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Dissertações |
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YURI LIMA MELO
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Caracterização e desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus) quanto a marcadores fenológicos, fisiolósicos e bioquímicos em diferentes microrregiões edafoclimáticas do Rio Grande do Norte
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Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
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MEMBROS DA BANCA :
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CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
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EDUARDO LUIZ VOIGT
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GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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Data: 13/02/2012
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O objetivo desse trabalho foi caracterizar, por meio de marcadores fenológicos, fisiológicos e bioquímicos, o desempenho agronômico de dois genótipos de girassol cultivados em condições edafoclimáticas de déficit hídrico e salinidade. Para tanto, os genótipos de girassol Helio 253 e Catissol 01 foram cultivados durante 3 meses, em uma área com presença de sais (Ipanguaçu-RN – IPÇ) e outra com deficiência hídrica (Parnamirim-RN – PAR) no RN. Após 50 dias da emergência, 30 plantas foram submetidas a análises agronômicas: período reprodutivo do girassol (data de floração inicial - DFI, data de floração plena – DFP e data da maturação fisiológica – DMF) e indicadores de crescimento e rendimento agronômico (altura – AP, diâmetro do capítulo – DC, número de folhas – NF, massa de 1000 aquênios e rendimento de grãos – RG); e 10 plantas foram submetidas a análises de variáveis fisiológicas e bioquímicas das folhas apicais: indicadores de status hídrico (conteúdo relativo de água – CRA, percentual de umidade – %U) e danos de membrana (vazamento de eletrólitos – VE); e em folhas apicais, medianas e basais: indicadores de estresse iônico (Na+, K+ e Cl-) e ajustamento osmótico (açúcares solúveis totais – AST e não-redutores – ANR, aminoácidos livres totais – AALT e prolina – PRO). Ao avaliar os períodos reprodutivos do girassol, nos dois genótipos estudados, observou-se que em PAR, as plantas tiveram os seus períodos reprodutivos DFI, DFP e DMF retardados em relação aos de IPÇ. Ao avaliar os dois genótipos cultivados em PAR, observou-se que as plantas apresentaram reduções significativas nas variáveis AP (33 e 34%), DC (21 e 14%), NF (10 e 25%), massa de 1000 aquênios (31 e 18%), RG (70 e 51%) e CRA (13 e 17%), para Catissol 01 e Helio 253, respectivamente, comparadas a IPÇ. O VE foi mais pronunciado em IPÇ, para Catissol 01 (35%) e Helio 253 (54%), do que em PAR. Em PAR, para os dois genótipos, as concentrações de K+ foram maiores, em todas as folhas, quando comparada a IPÇ. Para os dois genótipos, os níveis de Na+ e Cl-, foram maiores em IPÇ do que em PAR, em todas as folhas. Tanto em IPÇ quanto em PAR, nos dois genótipos, não foi verificada toxicidade por íons pela relação K+/Na+. Foi observado, no genótipo Helio 253 em IPÇ, maiores concentrações de AST nas folhas do que em PAR. Do pool total de AST, observou-se maior concentração de AR nas folhas apicais e basais, enquanto que os ANR concentraram-se nas folhas medianas. Em PAR, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AR em todas as folhas. Ao analisar os AST no Catissol 01, observou-se maior concentração em IPÇ quando comparada a PAR, com maiores concentrações de AR nas duas microrregiões em todas as folhas. Em IPÇ, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AALT nas folhas apicais e medianas e de PRO em todas as folhas quando comparado a PAR. O Catissol 01 não apresentou diferenças significativas para o acúmulo de AALT entre IPÇ e PAR, com exceção das folhas medianas, mas apresentou valores superiores na concentração de PRO em IPÇ (folhas medianas e basais), quando comparadas a PAR. Conclui-se assim, que os genótipos apresentaram melhores desempenhos em IPÇ; as concentrações de sais em IPÇ não foram tóxicas, mas causaram indícios de danos ao metabolismo dos genótipos; a deficiência hídrica em PAR causou distúrbios e danos aos processos de crescimento e rendimento nos dois genótipos; a variação dos osmólitos parece estar associada a danos às vias metabólicas e não ao possível ajustamento osmótico; e ainda, há evidências de que a reação das plantas às condições ambientais depende do genótipo..
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O objetivo desse trabalho foi caracterizar, por meio de marcadores fenológicos, fisiológicos e bioquímicos, o desempenho agronômico de dois genótipos de girassol cultivados em condições edafoclimáticas de déficit hídrico e salinidade. Para tanto, os genótipos de girassol Helio 253 e Catissol 01 foram cultivados durante 3 meses, em uma área com presença de sais (Ipanguaçu-RN – IPÇ) e outra com deficiência hídrica (Parnamirim-RN – PAR) no RN. Após 50 dias da emergência, 30 plantas foram submetidas a análises agronômicas: período reprodutivo do girassol (data de floração inicial - DFI, data de floração plena – DFP e data da maturação fisiológica – DMF) e indicadores de crescimento e rendimento agronômico (altura – AP, diâmetro do capítulo – DC, número de folhas – NF, massa de 1000 aquênios e rendimento de grãos – RG); e 10 plantas foram submetidas a análises de variáveis fisiológicas e bioquímicas das folhas apicais: indicadores de status hídrico (conteúdo relativo de água – CRA, percentual de umidade – %U) e danos de membrana (vazamento de eletrólitos – VE); e em folhas apicais, medianas e basais: indicadores de estresse iônico (Na+, K+ e Cl-) e ajustamento osmótico (açúcares solúveis totais – AST e não-redutores – ANR, aminoácidos livres totais – AALT e prolina – PRO). Ao avaliar os períodos reprodutivos do girassol, nos dois genótipos estudados, observou-se que em PAR, as plantas tiveram os seus períodos reprodutivos DFI, DFP e DMF retardados em relação aos de IPÇ. Ao avaliar os dois genótipos cultivados em PAR, observou-se que as plantas apresentaram reduções significativas nas variáveis AP (33 e 34%), DC (21 e 14%), NF (10 e 25%), massa de 1000 aquênios (31 e 18%), RG (70 e 51%) e CRA (13 e 17%), para Catissol 01 e Helio 253, respectivamente, comparadas a IPÇ. O VE foi mais pronunciado em IPÇ, para Catissol 01 (35%) e Helio 253 (54%), do que em PAR. Em PAR, para os dois genótipos, as concentrações de K+ foram maiores, em todas as folhas, quando comparada a IPÇ. Para os dois genótipos, os níveis de Na+ e Cl-, foram maiores em IPÇ do que em PAR, em todas as folhas. Tanto em IPÇ quanto em PAR, nos dois genótipos, não foi verificada toxicidade por íons pela relação K+/Na+. Foi observado, no genótipo Helio 253 em IPÇ, maiores concentrações de AST nas folhas do que em PAR. Do pool total de AST, observou-se maior concentração de AR nas folhas apicais e basais, enquanto que os ANR concentraram-se nas folhas medianas. Em PAR, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AR em todas as folhas. Ao analisar os AST no Catissol 01, observou-se maior concentração em IPÇ quando comparada a PAR, com maiores concentrações de AR nas duas microrregiões em todas as folhas. Em IPÇ, o Helio 253 apresentou maiores concentrações de AALT nas folhas apicais e medianas e de PRO em todas as folhas quando comparado a PAR. O Catissol 01 não apresentou diferenças significativas para o acúmulo de AALT entre IPÇ e PAR, com exceção das folhas medianas, mas apresentou valores superiores na concentração de PRO em IPÇ (folhas medianas e basais), quando comparadas a PAR. Conclui-se assim, que os genótipos apresentaram melhores desempenhos em IPÇ; as concentrações de sais em IPÇ não foram tóxicas, mas causaram indícios de danos ao metabolismo dos genótipos; a deficiência hídrica em PAR causou distúrbios e danos aos processos de crescimento e rendimento nos dois genótipos; a variação dos osmólitos parece estar associada a danos às vias metabólicas e não ao possível ajustamento osmótico; e ainda, há evidências de que a reação das plantas às condições ambientais depende do genótipo..
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IRINALDO LIMA DO NASCIMENTO
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ARMAZENAMENTO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE QUIXABEIRA (Bumelia obtusifolium Roem ex Schult. Var. Excelsa (CD) Mig.).
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Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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SALVADOR BARROS TORRES
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MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
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ALEK SANDRO DUTRA
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Data: 14/02/2012
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A espécie Bumelia obtusifolium Roem et Schult, conhecida como quixabeira, pertence à família das Sapotaceae é nativa da Savana Estépica, encontrando-se ameaçada de extinção devido ao grande extrativismo de sua casca a qual apresenta propriedades medicinais, torna-se portanto de fundamental importância estudos voltados ao conhecimento das condições ótimas para germinação e conservação de suas sementes. O objetivo nesse trabalho foi avaliar metodologias de armazenamento e conservação de sementes de Bumelia obtusifolium bem como de produção mudas. O trabalho foi feito na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) consistindo em duas partes distintas, a primeira, armazenamento das sementes em freezer, câmara fria e ambiente de laboratório, nas embalagens de pano, plástico (polietileno) e potes de polipropileno, nos períodos de 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x3x6. Foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), e envelhecimento acelerado das sementes. A segunda parte tratou da produção de mudas, sendo utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado no esquema fatorial 2x2x2 com 15 repetições. Os fatores foram recipientes (tubetes pequenos e sacos plásticos), substrato (polifertil e polifertil + vermiculita) e níveis de luminosidade (telado de sombrite e a pleno sol). As características avaliadas foram número de folhas, diâmetro na base do caule, altura de plantas e massa seca de plântulas e área foliar. Em fatorial 2x2x2 seguido da análise de variância pelo teste F e as análises de média pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Podemos constatar que sementes armazenadas em freezer apresentaram germinação nula, os demais ambientes tiveram um crescimento de potencial de germinação até os 90 dias, seguido de decréscimo até os 180 dias, para a produção de mudas a melhor combinação para o crescimento e desenvolvimento das mesmas foi em telado de sombrite, em saco plástico com vermiculita.
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A espécie Bumelia obtusifolium Roem et Schult, conhecida como quixabeira, pertence à família das Sapotaceae é nativa da Savana Estépica, encontrando-se ameaçada de extinção devido ao grande extrativismo de sua casca a qual apresenta propriedades medicinais, torna-se portanto de fundamental importância estudos voltados ao conhecimento das condições ótimas para germinação e conservação de suas sementes. O objetivo nesse trabalho foi avaliar metodologias de armazenamento e conservação de sementes de Bumelia obtusifolium bem como de produção mudas. O trabalho foi feito na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) consistindo em duas partes distintas, a primeira, armazenamento das sementes em freezer, câmara fria e ambiente de laboratório, nas embalagens de pano, plástico (polietileno) e potes de polipropileno, nos períodos de 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. Em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x3x6. Foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), e envelhecimento acelerado das sementes. A segunda parte tratou da produção de mudas, sendo utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado no esquema fatorial 2x2x2 com 15 repetições. Os fatores foram recipientes (tubetes pequenos e sacos plásticos), substrato (polifertil e polifertil + vermiculita) e níveis de luminosidade (telado de sombrite e a pleno sol). As características avaliadas foram número de folhas, diâmetro na base do caule, altura de plantas e massa seca de plântulas e área foliar. Em fatorial 2x2x2 seguido da análise de variância pelo teste F e as análises de média pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Podemos constatar que sementes armazenadas em freezer apresentaram germinação nula, os demais ambientes tiveram um crescimento de potencial de germinação até os 90 dias, seguido de decréscimo até os 180 dias, para a produção de mudas a melhor combinação para o crescimento e desenvolvimento das mesmas foi em telado de sombrite, em saco plástico com vermiculita.
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LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
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Tolerância de porta-enxertos de videira ao encharcamento
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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CELSO VALDEVINO POMMER
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FRANCISCO XAVIER DE SOUZA
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JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
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Data: 15/02/2012
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Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância ao
encharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamento
foi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen
1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)
e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacas
foram enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) como
substrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados em
caixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco em
cada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,
encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três dias
depois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completando
o ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídrico
foliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,
concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiência
do uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa e
temperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor da
atmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetro
portátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,
comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.
Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C até
atingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca da
parte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca total
em gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dos
genótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foram
importantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados pelo
encharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimento
dos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese a
partir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen
1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valores
das análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia do
Traviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,
podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.
Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância aoencharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamentofoi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacasforam enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) comosubstrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados emcaixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco emcada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três diasdepois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completandoo ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídricofoliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiênciado uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa etemperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor daatmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetroportátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C atéatingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca daparte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca totalem gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dosgenótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foramimportantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados peloencharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimentodos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese apartir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valoresdas análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia doTraviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.
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Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância ao
encharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamento
foi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen
1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)
e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacas
foram enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) como
substrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados em
caixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco em
cada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,
encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três dias
depois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completando
o ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídrico
foliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,
concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiência
do uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa e
temperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor da
atmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetro
portátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,
comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.
Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C até
atingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca da
parte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca total
em gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dos
genótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foram
importantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados pelo
encharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimento
dos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese a
partir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen
1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valores
das análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia do
Traviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,
podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.
Para avaliar cultivares porta-enxertos de videira quanto à sua tolerância aoencharcamento, foi realizado o experimento na UFERSA, em 2010. O delineamentofoi o de blocos ao acaso em fatorial 6 x 4, sendo seis porta-enxertos (Harmony, Paulsen1103, Ripária do Traviú, IAC 572 ‘Jales’, IAC 571-6 ‘Jundiaí’ e IAC 766 ‘Campinas’)e quatro tempos de encharcamento (0, 4, 7 e 14 dias), em quatro repetições. As estacasforam enraizadas em sacos de polietileno contendo areia e plantmax® (3:1 v/v) comosubstrato. Na ocasião da aplicação dos tratamentos os sacos foram acondicionados emcaixas de poliestireno contendo água no nível do colo das plantas, com um bloco emcada caixa. A aplicação deu-se em modo de tempo invertido: no primeiro dia,encharcamento no tratamento de 14 dias; sete dias depois aquele de 7 dias; três diasdepois o de 4 dias. Quatro dias depois, todas as caixas foram esvaziadas, completandoo ciclo. Ao final do encharcamento, foram realizadas avaliações do potencial hídricofoliar máximo, medições de fotossíntese, transpiração, condutância estomática,concentração de CO2 intracelular, temperatura da folha. Foram calculadas a eficiênciado uso da água e a eficiência de carboxilação. A partir dos dados de umidade relativa etemperatura da cubeta, foram obtidos os valores do déficit de pressão de vapor daatmosfera. Para a determinação do teor de clorofila utilizou-se um clorofilômetroportátil. As variáveis de crescimento foram número de folhas, número de ramos,comprimento dos ramos, diâmetro dos ramos e comprimento do sistema radicular.Além disso, as plantas foram separadas e colocadas para secar em estufa a 65°C atéatingir peso constante, para posterior avaliação da massa seca das folhas, massa seca daparte aérea, massa seca da estaca, massa seca do sistema radicular e massa seca totalem gramas. O encharcamento afetou negativamente o crescimento e a fisiologia dosgenótipos porta-enxertos estudados. Genótipos e período de encharcamento foramimportantes fatores na determinação da severidade dos prejuízos provocados peloencharcamento. No experimento, o período de encharcamento afetou o crescimentodos ramos a partir do 3º dia. Afetou ainda a condutância estomática e fotossíntese apartir do 2° dia, efeito agravado com o prolongamento do estresse. A cultivar Paulsen1103 mostrou-se mais sensível ao encharcamento, havendo quedas bruscas nos valoresdas análises conforme aumentou o tempo de encharcamento; a cultivar Riparia doTraviú manteve valores mais constantes no decorrer do tempo de encharcamento,podendo ser indício de tolerância a esse tipo de estresse ambiental.
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EWERTON MARINHO DA COSTA
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Entomofauna associada a cultura da melancia no semiárido do Rio Grande do Norte
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Orientador : RUI SALES JUNIOR
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MEMBROS DA BANCA :
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ELTON LUCIO DE ARAUJO
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JOSE ROBSON DA SILVA
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RUI SALES JUNIOR
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Data: 16/02/2012
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Mostrar Resumo
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A melancia (Citrullus lanatus (Thumb) Matsum. & Nakai) é uma das mais importantes cucurbitáceas cultivadas no Brasil, sendo a região Nordeste do país a principal produtora. No estado do Rio Grande do Norte, terceiro maior produtor de melancia do nordeste, o cultivo dessa olerícola é uma atividade agrícola em expansão, especialmente no pólo agrícola Assu-Mossoró. Apesar da expansão e tecnificação do cultivo da referida cucurbitácea no RN, a escassez de informações acerca da comunidade de insetos associados à cultura ainda representa um dos principais entraves no manejo de pragas. Desta maneira, o objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento da entomofauna associada à cultura da melancia no município de Baraúna, semiárido do RN. O levantamento da entomofauna foi realizado em uma área de produção comercial de melancia. As coletas dos insetos foram realizadas semanalmente durante o ciclo da cultura utilizando-se três tipos de armadilhas, Pitfall, Moericke e McPhail, na densidade de 20, 20 e uma armadilha por hectare, respectivamente. Foi coletado um total de 14.460 insetos, pertencentes a oito ordens: Coleoptera, Hymenoptera, Hemiptera, Orthoptera, Dermaptera, Diptera, Thysanoptera e Lepidoptera, e distribuídos em 64 famílias. As ordens Diptera, Coleoptera e Hymenoptera contribuíram com o maior número de espécimes, apresentando frequências relativas totais de 37,88%, 26,83% e 21,60%, respectivamente. Vinte e quatro famílias de himenópteros foram coletadas, 12 de coleópteros, 16 de díptera, 7 de hemíptera e 2 de orthopteros. As ordens Dermaptera, Thysanoptera e Lepidoptera foram representadas por uma família cada. Foi observada em campo a presença da mosca minadora (Diptera: Agromyzidae) e mosca branca (Hemiptera: Aleyrodidae). A entomofauna de inimigos naturais (predadores e parasitóides) associada à cultura da melancia foi diversificada e abundante. Constatou-se na região a ocorrência de insetos-praga da melancia e a presença de insetos com potencial para se tornar praga da cultura..
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Mostrar Abstract
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A melancia (Citrullus lanatus (Thumb) Matsum. & Nakai) é uma das mais importantes cucurbitáceas cultivadas no Brasil, sendo a região Nordeste do país a principal produtora. No estado do Rio Grande do Norte, terceiro maior produtor de melancia do nordeste, o cultivo dessa olerícola é uma atividade agrícola em expansão, especialmente no pólo agrícola Assu-Mossoró. Apesar da expansão e tecnificação do cultivo da referida cucurbitácea no RN, a escassez de informações acerca da comunidade de insetos associados à cultura ainda representa um dos principais entraves no manejo de pragas. Desta maneira, o objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento da entomofauna associada à cultura da melancia no município de Baraúna, semiárido do RN. O levantamento da entomofauna foi realizado em uma área de produção comercial de melancia. As coletas dos insetos foram realizadas semanalmente durante o ciclo da cultura utilizando-se três tipos de armadilhas, Pitfall, Moericke e McPhail, na densidade de 20, 20 e uma armadilha por hectare, respectivamente. Foi coletado um total de 14.460 insetos, pertencentes a oito ordens: Coleoptera, Hymenoptera, Hemiptera, Orthoptera, Dermaptera, Diptera, Thysanoptera e Lepidoptera, e distribuídos em 64 famílias. As ordens Diptera, Coleoptera e Hymenoptera contribuíram com o maior número de espécimes, apresentando frequências relativas totais de 37,88%, 26,83% e 21,60%, respectivamente. Vinte e quatro famílias de himenópteros foram coletadas, 12 de coleópteros, 16 de díptera, 7 de hemíptera e 2 de orthopteros. As ordens Dermaptera, Thysanoptera e Lepidoptera foram representadas por uma família cada. Foi observada em campo a presença da mosca minadora (Diptera: Agromyzidae) e mosca branca (Hemiptera: Aleyrodidae). A entomofauna de inimigos naturais (predadores e parasitóides) associada à cultura da melancia foi diversificada e abundante. Constatou-se na região a ocorrência de insetos-praga da melancia e a presença de insetos com potencial para se tornar praga da cultura..
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PAULA LIDIANE DE OLIVEIRA FERNANDES
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Avaliação de cinco cultivares de bananeira em Baraúna/RN
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Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
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MEMBROS DA BANCA :
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GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MARCO ERIC BARBOSA BRITO
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PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
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VANDER MENDONCA
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Data: 16/02/2012
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Mostrar Resumo
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Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cinco
cultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,
bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por parte
dos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WG
Fruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliados
os aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,
comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento da
planta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias de
desenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência de
doenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e as
características de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, os
frutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada da
UFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,
aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,
sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)
dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) e
avaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quando
estavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,
com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)
e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis com
espaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquema
utilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise de
variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado o
Teste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares Prata
Catarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto à
produção, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foram
superiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01
obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foi
comprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas a
ocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, a
Tropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundo
experimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropical
obtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para o
consumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveram
sua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivares
Prata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciais
consumidores.
Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cincocultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por partedos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WGFruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliadosos aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento daplanta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias dedesenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência dedoenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e ascaracterísticas de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, osfrutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada daUFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) eavaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quandoestavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis comespaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquemautilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise devariância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado oTeste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares PrataCatarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto àprodução, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foramsuperiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foicomprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas aocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, aTropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundoexperimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropicalobtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para oconsumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveramsua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivaresPrata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciaisconsumidores.
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Mostrar Abstract
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Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cinco
cultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,
bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por parte
dos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WG
Fruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliados
os aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,
comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento da
planta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias de
desenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência de
doenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e as
características de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, os
frutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada da
UFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,
aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,
sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)
dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) e
avaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quando
estavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,
com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)
e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis com
espaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquema
utilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise de
variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,
para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado o
Teste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares Prata
Catarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto à
produção, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foram
superiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01
obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foi
comprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas a
ocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, a
Tropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundo
experimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropical
obtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para o
consumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveram
sua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivares
Prata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciais
consumidores.
Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento agronômico de cincocultivares de bananeira quanto ao seu desenvolvimento no município de Baraúna/RN,bem como a qualidade, vida útil pós-colheita dos seus frutos e sua aceitação por partedos potenciais consumidores locais. O experimento foi implantado na Fazenda WGFruticultura no município de Baraúna/RN. No primeiro experimento, foram avaliadosos aspectos agronômicos das cultivares, tais como: crescimento da planta, produção,comportamento fisiológico e incidência de doenças. As avaliações de crescimento daplanta foram realizadas a parir dos sessenta dias após o plantio até os 300 dias dedesenvolvimento; as analises fisiológicas foram realizadas na floração e a incidência dedoenças foi avaliada durante três fases do desenvolvimento da planta e ascaracterísticas de produção foram avaliadas na colheita. No segundo experimento, osfrutos foram colhidos e levados para o Laboratório de Agricultura Irrigada daUFERSA/RN, onde foram realizadas avaliações da qualidade (coloração da casca,aparência externa, perda de massa, rendimento de polpa, espessura da casca, firmeza,sólidos solúveis, acidez, pH, relação SS/AT, Vitamina C, , açúcares solúveis e amido)dos frutos no dia da colheita e armazenados por 12 dias (24°± 2ºC e 55%± 5% UR) eavaliados a cada três dias.Ainda foi realizada a análise sensorial dos frutos quandoestavam completamente maduros. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso,com cinco tratamentos (FHIA 18, Prata Catarina, Prata Garantida, Tropical e FHIA 01)e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída de seis plantas úteis comespaçamento de três metros entre fileiras e dois metros entre plantas. O esquemautilizado foi o de parcela subdividida, os dados foram submetidos à análise devariância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade,para a avaliação de doenças foi realizado a estatística não paramétrica e realizado oTeste de Friedman. No primeiro experimento, foi concluído que cultivares PrataCatarina, e Tropical apresentaram características agronômicas favoráveis; quanto àprodução, a FHIA 18 apresentou-se superior, FHIA 18, Catarina e a FHIA 01 foramsuperiores quanto ao comportamento fisiológico; a FHIA 18, a Catarina e a FHIA 01obtiveram uma maior taxa fotossintética, e com relação à resistência a doenças foicomprovada conforme a descrição de cada uma, onde foi constatada apenas aocorrência de sigatoka amarela, para as cultivares FHIA 18, Catarina e FHIA 01, aTropical e a Garantida não apresentaram nenhum sintoma de doenças. No segundoexperimento, conclui-se que as cultivares Prata Catarina, Prata Garantida e Tropicalobtiveram características físico-quimicas superiores e apresentaram-se boas para oconsumo até os 12 dias depois de colhidas, já as cultivares FHIA 18 e FHIA 01 tiveramsua vida útil limitada aos nove dias de armazenamento. Sensorialmente as cultivaresPrata Catarina e a Garantida foram classificadas como as preferidas pelos potenciaisconsumidores.
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KALIANE DE SOUZA SILVA
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Eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi
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Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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RAFAELA PRISCILA ANTONIO
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LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
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EDMONDSON REGINALDO MOURA FILHO
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Data: 16/02/2012
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Mostrar Resumo
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Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi
(Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema de
parcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocos
casualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados nove
herbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +
bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,
bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,
lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,
enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e sem
capinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,
respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadas
avaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos
45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião da
colheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,
foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e a
produtividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantas
daninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutyl
sofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo do
florescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantes
foram Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosus
L., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladas
com eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +
fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl e
o imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleome
affinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. A
interferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividade
da parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante à
testemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidas
lactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aos
demais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionado
pelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que os
herbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +
imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,
bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl e
fluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidas
depende da comunidade de plantas infestantes da área.
Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi(Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema deparcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocoscasualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados noveherbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e semcapinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadasavaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião dacolheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e aprodutividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantasdaninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutylsofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo doflorescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantesforam Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosusL., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladascom eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl eo imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleomeaffinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. Ainterferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividadeda parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante àtestemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidaslactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aosdemais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionadopelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que osherbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl efluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidasdepende da comunidade de plantas infestantes da área.
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Mostrar Abstract
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Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi
(Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema de
parcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocos
casualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados nove
herbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +
bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,
bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,
lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,
enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e sem
capinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,
respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadas
avaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos
45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião da
colheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,
foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e a
produtividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantas
daninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutyl
sofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo do
florescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantes
foram Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosus
L., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladas
com eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +
fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl e
o imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleome
affinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. A
interferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividade
da parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante à
testemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidas
lactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aos
demais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionado
pelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que os
herbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +
imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,
bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl e
fluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidas
depende da comunidade de plantas infestantes da área.
Com o objetivo de avaliar a eficiência de herbicidas para a cultura do feijão-caupi(Vigna unguiculata (L.) Walp.), conduziu-se um experimento no esquema deparcelas subdivididas distribuídas no delineamento experimental de blocoscasualizados, com quatro repetições, sendo que nas parcelas foram avaliados noveherbicidas/misturas (S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor +bentazon + imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-pbutyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl,lactofen + fluazifop-p-butyl, fluazifop-p-butyl) e uma testemunha sem herbicidas,enquanto nas subparcelas foram avaliados dois tratamentos: com capinas e semcapinas, para determinar a seletividade e a eficácia dos herbicidas,respectivamente. Aos 21, 28 e 45 dias após o plantio (DAP) foram realizadasavaliações visuais de intoxicação na cultura e de controle de plantas daninhas. Aos45 DAP, foi realizada avaliação de massa seca de plantas daninhas. Por ocasião dacolheita, quando as plantas do feijão-caupi estavam com 80% das vagens secas,foram avaliados o número de vagens por planta, peso de cem grãos e aprodutividade do feijão-caupi em função das estratégias de manejo de plantasdaninhas. As plantas tratadas com a mistura dos herbicidas lactofen + fluazifop-pbutylsofreram severa intoxicação, se recuperando posteriormente, com retardo doflorescimento e colheita em oito dias. As principais espécies de plantas infestantesforam Cleome affinis DC. , Trianthema portulacastrum L., Amaranthus spinosusL., Commelina benghalensis L. e Digitaria bicornis Lam , sendo todas controladascom eficiência pelos herbicidas S-metolachlor + bentazon + imazamox e lactofen +fluazifop-p-butyl, enquanto que o S-metolachlor, o bentazon + fluazifop-p-butyl eo imazamox + fluazifop-p-butyl não exerceram controle eficiente sobre Cleomeaffinis, Amaranthus spinosus e Trianthema portulacastrum, respectivamente. Ainterferência da espécie Amaranthus spinosus ocasionou redução na produtividadeda parcela tratada com bentazon + fluazifop-p-butyl, de modo semelhante àtestemunha sem capinas. Apesar da severa intoxicação causada, os herbicidaslactofen + fluazifop-p-butyl proporcionaram maior produtividade em relação aosdemais tratamentos, por reduzir o intenso crescimento vegetativo proporcionadopelo elevado índice pluviométrico no período experimental. Concluiu-se que osherbicidas S-metolachlor, bentazon + imazamox, S-metolachlor + bentazon +imazamox, imazamox + fluazifop-p-butyl, imazethapyr + fluazifop-p-butyl,bentazon + fluazifop-p-butyl, bentazon + imazamox + fluazifop-p-butyl efluazifop-p-butyl foram seletivos para a cultura e que a eficácia dos herbicidasdepende da comunidade de plantas infestantes da área.
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JOSÉ HAMILTON DA COSTA FILHO
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Coleta e reação de acessos de melancia a Meloidogyne enterolobii
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Orientador : MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
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MEMBROS DA BANCA :
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LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
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MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
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JOSÉ MAURO DA CUNHA E CASTRO
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MARIA DE FÁTIMA CORREIA PONTES
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Data: 23/02/2012
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Mostrar Resumo
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A melancia é de grande importância econômica para o Estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, nematoides figuram entre os agentes causadores de doenças que limitam a produção em várias áreas. Dentre as medidas de manejo, o controle químico de fitonematoides é normalmente caro e poucos vegetais cultivados, inclusive a melancia, foram avaliados para as diferentes espécies de nematoides das galhas. Sendo assim, torna-se necessária a realização de uma pesquisa visando identificar genótipos de melancia resistentes a Meloidogyne enterolobii (Sin. M. mayaguensis), espécie que tem sido constatada em vários locais do Nordeste brasileiro. Para tanto, foi realizado um ensaio na Embrapa Semiárido, município de Petrolina – PE, com o objetivo de avaliar a reação de 20 acessos coletados no estado do Rio Grande do Norte, ao parasitismo de M. enterolobii. O experimento foi instalado seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado, com 20 tratamentos correspondentes aos acessos e 10 repetições. A unidade experimental correspondeu a um vaso de 3 litros, preenchido com substrato esterilizado contendo uma planta. Uma suspensão de 2.200 ovos do nematoide foi aplicada em cada unidade aos quatro dias do transplantio. As variáveis analisadas foram: massa do sistema radicular (g), número de galhas (NG), número de assas de ovos (NMO), número de ovos (NO) e fator de reprodução (FR). A análise estatística dos dados foi realizada com recurso do software SISVAR. Os procedimentos pós-ANOVA utilizados foram a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Tukey, a 5% de probabilidade, para as variáveis massa de sistema radicular, número de massas de ovos (NMO) e número de ovos (NO), e a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, para a distribuição dos acessos em grupos com base no fator de reprodução (FR). Ao final do ensaio, foi encontrada uma grande variação na resposta dos acessos quanto à expressão das variáveis analisadas. Porém, quando se estudou a correlação entre as mesmas, os valores ficaram em torno de zero, para qualquer par de variáveis, exceto para NO e FR. Segundo o critério da variável NG e do FR médio por acesso, todos os acessos apresentaram suscetibilidade. Entretanto, quando se analisou a reação dentro dos tratamentos, alguns acessos apresentaram plantas com FR < 1,0 (02, 07, 09, 10 e 13), indicando variação para esse caráter. Os acessos 02, 07, 09, 10 e 13 apresentaram, respectivamente, 10, 10, 40, 30 e 10% de plantas com FR < 1. Isso indica que eles são promissores para serem usados em um programa de melhoramento que vise à obtenção de fonte homozigota de resistência a M. enterolobii e, portanto, existe variabilidade para esse caráter nos acessos de melancia coletados no Estado do Rio Grande do Norte.
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A melancia é de grande importância econômica para o Estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, nematoides figuram entre os agentes causadores de doenças que limitam a produção em várias áreas. Dentre as medidas de manejo, o controle químico de fitonematoides é normalmente caro e poucos vegetais cultivados, inclusive a melancia, foram avaliados para as diferentes espécies de nematoides das galhas. Sendo assim, torna-se necessária a realização de uma pesquisa visando identificar genótipos de melancia resistentes a Meloidogyne enterolobii (Sin. M. mayaguensis), espécie que tem sido constatada em vários locais do Nordeste brasileiro. Para tanto, foi realizado um ensaio na Embrapa Semiárido, município de Petrolina – PE, com o objetivo de avaliar a reação de 20 acessos coletados no estado do Rio Grande do Norte, ao parasitismo de M. enterolobii. O experimento foi instalado seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado, com 20 tratamentos correspondentes aos acessos e 10 repetições. A unidade experimental correspondeu a um vaso de 3 litros, preenchido com substrato esterilizado contendo uma planta. Uma suspensão de 2.200 ovos do nematoide foi aplicada em cada unidade aos quatro dias do transplantio. As variáveis analisadas foram: massa do sistema radicular (g), número de galhas (NG), número de assas de ovos (NMO), número de ovos (NO) e fator de reprodução (FR). A análise estatística dos dados foi realizada com recurso do software SISVAR. Os procedimentos pós-ANOVA utilizados foram a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Tukey, a 5% de probabilidade, para as variáveis massa de sistema radicular, número de massas de ovos (NMO) e número de ovos (NO), e a aplicação do teste de comparações múltiplas de médias de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, para a distribuição dos acessos em grupos com base no fator de reprodução (FR). Ao final do ensaio, foi encontrada uma grande variação na resposta dos acessos quanto à expressão das variáveis analisadas. Porém, quando se estudou a correlação entre as mesmas, os valores ficaram em torno de zero, para qualquer par de variáveis, exceto para NO e FR. Segundo o critério da variável NG e do FR médio por acesso, todos os acessos apresentaram suscetibilidade. Entretanto, quando se analisou a reação dentro dos tratamentos, alguns acessos apresentaram plantas com FR < 1,0 (02, 07, 09, 10 e 13), indicando variação para esse caráter. Os acessos 02, 07, 09, 10 e 13 apresentaram, respectivamente, 10, 10, 40, 30 e 10% de plantas com FR < 1. Isso indica que eles são promissores para serem usados em um programa de melhoramento que vise à obtenção de fonte homozigota de resistência a M. enterolobii e, portanto, existe variabilidade para esse caráter nos acessos de melancia coletados no Estado do Rio Grande do Norte.
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ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
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Crescimento e produção de feijão-caupi sob efeito de veranico nos sistemas de plantio direto e convencional
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Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
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MEMBROS DA BANCA :
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JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
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FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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JOSE ROBSON DA SILVA
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Data: 24/02/2012
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Mostrar Resumo
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A cultura do feijão-caupi possui grande importância para a região Nordeste, principalmente para a população mais carente. Um dos grandes problemas encontrados para essa cultura é o estresse hídrico, provocado pela irregularidade das chuvas, aliado a altas temperaturas, comuns a esta região. O sistema de plantio direto possui características como redução da evaporação da água do solo, maior retenção do solo e menores oscilações da temperatura, e pode ser uma forma de minimizar o efeito do estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi. Deste modo, o presente trabalho se propõe a obter informações relativas ao crescimento, componentes da produção e rendimento de feijão-caupi sob veranico nos sistemas de plantio direto e convencional. Para isso, foi realizado, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, um experimento em delineamento de blocos completos casualizados em parcelas subdivididas com 4 repetições, utilizando-se a cultivar de feijão-caupi BRS Guariba em plantio direto e convencional. Para aplicação do veranico, a irrigação foi suspensa nos sistemas aos 34 dias após a semeadura por períodos de 2, 6, 10, 14, 18 e 22 dias sem irrigação, ocasião em que foi verificado o início do florescimento. Para avaliar o efeito dos sistemas e do veranico no crescimento, foram realizadas coletas entre os 15 e 64 dias após a semeadura, nos tratamentos com e sem irrigação (22 dias de duração). A avaliação dos componentes de produção (comprimento de vagem, número de grãos por vagem, número de vagens por planta e peso de cem grãos) e rendimento de grãos foi realizada aos 70 dias após a semeadura. Os sistemas de plantio influenciam o crescimento da área foliar, da matéria seca do caule, de folhas, de vagens e total do feijão-caupi. Os índices de crescimento são influenciados pela fase fenológica da planta (idade) e pelo estresse hídrico. As maiores taxas de crescimento foram alcançadas no sistema de plantio direto. O estresse hídrico afeta negativamente todas as variáveis avaliadas, independentemente do sistema de plantio. O sistema de plantio direto é mais produtivo do que o convencional quando em irrigação e em condição de estresse. Os períodos de veranico influenciaram o rendimento de grãos e todos os componentes de produção estudados de forma negativa, com exceção do peso de cem 8 grãos. Entre os sistemas estudados, o direto é o que proporciona maiores valores para os componentes de produção, exceto peso de cem grãos.
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A cultura do feijão-caupi possui grande importância para a região Nordeste, principalmente para a população mais carente. Um dos grandes problemas encontrados para essa cultura é o estresse hídrico, provocado pela irregularidade das chuvas, aliado a altas temperaturas, comuns a esta região. O sistema de plantio direto possui características como redução da evaporação da água do solo, maior retenção do solo e menores oscilações da temperatura, e pode ser uma forma de minimizar o efeito do estresse hídrico para a cultura do feijão-caupi. Deste modo, o presente trabalho se propõe a obter informações relativas ao crescimento, componentes da produção e rendimento de feijão-caupi sob veranico nos sistemas de plantio direto e convencional. Para isso, foi realizado, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, um experimento em delineamento de blocos completos casualizados em parcelas subdivididas com 4 repetições, utilizando-se a cultivar de feijão-caupi BRS Guariba em plantio direto e convencional. Para aplicação do veranico, a irrigação foi suspensa nos sistemas aos 34 dias após a semeadura por períodos de 2, 6, 10, 14, 18 e 22 dias sem irrigação, ocasião em que foi verificado o início do florescimento. Para avaliar o efeito dos sistemas e do veranico no crescimento, foram realizadas coletas entre os 15 e 64 dias após a semeadura, nos tratamentos com e sem irrigação (22 dias de duração). A avaliação dos componentes de produção (comprimento de vagem, número de grãos por vagem, número de vagens por planta e peso de cem grãos) e rendimento de grãos foi realizada aos 70 dias após a semeadura. Os sistemas de plantio influenciam o crescimento da área foliar, da matéria seca do caule, de folhas, de vagens e total do feijão-caupi. Os índices de crescimento são influenciados pela fase fenológica da planta (idade) e pelo estresse hídrico. As maiores taxas de crescimento foram alcançadas no sistema de plantio direto. O estresse hídrico afeta negativamente todas as variáveis avaliadas, independentemente do sistema de plantio. O sistema de plantio direto é mais produtivo do que o convencional quando em irrigação e em condição de estresse. Os períodos de veranico influenciaram o rendimento de grãos e todos os componentes de produção estudados de forma negativa, com exceção do peso de cem 8 grãos. Entre os sistemas estudados, o direto é o que proporciona maiores valores para os componentes de produção, exceto peso de cem grãos.
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VIANNEY REINALDO DE OLIVEIRA
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Crescimento de leguminosas arbóreas e rendimento de milho em sistemas silviagrícolas
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Orientador : PAULO SERGIO LIMA E SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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FREDERICO SILVA THE PONTES
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IRON MACEDO DANTAS
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MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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PAULO SERGIO LIMA E SILVA
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RAFAELA PRISCILA ANTONIO
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Data: 24/02/2012
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Uma maneira de reduzir os custos na implantação de plantios florestais é o plantio de culturas anuais, em consorciação com as espécies arbóreas. Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos. Os objetivos foram avaliar as viabilidades agronômica e econômica da consorciação da sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) e da gliricídia (Gliricidia sepium) com o milho (Zea mays), e a influência da proximidade com as plantas dessas leguminosas arbóreas sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho. No experimento-l, as leguminosas foram cultivadas em monocultivo e em consorciação com a cultivar de milho AG 1051, em blocos ao acaso com cinco repetições. Três fileiras de milho foram plantadas entre duas fileiras de cada leguminosa. No experimento-2, as leguminosas foram cortadas a 0,5 m do nível do solo, por ocasião da semeadura do milho, e os ramos jovens e as folhas foram incorporados nas áreas cultivadas em consórcio. As espécies arbóreas apresentaram crescimento linear na altura da planta e nos diâmetros da copa e do colo, nos monocultivos e nos consórcios. A consorciação aumentou a altura da planta na sabiá, mas não influenciou essa característica na gliricídia. A gliricídia apresentou menor altura da planta que a sabiá. Não houve diferenças entre sistemas de cultivo, nem entre espécies no diâmetro da copa. A consorciação reduziu o diâmetro do colo da gliricídia, mas não alterou essa característica na sabiá, a qual apresentou menor diâmetro do colo que a gliricídia. A consorciação reduziu o rendimento de espigas verdes, mas não influenciou o rendimento de grãos. A fileira da esquerda produziu mais massa de espigas verdes despalhadas comercializáveis do que as fileiras central e da direita, mas a massa do rendimento de grãos foi maior na fileira central. Apesar da redução, em alguns casos, do crescimento das leguminosas, a consorciação com milho é vantajosa na redução dos custos de implantação dessas espécies, especialmente quando o milho é comercializado sob a forma de espigas verdes. No experimento-2, a consorciação reduziu apenas o número e a massa totais de espigas verdes e o rendimento de grãos e o número de espigas maduras, mas não influenciou o número e massa de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas. A fileira da esquerda produziu maior rendimento de espigas verdes que as fileiras central e da direita, mas o rendimento de grãos não foi influenciado pela posição da fileira. Não houve diferenças entre espécies arbóreas em seus efeitos sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos das fileiras de milho..
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Uma maneira de reduzir os custos na implantação de plantios florestais é o plantio de culturas anuais, em consorciação com as espécies arbóreas. Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos. Os objetivos foram avaliar as viabilidades agronômica e econômica da consorciação da sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) e da gliricídia (Gliricidia sepium) com o milho (Zea mays), e a influência da proximidade com as plantas dessas leguminosas arbóreas sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho. No experimento-l, as leguminosas foram cultivadas em monocultivo e em consorciação com a cultivar de milho AG 1051, em blocos ao acaso com cinco repetições. Três fileiras de milho foram plantadas entre duas fileiras de cada leguminosa. No experimento-2, as leguminosas foram cortadas a 0,5 m do nível do solo, por ocasião da semeadura do milho, e os ramos jovens e as folhas foram incorporados nas áreas cultivadas em consórcio. As espécies arbóreas apresentaram crescimento linear na altura da planta e nos diâmetros da copa e do colo, nos monocultivos e nos consórcios. A consorciação aumentou a altura da planta na sabiá, mas não influenciou essa característica na gliricídia. A gliricídia apresentou menor altura da planta que a sabiá. Não houve diferenças entre sistemas de cultivo, nem entre espécies no diâmetro da copa. A consorciação reduziu o diâmetro do colo da gliricídia, mas não alterou essa característica na sabiá, a qual apresentou menor diâmetro do colo que a gliricídia. A consorciação reduziu o rendimento de espigas verdes, mas não influenciou o rendimento de grãos. A fileira da esquerda produziu mais massa de espigas verdes despalhadas comercializáveis do que as fileiras central e da direita, mas a massa do rendimento de grãos foi maior na fileira central. Apesar da redução, em alguns casos, do crescimento das leguminosas, a consorciação com milho é vantajosa na redução dos custos de implantação dessas espécies, especialmente quando o milho é comercializado sob a forma de espigas verdes. No experimento-2, a consorciação reduziu apenas o número e a massa totais de espigas verdes e o rendimento de grãos e o número de espigas maduras, mas não influenciou o número e massa de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas. A fileira da esquerda produziu maior rendimento de espigas verdes que as fileiras central e da direita, mas o rendimento de grãos não foi influenciado pela posição da fileira. Não houve diferenças entre espécies arbóreas em seus efeitos sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos das fileiras de milho..
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NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
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Maturação, germinação e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.)
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Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
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SALVADOR BARROS TORRES
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RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO
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Data: 24/02/2012
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A germinação, bem como a expressão do vigor de um lote de sementes, depende tanto de fatores intrínsecos à planta (tais como maturação fisiológica e dormência), como de fatores extrínsecos (faixa adequada de temperatura, substrato adequado, quantidade de água e luz). É de extrema importância o conhecimento dos fatores que influenciam a germinação das sementes, para que possam ser controlados e manipulados, de forma a otimizar a porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação, resultando na produção de mudas mais vigorosas para plantio e minimização dos gastos. Neste sentido, foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar: a) o efeito de diferentes estágios de maturação fisiológica sobre a dormência, germinação e vigor de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth.; b) o efeito de diferentes temperaturas e substratos sobre a germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth., bem como definir a melhor metodologia para condução de testes de germinação com esta espécie; c) o efeito de diferentes substratos na emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) e em casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado (DIC). No experimento I. adotou-se o esquema fatorial 2x5 (com e sem quebra de dormência x cinco estádios de maturação), constituindo, assim, 10 tratamentos; no experimento II, o esquema fatorial 2x3, sendo dois substratos (rolo de papel e sobre papel) x três temperaturas (25ºC, 30ºC e 35ºC), constituindo, assim, seis tratamentos, e no experimento III, os tratamentos foram compostos por nove diferentes substratos (T1: vermiculita; T2: fibra de coco; T3: comercial Hortimix®; T4: Vermiculita, Fibra de Coco e Composto orgânico (1:1:1); T5: fibra de coco e composto orgânico (1:1); T6: fibra de coco e composto orgânico (1:2); T7: vermiculita e composto orgânico (1:1); T8: vermiculita e composto orgânico (1:2) e T9: composto orgânico). Todos os tratamentos foram representados por quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos aos testes de Tukey e Scott-Knott a 5% de probabilidade. No experimento I, constatou-se que as sementes de sabiá tornam-se dormentes à medida que diminuem seu teor de água e amadurecem fisiologicamente. A maior qualidade fisiológica e vigor de sementes são obtidas por ocasião de sua maturação e secagem, desde que processos de quebra de dormência sejam realizados; no experimento II, a germinação e vigor de sementes de sabiá foram influenciadas tanto pela temperatura como pelo substrato 8 utilizado no teste de germinação, sendo o uso do substrato rolo de papel à temperatura constante de 30ºC o mais adequado para a condução do teste de germinação; no experimento III, verificou-se que, para uma boa emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá, podem ser utilizados os substratos fibra de coco, comercial hortimix® ou vermiculita, não sendo recomendado o uso do composto orgânico puro ou em misturas.
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A germinação, bem como a expressão do vigor de um lote de sementes, depende tanto de fatores intrínsecos à planta (tais como maturação fisiológica e dormência), como de fatores extrínsecos (faixa adequada de temperatura, substrato adequado, quantidade de água e luz). É de extrema importância o conhecimento dos fatores que influenciam a germinação das sementes, para que possam ser controlados e manipulados, de forma a otimizar a porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação, resultando na produção de mudas mais vigorosas para plantio e minimização dos gastos. Neste sentido, foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar: a) o efeito de diferentes estágios de maturação fisiológica sobre a dormência, germinação e vigor de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth.; b) o efeito de diferentes temperaturas e substratos sobre a germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth., bem como definir a melhor metodologia para condução de testes de germinação com esta espécie; c) o efeito de diferentes substratos na emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) e em casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado (DIC). No experimento I. adotou-se o esquema fatorial 2x5 (com e sem quebra de dormência x cinco estádios de maturação), constituindo, assim, 10 tratamentos; no experimento II, o esquema fatorial 2x3, sendo dois substratos (rolo de papel e sobre papel) x três temperaturas (25ºC, 30ºC e 35ºC), constituindo, assim, seis tratamentos, e no experimento III, os tratamentos foram compostos por nove diferentes substratos (T1: vermiculita; T2: fibra de coco; T3: comercial Hortimix®; T4: Vermiculita, Fibra de Coco e Composto orgânico (1:1:1); T5: fibra de coco e composto orgânico (1:1); T6: fibra de coco e composto orgânico (1:2); T7: vermiculita e composto orgânico (1:1); T8: vermiculita e composto orgânico (1:2) e T9: composto orgânico). Todos os tratamentos foram representados por quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos aos testes de Tukey e Scott-Knott a 5% de probabilidade. No experimento I, constatou-se que as sementes de sabiá tornam-se dormentes à medida que diminuem seu teor de água e amadurecem fisiologicamente. A maior qualidade fisiológica e vigor de sementes são obtidas por ocasião de sua maturação e secagem, desde que processos de quebra de dormência sejam realizados; no experimento II, a germinação e vigor de sementes de sabiá foram influenciadas tanto pela temperatura como pelo substrato 8 utilizado no teste de germinação, sendo o uso do substrato rolo de papel à temperatura constante de 30ºC o mais adequado para a condução do teste de germinação; no experimento III, verificou-se que, para uma boa emergência e desenvolvimento inicial de plântulas de sabiá, podem ser utilizados os substratos fibra de coco, comercial hortimix® ou vermiculita, não sendo recomendado o uso do composto orgânico puro ou em misturas.
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RAFAELLA MARTINS DE ARAÚJO FERREIRA
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Modificação de filmes de gelatina por adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua aplicação na conservação de melão Charentais sob refrigeração
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Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
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PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
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RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
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Data: 24/02/2012
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O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,
como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendo
em vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de água
de filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita de
frutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatina
por adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação na
conservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição de
ácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)
em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental para
misturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta
(permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que a
composição com melhores características para a aplicação em frutos (baixa
permeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% de
óleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamento
inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos na
parcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,
sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodos
de simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintes
características foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza de
polpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.
Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimo
nas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,
sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filme
de PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto o
biofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.
O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendoem vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de águade filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita defrutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatinapor adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação naconservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição deácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental paramisturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta(permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que acomposição com melhores características para a aplicação em frutos (baixapermeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% deóleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamentointeiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos naparcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodosde simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintescaracterísticas foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza depolpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimonas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filmede PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto obiofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.
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O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,
como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendo
em vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de água
de filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita de
frutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatina
por adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação na
conservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição de
ácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)
em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental para
misturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta
(permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que a
composição com melhores características para a aplicação em frutos (baixa
permeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% de
óleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamento
inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos na
parcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,
sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodos
de simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintes
características foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza de
polpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.
Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimo
nas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,
sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filme
de PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto o
biofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.
O desenvolvimento de filmes comestíveis para a aplicação na indústria de alimentos,como substituto aos filmes plásticos tradicionais está em ênfase nas pesquisas. Tendoem vista a necessidade de avaliar as características de permeabilidade ao vapor de águade filmes de gelatina para melhorar sua eficiência na conservação pós-colheita defrutos, este trabalho teve por objetivo promover a modificação de filmes de gelatinapor adição de surfactantes e ácidos graxos de coco e sua posterior aplicação naconservação de melão Charentais sob refrigeração. O estudo do efeito da adição deácidos graxos de coco e de dois surfactantes (óleo de coco saponificado e Tween 20)em filmes de gelatina foi realizado através de um planejamento experimental paramisturas do tipo centróide simplex. De acordo com as variáveis de resposta(permeabilidade ao vapor de água e transmitância a 550 nm) verificou-se que acomposição com melhores características para a aplicação em frutos (baixapermeabilidade ao vapor de água e alta transparência) foi o filme de gelatina e 5% deóleo de coco saponificado. No experimento seguinte utilizou-se delineamentointeiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos naparcela (testemunha, filme de PEBD e biofilme) e na sub-parcela um fatorial 5 x 2,sendo cinco períodos de armazenamento à 5 ºC (7, 10, 13, 16 e 19 dias) e dois períodosde simulação da vida de prateleira à 20 ºC (zero e três dias). As seguintescaracterísticas foram avaliadas: perda de massa, aparência externa e interna, firmeza depolpa, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C e açúcares solúveis totais.Verificou-se ao longo do armazenamento, incremento na perda de massa e decréscimonas seguintes características: notas de aparência externa e interna, acidez titulável,sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e teor de vitamina C. Observou-se que o filmede PEBD foi mais eficiente em retardar a perda de massa dos frutos enquanto obiofilme foi eficaz em prolongar a firmeza destes.
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CARLOS HENRIQUE FEITOSA NOGUEIRA
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Parasitóide Opius sp. no manejo integrado da mosca minadora na cultura do meloeiro
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Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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ELTON LUCIO DE ARAUJO
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MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
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JOSE ROBSON DA SILVA
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Data: 29/02/2012
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Os estados do Rio Grande do Norte e Ceará são os principais produtores de melão do Brasil. São responsáveis por cerca de 90% da produção nacional, o que faz do cultivo do meloeiro Cucumis melo L. um dos principais segmentos da cadeia do agronegócio nesses estados. Apesar da alta tecnologia empregada para o cultivo desta olerícola, essa cultura vem sofrendo sérios danos devido ao ataque da mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae). O método de controleutilizado pelos produtores para o controle desta praga é basicamente o uso de inseticida químico, no entanto, o uso exclusivo deste método não tem sido satisfatório para supressão da população desse inseto, e o controle biológico através da utilização do parasitoide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae) tem se mostrado uma técnica promissora no controle dessa praga na cultura do meloeiro. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo, estimar o número de parasitoides a serem liberado em campo e avaliar o efeito de inseticidas sobre o mesmo, em condições de campo. Dentre as proporções avaliadas a proporção de 1:10 (um parasitoide a cada dez larvas vivas) foi a que apresentou a maior taxa de emergência deste parasitoide 33,13%. Dentre os inseticidas avaliados no primeiro ensaio, foi verificado em todas as dosagens do Oléo de Neem que a taxa de emergência do parasitoide Opius sp. não diferiu da testemunha, enquanto que no tratamento com a Abamectina foi verificado a menor taxa de emergência 2,24%, diferindo de todos os outros tratamentos. No segundo ensaio, foi observado que no tratamento com o ativo Deltametrina ocorreu a maior taxa de redução na população do parasitoide Opius sp. (71,4%), seguido da Abamectina e do Cloridrato de Cartape (50,5 e 14,4%, respectivamente).
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Os estados do Rio Grande do Norte e Ceará são os principais produtores de melão do Brasil. São responsáveis por cerca de 90% da produção nacional, o que faz do cultivo do meloeiro Cucumis melo L. um dos principais segmentos da cadeia do agronegócio nesses estados. Apesar da alta tecnologia empregada para o cultivo desta olerícola, essa cultura vem sofrendo sérios danos devido ao ataque da mosca minadora Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae). O método de controleutilizado pelos produtores para o controle desta praga é basicamente o uso de inseticida químico, no entanto, o uso exclusivo deste método não tem sido satisfatório para supressão da população desse inseto, e o controle biológico através da utilização do parasitoide Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae) tem se mostrado uma técnica promissora no controle dessa praga na cultura do meloeiro. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo, estimar o número de parasitoides a serem liberado em campo e avaliar o efeito de inseticidas sobre o mesmo, em condições de campo. Dentre as proporções avaliadas a proporção de 1:10 (um parasitoide a cada dez larvas vivas) foi a que apresentou a maior taxa de emergência deste parasitoide 33,13%. Dentre os inseticidas avaliados no primeiro ensaio, foi verificado em todas as dosagens do Oléo de Neem que a taxa de emergência do parasitoide Opius sp. não diferiu da testemunha, enquanto que no tratamento com a Abamectina foi verificado a menor taxa de emergência 2,24%, diferindo de todos os outros tratamentos. No segundo ensaio, foi observado que no tratamento com o ativo Deltametrina ocorreu a maior taxa de redução na população do parasitoide Opius sp. (71,4%), seguido da Abamectina e do Cloridrato de Cartape (50,5 e 14,4%, respectivamente).
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YKESAKY TERSON DANTAS FERNANDES
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Viabilidade agroeconômica do consórcio de cenoura e coentro em função de quantidades de jitirana e arranjos espaciais
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Orientador : JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO BEZERRA NETO
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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KARIDJA KALLIANY CARLOS DE FREITAS MOURA
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LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
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Data: 01/03/2012
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Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura e
coentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entre
as culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes
(Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O
delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com os
tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os
tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas
ao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre as
fileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadas
na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividade
comercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro as
características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,
rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices de
competição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:
índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índice
de vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxa
competitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação do
coentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e
índice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva da
cenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ de
jitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.
Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura ecoentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entreas culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes(Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Odelineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com ostratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Ostratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadasao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre asfileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadasna cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividadecomercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro ascaracterísticas avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices decompetição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índicede vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxacompetitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação docoentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno eíndice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva dacenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ dejitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.
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Mostrar Abstract
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Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura e
coentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entre
as culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes
(Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. O
delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com os
tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os
tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas
ao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre as
fileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadas
na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividade
comercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro as
características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,
rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices de
competição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:
índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índice
de vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxa
competitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação do
coentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e
índice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva da
cenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ de
jitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.
Com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do consorcio de cenoura ecoentro em função de quantidades de jitirana incorporadas e de arranjos espaciais entreas culturas componentes, foi conduzido um experimento na fazenda Rafael Fernandes(Alagoinha), Mossoró-RN, no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Odelineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos com ostratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Ostratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadasao solo (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais entre asfileiras de plantio das culturas componentes (2:2, 3:3, 4:4). As características avaliadasna cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por plantas, produtividadecomercial e classificada de raízes, e massa seca da parte aérea. No coentro ascaracterísticas avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta,rendimento de massa verde e de massa seca da parte aérea. Alguns índices decompetição e eficiência agronômica/biológica do sistema foram utilizados, tais como:índice de uso eficiente da terra; perda ou ganho real de rendimento do sistema, índicede vantagem do consórcio, coeficiente relativo populacional do consórcio, taxacompetitiva do consórcio, índice de superação da cenoura e índice de superação docoentro. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno eíndice de lucratividade foram quantificados. A maior performance produtiva dacenoura e coentro foi registrado quando se utilizou a quantidade de 15,0 t ha-¹ dejitirana incorporadas ao solo no arranjo 4:4.
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MARIA FRANCISCA SOARES PEREIRA
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Avaliação do potencial fisiológico de sementes de coentro pelo teste de envelhecimento acelerado.
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Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
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MEMBROS DA BANCA :
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SALVADOR BARROS TORRES
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TENESSEE ANDRADE NUNES
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SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
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Data: 09/03/2012
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Mostrar Resumo
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A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle de
qualidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado para
este fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste de
envelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificar
diferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativum
L.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacos
plásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-se
as cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada por
três lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem
de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,
comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38
e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além da
determinação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados no
Laboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramente
casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foram
avaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médias
comparadas pelo teste de Tukey (P 0,05). Diante dos resultados, conclui-se que o
teste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencial
fisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e
41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectar
diferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.
A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle dequalidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado paraeste fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste deenvelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificardiferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativumL.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacosplásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-seas cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada portrês lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagemde germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além dadeterminação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados noLaboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade FederalRural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramentecasualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foramavaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médiascomparadas pelo teste de Tukey (P 0,05). Diante dos resultados, conclui-se que oteste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencialfisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectardiferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.
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A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle de
qualidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado para
este fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste de
envelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificar
diferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativum
L.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacos
plásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-se
as cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada por
três lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem
de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,
comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38
e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além da
determinação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados no
Laboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramente
casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foram
avaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médias
comparadas pelo teste de Tukey (P 0,05). Diante dos resultados, conclui-se que o
teste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencial
fisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e
41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectar
diferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.
A avaliação do vigor é de fundamental importância em programas de controle dequalidade de sementes, e o teste de envelhecimento acelerado pode ser utilizado paraeste fim. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a metodologia do teste deenvelhecimento acelerado, procurando-se verificar sua eficiência para identificardiferenças entre níveis de vigor de lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativumL.). Durante o período experimental, as sementes foram acondicionadas em sacosplásticos e mantidas em ambiente controlado (16ºC e 50% UR). Para isso, utilizou-seas cultivares Verdão, Super-verdão, Tabocas e Português, cada uma representada portrês lotes. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagemde germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência,comprimento de parte aérea, massa seca de parte aérea e envelhecimento acelerado (38e 41ºC; 48, 72 e 96 horas; método tradicional e com uso de solução salina), além dadeterminação do grau de umidade das sementes. Os trabalhos foram realizados noLaboratório de Análises de Sementes e em casa de vegetação, da Universidade FederalRural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento inteiramentecasualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados dos testes foramavaliados individualmente, quanto à análise de variância pelo teste F e as médiascomparadas pelo teste de Tukey (P 0,05). Diante dos resultados, conclui-se que oteste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente para avaliar o potencialfisiológico das sementes de coentro; e que as combinações 41°C/48h (tradicional) e41°C/72h (com solução salina) constituiu-se em procedimento eficiente para detectardiferenças de vigor entre lotes de sementes de coentro.
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AMISON DE SANTANA SILVA
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Produção de cebola fertirrigada com biofertilizante associado a adubação mineral.
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Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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CACIANA CAVALCANTI COSTA
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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Data: 13/03/2012
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No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.
A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.
No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.
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No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.
A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.
No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio de forma mais expressivo é relativamente recente, e foi motivado pelos preços elevados dos últimos anos. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado, já utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 L ha-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 L/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 L/ha/dia). A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo.A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral. Os teores de N, K, Ca, Mg, Mn e Fe foram abaixo do recomendado para ótimo desenvolvimento da cultura. O P e o Zn foliar obtiveram valor dentro do recomendado para a cebola.
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VALMOR ELIAS TOMCZAK
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Ecofisiologia de mudas jovens de ipê - roxo (Tabebuia impetiginosa (Mart. ex. DC.) Standl) submetidas a estresse hídrico.
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Orientador : JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
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JOSE ROBSON DA SILVA
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Data: 14/03/2012
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Mostrar Resumo
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ANNE KATHERINE DE HOLANDA BEZERRA
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Produção e indicadores econômicos de cenouras e rúcula em sistema consorciado sob diferentes quantidades de flor-de-seda.
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Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO BEZERRA NETO
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
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Data: 27/06/2012
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Mostrar Resumo
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Com o objetivo de quantificar a produção e os indicadores econômicos do consórcio de cenoura e rúcula em função de diferentes quantidades de flor-de-seda, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Mossoró - RN, no período de outubro de 2011 a fevereiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades diferentes de flor-de-seda incorporadas ao solo (5,0; 15,0; 25,0; 35,0 e 45,0 t ha-1 em base seca) em consórcios de cenoura e rúcula, em faixas de quatro fileiras de cenoura alternadas com quatro fileiras de rúcula. A cultivar de cenoura plantada foi a ´Brasília´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta, produtividade total, comercial e classificada de raízes e massa da seca de raízes. A cultivar de rúcula plantada foi a ´Cultivada´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram quantificados para avaliação dos consórcios. O melhor desempenho agronômico das culturas da cenoura e da rúcula foi obtido na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo, com valores máximos de rendimento de massa verde de rúcula de 15,58 t ha-1 e produtividade comercial de cenoura de 30 t ha-1. É economicamente viável ao agricultor o uso da flor-de-seda em consórcios de cenoura e rúcula. O maior percentual de raízes comerciais dos tipos longas e médias foi de 83,12% na quantidade de 35 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de cenoura e rúcula foi registrada na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.
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Com o objetivo de quantificar a produção e os indicadores econômicos do consórcio de cenoura e rúcula em função de diferentes quantidades de flor-de-seda, foi conduzido um experimento na Fazenda Rafael Fernandes, distrito de Alagoinha, Mossoró - RN, no período de outubro de 2011 a fevereiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro quantidades diferentes de flor-de-seda incorporadas ao solo (5,0; 15,0; 25,0; 35,0 e 45,0 t ha-1 em base seca) em consórcios de cenoura e rúcula, em faixas de quatro fileiras de cenoura alternadas com quatro fileiras de rúcula. A cultivar de cenoura plantada foi a ´Brasília´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de hastes por planta, produtividade total, comercial e classificada de raízes e massa da seca de raízes. A cultivar de rúcula plantada foi a ´Cultivada´ e as características avaliadas foram: altura de plantas, número de folhas por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade foram quantificados para avaliação dos consórcios. O melhor desempenho agronômico das culturas da cenoura e da rúcula foi obtido na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo, com valores máximos de rendimento de massa verde de rúcula de 15,58 t ha-1 e produtividade comercial de cenoura de 30 t ha-1. É economicamente viável ao agricultor o uso da flor-de-seda em consórcios de cenoura e rúcula. O maior percentual de raízes comerciais dos tipos longas e médias foi de 83,12% na quantidade de 35 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. A maior eficiência agroeconômica do consórcio de cenoura e rúcula foi registrada na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.
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CIBELLEY VANÚCIA SANTANA DANTAS BARROS
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Desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus L.) cultivados em duas microrregiões do Rio Grande do Norte, avaliado pelo potencial de defesa antioxidativa foliar.
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Orientador : CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
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MEMBROS DA BANCA :
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CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
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EDUARDO ALFONSO ORTEGA DELGADO
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JOSEMIR MOURA MAIA
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Data: 28/06/2012
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Mostrar Resumo
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DANTAS, Cibelley Vanúcia Santana. Desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus l.) cultivados em duas microrregiões do Rio Grande do Norte, avaliado pelo potencial de defesa antioxidativa foliar. 2012. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró-RN, 2012.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaque
para a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaquepara a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.
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DANTAS, Cibelley Vanúcia Santana. Desempenho agronômico de genótipos de girassol (Helianthus annuus l.) cultivados em duas microrregiões do Rio Grande do Norte, avaliado pelo potencial de defesa antioxidativa foliar. 2012. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró-RN, 2012.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaque
para a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta antioxidante de dois genótipos de girassol cultivados em Ipanguaçu (IPÇ) e Parnamirim (PAR). Sementes de girassol do genótipo Catissol 01 e Helio 253 foram germinados em ambiente de casa de vegetação. Sete dias após a emergência, as plântulas foram transferidas para suas respectivas áreas de cultivo onde, após os tratos culturais, cada microrregião totalizou 126 plântas/genótipo. A coleta foi realizada ao 50° dia após a emergência, no estádio fenológico da floração plena, em que mais de 50% das plantas apresentavam-se com capítulo totalmente aberto. Antes do cultivo, realizou-se análise de solo nas microrregiões com as devidas correções do solo. Em cada microrregião foi selecionada e coletada a folha apical de dez plantas de cada genótipo. Analisou-se indicadores de déficit hídrico, indicadores de estresse iônico e resposta antioxidativa. Através da análise de solo, pode-se observar maiores teores de sais (Ca, Mg, P e Na) na microrregião de IPÇ quando comparada a PAR, com CE de 0,8 dS.m-¹ e 0,36 dS.m-¹, respectivamente. Essa característica do solo pode ter favorecido a um estresse iônico nas folhas que induziu a uma maior resposta oxidativa em IPÇ em relação a PAR. De acordo com os resultados analisados o conteúdo relativo de água foi menor nas plantas cultivadas na microrregião de PAR, quando comparada às cultivadas em IPÇ, não havendo diferença significativa entre os genótipos em nenhuma das microrregiões. O percentual de umidade não foi afetado em plantas, em nenhuma das microrregiões. O vazamento de eletrólitos foi maior em plantas cultivadas em IPÇ onde as taxas de 35% e 54% para Catissol 01 e Helio 253 respectivamente, mostraram um possível estresse iônico nas plantas cultivadas em IPÇ. Esse resultado é enfatizado pelo a peroxidação lipídica que foi maior nas folhas do genótipo Catissol 01, em relação ao genótipo Helio 253 nas duas microrregiões de estudo, com destaquepara a IPÇ. A quantificação das proteínas solúveis totais e as atividades das enzimas antioxidantes (dismutase de superóxido, peroxidase de ascorbato, peroxidase de fenóis e catalase) seguiram uma mesma tendência, com maiores valores médios encontrados nas plantas cultivadas na microrregião de IPÇ, com ênfase na atividade de catalase que foi superior em 80% às plantas cultivadas em PAR. Esses resultados podem ter sido estimulados por um possível estresse iônico associados aos níveis de Na+ e Cl- encontrados nas folhas das plantas cultivados em IPÇ que foram maiores em relação as cultivada em PAR. Em PAR a concentração de K+ foi maior que em IPÇ. As concentrações de ascorbato (oxidado, reduzido e total) seguiram uma tendência inversa, com maiores concentrações nas plantas cultivadas na microrregião de PAR. Possivelmente, o ascorbato foi estimulado pelo déficit hídrico que ocorreu em PAR. Conclui-se, portanto, que as características da microrregião de IPÇ induziram a uma maior resposta oxidativa nas plantas e que possivelmente os antioxidantes enzimáticos agem de forma antagônica ao não enzimático nesta espécie.
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GABRIEL GUIMARÃES COSTA
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Associação entre heterose e divergência genética estimada por caracteres morfológicos e marcadores SSR em meloeiro.
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
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JOSE ROBSON DA SILVA
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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Data: 29/06/2012
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Com o objetivo de correlacionar a heterose, estimada através de cruzamentos dialélicos, com a divergência genética, aferida por caracteres morfológicos e marcadores moleculares SSR, oito genitores de meloeiro (‘Mabel’, ‘Amaral’, ‘Sancho’, ‘Natal’, ‘Goldex’, ‘Mandacaru’, ‘PP’ e ‘A-16’) foram intercruzados em esquema dialélico completo, sem recíprocos, gerando vinte e oito híbridos. A avaliação dos híbridos foi realizada em Mossoró/RN, em um ensaio composto por trinta e seis tratamentos, constituídos de vinte e oito combinações híbridas e oito parentais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições. A divergência genética foi obtida avaliando doze características morfológicas relacionadas à produtividade e a qualidade do fruto, bem como pela técnica de marcadores microssatélites com doze primers polimórficos. Os resultados permitem inferir que existe uma forte associação entre a divergência genética obtida por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites; todas as características são controladas por efeitos aditivos e não aditivos; os cruzamentos mais apropriados para melão do tipo Pele de Sapo são ‘Mabel’ x ‘A-16’ e ‘Sancho’ x ‘Natal’. Para o melão do tipo Honey Dew, ‘PP’ x ‘Mabel’ e ‘PP’ x ‘Amaral’ e para melão amarelo, ‘Amaral’ x ‘A-16’, ‘Goldex x Amaral’; existe uma forte associação entre a heterose e a capacidade específica de combinação para as características produtividade de frutos, número de frutos por planta; peso médio do fruto, sólidos solúveis; firmeza da polpa, espessura da polpa, proporção da cavidade interna e índice de formato e a divergência genética por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites não têm associação com a heterose, não permitindo a predição de híbridos.
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Com o objetivo de correlacionar a heterose, estimada através de cruzamentos dialélicos, com a divergência genética, aferida por caracteres morfológicos e marcadores moleculares SSR, oito genitores de meloeiro (‘Mabel’, ‘Amaral’, ‘Sancho’, ‘Natal’, ‘Goldex’, ‘Mandacaru’, ‘PP’ e ‘A-16’) foram intercruzados em esquema dialélico completo, sem recíprocos, gerando vinte e oito híbridos. A avaliação dos híbridos foi realizada em Mossoró/RN, em um ensaio composto por trinta e seis tratamentos, constituídos de vinte e oito combinações híbridas e oito parentais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições. A divergência genética foi obtida avaliando doze características morfológicas relacionadas à produtividade e a qualidade do fruto, bem como pela técnica de marcadores microssatélites com doze primers polimórficos. Os resultados permitem inferir que existe uma forte associação entre a divergência genética obtida por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites; todas as características são controladas por efeitos aditivos e não aditivos; os cruzamentos mais apropriados para melão do tipo Pele de Sapo são ‘Mabel’ x ‘A-16’ e ‘Sancho’ x ‘Natal’. Para o melão do tipo Honey Dew, ‘PP’ x ‘Mabel’ e ‘PP’ x ‘Amaral’ e para melão amarelo, ‘Amaral’ x ‘A-16’, ‘Goldex x Amaral’; existe uma forte associação entre a heterose e a capacidade específica de combinação para as características produtividade de frutos, número de frutos por planta; peso médio do fruto, sólidos solúveis; firmeza da polpa, espessura da polpa, proporção da cavidade interna e índice de formato e a divergência genética por marcadores morfológicos e marcadores moleculares microssatélites não têm associação com a heterose, não permitindo a predição de híbridos.
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MARIA DA CONCEIÇÃO FREITAS MOURA
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Identificação microscópica e molecular do Olpidium bornovanus e detecção do Vírus da Mancha Necrótica do Melão (MNSV) em meloeiro nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará.
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Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
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MEMBROS DA BANCA :
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IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
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RUI SALES JUNIOR
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RONAN XAVIER CORRÊA
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Data: 27/07/2012
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Os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte são os principais produtores de melão da região Nordeste, onde juntos lideram com uma produção em torno de 98,38%. Porém, enfermidades ocasionadas por fungos e vírus têm aparecido com frequência nos campos de produção. Dentre estes, o Vírus da Mancha Necrótica do Melão (MNSV), o qual tem como principal vetor fungos do gênero Olpidium spp., tem sido de grande preocupação para os produtores dessa cultura, uma vez que os mesmos podem destruir por completo áreas de produção. A sintomatologia que se manifesta na planta, em virtude do ataque desse vírus, é o aparecimento de manchas nas folhas e nos frutos, mudança de coloração da polpa dos frutos, murchamento súbito e, consequentemente, a morte da planta. Diante disso, o objetivo desse estudo foi identificar através de análises microscópicas e moleculares a presença de espécies de Olpidium (O. bornovanus, O. brassicae e O. virulentus) e a nível molecular o MNSV, em raízes de melão cultivadas em solos coletados em diferentes áreas produtoras dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Amostras de solos foram coletadas em 10 fazendas, sendo sete localizadas no Estado do Rio Grande do Norte e três do Estado no Ceará. Em cada fazenda coletou-se um total de cinco amostras de solos, os quais foram postos para a secagem, peneirados, pesados e misturados com areia autoclavada, na proporção de 1:10. Posteriormente, essa mistura foi utilizada para a semeadura com as sementes de melão amarelo (variedade Goldex), e mantidos na casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições cada. Após 30 dias da realização do transplantio, as plantas foram coletadas e suas raízes submetidas ao processo de clarificação para a identificação microscópica do fungo Olpidium spp. Feita essa identificação, realizou-se os estudos moleculares com primers genes específicos para a confirmação da presença do Olpidium e do MNSV. Os resultados obtidos revelaram que das 275 raízes de plantas analisadas morfologicamente, 69,81% apresentaram-se infectadas apenas com o Olpidium bornovanus. Não foi detectada a presença do O. brassicae e nem do O. virulentus. As análises moleculares confirmaram a presença do Olpidium bornovanus bem como também a presença do MNSV, sendo este último constatado em apenas três das 10 fazendas analisadas. Portanto, os solos coletados nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, tem a presença de Olpidium bornovanus e do MNSV, sendo este, o primeiro relato do MNSV no Brasil. As informações geradas neste estudo são de grande importância para os produtores de melão destas regiões, uma vez que servirão para que medidas de controle sejam realizadas para evitar o alastramento dessa doença nas áreas de cultivo.
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Os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte são os principais produtores de melão da região Nordeste, onde juntos lideram com uma produção em torno de 98,38%. Porém, enfermidades ocasionadas por fungos e vírus têm aparecido com frequência nos campos de produção. Dentre estes, o Vírus da Mancha Necrótica do Melão (MNSV), o qual tem como principal vetor fungos do gênero Olpidium spp., tem sido de grande preocupação para os produtores dessa cultura, uma vez que os mesmos podem destruir por completo áreas de produção. A sintomatologia que se manifesta na planta, em virtude do ataque desse vírus, é o aparecimento de manchas nas folhas e nos frutos, mudança de coloração da polpa dos frutos, murchamento súbito e, consequentemente, a morte da planta. Diante disso, o objetivo desse estudo foi identificar através de análises microscópicas e moleculares a presença de espécies de Olpidium (O. bornovanus, O. brassicae e O. virulentus) e a nível molecular o MNSV, em raízes de melão cultivadas em solos coletados em diferentes áreas produtoras dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Amostras de solos foram coletadas em 10 fazendas, sendo sete localizadas no Estado do Rio Grande do Norte e três do Estado no Ceará. Em cada fazenda coletou-se um total de cinco amostras de solos, os quais foram postos para a secagem, peneirados, pesados e misturados com areia autoclavada, na proporção de 1:10. Posteriormente, essa mistura foi utilizada para a semeadura com as sementes de melão amarelo (variedade Goldex), e mantidos na casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições cada. Após 30 dias da realização do transplantio, as plantas foram coletadas e suas raízes submetidas ao processo de clarificação para a identificação microscópica do fungo Olpidium spp. Feita essa identificação, realizou-se os estudos moleculares com primers genes específicos para a confirmação da presença do Olpidium e do MNSV. Os resultados obtidos revelaram que das 275 raízes de plantas analisadas morfologicamente, 69,81% apresentaram-se infectadas apenas com o Olpidium bornovanus. Não foi detectada a presença do O. brassicae e nem do O. virulentus. As análises moleculares confirmaram a presença do Olpidium bornovanus bem como também a presença do MNSV, sendo este último constatado em apenas três das 10 fazendas analisadas. Portanto, os solos coletados nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, tem a presença de Olpidium bornovanus e do MNSV, sendo este, o primeiro relato do MNSV no Brasil. As informações geradas neste estudo são de grande importância para os produtores de melão destas regiões, uma vez que servirão para que medidas de controle sejam realizadas para evitar o alastramento dessa doença nas áreas de cultivo.
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LAISE NASCIMENTO COSTA
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Adubação e estádio de maturação na qualidade e atividade antioxidante do fruto de sapotizeiro.
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Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
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MEMBROS DA BANCA :
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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MARIA RAQUEL ALCÂNTARA DE MIRANDA
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PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
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VANDER MENDONCA
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Data: 17/08/2012
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Esse trabalho consiste em avaliar a influência da adubação e estádio de maturação na qualidade e atividade antioxidante do sapoti. Os experimentos foram conduzidos na fazenda Norfruit situada em Pau Branco - Mossoró/RN. Os frutos foram avaliados no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA – Mossoró/RN. Cada experimento foi composto de cinco doses de nitrogênio (0; 300; 600; 900; 1200 g/planta) ou cinco de potássio (0; 200; 400; 600; 800 g/planta), em 5 estádios de maturação mais o armazenamento, em esquema fatorial 5x6 com parcelas perdidas, 5 repetições, 3 plantas centrais como parcela útil, usando para avaliação dois frutos por repetição de cada tratamento. Os frutos foram marcados com 10 a 15 mm de comprimento na planta; sendo colhidos e avaliados quanto a sua qualidade e composição química após 90, 120, 150, 180 e 200 dias de sua marcação. Os frutos foram armazenados (25 °C ± 2 °C e UR 58% ±1%) até completamente maduros e avaliados. As variáveis avaliadas foram: diâmetro transversal e longitudinal, massa do fruto, sólidos solúveis, pH, vitamina C, firmeza. Os frutos do tratamento controle, das doses de 600 g de N/planta e 400 g de K/planta nos estádios de maturação de 120, 180 e 208 dias foram avaliados ainda quanto aos teores de açúcares totais e redutores, flavonóides, antocianinas, pectina total e solúvel, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante. Os resultados obtidos mostraram que a qualidade e composição química dos frutos foram influenciadas pela adubação e pelos estádios de maturação. A dose de 400 g de K/planta gerou frutos de maior massa, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante; a dose de 600 g de N/planta gerou frutos de maior massa e maiores teores de açucares. Nos estádios finais de maturação, os frutos estavam maiores, menos firmes, mais palatáveis, no entanto, com um menor conteúdo de compostos bioativos e atividade antioxidante, estando esta mais correlacionada ao conteúdo de polifenóis extraíveis totais.
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Esse trabalho consiste em avaliar a influência da adubação e estádio de maturação na qualidade e atividade antioxidante do sapoti. Os experimentos foram conduzidos na fazenda Norfruit situada em Pau Branco - Mossoró/RN. Os frutos foram avaliados no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA – Mossoró/RN. Cada experimento foi composto de cinco doses de nitrogênio (0; 300; 600; 900; 1200 g/planta) ou cinco de potássio (0; 200; 400; 600; 800 g/planta), em 5 estádios de maturação mais o armazenamento, em esquema fatorial 5x6 com parcelas perdidas, 5 repetições, 3 plantas centrais como parcela útil, usando para avaliação dois frutos por repetição de cada tratamento. Os frutos foram marcados com 10 a 15 mm de comprimento na planta; sendo colhidos e avaliados quanto a sua qualidade e composição química após 90, 120, 150, 180 e 200 dias de sua marcação. Os frutos foram armazenados (25 °C ± 2 °C e UR 58% ±1%) até completamente maduros e avaliados. As variáveis avaliadas foram: diâmetro transversal e longitudinal, massa do fruto, sólidos solúveis, pH, vitamina C, firmeza. Os frutos do tratamento controle, das doses de 600 g de N/planta e 400 g de K/planta nos estádios de maturação de 120, 180 e 208 dias foram avaliados ainda quanto aos teores de açúcares totais e redutores, flavonóides, antocianinas, pectina total e solúvel, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante. Os resultados obtidos mostraram que a qualidade e composição química dos frutos foram influenciadas pela adubação e pelos estádios de maturação. A dose de 400 g de K/planta gerou frutos de maior massa, conteúdo de polifenóis e atividade antioxidante; a dose de 600 g de N/planta gerou frutos de maior massa e maiores teores de açucares. Nos estádios finais de maturação, os frutos estavam maiores, menos firmes, mais palatáveis, no entanto, com um menor conteúdo de compostos bioativos e atividade antioxidante, estando esta mais correlacionada ao conteúdo de polifenóis extraíveis totais.
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LARISSA DE OLIVEIRA FONTES
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Desempenho operacional de pontas de pulverização para aplicação de defensivos agrícolas na cultura do melão.
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Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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MAURI MARTINS TEIXEIRA
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MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
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NEYTON DE OLIVEIRA MIRANDA
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Data: 10/09/2012
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o espectro de gotas de pontas de pulverização com indução de ar e defletoras em diferentes pressões de trabalho para aplicação de defensivos agrícolas na cultura do melão na região de Mossoró-RN. A primeira parte do trabalho foi conduzida no Laboratório de Aplicação de Defensivos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa - UFV, no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro pontas de pulverização [duas com indução de ar (AVI 110-02 e AVI 110-03) e duas defletoras (TT 110-02 e TT 110-03)] e cinco pressões de trabalho (200, 300, 400, 500 e 600 kPa). Foi realizada análise do espectro de gotas, utilizando-se analisador a laser de partículas em tempo real (Spraytech, Malvern Instruments Co.), determinando-se o diâmetro de gotas tal que 10% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,1), diâmetro mediano volumétrico (DMV), diâmetro de gotas tal que 90% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,9), amplitude relativa (SPAN) e a porcentagem do volume pulverizado com gotas inferior a 100 μm; entre 100 a 200 μm, entre 200 a 300 μm, entre 300 a 500 μm e superior a 500 μm de diâmetro. Para uma mesma vazão nominal, as pontas com indução de ar, apresentaram maior DMV que as pontas defletoras em todas as pressões estudadas; A ponta de pulverização TT 110-02 apresentou menor vazão e maior DMV que a ponta TT 110-03 em todas as pressões de trabalho; Todas as pontas de pulverização operando abaixo de 300 kPa, apresentaram baixa percentagem de gotas com tamanho inferior a 100 μm, indicando baixo risco de deriva; O índice Span foi satisfatório em todas as combinações de pontas e pressões estudadas. A segunda parte do trabalho foi desenvolvida em lavoura comercial de melão na Fazenda Agrícola Famosa, Município de Tibau - RN, no delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4 x 2, sendo quatro pontas de pulverização (AVI 110-02, AVI 110-03, TT 110-02 e TT 110-03), quatro volumes de calda (140, 200, 300 e 400 L ha-1) e duas formas de aplicação (com e sem assistência de ar). Foi avaliado o espectro de gotas por meio da deposição das mesmas em etiquetas de papel hidrossensível colocadas nas superfícies adaxial e abaxial das folhas do meloeiro. Após a aplicação, as etiquetas foram fotografadas e analisadas por meio do software para análise de imagens “Image Tool”. Para analisar a deposição de calda nas folhas de melão, foi adicionado na água corante azul brilhante na concentração de 3.000 mg L-1, após a pulverização, foram coletadas cinco folhas por tratamento, as quais foram levadas ao laboratório de Fitotecnia do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, lavadas em 50 mL de água destilada para extração do corante que foi analisado em espectrofotômetro para determinação da absorbância. Após a lavagem as folhas foram passadas por um medidor Licor Equipamentos®, para determinação da área foliar. Os dados de absorbância foram transformados em concentração (mg L-1) para determinação do volume retido por unidade de área (obtendo-se μL cm-2) para cada tratamento. A assistência de ar junto à barra de pulverização melhorou a deposição de calda nas folhas de melão somente quando se utilizou a ponta TT 110-02; Houve incremento na cobertura e na deposição de calda na face adaxial das folhas de melão com o aumento do volume de aplicação em todas as pontas de pulverização; Houve efeito positivo da assistência de ar sobre a cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial das folhas de melão para as pontas de pulverização TT 110-02 e TT 110-03; As pontas com indução de ar AVI 110-02 e AVI 110-03 apresentaram índices insatisfatórios de deposição de calda, cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial, independente da utilização da assistência de ar.
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Mostrar Abstract
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o espectro de gotas de pontas de pulverização com indução de ar e defletoras em diferentes pressões de trabalho para aplicação de defensivos agrícolas na cultura do melão na região de Mossoró-RN. A primeira parte do trabalho foi conduzida no Laboratório de Aplicação de Defensivos Agrícolas do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa - UFV, no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro pontas de pulverização [duas com indução de ar (AVI 110-02 e AVI 110-03) e duas defletoras (TT 110-02 e TT 110-03)] e cinco pressões de trabalho (200, 300, 400, 500 e 600 kPa). Foi realizada análise do espectro de gotas, utilizando-se analisador a laser de partículas em tempo real (Spraytech, Malvern Instruments Co.), determinando-se o diâmetro de gotas tal que 10% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,1), diâmetro mediano volumétrico (DMV), diâmetro de gotas tal que 90% do volume do líquido pulverizado é constituído de gotas menores que esse valor (Dv0,9), amplitude relativa (SPAN) e a porcentagem do volume pulverizado com gotas inferior a 100 μm; entre 100 a 200 μm, entre 200 a 300 μm, entre 300 a 500 μm e superior a 500 μm de diâmetro. Para uma mesma vazão nominal, as pontas com indução de ar, apresentaram maior DMV que as pontas defletoras em todas as pressões estudadas; A ponta de pulverização TT 110-02 apresentou menor vazão e maior DMV que a ponta TT 110-03 em todas as pressões de trabalho; Todas as pontas de pulverização operando abaixo de 300 kPa, apresentaram baixa percentagem de gotas com tamanho inferior a 100 μm, indicando baixo risco de deriva; O índice Span foi satisfatório em todas as combinações de pontas e pressões estudadas. A segunda parte do trabalho foi desenvolvida em lavoura comercial de melão na Fazenda Agrícola Famosa, Município de Tibau - RN, no delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4 x 2, sendo quatro pontas de pulverização (AVI 110-02, AVI 110-03, TT 110-02 e TT 110-03), quatro volumes de calda (140, 200, 300 e 400 L ha-1) e duas formas de aplicação (com e sem assistência de ar). Foi avaliado o espectro de gotas por meio da deposição das mesmas em etiquetas de papel hidrossensível colocadas nas superfícies adaxial e abaxial das folhas do meloeiro. Após a aplicação, as etiquetas foram fotografadas e analisadas por meio do software para análise de imagens “Image Tool”. Para analisar a deposição de calda nas folhas de melão, foi adicionado na água corante azul brilhante na concentração de 3.000 mg L-1, após a pulverização, foram coletadas cinco folhas por tratamento, as quais foram levadas ao laboratório de Fitotecnia do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, lavadas em 50 mL de água destilada para extração do corante que foi analisado em espectrofotômetro para determinação da absorbância. Após a lavagem as folhas foram passadas por um medidor Licor Equipamentos®, para determinação da área foliar. Os dados de absorbância foram transformados em concentração (mg L-1) para determinação do volume retido por unidade de área (obtendo-se μL cm-2) para cada tratamento. A assistência de ar junto à barra de pulverização melhorou a deposição de calda nas folhas de melão somente quando se utilizou a ponta TT 110-02; Houve incremento na cobertura e na deposição de calda na face adaxial das folhas de melão com o aumento do volume de aplicação em todas as pontas de pulverização; Houve efeito positivo da assistência de ar sobre a cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial das folhas de melão para as pontas de pulverização TT 110-02 e TT 110-03; As pontas com indução de ar AVI 110-02 e AVI 110-03 apresentaram índices insatisfatórios de deposição de calda, cobertura e densidade de gotas na superfície abaxial, independente da utilização da assistência de ar.
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ARIANA RAQUEL DE FREITAS HONORATO
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Avaliação de cultivares de alho na região de Mossoró - RN
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Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO VILELA RESENDE
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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Data: 12/09/2012
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O Rio Grande do Norte apesar de apresentar condições favoráveis para o cultivo do alho, atualmente depende da importação deste produto para atender a sua demanda interna. A avaliação de cultivares de alho disponíveis em outras regiões do país considerando as exigências em temperatura e fotoperíodo para a produção de bulbos comerciais foi determinada com o objetivo de verificar o comportamento desses materiais nas condições edafoclimáticos da região de Mossoró. O trabalho constou de um experimento desenvolvido no município de Mossoró de junho a novembro/2011. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições e onze tratamentos, constituídos das cultivares Amarante, Branco Mossoró, Caturra, Chinês Real, Chinês São Joaquim, Cateto Roxo, Gravatá, Gigante do Núcleo, Gigante Lavínia, Gigante Roxo e Hozan. As cultivares Branco Mossoró, Caturra, Cateto Roxo e Gravatá apresentaram maior percentagem de bulbos diferenciados e com maior diâmetro de bulbo, indicando adaptabilidade às condições de Mossoró. A maior produtividade total de bulbos diferenciados foi registrada pela cultivar Branco Mossoró, apresentando respectivamente, 65,22% e 11,53% de bulbos distribuídos nas classes 3 e 4.
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O Rio Grande do Norte apesar de apresentar condições favoráveis para o cultivo do alho, atualmente depende da importação deste produto para atender a sua demanda interna. A avaliação de cultivares de alho disponíveis em outras regiões do país considerando as exigências em temperatura e fotoperíodo para a produção de bulbos comerciais foi determinada com o objetivo de verificar o comportamento desses materiais nas condições edafoclimáticos da região de Mossoró. O trabalho constou de um experimento desenvolvido no município de Mossoró de junho a novembro/2011. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições e onze tratamentos, constituídos das cultivares Amarante, Branco Mossoró, Caturra, Chinês Real, Chinês São Joaquim, Cateto Roxo, Gravatá, Gigante do Núcleo, Gigante Lavínia, Gigante Roxo e Hozan. As cultivares Branco Mossoró, Caturra, Cateto Roxo e Gravatá apresentaram maior percentagem de bulbos diferenciados e com maior diâmetro de bulbo, indicando adaptabilidade às condições de Mossoró. A maior produtividade total de bulbos diferenciados foi registrada pela cultivar Branco Mossoró, apresentando respectivamente, 65,22% e 11,53% de bulbos distribuídos nas classes 3 e 4.
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ROSEANO MEDEIROS DA SILVA
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Produção de mudas de maracujazeiro - amarelo com diferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida.
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Orientador : VANDER MENDONCA
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MEMBROS DA BANCA :
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VANDER MENDONCA
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DJANGO JESUS DANTAS
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RENATO DANTAS ALENCAR
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Data: 18/09/2012
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Mostrar Resumo
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização da
enxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida na
a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotado
foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,
sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinações
de três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fenda
lateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmara
úmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadas
sementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®
respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21
dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado a
porcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado a
sobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após a
enxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura da
planta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para os
diferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tipos
de enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fenda
cheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção com
câmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertia
do tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não se
utiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram os
maiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%
respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes de
enxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagem
de sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmara
úmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário um
menor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagem
tipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmida
promoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas de
maracujazeiro-amarelo.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização daenxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida naa produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotadofoi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinaçõesde três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fendalateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmaraúmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadassementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado aporcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado asobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após aenxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura daplanta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para osdiferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tiposde enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fendacheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção comcâmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertiado tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não seutiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram osmaiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes deenxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagemde sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmaraúmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário ummenor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagemtipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmidapromoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas demaracujazeiro-amarelo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização da
enxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida na
a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotado
foi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,
sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinações
de três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fenda
lateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmara
úmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadas
sementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®
respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21
dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado a
porcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado a
sobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após a
enxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura da
planta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para os
diferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tipos
de enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fenda
cheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção com
câmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertia
do tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não se
utiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram os
maiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%
respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes de
enxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagem
de sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmara
úmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário um
menor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagem
tipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmida
promoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas de
maracujazeiro-amarelo.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de três formas de realização daenxertia pelo método de garfagem e uso da proteção da enxertia com câmara úmida naa produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O delineamento experimental adotadofoi o de blocos completos casualizados em esquema fatorial 3x2, com seis repetições,sendo cada parcela constituída de nove plantas, onde os fatores foram as combinaçõesde três formas de realização da enxertia pelo método de garfagem (fenda cheia, fendalateral e fenda simples) e utilização e não do uso da proteção da enxertia com câmaraúmida. Para produção das mudas dos porta-enxertos e enxertos foram utilizadassementes da cultivar FB 100 e redondo-amarelo da marca comercial Topseed®respectivamente. As enxertias foram realizadas aos 70 dias após a semeadura. Aos 21dias após as enxertias foram retiradas as proteções por câmara úmida e avaliado aporcentagem de pegamento. Aos 28, 42 e 56 dias após a enxertia foi avaliado asobrevivência em porcentagem de plantas que permaneceram vivas. Aos 56 dias após aenxertia avaliou-se o número de folhas, diâmetro do enxerto e porta-enxerto, altura daplanta e massa seca da parte aérea. Verificou-se interação significativa para osdiferentes tipos de enxertia e uso da câmara úmida aos 21 dias após a enxertia, os tiposde enxertia que apresentaram as maiores porcentagem de pegamento foram: fendacheia (94,45%) e fenda lateral (91,67%). Não houve influência do uso da proteção comcâmara úmida para as enxertias tipo fenda cheia e lateral. Com a realização da enxertiado tipo fenda simples, verificou-se diminuição da taxa de pegamento quando não seutiliza a proteção. Os tipos de enxertia por fenda cheia e fenda lateral apresentaram osmaiores índices de sobrevivência e permaneceram em 86,12% e 91,67%respectivamente para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. As plantas provenientes deenxertos protegidos com câmara úmida apresentaram a maior média de porcentagemde sobrevivência (79,63%) para os 28, 42 e 56 dias após a enxertia. O uso da câmaraúmida promoveu um decréscimo no crescimento das plantas, sendo necessário ummenor tempo de permanência da proteção sobre as plantas. As enxertias de garfagemtipo fenda cheia e lateral associadas ao uso da proteção com câmara úmidapromoveram os melhores índices de pegamento e sobrevivência das mudas demaracujazeiro-amarelo.
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CLEINIANE MARIA GUERRA DE SOUSA
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Aplicação pré-colheita de bioestimulante na qualidade e conservação pós-colheita do melão amarelo.
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Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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MEMBROS DA BANCA :
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EDNA MARIA MENDES AROUCHA
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
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FRANCISCO HEVILÁSIO FREIRE PEREIRA
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Data: 20/09/2012
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A venda do bioestimulante Crop Set® pelo fabricante tem por finalidade aumentar o enraizamento bem como melhorar os sólidos solúveis do melão, entretanto não há uma avaliação cientifica do produto que comprove sua eficácia. Em virtude disso e da importância da cultura do melão para a economia brasileira, que exporta grande parte do volume produzido e para isso um tempo de transporte refrigerado é requerido para a sua comercilaização. Este trabalho teve por objetivo avaliar a influencia da aplicação pré-colheita do bioestimulante Crop Set® na qualidade e conservação de dois híbridos de melão Amarelo Goldex e Iracema, com boa aceitação no mercado. Para isto, foi implantado um experimento na Fazenda Jardim “Coopyfrutas”, localizada no município de Mossoró-RN, com o melão Amarelo, cultivares „Goldex‟ e „Iracema‟ no período de setembro de 2011. A aplicação foi realizada com auxílio de um pulverizador costal com capacidade de 20L, 8 mL de Crop Set® diluídos aos 18 DAT e 16 mL de Crop Set® aos 25 DAT, mantendo-se a uniformidade na aplicação. Os tratamentos consistiram da combinação de dois fatores: cultivares (Goldex e Iracema) e aplicação do bioestimulante Crop Set® (com e sem aplicação). Ao atingirem a maturidade comercial aos 65 dias após o tansplantio, os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA. Em seguida, uma amostragem dos frutos de cada tratamento foi caracterizada previamente e os demais frutos foram armazenados em câmara fria com temperatura regulada a 10±2ºC e 80% UR onde permaneceram por 14, 21, 28 e 35 dias, sendo avaliados quanto à qualidade em cada intervalo de tempo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas pelas cultivares e aplicação do bioestimulante Crop Set® e a subparcela com cinco tempos de armazenamento pós-colheita (0, 14, 21, 28 e 35 dias após a colheita), com oito repetições. As seguintes características foram avaliadas: peso, comprimento, diâmetro, cavidade interna, aparência externa (AE) e interna (AI), perda de massa (PM), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT e açúcares solúveis totais.Verificou-se interação significativa entre os fatores aplicação de bioestimulante e cultivar para o comprimento dos frutos. Verificou-se efeito isolado da aplicação de bioestimulante Crop Set® para diâmetro médio dos frutos e efeito de cultivar para a cavidade dos frutos. A interação entre os fatores tempo de armazenamento e cultivar foi significativa para as características aparência interna, firmeza de polpa, acidez titulável e relação SS/AT. Observou-se, também interação significativa de cultivar e aplicação de bioestimulante para firmeza de polpa e pH. Observou-se efeito de tempo de armazenamento, cultivar e aplicação de bioestimulante para os açúcares solúveis totais. Houve efeito isolado de tempo de conservação para perda de massa, aparência externa, sólidos solúveis e pH.
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Mostrar Abstract
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A venda do bioestimulante Crop Set® pelo fabricante tem por finalidade aumentar o enraizamento bem como melhorar os sólidos solúveis do melão, entretanto não há uma avaliação cientifica do produto que comprove sua eficácia. Em virtude disso e da importância da cultura do melão para a economia brasileira, que exporta grande parte do volume produzido e para isso um tempo de transporte refrigerado é requerido para a sua comercilaização. Este trabalho teve por objetivo avaliar a influencia da aplicação pré-colheita do bioestimulante Crop Set® na qualidade e conservação de dois híbridos de melão Amarelo Goldex e Iracema, com boa aceitação no mercado. Para isto, foi implantado um experimento na Fazenda Jardim “Coopyfrutas”, localizada no município de Mossoró-RN, com o melão Amarelo, cultivares „Goldex‟ e „Iracema‟ no período de setembro de 2011. A aplicação foi realizada com auxílio de um pulverizador costal com capacidade de 20L, 8 mL de Crop Set® diluídos aos 18 DAT e 16 mL de Crop Set® aos 25 DAT, mantendo-se a uniformidade na aplicação. Os tratamentos consistiram da combinação de dois fatores: cultivares (Goldex e Iracema) e aplicação do bioestimulante Crop Set® (com e sem aplicação). Ao atingirem a maturidade comercial aos 65 dias após o tansplantio, os frutos foram colhidos e transportados para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA. Em seguida, uma amostragem dos frutos de cada tratamento foi caracterizada previamente e os demais frutos foram armazenados em câmara fria com temperatura regulada a 10±2ºC e 80% UR onde permaneceram por 14, 21, 28 e 35 dias, sendo avaliados quanto à qualidade em cada intervalo de tempo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas pelas cultivares e aplicação do bioestimulante Crop Set® e a subparcela com cinco tempos de armazenamento pós-colheita (0, 14, 21, 28 e 35 dias após a colheita), com oito repetições. As seguintes características foram avaliadas: peso, comprimento, diâmetro, cavidade interna, aparência externa (AE) e interna (AI), perda de massa (PM), firmeza da polpa (FP), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT e açúcares solúveis totais.Verificou-se interação significativa entre os fatores aplicação de bioestimulante e cultivar para o comprimento dos frutos. Verificou-se efeito isolado da aplicação de bioestimulante Crop Set® para diâmetro médio dos frutos e efeito de cultivar para a cavidade dos frutos. A interação entre os fatores tempo de armazenamento e cultivar foi significativa para as características aparência interna, firmeza de polpa, acidez titulável e relação SS/AT. Observou-se, também interação significativa de cultivar e aplicação de bioestimulante para firmeza de polpa e pH. Observou-se efeito de tempo de armazenamento, cultivar e aplicação de bioestimulante para os açúcares solúveis totais. Houve efeito isolado de tempo de conservação para perda de massa, aparência externa, sólidos solúveis e pH.
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Teses |
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1
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RYCHARDSON ROCHA DE ARAÚJO
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Qualidade e potencial de utilização de frutos de genótipos de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos da Vegetação Litorânea de Alagoas.
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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EURICO EDUARDO PINTO LEMOS
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JONAS DOS SANTOS SOUSA
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LAURÍCIO ENDRES
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PAULO VANDERLEI PEREIRA
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RICARDO ELESBÃO ALVES
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Data: 06/03/2012
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Mostrar Resumo
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O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótipos
de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,
Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadas
individualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,
massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal do
fruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acidez
total, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),
proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótipos
apresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamento
apresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpa
superior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevado
teor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,
respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre os
parâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único caráter
superior ou simultaneamente.
O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótiposde cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadasindividualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal dofruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acideztotal, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótiposapresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamentoapresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpasuperior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevadoteor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre osparâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único carátersuperior ou simultaneamente.
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O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótipos
de cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,
Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadas
individualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,
massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal do
fruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acidez
total, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),
proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótipos
apresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamento
apresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpa
superior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevado
teor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,
respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre os
parâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único caráter
superior ou simultaneamente.
O trabalho teve como objetivo caracterizar física e quimicamente frutos de genótiposde cambuí, guajiru e maçaranduba nativos de ocorrência nos municípios de Paripueira,Maceió, Marechal Deodoro e Piaçabuçu, Alagoas. As amostras foram avaliadasindividualmente quanto aos caracteres: massa fresca do fruto, massa fresca da polpa,massa fresca da casca, massa fresca da semente, diâmetro longitudinal e transversal dofruto e rendimento de polpa. Na caracterização da polpa foram determinadas acideztotal, cinzas, umidade, pH, açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix),proteínas, lipídios, vitamina C e valor energético total. Todos os genótiposapresentaram características físicas exigidas pelas indústrias de processamentoapresentando frutos com baixa acidez, levemente adocicados e rendimento de polpasuperior a 60%. Os frutos de cambuizeiro e maçarandubeira destacam-se pelo elevadoteor de Vitamina C, com médias de 1101,4 mg.100 g-1 e 227,4 mg.100 g-1,respectivamente. Os genótipos avaliados apresentaram variabilidade entre osparâmetros analisados possibilitando selecionar genótipos através de um único carátersuperior ou simultaneamente.
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MAIELE LEANDRO DA SILVA
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Viabilidade agroeconômica de hortaliças fertilizadas com flor-de-seda (Calotropis procera (Ait) R.Br.)
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Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO BEZERRA NETO
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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PAULO CESAR FERREIRA LINHARES
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AURELIO PAES BARROS JUNIOR
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JOSÉ ROBERTO DE SÁ
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Data: 29/03/2012
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Três experimentos (um com cenoura, um com rúcula e outro com coentro) foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de outubro de 2010 a janeiro de 2012, com o objetivo de determinar a quantidade de flor-de-seda incorporada ao solo e o(s) tipo(s) de parcelamento dessa quantidade que devem ser usados no desempenho agroeconômico da cenoura, bem como, de quantificar a(s) quantidade(s) de flor-de-seda e seu(s) tempo(s) de incorporação a serem utilizados na performance agroeconômica da rúcula e do coentro. O delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 4 x 3 para a cenoura e para a rúcula. Os tratamentos do experimento da cenoura consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca), parceladas em três proporções (30% quinze dias antes da semeadura (DAS) + 70% trinta dias depois da semeadura (DDS), 40% quinze DAS + 60% trinta DDS e 50% quinze DAS + 50% trinta DDS). Para o experimento da rúcula, os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca) com três tempos de incorporação (10; 20 e 30 DAS). Para o experimento do coentro, o esquema fatorial foi de 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com quatro tempos de incorporação (0, 10, 20, e 30 DAS). As cultivares de cenoura, rúcula e coentro plantadas foram respectivamente: „Brasília‟, „Cultivada‟ e „Verdão‟. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial, total e classificada de raízes. Para as culturas de rúcula e coentro foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Foram utilizados os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade na avaliação econômica das culturas. A maior performance agroeconômica da cenoura foi obtida na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no parcelamento de 30% quinze dias DAS + 70% trinta dias DDS. O melhor desempenho agroeconômico da rúcula foi obtido na quantidade de 19 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no tempo de 20 dias antes da sua semeadura. O cultivo do coentro foi agroeconomicamente inviável em função das quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e de seus tempos de incorporação estudados.
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Três experimentos (um com cenoura, um com rúcula e outro com coentro) foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no período de outubro de 2010 a janeiro de 2012, com o objetivo de determinar a quantidade de flor-de-seda incorporada ao solo e o(s) tipo(s) de parcelamento dessa quantidade que devem ser usados no desempenho agroeconômico da cenoura, bem como, de quantificar a(s) quantidade(s) de flor-de-seda e seu(s) tempo(s) de incorporação a serem utilizados na performance agroeconômica da rúcula e do coentro. O delineamento experimental usado foi de blocos completos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 4 x 3 para a cenoura e para a rúcula. Os tratamentos do experimento da cenoura consistiram de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca), parceladas em três proporções (30% quinze dias antes da semeadura (DAS) + 70% trinta dias depois da semeadura (DDS), 40% quinze DAS + 60% trinta DDS e 50% quinze DAS + 50% trinta DDS). Para o experimento da rúcula, os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (6; 19; 32 e 45 t ha-1 em base seca) com três tempos de incorporação (10; 20 e 30 DAS). Para o experimento do coentro, o esquema fatorial foi de 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (7,5; 15; 22,5 e 30 t ha-1 em base seca) com quatro tempos de incorporação (0, 10, 20, e 30 DAS). As cultivares de cenoura, rúcula e coentro plantadas foram respectivamente: „Brasília‟, „Cultivada‟ e „Verdão‟. As características avaliadas na cenoura foram: altura de plantas, número de hastes por planta, massa seca da parte aérea, produtividade comercial, total e classificada de raízes. Para as culturas de rúcula e coentro foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes por planta, rendimento de massa verde e massa seca da parte aérea. Foram utilizados os indicadores econômicos: renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade na avaliação econômica das culturas. A maior performance agroeconômica da cenoura foi obtida na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no parcelamento de 30% quinze dias DAS + 70% trinta dias DDS. O melhor desempenho agroeconômico da rúcula foi obtido na quantidade de 19 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo no tempo de 20 dias antes da sua semeadura. O cultivo do coentro foi agroeconomicamente inviável em função das quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo e de seus tempos de incorporação estudados.
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SÍLVIA REGINA SILVA DE OLIVEIRA BENTO
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“Biometria de frutos e germinação de sementes de flor-de-seda”[Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton]
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Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEK SANDRO DUTRA
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JOSE ROBSON DA SILVA
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MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
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SALVADOR BARROS TORRES
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Data: 29/03/2012
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LEIRSON RODRIGUES DA SILVA
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Desenvolvimento do fruto de Noni (Morinda citrifolia L.) sob condições de estresse e de não estresse em áreas litorâneas do Estado do Ceará
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA CECÍLIA RIBEIRO DE CASTRO
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CARLOS FARLEY HERBSTER MOURA
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EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
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FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
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JOAO ALENCAR DE SOUSA
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Data: 20/05/2012
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JORGE LUIZ XAVIER LINS CUNHA
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"Sistema de plantio no manejo de plantas daninhas e na comunidade microbiana do solo na cultura do pimentão".
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Orientador : FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
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JOSE ROBSON DA SILVA
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
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PAULO ROBERTO RIBEIRO ROCHA
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Data: 25/05/2012
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CLARISSE PEREIRA BENEDITO
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Biometria, germinação e sanidade de sementes de jurema-preta (Mimosa tenuiflora Willd.) e jurema-branca (Piptadenia stipulacea Benth.)
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Orientador : MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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MARIA DE FATIMA BARBOSA COELHO
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SALVADOR BARROS TORRES
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SANDRA SELY SILVEIRA MAIA
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SEBASTIAO MEDEIROS FILHO
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SELMA ROGERIA DE CARVALHO NASCIMENTO
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Data: 01/06/2012
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O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,
assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar a
temperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além de
fazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dos
patógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra de
aleatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura e
espessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Para
superação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi o
inteiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por
1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificação
em lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes em
bandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foram
avaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência e
tempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas na
germinação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação de
quatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seis
temperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatro
repetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:
porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de
germinação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foi
utilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos para
detecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após a
identificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foi
aplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a
1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição de
crescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maior
variação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,
para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número de
sementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte da
semente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes de
jurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada para
germinação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substrato
rolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30
°C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nas
concentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados in
vitro e não afetou a germinação das sementes.
O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar atemperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além defazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dospatógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra dealeatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura eespessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Parasuperação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi ointeiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificaçãoem lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes embandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foramavaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência etempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas nagerminação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramentecasualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação dequatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seistemperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatrorepetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio degerminação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foiutilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos paradetecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após aidentificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foiaplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição decrescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maiorvariação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número desementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte dasemente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes dejurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada paragerminação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substratorolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30°C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nasconcentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados invitro e não afetou a germinação das sementes.
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O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,
assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar a
temperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além de
fazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dos
patógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra de
aleatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura e
espessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Para
superação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi o
inteiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por
1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificação
em lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes em
bandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foram
avaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência e
tempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas na
germinação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação de
quatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seis
temperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatro
repetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:
porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de
germinação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foi
utilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos para
detecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após a
identificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foi
aplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a
1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição de
crescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maior
variação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,
para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número de
sementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte da
semente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes de
jurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada para
germinação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substrato
rolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30
°C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nas
concentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados in
vitro e não afetou a germinação das sementes.
O objetivo desta pesquisa foi caracterizar biometricamente de frutos e sementes,assim como determinar o melhor método para superação de dormência, verificar atemperatura e o substrato mais adequados para germinação destas espécies, além defazer uma avaliação sanitária e testar métodos alternativos para o controle dospatógenos identificados. Na caracterização biométrica foi utilizada uma amostra dealeatória de 100 frutos e 100 sementes, avaliando-se o comprimento, largura eespessura de frutos e sementes, além do número de sementes por fruto. Parasuperação de dormência das sementes, o delineamento experimental foi ointeiramente casualizado (DIC), com quatorze tratamentos: água quente 100 °C por1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 1, 4, 7, 10 e 13 minutos, escarificaçãoem lixa e desponte das sementes), com quatro repetições de 25 sementes embandejas plásticas no substrato areia em casa de vegetação, aos 21 dias foramavaliados a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência etempo médio de emergência. Para avaliação dos substratos e temperaturas nagerminação, o ensaio foi realizado em laboratório, com delineamento inteiramentecasualizado, em esquema fatorial 4x6, os tratamentos resultaram da combinação dequatro substratos (entre areia, sobre papel, rolo de papel e vermiculita) e seistemperaturas (20°C, 25°C, 30°C, 35°C, 40°C e alternada 20-30°C), com quatrorepetições de 25 sementes, neste experimento as características avaliadas foram:porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio degerminação, porcentagem de sementes duras e mortas. No teste sanidade foiutilizado dez repetições de vinte sementes, utilizando-se dois métodos paradetecção: papel filtro (Blotter-test e meio BDA (Batata Dextrose Ágar), após aidentificação dos fungos nas sementes, os mesmos foram isolados e em seguida foiaplicados seguintes tratamentos: extrato de alho a 0,5%, 2,5%, e 5,0% e cravo a1,0%, 1,5%, e 2,0%, foi avaliada a ação dos extratos sobre a inibição decrescimento dos fungos in vitro e sobre a germinação das sementes. Houve maiorvariação biométrica no número de sementes/fruto nas sementes e jurema-preta,para jurema-branca houve maior variação biométrica na largura e número desementes/fruto. A imersão em água quente por quatro minutos e o desponte dasemente foram os melhores métodos de superação de dormência para sementes dejurema-preta e jurema-branca, respectivamente. A condição mais adequada paragerminação de sementes de jurema-preta foi a temperatura de 25 °C, no substratorolo de papel, enquanto para as sementes de jurema-branca a temperatura foi de 30°C, também no substrato rolo de papel. O extrato de cravo-da-índia nasconcentrações 1,5% e 2,0% reduziu a incidência de todos os fungos avaliados invitro e não afetou a germinação das sementes.
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MÔNICA DANIELLY DE MELLO OLIVEIRA
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Indicadores de estresse salino em faveleira (Cnidoscolus phyllacantus (M. Arg.) Pax et K. Hoffm), espécie promissora para produção de biodiesel.
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO
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EDUARDO ALFONSO ORTEGA DELGADO
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EDUARDO LUIZ VOIGT
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JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
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JOSEMIR MOURA MAIA
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Data: 27/06/2012
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O objetivo desse trabalho foi observar algumas respostas fisiológicas e bioquímicas de faveleira [Cnidoscolus phyllacanthus (M. Arg) Pax et K. Hoffm] sob salinidade, avaliando a extensão com que os íons salinos e solutos orgânicos são acumulados e distribuídos, em diferentes órgãos da planta; e avaliar a resposta oxidativa não enzimática e enzimática na mesma. Para tanto, plantas de faveleira com 45 dias de idade foram cultivadas em solução nutritiva contendo 0; 50; 100 e 150 mM de NaCl em casa de vegetação. Após 8 dias de estresse, as plantas foram coletadas e separadas em raízes, xilopódio, caule; folhas basais, medianas e apicais. Foram determinados crescimento, conteúdo relativo de água, percentual de umidade, osmólitos inorgânicos e orgânicos, vazamento de eletrólitos (VE), peroxidação lipídica (PL), ascorbato total (ASC), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, atividades de superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidase de fenóis (POX). A salinidade reduziu a massa seca de todas as partes da planta, porém os indicadores de estado hídrico foram mantidos. A imposição do estresse salino aumentou o conteúdo de Na+ nas diferentes partes da planta, especialmente no xilopódio, aumentando cerca de 8 vezes, enquanto o conteúdo de K+ diminuiu em aproximadamente 40% em raízes e xilopódio sob NaCl 150 mM. Em consequência, a relação K+/Na+ foi reduzida em todas as partes da planta. Em plantas tratadas com sal, o conteúdo de açúcares solúveis totais aumentou em raízes, caule e folhas e o conteúdo de proteínas solúveis foi incrementado em todos os órgãos. Em adição, o conteúdo de aminoácidos livres totais foi aumentado em raízes, caule e folhas apicais, enquanto o conteúdo de prolina aumentou em todos os órgãos, exceto no xilopódio. O aumento da concentração de NaCl causou maior VE em raízes, folhas medianas e apicais. A salinidade aumentou a PL em todos os órgãos, especialmente sob NaCl 150 mM, exceto em raízes. Os extratos foliares acumularam cerca de 90% do conteúdo total de ascorbato da planta. A salinidade alterou o conteúdo dos pigmentos fotossintéticos. A atividade das SODs decresceu em raízes, xilopódio e caule; e aumentou nos extratos foliares. A atividade das APXs aumentou em folhas apicais e raízes, decrescendo em xilopódio, caule, folhas basais e medianas. As POXs foram aumentadas em raízes, xilopódio, caule, folhas medianas e apicais, exceto em folhas basais. De acordo com os resultados, sugere-se que o xilopódio pode estar envolvido em mecanismos de exclusão e/ou compartimentalização em C. phyllacanthus sob salinidade para evitar a toxicidade iônica nas folhas. Embora o acúmulo de açúcares solúveis totais, proteínas, aminoácidos livres totais e prolina possam estar relacionados ao ajustamento osmótico de faveleira devido ao déficit hídrico, é possível que a acumulação destes solutos tenha ocorrido em decorrência de distúrbios metabólicos promovidos pela salinidade. A favela apresentou sensibilidade aos efeitos da salinidade.
Provavelmente, devido a um maior efeito iônico que osmótico. A faveleira apresenta um complexo sistema de defesa enzimático e não enzimático representado pelas antocianinas, carotenóides, ascorbato e atividades de APX e POX em resposta ao estresse salino.
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O objetivo desse trabalho foi observar algumas respostas fisiológicas e bioquímicas de faveleira [Cnidoscolus phyllacanthus (M. Arg) Pax et K. Hoffm] sob salinidade, avaliando a extensão com que os íons salinos e solutos orgânicos são acumulados e distribuídos, em diferentes órgãos da planta; e avaliar a resposta oxidativa não enzimática e enzimática na mesma. Para tanto, plantas de faveleira com 45 dias de idade foram cultivadas em solução nutritiva contendo 0; 50; 100 e 150 mM de NaCl em casa de vegetação. Após 8 dias de estresse, as plantas foram coletadas e separadas em raízes, xilopódio, caule; folhas basais, medianas e apicais. Foram determinados crescimento, conteúdo relativo de água, percentual de umidade, osmólitos inorgânicos e orgânicos, vazamento de eletrólitos (VE), peroxidação lipídica (PL), ascorbato total (ASC), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, atividades de superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidase de fenóis (POX). A salinidade reduziu a massa seca de todas as partes da planta, porém os indicadores de estado hídrico foram mantidos. A imposição do estresse salino aumentou o conteúdo de Na+ nas diferentes partes da planta, especialmente no xilopódio, aumentando cerca de 8 vezes, enquanto o conteúdo de K+ diminuiu em aproximadamente 40% em raízes e xilopódio sob NaCl 150 mM. Em consequência, a relação K+/Na+ foi reduzida em todas as partes da planta. Em plantas tratadas com sal, o conteúdo de açúcares solúveis totais aumentou em raízes, caule e folhas e o conteúdo de proteínas solúveis foi incrementado em todos os órgãos. Em adição, o conteúdo de aminoácidos livres totais foi aumentado em raízes, caule e folhas apicais, enquanto o conteúdo de prolina aumentou em todos os órgãos, exceto no xilopódio. O aumento da concentração de NaCl causou maior VE em raízes, folhas medianas e apicais. A salinidade aumentou a PL em todos os órgãos, especialmente sob NaCl 150 mM, exceto em raízes. Os extratos foliares acumularam cerca de 90% do conteúdo total de ascorbato da planta. A salinidade alterou o conteúdo dos pigmentos fotossintéticos. A atividade das SODs decresceu em raízes, xilopódio e caule; e aumentou nos extratos foliares. A atividade das APXs aumentou em folhas apicais e raízes, decrescendo em xilopódio, caule, folhas basais e medianas. As POXs foram aumentadas em raízes, xilopódio, caule, folhas medianas e apicais, exceto em folhas basais. De acordo com os resultados, sugere-se que o xilopódio pode estar envolvido em mecanismos de exclusão e/ou compartimentalização em C. phyllacanthus sob salinidade para evitar a toxicidade iônica nas folhas. Embora o acúmulo de açúcares solúveis totais, proteínas, aminoácidos livres totais e prolina possam estar relacionados ao ajustamento osmótico de faveleira devido ao déficit hídrico, é possível que a acumulação destes solutos tenha ocorrido em decorrência de distúrbios metabólicos promovidos pela salinidade. A favela apresentou sensibilidade aos efeitos da salinidade.
Provavelmente, devido a um maior efeito iônico que osmótico. A faveleira apresenta um complexo sistema de defesa enzimático e não enzimático representado pelas antocianinas, carotenóides, ascorbato e atividades de APX e POX em resposta ao estresse salino.
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MARIA APARECIDA DE MEDEIROS
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Avaliação do potencial fisiológico, condicionamento e armazenamento de sementes de melão
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Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
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MEMBROS DA BANCA :
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ALEK SANDRO DUTRA
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MARCIO DIAS PEREIRA
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MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO
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SALVADOR BARROS TORRES
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TENESSEE ANDRADE NUNES
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Data: 28/06/2012
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Mostrar Resumo
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Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dos
testes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,
durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e
41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL de
água, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),
verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotes
de sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito do
condicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes de
germinação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.
Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,
cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimento
selecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioração
controlada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) e
condutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados os
procedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiro
experimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados do
segundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes de
germinação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou do
condicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,
30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Os
resultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), para
envelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) e
condutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),
mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementes
de melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condições
controladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.
Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dostestes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL deágua, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotesde sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito docondicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes degerminação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimentoselecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioraçãocontrolada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) econdutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados osprocedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiroexperimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados dosegundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes degerminação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou docondicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Osresultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), paraenvelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) econdutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementesde melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condiçõescontroladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.
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Mostrar Abstract
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Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dos
testes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,
durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e
41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL de
água, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),
verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotes
de sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito do
condicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes de
germinação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.
Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,
cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimento
selecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioração
controlada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) e
condutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados os
procedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiro
experimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados do
segundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes de
germinação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou do
condicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,
30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Os
resultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), para
envelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) e
condutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),
mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementes
de melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condições
controladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.
Essa pesquisa teve como objetivo estudar procedimentos para a condução dostestes de deterioração controlada (graus de umidade de 20, 22 e 24%, a 45ºC,durante 24 horas), envelhecimento acelerado (períodos 48, 72 e 96 horas, a 38 e41ºC) e condutividade elétrica (temperaturas de 25ºC, volumes de 50 e 75 mL deágua, 25 e 50 sementes e períodos de embebição de 4, 6, 8, 12, e 24 horas),verificando-se sua eficiência na identificação de diferentes níveis de vigor de lotesde sementes de melão (Cucumis melo L.), bem como analisar o efeito docondicionamento fisiológico durante o armazenamento, relacionando os testes degerminação, primeira contagem de germinação e emergência de plântulas.Composto por quatro experimentos, utilizando dois híbridos, Imperial e Gaúcho,cada um representado por quatro lotes de sementes. No primeiro experimentoselecionou-se os procedimentos para condução dos testes de deterioraçãocontrolada, envelhecimento acelerado (com e sem solução saturada de NaCl) econdutividade elétrica. No segundo experimento, foram avaliados osprocedimentos considerados mais promissores para cada teste, do primeiroexperimento. No terceiro experimento, repetiu-se os melhores resultados dosegundo experimento, a título de confirmação, incluindo apenas os testes degerminação e primeira contagem de germinação. O quarto experimento constou docondicionamento fisiológico, secagem e armazenamento das sementes, durante (0,30, 60 e 90 dias) em condições controladas de (18 a 20ºC e 45% UR). Osresultados indicam que o teste de deterioração controlada (20%/24h/45ºC), paraenvelhecimento acelerado com e sem solução saturada de NaCl (41ºC/72h) econdutividade elétrica (25/sementes/50mL/25ºC, durante seis horas de embebição),mostraram-se eficientes para detectar diferenças de vigor entre lotes de sementesde melão. Percebeu-se que o armazenamento das sementes em condiçõescontroladas, permite a manutenção dos efeitos benéficos do condicionamento.
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FRANCISCO GAUBERTO BARROS DOS SANTOS
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Análise do crescimento, produção e qualidade de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil em Mossoró/RN.
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Orientador : MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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LEILSON COSTA GRANGEIRO
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IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
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Data: 06/07/2012
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O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa de
rentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.
O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa derentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.
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O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa de
rentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.
O presente trabalho foi realizado na Horta Didática da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em Mossoró-RN, durante o período de julho a outubro de 2010. Foram realizados dois experimentos com melão, na mesma área, em solo arenoso, no espaçamento de 2,0m x 0,30m sob irrigação por gotejamento. O primeiro experimento teve como objetivo a análise do crescimento de melão cantaloupe ‘Acclaim’ em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento foi em blocos casualizados completos com quatro repetições dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as subparcelas pelas épocas de amostragens das plantas para análise do crescimento (13, 20, 27, 34, 41, 48 e 55 DAT). Foram avaliados o acúmulo de massa seca nas folhas, ramos, flores, frutos e total além dos índices fisiológicos. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não influenciaram o acúmulo de massa seca nos ramos, nas flores, nos frutos e acúmulo de massa seca total, índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa assimilatória líquida (TAL). Porém, afetaram o acúmulo de massa seca nas folhas sendo o tratamento sem agrotêxtil o que promoveu maior média avaliada aos 55 DAT. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade de dois híbridos de melão cantaloupe em cultivo protegido temporariamente com agrotêxtil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados completos com quatro repetições, dispostos em parcelas subdivididas no espaço. As parcelas foram representadas pelo número de dias após o transplantio das mudas (DAT) em que as plantas permaneceram sob proteção de agrotêxtil (0, 18, 21, 24, 27 e 30 DAT) e as sub-parcelas por dois híbridos F1 de melão cantaloupe: ‘Acclaim’ e ‘Caribbean Gold RZ’. Foram avaliadas número de flores, características de produção, qualidade e resultado econômico. O número de flores masculinas e femininas ou hermafroditas aumentaram com o tempo de permanência das plantas sob agrotêxtil. Os tratamentos com proteção temporária com agrotêxtil não afetaram a produtividade total dos dois híbridos. O ‘Caribbean Gold RZ’ foi superior ao ‘Acclaim’ em produtividade comercial para exportação, massa média de frutos, firmeza de polpa, acidez total titulável e sólidos solúveis. A firmeza de polpa que apresentou efeito linear crescente, a acidez total titulável, açúcares solúveis totais e pH tiveram redução com o aumento do tempo de permanência do agrotêxtil sobre as plantas. Menores custos de produção foram observados no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT para os dois híbridos estudados. Maiores índices de lucratividade, taxa de retorno e taxa derentabilidade foram observados no tratamento sem agrotêxtil no ‘Acclaim’ e no tratamento sob proteção com agrotêxtil até 30 DAT no ‘Caribbean Gold RZ’.
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LÚCIO JOSÉ DE OLIVEIRA
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Viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e coentro consorciado com cenoura em função de quantidades de jitirana e densidades populacionais.
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Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
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ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
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FRANCISCO BEZERRA NETO
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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JOSERLAN NONATO MOREIRA
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Data: 03/08/2012
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O experimento foi realizado no período de setembro de 2010 a fevereiro de 2011, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e coentro consorciado com cenoura em função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de combinações de densidades populacionais entre as culturas componentes, nas condições do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t ha-1 em base seca) com quatro densidades populacionais entre as culturas componentes (20-50-20%; 30-50-30%; 40-50-40% e 50-50-50% da população recomendada no cultivo solteiro – PRCS). As características avaliadas nas culturas foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes, massa seca e verde da parte aérea, produtividade de raízes total, produtividade de raízes comerciais, massa seca de raízes, percentagem de raízes comerciais, percentagem de raízes refugo e produtividade classificada de raízes de cenoura. Os índices de eficiência biológico/agronômica avaliados foram: índice de uso eficiente da terra das culturas e do policultivo. Também foram avaliados os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade e vantagem monetária corrigida. O uso da jitirana como adubo verde mostrou-se viável no policultivo de rúcula, cenoura e coentro. O melhor desempenho agronômico da rúcula no policultivo foi obtido na quantidade de 17,15 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo na densidade populacional de 20-50-20. O melhor desempenho agronômico do coentro no policultivo foi obtido na quantidade de 20,70 t ha-1 de jitirana adicionada ao solo. A densidade populacional que proporcionou o melhor desempenho do coentro foi a de 50-50-50. O melhor desempenho produtivo da cenoura no policultivo foi obtido na quantidade de 19,36 t ha-1 de jitirana incorporada no solo. A densidade populacional que proporcionou esse melhor desempenho produtivo foi a de 50-50-50. Os maiores índices de uso eficiente da terra, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, lucratividade e vantagem monetária corrigida foram obtidos, respectivamente, nas quantidades de 22,15; 20,41; 18,21; 17,84 e 17,99 e 18,93 t ha-1de jitirana incorporadas ao solo.
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Mostrar Abstract
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O experimento foi realizado no período de setembro de 2010 a fevereiro de 2011, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN, com o objetivo de estudar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de rúcula e coentro consorciado com cenoura em função de quantidades de jitirana incorporadas ao solo e de combinações de densidades populacionais entre as culturas componentes, nas condições do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana incorporadas ao solo (7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 t ha-1 em base seca) com quatro densidades populacionais entre as culturas componentes (20-50-20%; 30-50-30%; 40-50-40% e 50-50-50% da população recomendada no cultivo solteiro – PRCS). As características avaliadas nas culturas foram: altura de plantas, número de folhas ou hastes, massa seca e verde da parte aérea, produtividade de raízes total, produtividade de raízes comerciais, massa seca de raízes, percentagem de raízes comerciais, percentagem de raízes refugo e produtividade classificada de raízes de cenoura. Os índices de eficiência biológico/agronômica avaliados foram: índice de uso eficiente da terra das culturas e do policultivo. Também foram avaliados os indicadores econômicos de renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, índice de lucratividade e vantagem monetária corrigida. O uso da jitirana como adubo verde mostrou-se viável no policultivo de rúcula, cenoura e coentro. O melhor desempenho agronômico da rúcula no policultivo foi obtido na quantidade de 17,15 t ha-1 de jitirana incorporada ao solo na densidade populacional de 20-50-20. O melhor desempenho agronômico do coentro no policultivo foi obtido na quantidade de 20,70 t ha-1 de jitirana adicionada ao solo. A densidade populacional que proporcionou o melhor desempenho do coentro foi a de 50-50-50. O melhor desempenho produtivo da cenoura no policultivo foi obtido na quantidade de 19,36 t ha-1 de jitirana incorporada no solo. A densidade populacional que proporcionou esse melhor desempenho produtivo foi a de 50-50-50. Os maiores índices de uso eficiente da terra, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno, lucratividade e vantagem monetária corrigida foram obtidos, respectivamente, nas quantidades de 22,15; 20,41; 18,21; 17,84 e 17,99 e 18,93 t ha-1de jitirana incorporadas ao solo.
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JOACI PEREIRA DE SOUZA
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Congelamento, processamento e elaboração de molho e pasta de pequi (Caryocar cariaceum Wittm) oriundo da floresta nacional do Araripe.
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Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
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MEMBROS DA BANCA :
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DIJAUMA HONÓRIO NOGUEIRA
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EDY SOUSA DE BRITO
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JANICE RIBEIRO LIMA
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MARIA DO SOCORRO MOURA RUFINO
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RICARDO ELESBÃO ALVES
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Data: 28/08/2012
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Mostrar Resumo
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Avaliou-se as características de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18° C durante 300 dias. Os frutos foram coletados na safra 2009/2010, e a partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis congelados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura, que imediatamente foram imersas em solução de ácido cítrico 10% durante 10 minutos para evitar escurecimento e seladas a vácuo em PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As amostras foram avaliadas aos 0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão por meio de software SISVAR 3.01. O congelamento do pequi em diferentes tipos de acondicionamento foi eficiente na preservação das características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis e açúcares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenóides e polifenóis extraíveis totais foram afetados pelos tipos de acondicionamento com redução mais acentuada no acondicionamento da polpa a vácuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para manutenção da luminosidade (L*) e do parâmetro de croma b* (coloração amarelada) é o acondicionamento do caroço a vácuo ou em bandeja com filme de PVC. Avaliou-se as características de qualidade de caroços e lâminas de pequi (C. coriaceum) minimamente processados sob condições de refrigeração (4° C ± 1° C/90-95% UR) em diferentes embalagens e armazenados durante 15 dias. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011 e previamente lavados, selecionados e cortados. A partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis minimamente processados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura que foram sanitizadas e seladas a vácuo em sacos de PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As avaliações foram realizadas aos 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão por meio do software SISVAR 3.01. Os pequis (C. coriaceum) minimamente processados e armazenados em diferentes tipos de embalagens alcançaram 15 dias de vida útil com variação das suas características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares, carotenóides e polifenóis totais, além da luminosidade (L*) e parâmetro de croma b*. Contudo, as condições de anaerobiose ocasionadas pela embalagem do caroço e da polpa em lâminas a vácuo em sacos de PEAD, impermeáveis às trocas gasosas, provocaram o estufamento dos produtos, inviabilizando-os. Tendo em vista a escassez de estudos relacionados ao processamento e transformação de polpa de pequi (C. coriaceum), foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de um molho de pequi durante 300 dias armazenado em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração do molho de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico, homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, sendo que os 6 (0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias) períodos de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A formulação na proporção de 1:1 de cada ingrediente (polpa + água + ácido acético – vinagre) aliada a adição de sorbato de potássio e tratamento térmico foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade de molho de pequi por pelo menos por 300 dias de armazenamento em condições ambiente. A aparência e o sabor foram os atributos de melhor aceitação do molho de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra de molho de pequi apresentou padrão microbiológico em conformidade com o estabelecido pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado foi efetivo no controle aos microrganismos deteriorantes e patogênicos. Visando reduzir os custos com energia no armazenamento de pequi (C. coriaceum) e buscando tecnologia de processamento para disponibilizar um produto na entressafra, foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de uma pasta de pequi durante 180 dias em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração da pasta de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico/homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, e os 7 períodos (0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias) de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A acidificação da polpa de pequi aliada ao uso de conservantes químicos e enchimento a quente foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade da pasta de pequi por um período de 180 dias em condições ambiente. A aceitação global e o sabor foram os atributos de melhor aceitação da pasta de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra da pasta apresentou padrão microbiológico em conformidade como estabelecidos pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado para obtenção da pasta de pequi foi efetivo no controle de microrganismos deteriorantes e patogênicos.
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Avaliou-se as características de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18° C durante 300 dias. Os frutos foram coletados na safra 2009/2010, e a partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis congelados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura, que imediatamente foram imersas em solução de ácido cítrico 10% durante 10 minutos para evitar escurecimento e seladas a vácuo em PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As amostras foram avaliadas aos 0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão por meio de software SISVAR 3.01. O congelamento do pequi em diferentes tipos de acondicionamento foi eficiente na preservação das características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis e açúcares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenóides e polifenóis extraíveis totais foram afetados pelos tipos de acondicionamento com redução mais acentuada no acondicionamento da polpa a vácuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para manutenção da luminosidade (L*) e do parâmetro de croma b* (coloração amarelada) é o acondicionamento do caroço a vácuo ou em bandeja com filme de PVC. Avaliou-se as características de qualidade de caroços e lâminas de pequi (C. coriaceum) minimamente processados sob condições de refrigeração (4° C ± 1° C/90-95% UR) em diferentes embalagens e armazenados durante 15 dias. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011 e previamente lavados, selecionados e cortados. A partir do caroço foram preparadas as amostras para obtenção dos pequis minimamente processados. Os caroços foram sanificados submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 – Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura que foram sanitizadas e seladas a vácuo em sacos de PEAD (polietileno de alta densidade); 2 – Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 – Dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As avaliações foram realizadas aos 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 6. Os resultados das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão por meio do software SISVAR 3.01. Os pequis (C. coriaceum) minimamente processados e armazenados em diferentes tipos de embalagens alcançaram 15 dias de vida útil com variação das suas características de qualidade como: pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares, carotenóides e polifenóis totais, além da luminosidade (L*) e parâmetro de croma b*. Contudo, as condições de anaerobiose ocasionadas pela embalagem do caroço e da polpa em lâminas a vácuo em sacos de PEAD, impermeáveis às trocas gasosas, provocaram o estufamento dos produtos, inviabilizando-os. Tendo em vista a escassez de estudos relacionados ao processamento e transformação de polpa de pequi (C. coriaceum), foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de um molho de pequi durante 300 dias armazenado em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração do molho de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico, homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, sendo que os 6 (0, 60, 120, 180, 240 e 300 dias) períodos de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A formulação na proporção de 1:1 de cada ingrediente (polpa + água + ácido acético – vinagre) aliada a adição de sorbato de potássio e tratamento térmico foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade de molho de pequi por pelo menos por 300 dias de armazenamento em condições ambiente. A aparência e o sabor foram os atributos de melhor aceitação do molho de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra de molho de pequi apresentou padrão microbiológico em conformidade com o estabelecido pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado foi efetivo no controle aos microrganismos deteriorantes e patogênicos. Visando reduzir os custos com energia no armazenamento de pequi (C. coriaceum) e buscando tecnologia de processamento para disponibilizar um produto na entressafra, foi desenvolvida esta pesquisa com o objetivo de avaliar a estabilidade de uma pasta de pequi durante 180 dias em condições ambiente. Os frutos foram coletados na safra 2010/2011. O fluxograma de elaboração da pasta de pequi teve as seguintes etapas: matéria-prima, seleção e lavagem, sanificação, lavagem, descascamento, seleção, cozimento, despolpamento, formulação, tratamento térmico/homogeneização, envase e armazenamento. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, e os 7 períodos (0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias) de armazenamento constituíram os tratamentos. Os resultados das avaliações das características de qualidade foram submetidos a análises de variância e regressão. Os dados da análise sensorial foram analisados de acordo com a distribuição de frequências. A acidificação da polpa de pequi aliada ao uso de conservantes químicos e enchimento a quente foi eficaz na manutenção da estabilidade das características de qualidade da pasta de pequi por um período de 180 dias em condições ambiente. A aceitação global e o sabor foram os atributos de melhor aceitação da pasta de pequi que também, obteve índice satisfatório de intenção de compra. A amostra da pasta apresentou padrão microbiológico em conformidade como estabelecidos pela legislação, demonstrando que o processamento efetuado para obtenção da pasta de pequi foi efetivo no controle de microrganismos deteriorantes e patogênicos.
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SAMARA SIBELLE VIEIRA ALVES
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Desempenho de culturas irrigadas com água de elevada salinidade em solos representativos do agropólo Mossoró-Assu.
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Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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DAMIANA CLEUMA DE MEDEIROS
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IARAJANE BEZERRA DO NASCIMENTO
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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JOSÉ GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS
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MANOEL JANUARIO DA SILVA JUNIOR
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Data: 30/08/2012
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Mostrar Resumo
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A utilização de fontes de água salina na irrigação pode, dependendo de sua composição, alterar de forma negativa as propriedades físicas e químicas do solo e, dependendo da sua forma de aplicação, provocar alterações nos processos fisiológico, bioquímico e molecular das plantas no crescimento. Neste contexto, objetivou-se estudar os efeitos da irrigação com água salina (CEa) no desempenho de culturas, em solos representativos do Agropólo Mossoró-Assu. O primeiro Experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, Mossoró-RN, no período de maio a junho de 2010, utilizando-se o melão amarelo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x6, com três repetições. Os fatores testados foram cinco tipos de solos: RQ, PVAe, CXve, RY e VX, e seis níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 1,0; 2,0; 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1). O segundo experimento foi realizado em esquema fatorial 2x3x5 com três repetições, utilizando-se dois tipos de solos (PVAe e CXve), três níveis de salinidade (0,5; 2,75 e 5,0 dS m-1) e cinco culturas: melão, feijão, sorgo, milho e pimentão. As características avaliadas foram: relação entre os dados da CEes e CE1:2,5, evolução na salinidade do solo, área foliar em diferentes fases de desenvolvimento, acúmulo de massa seca, condutância estomática em plena floração e teores foliares de elementos minerais. Verificou-se que os valores da CEes podem ser estimados a partir da CE(1:2,5) a partir de equações de regressão com boa precisão. Os valores de CEes cresceram com o aumento da salinidade aos 15 e 36 DAE, sendo esse efeito maior nos solos argilosos.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX.Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até as 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX. Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até às 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade. Ocorreram reduções na MSTPA para as culturas do feijão, milho e sorgo com o aumento da salinidade, com maiores decréscimos observados para cultura do feijão e sorgo no CXve. A cultura do meloeiro apresentou redução de AF com o aumento da salinidade aos 33 DAE e para o feijão, milho, sorgo e pimentão aos 33 e 40 DAE. Ocorreram maiores reduções de AF em PVAe para o feijão, milho e sorgo; no CXve para o pimentão. Houve interação dos tipos dos solos com os níveis de salinidade para os elementos minerais em todas as culturas.
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A utilização de fontes de água salina na irrigação pode, dependendo de sua composição, alterar de forma negativa as propriedades físicas e químicas do solo e, dependendo da sua forma de aplicação, provocar alterações nos processos fisiológico, bioquímico e molecular das plantas no crescimento. Neste contexto, objetivou-se estudar os efeitos da irrigação com água salina (CEa) no desempenho de culturas, em solos representativos do Agropólo Mossoró-Assu. O primeiro Experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, Mossoró-RN, no período de maio a junho de 2010, utilizando-se o melão amarelo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x6, com três repetições. Os fatores testados foram cinco tipos de solos: RQ, PVAe, CXve, RY e VX, e seis níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 1,0; 2,0; 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1). O segundo experimento foi realizado em esquema fatorial 2x3x5 com três repetições, utilizando-se dois tipos de solos (PVAe e CXve), três níveis de salinidade (0,5; 2,75 e 5,0 dS m-1) e cinco culturas: melão, feijão, sorgo, milho e pimentão. As características avaliadas foram: relação entre os dados da CEes e CE1:2,5, evolução na salinidade do solo, área foliar em diferentes fases de desenvolvimento, acúmulo de massa seca, condutância estomática em plena floração e teores foliares de elementos minerais. Verificou-se que os valores da CEes podem ser estimados a partir da CE(1:2,5) a partir de equações de regressão com boa precisão. Os valores de CEes cresceram com o aumento da salinidade aos 15 e 36 DAE, sendo esse efeito maior nos solos argilosos.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX.Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até as 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade.Ocorreram reduções na matéria seca total da parte aérea (MSTPA) do meloeiro com o aumento da salinidade da água de irrigação para RQ, PVAe, CXve e RY . Para área foliar do meloeiro as maiores reduções foram verificadas no VX, RY e CXve. Aos 36 DAE os maiores valores de AF foram observados no RQ e menor valor em VX. Os maiores picos de condutância estomática ocorreram às 8h 00 min da manhã com redução mais significativa até às 12h 00min continuando a decrescer até às 16h 00min, porém com menor intensidade. Nos RY e VX foram observados maiores valores de condutância para irrigação de água com menor salinidade. Ocorreram reduções na MSTPA para as culturas do feijão, milho e sorgo com o aumento da salinidade, com maiores decréscimos observados para cultura do feijão e sorgo no CXve. A cultura do meloeiro apresentou redução de AF com o aumento da salinidade aos 33 DAE e para o feijão, milho, sorgo e pimentão aos 33 e 40 DAE. Ocorreram maiores reduções de AF em PVAe para o feijão, milho e sorgo; no CXve para o pimentão. Houve interação dos tipos dos solos com os níveis de salinidade para os elementos minerais em todas as culturas.
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FRANCISCO CICUPIRA DE ANDRADE FILHO
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Bicultivo de folhosas consorciadas com beterraba em função de adubação com flor-de-seda edensidades populacionais.
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Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
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MEMBROS DA BANCA :
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AURELIO PAES BARROS JUNIOR
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ELIANE QUEIROGA DE OLIVEIRA
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FRANCISCO BEZERRA NETO
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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JOSERLAN NONATO MOREIRA
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Data: 20/09/2012
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Mostrar Resumo
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Este estudo teve o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de folhosas consorciadas com beterraba em função de quantidades de flor-de-seda adicionadas ao solo e diferentes combinações de densidades populacionais das culturas componentes. O estudo foi realizado durante o período de junho a novembro de 2011, na Fazenda Experimental „Rafael Fernandes‟ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (6, 19, 32 e 45 t ha-1 em base seca) com quatro combinações de densidades populacionais das culturas componentes (20C-50B-20R%, 30C-50B-30R%, 40C-50B-40R% e 50C-50B-50R% das densidades recomendadas em cultivo - DPCS, onde B = beterraba, C = coentro e R = rúcula). Nas culturas do coentro e da rúcula, foram avaliadas as seguintes características: altura de plantas, número de folhas por planta ou número de hastes por planta, rendimentos de massa verde e massa seca da parte aérea. Na cultura da beterraba, foram feitas avaliações de altura de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea, produtividade total, produtividade comercial, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. No consórcio, foram feitas avaliações da variável canônica, índice de eficiência produtiva, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A melhor performance produtiva do coentro (1,57 t ha-1) foi obtida na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 18,60 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. O melhor desempenho de rendimento de rúcula (8,21 t ha-1) foi obtido na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 10,26 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo. As maiores produtividades comercial e total (18,41 e 16,97 t ha-1) de beterraba foram alcançadas na densidade populacional de 40C-50B-40R nas quantidades de 27,82 e 27,49 t ha-1, respectivamente, de flor-de-seda adicionadas ao solo. Tanto no método multivariado quanto no método univariado foram registradas interações significativas entre os fatores-tratamentos estudados. Otimização dos indicadores econômicos foi obtida na densidade de 30C-50B-30R na quantidade de flor-de-seda de 32 t ha-1 ou na densidade de 20C-50B-20R na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.
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Este estudo teve o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica do bicultivo de folhosas consorciadas com beterraba em função de quantidades de flor-de-seda adicionadas ao solo e diferentes combinações de densidades populacionais das culturas componentes. O estudo foi realizado durante o período de junho a novembro de 2011, na Fazenda Experimental „Rafael Fernandes‟ da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, distante 20 km da cidade de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda incorporadas ao solo (6, 19, 32 e 45 t ha-1 em base seca) com quatro combinações de densidades populacionais das culturas componentes (20C-50B-20R%, 30C-50B-30R%, 40C-50B-40R% e 50C-50B-50R% das densidades recomendadas em cultivo - DPCS, onde B = beterraba, C = coentro e R = rúcula). Nas culturas do coentro e da rúcula, foram avaliadas as seguintes características: altura de plantas, número de folhas por planta ou número de hastes por planta, rendimentos de massa verde e massa seca da parte aérea. Na cultura da beterraba, foram feitas avaliações de altura de plantas, número de folhas por planta, massa seca da parte aérea, produtividade total, produtividade comercial, massa seca de raízes e produtividade classificada de raízes. No consórcio, foram feitas avaliações da variável canônica, índice de eficiência produtiva, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A melhor performance produtiva do coentro (1,57 t ha-1) foi obtida na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 18,60 t ha-1 de flor-de-seda adicionada ao solo. O melhor desempenho de rendimento de rúcula (8,21 t ha-1) foi obtido na densidade populacional de 40C-50B-40R na quantidade de 10,26 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo. As maiores produtividades comercial e total (18,41 e 16,97 t ha-1) de beterraba foram alcançadas na densidade populacional de 40C-50B-40R nas quantidades de 27,82 e 27,49 t ha-1, respectivamente, de flor-de-seda adicionadas ao solo. Tanto no método multivariado quanto no método univariado foram registradas interações significativas entre os fatores-tratamentos estudados. Otimização dos indicadores econômicos foi obtida na densidade de 30C-50B-30R na quantidade de flor-de-seda de 32 t ha-1 ou na densidade de 20C-50B-20R na quantidade de 45 t ha-1 de flor-de-seda incorporada ao solo.
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EDNALDO BARBOSA PEREIRA JÚNIOR
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Adubaçaõ nitrogenada e fosfatada na cultura do feijão caupi no munícipio de Sousa - PB
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Orientador : FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
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JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
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MARCELO TAVARES GURGEL
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EVERALDO MARIANO GOMES
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HEMMANNUELLA COSTA SANTOS
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Data: 28/09/2012
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O nitrogênio (N) e o fósforo (P) geralmente são os dois nutrientes que ocorrem em menores teores no solo em relação à necessidade da planta e são dois nutrientes dos mais exigidos pela cultura do feijão caupi. Este trabalho objetivou estimar a melhor combinação de doses recomendadas de N e de P2O5, como também os níveis críticos de N e de P na planta, para a produção máxima econômica do feijão caupi irrigado. Para tanto, foi realizado um experimento em condições de campo no Instituto Federal da Paraíba, no município de Sousa-PB. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro doses de N (25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (25, 50, 75, e 100 kg ha-1), mais um tratamento testemunha (dose zero de N e dose zero de P2O5), totalizando 17 tratamentos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O cultivar utilizado foi o “costela-de-vaca”, plantado no espaçamento de 0,80 x 0,20 m, em condições de irrigação por microaspessores. Foram avaliados os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro, o teor de P disponível no solo após a colheita, comprimento de vagem, matéria seca da parte aérea vegetativa, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e teor de proteína bruta nos grãos. As análises estatísticas consistiram da realização de análises de variância e de regressão linear múltipla (superfície de resposta), considerando as doses de N e de P2O5 como variáveis independentes. A partir dessas equações, foi estimado o nível crítico de P disponível no solo e os níveis críticos de N e de P na planta. Foram estimadas as doses de N e de P2O5 associadas à produção máxima do feijoeiro e, com base na receita bruta e no preço dos adubos, foram estimadas as doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção máxima econômica do feijoeiro irrigado. O aumento das doses de N e de P2O5 aplicadas ao solo aumentou a produção de matéria seca da parte aérea, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos e os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro. Os níveis críticos de N e de P na planta foram 46,8 e 3,24 g kg-1, respectivamente. No solo, o nível crítico de P extraído com o extrator Mehlich-1 foi 48,2 mg dm-3. A aplicação de apenas 25 kg ha-1 de N + 75 kg ha-1 de P2O5 proporcionaria uma produção de 1.792 kg ha-1 de grãos, com uma receita líquida de R$ 5.809,11, valor correspondente a 94% da máxima receita líquida estimada.
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O nitrogênio (N) e o fósforo (P) geralmente são os dois nutrientes que ocorrem em menores teores no solo em relação à necessidade da planta e são dois nutrientes dos mais exigidos pela cultura do feijão caupi. Este trabalho objetivou estimar a melhor combinação de doses recomendadas de N e de P2O5, como também os níveis críticos de N e de P na planta, para a produção máxima econômica do feijão caupi irrigado. Para tanto, foi realizado um experimento em condições de campo no Instituto Federal da Paraíba, no município de Sousa-PB. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro doses de N (25, 50, 75 e 100 kg ha-1) e quatro doses de P2O5 (25, 50, 75, e 100 kg ha-1), mais um tratamento testemunha (dose zero de N e dose zero de P2O5), totalizando 17 tratamentos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O cultivar utilizado foi o “costela-de-vaca”, plantado no espaçamento de 0,80 x 0,20 m, em condições de irrigação por microaspessores. Foram avaliados os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro, o teor de P disponível no solo após a colheita, comprimento de vagem, matéria seca da parte aérea vegetativa, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e teor de proteína bruta nos grãos. As análises estatísticas consistiram da realização de análises de variância e de regressão linear múltipla (superfície de resposta), considerando as doses de N e de P2O5 como variáveis independentes. A partir dessas equações, foi estimado o nível crítico de P disponível no solo e os níveis críticos de N e de P na planta. Foram estimadas as doses de N e de P2O5 associadas à produção máxima do feijoeiro e, com base na receita bruta e no preço dos adubos, foram estimadas as doses de N e de P2O5 recomendadas para a produção máxima econômica do feijoeiro irrigado. O aumento das doses de N e de P2O5 aplicadas ao solo aumentou a produção de matéria seca da parte aérea, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos e os teores de N e de P na folha diagnóstica do feijoeiro. Os níveis críticos de N e de P na planta foram 46,8 e 3,24 g kg-1, respectivamente. No solo, o nível crítico de P extraído com o extrator Mehlich-1 foi 48,2 mg dm-3. A aplicação de apenas 25 kg ha-1 de N + 75 kg ha-1 de P2O5 proporcionaria uma produção de 1.792 kg ha-1 de grãos, com uma receita líquida de R$ 5.809,11, valor correspondente a 94% da máxima receita líquida estimada.
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FRANCISCO TOMAZ DE OLIVEIRA
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Desenvolvimento de porta-enxertos de goiabeira sob influência de fontes orgânicas, recipientes e fosfato natural.
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Orientador : VANDER MENDONCA
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MEMBROS DA BANCA :
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AMILTON GURGEL GUERRA
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DJANGO JESUS DANTAS
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JACOB SILVA SOUTO
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OSCAR MARIANO HAFLE
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VANDER MENDONCA
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Data: 28/09/2012
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Três experimentos foram realizados no período de setembro de 2010 a dezembro de 2011 no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa-PB, com o objetivo de avaliar o desempenho de fontes orgânicas, volumes de recipiente e doses de fosfato natural na produção de porta-enxertos de goiabeira Var. Paluma. Em todos os experimentos, foi adotado o delineamento experimental em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 4 e quatro repetições. No primeiro experimento foram avaliadas três fontes orgânicas (esterco bovino, esterco ovino e húmus de minhoca) e quatro proporções destes materiais no substrato (0, 20, 40 e 60% v v-1). No segundo experimento os tratamentos consistiram da combinação dessas três fontes orgânicas com quatro volumes de recipiente (sacos de polietileno) (635, 1285, 1800 e 3300 mL). No terceiro experimento, os tratamentos consistiram da combinação das três fontes orgânicas supracitadas com quatro doses de fosfato natural (0,0; 2,5; 5,0 e 7,5 kg m-3). Nos primeiro e segundo experimentos foram avaliados parâmetros morfológicos e nutricionais. No terceiro experimento foram avaliados apenas os parâmetros morfológicos. As fontes esterco ovino e húmus de minhoca proporcionaram os melhores resultados. A proporção de 40% de matéria orgânica, independentemente da fonte, favoreceu o crescimento dos porta-enxertos. As proporções orgânicas influenciaram o acúmulo de macronutrientes. Os porta-enxertos mostraram-se altamente responsivos ao fósforo existente nas fontes orgânicas utilizadas, o que pode acarretar economia para o produtor de mudas. O recipiente de 1285 mL, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura, contendo as fontes esterco bovino ou ovino pode ser recomendado para produzir os porta-enxertos. O volume dos recipientes proporcionou diferenças no crescimento dos porta-enxertos e no acúmulo de N, P, Ca e Mg na massa seca da parte aérea e N, K e S na massa seca das raízes. O comprimento radicular dos porta-enxertos respondeu positivamente às doses de fosfato natural. O substrato contendo húmus de minhoca, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura apresentou-se adequado na produção de porta-enxertos. A aplicação de doses de fosfato natural em torno de 5,3 kg m-3 proporcionou, nos porta-enxertos, maior desenvolvimento do sistema radicular.
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Três experimentos foram realizados no período de setembro de 2010 a dezembro de 2011 no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, Sousa-PB, com o objetivo de avaliar o desempenho de fontes orgânicas, volumes de recipiente e doses de fosfato natural na produção de porta-enxertos de goiabeira Var. Paluma. Em todos os experimentos, foi adotado o delineamento experimental em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 4 e quatro repetições. No primeiro experimento foram avaliadas três fontes orgânicas (esterco bovino, esterco ovino e húmus de minhoca) e quatro proporções destes materiais no substrato (0, 20, 40 e 60% v v-1). No segundo experimento os tratamentos consistiram da combinação dessas três fontes orgânicas com quatro volumes de recipiente (sacos de polietileno) (635, 1285, 1800 e 3300 mL). No terceiro experimento, os tratamentos consistiram da combinação das três fontes orgânicas supracitadas com quatro doses de fosfato natural (0,0; 2,5; 5,0 e 7,5 kg m-3). Nos primeiro e segundo experimentos foram avaliados parâmetros morfológicos e nutricionais. No terceiro experimento foram avaliados apenas os parâmetros morfológicos. As fontes esterco ovino e húmus de minhoca proporcionaram os melhores resultados. A proporção de 40% de matéria orgânica, independentemente da fonte, favoreceu o crescimento dos porta-enxertos. As proporções orgânicas influenciaram o acúmulo de macronutrientes. Os porta-enxertos mostraram-se altamente responsivos ao fósforo existente nas fontes orgânicas utilizadas, o que pode acarretar economia para o produtor de mudas. O recipiente de 1285 mL, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura, contendo as fontes esterco bovino ou ovino pode ser recomendado para produzir os porta-enxertos. O volume dos recipientes proporcionou diferenças no crescimento dos porta-enxertos e no acúmulo de N, P, Ca e Mg na massa seca da parte aérea e N, K e S na massa seca das raízes. O comprimento radicular dos porta-enxertos respondeu positivamente às doses de fosfato natural. O substrato contendo húmus de minhoca, conforme avaliação feita aos 120 dias após a semeadura apresentou-se adequado na produção de porta-enxertos. A aplicação de doses de fosfato natural em torno de 5,3 kg m-3 proporcionou, nos porta-enxertos, maior desenvolvimento do sistema radicular.
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MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
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NITROGÊNIO E FÓSFORO APLICADOS VIA FERTIRRIGAÇÃO EM MELANCIA HÍBRIDOS OLÍMPIA E LEOPARD.
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Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
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JOSINALDO LOPES ARAÚJO ROCHA
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MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
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ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
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SERGIO WEINE PAULINO CHAVES
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Data: 18/12/2012
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No Brasil, a produção de melancia híbrida sem sementes ainda é incipiente tendo em vista o alto custo das sementes, entretanto, nos últimos cinco anos, a área cultivada com melancia no Estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente na região de Mossoró, onde se encontra a maior área irrigada do Estado, tem aumentado significativamente, principalmente da melancia híbrida diplóide (com semente) e triplóide (sem semente), que vêm substituindo as cultivares tradicionais, visando ao aumento da uniformidade e produtividade, destinadas principalmente à exportação e ao fornecimento aos grandes centros consumidores brasileiros, como a Ceagesp/SP, de forma que, atualmente, o estado do Rio Grande do Norte é um dos principais produtores e exportadores de melancia híbrida do Brasil. Porém, os produtores da região não possuem informações sobre as doses necessárias de nutrientes para alcançar o máximo rendimento da melancia, principalmente em relação aos novos híbridos introduzidos na região. Por isso esses produtores estão aplicando altas quantidades de fertilizantes, maiores do que as necessárias para o rendimento máximo, aumentando dessa forma os custos de produção e os danos causados ao meio ambiente podendo tornar essa prática agrícola insustentável. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar o efeito da adubação com N e P2O5 na produção de frutos, absorção de nutrientes, crescimento das plantas, nos teores de cátions e ânions do solo e solução do solo e, na qualidade dos frutos da melancieira. O experimento foi realizado na Fazenda Santa Luzia, localizada no município de Baraúna – RN (5° 05‟ 57”S e 37° 33‟ 16”W). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial com cultivo em faixas 4 x 4 x 2, resultando em 32 tratamentos, com 3 repetições, totalizando 96 parcelas na área do experimento. Os tratamentos foram formados por quatro doses de nitrogênio – N (0; 48; 121; 218 kg ha-1) combinadas com quatro doses de fósforo – P2O5 (0; 88; 220; 397 kg ha-1) em esquema fatorial, com duas cultivares de melancia (Olímpia e Leopard) nas subparcelas em faixas. A cultivar Leopard atingiu a produção comercial máxima estimada de 21.515 kg ha-1 nas doses de 99,7 kg ha-1 de N e 219,4 kg ha-1 de P2O5 e para a cultivar Olímpia foi de 35.625 kg ha-1 nas doses de 110,9 kg ha-1 de N e 226,9 kg ha-1 de P2O5. Apesar de o nitrogênio e o fósforo afetarem a produtividade da melancia, o efeito do fósforo foi mais pronunciado que do nitrogênio. Em nenhum dos tratamentos foi encontrada deficiência de N, P, K, Ca Mg Fe e Mn nas folhas da melancia, com exceção de Cu e Zn. Os macronutrientes mais absorvidos pelas folhas de melancia foram N>Ca>K>Mg>P e para os micronutrientes Fe>Mn>Zn>Cu. As adubações com doses crescentes de N e de P2O5 aumentaram proporcionalmente a condutividade elétrica (CE), a concentração de íons nitrato (NO3-), amônio (NH4+), nitrogênio mineral e fósforo (P) na solução do solo. Os teores de cátions trocáveis do solo foram na seguinte ordem decrescente: Ca+2Mg+2K+>Na+>NH4+. Os tratamentos e as cultivares influenciaram no acúmulo de massa seca na parte vegetativa, frutos e área foliar, sendo que os tratamentos T6 (48 kg ha-1 de N; 88 kg ha-1 de P2O5) e T11 (121 kg ha-1 de N; 220 kg ha-1 de P2O5) promoveram as maiores médias, sendo que, os frutos da cultivar Olímpia se comportaram como dreno preferencial da melancieira. Os frutos de melancia das cultivares Olímpia e Leopard apresentaram os maiores teores de sólidos solúveis (11,05% e 10,10%, respectivamente), quando cultivadas nas doses combinadas de 218 kg ha-1 de N e 0 kg ha-1 de P2O5 (Tratamento 13).
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No Brasil, a produção de melancia híbrida sem sementes ainda é incipiente tendo em vista o alto custo das sementes, entretanto, nos últimos cinco anos, a área cultivada com melancia no Estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente na região de Mossoró, onde se encontra a maior área irrigada do Estado, tem aumentado significativamente, principalmente da melancia híbrida diplóide (com semente) e triplóide (sem semente), que vêm substituindo as cultivares tradicionais, visando ao aumento da uniformidade e produtividade, destinadas principalmente à exportação e ao fornecimento aos grandes centros consumidores brasileiros, como a Ceagesp/SP, de forma que, atualmente, o estado do Rio Grande do Norte é um dos principais produtores e exportadores de melancia híbrida do Brasil. Porém, os produtores da região não possuem informações sobre as doses necessárias de nutrientes para alcançar o máximo rendimento da melancia, principalmente em relação aos novos híbridos introduzidos na região. Por isso esses produtores estão aplicando altas quantidades de fertilizantes, maiores do que as necessárias para o rendimento máximo, aumentando dessa forma os custos de produção e os danos causados ao meio ambiente podendo tornar essa prática agrícola insustentável. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar o efeito da adubação com N e P2O5 na produção de frutos, absorção de nutrientes, crescimento das plantas, nos teores de cátions e ânions do solo e solução do solo e, na qualidade dos frutos da melancieira. O experimento foi realizado na Fazenda Santa Luzia, localizada no município de Baraúna – RN (5° 05‟ 57”S e 37° 33‟ 16”W). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial com cultivo em faixas 4 x 4 x 2, resultando em 32 tratamentos, com 3 repetições, totalizando 96 parcelas na área do experimento. Os tratamentos foram formados por quatro doses de nitrogênio – N (0; 48; 121; 218 kg ha-1) combinadas com quatro doses de fósforo – P2O5 (0; 88; 220; 397 kg ha-1) em esquema fatorial, com duas cultivares de melancia (Olímpia e Leopard) nas subparcelas em faixas. A cultivar Leopard atingiu a produção comercial máxima estimada de 21.515 kg ha-1 nas doses de 99,7 kg ha-1 de N e 219,4 kg ha-1 de P2O5 e para a cultivar Olímpia foi de 35.625 kg ha-1 nas doses de 110,9 kg ha-1 de N e 226,9 kg ha-1 de P2O5. Apesar de o nitrogênio e o fósforo afetarem a produtividade da melancia, o efeito do fósforo foi mais pronunciado que do nitrogênio. Em nenhum dos tratamentos foi encontrada deficiência de N, P, K, Ca Mg Fe e Mn nas folhas da melancia, com exceção de Cu e Zn. Os macronutrientes mais absorvidos pelas folhas de melancia foram N>Ca>K>Mg>P e para os micronutrientes Fe>Mn>Zn>Cu. As adubações com doses crescentes de N e de P2O5 aumentaram proporcionalmente a condutividade elétrica (CE), a concentração de íons nitrato (NO3-), amônio (NH4+), nitrogênio mineral e fósforo (P) na solução do solo. Os teores de cátions trocáveis do solo foram na seguinte ordem decrescente: Ca+2Mg+2K+>Na+>NH4+. Os tratamentos e as cultivares influenciaram no acúmulo de massa seca na parte vegetativa, frutos e área foliar, sendo que os tratamentos T6 (48 kg ha-1 de N; 88 kg ha-1 de P2O5) e T11 (121 kg ha-1 de N; 220 kg ha-1 de P2O5) promoveram as maiores médias, sendo que, os frutos da cultivar Olímpia se comportaram como dreno preferencial da melancieira. Os frutos de melancia das cultivares Olímpia e Leopard apresentaram os maiores teores de sólidos solúveis (11,05% e 10,10%, respectivamente), quando cultivadas nas doses combinadas de 218 kg ha-1 de N e 0 kg ha-1 de P2O5 (Tratamento 13).
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PRISCILLA VANÚBIA QUEIROZ DE MEDEIROS
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Épocas e intensidades de poda na produção e qualidade de frutos de goiabeira em Quixeré - CE
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Orientador : VANDER MENDONCA
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MEMBROS DA BANCA :
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DJANGO JESUS DANTAS
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EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
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PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
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RENATO DANTAS ALENCAR
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VANDER MENDONCA
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Data: 24/12/2012
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A goiabeira cultivada sob irrigação, em condições de clima semiárido, apresenta alto potencial de produção. Para que esse potencial seja completamente explorado torna-se necessário o aporte de manejo adequado de podas de frutificação. Com o objetivo de verificar os efeitos da época e intensidades de poda de frutificação sobre a produção e qualidade da goiabeira „Paluma‟, foi conduzido um experimento na Fazenda WG Fruticultura Ltda, em Quixeré-CE. Foram avaliadas as características produtivas e qualitativas das plantas podadas em três épocas (19/11/2010; 16/03/2011; 09/02/2012), e submetidas a três intensidades de poda (curta, média e longa) e a testemunha. Todos os ramos da planta foram podados de acordo com a distancia a partir da base, curta ou drástica (podados a 1 cm da base, média (podados a 1/3 de seu comprimento, a partir da base), e longa ou desponte (podados a 2/3 de seu comprimento, a partir da base). Todos os ramos das plantas foram podados de acordo com a intensidade da poda adotada, sem considerar seu diâmetro.Ao iniciar a produção, as goiabas foram colhidas no estádio de maturação 4, seguindo recomendações do mercado, pesadas e separadas. Avaliou-se o número dos frutos, peso médio dos frutos e produtividade/ha. A qualidade pós-colheita foi realizada no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA, avaliando características químicas (pH, ºBrix, vit. C e acidez) e físicas (firmeza, diâmetro lateral e transversal) dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Todas as análises foram feitas com o programa estatístico SISVAR. O maior número de frutos ocorreu para as plantas submetidas a poda longa em novembro. A poda conduzida como testemunha, apresentou a menor média para as características avaliadas: número de frutos, produção (kg), produtividade (ton/ha) e para todas as características pós-colheitas estudadas. As intensidades de poda de frutificação influenciaram significativamente os diâmetros laterais dos frutos, pH, acidez titulável e vitamina C.
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A goiabeira cultivada sob irrigação, em condições de clima semiárido, apresenta alto potencial de produção. Para que esse potencial seja completamente explorado torna-se necessário o aporte de manejo adequado de podas de frutificação. Com o objetivo de verificar os efeitos da época e intensidades de poda de frutificação sobre a produção e qualidade da goiabeira „Paluma‟, foi conduzido um experimento na Fazenda WG Fruticultura Ltda, em Quixeré-CE. Foram avaliadas as características produtivas e qualitativas das plantas podadas em três épocas (19/11/2010; 16/03/2011; 09/02/2012), e submetidas a três intensidades de poda (curta, média e longa) e a testemunha. Todos os ramos da planta foram podados de acordo com a distancia a partir da base, curta ou drástica (podados a 1 cm da base, média (podados a 1/3 de seu comprimento, a partir da base), e longa ou desponte (podados a 2/3 de seu comprimento, a partir da base). Todos os ramos das plantas foram podados de acordo com a intensidade da poda adotada, sem considerar seu diâmetro.Ao iniciar a produção, as goiabas foram colhidas no estádio de maturação 4, seguindo recomendações do mercado, pesadas e separadas. Avaliou-se o número dos frutos, peso médio dos frutos e produtividade/ha. A qualidade pós-colheita foi realizada no Laboratório de Pós-colheita da UFERSA, avaliando características químicas (pH, ºBrix, vit. C e acidez) e físicas (firmeza, diâmetro lateral e transversal) dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Todas as análises foram feitas com o programa estatístico SISVAR. O maior número de frutos ocorreu para as plantas submetidas a poda longa em novembro. A poda conduzida como testemunha, apresentou a menor média para as características avaliadas: número de frutos, produção (kg), produtividade (ton/ha) e para todas as características pós-colheitas estudadas. As intensidades de poda de frutificação influenciaram significativamente os diâmetros laterais dos frutos, pH, acidez titulável e vitamina C.
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