco dias prejudicou a qualidade fisiológica das sementes de craibeira colhidas no estádio III.

6
  • VITOR ABEL DA SILVA LINO
  • UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS DE ALTA CONCENTRAÇÃO DE SAIS COMO ALTERNATIVA PARA A IRRIGAÇÃO DE SORGO (Sorghum bicolor (L.) Moench) NA REGIÃO DE MOSSORÓ-RN

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • SOLERNE CAMINHA COSTA
  • Data: 21/02/2018

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  • A utilização de água de baixa qualidade ou com elevadas concentrações de sais vem sendo empregado como um manejo necessário para utilização de recursos escassos, como é o caso da água de boa qualidade. Mas apesar de serem potencialmente utilizadas, se faz necessário um critério e rigidez no que tange o manejo hídrico desse tipo de água. Além de ser necessária em algumas ocasiões a utilização de águas com teor de sais elevado, sob uma perspectiva do uso racional da água, mais recentemente tem se buscado atingir boas produções com a utilização de cada vez menos água, seja com a utilização de sistemas de irrigação mais eficientes, seja com irrigação deficitária, pois ao decorrer do tempo, notou-se uma utilização descontrolada e desenfreada da água, não notando que a água é um recurso natural importante que deve ser controlado e utilizado de forma consciente. A origem do sorgo está provavelmente na África, embora existam evidências que possa ter havido duas regiões de dispersão independentes: África e Índia. O sorgo é uma planta C4, de dia curto e com altas taxas fotossintéticas. A planta de sorgo tolera mais, o déficit de água e o excesso de umidade no solo, do que a maioria dos outros cereais e pode ser cultivada numa ampla faixa de condições de solo. Tem-se por objetivo deste trabalho verificar a influência exercida pela lâmina e salinidade da água de irrigação na cultura do sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) no âmbito produtivo, biométrico e nutricional. O experimento foi realizado no período de março de 2016 a julho de 2016, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes. Os tratamentos estudados foram constituídos de três fatores, concentração de sais da água de irrigação (S1, S2, S3 e S4), lâminas de irrigação (L1, L2 e L3) e cultivares de sorgo (C1, C2 e C3), arranjados em esquema fatorial 4 (S) x 3 (L) com parcelas subdivididas, ficando as cultivares nas sub-parcelas. Conclui-se com o trabalho que a salinidade da água de irrigação aumenta a concentração de sais no solo, e o aumento da lâmina de irrigação o reduz, pelo efeito de lavagem do solo. A salinidade da água de irrigação não exerceu influência sob as características biométricas, reduzindo de forma pouco significativa a altura das plantas (entre 6,75 e 8,71%). A lâmina de irrigação assim como a salinidade, não influenciou os aspectos biométricos da cultura, demonstrando que a redução em 25% da lâmina, não acarretará danos na produção. Para a concentração de nutrientes nos diferentes órgãos da planta, o estudo mostrou que a exigência de macronutrientes (NPK) está ligada a aptidão das cultivares estudadas.


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  • A utilização de água de baixa qualidade ou com elevadas concentrações de sais vem sendo empregado como um manejo necessário para utilização de recursos escassos, como é o caso da água de boa qualidade. Mas apesar de serem potencialmente utilizadas, se faz necessário um critério e rigidez no que tange o manejo hídrico desse tipo de água. Além de ser necessária em algumas ocasiões a utilização de águas com teor de sais elevado, sob uma perspectiva do uso racional da água, mais recentemente tem se buscado atingir boas produções com a utilização de cada vez menos água, seja com a utilização de sistemas de irrigação mais eficientes, seja com irrigação deficitária, pois ao decorrer do tempo, notou-se uma utilização descontrolada e desenfreada da água, não notando que a água é um recurso natural importante que deve ser controlado e utilizado de forma consciente. A origem do sorgo está provavelmente na África, embora existam evidências que possa ter havido duas regiões de dispersão independentes: África e Índia. O sorgo é uma planta C4, de dia curto e com altas taxas fotossintéticas. A planta de sorgo tolera mais, o déficit de água e o excesso de umidade no solo, do que a maioria dos outros cereais e pode ser cultivada numa ampla faixa de condições de solo. Tem-se por objetivo deste trabalho verificar a influência exercida pela lâmina e salinidade da água de irrigação na cultura do sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) no âmbito produtivo, biométrico e nutricional. O experimento foi realizado no período de março de 2016 a julho de 2016, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes. Os tratamentos estudados foram constituídos de três fatores, concentração de sais da água de irrigação (S1, S2, S3 e S4), lâminas de irrigação (L1, L2 e L3) e cultivares de sorgo (C1, C2 e C3), arranjados em esquema fatorial 4 (S) x 3 (L) com parcelas subdivididas, ficando as cultivares nas sub-parcelas. Conclui-se com o trabalho que a salinidade da água de irrigação aumenta a concentração de sais no solo, e o aumento da lâmina de irrigação o reduz, pelo efeito de lavagem do solo. A salinidade da água de irrigação não exerceu influência sob as características biométricas, reduzindo de forma pouco significativa a altura das plantas (entre 6,75 e 8,71%). A lâmina de irrigação assim como a salinidade, não influenciou os aspectos biométricos da cultura, demonstrando que a redução em 25% da lâmina, não acarretará danos na produção. Para a concentração de nutrientes nos diferentes órgãos da planta, o estudo mostrou que a exigência de macronutrientes (NPK) está ligada a aptidão das cultivares estudadas.

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  • CARLA SABRINA PEREIRA DE ARAÚJO
  • CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE BATATA-DOCE (Ipomoea batatas L.) CULTIVADA SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA ANDRADE GUIMARÃES
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 22/02/2018

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  • A batata-doce (Ipomoea batatas L.) é a sexta hortaliça mais consumida no mundo. A qualidade das raízes pode ser influenciada pelos fatores que antecedem a colheita, e por fatores pós-colheita. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a conservação pós-colheita de batata-doce roxa cultivada sob diferentes lâminas de irrigação. Para isso, um experimento foi implantado na fazenda Frutacor, localizada no município de Russas, situado a 165 km da capital Fortaleza, Ceará (04°56'25'' S e 37°58'33'' L; 20 m de altitude). As plantas foram cultivadas sob três regimes de irrigação (80%, 100% e 120% da ETc) e, após 165 dias, as raízes foram colhidas, higienizadas e armazenadas em câmara fria (60 dias; 20±2°C; 80% U.R.). A cada 15 dias durante o armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias após a colheita) foram avaliados: firmeza, coloração da casca (L, °H, c*), matéria seca, perda de massa, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), açúcares solúveis totais, açúcares redutores, amido e fenólicos totais. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, tendo as lâminas nas parcelas e os tempos de armazenamento na sub-parcela. Verificou-se efeito dos fatores lâminas de irrigação e dos períodos de armazenamento para fenólicos totais, teor de amido e açúcares solúveis totais. Os açúcares solúveis totais obtiveram maiores média na lâmina de 80%, já para açúcares redutores a maior média foi na lâmina de 100%. Aos 60 dias de armazenamento, a relação SS/AT, a firmeza, o ângulo Hue e o teor de amido das raízes apresentaram maiores valores do que na ocasião da colheita. Para açúcares solúveis, houve efeito contrário. A perda de massa, os sólidos solúveis e a acidez titulável, aumentaram apenas até o 15° dia de armazenamento, quando decresceram até o final do período. O armazenamento não alterou a luminosidade e o croma, a matéria seca, o pH e o conteúdo de açúcares redutores. Entretanto, reduziu a firmeza, o ângulo Hue e o teor de amido, e aumentou a relação SS/AT. Os resultados demonstraram que a qualidade das raízes de batata-doce é influenciada pelo armazenamento pós-colheita e pela oferta de água às plantas durante o cultivo.


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  • A batata-doce (Ipomoea batatas L.) é a sexta hortaliça mais consumida no mundo. A qualidade das raízes pode ser influenciada pelos fatores que antecedem a colheita, e por fatores pós-colheita. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a conservação pós-colheita de batata-doce roxa cultivada sob diferentes lâminas de irrigação. Para isso, um experimento foi implantado na fazenda Frutacor, localizada no município de Russas, situado a 165 km da capital Fortaleza, Ceará (04°56'25'' S e 37°58'33'' L; 20 m de altitude). As plantas foram cultivadas sob três regimes de irrigação (80%, 100% e 120% da ETc) e, após 165 dias, as raízes foram colhidas, higienizadas e armazenadas em câmara fria (60 dias; 20±2°C; 80% U.R.). A cada 15 dias durante o armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias após a colheita) foram avaliados: firmeza, coloração da casca (L, °H, c*), matéria seca, perda de massa, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), açúcares solúveis totais, açúcares redutores, amido e fenólicos totais. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, tendo as lâminas nas parcelas e os tempos de armazenamento na sub-parcela. Verificou-se efeito dos fatores lâminas de irrigação e dos períodos de armazenamento para fenólicos totais, teor de amido e açúcares solúveis totais. Os açúcares solúveis totais obtiveram maiores média na lâmina de 80%, já para açúcares redutores a maior média foi na lâmina de 100%. Aos 60 dias de armazenamento, a relação SS/AT, a firmeza, o ângulo Hue e o teor de amido das raízes apresentaram maiores valores do que na ocasião da colheita. Para açúcares solúveis, houve efeito contrário. A perda de massa, os sólidos solúveis e a acidez titulável, aumentaram apenas até o 15° dia de armazenamento, quando decresceram até o final do período. O armazenamento não alterou a luminosidade e o croma, a matéria seca, o pH e o conteúdo de açúcares redutores. Entretanto, reduziu a firmeza, o ângulo Hue e o teor de amido, e aumentou a relação SS/AT. Os resultados demonstraram que a qualidade das raízes de batata-doce é influenciada pelo armazenamento pós-colheita e pela oferta de água às plantas durante o cultivo.

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  • ERIVANESSA COSTA SOUSA
  • MORFOLOGIA, GERMINAÇÃO E DÉFICIT HÍDRICO EM SEMENTES DE JAMBU (Acmella oleracea L. R. K. Jansen)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 23/02/2018

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  • O jambu (Acmella oleracea L. R. K. Jansen) é uma espécie herbácea não convencional, utilizada para fins medicinais e alimentícios, com poucas informações relacionadas aos aspectos agronômicos, principalmente no tocante a tecnologia de sementes. Diante disso, objetivou-se avaliar os efeitos do déficit hídrico e diferentes temperaturas na germinação de sementes e verificar os aspectos morfológicos de plântulas de A. oleracea durante o desenvolvimento germinativo. Para isso, foram desenvolvidos três experimentos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro experimento, sementes de duas procedências (Belém e Castanhal, PA) foram colocadas para germinar nas temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 °C e alternadas de 20-30 e 25-35 ºC, sob fotoperíodo de 12 h de luz e 12 h de escuro. As características avaliadas foram: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas. No segundo, utilizou-se amostras de 100 sementes de cada procedência e realizou-se a biometria das sementes (comprimento, largura e espessura), além do peso de mil sementes, número de sementes g-1 e teor de água. Também, realizou-se as descrições das estruturas externas das sementes e plântulas e o monitoramento da curva de embebição. No terceiro, as sementes das duas procedências (Belém e Castanhal, PA) foram colocadas em substrato umedecido com soluções de PEG 6000 e manitol nos potenciais osmóticos de 0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. Avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas. Verificou-se que o teste de germinação de A. oleracea pode ser conduzido sob temperaturas constante de 25 e 30 ºC e alternada de 20-30 ºC. A germinação de sementes de A. oleracea é do tipo epígea, sendo a plântula fanerocotiledonar, com cotilédones foliáceos. A protrusão da radícula inicia-se a partir do primeiro dia após a semeadura e o surgimento de plântulas dotadas de estruturas essenciais definidas ocorre a partir do quarto dia. A diminuição do potencial hídrico prejudicou as características analisadas, com nível de tolerância máxima em -0,2 MPa em PEG e em potenciais osmóticos iguais ou inferiores a -0,6 MPa em manitol.


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  • O jambu (Acmella oleracea L. R. K. Jansen) é uma espécie herbácea não convencional, utilizada para fins medicinais e alimentícios, com poucas informações relacionadas aos aspectos agronômicos, principalmente no tocante a tecnologia de sementes. Diante disso, objetivou-se avaliar os efeitos do déficit hídrico e diferentes temperaturas na germinação de sementes e verificar os aspectos morfológicos de plântulas de A. oleracea durante o desenvolvimento germinativo. Para isso, foram desenvolvidos três experimentos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro experimento, sementes de duas procedências (Belém e Castanhal, PA) foram colocadas para germinar nas temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 °C e alternadas de 20-30 e 25-35 ºC, sob fotoperíodo de 12 h de luz e 12 h de escuro. As características avaliadas foram: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas. No segundo, utilizou-se amostras de 100 sementes de cada procedência e realizou-se a biometria das sementes (comprimento, largura e espessura), além do peso de mil sementes, número de sementes g-1 e teor de água. Também, realizou-se as descrições das estruturas externas das sementes e plântulas e o monitoramento da curva de embebição. No terceiro, as sementes das duas procedências (Belém e Castanhal, PA) foram colocadas em substrato umedecido com soluções de PEG 6000 e manitol nos potenciais osmóticos de 0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. Avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas. Verificou-se que o teste de germinação de A. oleracea pode ser conduzido sob temperaturas constante de 25 e 30 ºC e alternada de 20-30 ºC. A germinação de sementes de A. oleracea é do tipo epígea, sendo a plântula fanerocotiledonar, com cotilédones foliáceos. A protrusão da radícula inicia-se a partir do primeiro dia após a semeadura e o surgimento de plântulas dotadas de estruturas essenciais definidas ocorre a partir do quarto dia. A diminuição do potencial hídrico prejudicou as características analisadas, com nível de tolerância máxima em -0,2 MPa em PEG e em potenciais osmóticos iguais ou inferiores a -0,6 MPa em manitol.

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  • HAMURÁBI ANIZIO LINS
  •    

    PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA E CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO GERGELIM (Sesamum indicum L.)

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • Data: 27/02/2018

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  • O gergelim (Sesamum indicum L.), família Pedaliaceae, é uma oleaginosa que apresenta grande potencial econômico, devido às possibilidades de exploração, tanto no mercado nacional quanto internacional, apresentando bom nível de resistência à seca e de fácil cultivo, sendo adaptado às condições semiáridas em diversos países. O controle de plantas daninhas na cultura do gergelim é prática fundamental para assegurar a alta produtividade dessa oleaginosa. Nesse sentido, é importante definir o período crítico de prevenção a interferência (PCPI) para alcançar eficiência e baixo custo no controle. O período crítico de prevenção a interferência é variável e depende do cultivar plantado e das condições ambientais e de cultivo. Depois de definidos os períodos de interferência para a cultura, a escolha dos métodos de controle que serão adotados é uma etapa fundamental para o sucesso do manejo de plantas daninhas. Dentre os métodos, o químico é o mais utilizado devido a sua eficiência e baixo custo. No entanto, o uso desse método em cultivos de gergelim é limitado devido à escassez de informações sobre a seletividade e eficiência de herbicidas para essa cultura. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi determinar a época de intervenção de plantas daninhas, eficácia e a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência no controle de plantas daninhas sobre as características agronômicas em duas cultivares de gergelim (Sesamum indicum L.). No capítulo I, dois experimentos foram conduzidos para duas cultivares de gergelim (BRS Seda e CNPA G2) entre os anos de 2016 e 2017 para determinar o PCPI. A regressão log-logística de quatro parâmetros foi utilizada para determinar o PCPI. O PCPI para o cultivar BRS Seda é em média 78 e 67 dias, enquanto que para o CNPA G2 é em média 63 e 52 dias, considerando, respectivamente, uma perda de 2,5 e 5,0%. O cultivar CNPA G2 possui maior capacidade competitiva que o cultivar BRS Seda. O controle de plantas daninhas para o cultivar BRS Seda deve iniciar entre o 10º e 12º dia, enquanto que para o CNPA G2 é entre o 15º e 17º dia, considerando, respectivamente, uma perda de 2,5 e 5,0%. No capítulo II, dois experimentos foram conduzidos, um para determinar a eficiência e outro para determinar a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência para o cultivar BRS Seda no ano de 2017. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados (DBC) com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por sete herbicidas e uma mistura de herbicidas aplicados em pré-emergência e mais dois tratamentos, capinado e não capinado. Os herbicidas diuron, flumioxazin, e oxadiazon são seletivos para a cultura do gergelim em pré-emergência. O herbicida metribuzin causou alta toxidade as plantas de gergelim e não controlou as espécies de plantas daninhas. O metalachor não provocou alta intoxicação do gergelim, no entanto, esse herbicida reduz a produtividade da cultura.


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  • O gergelim (Sesamum indicum L.), família Pedaliaceae, é uma oleaginosa que apresenta grande potencial econômico, devido às possibilidades de exploração, tanto no mercado nacional quanto internacional, apresentando bom nível de resistência à seca e de fácil cultivo, sendo adaptado às condições semiáridas em diversos países. O controle de plantas daninhas na cultura do gergelim é prática fundamental para assegurar a alta produtividade dessa oleaginosa. Nesse sentido, é importante definir o período crítico de prevenção a interferência (PCPI) para alcançar eficiência e baixo custo no controle. O período crítico de prevenção a interferência é variável e depende do cultivar plantado e das condições ambientais e de cultivo. Depois de definidos os períodos de interferência para a cultura, a escolha dos métodos de controle que serão adotados é uma etapa fundamental para o sucesso do manejo de plantas daninhas. Dentre os métodos, o químico é o mais utilizado devido a sua eficiência e baixo custo. No entanto, o uso desse método em cultivos de gergelim é limitado devido à escassez de informações sobre a seletividade e eficiência de herbicidas para essa cultura. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi determinar a época de intervenção de plantas daninhas, eficácia e a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência no controle de plantas daninhas sobre as características agronômicas em duas cultivares de gergelim (Sesamum indicum L.). No capítulo I, dois experimentos foram conduzidos para duas cultivares de gergelim (BRS Seda e CNPA G2) entre os anos de 2016 e 2017 para determinar o PCPI. A regressão log-logística de quatro parâmetros foi utilizada para determinar o PCPI. O PCPI para o cultivar BRS Seda é em média 78 e 67 dias, enquanto que para o CNPA G2 é em média 63 e 52 dias, considerando, respectivamente, uma perda de 2,5 e 5,0%. O cultivar CNPA G2 possui maior capacidade competitiva que o cultivar BRS Seda. O controle de plantas daninhas para o cultivar BRS Seda deve iniciar entre o 10º e 12º dia, enquanto que para o CNPA G2 é entre o 15º e 17º dia, considerando, respectivamente, uma perda de 2,5 e 5,0%. No capítulo II, dois experimentos foram conduzidos, um para determinar a eficiência e outro para determinar a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência para o cultivar BRS Seda no ano de 2017. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados (DBC) com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por sete herbicidas e uma mistura de herbicidas aplicados em pré-emergência e mais dois tratamentos, capinado e não capinado. Os herbicidas diuron, flumioxazin, e oxadiazon são seletivos para a cultura do gergelim em pré-emergência. O herbicida metribuzin causou alta toxidade as plantas de gergelim e não controlou as espécies de plantas daninhas. O metalachor não provocou alta intoxicação do gergelim, no entanto, esse herbicida reduz a produtividade da cultura.

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  • MARLENILDO FERREIRA MELO
  • CAPACIDADE COMPETITIVA DE GOIABEIRA E PLANTAS DANINHAS NA FASE INICIAL DE CRESCIMENTO

     


  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • Data: 28/02/2018

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  • A competição com plantas daninhas por recursos do ambiente (água, luz e nutrientes) limita o crescimento e reduz a produtividade das culturas agrícolas. Considerando a alta sensibilidade da goiabeira (Psidium guajava L.) nos períodos iniciais após o transplantio, e que a capacidade competitiva de algumas espécies de plantas daninhas pode ser diferente, levantou-se a hipótese de que a convivência com essas plantas pode alterar negativamente os componentes de crescimento dessa cultura. Assim, objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do picão-preto (Bidens subalternans DC.), da malva-branca (Waltheria indica L.) e da trapoeraba (Commelina benghalensis L.) sobre os componentes de crescimento e acúmulo e partição de matéria seca e de nutrientes da goiabeira após o transplantio. Para isso, foi realizado um experimento em casa de vegetação do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da Universidade Federal Rural do Semiárido. As espécies foram cultivadas sozinhas (goiabeira; picão-preto; malva-branca; trapoeraba) ou em convivência (goiabeira + picão-preto; goiabeira + malva-branca; goiabeira + trapoeraba) durante 60 dias, utilizando delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Ao final do experimento, foram determinados: número de folhas por planta; diâmetro do colo; altura da parte aérea e da raiz; área foliar; e acúmulo e distribuição percentual de matéria seca e de nutrientes nos diferentes órgãos (folhas, caules, raízes e total). Os dados foram submetidos à análise de variância (p


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  • A competição com plantas daninhas por recursos do ambiente (água, luz e nutrientes) limita o crescimento e reduz a produtividade das culturas agrícolas. Considerando a alta sensibilidade da goiabeira (Psidium guajava L.) nos períodos iniciais após o transplantio, e que a capacidade competitiva de algumas espécies de plantas daninhas pode ser diferente, levantou-se a hipótese de que a convivência com essas plantas pode alterar negativamente os componentes de crescimento dessa cultura. Assim, objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do picão-preto (Bidens subalternans DC.), da malva-branca (Waltheria indica L.) e da trapoeraba (Commelina benghalensis L.) sobre os componentes de crescimento e acúmulo e partição de matéria seca e de nutrientes da goiabeira após o transplantio. Para isso, foi realizado um experimento em casa de vegetação do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da Universidade Federal Rural do Semiárido. As espécies foram cultivadas sozinhas (goiabeira; picão-preto; malva-branca; trapoeraba) ou em convivência (goiabeira + picão-preto; goiabeira + malva-branca; goiabeira + trapoeraba) durante 60 dias, utilizando delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Ao final do experimento, foram determinados: número de folhas por planta; diâmetro do colo; altura da parte aérea e da raiz; área foliar; e acúmulo e distribuição percentual de matéria seca e de nutrientes nos diferentes órgãos (folhas, caules, raízes e total). Os dados foram submetidos à análise de variância (p

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  • JULIANA DE PAIVA PAMPLONA
  • GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Bidens subalternans DC. EM RESPOSTA A DIFERENTES FATORES AMBIENTAIS

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE BOSCO DE OLIVEIRA
  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • Data: 28/02/2018

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  • Bidens subalternans DC. é uma planta daninha comum em cultivos agrícolas em todas regiões do Brasil. Seu estabelecimento nas áreas agrícolas é favorecido pela sua elevada produção de sementes e facilidade de dispersão. O conhecimento dos fatores que afetam a germinação das sementes dessa planta daninha pode contribuir para a elaboração de estratégias de manejo. Nesse sentido, esse trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de Bidens subalternans DC. em função de diferentes temperaturas, fotoperíodos, profundidade de enterro, estresses hídricos e salinos. Os experimentos foram realizados no laboratório de análise de sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado (DIC), com quarto repetições. Em todos os experimentos foram calculadas a germinação diária de B. subalternans e os dados obtidos foram analisados com o uso de intervalo de confiança, a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram taxa de germinação superior a 77 % em uma ampla faixa de temperaturas alternadas (15/20° a 35 /30° C). Porém, a germinação máxima e com maior uniformidade no tempo ocorreu a 30/25 °C e apenas 11% das sementes germinaram na temperatura de 40/35°C. Na presença de luz (luz constante e 12 horas de luz/12 horas no escuro) a germinação foi maior que 96%, e na sua ausência de luz apenas 17% das sementes germinaram. A necessidade de luz para a germinação dessas sementes foi confirmada no experimento de profundidade de enterro, em que a germinação foi maior (90%) quando as sementes foram colocadas na superfície do solo, mas diminuíram com o aumento da profundidade de semeadura. B. subalternans apresentou sensibilidade aos estresses hídricos e salinos, e teve sua germinação inibida totalmente em um potencial de -0,4 MPa e -0,5 MPa, respectivamente. As sementes de B. subalternans apresentam alta sensibilidade a temperaturas elevadas e aos estresses hídrico e salino, indicando que áreas com essas condições dificultam o seu estabelecimento. Os fatores luz e profundidade de semeadura demonstraram que o enterrio das sementes pode ser estratégia eficiente para o manejo de B. subalternans.


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  • Bidens subalternans DC. é uma planta daninha comum em cultivos agrícolas em todas regiões do Brasil. Seu estabelecimento nas áreas agrícolas é favorecido pela sua elevada produção de sementes e facilidade de dispersão. O conhecimento dos fatores que afetam a germinação das sementes dessa planta daninha pode contribuir para a elaboração de estratégias de manejo. Nesse sentido, esse trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de Bidens subalternans DC. em função de diferentes temperaturas, fotoperíodos, profundidade de enterro, estresses hídricos e salinos. Os experimentos foram realizados no laboratório de análise de sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado (DIC), com quarto repetições. Em todos os experimentos foram calculadas a germinação diária de B. subalternans e os dados obtidos foram analisados com o uso de intervalo de confiança, a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram taxa de germinação superior a 77 % em uma ampla faixa de temperaturas alternadas (15/20° a 35 /30° C). Porém, a germinação máxima e com maior uniformidade no tempo ocorreu a 30/25 °C e apenas 11% das sementes germinaram na temperatura de 40/35°C. Na presença de luz (luz constante e 12 horas de luz/12 horas no escuro) a germinação foi maior que 96%, e na sua ausência de luz apenas 17% das sementes germinaram. A necessidade de luz para a germinação dessas sementes foi confirmada no experimento de profundidade de enterro, em que a germinação foi maior (90%) quando as sementes foram colocadas na superfície do solo, mas diminuíram com o aumento da profundidade de semeadura. B. subalternans apresentou sensibilidade aos estresses hídricos e salinos, e teve sua germinação inibida totalmente em um potencial de -0,4 MPa e -0,5 MPa, respectivamente. As sementes de B. subalternans apresentam alta sensibilidade a temperaturas elevadas e aos estresses hídrico e salino, indicando que áreas com essas condições dificultam o seu estabelecimento. Os fatores luz e profundidade de semeadura demonstraram que o enterrio das sementes pode ser estratégia eficiente para o manejo de B. subalternans.

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  • ENIELSON BEZERRA SOARES
  • DESEMPENHO DE CULTIVARES DE GIRASSOL EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA EM DUAS SAFRAS AGRÍCOLAS

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 28/02/2018

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  • O girassol é uma oleaginosa de grande importância mundial, sendo explorada em áreas onde a seca e a salinidade ocorrem com freqüência. É uma planta cujos atributos a potencializa para enorme aproveitamento econômico, destacando-se a produção do óleo, amplamente utilizado na alimentação humana, dentre outras finalidades, e mais recentemente elevado à condição de biocombustível alternativo para a matriz energética brasileira. A escolha de cultivares associado ao manejo adequado da adubação constitui um dos principais componentes do sistema de produção para que a cultura consiga expressar o máximo desempenho produtivo. No Brasil, ainda há uma grande carência de informações acerca da nutrição mineral, calagem e adubação da cultura do girassol, onde se tem observado que a cultura acumula grandes quantidades de nutrientes, principalmente o fósforo, o qual é um nutriente essencial para desenvolvimento. O baixo teor de fósforo disponível no solo é uma das principais limitações ao desenvolvimento da cultura do girassol, tendo em vista que o mesmo atua na fotossíntese, na respiração, no armazenamento e na transferência de energia, na divisão celular, no crescimento das células e em vários outros processos. O objetivo deste trabalho foi avaliar cultivares de girassol no semiárido nordestino em função de doses de adubação fosfatada em duas safras agrícolas. Foram conduzidos dois experimentos, realizados nos anos de 2016 e 2017, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à UFERSA, em Mossoró, RN. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com quatro repetições em parcelas subdivididas, onde nas parcelas, foram alocados cincos doses de Fósforo (0; 50; 100; 150 e 200 kg.ha-1 P2O5), e nas subparcelas três cultivares de girassol (Aguará 06, Altis 99 e Embrapa 122 V2000). As variáveis avaliadas foram: teor de P na folha diagnóstica, altura de planta, diâmetro da haste da planta, diâmetro do capítulo, número de folhas, área foliar, massa seca total, acumulo e exportação de P, número de grãos por capítulo, produtividade de aquênio, dose máxima de eficiência econômica de P, eficiência agronômica, teor e rendimento de óleo. Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão, com uso dos programas SISVAR e Table Curve, respectivamente, sendo também realizada análise conjunta dos experimentos. As doses de fósforo promoveram incremento aos componentes agronômico de produção (teor de P na folha, produtividade de aquênios e rendimento de óleo). A dose de 100 kg ha-1 de fósforo propiciou o melhor desempenho agronômico para o girassol. A cultivar Aguará 06 obteve o maior desempenho produtivo. A 1ª safra agrícola proporcionou melhor desempenho agronômico à cultura do girassol.


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  • O girassol é uma oleaginosa de grande importância mundial, sendo explorada em áreas onde a seca e a salinidade ocorrem com freqüência. É uma planta cujos atributos a potencializa para enorme aproveitamento econômico, destacando-se a produção do óleo, amplamente utilizado na alimentação humana, dentre outras finalidades, e mais recentemente elevado à condição de biocombustível alternativo para a matriz energética brasileira. A escolha de cultivares associado ao manejo adequado da adubação constitui um dos principais componentes do sistema de produção para que a cultura consiga expressar o máximo desempenho produtivo. No Brasil, ainda há uma grande carência de informações acerca da nutrição mineral, calagem e adubação da cultura do girassol, onde se tem observado que a cultura acumula grandes quantidades de nutrientes, principalmente o fósforo, o qual é um nutriente essencial para desenvolvimento. O baixo teor de fósforo disponível no solo é uma das principais limitações ao desenvolvimento da cultura do girassol, tendo em vista que o mesmo atua na fotossíntese, na respiração, no armazenamento e na transferência de energia, na divisão celular, no crescimento das células e em vários outros processos. O objetivo deste trabalho foi avaliar cultivares de girassol no semiárido nordestino em função de doses de adubação fosfatada em duas safras agrícolas. Foram conduzidos dois experimentos, realizados nos anos de 2016 e 2017, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à UFERSA, em Mossoró, RN. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com quatro repetições em parcelas subdivididas, onde nas parcelas, foram alocados cincos doses de Fósforo (0; 50; 100; 150 e 200 kg.ha-1 P2O5), e nas subparcelas três cultivares de girassol (Aguará 06, Altis 99 e Embrapa 122 V2000). As variáveis avaliadas foram: teor de P na folha diagnóstica, altura de planta, diâmetro da haste da planta, diâmetro do capítulo, número de folhas, área foliar, massa seca total, acumulo e exportação de P, número de grãos por capítulo, produtividade de aquênio, dose máxima de eficiência econômica de P, eficiência agronômica, teor e rendimento de óleo. Os dados foram submetidos às análises de variância e de regressão, com uso dos programas SISVAR e Table Curve, respectivamente, sendo também realizada análise conjunta dos experimentos. As doses de fósforo promoveram incremento aos componentes agronômico de produção (teor de P na folha, produtividade de aquênios e rendimento de óleo). A dose de 100 kg ha-1 de fósforo propiciou o melhor desempenho agronômico para o girassol. A cultivar Aguará 06 obteve o maior desempenho produtivo. A 1ª safra agrícola proporcionou melhor desempenho agronômico à cultura do girassol.

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  • CLAUDIA DAIANNY MELO FREITAS MENDES
  • Trocas Gasosas e indicadores de crescimento de milho e plantas daninhas em situação de competição e deficit hídrico

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE BOSCO DE OLIVEIRA
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • DEBORA JESUS DANTAS
  • Data: 28/02/2018

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  • O déficit hídrico no solo tem sido situação cada vez mais frequente em cultivos sequeiros no Brasil e pode ter como consequência a redução do crescimento e produção das culturas. Essa situação pode ainda ser agravada pela ocorrência de plantas daninhas e o estabelecimento da competição pelos recursos de crescimento, como a água. O entendimento dos fatores relacionados com essa interação pode contribuir para a elaboração de estratégias de manejo. Desta maneira, avaliou-se os efeitos do déficit hídrico e da competição sobre os componentes fisiológicos e de crescimento do milho e das plantas daninhas Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster e Bidens pilosa L. O experimento foi realizado no esquema fatorial 5 x 2, distribuídos no delineamento experimental em blocos casualizados, com oito repetições, com o primeiro fator correspondente aos arranjos entre espécies (milho + U. decumbens, milho + B. pilosa, milho, U. decumbens e B. pilosa sem competição) e o segundo fator a dois regimes hídricos (com e sem déficit hídrico). O déficit hídrico foi estabelecido no estádio V3 do milho e teve duração de cinco dias, até a taxa fotossintética da cultura alcançar valores próximos de zero, momento em que foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação, as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: condutância estomática (gs; µmol H2O m-2 s-1), transpiração (E; mmol H20 m-2 s-1) e taxa fotossintética líquida (A; µmol CO2 m-2), realizadas diariamente até que as taxas de assimilação de CO2 das plantas submetidas ao déficit hídrico fossem semelhantes às das irrigadas. Ao final do experimento foram avaliados: altura de plantas, área foliar, área foliar especifica (razão entre matéria seca de folha por área foliar), matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz e a matéria seca total (g). O déficit hídrico reduziu a gs, E e A de plantas de milho isoladas ou em competição. Contudo seu efeito foi intensificado quando em convivência com a U. decumbens, comparado ao B. pilosa. Nas plantas de U. decumbens o déficit hídrico reduziu à gs e E, enquanto que no B. pilosa reduziu apenas a E. A condição de restrição hídrica por cinco dias reduziu A das plantas daninhas quando em competição, mas não alterou em cultivo isolado. O déficit hídrico temporário no solo reduziu o crescimento das plantas de milho, porem não afetou as plantas de U. decumbens e B. pilosa. A competição reduziu o crescimento das plantas de milho e U. decumbens. O milho em competição com U. decumbens em situação de déficit apresentou a maior redução da matéria seca total em relação aos outros tratamentos. A competição pode intensificar os efeitos negativos causados pelo déficit hídrico no solo em plantas de milho e U. decumbens.


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  • O déficit hídrico no solo tem sido situação cada vez mais frequente em cultivos sequeiros no Brasil e pode ter como consequência a redução do crescimento e produção das culturas. Essa situação pode ainda ser agravada pela ocorrência de plantas daninhas e o estabelecimento da competição pelos recursos de crescimento, como a água. O entendimento dos fatores relacionados com essa interação pode contribuir para a elaboração de estratégias de manejo. Desta maneira, avaliou-se os efeitos do déficit hídrico e da competição sobre os componentes fisiológicos e de crescimento do milho e das plantas daninhas Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster e Bidens pilosa L. O experimento foi realizado no esquema fatorial 5 x 2, distribuídos no delineamento experimental em blocos casualizados, com oito repetições, com o primeiro fator correspondente aos arranjos entre espécies (milho + U. decumbens, milho + B. pilosa, milho, U. decumbens e B. pilosa sem competição) e o segundo fator a dois regimes hídricos (com e sem déficit hídrico). O déficit hídrico foi estabelecido no estádio V3 do milho e teve duração de cinco dias, até a taxa fotossintética da cultura alcançar valores próximos de zero, momento em que foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação, as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: condutância estomática (gs; µmol H2O m-2 s-1), transpiração (E; mmol H20 m-2 s-1) e taxa fotossintética líquida (A; µmol CO2 m-2), realizadas diariamente até que as taxas de assimilação de CO2 das plantas submetidas ao déficit hídrico fossem semelhantes às das irrigadas. Ao final do experimento foram avaliados: altura de plantas, área foliar, área foliar especifica (razão entre matéria seca de folha por área foliar), matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz e a matéria seca total (g). O déficit hídrico reduziu a gs, E e A de plantas de milho isoladas ou em competição. Contudo seu efeito foi intensificado quando em convivência com a U. decumbens, comparado ao B. pilosa. Nas plantas de U. decumbens o déficit hídrico reduziu à gs e E, enquanto que no B. pilosa reduziu apenas a E. A condição de restrição hídrica por cinco dias reduziu A das plantas daninhas quando em competição, mas não alterou em cultivo isolado. O déficit hídrico temporário no solo reduziu o crescimento das plantas de milho, porem não afetou as plantas de U. decumbens e B. pilosa. A competição reduziu o crescimento das plantas de milho e U. decumbens. O milho em competição com U. decumbens em situação de déficit apresentou a maior redução da matéria seca total em relação aos outros tratamentos. A competição pode intensificar os efeitos negativos causados pelo déficit hídrico no solo em plantas de milho e U. decumbens.

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  • MAÍSA DE MACEDO CRUZ
  • Maturação e qualidade de uva da cultivar Arra 15 no Submédio do Vale do São Francisco

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA JESUS DANTAS
  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 01/03/2018

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  • A viticultura desenvolvida na região do Vale do São Francisco vem se destacando nos últimos anos pela introdução de novas cultivares, diversificando a oferta para o consumo in natura. Porém, as cultivares recém introduzidas demandam ajustes no manejo e a superação de problemas voltados à qualidade dos cachos, ambos decorrentes da falta de um sistema de produção próprio para a região. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar a maturação e definir o ponto adequado de colheita da uva de mesa da cultivar Arra 15® nas condições do Submédio do Vale do São Francisco. Os frutos foram provenientes da fazenda Sereníssima, distrito de Vermelhos no município de Lagoa Grande, PE. Foram avaliados dois ciclos produtivos do ano de 2017 da cultivar Arra 15, sendo colhidos os cachos no inicio da maturação caracterizada pelo amolecimento das bagas até o fruto estar completamente maduro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, constituído de cinco repetições, com cinco cachos, constituídos de três plantas. As coletas foram realizadas aos 51, 58, 61, 66, 69 e 75 dias após a frutificação para o primeiro ciclo, para o segundo ciclo aos 48, 55, 62, 69, 76 e 83 dias após a frutificação. As variáveis analisadas foram: Massa média do cacho, massa média de bagas, massa do engaço, percentagem de desgrane, firmeza, resistência da baga a compressão, elasticidade da casca, coloração da casca (L, C* H*), teor de sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais (AST), acidez titulável(AT), teor de flavonoides amarelo da casca, teor polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante pelo método ABTS e DPPH. O ponto adequado de colheita da uva de mesa ‘Arra 15®’ ocorreu aos 75 dias após o inicio da frutificação, para os frutos colhidos no primeiro semestre do ano, e aos 83 dias após a frutificação para os frutos colhidos no segundo semestre do ano. Mudanças no teor de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e acidez titulável foram representativos na evolução da maturação e pode ser utilizado para determinação do ponto de colheita.


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  • A viticultura desenvolvida na região do Vale do São Francisco vem se destacando nos últimos anos pela introdução de novas cultivares, diversificando a oferta para o consumo in natura. Porém, as cultivares recém introduzidas demandam ajustes no manejo e a superação de problemas voltados à qualidade dos cachos, ambos decorrentes da falta de um sistema de produção próprio para a região. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar a maturação e definir o ponto adequado de colheita da uva de mesa da cultivar Arra 15® nas condições do Submédio do Vale do São Francisco. Os frutos foram provenientes da fazenda Sereníssima, distrito de Vermelhos no município de Lagoa Grande, PE. Foram avaliados dois ciclos produtivos do ano de 2017 da cultivar Arra 15, sendo colhidos os cachos no inicio da maturação caracterizada pelo amolecimento das bagas até o fruto estar completamente maduro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, constituído de cinco repetições, com cinco cachos, constituídos de três plantas. As coletas foram realizadas aos 51, 58, 61, 66, 69 e 75 dias após a frutificação para o primeiro ciclo, para o segundo ciclo aos 48, 55, 62, 69, 76 e 83 dias após a frutificação. As variáveis analisadas foram: Massa média do cacho, massa média de bagas, massa do engaço, percentagem de desgrane, firmeza, resistência da baga a compressão, elasticidade da casca, coloração da casca (L, C* H*), teor de sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais (AST), acidez titulável(AT), teor de flavonoides amarelo da casca, teor polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante pelo método ABTS e DPPH. O ponto adequado de colheita da uva de mesa ‘Arra 15®’ ocorreu aos 75 dias após o inicio da frutificação, para os frutos colhidos no primeiro semestre do ano, e aos 83 dias após a frutificação para os frutos colhidos no segundo semestre do ano. Mudanças no teor de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e acidez titulável foram representativos na evolução da maturação e pode ser utilizado para determinação do ponto de colheita.

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  • LUIZ ODONIL GOMES DOS SANTOS
  • INFLUÊNCIA DOS ATRIBUTOS DO SOLO NA SORÇÃO E DESSORÇÃO DO HERBICIDA HEXAZINONE

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • GUSTAVO ANTONIO MENDES PEREIRA
  • Data: 28/03/2018

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  • A eficiência no controle das plantas daninhas e o destino ambiental dos herbicidas depende das interações entre a molécula do pesticida e o solo. O conhecimento destes fatores é essencial para aumentar a eficiência no controle de plantas daninhas e reduzir a contaminação ambiental destes produtos. Dois estudos foram realizados para avaliar os efeitos dos atributos do solo na sorção e dessorção do herbicida hexazinone. No primeiro experimento foi analisado a influência do pH, por meio da adição de calcário, na sorção e dessorção do hexazinone em 8 solos. No segundo estudo foi avaliado a combinação de técnicas multivariadas para criação de modelos de regressão múltipla para estimar os valores de Kfs e Kfd dos solos para o hexazinone, baseando-se nos atributos químicos e físicos do solo. A avaliação da sorção em ambos os experimentos foi feita a partir da construção de isotermas de sorção com soluções do herbicida (0,10; 0,22; 0,45; 1,00; 2,00; 3,50 e 7,00 mg L-1) preparadas em CaCl2 10 mmol L-1 e adicionadas 8,0 mL a amostras de 4,00g de solo para agitação. A dessorção foi avaliada pela construção das isotermas de dessorção a partir do recolhimento do sobrenadante dos tubos dos ensaios de sorção, a estes foram adicionadas 8,0 mL da solução CaCl2 10 mmol L-1 isenta de herbicida. Todos os experimentos foram realizados em triplicatas, utilizando-se um sistema de cromatografia líquida de alta performance. A aplicação de calcário não alterou o tempo de equilíbrio de sorção do herbicida para a mesma classe de solos. Os valores de Kf e kfd do herbicida hexazinone foram maiores nos solos com maior teor de matéria orgânica e argila. Em todos os solos o herbicida retornou para a solução por processo dessortivo, e que a calagem implicou na redução no Kfd, indicando maior disponibilidade de hexazinone na solução do solo. A calagem reduziu a sorção do herbicida em todos os solos avaliados. A análise de correlação e componentes principais não permitiu a geração de regressões lineares múltiplas capazes de estimar os coeficientes Kfs e Kfd. A técnica de regressão linear múltipla gerou modelos com maior capacidade de predição quando associadas as análises de correlação e componentes principais com a análise de agrupamento. Modelos de regressão formados a partir de grupos de solos com maior similaridade apresentaram alto ajuste e poder de predição de Kfs e Kfd.


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  • A eficiência no controle das plantas daninhas e o destino ambiental dos herbicidas depende das interações entre a molécula do pesticida e o solo. O conhecimento destes fatores é essencial para aumentar a eficiência no controle de plantas daninhas e reduzir a contaminação ambiental destes produtos. Dois estudos foram realizados para avaliar os efeitos dos atributos do solo na sorção e dessorção do herbicida hexazinone. No primeiro experimento foi analisado a influência do pH, por meio da adição de calcário, na sorção e dessorção do hexazinone em 8 solos. No segundo estudo foi avaliado a combinação de técnicas multivariadas para criação de modelos de regressão múltipla para estimar os valores de Kfs e Kfd dos solos para o hexazinone, baseando-se nos atributos químicos e físicos do solo. A avaliação da sorção em ambos os experimentos foi feita a partir da construção de isotermas de sorção com soluções do herbicida (0,10; 0,22; 0,45; 1,00; 2,00; 3,50 e 7,00 mg L-1) preparadas em CaCl2 10 mmol L-1 e adicionadas 8,0 mL a amostras de 4,00g de solo para agitação. A dessorção foi avaliada pela construção das isotermas de dessorção a partir do recolhimento do sobrenadante dos tubos dos ensaios de sorção, a estes foram adicionadas 8,0 mL da solução CaCl2 10 mmol L-1 isenta de herbicida. Todos os experimentos foram realizados em triplicatas, utilizando-se um sistema de cromatografia líquida de alta performance. A aplicação de calcário não alterou o tempo de equilíbrio de sorção do herbicida para a mesma classe de solos. Os valores de Kf e kfd do herbicida hexazinone foram maiores nos solos com maior teor de matéria orgânica e argila. Em todos os solos o herbicida retornou para a solução por processo dessortivo, e que a calagem implicou na redução no Kfd, indicando maior disponibilidade de hexazinone na solução do solo. A calagem reduziu a sorção do herbicida em todos os solos avaliados. A análise de correlação e componentes principais não permitiu a geração de regressões lineares múltiplas capazes de estimar os coeficientes Kfs e Kfd. A técnica de regressão linear múltipla gerou modelos com maior capacidade de predição quando associadas as análises de correlação e componentes principais com a análise de agrupamento. Modelos de regressão formados a partir de grupos de solos com maior similaridade apresentaram alto ajuste e poder de predição de Kfs e Kfd.

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  • MÁRCIO ALEXANDRE MOREIRA DE FREITAS
  • GRAU E INTENSIDADE DO ESTRESSE HÍDRICO SOBRE O CRESCIMENTO DE Bidens pilosa e Bidens subalternans

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JAEVESON DA SILVA
  • OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
  • Data: 29/03/2018

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  • O estresse hídrico provocado pelo déficit hídrico do solo tem sido um dos fatores mais importantes que prejudicam o crescimento das plantas. O entendimento dos fatores relacionados o comportamento das espécies de plantas daninhas em condições de estresse pode contribuir para a elaboração de estratégias eficientes de manejo. Dois experimentos foram realizados para avaliar os efeitos do grau e duração do estresse hídrico sobre indicadores fisiológicos e de crescimento de duas espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa L. e Bidens subalternans DC.). A simulação do grau de estresse foi realizada avaliando-se 4 níveis de capacidade de campo: 100, 75, 50, 25%. O estudo de duração do estresse hídrico incluiu cinco tratamentos: 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 dias de intervalo de irrigação. Os dois experimentos foram realizados em delineamento de blocos casualizados, com seis repetições. Em ambos experimentos, foram avaliadas a taxa fotossintética (A; μmol CO2 m-2), a condutância estomática (gs; μmol H2O m-2 s-1), a transpiração (E; mmol H2O m-2 s-1), o número de folhas por plantas e a matéria seca das raízes, caules, folhas e total. Os resultados dos experimentos de grau e duração de estresse demostram que as espécies de B. pilosa e B. subalternans podem suportar condições de baixa disponibilidade hídrica no solo. Os mecanismos envolvidos para essa habilidade podem envolver desde a redução da abertura estomática a perda de folhas pela planta. Porém, esses mecanismos ocorrem apenas quando a disponibilidade hídrica no solo aproxima a valores de 25% da capacidade de campo. A espécie B. subalternans demostrou maior sensibilidade à medida que a água disponível do solo é reduzida, demostrando uma maior redução na matéria seca de folha, caule, e raiz comparado a espécie B. pilosa.


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  • O estresse hídrico provocado pelo déficit hídrico do solo tem sido um dos fatores mais importantes que prejudicam o crescimento das plantas. O entendimento dos fatores relacionados o comportamento das espécies de plantas daninhas em condições de estresse pode contribuir para a elaboração de estratégias eficientes de manejo. Dois experimentos foram realizados para avaliar os efeitos do grau e duração do estresse hídrico sobre indicadores fisiológicos e de crescimento de duas espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa L. e Bidens subalternans DC.). A simulação do grau de estresse foi realizada avaliando-se 4 níveis de capacidade de campo: 100, 75, 50, 25%. O estudo de duração do estresse hídrico incluiu cinco tratamentos: 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 dias de intervalo de irrigação. Os dois experimentos foram realizados em delineamento de blocos casualizados, com seis repetições. Em ambos experimentos, foram avaliadas a taxa fotossintética (A; μmol CO2 m-2), a condutância estomática (gs; μmol H2O m-2 s-1), a transpiração (E; mmol H2O m-2 s-1), o número de folhas por plantas e a matéria seca das raízes, caules, folhas e total. Os resultados dos experimentos de grau e duração de estresse demostram que as espécies de B. pilosa e B. subalternans podem suportar condições de baixa disponibilidade hídrica no solo. Os mecanismos envolvidos para essa habilidade podem envolver desde a redução da abertura estomática a perda de folhas pela planta. Porém, esses mecanismos ocorrem apenas quando a disponibilidade hídrica no solo aproxima a valores de 25% da capacidade de campo. A espécie B. subalternans demostrou maior sensibilidade à medida que a água disponível do solo é reduzida, demostrando uma maior redução na matéria seca de folha, caule, e raiz comparado a espécie B. pilosa.

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  • JOSÉ AYRON MORAES DE LIMA
  • MELHORAMENTO GENÉTICO, SELEÇÃO COM BASE EM ATRIBUTOS MORFOAGRONÔMICOS EM PIMENTEIRAS ORNAMENTAIS (CAPSICUM ANNUUM L.)

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • ELIZANILDA RAMALHO DO RÊGO
  • MAILSON MONTEIRO DO RÊGO
  • Data: 30/03/2018

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  • As pimentas do gênero Capsicum fazem parte do patrimônio da biodiversidade brasileira, que diferem quanto ao tipo, cor, tamanho, sabor e pungência em diversas variedades comercializadas. O objetivo deste trabalho foi observar caracterizar e selecionar em F2, indicando as plantas que conferissem características ornamentais para manter a diversidade genética pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças do CCA/UFPB . Caracteres de flor avaliados: Largura da corola, diâmetro da pétala, comprimento do filete e comprimento da antera. Os caracteres de frutos avaliados foram: peso, comprimento, diâmetro, comprimento do pedúnculo, espessura do pericarpo, comprimento da placenta, massa da matéria fresca do fruto, teor de matéria seca do fruto, número de sementes por fruto.
    Caracteres qualitativos avaliados foram: cor da folha hábito de crescimento, cor da antera, cor da corola, cor do filete, cor do fruto nos três estágios, verde, intermediário e maduro. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições por planta. Para as características de Porte, Flor e fruto, foi aplicado o teste t, e o agrupamento de Clust, separadamente para cada caractere. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do laboratório de biotecnologia vegetal do centro de ciências agrárias (CCA) Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Foram utilizados acessos de C. annuum provenientes dos bancos de germoplasma de hortaliças da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). De acordo com a análise de variância apenas a característica largura da copa obteve resultados significativos a 5 % de probabilidade, para características de porte. Esta característica é importante para o cultivo de plantas ornamentais em vaso, a relação entre o diâmetro/altura da copa e o vaso é importante para formar um conjunto harmônico, sendo sugerido que a altura e o diâmetro da copa sejam de 1,5 a 2 vezes maior que o vaso . Tornando a planta mais harmoniosa e com fins comerciais. A geração segregante estudada mostrou diversidade genética, com potencial para ornamental e as plantas 2; 5; 8; 16; 17; 19; 22; 23; 24; 25; 44; 52; 54; 59; 60; 64; 73; 80; 81; 85; 86; 87; 88; 89; 91; 92; 94; 95; 96; 101; 103; 107; 113; 115; 121; 125; 126; 127; 128; 130; 133; 134; 135; 146; 147; 148; 149; 150; 152; 169; 179; 183; 188; 192; 194; 202; 203; 204; 205; 214; 224; 226; 231; 234; 242; 243; 253; 257; 258; 263; 264; 267; 270; 278; 282; 284; 286; 289; 290; 291; 292; 302; 306; 308; 311; 312; 313; 332; 336; 345; 352, foram selecionadas para dar continuidade aos estudos com diversidade e melhoramento de pimenteira ornamental.


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  • As pimentas do gênero Capsicum fazem parte do patrimônio da biodiversidade brasileira, que diferem quanto ao tipo, cor, tamanho, sabor e pungência em diversas variedades comercializadas. O objetivo deste trabalho foi observar caracterizar e selecionar em F2, indicando as plantas que conferissem características ornamentais para manter a diversidade genética pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças do CCA/UFPB . Caracteres de flor avaliados: Largura da corola, diâmetro da pétala, comprimento do filete e comprimento da antera. Os caracteres de frutos avaliados foram: peso, comprimento, diâmetro, comprimento do pedúnculo, espessura do pericarpo, comprimento da placenta, massa da matéria fresca do fruto, teor de matéria seca do fruto, número de sementes por fruto.
    Caracteres qualitativos avaliados foram: cor da folha hábito de crescimento, cor da antera, cor da corola, cor do filete, cor do fruto nos três estágios, verde, intermediário e maduro. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições por planta. Para as características de Porte, Flor e fruto, foi aplicado o teste t, e o agrupamento de Clust, separadamente para cada caractere. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do laboratório de biotecnologia vegetal do centro de ciências agrárias (CCA) Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Foram utilizados acessos de C. annuum provenientes dos bancos de germoplasma de hortaliças da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). De acordo com a análise de variância apenas a característica largura da copa obteve resultados significativos a 5 % de probabilidade, para características de porte. Esta característica é importante para o cultivo de plantas ornamentais em vaso, a relação entre o diâmetro/altura da copa e o vaso é importante para formar um conjunto harmônico, sendo sugerido que a altura e o diâmetro da copa sejam de 1,5 a 2 vezes maior que o vaso . Tornando a planta mais harmoniosa e com fins comerciais. A geração segregante estudada mostrou diversidade genética, com potencial para ornamental e as plantas 2; 5; 8; 16; 17; 19; 22; 23; 24; 25; 44; 52; 54; 59; 60; 64; 73; 80; 81; 85; 86; 87; 88; 89; 91; 92; 94; 95; 96; 101; 103; 107; 113; 115; 121; 125; 126; 127; 128; 130; 133; 134; 135; 146; 147; 148; 149; 150; 152; 169; 179; 183; 188; 192; 194; 202; 203; 204; 205; 214; 224; 226; 231; 234; 242; 243; 253; 257; 258; 263; 264; 267; 270; 278; 282; 284; 286; 289; 290; 291; 292; 302; 306; 308; 311; 312; 313; 332; 336; 345; 352, foram selecionadas para dar continuidade aos estudos com diversidade e melhoramento de pimenteira ornamental.

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  • ANTONIA ELIZIANA AUGUSTA DA SILVA
  • HERANÇA DO POTENCIAL HIDROGENIÔNICO E DA ACIDEZ TOTAL TITULÁVEL EM MELÃO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • Data: 30/06/2018

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  • O objetivo deste trabalho foi estudar a herança do pH e da acidez total titulável no melão. Foram avaliadas em um delineamento em blocos casualizados com tres repetições as gerações F1, F2 e os retrocruzamentos a partir dos genitores AC-16 (subsp. melo var acidulus), com baixo pH e elevado teor de acidez tital titulável, e ‘Vendrantais’ (subsp. melo var. reticulatus), com alto pH e baixo teor acidez tital titulável. Verificou-se que as plantas da geração F1 apresentaram um teor de pH e acidez total titulável com uma média superior a dos genitores, indicando a presença de heterose. A segregação nas gerações F2 e retrocruzmentos indicou que o valor do pH e o teor de acidez total titulável em melão são determinados por um gene de maior efeito com efeitos aditivos e dominância associada a poligenes com efeitos aditivos e de dominância.


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  • O objetivo deste trabalho foi estudar a herança do pH e da acidez total titulável no melão. Foram avaliadas em um delineamento em blocos casualizados com tres repetições as gerações F1, F2 e os retrocruzamentos a partir dos genitores AC-16 (subsp. melo var acidulus), com baixo pH e elevado teor de acidez tital titulável, e ‘Vendrantais’ (subsp. melo var. reticulatus), com alto pH e baixo teor acidez tital titulável. Verificou-se que as plantas da geração F1 apresentaram um teor de pH e acidez total titulável com uma média superior a dos genitores, indicando a presença de heterose. A segregação nas gerações F2 e retrocruzmentos indicou que o valor do pH e o teor de acidez total titulável em melão são determinados por um gene de maior efeito com efeitos aditivos e dominância associada a poligenes com efeitos aditivos e de dominância.

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  • MARIA WILLIANE DE LIMA SOUZA
  • INTERAÇÃO ENTRE ESTRESSE SALINO E BIOESTIMULANTE NA CULTURA DA ABOBRINHA ITALIANA (Cucurbita pepo L.)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 27/10/2018

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  • O objetivo desta pesquisa é avaliar o efeito do tratamento de sementes com bioestimulante Stimulate® na cultura da abobrinha italiana, cv. Caserta Italiana, sob condições de estresse salino. O trabalho foi desenvolvido em três etapas nos quais avaliou-se o uso do bioestimulante em pré-tratamento de sementes, na produção de mudas, no crescimento e na produção de frutos de abobrinha. O primeiro experimento foi realizado no Laboratório de Análises de Sementes da UFERSA, avaliando-se o desempenho de sementes tratadas com bioestimulante, utilizando delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x5, com quatro repetições. O primeiro fator representado pelo tempo de embebição das sementes (6, 8 e 10 horas) e o segundo fator representando as doses de bioestimulante (0; 5; 10; 15 e 20 mL L-1), avaliando-se a curva de embebição, germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea, soltura do tegumento e massa seca de plântulas. O segundo experimento foi realizado em casa de vegetação, na área experimental do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais (DCAF) da UFERSA, avaliando-se o uso do bioestimulante e estresse salino na produção de mudas de abobrinha, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. O primeiro fator constituído por dois níveis de salinidade da água usada para irrigação (0,5 e 5,0 dS m-1) e o segundo, correspondendo a seis formas de aplicação do bioestimulante (B1- Ausência, B2- Semente, B3- Semente + foliar 5 mL L-1, B4- Semente + foliar 10 mL L-1, B5- Foliar de 5 mL L-1 e B6- Foliar de 10 mL L-1); avaliou-se altura de mudas, diâmetro do colo, comprimento da raiz principal, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total, relação altura/diâmetro do colo e o índice relativo de clorofila. O terceiro experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais (DCAF), com o objetivo de avaliar a produção e qualidade de frutos de abobrinha cv. Caserta Italiana em função do estresse salino e o uso do bioestimulante, os tratamentos utilizados foram os mesmos do experimento anterior, diferindo apenas nas formas de aplicações B3, B4, B5 e B6, que aqui são: aplicação via semente + foliar (10 mL L-1 no florescimento), semente + foliar (10 mL L-1 aos 20 e 30 dias após a semeadura), foliar (10 mL L-1 no florescimento) e foliar (10 mL L-1 aos 20 e 30 DAS), respectivamente. Avaliou-se número de folhas, área foliar, diâmetro do caule, índice relativo de clorofila, massa seca de parte vegetativa, massa seca de frutos, massa seca de raiz, massa seca total, número de frutos, diâmetro transversal e longitudinal de frutos, espessura e firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e a relação sólidos solúveis/acidez titulável. Nos três experimentos, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e realizado o desdobramento dos fatores para as variáveis que apresentaram resposta significativa à interação ente os fatores. A análise estatística dos dados mostrou de modo geral que o uso do bioestimulante não foi eficiente para inibir o efeito deletério da salinidade sobre a maioria das variáveis analisadas. No entanto, o uso bioestimulante é eficiente para aumentar a produção de frutos de abobrinha, independente da qualidade da água utilizada na irrigação.


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  • O objetivo desta pesquisa é avaliar o efeito do tratamento de sementes com bioestimulante Stimulate® na cultura da abobrinha italiana, cv. Caserta Italiana, sob condições de estresse salino. O trabalho foi desenvolvido em três etapas nos quais avaliou-se o uso do bioestimulante em pré-tratamento de sementes, na produção de mudas, no crescimento e na produção de frutos de abobrinha. O primeiro experimento foi realizado no Laboratório de Análises de Sementes da UFERSA, avaliando-se o desempenho de sementes tratadas com bioestimulante, utilizando delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x5, com quatro repetições. O primeiro fator representado pelo tempo de embebição das sementes (6, 8 e 10 horas) e o segundo fator representando as doses de bioestimulante (0; 5; 10; 15 e 20 mL L-1), avaliando-se a curva de embebição, germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea, soltura do tegumento e massa seca de plântulas. O segundo experimento foi realizado em casa de vegetação, na área experimental do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais (DCAF) da UFERSA, avaliando-se o uso do bioestimulante e estresse salino na produção de mudas de abobrinha, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. O primeiro fator constituído por dois níveis de salinidade da água usada para irrigação (0,5 e 5,0 dS m-1) e o segundo, correspondendo a seis formas de aplicação do bioestimulante (B1- Ausência, B2- Semente, B3- Semente + foliar 5 mL L-1, B4- Semente + foliar 10 mL L-1, B5- Foliar de 5 mL L-1 e B6- Foliar de 10 mL L-1); avaliou-se altura de mudas, diâmetro do colo, comprimento da raiz principal, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total, relação altura/diâmetro do colo e o índice relativo de clorofila. O terceiro experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais (DCAF), com o objetivo de avaliar a produção e qualidade de frutos de abobrinha cv. Caserta Italiana em função do estresse salino e o uso do bioestimulante, os tratamentos utilizados foram os mesmos do experimento anterior, diferindo apenas nas formas de aplicações B3, B4, B5 e B6, que aqui são: aplicação via semente + foliar (10 mL L-1 no florescimento), semente + foliar (10 mL L-1 aos 20 e 30 dias após a semeadura), foliar (10 mL L-1 no florescimento) e foliar (10 mL L-1 aos 20 e 30 DAS), respectivamente. Avaliou-se número de folhas, área foliar, diâmetro do caule, índice relativo de clorofila, massa seca de parte vegetativa, massa seca de frutos, massa seca de raiz, massa seca total, número de frutos, diâmetro transversal e longitudinal de frutos, espessura e firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e a relação sólidos solúveis/acidez titulável. Nos três experimentos, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e realizado o desdobramento dos fatores para as variáveis que apresentaram resposta significativa à interação ente os fatores. A análise estatística dos dados mostrou de modo geral que o uso do bioestimulante não foi eficiente para inibir o efeito deletério da salinidade sobre a maioria das variáveis analisadas. No entanto, o uso bioestimulante é eficiente para aumentar a produção de frutos de abobrinha, independente da qualidade da água utilizada na irrigação.

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  • TARSO MORENO ALVES DE SOUZA
  • SILICATO DE CÁLCIO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE SALINO EM MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 07/12/2018

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  • O estudo da resposta do crescimento inicial de plantas submetidas à condição de estresses artificiais, é uma ferramenta importante no entendimento da capacidade de sobrevivência, e adaptação das culturas sob condições estressantes, podendo contribuir para o desenvolvimento de estratégias de manejo. Com isso, objetivou-se avaliar os efeitos da adubação silicatada e da irrigação com agua salina sobre os parâmetros de crescimento e desenvolvimento de mudas de maracujazeiro amarelo. O experimento foi instalado na Fazenda Favela, Km 334, BA 052, em uma área destinada a produção de mudas, localizada no município de João Dourado-BA, cidade pertencente a micro região de Irecê-BA. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, considerando como unidade experimental cinco plantas. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 3, referente a quatro concentrações (0; 2,22; 4,44 e 6,66 g planta-1) de silicato de cálcio e três níveis de salinidade da água de irrigação – CEa (0,5; 1,7 e 4,0 dS m-1). As mudas da cultivar BRS Gigante Amarelo foram produzidas em sacos de polietileno com capacidade para 0,5 dm3. O substrato utilizado no experimento foi a base de solo, areia lavada e esterco bovino curtido, na proporção 1:1:1. Após a estabilização da emergência, aos 30 dias após a semeadura (DAS) foi realizado o desbaste, deixando apenas uma planta por recipiente, e iniciou aplicação dos tratamentos salinos e das doses de silicato de cálcio, sendo esta última aplicada em três parcelas aos 30, 45 e 60 dias após a semeadura. Aos 90 dias após a semeadura, quando 70% das mudas apresentam a primeira gavinha, as plantas foram coletadas e analisadas quanto a altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea, da raiz e total. A utilização de água salina de poço de 1,7 dS m-1 não apresentou restrição para produção de mudas de maracujazeiro amarelo cv. BRS Gigante Amarelo. A utilização de água com salinidade de 4,0 dS m-1 restringiu o crescimento e o acúmulo de biomassa das mudas de maracujazeiro, sendo a massa seca da raiz a variável mais afetada. A aplicação de doses de silicato de cálcio aumenta o crescimento e o acúmulo de biomassa das mudas de maracujazeiro amarelo independente da salinidade da água. As plantas irrigadas com água de baixa salinidade respondem linearmente ao aumento da doses de silicato de cálcio. A aplicação do silicato de cálcio na dose média de 3,5 g por planta mitiga o estresse salino sobre o crescimento e acúmulo de biomassa de mudas de maracujazeiro irrigas com salinidade de até 4,0 dS m-1.


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  • O estudo da resposta do crescimento inicial de plantas submetidas à condição de estresses artificiais, é uma ferramenta importante no entendimento da capacidade de sobrevivência, e adaptação das culturas sob condições estressantes, podendo contribuir para o desenvolvimento de estratégias de manejo. Com isso, objetivou-se avaliar os efeitos da adubação silicatada e da irrigação com agua salina sobre os parâmetros de crescimento e desenvolvimento de mudas de maracujazeiro amarelo. O experimento foi instalado na Fazenda Favela, Km 334, BA 052, em uma área destinada a produção de mudas, localizada no município de João Dourado-BA, cidade pertencente a micro região de Irecê-BA. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, considerando como unidade experimental cinco plantas. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 3, referente a quatro concentrações (0; 2,22; 4,44 e 6,66 g planta-1) de silicato de cálcio e três níveis de salinidade da água de irrigação – CEa (0,5; 1,7 e 4,0 dS m-1). As mudas da cultivar BRS Gigante Amarelo foram produzidas em sacos de polietileno com capacidade para 0,5 dm3. O substrato utilizado no experimento foi a base de solo, areia lavada e esterco bovino curtido, na proporção 1:1:1. Após a estabilização da emergência, aos 30 dias após a semeadura (DAS) foi realizado o desbaste, deixando apenas uma planta por recipiente, e iniciou aplicação dos tratamentos salinos e das doses de silicato de cálcio, sendo esta última aplicada em três parcelas aos 30, 45 e 60 dias após a semeadura. Aos 90 dias após a semeadura, quando 70% das mudas apresentam a primeira gavinha, as plantas foram coletadas e analisadas quanto a altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea, da raiz e total. A utilização de água salina de poço de 1,7 dS m-1 não apresentou restrição para produção de mudas de maracujazeiro amarelo cv. BRS Gigante Amarelo. A utilização de água com salinidade de 4,0 dS m-1 restringiu o crescimento e o acúmulo de biomassa das mudas de maracujazeiro, sendo a massa seca da raiz a variável mais afetada. A aplicação de doses de silicato de cálcio aumenta o crescimento e o acúmulo de biomassa das mudas de maracujazeiro amarelo independente da salinidade da água. As plantas irrigadas com água de baixa salinidade respondem linearmente ao aumento da doses de silicato de cálcio. A aplicação do silicato de cálcio na dose média de 3,5 g por planta mitiga o estresse salino sobre o crescimento e acúmulo de biomassa de mudas de maracujazeiro irrigas com salinidade de até 4,0 dS m-1.

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  • ALEX DANILO MONTE DE ANDRADE
  • FENOLOGIA, PRODUÇÃO E QUALIDADE DOS FRUTOS DE GENÓTIPOS DE PITANGUEIRA Eugenia uniflora L. NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO SEMIÁRIDO

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 07/12/2018

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  • A pitangueiras Eugenia uniflora L possui diversos acessos e genótipos com elevado potencial produtivo e com boas características agronômicas. O cultivo da pitangueira no Nordeste vem crescendo rapidamente devido à utilização do seu fruto pelas indústrias de polpas e sucos, no entanto, a maioria dos pomares são constituídos por plantas oriundas de propagação sexuada, possuindo elevado grau de variabilidade genética. Dessa forma, necessita-se realizar estudos de caracterização dos acessos que proporcione o melhor desempenho agronômico nas condições climáticas da região semiárida. Neste sentido, objetivou-se estudar o comportamento fenológico, produtivo e a qualidade dos frutos de diferentes acessos de pitangueira (Eugenia uniflora L.) nas condições climáticas do semiárido. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - Rafael Fernandes. Os materiais avaliados constam da coleção de 48 acessos plantados há aproximadamente 8 anos, provenientes do banco de germoplasma da Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, Campos dos Goytacazes, RJ. Durante o período experimental avaliou-se: a fenologia dos acessos, a produção e qualidade dos frutos. As observações fenológicas foram realizadas em intervalos de um dia, em todas os acessos. A produção foi realizada através da pesagem dos frutos, estimados em kg planta-1, e posteriormente, em Ton ha-1, para estimar a produtividade. Para as análises da qualidade dos frutos, foram coletados, aleatoriamente, 20 frutos de cada planta para a determinação dos atributos físicos e físico-químicos. Os dados de cada acesso foram apresentados de forma descritiva. As mesmas foram realizadas com o auxílio do programa computacional Sistema para Análise de Variância - SISVAR. Os acessos mostraram variabilidade em relação às características físicas e químicas do fruto. Os acessos A1, A2, A3, A10, A18, A19, A20, A25, A26, A27, A28, A31, A33 e A37 foram os mais precoces nas condições climáticas do semiárido, produzindo com 39 dias após a poda de produção. Os acessos A13, A1, A39 e A32 foram os que apresentaram a maior produção e produtividade no primeiro e no segundo ciclo produtivo (2017 / 2018). Os frutos dos acessos A8, A9, A11, A12, A13, A18, A25, A26, A43 e A44 foram os que reuniram as melhores características de produção e de qualidade do fruto.


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  • A pitangueiras Eugenia uniflora L possui diversos acessos e genótipos com elevado potencial produtivo e com boas características agronômicas. O cultivo da pitangueira no Nordeste vem crescendo rapidamente devido à utilização do seu fruto pelas indústrias de polpas e sucos, no entanto, a maioria dos pomares são constituídos por plantas oriundas de propagação sexuada, possuindo elevado grau de variabilidade genética. Dessa forma, necessita-se realizar estudos de caracterização dos acessos que proporcione o melhor desempenho agronômico nas condições climáticas da região semiárida. Neste sentido, objetivou-se estudar o comportamento fenológico, produtivo e a qualidade dos frutos de diferentes acessos de pitangueira (Eugenia uniflora L.) nas condições climáticas do semiárido. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - Rafael Fernandes. Os materiais avaliados constam da coleção de 48 acessos plantados há aproximadamente 8 anos, provenientes do banco de germoplasma da Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, Campos dos Goytacazes, RJ. Durante o período experimental avaliou-se: a fenologia dos acessos, a produção e qualidade dos frutos. As observações fenológicas foram realizadas em intervalos de um dia, em todas os acessos. A produção foi realizada através da pesagem dos frutos, estimados em kg planta-1, e posteriormente, em Ton ha-1, para estimar a produtividade. Para as análises da qualidade dos frutos, foram coletados, aleatoriamente, 20 frutos de cada planta para a determinação dos atributos físicos e físico-químicos. Os dados de cada acesso foram apresentados de forma descritiva. As mesmas foram realizadas com o auxílio do programa computacional Sistema para Análise de Variância - SISVAR. Os acessos mostraram variabilidade em relação às características físicas e químicas do fruto. Os acessos A1, A2, A3, A10, A18, A19, A20, A25, A26, A27, A28, A31, A33 e A37 foram os mais precoces nas condições climáticas do semiárido, produzindo com 39 dias após a poda de produção. Os acessos A13, A1, A39 e A32 foram os que apresentaram a maior produção e produtividade no primeiro e no segundo ciclo produtivo (2017 / 2018). Os frutos dos acessos A8, A9, A11, A12, A13, A18, A25, A26, A43 e A44 foram os que reuniram as melhores características de produção e de qualidade do fruto.

Teses
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  • ANA VERÔNICA MENEZES DE AGUIAR
  • CONSERVAÇÃO E QUALIDADE DO  FRUTO E POLPA DO MARARACUJAZEIRO AMARELO ENXERTADO PRODUZIDO NA REGIÃO DE MOSSORÓ, RN


  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 26/01/2018

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  • O maracujá azedo é um dos frutos mais produzidos no Brasil e o terceiro suco mais consumido. No entanto, a sua conservação e armazenamento ainda é alvo de estudos, por se tratar de um fruto que perde água facilmente, depreciando a sua aparência e sendo rejeitado pelo mercado do consumo in natura. O mercado do processamento mínimo de frutas e hortaliças se mostra promissor. O maracujá azedo minimamente processado tem ganhado as prateleiras pois chama a atenção do consumidor pela praticidade e por poder avaliar a qualidade/aparência da polpa no momento da compra, porém é um produto de maior perecibilidade. Neste sentido o objetivo desta pesquisa foi caracterizar frutos de maracujazeiro azedo produzidos na região de Mossoró – RN e avaliar a sua conservação e qualidade em atmosfera modificada em condições de temperatura ambiente e refrigerado. Além da conservação e qualidade da polpa minimamente processada. No primeiro ensaio, foram caracterizados frutos de maracujazeiro azedo (Passiflora edulis Sims.) enxertado, produzidos na região de Mossoró - RN, quanto aos aspectos físicos, físico-químicos e potencial antioxidante em dois estádios de maturação. Os frutos apresentaram massa, formato, rendimento de polpa e suco, espessura da casca, sólidos solúveis, acidez titulável e pH desejáveis para o consumo in natura como para a indústria em ambos estádios de maturação. O teor de vitamina C e atividade antioxidante foram reduzidos quando comparados aos encontrados na literatura para frutos não enxertados. O teor de β-caroteno é maior em frutos no estádio de maturação com mais de 75% da casca amarela. No segundo ensaio, foi avaliado o potencial de conservação de fruto do maracujazeiro azedo enxertado, submetido a atmosfera modificada e armazenados em temperatura ambiente e refrigerado. Os efeitos da temperatura de armazenamento são mais evidentes e impactantes na aparência do fruto do que na qualidade físico-química da polpa de maracujá azedo e o uso da atmosfera modificada reduz a perda de água dos frutos. E no terceiro ensaio, foram avaliadas a conservação e qualidade físico-químicas da polpa de maracujá minimamente processada, colhida em dois estádios de maturação, e submetido ao armazenamento sob refrigeração e congelamento. As polpas minimamente processadas de maracujá azedo enxertado armazenadas à 5ºC ± 2ºC e -18°C ± 2ºC mantiveram seu aspecto e características físico-químicas dentro dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira até os 14 e 56 dias de armazenamento, respectivamente.


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  • O maracujá azedo é um dos frutos mais produzidos no Brasil e o terceiro suco mais consumido. No entanto, a sua conservação e armazenamento ainda é alvo de estudos, por se tratar de um fruto que perde água facilmente, depreciando a sua aparência e sendo rejeitado pelo mercado do consumo in natura. O mercado do processamento mínimo de frutas e hortaliças se mostra promissor. O maracujá azedo minimamente processado tem ganhado as prateleiras pois chama a atenção do consumidor pela praticidade e por poder avaliar a qualidade/aparência da polpa no momento da compra, porém é um produto de maior perecibilidade. Neste sentido o objetivo desta pesquisa foi caracterizar frutos de maracujazeiro azedo produzidos na região de Mossoró – RN e avaliar a sua conservação e qualidade em atmosfera modificada em condições de temperatura ambiente e refrigerado. Além da conservação e qualidade da polpa minimamente processada. No primeiro ensaio, foram caracterizados frutos de maracujazeiro azedo (Passiflora edulis Sims.) enxertado, produzidos na região de Mossoró - RN, quanto aos aspectos físicos, físico-químicos e potencial antioxidante em dois estádios de maturação. Os frutos apresentaram massa, formato, rendimento de polpa e suco, espessura da casca, sólidos solúveis, acidez titulável e pH desejáveis para o consumo in natura como para a indústria em ambos estádios de maturação. O teor de vitamina C e atividade antioxidante foram reduzidos quando comparados aos encontrados na literatura para frutos não enxertados. O teor de β-caroteno é maior em frutos no estádio de maturação com mais de 75% da casca amarela. No segundo ensaio, foi avaliado o potencial de conservação de fruto do maracujazeiro azedo enxertado, submetido a atmosfera modificada e armazenados em temperatura ambiente e refrigerado. Os efeitos da temperatura de armazenamento são mais evidentes e impactantes na aparência do fruto do que na qualidade físico-química da polpa de maracujá azedo e o uso da atmosfera modificada reduz a perda de água dos frutos. E no terceiro ensaio, foram avaliadas a conservação e qualidade físico-químicas da polpa de maracujá minimamente processada, colhida em dois estádios de maturação, e submetido ao armazenamento sob refrigeração e congelamento. As polpas minimamente processadas de maracujá azedo enxertado armazenadas à 5ºC ± 2ºC e -18°C ± 2ºC mantiveram seu aspecto e características físico-químicas dentro dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira até os 14 e 56 dias de armazenamento, respectivamente.

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  • FRANCISCO DAS CHAGAS GONCALVES
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO E QUALITATIVO DE CEBOLA ADENSADA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA 

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • JAEVESON DA SILVA
  • MARA SUYANE MARQUES DANTAS
  • Data: 23/02/2018

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  • A cebola é uma hortaliça de grande expressão econômica, sendo a terceira mais cultivada no Brasil. Entre os nutrientes mais absorvidos e exportados para os bulbos de cebola (Allium cepa L.), destacam-se o potássio e o nitrogênio. Todavia, as quantidades podem variar com a densidade populacional e com a cultivar utilizada, influenciando diretamente a produtividade e qualidade desta cultura. Assim, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de cultivares de cebola adensadas em função das adubações potássica e nitrogenada. Os experimentos foram desenvolvidos em um Argissolo da Estação Experimental da UFERSA, localizada no município de Mossoró-RN, nos anos de 2015 e 2016. No período de agosto a dezembro de 2015 foi desenvolvido o experimento com doses de potássio, com a utilização de um esquema fatorial de 2 x 7, sendo duas cultivares (IPA 11 e Rio das Antas) e sete doses de potássio (0, 70, 140, 210, 280, 350 e 420 kg ha-1 de K2O), as quais foram distribuídas segundo delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. As doses de potássio que proporcionaram as produtividades máximas foram de 215 e 216 kg ha-1 de K2O para produtividade total e comercial, respectivamente. Os sólidos solúveis, bem como o percentual de bulbos das classes 2, 3 e 4 não foram influenciados pela adubação potássica. No entanto, houve redução do percentual de bulbos não comerciais com o aumento das doses de potássio. A dose de máxima eficiência econômica foi de 211 kg ha-1 de K2O, responsável por uma produtividade comercial de 61,8 t ha-1. No período de junho a outubro de 2016 foi desenvolvido o experimento com doses de nitrogênio, com a utilização de esquema fatorial 2 x 7, sendo duas cultivares (IPA 11 e Rio das Antas) e sete doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135, 180, 225 e 270 kg ha-1), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. A dose de nitrogênio que proporcionou as maiores produtividades foi de 92 kg ha-1 de N tanto para produtividade total como comercial. A aplicação de nitrogênio aumentou o teor foliar de nitrogênio, o teor das clorofilas a, b e total, os percentuais de bulbos das classes 3 e 4 e a pungência e reduziu os percentuais de bulbos das classe 2 e não comerciais. As doses de 108 e 82 kg ha-1 de N proporcionaram as máximas taxas de retorno para IPA 11 (2,07) e Rio das Antas (2,41), respectivamente.


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  • A cebola é uma hortaliça de grande expressão econômica, sendo a terceira mais cultivada no Brasil. Entre os nutrientes mais absorvidos e exportados para os bulbos de cebola (Allium cepa L.), destacam-se o potássio e o nitrogênio. Todavia, as quantidades podem variar com a densidade populacional e com a cultivar utilizada, influenciando diretamente a produtividade e qualidade desta cultura. Assim, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de cultivares de cebola adensadas em função das adubações potássica e nitrogenada. Os experimentos foram desenvolvidos em um Argissolo da Estação Experimental da UFERSA, localizada no município de Mossoró-RN, nos anos de 2015 e 2016. No período de agosto a dezembro de 2015 foi desenvolvido o experimento com doses de potássio, com a utilização de um esquema fatorial de 2 x 7, sendo duas cultivares (IPA 11 e Rio das Antas) e sete doses de potássio (0, 70, 140, 210, 280, 350 e 420 kg ha-1 de K2O), as quais foram distribuídas segundo delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. As doses de potássio que proporcionaram as produtividades máximas foram de 215 e 216 kg ha-1 de K2O para produtividade total e comercial, respectivamente. Os sólidos solúveis, bem como o percentual de bulbos das classes 2, 3 e 4 não foram influenciados pela adubação potássica. No entanto, houve redução do percentual de bulbos não comerciais com o aumento das doses de potássio. A dose de máxima eficiência econômica foi de 211 kg ha-1 de K2O, responsável por uma produtividade comercial de 61,8 t ha-1. No período de junho a outubro de 2016 foi desenvolvido o experimento com doses de nitrogênio, com a utilização de esquema fatorial 2 x 7, sendo duas cultivares (IPA 11 e Rio das Antas) e sete doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135, 180, 225 e 270 kg ha-1), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. A dose de nitrogênio que proporcionou as maiores produtividades foi de 92 kg ha-1 de N tanto para produtividade total como comercial. A aplicação de nitrogênio aumentou o teor foliar de nitrogênio, o teor das clorofilas a, b e total, os percentuais de bulbos das classes 3 e 4 e a pungência e reduziu os percentuais de bulbos das classe 2 e não comerciais. As doses de 108 e 82 kg ha-1 de N proporcionaram as máximas taxas de retorno para IPA 11 (2,07) e Rio das Antas (2,41), respectivamente.

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  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • PRODUÇÃO DE MILHO VERDE, SECO E PARA SILAGEM SOB DOSES DE NITROGÊNIO FERTIRRIGADAS EM DUAS SAFRAS DE CULTIVO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • JAEVESON DA SILVA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • Data: 26/02/2018

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  • Em certas áreas, os agricultores do semiárido nordestino brasileiro têm cultivado o milho irrigado, visando, principalmente, à comercialização de espigas verdes e silagem ao longo do ano. Entretanto, o cultivo do milho para grãos secos tem questionamentos quanto aos custos e competitividade de preço frente ao produto oriundo de regiões de sequeiro com melhor regularidade climática. Para que seja economicamente viável e atenda à demanda regular do mercado, o milho irrigado necessita de tecnologias que possibilitem produtividades que paguem os custos e gerem lucros satisfatórios. Nos últimos anos, o uso de fitas gotejadoras e fertirrigação tem se disseminado entre os produtores de milho. Na adubação da cultura, o nitrogênio (N) se destaca por ser o mais exigido, em que doses crescentes podem incrementar o rendimento, porém onerando as despesas da lavoura. Neste sentido, objetivou-se determinar a dose de N via fertirrigação, associada à máxima produção econômica de milho para espigas verdes, silagem e grãos secos, em duas safras agrícolas (verão e inverno), no município de Canindé de São Francisco, Alto Sertão de Sergipe, semiárido brasileiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quatro doses de N (0; 80; 160 e 240 kg ha-1), na forma de ureia. A cultivar foi o híbrido Bt Feroz. No milho verde, foram avaliados: teor de N na folha diagnóstica, número e massa de espigas (total e comercializável). No milho destinado à silagem: produtividade de massas fresca e seca da parte aérea. Para grãos secos: alturas da planta e de inserção da espiga, diâmetro do colmo, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Para todos os produtos, foram levantados os custos totais de produção, rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice lucratividade para cada dose de N e safra agrícola. Análises conjuntas foram realizadas para as características com homogeneidade de variâncias entre as safras agrícolas. O aumento na disponibilidade de N influenciou positivamente todas as características do milho verde. Em ambas as safras, a máxima taxa de retorno econômico das espigas verdes foi obtida com 90 kg ha-1 de N (6,17), enquanto a rentabilidade do investimento atingiu valores superiores a 72% em todas as doses de N. Na safra de verão do milho para silagem, a produtividade de massa fresca (26,92 t ha-1), a taxa de retorno (1,82) e o índice de lucratividade (45,52%) foram máximos quando as plantas foram fertirrigadas com 87,62; 56,04 e 58,92 kg ha-1 de N, respectivamente. No inverno, a produtividade de massa fresca, rendas bruta e líquida aumentaram linearmente com as doses crescentes de N, com lucro proporcional ao capital investido, uma vez que a fertirrigação nitrogenada não influenciou a taxa de retorno (2,24) e o índice de lucratividade (55,22%). Para grãos secos, os máximos valores de produtividade de grãos (5.441,03 kg ha-1) e taxa de retorno (1,48) foram verificados com as doses de 104,05 e 66,49 kg ha-1 de N. A safra de inverno foi mais favorável à produção econômica de espigas verdes, silagem e grãos secos.


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  • Em certas áreas, os agricultores do semiárido nordestino brasileiro têm cultivado o milho irrigado, visando, principalmente, à comercialização de espigas verdes e silagem ao longo do ano. Entretanto, o cultivo do milho para grãos secos tem questionamentos quanto aos custos e competitividade de preço frente ao produto oriundo de regiões de sequeiro com melhor regularidade climática. Para que seja economicamente viável e atenda à demanda regular do mercado, o milho irrigado necessita de tecnologias que possibilitem produtividades que paguem os custos e gerem lucros satisfatórios. Nos últimos anos, o uso de fitas gotejadoras e fertirrigação tem se disseminado entre os produtores de milho. Na adubação da cultura, o nitrogênio (N) se destaca por ser o mais exigido, em que doses crescentes podem incrementar o rendimento, porém onerando as despesas da lavoura. Neste sentido, objetivou-se determinar a dose de N via fertirrigação, associada à máxima produção econômica de milho para espigas verdes, silagem e grãos secos, em duas safras agrícolas (verão e inverno), no município de Canindé de São Francisco, Alto Sertão de Sergipe, semiárido brasileiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quatro doses de N (0; 80; 160 e 240 kg ha-1), na forma de ureia. A cultivar foi o híbrido Bt Feroz. No milho verde, foram avaliados: teor de N na folha diagnóstica, número e massa de espigas (total e comercializável). No milho destinado à silagem: produtividade de massas fresca e seca da parte aérea. Para grãos secos: alturas da planta e de inserção da espiga, diâmetro do colmo, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Para todos os produtos, foram levantados os custos totais de produção, rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice lucratividade para cada dose de N e safra agrícola. Análises conjuntas foram realizadas para as características com homogeneidade de variâncias entre as safras agrícolas. O aumento na disponibilidade de N influenciou positivamente todas as características do milho verde. Em ambas as safras, a máxima taxa de retorno econômico das espigas verdes foi obtida com 90 kg ha-1 de N (6,17), enquanto a rentabilidade do investimento atingiu valores superiores a 72% em todas as doses de N. Na safra de verão do milho para silagem, a produtividade de massa fresca (26,92 t ha-1), a taxa de retorno (1,82) e o índice de lucratividade (45,52%) foram máximos quando as plantas foram fertirrigadas com 87,62; 56,04 e 58,92 kg ha-1 de N, respectivamente. No inverno, a produtividade de massa fresca, rendas bruta e líquida aumentaram linearmente com as doses crescentes de N, com lucro proporcional ao capital investido, uma vez que a fertirrigação nitrogenada não influenciou a taxa de retorno (2,24) e o índice de lucratividade (55,22%). Para grãos secos, os máximos valores de produtividade de grãos (5.441,03 kg ha-1) e taxa de retorno (1,48) foram verificados com as doses de 104,05 e 66,49 kg ha-1 de N. A safra de inverno foi mais favorável à produção econômica de espigas verdes, silagem e grãos secos.

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  • ALMIR ROGÉRIO EVANGELISTA DE SOUZA
  • PRODUTIVIDADE E TEOR DE ÓLEO DE CULTIVARES DE GIRASSOL SOB FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA EM DUAS SAFRAS AGRÍCOLAS

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • JAEVESON DA SILVA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • Data: 26/02/2018

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  • A agricultura moderna exige um manejo cada vez mais eficaz na utilização dos nutrientes minerais, devido às restrições econômicas e ambientais. Entre os elementos minerais, o nitrogênio (N) é o elemento que mais limita a produção agrícola no mundo, sua deficiência na cultura do girassol reduz em cerca de 60% a produtividade. Neste sentido, foram conduzidos experimentos em duas safras agrícolas de fevereiro/maio de 2016 e fevereiro/maio de 2017, avaliando as características agronômicas e econômicas de cultivares de girassol fertirrigadas com doses de nitrogênio no semiárido nordestino. Conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada a 20 km do centro da cidade de Mossoró – RN, situada a 5°11' de latitude sul e 37°23'de longitude oeste, com altitude de 18 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas experimentais foram constituídas pelas cinco doses (0, 30, 60, 90, 120 kg ha-1) de adubação nitrogenada via fertirrigação e as subparcelas formadas pelas quatro cultivares de girassol (Aguará 06, Altis 99, Multissol e BRS 122). As variáveis agronômicas avaliadas foram: teor de N na folha diagnóstica, produtividade de aquênio, número de aquênios por capítulo, massa de mil aquênios, rendimento de óleo, teor de óleo e eficiência econômica da adubação nitrogenada. Índices econômicos da cultura do girassol foram: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Pelos resultados apresentados nas condições de condução do experimento e aos preços dos insumos e produtos, infere as seguintes conclusões. A dose de máxima eficiência técnica indicada para o alcance de boa produtividade é de 80 a 100 kg ha-1 de N fertigado, e de 60 a 70 kg ha-1 nas doses de máxima eficiência econômica, para as cultivares Multissol e BRS 122, nas condições de cultivo. A Altis 99 e Aguará 06, foram responsivas as doses crescentes de N. A cultivar Aguará 06, alcançou maior produtividade de aquênios e rendimento de óleo, nas safras agrícolas. Os indicadores agroeconômicos para a Altis 99 e Aguará 06 aumentaram linearmente com as doses de N, obtendo a taxa de retorno e o índice de lucratividade proporcionais ao capital investido.


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  • A agricultura moderna exige um manejo cada vez mais eficaz na utilização dos nutrientes minerais, devido às restrições econômicas e ambientais. Entre os elementos minerais, o nitrogênio (N) é o elemento que mais limita a produção agrícola no mundo, sua deficiência na cultura do girassol reduz em cerca de 60% a produtividade. Neste sentido, foram conduzidos experimentos em duas safras agrícolas de fevereiro/maio de 2016 e fevereiro/maio de 2017, avaliando as características agronômicas e econômicas de cultivares de girassol fertirrigadas com doses de nitrogênio no semiárido nordestino. Conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada a 20 km do centro da cidade de Mossoró – RN, situada a 5°11' de latitude sul e 37°23'de longitude oeste, com altitude de 18 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas experimentais foram constituídas pelas cinco doses (0, 30, 60, 90, 120 kg ha-1) de adubação nitrogenada via fertirrigação e as subparcelas formadas pelas quatro cultivares de girassol (Aguará 06, Altis 99, Multissol e BRS 122). As variáveis agronômicas avaliadas foram: teor de N na folha diagnóstica, produtividade de aquênio, número de aquênios por capítulo, massa de mil aquênios, rendimento de óleo, teor de óleo e eficiência econômica da adubação nitrogenada. Índices econômicos da cultura do girassol foram: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Pelos resultados apresentados nas condições de condução do experimento e aos preços dos insumos e produtos, infere as seguintes conclusões. A dose de máxima eficiência técnica indicada para o alcance de boa produtividade é de 80 a 100 kg ha-1 de N fertigado, e de 60 a 70 kg ha-1 nas doses de máxima eficiência econômica, para as cultivares Multissol e BRS 122, nas condições de cultivo. A Altis 99 e Aguará 06, foram responsivas as doses crescentes de N. A cultivar Aguará 06, alcançou maior produtividade de aquênios e rendimento de óleo, nas safras agrícolas. Os indicadores agroeconômicos para a Altis 99 e Aguará 06 aumentaram linearmente com as doses de N, obtendo a taxa de retorno e o índice de lucratividade proporcionais ao capital investido.

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  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • EFICIÊNCIA E DEMANDA NUTRICIONAL DE CULTIVARES DE MELÃO EM FUNÇÃO DE DOSES DE FÓSFORO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • Data: 27/02/2018

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  • A cultura do melão apresenta uma alta demanda por nutrientes sendo o fósforo (P) o que mais limita a produção. Devido a grande maioria dos solos brasileiros apresentarem elevada capacidade de retenção de P, se faz necessário a aplicação de elevadas doses de fosfatos. Assim, tem-se intensificado a busca para o aproveitamento do potencial adaptativo de genótipos as condições adversas de fertilidade do solo, buscando cultivares que apresentem maiores eficiência nutricional. Com o objetivo de avaliar a eficiência e a demanda nutricional quanto ao uso de fósforo em genótipos de melão em diferentes níveis de fósforo dois experimentos foram realizados no período de outubro a dezembro de 2015 (Experimento 1) e de agosto a novembro de 2016 (Experimento 2). Nos dois experimentos o delineamento experimental foi em blocos casualizados completos e os tratamentos foram distribuídos em parcelas subdivididas com cinco repetições. Nas parcelas foram dispostos os três níveis de fósforo (o nível baixo, que corresponde ao teor natural de P do solo; os níveis médio e alto que receberam 105 kg ha-1 e 210 kg ha-1, respectivamente, que corresponde a 50 e 100% da quantidade de P2O5 utilizado na região para melão) e nas subparcelas os dez genótipos de melão, para o experimento 1 (Goldex, Caribbean Gold, Melão Caipira, Melão Ouro, C-86, A-39, A-50, A-07, A-06 e A-10) e 8 genótipos, no experimento 2 (Goldex, Caribbean Gold, Melão Caipira, Melão Ouro, A-39, A-50, A-07, e A-10). Foram avaliadas as seguintes características: Produtividade, Peso médio de fruto, número de frutos por planta, teor foliar de fósforo, demanda de nutrientes e os índices de eficiência agronômica, fisiológica, recuperação e de utilização. Os resultados encontrados mostram que os genótipos de melão apresentaram comportamento diferenciado com relação à eficiência de utilização de P; Os genótipos responderam de forma significativa ao aumento do nível de fósforo no solo, com incrementos no número de frutos por planta, peso médio de fruto e produtividade; Dentre os genótipos avaliados o acesso A50 foi eficiente e responsivo, podendo ser indicado para aumentar a eficiência no uso de P por meio de cruzamentos com cultivares ou linhagens melhoradas; Os maiores acúmulos de NPK foram observados no genótipo A50.


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  • A cultura do melão apresenta uma alta demanda por nutrientes sendo o fósforo (P) o que mais limita a produção. Devido a grande maioria dos solos brasileiros apresentarem elevada capacidade de retenção de P, se faz necessário a aplicação de elevadas doses de fosfatos. Assim, tem-se intensificado a busca para o aproveitamento do potencial adaptativo de genótipos as condições adversas de fertilidade do solo, buscando cultivares que apresentem maiores eficiência nutricional. Com o objetivo de avaliar a eficiência e a demanda nutricional quanto ao uso de fósforo em genótipos de melão em diferentes níveis de fósforo dois experimentos foram realizados no período de outubro a dezembro de 2015 (Experimento 1) e de agosto a novembro de 2016 (Experimento 2). Nos dois experimentos o delineamento experimental foi em blocos casualizados completos e os tratamentos foram distribuídos em parcelas subdivididas com cinco repetições. Nas parcelas foram dispostos os três níveis de fósforo (o nível baixo, que corresponde ao teor natural de P do solo; os níveis médio e alto que receberam 105 kg ha-1 e 210 kg ha-1, respectivamente, que corresponde a 50 e 100% da quantidade de P2O5 utilizado na região para melão) e nas subparcelas os dez genótipos de melão, para o experimento 1 (Goldex, Caribbean Gold, Melão Caipira, Melão Ouro, C-86, A-39, A-50, A-07, A-06 e A-10) e 8 genótipos, no experimento 2 (Goldex, Caribbean Gold, Melão Caipira, Melão Ouro, A-39, A-50, A-07, e A-10). Foram avaliadas as seguintes características: Produtividade, Peso médio de fruto, número de frutos por planta, teor foliar de fósforo, demanda de nutrientes e os índices de eficiência agronômica, fisiológica, recuperação e de utilização. Os resultados encontrados mostram que os genótipos de melão apresentaram comportamento diferenciado com relação à eficiência de utilização de P; Os genótipos responderam de forma significativa ao aumento do nível de fósforo no solo, com incrementos no número de frutos por planta, peso médio de fruto e produtividade; Dentre os genótipos avaliados o acesso A50 foi eficiente e responsivo, podendo ser indicado para aumentar a eficiência no uso de P por meio de cruzamentos com cultivares ou linhagens melhoradas; Os maiores acúmulos de NPK foram observados no genótipo A50.

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  • CHEYLA MAGDALA DE SOUSA LINHARES
  • REAÇÃO DE ACESSOS E HERANÇA DA RESISTÊNCIA A Macrophomia phaseolina E EFEITO DA TEMPERATURA NA PODRIDÃO CINZENTA EM MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • KALIANE DE SOUZA SILVA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 27/03/2018

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  • Apesar de o meloeiro apresentar excelente adaptação às condições edafoclimáticas predominantes na região Nordeste brasileira, alguns fatores têm contribuído para a queda da produtividade e da qualidade dos frutos, tais como a ocorrência de doenças causada por microrganismos habitantes do solo, destacando-se a podridão cinzenta do caule, ocasionada por Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.). Os objetivos do presente trabalho foram: avaliar a reação de acessos, a herança da resistência a Macrophomina. phaseolina, e o efeito da temperatura na podridão cinzenta em meloeiro. Para o estudo da reação foram avaliados 45 acessos em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. A unidade experimental foi constituída por um vaso com uma planta. Realizou-se o semeio dos materiais diretamente nos vasos, contendo substrato comercial esterilizado. A inoculação da M. phaseolina foi realizada por meio da inserção direta do palito, contendo estruturas do fungo próximo ao colo da planta aos 20 dias após a semeadura. Aos quinze dias após a inoculação do fungo, as plantas foram avaliadas quanto à severidade utilizando uma escala de notas (0: ausência de sintomas a 5: mais do que 50% dos tecidos infectados). No segundo experimento, investigou-se a herança da resistência do acesso C-14 (Ag-15591Ghana) (resistente) cruzado com C-61 (In-PsPiñSp) (suscetível. Para avaliar o efeito da temperatura, os acessos C-14 (Ag-15591Ghana), C-32 (Com-Pat81Ko), C-38 (Ag-C38Nig), C-61 (In-PsPiñSp), I-162 (Can-NYIsr) e I-180 (Dud-QMPAfg) foram inoculados pelo método do palito com o isolado Me-248 e mantidos em diferentes temperaturas (25, 28, 31 e 34ºC) durante dez dias. Observou-se a existência de variabilidade no germoplasma investigado para reação ao fungo. O acesso C-14 (Ag-15591Ghana) é resistente a M. phaseolina e sua resistência é controlada por um gene maior de efeito aditivo e dominante e poligenes de efeitos aditivos. A elevação da temperatura aumenta a severidade da podridão cinzenta causada por M. phaseolina em meloeiro. O acesso C-61 (In-PsPiñSp) é mais suscetível nas temperaturas 28, 31 e 34ºC. Os acessos C-32 (Com-Pat81Ko), C-38 (Ag-C38Nig), I-162 (Can-NYIsr) e I-180 (Dud-QMPAfg) são resistentes nas temperaturas 25, 28 e 31ºC, mas suscetíveis a 34ºC. O acesso C-14 (Ag-15591Ghana) é uma fonte promissora para programas de melhoramento genético por ter sua resistência a M. phaseolina pouco alterada pelo aumento da temperatura.


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  • Apesar de o meloeiro apresentar excelente adaptação às condições edafoclimáticas predominantes na região Nordeste brasileira, alguns fatores têm contribuído para a queda da produtividade e da qualidade dos frutos, tais como a ocorrência de doenças causada por microrganismos habitantes do solo, destacando-se a podridão cinzenta do caule, ocasionada por Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.). Os objetivos do presente trabalho foram: avaliar a reação de acessos, a herança da resistência a Macrophomina. phaseolina, e o efeito da temperatura na podridão cinzenta em meloeiro. Para o estudo da reação foram avaliados 45 acessos em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. A unidade experimental foi constituída por um vaso com uma planta. Realizou-se o semeio dos materiais diretamente nos vasos, contendo substrato comercial esterilizado. A inoculação da M. phaseolina foi realizada por meio da inserção direta do palito, contendo estruturas do fungo próximo ao colo da planta aos 20 dias após a semeadura. Aos quinze dias após a inoculação do fungo, as plantas foram avaliadas quanto à severidade utilizando uma escala de notas (0: ausência de sintomas a 5: mais do que 50% dos tecidos infectados). No segundo experimento, investigou-se a herança da resistência do acesso C-14 (Ag-15591Ghana) (resistente) cruzado com C-61 (In-PsPiñSp) (suscetível. Para avaliar o efeito da temperatura, os acessos C-14 (Ag-15591Ghana), C-32 (Com-Pat81Ko), C-38 (Ag-C38Nig), C-61 (In-PsPiñSp), I-162 (Can-NYIsr) e I-180 (Dud-QMPAfg) foram inoculados pelo método do palito com o isolado Me-248 e mantidos em diferentes temperaturas (25, 28, 31 e 34ºC) durante dez dias. Observou-se a existência de variabilidade no germoplasma investigado para reação ao fungo. O acesso C-14 (Ag-15591Ghana) é resistente a M. phaseolina e sua resistência é controlada por um gene maior de efeito aditivo e dominante e poligenes de efeitos aditivos. A elevação da temperatura aumenta a severidade da podridão cinzenta causada por M. phaseolina em meloeiro. O acesso C-61 (In-PsPiñSp) é mais suscetível nas temperaturas 28, 31 e 34ºC. Os acessos C-32 (Com-Pat81Ko), C-38 (Ag-C38Nig), I-162 (Can-NYIsr) e I-180 (Dud-QMPAfg) são resistentes nas temperaturas 25, 28 e 31ºC, mas suscetíveis a 34ºC. O acesso C-14 (Ag-15591Ghana) é uma fonte promissora para programas de melhoramento genético por ter sua resistência a M. phaseolina pouco alterada pelo aumento da temperatura.

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  • DIÊGO RODRIGUES SOARES NOGUEIRA
  • EFEITO DO SOMBREAMENTO NA DINÂMICA E PERÍODO DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NAS CULTURAS DA ALFACE E DA RÚCULA EM SISTEMA ORGÂNICO

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 29/03/2018

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  • O manejo de plantas daninhas é um dos principais componentes do custo de produção de cultivos orgânicos de hortaliças. O uso de práticas que alterem a dinâmica das plantas daninhas pode contribuir para reduzir sua interferência sobre as culturas. Quatro experimentos foram realizados para avaliar os efeitos da redução da insciência da luminosidade com o uso de uma estrutura telada na dinâmica e no período de controle das plantas daninhas em cultivos orgânicos de alface (Lactuca sativa L.) e rúcula (Eruca sativa Mill.). As culturas foram cultivadas no ambiente sem cobertura e em ambiente com 35% de redução da irradiação solar, em dois sistemas de controle/convivência com as plantas daninhas durante 0, 7, 14, 21, 28, 35 dias. A regressão log-logística de quatro parâmetros foi utilizada para determinar o período anterior à interferência (PAI), o período total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI). O sombreamento alterou a dinâmica das plantas daninhas, sendo que a Digitaria horizontalis Willd e a Amaranthus spinosus L. foram às espécies com maior densidade nos dois cultivos e nos ambientes sem e com cobertura telada, respectivamente. A ausência de controle das plantas daninhas reduziu em 65,66 e 90,12% a produtividade da alface e 80,01e 51,69 % a produtividade da rúcula nos ambientes sem e com cobertura, respectivamente. O PCPI da alface em ambiente descoberto foi do 11° ao 33°, do 12º ao 28º e do 13º ao 22º dia após o transplantio (DAT), e da rúcula foi do 8° ao 29°, do 8º ao 26º e do 9º ao 22º DAT, considerando redução da produção aceitável de 2,5, 5 e 10%, respectivamente. O uso da cobertura telada reduziu o PCPI da alface para do 8° ao 19°, 9º ao 18º e do 10º ao 17º DAT e da rúcula para do 20° ao 39°, 20º ao 31º e do 21º ao 25º DAT considerando uma redução da produção aceitável de 2,5, 5 e 10%, respectivamente. A utilização de uma estrutura telada que reduziu a incidência solar em 35% alterou a dinâmica das espécies e diminuiu o período de controle de plantas daninhas na cultura da alface orgânica em 11,2, 7,4 e 2,6 dias e a cultura da rúcula em 2,5, 7,6 e 8,8 dias, considerando redução da produção aceitável de 2,5, 5 e 10%, respectivamente.


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  • O manejo de plantas daninhas é um dos principais componentes do custo de produção de cultivos orgânicos de hortaliças. O uso de práticas que alterem a dinâmica das plantas daninhas pode contribuir para reduzir sua interferência sobre as culturas. Quatro experimentos foram realizados para avaliar os efeitos da redução da insciência da luminosidade com o uso de uma estrutura telada na dinâmica e no período de controle das plantas daninhas em cultivos orgânicos de alface (Lactuca sativa L.) e rúcula (Eruca sativa Mill.). As culturas foram cultivadas no ambiente sem cobertura e em ambiente com 35% de redução da irradiação solar, em dois sistemas de controle/convivência com as plantas daninhas durante 0, 7, 14, 21, 28, 35 dias. A regressão log-logística de quatro parâmetros foi utilizada para determinar o período anterior à interferência (PAI), o período total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI). O sombreamento alterou a dinâmica das plantas daninhas, sendo que a Digitaria horizontalis Willd e a Amaranthus spinosus L. foram às espécies com maior densidade nos dois cultivos e nos ambientes sem e com cobertura telada, respectivamente. A ausência de controle das plantas daninhas reduziu em 65,66 e 90,12% a produtividade da alface e 80,01e 51,69 % a produtividade da rúcula nos ambientes sem e com cobertura, respectivamente. O PCPI da alface em ambiente descoberto foi do 11° ao 33°, do 12º ao 28º e do 13º ao 22º dia após o transplantio (DAT), e da rúcula foi do 8° ao 29°, do 8º ao 26º e do 9º ao 22º DAT, considerando redução da produção aceitável de 2,5, 5 e 10%, respectivamente. O uso da cobertura telada reduziu o PCPI da alface para do 8° ao 19°, 9º ao 18º e do 10º ao 17º DAT e da rúcula para do 20° ao 39°, 20º ao 31º e do 21º ao 25º DAT considerando uma redução da produção aceitável de 2,5, 5 e 10%, respectivamente. A utilização de uma estrutura telada que reduziu a incidência solar em 35% alterou a dinâmica das espécies e diminuiu o período de controle de plantas daninhas na cultura da alface orgânica em 11,2, 7,4 e 2,6 dias e a cultura da rúcula em 2,5, 7,6 e 8,8 dias, considerando redução da produção aceitável de 2,5, 5 e 10%, respectivamente.

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  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • Aspectos bioecológicos de parasitoides (Hymenoptera) da mosca-do-mediterrâneo (Diptera: Tephritidae)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IRON MACEDO DANTAS
  • JACINTO DE LUNA BATISTA
  • RAIMUNDO BRAGA SOBRINHO
  • Data: 24/04/2018

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  • A mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é uma das principais pragas de frutos de importância econômica e quarentenária. Devido seu grande poder de colonização e adaptação, este tefritídeo vem se disseminando por toda região tropical e subtropical do mundo, causando severas perdas. O controle biológico de C. capitata, com o uso de parasitoides (Hymenoptera) é uma importante ferramenta para reduzir as populações deste tefritídeo. Dentre os principais parasitoides de C. capitata podemos relatar, Aganaspis daci (Weld) (Hymenoptera: Figitidae), Pachycrepoideus vindemmiae Rondani (Hymenoptera: Pteromalidae), Spalangia cameroni Perkins (Hymenoptera: Pteromalidae) e Tetrastichus giffardianus Silvestre (Hymenoptera: Eulophidae). Contudo, existem vários fatores que limitam a escolha ou o sucesso do uso de parasitoides no controle biológico, dentre eles podemos destacar, à deficiência de informações sobre a competição existente entre os diferentes grupos de parasitoides, a falta de informações detalhadas sobre metodologias de criação e a falta de estudos sobre a bioecológia de muitas espécies de parasitoides. Portanto, os objetivos deste estudo foram: 1) Avaliar a competição entre o endoparasitoide de larva-pupa A. daci e os ectoparasitoides de pupa, P. vindemmiae e S. cameroni; 2) Adaptar e descrever detalhadamente uma metodologia de criação para T. giffardianus; 3) Caracterizar o desenvolvimento e os aspectos morfológicos dos estágios imaturos de T. giffardianus; 4) Avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento de T. giffardianus e elaborar sua tabela de vida de fertilidade. No estudo de competição entre A. daci, P. vindemmiae e S. cameroni, constatou-se uma redução na emergência de A. daci na presença dos concorrentes; A razão sexual da prole de A. daci também foi significativamente afetada; Mas ocorreu um efeito aditivo no parasitismo, principalmente entre A. daci e P. vindemmiae. No estudo da técnica de criação e do potencial de crescimento populacional de T. giffardianus foi verificado, através dos dados demográficos da população estudada, que o método de criação apresentado neste estudo é viável para criação de T. giffardianus. O estudo do desenvolvimento e caracterização morfológica dos estágios imaturos de T. giffardianus, demonstrou que o desenvolvimento completo (ovo–adulto) desse parasitoide ocorre em 14 dias e que através da forma, coloração e tamanho é possível caracterizar morfologicamente cada um dos estágios imaturos de T. giffardianus. No estudo sobre o efeito da temperatura na biologia e tabela de vida de fertilidade de T. giffardianus foi observado que a temperatura influenciou o desenvolvimento dos estágios imaturos desse parasitoide, ocorreu desenvolvimento dos imaturos apenas nas temperaturas de 20, 25 e 30°C; A duração do desenvolvimento pré-imaginal (ovo-adulto) variou de 41 dias a 20ºC a 11 dias a 25ºC; A longevidade média de machos e fêmeas foi inversamente proporcional à temperatura, variando de 50,3 a 8,4 dias para machos e de 31,8 a 8,0 dias para fêmeas, na faixa térmica de 15 a 35ºC. De acordo com os dados da tabela de vida de fertilidade, o melhor desempenho de T. giffardianus ocorreu a 25°C.


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  • A mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é uma das principais pragas de frutos de importância econômica e quarentenária. Devido seu grande poder de colonização e adaptação, este tefritídeo vem se disseminando por toda região tropical e subtropical do mundo, causando severas perdas. O controle biológico de C. capitata, com o uso de parasitoides (Hymenoptera) é uma importante ferramenta para reduzir as populações deste tefritídeo. Dentre os principais parasitoides de C. capitata podemos relatar, Aganaspis daci (Weld) (Hymenoptera: Figitidae), Pachycrepoideus vindemmiae Rondani (Hymenoptera: Pteromalidae), Spalangia cameroni Perkins (Hymenoptera: Pteromalidae) e Tetrastichus giffardianus Silvestre (Hymenoptera: Eulophidae). Contudo, existem vários fatores que limitam a escolha ou o sucesso do uso de parasitoides no controle biológico, dentre eles podemos destacar, à deficiência de informações sobre a competição existente entre os diferentes grupos de parasitoides, a falta de informações detalhadas sobre metodologias de criação e a falta de estudos sobre a bioecológia de muitas espécies de parasitoides. Portanto, os objetivos deste estudo foram: 1) Avaliar a competição entre o endoparasitoide de larva-pupa A. daci e os ectoparasitoides de pupa, P. vindemmiae e S. cameroni; 2) Adaptar e descrever detalhadamente uma metodologia de criação para T. giffardianus; 3) Caracterizar o desenvolvimento e os aspectos morfológicos dos estágios imaturos de T. giffardianus; 4) Avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento de T. giffardianus e elaborar sua tabela de vida de fertilidade. No estudo de competição entre A. daci, P. vindemmiae e S. cameroni, constatou-se uma redução na emergência de A. daci na presença dos concorrentes; A razão sexual da prole de A. daci também foi significativamente afetada; Mas ocorreu um efeito aditivo no parasitismo, principalmente entre A. daci e P. vindemmiae. No estudo da técnica de criação e do potencial de crescimento populacional de T. giffardianus foi verificado, através dos dados demográficos da população estudada, que o método de criação apresentado neste estudo é viável para criação de T. giffardianus. O estudo do desenvolvimento e caracterização morfológica dos estágios imaturos de T. giffardianus, demonstrou que o desenvolvimento completo (ovo–adulto) desse parasitoide ocorre em 14 dias e que através da forma, coloração e tamanho é possível caracterizar morfologicamente cada um dos estágios imaturos de T. giffardianus. No estudo sobre o efeito da temperatura na biologia e tabela de vida de fertilidade de T. giffardianus foi observado que a temperatura influenciou o desenvolvimento dos estágios imaturos desse parasitoide, ocorreu desenvolvimento dos imaturos apenas nas temperaturas de 20, 25 e 30°C; A duração do desenvolvimento pré-imaginal (ovo-adulto) variou de 41 dias a 20ºC a 11 dias a 25ºC; A longevidade média de machos e fêmeas foi inversamente proporcional à temperatura, variando de 50,3 a 8,4 dias para machos e de 31,8 a 8,0 dias para fêmeas, na faixa térmica de 15 a 35ºC. De acordo com os dados da tabela de vida de fertilidade, o melhor desempenho de T. giffardianus ocorreu a 25°C.

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  • DIÊGO RANGEL DA SILVA GAMA
  •   INDICADORES MORFOFISIOLÓGICOS DE ACESSOS DE MELOEIRO (Cucumis L.) CULTIVADOS SOB ESTRESSE SALINO
  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • DEBORA JESUS DANTAS
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 02/05/2018

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  • O meloeiro é uma cultura econômica importante que tem o crescimento inibido em condições salinas, causando alterações estruturais, morfológicas e fisológicas e prejudicando a produtividade. Encontrar características em plantas que sejam tolerantes a salinidade é fundamental para que os melhoristas possam selecionar materiais genéticos promissores. A salinidade é um problema que afeta o crescimento de plantas em todos os estádios de crescimento e de forma diferenciada, sendo a maioria das cultivares mais sensíveis durante a emergência de plântulas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi correlacionar indicadores de tolerância à salinidade durante a emergência de plântulas de meloeiro e identificar indicadores morfológicos e fisiológicos em plantas de melão submetidos a diferentes concentrações salinas. Foram realizados dois experimentos sendo um realizado em laboratório e outro em casa de vegetação. O experimento em laboratório foi conduzido em B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand) do LAEV - Laboratório de Ecofisiologia Vegetal do CPVSA (Centro de Pesquisa Vegetal do Semiárido) da UFERSA, em Mossoró-RN, Brasil, no período de março à maio de 2016. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições de 10 sementes, em esquema fatorial 10 x 5 constituído pela combinação de dez acessos de melão (A07, A33, A32, A36, A08, A13, 2I4, 27I, 30II, 39II), e cinco níveis de salinidade (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1). Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de emergência (E%), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), altura da plântula (AP), diâmetro do colo (DC), comprimento da raiz (CR), matéria seca do caule (MSCA), matéria seca dos cotilédones (MSCO), matéria seca das raízes (MSR). O experimento em casa de vegetação foi conduzido em ambiente protegido com 30% de sombreamento na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), situada no município de Mossoró-RN, Brasil, no período de agosto à outubro de 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com sete repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 5, com o primeiro fator constituído dos acessos de melão (A07; A33; 2I4 e 39II), e o segundo, das concentrações salinas (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1). Foram feitas observações do experimento aos 90 DAS para identificar indicadores morfológicos nas plantas dos diferentes tratamentos, avaliando diversas características da planta como: comprimento do caule, diâmetro do caule, número e comprimento dos entrenós, número de folhas, área foliar, comprimento e largura da folha, número total de flores, número de flores masculinas e hermafroditas, comprimento e volume da raiz, e matéria seca do caule, raiz, folha e total. Foi avaliado o efeito dos níveis salinos nas plantas em três fases fenológicas da cultura, fase vegetativa (35 DAS), fase de florescimento (55 DAS) e fase de frutificação e senescência (75 DAS); monitorando a taxa fotossintética (A; μmol CO2 m-2 s-1), condutância estomática (gs; mol H2O m-2 s-1), transpiração das plantas (E; mmol H2O m-2 s-1) e concentração interna de CO2 (Ci; μmol CO2 m-2 s-1), com o auxílio de um medidor de fotossíntese LI-6400 (LI-COR Biosciences) sendo as leituras realizadas entre as 08h00min e 10h00min da manhã. E também foram determinadas as características anatômicas dos estômatos, avaliadas em folhas dos acessos (A07, A33, 2I4, 39II), em que foi coletada uma folha por planta com quatro repetições em cada tratamento salino, as quais foram posteriormente encaminhadas ao laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
    do Centro de Pesquisas Vegetais do Semiárido – CPVSA. A contagem dos estômatos por área foi feita na face adaxial e abaxial das folhas. Para medições de diâmetro longitudinal e transversal, tomaram-se de cada amostra dois estômatos da face adaxial e abaxial. Os resultados do experimento em laboratório mostraram que a salinidade afetou negativamente os caracteres E%, IVE, TME, AP, CR, MSCA, MSR, exceto DC e MSCO. Não houve um padrão dos coeficientes de correlação genotípica entre os níveis salinos. O maior número de correlações genotípicas foi encontrado no nível salino com 12 dS m-1. As correlações que melhor indicam à tolerância dos acessos de meloeiro a salinidade foram E% e IVE, E% e MSR, E% e MSCO, IVE e MSR, IVE e MSCO, TME e MSCO, AP e CR, AP e MSR, DC e MSCA, MSR e MSCO. Os caracteres que melhor indicam à tolerância a salinidade são: E%, IVE, MSCO, MSR. Os resultados do experimento em casa de vegetação apresentaram que a salinidade afetou negativamente todas as variáveis de crescimento dos acessos de melão. As variáveis comprimento do caule, comprimento do entrenó, número de folhas, área foliar, volume da raiz, matéria seca do caule, folha, raiz e total mostraram ser bons indicadores de tolerância à salinidade. O acesso 2I4 mostrou-se o mais tolerante a salinidade em todas as variáveis, exceto no comprimento do caule, comprimento x largura da folha, número total de flores e número de flores masculinas. As avaliações fisiológicas mostraram que a salinidade afetou negativamente a condutância estomática, transpiração e taxa fotossintética líquida apenas aos 35 DAS, não influenciando na concentração interna de CO2 na folha. A fase vegetativa aos 35 DAS, apresentou ser a fase mais sensível à salinidade. Quanto às avaliações estomáticas observou-se que o número de estômato da face adaxial e abaxial da folha reduziu com o aumento da salinidade, e os diâmetros longitudinal e transversal dos estômatos aumentaram com a salinidade.


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  • O meloeiro é uma cultura econômica importante que tem o crescimento inibido em condições salinas, causando alterações estruturais, morfológicas e fisológicas e prejudicando a produtividade. Encontrar características em plantas que sejam tolerantes a salinidade é fundamental para que os melhoristas possam selecionar materiais genéticos promissores. A salinidade é um problema que afeta o crescimento de plantas em todos os estádios de crescimento e de forma diferenciada, sendo a maioria das cultivares mais sensíveis durante a emergência de plântulas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi correlacionar indicadores de tolerância à salinidade durante a emergência de plântulas de meloeiro e identificar indicadores morfológicos e fisiológicos em plantas de melão submetidos a diferentes concentrações salinas. Foram realizados dois experimentos sendo um realizado em laboratório e outro em casa de vegetação. O experimento em laboratório foi conduzido em B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand) do LAEV - Laboratório de Ecofisiologia Vegetal do CPVSA (Centro de Pesquisa Vegetal do Semiárido) da UFERSA, em Mossoró-RN, Brasil, no período de março à maio de 2016. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições de 10 sementes, em esquema fatorial 10 x 5 constituído pela combinação de dez acessos de melão (A07, A33, A32, A36, A08, A13, 2I4, 27I, 30II, 39II), e cinco níveis de salinidade (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1). Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de emergência (E%), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), altura da plântula (AP), diâmetro do colo (DC), comprimento da raiz (CR), matéria seca do caule (MSCA), matéria seca dos cotilédones (MSCO), matéria seca das raízes (MSR). O experimento em casa de vegetação foi conduzido em ambiente protegido com 30% de sombreamento na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), situada no município de Mossoró-RN, Brasil, no período de agosto à outubro de 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com sete repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 5, com o primeiro fator constituído dos acessos de melão (A07; A33; 2I4 e 39II), e o segundo, das concentrações salinas (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1). Foram feitas observações do experimento aos 90 DAS para identificar indicadores morfológicos nas plantas dos diferentes tratamentos, avaliando diversas características da planta como: comprimento do caule, diâmetro do caule, número e comprimento dos entrenós, número de folhas, área foliar, comprimento e largura da folha, número total de flores, número de flores masculinas e hermafroditas, comprimento e volume da raiz, e matéria seca do caule, raiz, folha e total. Foi avaliado o efeito dos níveis salinos nas plantas em três fases fenológicas da cultura, fase vegetativa (35 DAS), fase de florescimento (55 DAS) e fase de frutificação e senescência (75 DAS); monitorando a taxa fotossintética (A; μmol CO2 m-2 s-1), condutância estomática (gs; mol H2O m-2 s-1), transpiração das plantas (E; mmol H2O m-2 s-1) e concentração interna de CO2 (Ci; μmol CO2 m-2 s-1), com o auxílio de um medidor de fotossíntese LI-6400 (LI-COR Biosciences) sendo as leituras realizadas entre as 08h00min e 10h00min da manhã. E também foram determinadas as características anatômicas dos estômatos, avaliadas em folhas dos acessos (A07, A33, 2I4, 39II), em que foi coletada uma folha por planta com quatro repetições em cada tratamento salino, as quais foram posteriormente encaminhadas ao laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
    do Centro de Pesquisas Vegetais do Semiárido – CPVSA. A contagem dos estômatos por área foi feita na face adaxial e abaxial das folhas. Para medições de diâmetro longitudinal e transversal, tomaram-se de cada amostra dois estômatos da face adaxial e abaxial. Os resultados do experimento em laboratório mostraram que a salinidade afetou negativamente os caracteres E%, IVE, TME, AP, CR, MSCA, MSR, exceto DC e MSCO. Não houve um padrão dos coeficientes de correlação genotípica entre os níveis salinos. O maior número de correlações genotípicas foi encontrado no nível salino com 12 dS m-1. As correlações que melhor indicam à tolerância dos acessos de meloeiro a salinidade foram E% e IVE, E% e MSR, E% e MSCO, IVE e MSR, IVE e MSCO, TME e MSCO, AP e CR, AP e MSR, DC e MSCA, MSR e MSCO. Os caracteres que melhor indicam à tolerância a salinidade são: E%, IVE, MSCO, MSR. Os resultados do experimento em casa de vegetação apresentaram que a salinidade afetou negativamente todas as variáveis de crescimento dos acessos de melão. As variáveis comprimento do caule, comprimento do entrenó, número de folhas, área foliar, volume da raiz, matéria seca do caule, folha, raiz e total mostraram ser bons indicadores de tolerância à salinidade. O acesso 2I4 mostrou-se o mais tolerante a salinidade em todas as variáveis, exceto no comprimento do caule, comprimento x largura da folha, número total de flores e número de flores masculinas. As avaliações fisiológicas mostraram que a salinidade afetou negativamente a condutância estomática, transpiração e taxa fotossintética líquida apenas aos 35 DAS, não influenciando na concentração interna de CO2 na folha. A fase vegetativa aos 35 DAS, apresentou ser a fase mais sensível à salinidade. Quanto às avaliações estomáticas observou-se que o número de estômato da face adaxial e abaxial da folha reduziu com o aumento da salinidade, e os diâmetros longitudinal e transversal dos estômatos aumentaram com a salinidade.

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  • ISIS FERNANDA SILVA MEDEIROS
  • Seleção de variedades tradicionais de feijão-caupi com competitividade com plantas daninhas

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • JAEVESON DA SILVA
  • PATRÍCIA LIANY DE OLIVEIRA FERNANDES SIQUEIRA
  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • Data: 15/06/2018

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  • O feijão-caupi é cultivado nos 167 municípios do Rio Grande do Norte, especialmente por pequenos produtores. Boa parte da produção de caupi no Estado é proveniente do cultivo de variedades tradicionais. Na região, o controle de plantas daninhas geralmente é feito por capinas à enxada, que são caras, demoradas e trabalhosas. No entanto, caso não seja realizado, pode comprometer seriamente a produtividade da cultura. Uma solução para minimizar os custos com o controle das plantas daninhas é a utilização de variedades com habilidade competitiva com plantas daninhas, e devido à variabilidade genética das variedades utilizadas pelos produtores do Estado, objetivou-se, com este trabalho, identificar variedades tradicionais de feijão-caupi, cultivadas no Rio Grande do Norte, que apresentem competitividade com plantas daninhas, bem como, identificar as características que lhes conferem habilidade competitiva. Para isso, Foram realizados três experimentos na fazenda experimental da UFERSA, no delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições. No primeiro deles, foram avaliadas 48 variedades tradicionais de feijão-caupi em competição moderada com plantas daninhas, quanto ao rendimento de grãos secos. No segundo experimento foram avaliadas, ainda em competição moderada com plantas daninhas, as doze variedades que apresentaram os maiores rendimentos no primeiro experimento; e no terceiro experimento, foram avaliadas as três melhores e as três piores variedades quanto ao rendimento no primeiro experimento, agora sob dois controles de plantas daninhas (uma capina e duas capinas). Nesse experimento, o controle de plantas daninhas correspondeu à parcela, e as variedades, às subparcelas. As variedades tradicionais de feijão-caupi diferiram com relação à competitividade com plantas daninhas, de modo que as variedades Umarizal e Itaú apresentaram maior competitividade com plantas daninhas do que as demais, essas também foram as variedades que apresentaram maiores rendimentos de grãos verdes e secos. Os controles de plantas daninhas não interferiram no rendimento de grãos verdes e secos. As variáveis que mais contribuíram para o aumento do rendimento de grãos foram massa total de vagens e número de vagens planta-1. Um maior número de folhas das plantas de feijão-caupi pode conferir maior habilidade competitiva com plantas daninhas. A variedade São Miguel apresentou menores rendimentos de grãos verdes e secos, provavelmente por não ser adaptada à região.


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  • O feijão-caupi é cultivado nos 167 municípios do Rio Grande do Norte, especialmente por pequenos produtores. Boa parte da produção de caupi no Estado é proveniente do cultivo de variedades tradicionais. Na região, o controle de plantas daninhas geralmente é feito por capinas à enxada, que são caras, demoradas e trabalhosas. No entanto, caso não seja realizado, pode comprometer seriamente a produtividade da cultura. Uma solução para minimizar os custos com o controle das plantas daninhas é a utilização de variedades com habilidade competitiva com plantas daninhas, e devido à variabilidade genética das variedades utilizadas pelos produtores do Estado, objetivou-se, com este trabalho, identificar variedades tradicionais de feijão-caupi, cultivadas no Rio Grande do Norte, que apresentem competitividade com plantas daninhas, bem como, identificar as características que lhes conferem habilidade competitiva. Para isso, Foram realizados três experimentos na fazenda experimental da UFERSA, no delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições. No primeiro deles, foram avaliadas 48 variedades tradicionais de feijão-caupi em competição moderada com plantas daninhas, quanto ao rendimento de grãos secos. No segundo experimento foram avaliadas, ainda em competição moderada com plantas daninhas, as doze variedades que apresentaram os maiores rendimentos no primeiro experimento; e no terceiro experimento, foram avaliadas as três melhores e as três piores variedades quanto ao rendimento no primeiro experimento, agora sob dois controles de plantas daninhas (uma capina e duas capinas). Nesse experimento, o controle de plantas daninhas correspondeu à parcela, e as variedades, às subparcelas. As variedades tradicionais de feijão-caupi diferiram com relação à competitividade com plantas daninhas, de modo que as variedades Umarizal e Itaú apresentaram maior competitividade com plantas daninhas do que as demais, essas também foram as variedades que apresentaram maiores rendimentos de grãos verdes e secos. Os controles de plantas daninhas não interferiram no rendimento de grãos verdes e secos. As variáveis que mais contribuíram para o aumento do rendimento de grãos foram massa total de vagens e número de vagens planta-1. Um maior número de folhas das plantas de feijão-caupi pode conferir maior habilidade competitiva com plantas daninhas. A variedade São Miguel apresentou menores rendimentos de grãos verdes e secos, provavelmente por não ser adaptada à região.

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  • THAISY GARDÊNIA GURGEL DE FREITAS
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE BATATA-DOCE CULTIVADA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • IZABEL MACEDO GUIMARAES
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
  • Data: 18/06/2018

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  • As práticas pré-colheitas podem alterar o sistema de produção e qualidade de raízes de batata-doce e, assim influenciar a capacidade de armazenamento dessas raízes. Assim, este estudo objetivou avaliar a produção e qualidade pós-colheita de raízes cultivadas no Semiárido Nordestino. Para isto, foram implantados no campo três experimentos, sendo um realizado em dois locais, com três idades de colheita e três tamanhos de raízes, outro com doses de N e o último com doses de K. Todos com uma fase de campo e outra de laboratório. Em campo, as plantas foram submetidas a doses de nitrogênio e doses de potássio, com a colheita ocorrendo aos 120, 145 e 180 dias no primeiro experimento e aos 165 dias nos segundo e terceiro. As raízes foram levadas para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFERSA, onde foram higienizados, caracterizados e armazenados em câmara fria. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados em esquema de parcelas sub-divididas, sendo as parcelas constituídas de idades de colheita (120, 145 e 180 dias), cinco doses de nitrogênio (10, 40 75, 110 e 150 kh ha-1), cinco doses de potássio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1); as sub-parcelas constituídas de três tamanhos de raízes (pequenas, médias e grandes) e tempos de armazenamento para os experimentos de nitrogênio e potássio (0, 15, 30, 45, 60), com quatro repetições. As seguintes análises foram realizadas: Rendimento de raízes (REND), número de raízes por planta (NRP), massa média de raízes (MMR), firmeza (FIRM), sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT), relação SS/AT, açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), amido (AMI), e perda de massa (PM) nos experimentos onde se avaliou armazenamento. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo o fator quantitativo (Tempo), analisados por regressão, utilizando o programa SISVAR. As raízes de batata-doce apresentaram maior rendimento e características de qualidade superior quando colhidas em Upanema-RN aos 180 dias. A maior produção de raízes foi observada nas raízes cultivadas na dose 150 kg ha-1 de nitrogênio. As características de qualidade não sofreram alterações significativas na mesma dose. No experimento onde se avaliou doses de potássio, observou-se maior produção de raízes no cultivo sob dose de 150 kg ha-1. Durante o armazenamento verificou-se que aos 60 dias de estocagem as raízes estavam com a qualidade desejada para comercialização.


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  • As práticas pré-colheitas podem alterar o sistema de produção e qualidade de raízes de batata-doce e, assim influenciar a capacidade de armazenamento dessas raízes. Assim, este estudo objetivou avaliar a produção e qualidade pós-colheita de raízes cultivadas no Semiárido Nordestino. Para isto, foram implantados no campo três experimentos, sendo um realizado em dois locais, com três idades de colheita e três tamanhos de raízes, outro com doses de N e o último com doses de K. Todos com uma fase de campo e outra de laboratório. Em campo, as plantas foram submetidas a doses de nitrogênio e doses de potássio, com a colheita ocorrendo aos 120, 145 e 180 dias no primeiro experimento e aos 165 dias nos segundo e terceiro. As raízes foram levadas para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFERSA, onde foram higienizados, caracterizados e armazenados em câmara fria. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados em esquema de parcelas sub-divididas, sendo as parcelas constituídas de idades de colheita (120, 145 e 180 dias), cinco doses de nitrogênio (10, 40 75, 110 e 150 kh ha-1), cinco doses de potássio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1); as sub-parcelas constituídas de três tamanhos de raízes (pequenas, médias e grandes) e tempos de armazenamento para os experimentos de nitrogênio e potássio (0, 15, 30, 45, 60), com quatro repetições. As seguintes análises foram realizadas: Rendimento de raízes (REND), número de raízes por planta (NRP), massa média de raízes (MMR), firmeza (FIRM), sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT), relação SS/AT, açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), amido (AMI), e perda de massa (PM) nos experimentos onde se avaliou armazenamento. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo o fator quantitativo (Tempo), analisados por regressão, utilizando o programa SISVAR. As raízes de batata-doce apresentaram maior rendimento e características de qualidade superior quando colhidas em Upanema-RN aos 180 dias. A maior produção de raízes foi observada nas raízes cultivadas na dose 150 kg ha-1 de nitrogênio. As características de qualidade não sofreram alterações significativas na mesma dose. No experimento onde se avaliou doses de potássio, observou-se maior produção de raízes no cultivo sob dose de 150 kg ha-1. Durante o armazenamento verificou-se que aos 60 dias de estocagem as raízes estavam com a qualidade desejada para comercialização.

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  • ANA CLÁUDIA DA SILVA
  • CONTROLE DA REAÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO FOSFATADA NA PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA DE MELÃO CANTALOUPE

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • Data: 26/07/2018

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  • As etapas de pré-colheita como manejo do solo e nutrição mineral, assim como o armazenamento são de grande importância para a produção, qualidade e vida útil dos frutos na cultura do meloeiro. Assim, este estudo objetivou avaliar o controle da reação do solo e adubação fosfatada na produção e pós-colheita de melão Cantaloupe. Para isto, foram realizados dois experimentos, sendo um com o melão Hy mark e o outro com melão Florentine, onde ambos tiveram uma fase de campo e outra de laboratório. No campo foi realizado um experimento com delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas 3 x 4, sendo três tipos de acidificantes nas parcelas (enxofre, ácido sulfúrico e sem acidificante) e nas subparcelas, duas doses de fósforo (50 e 150 kg ha-1 de P2O5) com quatro repetições. Os tratamentos foram: T1 (sem acidificante + 50 kg ha-1 de P2O5), T2 (sem acidificante + 150 kg ha-1 de P2O5), T3 (ácido sulfúrico + 50 kg ha-1 de P2O5), T4 (ácido sulfúrico + 150 kg ha-1 de P2O5), T5 (enxofre + 50 kg ha-1 de P2O5) e T6 (enxofre + 150 kg ha-1 de P2O5). As doses dos acidificantes propiciaram controle do pH do solo ao redor de 6,5. No laboratório o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subsubdivididas 3x2x4 para o melão Hy mark, e 3x2x5 para o melão Florentine, onde as parcelas foram os acidificantes; nas subparcelas as doses de fósforo e, nas subsubparcelas os tempos de armazenamento (0, 7, 14 e 21 dias) e (0, 7, 14, 21 e 28), respectivamente. Em armazenamento refrigerado (5±2 ºC e 90±2% UR) + três dias em temperatura de 23±2 ºC e 60±2% UR. Foram analisados: produtividade comercial e total, número de fruto/planta comercial e total, massa média comercial e total, vitamina C, perda de massa, aparência externa e interna, pH, cor da polpa, firmeza de polpa, acidez titulável, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez titulável, açúcares totais e carotenóides totais. Para o melão Hy mark, o enxofre e o tratamento sem acidificante proporcionaram os melhores resultados dos componentes de produção com relação ao ácido sulfúrico. Os tratamentos estudados influenciaram os parâmetros de qualidade que se mantiveram dentro dos padrões aceitáveis. A perda de massa e sólidos solúveis aumentaram, enquanto a aparência externa, interna, relação SS/AT, firmeza de polpa e luminosidade reduziram durante o armazenamento dos frutos. Os valores de pH, croma e ângulo hue não foram influenciados pelos tratamentos estudados. Para o melão Florentine apenas as doses de fósforo influenciaram as características de produção. Os tratamentos estudados influenciaram os parâmetros de qualidade que também se mantiveram dentro dos padrões aceitáveis. Houve aumento linear da perda de massa dos frutos com o tempo armazenamento. A firmeza de polpa, acidez titulável, açúcares totais, carotenóides totais e os parâmetros de cor da polpa diminuíram ao longo do armazenamento dos frutos. Os sólidos solúveis não foram influenciados pelos acidificantes, doses de fósforo e tempo de armazenamento.


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  • As etapas de pré-colheita como manejo do solo e nutrição mineral, assim como o armazenamento são de grande importância para a produção, qualidade e vida útil dos frutos na cultura do meloeiro. Assim, este estudo objetivou avaliar o controle da reação do solo e adubação fosfatada na produção e pós-colheita de melão Cantaloupe. Para isto, foram realizados dois experimentos, sendo um com o melão Hy mark e o outro com melão Florentine, onde ambos tiveram uma fase de campo e outra de laboratório. No campo foi realizado um experimento com delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas 3 x 4, sendo três tipos de acidificantes nas parcelas (enxofre, ácido sulfúrico e sem acidificante) e nas subparcelas, duas doses de fósforo (50 e 150 kg ha-1 de P2O5) com quatro repetições. Os tratamentos foram: T1 (sem acidificante + 50 kg ha-1 de P2O5), T2 (sem acidificante + 150 kg ha-1 de P2O5), T3 (ácido sulfúrico + 50 kg ha-1 de P2O5), T4 (ácido sulfúrico + 150 kg ha-1 de P2O5), T5 (enxofre + 50 kg ha-1 de P2O5) e T6 (enxofre + 150 kg ha-1 de P2O5). As doses dos acidificantes propiciaram controle do pH do solo ao redor de 6,5. No laboratório o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subsubdivididas 3x2x4 para o melão Hy mark, e 3x2x5 para o melão Florentine, onde as parcelas foram os acidificantes; nas subparcelas as doses de fósforo e, nas subsubparcelas os tempos de armazenamento (0, 7, 14 e 21 dias) e (0, 7, 14, 21 e 28), respectivamente. Em armazenamento refrigerado (5±2 ºC e 90±2% UR) + três dias em temperatura de 23±2 ºC e 60±2% UR. Foram analisados: produtividade comercial e total, número de fruto/planta comercial e total, massa média comercial e total, vitamina C, perda de massa, aparência externa e interna, pH, cor da polpa, firmeza de polpa, acidez titulável, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez titulável, açúcares totais e carotenóides totais. Para o melão Hy mark, o enxofre e o tratamento sem acidificante proporcionaram os melhores resultados dos componentes de produção com relação ao ácido sulfúrico. Os tratamentos estudados influenciaram os parâmetros de qualidade que se mantiveram dentro dos padrões aceitáveis. A perda de massa e sólidos solúveis aumentaram, enquanto a aparência externa, interna, relação SS/AT, firmeza de polpa e luminosidade reduziram durante o armazenamento dos frutos. Os valores de pH, croma e ângulo hue não foram influenciados pelos tratamentos estudados. Para o melão Florentine apenas as doses de fósforo influenciaram as características de produção. Os tratamentos estudados influenciaram os parâmetros de qualidade que também se mantiveram dentro dos padrões aceitáveis. Houve aumento linear da perda de massa dos frutos com o tempo armazenamento. A firmeza de polpa, acidez titulável, açúcares totais, carotenóides totais e os parâmetros de cor da polpa diminuíram ao longo do armazenamento dos frutos. Os sólidos solúveis não foram influenciados pelos acidificantes, doses de fósforo e tempo de armazenamento.

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  • JOSEPH JONATHAN DANTAS DE OLIVEIRA
  • MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) NA REGIÃO DA SERRA DA IBIAPABA/CE E PLANÍCIE LITORÂNEA/PI

     

       


  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 31/08/2018

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  • Os problemas de ordem fitossanitária são um dos principais responsáveis por limitar a produção das frutícolas, com destaque para as moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), que são uma das pragas mais importantes da fruticultura mundial. Dessa forma, os objetivos desse trabalho são: Verificar as espécies, flutuação populacional e índices de infestação de moscas-das-frutas em pomares comerciais de acerola orgânica, no município de Tianguá/CE (Serra da Ibiapaba); conhecer as espécies, hospedeiros, índices de infestação e distribuição geográfica de moscas-das-frutas na região da Serra da Ibiapaba do Ceará e Planície litorânea no Piauí. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi realizada por meio do monitoramento de três pomares comerciais de acerola orgânica, clones BRS 366 (Jaburu), BRS 235 (Apodi) e Junko, sendo quatro hectares por pomar. O período de realização do monitoramento foi de maio de 2015 a maio de 2017. Para captura dos tefritídeos foram utilizadas armadilhas do tipo McPhail, tendo como atrativo proteína hidrolisada de milho à 5%. Semanalmente, os insetos coletados foram triados e posteriormente identificados no Laboratório de Entomologia Aplicada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró – RN. A flutuação populacional dos tefritídeos foi estimada através do índice MAD (Mosca/Armadilha/Dia). No total foram coletados 30.003 moscas-das-frutas, sendo 22.390 exemplares de Ceratitis capitata (Wied.) e 7.613 pertencentes ao gênero Anastrepha. Os maiores picos populacionais ocorreram nos meses de junho/2015 e janeiro/2017 para Anastrepha e C. capitata, respectivamente, sendo as maiores capturas observadas no pomar do clone BRS 366. Foi observada fraca correlação entre os índices de captura de moscas-das-frutas e os fatores climáticos, no entanto verificou-se que a irrigação influenciou a dinâmica de moscas-das-frutas na área estudada. A segunda etapa desta pesquisa foi desenvolvida em 8 municípios da Serra da Ibiapaba do Ceará e Planície Litorânea do Piauí, no período de janeiro de 2016 a março de 2018. Para verificação dos índices de infestação foram realizadas coletas quinzenais de frutos potencialmente hospedeiros de moscas-das-frutas, de acordo com a disponibilidade de frutos nas árvores. Foram verificados os hospedeiros e índices de infestação, além da distribuição geográfica dos tefritídeos. A identificação das espécies de moscas-das-frutas foi realizada com base no padrão alar, coloração do corpo e, principalmente, características morfométricas do ápice do acúleo das fêmeas. No total, foram realizadas 167 amostragens, das quais foram obtidos 8.166 frutos, com peso total de 154,7 Kg. Os frutos coletados pertencem a 19 famílias botânicas e 36 espécies de plantas, das quais 10 espécies de 5 famílias apresentaram infestações por moscas-das-frutas.


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  • Os problemas de ordem fitossanitária são um dos principais responsáveis por limitar a produção das frutícolas, com destaque para as moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), que são uma das pragas mais importantes da fruticultura mundial. Dessa forma, os objetivos desse trabalho são: Verificar as espécies, flutuação populacional e índices de infestação de moscas-das-frutas em pomares comerciais de acerola orgânica, no município de Tianguá/CE (Serra da Ibiapaba); conhecer as espécies, hospedeiros, índices de infestação e distribuição geográfica de moscas-das-frutas na região da Serra da Ibiapaba do Ceará e Planície litorânea no Piauí. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi realizada por meio do monitoramento de três pomares comerciais de acerola orgânica, clones BRS 366 (Jaburu), BRS 235 (Apodi) e Junko, sendo quatro hectares por pomar. O período de realização do monitoramento foi de maio de 2015 a maio de 2017. Para captura dos tefritídeos foram utilizadas armadilhas do tipo McPhail, tendo como atrativo proteína hidrolisada de milho à 5%. Semanalmente, os insetos coletados foram triados e posteriormente identificados no Laboratório de Entomologia Aplicada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró – RN. A flutuação populacional dos tefritídeos foi estimada através do índice MAD (Mosca/Armadilha/Dia). No total foram coletados 30.003 moscas-das-frutas, sendo 22.390 exemplares de Ceratitis capitata (Wied.) e 7.613 pertencentes ao gênero Anastrepha. Os maiores picos populacionais ocorreram nos meses de junho/2015 e janeiro/2017 para Anastrepha e C. capitata, respectivamente, sendo as maiores capturas observadas no pomar do clone BRS 366. Foi observada fraca correlação entre os índices de captura de moscas-das-frutas e os fatores climáticos, no entanto verificou-se que a irrigação influenciou a dinâmica de moscas-das-frutas na área estudada. A segunda etapa desta pesquisa foi desenvolvida em 8 municípios da Serra da Ibiapaba do Ceará e Planície Litorânea do Piauí, no período de janeiro de 2016 a março de 2018. Para verificação dos índices de infestação foram realizadas coletas quinzenais de frutos potencialmente hospedeiros de moscas-das-frutas, de acordo com a disponibilidade de frutos nas árvores. Foram verificados os hospedeiros e índices de infestação, além da distribuição geográfica dos tefritídeos. A identificação das espécies de moscas-das-frutas foi realizada com base no padrão alar, coloração do corpo e, principalmente, características morfométricas do ápice do acúleo das fêmeas. No total, foram realizadas 167 amostragens, das quais foram obtidos 8.166 frutos, com peso total de 154,7 Kg. Os frutos coletados pertencem a 19 famílias botânicas e 36 espécies de plantas, das quais 10 espécies de 5 famílias apresentaram infestações por moscas-das-frutas.

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  • FRANCISCO SIDENE OLIVEIRA SILVA
  • ESTUDO DA FIGUEIRA CV. ROXO DE VALINHOS NO OESTE POTIGUAR

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 04/12/2018

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  • O figo é uma das principais frutas de clima temperado exportadas pelo Brasil e vem mantendo volume comercializado entre as frutas de clima temperado, porém, estudos ainda são precários nas condições tropicais, principalmente em clima semiárido. O trabalho foi dividido em 3 etapas. O experimento 1 possuiu o objetivo avaliar o enraizamento e desenvolvimento de estacas de figueira oriundas da poda, por meio da utilização de diferentes misturas de substratos. Foram coletadas estacas herbáceas de figueira ‘Roxo de Valinhos’, aproximadamente com 15 cm de comprimento. Utilizou-se o experimento blocos casualizados com 5 tratamentos e 4 repetições, sendo cada repetição constituída por 6 plantas. Os tratamentos foram compostos: T1: solo + húmus de minhoca, T2: solo + fibra de coco, T3: solo + pólen, T4: solo + esterco bovino e T5: solo + tropstrato, todos na proporção 1:1 (v/v). Após 70 dias, foram avaliadas as seguintes variáveis: comprimento da parte aérea (CPA), comprimento do sistema radicular (CSR), comprimento total da planta (CT), número de folhas (NF), diâmetro dos brotos (DB), volume da raiz (VR), teor de clorofila nas folhas (CLOROFILA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), relação MSPA/MSR, porcentagem de estacas enraizadas (PEE), porcentagem de estacas brotadas (PEB), porcentagem de estacas vivas (PEV). Os substratos húmus de minhoca e esterco bovino (T1 e T4) promoveram os maiores resultados para todas as características avaliadas. O experimento 2 teve como objetivo avaliar a intensidade de poda com e sem desponte em plantas de figueira no semiárido potiguar. A pesquisa foi conduzida no pomar didático da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA. Foi avaliado o uso do desponte e as diferentes intensidades de poda (5, 10 e 15 cm) na produção de figueira, e dois tipos de poda de frutificação (com e sem desponte). O experimentos foi conduzido com 6 tratamentos e 4 repetições, sendo utilizados 5 plantas por tratamento, onde as três plantas centrais sendo a área útil. Nessa ação a produção foi avaliada durante dois ciclos produtivos, nas safras 2016 e 2017. Foi avaliado nos dois ciclos o peso, comprimento e diâmetro dos frutos, número de fruto planta-¹, e produção planta-¹. A qualidade pós-colheita dos frutos foi avaliada por meio da Firmeza da polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (ATT) e vitamina C. Os dados obtidos nas duas ações foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O uso do desponte e da intensidade de poda não contribuiu para influenciar as características físicas e a produção de figueira nas condições do Oeste Potiguar. O experimento 3 objetivou determinar a influência do número de ramos na produção e na qualidade de frutos de figueira da cv. Roxo de Valinhos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas, correspondente a diferentes número de ramos (controle, 6, 12, 18, 24 e 30 ramos planta-1) e 4 planta por parcela. As variáveis físicas e qualitativas foram submetidas à análise de variância, e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A condução das plantas com 24 ramos possibilita um maior peso médio do fruto, número de frutos por ramo, número de frutos por planta e uma maior produção. Além disso, frutos com maior quantidade de vitamina C e uma melhor relação SS/AT.


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  • O figo é uma das principais frutas de clima temperado exportadas pelo Brasil e vem mantendo volume comercializado entre as frutas de clima temperado, porém, estudos ainda são precários nas condições tropicais, principalmente em clima semiárido. O trabalho foi dividido em 3 etapas. O experimento 1 possuiu o objetivo avaliar o enraizamento e desenvolvimento de estacas de figueira oriundas da poda, por meio da utilização de diferentes misturas de substratos. Foram coletadas estacas herbáceas de figueira ‘Roxo de Valinhos’, aproximadamente com 15 cm de comprimento. Utilizou-se o experimento blocos casualizados com 5 tratamentos e 4 repetições, sendo cada repetição constituída por 6 plantas. Os tratamentos foram compostos: T1: solo + húmus de minhoca, T2: solo + fibra de coco, T3: solo + pólen, T4: solo + esterco bovino e T5: solo + tropstrato, todos na proporção 1:1 (v/v). Após 70 dias, foram avaliadas as seguintes variáveis: comprimento da parte aérea (CPA), comprimento do sistema radicular (CSR), comprimento total da planta (CT), número de folhas (NF), diâmetro dos brotos (DB), volume da raiz (VR), teor de clorofila nas folhas (CLOROFILA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), relação MSPA/MSR, porcentagem de estacas enraizadas (PEE), porcentagem de estacas brotadas (PEB), porcentagem de estacas vivas (PEV). Os substratos húmus de minhoca e esterco bovino (T1 e T4) promoveram os maiores resultados para todas as características avaliadas. O experimento 2 teve como objetivo avaliar a intensidade de poda com e sem desponte em plantas de figueira no semiárido potiguar. A pesquisa foi conduzida no pomar didático da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA. Foi avaliado o uso do desponte e as diferentes intensidades de poda (5, 10 e 15 cm) na produção de figueira, e dois tipos de poda de frutificação (com e sem desponte). O experimentos foi conduzido com 6 tratamentos e 4 repetições, sendo utilizados 5 plantas por tratamento, onde as três plantas centrais sendo a área útil. Nessa ação a produção foi avaliada durante dois ciclos produtivos, nas safras 2016 e 2017. Foi avaliado nos dois ciclos o peso, comprimento e diâmetro dos frutos, número de fruto planta-¹, e produção planta-¹. A qualidade pós-colheita dos frutos foi avaliada por meio da Firmeza da polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (ATT) e vitamina C. Os dados obtidos nas duas ações foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O uso do desponte e da intensidade de poda não contribuiu para influenciar as características físicas e a produção de figueira nas condições do Oeste Potiguar. O experimento 3 objetivou determinar a influência do número de ramos na produção e na qualidade de frutos de figueira da cv. Roxo de Valinhos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas, correspondente a diferentes número de ramos (controle, 6, 12, 18, 24 e 30 ramos planta-1) e 4 planta por parcela. As variáveis físicas e qualitativas foram submetidas à análise de variância, e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A condução das plantas com 24 ramos possibilita um maior peso médio do fruto, número de frutos por ramo, número de frutos por planta e uma maior produção. Além disso, frutos com maior quantidade de vitamina C e uma melhor relação SS/AT.

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  • ALLYSSON PEREIRA DOS SANTOS
  • GIRASSOL FERTIRRIGADO COM DOSES DE POTÁSSIO EM DUAS SAFRAS AGRÍCOLAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JAEVESON DA SILVA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • Data: 10/12/2018

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  • A tecnologia avançada na agricultura tem demonstrado através de pesquisa toda sua potencialidade. O uso da adubação via fertirrigação aumenta a precisão no fornecimento de nutrientes disponíveis em maior eficiência através de fertilizantes químicos distribuídos no próprio sistema de irrigação. Essa técnica facilita o seu manejo, assim como, a utilização de doses parceladas de nutrientes específicos em determinadas culturas, como o potássio no cultivo de girassol, visando obter uma máxima eficiência produtiva e econômica. Neste sentido, foram conduzidos experimentos em duas safras agrícolas nos anos de 2016 e 2017, para avaliar o uso eficiente de doses de potássio fertirrigada em cultivares de girassol no semiárido nordestino, Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliadas cinco doses de potássio: 0, 30, 60, 90, 120 kg ha-1 de K2O, e nas subparcelas, quatro cultivares de girassol: Aguará 6, Altis 99, Multissol e BRS 122. As características de produção avaliadas foram: Teor de potássio na folha diagnóstica (TKF), massa de mil aquênios (MMA), produtividade de aquênios (PA), teor de óleo (TO) e produtividade de óleo (PO). As doses de potássio incrementaram nos resultados produtivos das safras agrícolas, a safra 2 obteve um melhor resultado em comparação com a safra 1. As doses de máxima produtividade de aquênios foram de 77,7; 80,2; 73,7 e 79,9 kg ha-1 de K2O na safra 1, e de 65,9; 69,5; 70,4 e 69,1 kg ha-1 de K2O na safra 2, respectivamente para os cultivares Aguará 6, Altis 99, Multissol e BRS 122. Os cultivares Aguará 6 e Altis 99 obtiveram as maiores produtividades de aquênios e de óleo nas duas safras agrícolas. A partir do estudo econômico, verificou-se que as doses de potássio influenciaram em todas as variáveis econômicas, através dos resultados obtidos entre as duas safras agrícolas. A maior renda líquida foi alcançada pelos cultivares Aguará 6 e Altis 99 no valor de R$ 3.416,09 e R$ 2.462,07 na safra 1, e de R$ 2.237,01 e R$ 1.861,99 na safra 2. E nas variáveis de eficiência nutricional do girassol fertirrigado com potássio, os cultivares demonstraram variações de comportamento nas eficiências avaliadas em função das dosesde potássio. As doses de 90 e 120 kg ha-1 de K2O, assim como o maior acúmulo na planta, ocasionaram uma redução no valor das eficiências nutricionais, e o cultivar Aguará 6 obteve o melhor resultado com a dose de 60 kg ha-1 de K2O demonstrando bastante eficiência em aproveitamento e acúmulo deste nutriente nas duas safras agrícolas.


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  • A tecnologia avançada na agricultura tem demonstrado através de pesquisa toda sua potencialidade. O uso da adubação via fertirrigação aumenta a precisão no fornecimento de nutrientes disponíveis em maior eficiência através de fertilizantes químicos distribuídos no próprio sistema de irrigação. Essa técnica facilita o seu manejo, assim como, a utilização de doses parceladas de nutrientes específicos em determinadas culturas, como o potássio no cultivo de girassol, visando obter uma máxima eficiência produtiva e econômica. Neste sentido, foram conduzidos experimentos em duas safras agrícolas nos anos de 2016 e 2017, para avaliar o uso eficiente de doses de potássio fertirrigada em cultivares de girassol no semiárido nordestino, Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliadas cinco doses de potássio: 0, 30, 60, 90, 120 kg ha-1 de K2O, e nas subparcelas, quatro cultivares de girassol: Aguará 6, Altis 99, Multissol e BRS 122. As características de produção avaliadas foram: Teor de potássio na folha diagnóstica (TKF), massa de mil aquênios (MMA), produtividade de aquênios (PA), teor de óleo (TO) e produtividade de óleo (PO). As doses de potássio incrementaram nos resultados produtivos das safras agrícolas, a safra 2 obteve um melhor resultado em comparação com a safra 1. As doses de máxima produtividade de aquênios foram de 77,7; 80,2; 73,7 e 79,9 kg ha-1 de K2O na safra 1, e de 65,9; 69,5; 70,4 e 69,1 kg ha-1 de K2O na safra 2, respectivamente para os cultivares Aguará 6, Altis 99, Multissol e BRS 122. Os cultivares Aguará 6 e Altis 99 obtiveram as maiores produtividades de aquênios e de óleo nas duas safras agrícolas. A partir do estudo econômico, verificou-se que as doses de potássio influenciaram em todas as variáveis econômicas, através dos resultados obtidos entre as duas safras agrícolas. A maior renda líquida foi alcançada pelos cultivares Aguará 6 e Altis 99 no valor de R$ 3.416,09 e R$ 2.462,07 na safra 1, e de R$ 2.237,01 e R$ 1.861,99 na safra 2. E nas variáveis de eficiência nutricional do girassol fertirrigado com potássio, os cultivares demonstraram variações de comportamento nas eficiências avaliadas em função das dosesde potássio. As doses de 90 e 120 kg ha-1 de K2O, assim como o maior acúmulo na planta, ocasionaram uma redução no valor das eficiências nutricionais, e o cultivar Aguará 6 obteve o melhor resultado com a dose de 60 kg ha-1 de K2O demonstrando bastante eficiência em aproveitamento e acúmulo deste nutriente nas duas safras agrícolas.

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  • FRANCILENE DE LIMA TARTAGLIA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DO ALGODOEIRO NATURALMENTE COLORIDO À ADUBAÇÃO NITROGENADA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARIA JOSÉ TORRES CÂMARA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 19/12/2018

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  • O algodão naturalmente colorido possui apelo ambiental devido dispensar o tingimento químico das fibras, o qual gera resíduos potencialmente poluidores. Seu cultivo se concentra na região semiárida do nordeste brasileiro, com baixo emprego de tecnologia, como a ausência de fertilização nitrogenada, resultando em baixa produtividade de fibra. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a resposta de cultivares de algodão naturalmente colorido quando submetidos a diferentes doses de nitrogênio no solo, na região semiárida do Brasil, em duas safras agrícolas. O experimento foi realizado em condição de campo, na Fazenda Experimental da UFERSA, em duas safras agrícolas, nos anos de 2016 e 2017. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas principais casualizou-se cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) e nas subparcelas, quatro cultivares de algodão colorido (BRS Safira, BRS Rubi, BRS Topázio e BRS Verde). Maiores produtividades de algodão em caroço estão associadas às doses mais econômicas de 160,48; 133,5; 162,18; 134,59 e 143,12 kg ha-1 de N paras cultivares BRS Safira, Topázio em 2016, Topázio em 2017, Rubi e Verde, respectivamente. Para fibra de algodão, as maiores produtividades estão associadas às doses econômicas de 160,22; 135,51; 164,11; 145,82 kg ha-1 N para as cultivares BRS Safira, Topázio em 2016, Topázio em 2017 e Rubi, respectivamente. É economicamente viável a utilização das tecnologias de fertirrigação e adubação nitrogenada no cultivo do algodão naturalmente colorido, pois a comercialização do algodão, tanto em caroço quanto em fibra, cobrem os custos de produção. Maior renda bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade são obtidas com a comercialização do algodão colorido em fibra. Ocorre acúmulo crescente de N no algodoeiro à medida que se aumenta as doses de N aplicada. O nitrogênio acumulado no algodoeiro colorido é direcionado, em ordem decrescente, para sementes (56,3%), folhas (29%), caule (10,6%) e fibras (3,8%). A eficiência agronômica no uso de N e a eficiência de recuperação de N decrescem com aumento nas doses de N aplicada, com maior eficiência nas menores doses aplicadas. A cultivar com maior eficiência no uso de N é a BRS Topázio.


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  • O algodão naturalmente colorido possui apelo ambiental devido dispensar o tingimento químico das fibras, o qual gera resíduos potencialmente poluidores. Seu cultivo se concentra na região semiárida do nordeste brasileiro, com baixo emprego de tecnologia, como a ausência de fertilização nitrogenada, resultando em baixa produtividade de fibra. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a resposta de cultivares de algodão naturalmente colorido quando submetidos a diferentes doses de nitrogênio no solo, na região semiárida do Brasil, em duas safras agrícolas. O experimento foi realizado em condição de campo, na Fazenda Experimental da UFERSA, em duas safras agrícolas, nos anos de 2016 e 2017. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas principais casualizou-se cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) e nas subparcelas, quatro cultivares de algodão colorido (BRS Safira, BRS Rubi, BRS Topázio e BRS Verde). Maiores produtividades de algodão em caroço estão associadas às doses mais econômicas de 160,48; 133,5; 162,18; 134,59 e 143,12 kg ha-1 de N paras cultivares BRS Safira, Topázio em 2016, Topázio em 2017, Rubi e Verde, respectivamente. Para fibra de algodão, as maiores produtividades estão associadas às doses econômicas de 160,22; 135,51; 164,11; 145,82 kg ha-1 N para as cultivares BRS Safira, Topázio em 2016, Topázio em 2017 e Rubi, respectivamente. É economicamente viável a utilização das tecnologias de fertirrigação e adubação nitrogenada no cultivo do algodão naturalmente colorido, pois a comercialização do algodão, tanto em caroço quanto em fibra, cobrem os custos de produção. Maior renda bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade são obtidas com a comercialização do algodão colorido em fibra. Ocorre acúmulo crescente de N no algodoeiro à medida que se aumenta as doses de N aplicada. O nitrogênio acumulado no algodoeiro colorido é direcionado, em ordem decrescente, para sementes (56,3%), folhas (29%), caule (10,6%) e fibras (3,8%). A eficiência agronômica no uso de N e a eficiência de recuperação de N decrescem com aumento nas doses de N aplicada, com maior eficiência nas menores doses aplicadas. A cultivar com maior eficiência no uso de N é a BRS Topázio.

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  • KAREN MARIANY PEREIRA SILVA
  • CULTIVO DO MELÃO GÁLIA EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA FERTIRRIGAÇÃO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • KETSON BRUNO DA SILVA
  • Data: 20/12/2018

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta melão “Gália” submetidos a doses de nitrogênio e potássio, em dois tipos de solos, sendo um Argissolo vermelho-amarelo e um Cambissolo Háplico característicos na região de produtora de melão Mossoró/RN. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA em Mossoró/RN. Delineamento experimental utilizando foi o de blocos casualizados composto por treze tratamentos, quatro blocos e três repetições, totalizando 156. Para o Cambissolo, foi o de blocos casualizados composto por treze tratamentos, quatro blocos e duas repetições, totalizando 104 parcelas experimentais. As plantas foram conduzidas sob fertirrigação controlada pela variação das doses de nitrato e potássio. Os tratamentos foram baseados na concentração considerada padrão para o cultivo hidropônico do meloeiro (168 e 234 mg L-1 de N e K), e a partir destes foram adotados 5 níveis dos fatores N e K (0, 50, 100, 150 e 200%), para cada solo, que combinadas pela matriz experimental quadrado duplo formou-se 13 tratamentos. As características avaliadas na cultura foram: desenvolvimento vegetativo e nutricional das plantas, produção e qualidade dos frutos, além de alterações na fertilidade do solo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e análise de regressão para superfície de resposta. As concentrações de nitrogênio e potássio, provocaram efeitos no crescimento, produção e qualidade dos frutos. Para o Argissolo, foi observado que o aumento das concentrações de N e K, proporcionou maior rendimento dos frutos e qualidade dos frutos. Já para o Cambissolo, apresentou efeito contrário, onde as doses máximas provocaram a redução no peso médio dos frutos, Firmeza, acidez e sólidos solúveis.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta melão “Gália” submetidos a doses de nitrogênio e potássio, em dois tipos de solos, sendo um Argissolo vermelho-amarelo e um Cambissolo Háplico característicos na região de produtora de melão Mossoró/RN. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA em Mossoró/RN. Delineamento experimental utilizando foi o de blocos casualizados composto por treze tratamentos, quatro blocos e três repetições, totalizando 156. Para o Cambissolo, foi o de blocos casualizados composto por treze tratamentos, quatro blocos e duas repetições, totalizando 104 parcelas experimentais. As plantas foram conduzidas sob fertirrigação controlada pela variação das doses de nitrato e potássio. Os tratamentos foram baseados na concentração considerada padrão para o cultivo hidropônico do meloeiro (168 e 234 mg L-1 de N e K), e a partir destes foram adotados 5 níveis dos fatores N e K (0, 50, 100, 150 e 200%), para cada solo, que combinadas pela matriz experimental quadrado duplo formou-se 13 tratamentos. As características avaliadas na cultura foram: desenvolvimento vegetativo e nutricional das plantas, produção e qualidade dos frutos, além de alterações na fertilidade do solo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e análise de regressão para superfície de resposta. As concentrações de nitrogênio e potássio, provocaram efeitos no crescimento, produção e qualidade dos frutos. Para o Argissolo, foi observado que o aumento das concentrações de N e K, proporcionou maior rendimento dos frutos e qualidade dos frutos. Já para o Cambissolo, apresentou efeito contrário, onde as doses máximas provocaram a redução no peso médio dos frutos, Firmeza, acidez e sólidos solúveis.

2017
Dissertações
1
  • BRUNO CAIO CHAVES FERNANDES
  • Conservação pós-colheita de cebola em função da adubação potássica

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARA SUYANE MARQUES DANTAS
  • Data: 14/02/2017

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  • A maior conservação pós-colheita é importante para ocasião da comercialização da cebola, que apresenta grandes variações de preços, em curtos períodos de tempo. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito da adubação potássica na conservação pós-colheita da cebola.  O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas doses de potássio 0, 70, 140 e 210 kgha de K2O, e as subparcelas os tempos de armazenamento, 0, 15, 30, 45 e 60 dias, para as cultivares IPA 11 e Rio das Antas. Foram avaliadas: perda de massa, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável e pungência. Na cultivar IPA 11 as maiores doses de potássio proporcionaram aumento do pH, acidez titulável e açucares, e redução da perda de massa, pungência, sólidos solúveis e SS/AT, durante o tempo de armazenamento. Para a ‘Rio das Antas houve aumento no teor de sólidos solúveis e redução na pungência, açucares e perda de massa.


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  • A maior conservação pós-colheita é importante para ocasião da comercialização da cebola, que apresenta grandes variações de preços, em curtos períodos de tempo. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito da adubação potássica na conservação pós-colheita da cebola.  O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas doses de potássio 0, 70, 140 e 210 kgha de K2O, e as subparcelas os tempos de armazenamento, 0, 15, 30, 45 e 60 dias, para as cultivares IPA 11 e Rio das Antas. Foram avaliadas: perda de massa, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável e pungência. Na cultivar IPA 11 as maiores doses de potássio proporcionaram aumento do pH, acidez titulável e açucares, e redução da perda de massa, pungência, sólidos solúveis e SS/AT, durante o tempo de armazenamento. Para a ‘Rio das Antas houve aumento no teor de sólidos solúveis e redução na pungência, açucares e perda de massa.

2
  • JANDEILSON PEREIRA DOS SANTOS
  • Desempenho de cultivares de cebola em função do espaçamento entre plantas

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GABRIELLY PAULA DE SOUSA AZEVEDO H
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 16/02/2017

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  • No Brasil, a cebola é tradicionalmente cultivada pelo sistema de transplante de mudas, no entanto, o sistema de semeadura direta vem sendo adotado pelos produtores como de Minas gerais, São Paulo, Bahia e Goiás. Na região Nordeste muitos produtores já utiliza esse método de semeadura, juntamente com cultivares hibridas em plantio adensado e irrigação por gotejamento, porém, nem sempre as respostas com relação à produtividade e qualidade de bulbos são as esperadas. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de cebola em função do espaçamento entre plantas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 3 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos da combinação de três cultivares de cebola (Vale Ouro IPA 11, Serena e Rio das Antas) e quatro espaçamentos entre plantas (10; 8; 6 e 3 cm). As cultivares responderam de forma diferente aos espaçamentos entre plantas, sendo a mais produtiva ‘Rio das Antas’ com produtividade total de 102,47 t ha-1 e comercial de 101,06 t ha-1. As cultivares responderam de forma diferente aos espaçamentos entre plantas. As maiores produtividade comerciais foram de 77,11; 101,80 e 97,40 t ha-1 para as cultivares IPA 11, Rio das Antas e Serena, obtidas respectivamente nos espaçamentos de 5,3; 5,6 e 3 cm.


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  • No Brasil, a cebola é tradicionalmente cultivada pelo sistema de transplante de mudas, no entanto, o sistema de semeadura direta vem sendo adotado pelos produtores como de Minas gerais, São Paulo, Bahia e Goiás. Na região Nordeste muitos produtores já utiliza esse método de semeadura, juntamente com cultivares hibridas em plantio adensado e irrigação por gotejamento, porém, nem sempre as respostas com relação à produtividade e qualidade de bulbos são as esperadas. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de cebola em função do espaçamento entre plantas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 3 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos da combinação de três cultivares de cebola (Vale Ouro IPA 11, Serena e Rio das Antas) e quatro espaçamentos entre plantas (10; 8; 6 e 3 cm). As cultivares responderam de forma diferente aos espaçamentos entre plantas, sendo a mais produtiva ‘Rio das Antas’ com produtividade total de 102,47 t ha-1 e comercial de 101,06 t ha-1. As cultivares responderam de forma diferente aos espaçamentos entre plantas. As maiores produtividade comerciais foram de 77,11; 101,80 e 97,40 t ha-1 para as cultivares IPA 11, Rio das Antas e Serena, obtidas respectivamente nos espaçamentos de 5,3; 5,6 e 3 cm.

3
  • JOÃO PAULO NUNES DA COSTA
  • Crescimento e produção da primeira rebrota de cultivares de sorgo sob diferentes laminas de irrigação

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • EDMILSON GOMES CAVALCANTE JÚNIOR
  • HALAN VIEIRA DE QUEIROZ TOMAZ
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 17/02/2017

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  • O sorgo é uma planta indicada para a produção de silagem em regiões secas por apresentar tolerância ao estresse hídrico e qualidade nutricional, no sistema integrado de produção e conservação de forragens, sendo uma estratégia para aumentar a oferta de forragem no semiárido. Dentre as vantagens da rebrota das soqueiras podemos destacar a possibilidade de realização de outras safras sem a necessidade de se instalar a cultura novamente, a redução do custo de produção e da pressão sobre o solo. Diante da necessidade de obter informação sobre a cultura do sorgo para região do semiárido principalmente de novas variedades, tem-se como objetivo deste trabalho caracterizar o comportamento das rebrotas de cultivares do sorgo sacarino e forrageiro na região do semiárido potiguar sob diferentes lâminas de irrigação e determinar o nível ótimo de manejo da irrigação para a cultura do sorgo para auxiliar nas tomadas de decisão dos produtores. O experimento foi realizado na sitio roçado grande localizada no município de Upanema –RN, cujas coordenadas geográficas são 5º38’32’’ de latitude sul e longitude 37º15’27’’ oeste. O experimento foi conduzido conforme o delineamento experimental em blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas 4 x (5 x 2), com quatro repetições, sendo quatro lâminas de irrigação (50, 75, 100 e 125% da ETC estimada por penmanmonteith a partir de dados climáticos médios de Mossoró, RN) e cinco cultivares (duas cultivares sacarinas - BRS 508, BRS 511 e três forrageiras -IPA 467-2; IPA sf-15 e BRS Ponta Negra) nas subparcelas. O espaçamento utilizado foi o duplo de 0,15 x 0,35 x 1,05 m com duas a três planta por cova, e a parcela experimental constituída de duas linhas de 6 m de comprimento. A área útil foi constituída por 3,0 m das duas linhas centrais, onde foram coletados todos os dados. Parâmetros de crescimento estudados foram: índice de área foliar (IAF), altura de plantas (cm), diâmetro de colmo (mm), e produtividade. Resultado e discussão foi com base nos dados obtidos e submetidos à análise de variância (teste f) e as médias comparadas pelo teste de tukey ao nível de 5% de probabilidade, através do software, sistema de análises estatísticas e genéticas (SAEG versão 8.1). Avaliando-se a produtividade de massa fresca total da parte aérea das rebrotas de cinco cultivares de sorgo em função das lâminas de irrigação e a produção de massa seca. A cultivar IPA SF-15, associada a lâmina de 100% da ETC, junto com a IPA 467 e BRS Ponta Negra foram mais produtivas.


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  • O sorgo é uma planta indicada para a produção de silagem em regiões secas por apresentar tolerância ao estresse hídrico e qualidade nutricional, no sistema integrado de produção e conservação de forragens, sendo uma estratégia para aumentar a oferta de forragem no semiárido. Dentre as vantagens da rebrota das soqueiras podemos destacar a possibilidade de realização de outras safras sem a necessidade de se instalar a cultura novamente, a redução do custo de produção e da pressão sobre o solo. Diante da necessidade de obter informação sobre a cultura do sorgo para região do semiárido principalmente de novas variedades, tem-se como objetivo deste trabalho caracterizar o comportamento das rebrotas de cultivares do sorgo sacarino e forrageiro na região do semiárido potiguar sob diferentes lâminas de irrigação e determinar o nível ótimo de manejo da irrigação para a cultura do sorgo para auxiliar nas tomadas de decisão dos produtores. O experimento foi realizado na sitio roçado grande localizada no município de Upanema –RN, cujas coordenadas geográficas são 5º38’32’’ de latitude sul e longitude 37º15’27’’ oeste. O experimento foi conduzido conforme o delineamento experimental em blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas 4 x (5 x 2), com quatro repetições, sendo quatro lâminas de irrigação (50, 75, 100 e 125% da ETC estimada por penmanmonteith a partir de dados climáticos médios de Mossoró, RN) e cinco cultivares (duas cultivares sacarinas - BRS 508, BRS 511 e três forrageiras -IPA 467-2; IPA sf-15 e BRS Ponta Negra) nas subparcelas. O espaçamento utilizado foi o duplo de 0,15 x 0,35 x 1,05 m com duas a três planta por cova, e a parcela experimental constituída de duas linhas de 6 m de comprimento. A área útil foi constituída por 3,0 m das duas linhas centrais, onde foram coletados todos os dados. Parâmetros de crescimento estudados foram: índice de área foliar (IAF), altura de plantas (cm), diâmetro de colmo (mm), e produtividade. Resultado e discussão foi com base nos dados obtidos e submetidos à análise de variância (teste f) e as médias comparadas pelo teste de tukey ao nível de 5% de probabilidade, através do software, sistema de análises estatísticas e genéticas (SAEG versão 8.1). Avaliando-se a produtividade de massa fresca total da parte aérea das rebrotas de cinco cultivares de sorgo em função das lâminas de irrigação e a produção de massa seca. A cultivar IPA SF-15, associada a lâmina de 100% da ETC, junto com a IPA 467 e BRS Ponta Negra foram mais produtivas.

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  • MANOEL GALDINO DOS SANTOS
  • GERGELIM IRRIGADO EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM DUAS SAFRAS AGRÍCOLAS

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • Data: 17/02/2017

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  • O gergelim é uma oleaginosa que apresenta grande potencial econômico, devido às
    possibilidades de exploração, tanto no mercado nacional quanto internacional. É uma cultura de
    baixa produtividade, podendo ser superior se usado manejo adequado na adubação, contudo são
    necessárias maiores informações sobre a nutrição da cultura, diante do seu potencial de
    exploração econômica. O nitrogênio é um dos nutrientes que mais limitam a produção do
    gergelim, por ser responsável por importantes funções do metabolismo e na nutrição na cultura.
    Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os componentes de produção de
    cultivares de gergelim irrigado no semiárido nordestino em função da adubação nitrogenada em
    duas safras agrícolas. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com
    quatro repetições em parcelas subdivididas, onde as parcelas, foram alocados cincos doses de nitrogênio (0; 30; 60; 90 e 120 kg.ha-1), e nas subparcelas as quatros cultivares de gergelim
    (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). As variáveis avaliadas foram: folha diagnóstico
    (N, P, K), altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, número de cápsulas por planta,
    massa seca (folha, caule, cápsulas e plantas), produtividade de sementes, eficiência agronômica,
    teor de óleo e de proteína. A homogeneidades das variâncias foram aceita para altura, diâmetro,
    número de cápsulas, produtividade de sementes, eficiência agronômica, teor de óleo e proteína,
    possibilitando a realização de uma análise conjunta dos experimentos. Quando as outras
    variáveis foram realizadas análise univariada dos dados. Verificou-se, que o aumento das doses
    de nitrogênio, resultou em melhores resultados. Os valores máximos das variáveis estudadas de
    maneira geral foi na dose de 120 kg ha-1 de nitrogênio. As cultivares que sobressaiu das demais
    em produtividade de sementes foram: CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda (época I), na época II a
    CNPA G4. A época de cultivo que proporcionou o melhor desempenho agronômico a cultura do
    gergelim, independente de cultivar e doses aplicadas de nitrogênio, foi à época II.


  • Mostrar Abstract
  • O gergelim é uma oleaginosa que apresenta grande potencial econômico, devido às
    possibilidades de exploração, tanto no mercado nacional quanto internacional. É uma cultura de
    baixa produtividade, podendo ser superior se usado manejo adequado na adubação, contudo são
    necessárias maiores informações sobre a nutrição da cultura, diante do seu potencial de
    exploração econômica. O nitrogênio é um dos nutrientes que mais limitam a produção do
    gergelim, por ser responsável por importantes funções do metabolismo e na nutrição na cultura.
    Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os componentes de produção de
    cultivares de gergelim irrigado no semiárido nordestino em função da adubação nitrogenada em
    duas safras agrícolas. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com
    quatro repetições em parcelas subdivididas, onde as parcelas, foram alocados cincos doses de nitrogênio (0; 30; 60; 90 e 120 kg.ha-1), e nas subparcelas as quatros cultivares de gergelim
    (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). As variáveis avaliadas foram: folha diagnóstico
    (N, P, K), altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, número de cápsulas por planta,
    massa seca (folha, caule, cápsulas e plantas), produtividade de sementes, eficiência agronômica,
    teor de óleo e de proteína. A homogeneidades das variâncias foram aceita para altura, diâmetro,
    número de cápsulas, produtividade de sementes, eficiência agronômica, teor de óleo e proteína,
    possibilitando a realização de uma análise conjunta dos experimentos. Quando as outras
    variáveis foram realizadas análise univariada dos dados. Verificou-se, que o aumento das doses
    de nitrogênio, resultou em melhores resultados. Os valores máximos das variáveis estudadas de
    maneira geral foi na dose de 120 kg ha-1 de nitrogênio. As cultivares que sobressaiu das demais
    em produtividade de sementes foram: CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda (época I), na época II a
    CNPA G4. A época de cultivo que proporcionou o melhor desempenho agronômico a cultura do
    gergelim, independente de cultivar e doses aplicadas de nitrogênio, foi à época II.

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  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE, ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE HÍBRIDOS DE MELÃO PELE DE SAPO VIA MODELO MISTO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • ANTONIO FRANCISCO DE MENDONCA JUNIOR
  • Data: 17/02/2017

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  • O presente trabalho teve como objetivo realizar a avaliação genotípica de doze híbridos de melão Pele de Sapo no Estado de Rio Grande do Norte. Estudos da adaptabilidade e estabilidade dos valores genotípicos preditos foram realizados pelo procedimento MHPRVG (Média Harmônica da Performance Relativa dos Valores Genéticos). Os caracteres avaliados foram a produtividade e o teor de sólidos solúveis. Verificou-se interação genótipos x ambientes para as duas variáveis em todos os grupos de híbridos avaliados. Verificou-se predomínio da parte complexa da interação para as duas características avaliadas, dificultando o processo seletivo. O método da média harmônica da performance relativa dos valores genotípicos (MHPRVG), baseado em valores genotípicos preditos via modelo misto permite a identificação de híbridos de melão Pele de Sapo com adaptabilidade de estabilidade. O híbrido experimental HP-09 é mais promissor para o cultivo no Agropolo Mossoró-Assú por apresentar altas estabilidade e adaptabilidade, elevada produtividade e qualidade de fruto.


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  • O presente trabalho teve como objetivo realizar a avaliação genotípica de doze híbridos de melão Pele de Sapo no Estado de Rio Grande do Norte. Estudos da adaptabilidade e estabilidade dos valores genotípicos preditos foram realizados pelo procedimento MHPRVG (Média Harmônica da Performance Relativa dos Valores Genéticos). Os caracteres avaliados foram a produtividade e o teor de sólidos solúveis. Verificou-se interação genótipos x ambientes para as duas variáveis em todos os grupos de híbridos avaliados. Verificou-se predomínio da parte complexa da interação para as duas características avaliadas, dificultando o processo seletivo. O método da média harmônica da performance relativa dos valores genotípicos (MHPRVG), baseado em valores genotípicos preditos via modelo misto permite a identificação de híbridos de melão Pele de Sapo com adaptabilidade de estabilidade. O híbrido experimental HP-09 é mais promissor para o cultivo no Agropolo Mossoró-Assú por apresentar altas estabilidade e adaptabilidade, elevada produtividade e qualidade de fruto.

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  • DACIANO MIGUEL DE SOUSA
  • Eficiência agroeconômica da associação beterraba x caupi-hortalica sob quantidades de jitirana incorporadas ao solo

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • GRACE KELLY LEITE DE LIMA
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • Data: 22/02/2017

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  • Objetivou-se com esse experimento avaliar o desempenho agroeconômico da beterraba consociada com o caupi-hortaliça sob diferentes quantidades de jitirana incorporadas ao solo. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA, localizada no distrito de Alagoinha, Mossoró-RN, no período de setembro de 2015 a dezembro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (10, 25, 40, 55 t ha-1 em base seca). O cultivo consorciado foi estabelecido em faixas alternadas das culturas componentes na proporção de 50% da área para a beterraba e 50% da área para o caupi-hortaliça, onde cada parcela foi constituída de quatro fileiras de beterraba alternadas com quatro fileiras de caupi-hortaliça, ladeadas por duas fileiras bordaduras das oleráceas por um lado e por duas fileiras da outra olerácea pelo outro lado. Em cada bloco foram adicionadas parcelas no cultivo solteiro, uma com o cultivo solteiro da beterraba (45 t ha-1 de jitirana em base seca) e a outra com o cultivo solteiro do caupi-hortaliça (47 t ha-1 de jitirana em base seca) para obtenção dos índices de eficiência do consórcio. As características avaliadas na beterraba foram: altura de planta, massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa seca de raízes comercial, produtividade total de raízes, produtividade comercial de raízes e produtividade classificada de raízes - determinada através da classificação do diâmetro das raízes. No caupi-hortaliça foram avaliados: comprimento de vagem, número de grãos por vagem, produtividade de vagens verdes, número de vagens por m², massa seca de vagens, número de grãos por planta, produtividade de grãos verdes e massa seca de grãos. Na avaliação do consórcio foram utilizados os seguintes indicadores agroeconômicos: índice de uso eficiente da terra; índice de vantagem do consórcio; renda bruta; renda líquida; taxa de retorno, índice de lucratividade, Índice de eficiência produtiva e a escore da variável canônica. A quantidade 55 t ha-¹ de jitirana incorporada ao solo foi a que proporcionou os melhores resultados agroeconômicos para o cultivo consorciado de beterraba com caupi-hortaliça.


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  • Objetivou-se com esse experimento avaliar o desempenho agroeconômico da beterraba consociada com o caupi-hortaliça sob diferentes quantidades de jitirana incorporadas ao solo. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA, localizada no distrito de Alagoinha, Mossoró-RN, no período de setembro de 2015 a dezembro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (10, 25, 40, 55 t ha-1 em base seca). O cultivo consorciado foi estabelecido em faixas alternadas das culturas componentes na proporção de 50% da área para a beterraba e 50% da área para o caupi-hortaliça, onde cada parcela foi constituída de quatro fileiras de beterraba alternadas com quatro fileiras de caupi-hortaliça, ladeadas por duas fileiras bordaduras das oleráceas por um lado e por duas fileiras da outra olerácea pelo outro lado. Em cada bloco foram adicionadas parcelas no cultivo solteiro, uma com o cultivo solteiro da beterraba (45 t ha-1 de jitirana em base seca) e a outra com o cultivo solteiro do caupi-hortaliça (47 t ha-1 de jitirana em base seca) para obtenção dos índices de eficiência do consórcio. As características avaliadas na beterraba foram: altura de planta, massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa seca de raízes comercial, produtividade total de raízes, produtividade comercial de raízes e produtividade classificada de raízes - determinada através da classificação do diâmetro das raízes. No caupi-hortaliça foram avaliados: comprimento de vagem, número de grãos por vagem, produtividade de vagens verdes, número de vagens por m², massa seca de vagens, número de grãos por planta, produtividade de grãos verdes e massa seca de grãos. Na avaliação do consórcio foram utilizados os seguintes indicadores agroeconômicos: índice de uso eficiente da terra; índice de vantagem do consórcio; renda bruta; renda líquida; taxa de retorno, índice de lucratividade, Índice de eficiência produtiva e a escore da variável canônica. A quantidade 55 t ha-¹ de jitirana incorporada ao solo foi a que proporcionou os melhores resultados agroeconômicos para o cultivo consorciado de beterraba com caupi-hortaliça.

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  • BRUNA VIEIRA DE FREITAS
  • RESPOSTA AGROECONÔMICA DA RÚCULA ADUBADA COM HÚMUS DE MINHOCA SUCEDIDA PELO CULTIVO DE RABANETE

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARA SUYANE MARQUES DANTAS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • Data: 23/02/2017

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  • A agricultura orgânica visa promover a conservação do meio ambiente através da não utilização de fertilizantes químicos e/ ou agrotóxicos. Dentre os adubos utilizados na agricultura orgânica está o vermicomposto, rico em matéria orgânica, reconstituinte da estrutura física e biológica do solo, neutraliza o pH, além de aumentar a resistência das plantas contra pragas e doenças. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de rúcula em função de fontes e quantidades de húmus de minhoca, e avaliar a produção de rabanete em sucessão ao cultivo da rúcula. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 x 4. O primeiro fator constituido de duas fontes de húmus (à base de esterco bovino e caprino) e o segundo fator cinco quantidades de húmus incorporadas ao solo (50, 100, 150, 200 e 250% de N). Após o plantio da rúcula avaliou-se o efeito residual das fontes e quantidades de húmus no rabanete. A cultivar de rúcula utilizada foi a “Cultivada” e a de rabanete a cultivar “Crinson gigante”. As características avaliadas na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas, rendimento de massa verde e seca da parte aérea. No rabanete foram: altura de plantas, diâmetro, número de folhas, produtividade total, comercial e de raízes refugo, massa fresca e seca da parte aérea e massa seca de raiz. Também foram avaliados os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Não observou-se interação significativa entre as fontes e as quantidades de húmus estudadas para nenhumas das características avaliadas tanto na rúcula, quanto no rabanete. A maior produção de rúcula foi obtida na quantidade de 250% da dose ótima de N. A maior produção de rabanete sucedente a rúcula foi obtida na quantidade de 250% da dose ótima de N. A maior viabilidade agroeconômica da rúcula sucedida do rabanete foi obtida na quantidade de 250% da dose ótima de N. O maior retorno econômico foi obtido na quantidade de 250% da dose ótima de N. O húmus de minhoca é economicamente viável para produção de hortaliças orgânicas.


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  • A agricultura orgânica visa promover a conservação do meio ambiente através da não utilização de fertilizantes químicos e/ ou agrotóxicos. Dentre os adubos utilizados na agricultura orgânica está o vermicomposto, rico em matéria orgânica, reconstituinte da estrutura física e biológica do solo, neutraliza o pH, além de aumentar a resistência das plantas contra pragas e doenças. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de rúcula em função de fontes e quantidades de húmus de minhoca, e avaliar a produção de rabanete em sucessão ao cultivo da rúcula. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 x 4. O primeiro fator constituido de duas fontes de húmus (à base de esterco bovino e caprino) e o segundo fator cinco quantidades de húmus incorporadas ao solo (50, 100, 150, 200 e 250% de N). Após o plantio da rúcula avaliou-se o efeito residual das fontes e quantidades de húmus no rabanete. A cultivar de rúcula utilizada foi a “Cultivada” e a de rabanete a cultivar “Crinson gigante”. As características avaliadas na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas, rendimento de massa verde e seca da parte aérea. No rabanete foram: altura de plantas, diâmetro, número de folhas, produtividade total, comercial e de raízes refugo, massa fresca e seca da parte aérea e massa seca de raiz. Também foram avaliados os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Não observou-se interação significativa entre as fontes e as quantidades de húmus estudadas para nenhumas das características avaliadas tanto na rúcula, quanto no rabanete. A maior produção de rúcula foi obtida na quantidade de 250% da dose ótima de N. A maior produção de rabanete sucedente a rúcula foi obtida na quantidade de 250% da dose ótima de N. A maior viabilidade agroeconômica da rúcula sucedida do rabanete foi obtida na quantidade de 250% da dose ótima de N. O maior retorno econômico foi obtido na quantidade de 250% da dose ótima de N. O húmus de minhoca é economicamente viável para produção de hortaliças orgânicas.

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  • DIVANÓVINA LAÍS DE MORAIS
  • Impacto da salinidade na qualidade pós-colheita de maxixe (cucumis anguria l.)

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
  • Data: 23/02/2017

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  • O maxixeiro é uma hortaliça da família da Cucurbitácea é uma planta rasteira ou trepadeira, anual, rústica e cultivada em pequena escala. Os grupos comerciais desses frutos, com e sem acúleos, apresentam período de vida útil pós-colheita curto. Sendo a sua qualidade e produtividade influenciada pelas condições de cultivo cujas informações são poucas na literatura. Assim, o intuito deste trabalho foi avaliar o impacto do cultivo salino na qualidade e conservação pós-colheita de maxixe. Para isto, um experimento foi realizado em campo em delineamento de blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 x 4 (duas cultivares, ‘Maxixe do Norte’ e ‘Maxixe Liso Gibão’ e quatro níveis de salinidade - 0,50; 2,0; 3,5 e 5,0 dS m-1), com três repetições, sendo a unidade experimental representada por seis vasos plásticos com capacidade para 10 litros de substrato, com uma planta em cada vaso. A colheita foi realizada 60 dias após o plantio das mudas e efetuadas as seguintes análises: comprimento, diâmetro do fruto; sólidos solúveis; acidez titulável; razão SS/AT; açúcares totais; clorofila e fenólicos totais. A maior produção possibilitou o armazenamento do maxixe ‘Liso Gibão’ à temperatura de 15°C e 85%UR por 0, 3 e 6 dias. O uso da solução salina reduziu o comprimento dos frutos e, aumentou o pH, sólidos solúveis e a razão SS/AT. A cultivar ‘Liso Gibão’ foi superior a cultivar ‘do Norte’ para as variáveis comprimento, diâmetro, pH, açúcares totais e razão SS/AT. O armazenamento por três dias proporcionou aumento dos sólidos solúveis e razão SS/AT. Frutos cultivados com solução salina apresentaram maior acidez durante o armazenamento, enquanto com solução não salina proporciona maior teor de açúcares totais.


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  • O maxixeiro é uma hortaliça da família da Cucurbitácea é uma planta rasteira ou trepadeira, anual, rústica e cultivada em pequena escala. Os grupos comerciais desses frutos, com e sem acúleos, apresentam período de vida útil pós-colheita curto. Sendo a sua qualidade e produtividade influenciada pelas condições de cultivo cujas informações são poucas na literatura. Assim, o intuito deste trabalho foi avaliar o impacto do cultivo salino na qualidade e conservação pós-colheita de maxixe. Para isto, um experimento foi realizado em campo em delineamento de blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 x 4 (duas cultivares, ‘Maxixe do Norte’ e ‘Maxixe Liso Gibão’ e quatro níveis de salinidade - 0,50; 2,0; 3,5 e 5,0 dS m-1), com três repetições, sendo a unidade experimental representada por seis vasos plásticos com capacidade para 10 litros de substrato, com uma planta em cada vaso. A colheita foi realizada 60 dias após o plantio das mudas e efetuadas as seguintes análises: comprimento, diâmetro do fruto; sólidos solúveis; acidez titulável; razão SS/AT; açúcares totais; clorofila e fenólicos totais. A maior produção possibilitou o armazenamento do maxixe ‘Liso Gibão’ à temperatura de 15°C e 85%UR por 0, 3 e 6 dias. O uso da solução salina reduziu o comprimento dos frutos e, aumentou o pH, sólidos solúveis e a razão SS/AT. A cultivar ‘Liso Gibão’ foi superior a cultivar ‘do Norte’ para as variáveis comprimento, diâmetro, pH, açúcares totais e razão SS/AT. O armazenamento por três dias proporcionou aumento dos sólidos solúveis e razão SS/AT. Frutos cultivados com solução salina apresentaram maior acidez durante o armazenamento, enquanto com solução não salina proporciona maior teor de açúcares totais.

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  • KARLA NAYANNE CARVALHO PINTO
  • Divergência genética em coleção didática de mandioca da UFERSA por descritores morfológicos

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • JAEVESON DA SILVA
  • Data: 23/02/2017

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  • A mandioca (Manihot esculenta Crantz), também conhecida como macaxeira e aipim, é originária da América do Sul, mas provavelmente do Sul da Amazônia, pertence à família das Euphorbiaceas e é cultivada em todas as regiões do Brasil. De modo geral, é uma raíz utilizada na alimentação humana e animal, sendo importante fonte energética para mais 800 milhões de pessoas. A diversidade genética da cultura da mandioca se deve a seleção natural, a domesticação, facilidade de polinização cruzada, deiscência abrupta dos frutos, entre outras causas. E a manutenção dessa diversidade é feita em Bancos Ativos de Germoplasmas localizados no Brasil e no exterior, e pode ser utilizada diretamente como cultivares comerciais e em programas de melhoramento vegetal. Uma das ferramentas que auxiliam na dissimilaridade entre os indivíduos é a caracterização morfológica, que busca estudar as estruturas externas e internas da planta por intermédio da obtenção de dados qualitativos e/ou quantitativos de características herdáveis. Porém esse tipo de estudo sofre muita influência ambiental, então a utilização da caracterização molecular auxilia na geração da informação mais real do genoma da espécie, pois não sofre essa influência. O marcador molecular RAPD (Random Amplified Polimorphic DNA) é baseado na técnica de PCR (Reação em Cadeia de Polimerase), sendo necessária, assim, a utilização de uma pequena quantidade de DNA. Esse primer é único, possui uma sequência aleatória de 10 nucleotídeos e produz um polimorfismo do tipo dominante (não diferencia indivíduos homozigotos dos heterozigotos), o qual é detectado pela presença ou ausência de bandas. Esses marcadores vêm sendo empregados com sucesso na discriminação de acessos conservados em bancos de germoplasma, no mapeamento genético, em genética de populações e na caracterização da diversidade e diferenciação genética. Esse trabalho teve como objetivo analisar a diversidade genética em 22 acessos pertencentes a Coleção Didática de Germoplasmas de mandioca da UFERSA  por meio de 37 descritores morfológicos e 94 marcadores moleculares RAPD's. A caracterização morfológica foi realizada através de 17 descritores quantitativos e 20 descritores morfológicos qualitativos, e submetidas ao método de agrupamento Hierárquico UPGMA e distância de GOWER. O estudo possibilitou verificar a formação de 5 grupos para as variáveis quantitativas, qualitativas e distância de GOWER, e a existência de variabilidade genética entres os acessos de mandioca. A caracterização molecular dos 22 acessos de mandioca foi realizada por meio da extração vegetal das folhas de cada cultivar pelo método CTAB, utilizando o protocolo descrito por DOYLE; DOYLE, (1990),com modificações. As análises de PCR foram realizadas utilizando  primers RAPD's. As reações de amplificação foram realizadas em um termociclador e os produtos da PCR separados em gel de agarose, corado com brometo de etídeo para a verificação do perfil eletroforético e fotografados sob luz ultra-violeta. A caracterização molecular dos 22 acessos de mandioca  foi realizada por meio de 30 primers que se mostraram polimórficos. As análises seguintes estão em andamento, mas com os resultados que serão obtidos os RAPD's amplificados deverão ser computados como: Ausência do alelo (0), presença do alelo (1). A dissimilaridade entre os genótipos será calculada pelo coeficiente de dissimilaridade de Jaccard. Para todas as análises serão aplicadas as correlações cofenéticas. O cálculo da dissimilaridade será feito pelo programa GENES. E serão gerados agrupamentos pelo método da média aritmética não ponderada (UPGMA) na forma de dendogramas.


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  • A mandioca (Manihot esculenta Crantz), também conhecida como macaxeira e aipim, é originária da América do Sul, mas provavelmente do Sul da Amazônia, pertence à família das Euphorbiaceas e é cultivada em todas as regiões do Brasil. De modo geral, é uma raíz utilizada na alimentação humana e animal, sendo importante fonte energética para mais 800 milhões de pessoas. A diversidade genética da cultura da mandioca se deve a seleção natural, a domesticação, facilidade de polinização cruzada, deiscência abrupta dos frutos, entre outras causas. E a manutenção dessa diversidade é feita em Bancos Ativos de Germoplasmas localizados no Brasil e no exterior, e pode ser utilizada diretamente como cultivares comerciais e em programas de melhoramento vegetal. Uma das ferramentas que auxiliam na dissimilaridade entre os indivíduos é a caracterização morfológica, que busca estudar as estruturas externas e internas da planta por intermédio da obtenção de dados qualitativos e/ou quantitativos de características herdáveis. Porém esse tipo de estudo sofre muita influência ambiental, então a utilização da caracterização molecular auxilia na geração da informação mais real do genoma da espécie, pois não sofre essa influência. O marcador molecular RAPD (Random Amplified Polimorphic DNA) é baseado na técnica de PCR (Reação em Cadeia de Polimerase), sendo necessária, assim, a utilização de uma pequena quantidade de DNA. Esse primer é único, possui uma sequência aleatória de 10 nucleotídeos e produz um polimorfismo do tipo dominante (não diferencia indivíduos homozigotos dos heterozigotos), o qual é detectado pela presença ou ausência de bandas. Esses marcadores vêm sendo empregados com sucesso na discriminação de acessos conservados em bancos de germoplasma, no mapeamento genético, em genética de populações e na caracterização da diversidade e diferenciação genética. Esse trabalho teve como objetivo analisar a diversidade genética em 22 acessos pertencentes a Coleção Didática de Germoplasmas de mandioca da UFERSA  por meio de 37 descritores morfológicos e 94 marcadores moleculares RAPD's. A caracterização morfológica foi realizada através de 17 descritores quantitativos e 20 descritores morfológicos qualitativos, e submetidas ao método de agrupamento Hierárquico UPGMA e distância de GOWER. O estudo possibilitou verificar a formação de 5 grupos para as variáveis quantitativas, qualitativas e distância de GOWER, e a existência de variabilidade genética entres os acessos de mandioca. A caracterização molecular dos 22 acessos de mandioca foi realizada por meio da extração vegetal das folhas de cada cultivar pelo método CTAB, utilizando o protocolo descrito por DOYLE; DOYLE, (1990),com modificações. As análises de PCR foram realizadas utilizando  primers RAPD's. As reações de amplificação foram realizadas em um termociclador e os produtos da PCR separados em gel de agarose, corado com brometo de etídeo para a verificação do perfil eletroforético e fotografados sob luz ultra-violeta. A caracterização molecular dos 22 acessos de mandioca  foi realizada por meio de 30 primers que se mostraram polimórficos. As análises seguintes estão em andamento, mas com os resultados que serão obtidos os RAPD's amplificados deverão ser computados como: Ausência do alelo (0), presença do alelo (1). A dissimilaridade entre os genótipos será calculada pelo coeficiente de dissimilaridade de Jaccard. Para todas as análises serão aplicadas as correlações cofenéticas. O cálculo da dissimilaridade será feito pelo programa GENES. E serão gerados agrupamentos pelo método da média aritmética não ponderada (UPGMA) na forma de dendogramas.

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  • LUIZA CELESTE VIEIRA MIGUEL
  • DIVERGÊNCIA GENÉTICA EM COLEÇÃO DIDÁTICA DE BATATA-DOCE POR DESCRITORES MORFOLÓGICOS

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • JOSE TORRES FILHO
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • Data: 24/02/2017

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  • A batata doce é uma das culturas alimentares mais importantes no mundo, sendo frequentemente cultivada em países em desenvolvimento, inclusive no Brasil, especialmente no Nordeste, onde constitui a principal hortaliça consumida. Por ser uma planta de clima tropical e subtropical é de fácil cultivo e ampla adaptabilidade, apresentando baixo custo de produção devido à sua rusticidade. O Brasil apresenta diversidade de tipos e formas de batata-doce e parte do seu território, pode ser considerado como centro secundário de variabilidade da espécie: daí a necessidade da caracterização e avaliação dessa cultura. Portanto, o objetivo geral deste trabalho foi caracterizar morfológica e molecularmente 31 acessos de batata-doce pertencentes à Coleção de Germoplasma da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Para a caracterização morfológica foram utilizados 31 acessos de batata-doce. O arranjo espacial em campo foi em fileiras continuas com de 7,8 metros de comprimento, espaçadas 1,0 m entre leiras e 0,3 m entre covas (duas ramas por covas). A caracterização foi realizada utilizando 17
    descritores morfológicos, sendo. A caracterização molecular foi realizada utilizando marcadores ISSR (23 primers).


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  • A batata doce é uma das culturas alimentares mais importantes no mundo, sendo frequentemente cultivada em países em desenvolvimento, inclusive no Brasil, especialmente no Nordeste, onde constitui a principal hortaliça consumida. Por ser uma planta de clima tropical e subtropical é de fácil cultivo e ampla adaptabilidade, apresentando baixo custo de produção devido à sua rusticidade. O Brasil apresenta diversidade de tipos e formas de batata-doce e parte do seu território, pode ser considerado como centro secundário de variabilidade da espécie: daí a necessidade da caracterização e avaliação dessa cultura. Portanto, o objetivo geral deste trabalho foi caracterizar morfológica e molecularmente 31 acessos de batata-doce pertencentes à Coleção de Germoplasma da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Para a caracterização morfológica foram utilizados 31 acessos de batata-doce. O arranjo espacial em campo foi em fileiras continuas com de 7,8 metros de comprimento, espaçadas 1,0 m entre leiras e 0,3 m entre covas (duas ramas por covas). A caracterização foi realizada utilizando 17
    descritores morfológicos, sendo. A caracterização molecular foi realizada utilizando marcadores ISSR (23 primers).

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  • BÁRBARA KARINE DE ALBUQUERQUE SILVA
  • Parasitoides pupais de Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) no município de Mossoró / RN

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 24/02/2017

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  • A produção e exportação de frutas tropicais in natura é uma das principais atividades agrícolas da região nordeste brasileira, que se caracteriza por apresentar clima semiárido. No entanto, a presença de insetos-praga, como as moscas-das-frutas, dificulta a produção e exportação nesse segmento frutícola. A principal espécie de moscas-das-frutas de importância econômica e quarentenária presente no semiárido brasileiro é a Ceratitis capitata Wied. (Diptera: Tephritidae). O uso de inseticidas sintéticos ainda é o método comum para supressão dessas populações.  Contudo, no contexto da produção integrada, a utilização de organismos benéficos é uma prática desejável para a diminuição populacional desses tefritídeos, com destaque aos parasitoides. Apesar de haver algumas informações sobre os parasitoides larvais de moscas-das-frutas no semiárido, praticamente não existem registros da ocorrência de parasitoides pupais de C. capitata na referida região. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar se existem parasitoides pupais associados a C. capitata no semiárido brasileiro. O levantamento foi realizado no município de Mossoró (RN), no período de maio a setembro de 2016. Para obtenção dos parasitoides, pupas de C. capitata produzidas em laboratório foram expostas ao parasitismo natural em campo. Nos levantamentos foram obtidas quatro espécies de parasitoides pupais, todas pertencentes a ordem Hymenoptera e família Pteromalidae: Spalangia simplex Perkins, 1910; Spalangia leiopleura Gibson, 2009; Spalangia impunctata Howard, 1897; e Pachycrepoideus vindemmiae (Rondani, 1875), sendo esta última a espécie mais comum com índice de parasitismo natural de 12,17%. Estes são os primeiros relatos de S. leiopleura e S. impunctata parasitando pupas de C. capitata, no Brasil.


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  • A produção e exportação de frutas tropicais in natura é uma das principais atividades agrícolas da região nordeste brasileira, que se caracteriza por apresentar clima semiárido. No entanto, a presença de insetos-praga, como as moscas-das-frutas, dificulta a produção e exportação nesse segmento frutícola. A principal espécie de moscas-das-frutas de importância econômica e quarentenária presente no semiárido brasileiro é a Ceratitis capitata Wied. (Diptera: Tephritidae). O uso de inseticidas sintéticos ainda é o método comum para supressão dessas populações.  Contudo, no contexto da produção integrada, a utilização de organismos benéficos é uma prática desejável para a diminuição populacional desses tefritídeos, com destaque aos parasitoides. Apesar de haver algumas informações sobre os parasitoides larvais de moscas-das-frutas no semiárido, praticamente não existem registros da ocorrência de parasitoides pupais de C. capitata na referida região. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar se existem parasitoides pupais associados a C. capitata no semiárido brasileiro. O levantamento foi realizado no município de Mossoró (RN), no período de maio a setembro de 2016. Para obtenção dos parasitoides, pupas de C. capitata produzidas em laboratório foram expostas ao parasitismo natural em campo. Nos levantamentos foram obtidas quatro espécies de parasitoides pupais, todas pertencentes a ordem Hymenoptera e família Pteromalidae: Spalangia simplex Perkins, 1910; Spalangia leiopleura Gibson, 2009; Spalangia impunctata Howard, 1897; e Pachycrepoideus vindemmiae (Rondani, 1875), sendo esta última a espécie mais comum com índice de parasitismo natural de 12,17%. Estes são os primeiros relatos de S. leiopleura e S. impunctata parasitando pupas de C. capitata, no Brasil.

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  • FERNANDO SARMENTO DE OLIVEIRA
  • ECOFISIOLOGIA DA INTERAÇÃO ENTRE FEIJÃO-CAUPI E PLANTAS DANINHAS SOB DÉFICIT HÍDRICO

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • DEBORA JESUS DANTAS
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • Data: 24/02/2017

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  • O cultivo de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp) no Brasil tem sido frequentemente realizado em condições de sequeiro, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de veranicos durante o ciclo da cultura. Os efeitos negativos do déficit hídrico podem ser intensificados por infestações de plantas daninhas e resultar em menor desempenho da cultura. Um experimento foi realizado para avaliar os efeitos de déficit hídrico temporário no solo e da competição no crescimento e partição de massa seca, acúmulo e eficiência de macronutrientes, e nas características fisiológicas de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. cv BRS Guariba) e das espécies daninhas trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e malva-branca (Waltheria indica L.). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5x2, com o primeiro fator correspondente aos tipos de interação entre as espécies (feijão + malva-branca; feijão + trapoeraba; feijão-caupi; trapoeraba e malva em monocultivo), e o segundo dos regimes hídricos (irrigado e déficit hídrico), com quatro repetições. O déficit hídrico foi simulado quando as plantas de feijão-caupi, estavam com o terceiro trifólio definitivo (estádio V4), sendo mantida por dez dias, até a taxa fotossintética da cultura, às 09:00 hs da manhã, alcançar valores próximos de zero, momento em que foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: potencial hídrico ao pré-amanhecer e ao meio-dia; condutância estomática; transpiração; e a taxa fotossintética líquida; até que as taxas de assimilação de CO2 das plantas submetidas ao déficit hídrico fossem semelhantes às das irrigadas. Ao final do experimento foram avaliados: o número de folhas por planta; a área foliar; a massa seca de folhas, caule, raízes, e total; a partição de massa seca; o acúmulo e partição de macronutrientes. Tanto a competição como o déficit hídrico reduziram o crescimento das plantas de feijão-caupi, C. benghalensis e W. indica. A competição entre plantas aumentou os efeitos do déficit hídrico temporário no solo. A folha de W. indica foi o órgão mais afetado pelo déficit hídrico. O déficit hídrico no solo reduziu o conteúdo dos nutrientes nos órgãos vegetais na seguinte ordem decrescente: feijão-caupi - Ca (caule), K (raiz), Mg (folha), N (raiz) e P (caule); C. benghalensis - N (raiz), P (caule), K (caule); e W. indica - Mg (raiz), N (caule), K (folha), P (folha) e Ca (raiz). O déficit hídrico reduziu a eficiência de utilização de N, P, K, Ca e Mg do feijão-caupi, de P, K e Mg da C. benghalensis, e de Mg em W. indica. A competição com feijão-caupi, em solo irrigado, aumentou a eficiência de utilização de K e N, e reduziu de Ca e Mg em C. benghalensis, por outro lado, em solo seco, a competição aumentou a eficiência de P, K e Ca em W. indica. A competição com C. benghalensis proporcionou maior eficiência de utilização de P do feijão-caupi em solo seco. C. benghalensis apresentou elevado potencial para ciclagem de macronutrientes nos dois regimes hídricos. O déficit hídrico reduziu as características fisiológicas das espécies em ambas as situações de interação. O feijão-caupi e C. benghalensis toleram o déficit hídrico no solo por meio do rígido controle da abertura estomática, sendo espécies mais conservadoras. A competição da Waltheria indica atrasou a recuperação do feijão-caupi. A W. indica tem maior capacidade de competição por água com o feijão-caupi do que a C. benghalensis.


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  • O cultivo de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp) no Brasil tem sido frequentemente realizado em condições de sequeiro, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de veranicos durante o ciclo da cultura. Os efeitos negativos do déficit hídrico podem ser intensificados por infestações de plantas daninhas e resultar em menor desempenho da cultura. Um experimento foi realizado para avaliar os efeitos de déficit hídrico temporário no solo e da competição no crescimento e partição de massa seca, acúmulo e eficiência de macronutrientes, e nas características fisiológicas de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. cv BRS Guariba) e das espécies daninhas trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e malva-branca (Waltheria indica L.). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5x2, com o primeiro fator correspondente aos tipos de interação entre as espécies (feijão + malva-branca; feijão + trapoeraba; feijão-caupi; trapoeraba e malva em monocultivo), e o segundo dos regimes hídricos (irrigado e déficit hídrico), com quatro repetições. O déficit hídrico foi simulado quando as plantas de feijão-caupi, estavam com o terceiro trifólio definitivo (estádio V4), sendo mantida por dez dias, até a taxa fotossintética da cultura, às 09:00 hs da manhã, alcançar valores próximos de zero, momento em que foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: potencial hídrico ao pré-amanhecer e ao meio-dia; condutância estomática; transpiração; e a taxa fotossintética líquida; até que as taxas de assimilação de CO2 das plantas submetidas ao déficit hídrico fossem semelhantes às das irrigadas. Ao final do experimento foram avaliados: o número de folhas por planta; a área foliar; a massa seca de folhas, caule, raízes, e total; a partição de massa seca; o acúmulo e partição de macronutrientes. Tanto a competição como o déficit hídrico reduziram o crescimento das plantas de feijão-caupi, C. benghalensis e W. indica. A competição entre plantas aumentou os efeitos do déficit hídrico temporário no solo. A folha de W. indica foi o órgão mais afetado pelo déficit hídrico. O déficit hídrico no solo reduziu o conteúdo dos nutrientes nos órgãos vegetais na seguinte ordem decrescente: feijão-caupi - Ca (caule), K (raiz), Mg (folha), N (raiz) e P (caule); C. benghalensis - N (raiz), P (caule), K (caule); e W. indica - Mg (raiz), N (caule), K (folha), P (folha) e Ca (raiz). O déficit hídrico reduziu a eficiência de utilização de N, P, K, Ca e Mg do feijão-caupi, de P, K e Mg da C. benghalensis, e de Mg em W. indica. A competição com feijão-caupi, em solo irrigado, aumentou a eficiência de utilização de K e N, e reduziu de Ca e Mg em C. benghalensis, por outro lado, em solo seco, a competição aumentou a eficiência de P, K e Ca em W. indica. A competição com C. benghalensis proporcionou maior eficiência de utilização de P do feijão-caupi em solo seco. C. benghalensis apresentou elevado potencial para ciclagem de macronutrientes nos dois regimes hídricos. O déficit hídrico reduziu as características fisiológicas das espécies em ambas as situações de interação. O feijão-caupi e C. benghalensis toleram o déficit hídrico no solo por meio do rígido controle da abertura estomática, sendo espécies mais conservadoras. A competição da Waltheria indica atrasou a recuperação do feijão-caupi. A W. indica tem maior capacidade de competição por água com o feijão-caupi do que a C. benghalensis.

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  • RAULINO CARDOSO NETO
  • PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO (Tamarindus indica L.) IRRIGADO COM ÁGUA SALINA DA PISCICULTURA E BIOESTIMULANTES NATURAIS DE ALGAS MARINHAS

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 26/04/2017

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  • O tamarindeiro (Tamarindus indica L.) é uma cultura de origem Africana, mais precisamente dos trópicos deste continente. Chegou ao Brasil vindo da Ásia, aonde vem sendo cultivada há séculos, principalmente nas regiões norte e nordeste. A água residuária da piscicultura vem sendo utilizada para irrigação, e tem sido testada na produção de mudas, podendo ser uma alternativa sustentável e econômica em meio à crise hídrica. As algas marinhas sintetizam hormônios vegetais e existem produtos à base de extratos de macroalgas, que são utilizadas comercialmente como bioestimulantes para aumentar a produção agrícola. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o desenvolvimento de mudas de tamarindeiro (Tamarindus indica L.) irrigado sob diferentes concentrações de água residuária da piscicultura e doses de bioestimulantes naturais de algas marinhas. O trabalho foi realizado, no período de maio a outubro de 2016, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus leste em Mossoró-RN. Os experimentos foram realizados no viveiro de mudas do Setor de Fruticultura da UFERSA. As sementes utilizadas no plantio das mudas foram provenientes de frutos sadios e maduros de uma planta de tamarindeiro localizada no Pomar Didático da UFERSA. O substrato utilizado foi formulado com 30% de esterco bovino e 70% de solo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados (DBC) em esquema fatorial 2x5, com quatro repetições, nos dois experimentos. Foram realizadas análises das características morfológicas e fisiológicas. A utilização de bioestimulantes para fertilização pode ser uma alternativa na produção de mudas de tamarindeiro. No capítulo I, o bioestimulante à base de A. nodosum (Bioestimulante “B”), na dose 4,0 ml L-1 promoveu os maiores incrementos na biomassa seca de tamarindeiro e atingiu os maiores valores de comprimento total e doses elevadas de bioestimulantes, acima de 5,54 ml L-1, comprometem a taxa fotossintética de mudas de tamarindeiro. No capítulo II, a água residuária da piscicultura pode ser uma alternativa de irrigação para a produção de mudas de tamarindeiro, no entanto deve-se ficar atento a condutividade elétrica da água, que pode influenciar na qualidade das mudas e a fertilização com bioestimulante da espécie A. nodosum na dose de 4,0 ml L-1 promove incrementos no diâmetro do colo, comprimento da parte aérea e no acúmulo de biomassa seca de mudas de tamarindeiro.


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  • O tamarindeiro (Tamarindus indica L.) é uma cultura de origem Africana, mais precisamente dos trópicos deste continente. Chegou ao Brasil vindo da Ásia, aonde vem sendo cultivada há séculos, principalmente nas regiões norte e nordeste. A água residuária da piscicultura vem sendo utilizada para irrigação, e tem sido testada na produção de mudas, podendo ser uma alternativa sustentável e econômica em meio à crise hídrica. As algas marinhas sintetizam hormônios vegetais e existem produtos à base de extratos de macroalgas, que são utilizadas comercialmente como bioestimulantes para aumentar a produção agrícola. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o desenvolvimento de mudas de tamarindeiro (Tamarindus indica L.) irrigado sob diferentes concentrações de água residuária da piscicultura e doses de bioestimulantes naturais de algas marinhas. O trabalho foi realizado, no período de maio a outubro de 2016, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus leste em Mossoró-RN. Os experimentos foram realizados no viveiro de mudas do Setor de Fruticultura da UFERSA. As sementes utilizadas no plantio das mudas foram provenientes de frutos sadios e maduros de uma planta de tamarindeiro localizada no Pomar Didático da UFERSA. O substrato utilizado foi formulado com 30% de esterco bovino e 70% de solo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados (DBC) em esquema fatorial 2x5, com quatro repetições, nos dois experimentos. Foram realizadas análises das características morfológicas e fisiológicas. A utilização de bioestimulantes para fertilização pode ser uma alternativa na produção de mudas de tamarindeiro. No capítulo I, o bioestimulante à base de A. nodosum (Bioestimulante “B”), na dose 4,0 ml L-1 promoveu os maiores incrementos na biomassa seca de tamarindeiro e atingiu os maiores valores de comprimento total e doses elevadas de bioestimulantes, acima de 5,54 ml L-1, comprometem a taxa fotossintética de mudas de tamarindeiro. No capítulo II, a água residuária da piscicultura pode ser uma alternativa de irrigação para a produção de mudas de tamarindeiro, no entanto deve-se ficar atento a condutividade elétrica da água, que pode influenciar na qualidade das mudas e a fertilização com bioestimulante da espécie A. nodosum na dose de 4,0 ml L-1 promove incrementos no diâmetro do colo, comprimento da parte aérea e no acúmulo de biomassa seca de mudas de tamarindeiro.

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  • ALFREDO NOGUEIRA DA SILVA NETO
  • Severidade de isolados de Macrophomina spp. de plantas daninhas ao feijão-caupi

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JANAINA CORTEZ DE OLIVEIRA
  • ANA PAULA MEDEIROS DOS SANTOS RODRIGUES
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • Data: 12/07/2017

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  • O fungo Macrophomina phaseolina é um fitopatógeno polífago, que ataca mais de 600 espécies de plantas, incluindo espécies daninhas que podem ser hospedeiras deste patógeno. Pega-pinto (Boerhavia difusa L.) e bredo (Trianthema portulacastrum L.) são espécies daninhas que ocorrem com frequência em áreas de produção do feijão-caupi (Vigna unguiculata L.), no Rio Grande do Norte e Ceará. Esta cultura quando infectada por M. phaseolina causa a podridão cinzenta do caule, reduzindo drasticamente a produção. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar a virulência de isolados de Macrophomina spp. obtidos de pega-pinto e bredo. Os experimentos foram conduzidos em Casa de Vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) no município de Mossoró-RN. Foram realizados dois ensaios, para avaliar a virulência de 100 isolados de Macrophomina, no primeiro foram avaliados 50 isolados provenientes das raízes de pega-pinto e, no segundo, 50 isolados oriundos de raízes de bredo. Em ambos os ensaios utilizou-se um isolado de Macrophomina de feijão-caupi. O delineamento utilizado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, com 5 repetições. Todos os 50 isolados de Macrophomina spp. oriundos de pega-pinto causaram sintomas de podridão cinzenta do caule nas plantas de feijão-caupi e 64 % destes isolados apresentaram incidência igual ao isolado oriundo de caupi, entretanto, apenas um isolado apresentou severidade igual ao isolado do caupi. No bredo, 90 % dos isolados causaram a doença, porém, nenhum deles apresentou virulência igual à ocasionada pelo isolado de feijão-caupi.


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  • O fungo Macrophomina phaseolina é um fitopatógeno polífago, que ataca mais de 600 espécies de plantas, incluindo espécies daninhas que podem ser hospedeiras deste patógeno. Pega-pinto (Boerhavia difusa L.) e bredo (Trianthema portulacastrum L.) são espécies daninhas que ocorrem com frequência em áreas de produção do feijão-caupi (Vigna unguiculata L.), no Rio Grande do Norte e Ceará. Esta cultura quando infectada por M. phaseolina causa a podridão cinzenta do caule, reduzindo drasticamente a produção. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar a virulência de isolados de Macrophomina spp. obtidos de pega-pinto e bredo. Os experimentos foram conduzidos em Casa de Vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) no município de Mossoró-RN. Foram realizados dois ensaios, para avaliar a virulência de 100 isolados de Macrophomina, no primeiro foram avaliados 50 isolados provenientes das raízes de pega-pinto e, no segundo, 50 isolados oriundos de raízes de bredo. Em ambos os ensaios utilizou-se um isolado de Macrophomina de feijão-caupi. O delineamento utilizado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, com 5 repetições. Todos os 50 isolados de Macrophomina spp. oriundos de pega-pinto causaram sintomas de podridão cinzenta do caule nas plantas de feijão-caupi e 64 % destes isolados apresentaram incidência igual ao isolado oriundo de caupi, entretanto, apenas um isolado apresentou severidade igual ao isolado do caupi. No bredo, 90 % dos isolados causaram a doença, porém, nenhum deles apresentou virulência igual à ocasionada pelo isolado de feijão-caupi.

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  • GERLANI ALVES DA SILVA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE BETERRABA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAEVESON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 20/12/2017

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  • Com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico de cultivares de beterraba em função da adubação fosfatada, realizou-se um experimento na fazenda experimental Rafael Fernandes, Distrito da Alagoinha / Mossóro, (RN), de julho a novembro de 2016. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro doses de fósforo (0; 90; 180 e 270 kg ha-1 de P2O5) e quatro cultivares de beterraba (Early Wonder, Fortuna, Kestrel e Cabernet). As características avaliadas foram: massa seca da parte aérea e raiz; produtividade comercial, não comercial e total de raiz tuberosa; classificação de raízes, sólidos solúveis totais e percentagem de anéis branco no interior da raiz tuberosa. As cultivares de beterraba responderam diferentemente a adubação fosfatada, sendo que a dose que maximizou a produtividade comercial foi 186 kg ha-1 de P2O5 para as cultivares Early Wonder (21,71 t ha-1) e Kestrel (22,59 t ha-1), 180 kg ha-1 de P2O5 para Cabernet (25,82 t ha-1) e 183 kg ha-1 de P2O5 para Fortuna (29,87 t ha-1). Quanto à eficiência e resposta a adubação fosfatada, as cultivares Cabernet e Fortuna foram classificadas como não eficientes mais responsivas, enquanto que, Early Wonder e Kestrel foram classificadas como eficientes mais não responsivas. O fósforo não influenciou no teor de sólidos solúveis e percentagem de anéis brancos na raiz tuberosa de beterraba. A cultivar Kestrel apresentou maior teor de sólidos solúveis e Cabernet menor percentagem de anéis branco.


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  • Com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico de cultivares de beterraba em função da adubação fosfatada, realizou-se um experimento na fazenda experimental Rafael Fernandes, Distrito da Alagoinha / Mossóro, (RN), de julho a novembro de 2016. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro doses de fósforo (0; 90; 180 e 270 kg ha-1 de P2O5) e quatro cultivares de beterraba (Early Wonder, Fortuna, Kestrel e Cabernet). As características avaliadas foram: massa seca da parte aérea e raiz; produtividade comercial, não comercial e total de raiz tuberosa; classificação de raízes, sólidos solúveis totais e percentagem de anéis branco no interior da raiz tuberosa. As cultivares de beterraba responderam diferentemente a adubação fosfatada, sendo que a dose que maximizou a produtividade comercial foi 186 kg ha-1 de P2O5 para as cultivares Early Wonder (21,71 t ha-1) e Kestrel (22,59 t ha-1), 180 kg ha-1 de P2O5 para Cabernet (25,82 t ha-1) e 183 kg ha-1 de P2O5 para Fortuna (29,87 t ha-1). Quanto à eficiência e resposta a adubação fosfatada, as cultivares Cabernet e Fortuna foram classificadas como não eficientes mais responsivas, enquanto que, Early Wonder e Kestrel foram classificadas como eficientes mais não responsivas. O fósforo não influenciou no teor de sólidos solúveis e percentagem de anéis brancos na raiz tuberosa de beterraba. A cultivar Kestrel apresentou maior teor de sólidos solúveis e Cabernet menor percentagem de anéis branco.

Teses
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  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • GERMINAÇÃO E ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS EM SEMENTES DE CHIA (Salvia hispanica L.) SOB CONDIÇÕES ABIÓTICAS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • KELLY KALIANE REGO DA PAZ RODRIGUES
  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • Data: 09/02/2017

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  • A Salvia hispanica L. é uma espécie que vem apresentando considerável importância econômica por estar sendo utilizada como alimentos funcionais e pela indústria farmacêutica. A padronização do teste de germinação de determinada espécie nos laboratórios de análises de sementes, assim como conhecer os fatores que influenciam o seu processo é de fundamental importância na definição das respostas das espécies aos fatores intrínsecos e extrínsecos à semente. Neste sentido, foram realizados quatro experimentos com sementes de S. hispanica, com o objetivo de determinar os procedimentos adequados para a condução do teste de germinação e verificar os efeitos do estresse hídrico e salino sobre a germinação e desenvolvimento inicial das plântulas desta espécie sob as diferentes temperaturas. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado. No primeiro experimento, avaliou-se a influência de diferentes substratos e níveis de umedecimento destes na germinação de sementes de S. hispânica. Para isso, utilizou-se os substratos papel toalha (Germitest) e papel mata-borrão e seis volumes de água (1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0) vezes a massa do substrato seco. Para o segundo experimento, avaliou-se os efeitos de diferentes regimes de luz e temperaturas sob a germinação de sementes de S. hispanica, utilizando-se três condições de luminosidade (luz constante, escuro constante e alternância luz/escuro com 8 h de luz e 16 h de escuro) e seis temperaturas (20; 25; 30; 35; 20-30 e 25-30 ºC). No terceiro experimento, as concentrações salinas avaliadas foram as de 0,0 (controle); 4,5; 9,0; 13,5 e 18,0 dSm-1 e quatro temperaturas: 20, 25, 30 e 20-30 °C. No quarto experimento, avaliou-se cinco níveis de polietileno glicol (PEG 6000) (0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa) e quatro temperaturas (20, 25, 30, 20-30 °C). Para todos os experimentos foi avaliado os parâmetros de germinação, vigor e bioquímicas da espécie. As quantidades de água no substrato na faixa de 2,5 a 4,0 vezes a massa do papel, favorecem a germinação das sementes de S. hispanica. O substrato mata-borrão proporciona maior germinação e melhor avaliação das plântulas em relação papel toalha (Germitest). O teste de germinação de sementes de S. hispanica pode ser conduzido em temperaturas constante de 25 ºC e alternada de 25-30 ºC e é indiferente à luminosidade. A duração do teste de germinação pode ser de cinco dias, com a primeira contagem realizada no segundo dia após a semeadura. Níveis de salinidade superiores a 9,0 dS m-1 afetam negativamente a germinação, o vigor, o crescimento e os componentes bioquímicos de plântulas de S. hispanica. As temperaturas de 30 °C e alternada 20-30 °C potencializam os efeitos do estresse salino sob as plantas de S. hispanica. Os níveis de polietileno glicol (PEG 6000) a partir de -0,2 MPa em todas as temperaturas estudadas inviabilizam a germinação e o vigor das plântulas de S. hispanica. O efeito do estresse hídrico, induzido pelo PEG 6000, é amenizado nas temperaturas 20 e 25 °C, proporcionando maiores percentagens de germinação e maior vigor das plântulas de S. hispanica.


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  • A Salvia hispanica L. é uma espécie que vem apresentando considerável importância econômica por estar sendo utilizada como alimentos funcionais e pela indústria farmacêutica. A padronização do teste de germinação de determinada espécie nos laboratórios de análises de sementes, assim como conhecer os fatores que influenciam o seu processo é de fundamental importância na definição das respostas das espécies aos fatores intrínsecos e extrínsecos à semente. Neste sentido, foram realizados quatro experimentos com sementes de S. hispanica, com o objetivo de determinar os procedimentos adequados para a condução do teste de germinação e verificar os efeitos do estresse hídrico e salino sobre a germinação e desenvolvimento inicial das plântulas desta espécie sob as diferentes temperaturas. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado. No primeiro experimento, avaliou-se a influência de diferentes substratos e níveis de umedecimento destes na germinação de sementes de S. hispânica. Para isso, utilizou-se os substratos papel toalha (Germitest) e papel mata-borrão e seis volumes de água (1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0) vezes a massa do substrato seco. Para o segundo experimento, avaliou-se os efeitos de diferentes regimes de luz e temperaturas sob a germinação de sementes de S. hispanica, utilizando-se três condições de luminosidade (luz constante, escuro constante e alternância luz/escuro com 8 h de luz e 16 h de escuro) e seis temperaturas (20; 25; 30; 35; 20-30 e 25-30 ºC). No terceiro experimento, as concentrações salinas avaliadas foram as de 0,0 (controle); 4,5; 9,0; 13,5 e 18,0 dSm-1 e quatro temperaturas: 20, 25, 30 e 20-30 °C. No quarto experimento, avaliou-se cinco níveis de polietileno glicol (PEG 6000) (0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 MPa) e quatro temperaturas (20, 25, 30, 20-30 °C). Para todos os experimentos foi avaliado os parâmetros de germinação, vigor e bioquímicas da espécie. As quantidades de água no substrato na faixa de 2,5 a 4,0 vezes a massa do papel, favorecem a germinação das sementes de S. hispanica. O substrato mata-borrão proporciona maior germinação e melhor avaliação das plântulas em relação papel toalha (Germitest). O teste de germinação de sementes de S. hispanica pode ser conduzido em temperaturas constante de 25 ºC e alternada de 25-30 ºC e é indiferente à luminosidade. A duração do teste de germinação pode ser de cinco dias, com a primeira contagem realizada no segundo dia após a semeadura. Níveis de salinidade superiores a 9,0 dS m-1 afetam negativamente a germinação, o vigor, o crescimento e os componentes bioquímicos de plântulas de S. hispanica. As temperaturas de 30 °C e alternada 20-30 °C potencializam os efeitos do estresse salino sob as plantas de S. hispanica. Os níveis de polietileno glicol (PEG 6000) a partir de -0,2 MPa em todas as temperaturas estudadas inviabilizam a germinação e o vigor das plântulas de S. hispanica. O efeito do estresse hídrico, induzido pelo PEG 6000, é amenizado nas temperaturas 20 e 25 °C, proporcionando maiores percentagens de germinação e maior vigor das plântulas de S. hispanica.

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  • ALDRIN MÁRIO DA SILVA BENJAMIN
  • Aspectos produtivos e de qualidade de uvas de mesa sob as condições do clima semiárido potiguar, Rio Grande do Norte

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • DEBORA JESUS DANTAS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • Data: 17/02/2017

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  • O presente estudo foi desenvolvido na perspectiva de recomendar plantios comerciais com cultivares de uvas de mesa para região não tradicional na viticultura, como o Oeste Potiguar, e teve como o objetivo, avaliar alguns aspectos produtivos e fenológicos em dois ciclos de produção (primeiro e segundo semestre) das cultivares Itália melhorada e Isabel precoce, em diferentes tipos de porta-enxertos. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) em sistema de Y aberto (“wide Y”), no espaçamento de 3 m x 2 m, com sistema de irrigação por gotejamento, com três porta-enxertos e duas cultivares copa, por um período de 4 anos. O delineamento usado foi o de Blocos Casualizados, num esquema fatorial de 3 x 2, sendo três cultivares porta-enxerto (IAC 313 `Tropical'; IAC 572 ‘Jales’ e IAC 766 `Campinas) e duas cultivares copa (Itália Melhorada e Isabel Precoce), com cinco plantas por parcelas, organizados em seis tratamentos e seis repetições. Com a sequência das podas e colheitas foram obtidos resultados de três ciclos de produção da ‘Isabel Precoce’ e dois da ‘Itália Melhorada’. Após um período necessário para garantia de melhor vigor das plantas, foi organizado um novo ciclo para a coleta e análise de dados de produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância (teste F) nos níveis de 0,01 e 0,05 de significância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, através do programa computacional SAS/STAT Software (SAS Institute, 2012). Por se tratar de uma região não tradicional para o cultivo de videiras, optou-se pelo estudo da fenologia no processo produtivo, os efeitos do clima por meio dos indicadores bioclimáticos, como os graus dias (GD) e índice heliotérmico de Geslin (IHG), e a análise da qualidade do fruto durante o seu desenvolvimento (PC: peso do cacho; CC: comprimento do cacho; DC: diâmetro do cacho; NB: número de bagas; PB: peso de baga; CB: comprimento da baga; DB: diâmetro da baga) e pós-colheita (Sólidos Solúveis-SS, Acidez Titulável Total- ATT e a relação SS/ATT). Os dados obtidos, neste trabalho, levaram a concluir que nas condições do clima do Oeste Potiguar a produção de uva de mesa, das variedades Itália Melhorada e Isabel Precoce, encontra ambiente favorável à produção comercial, produzindo uvas de boa qualidade para o mercado, independente dos tipos de porta-enxertos testados.


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  • O presente estudo foi desenvolvido na perspectiva de recomendar plantios comerciais com cultivares de uvas de mesa para região não tradicional na viticultura, como o Oeste Potiguar, e teve como o objetivo, avaliar alguns aspectos produtivos e fenológicos em dois ciclos de produção (primeiro e segundo semestre) das cultivares Itália melhorada e Isabel precoce, em diferentes tipos de porta-enxertos. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) em sistema de Y aberto (“wide Y”), no espaçamento de 3 m x 2 m, com sistema de irrigação por gotejamento, com três porta-enxertos e duas cultivares copa, por um período de 4 anos. O delineamento usado foi o de Blocos Casualizados, num esquema fatorial de 3 x 2, sendo três cultivares porta-enxerto (IAC 313 `Tropical'; IAC 572 ‘Jales’ e IAC 766 `Campinas) e duas cultivares copa (Itália Melhorada e Isabel Precoce), com cinco plantas por parcelas, organizados em seis tratamentos e seis repetições. Com a sequência das podas e colheitas foram obtidos resultados de três ciclos de produção da ‘Isabel Precoce’ e dois da ‘Itália Melhorada’. Após um período necessário para garantia de melhor vigor das plantas, foi organizado um novo ciclo para a coleta e análise de dados de produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância (teste F) nos níveis de 0,01 e 0,05 de significância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, através do programa computacional SAS/STAT Software (SAS Institute, 2012). Por se tratar de uma região não tradicional para o cultivo de videiras, optou-se pelo estudo da fenologia no processo produtivo, os efeitos do clima por meio dos indicadores bioclimáticos, como os graus dias (GD) e índice heliotérmico de Geslin (IHG), e a análise da qualidade do fruto durante o seu desenvolvimento (PC: peso do cacho; CC: comprimento do cacho; DC: diâmetro do cacho; NB: número de bagas; PB: peso de baga; CB: comprimento da baga; DB: diâmetro da baga) e pós-colheita (Sólidos Solúveis-SS, Acidez Titulável Total- ATT e a relação SS/ATT). Os dados obtidos, neste trabalho, levaram a concluir que nas condições do clima do Oeste Potiguar a produção de uva de mesa, das variedades Itália Melhorada e Isabel Precoce, encontra ambiente favorável à produção comercial, produzindo uvas de boa qualidade para o mercado, independente dos tipos de porta-enxertos testados.

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  • ANA PAULA MEDEIROS DOS SANTOS RODRIGUES
  • Variabilidade de isolados de Monosporascus cannonballus oriundos de plantas daninhas presentes em campos de produção de meloeiro

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 17/02/2017

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  • O Nordeste se destaca no cenário nacional, tendo o cultivo do melão (Cucumis melo L.) como uma das atividades de maior expressão social e econômica da região. Dentre os principais problemas enfrentados pelos produtores, destacam-se as doenças, dentre ela o colapso do meloeiro causado por Monosporascus cannonballus. Apesar da importância da doença pouco se conhece sobre a variabilidade desse patógeno. Visando investigar a variabilidade em isolados de M. cannonballus oriundos de plantas daninhas (Boerhavia diffusa L. e Trianthema portulacastrum L.), em áreas produtores de melão nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, 36 isolados foram avaliados quanto a taxa de crescimento micelial (TCM), número de peritécios (NP) e número de ascósporos (NA), nas diferentes temperaturas, 20, 25, 30 e 35ºC, diferentes níveis de salinidade, 0, 1, 4 e 8%, diferentes níveis de pH, 5,5, 6,0 e 8,0 , bem como a senbilidade ao fungicida fluazinam (ICMF). A temperatura de 30ºC apresentou os maiores valores de TCM, enquanto a de 20ºC os menores. Os maiores valores de NP foram registrados na temperatura de 30ºC enquanto a de 25ºC foi a única onde houve produção de ascósporos. O níveis de 0 de 1% de salinidade registrara os maiores valores de TCM, e o de 8% os menores. Valores de NP foram observados apenas nos níveis de 0 e 1% de salinidade, sendo no de 0% registrados os maiores valores. O NA foi verificado apenas ao nível de 0%. O níveis de pH 5,5 e 6,0 proporcionaram os maiores valores de TCM, enquanto o de 8,0 os menores. Os valores de NP foram observados em todos os níveis de pH, sendo o de 6,0 os que proporcionaram maiores valores. Não houve produção de ascósporos em nenhum nível de pH. Todos os isolados foram sensíveis ao fungicida fluazinam, apresentando baixa sensibilidade, com média de 15,53% ICMF. Todos os isolados foram patogênicos a melão e melancia com um ISD médio de 56,25 e 70,13 % respectivamente. Na análise multivariada foi verificada a formação de 6 grupos de similaridade. Diferentes isolados de uma mesma área foram distribuídos em diferentes grupos de similaridade, indicando a alta variabilidade entres os isolados. A ocorrência dessa alta variabilidade deve ser considerada nos programas de melhoramento de melão, evitando que genótipos suscetíveis não sejam considerados resistentes.



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  • O Nordeste se destaca no cenário nacional, tendo o cultivo do melão (Cucumis melo L.) como uma das atividades de maior expressão social e econômica da região. Dentre os principais problemas enfrentados pelos produtores, destacam-se as doenças, dentre ela o colapso do meloeiro causado por Monosporascus cannonballus. Apesar da importância da doença pouco se conhece sobre a variabilidade desse patógeno. Visando investigar a variabilidade em isolados de M. cannonballus oriundos de plantas daninhas (Boerhavia diffusa L. e Trianthema portulacastrum L.), em áreas produtores de melão nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, 36 isolados foram avaliados quanto a taxa de crescimento micelial (TCM), número de peritécios (NP) e número de ascósporos (NA), nas diferentes temperaturas, 20, 25, 30 e 35ºC, diferentes níveis de salinidade, 0, 1, 4 e 8%, diferentes níveis de pH, 5,5, 6,0 e 8,0 , bem como a senbilidade ao fungicida fluazinam (ICMF). A temperatura de 30ºC apresentou os maiores valores de TCM, enquanto a de 20ºC os menores. Os maiores valores de NP foram registrados na temperatura de 30ºC enquanto a de 25ºC foi a única onde houve produção de ascósporos. O níveis de 0 de 1% de salinidade registrara os maiores valores de TCM, e o de 8% os menores. Valores de NP foram observados apenas nos níveis de 0 e 1% de salinidade, sendo no de 0% registrados os maiores valores. O NA foi verificado apenas ao nível de 0%. O níveis de pH 5,5 e 6,0 proporcionaram os maiores valores de TCM, enquanto o de 8,0 os menores. Os valores de NP foram observados em todos os níveis de pH, sendo o de 6,0 os que proporcionaram maiores valores. Não houve produção de ascósporos em nenhum nível de pH. Todos os isolados foram sensíveis ao fungicida fluazinam, apresentando baixa sensibilidade, com média de 15,53% ICMF. Todos os isolados foram patogênicos a melão e melancia com um ISD médio de 56,25 e 70,13 % respectivamente. Na análise multivariada foi verificada a formação de 6 grupos de similaridade. Diferentes isolados de uma mesma área foram distribuídos em diferentes grupos de similaridade, indicando a alta variabilidade entres os isolados. A ocorrência dessa alta variabilidade deve ser considerada nos programas de melhoramento de melão, evitando que genótipos suscetíveis não sejam considerados resistentes.


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  • CASSIANA FELIPE DE SOUZA
  • Desempenho agronômico e eficiência de utilização de nitrogênio por cultivares de milho

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAEVESON DA SILVA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 22/02/2017

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  • O milho possui importante papel na economia e desenvolvimento social e cultural de várias regiões do Brasil. No entanto, a produtividade é considerada baixa, sendo o manejo da adubação nitrogenada e a seleção de cultivares eficientes no uso do nitrogênio os principais fatores responsáveis pela baixa produtividade desta cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico e a eficiência do uso de nitrogênio por cultivares de milho para produção de espigas verdes e de grãos. Foram conduzidos dois experimentos, um para obtenção do milho verde e outro para milho grão, ambos na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no município de Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 3, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas doses de nitrogênio (0 e 90 kg ha-1) e três cultivares de milho (Cruzeta, Truck e AG 1051). Para o milho verde foi avaliado a altura da planta e da inserção da espiga, diâmetro do colmo, massa seca da planta, acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio, a produtividade de espigas verdes com palha e sem palha e os índices de eficiência do N. No milho grão, avaliaram-se a massa seca da planta, acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio, a produtividade de grãos e os índices de eficiência do N. Em ambos os experimentos, a adição de nitrogênio influenciou positivamente todas as características avaliadas e o híbrido AG 1051 foi o mais eficiente quanto ao uso do nitrogênio. No milho grão, a cultivar Cruzeta apresentou a maior produção de massa seca da planta e os maiores acúmulos de NPK.

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  • O milho possui importante papel na economia e desenvolvimento social e cultural de várias regiões do Brasil. No entanto, a produtividade é considerada baixa, sendo o manejo da adubação nitrogenada e a seleção de cultivares eficientes no uso do nitrogênio os principais fatores responsáveis pela baixa produtividade desta cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico e a eficiência do uso de nitrogênio por cultivares de milho para produção de espigas verdes e de grãos. Foram conduzidos dois experimentos, um para obtenção do milho verde e outro para milho grão, ambos na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no município de Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 3, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas doses de nitrogênio (0 e 90 kg ha-1) e três cultivares de milho (Cruzeta, Truck e AG 1051). Para o milho verde foi avaliado a altura da planta e da inserção da espiga, diâmetro do colmo, massa seca da planta, acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio, a produtividade de espigas verdes com palha e sem palha e os índices de eficiência do N. No milho grão, avaliaram-se a massa seca da planta, acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio, a produtividade de grãos e os índices de eficiência do N. Em ambos os experimentos, a adição de nitrogênio influenciou positivamente todas as características avaliadas e o híbrido AG 1051 foi o mais eficiente quanto ao uso do nitrogênio. No milho grão, a cultivar Cruzeta apresentou a maior produção de massa seca da planta e os maiores acúmulos de NPK.
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  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • Morfometria de frutos e sementes, estresses abióticos na germinação e produção de mudas de mofumbo (Combretum leprosum Mart.)”

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • DANIELLE MARIE MACEDO SOUSA
  • NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • Data: 23/02/2017

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  • O mofumbo (Combretum leprosum Mart. (Combretaceae) é um arbusto utilizado para fins medicinais, reflorestamento e recuperação de área degradadas. Objetivou-se obter informações referentes à germinação e a produção de mudas dessa espécie. Para isso, foram desenvolvidas quatro ações de pesquisa na universidade federal rural do semi-árido, mossoró - rn, de agosto de 2014 a dezembro de 2015. Para a ação I, amostrou-se 100 frutos de mofumbo, que individualmente foram avaliados o comprimento e espessura (fruto e semente), massa de matéria fresca e peso hectolítrico das sementes. As sementes ainda foram classificadas quanto ao aspecto físico: íntegra (normais), sem dano aparente; danificadas por inseto, com orifício ou presença de larva ou adulto e mal formadas. Ao final, estabeleceu-se a correlação de pearson entre as cacterísticas físicas das sementes e frutos. Na segunda ação analisou-se o estresse hídrico na germinação das sementes. Para isso, umedeceu-se o substrato com soluções de polietileno glicol, nos níveis de potencial osmótico: 0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 e -0,5 mpa sob as temperaturas constantes de 25, 30, 35 e alternada 20-30°c. Foram analisadas as seguintes características: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da raiz e do hipocótilo, massa seca da raiz e do hipocótilo. Para a ação III, analisou-se o efeito da salinidade na emergência de plântulas. Para formação dos tratamentos, o substrato foi umedecido com soluções aquosas de cloreto de sódio, cloreto de cálcio e cloreto de potássio, nas seguintes condutividades elétricas: 0,5, 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 e 6,5 dsm-1. As variáveis avaliadas foram a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca da raiz e do hipocótilo e a condutividade elétrica acumulada do substrato. O delineamento experimental, para as ações II e III foi o inteiramente casualisado, com quatro repetições de 25 sementes cada. As médias comparadas pelo teste de tukey, a 5% de probabilidade, com auxílio do programa Sisvar. Na ação de pesquisa IV, avaliou-se a produção de mudas em diferente porcentagem de de retenção de água do substrato, utilizando-se blocos casualisados com 4 repetições de 12 plantas, contendo 5 tratamentos (100, 80, 60, 40 e 20% da capacidade de retenção de água do substrato). As mudas foram submetidas aos regimes hídricos com 40 dias após a semeadura (DAS). Foram feitas as seguintes avaliações, diâmetro do colo, altura de plantas, massa seca de plantas, área foliar, relação altura/diâmetro e índice de dickson. Foi feita análise de regressão em função das capacidades de retenção. As características físicas não apresentaram correlação significativa a nível de 5% de probabilidade, e apresentaram alta variação genética. A diminuição do potencial hídrico acarreta efeito negativo para todas a variáveis analisadas, com nível de tolerância máxima em -0,4mpa, para todas as temperaturas estudadas. As plântulas de mofumbo apresentam sensibilidade aos três tipos de sais estudados, com uma moderada tolerância a soluções salinas de CaCl2. A capacidade de campo em torno de 70% se mostrou mais eficiente para a produção de mudas de mofumbo bem como o uso da capacidade de campo abaixo de 40% e acima de 80% reduz drasticamente o desenvolvimento das plantas.

     

     

     


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  • O mofumbo (Combretum leprosum Mart. (Combretaceae) é um arbusto utilizado para fins medicinais, reflorestamento e recuperação de área degradadas. Objetivou-se obter informações referentes à germinação e a produção de mudas dessa espécie. Para isso, foram desenvolvidas quatro ações de pesquisa na universidade federal rural do semi-árido, mossoró - rn, de agosto de 2014 a dezembro de 2015. Para a ação I, amostrou-se 100 frutos de mofumbo, que individualmente foram avaliados o comprimento e espessura (fruto e semente), massa de matéria fresca e peso hectolítrico das sementes. As sementes ainda foram classificadas quanto ao aspecto físico: íntegra (normais), sem dano aparente; danificadas por inseto, com orifício ou presença de larva ou adulto e mal formadas. Ao final, estabeleceu-se a correlação de pearson entre as cacterísticas físicas das sementes e frutos. Na segunda ação analisou-se o estresse hídrico na germinação das sementes. Para isso, umedeceu-se o substrato com soluções de polietileno glicol, nos níveis de potencial osmótico: 0,0; -0,1; -0,2; -0,3 e -0,4 e -0,5 mpa sob as temperaturas constantes de 25, 30, 35 e alternada 20-30°c. Foram analisadas as seguintes características: germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da raiz e do hipocótilo, massa seca da raiz e do hipocótilo. Para a ação III, analisou-se o efeito da salinidade na emergência de plântulas. Para formação dos tratamentos, o substrato foi umedecido com soluções aquosas de cloreto de sódio, cloreto de cálcio e cloreto de potássio, nas seguintes condutividades elétricas: 0,5, 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 e 6,5 dsm-1. As variáveis avaliadas foram a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca da raiz e do hipocótilo e a condutividade elétrica acumulada do substrato. O delineamento experimental, para as ações II e III foi o inteiramente casualisado, com quatro repetições de 25 sementes cada. As médias comparadas pelo teste de tukey, a 5% de probabilidade, com auxílio do programa Sisvar. Na ação de pesquisa IV, avaliou-se a produção de mudas em diferente porcentagem de de retenção de água do substrato, utilizando-se blocos casualisados com 4 repetições de 12 plantas, contendo 5 tratamentos (100, 80, 60, 40 e 20% da capacidade de retenção de água do substrato). As mudas foram submetidas aos regimes hídricos com 40 dias após a semeadura (DAS). Foram feitas as seguintes avaliações, diâmetro do colo, altura de plantas, massa seca de plantas, área foliar, relação altura/diâmetro e índice de dickson. Foi feita análise de regressão em função das capacidades de retenção. As características físicas não apresentaram correlação significativa a nível de 5% de probabilidade, e apresentaram alta variação genética. A diminuição do potencial hídrico acarreta efeito negativo para todas a variáveis analisadas, com nível de tolerância máxima em -0,4mpa, para todas as temperaturas estudadas. As plântulas de mofumbo apresentam sensibilidade aos três tipos de sais estudados, com uma moderada tolerância a soluções salinas de CaCl2. A capacidade de campo em torno de 70% se mostrou mais eficiente para a produção de mudas de mofumbo bem como o uso da capacidade de campo abaixo de 40% e acima de 80% reduz drasticamente o desenvolvimento das plantas.

     

     

     

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  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • Qualidade, compostos bioativos e conservação da pitaia (Hylocereus polyrhizus) no semiárido brasileiro

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARIA RAQUEL ALCÂNTARA DE MIRANDA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 23/02/2017

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  • O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade, atividade antioxidante e a conservação da pitaia (Hylocereus polyrhizus) submetida ao armazenamento refrigerado (10 ± 1 °C e 95 ± 5% UR) e a temperatura ambiente (25 ± 1 °C e 45 ± 5% UR), sendo os frutos produzidos no semiárido brasileiro, Vale do Jaguaribe-CE, Brasil. Foram realizados três experimentos. No primeiro experimento foi realizada uma caracterização física, química e nutricional da pitaia, onde foram usadas 12 repetições de dois frutos cada, totalizando 24 frutos. No segundo experimento foi avaliado o potencial de conservação e os compostos bioativos da pitaia submetida ao armazenamento refrigerado (10 ± 1 °C e 95 ± 5% UR), onde foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), constituindo os tratamentos pelos tempos de avaliação (ocasião da colheita - 0, 7, 14, 22 e 32 dias), com quatro repetições de dois frutos cada. No terceiro experimento foi avaliada a vida útil pós-colheita e os compostos bioativos da pitaia submetida ao armazenamento à temperatura ambiente (25 ± 1 °C e 45 ± 5% UR), onde foi conduzido em DIC, constituindo os tratamentos pelos tempos de avaliação (0, 5, 8, 11 e 14 dias), com quatro repetições de dois frutos cada. Os frutos foram colhidos totalmente maduros e transportados para o laboratório de Fisiologia Pós-colheita de Frutos da Universidade Federal Rural do Semi-àrido (UFERSA), Mossoró-RN, onde foram selecionados, instalados os experimentos e submetidos às análises físicas, físico-químicas, compostos bioativos e atividade antioxidante (ABTS). Para o primeiro experimento, conclui-se que a pitaia produzida no semiárido brasileiro, possui elevado rendimento de polpa (71,2%), firmeza (51,45 N), sólidos solúveis (13,18 °Brix), relação SS/AT (33,4), açúcares totais (7,94%) e redutores (7,56%); baixa acidez (0,40 mg/100 g); além de conteúdo significativo de minerais, dos quais se destacaram o manganês (1,95 g/kg), cálcio (1,33 g/kg), potássio (1,58 g/kg) e ferro (173,0 mg/kg), e dos compostos bioativos betacianinas (82,27 mg/100 g) e betaxantinas (113,15 mg/100 g), o que confere a pitaia ser considerada um fruto rico em nutrientes benéfico a saúde. Para o segundo experimento, conclui-se que a pitaia manteve uma boa aparência, elevado teor de açúcares e maior relação SS/AT ao final do armazenamento, podendo ser comercializado por até 32 dias sob refrigeração, sem perdas na qualidade; momento em que também obteve elevada firmeza do fruto e polpa, e conteúdo considerado de betacianinas (58,00 mg/100 g) e betaxantinas (91,97 mg/100 g). Para o terceiro experimento, concluí-se que a pitaia pode ser comercializada até 12 dias em temperatura ambiente, sem perdas na qualidade, momento em que tem alta relação de SS/AT, que atrelado ao rendimento de polpa e firmeza do fruto favorece o consumo in natura; a pitaia e uma boa fonte de betacianinas e sua atividade antioxidante está correlacionada com os polifenois e as betacianinas


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  • O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade, atividade antioxidante e a conservação da pitaia (Hylocereus polyrhizus) submetida ao armazenamento refrigerado (10 ± 1 °C e 95 ± 5% UR) e a temperatura ambiente (25 ± 1 °C e 45 ± 5% UR), sendo os frutos produzidos no semiárido brasileiro, Vale do Jaguaribe-CE, Brasil. Foram realizados três experimentos. No primeiro experimento foi realizada uma caracterização física, química e nutricional da pitaia, onde foram usadas 12 repetições de dois frutos cada, totalizando 24 frutos. No segundo experimento foi avaliado o potencial de conservação e os compostos bioativos da pitaia submetida ao armazenamento refrigerado (10 ± 1 °C e 95 ± 5% UR), onde foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), constituindo os tratamentos pelos tempos de avaliação (ocasião da colheita - 0, 7, 14, 22 e 32 dias), com quatro repetições de dois frutos cada. No terceiro experimento foi avaliada a vida útil pós-colheita e os compostos bioativos da pitaia submetida ao armazenamento à temperatura ambiente (25 ± 1 °C e 45 ± 5% UR), onde foi conduzido em DIC, constituindo os tratamentos pelos tempos de avaliação (0, 5, 8, 11 e 14 dias), com quatro repetições de dois frutos cada. Os frutos foram colhidos totalmente maduros e transportados para o laboratório de Fisiologia Pós-colheita de Frutos da Universidade Federal Rural do Semi-àrido (UFERSA), Mossoró-RN, onde foram selecionados, instalados os experimentos e submetidos às análises físicas, físico-químicas, compostos bioativos e atividade antioxidante (ABTS). Para o primeiro experimento, conclui-se que a pitaia produzida no semiárido brasileiro, possui elevado rendimento de polpa (71,2%), firmeza (51,45 N), sólidos solúveis (13,18 °Brix), relação SS/AT (33,4), açúcares totais (7,94%) e redutores (7,56%); baixa acidez (0,40 mg/100 g); além de conteúdo significativo de minerais, dos quais se destacaram o manganês (1,95 g/kg), cálcio (1,33 g/kg), potássio (1,58 g/kg) e ferro (173,0 mg/kg), e dos compostos bioativos betacianinas (82,27 mg/100 g) e betaxantinas (113,15 mg/100 g), o que confere a pitaia ser considerada um fruto rico em nutrientes benéfico a saúde. Para o segundo experimento, conclui-se que a pitaia manteve uma boa aparência, elevado teor de açúcares e maior relação SS/AT ao final do armazenamento, podendo ser comercializado por até 32 dias sob refrigeração, sem perdas na qualidade; momento em que também obteve elevada firmeza do fruto e polpa, e conteúdo considerado de betacianinas (58,00 mg/100 g) e betaxantinas (91,97 mg/100 g). Para o terceiro experimento, concluí-se que a pitaia pode ser comercializada até 12 dias em temperatura ambiente, sem perdas na qualidade, momento em que tem alta relação de SS/AT, que atrelado ao rendimento de polpa e firmeza do fruto favorece o consumo in natura; a pitaia e uma boa fonte de betacianinas e sua atividade antioxidante está correlacionada com os polifenois e as betacianinas

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  • EDUARDO CASTRO PEREIRA
  • Diversidade genética, frequência de irrigação e doses de polímero hidroretentor na produção de goiabeira
  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • Data: 23/02/2017

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  • A goiabeira (Psidium guajava, L.), pertencente à família Myrtaceae, de natureza heterozigota e polinização cruzada, originada de regiões Tropicais da América, entre o México e o Brasil. Com isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes doses de hidrogel e turnos de rega no crescimento de portaenxertos de goiabeira e avaliar a diversidade de acessos de goiabeiras utilizando descritores morfoagronomicos para variáveis qualitativas na planta e variáveis qualitativas e quantitativas nos frutos. No ensaio I foram avaliados altura dos portaenxertos (cm); diâmetro do colo (mm); número de folhas por planta; massa seca da parte aérea (g) (MSPA), peso da massa seca das raízes (g) (MSR) e peso da massa seca total (g); relação altura/diâmetro do colo; relação altura/MSPA; relação MSPA/MSR e o índice de conteúdo de clorofila. A dose de 1g L-1 do hidrogel incorporado ao substrato é indicada para a produção de portaenxertos de goiabeira e com a incorporação do mesmo, a irrigação dos portaenxertos de goiabeira pode ser realizada com frequência em intervalo de um dia. No ensaio II foi avaliado os descritores morfoagronômicos em 84 acessos de goiabeiras propagadas seminalmente, cultivadas na fazenda experimental da Ufersa (Alagoinha), na região de Mossoró-RN. Foi avaliado 26 descritores na planta, observados em quatro quadrantes. Avaliou-se altura dos ramos; hábito de crescimento dos ramos; vigor; cor do ramo jovem; presença de antocianinas; intensidade da antocianina; espessura do caule; comprimento da lâmina da folha; largura da lâmina da folha; relação comprimento/largura; forma da folha; forma do limbo; curvatura do corte transversal; torção da folha; curvatura da nervura central; variegação; tom da cor verde; cor da nervura central do lado inferior; espaçamento das nervuras secundárias; relevo da superfície superior da folha; ondulação das margens; grau de ondulação das margens; forma da base foliar; forma do ápice foliar. A avaliação através de descritores morfoagronômicos mostraram uma concordância parcial entre os métodos de agrupamentos estudados. A técnica de dissimilaridade genética utilizando características multicategóricas foi eficaz para investigar a diversidade entre os acessos de goiabeiras, mostrando que a população possui ampla variabilidade genética. No ensaio III avaliou-se a qualidade e as características morfoagronômicas de frutos de 37 acessos de goiabeira propagadas seminalmente, cultivadas na fazenda experimental da Ufersa (Alagoinha), na região de Mossoró-RN. Foram colhidos cinco frutos de cada acesso e transportados para o laboratório de pós-colheita da Ufersa, no CPVSA. Para as variáveis de qualidade avaliou-se 11 parâmetros. Já para as variáveis morfológicas avaliou-se 13 descritores. Observou-se divergência entre os acessos tanto para a qualidade dos frutos como para os descritores morfológicos. Os resultados mostraram na análise dos dados de qualidade ocorreu divergência entre os métodos de agrupamento, onde o método de Tocher foi menos rigoroso do que o método de UPGMA. Já para os descritores morfológicos, os métodos de agrupamento de modo geral, concordam com os resultados obtidos. Independentemente do método de agrupamento utilizado houve variabilidade entre os acessos para as características estudadas. Os métodos de agrupamento de otimização de Tocher e o método UPGMA demonstraram ampla divergência na divisão dos grupos para as características quantitativas.


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  • A goiabeira (Psidium guajava, L.), pertencente à família Myrtaceae, de natureza heterozigota e polinização cruzada, originada de regiões Tropicais da América, entre o México e o Brasil. Com isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes doses de hidrogel e turnos de rega no crescimento de portaenxertos de goiabeira e avaliar a diversidade de acessos de goiabeiras utilizando descritores morfoagronomicos para variáveis qualitativas na planta e variáveis qualitativas e quantitativas nos frutos. No ensaio I foram avaliados altura dos portaenxertos (cm); diâmetro do colo (mm); número de folhas por planta; massa seca da parte aérea (g) (MSPA), peso da massa seca das raízes (g) (MSR) e peso da massa seca total (g); relação altura/diâmetro do colo; relação altura/MSPA; relação MSPA/MSR e o índice de conteúdo de clorofila. A dose de 1g L-1 do hidrogel incorporado ao substrato é indicada para a produção de portaenxertos de goiabeira e com a incorporação do mesmo, a irrigação dos portaenxertos de goiabeira pode ser realizada com frequência em intervalo de um dia. No ensaio II foi avaliado os descritores morfoagronômicos em 84 acessos de goiabeiras propagadas seminalmente, cultivadas na fazenda experimental da Ufersa (Alagoinha), na região de Mossoró-RN. Foi avaliado 26 descritores na planta, observados em quatro quadrantes. Avaliou-se altura dos ramos; hábito de crescimento dos ramos; vigor; cor do ramo jovem; presença de antocianinas; intensidade da antocianina; espessura do caule; comprimento da lâmina da folha; largura da lâmina da folha; relação comprimento/largura; forma da folha; forma do limbo; curvatura do corte transversal; torção da folha; curvatura da nervura central; variegação; tom da cor verde; cor da nervura central do lado inferior; espaçamento das nervuras secundárias; relevo da superfície superior da folha; ondulação das margens; grau de ondulação das margens; forma da base foliar; forma do ápice foliar. A avaliação através de descritores morfoagronômicos mostraram uma concordância parcial entre os métodos de agrupamentos estudados. A técnica de dissimilaridade genética utilizando características multicategóricas foi eficaz para investigar a diversidade entre os acessos de goiabeiras, mostrando que a população possui ampla variabilidade genética. No ensaio III avaliou-se a qualidade e as características morfoagronômicas de frutos de 37 acessos de goiabeira propagadas seminalmente, cultivadas na fazenda experimental da Ufersa (Alagoinha), na região de Mossoró-RN. Foram colhidos cinco frutos de cada acesso e transportados para o laboratório de pós-colheita da Ufersa, no CPVSA. Para as variáveis de qualidade avaliou-se 11 parâmetros. Já para as variáveis morfológicas avaliou-se 13 descritores. Observou-se divergência entre os acessos tanto para a qualidade dos frutos como para os descritores morfológicos. Os resultados mostraram na análise dos dados de qualidade ocorreu divergência entre os métodos de agrupamento, onde o método de Tocher foi menos rigoroso do que o método de UPGMA. Já para os descritores morfológicos, os métodos de agrupamento de modo geral, concordam com os resultados obtidos. Independentemente do método de agrupamento utilizado houve variabilidade entre os acessos para as características estudadas. Os métodos de agrupamento de otimização de Tocher e o método UPGMA demonstraram ampla divergência na divisão dos grupos para as características quantitativas.

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  • FELIPE MOURA PONTES
  • Maturação, armazenamento e metabolismo da parede celular de diferentes variedades de melões
  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • FRANCISCA MARTA MACHADO CASADO DE ARAÚJO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 23/02/2017

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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar as transformações físicas e químicas; e atividade de pectinases, bem como a solubilização das pectinas de parede celular, de melões das variedades Acidulus (acesso 16), Momordica (acesso 2), Inodorus (cv. Iracema) e Cantaloupe (cv. Olympic) durante a maturação e armazenamento. Para tanto dois experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em ambos os frutos foram obtidos da horta experimental da UFERSA. No primeiro experimento os frutos foram colhidos em diferentes estágios de maturação, a partir de 15 dias após a antese (DAA) até os 35 DAA. No segundo experimento, os frutos foram armazenados em câmara fria a 9 °c a 85±5 % de umidade relativa, durante tempo referente à durabilidade de cada variedade, e avaliados em intervalos periódicos. Os frutos foram avaliados quanto à aparência externa e interna; massa; diâmetro longitudinal; diâmetro transversal; formato do fruto; espessura de polpa; cavidade; cor da casca e polpa; firmeza da casca e da polpa; pH; acidez titulável; sólidos solúveis; relação sólidos solúveis por acidez titulável; açucares solúveis totais; açucares redutores; vitamina C; atividade das enzimas pectinametilesterase (PME), poligalacturonase (PG) beta-galactosidase (beta-gal); e pectinas solúveis em água (PSA), quelato (PSQ) e carbonato de sódio (PSC). O ponto de colheita ideal, para a cultivar Iracema, é a partir dos 35 DAA; para o melão Olympic a colheita é possível a partir dos 25 DAA, porém a colheita precoce pode ocasionar perda de qualidade. O acesso 16 deve ser colhido a partir de 30 DAA, e, para o acesso 2, a colheita deve iniciar a partir de 20 DAA. As variedades Acidulus e Momordica apresentam características organolépticas peculiares, tornando-as aptas a atingir alternativos nichos de mercado. A elevada firmeza de polpa do acesso 16 está associada a elevados níveis de PSC e baixos níveis de atividade das enzimas poligalacturonase e betagalactosidase. O rompimento dos tecidos do acesso 2 não foi explicado pela ação das pectinases ou pelos níveis de pectina. O acesso 16 e o melão amarelo (cv. Iracema) apresentaram elevada vida útil, com potencial de armazenamento de 30 dias. O acesso 2, nas mesmas condições, teve vida útil pós-colheita de 10 dias. A perda da firmeza da polpa esteve associada à atividade da enzima beta-gal, e à redução das frações de pectina, solúveis em quelato e carbonato, para todos os frutos. O acesso 16 apresentou elevada concentração de pectina solúvel em quelato e carbonato de sódio, e menor atividade da enzima beta-gal, em relação aos demais frutos, o que lhe conferiu melhor durabilidade com relação à firmeza de polpa do fruto. As concentrações das três frações pécticas estiveram bem relacionadas com a firmeza da polpa, e com a atividade da enzima beta-gal, para o acesso 2, mas, os resultados não são suficientes para explicar o rompimento dos tecidos destes frutos ao final do armazenamento.

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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar as transformações físicas e químicas; e atividade de pectinases, bem como a solubilização das pectinas de parede celular, de melões das variedades Acidulus (acesso 16), Momordica (acesso 2), Inodorus (cv. Iracema) e Cantaloupe (cv. Olympic) durante a maturação e armazenamento. Para tanto dois experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em ambos os frutos foram obtidos da horta experimental da UFERSA. No primeiro experimento os frutos foram colhidos em diferentes estágios de maturação, a partir de 15 dias após a antese (DAA) até os 35 DAA. No segundo experimento, os frutos foram armazenados em câmara fria a 9 °c a 85±5 % de umidade relativa, durante tempo referente à durabilidade de cada variedade, e avaliados em intervalos periódicos. Os frutos foram avaliados quanto à aparência externa e interna; massa; diâmetro longitudinal; diâmetro transversal; formato do fruto; espessura de polpa; cavidade; cor da casca e polpa; firmeza da casca e da polpa; pH; acidez titulável; sólidos solúveis; relação sólidos solúveis por acidez titulável; açucares solúveis totais; açucares redutores; vitamina C; atividade das enzimas pectinametilesterase (PME), poligalacturonase (PG) beta-galactosidase (beta-gal); e pectinas solúveis em água (PSA), quelato (PSQ) e carbonato de sódio (PSC). O ponto de colheita ideal, para a cultivar Iracema, é a partir dos 35 DAA; para o melão Olympic a colheita é possível a partir dos 25 DAA, porém a colheita precoce pode ocasionar perda de qualidade. O acesso 16 deve ser colhido a partir de 30 DAA, e, para o acesso 2, a colheita deve iniciar a partir de 20 DAA. As variedades Acidulus e Momordica apresentam características organolépticas peculiares, tornando-as aptas a atingir alternativos nichos de mercado. A elevada firmeza de polpa do acesso 16 está associada a elevados níveis de PSC e baixos níveis de atividade das enzimas poligalacturonase e betagalactosidase. O rompimento dos tecidos do acesso 2 não foi explicado pela ação das pectinases ou pelos níveis de pectina. O acesso 16 e o melão amarelo (cv. Iracema) apresentaram elevada vida útil, com potencial de armazenamento de 30 dias. O acesso 2, nas mesmas condições, teve vida útil pós-colheita de 10 dias. A perda da firmeza da polpa esteve associada à atividade da enzima beta-gal, e à redução das frações de pectina, solúveis em quelato e carbonato, para todos os frutos. O acesso 16 apresentou elevada concentração de pectina solúvel em quelato e carbonato de sódio, e menor atividade da enzima beta-gal, em relação aos demais frutos, o que lhe conferiu melhor durabilidade com relação à firmeza de polpa do fruto. As concentrações das três frações pécticas estiveram bem relacionadas com a firmeza da polpa, e com a atividade da enzima beta-gal, para o acesso 2, mas, os resultados não são suficientes para explicar o rompimento dos tecidos destes frutos ao final do armazenamento.
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  • JOSÉ MARIA DA COSTA
  • Novas fontes de resistência em meloeiro a Liriomyza sativae, Acidovorax avenae e Alternaria spp.”,

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RENAN DA CRUZ PAULINO
  • Data: 24/02/2017

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  • Os objetivos do presente trabalho foram: a) identificar fontes de resistência em acessos de meloeiro a Liriomyza sativae; b) identificar fontes de resistência em acessos de meloeiro a Alternaria spp. e c) identificar fontes de resistência em acessos de meloeiro a Acidovorax avenae. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação e no Laboratório de Entomologia Aplicada da (UFERSA) em delineamento inteiramente casualizado, com dez repetições, sendo cada planta uma parcela. No primeiro experimento foram avaliados 38 acessos e dois híbridos de meloeiro. A infestação foi realizada em gaiolas revestidas com tela antiafídica. O segundo experimento foi realizado com os acessos que se mostraram promissores e alguns suscetíveis no primeiro ensaio. Nas avaliações, determinou-se o número de minas, larvas, pupários e moscas adultas, em alguns materiais fez-se analises de colorimetria das folhas, número, tamanho de estômatos e tricomas. Os acessos AM 55 e Nantais Oblong bem como o híbrido Rutênio são resistentes a Liriomyza sativa. O número de minas, larvas e moscas adultas correlacionaram negativamente com o número de tricomas e positivamente com o tamanho dos estômatos. Com relação a mancha de alternaria, inicialmente foram avaliados 58 acessos em Delineamento em Blocos Casualizados (DBC) com três repetições em condições de campo. Em um segundo experimento, foram avaliados 12 acessos também em condições de campo. Concluiu-se que existe variabilidade no germoplasma de meloeiro para reação a mancha de alternaria, sendo os acessos C-AC-04, C-AC-08, C-AC-26, C-AC-31, I 162, I 173 e MR-1 com menores médias de notas e incidência de plantas doentes, sendo avaliados como promissores para uso em programas de melhoramento genético do meloeiro visando resistência ao patógeno. Para a reação a A. avenae, foram avaliados 50 acessos em estufa e em condições de campo. O acesso C-AC-12 possui resistência intermediaria Acidovorax avenae.


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  • Os objetivos do presente trabalho foram: a) identificar fontes de resistência em acessos de meloeiro a Liriomyza sativae; b) identificar fontes de resistência em acessos de meloeiro a Alternaria spp. e c) identificar fontes de resistência em acessos de meloeiro a Acidovorax avenae. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação e no Laboratório de Entomologia Aplicada da (UFERSA) em delineamento inteiramente casualizado, com dez repetições, sendo cada planta uma parcela. No primeiro experimento foram avaliados 38 acessos e dois híbridos de meloeiro. A infestação foi realizada em gaiolas revestidas com tela antiafídica. O segundo experimento foi realizado com os acessos que se mostraram promissores e alguns suscetíveis no primeiro ensaio. Nas avaliações, determinou-se o número de minas, larvas, pupários e moscas adultas, em alguns materiais fez-se analises de colorimetria das folhas, número, tamanho de estômatos e tricomas. Os acessos AM 55 e Nantais Oblong bem como o híbrido Rutênio são resistentes a Liriomyza sativa. O número de minas, larvas e moscas adultas correlacionaram negativamente com o número de tricomas e positivamente com o tamanho dos estômatos. Com relação a mancha de alternaria, inicialmente foram avaliados 58 acessos em Delineamento em Blocos Casualizados (DBC) com três repetições em condições de campo. Em um segundo experimento, foram avaliados 12 acessos também em condições de campo. Concluiu-se que existe variabilidade no germoplasma de meloeiro para reação a mancha de alternaria, sendo os acessos C-AC-04, C-AC-08, C-AC-26, C-AC-31, I 162, I 173 e MR-1 com menores médias de notas e incidência de plantas doentes, sendo avaliados como promissores para uso em programas de melhoramento genético do meloeiro visando resistência ao patógeno. Para a reação a A. avenae, foram avaliados 50 acessos em estufa e em condições de campo. O acesso C-AC-12 possui resistência intermediaria Acidovorax avenae.

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  • PATRÍCIA LIANY DE OLIVEIRA FERNANDES SIQUEIRA
  • Perdas do rendimento  do girassol devidas ao ataque de pássaros

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO NILDO DA SILVA
  • JAEVESON DA SILVA
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • Data: 07/03/2017

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  • O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da UFERSA, no período de setembro de 2013 a janeiro de 2014. O objetivo foi estimar o rendimento, as perdas de rendimento devias ao ataque de pássaros e as correlações fenotípica entre caracteres das cultivares de girassol e estimar os efeitos diretos e indiretos do caráter principal rendimento e % perda de rendimento com as demais características. O delineamento experimental usado foi de blocos ao acaso com cinco repetições. Apenas o rendimento de grãos e o número de grãos foram avaliadas nas subparcelas, onde as parcelas eram constituídas pelas cultivares e as subparcelas pelos tratamentos de proteção (com e sem toucas) ao ataque dos pássaros. Houve interação cultivar x ataque de pássaros. Neon e Olisun foram os cultivares que apresentaram maiores rendimentos de grãos nas fileiras com cobertura. Maiores rendimentos foram observados nas subparcelas com cobertura (2523,3 kg ha-1) quando comparadas com as sem cobertura (1891,7kg ha-1). A redução causada pelo ataque de pássaros foi de aproximadamente 631,6 kg ha-1, estimando uma perda de 25% no rendimento de grãos. As característias diâmetro da haste, altura de planta, diâmetro do capítulo, número de grãos por capítulo, floração incial e plena apresentaram correlação significativa positiva com o rendimento de grãos corrigidos (com cobertura) e a característica Massa de 1000 grãos apresentou correlação positiva com % de perda. O galo da campina, Paroaria dominicana Linnaeus, 1758, foi a espécie de pássaro ocorrente como praga na área experimental. O uso de toucas descartáveis para proteção do capítulo contra o ataque de pássaros foi eficiente.



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  • O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da UFERSA, no período de setembro de 2013 a janeiro de 2014. O objetivo foi estimar o rendimento, as perdas de rendimento devias ao ataque de pássaros e as correlações fenotípica entre caracteres das cultivares de girassol e estimar os efeitos diretos e indiretos do caráter principal rendimento e % perda de rendimento com as demais características. O delineamento experimental usado foi de blocos ao acaso com cinco repetições. Apenas o rendimento de grãos e o número de grãos foram avaliadas nas subparcelas, onde as parcelas eram constituídas pelas cultivares e as subparcelas pelos tratamentos de proteção (com e sem toucas) ao ataque dos pássaros. Houve interação cultivar x ataque de pássaros. Neon e Olisun foram os cultivares que apresentaram maiores rendimentos de grãos nas fileiras com cobertura. Maiores rendimentos foram observados nas subparcelas com cobertura (2523,3 kg ha-1) quando comparadas com as sem cobertura (1891,7kg ha-1). A redução causada pelo ataque de pássaros foi de aproximadamente 631,6 kg ha-1, estimando uma perda de 25% no rendimento de grãos. As característias diâmetro da haste, altura de planta, diâmetro do capítulo, número de grãos por capítulo, floração incial e plena apresentaram correlação significativa positiva com o rendimento de grãos corrigidos (com cobertura) e a característica Massa de 1000 grãos apresentou correlação positiva com % de perda. O galo da campina, Paroaria dominicana Linnaeus, 1758, foi a espécie de pássaro ocorrente como praga na área experimental. O uso de toucas descartáveis para proteção do capítulo contra o ataque de pássaros foi eficiente.


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  • KÉZIA FERREIRA ALVES
  • Diversidade de Colletotrichum spp. isolados de frutos de açaizeiro (Euterpe oleracea) no Pará

     


  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EUDES DE ARRUDA CARVALHO
  • KENNY BONFIM DE ARRUDA CARVALHO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • SAMI JORGE MICHEREFF
  • Data: 08/03/2017

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  • O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma espécie da família Arecacea que ocorre espontaneamente na Amazônia brasileira e apresenta grande importância socioeconômica para a região. A Seca dos Frutos é uma doença da cultura do açaizeiro que vem incidindo em intensidades crescentes e  variáveis a cada ano, na safra e na entressafra. Objetivou-se com este trabalho estudar a diversidade de 20 isolados de Colletotrichum spp. por meio de caracterizações morfológicas, culturais e genéticas. Foram coletados frutos sintomáticos em 7 municípios produtores no Estado do Pará para isolamento do fungo em laboratório. As amostras foram incubadas sob câmara úmida durante 24 - 48h para estimular a esporulação e, posteriormente, procedeu-se ao isolamento direto em placas de Petri com meio de cultura Batata Dextrose Ágar (BDA). Os isolados, obtidos de frutos doentes coletados na região Nordeste do Pará, foram submetidos a testes de patogenicidade, caracterização morfológica e cultural, além de avaliações culturais em meio BDA, sob as temperaturas 20, 25, 30, 35 e 40 ºC, durante 6 dias com fotoperíodo de 12h. Todos os isolados de açaí foram patogênicos, cumprindo os Postulados de Koch. Observaram-se conídios retos, oblongos com ápices arredondados; reto, clavado, afilado em uma em uma extremidade e redondo na outra e reto com constrição, ocorrendo variabilidade nesta característica. A coloração das colônias variou entre branca, branca acinzentada, cinza claro e branco salmão com reverso variando entre branco castanho, castanho escuro e esverdeado, além da presença de massa conidial alaranjada na maioria dos isolados. Observou-se que temperaturas entre 24,05°C e 27,89°C, determinaram para os maiores índices de velocidade de crescimento micelial (IVCM). Os isolados avaliados apresentaram características pertencentes as espécies do complexo C. gloeosporioides. O DNA genômico total foi extraído das 20 amostras para sequenciamento das regiões ITS e beta tubulina. O resultado da análise genética concordou com a caracterização morfológica dos isolados, apresentado sequências similares para o complexo C. gloeosporioides. O produto de PCR-ITS foi digerido com as endonucleases de restrição AluI, EcoRI, HhaI, HpaII, MspI, RsaI, e TaqI, por meio da técnica de RFLP. O resultado dos produtos de PCR-ITS evidenciou diferentes padrões em AluI, HhaI, MspI e RsaI, demonstrando especificidade destas enzimas para este grupo de isolados de Colletotrichum. Assim, foi possível comprovar que há variabilidade genética entre os isolados do complexo C. gloeosporioides, agente etiológico da seca dos frutos do açaizeiro no Estado do Pará.


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  • O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma espécie da família Arecacea que ocorre espontaneamente na Amazônia brasileira e apresenta grande importância socioeconômica para a região. A Seca dos Frutos é uma doença da cultura do açaizeiro que vem incidindo em intensidades crescentes e  variáveis a cada ano, na safra e na entressafra. Objetivou-se com este trabalho estudar a diversidade de 20 isolados de Colletotrichum spp. por meio de caracterizações morfológicas, culturais e genéticas. Foram coletados frutos sintomáticos em 7 municípios produtores no Estado do Pará para isolamento do fungo em laboratório. As amostras foram incubadas sob câmara úmida durante 24 - 48h para estimular a esporulação e, posteriormente, procedeu-se ao isolamento direto em placas de Petri com meio de cultura Batata Dextrose Ágar (BDA). Os isolados, obtidos de frutos doentes coletados na região Nordeste do Pará, foram submetidos a testes de patogenicidade, caracterização morfológica e cultural, além de avaliações culturais em meio BDA, sob as temperaturas 20, 25, 30, 35 e 40 ºC, durante 6 dias com fotoperíodo de 12h. Todos os isolados de açaí foram patogênicos, cumprindo os Postulados de Koch. Observaram-se conídios retos, oblongos com ápices arredondados; reto, clavado, afilado em uma em uma extremidade e redondo na outra e reto com constrição, ocorrendo variabilidade nesta característica. A coloração das colônias variou entre branca, branca acinzentada, cinza claro e branco salmão com reverso variando entre branco castanho, castanho escuro e esverdeado, além da presença de massa conidial alaranjada na maioria dos isolados. Observou-se que temperaturas entre 24,05°C e 27,89°C, determinaram para os maiores índices de velocidade de crescimento micelial (IVCM). Os isolados avaliados apresentaram características pertencentes as espécies do complexo C. gloeosporioides. O DNA genômico total foi extraído das 20 amostras para sequenciamento das regiões ITS e beta tubulina. O resultado da análise genética concordou com a caracterização morfológica dos isolados, apresentado sequências similares para o complexo C. gloeosporioides. O produto de PCR-ITS foi digerido com as endonucleases de restrição AluI, EcoRI, HhaI, HpaII, MspI, RsaI, e TaqI, por meio da técnica de RFLP. O resultado dos produtos de PCR-ITS evidenciou diferentes padrões em AluI, HhaI, MspI e RsaI, demonstrando especificidade destas enzimas para este grupo de isolados de Colletotrichum. Assim, foi possível comprovar que há variabilidade genética entre os isolados do complexo C. gloeosporioides, agente etiológico da seca dos frutos do açaizeiro no Estado do Pará.

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  • MARCOS ANTÔNIO LEITE DA SILVA
  • Cultivares de milho e de feijão-caupi em cultivos puros e consorciados

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • JAEVESON DA SILVA
  • Data: 31/03/2017

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  • O objetivo do trabalho foi identificar as melhores cultivares de milho e de feijão-caupi, para serem utilizadas em monocultivo ou em consorciação, visando às produções de grãos verdes ou secos. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições de oito tratamentos (quatro combinações e quatro monocultivos correspondentes). Os rendimentos das cultivares de milho não foram afetados pelas cultivares de feijão-caupi. Mas o rendimento de feijão-caupi seco foi afetado pelas cultivares de milho. O rendimento de forragem de milho, os rendimentos de grãos secos e verdes, de milho e feijão-caupi, foram reduzidos nos consórcios em relação aos monocultivos. A cultivar AG 1051 foi superior à cultivar AL Bandeirante, quanto aos rendimentos de espigas verdes e de grãos, nos monocultivos e consórcios. As cultivares de feijão-caupi foram equivalentes em termos de rendimento de feijão verde e de grãos secos nos consórcios, mas a cultivar Corujinha foi melhor do que a cultivar Sempre Verde quando ao rendimento de grãos nos monocultivos. A combinação AG 1051 + Corujinha proporcionou eficiência do uso da terra em todas as combinações de frutos imaturos das duas culturas. A combinação AL Bandeirantes + Sempre Verde foi a única a apresentar eficiência do uso da terra, quando foram considerados os rendimentos de grãos secos das duas culturas. A colheita de grãos verdes foi mais viável, e entre as colheitas de grãos verdes os consórcios proporcionaram maiores receitas liquidas. Para grãos secos, apenas o monocultivo da cultivar Corujinha teve retorno líquido. Não houve efeito de sistemas de cultivo nas características químicas do solo.


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  • O objetivo do trabalho foi identificar as melhores cultivares de milho e de feijão-caupi, para serem utilizadas em monocultivo ou em consorciação, visando às produções de grãos verdes ou secos. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições de oito tratamentos (quatro combinações e quatro monocultivos correspondentes). Os rendimentos das cultivares de milho não foram afetados pelas cultivares de feijão-caupi. Mas o rendimento de feijão-caupi seco foi afetado pelas cultivares de milho. O rendimento de forragem de milho, os rendimentos de grãos secos e verdes, de milho e feijão-caupi, foram reduzidos nos consórcios em relação aos monocultivos. A cultivar AG 1051 foi superior à cultivar AL Bandeirante, quanto aos rendimentos de espigas verdes e de grãos, nos monocultivos e consórcios. As cultivares de feijão-caupi foram equivalentes em termos de rendimento de feijão verde e de grãos secos nos consórcios, mas a cultivar Corujinha foi melhor do que a cultivar Sempre Verde quando ao rendimento de grãos nos monocultivos. A combinação AG 1051 + Corujinha proporcionou eficiência do uso da terra em todas as combinações de frutos imaturos das duas culturas. A combinação AL Bandeirantes + Sempre Verde foi a única a apresentar eficiência do uso da terra, quando foram considerados os rendimentos de grãos secos das duas culturas. A colheita de grãos verdes foi mais viável, e entre as colheitas de grãos verdes os consórcios proporcionaram maiores receitas liquidas. Para grãos secos, apenas o monocultivo da cultivar Corujinha teve retorno líquido. Não houve efeito de sistemas de cultivo nas características químicas do solo.

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  • RICARDO ALEXANDRE MORAES DA SILVA
  • Diversidade de acessos de maxixe (Cucumis anguria L.) do Norte-Nordeste brasileiro

     


  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 31/03/2017

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  • Objetivo do presente trabalho foi estudar a diversidade genética de acessos de maxixe por caracteres morfo-agronomicos, caracteres físico-químicos e marcadores ISSR. Foram avaliados 38 acessos e as cultivares Maxixe do Norte e Calcutá em delineamento em blocos casualizados com três repetições em Mossoró. Dezenove acessos foram provenientes da Região Norte e dezenove da Região Nordeste. A caracterização morfológica foi feita com quinze caracteres morfo-agronomicos, seis caracteres físico-quimicos e quatro caracteres relacionados com compostos bioativos e antioxidantes, enquanto que na molecular foram utilizados nove marcadores ISSR. O agrupamento dos acessos foi feito pela técnica hierárquica UPGMA utilizando a distância de Mahalanobis como medida de dissimilaridade para dados quantitativos (morfo-agronomicos, físico-quimicos e compostos ativos) e o complemento do Índice de Jaccard para dados moleculares. Utilizou-se a técnica de componentes principais para a análise morfo-agronômica e físico-química. No estudo da diversidade molecular foram estimados a porcentagem de locos polimórficos, o índice de diversidade de Shannon, a heterozigosidade e o coeficiente GST. Utilizou-se a abordagem bayesiana para a análise da estruturação da diversidade sem hierarquização a priori conforme o programa Structure, Versão 2.3. Foi possível separar os acessos em função de sua origem quando foram utilizados conjuntamente os caracteres morfo-agronomicos e físico-quimicos, bem como quando foram avaliados somente os relacionados com compostos bioativos e antioxidantes. O ácido ascórbico com 75,88% e o peso médio do fruto com 18,63 % foram as características que mais contribuíram para a divergência genética. Não foi possível separar os acessos quanto à sua origem na análise molecular com marcadores ISSR. A maior diferenciação molecular foi encontrada dentro das populações. Não há associação entre a diversidade entre os acessos com base em marcadores ISSR e dados fenotípicos de caracteres morfo-agronomicos e bioquímicos. Existe variabilidade nos acessos de maxixe das Regiões Norte e Nordeste do Brasil para caracteres morfo-agronomicos, bioquímicos e marcadores ISSR. Esta variação deve ser conservada pois apresenta potencial para uso em trabalhos de melhoramento genético.

     
       

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  • Objetivo do presente trabalho foi estudar a diversidade genética de acessos de maxixe por caracteres morfo-agronomicos, caracteres físico-químicos e marcadores ISSR. Foram avaliados 38 acessos e as cultivares Maxixe do Norte e Calcutá em delineamento em blocos casualizados com três repetições em Mossoró. Dezenove acessos foram provenientes da Região Norte e dezenove da Região Nordeste. A caracterização morfológica foi feita com quinze caracteres morfo-agronomicos, seis caracteres físico-quimicos e quatro caracteres relacionados com compostos bioativos e antioxidantes, enquanto que na molecular foram utilizados nove marcadores ISSR. O agrupamento dos acessos foi feito pela técnica hierárquica UPGMA utilizando a distância de Mahalanobis como medida de dissimilaridade para dados quantitativos (morfo-agronomicos, físico-quimicos e compostos ativos) e o complemento do Índice de Jaccard para dados moleculares. Utilizou-se a técnica de componentes principais para a análise morfo-agronômica e físico-química. No estudo da diversidade molecular foram estimados a porcentagem de locos polimórficos, o índice de diversidade de Shannon, a heterozigosidade e o coeficiente GST. Utilizou-se a abordagem bayesiana para a análise da estruturação da diversidade sem hierarquização a priori conforme o programa Structure, Versão 2.3. Foi possível separar os acessos em função de sua origem quando foram utilizados conjuntamente os caracteres morfo-agronomicos e físico-quimicos, bem como quando foram avaliados somente os relacionados com compostos bioativos e antioxidantes. O ácido ascórbico com 75,88% e o peso médio do fruto com 18,63 % foram as características que mais contribuíram para a divergência genética. Não foi possível separar os acessos quanto à sua origem na análise molecular com marcadores ISSR. A maior diferenciação molecular foi encontrada dentro das populações. Não há associação entre a diversidade entre os acessos com base em marcadores ISSR e dados fenotípicos de caracteres morfo-agronomicos e bioquímicos. Existe variabilidade nos acessos de maxixe das Regiões Norte e Nordeste do Brasil para caracteres morfo-agronomicos, bioquímicos e marcadores ISSR. Esta variação deve ser conservada pois apresenta potencial para uso em trabalhos de melhoramento genético.

     
       
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  • ÍTALO NUNES SILVA
  • Manejo das plantas daninhas no milho através da densidade de plantio e do consórcio com girassol

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • JAEVESON DA SILVA
  • Data: 07/04/2017

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  • A cultura do girassol, no que se refere ao controle de plantas daninhas, tem sido estudada quanto a, pelo menos, três aspectos: efeitos dos extratos aquosos de girassol, efeitos de resíduos da planta e efeitos da consorciação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o rendimento da cultivar de milho AG 1051 semeado em quatro densidades populacionais, com o controle de plantas daninhas via consorciação com girassol. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados em parcelas subdivididas com cinco repetições. Cada subparcela foi constituída por cinco fileiras com 6,0 m de comprimento, cada. Como área útil, foi considerada a ocupada pelas três fileiras centrais, de cada uma das quais foram eliminadas as plantas de uma cova de cada extremidade. A cultivar AG 1051 foi submetida a dois grupos de tratamentos: densidades populacionais (30, 50, 70 e 90 mil plantas por hectare, aplicadas nas parcelas) e controles de plantas daninhas (aplicados nas subparcelas): sem capinas, duas capinas (aos 20 e 40 dias após o plantio) e consorciação com girassol. Nas parcelas capinadas, as plantas daninhas foram deixadas sobre o solo. Na consorciação, o girassol foi semeado a lanço por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras da gramínea, na densidade de 25 sementes viáveis m2. Para o milho foram avaliados os rendimentos de espigas verdes e de grãos, além das alturas da planta e de inserção da espiga. Na análise econômica foram avaliados os custos de produção, receita bruta, receita líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Os tratamentos com duas capinas e consorciado com girassol foram os que apresentaram os melhores desempenhos na produção de minimilho, milho verde e milho seco. Com o aumento das densidades de plantio ocorreu à otimização da utilização de recursos chegando ao máximo desempenho das características de produção do minimilho, milho verde, milho seco e girassol, e proporcionou redução significativa nos valores de fitomassa das plantas daninhas. Apenas a produção de minimilho e milho verde foram viáveis economicamente de acordo com os indicadores de renda líquida e índice de lucratividade nos tratamentos com duas capinas e consorciado com girassol.


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  • A cultura do girassol, no que se refere ao controle de plantas daninhas, tem sido estudada quanto a, pelo menos, três aspectos: efeitos dos extratos aquosos de girassol, efeitos de resíduos da planta e efeitos da consorciação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o rendimento da cultivar de milho AG 1051 semeado em quatro densidades populacionais, com o controle de plantas daninhas via consorciação com girassol. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados em parcelas subdivididas com cinco repetições. Cada subparcela foi constituída por cinco fileiras com 6,0 m de comprimento, cada. Como área útil, foi considerada a ocupada pelas três fileiras centrais, de cada uma das quais foram eliminadas as plantas de uma cova de cada extremidade. A cultivar AG 1051 foi submetida a dois grupos de tratamentos: densidades populacionais (30, 50, 70 e 90 mil plantas por hectare, aplicadas nas parcelas) e controles de plantas daninhas (aplicados nas subparcelas): sem capinas, duas capinas (aos 20 e 40 dias após o plantio) e consorciação com girassol. Nas parcelas capinadas, as plantas daninhas foram deixadas sobre o solo. Na consorciação, o girassol foi semeado a lanço por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras da gramínea, na densidade de 25 sementes viáveis m2. Para o milho foram avaliados os rendimentos de espigas verdes e de grãos, além das alturas da planta e de inserção da espiga. Na análise econômica foram avaliados os custos de produção, receita bruta, receita líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Os tratamentos com duas capinas e consorciado com girassol foram os que apresentaram os melhores desempenhos na produção de minimilho, milho verde e milho seco. Com o aumento das densidades de plantio ocorreu à otimização da utilização de recursos chegando ao máximo desempenho das características de produção do minimilho, milho verde, milho seco e girassol, e proporcionou redução significativa nos valores de fitomassa das plantas daninhas. Apenas a produção de minimilho e milho verde foram viáveis economicamente de acordo com os indicadores de renda líquida e índice de lucratividade nos tratamentos com duas capinas e consorciado com girassol.

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  • JOSÉ RIVANILDO DE SOUZA PINTO
  •   Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino
  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA JESUS DANTAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 20/07/2017

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  • A figueira é uma espécie frutífera com grande expansão mundial que apresenta alto potencial produtivo nas condições de semiárido. Nessas regiões as fontes alternativas, tais como poços e açudes, oferecem água com elevados teores de sais, cujos efeitos são danosos às culturas. A salinidade é um fator de estresse que altera o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais limitando a produção vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino. O experimento foi conduzido em viveiro de mudas no semiárido do Rio Grande do Norte, utilizando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. As mudas foram submetidas a níveis crescentes de salinidade, utilizando-se água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 0,5 (controle); 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS.m-1. Aos 77 dias de irrigação salina foram avaliados o potencial hídrico (antes do nascer do sol e ao meio dia) e as trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática, a concentração interna de carbono e a curva diária de transpiração) e aos 80 dias foram coletadas quatro plantas por tratamento e avaliados o número de folhas, a área foliar, o comprimento da parte aérea e o diâmetro do caule. Em seguida as plantas foram fracionadas, acondicionadas em sacos de papel e levadas para estufa de secagem, para obtenção das massas secas de suas partes (raízes, caule, folhas e total). Também foram selecionadas folhas de quatro plantas por tratamento e levadas para análise microscópica por meio do microscópio eletrônico de varredura, para determinar o número de estômatos, comprimento longitudinal e transversal dos estômatos, número e tamanhos dos tricomas de ambas as faces da folha. Folhas de mais quatro plantas foram coletadas para as análises bioquímicas (teor de clorofila a, b, total carotenoides, açúcares totais, proteínas totais e prolina). Os dados foram submetidos ao teste F e a análise de regressão. A salinidade reduziu o potencial hídrico em ambos os horários avaliados (antes do nascer do sol e meio dia), a fotossíntese, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a transpiração diária das mudas de figueira aos 77 dias. Também foi observada a redução no número de folhas e área foliar, bem como o comprimento e o diâmetro do caule aos 80 dias. Houve ainda a diminuição de todas as biomassas (raiz, caule, folha e total) com o incremento da salinidade. Na face adaxial da folha, não foram encontrados estômatos e o número e tamanho dos tricomas não foram afetados pela salinidade. Na face abaxial ocorreu à redução da densidade estomática, do tamanho dos estômatos (menor diâmetro longitudinal e transversal) e do número e comprimento do tricoma com o incremento da salinidade. Foi observado ajuste osmótico nas mudas, onde as mesmas acumularam solutos (açúcares solúveis, proteínas solúveis e prolina) para manter os níveis de potencial baixo a fim de absorver água do solo. O aumento da salinidade na água de irrigação interfere negativamente no crescimento e desenvolvimento de mudas de figueira cv. "Roxo de Valinhos", sendo recomendado água com concentração salina até 1,5 dS m-1 na produção de mudas.


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  • A figueira é uma espécie frutífera com grande expansão mundial que apresenta alto potencial produtivo nas condições de semiárido. Nessas regiões as fontes alternativas, tais como poços e açudes, oferecem água com elevados teores de sais, cujos efeitos são danosos às culturas. A salinidade é um fator de estresse que altera o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais limitando a produção vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino. O experimento foi conduzido em viveiro de mudas no semiárido do Rio Grande do Norte, utilizando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. As mudas foram submetidas a níveis crescentes de salinidade, utilizando-se água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 0,5 (controle); 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS.m-1. Aos 77 dias de irrigação salina foram avaliados o potencial hídrico (antes do nascer do sol e ao meio dia) e as trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática, a concentração interna de carbono e a curva diária de transpiração) e aos 80 dias foram coletadas quatro plantas por tratamento e avaliados o número de folhas, a área foliar, o comprimento da parte aérea e o diâmetro do caule. Em seguida as plantas foram fracionadas, acondicionadas em sacos de papel e levadas para estufa de secagem, para obtenção das massas secas de suas partes (raízes, caule, folhas e total). Também foram selecionadas folhas de quatro plantas por tratamento e levadas para análise microscópica por meio do microscópio eletrônico de varredura, para determinar o número de estômatos, comprimento longitudinal e transversal dos estômatos, número e tamanhos dos tricomas de ambas as faces da folha. Folhas de mais quatro plantas foram coletadas para as análises bioquímicas (teor de clorofila a, b, total carotenoides, açúcares totais, proteínas totais e prolina). Os dados foram submetidos ao teste F e a análise de regressão. A salinidade reduziu o potencial hídrico em ambos os horários avaliados (antes do nascer do sol e meio dia), a fotossíntese, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a transpiração diária das mudas de figueira aos 77 dias. Também foi observada a redução no número de folhas e área foliar, bem como o comprimento e o diâmetro do caule aos 80 dias. Houve ainda a diminuição de todas as biomassas (raiz, caule, folha e total) com o incremento da salinidade. Na face adaxial da folha, não foram encontrados estômatos e o número e tamanho dos tricomas não foram afetados pela salinidade. Na face abaxial ocorreu à redução da densidade estomática, do tamanho dos estômatos (menor diâmetro longitudinal e transversal) e do número e comprimento do tricoma com o incremento da salinidade. Foi observado ajuste osmótico nas mudas, onde as mesmas acumularam solutos (açúcares solúveis, proteínas solúveis e prolina) para manter os níveis de potencial baixo a fim de absorver água do solo. O aumento da salinidade na água de irrigação interfere negativamente no crescimento e desenvolvimento de mudas de figueira cv. "Roxo de Valinhos", sendo recomendado água com concentração salina até 1,5 dS m-1 na produção de mudas.

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  • JULIANA MARIA COSTA DA SILVA
  • ESTUDO DE HERANÇA DE SACAROSE E β-CAROTENO EM MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 24/08/2017

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  • Os programas de melhoramento genético do meloeiro buscam cultivares com alto rendimento e qualidade de frutos. A qualidade do melão é determinada primariamente pelo seu conteúdo de açúcar. O fruto maduro é composto pelo dissacarídeo sacarose cujo produtos de hidrólise são glicose e frutose. O conteúdo de açúcar durante a maturação do melão ocorre devido ao acúmulo de sacarose nos estádios finais de desenvolvimento do fruto. Existe grande variação nos níveis de sacarose no germoplasma do meloeiro, sendo a referida variação decorrente de causas genéticas. Os programas incluem ainda em meloeiro a cor salmão do mesocarpo cujo principal pigmento acumulado é o β-caroteno. O β-caroteno é um potencial oxidante e precursor da Vitamina A. Os estudos têm apontado uma herança complexa para o acúmulo de β-caroteno em melão. Atualmente, há uma preocupação para a busca de cada vez mais biofortificar vegetais para alimentação humana visando aumentar sua qualidade, auxiliando assim na prevenção e redução do risco de doenças graves. O objetivo do trabalho foi o controle genético do caráteres sólidos solúveis e β-caroteno respondendo ao padrão de qualidade exigido pelo mercado consumidor. No período de maio a agosto de 2016 na fazenda experimental Rafael Fernandes localizada no município de Alagoinha foi cruzado o acesso UFERSA-AC-16 (subsp. melo var acidulus), uma cultivar com baixo teor de sacarose, açúcar total e β-caroteno, com Védrantais (subsp. melo var. reticulatus), uma cultivar com alto teor de sacarose, açúcar total e β-caroteno seguindo-se até a geração F2. A colheita foi realizada e seguiu-se com o material para o laboratório de Pós-Colheita da UFERSA-CPVSA sendo extraída a polpa de meloeiro e realizado o armazenamento em freezer a -20º C. A sacarose e o β-caroteno foram extraídos e quantificados em sistema de HPLC (high performance liquid chromatography). A sacarose é o principal fator que contabiliza a variabilidade genética e ambiental observada no teor de açúcar e os resultados indicaram que as plantas da geração F1 apresentaram um teor de sacarose com uma média ligeiramente superior a dos genitores de baixa sacarose, indicando que o baixo teor de sacarose é de dominância incompleta. A segregação nas gerações F2 e retrocruzamentos indicou que o acúmulo de sacarose em melão é conferido por um gene de efeito maior com um gene de efeitos aditivos e de dominância associado a poligenes com efeitos aditivos. Os resultados de β-caroteno indicaram que nove locos e uma dominância parcial estavam envolvidos com o acúmulo de β-caroteno. A segregação nas gerações F2 e retrocruzamentos indicou que o acúmulo de β-caroteno em melão é conferido por um gene de efeito maior com efeitos aditivos e de dominância associado aos poligenes com efeitos aditivos.


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  • Os programas de melhoramento genético do meloeiro buscam cultivares com alto rendimento e qualidade de frutos. A qualidade do melão é determinada primariamente pelo seu conteúdo de açúcar. O fruto maduro é composto pelo dissacarídeo sacarose cujo produtos de hidrólise são glicose e frutose. O conteúdo de açúcar durante a maturação do melão ocorre devido ao acúmulo de sacarose nos estádios finais de desenvolvimento do fruto. Existe grande variação nos níveis de sacarose no germoplasma do meloeiro, sendo a referida variação decorrente de causas genéticas. Os programas incluem ainda em meloeiro a cor salmão do mesocarpo cujo principal pigmento acumulado é o β-caroteno. O β-caroteno é um potencial oxidante e precursor da Vitamina A. Os estudos têm apontado uma herança complexa para o acúmulo de β-caroteno em melão. Atualmente, há uma preocupação para a busca de cada vez mais biofortificar vegetais para alimentação humana visando aumentar sua qualidade, auxiliando assim na prevenção e redução do risco de doenças graves. O objetivo do trabalho foi o controle genético do caráteres sólidos solúveis e β-caroteno respondendo ao padrão de qualidade exigido pelo mercado consumidor. No período de maio a agosto de 2016 na fazenda experimental Rafael Fernandes localizada no município de Alagoinha foi cruzado o acesso UFERSA-AC-16 (subsp. melo var acidulus), uma cultivar com baixo teor de sacarose, açúcar total e β-caroteno, com Védrantais (subsp. melo var. reticulatus), uma cultivar com alto teor de sacarose, açúcar total e β-caroteno seguindo-se até a geração F2. A colheita foi realizada e seguiu-se com o material para o laboratório de Pós-Colheita da UFERSA-CPVSA sendo extraída a polpa de meloeiro e realizado o armazenamento em freezer a -20º C. A sacarose e o β-caroteno foram extraídos e quantificados em sistema de HPLC (high performance liquid chromatography). A sacarose é o principal fator que contabiliza a variabilidade genética e ambiental observada no teor de açúcar e os resultados indicaram que as plantas da geração F1 apresentaram um teor de sacarose com uma média ligeiramente superior a dos genitores de baixa sacarose, indicando que o baixo teor de sacarose é de dominância incompleta. A segregação nas gerações F2 e retrocruzamentos indicou que o acúmulo de sacarose em melão é conferido por um gene de efeito maior com um gene de efeitos aditivos e de dominância associado a poligenes com efeitos aditivos. Os resultados de β-caroteno indicaram que nove locos e uma dominância parcial estavam envolvidos com o acúmulo de β-caroteno. A segregação nas gerações F2 e retrocruzamentos indicou que o acúmulo de β-caroteno em melão é conferido por um gene de efeito maior com efeitos aditivos e de dominância associado aos poligenes com efeitos aditivos.

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  • JOÃO PAULO NOBRE DE ALMEIDA
  • TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ROMAZEIRAS (Punica granatum L.)

     

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • WIARA DE ASSIS GOMES
  • Data: 29/09/2017

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  • As informações sobre a formação de mudas e crescimento inicial da romãzeira (Punica granatum L.) são escassas nas condições do semiárido nordestino. Neste sentido, foram realizados três experimentos com romãzeiras, objetivando determinar os procedimentos adequados para uma produção de mudas de qualidade e verificar sua adaptação aos estresses abióticos nas condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação e Laboratório de fisiologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Campus Mossoró - RN). No primeiro experimento objetivou-se avaliar a superação de dormência, a emergência e o crescimento inicial de plântulas de romãzeira após diferentes tratamentos pré-germinativos nas sementes. Os tratamentos aplicados nas sementes foram: testemunha (remoção da sarcotesta); embebição das sementes em água destilada durante 24, 48, 72 e 96 h; imersão das sementes em hipoclorito de sódio (NaClO) durante 5, 10, 15 e 20 min; imersão em ácido giberélico (GA3) nas concentrações de 250, 500 e 1000 mg L-1; imersão em ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) durante 5, 10, 15 e 20 min; imersão em água quente a 80°C durante 2, 4, 6 e 8 min, perfazendo 20 tratamentos, arranjados em um delineamento experimental de blocos casualizados, com 4 repetições de 25 sementes, totalizando 80 parcelas experimentais. A embebição das sementes em água por 72 e/ou 96 horas, e a imersão em ácido giberélico são eficientes na superação da dormência das sementes de romãzeira. A embebição das sementes em água por 96 horas promove maior emergência, crescimento e acúmulo de massa seca das plântulas em relação aos demais tratamentos pré-germinativos. Os tratamentos com ácido sulfúrico, água quente e hipoclorito de sódio são ineficientes para superação de dormência de sementes de romãzeira. Para o segundo experimento objetivou-se avaliar a adaptação e o desempenho fisiológico em mudas de romãzeiras em função das doses de polímero hidroretentor em diferentes níveis de sombreamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3x2, sendo três concentrações de hidrogel (0, 1 e 2 g kg-1) e dois níveis de sombreamento (pleno sol e em casa de vegetação com sombrite 50%) e quatro repetições; cada unidade experimental foi composta por três plantas. Não houve influência do uso do polímero hidroretentor no crescimento e biomassa seca em mudas de romãzeiras em função do seu ambiente de cultivo. As mesmas apresentaram melhores parâmetros de crescimento e alocação de massa seca quando mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando em mudas de melhor qualidade. A condição de 50% de sombreamento e o uso do hidrogel pode ser recomendada para a formação de mudas de romãzeira devido as contribuições dos parâmetros fisiológicos. No terceiro experimento, objetivou-se estudar o efeito dos níveis de salinidade da água de irrigação sobre o crescimento, fisiologia, bioquímica e tolerância das mudas de romãzeiras à salinidade. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (CEa de 0,6; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1) e cinco repetições, com três plantas por parcela. O crescimento e o acúmulo de biomassa seca em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, porém com uma menor intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. As salinidades da água de irrigação pouco influenciaram a qualidade de mudas de romãzeiras, apresentando mudas aptas para o plantio. Levando em consideração o critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de romãzeiras nas condições de semiárido se apresentaram tolerante aos efeitos da salinidade nas CE 3,0 e 6,0 dS m-1 e moderadamente tolerante a salinidade com as CE 9,0 e 12,0 dS m-1. A fotossíntese, condutância estomática, transpiração e concentração interna de carbono em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, como menos intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. Em condição de estresse salino, a romãzeira apresenta uma certa tolerância adaptativa com a sua atividade fotossintética e eleva o acúmulo de prolina e açúcares solúveis em suas folhas nas condições semiáridas.


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  • As informações sobre a formação de mudas e crescimento inicial da romãzeira (Punica granatum L.) são escassas nas condições do semiárido nordestino. Neste sentido, foram realizados três experimentos com romãzeiras, objetivando determinar os procedimentos adequados para uma produção de mudas de qualidade e verificar sua adaptação aos estresses abióticos nas condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação e Laboratório de fisiologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Campus Mossoró - RN). No primeiro experimento objetivou-se avaliar a superação de dormência, a emergência e o crescimento inicial de plântulas de romãzeira após diferentes tratamentos pré-germinativos nas sementes. Os tratamentos aplicados nas sementes foram: testemunha (remoção da sarcotesta); embebição das sementes em água destilada durante 24, 48, 72 e 96 h; imersão das sementes em hipoclorito de sódio (NaClO) durante 5, 10, 15 e 20 min; imersão em ácido giberélico (GA3) nas concentrações de 250, 500 e 1000 mg L-1; imersão em ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) durante 5, 10, 15 e 20 min; imersão em água quente a 80°C durante 2, 4, 6 e 8 min, perfazendo 20 tratamentos, arranjados em um delineamento experimental de blocos casualizados, com 4 repetições de 25 sementes, totalizando 80 parcelas experimentais. A embebição das sementes em água por 72 e/ou 96 horas, e a imersão em ácido giberélico são eficientes na superação da dormência das sementes de romãzeira. A embebição das sementes em água por 96 horas promove maior emergência, crescimento e acúmulo de massa seca das plântulas em relação aos demais tratamentos pré-germinativos. Os tratamentos com ácido sulfúrico, água quente e hipoclorito de sódio são ineficientes para superação de dormência de sementes de romãzeira. Para o segundo experimento objetivou-se avaliar a adaptação e o desempenho fisiológico em mudas de romãzeiras em função das doses de polímero hidroretentor em diferentes níveis de sombreamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3x2, sendo três concentrações de hidrogel (0, 1 e 2 g kg-1) e dois níveis de sombreamento (pleno sol e em casa de vegetação com sombrite 50%) e quatro repetições; cada unidade experimental foi composta por três plantas. Não houve influência do uso do polímero hidroretentor no crescimento e biomassa seca em mudas de romãzeiras em função do seu ambiente de cultivo. As mesmas apresentaram melhores parâmetros de crescimento e alocação de massa seca quando mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando em mudas de melhor qualidade. A condição de 50% de sombreamento e o uso do hidrogel pode ser recomendada para a formação de mudas de romãzeira devido as contribuições dos parâmetros fisiológicos. No terceiro experimento, objetivou-se estudar o efeito dos níveis de salinidade da água de irrigação sobre o crescimento, fisiologia, bioquímica e tolerância das mudas de romãzeiras à salinidade. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (CEa de 0,6; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1) e cinco repetições, com três plantas por parcela. O crescimento e o acúmulo de biomassa seca em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, porém com uma menor intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. As salinidades da água de irrigação pouco influenciaram a qualidade de mudas de romãzeiras, apresentando mudas aptas para o plantio. Levando em consideração o critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de romãzeiras nas condições de semiárido se apresentaram tolerante aos efeitos da salinidade nas CE 3,0 e 6,0 dS m-1 e moderadamente tolerante a salinidade com as CE 9,0 e 12,0 dS m-1. A fotossíntese, condutância estomática, transpiração e concentração interna de carbono em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, como menos intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. Em condição de estresse salino, a romãzeira apresenta uma certa tolerância adaptativa com a sua atividade fotossintética e eleva o acúmulo de prolina e açúcares solúveis em suas folhas nas condições semiáridas.

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  • ADRIANO SOARES DE CARVALHO
  • EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE SEMENTES DE NIM SOBRE A MOSCA MINADORA EM MELOEIRO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • LEANDRO DELALIBERA GEREMIAS
  • Data: 16/10/2017

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  • Os objetivos deste trabalho foram: avaliar o efeito de diferentes concentrações do extrato aquoso de sementes de nim (Azadirachta indica), analisar a ação desse extrato sobre os estádios larvais e verificar o efeito residual do extrato sobre a mortalidade da mosca minadora (Liriomyza sativae) em meloeiro. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN. O estudo foi dividido em dois trabalhos e em todos os experimentos foram adotados dois métodos de aplicação para o extrato aquoso de nim, via pulverização e via solo. 1) Efeito translaminar e sistêmico do extrato aquoso de sementes de nim sobre os estádios larvais de L. sativae em meloeiro: o trabalho foi desenvolvido a partir de dois ensaios experimentais realizados em laboratório. No primeiro, foram calculadas as mortalidades larval, pupal e total de L. sativae, causadas aplicação via pulverização e via solo de cinco concentrações do extrato de sementes de nim (2, 5, 10, 15 e 20 g. 100 mL-1). No segundo, foi observado o efeito do extrato, na concentração de 5 g. 100 mL-1, sobre os estádios larvais de L. sativae. Houve efeito translaminar e sistêmico dos extratos aquosos de sementes de nim e do Azamax® sobre L. sativae em meloeiro, com o incremento na mortalidade causado pelo aumento da concentração do extrato, ocorrendo alta mortalidade pupal e total em ambos os métodos de aplicação. O extrato na concentração testada causou mortalidade significativa comparado ao controle em ambos os métodos de aplicação e em todos os estádios larvais, porém foi mais efetivo quando pulverizado sobre larvas do 1º ínstar; 2) efeito residual do extrato aquoso de sementes de nim sobre a mosca minadora: o trabalho foi realizado em casa de vegetação e também foram adotados os mesmos métodos de aplicação, em plantas de meloeiro infestadas em diferentes intervalos de tempo após a aplicação (5, 7, 10, 15 e 20 dias). Em todos os tempos de infestação, o extrato apresentou diferença estatística do tratamento controle nos dois métodos de aplicação. A aplicação via pulverização do extrato causou elevada mortalidade larval, pupal e baixa emergência de adultos, principalmente em plantas infestadas até sete dias após a aplicação, nos demais tempos houve a redução gradual nos efeitos dos extratos. A aplicação do extrato no solo causou baixa mortalidade larval durante os 20 dias do experimento, mas causou mortalidade pupal elevada em plantas infestadas no 5º dia após a aplicação, com redução do 7º para o 20º dia. Os resultados demonstram que o extrato aquoso de sementes de nim causa mortalidade significativa de larvas e pupas de L. sativae quando pulverizado sobre as folhas, com efeito residual por 20 dias, sendo mais efetivo nos primeiros sete dias após a aplicação. A aplicação do extrato aquoso de sementes de nim via pulverização apresentou maiores taxas de mortalidade larval, pupal e menor emergência de adultos quando comparado a aplicação via solo em todos os tempos testados. Concluiu-se que os produtos à base de nim têm efeito translaminar e sistêmico sobre a mortalidade de L. sativae em plantas de meloeiro, ocorrendo um incremento na mortalidade com o aumento das concentrações do extrato e, apesar de haver uma considerável mortalidade larval, os efeitos sobre a mortalidade foram superiores na fase pupa. Também foi observada uma maior eficiência do extrato de sementes de nim no controle L. sativae nas concentrações superiores a 5 g. 100 mL-1. Além disso, a aplicação do extrato via pulverização causa maior taxa de mortalidade do que a aplicação via solo, principalmente quando aplicada sobre larvas jovens do 1º ínstar e reduz nas aplicações sobre larvas mais desenvolvidas. Por outro lado, a pulverização do extrato na concentração de 5 g.100 mL-1 apresentou efeito residual sobre a mortalidade por 20 dias após a aplicação, mas na aplicação via solo prevaleceu a baixa mortalidade nesse mesmo período.


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  • Os objetivos deste trabalho foram: avaliar o efeito de diferentes concentrações do extrato aquoso de sementes de nim (Azadirachta indica), analisar a ação desse extrato sobre os estádios larvais e verificar o efeito residual do extrato sobre a mortalidade da mosca minadora (Liriomyza sativae) em meloeiro. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN. O estudo foi dividido em dois trabalhos e em todos os experimentos foram adotados dois métodos de aplicação para o extrato aquoso de nim, via pulverização e via solo. 1) Efeito translaminar e sistêmico do extrato aquoso de sementes de nim sobre os estádios larvais de L. sativae em meloeiro: o trabalho foi desenvolvido a partir de dois ensaios experimentais realizados em laboratório. No primeiro, foram calculadas as mortalidades larval, pupal e total de L. sativae, causadas aplicação via pulverização e via solo de cinco concentrações do extrato de sementes de nim (2, 5, 10, 15 e 20 g. 100 mL-1). No segundo, foi observado o efeito do extrato, na concentração de 5 g. 100 mL-1, sobre os estádios larvais de L. sativae. Houve efeito translaminar e sistêmico dos extratos aquosos de sementes de nim e do Azamax® sobre L. sativae em meloeiro, com o incremento na mortalidade causado pelo aumento da concentração do extrato, ocorrendo alta mortalidade pupal e total em ambos os métodos de aplicação. O extrato na concentração testada causou mortalidade significativa comparado ao controle em ambos os métodos de aplicação e em todos os estádios larvais, porém foi mais efetivo quando pulverizado sobre larvas do 1º ínstar; 2) efeito residual do extrato aquoso de sementes de nim sobre a mosca minadora: o trabalho foi realizado em casa de vegetação e também foram adotados os mesmos métodos de aplicação, em plantas de meloeiro infestadas em diferentes intervalos de tempo após a aplicação (5, 7, 10, 15 e 20 dias). Em todos os tempos de infestação, o extrato apresentou diferença estatística do tratamento controle nos dois métodos de aplicação. A aplicação via pulverização do extrato causou elevada mortalidade larval, pupal e baixa emergência de adultos, principalmente em plantas infestadas até sete dias após a aplicação, nos demais tempos houve a redução gradual nos efeitos dos extratos. A aplicação do extrato no solo causou baixa mortalidade larval durante os 20 dias do experimento, mas causou mortalidade pupal elevada em plantas infestadas no 5º dia após a aplicação, com redução do 7º para o 20º dia. Os resultados demonstram que o extrato aquoso de sementes de nim causa mortalidade significativa de larvas e pupas de L. sativae quando pulverizado sobre as folhas, com efeito residual por 20 dias, sendo mais efetivo nos primeiros sete dias após a aplicação. A aplicação do extrato aquoso de sementes de nim via pulverização apresentou maiores taxas de mortalidade larval, pupal e menor emergência de adultos quando comparado a aplicação via solo em todos os tempos testados. Concluiu-se que os produtos à base de nim têm efeito translaminar e sistêmico sobre a mortalidade de L. sativae em plantas de meloeiro, ocorrendo um incremento na mortalidade com o aumento das concentrações do extrato e, apesar de haver uma considerável mortalidade larval, os efeitos sobre a mortalidade foram superiores na fase pupa. Também foi observada uma maior eficiência do extrato de sementes de nim no controle L. sativae nas concentrações superiores a 5 g. 100 mL-1. Além disso, a aplicação do extrato via pulverização causa maior taxa de mortalidade do que a aplicação via solo, principalmente quando aplicada sobre larvas jovens do 1º ínstar e reduz nas aplicações sobre larvas mais desenvolvidas. Por outro lado, a pulverização do extrato na concentração de 5 g.100 mL-1 apresentou efeito residual sobre a mortalidade por 20 dias após a aplicação, mas na aplicação via solo prevaleceu a baixa mortalidade nesse mesmo período.

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  • FRANCISCO ESIO PORTO DIOGENES
  • EMPREGO DO PLASMA DE DESCARGA POR BARREIRA DIELÉTRICA (DBD) NA INATIVAÇÃO DE FUNGOS E NA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Erythrina velutina Willd.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 31/10/2017

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  • Mulungu (Erythrina velutina Willd.) é uma espécie que apresenta considerável importância econômica, por apresentar alto potencial para o mercado madeireiro, cosmético e medicinal, agregando valor econômico e ambiental. O controle de fungos em sementes armazenadas, assim como a superação da dormência, é fundamental para obtenção de mudas sadias e uniformes. Nesse sentido, foram realizados dois experimentos com sementes de mulungu, objetivando avaliar o efeito do plasma atmosférico na inativação de fungos, e também como meio de superação da dormência em sementes desta espécie. Os experimentos foram conduzidos nos laboratórios de Microbiologia e Fitopatologia, Análise de Sementese Plasma Aplicadoda Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Campus Mossoró-RN). No primeiro experimento, avaliou-se à inativação de fungos na superfície de sementes de E. velutinae nas colônias fúngicas isoladas. Para isso, utilizou-se o plasmade descargapor barreira dielétrica (DBD), por meio de pulsos de voltagem de 9 kV, repetidos em frequência de 640 Hz, com os gases hélio (He) e atmosférico (Ar). Para o segundo experimento, verificou-se a germinação das sementes após serem pré-tratadas com o plasma. As sementes foram imersas em plasma durante 3, 6 e 9 minutos e para efeito de comparações, utilizou-se sementes sem tratamento (controle) e sementes com desponte na região aposta à micrópila. O plasma atmosférico reduz a incidência dos fungos Aspergillusniger,

    Aspergilluflavus, Fusariumsp., Brachysporiumsp. eRhizopussp.em sementes de E .velutina, assim como, reduz a formação de colônias de fungos isolados nas sementes desta espécie durante os tempos de exposição de três, seis e nove minutos. O plasma não é eficiente para promover a superação da dormência em sementes de E.velutina.

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  • Mulungu (Erythrina velutina Willd.) é uma espécie que apresenta considerável importância econômica, por apresentar alto potencial para o mercado madeireiro, cosmético e medicinal, agregando valor econômico e ambiental. O controle de fungos em sementes armazenadas, assim como a superação da dormência, é fundamental para obtenção de mudas sadias e uniformes. Nesse sentido, foram realizados dois experimentos com sementes de mulungu, objetivando avaliar o efeito do plasma atmosférico na inativação de fungos, e também como meio de superação da dormência em sementes desta espécie. Os experimentos foram conduzidos nos laboratórios de Microbiologia e Fitopatologia, Análise de Sementese Plasma Aplicadoda Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Campus Mossoró-RN). No primeiro experimento, avaliou-se à inativação de fungos na superfície de sementes de E. velutinae nas colônias fúngicas isoladas. Para isso, utilizou-se o plasmade descargapor barreira dielétrica (DBD), por meio de pulsos de voltagem de 9 kV, repetidos em frequência de 640 Hz, com os gases hélio (He) e atmosférico (Ar). Para o segundo experimento, verificou-se a germinação das sementes após serem pré-tratadas com o plasma. As sementes foram imersas em plasma durante 3, 6 e 9 minutos e para efeito de comparações, utilizou-se sementes sem tratamento (controle) e sementes com desponte na região aposta à micrópila. O plasma atmosférico reduz a incidência dos fungos Aspergillusniger,

    Aspergilluflavus, Fusariumsp., Brachysporiumsp. eRhizopussp.em sementes de E .velutina, assim como, reduz a formação de colônias de fungos isolados nas sementes desta espécie durante os tempos de exposição de três, seis e nove minutos. O plasma não é eficiente para promover a superação da dormência em sementes de E.velutina.
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  • CIBELLEY VANÚCIA SANTANA DANTAS BARROS
  • Resposta antioxidativa e ajustamento osmótico em Helianthus annuus L. submetidos ao déficit hídrico e salinidade

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • PAULO SÉRGIO MARINHO LÚCIO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • YURI LIMA MELO
  • Data: 04/12/2017

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  • O girassol (Helianthus annuus) é moderadamente tolerante à salinidade e a seca. Seu cultivo pode ser realizado em regiões áridas e semiáridas onde a produtividade agrícola é afetada pela seca e por elevadas concentrações de sais solúveis no solo e se destacando nas pesquisas por ser uma espécie promissora para produção de biodiesel. Como os mecanismos fisiológicos, bioquímicos e moleculares implicados na tolerância e/ou susceptibilidade aos estresses, salino e déficit hídrico ainda não estão plenamente compreendidos para o girassol, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do estresse salino e déficit hídrico, em indicadores de crescimento, status hídrico e integridade de membranas, a possível contribuição de solutos orgânicos e inorgânicos envolvidos no ajustamento osmótico e a o dano oxidativo e o sistema de defesa enzimático e não enzimático antioxidativo em três órgãos de genótipos de girassol submetidos aos agentes estressores cloreto de sódio (NaCl) e polietilenoglicol (PEG 6000) simulando respectivamente a salinidade e a seca. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com fatorial 2x3, com dois genótipos de girassol (Catissol 01 e Helio 253) e três tratamentos (Controle; 100 mM de NaCl e -0,50 Mpa de PEG 6000), com 5 repetições para cada tratamento e cada genótipo. Os resultados obtidos mostraram que o NaCl e o PEG 6000 provocam alterações negativas nos indicadores de crescimento no status hídrico e na integridade de membranas dos dois genótipos, sendo Catissol 01 o mais sensível. Com relação aos solutos inorgânicos, independente do genótipo e órgão analisado, o NaCl provocou um aumento de Na+ e diminuição de K+, aumentando a relação Na+/K acima de 1 e gerando a toxidez iônica. Com relação aos solutos orgânicos o NaCl e o PEG 6000 induziram alterações no metabolismo dos carboidratos e dos compostos nitrogenados evidenciando a participação de aminoácidos e prolina na osmorregulação de plantas girassol. Observou-se que ambos os genótipos, tanto submetidos à seca quanto a salinidade, apresentaram danos oxidativos representados pelo aumento da peroxidação lipídica e aumento da carbonilação das proteínas, e diminuição na concentração de proteínas em alguns órgãos, principalmente quando submetidos a seca. Nas plantas submetidas à salinidade, o mecanismo de defesa antioxidativa enzimático parece ter sido eficiente na remoção de H2O2 e contribuindo para o aumento de pigmentos fotossintetizantes, sendo caracterizado pelo aumento da atividade das enzimas superóxido dismutase, peroxidase de ascorbato e peroxidase de fenóis. Tais respostas variaram entre os genótipos, os tratamentos e os órgãos.


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  • O girassol (Helianthus annuus) é moderadamente tolerante à salinidade e a seca. Seu cultivo pode ser realizado em regiões áridas e semiáridas onde a produtividade agrícola é afetada pela seca e por elevadas concentrações de sais solúveis no solo e se destacando nas pesquisas por ser uma espécie promissora para produção de biodiesel. Como os mecanismos fisiológicos, bioquímicos e moleculares implicados na tolerância e/ou susceptibilidade aos estresses, salino e déficit hídrico ainda não estão plenamente compreendidos para o girassol, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do estresse salino e déficit hídrico, em indicadores de crescimento, status hídrico e integridade de membranas, a possível contribuição de solutos orgânicos e inorgânicos envolvidos no ajustamento osmótico e a o dano oxidativo e o sistema de defesa enzimático e não enzimático antioxidativo em três órgãos de genótipos de girassol submetidos aos agentes estressores cloreto de sódio (NaCl) e polietilenoglicol (PEG 6000) simulando respectivamente a salinidade e a seca. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com fatorial 2x3, com dois genótipos de girassol (Catissol 01 e Helio 253) e três tratamentos (Controle; 100 mM de NaCl e -0,50 Mpa de PEG 6000), com 5 repetições para cada tratamento e cada genótipo. Os resultados obtidos mostraram que o NaCl e o PEG 6000 provocam alterações negativas nos indicadores de crescimento no status hídrico e na integridade de membranas dos dois genótipos, sendo Catissol 01 o mais sensível. Com relação aos solutos inorgânicos, independente do genótipo e órgão analisado, o NaCl provocou um aumento de Na+ e diminuição de K+, aumentando a relação Na+/K acima de 1 e gerando a toxidez iônica. Com relação aos solutos orgânicos o NaCl e o PEG 6000 induziram alterações no metabolismo dos carboidratos e dos compostos nitrogenados evidenciando a participação de aminoácidos e prolina na osmorregulação de plantas girassol. Observou-se que ambos os genótipos, tanto submetidos à seca quanto a salinidade, apresentaram danos oxidativos representados pelo aumento da peroxidação lipídica e aumento da carbonilação das proteínas, e diminuição na concentração de proteínas em alguns órgãos, principalmente quando submetidos a seca. Nas plantas submetidas à salinidade, o mecanismo de defesa antioxidativa enzimático parece ter sido eficiente na remoção de H2O2 e contribuindo para o aumento de pigmentos fotossintetizantes, sendo caracterizado pelo aumento da atividade das enzimas superóxido dismutase, peroxidase de ascorbato e peroxidase de fenóis. Tais respostas variaram entre os genótipos, os tratamentos e os órgãos.

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  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • DENSIDADES POPULACIONAIS DE CAUPI-HORTALIÇA CONSORCIADAS COM BETERRABA EM DIFERENTES ARRANJOS ESPACIAIS

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 15/12/2017

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  • O consórcio entre culturas se apresenta como um dos métodos mais adequados à prática da olericultura com inúmeras vantagens no aspecto ambiental, produtivo e econômico. Desta forma, entre as culturas que podem ser consorciadas com sucesso, estão a beterraba e o caupi-hortaliça como uma combinação possível, pois, essas culturas se distinguem em sua arquitetura e exploração dos recursos naturais. Neste sentido, os objetivos deste trabalho foram avaliar se existe vantagem agroeconômica no consórcio de beterraba x caupi-hortaliça sob diferentes densidades populacionais e arranjos espaciais das culturas componentes, adubadas com biomassa de flor-de-seda, e avaliar a habilidade competitiva e eficiência agronômica/biológica desse consórcio. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas densidades populacionais do caupi-hortaliça (40%, 60%, 80% e 100% da população recomendada em cultivo solteiro – PRCS) em associação com beterraba na mesma densidade populacional de seu cultivo solteiro, e o segundo fator constituído por três arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4), formados por fileiras de beterraba (B) alternadas com fileiras de caupi-hortaliça (C). As características avaliadas no capítulo I, foram para a beterraba: altura de plantas, massa fresca da parte área, diâmetro e massa seca de raízes, produtividade total, comercial, e classificada de raízes em extra, extra A, extra AA, graúdas e refugo. As características avaliadas no caupi-hortaliça foram: comprimento de vagens verdes, número de vagens verdes por m2, produtividade e massa seca de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes, produtividade e massa seca de grãos verdes. A vantagem e a eficiência agroeconômica do consórcios beterraba x caupi-hortaliça foram avaliados através do índice vantagem monetária e vantagem monetária corrigida. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça foi alcançada na combinação populacional de 100% da PRCS de beterraba com 85,18% da PRCS do caupi-hortaliça. Não houve efeito dos arranjos espaciais na eficiência agroeconômica do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça. No capítulo II, determinou-se a habilidade competitiva e eficiência agronômica/biológica do consórcio de beterraba com caupi-hortaliça sob diferentes densidades populacionais e arranjos espaciais. Os índices de competição avaliados foram: índice de superação e taxa de competição, e os índices de eficiência agronômica/biológica avaliados foram: índice de uso eficiente da terra, índice de produção equivalente da beterraba, índice de eficiência produtiva, perda ou ganho real de rendimento, vantagem do consórcio e escore da variável canônica. Os indicadores econômicos avaliados foram: renda bruta, renda liquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. O caupi-hortaliça foi a hortaliça mais agressiva no sistema consorciado com a beterraba. A otimização dos índices e indicadores agroeconômicos do consórcio de beterraba com caupi-hortaliça foi obtida na densidade populacional de 42,45% do caupi-hortaliça da PRCS, independentemente do arranjo espacial utilizado. Não houve influência dos arranjos espaciais entre as culturas componentes na eficiência agroeconômica do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça.

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  • O consórcio entre culturas se apresenta como um dos métodos mais adequados à prática da olericultura com inúmeras vantagens no aspecto ambiental, produtivo e econômico. Desta forma, entre as culturas que podem ser consorciadas com sucesso, estão a beterraba e o caupi-hortaliça como uma combinação possível, pois, essas culturas se distinguem em sua arquitetura e exploração dos recursos naturais. Neste sentido, os objetivos deste trabalho foram avaliar se existe vantagem agroeconômica no consórcio de beterraba x caupi-hortaliça sob diferentes densidades populacionais e arranjos espaciais das culturas componentes, adubadas com biomassa de flor-de-seda, e avaliar a habilidade competitiva e eficiência agronômica/biológica desse consórcio. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas densidades populacionais do caupi-hortaliça (40%, 60%, 80% e 100% da população recomendada em cultivo solteiro – PRCS) em associação com beterraba na mesma densidade populacional de seu cultivo solteiro, e o segundo fator constituído por três arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4), formados por fileiras de beterraba (B) alternadas com fileiras de caupi-hortaliça (C). As características avaliadas no capítulo I, foram para a beterraba: altura de plantas, massa fresca da parte área, diâmetro e massa seca de raízes, produtividade total, comercial, e classificada de raízes em extra, extra A, extra AA, graúdas e refugo. As características avaliadas no caupi-hortaliça foram: comprimento de vagens verdes, número de vagens verdes por m2, produtividade e massa seca de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes, produtividade e massa seca de grãos verdes. A vantagem e a eficiência agroeconômica do consórcios beterraba x caupi-hortaliça foram avaliados através do índice vantagem monetária e vantagem monetária corrigida. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça foi alcançada na combinação populacional de 100% da PRCS de beterraba com 85,18% da PRCS do caupi-hortaliça. Não houve efeito dos arranjos espaciais na eficiência agroeconômica do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça. No capítulo II, determinou-se a habilidade competitiva e eficiência agronômica/biológica do consórcio de beterraba com caupi-hortaliça sob diferentes densidades populacionais e arranjos espaciais. Os índices de competição avaliados foram: índice de superação e taxa de competição, e os índices de eficiência agronômica/biológica avaliados foram: índice de uso eficiente da terra, índice de produção equivalente da beterraba, índice de eficiência produtiva, perda ou ganho real de rendimento, vantagem do consórcio e escore da variável canônica. Os indicadores econômicos avaliados foram: renda bruta, renda liquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. O caupi-hortaliça foi a hortaliça mais agressiva no sistema consorciado com a beterraba. A otimização dos índices e indicadores agroeconômicos do consórcio de beterraba com caupi-hortaliça foi obtida na densidade populacional de 42,45% do caupi-hortaliça da PRCS, independentemente do arranjo espacial utilizado. Não houve influência dos arranjos espaciais entre as culturas componentes na eficiência agroeconômica do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça.
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  • THIAGO AZEVEDO DE OLIVEIRA
  • REVESTIMENTOS COMESTÍVEIS DE MISTURAS DE POLISSACARÍDEOS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MANGA TOMMY ATKINS

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • ROBERTA LOPES DE CARVALHO
  • Data: 15/12/2017

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  • Tendo em vista a falta de informações sobre a influência de revestimentos à base de misturas
    de polissacarídeos na manutenção da qualidade de manga e sabendo-se do seu efeito
    positivo em prolongar a vida útil dos produtos vegetais. O presente trabalho teve por
    objetivo avaliar o efeito dos recobrimentos fécula de mandioca, quitosana e pectina de forma
    isolada e em misturas na qualidade de manga Tommy Atkins durante o armazenamento.
    Para isto, foram realizados três experimentos: avalaviando os efeitos das coberturas na
    atividade respiratória, qualidade físico-quimicas e sensoriais armazenadas 13º e 10ºC e
    90±5% UR durante 28, 35 e 42 dias. Frutos de manga para cada experimento foram
    coletados na maturidade fisiológica e transportados para o Laboratório de Tecnologia de
    Alimentos da UFERSA para limpeza, pesagem e identificação, depois submetidos aos
    respectivos tratamentos para cada experimento e, armazenados por 28, 35 e 42 dias, com
    avaliação em intervalos de 3, 7 e 28 dias. Os experimentos foram conduzido em análise de
    superfície de resposta e delineamento inteiramente casualizado, em esquema de fatorial. As
    seguintes análises foram realizadas nos frutos: perda de massa, aparência; cor da casca e
    polpa, firmeza, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, relação SS/AT, atividade respiratória e
    análise sensorial. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o software
    SISVAR e comparados pelos testes médias: Scott – Knott e Tukey a 5% de probabilidade.
    A cobertura FE/QI mostrou-se eficiente para controlar o amadurecimento das mangas
    Tommy Atkins, permitindo estender sua vida útil em relação aos frutos testemunha. A
    cobertura proporcionou menor taxa respiratória, menor perda de massa e manutenção da
    coloração da polpa e firmeza. As mangas recobertas com FE/QI apresentaram na análise
    sensorial visual os menores valores de desidratação e manchas, uma maior uniformidde da
    cor, brilho, sabor característico obtendo a maiores notas de aceitação e intenção de compra
    durante o armazenamento. A aplicação da cobertura fécula de mandioca/Quitosana foi mais
    eficiente em reduzir a deterioração pós-colheita, mantendo por maior tempo a qualidade
    sensorial da manga durante o armazenamento refrigerado.


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  • Tendo em vista a falta de informações sobre a influência de revestimentos à base de misturas
    de polissacarídeos na manutenção da qualidade de manga e sabendo-se do seu efeito
    positivo em prolongar a vida útil dos produtos vegetais. O presente trabalho teve por
    objetivo avaliar o efeito dos recobrimentos fécula de mandioca, quitosana e pectina de forma
    isolada e em misturas na qualidade de manga Tommy Atkins durante o armazenamento.
    Para isto, foram realizados três experimentos: avalaviando os efeitos das coberturas na
    atividade respiratória, qualidade físico-quimicas e sensoriais armazenadas 13º e 10ºC e
    90±5% UR durante 28, 35 e 42 dias. Frutos de manga para cada experimento foram
    coletados na maturidade fisiológica e transportados para o Laboratório de Tecnologia de
    Alimentos da UFERSA para limpeza, pesagem e identificação, depois submetidos aos
    respectivos tratamentos para cada experimento e, armazenados por 28, 35 e 42 dias, com
    avaliação em intervalos de 3, 7 e 28 dias. Os experimentos foram conduzido em análise de
    superfície de resposta e delineamento inteiramente casualizado, em esquema de fatorial. As
    seguintes análises foram realizadas nos frutos: perda de massa, aparência; cor da casca e
    polpa, firmeza, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, relação SS/AT, atividade respiratória e
    análise sensorial. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o software
    SISVAR e comparados pelos testes médias: Scott – Knott e Tukey a 5% de probabilidade.
    A cobertura FE/QI mostrou-se eficiente para controlar o amadurecimento das mangas
    Tommy Atkins, permitindo estender sua vida útil em relação aos frutos testemunha. A
    cobertura proporcionou menor taxa respiratória, menor perda de massa e manutenção da
    coloração da polpa e firmeza. As mangas recobertas com FE/QI apresentaram na análise
    sensorial visual os menores valores de desidratação e manchas, uma maior uniformidde da
    cor, brilho, sabor característico obtendo a maiores notas de aceitação e intenção de compra
    durante o armazenamento. A aplicação da cobertura fécula de mandioca/Quitosana foi mais
    eficiente em reduzir a deterioração pós-colheita, mantendo por maior tempo a qualidade
    sensorial da manga durante o armazenamento refrigerado.

2016
Dissertações
1
  • SARA MONALIZA COSTA CARVALHO
  • TESTE DE TETRAZÓLITO EM SEMENTES DE JUCÁ (Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var. ferrea)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 12/02/2016

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2
  • THIAGO PEREIRA DE SOUSA
  • PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA EM FUNÇÃO DO ESPAÇAMENTO E ÉPOCAS DE PLANTIO.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 15/02/2016

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3
  • JOSIMAR NOGUEORA DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DE COMBINAÇÕES DE CULTIVARES DE COENTRO E RÚCULA EM BICULTIVO CONSORCIADAS COM CULTIVARES DE CENOURA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • Data: 16/02/2016

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4
  • MARIA LILIA DE SOUZA NETA
  • AÇÃO DO BIOESTIMULANTE NA CULTURA NO MAXIXEIRO (Cucumis anguria L.) SOB CONDIÇÕES DE ESTRESSE SALINO

     

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • LUIS CLENIO JÁRIO MOREIRA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 16/02/2016

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  • O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do tratamento de sementes com bioestimulante Stimulate® na cultura do maxixeiro, cv. Liso de Calcutá, sob condições de estresse salino. A pesquisa foi realizada em três experimentos, avaliando o uso de bioestimulante na produção de mudas, no crescimento, produção de frutos e na qualidade de sementes. O primeiro experimento foi realizado em casa-de-vegetação do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da UFERSA, avaliando-se a qualidade de mudas de maxixeiro em condições de estresse salino a partir do tratamento de sementes com diferentes doses de bioestimulante, utilizando o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5 com 4 repetições. O primeiro fator representa dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 dS m-1 e 3,5 dS m-1) e o segundo, cinco doses de bioestimulante aplicado via semente (0; 5; 10; 15 e 20 mL Kg-1), avaliando-se a emergência, índice de velocidade de emergência, número de folhas, diâmetro do colo, altura de plântula, comprimento da raiz, massa seca de raiz, da parte aérea e total. O segundo experimento foi conduzido em área experimental do departamento citado anteriormente. Onde os tratamentos aplicados foram os mesmos utilizados no primeiro experimento, realizado em esquema de parcela subdivididas com 5 repetições, avaliando o desenvolvimento e a produção de frutos de maxixeiro que tiveram suas sementes tratadas e foram cultivados em condição de estresse salino. Avaliaram-se as seguintes variáveis: número de folhas e de ramos, comprimento do maior ramo e massa seca das folhas, caule, frutos e total, número, massa média e produção de frutos. No terceiro, avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes obtidas no experimento anterior, desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira em laboratório e a segunda em casa de vegetação. Avaliou-se o grau de umidade, a germinação das sementes, primeira contagem de germinação, teste de envelhecimento acelerado (com solução saturada de NaCl). Ainda realizou-se emergência em casa de vegetação: índice de velocidade de emergência, a massa seca da parte aérea e altura das mudas. Nos três experimentos, os dados obtidos foram analisados a partir de análise de variância, realizando-se o desdobramento dos fatores para as variáveis que apresentaram resposta significativa à interação entre os fatores. De forma geral, a análise estatística dos dados revelou efeito significativo da interação entre os fatores salinidade e bioestimulante para a maioria das variáveis avaliadas. Além disso, o uso de bioestimulante não foi eficiente para inibir o efeito da salinidade sobre a maioria das variáveis analisadas. No entanto, o bioestimulante é eficiente para aumentar a produção de frutos, independentemente da qualidade da água utilizada na irrigação, provocando melhorias na qualidade das sementes obtidas.

     


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  • O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do tratamento de sementes com bioestimulante Stimulate® na cultura do maxixeiro, cv. Liso de Calcutá, sob condições de estresse salino. A pesquisa foi realizada em três experimentos, avaliando o uso de bioestimulante na produção de mudas, no crescimento, produção de frutos e na qualidade de sementes. O primeiro experimento foi realizado em casa-de-vegetação do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da UFERSA, avaliando-se a qualidade de mudas de maxixeiro em condições de estresse salino a partir do tratamento de sementes com diferentes doses de bioestimulante, utilizando o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5 com 4 repetições. O primeiro fator representa dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 dS m-1 e 3,5 dS m-1) e o segundo, cinco doses de bioestimulante aplicado via semente (0; 5; 10; 15 e 20 mL Kg-1), avaliando-se a emergência, índice de velocidade de emergência, número de folhas, diâmetro do colo, altura de plântula, comprimento da raiz, massa seca de raiz, da parte aérea e total. O segundo experimento foi conduzido em área experimental do departamento citado anteriormente. Onde os tratamentos aplicados foram os mesmos utilizados no primeiro experimento, realizado em esquema de parcela subdivididas com 5 repetições, avaliando o desenvolvimento e a produção de frutos de maxixeiro que tiveram suas sementes tratadas e foram cultivados em condição de estresse salino. Avaliaram-se as seguintes variáveis: número de folhas e de ramos, comprimento do maior ramo e massa seca das folhas, caule, frutos e total, número, massa média e produção de frutos. No terceiro, avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes obtidas no experimento anterior, desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira em laboratório e a segunda em casa de vegetação. Avaliou-se o grau de umidade, a germinação das sementes, primeira contagem de germinação, teste de envelhecimento acelerado (com solução saturada de NaCl). Ainda realizou-se emergência em casa de vegetação: índice de velocidade de emergência, a massa seca da parte aérea e altura das mudas. Nos três experimentos, os dados obtidos foram analisados a partir de análise de variância, realizando-se o desdobramento dos fatores para as variáveis que apresentaram resposta significativa à interação entre os fatores. De forma geral, a análise estatística dos dados revelou efeito significativo da interação entre os fatores salinidade e bioestimulante para a maioria das variáveis avaliadas. Além disso, o uso de bioestimulante não foi eficiente para inibir o efeito da salinidade sobre a maioria das variáveis analisadas. No entanto, o bioestimulante é eficiente para aumentar a produção de frutos, independentemente da qualidade da água utilizada na irrigação, provocando melhorias na qualidade das sementes obtidas.

     

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  • ANTONIA ADAILHA TORRES SOUZA
  • TESTE DE TETRAZÓLIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE QUIABO

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • ISAIAS PORFIRIO GUIMARÃES
  • KELINE SOUSA ALBUQUERQUE UCHÔA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 18/02/2016

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  • O objetivo desse trabalho foi estudar a eficiência do teste de tetrazólio para verificar a viabilidade de sementes de quiabo. No primeiro experimento, testaram-se métodos de pré-condicionamento e preparo. Para superar a dureza tegumentar, foram avaliados três métodos visando à melhor forma de pré-condicionamento: ácido sulfúrico (96%) por 1, 3 e 6 minutos; água quente (60 °C) por 3, 6 e 10 minutos e álcool etílico (98%) durante 30, 60 e 90 minutos, utilizando quatro repetições de 25 sementes. Posteriormente, as sementes foram imersas em água a 25 °C por 18 horas e, em seguida, expostas à solução de tetrazólio (com e sem corte) nas concentrações de 0,025 e 1% durante 30, 60, 90 e 120 minutos em câmara de germinação. As sementes foram classificadas em quatro classes: sementes descoloridas, coloração fraca, satisfatória e excessiva. O segundo experimento foi realizado com base nos resultados do experimento anterior. Para isso, quatro lotes de sementes de quiabo foram submetidos ao pré-condicionamento de imersão em álcool por 60 minutos seguido de 18 horas de embebição direta em água a 25 ºC. Em seguida, as sementes foram seccionadas longitudinalmente, imersas em soluções de 0,025; 0,050 e 0,075% por 60, 90 e 120 minutos e mantidas em câmara de germinação, a 35 e 40 °C. Após esse período, as sementes foram classificadas com base na coloração (vermelho brilhante rosa ou vermelho carmim forte). Paralelamente, foi instalado o teste de germinação, cujos resultados foram empregados como referência para o teste de tetrazólio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado, em esquema fatorial 3 x 3 + 1, sendo três concentrações do sal de tetrazólio, três períodos de imersão e a testemunha. As médias de sementes viáveis do teste de tetrazólio foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. Já a comparação entre as médias do teste de tetrazólio e o teste de germinação foi feita pelo teste de Dunnett a 5% de significância. Para a fase de pré-condicionamento, recomenda-se a imersão das sementes em álcool por 60 minutos, seguida de 18 horas de embebição em água destilada a 25 ºC. A realização do corte facilitou a penetração da solução de tetrazólio. O teste de tetrazólio é eficiente para estimar a viabilidade em sementes de quiabo, na concentração de 0,075% sob temperatura de 35°C por 90 minutos.

     

     


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  • O objetivo desse trabalho foi estudar a eficiência do teste de tetrazólio para verificar a viabilidade de sementes de quiabo. No primeiro experimento, testaram-se métodos de pré-condicionamento e preparo. Para superar a dureza tegumentar, foram avaliados três métodos visando à melhor forma de pré-condicionamento: ácido sulfúrico (96%) por 1, 3 e 6 minutos; água quente (60 °C) por 3, 6 e 10 minutos e álcool etílico (98%) durante 30, 60 e 90 minutos, utilizando quatro repetições de 25 sementes. Posteriormente, as sementes foram imersas em água a 25 °C por 18 horas e, em seguida, expostas à solução de tetrazólio (com e sem corte) nas concentrações de 0,025 e 1% durante 30, 60, 90 e 120 minutos em câmara de germinação. As sementes foram classificadas em quatro classes: sementes descoloridas, coloração fraca, satisfatória e excessiva. O segundo experimento foi realizado com base nos resultados do experimento anterior. Para isso, quatro lotes de sementes de quiabo foram submetidos ao pré-condicionamento de imersão em álcool por 60 minutos seguido de 18 horas de embebição direta em água a 25 ºC. Em seguida, as sementes foram seccionadas longitudinalmente, imersas em soluções de 0,025; 0,050 e 0,075% por 60, 90 e 120 minutos e mantidas em câmara de germinação, a 35 e 40 °C. Após esse período, as sementes foram classificadas com base na coloração (vermelho brilhante rosa ou vermelho carmim forte). Paralelamente, foi instalado o teste de germinação, cujos resultados foram empregados como referência para o teste de tetrazólio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado, em esquema fatorial 3 x 3 + 1, sendo três concentrações do sal de tetrazólio, três períodos de imersão e a testemunha. As médias de sementes viáveis do teste de tetrazólio foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. Já a comparação entre as médias do teste de tetrazólio e o teste de germinação foi feita pelo teste de Dunnett a 5% de significância. Para a fase de pré-condicionamento, recomenda-se a imersão das sementes em álcool por 60 minutos, seguida de 18 horas de embebição em água destilada a 25 ºC. A realização do corte facilitou a penetração da solução de tetrazólio. O teste de tetrazólio é eficiente para estimar a viabilidade em sementes de quiabo, na concentração de 0,075% sob temperatura de 35°C por 90 minutos.

     

     

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  • ANDREA MIRNE DE MACEDO DANTAS
  • Controle alternativo de doenças pós-colheita em mamão Formosa ‘Tainung 01’

  • Orientador : SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ROSEMBERG FERREIRA SENHOR
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 22/02/2016

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de produtos alternativos no controle in vitro de fungos fitopatogênicos e na qualidade pós-colheita do mamão Formosa ‘Tainung 01’. O experimento in vitro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 5 fungos (Alternaria sp., Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium sp., Lasiodiplodia theobromae e Rhizopus sp.) x 5 tratamentos (óleo essencial de cravo-da-Índia, Trichoderma harzianum, fosfito de cobre, Imazalil e testemunha) e cinco repetições. No experimento in vivo, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos (óleo essencial de cravo-da-Índia, Trichoderma harzianum, fosfito de cobre, Imazalil e testemunha) x 5 tempos de armazenamento (zero, 7, 14, 21 e 28 dias, acrescido de 2 dias de shelf life para cada tempo a 25 ± 2 oC), com cinco repetições e três frutos por repetição. Os frutos foram armazenados em refrigeração a 10 ± 2oC e 90 ±5% UR. As avaliações foram quanto à inibição do crescimento micelial, para o experimento in vitro, e no in vivo avaliaram-se a ocorrência de doenças e a qualidade pós-colheita dos frutos. O óleo essencial de cravo-da-Índia e Trichoderma harzianum foram tão eficientes quanto o Imazalil na inibição do crescimento micelial de Alternaria sp., C. gloeosporioides e Rhizopus sp. Até 21 dias de armazenamento, os tratamentos com cravo-da-Índia, Trichoderma harzianum e Imazalil foram iguais quanto ao controle de patógenos. Os tratamentos não propiciaram diferença quanto à firmeza e sólidos solúveis dos frutos.

     



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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de produtos alternativos no controle in vitro de fungos fitopatogênicos e na qualidade pós-colheita do mamão Formosa ‘Tainung 01’. O experimento in vitro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 5 fungos (Alternaria sp., Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium sp., Lasiodiplodia theobromae e Rhizopus sp.) x 5 tratamentos (óleo essencial de cravo-da-Índia, Trichoderma harzianum, fosfito de cobre, Imazalil e testemunha) e cinco repetições. No experimento in vivo, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos (óleo essencial de cravo-da-Índia, Trichoderma harzianum, fosfito de cobre, Imazalil e testemunha) x 5 tempos de armazenamento (zero, 7, 14, 21 e 28 dias, acrescido de 2 dias de shelf life para cada tempo a 25 ± 2 oC), com cinco repetições e três frutos por repetição. Os frutos foram armazenados em refrigeração a 10 ± 2oC e 90 ±5% UR. As avaliações foram quanto à inibição do crescimento micelial, para o experimento in vitro, e no in vivo avaliaram-se a ocorrência de doenças e a qualidade pós-colheita dos frutos. O óleo essencial de cravo-da-Índia e Trichoderma harzianum foram tão eficientes quanto o Imazalil na inibição do crescimento micelial de Alternaria sp., C. gloeosporioides e Rhizopus sp. Até 21 dias de armazenamento, os tratamentos com cravo-da-Índia, Trichoderma harzianum e Imazalil foram iguais quanto ao controle de patógenos. Os tratamentos não propiciaram diferença quanto à firmeza e sólidos solúveis dos frutos.

     


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  • JOSÉ GIDALTO OLIVEIRA SARAIVA
  • Ecofisiologia de Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne submetida à restrição hídrica

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Data: 22/02/2016

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  • A introdução de espécies exóticas em comunidades naturais é, geralmente, mediada pela atividade humana. Um exemplo disso é a Cryptostegia madagascariensis, que se tornou invasora em quase todos os países nos quais foi introduzida. No Brasil, está invadindo áreas alagáveis do Nordeste, sendo conhecida como assassina das carnaubeiras (Copernicia prunifera). A espécie é altamente tolerante ao alagamento, mas também tem tolerância à seca. É necessário entender como ocorre a adaptação à seca para identificar a capacidade dessa planta para invadir novas áreas. Assim, o objetivo desse trabalho foi compreender a adaptação de C. madagascariensis a condições de baixa disponibilidade de água. O presente estudo foi conduzido em viveiro de mudas no delineamento em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com quatro blocos. Nas parcelas, foram avaliados os regimes hídricos (irrigadas e estressadas) e as idades (4, 6 e 8 meses). Quando as plantas apresentaram senescência foliar, foi retomada a irrigação e selecionadas as folhas para serem feitas as análises bioquímicas. Foram feitas as análises de pigmentos fotossintéticos, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. Com cinco dias de estresse, as plantas apresentaram redução da fotossíntese, condutância estomática e transpiração. Nesse ponto, houve diferença estatística para o potencial hídrico ao meio dia, no pre-dawn, aminoácidos livres e açúcares solúveis nas plantas que foram submetidas ao estresse. O comportamento apresentado pela Cryptostegia madagascariensis indica que a espécie possui um perfil conservador, reduzindo sua área foliar e promovendo o fechamento estomático para conservar água no seu interior.


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  • A introdução de espécies exóticas em comunidades naturais é, geralmente, mediada pela atividade humana. Um exemplo disso é a Cryptostegia madagascariensis, que se tornou invasora em quase todos os países nos quais foi introduzida. No Brasil, está invadindo áreas alagáveis do Nordeste, sendo conhecida como assassina das carnaubeiras (Copernicia prunifera). A espécie é altamente tolerante ao alagamento, mas também tem tolerância à seca. É necessário entender como ocorre a adaptação à seca para identificar a capacidade dessa planta para invadir novas áreas. Assim, o objetivo desse trabalho foi compreender a adaptação de C. madagascariensis a condições de baixa disponibilidade de água. O presente estudo foi conduzido em viveiro de mudas no delineamento em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com quatro blocos. Nas parcelas, foram avaliados os regimes hídricos (irrigadas e estressadas) e as idades (4, 6 e 8 meses). Quando as plantas apresentaram senescência foliar, foi retomada a irrigação e selecionadas as folhas para serem feitas as análises bioquímicas. Foram feitas as análises de pigmentos fotossintéticos, açúcares solúveis totais e aminoácidos livres totais. Com cinco dias de estresse, as plantas apresentaram redução da fotossíntese, condutância estomática e transpiração. Nesse ponto, houve diferença estatística para o potencial hídrico ao meio dia, no pre-dawn, aminoácidos livres e açúcares solúveis nas plantas que foram submetidas ao estresse. O comportamento apresentado pela Cryptostegia madagascariensis indica que a espécie possui um perfil conservador, reduzindo sua área foliar e promovendo o fechamento estomático para conservar água no seu interior.

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  • RYDLEY KLAPEYRON BEZERRA LIMA
  • CARACTERIZAÇÃO E POTENCIAL DO FRUTO DA PALMA (Tacinga inamoena) E DO MANDACARU (Cereus jamacaru)

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELAINE RENATA DE CASTRO VIANA PEREIRA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 24/02/2016

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  • FRANCISCO SIDENE OLIVEIRA SILVA
  • FENOLOGIA, PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA DE FIGUEIRA cv. ROXO DE VALINHOS NO OESTE POTIGUAR.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 24/02/2016

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  • CARLOS JARDEL XAVIER CORDEIRO
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ABOBRINHA ITALIANA EM FUNÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE PLANTAS

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 25/02/2016

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  • A densidade de plantio é uma ferramenta de grande importância para os agricultores, visto que, em função da demanda do mercado consumidor, pode-se manejá-la, visando maior retorno econômico e maximizando a produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de cultivares de abobrinha italiana sob diferentes espaçamentos de plantio. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 2 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos da   combinação de duas cultivares de abobrinha (Alice e Caserta) e quatro espaçamentos entre plantas (0,40 m; 0,50 m; 0,60 m e 0,70 m). As características avaliadas foram número de frutos comercial por planta, número de frutos total por planta, produção comercial por planta, produção total por planta, produtividade comercial, produtividade total, número de frutos não comercial por planta, produção não comercial por planta, massa de frutos comerciais, massa de fruto não comercial, produtividade não comercial, massa seca da planta, sólidos solúveis, acidez total titulável e relação solido solúveis acidez total titulável. As cultivares responderam diferentemente aos espaçamentos entre plantas, sendo os espaçamentos de 0,7 e 0,4 m, os que proporcionaram as maiores produtividades comerciais respectivamente, para a Alice e Caserta. Os espaçamentos não influenciaram a qualidade dos frutos de abobrinha.  

     

     


     


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  • A densidade de plantio é uma ferramenta de grande importância para os agricultores, visto que, em função da demanda do mercado consumidor, pode-se manejá-la, visando maior retorno econômico e maximizando a produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de cultivares de abobrinha italiana sob diferentes espaçamentos de plantio. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 2 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos da   combinação de duas cultivares de abobrinha (Alice e Caserta) e quatro espaçamentos entre plantas (0,40 m; 0,50 m; 0,60 m e 0,70 m). As características avaliadas foram número de frutos comercial por planta, número de frutos total por planta, produção comercial por planta, produção total por planta, produtividade comercial, produtividade total, número de frutos não comercial por planta, produção não comercial por planta, massa de frutos comerciais, massa de fruto não comercial, produtividade não comercial, massa seca da planta, sólidos solúveis, acidez total titulável e relação solido solúveis acidez total titulável. As cultivares responderam diferentemente aos espaçamentos entre plantas, sendo os espaçamentos de 0,7 e 0,4 m, os que proporcionaram as maiores produtividades comerciais respectivamente, para a Alice e Caserta. Os espaçamentos não influenciaram a qualidade dos frutos de abobrinha.  

     

     


     

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  • CRISTIANE ALVES DE PAIVA
  • QUALIDADE DE MELANCIAS DURANTE O DESENVOLVIMENTO EM
    DIFERENTES DOSES DE FÓSFORO

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • Data: 25/02/2016

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  • As características de qualidade dos frutos são alteradas pela cultivar, estádio de
    maturação, condições ambientais e manejo da cultura. Em geral, a disponibilidade de
    nutrientes para as plantas afetam o seu crescimento, produtividade, qualidade dos frutos.
    Desta forma este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de melancia com
    semente ‘Magnum’ e sem semente ‘Style’ em diferentes estádios de desenvolvimento
    cultivada sob diferentes doses de fósforo. O experimento foi implantado no município
    de Mossoró-RN, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com 24
    tratamentos, sendo duas doses de fósforo (30 e 130 kg/ha), aplicados em fundação, na
    dose de 0 kg de P/ha, não havendo desenvolvimento das plantas e/ou frutos, com duas
    cultivares de melancia (Magnum e Style) e seis estádios de desenvolvimento, conferidos
    após a antese (AA). Para isto, as flores femininas foram marcadas com fitas coloridas
    diferenciadas, iniciando-se a colheita do fruto na formação efetiva, 12 dias após a antese
    (DAA) e em intervalo de cada seis dias até 42 DAA. As seguintes características de
    qualidade foram avaliadas nos frutos: firmeza de polpa (FP), cor da polpa (L, a* e b*),
    glicose, frutose, sacarose, sólidos solúveis (SS), amido, acidez titulável (AT), relação
    SS/AT, ácido ascórbico (AA) e licopeno. Os tratamentos foram submetidos à análise de
    variância; as variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
    probabilidade e as quantitativas, por regressão. No cultivo em dose de 30 kg/ha de P2O5,
    foi maior a FP da melancia. A cv. ‘Magnum’ apresentou maior massa fresca durante o
    desenvolvimento. As colorações a* e b* aumentaram e a luminosidade (L*) da polpa
    diminuiu com o desenvolvimento do fruto. A melancia ‘Magnum’ acumulou maior SS;
    e aos 30 DAA o conteúdo de SS (11%) foi superior à melancia ‘Style’ (9,8%). A frutose
    aumentou até 30 DAA para cv. ‘Style’ e 24 DAA para cv. ‘Magnum’. A glicose
    aumentou até 24,77 DAA para ambas as cultivares, mas o teor de sacarose da melancia
    ‘Magnum’ foi maior aos 42 DAA. O conteúdo de amido aumentou até 36 DAA, mas a
    melancia ‘Style’ manteve maior teor e a dose de P não alterou esse atributo, mas na
    melancia ‘Magnum’ o cultivo em maior dose de P aumentou o teor de amido. A relação
    SS/AT dos frutos foi maior para a melancia ‘Magnum’ aos 42 DAA. O cultivo com a
    dose de 30 kg aumentou a relação SS/AT dos frutos na maturidade comercial. A AT dos
    frutos diminuiu a partir de 21,15 DAA e a dose de cultivo de 130 kg/ha de P2O5
    propiciou maior AT nos frutos. O maior acumulo de licopeno ocorreu nos frutos até
    38,65 DAA e foi maior na melancia ‘Style’. O ácido ascórbico aumentou até 30 DAA
    na melancia ‘Magnum’ cultivada com 30 e 130 kg de P2O5 e na melancia ‘Style’ variou
    independentemente da dose de P. Em ambas as cultivares, há declínio no teor de ácido
    ascórbico a partir de 36 DAA.


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  • As características de qualidade dos frutos são alteradas pela cultivar, estádio de
    maturação, condições ambientais e manejo da cultura. Em geral, a disponibilidade de
    nutrientes para as plantas afetam o seu crescimento, produtividade, qualidade dos frutos.
    Desta forma este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de melancia com
    semente ‘Magnum’ e sem semente ‘Style’ em diferentes estádios de desenvolvimento
    cultivada sob diferentes doses de fósforo. O experimento foi implantado no município
    de Mossoró-RN, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com 24
    tratamentos, sendo duas doses de fósforo (30 e 130 kg/ha), aplicados em fundação, na
    dose de 0 kg de P/ha, não havendo desenvolvimento das plantas e/ou frutos, com duas
    cultivares de melancia (Magnum e Style) e seis estádios de desenvolvimento, conferidos
    após a antese (AA). Para isto, as flores femininas foram marcadas com fitas coloridas
    diferenciadas, iniciando-se a colheita do fruto na formação efetiva, 12 dias após a antese
    (DAA) e em intervalo de cada seis dias até 42 DAA. As seguintes características de
    qualidade foram avaliadas nos frutos: firmeza de polpa (FP), cor da polpa (L, a* e b*),
    glicose, frutose, sacarose, sólidos solúveis (SS), amido, acidez titulável (AT), relação
    SS/AT, ácido ascórbico (AA) e licopeno. Os tratamentos foram submetidos à análise de
    variância; as variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
    probabilidade e as quantitativas, por regressão. No cultivo em dose de 30 kg/ha de P2O5,
    foi maior a FP da melancia. A cv. ‘Magnum’ apresentou maior massa fresca durante o
    desenvolvimento. As colorações a* e b* aumentaram e a luminosidade (L*) da polpa
    diminuiu com o desenvolvimento do fruto. A melancia ‘Magnum’ acumulou maior SS;
    e aos 30 DAA o conteúdo de SS (11%) foi superior à melancia ‘Style’ (9,8%). A frutose
    aumentou até 30 DAA para cv. ‘Style’ e 24 DAA para cv. ‘Magnum’. A glicose
    aumentou até 24,77 DAA para ambas as cultivares, mas o teor de sacarose da melancia
    ‘Magnum’ foi maior aos 42 DAA. O conteúdo de amido aumentou até 36 DAA, mas a
    melancia ‘Style’ manteve maior teor e a dose de P não alterou esse atributo, mas na
    melancia ‘Magnum’ o cultivo em maior dose de P aumentou o teor de amido. A relação
    SS/AT dos frutos foi maior para a melancia ‘Magnum’ aos 42 DAA. O cultivo com a
    dose de 30 kg aumentou a relação SS/AT dos frutos na maturidade comercial. A AT dos
    frutos diminuiu a partir de 21,15 DAA e a dose de cultivo de 130 kg/ha de P2O5
    propiciou maior AT nos frutos. O maior acumulo de licopeno ocorreu nos frutos até
    38,65 DAA e foi maior na melancia ‘Style’. O ácido ascórbico aumentou até 30 DAA
    na melancia ‘Magnum’ cultivada com 30 e 130 kg de P2O5 e na melancia ‘Style’ variou
    independentemente da dose de P. Em ambas as cultivares, há declínio no teor de ácido
    ascórbico a partir de 36 DAA.

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  • FRANCISCO MICKAEL DE MEDEIROS CÂMARA
  • FENOLOGIA, PRODUÇÃO E QUALIDADE DA ÁGUA DE COQUEIRO ANÃO-VERDE SOB ADUBAÇÃO POTÁSSICA NO OESTE POTIGUAR

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • MIGUEL FERREIRA NETO
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 26/02/2016

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  • RAYANNE MARIA PAULA RIBEIRO
  • CRESCIMENTO E ACÚMULO DE NUTRIENTES EM CULTIVARES DE
    GERGELIM

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • Data: 26/02/2016

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  • O gergelim é considerado a oleaginosa mais antiga em utilização pela humanidade. É uma
    cultura de elevada complexidade morfofisiológica, com grande variabilidade no hábito de
    crescimento. O conhecimento sobre os fatores envolvidos no crescimento e nutrição de
    plantas permite aos produtores o planejamento adequado da cultura, contribuindo para uma
    maior eficiência na utilização da área de produção visando à maior produtividade, tornando-se
    o estudo do crescimento e acúmulo de nutrientes no gergelim fundamental, porém ainda são
    escassos os estudos na região Nordeste com a cultura. O objetivo da pesquisa foi avaliar o
    crescimento e o acúmulo de nutrientes em cultivares de gergelim durante seu
    desenvolvimento. Dois experimentos foram conduzidos na Horta Didática da UFERSA em
    Mossoró-RN, no período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 e de abril a julho de 2015.
    O delineamento experimental em cada experimento foi em blocos casualizados completos,
    com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, onde as
    parcelas foram representadas pelas cultivares de gergelim: CNPA G2, CNPA G3 e CNPA G4
    e as subparcelas consistiram das épocas de coletas, sendo a primeira realizada 21 dias após a
    semeadura e as seguintes em intervalos de 14 dias (35, 49, 63, 77, 91 e 105 DAS). As
    características de análise de crescimento avaliadas foram: altura média de plantas, diâmetro
    caulinar, área foliar, acúmulo de massa seca nas folhas, caule, frutos e planta, índice de área
    foliar, duração da área foliar, razão da área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de
    crescimento de cultivo, peso de mil sementes, número de frutos por planta e rendimento de
    grãos. Com relação às análises químicas de acúmulo foram: nitrogênio, fósforo e potássio. A
    homogeneidade das variâncias foi aceita para todas as variáveis, exceto para massa seca da
    folha, possibilitando a realização de uma análise conjunta dos experimentos. Independentes da
    época de cultivo, as plantas de gergelim apresentaram crescimento lento até os 35 DAS, sendo
    que para a época I o crescimento intensificou-se até 91 DAS e para a época II até 77 DAS,
    onde a cultivar CNPA G4 mostrou resposta superior em relação às cultivares estudadas nas
    duas épocas de cultivo. O acúmulo total de nutrientes ao final do ciclo obedeceu a ordem
    decrescente de N > K > P nas duas épocas de cultivo, onde período de maior demanda de
    nutrientes ocorreu entre 77 e 105 DAS. Em relação as cultivares, a CNPA G3 obteve maiores
    acúmulos na época I, enquanto que a CNPA G4 na época II.


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  • O gergelim é considerado a oleaginosa mais antiga em utilização pela humanidade. É uma
    cultura de elevada complexidade morfofisiológica, com grande variabilidade no hábito de
    crescimento. O conhecimento sobre os fatores envolvidos no crescimento e nutrição de
    plantas permite aos produtores o planejamento adequado da cultura, contribuindo para uma
    maior eficiência na utilização da área de produção visando à maior produtividade, tornando-se
    o estudo do crescimento e acúmulo de nutrientes no gergelim fundamental, porém ainda são
    escassos os estudos na região Nordeste com a cultura. O objetivo da pesquisa foi avaliar o
    crescimento e o acúmulo de nutrientes em cultivares de gergelim durante seu
    desenvolvimento. Dois experimentos foram conduzidos na Horta Didática da UFERSA em
    Mossoró-RN, no período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 e de abril a julho de 2015.
    O delineamento experimental em cada experimento foi em blocos casualizados completos,
    com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, onde as
    parcelas foram representadas pelas cultivares de gergelim: CNPA G2, CNPA G3 e CNPA G4
    e as subparcelas consistiram das épocas de coletas, sendo a primeira realizada 21 dias após a
    semeadura e as seguintes em intervalos de 14 dias (35, 49, 63, 77, 91 e 105 DAS). As
    características de análise de crescimento avaliadas foram: altura média de plantas, diâmetro
    caulinar, área foliar, acúmulo de massa seca nas folhas, caule, frutos e planta, índice de área
    foliar, duração da área foliar, razão da área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de
    crescimento de cultivo, peso de mil sementes, número de frutos por planta e rendimento de
    grãos. Com relação às análises químicas de acúmulo foram: nitrogênio, fósforo e potássio. A
    homogeneidade das variâncias foi aceita para todas as variáveis, exceto para massa seca da
    folha, possibilitando a realização de uma análise conjunta dos experimentos. Independentes da
    época de cultivo, as plantas de gergelim apresentaram crescimento lento até os 35 DAS, sendo
    que para a época I o crescimento intensificou-se até 91 DAS e para a época II até 77 DAS,
    onde a cultivar CNPA G4 mostrou resposta superior em relação às cultivares estudadas nas
    duas épocas de cultivo. O acúmulo total de nutrientes ao final do ciclo obedeceu a ordem
    decrescente de N > K > P nas duas épocas de cultivo, onde período de maior demanda de
    nutrientes ocorreu entre 77 e 105 DAS. Em relação as cultivares, a CNPA G3 obteve maiores
    acúmulos na época I, enquanto que a CNPA G4 na época II.

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  • BEATRIZ LETICIA SILVA DA CRUZ
  • “Silicato de cálcio no manejo do oídio e da mosca minadora em meloeiro e na qualidade pós-colheita dos frutos"

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 26/02/2016

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  • O melão é uma olerícola de grande expressão econômica para o Brasil e em especial para a região Nordeste, onde a produção é principalmente destinada ao mercado externo. Os problemas fitossanitários desta cultura, no entanto, são inúmeros e têm aumentado a necessidade do uso de defensivos, sendo os permitidos para esta cultura cada vez mais escassos no país e no exterior. O uso de alternativas que melhorem as condições fitossanitárias e a qualidade dos frutos é bem-vindo e essencial para uma agricultura mais sustentável e com menores danos ao ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do silicato de cálcio no manejo da mosca minadora e do oídio do meloeiro e na qualidade dos frutos pós-colheita. O experimento foi conduzido na fazenda Agrícola Famosa, localizada no município de Baraúna, Rio Grande do Norte, Brasil. Na primeira etapa do experimento, avaliou-se o efeito do silicato de cálcio na fitossanidade do meloeiro e na segunda, as qualidades físicas e químicas pós-colheita do melão. Para as análises fitossanitárias, foram avaliados a severidade do oídio e o número de minas de mosca minadora na área que recebeu e não o silicato de cálcio, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e 26 repetições. As avaliações foram realizadas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a retirada da manta de TNT. Ao final do ciclo da cultura, para analisar a qualidade dos frutos pós-colheita, 75 frutos de cada área com e sem silicato de cálcio foram colhidos ao acaso e avaliados quanto às características físicas e químicas em 5 períodos de armazenamento (0, 21, 28, 35 e 42 dias) e 5 repetições, com 3 frutos por repetição. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. O silicato de cálcio diminuiu a severidade de oídio e as lesões foliares causadas por minadoras e proporcionou maior firmeza, menor perda de massa e espessura de polpa e não alterou as características químicas como o pH, sólidos solúveis totais e acidez total titulável dos frutos pós-colheita.

     


     


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  • O melão é uma olerícola de grande expressão econômica para o Brasil e em especial para a região Nordeste, onde a produção é principalmente destinada ao mercado externo. Os problemas fitossanitários desta cultura, no entanto, são inúmeros e têm aumentado a necessidade do uso de defensivos, sendo os permitidos para esta cultura cada vez mais escassos no país e no exterior. O uso de alternativas que melhorem as condições fitossanitárias e a qualidade dos frutos é bem-vindo e essencial para uma agricultura mais sustentável e com menores danos ao ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do silicato de cálcio no manejo da mosca minadora e do oídio do meloeiro e na qualidade dos frutos pós-colheita. O experimento foi conduzido na fazenda Agrícola Famosa, localizada no município de Baraúna, Rio Grande do Norte, Brasil. Na primeira etapa do experimento, avaliou-se o efeito do silicato de cálcio na fitossanidade do meloeiro e na segunda, as qualidades físicas e químicas pós-colheita do melão. Para as análises fitossanitárias, foram avaliados a severidade do oídio e o número de minas de mosca minadora na área que recebeu e não o silicato de cálcio, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado e 26 repetições. As avaliações foram realizadas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a retirada da manta de TNT. Ao final do ciclo da cultura, para analisar a qualidade dos frutos pós-colheita, 75 frutos de cada área com e sem silicato de cálcio foram colhidos ao acaso e avaliados quanto às características físicas e químicas em 5 períodos de armazenamento (0, 21, 28, 35 e 42 dias) e 5 repetições, com 3 frutos por repetição. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. O silicato de cálcio diminuiu a severidade de oídio e as lesões foliares causadas por minadoras e proporcionou maior firmeza, menor perda de massa e espessura de polpa e não alterou as características químicas como o pH, sólidos solúveis totais e acidez total titulável dos frutos pós-colheita.

     


     

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  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • “Herança da resistência do acesso AC-02 as raças 1 e 5 de Podosphaera xanthii em meloeiro

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 29/02/2016

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  • O oídio é uma doença que causa perdas significativas na produção de melão em todo o
    mundo. A obtenção de cultivares resistentes é feita pela introgressão de alelos de
    resistência. Neste estudo, investigou-se a herança da resistência do acesso AC-02 as
    raças 1 e 5 de Podosphaera xanthii em cruzamento com a cultivar suscetível
    „Véndrantais‟ sob condições de casa de vegetação. As razões de segregações de
    resistência/suscetibilidade observados nas diferentes populações (F1, F2, RC1 e RC2)
    indicou que a herança da resistência do AC-02 as raças 1 e 5 é controlada, cada uma,
    por um gene composto por dois alelos, sendo que, o alelo que confere resistência
    domina o alelo para suscetibilidade. A distância entre o gene que controla a resistência
    a raça 1 (px1-ac02) e o gene que confere resistência a raça 5 (px5-ac02) é 28,5 cM.


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  • O oídio é uma doença que causa perdas significativas na produção de melão em todo o
    mundo. A obtenção de cultivares resistentes é feita pela introgressão de alelos de
    resistência. Neste estudo, investigou-se a herança da resistência do acesso AC-02 as
    raças 1 e 5 de Podosphaera xanthii em cruzamento com a cultivar suscetível
    „Véndrantais‟ sob condições de casa de vegetação. As razões de segregações de
    resistência/suscetibilidade observados nas diferentes populações (F1, F2, RC1 e RC2)
    indicou que a herança da resistência do AC-02 as raças 1 e 5 é controlada, cada uma,
    por um gene composto por dois alelos, sendo que, o alelo que confere resistência
    domina o alelo para suscetibilidade. A distância entre o gene que controla a resistência
    a raça 1 (px1-ac02) e o gene que confere resistência a raça 5 (px5-ac02) é 28,5 cM.

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  • FRANCISCO EDIVINO LOPES DA SILVA
  • ASPECTOS RELACIONADOS COM O USO DE PARASITOIDES NO MANEJO INTEGRADO DA MOSCA MINADORA DO MELOEIRO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 29/02/2016

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  • .


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  • .

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  • CLARA ALANA ROCHA SANTOS GOIS
  • Produtividade e qualidade de frutos de cultivares de melão submetido a diferentes doses de bioestimulantes

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 29/02/2016

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  • xxxxxxxxxx


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  • xxxxxxxxxx

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  • PAULO CÁSSIO ALVES LINHARES
  • ASSOCIAÇÕES DE CULTIVARES DE COENTRO, CENOURA E RÚCULA SOB POLICULTIVOS EM FAIXAS ADUBADOS COM FLOR-DE-SEDA


  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • Data: 01/03/2016

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  • Objetivou-se com esta pesquisa avaliar combinações de cultivares de coentro, cenoura e rúcula sob policultivos em faixas adubados com flor-de-seda nas condições de Mossoró-RN. O experimento foi desenvolvido no período de novembro de 2014 a março de 2015. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 2 x 2 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de duas cultivares de coentro (‘Verdão’ e ‘Português’), com duas cultivares de cenoura (‘Brasília’ e ‘Esplanada’) e duas cultivares de rúcula (‘Cultivada’ e ‘Folha Larga’) em cultivo consorciado em faixas. As características avaliadas no coentro e na rúcula foram: altura de plantas, número de hastes ou folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Na cenoura foram analisadas: altura de plantas, número de hastes por planta, massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produção total de raízes, produção comercial de raízes e produtividade classificada de raízes (longas, médias, curtas e refugo). No sistema consorciado determinou-se os índices de eficiência agronômica e indicadores econômicos: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade, vantagem monetária e vantagem monetária corrigida. Uma análise de variância univariada foi realizada para avaliar as características analisadas. Uma análise multivariada de variância foi realizada nas produtividades das hortaliças para obtenção do escore da variável canônica Z. O teste de Tukey foi usado para comparar às médias dos níveis dos fatores tratamentos. Não foi observada interação significativa entre as cultivares de coentro, cenoura e rúcula em nenhuma das características avaliadas na cenoura. As melhores associações foram as que envolveram a cultivar de coentro ‘Português’, a cultivar de cenoura ‘Esplanada’ e a cultivar de rúcula ‘Cultivada’. O sistema de cultivo solteiro foi mais produtivo que o consorciado.


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  • Objetivou-se com esta pesquisa avaliar combinações de cultivares de coentro, cenoura e rúcula sob policultivos em faixas adubados com flor-de-seda nas condições de Mossoró-RN. O experimento foi desenvolvido no período de novembro de 2014 a março de 2015. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 2 x 2 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de duas cultivares de coentro (‘Verdão’ e ‘Português’), com duas cultivares de cenoura (‘Brasília’ e ‘Esplanada’) e duas cultivares de rúcula (‘Cultivada’ e ‘Folha Larga’) em cultivo consorciado em faixas. As características avaliadas no coentro e na rúcula foram: altura de plantas, número de hastes ou folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Na cenoura foram analisadas: altura de plantas, número de hastes por planta, massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produção total de raízes, produção comercial de raízes e produtividade classificada de raízes (longas, médias, curtas e refugo). No sistema consorciado determinou-se os índices de eficiência agronômica e indicadores econômicos: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade, vantagem monetária e vantagem monetária corrigida. Uma análise de variância univariada foi realizada para avaliar as características analisadas. Uma análise multivariada de variância foi realizada nas produtividades das hortaliças para obtenção do escore da variável canônica Z. O teste de Tukey foi usado para comparar às médias dos níveis dos fatores tratamentos. Não foi observada interação significativa entre as cultivares de coentro, cenoura e rúcula em nenhuma das características avaliadas na cenoura. As melhores associações foram as que envolveram a cultivar de coentro ‘Português’, a cultivar de cenoura ‘Esplanada’ e a cultivar de rúcula ‘Cultivada’. O sistema de cultivo solteiro foi mais produtivo que o consorciado.

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  • CHRISTIANE NORONHA GOMES DOS SANTOS OLIVEIRA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO, QUALIDADE E DIVERSIDADE GENÉTICA DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO-CAUPI PARA PRODUÇÃO DE GRÃOS VERDES


  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE TORRES FILHO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 29/04/2016

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  • O trabalho visa selecionar genótipos de feijão-caupi, para grãos verdes, que tenham características que atendam às exigências do consumidor local, quanto ao seu desempenho agronômico, qualidade e diversidade genética. Foram conduzidos dois ensaios utilizando genótipos de feijão-caupi em duas épocas do ano de 2014 na Horta Experimental do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na cidade de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 23 genótipos e 4 repetições, sendo vinte genótipos provenientes da Embrapa Meio-Norte e três testemunhas locais. As características avaliadas foram: Acamamento, Número de Grãos por Vagem, Comprimento de Vagens Verdes, Massa de Vagens Verdes, Porte de Planta, Número de Dias para início de Floração, Número de Dias para a Maturação da vagem verde, Massa de Grãos Verdes, Produtividade de Vagem Verde, Produtividade de Grãos Verdes, Índice de Grãos; bem como as análises físico-químicas: Sólidos Solúveis, potencial Hidrogeniônico, Clorofila Total, Carotenoides e Proteína Total. A partir da metodologia modelos mistos (REML/BLUP), através da qual foi feita a análise conjunta das duas épocas, puderam ser estimados os componentes de variância e os parâmetros genéticos, além da contribuição relativa para a diversidade genética de cada caráter avaliado. Os genótipos MNC05-835B-15, MNC05-841B-49 e a cultivar BRS Xiquexique tiveram melhores valores para a produtividade de vagens verdes nas duas épocas do experimento. Para a Produtividade de Grãos Verdes, os genótipos que obtiveram melhores desempenhos foram MNC00-595F-2, MNC-595F-27, MNC05-835B-15 e a cultivar BRS Xiquexique. Os genótipos MNC99-510F-16-1 e MNC02-701F-2 deram melhores médias para o caráter de qualidade Proteína Total, sendo a cultivar de melhor média a Sempre-Verde-CE-1. Os genótipos MNC02-701F-2, MNC05-841B-49, MNC05-847B-123, BRS-Aracê apresentaram os melhores resultados em relação aos caracteres Sólidos Solúveis, Clorofila Total e Carotenoides Totais. Através do agrupamento UPGMA, foram gerados quatro grupos distintos entre os 23 genótipos avaliados de dissimilaridade genética. As variáveis Número de Grãos, Massa de Vagens Verdes, Índice de Grãos e Sólidos Solúveis foram as que mais contribuíram para a diversidade dos genótipos avaliados.

     


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  • O trabalho visa selecionar genótipos de feijão-caupi, para grãos verdes, que tenham características que atendam às exigências do consumidor local, quanto ao seu desempenho agronômico, qualidade e diversidade genética. Foram conduzidos dois ensaios utilizando genótipos de feijão-caupi em duas épocas do ano de 2014 na Horta Experimental do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na cidade de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 23 genótipos e 4 repetições, sendo vinte genótipos provenientes da Embrapa Meio-Norte e três testemunhas locais. As características avaliadas foram: Acamamento, Número de Grãos por Vagem, Comprimento de Vagens Verdes, Massa de Vagens Verdes, Porte de Planta, Número de Dias para início de Floração, Número de Dias para a Maturação da vagem verde, Massa de Grãos Verdes, Produtividade de Vagem Verde, Produtividade de Grãos Verdes, Índice de Grãos; bem como as análises físico-químicas: Sólidos Solúveis, potencial Hidrogeniônico, Clorofila Total, Carotenoides e Proteína Total. A partir da metodologia modelos mistos (REML/BLUP), através da qual foi feita a análise conjunta das duas épocas, puderam ser estimados os componentes de variância e os parâmetros genéticos, além da contribuição relativa para a diversidade genética de cada caráter avaliado. Os genótipos MNC05-835B-15, MNC05-841B-49 e a cultivar BRS Xiquexique tiveram melhores valores para a produtividade de vagens verdes nas duas épocas do experimento. Para a Produtividade de Grãos Verdes, os genótipos que obtiveram melhores desempenhos foram MNC00-595F-2, MNC-595F-27, MNC05-835B-15 e a cultivar BRS Xiquexique. Os genótipos MNC99-510F-16-1 e MNC02-701F-2 deram melhores médias para o caráter de qualidade Proteína Total, sendo a cultivar de melhor média a Sempre-Verde-CE-1. Os genótipos MNC02-701F-2, MNC05-841B-49, MNC05-847B-123, BRS-Aracê apresentaram os melhores resultados em relação aos caracteres Sólidos Solúveis, Clorofila Total e Carotenoides Totais. Através do agrupamento UPGMA, foram gerados quatro grupos distintos entre os 23 genótipos avaliados de dissimilaridade genética. As variáveis Número de Grãos, Massa de Vagens Verdes, Índice de Grãos e Sólidos Solúveis foram as que mais contribuíram para a diversidade dos genótipos avaliados.

     

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  • LUIZ EDUARDO BARRETO DOS SANTOS
  • Cobertura do solo com gliricídia no controle de plantas daninhas em milho

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • JAEVESON DA SILVA
  • Data: 16/05/2016

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  • O objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento do milho (Zea mays) em diferentes quantidades de ramos de gliricidia (Gliricidia sepium), nos sistemas de produção de cobertura do solo usado no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. Utilizando-se o delineamento de blocos completos casualizados com cinco repetições em parcelas subdivididas, no qual as parcelas foram os híbrido AG 1051 e o 30F35H sendo submetidas a cinco tratamentos nas subparcelas: sem capinas; duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura do milho); e a coberturas do solo com 10 t ha-1, 20 t ha-1, 30 t ha-1 (massa fresca) da parte aérea (folhas e ramos com diâmetro em torno de 1,0 cm) de gliricídia. Os dados foram submetidos à análise de variância e testes de médias, comparadas pelo teste de Tukey entre as cultivares e pelo teste de Dunnett para os métodos de controle. Houve efeito na realização de duas capinas no qual reduziu o crescimento das plantas daninhas do milho, em relação aos métodos de controle. Os híbridos não diferiram quanto aos rendimentos de minimilho, grãos e forragem; no entanto o 30F35H apresentou melhores rendimentos para milho verde. No milho a adição da cobertura do solo com ramos de gliricídia proporcionou rendimento dos produtos de minimilho, espigas verdes, grãos e forragem semelhante ao rendimento obtido com a realização de duas capinas e foram superiores aos obtidos no milho não capinado. A análise econômica demonstrou que o maior retorno econômico foi para o milho verde na cobertura do solo com 20 ton. de ramos de gliricídia ha-1 com um ganho de 28,7% na cultivar 30F35H comparando com as duas capinas.


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  • O objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento do milho (Zea mays) em diferentes quantidades de ramos de gliricidia (Gliricidia sepium), nos sistemas de produção de cobertura do solo usado no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. Utilizando-se o delineamento de blocos completos casualizados com cinco repetições em parcelas subdivididas, no qual as parcelas foram os híbrido AG 1051 e o 30F35H sendo submetidas a cinco tratamentos nas subparcelas: sem capinas; duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura do milho); e a coberturas do solo com 10 t ha-1, 20 t ha-1, 30 t ha-1 (massa fresca) da parte aérea (folhas e ramos com diâmetro em torno de 1,0 cm) de gliricídia. Os dados foram submetidos à análise de variância e testes de médias, comparadas pelo teste de Tukey entre as cultivares e pelo teste de Dunnett para os métodos de controle. Houve efeito na realização de duas capinas no qual reduziu o crescimento das plantas daninhas do milho, em relação aos métodos de controle. Os híbridos não diferiram quanto aos rendimentos de minimilho, grãos e forragem; no entanto o 30F35H apresentou melhores rendimentos para milho verde. No milho a adição da cobertura do solo com ramos de gliricídia proporcionou rendimento dos produtos de minimilho, espigas verdes, grãos e forragem semelhante ao rendimento obtido com a realização de duas capinas e foram superiores aos obtidos no milho não capinado. A análise econômica demonstrou que o maior retorno econômico foi para o milho verde na cobertura do solo com 20 ton. de ramos de gliricídia ha-1 com um ganho de 28,7% na cultivar 30F35H comparando com as duas capinas.

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  • PEDRO DUARTE FERREIRA NETO
  • Efeito fungitóxico do óleo essencial de Lippia gracilis sobre Alternaria spp.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • Data: 24/05/2016

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  • O fungo Alternaria alternata vem causando sérios problemas durante a exportação de frutos de mamão (Carica papaya L.). Diante desse problema é necessária a adoção de medidas de controle alternativas, como o uso de óleos essenciais. Então o objetivo desse estudo foi testar a eficácia do óleo de Lippia gracilis no controle de Alternaria sp.. Os experimentos foram desenvolvidos no laboratório de Fitopatologia II da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. No ensaio de temperatura foi avaliado o crescimento de Alternaria sp. nas temperaturas de 20°C, 25°C, 30°C e 35°C. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 21x4, sendo quatro temperaturas e 21 isolados de Alternaria sp., com quatro repetições. Observou-se nesse ensaio que a temperatura de 25°C proporcionou um maior crescimento micelial da colônia com média de 0.66 cm. No ensaio do efeito fungitóxico do óleo de Lippia gracilis sob o crescimento de Alternaria sp. in vitro e in vivo, foi avaliado o efeito inibitório de diferentes doses do óleo essencial de Lippia gracilis (0 µL L-1250 µL L-1, 500 µL L-1e 750 µL L-1), contando com ainda um fungicida registrado para a cultura para controle de Alternaria sp. o Sportak (750 µL L-1). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 21x5, sendo 4 doses de óleo essencial de Lippia gracilis, 21 isolados de Alternaria sp. e o fungicida Sportak em 4 repetições. Para o experimento in vivo, também foi avaliado o efeito inibitório de diferentes doses do óleo essencial de Lippia gracilis (0 µL L-1250 µL L-1, 500 µL L-1e 750 µL L-1), contando com ainda um fungicida registrado para a cultura para controle de Alternaria sp. o Sportak (750 µL L-1) em 4 repetições.  Observou-se o efeito fungitóxico do óleo essencial de Lippia gracilis nas doses de 500 µL L-1 e 750 µL L-1 inibindo 100% do crescimento do fungo. No experimento in vivo, observou-se que doses a partir de 500 µL L-1, resultaram numa inibição de 100% do creciemento micelial do fungo. Concluindo que o óleo essencial de Lippia gracilis pode ser usado no controle de fungos, aumentando a vida útil pós-colheita do fruto de mamão e reduzindo o uso de fungicidas sintéticos


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  • O fungo Alternaria alternata vem causando sérios problemas durante a exportação de frutos de mamão (Carica papaya L.). Diante desse problema é necessária a adoção de medidas de controle alternativas, como o uso de óleos essenciais. Então o objetivo desse estudo foi testar a eficácia do óleo de Lippia gracilis no controle de Alternaria sp.. Os experimentos foram desenvolvidos no laboratório de Fitopatologia II da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. No ensaio de temperatura foi avaliado o crescimento de Alternaria sp. nas temperaturas de 20°C, 25°C, 30°C e 35°C. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 21x4, sendo quatro temperaturas e 21 isolados de Alternaria sp., com quatro repetições. Observou-se nesse ensaio que a temperatura de 25°C proporcionou um maior crescimento micelial da colônia com média de 0.66 cm. No ensaio do efeito fungitóxico do óleo de Lippia gracilis sob o crescimento de Alternaria sp. in vitro e in vivo, foi avaliado o efeito inibitório de diferentes doses do óleo essencial de Lippia gracilis (0 µL L-1250 µL L-1, 500 µL L-1e 750 µL L-1), contando com ainda um fungicida registrado para a cultura para controle de Alternaria sp. o Sportak (750 µL L-1). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 21x5, sendo 4 doses de óleo essencial de Lippia gracilis, 21 isolados de Alternaria sp. e o fungicida Sportak em 4 repetições. Para o experimento in vivo, também foi avaliado o efeito inibitório de diferentes doses do óleo essencial de Lippia gracilis (0 µL L-1250 µL L-1, 500 µL L-1e 750 µL L-1), contando com ainda um fungicida registrado para a cultura para controle de Alternaria sp. o Sportak (750 µL L-1) em 4 repetições.  Observou-se o efeito fungitóxico do óleo essencial de Lippia gracilis nas doses de 500 µL L-1 e 750 µL L-1 inibindo 100% do crescimento do fungo. No experimento in vivo, observou-se que doses a partir de 500 µL L-1, resultaram numa inibição de 100% do creciemento micelial do fungo. Concluindo que o óleo essencial de Lippia gracilis pode ser usado no controle de fungos, aumentando a vida útil pós-colheita do fruto de mamão e reduzindo o uso de fungicidas sintéticos

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  • ANTONIA KENNIA DE OLIVEIRA
  • DENSIDADES DE SEMEADURA DA GLIRICÍDIA, EM CONSORCIAÇÃO COM O MILHO, NO CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAEVESON DA SILVA
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • Data: 30/05/2016

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  • As plantas daninhas reduzem o rendimento do milho, além de contribuírem para a incidência de patógenos e pragas na cultura. Além disso, podem dificultar os tratos culturais, incluindo a colheita. Existe interesse em métodos de controle das plantas daninhas que reduzam a degradação ambiental e os custos com as capinas. O objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos da densidade de semeadura da gliricídia (Gliricidia sepium) no controle de plantas daninhas e nos rendimentos do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições. As cultivares 30F35H e 30F35YH, aplicadas nas parcelas, foram submetidas aos seguintes tratamentos: sem capinas; duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura); e consorciação com gliricídia (20, 40, 60 e 80 sementes viáveis m-²). Na consorciação, a gliricídia foi semeada a lanço, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras da gramínea. As cultivares foram comparadas pelo teste de Tukey e o teste de Dunnett foi usado para comparar os métodos de controle de plantas daninhas, usando-se o tratamento "duas capinas" como controle. As densidades de plantio, juntamente com a "ausência de capinas" ("densidade zero" de plantio da gliricídia) foram comparadas também via análise de regressão.  A realização de duas capinas reduziu o crescimento das plantas daninhas do milho, em relação aos demais métodos de controle. Nos consórcios, os melhores rendimentos de milho verde e milho seco foram obtidos plantando-se a gliricídia entre densidades de 20 e 40 sementes m-2.  Os híbridos não diferiram entre si quanto aos rendimentos de milho verde e de grãos.


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  • As plantas daninhas reduzem o rendimento do milho, além de contribuírem para a incidência de patógenos e pragas na cultura. Além disso, podem dificultar os tratos culturais, incluindo a colheita. Existe interesse em métodos de controle das plantas daninhas que reduzam a degradação ambiental e os custos com as capinas. O objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos da densidade de semeadura da gliricídia (Gliricidia sepium) no controle de plantas daninhas e nos rendimentos do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições. As cultivares 30F35H e 30F35YH, aplicadas nas parcelas, foram submetidas aos seguintes tratamentos: sem capinas; duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura); e consorciação com gliricídia (20, 40, 60 e 80 sementes viáveis m-²). Na consorciação, a gliricídia foi semeada a lanço, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras da gramínea. As cultivares foram comparadas pelo teste de Tukey e o teste de Dunnett foi usado para comparar os métodos de controle de plantas daninhas, usando-se o tratamento "duas capinas" como controle. As densidades de plantio, juntamente com a "ausência de capinas" ("densidade zero" de plantio da gliricídia) foram comparadas também via análise de regressão.  A realização de duas capinas reduziu o crescimento das plantas daninhas do milho, em relação aos demais métodos de controle. Nos consórcios, os melhores rendimentos de milho verde e milho seco foram obtidos plantando-se a gliricídia entre densidades de 20 e 40 sementes m-2.  Os híbridos não diferiram entre si quanto aos rendimentos de milho verde e de grãos.

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  • ANTONIA TAMIRES MONTEIRO BESSA
  • CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUIMÍCA DE ALHO COMUM E NOBRE EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 24/10/2016

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  • O armazenamento pós-colheita pode ser uma ferramenta importante, para os produtores de alho, quando objetiva-se fornecer produto de boa qualidade ao mercado consumidor não apenas na época da safra, mas também para obtenção de melhores preços no mercado. Desse modo, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar a caracterização físico-química de alho comum e nobre em função do tempo de armazenamento após o toalete. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas cultivares de alho: BRS Hozan e Roxo Pérola de Caçador, e as subparcelas pelo tempo de armazenamento: 0, 30, 60, 90 e 120 dias após o toalete. Foram avaliadas: perda de massa, índice de chochamento, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável, pungência, sólidos totais e índice industrial. Com o tempo de armazenamento houve aumento na perda de peso, índice de chochamento e acidez titulável, e redução no pH, relação SS/AT e índice industrial; a cultivar Roxo Pérola de Caçador teve maior potencial de armazenamento que a cultivar Hozan.


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  • O armazenamento pós-colheita pode ser uma ferramenta importante, para os produtores de alho, quando objetiva-se fornecer produto de boa qualidade ao mercado consumidor não apenas na época da safra, mas também para obtenção de melhores preços no mercado. Desse modo, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar a caracterização físico-química de alho comum e nobre em função do tempo de armazenamento após o toalete. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas cultivares de alho: BRS Hozan e Roxo Pérola de Caçador, e as subparcelas pelo tempo de armazenamento: 0, 30, 60, 90 e 120 dias após o toalete. Foram avaliadas: perda de massa, índice de chochamento, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável, pungência, sólidos totais e índice industrial. Com o tempo de armazenamento houve aumento na perda de peso, índice de chochamento e acidez titulável, e redução no pH, relação SS/AT e índice industrial; a cultivar Roxo Pérola de Caçador teve maior potencial de armazenamento que a cultivar Hozan.

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  • SAUL DE MEDEIROS CELESTINO
  • Qualidade e conservação de manga ‘Tommy Atkins’ revestidas com blendas de quitosana e fécula

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
  • Data: 09/12/2016

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  • A manga é um fruto com vida útil pós-colheita relativamente curta mesmo sob baixa temperatura. Sendo promissor o uso de embalagem, nesse sentido o uso de coberturas biodegradáveis apresentam vantagens haja vista que são “ambientalmente corretas” e, ainda podem manter a qualidade (firmeza e aparência) por maior tempo. Tendo em vista a falta de informações sobre a influência de revestimentos à base de misturas de polissacarídeos (fécula de mandioca e quitosana) na manutenção da qualidade de manga o presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial dos recobrimentos com quitosana/fécula de mandioca na qualidade e conservação pós-colheita de manga “Tommy Atkins”. Frutos de manga foram coletados no estádio maturação 2 (exportação) e transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFERSA para caracterização. Após a limpeza, pesagem e identificação das mangas, estes frutos foram submetidos aos respectivos tratamentos e, armazenados por 35 dias, com avaliação em intervalos de sete dias em câmara de refrigeração regulada a 13±1ºC e 90±5% UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de fatorial, com seis tratamentos produzidos a partir das soluções filmogências de fécula de mandioca (FE) a 2% e de quitosana (QI) a 2% e os tratamentos foram constituídas por suas misturas (T1: FE; T2: FE 3/4 e QI 1/4; T3: FE 1/2 e QI 1/2; T4: FE 1/4 e QI 3/4; T5: QI; T6: Controle) e seis períodos de armazenamento (0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias). Foram avaliados nos frutos: perda de massa, aparência; cor da polpa, firmeza, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, relação SS/AT, vitamina C e amido. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o software SISVAR e comparados pelo teste de Scott - Knott a 5% de probabilidade. Verificou-se redução na aparência, firmeza, acidez titulável, ácido ascórbico e amido ao longo do armazenamento conforme o tratamento. Os frutos revestidos com coberturas de quitosana na forma isolada e em misturas 1/4, 1/2 e 3/4 com fécula de mandioca apresentaram maiores valores aparência, firmeza, acidez, ácido ascórbico e amido mesmo com a redução dos valores dessas variáveis durante o armazenamento. Houve aumento na perda de massa, sólidos solúveis e a relação SS/AT durante o período de armazenamento com valores com menores valores observados nos frutos revestidos com quitosana e fécula de mandioca na proporção ½ e ½. Esta também propiciou melhor conservação da manga, garantindo uma maior vida útil pós-colheita através redução da perda de massa, manutenção da aparência dos frutos.


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  • A manga é um fruto com vida útil pós-colheita relativamente curta mesmo sob baixa temperatura. Sendo promissor o uso de embalagem, nesse sentido o uso de coberturas biodegradáveis apresentam vantagens haja vista que são “ambientalmente corretas” e, ainda podem manter a qualidade (firmeza e aparência) por maior tempo. Tendo em vista a falta de informações sobre a influência de revestimentos à base de misturas de polissacarídeos (fécula de mandioca e quitosana) na manutenção da qualidade de manga o presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial dos recobrimentos com quitosana/fécula de mandioca na qualidade e conservação pós-colheita de manga “Tommy Atkins”. Frutos de manga foram coletados no estádio maturação 2 (exportação) e transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da UFERSA para caracterização. Após a limpeza, pesagem e identificação das mangas, estes frutos foram submetidos aos respectivos tratamentos e, armazenados por 35 dias, com avaliação em intervalos de sete dias em câmara de refrigeração regulada a 13±1ºC e 90±5% UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema de fatorial, com seis tratamentos produzidos a partir das soluções filmogências de fécula de mandioca (FE) a 2% e de quitosana (QI) a 2% e os tratamentos foram constituídas por suas misturas (T1: FE; T2: FE 3/4 e QI 1/4; T3: FE 1/2 e QI 1/2; T4: FE 1/4 e QI 3/4; T5: QI; T6: Controle) e seis períodos de armazenamento (0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias). Foram avaliados nos frutos: perda de massa, aparência; cor da polpa, firmeza, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, relação SS/AT, vitamina C e amido. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o software SISVAR e comparados pelo teste de Scott - Knott a 5% de probabilidade. Verificou-se redução na aparência, firmeza, acidez titulável, ácido ascórbico e amido ao longo do armazenamento conforme o tratamento. Os frutos revestidos com coberturas de quitosana na forma isolada e em misturas 1/4, 1/2 e 3/4 com fécula de mandioca apresentaram maiores valores aparência, firmeza, acidez, ácido ascórbico e amido mesmo com a redução dos valores dessas variáveis durante o armazenamento. Houve aumento na perda de massa, sólidos solúveis e a relação SS/AT durante o período de armazenamento com valores com menores valores observados nos frutos revestidos com quitosana e fécula de mandioca na proporção ½ e ½. Esta também propiciou melhor conservação da manga, garantindo uma maior vida útil pós-colheita através redução da perda de massa, manutenção da aparência dos frutos.

Teses
1
  • NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
  • TECNOLOGIA DE SEMENTES DE JUREMA-DE-EMBIRA (Mimosa ophthalmocentra Mart. ec Benth)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • FABRICIA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SEBASTIAO MEDEIROS FILHO
  • Data: 15/01/2016

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2
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • ASPECTOS DO MANEJO INTEGRADO DA MOSCA MINERADORA  E CONSERVAÇÃO DE POLINIZADORES EM MELOEIRO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 18/02/2016

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3
  • GABRIELLY PAULA DE SOUSA AZEVEDO H
  • RESPOSTA DO ALHO NOBRE VERNALIZADO À ADUBAÇÃO NITROGENADA NAS CONDIÇÕES DE CULTIVO DO SEMIÁRIDO TROPICAL

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 24/02/2016

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  • O alho é muito exigente em nitrogênio, sendo o nutriente requerido em maior quantidade pela cultura. Atualmente, informações relacionadas a nutrição mineral de alho vernalizado na região do semiárido são escassas, dessa forma, há necessidade de se avaliar o comportamento produtivo e qualitativo dessa hortaliça quanto à adubação nitrogenada nas diferentes condições de clima e solo. Com o objetivo de avaliar a produção e qualidade de alho nobre vernalizado em função de doses de nitrogênio em regiões de altitude do semiárido tropical, realizou-se um experimento em Martins, RN, de maio a agosto de 2014. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de nitrogênio aplicadas em cobertura: 0, 40, 80, 120, e 160 kg ha-1. Os bulbos sementes da cultivar Jonas foram vernalizados por um período de 60 dias a temperatura de 4°C±1ºC e umidade relativa de 65 a 70%. Foram avaliados: altura de plantas, número de folhas, razão bulbar, ciclo cultural, massa média de bulbos, produtividade total, comercial e não comercial de bulbos, porcentagem de superbrotamento, classificação dos bulbos e bulbilhos, e número de bulbilhos por bulbo, dose de maior eficiência econômica, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, pH, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável, pungência, sólidos totais e índice industrial. A dose de 90 kg ha-1 de nitrogênio aplicado em cobertura proporcionou as maiores médias de altura de plantas, número de folhas, massa média e produtividade total. A dose de máxima eficiência econômica foi a de 91 kg ha-1 de N, a qual promoveu maior produtividade comercial de bulbos. As doses de nitrogênio não influenciaram as características: ciclo cultural, número de bulbilhos por bulbo, classificação de bulbilhos, sólidos solúveis, sólidos totais, açúcares solúveis totais e índice industrial. O incremento das doses de nitrogênio proporcionou aumento do pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável e redução na acidez titulável. A pungência e o diâmetro de bulbo aumentaram até as doses de 65 e 94 kg ha-1 de nitrogênio, respectivamente.

     

     


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  • O alho é muito exigente em nitrogênio, sendo o nutriente requerido em maior quantidade pela cultura. Atualmente, informações relacionadas a nutrição mineral de alho vernalizado na região do semiárido são escassas, dessa forma, há necessidade de se avaliar o comportamento produtivo e qualitativo dessa hortaliça quanto à adubação nitrogenada nas diferentes condições de clima e solo. Com o objetivo de avaliar a produção e qualidade de alho nobre vernalizado em função de doses de nitrogênio em regiões de altitude do semiárido tropical, realizou-se um experimento em Martins, RN, de maio a agosto de 2014. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de nitrogênio aplicadas em cobertura: 0, 40, 80, 120, e 160 kg ha-1. Os bulbos sementes da cultivar Jonas foram vernalizados por um período de 60 dias a temperatura de 4°C±1ºC e umidade relativa de 65 a 70%. Foram avaliados: altura de plantas, número de folhas, razão bulbar, ciclo cultural, massa média de bulbos, produtividade total, comercial e não comercial de bulbos, porcentagem de superbrotamento, classificação dos bulbos e bulbilhos, e número de bulbilhos por bulbo, dose de maior eficiência econômica, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, pH, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável, pungência, sólidos totais e índice industrial. A dose de 90 kg ha-1 de nitrogênio aplicado em cobertura proporcionou as maiores médias de altura de plantas, número de folhas, massa média e produtividade total. A dose de máxima eficiência econômica foi a de 91 kg ha-1 de N, a qual promoveu maior produtividade comercial de bulbos. As doses de nitrogênio não influenciaram as características: ciclo cultural, número de bulbilhos por bulbo, classificação de bulbilhos, sólidos solúveis, sólidos totais, açúcares solúveis totais e índice industrial. O incremento das doses de nitrogênio proporcionou aumento do pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável e redução na acidez titulável. A pungência e o diâmetro de bulbo aumentaram até as doses de 65 e 94 kg ha-1 de nitrogênio, respectivamente.

     

     

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  • KALIANE DE SOUZA SILVA
  • Lixiviação e persistência de ametryn em solos da região canavieira do Nordeste Brasileiro

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • DANIELY FORMIGA BRAGA
  • EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • Data: 25/02/2016

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  • O uso de herbicidas sem os conhecimentos básicos de suas interações com o
    solo e clima representa alto risco de contaminação ambiental e redução da
    biodiversidade. Para evitar esses problemas é fundamental compreender a
    dinâmica do herbicida no solo. Dois experimentos foram conduzidos,
    visando avaliar a dinâmica do ametryn em cinco solos da região canavieira
    do Nordeste brasileiro: Neossolo Quartzarênico; Argissolo; Espodossolo;
    Latossolo e Cambissolo. O primeiro experimento avaliou-se a lixiviação do
    ametryn nos referidos solos por meio de bioensaios e cromatografia líquida.
    Observou-se que a lixiviação do herbicida foi influenciada pelas
    características físico-químicas dos solos, apresentando a seguinte sequência
    de potencial de lixiviação: Neossolo Quartzarênico> Latossolo> Argissolo>
    Cambissolo> Espodossolo e que o Neossolo Quartzarênico apresentou
    maior concentração do ametryn na camada de 5 a 10 cm de profundidade,
    indicando possibilidade de perda da eficiência agronômica e contaminação
    de águas subterrâneas. O segundo experimento avaliou-se a persistência do
    ametryn nos solos mencionados por meio de bioensaios e cromatografia
    líquida. Observou-se que a persistência do herbicida variou em função dos
    atributos físicos e químicos dos solos, com meia-vida (t½) de 49 dias para o
    Neossolo Quartzarênico, 35 dias para o Argissolo, 28 dias para
    Espodossolo, Latossolo e Cambissolo. Sintomas visuais de intoxicação
    causados pelo ametryn ocorreram até aos 133 dias para o Neossolo
    Quartzarênico e Espodossolo, 168 dias para o Argissolo, Latossolo e
    Cambissolo.


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  • O uso de herbicidas sem os conhecimentos básicos de suas interações com o
    solo e clima representa alto risco de contaminação ambiental e redução da
    biodiversidade. Para evitar esses problemas é fundamental compreender a
    dinâmica do herbicida no solo. Dois experimentos foram conduzidos,
    visando avaliar a dinâmica do ametryn em cinco solos da região canavieira
    do Nordeste brasileiro: Neossolo Quartzarênico; Argissolo; Espodossolo;
    Latossolo e Cambissolo. O primeiro experimento avaliou-se a lixiviação do
    ametryn nos referidos solos por meio de bioensaios e cromatografia líquida.
    Observou-se que a lixiviação do herbicida foi influenciada pelas
    características físico-químicas dos solos, apresentando a seguinte sequência
    de potencial de lixiviação: Neossolo Quartzarênico> Latossolo> Argissolo>
    Cambissolo> Espodossolo e que o Neossolo Quartzarênico apresentou
    maior concentração do ametryn na camada de 5 a 10 cm de profundidade,
    indicando possibilidade de perda da eficiência agronômica e contaminação
    de águas subterrâneas. O segundo experimento avaliou-se a persistência do
    ametryn nos solos mencionados por meio de bioensaios e cromatografia
    líquida. Observou-se que a persistência do herbicida variou em função dos
    atributos físicos e químicos dos solos, com meia-vida (t½) de 49 dias para o
    Neossolo Quartzarênico, 35 dias para o Argissolo, 28 dias para
    Espodossolo, Latossolo e Cambissolo. Sintomas visuais de intoxicação
    causados pelo ametryn ocorreram até aos 133 dias para o Neossolo
    Quartzarênico e Espodossolo, 168 dias para o Argissolo, Latossolo e
    Cambissolo.

5
  • IZABEL MACEDO GUIMARAES
  • Reação de germoplasmas de melão (Cucumis melo L.) a Monosporascus cannonbalus  e Fusarium solani f. sp. cucurbitae

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • PEDRO MARTINS RIBEIRO JUNIOR
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • Data: 26/02/2016

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  • O cultivo do meloeiro no semiárido nordestino em ciclos consecutivos tem gerado problemas causados por fungos habitantes do solo, como Fusarium solani e Monosporascus cannonballus. O uso de cultivares resistentes é uma medida interessante para o manejo da doença. Em razão disso, é importante que fontes de resistência sejam identificadas e se conheça a herança da resistência. Os objetivos do presente trabalho foram: a) avaliar a reação de acessos de meloeiro a F. solani f. sp. cucurbitae e b) avaliar a reação de acessos e estudar a herança da resistência do acesso AC-33 a M. cannonballus. No primeiro experimento, foram avaliados 21 acessos em um delineamento inteiramente casualizado em casa-de-vegetação. Foram inoculados dois isolados, com o método do palito, aos 15 dias após a semeadura. A avaliação dos acessos foi realizada 30 dias após a inoculação, com uma escala de 0 a 4. Os acessos AC-01, AC-09, AC-42, AC-45 e AC-50 e a cultivar ‘Doublon’ são os materiais mais promissores para uso em programas de melhoramento genético visando à resistência a F. solani ou como porta-enxertos. No segundo experimento, foram avaliados 16 acessos e a linhagem OF-02 em um delineamento inteiramente casualizado. Utilizou-se o isolado MC-16 para infestação de mistura em volume de 1:1:1 de terra, turfa e areia, previamente esterilizada com a adição de uma concentração 20 u.f.c./g de solo. A avaliação foi realizada aos 45 dias utilizando uma escala de notas (1 a 5). No terceiro experimento, investigou-se a herança da resistência do acesso AC-33 (resistente) cruzado com a linhagem OF-02 (suscetível). Observou-se a existência de variabilidade no germoplasma investigado para reação ao fungo. O acesso AC-33 é altamente resistente a M. cannonballus e sua resistência é controlada por um gene maior de efeito aditivo e dominante e poligenes de efeitos aditivos.


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  • O cultivo do meloeiro no semiárido nordestino em ciclos consecutivos tem gerado problemas causados por fungos habitantes do solo, como Fusarium solani e Monosporascus cannonballus. O uso de cultivares resistentes é uma medida interessante para o manejo da doença. Em razão disso, é importante que fontes de resistência sejam identificadas e se conheça a herança da resistência. Os objetivos do presente trabalho foram: a) avaliar a reação de acessos de meloeiro a F. solani f. sp. cucurbitae e b) avaliar a reação de acessos e estudar a herança da resistência do acesso AC-33 a M. cannonballus. No primeiro experimento, foram avaliados 21 acessos em um delineamento inteiramente casualizado em casa-de-vegetação. Foram inoculados dois isolados, com o método do palito, aos 15 dias após a semeadura. A avaliação dos acessos foi realizada 30 dias após a inoculação, com uma escala de 0 a 4. Os acessos AC-01, AC-09, AC-42, AC-45 e AC-50 e a cultivar ‘Doublon’ são os materiais mais promissores para uso em programas de melhoramento genético visando à resistência a F. solani ou como porta-enxertos. No segundo experimento, foram avaliados 16 acessos e a linhagem OF-02 em um delineamento inteiramente casualizado. Utilizou-se o isolado MC-16 para infestação de mistura em volume de 1:1:1 de terra, turfa e areia, previamente esterilizada com a adição de uma concentração 20 u.f.c./g de solo. A avaliação foi realizada aos 45 dias utilizando uma escala de notas (1 a 5). No terceiro experimento, investigou-se a herança da resistência do acesso AC-33 (resistente) cruzado com a linhagem OF-02 (suscetível). Observou-se a existência de variabilidade no germoplasma investigado para reação ao fungo. O acesso AC-33 é altamente resistente a M. cannonballus e sua resistência é controlada por um gene maior de efeito aditivo e dominante e poligenes de efeitos aditivos.

6
  • RAFAELLA MARTINS DE ARAÚJO FERREIRA
  • QUALIDADE E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÃO EM RESPOSTA À PODA DA HASTE PRINCIPAL E AO RALEIO DE FRUTOS


  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARA SUYANE MARQUES DANTAS
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • Data: 29/02/2016

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  • Poda e raleio são práticas que podem alterar as relações fonte:dreno do meloeiro e, assim influenciar a qualidade e capacidade de armazenamento dos frutos. Assim, este estudo objetivou avaliar a influência da poda da haste principal e do raleio dos frutos na qualidade e conservação pós-colheita de melão. Para isto, foram realizados dois experimentos, sendo um com o melão Gália ‘Amaregal’ e o outro com melão Charentais ‘Banzai’, ambos com uma fase de campo e outra de laboratório. Em campo, as plantas foram submetidas à poda da haste principal e ao raleio dos frutos, com a colheita ocorrendo aos 66 e 74 dias após a semeadura (DAS), respectivamente para o melão Gália e Charentais. Os frutos foram levados para o laboratório, onde foram higienizados, caracterizados e armazenados em câmara fria. Os experimentos foram conduzidos em esquema de parcelas sub-divididas, sendo a parcela constituída pelo fatorial 2 x 4 +1: poda (sem poda e com poda), épocas de raleio (32, 35, 38 e 41 DAS para o melão Gália; e 42, 45, 48 e 51 DAS para o melão Charentais) e uma testemunha adicional (sem poda e sem raleio); e a sub-parcela constituída pelo armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias), com quatro blocos. As seguintes análises foram realizadas: número de frutos por planta (NFP), massa média dos frutos (MMF), produtividade (PROD), perda de massa (PM), aparência externa (AE) e interna (AI), cor do epicarpo e mesocarpo, firmeza de polpa (FP), acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR) e não-redutores (ANR), e vitamina C (VITC). Verificou-se no melão Gália que a poda da haste principal do meloeiro realçou a cor do epicarpo e aumentou o ANR, porém reduziu os SS. O raleio aos 41 DAS depreciou a AE e reduziu os SS, AST e ANR, mas foi positivo para a cor do epicarpo e mesocarpo, bem como aumentou a VITC. A poda reduziu a AT e a perda na FP dos frutos aos 14 e 28 dias de armazenamento, respectivamente. A poda associada ao raleio aos 38 DAS reduziu a PM aos 28 dias de armazenamento e propiciou incremento no AR dos frutos. E ao longo do armazenamento houve redução nas notas de AE e AI e nos teores de SS, AR, ANR, AST e VITC. Por outro lado, no melão Charentais, a poda reduziu a PM dos frutos aos 28 dias de armazenamento. A poda também diminuiu a AT dos frutos. Os tratamentos de poda e raleio influenciaram positivamente a cor do epicarpo dos frutos. O raleio aos 42 DAS elevou os SS e a relação SS/AT. Durante o período de armazenamento houve redução na AE, AI, FP, AT, AR e VITC, e incremento nos SS, relação SS/AT, AST e ANR.

     


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  • Poda e raleio são práticas que podem alterar as relações fonte:dreno do meloeiro e, assim influenciar a qualidade e capacidade de armazenamento dos frutos. Assim, este estudo objetivou avaliar a influência da poda da haste principal e do raleio dos frutos na qualidade e conservação pós-colheita de melão. Para isto, foram realizados dois experimentos, sendo um com o melão Gália ‘Amaregal’ e o outro com melão Charentais ‘Banzai’, ambos com uma fase de campo e outra de laboratório. Em campo, as plantas foram submetidas à poda da haste principal e ao raleio dos frutos, com a colheita ocorrendo aos 66 e 74 dias após a semeadura (DAS), respectivamente para o melão Gália e Charentais. Os frutos foram levados para o laboratório, onde foram higienizados, caracterizados e armazenados em câmara fria. Os experimentos foram conduzidos em esquema de parcelas sub-divididas, sendo a parcela constituída pelo fatorial 2 x 4 +1: poda (sem poda e com poda), épocas de raleio (32, 35, 38 e 41 DAS para o melão Gália; e 42, 45, 48 e 51 DAS para o melão Charentais) e uma testemunha adicional (sem poda e sem raleio); e a sub-parcela constituída pelo armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias), com quatro blocos. As seguintes análises foram realizadas: número de frutos por planta (NFP), massa média dos frutos (MMF), produtividade (PROD), perda de massa (PM), aparência externa (AE) e interna (AI), cor do epicarpo e mesocarpo, firmeza de polpa (FP), acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR) e não-redutores (ANR), e vitamina C (VITC). Verificou-se no melão Gália que a poda da haste principal do meloeiro realçou a cor do epicarpo e aumentou o ANR, porém reduziu os SS. O raleio aos 41 DAS depreciou a AE e reduziu os SS, AST e ANR, mas foi positivo para a cor do epicarpo e mesocarpo, bem como aumentou a VITC. A poda reduziu a AT e a perda na FP dos frutos aos 14 e 28 dias de armazenamento, respectivamente. A poda associada ao raleio aos 38 DAS reduziu a PM aos 28 dias de armazenamento e propiciou incremento no AR dos frutos. E ao longo do armazenamento houve redução nas notas de AE e AI e nos teores de SS, AR, ANR, AST e VITC. Por outro lado, no melão Charentais, a poda reduziu a PM dos frutos aos 28 dias de armazenamento. A poda também diminuiu a AT dos frutos. Os tratamentos de poda e raleio influenciaram positivamente a cor do epicarpo dos frutos. O raleio aos 42 DAS elevou os SS e a relação SS/AT. Durante o período de armazenamento houve redução na AE, AI, FP, AT, AR e VITC, e incremento nos SS, relação SS/AT, AST e ANR.

     

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  • CHRISTIANE MENDES CASSIMIRO RAMIRES
  • DESENVOLVIMENTO DE CLONES DE CAJAZEIRAS SOBRE DIFERENTES PORTA-ENXERTOS E DIVERSIDADE GENÉTICA DE ACESSOS QUANTO A COMPOSTOS BIOATIVOS NAS CASCAS E FOLHAS


  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • VANDER MENDONCA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • GUILHERME JULIÃO ZOCOLO
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • Data: 03/03/2016

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  • A importância socioeconômica da cajazeira é devido à comercialização dos frutos e do consumo de seus derivados. A inexistência de clones comerciais e o porte alto da planta constituem-se em entraves ao seu cultivo racional, necessitando viabilizar a clonagem com porta-enxertos interspecíficos visando reduzir o porte das plantas. Estudos realizados com a cajazeira enxertada na própria espécie e em umbuzeiro não demonstraram a diminuição significativa do porte da planta. No entanto, esses clones não foram avaliados em outros ambientes. A cajazeira apresenta potencial para medicamentos. Na indústria farmacêutica é utilizada como fitoterápico contra o vírus do Herpes. Em trabalhos realizados por outros pesquisadores, foram identificados compostos bioativos nas folhas tais como flavonoides e taninos. Apesar desse potencial, as pesquisas sobre a caracterização química e a divergência genética entre os  genótipos são incipientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de clones de cajazeira enxertados sobre porta-enxertos interespecíficos em diferentes ambientes e a diversidade genética quanto a compostos bioativos entre acessos do banco de germoplasma da Emepa-PB. Para avaliação do desenvolvimento dos clones, foram realizados dois ensaios em delineamento inteiramente casualizado. O Ensaio 1 foi conduzido em esquema fatorial 3 x 4 x 3, com quatro repetições, totalizando 36 tratamentos, sendo três porta-enxertos interespecíficos com cajazeira (S. mombin), umbuzeiro (S. tuberosa) e cajazeira-grande (S. venulosa), quatro enxertos de clones de cajazeira (Itaitinga, Gereau, Lagoa Redonda e Genipabu), e três locais (João Pessoa, PB, Ipanguaçu, RN e Itabuna, BA). O Ensaio 2 foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições, totalizando 12 tratamentos. Foram utilizados três exertos de acessos de cajazeira (Emepa 8.2, Emepa 8.6 e Emepa 20) enxertados sobre cajazeira, mais um pé-franco de cajazeira, nos mesmos locais. As variáveis avaliadas, aos 8, 39 e 46 meses de idade, para os Ensaios 1 e 2, foram altura de planta, perímetro de caule, largura e formato de copa, número de ramos e mortalidade de plantas. Concluiu-se que o ambiente, os enxertos e os porta-enxertos de espécies de Spondias influenciaram no desenvolvimento dos clones, permitindo identificar variabilidade nas características morfológicas em cada ambiente; no Ensaio 1, nos três ambientes, a enxertia da cajazeira sobre porta-enxertos de cajazeira, cajazeira-grande e umbuzeiro não formaram clones com porte ideal para recomendação comercial; no Ensaio 2, nos três ambientes, o clone Emepa 8.2 apresentou menor porte, maior largura de copa, maior número de ramos e 100% de formato de copa esgalhada, podendo ser recomendado para novos estudos e posterior multiplicação para exploração comercial. Para avaliação da diversidade genética, foram utilizadas folhas e cascas de cajazeira de 27 acessos do banco de germoplasma da Emepa, em João Pessoa, PB. As extrações foram realizadas com metanol e a quantificação foi determinada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para o agrupamento dos acessos utilizou-se a Análise de Componentes Principais (ACP) e o método aglomerativo UPGMA. Foi utilizada a distância euclidiana média padronizada como medida de dissimilaridade genética. Foram quantificados nas folhas os compostos rutina, quercetina, ácido elágico e geraniina e foram quantificados nas cascas os compostos ácido elágico e geraniina. Os maiores valores foram obtidos nas folhas. Foram formados 7 grupos. O acesso A3 foi o mais divergente com valores elevados de rutina, quercetina e geraniina nas folhas. Concluiu-se que há variabilidade entre os acessos e que esta deve ser preservada e explorada em programas de melhoramento genético.



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  • A importância socioeconômica da cajazeira é devido à comercialização dos frutos e do consumo de seus derivados. A inexistência de clones comerciais e o porte alto da planta constituem-se em entraves ao seu cultivo racional, necessitando viabilizar a clonagem com porta-enxertos interspecíficos visando reduzir o porte das plantas. Estudos realizados com a cajazeira enxertada na própria espécie e em umbuzeiro não demonstraram a diminuição significativa do porte da planta. No entanto, esses clones não foram avaliados em outros ambientes. A cajazeira apresenta potencial para medicamentos. Na indústria farmacêutica é utilizada como fitoterápico contra o vírus do Herpes. Em trabalhos realizados por outros pesquisadores, foram identificados compostos bioativos nas folhas tais como flavonoides e taninos. Apesar desse potencial, as pesquisas sobre a caracterização química e a divergência genética entre os  genótipos são incipientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de clones de cajazeira enxertados sobre porta-enxertos interespecíficos em diferentes ambientes e a diversidade genética quanto a compostos bioativos entre acessos do banco de germoplasma da Emepa-PB. Para avaliação do desenvolvimento dos clones, foram realizados dois ensaios em delineamento inteiramente casualizado. O Ensaio 1 foi conduzido em esquema fatorial 3 x 4 x 3, com quatro repetições, totalizando 36 tratamentos, sendo três porta-enxertos interespecíficos com cajazeira (S. mombin), umbuzeiro (S. tuberosa) e cajazeira-grande (S. venulosa), quatro enxertos de clones de cajazeira (Itaitinga, Gereau, Lagoa Redonda e Genipabu), e três locais (João Pessoa, PB, Ipanguaçu, RN e Itabuna, BA). O Ensaio 2 foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições, totalizando 12 tratamentos. Foram utilizados três exertos de acessos de cajazeira (Emepa 8.2, Emepa 8.6 e Emepa 20) enxertados sobre cajazeira, mais um pé-franco de cajazeira, nos mesmos locais. As variáveis avaliadas, aos 8, 39 e 46 meses de idade, para os Ensaios 1 e 2, foram altura de planta, perímetro de caule, largura e formato de copa, número de ramos e mortalidade de plantas. Concluiu-se que o ambiente, os enxertos e os porta-enxertos de espécies de Spondias influenciaram no desenvolvimento dos clones, permitindo identificar variabilidade nas características morfológicas em cada ambiente; no Ensaio 1, nos três ambientes, a enxertia da cajazeira sobre porta-enxertos de cajazeira, cajazeira-grande e umbuzeiro não formaram clones com porte ideal para recomendação comercial; no Ensaio 2, nos três ambientes, o clone Emepa 8.2 apresentou menor porte, maior largura de copa, maior número de ramos e 100% de formato de copa esgalhada, podendo ser recomendado para novos estudos e posterior multiplicação para exploração comercial. Para avaliação da diversidade genética, foram utilizadas folhas e cascas de cajazeira de 27 acessos do banco de germoplasma da Emepa, em João Pessoa, PB. As extrações foram realizadas com metanol e a quantificação foi determinada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para o agrupamento dos acessos utilizou-se a Análise de Componentes Principais (ACP) e o método aglomerativo UPGMA. Foi utilizada a distância euclidiana média padronizada como medida de dissimilaridade genética. Foram quantificados nas folhas os compostos rutina, quercetina, ácido elágico e geraniina e foram quantificados nas cascas os compostos ácido elágico e geraniina. Os maiores valores foram obtidos nas folhas. Foram formados 7 grupos. O acesso A3 foi o mais divergente com valores elevados de rutina, quercetina e geraniina nas folhas. Concluiu-se que há variabilidade entre os acessos e que esta deve ser preservada e explorada em programas de melhoramento genético.


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  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • Crescimento de leguminosas arbóreas e rendimentos de milho e feijão-caupi em sistemas agroflorestais.


  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • JANILSON PINHEIRO DE ASSIS
  • JÚLIO CÉSAR DO VALE SILVA
  • JAEVESON DA SILVA
  • Data: 18/03/2016

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  • Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos, cujos objetivos foram avaliar sistemas silviagrícolas envolvendo sabiá, jurema-preta, milho e feijão-caupi. No experimento-1 (taungya), cada arbórea foi cultivada solteira e consorciada com as anuais, que também foram cultivadas solteiras. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições. No experimento-2 (aléias), as arbóreas foram cortadas, por ocasião da semeadura das anuais, sendo ramos jovens e folhas incorporados nas áreas consorciadas, e utilizadas duas cultivares de cada anual. No experimento-1, o rendimento de grãos de milho foi maior nos monocultivos, não havendo diferença para massa de espigas verdes empalhadas comercializáveis (MEVEC). Sistemas de cultivo não diferiram para rendimentos de grãos de caupi. As arbóreas não diferiram em seus efeitos sobre rendimentos de espigas verdes e de grãos, assim como para rendimentos de grãos de caupi. As consorciações foram vantajosas economicamente quando o milho foi comercializado como espigas verdes e o caupi como grãos verdes. No experimento-2, as arbóreas continuaram crescendo linearmente. Os rendimentos de grãos e de espigas foram maiores nos monocultivos, não havendo diferença entre cultivares. Não houve diferença entre arbóreas e cultivares em seus efeitos sobre o rendimento de grãos. Para MEVEC, houve interação espécies arbóreas x posições de fileiras, e cultivares (30F35H e AG4051PRO) não diferiram para esta característica. Os rendimentos de grãos de caupi foram maiores nos monocultivos. A cultivar Lagoa de Pedra foi superior à José da Penha no rendimento de grãos secos, não havendo diferença para grãos verdes. Houve interações cultivares x posições de fileiras para rendimentos de grãos secos e verdes, e espécies arbóreas x posições de fileiras para rendimento de grãos verdes. Para plantas daninhas, os cultivos solteiros das anuais proporcionaram maiores valores de massas fresca e seca. Não houve efeito de sistemas de cultivo para as características químicas do solo.


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  • Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos, cujos objetivos foram avaliar sistemas silviagrícolas envolvendo sabiá, jurema-preta, milho e feijão-caupi. No experimento-1 (taungya), cada arbórea foi cultivada solteira e consorciada com as anuais, que também foram cultivadas solteiras. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições. No experimento-2 (aléias), as arbóreas foram cortadas, por ocasião da semeadura das anuais, sendo ramos jovens e folhas incorporados nas áreas consorciadas, e utilizadas duas cultivares de cada anual. No experimento-1, o rendimento de grãos de milho foi maior nos monocultivos, não havendo diferença para massa de espigas verdes empalhadas comercializáveis (MEVEC). Sistemas de cultivo não diferiram para rendimentos de grãos de caupi. As arbóreas não diferiram em seus efeitos sobre rendimentos de espigas verdes e de grãos, assim como para rendimentos de grãos de caupi. As consorciações foram vantajosas economicamente quando o milho foi comercializado como espigas verdes e o caupi como grãos verdes. No experimento-2, as arbóreas continuaram crescendo linearmente. Os rendimentos de grãos e de espigas foram maiores nos monocultivos, não havendo diferença entre cultivares. Não houve diferença entre arbóreas e cultivares em seus efeitos sobre o rendimento de grãos. Para MEVEC, houve interação espécies arbóreas x posições de fileiras, e cultivares (30F35H e AG4051PRO) não diferiram para esta característica. Os rendimentos de grãos de caupi foram maiores nos monocultivos. A cultivar Lagoa de Pedra foi superior à José da Penha no rendimento de grãos secos, não havendo diferença para grãos verdes. Houve interações cultivares x posições de fileiras para rendimentos de grãos secos e verdes, e espécies arbóreas x posições de fileiras para rendimento de grãos verdes. Para plantas daninhas, os cultivos solteiros das anuais proporcionaram maiores valores de massas fresca e seca. Não houve efeito de sistemas de cultivo para as características químicas do solo.

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  • YURI LIMA MELO
  • SUPLEMENTAÇÃO DE POTÁSSIO E CÁLCIO CONTRIBUI NA PROTEÇÃO OSMÓTICA E IÔNICA EM Jatropha curcas L. EXPOSTA À SALINIDADE


  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • PAULO SÉRGIO MARINHO LÚCIO
  • JOSEMIR MOURA MAIA
  • Data: 07/04/2016

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  • As suplementações com 9 mM de K+ e 6 mM de Ca2+ na composição de três tratamentos salinos (controle; 75 e 150 mM de NaCl), foram avaliadas em folhas, caule e raízes de plantas Jatropha curcas durante 24 e 240 horas de exposição, baseando-se em indicadores de crescimento, status hídrico, integridade das membranas, indicadores de estresse iônico e de ajustamento osmótico. O sal reduziu o crescimento das plantas em todos os tratamentos, independente do tempo. O status hídrico das plantas, após 24 h, foi mantido em folhas (75 mM) e raízes (150 mM) e em todos os órgãos, após 240 h, independente da adição de K+ ou Ca2+. Não houve danos às membranas nos tratamentos 75 e 150 mM, em folhas e caule, após 24 h. Os níveis de sódio aumentaram independente do órgão e tratamento, porém tanto os níveis de K+ quanto os de Ca2+ foram maiores que o Na+, auxiliando na minimização da toxicidade iônica (K+/Na+; Ca2+/Na+) em quase todos os órgãos da planta, independente do tempo de exposição. Observou-se maiores valores nas relações K+/Na+ e Ca2+/Na+ nos tratamentos salinos suplementados com K+ e Ca2+, respectivamente. Observou-se em folhas (Sal1) e raízes (Sal2), 24 h DT, que a manutenção do status hídrico (CRA) sugere um ajustamento osmótico atribuído em parte ao aumento nos níveis de proteínas solúveis totais (PST) e prolina (PRO), e ainda, à manutenção da integridade das membranas em folhas e à manutenção nos níveis de aminoácidos livres totais (AALT), açúcares solúveis totais (AST) e amido em raízes de J. curcas. Aumentos nas concentrações de NaCl, reduziram o CRA em caules de J. curcas, contudo, a manutenção da integridade das membranas deste órgão aparentemente está associada ao aumento nos níveis de AALT, PRO e AST. Em folhas, adição de K+ à solução salina aumentou os níveis de PST e amido no tratamento Sal1 + K+ e AALT em Sal2 + K+, 24 h DT. Em raízes, o incremento de K+ aumentou os níveis de PST, AALT e PRO no tratamento Sal1 + K+, bem como os níveis de AST no tratamento Sal2 + K+, 24 h DT. A adição de K+ à solução salina promoveu um aumento nos níveis de PST, PRO e AST no tratamento Sal1 + K+, em caule 24 h DT. A manutenção no CRA que ocorreu em todos os órgãos da planta, 240 h DT, independente da concentração de NaCl, na maioria dos órgãos estudados, pode estar relacionado à manutenção nos níveis de PST, AALT e PRO. Em todos os órgãos, não ficou clara a relação dos carboidratos com o ajustamento osmótico de J. curcas, 240 h DT. A adição de K+ à solução salina aumentou, em folhas, os níveis de AALT (Sal1 + K+), PRO, AST (Sal2 + K+) e amido (Sal1 + K+); em caule, os níveis de PST, AALT (Sal1 + K+) e AST (Sal1 + K+); em raízes, os níveis de AALT, PRO e amido apenas no tratamento Sal1 + K+. Em todos os órgãos da planta, expostos ao tratamento Sal1 + Ca2+, 24h DT, a suplementação com o Ca2+ aumentou os níveis de PST. Neste mesmo período a suplementação com o Ca2+ incrementou os níveis de AALT principalmente em folhas. Após 240 h de exposição, a presença do Ca2+ incrementou os níveis de AALT em todos os órgãos expostos ao tratamento Sal1 + Ca2+. Os níveis de PRO foram incrementados com a suplementação de Ca2+ principalmente em folhas, 240 h DT. O caule de J. curcas foi o órgão que mais aumentou seus níveis de AST após o incremento de Ca2+ à solução salina, em ambos os períodos de exposição. Incrementos nos níveis de amido foram observados principalmente em folhas, em ambos os períodos de exposição. Conclui-se que tanto o incremento de K+ quanto o de Ca2+ à solução salina auxiliou na manutenção da homeostase iônica e contribuiu para o aumento das relações K+/Na+ e Ca2+/Na+, reduzindo o efeito tóxico do sódio na maioria dos órgãos estudados, independente do tempo de exposição ao NaCl e dose utilizada. Ainda, o ajustamento osmótico, observado em J. curcas se deu principalmente por compostos nitrogenados, estando tanto o incremento de K+ quanto o de Ca2+ relacionados ao aumento da maioria dos solutos compatíveis estudados. A contribuição da suplementação de K+ e Ca2+ no ajustamento osmótico, verificados em J. curcas, apresentam respostas distintas quanto ao tempo de exposição, dose de NaCl e órgãos da planta.

     



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  • As suplementações com 9 mM de K+ e 6 mM de Ca2+ na composição de três tratamentos salinos (controle; 75 e 150 mM de NaCl), foram avaliadas em folhas, caule e raízes de plantas Jatropha curcas durante 24 e 240 horas de exposição, baseando-se em indicadores de crescimento, status hídrico, integridade das membranas, indicadores de estresse iônico e de ajustamento osmótico. O sal reduziu o crescimento das plantas em todos os tratamentos, independente do tempo. O status hídrico das plantas, após 24 h, foi mantido em folhas (75 mM) e raízes (150 mM) e em todos os órgãos, após 240 h, independente da adição de K+ ou Ca2+. Não houve danos às membranas nos tratamentos 75 e 150 mM, em folhas e caule, após 24 h. Os níveis de sódio aumentaram independente do órgão e tratamento, porém tanto os níveis de K+ quanto os de Ca2+ foram maiores que o Na+, auxiliando na minimização da toxicidade iônica (K+/Na+; Ca2+/Na+) em quase todos os órgãos da planta, independente do tempo de exposição. Observou-se maiores valores nas relações K+/Na+ e Ca2+/Na+ nos tratamentos salinos suplementados com K+ e Ca2+, respectivamente. Observou-se em folhas (Sal1) e raízes (Sal2), 24 h DT, que a manutenção do status hídrico (CRA) sugere um ajustamento osmótico atribuído em parte ao aumento nos níveis de proteínas solúveis totais (PST) e prolina (PRO), e ainda, à manutenção da integridade das membranas em folhas e à manutenção nos níveis de aminoácidos livres totais (AALT), açúcares solúveis totais (AST) e amido em raízes de J. curcas. Aumentos nas concentrações de NaCl, reduziram o CRA em caules de J. curcas, contudo, a manutenção da integridade das membranas deste órgão aparentemente está associada ao aumento nos níveis de AALT, PRO e AST. Em folhas, adição de K+ à solução salina aumentou os níveis de PST e amido no tratamento Sal1 + K+ e AALT em Sal2 + K+, 24 h DT. Em raízes, o incremento de K+ aumentou os níveis de PST, AALT e PRO no tratamento Sal1 + K+, bem como os níveis de AST no tratamento Sal2 + K+, 24 h DT. A adição de K+ à solução salina promoveu um aumento nos níveis de PST, PRO e AST no tratamento Sal1 + K+, em caule 24 h DT. A manutenção no CRA que ocorreu em todos os órgãos da planta, 240 h DT, independente da concentração de NaCl, na maioria dos órgãos estudados, pode estar relacionado à manutenção nos níveis de PST, AALT e PRO. Em todos os órgãos, não ficou clara a relação dos carboidratos com o ajustamento osmótico de J. curcas, 240 h DT. A adição de K+ à solução salina aumentou, em folhas, os níveis de AALT (Sal1 + K+), PRO, AST (Sal2 + K+) e amido (Sal1 + K+); em caule, os níveis de PST, AALT (Sal1 + K+) e AST (Sal1 + K+); em raízes, os níveis de AALT, PRO e amido apenas no tratamento Sal1 + K+. Em todos os órgãos da planta, expostos ao tratamento Sal1 + Ca2+, 24h DT, a suplementação com o Ca2+ aumentou os níveis de PST. Neste mesmo período a suplementação com o Ca2+ incrementou os níveis de AALT principalmente em folhas. Após 240 h de exposição, a presença do Ca2+ incrementou os níveis de AALT em todos os órgãos expostos ao tratamento Sal1 + Ca2+. Os níveis de PRO foram incrementados com a suplementação de Ca2+ principalmente em folhas, 240 h DT. O caule de J. curcas foi o órgão que mais aumentou seus níveis de AST após o incremento de Ca2+ à solução salina, em ambos os períodos de exposição. Incrementos nos níveis de amido foram observados principalmente em folhas, em ambos os períodos de exposição. Conclui-se que tanto o incremento de K+ quanto o de Ca2+ à solução salina auxiliou na manutenção da homeostase iônica e contribuiu para o aumento das relações K+/Na+ e Ca2+/Na+, reduzindo o efeito tóxico do sódio na maioria dos órgãos estudados, independente do tempo de exposição ao NaCl e dose utilizada. Ainda, o ajustamento osmótico, observado em J. curcas se deu principalmente por compostos nitrogenados, estando tanto o incremento de K+ quanto o de Ca2+ relacionados ao aumento da maioria dos solutos compatíveis estudados. A contribuição da suplementação de K+ e Ca2+ no ajustamento osmótico, verificados em J. curcas, apresentam respostas distintas quanto ao tempo de exposição, dose de NaCl e órgãos da planta.

     


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  • RENAN DA CRUZ PAULINO
  • ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E DE NUTRIENTES EM PIMENTÃO ADUBADO COM DOSES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO


  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • JAEVESON DA SILVA
  • WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
  • Data: 28/04/2016

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  • O nitrogênio (N) é um dos macronutrientes mais absorvidos pelo pimentão, enquanto que o fósforo um dos que mais limitam a produção das culturas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e dez tratamentos. Estes consistiram da aplicação de cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de N) e cinco doses de P (0, 60, 120, 200 e 300 kg ha-1 de P2O5), em um Argissolo Vermelho-Amarelo do município de Mossoró-RN. Para as características de produção foram avaliadas as seguintes características: produtividade de frutos comerciais, produtividade de frutos não comerciais, produtividade total de frutos, número de frutos comerciais, número de frutos não comerciais, número total de frutos e massa média de frutos comerciais. Foi estimado o nível crítico de P extraído do solo pelo extrator Mehlich-1, bem como os níveis críticos de N e de P nas folhas diagnósticas das plantas. Para a marcha de crescimento e de acúmulo de nutrientes, quatro plantas foram amostradas aos 14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112 e 126 dias após o transplantio (DAT), nas doses de 100 kg ha-1 de N + 120 kg ha-1 de P2O5. A máxima produção de matéria seca total da planta ocorreu aos 126 DAT, com acúmulo de 73,5 g planta-1. Para este valor, os frutos contribuíram com 57,1% e a parte aérea vegetativa com 42,9%. O acúmulo de nutrientes em ordem decrescente na planta foi: K (2,68 g planta-1) > N (1,61 g planta-1) > Ca (0,31 g planta-1) > Mg (0,23 g planta-1) > P (0,20 g planta-1). Em relação à partição de nutrientes na planta, o N e o P foram encontrados em maiores quantidades nos frutos, enquanto o K, Ca e Mg na parte aérea vegetativa. Para a produtividade de 16,3 t ha-1, as exportações de N, P, K, Ca e Mg foram equivalentes a 23,07; 3,41; 29,17; 1,33 e 2,08 kg ha-1, respectivamente. Para este solo, a combinação das doses de 29,93 kg ha-1 de N e 40,22 kg ha-1 de P2O5 foi a que promoveu a produção de máxima eficiência econômica de pimentão. Os níveis críticos estimados de N na folha e de P na folha e no solo, associados à produção de máxima eficiência econômica do pimentão variaram, respectivamente, de 34,78 a 38,94 g kg-1; 2,02 a 2,36 g kg-1 e 12,85 a 29,18 mg dm-3.

     


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  • O nitrogênio (N) é um dos macronutrientes mais absorvidos pelo pimentão, enquanto que o fósforo um dos que mais limitam a produção das culturas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e dez tratamentos. Estes consistiram da aplicação de cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de N) e cinco doses de P (0, 60, 120, 200 e 300 kg ha-1 de P2O5), em um Argissolo Vermelho-Amarelo do município de Mossoró-RN. Para as características de produção foram avaliadas as seguintes características: produtividade de frutos comerciais, produtividade de frutos não comerciais, produtividade total de frutos, número de frutos comerciais, número de frutos não comerciais, número total de frutos e massa média de frutos comerciais. Foi estimado o nível crítico de P extraído do solo pelo extrator Mehlich-1, bem como os níveis críticos de N e de P nas folhas diagnósticas das plantas. Para a marcha de crescimento e de acúmulo de nutrientes, quatro plantas foram amostradas aos 14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112 e 126 dias após o transplantio (DAT), nas doses de 100 kg ha-1 de N + 120 kg ha-1 de P2O5. A máxima produção de matéria seca total da planta ocorreu aos 126 DAT, com acúmulo de 73,5 g planta-1. Para este valor, os frutos contribuíram com 57,1% e a parte aérea vegetativa com 42,9%. O acúmulo de nutrientes em ordem decrescente na planta foi: K (2,68 g planta-1) > N (1,61 g planta-1) > Ca (0,31 g planta-1) > Mg (0,23 g planta-1) > P (0,20 g planta-1). Em relação à partição de nutrientes na planta, o N e o P foram encontrados em maiores quantidades nos frutos, enquanto o K, Ca e Mg na parte aérea vegetativa. Para a produtividade de 16,3 t ha-1, as exportações de N, P, K, Ca e Mg foram equivalentes a 23,07; 3,41; 29,17; 1,33 e 2,08 kg ha-1, respectivamente. Para este solo, a combinação das doses de 29,93 kg ha-1 de N e 40,22 kg ha-1 de P2O5 foi a que promoveu a produção de máxima eficiência econômica de pimentão. Os níveis críticos estimados de N na folha e de P na folha e no solo, associados à produção de máxima eficiência econômica do pimentão variaram, respectivamente, de 34,78 a 38,94 g kg-1; 2,02 a 2,36 g kg-1 e 12,85 a 29,18 mg dm-3.

     

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  • JOSÉ ALUISIO DE ARAUJO PAULA
  • Produção e qualidade em frutos de bananeira propagados por diferentes tipos de mudas

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • FÁBIO MARTINS DE QUEIROGA
  • JANILSON PINHEIRO DE ASSIS
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 29/04/2016

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  • O cultivo da bananeira além de apresentar um diferencial no que se refere ao aporte de insumos agrícolas, sendo pouco exigente ao uso destes, é uma cultura de ciclo produtivo relativamente curto, onde se consegue colheitas de retorno econômico já no primeiro ano de condução da cultura. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o crescimento, a produção e a qualidade de diferentes cultivares de bananeira em resposta ao uso de diferentes tipos de mudas. Foi realizado um experimento na Fazenda Terra Santa, Quixeré/CE, para avaliar o comportamento de cultivares de bananeira propagadas pelo sistema convencional. A classificação de Köppen para o clima das duas regiões é do tipo BSwh’, caracterizado como quente e seco. Com base nos resultados obtidos foram montados três ensaios sendo o primeiro, um DBC em esquema fatorial 2 x 3, com 04 blocos e 06 repetições em cada bloco para estudar o crescimento e o desenvolvimento das duas cultivares de bananeira propagadas por rizoma e meristemas e cultivadas no manejo convencional, o segundo um DIC em esquema fatorial 6 x 3, com 08 repetições, para avaliar o comportamento dos tratamentos testados para cultivares quando submetidos a 20 dias de armazenados sob refrigeração e o terceiro um DIC em esquema fatorial 6 x 3, com 02 repetições, para avaliar o comportamento dos tratamentos testados para cultivares quando submetidos a 15 dias de armazenados sob refrigeração e 5 dias de acondicionamento em temperatura ambiente. Os resultados evidenciaram que o número de folhas vivas por planta da cultivar Prata-anã superou a cultivar Pacovan e não houve efeitos significativos entre as cultivares para as características do ensaio de intervalo de floração e número de brotações vivas no período da floração. O efeito de intervalo do plantio a colheita esta fortemente associado ao efeito do intervalo da floração a colheita. A cultivar Prata-anã superou a cultivar Pacovan no número de pencas por cacho e no número de frutos por penca. A cultivar Pacovan superou a cultivar Prata-anã nos efeitos de comprimento, diâmetro e peso de frutos do ensaio.. O armazenamento de frutos de bananeira sob refrigeração foi eficiente no retardamento do processo de maturação pós-colheita da fruta. A cultivar Prata-anã propagada por rizoma com “ceva” foi a mais eficiente forma de propagação, dentre as testadas, na obtenção de sólidos solúveis e teor de acidez, porém foi a que obteve os menores índices de pH. O acondicionamento pós-colheita de frutos a temperatura ambiente funcionou como potencializador na aquisição de vitamina C em frutos de bananeira ‘Prata-anã’ propagada por meristema e como dissipador em frutos de bananeira ‘Pacovan’ propagada por rizoma sem “ceva”.

     



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  • O cultivo da bananeira além de apresentar um diferencial no que se refere ao aporte de insumos agrícolas, sendo pouco exigente ao uso destes, é uma cultura de ciclo produtivo relativamente curto, onde se consegue colheitas de retorno econômico já no primeiro ano de condução da cultura. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o crescimento, a produção e a qualidade de diferentes cultivares de bananeira em resposta ao uso de diferentes tipos de mudas. Foi realizado um experimento na Fazenda Terra Santa, Quixeré/CE, para avaliar o comportamento de cultivares de bananeira propagadas pelo sistema convencional. A classificação de Köppen para o clima das duas regiões é do tipo BSwh’, caracterizado como quente e seco. Com base nos resultados obtidos foram montados três ensaios sendo o primeiro, um DBC em esquema fatorial 2 x 3, com 04 blocos e 06 repetições em cada bloco para estudar o crescimento e o desenvolvimento das duas cultivares de bananeira propagadas por rizoma e meristemas e cultivadas no manejo convencional, o segundo um DIC em esquema fatorial 6 x 3, com 08 repetições, para avaliar o comportamento dos tratamentos testados para cultivares quando submetidos a 20 dias de armazenados sob refrigeração e o terceiro um DIC em esquema fatorial 6 x 3, com 02 repetições, para avaliar o comportamento dos tratamentos testados para cultivares quando submetidos a 15 dias de armazenados sob refrigeração e 5 dias de acondicionamento em temperatura ambiente. Os resultados evidenciaram que o número de folhas vivas por planta da cultivar Prata-anã superou a cultivar Pacovan e não houve efeitos significativos entre as cultivares para as características do ensaio de intervalo de floração e número de brotações vivas no período da floração. O efeito de intervalo do plantio a colheita esta fortemente associado ao efeito do intervalo da floração a colheita. A cultivar Prata-anã superou a cultivar Pacovan no número de pencas por cacho e no número de frutos por penca. A cultivar Pacovan superou a cultivar Prata-anã nos efeitos de comprimento, diâmetro e peso de frutos do ensaio.. O armazenamento de frutos de bananeira sob refrigeração foi eficiente no retardamento do processo de maturação pós-colheita da fruta. A cultivar Prata-anã propagada por rizoma com “ceva” foi a mais eficiente forma de propagação, dentre as testadas, na obtenção de sólidos solúveis e teor de acidez, porém foi a que obteve os menores índices de pH. O acondicionamento pós-colheita de frutos a temperatura ambiente funcionou como potencializador na aquisição de vitamina C em frutos de bananeira ‘Prata-anã’ propagada por meristema e como dissipador em frutos de bananeira ‘Pacovan’ propagada por rizoma sem “ceva”.

     


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  • MARIA GRINGS BATISTA
  • "Períodos de interferência e manejo de plantas daninhas no cultivo do jambu"

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 01/07/2016

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  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • FONTES ORGÂNICAS, POLÍMERO HIDROABSORVENTE E FERTILIZANTE ORGANOMINERAL NA ACLIMATAÇÃO DE MUDAS DE CULTIVARES DE ABACAXIZEIRO

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 08/07/2016

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  • A micropropagação aparece como uma alternativa de propagação de cultivares de abacaxizeiro. Apesar das muitas vantagens oferecidas por esta técnica, para abacaxizeiro, há dificuldade no enraizamento e lentidão no crescimento das mudas, necessitando de um longo período de aclimatação em casa de vegetação. Experimento 1: O objetivo do presente trabalho foi avaliar fontes orgânicas e polímero hidrorretentor em cultivares de abacaxizeiro na fase de aclimatação. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação localizada no Campus Leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, sendo 2 (duas) cultivares de abacaxizeiro (‘Imperial’ e ‘Vitória’); 2 (dois) usos do hidrogel (com e sem adição do hidrogel no substrato) e 3 (três) fontes orgânicas testadas (esterco bovino, esterco caprino e composto orgânico), totalizando 12 tratamentos com 4 repetições e 5 mudas por parcela. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, conforme o esquema fatorial adotado, sendo as mé dias significativas comparadas pelo teste de Scott Knott, a 5% de probabilidade. A ‘Imperial’ alcançou características de crescimento adequadas para a transferência ao campo mais precocemente que a ‘Vitória; os estercos bovino e caprino foram as fontes orgânicas que proporcionaram maiores incrementos nas características de crescimento em ambas cultivares; o esterco bovino no também proporcionou maior ganho nutricional às mudas de abacaxizeiro; o uso do hidrogel não favoreceu o crescimento da parte aérea das cultivares; no entanto contribuiu para o aumento de peso da massa seca do sistema radicular quando incorporado ao esterco bovino em ambas as cultivares; a ‘Imperial’ foi superior no aporte de macronutrientes para as folhas das mudas que a ‘Vitória’ aos 270 dias de aclimatação. Experimento 2: Esse experimento objetivou avaliar o fertilizante organomineral no crescimento e nutrição de cultivares de abacaxizeiro na fase de aclimatação. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação localizada no Campus Leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, sendo 2 (duas) cultivares de abacaxizeiro (‘Imperial’ e ‘Vitória’) e 5 (cinco) doses do fertilizante organomineral (0; 2,5; 5; 7,5 e 10g), totalizando 10 tratamentos com 4 repetições e 5 mudas por parcela. A análise estatística foi realizada com auxílio do programa computacional, sendo as médias dos tratamentos dos dados qualitativos comparadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade; enquanto os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão, e os modelos matemáticos ajustados com auxílio do software TableCurve, com significância para o Teste t (p<0,05) para os parâmetros da equação. A ‘Imperial’ alcançou características de crescimento adequadas para a transferência ao campo mais precocemente que a ‘Vitória; as doses do fertilizante organomineral fosfatado que proporcionou maior ganho para as características biométricas foram de 10g e 5g para ‘Vitória’ e ‘Imperial’, respectivamente; Somente os nutrientes K, Ca e Mn foram influenciados pelas doses do fertilizante organomineral fosfatado; em doses crescentes do fertilizante organomineral fosfatado, ‘Vitória’ e ‘Imperial’ tiveram teores foliares semelhantes para P e Mg; para ‘Imperial’ a adubação fosfatada proporcionou maiores incrementos no teor foliar de K e Ca. No entanto, para ‘Vitória’ somente o teor foliar de Ca foi afetado pelas doses crescentes do organomineral fosfatado.


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  • A micropropagação aparece como uma alternativa de propagação de cultivares de abacaxizeiro. Apesar das muitas vantagens oferecidas por esta técnica, para abacaxizeiro, há dificuldade no enraizamento e lentidão no crescimento das mudas, necessitando de um longo período de aclimatação em casa de vegetação. Experimento 1: O objetivo do presente trabalho foi avaliar fontes orgânicas e polímero hidrorretentor em cultivares de abacaxizeiro na fase de aclimatação. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação localizada no Campus Leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, sendo 2 (duas) cultivares de abacaxizeiro (‘Imperial’ e ‘Vitória’); 2 (dois) usos do hidrogel (com e sem adição do hidrogel no substrato) e 3 (três) fontes orgânicas testadas (esterco bovino, esterco caprino e composto orgânico), totalizando 12 tratamentos com 4 repetições e 5 mudas por parcela. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, conforme o esquema fatorial adotado, sendo as mé dias significativas comparadas pelo teste de Scott Knott, a 5% de probabilidade. A ‘Imperial’ alcançou características de crescimento adequadas para a transferência ao campo mais precocemente que a ‘Vitória; os estercos bovino e caprino foram as fontes orgânicas que proporcionaram maiores incrementos nas características de crescimento em ambas cultivares; o esterco bovino no também proporcionou maior ganho nutricional às mudas de abacaxizeiro; o uso do hidrogel não favoreceu o crescimento da parte aérea das cultivares; no entanto contribuiu para o aumento de peso da massa seca do sistema radicular quando incorporado ao esterco bovino em ambas as cultivares; a ‘Imperial’ foi superior no aporte de macronutrientes para as folhas das mudas que a ‘Vitória’ aos 270 dias de aclimatação. Experimento 2: Esse experimento objetivou avaliar o fertilizante organomineral no crescimento e nutrição de cultivares de abacaxizeiro na fase de aclimatação. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação localizada no Campus Leste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, sendo 2 (duas) cultivares de abacaxizeiro (‘Imperial’ e ‘Vitória’) e 5 (cinco) doses do fertilizante organomineral (0; 2,5; 5; 7,5 e 10g), totalizando 10 tratamentos com 4 repetições e 5 mudas por parcela. A análise estatística foi realizada com auxílio do programa computacional, sendo as médias dos tratamentos dos dados qualitativos comparadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade; enquanto os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão, e os modelos matemáticos ajustados com auxílio do software TableCurve, com significância para o Teste t (p<0,05) para os parâmetros da equação. A ‘Imperial’ alcançou características de crescimento adequadas para a transferência ao campo mais precocemente que a ‘Vitória; as doses do fertilizante organomineral fosfatado que proporcionou maior ganho para as características biométricas foram de 10g e 5g para ‘Vitória’ e ‘Imperial’, respectivamente; Somente os nutrientes K, Ca e Mn foram influenciados pelas doses do fertilizante organomineral fosfatado; em doses crescentes do fertilizante organomineral fosfatado, ‘Vitória’ e ‘Imperial’ tiveram teores foliares semelhantes para P e Mg; para ‘Imperial’ a adubação fosfatada proporcionou maiores incrementos no teor foliar de K e Ca. No entanto, para ‘Vitória’ somente o teor foliar de Ca foi afetado pelas doses crescentes do organomineral fosfatado.

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  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • Enxertia de cultivares de maracujazeiro azedo sobre Passiflora foetida L.: desempenho agronômico das cultivares, caracterização morfo-agronômica, variabilidade genética do portaenxerto e resistência a fusariose

  • Orientador : EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • FÁBIO GELAPE FALEIRO
  • Data: 22/07/2016

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  • A produção de maracujá vem ganhando grande importância no mundo, sendo o Brasil o maior produtor e consumidor mundial. Entretanto, a produção vem sendo afetada devido à ocorrência de doenças que têm sido fator limitante para a cultura do maracujazeiro, reduzindo a vida útil dos pomares e aumentando os custos de produção, devido à necessidade de aplicação de medidas de controle. O uso de mudas enxertadas de maracujazeiro azedo em espécies silvestres vem sendo preconizado como  uma alternativa para o manejo de doenças causadas por patógenos habitantes do solo, embora ainda sejam necessárias mais informações sobre essa solução tecnológica. Com isso, foram realizados cinco ensaios visando ao estudo da antecipação da enxertia, reação de oito cultivares de maracujazeiro e uma cultivar enxertada sobre P. foetida plantada em área com histórico de fusariose na região de Mossoró (RN), caracterização e desempenho agronômico do maracujazeiro enxertado e avaliação morfoagronômica e molecular de acessos da espécie P. foetida selecionada para portaenxerto do maracujazeiro azedo. A antecipação da enxertia favoreceu a precocidade na produção das mudas. O maracujazeiro enxertado em P. foetida se mostrou como uma solução tecnológica promissora para a região. O maracujazeiro enxertado em P. foetida apresentou um ótimo desenvolvimento em vigor e uma precocidade para o início da fase reprodutiva, com produção e qualidade físico-química dos frutos que atendem todas as exigências do mercado. O estudo da P. foetida com base nas características morfoagronômicas e variabilidade genética baseada em marcadores ISSR e RAPD evidenciaram a existência de diferenças morfológicas qualitativas e quantitativas e variabilidade genética entre os acessos avaliados, o que abre boas perspectivas para trabalhos de seleção em programas de melhoramento genético.


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  • A produção de maracujá vem ganhando grande importância no mundo, sendo o Brasil o maior produtor e consumidor mundial. Entretanto, a produção vem sendo afetada devido à ocorrência de doenças que têm sido fator limitante para a cultura do maracujazeiro, reduzindo a vida útil dos pomares e aumentando os custos de produção, devido à necessidade de aplicação de medidas de controle. O uso de mudas enxertadas de maracujazeiro azedo em espécies silvestres vem sendo preconizado como  uma alternativa para o manejo de doenças causadas por patógenos habitantes do solo, embora ainda sejam necessárias mais informações sobre essa solução tecnológica. Com isso, foram realizados cinco ensaios visando ao estudo da antecipação da enxertia, reação de oito cultivares de maracujazeiro e uma cultivar enxertada sobre P. foetida plantada em área com histórico de fusariose na região de Mossoró (RN), caracterização e desempenho agronômico do maracujazeiro enxertado e avaliação morfoagronômica e molecular de acessos da espécie P. foetida selecionada para portaenxerto do maracujazeiro azedo. A antecipação da enxertia favoreceu a precocidade na produção das mudas. O maracujazeiro enxertado em P. foetida se mostrou como uma solução tecnológica promissora para a região. O maracujazeiro enxertado em P. foetida apresentou um ótimo desenvolvimento em vigor e uma precocidade para o início da fase reprodutiva, com produção e qualidade físico-química dos frutos que atendem todas as exigências do mercado. O estudo da P. foetida com base nas características morfoagronômicas e variabilidade genética baseada em marcadores ISSR e RAPD evidenciaram a existência de diferenças morfológicas qualitativas e quantitativas e variabilidade genética entre os acessos avaliados, o que abre boas perspectivas para trabalhos de seleção em programas de melhoramento genético.

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  • LÍCIA AMAZONAS CALANDRINI BRAGA
  • Desenvolvimento de revestimentos à base de polissacarídeos de algas marinhas com e sem adição de cera de carnaúba para conservação pós-colheita de mangas ‘Tommy Atkins’”

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BARTOLOMEU WARLENE SILVA DE SOUZA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • JOSE TORRES FILHO
  • MEN DE SÁ MOREIRA DE SOUZA FILHO
  • SUEZILDE DA CONCEIÇÃO AMARAL RIBEIRO
  • Data: 27/07/2016

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  • Segundo o Anuário Brasileiro da Fruticultura 2014/2015, a manga tornou-se a fruta número um no ranking das exportações nacionais em receita. Em volume, ainda está longe do líder, o melão. As frutas de origem tropical como a manga apresentam intensa atividade metabólica, tornando-se altamente perecíveis, entrando em senescência rapidamente após o amadurecimento. Logo, é extremamente importante a adoção de técnicas que venham retardar o seu intenso metabolismo, visando a redução de perdas pós-colheita e a ampliação do período de conservação, proporcionando a comercialização de frutas de excelente qualidade, tanto sensorial quanto nutricional, especialmente para o consumo “in natura”. O uso de revestimentos em frutas pode ser efetivo na sua conservação, apresentando-se como uma alternativa. Polissacarídeos têm ganhado aplicações valiosas e interessantes nas áreas alimentícias e farmacêuticas. A carragenana é um polissacarídeo derivado a partir de fonte natural, que é facilmente disponível, não-tóxico, biodegradável e biocompatível, podendo ser utilizado como revestimento associada à atmosfera modificada passiva, visando a conservação pós-colheita em frutas e evitando danos recorrentes às injúrias pelo frio atuando como alternativas às embalagens sintéticas, que causam preocupações ambientais. Neste estudo, foram elaborados revestimentos à base de polissacarídeos (iota e kappa-carragenana) com e sem adição de cera de carnaúba (T1, T2, T3, T4 e T5) e aplicados em mangas ‘Tommy Atkins’ armazenadas durante 0, 7, 14 e 21 dias sob refrigeração (12 ± 3 ºC). Avaliou-se o efeito desses revestimentos sobre a perda de massa, coloração da casca, taxa respiratória, firmeza, extravasamento de eletrólitos, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, relação entre sólidos solúveis e acidez, vitamina C e açúcares totais. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 5x4 com cinco tratamentos (controle + revestimentos) e quatro períodos de armazenamento (0, 7, 14 e 21 dias) e três repetições constituídas por três frutos cada repetição. As propriedades mecânicas e térmicas, cor além de espectros de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) dos filmes, foram estudadas. Os resultados obtidos neste trabalho com a aplicação dos revestimentos biodegradáveis utilizados em mangas ‘Tommy Atkins’ mostraram efeito positivo na qualidade dos frutos e contribuíram para aumentar a vida útil do fruto quando comparados aos frutos do grupo controle. A cera de carnaúba utilizada em três, dos cinco tratamentos reforça a manutenção da qualidade do fruto. Permeabilidade ao vapor de água não foi afetada pela incorporação de cera de carnaúba, o que indica que este constituinte pode ser interessante para aplicações que requerem boa barreira de água e resistência. Por outro lado, cera de carnaúba apresentou efeito plastificante sobre as películas, baixando a temperatura de transição vítrea, e diminuindo a resistência do filme e rigidez, reforçando simultaneamente o alongamento. Todos os filmes estudados apresentaram alta luminosidade (L @ 90) e baixos valores de a* e b* caracterizando assim filmes transparentes e levemente acinzentados. A incorporação de cera de carnaúba, por minimizar o teor hidrofílico da matriz filmogênica, não alterou significativamente a permeabilidade ao vapor de água. Por outro lado, a cera de carnaúba reduziu a resistência à tração e o módulo elástico. Para a elongação na ruptura a cera de carnaúba não favoreceu a elongação para o tratamento 3. As proporções relativas de iota e kappa-carragenana e alginato não apresentam efeitos significativos sobre as propriedades físicas dos filmes resultantes dentro das faixas estudadas, provavelmente porque ambos os componentes são polissacáridos com algumas propriedades semelhantes quando formam filmes. A presença de cera nos filmes promoveu o aparecimento de picos endotérmicos na curva de fluxo de calor. Entretanto, nos filmes, sem o conteúdo hidrofóbico, picos endotérmicos não foram observados, com isto pode-se concluir que houve uma interação entre os materiais utilizados.


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  • Segundo o Anuário Brasileiro da Fruticultura 2014/2015, a manga tornou-se a fruta número um no ranking das exportações nacionais em receita. Em volume, ainda está longe do líder, o melão. As frutas de origem tropical como a manga apresentam intensa atividade metabólica, tornando-se altamente perecíveis, entrando em senescência rapidamente após o amadurecimento. Logo, é extremamente importante a adoção de técnicas que venham retardar o seu intenso metabolismo, visando a redução de perdas pós-colheita e a ampliação do período de conservação, proporcionando a comercialização de frutas de excelente qualidade, tanto sensorial quanto nutricional, especialmente para o consumo “in natura”. O uso de revestimentos em frutas pode ser efetivo na sua conservação, apresentando-se como uma alternativa. Polissacarídeos têm ganhado aplicações valiosas e interessantes nas áreas alimentícias e farmacêuticas. A carragenana é um polissacarídeo derivado a partir de fonte natural, que é facilmente disponível, não-tóxico, biodegradável e biocompatível, podendo ser utilizado como revestimento associada à atmosfera modificada passiva, visando a conservação pós-colheita em frutas e evitando danos recorrentes às injúrias pelo frio atuando como alternativas às embalagens sintéticas, que causam preocupações ambientais. Neste estudo, foram elaborados revestimentos à base de polissacarídeos (iota e kappa-carragenana) com e sem adição de cera de carnaúba (T1, T2, T3, T4 e T5) e aplicados em mangas ‘Tommy Atkins’ armazenadas durante 0, 7, 14 e 21 dias sob refrigeração (12 ± 3 ºC). Avaliou-se o efeito desses revestimentos sobre a perda de massa, coloração da casca, taxa respiratória, firmeza, extravasamento de eletrólitos, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, relação entre sólidos solúveis e acidez, vitamina C e açúcares totais. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 5x4 com cinco tratamentos (controle + revestimentos) e quatro períodos de armazenamento (0, 7, 14 e 21 dias) e três repetições constituídas por três frutos cada repetição. As propriedades mecânicas e térmicas, cor além de espectros de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) dos filmes, foram estudadas. Os resultados obtidos neste trabalho com a aplicação dos revestimentos biodegradáveis utilizados em mangas ‘Tommy Atkins’ mostraram efeito positivo na qualidade dos frutos e contribuíram para aumentar a vida útil do fruto quando comparados aos frutos do grupo controle. A cera de carnaúba utilizada em três, dos cinco tratamentos reforça a manutenção da qualidade do fruto. Permeabilidade ao vapor de água não foi afetada pela incorporação de cera de carnaúba, o que indica que este constituinte pode ser interessante para aplicações que requerem boa barreira de água e resistência. Por outro lado, cera de carnaúba apresentou efeito plastificante sobre as películas, baixando a temperatura de transição vítrea, e diminuindo a resistência do filme e rigidez, reforçando simultaneamente o alongamento. Todos os filmes estudados apresentaram alta luminosidade (L @ 90) e baixos valores de a* e b* caracterizando assim filmes transparentes e levemente acinzentados. A incorporação de cera de carnaúba, por minimizar o teor hidrofílico da matriz filmogênica, não alterou significativamente a permeabilidade ao vapor de água. Por outro lado, a cera de carnaúba reduziu a resistência à tração e o módulo elástico. Para a elongação na ruptura a cera de carnaúba não favoreceu a elongação para o tratamento 3. As proporções relativas de iota e kappa-carragenana e alginato não apresentam efeitos significativos sobre as propriedades físicas dos filmes resultantes dentro das faixas estudadas, provavelmente porque ambos os componentes são polissacáridos com algumas propriedades semelhantes quando formam filmes. A presença de cera nos filmes promoveu o aparecimento de picos endotérmicos na curva de fluxo de calor. Entretanto, nos filmes, sem o conteúdo hidrofóbico, picos endotérmicos não foram observados, com isto pode-se concluir que houve uma interação entre os materiais utilizados.

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  • PAULA LIDIANE DE OLIVEIRA FERNANDES
  • Qualidade, maturação e vida útil pós-colheita de duas cultivares de videiras produzidas sob três porta-enxertos no município de Mossoró/RN.

     

     


  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • ELAINE RENATA DE CASTRO VIANA PEREIRA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 01/08/2016

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  • A viticultura vem expandindo o seu cultivo por várias regiões do pais, diante do seu sucesso na região nordeste, no Vale do São Francisco, pesquisas devem ser feitas visando estimular o desenvolvimento desta cultura em novas regiões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento de duas cultivares de videira, produzidas sob três porta-enxertos no município de Mossoró/RN, sob o ponto de vista da maturação, qualidade e vida útil pós-colheita dos seus frutos. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da UFERSA, no período de 2013 à 2015.  No primeiro experimento foi avaliado a qualidade dos frutos em quatro ciclos da cultura, sendo porta-enxerto (IAC 766, IAC 572 e IAC 313) na parcela e ciclos da cultura na subparcela.  No segundo experimento foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições, os tratamentos foram três porta-enxertos (IAC 766, IAC 572 e IAC 313) e quatro estádios de maturação (14, 19, 24 e 28 dias após o início da mudança de cor das bagas).  No terceiro experimento foi avaliado a vida útil das cultivares de videira armazenadas sob refrigeração (4 ± 2º C e 95 ± 5% UR), os tratamentos utilizados foram porta-enxertos (IAC 766, IAC 572 e IAC 313) na parcela e tempo de armazenamento, na subparcela. Para cultivar Isabel Precoce os tempos de armazenamento foram 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a colheita, para a cultivar Itália foram 8, 16, 24 e 32 dias de armazenamento após a colheita. As características avaliadas para os três experimentos foram: massa do cacho, número de bagas, massa da bagas, massa da casca, comprimento da baga, diâmetro da baga, cor da baga (L, a* e b*) e firmeza (N), perda de massa, índice de murchamento do engaço e injurias, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT, açucares totais e redutores, antocianinas, flavonoides, compostos fenólicos e atividade antioxidante.  Para os ciclos da cultivar Isabel, o peso do cacho e número de bagas foram superiores no 3º e 4º ciclo; mas as características físico-química como sólidos solúveis, relação SS/AT e açúcar foram superiores no 1º ciclo; quanto aos compostos bioativos, os fenólicos e a atividade antioxidante foi maior na 4º colheita (primeiro semestre de 2015). Para cultivar Itália, o 1º ciclo proporcionou maiores teores de sólidos solúveis e relação SS/AT, tendo o porta-enxerto 766 mostrado superior; já para no segundo ciclo foi maior a massa do cacho e número de bagas, tendo o porta-enxerto 572 maior resultado de massa do cacho.  O ponto ideal de colheita de uvas Isabel Precoce é aos 28 dias após o início da maturação, o porta-enxerto teve efeito significativo apenas para a relação SS/AT, tendo destaque o IAC 766; para os compostos bioativos houve um aumento com a maturação apenas para os teores de fenólicos na casca e polpa e para as antocianinas, os demais compostos não variaram ao longo da maturação. Com relação ao armazenamento a cultivar Isabel Precoce teve uma vida útil relativamente longa, 50 dias de armazenamento a 4º C ± 2 e 95 ± 5% UR; a cultivar Itália teve sua vida útil limitada aos 24 dias de armazenamento (4º C ± 2 e 95 ± 5% UR). Quanto aos porta-enxertos utilizados o 766 e 572 apresentaram maiores teores de açucares solúveis para a cultivar Isabel precoce, e maiores teores de sólidos solúveis e açúcares totais para a cultivar Itália.

     


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  • A viticultura vem expandindo o seu cultivo por várias regiões do pais, diante do seu sucesso na região nordeste, no Vale do São Francisco, pesquisas devem ser feitas visando estimular o desenvolvimento desta cultura em novas regiões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento de duas cultivares de videira, produzidas sob três porta-enxertos no município de Mossoró/RN, sob o ponto de vista da maturação, qualidade e vida útil pós-colheita dos seus frutos. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da UFERSA, no período de 2013 à 2015.  No primeiro experimento foi avaliado a qualidade dos frutos em quatro ciclos da cultura, sendo porta-enxerto (IAC 766, IAC 572 e IAC 313) na parcela e ciclos da cultura na subparcela.  No segundo experimento foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições, os tratamentos foram três porta-enxertos (IAC 766, IAC 572 e IAC 313) e quatro estádios de maturação (14, 19, 24 e 28 dias após o início da mudança de cor das bagas).  No terceiro experimento foi avaliado a vida útil das cultivares de videira armazenadas sob refrigeração (4 ± 2º C e 95 ± 5% UR), os tratamentos utilizados foram porta-enxertos (IAC 766, IAC 572 e IAC 313) na parcela e tempo de armazenamento, na subparcela. Para cultivar Isabel Precoce os tempos de armazenamento foram 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a colheita, para a cultivar Itália foram 8, 16, 24 e 32 dias de armazenamento após a colheita. As características avaliadas para os três experimentos foram: massa do cacho, número de bagas, massa da bagas, massa da casca, comprimento da baga, diâmetro da baga, cor da baga (L, a* e b*) e firmeza (N), perda de massa, índice de murchamento do engaço e injurias, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT, açucares totais e redutores, antocianinas, flavonoides, compostos fenólicos e atividade antioxidante.  Para os ciclos da cultivar Isabel, o peso do cacho e número de bagas foram superiores no 3º e 4º ciclo; mas as características físico-química como sólidos solúveis, relação SS/AT e açúcar foram superiores no 1º ciclo; quanto aos compostos bioativos, os fenólicos e a atividade antioxidante foi maior na 4º colheita (primeiro semestre de 2015). Para cultivar Itália, o 1º ciclo proporcionou maiores teores de sólidos solúveis e relação SS/AT, tendo o porta-enxerto 766 mostrado superior; já para no segundo ciclo foi maior a massa do cacho e número de bagas, tendo o porta-enxerto 572 maior resultado de massa do cacho.  O ponto ideal de colheita de uvas Isabel Precoce é aos 28 dias após o início da maturação, o porta-enxerto teve efeito significativo apenas para a relação SS/AT, tendo destaque o IAC 766; para os compostos bioativos houve um aumento com a maturação apenas para os teores de fenólicos na casca e polpa e para as antocianinas, os demais compostos não variaram ao longo da maturação. Com relação ao armazenamento a cultivar Isabel Precoce teve uma vida útil relativamente longa, 50 dias de armazenamento a 4º C ± 2 e 95 ± 5% UR; a cultivar Itália teve sua vida útil limitada aos 24 dias de armazenamento (4º C ± 2 e 95 ± 5% UR). Quanto aos porta-enxertos utilizados o 766 e 572 apresentaram maiores teores de açucares solúveis para a cultivar Isabel precoce, e maiores teores de sólidos solúveis e açúcares totais para a cultivar Itália.

     

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  • WILLEN RAMOS SANTIAGO
  • Potencial fisiológico de sementes de Physalis angulata L. em função de fatores ecofisiológicos, promotores químicos e maturação fisiológica

     

     

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DÊNMORA GOMES DE ARAUJO
  • ENIEL DAVID CRUZ
  • JULIANA SIMÕES NOBRE GAMA
  • NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 22/11/2016

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  • A Physalis angulata L., apesar de ser uma espécie com potencialidades para o cultivo comercial, ainda é uma planta essencialmente silvestre, em início de domesticação, havendo carência de informações acerca de seus aspectos fisiológicos e ecofisiológicos, inclusive referentes à germinação de suas sementes. O objetivou-se avaliar o potencial fisiológico de sementes de P. angulata em função de fatores ecofisiológicos, promotores químicos e maturação fisiológica. Foram realizados três ensaios experimentais. No primeiro, testou-se diferentes temperaturas (25, 30, 35 ºC), fotoperíodos (0, 8, 12 e 16 horas) e tipos de luz (ausência de luz, luz branca, luz na frequência do vermelho e na frequência do vermelho-distante). No segundo ensaio, testou-se diferentes tipos e concentrações de promotores químicos: ácido giberélico - GA3 (0,00; 0,02; 0,04; 0,06 e 0,08%), nitrato de potássio - KNO3 (0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0%), e Stimulate© (0,0; 0,25; 0,50; 0,75; 1,00; 1,25; 1,50%). No último, frutos e sementes de P. angulata foram avaliados em função da maturação fisiológica, de acordo com o número de dias após a antese - DAA (7, 14, 21, 28 e 35 dias). Em todos os ensaios foram realizados testes de germinação e vigor de sementes, em delineamento inteiramente casualisado. Em geral, quantificou-se a germinação, a primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, emergência de plântulas em areia e comprimento e massa seca de plântulas. No segundo estudo quantificou-se também o diâmetro e massa de frutos, teor de água das sementes, massa seca de 100 sementes, peso de mil sementes e condutividade elétrica. As sementes de P. angulata expressaram o maior potencial fisiológico sob a temperatura constante de 35 ºC e ausência de luz, sendo negativamente afetadas em função do tempo de exposição à luz durante a germinação. Os três promotores químicos foram efetivos em promover aumentos no vigor das sementes, sendo as concentrações de 0,06% de GA3, 0,4 a 0,6% de KNO3 e 1,0% de Stimulate as mais eficazes. Quanto à maturação, as sementes de P. angulata se tornaram fisiologicamente viáveis a partir de 21 DAA, ocorrendo maior potencial fisiológico aos 35 DAA. Todavia, visando evitar demasiada queda de frutos, em função da senescência, recomenda-se realizar a colheita entorno dos 28 DAA.

     


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  • A Physalis angulata L., apesar de ser uma espécie com potencialidades para o cultivo comercial, ainda é uma planta essencialmente silvestre, em início de domesticação, havendo carência de informações acerca de seus aspectos fisiológicos e ecofisiológicos, inclusive referentes à germinação de suas sementes. O objetivou-se avaliar o potencial fisiológico de sementes de P. angulata em função de fatores ecofisiológicos, promotores químicos e maturação fisiológica. Foram realizados três ensaios experimentais. No primeiro, testou-se diferentes temperaturas (25, 30, 35 ºC), fotoperíodos (0, 8, 12 e 16 horas) e tipos de luz (ausência de luz, luz branca, luz na frequência do vermelho e na frequência do vermelho-distante). No segundo ensaio, testou-se diferentes tipos e concentrações de promotores químicos: ácido giberélico - GA3 (0,00; 0,02; 0,04; 0,06 e 0,08%), nitrato de potássio - KNO3 (0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0%), e Stimulate© (0,0; 0,25; 0,50; 0,75; 1,00; 1,25; 1,50%). No último, frutos e sementes de P. angulata foram avaliados em função da maturação fisiológica, de acordo com o número de dias após a antese - DAA (7, 14, 21, 28 e 35 dias). Em todos os ensaios foram realizados testes de germinação e vigor de sementes, em delineamento inteiramente casualisado. Em geral, quantificou-se a germinação, a primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, emergência de plântulas em areia e comprimento e massa seca de plântulas. No segundo estudo quantificou-se também o diâmetro e massa de frutos, teor de água das sementes, massa seca de 100 sementes, peso de mil sementes e condutividade elétrica. As sementes de P. angulata expressaram o maior potencial fisiológico sob a temperatura constante de 35 ºC e ausência de luz, sendo negativamente afetadas em função do tempo de exposição à luz durante a germinação. Os três promotores químicos foram efetivos em promover aumentos no vigor das sementes, sendo as concentrações de 0,06% de GA3, 0,4 a 0,6% de KNO3 e 1,0% de Stimulate as mais eficazes. Quanto à maturação, as sementes de P. angulata se tornaram fisiologicamente viáveis a partir de 21 DAA, ocorrendo maior potencial fisiológico aos 35 DAA. Todavia, visando evitar demasiada queda de frutos, em função da senescência, recomenda-se realizar a colheita entorno dos 28 DAA.

     

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  • EDILSON CARVALHO DE MORAES
  • Viabilidade do consórcio de beterraba e caupi-hortaliça sob adubação com flor-de-seda e arranjos espaciais

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • Data: 12/12/2016

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  • O presente trabalho foi conduzido no período de agosto a novembro de 2014 na Fazenda Experimental ‘Rafael Fernandes’ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), com o objetivo de avaliar o desempenho agroeconômico do caupi-hortaliça e beterraba consorciados em função de quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e arranjos espaciais das culturas componentes. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (20; 35; 50 e 65 t ha-1 em base seca) e três arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4). As características agronômicas avaliadas no caupi-hortaliça foram: número de vagens por planta, número de sementes por vagens, peso de 100 sementes e peso dos grãos frescos. Na beterraba foi avaliado a produtividade comercial de raízes (determinada a partir da massa da matéria fresca das raízes das plantas da área útil livres de rachaduras, bifurcações, nematoides e danos mecânicos, expressa em t ha-¹) e produtividade classificada de raízes, determinada através da classificação do diâmetro das raízes em (DR) em extra (DR: > 4 e < 5 cm); extra A (DR: ≥ 5 e < 6 cm ); extra AA (DR: ≥ 6 e < 7 cm) e graúdas (DR: >7 ), sendo consideradas refugos todas as raízes danificadas, rachadas, bifurcadas e menores de 4 cm de diâmetro. índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Uma análise univariada de variância para o delineamento dos blocos casualizados em esquema fatorial foi utilizado para avaliar as características das culturas componentes e os índices de eficiência dos consórcios. O software utilizado foi o o SISVAR. O teste de Tukey foi usado para comparar as médias entre os arranjos de plantio e o procedimento de ajustamento de curvas de regressão foi usado para estimar o comportamento de cada característica em função das quantidades de flor-de-seda.  Não houve interação significativa entre os arranjos espaciais e as quantidades de flor-de-seda incorporada ao solo para as características avaliadas na beterraba, no caupi-hortaliça e para os índices. A quantidade de 65 t ha-1 de flor-de-seda foi a que proporcionou o melhor desempenho agronômico do cultivo consorciado. O arranjo 2:2 proporcionou maior eficiência do sistema. 


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  • O presente trabalho foi conduzido no período de agosto a novembro de 2014 na Fazenda Experimental ‘Rafael Fernandes’ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), com o objetivo de avaliar o desempenho agroeconômico do caupi-hortaliça e beterraba consorciados em função de quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e arranjos espaciais das culturas componentes. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (20; 35; 50 e 65 t ha-1 em base seca) e três arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4). As características agronômicas avaliadas no caupi-hortaliça foram: número de vagens por planta, número de sementes por vagens, peso de 100 sementes e peso dos grãos frescos. Na beterraba foi avaliado a produtividade comercial de raízes (determinada a partir da massa da matéria fresca das raízes das plantas da área útil livres de rachaduras, bifurcações, nematoides e danos mecânicos, expressa em t ha-¹) e produtividade classificada de raízes, determinada através da classificação do diâmetro das raízes em (DR) em extra (DR: > 4 e < 5 cm); extra A (DR: ≥ 5 e < 6 cm ); extra AA (DR: ≥ 6 e < 7 cm) e graúdas (DR: >7 ), sendo consideradas refugos todas as raízes danificadas, rachadas, bifurcadas e menores de 4 cm de diâmetro. índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Uma análise univariada de variância para o delineamento dos blocos casualizados em esquema fatorial foi utilizado para avaliar as características das culturas componentes e os índices de eficiência dos consórcios. O software utilizado foi o o SISVAR. O teste de Tukey foi usado para comparar as médias entre os arranjos de plantio e o procedimento de ajustamento de curvas de regressão foi usado para estimar o comportamento de cada característica em função das quantidades de flor-de-seda.  Não houve interação significativa entre os arranjos espaciais e as quantidades de flor-de-seda incorporada ao solo para as características avaliadas na beterraba, no caupi-hortaliça e para os índices. A quantidade de 65 t ha-1 de flor-de-seda foi a que proporcionou o melhor desempenho agronômico do cultivo consorciado. O arranjo 2:2 proporcionou maior eficiência do sistema. 

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  • GILBERTA CARNEIRO SOUTO
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO E ACÚMULOS DE NUTRIENTES EM GENÓTIPOS DE JAMBU SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MÔNICA TRINDADE ABREU DE GUSMÃO
  • SÉRGIO ANTÔNIO LOPES DE GUSMÃO
  • Data: 15/12/2016

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  • O jambu é uma espécie da região Norte do Brasil, onde é largamente utilizada na alimentação como tempero em pratos típicos regionais e na medicina popular. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e acúmulo de nutrientes de genótipos de jambu em função da adubação orgânica. Os experimentos foram conduzidos na horta didática do Instituto Federal do Pará campus de Castanhal nos períodos de janeiro a fevereiro de 2015 e de maio a junho de 2015, em solo classificado como Latossolo amarelo, distrófico, de textura média. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de dois genótipos de jambu (Flor Roxa e Flor Amarela) e seis doses de adubo orgânico (0, 2, 4, 6, 8, e 10 kgm-2). As características avaliadas foram massa fresca e seca de planta, altura de planta e acúmulos de nutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio). A dose de 10 kg m-2 do adubo orgânico proporcionou maior altura, massa fresca, massa seca e produtividade de jambu. A ordem decrescente dos nutrientes acumulados pela planta de jambu foi potássio > nitrogênio > cálcio > magnésio > fósforo. O período de maior crescimento e maior demanda de nutrientes foi para o genótipo Flor Roxa 18 a 34 e Flor Amarela 26 a 42 dias após o transplantio.


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  • O jambu é uma espécie da região Norte do Brasil, onde é largamente utilizada na alimentação como tempero em pratos típicos regionais e na medicina popular. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e acúmulo de nutrientes de genótipos de jambu em função da adubação orgânica. Os experimentos foram conduzidos na horta didática do Instituto Federal do Pará campus de Castanhal nos períodos de janeiro a fevereiro de 2015 e de maio a junho de 2015, em solo classificado como Latossolo amarelo, distrófico, de textura média. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de dois genótipos de jambu (Flor Roxa e Flor Amarela) e seis doses de adubo orgânico (0, 2, 4, 6, 8, e 10 kgm-2). As características avaliadas foram massa fresca e seca de planta, altura de planta e acúmulos de nutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio). A dose de 10 kg m-2 do adubo orgânico proporcionou maior altura, massa fresca, massa seca e produtividade de jambu. A ordem decrescente dos nutrientes acumulados pela planta de jambu foi potássio > nitrogênio > cálcio > magnésio > fósforo. O período de maior crescimento e maior demanda de nutrientes foi para o genótipo Flor Roxa 18 a 34 e Flor Amarela 26 a 42 dias após o transplantio.

2015
Dissertações
1
  • JACINTO RÔMULO GUEDES DE PAIVA
  • QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES  E DESEMPENHO AGRONÔMICO DE MELANCIA 'CRIMSON SWEET' EM FUNÇÃO DA PROCEDÊNCIA DE SEMENTES .

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 26/01/2015

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  • .


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  • .

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  • WAGNER CÉSAR DE FARIAS
  • CARACTERÍSTICAS FENOLÓGICAS E PRODUTIVAS DA GOIABEIRA “PALUMA” PODADA EM DIFERENTES ÉPOCAS E INTENSIDADES NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ - RN

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 06/02/2015

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  • A poda de frutificação permite a colheita de frutos nas épocas desejadas pelo produtor e é economicamente viável, porque pode possibilitar a colheita justamente nos períodos de menor oferta no mercado. A sua execução também pode ser programada, no intuito de se distribuírem melhor os tratos culturais do pomar e de se conferir maior flexibilidade à comercialização. Diante disso, o conhecimento das características fenológicas, em condições específicas de cultivo, permite maior precisão na programação dos tratos culturais e fitossanitários e, consequentemente, maior eficiência das práticas de manejo, atendendo, assim, à tendência mundial de adoção de boas práticas agrícolas. O experimento foi montado no pomar didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no período de abril de 2013 a dezembro de 2014, no município de Mossoró-RN. Foi disposto em delineamento em blocos casualizados, sendo os tratamentos distribuídos em esquema de parcelas subdivididas, as quais foram compostas pelas épocas de poda, realizadas nos meses de abril (2013), novembro (2013) e julho (2014); e as subparcelas pelas intensidades de poda de frutificação (curta, média e longa); com quatro repetições, onde a unidade experimental foi composta por duas plantas que foi podada e teve 8 ramos marcados com fitas coloridas. A partir da realização da poda até a colheita dos frutos, foram avaliadas, nos ramos marcados, as seguintes características botânicas: número de brotos emitidos por ramo podado aos 15 dias (NBE); número de ramos estabelecidos por ramo podado aos 50 dias (NRE); número de ramos produtivos (NRP); número vegetativo (NRV) e número de frutos totais (NFT). O objetivo desse trabalho foi a caracterização fenológica e produtiva da goiabeira “Paluma” submetida a diferentes épocas e intensidades de poda de frutificação na região de Mossoró-RN. Observou-se que todas as características avaliadas apresentaram efeito significativo. A melhor poda foi a longa, que obteve o maior número de frutos em todas as épocas. A melhor época de realização das podas foram os meses de novembro e julho. A duração do ciclo da goiabeira “Paluma”, da poda colheita dos frutos, varia de acordo com a época de realização da poda de frutificação, durando entre 132 em julho a 150 dias em abril.


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  • A poda de frutificação permite a colheita de frutos nas épocas desejadas pelo produtor e é economicamente viável, porque pode possibilitar a colheita justamente nos períodos de menor oferta no mercado. A sua execução também pode ser programada, no intuito de se distribuírem melhor os tratos culturais do pomar e de se conferir maior flexibilidade à comercialização. Diante disso, o conhecimento das características fenológicas, em condições específicas de cultivo, permite maior precisão na programação dos tratos culturais e fitossanitários e, consequentemente, maior eficiência das práticas de manejo, atendendo, assim, à tendência mundial de adoção de boas práticas agrícolas. O experimento foi montado no pomar didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no período de abril de 2013 a dezembro de 2014, no município de Mossoró-RN. Foi disposto em delineamento em blocos casualizados, sendo os tratamentos distribuídos em esquema de parcelas subdivididas, as quais foram compostas pelas épocas de poda, realizadas nos meses de abril (2013), novembro (2013) e julho (2014); e as subparcelas pelas intensidades de poda de frutificação (curta, média e longa); com quatro repetições, onde a unidade experimental foi composta por duas plantas que foi podada e teve 8 ramos marcados com fitas coloridas. A partir da realização da poda até a colheita dos frutos, foram avaliadas, nos ramos marcados, as seguintes características botânicas: número de brotos emitidos por ramo podado aos 15 dias (NBE); número de ramos estabelecidos por ramo podado aos 50 dias (NRE); número de ramos produtivos (NRP); número vegetativo (NRV) e número de frutos totais (NFT). O objetivo desse trabalho foi a caracterização fenológica e produtiva da goiabeira “Paluma” submetida a diferentes épocas e intensidades de poda de frutificação na região de Mossoró-RN. Observou-se que todas as características avaliadas apresentaram efeito significativo. A melhor poda foi a longa, que obteve o maior número de frutos em todas as épocas. A melhor época de realização das podas foram os meses de novembro e julho. A duração do ciclo da goiabeira “Paluma”, da poda colheita dos frutos, varia de acordo com a época de realização da poda de frutificação, durando entre 132 em julho a 150 dias em abril.

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  • MARTA JUVÊNIA ANDRADE OLIVEIRA MEINERZ
  • QUALIDADE FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DE RÚCULA ORGÂNICA EM FUNÇÃO DE PERÍODOS DE COLHEITA E ARMAZENAMENTO.

  • Orientador : ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • JOSERLAN NONATO MOREIRA
  • Data: 12/02/2015

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  • RAVIER VALCACER DE MEDEIROS
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, MOLECULAR E REAÇÃO DE ACESSOS DE MELANCIA A Didymella bryoniae.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • PEDRO MARTINS RIBEIRO JUNIOR
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 12/02/2015

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  • WIGNA GABRIELA NUNES SANTOS
  • DÍPTEROS FRUGÍVOROS E SEUS PARASITOIDES ASSOCIADOS À MANGUEIRA EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 12/02/2015

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  • O Brasil é um dos maiores produtores de frutas do mundo, no entanto a incidência de dípteros frugívoros nos pomares causa sérios prejuízos a produção, devido ao fato de suas larvas alimentarem-se dos frutos tornando-os impróprios para o consumo in natura, além de algumas espécies, como as moscas-das-frutas, limitarem a exportação da produção. O controle desses dípteros é realizado basicamente utilizando produtos químicos, porém devido as exigências do mercado consumidor, métodos alternativos de controle estão sendo cada vez mais utilizados, como por exemplo, os parasitoides. Este trabalho teve como objetivos: a) Conhecer os dípteros frugívoros associados a frutos de manga e qual estádio de maturação (maturação fisiológica ou maduro na planta) é mais suscetível a infestação pelos dípteros frugívoros, em pomares comerciais localizados no Polo Açu-Mossoró (RN) e b) relatar a ocorrência de figitídeos parasitoides de drosofilídeos em frutos maduros de manga e goiaba, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, respectivamente. Os frutos coletados eram encaminhados ao laboratório de Entomologia Aplicada da UFERSA, onde eram pesados, acondicionados em recipientes plásticos contendo vermiculita e fechados com tecido voile. Decorridos 10 a 15 dias a vermiculita era peneirada e os pupários obtidos contados e colocados em placas de Petri até a emergência dos adultos. Os frutos de manga no estádio de maturação fisiológica não estavam infestados por diptero, já os frutos de manga maduros estavam infestados por C. capitata (34,4%) e Z. indianus (65,6%). Verificou-se também que a não infestação de C. capitata nos frutos de manga no estádio de maturação fisiológica está relacionado com as características dos frutos e não a densidade populacional da praga no campo. Associados aos frutos maduros de manga e goiaba foram encontrados exemplares de Dicerataspis grenadensis e Leptopilina boulardi, respectivamente, e este é o primeiro relato de D. grenadensis no estado do Rio Grande do Norte e de L. boulardi no Ceará.


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  • O Brasil é um dos maiores produtores de frutas do mundo, no entanto a incidência de dípteros frugívoros nos pomares causa sérios prejuízos a produção, devido ao fato de suas larvas alimentarem-se dos frutos tornando-os impróprios para o consumo in natura, além de algumas espécies, como as moscas-das-frutas, limitarem a exportação da produção. O controle desses dípteros é realizado basicamente utilizando produtos químicos, porém devido as exigências do mercado consumidor, métodos alternativos de controle estão sendo cada vez mais utilizados, como por exemplo, os parasitoides. Este trabalho teve como objetivos: a) Conhecer os dípteros frugívoros associados a frutos de manga e qual estádio de maturação (maturação fisiológica ou maduro na planta) é mais suscetível a infestação pelos dípteros frugívoros, em pomares comerciais localizados no Polo Açu-Mossoró (RN) e b) relatar a ocorrência de figitídeos parasitoides de drosofilídeos em frutos maduros de manga e goiaba, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, respectivamente. Os frutos coletados eram encaminhados ao laboratório de Entomologia Aplicada da UFERSA, onde eram pesados, acondicionados em recipientes plásticos contendo vermiculita e fechados com tecido voile. Decorridos 10 a 15 dias a vermiculita era peneirada e os pupários obtidos contados e colocados em placas de Petri até a emergência dos adultos. Os frutos de manga no estádio de maturação fisiológica não estavam infestados por diptero, já os frutos de manga maduros estavam infestados por C. capitata (34,4%) e Z. indianus (65,6%). Verificou-se também que a não infestação de C. capitata nos frutos de manga no estádio de maturação fisiológica está relacionado com as características dos frutos e não a densidade populacional da praga no campo. Associados aos frutos maduros de manga e goiaba foram encontrados exemplares de Dicerataspis grenadensis e Leptopilina boulardi, respectivamente, e este é o primeiro relato de D. grenadensis no estado do Rio Grande do Norte e de L. boulardi no Ceará.

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  • MARCELO GURGEL MEDEIROS
  • CARACTERIZAÇÃO E MATURAÇÃO FISIOLÓGICA DE SEMENTES EM ACESSOS DE BUCHA VEGETAL.

  • Orientador : LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 13/02/2015

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  • ANA CLÁUDIA DA SILVA
  • EFEITO DA APLICAÇÃO DE ADUBAÇÃO FOSFATADA NA QUALIDADE E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA  MELANCIA STYLE

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • Data: 18/02/2015

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  • A melancia é uma cucurbitácea cultivada em todo o território nacional e, devido aos mercados distantes para os quais é comercializada, faz-se necessária a utilização de tecnologias de produção visando ao aumento da produtividade, com melhorias na qualidade e conservação pós-colheita dos frutos. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de adubação fosfatada na qualidade e conservação pós-colheita de melancia cv. ‘Style’. O experimento constou de duas etapas (campo e laboratório). No campo, foi cultivada a melancia triploide, sem semente (Style), em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Foram utilizadas duas doses de fósforo (80 e 289 kg ha-1 de P2O5) aplicadas em fundação, na forma de superfosfato triplo e parceladas em fundação mais cobertura aplicada via irrigação, na forma de fosfato monoamônico– MAP, além de um tratamento adicional (289 kg ha-1 de P2O5), aplicado parcelado em fundação mais cobertura, utilizando-se apenas MAP como fonte de fósforo, totalizando cinco tratamentos. No laboratório, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x5, constituindo-se dos cinco tratamentos pré-colheita e cinco períodos de armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias). Os frutos foram analisados no tempo zero e após cada período de armazenamento em câmara fria com temperatura de 9±2°C e 85±2 % UR, onde permaneceram por 7, 14, 21 e 28 dias e mais sete dias à temperatura de 23±2°C e 60±2 % UR. As características de qualidade avaliadas foram: peso, comprimento, diâmetro, espessura de polpa, formato do fruto, perda de massa, firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, Vitamina C, açúcares solúveis, açúcares redutores, relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) e teor de licopeno. Os dados foram submetidos à análise de variância. Nos tratamentos com variáveis qualitativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, e para as variáveis quantitativas, por regressão. Houve efeito significativo dos fatores tratamentos e período de armazenamento, para açúcares solúveis e relação SS/AT. A perda de massa e o pH aumentaram durante o armazenamento. Entretanto, os teores de sólidos solúveis, açúcares redutores, acidez titulável, vitamina C e licopeno diminuíram ao longo do armazenamento dos frutos. Os maiores valores de açúcares solúveis, relação SS/AT, sólidos solúveis e açúcares redutores dos frutos foram obtidos com a dose 80 kg ha-1 de P2O5 de fósforo aplicado em fundação. Já a dose de 289 kg ha-1 de P2O5 aplicado parcelado em fundação e cobertura utilizando apenas MAP proporcionou frutos com maior acidez titulável.


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  • A melancia é uma cucurbitácea cultivada em todo o território nacional e, devido aos mercados distantes para os quais é comercializada, faz-se necessária a utilização de tecnologias de produção visando ao aumento da produtividade, com melhorias na qualidade e conservação pós-colheita dos frutos. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de adubação fosfatada na qualidade e conservação pós-colheita de melancia cv. ‘Style’. O experimento constou de duas etapas (campo e laboratório). No campo, foi cultivada a melancia triploide, sem semente (Style), em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Foram utilizadas duas doses de fósforo (80 e 289 kg ha-1 de P2O5) aplicadas em fundação, na forma de superfosfato triplo e parceladas em fundação mais cobertura aplicada via irrigação, na forma de fosfato monoamônico– MAP, além de um tratamento adicional (289 kg ha-1 de P2O5), aplicado parcelado em fundação mais cobertura, utilizando-se apenas MAP como fonte de fósforo, totalizando cinco tratamentos. No laboratório, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x5, constituindo-se dos cinco tratamentos pré-colheita e cinco períodos de armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias). Os frutos foram analisados no tempo zero e após cada período de armazenamento em câmara fria com temperatura de 9±2°C e 85±2 % UR, onde permaneceram por 7, 14, 21 e 28 dias e mais sete dias à temperatura de 23±2°C e 60±2 % UR. As características de qualidade avaliadas foram: peso, comprimento, diâmetro, espessura de polpa, formato do fruto, perda de massa, firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, Vitamina C, açúcares solúveis, açúcares redutores, relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) e teor de licopeno. Os dados foram submetidos à análise de variância. Nos tratamentos com variáveis qualitativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, e para as variáveis quantitativas, por regressão. Houve efeito significativo dos fatores tratamentos e período de armazenamento, para açúcares solúveis e relação SS/AT. A perda de massa e o pH aumentaram durante o armazenamento. Entretanto, os teores de sólidos solúveis, açúcares redutores, acidez titulável, vitamina C e licopeno diminuíram ao longo do armazenamento dos frutos. Os maiores valores de açúcares solúveis, relação SS/AT, sólidos solúveis e açúcares redutores dos frutos foram obtidos com a dose 80 kg ha-1 de P2O5 de fósforo aplicado em fundação. Já a dose de 289 kg ha-1 de P2O5 aplicado parcelado em fundação e cobertura utilizando apenas MAP proporcionou frutos com maior acidez titulável.

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  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • CRESCIMENTO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DO MELÃO PRODUZIDO SOB Lithothamnium

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 20/02/2015

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  • Dentre os inúmeros problemas existentes na cultura do meloeiro, está à dependência de insumos fertilizantes. O Lithothamnium (Lit.) se apresenta como uma fonte alternativa de Cálcio e Magnésio. O presente trabalho objetivou estudar o crescimento, produção e qualidade do melão à diferentes formulações, doses, modo e intervalos de aplicação (IA) de Lit. Foram realizados três experimentos, sendo dois em casa de vegetação e um em campo. No experimento I foram utilizadas sementes de melão da cv. ‘Gladial’, semeadas em recipientes plásticos com capacidade 0,5 Kg com substrato orgânico. Os tratamentos foram: T1-test.; T2, T3, T4 – Lit. suspensão concentrada - SC nas doses 10, 20, 30 L/ha, respectivamente; T5-Nit. de cálcio + aminoácidos 5L/ha; T6, T7, T8 – Lit. em nanopartículas nas doses 1, 5, 10 Kg/ha, respectivamente; T9 –Lit. Pó-micronizado, 50 Kg/ha e T10-Quantis 10L/ha. O tratamento T6 diferiu estatisticamente mediante Tukey a 5% de probabilidade dos demais tratamentos para as variáveis: altura de planta (AP), peso fresco da parte aérea (PFPA) e peso fresco da raiz (PFR). No experimento II foram utilizados os seguintes tratamentos: T1-test.; T2,T3,T4 Lit. nanopartículas; T5, T6, T7 Lit. pó-micronizado; T8,T9,T10 Lit. SC, com IA 7-7, 10-10, 14-14 DAS, para cada formulação, respectivamente. Os resultados indicaram diferença significativa para IA (14-14 DAS) apenas para a variável PSPA e PSR, sendo as melhores formulações Lit. em nanopartículas e SC para as variáveis AP, PFPA e comprimento de raiz. O experimento III foi produzido em área comercial da empresa Dina, na qual os tratamentos foram T1-test. T2, T3- Lit. pó-micronizado; T4, T5-Lit SC; T6,T7-Lit nano (FT) e T8,T9-Lit. nano; T10,T11- Lit. SC (Pulv.). Os resultados indicaram que os frutos produzidos apresentaram formato do fruto oblongo. Todos os tratamentos com Lit. foram superiores à testemunha para a variável espessura de casca. Os tratamentos T6 a T11 diferiram dos demais para a variável firmeza de polpa, mediante teste Scott-Knott. Estes são os primeiros dados de Lit. em meloeiro na literatura brasileira, sendo necessários experimentos com outros tipos de melão. Então, o Lit. proporcionou incremento nas variáveis avaliadas, podendo ser utilizado em meloeiro para melhorar tanto o crescimento da planta como a qualidade pós-colheita dos frutos.


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  • Dentre os inúmeros problemas existentes na cultura do meloeiro, está à dependência de insumos fertilizantes. O Lithothamnium (Lit.) se apresenta como uma fonte alternativa de Cálcio e Magnésio. O presente trabalho objetivou estudar o crescimento, produção e qualidade do melão à diferentes formulações, doses, modo e intervalos de aplicação (IA) de Lit. Foram realizados três experimentos, sendo dois em casa de vegetação e um em campo. No experimento I foram utilizadas sementes de melão da cv. ‘Gladial’, semeadas em recipientes plásticos com capacidade 0,5 Kg com substrato orgânico. Os tratamentos foram: T1-test.; T2, T3, T4 – Lit. suspensão concentrada - SC nas doses 10, 20, 30 L/ha, respectivamente; T5-Nit. de cálcio + aminoácidos 5L/ha; T6, T7, T8 – Lit. em nanopartículas nas doses 1, 5, 10 Kg/ha, respectivamente; T9 –Lit. Pó-micronizado, 50 Kg/ha e T10-Quantis 10L/ha. O tratamento T6 diferiu estatisticamente mediante Tukey a 5% de probabilidade dos demais tratamentos para as variáveis: altura de planta (AP), peso fresco da parte aérea (PFPA) e peso fresco da raiz (PFR). No experimento II foram utilizados os seguintes tratamentos: T1-test.; T2,T3,T4 Lit. nanopartículas; T5, T6, T7 Lit. pó-micronizado; T8,T9,T10 Lit. SC, com IA 7-7, 10-10, 14-14 DAS, para cada formulação, respectivamente. Os resultados indicaram diferença significativa para IA (14-14 DAS) apenas para a variável PSPA e PSR, sendo as melhores formulações Lit. em nanopartículas e SC para as variáveis AP, PFPA e comprimento de raiz. O experimento III foi produzido em área comercial da empresa Dina, na qual os tratamentos foram T1-test. T2, T3- Lit. pó-micronizado; T4, T5-Lit SC; T6,T7-Lit nano (FT) e T8,T9-Lit. nano; T10,T11- Lit. SC (Pulv.). Os resultados indicaram que os frutos produzidos apresentaram formato do fruto oblongo. Todos os tratamentos com Lit. foram superiores à testemunha para a variável espessura de casca. Os tratamentos T6 a T11 diferiram dos demais para a variável firmeza de polpa, mediante teste Scott-Knott. Estes são os primeiros dados de Lit. em meloeiro na literatura brasileira, sendo necessários experimentos com outros tipos de melão. Então, o Lit. proporcionou incremento nas variáveis avaliadas, podendo ser utilizado em meloeiro para melhorar tanto o crescimento da planta como a qualidade pós-colheita dos frutos.

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  • MAYKY FRANCLEY PEREIRA DE LIMA
  • ECOFISIOLOGIA DE ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO  E REIDRATAÇÃO

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • Data: 23/02/2015

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  • Não há dúvidas de que a interferência das plantas daninhas causa prejuízos a diversas atividades do ser humano e principalmente aquelas destinadas à agricultura. Por isso, se não forem manejadas adequadamente, podem reduzir a produtividade e a qualidade da produção, devido à competição por luz, nutrientes e principalmente água, que é o recurso mais abundante e, ao mesmo tempo, o mais limitante à produtividade agrícola. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de competição de quatro espécies de plantas daninhas por água. O experimento foi conduzido no esquema fatorial 4 x 2, distribuídos no delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repetições. Foram estudadas as espécies malva-branca (Waltheria indica L.); crotalária (Crotalaria retusa L.); mussambê (Cleome affinis DC.) e trapoeraba (Commelina benghalensis L.)], com dois regimes hídricos (com e sem estresse hídrico). As plantas submetidas ao estresse hídrico tiveram a irrigação suspensa por ocasião do florescimento, e mantida até a taxa de assimilação de CO2 das plantas às 9h da manhã atingisse valores próximos a zero, quando foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: potencial hídrico antes do amanhecer (ΨAM) e potencial hídrico ao meio dia (ΨMD) (MPa); fotossíntese (A; μmol CO2 m-2); condutância estomática (gs; μmol H2O m-2 s-1), e a transpiração (E; mmol H2O m-2 s-1) realizadas todos os dias até que as taxas de fotossíntese das plantas submetidas ao estresse hídrico se igualassem à das plantas sem estresse. Ao final do experimento foi mensurada a área foliar (cm2), a massa seca das raízes, caules, folhas e total (g), o Índice de conteúdo de clorofila das folhas próximas ao ápice e das folhas próximas a base. Também foi determinado o consumo de água diário das espécies (mL). Os resultados permitiram agrupar as plantas em dois grupos: trapoeraba e mussambê, consideradas como conservadoras, mantendo o potencial hídrico alto e com baixa transpiração, sendo pouco competitivas por água, e crotalária e malva-branca, medianamente investidoras, capazes de reduzir o potencial hídrico e com valores de abertura estomática mais altos, implicando em maior potencial de competição por água. E em condições de baixa disponibilidade de água, a malva-branca é a mais competitiva por água, pois consegue manter altos valores de consumo de água por mais tempo.


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  • Não há dúvidas de que a interferência das plantas daninhas causa prejuízos a diversas atividades do ser humano e principalmente aquelas destinadas à agricultura. Por isso, se não forem manejadas adequadamente, podem reduzir a produtividade e a qualidade da produção, devido à competição por luz, nutrientes e principalmente água, que é o recurso mais abundante e, ao mesmo tempo, o mais limitante à produtividade agrícola. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de competição de quatro espécies de plantas daninhas por água. O experimento foi conduzido no esquema fatorial 4 x 2, distribuídos no delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repetições. Foram estudadas as espécies malva-branca (Waltheria indica L.); crotalária (Crotalaria retusa L.); mussambê (Cleome affinis DC.) e trapoeraba (Commelina benghalensis L.)], com dois regimes hídricos (com e sem estresse hídrico). As plantas submetidas ao estresse hídrico tiveram a irrigação suspensa por ocasião do florescimento, e mantida até a taxa de assimilação de CO2 das plantas às 9h da manhã atingisse valores próximos a zero, quando foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: potencial hídrico antes do amanhecer (ΨAM) e potencial hídrico ao meio dia (ΨMD) (MPa); fotossíntese (A; μmol CO2 m-2); condutância estomática (gs; μmol H2O m-2 s-1), e a transpiração (E; mmol H2O m-2 s-1) realizadas todos os dias até que as taxas de fotossíntese das plantas submetidas ao estresse hídrico se igualassem à das plantas sem estresse. Ao final do experimento foi mensurada a área foliar (cm2), a massa seca das raízes, caules, folhas e total (g), o Índice de conteúdo de clorofila das folhas próximas ao ápice e das folhas próximas a base. Também foi determinado o consumo de água diário das espécies (mL). Os resultados permitiram agrupar as plantas em dois grupos: trapoeraba e mussambê, consideradas como conservadoras, mantendo o potencial hídrico alto e com baixa transpiração, sendo pouco competitivas por água, e crotalária e malva-branca, medianamente investidoras, capazes de reduzir o potencial hídrico e com valores de abertura estomática mais altos, implicando em maior potencial de competição por água. E em condições de baixa disponibilidade de água, a malva-branca é a mais competitiva por água, pois consegue manter altos valores de consumo de água por mais tempo.

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  • DEYSE ANNE DIAS BALBINO
  • PATOGENICIDADE DE ISOLADOS DE Monosporacus cannonballus POLACK & UECKER EM DIFERENTES CULTURAS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 23/02/2015

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  • FERNANDO HENRIQUE ALVES DA SILVA
  • QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGIA E SANITÁRIA DE SEMENTES  DE FEIJÃO-CAUPI (Vigna unguiculata L. Walp.) UTILIZADAS NO RIO GRANDE NORTE.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 27/02/2015

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  • MARIA ALICE FORMIGA PORTO
  • ASSOCIAÇÃO DE FUSARIUM SOLANI, MACROPHOMINA PHASEOLINA E RHIZOCTONIA SOLANI CAUSANDO PODRIDÃO RADICULAR EM MELOEIRO SOB EFEITO DE ADUBOS VERDES

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 27/02/2015

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  • SHAMYRA GEORGIA DE AZEVEDO E SILVA
  • ESTUDO DE DIVERSIDADE GENÉTICA E EFEITO INIBITÓRIO DE LÁTEX DE Calotropis procera EM FUNGOS FITOPATOGÊNICOS.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • Data: 27/02/2015

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  • THAISY GARDÊNIA GURGEL DE FREITAS
  • POTENCIAL GENÉTICO DE VARIEDADES TRADICIONAIS DE FEIJÃO-CAUPI PARA PRODUÇÃO DE GRÃOS SECOS E VERDES

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JÚLIO CÉSAR DO VALE SILVA
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 27/02/2015

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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata) também denominado deijão-macassar e feijão-de-corda constitui um dos principais alimentos de origem vegetal do pequeno produtor do nordeste brasileiro. É amplamente cultivado nos perímetros irrigados do nordeste brasileiro, mas quase sempre está sujeito às incertezas da seca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial genético de variedades tradicionais para produção de grãos verdes e secos. Foram realizados dois experimentos, no qual avaliou-se 12 variedades tradicionais adquiridas de municípios do Rio Grande do Norte. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições. As cultivares foram cultivadas em parcelas formadas por quatro fileiras. Uma das fileiras da área útil foi utilizada para avaliação do rendimento de grãos verdes, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de cem grãos, comprimento, largura e espessura de vagens verdes e comprimento, largura e espessura de grãos verdes. A outra fileira, para avaliação do rendimento de feijão seco, número de vagens secas por planta, número de grãos secos por vagem, massa de cem grãos, comprimento, largura e espessura de grãos secos. Realizou-se análise conjunta dos dois experimentos e de correlação entre os caracteres estudados. As variedades estudadas apresentaram elevado desempenho produtivo e alto potencial genético para serem utilizadas diretamente pelos agricultores ou empregadas em programas de melhoramento para seleção de características desejáveis.


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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata) também denominado deijão-macassar e feijão-de-corda constitui um dos principais alimentos de origem vegetal do pequeno produtor do nordeste brasileiro. É amplamente cultivado nos perímetros irrigados do nordeste brasileiro, mas quase sempre está sujeito às incertezas da seca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial genético de variedades tradicionais para produção de grãos verdes e secos. Foram realizados dois experimentos, no qual avaliou-se 12 variedades tradicionais adquiridas de municípios do Rio Grande do Norte. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições. As cultivares foram cultivadas em parcelas formadas por quatro fileiras. Uma das fileiras da área útil foi utilizada para avaliação do rendimento de grãos verdes, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de cem grãos, comprimento, largura e espessura de vagens verdes e comprimento, largura e espessura de grãos verdes. A outra fileira, para avaliação do rendimento de feijão seco, número de vagens secas por planta, número de grãos secos por vagem, massa de cem grãos, comprimento, largura e espessura de grãos secos. Realizou-se análise conjunta dos dois experimentos e de correlação entre os caracteres estudados. As variedades estudadas apresentaram elevado desempenho produtivo e alto potencial genético para serem utilizadas diretamente pelos agricultores ou empregadas em programas de melhoramento para seleção de características desejáveis.

15
  • FELIPE BRUNO ARAUJO DE MEDEIROS
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE DE CULTIVARES DE ALFACE AMERICANA EM FUNÇÃO DO ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 16/03/2015

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16
  • MONIQUE CRISTINA SIMAO LOPES
  • INCREMENTO DE POTÁSSIO EM PLANTAS DE GIRSSOL (Helianthus annuus l.) SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO.

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • Data: 20/03/2015

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17
  • LUIZ HENRIQUE MARINHO DE SOUZA
  • Densidades de plantio e rendimentos do milho após colheita da primeira espiga como minimilho

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAEVESON DA SILVA
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 24/04/2015

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  • xx

18
  • JEIZA COSTA MOREIRA
  • ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E DE NUTRIENTES NA CULTURA DO MILHO VERDE.

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • FÁBIO MARTINS DE QUEIROGA
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • Data: 28/07/2015

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  • O conhecimento da marcha de crescimento e de acúmulo de nutrientes de uma cultura é muito importante para o estabelecimento de um programa de parcelamento das doses totais recomendadas de nutrientes. Este trabalho teve como objetivo realizar a marcha de acúmulo e a exportação de matéria seca e de nutrientes por um híbrido de milho irrigado nas condições edafoclimáticas da Chapada do Apodi. Foi instalado um experimento em campo no município de Quixeré-CE, utilizando a cultivar AG 1051. Foram aplicados dez tratamentos resultantes de combinações entre cinco doses de N (0, 45, 90, 160 e 220 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (0, 40, 80, e 120 kg ha-1), no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Neste experimento, foi escolhido um tratamento de referência (90 kg ha-1 de N + 40 kg ha-1 de P2O5) para realização das amostragens. As plantas foram amostradas aos 26, 33, 39, 47, 53, 61 e 71 dias após a semeadura, cortadas no nível do solo para avaliação da parte aérea e, por ocasião da colheita foram separadas em espiga e palhada. As características avaliadas foram: altura da planta, diâmetro de caule e acúmulo de N, P, K, Ca, Mg, S, B e Zn na parte aérea. Por ocasião da colheita aos 71 dias após a semeadura (DAS), também foram avaliados separadamente os conteúdos desses nutrientes na espiga e no restante da parte aérea da planta. O diâmetro do caule apresentou valor máximo aos 45 dias após a semeadura (DAS), a altura de planta apresentou maior valor no final do período de cultivo, aos 71 DAS, os acúmulos de matéria fresca e seca, assim como de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro e zinco apresentaram maiores valores aos 71 DAS. Por ocasião da colheita, a ordem decrescente de acúmulo de nutrientes na parte aérea foi: potássio > nitrogênio > cálcio > enxofre > fósforo > magnésio > zinco > boro. Nas espigas, essa ordem foi: potássio > nitrogênio > fósforo > cálcio > magnésio > enxofre > zinco > boro.


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  • O conhecimento da marcha de crescimento e de acúmulo de nutrientes de uma cultura é muito importante para o estabelecimento de um programa de parcelamento das doses totais recomendadas de nutrientes. Este trabalho teve como objetivo realizar a marcha de acúmulo e a exportação de matéria seca e de nutrientes por um híbrido de milho irrigado nas condições edafoclimáticas da Chapada do Apodi. Foi instalado um experimento em campo no município de Quixeré-CE, utilizando a cultivar AG 1051. Foram aplicados dez tratamentos resultantes de combinações entre cinco doses de N (0, 45, 90, 160 e 220 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (0, 40, 80, e 120 kg ha-1), no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Neste experimento, foi escolhido um tratamento de referência (90 kg ha-1 de N + 40 kg ha-1 de P2O5) para realização das amostragens. As plantas foram amostradas aos 26, 33, 39, 47, 53, 61 e 71 dias após a semeadura, cortadas no nível do solo para avaliação da parte aérea e, por ocasião da colheita foram separadas em espiga e palhada. As características avaliadas foram: altura da planta, diâmetro de caule e acúmulo de N, P, K, Ca, Mg, S, B e Zn na parte aérea. Por ocasião da colheita aos 71 dias após a semeadura (DAS), também foram avaliados separadamente os conteúdos desses nutrientes na espiga e no restante da parte aérea da planta. O diâmetro do caule apresentou valor máximo aos 45 dias após a semeadura (DAS), a altura de planta apresentou maior valor no final do período de cultivo, aos 71 DAS, os acúmulos de matéria fresca e seca, assim como de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro e zinco apresentaram maiores valores aos 71 DAS. Por ocasião da colheita, a ordem decrescente de acúmulo de nutrientes na parte aérea foi: potássio > nitrogênio > cálcio > enxofre > fósforo > magnésio > zinco > boro. Nas espigas, essa ordem foi: potássio > nitrogênio > fósforo > cálcio > magnésio > enxofre > zinco > boro.

Teses
1
  • CRISTHYAN ALEXANDRE CARCIA DE CARVALHO
  • IMPACTO DO ESTRESSE TÉRMICO E DE CO2 NO CRESCIMENTO INICIAL E NA FISIOLOGIA DO MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • JOAO ALENCAR DE SOUSA
  • MARLOS ALVES BEZERRA
  • RUBENS SONSOL GONDIM
  • Data: 16/01/2015

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  • A pesquisa foi realizada na Embrapa Agroindústria Tropical, situada em Fortaleza, Ceará, e dividida em três experimentos distintos que tiveram como objetivos avaliar os efeitos causados pelo estresse térmico (Experimentos I e II) e pela combinação temperatura e elevada concentração de CO2 (Experimento III) no crescimento inicial, fisiologia, bioquímica e florescimento do meloeiro amarelo híbrido “Goldex” cultivados em casa de vegetação. Em todos os três experimentos, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado; os dois primeiros foram constituídos de 4 tratamentos e 8 repetições e o terceiro foi em esquema fatorial 2x2 com 8 repetições. Nos experimentos I e II, as plantas foram acondicionadas em câmaras de germinação com diferentes temperaturas (30; 34; 38 e 42 ºC), simulando um estresse térmico. Porém, no experimento II as plantas foram retiradas das câmaras aos 18 DAT e encaminhadas para casa de vegetação até tingirem a fase de florescimento. No experimento III, as plantas foram acondicionadas em câmaras de germinação e submetidas aos tratamentos 34 ºC; 34 ºC + 900 ppm de CO2;42 ºC e 42 ºC + 900 ppm de CO2. No experimento I, verificou-se na maioria das variáveis que pelo menos uma avaliação apresentava diferenças significativas entre os tratamentos, fato este não observado para o diâmetro do caule e frutose.Altura da planta, número de folhas (NF), área foliar (AF), sacarose e massa fresca e seca de parte aérea e raiz (MFA, MSA, MFR e MSR) foram influenciados negativamente pela temperatura 42 ºC. A clorofila e as trocas gasosas, apesar das diferenças significativas entre os tratamentos, não foram observadas tendências positiva ou negativa das variáveis. A glicose foi influenciada positivamente pelas temperaturas de 38 e 42 ºC. No experimento II, houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis, exceto o diâmetro do caule. Altura da planta, NF, AF e massa fresca e seca de parte aérea e raiz foram influenciados negativamente pela temperatura de 42 ºC. A clorofila e as trocas gasosas apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, no entanto, não se observou tendência, positiva ou negativa, das variáveis nos tempos avaliados. O florescimento foi influenciado pelos tratamentos, pois quanto maior a temperatura, mais tardiamente é observado o início desta fase. No experimento III, a altura das plantas e o diâmetro do caule aos 7; 14 e 23 DAT apresentaram diferenças significativas entre as temperaturas, concentrações de CO2 e interação entres eles, no entanto, o mesmo resultado não foi observado na análise aos 0 DAT, fato também verificado para o diâmetro do caule aos 23 DAT nas diferentes concentrações de CO2. O NF aos 14 e 23 DAT e a AF e massas fresca e seca de parte aérea foram influenciadas significativamente pelos fatores e interação entres eles. A clorofila revelou diferenças significativas apenas entre as temperaturasaos 7 DAT. Já aos 14 DAT houve diferenças significativas dos fatores e interação entre eles, aos 23 DAT as diferenças significativas existiram nas temperaturas e interação temperatura e CO2. As trocas gasosas não foram influenciadas pelas temperaturas e nem pela interação entre os fatores aos 14 DAT, ainda na mesma avaliação, o enriquecimento de CO2 diminuiu a gs e a razão Ci/Cref não influenciando a A e E. Já aos 21 DAT, as respostas foram bem divergentes, a gs e a E sofreram efeitos da temperatura, do CO2 e da interação entre eles, ao passo que para a razão Ci/Cref e para A, não foram observados efeitos significativos dos fatores e nem de sua interação, com exceção do aumento da A nas plantas submetidas a elevada temperatura com ou sem enriquecimento de CO2, efeito que também foi observado na gs e E das folhas submetidas a 42 ºC + 900 ppm de CO2. A Fv/Fme a F0 foram influenciadas apenas pelas temperaturas. Já a Fm e a qP não sofreram efeitos dos fatores e nem da interação entre eles. A qN apresentou diferenças significativas para ambos os fatores, não apresentando efeito apenas da interação entre eles. A ETR foi influenciada significativamente apenas pelas concentrações de CO2 e interação temperatura e CO2. Conclui-se que o meloeiro submetido a elevadas temperaturas (38 e 42 ºC) até os 24 dias após o transplantio apresentaram menor crescimento, fato que também foi verificado quando as plantas foram submetidas a estresse térmico inicial com temperatura de 42 ºC, com efeito negativo também no florescimento, retardando em até 10 dias na comparação com a temperatura de 30 ºC. O meloeiro apresentou ainda maior crescimento nas plantas submetidas à combinação de 34 ºC + 900 ppm de CO2 e menor sob elevada temperatura, enriquecida ou não de CO2. Já as análises fisiológicas de trocas gasosas e de fluorescência da clorofila, em sua maioria, não foram influenciadas pelos tratamentos.


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  • A pesquisa foi realizada na Embrapa Agroindústria Tropical, situada em Fortaleza, Ceará, e dividida em três experimentos distintos que tiveram como objetivos avaliar os efeitos causados pelo estresse térmico (Experimentos I e II) e pela combinação temperatura e elevada concentração de CO2 (Experimento III) no crescimento inicial, fisiologia, bioquímica e florescimento do meloeiro amarelo híbrido “Goldex” cultivados em casa de vegetação. Em todos os três experimentos, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado; os dois primeiros foram constituídos de 4 tratamentos e 8 repetições e o terceiro foi em esquema fatorial 2x2 com 8 repetições. Nos experimentos I e II, as plantas foram acondicionadas em câmaras de germinação com diferentes temperaturas (30; 34; 38 e 42 ºC), simulando um estresse térmico. Porém, no experimento II as plantas foram retiradas das câmaras aos 18 DAT e encaminhadas para casa de vegetação até tingirem a fase de florescimento. No experimento III, as plantas foram acondicionadas em câmaras de germinação e submetidas aos tratamentos 34 ºC; 34 ºC + 900 ppm de CO2;42 ºC e 42 ºC + 900 ppm de CO2. No experimento I, verificou-se na maioria das variáveis que pelo menos uma avaliação apresentava diferenças significativas entre os tratamentos, fato este não observado para o diâmetro do caule e frutose.Altura da planta, número de folhas (NF), área foliar (AF), sacarose e massa fresca e seca de parte aérea e raiz (MFA, MSA, MFR e MSR) foram influenciados negativamente pela temperatura 42 ºC. A clorofila e as trocas gasosas, apesar das diferenças significativas entre os tratamentos, não foram observadas tendências positiva ou negativa das variáveis. A glicose foi influenciada positivamente pelas temperaturas de 38 e 42 ºC. No experimento II, houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis, exceto o diâmetro do caule. Altura da planta, NF, AF e massa fresca e seca de parte aérea e raiz foram influenciados negativamente pela temperatura de 42 ºC. A clorofila e as trocas gasosas apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, no entanto, não se observou tendência, positiva ou negativa, das variáveis nos tempos avaliados. O florescimento foi influenciado pelos tratamentos, pois quanto maior a temperatura, mais tardiamente é observado o início desta fase. No experimento III, a altura das plantas e o diâmetro do caule aos 7; 14 e 23 DAT apresentaram diferenças significativas entre as temperaturas, concentrações de CO2 e interação entres eles, no entanto, o mesmo resultado não foi observado na análise aos 0 DAT, fato também verificado para o diâmetro do caule aos 23 DAT nas diferentes concentrações de CO2. O NF aos 14 e 23 DAT e a AF e massas fresca e seca de parte aérea foram influenciadas significativamente pelos fatores e interação entres eles. A clorofila revelou diferenças significativas apenas entre as temperaturasaos 7 DAT. Já aos 14 DAT houve diferenças significativas dos fatores e interação entre eles, aos 23 DAT as diferenças significativas existiram nas temperaturas e interação temperatura e CO2. As trocas gasosas não foram influenciadas pelas temperaturas e nem pela interação entre os fatores aos 14 DAT, ainda na mesma avaliação, o enriquecimento de CO2 diminuiu a gs e a razão Ci/Cref não influenciando a A e E. Já aos 21 DAT, as respostas foram bem divergentes, a gs e a E sofreram efeitos da temperatura, do CO2 e da interação entre eles, ao passo que para a razão Ci/Cref e para A, não foram observados efeitos significativos dos fatores e nem de sua interação, com exceção do aumento da A nas plantas submetidas a elevada temperatura com ou sem enriquecimento de CO2, efeito que também foi observado na gs e E das folhas submetidas a 42 ºC + 900 ppm de CO2. A Fv/Fme a F0 foram influenciadas apenas pelas temperaturas. Já a Fm e a qP não sofreram efeitos dos fatores e nem da interação entre eles. A qN apresentou diferenças significativas para ambos os fatores, não apresentando efeito apenas da interação entre eles. A ETR foi influenciada significativamente apenas pelas concentrações de CO2 e interação temperatura e CO2. Conclui-se que o meloeiro submetido a elevadas temperaturas (38 e 42 ºC) até os 24 dias após o transplantio apresentaram menor crescimento, fato que também foi verificado quando as plantas foram submetidas a estresse térmico inicial com temperatura de 42 ºC, com efeito negativo também no florescimento, retardando em até 10 dias na comparação com a temperatura de 30 ºC. O meloeiro apresentou ainda maior crescimento nas plantas submetidas à combinação de 34 ºC + 900 ppm de CO2 e menor sob elevada temperatura, enriquecida ou não de CO2. Já as análises fisiológicas de trocas gasosas e de fluorescência da clorofila, em sua maioria, não foram influenciadas pelos tratamentos.

2
  • VERICIA FERNANDA SALES DE PAULA
  • EFEITO DE APLICAÇÃO PRÉ-COLHEITA DE BIOESTIMULANTE E ESPAÇAMENTO DE PLANTIO NA PRODUÇÃO, QUALIDADE E CONSERVAÇÃO DE MELANCIA.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • MARA SUYANE MARQUES DANTAS
  • Data: 06/02/2015

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3
  • ANTONIA ROSIMEIRE DA CRUZ SILVA ALMEIDA
  • ACÚMULO DE MATÉRIA SECA E DE NUTRIENTES EM PLANTAS DE COBERTURAS DO SOLO E MELOEIRO EM SISTEMAS DE CULTIVO.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • RUBENS SONSOL GONDIM
  • Data: 10/02/2015

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4
  • SAULO DE TARCIO PEREIRA MARROCOS
  • PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE CEBOLA FERTIRRIGADA EM FUNÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO E ÉPOCAS DE CULTIVO.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO HEVILÁSIO FREIRE PEREIRA
  • JAEVESON DA SILVA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 19/02/2015

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5
  • ANA CAROLINA DE ASSIS DANTAS
  • IDENTIFICAÇÃO DE QTLs E HERANÇA DE CARACTERES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE FRUTOS DO MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 20/02/2015

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6
  • RAFAELLA RAYANE MACEDO DE LUCENA
  • DESEMPENHO PRODUTIVO E QUALITATIVO  DE CULTIVARES DE ALHO SEMI-NOBRE VERNALIZADO NA MESORREGIÃO OESTE POTIGUAR.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 24/02/2015

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7
  • GLÊIDSON BEZERRA DE GÓES
  • APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTES E ESPAÇAMENTOS DE PLANTIO NA PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÃO.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • VILSON ALVES DE GOIS
  • Data: 25/02/2015

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8
  • MARCIO GLEDSON OLIVEIRA DA SILVA
  • PRODUÇÃO, QUALIDADE E ASPECTOS ECONÔMICOS DA PRODUÇÃO DE MELÃO EM SISTEMAS CONSERVACIONISTAS

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JOAO ALENCAR DE SOUSA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • RUBENS SONSOL GONDIM
  • Data: 26/02/2015

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9
  • THALITA PASSOS RIBEIRO
  • CARACTERIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS DO PROCESSAMENTO DE UVAS PRODUZIDAS NO VALE DO SAO FRANCISCO

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 26/02/2015

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10
  • LUIZ LEONARDO FERREIRA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DAS CULTURAS DE MILHO E MELÃO EM SISTEMAS ORGÂNICOS.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • Data: 02/03/2015

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11
  • LAIANE TORRES SILVA
  • PRODUÇÃO DE MELÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: FATOR DE EMISSÃO DE ÓXIDO NITROSO  E QUALIDADE PÓS-COLHEITA.

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS FARLEY HERBSTER MOURA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • MARIA CLÉA BRITO DE FIGUERÊDO
  • Data: 12/03/2015

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12
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE MELOEIRO UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • Data: 20/03/2015

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13
  • FERNANDO SARMENTO FAVACHO
  • Eficiência agroeconômica do consórcio cenoura x caupi-hortaliça em função de quantidades de biomassa de flor-de-seda e arranjos espaciais

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • Data: 23/04/2015

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  • xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


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14
  • ÁLVARO REMÍGIO AYRES
  • MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) NA REGIÃO NORDESTE DO PARÁ

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • RUI SALES JUNIOR
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 23/04/2015

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15
  • PAULA GRACIELLY MORAIS LIMA DO NASCIMENTO
  • COMUNIDADE MICROBIANA DO SOLO E PODRIDÃO RADICULAR EM MELOEIRO EM DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 03/06/2015

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16
  • LISIANE LUCENA BEZERRA
  • Indicadores fisiológicos, bioquímicos e moleculares em Cártamo (Carthamus tinctorius L.) submetido ao estresse salino e déficit hídrico

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • JOSEMIR MOURA MAIA
  • PAULO SÉRGIO MARINHO LÚCIO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 29/06/2015

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  • O Carthamus tinctorius L. vem se destacando nas pesquisas por ser uma espécie promissora para produção de biodiesel, ter boa adaptação a regiões de baixa pluviosidade, além de ser considerada uma cultura moderadamente tolerante a salinidade, podendo ser cultivada em diferentes regiões áridas e semiáridas do mundo. Como os mecanismos fisiológicos, bioquímicos e moleculares implicados na tolerância e/ou susceptibilidade aos estresses salino e déficit hídrico ainda não estão plenamente compreendidos para C. tinctorius, este trabalho teve como objetivo observar os indicadores de crescimento e status hídrico, a possível contribuição dos solutos inorgânicos e orgânicos no ajustamento osmótico, e o comportamento da expressão dos genes P5CS e P5CR, enzimas de síntese da prolina e BADH, enzima de síntese da glicina-betaína, em folhas e raízes de cártamo submetido aos estresses salino e déficit hídrico. Plantas de C. tinctorius responderam de forma diferenciada aos estresses salino e hídrico, induzidos por soluções de NaCl (50 e 100 mM) e por soluções de PEG 6000 (-0,25 e -0,50 MPa), respectivamente. Os tratamentos com NaCl e PEG 6000 foram capazes de induzir alterações significativas nos indicadores de crescimento e status hídrico, nos conteúdos de solutos orgânicos e inorgânicos e ainda na expressão dos genes. Contudo a intensidade e tipo de resposta foram diferentes em relação aos estresses aplicados. Para as variáveis de crescimento e status hídrico, o cártamo mostrou-se mais sensível ao estresse hídrico, possivelmente devido aos íons salinos manter o potencial osmótico. Com relação aos solutos inorgânicos, e em relação ao controle, o estresse salino provocou aumento do conteúdo de Na+ nas folhas, sendo de 8 vezes nas plantas tratadas 100 mM de NaCl, e de 2 vezes nas raízes tratadas com 50 mM de NaCl. Já o déficit hídrico provocou acúmulo de K+ nas folhas das plantas tratadas com PEG 6000. A relação Na+/K+ foi maior que 0,6 indicando uma possível toxidez iônica. Os solutos orgânicos acumularam-se quando as plantas foram submetidas ao déficit hídrico. As folhas acumularam açúcares, proteínas, aminoácidos, prolina e glicina betaína, e as raízes acumularam proteínas, aminoácidos e glicina betaína. Tais efeitos, evidenciam um possível ajustamento osmótico. Quando tratadas com NaCl, as plantas mantiveram o conteúdo de solutos orgânicos em relação ao controle. Quanto a expressão dos genes P5CS, P5CR e BADH, o cártamo respondeu de forma diferenciada. O gene P5CS expressou-se apenas nas folhas de cártamo, e somente sob os estresses salino e hídrico severos (100 mM de NaCl e -0,50 MPa). E o gene P5CR expressou-se em todos os tratamentos submetidos, como também nas folhas e raízes. BADH se expressou nas folhas somente quando submetidas ao déficit hídrico, e nas raízes, houve expressão em ambos estresses (salino e déficit hídrico). Plantas de cártamo respondem de forma diferenciada aos efeitos da salinidade e déficit hídrico, mostrando que a resposta das plantas é tratamento, dose e órgão dependente.



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  • O Carthamus tinctorius L. vem se destacando nas pesquisas por ser uma espécie promissora para produção de biodiesel, ter boa adaptação a regiões de baixa pluviosidade, além de ser considerada uma cultura moderadamente tolerante a salinidade, podendo ser cultivada em diferentes regiões áridas e semiáridas do mundo. Como os mecanismos fisiológicos, bioquímicos e moleculares implicados na tolerância e/ou susceptibilidade aos estresses salino e déficit hídrico ainda não estão plenamente compreendidos para C. tinctorius, este trabalho teve como objetivo observar os indicadores de crescimento e status hídrico, a possível contribuição dos solutos inorgânicos e orgânicos no ajustamento osmótico, e o comportamento da expressão dos genes P5CS e P5CR, enzimas de síntese da prolina e BADH, enzima de síntese da glicina-betaína, em folhas e raízes de cártamo submetido aos estresses salino e déficit hídrico. Plantas de C. tinctorius responderam de forma diferenciada aos estresses salino e hídrico, induzidos por soluções de NaCl (50 e 100 mM) e por soluções de PEG 6000 (-0,25 e -0,50 MPa), respectivamente. Os tratamentos com NaCl e PEG 6000 foram capazes de induzir alterações significativas nos indicadores de crescimento e status hídrico, nos conteúdos de solutos orgânicos e inorgânicos e ainda na expressão dos genes. Contudo a intensidade e tipo de resposta foram diferentes em relação aos estresses aplicados. Para as variáveis de crescimento e status hídrico, o cártamo mostrou-se mais sensível ao estresse hídrico, possivelmente devido aos íons salinos manter o potencial osmótico. Com relação aos solutos inorgânicos, e em relação ao controle, o estresse salino provocou aumento do conteúdo de Na+ nas folhas, sendo de 8 vezes nas plantas tratadas 100 mM de NaCl, e de 2 vezes nas raízes tratadas com 50 mM de NaCl. Já o déficit hídrico provocou acúmulo de K+ nas folhas das plantas tratadas com PEG 6000. A relação Na+/K+ foi maior que 0,6 indicando uma possível toxidez iônica. Os solutos orgânicos acumularam-se quando as plantas foram submetidas ao déficit hídrico. As folhas acumularam açúcares, proteínas, aminoácidos, prolina e glicina betaína, e as raízes acumularam proteínas, aminoácidos e glicina betaína. Tais efeitos, evidenciam um possível ajustamento osmótico. Quando tratadas com NaCl, as plantas mantiveram o conteúdo de solutos orgânicos em relação ao controle. Quanto a expressão dos genes P5CS, P5CR e BADH, o cártamo respondeu de forma diferenciada. O gene P5CS expressou-se apenas nas folhas de cártamo, e somente sob os estresses salino e hídrico severos (100 mM de NaCl e -0,50 MPa). E o gene P5CR expressou-se em todos os tratamentos submetidos, como também nas folhas e raízes. BADH se expressou nas folhas somente quando submetidas ao déficit hídrico, e nas raízes, houve expressão em ambos estresses (salino e déficit hídrico). Plantas de cártamo respondem de forma diferenciada aos efeitos da salinidade e déficit hídrico, mostrando que a resposta das plantas é tratamento, dose e órgão dependente.


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  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • ECOFISIOLOGIA DE FEIJÃO-CAUPI SUBMETIDO A DEFICIÊNCIA HÍDRICA NOS SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • VANDER MENDONCA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 07/07/2015

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  • A cultura do feijão-caupi possui grande importância para a região Nordeste, principalmente para a população mais carente. Um dos grandes problemas encontrados para essa cultura é o estresse hídrico, provocado pela irregularidade das chuvas, aliado a altas temperaturas, comuns a esta região. O sistema de plantio direto possui características como redução da evaporação da água do solo, maior retenção do solo e menores oscilações da temperatura, e pode ser uma forma de minimizar o efeito do estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi. Dois experimentos foram conduzidos na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no município de Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar o consumo,e eficiência de uso da água, bem como as respostas ecofisiológicas de feijão-caupi sob estresse hídrico nos sistemas de plantio direto e convencional. O primeiro experimento foi realizado no delineamento experimental em blocos casualizados completos, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados dois sistemas de plantio (convencional e direto) e nas subparcelas, seis períodos de suspensão da irrigação (2; 6; 10; 14; 18 e 22 dias) aplicados no início do período reprodutivo. Foram avaliadas a biomassa das partes das plantas e a área foliar, aos 64 dias após a semeadura (DAS) e o rendimento de grãos, consumo de água e eficiência de uso da água, aos 70 DAS. No segundo experimento, utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados completos, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional), nas subparcelas, três condições hídricas (sem estresse, estresse moderado e estresse severo) e nas subsubparcelas, períodos de avaliação. Foram determinados: área foliar, matéria seca total, fotossíntese, condutância estomática, transpiração, concentração interna de CO2 e potencial hídrico foliar. No primeiro experimento, constatou-se que o sistema de plantio direto foi promissor para cultura do feijão-caupi, apresentando maior rendimento de grãos e maior eficiência de uso da água. Nesse sistema de plantio, foi possível o cultivo de feijão-caupi, sem perdas, mesmo com períodos de veranico moderados. Veranicos prolongados afetaram negativamente o acúmulo de biomassa, rendimento de grãos e eficiência de uso da água. No segundo expeimeto, o estresse hídrico afetou todas as variáveis avaliadas, com exceção do potencial hídrico foliar. O feijão-caupi apresentou recuperação de todas as características fisiológicas após estresse hídrico moderado e severo. O fechamento estomático foi o principal mecanismo de resistência à seca, sendo o feijão-caupi uma espécie conservadora. Os sistemas de plantio não afetaram as taxas de fotossíntese. O sistema de plantio direto promoveu maior acúmulo de biomassa e de área foliar.


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  • A cultura do feijão-caupi possui grande importância para a região Nordeste, principalmente para a população mais carente. Um dos grandes problemas encontrados para essa cultura é o estresse hídrico, provocado pela irregularidade das chuvas, aliado a altas temperaturas, comuns a esta região. O sistema de plantio direto possui características como redução da evaporação da água do solo, maior retenção do solo e menores oscilações da temperatura, e pode ser uma forma de minimizar o efeito do estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi. Dois experimentos foram conduzidos na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no município de Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar o consumo,e eficiência de uso da água, bem como as respostas ecofisiológicas de feijão-caupi sob estresse hídrico nos sistemas de plantio direto e convencional. O primeiro experimento foi realizado no delineamento experimental em blocos casualizados completos, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados dois sistemas de plantio (convencional e direto) e nas subparcelas, seis períodos de suspensão da irrigação (2; 6; 10; 14; 18 e 22 dias) aplicados no início do período reprodutivo. Foram avaliadas a biomassa das partes das plantas e a área foliar, aos 64 dias após a semeadura (DAS) e o rendimento de grãos, consumo de água e eficiência de uso da água, aos 70 DAS. No segundo experimento, utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados completos, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional), nas subparcelas, três condições hídricas (sem estresse, estresse moderado e estresse severo) e nas subsubparcelas, períodos de avaliação. Foram determinados: área foliar, matéria seca total, fotossíntese, condutância estomática, transpiração, concentração interna de CO2 e potencial hídrico foliar. No primeiro experimento, constatou-se que o sistema de plantio direto foi promissor para cultura do feijão-caupi, apresentando maior rendimento de grãos e maior eficiência de uso da água. Nesse sistema de plantio, foi possível o cultivo de feijão-caupi, sem perdas, mesmo com períodos de veranico moderados. Veranicos prolongados afetaram negativamente o acúmulo de biomassa, rendimento de grãos e eficiência de uso da água. No segundo expeimeto, o estresse hídrico afetou todas as variáveis avaliadas, com exceção do potencial hídrico foliar. O feijão-caupi apresentou recuperação de todas as características fisiológicas após estresse hídrico moderado e severo. O fechamento estomático foi o principal mecanismo de resistência à seca, sendo o feijão-caupi uma espécie conservadora. Os sistemas de plantio não afetaram as taxas de fotossíntese. O sistema de plantio direto promoveu maior acúmulo de biomassa e de área foliar.

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  • VIVIANE DA SILVA BARROS
  • PEGADA DE CARBONO DO MELÃO PRODUZIDO EM SISTEMA CONVENCIONAL OU CONSERVACIONISTA.

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • JOAO ALENCAR DE SOUSA
  • MARIA CLÉA BRITO DE FIGUERÊDO
  • RUBENS SONSOL GONDIM
  • Data: 09/10/2015

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  • ANTONIO FRANCISCO DE MENDONCA JUNIOR
  • CRESCIMENTO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DE MELÃO E MELANCIA CULTIVADAS SOB EXTRATO  DE ALGA (Ascophyllum nodosum (L.).

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 14/10/2015

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  • ANDRÉIA AMARIZ
  • Caracterização, compostos bioativos e potencial antioxidante de subprodutos do processamento de frutas do submédio do Vale do São Francisco

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDY SOUSA DE BRITO
  • GUSTAVO ADOLFO SAAVEDRA PINTO
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 11/12/2015

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  • O processamento de frutas apresentou elevado crescimento nos últimos anos, fazendo com que o descarte dos resíduos no meio ambiente represente um problema crescente. Pesquisas que avaliem a qualidade e o potencial de aproveitamento dos subprodutos gerados merecem destaque, uma vez que podem contribuir para agregar-lhes valor. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a qualidade, o teor de compostos bioativos e o potencial antioxidante de subprodutos do processamento de frutas para produção de polpas, em agroindústrias situadas em Petrolina-PE e Juazeiro-BA. Foram coletados subprodutos gerados por três empresas produtoras de polpas de frutas. Foram coletados a matéria-prima e os subprodutos de: abacaxis ‘Pérola’ e ‘Smooth Cayenne’; acerola, representada por uma mistura de variedades; carambola goiaba ‘Paluma’, mangas ‘‘Tommy Atkins’’, ‘‘Keitt’’ e ‘‘Palmer’’; e maracujá-amarelo. Também foram avaliados os subprodutos advindos do refinamento de polpas pré-processadas foram: ameixa, cacau, cajá, caju, cupuaçu, graviola, jenipapo, mamão, maracujá, morango, tamarindo, e umbu. Para graviola e tamarindo, os subprodutos gerados corresponderam a polpa e sementes, enquanto para maracujá foi representado por sementes. Os demais correspondiam à polpa, exceto para umbu cujo subproduto continha casca e polpa. As variáveis analisadas foram: proporção de casca, semente e polpa; atividade de água; teores de sólidos solúveis, de açúcares solúveis totais e de açúcares redutores; acidez titulável; pH; teor de amido; teor de substâncias pécticas; teores de ácido ascórbico, de carotenoides e de polifenois extraíveis totais; e atividade antioxidante, pelo método ABTS. Os resultados foram expressos em média e desvio-padrão. Altos teores de sólidos solúveis e de açúcares solúveis concentraram-se nos subprodutos representados por cascas das mangas e do refinamento de ameixa, cacau e graviola. Os subprodutos correspondentes às sementes das acerolas e cascas das mangas e do maracujá, bem como aqueles de graviola e ameixa, são fontes de pectina. As amêndoas de todas as mangas, seguidas das sementes de tamarindo e graviola, apresentaram altos teores de amido. Os subprodutos representados por sementes de acerola processadas nas empresas avaliadas e pelo subproduto do caju apresentaram elevados teores de ácido ascórbico. As cascas de todas as mangas, as sementes das goiabas e da acerola, pertencentes à Empresa 2, bem como o refino de cajá e mamão, corresponderam aos subprodutos com os maiores teores de carotenoides totais, acima de 20 µg.g-1. Subprodutos correspondentes à carambola, às cascas e sementes das mangas, às sementes de acerolas, e aos refinos do tamarindo e sua semente, morango, cajá e caju, exibiram os maiores teores de polifenois: acima de 500 mg EAG.100g-1. Amêndoas de todas cultivares de mangas, as cascas das mangas ‘‘Palmer’’ das Empresas 1 e 3, e ‘‘Keitt’’ da Empresa 3, assim como o refino e semente de tamarindo, mostraram atividades antioxidantes altas pelo método ABTS: acima de 600 µM Trolox.g polpa-1. É possível concluir que os subprodutos avaliados apresentam potencial para aproveitamento em algumas atividades industriais, a exemplo do uso como aditivo alimentar e em bioprocessos.


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  • O processamento de frutas apresentou elevado crescimento nos últimos anos, fazendo com que o descarte dos resíduos no meio ambiente represente um problema crescente. Pesquisas que avaliem a qualidade e o potencial de aproveitamento dos subprodutos gerados merecem destaque, uma vez que podem contribuir para agregar-lhes valor. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a qualidade, o teor de compostos bioativos e o potencial antioxidante de subprodutos do processamento de frutas para produção de polpas, em agroindústrias situadas em Petrolina-PE e Juazeiro-BA. Foram coletados subprodutos gerados por três empresas produtoras de polpas de frutas. Foram coletados a matéria-prima e os subprodutos de: abacaxis ‘Pérola’ e ‘Smooth Cayenne’; acerola, representada por uma mistura de variedades; carambola goiaba ‘Paluma’, mangas ‘‘Tommy Atkins’’, ‘‘Keitt’’ e ‘‘Palmer’’; e maracujá-amarelo. Também foram avaliados os subprodutos advindos do refinamento de polpas pré-processadas foram: ameixa, cacau, cajá, caju, cupuaçu, graviola, jenipapo, mamão, maracujá, morango, tamarindo, e umbu. Para graviola e tamarindo, os subprodutos gerados corresponderam a polpa e sementes, enquanto para maracujá foi representado por sementes. Os demais correspondiam à polpa, exceto para umbu cujo subproduto continha casca e polpa. As variáveis analisadas foram: proporção de casca, semente e polpa; atividade de água; teores de sólidos solúveis, de açúcares solúveis totais e de açúcares redutores; acidez titulável; pH; teor de amido; teor de substâncias pécticas; teores de ácido ascórbico, de carotenoides e de polifenois extraíveis totais; e atividade antioxidante, pelo método ABTS. Os resultados foram expressos em média e desvio-padrão. Altos teores de sólidos solúveis e de açúcares solúveis concentraram-se nos subprodutos representados por cascas das mangas e do refinamento de ameixa, cacau e graviola. Os subprodutos correspondentes às sementes das acerolas e cascas das mangas e do maracujá, bem como aqueles de graviola e ameixa, são fontes de pectina. As amêndoas de todas as mangas, seguidas das sementes de tamarindo e graviola, apresentaram altos teores de amido. Os subprodutos representados por sementes de acerola processadas nas empresas avaliadas e pelo subproduto do caju apresentaram elevados teores de ácido ascórbico. As cascas de todas as mangas, as sementes das goiabas e da acerola, pertencentes à Empresa 2, bem como o refino de cajá e mamão, corresponderam aos subprodutos com os maiores teores de carotenoides totais, acima de 20 µg.g-1. Subprodutos correspondentes à carambola, às cascas e sementes das mangas, às sementes de acerolas, e aos refinos do tamarindo e sua semente, morango, cajá e caju, exibiram os maiores teores de polifenois: acima de 500 mg EAG.100g-1. Amêndoas de todas cultivares de mangas, as cascas das mangas ‘‘Palmer’’ das Empresas 1 e 3, e ‘‘Keitt’’ da Empresa 3, assim como o refino e semente de tamarindo, mostraram atividades antioxidantes altas pelo método ABTS: acima de 600 µM Trolox.g polpa-1. É possível concluir que os subprodutos avaliados apresentam potencial para aproveitamento em algumas atividades industriais, a exemplo do uso como aditivo alimentar e em bioprocessos.

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  • GIORGIO MENDES RIBEIRO
  • Vantagens agroeconômicas de cenoura x caupi-hortaliça sob arranjos espaciais e densidades populacionais

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 29/12/2015

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  • O presente trabalho foi realizado no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014 na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN, com o objetivo determinar as vantagens agroeconômica do consórcio cenoura e caupi-hortaliça sob diferentes arranjos espaciais e densidades populacionais. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completo casualizados com 4 repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3x4. O primeiro fator foi constituído pelos arranjos espaciais (2:2; 3:3 e 4:4) e o segundo fator pelas densidades populacionais de caupi-hortaliça (100%, 80%, 60% e 40% da população recomendada no cultivo solteiro). A adubação verde foi feita com a incorporação de 51 t ha-1 em base seca de flor-de-seda no pré-plantio e 60 dias após o plantio. As características avaliadas para a cenoura foram: altura de plantas, produtividade total e comercial de raízes, massa fresca da parte aérea, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. Para o caupi-hortaliça foram avaliadas as seguintes características: número de vagens verdes, comprimento das vagens, produtividade de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes e produtividade de grãos verdes. Os índices de competição e de eficiência agroeconômica dos sistemas consorciados avaliados foram: índice de superação, taxa de competição, perda de rendimento real, vantagem do consórcio, índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva e escore da variável canônica. Foram avaliados os seguintes indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A eficiência agroeconômica do sistema consorciado de cenoura com caupi-hortaliça foi influenciada pelos arranjos espaciais, com o arranjo 2:2 sobressaindo-se dos demais. A maior eficiência agroeconômica do sistema consorciado de cenoura com caupi-hortaliça foi obtida na densidade populacional de 90% da PRCS quando o escore da variável canônica foi otimizado no valor de 1,16 e na densidade populacional de % da PRCS quando o valor do índice de eficiência produtiva foi de 0,75.

      



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  • O presente trabalho foi realizado no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014 na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN, com o objetivo determinar as vantagens agroeconômica do consórcio cenoura e caupi-hortaliça sob diferentes arranjos espaciais e densidades populacionais. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completo casualizados com 4 repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3x4. O primeiro fator foi constituído pelos arranjos espaciais (2:2; 3:3 e 4:4) e o segundo fator pelas densidades populacionais de caupi-hortaliça (100%, 80%, 60% e 40% da população recomendada no cultivo solteiro). A adubação verde foi feita com a incorporação de 51 t ha-1 em base seca de flor-de-seda no pré-plantio e 60 dias após o plantio. As características avaliadas para a cenoura foram: altura de plantas, produtividade total e comercial de raízes, massa fresca da parte aérea, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. Para o caupi-hortaliça foram avaliadas as seguintes características: número de vagens verdes, comprimento das vagens, produtividade de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes e produtividade de grãos verdes. Os índices de competição e de eficiência agroeconômica dos sistemas consorciados avaliados foram: índice de superação, taxa de competição, perda de rendimento real, vantagem do consórcio, índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva e escore da variável canônica. Foram avaliados os seguintes indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A eficiência agroeconômica do sistema consorciado de cenoura com caupi-hortaliça foi influenciada pelos arranjos espaciais, com o arranjo 2:2 sobressaindo-se dos demais. A maior eficiência agroeconômica do sistema consorciado de cenoura com caupi-hortaliça foi obtida na densidade populacional de 90% da PRCS quando o escore da variável canônica foi otimizado no valor de 1,16 e na densidade populacional de % da PRCS quando o valor do índice de eficiência produtiva foi de 0,75.

      


2014
Dissertações
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  • JOSEPH JONATHAN DANTAS DE OLIVEIRA
  • MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) NA CULTURA DO MAMOEIRO, NO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 17/02/2014

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  • O objetivo deste trabalho foi conhecer as espécies de moscas-das-frutas associadas a pomares comerciais de mamoeiro no Município de Baraúna, semiárido do Rio Grande do Norte, bem como estimar sua flutuação populacional e registrar a infestação de moscas-das-frutas em frutos de mamão. O monitoramento foi realizado no período de fevereiro de 2012 a junho de 2013 em cinco pomares comerciais de mamoeiro com um total de 46,2 hectares. Para captura das moscas-das-frutas foram utilizadas armadilhas do tipo McPhail e tipo Jackson, tendo como atrativo proteína hidrolisada de milho a 5% e feromônio trimedlure, respectivamente. Semanalmente, os insetos coletados foram triados e posteriormente identificados no Laboratório de entomologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró – RN. A flutuação populacional foi estimada através do índice MAD (Mosca/Armadilha/Dia). Para observação da infestação natural, frutos de mamão foram coletados em cinco pomares comerciais de mamoeiro, no período de maio de 2013 a outubro de 2013. Os frutos foram coletados das árvores em seis diferentes estágios de maturação, em seguida transportados ao Laboratório de Entomologia da UFERSA, onde foram separados por local de coleta, contados, pesados, acondicionados em bandejas de polietileno com vermiculita (substrato para pupação) e cobertos com tecido voile. Posteriormente, a vermiculita foi peneirada para obtenção dos pupários, que foram contados, separados em placas de petri e cobertos com plástico filme, permanecendo até a emergência dos adultos. Os adultos de moscas-das-frutas obtidos foram acondicionados em recipientes plásticos contendo álcool a 70% para posterior identificação. Os índices de infestação foram calculados pelas seguintes fórmulas: total de pupários/nº total de frutos e total de pupários/kg total de fruto. Durante o período de monitoramento, foram capturados 3.494 exemplares machos de Ceratitis capitata (Wied.) em armadilhas do tipo Jackson, não havendo capturas de moscas-das-frutas em armadilhas McPhail. O índice MAD se manteve abaixo de 1,0 durante a maior parte do período estudado. Foram coletados 480 frutos de mamão (676,15 kg) nos diferentes estágios de maturação em nove amostragens, das quais foram obtidos um total de 37 pupários e 35 exemplares adultos de C. capitata. É registrada pela primeira vez a espécie C. capitata em frutos de mamão no estado do Rio Grande do Norte. Os índices de infestação obtidos foram baixos, sendo 0,077pupários/fruto e 0,055pupários/Kg de fruto.


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  • O objetivo deste trabalho foi conhecer as espécies de moscas-das-frutas associadas a pomares comerciais de mamoeiro no Município de Baraúna, semiárido do Rio Grande do Norte, bem como estimar sua flutuação populacional e registrar a infestação de moscas-das-frutas em frutos de mamão. O monitoramento foi realizado no período de fevereiro de 2012 a junho de 2013 em cinco pomares comerciais de mamoeiro com um total de 46,2 hectares. Para captura das moscas-das-frutas foram utilizadas armadilhas do tipo McPhail e tipo Jackson, tendo como atrativo proteína hidrolisada de milho a 5% e feromônio trimedlure, respectivamente. Semanalmente, os insetos coletados foram triados e posteriormente identificados no Laboratório de entomologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró – RN. A flutuação populacional foi estimada através do índice MAD (Mosca/Armadilha/Dia). Para observação da infestação natural, frutos de mamão foram coletados em cinco pomares comerciais de mamoeiro, no período de maio de 2013 a outubro de 2013. Os frutos foram coletados das árvores em seis diferentes estágios de maturação, em seguida transportados ao Laboratório de Entomologia da UFERSA, onde foram separados por local de coleta, contados, pesados, acondicionados em bandejas de polietileno com vermiculita (substrato para pupação) e cobertos com tecido voile. Posteriormente, a vermiculita foi peneirada para obtenção dos pupários, que foram contados, separados em placas de petri e cobertos com plástico filme, permanecendo até a emergência dos adultos. Os adultos de moscas-das-frutas obtidos foram acondicionados em recipientes plásticos contendo álcool a 70% para posterior identificação. Os índices de infestação foram calculados pelas seguintes fórmulas: total de pupários/nº total de frutos e total de pupários/kg total de fruto. Durante o período de monitoramento, foram capturados 3.494 exemplares machos de Ceratitis capitata (Wied.) em armadilhas do tipo Jackson, não havendo capturas de moscas-das-frutas em armadilhas McPhail. O índice MAD se manteve abaixo de 1,0 durante a maior parte do período estudado. Foram coletados 480 frutos de mamão (676,15 kg) nos diferentes estágios de maturação em nove amostragens, das quais foram obtidos um total de 37 pupários e 35 exemplares adultos de C. capitata. É registrada pela primeira vez a espécie C. capitata em frutos de mamão no estado do Rio Grande do Norte. Os índices de infestação obtidos foram baixos, sendo 0,077pupários/fruto e 0,055pupários/Kg de fruto.

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  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • PARASITOIDES DE MOSCAS-DAS-FRUTAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 18/02/2014

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  • As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são consideradas um dos principais entraves para a exportação de frutas frescas nos polos de fruticultura de Mossoró/Assú (RN) e do Baixo Jaguaribe (CE) para diferentes países. O uso de parasitoides no controle de tefritídeos (pragas) vem ganhando relevância dentro do manejo integrado de pragas, sendo uma fase essencial à obtenção de informações relacionadas com a fauna nativa destes inimigos naturais. Assim, esse  trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade, distribuição geográfica e verificar a relação tritrófica entre plantas hospedeiras/moscas-das-frutas/parasitoides, determinar os índices de parasitismo natural e conhecer os fatores que influenciam os índices de parasitismo na região  Mossoró/Assú (RN) e do Baixo Jaguaribe (CE).  Foram amostrados frutos diretamente da planta e recém-caídos no solo, de acordo o período de frutificação e da disponibilidade dos mesmos. Os frutos coletados eram levados para o laboratório, onde eram contados, pesados, colocados em bandejas plásticas com uma fina camada de vermiculita e fechadas com tecido  voile. Após sete dias, a vermiculita era peneirada e os pupários obtidos (Anastrepha  e/ou  Ceratitis) eram contados e colocados  em placas de Petri, onde permaneceram até a emergência dos adultos (moscas e/ou parasitoides).Foram amostradas 63 espécies de frutos de 31 famílias botânicas, sendo verificada moscas-das-frutas em 19 frutíferas. Os tefritídeos obtidos pertencem a quatro espécies: Anastrepha sororcula  Zucchi,  A. obliqua  (Macquart),  A. zenildae  Zucchi e  Ceratitis capitata (Wied.). Associados a estas moscas-das-frutas foram encontrados parasitoides de quatro famílias: Braconidae  -  Asobara anastrephae  (Muesebeck),  Doryctobracon areolatus  (Szépligeti),  Opius bellus  (Gahan)  e  Utetes anastrephae  (Viereck), Pteromalidae  -  Spalangia gemina  Boucek,  Spalagia simplex  Perkins  e Pachycrepoideus vindemmiae  Rondani,  Diapriidae  –  Trichopria anastrephae  Lima e Eulophidae  –  Tetrastichus giffardianus  Silvestri. A espécie  D. areolatus  foi predominante (55,6%).  Foi verificada a ocorrência de parasitoides nos seguintes municípios: Limoeiro do Norte, Russas e Quixeré (CE).  A porcentagem média de
    parasitismo foi de 4,3%, o parasitismo variou de  0,07% a 30,10%.  O maior nível de parasitismo foi verificado em frutos de cajá (Spondias mombim). D. areolatus emergiu preferencialmente de frutos coletados na planta, enquanto que T. giffardianus parasitou larvas de moscas-das-frutas em frutos caídos no solo.


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  • As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são consideradas um dos principais entraves para a exportação de frutas frescas nos polos de fruticultura de Mossoró/Assú (RN) e do Baixo Jaguaribe (CE) para diferentes países. O uso de parasitoides no controle de tefritídeos (pragas) vem ganhando relevância dentro do manejo integrado de pragas, sendo uma fase essencial à obtenção de informações relacionadas com a fauna nativa destes inimigos naturais. Assim, esse  trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade, distribuição geográfica e verificar a relação tritrófica entre plantas hospedeiras/moscas-das-frutas/parasitoides, determinar os índices de parasitismo natural e conhecer os fatores que influenciam os índices de parasitismo na região  Mossoró/Assú (RN) e do Baixo Jaguaribe (CE).  Foram amostrados frutos diretamente da planta e recém-caídos no solo, de acordo o período de frutificação e da disponibilidade dos mesmos. Os frutos coletados eram levados para o laboratório, onde eram contados, pesados, colocados em bandejas plásticas com uma fina camada de vermiculita e fechadas com tecido  voile. Após sete dias, a vermiculita era peneirada e os pupários obtidos (Anastrepha  e/ou  Ceratitis) eram contados e colocados  em placas de Petri, onde permaneceram até a emergência dos adultos (moscas e/ou parasitoides).Foram amostradas 63 espécies de frutos de 31 famílias botânicas, sendo verificada moscas-das-frutas em 19 frutíferas. Os tefritídeos obtidos pertencem a quatro espécies: Anastrepha sororcula  Zucchi,  A. obliqua  (Macquart),  A. zenildae  Zucchi e  Ceratitis capitata (Wied.). Associados a estas moscas-das-frutas foram encontrados parasitoides de quatro famílias: Braconidae  -  Asobara anastrephae  (Muesebeck),  Doryctobracon areolatus  (Szépligeti),  Opius bellus  (Gahan)  e  Utetes anastrephae  (Viereck), Pteromalidae  -  Spalangia gemina  Boucek,  Spalagia simplex  Perkins  e Pachycrepoideus vindemmiae  Rondani,  Diapriidae  –  Trichopria anastrephae  Lima e Eulophidae  –  Tetrastichus giffardianus  Silvestri. A espécie  D. areolatus  foi predominante (55,6%).  Foi verificada a ocorrência de parasitoides nos seguintes municípios: Limoeiro do Norte, Russas e Quixeré (CE).  A porcentagem média de
    parasitismo foi de 4,3%, o parasitismo variou de  0,07% a 30,10%.  O maior nível de parasitismo foi verificado em frutos de cajá (Spondias mombim). D. areolatus emergiu preferencialmente de frutos coletados na planta, enquanto que T. giffardianus parasitou larvas de moscas-das-frutas em frutos caídos no solo.

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  • RICARDO CARLOS PEREIRA DA SILVA
  • ADUBAÇÃO VERDE COM ESPÉCIE ESPONTÂNEA NO CONSÓRCIO DE CENOURA E ALFACE EM BICULTIVO SOB DIFERENTES QUANTIDADES DE BIOMASSA E ARRANJOS ESPACIAIS

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 18/02/2014

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  • A consorciação é uma tecnologia que apresenta vantagens de ordem agronômica e econômica que poderá advir do consórcio de cenoura e alface em bicultivo em função de quantidades de biomassa de flor-de-seda e arranjos espaciais. O presente trabalho foi realizado durante o período de setembro de 2012 a janeiro de 2013, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em um esquema fatorial 3 x 4 com 3 repetições, sendo o primeiro fator os arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4) entre as culturas componentes e o segundo fator as quantidades de biomassa de flor-de-seda incorporadas ao solo (10, 25, 40 e 55 t ha-1 em base seca). As características avaliadas
    na cenoura foram: altura de plantas, massa seca da parte aérea, produtividade classificada de raízes, produtividade total e comercial de raízes e massa seca de raízes, e na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea e produtividade. Os indicadores de eficiência agronômica e econômica dos sistemas consorciados avaliados foram respectivamente: índice de uso eficiente da terra (UET), índice de uso eficiente da terra da cenoura (UETc) e da alface (UETa), renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. O desempenho agroeconômico do consórcio de cenoura e alface foi otimizado na quantidade de biomassa de 45 ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo. Não houve influência do arranjo espacial entre as culturas componentes na performance agroeconômica do consórcio de cenoura e alface sob diferentes quantidades de flor-deseda adicionadas ao solo. O uso da espécie espontânea flor-de-seda como adubo verde mostrou-se promissora na consorciação de cenoura e alface.


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  • A consorciação é uma tecnologia que apresenta vantagens de ordem agronômica e econômica que poderá advir do consórcio de cenoura e alface em bicultivo em função de quantidades de biomassa de flor-de-seda e arranjos espaciais. O presente trabalho foi realizado durante o período de setembro de 2012 a janeiro de 2013, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em um esquema fatorial 3 x 4 com 3 repetições, sendo o primeiro fator os arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4) entre as culturas componentes e o segundo fator as quantidades de biomassa de flor-de-seda incorporadas ao solo (10, 25, 40 e 55 t ha-1 em base seca). As características avaliadas
    na cenoura foram: altura de plantas, massa seca da parte aérea, produtividade classificada de raízes, produtividade total e comercial de raízes e massa seca de raízes, e na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea e produtividade. Os indicadores de eficiência agronômica e econômica dos sistemas consorciados avaliados foram respectivamente: índice de uso eficiente da terra (UET), índice de uso eficiente da terra da cenoura (UETc) e da alface (UETa), renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. O desempenho agroeconômico do consórcio de cenoura e alface foi otimizado na quantidade de biomassa de 45 ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo. Não houve influência do arranjo espacial entre as culturas componentes na performance agroeconômica do consórcio de cenoura e alface sob diferentes quantidades de flor-deseda adicionadas ao solo. O uso da espécie espontânea flor-de-seda como adubo verde mostrou-se promissora na consorciação de cenoura e alface.

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  • EURIANN LOPES MARQUES YAMAMOTO
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE FRUTOS E GENÉTICA DE INDIVÍDUOS DE UMBU-CAJAZEIRA NO SEMIÁRIDO POTIGUAR

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • WALTER DOS SANTOS SOARES FILHO
  • Data: 20/02/2014

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  • A umbu-cajazeira é uma fruteira originada no Nordeste brasileiro que apresenta alto potencial de produção de frutos com sabor agradável e elevada qualidade. Estudos envolvendo a caracterização física, química e físico-químicas de frutos são essenciais para o desenvolvimento de programas de melhoramento genético de plantas perenes, pois possibilitam a seleção de genótipos promissores, agregando valor aos frutos comercializados e favorecendo a permanência do homem no campo. Este trabalho objetivou estudar, num primeiro experimento, a variabilidade genética via modelos mistos entre clones de umbu-cajazeira (Spondias sp.) da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), visando à seleção de frutos para processamento industrial e consumo in natura. No segundo experimento, em um outro experimento, buscou-se caracterizar frutos e efetuar análises moleculares por meio de marcadores ISSR (Inter Simple Sequence Repeats) e RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), de maneira a avaliar a divergência genética entre genótipos de umbu-cajazeira de assentamento e comunidades rurais localizadas nos municípios de Apodi e Mossoró, da mesorregião Oeste Potiguar. O delineamento foi de blocos ao acaso com seis clones com três repetições, sendo a parcela constituída por três plantas. Vinte frutos colhidos maduros de cada uma das plantas foram analisados mediante caracterização física, e físico-química. O procedimento Maximum Restricted Likelihood/ Best Linear Unbiased Prediction (REML/BLUP) permitiu ordenar corretamente os clones no caso de desbalanceamento. O clone Serra do Mel destacou-se dos demais em todas as variáveis analisadas, podendo ser recomendado tanto para o processamento de polpa quanto para o consumo in natura. Carnaubais, Alto do Rodrigues, Açu e/ou Ipanguaçu demonstraram potencial de utilização para processamento de polpa ou consumo in natura. O clone Parelhas não demonstrou possuir características desejáveis. No segundo experimento para caracterização molecular e morfológica foram utilizadas folhas e frutos de 18 genótipos de umbu-cajazeira. A caracterização fenotípica evidenciou variabilidade quanto às características morfológicas agrupando os genótipos em cinco grupos de dissimilaridade. A variabilidade foi menor dentro de populações e maior entre populações. Os genótipos JZ5, JZ6 e MA6 podem ser recomendados para processamento de polpa e os genótipos JZ1, JZ2, JZ3 e JZ6 para consumo in natura. Tanto a técnica ISSR quanto a de RAPD demonstraram baixo polimorfismo entre os genótipos, com uma média de 3,37 e 2,1 fragmentos polimórficos por iniciador, respectivamente. O marcador molecular SSR agrupou os genótipos em três grupos e o marcador RAPD fez a formação de dois grupos.


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  • A umbu-cajazeira é uma fruteira originada no Nordeste brasileiro que apresenta alto potencial de produção de frutos com sabor agradável e elevada qualidade. Estudos envolvendo a caracterização física, química e físico-químicas de frutos são essenciais para o desenvolvimento de programas de melhoramento genético de plantas perenes, pois possibilitam a seleção de genótipos promissores, agregando valor aos frutos comercializados e favorecendo a permanência do homem no campo. Este trabalho objetivou estudar, num primeiro experimento, a variabilidade genética via modelos mistos entre clones de umbu-cajazeira (Spondias sp.) da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), visando à seleção de frutos para processamento industrial e consumo in natura. No segundo experimento, em um outro experimento, buscou-se caracterizar frutos e efetuar análises moleculares por meio de marcadores ISSR (Inter Simple Sequence Repeats) e RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA), de maneira a avaliar a divergência genética entre genótipos de umbu-cajazeira de assentamento e comunidades rurais localizadas nos municípios de Apodi e Mossoró, da mesorregião Oeste Potiguar. O delineamento foi de blocos ao acaso com seis clones com três repetições, sendo a parcela constituída por três plantas. Vinte frutos colhidos maduros de cada uma das plantas foram analisados mediante caracterização física, e físico-química. O procedimento Maximum Restricted Likelihood/ Best Linear Unbiased Prediction (REML/BLUP) permitiu ordenar corretamente os clones no caso de desbalanceamento. O clone Serra do Mel destacou-se dos demais em todas as variáveis analisadas, podendo ser recomendado tanto para o processamento de polpa quanto para o consumo in natura. Carnaubais, Alto do Rodrigues, Açu e/ou Ipanguaçu demonstraram potencial de utilização para processamento de polpa ou consumo in natura. O clone Parelhas não demonstrou possuir características desejáveis. No segundo experimento para caracterização molecular e morfológica foram utilizadas folhas e frutos de 18 genótipos de umbu-cajazeira. A caracterização fenotípica evidenciou variabilidade quanto às características morfológicas agrupando os genótipos em cinco grupos de dissimilaridade. A variabilidade foi menor dentro de populações e maior entre populações. Os genótipos JZ5, JZ6 e MA6 podem ser recomendados para processamento de polpa e os genótipos JZ1, JZ2, JZ3 e JZ6 para consumo in natura. Tanto a técnica ISSR quanto a de RAPD demonstraram baixo polimorfismo entre os genótipos, com uma média de 3,37 e 2,1 fragmentos polimórficos por iniciador, respectivamente. O marcador molecular SSR agrupou os genótipos em três grupos e o marcador RAPD fez a formação de dois grupos.

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  • WALLACE EDELKY DE SOUZA FREITAS
  • QUALIDADE E POTENCIAL DE CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DOS FRUTOS DE MAMOEIRO HÍBRIDO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 21/02/2014

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  • O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade e conservação pós-colheita dos híbridos de mamoeiro cultivados no município de Mossoró. Para avaliação da qualidade dos frutos foi conduzido um experimento em delineamento em blocos casualizados com 14 tratamentos (12 híbridos, e o Tainung N°1 e Sunrise Solo), sendo os híbridos H10.26, H10.60, H10.72, H26.60, H26.72, H33.36, H33.45, H33.56, H36.45, H36.56, H45.56, H60.72, com 4 repetições, em fazenda comercial localizada no município de Mossoró-RN, de onde os frutos foram colhidos nos estádio de maturação 2 (fruto com até 25% da casca amarela) e levados para o laboratório de Pós-colheita da UFERSA, onde foram acomodados sob temperatura ambiente (22 ± 1 °C e 60 ± 5% UR) até atingirem o estádio de maturação 5 (frutos completamente maduros, com 76-100% da casca amarela) quando avaliados. Já para avaliação do potencial de conservação dos frutos, conduziu-se um segundo experimento em delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, em que na parcela encontrava-se os híbridos e na subparcela os tempos de armazenamento, com quatro repetições. Os dois híbridos utilizados neste segundo experimento foram frutos que apresentaram qualidade superior no experimento anterior, sendo estes o H10.60 e H26.60. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2. Uma parte foi analisada no dia da colheita e outra armazenada por um período de 28 dias, sendo 21 dias sob refrigeração (10 ± 1 °C e 90 ± 5% UR) mais 7 dias em condições ambiente (22 ± 1 °C e 60 ± 5% UR), realizou-se avaliação dos frutos a cada 7 dias. As análises realizadas foram às seguintes: massa, comprimento e diâmetro dos frutos, relação comprimento/diâmetro, coloração da polpa e da casca, espessura da polpa, diâmetro da cavidade interna, firmeza do fruto, vitamina C, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável, açúcares totais, perda de massa, aparência externa, pectina solúvel e total, atividades das enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase. No experimento para avaliação da qualidade pós-colheita dos frutos, verificou-se que os mesmos apresentaram sólidos solúveis, espessura da polpa, massa e dimensões dos frutos que se enquadram na classificação para comercialização, e ainda elevados valores de vitamina C, concluindo-se que há uma grande variabilidade entre os híbridos para as características de qualidade avaliadas. Entretanto, os híbridos têm qualidade pós-colheita para serem comercializados tanto no mercado nacional como no internacional, com exceção dos híbridos H36.45, H36.56, H45.56, que possuem polpa amarela, coloração que não é preferência de maior parte do mercado consumidor. Para o experimento sobre a conservação pós-colheita dos frutos conclui-se que os híbridos H10.60 e H26.60, têm uma boa conservação pós-colheita encontrando-se aptos para o consumo ao final dos 28 dias de armazenamento, sendo 21 dias sob refrigeração (10 ± 1°C e 90 ± 5% UR) mais 7 dias em condições ambiente (22 ± 1°C e 60 ± 5% UR).


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  • O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade e conservação pós-colheita dos híbridos de mamoeiro cultivados no município de Mossoró. Para avaliação da qualidade dos frutos foi conduzido um experimento em delineamento em blocos casualizados com 14 tratamentos (12 híbridos, e o Tainung N°1 e Sunrise Solo), sendo os híbridos H10.26, H10.60, H10.72, H26.60, H26.72, H33.36, H33.45, H33.56, H36.45, H36.56, H45.56, H60.72, com 4 repetições, em fazenda comercial localizada no município de Mossoró-RN, de onde os frutos foram colhidos nos estádio de maturação 2 (fruto com até 25% da casca amarela) e levados para o laboratório de Pós-colheita da UFERSA, onde foram acomodados sob temperatura ambiente (22 ± 1 °C e 60 ± 5% UR) até atingirem o estádio de maturação 5 (frutos completamente maduros, com 76-100% da casca amarela) quando avaliados. Já para avaliação do potencial de conservação dos frutos, conduziu-se um segundo experimento em delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, em que na parcela encontrava-se os híbridos e na subparcela os tempos de armazenamento, com quatro repetições. Os dois híbridos utilizados neste segundo experimento foram frutos que apresentaram qualidade superior no experimento anterior, sendo estes o H10.60 e H26.60. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2. Uma parte foi analisada no dia da colheita e outra armazenada por um período de 28 dias, sendo 21 dias sob refrigeração (10 ± 1 °C e 90 ± 5% UR) mais 7 dias em condições ambiente (22 ± 1 °C e 60 ± 5% UR), realizou-se avaliação dos frutos a cada 7 dias. As análises realizadas foram às seguintes: massa, comprimento e diâmetro dos frutos, relação comprimento/diâmetro, coloração da polpa e da casca, espessura da polpa, diâmetro da cavidade interna, firmeza do fruto, vitamina C, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável, açúcares totais, perda de massa, aparência externa, pectina solúvel e total, atividades das enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase. No experimento para avaliação da qualidade pós-colheita dos frutos, verificou-se que os mesmos apresentaram sólidos solúveis, espessura da polpa, massa e dimensões dos frutos que se enquadram na classificação para comercialização, e ainda elevados valores de vitamina C, concluindo-se que há uma grande variabilidade entre os híbridos para as características de qualidade avaliadas. Entretanto, os híbridos têm qualidade pós-colheita para serem comercializados tanto no mercado nacional como no internacional, com exceção dos híbridos H36.45, H36.56, H45.56, que possuem polpa amarela, coloração que não é preferência de maior parte do mercado consumidor. Para o experimento sobre a conservação pós-colheita dos frutos conclui-se que os híbridos H10.60 e H26.60, têm uma boa conservação pós-colheita encontrando-se aptos para o consumo ao final dos 28 dias de armazenamento, sendo 21 dias sob refrigeração (10 ± 1°C e 90 ± 5% UR) mais 7 dias em condições ambiente (22 ± 1°C e 60 ± 5% UR).

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  • THIAGO AZEVEDO DE OLIVEIRA
  • DESENVOLVIMENTO DE FILMES À BASE DE FÉCULA DE MANDIOCA E ADITIVOS NATURAIS E SUA APLICAÇÃO NA CONSERVAÇÃO DE MAMÃO

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 24/02/2014

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  • A busca por novos materiais de embalagem com o propósito de manter ou melhorar a qualidade dos alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir a geração de lixo não biodegradável, tem encorajado a exploração de materiais comestíveis e/ou biodegradáveis. O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de filmes à base de fécula de mandioca e aditivos naturais. O experimento foi realizado através de um planejamento central composto para 3 fatores, codificados como x1= concentração de cera de abelha; x2= concentração de tensoativo (OCS) e x3= concentração de glicerol, com intervalo de variação de x1= (20;40), x2= (5;15) e x3= (15;25) em % em relação à massa seca do polímero (fécula). Observou-se que os menores valores de PVA ocorrem quando se aumenta as concentrações de glicerol e cera de abelha, ocorrendo aumento da opacidade dos filmes com a elevação dos percentuais de cera de abelha. Verificou-se que a composição que resultou em melhores características de baixa PVA, foi o filme com as concentrações centrais de OCS de 10% e glicerol 20% com a maior concentração de cera de abelha. No experimento seguinte utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema de fatorial, com três tratamentos (T1: testemunha; T2: revestimento natural; T3: cera (cera comercial CITROSOL A (derivada do petróleo)) e seis períodos de armazenamento (0, 5, 10, 15, 20 e 25 dias) com seis repetições a 13 ºC e 90% UR. Houve redução na firmeza de polpa e sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e relação de SS/AT. Os frutos revestidos com o revestimento natural apresentaram maiores teores de açúcares totais e açúcares redutores. Houve aumento no teor de vitamina C com menores valores observados nos frutos revestidos com o revestimento natural. Durante o armazenamento houve aumento dos valores das coordenadas L e C da casca e H da polpa e redução da coordenada H da casca e L da polpa. Os revestimentos proporcionaram maior conservação dos frutos, através da redução da perda de massa, manutenção da aparência externa e interna por um período maior de tempo. O revestimento natural obtém vantagens socioambientais em relação à cera (derivada do petróleo), por ser um produto natural oriundo de fontes renováveis, biodegradável e facilmente encontradas no semiárido brasileiro.


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  • A busca por novos materiais de embalagem com o propósito de manter ou melhorar a qualidade dos alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir a geração de lixo não biodegradável, tem encorajado a exploração de materiais comestíveis e/ou biodegradáveis. O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de filmes à base de fécula de mandioca e aditivos naturais. O experimento foi realizado através de um planejamento central composto para 3 fatores, codificados como x1= concentração de cera de abelha; x2= concentração de tensoativo (OCS) e x3= concentração de glicerol, com intervalo de variação de x1= (20;40), x2= (5;15) e x3= (15;25) em % em relação à massa seca do polímero (fécula). Observou-se que os menores valores de PVA ocorrem quando se aumenta as concentrações de glicerol e cera de abelha, ocorrendo aumento da opacidade dos filmes com a elevação dos percentuais de cera de abelha. Verificou-se que a composição que resultou em melhores características de baixa PVA, foi o filme com as concentrações centrais de OCS de 10% e glicerol 20% com a maior concentração de cera de abelha. No experimento seguinte utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema de fatorial, com três tratamentos (T1: testemunha; T2: revestimento natural; T3: cera (cera comercial CITROSOL A (derivada do petróleo)) e seis períodos de armazenamento (0, 5, 10, 15, 20 e 25 dias) com seis repetições a 13 ºC e 90% UR. Houve redução na firmeza de polpa e sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e relação de SS/AT. Os frutos revestidos com o revestimento natural apresentaram maiores teores de açúcares totais e açúcares redutores. Houve aumento no teor de vitamina C com menores valores observados nos frutos revestidos com o revestimento natural. Durante o armazenamento houve aumento dos valores das coordenadas L e C da casca e H da polpa e redução da coordenada H da casca e L da polpa. Os revestimentos proporcionaram maior conservação dos frutos, através da redução da perda de massa, manutenção da aparência externa e interna por um período maior de tempo. O revestimento natural obtém vantagens socioambientais em relação à cera (derivada do petróleo), por ser um produto natural oriundo de fontes renováveis, biodegradável e facilmente encontradas no semiárido brasileiro.

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  • JOSÉ RIVANILDO DE SOUZA PINTO
  • CRESCIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE Mimosa caesalpiniifolia Benth., Caesalpinia ferrea Mart., Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook., E Handroanthus impetiginosus Mattos. SOB SOMBREAMENTO

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MARCO ANTONIO DIODATO
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • Data: 24/02/2014

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  • Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia férrea), craibeira (Tabebuia aurea) e ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) são espécies nativas da Caatinga indicadas para utilização em programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. O plantio na Caatinga requer uma série de cuidados que dependem do conhecimento prévio das características fisiológicas e exigências ecológicas das plantas. O estudo do crescimento de uma planta, sob diferentes condições ambientais, oferece um bom indício sobre quais as melhores condições para se cultivar determinada espécie. A disponibilidade de luz é um dos fatores que influenciam o desenvolvimento de mudas, com alterações morfológicas e fisiológicas. Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento de plantas jovens de sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo submetidas a diferentes níveis de sombreamento, no município de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob delineamento experimental de blocos completos ao acaso em arranjo fatorial 4x4 com 8 parcelas subdivididas no tempo, onde o primeiro fator corresponde a quatro espécies (sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo), o segundo fator corresponde a quatro níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 75%) e as parcelas são as épocas de avaliação (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 e 147 dias após o transplantio). Foram avaliados a cada 21 dias, o comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do coleto (DC), massa seca do caule (MSC), folhas (MSF), parte aérea (MSPA) e área foliar (AF). Foram calculadas a razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Os níveis de sombreamento afetaram o crescimento inicial do sabiá, jucá e ipê-roxo, com os melhores indicadores de crescimento observados nas mudas mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando com maiores taxas de crescimento. A diminuição da luminosidade induziu o aumento de CPA, AF, MSF e MSPA no sabiá, jucá e ipê-roxo. A craibeira apresentou plasticidade fisiológica para os níveis de sombreamento, com crescimento semelhante na condição de sombra e sol.


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  • Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), jucá (Caesalpinia férrea), craibeira (Tabebuia aurea) e ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) são espécies nativas da Caatinga indicadas para utilização em programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. O plantio na Caatinga requer uma série de cuidados que dependem do conhecimento prévio das características fisiológicas e exigências ecológicas das plantas. O estudo do crescimento de uma planta, sob diferentes condições ambientais, oferece um bom indício sobre quais as melhores condições para se cultivar determinada espécie. A disponibilidade de luz é um dos fatores que influenciam o desenvolvimento de mudas, com alterações morfológicas e fisiológicas. Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento de plantas jovens de sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo submetidas a diferentes níveis de sombreamento, no município de Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sob delineamento experimental de blocos completos ao acaso em arranjo fatorial 4x4 com 8 parcelas subdivididas no tempo, onde o primeiro fator corresponde a quatro espécies (sabiá, jucá, craibeira e ipê-roxo), o segundo fator corresponde a quatro níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 75%) e as parcelas são as épocas de avaliação (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 e 147 dias após o transplantio). Foram avaliados a cada 21 dias, o comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do coleto (DC), massa seca do caule (MSC), folhas (MSF), parte aérea (MSPA) e área foliar (AF). Foram calculadas a razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Os níveis de sombreamento afetaram o crescimento inicial do sabiá, jucá e ipê-roxo, com os melhores indicadores de crescimento observados nas mudas mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando com maiores taxas de crescimento. A diminuição da luminosidade induziu o aumento de CPA, AF, MSF e MSPA no sabiá, jucá e ipê-roxo. A craibeira apresentou plasticidade fisiológica para os níveis de sombreamento, com crescimento semelhante na condição de sombra e sol.

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  • JACQUELINNE ALVES DE MEDEIROS ARAÚJO COSTA
  • NANOPARTÍCULAS, ÓLEOS ESSENCIAIS E EXTRATOS VEGETAIS NO CONTROLE IN VITRO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • JULIANA ROCHA VAEZ
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 25/02/2014

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  • A ocorrência de doenças, especialmente as fúngicas, tem ocasionado perdas severas na produção brasileira de frutas, tanto no campo quanto em pós-colheita. Em virtude do mau uso de agrotóxicos poder acarretar problemas de contaminação ambiental e riscos à saúde humana, tem-se buscado obter novas técnicas de controle alternativo de doenças, como é o caso do emprego de óleos essenciais e extratos vegetais e, mais recentemente, da nanotecnologia. No entanto, ainda são escassas informações na literatura sobre o uso de extratos e óleos vegetais, e principalmente de nanopartículas no controle de determinados fungos fitopatogênicos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes concentrações de nanopartículas, óleos essenciais e extratos vegetais no controle in vitro de Fusarium pallidoroseum, Colletotrichum gloeosporioides, Colletotrichum musae e Rhizoctonia solani. O trabalho foi dividido em quatro capítulos, sendo os experimentos conduzidos em um delineamento inteiramente casualizado e realizados no Laboratório de Fitopatologia da UFERSA. O primeiro capítulo consiste na introdução geral e referencial teórico sobre o tema abordado neste trabalho. O segundo, dividido em nove experimentos, trata do efeito das nanopartículas de prata (FDAg-12/90; FDAg-12/90-100; e FDAgBH-100) e da nanopartícula de goma de cajueiro no controle de F. pallidoroseum, C. gloeosporioides, C. musae e R. solani. O terceiro, dividido em oito experimentos, aborda o efeito do óleo comercial de nim (Azadirachta indica) e do óleo essencial de eucalipto (Eucalyptus staigeriana) encapsulado com nanopartícula de goma de cajueiro no controle de F. pallidoroseum; C. gloeosporioides; C. musae; e R. solani. O quarto, dividido também em oito experimentos, trata da avaliação do extrato aquoso de semente de nim e do extrato comercial da alga Ascophyllum nodosum no controle de F. pallidoroseum; C. gloeosporioides; C. musae; e R. solani. A avaliação da eficiência no controle dos patógenos foi realizada diariamente, até o crescimento total da testemunha sobre a placa petri, por meio da medição do diâmetro colonial do fungo com posterior cálculo do crescimento radial diário. Conforme os resultados, entre as nanopartículas de prata, a FDAgBH-100 foi a que apresentou efeito inibitório sobre o crescimento micelial dos patógenos, especialmente sobre F. pallidoroseum e C. musae, com, respectivamente, 15,68% e 14,08% de inibição. A nanopartícula de goma de cajueiro apresentou efeito inibitório, principalmente sobre C. musae e C. gloeosporioides, com, respectivamente 7,46% e 8,95% de inibição. O óleo de nim apresentou inibição, principalmente sobre o crescimento de F. pallidoroseum e C. gloeosporioides, com 17,64% e 15,18%, respectivamente. O óleo essencial de eucalipto apresentou inibição, principalmente sobre o crescimento de F. pallidoroseum e C. gloeosporioides, com, respectivamente 12,28% e 10,00% de inibição. O extrato aquoso de sementes de nim proporcionou inibição total sobre o crescimento de C. musae e C. gloeosporioides, enquanto que quando autoclavado, esse percentual foi reduzido. O extrato de A. nodosum, apresentou efeito inibitório principalmente sobre o crescimento de R. solani, com 42,25% de inibição. Dessa forma, todos constituem em alternativas promissoras no manejo desses fungos fitopatogênicos.


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  • A ocorrência de doenças, especialmente as fúngicas, tem ocasionado perdas severas na produção brasileira de frutas, tanto no campo quanto em pós-colheita. Em virtude do mau uso de agrotóxicos poder acarretar problemas de contaminação ambiental e riscos à saúde humana, tem-se buscado obter novas técnicas de controle alternativo de doenças, como é o caso do emprego de óleos essenciais e extratos vegetais e, mais recentemente, da nanotecnologia. No entanto, ainda são escassas informações na literatura sobre o uso de extratos e óleos vegetais, e principalmente de nanopartículas no controle de determinados fungos fitopatogênicos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes concentrações de nanopartículas, óleos essenciais e extratos vegetais no controle in vitro de Fusarium pallidoroseum, Colletotrichum gloeosporioides, Colletotrichum musae e Rhizoctonia solani. O trabalho foi dividido em quatro capítulos, sendo os experimentos conduzidos em um delineamento inteiramente casualizado e realizados no Laboratório de Fitopatologia da UFERSA. O primeiro capítulo consiste na introdução geral e referencial teórico sobre o tema abordado neste trabalho. O segundo, dividido em nove experimentos, trata do efeito das nanopartículas de prata (FDAg-12/90; FDAg-12/90-100; e FDAgBH-100) e da nanopartícula de goma de cajueiro no controle de F. pallidoroseum, C. gloeosporioides, C. musae e R. solani. O terceiro, dividido em oito experimentos, aborda o efeito do óleo comercial de nim (Azadirachta indica) e do óleo essencial de eucalipto (Eucalyptus staigeriana) encapsulado com nanopartícula de goma de cajueiro no controle de F. pallidoroseum; C. gloeosporioides; C. musae; e R. solani. O quarto, dividido também em oito experimentos, trata da avaliação do extrato aquoso de semente de nim e do extrato comercial da alga Ascophyllum nodosum no controle de F. pallidoroseum; C. gloeosporioides; C. musae; e R. solani. A avaliação da eficiência no controle dos patógenos foi realizada diariamente, até o crescimento total da testemunha sobre a placa petri, por meio da medição do diâmetro colonial do fungo com posterior cálculo do crescimento radial diário. Conforme os resultados, entre as nanopartículas de prata, a FDAgBH-100 foi a que apresentou efeito inibitório sobre o crescimento micelial dos patógenos, especialmente sobre F. pallidoroseum e C. musae, com, respectivamente, 15,68% e 14,08% de inibição. A nanopartícula de goma de cajueiro apresentou efeito inibitório, principalmente sobre C. musae e C. gloeosporioides, com, respectivamente 7,46% e 8,95% de inibição. O óleo de nim apresentou inibição, principalmente sobre o crescimento de F. pallidoroseum e C. gloeosporioides, com 17,64% e 15,18%, respectivamente. O óleo essencial de eucalipto apresentou inibição, principalmente sobre o crescimento de F. pallidoroseum e C. gloeosporioides, com, respectivamente 12,28% e 10,00% de inibição. O extrato aquoso de sementes de nim proporcionou inibição total sobre o crescimento de C. musae e C. gloeosporioides, enquanto que quando autoclavado, esse percentual foi reduzido. O extrato de A. nodosum, apresentou efeito inibitório principalmente sobre o crescimento de R. solani, com 42,25% de inibição. Dessa forma, todos constituem em alternativas promissoras no manejo desses fungos fitopatogênicos.

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  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • EFEITO RESIDUAL DA ADUBAÇÃO FOSFATADA SOBRE PRODUÇÃO E ACÚMULO DE NUTRIENTES DE ABÓBORA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
  • Data: 26/02/2014

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  • O aproveitamento de adubo residual através da utilização de cultivos sucessivos é possível, principalmente com relação ao fósforo, devido ao seu elevado poder de fixação no solo. Desta forma,  o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito residual da produção e acúmulo de nutrientes de abóbora.  O experimento foi desenvolvido  na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em Lagoinha,  Mossoró-RN, no período de fevereiro a maio de 2013.  Para as características massa seca e acúmulo de nutrientes  empregou-se  delineamento de blocos ao acaso, em parcela subdividida, sendo as doses de fósforo residual (0, 45, 90, 135, 180 e 225 kg/ha de P2O5)  as parcelas e as épocas de coletas (14, 28, 42, 56, 70 e 84 dias após o transplantio - DAT) as subparcelas. E para as  características  de produção,  empregou-se  delineamento de blocos ao acaso sendo  as doses de fósforo residual os tratamentos  (0, 45, 90, 135, 180 e 225 kg/ha de P2O5).  O crescimento de abóbora Jacarezinho, apresentou comportamento sigmoidal com maior acúmulo de massa seca no período de 28 a 70 DAT. A dose residual de 135  kg ha-1de P2O5  proporcionou maiores acúmulos de NPK, e as doses residuais de 180 e 90 kg ha-1de P2O5 resultaram, respectivamente em maiores acúmulos de Ca e Mg. A dose residual de 185 kg ha-1de P2O5 promoveu maior produtividade da abóbora Jacarezinho.


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  • O aproveitamento de adubo residual através da utilização de cultivos sucessivos é possível, principalmente com relação ao fósforo, devido ao seu elevado poder de fixação no solo. Desta forma,  o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito residual da produção e acúmulo de nutrientes de abóbora.  O experimento foi desenvolvido  na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em Lagoinha,  Mossoró-RN, no período de fevereiro a maio de 2013.  Para as características massa seca e acúmulo de nutrientes  empregou-se  delineamento de blocos ao acaso, em parcela subdividida, sendo as doses de fósforo residual (0, 45, 90, 135, 180 e 225 kg/ha de P2O5)  as parcelas e as épocas de coletas (14, 28, 42, 56, 70 e 84 dias após o transplantio - DAT) as subparcelas. E para as  características  de produção,  empregou-se  delineamento de blocos ao acaso sendo  as doses de fósforo residual os tratamentos  (0, 45, 90, 135, 180 e 225 kg/ha de P2O5).  O crescimento de abóbora Jacarezinho, apresentou comportamento sigmoidal com maior acúmulo de massa seca no período de 28 a 70 DAT. A dose residual de 135  kg ha-1de P2O5  proporcionou maiores acúmulos de NPK, e as doses residuais de 180 e 90 kg ha-1de P2O5 resultaram, respectivamente em maiores acúmulos de Ca e Mg. A dose residual de 185 kg ha-1de P2O5 promoveu maior produtividade da abóbora Jacarezinho.

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  • OTACIANA MARIA DOS PRAZERES DA SILVA
  • DESEMPENHO PRODUTIVO E QUALITATIVO DE CULTIVARES DE ALFACE EM DIFERENTES ÉPOCAS DE PLANTIO EM MOSSORÓ-RN

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 27/02/2014

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  • No Rio Grande do Norte a produção de alface é baixa, quando comparada com outras regiões do país. Dentre os fatores que estão associados aos baixos rendimentos da alface produzida, destacam-se a falta de cultivares adaptadas às altas temperaturas e luminosidades elevadas da Região. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho produtivo e qualitativo de cultivares de alface em diferentes épocas de plantio em Mossoró, RN. Foram desenvolvidos quatro experimentos, instalados no campo em 21/12/2012, 21/03/2013, 21/06/2013 e 23/09/2013. As cultivares dos grupos Americana (Angelina, Amélia, Tainá), Crespa (Scarlet, Vera, Isabella, Vanda), Mimosa (Mila, Mimosa, Lavínia), e Lisa (Elisa, Regiane) foram avaliadas em delineamento de blocos casualizados completos com quatro repetições. Foi instalada uma torre micrometeorológica na área experimental para coletar dados de temperatura (°C), umidade relativa do ar (%), precipitação (mm) e radiação solar global (Wm-2). Em cada experimento foram avaliadas características de produção e qualidade: número de folhas, massa média fresca (g) e seca (g) de plantas, produtividade (t ha-1), teor de sólidos solúveis (%), acidez titulável (%), pH e açúcares totais (%). As cultivares Vanda e Isabela (Crespa) foram as que melhor se adaptaram, quando cultivadas no inverno. Na primavera, a Isabela e Scarlet apresentaram os melhores desempenhos. A cultivar Mila (Mimosa), foi a que se sobressaiu para o cultivo no outono. No inverno as cultivares indicadas para o cultivo foram: Mimosa e a Lavínia que apresentaram as maiores produtividades, tendo a Lavínia se destacado também na primavera. A Regiane (Lisa) se destacou no Inverno. A alface Americana se mostrou adaptada ao cultivo nas quatro épocas avaliadas. As cultivares Vera, Vanda, Tainá, e Elisa, apresentaram pH mais elevado no verão e a Mila na primavera. As cultivares Crespa e Lisa registraram menor acidez titulável no verão e as Americanas no outono. Os maiores teores de SS foram obtidos no outono para as cultivares Vera, Vanda, Isabela, Elisa e Regiane; no verão e outono a Lavínia, Angelina, Amélia e Tainá se destacaram das demais épocas de cultivo para esta característica. As cultivares Scarlet, Angelina e Amélia proporcionaram maior teor de açúcares solúveis totais no verão, Mila e Lavínia na primavera, Elisa e Regiane no inverno e Tainá na primavera.


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  • No Rio Grande do Norte a produção de alface é baixa, quando comparada com outras regiões do país. Dentre os fatores que estão associados aos baixos rendimentos da alface produzida, destacam-se a falta de cultivares adaptadas às altas temperaturas e luminosidades elevadas da Região. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho produtivo e qualitativo de cultivares de alface em diferentes épocas de plantio em Mossoró, RN. Foram desenvolvidos quatro experimentos, instalados no campo em 21/12/2012, 21/03/2013, 21/06/2013 e 23/09/2013. As cultivares dos grupos Americana (Angelina, Amélia, Tainá), Crespa (Scarlet, Vera, Isabella, Vanda), Mimosa (Mila, Mimosa, Lavínia), e Lisa (Elisa, Regiane) foram avaliadas em delineamento de blocos casualizados completos com quatro repetições. Foi instalada uma torre micrometeorológica na área experimental para coletar dados de temperatura (°C), umidade relativa do ar (%), precipitação (mm) e radiação solar global (Wm-2). Em cada experimento foram avaliadas características de produção e qualidade: número de folhas, massa média fresca (g) e seca (g) de plantas, produtividade (t ha-1), teor de sólidos solúveis (%), acidez titulável (%), pH e açúcares totais (%). As cultivares Vanda e Isabela (Crespa) foram as que melhor se adaptaram, quando cultivadas no inverno. Na primavera, a Isabela e Scarlet apresentaram os melhores desempenhos. A cultivar Mila (Mimosa), foi a que se sobressaiu para o cultivo no outono. No inverno as cultivares indicadas para o cultivo foram: Mimosa e a Lavínia que apresentaram as maiores produtividades, tendo a Lavínia se destacado também na primavera. A Regiane (Lisa) se destacou no Inverno. A alface Americana se mostrou adaptada ao cultivo nas quatro épocas avaliadas. As cultivares Vera, Vanda, Tainá, e Elisa, apresentaram pH mais elevado no verão e a Mila na primavera. As cultivares Crespa e Lisa registraram menor acidez titulável no verão e as Americanas no outono. Os maiores teores de SS foram obtidos no outono para as cultivares Vera, Vanda, Isabela, Elisa e Regiane; no verão e outono a Lavínia, Angelina, Amélia e Tainá se destacaram das demais épocas de cultivo para esta característica. As cultivares Scarlet, Angelina e Amélia proporcionaram maior teor de açúcares solúveis totais no verão, Mila e Lavínia na primavera, Elisa e Regiane no inverno e Tainá na primavera.

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  • FRANCISCO ESIO PORTO DIOGENES
  • QUALIDADE FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES DE FEIJÃO-CAUPI ARMAZENADAS COM PÓ DE FOLHAS DE PLANTAS DA CAATINGA

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • TENESSEE ANDRADE NUNES
  • Data: 28/02/2014

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  • Vigna unguiculata (L.) Walp., known as cowpea beans, is a perishable goods exposed to damages in relatively short time conservation periods, especially in traditional storage system or silo. This work had as its objective to verify physical, physiological and sanitary quality of cowpea beans seeds stored, during 150 days, with juazeiro leaf powder (Ziziphus joazeiro Mart.), jucá (Caesalpinia ferrea Mart.) and mulungu (Erythrina velutina Willd.). Experiments were accomplished Laboratório de Análise Sementes da Universidade Federal do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN, from April to September 2013. Cultivars BRS Marataoã e BRS Potiguar, whose seeds were stored in polyethylene bottles, during 150 days, containing leaves powder originated from forest species of Caatinga on the ratio of 10 g kg-1 seed. Statistical design was completely randomized in factorial scheme 4 x 5, consisting of four treatments (control, juazeiro leaf powder, jucá and mulungu) and five storage times (30, 60, 90, 120 and 150 days). The seeds were submitted to the following tests: humidity level, hectoliters weight, one thousand seeds’ weight, assessment of seeds infested by insects, germination test, emergence speed index, accelerated ageing, electrical conductivity and sanity test. The averages were compared by Scott-Knot test, at 5% probability, analyzed through statistical program SISVAR and fit to regression lines. The powders with leaves of juazeiro, jucá and mulungu did not affect germination and seeds’ vigor stored during 150 days. Powders of juazeiro and mulungu leaves tended to reduce the infestation of seeds by insects during storage. The use of mulungu leaves powder in ratio10 g kg-1 made it possible low Rhizopus sp. fungal rate in cowpea beans, cultivaras cultivares BRS Marataoã and BRS Potiguar, during 150 days of seeds’ storage.


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  • Vigna unguiculata (L.) Walp., known as cowpea beans, is a perishable goods exposed to damages in relatively short time conservation periods, especially in traditional storage system or silo. This work had as its objective to verify physical, physiological and sanitary quality of cowpea beans seeds stored, during 150 days, with juazeiro leaf powder (Ziziphus joazeiro Mart.), jucá (Caesalpinia ferrea Mart.) and mulungu (Erythrina velutina Willd.). Experiments were accomplished Laboratório de Análise Sementes da Universidade Federal do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN, from April to September 2013. Cultivars BRS Marataoã e BRS Potiguar, whose seeds were stored in polyethylene bottles, during 150 days, containing leaves powder originated from forest species of Caatinga on the ratio of 10 g kg-1 seed. Statistical design was completely randomized in factorial scheme 4 x 5, consisting of four treatments (control, juazeiro leaf powder, jucá and mulungu) and five storage times (30, 60, 90, 120 and 150 days). The seeds were submitted to the following tests: humidity level, hectoliters weight, one thousand seeds’ weight, assessment of seeds infested by insects, germination test, emergence speed index, accelerated ageing, electrical conductivity and sanity test. The averages were compared by Scott-Knot test, at 5% probability, analyzed through statistical program SISVAR and fit to regression lines. The powders with leaves of juazeiro, jucá and mulungu did not affect germination and seeds’ vigor stored during 150 days. Powders of juazeiro and mulungu leaves tended to reduce the infestation of seeds by insects during storage. The use of mulungu leaves powder in ratio10 g kg-1 made it possible low Rhizopus sp. fungal rate in cowpea beans, cultivaras cultivares BRS Marataoã and BRS Potiguar, during 150 days of seeds’ storage.

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  • LEIDIANE BEZERRA ALBUQUERQUE
  • REAÇÃO DE ACESSOS E CULTIVARES DE MELOEIRO A Pseudoperonospora cubensis E IDENTIFICAÇÃO DE Quantitative Trait Loci DE RESISTÊNCIA DO MELOEIRO AO MÍLDIO

  • Orientador : RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • PEDRO MARTINS RIBEIRO JUNIOR
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 28/02/2014

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  • O míldio, causado pelo fungo Pseudoperonospora cubensis, é uma das principais ameaças à produção do meloeiro em áreas úmidas em todo o mundo. Apesar de sua importância, são poucos os trabalhos envolvendo a avaliação de fontes de resistência, bem como a identificação de marcadores moleculares que estejam ligados a esta característica e que possam auxiliar os melhoristas na seleção assistida por marcadores (SAM). Diante disso, os objetivos deste trabalho foram promover a seleção de fontes de resistência ao míldio, a partir de acessos de meloeiro, coletados em diferentes estados da região Nordeste do Brasil e também identificar QTLs que co-segreguem com genes de resistência a este patógeno, utilizando progênies F2:3 obtidas dos genitores MR-1 e Védrantais, contrastantes para o caráter. Para a identificação de fontes de resistência, foram avaliados trinta e seis acessos e quatro cultivares comerciais em delineamento em blocos casualizados (DBC) com três repetições e sete plantas por parcela, cuja avaliação foi feita em campo. A avaliação se deu aos 24 dias após o transplantio das mudas para o campo, depois que 50% das plantas atingiram o estágio de floração, com o auxílio de uma escala diagramática. Observou-se que existe variabilidade no germoplasma de meloeiro para reação ao míldio. Os acessos A1, A4, A6, A9, A12, A17, A18, A23, A27, A35 e A36 foram considerados promissores para o uso em programas de melhoramento visando resistência a P cubensis. Todas as cultivares comerciais analisadas foram altamente suscetíveis ao patógeno. Para identificação de marcadores ligados a QTLs de resistência, os genitores MR-1 e Védrantais foram cruzados e posteriormente foi obtida a geração F2. Das 98 plantas obtidas foi extraído o DNA para avaliação molecular com primers microssatélites polimórficos selecionados a partir dos genitores contrastantes. Das plantas F2 foram obtidas 98 progênies F2:3 que foram utilizadas para as avaliações fenotípicas quanto a severidade provocada por P. cubensis, seguindo a mesma época de avaliação descrita no experimento anterior no período de abril a junho de 2013. O delineamento utilizado foi o látice simples 10 x 10. A eficiência do látice foi baixa (100,28%), por isso, os dados foram analisados em DBC. Foram identificadas diferenças genéticas significativas (P<0,01) entre as progênies. A estimativa de herdabilidade foi considerada alta (86,75%), indicando sucesso com a seleção. Foram encontrados 23 primers polimórficos. Treze amplificaram em toda a população e foram utilizados para as análises genotípicas. Destes, dez marcadores apresentaram valores abaixo do nível crítico especificado pelo teste FDR. Para oito locos houve maior proporção de alelos do genitor Védrantais, enquanto que para dois locos houve maior proporção de alelos do genitor MR-1. Para os demais locos (três), as frequências alélicas não se alteraram. Os valores dos coeficientes de determinação (R2) obtidos para os marcadores foram relativamente baixos na população. Pela regressão linear simples, os marcadores que mais explicaram a característica na população F2:3 foram CMBR 139 e CMMS 22-2, sendo os mesmos identificados pela regressão linear múltipla, podendo, portanto, serem utilizados na SAM.


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  • O míldio, causado pelo fungo Pseudoperonospora cubensis, é uma das principais ameaças à produção do meloeiro em áreas úmidas em todo o mundo. Apesar de sua importância, são poucos os trabalhos envolvendo a avaliação de fontes de resistência, bem como a identificação de marcadores moleculares que estejam ligados a esta característica e que possam auxiliar os melhoristas na seleção assistida por marcadores (SAM). Diante disso, os objetivos deste trabalho foram promover a seleção de fontes de resistência ao míldio, a partir de acessos de meloeiro, coletados em diferentes estados da região Nordeste do Brasil e também identificar QTLs que co-segreguem com genes de resistência a este patógeno, utilizando progênies F2:3 obtidas dos genitores MR-1 e Védrantais, contrastantes para o caráter. Para a identificação de fontes de resistência, foram avaliados trinta e seis acessos e quatro cultivares comerciais em delineamento em blocos casualizados (DBC) com três repetições e sete plantas por parcela, cuja avaliação foi feita em campo. A avaliação se deu aos 24 dias após o transplantio das mudas para o campo, depois que 50% das plantas atingiram o estágio de floração, com o auxílio de uma escala diagramática. Observou-se que existe variabilidade no germoplasma de meloeiro para reação ao míldio. Os acessos A1, A4, A6, A9, A12, A17, A18, A23, A27, A35 e A36 foram considerados promissores para o uso em programas de melhoramento visando resistência a P cubensis. Todas as cultivares comerciais analisadas foram altamente suscetíveis ao patógeno. Para identificação de marcadores ligados a QTLs de resistência, os genitores MR-1 e Védrantais foram cruzados e posteriormente foi obtida a geração F2. Das 98 plantas obtidas foi extraído o DNA para avaliação molecular com primers microssatélites polimórficos selecionados a partir dos genitores contrastantes. Das plantas F2 foram obtidas 98 progênies F2:3 que foram utilizadas para as avaliações fenotípicas quanto a severidade provocada por P. cubensis, seguindo a mesma época de avaliação descrita no experimento anterior no período de abril a junho de 2013. O delineamento utilizado foi o látice simples 10 x 10. A eficiência do látice foi baixa (100,28%), por isso, os dados foram analisados em DBC. Foram identificadas diferenças genéticas significativas (P<0,01) entre as progênies. A estimativa de herdabilidade foi considerada alta (86,75%), indicando sucesso com a seleção. Foram encontrados 23 primers polimórficos. Treze amplificaram em toda a população e foram utilizados para as análises genotípicas. Destes, dez marcadores apresentaram valores abaixo do nível crítico especificado pelo teste FDR. Para oito locos houve maior proporção de alelos do genitor Védrantais, enquanto que para dois locos houve maior proporção de alelos do genitor MR-1. Para os demais locos (três), as frequências alélicas não se alteraram. Os valores dos coeficientes de determinação (R2) obtidos para os marcadores foram relativamente baixos na população. Pela regressão linear simples, os marcadores que mais explicaram a característica na população F2:3 foram CMBR 139 e CMMS 22-2, sendo os mesmos identificados pela regressão linear múltipla, podendo, portanto, serem utilizados na SAM.

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  • CHEYLA MAGDALA DE SOUSA LINHARES
  • COBERTURAS DO SOLO SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DE Macrophomina phaseolina E A INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DA PODRIDÃO CINZENTA DO CAULE NA CULTURA DO FEIJÃO-CAUPI

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • Data: 23/03/2014

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  • A ocorrência de doenças radiculares representa uma das principais causas de perda de rendimento nas culturas, com destaque para a podridão cinzenta do caule causada por Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid, que ocorre em diversas espécies cultivadas como o algodão, feijão-caupi, feijão-comum, melão, milho e soja, e tem como condições favoráveis solos com baixa umidade e temperaturas elevadas, sendo uma das mais importantes doenças fúngicas nas condições ambientais do Nordeste brasileiro. A prática da cobertura do solo com material de origem vegetal apresenta diversas funções, dentre elas, a redução do aquecimento e a manutenção da umidade do solo, podendo assim, criar condições desfavoráveis à ocorrência do fungo M. phaseolina. Diante disso, conduziu-se esta pesquisa em vasos em casa de vegetação dividida em duas etapas. Na primeira, foram conduzidos dois experimentos no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, com cinco coberturas do solo (Brachiaria brizantha, Pennisetum glaucum, Crotalaria spectabilis, solo coberto com filme de polietileno e solo sem cobertura) e duas formas de utilização do solo (esterilizado e não esterilizado), sendo que para o primeiro experimento as plantas de coberturas foram cultivadas nos vasos e dessecadas com herbicida, para posterior plantio do feijão-caupi e o segundo experimento consistiu do plantio da cultura em sucessão ao primeiro cultivo. Nos dois experimentos, para a avaliação da sobrevivência de M. phaseolina, foram colocadas em cada vaso a 10 cm de profundidade, no dia do plantio da cultura, quatro bolsas de tecido sintético de náilon contendo, cada uma, 10 gramas de inóculo de M. phaseolina, das quais, duas foram retiradas aos 30 dias após o plantio e duas no final do ciclo da cultura (65 dias após o plantio), para posterior plaqueamento em meio de cultura específico e determinação da sobrevivência das colônias de M. phaseolina em laboratório. Mediram-se também as médias semanais das temperaturas máximas e mínimas diárias do solo no período experimental. Os tratamentos com solo coberto por material vegetal apresentaram menor elevação da temperatura em relação ao solo coberto com filme de polietileno e sem cobertura, que elevaram a temperatura em até 5,9 e 3,9 ºC, respectivamente, em relação ao solo coberto com palhada de P. glaucum. O solo coberto com filme de polietileno e solo sem cobertura apresentaram maiores taxas de sobrevivência de M. phaseolina e o solo coberto com palhada de P. glaucum a menor taxa de sobrevivência. Maior sobrevivência de M. phaseolina foi observada no solo não esterilizado em relação ao esterilizado. Na segunda etapa, cujo objetivo foi avaliar efeito de coberturas do solo sobre a incidência e severidade da podridão cinzenta do caule no feijão-caupi, foram conduzidos dois ensaios em esquema fatorial 5x 2 x 2, com cinco coberturas de solo (Brachiaria brizantha, Pennisetum glaucum, Crotalaria spectabilis, solo coberto com filme de polietileno e solo sem cobertura); duas formas de utilização do solo (esterilizado e não esterilizado) e duas condições de infestação do (solo infestado com M. phaseolina e não infestado), sendo que para o primeiro experimento as plantas de cobertura foram cultivadas nos vasos e dessecadas com herbicida, para posterior plantio do feijão-caupi e o segundo experimento consistiu do novo plantio da cultura em sucessão ao primeiro cultivo. As características avaliadas foram índice de ocorrência (incidência) e severidade da podridão cinzenta e massa da matéria seca do feijão caupi, além da variação da temperatura do solo ao longo do dia. A cobertura do solo com P. glaucum B. brizantha, e C. spectabilis reduziram o aquecimento e a amplitude térmica em relação ao solo sem cobertura, enquanto que o filme de polietileno proporcionou incremento nos respectivos índices. Dentre as plantas de cobertura, o P. glaucum proporcionou menores valores de incidência e severidade da podridão cinzenta do caule, e proporcionou maior média de massa de matéria seca de feijão-caupi, no primeiro ensaio. O solo não esterilizado e infestado com M. phaseolina proporcionou maiores índices de incidência e severidade da doença. Em solo não esterilizado, a B. brizantha foi a cobertura vegetal que proporcionou a maior incidência da doença. A massa de matéria seca das plantas de feijão-caupi foi maior em solo não esterilizado e quando utilizou-se o P. glaucum como cobertura. O tratamento filme de polietileno não apresentou diferença das demais coberturas vegetais na massa de matéria seca quando o solo foi infestado


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  • A ocorrência de doenças radiculares representa uma das principais causas de perda de rendimento nas culturas, com destaque para a podridão cinzenta do caule causada por Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid, que ocorre em diversas espécies cultivadas como o algodão, feijão-caupi, feijão-comum, melão, milho e soja, e tem como condições favoráveis solos com baixa umidade e temperaturas elevadas, sendo uma das mais importantes doenças fúngicas nas condições ambientais do Nordeste brasileiro. A prática da cobertura do solo com material de origem vegetal apresenta diversas funções, dentre elas, a redução do aquecimento e a manutenção da umidade do solo, podendo assim, criar condições desfavoráveis à ocorrência do fungo M. phaseolina. Diante disso, conduziu-se esta pesquisa em vasos em casa de vegetação dividida em duas etapas. Na primeira, foram conduzidos dois experimentos no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, com cinco coberturas do solo (Brachiaria brizantha, Pennisetum glaucum, Crotalaria spectabilis, solo coberto com filme de polietileno e solo sem cobertura) e duas formas de utilização do solo (esterilizado e não esterilizado), sendo que para o primeiro experimento as plantas de coberturas foram cultivadas nos vasos e dessecadas com herbicida, para posterior plantio do feijão-caupi e o segundo experimento consistiu do plantio da cultura em sucessão ao primeiro cultivo. Nos dois experimentos, para a avaliação da sobrevivência de M. phaseolina, foram colocadas em cada vaso a 10 cm de profundidade, no dia do plantio da cultura, quatro bolsas de tecido sintético de náilon contendo, cada uma, 10 gramas de inóculo de M. phaseolina, das quais, duas foram retiradas aos 30 dias após o plantio e duas no final do ciclo da cultura (65 dias após o plantio), para posterior plaqueamento em meio de cultura específico e determinação da sobrevivência das colônias de M. phaseolina em laboratório. Mediram-se também as médias semanais das temperaturas máximas e mínimas diárias do solo no período experimental. Os tratamentos com solo coberto por material vegetal apresentaram menor elevação da temperatura em relação ao solo coberto com filme de polietileno e sem cobertura, que elevaram a temperatura em até 5,9 e 3,9 ºC, respectivamente, em relação ao solo coberto com palhada de P. glaucum. O solo coberto com filme de polietileno e solo sem cobertura apresentaram maiores taxas de sobrevivência de M. phaseolina e o solo coberto com palhada de P. glaucum a menor taxa de sobrevivência. Maior sobrevivência de M. phaseolina foi observada no solo não esterilizado em relação ao esterilizado. Na segunda etapa, cujo objetivo foi avaliar efeito de coberturas do solo sobre a incidência e severidade da podridão cinzenta do caule no feijão-caupi, foram conduzidos dois ensaios em esquema fatorial 5x 2 x 2, com cinco coberturas de solo (Brachiaria brizantha, Pennisetum glaucum, Crotalaria spectabilis, solo coberto com filme de polietileno e solo sem cobertura); duas formas de utilização do solo (esterilizado e não esterilizado) e duas condições de infestação do (solo infestado com M. phaseolina e não infestado), sendo que para o primeiro experimento as plantas de cobertura foram cultivadas nos vasos e dessecadas com herbicida, para posterior plantio do feijão-caupi e o segundo experimento consistiu do novo plantio da cultura em sucessão ao primeiro cultivo. As características avaliadas foram índice de ocorrência (incidência) e severidade da podridão cinzenta e massa da matéria seca do feijão caupi, além da variação da temperatura do solo ao longo do dia. A cobertura do solo com P. glaucum B. brizantha, e C. spectabilis reduziram o aquecimento e a amplitude térmica em relação ao solo sem cobertura, enquanto que o filme de polietileno proporcionou incremento nos respectivos índices. Dentre as plantas de cobertura, o P. glaucum proporcionou menores valores de incidência e severidade da podridão cinzenta do caule, e proporcionou maior média de massa de matéria seca de feijão-caupi, no primeiro ensaio. O solo não esterilizado e infestado com M. phaseolina proporcionou maiores índices de incidência e severidade da doença. Em solo não esterilizado, a B. brizantha foi a cobertura vegetal que proporcionou a maior incidência da doença. A massa de matéria seca das plantas de feijão-caupi foi maior em solo não esterilizado e quando utilizou-se o P. glaucum como cobertura. O tratamento filme de polietileno não apresentou diferença das demais coberturas vegetais na massa de matéria seca quando o solo foi infestado

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  • CIBELE ARAUJO PONTES
  • TROCAS GASOSAS E QUALIDADE DE FRUTOS DO MELOEIRO AMARELO CULTIVADO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • MARLOS ALVES BEZERRA
  • Data: 04/04/2014

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  • JOSÉ NOVO JÚNIOR
  • DESEMPENHO DE CEBOLA FERTIRRIGADA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 24/07/2014

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  • Os municípios de Baraúna e Mossoró-RN vêm se firmando como novo pólo de produção de cebola. Todavia, a falta de recomendação de adubação específica para essa cultura na região e de parâmetros para quantificar a aplicação de adubos via fertirrigação representa um entrave para a obtenção de maiores rendimentos da cultura. Com o objetivo de avaliar a produtividade e a qualidade de bulbos de cebola em função de doses de fósforo foi desenvolvido um experimento no período de abril a setembro de 2013, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de 0, 25, 50, 75, 100 e 125% da adubação fosfatada recomendada para cebola no Estado de Pernambuco, correspondendo a uma adubação com 0,00; 33,75; 67,50; 101,25; 135,00 e 168,75 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. A cultivar utilizada foi a Vale Ouro IPA 11. As características avaliadas foram: massa seca da planta, teor de fósforo na folha, produtividade comercial, produtividade não comercial, produtividade total, classificação comercial de bulbos, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, relação entre o diâmetro longitudinal e transversal dos bulbos, sólidos solúveis, acidez titulável, relação entre sólidos solúveis e acidez titulável, pungência, potencial Hidrogeniônico (pH) e indicadores econômicos (renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade). A aplicação de fósforo não influenciou significativamente as características de qualidade da cebola. A dose de 168,75 kg ha-1 de P2O5 proporcionou a maior produtividade comercial, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A máxima eficiência técnica para a cultivar IPA 11 foi obtida na dose de 86,63 kg ha-1 de P2O5.


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  • Os municípios de Baraúna e Mossoró-RN vêm se firmando como novo pólo de produção de cebola. Todavia, a falta de recomendação de adubação específica para essa cultura na região e de parâmetros para quantificar a aplicação de adubos via fertirrigação representa um entrave para a obtenção de maiores rendimentos da cultura. Com o objetivo de avaliar a produtividade e a qualidade de bulbos de cebola em função de doses de fósforo foi desenvolvido um experimento no período de abril a setembro de 2013, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de 0, 25, 50, 75, 100 e 125% da adubação fosfatada recomendada para cebola no Estado de Pernambuco, correspondendo a uma adubação com 0,00; 33,75; 67,50; 101,25; 135,00 e 168,75 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. A cultivar utilizada foi a Vale Ouro IPA 11. As características avaliadas foram: massa seca da planta, teor de fósforo na folha, produtividade comercial, produtividade não comercial, produtividade total, classificação comercial de bulbos, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, relação entre o diâmetro longitudinal e transversal dos bulbos, sólidos solúveis, acidez titulável, relação entre sólidos solúveis e acidez titulável, pungência, potencial Hidrogeniônico (pH) e indicadores econômicos (renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade). A aplicação de fósforo não influenciou significativamente as características de qualidade da cebola. A dose de 168,75 kg ha-1 de P2O5 proporcionou a maior produtividade comercial, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A máxima eficiência técnica para a cultivar IPA 11 foi obtida na dose de 86,63 kg ha-1 de P2O5.

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  • FRANCISCA SONALLY DE OLIVEIRA
  • Potencial climático da viticultura na microrregião de Mossoró - RN.

  • Orientador : CELSO VALDEVINO POMMER
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADERSON SOARES DE ANDRADE JUNIOR
  • CELSO VALDEVINO POMMER
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 07/08/2014

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  • JARINA IDALIA AVELINO DANTAS
  • POTENCIAL GENÉTICO DE POPULAÇÕES DE MAXIXEIRO COLETADO NO NORDESTE BRASILEIRO

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • Data: 22/08/2014

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  • FLAVIANA DE ANDRADE VIEIRA
  • DOSES DE MÁXIMA EFICIÊNCIA FÍSICA E ECONÔMICA DE FLOR-DE-SEDA NO RENDIMENTO DE CAUPI-HORTALIÇA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 25/09/2014

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  • O caupi-hortaliça (Vigna unguiculata (L.) Walp), é uma leguminosa granífera, utilizada na alimentação humana, bastante cultivada nas áreas semi-áridas do Nordeste brasileiro. A adubação verde é uma forma econômica e alternativa dos produtores rurais de baixa renda para fertilizar suas plantações. Contudo, não há informações sobre o uso dessa adubação verde utilizando flor-de-seda. Diante disto, este trabalho teve como objetivo determinar a dose de máxima eficiência agroeconômica de flor-de-seda na produtividade de grãos verdes de caupi-hortaliça e de seus componentes de produção em função de diferentes quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo em cultivo solteiro. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de agosto a novembro de 2013. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados com 5 repetições. Os tratamentos consistiram das seguintes quantidades de biomassa de flor-de-seda incorporadas ao solo: 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca. Cada parcela experimental teve uma área total de 3,6 m2 (3,00 m x 1,20 m), com uma área útil de 2,00 m2 contendo 40 plantas de caupi-hortaliça no espaçamento 0,50 m entre fileiras com 10 plantas por metro linear. A cultivar de caupi-hortaliça plantada foi a BRS Itaim. Foram incorporadas 30% da flor-de-seda no dia 22 de agosto de 2013 em todas as parcelas, 20 dias antes do plantio. Durante o tempo de decomposição foram realizadas irrigações diárias em dois turnos, uma pela manhã e a outra pela tarde. Após 20 dias da semeadura foi feita a incorporação dos 70% restante do material nas entre linhas das parcelas. As características avaliadas foram: número de vagens verdes por metro quadrado, número de grãos verdes por vagem, produtividade de vagens verdes, peso de 100 grãos verdes e massa seca de grãos e de vagens verdes. Os Indicadores econômicos determinados foram: renda bruta (RB), renda líquida (RL), custo de produção (CT), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). As doses de máxima eficiência agronômica e econômica de caupi-hortaliça foram obtidas com a incorporação ao solo das quantidades de flor-de-seda de 59,4 e 54 t ha-1, respectivamente, com a produtividade de grãos verdes de 3,25 t ha-1 e renda líquida de R$ 9.624,74.


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  • O caupi-hortaliça (Vigna unguiculata (L.) Walp), é uma leguminosa granífera, utilizada na alimentação humana, bastante cultivada nas áreas semi-áridas do Nordeste brasileiro. A adubação verde é uma forma econômica e alternativa dos produtores rurais de baixa renda para fertilizar suas plantações. Contudo, não há informações sobre o uso dessa adubação verde utilizando flor-de-seda. Diante disto, este trabalho teve como objetivo determinar a dose de máxima eficiência agroeconômica de flor-de-seda na produtividade de grãos verdes de caupi-hortaliça e de seus componentes de produção em função de diferentes quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo em cultivo solteiro. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de agosto a novembro de 2013. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados com 5 repetições. Os tratamentos consistiram das seguintes quantidades de biomassa de flor-de-seda incorporadas ao solo: 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca. Cada parcela experimental teve uma área total de 3,6 m2 (3,00 m x 1,20 m), com uma área útil de 2,00 m2 contendo 40 plantas de caupi-hortaliça no espaçamento 0,50 m entre fileiras com 10 plantas por metro linear. A cultivar de caupi-hortaliça plantada foi a BRS Itaim. Foram incorporadas 30% da flor-de-seda no dia 22 de agosto de 2013 em todas as parcelas, 20 dias antes do plantio. Durante o tempo de decomposição foram realizadas irrigações diárias em dois turnos, uma pela manhã e a outra pela tarde. Após 20 dias da semeadura foi feita a incorporação dos 70% restante do material nas entre linhas das parcelas. As características avaliadas foram: número de vagens verdes por metro quadrado, número de grãos verdes por vagem, produtividade de vagens verdes, peso de 100 grãos verdes e massa seca de grãos e de vagens verdes. Os Indicadores econômicos determinados foram: renda bruta (RB), renda líquida (RL), custo de produção (CT), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). As doses de máxima eficiência agronômica e econômica de caupi-hortaliça foram obtidas com a incorporação ao solo das quantidades de flor-de-seda de 59,4 e 54 t ha-1, respectivamente, com a produtividade de grãos verdes de 3,25 t ha-1 e renda líquida de R$ 9.624,74.

Teses
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  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DE FRUTOS DE SAPOTIZEIRO.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • Data: 24/01/2014

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2
  • FRANCISCO XAVIER DE OLIVEIRA FILHO
  • ANÁLISE ESPACIAL DA COMPACTAÇÃO DO SOLO EM ÁREA CULTIVADA COM CANA-DE-AÇÚCAR

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • HALAN VIEIRA DE QUEIROZ TOMAZ
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • PAULO CESAR MOURA DA SILVA
  • Data: 07/02/2014

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  • O estudo, realizado nos anos de 2012 e 2013 em área pertencente à Usina Vale Verde, em Baía Formosa – RN, visou identificar regiões dentro do campo com diferentes níveis de compactação do solo, localizá-las no mapa da área e quantificá-las, além de viabilizar a adoção de manejo específico para cada situação. A área estudada possuía 113 hectares cultivados com cana-de-açúcar e foi dividida em 12 talhões. A malha amostral de 113 pontos possuía espaçamento de 100 m e era georreferenciada por meio de aparelho GPS. A partir dos dados coletados por penetrômetro dotado de sistema automático de medição foram determinados: resistência do solo à penetração (RSP) em diferentes camadas do solo, Índice de Cone (IC) e profundidade de ocorrência da máxima resistência do solo à penetração. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e dos testes: Shapiro-Wilk, para verificar o ajuste dos dados à distribuição normal, t para dados pareados, para comparar a RSP entre as camadas amostradas e Scott-Knott, para comparar os teores de umidade entre talhões e entre profundidades. A estimativa de valores das variáveis para locais não amostrados foi realizada por meio de interpolação por krigagem, possibilitando confeccionar mapas de isovalores e quantificar as áreas com diferentes níveis de compactação. A metodologia empregada permitiu a localização de regiões do campo com diferentes intensidades de compactação, a qual era muito alta em 25,64% da área, alta em 55,56% e moderada em 18,80%. A partir dos mapas foram definidas quatro regiões do campo onde se pode aplicar a subsolagem de forma diferenciada.


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  • O estudo, realizado nos anos de 2012 e 2013 em área pertencente à Usina Vale Verde, em Baía Formosa – RN, visou identificar regiões dentro do campo com diferentes níveis de compactação do solo, localizá-las no mapa da área e quantificá-las, além de viabilizar a adoção de manejo específico para cada situação. A área estudada possuía 113 hectares cultivados com cana-de-açúcar e foi dividida em 12 talhões. A malha amostral de 113 pontos possuía espaçamento de 100 m e era georreferenciada por meio de aparelho GPS. A partir dos dados coletados por penetrômetro dotado de sistema automático de medição foram determinados: resistência do solo à penetração (RSP) em diferentes camadas do solo, Índice de Cone (IC) e profundidade de ocorrência da máxima resistência do solo à penetração. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e dos testes: Shapiro-Wilk, para verificar o ajuste dos dados à distribuição normal, t para dados pareados, para comparar a RSP entre as camadas amostradas e Scott-Knott, para comparar os teores de umidade entre talhões e entre profundidades. A estimativa de valores das variáveis para locais não amostrados foi realizada por meio de interpolação por krigagem, possibilitando confeccionar mapas de isovalores e quantificar as áreas com diferentes níveis de compactação. A metodologia empregada permitiu a localização de regiões do campo com diferentes intensidades de compactação, a qual era muito alta em 25,64% da área, alta em 55,56% e moderada em 18,80%. A partir dos mapas foram definidas quatro regiões do campo onde se pode aplicar a subsolagem de forma diferenciada.

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  • MYCHELLE KARLA TEIXEIRA DE OLIVEIRA
  • ESTUDOS ECOFISIOLÓGICOS COM MUDAS DE MULUNGU (Erythrina velutina Willd.)

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MARCO ANTONIO DIODATO
  • MAYRA FERNANDES NOBRE
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • Data: 25/02/2014

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  • Erythrina velutina é uma espécie arbórea nativa da Caatinga. Objetivou-se obter informações da ecofisiologia de mudas de Erythrina velutina. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas no tempo. Experimento 01 - níveis de luminosidade (pleno sol e 50% de sombreamento). Experimento 02 - Substratos (arisco + esterco bovino curtido (4:1) e subsolo da área do campus de Angicos + esterco bovino curtido (4:1)) e o segundo fator constituído de dois Acessos (árvores distribuídas no campus da UFERSA). Experimento 03 – Substratos organo-minerais (S1 - arisco; S2 - arisco + esterco bovino curtido (20%); S3- arisco + superfosfato simples (300 g m-3); S4 - arisco + superfosfato simples + micronutrientes (300 g m-3, 50 g m-3); S5 - arisco + superfosfato simples + micronutrientes + esterco bovino curtido (300 g m-3, 50 g m-3, 20%)) e o segundo fator constituído de dois Acessos. Experimento 04 - manejo de irrigação (sem ou com restrição hídrica). Os experimentos 01 e 02 foram avaliados a cada 28 dias, e 03 e 04 a cada 14 dias, analisando: comprimento da parte aérea, número de folhas, diâmetro de coleto, área foliar, massa da matéria seca (caule, folhas, raiz, parte aérea, relação massa da parte aérea e de raiz, e total), razão de área foliar, razão de peso foliar, área foliar específica, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida. A condição de sombreamento possibilitou maiores taxas de crescimento, fitomassa e área foliar, sendo observada ocorrência de estresse hídrico, verificada pela redução da área foliar e da fitomassa. Mudas com maiores valores de fitomassa podem ser produzidas em substratos constituídos de esterco bovino curtido e diferentes solos. Na análise de crescimento, ambos os Acessos tiveram crescimento semelhante nos substratos orgânicos. Obtiveram-se maiores valores de taxas de crescimento quando produzidas nos Substratos 5 e 2. Foram obtidos maiores valores de taxas de crescimento e biomassa do Acesso 2. As mudas foram influenciadas pela restrição hídrica à qual foram submetidas e a condição de irrigação diária possibilitou maiores taxas de crescimento. A produção de mudas de Erythrina velutina pode ser realizada em condição de viveiros com 50% de sombreamento, manejo de irrigação diária, em substratos constituídos de arisco mais esterco e susbstratos organo-minerais.


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  • Erythrina velutina é uma espécie arbórea nativa da Caatinga. Objetivou-se obter informações da ecofisiologia de mudas de Erythrina velutina. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas no tempo. Experimento 01 - níveis de luminosidade (pleno sol e 50% de sombreamento). Experimento 02 - Substratos (arisco + esterco bovino curtido (4:1) e subsolo da área do campus de Angicos + esterco bovino curtido (4:1)) e o segundo fator constituído de dois Acessos (árvores distribuídas no campus da UFERSA). Experimento 03 – Substratos organo-minerais (S1 - arisco; S2 - arisco + esterco bovino curtido (20%); S3- arisco + superfosfato simples (300 g m-3); S4 - arisco + superfosfato simples + micronutrientes (300 g m-3, 50 g m-3); S5 - arisco + superfosfato simples + micronutrientes + esterco bovino curtido (300 g m-3, 50 g m-3, 20%)) e o segundo fator constituído de dois Acessos. Experimento 04 - manejo de irrigação (sem ou com restrição hídrica). Os experimentos 01 e 02 foram avaliados a cada 28 dias, e 03 e 04 a cada 14 dias, analisando: comprimento da parte aérea, número de folhas, diâmetro de coleto, área foliar, massa da matéria seca (caule, folhas, raiz, parte aérea, relação massa da parte aérea e de raiz, e total), razão de área foliar, razão de peso foliar, área foliar específica, taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida. A condição de sombreamento possibilitou maiores taxas de crescimento, fitomassa e área foliar, sendo observada ocorrência de estresse hídrico, verificada pela redução da área foliar e da fitomassa. Mudas com maiores valores de fitomassa podem ser produzidas em substratos constituídos de esterco bovino curtido e diferentes solos. Na análise de crescimento, ambos os Acessos tiveram crescimento semelhante nos substratos orgânicos. Obtiveram-se maiores valores de taxas de crescimento quando produzidas nos Substratos 5 e 2. Foram obtidos maiores valores de taxas de crescimento e biomassa do Acesso 2. As mudas foram influenciadas pela restrição hídrica à qual foram submetidas e a condição de irrigação diária possibilitou maiores taxas de crescimento. A produção de mudas de Erythrina velutina pode ser realizada em condição de viveiros com 50% de sombreamento, manejo de irrigação diária, em substratos constituídos de arisco mais esterco e susbstratos organo-minerais.

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  • ANDREYA KALYANA DE OLIVEIRA
  • ATIVIDADE DE EXTRATOS DE ESPÉCIES ARBÓREAS DA CAATINGA SOBRE A EMERGÊNCIA E DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO-CAUPI, MELÃO E MILHO

  • Orientador : MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALUÍSIO MARQUES DA FONSECA
  • FRANCISCO ARNALDO VIANA
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • Data: 26/02/2014

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  • Este trabalho objetivou verificar a atividade de extratos de plantas da Caatinga sobre a emergência e desenvolvimento de plântulas de feijão-caupi, melão e milho. De novembro de 2011 a junho de 2012, no Laboratório de Análise de Sementes (UFERSA), testou-se a atividade de extratos de sementes e folhas de juazeiro (Zizyphus joazeiro Mart.), jucá (Caesalpinia ferrea Mart.), mulungu (Erythrina vellutina Willd.) e cumaru (Amburana cearenses (Allemão) A. C. Smith.), em cinco níveis de concentrações (1; 0,5; 0,25; 0,125 e 0 % ), em sementes de milho (Zea. mays L.), melão (Cucumis melo L) e feijão-caupi (Vigna unguiculata (L) Walp.). Estes testes corresponderam à primeira parte experimental, em que cada espécie e seu respectivo órgão nas diferentes doses de extrato formaram um experimento (E1, E2, E3 - extratos de semente de juazeiro no milho, melão e feijão-caupi e E4, E5, E6 - extratos de folhas de juazeiro no milho, melão e feijão). Na segunda parte do estudo, foi feito um fracionamento do extrato de semente de cumaru com os solventes hexano, diclorometano, acetato de etila e água, em que se testou a atividade destes extratos sobre o desenvolvimento inicial de plântulas de melão, de modo que cada fração com suas respectivas diluições formavam um experimento (E1- fração hexânica (1; 0,5; 0, 25; 0,125; 0%), E2- fração diclorometano (1; 0,5; 0, 25; 0,125; 0%), E3 - fração acetato de etila (1 e 0%), E4 - fração aquosa (1 e 0%). Na ultima fase, foi feita uma prospecção fitoquímica dos extratos resultantes da etapa anterior. O preparo dos extratos secos e aquosos usados no trabalho experimental, a prospecção fitoquímica e o fracionamento foram realizados no Laboratório de Análise Cromatográfica (UERN) no período de novembro de 2011 até fevereiro de 2013. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições com vinte sementes. Os tratamentos foram compostos das concentrações 1; 0,5; 0,25; 0,125 e 0%, correspondentes de cada extrato. A avaliação do comportamento das espécies teste diante dos extratos foi feito analisando-se as características de porcentagem e índice de velocidade de emergência, porcentagem de plântulas normais, matéria seca, comprimento de parte aérea e raiz e número de raizes no milho. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey, ao nível 5% de probabilidade, analisadas pelo programa estatístico SISVAR. Ao final das análises experimentais, concluiu-se que as folhas e sementes das espécies da caatinga inteferiram diminuindo ou acrescentando as médias das variáveis empregadas na avaliação do desenvolvimento de plântulas de milho, melão e feijão-caupi e os efeitos foram ainda maiores na presença do extrato de sementes de cumaru. Os extratos obtidos da fração hexânica proporcionaram efeitos desfavoráveis ao desenvolvimento de plântulas de melão. A cumarina foi o composto predominante na prospecção fitoquímca do extrato de semente de cumaru.


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  • Este trabalho objetivou verificar a atividade de extratos de plantas da Caatinga sobre a emergência e desenvolvimento de plântulas de feijão-caupi, melão e milho. De novembro de 2011 a junho de 2012, no Laboratório de Análise de Sementes (UFERSA), testou-se a atividade de extratos de sementes e folhas de juazeiro (Zizyphus joazeiro Mart.), jucá (Caesalpinia ferrea Mart.), mulungu (Erythrina vellutina Willd.) e cumaru (Amburana cearenses (Allemão) A. C. Smith.), em cinco níveis de concentrações (1; 0,5; 0,25; 0,125 e 0 % ), em sementes de milho (Zea. mays L.), melão (Cucumis melo L) e feijão-caupi (Vigna unguiculata (L) Walp.). Estes testes corresponderam à primeira parte experimental, em que cada espécie e seu respectivo órgão nas diferentes doses de extrato formaram um experimento (E1, E2, E3 - extratos de semente de juazeiro no milho, melão e feijão-caupi e E4, E5, E6 - extratos de folhas de juazeiro no milho, melão e feijão). Na segunda parte do estudo, foi feito um fracionamento do extrato de semente de cumaru com os solventes hexano, diclorometano, acetato de etila e água, em que se testou a atividade destes extratos sobre o desenvolvimento inicial de plântulas de melão, de modo que cada fração com suas respectivas diluições formavam um experimento (E1- fração hexânica (1; 0,5; 0, 25; 0,125; 0%), E2- fração diclorometano (1; 0,5; 0, 25; 0,125; 0%), E3 - fração acetato de etila (1 e 0%), E4 - fração aquosa (1 e 0%). Na ultima fase, foi feita uma prospecção fitoquímica dos extratos resultantes da etapa anterior. O preparo dos extratos secos e aquosos usados no trabalho experimental, a prospecção fitoquímica e o fracionamento foram realizados no Laboratório de Análise Cromatográfica (UERN) no período de novembro de 2011 até fevereiro de 2013. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições com vinte sementes. Os tratamentos foram compostos das concentrações 1; 0,5; 0,25; 0,125 e 0%, correspondentes de cada extrato. A avaliação do comportamento das espécies teste diante dos extratos foi feito analisando-se as características de porcentagem e índice de velocidade de emergência, porcentagem de plântulas normais, matéria seca, comprimento de parte aérea e raiz e número de raizes no milho. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey, ao nível 5% de probabilidade, analisadas pelo programa estatístico SISVAR. Ao final das análises experimentais, concluiu-se que as folhas e sementes das espécies da caatinga inteferiram diminuindo ou acrescentando as médias das variáveis empregadas na avaliação do desenvolvimento de plântulas de milho, melão e feijão-caupi e os efeitos foram ainda maiores na presença do extrato de sementes de cumaru. Os extratos obtidos da fração hexânica proporcionaram efeitos desfavoráveis ao desenvolvimento de plântulas de melão. A cumarina foi o composto predominante na prospecção fitoquímca do extrato de semente de cumaru.

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  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • PRODUÇÃO E QUALIDADE DE ALHO NOBRE SUBMETIDO A DIFERENTES PERÍODOS DE VERNALIZAÇÃO E ÉPOCAS DE PLANTIO EM BARAÚNA, RN

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 26/02/2014

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  • Nos últimos anos, o uso da vernalização possibilitou o cultivo de alho nobre em regiões nas quais as condições de fotoperíodo e temperatura não satisfazem as exigências da cultura. Diante disso, a fim de avaliar os efeitos de diferentes períodos de vernalização e épocas de plantio sobre a produção e qualidade do alho Roxo Pérola de Caçador, realizou-se um experimento em Baraúna, RN, de maio a outubro de 2012. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com três repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas épocas de plantio: 22 de maio, 5 de junho e 23 de junho, e as subparcelas pelos períodos de vernalização pré-plantio do alho-semente a 4 ± 1°C: 50, 55, 60, 65 e 70 dias, e umidade relativa de 65-70%. Foram avaliados: altura de plantas, número de folhas, ciclo, estande final, massa média de bulbos, percentagem de bulbos com diferenciação de bulbilhos, percentagem de superbrotamento de plantas, produtividade total de bulbos, classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbo, classificação dos bulbilhos, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, pH, relação SS/AT, pungência, sólidos totais e índice industrial. O plantio em 22 de maio proporcionou altura de planta, número de folhas, estande final e massa média de bulbos superior às demais épocas de plantio; o ciclo decresceu com o aumento do tempo de vernalização; houve formação de bulbos com diferenciação de bulbilhos em todos os tratamentos e ausência de superbrotamento de plantas; a produtividade total de bulbos aumentou com o tempo de vernalização até 63 dias para os plantios em 22 de maio e 23 de junho, com médias de 5,20 e 3,85 t ha-1; por meio da combinação entre o plantio em 22 de maio e 65 dias de vernalização, foi obtido o maior número de bulbilhos por bulbo (7,51) e o maior percentual de bulbos comerciais, sendo estes distribuídos nas classes 3 (maior que 32 até 37 mm), 4 (maior que 37 até 42 mm) e 5 (maior que 42 até 47 mm). Para os atributos de qualidade, o aumento do tempo de vernalização até 64 dias possibilitou incrementos no diâmetro de bulbos e sólidos solúveis, com máximos de 34,5 mm e 33,65%, respectivamente; os maiores teores de açúcares solúveis totais, diâmetro de bulbos e sólidos solúveis foram obtidos no plantio em 22 de maio; a acidez titulável aumentou com o tempo de vernalização nos plantios de 5 e 23 de junho, quando houve redução na relação SS/AT. De modo geral, todos os tratamentos possibilitaram elevados teores de sólidos totais e pungência simultâneos, com boas perspectivas para a industrialização. Desta forma, recomenda-se o plantio da cultivar Roxo Pérola de Caçador em Baraúna/RN, na segunda quinzena de maio, utilizando-se 65 dias de vernalização.


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  • Nos últimos anos, o uso da vernalização possibilitou o cultivo de alho nobre em regiões nas quais as condições de fotoperíodo e temperatura não satisfazem as exigências da cultura. Diante disso, a fim de avaliar os efeitos de diferentes períodos de vernalização e épocas de plantio sobre a produção e qualidade do alho Roxo Pérola de Caçador, realizou-se um experimento em Baraúna, RN, de maio a outubro de 2012. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com três repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelas épocas de plantio: 22 de maio, 5 de junho e 23 de junho, e as subparcelas pelos períodos de vernalização pré-plantio do alho-semente a 4 ± 1°C: 50, 55, 60, 65 e 70 dias, e umidade relativa de 65-70%. Foram avaliados: altura de plantas, número de folhas, ciclo, estande final, massa média de bulbos, percentagem de bulbos com diferenciação de bulbilhos, percentagem de superbrotamento de plantas, produtividade total de bulbos, classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbo, classificação dos bulbilhos, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, acidez titulável, pH, relação SS/AT, pungência, sólidos totais e índice industrial. O plantio em 22 de maio proporcionou altura de planta, número de folhas, estande final e massa média de bulbos superior às demais épocas de plantio; o ciclo decresceu com o aumento do tempo de vernalização; houve formação de bulbos com diferenciação de bulbilhos em todos os tratamentos e ausência de superbrotamento de plantas; a produtividade total de bulbos aumentou com o tempo de vernalização até 63 dias para os plantios em 22 de maio e 23 de junho, com médias de 5,20 e 3,85 t ha-1; por meio da combinação entre o plantio em 22 de maio e 65 dias de vernalização, foi obtido o maior número de bulbilhos por bulbo (7,51) e o maior percentual de bulbos comerciais, sendo estes distribuídos nas classes 3 (maior que 32 até 37 mm), 4 (maior que 37 até 42 mm) e 5 (maior que 42 até 47 mm). Para os atributos de qualidade, o aumento do tempo de vernalização até 64 dias possibilitou incrementos no diâmetro de bulbos e sólidos solúveis, com máximos de 34,5 mm e 33,65%, respectivamente; os maiores teores de açúcares solúveis totais, diâmetro de bulbos e sólidos solúveis foram obtidos no plantio em 22 de maio; a acidez titulável aumentou com o tempo de vernalização nos plantios de 5 e 23 de junho, quando houve redução na relação SS/AT. De modo geral, todos os tratamentos possibilitaram elevados teores de sólidos totais e pungência simultâneos, com boas perspectivas para a industrialização. Desta forma, recomenda-se o plantio da cultivar Roxo Pérola de Caçador em Baraúna/RN, na segunda quinzena de maio, utilizando-se 65 dias de vernalização.

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  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE CEBOLA EM FUNÇÃO DE DOSES DE NITROGÊNIO E ÉPOCAS DE PLANTIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 27/02/2014

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  • Na cebola (Allium cepa L.) o nitrogênio destaca-se como um dos nutrientes mais importantes, sendo o segundo em quantidade na planta, superado apenas pelo o potássio. Seu fornecimento está relacionado aos maiores aumentos da produtividade e qualidade de bulbos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e qualidade de bulbo de cebola em função de doses de nitrogênio e épocas de plantio. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de N: 0, 34, 67, 101, 134 e 168 kg ha-1 de N. As doses de nitrogênio que proporcionaram maior produtividade comercial foram de 77,7 e 113,66 kg ha-1 de N no plantio de dezembro/2011 e agosto/2012, respectivamente. A aplicação de nitrogênio aumentou a porcentagem de bulbos de maior diâmetro (50 – 70 mm), reduziu a produção de bulbos refugo e o teor de sólidos solúveis. A dose que proporcionou maior taxa de retorno (R$ 3,97) foi a de 77,5 kg ha-1 de N e aquela que resultou em maior índice de lucratividade (72,97%) foi a de 41,6 kg ha-1 de N.


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  • Na cebola (Allium cepa L.) o nitrogênio destaca-se como um dos nutrientes mais importantes, sendo o segundo em quantidade na planta, superado apenas pelo o potássio. Seu fornecimento está relacionado aos maiores aumentos da produtividade e qualidade de bulbos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e qualidade de bulbo de cebola em função de doses de nitrogênio e épocas de plantio. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de N: 0, 34, 67, 101, 134 e 168 kg ha-1 de N. As doses de nitrogênio que proporcionaram maior produtividade comercial foram de 77,7 e 113,66 kg ha-1 de N no plantio de dezembro/2011 e agosto/2012, respectivamente. A aplicação de nitrogênio aumentou a porcentagem de bulbos de maior diâmetro (50 – 70 mm), reduziu a produção de bulbos refugo e o teor de sólidos solúveis. A dose que proporcionou maior taxa de retorno (R$ 3,97) foi a de 77,5 kg ha-1 de N e aquela que resultou em maior índice de lucratividade (72,97%) foi a de 41,6 kg ha-1 de N.

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  • LEONARDO ELIAS FERREIRA
  • Crescimento e produção do quiabeiro irrigado com lâminas e níveis salinos da água de irrigação.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
  • LOURIVAL FERREIRA CAVALCANTE
  • Data: 13/03/2014

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  • CARINA MENDES LOIOLA
  • DIVERSIDADE GENÉTICA EM COQUEIRO-GIGANTE (Cocos nucifera L.) POR MEIO DE MARCADORES MICROSSATÉLITES E CARACTERÍSTICAS MORFOAGRONÔMICAS.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • JÚLIO CÉSAR DO VALE SILVA
  • MESSIAS GONZAGA PEREIRA
  • SEMÍRAMES RABELO RAMALHO RAMOS
  • Data: 27/03/2014

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  • O coqueiro-gigante representa cerca de 70% da exploração do coqueiro no Brasil. Apesar disso, as informações sobre a variabilidade genética existente nas populações brasileiras e suas relações genéticas ainda são incipientes. Os marcadores microssatélites ou SSR (Simple Sequence Repeats), e os marcadores morfológicos, são as técnicas mais indicadas para os estudos de diversidade genética. Assim, o conhecimento da variabilidade e da estruturação genética em coqueiro-gigante, torna-se necessário para direcionar as atividades de conservação e utilização do germoplasma nos programas de melhoramento da espécie. Os objetivos do presente estudo foram: 1) analisar a distribuição da variabilidade genética da população original de gigante-do-Brasil-da-Praia-do-Forte (GBrPF-PO), localizada do litoral norte do Estado da Bahia, e de quatro acessos procedentes dessa população; 2) os níveis de diversidade e as relações genéticas entre dois acessos de coqueiro-gigante coletados no Brasil e sete acessos introduzidos de diferentes regiões geográficas do mundo, conservados no Banco Internacional de Coco para a América Latina e Caribe (ICG- LAC).Os acessos foram analisados por meio de 25 primers SSR específicos e 16 descritores morfoagronômicos da lista do IPGRI, 1995.Os acessos de gigante-do-Brasil-da-Praia-Forte (GBrPF) são conservados em bases físicas no Ceará (GBrPF-CE), Pará (GBrPF-PA) e no ICG-LAC, este último em duas bases físicas em Sergipe: uma no campo experimental do Betume, no município de Neopólis (GBrPF-CEB) e a outra no campo experimental de Itaporanga, no município de Itaporanga d’Ajuda (GBrPF-CEI). Os demais acessos de coqueiro: gigante-do-Brasil-de-Merepe (GBrMe), coletado no litoral do Nordeste do país, gigante-da-Malásia (GML), gigante-de-Vanuatu (GVT), gigante-do-Oeste-Africano (GOA), gigante-da-Polinésia (GPY), gigante-de-Rennel (GRL), gigante-de-Tonga (GTG) e gigante-de-Rotuma (GRT) introduzidos de diferentes regiões geográficas do mundo, também estão conservados no ICG-LAC no campo experimental do Betume. Três trabalhos oriundos deste projeto de pesquisa serão apresentados. No primeiro trabalho, constatou-se 18 primers polimórficos, 91alelos, com media de 5,05 alelos/loco. Os índices genotípicos indicam maior variabilidade genética dos acessos GBrPF-PA, GBrPF-CE e GBrPF-CEB, a análise da estrutura gênica identificou um compartilhamento de alelos da população e dos acessos, sugerindo que os acessos coletados, representam a estruturação genética da população original. O agrupamento (UPGMA), evidenciou a formação de 14 grupos, tendo os acessos GBrPF-CEB e GBrPF-PA mostrado maior similaridade com a população original. No segundo trabalho, para o estudo das relações genéticas entre acessos de coqueiro-gigante, 19 primers foram polimórficos, detectando 125 alelos, com média de 6,57 alelos/loco. Os índices genotípicos indicam uma maior variabilidade genética entre os acessos de coqueiros-gigantes introduzidos oriundos da região do Pacífico. A análise da estrutura gênica levou a formação de cinco grupos e os acessos coletados no Brasil apresentaram relação genética com o acesso Africano e o surgimento de ecótipos de coqueiro-gigante no Brasil. A análise de agrupamento pelo método do Vizinho mais Próximo formou dois grupos principais. No grupo I, os acessos foram agrupados em três subgrupos: Ia (GTG, GRT e GPY), Ib (GRL e GVT) e Ic (GML). No grupo II, os acessos foram separados em dois subgrupos : IIa (GOA) e IIb (GBrMe, GBrPF). Indicando que as relações genéticas dos acessos são fundamentadas nas regiões ecogeográficas. O terceiro trabalho,o estudo da diversidade genética, por meio de marcadores morfoagronômicos utilizando técnicas de análises uni e multivariadas, foi observada variabilidade genética entre os acessos. Os resultados da análise dos componentes principais, obtidos a partir de 16 caracteres morfoagronômicos mostra que foram necessários três componentes, para que a variância por eles explicada atingisse um mínimo de 80% e a seleção de seis caracteres de maior contribuição para o estudo da diversidade. Pelo método UPGMA formou-se cinco grupos. O grupo I reúne os acessos GVT e GML; o grupo II com o GPY, GTG e GBrPF; o grupo III e IV com apenas um acesso cada, GRT e o GOA, respectivamente e o grupo V com o GBrMe e GRL. Os grupos apresentaram uma incoerência com relação às origens dos acessos, provavelmente devido à natureza quantitativa das características avaliadas, que são controladas por muitos genes, sendo afetadas por fatores ambientais. As avaliações da diversidade e da estruturação genética evidenciam a variabilidade e as relações genéticas existentes em coqueiro-gigante. Esses resultados permitirão orientar as decisões sobre as atividades de conservação e uso do germoplasma do coqueiro no país.


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  • O coqueiro-gigante representa cerca de 70% da exploração do coqueiro no Brasil. Apesar disso, as informações sobre a variabilidade genética existente nas populações brasileiras e suas relações genéticas ainda são incipientes. Os marcadores microssatélites ou SSR (Simple Sequence Repeats), e os marcadores morfológicos, são as técnicas mais indicadas para os estudos de diversidade genética. Assim, o conhecimento da variabilidade e da estruturação genética em coqueiro-gigante, torna-se necessário para direcionar as atividades de conservação e utilização do germoplasma nos programas de melhoramento da espécie. Os objetivos do presente estudo foram: 1) analisar a distribuição da variabilidade genética da população original de gigante-do-Brasil-da-Praia-do-Forte (GBrPF-PO), localizada do litoral norte do Estado da Bahia, e de quatro acessos procedentes dessa população; 2) os níveis de diversidade e as relações genéticas entre dois acessos de coqueiro-gigante coletados no Brasil e sete acessos introduzidos de diferentes regiões geográficas do mundo, conservados no Banco Internacional de Coco para a América Latina e Caribe (ICG- LAC).Os acessos foram analisados por meio de 25 primers SSR específicos e 16 descritores morfoagronômicos da lista do IPGRI, 1995.Os acessos de gigante-do-Brasil-da-Praia-Forte (GBrPF) são conservados em bases físicas no Ceará (GBrPF-CE), Pará (GBrPF-PA) e no ICG-LAC, este último em duas bases físicas em Sergipe: uma no campo experimental do Betume, no município de Neopólis (GBrPF-CEB) e a outra no campo experimental de Itaporanga, no município de Itaporanga d’Ajuda (GBrPF-CEI). Os demais acessos de coqueiro: gigante-do-Brasil-de-Merepe (GBrMe), coletado no litoral do Nordeste do país, gigante-da-Malásia (GML), gigante-de-Vanuatu (GVT), gigante-do-Oeste-Africano (GOA), gigante-da-Polinésia (GPY), gigante-de-Rennel (GRL), gigante-de-Tonga (GTG) e gigante-de-Rotuma (GRT) introduzidos de diferentes regiões geográficas do mundo, também estão conservados no ICG-LAC no campo experimental do Betume. Três trabalhos oriundos deste projeto de pesquisa serão apresentados. No primeiro trabalho, constatou-se 18 primers polimórficos, 91alelos, com media de 5,05 alelos/loco. Os índices genotípicos indicam maior variabilidade genética dos acessos GBrPF-PA, GBrPF-CE e GBrPF-CEB, a análise da estrutura gênica identificou um compartilhamento de alelos da população e dos acessos, sugerindo que os acessos coletados, representam a estruturação genética da população original. O agrupamento (UPGMA), evidenciou a formação de 14 grupos, tendo os acessos GBrPF-CEB e GBrPF-PA mostrado maior similaridade com a população original. No segundo trabalho, para o estudo das relações genéticas entre acessos de coqueiro-gigante, 19 primers foram polimórficos, detectando 125 alelos, com média de 6,57 alelos/loco. Os índices genotípicos indicam uma maior variabilidade genética entre os acessos de coqueiros-gigantes introduzidos oriundos da região do Pacífico. A análise da estrutura gênica levou a formação de cinco grupos e os acessos coletados no Brasil apresentaram relação genética com o acesso Africano e o surgimento de ecótipos de coqueiro-gigante no Brasil. A análise de agrupamento pelo método do Vizinho mais Próximo formou dois grupos principais. No grupo I, os acessos foram agrupados em três subgrupos: Ia (GTG, GRT e GPY), Ib (GRL e GVT) e Ic (GML). No grupo II, os acessos foram separados em dois subgrupos : IIa (GOA) e IIb (GBrMe, GBrPF). Indicando que as relações genéticas dos acessos são fundamentadas nas regiões ecogeográficas. O terceiro trabalho,o estudo da diversidade genética, por meio de marcadores morfoagronômicos utilizando técnicas de análises uni e multivariadas, foi observada variabilidade genética entre os acessos. Os resultados da análise dos componentes principais, obtidos a partir de 16 caracteres morfoagronômicos mostra que foram necessários três componentes, para que a variância por eles explicada atingisse um mínimo de 80% e a seleção de seis caracteres de maior contribuição para o estudo da diversidade. Pelo método UPGMA formou-se cinco grupos. O grupo I reúne os acessos GVT e GML; o grupo II com o GPY, GTG e GBrPF; o grupo III e IV com apenas um acesso cada, GRT e o GOA, respectivamente e o grupo V com o GBrMe e GRL. Os grupos apresentaram uma incoerência com relação às origens dos acessos, provavelmente devido à natureza quantitativa das características avaliadas, que são controladas por muitos genes, sendo afetadas por fatores ambientais. As avaliações da diversidade e da estruturação genética evidenciam a variabilidade e as relações genéticas existentes em coqueiro-gigante. Esses resultados permitirão orientar as decisões sobre as atividades de conservação e uso do germoplasma do coqueiro no país.

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  • MARIA FRANCISCA SOARES PEREIRA
  • OTIMIZAÇÃO DO CONSÓRCIO RABANETE E CAUPI-HORTALIÇA ADUBADO COM ESPÉCIE ESPONTÂNEA.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 03/04/2014

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  • LEONARDO BARRETO TAVELLA
  • MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS NO MILHO IRRIGADO POR MEIO DA INTEGRAÇÃO CAPINAS E CONSORCIAÇÃO COM GLIRICÍDIA

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • JAEVESON DA SILVA
  • LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • Data: 04/04/2014

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  • O objetivo do trabalho foi verificar os efeitos da combinação de capinas e consorciação com a gliricídia (30 sementes viáveis m-2 semeadas a lanço) no controle de plantas daninhas e nos rendimentos do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com quatro repetições em parcelas subdivididas. Os híbridos (AG 1051 e BR 205) foram cultivados nas parcelas, e nas subparcelas foram aplicados os tratamentos: duas capinas (20 e 40 dias após a semeadura do milho, DASM); realização de uma capina aos 20 DASM + semeadura da gliricídia após a capina; semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho + realização de capina aos 40 DASM; semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho; sem capinas.Não houve diferenças entre híbridos quanto aos rendimentos de minimilho, espigas verdes e grãos.Os maiores rendimentos foram obtidos com o tratamento de duas capinas, mas a realização de uma capina aos 20 DASM + semeadura da gliricídia após a capina, não diferiu das duas capinas quanto aos rendimentos desses três produtos. A semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho + realização de capina aos 40 DASM não diferiu das duas capinas quanto ao rendimento de espigas verdes. A semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho propiciou médias superiores ao tratamento sem capina em algumas características do crescimento e dos rendimentos do milho. Portanto, a gliricídia controla parcialmente as plantas daninhas e a combinação dela com capinas apresenta vantagens.


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  • O objetivo do trabalho foi verificar os efeitos da combinação de capinas e consorciação com a gliricídia (30 sementes viáveis m-2 semeadas a lanço) no controle de plantas daninhas e nos rendimentos do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com quatro repetições em parcelas subdivididas. Os híbridos (AG 1051 e BR 205) foram cultivados nas parcelas, e nas subparcelas foram aplicados os tratamentos: duas capinas (20 e 40 dias após a semeadura do milho, DASM); realização de uma capina aos 20 DASM + semeadura da gliricídia após a capina; semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho + realização de capina aos 40 DASM; semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho; sem capinas.Não houve diferenças entre híbridos quanto aos rendimentos de minimilho, espigas verdes e grãos.Os maiores rendimentos foram obtidos com o tratamento de duas capinas, mas a realização de uma capina aos 20 DASM + semeadura da gliricídia após a capina, não diferiu das duas capinas quanto aos rendimentos desses três produtos. A semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho + realização de capina aos 40 DASM não diferiu das duas capinas quanto ao rendimento de espigas verdes. A semeadura da gliricídia por ocasião da semeadura do milho propiciou médias superiores ao tratamento sem capina em algumas características do crescimento e dos rendimentos do milho. Portanto, a gliricídia controla parcialmente as plantas daninhas e a combinação dela com capinas apresenta vantagens.

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  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • CARACTERIZAÇÃO DE GERMOPLASMA, HERANÇA E IDENTIFICAÇÃO DE MARCADORES SNP ASSOCIADOS À RESISTÊNCIA A Podosphaera xanthii EM MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 04/04/2014

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  • O oídio causado por Podosphaera xanthii, é a doença foliar mais importante das cucurbitáceas no Nordeste do Brasil. O melhoramento genético para resistência é uma das melhores maneiras de controlar esse patógeno. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente e por marcadores microssatélites acessos resistentes de melão, estudar a herança e identificar marcadores SNP associados à
    resistência nos acessos AM55-1A e C-AC-15. Cinqüenta e seis acessos de meloeiro com diferentes origens geográficas foram avaliados para a resistência a P.xanthii usando inoculação artificial em casa de vegetação. Os acessos resistentes C-AC-02, C-AC-09, C-AC-15, C-AC-34 e AM55-1A posteriormente foram
    caracterizados utilizando descritores morfológicos e marcadores microssatélites. Os acessos C-AC-02 , C-AC-09, C-AC-15, C-AC-34 exibiram características da variedade botanica momordica, enquanto o acesso AM55-1A exibiu características da variedade botânica acidulus. A caracterização molecular confirmou os resultados observados na caracterização morfológica. A herança da resistência em AM55-1A e C-AC-15 em cruzamentos com a cultivar suscetível ‘Véndrantais’ foi estudada em condições de casa de vegetação. As razões de segregação resistência/suscetibilidade observadas nas diferentes populações (F1, F2, RC1 e RC2) indicou herança monogênica e dominante em AM55-1A e dois genes independentes com interação epistática duplo recessiva no controle genético em CAC-15. A população de retrocruzamento (RC1) derivado do cruzamento AM55 -1A x ‘Véndrantais’ e a população F2 do cruzamento C-AC-15 x ‘Véndrantais’
    foram utilizados para identificar QTLs associados à resistência a P. xanthii usando análise de bulk segregante com 243 marcadores SNP. Dois QTLs (Pm-AM55-A_1 e Pm-A55-1A_2) foram identificados no grupo de ligação V no cruzamento AM55-1A x ‘Véndrantais’. Foram identificados um QTL (Pm-C-AC-15_5) no
    grupo de ligação V e outro (Pm-C-AC-15_9) no grupo de ligação IX .


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  • O oídio causado por Podosphaera xanthii, é a doença foliar mais importante das cucurbitáceas no Nordeste do Brasil. O melhoramento genético para resistência é uma das melhores maneiras de controlar esse patógeno. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente e por marcadores microssatélites acessos resistentes de melão, estudar a herança e identificar marcadores SNP associados à
    resistência nos acessos AM55-1A e C-AC-15. Cinqüenta e seis acessos de meloeiro com diferentes origens geográficas foram avaliados para a resistência a P.xanthii usando inoculação artificial em casa de vegetação. Os acessos resistentes C-AC-02, C-AC-09, C-AC-15, C-AC-34 e AM55-1A posteriormente foram
    caracterizados utilizando descritores morfológicos e marcadores microssatélites. Os acessos C-AC-02 , C-AC-09, C-AC-15, C-AC-34 exibiram características da variedade botanica momordica, enquanto o acesso AM55-1A exibiu características da variedade botânica acidulus. A caracterização molecular confirmou os resultados observados na caracterização morfológica. A herança da resistência em AM55-1A e C-AC-15 em cruzamentos com a cultivar suscetível ‘Véndrantais’ foi estudada em condições de casa de vegetação. As razões de segregação resistência/suscetibilidade observadas nas diferentes populações (F1, F2, RC1 e RC2) indicou herança monogênica e dominante em AM55-1A e dois genes independentes com interação epistática duplo recessiva no controle genético em CAC-15. A população de retrocruzamento (RC1) derivado do cruzamento AM55 -1A x ‘Véndrantais’ e a população F2 do cruzamento C-AC-15 x ‘Véndrantais’
    foram utilizados para identificar QTLs associados à resistência a P. xanthii usando análise de bulk segregante com 243 marcadores SNP. Dois QTLs (Pm-AM55-A_1 e Pm-A55-1A_2) foram identificados no grupo de ligação V no cruzamento AM55-1A x ‘Véndrantais’. Foram identificados um QTL (Pm-C-AC-15_5) no
    grupo de ligação V e outro (Pm-C-AC-15_9) no grupo de ligação IX .

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  • PATRÍCIO FERREIRA BATISTA
  • QUALIDADE, COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE VARIEDADES DE VIDEIRAS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DA EMBRAPA SEMIÁRIDO

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDY SOUSA DE BRITO
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • PATRÍCIA COELHO DE SOUZA LEÃO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 13/05/2014

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  • A sociedade moderna busca, cada vez mais, o consumo de alimentos que possam tratar e prevenir doenças, bem como aumentar a longevidade. Entre estes, destacam-se os alimentos funcionais, incluindo bebidas, ricos em compostos antioxidantes com ação benéfica à saúde já comprovada, como uvas e os seus derivados. Em vista disto, um estudo foi conduzido com o objetivo de identificar variedades de uvas destinadas ao consumo in natura e ao processamento que, além de atender aos requerimentos de qualidade comercial, apresentem altos teores de compostos com propriedades funcionais. O estudo foi conduzido na Embrapa Semiárido, utilizando cachos colhidos de plantas do Banco Ativo de Germoplasma de Videira, no Campo Experimental de Mandacaru, em Juazeiro-BA. Foram avaliadas, nos ciclos de produção dos primeiro e segundo semestres de 2011, 31 variedades de videira: A dona, Barbera, Benitaka, Blue Lake, Brasil, Cardinal, Christmas Rose, Estevão Marinho, Frankenthal, Gamay, Grenache, Isabel, Isabel Precoce, Isaura, Liberty, Máximo, Moscato Caillaba, Moscato de Hamburgo, Moscato Noir, Patrícia, Piratininga, Royalty, Saturn, Scarlet, Syrah 1 (clone procedente da França), Syrah 2 (clone procedente do Rio Grande do Sul), Tampa, Tannat, Tibouren, Traviú e Vênus. As variáveis analisadas nas bagas foram: cor da casca, resistência à força de compressão; sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, taninos (diméricos, oligoméricos e poliméricos), polifenóis extraíveis totais (PET), antocianinas totais, flavonoides amarelos, taninos condensados, e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e ABTS. Foi utilizada a distância generalizada de Mahalanobis para quantificar a divergência genética entre as variedades. Como estratégias de agrupamento, foram empregados UPGMA e análise de variáveis canônicas. A análise de agrupamento resultou na formação de cinco grupos de variedades. As variedades Cardinal e Royalty apresentaram grande diversidade genética entre si, podendo, portanto, serem inseridas em programas de melhoramento, a fim de explorar a variabilidade do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido. As variedades Royalty e Máximo, indicadas para processamento, caracterizaram-se por altos teores de taninos (diméricos, oligoméricos e poliméricos), PET, antocianinas totais, flavonoides amarelos e atividade antioxidante total. Entre as variedades com diferentes aptidões, Tampa destacou-se com relação aos teores de antocianinas totais e flavonoides amarelos. As variáveis PET e taninos condensados apresentaram estreita correlação com a atividade antioxidante das uvas. Os resultados gerados constituem base para a formação de um banco de caracteres voltado para compostos bioativos em videira.


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  • A sociedade moderna busca, cada vez mais, o consumo de alimentos que possam tratar e prevenir doenças, bem como aumentar a longevidade. Entre estes, destacam-se os alimentos funcionais, incluindo bebidas, ricos em compostos antioxidantes com ação benéfica à saúde já comprovada, como uvas e os seus derivados. Em vista disto, um estudo foi conduzido com o objetivo de identificar variedades de uvas destinadas ao consumo in natura e ao processamento que, além de atender aos requerimentos de qualidade comercial, apresentem altos teores de compostos com propriedades funcionais. O estudo foi conduzido na Embrapa Semiárido, utilizando cachos colhidos de plantas do Banco Ativo de Germoplasma de Videira, no Campo Experimental de Mandacaru, em Juazeiro-BA. Foram avaliadas, nos ciclos de produção dos primeiro e segundo semestres de 2011, 31 variedades de videira: A dona, Barbera, Benitaka, Blue Lake, Brasil, Cardinal, Christmas Rose, Estevão Marinho, Frankenthal, Gamay, Grenache, Isabel, Isabel Precoce, Isaura, Liberty, Máximo, Moscato Caillaba, Moscato de Hamburgo, Moscato Noir, Patrícia, Piratininga, Royalty, Saturn, Scarlet, Syrah 1 (clone procedente da França), Syrah 2 (clone procedente do Rio Grande do Sul), Tampa, Tannat, Tibouren, Traviú e Vênus. As variáveis analisadas nas bagas foram: cor da casca, resistência à força de compressão; sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, taninos (diméricos, oligoméricos e poliméricos), polifenóis extraíveis totais (PET), antocianinas totais, flavonoides amarelos, taninos condensados, e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e ABTS. Foi utilizada a distância generalizada de Mahalanobis para quantificar a divergência genética entre as variedades. Como estratégias de agrupamento, foram empregados UPGMA e análise de variáveis canônicas. A análise de agrupamento resultou na formação de cinco grupos de variedades. As variedades Cardinal e Royalty apresentaram grande diversidade genética entre si, podendo, portanto, serem inseridas em programas de melhoramento, a fim de explorar a variabilidade do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido. As variedades Royalty e Máximo, indicadas para processamento, caracterizaram-se por altos teores de taninos (diméricos, oligoméricos e poliméricos), PET, antocianinas totais, flavonoides amarelos e atividade antioxidante total. Entre as variedades com diferentes aptidões, Tampa destacou-se com relação aos teores de antocianinas totais e flavonoides amarelos. As variáveis PET e taninos condensados apresentaram estreita correlação com a atividade antioxidante das uvas. Os resultados gerados constituem base para a formação de um banco de caracteres voltado para compostos bioativos em videira.

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  • JOICE SIMONE DOS SANTOS
  • ENXERTIA EM MELANCIA SEM SEMENTES: COMPATIBILIDADE COM PORTA-ENXERTOS, ACÚMULO DE NUTRIENTES E DESEMPENHO AGRONÔMICO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MAGNUS DALL'IGNA DEON
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • RITA DE CASSIA SOUZA DIAS
  • WELSON LIMA SIMOES
  • Data: 18/06/2014

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  • O uso de porta-enxertos compatível, além de ser importante no manejo de doenças do solo, também pode promover a eficiência no uso do nitrogênio e determinar ganhos na produtividade e qualidade de frutos. Neste contexto, foram conduzidos quatro ensaios no Campo Experimental de Bebedouro, pertencente à Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, no período de 2011 a 2013. Os delineamentos experimentais foram em blocos casualizados, com quatro a seis repetições. No ensaio I, verificou-se a compatibilidade para melancia sem sementes com porta-enxertos, em que se adotou o fatorial 2x3 (duas cultivares de melancia: Shadow e RWT8154; três tipos de sistema radicular: sem porta-enxerto, enxertada nas linhas BGCIA229 e BGCIA941. No ensaio II, avaliou-se o acúmulo de nutrientes e desempenho agronômico, utilizando o fatorial 3x8 (três genótipos: Precious Petite‟ enxertada na Linha BGCIA941 (PP/BGCIA941), „Precious Petite‟ (PP) e Linha BGCIA941 (BGCIA941); e oito épocas de amostragem: 0; 10; 20; 30; 40; 50; 60 e 70 dias após o transplantio). No ensaio III, verificou-se a compatibilidade de melancia sem sementes com porta-enxertos e desempenho agronômico, em que adotou-se o fatorial 2x4 (duas cultivares comerciais de melancia sem sementes como enxerto: „Fashion‟ e „Precious Petite‟; quatro tipos de sistema radicular: sem porta-enxerto e sobre Citrullus spp.: linha BGCIA229, linha BGCIA941 e CPATSA2847). No ensaio IV, „Precious Petite‟ foi submetida ao fatorial 6x4 (seis tipos sistemas radicular: sem porta-enxerto e sobre Citrullus spp.: linha BGCIA941, linha BGCIA240, linha BGCIA962, CPATSA2851 e CPATSA3023; e quatro doses de nitrogênio (kg ha-1): D1=30, D2=60, D3=90 e D4=120). A relação entre cultivares e porta-enxertos foi específica, ocorrendo respostas distintas para as características de produção e de qualidade de fruto. Os dois porta-enxertos, BGCIA229 e BGCIA941, foram compatíveis com as cultivares triploides, determinando incremento na produtividade da cv. RTW8154 e aumentou a qualidade dos frutos das duas cultivares triploides. A cultivar Precious Petite, enxertada na Linha BGCIA941 acumulou mais macro e micronutrientes que as plantas sem enxertia, refletindo em incremento na produtividade de frutos, na firmeza da polpa e na espessura da casca, mas não alterou os sólidos solúveis. A ordem decrescente de acúmulo dos nutrientes nas plantas enxertadas foram N>K>Ca>Mg>P>S>Fe>Mn>Zn>B> Cu e em „Precious Petite‟ sem enxertia correspondeu a N>K>Ca>Mg>P>S>Mn>Fe>B>Zn>Cu. A cultivar Fashion enxertada destacou-se por proporcionar maior produtividade (Fashion/CPATSA2847) e qualidade dos frutos (BGCIA941 e BGCIA229). Em „Precious Petite‟ sob enxertia nos porta-enxertos Linhas BGCIA240, BGCIA941, BGCIA962 e nos híbridos CPATSA3023 e CPATSA2851, é recomendado reduzir a adubação nitrogenada. Os melhores resultados de produtividade foram obtidos com 30 a 60 kg ha-1 de nitrogênio, quando enxertado nas linhas BGCIA 240, BGCIA 941, BGCIA 962, e com 90 kg ha- 1 quando enxertado nos híbridos CPATSA 3023 e CPATSA 2851.


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  • O uso de porta-enxertos compatível, além de ser importante no manejo de doenças do solo, também pode promover a eficiência no uso do nitrogênio e determinar ganhos na produtividade e qualidade de frutos. Neste contexto, foram conduzidos quatro ensaios no Campo Experimental de Bebedouro, pertencente à Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, no período de 2011 a 2013. Os delineamentos experimentais foram em blocos casualizados, com quatro a seis repetições. No ensaio I, verificou-se a compatibilidade para melancia sem sementes com porta-enxertos, em que se adotou o fatorial 2x3 (duas cultivares de melancia: Shadow e RWT8154; três tipos de sistema radicular: sem porta-enxerto, enxertada nas linhas BGCIA229 e BGCIA941. No ensaio II, avaliou-se o acúmulo de nutrientes e desempenho agronômico, utilizando o fatorial 3x8 (três genótipos: Precious Petite‟ enxertada na Linha BGCIA941 (PP/BGCIA941), „Precious Petite‟ (PP) e Linha BGCIA941 (BGCIA941); e oito épocas de amostragem: 0; 10; 20; 30; 40; 50; 60 e 70 dias após o transplantio). No ensaio III, verificou-se a compatibilidade de melancia sem sementes com porta-enxertos e desempenho agronômico, em que adotou-se o fatorial 2x4 (duas cultivares comerciais de melancia sem sementes como enxerto: „Fashion‟ e „Precious Petite‟; quatro tipos de sistema radicular: sem porta-enxerto e sobre Citrullus spp.: linha BGCIA229, linha BGCIA941 e CPATSA2847). No ensaio IV, „Precious Petite‟ foi submetida ao fatorial 6x4 (seis tipos sistemas radicular: sem porta-enxerto e sobre Citrullus spp.: linha BGCIA941, linha BGCIA240, linha BGCIA962, CPATSA2851 e CPATSA3023; e quatro doses de nitrogênio (kg ha-1): D1=30, D2=60, D3=90 e D4=120). A relação entre cultivares e porta-enxertos foi específica, ocorrendo respostas distintas para as características de produção e de qualidade de fruto. Os dois porta-enxertos, BGCIA229 e BGCIA941, foram compatíveis com as cultivares triploides, determinando incremento na produtividade da cv. RTW8154 e aumentou a qualidade dos frutos das duas cultivares triploides. A cultivar Precious Petite, enxertada na Linha BGCIA941 acumulou mais macro e micronutrientes que as plantas sem enxertia, refletindo em incremento na produtividade de frutos, na firmeza da polpa e na espessura da casca, mas não alterou os sólidos solúveis. A ordem decrescente de acúmulo dos nutrientes nas plantas enxertadas foram N>K>Ca>Mg>P>S>Fe>Mn>Zn>B> Cu e em „Precious Petite‟ sem enxertia correspondeu a N>K>Ca>Mg>P>S>Mn>Fe>B>Zn>Cu. A cultivar Fashion enxertada destacou-se por proporcionar maior produtividade (Fashion/CPATSA2847) e qualidade dos frutos (BGCIA941 e BGCIA229). Em „Precious Petite‟ sob enxertia nos porta-enxertos Linhas BGCIA240, BGCIA941, BGCIA962 e nos híbridos CPATSA3023 e CPATSA2851, é recomendado reduzir a adubação nitrogenada. Os melhores resultados de produtividade foram obtidos com 30 a 60 kg ha-1 de nitrogênio, quando enxertado nas linhas BGCIA 240, BGCIA 941, BGCIA 962, e com 90 kg ha- 1 quando enxertado nos híbridos CPATSA 3023 e CPATSA 2851.

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  • THAIZA MABELLE DE VASCONCELOS BATISTA
  • COMBINAÇÕES DE DENSIDADES POPULACIONAIS DE CENOURA E RÚCULA EM BICULTIVO NA EFICIÊNCIA AGROECONÔMICA DA CONSORCIAÇÃO.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 18/07/2014

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  • Este estudo teve como objetivo avaliar combinações de densidades populacionais de cenoura e de rúcula em dois cultivos na eficiência agroeconômica de associações de cenoura e rúcula nas condições semiáridas de Mossoró–RN. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental “Rafael Fernandes” da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), durante o período de setembro de 2011 a fevereiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com 4 repetições, resultante da combinação de quatro densidades populacionais de cenoura (40, 60, 80 e 100% da população recomendada no cultivo solteiro – PRCS), com quatro densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% da PRCS). As densidades populações recomendadas para os cultivos solteiros da cenoura e da rúcula são de 500.000 e de 1.000.000 de plantas por hectare, respectivamente. Todos os tratamentos foram adubados com jitirana, espécie espontânea do bioma Caatinga. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea e de raízes, produtividade total, comercial e classificada de raízes. Na cultura da rúcula foram avaliadas: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Os índices de eficiência agroeconômica dos sistemas consorciados avaliados foram os seguintes: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, índice de produção equivalente de cenoura, coeficiente relativo populacional da cenoura e da rúcula, índice de superação, taxa de competição, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Não houve interação significativa entre as densidades populacionais de cenoura e de rúcula em qualquer das características avaliadas nas culturas e nos índices agroeconômicos. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de cenoura e rúcula em bicultivo foi alcançada na combinação populacional de 40% da PRCS de cenoura com 100% da PRCS de rúcula. O bicultivo da rúcula é viável em consórcio com cenoura adubado com a espécie espontânea jitirana do bioma Caatinga.


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  • Este estudo teve como objetivo avaliar combinações de densidades populacionais de cenoura e de rúcula em dois cultivos na eficiência agroeconômica de associações de cenoura e rúcula nas condições semiáridas de Mossoró–RN. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental “Rafael Fernandes” da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), durante o período de setembro de 2011 a fevereiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com 4 repetições, resultante da combinação de quatro densidades populacionais de cenoura (40, 60, 80 e 100% da população recomendada no cultivo solteiro – PRCS), com quatro densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% da PRCS). As densidades populações recomendadas para os cultivos solteiros da cenoura e da rúcula são de 500.000 e de 1.000.000 de plantas por hectare, respectivamente. Todos os tratamentos foram adubados com jitirana, espécie espontânea do bioma Caatinga. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea e de raízes, produtividade total, comercial e classificada de raízes. Na cultura da rúcula foram avaliadas: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Os índices de eficiência agroeconômica dos sistemas consorciados avaliados foram os seguintes: índice de uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, índice de produção equivalente de cenoura, coeficiente relativo populacional da cenoura e da rúcula, índice de superação, taxa de competição, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Não houve interação significativa entre as densidades populacionais de cenoura e de rúcula em qualquer das características avaliadas nas culturas e nos índices agroeconômicos. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de cenoura e rúcula em bicultivo foi alcançada na combinação populacional de 40% da PRCS de cenoura com 100% da PRCS de rúcula. O bicultivo da rúcula é viável em consórcio com cenoura adubado com a espécie espontânea jitirana do bioma Caatinga.

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  • DALILA REGINA MOTA DE MELO
  • MÉTODOS DE INOCULAÇÃO, REAÇÃO DE ACESSOS E HERANÇA DA RESISTÊNCIA DO MELOEIRO A Rhizoctonia solani

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 04/08/2014

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  • Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles as enfermidades causadas pelos fungos habitantes do solo, como a Rhizoctonia solani. A utilização de cultivares resistentes constitui uma medida estratégica no manejo integrado de doenças. Para se obter essas cultivares, é preciso ter métodos de inoculação eficiente, identificar as fontes de resistência no germoplasma disponível e conhecer a herança genética dessa característica. Os objetivos deste trabalho foram avaliar dois métodos de inoculação, a reação de acessos e a herança da resistência do meloeiro a R. solani. Os experimentos foram conduzidos em estufa agrícola, horta didática e laboratório de microbiologia e fitopatologiana da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. No primeiro experimento, foram avaliados dois métodos (areno-orgânico e palito de dente) de inoculação de R. solani em meloeiro. O método do palito de dente foi o mais eficiente em discriminar acessos de meloeiro resistentes e suscetíveis e os isolados de R. solani quanto à virulência. No segundo experimento, foi avaliada a reação de 45 acessos de melão a três isolados de R. solani. Os acessos C-AC-03 e „Olimpic‟ foram identificados como medianamente resistentes. No terceiro experimento, investigou-se a herança da resistência de „Olimpic‟ em cruzamentos com os genitores suscetíveis „Mabel‟ e C-AC-11. A resistência do meloeiro ao fungo R. solani foi controlada por um gene maior de efeito aditivo e dominante e poligenes de efeitos aditivos.


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  • Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles as enfermidades causadas pelos fungos habitantes do solo, como a Rhizoctonia solani. A utilização de cultivares resistentes constitui uma medida estratégica no manejo integrado de doenças. Para se obter essas cultivares, é preciso ter métodos de inoculação eficiente, identificar as fontes de resistência no germoplasma disponível e conhecer a herança genética dessa característica. Os objetivos deste trabalho foram avaliar dois métodos de inoculação, a reação de acessos e a herança da resistência do meloeiro a R. solani. Os experimentos foram conduzidos em estufa agrícola, horta didática e laboratório de microbiologia e fitopatologiana da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. No primeiro experimento, foram avaliados dois métodos (areno-orgânico e palito de dente) de inoculação de R. solani em meloeiro. O método do palito de dente foi o mais eficiente em discriminar acessos de meloeiro resistentes e suscetíveis e os isolados de R. solani quanto à virulência. No segundo experimento, foi avaliada a reação de 45 acessos de melão a três isolados de R. solani. Os acessos C-AC-03 e „Olimpic‟ foram identificados como medianamente resistentes. No terceiro experimento, investigou-se a herança da resistência de „Olimpic‟ em cruzamentos com os genitores suscetíveis „Mabel‟ e C-AC-11. A resistência do meloeiro ao fungo R. solani foi controlada por um gene maior de efeito aditivo e dominante e poligenes de efeitos aditivos.

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  • RAIMUNDO IVAN REMIGIO SILVA
  • DIVERSIDADE DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) E SEUS HOSPEDEIROS NA REGIÃO DO BAIXO JAGUARIBE, CEARÁ

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JACINTO DE LUNA BATISTA
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • NIVÃNIA PEREIRA DA COSTA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 01/09/2014

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  • O Brasil, com uma produção superior a 40 milhões de toneladas de frutas produzidas no ano de 2013, é um dos três maiores produtores de frutas do mundo. Apesar de todo este potencial, ainda nos deparamos com algumas dificuldades no manejo das culturas com ênfase aos problemas fitossanitários. As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) constituem um dos grandes problemas fitossanitários para a fruticultura em função dos danos diretos nos frutos e em virtude das restrições quarentenárias, cujos prejuízos chegam a 1 bilhão de dólares anuais. Portanto, este trabalho teve como objetivo conhecer as espécies de moscas-das-frutas por meio de armadilhas, como também realizar uma prospecção de espécies vegetais hospedeiras na região do Baixo Jaguaribe, Ceará. O estudo foi realizado durante o período de 2010 a 2013, sendo dividido em duas etapas: captura das moscas, realizadas através do uso de armadilhas McPhail com proteína hidrolisada de milho a 5% e coletas periódicas de frutos de espécies cultivadas e/ou silvestre. A identificação das espécies de moscas-das-frutas foi realizada no Laboratório de Entomologia Aplicada da UFERSA, com base em caracteres morfológicos das fêmeas. O número de moscas-das-frutas capturadas com uso das armadilhas foi de 6.350 e por meio de coletas de frutos 9.626 exemplares, sendo coletados frutos de 64 espécies vegetais, das quais 17 estavam infestadas por Ceratitis capitata e/ou Anastrepha spp. A espécie C. capitata representa cerca de 75% das espécies coletadas; foram identificadas seis espécies Anastrepha: Anastrepha sororcula, A. zenildae, A. obliqua, A. dissimilis, A. pickeli e A. alveata, sendo esta última registrada pela primeira vez no estado do Ceará. A. sororcula representa 72% do total de fêmeas e está associada principalmente a goiaba; A. zenildae a goiaba, juazeiro, castanhola e murici e A. obliqua a cajarana. Os maiores índices de infestação para C. capitata foram verificados em castanhola, sapoti, seriguela, pitanga, acerola, goiaba e murici e para Anastrepha spp. murici, goiaba e juazeiro.


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  • O Brasil, com uma produção superior a 40 milhões de toneladas de frutas produzidas no ano de 2013, é um dos três maiores produtores de frutas do mundo. Apesar de todo este potencial, ainda nos deparamos com algumas dificuldades no manejo das culturas com ênfase aos problemas fitossanitários. As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) constituem um dos grandes problemas fitossanitários para a fruticultura em função dos danos diretos nos frutos e em virtude das restrições quarentenárias, cujos prejuízos chegam a 1 bilhão de dólares anuais. Portanto, este trabalho teve como objetivo conhecer as espécies de moscas-das-frutas por meio de armadilhas, como também realizar uma prospecção de espécies vegetais hospedeiras na região do Baixo Jaguaribe, Ceará. O estudo foi realizado durante o período de 2010 a 2013, sendo dividido em duas etapas: captura das moscas, realizadas através do uso de armadilhas McPhail com proteína hidrolisada de milho a 5% e coletas periódicas de frutos de espécies cultivadas e/ou silvestre. A identificação das espécies de moscas-das-frutas foi realizada no Laboratório de Entomologia Aplicada da UFERSA, com base em caracteres morfológicos das fêmeas. O número de moscas-das-frutas capturadas com uso das armadilhas foi de 6.350 e por meio de coletas de frutos 9.626 exemplares, sendo coletados frutos de 64 espécies vegetais, das quais 17 estavam infestadas por Ceratitis capitata e/ou Anastrepha spp. A espécie C. capitata representa cerca de 75% das espécies coletadas; foram identificadas seis espécies Anastrepha: Anastrepha sororcula, A. zenildae, A. obliqua, A. dissimilis, A. pickeli e A. alveata, sendo esta última registrada pela primeira vez no estado do Ceará. A. sororcula representa 72% do total de fêmeas e está associada principalmente a goiaba; A. zenildae a goiaba, juazeiro, castanhola e murici e A. obliqua a cajarana. Os maiores índices de infestação para C. capitata foram verificados em castanhola, sapoti, seriguela, pitanga, acerola, goiaba e murici e para Anastrepha spp. murici, goiaba e juazeiro.

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  • FÁBIO MARTINS DE QUEIROGA
  • DOSES E FONTES DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO PARA PRODUÇÃO DOS MELÕES AMARELO E HARPER EM SOLO COM HISTÓRICO DE CULTIVO DE MELOEIRO

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • FRANCISCO HEVILÁSIO FREIRE PEREIRA
  • JAEVESON DA SILVA
  • WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
  • Data: 05/12/2014

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  • A Chapada do Apodi destaca-se na produção de melão há muitos anos, de forma intensiva. As adubações são elevadas e muitas vezes não é considerado o efeito acumulativo dos nutrientes no solo, com ênfase ao nitrogênio, fósforo e ao potássio. Com o propósito de obter respostas de adubação em campos cultivados com melão, bem como avaliar diferentes fontes de adubos para cultivares de melão, objetivou-se com este trabalho avaliar a resposta de dois cultivares de meloeiro (Harper Caribbean gold e Amarelo Goldex) a doses e fontes de nitrogênio e de fósforo e a fontes de potássio, em um solo alcalino da Chapada do Apodi-RN, cultivado com meloeiro de forma intensiva. Foram conduzidos quatro experimentos em um Cambissolo derivado de calcário, sendo dois com doses de N (0, 40, 80, 100 e 130 kg ha-1) e de P2O5 (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), um experimento de doses de N e de P2O5 para cada cultivar avaliada e outros dois experimentos com fontes de N (ureia, sulfato de amônio e nitrato de potássio), de P (MAP, superfosfato simples e superfosfato triplo) e de K (cloreto de potássio, nitrato de potássio e sulfato de potássio), com os mesmos cultivares. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e as características avaliadas foram: produtividade e peso médio de frutos, firmeza e espessura de polpa, comprimento longitudinal e transversal, espessura de casca, diâmetro interno da cavidade de frutos, teor de sólidos solúveis, pH da polpa, acidez total titulável e análises de tecido vegetal para avaliação dos teores de N, P, K, Ca, Mg e S na folha diagnóstica do meloeiro. Os resultados obtidos indicaram que os componentes de produção e de qualidade de frutos de melões Amarelo e Harper, bem como os teores de N e de P na folha, não são influenciados pelas doses de nitrogênio dentro do intervalo estudado, em uma área com histórico de produção de melão na Chapada do Apodi. As doses de fósforo inferiores a 60 kg ha-1 aplicadas ao solo respondem melhor nos componentes de produção do melão Harper, mas não no melão Amarelo. As fontes de N, P e K aplicadas ao solo não influenciaram na produtividade e na qualidade dos frutos produzidos, como também no estado nutricional das plantas de melão Amarelo e Harper. Em áreas cultivadas com histórico de produção de melão na Chapada do Apodi, as recomendações de adubação nitrogenada e fosfatada devem levar em consideração o efeito residual das adubações anteriores, avaliado pela análise de solo. As fontes de N, P e K a serem escolhidas para o manejo da adubação dos melões Amarelo e Harper devem seguir critérios de ordem econômica e operacional, uma vez que elas não influenciaram na produtividade desses meloeiros.


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  • A Chapada do Apodi destaca-se na produção de melão há muitos anos, de forma intensiva. As adubações são elevadas e muitas vezes não é considerado o efeito acumulativo dos nutrientes no solo, com ênfase ao nitrogênio, fósforo e ao potássio. Com o propósito de obter respostas de adubação em campos cultivados com melão, bem como avaliar diferentes fontes de adubos para cultivares de melão, objetivou-se com este trabalho avaliar a resposta de dois cultivares de meloeiro (Harper Caribbean gold e Amarelo Goldex) a doses e fontes de nitrogênio e de fósforo e a fontes de potássio, em um solo alcalino da Chapada do Apodi-RN, cultivado com meloeiro de forma intensiva. Foram conduzidos quatro experimentos em um Cambissolo derivado de calcário, sendo dois com doses de N (0, 40, 80, 100 e 130 kg ha-1) e de P2O5 (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), um experimento de doses de N e de P2O5 para cada cultivar avaliada e outros dois experimentos com fontes de N (ureia, sulfato de amônio e nitrato de potássio), de P (MAP, superfosfato simples e superfosfato triplo) e de K (cloreto de potássio, nitrato de potássio e sulfato de potássio), com os mesmos cultivares. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e as características avaliadas foram: produtividade e peso médio de frutos, firmeza e espessura de polpa, comprimento longitudinal e transversal, espessura de casca, diâmetro interno da cavidade de frutos, teor de sólidos solúveis, pH da polpa, acidez total titulável e análises de tecido vegetal para avaliação dos teores de N, P, K, Ca, Mg e S na folha diagnóstica do meloeiro. Os resultados obtidos indicaram que os componentes de produção e de qualidade de frutos de melões Amarelo e Harper, bem como os teores de N e de P na folha, não são influenciados pelas doses de nitrogênio dentro do intervalo estudado, em uma área com histórico de produção de melão na Chapada do Apodi. As doses de fósforo inferiores a 60 kg ha-1 aplicadas ao solo respondem melhor nos componentes de produção do melão Harper, mas não no melão Amarelo. As fontes de N, P e K aplicadas ao solo não influenciaram na produtividade e na qualidade dos frutos produzidos, como também no estado nutricional das plantas de melão Amarelo e Harper. Em áreas cultivadas com histórico de produção de melão na Chapada do Apodi, as recomendações de adubação nitrogenada e fosfatada devem levar em consideração o efeito residual das adubações anteriores, avaliado pela análise de solo. As fontes de N, P e K a serem escolhidas para o manejo da adubação dos melões Amarelo e Harper devem seguir critérios de ordem econômica e operacional, uma vez que elas não influenciaram na produtividade desses meloeiros.

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  • ARNALDO PANJOTA DA COSTA
  • CONSORCIAÇÃO DE CULTIVARES DE CAUPI-HORTALIÇA COM CULTIVARES DE CENOURA EM SISTEMA ORGÂNICO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • Data: 11/12/2014

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  • LENILTON ALEX DE ARAUJO OLIVEIRA
  • BICULTIVO DE RÚCULA E ALFACE EM POLICULTIVO COM CENOURA SOB QUANTIDADES DE FLOR-DE-SEDA E PROPORÇÕES DE DENSIDADES POPULACIONAIS

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 12/12/2014

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  • O presente trabalho foi realizado no período de agosto a dezembro de 2012, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e alface consorciado com cenoura em policultivo em função de diferentes quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e de proporções de densidades populacionais entre as culturas componentes nas condições do Semiárido. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. O primeiro fator foi constituído pelas quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (10,0; 25; 40 e 55 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelas proporções de densidades populacionais das culturas componentes em policultivo (50R-50C-50A%; 40R-50C-40A%; 30R-50C-30A% e 20R-50C-20A% das populações recomendadas nos cultivos solteiros: de 1.000.000 por hectare de plantas de rúcula, 250.000 plantas por hectare de alface e 500.000 plantas por hectare de cenoura – PRCS). As características avaliadas nas culturas foram: altura de plantas, número de folhas por planta, diâmetro de plantas de alface, massa seca e verde da parte aérea, produtividade de raízes total e comercial, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes de cenoura. Os índices de eficiência agronômico/biológicos avaliados foram: índice de uso eficiente da terra das culturas e do policultivo. Os indicadores econômicos avaliados foram: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade, vantagem monetária corrigida e o índice de eficiência produtiva. Os maiores índices agronômico/biológicos do policultivo foram obtidos quando o sistema foi adubado com a quantidade de 55 t ha-1 de flor-de-seda. A proporção de densidade populacional que proporcionou esses maiores índices foi a de 50R-50C-50A (%) das populações recomendadas no cultivo solteiro das culturas componentes. O índice econômico que rendeu a melhor eficiência do policultivo foi aquele obtido com o índice de lucratividade de 37,23 % na dose otimizada de 24,25 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. As maiores proporções de densidades populacionais tiveram um papel importante na obtenção desse índice. O uso da flor-de como adubo verde mostrou-se viável no policultivo de rúcula, cenoura e alface.


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  • O presente trabalho foi realizado no período de agosto a dezembro de 2012, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e alface consorciado com cenoura em policultivo em função de diferentes quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e de proporções de densidades populacionais entre as culturas componentes nas condições do Semiárido. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. O primeiro fator foi constituído pelas quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (10,0; 25; 40 e 55 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelas proporções de densidades populacionais das culturas componentes em policultivo (50R-50C-50A%; 40R-50C-40A%; 30R-50C-30A% e 20R-50C-20A% das populações recomendadas nos cultivos solteiros: de 1.000.000 por hectare de plantas de rúcula, 250.000 plantas por hectare de alface e 500.000 plantas por hectare de cenoura – PRCS). As características avaliadas nas culturas foram: altura de plantas, número de folhas por planta, diâmetro de plantas de alface, massa seca e verde da parte aérea, produtividade de raízes total e comercial, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes de cenoura. Os índices de eficiência agronômico/biológicos avaliados foram: índice de uso eficiente da terra das culturas e do policultivo. Os indicadores econômicos avaliados foram: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade, vantagem monetária corrigida e o índice de eficiência produtiva. Os maiores índices agronômico/biológicos do policultivo foram obtidos quando o sistema foi adubado com a quantidade de 55 t ha-1 de flor-de-seda. A proporção de densidade populacional que proporcionou esses maiores índices foi a de 50R-50C-50A (%) das populações recomendadas no cultivo solteiro das culturas componentes. O índice econômico que rendeu a melhor eficiência do policultivo foi aquele obtido com o índice de lucratividade de 37,23 % na dose otimizada de 24,25 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. As maiores proporções de densidades populacionais tiveram um papel importante na obtenção desse índice. O uso da flor-de como adubo verde mostrou-se viável no policultivo de rúcula, cenoura e alface.

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  • FABRICIA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
  • MORFOLOGIA, GERMINAÇÃO E VIABILIDADE DE SEMENTES DE PEREIRO-VERMELHO (Simira Gardneriana M.R. Barbosa & Peixoto)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • MARCIO DIAS PEREIRA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SEBASTIAO MEDEIROS FILHO
  • TENESSEE ANDRADE NUNES
  • Data: 12/12/2014

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  • DANIELY FORMIGA BRAGA
  • SORÇÃO, DESSORÇÃO E LIXIVIAÇÃO DO SULFENTRAZONE EM SOLOS DA REGIÃO CANAVIEIRA DO NORDESTE BRASILEIRO

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINA MALALA MARTINS SOUZA
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • PAULO ROBERTO RIBEIRO ROCHA
  • Data: 16/12/2014

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  • O conhecimento dos fatores relacionados à dinâmica de herbicidas no ambiente é de fundamental importância para prever o comportamento de herbicidas nas diferentes classes de solo e para seleção de dosagens adequadas, bem como para evitar efeitos prejudiciais ao ambiente e às culturas subsequentes. Foram conduzidos três experimentos, visando a analisar a dinâmica do herbicida sulfentrazone em cinco solos de regiões canavieiras do Nordeste brasileiro: Neossolo Quartzarênico (Pedro Velho-RN), Cambissolo Háplico (Quixeré-CE); Latossolo Vermelho-Amarelo (Tabuleiros Costeiros - Maceió-AL), Argissolo Vermelho-Amarelo (Tabuleiros Costeiros - Maceió-AL) e um Gleissolo Háplico (várzea - Maceió-AL). O primeiro experimento objetivou caracterizar química, física e mineralogicamente a camada arável de diferentes classes de solos. A caracterização dos atributos dos solos permitiu observar que as áreas com cultivo de cana-de-açúcar variam em função principalmente dos atributos físicos, com solos de diferentes classes texturais e atributos químicos, tendo destaque o teor de Carbono Orgânico total e P disponível. Em relação à mineralogia, foi possível observar que as áreas canavieiras são instaladas desde solos jovens com predomínio de argilominerais 2:1 até solos mais desenvolvidos com presença de caulinitas, gibsita e óxidos de ferro. O segundo experimento, com objetivo de avaliar a sorção e a dessorção do sulfentrazone nos cinco solos anteriormente mencionados foi conduzido em condições de laboratório. Foram ajustadas equações de Freundlich para obtenção dos coeficientes de sorção, Kf (capacidade de sorção) e 1/n (intensidade de sorção). Observou-se que os solos estudados apresentam comportamento diferenciado em relação ao potencial de sorção do sulfentrazone. Com base nos resultados deste segundo trabalho, conclui-se que a ordem crescente de sorção foi: Argissolo (Kf = 8,74) > Latossolo (Kf = 8,23) > Neossolo Quartzarênico (Kf = 7,50) > Cambissolo (Kf = 6,98) > Gleissolo (Kf = 6,67); ao passo que a dessorção decresceu na seguinte ordem: Argissolo < Gleissolo < Neossolo Quartzarênico < Cambissolo < Latossolo. O terceiro trabalho propôs avaliar a lixiviação do herbicida sulfentrazone nos referidos solos por meio de bioensaios e cromatografia líquida de alta resolução. Baseado nos resultados, conclui-se que a mobilidade do sulfentrazone nos solos é influenciada pelas suas características químicas, físicas e mineralógicas, apresentando a seguinte sequência de potencial de lixiviação: Neossolo Quartzarênico (45 cm) >Latossolo (35 cm) > Argissolo (20 cm) = Cambissolo (20 cm) = Gleissolo (20 cm). Antes de fazer recomendação do sulfentrazone, é necessário conhecer as características químicas, físicas e mineralógicas dos solos e suas interações com o herbicida, no intuito de garantir eficiência técnica e sustentabilidade ambiental.


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  • O conhecimento dos fatores relacionados à dinâmica de herbicidas no ambiente é de fundamental importância para prever o comportamento de herbicidas nas diferentes classes de solo e para seleção de dosagens adequadas, bem como para evitar efeitos prejudiciais ao ambiente e às culturas subsequentes. Foram conduzidos três experimentos, visando a analisar a dinâmica do herbicida sulfentrazone em cinco solos de regiões canavieiras do Nordeste brasileiro: Neossolo Quartzarênico (Pedro Velho-RN), Cambissolo Háplico (Quixeré-CE); Latossolo Vermelho-Amarelo (Tabuleiros Costeiros - Maceió-AL), Argissolo Vermelho-Amarelo (Tabuleiros Costeiros - Maceió-AL) e um Gleissolo Háplico (várzea - Maceió-AL). O primeiro experimento objetivou caracterizar química, física e mineralogicamente a camada arável de diferentes classes de solos. A caracterização dos atributos dos solos permitiu observar que as áreas com cultivo de cana-de-açúcar variam em função principalmente dos atributos físicos, com solos de diferentes classes texturais e atributos químicos, tendo destaque o teor de Carbono Orgânico total e P disponível. Em relação à mineralogia, foi possível observar que as áreas canavieiras são instaladas desde solos jovens com predomínio de argilominerais 2:1 até solos mais desenvolvidos com presença de caulinitas, gibsita e óxidos de ferro. O segundo experimento, com objetivo de avaliar a sorção e a dessorção do sulfentrazone nos cinco solos anteriormente mencionados foi conduzido em condições de laboratório. Foram ajustadas equações de Freundlich para obtenção dos coeficientes de sorção, Kf (capacidade de sorção) e 1/n (intensidade de sorção). Observou-se que os solos estudados apresentam comportamento diferenciado em relação ao potencial de sorção do sulfentrazone. Com base nos resultados deste segundo trabalho, conclui-se que a ordem crescente de sorção foi: Argissolo (Kf = 8,74) > Latossolo (Kf = 8,23) > Neossolo Quartzarênico (Kf = 7,50) > Cambissolo (Kf = 6,98) > Gleissolo (Kf = 6,67); ao passo que a dessorção decresceu na seguinte ordem: Argissolo < Gleissolo < Neossolo Quartzarênico < Cambissolo < Latossolo. O terceiro trabalho propôs avaliar a lixiviação do herbicida sulfentrazone nos referidos solos por meio de bioensaios e cromatografia líquida de alta resolução. Baseado nos resultados, conclui-se que a mobilidade do sulfentrazone nos solos é influenciada pelas suas características químicas, físicas e mineralógicas, apresentando a seguinte sequência de potencial de lixiviação: Neossolo Quartzarênico (45 cm) >Latossolo (35 cm) > Argissolo (20 cm) = Cambissolo (20 cm) = Gleissolo (20 cm). Antes de fazer recomendação do sulfentrazone, é necessário conhecer as características químicas, físicas e mineralógicas dos solos e suas interações com o herbicida, no intuito de garantir eficiência técnica e sustentabilidade ambiental.

2013
Dissertações
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  • ALINNE MENEZES SOARES
  • AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE ALHO NO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO-RN

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • CACIANA CAVALCANTI COSTA
  • Data: 20/02/2013

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  • O desempenho produtivo e qualitativo de alho pode ser influenciado pela interação genótipo e ambiente. Nesse contexto foi desenvolvido durante o período de junho a novembro de 2012 um experimento com o objetivo de avaliar onze cultivares de alho no município de Governador Dix-sept Rosado-RN. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições. As cultivares de alho: Amarante, Branco Mossoró, Cateto Roxo, Catiguá, Caturra, Centenário, Chileno PR, Chinês Real, Gravatá, Mexicano e Morano Arequipeno foram avaliadas pelas características percentagem de plantas emergidas, altura de plantas, número de folhas vivas, ciclo vegetativo, diâmetro de bulbos (DB), razão bulbar (RB), massa fresca total das plantas (MFTP), estande final de plantas (EF), massa média de bulbos diferenciados (MMBD), percentagem de bulbos diferenciados (PBD), produção total de bulbos (PTB), classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbo (NBULB), classificação dos bulbilhos, índice de chochamento, acidez titulável (AT), pH, sólidos solúveis (SS), relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), sólidos totais (ST), açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), pungência e índice industrial (Ii). As cultivares Branco Mossoró, Cateto Roxo, Caturra, Centenário, Chinês Real, Gravatá e Mexicano apresentaram maior percentagem de bulbos diferenciados com maior diâmetro, e razão bulbar igual ou menor que 0,20. As cultivares com melhor desempenho agronômico e, portanto, mais indicadas para plantio no município de Governador Dix-sept Rosado-RN são Branco Mossoró e Centenário. As cultivares Amarante, Cateto Roxo, Caturra, Gravatá e Morano Arequipeno foram as mais pungentes entre as cultivares analisadas. As cultivares Branco Mossoró e Morano Arequipeno apresentaram maiores teores de sólidos totais e índice industrial, sendo, portanto, as mais indicadas para o processamento industrial.


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  • O desempenho produtivo e qualitativo de alho pode ser influenciado pela interação genótipo e ambiente. Nesse contexto foi desenvolvido durante o período de junho a novembro de 2012 um experimento com o objetivo de avaliar onze cultivares de alho no município de Governador Dix-sept Rosado-RN. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições. As cultivares de alho: Amarante, Branco Mossoró, Cateto Roxo, Catiguá, Caturra, Centenário, Chileno PR, Chinês Real, Gravatá, Mexicano e Morano Arequipeno foram avaliadas pelas características percentagem de plantas emergidas, altura de plantas, número de folhas vivas, ciclo vegetativo, diâmetro de bulbos (DB), razão bulbar (RB), massa fresca total das plantas (MFTP), estande final de plantas (EF), massa média de bulbos diferenciados (MMBD), percentagem de bulbos diferenciados (PBD), produção total de bulbos (PTB), classificação dos bulbos, número de bulbilhos por bulbo (NBULB), classificação dos bulbilhos, índice de chochamento, acidez titulável (AT), pH, sólidos solúveis (SS), relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), sólidos totais (ST), açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), pungência e índice industrial (Ii). As cultivares Branco Mossoró, Cateto Roxo, Caturra, Centenário, Chinês Real, Gravatá e Mexicano apresentaram maior percentagem de bulbos diferenciados com maior diâmetro, e razão bulbar igual ou menor que 0,20. As cultivares com melhor desempenho agronômico e, portanto, mais indicadas para plantio no município de Governador Dix-sept Rosado-RN são Branco Mossoró e Centenário. As cultivares Amarante, Cateto Roxo, Caturra, Gravatá e Morano Arequipeno foram as mais pungentes entre as cultivares analisadas. As cultivares Branco Mossoró e Morano Arequipeno apresentaram maiores teores de sólidos totais e índice industrial, sendo, portanto, as mais indicadas para o processamento industrial.

2
  • KASSYA JEMIMA BORGES DE OLIVEIRA
  • DESEMPENHO AGROECONÔMICO DO BICULTIVO DE RÚCULA CONSORCIADA COM BETERRABA EM FUNÇÃO DE QUANTIDADES DE FLOR-DE-SEDA E ARRANJOS ESPACIAIS

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Data: 24/02/2013

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  • O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental ‘Rafael Fernandes’ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, no período de agosto de 2012 a fevereiro de 2013, com o objetivo de avaliar o desempenho agroeconômico da beterraba e rúcula consorciadas em função de quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e arranjos espaciais das culturas componentes. O delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com cinco repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (10; 25; 40 e 55 t ha-1 de matéria seca) e três arranjos espaciais (2B:2R, 3B:3R e 4B:4R), que corresponderam a fileiras de beterraba (B) alternadas com fileiras de rúcula (R). As características avaliadas na beterraba foram: altura de plantas, número de folhas por planta, produtividade total e comercial, produtividade classificada de raízes, massa fresca e seca da parte aérea. Já na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea e rendimento de massa verde. Nas folhas diagnósticas de beterraba e rúcula foram avaliados os níveis de N, P, K. Por sua vez, no solo foram avaliadas as quantidades de colônias de bactérias e fungos presentes antes e após o plantio, bem como os teores nutrientes: N, P, K, pH, CTC e matéria orgânica do solo antes e depois do plantio. Índices de eficiência agronômica e econômica de sistemas consorciados, tais como: índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade também foram avaliados. O maior desempenho agroeconômico para o consórcio de beterraba e rúcula foi obtido na quantidade de 55 t ha-¹ de flor-de-seda incorporada ao solo e no arranjo 2B:2R. A quantidade de fungos e bactérias do solo aumentou com as quantidades crescentes da flor-de-seda incorporadas ao solo no arranjo 2B:2R. O método multivariado quando comparado com o univariado aplicado ao índice de eficiência produtiva foi bastante eficaz na determinação do melhor arranjo 2B:2R do bicultivo de rúcula com beterraba. Nas condições do experimento, é economicamente viável para o agricultor o uso da flor-de-seda como adubo verde na produção beterraba consorciada com rúcula.


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  • O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental ‘Rafael Fernandes’ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, no período de agosto de 2012 a fevereiro de 2013, com o objetivo de avaliar o desempenho agroeconômico da beterraba e rúcula consorciadas em função de quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e arranjos espaciais das culturas componentes. O delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com cinco repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (10; 25; 40 e 55 t ha-1 de matéria seca) e três arranjos espaciais (2B:2R, 3B:3R e 4B:4R), que corresponderam a fileiras de beterraba (B) alternadas com fileiras de rúcula (R). As características avaliadas na beterraba foram: altura de plantas, número de folhas por planta, produtividade total e comercial, produtividade classificada de raízes, massa fresca e seca da parte aérea. Já na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea e rendimento de massa verde. Nas folhas diagnósticas de beterraba e rúcula foram avaliados os níveis de N, P, K. Por sua vez, no solo foram avaliadas as quantidades de colônias de bactérias e fungos presentes antes e após o plantio, bem como os teores nutrientes: N, P, K, pH, CTC e matéria orgânica do solo antes e depois do plantio. Índices de eficiência agronômica e econômica de sistemas consorciados, tais como: índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade também foram avaliados. O maior desempenho agroeconômico para o consórcio de beterraba e rúcula foi obtido na quantidade de 55 t ha-¹ de flor-de-seda incorporada ao solo e no arranjo 2B:2R. A quantidade de fungos e bactérias do solo aumentou com as quantidades crescentes da flor-de-seda incorporadas ao solo no arranjo 2B:2R. O método multivariado quando comparado com o univariado aplicado ao índice de eficiência produtiva foi bastante eficaz na determinação do melhor arranjo 2B:2R do bicultivo de rúcula com beterraba. Nas condições do experimento, é economicamente viável para o agricultor o uso da flor-de-seda como adubo verde na produção beterraba consorciada com rúcula.

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  • GABRIELLY PAULA DE SOUSA AZEVEDO H
  • DENSIDADES DE PLANTIO EM CEBOLA CULTIVADA SOB FERTIRRIGAÇÃO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 27/02/2013

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  • A baixa densidade de plantio adotada pelos produtores de cebola do Rio Grande do Norte constitui-se como um dos principais fatores limitantes ao aumento da produtividade. A maioria dos produtores utiliza uma população média de 400.000 plantas ha-1, no sistema de transplantio de mudas com a cultivar IPA 11. Em muitas regiões brasileiras de plantio de cebola, as altas produtividades são obtidas com populações superiores a 800.000 plantas ha-1, chegando em alguns casos a ultrapassar 1 milhão de plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico da cebola em diferentes densidades de plantio em Mossoró, RN. O experimento foi desenvolvido na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de duas cultivares de cebola (Vale Ouro IPA 11 e Bella Dura) e cinco densidades de plantio (80; 120; 160; 200 e 240 plantas m-2). As características avaliadas foram: classificação de bulbos em função do diâmetro transversal; produtividade total, comercial e não comercial; massa média de bulbo; massa seca de bulbo e relação de formato de bulbos. A cultivar mais produtiva foi a IPA 11, com produtividade total de 26,76 t ha-1. A densidade que proporcionou maior produtividade total (30,48 t ha-1) foi a de 204 plantas m-2 e comercial (24,74 t ha-1) foi a de 161 plantas m-2. O incremento da densidade reduziu a massa média e seca de bulbo, assim com na percentagem de bulbos das classes 2 e 3. O incremento da densidade aumentou a produtividade não comercial, percentagem de bulbos classe 1 (refugo) e relação de formato de bulbo.


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  • A baixa densidade de plantio adotada pelos produtores de cebola do Rio Grande do Norte constitui-se como um dos principais fatores limitantes ao aumento da produtividade. A maioria dos produtores utiliza uma população média de 400.000 plantas ha-1, no sistema de transplantio de mudas com a cultivar IPA 11. Em muitas regiões brasileiras de plantio de cebola, as altas produtividades são obtidas com populações superiores a 800.000 plantas ha-1, chegando em alguns casos a ultrapassar 1 milhão de plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico da cebola em diferentes densidades de plantio em Mossoró, RN. O experimento foi desenvolvido na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de duas cultivares de cebola (Vale Ouro IPA 11 e Bella Dura) e cinco densidades de plantio (80; 120; 160; 200 e 240 plantas m-2). As características avaliadas foram: classificação de bulbos em função do diâmetro transversal; produtividade total, comercial e não comercial; massa média de bulbo; massa seca de bulbo e relação de formato de bulbos. A cultivar mais produtiva foi a IPA 11, com produtividade total de 26,76 t ha-1. A densidade que proporcionou maior produtividade total (30,48 t ha-1) foi a de 204 plantas m-2 e comercial (24,74 t ha-1) foi a de 161 plantas m-2. O incremento da densidade reduziu a massa média e seca de bulbo, assim com na percentagem de bulbos das classes 2 e 3. O incremento da densidade aumentou a produtividade não comercial, percentagem de bulbos classe 1 (refugo) e relação de formato de bulbo.

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  • ANA PAULA MEDEIROS DOS SANTOS RODRIGUES
  • OCORRÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS COMO HOSPEDEIRAS ALTERNATIVAS DE FITOPATÓGENOS RADICULARES E AVALIAÇÃO DA PATOGENICIDADE SOBRE AS CULTURAS DO MELÃO E DA MELANCIA.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MARCOS ANTÔNIO BARBOSA MOREIRA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 27/02/2013

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  • O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira foi realizado um levantamento em 16 áreas de produção de melancia no estado do Rio Grande do Norte, com o objetivo de detectar possíveis plantas daninhas como hospedeiras. As espécies daninhas de maior prevalência em cada área, foram coletadas, e os fungos
    associados ao sistema radicular foram isolados em culturas puras. Foram coletadas plantas daninhas pertencentes a 13 espécies e 9 famílias botânicas. Dentre os fungos causadores do declínio de ramas, foram isolados das raízes das plantas daninhas, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia solani e Monosporascus cannonballus, o primeiro isolado de 12 espécies em 14 áreas, o segundo isolado de 4 espécies em 4 áreas, e o último isolado de 2 espécies em 2 áreas, ressaltando que este ultimo está sendo relatado a primeira vez em espécies daninhas. Portanto, o controle dessas espécies daninhas hospedeiras na entressafra, é essencial para o sucesso no manejo de doenças radiculares na cultura da melancia, já que estas se mostram como fonte de inóculo de vários patógenos, dentre eles o Monosporascus Cannoballus principal agente do colapso das ramas em cucurbitáceas. Na segunda etapa, foi verificado a patogenicidade de dois novos isolados de M. cannonballus, CMM 3645 e CMM 3646, frente a cinco variedades de melancia e cinco variedades de melão, e a execução do Postulado de Koch para as duas novas hospedeiras desse fungo. A produção do inóculo dos isolados foi feita a partir do meio de cultura BDA, contendo micélios do fungo. As variedades de melão e melancia e as espécies de plantas daninhas, foram cultivadas em vasos, contendo uma mistura estéril de solo e substrado. Passado 50 dias de cultivo, os ensaios foram desmontados, e foi feito o reisolamento das raízes das plantas. Para o ensaio de execução do Postulado de Koch (Ensaio I), a patogenicidade foi concluída através do reisolamento do fungo inoculado, sendo as duas espécies de plantas daninhas constatadas como hospedeiras, já que o postulado foi comprovado para ambas. Para o ensaio de patogenicidade dos isolados de M. cannonballus , CMM 3645 e CMM 3646, a melão e melancia, foi constatado que o isolado CMM 3646 se mostrou como sendo o mais patogênico, já que o mesmo incidiu em todas as variedades de melão e melancia utilizadas, com médias de freqüência de reisolamento de 27,4 e 21,1, respectivamente. Em contrapartida o isolado CMM 3645 apresentou uma freqüência média de reisolamento de 2,3 e 10,8, respectivamente, além de ter sido reisolado de apenas três das cinco variedades de melão utilizadas. É expresso, portanto, a importância de se aplicar medidas de controle para essas espécies de plantas daninhas, ainda que no período da entressafra nas áreas de produção de cucurbitácea, com intuito de reduzir um possível reprodutório de M. cannonballus em campo.


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  • O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira foi realizado um levantamento em 16 áreas de produção de melancia no estado do Rio Grande do Norte, com o objetivo de detectar possíveis plantas daninhas como hospedeiras. As espécies daninhas de maior prevalência em cada área, foram coletadas, e os fungos
    associados ao sistema radicular foram isolados em culturas puras. Foram coletadas plantas daninhas pertencentes a 13 espécies e 9 famílias botânicas. Dentre os fungos causadores do declínio de ramas, foram isolados das raízes das plantas daninhas, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia solani e Monosporascus cannonballus, o primeiro isolado de 12 espécies em 14 áreas, o segundo isolado de 4 espécies em 4 áreas, e o último isolado de 2 espécies em 2 áreas, ressaltando que este ultimo está sendo relatado a primeira vez em espécies daninhas. Portanto, o controle dessas espécies daninhas hospedeiras na entressafra, é essencial para o sucesso no manejo de doenças radiculares na cultura da melancia, já que estas se mostram como fonte de inóculo de vários patógenos, dentre eles o Monosporascus Cannoballus principal agente do colapso das ramas em cucurbitáceas. Na segunda etapa, foi verificado a patogenicidade de dois novos isolados de M. cannonballus, CMM 3645 e CMM 3646, frente a cinco variedades de melancia e cinco variedades de melão, e a execução do Postulado de Koch para as duas novas hospedeiras desse fungo. A produção do inóculo dos isolados foi feita a partir do meio de cultura BDA, contendo micélios do fungo. As variedades de melão e melancia e as espécies de plantas daninhas, foram cultivadas em vasos, contendo uma mistura estéril de solo e substrado. Passado 50 dias de cultivo, os ensaios foram desmontados, e foi feito o reisolamento das raízes das plantas. Para o ensaio de execução do Postulado de Koch (Ensaio I), a patogenicidade foi concluída através do reisolamento do fungo inoculado, sendo as duas espécies de plantas daninhas constatadas como hospedeiras, já que o postulado foi comprovado para ambas. Para o ensaio de patogenicidade dos isolados de M. cannonballus , CMM 3645 e CMM 3646, a melão e melancia, foi constatado que o isolado CMM 3646 se mostrou como sendo o mais patogênico, já que o mesmo incidiu em todas as variedades de melão e melancia utilizadas, com médias de freqüência de reisolamento de 27,4 e 21,1, respectivamente. Em contrapartida o isolado CMM 3645 apresentou uma freqüência média de reisolamento de 2,3 e 10,8, respectivamente, além de ter sido reisolado de apenas três das cinco variedades de melão utilizadas. É expresso, portanto, a importância de se aplicar medidas de controle para essas espécies de plantas daninhas, ainda que no período da entressafra nas áreas de produção de cucurbitácea, com intuito de reduzir um possível reprodutório de M. cannonballus em campo.

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  • JOSÉ DARCIO ABRANTES SARMENTO
  • CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE AMEIXA SILVESTRE NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 27/02/2013

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  • O trabalho teve como objetivo caracterizar a fração comestível (polpa e casca) e a semente do fruto da ameixa silvestre (Ximenia americana L.) proveniente de diferentes locais de ocorrência de produção no município de Mossoró-RN quanto aos aspectos físicos, químicos e o potencial antioxidante. Para caracterização da fração comestível foi conduzido um experimento em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (locais de coleta x estádios de maturação), com 4 repetições, totalizando 25 frutos por parcela experimental. Já para caracterização das sementes o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições, totalizando 25 sementes por parcela experimental. Os frutos foram coletados nas comunidades de Mulungunzinho, Pau Branco e Mata do Meio pertencente ao município de Mossoró-RN, nos estádios de maturação verde e maduro. Amostras foram conduzidas a laboratórios da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, em Mossoró-RN, para a realização das análises: massa fresca do fruto; rendimento de polpa, semente e casca; diâmetro longitudinal e transversal; umidade; sólidos totais; sólidos insolúveis totais; acidez titulável; pH; sólidos solúveis; açúcares totais e redutores; amido; fibras; proteína; lipídio; cinzas; minerais; vitamina C; carotenoides totais; flavonoides amarelos; antocianinas totais; polifenóis extraíveis totais; e atividade antioxidante pelo método DPPH e ABTS. Para o experimento com a fração comestível do fruto da Ximenia americana conclui-se que é uma boa fonte de N, P, K, Cu e Mn, tendo os frutos provenientes da comunidade de Pau Branco extraído maior quantidade de macro e micro; contêm elevados teores de lipídio, proteínas, açúcares, fibras, amido, acidez titulável, vitamina C, flavonoides amarelos, polifenóis e atividade antioxidante; a fração comestível do fruto verde contêm maior conteúdo de polifenóis extraíveis totais, carotenoides totais, flavonoides amarelos e antocianinas; a fração comestível dos frutos provenientes da comunidade de Pau Branco contém menor conteúdo de polifenóis extraíveis totais, atividade antioxidante, acidez, e sólidos totais; e maior umidade, massa do fruto, rendimento de polpa, rendimento da fração comestível e conteúdo de proteína; a atividade antioxidante atribuída à fração comestível do fruto da Ximenia americana mostrou-se relacionada aos elevados conteúdos de polifenóis extraíveis totais e vitamina C. Para o experimento com semente conclui-se que a semente da Ximenia americana é uma boa fonte de N, P, K, Cu e Mn, sendo que as da comunidade de Pau Branco teve maior quantidade Na e Mn; contém elevados teores de lipídio, proteína, fibras, amido, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante; as sementes provenientes da comunidade Pau Branco contêm menor rendimento de semente, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante e maior teor de amido e pH; a atividade antioxidante atribuída à semente da Ximenia americana deve-se aos elevados conteúdos de polifenóis extraíveis totais.


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  • O trabalho teve como objetivo caracterizar a fração comestível (polpa e casca) e a semente do fruto da ameixa silvestre (Ximenia americana L.) proveniente de diferentes locais de ocorrência de produção no município de Mossoró-RN quanto aos aspectos físicos, químicos e o potencial antioxidante. Para caracterização da fração comestível foi conduzido um experimento em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (locais de coleta x estádios de maturação), com 4 repetições, totalizando 25 frutos por parcela experimental. Já para caracterização das sementes o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições, totalizando 25 sementes por parcela experimental. Os frutos foram coletados nas comunidades de Mulungunzinho, Pau Branco e Mata do Meio pertencente ao município de Mossoró-RN, nos estádios de maturação verde e maduro. Amostras foram conduzidas a laboratórios da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, em Mossoró-RN, para a realização das análises: massa fresca do fruto; rendimento de polpa, semente e casca; diâmetro longitudinal e transversal; umidade; sólidos totais; sólidos insolúveis totais; acidez titulável; pH; sólidos solúveis; açúcares totais e redutores; amido; fibras; proteína; lipídio; cinzas; minerais; vitamina C; carotenoides totais; flavonoides amarelos; antocianinas totais; polifenóis extraíveis totais; e atividade antioxidante pelo método DPPH e ABTS. Para o experimento com a fração comestível do fruto da Ximenia americana conclui-se que é uma boa fonte de N, P, K, Cu e Mn, tendo os frutos provenientes da comunidade de Pau Branco extraído maior quantidade de macro e micro; contêm elevados teores de lipídio, proteínas, açúcares, fibras, amido, acidez titulável, vitamina C, flavonoides amarelos, polifenóis e atividade antioxidante; a fração comestível do fruto verde contêm maior conteúdo de polifenóis extraíveis totais, carotenoides totais, flavonoides amarelos e antocianinas; a fração comestível dos frutos provenientes da comunidade de Pau Branco contém menor conteúdo de polifenóis extraíveis totais, atividade antioxidante, acidez, e sólidos totais; e maior umidade, massa do fruto, rendimento de polpa, rendimento da fração comestível e conteúdo de proteína; a atividade antioxidante atribuída à fração comestível do fruto da Ximenia americana mostrou-se relacionada aos elevados conteúdos de polifenóis extraíveis totais e vitamina C. Para o experimento com semente conclui-se que a semente da Ximenia americana é uma boa fonte de N, P, K, Cu e Mn, sendo que as da comunidade de Pau Branco teve maior quantidade Na e Mn; contém elevados teores de lipídio, proteína, fibras, amido, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante; as sementes provenientes da comunidade Pau Branco contêm menor rendimento de semente, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante e maior teor de amido e pH; a atividade antioxidante atribuída à semente da Ximenia americana deve-se aos elevados conteúdos de polifenóis extraíveis totais.

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  • ALEXIS CALAFANGE MEDEIROS
  • Reação de acessos de meloeiro à Macrophomina phaseolina utilizando diferentes métodos de inoculação

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 28/02/2013

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  • Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles, a podridão de raízes e colos causada por Macrophomina phaseolina. A resistência genética é uma das alternativas de controle que, aliadas a outras práticas, podem reduzir o efeito dessa enfermidade. Para se obter cultivares com resistência, é preciso identificar as fontes de resistência no germoplasma disponível. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de acessos de meloeiro a M. phaseolina utilizando dois métodos de inoculação. Foi avaliada a reação de 45 acessos a três isolados de M. phaseolina pelos métodos do palito de dente inserido na região do colo da planta e inoculação com substrato areno-orgânico no solo, ambos previamente colonizados pelo fungo, em um delineamento inteiramente casualizados com cinco repetições. O método do palito de dente é mais eficiente em discriminar os acessos resistentes e os suscetíveis. Os isolados diferem quanto à virulência, sendo o isolado I-248 mais virulento e apropriado para seleção de fontes de resistência no germoplasma de meloeiro avaliado. Há interação entre patógeno e hospedeiro no patossistema formado por Cucumis melo e M. phaseolina. Nenhum dos acessos avaliados apresentou resistência a todos os isolados utilizados nos diferentes métodos de inoculação.


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  • Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles, a podridão de raízes e colos causada por Macrophomina phaseolina. A resistência genética é uma das alternativas de controle que, aliadas a outras práticas, podem reduzir o efeito dessa enfermidade. Para se obter cultivares com resistência, é preciso identificar as fontes de resistência no germoplasma disponível. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de acessos de meloeiro a M. phaseolina utilizando dois métodos de inoculação. Foi avaliada a reação de 45 acessos a três isolados de M. phaseolina pelos métodos do palito de dente inserido na região do colo da planta e inoculação com substrato areno-orgânico no solo, ambos previamente colonizados pelo fungo, em um delineamento inteiramente casualizados com cinco repetições. O método do palito de dente é mais eficiente em discriminar os acessos resistentes e os suscetíveis. Os isolados diferem quanto à virulência, sendo o isolado I-248 mais virulento e apropriado para seleção de fontes de resistência no germoplasma de meloeiro avaliado. Há interação entre patógeno e hospedeiro no patossistema formado por Cucumis melo e M. phaseolina. Nenhum dos acessos avaliados apresentou resistência a todos os isolados utilizados nos diferentes métodos de inoculação.

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  • ÍTALO NUNES SILVA
  • BICULTIVO DE ALFACE CONSORCIADA COM BETERRABA SOB DIFERENTES QUANTIDADES DE JITIRANA INCORPORADAS AO SOLO E ARRANJOS ESPACIAIS

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • Data: 28/02/2013

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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da adubação com Jitirana em diferentes quantidades e arranjos espaciais na produtividade e rentabilidade do bicultivo da alface consorciada com beterraba, nas condições semiáridas de Mossoró. O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, no período de setembro a dezembro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com 4 repetições, sendo o primeiro fator constituído pelas quantidades de Jitirana incorporadas ao solo (6, 19, 32 e 45 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelos arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4). Os arranjos 2:2, 3:3 e 4:4 foram compostos por faixas de duas, três e quatro fileiras de alface alternadas com duas, três e quatro fileiras de beterraba. A cultivar de alface plantada foi a ´Tainá´ e a de beterraba foi ´Early Wonder´. As características avaliadas na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea e produtividade, e na cultura da beterraba: altura de plantas, massa fresca e seca da parte aérea, produtividade comercial de raízes, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. Índices de eficiência agronômica e econômica de sistemas consorciados, tais como: uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade também foram avaliados. Os arranjos espaciais entre as culturas componentes não influenciaram a performance agronômica do bicultivo de alface consorciada com beterraba. A otimização do desempenho agroeconômico do bicultivo de alface consorciada com beterraba foi obtida com a incorporação ao solo da quantidade de Jitirana de aproximadamente 38 t ha-1.


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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da adubação com Jitirana em diferentes quantidades e arranjos espaciais na produtividade e rentabilidade do bicultivo da alface consorciada com beterraba, nas condições semiáridas de Mossoró. O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, no período de setembro a dezembro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com 4 repetições, sendo o primeiro fator constituído pelas quantidades de Jitirana incorporadas ao solo (6, 19, 32 e 45 t ha-1 em base seca) e o segundo fator pelos arranjos espaciais (2:2, 3:3 e 4:4). Os arranjos 2:2, 3:3 e 4:4 foram compostos por faixas de duas, três e quatro fileiras de alface alternadas com duas, três e quatro fileiras de beterraba. A cultivar de alface plantada foi a ´Tainá´ e a de beterraba foi ´Early Wonder´. As características avaliadas na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea e produtividade, e na cultura da beterraba: altura de plantas, massa fresca e seca da parte aérea, produtividade comercial de raízes, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. Índices de eficiência agronômica e econômica de sistemas consorciados, tais como: uso eficiente da terra, índice de eficiência produtiva, escore da variável canônica, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade também foram avaliados. Os arranjos espaciais entre as culturas componentes não influenciaram a performance agronômica do bicultivo de alface consorciada com beterraba. A otimização do desempenho agroeconômico do bicultivo de alface consorciada com beterraba foi obtida com a incorporação ao solo da quantidade de Jitirana de aproximadamente 38 t ha-1.

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  • JUSSIARA DE LIMA OLIVEIRA ARAÚJO
  • MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DURANTE O CRESCIMENTO PÓS-GERMINATIVO EM GIRASSOL SOB ESTRESSE SALINO E OSMÓTICO APLICADOS DE FORMA ISOLADA E COMBINADA.

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • EDUARDO LUIZ VOIGT
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 28/02/2013

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  • Este trabalho teve como objetivo investigar as alterações no padrão de mobilização das reservas e partição dos produtos de mobilização em girassol durante o estabelecimento da plântula sob estresse salino e osmótico aplicados de forma isolada e combinada. Para tanto, sementes germinadas do híbrido Helio 253 foram cultivadas em meio ágar-água 4 g/L sem adições (controle) ou suplementado com agentes estressores sob condições controladas durante 72 h. Foram realizados três experimentos, verificando-se os efeitos de tratamentos salinos isolados (NaCl 0, 50 e 100 mM), tratamentos osmóticos isolados (D-manitol 0, 100 e 200 mM) ou tratamento controle, salino (NaCl 100 mM), osmótico (D-manitol 200 mM) e isosmótico combinado (NaCl 50 mM e D-manitol 100 mM). O estresse salino e o estresse osmótico aplicados de forma isolada afetaram diferencialmente a mobilização das diversas reservas. Tanto o estresse salino quanto o estresse osmótico retardou a mobilização dos lipídios e do amido, mas apenas o estresse osmótico acelerou a degradação das proteínas. O retardo da mobilização do amido e dos lipídios é acompanhado pela acumulação de açúcares não redutores nos cotilédones, os quais podem estar implicados em um mecanismo de regulação que envolve a relação fonte-dreno. A diminuição do conteúdo de proteínas e o aumento do conteúdo de aminoácidos livres no eixo em crescimento pode indicar a ocorrência de distúrbios no metabolismo das proteínas nas plântulas expostas ao estresse salino ou osmótico isolado. A exposição das plântulas ao estresse salino combinado ao estresse osmótico, sob condiçãoisosmótica em comparação com os estresses isolados, não afetou a mobilização das reservas de carbono e de proteínas. Os tratamentos salino isolado e o isosmótico combinado não afetaram o estado hídrico dos cotilédones e do eixo em crescimento, nem a distribuição do K+ entre estas partes. No entanto, o tratamento osmótico isolado afetou o estado hídrico dos cotilédones. Tomando os resultados em conjunto, é possível concluir que as respostas apresentadas pelas plântulas de girassol, em termos de mobilização de reservas, são características para o estresse salino combinado ao estresse osmótico e não podem ser extrapoladas a partir das respostas apresentadas para estes estresses aplicados de forma isolada.


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  • Este trabalho teve como objetivo investigar as alterações no padrão de mobilização das reservas e partição dos produtos de mobilização em girassol durante o estabelecimento da plântula sob estresse salino e osmótico aplicados de forma isolada e combinada. Para tanto, sementes germinadas do híbrido Helio 253 foram cultivadas em meio ágar-água 4 g/L sem adições (controle) ou suplementado com agentes estressores sob condições controladas durante 72 h. Foram realizados três experimentos, verificando-se os efeitos de tratamentos salinos isolados (NaCl 0, 50 e 100 mM), tratamentos osmóticos isolados (D-manitol 0, 100 e 200 mM) ou tratamento controle, salino (NaCl 100 mM), osmótico (D-manitol 200 mM) e isosmótico combinado (NaCl 50 mM e D-manitol 100 mM). O estresse salino e o estresse osmótico aplicados de forma isolada afetaram diferencialmente a mobilização das diversas reservas. Tanto o estresse salino quanto o estresse osmótico retardou a mobilização dos lipídios e do amido, mas apenas o estresse osmótico acelerou a degradação das proteínas. O retardo da mobilização do amido e dos lipídios é acompanhado pela acumulação de açúcares não redutores nos cotilédones, os quais podem estar implicados em um mecanismo de regulação que envolve a relação fonte-dreno. A diminuição do conteúdo de proteínas e o aumento do conteúdo de aminoácidos livres no eixo em crescimento pode indicar a ocorrência de distúrbios no metabolismo das proteínas nas plântulas expostas ao estresse salino ou osmótico isolado. A exposição das plântulas ao estresse salino combinado ao estresse osmótico, sob condiçãoisosmótica em comparação com os estresses isolados, não afetou a mobilização das reservas de carbono e de proteínas. Os tratamentos salino isolado e o isosmótico combinado não afetaram o estado hídrico dos cotilédones e do eixo em crescimento, nem a distribuição do K+ entre estas partes. No entanto, o tratamento osmótico isolado afetou o estado hídrico dos cotilédones. Tomando os resultados em conjunto, é possível concluir que as respostas apresentadas pelas plântulas de girassol, em termos de mobilização de reservas, são características para o estresse salino combinado ao estresse osmótico e não podem ser extrapoladas a partir das respostas apresentadas para estes estresses aplicados de forma isolada.

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  • HELDER HORACIO DE LUCENA
  • QUALIDADE DA MANGA "TOMMY ATKINS" MINIMAMENTE PROCESSADA TRATADA COM ÁGUA ELETROLISADA

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORAH DOS SANTOS GARRUTI
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • TEREZINHA FEITOSA MACHADO
  • Data: 28/02/2013

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  • O consumo de frutas minimamente processadas é atribuído à conveniência e aos benefícios que proporcionam à saúde. Entretanto, relatos de doenças associadas aos micro-organismos têm despertado o interesse dos consumidores. O hipoclorito de sódio, que tem o cloro como princípio ativo, é um dos métodos clássicos de controle, mas pode levar à formação de compostos carcinogênicos indesejáveis. Com o objetivo de desenvolver tecnologia alternativa ao hipoclorito, este trabalho avaliou o tratamento com água eletrolisada na qualidade da manga minimamente processada. Manga „Tommy Atkins‟ (utilizada como modelo biológico de estudo) foi adquirida na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), acondicionada em camada única dentro de caixas plásticas e transportada para a Embrapa Agroindústria Tropical, onde foi selecionada e resfriada (10±2 °C, 85-90% UR) por 24 horas. Após refrigeração, a manga foi imersa em soluções de água eletrolisada (0, 75, 150, 225 e 300 mg L-1 de cloro livre) ou do produto comercial Adheclor® (200 mg L-1 de cloro livre) e, na sequência, minimamente processada em cubos (15mm de aresta). Os cubos foram acondicionados (135g) em copos de polipropileno, com tampa, e armazenados em câmara fria (3±2°C, 85±5% UR) por 12 dias. A cada seis dias (0, 6 e 12), amostras foram submetidas às avaliações físicas (perda de massa, cor, sólidos solúveis e firmeza), físico-químicas (acidez titulável, vitamina C, relação SS/AT, açúcares redutores, açúcares totais, carotenóides e polifenóis extraíveis totais) e microbiológicas (Salmonella spp., coliformes termotolerantes e psicrotróficos); e a cada quatro dias (0, 4, 8 e 12), foram submetidas às análises sensoriais (aceitação da aparência, aceitação global e intensidade de gosto estranho). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (5+1) x 3 ((cinco concentrações de água eletrolisada + Adheclor®) x três tempos de armazenamento). Os dados foram analisados por regressão, com base na significância da curva, para cada uma das doses de aplicação, nos tempos de armazenamento. A manga minimamente processada e tratada com água eletrolisada apresentou qualidade equivalente àquela tratada com o produto comercial (Adheclor®), o que permite concluir, tendo a manga como modelo biológico, que a água eletrolisada poder ser utilizada como sanitizante em substituição aos produtos à base de cloro atualmente em uso na indústria de processamento mínimo.


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  • O consumo de frutas minimamente processadas é atribuído à conveniência e aos benefícios que proporcionam à saúde. Entretanto, relatos de doenças associadas aos micro-organismos têm despertado o interesse dos consumidores. O hipoclorito de sódio, que tem o cloro como princípio ativo, é um dos métodos clássicos de controle, mas pode levar à formação de compostos carcinogênicos indesejáveis. Com o objetivo de desenvolver tecnologia alternativa ao hipoclorito, este trabalho avaliou o tratamento com água eletrolisada na qualidade da manga minimamente processada. Manga „Tommy Atkins‟ (utilizada como modelo biológico de estudo) foi adquirida na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), acondicionada em camada única dentro de caixas plásticas e transportada para a Embrapa Agroindústria Tropical, onde foi selecionada e resfriada (10±2 °C, 85-90% UR) por 24 horas. Após refrigeração, a manga foi imersa em soluções de água eletrolisada (0, 75, 150, 225 e 300 mg L-1 de cloro livre) ou do produto comercial Adheclor® (200 mg L-1 de cloro livre) e, na sequência, minimamente processada em cubos (15mm de aresta). Os cubos foram acondicionados (135g) em copos de polipropileno, com tampa, e armazenados em câmara fria (3±2°C, 85±5% UR) por 12 dias. A cada seis dias (0, 6 e 12), amostras foram submetidas às avaliações físicas (perda de massa, cor, sólidos solúveis e firmeza), físico-químicas (acidez titulável, vitamina C, relação SS/AT, açúcares redutores, açúcares totais, carotenóides e polifenóis extraíveis totais) e microbiológicas (Salmonella spp., coliformes termotolerantes e psicrotróficos); e a cada quatro dias (0, 4, 8 e 12), foram submetidas às análises sensoriais (aceitação da aparência, aceitação global e intensidade de gosto estranho). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (5+1) x 3 ((cinco concentrações de água eletrolisada + Adheclor®) x três tempos de armazenamento). Os dados foram analisados por regressão, com base na significância da curva, para cada uma das doses de aplicação, nos tempos de armazenamento. A manga minimamente processada e tratada com água eletrolisada apresentou qualidade equivalente àquela tratada com o produto comercial (Adheclor®), o que permite concluir, tendo a manga como modelo biológico, que a água eletrolisada poder ser utilizada como sanitizante em substituição aos produtos à base de cloro atualmente em uso na indústria de processamento mínimo.

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  • PATRÍCIA LIANY DE OLIVEIRA FERNANDES SIQUEIRA
  • FERTILIDADE DO SOLO SOB A COPA DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM FUNÇÃO DE DENSIDADES DE PLANTIO

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • IRON MACEDO DANTAS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 28/02/2013

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  • A Caatinga encontra-se em acentuado processo de degradação. O uso de leguminosas de rápido crescimento pode aumentar a disponibilidade de nutrientes no solo, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas. O objetivo desse trabalho foi avaliar os teores de nutrientes da serapilheira e do solo sob a copa da gliricídia (Gliricidia sepium) e sabiá (Mimosa caesalpiinifolia) em densidades de plantio (400, 600, 800, 1000 e 1200 plantas ha -1 ). O experimento foi realizado em blocos ao acaso com três repetições e parcelas subdivididas. As espécies foram aplicadas nas parcelas e as densidades, nas subparcelas. As amostras da serapilheira e do solo foram coletadas três anos após o plantio das árvores. As amostras da serapilheira foram analisadas quanto aos teores de N, P, K, Ca, Mg e as do solo quanto aos teores de matéria orgânica (MO), P, K, Na, Mg e Ca e quanto ao pH, e acidez potencial. O teor de Mg na serapilheira da gliricídia foi superior à da sabiá. Não houve diferença entre espécies quanto aos demais elementos. O aumento da densidade de plantio diminuiu os teores de N e Mg, mas não alterou os teores de Ca e P na serapilheira. As quantidades dos teores dos nutrientes na serapilheira das duas espécies apresentou a sequência Ca > N > Mg > K> P. Não houve diferença entre solos cultivados com as duas espécies na fertilidade do solo. O aumento da densidade aumentou os teores de P e Mg no solo. Os teores de Ca e Na aumentaram e depois diminuíram, com o aumento da densidade. Não houve efeito de densidade na MO, K, pH e acidez potencial.


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  • A Caatinga encontra-se em acentuado processo de degradação. O uso de leguminosas de rápido crescimento pode aumentar a disponibilidade de nutrientes no solo, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas. O objetivo desse trabalho foi avaliar os teores de nutrientes da serapilheira e do solo sob a copa da gliricídia (Gliricidia sepium) e sabiá (Mimosa caesalpiinifolia) em densidades de plantio (400, 600, 800, 1000 e 1200 plantas ha -1 ). O experimento foi realizado em blocos ao acaso com três repetições e parcelas subdivididas. As espécies foram aplicadas nas parcelas e as densidades, nas subparcelas. As amostras da serapilheira e do solo foram coletadas três anos após o plantio das árvores. As amostras da serapilheira foram analisadas quanto aos teores de N, P, K, Ca, Mg e as do solo quanto aos teores de matéria orgânica (MO), P, K, Na, Mg e Ca e quanto ao pH, e acidez potencial. O teor de Mg na serapilheira da gliricídia foi superior à da sabiá. Não houve diferença entre espécies quanto aos demais elementos. O aumento da densidade de plantio diminuiu os teores de N e Mg, mas não alterou os teores de Ca e P na serapilheira. As quantidades dos teores dos nutrientes na serapilheira das duas espécies apresentou a sequência Ca > N > Mg > K> P. Não houve diferença entre solos cultivados com as duas espécies na fertilidade do solo. O aumento da densidade aumentou os teores de P e Mg no solo. Os teores de Ca e Na aumentaram e depois diminuíram, com o aumento da densidade. Não houve efeito de densidade na MO, K, pH e acidez potencial.

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  • ADRIANO SOARES DE CARVALHO
  • LEVANTAMENTO DE ARTRÓPODES PREDADORES ASSOCIADOS À CULTURA DO MELOEIRO NO MUNICÍPIO DE BARAÚNA, RN

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 28/02/2013

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  • O meloeiro (Cucumis melo) atualmente é a cucurbitácea mais cultivada no Brasil, onde a região Nordeste é responsável pela maior parte da produção, principalmente nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O polo agrícola Mossoró-Açu é a área do Rio Grande do Norte que mais produz essa olerícola, onde os municípios de Mossoró e Baraúna se destacam por possuírem as maiores áreas irrigadas com essa cultura. A intensificação no cultivo tende a causar uma maior incidência de problemas com insetos-praga. As informações sobre a diversidade desses insetos-praga e seus inimigos naturais (parasitóides, predadores e entomopatógenos) são importantes para implantação do Manejo Integrado de Pragas (MIP) na cultura do meloeiro. Os artrópodes predadores são importantes na regulação das populações de insetos fitófagos e consequentemente contribuem para redução no uso do controle químico. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi conhecer a diversidade de famílias de artrópodes predadores que ocorrem naturalmente na cultura do meloeiro no município de Baraúna - RN. O levantamento foi realizado, semanalmente, numa área de produção comercial de melão de 2,5 ha, nos meses de agosto a setembro de 2012. Foram utilizadas coletas com armadilhas Pitfall e Moericke, e coletas com rede de varredura, aplicadas na cultura do meloeiro e na vegetação nativa adjacente à cultura. Foram coletados 6.235 artrópodes predadores, pertencentes a duas ordens de aracnídeos (Araneae e Scorpiones) e 16 famílias de insetos. As famílias com maiores frequências relativas na coleta passiva foram: Labiduridae (87,08%), Formicidae (6,72%), Phoridae (1,72%) e Sphecidae (1,55%), na coleta ativa foram mais frequentes as famílias: Formicidae, Chrysopidae, Staphylinidae e a ordem Araneae, que apresentaram respectivamente, as seguintes frequências relativas totais: 30,54%, 18,38%, 5,95% e 24,05%. Os resultados obtidos podem servir de subsídios para outras pesquisas, pois revelam importantes informações sobre a diversidade de predadores, destacando os insetos da família Labiduridae e Chrysopidae como os mais frequentes encontrados respectivamente, no solo e na parte aérea do meloeiro, e podem estar atuando no controle biológico natural das pragas dessa cultura em Baraúna – RN.


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  • O meloeiro (Cucumis melo) atualmente é a cucurbitácea mais cultivada no Brasil, onde a região Nordeste é responsável pela maior parte da produção, principalmente nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O polo agrícola Mossoró-Açu é a área do Rio Grande do Norte que mais produz essa olerícola, onde os municípios de Mossoró e Baraúna se destacam por possuírem as maiores áreas irrigadas com essa cultura. A intensificação no cultivo tende a causar uma maior incidência de problemas com insetos-praga. As informações sobre a diversidade desses insetos-praga e seus inimigos naturais (parasitóides, predadores e entomopatógenos) são importantes para implantação do Manejo Integrado de Pragas (MIP) na cultura do meloeiro. Os artrópodes predadores são importantes na regulação das populações de insetos fitófagos e consequentemente contribuem para redução no uso do controle químico. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi conhecer a diversidade de famílias de artrópodes predadores que ocorrem naturalmente na cultura do meloeiro no município de Baraúna - RN. O levantamento foi realizado, semanalmente, numa área de produção comercial de melão de 2,5 ha, nos meses de agosto a setembro de 2012. Foram utilizadas coletas com armadilhas Pitfall e Moericke, e coletas com rede de varredura, aplicadas na cultura do meloeiro e na vegetação nativa adjacente à cultura. Foram coletados 6.235 artrópodes predadores, pertencentes a duas ordens de aracnídeos (Araneae e Scorpiones) e 16 famílias de insetos. As famílias com maiores frequências relativas na coleta passiva foram: Labiduridae (87,08%), Formicidae (6,72%), Phoridae (1,72%) e Sphecidae (1,55%), na coleta ativa foram mais frequentes as famílias: Formicidae, Chrysopidae, Staphylinidae e a ordem Araneae, que apresentaram respectivamente, as seguintes frequências relativas totais: 30,54%, 18,38%, 5,95% e 24,05%. Os resultados obtidos podem servir de subsídios para outras pesquisas, pois revelam importantes informações sobre a diversidade de predadores, destacando os insetos da família Labiduridae e Chrysopidae como os mais frequentes encontrados respectivamente, no solo e na parte aérea do meloeiro, e podem estar atuando no controle biológico natural das pragas dessa cultura em Baraúna – RN.

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  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • SUBSTRATOS, INTENSIDADES DE LUZ E RECIPIENTES NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Cassia grandis L. f.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALLYSON ROCHA ALVES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 01/03/2013

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  • Cassia grandis L. f. É uma espécie pertencente à família Fabaceae (caesalpinoideae) e vulgarmente conhecida por canafístula, cássia grande ou geneúna. No processo de produção de mudas existem vários fatores para otimização da produção, entre eles podemos destacar a utilização de substratos, o nível de luminosidade e o tipo de recipiente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes substratos, recipientes e intensidades de luz na produção de mudas de Cassia grandis. O estudo foi composto de dois experimentos, o primeiro constou da avaliação do desenvolvimento inicial de plântulas de Cassia grandis durante 20 dias, utilizando os substratos terra vegetal (testemunha), terra vegetal + palha de arroz (1:1); terra vegetal + palha de arroz (1:3); terra vegetal + palha de arroz (3:1); terra vegetal + pó de madeira (1:1); terra vegetal + pó de madeira (1:3); terra vegetal + pó de madeira (3:1); terra vegetal + fibra de coco (1:1); terra vegetal + fibra de coco (1:3); terra vegetal + fibra de coco (3:1); terra vegetal + casca de castanha (1:1); terra vegetal + casca de castanha (1:3) e terra vegetal + casca de castanha (3:1), sendo avaliadas as seguintes características: emergência de plantas , velocidade de emergência, altura de plantas, comprimento de raiz , massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Para este, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado e as médias submetidas ao teste de Skot-knott (pr<0,05). De acordo com os resultados, os tratamentos terra vegetal + pó de madeira (1:1) e terra vegetal + fibra de coco (1:3) foram os que apresentaram melhores resultados na emergência, massa seca da parte aérea, comprimento da parte aérea, massa seca da raiz e comprimento da raiz de Cassia grandis. Por outro lado, verificou-se que no tratamento composto com casca de castanha de caju e areia (3:1) não ocorreu germinação. No segundo experimento, para a produção de mudas de Cassia grandis, utilizou-se a combinação de substrato pó de madeira e areia (1:1), que apresentou melhor resultado no primeiro experimento, tendo como recipientes tubetes (0,3 dm3) e vaso (1,0 dm3) e nas intensidades de luz de 50%, 25% e a pleno sol. A cada duas semanas, durante oito semanas, foram feitas as seguintes avaliações: altura de plantas, diâmetro do colo, área foliar, massa seca do caule, massa seca das folhas, massa seca da raiz, relação altura de planta e diâmetro do colo e índice de Dickson. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado em sistema fatorial 3 x 2 (três luminosidades e dois recipientes), as médias foram submetidas ao teste de Tukey (pr<0,05), independentemente da época de avaliação e o procedimento de ajustamento de curvas de regressões não lineares e polinomiais foi usado para estimar o comportamento das características avaliadas em função do tempo. O ambiente com 25 e 50% de luminosidade se constituem em melhor alternativa para a produção de mudas de Cassia grandis de boa qualidade. Recomenda-se o uso de tubete, por ter menor custo e ser de mais fácil manuseio.


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  • Cassia grandis L. f. É uma espécie pertencente à família Fabaceae (caesalpinoideae) e vulgarmente conhecida por canafístula, cássia grande ou geneúna. No processo de produção de mudas existem vários fatores para otimização da produção, entre eles podemos destacar a utilização de substratos, o nível de luminosidade e o tipo de recipiente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes substratos, recipientes e intensidades de luz na produção de mudas de Cassia grandis. O estudo foi composto de dois experimentos, o primeiro constou da avaliação do desenvolvimento inicial de plântulas de Cassia grandis durante 20 dias, utilizando os substratos terra vegetal (testemunha), terra vegetal + palha de arroz (1:1); terra vegetal + palha de arroz (1:3); terra vegetal + palha de arroz (3:1); terra vegetal + pó de madeira (1:1); terra vegetal + pó de madeira (1:3); terra vegetal + pó de madeira (3:1); terra vegetal + fibra de coco (1:1); terra vegetal + fibra de coco (1:3); terra vegetal + fibra de coco (3:1); terra vegetal + casca de castanha (1:1); terra vegetal + casca de castanha (1:3) e terra vegetal + casca de castanha (3:1), sendo avaliadas as seguintes características: emergência de plantas , velocidade de emergência, altura de plantas, comprimento de raiz , massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Para este, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado e as médias submetidas ao teste de Skot-knott (pr<0,05). De acordo com os resultados, os tratamentos terra vegetal + pó de madeira (1:1) e terra vegetal + fibra de coco (1:3) foram os que apresentaram melhores resultados na emergência, massa seca da parte aérea, comprimento da parte aérea, massa seca da raiz e comprimento da raiz de Cassia grandis. Por outro lado, verificou-se que no tratamento composto com casca de castanha de caju e areia (3:1) não ocorreu germinação. No segundo experimento, para a produção de mudas de Cassia grandis, utilizou-se a combinação de substrato pó de madeira e areia (1:1), que apresentou melhor resultado no primeiro experimento, tendo como recipientes tubetes (0,3 dm3) e vaso (1,0 dm3) e nas intensidades de luz de 50%, 25% e a pleno sol. A cada duas semanas, durante oito semanas, foram feitas as seguintes avaliações: altura de plantas, diâmetro do colo, área foliar, massa seca do caule, massa seca das folhas, massa seca da raiz, relação altura de planta e diâmetro do colo e índice de Dickson. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado em sistema fatorial 3 x 2 (três luminosidades e dois recipientes), as médias foram submetidas ao teste de Tukey (pr<0,05), independentemente da época de avaliação e o procedimento de ajustamento de curvas de regressões não lineares e polinomiais foi usado para estimar o comportamento das características avaliadas em função do tempo. O ambiente com 25 e 50% de luminosidade se constituem em melhor alternativa para a produção de mudas de Cassia grandis de boa qualidade. Recomenda-se o uso de tubete, por ter menor custo e ser de mais fácil manuseio.

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  • PATRICIA KAMYLA ALVES TAVARES
  • TOXICIDADE DE INSETICIDAS UTILIZADOS NA CULTURA DO MELOEIRO A Chrysoperla externa (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 19/03/2013

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  • A região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte é a maior produtora e exportadora de melão (Cucumis melo L.) do Brasil, sendo responsável por uma parcela considerável da produção nacional, fazendo desse cultivo um dos principais segmentos da cadeia do agronegócio regional. No entanto, são vários os problemas fitossanitários enfrentados em áreas comerciais dessa olerícola, principalmente em decorrência de insetos-praga, sendo um fator limitante da produção, além de ser responsável pelo aumento expressivo no uso de agrotóxicos. Levantamentos da entomofauna realizados no semiárido Norte Rio Grandense constataram que a espécie Chrysoperla externa (Hagen, 1861) é um predador comum em cultivos de meloeiro, alimentando-se de larvas de mosca minadora e ninfas de mosca branca, tornando a sua preservação de extrema importância para o produtor. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo, avaliar em condições de laboratório, o impacto de inseticidas utilizados em meloeiro sobre ovos e pupas de C. externa. Investigando, inclusive, os possíveis efeitos subletais nas fases subsequentes aos insetos contaminados. Para tal, utilizou-se de um delineamento experimental inteiramente casualizado, com dez tratamentos (nove produtos químicos: clotianidina [Focus WP – 0,1 g i.a./ L], pimetrozina [Chess 500 WG – 0,25 g i.a./ L], lambda-cialotrina [Karate Zeon 50 CS – 0,025 g i.a./ L], clorantraniliprole [Premio – 0,0025 g i.a./ L], indoxacarbe [Rumo WG – 0,036 g i.a./ L], piriproxifem [Cordial 100 – 0,1 g i.a./ L], beta-ciflutrina + imidacloprido [Connect – 0,0625 + 0,5 g i.a./ L], imidacloprido [Evidence 700 WG – 1,05 g i.a./ L], beta-cipermetrina [Akito – 0,04 g i.a./ L] e uma testemunha constituída de água destilada) e um variado número de repetições, de acordo com as fases dos insetos inicialmente intoxicadas. As pulverizações dos compostos foram realizadas diretamente sobre o crisopídeos por meio de pulverizador manual, calibrado para depositar 1,5±0,5 mg de calda química/ cm2. Após a pulverização, os espécimes foram mantidos em sala climatizada a 25±2°C, UR de 70±10% e fotofase de 12 horas. Avaliou-se duração, viabilidade dos ovos e sobrevivência das pupas, e viabilidade dos ovos produzidos pelos adultos provenientes dos insetos tratados. Com base na toxicidade obtida pelo cálculo do efeito total, os produtos foram enquadrados em classes de toxicidade conforme escala proposta pela IOBC. Clorantraniliprole e imidacloprido foram levemente nocivos, e os demais produtos inócuos aos ovos do predador. Para pupas, imidacloprido foi levemente nocivo e os outros compostos inócuos. Em função da baixa toxicidade para ovos e pupas, pimetrozina e piriproxifem podem ser recomendados em programas de manejo integrado de pragas do meloeiro, visando à conservação dessa espécie de predador.


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  • A região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte é a maior produtora e exportadora de melão (Cucumis melo L.) do Brasil, sendo responsável por uma parcela considerável da produção nacional, fazendo desse cultivo um dos principais segmentos da cadeia do agronegócio regional. No entanto, são vários os problemas fitossanitários enfrentados em áreas comerciais dessa olerícola, principalmente em decorrência de insetos-praga, sendo um fator limitante da produção, além de ser responsável pelo aumento expressivo no uso de agrotóxicos. Levantamentos da entomofauna realizados no semiárido Norte Rio Grandense constataram que a espécie Chrysoperla externa (Hagen, 1861) é um predador comum em cultivos de meloeiro, alimentando-se de larvas de mosca minadora e ninfas de mosca branca, tornando a sua preservação de extrema importância para o produtor. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo, avaliar em condições de laboratório, o impacto de inseticidas utilizados em meloeiro sobre ovos e pupas de C. externa. Investigando, inclusive, os possíveis efeitos subletais nas fases subsequentes aos insetos contaminados. Para tal, utilizou-se de um delineamento experimental inteiramente casualizado, com dez tratamentos (nove produtos químicos: clotianidina [Focus WP – 0,1 g i.a./ L], pimetrozina [Chess 500 WG – 0,25 g i.a./ L], lambda-cialotrina [Karate Zeon 50 CS – 0,025 g i.a./ L], clorantraniliprole [Premio – 0,0025 g i.a./ L], indoxacarbe [Rumo WG – 0,036 g i.a./ L], piriproxifem [Cordial 100 – 0,1 g i.a./ L], beta-ciflutrina + imidacloprido [Connect – 0,0625 + 0,5 g i.a./ L], imidacloprido [Evidence 700 WG – 1,05 g i.a./ L], beta-cipermetrina [Akito – 0,04 g i.a./ L] e uma testemunha constituída de água destilada) e um variado número de repetições, de acordo com as fases dos insetos inicialmente intoxicadas. As pulverizações dos compostos foram realizadas diretamente sobre o crisopídeos por meio de pulverizador manual, calibrado para depositar 1,5±0,5 mg de calda química/ cm2. Após a pulverização, os espécimes foram mantidos em sala climatizada a 25±2°C, UR de 70±10% e fotofase de 12 horas. Avaliou-se duração, viabilidade dos ovos e sobrevivência das pupas, e viabilidade dos ovos produzidos pelos adultos provenientes dos insetos tratados. Com base na toxicidade obtida pelo cálculo do efeito total, os produtos foram enquadrados em classes de toxicidade conforme escala proposta pela IOBC. Clorantraniliprole e imidacloprido foram levemente nocivos, e os demais produtos inócuos aos ovos do predador. Para pupas, imidacloprido foi levemente nocivo e os outros compostos inócuos. Em função da baixa toxicidade para ovos e pupas, pimetrozina e piriproxifem podem ser recomendados em programas de manejo integrado de pragas do meloeiro, visando à conservação dessa espécie de predador.

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  • POLIANA SAMARA DE CASTRO FREITAS
  • Enraizamento de estacas de Spondias sp.  submetidas a doses de ácido indolbutírico (AIB) e substratos

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO AUGUSTO ALVES CAMARA
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 22/03/2013

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  • O Nordeste brasileiro apresenta condições climáticas favoráveis ao cultivo de diversas espécies frutíferas de clima tropical. Porém algumas espécies do gênero Spondias a exemplo a cajazeira, serigueleira, cajaraneira, umbuzeiro, cujo interesse por parte de indústrias de suco vem aumentando, são exploradas através do extrativismo ou pomares domésticos sem utilização de tecnologia. Necessitando de estudos relacionados às técnicas agronômicas empregadas no cultivo comercial, como os métodos de propagação que auxiliem as técnicas de produção dessas culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o enraizamento de estacas de cajaraneira e serigueleira sob efeito do ácido indolbutírico – AIB – em diferentes substratos, em casa de vegetação no campo leste da Universidade Federal Rural do Semi Árido, Mossoró-RN, no período de agosto a dezembro de 2011. O delineamento experimental utilizado para as estacas de cajaraneira foi o de blocos casualizados completos, em esquema fatorial 3X5, usando três substratos (Terra + Esterco [1v:1v]; Substrato Tropstrato®; Pole Fértil®) com cinco concentrações de AIB (0, 600, 1200, 1800 e 2400 mg.L-1) e usando quatro repetições e 10 estacas por unidade experimental. Para as estacas de serigueleira o delineamento experimental utilizado o de blocos casualizados completos, em esquema fatorial 2X5, usando dois substratos (Terra + Esterco [1v:1v]; Substrato Tropstrato) com cinco concentrações de AIB (0, 600, 1200, 1800 e 2400 mg.L-1) e usando quatro repetições e 10 estacas por unidade experimental. Aos 115 dias após a montagem do experimento foi avaliado: número de folhas, folíolos e brotos; diâmetro do broto; número e comprimento de raízes; porcentagens de estacas calejadas vivas; porcentagem de estacas brotadas e com raiz; porcentagem de estacas brotadas e sem raízes; porcentagem de estacas brotadas; massa seca das folhas, folíolos, brotos, pecíolo e raiz. Diante dos resultados, observou-se que não houve efeito significativo da utilização do AIB, no enraizamento de estacas lenhosas de cajaraneira. Porém, o substrato comercial Tropstrato® influenciou positivamente no enraizamento de estacas de cajaraneira, seguido do substrato Terra:Esterco (1v:1v),  já substrato Pole Fértil® foi  inadequado para a produção de mudas de cajaraneira propagadas por estaquia. Em estacas lenhosas de serigueleira o AIB apresentou efeito significativo obtendo maior enraizamento com a concentração de 600mg.dm-3. O melhor substrato para o enraizamento de estacas de serigueleira foi o substrato comercial Tropstrato®, seguido do substrato Terra:Esterco (1v:1v).

     



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  • O Nordeste brasileiro apresenta condições climáticas favoráveis ao cultivo de diversas espécies frutíferas de clima tropical. Porém algumas espécies do gênero Spondias a exemplo a cajazeira, serigueleira, cajaraneira, umbuzeiro, cujo interesse por parte de indústrias de suco vem aumentando, são exploradas através do extrativismo ou pomares domésticos sem utilização de tecnologia. Necessitando de estudos relacionados às técnicas agronômicas empregadas no cultivo comercial, como os métodos de propagação que auxiliem as técnicas de produção dessas culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o enraizamento de estacas de cajaraneira e serigueleira sob efeito do ácido indolbutírico – AIB – em diferentes substratos, em casa de vegetação no campo leste da Universidade Federal Rural do Semi Árido, Mossoró-RN, no período de agosto a dezembro de 2011. O delineamento experimental utilizado para as estacas de cajaraneira foi o de blocos casualizados completos, em esquema fatorial 3X5, usando três substratos (Terra + Esterco [1v:1v]; Substrato Tropstrato®; Pole Fértil®) com cinco concentrações de AIB (0, 600, 1200, 1800 e 2400 mg.L-1) e usando quatro repetições e 10 estacas por unidade experimental. Para as estacas de serigueleira o delineamento experimental utilizado o de blocos casualizados completos, em esquema fatorial 2X5, usando dois substratos (Terra + Esterco [1v:1v]; Substrato Tropstrato) com cinco concentrações de AIB (0, 600, 1200, 1800 e 2400 mg.L-1) e usando quatro repetições e 10 estacas por unidade experimental. Aos 115 dias após a montagem do experimento foi avaliado: número de folhas, folíolos e brotos; diâmetro do broto; número e comprimento de raízes; porcentagens de estacas calejadas vivas; porcentagem de estacas brotadas e com raiz; porcentagem de estacas brotadas e sem raízes; porcentagem de estacas brotadas; massa seca das folhas, folíolos, brotos, pecíolo e raiz. Diante dos resultados, observou-se que não houve efeito significativo da utilização do AIB, no enraizamento de estacas lenhosas de cajaraneira. Porém, o substrato comercial Tropstrato® influenciou positivamente no enraizamento de estacas de cajaraneira, seguido do substrato Terra:Esterco (1v:1v),  já substrato Pole Fértil® foi  inadequado para a produção de mudas de cajaraneira propagadas por estaquia. Em estacas lenhosas de serigueleira o AIB apresentou efeito significativo obtendo maior enraizamento com a concentração de 600mg.dm-3. O melhor substrato para o enraizamento de estacas de serigueleira foi o substrato comercial Tropstrato®, seguido do substrato Terra:Esterco (1v:1v).

     


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  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • EFICIÊNCIA NUTRICIONAL DE MACRONUTRIENTES EM MELOEIRO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • Data: 30/07/2013

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  • O meloeiro é uma hortaliça de grande aceitação em todo o mundo, sendo exportado para grandes centros, como Europa e América do Norte. Apesar da importância de conhecimento da eficiência na aplicação de nutrientes e da cultura do meloeiro para a região do semiárido nordestino, ainda são escassos os trabalhos desenvolvidos para melhoria destes índices para a cultura do meloeiro. Com o objetivo de avaliar o crescimento e a eficiência de absorção, transporte e utilização dos macronutrientes em cultivares de melão, um experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Lagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de outubro de 2012 a janeiro de 2013. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas as cultivares de melão: Goldex (Amarelo), Cariben Gold (Cantaloupe) e McLaren (Gália) e as sub-parcelas as épocas de amostragens das plantas: 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 dias após o transplantio das mudas (DAT). Em função da massa seca das amostras, foi determinado o acúmulo de massa seca em cada época de coleta, sendo os resultados expressos em g planta-1. A partir da massa seca e dos conteúdos de nutrientes na planta, foram calculados os índices de eficiência: Eficiência de absorção = (conteúdo total do nutriente na planta)/(massa seca de raízes); Eficiência de transporte = ((conteúdo do nutriente na parte aérea)/(conteúdo total do nutriente na planta)) x 100; Eficiência de utilização = (massa seca total produzida)2/(conteúdo total do nutriente na planta). Os nutrientes mais acumulados pelas plantas na ordem de grandeza: K > N > P > Ca > Mg, para a cultivar Goldex e para as cultivares Caribbean Gold e McLaren foi K>N>Ca>P>Mg. Sendo N, P e K encontrados em maiores quantidades nos frutos, e Ca e Mg nas folhas. Para as três cultivares de melão Goldex, Caribbean Gold e McLaren, o crescimento da planta, expresso pelo acúmulo de massa seca ao longo do ciclo, foi lento até os 21 DAT. A eficiência de absorção dos nutrientes apresenta o mesmo comportamento do acúmulo dos nutrientes pelo melão, quanto aos nutrientes mais absorvidos. A cultivar Goldex foi a que apresentou maior eficiência de utilização para todos os nutrientes estudados.


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  • O meloeiro é uma hortaliça de grande aceitação em todo o mundo, sendo exportado para grandes centros, como Europa e América do Norte. Apesar da importância de conhecimento da eficiência na aplicação de nutrientes e da cultura do meloeiro para a região do semiárido nordestino, ainda são escassos os trabalhos desenvolvidos para melhoria destes índices para a cultura do meloeiro. Com o objetivo de avaliar o crescimento e a eficiência de absorção, transporte e utilização dos macronutrientes em cultivares de melão, um experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Lagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de outubro de 2012 a janeiro de 2013. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas as cultivares de melão: Goldex (Amarelo), Cariben Gold (Cantaloupe) e McLaren (Gália) e as sub-parcelas as épocas de amostragens das plantas: 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 dias após o transplantio das mudas (DAT). Em função da massa seca das amostras, foi determinado o acúmulo de massa seca em cada época de coleta, sendo os resultados expressos em g planta-1. A partir da massa seca e dos conteúdos de nutrientes na planta, foram calculados os índices de eficiência: Eficiência de absorção = (conteúdo total do nutriente na planta)/(massa seca de raízes); Eficiência de transporte = ((conteúdo do nutriente na parte aérea)/(conteúdo total do nutriente na planta)) x 100; Eficiência de utilização = (massa seca total produzida)2/(conteúdo total do nutriente na planta). Os nutrientes mais acumulados pelas plantas na ordem de grandeza: K > N > P > Ca > Mg, para a cultivar Goldex e para as cultivares Caribbean Gold e McLaren foi K>N>Ca>P>Mg. Sendo N, P e K encontrados em maiores quantidades nos frutos, e Ca e Mg nas folhas. Para as três cultivares de melão Goldex, Caribbean Gold e McLaren, o crescimento da planta, expresso pelo acúmulo de massa seca ao longo do ciclo, foi lento até os 21 DAT. A eficiência de absorção dos nutrientes apresenta o mesmo comportamento do acúmulo dos nutrientes pelo melão, quanto aos nutrientes mais absorvidos. A cultivar Goldex foi a que apresentou maior eficiência de utilização para todos os nutrientes estudados.

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  • JOSE GALDINO CAVALCANTE NETO
  • POTENCIAL DE GENITORES E HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MELÃO AMARELO AVALIADOS EM BARAÚNA-RN

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JÚLIO CÉSAR DO VALE SILVA
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 30/08/2013

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  • O objetivo do presente trabalho foi avaliar a capacidade de combinação de linhagens de melão Amarelo com o intuito de identificar as melhores combinações híbridas. Foi conduzido um ensaio em blocos casualizados com três repetições para avaliar 24 híbridos gerados pelos cruzamentos entre três linhagens elites utilizadas como genitores femininos (AF 11265-2, AF 11425-1 e AF 11739) e oito linhagens utilizadas como genitores masculinos (AF 13068-5; AF 13070-3; AF 13072-4; AF 13077-7; AF 13078-2; AF 13078-4; AF 13084-4 e AF 13090-5) desenvolvidas pelo programa de melhoramento genético da Sakata Seed Sudamerica Ltda. Foram avaliadas características relacionadas à produção e a qualidade do fruto. Realizou-se a análise dialélica parcial conforme o modelo de Griffing (1956) para estimação das capacidades geral e específica de combinação. Observou-se efeitos aditivos e não aditivos para as características peso médio do fruto, diâmetro do fruto, espessura da polpa e rendimento de polpa. Todas as linhagens avaliadas são promissoras para obtenção de híbridos simples de melão amarelo. As combinações híbridas mais promissoras foram AF 11425-1 x AF 13070-3, AF 11425-1 x AF 13072-4, AF 11425-1 x AF 13077-7 e AF 11739 x AF 13078-4.


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  • O objetivo do presente trabalho foi avaliar a capacidade de combinação de linhagens de melão Amarelo com o intuito de identificar as melhores combinações híbridas. Foi conduzido um ensaio em blocos casualizados com três repetições para avaliar 24 híbridos gerados pelos cruzamentos entre três linhagens elites utilizadas como genitores femininos (AF 11265-2, AF 11425-1 e AF 11739) e oito linhagens utilizadas como genitores masculinos (AF 13068-5; AF 13070-3; AF 13072-4; AF 13077-7; AF 13078-2; AF 13078-4; AF 13084-4 e AF 13090-5) desenvolvidas pelo programa de melhoramento genético da Sakata Seed Sudamerica Ltda. Foram avaliadas características relacionadas à produção e a qualidade do fruto. Realizou-se a análise dialélica parcial conforme o modelo de Griffing (1956) para estimação das capacidades geral e específica de combinação. Observou-se efeitos aditivos e não aditivos para as características peso médio do fruto, diâmetro do fruto, espessura da polpa e rendimento de polpa. Todas as linhagens avaliadas são promissoras para obtenção de híbridos simples de melão amarelo. As combinações híbridas mais promissoras foram AF 11425-1 x AF 13070-3, AF 11425-1 x AF 13072-4, AF 11425-1 x AF 13077-7 e AF 11739 x AF 13078-4.

17
  • FRANCISCO DAS CHAGAS GONCALVES
  • PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE CULTIVARES DE MELANCIA EM FUNÇÃO DE DOSES DE FÓSFORO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 23/10/2013

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  • O rendimento da produção agrícola brasileira em 2011 superou os 68 bilhões de reais e a melancia contribuiu com 0,5% desse valor (PAM 2011), mas seu potencial é bem superior a este, haja vista que em muitas regiões do Brasil ainda se cultivam materiais de polinização aberta em regime de sequeiro e, na maioria das vezes, desconhecem-se as reais necessidades nutricionais das cultivares utilizadas, como também a parcela de contribuição do solo para esta nutrição, fatores que contribuem para uma baixa produtividade (20 t ha-1). O fósforo, embora seja um dos macronutrientes menos exigidos pelas culturas, é sempre utilizado em grandes quantidades, devido tanto à sua deficiência nos solos brasileiros como ao seu alto grau de interação com o solo. O trabalho foi realizado no período de agosto a outubro de 2012, com o objetivo de avaliar o desempenho de duas cultivares de melancia em função de doses de fósforo nas condições de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados completos em esquema fatorial 6 x 2 com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de seis doses de fósforo (0, 45, 90, 135, 180 e 225 kg ha-1 de P2O5) e duas cultivares de melancia (Olímpia e Top Gun). As cultivares diferiram com relação à massa média total e comercial de frutos, sólidos solúveis totais e espessura de casca, de modo que a Olímpia superou a Top Gun para massa média total e comercial de frutos e espessura de casca, ocorrendo o inverso para sólidos solúveis totais. A dose de fósforo que proporcionou o maior número total (1,97) e comercial (1,70) de frutos por planta foi de 77,22 e 54,75 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. A máxima produtividade total (80,14 t ha-1) e a máxima comercial (74,39 t ha-1) foram obtidas, respectivamente, com as doses de 54,3 e 49,4 kg ha-1 de P2O5. A adubação fosfatada não influenciou a qualidade dos frutos. As cultivares apresentaram diferenças quanto aos teores foliares de todos os nutrientes analisados e a adubação fosfatada teve influência nos teores foliares do nitrogênio, potássio, zinco e manganês.


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  • O rendimento da produção agrícola brasileira em 2011 superou os 68 bilhões de reais e a melancia contribuiu com 0,5% desse valor (PAM 2011), mas seu potencial é bem superior a este, haja vista que em muitas regiões do Brasil ainda se cultivam materiais de polinização aberta em regime de sequeiro e, na maioria das vezes, desconhecem-se as reais necessidades nutricionais das cultivares utilizadas, como também a parcela de contribuição do solo para esta nutrição, fatores que contribuem para uma baixa produtividade (20 t ha-1). O fósforo, embora seja um dos macronutrientes menos exigidos pelas culturas, é sempre utilizado em grandes quantidades, devido tanto à sua deficiência nos solos brasileiros como ao seu alto grau de interação com o solo. O trabalho foi realizado no período de agosto a outubro de 2012, com o objetivo de avaliar o desempenho de duas cultivares de melancia em função de doses de fósforo nas condições de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados completos em esquema fatorial 6 x 2 com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de seis doses de fósforo (0, 45, 90, 135, 180 e 225 kg ha-1 de P2O5) e duas cultivares de melancia (Olímpia e Top Gun). As cultivares diferiram com relação à massa média total e comercial de frutos, sólidos solúveis totais e espessura de casca, de modo que a Olímpia superou a Top Gun para massa média total e comercial de frutos e espessura de casca, ocorrendo o inverso para sólidos solúveis totais. A dose de fósforo que proporcionou o maior número total (1,97) e comercial (1,70) de frutos por planta foi de 77,22 e 54,75 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. A máxima produtividade total (80,14 t ha-1) e a máxima comercial (74,39 t ha-1) foram obtidas, respectivamente, com as doses de 54,3 e 49,4 kg ha-1 de P2O5. A adubação fosfatada não influenciou a qualidade dos frutos. As cultivares apresentaram diferenças quanto aos teores foliares de todos os nutrientes analisados e a adubação fosfatada teve influência nos teores foliares do nitrogênio, potássio, zinco e manganês.

Teses
1
  • PEDRO AGUIAR NETO
  • CRESCIMENTO E ACÚMULO DE NUTRIENTES EM CEBOLA, MELÃO E MELANCIA NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO NORTE E PERNAMBUCO.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADEMAR PARENTE ALENCAR
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 10/01/2013

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  • Com o objetivo de avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes em cebola, melão e melancia cultivados nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco foram desenvolvidos experimentos com a cultura da cebola no ano de 2009 nos locais, Petrolina-PE (no período de maio a outubro) e em Baraúna-RN (junho a outubro), já com a melancia em Petrolina-PE (setembro a dezembro) e Mossoró-RN (agosto a novembro) e o melão em 2010 em Petrolina-PE (no período de agosto a outubro) e Baraúna-RN (setembro a novembro). O delineamento experimental utilizado foi em DBC completos com quatro repetições, com duas cultivares de cebola (IPA 11 e Texas Grano 502) e seis épocas de coletas (15, 30, 45, 60, 75 e 90 DAT), para o melão duas cultivares (Iracema e Gran Prix) e cinco épocas de coleta (15, 25 35, 45 e 55 DAT) e a para a melancia duas cultivares (Quetzale e Shadow) e cinco épocas de coleta (15, 25, 35, 45 e 55 DAT). A cebola, cvs. IPA 11 e Texas Grano 502 apresentaram crescimento inicial lento, intensificando a partir dos 30 dias após o transplantio, DAT. Maiores incrementos na massa seca total, da parte aérea e do bulbo ocorreram no período de 60 a 75 DAT. Os nutrientes foram absorvidos pela cebola na seguinte ordem: Ca>K>N>Mg>P>Fe>Mn>Zn e Ca>N>K>Mg>P>Mn>Fe>Zn para “Texas Grano 502” e “IPA 11” em Petrolina e K>Ca>N>Mg>P>Fe>Mn>Zn e N>K>Ca>Mg>P>Mn>Fe>Zn para “Texas Grano 502” e “IPA 11” em Baraúna. As cultivares Texas Grano 502 e IPA 11 exportaram mais nutrientes em Baraúna. As cultivares Iracema e Gran Prix apresentaram crescimento inicial lento, intensificando a partir dos 25 dias após o transplantio, DAT. Maior incremento na massa seca total ocorreu no período de 35 a 45 DAT, na parte aérea de 25 a 35 DAT e no fruto no período de 35 a 45 DAT para Iracema e 45 a 55 DAT para Gran Prix. As cultivares Iracema e Gran Prix apresentaram maior acúmulo de massa seca em Baraúna. Os macro e micronutrientes foram absorvidos pelo melão, cultivares Gran Prix e Iracema na seguinte ordem decrescente: Petrolina -PE K>N>P>Ca>Mg>Fe>Zn>Mn e Baraúna-RN K>N>Ca>P>Mg>Fe>Zn>Mn. A cultivar Gran Prix acumulou mais nutrientes em Baraúna. A melancia, cultivares Shadow e Quetzale apresentaram crescimento inicial lento, intensificando a partir dos 25 dias após o transplantio, DAT. Maiores incrementos na massa seca total, da parte aérea e do fruto ocorreram no período de 45 a 55 DAT. A cultivar Shadow apresentou maior acúmulo de massa seca independente da localidade. Os macro e micronutrientes foram absorvidos pela melancia na seguinte ordem: K>N>Ca>P>Mg>Fe>Zn>Mn, independente da cultivar e localidade.


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  • Com o objetivo de avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes em cebola, melão e melancia cultivados nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco foram desenvolvidos experimentos com a cultura da cebola no ano de 2009 nos locais, Petrolina-PE (no período de maio a outubro) e em Baraúna-RN (junho a outubro), já com a melancia em Petrolina-PE (setembro a dezembro) e Mossoró-RN (agosto a novembro) e o melão em 2010 em Petrolina-PE (no período de agosto a outubro) e Baraúna-RN (setembro a novembro). O delineamento experimental utilizado foi em DBC completos com quatro repetições, com duas cultivares de cebola (IPA 11 e Texas Grano 502) e seis épocas de coletas (15, 30, 45, 60, 75 e 90 DAT), para o melão duas cultivares (Iracema e Gran Prix) e cinco épocas de coleta (15, 25 35, 45 e 55 DAT) e a para a melancia duas cultivares (Quetzale e Shadow) e cinco épocas de coleta (15, 25, 35, 45 e 55 DAT). A cebola, cvs. IPA 11 e Texas Grano 502 apresentaram crescimento inicial lento, intensificando a partir dos 30 dias após o transplantio, DAT. Maiores incrementos na massa seca total, da parte aérea e do bulbo ocorreram no período de 60 a 75 DAT. Os nutrientes foram absorvidos pela cebola na seguinte ordem: Ca>K>N>Mg>P>Fe>Mn>Zn e Ca>N>K>Mg>P>Mn>Fe>Zn para “Texas Grano 502” e “IPA 11” em Petrolina e K>Ca>N>Mg>P>Fe>Mn>Zn e N>K>Ca>Mg>P>Mn>Fe>Zn para “Texas Grano 502” e “IPA 11” em Baraúna. As cultivares Texas Grano 502 e IPA 11 exportaram mais nutrientes em Baraúna. As cultivares Iracema e Gran Prix apresentaram crescimento inicial lento, intensificando a partir dos 25 dias após o transplantio, DAT. Maior incremento na massa seca total ocorreu no período de 35 a 45 DAT, na parte aérea de 25 a 35 DAT e no fruto no período de 35 a 45 DAT para Iracema e 45 a 55 DAT para Gran Prix. As cultivares Iracema e Gran Prix apresentaram maior acúmulo de massa seca em Baraúna. Os macro e micronutrientes foram absorvidos pelo melão, cultivares Gran Prix e Iracema na seguinte ordem decrescente: Petrolina -PE K>N>P>Ca>Mg>Fe>Zn>Mn e Baraúna-RN K>N>Ca>P>Mg>Fe>Zn>Mn. A cultivar Gran Prix acumulou mais nutrientes em Baraúna. A melancia, cultivares Shadow e Quetzale apresentaram crescimento inicial lento, intensificando a partir dos 25 dias após o transplantio, DAT. Maiores incrementos na massa seca total, da parte aérea e do fruto ocorreram no período de 45 a 55 DAT. A cultivar Shadow apresentou maior acúmulo de massa seca independente da localidade. Os macro e micronutrientes foram absorvidos pela melancia na seguinte ordem: K>N>Ca>P>Mg>Fe>Zn>Mn, independente da cultivar e localidade.

2
  • MAURO DA SILVA TOSTA
  • MAMOEIRO FORMOSA ‘TAINUNG - 01’ SOB ADUBAÇÃO COM FOSFATO MONOAMÔNICO E ENXOFRE

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 22/02/2013

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  • A obtenção de alta produtividade e qualidade de frutos de mamoeiro está diretamente associada a uma adubação balanceada, onde os adubos fosfatados e sulfatados têm um papel importante no sistema de produção agrícola. Neste contexto, conduziu - se dois experimentos, um com adubação fosfatada e outro
    com enxofre para avaliar a produção, qualidade de frutos e rentabilidade de mamoeiro formosa “Tainung-01”, nas condições edafoclimáticas de Baraúna - RN. No experimento de adubação fosfatada foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados completos, em esquema de parcela subdividida, tendo como fator principal quatro doses de adubação em fundação (0; 80; 160 e 250 kg ha-1 de fosfato monoamônico [MAP]) e como subparcela duas adubações em cobertura (“20 kg ha-1 de Cosmofert® + 45 kg ha-1 de MAP” e “90 kg ha-1 de MAP”). Enquanto no experimento com enxofre foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados completos, com quatro repetições e cinco
    doses em fundação de enxofre (S) elementar (0, 250, 500, 1000 e 2000 kg ha-1). A adubação de fundação com fosfato monoamônico respondeu negativamente na produção destinada exclusivamente ao mercado interno. Quando a produção é destinada ao mercado externo pode ser utilizada uma dosagem de 74,0 kg ha-1 de fosfato monoamônico. A utilização de 126,0 kg ha-1 de fosfato monoamônico em fundação promoveu uma melhor qualidade média de frutos. A ausência de adubação de fundação com fosfato monoamônico promoveu a maior rentabilidade. O mamoeiro Formosa ‘Tainung-01’ responde a adubação com enxofre. A aplicação, em média, de 426 kg ha-1 de enxofre verificou-se os melhores resultados
    para a produção. Aplicando 313 kg ha-1 de enxofre foi verificado frutos com melhor qualidade. A utilização de 307 kg ha-1 de enxofre em adubação promoveu a maior rentabilidade.


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  • A obtenção de alta produtividade e qualidade de frutos de mamoeiro está diretamente associada a uma adubação balanceada, onde os adubos fosfatados e sulfatados têm um papel importante no sistema de produção agrícola. Neste contexto, conduziu - se dois experimentos, um com adubação fosfatada e outro
    com enxofre para avaliar a produção, qualidade de frutos e rentabilidade de mamoeiro formosa “Tainung-01”, nas condições edafoclimáticas de Baraúna - RN. No experimento de adubação fosfatada foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados completos, em esquema de parcela subdividida, tendo como fator principal quatro doses de adubação em fundação (0; 80; 160 e 250 kg ha-1 de fosfato monoamônico [MAP]) e como subparcela duas adubações em cobertura (“20 kg ha-1 de Cosmofert® + 45 kg ha-1 de MAP” e “90 kg ha-1 de MAP”). Enquanto no experimento com enxofre foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados completos, com quatro repetições e cinco
    doses em fundação de enxofre (S) elementar (0, 250, 500, 1000 e 2000 kg ha-1). A adubação de fundação com fosfato monoamônico respondeu negativamente na produção destinada exclusivamente ao mercado interno. Quando a produção é destinada ao mercado externo pode ser utilizada uma dosagem de 74,0 kg ha-1 de fosfato monoamônico. A utilização de 126,0 kg ha-1 de fosfato monoamônico em fundação promoveu uma melhor qualidade média de frutos. A ausência de adubação de fundação com fosfato monoamônico promoveu a maior rentabilidade. O mamoeiro Formosa ‘Tainung-01’ responde a adubação com enxofre. A aplicação, em média, de 426 kg ha-1 de enxofre verificou-se os melhores resultados
    para a produção. Aplicando 313 kg ha-1 de enxofre foi verificado frutos com melhor qualidade. A utilização de 307 kg ha-1 de enxofre em adubação promoveu a maior rentabilidade.

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  • ANTONIO ROBÉRIO VIEIRA
  • PROPAGAÇÃO ASSEXUADA E QUALIDADE DE FRUTOS DE GENÓTIPOS DE UMBU-CAJAZEIRA DA MESORREGIÃO CENTRO-SUL DO CEARÁ.

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIJAUMA HONÓRIO NOGUEIRA
  • FRANCISCO XAVIER DE SOUZA
  • MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 22/02/2013

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  • Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar as características físicas, físico-químicas, químicas e minerais dos frutos visando à seleção de genótipos de umbu-cajazeira promissores para o mercado de fruta in natura e para o processamento agroindustrial e a propagação assexuada de tipos de estacas (grossas, medianas e finas) tratadas com AIB nas doses (0, 1000 e 3000 mg.L-1) no enraizamento e emissão de folhas. Foram avaliados 28 genótipos de umbu-cajazeira em sete municípios, nos quais foram coletados e selecionados 60 frutos por planta para serem analisados as seguintes variáveis físicas: comprimento (mm), diâmetro (mm), relação comprimento e diâmetro, volume (mL), massa do fruto (g), massa do caroço (g), massa da polpa (g), massa do resíduo (g), rendimento de polpa (%), índice tecnológico (%), e firmeza da polpa (kgf.cm-2); físico-químicas: os sólidos solúveis (SS), o potencial hidrogeniônico (pH), a acidez total titulável (ATT), a relação sólido solúveis/acidez titulável (Ratio), a vitamina C (vit. C), os açucares redutores (AR), a atividade de água (Wa) e químicas: fósforo (P), potássio (K), sódio (Na), cálcio (Ca), magnésio (Mg), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn). Foram adotadas análises estatísticas uni e multivariadas apropriadas ao estudo do potencial das plantas de genótipos de umbu-cajazeira avaliadas. Foram estimadas as variância residual e a variância genética, correlações fenotípicas, coeficiente de variação. As correlações fenotípicas foram estimadas entre todas as características físicas e físico-químicas. Posteriormente, foi aplicado o teste t para determinação do nível de significância das respectivas correlações estimadas adotando-se 5% de probabilidade. Estacas de umbu-cajazeira grossas (20-22 mm) apresentam maior capacidade de enraizamento. Estacas de umbu-cajazeira tratadas com AIB (1000 mg.L-1) são mais eficientes à emissão de raíz e ao enraizamento. As características físicas mostraram que os frutos apresentam variações entre os genótipos. O GC3 apresentou maior massa. Para todos os genótipos de umbu-cajazeira avaliados, observou-se que o comprimento é maior que o diâmetro caracterizando frutos arrendondados. Os genótipos que mostraram as melhores características para aproveitamento foram GC3,GVA2, GVA3, GJ3 e GO1 por apresentarem maiores massas. Nas características físico-químicas, os frutos apresentaram os seguintes valores médios: SS (12,80°Brix)AR (9,89%), ATT (1,14 mg.100g-1 de ácido cítrico), Ratio (11,76), Wa (0,973), pH (2,75) e Vit. C (38,56 mg.100g-1). A sequência dos macrominerais na polpa de genótipos de umbu-cajazeira foi K>Ca>Na>P>Mg e a distribuição dos microminerais foi na ordem Fe>Mn>Zn>Cu. De um modo geral, o fruto de umbu-cajazeira é ácido. Esses resultados indicam que existe variabilidade para os caracteres analisados, possibilitando a exploração econômica de umbu-cajazeira para o consumo in natura e industrialização.


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  • Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar as características físicas, físico-químicas, químicas e minerais dos frutos visando à seleção de genótipos de umbu-cajazeira promissores para o mercado de fruta in natura e para o processamento agroindustrial e a propagação assexuada de tipos de estacas (grossas, medianas e finas) tratadas com AIB nas doses (0, 1000 e 3000 mg.L-1) no enraizamento e emissão de folhas. Foram avaliados 28 genótipos de umbu-cajazeira em sete municípios, nos quais foram coletados e selecionados 60 frutos por planta para serem analisados as seguintes variáveis físicas: comprimento (mm), diâmetro (mm), relação comprimento e diâmetro, volume (mL), massa do fruto (g), massa do caroço (g), massa da polpa (g), massa do resíduo (g), rendimento de polpa (%), índice tecnológico (%), e firmeza da polpa (kgf.cm-2); físico-químicas: os sólidos solúveis (SS), o potencial hidrogeniônico (pH), a acidez total titulável (ATT), a relação sólido solúveis/acidez titulável (Ratio), a vitamina C (vit. C), os açucares redutores (AR), a atividade de água (Wa) e químicas: fósforo (P), potássio (K), sódio (Na), cálcio (Ca), magnésio (Mg), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn). Foram adotadas análises estatísticas uni e multivariadas apropriadas ao estudo do potencial das plantas de genótipos de umbu-cajazeira avaliadas. Foram estimadas as variância residual e a variância genética, correlações fenotípicas, coeficiente de variação. As correlações fenotípicas foram estimadas entre todas as características físicas e físico-químicas. Posteriormente, foi aplicado o teste t para determinação do nível de significância das respectivas correlações estimadas adotando-se 5% de probabilidade. Estacas de umbu-cajazeira grossas (20-22 mm) apresentam maior capacidade de enraizamento. Estacas de umbu-cajazeira tratadas com AIB (1000 mg.L-1) são mais eficientes à emissão de raíz e ao enraizamento. As características físicas mostraram que os frutos apresentam variações entre os genótipos. O GC3 apresentou maior massa. Para todos os genótipos de umbu-cajazeira avaliados, observou-se que o comprimento é maior que o diâmetro caracterizando frutos arrendondados. Os genótipos que mostraram as melhores características para aproveitamento foram GC3,GVA2, GVA3, GJ3 e GO1 por apresentarem maiores massas. Nas características físico-químicas, os frutos apresentaram os seguintes valores médios: SS (12,80°Brix)AR (9,89%), ATT (1,14 mg.100g-1 de ácido cítrico), Ratio (11,76), Wa (0,973), pH (2,75) e Vit. C (38,56 mg.100g-1). A sequência dos macrominerais na polpa de genótipos de umbu-cajazeira foi K>Ca>Na>P>Mg e a distribuição dos microminerais foi na ordem Fe>Mn>Zn>Cu. De um modo geral, o fruto de umbu-cajazeira é ácido. Esses resultados indicam que existe variabilidade para os caracteres analisados, possibilitando a exploração econômica de umbu-cajazeira para o consumo in natura e industrialização.

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  • JOÃO PAULO BEZERRA SARAIVA
  • EFEITO DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES FRENTE À TOLERÂNCIA DE CUCURBITÁCEAS A Monosporascus cannonballus EM FUNÇÃO DO TEMPO DE CULTIVO

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MARCOS ANTÔNIO BARBOSA MOREIRA
  • PAULO FURTADO MENDES FILHO
  • RUI SALES JUNIOR
  • VÂNIA FELIPE FREIRE GOMES
  • Data: 27/02/2013

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  • Neste trabalho, foram realizados um experimento e uma prospecção em áreas produtoras de melão e melancia e em áreas de mata nativa. A prospecção foi realizada com o objetivo de avaliar a ocorrência dos fungos micorrízicos arbusculares e do Monosporascus cannonballus nas áreas produtoras de melão e melancia em comparação com as áreas de mata nativa, visando à obtenção de informações sobre a interação destes dois fungos de forma natural. Definiram-se três áreas de produção para coletas de solos, nos municípios de Mossoró, Baraúna (RN) e Quixeré (CE). O solo foi coletado nas linhas de plantio e em áreas de mata nativa no entorno dos talhões, sendo estas escolhidas como referência e coletadas do solo aleatoriamente, todas as áreas foram georreferenciadas e cada ponto de coleta na mata nativa foi georreferenciado. As amostras foram levadas ao laboratório de Fitopatologia da UFERSA para quantificação dos ascósporos de M. cannonballus e em seguida levadas ao laboratório de Microbiologia do solo da UFC em Fortaleza para quantificação dos FMA e identificação em nível de gênero. Verificou-se que os solos de mata nativa da Caatinga bem como a diversidade florística servem como fonte de diversidade e quantidade de FMA para uso na agricultura, o manejo aplicado atualmente nas áreas de cultivo de melão e melancia pode estar reduzindo a multiplicação das espécies de FMA nativos da Caatinga, para os solos em questão, são necessárias mais prospecções, em mais épocas do ano, para verificar em mais detalhes a interação existente entre estes dois fungos. O Monosporascus foi identificado em todos os solos analisados e a densidade de ascósporos encontrados pode limitar a produção de cucurbitáceas nas áreas prospectadas caso não sejam tomadas medidas de controle. O experimento teve como objetivo de verificar o efeito dos FMA nativos no controle de diferentes isolados de M. cannonballus nas culturas do melão, da abóbora e da melancia. Com uma duração de 60 dias, utilizou-se um delineamento estatístico inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2, que consistiu em seis tratamentos, 3 culturas (melancia, abóbora e melão) x 2 isolados de M. Cannonbalus (CMM2390, ‘’Brasil melon 7- BM7’’, e controle, sem inoculação), com seis repetições, totalizando 54 parcelas, cada uma contendo duas plantas. Concluiu-se que a variedade de melão Sancho é totalmente suscetível no mínimo aos dois isolados de M. cannonballus utilizados neste estudo, não conferindo tolerância às plantas, os fungos micorrízicos arbusculares mostraram-se eficientes na colonização das duas culturas; mesmo colonizadas com FMA, as plantas de melão não suportaram a virulência dos isolados; outros estudos devem ser desenvolvidos para buscar uma condição de equilíbrio entre os dois fungos, trazendo com isso benefícios para o agronegócio brasileiro.


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  • Neste trabalho, foram realizados um experimento e uma prospecção em áreas produtoras de melão e melancia e em áreas de mata nativa. A prospecção foi realizada com o objetivo de avaliar a ocorrência dos fungos micorrízicos arbusculares e do Monosporascus cannonballus nas áreas produtoras de melão e melancia em comparação com as áreas de mata nativa, visando à obtenção de informações sobre a interação destes dois fungos de forma natural. Definiram-se três áreas de produção para coletas de solos, nos municípios de Mossoró, Baraúna (RN) e Quixeré (CE). O solo foi coletado nas linhas de plantio e em áreas de mata nativa no entorno dos talhões, sendo estas escolhidas como referência e coletadas do solo aleatoriamente, todas as áreas foram georreferenciadas e cada ponto de coleta na mata nativa foi georreferenciado. As amostras foram levadas ao laboratório de Fitopatologia da UFERSA para quantificação dos ascósporos de M. cannonballus e em seguida levadas ao laboratório de Microbiologia do solo da UFC em Fortaleza para quantificação dos FMA e identificação em nível de gênero. Verificou-se que os solos de mata nativa da Caatinga bem como a diversidade florística servem como fonte de diversidade e quantidade de FMA para uso na agricultura, o manejo aplicado atualmente nas áreas de cultivo de melão e melancia pode estar reduzindo a multiplicação das espécies de FMA nativos da Caatinga, para os solos em questão, são necessárias mais prospecções, em mais épocas do ano, para verificar em mais detalhes a interação existente entre estes dois fungos. O Monosporascus foi identificado em todos os solos analisados e a densidade de ascósporos encontrados pode limitar a produção de cucurbitáceas nas áreas prospectadas caso não sejam tomadas medidas de controle. O experimento teve como objetivo de verificar o efeito dos FMA nativos no controle de diferentes isolados de M. cannonballus nas culturas do melão, da abóbora e da melancia. Com uma duração de 60 dias, utilizou-se um delineamento estatístico inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2, que consistiu em seis tratamentos, 3 culturas (melancia, abóbora e melão) x 2 isolados de M. Cannonbalus (CMM2390, ‘’Brasil melon 7- BM7’’, e controle, sem inoculação), com seis repetições, totalizando 54 parcelas, cada uma contendo duas plantas. Concluiu-se que a variedade de melão Sancho é totalmente suscetível no mínimo aos dois isolados de M. cannonballus utilizados neste estudo, não conferindo tolerância às plantas, os fungos micorrízicos arbusculares mostraram-se eficientes na colonização das duas culturas; mesmo colonizadas com FMA, as plantas de melão não suportaram a virulência dos isolados; outros estudos devem ser desenvolvidos para buscar uma condição de equilíbrio entre os dois fungos, trazendo com isso benefícios para o agronegócio brasileiro.

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  • ISAIAS PORFIRIO GUIMARÃES
  • SELEÇÃO DE LINHAGENS DE MELÃO AMARELO QUANTO A ASPECTOS PRODUTIVOS E QUALITATIVOS DO FRUTO E RESISTENTES A Myrothecium roridum E Podosphaera xanthii

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • Data: 28/02/2013

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  • O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar linhagens de melão Amarelo quanto a aspectos produtivos e qualitativos do fruto e resistentes a Myrothecium roridum e Podosphaera xanthii. Foram avaliadas 98 linhagens e os híbridos „Vereda‟ e „AF-646‟ em dois municípios, Mossoró e Baraúna, em blocos casualizado com duas repetições. As características avaliadas foram: produtividade, peso médio do fruto, espessura da polpa, firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis. Constatou-se efeito significativo de linhagens nos dois ambientes de avaliação e na análise conjunta para todas as características. A interação linhagens x locais foi acentuada, sendo a estimativa do componente de variância da interação superior àquele da variância genética entre linhagens. Ocorreu superioridade na contribuição da parte complexa em relação à simples da interação para todas as características. A interação linhagens x ambientes teve reflexo na seleção, pois a resposta correlacionada pela seleção em um ambiente e ganho em outro sempre foi inferior ao ganho da seleção direta. As estimativas da variância genética entre linhagens foram superestimadas pelo componente da interação linhagens x locais, sendo necessárias avaliações em ambientes diferentes. A seleção com base no comportamento médio das linhagens foi eficiente, pois proporcionou maiores ganhos de seleção do que aqueles obtidos com base na seleção no ambiente individual.Cinco linhagens selecionadas possuem boas características de qualidade de frutos e elevada produção, nos dois locais de avaliação. Também avaliou-se a reação de linhagens de diferentes cruzamentos aos patógenos M. roridum e P. xanthii. Inicialmente foram avaliadas 86 linhagens do cruzamento „AM-04‟ x „Goldex‟, 91 linhagens do cruzamento „AM-12‟ x „Rochedo‟ e 75 linhagens do cruzamento „ACP x AF-646‟, sendo os três experimentos conduzidos em casa de vegetação no delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. Em cada experimento também foram avaliados os genitores resistentes e suscetíveis. Foram selecionadas dezessete linhagens medianamente resistentes, três, sete e sete linhagens dos cruzamentos „AM-04‟ x „Goldex‟, „AM-12‟ x „Rochedo‟ e „ACP‟ x „AF-646‟, respectivamente. As linhagens selecionadas, os genitores e sete cultivares diferenciadoras foram avaliadas para reação à P. xanthii em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizados com dez repetições. A inoculação foi realizada tocando a folha infectada com conídios do fungo sobre a parte adaxial da terceira folha verdadeira dos tratamentos. Dez linhagens de melão amarelo, selecionadas são medianamente resistentes (cancro de mirotécio) a M. roridum e resistentes a P. xanthii.


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  • O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar linhagens de melão Amarelo quanto a aspectos produtivos e qualitativos do fruto e resistentes a Myrothecium roridum e Podosphaera xanthii. Foram avaliadas 98 linhagens e os híbridos „Vereda‟ e „AF-646‟ em dois municípios, Mossoró e Baraúna, em blocos casualizado com duas repetições. As características avaliadas foram: produtividade, peso médio do fruto, espessura da polpa, firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis. Constatou-se efeito significativo de linhagens nos dois ambientes de avaliação e na análise conjunta para todas as características. A interação linhagens x locais foi acentuada, sendo a estimativa do componente de variância da interação superior àquele da variância genética entre linhagens. Ocorreu superioridade na contribuição da parte complexa em relação à simples da interação para todas as características. A interação linhagens x ambientes teve reflexo na seleção, pois a resposta correlacionada pela seleção em um ambiente e ganho em outro sempre foi inferior ao ganho da seleção direta. As estimativas da variância genética entre linhagens foram superestimadas pelo componente da interação linhagens x locais, sendo necessárias avaliações em ambientes diferentes. A seleção com base no comportamento médio das linhagens foi eficiente, pois proporcionou maiores ganhos de seleção do que aqueles obtidos com base na seleção no ambiente individual.Cinco linhagens selecionadas possuem boas características de qualidade de frutos e elevada produção, nos dois locais de avaliação. Também avaliou-se a reação de linhagens de diferentes cruzamentos aos patógenos M. roridum e P. xanthii. Inicialmente foram avaliadas 86 linhagens do cruzamento „AM-04‟ x „Goldex‟, 91 linhagens do cruzamento „AM-12‟ x „Rochedo‟ e 75 linhagens do cruzamento „ACP x AF-646‟, sendo os três experimentos conduzidos em casa de vegetação no delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. Em cada experimento também foram avaliados os genitores resistentes e suscetíveis. Foram selecionadas dezessete linhagens medianamente resistentes, três, sete e sete linhagens dos cruzamentos „AM-04‟ x „Goldex‟, „AM-12‟ x „Rochedo‟ e „ACP‟ x „AF-646‟, respectivamente. As linhagens selecionadas, os genitores e sete cultivares diferenciadoras foram avaliadas para reação à P. xanthii em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizados com dez repetições. A inoculação foi realizada tocando a folha infectada com conídios do fungo sobre a parte adaxial da terceira folha verdadeira dos tratamentos. Dez linhagens de melão amarelo, selecionadas são medianamente resistentes (cancro de mirotécio) a M. roridum e resistentes a P. xanthii.

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  • JOSÉ DIJALMA BATISTA DE FREITAS
  • DIVERSIDADE DE MOSCAS-DAS-FRUTAS E SEUS HOSPEDEIROS, NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • IRON MACEDO DANTAS
  • JACINTO DE LUNA BATISTA
  • MARCOS ANTÔNIO BARBOSA MOREIRA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 28/02/2013

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  • O presente estudo foi conduzido durante o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, em municípios localizados no semiárido, na Região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte. Objetivou-se conhecer a diversidade de espécies de moscas-das-frutas, bem como associá-las aos seus hospedeiros nativos e exóticos. As moscas-das-frutas foram coletadas através de armadilhas do tipo McPhail, contendo nelas uma proteína hidrolisada a 5% como atrativo alimentar. Elas foram instaladas nas áreas urbanas dos municípios. Com as armadilhas foram capturadas 1.185 moscas-das-frutas (476 machos e 709 fêmeas), sendo 616 Anastrepha e 569 Ceratitis capitata. Dessa forma, foram identificadas sete espécies: A. alveata, A. dissimilis, A. obliqua, A. pickeli, A. sororcula, A. zenildae e C. capitata. Para relacionar as espécies aos seus hospedeiros, coletaram-se frutos nativos e exóticos de maneira aleatória nas áreas urbanas e rurais dos municípios. Foram efetuadas 304 amostragens de frutos obtendo-se um total de 462,64 kg de frutos (161,26 kg provenientes do solo e 301,38 kg da copa das plantas). Desses frutos obtiveram-se 11.647 pupários, de onde emergiram 4.180 C. capitata, sendo 1.935 machos e 2.245 fêmeas e 3.133 de Anastrepha, com emergência de 1.615 machos e 1.518 fêmeas. Além das moscas-das-frutas, 425 parasitoides emergiram desses pupários. A viabilidade pupal das Anastrepha foi de 57,32% e C. capitata de 75,03%. A espécie C. capitata foi a mais polífaga, e verificou-se que a infestação ocorreu nove espécies vegetais (6 exóticas e 3 nativas). Já entre as Anastrepha, A. obliqua foi a que infestou o maior número de espécies. As maiores infestações de Anastrepha foram observadas em pitanga, macaxeira, mandioca e goiaba com 440,0; 75,56; 53,84 e 37,64 pupario. kg-1, respectivamente.


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  • O presente estudo foi conduzido durante o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, em municípios localizados no semiárido, na Região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte. Objetivou-se conhecer a diversidade de espécies de moscas-das-frutas, bem como associá-las aos seus hospedeiros nativos e exóticos. As moscas-das-frutas foram coletadas através de armadilhas do tipo McPhail, contendo nelas uma proteína hidrolisada a 5% como atrativo alimentar. Elas foram instaladas nas áreas urbanas dos municípios. Com as armadilhas foram capturadas 1.185 moscas-das-frutas (476 machos e 709 fêmeas), sendo 616 Anastrepha e 569 Ceratitis capitata. Dessa forma, foram identificadas sete espécies: A. alveata, A. dissimilis, A. obliqua, A. pickeli, A. sororcula, A. zenildae e C. capitata. Para relacionar as espécies aos seus hospedeiros, coletaram-se frutos nativos e exóticos de maneira aleatória nas áreas urbanas e rurais dos municípios. Foram efetuadas 304 amostragens de frutos obtendo-se um total de 462,64 kg de frutos (161,26 kg provenientes do solo e 301,38 kg da copa das plantas). Desses frutos obtiveram-se 11.647 pupários, de onde emergiram 4.180 C. capitata, sendo 1.935 machos e 2.245 fêmeas e 3.133 de Anastrepha, com emergência de 1.615 machos e 1.518 fêmeas. Além das moscas-das-frutas, 425 parasitoides emergiram desses pupários. A viabilidade pupal das Anastrepha foi de 57,32% e C. capitata de 75,03%. A espécie C. capitata foi a mais polífaga, e verificou-se que a infestação ocorreu nove espécies vegetais (6 exóticas e 3 nativas). Já entre as Anastrepha, A. obliqua foi a que infestou o maior número de espécies. As maiores infestações de Anastrepha foram observadas em pitanga, macaxeira, mandioca e goiaba com 440,0; 75,56; 53,84 e 37,64 pupario. kg-1, respectivamente.

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  • MARIA ISABEL DE LIMA SILVA
  • ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS EM SEMENTES DE PIMENTA (Capsicum baccatum L.), cv. DEDO-DE-MOÇA EM FUNÇÃO DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DOS FRUTOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EDUARDO LUIZ VOIGT
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SEBASTIAO MEDEIROS FILHO
  • Data: 28/02/2013

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  • A determinação do ponto ou intervalo adequado à colheita dos frutos para a produção de sementes de pimenta é fundamental para garantir o sucesso da produção, bem como para a obtenção de sementes de qualidade. Desde a maturidade fisiológica até o momento de sua utilização na semeadura, as sementes estão sujeitas à perda de qualidade, em virtude das mudanças fisiológicas e bioquímicas que passam a ocorrer. Diante disso, esta pesquisa teve por objetivo avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de pimenta, variedade Dedo-de-moça, obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação, para determinação do momento mais adequado à colheita das sementes. Para tanto, foi conduzido o experimento em campo, onde foram colhidos frutos aos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 dias após a antese (DAA). Os frutos foram avaliados em relação ao peso, comprimento, diâmetro e espessura da polpa. A qualidade física, fisiológica e bioquímica das sementes foi avaliada pelos seguintes testes e determinações: grau de umidade, massas da matéria fresca e seca de 100 sementes, peso de mil sementes, condutividade elétrica, emergência, índice de velocidade de emergência e velocidade de emergência; foram quantificados, lipídios neutros, proteínas solúveis, aminoácidos livres totais, açúcares solúveis totais, açúcares não-redutores e amido. Foi determinado ainda o perfil eletroforético para estabelecer o padrão qualitativo das proteínas nas sementes de pimenta nos diferentes estádios de maturação. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. Para as variáveis peso, diâmetro, comprimento e espessura da polpa dos frutos foram utilizadas 30 repetições. Para o peso de mil sementes e as determinações bioquímicas, foram utilizadas oito e cinco repetições, respectivamente e os dados foram submetidos às análises de variância e regressão. Os frutos de pimenta cv. Dedo-de-moça alcançam maiores valores em peso e comprimento entre 40 e 50 DAA. O máximo acúmulo em massa seca de 100 sementes ocorreu a partir dos 40 DAA,permanecendo estável a partir de então. O mesmo ocorreu para o peso de mil sementes. Menores valores de condutividade elétrica foram encontrados nos estádios entre 50 e 70 DAA, épocas onde ainda verificaram-se altos valores para grau de umidade (37%; 31% e 26%), o que é esperado por se tratar de uma espécie de frutos carnosos. Maiores valores de emergência de plântulas foram encontrados nos estádios de 50 e 60 DAA. O acúmulo de reservas nutritivas e conteúdo de metabólitos exibiu de modo geral maiores valores nos estádios de maturação entre 50 e 60 DAA. A análise do perfil eletroforético das proteínas evidenciou a presença de cadeias polipeptídicas provavelmente constituintes das globulinas. Desta forma, conclui-se que sementes de pimenta cv. Dedo-de-moça atingem a maturidade fisiológica entre 50 e 60 DAA, sendo este, o período recomendado para colheita dos frutos, visando a produção de sementes de alta qualidade fisiológica.


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  • A determinação do ponto ou intervalo adequado à colheita dos frutos para a produção de sementes de pimenta é fundamental para garantir o sucesso da produção, bem como para a obtenção de sementes de qualidade. Desde a maturidade fisiológica até o momento de sua utilização na semeadura, as sementes estão sujeitas à perda de qualidade, em virtude das mudanças fisiológicas e bioquímicas que passam a ocorrer. Diante disso, esta pesquisa teve por objetivo avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de pimenta, variedade Dedo-de-moça, obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação, para determinação do momento mais adequado à colheita das sementes. Para tanto, foi conduzido o experimento em campo, onde foram colhidos frutos aos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 dias após a antese (DAA). Os frutos foram avaliados em relação ao peso, comprimento, diâmetro e espessura da polpa. A qualidade física, fisiológica e bioquímica das sementes foi avaliada pelos seguintes testes e determinações: grau de umidade, massas da matéria fresca e seca de 100 sementes, peso de mil sementes, condutividade elétrica, emergência, índice de velocidade de emergência e velocidade de emergência; foram quantificados, lipídios neutros, proteínas solúveis, aminoácidos livres totais, açúcares solúveis totais, açúcares não-redutores e amido. Foi determinado ainda o perfil eletroforético para estabelecer o padrão qualitativo das proteínas nas sementes de pimenta nos diferentes estádios de maturação. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. Para as variáveis peso, diâmetro, comprimento e espessura da polpa dos frutos foram utilizadas 30 repetições. Para o peso de mil sementes e as determinações bioquímicas, foram utilizadas oito e cinco repetições, respectivamente e os dados foram submetidos às análises de variância e regressão. Os frutos de pimenta cv. Dedo-de-moça alcançam maiores valores em peso e comprimento entre 40 e 50 DAA. O máximo acúmulo em massa seca de 100 sementes ocorreu a partir dos 40 DAA,permanecendo estável a partir de então. O mesmo ocorreu para o peso de mil sementes. Menores valores de condutividade elétrica foram encontrados nos estádios entre 50 e 70 DAA, épocas onde ainda verificaram-se altos valores para grau de umidade (37%; 31% e 26%), o que é esperado por se tratar de uma espécie de frutos carnosos. Maiores valores de emergência de plântulas foram encontrados nos estádios de 50 e 60 DAA. O acúmulo de reservas nutritivas e conteúdo de metabólitos exibiu de modo geral maiores valores nos estádios de maturação entre 50 e 60 DAA. A análise do perfil eletroforético das proteínas evidenciou a presença de cadeias polipeptídicas provavelmente constituintes das globulinas. Desta forma, conclui-se que sementes de pimenta cv. Dedo-de-moça atingem a maturidade fisiológica entre 50 e 60 DAA, sendo este, o período recomendado para colheita dos frutos, visando a produção de sementes de alta qualidade fisiológica.

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  • FRANCINEUDO ALVES DA SILVA
  • PRODUÇÃO DE MILHO PARA ENSILAGEM E ESPIGAS VERDES EM FUNÇÃO DE PERÍODOS DE VERANICO NOS SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • JORGE LUIZ XAVIER LINS CUNHA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARIA ELIANI HOLANDA COELHO
  • Data: 28/02/2013

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  • Foram conduzidos dois experimentos no campus da UFERSA, em Mossoró-RN, com objetivo de avaliar o efeito de períodos de veranicos sobre a produtividade e qualidade de espigas verdes e milho para ensilagem cultivado nos sistemas de plantio direto e convencional. Os experimentos foram conduzidos no esquema de parcelas subdividas, distribuídas no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional) e nas subparcelas seis períodos de veranicos (2, 6, 10, 14, 18 e 22 dias). Em ambos experimentos a cultura foi irrigada por gotejamento, tendo sido efetuado controle individual do suprimento de água em cada subparcela, visando realizar as simulações dos períodos de veranicos, que foram iniciados a partir dos 34 dias após o plantio do milho. O manejo da irrigação, fora dos períodos de veranico, foi feito de modo diferenciado para cada subparcela, mantendo o solo com umidade superior a 75% de água disponível total. Com base no volume de água aplicado, obtido a partir da vazão dos gotejadores e do somatório do tempo das irrigações realizadas durante o ciclo da cultura, determinou-se o consumo de água para cada tratamento. No primeiro experimento, com cultivo de milho para produção de espigas verdes, avaliou-se as características: altura de plantas, estande, número de espigas totais, número de espigas comercializáveis, massa média de espigas com palha e despalhadas, comprimento de espigas, produtividade de espigas totais e comercializáveis, consumo de água no ciclo da cultura e eficiência do uso da água para produção de espigas totais com palha e comercializáveis despalhadas. À medida que se aumentou o período de déficit hídrico, ocorreu redução na produtividade e a qualidade das espigas verdes, com menores perdas verificadas no plantio direto, devido à cobertura do solo pela palhada, reduzindo a perda de água por evaporação, o que resultou na redução no consumo de água e aumento na eficiência do uso da água. No segundo experimento, com cultivo de milho para ensilagem, avaliou-se altura de plantas, estande, produtividade de massa fresca e massa seca de milho para ensilagem, consumo e eficiência do uso da água para produção de massa fresca de silagem (kg de silagem por m³ de água). Houve efeito do veranico nos dois sistemas de plantio, com maiores perdas verificadas no plantio convencional em relação ao plantio direto, à medida em que se aumentou o período de déficit hídrico. Períodos de veranico de 6, 10, 14, 18 e 22 dias reduziram a produtividade de matéria seca de milho para ensilagem em 8,74; 26,47; 42,5; 48,05 e 64,60% do plantio direto e em 16,42; 32,04; 47,38; 65,23 e 74,19% no plantio convencional.


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  • Foram conduzidos dois experimentos no campus da UFERSA, em Mossoró-RN, com objetivo de avaliar o efeito de períodos de veranicos sobre a produtividade e qualidade de espigas verdes e milho para ensilagem cultivado nos sistemas de plantio direto e convencional. Os experimentos foram conduzidos no esquema de parcelas subdividas, distribuídas no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional) e nas subparcelas seis períodos de veranicos (2, 6, 10, 14, 18 e 22 dias). Em ambos experimentos a cultura foi irrigada por gotejamento, tendo sido efetuado controle individual do suprimento de água em cada subparcela, visando realizar as simulações dos períodos de veranicos, que foram iniciados a partir dos 34 dias após o plantio do milho. O manejo da irrigação, fora dos períodos de veranico, foi feito de modo diferenciado para cada subparcela, mantendo o solo com umidade superior a 75% de água disponível total. Com base no volume de água aplicado, obtido a partir da vazão dos gotejadores e do somatório do tempo das irrigações realizadas durante o ciclo da cultura, determinou-se o consumo de água para cada tratamento. No primeiro experimento, com cultivo de milho para produção de espigas verdes, avaliou-se as características: altura de plantas, estande, número de espigas totais, número de espigas comercializáveis, massa média de espigas com palha e despalhadas, comprimento de espigas, produtividade de espigas totais e comercializáveis, consumo de água no ciclo da cultura e eficiência do uso da água para produção de espigas totais com palha e comercializáveis despalhadas. À medida que se aumentou o período de déficit hídrico, ocorreu redução na produtividade e a qualidade das espigas verdes, com menores perdas verificadas no plantio direto, devido à cobertura do solo pela palhada, reduzindo a perda de água por evaporação, o que resultou na redução no consumo de água e aumento na eficiência do uso da água. No segundo experimento, com cultivo de milho para ensilagem, avaliou-se altura de plantas, estande, produtividade de massa fresca e massa seca de milho para ensilagem, consumo e eficiência do uso da água para produção de massa fresca de silagem (kg de silagem por m³ de água). Houve efeito do veranico nos dois sistemas de plantio, com maiores perdas verificadas no plantio convencional em relação ao plantio direto, à medida em que se aumentou o período de déficit hídrico. Períodos de veranico de 6, 10, 14, 18 e 22 dias reduziram a produtividade de matéria seca de milho para ensilagem em 8,74; 26,47; 42,5; 48,05 e 64,60% do plantio direto e em 16,42; 32,04; 47,38; 65,23 e 74,19% no plantio convencional.

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  • JOAQUIM BRANCO DE OLIVEIRA
  • DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MELANCIA EM DIFERENTES ÉPOCAS DE PLANTIO, NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ- RN

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GILCIMAR ALVES DO CARMO
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 28/02/2013

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  • Apesar de ser uma cultura típica de clima tropical, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, o plantio concentra-se na primavera e no verão, e na região Nordeste, o plantio é realizado em qualquer época do ano, seja ele de sequeiro ou irrigado. No agropolo Assu-Mossoró, do Rio Grande do Norte, as variações dos elementos climáticos sugerem a possibilidade da época de plantio interferir sobre o comportamento da melancia. Com o objetivo de avaliar o desempenho de cultivares de melancia em diferentes épocas de plantio foi desenvolvido um experimento na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições, no esquema de parcela subdividida 3x3, em cujas parcelas foram avaliadas as cultivares Crimson, Olímpia e Denver e nas subparcelas os plantios de junho, agosto e outubro. A análise do crescimento das cultivares nas três épocas de plantio foi realizado por meio de coletas aos 5, 15, 25, 35 45 e 55 DAT em função da massa seca total e massa seca da parte vegetativa, área foliar, índice de área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de assimilação líquida, taxa de crescimento relativo e eficiência de conversão da PAR. O rendimento e qualidade dos frutos foram avaliados em função do: número médio de frutos totais, comerciais e não comerciais por planta, massa média de frutos totais, comerciais e não comerciais por planta, produtividade dos frutos totais, comerciais e não comercias, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável e pH. A temperatura do ar e do solo e a umidade relativa não afetaram o crescimento e desenvolvimento das cultivares, e a disponibilidade de radiação ficou acima do mínimo necessário para a melancia. As épocas de plantio influenciaram no acúmulo de massa seca total e da parte vegetativa a área foliar, o índice de área foliar, a taxa de crescimento absoluto, a taxa de assimilação líquida e o uso eficiente da radiação fotossinteticamente ativa assim como a produtividade total, comercial e não comercial. A cultivar Olímpia em agosto foi a que acumulou mais massa seca total da parte vegetativa e eficiência de conversão. Os parâmetros de qualidade dos frutos sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez titulável e pH parecem sofrer influência somente das cultivares, enquanto a acidez titulável sofreu clara influência das épocas de plantio.


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  • Apesar de ser uma cultura típica de clima tropical, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, o plantio concentra-se na primavera e no verão, e na região Nordeste, o plantio é realizado em qualquer época do ano, seja ele de sequeiro ou irrigado. No agropolo Assu-Mossoró, do Rio Grande do Norte, as variações dos elementos climáticos sugerem a possibilidade da época de plantio interferir sobre o comportamento da melancia. Com o objetivo de avaliar o desempenho de cultivares de melancia em diferentes épocas de plantio foi desenvolvido um experimento na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições, no esquema de parcela subdividida 3x3, em cujas parcelas foram avaliadas as cultivares Crimson, Olímpia e Denver e nas subparcelas os plantios de junho, agosto e outubro. A análise do crescimento das cultivares nas três épocas de plantio foi realizado por meio de coletas aos 5, 15, 25, 35 45 e 55 DAT em função da massa seca total e massa seca da parte vegetativa, área foliar, índice de área foliar, taxa de crescimento absoluto, taxa de assimilação líquida, taxa de crescimento relativo e eficiência de conversão da PAR. O rendimento e qualidade dos frutos foram avaliados em função do: número médio de frutos totais, comerciais e não comerciais por planta, massa média de frutos totais, comerciais e não comerciais por planta, produtividade dos frutos totais, comerciais e não comercias, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável e pH. A temperatura do ar e do solo e a umidade relativa não afetaram o crescimento e desenvolvimento das cultivares, e a disponibilidade de radiação ficou acima do mínimo necessário para a melancia. As épocas de plantio influenciaram no acúmulo de massa seca total e da parte vegetativa a área foliar, o índice de área foliar, a taxa de crescimento absoluto, a taxa de assimilação líquida e o uso eficiente da radiação fotossinteticamente ativa assim como a produtividade total, comercial e não comercial. A cultivar Olímpia em agosto foi a que acumulou mais massa seca total da parte vegetativa e eficiência de conversão. Os parâmetros de qualidade dos frutos sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez titulável e pH parecem sofrer influência somente das cultivares, enquanto a acidez titulável sofreu clara influência das épocas de plantio.

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  • GERÔNIMO FERREIRA DA SILVA
  • ADUBAÇÃO NITROGENADA E FOSFATADA PARA A PRODUÇÃO DE MILHO VERDE E DE GRÃOS NA CHAPADA DO APODI - RN 

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA ARAÚJO DINIZ
  • EULENE FRANCISCO DA SILVA
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JAEVESON DA SILVA
  • JEANE CRUZ PORTELA
  • Data: 23/03/2013

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  • O nitrogênio (N) e o fósforo (P) geralmente são os dois nutrientes que ocorrem em menores teores no solo em relação à necessidade da planta e são dois nutrientes dos mais exigidos pela cultura do milho. Com o objetivo de definir a melhor combinação das doses de N e P para produção econômica de milho verde e de grãos, assim como os níveis críticos desses nutrientes no solo e na planta, dois experimentos foram realizados em dois solos representativos da Chapada do Apodi-RN. Em ambos os experimentos, os tratamentos estudados foram resultantes da combinação entre quatro doses de N (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) e de quatro doses de P2O5 (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) mais um tratamento testemunha, no qual não se aplicou nenhuma dose desses nutrientes. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial. A cultivar utilizada foi o híbrido duplo AG 1051 e as características avaliadas foram: número e peso total de espigas verdes, número e peso de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas, altura de plantas, diâmetro do colmo, número de espigas, altura da inserção de espigas, comprimento e diâmetro de espigas secas, número de fileiras nas espigas, matéria seca, massa de 100 grãos, produtividade de grãos, teor de nitrogênio e de fósforo no solo e na folha, receita bruta, custos com fertilizantes nitrogenados e fosfatados e receita líquida. Os resultados obtidos no Cambissolo indicaram que, a melhor combinação das doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção de espigas verdes empalhadas comercializáveis é de 60 kg ha-1 de N combinado com 103 kg ha-1 de P2O5. Para produção de grãos essa combinação recomendada é de 70 kg ha-1 de N combinado com 120 kg ha-1 de P2O5. Para a produção de espigas verdes o nível crítico de N no solo é de 1,15 g kg-1, o nível crítico de P no solo pelo extrator Mehlich-1 é de 7,22 mg dm-3 e os níveis críticos de N e de P na folha são, respectivamente, de 33,54 g kg-1 e de 3,08 g kg-1. Para a produção de grãos o nível crítico de N no solo é de 1,17 g kg-1, o nível crítico de P no solo é de 7,97 mg dm-3 e os níveis críticos de N e de P na planta são, respectivamente, de 32,95 g kg-1 e de 3,11 g kg-1. No Argissolo os resultados obtidos indicaram que, a melhor combinação das doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção de espigas verdes empalhadas comercializáveis é de 120 kg ha-1 de N combinado com 120 kg ha-1 de P2O5. Para produção de grãos essa combinação recomendada é de 120 kg ha-1 de N combinado com 95 kg ha-1 de P2O5. Para as produções tanto de espigas verdes quanto de grãos, o nível crítico de N no solo é de 0,43 g kg-1 e os níveis críticos de N e de P na folha são, respectivamente, de 17,17 g kg-1 e de 1,54 g kg-1. Os níveis críticos de P no solo para as produções de espigas verdes e grãos são, respectivamente, 8,21 e 6,9 mg dm-3.


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  • O nitrogênio (N) e o fósforo (P) geralmente são os dois nutrientes que ocorrem em menores teores no solo em relação à necessidade da planta e são dois nutrientes dos mais exigidos pela cultura do milho. Com o objetivo de definir a melhor combinação das doses de N e P para produção econômica de milho verde e de grãos, assim como os níveis críticos desses nutrientes no solo e na planta, dois experimentos foram realizados em dois solos representativos da Chapada do Apodi-RN. Em ambos os experimentos, os tratamentos estudados foram resultantes da combinação entre quatro doses de N (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) e de quatro doses de P2O5 (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) mais um tratamento testemunha, no qual não se aplicou nenhuma dose desses nutrientes. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial. A cultivar utilizada foi o híbrido duplo AG 1051 e as características avaliadas foram: número e peso total de espigas verdes, número e peso de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas, altura de plantas, diâmetro do colmo, número de espigas, altura da inserção de espigas, comprimento e diâmetro de espigas secas, número de fileiras nas espigas, matéria seca, massa de 100 grãos, produtividade de grãos, teor de nitrogênio e de fósforo no solo e na folha, receita bruta, custos com fertilizantes nitrogenados e fosfatados e receita líquida. Os resultados obtidos no Cambissolo indicaram que, a melhor combinação das doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção de espigas verdes empalhadas comercializáveis é de 60 kg ha-1 de N combinado com 103 kg ha-1 de P2O5. Para produção de grãos essa combinação recomendada é de 70 kg ha-1 de N combinado com 120 kg ha-1 de P2O5. Para a produção de espigas verdes o nível crítico de N no solo é de 1,15 g kg-1, o nível crítico de P no solo pelo extrator Mehlich-1 é de 7,22 mg dm-3 e os níveis críticos de N e de P na folha são, respectivamente, de 33,54 g kg-1 e de 3,08 g kg-1. Para a produção de grãos o nível crítico de N no solo é de 1,17 g kg-1, o nível crítico de P no solo é de 7,97 mg dm-3 e os níveis críticos de N e de P na planta são, respectivamente, de 32,95 g kg-1 e de 3,11 g kg-1. No Argissolo os resultados obtidos indicaram que, a melhor combinação das doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção de espigas verdes empalhadas comercializáveis é de 120 kg ha-1 de N combinado com 120 kg ha-1 de P2O5. Para produção de grãos essa combinação recomendada é de 120 kg ha-1 de N combinado com 95 kg ha-1 de P2O5. Para as produções tanto de espigas verdes quanto de grãos, o nível crítico de N no solo é de 0,43 g kg-1 e os níveis críticos de N e de P na folha são, respectivamente, de 17,17 g kg-1 e de 1,54 g kg-1. Os níveis críticos de P no solo para as produções de espigas verdes e grãos são, respectivamente, 8,21 e 6,9 mg dm-3.

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  • MARIA EDILEUZA LEITE DE ANDRADE
  • QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MANGA „TOMMY ATKINS‟ TRATADA COM ÁGUA ELETROLISADA 

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIJAUMA HONÓRIO NOGUEIRA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • MARIA IZABEL GALLÃO
  • NÉDIO JAIR WURLITZER
  • Data: 12/04/2013

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  • A segurança biológica e química de frutas consumidas in natura está associada à eficácia das substâncias utilizadas na remoção de micro-organismos. A alternativa de controle proposta, nesse trabalho baseia-se em uma nova tecnologia: a água eletrolisada. O objetivo desse trabalho foi estudar a aplicação dessa tecnologia, de forma a possibilitar, no futuro próximo, a sua utilização pelas empresas exportadoras no tratamento pós-colheita de frutas. Mangas „Tommy Atkins‟,adquiridas na Central de Abastecimento do Ceará (CEASA),foram imersas, por cinco minutos,em solução de água eletrolisada contendo 0, 75, 150, 225 e 300 mg L-1 de cloro livre. Depois de tratadas, as mangas foram acondicionadas e armazenadas em câmara fria (11°C ±2), por 18 dias, e depois a temperatura ambiente (22°C ±2), por mais 8 dias, totalizando 26 dias de armazenamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 (tratamentos) x 6 (períodos de armazenamento), com quatro repetições.Aos 0, 7, 14, 18, 22 e 26 dias de armazenamento, amostras foram retiradas e avaliadas quanto à perda de massa, aparência externa e interna, coloração da casca, firmeza da polpa, extravasamento de eletrólitos,pH, sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, açúcares solúveis totais, clorofila total, carotenoides totais, polifenóis extraíveis totais e morfológicas.A água eletrolisada, nas concentrações utilizadas nesse experimento, permitiu conservar a qualidade pós-colheita da manga „Tommy Atkins‟, conforme o esperado.Também não foram observadas as alterações morfológicas, uma vez que as mangas submetidas aos tratamentos conservaram íntegras as células do tecido.


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  • A segurança biológica e química de frutas consumidas in natura está associada à eficácia das substâncias utilizadas na remoção de micro-organismos. A alternativa de controle proposta, nesse trabalho baseia-se em uma nova tecnologia: a água eletrolisada. O objetivo desse trabalho foi estudar a aplicação dessa tecnologia, de forma a possibilitar, no futuro próximo, a sua utilização pelas empresas exportadoras no tratamento pós-colheita de frutas. Mangas „Tommy Atkins‟,adquiridas na Central de Abastecimento do Ceará (CEASA),foram imersas, por cinco minutos,em solução de água eletrolisada contendo 0, 75, 150, 225 e 300 mg L-1 de cloro livre. Depois de tratadas, as mangas foram acondicionadas e armazenadas em câmara fria (11°C ±2), por 18 dias, e depois a temperatura ambiente (22°C ±2), por mais 8 dias, totalizando 26 dias de armazenamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 (tratamentos) x 6 (períodos de armazenamento), com quatro repetições.Aos 0, 7, 14, 18, 22 e 26 dias de armazenamento, amostras foram retiradas e avaliadas quanto à perda de massa, aparência externa e interna, coloração da casca, firmeza da polpa, extravasamento de eletrólitos,pH, sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, açúcares solúveis totais, clorofila total, carotenoides totais, polifenóis extraíveis totais e morfológicas.A água eletrolisada, nas concentrações utilizadas nesse experimento, permitiu conservar a qualidade pós-colheita da manga „Tommy Atkins‟, conforme o esperado.Também não foram observadas as alterações morfológicas, uma vez que as mangas submetidas aos tratamentos conservaram íntegras as células do tecido.

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  • LUIS RODRIGUES DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS COM ÁGUA ELETROLISADA E ULTRAVIOLETA PULSADO NA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE ABACAXI 'PÉROLA‟.

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIJAUMA HONÓRIO NOGUEIRA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • MARIA IZABEL GALLÃO
  • NÉDIO JAIR WURLITZER
  • Data: 12/04/2013

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  • O objetivo do presente trabalho foi avaliar as características físicas, físico-químicas e alterações morfológicas de abacaxi „Perola‟ tratado com água eletrolisada e ultravioleta pulsado. Foram realizados dois experimentos, o primeiro com água eletrolisada e o segundo com radiação ultravioleta pulsado. Após aplicação dos tratamentos, os abacaxis foram armazenados a 12 ± 1ºC, por 21 dias. A cada sete dias, as amostras foram retiradas para as análises de qualidade. Os experimentos foram instalados utilizando-se um delineamento inteiramente casualisado, em esquema fatorial 5 x 4, para o primeiro experimento, e 4 x 4, para o segundo experimento; ambos com três repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão, escolhendo-se as curvas que melhor explicavam os processos fisiológicos e teste de média. O experimento I com água eletrolisada e o experimento II com ultravioleta pulsado não exerceram efeito significativo nas características avaliadas. As alterações apresentadas podem ter sidos influenciadas pela temperatura e os tempos de armazenamentos, visto que ambos os tratamentos conservaram a integridade da parede celular das células do tecido, segundo a análise microscopia, realizada no Laboratório de Biologia Celular Vegetal, da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que permite concluir que a qualidade pós-colheita dos abacaxis tratados com água eletrolisada e ultravioleta pulsado foi conservada, por 21 dias, em armazenamento refrigerado.


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  • O objetivo do presente trabalho foi avaliar as características físicas, físico-químicas e alterações morfológicas de abacaxi „Perola‟ tratado com água eletrolisada e ultravioleta pulsado. Foram realizados dois experimentos, o primeiro com água eletrolisada e o segundo com radiação ultravioleta pulsado. Após aplicação dos tratamentos, os abacaxis foram armazenados a 12 ± 1ºC, por 21 dias. A cada sete dias, as amostras foram retiradas para as análises de qualidade. Os experimentos foram instalados utilizando-se um delineamento inteiramente casualisado, em esquema fatorial 5 x 4, para o primeiro experimento, e 4 x 4, para o segundo experimento; ambos com três repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão, escolhendo-se as curvas que melhor explicavam os processos fisiológicos e teste de média. O experimento I com água eletrolisada e o experimento II com ultravioleta pulsado não exerceram efeito significativo nas características avaliadas. As alterações apresentadas podem ter sidos influenciadas pela temperatura e os tempos de armazenamentos, visto que ambos os tratamentos conservaram a integridade da parede celular das células do tecido, segundo a análise microscopia, realizada no Laboratório de Biologia Celular Vegetal, da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que permite concluir que a qualidade pós-colheita dos abacaxis tratados com água eletrolisada e ultravioleta pulsado foi conservada, por 21 dias, em armazenamento refrigerado.

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  • ANA VALÉRIA LACERDA FREITAS
  • O ESPAÇO DOMÉSTICO DOS QUINTAIS E A CONSERVAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE SÃO JOÃO DA VÁRZEA, MOSSORÓ-RN

  • Orientador : MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • PAULO CESAR LINHARES DA SILVA
  • RODRIGO ALEIXO BRITO DE AZEVEDO
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • Data: 26/04/2013

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  • O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo etnobotânico sobre o uso e manejo de recursos vegetais, sobretudo medicinais, na comunidade São João da Várzea, Mossoró-RN, enfatizando a percepção dos informantes em relação aos espaços domésticos e à conservação destes recursos. A pesquisa foi dividida em três capítulos. O primeiro capítulo refere-se à introdução geral e uma revisão bibliográfica sobre o assunto. O segundo capítulo abrangeu o estudo sobre o uso e o manejo de recursos vegetais presentes em espaços domésticos de 22 unidades produtivas, enfatizando-se as plantas medicinais. O terceiro capítulo, por sua vez, compreendeu um estudo realizado com duas informantes-chave, visando resgatar os conhecimentos tradicionais destas sobre o uso e manejo de plantas medicinais e a percepção das mesmas sobre aspectos fenológicos e de conservação das espécies. Os dados dos dois últimos capítulos foram coletados utilizando-se várias técnicas, tais como: observação direta e participante, entrevistas informais e semiestruturadas, lista livre, história de vida, mapeamento participativo e turnê guiada ou walk-in-the-woods. Os espaços domésticos das unidades produtivas percebidos pelos 22 informantes possuem características e funções próprias, modeladas de acordo com o conhecimento e particularidades de cada família. Estes espaços são compostos por grande diversidade de espécies vegetais que são utilizadas para várias finalidades, destacando-se o uso medicinal. As duas informantes-chave demonstraram possuir grande conhecimento sobre o uso medicinal das espécies encontradas nos espaços domésticos e no entorno das unidades produtivas, bem como a respeito de aspectos fenológicos, manejo e conservação das mesmas.


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  • O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo etnobotânico sobre o uso e manejo de recursos vegetais, sobretudo medicinais, na comunidade São João da Várzea, Mossoró-RN, enfatizando a percepção dos informantes em relação aos espaços domésticos e à conservação destes recursos. A pesquisa foi dividida em três capítulos. O primeiro capítulo refere-se à introdução geral e uma revisão bibliográfica sobre o assunto. O segundo capítulo abrangeu o estudo sobre o uso e o manejo de recursos vegetais presentes em espaços domésticos de 22 unidades produtivas, enfatizando-se as plantas medicinais. O terceiro capítulo, por sua vez, compreendeu um estudo realizado com duas informantes-chave, visando resgatar os conhecimentos tradicionais destas sobre o uso e manejo de plantas medicinais e a percepção das mesmas sobre aspectos fenológicos e de conservação das espécies. Os dados dos dois últimos capítulos foram coletados utilizando-se várias técnicas, tais como: observação direta e participante, entrevistas informais e semiestruturadas, lista livre, história de vida, mapeamento participativo e turnê guiada ou walk-in-the-woods. Os espaços domésticos das unidades produtivas percebidos pelos 22 informantes possuem características e funções próprias, modeladas de acordo com o conhecimento e particularidades de cada família. Estes espaços são compostos por grande diversidade de espécies vegetais que são utilizadas para várias finalidades, destacando-se o uso medicinal. As duas informantes-chave demonstraram possuir grande conhecimento sobre o uso medicinal das espécies encontradas nos espaços domésticos e no entorno das unidades produtivas, bem como a respeito de aspectos fenológicos, manejo e conservação das mesmas.

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  • GRACE KELLY LEITE DE LIMA
  • RESGATE E ESTUDO DE GERMOPLASMA DE Cucurbita spp. DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 13/05/2013

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  • O presente trabalho teve como objetivos o resgate de germoplasma de Cucurbita spp. da agricultura tradicional em municípios do estado do Rio Grande do Norte; realizar diagnóstico do sistema de cultivo nas áreas de produção visitadas; estudar a existência de variabilidade genética, a interação acesso x ambiente e a divergência genética em acessos de Cucurbita moschata coletados na agricultura tradicional do Rio Grande do Norte. O trabalho de resgate de germoplasma de Cucurbita spp foi organizado em expedições de coleta, contemplando os municípios de Rio do Fogo, Touros, Apodi, Baraúna, Caraúbas, Currais Novos, Cerro Corá e Lagoa Nova, estado do Rio Grande do Norte. Durante as expedições, foram obtidas amostras de sementes e frutos, quando disponíveis. Foram resgatados 138 acessos de Cucurbita spp., sendo 94 de C. moschata e 44 de C. maxima. Verificou-se predominância do cultivo da espécie C. moschata. Constatou-se variabilidade para formato, tamanho e casca dos frutos nos acessos coletados. Para o trabalho interação acesso x ambiente e a divergência genética em acessos de Cucurbita moschata, foram conduzidos dois experimentos, sendo o primeiro realizado em Petrolina-PE e o segundo em Mossoró-RN. Em ambos os locais, os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos casualizados, com 12 tratamentos e três repetições. Foram avaliados 19 descritores morfoagronômicos. Os dados foram submetidos à análise univariada e conjunta, teste de comparação de média e análise multivariada, utilizando métodos de agrupamento de Tocher e UPGMA e importância dos descritores com base nas distâncias generalizadas de Mahalanobis. Existe variabilidade genética entre os acessos de C. moschata da agricultura tradicional do RN. Não houve interação acesso x ambiente para a maioria dos descritores, exceto para diâmetro médio do caule, espessuras de casca, sólidos solúveis e acidez titulável e não houve convergência sobre a importância relativa dos descritores nos diferentes ambientes e também não ocorreu associação entre a origem geográfica dos acessos e a diversidade genética.


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  • O presente trabalho teve como objetivos o resgate de germoplasma de Cucurbita spp. da agricultura tradicional em municípios do estado do Rio Grande do Norte; realizar diagnóstico do sistema de cultivo nas áreas de produção visitadas; estudar a existência de variabilidade genética, a interação acesso x ambiente e a divergência genética em acessos de Cucurbita moschata coletados na agricultura tradicional do Rio Grande do Norte. O trabalho de resgate de germoplasma de Cucurbita spp foi organizado em expedições de coleta, contemplando os municípios de Rio do Fogo, Touros, Apodi, Baraúna, Caraúbas, Currais Novos, Cerro Corá e Lagoa Nova, estado do Rio Grande do Norte. Durante as expedições, foram obtidas amostras de sementes e frutos, quando disponíveis. Foram resgatados 138 acessos de Cucurbita spp., sendo 94 de C. moschata e 44 de C. maxima. Verificou-se predominância do cultivo da espécie C. moschata. Constatou-se variabilidade para formato, tamanho e casca dos frutos nos acessos coletados. Para o trabalho interação acesso x ambiente e a divergência genética em acessos de Cucurbita moschata, foram conduzidos dois experimentos, sendo o primeiro realizado em Petrolina-PE e o segundo em Mossoró-RN. Em ambos os locais, os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos casualizados, com 12 tratamentos e três repetições. Foram avaliados 19 descritores morfoagronômicos. Os dados foram submetidos à análise univariada e conjunta, teste de comparação de média e análise multivariada, utilizando métodos de agrupamento de Tocher e UPGMA e importância dos descritores com base nas distâncias generalizadas de Mahalanobis. Existe variabilidade genética entre os acessos de C. moschata da agricultura tradicional do RN. Não houve interação acesso x ambiente para a maioria dos descritores, exceto para diâmetro médio do caule, espessuras de casca, sólidos solúveis e acidez titulável e não houve convergência sobre a importância relativa dos descritores nos diferentes ambientes e também não ocorreu associação entre a origem geográfica dos acessos e a diversidade genética.

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  • EDIVAN DA SILVA NUNES JÚNIOR
  • FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA NO CULTIVO DO PIMENTÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • ALBERTO SOARES DE MELO
  • JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
  • Data: 22/08/2013

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  • A olericultura é uma atividade rentável quando praticada em condições adequadas e, principalmente, sob mercado favorável para comercialização, por isso torna-se imprescindível a busca de novas tecnologias para aumento da produtividade das culturas. No Brasil, o cultivo do pimentão (Capsicum annuum L.) é realizado tradicionalmente em campo aberto, gerando uma produtividade entre 25 e 50 t ha-1. Atualmente, o cultivo em ambiente protegido com o uso da fertirrigação por gotejamento tem se tornado prática viável agronomicamente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar três manejos de fertirrigação, utilizando extratores providos de cápsula porosa, sobre as características de crescimento, produção e partição de fitomassa da cultura do pimentão nas condições de Mossoró, Rio Grande do Norte. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial, onde os tratamentos foram formados pela combinação de três manejos de fertirrigação (M1= fertirrigação manejada pela marcha de absorção da cultura do pimentão; M2= fertirrigação monitorada pelo controle da condutividade elétrica da solução do solo; M3= fertirrigação controlada pela concentração dos íons NO3- e K+ na solução do solo), cinco proporções de aplicação de Nitrogênio e Potássio (NK) (0%, 50%, 100%, 150% e 200%) e quatro repetições, totalizando 60 unidades experimentais. A variedade de pimentão estudada foi All Big, do grupo “Cascadura”. As colheitas, em número de seis, foram efetuadas a partir dos 70 dias após o transplantio, e as demais em intervalos semanais. O experimento foi encerrado aos 120 dias após o transplantio. As características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massa seca do caule, folha, fruto e total; massa do fruto total, número total de frutos, produção comercial e não comercial, comprimento e diâmetro do fruto e espessura da polpa. Além da condutância estomática e teor de clorofila. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que as variáveis de crescimento estudadas foram influenciadas tanto pelos manejos de fertirrigação quanto pelas proporções de NK utilizados. A fertirrigação a partir do monitoramento dos íons NO3- e K+ (M3) proporcionou os melhores resultados para as variáveis estudadas, a exemplo da área foliar (9009,57 cm² planta-1) e altura de plantas (111 cm). Houve efeito significativo da interação Manejo x Proporção de NK, bem como dos fatores isolados sob todas as variáveis de fitomassa seca da cultura estudadas, com exceção da massa seca da raiz. Para a variável Massa Seca do Fruto verificou-se que as proporções de NK 100% e 150% promoveram as melhores respostas no M2 (50 g planta-1) e M3 (46 g planta-1), respectivamente. Analisando o efeito dos manejos de fertirrigação em cada proporção de NK aplicado para Massa Seca Total, verificou-se diferença estatística em todas as proporções de NK, com exceção da proporção 0% e 100%. Observou-se ainda que o maior valor para essa variável (217 g planta-1) foi constatado no M3 e proporção NK 150%. Assim, pode-se concluir que o crescimento das plantas de pimentão, cultivado em ambiente protegido, pode ser influenciado pelo tipo de manejo da fertirrigação empregado; O uso da fertirrigação com base no monitoramento dos íons NO3- e K+, no cultivo do pimentão, em ambiente protegido, foi o que promoveu melhores resultados, quando comparados aos resultados da fertirrigação através da marcha de absorção da cultura.


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  • A olericultura é uma atividade rentável quando praticada em condições adequadas e, principalmente, sob mercado favorável para comercialização, por isso torna-se imprescindível a busca de novas tecnologias para aumento da produtividade das culturas. No Brasil, o cultivo do pimentão (Capsicum annuum L.) é realizado tradicionalmente em campo aberto, gerando uma produtividade entre 25 e 50 t ha-1. Atualmente, o cultivo em ambiente protegido com o uso da fertirrigação por gotejamento tem se tornado prática viável agronomicamente. O presente trabalho teve como objetivo avaliar três manejos de fertirrigação, utilizando extratores providos de cápsula porosa, sobre as características de crescimento, produção e partição de fitomassa da cultura do pimentão nas condições de Mossoró, Rio Grande do Norte. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial, onde os tratamentos foram formados pela combinação de três manejos de fertirrigação (M1= fertirrigação manejada pela marcha de absorção da cultura do pimentão; M2= fertirrigação monitorada pelo controle da condutividade elétrica da solução do solo; M3= fertirrigação controlada pela concentração dos íons NO3- e K+ na solução do solo), cinco proporções de aplicação de Nitrogênio e Potássio (NK) (0%, 50%, 100%, 150% e 200%) e quatro repetições, totalizando 60 unidades experimentais. A variedade de pimentão estudada foi All Big, do grupo “Cascadura”. As colheitas, em número de seis, foram efetuadas a partir dos 70 dias após o transplantio, e as demais em intervalos semanais. O experimento foi encerrado aos 120 dias após o transplantio. As características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massa seca do caule, folha, fruto e total; massa do fruto total, número total de frutos, produção comercial e não comercial, comprimento e diâmetro do fruto e espessura da polpa. Além da condutância estomática e teor de clorofila. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que as variáveis de crescimento estudadas foram influenciadas tanto pelos manejos de fertirrigação quanto pelas proporções de NK utilizados. A fertirrigação a partir do monitoramento dos íons NO3- e K+ (M3) proporcionou os melhores resultados para as variáveis estudadas, a exemplo da área foliar (9009,57 cm² planta-1) e altura de plantas (111 cm). Houve efeito significativo da interação Manejo x Proporção de NK, bem como dos fatores isolados sob todas as variáveis de fitomassa seca da cultura estudadas, com exceção da massa seca da raiz. Para a variável Massa Seca do Fruto verificou-se que as proporções de NK 100% e 150% promoveram as melhores respostas no M2 (50 g planta-1) e M3 (46 g planta-1), respectivamente. Analisando o efeito dos manejos de fertirrigação em cada proporção de NK aplicado para Massa Seca Total, verificou-se diferença estatística em todas as proporções de NK, com exceção da proporção 0% e 100%. Observou-se ainda que o maior valor para essa variável (217 g planta-1) foi constatado no M3 e proporção NK 150%. Assim, pode-se concluir que o crescimento das plantas de pimentão, cultivado em ambiente protegido, pode ser influenciado pelo tipo de manejo da fertirrigação empregado; O uso da fertirrigação com base no monitoramento dos íons NO3- e K+, no cultivo do pimentão, em ambiente protegido, foi o que promoveu melhores resultados, quando comparados aos resultados da fertirrigação através da marcha de absorção da cultura.

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  • CLEOPATRA DO NASCIMENTO SARAIVA
  • AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DAS PRINCIPAIS HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NOS MUNICÍPIOS DE JUAZEIRO DO NORTE E CRATO, NO CEARÁ.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO GAUBERTO BARROS DOS SANTOS
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • PEDRO AGUIAR NETO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 29/08/2013

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  • Com o objetivo de avaliar a contaminação microbiológica de hortaliças comercializadas nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará, durante os meses de maio a agosto de 2011, foram feitas análises de coliformes totais e fecais em 184 amostras de hortaliças, coletadas em feiras livres, supermercados e sacolões, provenientes de cultivo convencional e orgânico. Foram realizadas duas coletas em meses diferentes em cada local ou feirante visitado. Do total coletado, 90 amostras (60 de cultivo convencional e 30 de cultivo orgânico) foram de alface (Lactuca sativa L.) e 94 (84 de cultivo convencional e 10 de cultivo orgânico) foram de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.). Das 144 amostras de cultivo convencional e das 40 de cultivo orgânico coletadas, 23,61% e 50% respectivamente, apresentaram-se fora dos padrões para coliformes fecais. A alface apresentou percentual de amostras impróprias para consumo humano maior que o do tomate em ambos os modos de cultivo. Dos locais citados pelos feirantes como produtores das hortaliças, a cidade de Jardim-CE obteve maior frequência de amostras impróprias de alface (65,31%) e Juazeiro da Bahia-BA obteve maior frequência de amostras impróprias de tomate (40%). As hortaliças comercializadas nas cidades de Juazeiro do Norte-CE e Crato-CE estavam contaminadas por coliformes totais e fecais. E em 23,95% das amostras analisadas, os níveis de contaminação por coliformes fecais estavam acima dos permitidos pela legislação brasileira em vigor.


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  • Com o objetivo de avaliar a contaminação microbiológica de hortaliças comercializadas nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará, durante os meses de maio a agosto de 2011, foram feitas análises de coliformes totais e fecais em 184 amostras de hortaliças, coletadas em feiras livres, supermercados e sacolões, provenientes de cultivo convencional e orgânico. Foram realizadas duas coletas em meses diferentes em cada local ou feirante visitado. Do total coletado, 90 amostras (60 de cultivo convencional e 30 de cultivo orgânico) foram de alface (Lactuca sativa L.) e 94 (84 de cultivo convencional e 10 de cultivo orgânico) foram de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.). Das 144 amostras de cultivo convencional e das 40 de cultivo orgânico coletadas, 23,61% e 50% respectivamente, apresentaram-se fora dos padrões para coliformes fecais. A alface apresentou percentual de amostras impróprias para consumo humano maior que o do tomate em ambos os modos de cultivo. Dos locais citados pelos feirantes como produtores das hortaliças, a cidade de Jardim-CE obteve maior frequência de amostras impróprias de alface (65,31%) e Juazeiro da Bahia-BA obteve maior frequência de amostras impróprias de tomate (40%). As hortaliças comercializadas nas cidades de Juazeiro do Norte-CE e Crato-CE estavam contaminadas por coliformes totais e fecais. E em 23,95% das amostras analisadas, os níveis de contaminação por coliformes fecais estavam acima dos permitidos pela legislação brasileira em vigor.

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  • HOMERO NOGUEIRA SAMPAIO
  • CAPINAS E CONSÓRCIO COM SABIÁ NO RENDIMENTO DO MILHO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • JANILSON PINHEIRO DE ASSIS
  • JAEVESON DA SILVA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • Data: 19/09/2013

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  • Em função do elevado custo do controle de plantas daninhas na cultura do milho, novas alternativas estão sendo avaliadas, incluindo o consórcio com plantas arbóreas combinado com capinas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da combinação da consorciação da sabiá com o milho e capinas sobre o crescimento das plantas daninhas e sobre os rendimentos de minimilho, milho verde e grãos do milho. Utilizou-se blocos completos casualizados com parcelas subdivididas e cinco repetições. Nas parcelas foram cultivados híbridos de milho (BR205 e AG1051) e, nas subparcelas foram aplicados métodos de controle de plantas daninhas: sem capinas, duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura, DAS), consorciação com a sabiá, consorciação com a sabiá + capina aos 20 DAS e consorciação com a sabiá + capina aos 40 DAS. A sabiá sofreu maior competição com o híbrido AG 1051 do que com o híbrido BR 205. Vinte e duas espécies de plantas daninhas ocorreram na área experimental. O híbrido BR 205 em geral foi superior ao híbrido AG 1051 quanto aos rendimentos de minimilho, espigas verdes e de grãos. Os maiores rendimentos do milho são obtidos com duas capinas. A consorciação com a sabiá controla parcialmente as plantas daninhas e traz benefícios ao milho no número e massa totais de espigas verdes, massa de 100 grãos e número de grãos por espiga, mas os efeitos dependem do híbrido. As combinações de capinas com a consorciação da sabiá trazem mais benefícios do que a consorciação isolada da sabiá. As combinações são superadas pela realização de duas capinas, mas em alguns casos são equivalentes, nos rendimentos do milho. A realização de uma capina aos 20 dias após a semeadura do milho (DASM) + consorciação com a sabiá é mais vantajosa do que a consorciação com a sabiá + capina aos 40 DASM.


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  • Em função do elevado custo do controle de plantas daninhas na cultura do milho, novas alternativas estão sendo avaliadas, incluindo o consórcio com plantas arbóreas combinado com capinas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da combinação da consorciação da sabiá com o milho e capinas sobre o crescimento das plantas daninhas e sobre os rendimentos de minimilho, milho verde e grãos do milho. Utilizou-se blocos completos casualizados com parcelas subdivididas e cinco repetições. Nas parcelas foram cultivados híbridos de milho (BR205 e AG1051) e, nas subparcelas foram aplicados métodos de controle de plantas daninhas: sem capinas, duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura, DAS), consorciação com a sabiá, consorciação com a sabiá + capina aos 20 DAS e consorciação com a sabiá + capina aos 40 DAS. A sabiá sofreu maior competição com o híbrido AG 1051 do que com o híbrido BR 205. Vinte e duas espécies de plantas daninhas ocorreram na área experimental. O híbrido BR 205 em geral foi superior ao híbrido AG 1051 quanto aos rendimentos de minimilho, espigas verdes e de grãos. Os maiores rendimentos do milho são obtidos com duas capinas. A consorciação com a sabiá controla parcialmente as plantas daninhas e traz benefícios ao milho no número e massa totais de espigas verdes, massa de 100 grãos e número de grãos por espiga, mas os efeitos dependem do híbrido. As combinações de capinas com a consorciação da sabiá trazem mais benefícios do que a consorciação isolada da sabiá. As combinações são superadas pela realização de duas capinas, mas em alguns casos são equivalentes, nos rendimentos do milho. A realização de uma capina aos 20 dias após a semeadura do milho (DASM) + consorciação com a sabiá é mais vantajosa do que a consorciação com a sabiá + capina aos 40 DASM.

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  • EDIVALDO GALDINO FERREIRA
  • DIVERGÊNCIA GENÉTICA DE ACESSOS E AVALIAÇÃO MICROBIOLOGICA E DE QUALIDADE DE POLPA E FRUTOS DE MANGABEIRA


  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RAIMUNDO WILAME DE FIGUEIREDO
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • Data: 31/10/2013

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  • Este trabalho teve como objetivos estudar a divergência genética de acessos de mangabeiras oriundas de três Estados do Nordeste e de um Estado do Centro Oeste do Brasil e observar as qualidades físico-químicas e microbiológicas de frutos e polpas de mangaba, colhidos e processados Com e Sem Boas Práticas de Campo e de Fabricação, respectivamente. Materiais foram colhidos, identificados, e transportados para o Laboratório de Biologia molecular da UFERSA, onde, após ser usada a metodologia e técnica apropriada para extração do DNA dos genótipos, se realizou a caracterização molecular de acessos de mangabeiras oriundas de três Estados do Nordeste (PB, RN e PE) e de  um  Estado do Centro Oeste (Mato Grosso). Os resultados foram analisados em programa computacional específico, onde se usou também a análise de agrupamento (UPGMA) formando um dendrograma  que mostra, através de gráfico, as dissimilaridades genéticas entre os genótipos estudados. Observou-se que o genótipo oriundo do Mato Grosso teve o maior coeficiente de dissimilaridade entre os demais, enquanto que, a menor dissimilaridade ficou entre dois genótipos oriundos da Paraíba. O experimento objetivando observar a qualidade física, química e microbiológica de polpas e frutos de mangaba, utilizando-se as Boas práticas de Campo e de Fabricação, foi realizado no Laboratório de Pós- colheita da UFPB/CCA, onde foi utilizada toda a metodologia adequada, que constatou grande eficiência e eficácia desta prática utilizada (CBP), assim como, a necessidade da adoção e regulamentação deste sistema, visando dar uma melhor qualidade aos alimentos, e assim, garantir a segurança alimentar da população. Também se verifica que, além da necessidade de adoção do sistema, urge a necessidade de programas de difusão e conscientização, a fim de que, também sejam ferramentas na melhoria da saúde pública.


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  • Este trabalho teve como objetivos estudar a divergência genética de acessos de mangabeiras oriundas de três Estados do Nordeste e de um Estado do Centro Oeste do Brasil e observar as qualidades físico-químicas e microbiológicas de frutos e polpas de mangaba, colhidos e processados Com e Sem Boas Práticas de Campo e de Fabricação, respectivamente. Materiais foram colhidos, identificados, e transportados para o Laboratório de Biologia molecular da UFERSA, onde, após ser usada a metodologia e técnica apropriada para extração do DNA dos genótipos, se realizou a caracterização molecular de acessos de mangabeiras oriundas de três Estados do Nordeste (PB, RN e PE) e de  um  Estado do Centro Oeste (Mato Grosso). Os resultados foram analisados em programa computacional específico, onde se usou também a análise de agrupamento (UPGMA) formando um dendrograma  que mostra, através de gráfico, as dissimilaridades genéticas entre os genótipos estudados. Observou-se que o genótipo oriundo do Mato Grosso teve o maior coeficiente de dissimilaridade entre os demais, enquanto que, a menor dissimilaridade ficou entre dois genótipos oriundos da Paraíba. O experimento objetivando observar a qualidade física, química e microbiológica de polpas e frutos de mangaba, utilizando-se as Boas práticas de Campo e de Fabricação, foi realizado no Laboratório de Pós- colheita da UFPB/CCA, onde foi utilizada toda a metodologia adequada, que constatou grande eficiência e eficácia desta prática utilizada (CBP), assim como, a necessidade da adoção e regulamentação deste sistema, visando dar uma melhor qualidade aos alimentos, e assim, garantir a segurança alimentar da população. Também se verifica que, além da necessidade de adoção do sistema, urge a necessidade de programas de difusão e conscientização, a fim de que, também sejam ferramentas na melhoria da saúde pública.

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  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • TAMANHO DA PARCELA PARA EXPERIMENTAÇÃO COM GIRASSOL

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAEVESON DA SILVA
  • JANILSON PINHEIRO DE ASSIS
  • JÚLIO CÉSAR DO VALE SILVA
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 29/11/2013

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  • O objetivo desse trabalho foi determinar o tamanho adequado de parcela para experimentação de campo com girassol. Foi realizado um experimento no delineamento em blocos completos casualizados com 14 cultivares de girassol e 10 repetições. As parcelas foram constituídas de quatro fileiras de seis metros de
    comprimento, espaçadas de 0,7 m e entre plantas de 0,3 m, com área total de 16,8 m2. A área útil da parcela (7,56 m2), composta das duas fileiras cenrais, foi dividida em 12 unidades básicas, cada uma constituída de três plantas na fileira (0,63 m2). A produção de grãos do girassol obtida nas unidades básicas foi agrupada de modo a formar sete tipos de parcelas de cinco tamanhos diferentes pré-estabelecidos. O tamanho adequado da parcela experimental foi estimado por meio dos seguintes métodos: a) Coeficiente de correlação intraclasse; b) Máxima curvatura modificado; c) Modelo linear segmentado com platô e d) Hatheway (1961). Estimaram-se também o coeficiente de heterogeneidade do solo (b) e a diferença detectável entre tratamentos (d). Ocorreu redução do coeficiente de variação com o aumento do tamanho da parcela. O solo do experimento apresentou alta heterogeneidade (b ˆ= 1,0585). Foram estimados pelos métodos do coeficiente de correlação intraclasse, máxima curvatura modificado e modelo linear segmentado com platô, respectivamente, os tamanhos ótimos de parcela correspondentes a 2,52, 3,74 e 2,48 m2. O método da máxima curvatura modificado apresentou estimativa do tamanho ótimo da parcela mais adequado, aliado à diferença detectável entre médias de cultivares para avaliar com precisão o rendimento de grãos do girassol. Parcela 3,74 m2 de área útil foi considerada adequada para avaliação do rendimento de grãos do girassol e foi menor que o tamanho geralmente usado nas pesquisas com o girassol. Pelo método de Hatheway (1961) estimaram-se diversos tamanhos de parcelas, muitos aplicáveis. Considerando todas as cultivares, para uma mesma diferença a ser detectada entre médias de cultivares, a utilização de parcela de menor tamanho com maior número de repetições requereu menos área experimental do que parcelas maiores com menor número de repetições.


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  • O objetivo desse trabalho foi determinar o tamanho adequado de parcela para experimentação de campo com girassol. Foi realizado um experimento no delineamento em blocos completos casualizados com 14 cultivares de girassol e 10 repetições. As parcelas foram constituídas de quatro fileiras de seis metros de
    comprimento, espaçadas de 0,7 m e entre plantas de 0,3 m, com área total de 16,8 m2. A área útil da parcela (7,56 m2), composta das duas fileiras cenrais, foi dividida em 12 unidades básicas, cada uma constituída de três plantas na fileira (0,63 m2). A produção de grãos do girassol obtida nas unidades básicas foi agrupada de modo a formar sete tipos de parcelas de cinco tamanhos diferentes pré-estabelecidos. O tamanho adequado da parcela experimental foi estimado por meio dos seguintes métodos: a) Coeficiente de correlação intraclasse; b) Máxima curvatura modificado; c) Modelo linear segmentado com platô e d) Hatheway (1961). Estimaram-se também o coeficiente de heterogeneidade do solo (b) e a diferença detectável entre tratamentos (d). Ocorreu redução do coeficiente de variação com o aumento do tamanho da parcela. O solo do experimento apresentou alta heterogeneidade (b ˆ= 1,0585). Foram estimados pelos métodos do coeficiente de correlação intraclasse, máxima curvatura modificado e modelo linear segmentado com platô, respectivamente, os tamanhos ótimos de parcela correspondentes a 2,52, 3,74 e 2,48 m2. O método da máxima curvatura modificado apresentou estimativa do tamanho ótimo da parcela mais adequado, aliado à diferença detectável entre médias de cultivares para avaliar com precisão o rendimento de grãos do girassol. Parcela 3,74 m2 de área útil foi considerada adequada para avaliação do rendimento de grãos do girassol e foi menor que o tamanho geralmente usado nas pesquisas com o girassol. Pelo método de Hatheway (1961) estimaram-se diversos tamanhos de parcelas, muitos aplicáveis. Considerando todas as cultivares, para uma mesma diferença a ser detectada entre médias de cultivares, a utilização de parcela de menor tamanho com maior número de repetições requereu menos área experimental do que parcelas maiores com menor número de repetições.

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  • RANIERI PEREIRA DA SILVA
  • ANÁLISE E IMPLICAÇÃO DO USO DE AGROTÓXICO EM COQUEIRO NO PERÍMETRO IRRIGADO DE SÃO GONÇALO – SOUSA/PB

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERALDO MARIANO GOMES
  • JOSERLAN NONATO MOREIRA
  • MARCOS ANTÔNIO BARBOSA MOREIRA
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 20/12/2013

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  • O uso indiscriminado de agrotóxicos provoca desequilíbrio no meio ambiente e coloca em risco a saúde dos agricultores e consumidores. O objetivo deste trabalho foi elucidar a realidade atual da utilização dos agrotóxicos em cultivos de coqueiro no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa – PB. A pesquisa foi desenvolvida de março a dezembro de 2011, com 238 agricultores selecionados através de amostragem aleatória simples. Para coleta dos dados foi usado um formulário com questões relacionadas à identificação do agricultor e da propriedade, uso de agrotóxicos e saúde do agricultor. Foram feitas visitas de campo para observar como as pulverizações estavam sendo realizadas. A análise dos questionários forneceu os seguintes resultados: a idade dos agricultores variou de 20 a 67 anos; com relação à escolaridade 65,0% cursaram da 1ª a 8ª série e 20,6% são analfabetos; quanto à relação de trabalho 87,8% eram proprietários, 9,7% diaristas, 1,7% assalariados e 0,8% parceiros; as áreas das propriedades variaram de 1 a 10 ha, mas 71,4% têm de 3 a 4 ha; são usados 10 princípios ativos para o controle de pragas e 3 para o controle de plantas daninhas; todos os agricultores usam o pulverizador costal manual, mas apenas 9,7% recebia orientação técnica para o uso dos agrotóxicos; o Triazofós era usado a cada 15, 20 e 30 dias por 25,5%, 19,3% e 24,0% respectivamente; os agrotóxicos são armazenados em depósito ou escondidos no lote por 49,3% e 39,4% dos agricultores respectivamente; apenas 2,8% fazem a destinação correta das embalagens; a leitura da bula é feita por 42,9%; o significado das figuras e das faixas dos rótulos era entendido por cerca de 79%; com relação a práticas de trabalho, higiene e medidas de segurança na aplicação de agrotóxicos pelos agricultores, foi verificado que 27,2% pulverizam em mais de uma propriedade, 14,1% usavam a mesma roupa sem lavar quando pulverizavam, 9,2% fumavam ou ingeriam líquido ou sólido enquanto estavam pulverizando, 47,3% realizavam a tríplice lavagem e apenas 6,0% faziam uso de EPI; quanto a frequência de pulverização por mês, 62,5% trabalhavam de 1 a 3 dias pulverizando, mas 3,3% trabalhavam de 22 a 24 dias nessa atividade; os principais sintomas relatados pelos agricultores foram dor de cabeça (40,8%), diminuição da visão (34,2%), tontura (28,3%), enjoo (22,3%), irritação na pele (19,0%) e secura na garganta (19,0%), sendo pelo menos um desses sintomas relatado por 72,3% dos agricultores; foram referidas 6 doenças crônicas associadas aos agrotóxicos e 57 (24,0%) casos de intoxicações; não houve relato de óbito causado pelo trabalho com agrotóxicos, e dos agricultores intoxicados apenas 5,4% foram hospitalizados. A baixa escolaridade de 65% e 20,6% de analfabetos dificulta ou impossibilita o entendimento do uso correto dos agrotóxicos pelos agricultores. A falta de monitoramento do ácaro da necrose do coqueiro faz com que os agricultores usem agrotóxicos com mais frequência. Por falta de orientação técnica, 89,9% dos agricultores recorrem aos lojistas e amigos para orientação sobre o uso de agrotóxicos. Os agricultores estão constantemente expostos aos riscos de intoxicação, e, pelos sintomas informados, inferiu-se que os agricultores estão sendo contaminados por agrotóxicos.


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  • O uso indiscriminado de agrotóxicos provoca desequilíbrio no meio ambiente e coloca em risco a saúde dos agricultores e consumidores. O objetivo deste trabalho foi elucidar a realidade atual da utilização dos agrotóxicos em cultivos de coqueiro no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa – PB. A pesquisa foi desenvolvida de março a dezembro de 2011, com 238 agricultores selecionados através de amostragem aleatória simples. Para coleta dos dados foi usado um formulário com questões relacionadas à identificação do agricultor e da propriedade, uso de agrotóxicos e saúde do agricultor. Foram feitas visitas de campo para observar como as pulverizações estavam sendo realizadas. A análise dos questionários forneceu os seguintes resultados: a idade dos agricultores variou de 20 a 67 anos; com relação à escolaridade 65,0% cursaram da 1ª a 8ª série e 20,6% são analfabetos; quanto à relação de trabalho 87,8% eram proprietários, 9,7% diaristas, 1,7% assalariados e 0,8% parceiros; as áreas das propriedades variaram de 1 a 10 ha, mas 71,4% têm de 3 a 4 ha; são usados 10 princípios ativos para o controle de pragas e 3 para o controle de plantas daninhas; todos os agricultores usam o pulverizador costal manual, mas apenas 9,7% recebia orientação técnica para o uso dos agrotóxicos; o Triazofós era usado a cada 15, 20 e 30 dias por 25,5%, 19,3% e 24,0% respectivamente; os agrotóxicos são armazenados em depósito ou escondidos no lote por 49,3% e 39,4% dos agricultores respectivamente; apenas 2,8% fazem a destinação correta das embalagens; a leitura da bula é feita por 42,9%; o significado das figuras e das faixas dos rótulos era entendido por cerca de 79%; com relação a práticas de trabalho, higiene e medidas de segurança na aplicação de agrotóxicos pelos agricultores, foi verificado que 27,2% pulverizam em mais de uma propriedade, 14,1% usavam a mesma roupa sem lavar quando pulverizavam, 9,2% fumavam ou ingeriam líquido ou sólido enquanto estavam pulverizando, 47,3% realizavam a tríplice lavagem e apenas 6,0% faziam uso de EPI; quanto a frequência de pulverização por mês, 62,5% trabalhavam de 1 a 3 dias pulverizando, mas 3,3% trabalhavam de 22 a 24 dias nessa atividade; os principais sintomas relatados pelos agricultores foram dor de cabeça (40,8%), diminuição da visão (34,2%), tontura (28,3%), enjoo (22,3%), irritação na pele (19,0%) e secura na garganta (19,0%), sendo pelo menos um desses sintomas relatado por 72,3% dos agricultores; foram referidas 6 doenças crônicas associadas aos agrotóxicos e 57 (24,0%) casos de intoxicações; não houve relato de óbito causado pelo trabalho com agrotóxicos, e dos agricultores intoxicados apenas 5,4% foram hospitalizados. A baixa escolaridade de 65% e 20,6% de analfabetos dificulta ou impossibilita o entendimento do uso correto dos agrotóxicos pelos agricultores. A falta de monitoramento do ácaro da necrose do coqueiro faz com que os agricultores usem agrotóxicos com mais frequência. Por falta de orientação técnica, 89,9% dos agricultores recorrem aos lojistas e amigos para orientação sobre o uso de agrotóxicos. Os agricultores estão constantemente expostos aos riscos de intoxicação, e, pelos sintomas informados, inferiu-se que os agricultores estão sendo contaminados por agrotóxicos.

2012
Dissertações
1
  • YURI LIMA MELO
  • Caracterização e desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus) quanto a marcadores fenológicos, fisiolósicos e bioquímicos em diferentes microrregiões edafoclimáticas do Rio Grande do Norte

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • EDUARDO LUIZ VOIGT
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • Data: 13/02/2012

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  • O objetivo desse trabalho foi caracterizar, por meio de marcadores fenológicos, fisiológicos e bioquímicos, o desempenho agronômico de dois genótipos de girassol cultivados em condições edafoclimáticas de déficit hídrico e salinidade. Para tanto, os genótipos de girassol Helio 253 e Catissol 01 foram cultivados durante 3 meses, em uma área com presença de sais (Ipanguaçu-RN – IPÇ) e outra com deficiência hídrica (Parnamirim-RN – PAR) no RN. Após 50 dias da emergência, 30 plantas foram submetidas a análises agronômicas: período reprodutivo do girassol (data de floração inicial - DFI, data de floração plena – DFP e data da maturação fisiológica – DMF) e indicadores de crescimento e rendimento agronômico (altura – AP, diâmetro do capítulo – DC, número de folhas – NF, massa de 1000 aquênios e rendimento de grãos – RG); e 10 plantas foram submetidas a análises de variáveis fisiológicas e bioquímicas das folhas apicais: indicadores de status hídrico (conteúdo relativo de água – CRA, percentual de umidade – %U) e danos de membrana (vazamento de eletrólitos – VE); e em folhas apicais, medianas e basais: indicadores de estresse iônico (Na+, K+ e Cl-) e ajustamento osmótico (açúcares solúveis totais – AST e não-redutores – ANR, aminoácidos livres totais – AALT e prolina – PRO). Ao avaliar os períodos reprodutivos do girassol, nos dois genótipos estudados, observou-se que em PAR, as plantas tiveram os seus períodos reprodutivos DFI, DFP e DMF retardados em relação aos de IPÇ. Ao avaliar os dois genótipos cultivados em PAR, observou-se que as plantas apresentaram reduções significativas nas variáveis AP (33 e 34%), DC (21 e 14%), NF (10 e 25%), massa de 1000 aquênios (31 e 18%), RG (70 e 51%) e CRA (13 e 17%), para Catissol 01 e Helio 253, respectivamente, comparadas a IPÇ. O VE foi mais pronunciado em IPÇ, para Catissol 01 (35%) e Helio 253 (54%), do que em PAR. Em PAR, para os dois genótipos, as concentrações de K+ foram maiores, em todas as folhas, quando comparada a IPÇ. Para os dois genótipos, os níveis de Na+ e Cl-, foram maiores em IPÇ do que em PAR, em todas as folhas. Tanto em IPÇ quanto em PAR, nos dois genótipos, não foi verificada toxicidade por íons pela relação K+/Na+. Foi observado, no genótipo Helio 253 em IPÇ, maiores concentrações de AST nas folhas do que em PAR. Do pool total de AST, observou-se maior concentração de AR nas folhas apicais e basais, enquanto que os ANR concentraram-se nas folhas medianas. Em PAR, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AR em todas as folhas. Ao analisar os AST no Catissol 01, observou-se maior concentração em IPÇ quando comparada a PAR, com maiores concentrações de AR nas duas microrregiões em todas as folhas. Em IPÇ, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AALT nas folhas apicais e medianas e de PRO em todas as folhas quando comparado a
    PAR. O Catissol 01 não apresentou diferenças significativas para o acúmulo de AALT entre IPÇ e PAR, com exceção das folhas medianas, mas apresentou valores superiores na concentração de PRO em IPÇ (folhas medianas e basais), quando comparadas a PAR. Conclui-se assim, que os genótipos apresentaram melhores desempenhos em IPÇ; as concentrações de sais em IPÇ não foram tóxicas, mas causaram indícios de danos ao metabolismo dos genótipos; a deficiência hídrica em PAR causou distúrbios e danos aos processos de crescimento e rendimento nos dois genótipos; a variação dos osmólitos parece estar associada a danos às vias metabólicas e não ao possível ajustamento osmótico; e ainda, há evidências de que a reação das plantas às condições ambientais depende do genótipo..


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  • O objetivo desse trabalho foi caracterizar, por meio de marcadores fenológicos, fisiológicos e bioquímicos, o desempenho agronômico de dois genótipos de girassol cultivados em condições edafoclimáticas de déficit hídrico e salinidade. Para tanto, os genótipos de girassol Helio 253 e Catissol 01 foram cultivados durante 3 meses, em uma área com presença de sais (Ipanguaçu-RN – IPÇ) e outra com deficiência hídrica (Parnamirim-RN – PAR) no RN. Após 50 dias da emergência, 30 plantas foram submetidas a análises agronômicas: período reprodutivo do girassol (data de floração inicial - DFI, data de floração plena – DFP e data da maturação fisiológica – DMF) e indicadores de crescimento e rendimento agronômico (altura – AP, diâmetro do capítulo – DC, número de folhas – NF, massa de 1000 aquênios e rendimento de grãos – RG); e 10 plantas foram submetidas a análises de variáveis fisiológicas e bioquímicas das folhas apicais: indicadores de status hídrico (conteúdo relativo de água – CRA, percentual de umidade – %U) e danos de membrana (vazamento de eletrólitos – VE); e em folhas apicais, medianas e basais: indicadores de estresse iônico (Na+, K+ e Cl-) e ajustamento osmótico (açúcares solúveis totais – AST e não-redutores – ANR, aminoácidos livres totais – AALT e prolina – PRO). Ao avaliar os períodos reprodutivos do girassol, nos dois genótipos estudados, observou-se que em PAR, as plantas tiveram os seus períodos reprodutivos DFI, DFP e DMF retardados em relação aos de IPÇ. Ao avaliar os dois genótipos cultivados em PAR, observou-se que as plantas apresentaram reduções significativas nas variáveis AP (33 e 34%), DC (21 e 14%), NF (10 e 25%), massa de 1000 aquênios (31 e 18%), RG (70 e 51%) e CRA (13 e 17%), para Catissol 01 e Helio 253, respectivamente, comparadas a IPÇ. O VE foi mais pronunciado em IPÇ, para Catissol 01 (35%) e Helio 253 (54%), do que em PAR. Em PAR, para os dois genótipos, as concentrações de K+ foram maiores, em todas as folhas, quando comparada a IPÇ. Para os dois genótipos, os níveis de Na+ e Cl-, foram maiores em IPÇ do que em PAR, em todas as folhas. Tanto em IPÇ quanto em PAR, nos dois genótipos, não foi verificada toxicidade por íons pela relação K+/Na+. Foi observado, no genótipo Helio 253 em IPÇ, maiores concentrações de AST nas folhas do que em PAR. Do pool total de AST, observou-se maior concentração de AR nas folhas apicais e basais, enquanto que os ANR concentraram-se nas folhas medianas. Em PAR, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AR em todas as folhas. Ao analisar os AST no Catissol 01, observou-se maior concentração em IPÇ quando comparada a PAR, com maiores concentrações de AR nas duas microrregiões em todas as folhas. Em IPÇ, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AALT nas folhas apicais e medianas e de PRO em todas as folhas quando comparado a
    PAR. O Catissol 01 não apresentou diferenças significativas para o acúmulo de AALT entre IPÇ e PAR, com exceção das folhas medianas, mas apresentou valores superiores na concentração de PRO em IPÇ (folhas medianas e basais), quando comparadas a PAR. Conclui-se assim, que os genótipos apresentaram melhores desempenhos em IPÇ; as concentrações de sais em IPÇ não foram tóxicas, mas causaram indícios de danos ao metabolismo dos genótipos; a deficiência hídrica em PAR causou distúrbios e danos aos processos de crescimento e rendimento nos dois genótipos; a variação dos osmólitos parece estar associada a danos às vias metabólicas e não ao possível ajustamento osmótico; e ainda, há evidências de que a reação das plantas às condições ambientais depende do genótipo..

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  • IRINALDO LIMA DO NASCIMENTO
  • ARMAZENAMENTO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE QUIXABEIRA (Bumelia obtusifolium Roem ex Schult. Var. Excelsa (CD) Mig.).

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • Data: 14/02/2012

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  • A espécie Bumelia obtusifolium Roem et Schult, conhecida como quixabeira, pertence à família das Sapotaceae é nativa da Savana Estépica, encontrando-se ameaçada de extinção devido ao grande extrativismo de sua casca a qual apresenta propriedades medicinais, torna-se portanto de fundamental importância estudos voltados ao conhecimento das condições ótimas para germinação e conservação de suas sementes. O objetivo nesse trabalho foi avaliar metodologias de armazenamento e conservação de sementes de Bumelia obtusifolium bem como de produção mudas. O trabalho foi feito na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) consistindo em duas partes distintas, a primeira, armazenamento das sementes em freezer, câmara fria e ambiente de laboratório, nas embalagens de pano, plástico (polietileno) e potes de polipropileno, nos períodos de 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x3x6. Foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), e envelhecimento acelerado das sementes. A segunda parte tratou da produção de mudas, sendo utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado no esquema fatorial 2x2x2 com 15 repetições. Os fatores foram recipientes (tubetes pequenos e sacos plásticos),
    substrato (polifertil e polifertil + vermiculita) e níveis de luminosidade (telado de sombrite e a pleno sol). As características avaliadas foram número de folhas, diâmetro na base do caule, altura de plantas e massa seca de plântulas e área foliar. Em fatorial 2x2x2 seguido da análise de variância pelo teste F e as análises de média pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Podemos constatar que sementes armazenadas em freezer apresentaram germinação nula, os demais ambientes
    tiveram um crescimento de potencial de germinação até os 90 dias, seguido de decréscimo até os 180 dias, para a produção de mudas a melhor combinação para o crescimento e desenvolvimento das mesmas foi em telado de sombrite, em saco plástico com vermiculita.


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  • A espécie Bumelia obtusifolium Roem et Schult, conhecida como quixabeira, pertence à família das Sapotaceae é nativa da Savana Estépica, encontrando-se ameaçada de extinção devido ao grande extrativismo de sua casca a qual apresenta propriedades medicinais, torna-se portanto de fundamental importância estudos voltados ao conhecimento das condições ótimas para germinação e conservação de suas sementes. O objetivo nesse trabalho foi avaliar metodologias de armazenamento e conservação de sementes de Bumelia obtusifolium bem como de produção mudas. O trabalho foi feito na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) consistindo em duas partes distintas, a primeira, armazenamento das sementes em freezer, câmara fria e ambiente de laboratório, nas embalagens de pano, plástico (polietileno) e potes de polipropileno, nos períodos de 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x3x6. Foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), e envelhecimento acelerado das sementes. A segunda parte tratou da produção de mudas, sendo utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado no esquema fatorial 2x2x2 com 15 repetições. Os fatores foram recipientes (tubetes pequenos e sacos plásticos),
    substrato (polifertil e polifertil + vermiculita) e níveis de luminosidade (telado de sombrite e a pleno sol). As características avaliadas foram número de folhas, diâmetro na base do caule, altura de plantas e massa seca de plântulas e área foliar. Em fatorial 2x2x2 seguido da análise de variância pelo teste F e as análises de média pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Podemos constatar que sementes armazenadas em freezer apresentaram germinação nula, os demais ambientes
    tiveram um crescimento de potencial de germinação até os 90 dias, seguido de decréscimo até os 180 dias, para a produção de mudas a melhor combinação para o crescimento e desenvolvimento das mesmas foi em telado de sombrite, em saco plástico com vermiculita.

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  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Tolerância de porta-enxertos de videira ao encharcamento

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSO VALDEVINO POMMER
  • FRANCISCO XAVIER DE SOUZA
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • Data: 15/02/2012

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  • Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância ao
    encharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamento
    foi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen
    1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)
    e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacas
    foram enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) como
    substrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados em
    caixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco em
    cada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,
    encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três dias
    depois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completando
    o ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídrico
    foliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,
    concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiência
    do uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa e
    temperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor da
    atmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetro
    portátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,
    comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.
    Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C até
    atingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca da
    parte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca total
    em gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dos
    genótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foram
    importantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados pelo
    encharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimento
    dos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese a
    partir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen
    1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valores
    das análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia do
    Traviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,
    podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.
    Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância aoencharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamentofoi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacasforam enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) comosubstrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados emcaixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco emcada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três diasdepois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completandoo ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídricofoliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiênciado uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa etemperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor daatmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetroportátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C atéatingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca daparte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca totalem gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dosgenótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foramimportantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados peloencharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimentodos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese apartir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valoresdas análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia doTraviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.


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  • Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância ao
    encharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamento
    foi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen
    1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)
    e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacas
    foram enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) como
    substrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados em
    caixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco em
    cada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,
    encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três dias
    depois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completando
    o ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídrico
    foliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,
    concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiência
    do uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa e
    temperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor da
    atmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetro
    portátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,
    comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.
    Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C até
    atingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca da
    parte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca total
    em gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dos
    genótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foram
    importantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados pelo
    encharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimento
    dos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese a
    partir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen
    1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valores
    das análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia do
    Traviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,
    podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.
    Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância aoencharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamentofoi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacasforam enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) comosubstrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados emcaixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco emcada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três diasdepois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completandoo ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídricofoliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiênciado uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa etemperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor daatmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetroportátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C atéatingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca daparte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca totalem gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dosgenótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foramimportantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados peloencharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimentodos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese apartir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valoresdas análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia doTraviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.

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  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Entomofauna associada a cultura da melancia no semiárido do Rio Grande do Norte

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 16/02/2012

  • Mostrar Resumo
  • A melancia (Citrullus lanatus (Thumb) Matsum. & Nakai) é uma das mais
    importantes cucurbitáceas cultivadas no Brasil, sendo a região Nordeste do país a
    principal produtora. No estado do Rio Grande do Norte, terceiro maior produtor de
    melancia do nordeste, o cultivo dessa olerícola é uma atividade agrícola em
    expansão, especialmente no pólo agrícola Assu-Mossoró. Apesar da expansão e
    tecnificação do cultivo da referida cucurbitácea no RN, a escassez de informações
    acerca da comunidade de insetos associados à cultura ainda representa um dos
    principais entraves no manejo de pragas. Desta maneira, o objetivo do presente
    trabalho foi realizar um levantamento da entomofauna associada à cultura da
    melancia no município de Baraúna, semiárido do RN. O levantamento da
    entomofauna foi realizado em uma área de produção comercial de melancia. As
    coletas dos insetos foram realizadas semanalmente durante o ciclo da cultura
    utilizando-se três tipos de armadilhas, Pitfall, Moericke e McPhail, na densidade de
    20, 20 e uma armadilha por hectare, respectivamente. Foi coletado um total de
    14.460 insetos, pertencentes a oito ordens: Coleoptera, Hymenoptera, Hemiptera,
    Orthoptera, Dermaptera, Diptera, Thysanoptera e Lepidoptera, e distribuídos em 64
    famílias. As ordens Diptera, Coleoptera e Hymenoptera contribuíram com o maior
    número de espécimes, apresentando frequências relativas totais de 37,88%, 26,83%
    e 21,60%, respectivamente. Vinte e quatro famílias de himenópteros foram
    coletadas, 12 de coleópteros, 16 de díptera, 7 de hemíptera e 2 de orthopteros. As
    ordens Dermaptera, Thysanoptera e Lepidoptera foram representadas por uma
    família cada. Foi observada em campo a presença da mosca minadora (Diptera:
    Agromyzidae) e mosca branca (Hemiptera: Aleyrodidae). A entomofauna de
    inimigos naturais (predadores e parasitóides) associada à cultura da melancia foi
    diversificada e abundante. Constatou-se na região a ocorrência de insetos-praga da
    melancia e a presença de insetos com potencial para se tornar praga da cultura..


  • Mostrar Abstract
  • A melancia (Citrullus lanatus (Thumb) Matsum. & Nakai) é uma das mais
    importantes cucurbitáceas cultivadas no Brasil, sendo a região Nordeste do país a
    principal produtora. No estado do Rio Grande do Norte, terceiro maior produtor de
    melancia do nordeste, o cultivo dessa olerícola é uma atividade agrícola em
    expansão, especialmente no pólo agrícola Assu-Mossoró. Apesar da expansão e
    tecnificação do cultivo da referida cucurbitácea no RN, a escassez de informações
    acerca da comunidade de insetos associados à cultura ainda representa um dos
    principais entraves no manejo de pragas. Desta maneira, o objetivo do presente
    trabalho foi realizar um levantamento da entomofauna associada à cultura da
    melancia no município de Baraúna, semiárido do RN. O levantamento da
    entomofauna foi realizado em uma área de produção comercial de melancia. As
    coletas dos insetos foram realizadas semanalmente durante o ciclo da cultura
    utilizando-se três tipos de armadilhas, Pitfall, Moericke e McPhail, na densidade de
    20, 20 e uma armadilha por hectare, respectivamente. Foi coletado um total de
    14.460 insetos, pertencentes a oito ordens: Coleoptera, Hymenoptera, Hemiptera,
    Orthoptera, Dermaptera, Diptera, Thysanoptera e Lepidoptera, e distribuídos em 64
    famílias. As ordens Diptera, Coleoptera e Hymenoptera contribuíram com o maior
    número de espécimes, apresentando frequências relativas totais de 37,88%, 26,83%
    e 21,60%, respectivamente. Vinte e quatro famílias de himenópteros foram
    coletadas, 12 de coleópteros, 16 de díptera, 7 de hemíptera e 2 de orthopteros. As
    ordens Dermaptera, Thysanoptera e Lepidoptera foram representadas por uma
    família cada. Foi observada em campo a presença da mosca minadora (Diptera:
    Agromyzidae) e mosca branca (Hemiptera: Aleyrodidae). A entomofauna de
    inimigos naturais (predadores e parasitóides) associada à cultura da melancia foi
    diversificada e abundante. Constatou-se na região a ocorrência de insetos-praga da
    melancia e a presença de insetos com potencial para se tornar praga da cultura..

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  • PAULA LIDIANE DE OLIVEIRA FERNANDES
  • Avaliação de cinco cultivares de bananeira em Baraúna/RN

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARCO ERIC BARBOSA BRITO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 16/02/2012

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    Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cinco
    cultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,
    bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por parte
    dos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WG
    Fruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliados
    os aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,
    comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento da
    planta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias de
    desenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência de
    doenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e as
    características de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, os
    frutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada da
    UFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,
    aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,
    sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)
    dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) e
    avaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quando
    estavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,
    com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)
    e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis com
    espaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquema
    utilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise de
    variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
    para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado o
    Teste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares Prata
    Catarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto à
    produção, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foram
    superiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01
    obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foi
    comprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas a
    ocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, a
    Tropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundo
    experimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropical
    obtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para o
    consumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveram
    sua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivares
    Prata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciais
    consumidores.

    Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cincocultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por partedos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WGFruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliadosos aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento daplanta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias dedesenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência dedoenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e ascaracterísticas de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, osfrutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada daUFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) eavaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quandoestavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis comespaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquemautilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise devariância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado oTeste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares PrataCatarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto àprodução, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foramsuperiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foicomprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas aocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, aTropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundoexperimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropicalobtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para oconsumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveramsua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivaresPrata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciaisconsumidores.

     


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  •  

    Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cinco
    cultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,
    bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por parte
    dos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WG
    Fruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliados
    os aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,
    comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento da
    planta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias de
    desenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência de
    doenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e as
    características de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, os
    frutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada da
    UFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,
    aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,
    sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)
    dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) e
    avaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quando
    estavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,
    com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)
    e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis com
    espaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquema
    utilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise de
    variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
    para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado o
    Teste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares Prata
    Catarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto à
    produção, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foram
    superiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01
    obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foi
    comprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas a
    ocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, a
    Tropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundo
    experimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropical
    obtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para o
    consumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveram
    sua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivares
    Prata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciais
    consumidores.

    Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cincocultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por partedos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WGFruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliadosos aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento daplanta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias dedesenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência dedoenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e ascaracterísticas de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, osfrutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada daUFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) eavaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quandoestavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis comespaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquemautilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise devariância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado oTeste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares PrataCatarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto àprodução, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foramsuperiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foicomprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas aocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, aTropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundoexperimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropicalobtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para oconsumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveramsua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivaresPrata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciaisconsumidores.

     

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  • KALIANE DE SOUZA SILVA
  • Eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
  • Data: 16/02/2012

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  • Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi
    (Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema de
    parcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocos
    casualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados nove
    herbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +
    bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,
    bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,
    lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,
    enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e sem
    capinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,
    respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadas
    avaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos
    45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião da
    colheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,
    foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e a
    produtividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantas
    daninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutyl
    sofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo do
    florescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantes
    foram Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosus
    L., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladas
    com eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +
    fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl e
    o imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleome
    affinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. A
    interferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividade
    da parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante à
    testemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidas
    lactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aos
    demais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionado
    pelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que os
    herbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +
    imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,
    bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl e
    fluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidas
    depende da comunidade de plantas infestantes da área.
    Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi(Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema deparcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocoscasualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados noveherbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e semcapinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadasavaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião dacolheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e aprodutividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantasdaninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutylsofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo doflorescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantesforam Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosusL., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladascom eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl eo imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleomeaffinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. Ainterferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividadeda parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante àtestemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidaslactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aosdemais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionadopelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que osherbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl efluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidasdepende da comunidade de plantas infestantes da área.


  • Mostrar Abstract
  • Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi
    (Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema de
    parcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocos
    casualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados nove
    herbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +
    bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,
    bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,
    lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,
    enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e sem
    capinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,
    respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadas
    avaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos
    45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião da
    colheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,
    foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e a
    produtividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantas
    daninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutyl
    sofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo do
    florescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantes
    foram Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosus
    L., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladas
    com eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +
    fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl e
    o imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleome
    affinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. A
    interferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividade
    da parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante à
    testemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidas
    lactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aos
    demais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionado
    pelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que os
    herbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +
    imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,
    bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl e
    fluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidas
    depende da comunidade de plantas infestantes da área.
    Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi(Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema deparcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocoscasualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados noveherbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e semcapinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadasavaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião dacolheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e aprodutividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantasdaninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutylsofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo doflorescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantesforam Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosusL., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladascom eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl eo imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleomeaffinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. Ainterferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividadeda parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante àtestemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidaslactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aosdemais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionadopelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que osherbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl efluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidasdepende da comunidade de plantas infestantes da área.

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  • JOSÉ HAMILTON DA COSTA FILHO
  • Coleta e reação de acessos de melancia a Meloidogyne enterolobii

  • Orientador : MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • JOSÉ MAURO DA CUNHA E CASTRO
  • MARIA DE FÁTIMA CORREIA PONTES
  • Data: 23/02/2012

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  • A melancia é de grande importância econômica para o Estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, nematoides figuram entre os agentes causadores de doenças que limitam a produção em várias áreas. Dentre as medidas de manejo, o controle químico de fitonematoides é normalmente caro e poucos vegetais cultivados, inclusive a melancia, foram avaliados para as diferentes espécies de nematoides das galhas. Sendo assim, torna-se necessária a realização de uma pesquisa visando identificar genótipos de melancia resistentes a Meloidogyne enterolobii (Sin. M. mayaguensis), espécie que tem sido constatada em vários locais do Nordeste brasileiro. Para tanto, foi realizado um
    ensaio na Embrapa Semiárido, município de Petrolina – PE, com o objetivo de avaliar a reação de 20 acessos coletados no estado do Rio Grande do Norte, ao parasitismo de M. enterolobii. O experimento foi instalado seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado, com 20 tratamentos correspondentes aos acessos e 10 repetições. A unidade experimental correspondeu a um vaso de 3 litros, preenchido com substrato esterilizado contendo uma planta. Uma suspensão de 2.200 ovos do nematoide foi aplicada em cada unidade aos quatro dias do transplantio. As variáveis analisadas foram: massa do sistema radicular (g), número de galhas (NG), número de assas de ovos (NMO), número de ovos (NO) e fator de reprodução (FR). A análise estatística dos dados foi realizada com recurso do software SISVAR. Os procedimentos pós-ANOVA utilizados foram a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Tukey, a 5% de probabilidade, para as variáveis massa de sistema radicular, número de massas de ovos (NMO) e número de ovos (NO), e a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, para a distribuição dos acessos em grupos com base no fator de reprodução (FR). Ao final do ensaio, foi encontrada uma grande variação na resposta dos acessos quanto à expressão das variáveis analisadas. Porém, quando se estudou a correlação entre as mesmas, os valores ficaram em torno de zero, para qualquer par de variáveis, exceto para NO e FR. Segundo o critério da variável NG e do FR médio por acesso, todos os acessos apresentaram suscetibilidade. Entretanto, quando se analisou a reação dentro dos tratamentos, alguns acessos apresentaram plantas com FR < 1,0 (02, 07, 09, 10 e 13), indicando variação para esse caráter. Os acessos 02, 07, 09, 10 e 13 apresentaram, respectivamente, 10, 10, 40, 30 e 10% de plantas com FR < 1. Isso indica que eles são promissores para serem usados em um programa de melhoramento que vise à obtenção de fonte homozigota de resistência a M. enterolobii e, portanto, existe variabilidade para esse caráter nos acessos de melancia coletados no Estado do Rio Grande do Norte.


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  • A melancia é de grande importância econômica para o Estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, nematoides figuram entre os agentes causadores de doenças que limitam a produção em várias áreas. Dentre as medidas de manejo, o controle químico de fitonematoides é normalmente caro e poucos vegetais cultivados, inclusive a melancia, foram avaliados para as diferentes espécies de nematoides das galhas. Sendo assim, torna-se necessária a realização de uma pesquisa visando identificar genótipos de melancia resistentes a Meloidogyne enterolobii (Sin. M. mayaguensis), espécie que tem sido constatada em vários locais do Nordeste brasileiro. Para tanto, foi realizado um
    ensaio na Embrapa Semiárido, município de Petrolina – PE, com o objetivo de avaliar a reação de 20 acessos coletados no estado do Rio Grande do Norte, ao parasitismo de M. enterolobii. O experimento foi instalado seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado, com 20 tratamentos correspondentes aos acessos e 10 repetições. A unidade experimental correspondeu a um vaso de 3 litros, preenchido com substrato esterilizado contendo uma planta. Uma suspensão de 2.200 ovos do nematoide foi aplicada em cada unidade aos quatro dias do transplantio. As variáveis analisadas foram: massa do sistema radicular (g), número de galhas (NG), número de assas de ovos (NMO), número de ovos (NO) e fator de reprodução (FR). A análise estatística dos dados foi realizada com recurso do software SISVAR. Os procedimentos pós-ANOVA utilizados foram a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Tukey, a 5% de probabilidade, para as variáveis massa de sistema radicular, número de massas de ovos (NMO) e número de ovos (NO), e a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, para a distribuição dos acessos em grupos com base no fator de reprodução (FR). Ao final do ensaio, foi encontrada uma grande variação na resposta dos acessos quanto à expressão das variáveis analisadas. Porém, quando se estudou a correlação entre as mesmas, os valores ficaram em torno de zero, para qualquer par de variáveis, exceto para NO e FR. Segundo o critério da variável NG e do FR médio por acesso, todos os acessos apresentaram suscetibilidade. Entretanto, quando se analisou a reação dentro dos tratamentos, alguns acessos apresentaram plantas com FR < 1,0 (02, 07, 09, 10 e 13), indicando variação para esse caráter. Os acessos 02, 07, 09, 10 e 13 apresentaram, respectivamente, 10, 10, 40, 30 e 10% de plantas com FR < 1. Isso indica que eles são promissores para serem usados em um programa de melhoramento que vise à obtenção de fonte homozigota de resistência a M. enterolobii e, portanto, existe variabilidade para esse caráter nos acessos de melancia coletados no Estado do Rio Grande do Norte.

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  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • Crescimento e produção de feijão-caupi sob efeito de veranico nos sistemas de plantio direto e convencional

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 24/02/2012

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  • A cultura do feijão-caupi possui grande importância para a região Nordeste, principalmente para a população mais carente. Um dos grandes problemas encontrados para essa cultura é o estresse hídrico, provocado pela irregularidade das chuvas, aliado a altas temperaturas, comuns a esta região. O sistema de plantio direto possui características como redução da evaporação da água do solo, maior retenção do solo e menores oscilações da temperatura, e pode ser uma forma de minimizar o efeito do estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi. Deste modo, o presente trabalho se propõe a obter informações relativas ao crescimento, componentes da produção e rendimento de feijão-caupi sob veranico nos sistemas de plantio direto e convencional. Para isso, foi realizado, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, um experimento em delineamento de blocos completos casualizados em parcelas subdivididas com 4 repetições, utilizando-se a cultivar de feijão-caupi BRS Guariba em plantio direto e convencional. Para aplicação do veranico, a irrigação foi suspensa nos sistemas aos 34 dias após a semeadura por períodos de 2, 6, 10, 14, 18 e 22 dias sem irrigação, ocasião em que foi verificado o início do florescimento. Para avaliar o efeito dos sistemas e do veranico no crescimento, foram realizadas coletas entre os 15 e 64 dias após a semeadura, nos tratamentos com e sem irrigação (22 dias de duração). A avaliação dos componentes de produção (comprimento de vagem, número de grãos por vagem, número de vagens por planta e peso de cem grãos) e rendimento de grãos foi realizada aos 70 dias após a semeadura. Os sistemas de plantio influenciam o crescimento da área foliar, da matéria seca do caule, de folhas, de vagens e total do feijão-caupi. Os índices de crescimento são influenciados pela fase fenológica da planta (idade) e pelo estresse hídrico. As maiores taxas de crescimento foram alcançadas no sistema de plantio direto. O estresse hídrico afeta negativamente todas as variáveis avaliadas, independentemente do sistema de plantio. O sistema de plantio direto é mais produtivo do que o convencional quando em irrigação e em condição de estresse. Os períodos de veranico influenciaram o rendimento de grãos e todos os componentes de produção estudados de forma negativa, com exceção do peso de cem 8 grãos. Entre os sistemas estudados, o direto é o que proporciona maiores valores para os componentes de produção, exceto peso de cem grãos.


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  • A cultura do feijão-caupi possui grande importância para a região Nordeste, principalmente para a população mais carente. Um dos grandes problemas encontrados para essa cultura é o estresse hídrico, provocado pela irregularidade das chuvas, aliado a altas temperaturas, comuns a esta região. O sistema de plantio direto possui características como redução da evaporação da água do solo, maior retenção do solo e menores oscilações da temperatura, e pode ser uma forma de minimizar o efeito do estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi. Deste modo, o presente trabalho se propõe a obter informações relativas ao crescimento, componentes da produção e rendimento de feijão-caupi sob veranico nos sistemas de plantio direto e convencional. Para isso, foi realizado, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, um experimento em delineamento de blocos completos casualizados em parcelas subdivididas com 4 repetições, utilizando-se a cultivar de feijão-caupi BRS Guariba em plantio direto e convencional. Para aplicação do veranico, a irrigação foi suspensa nos sistemas aos 34 dias após a semeadura por períodos de 2, 6, 10, 14, 18 e 22 dias sem irrigação, ocasião em que foi verificado o início do florescimento. Para avaliar o efeito dos sistemas e do veranico no crescimento, foram realizadas coletas entre os 15 e 64 dias após a semeadura, nos tratamentos com e sem irrigação (22 dias de duração). A avaliação dos componentes de produção (comprimento de vagem, número de grãos por vagem, número de vagens por planta e peso de cem grãos) e rendimento de grãos foi realizada aos 70 dias após a semeadura. Os sistemas de plantio influenciam o crescimento da área foliar, da matéria seca do caule, de folhas, de vagens e total do feijão-caupi. Os índices de crescimento são influenciados pela fase fenológica da planta (idade) e pelo estresse hídrico. As maiores taxas de crescimento foram alcançadas no sistema de plantio direto. O estresse hídrico afeta negativamente todas as variáveis avaliadas, independentemente do sistema de plantio. O sistema de plantio direto é mais produtivo do que o convencional quando em irrigação e em condição de estresse. Os períodos de veranico influenciaram o rendimento de grãos e todos os componentes de produção estudados de forma negativa, com exceção do peso de cem 8 grãos. Entre os sistemas estudados, o direto é o que proporciona maiores valores para os componentes de produção, exceto peso de cem grãos.

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  • VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
  • Crescimento de leguminosas arbóreas e rendimento de milho em sistemas silviagrícolas

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FREDERICO SILVA THE PONTES
  • IRON MACEDO DANTAS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • RAFAELA PRISCILA ANTONIO
  • Data: 24/02/2012

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  • Uma maneira de reduzir os custos na implantação de plantios florestais é o plantio de culturas anuais, em consorciação com as espécies arbóreas. Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos. Os objetivos foram avaliar as viabilidades agronômica e econômica da consorciação da sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) e da gliricídia (Gliricidia sepium) com o milho (Zea mays), e a influência da proximidade com as plantas dessas leguminosas arbóreas sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho. No experimento-l, as leguminosas foram cultivadas em monocultivo e em consorciação com a cultivar de milho AG 1051, em blocos ao acaso com cinco repetições. Três fileiras de milho foram plantadas entre duas fileiras de cada leguminosa. No experimento-2, as leguminosas foram cortadas a 0,5 m do nível do solo, por ocasião da semeadura do milho, e os ramos jovens e as folhas foram incorporados nas áreas cultivadas em consórcio. As espécies arbóreas apresentaram crescimento linear na altura da planta e nos diâmetros da copa e do colo, nos monocultivos e nos consórcios. A consorciação aumentou a altura da planta na sabiá, mas não influenciou essa característica na gliricídia. A gliricídia apresentou menor altura da planta que a sabiá. Não houve diferenças entre sistemas de cultivo, nem entre espécies no diâmetro da copa. A consorciação reduziu o diâmetro do colo da gliricídia, mas não alterou essa característica na sabiá, a qual apresentou menor diâmetro do colo que a gliricídia. A consorciação reduziu o rendimento de espigas verdes, mas não influenciou o rendimento de grãos. A fileira da esquerda produziu mais massa de espigas verdes despalhadas comercializáveis do que as fileiras central e da direita, mas a massa do rendimento de grãos foi maior na fileira central. Apesar da redução, em alguns casos, do crescimento das leguminosas, a consorciação com milho é vantajosa na redução dos custos de implantação dessas espécies, especialmente quando o milho é comercializado sob a forma de espigas verdes. No experimento-2, a consorciação reduziu apenas o número e a massa totais de espigas verdes e o rendimento de grãos e o número de espigas maduras, mas não influenciou o número e massa de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas. A fileira da esquerda produziu maior rendimento de espigas verdes que as fileiras central e da direita, mas o rendimento de grãos não foi influenciado pela posição da fileira. Não houve diferenças entre espécies arbóreas em seus efeitos sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos das fileiras de milho..


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  • Uma maneira de reduzir os custos na implantação de plantios florestais é o plantio de culturas anuais, em consorciação com as espécies arbóreas. Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos. Os objetivos foram avaliar as viabilidades agronômica e econômica da consorciação da sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) e da gliricídia (Gliricidia sepium) com o milho (Zea mays), e a influência da proximidade com as plantas dessas leguminosas arbóreas sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho. No experimento-l, as leguminosas foram cultivadas em monocultivo e em consorciação com a cultivar de milho AG 1051, em blocos ao acaso com cinco repetições. Três fileiras de milho foram plantadas entre duas fileiras de cada leguminosa. No experimento-2, as leguminosas foram cortadas a 0,5 m do nível do solo, por ocasião da semeadura do milho, e os ramos jovens e as folhas foram incorporados nas áreas cultivadas em consórcio. As espécies arbóreas apresentaram crescimento linear na altura da planta e nos diâmetros da copa e do colo, nos monocultivos e nos consórcios. A consorciação aumentou a altura da planta na sabiá, mas não influenciou essa característica na gliricídia. A gliricídia apresentou menor altura da planta que a sabiá. Não houve diferenças entre sistemas de cultivo, nem entre espécies no diâmetro da copa. A consorciação reduziu o diâmetro do colo da gliricídia, mas não alterou essa característica na sabiá, a qual apresentou menor diâmetro do colo que a gliricídia. A consorciação reduziu o rendimento de espigas verdes, mas não influenciou o rendimento de grãos. A fileira da esquerda produziu mais massa de espigas verdes despalhadas comercializáveis do que as fileiras central e da direita, mas a massa do rendimento de grãos foi maior na fileira central. Apesar da redução, em alguns casos, do crescimento das leguminosas, a consorciação com milho é vantajosa na redução dos custos de implantação dessas espécies, especialmente quando o milho é comercializado sob a forma de espigas verdes. No experimento-2, a consorciação reduziu apenas o número e a massa totais de espigas verdes e o rendimento de grãos e o número de espigas maduras, mas não influenciou o número e massa de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas. A fileira da esquerda produziu maior rendimento de espigas verdes que as fileiras central e da direita, mas o rendimento de grãos não foi influenciado pela posição da fileira. Não houve diferenças entre espécies arbóreas em seus efeitos sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos das fileiras de milho..

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  • NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
  • Maturação, germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.)

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Data: 24/02/2012

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  • A germinação, bem como a expressão do vigor de um lote de sementes, depende tanto de fatores intrínsecos à planta (tais como maturação fisiológica e dormência), como de fatores extrínsecos (faixa adequada de temperatura, substrato adequado, quantidade de água e luz). É de extrema importância o conhecimento dos fatores que influenciam a germinação das sementes, para que possam ser controlados e manipulados, de forma a otimizar a porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação, resultando na produção de mudas mais vigorosas para plantio e minimização dos gastos. Neste sentido, foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar: a) o efeito de diferentes estágios de maturação fisiológica sobre a dormência, germinação e vigor de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth.; b) o efeito de diferentes temperaturas e substratos sobre a germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth., bem como definir a melhor metodologia para condução de testes de germinação com esta espécie; c) o efeito de diferentes substratos na emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) e em casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado (DIC). No experimento I. adotou-se o esquema fatorial 2x5 (com e sem quebra de dormência x cinco estádios de maturação), constituindo, assim, 10 tratamentos; no experimento II, o esquema fatorial 2x3, sendo dois substratos (rolo de papel e sobre papel) x três temperaturas (25ºC, 30ºC e 35ºC), constituindo, assim, seis tratamentos, e no experimento III, os tratamentos foram compostos por nove diferentes substratos (T1: vermiculita; T2: fibra de coco; T3: comercial Hortimix®; T4: Vermiculita, Fibra de Coco e Composto orgânico (1:1:1); T5: fibra de coco e composto orgânico (1:1); T6: fibra de coco e composto orgânico (1:2); T7: vermiculita e composto orgânico (1:1); T8: vermiculita e composto orgânico (1:2) e T9: composto orgânico). Todos os tratamentos foram representados por quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos aos testes de Tukey e Scott-Knott a 5% de probabilidade. No experimento I, constatou-se que as sementes de sabiá tornam-se dormentes à medida que diminuem seu teor de água e amadurecem fisiologicamente. A maior qualidade fisiológica e vigor de sementes são obtidas por ocasião de sua maturação e secagem, desde que processos de quebra de dormência sejam realizados; no experimento II, a germinação e vigor de sementes de sabiá foram influenciadas tanto pela temperatura como pelo substrato 8 utilizado no teste de germinação, sendo o uso do substrato rolo de papel à temperatura constante de 30ºC o mais adequado para a condução do teste de germinação; no experimento III, verificou-se que, para uma boa emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá, podem ser utilizados os substratos fibra de coco, comercial hortimix® ou vermiculita, não sendo recomendado o uso do composto orgânico puro ou em misturas.


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  • A germinação, bem como a expressão do vigor de um lote de sementes, depende tanto de fatores intrínsecos à planta (tais como maturação fisiológica e dormência), como de fatores extrínsecos (faixa adequada de temperatura, substrato adequado, quantidade de água e luz). É de extrema importância o conhecimento dos fatores que influenciam a germinação das sementes, para que possam ser controlados e manipulados, de forma a otimizar a porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação, resultando na produção de mudas mais vigorosas para plantio e minimização dos gastos. Neste sentido, foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar: a) o efeito de diferentes estágios de maturação fisiológica sobre a dormência, germinação e vigor de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth.; b) o efeito de diferentes temperaturas e substratos sobre a germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth., bem como definir a melhor metodologia para condução de testes de germinação com esta espécie; c) o efeito de diferentes substratos na emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) e em casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado (DIC). No experimento I. adotou-se o esquema fatorial 2x5 (com e sem quebra de dormência x cinco estádios de maturação), constituindo, assim, 10 tratamentos; no experimento II, o esquema fatorial 2x3, sendo dois substratos (rolo de papel e sobre papel) x três temperaturas (25ºC, 30ºC e 35ºC), constituindo, assim, seis tratamentos, e no experimento III, os tratamentos foram compostos por nove diferentes substratos (T1: vermiculita; T2: fibra de coco; T3: comercial Hortimix®; T4: Vermiculita, Fibra de Coco e Composto orgânico (1:1:1); T5: fibra de coco e composto orgânico (1:1); T6: fibra de coco e composto orgânico (1:2); T7: vermiculita e composto orgânico (1:1); T8: vermiculita e composto orgânico (1:2) e T9: composto orgânico). Todos os tratamentos foram representados por quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos aos testes de Tukey e Scott-Knott a 5% de probabilidade. No experimento I, constatou-se que as sementes de sabiá tornam-se dormentes à medida que diminuem seu teor de água e amadurecem fisiologicamente. A maior qualidade fisiológica e vigor de sementes são obtidas por ocasião de sua maturação e secagem, desde que processos de quebra de dormência sejam realizados; no experimento II, a germinação e vigor de sementes de sabiá foram influenciadas tanto pela temperatura como pelo substrato 8 utilizado no teste de germinação, sendo o uso do substrato rolo de papel à temperatura constante de 30ºC o mais adequado para a condução do teste de germinação; no experimento III, verificou-se que, para uma boa emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá, podem ser utilizados os substratos fibra de coco, comercial hortimix® ou vermiculita, não sendo recomendado o uso do composto orgânico puro ou em misturas.

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  • RAFAELLA MARTINS DE ARAÚJO FERREIRA
  • Modificação de filmes de gelatina por adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua aplicação na conservação de melão Charentais sob refrigeração

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 24/02/2012

  • Mostrar Resumo
  • O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,
    como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendo
    em vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de água
    de filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita de
    frutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatina
    por adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação na
    conservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição de
    ácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)
    em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental para
    misturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta
    (permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que a
    composição com melhores características para a aplicação em frutos (baixa
    permeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% de
    óleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamento
    inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos na
    parcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,
    sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodos
    de simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintes
    características foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza de
    polpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.
    Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimo
    nas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,
    sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filme
    de PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto o
    biofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.
    O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendoem vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de águade filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita defrutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatinapor adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação naconservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição deácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental paramisturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta(permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que acomposição com melhores características para a aplicação em frutos (baixapermeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% deóleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamentointeiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos naparcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodosde simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintescaracterísticas foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza depolpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimonas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filmede PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto obiofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.


  • Mostrar Abstract
  • O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,
    como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendo
    em vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de água
    de filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita de
    frutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatina
    por adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação na
    conservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição de
    ácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)
    em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental para
    misturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta
    (permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que a
    composição com melhores características para a aplicação em frutos (baixa
    permeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% de
    óleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamento
    inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos na
    parcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,
    sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodos
    de simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintes
    características foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza de
    polpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.
    Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimo
    nas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,
    sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filme
    de PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto o
    biofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.
    O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendoem vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de águade filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita defrutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatinapor adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação naconservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição deácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental paramisturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta(permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que acomposição com melhores características para a aplicação em frutos (baixapermeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% deóleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamentointeiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos naparcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodosde simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintescaracterísticas foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza depolpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimonas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filmede PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto obiofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.

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  • CARLOS HENRIQUE FEITOSA NOGUEIRA
  • Parasitóide Opius sp. no manejo integrado da mosca minadora na cultura do meloeiro

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 29/02/2012

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  • Os estados do Rio Grande do Norte e Ceará são os principais produtores de melão do Brasil. São responsáveis por cerca de 90% da produção nacional, o que faz do cultivo do meloeiro Cucumis melo L. um dos principais segmentos da cadeia do
    agronegócio nesses estados. Apesar da alta tecnologia empregada para o cultivo desta olerícola, essa cultura vem sofrendo sérios danos devido ao ataque da mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae). O método de controleutilizado pelos produtores para o controle desta praga é basicamente o uso de inseticida químico, no entanto, o uso exclusivo deste método não tem sido satisfatório para supressão da população desse inseto, e o controle biológico através da utilização do parasitoide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae) tem se mostrado uma técnica promissora no controle dessa praga na cultura do meloeiro. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo, estimar o número de parasitoides a serem liberado em campo e avaliar o efeito de inseticidas sobre o mesmo, em condições de campo. Dentre as proporções avaliadas a proporção de 1:10 (um parasitoide a cada dez larvas vivas) foi a que apresentou a maior taxa de
    emergência deste parasitoide 33,13%. Dentre os inseticidas avaliados no primeiro ensaio, foi verificado em todas as dosagens do Oléo de Neem que a taxa de emergência do parasitoide Opius sp. não diferiu da testemunha, enquanto que no tratamento com a Abamectina foi verificado a menor taxa de emergência 2,24%, diferindo de todos os outros tratamentos. No segundo ensaio, foi observado que no tratamento com o ativo Deltametrina ocorreu a maior taxa de redução na população do parasitoide Opius sp. (71,4%), seguido da Abamectina e do Cloridrato de Cartape (50,5 e 14,4%, respectivamente).


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  • Os estados do Rio Grande do Norte e Ceará são os principais produtores de melão do Brasil. São responsáveis por cerca de 90% da produção nacional, o que faz do cultivo do meloeiro Cucumis melo L. um dos principais segmentos da cadeia do
    agronegócio nesses estados. Apesar da alta tecnologia empregada para o cultivo desta olerícola, essa cultura vem sofrendo sérios danos devido ao ataque da mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae). O método de controleutilizado pelos produtores para o controle desta praga é basicamente o uso de inseticida químico, no entanto, o uso exclusivo deste método não tem sido satisfatório para supressão da população desse inseto, e o controle biológico através da utilização do parasitoide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae) tem se mostrado uma técnica promissora no controle dessa praga na cultura do meloeiro. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo, estimar o número de parasitoides a serem liberado em campo e avaliar o efeito de inseticidas sobre o mesmo, em condições de campo. Dentre as proporções avaliadas a proporção de 1:10 (um parasitoide a cada dez larvas vivas) foi a que apresentou a maior taxa de
    emergência deste parasitoide 33,13%. Dentre os inseticidas avaliados no primeiro ensaio, foi verificado em todas as dosagens do Oléo de Neem que a taxa de emergência do parasitoide Opius sp. não diferiu da testemunha, enquanto que no tratamento com a Abamectina foi verificado a menor taxa de emergência 2,24%, diferindo de todos os outros tratamentos. No segundo ensaio, foi observado que no tratamento com o ativo Deltametrina ocorreu a maior taxa de redução na população do parasitoide Opius sp. (71,4%), seguido da Abamectina e do Cloridrato de Cartape (50,5 e 14,4%, respectivamente).

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  • YKESAKY TERSON DANTAS FERNANDES
  • Viabilidade agroeconômica do consórcio de cenoura e coentro em função de quantidades de jitirana e arranjos espaciais

  • Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • Data: 01/03/2012

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  • Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura e
    coentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entre
    as culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes
    (Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O
    delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com os
    tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os
    tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas
    ao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre as
    fileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadas
    na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividade
    comercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro as
    características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,
    rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices de
    competição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:
    índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índice
    de vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxa
    competitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação do
    coentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e
    índice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva da
    cenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ de
    jitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.
    Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura ecoentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entreas culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes(Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Odelineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com ostratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Ostratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadasao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre asfileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadasna cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividadecomercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro ascaracterísticas avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices decompetição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índicede vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxacompetitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação docoentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno eíndice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva dacenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ dejitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.


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  • Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura e
    coentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entre
    as culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes
    (Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O
    delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com os
    tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os
    tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas
    ao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre as
    fileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadas
    na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividade
    comercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro as
    características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,
    rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices de
    competição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:
    índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índice
    de vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxa
    competitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação do
    coentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e
    índice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva da
    cenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ de
    jitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.
    Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura ecoentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entreas culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes(Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Odelineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com ostratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Ostratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadasao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre asfileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadasna cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividadecomercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro ascaracterísticas avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices decompetição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índicede vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxacompetitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação docoentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno eíndice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva dacenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ dejitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.

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  • MARIA FRANCISCA SOARES PEREIRA
  • Avaliação do potencial fisiológico de sementes de coentro pelo teste de envelhecimento acelerado.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • TENESSEE ANDRADE NUNES
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • Data: 09/03/2012

  • Mostrar Resumo
  • A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle de
    qualidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado para
    este fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste de
    envelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificar
    diferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativum
    L.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacos
    plásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-se
    as cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada por
    três lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem
    de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,
    comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38
    e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além da
    determinação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados no
    Laboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade Federal
    Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramente
    casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foram
    avaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médias
    comparadas pelo teste de Tukey (P  0,05). Diante dos resultados, conclui-se que o
    teste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencial
    fisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e
    41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectar
    diferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.
    A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle dequalidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado paraeste fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste deenvelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificardiferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativumL.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacosplásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-seas cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada portrês lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagemde germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além dadeterminação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados noLaboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade FederalRural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramentecasualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foramavaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médiascomparadas pelo teste de Tukey (P  0,05). Diante dos resultados, conclui-se que oteste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencialfisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectardiferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.


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  • A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle de
    qualidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado para
    este fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste de
    envelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificar
    diferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativum
    L.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacos
    plásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-se
    as cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada por
    três lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem
    de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,
    comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38
    e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além da
    determinação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados no
    Laboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade Federal
    Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramente
    casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foram
    avaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médias
    comparadas pelo teste de Tukey (P  0,05). Diante dos resultados, conclui-se que o
    teste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencial
    fisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e
    41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectar
    diferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.
    A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle dequalidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado paraeste fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste deenvelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificardiferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativumL.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacosplásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-seas cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada portrês lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagemde germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além dadeterminação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados noLaboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade FederalRural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramentecasualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foramavaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médiascomparadas pelo teste de Tukey (P  0,05). Diante dos resultados, conclui-se que oteste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencialfisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectardiferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.

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  • AMISON DE SANTANA SILVA
  • Produção de cebola fertirrigada com biofertilizante associado a adubação mineral.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CACIANA CAVALCANTI COSTA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 13/03/2012

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  • No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.
    A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.
    No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.


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  • No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.
    A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.
    No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.

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  • VALMOR ELIAS TOMCZAK
  • Ecofisiologia de mudas jovens de ipê - roxo (Tabebuia impetiginosa (Mart. ex. DC.) Standl) submetidas a estresse hídrico.

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 14/03/2012

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  • ANNE KATHERINE DE HOLANDA BEZERRA
  • Produção e indicadores econômicos de cenouras e rúcula em sistema consorciado sob diferentes quantidades de flor-de-seda.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • Data: 27/06/2012

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  • Com o objetivo de quantificar a produção e os indicadores econômicos do consórcio de cenoura e rúcula em função de diferentes quantidades de flor-de-seda, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Mossoró - RN, no período de outubro de 2011 a fevereiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades diferentes de flor-de-seda incorporadas ao solo (5,0; 15,0; 25,0; 35,0 e 45,0 t ha-1 em base seca) em consórcios de cenoura e rúcula, em faixas de quatro fileiras de cenoura alternadas com quatro fileiras de rúcula. A cultivar de cenoura plantada foi a ´Brasília´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta, produtividade total, comercial e classificada de raízes e massa da seca de raízes. A cultivar de rúcula plantada foi a ´Cultivada´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram quantificados para avaliação dos consórcios. O melhor desempenho agronômico das culturas da cenoura e da rúcula foi obtido na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo, com valores máximos de rendimento de massa verde de rúcula de 15,58 t ha-1 e produtividade comercial de cenoura de 30 t ha-1. É economicamente viável ao agricultor o uso da flor-de-seda em consórcios de cenoura e rúcula. O maior percentual de raízes comerciais dos tipos longas e médias foi de 83,12% na quantidade de 35 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de cenoura e rúcula foi registrada na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.


  • Mostrar Abstract
  • Com o objetivo de quantificar a produção e os indicadores econômicos do consórcio de cenoura e rúcula em função de diferentes quantidades de flor-de-seda, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Mossoró - RN, no período de outubro de 2011 a fevereiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades diferentes de flor-de-seda incorporadas ao solo (5,0; 15,0; 25,0; 35,0 e 45,0 t ha-1 em base seca) em consórcios de cenoura e rúcula, em faixas de quatro fileiras de cenoura alternadas com quatro fileiras de rúcula. A cultivar de cenoura plantada foi a ´Brasília´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta, produtividade total, comercial e classificada de raízes e massa da seca de raízes. A cultivar de rúcula plantada foi a ´Cultivada´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram quantificados para avaliação dos consórcios. O melhor desempenho agronômico das culturas da cenoura e da rúcula foi obtido na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo, com valores máximos de rendimento de massa verde de rúcula de 15,58 t ha-1 e produtividade comercial de cenoura de 30 t ha-1. É economicamente viável ao agricultor o uso da flor-de-seda em consórcios de cenoura e rúcula. O maior percentual de raízes comerciais dos tipos longas e médias foi de 83,12% na quantidade de 35 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de cenoura e rúcula foi registrada na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.

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  • CIBELLEY VANÚCIA SANTANA DANTAS BARROS
  • Desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus L.) cultivados em duas microrregiões do Rio Grande do Norte, avaliado pelo potencial de defesa antioxidativa foliar.

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • EDUARDO ALFONSO ORTEGA DELGADO
  • JOSEMIR MOURA MAIA
  • Data: 28/06/2012

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  • DANTAS, Cibelley Vanúcia Santana. Desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus l.) cultivados em duas microrregiões do Rio Grande do Norte, avaliado pelo potencial de defesa antioxidativa foliar. 2012. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró-RN, 2012.
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaque
    para a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaquepara a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.


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  • DANTAS, Cibelley Vanúcia Santana. Desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus l.) cultivados em duas microrregiões do Rio Grande do Norte, avaliado pelo potencial de defesa antioxidativa foliar. 2012. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró-RN, 2012.
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaque
    para a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaquepara a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.

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  • GABRIEL GUIMARÃES COSTA
  • Associação entre heterose e divergência genética estimada por caracteres morfológicos e marcadores SSR em meloeiro.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 29/06/2012

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  • Com o objetivo de correlacionar a heterose, estimada através de cruzamentos dialélicos, com a divergência genética, aferida por caracteres morfológicos e marcadores moleculares SSR, oito genitores de meloeiro (‘Mabel’, ‘Amaral’, ‘Sancho’, ‘Natal’, ‘Goldex’, ‘Mandacaru’, ‘PP’ e ‘A-16’) foram intercruzados em esquema dialélico completo, sem recíprocos, gerando vinte e oito híbridos. A avaliação dos híbridos foi realizada em Mossoró/RN, em um ensaio composto por trinta e seis tratamentos, constituídos de vinte e oito combinações híbridas e oito parentais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições. A divergência genética foi obtida avaliando doze características morfológicas relacionadas à produtividade e a qualidade do fruto, bem como pela técnica de marcadores microssatélites com doze primers polimórficos. Os resultados permitem inferir que existe uma forte associação entre a divergência genética obtida por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites; todas as características são controladas por efeitos aditivos e não aditivos; os cruzamentos mais apropriados para melão do tipo Pele de Sapo são ‘Mabel’ x ‘A-16’ e ‘Sancho’ x ‘Natal’. Para o melão do tipo Honey Dew, ‘PP’ x ‘Mabel’ e ‘PP’ x ‘Amaral’ e para melão amarelo, ‘Amaral’ x ‘A-16’, ‘Goldex x Amaral’; existe uma forte associação entre a heterose e a capacidade específica de combinação para as características produtividade de frutos, número de frutos por planta; peso médio do fruto, sólidos solúveis; firmeza da polpa, espessura da polpa, proporção da cavidade interna e índice de formato e a divergência genética por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites não têm associação com a heterose, não permitindo a predição de híbridos.


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  • Com o objetivo de correlacionar a heterose, estimada através de cruzamentos dialélicos, com a divergência genética, aferida por caracteres morfológicos e marcadores moleculares SSR, oito genitores de meloeiro (‘Mabel’, ‘Amaral’, ‘Sancho’, ‘Natal’, ‘Goldex’, ‘Mandacaru’, ‘PP’ e ‘A-16’) foram intercruzados em esquema dialélico completo, sem recíprocos, gerando vinte e oito híbridos. A avaliação dos híbridos foi realizada em Mossoró/RN, em um ensaio composto por trinta e seis tratamentos, constituídos de vinte e oito combinações híbridas e oito parentais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições. A divergência genética foi obtida avaliando doze características morfológicas relacionadas à produtividade e a qualidade do fruto, bem como pela técnica de marcadores microssatélites com doze primers polimórficos. Os resultados permitem inferir que existe uma forte associação entre a divergência genética obtida por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites; todas as características são controladas por efeitos aditivos e não aditivos; os cruzamentos mais apropriados para melão do tipo Pele de Sapo são ‘Mabel’ x ‘A-16’ e ‘Sancho’ x ‘Natal’. Para o melão do tipo Honey Dew, ‘PP’ x ‘Mabel’ e ‘PP’ x ‘Amaral’ e para melão amarelo, ‘Amaral’ x ‘A-16’, ‘Goldex x Amaral’; existe uma forte associação entre a heterose e a capacidade específica de combinação para as características produtividade de frutos, número de frutos por planta; peso médio do fruto, sólidos solúveis; firmeza da polpa, espessura da polpa, proporção da cavidade interna e índice de formato e a divergência genética por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites não têm associação com a heterose, não permitindo a predição de híbridos.

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  • MARIA DA CONCEIÇÃO FREITAS MOURA
  • Identificação microscópica e molecular do Olpidium bornovanus e detecção do Vírus da Mancha Necrótica do Melão (MNSV) em meloeiro nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • RUI SALES JUNIOR
  • RONAN XAVIER CORRÊA
  • Data: 27/07/2012

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  • Os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte são os principais produtores de melão da região Nordeste, onde juntos lideram com uma produção em torno de 98,38%. Porém, enfermidades ocasionadas por fungos e vírus têm aparecido com frequência nos campos de produção. Dentre estes, o Vírus da Mancha Necrótica do Melão (MNSV), o qual tem como principal vetor fungos do gênero Olpidium spp., tem sido de grande preocupação para os produtores dessa cultura, uma vez que os mesmos podem destruir por completo áreas de produção. A sintomatologia que se manifesta na planta, em virtude do ataque desse vírus, é o aparecimento de manchas nas folhas e nos frutos, mudança de coloração da polpa dos frutos, murchamento súbito e, consequentemente, a morte da planta. Diante disso, o objetivo desse estudo foi identificar através de análises microscópicas e moleculares a presença de espécies de Olpidium (O. bornovanus, O. brassicae e O. virulentus) e a nível molecular o MNSV, em raízes de melão cultivadas em solos coletados em diferentes áreas produtoras dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Amostras de solos foram coletadas em 10 fazendas, sendo sete localizadas no Estado do Rio Grande do Norte e três do Estado no Ceará. Em cada fazenda coletou-se um total de cinco amostras de solos, os quais foram postos para a secagem, peneirados, pesados e misturados com areia autoclavada, na proporção de 1:10. Posteriormente, essa mistura foi utilizada para a semeadura com as sementes de melão amarelo (variedade Goldex), e mantidos na casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições cada. Após 30 dias da realização do transplantio, as plantas foram coletadas e suas raízes submetidas ao processo de clarificação para a identificação microscópica do fungo Olpidium spp. Feita essa identificação, realizou-se os estudos moleculares com primers genes específicos para a confirmação da presença do Olpidium e do MNSV. Os resultados obtidos revelaram que das 275 raízes de plantas analisadas morfologicamente, 69,81% apresentaram-se infectadas apenas com o Olpidium bornovanus. Não foi detectada a presença do O. brassicae e nem do O. virulentus. As análises moleculares confirmaram a presença do Olpidium bornovanus bem como também a presença do MNSV, sendo este último constatado em apenas três das 10 fazendas analisadas. Portanto, os solos coletados nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, tem a presença de Olpidium bornovanus e do MNSV, sendo este, o primeiro relato do MNSV no Brasil. As informações geradas neste estudo são de grande importância para os produtores de melão destas regiões, uma vez que servirão para que medidas de controle sejam realizadas para evitar o alastramento dessa doença nas áreas de cultivo.


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  • Os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte são os principais produtores de melão da região Nordeste, onde juntos lideram com uma produção em torno de 98,38%. Porém, enfermidades ocasionadas por fungos e vírus têm aparecido com frequência nos campos de produção. Dentre estes, o Vírus da Mancha Necrótica do Melão (MNSV), o qual tem como principal vetor fungos do gênero Olpidium spp., tem sido de grande preocupação para os produtores dessa cultura, uma vez que os mesmos podem destruir por completo áreas de produção. A sintomatologia que se manifesta na planta, em virtude do ataque desse vírus, é o aparecimento de manchas nas folhas e nos frutos, mudança de coloração da polpa dos frutos, murchamento súbito e, consequentemente, a morte da planta. Diante disso, o objetivo desse estudo foi identificar através de análises microscópicas e moleculares a presença de espécies de Olpidium (O. bornovanus, O. brassicae e O. virulentus) e a nível molecular o MNSV, em raízes de melão cultivadas em solos coletados em diferentes áreas produtoras dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Amostras de solos foram coletadas em 10 fazendas, sendo sete localizadas no Estado do Rio Grande do Norte e três do Estado no Ceará. Em cada fazenda coletou-se um total de cinco amostras de solos, os quais foram postos para a secagem, peneirados, pesados e misturados com areia autoclavada, na proporção de 1:10. Posteriormente, essa mistura foi utilizada para a semeadura com as sementes de melão amarelo (variedade Goldex), e mantidos na casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições cada. Após 30 dias da realização do transplantio, as plantas foram coletadas e suas raízes submetidas ao processo de clarificação para a identificação microscópica do fungo Olpidium spp. Feita essa identificação, realizou-se os estudos moleculares com primers genes específicos para a confirmação da presença do Olpidium e do MNSV. Os resultados obtidos revelaram que das 275 raízes de plantas analisadas morfologicamente, 69,81% apresentaram-se infectadas apenas com o Olpidium bornovanus. Não foi detectada a presença do O. brassicae e nem do O. virulentus. As análises moleculares confirmaram a presença do Olpidium bornovanus bem como também a presença do MNSV, sendo este último constatado em apenas três das 10 fazendas analisadas. Portanto, os solos coletados nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, tem a presença de Olpidium bornovanus e do MNSV, sendo este, o primeiro relato do MNSV no Brasil. As informações geradas neste estudo são de grande importância para os produtores de melão destas regiões, uma vez que servirão para que medidas de controle sejam realizadas para evitar o alastramento dessa doença nas áreas de cultivo.

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  • LAISE NASCIMENTO COSTA
  • Adubação e estádio de maturação na qualidade e atividade antioxidante do fruto de sapotizeiro.

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARIA RAQUEL ALCÂNTARA DE MIRANDA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 17/08/2012

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  • Esse trabalho consiste em avaliar a influência da adubação e estádio de maturação na qualidade e atividade antioxidante do sapoti. Os experimentos foram conduzidos na fazenda Norfruit situada em Pau Branco - Mossoró/RN. Os frutos foram avaliados no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA – Mossoró/RN. Cada experimento foi composto de cinco doses de nitrogênio (0; 300; 600; 900; 1200 g/planta) ou cinco de potássio (0; 200; 400; 600; 800 g/planta), em 5 estádios de maturação mais o armazenamento, em esquema fatorial 5x6 com parcelas perdidas, 5 repetições, 3 plantas centrais como parcela útil, usando para avaliação dois frutos por repetição de cada tratamento. Os frutos foram marcados com 10 a 15 mm de comprimento na planta; sendo colhidos e avaliados quanto a sua qualidade e composição química após 90, 120, 150, 180 e 200 dias de sua marcação. Os frutos foram armazenados (25 °C ± 2 °C e UR 58% ±1%) até completamente maduros e avaliados. As variáveis avaliadas foram: diâmetro transversal e longitudinal, massa do fruto, sólidos solúveis, pH, vitamina C, firmeza. Os frutos do tratamento controle, das doses de 600 g de N/planta e 400 g de K/planta nos estádios de maturação de 120, 180 e 208 dias foram avaliados ainda quanto aos teores de açúcares totais e redutores, flavonóides, antocianinas, pectina total e solúvel, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante. Os resultados obtidos mostraram que a qualidade e composição química dos frutos foram influenciadas pela adubação e pelos estádios de maturação. A dose de 400 g de K/planta gerou frutos de maior massa, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante; a dose de 600 g de N/planta gerou frutos de maior massa e maiores teores de açucares. Nos estádios finais de maturação, os frutos estavam maiores, menos firmes, mais palatáveis, no entanto, com um menor conteúdo de compostos bioativos e atividade antioxidante, estando esta mais correlacionada ao conteúdo de polifenóis extraíveis totais.


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  • Esse trabalho consiste em avaliar a influência da adubação e estádio de maturação na qualidade e atividade antioxidante do sapoti. Os experimentos foram conduzidos na fazenda Norfruit situada em Pau Branco - Mossoró/RN. Os frutos foram avaliados no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA – Mossoró/RN. Cada experimento foi composto de cinco doses de nitrogênio (0; 300; 600; 900; 1200 g/planta) ou cinco de potássio (0; 200; 400; 600; 800 g/planta), em 5 estádios de maturação mais o armazenamento, em esquema fatorial 5x6 com parcelas perdidas, 5 repetições, 3 plantas centrais como parcela útil, usando para avaliação dois frutos por repetição de cada tratamento. Os frutos foram marcados com 10 a 15 mm de comprimento na planta; sendo colhidos e avaliados quanto a sua qualidade e composição química após 90, 120, 150, 180 e 200 dias de sua marcação. Os frutos foram armazenados (25 °C ± 2 °C e UR 58% ±1%) até completamente maduros e avaliados. As variáveis avaliadas foram: diâmetro transversal e longitudinal, massa do fruto, sólidos solúveis, pH, vitamina C, firmeza. Os frutos do tratamento controle, das doses de 600 g de N/planta e 400 g de K/planta nos estádios de maturação de 120, 180 e 208 dias foram avaliados ainda quanto aos teores de açúcares totais e redutores, flavonóides, antocianinas, pectina total e solúvel, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante. Os resultados obtidos mostraram que a qualidade e composição química dos frutos foram influenciadas pela adubação e pelos estádios de maturação. A dose de 400 g de K/planta gerou frutos de maior massa, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante; a dose de 600 g de N/planta gerou frutos de maior massa e maiores teores de açucares. Nos estádios finais de maturação, os frutos estavam maiores, menos firmes, mais palatáveis, no entanto, com um menor conteúdo de compostos bioativos e atividade antioxidante, estando esta mais correlacionada ao conteúdo de polifenóis extraíveis totais.

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  • LARISSA DE OLIVEIRA FONTES
  • Desempenho operacional de pontas de pulverização para aplicação de defensivos agrícolas na cultura do melão.

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MAURI MARTINS TEIXEIRA
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • Data: 10/09/2012

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  • Este trabalho teve como objetivo avaliar o espectro de gotas de pontas de pulverização com indução de ar e defletoras em diferentes pressões de trabalho para aplicação de defensivos agrícolas na cultura do melão na região de Mossoró-RN. A primeira parte do trabalho foi conduzida no Laboratório de Aplicação de Defensivos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa - UFV, no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro pontas de pulverização [duas com indução de ar (AVI 110-02 e AVI 110-03) e duas defletoras (TT 110-02 e TT 110-03)] e cinco pressões de trabalho (200, 300, 400, 500 e 600 kPa). Foi realizada análise do espectro de gotas, utilizando-se analisador a laser de partículas em tempo real (Spraytech, Malvern Instruments Co.), determinando-se o diâmetro de gotas tal que 10% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,1), diâmetro mediano volumétrico (DMV), diâmetro de gotas tal que 90% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,9), amplitude relativa (SPAN) e a porcentagem do volume pulverizado com gotas inferior a 100 μm; entre 100 a 200 μm, entre 200 a 300 μm, entre 300 a 500 μm e superior a 500 μm de diâmetro. Para uma mesma vazão nominal, as pontas com indução de ar, apresentaram maior DMV que as pontas defletoras em todas as pressões estudadas; A ponta de pulverização TT 110-02 apresentou menor vazão e maior DMV que a ponta TT 110-03 em todas as pressões de trabalho; Todas as pontas de pulverização operando abaixo de 300 kPa, apresentaram baixa percentagem de gotas com tamanho inferior a 100 μm, indicando baixo risco de deriva; O índice Span foi satisfatório em todas as combinações de pontas e pressões estudadas. A segunda parte do trabalho foi desenvolvida em lavoura comercial de melão na Fazenda Agrícola Famosa, Município de Tibau - RN, no delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4 x 2, sendo quatro pontas de pulverização (AVI 110-02, AVI 110-03, TT 110-02 e TT 110-03), quatro volumes de calda (140, 200, 300 e 400 L ha-1) e duas formas de aplicação (com e sem assistência de ar). Foi avaliado o espectro de gotas por meio da deposição das mesmas em etiquetas de papel hidrossensível colocadas nas superfícies adaxial e abaxial das folhas do meloeiro. Após a aplicação, as etiquetas foram fotografadas e analisadas por meio do software para análise de imagens “Image Tool”. Para analisar a deposição de calda nas folhas de melão, foi adicionado na água corante azul brilhante na concentração de 3.000 mg L-1, após a pulverização, foram coletadas cinco folhas por tratamento, as quais foram levadas ao laboratório de Fitotecnia do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, lavadas em 50 mL de água destilada para extração do corante que foi analisado em espectrofotômetro para determinação da absorbância. Após a lavagem as folhas foram passadas por um medidor Licor Equipamentos®, para determinação da área foliar. Os dados de absorbância foram transformados em concentração (mg L-1) para determinação do volume retido por unidade de área (obtendo-se μL cm-2) para cada tratamento. A assistência de ar junto à barra de pulverização melhorou a deposição de calda nas folhas de melão somente quando se utilizou a ponta TT 110-02; Houve incremento na cobertura e na deposição de calda na face adaxial das folhas de melão com o aumento do volume de aplicação em todas as pontas de pulverização; Houve efeito positivo da assistência de ar sobre a cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial das folhas de melão para as pontas de pulverização TT 110-02 e TT 110-03; As pontas com indução de ar AVI 110-02 e AVI 110-03 apresentaram índices insatisfatórios de deposição de calda, cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial, independente da utilização da assistência de ar.


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  • Este trabalho teve como objetivo avaliar o espectro de gotas de pontas de pulverização com indução de ar e defletoras em diferentes pressões de trabalho para aplicação de defensivos agrícolas na cultura do melão na região de Mossoró-RN. A primeira parte do trabalho foi conduzida no Laboratório de Aplicação de Defensivos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa - UFV, no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro pontas de pulverização [duas com indução de ar (AVI 110-02 e AVI 110-03) e duas defletoras (TT 110-02 e TT 110-03)] e cinco pressões de trabalho (200, 300, 400, 500 e 600 kPa). Foi realizada análise do espectro de gotas, utilizando-se analisador a laser de partículas em tempo real (Spraytech, Malvern Instruments Co.), determinando-se o diâmetro de gotas tal que 10% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,1), diâmetro mediano volumétrico (DMV), diâmetro de gotas tal que 90% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,9), amplitude relativa (SPAN) e a porcentagem do volume pulverizado com gotas inferior a 100 μm; entre 100 a 200 μm, entre 200 a 300 μm, entre 300 a 500 μm e superior a 500 μm de diâmetro. Para uma mesma vazão nominal, as pontas com indução de ar, apresentaram maior DMV que as pontas defletoras em todas as pressões estudadas; A ponta de pulverização TT 110-02 apresentou menor vazão e maior DMV que a ponta TT 110-03 em todas as pressões de trabalho; Todas as pontas de pulverização operando abaixo de 300 kPa, apresentaram baixa percentagem de gotas com tamanho inferior a 100 μm, indicando baixo risco de deriva; O índice Span foi satisfatório em todas as combinações de pontas e pressões estudadas. A segunda parte do trabalho foi desenvolvida em lavoura comercial de melão na Fazenda Agrícola Famosa, Município de Tibau - RN, no delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4 x 2, sendo quatro pontas de pulverização (AVI 110-02, AVI 110-03, TT 110-02 e TT 110-03), quatro volumes de calda (140, 200, 300 e 400 L ha-1) e duas formas de aplicação (com e sem assistência de ar). Foi avaliado o espectro de gotas por meio da deposição das mesmas em etiquetas de papel hidrossensível colocadas nas superfícies adaxial e abaxial das folhas do meloeiro. Após a aplicação, as etiquetas foram fotografadas e analisadas por meio do software para análise de imagens “Image Tool”. Para analisar a deposição de calda nas folhas de melão, foi adicionado na água corante azul brilhante na concentração de 3.000 mg L-1, após a pulverização, foram coletadas cinco folhas por tratamento, as quais foram levadas ao laboratório de Fitotecnia do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, lavadas em 50 mL de água destilada para extração do corante que foi analisado em espectrofotômetro para determinação da absorbância. Após a lavagem as folhas foram passadas por um medidor Licor Equipamentos®, para determinação da área foliar. Os dados de absorbância foram transformados em concentração (mg L-1) para determinação do volume retido por unidade de área (obtendo-se μL cm-2) para cada tratamento. A assistência de ar junto à barra de pulverização melhorou a deposição de calda nas folhas de melão somente quando se utilizou a ponta TT 110-02; Houve incremento na cobertura e na deposição de calda na face adaxial das folhas de melão com o aumento do volume de aplicação em todas as pontas de pulverização; Houve efeito positivo da assistência de ar sobre a cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial das folhas de melão para as pontas de pulverização TT 110-02 e TT 110-03; As pontas com indução de ar AVI 110-02 e AVI 110-03 apresentaram índices insatisfatórios de deposição de calda, cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial, independente da utilização da assistência de ar.

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  • ARIANA RAQUEL DE FREITAS HONORATO
  • Avaliação de cultivares de alho na região de Mossoró - RN

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 12/09/2012

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  • O Rio Grande do Norte apesar de apresentar condições favoráveis para o cultivo do alho, atualmente depende da importação deste produto para atender a sua demanda interna. A avaliação de cultivares de alho disponíveis em outras regiões do país considerando as exigências em temperatura e fotoperíodo para a produção de bulbos comerciais foi determinada com o objetivo de verificar o comportamento desses materiais nas condições edafoclimáticos da região de Mossoró. O trabalho constou de um experimento desenvolvido no município de Mossoró de junho a novembro/2011. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições e onze tratamentos, constituídos das cultivares Amarante, Branco Mossoró, Caturra, Chinês Real, Chinês São Joaquim, Cateto Roxo, Gravatá, Gigante do Núcleo, Gigante Lavínia, Gigante Roxo e Hozan. As cultivares Branco Mossoró, Caturra, Cateto Roxo e Gravatá apresentaram maior percentagem de bulbos diferenciados e com maior diâmetro de bulbo, indicando adaptabilidade às condições de Mossoró. A maior produtividade total de bulbos diferenciados foi registrada pela cultivar Branco Mossoró, apresentando respectivamente, 65,22% e 11,53% de bulbos distribuídos nas classes 3 e 4.


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  • O Rio Grande do Norte apesar de apresentar condições favoráveis para o cultivo do alho, atualmente depende da importação deste produto para atender a sua demanda interna. A avaliação de cultivares de alho disponíveis em outras regiões do país considerando as exigências em temperatura e fotoperíodo para a produção de bulbos comerciais foi determinada com o objetivo de verificar o comportamento desses materiais nas condições edafoclimáticos da região de Mossoró. O trabalho constou de um experimento desenvolvido no município de Mossoró de junho a novembro/2011. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições e onze tratamentos, constituídos das cultivares Amarante, Branco Mossoró, Caturra, Chinês Real, Chinês São Joaquim, Cateto Roxo, Gravatá, Gigante do Núcleo, Gigante Lavínia, Gigante Roxo e Hozan. As cultivares Branco Mossoró, Caturra, Cateto Roxo e Gravatá apresentaram maior percentagem de bulbos diferenciados e com maior diâmetro de bulbo, indicando adaptabilidade às condições de Mossoró. A maior produtividade total de bulbos diferenciados foi registrada pela cultivar Branco Mossoró, apresentando respectivamente, 65,22% e 11,53% de bulbos distribuídos nas classes 3 e 4.

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  • ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
  • Produção de mudas de maracujazeiro - amarelo com diferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Data: 18/09/2012

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  •  

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização da
    enxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida na
    a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotado
    foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,
    sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinações
    de três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fenda
    lateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmara
    úmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadas
    sementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®
    respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21
    dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado a
    porcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado a
    sobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após a
    enxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura da
    planta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para os
    diferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tipos
    de enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fenda
    cheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção com
    câmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertia
    do tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não se
    utiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram os
    maiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%
    respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes de
    enxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagem
    de sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmara
    úmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário um
    menor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagem
    tipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmida
    promoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas de
    maracujazeiro-amarelo.

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização daenxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida naa produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotadofoi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinaçõesde três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fendalateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmaraúmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadassementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado aporcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado asobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após aenxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura daplanta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para osdiferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tiposde enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fendacheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção comcâmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertiado tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não seutiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram osmaiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes deenxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagemde sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmaraúmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário ummenor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagemtipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmidapromoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas demaracujazeiro-amarelo.


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  •  

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização da
    enxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida na
    a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotado
    foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,
    sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinações
    de três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fenda
    lateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmara
    úmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadas
    sementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®
    respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21
    dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado a
    porcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado a
    sobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após a
    enxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura da
    planta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para os
    diferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tipos
    de enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fenda
    cheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção com
    câmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertia
    do tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não se
    utiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram os
    maiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%
    respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes de
    enxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagem
    de sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmara
    úmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário um
    menor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagem
    tipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmida
    promoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas de
    maracujazeiro-amarelo.

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização daenxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida naa produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotadofoi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinaçõesde três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fendalateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmaraúmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadassementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado aporcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado asobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após aenxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura daplanta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para osdiferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tiposde enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fendacheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção comcâmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertiado tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não seutiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram osmaiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes deenxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagemde sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmaraúmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário ummenor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagemtipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmidapromoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas demaracujazeiro-amarelo.

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  • CLEINIANE MARIA GUERRA DE SOUSA
  • Aplicação pré-colheita de bioestimulante na qualidade e conservação pós-colheita do melão amarelo.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • FRANCISCO HEVILÁSIO FREIRE PEREIRA
  • Data: 20/09/2012

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  • A venda do bioestimulante Crop Set® pelo fabricante tem por finalidade aumentar o enraizamento bem como melhorar os sólidos solúveis do melão, entretanto não há uma avaliação cientifica do produto que comprove sua eficácia. Em virtude disso e da importância da cultura do melão para a economia brasileira, que exporta grande parte do volume produzido e para isso um tempo de transporte refrigerado é requerido para a sua comercilaização. Este trabalho teve por objetivo avaliar a influencia da aplicação pré-colheita do bioestimulante Crop Set® na qualidade e conservação de dois híbridos de melão Amarelo Goldex e Iracema, com boa aceitação no mercado. Para isto, foi implantado um experimento na Fazenda Jardim “Coopyfrutas”, localizada no município de Mossoró-RN, com o melão Amarelo, cultivares „Goldex‟ e „Iracema‟ no período de setembro de 2011. A aplicação foi realizada com auxílio de um pulverizador costal com capacidade de 20L, 8 mL de Crop Set® diluídos aos 18 DAT e 16 mL de Crop Set® aos 25 DAT, mantendo-se a uniformidade na aplicação. Os tratamentos consistiram da combinação de dois fatores: cultivares (Goldex e Iracema) e aplicação do bioestimulante Crop Set® (com e sem aplicação). Ao atingirem a maturidade comercial aos 65 dias após o tansplantio, os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA. Em seguida, uma amostragem dos frutos de cada tratamento foi caracterizada previamente e os demais frutos foram armazenados em câmara fria com temperatura regulada a 10±2ºC e 80% UR onde permaneceram por 14, 21, 28 e 35 dias, sendo avaliados quanto à qualidade em cada intervalo de tempo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas pelas cultivares e aplicação do bioestimulante Crop Set® e a subparcela com cinco tempos de armazenamento pós-colheita (0, 14, 21, 28 e 35 dias após a colheita), com oito repetições. As seguintes características foram avaliadas: peso, comprimento, diâmetro, cavidade interna, aparência externa (AE) e interna (AI), perda de massa (PM), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT e açúcares solúveis totais.Verificou-se interação significativa entre os fatores aplicação de bioestimulante e cultivar para o comprimento dos frutos. Verificou-se efeito isolado da aplicação de bioestimulante Crop Set® para diâmetro médio dos frutos e efeito de cultivar para a cavidade dos frutos. A interação entre os fatores tempo de armazenamento e cultivar foi significativa para as características aparência interna, firmeza de polpa, acidez titulável e relação SS/AT. Observou-se, também interação significativa de cultivar e aplicação de bioestimulante para firmeza de polpa e pH. Observou-se efeito de tempo de armazenamento, cultivar e aplicação de bioestimulante para os açúcares solúveis totais. Houve efeito isolado de tempo de conservação para perda de massa, aparência externa, sólidos solúveis e pH.


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  • A venda do bioestimulante Crop Set® pelo fabricante tem por finalidade aumentar o enraizamento bem como melhorar os sólidos solúveis do melão, entretanto não há uma avaliação cientifica do produto que comprove sua eficácia. Em virtude disso e da importância da cultura do melão para a economia brasileira, que exporta grande parte do volume produzido e para isso um tempo de transporte refrigerado é requerido para a sua comercilaização. Este trabalho teve por objetivo avaliar a influencia da aplicação pré-colheita do bioestimulante Crop Set® na qualidade e conservação de dois híbridos de melão Amarelo Goldex e Iracema, com boa aceitação no mercado. Para isto, foi implantado um experimento na Fazenda Jardim “Coopyfrutas”, localizada no município de Mossoró-RN, com o melão Amarelo, cultivares „Goldex‟ e „Iracema‟ no período de setembro de 2011. A aplicação foi realizada com auxílio de um pulverizador costal com capacidade de 20L, 8 mL de Crop Set® diluídos aos 18 DAT e 16 mL de Crop Set® aos 25 DAT, mantendo-se a uniformidade na aplicação. Os tratamentos consistiram da combinação de dois fatores: cultivares (Goldex e Iracema) e aplicação do bioestimulante Crop Set® (com e sem aplicação). Ao atingirem a maturidade comercial aos 65 dias após o tansplantio, os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA. Em seguida, uma amostragem dos frutos de cada tratamento foi caracterizada previamente e os demais frutos foram armazenados em câmara fria com temperatura regulada a 10±2ºC e 80% UR onde permaneceram por 14, 21, 28 e 35 dias, sendo avaliados quanto à qualidade em cada intervalo de tempo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas pelas cultivares e aplicação do bioestimulante Crop Set® e a subparcela com cinco tempos de armazenamento pós-colheita (0, 14, 21, 28 e 35 dias após a colheita), com oito repetições. As seguintes características foram avaliadas: peso, comprimento, diâmetro, cavidade interna, aparência externa (AE) e interna (AI), perda de massa (PM), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT e açúcares solúveis totais.Verificou-se interação significativa entre os fatores aplicação de bioestimulante e cultivar para o comprimento dos frutos. Verificou-se efeito isolado da aplicação de bioestimulante Crop Set® para diâmetro médio dos frutos e efeito de cultivar para a cavidade dos frutos. A interação entre os fatores tempo de armazenamento e cultivar foi significativa para as características aparência interna, firmeza de polpa, acidez titulável e relação SS/AT. Observou-se, também interação significativa de cultivar e aplicação de bioestimulante para firmeza de polpa e pH. Observou-se efeito de tempo de armazenamento, cultivar e aplicação de bioestimulante para os açúcares solúveis totais. Houve efeito isolado de tempo de conservação para perda de massa, aparência externa, sólidos solúveis e pH.

Teses
1
  • RYCHARDSON ROCHA DE ARAÚJO
  • Qualidade e potencial de utilização de frutos de genótipos de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos da Vegetação Litorânea de Alagoas. 

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EURICO EDUARDO PINTO LEMOS
  • JONAS DOS SANTOS SOUSA
  • LAURÍCIO ENDRES
  • PAULO VANDERLEI PEREIRA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 06/03/2012

  • Mostrar Resumo
  •  

    O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótipos
    de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,
    Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadas
    individualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,
    massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal do
    fruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acidez
    total, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),
    proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótipos
    apresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamento
    apresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpa
    superior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevado
    teor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,
    respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre os
    parâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único caráter
    superior ou simultaneamente.

    O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótiposde cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadasindividualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal dofruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acideztotal, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótiposapresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamentoapresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpasuperior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevadoteor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre osparâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único carátersuperior ou simultaneamente.

     


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    O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótipos
    de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,
    Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadas
    individualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,
    massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal do
    fruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acidez
    total, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),
    proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótipos
    apresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamento
    apresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpa
    superior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevado
    teor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,
    respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre os
    parâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único caráter
    superior ou simultaneamente.

    O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótiposde cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadasindividualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal dofruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acideztotal, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótiposapresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamentoapresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpasuperior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevadoteor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre osparâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único carátersuperior ou simultaneamente.

     

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  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Viabilidade agroeconômica de hortaliças fertilizadas com flor-de-seda (Calotropis procera (Ait) R.Br.) 

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOSÉ ROBERTO DE SÁ
  • Data: 29/03/2012

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  • Três experimentos (um com cenoura, um com rúcula e outro com coentro) foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de outubro de 2010 a janeiro de 2012, com o objetivo de determinar a quantidade de flor-de-seda incorporada ao solo e o(s) tipo(s) de parcelamento dessa quantidade que devem ser usados no desempenho agroeconômico da cenoura, bem como, de quantificar a(s) quantidade(s) de flor-de-seda e seu(s) tempo(s) de incorporação a serem utilizados na performance agroeconômica da rúcula e do coentro. O delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 4 x 3 para a cenoura e para a rúcula. Os tratamentos do experimento da cenoura consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca), parceladas em três proporções (30% quinze dias antes da semeadura (DAS) + 70% trinta dias depois da semeadura (DDS), 40% quinze DAS + 60% trinta DDS e 50% quinze DAS + 50% trinta DDS). Para o experimento da rúcula, os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca) com três tempos de incorporação (10; 20 e 30 DAS). Para o experimento do coentro, o esquema fatorial foi de 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com quatro tempos de incorporação (0, 10, 20, e 30 DAS). As cultivares de cenoura, rúcula e coentro plantadas foram respectivamente: „Brasília‟, „Cultivada‟ e „Verdão‟. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial, total e classificada de raízes. Para as culturas de rúcula e coentro foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Foram utilizados os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade na avaliação econômica das culturas. A maior performance agroeconômica da cenoura foi obtida na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no parcelamento de 30% quinze dias DAS + 70% trinta dias DDS. O melhor desempenho agroeconômico da rúcula foi obtido na quantidade de 19 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no tempo de 20 dias antes da sua semeadura. O cultivo do coentro foi agroeconomicamente inviável em função das quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e de seus tempos de incorporação estudados.


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  • Três experimentos (um com cenoura, um com rúcula e outro com coentro) foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de outubro de 2010 a janeiro de 2012, com o objetivo de determinar a quantidade de flor-de-seda incorporada ao solo e o(s) tipo(s) de parcelamento dessa quantidade que devem ser usados no desempenho agroeconômico da cenoura, bem como, de quantificar a(s) quantidade(s) de flor-de-seda e seu(s) tempo(s) de incorporação a serem utilizados na performance agroeconômica da rúcula e do coentro. O delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 4 x 3 para a cenoura e para a rúcula. Os tratamentos do experimento da cenoura consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca), parceladas em três proporções (30% quinze dias antes da semeadura (DAS) + 70% trinta dias depois da semeadura (DDS), 40% quinze DAS + 60% trinta DDS e 50% quinze DAS + 50% trinta DDS). Para o experimento da rúcula, os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca) com três tempos de incorporação (10; 20 e 30 DAS). Para o experimento do coentro, o esquema fatorial foi de 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com quatro tempos de incorporação (0, 10, 20, e 30 DAS). As cultivares de cenoura, rúcula e coentro plantadas foram respectivamente: „Brasília‟, „Cultivada‟ e „Verdão‟. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial, total e classificada de raízes. Para as culturas de rúcula e coentro foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Foram utilizados os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade na avaliação econômica das culturas. A maior performance agroeconômica da cenoura foi obtida na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no parcelamento de 30% quinze dias DAS + 70% trinta dias DDS. O melhor desempenho agroeconômico da rúcula foi obtido na quantidade de 19 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no tempo de 20 dias antes da sua semeadura. O cultivo do coentro foi agroeconomicamente inviável em função das quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e de seus tempos de incorporação estudados.

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  • SÍLVIA REGINA SILVA DE OLIVEIRA BENTO
  • Biometria de frutos e germinação de sementes de flor-de-seda”[Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton]

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 29/03/2012

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  • xxxxxxxxxxxx


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  • LEIRSON RODRIGUES DA SILVA
  • Desenvolvimento do fruto de Noni (Morinda citrifolia L.) sob condições de estresse e de não estresse em áreas litorâneas do Estado do Ceará

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CECÍLIA RIBEIRO DE CASTRO
  • CARLOS FARLEY HERBSTER MOURA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • JOAO ALENCAR DE SOUSA
  • Data: 20/05/2012

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  • JORGE LUIZ XAVIER LINS CUNHA
  • "Sistema de plantio no manejo de plantas daninhas e na comunidade microbiana do solo na cultura do pimentão".

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • PAULO ROBERTO RIBEIRO ROCHA
  • Data: 25/05/2012

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  • xxxxxxxxxxxxxxx


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  • xxxxxxxxxxxxxxx

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  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • Biometria, germinação e sanidade de sementes de jurema-preta (Mimosa tenuiflora Willd.) e jurema-branca (Piptadenia stipulacea Benth.)

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • SEBASTIAO MEDEIROS FILHO
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 01/06/2012

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  •  

    O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,
    assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar a
    temperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além de
    fazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dos
    patógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra de
    aleatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura e
    espessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Para
    superação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi o
    inteiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por
    1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificação
    em lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes em
    bandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foram
    avaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência e
    tempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas na
    germinação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramente
    casualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação de
    quatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seis
    temperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatro
    repetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:
    porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de
    germinação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foi
    utilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos para
    detecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após a
    identificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foi
    aplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a
    1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição de
    crescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maior
    variação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,
    para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número de
    sementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte da
    semente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes de
    jurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada para
    germinação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substrato
    rolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30
    °C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nas
    concentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados in
    vitro e não afetou a germinação das sementes.

    O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar atemperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além defazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dospatógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra dealeatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura eespessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Parasuperação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi ointeiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificaçãoem lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes embandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foramavaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência etempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas nagerminação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramentecasualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação dequatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seistemperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatrorepetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio degerminação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foiutilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos paradetecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após aidentificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foiaplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição decrescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maiorvariação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número desementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte dasemente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes dejurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada paragerminação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substratorolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30°C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nasconcentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados invitro e não afetou a germinação das sementes.

     


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  •  

    O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,
    assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar a
    temperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além de
    fazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dos
    patógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra de
    aleatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura e
    espessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Para
    superação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi o
    inteiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por
    1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificação
    em lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes em
    bandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foram
    avaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência e
    tempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas na
    germinação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramente
    casualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação de
    quatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seis
    temperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatro
    repetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:
    porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de
    germinação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foi
    utilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos para
    detecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após a
    identificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foi
    aplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a
    1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição de
    crescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maior
    variação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,
    para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número de
    sementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte da
    semente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes de
    jurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada para
    germinação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substrato
    rolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30
    °C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nas
    concentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados in
    vitro e não afetou a germinação das sementes.

    O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar atemperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além defazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dospatógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra dealeatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura eespessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Parasuperação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi ointeiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificaçãoem lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes embandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foramavaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência etempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas nagerminação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramentecasualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação dequatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seistemperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatrorepetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio degerminação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foiutilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos paradetecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após aidentificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foiaplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição decrescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maiorvariação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número desementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte dasemente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes dejurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada paragerminação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substratorolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30°C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nasconcentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados invitro e não afetou a germinação das sementes.

     

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  • MÔNICA DANIELLY DE MELLO OLIVEIRA
  • Indicadores de estresse salino em faveleira (Cnidoscolus phyllacantus (M. Arg.) Pax et K. Hoffm), espécie promissora  para produção de biodiesel.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • EDUARDO ALFONSO ORTEGA DELGADO
  • EDUARDO LUIZ VOIGT
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • JOSEMIR MOURA MAIA
  • Data: 27/06/2012

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  • O objetivo desse trabalho foi observar algumas respostas fisiológicas e bioquímicas de faveleira [Cnidoscolus phyllacanthus (M. Arg) Pax et K. Hoffm] sob salinidade, avaliando a extensão com que os íons salinos e solutos orgânicos são acumulados e distribuídos, em diferentes órgãos da planta; e avaliar a resposta oxidativa não enzimática e enzimática na mesma. Para tanto, plantas de faveleira com 45 dias de idade foram cultivadas em solução nutritiva contendo 0; 50; 100 e 150 mM de NaCl em casa de vegetação. Após 8 dias de estresse, as plantas foram coletadas e separadas em raízes, xilopódio, caule; folhas basais, medianas e apicais. Foram determinados crescimento, conteúdo relativo de água, percentual de umidade, osmólitos inorgânicos e orgânicos, vazamento de eletrólitos (VE), peroxidação lipídica (PL), ascorbato total (ASC), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, atividades de superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidase de fenóis (POX). A salinidade reduziu a massa seca de todas as partes da planta, porém os indicadores de estado hídrico foram mantidos. A imposição do estresse salino aumentou o conteúdo de Na+ nas diferentes partes da planta, especialmente no xilopódio, aumentando cerca de 8 vezes, enquanto o conteúdo de K+ diminuiu em aproximadamente 40% em raízes e xilopódio sob NaCl 150 mM. Em consequência, a relação K+/Na+ foi reduzida em todas as partes da planta. Em plantas tratadas com sal, o conteúdo de açúcares solúveis totais aumentou em raízes, caule e folhas e o conteúdo de proteínas solúveis foi incrementado em todos os órgãos. Em adição, o conteúdo de aminoácidos livres totais foi aumentado em raízes, caule e folhas apicais, enquanto o conteúdo de prolina aumentou em todos os órgãos, exceto no xilopódio. O aumento da concentração de NaCl causou maior VE em raízes, folhas medianas e apicais. A salinidade aumentou a PL em todos os órgãos, especialmente sob NaCl 150 mM, exceto em raízes. Os extratos foliares acumularam cerca de 90% do conteúdo total de ascorbato da planta. A salinidade alterou o conteúdo dos pigmentos fotossintéticos. A atividade das SODs decresceu em raízes, xilopódio e caule; e aumentou nos extratos foliares. A atividade das APXs aumentou em folhas apicais e raízes, decrescendo em xilopódio, caule, folhas basais e medianas. As POXs foram aumentadas em raízes, xilopódio, caule, folhas medianas e apicais, exceto em folhas basais. De acordo com os resultados, sugere-se que o xilopódio pode estar envolvido em mecanismos de exclusão e/ou compartimentalização em C. phyllacanthus sob salinidade para evitar a toxicidade iônica nas folhas. Embora o acúmulo de açúcares solúveis totais, proteínas, aminoácidos livres totais e prolina possam estar relacionados ao ajustamento osmótico de faveleira devido ao déficit hídrico, é possível que a acumulação destes solutos tenha ocorrido em decorrência de distúrbios metabólicos promovidos pela salinidade. A favela apresentou sensibilidade aos efeitos da salinidade.

    Provavelmente, devido a um maior efeito iônico que osmótico. A faveleira apresenta um complexo sistema de defesa enzimático e não enzimático representado pelas antocianinas, carotenóides, ascorbato e atividades de APX e POX em resposta ao estresse salino.


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  • O objetivo desse trabalho foi observar algumas respostas fisiológicas e bioquímicas de faveleira [Cnidoscolus phyllacanthus (M. Arg) Pax et K. Hoffm] sob salinidade, avaliando a extensão com que os íons salinos e solutos orgânicos são acumulados e distribuídos, em diferentes órgãos da planta; e avaliar a resposta oxidativa não enzimática e enzimática na mesma. Para tanto, plantas de faveleira com 45 dias de idade foram cultivadas em solução nutritiva contendo 0; 50; 100 e 150 mM de NaCl em casa de vegetação. Após 8 dias de estresse, as plantas foram coletadas e separadas em raízes, xilopódio, caule; folhas basais, medianas e apicais. Foram determinados crescimento, conteúdo relativo de água, percentual de umidade, osmólitos inorgânicos e orgânicos, vazamento de eletrólitos (VE), peroxidação lipídica (PL), ascorbato total (ASC), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, atividades de superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidase de fenóis (POX). A salinidade reduziu a massa seca de todas as partes da planta, porém os indicadores de estado hídrico foram mantidos. A imposição do estresse salino aumentou o conteúdo de Na+ nas diferentes partes da planta, especialmente no xilopódio, aumentando cerca de 8 vezes, enquanto o conteúdo de K+ diminuiu em aproximadamente 40% em raízes e xilopódio sob NaCl 150 mM. Em consequência, a relação K+/Na+ foi reduzida em todas as partes da planta. Em plantas tratadas com sal, o conteúdo de açúcares solúveis totais aumentou em raízes, caule e folhas e o conteúdo de proteínas solúveis foi incrementado em todos os órgãos. Em adição, o conteúdo de aminoácidos livres totais foi aumentado em raízes, caule e folhas apicais, enquanto o conteúdo de prolina aumentou em todos os órgãos, exceto no xilopódio. O aumento da concentração de NaCl causou maior VE em raízes, folhas medianas e apicais. A salinidade aumentou a PL em todos os órgãos, especialmente sob NaCl 150 mM, exceto em raízes. Os extratos foliares acumularam cerca de 90% do conteúdo total de ascorbato da planta. A salinidade alterou o conteúdo dos pigmentos fotossintéticos. A atividade das SODs decresceu em raízes, xilopódio e caule; e aumentou nos extratos foliares. A atividade das APXs aumentou em folhas apicais e raízes, decrescendo em xilopódio, caule, folhas basais e medianas. As POXs foram aumentadas em raízes, xilopódio, caule, folhas medianas e apicais, exceto em folhas basais. De acordo com os resultados, sugere-se que o xilopódio pode estar envolvido em mecanismos de exclusão e/ou compartimentalização em C. phyllacanthus sob salinidade para evitar a toxicidade iônica nas folhas. Embora o acúmulo de açúcares solúveis totais, proteínas, aminoácidos livres totais e prolina possam estar relacionados ao ajustamento osmótico de faveleira devido ao déficit hídrico, é possível que a acumulação destes solutos tenha ocorrido em decorrência de distúrbios metabólicos promovidos pela salinidade. A favela apresentou sensibilidade aos efeitos da salinidade.

    Provavelmente, devido a um maior efeito iônico que osmótico. A faveleira apresenta um complexo sistema de defesa enzimático e não enzimático representado pelas antocianinas, carotenóides, ascorbato e atividades de APX e POX em resposta ao estresse salino.

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  • MARIA APARECIDA DE MEDEIROS
  • Avaliação do potencial fisiológico, condicionamento e armazenamento de sementes de melão

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • MARCIO DIAS PEREIRA
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • TENESSEE ANDRADE NUNES
  • Data: 28/06/2012

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  •  

    Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dos
    testes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,
    durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e
    41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL de
    água, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),
    verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotes
    de sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito do
    condicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes de
    germinação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.
    Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,
    cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimento
    selecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioração
    controlada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) e
    condutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados os
    procedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiro
    experimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados do
    segundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes de
    germinação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou do
    condicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,
    30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Os
    resultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), para
    envelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) e
    condutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),
    mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementes
    de melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condições
    controladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.

    Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dostestes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL deágua, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotesde sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito docondicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes degerminação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimentoselecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioraçãocontrolada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) econdutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados osprocedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiroexperimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados dosegundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes degerminação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou docondicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Osresultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), paraenvelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) econdutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementesde melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condiçõescontroladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.

     


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    Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dos
    testes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,
    durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e
    41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL de
    água, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),
    verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotes
    de sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito do
    condicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes de
    germinação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.
    Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,
    cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimento
    selecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioração
    controlada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) e
    condutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados os
    procedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiro
    experimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados do
    segundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes de
    germinação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou do
    condicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,
    30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Os
    resultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), para
    envelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) e
    condutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),
    mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementes
    de melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condições
    controladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.

    Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dostestes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL deágua, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotesde sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito docondicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes degerminação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimentoselecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioraçãocontrolada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) econdutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados osprocedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiroexperimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados dosegundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes degerminação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou docondicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Osresultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), paraenvelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) econdutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementesde melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condiçõescontroladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.

     

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  • FRANCISCO GAUBERTO BARROS DOS SANTOS
  • Análise do crescimento, produção e qualidade de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil em Mossoró/RN.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • Data: 06/07/2012

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  • O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa de
    rentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.
    O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa derentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.


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  • O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa de
    rentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.
    O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa derentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.

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  • LÚCIO JOSÉ DE OLIVEIRA
  • Viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e coentro consorciado com cenoura em função de quantidades de jitirana e densidades populacionais.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • JOSERLAN NONATO MOREIRA
  • Data: 03/08/2012

  • Mostrar Resumo
  • O experimento foi realizado no período de setembro de 2010 a fevereiro de 2011, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e coentro consorciado com cenoura em função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de combinações de densidades populacionais entre as culturas componentes, nas condições do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t ha-1 em base seca) com quatro densidades populacionais entre as culturas componentes (20-50-20%; 30-50-30%; 40-50-40% e 50-50-50% da população recomendada no cultivo solteiro – PRCS). As características avaliadas nas culturas foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes, massa seca e verde da parte aérea, produtividade de raízes total, produtividade de raízes comerciais, massa seca de raízes, percentagem de raízes comerciais, percentagem de raízes refugo e produtividade classificada de raízes de cenoura. Os índices de eficiência biológico/agronômica avaliados foram: índice de uso eficiente da terra das culturas e do policultivo. Também foram avaliados os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade e vantagem monetária corrigida. O uso da jitirana como adubo verde mostrou-se viável no policultivo de rúcula, cenoura e coentro. O melhor desempenho agronômico da rúcula no policultivo foi obtido na quantidade de 17,15 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo na densidade populacional de 20-50-20. O melhor desempenho agronômico do coentro no policultivo foi obtido na quantidade de 20,70 t ha-1 de jitirana adicionada ao solo. A densidade populacional que proporcionou o melhor desempenho do coentro foi a de 50-50-50. O melhor desempenho produtivo da cenoura no policultivo foi obtido na quantidade de 19,36 t ha-1 de jitirana incorporada no solo. A densidade populacional que proporcionou esse melhor desempenho produtivo foi a de 50-50-50. Os maiores índices de uso eficiente da terra, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, lucratividade e vantagem monetária corrigida foram obtidos, respectivamente, nas quantidades de 22,15; 20,41; 18,21; 17,84 e 17,99 e 18,93 t ha-1de jitirana incorporadas ao solo.


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  • O experimento foi realizado no período de setembro de 2010 a fevereiro de 2011, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e coentro consorciado com cenoura em função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de combinações de densidades populacionais entre as culturas componentes, nas condições do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t ha-1 em base seca) com quatro densidades populacionais entre as culturas componentes (20-50-20%; 30-50-30%; 40-50-40% e 50-50-50% da população recomendada no cultivo solteiro – PRCS). As características avaliadas nas culturas foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes, massa seca e verde da parte aérea, produtividade de raízes total, produtividade de raízes comerciais, massa seca de raízes, percentagem de raízes comerciais, percentagem de raízes refugo e produtividade classificada de raízes de cenoura. Os índices de eficiência biológico/agronômica avaliados foram: índice de uso eficiente da terra das culturas e do policultivo. Também foram avaliados os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade e vantagem monetária corrigida. O uso da jitirana como adubo verde mostrou-se viável no policultivo de rúcula, cenoura e coentro. O melhor desempenho agronômico da rúcula no policultivo foi obtido na quantidade de 17,15 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo na densidade populacional de 20-50-20. O melhor desempenho agronômico do coentro no policultivo foi obtido na quantidade de 20,70 t ha-1 de jitirana adicionada ao solo. A densidade populacional que proporcionou o melhor desempenho do coentro foi a de 50-50-50. O melhor desempenho produtivo da cenoura no policultivo foi obtido na quantidade de 19,36 t ha-1 de jitirana incorporada no solo. A densidade populacional que proporcionou esse melhor desempenho produtivo foi a de 50-50-50. Os maiores índices de uso eficiente da terra, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, lucratividade e vantagem monetária corrigida foram obtidos, respectivamente, nas quantidades de 22,15; 20,41; 18,21; 17,84 e 17,99 e 18,93 t ha-1de jitirana incorporadas ao solo.

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  • JOACI PEREIRA DE SOUZA
  • Congelamento, processamento e elaboração de molho e pasta de pequi (Caryocar cariaceum Wittm) oriundo da floresta nacional do Araripe.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIJAUMA HONÓRIO NOGUEIRA
  • EDY SOUSA DE BRITO
  • JANICE RIBEIRO LIMA
  • MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 28/08/2012

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  • Avaliou-se as características de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18° C durante 300 dias. Os frutos foram coletados na safra 2009/2010, e a partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis congelados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura, que imediatamente foram imersas em solução de ácido cítrico 10% durante 10 minutos para evitar escurecimento e seladas a vácuo em PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As amostras foram avaliadas aos 0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão por meio de software SISVAR 3.01. O congelamento do pequi em diferentes tipos de acondicionamento foi eficiente na preservação das características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis e açúcares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenóides e polifenóis extraíveis totais foram afetados pelos tipos de acondicionamento com redução mais acentuada no acondicionamento da polpa a vácuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para manutenção da luminosidade (L*) e do parâmetro de croma b* (coloração amarelada) é o acondicionamento do caroço a vácuo ou em bandeja com filme de PVC. Avaliou-se as características de qualidade de caroços e lâminas de pequi (C. coriaceum) minimamente processados sob condições de refrigeração (4° C ± 1° C/90-95% UR) em diferentes embalagens e armazenados durante 15 dias. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011 e previamente lavados, selecionados e cortados. A partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis minimamente processados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura que foram sanitizadas e seladas a vácuo em sacos de PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As avaliações foram realizadas aos 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão por meio do software SISVAR 3.01. Os pequis (C. coriaceum) minimamente processados e armazenados em diferentes tipos de embalagens alcançaram 15 dias de vida útil com variação das suas características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares, carotenóides e polifenóis totais, além da luminosidade (L*) e parâmetro de croma b*. Contudo, as condições de anaerobiose ocasionadas pela embalagem do caroço e da polpa em lâminas a vácuo em sacos de PEAD, impermeáveis às trocas gasosas, provocaram o estufamento dos produtos, inviabilizando-os. Tendo em vista a escassez de estudos relacionados ao processamento e transformação de polpa de pequi (C. coriaceum), foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de um molho de pequi durante 300 dias armazenado em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração do molho de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico, homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, sendo que os 6 (0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias) períodos de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A formulação na proporção de 1:1 de cada ingrediente (polpa + água + ácido acético – vinagre) aliada a adição de sorbato de potássio e tratamento térmico foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade de molho de pequi por pelo menos por 300 dias de armazenamento em condições ambiente. A aparência e o sabor foram os atributos de melhor aceitação do molho de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra de molho de pequi apresentou padrão microbiológico em conformidade com o estabelecido pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado foi efetivo no controle aos microrganismos deteriorantes e patogênicos. Visando reduzir os custos com energia no armazenamento de pequi (C. coriaceum) e buscando tecnologia de processamento para disponibilizar um produto na entressafra, foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de uma pasta de pequi durante 180 dias em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração da pasta de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico/homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, e os 7 períodos (0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias) de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A acidificação da polpa de pequi aliada ao uso de conservantes químicos e enchimento a quente foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade da pasta de pequi por um período de 180 dias em condições ambiente. A aceitação global e o sabor foram os atributos de melhor aceitação da pasta de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra da pasta apresentou padrão microbiológico em conformidade como estabelecidos pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado para obtenção da pasta de pequi foi efetivo no controle de microrganismos deteriorantes e patogênicos.


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  • Avaliou-se as características de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18° C durante 300 dias. Os frutos foram coletados na safra 2009/2010, e a partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis congelados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura, que imediatamente foram imersas em solução de ácido cítrico 10% durante 10 minutos para evitar escurecimento e seladas a vácuo em PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As amostras foram avaliadas aos 0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão por meio de software SISVAR 3.01. O congelamento do pequi em diferentes tipos de acondicionamento foi eficiente na preservação das características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis e açúcares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenóides e polifenóis extraíveis totais foram afetados pelos tipos de acondicionamento com redução mais acentuada no acondicionamento da polpa a vácuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para manutenção da luminosidade (L*) e do parâmetro de croma b* (coloração amarelada) é o acondicionamento do caroço a vácuo ou em bandeja com filme de PVC. Avaliou-se as características de qualidade de caroços e lâminas de pequi (C. coriaceum) minimamente processados sob condições de refrigeração (4° C ± 1° C/90-95% UR) em diferentes embalagens e armazenados durante 15 dias. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011 e previamente lavados, selecionados e cortados. A partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis minimamente processados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura que foram sanitizadas e seladas a vácuo em sacos de PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As avaliações foram realizadas aos 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão por meio do software SISVAR 3.01. Os pequis (C. coriaceum) minimamente processados e armazenados em diferentes tipos de embalagens alcançaram 15 dias de vida útil com variação das suas características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares, carotenóides e polifenóis totais, além da luminosidade (L*) e parâmetro de croma b*. Contudo, as condições de anaerobiose ocasionadas pela embalagem do caroço e da polpa em lâminas a vácuo em sacos de PEAD, impermeáveis às trocas gasosas, provocaram o estufamento dos produtos, inviabilizando-os. Tendo em vista a escassez de estudos relacionados ao processamento e transformação de polpa de pequi (C. coriaceum), foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de um molho de pequi durante 300 dias armazenado em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração do molho de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico, homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, sendo que os 6 (0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias) períodos de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A formulação na proporção de 1:1 de cada ingrediente (polpa + água + ácido acético – vinagre) aliada a adição de sorbato de potássio e tratamento térmico foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade de molho de pequi por pelo menos por 300 dias de armazenamento em condições ambiente. A aparência e o sabor foram os atributos de melhor aceitação do molho de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra de molho de pequi apresentou padrão microbiológico em conformidade com o estabelecido pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado foi efetivo no controle aos microrganismos deteriorantes e patogênicos. Visando reduzir os custos com energia no armazenamento de pequi (C. coriaceum) e buscando tecnologia de processamento para disponibilizar um produto na entressafra, foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de uma pasta de pequi durante 180 dias em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração da pasta de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico/homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, e os 7 períodos (0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias) de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A acidificação da polpa de pequi aliada ao uso de conservantes químicos e enchimento a quente foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade da pasta de pequi por um período de 180 dias em condições ambiente. A aceitação global e o sabor foram os atributos de melhor aceitação da pasta de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra da pasta apresentou padrão microbiológico em conformidade como estabelecidos pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado para obtenção da pasta de pequi foi efetivo no controle de microrganismos deteriorantes e patogênicos.

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  • SAMARA SIBELLE VIEIRA ALVES
  • Desempenho de culturas irrigadas com água de elevada salinidade em solos representativos do agropólo Mossoró-Assu.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
  • IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
  • MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 30/08/2012

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  • A utilização de fontes de água salina na irrigação pode, dependendo de sua composição, alterar de forma negativa as propriedades físicas e químicas do solo e, dependendo da sua forma de aplicação, provocar alterações nos processos fisiológico, bioquímico e molecular das plantas no crescimento. Neste contexto, objetivou-se estudar os efeitos da irrigação com água salina (CEa) no desempenho de culturas, em solos representativos do Agropólo Mossoró-Assu. O primeiro Experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, Mossoró-RN, no período de maio a junho de 2010, utilizando-se o melão amarelo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x6, com três repetições. Os fatores testados foram cinco tipos de solos: RQ, PVAe, CXve, RY e VX, e seis níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 1,0; 2,0; 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1). O segundo experimento foi realizado em esquema fatorial 2x3x5 com três repetições, utilizando-se dois tipos de solos (PVAe e CXve), três níveis de salinidade (0,5; 2,75 e 5,0 dS m-1) e cinco culturas: melão, feijão, sorgo, milho e pimentão. As características avaliadas foram: relação entre os dados da CEes e CE1:2,5, evolução na salinidade do solo, área foliar em diferentes fases de desenvolvimento, acúmulo de massa seca, condutância estomática em plena floração e teores foliares de elementos minerais. Verificou-se que os valores da CEes podem ser estimados a partir da CE(1:2,5) a partir de equações de regressão com boa precisão. Os valores de CEes cresceram com o aumento da salinidade aos 15 e 36 DAE, sendo esse efeito maior nos solos argilosos.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX.Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até as 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX. Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até às 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade. Ocorreram reduções na MSTPA para as culturas do feijão, milho e sorgo com o aumento da salinidade, com maiores decréscimos observados para cultura do feijão e sorgo no CXve. A cultura do meloeiro apresentou redução de AF com o aumento da salinidade aos 33 DAE e para o feijão, milho, sorgo e pimentão aos 33 e 40 DAE. Ocorreram maiores reduções de AF em PVAe para o feijão, milho e sorgo; no CXve para o pimentão. Houve interação dos tipos dos solos com os níveis de salinidade para os elementos minerais em todas as culturas.


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  • A utilização de fontes de água salina na irrigação pode, dependendo de sua composição, alterar de forma negativa as propriedades físicas e químicas do solo e, dependendo da sua forma de aplicação, provocar alterações nos processos fisiológico, bioquímico e molecular das plantas no crescimento. Neste contexto, objetivou-se estudar os efeitos da irrigação com água salina (CEa) no desempenho de culturas, em solos representativos do Agropólo Mossoró-Assu. O primeiro Experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, Mossoró-RN, no período de maio a junho de 2010, utilizando-se o melão amarelo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x6, com três repetições. Os fatores testados foram cinco tipos de solos: RQ, PVAe, CXve, RY e VX, e seis níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 1,0; 2,0; 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1). O segundo experimento foi realizado em esquema fatorial 2x3x5 com três repetições, utilizando-se dois tipos de solos (PVAe e CXve), três níveis de salinidade (0,5; 2,75 e 5,0 dS m-1) e cinco culturas: melão, feijão, sorgo, milho e pimentão. As características avaliadas foram: relação entre os dados da CEes e CE1:2,5, evolução na salinidade do solo, área foliar em diferentes fases de desenvolvimento, acúmulo de massa seca, condutância estomática em plena floração e teores foliares de elementos minerais. Verificou-se que os valores da CEes podem ser estimados a partir da CE(1:2,5) a partir de equações de regressão com boa precisão. Os valores de CEes cresceram com o aumento da salinidade aos 15 e 36 DAE, sendo esse efeito maior nos solos argilosos.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX.Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até as 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX. Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até às 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade. Ocorreram reduções na MSTPA para as culturas do feijão, milho e sorgo com o aumento da salinidade, com maiores decréscimos observados para cultura do feijão e sorgo no CXve. A cultura do meloeiro apresentou redução de AF com o aumento da salinidade aos 33 DAE e para o feijão, milho, sorgo e pimentão aos 33 e 40 DAE. Ocorreram maiores reduções de AF em PVAe para o feijão, milho e sorgo; no CXve para o pimentão. Houve interação dos tipos dos solos com os níveis de salinidade para os elementos minerais em todas as culturas.

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  • FRANCISCO CICUPIRA DE ANDRADE FILHO
  • Bicultivo de folhosas consorciadas com beterraba em função de adubação com flor-de-seda edensidades populacionais.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • JOSERLAN NONATO MOREIRA
  • Data: 20/09/2012

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  • Este estudo teve o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de folhosas consorciadas com beterraba em função de quantidades de flor-de-seda adicionadas ao solo e diferentes combinações de densidades populacionais das culturas componentes. O estudo foi realizado durante o período de junho a novembro de 2011, na Fazenda Experimental „Rafael Fernandes‟ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (6, 19, 32 e 45 t ha-1 em base seca) com quatro combinações de densidades populacionais das culturas componentes (20C-50B-20R%, 30C-50B-30R%, 40C-50B-40R% e 50C-50B-50R% das densidades recomendadas em cultivo - DPCS, onde B = beterraba, C = coentro e R = rúcula). Nas culturas do coentro e da rúcula, foram avaliadas as seguintes características: altura de plantas, número de folhas por planta ou número de hastes por planta, rendimentos de massa verde e massa seca da parte aérea. Na cultura da beterraba, foram feitas avaliações de altura de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea, produtividade total, produtividade comercial, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. No consórcio, foram feitas avaliações da variável canônica, índice de eficiência produtiva, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A melhor performance produtiva do coentro (1,57 t ha-1) foi obtida na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 18,60 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. O melhor desempenho de rendimento de rúcula (8,21 t ha-1) foi obtido na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 10,26 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo. As maiores produtividades comercial e total (18,41 e 16,97 t ha-1) de beterraba foram alcançadas na densidade populacional de 40C-50B-40R nas quantidades de 27,82 e 27,49 t ha-1, respectivamente, de flor-de-seda adicionadas ao solo. Tanto no método multivariado quanto no método univariado foram registradas interações significativas entre os fatores-tratamentos estudados. Otimização dos indicadores econômicos foi obtida na densidade de 30C-50B-30R na quantidade de flor-de-seda de 32 t ha-1 ou na densidade de 20C-50B-20R na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.


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  • Este estudo teve o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de folhosas consorciadas com beterraba em função de quantidades de flor-de-seda adicionadas ao solo e diferentes combinações de densidades populacionais das culturas componentes. O estudo foi realizado durante o período de junho a novembro de 2011, na Fazenda Experimental „Rafael Fernandes‟ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (6, 19, 32 e 45 t ha-1 em base seca) com quatro combinações de densidades populacionais das culturas componentes (20C-50B-20R%, 30C-50B-30R%, 40C-50B-40R% e 50C-50B-50R% das densidades recomendadas em cultivo - DPCS, onde B = beterraba, C = coentro e R = rúcula). Nas culturas do coentro e da rúcula, foram avaliadas as seguintes características: altura de plantas, número de folhas por planta ou número de hastes por planta, rendimentos de massa verde e massa seca da parte aérea. Na cultura da beterraba, foram feitas avaliações de altura de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea, produtividade total, produtividade comercial, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. No consórcio, foram feitas avaliações da variável canônica, índice de eficiência produtiva, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A melhor performance produtiva do coentro (1,57 t ha-1) foi obtida na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 18,60 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. O melhor desempenho de rendimento de rúcula (8,21 t ha-1) foi obtido na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 10,26 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo. As maiores produtividades comercial e total (18,41 e 16,97 t ha-1) de beterraba foram alcançadas na densidade populacional de 40C-50B-40R nas quantidades de 27,82 e 27,49 t ha-1, respectivamente, de flor-de-seda adicionadas ao solo. Tanto no método multivariado quanto no método univariado foram registradas interações significativas entre os fatores-tratamentos estudados. Otimização dos indicadores econômicos foi obtida na densidade de 30C-50B-30R na quantidade de flor-de-seda de 32 t ha-1 ou na densidade de 20C-50B-20R na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.

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  • EDNALDO BARBOSA PEREIRA JÚNIOR
  • Adubaçaõ nitrogenada e fosfatada na cultura do feijão caupi no munícipio de Sousa - PB

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • EVERALDO MARIANO GOMES
  • HEMMANNUELLA COSTA SANTOS
  • Data: 28/09/2012

  • Mostrar Resumo
  • O nitrogênio (N) e o fósforo (P) geralmente são os dois nutrientes que ocorrem em menores teores no solo em relação à necessidade da planta e são dois nutrientes dos mais exigidos pela cultura do feijão caupi. Este trabalho objetivou estimar a melhor combinação de doses recomendadas de N e de P2O5, como também os níveis críticos de N e de P na planta, para a produção máxima econômica do feijão caupi irrigado. Para tanto, foi realizado um experimento em condições de campo no Instituto Federal da Paraíba, no município de Sousa-PB. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro doses de N (25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (25, 50, 75, e 100 kg ha-1), mais um tratamento testemunha (dose zero de N e dose zero de P2O5), totalizando 17 tratamentos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O cultivar utilizado foi o “costela-de-vaca”, plantado no espaçamento de 0,80 x 0,20 m, em condições de irrigação por microaspessores. Foram avaliados os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro, o teor de P disponível no solo após a colheita, comprimento de vagem, matéria seca da parte aérea vegetativa, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e teor de proteína bruta nos grãos. As análises estatísticas consistiram da realização de análises de variância e de regressão linear múltipla (superfície de resposta), considerando as doses de N e de P2O5 como variáveis independentes. A partir dessas equações, foi estimado o nível crítico de P disponível no solo e os níveis críticos de N e de P na planta. Foram estimadas as doses de N e de P2O5 associadas à produção máxima do feijoeiro e, com base na receita bruta e no preço dos adubos, foram estimadas as doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção máxima econômica do feijoeiro irrigado. O aumento das doses de N e de P2O5 aplicadas ao solo aumentou a produção de matéria seca da parte aérea, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos e os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro. Os níveis críticos de N e de P na planta foram 46,8 e 3,24 g kg-1, respectivamente. No solo, o nível crítico de P extraído com o extrator Mehlich-1 foi 48,2 mg dm-3. A aplicação de apenas 25 kg ha-1 de N + 75 kg ha-1 de P2O5 proporcionaria uma produção de 1.792 kg ha-1 de grãos, com uma receita líquida de R$ 5.809,11, valor correspondente a 94% da máxima receita líquida estimada.


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  • O nitrogênio (N) e o fósforo (P) geralmente são os dois nutrientes que ocorrem em menores teores no solo em relação à necessidade da planta e são dois nutrientes dos mais exigidos pela cultura do feijão caupi. Este trabalho objetivou estimar a melhor combinação de doses recomendadas de N e de P2O5, como também os níveis críticos de N e de P na planta, para a produção máxima econômica do feijão caupi irrigado. Para tanto, foi realizado um experimento em condições de campo no Instituto Federal da Paraíba, no município de Sousa-PB. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro doses de N (25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (25, 50, 75, e 100 kg ha-1), mais um tratamento testemunha (dose zero de N e dose zero de P2O5), totalizando 17 tratamentos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O cultivar utilizado foi o “costela-de-vaca”, plantado no espaçamento de 0,80 x 0,20 m, em condições de irrigação por microaspessores. Foram avaliados os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro, o teor de P disponível no solo após a colheita, comprimento de vagem, matéria seca da parte aérea vegetativa, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e teor de proteína bruta nos grãos. As análises estatísticas consistiram da realização de análises de variância e de regressão linear múltipla (superfície de resposta), considerando as doses de N e de P2O5 como variáveis independentes. A partir dessas equações, foi estimado o nível crítico de P disponível no solo e os níveis críticos de N e de P na planta. Foram estimadas as doses de N e de P2O5 associadas à produção máxima do feijoeiro e, com base na receita bruta e no preço dos adubos, foram estimadas as doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção máxima econômica do feijoeiro irrigado. O aumento das doses de N e de P2O5 aplicadas ao solo aumentou a produção de matéria seca da parte aérea, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos e os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro. Os níveis críticos de N e de P na planta foram 46,8 e 3,24 g kg-1, respectivamente. No solo, o nível crítico de P extraído com o extrator Mehlich-1 foi 48,2 mg dm-3. A aplicação de apenas 25 kg ha-1 de N + 75 kg ha-1 de P2O5 proporcionaria uma produção de 1.792 kg ha-1 de grãos, com uma receita líquida de R$ 5.809,11, valor correspondente a 94% da máxima receita líquida estimada.

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  • FRANCISCO TOMAZ DE OLIVEIRA
  • Desenvolvimento de porta-enxertos de goiabeira sob influência de fontes orgânicas, recipientes e fosfato natural.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AMILTON GURGEL GUERRA
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • JACOB SILVA SOUTO
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 28/09/2012

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  • Três experimentos foram realizados no período de setembro de 2010 a dezembro de 2011 no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa-PB, com o objetivo de avaliar o desempenho de fontes orgânicas, volumes de recipiente e doses de fosfato natural na produção de porta-enxertos de goiabeira Var. Paluma. Em todos os experimentos, foi adotado o delineamento experimental em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 4 e quatro repetições. No primeiro experimento foram avaliadas três fontes orgânicas (esterco bovino, esterco ovino e húmus de minhoca) e quatro proporções destes materiais no substrato (0, 20, 40 e 60% v v-1). No segundo experimento os tratamentos consistiram da combinação dessas três fontes orgânicas com quatro volumes de recipiente (sacos de polietileno) (635, 1285, 1800 e 3300 mL). No terceiro experimento, os tratamentos consistiram da combinação das três fontes orgânicas supracitadas com quatro doses de fosfato natural (0,0; 2,5; 5,0 e 7,5 kg m-3). Nos primeiro e segundo experimentos foram avaliados parâmetros morfológicos e nutricionais. No terceiro experimento foram avaliados apenas os parâmetros morfológicos. As fontes esterco ovino e húmus de minhoca proporcionaram os melhores resultados. A proporção de 40% de matéria orgânica, independentemente da fonte, favoreceu o crescimento dos porta-enxertos. As proporções orgânicas influenciaram o acúmulo de macronutrientes. Os porta-enxertos mostraram-se altamente responsivos ao fósforo existente nas fontes orgânicas utilizadas, o que pode acarretar economia para o produtor de mudas. O recipiente de 1285 mL, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura, contendo as fontes esterco bovino ou ovino pode ser recomendado para produzir os porta-enxertos. O volume dos recipientes proporcionou diferenças no crescimento dos porta-enxertos e no acúmulo de N, P, Ca e Mg na massa seca da parte aérea e N, K e S na massa seca das raízes. O comprimento radicular dos porta-enxertos respondeu positivamente às doses de fosfato natural. O substrato contendo húmus de minhoca, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura apresentou-se adequado na produção de porta-enxertos. A aplicação de doses de fosfato natural em torno de 5,3 kg m-3 proporcionou, nos porta-enxertos, maior desenvolvimento do sistema radicular.


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  • Três experimentos foram realizados no período de setembro de 2010 a dezembro de 2011 no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa-PB, com o objetivo de avaliar o desempenho de fontes orgânicas, volumes de recipiente e doses de fosfato natural na produção de porta-enxertos de goiabeira Var. Paluma. Em todos os experimentos, foi adotado o delineamento experimental em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 4 e quatro repetições. No primeiro experimento foram avaliadas três fontes orgânicas (esterco bovino, esterco ovino e húmus de minhoca) e quatro proporções destes materiais no substrato (0, 20, 40 e 60% v v-1). No segundo experimento os tratamentos consistiram da combinação dessas três fontes orgânicas com quatro volumes de recipiente (sacos de polietileno) (635, 1285, 1800 e 3300 mL). No terceiro experimento, os tratamentos consistiram da combinação das três fontes orgânicas supracitadas com quatro doses de fosfato natural (0,0; 2,5; 5,0 e 7,5 kg m-3). Nos primeiro e segundo experimentos foram avaliados parâmetros morfológicos e nutricionais. No terceiro experimento foram avaliados apenas os parâmetros morfológicos. As fontes esterco ovino e húmus de minhoca proporcionaram os melhores resultados. A proporção de 40% de matéria orgânica, independentemente da fonte, favoreceu o crescimento dos porta-enxertos. As proporções orgânicas influenciaram o acúmulo de macronutrientes. Os porta-enxertos mostraram-se altamente responsivos ao fósforo existente nas fontes orgânicas utilizadas, o que pode acarretar economia para o produtor de mudas. O recipiente de 1285 mL, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura, contendo as fontes esterco bovino ou ovino pode ser recomendado para produzir os porta-enxertos. O volume dos recipientes proporcionou diferenças no crescimento dos porta-enxertos e no acúmulo de N, P, Ca e Mg na massa seca da parte aérea e N, K e S na massa seca das raízes. O comprimento radicular dos porta-enxertos respondeu positivamente às doses de fosfato natural. O substrato contendo húmus de minhoca, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura apresentou-se adequado na produção de porta-enxertos. A aplicação de doses de fosfato natural em torno de 5,3 kg m-3 proporcionou, nos porta-enxertos, maior desenvolvimento do sistema radicular.

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  • MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
  • NITROGÊNIO E FÓSFORO APLICADOS VIA FERTIRRIGAÇÃO EM MELANCIA HÍBRIDOS OLÍMPIA E LEOPARD.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSINALDO LOPES ARAÚJO ROCHA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
  • Data: 18/12/2012

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  • No Brasil, a produção de melancia híbrida sem sementes ainda é incipiente tendo em vista o alto custo das sementes, entretanto, nos últimos cinco anos, a área cultivada com melancia no Estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente na região de Mossoró, onde se encontra a maior área irrigada do Estado, tem aumentado significativamente, principalmente da melancia híbrida diplóide (com semente) e triplóide (sem semente), que vêm substituindo as cultivares tradicionais, visando ao aumento da uniformidade e produtividade, destinadas principalmente à exportação e ao fornecimento aos grandes centros consumidores brasileiros, como a Ceagesp/SP, de forma que, atualmente, o estado do Rio Grande do Norte é um dos principais produtores e exportadores de melancia híbrida do Brasil. Porém, os produtores da região não possuem informações sobre as doses necessárias de nutrientes para alcançar o máximo rendimento da melancia, principalmente em relação aos novos híbridos introduzidos na região. Por isso esses produtores estão aplicando altas quantidades de fertilizantes, maiores do que as necessárias para o rendimento máximo, aumentando dessa forma os custos de produção e os danos causados ao meio ambiente podendo tornar essa prática agrícola insustentável. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar o efeito da adubação com N e P2O5 na produção de frutos, absorção de nutrientes, crescimento das plantas, nos teores de cátions e ânions do solo e solução do solo e, na qualidade dos frutos da melancieira. O experimento foi realizado na Fazenda Santa Luzia, localizada no município de Baraúna – RN (5° 05‟ 57”S e 37° 33‟ 16”W). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial com cultivo em faixas 4 x 4 x 2, resultando em 32 tratamentos, com 3 repetições, totalizando 96 parcelas na área do experimento. Os tratamentos foram formados por quatro doses de nitrogênio – N (0; 48; 121; 218 kg ha-1) combinadas com quatro doses de fósforo – P2O5 (0; 88; 220; 397 kg ha-1) em esquema fatorial, com duas cultivares de melancia (Olímpia e Leopard) nas subparcelas em faixas. A cultivar Leopard atingiu a produção comercial máxima estimada de 21.515 kg ha-1 nas doses de 99,7 kg ha-1 de N e 219,4 kg ha-1 de P2O5 e para a cultivar Olímpia foi de 35.625 kg ha-1 nas doses de 110,9 kg ha-1 de N e 226,9 kg ha-1 de P2O5. Apesar de o nitrogênio e o fósforo afetarem a produtividade da melancia, o efeito do fósforo foi mais pronunciado que do nitrogênio. Em nenhum dos tratamentos foi encontrada deficiência de N, P, K, Ca Mg Fe e Mn nas folhas da melancia, com exceção de Cu e Zn. Os macronutrientes mais absorvidos pelas folhas de melancia foram N>Ca>K>Mg>P e para os micronutrientes Fe>Mn>Zn>Cu. As adubações com doses crescentes de N e de P2O5 aumentaram proporcionalmente a condutividade elétrica (CE), a concentração de íons nitrato (NO3-), amônio (NH4+), nitrogênio mineral e fósforo (P) na solução do solo. Os teores de cátions trocáveis do solo foram na seguinte ordem decrescente: Ca+2Mg+2K+>Na+>NH4+. Os tratamentos e as cultivares influenciaram no acúmulo de massa seca na parte vegetativa, frutos e área foliar, sendo que os tratamentos T6 (48 kg ha-1 de N; 88 kg ha-1 de P2O5) e T11 (121 kg ha-1 de N; 220 kg ha-1 de P2O5) promoveram as maiores médias, sendo que, os frutos da cultivar Olímpia se comportaram como dreno preferencial da melancieira. Os frutos de melancia das cultivares Olímpia e Leopard apresentaram os maiores teores de sólidos solúveis (11,05% e 10,10%, respectivamente), quando cultivadas nas doses combinadas de 218 kg ha-1 de N e 0 kg ha-1 de P2O5 (Tratamento 13).


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  • No Brasil, a produção de melancia híbrida sem sementes ainda é incipiente tendo em vista o alto custo das sementes, entretanto, nos últimos cinco anos, a área cultivada com melancia no Estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente na região de Mossoró, onde se encontra a maior área irrigada do Estado, tem aumentado significativamente, principalmente da melancia híbrida diplóide (com semente) e triplóide (sem semente), que vêm substituindo as cultivares tradicionais, visando ao aumento da uniformidade e produtividade, destinadas principalmente à exportação e ao fornecimento aos grandes centros consumidores brasileiros, como a Ceagesp/SP, de forma que, atualmente, o estado do Rio Grande do Norte é um dos principais produtores e exportadores de melancia híbrida do Brasil. Porém, os produtores da região não possuem informações sobre as doses necessárias de nutrientes para alcançar o máximo rendimento da melancia, principalmente em relação aos novos híbridos introduzidos na região. Por isso esses produtores estão aplicando altas quantidades de fertilizantes, maiores do que as necessárias para o rendimento máximo, aumentando dessa forma os custos de produção e os danos causados ao meio ambiente podendo tornar essa prática agrícola insustentável. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar o efeito da adubação com N e P2O5 na produção de frutos, absorção de nutrientes, crescimento das plantas, nos teores de cátions e ânions do solo e solução do solo e, na qualidade dos frutos da melancieira. O experimento foi realizado na Fazenda Santa Luzia, localizada no município de Baraúna – RN (5° 05‟ 57”S e 37° 33‟ 16”W). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial com cultivo em faixas 4 x 4 x 2, resultando em 32 tratamentos, com 3 repetições, totalizando 96 parcelas na área do experimento. Os tratamentos foram formados por quatro doses de nitrogênio – N (0; 48; 121; 218 kg ha-1) combinadas com quatro doses de fósforo – P2O5 (0; 88; 220; 397 kg ha-1) em esquema fatorial, com duas cultivares de melancia (Olímpia e Leopard) nas subparcelas em faixas. A cultivar Leopard atingiu a produção comercial máxima estimada de 21.515 kg ha-1 nas doses de 99,7 kg ha-1 de N e 219,4 kg ha-1 de P2O5 e para a cultivar Olímpia foi de 35.625 kg ha-1 nas doses de 110,9 kg ha-1 de N e 226,9 kg ha-1 de P2O5. Apesar de o nitrogênio e o fósforo afetarem a produtividade da melancia, o efeito do fósforo foi mais pronunciado que do nitrogênio. Em nenhum dos tratamentos foi encontrada deficiência de N, P, K, Ca Mg Fe e Mn nas folhas da melancia, com exceção de Cu e Zn. Os macronutrientes mais absorvidos pelas folhas de melancia foram N>Ca>K>Mg>P e para os micronutrientes Fe>Mn>Zn>Cu. As adubações com doses crescentes de N e de P2O5 aumentaram proporcionalmente a condutividade elétrica (CE), a concentração de íons nitrato (NO3-), amônio (NH4+), nitrogênio mineral e fósforo (P) na solução do solo. Os teores de cátions trocáveis do solo foram na seguinte ordem decrescente: Ca+2Mg+2K+>Na+>NH4+. Os tratamentos e as cultivares influenciaram no acúmulo de massa seca na parte vegetativa, frutos e área foliar, sendo que os tratamentos T6 (48 kg ha-1 de N; 88 kg ha-1 de P2O5) e T11 (121 kg ha-1 de N; 220 kg ha-1 de P2O5) promoveram as maiores médias, sendo que, os frutos da cultivar Olímpia se comportaram como dreno preferencial da melancieira. Os frutos de melancia das cultivares Olímpia e Leopard apresentaram os maiores teores de sólidos solúveis (11,05% e 10,10%, respectivamente), quando cultivadas nas doses combinadas de 218 kg ha-1 de N e 0 kg ha-1 de P2O5 (Tratamento 13).

17
  • PRISCILLA VANÚBIA QUEIROZ DE MEDEIROS
  • Épocas e intensidades de poda na produção e qualidade de frutos de goiabeira em Quixeré - CE

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 24/12/2012

  • Mostrar Resumo
  • A goiabeira cultivada sob irrigação, em condições de clima semiárido, apresenta alto potencial de produção. Para que esse potencial seja completamente explorado torna-se necessário o aporte de manejo adequado de podas de frutificação. Com o objetivo de verificar os efeitos da época e intensidades de poda de frutificação sobre a produção e qualidade da goiabeira „Paluma‟, foi conduzido um experimento na Fazenda WG Fruticultura Ltda, em Quixeré-CE. Foram avaliadas as características produtivas e qualitativas das plantas podadas em três épocas (19/11/2010; 16/03/2011; 09/02/2012), e submetidas a três intensidades de poda (curta, média e longa) e a testemunha. Todos os ramos da planta foram podados de acordo com a distancia a partir da base, curta ou drástica (podados a 1 cm da base, média (podados a 1/3 de seu comprimento, a partir da base), e longa ou desponte (podados a 2/3 de seu comprimento, a partir da base). Todos os ramos das plantas foram podados de acordo com a intensidade da poda adotada, sem considerar seu diâmetro.Ao iniciar a produção, as goiabas foram colhidas no estádio de maturação 4, seguindo recomendações do mercado, pesadas e separadas. Avaliou-se o número dos frutos, peso médio dos frutos e produtividade/ha. A qualidade pós-colheita foi realizada no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA, avaliando características químicas (pH, ºBrix, vit. C e acidez) e físicas (firmeza, diâmetro lateral e transversal) dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Todas as análises foram feitas com o programa estatístico SISVAR. O maior número de frutos ocorreu para as plantas submetidas a poda longa em novembro. A poda conduzida como testemunha, apresentou a menor média para as características avaliadas: número de frutos, produção (kg), produtividade (ton/ha) e para todas as características pós-colheitas estudadas. As intensidades de poda de frutificação influenciaram significativamente os diâmetros laterais dos frutos, pH, acidez titulável e vitamina C.


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  • A goiabeira cultivada sob irrigação, em condições de clima semiárido, apresenta alto potencial de produção. Para que esse potencial seja completamente explorado torna-se necessário o aporte de manejo adequado de podas de frutificação. Com o objetivo de verificar os efeitos da época e intensidades de poda de frutificação sobre a produção e qualidade da goiabeira „Paluma‟, foi conduzido um experimento na Fazenda WG Fruticultura Ltda, em Quixeré-CE. Foram avaliadas as características produtivas e qualitativas das plantas podadas em três épocas (19/11/2010; 16/03/2011; 09/02/2012), e submetidas a três intensidades de poda (curta, média e longa) e a testemunha. Todos os ramos da planta foram podados de acordo com a distancia a partir da base, curta ou drástica (podados a 1 cm da base, média (podados a 1/3 de seu comprimento, a partir da base), e longa ou desponte (podados a 2/3 de seu comprimento, a partir da base). Todos os ramos das plantas foram podados de acordo com a intensidade da poda adotada, sem considerar seu diâmetro.Ao iniciar a produção, as goiabas foram colhidas no estádio de maturação 4, seguindo recomendações do mercado, pesadas e separadas. Avaliou-se o número dos frutos, peso médio dos frutos e produtividade/ha. A qualidade pós-colheita foi realizada no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA, avaliando características químicas (pH, ºBrix, vit. C e acidez) e físicas (firmeza, diâmetro lateral e transversal) dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Todas as análises foram feitas com o programa estatístico SISVAR. O maior número de frutos ocorreu para as plantas submetidas a poda longa em novembro. A poda conduzida como testemunha, apresentou a menor média para as características avaliadas: número de frutos, produção (kg), produtividade (ton/ha) e para todas as características pós-colheitas estudadas. As intensidades de poda de frutificação influenciaram significativamente os diâmetros laterais dos frutos, pH, acidez titulável e vitamina C.

2011
Dissertações
1
  • FABRICIA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
  • Avaliação do potencial fisiológico de sementes de girassol (Helianthus annuus L.)

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 07/01/2011

  • Mostrar Resumo
  • A avaliação do potencial fisiológico de sementes é elemento essencial de programas de
    controle de qualidade de sementes. O teste de germinação, conduzido em laboratório
    sob condições favoráveis, geralmente, superestima o potencial fisiológico de lotes de
    sementes. Sendo assim, cada vez maior a necessidade de aperfeiçoamento dos testes
    destinados à avaliação do vigor de sementes. Des sa forma,
    esta pesquisa buscou avaliar a qualidade fisiológica de sementes de girassol, cultivares
    Catissol e Multissol, cada um representado por cinco lotes. Inicialmente, determinou-se
    a qualidade dos lotes de sementes mediante os testes de germinação, primeira
    contagem, emergência de plântulas em casa de vegetação e índice de velocidade de
    emergência, além da determinação do grau de umidade das sementes. A avaliação do
    potencial fisiológico foi realizada através dos testes de envelhecimento acelerado,
    métodos tradicional e com solução saturada de NaCl (períodos 24, 48 e 72 horas, a
    42°C), deterioração controlada (graus de umidade de 20%, 22% e 24%, a 42°C,
    durante 72 horas) e condutividade elétrica (temperaturas de 25°C e 30°C, volumes de
    50 e 75mL de água, 25 e 50 sementes e períodos de 6, 12, 18 e 24 horas). O
    delineamento utilizado nesta etapa foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial
    e com quatro repetições, separadamente para cada cultivar e teste conduzido. Diante
    dos resultados obtidos, conclui-se que os testes de envelhecimento acelerado com
    solução salina a 42°C/24h e condutividade elétrica utilizando a combinação
    (25°C/75mL/50 sementes) foram suficientemente sensível para avaliar o potencial
    fisiológico das sementes de girassol. Os testes de deterioração controlada e de
    envelhecimento acelerado, procedimento tradicional, não se constituíram em opção
    eficiente para detectar diferenças entre lotes de sementes de girassol, contudo, há
    necessidade de estudos adicionais para determinação dos procedimentos mais
    adequados para sua condução.
    A avaliação do potencial fisiológico de sementes é elemento essencial de programas decontrole de qualidade de sementes. O teste de germinação, conduzido em laboratóriosob condições favoráveis, geralmente, superestima o potencial fisiológico de lotes desementes. Sendo assim, cada vez maior a necessidade de aperfeiçoamento dos testesdestinados à avaliação do vigor de sementes. Des sa forma,esta pesquisa buscou avaliar a qualidade fisiológica de sementes de girassol, cultivaresCatissol e Multissol, cada um representado por cinco lotes. Inicialmente, determinou-sea qualidade dos lotes de sementes mediante os testes de germinação, primeiracontagem, emergência de plântulas em casa de vegetação e índice de velocidade deemergência, além da determinação do grau de umidade das sementes. A avaliação dopotencial fisiológico foi realizada através dos testes de envelhecimento acelerado,métodos tradicional e com solução saturada de NaCl (períodos 24, 48 e 72 horas, a42°C), deterioração controlada (graus de umidade de 20%, 22% e 24%, a 42°C,durante 72 horas) e condutividade elétrica (temperaturas de 25°C e 30°C, volumes de50 e 75mL de água, 25 e 50 sementes e períodos de 6, 12, 18 e 24 horas). Odelineamento utilizado nesta etapa foi o inteiramente casualizado em esquema fatoriale com quatro repetições, separadamente para cada cultivar e teste conduzido. Diantedos resultados obtidos, conclui-se que os testes de envelhecimento acelerado comsolução salina a 42°C/24h e condutividade elétrica utilizando a combinação(25°C/75mL/50 sementes) foram suficientemente sensível para avaliar o potencialfisiológico das sementes de girassol. Os testes de deterioração controlada e deenvelhecimento acelerado, procedimento tradicional, não se constituíram em opçãoeficiente para detectar diferenças entre lotes de sementes de girassol, contudo, hánecessidade de estudos adicionais para determinação dos procedimentos maisadequados para sua condução.


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  • A avaliação do potencial fisiológico de sementes é elemento essencial de programas de
    controle de qualidade de sementes. O teste de germinação, conduzido em laboratório
    sob condições favoráveis, geralmente, superestima o potencial fisiológico de lotes de
    sementes. Sendo assim, cada vez maior a necessidade de aperfeiçoamento dos testes
    destinados à avaliação do vigor de sementes. Des sa forma,
    esta pesquisa buscou avaliar a qualidade fisiológica de sementes de girassol, cultivares
    Catissol e Multissol, cada um representado por cinco lotes. Inicialmente, determinou-se
    a qualidade dos lotes de sementes mediante os testes de germinação, primeira
    contagem, emergência de plântulas em casa de vegetação e índice de velocidade de
    emergência, além da determinação do grau de umidade das sementes. A avaliação do
    potencial fisiológico foi realizada através dos testes de envelhecimento acelerado,
    métodos tradicional e com solução saturada de NaCl (períodos 24, 48 e 72 horas, a
    42°C), deterioração controlada (graus de umidade de 20%, 22% e 24%, a 42°C,
    durante 72 horas) e condutividade elétrica (temperaturas de 25°C e 30°C, volumes de
    50 e 75mL de água, 25 e 50 sementes e períodos de 6, 12, 18 e 24 horas). O
    delineamento utilizado nesta etapa foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial
    e com quatro repetições, separadamente para cada cultivar e teste conduzido. Diante
    dos resultados obtidos, conclui-se que os testes de envelhecimento acelerado com
    solução salina a 42°C/24h e condutividade elétrica utilizando a combinação
    (25°C/75mL/50 sementes) foram suficientemente sensível para avaliar o potencial
    fisiológico das sementes de girassol. Os testes de deterioração controlada e de
    envelhecimento acelerado, procedimento tradicional, não se constituíram em opção
    eficiente para detectar diferenças entre lotes de sementes de girassol, contudo, há
    necessidade de estudos adicionais para determinação dos procedimentos mais
    adequados para sua condução.
    A avaliação do potencial fisiológico de sementes é elemento essencial de programas decontrole de qualidade de sementes. O teste de germinação, conduzido em laboratóriosob condições favoráveis, geralmente, superestima o potencial fisiológico de lotes desementes. Sendo assim, cada vez maior a necessidade de aperfeiçoamento dos testesdestinados à avaliação do vigor de sementes. Des sa forma,esta pesquisa buscou avaliar a qualidade fisiológica de sementes de girassol, cultivaresCatissol e Multissol, cada um representado por cinco lotes. Inicialmente, determinou-sea qualidade dos lotes de sementes mediante os testes de germinação, primeiracontagem, emergência de plântulas em casa de vegetação e índice de velocidade deemergência, além da determinação do grau de umidade das sementes. A avaliação dopotencial fisiológico foi realizada através dos testes de envelhecimento acelerado,métodos tradicional e com solução saturada de NaCl (períodos 24, 48 e 72 horas, a42°C), deterioração controlada (graus de umidade de 20%, 22% e 24%, a 42°C,durante 72 horas) e condutividade elétrica (temperaturas de 25°C e 30°C, volumes de50 e 75mL de água, 25 e 50 sementes e períodos de 6, 12, 18 e 24 horas). Odelineamento utilizado nesta etapa foi o inteiramente casualizado em esquema fatoriale com quatro repetições, separadamente para cada cultivar e teste conduzido. Diantedos resultados obtidos, conclui-se que os testes de envelhecimento acelerado comsolução salina a 42°C/24h e condutividade elétrica utilizando a combinação(25°C/75mL/50 sementes) foram suficientemente sensível para avaliar o potencialfisiológico das sementes de girassol. Os testes de deterioração controlada e deenvelhecimento acelerado, procedimento tradicional, não se constituíram em opçãoeficiente para detectar diferenças entre lotes de sementes de girassol, contudo, hánecessidade de estudos adicionais para determinação dos procedimentos maisadequados para sua condução.

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  • GLÊIDSON BEZERRA DE GÓES
  • Propagação do tamarindeiro (Tamarindus indica L) e da pitombeira (Talisia esculenta Raldk) por enxertia

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • Data: 04/02/2011

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  • Devido às amplas perspectivas de mercado para as culturas do tamarindeiro e pitombeira, torna-se indispensável a avaliação de métodos que permitam a propagação em escala comercial. Diante disso, foram desenvolvidos dois experimentos em casa de vegetação, localizada no Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, situada na cidade de Mossoró-RN, no período de janeiro de 2009 a junho de 2010, com o objetivo de determinar o melhor método de enxertia para a produção de mudas de tamarindeiro e de pitombeira. Foram estudados os tipos de enxertia: garfagem no topo em fenda cheia, garfagem no topo à inglesa simples, garfagem no topo à inglesa complicada, garfagem em fenda lateral e borbulhia em placa. O delineamento utilizado nos experimentos foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos (tipos de enxertia). O experimento com tamarindeiro foi constituído por sete repetições, sendo cada parcela composta por 14 mudas, num total de 98 por tratamento, perfazendo 490 no experimento. Foram avaliadas as variáveis: percentagem de pegamento dos enxertos, comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular, comprimento de ramos, número de folhas, número de ramos, diâmetro do colo, matéria seca da parte aérea, matéria seca do sistema radicular, matéria seca total. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e comparados através do teste de Tukey ao nível de 5% de significância utilizando o software SISVAR. Os índices de pegamento dos enxertos foram submetidos à transformação angular do arcsen √x/100, e os dados de número de ramos em √x + 0,5. Para fins da realização da estatística, o tratamento de borbulha em placa foi desconsiderado, tendo em vista que este tratamento apresentou índice zero de pegamento. Os métodos garfagem no topo em fenda cheia, garfagem no topo à inglesa complicada e garfagem no topo à inglesa simples são, respectivamente, os melhores métodos de enxertia para o tamarindeiro. O ensaio com pitombeira foi realizado com quatro repetições sendo cada parcela composta por vinte mudas, num total de 400 mudas no experimento, no qual foi verificado índice zero de pegamento dos enxertos.


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  • Devido às amplas perspectivas de mercado para as culturas do tamarindeiro e pitombeira, torna-se indispensável a avaliação de métodos que permitam a propagação em escala comercial. Diante disso, foram desenvolvidos dois experimentos em casa de vegetação, localizada no Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, situada na cidade de Mossoró-RN, no período de janeiro de 2009 a junho de 2010, com o objetivo de determinar o melhor método de enxertia para a produção de mudas de tamarindeiro e de pitombeira. Foram estudados os tipos de enxertia: garfagem no topo em fenda cheia, garfagem no topo à inglesa simples, garfagem no topo à inglesa complicada, garfagem em fenda lateral e borbulhia em placa. O delineamento utilizado nos experimentos foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos (tipos de enxertia). O experimento com tamarindeiro foi constituído por sete repetições, sendo cada parcela composta por 14 mudas, num total de 98 por tratamento, perfazendo 490 no experimento. Foram avaliadas as variáveis: percentagem de pegamento dos enxertos, comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular, comprimento de ramos, número de folhas, número de ramos, diâmetro do colo, matéria seca da parte aérea, matéria seca do sistema radicular, matéria seca total. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e comparados através do teste de Tukey ao nível de 5% de significância utilizando o software SISVAR. Os índices de pegamento dos enxertos foram submetidos à transformação angular do arcsen √x/100, e os dados de número de ramos em √x + 0,5. Para fins da realização da estatística, o tratamento de borbulha em placa foi desconsiderado, tendo em vista que este tratamento apresentou índice zero de pegamento. Os métodos garfagem no topo em fenda cheia, garfagem no topo à inglesa complicada e garfagem no topo à inglesa simples são, respectivamente, os melhores métodos de enxertia para o tamarindeiro. O ensaio com pitombeira foi realizado com quatro repetições sendo cada parcela composta por vinte mudas, num total de 400 mudas no experimento, no qual foi verificado índice zero de pegamento dos enxertos.

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  • PAULA GRACIELLY MORAIS LIMA DO NASCIMENTO
  • Seletividade e eficácia de herbicidas para a cultura do mamão

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • LINO ROBERTO FERREIRA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 10/02/2011

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  • Este trabalho teve como objetivos avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas para a cultura do mamão. Dois experimentos foram conduzidos em condições de campo na WG FRUTICULTURA, Sítio Sumidouro, Baraúna – RN. No primeiro os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das plantas daninhas, antes do transplante das mudas de mamão, sendo avaliados os seguintes tratamentos: ametryn, diuron, ametryn+diuron, flumioxazin, isoxaflutole, mais duas testemunhas, com e sem capinas. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação dos herbicidas foram realizadas avaliações visuais de intoxicação nas plantas de mamão. Aos 0, 30, 45, 60 e 75 dias após aplicação, foram realizadas avaliações de altura de plantas e diâmetro do caule. E aos 21,42 e 63 dias após aplicação foram realizadas avaliações da massa da matéria seca das plantas daninhas. Os herbicidas ametryn, diuron, flumioxazin e a mistura ametryn+diuron causaram severa intoxicação nas plantas de mamão, causando-lhes a morte. O isoxaflutole causou intoxicação nas mudas de mamão que apresentaram recuperação no final do período experimental. A interferência das plantas daninhas resultou em plantas de mamão com menor diâmetro do caule, embora a altura de plantas não tenha sido influenciada. No segundo experimento foram avaliados oito herbicidas (glyphosate, amônio-glufosinato, paraquat, metribuzin, flumioxazin, ametryn, fluazifop-p-butil + fomesafen e atrazine), com dois modos de aplicação (com e sem proteção do caule das plantas de mamão). A aplicação dos herbicidas foi realizada quando as plantas estavam com 0,70 m de altura e para os tratamentos com proteção do caule, utilizou-se uma placa de polietileno, colocada ao lado da planta. Aos 7, 14, 21 e 35 dias após aplicação dos herbicidas foram realizadas avaliações visuais de controle de plantas daninhas por espécie. Aos 45 dias após aplicação foi realizada avaliação da massa da matéria seca das plantas daninhas. Para a cultura do mamão, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação aos 7, 14, 21 e 35 dias após aplicação, aos 0, 21, 42 e 63 dias após aplicação foram realizadas avaliações de altura de plantas e diâmetro do caule. As principais espécies de plantas daninhas infestantes na área foram Commelina benghalensis e Digitaria sanguinalis. O herbicida atrazine causou intoxicação nas plantas de mamão independente da proteção do caule. A aplicação do paraquat, ametryn, metribuzin, glyphosate e fluazifop-p-butil + fomesafen requerem a proteção do caule do mamoeiro. O glyphosate foi eficaz no controle das plantas infestantes, exceto a C. benghalensis. Os herbicidas amônio-glufosinato, paraquat, metribuzin, flumioxazin, ametryn e a mistura fluazifop-p-butil + fomesafen mostraram potencial para uso no mamoeiro.


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  • Este trabalho teve como objetivos avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas para a cultura do mamão. Dois experimentos foram conduzidos em condições de campo na WG FRUTICULTURA, Sítio Sumidouro, Baraúna – RN. No primeiro os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das plantas daninhas, antes do transplante das mudas de mamão, sendo avaliados os seguintes tratamentos: ametryn, diuron, ametryn+diuron, flumioxazin, isoxaflutole, mais duas testemunhas, com e sem capinas. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação dos herbicidas foram realizadas avaliações visuais de intoxicação nas plantas de mamão. Aos 0, 30, 45, 60 e 75 dias após aplicação, foram realizadas avaliações de altura de plantas e diâmetro do caule. E aos 21,42 e 63 dias após aplicação foram realizadas avaliações da massa da matéria seca das plantas daninhas. Os herbicidas ametryn, diuron, flumioxazin e a mistura ametryn+diuron causaram severa intoxicação nas plantas de mamão, causando-lhes a morte. O isoxaflutole causou intoxicação nas mudas de mamão que apresentaram recuperação no final do período experimental. A interferência das plantas daninhas resultou em plantas de mamão com menor diâmetro do caule, embora a altura de plantas não tenha sido influenciada. No segundo experimento foram avaliados oito herbicidas (glyphosate, amônio-glufosinato, paraquat, metribuzin, flumioxazin, ametryn, fluazifop-p-butil + fomesafen e atrazine), com dois modos de aplicação (com e sem proteção do caule das plantas de mamão). A aplicação dos herbicidas foi realizada quando as plantas estavam com 0,70 m de altura e para os tratamentos com proteção do caule, utilizou-se uma placa de polietileno, colocada ao lado da planta. Aos 7, 14, 21 e 35 dias após aplicação dos herbicidas foram realizadas avaliações visuais de controle de plantas daninhas por espécie. Aos 45 dias após aplicação foi realizada avaliação da massa da matéria seca das plantas daninhas. Para a cultura do mamão, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação aos 7, 14, 21 e 35 dias após aplicação, aos 0, 21, 42 e 63 dias após aplicação foram realizadas avaliações de altura de plantas e diâmetro do caule. As principais espécies de plantas daninhas infestantes na área foram Commelina benghalensis e Digitaria sanguinalis. O herbicida atrazine causou intoxicação nas plantas de mamão independente da proteção do caule. A aplicação do paraquat, ametryn, metribuzin, glyphosate e fluazifop-p-butil + fomesafen requerem a proteção do caule do mamoeiro. O glyphosate foi eficaz no controle das plantas infestantes, exceto a C. benghalensis. Os herbicidas amônio-glufosinato, paraquat, metribuzin, flumioxazin, ametryn e a mistura fluazifop-p-butil + fomesafen mostraram potencial para uso no mamoeiro.

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  • THAIZA MABELLE DE VASCONCELOS BATISTA
  • Fotossíntese e condutância estomática de tomate SM-16 e mariana cultivados com diferentes tipos de cobertura do solo

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • Data: 17/02/2011

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  • Os filmes plásticos de polietileno têm sido amplamente estudados como cobertura do solo, esses tratamentos apresentam como benefícios uma maior conservação de água, diminuição de perdas por lixiviação, aumento da umidade do solo, proteção dos frutos, etc. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fotossíntese e a condutância estomática dos híbridos Mariana e SM-16 com cobertura ou não do solo. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelos sistemas de cultivo (sem cobertura, polietileno preto, polietileno cinza, polietileno branco, e polipropileno preto (agrotêxtil) e as sub-parcelas constituídas pelos híbridos (‗Mariana‘ e ‗SM-16‘) ou épocas de amostragem de plantas (28, 56 e 84 dias após o transplantio). O híbrido SM-16 apresentou médias de fotossíntese e condutância estomática superiores as encontradas no Mariana, sendo que este último apresentou maior com Eficiência de uso da água. As coberturas do solo não afetaram a fotossíntese e a condutância estomática.


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  • Os filmes plásticos de polietileno têm sido amplamente estudados como cobertura do solo, esses tratamentos apresentam como benefícios uma maior conservação de água, diminuição de perdas por lixiviação, aumento da umidade do solo, proteção dos frutos, etc. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fotossíntese e a condutância estomática dos híbridos Mariana e SM-16 com cobertura ou não do solo. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelos sistemas de cultivo (sem cobertura, polietileno preto, polietileno cinza, polietileno branco, e polipropileno preto (agrotêxtil) e as sub-parcelas constituídas pelos híbridos (‗Mariana‘ e ‗SM-16‘) ou épocas de amostragem de plantas (28, 56 e 84 dias após o transplantio). O híbrido SM-16 apresentou médias de fotossíntese e condutância estomática superiores as encontradas no Mariana, sendo que este último apresentou maior com Eficiência de uso da água. As coberturas do solo não afetaram a fotossíntese e a condutância estomática.

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  • SAULO DE TARCIO PEREIRA MARROCOS
  • Composição de biofertilizantes e sua utilização em fertirrigação no meloeiro

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 18/02/2011

  • Mostrar Resumo
  • The use of biofertilizers has increased in Brazil mainly due to the search for inputs that are less harmful to the environment and to enable the development of agriculture less dependent on industrial products. O uso de biofertilizante vem crescendo em todo o Brasil principalmente devido à busca por insumos menos agressivos ao ambiente e que possibilitem o desenvolvimento de uma agricultura menos dependente de produtos industrializados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do meloeiro cultivado com a utilização de biofertilizantes, no Agropolo Mossoró/Açu. Para tanto foram conduzidos dois experimentos, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de Maio a Dezembro de 2010. No primeiro experimento, composição química dos biofertilizantes (esterco bovino e galinha) em diferentes épocas de decomposição, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizados em esquema fatorial 2 x 7, com três repetições. Os tratamentos constituíram da combinação de duas fontes de esterco (bovino e galinha) e sete tempos de decomposição (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 dias). No segundo experimento, desempenho do meloeiro com aplicação de biofertilizantes, via fertirrigação, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completo, com quatro
    repetições em esquema fatorial 2 x 5. Os tratamentos consistiram da combinação de duas fontes de esterco utilizado no preparo do biofertilizante (esterco bovino e de galinha) e 5 doses (0; 25; 50; 75 e 100%) aplicados via fertirrigação. As maiores concentrações de nutrientes, massa seca e condutividade elétrica foram obtidas no biofertilizante produzido com esterco de galinha. A ordem decrescente dos nutrientes observados nos biofertilizantes foi K, N, P, Ca e Mg. Os nutrientes apresentaram maior concentração no período de 15 a 20 dias de decomposição com exceção ao do nitrogênio que apresentou maior concentração no dia do preparado do biofertilizante. A maior produtividade dos frutos foi observada quando utilizou 25% do potássio na forma de biofertilizante. As características de qualidade como acidez total e espessura de casca apresentaram efeito ao uso das doses de biofertilizante.


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  • The use of biofertilizers has increased in Brazil mainly due to the search for inputs that are less harmful to the environment and to enable the development of agriculture less dependent on industrial products. O uso de biofertilizante vem crescendo em todo o Brasil principalmente devido à busca por insumos menos agressivos ao ambiente e que possibilitem o desenvolvimento de uma agricultura menos dependente de produtos industrializados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do meloeiro cultivado com a utilização de biofertilizantes, no Agropolo Mossoró/Açu. Para tanto foram conduzidos dois experimentos, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de Maio a Dezembro de 2010. No primeiro experimento, composição química dos biofertilizantes (esterco bovino e galinha) em diferentes épocas de decomposição, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizados em esquema fatorial 2 x 7, com três repetições. Os tratamentos constituíram da combinação de duas fontes de esterco (bovino e galinha) e sete tempos de decomposição (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 dias). No segundo experimento, desempenho do meloeiro com aplicação de biofertilizantes, via fertirrigação, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completo, com quatro
    repetições em esquema fatorial 2 x 5. Os tratamentos consistiram da combinação de duas fontes de esterco utilizado no preparo do biofertilizante (esterco bovino e de galinha) e 5 doses (0; 25; 50; 75 e 100%) aplicados via fertirrigação. As maiores concentrações de nutrientes, massa seca e condutividade elétrica foram obtidas no biofertilizante produzido com esterco de galinha. A ordem decrescente dos nutrientes observados nos biofertilizantes foi K, N, P, Ca e Mg. Os nutrientes apresentaram maior concentração no período de 15 a 20 dias de decomposição com exceção ao do nitrogênio que apresentou maior concentração no dia do preparado do biofertilizante. A maior produtividade dos frutos foi observada quando utilizou 25% do potássio na forma de biofertilizante. As características de qualidade como acidez total e espessura de casca apresentaram efeito ao uso das doses de biofertilizante.

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  • THALITA PASSOS RIBEIRO
  • Maturação, qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante de uvas americanas e dos sucos elaborados no Vale do Submédio São Francisco

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELSO VALDEVINO POMMER
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 21/02/2011

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  • O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, avaliou-se a maturação, a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante das cultivares de uva Isabel Precoce e BRS Cora, destinadas à elaboração de sucos, em duas safras sucessivas, no Submédio do Vale do São Francisco. Houve efeito significativo dos tratamentos, número de dias após a frutificação, sobre as variáveis: cor da baga (atributos L, a* e b*), resistência da baga à compressão, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais (AST), antocianinas totais, polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante (AAT), tanto pelo método do ABTS quanto do DPPH, analisadas em cada cultivar nas duas safras de produção: primeiro e segundo semestre de 2010. Com relação à massa fresca do cacho, não houve efeito significativo do avanço da maturação na cultivar Isabel Precoce cultivada no segundo semestre de 2010, diferentemente das uvas do primeiro ciclo de produção de 2010 e da cultivar BRS Cora. Na segunda etapa do estudo, foram avaliados a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante dos sucos de uvas elaborados das cultivares em estudo. Para as variáveis físico-químicas e químicas do suco: AT; SS; AST; antocianinas totais; PET e AAT, determinada pelos métodos ABTS e DPPH, foram observadas diferenças significativas dos tratamentos, número de dias após a frutificação, sobre as cultivares Isabel Precoce e BRS Cora, nas duas safras de produção de 2010. As uvas Isabel Precoce e BRS Cora produzidas sob as condições do Vale do São Francisco apresentam potencial de cultivo, bem como os sucos elaborados a partir destas cultivares, que possuem boa qualidade, além de altos teores de compostos bioativos e elevada AAT. Essas características foram influenciadas pelas variações intranuais, tendo sido potencializadas quando a poda foi realizada em período de temperaturas mais amenas e a colheita quando a temperatura foi elevada.


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  • O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, avaliou-se a maturação, a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante das cultivares de uva Isabel Precoce e BRS Cora, destinadas à elaboração de sucos, em duas safras sucessivas, no Submédio do Vale do São Francisco. Houve efeito significativo dos tratamentos, número de dias após a frutificação, sobre as variáveis: cor da baga (atributos L, a* e b*), resistência da baga à compressão, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis totais (AST), antocianinas totais, polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante (AAT), tanto pelo método do ABTS quanto do DPPH, analisadas em cada cultivar nas duas safras de produção: primeiro e segundo semestre de 2010. Com relação à massa fresca do cacho, não houve efeito significativo do avanço da maturação na cultivar Isabel Precoce cultivada no segundo semestre de 2010, diferentemente das uvas do primeiro ciclo de produção de 2010 e da cultivar BRS Cora. Na segunda etapa do estudo, foram avaliados a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante dos sucos de uvas elaborados das cultivares em estudo. Para as variáveis físico-químicas e químicas do suco: AT; SS; AST; antocianinas totais; PET e AAT, determinada pelos métodos ABTS e DPPH, foram observadas diferenças significativas dos tratamentos, número de dias após a frutificação, sobre as cultivares Isabel Precoce e BRS Cora, nas duas safras de produção de 2010. As uvas Isabel Precoce e BRS Cora produzidas sob as condições do Vale do São Francisco apresentam potencial de cultivo, bem como os sucos elaborados a partir destas cultivares, que possuem boa qualidade, além de altos teores de compostos bioativos e elevada AAT. Essas características foram influenciadas pelas variações intranuais, tendo sido potencializadas quando a poda foi realizada em período de temperaturas mais amenas e a colheita quando a temperatura foi elevada.

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  • ANDRÉIA AMARIZ
  • Qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante de frutos de acessos de jerimum de leite (Cucurbita moschata) do BAG Cucurbitáceas da Embrapa Semiárido

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 21/02/2011

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  • As cucurbitáceas estão entre as principais culturas presentes na agricultura familiar do Nordeste, com destaque para a abóbora, espécie indígena importante para a alimentação humana tanto pela versatilidade culinária quanto pela riqueza em minerais, vitaminas e, em algumas espécies, carotenóides. O germoplasma plantado atualmente na maioria das áreas do Nordeste é desprovido de características adequadas ao cultivo, assim como de tamanho, formato, firmeza da polpa e sabor adequados ao comércio. Da mesma forma, não são reconhecidos materiais com uniformidade de atributos e propriedades nutricionais, a exemplo da pró-vitamina A, que possibilitem melhoria continuada e segura da saúde e da qualidade de vida da população de menor renda. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante de acessos de Cucurbita moschata pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas da Embrapa Semiárido, que agreguem qualidade para mercado, assim como caracteres úteis para estudos em programas de melhoramento genético vegetal. Quinze acessos foram caracterizados: 510, 515, 525, 560, 561, 564, 574, 575, 579, 581, 583, 585, 587, 589 e 592, sendo provenientes dos estados do Piauí e do Maranhão. As características avaliadas foram: massa; comprimento; diâmetros maior, menor, da cavidade interna longitudinal e mediana; espessuras da casca e da polpa; firmeza da polpa; luminosidade, croma e ângulo de cor da polpa; teores de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e amido; acidez titulável; polifenóis extraíveis totais; teores de carotenóides totais e de β-caroteno; atividade equivalente de retinol; e as atividades antioxidantes pelos métodos β- caroteno/Ácido Linoléico e ABTS. O acesso 581 agregou um número maior de características pós-colheita desejáveis, sendo indicado para futuros trabalhos de melhoramento genético vegetal, voltados para a obtenção de frutos de qualidade superior de Cucurbita moschata. Os descritores firmeza e ângulo de cor da polpa, acidez titulável, açúcares solúveis totais, conteúdo de β-caroteno e atividade antioxidante total pelo método β-caroteno/Ácido Linoléico devem ser inseridos em futuros trabalhos de melhoramento genético vegetal para avaliar a diversidade genética da espécie.


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  • As cucurbitáceas estão entre as principais culturas presentes na agricultura familiar do Nordeste, com destaque para a abóbora, espécie indígena importante para a alimentação humana tanto pela versatilidade culinária quanto pela riqueza em minerais, vitaminas e, em algumas espécies, carotenóides. O germoplasma plantado atualmente na maioria das áreas do Nordeste é desprovido de características adequadas ao cultivo, assim como de tamanho, formato, firmeza da polpa e sabor adequados ao comércio. Da mesma forma, não são reconhecidos materiais com uniformidade de atributos e propriedades nutricionais, a exemplo da pró-vitamina A, que possibilitem melhoria continuada e segura da saúde e da qualidade de vida da população de menor renda. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade, os compostos bioativos e a atividade antioxidante de acessos de Cucurbita moschata pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas da Embrapa Semiárido, que agreguem qualidade para mercado, assim como caracteres úteis para estudos em programas de melhoramento genético vegetal. Quinze acessos foram caracterizados: 510, 515, 525, 560, 561, 564, 574, 575, 579, 581, 583, 585, 587, 589 e 592, sendo provenientes dos estados do Piauí e do Maranhão. As características avaliadas foram: massa; comprimento; diâmetros maior, menor, da cavidade interna longitudinal e mediana; espessuras da casca e da polpa; firmeza da polpa; luminosidade, croma e ângulo de cor da polpa; teores de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e amido; acidez titulável; polifenóis extraíveis totais; teores de carotenóides totais e de β-caroteno; atividade equivalente de retinol; e as atividades antioxidantes pelos métodos β- caroteno/Ácido Linoléico e ABTS. O acesso 581 agregou um número maior de características pós-colheita desejáveis, sendo indicado para futuros trabalhos de melhoramento genético vegetal, voltados para a obtenção de frutos de qualidade superior de Cucurbita moschata. Os descritores firmeza e ângulo de cor da polpa, acidez titulável, açúcares solúveis totais, conteúdo de β-caroteno e atividade antioxidante total pelo método β-caroteno/Ácido Linoléico devem ser inseridos em futuros trabalhos de melhoramento genético vegetal para avaliar a diversidade genética da espécie.

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  • RAFAELLA RAYANE MACEDO DE LUCENA
  • Crescimento, partição de assimilados e acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro 'SM-16' em diferentes coberturas de solo

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 23/02/2011

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  • A determinação das curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes é importante,
    pois fornecem informações sobre a exigência nutricional das plantas, sinalizando as
    épocas mais propícias à aplicação dos nutrientes. A utilização da cobertura do solo
    tornou-se uma prática bastante difundida e tem levado ao incremento em crescimento e
    produtividade em várias hortaliças, incluindo o tomateiro. Com o objetivo de avaliar o
    crescimento, partição de assimilados e acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro
    ‘SM-16’ em diferentes coberturas do solo conduziu-se um experimento na WG
    Fruticultura, Baraúna/RN, entre setembro de 2009 e janeiro de 2010. O delineamento
    experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições.
    Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas
    representadas pelos tipos de cobertura do solo: solo descoberto, filme de polietileno
    preto, filme de polietileno branco, filme de polietileno cinza e polipropileno preto
    (TNT), e as sub-parcelas pelas épocas de amostragens das plantas: 14, 28, 42, 56, 70,
    84, 98 e 112 dias após o transplantio (DAT). As características avaliadas foram:
    acúmulo de massa seca e de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e
    magnésio) nas folhas, caules, inflorescências, frutos e total. As coberturas do solo não
    influenciaram o acúmulo de massa seca pelo tomateiro. Os frutos se comportaram
    como dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 48,6 % do total da
    massa seca acumulada. O acúmulo de macronutrientes seguiu o padrão do acúmulo de
    massa seca. Somente acúmulo de N nos frutos, acúmulo de K nas folhas e total, e
    acúmulo de Ca e Mg nos frutos sofreram influência das coberturas do solo. As maiores
    médias para estas características foram obtidas quando se utilizou o polietileno branco,
    o TNT e o solo descoberto. Os nutrientes mais acumulados pelas plantas foram na
    ordem de grandeza: K>N>Ca>Mg>P, sendo N, P e K encontrados em maiores
    quantidades nos frutos, e Ca e Mg nas folhas.
    A determinação das curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes é importante,pois fornecem informações sobre a exigência nutricional das plantas, sinalizando asépocas mais propícias à aplicação dos nutrientes. A utilização da cobertura do solotornou-se uma prática bastante difundida e tem levado ao incremento em crescimento eprodutividade em várias hortaliças, incluindo o tomateiro. Com o objetivo de avaliar ocrescimento, partição de assimilados e acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro‘SM-16’ em diferentes coberturas do solo conduziu-se um experimento na WGFruticultura, Baraúna/RN, entre setembro de 2009 e janeiro de 2010. O delineamentoexperimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições.Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelasrepresentadas pelos tipos de cobertura do solo: solo descoberto, filme de polietilenopreto, filme de polietileno branco, filme de polietileno cinza e polipropileno preto(TNT), e as sub-parcelas pelas épocas de amostragens das plantas: 14, 28, 42, 56, 70,84, 98 e 112 dias após o transplantio (DAT). As características avaliadas foram:acúmulo de massa seca e de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio emagnésio) nas folhas, caules, inflorescências, frutos e total. As coberturas do solo nãoinfluenciaram o acúmulo de massa seca pelo tomateiro. Os frutos se comportaramcomo dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 48,6 % do total damassa seca acumulada. O acúmulo de macronutrientes seguiu o padrão do acúmulo demassa seca. Somente acúmulo de N nos frutos, acúmulo de K nas folhas e total, eacúmulo de Ca e Mg nos frutos sofreram influência das coberturas do solo. As maioresmédias para estas características foram obtidas quando se utilizou o polietileno branco,o TNT e o solo descoberto. Os nutrientes mais acumulados pelas plantas foram naordem de grandeza: K>N>Ca>Mg>P, sendo N, P e K encontrados em maioresquantidades nos frutos, e Ca e Mg nas folhas.


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  • A determinação das curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes é importante,
    pois fornecem informações sobre a exigência nutricional das plantas, sinalizando as
    épocas mais propícias à aplicação dos nutrientes. A utilização da cobertura do solo
    tornou-se uma prática bastante difundida e tem levado ao incremento em crescimento e
    produtividade em várias hortaliças, incluindo o tomateiro. Com o objetivo de avaliar o
    crescimento, partição de assimilados e acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro
    ‘SM-16’ em diferentes coberturas do solo conduziu-se um experimento na WG
    Fruticultura, Baraúna/RN, entre setembro de 2009 e janeiro de 2010. O delineamento
    experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições.
    Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas
    representadas pelos tipos de cobertura do solo: solo descoberto, filme de polietileno
    preto, filme de polietileno branco, filme de polietileno cinza e polipropileno preto
    (TNT), e as sub-parcelas pelas épocas de amostragens das plantas: 14, 28, 42, 56, 70,
    84, 98 e 112 dias após o transplantio (DAT). As características avaliadas foram:
    acúmulo de massa seca e de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e
    magnésio) nas folhas, caules, inflorescências, frutos e total. As coberturas do solo não
    influenciaram o acúmulo de massa seca pelo tomateiro. Os frutos se comportaram
    como dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 48,6 % do total da
    massa seca acumulada. O acúmulo de macronutrientes seguiu o padrão do acúmulo de
    massa seca. Somente acúmulo de N nos frutos, acúmulo de K nas folhas e total, e
    acúmulo de Ca e Mg nos frutos sofreram influência das coberturas do solo. As maiores
    médias para estas características foram obtidas quando se utilizou o polietileno branco,
    o TNT e o solo descoberto. Os nutrientes mais acumulados pelas plantas foram na
    ordem de grandeza: K>N>Ca>Mg>P, sendo N, P e K encontrados em maiores
    quantidades nos frutos, e Ca e Mg nas folhas.
    A determinação das curvas de crescimento e de acúmulo de nutrientes é importante,pois fornecem informações sobre a exigência nutricional das plantas, sinalizando asépocas mais propícias à aplicação dos nutrientes. A utilização da cobertura do solotornou-se uma prática bastante difundida e tem levado ao incremento em crescimento eprodutividade em várias hortaliças, incluindo o tomateiro. Com o objetivo de avaliar ocrescimento, partição de assimilados e acúmulo de macronutrientes pelo tomateiro‘SM-16’ em diferentes coberturas do solo conduziu-se um experimento na WGFruticultura, Baraúna/RN, entre setembro de 2009 e janeiro de 2010. O delineamentoexperimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições.Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelasrepresentadas pelos tipos de cobertura do solo: solo descoberto, filme de polietilenopreto, filme de polietileno branco, filme de polietileno cinza e polipropileno preto(TNT), e as sub-parcelas pelas épocas de amostragens das plantas: 14, 28, 42, 56, 70,84, 98 e 112 dias após o transplantio (DAT). As características avaliadas foram:acúmulo de massa seca e de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio emagnésio) nas folhas, caules, inflorescências, frutos e total. As coberturas do solo nãoinfluenciaram o acúmulo de massa seca pelo tomateiro. Os frutos se comportaramcomo dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 48,6 % do total damassa seca acumulada. O acúmulo de macronutrientes seguiu o padrão do acúmulo demassa seca. Somente acúmulo de N nos frutos, acúmulo de K nas folhas e total, eacúmulo de Ca e Mg nos frutos sofreram influência das coberturas do solo. As maioresmédias para estas características foram obtidas quando se utilizou o polietileno branco,o TNT e o solo descoberto. Os nutrientes mais acumulados pelas plantas foram naordem de grandeza: K>N>Ca>Mg>P, sendo N, P e K encontrados em maioresquantidades nos frutos, e Ca e Mg nas folhas.

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  • LISIANE LUCENA BEZERRA
  • CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE RESISTÊNCIA À SALINIDADE EM CULTIVARES DE GIRASSOL (Helianthus annuus L.)

  • Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSEMIR MOURA MAIA
  • Data: 24/02/2011

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  • O presente estudo teve como objetivo a caracterização do nível de resistência ao estresse salino em genótipos de girassol (Helianthus annuus L.). Foram utilizados genótipos de girassol cultivados em hidroponia sob estresse salino durante dois dias em casa de vegetação. Ao término do experimento as plantas foram coletadas e analisadas quanto aos indicadores de estresse hídrico (taxa de crescimento relativo - TCR, conteúdo relativo de água - CRA, percentual de umidade - %U e dano de membrana - DM) e indicadores de ajustamento osmótico (açúcares solúveis totais - AST, aminoácidos livres totais - AALT e prolina - PRO). Foi utilizado um esquema fatorial 4 x 5, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo os fatores constituídos por genótipos de girassol (Catissol 01, Hélio 251, Hélio 253 e Hélio 863) e níveis de salinidade (controle, 25, 50, 75 e 100 mM ). Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). A salinidade causou diminuição na TCR e no CRA nas folhas e no %U das raízes dos genótipos de girassol, conforme aumento da concentração de sal, sendo que a cultivar Hélio 251 apresentou um ganho de massa total na concentração de 25 mM de NaCl e a Catissol 01 teve o CRA mais afetado nas concentrações de 75 e 100 mM de NaCl. O DM, estimado pelo vazamento de eletrólitos, aumentou proporcionalmente ao aumento da dose de NaCl em relação ao controle: a Catissol 01 teve DM mais pronunciado nas folhas e as cultivares Hélio 251 e Hélio 253 apresentaram, nas raízes, uma ligeira diminuição do DM na concentração de 50 mM de NaCl. Com relação aos indicadores de ajustamento osmótico, as cultivares Catissol 01 e Hélio 863 apresentaram acúmulo de AST e AALT nas folhas, e as cultivares Hélio 251 e Hélio 253 apresentaram acúmulo de AST nas raízes, nos tratamentos de 25 e 50 mM. O aumento da concentração de NaCl provocou aumento no acúmulo de AALT nas raízes das cultivares Hélio 251 e Hélio 253. As folhas da cultivar Hélio 251 apresentaram acúmulo de PRO em todas as concentrações de NaCl avaliadas, embora suas raízes tenham acumulado PRO somente na concentração de 25 mM de NaCl. Do exposto conclui-se que altas concentrações de NaCl provocam alterações fisiológicas no girassol, interferindo no crescimento e no status hídrico das plantas, causando danos severos à integridade da membrana. Adicionalmente, as cultivares de girassol e as variáveis estudadas responderam de forma diferenciada em relação às concentrações de NaCl. De acordo com as variáveis estudadas, as cultivares Catissol 01 e Hélio 863 se mostraram mais sensíveis âs concentrações do sal, e as cultivares Hélio 251 e Hélio 253 mais resitentes ao estresse salino simulado pelo cloreto de sódio (NaCl), e nestas duas cultivares, provavelmente AST, AALT e PRO participam do ajustamento osmótico.


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  • O presente estudo teve como objetivo a caracterização do nível de resistência ao estresse salino em genótipos de girassol (Helianthus annuus L.). Foram utilizados genótipos de girassol cultivados em hidroponia sob estresse salino durante dois dias em casa de vegetação. Ao término do experimento as plantas foram coletadas e analisadas quanto aos indicadores de estresse hídrico (taxa de crescimento relativo - TCR, conteúdo relativo de água - CRA, percentual de umidade - %U e dano de membrana - DM) e indicadores de ajustamento osmótico (açúcares solúveis totais - AST, aminoácidos livres totais - AALT e prolina - PRO). Foi utilizado um esquema fatorial 4 x 5, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo os fatores constituídos por genótipos de girassol (Catissol 01, Hélio 251, Hélio 253 e Hélio 863) e níveis de salinidade (controle, 25, 50, 75 e 100 mM ). Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). A salinidade causou diminuição na TCR e no CRA nas folhas e no %U das raízes dos genótipos de girassol, conforme aumento da concentração de sal, sendo que a cultivar Hélio 251 apresentou um ganho de massa total na concentração de 25 mM de NaCl e a Catissol 01 teve o CRA mais afetado nas concentrações de 75 e 100 mM de NaCl. O DM, estimado pelo vazamento de eletrólitos, aumentou proporcionalmente ao aumento da dose de NaCl em relação ao controle: a Catissol 01 teve DM mais pronunciado nas folhas e as cultivares Hélio 251 e Hélio 253 apresentaram, nas raízes, uma ligeira diminuição do DM na concentração de 50 mM de NaCl. Com relação aos indicadores de ajustamento osmótico, as cultivares Catissol 01 e Hélio 863 apresentaram acúmulo de AST e AALT nas folhas, e as cultivares Hélio 251 e Hélio 253 apresentaram acúmulo de AST nas raízes, nos tratamentos de 25 e 50 mM. O aumento da concentração de NaCl provocou aumento no acúmulo de AALT nas raízes das cultivares Hélio 251 e Hélio 253. As folhas da cultivar Hélio 251 apresentaram acúmulo de PRO em todas as concentrações de NaCl avaliadas, embora suas raízes tenham acumulado PRO somente na concentração de 25 mM de NaCl. Do exposto conclui-se que altas concentrações de NaCl provocam alterações fisiológicas no girassol, interferindo no crescimento e no status hídrico das plantas, causando danos severos à integridade da membrana. Adicionalmente, as cultivares de girassol e as variáveis estudadas responderam de forma diferenciada em relação às concentrações de NaCl. De acordo com as variáveis estudadas, as cultivares Catissol 01 e Hélio 863 se mostraram mais sensíveis âs concentrações do sal, e as cultivares Hélio 251 e Hélio 253 mais resitentes ao estresse salino simulado pelo cloreto de sódio (NaCl), e nestas duas cultivares, provavelmente AST, AALT e PRO participam do ajustamento osmótico.

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  • LAIANE TORRES SILVA
  • Revestimentos comestíveis à base de purê de manga e alginato de sódio para a retenção de compostos voláteis em mangas minimamente processadas.

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • HENRIETTE MONTEIRO CORDEIRO DE AZEVEDO
  • KIRLEY MARQUES CANUTO
  • MEN DE SÁ MOREIRA DE SOUZA FILHO
  • Data: 25/02/2011

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  • As respostas aos danos mecânicos provocados pelo processamento mínimo podem acelerar a perda de qualidade e modificar os atributos sensoriais. Além da refrigeração, que é considerada a principal técnica disponível para retardar os efeitos indesejáveis do processamento mínimo, o uso de barreiras ao O2/CO2 e vapor d’água pode contribuir no controle dos processos de senescência, na manutenção da qualidade e no prolongamento da vida útil o suficiente para a distribuição, comercialização e consumo. O objetivo desse trabalho foi elaborar um revestimento comestível à base de purê de manga e alginato de sódio com mínima permeabilidade ao vapor d’água e com potencial para formar uma fina camada de gel capaz de controlar as trocas gasosas e a perda de água pelo produto, visando manter a qualidade e principalmente reter os compostos voláteis em manga ‘Tommy Atkins’ minimamente processada (MMP) por maior período de tempo. Foram elaborados onze filmes, de acordo com um delineamento composto central, com duas variáveis, a saber, concentração de alginato nos filmes e tempo de imersão em cloreto de cálcio. Mangas ‘Tommy Atkins’, compradas no mercado, foram lavadas, sanitizadas, descascadas e cortadas em fatias. A MMP foi imersa na solução filmogênica, por 30 segundos, e em seguida, em cloreto de cálcio (1%), por 15 segundos, sendo posteriormente disposta, por 60 minutos, em peneira de inox para drenagem. Após esse processamento, 200g de MMP foram acondicionadas em bandejas PET com tampa e armazenadas sob refrigeração (10±2ºC), por seis dias. A cada três dias foram retiradas amostras para a quantificação da perda de massa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação SS/AT, vitamina C, açúcares totais, atividade da polifenoloxidase e compostos voláteis. O experimento foi instalado usando DIC em esquema fatorial 3 x 3, com três tratamentos (controle mais dois filmes) em três tempos de armazenamento (1, 3, e 6 dias). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias da análise dos compostos voláteis foram comparadas entre si pelo método de Scott-Knott à 5% de probabilidade, e as médias das demais análises foram comparadas entre si pelo teste de Tukey à 5%. Os filmes confeccionados apresentaram diferentes taxas de permeabilidade ao vapor d’água (PVA) em função das variáveis analisadas. A menor PVA dentro das condições utilizadas foi de 0,31 mm kPa-1 m-2, com 1% de alginato e 15 segundos de imersão em CaCl2, portanto, foi adotada como referência para a elaboração de revestimentos comestíveis. Análises em cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas revelaram -3-careno como constituinte majoritário no aroma da manga, e o mesmo foi utilizado nesse trabalho como indicativo para avaliar a retenção dos compostos voláteis dos revestimentos comestíveis. As mangas revestidas com purê de manga + alginato de sódio (1%) exibiram os maiores teores desse composto (64,47 %). O revestimento comestível (purê de manga + alginato de sódio) se mostrou eficiente em manter a qualidade e em reter o -3-careno, em mangas ‘Tommy Atkins’ minimamente processadas, armazenadas à 10ºC, por seis dias.


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  • As respostas aos danos mecânicos provocados pelo processamento mínimo podem acelerar a perda de qualidade e modificar os atributos sensoriais. Além da refrigeração, que é considerada a principal técnica disponível para retardar os efeitos indesejáveis do processamento mínimo, o uso de barreiras ao O2/CO2 e vapor d’água pode contribuir no controle dos processos de senescência, na manutenção da qualidade e no prolongamento da vida útil o suficiente para a distribuição, comercialização e consumo. O objetivo desse trabalho foi elaborar um revestimento comestível à base de purê de manga e alginato de sódio com mínima permeabilidade ao vapor d’água e com potencial para formar uma fina camada de gel capaz de controlar as trocas gasosas e a perda de água pelo produto, visando manter a qualidade e principalmente reter os compostos voláteis em manga ‘Tommy Atkins’ minimamente processada (MMP) por maior período de tempo. Foram elaborados onze filmes, de acordo com um delineamento composto central, com duas variáveis, a saber, concentração de alginato nos filmes e tempo de imersão em cloreto de cálcio. Mangas ‘Tommy Atkins’, compradas no mercado, foram lavadas, sanitizadas, descascadas e cortadas em fatias. A MMP foi imersa na solução filmogênica, por 30 segundos, e em seguida, em cloreto de cálcio (1%), por 15 segundos, sendo posteriormente disposta, por 60 minutos, em peneira de inox para drenagem. Após esse processamento, 200g de MMP foram acondicionadas em bandejas PET com tampa e armazenadas sob refrigeração (10±2ºC), por seis dias. A cada três dias foram retiradas amostras para a quantificação da perda de massa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação SS/AT, vitamina C, açúcares totais, atividade da polifenoloxidase e compostos voláteis. O experimento foi instalado usando DIC em esquema fatorial 3 x 3, com três tratamentos (controle mais dois filmes) em três tempos de armazenamento (1, 3, e 6 dias). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias da análise dos compostos voláteis foram comparadas entre si pelo método de Scott-Knott à 5% de probabilidade, e as médias das demais análises foram comparadas entre si pelo teste de Tukey à 5%. Os filmes confeccionados apresentaram diferentes taxas de permeabilidade ao vapor d’água (PVA) em função das variáveis analisadas. A menor PVA dentro das condições utilizadas foi de 0,31 mm kPa-1 m-2, com 1% de alginato e 15 segundos de imersão em CaCl2, portanto, foi adotada como referência para a elaboração de revestimentos comestíveis. Análises em cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas revelaram -3-careno como constituinte majoritário no aroma da manga, e o mesmo foi utilizado nesse trabalho como indicativo para avaliar a retenção dos compostos voláteis dos revestimentos comestíveis. As mangas revestidas com purê de manga + alginato de sódio (1%) exibiram os maiores teores desse composto (64,47 %). O revestimento comestível (purê de manga + alginato de sódio) se mostrou eficiente em manter a qualidade e em reter o -3-careno, em mangas ‘Tommy Atkins’ minimamente processadas, armazenadas à 10ºC, por seis dias.

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  • ANA CAROLINA DE ASSIS DANTAS
  • Caracterização morfológica e molecular de acessos de melão coletados no nordeste brasileiro

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 25/02/2011

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  • O meloeiro está distribuído em todo o mundo, e é a espécie que possui a maior variabilidade fenotípica do gênero, observada principalmente nos seus frutos. Existe grande variabilidade que consiste em importante fonte de germoplasma para programas de melhoramento. Portanto, o conhecimento da variabilidade genética de espécies vegetais e como ela se distribui, proporciona o uso racional e sustentável dos recursos genéticos. O objetivo do presente trabalho foi realizar a caracterização morfológica e molecular de acessos de meloeiro coletados no Nordeste brasileiro. Foram avaliados 40 acessos e três cultivares comerciais em um experimento conduzido em blocos completos casualizados com duas repetições no município de Mossoró-RN. A caracterização morfológica foi feita através de 17 descritores, sendo um da semente, quatorze de frutos e dois da inflorescência. A caracterização molecular foi realizada pelos marcadores RAPD utilizando 18 primers e por microssatélites (SSR) com 15 primers sintetizados para Cucumis melo. Verificou-se que os marcadores morfológicos, RAPD e SSR foram satisfatórios em permitir a detecção de polimorfismo entre os genótipos avaliados. Os métodos de agrupamento de Tocher e o hierárquico concordaram parcialmente nas caracterizações morfológicas e moleculares. O marcador RAPD foi mais discriminante em relação ao microssatélite pelo fato de agrupar os acessos em mais grupos. O banco de germoplasma da UFERSA possui alta variabilidade genética entre os acessos.


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  • O meloeiro está distribuído em todo o mundo, e é a espécie que possui a maior variabilidade fenotípica do gênero, observada principalmente nos seus frutos. Existe grande variabilidade que consiste em importante fonte de germoplasma para programas de melhoramento. Portanto, o conhecimento da variabilidade genética de espécies vegetais e como ela se distribui, proporciona o uso racional e sustentável dos recursos genéticos. O objetivo do presente trabalho foi realizar a caracterização morfológica e molecular de acessos de meloeiro coletados no Nordeste brasileiro. Foram avaliados 40 acessos e três cultivares comerciais em um experimento conduzido em blocos completos casualizados com duas repetições no município de Mossoró-RN. A caracterização morfológica foi feita através de 17 descritores, sendo um da semente, quatorze de frutos e dois da inflorescência. A caracterização molecular foi realizada pelos marcadores RAPD utilizando 18 primers e por microssatélites (SSR) com 15 primers sintetizados para Cucumis melo. Verificou-se que os marcadores morfológicos, RAPD e SSR foram satisfatórios em permitir a detecção de polimorfismo entre os genótipos avaliados. Os métodos de agrupamento de Tocher e o hierárquico concordaram parcialmente nas caracterizações morfológicas e moleculares. O marcador RAPD foi mais discriminante em relação ao microssatélite pelo fato de agrupar os acessos em mais grupos. O banco de germoplasma da UFERSA possui alta variabilidade genética entre os acessos.

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  • VERICIA FERNANDA SALES DE PAULA
  • Viabilidade agroeconômica de consórcios de cenoura e rúcula em diferentes quantidades de jitirana e arranjos espaciais

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • JOSÉ ROBERTO DE SÁ
  • Data: 26/02/2011

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  • Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica de consórcios de cenoura e rúcula em diferentes quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de arranjos espaciais entre as culturas componentes, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Estado do Rio Grande do Norte, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7,5; 15,0; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais das culturas componentes (2:2; 3:3 e 4:4), que correspondem às fileiras de cenoura alternadas com as fileiras de rúcula. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial e produtividade classificada de raízes. Na rúcula, as características avaliadas foram: altura de plantas, número de folhas por planta e rendimentos de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices de eficiência de sistemas consorciados foram utilizados, tais como: índice de uso eficiente da terra (UET), perda real do rendimento (PRR) e  índice de vantagem do consórcio (IVC). Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram quantificados. A melhor performance produtiva do consórcio cenoura e rúcula foi obtida quando se utilizou a quantidade de 30 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo no arranjo espacial 2:2. O cultivo da cenoura e rúcula em consórcio é viável agroeconomicamente com o uso da jitirana como adubo verde.


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  • Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica de consórcios de cenoura e rúcula em diferentes quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de arranjos espaciais entre as culturas componentes, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Estado do Rio Grande do Norte, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7,5; 15,0; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais das culturas componentes (2:2; 3:3 e 4:4), que correspondem às fileiras de cenoura alternadas com as fileiras de rúcula. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial e produtividade classificada de raízes. Na rúcula, as características avaliadas foram: altura de plantas, número de folhas por planta e rendimentos de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices de eficiência de sistemas consorciados foram utilizados, tais como: índice de uso eficiente da terra (UET), perda real do rendimento (PRR) e  índice de vantagem do consórcio (IVC). Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram quantificados. A melhor performance produtiva do consórcio cenoura e rúcula foi obtida quando se utilizou a quantidade de 30 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo no arranjo espacial 2:2. O cultivo da cenoura e rúcula em consórcio é viável agroeconomicamente com o uso da jitirana como adubo verde.

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  • FRANCISCO ELVIS RAMOS VIEIRA
  • Qualidade fisiológica de semente de cajueiro, clone CCP-76, em função da forma de colheita e do tempo de armazenamento

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 28/02/2011

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  • Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica de sementes de
    cajueiro. Utilizando-se sementes fisiologicamente maduras coletadas na copa das
    plantas e sementes caídas sobre o solo durante os 30 dias seguintes à coleta na copa. As
    sementes provenientes dessas duas coletas foram armazenadas em ambiente natural de
    laboratório. As sementes foram obtidas durante a safra 2009 de 140 plantas adultas do
    Clone CCP-76, de um pomar em plena produção, localizado no Assentamento
    Maracaí, Zona Rural do município de Ipiranga do Piauí. O delineamento experimental
    foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (7x2) com quatro repetições de 25
    sementes por tratamento. O primeiro fator foi constituído pelo tempo de
    armazenamento das sementes (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180 dias) e o segundo fator
    pelo tipo de coletas das sementes (planta e solo). Os ensaios foram conduzidos no
    Laboratório de Análise de Sementes e em Casa de Vegetação da Universidade Federal
    Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, no período de setembro de 2009 a
    julho de 2010. Em laboratório foram avaliados a porcentagem de germinação e o
    índice de velocidade de germinação. Em casa de vegetação foram avaliadas a
    porcentagem de emergência, o índice de velocidade de emergência, a altura de plantas,
    o diâmetro do caule, o número de folhas, a área foliar e a massa seca da parte aérea. O
    armazenamento afetou negativamente o vigor das sementes, sendo que as sementes
    coletadas na planta apresentaram melhores características fisiológicas, proporcionando
    maiores valores para índice de velocidade de emergência, diâmetro do caule, número
    de folhas, altura de planta, área foliar e massa seca da parte aérea.
    Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica de sementes decajueiro. Utilizando-se sementes fisiologicamente maduras coletadas na copa dasplantas e sementes caídas sobre o solo durante os 30 dias seguintes à coleta na copa. Assementes provenientes dessas duas coletas foram armazenadas em ambiente natural delaboratório. As sementes foram obtidas durante a safra 2009 de 140 plantas adultas doClone CCP-76, de um pomar em plena produção, localizado no AssentamentoMaracaí, Zona Rural do município de Ipiranga do Piauí. O delineamento experimentalfoi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (7x2) com quatro repetições de 25sementes por tratamento. O primeiro fator foi constituído pelo tempo dearmazenamento das sementes (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180 dias) e o segundo fatorpelo tipo de coletas das sementes (planta e solo). Os ensaios foram conduzidos noLaboratório de Análise de Sementes e em Casa de Vegetação da Universidade FederalRural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, no período de setembro de 2009 ajulho de 2010. Em laboratório foram avaliados a porcentagem de germinação e oíndice de velocidade de germinação. Em casa de vegetação foram avaliadas aporcentagem de emergência, o índice de velocidade de emergência, a altura de plantas,o diâmetro do caule, o número de folhas, a área foliar e a massa seca da parte aérea. Oarmazenamento afetou negativamente o vigor das sementes, sendo que as sementescoletadas na planta apresentaram melhores características fisiológicas, proporcionandomaiores valores para índice de velocidade de emergência, diâmetro do caule, númerode folhas, altura de planta, área foliar e massa seca da parte aérea.


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  • Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica de sementes de
    cajueiro. Utilizando-se sementes fisiologicamente maduras coletadas na copa das
    plantas e sementes caídas sobre o solo durante os 30 dias seguintes à coleta na copa. As
    sementes provenientes dessas duas coletas foram armazenadas em ambiente natural de
    laboratório. As sementes foram obtidas durante a safra 2009 de 140 plantas adultas do
    Clone CCP-76, de um pomar em plena produção, localizado no Assentamento
    Maracaí, Zona Rural do município de Ipiranga do Piauí. O delineamento experimental
    foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (7x2) com quatro repetições de 25
    sementes por tratamento. O primeiro fator foi constituído pelo tempo de
    armazenamento das sementes (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180 dias) e o segundo fator
    pelo tipo de coletas das sementes (planta e solo). Os ensaios foram conduzidos no
    Laboratório de Análise de Sementes e em Casa de Vegetação da Universidade Federal
    Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, no período de setembro de 2009 a
    julho de 2010. Em laboratório foram avaliados a porcentagem de germinação e o
    índice de velocidade de germinação. Em casa de vegetação foram avaliadas a
    porcentagem de emergência, o índice de velocidade de emergência, a altura de plantas,
    o diâmetro do caule, o número de folhas, a área foliar e a massa seca da parte aérea. O
    armazenamento afetou negativamente o vigor das sementes, sendo que as sementes
    coletadas na planta apresentaram melhores características fisiológicas, proporcionando
    maiores valores para índice de velocidade de emergência, diâmetro do caule, número
    de folhas, altura de planta, área foliar e massa seca da parte aérea.
    Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica de sementes decajueiro. Utilizando-se sementes fisiologicamente maduras coletadas na copa dasplantas e sementes caídas sobre o solo durante os 30 dias seguintes à coleta na copa. Assementes provenientes dessas duas coletas foram armazenadas em ambiente natural delaboratório. As sementes foram obtidas durante a safra 2009 de 140 plantas adultas doClone CCP-76, de um pomar em plena produção, localizado no AssentamentoMaracaí, Zona Rural do município de Ipiranga do Piauí. O delineamento experimentalfoi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (7x2) com quatro repetições de 25sementes por tratamento. O primeiro fator foi constituído pelo tempo dearmazenamento das sementes (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180 dias) e o segundo fatorpelo tipo de coletas das sementes (planta e solo). Os ensaios foram conduzidos noLaboratório de Análise de Sementes e em Casa de Vegetação da Universidade FederalRural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN, no período de setembro de 2009 ajulho de 2010. Em laboratório foram avaliados a porcentagem de germinação e oíndice de velocidade de germinação. Em casa de vegetação foram avaliadas aporcentagem de emergência, o índice de velocidade de emergência, a altura de plantas,o diâmetro do caule, o número de folhas, a área foliar e a massa seca da parte aérea. Oarmazenamento afetou negativamente o vigor das sementes, sendo que as sementescoletadas na planta apresentaram melhores características fisiológicas, proporcionandomaiores valores para índice de velocidade de emergência, diâmetro do caule, númerode folhas, altura de planta, área foliar e massa seca da parte aérea.

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  • KARLA DIANA DA SILVA SOMBRA
  • Reação de cultivares de meloeiro à mosca minadora

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 28/02/2011

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  • A mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae) é uma das principais pragas da cultura do meloeiro (Cucumis melo L.), na região da Chapada do Apodi, nordeste brasileiro. Como alternativa ao uso intenso de agrotóxicos para seu controle, deve ser estimulado cada vez mais o estudo da resistência varietal desta cultura à mosca minadora, método de controle que preconiza a obtenção de material resistente a pragas e doenças. No entanto, como não existem variedades resistentes a esta praga, logo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar, em condições de laboratório, a suscetibilidade de dez variedades comerciais de meloeiro em relação à mosca minadora. Avaliaram-se a preferência por oviposição, em testes com e sem chance de escolha, o efeito de antibiose das variedades, sobre a mosca minadora e a correlação entre o número de tricomas presentes nas plantas e a preferência por oviposição. Pode-se concluir que: para o teste com e sem chance de escolha a variedade „Imperial‟ foi a menos preferida para oviposição. Quanto à pilosidade, observou-se que as variedades menos ovipositadas possuíam a maior quantidade de tricomas. Não ocorreu diferença no tempo de desenvolvimento de ovo a adulto entre as variedades avaliadas. Existe uma correlação negativa e significativa, onde indica que as duas variáveis estudadas são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o número de tricomas menor o numero de larvas/cm2.


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  • A mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae) é uma das principais pragas da cultura do meloeiro (Cucumis melo L.), na região da Chapada do Apodi, nordeste brasileiro. Como alternativa ao uso intenso de agrotóxicos para seu controle, deve ser estimulado cada vez mais o estudo da resistência varietal desta cultura à mosca minadora, método de controle que preconiza a obtenção de material resistente a pragas e doenças. No entanto, como não existem variedades resistentes a esta praga, logo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar, em condições de laboratório, a suscetibilidade de dez variedades comerciais de meloeiro em relação à mosca minadora. Avaliaram-se a preferência por oviposição, em testes com e sem chance de escolha, o efeito de antibiose das variedades, sobre a mosca minadora e a correlação entre o número de tricomas presentes nas plantas e a preferência por oviposição. Pode-se concluir que: para o teste com e sem chance de escolha a variedade „Imperial‟ foi a menos preferida para oviposição. Quanto à pilosidade, observou-se que as variedades menos ovipositadas possuíam a maior quantidade de tricomas. Não ocorreu diferença no tempo de desenvolvimento de ovo a adulto entre as variedades avaliadas. Existe uma correlação negativa e significativa, onde indica que as duas variáveis estudadas são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o número de tricomas menor o numero de larvas/cm2.

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  • ALINE DANIELE DE SOUZA
  • "Plantas daninhas sob a copa de árvores, em função da consorciação e densidades de plantio"

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IRON MACEDO DANTAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 06/04/2011

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  • Foram realizados dois experimentos em Mossoró-RN, de densidades de plantio (E1) e de consorciação (E2) com os objetivos de: a) avaliar o crescimento das espécies arbóreas; b) avaliar a composição florística e o crescimento de plantas daninhas sob a copa de árvores; c) estimar os teores de nutrientes do solo sob a copa das árvores em E2. Em ambos os experimentos, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três e quatro repetições, respectivamente. Em E1, (Gliricídia sepium) (G) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia benth) (S) foram submetidas às seguintes densidades de plantio: (plantas ha-1) foram 400, 600, 800, 1000 e 1200. Em E2, G, nim (Azadirachta indica) (N) e S foram cultivadas em monocultivo e em consorciação em parcelas de três fileiras com quatro plantas (GGG, NNN, SSS, SGS, NGN, GNG, SNS, GSG e NSN, onde cada letra representa uma fileira). Em E1 e E2 as avaliações foram feitas 2 e 1 anos após a semeadura das árvores. Em E1, quanto maior a densidade de plantio menor foi a matéria seca (MS) e matéria fresca (MF) de plantas daninhas, o número de plantas daninhas (NPD) sob a copa das árvores, o diâmetro da copa (DC) de S e G e a altura da planta (AP) de G. Observou-se que em G há uma correlação entre AP e o NPD sob a copa. Quanto maior NPD maior a AP. Em E2, observou-se uma correlação entre as plantas de sabiá e as características de crescimento da planta AP e DC. Sabiá com maior AP e DC apresentou menor MS e MF de plantas daninhas sob sua copa. Em E2, o teor de fósforo no solo sob a copa foi menor no consórcio GNG. Plantas de nim com maiores AP e DC apresentaram menor teor de potássio no solo sob sua copa, além disso, plantas de nim com maiores (AP) apresentam menor saturação por bases no solo.


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  • Foram realizados dois experimentos em Mossoró-RN, de densidades de plantio (E1) e de consorciação (E2) com os objetivos de: a) avaliar o crescimento das espécies arbóreas; b) avaliar a composição florística e o crescimento de plantas daninhas sob a copa de árvores; c) estimar os teores de nutrientes do solo sob a copa das árvores em E2. Em ambos os experimentos, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três e quatro repetições, respectivamente. Em E1, (Gliricídia sepium) (G) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia benth) (S) foram submetidas às seguintes densidades de plantio: (plantas ha-1) foram 400, 600, 800, 1000 e 1200. Em E2, G, nim (Azadirachta indica) (N) e S foram cultivadas em monocultivo e em consorciação em parcelas de três fileiras com quatro plantas (GGG, NNN, SSS, SGS, NGN, GNG, SNS, GSG e NSN, onde cada letra representa uma fileira). Em E1 e E2 as avaliações foram feitas 2 e 1 anos após a semeadura das árvores. Em E1, quanto maior a densidade de plantio menor foi a matéria seca (MS) e matéria fresca (MF) de plantas daninhas, o número de plantas daninhas (NPD) sob a copa das árvores, o diâmetro da copa (DC) de S e G e a altura da planta (AP) de G. Observou-se que em G há uma correlação entre AP e o NPD sob a copa. Quanto maior NPD maior a AP. Em E2, observou-se uma correlação entre as plantas de sabiá e as características de crescimento da planta AP e DC. Sabiá com maior AP e DC apresentou menor MS e MF de plantas daninhas sob sua copa. Em E2, o teor de fósforo no solo sob a copa foi menor no consórcio GNG. Plantas de nim com maiores AP e DC apresentaram menor teor de potássio no solo sob sua copa, além disso, plantas de nim com maiores (AP) apresentam menor saturação por bases no solo.

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  • ANDREA CELINA FERREIRA DEMARTELAERE
  • Seleção de genótipos de cucurbitáceas à Monosporascus cannonballus e a compatibilidade de porta-enxertos

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JANAINA CORTEZ DE OLIVEIRA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 15/06/2011

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  • As Cucurbitáceas apresentam grande importância econômica, tendo uma participação relevante em vários países do mundo. No Brasil, especificamente na região Nordeste concentram-se os maiores produtores melão e melancia. Com a intensificação destas culturas, aliadas a diversas práticas inadequadas de manejo, tem-se observado um aumento na incidência de doenças radiculares em cucurbitáceas, ocasionadas por fungos veiculados pelo solo. Dentre esses patógenos, merece destaque o Monosporascus cannonballus, causador do declínio de ramas nas principais áreas produtoras de melão e melancia do Rio Grande do Norte, responsável por ocasionar grandes perdas. Entretanto, pesquisas têm sido intensificadas com diferentes métodos de controle, o químico com o uso de fumigantes; fungos antagonistas no controle biológico; solarização; controle genético e a enxertia. Sendo assim, os objetivos do presente trabalho, foram: selecionar genótipos de cucurbitáceas resistentes à M. cannonballus e verificar o pegamento de porta-enxertos de abóboras sobre enxerto de melancia. No primeiro experimento, foram analisados os danos nas raízes em genótipos de abóboras, melancia e melões e população inicial e final de ascósporos do solo, avaliando à resistência destes a M. cannonballus. No segundo experimento avaliou-se pegamento, diâmetro do caule, altura da planta, número de folhas, massa fresca da parte aérea, massa fresca de raiz, massa seca de parte aérea e massa seca de raiz nos porta-enxertos de abóboras sobre o enxerto de melancia. O delineamento estatístico adotado em ambos os experimentos foi o inteiramente casualizado. Os genótipos foram classificados como resistentes e medianamente resistentes. Os resistentes foram: [(PES-07, PEC-01, PEK-05, TPR-08689, Shintoza e Abóbora fitó - abóboras); (TPR-02978 - melancia); (TPR-05851, TPR-06827, PEM-06 e PED-02 - melões)]. O genótipo TPR-04329 (melão) e a cultivar comercial Moranga (abóbora) foram medianamente resistentes. Os porta-enxertos de abóboras PEK-05, PEC-01 e PES-07 apresentaram menor concentração final de ascósporos no solo. O Porta-enxerto de abóbora PEC-01 sobre enxerto da cultivar comercial de melancia Crimson sweet, foi o que apresentou maior taxa de pegamento e melhores resultados nas variáveis, altura de planta, número de folhas e diâmetro de caule.


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  • As Cucurbitáceas apresentam grande importância econômica, tendo uma participação relevante em vários países do mundo. No Brasil, especificamente na região Nordeste concentram-se os maiores produtores melão e melancia. Com a intensificação destas culturas, aliadas a diversas práticas inadequadas de manejo, tem-se observado um aumento na incidência de doenças radiculares em cucurbitáceas, ocasionadas por fungos veiculados pelo solo. Dentre esses patógenos, merece destaque o Monosporascus cannonballus, causador do declínio de ramas nas principais áreas produtoras de melão e melancia do Rio Grande do Norte, responsável por ocasionar grandes perdas. Entretanto, pesquisas têm sido intensificadas com diferentes métodos de controle, o químico com o uso de fumigantes; fungos antagonistas no controle biológico; solarização; controle genético e a enxertia. Sendo assim, os objetivos do presente trabalho, foram: selecionar genótipos de cucurbitáceas resistentes à M. cannonballus e verificar o pegamento de porta-enxertos de abóboras sobre enxerto de melancia. No primeiro experimento, foram analisados os danos nas raízes em genótipos de abóboras, melancia e melões e população inicial e final de ascósporos do solo, avaliando à resistência destes a M. cannonballus. No segundo experimento avaliou-se pegamento, diâmetro do caule, altura da planta, número de folhas, massa fresca da parte aérea, massa fresca de raiz, massa seca de parte aérea e massa seca de raiz nos porta-enxertos de abóboras sobre o enxerto de melancia. O delineamento estatístico adotado em ambos os experimentos foi o inteiramente casualizado. Os genótipos foram classificados como resistentes e medianamente resistentes. Os resistentes foram: [(PES-07, PEC-01, PEK-05, TPR-08689, Shintoza e Abóbora fitó - abóboras); (TPR-02978 - melancia); (TPR-05851, TPR-06827, PEM-06 e PED-02 - melões)]. O genótipo TPR-04329 (melão) e a cultivar comercial Moranga (abóbora) foram medianamente resistentes. Os porta-enxertos de abóboras PEK-05, PEC-01 e PES-07 apresentaram menor concentração final de ascósporos no solo. O Porta-enxerto de abóbora PEC-01 sobre enxerto da cultivar comercial de melancia Crimson sweet, foi o que apresentou maior taxa de pegamento e melhores resultados nas variáveis, altura de planta, número de folhas e diâmetro de caule.

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  • GRAZIANNY ANDRADE LEITE
  • Porta-enxertos e métodos de enxertia na produção de mudas de Atemoieira (Annona squamosa L. x Annona cherimola Mill.).

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 27/07/2011

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  • Este experimento teve por objetivo avaliar a propagação por enxertia de atemoieira sobre dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizada na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN, no período de fevereiro a novembro de 2010. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 5, sendo dois porta-enxertos (Annona glabra L. e Annona squamosa L.) e cinco métodos de enxertia (garfagem em fenda lateral, no topo à inglesa simples, no topo à inglesa complicada, no topo em fenda cheia e borbulhia), em 5 blocos e 10 plantas por parcela, totalizando 500 plantas. Foram avaliados aos 60 dias após a enxertia as variáveis pegamento dos enxertos (%), enxertos brotados (%), enxertos dormentes (%) e enxertos vivos (%). Além do comprimento da parte aérea (cm), diâmetro do colo (mm), comprimento do sistema radicular (cm), número de folhas (unidade/muda), massa seca do sistema radicular (g/muda), massa seca da parte aérea (g/muda), massa seca total (g/muda), comprimento da muda (cm) e relação massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. Os dados referentes ao diâmetro dos porta-enxertos e as médias das características do  enxerto foram submetidos à análise de variância. As características de percentagem de pegamento, enxertos vivos, brotados e dormentes, os dados foram transformados pela equação  √(x+1) para análise de variância, sendo todas as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade. A atemoieira pode ser propagada com sucesso via enxertia usando ambos porta-enxertos. A propagação de atemoieira apresentou melhores índices de pegamento quando se usou o método de enxertia fenda cheia no porta-enxerto araticum-do-brejo e os métodos fenda cheia, inglesa simples e complicada no porta-enxerto pinha, apresentando neste último porta-enxerto, maior número de folhas, massa seca da parte aérea e massa seca total. O método da borbulhia demonstrou não ser eficiente na produção de mudas de atemoieira.


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  • Este experimento teve por objetivo avaliar a propagação por enxertia de atemoieira sobre dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizada na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Mossoró/RN, no período de fevereiro a novembro de 2010. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 5, sendo dois porta-enxertos (Annona glabra L. e Annona squamosa L.) e cinco métodos de enxertia (garfagem em fenda lateral, no topo à inglesa simples, no topo à inglesa complicada, no topo em fenda cheia e borbulhia), em 5 blocos e 10 plantas por parcela, totalizando 500 plantas. Foram avaliados aos 60 dias após a enxertia as variáveis pegamento dos enxertos (%), enxertos brotados (%), enxertos dormentes (%) e enxertos vivos (%). Além do comprimento da parte aérea (cm), diâmetro do colo (mm), comprimento do sistema radicular (cm), número de folhas (unidade/muda), massa seca do sistema radicular (g/muda), massa seca da parte aérea (g/muda), massa seca total (g/muda), comprimento da muda (cm) e relação massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. Os dados referentes ao diâmetro dos porta-enxertos e as médias das características do  enxerto foram submetidos à análise de variância. As características de percentagem de pegamento, enxertos vivos, brotados e dormentes, os dados foram transformados pela equação  √(x+1) para análise de variância, sendo todas as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade. A atemoieira pode ser propagada com sucesso via enxertia usando ambos porta-enxertos. A propagação de atemoieira apresentou melhores índices de pegamento quando se usou o método de enxertia fenda cheia no porta-enxerto araticum-do-brejo e os métodos fenda cheia, inglesa simples e complicada no porta-enxerto pinha, apresentando neste último porta-enxerto, maior número de folhas, massa seca da parte aérea e massa seca total. O método da borbulhia demonstrou não ser eficiente na produção de mudas de atemoieira.

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  • DINARA AIRES DANTAS
  • Reação de acessos de meloeiro coletados no nordeste brasileiro a Myrothecium roridum

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/07/2011

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  •  

    Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles, as enfermidades
    causadas pelo fungo Myrothecium roridum. A resistência genética é uma das
    alternativas de controle que aliada a outras práticas podem reduzir o efeito dessa
    enfermidade. Para se obter cultivares com resistência é preciso identificar as fontes
    de resistência no germoplasma disponível. O objetivo do presente trabalho foi
    avaliar a reação de acessos e cultivares de meloeiro a Myrothecium roridum em
    diferentes partes da planta. Foram realizados três ensaios, no primeiro ensaio, foi
    avaliada a influência do M. roridum sobre a germinação, velocidade de emergência
    e desenvolvimento de plântulas. No segundo e terceiro ensaios foram avaliadas as
    reações dos acessos no fruto e colo da plântula, respectivamente. Concluiu-se que o
    fungo M. roridum afeta de forma negativa, a germinação, a velocidade de
    emergência e o desenvolvimento de plântulas de acessos/cultivares de meloeiro;
    existe variabilidade no germoplasma de meloeiro (acessos/cultivares) para reação a
    M. roridum no fruto e no colo da plântula; não existe associação na reação de
    acessos/cultivares a M. roridum na semente, fruto e colo da plântula. Todos os
    acessos/cultivares são suscetíveis ao fungo no fruto, enquanto que os acessos A-9,
    A-11, A-12, A-28, A-30 e A-41, sem sintomas no colo da plântula, são promissores
    para o uso como fontes de resistência em futuros programas de melhoramento
    visando resistência ao fungo M. roridum.

    Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles, as enfermidadescausadas pelo fungo Myrothecium roridum. A resistência genética é uma dasalternativas de controle que aliada a outras práticas podem reduzir o efeito dessaenfermidade. Para se obter cultivares com resistência é preciso identificar as fontesde resistência no germoplasma disponível. O objetivo do presente trabalho foiavaliar a reação de acessos e cultivares de meloeiro a Myrothecium roridum emdiferentes partes da planta. Foram realizados três ensaios, no primeiro ensaio, foiavaliada a influência do M. roridum sobre a germinação, velocidade de emergênciae desenvolvimento de plântulas. No segundo e terceiro ensaios foram avaliadas asreações dos acessos no fruto e colo da plântula, respectivamente. Concluiu-se que ofungo M. roridum afeta de forma negativa, a germinação, a velocidade deemergência e o desenvolvimento de plântulas de acessos/cultivares de meloeiro;existe variabilidade no germoplasma de meloeiro (acessos/cultivares) para reação aM. roridum no fruto e no colo da plântula; não existe associação na reação deacessos/cultivares a M. roridum na semente, fruto e colo da plântula. Todos osacessos/cultivares são suscetíveis ao fungo no fruto, enquanto que os acessos A-9,A-11, A-12, A-28, A-30 e A-41, sem sintomas no colo da plântula, são promissorespara o uso como fontes de resistência em futuros programas de melhoramentovisando resistência ao fungo M. roridum.

     


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  •  

    Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles, as enfermidades
    causadas pelo fungo Myrothecium roridum. A resistência genética é uma das
    alternativas de controle que aliada a outras práticas podem reduzir o efeito dessa
    enfermidade. Para se obter cultivares com resistência é preciso identificar as fontes
    de resistência no germoplasma disponível. O objetivo do presente trabalho foi
    avaliar a reação de acessos e cultivares de meloeiro a Myrothecium roridum em
    diferentes partes da planta. Foram realizados três ensaios, no primeiro ensaio, foi
    avaliada a influência do M. roridum sobre a germinação, velocidade de emergência
    e desenvolvimento de plântulas. No segundo e terceiro ensaios foram avaliadas as
    reações dos acessos no fruto e colo da plântula, respectivamente. Concluiu-se que o
    fungo M. roridum afeta de forma negativa, a germinação, a velocidade de
    emergência e o desenvolvimento de plântulas de acessos/cultivares de meloeiro;
    existe variabilidade no germoplasma de meloeiro (acessos/cultivares) para reação a
    M. roridum no fruto e no colo da plântula; não existe associação na reação de
    acessos/cultivares a M. roridum na semente, fruto e colo da plântula. Todos os
    acessos/cultivares são suscetíveis ao fungo no fruto, enquanto que os acessos A-9,
    A-11, A-12, A-28, A-30 e A-41, sem sintomas no colo da plântula, são promissores
    para o uso como fontes de resistência em futuros programas de melhoramento
    visando resistência ao fungo M. roridum.

    Muitos problemas ocorrem na lavoura meloeira, entre eles, as enfermidadescausadas pelo fungo Myrothecium roridum. A resistência genética é uma dasalternativas de controle que aliada a outras práticas podem reduzir o efeito dessaenfermidade. Para se obter cultivares com resistência é preciso identificar as fontesde resistência no germoplasma disponível. O objetivo do presente trabalho foiavaliar a reação de acessos e cultivares de meloeiro a Myrothecium roridum emdiferentes partes da planta. Foram realizados três ensaios, no primeiro ensaio, foiavaliada a influência do M. roridum sobre a germinação, velocidade de emergênciae desenvolvimento de plântulas. No segundo e terceiro ensaios foram avaliadas asreações dos acessos no fruto e colo da plântula, respectivamente. Concluiu-se que ofungo M. roridum afeta de forma negativa, a germinação, a velocidade deemergência e o desenvolvimento de plântulas de acessos/cultivares de meloeiro;existe variabilidade no germoplasma de meloeiro (acessos/cultivares) para reação aM. roridum no fruto e no colo da plântula; não existe associação na reação deacessos/cultivares a M. roridum na semente, fruto e colo da plântula. Todos osacessos/cultivares são suscetíveis ao fungo no fruto, enquanto que os acessos A-9,A-11, A-12, A-28, A-30 e A-41, sem sintomas no colo da plântula, são promissorespara o uso como fontes de resistência em futuros programas de melhoramentovisando resistência ao fungo M. roridum.

     

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  • LENILTON ALEX DE ARAUJO OLIVEIRA
  • Adaptabilidade e estabilidade de híbridos de melão cantaloupe

  • Orientador : EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • Data: 25/11/2011

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  • A diversidade de ambientes existente no Rio Grande do Norte devido às diferentes condições de clima e solo podem interferir na adaptabilidade, estabilidade e consequentemente, no desenvolvimento da cultura do meloeiro, com reflexos na produtividade e qualidade de frutos, uma vez que essas características são diretamente influenciadas pela correlação entre genótipos e ambientes. Os objetivos deste trabalho foram verificar a contribuição das partes simples e complexa da interação genótipo x ambiente e avaliar a adaptabilidade e estabilidade de híbridos de melão Cantaloupe. Foram avaliados sete híbridos de melão Cantaloupe (G-1, G-2, G-3, G-4, G-5, G-6 e Hy-Mark) em três municípios (Mossoró, Baraúna e Assu) e duas épocas de semeadura (“chuvosa” e “seca”) nos anos de 2006 e 2007, totalizando seis ambientes do estado do Rio Grande do Norte. Os ensaios foram conduzidos em blocos casualizados com três repetições. As características avaliadas foram produtividade e sólidos solúveis. Os dados foram submetidos à análise de variância individual e conjunta e o método estatístico AMMI (Additive Main effect and Multiplicative Interaction) foi usado para avaliar a adaptabilidade e estabilidade. A parte simples é a maior responsável pela interação genótipo x ambiente para a produtividade e o teor de sólidos solúvel dos frutos. Não há híbridos com elevada produtividade (> 25 t ha-1) e alto teor de sólidos solúveis (≥ 10%) para ambientes no período “chuvoso” (Março-Maio). O híbrido G-2 é o mais promissor para o cultivo na época “seca” por combinar alta produtividade e elevado valor de sólidos solúveis.


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  • A diversidade de ambientes existente no Rio Grande do Norte devido às diferentes condições de clima e solo podem interferir na adaptabilidade, estabilidade e consequentemente, no desenvolvimento da cultura do meloeiro, com reflexos na produtividade e qualidade de frutos, uma vez que essas características são diretamente influenciadas pela correlação entre genótipos e ambientes. Os objetivos deste trabalho foram verificar a contribuição das partes simples e complexa da interação genótipo x ambiente e avaliar a adaptabilidade e estabilidade de híbridos de melão Cantaloupe. Foram avaliados sete híbridos de melão Cantaloupe (G-1, G-2, G-3, G-4, G-5, G-6 e Hy-Mark) em três municípios (Mossoró, Baraúna e Assu) e duas épocas de semeadura (“chuvosa” e “seca”) nos anos de 2006 e 2007, totalizando seis ambientes do estado do Rio Grande do Norte. Os ensaios foram conduzidos em blocos casualizados com três repetições. As características avaliadas foram produtividade e sólidos solúveis. Os dados foram submetidos à análise de variância individual e conjunta e o método estatístico AMMI (Additive Main effect and Multiplicative Interaction) foi usado para avaliar a adaptabilidade e estabilidade. A parte simples é a maior responsável pela interação genótipo x ambiente para a produtividade e o teor de sólidos solúvel dos frutos. Não há híbridos com elevada produtividade (> 25 t ha-1) e alto teor de sólidos solúveis (≥ 10%) para ambientes no período “chuvoso” (Março-Maio). O híbrido G-2 é o mais promissor para o cultivo na época “seca” por combinar alta produtividade e elevado valor de sólidos solúveis.

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  • HELIDA CAMPOS DE MESQUITA
  • Seletividade e eficácia de herbicidas em cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.)

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • FRANCISCO RODRIGUES FREIRE FILHO
  • JOSE TORRES FILHO
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 16/12/2011

  • Mostrar Resumo
  • Com o objetivo de avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas para a cultura do
    feijão-caupi, realizou-se um experimento no esquema fatorial 2 x 13 no
    delineamento de blocos casualizados. Foram avaliados dois cultivares de feijãocaupi
    (BRS Xiquexique e BRS Guariba) e 13 estratégias de manejo de plantas
    daninhas (1: S-metolachlor, 2: metribuzin + fluazyphop-p-buthyl, 3: imazamox +
    fluazyphop-p-buthyl, 4: bentazon + fluazyphop-p-buthyl, 5: imazamox + bantazon
    + fluazyphop-p-buthyl, 6: imazetapyr + fluazyphop-p-buthyl, 7: fomesafen +
    fluazyphop-p-buthyl, 8: lactofen + fluazyphop-p-buthyl, 9: clorimuron-ethyl +
    fluazyphop-p-buthyl, 10: clorimuron-ethyl + lactofen + fluazyphop-p-buthyl, 11:
    capina + fluazyphop-p-buthyl, 12: testemunha capinada e 13: testemunha sem
    capina). Aos 07, 15 e 30 dias após a aplicação (DAA) foram realizadas avaliações
    visuais de intoxicação na cultura e aos 15 e 30 DAA foram realizadas avaliações de
    controle das espécies presentes na área. Aos 35 dias após o plantio, realizou-se uma
    avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião da colheita, determinouse
    o número de vagens por planta, número de grãos por vagem, o peso de 100 grãos
    e a produtividade em Kg ha-¹. As duas variedades comportaram-se de forma
    semelhante com relação à seletividade dos herbicidas. As estratégias 2, 9 e 10
    causaram morte das plantas de feijão-caupi, enquanto que as misturas 7 e 8
    causaram intoxicação severa na cultura, ocasionando aumento do ciclo e redução
    na produtividade, já as estratégias de controle 1, 3, 4, 5, e 6 causaram apenas
    sintomas leves de intoxicação na cultura, que desapareceram após os 15 DAA. As
    principais espécies de plantas infestantes foram Tallinum paniculatum, Cleome
    affinis, Amaranthus spinosus e Commelina bengalensis, sendo todas controladas
    com eficiência pelas misturas 5 e 6, que além do controle não afetaram a
    produtividade da cultura. As estretégias 1, 4 e 5 não exerceram controle eficiente
    sobre Cleome affinis, Amaranthus spinosus e Tallinum paniculatum,
    respectivamente, e a interferência dessas espécies infestantes ocasionou redução na
    produtividade, semelhante à testemunha sem capinas. Concluiu-se que os
    herbicidas das estratégias 1, 3, 4, e 5 foram seletivos para a cultura do feijão-caupi..


  • Mostrar Abstract
  • Com o objetivo de avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas para a cultura do
    feijão-caupi, realizou-se um experimento no esquema fatorial 2 x 13 no
    delineamento de blocos casualizados. Foram avaliados dois cultivares de feijãocaupi
    (BRS Xiquexique e BRS Guariba) e 13 estratégias de manejo de plantas
    daninhas (1: S-metolachlor, 2: metribuzin + fluazyphop-p-buthyl, 3: imazamox +
    fluazyphop-p-buthyl, 4: bentazon + fluazyphop-p-buthyl, 5: imazamox + bantazon
    + fluazyphop-p-buthyl, 6: imazetapyr + fluazyphop-p-buthyl, 7: fomesafen +
    fluazyphop-p-buthyl, 8: lactofen + fluazyphop-p-buthyl, 9: clorimuron-ethyl +
    fluazyphop-p-buthyl, 10: clorimuron-ethyl + lactofen + fluazyphop-p-buthyl, 11:
    capina + fluazyphop-p-buthyl, 12: testemunha capinada e 13: testemunha sem
    capina). Aos 07, 15 e 30 dias após a aplicação (DAA) foram realizadas avaliações
    visuais de intoxicação na cultura e aos 15 e 30 DAA foram realizadas avaliações de
    controle das espécies presentes na área. Aos 35 dias após o plantio, realizou-se uma
    avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião da colheita, determinouse
    o número de vagens por planta, número de grãos por vagem, o peso de 100 grãos
    e a produtividade em Kg ha-¹. As duas variedades comportaram-se de forma
    semelhante com relação à seletividade dos herbicidas. As estratégias 2, 9 e 10
    causaram morte das plantas de feijão-caupi, enquanto que as misturas 7 e 8
    causaram intoxicação severa na cultura, ocasionando aumento do ciclo e redução
    na produtividade, já as estratégias de controle 1, 3, 4, 5, e 6 causaram apenas
    sintomas leves de intoxicação na cultura, que desapareceram após os 15 DAA. As
    principais espécies de plantas infestantes foram Tallinum paniculatum, Cleome
    affinis, Amaranthus spinosus e Commelina bengalensis, sendo todas controladas
    com eficiência pelas misturas 5 e 6, que além do controle não afetaram a
    produtividade da cultura. As estretégias 1, 4 e 5 não exerceram controle eficiente
    sobre Cleome affinis, Amaranthus spinosus e Tallinum paniculatum,
    respectivamente, e a interferência dessas espécies infestantes ocasionou redução na
    produtividade, semelhante à testemunha sem capinas. Concluiu-se que os
    herbicidas das estratégias 1, 3, 4, e 5 foram seletivos para a cultura do feijão-caupi..

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  • RENAN DA CRUZ PAULINO
  • Estudos sobre morfometria de frutos e sementes, emergência de plântulas e crescimento inicial de mudas de mofumbo (Combretum leprosum Mart.)

  • Orientador : MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • RODRIGO ALEIXO BRITO DE AZEVEDO
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • Data: 16/12/2011

  • Mostrar Resumo
  • O mofumbo (Combretum leprosum Mart.) é uma planta com uso na apicultura, medicina popular, forrageira, e com grande potencial na recuperação de áreas degradadas, principalmente por ser resistente a queimadas e cortes. Foram conduzidos três estudos distintos visando a caracterizar frutos, sementes, plântulas, mudas, germinação e emergência, crescimento e ecofisiologia. EXPERIMENTO I: Caracterização da germinação e biometria de frutos, sementes, plântulas e mudas de Combretum leprosum Mart. (mofumbo) – Combretaceae. Foram realizadas biometrias de frutos e sementes, com paquímetro digital; massa de 1000 frutos e 1000 sementes, em balança semi-analítica; teor de umidade das sementes, pelo método de estufa a 105±3ºC por 24hs; 100 sementes foram colocadas para germinar em bandeja de germinação contendo fibra de coco para descrição da germinação e realização das ilustrações. A unidade de dispersão é o fruto, seco, indeiscente, castanho do tipo betulídio; uma semente por fruto. A semente é monospérmica com 4 estrias longitudinais; peso de mil sementes é 117,3g com 11,5% de umidade. A germinação é hipógea criptocotiledonar, com cotilédones de armazenamento. Protófilos e metáfilos apresentam diferenças na filotaxia. EXPERIMENTO II: Emergência de plântulas de Combretum leprosum Mart. oriundas de diferentes procedências do município de Mossoró-RN. O experimento foi realizado com objetivo de verificar se há diferenças no vigor de sementes oriundas de procedências diferentes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos (procedências) cada tratamento com 5 repetições, 40 sementes por unidade experimental. Os resultados foram submetidos à análise de variância. Na comparação das médias utilizou-se o teste Tukey a 5%. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado visando a identificar características das sementes com as características das plântulas. Sementes com maior diâmetro e maior massa originaram plântulas mais vigorosas, entretanto não apresentaram maior número de plântulas emergidas. A porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência variaram entre os lotes de sementes. EXPERIMENTO III: Crescimento inicial e ecofisiologia do mufumbo (Combretum leprosum Mart.), sob diferentes luminosidades. Foram realizadas 5 avaliações a cada 10 dias. Com base na área foliar e nas massas secas foram determinados índices de crescimento, e também foram realizadas medidas de clorofila, condutância estomática e fotossíntese. Verificou-se alta plasticidade morfofisiológica das mudas de Combretum leprosum, com melhor desenvolvimento em ambientes menos sombreados.


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  • O mofumbo (Combretum leprosum Mart.) é uma planta com uso na apicultura, medicina popular, forrageira, e com grande potencial na recuperação de áreas degradadas, principalmente por ser resistente a queimadas e cortes. Foram conduzidos três estudos distintos visando a caracterizar frutos, sementes, plântulas, mudas, germinação e emergência, crescimento e ecofisiologia. EXPERIMENTO I: Caracterização da germinação e biometria de frutos, sementes, plântulas e mudas de Combretum leprosum Mart. (mofumbo) – Combretaceae. Foram realizadas biometrias de frutos e sementes, com paquímetro digital; massa de 1000 frutos e 1000 sementes, em balança semi-analítica; teor de umidade das sementes, pelo método de estufa a 105±3ºC por 24hs; 100 sementes foram colocadas para germinar em bandeja de germinação contendo fibra de coco para descrição da germinação e realização das ilustrações. A unidade de dispersão é o fruto, seco, indeiscente, castanho do tipo betulídio; uma semente por fruto. A semente é monospérmica com 4 estrias longitudinais; peso de mil sementes é 117,3g com 11,5% de umidade. A germinação é hipógea criptocotiledonar, com cotilédones de armazenamento. Protófilos e metáfilos apresentam diferenças na filotaxia. EXPERIMENTO II: Emergência de plântulas de Combretum leprosum Mart. oriundas de diferentes procedências do município de Mossoró-RN. O experimento foi realizado com objetivo de verificar se há diferenças no vigor de sementes oriundas de procedências diferentes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos (procedências) cada tratamento com 5 repetições, 40 sementes por unidade experimental. Os resultados foram submetidos à análise de variância. Na comparação das médias utilizou-se o teste Tukey a 5%. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado visando a identificar características das sementes com as características das plântulas. Sementes com maior diâmetro e maior massa originaram plântulas mais vigorosas, entretanto não apresentaram maior número de plântulas emergidas. A porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência variaram entre os lotes de sementes. EXPERIMENTO III: Crescimento inicial e ecofisiologia do mufumbo (Combretum leprosum Mart.), sob diferentes luminosidades. Foram realizadas 5 avaliações a cada 10 dias. Com base na área foliar e nas massas secas foram determinados índices de crescimento, e também foram realizadas medidas de clorofila, condutância estomática e fotossíntese. Verificou-se alta plasticidade morfofisiológica das mudas de Combretum leprosum, com melhor desenvolvimento em ambientes menos sombreados.

Teses
1
  • BRÁULIO GOMES DE LIMA
  • Composição florística e análise fitossociológica em duas áreas de caatinga do centro sul cearense

  • Orientador : MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MARIA IRACEMA BEZERRA LOIOLA
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 18/02/2011

  • Mostrar Resumo
  • A caatinga é um bioma fisionomicamente muito variado, o que tem sido objeto de muitos debates, inclusive no que diz respeito à sua origem e seu grau de endemismo. Acredita-se que haja uma forte relação entre substrato e tipos fisionômicos do bioma. Trabalhos específicos focalizando aspectos florísticos em áreas com tipos de vegetação caducifólios no Ceará estão sendo realizados, mas ainda em número limitado, tão quanto importante, a vegetação herbácea tem sido pouco investigada no interior da Depressão Sertaneja Setentrional. O presente estudo objetivou o levantamento florístico e fitossociológico de duas áreas de caatinga na região Centro-Sul do Ceará, visando caracterizar o estrato herbáceo e a vegetação lenhosa e verificar suas relações florísticas com outras formações vegetais do semiárido nordestino. Essas áreas, de altitude inferior a 300 m e variáveis climáticas semelhantes, distam entre si 30 km, diferem em substrato e são separadas pelo maior rio temporário do Brasil, o Jaguaribe. A área A1 (100 ha) encontra-se localizada sobre substrato cristalino na Fazenda Trussu e a área A2 (200 ha), sobre substrato sedimentar na Fazenda Elmo Moreno (ou Chapada Moura), ambas pertencentes ao Município de Iguatu. As coletas botânicas e levantamento florístico foram feitos durante o período de abril/2007 a dezembro/2010. No conjunto das duas áreas foram coletados aproximadamente 750 espécimes, incluindo ervas, subarbustos, arbustos, árvores, hemiparasitas e lianas, distribuídos em 256 espécies, 169 gêneros e 62 famílias. A coleção botânica encontra-se depositada no acervo do Herbário MOSS, da UFERSA-RN. Na área A1, as famílias Fabaceae (32 espécies) e Euphorbiaceae (18 espécies) apresentaram-se como as mais ricas, enquanto na área A2, sobressaíram as famílias Fabaceae e Malvaceae, com 35 e 14 espécies, respectivamente. O estudo fitossociológico resultou na amostragem e medição de 5.110 indivíduos, entre árvores e arbustos, em uma área correspondente a 9.600 m2. O componente lenhoso apresentou-se mais diverso na área A1 (H’ = 2,19), superando a área A2 (H’ = 1,59) em 16 espécies, 12 gêneros e 10 famílias. Na área A1, as espécies com os maiores IVIs foram Croton sonderianus Müll. Arg., Combretum leprosum Mart., Mimosa caesalpiniifolia Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., representando 58,9% do IVI total e 76,7% do total de indivíduos inclusos nas parcelas. Na área A2, os dois maiores IVIs foram também de Croton sonderianus e Combretum leprosum,enquanto o terceiro e quarto maiores valores pertenceram a Piptadenia moniliformis Benth. e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, estas quatro espécies representando 56,8% do IVI total e 84,4% do total de indivíduos presentes na área. Para análise de similaridade florística, as áreas A1 e A2 foram comparadas com 11 áreas localizadas nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. As áreas A1 e A2 apresentaram alto grau de similaridade entre si, sendo pouco influenciadas por outros tipos vegetacionais tais como cerrado e carrasco.


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  • A caatinga é um bioma fisionomicamente muito variado, o que tem sido objeto de muitos debates, inclusive no que diz respeito à sua origem e seu grau de endemismo. Acredita-se que haja uma forte relação entre substrato e tipos fisionômicos do bioma. Trabalhos específicos focalizando aspectos florísticos em áreas com tipos de vegetação caducifólios no Ceará estão sendo realizados, mas ainda em número limitado, tão quanto importante, a vegetação herbácea tem sido pouco investigada no interior da Depressão Sertaneja Setentrional. O presente estudo objetivou o levantamento florístico e fitossociológico de duas áreas de caatinga na região Centro-Sul do Ceará, visando caracterizar o estrato herbáceo e a vegetação lenhosa e verificar suas relações florísticas com outras formações vegetais do semiárido nordestino. Essas áreas, de altitude inferior a 300 m e variáveis climáticas semelhantes, distam entre si 30 km, diferem em substrato e são separadas pelo maior rio temporário do Brasil, o Jaguaribe. A área A1 (100 ha) encontra-se localizada sobre substrato cristalino na Fazenda Trussu e a área A2 (200 ha), sobre substrato sedimentar na Fazenda Elmo Moreno (ou Chapada Moura), ambas pertencentes ao Município de Iguatu. As coletas botânicas e levantamento florístico foram feitos durante o período de abril/2007 a dezembro/2010. No conjunto das duas áreas foram coletados aproximadamente 750 espécimes, incluindo ervas, subarbustos, arbustos, árvores, hemiparasitas e lianas, distribuídos em 256 espécies, 169 gêneros e 62 famílias. A coleção botânica encontra-se depositada no acervo do Herbário MOSS, da UFERSA-RN. Na área A1, as famílias Fabaceae (32 espécies) e Euphorbiaceae (18 espécies) apresentaram-se como as mais ricas, enquanto na área A2, sobressaíram as famílias Fabaceae e Malvaceae, com 35 e 14 espécies, respectivamente. O estudo fitossociológico resultou na amostragem e medição de 5.110 indivíduos, entre árvores e arbustos, em uma área correspondente a 9.600 m2. O componente lenhoso apresentou-se mais diverso na área A1 (H’ = 2,19), superando a área A2 (H’ = 1,59) em 16 espécies, 12 gêneros e 10 famílias. Na área A1, as espécies com os maiores IVIs foram Croton sonderianus Müll. Arg., Combretum leprosum Mart., Mimosa caesalpiniifolia Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., representando 58,9% do IVI total e 76,7% do total de indivíduos inclusos nas parcelas. Na área A2, os dois maiores IVIs foram também de Croton sonderianus e Combretum leprosum,enquanto o terceiro e quarto maiores valores pertenceram a Piptadenia moniliformis Benth. e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, estas quatro espécies representando 56,8% do IVI total e 84,4% do total de indivíduos presentes na área. Para análise de similaridade florística, as áreas A1 e A2 foram comparadas com 11 áreas localizadas nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. As áreas A1 e A2 apresentaram alto grau de similaridade entre si, sendo pouco influenciadas por outros tipos vegetacionais tais como cerrado e carrasco.

2
  • REINALDO DE ALENCAR PAES
  • Cultivo de melão com agrotêxtil combinado com mulching plástico

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 28/02/2011

  • Mostrar Resumo
  • O objetivo do presente trabalho foi estudar a produção, qualidade e crescimento do meloeiro, bem como características micloclimáticas associadas ao cultivo sob proteção de agrotêxtil combinado com mulch plástico. Foram realizados três experimentos, sendo dois realizados em Baraúna, onde o primeiro foi conduzido de setembro a dezembro 2007 e o segundo de agosto a outubro 2008. Em ambos os experimentos, foi utilizado o delineamento blocos completos casualizados completos em esquema fatorial 3 x 3, com cinco repetições, a parcela foi composta por três fileiras, espaçada de 2,0 m entre si, com 14 plantas cada. Os tratamentos foram formados pela combinação de diferentes cores de mulch plástico dupla face (preto-preto, preto-branco, preto-prata) e da cobertura das plantas com agrotêxtil branco com gramatura de 15 g/m2 (1º, 2º e 3º cultivo). No primeiro experimento foi cultivado o híbrido Mandacaru no espaçamento 2,0 x 0,3 m, enquanto no segundo, o híbrido Goldex no espaçamento 2,0 x 0,4 m. Nesses experimentos foram avaliadas as características de produção e qualidade dos frutos. O terceiro experimento foi em Mossoró-RN, no delineamento de blocos casualizados completos em esquema fatorial 3 x 2, com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por três fileiras, espaçada de 2,0 m entre si por 0,3 m entre plantas, com 14 plantas cada. Os tratamentos consistiram da combinação de diferentes colorações de mulch plástico (preto-preto, preto-branco, preto-prata) e da cobertura das plantas com agrotêxtil (1º e 3º cultivo), o híbrido utilizado neste experimento foi o Mandacaru. Nos experimentos realizados com a cultivar Mandacaru, (experimentos de Baraúna 2007 e Mossoró 2008), a utilização do mulch preto-branco proporcionou maior produtividade comercial em relação aos demais. Com relação ao agrotêxtil, apenas no experimento de Baraúna 2007, os de 1º e 2º cultivos favoreceram maior produtividade comercial em relação ao de 3º cultivo. No experimento com a cultivar Goldex (experimento Baraúna 2008) não houve diferença significativa entre os tratamentos. Apenas os mulchs preto-preto e preto-prata proporcionaram uma colheita mais precoce de frutos. A qualidade dos frutos, não foi afetada pela cobertura do solo com mulch plástico e proteção das plantas com agrotêxtil. A utilização do mulch plástico como cobertura do solo combinado com a proteção das plantas com agrotêxtil modificou a temperatura do ar e do solo, sendo que a combinação do mulch preto-preto e agrotêxtil de 3º cultivo favoreceram os maiores valores de temperatura do ar e do solo. Apenas o acúmulo de matéria seca, de comportamento sigmoidal, foi influenciado pela cor do mulch com destaque para a cor preto-branca. Os tratamentos não tiveram efeito sobre as demais características de crescimento e índices fisiológicos.


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  • O objetivo do presente trabalho foi estudar a produção, qualidade e crescimento do meloeiro, bem como características micloclimáticas associadas ao cultivo sob proteção de agrotêxtil combinado com mulch plástico. Foram realizados três experimentos, sendo dois realizados em Baraúna, onde o primeiro foi conduzido de setembro a dezembro 2007 e o segundo de agosto a outubro 2008. Em ambos os experimentos, foi utilizado o delineamento blocos completos casualizados completos em esquema fatorial 3 x 3, com cinco repetições, a parcela foi composta por três fileiras, espaçada de 2,0 m entre si, com 14 plantas cada. Os tratamentos foram formados pela combinação de diferentes cores de mulch plástico dupla face (preto-preto, preto-branco, preto-prata) e da cobertura das plantas com agrotêxtil branco com gramatura de 15 g/m2 (1º, 2º e 3º cultivo). No primeiro experimento foi cultivado o híbrido Mandacaru no espaçamento 2,0 x 0,3 m, enquanto no segundo, o híbrido Goldex no espaçamento 2,0 x 0,4 m. Nesses experimentos foram avaliadas as características de produção e qualidade dos frutos. O terceiro experimento foi em Mossoró-RN, no delineamento de blocos casualizados completos em esquema fatorial 3 x 2, com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por três fileiras, espaçada de 2,0 m entre si por 0,3 m entre plantas, com 14 plantas cada. Os tratamentos consistiram da combinação de diferentes colorações de mulch plástico (preto-preto, preto-branco, preto-prata) e da cobertura das plantas com agrotêxtil (1º e 3º cultivo), o híbrido utilizado neste experimento foi o Mandacaru. Nos experimentos realizados com a cultivar Mandacaru, (experimentos de Baraúna 2007 e Mossoró 2008), a utilização do mulch preto-branco proporcionou maior produtividade comercial em relação aos demais. Com relação ao agrotêxtil, apenas no experimento de Baraúna 2007, os de 1º e 2º cultivos favoreceram maior produtividade comercial em relação ao de 3º cultivo. No experimento com a cultivar Goldex (experimento Baraúna 2008) não houve diferença significativa entre os tratamentos. Apenas os mulchs preto-preto e preto-prata proporcionaram uma colheita mais precoce de frutos. A qualidade dos frutos, não foi afetada pela cobertura do solo com mulch plástico e proteção das plantas com agrotêxtil. A utilização do mulch plástico como cobertura do solo combinado com a proteção das plantas com agrotêxtil modificou a temperatura do ar e do solo, sendo que a combinação do mulch preto-preto e agrotêxtil de 3º cultivo favoreceram os maiores valores de temperatura do ar e do solo. Apenas o acúmulo de matéria seca, de comportamento sigmoidal, foi influenciado pela cor do mulch com destaque para a cor preto-branca. Os tratamentos não tiveram efeito sobre as demais características de crescimento e índices fisiológicos.

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  • ANTONIO DE PADUA ARAUJO
  • Produção, qualidade e efeitos microclimáticos no cultivo de tomate industrial em diferentes coberturas do solo no município de Baraúna - RN

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MÁRIO DE MIRANDA VILLAS BOAS RAMOS LEITÃO
  • Data: 28/02/2011

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  • Dois experimentos foram conduzidos nos períodos de julho a novembro de 2008, e de setembro de 2009 a janeiro de 2010, na Fazenda WG FRUTICULTURA, localizada em Baraúna, RN, com o objetivo de avaliar a Produção, qualidade e efeitos microclimáticos no cultivo de tomate industrial em diferentes coberturas do solo no município de Baraúna, RN. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo estas representadas pelos tipos de cobertura de solo: sem cobertura (testemunha), e coberturas com filmes de polietileno preto, prateado (dupla face preto e prateado), branco e o polipropileno preto (agrotêxtil preto, TNT), e as sub-parcelas pelos híbridos de tomate: SM-16 e Mariana, ambos com dupla aptidão (consumo in natura e industrial). As características avaliadas foram: número de frutos comerciais por planta (NFC), número de frutos não comerciais por planta (NFNC), número de frutos total por planta (NFT), produtividade comercial (PC), produtividade de frutos não comerciais (PNC), produtividade de frutos total (PTOT) e massa média de frutos comerciais (MMFC). O 'SM-16' apresentou maior produtividade de frutos comercias; os polietilenos preto e prateado proporcionaram as menores produtividades de frutos comerciais; o tomateiro cultivado no polietileno branco proporcionou maior retorno financeiro. As características de qualidade avaliadas foram os conteúdos sólidos solúveis e açúcares solúveis totais, acidez titulável, vitamina C, firmeza da polpa e SS/AT. Os tipos de cobertura não afetaram a percentagem de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e AS/AT; o agrotêxtil preto proporcionou os maiores teores de vitamina C e de acidez titulável, e o solo sem cobertura e o polietileno preto, apresentaram, respectivamente, os menores teores de vitamina C e de acidez titulável nos frutos de tomate; o híbrido SM-16 apresentou frutos mais firmes do que o Mariana. Para avaliar os efeitos no microclima de cada cobertura do solo, foram instaladas quatro torres micrometeorológicas, distribuídas na área útil do experimento nos diferentes tratamentos no período de 10/08/2008 a 13/11/2008.. As características avaliadas foram: radiação solar global, saldo de radiação, fluxo de calor no solo a 2,0 cm de profundidade, além das temperaturas do solo a 2,0 cm de profundidade e do ar a 50 cm da superfície (oC). No segundo experimento, 01/09/2009 a 11/01/2010, em função da disponibilidade de instrumentos só foi possível realizar monitoramento da temperatura do ar e do solo nas mesmas condições do primeiro experimento. O tratamento polietileno branco e TNT apresentaram a maior e menor intensidade de radiações refletidas (6,86 MJ m-2 e 5,93 MJ m-2), respectivamente; o solo descoberto e TNT apresentaram maiores oscilações no fluxo de calor do solo; os filmes de polietileno proporcionaram maior variação diária da temperatura do solo que o TNT e solo descoberto.


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  • Dois experimentos foram conduzidos nos períodos de julho a novembro de 2008, e de setembro de 2009 a janeiro de 2010, na Fazenda WG FRUTICULTURA, localizada em Baraúna, RN, com o objetivo de avaliar a Produção, qualidade e efeitos microclimáticos no cultivo de tomate industrial em diferentes coberturas do solo no município de Baraúna, RN. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo estas representadas pelos tipos de cobertura de solo: sem cobertura (testemunha), e coberturas com filmes de polietileno preto, prateado (dupla face preto e prateado), branco e o polipropileno preto (agrotêxtil preto, TNT), e as sub-parcelas pelos híbridos de tomate: SM-16 e Mariana, ambos com dupla aptidão (consumo in natura e industrial). As características avaliadas foram: número de frutos comerciais por planta (NFC), número de frutos não comerciais por planta (NFNC), número de frutos total por planta (NFT), produtividade comercial (PC), produtividade de frutos não comerciais (PNC), produtividade de frutos total (PTOT) e massa média de frutos comerciais (MMFC). O 'SM-16' apresentou maior produtividade de frutos comercias; os polietilenos preto e prateado proporcionaram as menores produtividades de frutos comerciais; o tomateiro cultivado no polietileno branco proporcionou maior retorno financeiro. As características de qualidade avaliadas foram os conteúdos sólidos solúveis e açúcares solúveis totais, acidez titulável, vitamina C, firmeza da polpa e SS/AT. Os tipos de cobertura não afetaram a percentagem de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e AS/AT; o agrotêxtil preto proporcionou os maiores teores de vitamina C e de acidez titulável, e o solo sem cobertura e o polietileno preto, apresentaram, respectivamente, os menores teores de vitamina C e de acidez titulável nos frutos de tomate; o híbrido SM-16 apresentou frutos mais firmes do que o Mariana. Para avaliar os efeitos no microclima de cada cobertura do solo, foram instaladas quatro torres micrometeorológicas, distribuídas na área útil do experimento nos diferentes tratamentos no período de 10/08/2008 a 13/11/2008.. As características avaliadas foram: radiação solar global, saldo de radiação, fluxo de calor no solo a 2,0 cm de profundidade, além das temperaturas do solo a 2,0 cm de profundidade e do ar a 50 cm da superfície (oC). No segundo experimento, 01/09/2009 a 11/01/2010, em função da disponibilidade de instrumentos só foi possível realizar monitoramento da temperatura do ar e do solo nas mesmas condições do primeiro experimento. O tratamento polietileno branco e TNT apresentaram a maior e menor intensidade de radiações refletidas (6,86 MJ m-2 e 5,93 MJ m-2), respectivamente; o solo descoberto e TNT apresentaram maiores oscilações no fluxo de calor do solo; os filmes de polietileno proporcionaram maior variação diária da temperatura do solo que o TNT e solo descoberto.

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  • FERNANDA ASPAZIA RODRIGUES DE ARAÚJO
  • Influência de portaenxertos no desenvolvimento, produção e qualidade de castanhas e pedúnculos de clones de cajueiro Anão Precoce em Apodi - RN

  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS FARLEY HERBSTER MOURA
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RAIMUNDO WILAME DE FIGUEIREDO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 28/02/2011

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  • VERLÂNDIA DE MEDEIROS MORAIS
  • Etnobotânica nos quintas da comunidade de abderramant em Caraúbas-RN

  • Orientador : PATRICIO BORGES MARACAJA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FREDERICO SILVA THE PONTES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • SAINT CLAIR LIRA SANTOS
  • Data: 28/02/2011

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  • As potencialidades de uso das plantas medicinais encontram-se longe de estarem esgotadas, em comunidades rurais espalhadas por todo o pais o uso de plantas na cura de doenças e mesmo no enriquecimento de sua alimentação é uma tradição que se preserva há muito tempo. A sabedoria popular carece de sistematização e utilização correta. Objetivou-se neste trabalho sistematizar informações sobre o conhecimento das etnoespécies presentes nos quintais da comunidade de Abderramant e sua relação com a sustentabilidade das famílias residentes na comunidade, visando resgatar e documentar os conhecimentos tradicionais, e assim gerar informações que irão auxiliar nos estudos biológicos, farmacêuticos, agronômicos e econômicos, como também evidenciar o perfil sócio econômico e ambiental da comunidade. A metodologia utilizada nesta pesquisa abrangeu aspectos qualitativos e quantitativos, sendo realizadas entrevistas semi-estruturadas e outras técnicas de coleta de dados como visitas de campo para obtenção de informações referentes aos quintais. Gerou-se um banco de dados com as informações obtidas nas entrevistas. Para a análise utilizou-se o programa Microsoft Office Excel® 2007, sendo realizada a estatística descritiva a partir da codificação por tabulação simples, distribuição de porcentagens, tabelas e figuras. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: Os quintais produtivos da comunidade de Abderramant têm grande diversidade de plantas medicinais, os entrevistados possuem conhecimento a respeito das etnoespécies presentes nos quintais, como também utilizam esse conhecimento no tratamento de enfermidades comuns apresentadas na comunidade, identificou-se 57 etnoespécies, das quais 51espécies com uso medicinal distribuídas em 40 famílias botânicas, a família botânica com maior frequência foi à Lamiaceae, é forte a tradição, por parte da população rural, na procura por aqueles que detêm a sabedoria da cura das doenças por meio das plantas, no entanto o repasse dessa sabedoria está se perdendo, ou seja, sendo reduzida a bem poucos da nova geração, comprometendo esse conhecimento para as gerações futuras. A renda anual dos quintais ficou em média de R$ 3.305,90, quando contabilizados os gastos operacionais a lucratividade média foi de R$ 700,90 essa lucratividade deve ser considerada após analise dos gastos e valorização da terra; a produção dos quintais ajuda na segurança alimentar de pelo menos 65% dos entrevistados, as famílias consomem principalmente verduras e frutas, se alimentam também de pequenos animais criados nesse sistema de manejo e de seus derivados, essa pratica minimiza significativamente o impacto na renda das famílias; mais de um terço (36%) dos entrevistados citaram motivos relativos à questão econômica dos quintais, seja por economia na compra de produtos ou mesmo o alto valor desses produtos em farmácias e supermercados, indicando que a escolha das plantas que iram compor os quintais é pensada de acordo com a necessidade de cada família.


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  • As potencialidades de uso das plantas medicinais encontram-se longe de estarem esgotadas, em comunidades rurais espalhadas por todo o pais o uso de plantas na cura de doenças e mesmo no enriquecimento de sua alimentação é uma tradição que se preserva há muito tempo. A sabedoria popular carece de sistematização e utilização correta. Objetivou-se neste trabalho sistematizar informações sobre o conhecimento das etnoespécies presentes nos quintais da comunidade de Abderramant e sua relação com a sustentabilidade das famílias residentes na comunidade, visando resgatar e documentar os conhecimentos tradicionais, e assim gerar informações que irão auxiliar nos estudos biológicos, farmacêuticos, agronômicos e econômicos, como também evidenciar o perfil sócio econômico e ambiental da comunidade. A metodologia utilizada nesta pesquisa abrangeu aspectos qualitativos e quantitativos, sendo realizadas entrevistas semi-estruturadas e outras técnicas de coleta de dados como visitas de campo para obtenção de informações referentes aos quintais. Gerou-se um banco de dados com as informações obtidas nas entrevistas. Para a análise utilizou-se o programa Microsoft Office Excel® 2007, sendo realizada a estatística descritiva a partir da codificação por tabulação simples, distribuição de porcentagens, tabelas e figuras. A análise dos resultados obtidos permitiu as seguintes conclusões: Os quintais produtivos da comunidade de Abderramant têm grande diversidade de plantas medicinais, os entrevistados possuem conhecimento a respeito das etnoespécies presentes nos quintais, como também utilizam esse conhecimento no tratamento de enfermidades comuns apresentadas na comunidade, identificou-se 57 etnoespécies, das quais 51espécies com uso medicinal distribuídas em 40 famílias botânicas, a família botânica com maior frequência foi à Lamiaceae, é forte a tradição, por parte da população rural, na procura por aqueles que detêm a sabedoria da cura das doenças por meio das plantas, no entanto o repasse dessa sabedoria está se perdendo, ou seja, sendo reduzida a bem poucos da nova geração, comprometendo esse conhecimento para as gerações futuras. A renda anual dos quintais ficou em média de R$ 3.305,90, quando contabilizados os gastos operacionais a lucratividade média foi de R$ 700,90 essa lucratividade deve ser considerada após analise dos gastos e valorização da terra; a produção dos quintais ajuda na segurança alimentar de pelo menos 65% dos entrevistados, as famílias consomem principalmente verduras e frutas, se alimentam também de pequenos animais criados nesse sistema de manejo e de seus derivados, essa pratica minimiza significativamente o impacto na renda das famílias; mais de um terço (36%) dos entrevistados citaram motivos relativos à questão econômica dos quintais, seja por economia na compra de produtos ou mesmo o alto valor desses produtos em farmácias e supermercados, indicando que a escolha das plantas que iram compor os quintais é pensada de acordo com a necessidade de cada família.

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  • GLEIDER MARIA DE MENEZES COSTA
  • Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e seus parasitóides (Hymenoptera: Braconidae), em pomares domésticos, nos municípios de Apodi e Baraúna, Rio Grande do Norte

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • MARCOS ANTONIO DE ANDRADE MEDEIROS
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 28/02/2011

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  • O Estado do Rio Grande do Norte (RN) é um dos maiores produtores de frutas tropicais, dispondo de condições edafoclimáticas adequadas para o desenvolvimento dessa atividade em grande escala. Diante do impacto negativo que as moscas-das-frutas representam para o agronegócio, faz-se necessário que estudos sobre essa praga sejam realizados nas regiões com potencial frutícula, como também é crucial o conhecimento dos parasitóides existentes na região, com vistas ao planejamento estratégico de controle biológico e manejo integrado de pragas. Este trabalho foi realizado nos municípios de Apodi e Baraúna, localizados na região semiárida do RN. Teve como objetivos identificar as espécies de moscasdas- frutas, o padrão de distribuição e as relações com plantas hospedeiras e seus parasitóides associados. Após três anos de coletas, obteve-se 15.608 frutos e 9.961 tefritídeos, sendo 4.953 exemplares de Anastrepha e 5.008 de Ceratitis capitata. As espécies de Anastrepha presentes nos frutos individualizados foram Anastrepha zenildae (35,82%), Anastrepha sororcula (8,19%), Anastrepha obliqua (4,45%), Anastrepha pickeli (0,74%) e C. capitata (50,8%). Considerando a presença simultânea de moscas-das-frutas e parasitóides em um mesmo fruto, encontrou-se em cajá Doryctobracon areolatus associado com A. obliqua; em goiabas, houve associação do parasitóide com A. sororcula e A. zenildae; em juá, a associação foi observada apenas com A. zenildae. O único parasitóide encontrado foi o D. areolatus. O índice de parasitismo total encontrado foi de 4%, válido apenas para Anastrepha, pois não se constatou associação de D. areolatus com C. capitata em um mesmo fruto. O hospedeiro cajá apresentou o maior índice de parasitismo natural (19%). A análise de regressão logística indica que o tamanho do fruto não influencia a condição de ser ou não infestado. Os resultados das regressões lineares simples indicam que, de modo geral, o peso dos frutos não determina o número de pupários. As correlações entre os fatores meteorológicos e os fatores bióticos apontam que apenas a pluviosidade afeta negativamente a porcentagem de frutos infestados.


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  • O Estado do Rio Grande do Norte (RN) é um dos maiores produtores de frutas tropicais, dispondo de condições edafoclimáticas adequadas para o desenvolvimento dessa atividade em grande escala. Diante do impacto negativo que as moscas-das-frutas representam para o agronegócio, faz-se necessário que estudos sobre essa praga sejam realizados nas regiões com potencial frutícula, como também é crucial o conhecimento dos parasitóides existentes na região, com vistas ao planejamento estratégico de controle biológico e manejo integrado de pragas. Este trabalho foi realizado nos municípios de Apodi e Baraúna, localizados na região semiárida do RN. Teve como objetivos identificar as espécies de moscasdas- frutas, o padrão de distribuição e as relações com plantas hospedeiras e seus parasitóides associados. Após três anos de coletas, obteve-se 15.608 frutos e 9.961 tefritídeos, sendo 4.953 exemplares de Anastrepha e 5.008 de Ceratitis capitata. As espécies de Anastrepha presentes nos frutos individualizados foram Anastrepha zenildae (35,82%), Anastrepha sororcula (8,19%), Anastrepha obliqua (4,45%), Anastrepha pickeli (0,74%) e C. capitata (50,8%). Considerando a presença simultânea de moscas-das-frutas e parasitóides em um mesmo fruto, encontrou-se em cajá Doryctobracon areolatus associado com A. obliqua; em goiabas, houve associação do parasitóide com A. sororcula e A. zenildae; em juá, a associação foi observada apenas com A. zenildae. O único parasitóide encontrado foi o D. areolatus. O índice de parasitismo total encontrado foi de 4%, válido apenas para Anastrepha, pois não se constatou associação de D. areolatus com C. capitata em um mesmo fruto. O hospedeiro cajá apresentou o maior índice de parasitismo natural (19%). A análise de regressão logística indica que o tamanho do fruto não influencia a condição de ser ou não infestado. Os resultados das regressões lineares simples indicam que, de modo geral, o peso dos frutos não determina o número de pupários. As correlações entre os fatores meteorológicos e os fatores bióticos apontam que apenas a pluviosidade afeta negativamente a porcentagem de frutos infestados.

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  • MARCOS ANTONIO VIEIRA BATISTA
  • Adubação verde na produtividade, qualidade e rentabilidade de beterraba e rabanete

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • Data: 10/06/2011

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  • Dois experimentos foram realizados durante o período de outubro de 2009 a fevereiro de 2010, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de avaliar a produtividade, qualidade e rentabilidade da beterraba e do rabanete submetido a diferentes espécies espontâneas da Caatinga e quantidades de adubos verdes. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com três repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 5. Os tratamentos consistiram da combinação de três adubos verdes (jitirana, mata pato e flor-de-seda) com cinco quantidades incorporadas ao solo (5,4; 8,8; 12,2; 15,6 e 21,0 t ha-1 em base seca). As características avaliadas em ambas as culturas foram: Produtividade de raízes total, produtividade de raízes
    comerciais, massa seca de raízes (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), altura de plantas, diâmetro de raízes, percentagem de raízes comerciais e percentagem de raízes refugo no rabanete e produtividade classificada de raízes na beterraba. Além disso, também foram determinadas as seguintes características de pós-colheita: Antocianina (beterraba), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, potencial hidrogeniônico (pH) e firmeza de raízes. Os indicadores econômicos avaliados foram: Renda bruta (RB), renda líquida (RL), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). Na beterraba, as espécies estudadas não se diferenciaram no crescimento dos actinomicetos do solo. A quantidade de actinomicetos do solo aumentou com as quantidades crescentes das espécies incorporadas ao solo. O melhor desempenho produtivo da beterraba foi obtido quando fertilizada com flor-de-seda e jitirana na quantidade de adubo de 21,0 t ha - 1. O maior conteúdo de sólidos solúveis foi observado nas parcelas tratadas com jitirana. As maiores rendas e eficiências monetárias foram observadas na maior quantidade de flor-de-seda incorporada. No rabanete, as maiores produtividades de raízes total e comercial foram observadas nos tratamentos com jitirana. A maior percentagem de raízes comerciais foi de 73,6 %, obtida na quantidade de adubo de
    21,0 t ha-1. A maior firmeza de raízes foi observada nos tratamentos com a flor-deseda. As maiores rendas e eficiências monetárias foram observadas na maior quantidade de jitirana incorporada de 21,0 t ha-1.


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  • Dois experimentos foram realizados durante o período de outubro de 2009 a fevereiro de 2010, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de avaliar a produtividade, qualidade e rentabilidade da beterraba e do rabanete submetido a diferentes espécies espontâneas da Caatinga e quantidades de adubos verdes. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com três repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 5. Os tratamentos consistiram da combinação de três adubos verdes (jitirana, mata pato e flor-de-seda) com cinco quantidades incorporadas ao solo (5,4; 8,8; 12,2; 15,6 e 21,0 t ha-1 em base seca). As características avaliadas em ambas as culturas foram: Produtividade de raízes total, produtividade de raízes
    comerciais, massa seca de raízes (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), altura de plantas, diâmetro de raízes, percentagem de raízes comerciais e percentagem de raízes refugo no rabanete e produtividade classificada de raízes na beterraba. Além disso, também foram determinadas as seguintes características de pós-colheita: Antocianina (beterraba), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, potencial hidrogeniônico (pH) e firmeza de raízes. Os indicadores econômicos avaliados foram: Renda bruta (RB), renda líquida (RL), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). Na beterraba, as espécies estudadas não se diferenciaram no crescimento dos actinomicetos do solo. A quantidade de actinomicetos do solo aumentou com as quantidades crescentes das espécies incorporadas ao solo. O melhor desempenho produtivo da beterraba foi obtido quando fertilizada com flor-de-seda e jitirana na quantidade de adubo de 21,0 t ha - 1. O maior conteúdo de sólidos solúveis foi observado nas parcelas tratadas com jitirana. As maiores rendas e eficiências monetárias foram observadas na maior quantidade de flor-de-seda incorporada. No rabanete, as maiores produtividades de raízes total e comercial foram observadas nos tratamentos com jitirana. A maior percentagem de raízes comerciais foi de 73,6 %, obtida na quantidade de adubo de
    21,0 t ha-1. A maior firmeza de raízes foi observada nos tratamentos com a flor-deseda. As maiores rendas e eficiências monetárias foram observadas na maior quantidade de jitirana incorporada de 21,0 t ha-1.

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  • ANA ELISA OLIVEIRA DOS SANTOS
  • Exigências térmicas para colheita e conservação pós-colheita de uvas apirênicas cultivadas no vale submédio do rio São Francisco

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉIA HASEN OSTER
  • CARLOS FARLEY HERBSTER MOURA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • MARIA RAQUEL ALCÂNTARA DE MIRANDA
  • Data: 23/08/2011

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  • Este trabalho teve como objetivo caracterizar o comportamento fenológico, a exigência térmica e a evolução da maturação das uvas apirênicas 'BRS Morena', 'BRS Clara' e 'BRS Linda'; bem como aprimorar as técnicas de conservação póscolheita, nas condições do Vale do Submédio do Rio São Francisco. Foram conduzidos três experimentos em Petrolina, PE, na safra de 2010. O Experimento I teve com objetivo caracterizar o comportamento fenológico, a exigência térmica e as características físicas e físico-químicas, no ponto de colheita. Para tanto, foram caracterizados os períodos fenológicos, desde a poda até o início das fases de brotação, floração, frutificação, maturação e colheita, além dos requerimentos térmicos para cada fase, expressos em graus-dia. No ponto de colheita, foram determinados, também, a massa dos cachos, o diâmetro das bagas, a firmeza da polpa, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT) e o pH. Em função dos resultados obtidos durante o período estudado, os ciclos das videiras entre a poda e a colheita foram de 95 dias e 1.449 GD, para 'BRS Morena'; 97 dias e 1.497 GD, para 'BRS Clara'; e 103 dias e 1.592 GD, para 'BRS Linda'. De maneira geral, as uvas dos cultivares 'BRS Morena' e 'BRS Clara' apresentaram características físicas e físico-químicas com potencial de comercialização para os mercados, nacional e internacional, desde que, práticas de manejo sejam utilizadas, no sentido de melhorar algumas características físicas desses cultivares. O Experimento II, por sua vez, objetivou acompanhar a evolução semanal da maturação. Após a mudança de cor das bagas, foram realizadas avaliações físicas e físico-químicas, com destaque para massa dos cachos, diâmetro e comprimento das bagas, firmeza da polpa, SS, AT, pH e antocianinas da casca. Esta, realizada apenas para ‘BRS Morena’. A evolução da maturação das uvas 'BRS Morena', 'BRS Clara' e 'BRS Linda' caracterizou-se por aumentos significativos de massa dos cachos, diâmetro e comprimento das bagas, teor de SS, pH e antocianinas, e por decréscimos da acidez e firmeza da polpa, podendo ser realizada a sua colheita a partir de 95 dias, para cultivar 'BRS Morena'; 97 dias, para 'BRS Clara'; e 103 dias, para 'BRS Linda'. No Experimento III estudou-se a influência de embalagens associadas à refrigeração na pós-colheita. Neste experimento, os cachos foram embalados em recipientes PET, sacolinhas e bolsas contentoras plásticas e acondicionados em caixas de papelão, sendo, em seguida, armazenados sob refrigeração a 0±1 ºC e 83±3% de U.R., por 0, 15, 25 e 35 dias. Para cada período de armazenamento, os cachos foram avaliados quanto a: perda de massa, qualidade do engaço, firmeza da polpa, SS e AT. Nas condições específicas desse experimento, recomenda-se o uso das embalagens plásticas, recipiente de PET e sacolinha plástica, associados às bolsas
    contentoras, para a conservação pós-colheita das uvas 'BRS Morena', 'BRS Clara' e
    'BRS Linda'.


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  • Este trabalho teve como objetivo caracterizar o comportamento fenológico, a exigência térmica e a evolução da maturação das uvas apirênicas 'BRS Morena', 'BRS Clara' e 'BRS Linda'; bem como aprimorar as técnicas de conservação póscolheita, nas condições do Vale do Submédio do Rio São Francisco. Foram conduzidos três experimentos em Petrolina, PE, na safra de 2010. O Experimento I teve com objetivo caracterizar o comportamento fenológico, a exigência térmica e as características físicas e físico-químicas, no ponto de colheita. Para tanto, foram caracterizados os períodos fenológicos, desde a poda até o início das fases de brotação, floração, frutificação, maturação e colheita, além dos requerimentos térmicos para cada fase, expressos em graus-dia. No ponto de colheita, foram determinados, também, a massa dos cachos, o diâmetro das bagas, a firmeza da polpa, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT) e o pH. Em função dos resultados obtidos durante o período estudado, os ciclos das videiras entre a poda e a colheita foram de 95 dias e 1.449 GD, para 'BRS Morena'; 97 dias e 1.497 GD, para 'BRS Clara'; e 103 dias e 1.592 GD, para 'BRS Linda'. De maneira geral, as uvas dos cultivares 'BRS Morena' e 'BRS Clara' apresentaram características físicas e físico-químicas com potencial de comercialização para os mercados, nacional e internacional, desde que, práticas de manejo sejam utilizadas, no sentido de melhorar algumas características físicas desses cultivares. O Experimento II, por sua vez, objetivou acompanhar a evolução semanal da maturação. Após a mudança de cor das bagas, foram realizadas avaliações físicas e físico-químicas, com destaque para massa dos cachos, diâmetro e comprimento das bagas, firmeza da polpa, SS, AT, pH e antocianinas da casca. Esta, realizada apenas para ‘BRS Morena’. A evolução da maturação das uvas 'BRS Morena', 'BRS Clara' e 'BRS Linda' caracterizou-se por aumentos significativos de massa dos cachos, diâmetro e comprimento das bagas, teor de SS, pH e antocianinas, e por decréscimos da acidez e firmeza da polpa, podendo ser realizada a sua colheita a partir de 95 dias, para cultivar 'BRS Morena'; 97 dias, para 'BRS Clara'; e 103 dias, para 'BRS Linda'. No Experimento III estudou-se a influência de embalagens associadas à refrigeração na pós-colheita. Neste experimento, os cachos foram embalados em recipientes PET, sacolinhas e bolsas contentoras plásticas e acondicionados em caixas de papelão, sendo, em seguida, armazenados sob refrigeração a 0±1 ºC e 83±3% de U.R., por 0, 15, 25 e 35 dias. Para cada período de armazenamento, os cachos foram avaliados quanto a: perda de massa, qualidade do engaço, firmeza da polpa, SS e AT. Nas condições específicas desse experimento, recomenda-se o uso das embalagens plásticas, recipiente de PET e sacolinha plástica, associados às bolsas
    contentoras, para a conservação pós-colheita das uvas 'BRS Morena', 'BRS Clara' e
    'BRS Linda'.

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  • FRANK WAGNER ALVES DE CARVALHO
  • Tamanho de parcela e viabilidade agroeconômica do consórcio cenoura e rúcula

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AHMAD SAEED KAHN
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • Data: 23/08/2011

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  • O presente trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes- UFERSA, em Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN, durante o período de junho de 2010 a janeiro de 2011, com o objetivo de estimar o tamanho ótimo da parcela experimental de cenoura consorciada com rúcula em bicultivo em três arranjos espaciais, bem como, determinar a viabilidade agroeconômica das associações entre essas hortaliças. O ensaio em branco A1 foi formado por 17 unidades básicas (UB’s) do arranjo espacial 2R:2C; o ensaio em branco A2 por 17 unidades básicas do arranjo espacial 3R:3C e o ensaio A3 formado por 17 unidades básicas do arranjo espacial 4R:4C, onde fileiras de rúcula foram alternadas com fileiras de cenoura em cada arranjo espacial. Cada ensaio em branco foi adubado com 25 t ha-1 de jitirana (Merremia aegyptia L.) em base seca. O índice de uso eficiente da terra (UET), obtido em cada parcela consorciada dos ensaios em branco, foi usado para estimar o tamanho ótimo da parcela experimental e avaliado através do método de reamostragem bootstrap, modelo segmentado com platô, método da máxima curvatura modificado, o da intensidade de amostragem (5% e 10%) e o método de Hatheway. Para a avaliação agronômica das culturas foram determinados na rúcula: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimentos de massa verde e de massa seca da parte aérea. Na cultura da cenoura foram determinados: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, massa seca de raízes, produtividade comercial e produtividade classificada de raízes. Nos sistemas consorciados foram estimados: o coeficiente relativo populacional (K), índice de superação (A), razão competitiva (RC); índice de uso eficiente da terra (UET), perda real de rendimento (PRR), vantagem do consórcio (VC), renda bruta (RB), renda líquida (RL), vantagem monetária modificada (VMM), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). Os métodos de reamostragem bootstrap, intensidade de amostragem (10%) e o método de Hatheway (d-10%; CV-10%, t-10 e r-4) proporcionaram resultados mais consistentes para o tamanho ótimo da parcela experimental. As estimativas obtidas com os métodos da reamostragem bootstrap e intensidade de amostragem (10%) foram de 4, 4 e 3 unidades básicas, respectivamente, para os arranjos espaciais 2R:2C, 3R:3C e 4R:4C. As estimativas obtidas com o método de Hatheway em todos os arranjos espaciais foram de 4 unidades básicas. O melhor desempenho agroeconômico do consórcio de cenoura com rúcula em bicultivo foi obtido no arranjo espacial 2R:2C.


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  • O presente trabalho foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes- UFERSA, em Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN, durante o período de junho de 2010 a janeiro de 2011, com o objetivo de estimar o tamanho ótimo da parcela experimental de cenoura consorciada com rúcula em bicultivo em três arranjos espaciais, bem como, determinar a viabilidade agroeconômica das associações entre essas hortaliças. O ensaio em branco A1 foi formado por 17 unidades básicas (UB’s) do arranjo espacial 2R:2C; o ensaio em branco A2 por 17 unidades básicas do arranjo espacial 3R:3C e o ensaio A3 formado por 17 unidades básicas do arranjo espacial 4R:4C, onde fileiras de rúcula foram alternadas com fileiras de cenoura em cada arranjo espacial. Cada ensaio em branco foi adubado com 25 t ha-1 de jitirana (Merremia aegyptia L.) em base seca. O índice de uso eficiente da terra (UET), obtido em cada parcela consorciada dos ensaios em branco, foi usado para estimar o tamanho ótimo da parcela experimental e avaliado através do método de reamostragem bootstrap, modelo segmentado com platô, método da máxima curvatura modificado, o da intensidade de amostragem (5% e 10%) e o método de Hatheway. Para a avaliação agronômica das culturas foram determinados na rúcula: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimentos de massa verde e de massa seca da parte aérea. Na cultura da cenoura foram determinados: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, massa seca de raízes, produtividade comercial e produtividade classificada de raízes. Nos sistemas consorciados foram estimados: o coeficiente relativo populacional (K), índice de superação (A), razão competitiva (RC); índice de uso eficiente da terra (UET), perda real de rendimento (PRR), vantagem do consórcio (VC), renda bruta (RB), renda líquida (RL), vantagem monetária modificada (VMM), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). Os métodos de reamostragem bootstrap, intensidade de amostragem (10%) e o método de Hatheway (d-10%; CV-10%, t-10 e r-4) proporcionaram resultados mais consistentes para o tamanho ótimo da parcela experimental. As estimativas obtidas com os métodos da reamostragem bootstrap e intensidade de amostragem (10%) foram de 4, 4 e 3 unidades básicas, respectivamente, para os arranjos espaciais 2R:2C, 3R:3C e 4R:4C. As estimativas obtidas com o método de Hatheway em todos os arranjos espaciais foram de 4 unidades básicas. O melhor desempenho agroeconômico do consórcio de cenoura com rúcula em bicultivo foi obtido no arranjo espacial 2R:2C.

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  • RENATO DANTAS ALENCAR
  • Adubação nitrogenada e potássica na produção e qualidade de goiabas no Distrito Irrigado do Baixo Açu (RN)

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 26/08/2011

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  • Avaliou-se o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção e qualidade de frutos de goiabeira Paluma cultivada em pomar comercial do Distrito Irrigado do Baixo Açu (DIBA). Foram realizados dois experimentos: um com doses crescentes de nitrogênio e outro com doses crescentes de potássio. Em ambos os experimentos foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As subparcelas foram constituídas pelas safras (duas). Foi utilizada como parcela útil as três plantas centrais de cada subparcela. No experimento 1 os tratamentos foram as doses de nitrogênio (0; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 kg planta-1) e no experimento 2, as doses de potássio (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 kg planta-1). As fontes de nitrogênio e potássio foram uréia e cloreto de potássio, respectivamente. Os frutos foram avaliados quantitativamente (número por planta, peso médio, peso total por planta produtividade por hectare) e qualitativamente (firmeza de polpa, diâmetros longitudinal e transversal, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis (SS), vitamina C e acidez total titulável). A adubação nitrogenada não promoveu efeito significativo na qualidade dos frutos, mas a maior produtividade foi obtida na dose de 0,4 kg de N planta-1, tendo as doses superiores a esta provocado redução na produtividade. A adubação potássica promoveu aumento linear no número de frutos em função do aumento da dose de K2O, mas a maior produtividade e a maior firmeza foram obtidas, respectivamente, com as doses estimadas de 0,37 e 1,21 kg planta-1 de K2O.


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  • Avaliou-se o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção e qualidade de frutos de goiabeira Paluma cultivada em pomar comercial do Distrito Irrigado do Baixo Açu (DIBA). Foram realizados dois experimentos: um com doses crescentes de nitrogênio e outro com doses crescentes de potássio. Em ambos os experimentos foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As subparcelas foram constituídas pelas safras (duas). Foi utilizada como parcela útil as três plantas centrais de cada subparcela. No experimento 1 os tratamentos foram as doses de nitrogênio (0; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 kg planta-1) e no experimento 2, as doses de potássio (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 kg planta-1). As fontes de nitrogênio e potássio foram uréia e cloreto de potássio, respectivamente. Os frutos foram avaliados quantitativamente (número por planta, peso médio, peso total por planta produtividade por hectare) e qualitativamente (firmeza de polpa, diâmetros longitudinal e transversal, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis (SS), vitamina C e acidez total titulável). A adubação nitrogenada não promoveu efeito significativo na qualidade dos frutos, mas a maior produtividade foi obtida na dose de 0,4 kg de N planta-1, tendo as doses superiores a esta provocado redução na produtividade. A adubação potássica promoveu aumento linear no número de frutos em função do aumento da dose de K2O, mas a maior produtividade e a maior firmeza foram obtidas, respectivamente, com as doses estimadas de 0,37 e 1,21 kg planta-1 de K2O.

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  • NORMA DANIELLE SILVA BARRETO
  • Qualidade, Compostos Bioativos e Atividade Antioxidante de Frutos de Híbridos Comerciais de Meloeiro Cultivados no CE e RN

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • LEVI MOURA BARROS
  • MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 29/08/2011

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  •  

    Há um crescente interesse na relação entre alimentação e saúde, com destaque para o
    consumo de antioxidantes naturalmente presentes em alimentos. Diante dessa
    realidade, o objetivo deste estudo foi de avaliar a qualidade, os compostos bioativos e a
    capacidade antioxidante total de frutos dos principais híbridos de melão (Amarelo,
    Gália, Pele de sapo, Charentais, Cantaloupe e Honeydew) produzidos no RN e CE
    visando à agregação de valor através de suas propriedades nutricionais e funcionais. Os
    frutos de melão utilizados no experimento foram adquiridos durante a safra 2009/2010
    de fazendas comerciais localizadas nas cidades de Icapuí e Quixeré (situadas no
    Ceará), Mossoró e Baraúnas (situadas no Rio Grande do Norte), e foram encaminhados
    ao Laboratório de Pós Colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE,
    onde foram analisados em relação ao peso médio de fruto, cor, diâmetros longitudinal e
    transversal, cavidades internas longitudinal e transversal, espessuras de casca e polpa,
    relação de formato, firmeza da polpa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, SS/AT,
    açúcares solúveis totais e redutores, vitamina C, carotenóides totais, flavonóides
    amarelos e clorofila. Para as análises de polifenóis totais e capacidade antioxidante, os
    frutos foram encaminhados para o Laboratório de Bioaromas da FEA/UNICAMP. No
    que diz respeito as avaliações físicas, foram utilizados quinze frutos para cada cultivar
    analisada, com medições individuais, e para as avaliações químicas foram utilizados
    quinze frutos divididos em três porções (repetições). Os resultados foram submetidos à
    análise estatística descritiva. Todos os híbridos apresentarem acidez titulável, SS/AT,
    pH e relação de formato satisfatórios para comercialização com destaque para ‘9150’
    Amarelo; ‘PX 4048’ Cantaloupe; ‘Magisto’ Charentais; ‘Solarnet’ Gália e ‘Sancho’
    Pele de sapo que apresentaram menor cavidade interna transversal. As condições
    edafoclimáticas na região de divisa do RN e CE possibilitam a produção de melões
    com teores de sólidos solúveis acima do mínimo exigido pelo mercado internacional,
    além de melões com teores de Polifenóis totais e capacidade antioxidante total
    superiores ao relatado na literatura internacional. Os frutos dos melões Cantaloupe e
    Charentais apresentaram características satisfatórias para vitamina C, carotenoides
    totais, flavonoides amarelos, polifenóis totais e capacidade antioxidante com destaque
    para os híbridos ‘PX 4048’, ‘Magritte’, ‘Magisto’, ‘Sédina’ e ‘Caribbean Gold’ que
    apresentaram maior quantidade de vitamina C e capacidade antioxidante, podendo ser
    usados na promoção da saúde humana.

    Há um crescente interesse na relação entre alimentação e saúde, com destaque para oconsumo de antioxidantes naturalmente presentes em alimentos. Diante dessarealidade, o objetivo deste estudo foi de avaliar a qualidade, os compostos bioativos e acapacidade antioxidante total de frutos dos principais híbridos de melão (Amarelo,Gália, Pele de sapo, Charentais, Cantaloupe e Honeydew) produzidos no RN e CEvisando à agregação de valor através de suas propriedades nutricionais e funcionais. Osfrutos de melão utilizados no experimento foram adquiridos durante a safra 2009/2010de fazendas comerciais localizadas nas cidades de Icapuí e Quixeré (situadas noCeará), Mossoró e Baraúnas (situadas no Rio Grande do Norte), e foram encaminhadosao Laboratório de Pós Colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE,onde foram analisados em relação ao peso médio de fruto, cor, diâmetros longitudinal etransversal, cavidades internas longitudinal e transversal, espessuras de casca e polpa,relação de formato, firmeza da polpa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, SS/AT,açúcares solúveis totais e redutores, vitamina C, carotenóides totais, flavonóidesamarelos e clorofila. Para as análises de polifenóis totais e capacidade antioxidante, osfrutos foram encaminhados para o Laboratório de Bioaromas da FEA/UNICAMP. Noque diz respeito as avaliações físicas, foram utilizados quinze frutos para cada cultivaranalisada, com medições individuais, e para as avaliações químicas foram utilizadosquinze frutos divididos em três porções (repetições). Os resultados foram submetidos àanálise estatística descritiva. Todos os híbridos apresentarem acidez titulável, SS/AT,pH e relação de formato satisfatórios para comercialização com destaque para ‘9150’Amarelo; ‘PX 4048’ Cantaloupe; ‘Magisto’ Charentais; ‘Solarnet’ Gália e ‘Sancho’Pele de sapo que apresentaram menor cavidade interna transversal. As condiçõesedafoclimáticas na região de divisa do RN e CE possibilitam a produção de melõescom teores de sólidos solúveis acima do mínimo exigido pelo mercado internacional,além de melões com teores de Polifenóis totais e capacidade antioxidante totalsuperiores ao relatado na literatura internacional. Os frutos dos melões Cantaloupe eCharentais apresentaram características satisfatórias para vitamina C, carotenoidestotais, flavonoides amarelos, polifenóis totais e capacidade antioxidante com destaquepara os híbridos ‘PX 4048’, ‘Magritte’, ‘Magisto’, ‘Sédina’ e ‘Caribbean Gold’ queapresentaram maior quantidade de vitamina C e capacidade antioxidante, podendo serusados na promoção da saúde humana.

     


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  •  

    Há um crescente interesse na relação entre alimentação e saúde, com destaque para o
    consumo de antioxidantes naturalmente presentes em alimentos. Diante dessa
    realidade, o objetivo deste estudo foi de avaliar a qualidade, os compostos bioativos e a
    capacidade antioxidante total de frutos dos principais híbridos de melão (Amarelo,
    Gália, Pele de sapo, Charentais, Cantaloupe e Honeydew) produzidos no RN e CE
    visando à agregação de valor através de suas propriedades nutricionais e funcionais. Os
    frutos de melão utilizados no experimento foram adquiridos durante a safra 2009/2010
    de fazendas comerciais localizadas nas cidades de Icapuí e Quixeré (situadas no
    Ceará), Mossoró e Baraúnas (situadas no Rio Grande do Norte), e foram encaminhados
    ao Laboratório de Pós Colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE,
    onde foram analisados em relação ao peso médio de fruto, cor, diâmetros longitudinal e
    transversal, cavidades internas longitudinal e transversal, espessuras de casca e polpa,
    relação de formato, firmeza da polpa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, SS/AT,
    açúcares solúveis totais e redutores, vitamina C, carotenóides totais, flavonóides
    amarelos e clorofila. Para as análises de polifenóis totais e capacidade antioxidante, os
    frutos foram encaminhados para o Laboratório de Bioaromas da FEA/UNICAMP. No
    que diz respeito as avaliações físicas, foram utilizados quinze frutos para cada cultivar
    analisada, com medições individuais, e para as avaliações químicas foram utilizados
    quinze frutos divididos em três porções (repetições). Os resultados foram submetidos à
    análise estatística descritiva. Todos os híbridos apresentarem acidez titulável, SS/AT,
    pH e relação de formato satisfatórios para comercialização com destaque para ‘9150’
    Amarelo; ‘PX 4048’ Cantaloupe; ‘Magisto’ Charentais; ‘Solarnet’ Gália e ‘Sancho’
    Pele de sapo que apresentaram menor cavidade interna transversal. As condições
    edafoclimáticas na região de divisa do RN e CE possibilitam a produção de melões
    com teores de sólidos solúveis acima do mínimo exigido pelo mercado internacional,
    além de melões com teores de Polifenóis totais e capacidade antioxidante total
    superiores ao relatado na literatura internacional. Os frutos dos melões Cantaloupe e
    Charentais apresentaram características satisfatórias para vitamina C, carotenoides
    totais, flavonoides amarelos, polifenóis totais e capacidade antioxidante com destaque
    para os híbridos ‘PX 4048’, ‘Magritte’, ‘Magisto’, ‘Sédina’ e ‘Caribbean Gold’ que
    apresentaram maior quantidade de vitamina C e capacidade antioxidante, podendo ser
    usados na promoção da saúde humana.

    Há um crescente interesse na relação entre alimentação e saúde, com destaque para oconsumo de antioxidantes naturalmente presentes em alimentos. Diante dessarealidade, o objetivo deste estudo foi de avaliar a qualidade, os compostos bioativos e acapacidade antioxidante total de frutos dos principais híbridos de melão (Amarelo,Gália, Pele de sapo, Charentais, Cantaloupe e Honeydew) produzidos no RN e CEvisando à agregação de valor através de suas propriedades nutricionais e funcionais. Osfrutos de melão utilizados no experimento foram adquiridos durante a safra 2009/2010de fazendas comerciais localizadas nas cidades de Icapuí e Quixeré (situadas noCeará), Mossoró e Baraúnas (situadas no Rio Grande do Norte), e foram encaminhadosao Laboratório de Pós Colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE,onde foram analisados em relação ao peso médio de fruto, cor, diâmetros longitudinal etransversal, cavidades internas longitudinal e transversal, espessuras de casca e polpa,relação de formato, firmeza da polpa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, SS/AT,açúcares solúveis totais e redutores, vitamina C, carotenóides totais, flavonóidesamarelos e clorofila. Para as análises de polifenóis totais e capacidade antioxidante, osfrutos foram encaminhados para o Laboratório de Bioaromas da FEA/UNICAMP. Noque diz respeito as avaliações físicas, foram utilizados quinze frutos para cada cultivaranalisada, com medições individuais, e para as avaliações químicas foram utilizadosquinze frutos divididos em três porções (repetições). Os resultados foram submetidos àanálise estatística descritiva. Todos os híbridos apresentarem acidez titulável, SS/AT,pH e relação de formato satisfatórios para comercialização com destaque para ‘9150’Amarelo; ‘PX 4048’ Cantaloupe; ‘Magisto’ Charentais; ‘Solarnet’ Gália e ‘Sancho’Pele de sapo que apresentaram menor cavidade interna transversal. As condiçõesedafoclimáticas na região de divisa do RN e CE possibilitam a produção de melõescom teores de sólidos solúveis acima do mínimo exigido pelo mercado internacional,além de melões com teores de Polifenóis totais e capacidade antioxidante totalsuperiores ao relatado na literatura internacional. Os frutos dos melões Cantaloupe eCharentais apresentaram características satisfatórias para vitamina C, carotenoidestotais, flavonoides amarelos, polifenóis totais e capacidade antioxidante com destaquepara os híbridos ‘PX 4048’, ‘Magritte’, ‘Magisto’, ‘Sédina’ e ‘Caribbean Gold’ queapresentaram maior quantidade de vitamina C e capacidade antioxidante, podendo serusados na promoção da saúde humana.

     

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  • RODRIGO GOMES PEREIRA
  • "Produção de sorgo granífero adubado com nitrogênio e fósforo na chapada do Apodi-RN"

  • Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EULENE FRANCISCO DA SILVA
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • JOSÉ ROBERTO DE SÁ
  • Data: 11/10/2011

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  • Com este trabalho, objetiva-se elaborar a primeira tabela para interpretação de análise de P no solo, bem como a interpretação dos teores de N e de P na planta o para a cultura do sorgo granífero no Agropolo Mossoró-Assu. A fim de se estudar os dois solos de maior importância agrícola para a região e cumprir os objetivos propostos, este projeto de pesquisa foi subdividido em dois subprojetos: (1) Subprojeto Mossoró e (2) Subprojeto Baraúna. O experimento de campo do Subprojeto Mossoró foi realizado em um Latossolo derivado de sedimentos do grupo barreiras localizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à UFERSA e localizada no município de Mossoró-RN, e o Subprojeto Baraúna foi realizado em um Cambissolo derivado de calcário localizado numa propriedade particular distante 5 km do centro do município. Os tratamentos estudados foram resultantes da combinação entre quatro doses de N (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (30, 60, 90 e 120 kg ha-1), e um tratamento controle, totalizando 17 tratamentos. O delineamento experimental será o de blocos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial, totalizando 68 parcelas. O cultivar utilizado foi o híbrido simples BR304, as características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro do colmo, comprimento de panícula, diâmetro de panícula, matéria seca, produtividade de grãos, teor de nitrogênio e fósforo na folha, teor de nitrogênio, fósforo no solo, receita bruta, gastos com fertilizantes nitrogenados e fosfatados e receita líquida. Os resultados obtidos no Subprojeto Mossoró (1) indicam que o aumento da disponibilidade de nitrogênio e de fósforo no solo influenciam todas as variáveis estudadas, exceto, o teor de nitrogênio no solo. Os níveis críticos de N e P no solo para este experimento são respectivamente, 0,48 g kg-1 o nível crítico de N no solo e 6,48 mg dm-3 o nível crítico de P no solo. Embora a máxima produção de gãos tenha sido estimada para a aplicação de 87,62 kg ha-1 de N + 120 kg ha-1 de P2O5, as doses de máxima eficiência econômica e ambiental recomendadas são, 60 kg ha-1 de N e 120 kg ha-1 de P2O5. No Subprojeto Baraúna (2), o aumento da disponibilidade de nitrogênio e de fósforo no solo influenciam; o comprimento de panícula, diâmetro de panículo, matéria seca, produtividade de grãos, teor de nitrogênio e fósforo na planta. Os níveis críticos de N e P no solo para este experimento são respectivamente, 0,67 g kg-1 o nível crítico de N no solo e 9,59 mg dm-3 o nível crítico de P no solo. Embora as doses de máxima eficiência física estimadas foram, 120 kg ha-1 de N e 109,75 kg ha-1 de P2O5, contudo, as doses de máxima eficiência econômica e ambiental recomendadas foram 30 kg ha-1 de N e 96 kg ha-1 de P2O5.


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  • Com este trabalho, objetiva-se elaborar a primeira tabela para interpretação de análise de P no solo, bem como a interpretação dos teores de N e de P na planta o para a cultura do sorgo granífero no Agropolo Mossoró-Assu. A fim de se estudar os dois solos de maior importância agrícola para a região e cumprir os objetivos propostos, este projeto de pesquisa foi subdividido em dois subprojetos: (1) Subprojeto Mossoró e (2) Subprojeto Baraúna. O experimento de campo do Subprojeto Mossoró foi realizado em um Latossolo derivado de sedimentos do grupo barreiras localizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à UFERSA e localizada no município de Mossoró-RN, e o Subprojeto Baraúna foi realizado em um Cambissolo derivado de calcário localizado numa propriedade particular distante 5 km do centro do município. Os tratamentos estudados foram resultantes da combinação entre quatro doses de N (30, 60, 90 e 120 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (30, 60, 90 e 120 kg ha-1), e um tratamento controle, totalizando 17 tratamentos. O delineamento experimental será o de blocos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial, totalizando 68 parcelas. O cultivar utilizado foi o híbrido simples BR304, as características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro do colmo, comprimento de panícula, diâmetro de panícula, matéria seca, produtividade de grãos, teor de nitrogênio e fósforo na folha, teor de nitrogênio, fósforo no solo, receita bruta, gastos com fertilizantes nitrogenados e fosfatados e receita líquida. Os resultados obtidos no Subprojeto Mossoró (1) indicam que o aumento da disponibilidade de nitrogênio e de fósforo no solo influenciam todas as variáveis estudadas, exceto, o teor de nitrogênio no solo. Os níveis críticos de N e P no solo para este experimento são respectivamente, 0,48 g kg-1 o nível crítico de N no solo e 6,48 mg dm-3 o nível crítico de P no solo. Embora a máxima produção de gãos tenha sido estimada para a aplicação de 87,62 kg ha-1 de N + 120 kg ha-1 de P2O5, as doses de máxima eficiência econômica e ambiental recomendadas são, 60 kg ha-1 de N e 120 kg ha-1 de P2O5. No Subprojeto Baraúna (2), o aumento da disponibilidade de nitrogênio e de fósforo no solo influenciam; o comprimento de panícula, diâmetro de panículo, matéria seca, produtividade de grãos, teor de nitrogênio e fósforo na planta. Os níveis críticos de N e P no solo para este experimento são respectivamente, 0,67 g kg-1 o nível crítico de N no solo e 9,59 mg dm-3 o nível crítico de P no solo. Embora as doses de máxima eficiência física estimadas foram, 120 kg ha-1 de N e 109,75 kg ha-1 de P2O5, contudo, as doses de máxima eficiência econômica e ambiental recomendadas foram 30 kg ha-1 de N e 96 kg ha-1 de P2O5.

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  • LAÉRCIO WANDERLEY DOS SANTOS
  • "Propagação e produção de mudas de mulungu, Erythrina velutina Willd. (Fabaceae) e jucá, Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tul. (Caesalpiniaceae) em Mossoró-RN"

  • Orientador : MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • RODRIGO ALEIXO BRITO DE AZEVEDO
  • Data: 26/10/2011

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  • Erythrina velutina Willd. e Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. são utilizadas na medicina popular do Nordeste. A casca de E. velutina apresenta ação antiepatotóxica, anti-inflamatória e sedativa. O extrato hidroalcoólico dos frutos de C. ferrea tem ação antiinflamatória, imunoestimulante, hiperglicemiante e inibitória de tumores. Este trabalho foi desenvolvido na UFERSA. O objetivo foi avaliar o efeito de métodos de propagação em diferentes ambientes e épocas na produção de mudas de E. velutina e C. ferrea em Mossoró-RN. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. As sementes destas espécies apresentam dormência tegumentar, que é superada quando escarificadas na extremidade oposta à micrópila, podendo ser armazenadas em câmaras frias, sem perdas significativas na emergência das plântulas por um período de 2 anos para E. velutina e 3 para C. ferrea. Mudas de E. velutina e C. ferrea podem ser produzidas, por meio de sementes, a pleno sol e em substratos que contenham matéria orgânica. Podem ser produzidas, também, por meio de estacas semilenhosas oriundas de plantas jovens de E. velutina com 6 a 12 meses de idade obtendo-se 90 a 95% de enraizamento, e por meio de estacas, com 18 cm de comprimento, provenientes de raízes de mudas de C. ferrea. Quando submetidas à dose de 6.000 mgL-1 de AIB pode-se obter até 85% de enraizamento.


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  • Erythrina velutina Willd. e Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. são utilizadas na medicina popular do Nordeste. A casca de E. velutina apresenta ação antiepatotóxica, anti-inflamatória e sedativa. O extrato hidroalcoólico dos frutos de C. ferrea tem ação antiinflamatória, imunoestimulante, hiperglicemiante e inibitória de tumores. Este trabalho foi desenvolvido na UFERSA. O objetivo foi avaliar o efeito de métodos de propagação em diferentes ambientes e épocas na produção de mudas de E. velutina e C. ferrea em Mossoró-RN. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. As sementes destas espécies apresentam dormência tegumentar, que é superada quando escarificadas na extremidade oposta à micrópila, podendo ser armazenadas em câmaras frias, sem perdas significativas na emergência das plântulas por um período de 2 anos para E. velutina e 3 para C. ferrea. Mudas de E. velutina e C. ferrea podem ser produzidas, por meio de sementes, a pleno sol e em substratos que contenham matéria orgânica. Podem ser produzidas, também, por meio de estacas semilenhosas oriundas de plantas jovens de E. velutina com 6 a 12 meses de idade obtendo-se 90 a 95% de enraizamento, e por meio de estacas, com 18 cm de comprimento, provenientes de raízes de mudas de C. ferrea. Quando submetidas à dose de 6.000 mgL-1 de AIB pode-se obter até 85% de enraizamento.

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  • JOSERLAN NONATO MOREIRA
  • Consorciação de rúcula e coentro adubada com espécie espontânea sucedida pelo cultivo de rabanete

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • Data: 28/10/2011

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  • Dois experimentos foram realizados durante o período de outubro de 2009 a fevereiro de 2010 na Fazenda Experimental Rafael Fernandes - UFERSA, em Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica de consórcios de rúcula e coentro adubados com jitirana em diferentes quantidades e arranjos espaciais sucedida pelo cultivo de  rabanete. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. No primeiro experimento, os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (5,4; 9,0; 12,6 e 16,2 t ha-1 em base seca) com quatro arranjos espaciais das culturas componentes (1:1, 2:2, 3:3 e 4:4), que corresponderam às fileiras de rúcula (R) alternadas com as fileiras de coentro (C). No segundo experimento, os tratamentos consistiram da combinação do efeito residual das quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo com o efeito residual dos arranjos espaciais. As características avaliadas na cultura da rúcula e do coentro foram: altura de plantas (AP), número de folhas por planta (NF) ou número de haste por planta (NH), rendimento de massa verde (RMV), rendimento de massa seca (RMS) e os teores de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) total da folha diagnóstica. No consórcio, os índices de eficiência biológico/agronômica avaliados foram: coeficiente relativo populacional das culturas (KR e KC) e do consórcio (K), índice de superação das culturas (ISR e ISC), razão competitiva das culturas (RCR e RCC) e do consórcio (RC), perda real de rendimento das culturas (PRRR e PRRC) e do consórcio (PRR), vantagem do consórcio das culturas (VCR e VCC) e do sistema consorciado (VC) e índice de uso eficiente da terra das culturas (UETR e UETC) e do consórcio (UET). Também foram avaliados os indicadores econômicos de renda bruta (RB), renda líquida (RL) e índice de lucratividade (IL). No rabanete, as características avaliadas foram: altura de plantas (AP), produtividade total de raízes (PTR), produtividade de raízes comerciais (PRC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), diâmetro de raízes (DR), percentagem de raízes comerciais (RC), percentagem de raízes rachadas e isoporizadas (RRI) e os teores de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) total da folha diagnóstica. Nas amostras de solo foram avaliados o potencial hidrogeniônico (pH) e os teores de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na) e matéria orgânica (M.O.). O melhor desempenho agroeconômico de consórcios de rúcula e coentro foi obtido na quantidade de 8,77 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo no arranjo espacial 2:2. A rúcula foi a cultura dominante e o coentro a cultura dominada nos consórcios de rúcula e coentro avaliados. Sistemas de cultivos consorciados de rúcula e coentro adubados com jitirana em cultivo precedente permitem cultivo sucedente de rabanete. A adubação verde com jitirana pode ser uma prática promissora para o produtor de hortaliças em cultivo sucessivo.


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  • Dois experimentos foram realizados durante o período de outubro de 2009 a fevereiro de 2010 na Fazenda Experimental Rafael Fernandes - UFERSA, em Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica de consórcios de rúcula e coentro adubados com jitirana em diferentes quantidades e arranjos espaciais sucedida pelo cultivo de  rabanete. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. No primeiro experimento, os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (5,4; 9,0; 12,6 e 16,2 t ha-1 em base seca) com quatro arranjos espaciais das culturas componentes (1:1, 2:2, 3:3 e 4:4), que corresponderam às fileiras de rúcula (R) alternadas com as fileiras de coentro (C). No segundo experimento, os tratamentos consistiram da combinação do efeito residual das quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo com o efeito residual dos arranjos espaciais. As características avaliadas na cultura da rúcula e do coentro foram: altura de plantas (AP), número de folhas por planta (NF) ou número de haste por planta (NH), rendimento de massa verde (RMV), rendimento de massa seca (RMS) e os teores de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) total da folha diagnóstica. No consórcio, os índices de eficiência biológico/agronômica avaliados foram: coeficiente relativo populacional das culturas (KR e KC) e do consórcio (K), índice de superação das culturas (ISR e ISC), razão competitiva das culturas (RCR e RCC) e do consórcio (RC), perda real de rendimento das culturas (PRRR e PRRC) e do consórcio (PRR), vantagem do consórcio das culturas (VCR e VCC) e do sistema consorciado (VC) e índice de uso eficiente da terra das culturas (UETR e UETC) e do consórcio (UET). Também foram avaliados os indicadores econômicos de renda bruta (RB), renda líquida (RL) e índice de lucratividade (IL). No rabanete, as características avaliadas foram: altura de plantas (AP), produtividade total de raízes (PTR), produtividade de raízes comerciais (PRC), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), diâmetro de raízes (DR), percentagem de raízes comerciais (RC), percentagem de raízes rachadas e isoporizadas (RRI) e os teores de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) total da folha diagnóstica. Nas amostras de solo foram avaliados o potencial hidrogeniônico (pH) e os teores de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na) e matéria orgânica (M.O.). O melhor desempenho agroeconômico de consórcios de rúcula e coentro foi obtido na quantidade de 8,77 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo no arranjo espacial 2:2. A rúcula foi a cultura dominante e o coentro a cultura dominada nos consórcios de rúcula e coentro avaliados. Sistemas de cultivos consorciados de rúcula e coentro adubados com jitirana em cultivo precedente permitem cultivo sucedente de rabanete. A adubação verde com jitirana pode ser uma prática promissora para o produtor de hortaliças em cultivo sucessivo.

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  • MARIA ELIANI HOLANDA COELHO
  • Manejo de plantas daninhas sobre a temperatura do solo, eficiência no uso da água e crescimento do pimentão cultivado nos sistemas de plantio direto e convencional

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • GILCIMAR ALVES DO CARMO
  • Data: 14/12/2011

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  • Foram conduzidos na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no município de Mossoró- RN, três experimentos com o objetivo de avaliar a interferência de plantas daninhas sobre a temperatura do solo, no crescimento e na eficiência do uso da água na cultura do pimentão (Capsicum annuum L.), submetido a estratégias de manejo de plantas daninhas nos sistemas de plantio direto e convencional. Os ensaios foram montados no esquema de parcelas subdivididas, distribuídas no delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional) e nas subparcelas, três estratégias de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo com filme de polietileno preto, com capinas regulares e sem capinas). Em cada subparcela, foram instalados sensores, a 5 cm de profundidade, para medir a temperatura do solo. Os dados foram coletados a cada 10 minutos e armazenados em dataloggers. No primeiro experimento, a partir dos dados obtidos, determinou-se a variação da temperatura ao longo do dia, no período de 20 a 30 dias após o transplantio (DAT) e a cada 5 dias a média das temperaturas máxima e mínima e a amplitude térmica diária durante o ciclo da cultura e aos 60 e 147 dias após o transplantio foram
    realizadas avaliações nos tratamentos sem capinas da densidade e massa seca de plantas daninhas. No segundo experimento avaliou-se o crescimento do pimentão submetido a estratégias de manejo de plantas daninhas nos sistemas de plantio convencional e direto. Para tal foram realizadas oito épocas de avaliações (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 e 147 DAT). As características avaliadas foram: área foliar por planta, índice de área foliar, massa seca de folhas, caule, frutos e total por planta, razão de área foliar, as taxas de crescimento absoluto e relativo e taxa de assimilação líquida. Aos 30 e 90 DAT foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas nos tratamentos sem capinas. No terceiroexperimento avaliou-se o consumo de água e a produtividade do pimentão. A partir da relação entre a produtividade e o consumo de água determinou-se, para cada tratamento, a eficiência no uso da água (kg de fruto m-³ de água) e aos 0, 21, 42, 63, 84 e 105 DAT foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas nos tratamentos sem capinas. As irrigações foram realizadas por gotejamento com fornecimento de água diferenciado para cada subparcela, de modo a manter o solo com no mínimo de 80% da água disponível total, com base na tensão de água no solo. Verificou-se que a temperatura do solo foi influenciada pelos tipos de cobertura, tendo-se constatado maiores amplitudes térmicas e temperaturas máximas nos tratamentos com capinas e coberto com filme de polietileno no sistema de plantio convencional em relação ao plantio direto com capinas regulares. O sistema de plantio direto mostrou-se como uma técnica adequada para o cultivo do pimentão sob condição de temperatura elevada. O sistema de plantio direto apresentou índices de crescimento superiores aos do plantio convencional em todas as estratégias de manejo de plantas daninhas e as
    maiores taxas foram  verificadas no plantio direto com capinas além de reduzir a infestação e o acúmulo de massa seca de plantas daninhas. No terceiro ensaio, constatou-se que a interferência das plantas daninhas elevou o consumo de água e reduziu a produtividade do pimentão nos dois sistemas de plantio, embora com efeitos mais pronunciados no plantio convencional. O tratamento com capinas no plantio direto apresentou maior produtividade de frutos e eficiência no uso da água em relação aos demais. Concluiu-se que a cobertura morta no sistema de plantio direto diminuiu a temperatura do solo e favoreceu o crescimento e a produtividade do pimentão, reduziu a infestação de plantas daninhas e elevou a eficiência no uso da água.


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  • Foram conduzidos na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no município de Mossoró- RN, três experimentos com o objetivo de avaliar a interferência de plantas daninhas sobre a temperatura do solo, no crescimento e na eficiência do uso da água na cultura do pimentão (Capsicum annuum L.), submetido a estratégias de manejo de plantas daninhas nos sistemas de plantio direto e convencional. Os ensaios foram montados no esquema de parcelas subdivididas, distribuídas no delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de plantio (direto e convencional) e nas subparcelas, três estratégias de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo com filme de polietileno preto, com capinas regulares e sem capinas). Em cada subparcela, foram instalados sensores, a 5 cm de profundidade, para medir a temperatura do solo. Os dados foram coletados a cada 10 minutos e armazenados em dataloggers. No primeiro experimento, a partir dos dados obtidos, determinou-se a variação da temperatura ao longo do dia, no período de 20 a 30 dias após o transplantio (DAT) e a cada 5 dias a média das temperaturas máxima e mínima e a amplitude térmica diária durante o ciclo da cultura e aos 60 e 147 dias após o transplantio foram
    realizadas avaliações nos tratamentos sem capinas da densidade e massa seca de plantas daninhas. No segundo experimento avaliou-se o crescimento do pimentão submetido a estratégias de manejo de plantas daninhas nos sistemas de plantio convencional e direto. Para tal foram realizadas oito épocas de avaliações (0, 21, 42, 63, 84, 105, 126 e 147 DAT). As características avaliadas foram: área foliar por planta, índice de área foliar, massa seca de folhas, caule, frutos e total por planta, razão de área foliar, as taxas de crescimento absoluto e relativo e taxa de assimilação líquida. Aos 30 e 90 DAT foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas nos tratamentos sem capinas. No terceiroexperimento avaliou-se o consumo de água e a produtividade do pimentão. A partir da relação entre a produtividade e o consumo de água determinou-se, para cada tratamento, a eficiência no uso da água (kg de fruto m-³ de água) e aos 0, 21, 42, 63, 84 e 105 DAT foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas nos tratamentos sem capinas. As irrigações foram realizadas por gotejamento com fornecimento de água diferenciado para cada subparcela, de modo a manter o solo com no mínimo de 80% da água disponível total, com base na tensão de água no solo. Verificou-se que a temperatura do solo foi influenciada pelos tipos de cobertura, tendo-se constatado maiores amplitudes térmicas e temperaturas máximas nos tratamentos com capinas e coberto com filme de polietileno no sistema de plantio convencional em relação ao plantio direto com capinas regulares. O sistema de plantio direto mostrou-se como uma técnica adequada para o cultivo do pimentão sob condição de temperatura elevada. O sistema de plantio direto apresentou índices de crescimento superiores aos do plantio convencional em todas as estratégias de manejo de plantas daninhas e as
    maiores taxas foram  verificadas no plantio direto com capinas além de reduzir a infestação e o acúmulo de massa seca de plantas daninhas. No terceiro ensaio, constatou-se que a interferência das plantas daninhas elevou o consumo de água e reduziu a produtividade do pimentão nos dois sistemas de plantio, embora com efeitos mais pronunciados no plantio convencional. O tratamento com capinas no plantio direto apresentou maior produtividade de frutos e eficiência no uso da água em relação aos demais. Concluiu-se que a cobertura morta no sistema de plantio direto diminuiu a temperatura do solo e favoreceu o crescimento e a produtividade do pimentão, reduziu a infestação de plantas daninhas e elevou a eficiência no uso da água.

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  • MIGUEL WANDERLEY DE ANDRADE
  • Fontes e doses de NPK e métodos de enxertia na produção de mudas de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.)

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • JAEVESON DA SILVA
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 16/12/2011

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  • O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de fontes e doses de NPK e avaliar a propagação por enxertia para a produção de mudas de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.). Os experimentos foram instalados e conduzidos em telado, em Sousa-PB. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições para todos os experimentos com macronutrientes N e K. Primeiramente, foram testados: uréia e sulfato de amônio nas doses de N: 0, 350, 700, 1400 e 2800 mg.dm-3 de substrato. Posteriormente, foram avaliados fertilizantes potássicos: cloreto e sulfato de potássio, nas doses de K20: 0, 1800, 3600, 5400 e 7200 mg.dm-3 de substrato. No último ensaio, foram testados os fertilizantes fosfatados: MAP nas doses de P2O5: 0; 1100; 2200; 3300 e 4400 mg.dm-3 de substrato, e superfosfato simples nas doses de P2O5: 0; 450; 900; 1350 e 1800 mg.dm-3 de substrato. No experimento referente aos métodos de enxertia, foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, estando nas parcelas cinco métodos de enxertia (borbulhia; garfagem no topo; garfagem lateral; inglesa simples e inglesa complicada) e nas subparcelas, os 4 períodos de avaliação (intervalos de 15 dias,durante sessenta dias), sendo cada unidade experimental constituída por 15 plantas. As doses de nitrogênio e potássio aplicadas ao solo influenciaram negativamente a sobrevivência das mudas, comprimento da parte aérea, diâmetro do caule e massa fresca da raiz. A resposta à adubação fosfatada para a matéria seca da parte aérea e do xilopódio, expressou a máxima produção nas doses 1350 e 450 mg.dm-3 de P, respectivamente. Os métodos garfagem no topo e a inglesa simples apresentaram o maior número de brotações (58,5%) em plantas de umbuzeiro.


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  • O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de fontes e doses de NPK e avaliar a propagação por enxertia para a produção de mudas de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.). Os experimentos foram instalados e conduzidos em telado, em Sousa-PB. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições para todos os experimentos com macronutrientes N e K. Primeiramente, foram testados: uréia e sulfato de amônio nas doses de N: 0, 350, 700, 1400 e 2800 mg.dm-3 de substrato. Posteriormente, foram avaliados fertilizantes potássicos: cloreto e sulfato de potássio, nas doses de K20: 0, 1800, 3600, 5400 e 7200 mg.dm-3 de substrato. No último ensaio, foram testados os fertilizantes fosfatados: MAP nas doses de P2O5: 0; 1100; 2200; 3300 e 4400 mg.dm-3 de substrato, e superfosfato simples nas doses de P2O5: 0; 450; 900; 1350 e 1800 mg.dm-3 de substrato. No experimento referente aos métodos de enxertia, foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, estando nas parcelas cinco métodos de enxertia (borbulhia; garfagem no topo; garfagem lateral; inglesa simples e inglesa complicada) e nas subparcelas, os 4 períodos de avaliação (intervalos de 15 dias,durante sessenta dias), sendo cada unidade experimental constituída por 15 plantas. As doses de nitrogênio e potássio aplicadas ao solo influenciaram negativamente a sobrevivência das mudas, comprimento da parte aérea, diâmetro do caule e massa fresca da raiz. A resposta à adubação fosfatada para a matéria seca da parte aérea e do xilopódio, expressou a máxima produção nas doses 1350 e 450 mg.dm-3 de P, respectivamente. Os métodos garfagem no topo e a inglesa simples apresentaram o maior número de brotações (58,5%) em plantas de umbuzeiro.

2010
Dissertações
1
  • CARLOS EDUARDO SOUZA BEZERRA
  • Biologia e exigências térmicas de Chrysoperla genanigra Freitas (Neuroptera: Chrysopidae)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 26/01/2010

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2
  • MAIELE LEANDRO DA SILVA
  • Viabilidade agroeconômica da beterraba adubada com jitirana (Merremia aegyptia L.) sob diferentes quantidades e tempos de incorporação ao solo

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • Data: 11/02/2010

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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade agroeconômica da beterraba adubada com jitirana sob diferentes quantidades e tempos de incorporação ao solo. Um experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, no período de julho a novembro de 2009. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 1 com 3 repetições, sendo o primeiro fator constituído pelas quantidades de jitirana (5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha-¹ em base seca) o segundo, pelo tempos de sua incorporação ao solo (0, 10, 20, e 30 dias após a semeadura - DAS) e o tratamento adicional da adubação de 80 t ha-¹ de esterco bovino. A cultivar de beterraba plantada foi a Early Wonder. As características avaliadas foram: altura de plantas, rendimentos de massa fresca e seca da parte aérea, produtividade comercial de raízes, rendimento de massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. Alguns indicadores agroeconômicos tais como: renda bruta e renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade, foram utilizados para verificar a viabilidade econômica. A maior performance produtiva da beterraba foi obtida na quantidade de 15,6 t ha-¹ de jitirana incorporada ao solo no tempo 0 dia da incorporação. Os indicadores econômicos na quantidade de jitirana de 15,6 t ha-¹ no tempo de 0 dia de sua incorporação ao solo foram superiores aos obtidos com o uso de 80 t ha-¹ de esterco bovino. O cultivo da beterraba é viável agroeconomicamente com o uso da jitirana como adubo verde.


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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade agroeconômica da beterraba adubada com jitirana sob diferentes quantidades e tempos de incorporação ao solo. Um experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, no período de julho a novembro de 2009. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 1 com 3 repetições, sendo o primeiro fator constituído pelas quantidades de jitirana (5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha-¹ em base seca) o segundo, pelo tempos de sua incorporação ao solo (0, 10, 20, e 30 dias após a semeadura - DAS) e o tratamento adicional da adubação de 80 t ha-¹ de esterco bovino. A cultivar de beterraba plantada foi a Early Wonder. As características avaliadas foram: altura de plantas, rendimentos de massa fresca e seca da parte aérea, produtividade comercial de raízes, rendimento de massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. Alguns indicadores agroeconômicos tais como: renda bruta e renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade, foram utilizados para verificar a viabilidade econômica. A maior performance produtiva da beterraba foi obtida na quantidade de 15,6 t ha-¹ de jitirana incorporada ao solo no tempo 0 dia da incorporação. Os indicadores econômicos na quantidade de jitirana de 15,6 t ha-¹ no tempo de 0 dia de sua incorporação ao solo foram superiores aos obtidos com o uso de 80 t ha-¹ de esterco bovino. O cultivo da beterraba é viável agroeconomicamente com o uso da jitirana como adubo verde.

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  • ALINE ELLEN DUARTE DE SOUSA
  • Atividade antifúngica de óleos vegetais no controle de podridão-por-fusarium em melão e fusariose em abacaxi

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉIA HASEN OSTER
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • PAULO ROBERTO GAGLIARDI
  • Data: 22/02/2010

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  • A utilização de óleos essenciais de plantas medicinais tem mostrado resultados promissores no controle de patógenos de plantas. Entretanto, sabe-se que grande parte da flora brasileira ainda não foi estudada, sendo de grande importância a descoberta de novos compostos químicos, a partir de plantas, capazes de controlar o desenvolvimento de fitopatógenos. O presente trabalho objetivou avaliar in vitro e in vivo, o efeito dos óleos essenciais de alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.), alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., manjerição (Ocimum micranthum), elixir paregórico (Ocimum selloi), laranja (Citrus sinensis), pimenta de macaco (Piper aducum) e capim-santo (Cymbopogon citratus Stapf.), como forma de controle de doenças causadas pelos fungos Fusarium pallidoroseum e Fusarium subglutinans, em frutos de melão e abacaxi, respectivamente. No teste in vitro, os óleos foram adicionados ao meio BDA nas concentrações de 0, 500, 1500 e 3000 μL L-1. Avaliou-se o crescimento micelial dos patógenos e germinação de esporos. Nos testes in vivo, os frutos foram inoculados usando suspensão de esporos e discos de micélio. Após 24 horas os frutos de melão foram submersos nas soluções dos tratamentos por dez segundos. Para o abacaxi, os tratamentos foram aplicados antes e após a inoculação, como tratamento preventivo e curativo. Os resultados mostram que no teste in vitro os óleos de capim-limão, alecrimpimenta, alfavaca-cravo e manjericão apresentaram potencial inibidor sobre o desenvolvimento micelial e germinação de esporos de Fusarium pallidoroseum e F. subglutinans. No teste in vivo todos os óleos essenciais testados causaram queimaduras e depressões nos frutos de melão. Em infrutescências de abacaxi, como tratamento curativo, houve controle de 100% da incidência de F. subglutinans com os óleos de alecrim-pimenta e alfavaca-cravo em todas as concentrações. Já como tratamento preventivo, os óleos de alecrim-pimenta e manjericão, controlou controlaram em 100% a incidência de F. subglutinans a partir da concentração de 1500 μL L-1.


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  • A utilização de óleos essenciais de plantas medicinais tem mostrado resultados promissores no controle de patógenos de plantas. Entretanto, sabe-se que grande parte da flora brasileira ainda não foi estudada, sendo de grande importância a descoberta de novos compostos químicos, a partir de plantas, capazes de controlar o desenvolvimento de fitopatógenos. O presente trabalho objetivou avaliar in vitro e in vivo, o efeito dos óleos essenciais de alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.), alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., manjerição (Ocimum micranthum), elixir paregórico (Ocimum selloi), laranja (Citrus sinensis), pimenta de macaco (Piper aducum) e capim-santo (Cymbopogon citratus Stapf.), como forma de controle de doenças causadas pelos fungos Fusarium pallidoroseum e Fusarium subglutinans, em frutos de melão e abacaxi, respectivamente. No teste in vitro, os óleos foram adicionados ao meio BDA nas concentrações de 0, 500, 1500 e 3000 μL L-1. Avaliou-se o crescimento micelial dos patógenos e germinação de esporos. Nos testes in vivo, os frutos foram inoculados usando suspensão de esporos e discos de micélio. Após 24 horas os frutos de melão foram submersos nas soluções dos tratamentos por dez segundos. Para o abacaxi, os tratamentos foram aplicados antes e após a inoculação, como tratamento preventivo e curativo. Os resultados mostram que no teste in vitro os óleos de capim-limão, alecrimpimenta, alfavaca-cravo e manjericão apresentaram potencial inibidor sobre o desenvolvimento micelial e germinação de esporos de Fusarium pallidoroseum e F. subglutinans. No teste in vivo todos os óleos essenciais testados causaram queimaduras e depressões nos frutos de melão. Em infrutescências de abacaxi, como tratamento curativo, houve controle de 100% da incidência de F. subglutinans com os óleos de alecrim-pimenta e alfavaca-cravo em todas as concentrações. Já como tratamento preventivo, os óleos de alecrim-pimenta e manjericão, controlou controlaram em 100% a incidência de F. subglutinans a partir da concentração de 1500 μL L-1.

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  • DORALICE FERNANDES
  • INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DE FRUTOS DE MELÃO NOS SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL.

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 25/02/2010

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  • Este trabalho teve como objetivo avaliar a interferência de plantas daninhas sobre a produção e a qualidade de frutos de meloeiro cultivado nos sistemas de plantio direto e convencional, sob diferentes estratégias de manejo das plantas infestantes. O delineamento experimental foi de blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram compostas por dois sistemas de plantio (plantio direto e convencional) e as sub-parcelas, sete sistemas de manejo de plantas
    daninhas (cobertura com filme de polietileno; com capina aos 14 dias após o transplantio (DAT); aos 14 e 28 DAT; aos 14, 28 e 42 DAT; aos 28 DAT; aos 28 e 42 DAT; e testemunha sem capinas). As sub-parcelas foram constituídas de uma fileira de 11 m de comprimento espaçada de 1,80m das demais. O transplantio do melão amarelo foi realizado com mudas espaçadas de 0,4m, na fileira. No sistema de plantio direto o solo foi coberto com palhada de Brachiaria brizantha, obtida em cultivo consorciado com o milho. Foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 14, 28 e 60 DAT. Para a cultura do meloeiro, foram avaliadas as seguintes características: número de frutos comercializáveis por planta; número total de frutos por planta; massa de frutos comerciais por planta; massa de frutos por planta; produção de frutos comercializáveis por planta; produção total de frutos por planta; produtividade comercializável e produtividade total, além das seguintes características qualitativas dos frutos: comprimentos longitudinal e transversal; espessura de polpa; firmeza da polpa, pH, sólidos solúveis (SS), vitamina C, acidez total (AT) e relação AT/SS. Verificou-se que o sistema de plantio direto reduziu em mais de 80% a densidade e a massa seca de plantas daninhas em relação ao plantio convencional e a convivência da cultura com as plantas daninhas por todo o ciclo no sistema de plantio convencional
    resultou em perda total na produção comercial. No sistema de plantio convencional houve necessidade de realização de capinas aos 14 e 28 DAT, enquanto que no sistema de plantio direto houve necessidade de realização de apenas uma capina entre 14 e 42 DAT. O uso do filme de polietileno no sistema de plantio direto se destacou em relação aos demais tratamentos para a produção de frutos comercializáveis. As características físicas e químicas dos frutos de melão foram
    afetadas pela interferência das plantas daninhas, principalmente, nos tratamentos sem capinas e com capinas somente aos 14 DAT, no sistema de plantio convencional. Não houve variação na produção e na qualidade dos frutos de melão entre os sistemas de plantio direto e convencional, sob manejo adequado de plantas daninhas.


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  • Este trabalho teve como objetivo avaliar a interferência de plantas daninhas sobre a produção e a qualidade de frutos de meloeiro cultivado nos sistemas de plantio direto e convencional, sob diferentes estratégias de manejo das plantas infestantes. O delineamento experimental foi de blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram compostas por dois sistemas de plantio (plantio direto e convencional) e as sub-parcelas, sete sistemas de manejo de plantas
    daninhas (cobertura com filme de polietileno; com capina aos 14 dias após o transplantio (DAT); aos 14 e 28 DAT; aos 14, 28 e 42 DAT; aos 28 DAT; aos 28 e 42 DAT; e testemunha sem capinas). As sub-parcelas foram constituídas de uma fileira de 11 m de comprimento espaçada de 1,80m das demais. O transplantio do melão amarelo foi realizado com mudas espaçadas de 0,4m, na fileira. No sistema de plantio direto o solo foi coberto com palhada de Brachiaria brizantha, obtida em cultivo consorciado com o milho. Foram realizadas avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 14, 28 e 60 DAT. Para a cultura do meloeiro, foram avaliadas as seguintes características: número de frutos comercializáveis por planta; número total de frutos por planta; massa de frutos comerciais por planta; massa de frutos por planta; produção de frutos comercializáveis por planta; produção total de frutos por planta; produtividade comercializável e produtividade total, além das seguintes características qualitativas dos frutos: comprimentos longitudinal e transversal; espessura de polpa; firmeza da polpa, pH, sólidos solúveis (SS), vitamina C, acidez total (AT) e relação AT/SS. Verificou-se que o sistema de plantio direto reduziu em mais de 80% a densidade e a massa seca de plantas daninhas em relação ao plantio convencional e a convivência da cultura com as plantas daninhas por todo o ciclo no sistema de plantio convencional
    resultou em perda total na produção comercial. No sistema de plantio convencional houve necessidade de realização de capinas aos 14 e 28 DAT, enquanto que no sistema de plantio direto houve necessidade de realização de apenas uma capina entre 14 e 42 DAT. O uso do filme de polietileno no sistema de plantio direto se destacou em relação aos demais tratamentos para a produção de frutos comercializáveis. As características físicas e químicas dos frutos de melão foram
    afetadas pela interferência das plantas daninhas, principalmente, nos tratamentos sem capinas e com capinas somente aos 14 DAT, no sistema de plantio convencional. Não houve variação na produção e na qualidade dos frutos de melão entre os sistemas de plantio direto e convencional, sob manejo adequado de plantas daninhas.

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  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ANÁLISE DO CRESCIMENTO DE TOMATE ‘SM-16’ CULTIVADO SOB DIFERENTES COBERTURAS DE SOLO

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 26/02/2010

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  • A utilização da cobertura do solo tornou-se uma prática importante e bastante difundida e têm levado ao incremento em crescimento e produtividade em várias hortaliças, incluindo o tomateiro. A análise do crescimento tem sido bastante utilizada para a investigação do efeito de fenômenos ecológicos sobre o comportamento das plantas. Com o objetivo de avaliar o crescimento, desenvolvimento e índices fisiológicos de plantas de tomate ‘SM-16’, cultivadas sob diferentes coberturas de solo conduziu-se um experimento na WG Fruticultura, Baraúna/RN entre julho e novembro de 2008. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelos tipos de cobertura de solo: solo descoberto, filme de polietileno preto, filme de polietileno prateado, filme de polietileno branco e polipropileno preto (TNT), e as sub-parcelas pelas épocas de amostragens das plantas: 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias após o transplantio (DAT). Foram avaliadas: Área foliar, acúmulo de massa seca nas folhas (AMSF), ramos (AMSR), inflorescências (AMSI), frutos (AMSFR) e total (AMST), índice de área foliar (IAF), razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). As coberturas de solo influenciaram o crescimento da área foliar, acúmulo de massa seca nas folhas, ramos e frutos, índice de área foliar e taxas de crescimento absoluto e relativo, sendo o TNT a cobertura que promoveu as maiores médias. O valor máximo de área foliar foi obtido aos 74 DAT. Os frutos se comportaram como dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 52,5% do total da massa seca acumulada. A razão de área foliar e de peso foliar decresceram com a idade do tomateiro, enquanto que a área foliar específica e as taxas de crescimento absoluto, relativa e assimilatória líquida atingiram o máximo aos 40, 64, 31 e 28 DAT, respectivamente, decrescendo posteriormente até o final da avaliação.


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  • A utilização da cobertura do solo tornou-se uma prática importante e bastante difundida e têm levado ao incremento em crescimento e produtividade em várias hortaliças, incluindo o tomateiro. A análise do crescimento tem sido bastante utilizada para a investigação do efeito de fenômenos ecológicos sobre o comportamento das plantas. Com o objetivo de avaliar o crescimento, desenvolvimento e índices fisiológicos de plantas de tomate ‘SM-16’, cultivadas sob diferentes coberturas de solo conduziu-se um experimento na WG Fruticultura, Baraúna/RN entre julho e novembro de 2008. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelos tipos de cobertura de solo: solo descoberto, filme de polietileno preto, filme de polietileno prateado, filme de polietileno branco e polipropileno preto (TNT), e as sub-parcelas pelas épocas de amostragens das plantas: 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias após o transplantio (DAT). Foram avaliadas: Área foliar, acúmulo de massa seca nas folhas (AMSF), ramos (AMSR), inflorescências (AMSI), frutos (AMSFR) e total (AMST), índice de área foliar (IAF), razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). As coberturas de solo influenciaram o crescimento da área foliar, acúmulo de massa seca nas folhas, ramos e frutos, índice de área foliar e taxas de crescimento absoluto e relativo, sendo o TNT a cobertura que promoveu as maiores médias. O valor máximo de área foliar foi obtido aos 74 DAT. Os frutos se comportaram como dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 52,5% do total da massa seca acumulada. A razão de área foliar e de peso foliar decresceram com a idade do tomateiro, enquanto que a área foliar específica e as taxas de crescimento absoluto, relativa e assimilatória líquida atingiram o máximo aos 40, 64, 31 e 28 DAT, respectivamente, decrescendo posteriormente até o final da avaliação.

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  • FREDERICO SILVA THÉ PONTES FILHO
  • Conservação pós-colheita de melão cantaloupe cultivado sob diferentes doses de N e K.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 28/07/2010

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  • O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida útil pós-colheita de melão Cantaloupe
    cultivar ‘Caribbean Gold’ desenvolvido sob diferentes doses de nitrogênio e potássio via
    fertirrigação. Para isto, um experimento foi conduzido no período de setembro a novembro
    de 2009 na Fazenda Agrícola “CoopyFrutas”, localizada no município de Mossoró-RN,
    onde foi realizado o plantio do melão (Cucumis melo L.), tipo horticultural Cantaloupe,
    cultivar ‘Caribbean Gold’. Assim, foi realizada adubação com diferentes dosagens de
    nitrogênio e potássio em kg.ha-1 formando os respectivos tratamentos de N: K2O: 1 (0; 0), 2
    (0; 83), 3 (0; 365), 4 (0; 828), 5 (38; 0), 6 (38; 83), 7 (238; 0), 8 (238; 365), 9 (238; 828), 10
    (666; 0), 11 (666; 365) e 12 (666; 828). Após atingirem a maturidade fisiológica aos 60 dias
    após o transplantio (DAT), os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório de
    Tecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da
    UFERSA, realizada a limpeza, pesagem e tratamento antifúngico do pedúnculo. Em
    seguida, uma amostragem dos frutos foi avaliada previamente e os demais frutos foram
    identificados e embalados em filme plástico e colocados em caixas de papelão. Estas foram
    armazenadas em câmara fria com temperatura de 5±1ºC e 90±2% UR onde permaneceram
    por 21, 25 e 29 dias e mais três dias à temperatura de 20±1ºC e 85±2% UR; este período foi
    denominado tempo de shelf life. O delineamento experimental foi blocos casualizados em
    esquema de parcela subdividida sendo as parcelas constituídas por doses de nitrogênio e
    potássio fertirrigados e subparcela em fatorial 3x2, com três tempos de armazenamento
    pós-colheita (21, 25 e 29 dias após a colheita) e dois tempos de shelf life (0 e 3 dias) com
    duas repetições. As características avaliadas foram: perda de massa (PM), aparência externa
    (AE) e interna (AI), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e
    relação SS/AT. De acordo com os resultados das avaliações anteriores, foi realizada análise
    econômica. Foram verificados efeitos da interação entre doses de N e K2O, tempo de
    armazenamento e shelf life, apenas para a característica de aparência externa dos frutos.
    Houve efeito significativo para a interação tratamentos e tempos de armazenamento para a
    perda de massa. Para as demais características, a interação entre os fatores tempo de
    armazenamento e shelf life foram significativos, exceto para perda de massa e sólidos
    solúveis. Para os tratamentos foi observado efeito significativo apenas para perda de massa,
    aparência externa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Até 29 dias de armazenamento,
    apenas no shelf life zero, os frutos mantiveram-se comercializáveis pela aparência externa e
    interna e firmeza da polpa. A acidez titulável aumentou durante o tempo de armazenamento
    enquanto que a relação SS/AT diminui. Os valores detectados nos teores de sólidos solúveis
    não afetaram a qualidade do fruto. Observa-se lucro adicional para os trata mentos 3 (365
    Kg.ha-1 de K2O) e 5 (38 Kg.ha-1 de N), R$ R$ 5.996,34 e R$ 4.095,10, respectivamente no
    tempo de armazenamento 29 dias mais três dias de shelf life.
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida útil pós-colheita de melão Cantaloupecultivar ‘Caribbean Gold’ desenvolvido sob diferentes doses de nitrogênio e potássio viafertirrigação. Para isto, um experimento foi conduzido no período de setembro a novembrode 2009 na Fazenda Agrícola “CoopyFrutas”, localizada no município de Mossoró-RN,onde foi realizado o plantio do melão (Cucumis melo L.), tipo horticultural Cantaloupe,cultivar ‘Caribbean Gold’. Assim, foi realizada adubação com diferentes dosagens denitrogênio e potássio em kg.ha-1 formando os respectivos tratamentos de N: K2O: 1 (0; 0), 2(0; 83), 3 (0; 365), 4 (0; 828), 5 (38; 0), 6 (38; 83), 7 (238; 0), 8 (238; 365), 9 (238; 828), 10(666; 0), 11 (666; 365) e 12 (666; 828). Após atingirem a maturidade fisiológica aos 60 diasapós o transplantio (DAT), os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório deTecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais daUFERSA, realizada a limpeza, pesagem e tratamento antifúngico do pedúnculo. Emseguida, uma amostragem dos frutos foi avaliada previamente e os demais frutos foramidentificados e embalados em filme plástico e colocados em caixas de papelão. Estas foramarmazenadas em câmara fria com temperatura de 5±1ºC e 90±2% UR onde permanecerampor 21, 25 e 29 dias e mais três dias à temperatura de 20±1ºC e 85±2% UR; este período foidenominado tempo de shelf life. O delineamento experimental foi blocos casualizados emesquema de parcela subdividida sendo as parcelas constituídas por doses de nitrogênio epotássio fertirrigados e subparcela em fatorial 3x2, com três tempos de armazenamentopós-colheita (21, 25 e 29 dias após a colheita) e dois tempos de shelf life (0 e 3 dias) comduas repetições. As características avaliadas foram: perda de massa (PM), aparência externa(AE) e interna (AI), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) erelação SS/AT. De acordo com os resultados das avaliações anteriores, foi realizada análiseeconômica. Foram verificados efeitos da interação entre doses de N e K2O, tempo dearmazenamento e shelf life, apenas para a característica de aparência externa dos frutos.Houve efeito significativo para a interação tratamentos e tempos de armazenamento para aperda de massa. Para as demais características, a interação entre os fatores tempo dearmazenamento e shelf life foram significativos, exceto para perda de massa e sólidossolúveis. Para os tratamentos foi observado efeito significativo apenas para perda de massa,aparência externa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Até 29 dias de armazenamento,apenas no shelf life zero, os frutos mantiveram-se comercializáveis pela aparência externa einterna e firmeza da polpa. A acidez titulável aumentou durante o tempo de armazenamentoenquanto que a relação SS/AT diminui. Os valores detectados nos teores de sólidos solúveisnão afetaram a qualidade do fruto. Observa-se lucro adicional para os trata mentos 3 (365Kg.ha-1 de K2O) e 5 (38 Kg.ha-1 de N), R$ R$ 5.996,34 e R$ 4.095,10, respectivamente notempo de armazenamento 29 dias mais três dias de shelf life.


  • Mostrar Abstract
  • O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida útil pós-colheita de melão Cantaloupe
    cultivar ‘Caribbean Gold’ desenvolvido sob diferentes doses de nitrogênio e potássio via
    fertirrigação. Para isto, um experimento foi conduzido no período de setembro a novembro
    de 2009 na Fazenda Agrícola “CoopyFrutas”, localizada no município de Mossoró-RN,
    onde foi realizado o plantio do melão (Cucumis melo L.), tipo horticultural Cantaloupe,
    cultivar ‘Caribbean Gold’. Assim, foi realizada adubação com diferentes dosagens de
    nitrogênio e potássio em kg.ha-1 formando os respectivos tratamentos de N: K2O: 1 (0; 0), 2
    (0; 83), 3 (0; 365), 4 (0; 828), 5 (38; 0), 6 (38; 83), 7 (238; 0), 8 (238; 365), 9 (238; 828), 10
    (666; 0), 11 (666; 365) e 12 (666; 828). Após atingirem a maturidade fisiológica aos 60 dias
    após o transplantio (DAT), os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório de
    Tecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da
    UFERSA, realizada a limpeza, pesagem e tratamento antifúngico do pedúnculo. Em
    seguida, uma amostragem dos frutos foi avaliada previamente e os demais frutos foram
    identificados e embalados em filme plástico e colocados em caixas de papelão. Estas foram
    armazenadas em câmara fria com temperatura de 5±1ºC e 90±2% UR onde permaneceram
    por 21, 25 e 29 dias e mais três dias à temperatura de 20±1ºC e 85±2% UR; este período foi
    denominado tempo de shelf life. O delineamento experimental foi blocos casualizados em
    esquema de parcela subdividida sendo as parcelas constituídas por doses de nitrogênio e
    potássio fertirrigados e subparcela em fatorial 3x2, com três tempos de armazenamento
    pós-colheita (21, 25 e 29 dias após a colheita) e dois tempos de shelf life (0 e 3 dias) com
    duas repetições. As características avaliadas foram: perda de massa (PM), aparência externa
    (AE) e interna (AI), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e
    relação SS/AT. De acordo com os resultados das avaliações anteriores, foi realizada análise
    econômica. Foram verificados efeitos da interação entre doses de N e K2O, tempo de
    armazenamento e shelf life, apenas para a característica de aparência externa dos frutos.
    Houve efeito significativo para a interação tratamentos e tempos de armazenamento para a
    perda de massa. Para as demais características, a interação entre os fatores tempo de
    armazenamento e shelf life foram significativos, exceto para perda de massa e sólidos
    solúveis. Para os tratamentos foi observado efeito significativo apenas para perda de massa,
    aparência externa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Até 29 dias de armazenamento,
    apenas no shelf life zero, os frutos mantiveram-se comercializáveis pela aparência externa e
    interna e firmeza da polpa. A acidez titulável aumentou durante o tempo de armazenamento
    enquanto que a relação SS/AT diminui. Os valores detectados nos teores de sólidos solúveis
    não afetaram a qualidade do fruto. Observa-se lucro adicional para os trata mentos 3 (365
    Kg.ha-1 de K2O) e 5 (38 Kg.ha-1 de N), R$ R$ 5.996,34 e R$ 4.095,10, respectivamente no
    tempo de armazenamento 29 dias mais três dias de shelf life.
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida útil pós-colheita de melão Cantaloupecultivar ‘Caribbean Gold’ desenvolvido sob diferentes doses de nitrogênio e potássio viafertirrigação. Para isto, um experimento foi conduzido no período de setembro a novembrode 2009 na Fazenda Agrícola “CoopyFrutas”, localizada no município de Mossoró-RN,onde foi realizado o plantio do melão (Cucumis melo L.), tipo horticultural Cantaloupe,cultivar ‘Caribbean Gold’. Assim, foi realizada adubação com diferentes dosagens denitrogênio e potássio em kg.ha-1 formando os respectivos tratamentos de N: K2O: 1 (0; 0), 2(0; 83), 3 (0; 365), 4 (0; 828), 5 (38; 0), 6 (38; 83), 7 (238; 0), 8 (238; 365), 9 (238; 828), 10(666; 0), 11 (666; 365) e 12 (666; 828). Após atingirem a maturidade fisiológica aos 60 diasapós o transplantio (DAT), os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório deTecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais daUFERSA, realizada a limpeza, pesagem e tratamento antifúngico do pedúnculo. Emseguida, uma amostragem dos frutos foi avaliada previamente e os demais frutos foramidentificados e embalados em filme plástico e colocados em caixas de papelão. Estas foramarmazenadas em câmara fria com temperatura de 5±1ºC e 90±2% UR onde permanecerampor 21, 25 e 29 dias e mais três dias à temperatura de 20±1ºC e 85±2% UR; este período foidenominado tempo de shelf life. O delineamento experimental foi blocos casualizados emesquema de parcela subdividida sendo as parcelas constituídas por doses de nitrogênio epotássio fertirrigados e subparcela em fatorial 3x2, com três tempos de armazenamentopós-colheita (21, 25 e 29 dias após a colheita) e dois tempos de shelf life (0 e 3 dias) comduas repetições. As características avaliadas foram: perda de massa (PM), aparência externa(AE) e interna (AI), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) erelação SS/AT. De acordo com os resultados das avaliações anteriores, foi realizada análiseeconômica. Foram verificados efeitos da interação entre doses de N e K2O, tempo dearmazenamento e shelf life, apenas para a característica de aparência externa dos frutos.Houve efeito significativo para a interação tratamentos e tempos de armazenamento para aperda de massa. Para as demais características, a interação entre os fatores tempo dearmazenamento e shelf life foram significativos, exceto para perda de massa e sólidossolúveis. Para os tratamentos foi observado efeito significativo apenas para perda de massa,aparência externa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Até 29 dias de armazenamento,apenas no shelf life zero, os frutos mantiveram-se comercializáveis pela aparência externa einterna e firmeza da polpa. A acidez titulável aumentou durante o tempo de armazenamentoenquanto que a relação SS/AT diminui. Os valores detectados nos teores de sólidos solúveisnão afetaram a qualidade do fruto. Observa-se lucro adicional para os trata mentos 3 (365Kg.ha-1 de K2O) e 5 (38 Kg.ha-1 de N), R$ R$ 5.996,34 e R$ 4.095,10, respectivamente notempo de armazenamento 29 dias mais três dias de shelf life.

7
  • PATRICIA FERNANDES DA SILVEIRA
  • EFEITO ALEOPÁTICO DO EXTRATO AQUOSO DE JUREMA PRETA (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir) SOBRE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE (Lactuca sativa L.)

  • Orientador : MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
  • RUI SALES JUNIOR
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • Data: 31/07/2010

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8
  • MARA SUYANE MARQUES DANTAS
  • Rendimento e qualidade de frutos de melancia cultivada sob proteção de agrotêxtil combinado com mulching plástico

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE ROBSON DA SILVA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 03/08/2010

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento, qualidade dos frutos e
    modificações microclimáticas da melancia cultivada sob proteção agrotêxtil
    combinado com mulching plástico. Para tanto foram conduzidos dois
    experimentos, sendo o primeiro na horta didática do Departamento de Ciências
    Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro a dezembro de
    2008 e o segundo na Empresa WG Produção e Distribuição de Frutas Ltda em
    Baraúna-RN, no período de setembro a novembro. No primeiro experimento o
    delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completo em
    esquema fatorial 3 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da
    combinação de diferentes tipos de mulching plástico (preto, branco e prata) e da
    cobertura das plantas com agrotêxtil (1º cultivo, 2º cultivo e 3º cultivo). No
    segundo experimento o delineamento experimental utilizado foi em blocos
    casualizados completo em esquema fatorial 3 x 3 + 1 com quatro repetições. Os
    tratamentos consistiram da combinação de três mulching plástico (preto, branco e
    prata) e da cobertura das plantas com agrotêxtil (1º cultivo, 3º cultivo e sem
    cobertura com agrotêxtil) e a testemunha (sem muching e sem agrotêxtil). Os
    principais resultados apresentados: no primeiro experimento o efeito do agrotêxtil
    no rendimento da melancia cultivar Mickylee foi mais evidente do que o mulching
    plástico, com destaque para o agrotêxtil de 1º cultivo que proporcionou maior
    número de frutos por planta e produtividade de frutos comercial. Com relação à
    qualidade dos frutos, os agrotêxteis de 1º e 2º cultivos favoreceram maior sólido
    solúveis, enquanto não houve influencia do mulching plástico. No segundo
    experimento a cobertura do solo com mulching plástico e a proteção das plantas
    com agrotêxtil proporcionaram maior rendimento de frutos de melancia ‘Quetzale’
    em relação ao solo descoberto e sem a proteção com agrotêxtil; A qualidade dos
    frutos, não foi afetada pela cobertura do solo com mulching plástico e proteção das
    plantas com agrotêxtil e a utilização do mulching plástico como cobertura do solo
    combinado com a proteção das plantas com agrotêxtil modificou as condições
    microclimáticas de cultivo..


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento, qualidade dos frutos e
    modificações microclimáticas da melancia cultivada sob proteção agrotêxtil
    combinado com mulching plástico. Para tanto foram conduzidos dois
    experimentos, sendo o primeiro na horta didática do Departamento de Ciências
    Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro a dezembro de
    2008 e o segundo na Empresa WG Produção e Distribuição de Frutas Ltda em
    Baraúna-RN, no período de setembro a novembro. No primeiro experimento o
    delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completo em
    esquema fatorial 3 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da
    combinação de diferentes tipos de mulching plástico (preto, branco e prata) e da
    cobertura das plantas com agrotêxtil (1º cultivo, 2º cultivo e 3º cultivo). No
    segundo experimento o delineamento experimental utilizado foi em blocos
    casualizados completo em esquema fatorial 3 x 3 + 1 com quatro repetições. Os
    tratamentos consistiram da combinação de três mulching plástico (preto, branco e
    prata) e da cobertura das plantas com agrotêxtil (1º cultivo, 3º cultivo e sem
    cobertura com agrotêxtil) e a testemunha (sem muching e sem agrotêxtil). Os
    principais resultados apresentados: no primeiro experimento o efeito do agrotêxtil
    no rendimento da melancia cultivar Mickylee foi mais evidente do que o mulching
    plástico, com destaque para o agrotêxtil de 1º cultivo que proporcionou maior
    número de frutos por planta e produtividade de frutos comercial. Com relação à
    qualidade dos frutos, os agrotêxteis de 1º e 2º cultivos favoreceram maior sólido
    solúveis, enquanto não houve influencia do mulching plástico. No segundo
    experimento a cobertura do solo com mulching plástico e a proteção das plantas
    com agrotêxtil proporcionaram maior rendimento de frutos de melancia ‘Quetzale’
    em relação ao solo descoberto e sem a proteção com agrotêxtil; A qualidade dos
    frutos, não foi afetada pela cobertura do solo com mulching plástico e proteção das
    plantas com agrotêxtil e a utilização do mulching plástico como cobertura do solo
    combinado com a proteção das plantas com agrotêxtil modificou as condições
    microclimáticas de cultivo..

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  • JOSÉ CARLOS RODRIGUES DE SOUSA
  • ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA NÃO-PARAMÉTRICA APLICADA A PÓS-COLHEITA.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • Data: 17/09/2010

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  • BERNARDO BEZERRA DE ARAÚJO JUNIOR
  • Crescimento e rendimento de milho cultivado com controle de plantas daninhas via consorciação com gliricídia

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 21/12/2010

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  • Diversas alternativas têm sido desenvolvidas no intuito de reduzir o efeito da competição por plantas daninhas sobre as culturas. Com base neste fato, realizou-se um ensaio objetivando avaliar o crescimento e os rendimentos de espigas verdes e de grãos de milho em resposta a diferentes controles de plantas daninhas. Utilizouse o delineamento em blocos ao acaso em parcela subdividida com 8 repetições, sendo as parcelas referentes aos controles de plantas daninhas sem capina, consorciação com gliricídia (Gliricidia sepium) e com duas capinas (realizadas aos 25 e 45 dias após a semeadura) e as subparcelas referentes às épocas de amostragem de plantas, aos 27; 34; 41; 48; 56; 63; 70; 82; 91 e 98 dias após a semeadura. Por ocasião do plantio do milho foi plantada a gliricidia na densidade de 25 sementes/m2 entre as fileiras de milho nas parcelas consorciadas. Os maiores valores no final do ciclo para área foliar, matéria seca de folha e matéria seca da parte aérea bem como para as taxas de crescimento absoluto máxima foram observados no cultivo com capinas. O cultivo em consórcio proporcionou valores intermediários entre os obtidos pelos cultivos com e sem capinas e este último apresentou os menores valores. No milho verde não houve efeito dos tratamentos no número total de espigas, porém para peso total de espigas empalhadas, número e peso de espigas despalhadas total e número e peso de espigas despalhadas comercializáveis houve efeito significativo e os maiores valores foram observados no cultivo com capina e os menores para o cultivo sem capinas. Quando o milho foi cultivado em consórcio as perdas foram reduzidas em até 70% para peso de espigas despalhadas comercializáveis em relação ao cultivo sem capina. Para milho seco, não foram observados efeitos significativos para peso de 100 grãos, porém para número de espigas, número de grãos por espigas e rendimento de grãos, os maiores valores foram para o cultivo com capinas e os menores para o sem capina, e no cultivo em consórcio com gliricídia foram observados valores intermediários, com redução de perdas em até 39% para número de espigas em relação ao cultivo sem capinas.


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  • Diversas alternativas têm sido desenvolvidas no intuito de reduzir o efeito da competição por plantas daninhas sobre as culturas. Com base neste fato, realizou-se um ensaio objetivando avaliar o crescimento e os rendimentos de espigas verdes e de grãos de milho em resposta a diferentes controles de plantas daninhas. Utilizouse o delineamento em blocos ao acaso em parcela subdividida com 8 repetições, sendo as parcelas referentes aos controles de plantas daninhas sem capina, consorciação com gliricídia (Gliricidia sepium) e com duas capinas (realizadas aos 25 e 45 dias após a semeadura) e as subparcelas referentes às épocas de amostragem de plantas, aos 27; 34; 41; 48; 56; 63; 70; 82; 91 e 98 dias após a semeadura. Por ocasião do plantio do milho foi plantada a gliricidia na densidade de 25 sementes/m2 entre as fileiras de milho nas parcelas consorciadas. Os maiores valores no final do ciclo para área foliar, matéria seca de folha e matéria seca da parte aérea bem como para as taxas de crescimento absoluto máxima foram observados no cultivo com capinas. O cultivo em consórcio proporcionou valores intermediários entre os obtidos pelos cultivos com e sem capinas e este último apresentou os menores valores. No milho verde não houve efeito dos tratamentos no número total de espigas, porém para peso total de espigas empalhadas, número e peso de espigas despalhadas total e número e peso de espigas despalhadas comercializáveis houve efeito significativo e os maiores valores foram observados no cultivo com capina e os menores para o cultivo sem capinas. Quando o milho foi cultivado em consórcio as perdas foram reduzidas em até 70% para peso de espigas despalhadas comercializáveis em relação ao cultivo sem capina. Para milho seco, não foram observados efeitos significativos para peso de 100 grãos, porém para número de espigas, número de grãos por espigas e rendimento de grãos, os maiores valores foram para o cultivo com capinas e os menores para o sem capina, e no cultivo em consórcio com gliricídia foram observados valores intermediários, com redução de perdas em até 39% para número de espigas em relação ao cultivo sem capinas.

Teses
1
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • Divergência genética de acessos e interação genótipo x ambiente de famílias meloeiro

  • Orientador : MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • PATRÍCIA DO NASCIMENTO BORDALLO
  • PAULO CESAR TAVARES DE MELO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 29/04/2010

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  • O agronegócio do melão brasileiro tem se expandido bastante, alcançando quase 500 mil toneladas de frutos por ano e tornando o melão a principal fruta nacional, tanto em volume de exportação quanto em valor exportado, estando esta atividade concentrada no semiárido brasileiro. Contudo, o Brasil é apenas o décimo segundo país em produção e área plantada e vigésimo terceiro em produtividade, evidenciando que ainda existe muito por ser feito em termos do melhoramento e recursos genéticos desta cultura. Assim sendo, os objetivos deste trabalho foram estimar a divergência genética de acessos de meloeiro coletados em propriedades de agricultura tradicional do Nordeste brasileiro, tanto por descritores do fruto quanto por marcadores microssatélites e estudar a natureza da interação genótipo x ambiente (G x A) bem como estimar parâmetros genéticos e ganhos por seleção de famílias de melão, no polo Jaguaribe-CE/Assu-RN. O estudo de divergência genética mostrou grande variabilidade entre os acessos, entre e dentro dos grupos botânicos, possibilitando avanços no melhoramento genético do caracteres de qualidade dos frutos. A análise de agrupamento por descritores do fruto formou oito grupos, sem critérios taxonômicos. Os caracteres dâmetro lateral, número de frutos por planta, espessura da cavidade e sólidos solúveis foram os descritores que mais contribuiram para a dissimilaridade dos genótipos. Os marcadores SSR amplificaram 41 alelos com média de 2,41 alelos e três genótipos por loco.  A análise filogenética molecular separou os acessos em 13 grupos, também sem coerência taxonômica nos grupos formados. O grau de associação entre as matrizes de distâncias genéticas morfoagronômica e molecular foi nulo, não havendo associação entre os descritores e os marcadores SSR, o que era previsível devido ao número distino de grupos, a natureza quantitativa dos descritores e a forma de distribuição dos marcadores SSR no genoma. No estudo de interação genótipo x ambiente, houve heterofeneidade entre as famílias para todas as características avaliadas. As herdabilidades estimadas nas análises conjuntas foram sempre inferiores àquelas estimadas em cada ambiente. A parte simples da interação G x A foi sempre superior a 99% exceto para firmeza da polpa, com amplo predomínio da parte complexa entre pares de ambientes A¹ e A³ e A² e A³. Os ganhos diretos com seleção foram maiores do que os ganhos indiretos para todas as características, em todos os ambientes avaliados. Os ganhos foram mais próximos dos ganhos genéticos diretos quando se praticou a seleção pela média dos três ambientes. As estimativas de parâmetros genéticos associadas à natureza simples da interação família x ambiente permitem progresso genético por meio de métodos de melhoramento menos sofisticados. Como a interação genótico x ambiente superestima o coeficiente de variação genética entre família em um ambiente, são necessárias avaliações dos genótipos em mais de um local, desde que a seleção seja praticada considerando a média das famílias nos ambiente. Portanto, ficou comprovado o potencial de melhoramento genético tanto no germoplasma utilizado no estudo de divergência genética quanto do germoplasma avaliado nas análises da interação genótipo x ambiente.


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  • O agronegócio do melão brasileiro tem se expandido bastante, alcançando quase 500 mil toneladas de frutos por ano e tornando o melão a principal fruta nacional, tanto em volume de exportação quanto em valor exportado, estando esta atividade concentrada no semiárido brasileiro. Contudo, o Brasil é apenas o décimo segundo país em produção e área plantada e vigésimo terceiro em produtividade, evidenciando que ainda existe muito por ser feito em termos do melhoramento e recursos genéticos desta cultura. Assim sendo, os objetivos deste trabalho foram estimar a divergência genética de acessos de meloeiro coletados em propriedades de agricultura tradicional do Nordeste brasileiro, tanto por descritores do fruto quanto por marcadores microssatélites e estudar a natureza da interação genótipo x ambiente (G x A) bem como estimar parâmetros genéticos e ganhos por seleção de famílias de melão, no polo Jaguaribe-CE/Assu-RN. O estudo de divergência genética mostrou grande variabilidade entre os acessos, entre e dentro dos grupos botânicos, possibilitando avanços no melhoramento genético do caracteres de qualidade dos frutos. A análise de agrupamento por descritores do fruto formou oito grupos, sem critérios taxonômicos. Os caracteres dâmetro lateral, número de frutos por planta, espessura da cavidade e sólidos solúveis foram os descritores que mais contribuiram para a dissimilaridade dos genótipos. Os marcadores SSR amplificaram 41 alelos com média de 2,41 alelos e três genótipos por loco.  A análise filogenética molecular separou os acessos em 13 grupos, também sem coerência taxonômica nos grupos formados. O grau de associação entre as matrizes de distâncias genéticas morfoagronômica e molecular foi nulo, não havendo associação entre os descritores e os marcadores SSR, o que era previsível devido ao número distino de grupos, a natureza quantitativa dos descritores e a forma de distribuição dos marcadores SSR no genoma. No estudo de interação genótipo x ambiente, houve heterofeneidade entre as famílias para todas as características avaliadas. As herdabilidades estimadas nas análises conjuntas foram sempre inferiores àquelas estimadas em cada ambiente. A parte simples da interação G x A foi sempre superior a 99% exceto para firmeza da polpa, com amplo predomínio da parte complexa entre pares de ambientes A¹ e A³ e A² e A³. Os ganhos diretos com seleção foram maiores do que os ganhos indiretos para todas as características, em todos os ambientes avaliados. Os ganhos foram mais próximos dos ganhos genéticos diretos quando se praticou a seleção pela média dos três ambientes. As estimativas de parâmetros genéticos associadas à natureza simples da interação família x ambiente permitem progresso genético por meio de métodos de melhoramento menos sofisticados. Como a interação genótico x ambiente superestima o coeficiente de variação genética entre família em um ambiente, são necessárias avaliações dos genótipos em mais de um local, desde que a seleção seja praticada considerando a média das famílias nos ambiente. Portanto, ficou comprovado o potencial de melhoramento genético tanto no germoplasma utilizado no estudo de divergência genética quanto do germoplasma avaliado nas análises da interação genótipo x ambiente.

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  • SAINT CLAIR LIRA SANTOS
  • Pesquisa participativa na avaliação de armadilhas e controle populacional do Cosmopolites sordidus.

  • Orientador : PATRICIO BORGES MARACAJA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • Data: 06/12/2010

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2009
Dissertações
1
  • MAELI RAYANNE DA SILVA DANTAS
  • VIGOR DE SEMENTES DE RÚCULA (Eruca sativa L.) E DESEMPENHO DE PLANTAS EM CAMPO.

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 28/01/2009

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2
  • FRANCISCO JOZIVAN DO NASCIMENTO
  • Extrato de Derris sp no controle de Spodoptera frugiperda na cultura do milho nas condições de campo, Mossoró - RN.

  • Orientador : PATRICIO BORGES MARACAJA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • DANILA KELLY PEREIRA NERI
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • Data: 10/02/2009

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3
  • ISAIAS PORFIRIO GUIMARÃES
  • COMPARAÇÃO DE MÉTODOS PARA CORREÇÃO DE ESTANDE EM EXPERIMENTOS COM O MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSE TORRES FILHO
  • Data: 17/02/2009

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  • Este trabalho objetivou determinar o método de correção de estande mais adequado aos dados de produtividade e teor de sólidos solúveis na cultura do meloeiro, na avaliação de 11 híbridos de melão amarelo em doze ambientes. Os métodos avaliados foram: sem correção, regra de três, método de Zuber, covariância de estande médio, covariância de estande ideal, o método proposto por Cruz, o método proposto por Vencosky e Cruz e da correção estratificada com base no agrupamento de cultivares, para característica estande final, pelo teste de Scott-Knott. Os métodos de regra de três
    e o proposto por Zuber apresentaram as maiores médias de produtividade e sólidos solúveis, o que superestima o valor real. O método da correção estratificada foi o mais adequado para correção, pois apresentou baixos valores de coeficiente de variação e altos valores de F, confirmados pelos baixos valores de Pi e Pim multivariado na análise conjunta.


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  • Este trabalho objetivou determinar o método de correção de estande mais adequado aos dados de produtividade e teor de sólidos solúveis na cultura do meloeiro, na avaliação de 11 híbridos de melão amarelo em doze ambientes. Os métodos avaliados foram: sem correção, regra de três, método de Zuber, covariância de estande médio, covariância de estande ideal, o método proposto por Cruz, o método proposto por Vencosky e Cruz e da correção estratificada com base no agrupamento de cultivares, para característica estande final, pelo teste de Scott-Knott. Os métodos de regra de três
    e o proposto por Zuber apresentaram as maiores médias de produtividade e sólidos solúveis, o que superestima o valor real. O método da correção estratificada foi o mais adequado para correção, pois apresentou baixos valores de coeficiente de variação e altos valores de F, confirmados pelos baixos valores de Pi e Pim multivariado na análise conjunta.

4
  • ROMENIQUE DA SILVA DE FREITAS
  • Qualidade de grãos de feijão armazenados sob atmosfera modificada.

  • Orientador : LÊDA RITA D'ANTONIO FARONI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANILA KELLY PEREIRA NERI
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LÊDA RITA D'ANTONIO FARONI
  • Data: 18/02/2009

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5
  • PASCALLE ESCÓSSIA DE AZÊVEDO
  • RENDIMENTO E QUALIDADE DE CENOURA "BRASÍLIA" EM FUNÇÃO DA PROCEDÊNCIA DAS SEMENTES.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • Data: 19/02/2009

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6
  • STENIO KAROL LIMA DE OLIVEIRA
  • VIABILIDADE E ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE PÓLEN DE CULTIVARES DE MELOEIRO (Cucumis melo L.)

  • Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • JOSE TORRES FILHO
  • Data: 25/02/2009

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7
  • RONIALISON FERNANDES QUEIROZ
  • DESENVOLVIMENTO DE MAMÃO FORMOSA ‘TAINUNG 01’ CULTIVADO EM RUSSAS-CEARÁ

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉIA HASEN OSTER
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • Data: 26/02/2009

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  • O estudo da curva de crescimento dos frutos de mamão tem grande importância para o conhecimento das diferentes fases fenológicas envolvidas no seu desenvolvimento, como a época de maior ganho de massa ou a época de início da maturação para definir os períodos de colheitas. A partir de estudos dessa natureza, podem se revelar períodos críticos em seu desenvolvimento que possibilitem a produção dos mesmos com alta qualidade, como também a colheita na época correta, satisfazendo, assim, os consumidores mais exigentes. Apesar de sua importância, as informações disponíveis sobre a curva de crescimento de frutos de mamão do grupo ‘Formosa’ ainda são escassas. Diante dessa problemática esse trabalho teve como objetivo caracterizar parâmetros físicos e químicos do fruto do mamoeiro, através da curva de crescimento, a fim de determinar possíveis indicadores do ponto de colheita (maturidade fisiológica ideal). Os frutos de idade conhecida, provenientes do desenvolvimento de flores previamente marcadas, foram colhidos ao longo dos 4,5 meses seguintes para a avaliação de seu crescimento na Fazenda Frutacor no município de Russas-CE. O intervalo entre a coleta das amostras foi semanal no primeiro mês (28 dias) e após 88 dias do desenvolvimento do fruto, e quinzenal dos 28 aos 88 dias após a marcação das flores. Após as coletas os frutos foram transportados até a Embrapa Agroindústria Tropical, para avaliação de parâmetros físicoquímicos como matéria fresca e seca total da polpa e das sementes, comprimento transversal e longitudinal, diâmetro da cavidade ovariana, espessura e firmeza de polpa, coloração da epiderme e da polpa, quantificação de clorofilas e carotenóides da casca, carotenóides da polpa, sólidos solúveis, acidez e açúcares solúveis totais. O delineamento experimental para os estudos de crescimento do fruto foi inteiramente casualizado, com 5 repetições, sendo cada repetição composta por três frutos. Com base nos valores médios de todos os parâmetros analisados nos frutos colhidos, verificou-se que a colheita pode ser realizada a partir dos 130 dias após a frutificação efetiva (DAFE), pois os valores obtidos estavam dentro do intervalo considerado ideal para comercialização de frutos do grupo ‘Formosa’ destinados ao mercado e quando submetidos ao armazenamento amadureceram normalmente estando aptos para o consumo. Aos 123 DAFE, apesar dos parâmetros físico-químicos indicarem que os
    frutos apresentavam maturidade fisiológica, estes permaneceram verdes e ix murchos quando armazenados em temperatura ambiente (25±2ºC e 60±2% UR) por 7 dias.


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  • O estudo da curva de crescimento dos frutos de mamão tem grande importância para o conhecimento das diferentes fases fenológicas envolvidas no seu desenvolvimento, como a época de maior ganho de massa ou a época de início da maturação para definir os períodos de colheitas. A partir de estudos dessa natureza, podem se revelar períodos críticos em seu desenvolvimento que possibilitem a produção dos mesmos com alta qualidade, como também a colheita na época correta, satisfazendo, assim, os consumidores mais exigentes. Apesar de sua importância, as informações disponíveis sobre a curva de crescimento de frutos de mamão do grupo ‘Formosa’ ainda são escassas. Diante dessa problemática esse trabalho teve como objetivo caracterizar parâmetros físicos e químicos do fruto do mamoeiro, através da curva de crescimento, a fim de determinar possíveis indicadores do ponto de colheita (maturidade fisiológica ideal). Os frutos de idade conhecida, provenientes do desenvolvimento de flores previamente marcadas, foram colhidos ao longo dos 4,5 meses seguintes para a avaliação de seu crescimento na Fazenda Frutacor no município de Russas-CE. O intervalo entre a coleta das amostras foi semanal no primeiro mês (28 dias) e após 88 dias do desenvolvimento do fruto, e quinzenal dos 28 aos 88 dias após a marcação das flores. Após as coletas os frutos foram transportados até a Embrapa Agroindústria Tropical, para avaliação de parâmetros físicoquímicos como matéria fresca e seca total da polpa e das sementes, comprimento transversal e longitudinal, diâmetro da cavidade ovariana, espessura e firmeza de polpa, coloração da epiderme e da polpa, quantificação de clorofilas e carotenóides da casca, carotenóides da polpa, sólidos solúveis, acidez e açúcares solúveis totais. O delineamento experimental para os estudos de crescimento do fruto foi inteiramente casualizado, com 5 repetições, sendo cada repetição composta por três frutos. Com base nos valores médios de todos os parâmetros analisados nos frutos colhidos, verificou-se que a colheita pode ser realizada a partir dos 130 dias após a frutificação efetiva (DAFE), pois os valores obtidos estavam dentro do intervalo considerado ideal para comercialização de frutos do grupo ‘Formosa’ destinados ao mercado e quando submetidos ao armazenamento amadureceram normalmente estando aptos para o consumo. Aos 123 DAFE, apesar dos parâmetros físico-químicos indicarem que os
    frutos apresentavam maturidade fisiológica, estes permaneceram verdes e ix murchos quando armazenados em temperatura ambiente (25±2ºC e 60±2% UR) por 7 dias.

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  • IZAIAS DA SILVA LIMA NETO
  • INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE NA REAÇÃO DE PROGÊNIES DE MELANCIA À ALTERNARIOSE NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

  • Orientador : MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • Data: 03/07/2009

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  • Este trabalho objetivou avaliar genótipos de melancia quanto à expressão de alternariose (Alternaria cucumerina) em dois ambientes (anos), visando identificar parentais contrastantes, bem como obter informações relacionadas às variâncias genética e ambiental, inclusive a interação genótipo x      ambiente (G x A), que possam subsidiar as estratégias a serem seguidas em programas de  melhoramento da cultura. Realizou-se dois experimentos no Campo Experimental do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), localizado no Campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Juazeiro-BA, nos anos de 2006 e 2007. Em ambos os ensaios, os tratamentos consistiram de 14 genótipos de melancia, representados por 12 progênies e duas testemunhas (variedades Sugar Baby e Charleston Gray). As mudas foram produzidas em casa de vegetação e
    transplantadas para áreas com histórico de alta incidência e severidade da doença. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, sendo a unidade experimental constituída por cinco plantas. O espaçamento foi de 3,0 mentre fileiras e 0,8 m entre plantas e a irrigação por infiltração por sulco, empregando-se os tratos culturais normalmente utilizados para a cultura, sem uso de fungicidas. Avaliou-se as plantas aos 75 dias após o transplantio, sendo atribuída uma escala de notas variando de: um – planta mais resistente; a cinco – planta mais suscetível. Verificou-se que houve interação G x A na avaliação de genótipos de melancia quanto à resistência à alternariose no Submédio São Francisco com predomínio da parte complexa e que a maior parte da variância
    fenotípica observada foi explicada por fatores genéticos (74,5 %). Identificou-se uma fonte consistente para resistência à alternariose representada pela progênie P5 (91-0043) e como parental contrastante (suscetível) selecionou-se a variedade Sugar Baby. Ambas, demonstraram um alto potencial para fins de melhoramento, podendo ser utilizadas em estudo de herança da resistência a alternária.


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  • Este trabalho objetivou avaliar genótipos de melancia quanto à expressão de alternariose (Alternaria cucumerina) em dois ambientes (anos), visando identificar parentais contrastantes, bem como obter informações relacionadas às variâncias genética e ambiental, inclusive a interação genótipo x      ambiente (G x A), que possam subsidiar as estratégias a serem seguidas em programas de  melhoramento da cultura. Realizou-se dois experimentos no Campo Experimental do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), localizado no Campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Juazeiro-BA, nos anos de 2006 e 2007. Em ambos os ensaios, os tratamentos consistiram de 14 genótipos de melancia, representados por 12 progênies e duas testemunhas (variedades Sugar Baby e Charleston Gray). As mudas foram produzidas em casa de vegetação e
    transplantadas para áreas com histórico de alta incidência e severidade da doença. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, sendo a unidade experimental constituída por cinco plantas. O espaçamento foi de 3,0 mentre fileiras e 0,8 m entre plantas e a irrigação por infiltração por sulco, empregando-se os tratos culturais normalmente utilizados para a cultura, sem uso de fungicidas. Avaliou-se as plantas aos 75 dias após o transplantio, sendo atribuída uma escala de notas variando de: um – planta mais resistente; a cinco – planta mais suscetível. Verificou-se que houve interação G x A na avaliação de genótipos de melancia quanto à resistência à alternariose no Submédio São Francisco com predomínio da parte complexa e que a maior parte da variância
    fenotípica observada foi explicada por fatores genéticos (74,5 %). Identificou-se uma fonte consistente para resistência à alternariose representada pela progênie P5 (91-0043) e como parental contrastante (suscetível) selecionou-se a variedade Sugar Baby. Ambas, demonstraram um alto potencial para fins de melhoramento, podendo ser utilizadas em estudo de herança da resistência a alternária.

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  • PRISCILLA VANÚBIA QUEIROZ DE MEDEIROS
  • Produção e qualidade de frutos de mangueira "Tommy Atkins" adubada com superfosfato simples

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 11/12/2009

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  • A mangueira cultivada sob irrigação, em condições de clima semi-árido, apresenta alto potencial de produção. Para que esse potencial seja completamente explorado torna-se necessário o aporte de quantidades suficientes de fertilizantes. Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação, fosfatada sobre a produção e qualidade da mangueira „Tommy Atkins‟, foi conduzido um experimento na Fazenda São Francisco, em Ipanguaçú-RN. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso cinco tratamentos de adubação (0; 50; 100; 150 e 200 g/planta P2O5) e quatro repetições. Como fonte de P foi utilizado o superfosfato simples (18% P2O5). Ao iniciar a produção, as mangas foram colhidas seguindo recomendações do mercado americano, pesadas e separadas quanto ao seu destino de mercado (interno ou externo). Avaliou-se o número de frutos/planta, peso médio dos frutos e produtividade/ha. A qualidade pós-colheita foi realizada no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA, avaliando características químicas (pH, ºBrix, vit. C e acidez) e físicas (firmeza, diâmetro lateral e transversal, peso médio) dos frutos. Observou-se que não houve influência das doses de fósforo sob as variáveis analisadas. Considerando as características de produção e de qualidade do fruto, a produtividade média foi 13 t/ha, com sólidos solúveis 9,6%, firmeza de 39 N e peso médio de 502 gramas/fruto..


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  • A mangueira cultivada sob irrigação, em condições de clima semi-árido, apresenta alto potencial de produção. Para que esse potencial seja completamente explorado torna-se necessário o aporte de quantidades suficientes de fertilizantes. Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação, fosfatada sobre a produção e qualidade da mangueira „Tommy Atkins‟, foi conduzido um experimento na Fazenda São Francisco, em Ipanguaçú-RN. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso cinco tratamentos de adubação (0; 50; 100; 150 e 200 g/planta P2O5) e quatro repetições. Como fonte de P foi utilizado o superfosfato simples (18% P2O5). Ao iniciar a produção, as mangas foram colhidas seguindo recomendações do mercado americano, pesadas e separadas quanto ao seu destino de mercado (interno ou externo). Avaliou-se o número de frutos/planta, peso médio dos frutos e produtividade/ha. A qualidade pós-colheita foi realizada no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA, avaliando características químicas (pH, ºBrix, vit. C e acidez) e físicas (firmeza, diâmetro lateral e transversal, peso médio) dos frutos. Observou-se que não houve influência das doses de fósforo sob as variáveis analisadas. Considerando as características de produção e de qualidade do fruto, a produtividade média foi 13 t/ha, com sólidos solúveis 9,6%, firmeza de 39 N e peso médio de 502 gramas/fruto..

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  • ANDREA ANDRADE GUIMARÃES
  • Adubação fosfatada na produção da goiabeira no distrito irrigado do baixo Assu/RN

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 14/12/2009

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  •  

    Com o objetivo de estudar a adubação fosfatada sobre nas características
    de produção da goiabeira (Psidium guajava L.), conduziu-se experimento em
    campo, durante o ciclo de cultivo agrícola, 2008/2009, utilizando-se cultivares
    Paluma e Pedro Sato. As plantas com idade de três anos foram cultivadas em
    vertissolo eutrófico, com espaçamento de 6x5 e irrigadas por aspersão, sendo a
    água fornecida de acordo com a evapotranspiração potencial de referência (ETo)
    média dos últimos cinco dias, utilizando-se o coeficiente da cultura Kc de 0,60 e
    conforme a equação de Penmam-Monteith. no município de Alto do Rodrigues,
    estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi inteiramente
    casualizado (DIC) com cinco tratamentos (doses de superfosfato simples 0; 100;
    200; 300 e 400 g/planta), que foram aplicados em cobertura, no inicio da brotação,
    quatro repetições e cinco plantas por parcela, sendo utilizada para análise três
    plantas centrais (parcela útil). Ao final do ciclo produtivo, que corresponde a dois
    meses após a aplicação do adubo, avaliou-se o número total de frutos, número de
    frutos comercializáveis, número de frutos não comercializáveis, produção total de
    frutos, produção de frutos comercializáveis, e produção de frutos não
    comercializáveis. Não houve efeito significativo das doses de adubação fosfatada
    para as características estudadas nas duas cultivares.

    Com o objetivo de estudar a adubação fosfatada sobre nas característicasde produção da goiabeira (Psidium guajava L.), conduziu-se experimento emcampo, durante o ciclo de cultivo agrícola, 2008/2009, utilizando-se cultivaresPaluma e Pedro Sato. As plantas com idade de três anos foram cultivadas emvertissolo eutrófico, com espaçamento de 6x5 e irrigadas por aspersão, sendo aágua fornecida de acordo com a evapotranspiração potencial de referência (ETo)média dos últimos cinco dias, utilizando-se o coeficiente da cultura Kc de 0,60 econforme a equação de Penmam-Monteith. no município de Alto do Rodrigues,estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi inteiramentecasualizado (DIC) com cinco tratamentos (doses de superfosfato simples 0; 100;200; 300 e 400 g/planta), que foram aplicados em cobertura, no inicio da brotação,quatro repetições e cinco plantas por parcela, sendo utilizada para análise trêsplantas centrais (parcela útil). Ao final do ciclo produtivo, que corresponde a doismeses após a aplicação do adubo, avaliou-se o número total de frutos, número defrutos comercializáveis, número de frutos não comercializáveis, produção total defrutos, produção de frutos comercializáveis, e produção de frutos nãocomercializáveis. Não houve efeito significativo das doses de adubação fosfatadapara as características estudadas nas duas cultivares.

     


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  •  

    Com o objetivo de estudar a adubação fosfatada sobre nas características
    de produção da goiabeira (Psidium guajava L.), conduziu-se experimento em
    campo, durante o ciclo de cultivo agrícola, 2008/2009, utilizando-se cultivares
    Paluma e Pedro Sato. As plantas com idade de três anos foram cultivadas em
    vertissolo eutrófico, com espaçamento de 6x5 e irrigadas por aspersão, sendo a
    água fornecida de acordo com a evapotranspiração potencial de referência (ETo)
    média dos últimos cinco dias, utilizando-se o coeficiente da cultura Kc de 0,60 e
    conforme a equação de Penmam-Monteith. no município de Alto do Rodrigues,
    estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi inteiramente
    casualizado (DIC) com cinco tratamentos (doses de superfosfato simples 0; 100;
    200; 300 e 400 g/planta), que foram aplicados em cobertura, no inicio da brotação,
    quatro repetições e cinco plantas por parcela, sendo utilizada para análise três
    plantas centrais (parcela útil). Ao final do ciclo produtivo, que corresponde a dois
    meses após a aplicação do adubo, avaliou-se o número total de frutos, número de
    frutos comercializáveis, número de frutos não comercializáveis, produção total de
    frutos, produção de frutos comercializáveis, e produção de frutos não
    comercializáveis. Não houve efeito significativo das doses de adubação fosfatada
    para as características estudadas nas duas cultivares.

    Com o objetivo de estudar a adubação fosfatada sobre nas característicasde produção da goiabeira (Psidium guajava L.), conduziu-se experimento emcampo, durante o ciclo de cultivo agrícola, 2008/2009, utilizando-se cultivaresPaluma e Pedro Sato. As plantas com idade de três anos foram cultivadas emvertissolo eutrófico, com espaçamento de 6x5 e irrigadas por aspersão, sendo aágua fornecida de acordo com a evapotranspiração potencial de referência (ETo)média dos últimos cinco dias, utilizando-se o coeficiente da cultura Kc de 0,60 econforme a equação de Penmam-Monteith. no município de Alto do Rodrigues,estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi inteiramentecasualizado (DIC) com cinco tratamentos (doses de superfosfato simples 0; 100;200; 300 e 400 g/planta), que foram aplicados em cobertura, no inicio da brotação,quatro repetições e cinco plantas por parcela, sendo utilizada para análise trêsplantas centrais (parcela útil). Ao final do ciclo produtivo, que corresponde a doismeses após a aplicação do adubo, avaliou-se o número total de frutos, número defrutos comercializáveis, número de frutos não comercializáveis, produção total defrutos, produção de frutos comercializáveis, e produção de frutos nãocomercializáveis. Não houve efeito significativo das doses de adubação fosfatadapara as características estudadas nas duas cultivares.

     

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  • TALIANE MARIA DA SILVA TEÓFILO
  • INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NO CRESCIMENTO E NA EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA NA CULTURA DO MELOEIRO NOS SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 14/12/2009

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  • Com o objetivo de avaliar a interferência de plantas daninhas no crescimento, produção e eficiência no uso da água na cultura do melão, submetido à estratégias de manejo de plantas daninhas nos sistemas de plantio convencional e direto, conduziu se dois experimentos no campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no esquema de parcelas subdivididas, distribuídas no delineamento
    experimental de blocos casualizados com três sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo com filme de polietileno, com capinas e sem capinas) nos sistemas de plantio direto e convencional. No primeiro experimento foram realizadas avaliações de crescimento do meloeiro aos 0, 14, 28, 42, 56 e 62 dias após o transplantio, para as seguintes características: área foliar, índice de área foliar, massa seca de folhas, caule e frutos e as taxas de crescimento absoluto, relativo e de assimilação líquida. Por ocasião da colheita avaliou-se a massa seca de plantas daninhas. No segundo experimento, avaliou-se a produtividade do meloeiro e a eficiência no uso da água (kg de frutos por m³ de água), baseada na lâmina de água aplicada para cada tratamento, determinada pela leitura de tensiômetros instalados a 15 e 30 cm de profundidade, em cada unidade experimental. O sistema de plantio direto apresentou índices de crescimento superiores aos do sistema de plantio convencional em todas estratégias de manejo de plantas daninhas. No tratamento sem capinas o sistema de plantio direto reduziu em 86,7 e 70,9%, o acúmulo de massa seca de plantas daninhas, aos 30 dias após o transplantio e na colheita, respectivamente, em relação ao plantio convencional e a interferência destas reduziu a produtividade comercial em 100% no plantio convencional e 28,8% no plantio direto. A cobertura do solo com filme de polietileno, no plantio convencional, a palhada mais filme de polietileno e a palhada no plantio direto reduziram o consumo de água em 23% (388,8 m³/ha), 21% (363,0 m³/ha) e 13% (215,0 m³/ha), respectivamente, em relação ao tratamento com capinas no plantio convencional. Maior eficiência no uso da água foi verificada no tratamento com filme de polietileno no plantio direto (25,58 kg m -3 ). No tratamento sem capinas no sistema de plantio convencional, além da perda total na produtividade comercial, a interferência das plantas daninhas aumentou o consumo de água em 10%.


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  • Com o objetivo de avaliar a interferência de plantas daninhas no crescimento, produção e eficiência no uso da água na cultura do melão, submetido à estratégias de manejo de plantas daninhas nos sistemas de plantio convencional e direto, conduziu se dois experimentos no campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no esquema de parcelas subdivididas, distribuídas no delineamento
    experimental de blocos casualizados com três sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo com filme de polietileno, com capinas e sem capinas) nos sistemas de plantio direto e convencional. No primeiro experimento foram realizadas avaliações de crescimento do meloeiro aos 0, 14, 28, 42, 56 e 62 dias após o transplantio, para as seguintes características: área foliar, índice de área foliar, massa seca de folhas, caule e frutos e as taxas de crescimento absoluto, relativo e de assimilação líquida. Por ocasião da colheita avaliou-se a massa seca de plantas daninhas. No segundo experimento, avaliou-se a produtividade do meloeiro e a eficiência no uso da água (kg de frutos por m³ de água), baseada na lâmina de água aplicada para cada tratamento, determinada pela leitura de tensiômetros instalados a 15 e 30 cm de profundidade, em cada unidade experimental. O sistema de plantio direto apresentou índices de crescimento superiores aos do sistema de plantio convencional em todas estratégias de manejo de plantas daninhas. No tratamento sem capinas o sistema de plantio direto reduziu em 86,7 e 70,9%, o acúmulo de massa seca de plantas daninhas, aos 30 dias após o transplantio e na colheita, respectivamente, em relação ao plantio convencional e a interferência destas reduziu a produtividade comercial em 100% no plantio convencional e 28,8% no plantio direto. A cobertura do solo com filme de polietileno, no plantio convencional, a palhada mais filme de polietileno e a palhada no plantio direto reduziram o consumo de água em 23% (388,8 m³/ha), 21% (363,0 m³/ha) e 13% (215,0 m³/ha), respectivamente, em relação ao tratamento com capinas no plantio convencional. Maior eficiência no uso da água foi verificada no tratamento com filme de polietileno no plantio direto (25,58 kg m -3 ). No tratamento sem capinas no sistema de plantio convencional, além da perda total na produtividade comercial, a interferência das plantas daninhas aumentou o consumo de água em 10%.

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  • CARMEM VALDENIA DA SILVA SANTANA
  • Reação de genótipos de melancia à Monosporascus cannonballus e caracterização molecular por meio de marcadores RAPD.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • RUI SALES JUNIOR
  • SIDNEY CARLOS PRAXEDES
  • Data: 29/12/2009

  • Mostrar Resumo
  • Foram realizados dois experimentos, o primeiro objetivando avaliar a reação de
    genótipos de melancia à Monosporascus cannonballus e o segundo, caracterizar
    molecularmente os genótipos utilizando marcadores RAPD. Utilizou-se 29
    genótipos de melancia, os quais foram semeados em bandejas de poliestireno
    expandido contendo substrato comercial e transplantadas 15 dias após semeio para
    vasos com capacidade para 2 kg. O primeiro experimento foi avaliado sessenta dias
    após transplante, tendo como variáveis: altura da planta, massa fresca e seca de
    parte aérea, volume de raiz, massa fresca e seca de raiz, danos às raízes, índice
    geral de doença, frequênca de isolamento, população inicial e final de ascósporos e
    incremento populacional. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente
    casualizado com 5 repetições por tratamento e a análise estatística foi realizada
    através de teste de comparações múltiplas de Kruskal-Wallis. Além disso, visando
    relacionar os danos às raízes de melancia sobre as variáveis analisadas, os dados
    médios foram submetidos à análise de correlação de Spearman, aos níveis de 1 e
    5% de probabilidade. Os genótipos ML-SF-44, ML-SF-45, Melancia 40, Nr 06,
    Kudam, Premium, Style, Bobbie, TPC-00247, TPX-03521, TPX-03522 e TPX-
    06637 foram classificados como medianamente resistentes. Os genótipos Crimson
    Sweet, Quetzali, ML-SF-43, ML-SF-41, Nr 03, Boston, Pixie, Ivona, Fashion,
    TPC-31181, Jenny, Vanessa, Nun 6034, Tiger Baby, Sy 7780 como suscetíveis e,
    Nr 02 e Sy 3151 classificados como muito suscetíveis. Houve correlação
    significativa entre danos às raízes e MFPA, VR, MFRAIZ e MSRAIZ. No segundo
    experimento, realizou-se a extração e quantificação dos DNAs dos 29 genótipos de
    melancia. A amplificação do DNA foi através da técnica de PCR utilizando 20
    primers RAPD, dos quais, apenas 6 geraram produto de amplificação. A análise de
    dissimilaridade genética foi realizada utilizando-se o software Genes e o
    polimorfismo revelado por estes marcadores foi utilizado para estimar os
    coeficientes de similaridade de Jaccard médios para cada genótipo e realizar a
    análise de agrupamento pelo método de UPGMA. Formou-se 6 grupos distintos. O
    grupo I foi formado pelo genótipo Crimson Sweet. O grupo II foi constituído pelos
    genótipos ML-SF-44 e ML-SF-41. O grupo III foi formado pela maioria dos
    genótipos (ML-SF-45, Nr 06, Ivona, TPX-03521, TPC-31181, TPX-06637,
    Melancia 40, TPC-00247, Kudam, TPX-03522, Fashion, Nr 03, Bobbie, Sy 7780,
    Jenny, Nun 6034, Premium, Boston, Pixie, Tiger Baby e Sy 3151), os quais são
    provenientes de empresas diferentes. Os grupos IV, V e VI foram constituídos por
    apenas um genótipo cada, o ML-SF-43, Vanessa e Nr 02, respectivamente. Os
    marcadores mais polimórficos foram OPF-02 e OPO-15, com formação de 11 e 10
    bandas, respectivamente. Os genótipos ML-SF-43 e Nr 02 foram os mais
    divergentes.
    Foram realizados dois experimentos, o primeiro objetivando avaliar a reação degenótipos de melancia à Monosporascus cannonballus e o segundo, caracterizarmolecularmente os genótipos utilizando marcadores RAPD. Utilizou-se 29genótipos de melancia, os quais foram semeados em bandejas de poliestirenoexpandido contendo substrato comercial e transplantadas 15 dias após semeio paravasos com capacidade para 2 kg. O primeiro experimento foi avaliado sessenta diasapós transplante, tendo como variáveis: altura da planta, massa fresca e seca departe aérea, volume de raiz, massa fresca e seca de raiz, danos às raízes, índicegeral de doença, frequênca de isolamento, população inicial e final de ascósporos eincremento populacional. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramentecasualizado com 5 repetições por tratamento e a análise estatística foi realizadaatravés de teste de comparações múltiplas de Kruskal-Wallis. Além disso, visandorelacionar os danos às raízes de melancia sobre as variáveis analisadas, os dadosmédios foram submetidos à análise de correlação de Spearman, aos níveis de 1 e5% de probabilidade. Os genótipos ML-SF-44, ML-SF-45, Melancia 40, Nr 06,Kudam, Premium, Style, Bobbie, TPC-00247, TPX-03521, TPX-03522 e TPX-06637 foram classificados como medianamente resistentes. Os genótipos CrimsonSweet, Quetzali, ML-SF-43, ML-SF-41, Nr 03, Boston, Pixie, Ivona, Fashion,TPC-31181, Jenny, Vanessa, Nun 6034, Tiger Baby, Sy 7780 como suscetíveis e,Nr 02 e Sy 3151 classificados como muito suscetíveis. Houve correlaçãosignificativa entre danos às raízes e MFPA, VR, MFRAIZ e MSRAIZ. No segundoexperimento, realizou-se a extração e quantificação dos DNAs dos 29 genótipos demelancia. A amplificação do DNA foi através da técnica de PCR utilizando 20primers RAPD, dos quais, apenas 6 geraram produto de amplificação. A análise dedissimilaridade genética foi realizada utilizando-se o software Genes e opolimorfismo revelado por estes marcadores foi utilizado para estimar oscoeficientes de similaridade de Jaccard médios para cada genótipo e realizar aanálise de agrupamento pelo método de UPGMA. Formou-se 6 grupos distintos. Ogrupo I foi formado pelo genótipo Crimson Sweet. O grupo II foi constituído pelosgenótipos ML-SF-44 e ML-SF-41. O grupo III foi formado pela maioria dosgenótipos (ML-SF-45, Nr 06, Ivona, TPX-03521, TPC-31181, TPX-06637,Melancia 40, TPC-00247, Kudam, TPX-03522, Fashion, Nr 03, Bobbie, Sy 7780,Jenny, Nun 6034, Premium, Boston, Pixie, Tiger Baby e Sy 3151), os quais sãoprovenientes de empresas diferentes. Os grupos IV, V e VI foram constituídos porapenas um genótipo cada, o ML-SF-43, Vanessa e Nr 02, respectivamente. Osmarcadores mais polimórficos foram OPF-02 e OPO-15, com formação de 11 e 10bandas, respectivamente. Os genótipos ML-SF-43 e Nr 02 foram os maisdivergentes.


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  • Foram realizados dois experimentos, o primeiro objetivando avaliar a reação de
    genótipos de melancia à Monosporascus cannonballus e o segundo, caracterizar
    molecularmente os genótipos utilizando marcadores RAPD. Utilizou-se 29
    genótipos de melancia, os quais foram semeados em bandejas de poliestireno
    expandido contendo substrato comercial e transplantadas 15 dias após semeio para
    vasos com capacidade para 2 kg. O primeiro experimento foi avaliado sessenta dias
    após transplante, tendo como variáveis: altura da planta, massa fresca e seca de
    parte aérea, volume de raiz, massa fresca e seca de raiz, danos às raízes, índice
    geral de doença, frequênca de isolamento, população inicial e final de ascósporos e
    incremento populacional. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente
    casualizado com 5 repetições por tratamento e a análise estatística foi realizada
    através de teste de comparações múltiplas de Kruskal-Wallis. Além disso, visando
    relacionar os danos às raízes de melancia sobre as variáveis analisadas, os dados
    médios foram submetidos à análise de correlação de Spearman, aos níveis de 1 e
    5% de probabilidade. Os genótipos ML-SF-44, ML-SF-45, Melancia 40, Nr 06,
    Kudam, Premium, Style, Bobbie, TPC-00247, TPX-03521, TPX-03522 e TPX-
    06637 foram classificados como medianamente resistentes. Os genótipos Crimson
    Sweet, Quetzali, ML-SF-43, ML-SF-41, Nr 03, Boston, Pixie, Ivona, Fashion,
    TPC-31181, Jenny, Vanessa, Nun 6034, Tiger Baby, Sy 7780 como suscetíveis e,
    Nr 02 e Sy 3151 classificados como muito suscetíveis. Houve correlação
    significativa entre danos às raízes e MFPA, VR, MFRAIZ e MSRAIZ. No segundo
    experimento, realizou-se a extração e quantificação dos DNAs dos 29 genótipos de
    melancia. A amplificação do DNA foi através da técnica de PCR utilizando 20
    primers RAPD, dos quais, apenas 6 geraram produto de amplificação. A análise de
    dissimilaridade genética foi realizada utilizando-se o software Genes e o
    polimorfismo revelado por estes marcadores foi utilizado para estimar os
    coeficientes de similaridade de Jaccard médios para cada genótipo e realizar a
    análise de agrupamento pelo método de UPGMA. Formou-se 6 grupos distintos. O
    grupo I foi formado pelo genótipo Crimson Sweet. O grupo II foi constituído pelos
    genótipos ML-SF-44 e ML-SF-41. O grupo III foi formado pela maioria dos
    genótipos (ML-SF-45, Nr 06, Ivona, TPX-03521, TPC-31181, TPX-06637,
    Melancia 40, TPC-00247, Kudam, TPX-03522, Fashion, Nr 03, Bobbie, Sy 7780,
    Jenny, Nun 6034, Premium, Boston, Pixie, Tiger Baby e Sy 3151), os quais são
    provenientes de empresas diferentes. Os grupos IV, V e VI foram constituídos por
    apenas um genótipo cada, o ML-SF-43, Vanessa e Nr 02, respectivamente. Os
    marcadores mais polimórficos foram OPF-02 e OPO-15, com formação de 11 e 10
    bandas, respectivamente. Os genótipos ML-SF-43 e Nr 02 foram os mais
    divergentes.
    Foram realizados dois experimentos, o primeiro objetivando avaliar a reação degenótipos de melancia à Monosporascus cannonballus e o segundo, caracterizarmolecularmente os genótipos utilizando marcadores RAPD. Utilizou-se 29genótipos de melancia, os quais foram semeados em bandejas de poliestirenoexpandido contendo substrato comercial e transplantadas 15 dias após semeio paravasos com capacidade para 2 kg. O primeiro experimento foi avaliado sessenta diasapós transplante, tendo como variáveis: altura da planta, massa fresca e seca departe aérea, volume de raiz, massa fresca e seca de raiz, danos às raízes, índicegeral de doença, frequênca de isolamento, população inicial e final de ascósporos eincremento populacional. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramentecasualizado com 5 repetições por tratamento e a análise estatística foi realizadaatravés de teste de comparações múltiplas de Kruskal-Wallis. Além disso, visandorelacionar os danos às raízes de melancia sobre as variáveis analisadas, os dadosmédios foram submetidos à análise de correlação de Spearman, aos níveis de 1 e5% de probabilidade. Os genótipos ML-SF-44, ML-SF-45, Melancia 40, Nr 06,Kudam, Premium, Style, Bobbie, TPC-00247, TPX-03521, TPX-03522 e TPX-06637 foram classificados como medianamente resistentes. Os genótipos CrimsonSweet, Quetzali, ML-SF-43, ML-SF-41, Nr 03, Boston, Pixie, Ivona, Fashion,TPC-31181, Jenny, Vanessa, Nun 6034, Tiger Baby, Sy 7780 como suscetíveis e,Nr 02 e Sy 3151 classificados como muito suscetíveis. Houve correlaçãosignificativa entre danos às raízes e MFPA, VR, MFRAIZ e MSRAIZ. No segundoexperimento, realizou-se a extração e quantificação dos DNAs dos 29 genótipos demelancia. A amplificação do DNA foi através da técnica de PCR utilizando 20primers RAPD, dos quais, apenas 6 geraram produto de amplificação. A análise dedissimilaridade genética foi realizada utilizando-se o software Genes e opolimorfismo revelado por estes marcadores foi utilizado para estimar oscoeficientes de similaridade de Jaccard médios para cada genótipo e realizar aanálise de agrupamento pelo método de UPGMA. Formou-se 6 grupos distintos. Ogrupo I foi formado pelo genótipo Crimson Sweet. O grupo II foi constituído pelosgenótipos ML-SF-44 e ML-SF-41. O grupo III foi formado pela maioria dosgenótipos (ML-SF-45, Nr 06, Ivona, TPX-03521, TPC-31181, TPX-06637,Melancia 40, TPC-00247, Kudam, TPX-03522, Fashion, Nr 03, Bobbie, Sy 7780,Jenny, Nun 6034, Premium, Boston, Pixie, Tiger Baby e Sy 3151), os quais sãoprovenientes de empresas diferentes. Os grupos IV, V e VI foram constituídos porapenas um genótipo cada, o ML-SF-43, Vanessa e Nr 02, respectivamente. Osmarcadores mais polimórficos foram OPF-02 e OPO-15, com formação de 11 e 10bandas, respectivamente. Os genótipos ML-SF-43 e Nr 02 foram os maisdivergentes.

Teses
1
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • PRODUÇÃO, QUALIDADE E ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM PIMENTÃO CULTIVADO SOB ARRANJOS ESPACIAIS E ESPAÇAMENTOS NA FILEIRA.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CACIANA CAVALCANTI COSTA
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MARIO PUIATTI
  • Data: 20/02/2009

  • Mostrar Resumo
  • O experimento foi desenvolvido no período de julho a dezembro de 2006, na W.G. Fruticultura, Baraúna - RN, com o objetivo de avaliar a produção, qualidade e acúmulo de nutrientes em pimentão cultivado sob diferentes arranjos espaciais e espaçamentos na fileira. Para produção e qualidade do pimentão ‘Atlantis F1’o delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3 x 4, com três repetições. Os fatores avaliados foram compostos por três arranjos espaciais em fileiras duplas: 1,5 m x 0,5 m; 1,6 m x 0, 4 m e 1,7 m x 0,3 m e quatro espaçamentos entre plantas na fileira 0,2 m; 0,3 m; 0,4 m e 0,5 m (E1; E2; E3 e E4, respectivamente). As características avaliadas foram: produtividade comercial e não comercial de
    frutos (t ha-1); produção comercial e não comercial por planta (kg planta-1); número de frutos comerciais e não comerciais (frutos ha-1); número de frutos comerciais e não comerciais por planta; massa média de frutos comerciais e não comerciais; acidez total, pH, sólidos solúveis e vitamina C. As características de produção e qualidade de pimentão não foram influenciadas pelos arranjos
    espaciais. Maior produtividade, número de frutos comerciais e não comerciais de pimentão por unidade de área foram observadas no espaçamento de 0,2 m entre plantas na fileira. Maior número de frutos e produção comercial por planta foi observado no espaçamento de 0,5 m entre plantas na fileira. As características de qualidade não foram influenciadas pelos fatores dos tratamentos, exceto os teores de sólidos solúveis que aumentaram em função do espaçamento entre plantas na fileira. Para o acúmulo de nutrientes, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com três repetições. Os fatores avaliados foram compostos por dois espaçamentos entre plantas na fileira (0,2 m e 0,5 m) e cinco épocas de avaliações: 14, 42, 70, 98 e 126 dias após transplantio (DAT). As plantas coletadas foram fracionadas em folhas, hastes e frutos, secas e submetidas à determinação das concentrações de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg). A partir das concentrações de N, P, K, Ca e Mg e da massa seca da parte vegetativa (folhas + caules) e frutos, determinou-se o acúmulo de nutrientes da parte vegetativa, frutos e total em cada época (DAT), expresso em kg ha-1. O maior acúmulo total de nutrientes foi observado no espaçamento de 0,2 m entre plantas na fileira. O acúmulo de nutrientes na planta foi lento até os 42 DAT sendo que com a frutificação houve forte incremento na quantidade de nutrientes acumulados, com maior acúmulo a partir dos 70 DAT. O acúmulo de nutrientes na parte vegetativa e nos frutos de pimentão, expresso em kg ha-1, foi: 254,82 e 190,73 de N; 226,30 e 159,75 de K; 183,68 e 56,32 de Ca; 56,04 e 21,16 de Mg; 6,88 e 4,19 de P, respectivamente. 


  • Mostrar Abstract
  • O experimento foi desenvolvido no período de julho a dezembro de 2006, na W.G. Fruticultura, Baraúna - RN, com o objetivo de avaliar a produção, qualidade e acúmulo de nutrientes em pimentão cultivado sob diferentes arranjos espaciais e espaçamentos na fileira. Para produção e qualidade do pimentão ‘Atlantis F1’o delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 3 x 4, com três repetições. Os fatores avaliados foram compostos por três arranjos espaciais em fileiras duplas: 1,5 m x 0,5 m; 1,6 m x 0, 4 m e 1,7 m x 0,3 m e quatro espaçamentos entre plantas na fileira 0,2 m; 0,3 m; 0,4 m e 0,5 m (E1; E2; E3 e E4, respectivamente). As características avaliadas foram: produtividade comercial e não comercial de
    frutos (t ha-1); produção comercial e não comercial por planta (kg planta-1); número de frutos comerciais e não comerciais (frutos ha-1); número de frutos comerciais e não comerciais por planta; massa média de frutos comerciais e não comerciais; acidez total, pH, sólidos solúveis e vitamina C. As características de produção e qualidade de pimentão não foram influenciadas pelos arranjos
    espaciais. Maior produtividade, número de frutos comerciais e não comerciais de pimentão por unidade de área foram observadas no espaçamento de 0,2 m entre plantas na fileira. Maior número de frutos e produção comercial por planta foi observado no espaçamento de 0,5 m entre plantas na fileira. As características de qualidade não foram influenciadas pelos fatores dos tratamentos, exceto os teores de sólidos solúveis que aumentaram em função do espaçamento entre plantas na fileira. Para o acúmulo de nutrientes, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com três repetições. Os fatores avaliados foram compostos por dois espaçamentos entre plantas na fileira (0,2 m e 0,5 m) e cinco épocas de avaliações: 14, 42, 70, 98 e 126 dias após transplantio (DAT). As plantas coletadas foram fracionadas em folhas, hastes e frutos, secas e submetidas à determinação das concentrações de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg). A partir das concentrações de N, P, K, Ca e Mg e da massa seca da parte vegetativa (folhas + caules) e frutos, determinou-se o acúmulo de nutrientes da parte vegetativa, frutos e total em cada época (DAT), expresso em kg ha-1. O maior acúmulo total de nutrientes foi observado no espaçamento de 0,2 m entre plantas na fileira. O acúmulo de nutrientes na planta foi lento até os 42 DAT sendo que com a frutificação houve forte incremento na quantidade de nutrientes acumulados, com maior acúmulo a partir dos 70 DAT. O acúmulo de nutrientes na parte vegetativa e nos frutos de pimentão, expresso em kg ha-1, foi: 254,82 e 190,73 de N; 226,30 e 159,75 de K; 183,68 e 56,32 de Ca; 56,04 e 21,16 de Mg; 6,88 e 4,19 de P, respectivamente. 

2
  • ADRIANO DA SILVA ALMEIDA
  • Qualidade, compostos bioativos e atividade antioxidante total de pedúnculos de cajueiros e frutos umbuzeiros nativos do semi-árido do Piauí

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS FARLEY HERBSTER MOURA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 07/04/2009

  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade, os conteúdos de compostos bioativos e a atividade antioxidante total de pedúnculos de cajuizeiros (Anacardium microcarpum Ducke) e frutos de umbuzeiros (Spondias Tuberosa Arruda) de diferentes genótipos nativos da região semi-árida do Piauí. Foram colhidos manualmente pedúnculos de 14 genótipos de cajuizeiros no estádio de maturação fisiológica e frutos de 12 genótipos de umbuzeiros no estádio de maturação de vez. As características avaliadas foram peso, diâmetro, comprimento, firmeza, cor, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), pH, relação SST/ATT, vitamina C, açúcares solúveis totais e redutores, carotenóides, flavonóides, polifenóis e atividade antioxidante total pelos métodos ABTS, ácido linoléico/-caroteno e DPPH. Para cada espécie foram utilizadas 25 repetições por planta para a análise física e três repetições para as análises químicas. Os dados obtidos foram analisados através de estatística descritiva utilizando o programa Genes. A caracterização morfológica dos pedúnculos de genótipos de cajuizeiro demonstrou que há uma grande variabilidade genética para esta espécie na região Semi-Árida do Piauí. Entre os genótipos predominaram os pedúnculos de cor amarela e os genótipos 2, 3, 6, 9 e 11 apresentaram os melhores valores de sólidos solúveis, firmeza e açúcares totais, indicando um bom potencial para o mercado de mesa. O teor de vitamina C foi bastante elevado para a maioria dos pedúnculos dos genótipos avaliados, apresentando valores acima de 200 mg/100g. Observou-se também que existe uma relação direta entre os polifenóis e a atividade antioxidante total. Os pedúnculos dos genótipos 2 e 10 se destacaram dos demais por apresentarem os melhores valores de vitamina C, polifenóis extraíveis totais e a atividade antioxidante total pelos dois métodos. Quanto ao umbuzeiro, do ponto de vista dos recursos genéticos, os frutos mostraram pequena variabilidade morfológica, sendo bastante uniformes quanto a peso total, comprimento e diâmetro, portanto, um bom indicador para o processamento, associado à acidez elevada e ao rendimento acima de 85% encontrado na maioria dos genótipos. A atividade antioxidante nos frutos de umbuzeiro oscilou de 1,12 a 3,89 μM de Trolox/g de polpa fresca. A maior % de inibição de oxidação foi observada na concentração de 300 g/L, e os genótipos que mais se destacaram foram o 4, 2 e 11 com 83,78%, 82,70% e 81,60% de inibição da oxidação respectivamente.


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  • O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade, os conteúdos de compostos bioativos e a atividade antioxidante total de pedúnculos de cajuizeiros (Anacardium microcarpum Ducke) e frutos de umbuzeiros (Spondias Tuberosa Arruda) de diferentes genótipos nativos da região semi-árida do Piauí. Foram colhidos manualmente pedúnculos de 14 genótipos de cajuizeiros no estádio de maturação fisiológica e frutos de 12 genótipos de umbuzeiros no estádio de maturação de vez. As características avaliadas foram peso, diâmetro, comprimento, firmeza, cor, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), pH, relação SST/ATT, vitamina C, açúcares solúveis totais e redutores, carotenóides, flavonóides, polifenóis e atividade antioxidante total pelos métodos ABTS, ácido linoléico/-caroteno e DPPH. Para cada espécie foram utilizadas 25 repetições por planta para a análise física e três repetições para as análises químicas. Os dados obtidos foram analisados através de estatística descritiva utilizando o programa Genes. A caracterização morfológica dos pedúnculos de genótipos de cajuizeiro demonstrou que há uma grande variabilidade genética para esta espécie na região Semi-Árida do Piauí. Entre os genótipos predominaram os pedúnculos de cor amarela e os genótipos 2, 3, 6, 9 e 11 apresentaram os melhores valores de sólidos solúveis, firmeza e açúcares totais, indicando um bom potencial para o mercado de mesa. O teor de vitamina C foi bastante elevado para a maioria dos pedúnculos dos genótipos avaliados, apresentando valores acima de 200 mg/100g. Observou-se também que existe uma relação direta entre os polifenóis e a atividade antioxidante total. Os pedúnculos dos genótipos 2 e 10 se destacaram dos demais por apresentarem os melhores valores de vitamina C, polifenóis extraíveis totais e a atividade antioxidante total pelos dois métodos. Quanto ao umbuzeiro, do ponto de vista dos recursos genéticos, os frutos mostraram pequena variabilidade morfológica, sendo bastante uniformes quanto a peso total, comprimento e diâmetro, portanto, um bom indicador para o processamento, associado à acidez elevada e ao rendimento acima de 85% encontrado na maioria dos genótipos. A atividade antioxidante nos frutos de umbuzeiro oscilou de 1,12 a 3,89 μM de Trolox/g de polpa fresca. A maior % de inibição de oxidação foi observada na concentração de 300 g/L, e os genótipos que mais se destacaram foram o 4, 2 e 11 com 83,78%, 82,70% e 81,60% de inibição da oxidação respectivamente.

3
  • EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
  • Cobertura do solo e épocas de capina nas culturas de alface e beterraba.

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • GENEVILE CARIFE BERGAMO
  • Data: 15/12/2009

  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho avaliou estratégias de manejo de plantas daninhas no cultivo de hortaliças, para tal, foram conduzidos dois experimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, Campus Ipanguaçu-RN. I - Produção de alface em função da cobertura do solo e época de capina, em que se utilizou o delineamento de blocos casualizados, em esquema
    fatorial 2 x 7, duas estratégias de controle de plantas daninhas (com capina e sem capina) e sete diferentes coberturas do solo (palha de carnaúba, palha de sorgo seco picado, palha de sorgo verde picado, palha de capim elefante inteiro, palha de capim elefante picado, filme de polietileno e solo sem cobertura); II – Cobertura do solo e épocas de capinas no manejo de plantas daninhas na cultura da beterraba, onde se utilizou o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 9, dois tipos de cobertura do solo (solo com cobertura com palha de carnaúba e solo sem cobertura) e nove épocas de capinas (testemunha sem capina, capina aos 14 dias após o transplantio (DAT), capinas aos 14 e 28 DAT, aos 14, 28 e 42 DAT, aos 14 e 42 DAT, aos 28 e 42 DAT, aos 42 DAT e testemunha mantida no limpo). A incidência de plantas daninhas foi avaliada por meio de uma amostragem por parcela em quadrado, com 0,50 m de lado (0,25 m2). As plantas daninhas foram colhidas ao nível do solo, separadas em monocotiledôneas e dicotiledôneas e
    levadas à estufa com circulação forçada de ar a 65°C, até obtenção de massa constante, para determinação da massa seca. No experimento com alface a cobertura com filme de polietileno foi a que proporcionou menor incidência de plantas daninhas. As coberturas do solo com palha de carnaúba e filme de polietileno preto foram os tratamentos que apresentaram maior número de folhas por planta e diâmetro do caule de alface. O uso de cobertura do solo com filme de polietileno preto mostrou-se vantajoso no controle de plantas daninhas na cultura da alface. No experimento com beterraba a cobertura do solo com palha de carnaúba reduziu a incidência de plantas daninhas e aumentou a produtividade da beterraba em relação aos tratamentos sem cobertura do solo. Houve necessidade de realização de capinas aos 14, 48 e 42 DAT, independente do uso ou não da palha de carnaúba.


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  • O presente trabalho avaliou estratégias de manejo de plantas daninhas no cultivo de hortaliças, para tal, foram conduzidos dois experimentos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, Campus Ipanguaçu-RN. I - Produção de alface em função da cobertura do solo e época de capina, em que se utilizou o delineamento de blocos casualizados, em esquema
    fatorial 2 x 7, duas estratégias de controle de plantas daninhas (com capina e sem capina) e sete diferentes coberturas do solo (palha de carnaúba, palha de sorgo seco picado, palha de sorgo verde picado, palha de capim elefante inteiro, palha de capim elefante picado, filme de polietileno e solo sem cobertura); II – Cobertura do solo e épocas de capinas no manejo de plantas daninhas na cultura da beterraba, onde se utilizou o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 9, dois tipos de cobertura do solo (solo com cobertura com palha de carnaúba e solo sem cobertura) e nove épocas de capinas (testemunha sem capina, capina aos 14 dias após o transplantio (DAT), capinas aos 14 e 28 DAT, aos 14, 28 e 42 DAT, aos 14 e 42 DAT, aos 28 e 42 DAT, aos 42 DAT e testemunha mantida no limpo). A incidência de plantas daninhas foi avaliada por meio de uma amostragem por parcela em quadrado, com 0,50 m de lado (0,25 m2). As plantas daninhas foram colhidas ao nível do solo, separadas em monocotiledôneas e dicotiledôneas e
    levadas à estufa com circulação forçada de ar a 65°C, até obtenção de massa constante, para determinação da massa seca. No experimento com alface a cobertura com filme de polietileno foi a que proporcionou menor incidência de plantas daninhas. As coberturas do solo com palha de carnaúba e filme de polietileno preto foram os tratamentos que apresentaram maior número de folhas por planta e diâmetro do caule de alface. O uso de cobertura do solo com filme de polietileno preto mostrou-se vantajoso no controle de plantas daninhas na cultura da alface. No experimento com beterraba a cobertura do solo com palha de carnaúba reduziu a incidência de plantas daninhas e aumentou a produtividade da beterraba em relação aos tratamentos sem cobertura do solo. Houve necessidade de realização de capinas aos 14, 48 e 42 DAT, independente do uso ou não da palha de carnaúba.

4
  • PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
  • Vegetação espontânea como adubo verde no desempenho agroeconômico de hortaliças folhosas

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • Data: 28/12/2009

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  • Os adubos verdes constituem importante fonte de nutrientes para as plantas e sua eficiência depende do estabelecimento de sistemas de manejo, cujos períodos de liberação de nutrientes pelos adubos verdes e os de maior demanda por culturas subseqüentes coincidam. O estudo foi conduzido na horta do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar a utilização de espécies espontâneas da caatinga, no desempenho agroeconômico de hortaliças folhosas. Três experimentos com as folhosas alface, rúcula e coentro foram realizados no período de junho a outubro de 2008 no delineamento experimental de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com três repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de adubos (5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha-1 de matéria seca) com três tipos de adubos verdes (jitirana, flor-de-seda e mata-pasto) mais dois tratamentos adicionais (ausência de adubação e 80 t ha-1 de esterco bovino). As cultivares de alface, rúcula e coentro plantadas foram: Babá de Verão, Cultivada e Verdão, respectivamente. As características avaliadas na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, produtividade e massa da matéria seca da parte aérea; na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa da matéria seca da parte aérea e no coentro foram: altura de plantas, número de hastes por planta, rendimento de massa verde e massa da matéria seca da parte aérea. Também foram avaliados alguns indicadores econômicos como: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Não houve interação significativa entre os fatores-tratamentos estudados nas culturas da alface e coentro. Na rúcula foi observada interação significativa entre os fatores estudados nas características avaliadas, com exceção do número de folhas por planta. Os melhores desempenhos agroeconômicos da alface e coentro foram observados nas quantidades de 15,6 e 12,2 t ha-1 de adubos verdes, respectivamente. Os adubos verdes jitirana e flor-de-seda proporcionaram os maiores rendimentos agronômico e econômico da alface e do coentro. O melhor desempenho agroeconômico da rúcula foi obtido quando ela foi adubada com flor-de-seda na quantidade de 15,6 t ha-1.


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  • Os adubos verdes constituem importante fonte de nutrientes para as plantas e sua eficiência depende do estabelecimento de sistemas de manejo, cujos períodos de liberação de nutrientes pelos adubos verdes e os de maior demanda por culturas subseqüentes coincidam. O estudo foi conduzido na horta do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar a utilização de espécies espontâneas da caatinga, no desempenho agroeconômico de hortaliças folhosas. Três experimentos com as folhosas alface, rúcula e coentro foram realizados no período de junho a outubro de 2008 no delineamento experimental de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com três repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de adubos (5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha-1 de matéria seca) com três tipos de adubos verdes (jitirana, flor-de-seda e mata-pasto) mais dois tratamentos adicionais (ausência de adubação e 80 t ha-1 de esterco bovino). As cultivares de alface, rúcula e coentro plantadas foram: Babá de Verão, Cultivada e Verdão, respectivamente. As características avaliadas na alface foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, produtividade e massa da matéria seca da parte aérea; na rúcula foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa da matéria seca da parte aérea e no coentro foram: altura de plantas, número de hastes por planta, rendimento de massa verde e massa da matéria seca da parte aérea. Também foram avaliados alguns indicadores econômicos como: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Não houve interação significativa entre os fatores-tratamentos estudados nas culturas da alface e coentro. Na rúcula foi observada interação significativa entre os fatores estudados nas características avaliadas, com exceção do número de folhas por planta. Os melhores desempenhos agroeconômicos da alface e coentro foram observados nas quantidades de 15,6 e 12,2 t ha-1 de adubos verdes, respectivamente. Os adubos verdes jitirana e flor-de-seda proporcionaram os maiores rendimentos agronômico e econômico da alface e do coentro. O melhor desempenho agroeconômico da rúcula foi obtido quando ela foi adubada com flor-de-seda na quantidade de 15,6 t ha-1.

2008
Dissertações
1
  • NORMA DANIELLE SILVA BARRETO
  • Utilização de fertilizantes a base de fosfito e micronutrientes na cultura do melão

  • Orientador : GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 08/02/2008

  • Mostrar Resumo
  • Apesar da alta tecnologia utilizada na cultura do melão, no que diz respeito à
    maioria dos nutrientes, principalmente micronutrientes, as doses aplicadas no
    pólo fruticultor Assú-Mossoró, estado do Rio Grande do Norte, são as mesmas
    utilizadas em regiões com características edafoclimáticas completamente
    diferentes, sendo muitas vezes definidas pelas empresas comercializadoras dos
    insumos. Em razão disso, foi conduzido um estudo para avaliar a utilização de
    fertilizantes foliares contendo fosfito e micronutrientes na cultura do melão. O
    experimento foi conduzido em solo Latossolo Vermelho Eutrófico, em área
    pertencente à fazenda Santa Júlia, município de Mossoró, utilizando-se um
    esquema fatorial em blocos completos casualizados com quatro repetições. Os
    tratamentos consistiram das combinações de fertilizantes (Fosfitotal®,
    Fosfitototal Multielementos® e MicroUFERSA) e doses (0; 0,75; 1,5; 2,25 e 3,0
    kg ha 1). Os fertilizantes foram aplicados via foliar antes do florescimento,
    através de três pulverizações espaçadas de dez dias. As características avaliadas
    foram número, peso médio e produtividade de frutos comercializáveis (mercados
    interno e externo), refugos e totais, bem como firmeza e espessura de polpa,
    relação de formato, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e teor de nutrientes
    nas folhas. O teor de sólidos solúveis foi maior nos frutos das plantas
    pulverizadas com Fosfitotal®, mas os teores de P, Mg, Cu, Zn e Fe diminuíram
    com o aumento das doses deste fertilizante. As plantas de melão submetidas à
    aplicação de MicroUFERSA apresentaram maiores teores de Mg, K, P, Cu, Mn
    e Zn, resultando em maiores produtividades. A maior renda líquida foi obtida
    com a dose 1,50 kg ha-1 de MicroUFERSA.


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  • Apesar da alta tecnologia utilizada na cultura do melão, no que diz respeito à
    maioria dos nutrientes, principalmente micronutrientes, as doses aplicadas no
    pólo fruticultor Assú-Mossoró, estado do Rio Grande do Norte, são as mesmas
    utilizadas em regiões com características edafoclimáticas completamente
    diferentes, sendo muitas vezes definidas pelas empresas comercializadoras dos
    insumos. Em razão disso, foi conduzido um estudo para avaliar a utilização de
    fertilizantes foliares contendo fosfito e micronutrientes na cultura do melão. O
    experimento foi conduzido em solo Latossolo Vermelho Eutrófico, em área
    pertencente à fazenda Santa Júlia, município de Mossoró, utilizando-se um
    esquema fatorial em blocos completos casualizados com quatro repetições. Os
    tratamentos consistiram das combinações de fertilizantes (Fosfitotal®,
    Fosfitototal Multielementos® e MicroUFERSA) e doses (0; 0,75; 1,5; 2,25 e 3,0
    kg ha 1). Os fertilizantes foram aplicados via foliar antes do florescimento,
    através de três pulverizações espaçadas de dez dias. As características avaliadas
    foram número, peso médio e produtividade de frutos comercializáveis (mercados
    interno e externo), refugos e totais, bem como firmeza e espessura de polpa,
    relação de formato, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e teor de nutrientes
    nas folhas. O teor de sólidos solúveis foi maior nos frutos das plantas
    pulverizadas com Fosfitotal®, mas os teores de P, Mg, Cu, Zn e Fe diminuíram
    com o aumento das doses deste fertilizante. As plantas de melão submetidas à
    aplicação de MicroUFERSA apresentaram maiores teores de Mg, K, P, Cu, Mn
    e Zn, resultando em maiores produtividades. A maior renda líquida foi obtida
    com a dose 1,50 kg ha-1 de MicroUFERSA.

2
  • PAULO IGOR BARBOSA E SILVA
  • CRESCIMENTO E PARTICIPAÇÃO DE ASSIMILADOS DE PIMENTÃO EM FUNÇÃO DE ARRANJOS ESPACIAIS E ESPAÇAMENTOS NA FILEIRA.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • Data: 15/02/2008

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3
  • ROBERTA KÉLIA BEZERRA SILVA
  • TÉCNICA DE CRIAÇÃO E ASPECTOS DO PARASITISMO DE Opius sp. (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) SOBRE A MOSCAMINADORA Liriomyza trifolii (DIPTERA: AGROMYZIDAE), EM MELOEIRO.

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • Data: 02/04/2008

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  • A mosca-minadora Liriomyza trifolii (Diptera: Agromyzidae), é atualmente a principal praga do meloeiro Cucumis melo L., na região da Chapada do Apodi, nordeste brasileiro. Devido às altas infestações deste inseto, o controle baseado exclusivamente no uso de inseticidas não tem sido plenamente satisfatório. Por outro lado, índices consideráveis de parasitismo, ocasionados pelo parasitóide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae), têm sido constatado em campo, principalmente no início da safra. Em função deste fato, estudos básicos com este parasitóide estão sendo realizados no Laboratório de Entomologia da UFERSA, Mossoró, RN. Dessa forma, o presente trabalho objetivou descrever uma técnica para criação de Opius sp., em condições de laboratório, e estudar aspectos de seu parasitismo, visando sua utilização em futuros programas de manejo integrado da mosca-minadora do meloeiro, nas condições do semi-árido do Rio Grande do Norte. Inicialmente, folhas de meloeiro infestadas com larvas da mosca-minadora foram coletadas em campo para obtenção dos parasitóides. A partir dos primeiros parasitóides obtidos foi adaptada uma técnica para multiplicação destes sobre L. trifolii em plantas de meloeiro. Nas observações sobre os aspectos do parasitismo do Opius sp., constatou-se que estes preferem ovipositar em larvas de 2º e 3º ínstar. Além disso, foi observado que as fêmeas do Opius sp. apresentam maiores índices de parasitismo nos primeiros dois dias de vida.


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  • A mosca-minadora Liriomyza trifolii (Diptera: Agromyzidae), é atualmente a principal praga do meloeiro Cucumis melo L., na região da Chapada do Apodi, nordeste brasileiro. Devido às altas infestações deste inseto, o controle baseado exclusivamente no uso de inseticidas não tem sido plenamente satisfatório. Por outro lado, índices consideráveis de parasitismo, ocasionados pelo parasitóide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae), têm sido constatado em campo, principalmente no início da safra. Em função deste fato, estudos básicos com este parasitóide estão sendo realizados no Laboratório de Entomologia da UFERSA, Mossoró, RN. Dessa forma, o presente trabalho objetivou descrever uma técnica para criação de Opius sp., em condições de laboratório, e estudar aspectos de seu parasitismo, visando sua utilização em futuros programas de manejo integrado da mosca-minadora do meloeiro, nas condições do semi-árido do Rio Grande do Norte. Inicialmente, folhas de meloeiro infestadas com larvas da mosca-minadora foram coletadas em campo para obtenção dos parasitóides. A partir dos primeiros parasitóides obtidos foi adaptada uma técnica para multiplicação destes sobre L. trifolii em plantas de meloeiro. Nas observações sobre os aspectos do parasitismo do Opius sp., constatou-se que estes preferem ovipositar em larvas de 2º e 3º ínstar. Além disso, foi observado que as fêmeas do Opius sp. apresentam maiores índices de parasitismo nos primeiros dois dias de vida.

4
  • BRÍGIDA SAVANA DE SOUZA
  • GERMINAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE TANCHAGEM (Plantago major L.)

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 17/04/2008

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5
  • KALLYO HALLYSON SANTOS MOURA
  • DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA PARA AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS DE MELÃO AMARELO.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • Data: 30/04/2008

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6
  • ITALA JANE BEZERRA DO NASCIMENTO
  • REAÇÃO DE ACESSOS DE MELOEIRO A Myrothecium roridum E HERANÇA DA RESISTÊNCIA A PODRIDÃO-DE-CRATERA

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 18/06/2008

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7
  • WILDJAIME BERGMAN MEDEIROS
  • FERTILIZAÇÃO ORGÂNICA NO DESENVOLVIMENTO DA LEGUMINOSA CROTALARIA JUNCEA (Crotalaria juncea L.)

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAQUIM AMARO FILHO
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • Data: 26/06/2008

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8
  • JANE KELLY HOLANDA MELO
  • AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE TAMARINDEIRO (Tamarindus indica L.).

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 17/07/2008

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9
  • HALEN VIEIRA DE QUEIROZ TOMAZ
  • Manejo de plantas daninhas, crescimento e produtividade do meloeiro em sistemas de plantio direto e convencional.

  • Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • LINO ROBERTO FERREIRA
  • Data: 11/11/2008

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  • A região semi-árida é caracterizada por apresentar diversos fatores que
    favorecem o cultivo do melão (Cucumis melon L.), dentre eles, temperaturas
    elevadas, baixo índice pluviométrico e baixa umidade relativa do ar, que
    contribuem para o desenvolvimento da fruticultura tropical. E por apresentar
    essas características ideais, a região de Mossoró se destaca na produção dessa
    cultura. Dentre os fatores que oneram seu cultivo destacam-se as plantas
    daninhas, que por competir com a cultura por água, luz e nutrientes, prejudicam
    a qualidade do fruto, reduz a produtividade. Diante disso, uma técnica que vem
    se apresentando com bons resultados é o sistema de plantio direto na palha, que
    além de melhorar as características físicas do solo, dificulta a emergência de
    várias espécies de plantas daninhas por meio da barreira física e da liberação de
    substâncias alelopáticas. Com o objetivo de avaliar a interferência de plantas
    daninhas no cultivo do meloeiro nos sistemas de plantio direto e convencional,
    bem como a capacidade produtiva desse sistema de plantio, conduziram-se dois
    experimentos no campus da UFERSA, em Mossoró-RN. No primeiro, foram
    avaliados quatro sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo
    com mulching de polietileno, cobertura do solo com manta TNT, com capinas e
    sem capinas) nos sistemas de plantio direto e convencional. Foram realizadas
    avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 15, 30, 45 e 60
    dias após o transplantio (DAT) e número de frutos por planta, massa média de
    frutos e rendimento de frutos do meloeiro por ocasião da colheita. Verificou-se
    que o sistema de plantio direto reduziu a densidade e a massa seca de plantas
    daninhas e, também, que o tratamento com uso do mulching de polietileno, no
    sistema de plantio direto, apresentou maior número de frutos por planta, peso
    médio e rendimento de frutos. No segundo experimento, avaliou-se o
    crescimento do meloeiro nos sistemas de plantio direto convencional com e sem
    capinas. Foram realizadas análises de área foliar (AF), índice de área foliar
    (IAF), massa seca de folhas (MSF), caule (MSC), frutos (MSFr), e as taxas de
    crescimento absoluto (TCA), relativo (TCR) e de assimilação líquida (TAL) aos
    0, 14, 28, 42, 56 e 70 DAT. Verificou-se para todas as características que os
    tratamentos mantidos com capina foram semelhantes no plantio direto e no
    convencional, enquanto que na ausência das capinas, o plantio direto superou o
    convencional em razão da menor competição exercida pelas plantas daninhas.
    A região semi-árida é caracterizada por apresentar diversos fatores quefavorecem o cultivo do melão (Cucumis melon L.), dentre eles, temperaturaselevadas, baixo índice pluviométrico e baixa umidade relativa do ar, quecontribuem para o desenvolvimento da fruticultura tropical. E por apresentaressas características ideais, a região de Mossoró se destaca na produção dessacultura. Dentre os fatores que oneram seu cultivo destacam-se as plantasdaninhas, que por competir com a cultura por água, luz e nutrientes, prejudicama qualidade do fruto, reduz a produtividade. Diante disso, uma técnica que vemse apresentando com bons resultados é o sistema de plantio direto na palha, quealém de melhorar as características físicas do solo, dificulta a emergência devárias espécies de plantas daninhas por meio da barreira física e da liberação desubstâncias alelopáticas. Com o objetivo de avaliar a interferência de plantasdaninhas no cultivo do meloeiro nos sistemas de plantio direto e convencional,bem como a capacidade produtiva desse sistema de plantio, conduziram-se doisexperimentos no campus da UFERSA, em Mossoró-RN. No primeiro, foramavaliados quatro sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura do solocom mulching de polietileno, cobertura do solo com manta TNT, com capinas esem capinas) nos sistemas de plantio direto e convencional. Foram realizadasavaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 15, 30, 45 e 60dias após o transplantio (DAT) e número de frutos por planta, massa média defrutos e rendimento de frutos do meloeiro por ocasião da colheita. Verificou-seque o sistema de plantio direto reduziu a densidade e a massa seca de plantasdaninhas e, também, que o tratamento com uso do mulching de polietileno, nosistema de plantio direto, apresentou maior número de frutos por planta, pesomédio e rendimento de frutos. No segundo experimento, avaliou-se ocrescimento do meloeiro nos sistemas de plantio direto convencional com e semcapinas. Foram realizadas análises de área foliar (AF), índice de área foliar(IAF), massa seca de folhas (MSF), caule (MSC), frutos (MSFr), e as taxas decrescimento absoluto (TCA), relativo (TCR) e de assimilação líquida (TAL) aos0, 14, 28, 42, 56 e 70 DAT. Verificou-se para todas as características que ostratamentos mantidos com capina foram semelhantes no plantio direto e noconvencional, enquanto que na ausência das capinas, o plantio direto superou oconvencional em razão da menor competição exercida pelas plantas daninhas.


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  • A região semi-árida é caracterizada por apresentar diversos fatores que
    favorecem o cultivo do melão (Cucumis melon L.), dentre eles, temperaturas
    elevadas, baixo índice pluviométrico e baixa umidade relativa do ar, que
    contribuem para o desenvolvimento da fruticultura tropical. E por apresentar
    essas características ideais, a região de Mossoró se destaca na produção dessa
    cultura. Dentre os fatores que oneram seu cultivo destacam-se as plantas
    daninhas, que por competir com a cultura por água, luz e nutrientes, prejudicam
    a qualidade do fruto, reduz a produtividade. Diante disso, uma técnica que vem
    se apresentando com bons resultados é o sistema de plantio direto na palha, que
    além de melhorar as características físicas do solo, dificulta a emergência de
    várias espécies de plantas daninhas por meio da barreira física e da liberação de
    substâncias alelopáticas. Com o objetivo de avaliar a interferência de plantas
    daninhas no cultivo do meloeiro nos sistemas de plantio direto e convencional,
    bem como a capacidade produtiva desse sistema de plantio, conduziram-se dois
    experimentos no campus da UFERSA, em Mossoró-RN. No primeiro, foram
    avaliados quatro sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo
    com mulching de polietileno, cobertura do solo com manta TNT, com capinas e
    sem capinas) nos sistemas de plantio direto e convencional. Foram realizadas
    avaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 15, 30, 45 e 60
    dias após o transplantio (DAT) e número de frutos por planta, massa média de
    frutos e rendimento de frutos do meloeiro por ocasião da colheita. Verificou-se
    que o sistema de plantio direto reduziu a densidade e a massa seca de plantas
    daninhas e, também, que o tratamento com uso do mulching de polietileno, no
    sistema de plantio direto, apresentou maior número de frutos por planta, peso
    médio e rendimento de frutos. No segundo experimento, avaliou-se o
    crescimento do meloeiro nos sistemas de plantio direto convencional com e sem
    capinas. Foram realizadas análises de área foliar (AF), índice de área foliar
    (IAF), massa seca de folhas (MSF), caule (MSC), frutos (MSFr), e as taxas de
    crescimento absoluto (TCA), relativo (TCR) e de assimilação líquida (TAL) aos
    0, 14, 28, 42, 56 e 70 DAT. Verificou-se para todas as características que os
    tratamentos mantidos com capina foram semelhantes no plantio direto e no
    convencional, enquanto que na ausência das capinas, o plantio direto superou o
    convencional em razão da menor competição exercida pelas plantas daninhas.
    A região semi-árida é caracterizada por apresentar diversos fatores quefavorecem o cultivo do melão (Cucumis melon L.), dentre eles, temperaturaselevadas, baixo índice pluviométrico e baixa umidade relativa do ar, quecontribuem para o desenvolvimento da fruticultura tropical. E por apresentaressas características ideais, a região de Mossoró se destaca na produção dessacultura. Dentre os fatores que oneram seu cultivo destacam-se as plantasdaninhas, que por competir com a cultura por água, luz e nutrientes, prejudicama qualidade do fruto, reduz a produtividade. Diante disso, uma técnica que vemse apresentando com bons resultados é o sistema de plantio direto na palha, quealém de melhorar as características físicas do solo, dificulta a emergência devárias espécies de plantas daninhas por meio da barreira física e da liberação desubstâncias alelopáticas. Com o objetivo de avaliar a interferência de plantasdaninhas no cultivo do meloeiro nos sistemas de plantio direto e convencional,bem como a capacidade produtiva desse sistema de plantio, conduziram-se doisexperimentos no campus da UFERSA, em Mossoró-RN. No primeiro, foramavaliados quatro sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura do solocom mulching de polietileno, cobertura do solo com manta TNT, com capinas esem capinas) nos sistemas de plantio direto e convencional. Foram realizadasavaliações de densidade e massa seca de plantas daninhas aos 15, 30, 45 e 60dias após o transplantio (DAT) e número de frutos por planta, massa média defrutos e rendimento de frutos do meloeiro por ocasião da colheita. Verificou-seque o sistema de plantio direto reduziu a densidade e a massa seca de plantasdaninhas e, também, que o tratamento com uso do mulching de polietileno, nosistema de plantio direto, apresentou maior número de frutos por planta, pesomédio e rendimento de frutos. No segundo experimento, avaliou-se ocrescimento do meloeiro nos sistemas de plantio direto convencional com e semcapinas. Foram realizadas análises de área foliar (AF), índice de área foliar(IAF), massa seca de folhas (MSF), caule (MSC), frutos (MSFr), e as taxas decrescimento absoluto (TCA), relativo (TCR) e de assimilação líquida (TAL) aos0, 14, 28, 42, 56 e 70 DAT. Verificou-se para todas as características que ostratamentos mantidos com capina foram semelhantes no plantio direto e noconvencional, enquanto que na ausência das capinas, o plantio direto superou oconvencional em razão da menor competição exercida pelas plantas daninhas.

Teses
1
  • EDNA LUCIA DA ROCHA LINHARES
  • DENSIDADE DO PLANTIO DA GLIRÍCIDIA EM CONSORCIAÇÃO COM MILHO PARA CONTROLAR PLANTAS DANINHAS.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • REGINA CELIA DE OLIVEIRA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 05/06/2008

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2007
Dissertações
1
  • TENESSEE ANDRADE NUNES
  • CONDICIONAMENTO OSMÓTICO DE SEMENTES DE MELÃO.

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 13/02/2007

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2
  • CYBELLE BARBOSA E LIMA VASCONCELOS
  • UTILIZAÇÃO DE EFLUENTES DE PSICICULTURA NA IRRIGAÇÃO DE PIMENTÃO  CULTIVADO COM FOSFATO NATURAL E ESTERCO BOVINO.

  • Orientador : CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Data: 13/02/2007

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3
  • MARILENE SANTOS DE LIMA
  • RENDIMENTOS DO MILHO EM RESPOSTA AOS CONTROLES DE PLANTAS DANINHAS E DA LAGARTA-DO-CARTUCHO

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 15/02/2007

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  • As plantas daninhas e a lagarta-do-cartucho podem causar perdas consideráveis no rendimento do milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar os rendimentos de espigas verdes e de grãos de milho em resposta aos controles de plantas daninhas e da lagarta-do-cartucho. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com parcelas subdivididas e cinco repetições. A cultivar AG 1051 foi cultivada sem e com controle de plantas daninhas (efeito com capinas, realizadas aos 20 e 40 dias após o plantio). Para avaliar o controle da praga (aplicado às subparcelas) foram feitas pulverizações com: água (testemunha); deltamethrin (5 g do ingrediente ativo ha-1); óleo de nim, obtido comercialmente, à base de 0,5% (diluição em água); e extrato foliar de nim, a 5%. Cada produto foi pulverizado três vezes, no intervalo de sete dias, a partir do sétimo dia após o plantio, à base de 150 L ha-1. O rendimento de milho verde, rendimento de grão, e a maioria das outras características avaliadas foram reduzidas devido à falta do controle de plantas daninhas (27 espécies predominante). Nas parcelas capinadas, o controle da praga não influenciou os rendimentos de milho verde e o rendimento de grãos, com exceção da massa de espigas despalhadas comercializáveis, que foi reduzida quando a lagarta não foi controlada. Sem o controle de plantas daninhas, a pulverizações com extrato de nim e deltamethrin forneceram os maiores rendimentos em todas as características avaliadoras do milho verde, exceto para massa de espiga despalhada comercializável. Os melhores resultados para o rendimento de grãos foram obtidos com deltamethrin e extrato de nim, respectivamente.


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  • As plantas daninhas e a lagarta-do-cartucho podem causar perdas consideráveis no rendimento do milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar os rendimentos de espigas verdes e de grãos de milho em resposta aos controles de plantas daninhas e da lagarta-do-cartucho. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com parcelas subdivididas e cinco repetições. A cultivar AG 1051 foi cultivada sem e com controle de plantas daninhas (efeito com capinas, realizadas aos 20 e 40 dias após o plantio). Para avaliar o controle da praga (aplicado às subparcelas) foram feitas pulverizações com: água (testemunha); deltamethrin (5 g do ingrediente ativo ha-1); óleo de nim, obtido comercialmente, à base de 0,5% (diluição em água); e extrato foliar de nim, a 5%. Cada produto foi pulverizado três vezes, no intervalo de sete dias, a partir do sétimo dia após o plantio, à base de 150 L ha-1. O rendimento de milho verde, rendimento de grão, e a maioria das outras características avaliadas foram reduzidas devido à falta do controle de plantas daninhas (27 espécies predominante). Nas parcelas capinadas, o controle da praga não influenciou os rendimentos de milho verde e o rendimento de grãos, com exceção da massa de espigas despalhadas comercializáveis, que foi reduzida quando a lagarta não foi controlada. Sem o controle de plantas daninhas, a pulverizações com extrato de nim e deltamethrin forneceram os maiores rendimentos em todas as características avaliadoras do milho verde, exceto para massa de espiga despalhada comercializável. Os melhores resultados para o rendimento de grãos foram obtidos com deltamethrin e extrato de nim, respectivamente.

4
  • DJANGO JESUS DANTAS
  • AVALIAÇÃO DE HÍBREDOS DE MELÃO CANTALOUPE.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • Data: 16/02/2007

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5
  • GEORGE FAGNER DA SILVA
  • EFICIÊNCIA DE DIFERENTES PRODUTOS FUNGICIDAS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM MANGA.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 22/02/2007

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6
  • ROMEU DE CARVALHO ANDRADE NETO
  • Efeitos de adubos verdes nas propriedades químicas do solo, crescimento e rendimento de sorgo. 

  • Orientador : NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • Data: 23/02/2007

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  • O trabalho objetivou estudar o efeito da adubação verde sobre as propriedades químicas
    do solo, crescimento e rendimento de cultivares de sorgo. Para tanto, foi instalado um
    experimento em blocos casualizados completos com três repetições em esquema de
    faixas na horta experimental da Universidade Federal Rural do Semi-árido. Nas parcelas
    foram plantadas sete espécies de leguminosas (Mucuna aterrima, Canavalia ensiformis,
    Cajanus cajan, Dolichos lab-lab, Crotalária juncea, Crotalária spectabilis e Vigna
    unguiculata), além de um “coquetel” resultante da mistura de todas as leguminosas mais
    milho, sorgo e girassol. A testemunha constou de vegetação espontânea. Nas faixas
    foram implantados duas cultivares de sorgo, BR 601 e IPA 467, ambas de aptidão
    forrageira. Foram avaliadas a biomassa verde e seca dos adubos verdes, assim como
    sua composição química; propriedades químicas do solo; matéria verde e seca, altura de
    plantas, número de folhas e teor de nutrientes nas folhas do sorgo. Os adubos verdes
    influenciaram as quantidades de potássio, carbono, matéria orgânica e nitrogênio do
    solo. A mucuna preta apresentou maior produção de matéria fresca e a espécie lab-lab
    apresentou maiores quantidades de matéria seca e maior acúmulo de nutrientes em sua
    parte aérea. Além da resposta diferenciada de cada cultivar de sorgo, suas características
    agronômicas foram influenciadas pelo tempo e pelo tipo de adubo verde empregado. O
    teor de nutrientes nas folhas da cultivar BR 601 não foi influenciado pela adubação
    verde. Maiores quantidades de sódio e magnésio nas folhas da cultivar IPA 467 foram
    observados nos tratamentos com lab-lab e coquetel, respectivamente.


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  • O trabalho objetivou estudar o efeito da adubação verde sobre as propriedades químicas
    do solo, crescimento e rendimento de cultivares de sorgo. Para tanto, foi instalado um
    experimento em blocos casualizados completos com três repetições em esquema de
    faixas na horta experimental da Universidade Federal Rural do Semi-árido. Nas parcelas
    foram plantadas sete espécies de leguminosas (Mucuna aterrima, Canavalia ensiformis,
    Cajanus cajan, Dolichos lab-lab, Crotalária juncea, Crotalária spectabilis e Vigna
    unguiculata), além de um “coquetel” resultante da mistura de todas as leguminosas mais
    milho, sorgo e girassol. A testemunha constou de vegetação espontânea. Nas faixas
    foram implantados duas cultivares de sorgo, BR 601 e IPA 467, ambas de aptidão
    forrageira. Foram avaliadas a biomassa verde e seca dos adubos verdes, assim como
    sua composição química; propriedades químicas do solo; matéria verde e seca, altura de
    plantas, número de folhas e teor de nutrientes nas folhas do sorgo. Os adubos verdes
    influenciaram as quantidades de potássio, carbono, matéria orgânica e nitrogênio do
    solo. A mucuna preta apresentou maior produção de matéria fresca e a espécie lab-lab
    apresentou maiores quantidades de matéria seca e maior acúmulo de nutrientes em sua
    parte aérea. Além da resposta diferenciada de cada cultivar de sorgo, suas características
    agronômicas foram influenciadas pelo tempo e pelo tipo de adubo verde empregado. O
    teor de nutrientes nas folhas da cultivar BR 601 não foi influenciado pela adubação
    verde. Maiores quantidades de sódio e magnésio nas folhas da cultivar IPA 467 foram
    observados nos tratamentos com lab-lab e coquetel, respectivamente.

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  • RENATA DAMASCENO MOURA
  • PRODUTOS BIOLÓGICOS E ALTERNATIVOS NO CONTROLE DE DOENÇAS PÓS-COLHEITA EM MELÃO CANTALOUPE.

  • Orientador : SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GEOMAR GALDINO DA SILVA
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 31/05/2007

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  • .


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  • .

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  • MARCIO ARLEI GERHARDT
  • Manejo de irrigação do melão cantaloupensis no semi-árido nordestino

  • Orientador : JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JORGE SOARES
  • JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • Data: 31/05/2007

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  • Atualmente, o meloeiro é uma das olerícolas de maior expressão econômica e social para a
    Região Nordeste do Brasil. O cultivo do melão não proporciona apenas benefícios econômicos,
    mas também benefícios sociais, pois garante cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos.
    Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de híbridos de melão
    rendilhado submetido a cinco lâmina de irrigação (70, 85, 100, 115 e 130% do Kc) nos
    parâmetros de produtividade e qualidade dos frutos. Um experimento foi conduzido no período
    de junho de 2006 a janeiro de 2007, na fazenda Água, produtora de melão, localizada no
    município de Quixeré-CE. Na avaliação do experimento, foi usado o delineamento
    experimental de blocos completo casualizados em parcelas subdivididas, com três repetições.
    O primeiro fator alocado as parcelas foram as cinco lâminas de irrigação (70% da ETO, 85%
    da ETO, 100% da ETO, 115% da ETO, 130% da ETO) e o alocado as subparcelas foram os
    seis híbridos de melão (melão tipo Cantaloupe: Hy – Mark, Torreon e Cristobal e o tipo Gália:
    AF 3360, Gallardo, Yupi). As características avaliadas foram: produtividade, número de
    frutos, peso médio do fruto, variabilidade do tamanho do fruto, época de maturidade, dias a
    primeira fruta madura, período de maturação: número de dias da primeira flor à primeira fruta
    madura, peso total de fruto por planta, espessura da polpa, diâmetro da cavidade interna,
    firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis totais. A colheita do melão teve um período de 9
    dias com início aos 62 dias após o plantio (DAP). Diferenças ocorreram através do tempo em
    que se atinge o valor máximo de açúcar entre os dias 64 e 66DAP com 12,7 a 13,5 ºBrix,
    havendo um decréscimo do teor de açúcar conforme o incremento da lamina de irrigação. O
    manejo da irrigação na preparação e condução da colheita do melão Torreon, implicou na
    redução do Kc, a partir de 55 DAP de 0,7 para 0,53 fazendo com que o volume de água
    ofertada aos 55 diminuísse de 26,7mm para 11,6, 12,5 e 11,6 mm aos 59, 63 e 67 DAP. Os
    híbridos de melão apresentaram comportamento produtivo semelhante e teores de açúcar
    superiores 10o Brix.
    Atualmente, o meloeiro é uma das olerícolas de maior expressão econômica e social para aRegião Nordeste do Brasil. O cultivo do melão não proporciona apenas benefícios econômicos,mas também benefícios sociais, pois garante cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos.Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de híbridos de melãorendilhado submetido a cinco lâmina de irrigação (70, 85, 100, 115 e 130% do Kc) nosparâmetros de produtividade e qualidade dos frutos. Um experimento foi conduzido no períodode junho de 2006 a janeiro de 2007, na fazenda Água, produtora de melão, localizada nomunicípio de Quixeré-CE. Na avaliação do experimento, foi usado o delineamentoexperimental de blocos completo casualizados em parcelas subdivididas, com três repetições.O primeiro fator alocado as parcelas foram as cinco lâminas de irrigação (70% da ETO, 85%da ETO, 100% da ETO, 115% da ETO, 130% da ETO) e o alocado as subparcelas foram osseis híbridos de melão (melão tipo Cantaloupe: Hy – Mark, Torreon e Cristobal e o tipo Gália:AF 3360, Gallardo, Yupi). As características avaliadas foram: produtividade, número defrutos, peso médio do fruto, variabilidade do tamanho do fruto, época de maturidade, dias aprimeira fruta madura, período de maturação: número de dias da primeira flor à primeira frutamadura, peso total de fruto por planta, espessura da polpa, diâmetro da cavidade interna,firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis totais. A colheita do melão teve um período de 9dias com início aos 62 dias após o plantio (DAP). Diferenças ocorreram através do tempo emque se atinge o valor máximo de açúcar entre os dias 64 e 66DAP com 12,7 a 13,5 ºBrix,havendo um decréscimo do teor de açúcar conforme o incremento da lamina de irrigação. Omanejo da irrigação na preparação e condução da colheita do melão Torreon, implicou naredução do Kc, a partir de 55 DAP de 0,7 para 0,53 fazendo com que o volume de águaofertada aos 55 diminuísse de 26,7mm para 11,6, 12,5 e 11,6 mm aos 59, 63 e 67 DAP. Oshíbridos de melão apresentaram comportamento produtivo semelhante e teores de açúcarsuperiores 10o Brix.


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  • Atualmente, o meloeiro é uma das olerícolas de maior expressão econômica e social para a
    Região Nordeste do Brasil. O cultivo do melão não proporciona apenas benefícios econômicos,
    mas também benefícios sociais, pois garante cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos.
    Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de híbridos de melão
    rendilhado submetido a cinco lâmina de irrigação (70, 85, 100, 115 e 130% do Kc) nos
    parâmetros de produtividade e qualidade dos frutos. Um experimento foi conduzido no período
    de junho de 2006 a janeiro de 2007, na fazenda Água, produtora de melão, localizada no
    município de Quixeré-CE. Na avaliação do experimento, foi usado o delineamento
    experimental de blocos completo casualizados em parcelas subdivididas, com três repetições.
    O primeiro fator alocado as parcelas foram as cinco lâminas de irrigação (70% da ETO, 85%
    da ETO, 100% da ETO, 115% da ETO, 130% da ETO) e o alocado as subparcelas foram os
    seis híbridos de melão (melão tipo Cantaloupe: Hy – Mark, Torreon e Cristobal e o tipo Gália:
    AF 3360, Gallardo, Yupi). As características avaliadas foram: produtividade, número de
    frutos, peso médio do fruto, variabilidade do tamanho do fruto, época de maturidade, dias a
    primeira fruta madura, período de maturação: número de dias da primeira flor à primeira fruta
    madura, peso total de fruto por planta, espessura da polpa, diâmetro da cavidade interna,
    firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis totais. A colheita do melão teve um período de 9
    dias com início aos 62 dias após o plantio (DAP). Diferenças ocorreram através do tempo em
    que se atinge o valor máximo de açúcar entre os dias 64 e 66DAP com 12,7 a 13,5 ºBrix,
    havendo um decréscimo do teor de açúcar conforme o incremento da lamina de irrigação. O
    manejo da irrigação na preparação e condução da colheita do melão Torreon, implicou na
    redução do Kc, a partir de 55 DAP de 0,7 para 0,53 fazendo com que o volume de água
    ofertada aos 55 diminuísse de 26,7mm para 11,6, 12,5 e 11,6 mm aos 59, 63 e 67 DAP. Os
    híbridos de melão apresentaram comportamento produtivo semelhante e teores de açúcar
    superiores 10o Brix.
    Atualmente, o meloeiro é uma das olerícolas de maior expressão econômica e social para aRegião Nordeste do Brasil. O cultivo do melão não proporciona apenas benefícios econômicos,mas também benefícios sociais, pois garante cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos.Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de híbridos de melãorendilhado submetido a cinco lâmina de irrigação (70, 85, 100, 115 e 130% do Kc) nosparâmetros de produtividade e qualidade dos frutos. Um experimento foi conduzido no períodode junho de 2006 a janeiro de 2007, na fazenda Água, produtora de melão, localizada nomunicípio de Quixeré-CE. Na avaliação do experimento, foi usado o delineamentoexperimental de blocos completo casualizados em parcelas subdivididas, com três repetições.O primeiro fator alocado as parcelas foram as cinco lâminas de irrigação (70% da ETO, 85%da ETO, 100% da ETO, 115% da ETO, 130% da ETO) e o alocado as subparcelas foram osseis híbridos de melão (melão tipo Cantaloupe: Hy – Mark, Torreon e Cristobal e o tipo Gália:AF 3360, Gallardo, Yupi). As características avaliadas foram: produtividade, número defrutos, peso médio do fruto, variabilidade do tamanho do fruto, época de maturidade, dias aprimeira fruta madura, período de maturação: número de dias da primeira flor à primeira frutamadura, peso total de fruto por planta, espessura da polpa, diâmetro da cavidade interna,firmeza da polpa e teor de sólidos solúveis totais. A colheita do melão teve um período de 9dias com início aos 62 dias após o plantio (DAP). Diferenças ocorreram através do tempo emque se atinge o valor máximo de açúcar entre os dias 64 e 66DAP com 12,7 a 13,5 ºBrix,havendo um decréscimo do teor de açúcar conforme o incremento da lamina de irrigação. Omanejo da irrigação na preparação e condução da colheita do melão Torreon, implicou naredução do Kc, a partir de 55 DAP de 0,7 para 0,53 fazendo com que o volume de águaofertada aos 55 diminuísse de 26,7mm para 11,6, 12,5 e 11,6 mm aos 59, 63 e 67 DAP. Oshíbridos de melão apresentaram comportamento produtivo semelhante e teores de açúcarsuperiores 10o Brix.

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  • HAROLDO SANTOS JÚNIOR
  • INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE E ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE HÍBRIDOS DE MELÃO GALIA.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • Data: 26/12/2007

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  • A diversidade de ambientes existente no Rio Grande do Norte devido às diferentes condições de clima e solo podem interferir na adaptabilidade, estabilidade e conseqüentemente, no desenvolvimento da cultura do meloeiro, com reflexos na produtividade e qualidade de frutos, uma vez que essas características são diretamente influenciadas pela correlação entre genótipos e ambientes. Os objetivos deste trabalho foram verificar a contribuição das partes simples e complexa da interação genótipo x ambiente e avaliar a adaptabilidade e estabilidade de híbridos de melão Galia. Foram testados nove híbridos de melão Galia (GPS 400, DRG 1531, DRG 1537, Solarbel, Solar King, Galileu, Supra, Num 1502 e Arava) em doze ambientes do Estado do Rio Grande Norte (MO-00, MO-01, MO-02, BA-00, BA-01, BA-02, AS-00, AS-01, AS-02, AR-00, AR-01, AR-02) no período de 2000, 2001 e 2002. Os ensaios foram conduzidos em blocos casualizados com três repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância individual e conjunta e os métodos estatísticos Toler, Wrick e AMMI (Additive Main effect and Multiplicative Interaction) foram usados para avaliar a adaptabilidade e estabilidade. A parte complexa é a maior responsável pela interação genótipo x ambiente para a produtividade e o teor de sólidos solúvel dos frutos. Os ambientes associados com Mossoró e Assu são os mais adequados para a avaliação de melão Galia. Por ser estável, apresentar alta produtividade e ter elevado teor de sólidos solúveis, o híbrido DRG 1537 é o mais promissor para o cultivo no Agropolo Mosoró-Assu.


  • Mostrar Abstract
  • A diversidade de ambientes existente no Rio Grande do Norte devido às diferentes condições de clima e solo podem interferir na adaptabilidade, estabilidade e conseqüentemente, no desenvolvimento da cultura do meloeiro, com reflexos na produtividade e qualidade de frutos, uma vez que essas características são diretamente influenciadas pela correlação entre genótipos e ambientes. Os objetivos deste trabalho foram verificar a contribuição das partes simples e complexa da interação genótipo x ambiente e avaliar a adaptabilidade e estabilidade de híbridos de melão Galia. Foram testados nove híbridos de melão Galia (GPS 400, DRG 1531, DRG 1537, Solarbel, Solar King, Galileu, Supra, Num 1502 e Arava) em doze ambientes do Estado do Rio Grande Norte (MO-00, MO-01, MO-02, BA-00, BA-01, BA-02, AS-00, AS-01, AS-02, AR-00, AR-01, AR-02) no período de 2000, 2001 e 2002. Os ensaios foram conduzidos em blocos casualizados com três repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância individual e conjunta e os métodos estatísticos Toler, Wrick e AMMI (Additive Main effect and Multiplicative Interaction) foram usados para avaliar a adaptabilidade e estabilidade. A parte complexa é a maior responsável pela interação genótipo x ambiente para a produtividade e o teor de sólidos solúvel dos frutos. Os ambientes associados com Mossoró e Assu são os mais adequados para a avaliação de melão Galia. Por ser estável, apresentar alta produtividade e ter elevado teor de sólidos solúveis, o híbrido DRG 1537 é o mais promissor para o cultivo no Agropolo Mosoró-Assu.

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  • SILVIA BEZERRA DE GÓES
  • Desempenho agroeconômico de alface lisa em função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de seus tempos de decomposição.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • Data: 27/12/2007

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  • É necessário desenvolver novos conceitos de sistemas de produção agrícola, baseados na
    conservação do solo, diversificação de culturas, aporte de nutrientes de fontes renováveis, que
    busquem equilibrar a produtividade com a conservação ambiental. Seguindo esta linha, o
    objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho agroeconômico de alface lisa em
    função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de seus tempos de decomposição.
    Dois experimentos foram conduzidos na Horta Didática do Departamento de Ciências
    Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O primeiro
    experimento (com jitirana verde) foi realizado no período de abril a junho de 2006 e o
    segundo (com jitirana seca) no período de outubro a dezembro de 2006. Nos dois
    experimentos, o delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com os
    tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 4, com 3 repetições. No primeiro
    experimento, os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana
    verde incorporadas ao solo (2,2; 4,4; 6,6 e 8,8 t ha-1 de matéria seca) com quatro tempos de
    decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após o transplantio da alface - DAT) mais quatro
    tratamentos adicionais (ausência de adubação, 80 t ha-1 de esterco bovino, 80 t ha-1 de esterco
    bovino + adubação mineral, com 160 kg ha-1 de N, 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de KCl e
    apenas adubação mineral, nestas mesmas quantidades. No segundo experimento, os
    tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana seca incorporadas ao
    solo (2,6; 5,2; 7,8 e 10,4 t ha-1) com quatro tempos de decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após
    o transplantio da alface) mais os mesmos tratamentos adicionais do primeiro experimento. A
    cultivar de alface utilizada foi a Babá de Verão. As características avaliadas foram: altura e
    diâmetro de plantas, número de folhas por planta, matéria seca da parte aérea e produtividade
    da alface, macronutrientes do solo e indicadores econômicos. Interação significativa entre as
    quantidades de jitirana incorporadas ao solo e seus tempos de decomposição foi observada
    apenas na produtividade da alface no primeiro experimento e no número de folhas por planta
    no segundo experimento, com melhor desempenho produtivo obtido na quantidade de jitirana
    verde incorporada ao solo de 7,21 t ha-1 no tempo de decomposição de 20 DAT e maior
    número de folhas por planta obtido na quantidade de jitirana seca incorporada de 4,49 t ha-1
    no tempo de decomposição também de 20 DAT. Por outro lado, a maior produtividade da
    alface lisa com a incorporação de jitirana seca foi obtida com a quantidade de 7,01 t ha-1 no
    tempo de decomposição de 30 DAT. Para a altura e diâmetro de plantas de alface em ambos
    os experimentos, foi observado aumentos nos valores médios em função das quantidades de

    É necessário desenvolver novos conceitos de sistemas de produção agrícola, baseados na

    conservação do solo, diversificação de culturas, aporte de nutrientes de fontes renováveis, que

    busquem equilibrar a produtividade com a conservação ambiental. Seguindo esta linha, o

    objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho agroeconômico de alface lisa em

    função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de seus tempos de decomposição.

    Dois experimentos foram conduzidos na Horta Didática do Departamento de Ciências

    Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O primeiro

    experimento (com jitirana verde) foi realizado no período de abril a junho de 2006 e o

    segundo (com jitirana seca) no período de outubro a dezembro de 2006. Nos dois

    experimentos, o delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com os

    tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 4, com 3 repetições. No primeiro

    experimento, os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana

    verde incorporadas ao solo (2,2; 4,4; 6,6 e 8,8 t ha-1 de matéria seca) com quatro tempos de

    decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após o transplantio da alface - DAT) mais quatro

    tratamentos adicionais (ausência de adubação, 80 t ha-1 de esterco bovino, 80 t ha-1 de esterco

    bovino + adubação mineral, com 160 kg ha-1 de N, 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de KCl e

    apenas adubação mineral, nestas mesmas quantidades. No segundo experimento, os

    tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana seca incorporadas ao

    solo (2,6; 5,2; 7,8 e 10,4 t ha-1) com quatro tempos de decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após

    o transplantio da alface) mais os mesmos tratamentos adicionais do primeiro experimento. A

    cultivar de alface utilizada foi a Babá de Verão. As características avaliadas foram: altura e

    diâmetro de plantas, número de folhas por planta, matéria seca da parte aérea e produtividade

    da alface, macronutrientes do solo e indicadores econômicos. Interação significativa entre as

    quantidades de jitirana incorporadas ao solo e seus tempos de decomposição foi observada

    apenas na produtividade da alface no primeiro experimento e no número de folhas por planta

    no segundo experimento, com melhor desempenho produtivo obtido na quantidade de jitirana

    verde incorporada ao solo de 7,21 t ha-1 no tempo de decomposição de 20 DAT e maior

    número de folhas por planta obtido na quantidade de jitirana seca incorporada de 4,49 t ha-1

    no tempo de decomposição também de 20 DAT. Por outro lado, a maior produtividade da

    alface lisa com a incorporação de jitirana seca foi obtida com a quantidade de 7,01 t ha-1 no

    tempo de decomposição de 30 DAT. Para a altura e diâmetro de plantas de alface em ambos

    os experimentos, foi observado aumentos nos valores médios em função das quantidades de

    jitirana incorporadas ao solo até os valores máximos de 14,03 cm e 24,68 cm, correspondendo

    às quantidades de jitirana verde de 7,23 t ha-1 e 7,22 t ha-1 e até os valores máximos de 22,76

    cm e 23,14 cm, correspondendo às quantidades de jitirana seca de 8,96 t ha-1 e 9,22 t ha-1,

    respectivamente, decrescendo em seguida até a quantidade mais alta de jitirana incorporada.

    A altura e o diâmetro de plantas da alface decresceram com o tempo de decomposição da

    jitirana verde e aumentaram com o tempo de decomposição da jitirana seca. A incorporação

    da jitirana verde ou seca ao solo influenciou de forma positiva no desempenho agronômico da

    alface lisa e na química do solo, mostrando-se promissora para ser utilizada como adubo

    verde. Pelos indicadores econômicos, independentemente das quantidades de jitirana verde ou

    seca incorporadas ao solo e dos tempos de decomposição testados, o produtor dispõe de um

    leque de possibilidades de obter eficiência econômica no cultivo da alface.


  • Mostrar Abstract
  • É necessário desenvolver novos conceitos de sistemas de produção agrícola, baseados na
    conservação do solo, diversificação de culturas, aporte de nutrientes de fontes renováveis, que
    busquem equilibrar a produtividade com a conservação ambiental. Seguindo esta linha, o
    objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho agroeconômico de alface lisa em
    função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de seus tempos de decomposição.
    Dois experimentos foram conduzidos na Horta Didática do Departamento de Ciências
    Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O primeiro
    experimento (com jitirana verde) foi realizado no período de abril a junho de 2006 e o
    segundo (com jitirana seca) no período de outubro a dezembro de 2006. Nos dois
    experimentos, o delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com os
    tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 4, com 3 repetições. No primeiro
    experimento, os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana
    verde incorporadas ao solo (2,2; 4,4; 6,6 e 8,8 t ha-1 de matéria seca) com quatro tempos de
    decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após o transplantio da alface - DAT) mais quatro
    tratamentos adicionais (ausência de adubação, 80 t ha-1 de esterco bovino, 80 t ha-1 de esterco
    bovino + adubação mineral, com 160 kg ha-1 de N, 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de KCl e
    apenas adubação mineral, nestas mesmas quantidades. No segundo experimento, os
    tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana seca incorporadas ao
    solo (2,6; 5,2; 7,8 e 10,4 t ha-1) com quatro tempos de decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após
    o transplantio da alface) mais os mesmos tratamentos adicionais do primeiro experimento. A
    cultivar de alface utilizada foi a Babá de Verão. As características avaliadas foram: altura e
    diâmetro de plantas, número de folhas por planta, matéria seca da parte aérea e produtividade
    da alface, macronutrientes do solo e indicadores econômicos. Interação significativa entre as
    quantidades de jitirana incorporadas ao solo e seus tempos de decomposição foi observada
    apenas na produtividade da alface no primeiro experimento e no número de folhas por planta
    no segundo experimento, com melhor desempenho produtivo obtido na quantidade de jitirana
    verde incorporada ao solo de 7,21 t ha-1 no tempo de decomposição de 20 DAT e maior
    número de folhas por planta obtido na quantidade de jitirana seca incorporada de 4,49 t ha-1
    no tempo de decomposição também de 20 DAT. Por outro lado, a maior produtividade da
    alface lisa com a incorporação de jitirana seca foi obtida com a quantidade de 7,01 t ha-1 no
    tempo de decomposição de 30 DAT. Para a altura e diâmetro de plantas de alface em ambos
    os experimentos, foi observado aumentos nos valores médios em função das quantidades de

    É necessário desenvolver novos conceitos de sistemas de produção agrícola, baseados na

    conservação do solo, diversificação de culturas, aporte de nutrientes de fontes renováveis, que

    busquem equilibrar a produtividade com a conservação ambiental. Seguindo esta linha, o

    objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho agroeconômico de alface lisa em

    função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de seus tempos de decomposição.

    Dois experimentos foram conduzidos na Horta Didática do Departamento de Ciências

    Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O primeiro

    experimento (com jitirana verde) foi realizado no período de abril a junho de 2006 e o

    segundo (com jitirana seca) no período de outubro a dezembro de 2006. Nos dois

    experimentos, o delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com os

    tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 4, com 3 repetições. No primeiro

    experimento, os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana

    verde incorporadas ao solo (2,2; 4,4; 6,6 e 8,8 t ha-1 de matéria seca) com quatro tempos de

    decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após o transplantio da alface - DAT) mais quatro

    tratamentos adicionais (ausência de adubação, 80 t ha-1 de esterco bovino, 80 t ha-1 de esterco

    bovino + adubação mineral, com 160 kg ha-1 de N, 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de KCl e

    apenas adubação mineral, nestas mesmas quantidades. No segundo experimento, os

    tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana seca incorporadas ao

    solo (2,6; 5,2; 7,8 e 10,4 t ha-1) com quatro tempos de decomposição (0; 10; 20 e 30 dias após

    o transplantio da alface) mais os mesmos tratamentos adicionais do primeiro experimento. A

    cultivar de alface utilizada foi a Babá de Verão. As características avaliadas foram: altura e

    diâmetro de plantas, número de folhas por planta, matéria seca da parte aérea e produtividade

    da alface, macronutrientes do solo e indicadores econômicos. Interação significativa entre as

    quantidades de jitirana incorporadas ao solo e seus tempos de decomposição foi observada

    apenas na produtividade da alface no primeiro experimento e no número de folhas por planta

    no segundo experimento, com melhor desempenho produtivo obtido na quantidade de jitirana

    verde incorporada ao solo de 7,21 t ha-1 no tempo de decomposição de 20 DAT e maior

    número de folhas por planta obtido na quantidade de jitirana seca incorporada de 4,49 t ha-1

    no tempo de decomposição também de 20 DAT. Por outro lado, a maior produtividade da

    alface lisa com a incorporação de jitirana seca foi obtida com a quantidade de 7,01 t ha-1 no

    tempo de decomposição de 30 DAT. Para a altura e diâmetro de plantas de alface em ambos

    os experimentos, foi observado aumentos nos valores médios em função das quantidades de

    jitirana incorporadas ao solo até os valores máximos de 14,03 cm e 24,68 cm, correspondendo

    às quantidades de jitirana verde de 7,23 t ha-1 e 7,22 t ha-1 e até os valores máximos de 22,76

    cm e 23,14 cm, correspondendo às quantidades de jitirana seca de 8,96 t ha-1 e 9,22 t ha-1,

    respectivamente, decrescendo em seguida até a quantidade mais alta de jitirana incorporada.

    A altura e o diâmetro de plantas da alface decresceram com o tempo de decomposição da

    jitirana verde e aumentaram com o tempo de decomposição da jitirana seca. A incorporação

    da jitirana verde ou seca ao solo influenciou de forma positiva no desempenho agronômico da

    alface lisa e na química do solo, mostrando-se promissora para ser utilizada como adubo

    verde. Pelos indicadores econômicos, independentemente das quantidades de jitirana verde ou

    seca incorporadas ao solo e dos tempos de decomposição testados, o produtor dispõe de um

    leque de possibilidades de obter eficiência econômica no cultivo da alface.

2006
Dissertações
1
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • DESEMPENHO AGROECONÔMICO DE CULTIVARES DE COENTRO EM FUNÇÃO DE ESPAÇAMENTOS E ÉPOCAS DE CULTIVO.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Data: 09/02/2006

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2
  • KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
  • ESPAÇAMENTOS E ÉPOCAS DE PLANTIO NO DESEMPENHO PRODUTIVO DA RÚCULA.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Data: 14/02/2006

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3
  • JEANE MEDEIROS MARTINS DE ARAUJO
  • EFICIÊNCIA DO HIDRORESFRIAMENTO NA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DO MELÃO CANTALOUPE.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 21/02/2006

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4
  • FRANCISCO ALEXANDRO DE MORAIS
  • CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE CULTIVARES DE  MELÃO DURANTE O DESENVOLVIMENTO DOS FRUTOS.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCA MARTA MACHADO CASADO DE ARAÚJO
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 23/02/2006

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5
  • GISELLE MEDEIROS DA COSTA SILVA
  • EFEITOS DA COBERTURA  DO SOLO SOBRE INCIDÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS E CRESCIMENTO INICIAL DO CAUPI.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 31/03/2006

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6
  • AMANSLEONE DA SILVA TEMÓTEO
  • EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO PELO MELÃO PELE DE DE SAPO FERTIRRIGADO EM DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • INDALECIO DUTRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 31/03/2006

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7
  • LEONARDO PORPINO ALVES
  • Crescimento e produção de pimentão, tipo páprica, sob diferentes níveis de adubação de nitrogênio e fósforo

  • Orientador : JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE DE ARIMATEA DE MATOS
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • SERGIO LUIZ AGUILAR LEVIEN
  • Data: 31/03/2006

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  • Visando avaliar os aspectos produtivos da cultura do pimentão, tipo páprica, submetido a diferentes níveis de fósforo e nitrogênio, realizou-se um experimento na Fazenda Bahama Agroindustrial, situada no município de Parazinho-RN, que possui um solo classificado como luvissolo crômico. Os tratamento constaram de 5 diferentes doses de nitrogênio e fósforo: 0, 85, 100, 115 e 130% da dosagem convencional utilizada pela fazenda, sendo o fósforo diferenciado apenas em fundação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas compostas de três fileiras duplas de plantas espaçadas 1,5 m entre ruas, 0,30 m entre fileiras duplas e 0,25 m entre plantas com 25 m de comprimento, totalizando 48 plantas por fileira (em média), a variedade utilizada foi a Ver. Foram coletados aos 64, 86, 126, 147 e 163 dias após a semeadura (DAS), duas plantas de tamanho médio por parcela para cada época, retirada das fileiras laterais, sendo que para a análise de produção foram considerados como frutos comerciais apenas aqueles retirados na última coleta. Dentro dos fatores estudados observou-se que a dose de nitrogênio aplicado via fertirrigação que mais se destacou entre os tratamentos, independente da variável estudada, foi a padrão utilizada na fazenda de 295 kg.ha-1, notou-se também que o fósforo quando aplicado em fundação, a maior dose aplicada P4 (144 kg.ha-1) obteve os melhores rendimento em matéria seca de fruto, além de produtividade total, além disso, o tratamento N2P4, dose de nitrogênio convencional da fazenda (295 kg.ha-1 de N) combinado a maior dose de Fósforo (144 kg.ha-1 de P), obteve maiores valores de Renda Bruta, Renda Líquida, Taxa de Retorno e Índice de Lucratividade, representando assim o melhor custo benefício para o produtor.


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  • Visando avaliar os aspectos produtivos da cultura do pimentão, tipo páprica, submetido a diferentes níveis de fósforo e nitrogênio, realizou-se um experimento na Fazenda Bahama Agroindustrial, situada no município de Parazinho-RN, que possui um solo classificado como luvissolo crômico. Os tratamento constaram de 5 diferentes doses de nitrogênio e fósforo: 0, 85, 100, 115 e 130% da dosagem convencional utilizada pela fazenda, sendo o fósforo diferenciado apenas em fundação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas compostas de três fileiras duplas de plantas espaçadas 1,5 m entre ruas, 0,30 m entre fileiras duplas e 0,25 m entre plantas com 25 m de comprimento, totalizando 48 plantas por fileira (em média), a variedade utilizada foi a Ver. Foram coletados aos 64, 86, 126, 147 e 163 dias após a semeadura (DAS), duas plantas de tamanho médio por parcela para cada época, retirada das fileiras laterais, sendo que para a análise de produção foram considerados como frutos comerciais apenas aqueles retirados na última coleta. Dentro dos fatores estudados observou-se que a dose de nitrogênio aplicado via fertirrigação que mais se destacou entre os tratamentos, independente da variável estudada, foi a padrão utilizada na fazenda de 295 kg.ha-1, notou-se também que o fósforo quando aplicado em fundação, a maior dose aplicada P4 (144 kg.ha-1) obteve os melhores rendimento em matéria seca de fruto, além de produtividade total, além disso, o tratamento N2P4, dose de nitrogênio convencional da fazenda (295 kg.ha-1 de N) combinado a maior dose de Fósforo (144 kg.ha-1 de P), obteve maiores valores de Renda Bruta, Renda Líquida, Taxa de Retorno e Índice de Lucratividade, representando assim o melhor custo benefício para o produtor.

8
  • EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
  • INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA NO CONTROLE QUÍMICO DA MOSCA MINADORA DO MELOEIRO EM MOSSORÓ/RN.

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MARCOS ANTONIO FILGUEIRA
  • Data: 05/04/2006

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9
  • MARIA ELIZABETE CARVALHO DOS SANTOS FILHA
  • Qualidade e conservação pós-colheita de frutos de seis cultivares de coqueiro anão

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • HUMBERTO UMBELINO DE SOUSA
  • RAIMUNDO WILAME DE FIGUEIREDO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 27/07/2006

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  • No objetivo de comparar a potencialidade das cultivares vermelhas e amarelas em relação a cultivar Anão Verde de Jiqui comercialmente mais explorada, o presente trabalho foi dividido em dois experimento, onde o primeiro experimento teve como objetivo avaliar a qualidade da água de coco de seis cultivares de coqueiro Anão (Verde de Jiqui – AveJ, Amarelo de Gramame – AAG, Amarelo-da-Malásia – AAM, Vermelho de Gramame – AVG, Vermelho-da-Malásia – AVM, Vermelho-dos-Camarões – AVC), e no segundo experimento foi avaliado o potencial de conservação desses frutos sob refrigeração e atmosfera modificada, os frutos foram submetidos a armazenamento (12±1°C e 90±2% UR), nos quais foram avaliados nos intervalos de 0, 7, 14, 26, 40 e 50 dias de armazenamento após a colheita, observando seu comportamento físico e sensorial da água de coco. Os frutos foram colhidos aos sete meses após a fecundação, na Embrapa Meio-Norte, em Parnaíba-PI, e conduzidos ao Laboratório de Pós-colheita da Embrapa, Fortaleza-CE. No primeiro experimento, no campo foram sorteadas duas plantas de cada cultivar e colhidas dois frutos por planta, estes foram avaliados logo após a colheita, e no laboratório o experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com esquema fatorial de 6x4 (seis cultivares e quatro repetições cada). Foram realizadas as caracterizações físicas (comprimento, diâmetro, peso, volume da água, relação água/fruto e cor da casca) desses frutos individualmente e em seguida a avaliação físico-químicas da água de coco (Sólidos Solúveis Totais - SST, Açúcares Solúveis Totais e redutores, Acidez Total Titulável - ATT, SST/ATT, pH e turbidez), além da análise dos minerais e atributos sensoriais da água de coco. ESTAT foi o programa operacional utilizado para análise de variância dos dados. No segundo experimento, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 6x6, ou seja, foram seis tratamentos (cultivares) e seis tempos avaliados (0, 7, 14, 26, 40 e 50 dias após a colheita), com quatro repetições. Os frutos das seis cultivares de coqueiro anão, foram individualmente envolvidos com filme PVC de 15μ e armazenados em câmara refrigerada. Foram feitas avaliações físico-químicas como foi realizada no experimento anterior, além da aparência externa e cor da casca. A análise de variância dos dados foi feita com o auxílio do programa operacional Sisvar. A qualidade da água de coco das cultivares amarela e vermelha foram semelhantes aos da cultivar Verde, indicando que estes apresentaram o mesmo potencial para consumo in natura e/ou a industrialização, cujas estas cultivares vermelhas, principalmente AVC e AVG, apresentaram boa aceitação pelos provadores da sua água de coco, apresentando bom desempenho até os 50 dias de armazenamento. Sendo assim admitise que as cultivares vermelhas e amarelas constituem-se uma nova alternativa viável para exportar esses frutos para os mercados mais distantes.


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  • No objetivo de comparar a potencialidade das cultivares vermelhas e amarelas em relação a cultivar Anão Verde de Jiqui comercialmente mais explorada, o presente trabalho foi dividido em dois experimento, onde o primeiro experimento teve como objetivo avaliar a qualidade da água de coco de seis cultivares de coqueiro Anão (Verde de Jiqui – AveJ, Amarelo de Gramame – AAG, Amarelo-da-Malásia – AAM, Vermelho de Gramame – AVG, Vermelho-da-Malásia – AVM, Vermelho-dos-Camarões – AVC), e no segundo experimento foi avaliado o potencial de conservação desses frutos sob refrigeração e atmosfera modificada, os frutos foram submetidos a armazenamento (12±1°C e 90±2% UR), nos quais foram avaliados nos intervalos de 0, 7, 14, 26, 40 e 50 dias de armazenamento após a colheita, observando seu comportamento físico e sensorial da água de coco. Os frutos foram colhidos aos sete meses após a fecundação, na Embrapa Meio-Norte, em Parnaíba-PI, e conduzidos ao Laboratório de Pós-colheita da Embrapa, Fortaleza-CE. No primeiro experimento, no campo foram sorteadas duas plantas de cada cultivar e colhidas dois frutos por planta, estes foram avaliados logo após a colheita, e no laboratório o experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com esquema fatorial de 6x4 (seis cultivares e quatro repetições cada). Foram realizadas as caracterizações físicas (comprimento, diâmetro, peso, volume da água, relação água/fruto e cor da casca) desses frutos individualmente e em seguida a avaliação físico-químicas da água de coco (Sólidos Solúveis Totais - SST, Açúcares Solúveis Totais e redutores, Acidez Total Titulável - ATT, SST/ATT, pH e turbidez), além da análise dos minerais e atributos sensoriais da água de coco. ESTAT foi o programa operacional utilizado para análise de variância dos dados. No segundo experimento, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 6x6, ou seja, foram seis tratamentos (cultivares) e seis tempos avaliados (0, 7, 14, 26, 40 e 50 dias após a colheita), com quatro repetições. Os frutos das seis cultivares de coqueiro anão, foram individualmente envolvidos com filme PVC de 15μ e armazenados em câmara refrigerada. Foram feitas avaliações físico-químicas como foi realizada no experimento anterior, além da aparência externa e cor da casca. A análise de variância dos dados foi feita com o auxílio do programa operacional Sisvar. A qualidade da água de coco das cultivares amarela e vermelha foram semelhantes aos da cultivar Verde, indicando que estes apresentaram o mesmo potencial para consumo in natura e/ou a industrialização, cujas estas cultivares vermelhas, principalmente AVC e AVG, apresentaram boa aceitação pelos provadores da sua água de coco, apresentando bom desempenho até os 50 dias de armazenamento. Sendo assim admitise que as cultivares vermelhas e amarelas constituem-se uma nova alternativa viável para exportar esses frutos para os mercados mais distantes.

10
  • JOSÉ MILTON DA SILVA
  • Interação genótipos x ambiente na seleção de famílias de meloeiro avaliadas no agropolo Mossoró-Assu.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 28/08/2006

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11
  • ERNILDO CÉSAR DA SILVA SERAFIM
  • MODIFICAÇÕES MICROCLIMÁTICAS E ACÚMULO DE NUTRIENTES EM MELANCIA CULTIVADA COM PROTEÇÃO DE AGROTÊXTIL.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • Data: 16/11/2006

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12
  • CYNTHIA RENATA LIMA SÁ
  • CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÃO CANTALOUPE TRATADO COM PERMANGANTO DE POTÁSSIO, 1 - METILCICLOPROPENO E FUNGICIDA NATURAL.

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉIA HASEN OSTER
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 29/12/2006

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2005
Dissertações
1
  • COSME JALES DE OLIVEIRA
  • CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO PIMENTÃO EM FUNÇÃO DO USO DE DIFERENTES CONDICIONADORES DE SOLO.

  • Orientador : GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • GILVAN BARBOSA FERREIRA
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • Data: 24/03/2005

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2
  • MARCOS JERÔNIMO ARAÚJO DE MORAIS
  • DISPONIBILIDADE DE CÁDMIO EM DIFERENTES SOLOS DO RIO GRANDE DO NORTE.

  • Orientador : GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA
  • Data: 30/03/2005

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3
  • MICHELLE DAMASCENO RIBEIRO
  • Utilização de 1 metilciclopropeno (1-MCP, Smart freshTM na conservação pós-colheita do mamão "formosa" c.v. tainung 01).

  • Orientador : EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • Data: 30/03/2005

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4
  • ADRIANA KALINY DA COSTA LIMA
  • Desempenho de sementes de melão em função de seu peso e tamanho.

  • Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 30/03/2005

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5
  • MAYARA KELLY MARTINS DE MEDEIROS DIAS
  • Qualidade e vida útil pós-colheita de melão "Pele de sapo" sob armazenamento refrigerado.

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 30/03/2005

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6
  • ELAINE WELK LOPES PEREIRA NUNES
  • EFICIÊNCIA DE ACIBENZOLAR-S-METHYL NO CONTROLE DA Acidovorax avenae subs. Citrulli e EFEITO NA QUALIDADE DE FRUTOS DE MELÃO.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 31/03/2005

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7
  • MARIA SANTANA DE ARAÚJO TRINDADE
  • Efeito de derivados de nim e sua associação com defensivos comerciais no controle de mosca branca em  meloeir em Baraúna - RN.

  • Orientador : PATRICIO BORGES MARACAJA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IRON MACEDO DANTAS
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • Data: 31/03/2005

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8
  • SAINT CLAIR LIRA SANTOS
  • Produção e qualidade de melão cantaloupe influenciado por coberturas do solo, agrotêxtil e lâminas de irrigação no período seco.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 28/04/2005

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9
  • GIANY PAIVA PEDROSA
  • PRODUÇÃO DA ERVA SAL (Atriplex mummularia) IRRIGADA COM ÁGUA SALINA ASSOCIADA AO CULTIVO DE CAMARÕES.

  • Orientador : CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 29/04/2005

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10
  • JORGE KLEBER DE OLIVEIRA GOMES
  • EFEITOS DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS, ATRAVÉS DA CONSORCIAÇÃO COM O CAUPI, NA MORFOLOGIA DA PLANTA E NO RENDIMENTO DO MILHO.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 24/06/2005

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11
  • JEAN DE OLIVEIRA SOUZA
  • AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE CEBOLA NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO.

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 29/06/2005

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12
  • ANNE KATHERINE DE ARAÚJO BARROS
  • ANÁLISE DIALÉLICA ENTRE GENÓTIPOS DE MELÃO.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • Data: 30/06/2005

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13
  • ANDRÉA MENDONÇA DOS SANTOS PEIXOTO
  • CONTROLE DE PATÓGENOS E PROLONGAMENTO DA VIDA ÚTIL PÓS-COLHEITA DO MAMÃO "FORMOSA" TAINUNG 01 ATRAVÉS DOS CONTROLES BIOLÓGICOS  E QUÍMICO.

  • Orientador : SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARLOS ALBERTO TUÃO GAVA
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 30/06/2005

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14
  • ALCINDO GOMES DE ARAUJO FILHO
  • ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DO REGIME DE CHUVAS E DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.

  • Orientador : JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO SOLON DANTAS NETO
  • JOSE ESPINOLA SOBRINHO
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Data: 31/08/2005

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15
  • CHRISTIEN ANTUNES PINHEIRO FALCAO DE ANDRADE
  • ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA UTILIZADA PARA IRRIGAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BARAÚNA - RN.

  • Orientador : GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO SOLON DANTAS NETO
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 31/08/2005

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16
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • DENSIDADE DE ASCÓSPOROS DE Monosporascus cannonballus EM SOLOS DE CAATINGA E ÁREAS PRODUTORAS DE MELOEIRO NO RIO GRANDE DO NORTE E CEARÁ E TESTES IN VITRO.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 18/11/2005

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2004
Dissertações
1
  • JEAN CARLOS DE ANDRADE
  • CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DO MARACUJÁ AMARELO TRATADO COM 1-MCP E ARMAZENADO SOB CONDIÇÕES AMBIENTE E REFRIGERADA.

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • Data: 09/02/2004

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2
  • ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
  • DESEMPENHO AGROECONÔMICO DO BICULTIVO DE ALFACE CONSORCIADA, EM FAIXA , COM CENOURA.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • Data: 10/02/2004

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3
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • DENSIDADES POPULACIONAIS DAS CULTURAS COMPONENTES NO DESEMPENHO AGROECONÔMICO DO CONSÓRCIO CENOURA E ALFACE EM BICULTIVO EM FAIXA.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 11/02/2004

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4
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • SELEÇÃO DE ACESSOS E PROGÊNIES DE MELANCIA PARA RESISTÊNCIA A POTYVIRUS.

  • Orientador : MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSÉ ALBERSIO DE ARAUJO LIMA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 19/02/2004

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5
  • ANA LUIZA XAVIER CARLOS
  • EFICIÊNCIA DO FRESHSEAL®NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÕES NOBRES.

  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 27/02/2004

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6
  • ITALA PAULA DE CASTRO ALMEIDA
  • PRODUÇÕES DE MINIMILHO, ESPIGAS VERDES E GRÃOS DE CULTIVARES DE MILHO.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 05/04/2004

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7
  • DJALMA LINS DE OLIVEIRA
  • USO DO POLÍMERO LONG LIFE SOLUTION E DO IMAZALIL NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHIETA DE MELÕES NOBRES

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • Data: 31/08/2004

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8
  • ANTONIO EDILBERTO DE SOUSA MADEIROS
  • INTERAÇÃO GENÓTIPOS x AMBIENTES EM MELÃO AMARELO NO AGROPOLO MOSSORÓ-AÇÚ.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Data: 03/11/2004

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2003
Dissertações
1
  • FRANCISCO DE ASSIS COSTA
  • COBERTURAS DE SOLO E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO NO RENDIMENTO E QUALIDADE DO MELÃO 'GOLD MINE' CULTIVADO NO PERÍODO CHUVOSO.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 28/02/2003

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2
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • QUALIDADE E VIDA ÚTIL PÓS-COLHEITA DO MAMÃO FORMOSA TAINUNG 01 ARMAZENADO SOB REFREIGERAÇÃO.

  • Orientador : SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 03/04/2003

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3
  • RENATO SILVA DE CASTRO
  • CULTIVO DE TOMATE CEREJA EM SISTEMA ORGÂNICO, IRRIGAÇÃO COM EFLUENTE DA PISCICULTURA.

  • Orientador : CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • GUSTAVO PEREIRA DUDA
  • Data: 15/04/2003

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4
  • DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
  • EFICIÊNCIA DO PÓ DE FOLHAS SECAS E VERDES DE Azadirachta indica NO CONTROLE CO Callosobruchus maculatus (Fabr:.) (coleóptera: Bruchidae) E O EFEITO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DO Vigna unguiculata"

  • Orientador : PATRICIO BORGES MARACAJA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • Data: 21/05/2003

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5
  • FRANCISCA LIGIA DE CASTRO MACHADO
  • CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MELÃO CANTALOUPE 'Hy Mark' TRATADO COM 1-MCP, MINIMAMENTE PROCESSADO E SUBMETIDO A APLICAÇÃO DE CÁLCIO.

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 10/06/2003

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6
  • MOISÉS VIDAL ARAÚJO
  • PONTO DE COLHEITA E ARMAZENAMENTO REFRIGERADO DE COCO ANÃO VERDE (Cocus nucifera L.) SOB ATMOSFERA MODIFICADA

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HUMBERTO UMBELINO DE SOUSA
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 18/07/2003

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7
  • MARCOS ROMUALDO BARBOSA
  • ABSORÇÃO DE NUTRIENTES E DIAGNOSE DO ESTADO NUTRICIONAL DO MELÃO AMARELO, UTILIZANDO O MÉTODO DRIS, NA REGIÃO DA CHAPADA DO APOD-RN/CE.

  • Orientador : MAURICIO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MAURICIO DE OLIVEIRA
  • Data: 11/08/2003

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8
  • MARIA ZILDERLANIA ALVES
  • DETECÇÃO E CONTROLE DE MONOSPORASCUS CANNONBALLUS, AGENTE CAUSAL DO COLAPSO DO MELÃO, EM CAMPO DE PRODUÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 24/11/2003

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2002
Dissertações
1
  • MARCELO CLÉON DE CASTRO SILVA
  • CULTIVARES DE MELÃO (Cucumis melo L.) SUBMETIDAS À DIFERENTES NÍVEIS DE ÁGUA SALINA E COBERTURA DO SOLO.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 08/02/2002

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2
  • ADRIANO DA SILVA ALMEIDA
  • CONSERVAÇÃO DE MELÃO CANTALOUPE 'HY-MARK' SOB ATMOSFERA AMBIENTE E REFRIGERADA SUBMETIDO A APLICAÇÃO PÓS-COLHEITA DE 1-MCP (1-METILCICLOPROPENO).

  • Orientador : RICARDO ELESBÃO ALVES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 25/02/2002

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3
  • JOÃO JOSÉ DOS SANTOS JÚNIOR
  • ASPECTOS PRODUTIVOS E DE QUALIDADE DE MELÃO CULTIVADO NO AGROPÓLO MOSSORÓ-AÇU(RN).

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • Data: 26/02/2002

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4
  • FABIA VALE ANDRADE
  • CULTIVARES DE ALFACE CONSORCIADAS COM CENOURA EM DOIS SISTEMAS DE CULTIVO EM FAIXA.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 28/02/2002

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5
  • SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
  • AVALIAÇÃO DO USO DE BIOFERTILIZANTE NA CULTURA DA ALFACE EM MOSSORÓ/RN.

  • Orientador : CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CELICINA MARIA DA SILVEIRA BORGES AZEVEDO
  • MAURICIO DE OLIVEIRA
  • Data: 15/03/2002

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6
  • VERA LÚCIA PAIVA RODRIGUES
  • EFEITOS DE DOSES DAS ADUBAÇÕES NITROGENADA, FOSFATADA E POTÁSSICA SOBRE O RENDIMENTO E A QUALIDADE DE FRUTOS DO MELOEIRO.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 22/05/2002

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7
  • CLAUDIO ROBERTO CARNEIRO
  • COMPORTAMENTO AGROECONÔMICO DO MILHO x CAUPI EM DIFERENTES AGROSSISTEMAS.

  • Orientador : MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • Data: 05/06/2002

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8
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • ARMAZENAMENTO REFRIGERADO DE MELÕES GÁLIA 'SOLAR KING' E 'GALILEU' SOB ATMOSFERA MODIFICADA.

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 18/06/2002

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9
  • ADRIANA ANDRADE GUIMARÃES
  • ARMAZENAMENTO DE PINHA(Annona squamosa L.) EM ATMOSFERA MODIFICADA E DIFERENTES TEMPERATURAS.

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • IRON MACEDO DANTAS
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • Data: 12/12/2002

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2001
Dissertações
1
  • EDNA LUCIA DA ROCHA LINHARES
  • CRESCIMENTO DO CAUPI SUBMETIDO A SISTEMAS DE PLANTIO COM MILHO.

  • Orientador : MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • Data: 26/03/2001

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2
  • LEILA CRISITNA NUNES DE SENA
  • ADAPTABILIDADE AMBIENTAL E ESTABILIDADE PRODUTIVA DE HÍBRIDOS DE MELÃO AMARELO EM OITO AMBIENTES NA MESORREGIÃO OESTE POTIGUAR

  • Orientador : JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • Data: 29/03/2001

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3
  • SORAYA ELIZABETH VALLE D'ALBUQUERQUE LIMA
  • EFEITO DA INTENSIDADE DO STRESSE HÍDRICO E DO NÚMERO DE APLICAÇÕES DE NITRATO DE POTÁSSIO NA INDUÇÃO FLORAL DA MANGUEIRA CV. TOMMY ATKINS.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 29/03/2001

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4
  • JOACI PEREIRA DE SOUZA
  • QUALIDADE DE MANGAS 'TOMMY ATKINS' ARMAZENADAS EM ATMOSFERA MODIFICADA SOB CONDIÇÕES DE REFRIGERAÇÃO E AMBIENTE.

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 03/05/2001

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5
  • MARCOS ANTONIO VIEIRA BATISTA
  • PARCELAMENTO E FONTES DE NITROGÊNIO NA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MELÃO EM UM NEOSSOLO QUARTZARÊNICO DA REGIÃO DE MOSSORÓ

  • Orientador : MAURICIO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MAURICIO DE OLIVEIRA
  • Data: 11/05/2001

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6
  • GILCIMAR ALVES DO CARMO
  • EFEITO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DAS BANANEIRAS PACOVAN E MARMELO (Musa sp).

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 18/05/2001

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2000
Dissertações
1
  • VANDER MENDONCA
  • INDUÇÃO FLORAL EM MANGUEIRA UTILIZANDO-SE PACLOBUTRAZOL, NITRATO DE POTÁSSIO  E ETHEPHON NO AGROPÓLO MOSSORÓ-ASSU/RN.

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • Data: 28/02/2000

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2
  • SEBASTIÃO ELVIRO DE ARAÚJO NETO
  • CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E BIOQUÍMICA DURANTE O DESENVOLVIMENTO E DETERMINAÇÃO DO PONTO DE COLHEITA DO SAPOTI (MANILKARA ZAPOTA (L) VAN ROYEN).

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 14/03/2000

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3
  • FABIO DE LIMA GURGEL
  • ADAPTABILIDADE AMBIENTAL E ESTABILIDADE  PRODUTIVA EM HÍBRIDOS DE MELÃO DO TIPO AMARELO.

  • Orientador : JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • Data: 20/03/2000

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4
  • ANTONIO DE PADUA ARAUJO
  • Cobertura do solo e métodos de plantio no cultivo de melão amarelo

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MÁRIO DE MIRANDA VILLAS BOAS RAMOS LEITÃO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • Data: 24/03/2000

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  • Com o objetivo de avaliar os efeitos da cobertura do solo e métodos de plantio no cultivo do melão amarelo conduziu-se um experimento na Fazenda Água Branca (FRUNORTE), no município de Carnaubais–RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas com quatro tratamentos e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas coberturas do solo: palha de carnaúba, filme de polietileno preto, filme de polietileno dupla-face (prateado) e solo descoberto; As subparcelas pelos métodos de semeadura: semeadura direta e transplante direto, com produção de mudas em bandejas de 72 células, copos plástico de 180 ml e tubetes de 125 ml. Foram os efeitos sobre a temperatura e a umidade do solo, o número de ninfas de mosca-branca por planta, os conteúdos de sólidos solúveis e açúcares totais, p teor de cálcio total na polpa, a firmeza da polpa, a relação de formato, o peso médio de fruto, o número e a produtividade de frutos comerciáveis, o número e a produtividade de frutos refugos e classificação dos frutos.  As coberturas palha de carnaúba e polietileno dupla-face proporcionaram menor aquecimento do solo que o polietileno preto e o solo descoberto. O solo descoberto proporcionou maior tensão de água no solo que as  coberturas com polietileno preto, polietileno dupla-face e palha de carnaúba. Os filmes de polietileno dupla-face e preto apresentaram maior efeito repelente á mosca-branca que a palha de carnaúba e o solo descoberto. As coberturas do solo e os tipos de semeadura não apresentaram efeito significativo para número, peso médio e produtividade de frutos comerciáveis, bem como sólidos solúveis e açucares totais. O solo descoberto proporcionou menor fimeza da polpa que as coberturas com filme de polietileno preto, dupla-face (prateado) e palha de carnaúba. O sistema de produção em solo descoberto com semeadura direta e polietileno dupla-face (prateado) com produção de mudas em tubete de 125 ml proporcionaram a maior e menor renda líquida, respectivamente.


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  • Com o objetivo de avaliar os efeitos da cobertura do solo e métodos de plantio no cultivo do melão amarelo conduziu-se um experimento na Fazenda Água Branca (FRUNORTE), no município de Carnaubais–RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados completos, em esquema de parcelas subdivididas com quatro tratamentos e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas coberturas do solo: palha de carnaúba, filme de polietileno preto, filme de polietileno dupla-face (prateado) e solo descoberto; As subparcelas pelos métodos de semeadura: semeadura direta e transplante direto, com produção de mudas em bandejas de 72 células, copos plástico de 180 ml e tubetes de 125 ml. Foram os efeitos sobre a temperatura e a umidade do solo, o número de ninfas de mosca-branca por planta, os conteúdos de sólidos solúveis e açúcares totais, p teor de cálcio total na polpa, a firmeza da polpa, a relação de formato, o peso médio de fruto, o número e a produtividade de frutos comerciáveis, o número e a produtividade de frutos refugos e classificação dos frutos.  As coberturas palha de carnaúba e polietileno dupla-face proporcionaram menor aquecimento do solo que o polietileno preto e o solo descoberto. O solo descoberto proporcionou maior tensão de água no solo que as  coberturas com polietileno preto, polietileno dupla-face e palha de carnaúba. Os filmes de polietileno dupla-face e preto apresentaram maior efeito repelente á mosca-branca que a palha de carnaúba e o solo descoberto. As coberturas do solo e os tipos de semeadura não apresentaram efeito significativo para número, peso médio e produtividade de frutos comerciáveis, bem como sólidos solúveis e açucares totais. O solo descoberto proporcionou menor fimeza da polpa que as coberturas com filme de polietileno preto, dupla-face (prateado) e palha de carnaúba. O sistema de produção em solo descoberto com semeadura direta e polietileno dupla-face (prateado) com produção de mudas em tubete de 125 ml proporcionaram a maior e menor renda líquida, respectivamente.

5
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • CULTIVARES E TIPOS DE SOMBRITE NA PRODUÇÃO DE ALFACE SOB TEMPERATURA E LUNINOSIDADE ELEVADAS.

     

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • Data: 30/03/2000

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6
  • MARIA DE FATIMA DA SILVA VALE
  • PODE E DENSIDADE DE PLANTIO EM HÍBRIDOS DE MELÃO.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 27/04/2000

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7
  • RICARDO CEZAR CARLOS ROCHA
  • TIPOS E ALTURAS DE SOMBRITE NA PRODUÇÃO DE ALFACE SOB TEMPERATURA E LUMINOSIDADE ELEVADAS.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 28/04/2000

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8
  • OSCAR MARIANO HAFLE
  • PÓS-COLHEITA DE PEDÚNCULO DE CAJU TRATADO COM CLORETO DE CÁLCIO.

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
  • Data: 26/05/2000

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9
  • JAEVESON DA SILVA
  • CARACTERÍSTICAS DO MILHO E DO SOLO EM FUNÇÃO DE DOSES DE ESTERCO.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MAURICIO DE OLIVEIRA
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 23/08/2000

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10
  • ELIVANIA SOARES DA SILVA
  • ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS NO COMPOSTO DE MILHO ESAM-1.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 30/08/2000

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11
  • JÚLIO GOMES JUNIOR
  • SUSCEPTIBILIDADE AO FRIO DE MELÃO AMARELO AF 646 E ROCHEDO.

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 15/12/2000

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1999
Dissertações
1
  • ANA VERUSKA CRUZ DA SILVA
  • Qualidade de manga Tommy Atkins submetida a aplicação pré-colheita de CaCl2 e armazenada sob refrigeração.

  • Orientador : JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • RICARDO ELESBÃO ALVES
  • Data: 11/01/1999

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2
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • CULTIVARES DE ALFACE EM SISTEMAS SOLTEIRO E CONSORCIADO COM CENOURA EM UMA CONDIÇÃO DE TEMPERATURA E LUMINOSIDADE ELEVADA.

  • Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 23/02/1999

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3
  • VILLEGAIGNON FERREIRA DA SILVA
  • CULTIVARES DE ALFACE EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS EM UMA CONDIÇÃO DE LUMINOSIDADE E TEMPERATURA ELEVADA.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 24/02/1999

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4
  • FRANCIELZA MARROCOS DA SILVA
  • Crescimento e desenvolvimento de três híbridos de meloeiro.

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • Data: 13/04/1999

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5
  • GEOMAR GALDINO DA SILVA
  • Qualidade de híbridos de melão após a aplicação de Imidacloroprid para controle de mosca branca (Bemisia argentifolii).

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • Data: 29/04/1999

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6
  • ALAN MARTINS DE OLIVEIRA
  • MEIO DE CULTIVO, VENTILAÇÃO E ALTURA DE EXPLANTE NA PROPAGAÇÃO In Vitro DO ABACAXI Cv. PÉROLA

  • Orientador : ODACI FERNANDES DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO AUGUSTO ALVES CAMARA
  • ODACI FERNANDES DE OLIVEIRA
  • Data: 31/08/1999

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7
  • EDIMAR TEIXEIRA DINIZ FILHO
  • RESPOSTA DO MILHO À SELEÇÃO MASSAL ESTRATIFICADA E A NÍVEIS DE NITROGÊNIO

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • Data: 30/11/1999

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1998
Dissertações
1
  • ALDENOR FERNANDES DE SOUSA
  • Rendimento de grãos verdes e secos de milho em resposta à seleção massal estratificada.

  • Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JANILSON PINHEIRO DE ASSIS
  • JOAQUIM AMARO FILHO
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • Data: 15/04/1998

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2
  • FRANCISCO RODRIGUES FILHO
  • Rendimento e qualidade do melão (Cucumis melo L.) híbrido gold mine adubado mineral e organicamente.

  • Orientador : MAURICIO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • MAURICIO DE OLIVEIRA
  • Data: 03/07/1998

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3
  • MARIA CLIDEANE CABRAL MAIA
  • PARÂMETROS GENÉTICOS E CARACTERES PÓS-COLHEITA EM PROGÊNIES DE MEIOS IRMÃOS DE CEBOLA MÚLTIPLA.

  • Orientador : JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 09/10/1998

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4
  • ARI FÉLIX DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DO SISTEMA CAPELINHA DE BENEFICIAMENTO ATESANAL DE CASTANHA DE CAJÚ.

  • Orientador : JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • Data: 22/12/1998

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5
  • LYSSANDRO BELLARGUS ARAUJO DA COSTA
  • APLICAÇÃO DE CÁLCIO EM PRÉ-COLHEITA NO MELÃO HÍBRIDO HY-MARK

  • Orientador : EVERARDO FERREIRA PRACA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • Data: 30/12/1998

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1997
Dissertações
1
  • NELSON VIEIRA RIBEIRO FILHO
  • Caracterização físico-química de dezoito cultivares de mangueira produzidas no Vale do Açu - RN, visando a diversificação da exploração.

  • Orientador : JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSE TORRES FILHO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • Data: 20/02/1997

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2
  • INÁCIO MARINHO DAS CHAGAS
  • Tamanho de recipiente e tempo de permanência na formação de mudas de maracujá amarelo.

  • Orientador : JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 06/05/1997

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3
  • JOSÉ DJANIR DOS SANTOS
  • Flutuação populacional de moscas-das-frutas do gênero Anatrepha (Diptera-Tephritidae) em goiabeira (Psidium guajava L.) no município de Mossoró - RN. 

  • Orientador : JOSE HIGINO RIBEIRO DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • JOSE HIGINO RIBEIRO DOS SANTOS
  • MARCOS ANTONIO FILGUEIRA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • Data: 20/05/1997

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4
  • MARCOS ALBERTO LOPES
  • Conservação do mamão em condições ambiente submetido a aplicação de cera e cloreto de cálcio.

  • Orientador : JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • OTTO SOARES DE ARAUJO FILHO
  • VILSON ALVES DE GOIS
  • Data: 27/05/1997

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5
  • MARTA GORETE CAVALCANTE TEIXEIRA
  • Incidência de vírus em mamoeiro em treze municípios do Rio Grande do Norte.

  • Orientador : JOSÉ ALBERSIO DE ARAUJO LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSÉ ALBERSIO DE ARAUJO LIMA
  • PATRICIO BORGES MARACAJA
  • Data: 16/09/1997

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6
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • Densidade de plantio em híbridos de melão amarelo.

  • Orientador : JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE TORRES FILHO
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • Data: 15/12/1997

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1996
Dissertações
1
  • TEREZINHA MARIA DE OLIVEIRA MEDEIROS
  • Calagem e gessagem em solo álico do município de Serra do mel, cultivado com amendoim (Arachis hypogaea L.)

  • Orientador : MAURICIO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MAURICIO DE OLIVEIRA
  • ANTONIO ROBERTO BRIGIDO DE MOURA
  • DELVAI VALDES DE MURILO
  • Data: 05/01/1996

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2
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • Qualidade da semente de algodão herbáceo, em função do teor de umidade, condição de armazenamento e da embalagem na sua conservação.

  • Orientador : JADILSON RUBENS DE CASTRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JADILSON RUBENS DE CASTRO
  • MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
  • MARIO BEZERRA FERNANDES
  • Data: 19/09/1996

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3
  • OTHON JOSÉ DE SOUZA SILVA
  • Conservação do melão gália submetido a tratamento pós-colheita com nitrato de cálcio.

  • Orientador : JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVERARDO FERREIRA PRACA
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • Data: 18/10/1996

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4
  • PAULO SÉRGIO DA FONSECA CORREIA
  • Períodos de permanência e tipos de recipientes na formação das mudas, produção e qualidade do melão Gold mine.

  • Orientador : JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • ISENI CARLOS CARDOSO NOGUEIRA
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • Data: 25/10/1996

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1995
Dissertações
1
  • JOSÉ MARIA DA COSTA ANDRADE
  • Produção de folhas de mamona em cinco épocas e o efeito da desfolha artificial na produção de sementes.

  • Orientador : JOSE NEGREIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JANILSON PINHEIRO DE ASSIS
  • JOSE NEGREIROS
  • MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS
  • ODACI FERNANDES DE OLIVEIRA
  • VERONICA BAIMA DE CASTRO
  • Data: 20/09/1995

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2
  • SOLANGE DA COSTA DANTAS
  • Efeitos dos volumes de diferentes recipientes e dos tempos de permanência no crescimento de mudas de cupuaçuzeiro.

  • Orientador : OTTO SOARES DE ARAUJO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • OTTO SOARES DE ARAUJO FILHO
  • Data: 29/09/1995

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3
  • PEDRO PAULO BEZERRA DA SILVA
  • Efeitos de tipos de recipiente e do tempo de permanência na formação e desenvolvimento pós plantio de mudas de mamoeiro (Carica papaya L.)

  • Orientador : JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • OTTO SOARES DE ARAUJO FILHO
  • Data: 30/11/1995

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4
  • JOSÉ EDNY DE LIMA RAMOS
  • Efeito do sombreamento e de tipos de recipientes na formação de mudas e produção de cultivares de alface.

  • Orientador : JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • ISENI CARLOS CARDOSO NOGUEIRA
  • JOSE CELESMARIO TAVARES
  • JOSUE FERNANDES PEDROSA
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • OTTO SOARES DE ARAUJO FILHO
  • Data: 07/12/1995

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1994
Dissertações
1
  • FRANCISCO CESAR DE GOIS
  • Análise multidimensional de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivado em solos afetados por sais no Estado do Rio Grande do Norte.

  • Orientador : JADILSON RUBENS DE CASTRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JADILSON RUBENS DE CASTRO
  • MARIO BEZERRA FERNANDES
  • Data: 23/03/1994

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1991
Dissertações
1
  • RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
  • Influência de diferentes materiais de cobertura do solo na produção de alface.

  • Orientador : VERONICA BAIMA DE CASTRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO SERGIO LIMA E SILVA
  • ROBERTO PEQUENO DE SOUSA
  • VERONICA BAIMA DE CASTRO
  • ISENI CARLOS CARDOSO NOGUEIRA
  • Data: 28/05/1991

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