Dissertações/Teses

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2025
Dissertações
1
  • BRENDA ADELINO DE MACÊDO CAMPELO
  • Melatonina como agente mitigador de estresse salino no crescimento inicial de mamoeiro
    em sistemas hidropônico

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • LUANA MENDES DE OLIVEIRA
  • ÁGDA MALANY FORTE DE OLIVEIRA
  • Data: 30/01/2025

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  • No semiárido nordestino, devido à iminente limitação de recursos hídricos, vem sendo necessário o uso de águas com alto teor de sais dissolvidos na produção agrícola, em várias culturas de interesse econômico, a exemplo do mamoeiro. Com o impacto da salinidade, pesquisas vêm sendo realizandas utilizando várias estratégias de manejo ou uso de atenuadores de estresse salino. Dentre esses atenuadores, pode-se utilizar a melatonina. No entanto, são escassos os estudos com a melatonina na literatura brasileira. Diante do exposto, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficiência do uso de melatonina como agente mitigador ao estresse salino em mamoeiro na fase inicial de crescimento em dois sistemas hidropônicos. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação localizada no Campus Central da UFERSA, Mossoró–RN. O delineamento utilizado foi o de parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas por dois sistemas hidropônicos (Flutuante e semi-hidropônico, utilizando areia como substrato), e as sub parcelas representadas por cinco combinações de estresse salino e aplicação de melatonina (C1- solução nutritiva padrão com CE 2,5 dS m-1 (SNP); C2- solução nutritiva salinizada com NaCl e CE 5,0 dS m-1; C3- C2 + melatonina 50 µM; C4- C2+ Melatonina 100 µM; C5- C2 + Melatonina 200 µM). A melatonina foi aplicada via foliar, 20 dias após a indução do estresse salino. Aos 45 dias foi realizada análises de trocas gasosas utilizando o IRGA, sendo analisadas as seguintes variáveis fisiológicas: fotossíntese, transpiração, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência no uso da água, eficiência instantânea de carboxilação. As plantas foram coletadas e avaliadas 50 dias após o transplantio, para as seguintes variáveis: comprimento radicular, volume radicular, altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas, área foliar, massa seca das folhas, massa seca do caule, massa seca da raiz e massa seca total. A análise dos dados mostrou que o sistema hidropônico flutuante promoveu maior tolerância do mamoeiro à salinidade e nesse sistema não foi observado efeito significativo da aplicação da melatonina. Por outro lado, no cultivo semi-hidropônico, foi observado efeito deletério do estresse salino sobre o crescimento das plantas. Além disso, verificou-se que a aplicação de melatonina na concentração a partir de 50µM reduz o efeito negativo da salinidade sobre as plantas. A melatonina é eficiente para mitigar o efeito do estresse salino em mamoeiro.


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  • No semiárido nordestino, devido à iminente limitação de recursos hídricos, vem sendo necessário o uso de águas com alto teor de sais dissolvidos na produção agrícola, em várias culturas de interesse econômico, a exemplo do mamoeiro. Com o impacto da salinidade, pesquisas vêm sendo realizandas utilizando várias estratégias de manejo ou uso de atenuadores de estresse salino. Dentre esses atenuadores, pode-se utilizar a melatonina. No entanto, são escassos os estudos com a melatonina na literatura brasileira. Diante do exposto, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficiência do uso de melatonina como agente mitigador ao estresse salino em mamoeiro na fase inicial de crescimento em dois sistemas hidropônicos. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação localizada no Campus Central da UFERSA, Mossoró–RN. O delineamento utilizado foi o de parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas por dois sistemas hidropônicos (Flutuante e semi-hidropônico, utilizando areia como substrato), e as sub parcelas representadas por cinco combinações de estresse salino e aplicação de melatonina (C1- solução nutritiva padrão com CE 2,5 dS m-1 (SNP); C2- solução nutritiva salinizada com NaCl e CE 5,0 dS m-1; C3- C2 + melatonina 50 µM; C4- C2+ Melatonina 100 µM; C5- C2 + Melatonina 200 µM). A melatonina foi aplicada via foliar, 20 dias após a indução do estresse salino. Aos 45 dias foi realizada análises de trocas gasosas utilizando o IRGA, sendo analisadas as seguintes variáveis fisiológicas: fotossíntese, transpiração, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência no uso da água, eficiência instantânea de carboxilação. As plantas foram coletadas e avaliadas 50 dias após o transplantio, para as seguintes variáveis: comprimento radicular, volume radicular, altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas, área foliar, massa seca das folhas, massa seca do caule, massa seca da raiz e massa seca total. A análise dos dados mostrou que o sistema hidropônico flutuante promoveu maior tolerância do mamoeiro à salinidade e nesse sistema não foi observado efeito significativo da aplicação da melatonina. Por outro lado, no cultivo semi-hidropônico, foi observado efeito deletério do estresse salino sobre o crescimento das plantas. Além disso, verificou-se que a aplicação de melatonina na concentração a partir de 50µM reduz o efeito negativo da salinidade sobre as plantas. A melatonina é eficiente para mitigar o efeito do estresse salino em mamoeiro.

2
  • FRANCISMÁRIA FREITAS DE LIMA
  • METODOLOGIA REML/BLUP NA SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE MELOEIRO INOCULADOS COM Meloidogyne spp.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Pedro Luíz Martins Soares
  • RAFAELLE FAZZI GOMES
  • Data: 17/02/2025

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  • O meloeiro é uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil, com expressiva produção na região Nordeste, sendo a fruta fresca mais exportada. A cultura sofre interferência de alguns estresses bióticos, entre esses, a ocorrência de nematoides têm tido destaque. O gênero Meloidogyne é considerado um dos mais importantes devido a sua ampla gama de hospedeiros, podendo causar perdas de até 100% na produção. Assim, é indispensável o desenvolvimento de pesquisas cujo objetivo inicial seja a identificação de fontes de resistência. A utilização dos parâmetros genéticos em programas de melhoramento permite que o melhorista faça inferências sobre os efeitos envolvidos nas características avaliadas, além de auxiliar na definição do melhor método para transferência de caracteres de interesse. Diante disso, o objetivo deste estudo foi estimar parâmetros genéticos em acessos de meloeiro inoculados com Meloidogyne spp. Para isso, foram conduzidos quatro ensaios em delineamento inteiramente casualizado, sendo dois para M. incognita e dois para M. javanica. Nos dois primeiros Ensaios, foram avaliados 41 acessos de meloeiro em 10 repetições. Nove acessos classificados como resistentes para as duas espécies e um acesso resistente à M. incognita, foram submetidos a uma nova avaliação (Ensaios três e quatro). Foram avaliados o peso da raiz (PR), número total de ovos e juvenis (NTOJ) e fator de reprodução (FR). Os parâmetros genéticos foram estimados pela metodologia REML/BLUP através do modelo 83 do software Selegen. Nos primeiros ensaios, 71,00% e 26,83% dos genótipos avaliados foram considerados resistentes para M. incognita e M. javanica, respectivamente, por apresentarem média genotípica de FR < 1. Nos ensaios de reavaliação de resistência, cinco genótipos se mantiveram resistentes a M. incognita, ao passo que apenas dois apresentaram resistência a M. javanica. Para as características avaliadas em todos os ensaios, a variância ambiental foi superior à variância genética, a herdabilidade variou entre intermediária e baixa e a acurácia foi considerada moderada, com o coeficiente de variação ambiental superior ao coeficiente de variação genética. A correlação entre NTOJ e PR apresentou significância apenas para o primeiro ensaio de M. javanica. Diante do exposto, o acesso A-18 apresentou resistência múltipla às espécies de nematoide, sendo um genótipo promissor para o programa de melhoramento do meloeiro. A variável NTOJ não deve ser substituída pelo PR quando o objetivo é selecionar genótipos resistentes à Meloidogyne spp.


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  • O meloeiro é uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil, com expressiva produção na região Nordeste, sendo a fruta fresca mais exportada. A cultura sofre interferência de alguns estresses bióticos, entre esses, a ocorrência de nematoides têm tido destaque. O gênero Meloidogyne é considerado um dos mais importantes devido a sua ampla gama de hospedeiros, podendo causar perdas de até 100% na produção. Assim, é indispensável o desenvolvimento de pesquisas cujo objetivo inicial seja a identificação de fontes de resistência. A utilização dos parâmetros genéticos em programas de melhoramento permite que o melhorista faça inferências sobre os efeitos envolvidos nas características avaliadas, além de auxiliar na definição do melhor método para transferência de caracteres de interesse. Diante disso, o objetivo deste estudo foi estimar parâmetros genéticos em acessos de meloeiro inoculados com Meloidogyne spp. Para isso, foram conduzidos quatro ensaios em delineamento inteiramente casualizado, sendo dois para M. incognita e dois para M. javanica. Nos dois primeiros Ensaios, foram avaliados 41 acessos de meloeiro em 10 repetições. Nove acessos classificados como resistentes para as duas espécies e um acesso resistente à M. incognita, foram submetidos a uma nova avaliação (Ensaios três e quatro). Foram avaliados o peso da raiz (PR), número total de ovos e juvenis (NTOJ) e fator de reprodução (FR). Os parâmetros genéticos foram estimados pela metodologia REML/BLUP através do modelo 83 do software Selegen. Nos primeiros ensaios, 71,00% e 26,83% dos genótipos avaliados foram considerados resistentes para M. incognita e M. javanica, respectivamente, por apresentarem média genotípica de FR < 1. Nos ensaios de reavaliação de resistência, cinco genótipos se mantiveram resistentes a M. incognita, ao passo que apenas dois apresentaram resistência a M. javanica. Para as características avaliadas em todos os ensaios, a variância ambiental foi superior à variância genética, a herdabilidade variou entre intermediária e baixa e a acurácia foi considerada moderada, com o coeficiente de variação ambiental superior ao coeficiente de variação genética. A correlação entre NTOJ e PR apresentou significância apenas para o primeiro ensaio de M. javanica. Diante do exposto, o acesso A-18 apresentou resistência múltipla às espécies de nematoide, sendo um genótipo promissor para o programa de melhoramento do meloeiro. A variável NTOJ não deve ser substituída pelo PR quando o objetivo é selecionar genótipos resistentes à Meloidogyne spp.

3
  • NYNYVE THAYNAR BRITO DE ALMEIDA
  • ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS EM ACESSOS DE Luffa cylindrica INOCULADAS COM Meloidogyne incognita E M. javanica

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • MARILENE SANTOS DE LIMA
  • Data: 18/02/2025

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  • A Luffa cylindrica L., conhecida como bucha vegetal, é uma planta da família Cucurbitaceae, originária da Índia, no continente asiático. A cultura desempenha papel importante no setor socioeconômico, especialmente na geração de empregos e renda. A bucha vegetal possui múltiplas aplicações e tem sido estudada como uma solução promissora para problemas relacionados a outras cucurbitáceas, devido à sua diversidade e capacidade de adaptação, com potencial para o desenvolvimento de novos materiais. No estado do Rio Grande do Norte, a produção de cucurbitáceas enfrenta sérias limitações devido à alta infestação de nematoides, com perdas que podem atingir 100%. Devido ao custo elevado dos nematicidas, uma alternativa eficiente e economicamente viável de manejo é a utilização de cultivares resistentes. Assim, o objetivo do trabalho foi estimar os parâmetros genéticos em acessos de Luffa cylindrica inoculadas com Meloidogyne incognita e M. javanica. O experimento foi realizado na horta didática da UFERSA, em Mossoró, sendo conduzido em blocos completos casualizados, com quinze acessos de bucha para cada espécie de nematoide, contendo oito plantas por genótipo, cada planta representando uma parcela. Foram utilizadas plantas de quiabo do grupo ́Santa Cruz 47 ́ como padrão de suscetibilidade para Meloidogyne incognita e M. javanica, enquanto plantas de Crotalaria espectabilis foram utilizadas como padrão de resistência para ambas as espécies. Para avaliação da resistência em ambas as espécies foram feitas estimativas do número total de ovos e juvenis (NTOJ), com posterior cálculo do fator de reprodução (FR). Além disso, foram analisadas características morfofisiológicas, como diâmetro do caule (DC), peso da raiz (PDR), peso fresco da parte aérea (PF), peso seco da parte aérea (PS), número de frutos (NF) e índice SPAD. Os dados foram submetidos a análise estatística do software SELEGEN-REML/BLUP, usando o modelo 21, onde foram estimados os componentes de variância e posteriormente os caracteres foram correlacionados de acordo com a análise de correlação de Pearson. Para M. incognita, a herdabilidade observada foi de 32% para NF e de 36% para NTOJ e FR. Já para M. javanica, os valores de herdabilidade foram de 24% para NF e de 25% para NTOJ e FR. Os acessos resistentes apresentaram médias genotípicas de fator de reprodução (FR) variando de 0,20 a 0,85 para M. incognita e de 0,17 a 0,43 para M. javanica. Os acessos B13, B15, B18, B19 e B27 foram identificados como resistentes a ambas as espécies de nematoides, demonstrando potencial para integração em programas de melhoramento genético da bucha vegetal. A correlação positiva significativa entre os caracteres relacionados ao crescimento vegetativo e a resistência aos nematoides possam ser explorados de forma conjunta. Esses acessos podem ajudar a reduzir os custos de produção, minimizar impactos ambientais associados ao uso de produtos químicos e servir como base para futuras pesquisas, como a utilização como porta-enxertos.


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  • A Luffa cylindrica L., conhecida como bucha vegetal, é uma planta da família Cucurbitaceae, originária da Índia, no continente asiático. A cultura desempenha papel importante no setor socioeconômico, especialmente na geração de empregos e renda. A bucha vegetal possui múltiplas aplicações e tem sido estudada como uma solução promissora para problemas relacionados a outras cucurbitáceas, devido à sua diversidade e capacidade de adaptação, com potencial para o desenvolvimento de novos materiais. No estado do Rio Grande do Norte, a produção de cucurbitáceas enfrenta sérias limitações devido à alta infestação de nematoides, com perdas que podem atingir 100%. Devido ao custo elevado dos nematicidas, uma alternativa eficiente e economicamente viável de manejo é a utilização de cultivares resistentes. Assim, o objetivo do trabalho foi estimar os parâmetros genéticos em acessos de Luffa cylindrica inoculadas com Meloidogyne incognita e M. javanica. O experimento foi realizado na horta didática da UFERSA, em Mossoró, sendo conduzido em blocos completos casualizados, com quinze acessos de bucha para cada espécie de nematoide, contendo oito plantas por genótipo, cada planta representando uma parcela. Foram utilizadas plantas de quiabo do grupo ́Santa Cruz 47 ́ como padrão de suscetibilidade para Meloidogyne incognita e M. javanica, enquanto plantas de Crotalaria espectabilis foram utilizadas como padrão de resistência para ambas as espécies. Para avaliação da resistência em ambas as espécies foram feitas estimativas do número total de ovos e juvenis (NTOJ), com posterior cálculo do fator de reprodução (FR). Além disso, foram analisadas características morfofisiológicas, como diâmetro do caule (DC), peso da raiz (PDR), peso fresco da parte aérea (PF), peso seco da parte aérea (PS), número de frutos (NF) e índice SPAD. Os dados foram submetidos a análise estatística do software SELEGEN-REML/BLUP, usando o modelo 21, onde foram estimados os componentes de variância e posteriormente os caracteres foram correlacionados de acordo com a análise de correlação de Pearson. Para M. incognita, a herdabilidade observada foi de 32% para NF e de 36% para NTOJ e FR. Já para M. javanica, os valores de herdabilidade foram de 24% para NF e de 25% para NTOJ e FR. Os acessos resistentes apresentaram médias genotípicas de fator de reprodução (FR) variando de 0,20 a 0,85 para M. incognita e de 0,17 a 0,43 para M. javanica. Os acessos B13, B15, B18, B19 e B27 foram identificados como resistentes a ambas as espécies de nematoides, demonstrando potencial para integração em programas de melhoramento genético da bucha vegetal. A correlação positiva significativa entre os caracteres relacionados ao crescimento vegetativo e a resistência aos nematoides possam ser explorados de forma conjunta. Esses acessos podem ajudar a reduzir os custos de produção, minimizar impactos ambientais associados ao uso de produtos químicos e servir como base para futuras pesquisas, como a utilização como porta-enxertos.

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  • JARLAN LUCAS DOS SANTOS SILVA
  • CHARACTERIZATION AND AGGRESSIVITY OF Fusarium spp. ASSOCIATED TO ROOT ROT AND STEM ROT IN Carica papaya IN NORTHEAST BRAZIL

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAURI JOSÉ TESSMANN
  • CÉSAR JÚNIOR BUENO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • WASHINGTON LUÍS DA SILVA
  • Data: 24/02/2025

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  • Papaya (Carica papaya L.) is a crop of great socioeconomic importance in Northeastern Brazil. However, soil-borne pathogens cause significant losses for producers in the medium and long term. Control of diseases caused by soil-borne pathogens is difficult due to the lack of recommended commercial products and, in the case of papaya, due to the lack of information on the etiological agents related to these diseases. Rot caused by the Fusarium solani complex (FSSC 3 + 4) has been previously reported in Brazil, but the Fusarium species belonging to this complex have not been elucidated. The aim of this study is to molecularly and morphologically characterize Fusarium isolates associated with papaya rot in the states of Ceará (CE) and Rio Grande do Norte (RN). Papaya producers in Northeastern Brazil have reported significant losses in fruit production, almost 50% in some cases, due to problems with soil-borne pathogens. To diagnose the causal agents of this disease complex in the region (root and stem rot), we collected samples of roots and stems of papaya plants in commercial fields exhibiting yellowing, wilting, and collapse. Fifteen Fusarium isolates were obtained from six sampled production areas. Koch's postulates were performed to confirm the pathogenicity of these isolates on papaya seedlings (one-month-old), and all inoculated plants showed symptoms 2 months after inoculation. At the end of the experiments, stem and root rots were evaluated using a disease scoring scale: 1 = no symptoms, 2 = less than 10% symptoms, 3 = between 10 and 30%, 4 = between 31 and 50%, 5 = more than 50%, and 6 = dead plant. Treatments were compared by the Van der Warden test. The EF-1α (elongation factor 1-alpha) and RPB2 (second largest subunit of RNA polymerase) genes were partially amplified by PCR and sequenced from all isolates, then a maximum parsimony tree was constructed with the concatenated partial sequences. Five species were identified causing this disease in the region: F. falciforme (FSSC 3+4), F. petroliphilum (FSSC 1), F. pernambucanum (FIESC 17), F. sulawesiense (FIESC 16) and F. delphinoides (FDSC). Among these species, the most aggressive was F. delphinoides followed by F. pernambucanum, F. falciforme, F. petroliphilum, and the least aggressive was F. sulawesiense. The findings of this work will help producers to understand the causal agent of papaya root and stem rot, requiring the development of new management strategies for this crop.


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  • Papaya (Carica papaya L.) is a crop of great socioeconomic importance in Northeastern Brazil. However, soil-borne pathogens cause significant losses for producers in the medium and long term. Control of diseases caused by soil-borne pathogens is difficult due to the lack of recommended commercial products and, in the case of papaya, due to the lack of information on the etiological agents related to these diseases. Rot caused by the Fusarium solani complex (FSSC 3 + 4) has been previously reported in Brazil, but the Fusarium species belonging to this complex have not been elucidated. The aim of this study is to molecularly and morphologically characterize Fusarium isolates associated with papaya rot in the states of Ceará (CE) and Rio Grande do Norte (RN). Papaya producers in Northeastern Brazil have reported significant losses in fruit production, almost 50% in some cases, due to problems with soil-borne pathogens. To diagnose the causal agents of this disease complex in the region (root and stem rot), we collected samples of roots and stems of papaya plants in commercial fields exhibiting yellowing, wilting, and collapse. Fifteen Fusarium isolates were obtained from six sampled production areas. Koch's postulates were performed to confirm the pathogenicity of these isolates on papaya seedlings (one-month-old), and all inoculated plants showed symptoms 2 months after inoculation. At the end of the experiments, stem and root rots were evaluated using a disease scoring scale: 1 = no symptoms, 2 = less than 10% symptoms, 3 = between 10 and 30%, 4 = between 31 and 50%, 5 = more than 50%, and 6 = dead plant. Treatments were compared by the Van der Warden test. The EF-1α (elongation factor 1-alpha) and RPB2 (second largest subunit of RNA polymerase) genes were partially amplified by PCR and sequenced from all isolates, then a maximum parsimony tree was constructed with the concatenated partial sequences. Five species were identified causing this disease in the region: F. falciforme (FSSC 3+4), F. petroliphilum (FSSC 1), F. pernambucanum (FIESC 17), F. sulawesiense (FIESC 16) and F. delphinoides (FDSC). Among these species, the most aggressive was F. delphinoides followed by F. pernambucanum, F. falciforme, F. petroliphilum, and the least aggressive was F. sulawesiense. The findings of this work will help producers to understand the causal agent of papaya root and stem rot, requiring the development of new management strategies for this crop.

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  • DAISE FEITOZA DA ROCHA
  • AÇÃO DE ATENUADORES NA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E TOLERÂNCIA DE CULTIVARES DE ABÓBORA SUBMETIDAS AOS ESTRESSES ABIÓTICOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BERNARDO BEZERRA DE ARAÚJO JUNIOR
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 27/02/2025

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  • A abóbora (Cucurbita moschata Duch) e abobrinha (C. pepo L.) são cucurbitáceas de grande importância socioeconômica no Brasil, destacando-se a região Nordeste com maior produção. Dentre os principais problemas que reduzem a produção estão os estresses abióticos, principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento. Dessa forma, técnicas que visem mitigar os efeitos nocivos dos estresses abióticos sobre as culturas é de grande importância para o alcance da máxima eficiência produtiva. Com isso, objetivou-se avaliar a ação de atenuadores na atividade antioxidante e tolerância de cultivares de abóboras submetidas ao estresse abiótico. O estudo foi realizado em duas etapas, envolvendo seis cultivares (Tetsukabuto, Soberana, Kin, Bahiana Tropical, Sergipana e Adele). Na primeira etapa, buscou-se identificar cultivares tolerantes e sensíveis aos estresses, simulados com soluções de polietilenoglicol (PEG 6000) e cloreto de sódio (NaCl) em diferentes potenciais osmóticos (hídrico: 0, -0,15 e -0,3 MPa; salino: 0, -0,2 e -0,4 MPa). Foram avaliados parâmetros como germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), crescimento da parte aérea e raízes, biomassa seca e variáveis bioquímicas, incluindo prolina, açúcares solúveis totais e citrulina. A cultivar Adele destacou-se pela maior tolerância a ambos os estresses, mantendo germinação superior a 90% e IVG elevado mesmo sob condições adversas, enquanto Tetsukabuto foi identificada como a mais sensível. Na segunda etapa, sementes das cultivares mais tolerante e mais sensível foram submetidas a pré-tratamentos com hidrocondicionamento, ácido giberélico (AG3), ácido salicílico (AS) e ácido ascórbico (AAS) durante 8 horas. Após os tratamentos, as sementes germinaram sob os níveis mais severos de estresse hídrico (-0,15 MPa) e salino (-0,4 MPa). Além das avaliações da etapa anterior, foram analisados danos oxidativos, medidos pela quantificação de peróxido de hidrogênio e peroxidação lipídica (MDA), e a atividade antioxidante das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e ascorbato peroxidase (APX). Os estresses reduziram significativamente a germinação, o crescimento e a biomassa das cultivares, evidenciando o impacto negativo das condições adversas. Entretanto, os tratamentos pré-germinativos mitigaram os danos, promovendo maior resiliência e desempenho das plântulas. Dentre os atenuadores, o ácido giberélico destacou-se por aumentar o comprimento radicular e a biomassa seca das raízes, com incremento de até 311,4% sob déficit hídrico e expressivo crescimento em condições salinas. O ácido salicílico e o ácido ascórbico reduziram os danos oxidativos, promovendo menor acúmulo de peróxido de hidrogênio e maior recuperação da parte aérea. O hidrocondicionamento contribuiu para a uniformidade e velocidade de germinação, enquanto a cultivar Adele demonstrou maior capacidade antioxidante, com redução na peroxidação lipídica e maior atividade das enzimas SOD, CAT e APX. Os resultados indicam que os estresses hídrico e salino afetam de maneira semelhante o metabolismo antioxidante das plantas, comprometendo processos fisiológicos e bioquímicos essenciais para o desenvolvimento inicial. No entanto, a aplicação de atenuadores, especialmente ácido giberélico e ácido salicílico, associada à seleção de cultivares tolerantes, mostrou-se eficaz na mitigação desses efeitos. A combinação dessas estratégias pode ser uma ferramenta promissora para sistemas agrícolas em regiões afetadas por limitações hídricas e salinas, contribuindo para a sustentabilidade e maior eficiência produtiva em condições adversas. Conclui-se que o manejo integrado com reguladores de crescimento e cultivares adaptadas é essencial para enfrentar os desafios impostos pelos estresses abióticos, garantindo maior resiliência e produtividade das culturas de abóbora.


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  • A abóbora (Cucurbita moschata Duch) e abobrinha (C. pepo L.) são cucurbitáceas de grande importância socioeconômica no Brasil, destacando-se a região Nordeste com maior produção. Dentre os principais problemas que reduzem a produção estão os estresses abióticos, principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento. Dessa forma, técnicas que visem mitigar os efeitos nocivos dos estresses abióticos sobre as culturas é de grande importância para o alcance da máxima eficiência produtiva. Com isso, objetivou-se avaliar a ação de atenuadores na atividade antioxidante e tolerância de cultivares de abóboras submetidas ao estresse abiótico. O estudo foi realizado em duas etapas, envolvendo seis cultivares (Tetsukabuto, Soberana, Kin, Bahiana Tropical, Sergipana e Adele). Na primeira etapa, buscou-se identificar cultivares tolerantes e sensíveis aos estresses, simulados com soluções de polietilenoglicol (PEG 6000) e cloreto de sódio (NaCl) em diferentes potenciais osmóticos (hídrico: 0, -0,15 e -0,3 MPa; salino: 0, -0,2 e -0,4 MPa). Foram avaliados parâmetros como germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), crescimento da parte aérea e raízes, biomassa seca e variáveis bioquímicas, incluindo prolina, açúcares solúveis totais e citrulina. A cultivar Adele destacou-se pela maior tolerância a ambos os estresses, mantendo germinação superior a 90% e IVG elevado mesmo sob condições adversas, enquanto Tetsukabuto foi identificada como a mais sensível. Na segunda etapa, sementes das cultivares mais tolerante e mais sensível foram submetidas a pré-tratamentos com hidrocondicionamento, ácido giberélico (AG3), ácido salicílico (AS) e ácido ascórbico (AAS) durante 8 horas. Após os tratamentos, as sementes germinaram sob os níveis mais severos de estresse hídrico (-0,15 MPa) e salino (-0,4 MPa). Além das avaliações da etapa anterior, foram analisados danos oxidativos, medidos pela quantificação de peróxido de hidrogênio e peroxidação lipídica (MDA), e a atividade antioxidante das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e ascorbato peroxidase (APX). Os estresses reduziram significativamente a germinação, o crescimento e a biomassa das cultivares, evidenciando o impacto negativo das condições adversas. Entretanto, os tratamentos pré-germinativos mitigaram os danos, promovendo maior resiliência e desempenho das plântulas. Dentre os atenuadores, o ácido giberélico destacou-se por aumentar o comprimento radicular e a biomassa seca das raízes, com incremento de até 311,4% sob déficit hídrico e expressivo crescimento em condições salinas. O ácido salicílico e o ácido ascórbico reduziram os danos oxidativos, promovendo menor acúmulo de peróxido de hidrogênio e maior recuperação da parte aérea. O hidrocondicionamento contribuiu para a uniformidade e velocidade de germinação, enquanto a cultivar Adele demonstrou maior capacidade antioxidante, com redução na peroxidação lipídica e maior atividade das enzimas SOD, CAT e APX. Os resultados indicam que os estresses hídrico e salino afetam de maneira semelhante o metabolismo antioxidante das plantas, comprometendo processos fisiológicos e bioquímicos essenciais para o desenvolvimento inicial. No entanto, a aplicação de atenuadores, especialmente ácido giberélico e ácido salicílico, associada à seleção de cultivares tolerantes, mostrou-se eficaz na mitigação desses efeitos. A combinação dessas estratégias pode ser uma ferramenta promissora para sistemas agrícolas em regiões afetadas por limitações hídricas e salinas, contribuindo para a sustentabilidade e maior eficiência produtiva em condições adversas. Conclui-se que o manejo integrado com reguladores de crescimento e cultivares adaptadas é essencial para enfrentar os desafios impostos pelos estresses abióticos, garantindo maior resiliência e produtividade das culturas de abóbora.

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  • CARLA SONALE AZEVEDO SOARES SILVA
  • Resposta da aplicação isolada e associada de indutores de resistência e bactericidas no controle da mancha aquosa e qualidade pós-colheita do meloeiro

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • MARLENILDO FERREIRA MELO
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 27/02/2025

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  • O meloeiro é uma cultura de grande importância socioeconômica para o estado do Rio Grande do Norte, mas o período de chuvas intensas dificulta sua produção. A bactéria Paracidovorax citrulli, causadora da mancha aquosa, é seu maior entrave, e a busca por novos métodos que sejam eficientes em seu controle é de suma importância. Diante disso, este trabalho tem por objetivo avaliar a eficiência de produtos comerciais no controle da mancha aquosa, produtividade e qualidade pós-colheita em meloeiro. O experimento foi conduzido em um campo de produção comercial de melão da empresa Dina Dinamarca Industrial Agrícola LTDA, localizado na região de Pau Branco, Zona Rural de Mossoró-RN. Com delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados (DBC), em esquema fatorial, com dois períodos de avaliação dos frutos e dez tratamentos no campo, com quatro repetições. O primeiro fator foram os períodos: dia 0 de armazenamento e 21 dias de armazenamento. E o segundo, tratamentos em campo contendo: uma testemunha absoluta e o padrão utilizado na fazenda; e a utilização de quatro produtos comerciais isoladamente Defense® (DF), Bion® (BN), Supera® (SP) e Kasumin® (KM) e em quatro combinações Bion®+ Supera® (BN+SP), Bion®+ Kasumin® (BN+KM), Defense®+ Supera® (DF+SP), Defense®+ Kasumin® (DF+KM). O híbrido utilizado foi o ˈGold Mineˈ do melão tipo Amarelo. As análises realizadas foram produtividade, número de frutos sadios e doentes, peso médio dos frutos (PM), aparência externa (AE) e interna (AI), espessura da casca (EC), espessura da polpa (EP) e cavidade interna (CI), comprimento longitudinal (CL) e transversal do fruto (CT), coloração da casca e polpa (L*, C*, ºH), firmeza (Firm), acidez titulável (AT), pH, sólidos solúveis (SS), relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), vitamina C (Vit C), açúcares solúveis totais (AST), flavonóides (FLV), polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante total pelo método DPPH (ATT). Comprimento e largura de lesão na casca e profundidade e largura de lesão na polpa dos frutos, aos 21 dias de armazenamento. Para as variáveis: produtividade, aparência externa, massa, comprimento do fruto, coloração da casca C*, coloração da polpa ºH e sólidos solúveis não houve diferença significativa. Para o número de frutos sadios não houve diferença entre os tratamentos SP, BN, padrão fazenda, DF+KM, DF+SP e BN+KM, obtendo os melhores resultados 22, 21, 20, 19, 18 e 18 respectivamente. Para o número de frutos doentes os tratamentos padrão fazenda, BN, DF+KM, SP, BN+KM e testemunha não diferiram, tendo as menores médias 7, 7, 8, 9, 10, 10. Para os aspectos físicos de qualidade pós-colheita, como Firm, L*, EP o tratamento DF+KM se destacou com 7,92 N, 77,35 e 31,63 mm respectivamente; Para as variáveis químicas AST, ATT, SS, e relação SS/AT, o tratamento KM isoladamente teve destaque com 6,14 %, 11,12 % de sequestro/mg de polpa, 6,68 ºBrix e 47,56 respectivamente. Avaliando os produtos aos 21 dias de armazenamento para os compostos bioativos Vit C, PET, FLV o tratamento BN+KM apresentou destaque com médias 34,11 mg de ácido ascórbico/100 g de polpa, 14,78 mg de ácido gálico/100 g de polpa e 0,63 mg/ 100 g de polpa respectivamente. Para lesões nos frutos aos 21 dias de armazenamento os tratamentos padrão fazenda e SP se destacaram, não apresentando lesões externamente no fruto e com as menores médias de profundidade da lesão 1,27 mm e 1,69 mm e largura da lesão na polpa 2,06 mm e 0,34 mm respectivamente. Para as características químicas o melhor foi o KM. Já para os compostos bioativos o tratamento BN+KM demonstrou os melhores resultados. Para o controle da mancha aquosa o tratamento mais efetivo é o produto Supera®.


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  • O meloeiro é uma cultura de grande importância socioeconômica para o estado do Rio Grande do Norte, mas o período de chuvas intensas dificulta sua produção. A bactéria Paracidovorax citrulli, causadora da mancha aquosa, é seu maior entrave, e a busca por novos métodos que sejam eficientes em seu controle é de suma importância. Diante disso, este trabalho tem por objetivo avaliar a eficiência de produtos comerciais no controle da mancha aquosa, produtividade e qualidade pós-colheita em meloeiro. O experimento foi conduzido em um campo de produção comercial de melão da empresa Dina Dinamarca Industrial Agrícola LTDA, localizado na região de Pau Branco, Zona Rural de Mossoró-RN. Com delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados (DBC), em esquema fatorial, com dois períodos de avaliação dos frutos e dez tratamentos no campo, com quatro repetições. O primeiro fator foram os períodos: dia 0 de armazenamento e 21 dias de armazenamento. E o segundo, tratamentos em campo contendo: uma testemunha absoluta e o padrão utilizado na fazenda; e a utilização de quatro produtos comerciais isoladamente Defense® (DF), Bion® (BN), Supera® (SP) e Kasumin® (KM) e em quatro combinações Bion®+ Supera® (BN+SP), Bion®+ Kasumin® (BN+KM), Defense®+ Supera® (DF+SP), Defense®+ Kasumin® (DF+KM). O híbrido utilizado foi o ˈGold Mineˈ do melão tipo Amarelo. As análises realizadas foram produtividade, número de frutos sadios e doentes, peso médio dos frutos (PM), aparência externa (AE) e interna (AI), espessura da casca (EC), espessura da polpa (EP) e cavidade interna (CI), comprimento longitudinal (CL) e transversal do fruto (CT), coloração da casca e polpa (L*, C*, ºH), firmeza (Firm), acidez titulável (AT), pH, sólidos solúveis (SS), relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), vitamina C (Vit C), açúcares solúveis totais (AST), flavonóides (FLV), polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante total pelo método DPPH (ATT). Comprimento e largura de lesão na casca e profundidade e largura de lesão na polpa dos frutos, aos 21 dias de armazenamento. Para as variáveis: produtividade, aparência externa, massa, comprimento do fruto, coloração da casca C*, coloração da polpa ºH e sólidos solúveis não houve diferença significativa. Para o número de frutos sadios não houve diferença entre os tratamentos SP, BN, padrão fazenda, DF+KM, DF+SP e BN+KM, obtendo os melhores resultados 22, 21, 20, 19, 18 e 18 respectivamente. Para o número de frutos doentes os tratamentos padrão fazenda, BN, DF+KM, SP, BN+KM e testemunha não diferiram, tendo as menores médias 7, 7, 8, 9, 10, 10. Para os aspectos físicos de qualidade pós-colheita, como Firm, L*, EP o tratamento DF+KM se destacou com 7,92 N, 77,35 e 31,63 mm respectivamente; Para as variáveis químicas AST, ATT, SS, e relação SS/AT, o tratamento KM isoladamente teve destaque com 6,14 %, 11,12 % de sequestro/mg de polpa, 6,68 ºBrix e 47,56 respectivamente. Avaliando os produtos aos 21 dias de armazenamento para os compostos bioativos Vit C, PET, FLV o tratamento BN+KM apresentou destaque com médias 34,11 mg de ácido ascórbico/100 g de polpa, 14,78 mg de ácido gálico/100 g de polpa e 0,63 mg/ 100 g de polpa respectivamente. Para lesões nos frutos aos 21 dias de armazenamento os tratamentos padrão fazenda e SP se destacaram, não apresentando lesões externamente no fruto e com as menores médias de profundidade da lesão 1,27 mm e 1,69 mm e largura da lesão na polpa 2,06 mm e 0,34 mm respectivamente. Para as características químicas o melhor foi o KM. Já para os compostos bioativos o tratamento BN+KM demonstrou os melhores resultados. Para o controle da mancha aquosa o tratamento mais efetivo é o produto Supera®.

Teses
1
  • MARIA TEREZA DE ALBUQUERQUE E NASCIMENTO
  • FUSARIUM SPECIES AS A CAUSAL AGENT OF POST-HARVEST DISEASE IN WATERMELONS IN BRAZIL AND ALTERNATIVE METHODS OF CONTROL

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • CYNTHIA PATRICIA DE SOUSA SANTOS ALVES
  • KAMILA CÂMARA CORREIA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 07/02/2025

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  • Watermelon (Citrullus lanatus) is the fourth most produced and exported fresh crop in Brazil, but one of the main limitations is the post-harvest diseases caused by microorganisms, which can generate losses of around 15%. In 2022, 65 watermelons cv. Harmonium (Basf®) were collected from the fields in the states of Rio Grande do Norte and Ceará, Brazil. The fruits were sanitized with 2.0% of sodium hypochlorite for 3 min, rinsed with water and then placed in a humid chamber at 25 ± 2°C and ≥ 85% humidity to induce fungal growth. After one week, 51% of the fruits showed lesions and mycelial growth, mainly in the peduncular region. Subsequently, small pieces (5 × 5 mm) of diseased tissues were placed on potato dextrose agar (PDA) and incubated at 25 ± 1 °C for 7 days. Isolates were obtained that presented abundant colonies of aerial mycelium, with color varying from white to dark orange or purple. The morphological characteristics allowed classifying the isolates as Fusarium spp. Nineteen isolates were selected for further molecular analysis. Through phylogenetic analysis and morphological characteristics, it was possible to identify 5 species from two different complexes, F. falciforme and F. suttonianum from the FSSC complex and F. pernambucanum, F. hainanense and F. sulawesiense from the FIESC complex. Koch's postulate was conducted on healthy watermelons from cv. Harmonium (BASF®), wounding the fruits with a sterile awl, discs of mycelium from 7-day-old plates were placed face down in wounds of equal diameter (8 replicates for each isolate). In control watermelons, the fruits were inoculated using only discs containing PDA. After 7 days of inoculation, at an ambient temperature of 25 ± 2 °C and in a humid chamber, white mycelium was produced from the inoculation points, followed by soft and sunken rot. The pathogens were reisolated and presented the same morphology as the inoculated isolates, closing the postulate; control fruits showed no symptoms. This experiment was performed twice and similar results were obtained. Two experiments were carried out to manage the disease, the first in vitro and the second one in vivo. For the in vitro tests, the mycelial growth of F. falciforme, the most present and aggressive found in previous tests, was measured in nine different products and 5 doses each (1 to 5% or mg.L-1), all of them included in the GRAS (Generally Recognized As Safe) list, including: Potassium Iodate (PI), Potassium Sorbate (PS), Sodium Benzoate (SB), Iodine (Io), Sodium Bicarbonate (SBC), Essential Oils of Fennel (EO Fe), Lemongrass (EO Lg) and Palmarosa (EO Pr), comparing the results with the synthetic post-harvest chemical registered for the crop in Brazil, Graduate A+® (Azoxytrobin + Fludioxonil) and control (water only). In the in vivo test, the products with the best in vitro test performance were selected. Five products: PS, SB, OE Fe, OE Lg and OE Pr were tested in 5 doses (1 to 5%) and compared with Graduate (1 to 5 mg.L -1) and control (distilled water only) in watermelons cv Ana® (Origene Seeds) harvested in a commercial area. Asymptomatic fruits were harvested and treated after 12 hours with the products and different doses, applying the products to the peduncular area. A DIC was conducted, with 10 fruits for each treatment and each fruit was kept in a humid chamber using polyethylene bags for 23 days in a cold chamber (10 °C ± 1.5 °C) and the incidence of the disease was measured at the end of the experiment. Graduate A+ was the best product tested, with 100% control of stem end rot in watermelons in all doses tested. SB and EO Pr had 90% control at doses starting at 4% and PS, BS, EO Lg and EO pr had 90% control at doses of 5%. Oil treatments had a negative impact, damaging watermelon tissues, especially at doses ≥ 3%. SB and PS, both salts were an interesting product and in larger doses can be used by producers as alternative products to prevent stem rot in watermelons.


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  • Resumo 1:

     

    Watermelon (Citrullus lanatus), it’s an important fruit in Brazil, producing 1.9 million ton/year, occupies the fifth place in the world, but post-harvest diseases are a major limitation, leading to losses of up to 15%. In 2022, 65 fresh and healthy watermelons cv. Harmonium (BASF®) were collected from fields of Rio Grande do Norte and Ceará state, Brazil. After one week in a humid chamber, 51% showed lesions and mycelial growth, mainly in the peduncular area. Subsequently, small pieces (5 × 5 mm) of diseased tissues were placed on potato dextrose agar (PDA) and incubated at 25 ± 1 °C for 7 days. 16 single-spores isolates were obtained, which presented abundant colonies of aerial mycelium, with coloration ranging from white to dark orange. Based on these morphological features, the isolates were identified as Fusarium spp. The isolates were sent for further molecular analysis and two species were identified. F. falciforme to FSSC complex and F. pernambucanum belonging to FIESC complex. Koch's postulates were assessed on healthy watermelons cv. Harmonium and the reisolation confirmed were identical to the original isolates, fulfilling the postulates. To our knowledge, this is the first report of species of FSSC and FIESC complex causing postharvest rot in watermelons in Brazil and this information is important for the management of strategies to control the disease.

     

    Resumo 2:

    Watermelon fruit rot is one of the major causes of postharvest losses during their supply chain. The use of synthetic fungicides is increasingly questioned due to consumer concerns, increasing the challenging for alternative, safe, effective and sustainable methods to control pathogens both during watermelon cultivation and post-harvest. Two experiments were carried out to manage the disease, the first in vitro and the second in vivo. For the in vitro tests, the mycelial growth of F. falciforme, the most present and aggressive found in previous tests, was measured in nine different products and 5 doses each (1 to 5% or mg.L-1), all of them included in the GRAS (Generally Recognized As Safe) list, including: Potassium Iodate (PI), Potassium Sorbate (PS), Sodium Benzoate (SB), Iodine (Io), Sodium Bicarbonate (SBC), Essential Oils of Fennel (EO Fe), Lemongrass (EO Lg) and Palmarosa (EO Pr), comparing the results with the synthetic post-harvest chemical registered for the crop in Brazil, Graduate A+® (Azoxytrobin + Fludioxonil) and control (PDA only). For the in vivo test, the five products with the best responses from the previous test were used: PS, SB, OE Fe, OE Lg and OE Pr in 5 doses (1 to 5%) plus a negative treatment (Graduate - 1 to 5 mg.L -1) and a positive treatment (distilled water) on fruits of cv. Ana® (Origene Seeds). After harvesting, the fruits were treated in the peduncular region and stored in a cold room (10 ± 1.5 °C) for 23 days. Graduate A+® showed 100% control at all doses tested. SB and EO Pr achieved 90% control from 4%, while PS, EO Lg and EO Fe achieved 90% at 5% doses. However, essential oils caused damage to fruit tissues at concentrations ≥ 3%. SB and PS stood out as promising alternatives for managing stem rot in watermelons, especially at higher doses.

2
  • MARIANNE COSTA DE AZEVEDO
  • DESEMPENHO BIOECONOMICO DO CONSORCIO DE BETERRABA E FEIJÃO CUPI SOB DENSIDADES POPULACIONAIS E QUANTIDADES DE JITIRANA E FLOR DE SEDA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • PAULO CÁSSIO ALVES LINHARES
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • Data: 19/02/2025

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  • Uso de práticas culturais como cultivo consorciado e adubação verde podem ser utilizadas na agricultura, para aumentar a produtividade de hortaliças e supri a crescente demanda por alimentos orgânicos. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho bioeconomico do consórcio de beterraba e feijão-caupi sob influência da adubação verde com Merremia aegyptia e Calotropis procera e de densidades populacionais de feijão-caupi em ambiente semiárido durante dois anos de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4x4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu de quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. Procera nas doses de 20, 36, 52 e 68 t ha-1 em base seca, e o segundo fator das densidades populacionais de feijão-caupi de 80, 120, 160 e 200 mil plantas ha-1. As cultivares de feijão-caupi e beterraba plantadas foram ‘BRS Tumucumaque’ e 'Early Wonder’, respectivamente. A produção máxima de raízes comerciais de beterraba no consórcio com o feijão-caupi foi de 18,96 t ha-1, usando 60,79 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. Procera, na densidade populacional de 142 mil plantas de feijão-caupi por hectare, ja a produção máxima de feijão-caupi foi de 2,06 t ha-1 com de 68 t ha-1 de biomassa dos adubos verdes na densidade populacional de 150 mil plantas de feijão-caupi por hectare. Os maiores retornos agrobioeconômicos do consórcio beterraba x feijão-caupi verde foram: razão equivalente de terra (RET) de 1,27; índice de eficiência produtiva (IEP) de 0,94; escore da variável canônica (Z) de 3,60; razão competitiva (RC) de 2,05 e perda de rendimento real (PRR) de 2,49. Os maiores valores dos índices econômicos foram renda líquida (RL) de 52.392,71 R$ ha-1, taxa de retorno (TR) de 2,72 por cada real investido e índice de lucratividade (IL) de 63,36 %. Tais valores foram alcançados quando se utilizou doses entre 49 e 68 t ha-1 de adubos verde, com a população de feijão caupi entre 142 e 154 mil plantas por hectare.


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  • Resumo 1: Uma das questões levantadas sobre o consórcio de beterraba com feijão-caupi imaturo é como utilizar adequadamente a adubação verde e a densidade populacional das culturas componentes e sua interação na sustentabilidade do sistema. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios agro-econômicos e a sustentabilidade nos consórcios de beterraba e feijão-caupi imaturo sob a influência da adubação verde com Merremia aegyptia e Calotropis procera e densidades populacionais de feijão-caupi em um ambiente semiárido durante dois anos de cultivo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com tratamentos dispostos em esquema fatorial 4x4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu em quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 36, 52 e 68 t ha-1 em base seca, e o segundo fator de densidades populacionais de feijão-caupi de 80, 120, 160 e 200 mil plantas ha-1. As cultivares de feijão-caupi e beterraba plantadas foram ‘BRS Tumucumaque’ e ‘Early Wonder’, respectivamente. As maiores vantagens agro-econômicas do consórcio de beterraba x feijão-caupi imaturo foram alcançadas com um índice de produtividade do sistema (SPI) de 35,37 t ha-1, coeficiente equivalente de terra (LEC) de 0,35 e razão de equivalência monetária (MER) de 1,79, respectivamente, nas combinações de quantidades equitativas de biomassa das adubações verdes de 62,19; 62,07 e 61,63 t ha-1 nas densidades populacionais de feijão-caupi de 142; 142 e 142 mil plantas ha-1.

    Resumo 2: O objetivo deste trabalho foi avaliar se há viabilidade agrobioeconômica na associação de beterraba com feijão-caupi, sob diferentes quantidades equivalentes de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera (20, 36, 52 e 68 t ha-1 em base seca) e diversas populações de plantas de feijão-caupi (80, 120, 160 e 200 mil plantas ha-1), combinadas com 500 mil plantas por hectare de beterraba em dois anos de cultivos. Foram avaliadas a produtividade de grãos verdes de feijão-caupi e a produtividade comercial de raízes de beterraba, bem como os índices agronômicos: razão equivalente de terra (RET), índice de eficiência produtiva (IEP) e escore da variável canônica (Z); os indices de competição: razão competitiva (RC) e perda de rendimento real (PRR) e os indicadores econômicos: renda líquida (NI), taxa de retorno (TR) e indice de lucratividade (IL). Os maiores retornos agrobioeconômicos do consórcio beterraba x feijão-caupi verde foram alcançados na RET de 1,27, IEP de 0,94, Z de 3,60, RC de 2,05, PRR de 2,49, na RL de 52.392,71 R$ ha-1, na TR de 2,72 por cada real investido e IL de 63,36 % nas combinações de aporte de biomassa dos fertilizantes verdes e populacões de feijão-caupi de 65 e 142; 52,55 e 141; 68 e 142; 50 e 154; 68 e 150; 49,96 e 142; 49,46 e 142; e de 49,63 t ha-1 e 142 mil plantas de feijão por hectare, respectivamente.

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  • FRANCISCA KARLA KELLY DA SILVA LINO
  • Análise agroeconômica e de qualidade do consórcio cenoura e feijão-caupi sob quantidades de adubo verde e densidades populacionais de feijão-caupi

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • JOSINALDO LOPES ARAÚJO ROCHA
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • Data: 20/02/2025

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  • A consorciação de culturas é uma estratégia de manejo adotada por agricultores familiares para diversificar a produção de hortaliças e aumentar a produtividade sem expandir a área cultivada. Quando combinada com adubação verde e ajuste da densidade de plantio, otimiza o uso dos recursos e a fixação de nutrientes no solo. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios produtivos e econômicos do consórcio de cenoura e feijão-caupi verde, sob quantidades de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera (20, 36, 52 e 68 t ha-1, base seca) e densidades de feijão-caupi (80, 120, 160 e 200 mil plantas ha-1) em dois anos em ambiente semiárido. As cultivares utilizadas foram a cenoura 'Brasília' e o feijão-caupi 'BRS Tumucumaque'. A produtividade máxima de cenoura no consórcio foi de 22,03 t ha-1, com 20 t ha-1 de biomassa e densidade de 130 mil plantas de feijão-caupi ha-1. Já a máxima produtividade de feijão-caupi foi de 2,47 t ha-1, com 51,09 t ha-1 de biomassa e 200 mil plantas ha-1. As maiores vantagens agroeconômicas foram obtidas com um IPS de 23,17 t ha-1, CET de 0,82 e REM de 1,23, usando 68; 68 e 45,30 t ha-1 de biomassa e densidades de 164; 200 e 148 mil plantas de feijão-caupi ha-1, respectivamente. Os maiores retornos agrobioeconômicos desse sistema foram obtidos com RET de 1,83, IEP de 0,97, escore da variável canônica Z de 2,90, RC de 2,43, PRR de 1,71, RB de 165.657,79 R$ ha-1, RL de 138.016,67 R$ ha-1 e TR de 6,64 para cada real investido nas combinações de biomassa dos adubos verdes e densidades populacionais de feijão-caupi de 47,12 e 156; 68,00 e 124; 48,62 e 145; 52,48 e 188; 47,93 e 150; 43,99 e 164; 38,02 e 141 e 42,56 t ha-1 e 165 mil plantas de feijão-caupi por hectare, respectivamente. A utilização da biomassa de M. aegyptia e C. procera do bioma caatinga mostrou-se uma tecnologia viável para produtores que praticam o cultivo consorciado de cenoura e feijão-caupi.


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  • Resumo 1: O desafio para o sucesso do consórcio de uma tuberosa com feijão-caupi está na escolha da cultura tuberosa e no manejo adequado de fatores de produção como adubação verde e densidades populacionais das culturas componentes. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os benefícios produtivos e monetários do consórcio de cenoura e feijão-caupi sob efeito da adubação verde com Merremia aegyptia e Calotropis procera e de densidades populacionais de feijão-caupi em ambiente semiárido durante dois anos de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4x4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu de quantidades equitativas de biomassa de M.aegyptia e C. procera nas doses de 20, 36, 52 e 68 t ha-1 em base seca, e o segundo fator das densidades populacionais de feijão-caupi de 80, 120, 160 e 200 mil plantas ha-1. As cultivares de feijão-caupi e cenoura plantadas foram ‘BRS Tumucumaque’ e 'Brasília’, respectivamente. As maiores vantagens agroeconômicas do consórcio de cenoura x feijão-caupi foram alcançadas com um índice de produtividade do sistema (IPS) de 23,17 t ha-1, coeficiente equivalente de terra (CET) de 0,82 e razão de equivalência monetária (REM) de 1,23, respectivamente, nas combinações de quantidades equitativas de biomassa dos adubos verdes de 68; 68 e 45,30 t ha-1 nas densidades populacionais de feijão-caupi de 164; 200 e 148 mil plantas ha-1.


    Resumo 2: O manejo correto dos tipos e quantidades de adubos verdes do bioma Caatinga e das densidades populacionais das culturas componentes tem sido requisito para o sucesso agroecológico da prática de consórcio no semiárido. O objetivo deste estudo foi avaliar se há viabilidade agrobioeconômica na associação de cenoura com feijão-caupi, sob diferentes quantidades equitativas de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera (20, 36, 52 e 68 t ha-1 em base seca) e diferentes densidades populacionais de feijão-caupi (80, 120, 160 e 200 mil plantas ha-1), em dois cultivos em ambiente semiárido. Os maiores retornos agrobioeconômicos do consórcio cenoura x feijão-caupi imaturo foram obtidos com razão de equivalente de terra (RET) de 1,83, índice de eficiência produtiva (IEP) de 0,97, escore da variável canônica Z de 2,90, razão de competitividade (RC) de 2,43, perda de rendimento real (PRR) de 1,71, renda bruta (RB) de 165.657,79 R$ ha-1, renda líquida (RL) de 138.016,67 R$ ha-1 e taxa de retorno (TR) de 6,64 para cada real investido nas combinações de aporte de biomassa dos adubos verdes e densidades populacionais de feijão-caupi de 47,12 e 156; 68,00 e 124; 48,62 e 145; 52,48 e 188; 47,93 e 150; 43,99 e 164; 38,02 e 141 e 42,56 t ha-1 e 165 mil plantas de feijão-caupi por hectare, respectivamente. A utilização da biomassa de M. aegyptia e C. procera do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável para produtores que praticam o cultivo consorciado de cenoura e feijão-caupi.

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  • ERIC GEORGE MORAIS
  • VERNALIZAÇÃO DO ALHO SEMENTE A TEMPERATURA NEGATIVA POTENCIALIZA A PRODUTIVIDADE, O DESENVOLVIMENTO E A QUALIDADE DO ALHO NOBRE NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELE BRITO RODRIGUES
  • FRANCISCO VILELA RESENDE
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ROMUALDO MEDEIROS CORTEZ COSTA
  • Data: 26/02/2025

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  • A técnica de vernalização consiste em fornecer de forma artificial, por um determinado período, o “frio” que a cultura do alho nobre necessita para se devolver plenamente no campo. Com isso, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da vernalização utilizando temperaturas negativas, por diferentes períodos, sobre o crescimento, produtividade, acúmulo de nutrientes e a qualidade do alho nobre cultivado no semiárido brasileiro. Dois experimentos foram realizados e analisados separadamente, sendo um em Mossoró e outro em São Miguel, RN, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, nos quais foram testados a vernalização nas temperaturas -5 a -3 °C, -2 a 0 °C e 1 a 3 °C por 50, 55 e 60 dias. Em ambos os experimentos, as temperaturas negativas de vernalização forneceram os estímulos fisiológicos necessários para que as plantas de alho se desenvolvessem bem no campo, aumentando a produtividade, mesmo em condições edafoclimáticas desfavoráveis para as plantas. Em Mossoró as maiores produtividades, total e comercial, foram alcançadas com as temperaturas de -5 a -3 °C e -2 a 0 °C por 55 dias. As produtividades comerciais e totais em São Miguel foram maiores nos tratamentos com temperatura de -5 a -3 °C, associada ao tempo de 60 dias. A cultura se adaptou melhor em São Miguel, permanecendo mais tempo no campo, quando comparado ao alho cultivado em Mossoró. O acúmulo de massa seca e nutrientes da parte aérea foi maior nas temperaturas negativas. As temperaturas abaixo de zero produziram bulbos com boas características para o consumo in natura e para o processamento indústria. Os resultados demonstraram o potencial da técnica de vernalização, com temperaturas negativas, em aumentar a produção e qualidade de alho nobre na região semiárida do país.


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  • Resumo 1: A vernalização é uma técnica pré-plantio que consiste em submeter o alho semente a baixas temperaturas, por um determinado período, estimulando o acúmulo de fito-hormônios, que influenciam o crescimento e desenvolvimento das plantas no campo. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da vernalização utilizando temperaturas negativas, por diferentes períodos, sobre o desenvolvimento e a produtividade do alho nobre cultivado no semiárido brasileiro. Dois experimentos foram realizados e analisados separadamente nos municípios de Mossoró e São Miguel, RN, Brasil, nos quais foram testados três faixas de temperatura (-5 a -3 ºC, -2 a 0 ºC e 1 a 3 ºC) e três períodos de vernalização (50, 55 e 60 dias). A vernalização do alho semente em baixa temperatura foi realizado em freezer com temperatura controlada. A umidade relativa durante a vernalização variou de 60 a 70%. O alho semente vernalizado com temperaturas negativas proporcionou a diferenciação dos bulbilhos, mesmo em condições edafoclimáticas desfavoráveis para o cultivo do alho nobre. A vernalização com temperaturas negativas aumentou a produtividade do alho cultivado em Mossoró, mas com rendimento médio inferior ao do alho produzido em São Miguel. A produtividade do alho cultivado em São Miguel, vernalizado com temperaturas negativas, se equipara ao rendimento do alho produzido nos estados da região Sul. Além disso, apresentou produção de bulbos classe 6 e 7, que possuem maior valor comercial e aceitação pelos consumidores. Os resultados demonstraram o potencial da técnica de vernalização, com temperaturas abaixo de zero, em aumentar a produção de alho nobre na região semiárida do país.

    Resumo 2: O tratamento do alho semente com baixas temperaturas, por um determinado período, influencia a qualidade do alho, melhorando características sensoriais, como sabor e aroma, importantes para o consumo in natura e para o processamento industrial. Com isso, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da vernalização utilizando temperaturas negativas, por diferentes períodos, nas características de qualidade do alho nobre cultivado no semiárido brasileiro. Foi realizado um experimento em Mossoró e outro em São Miguel, RN, Brasil. Onde foram testadas a vernalização nas temperaturas -5 a -3 °C, -2 a 0 °C e 1 a 3 °C por 50, 55 e 60 dias, com quatro repetições. A caracterização da qualidade pós-colheita do alho foi realizada após o processo de cura e limpeza dos bulbos. A vernalização com temperaturas negativas melhorou a qualidade do alho nobre cultivado no semiárido brasileiro, produzindo bulbos com maior acidez titulável e maiores teores de açúcares solúveis totais. Em ambos os experimentos, o tratamento com temperatura de -5 a -3 ºC por 50 dias, produziu bulbos com menor relação sólidos solúveis/acidez titulável. No experimento de Mossoró, a temperatura de -5 a -3 °C, associado ao período de 55 dias, promoveu os maiores teores de sólidos solúveis. As temperaturas negativas, bem como os tempos de 50 e 55 dias, aumentaram os teores de ácido pirúvico do alho cultivado em São Miguel. A vernalização com temperaturas abaixo de zero produziu bulbos com boas características para o consumo in natura e para o processamento industrial.

5
  • MARLON DE MORAIS DANTAS
  • CULTIVO DO MARACUJÁZEIRO-AZEDO SOBRE PORTA ENXERTOS UFERSA BRS RM-153, SUBMETIDO AOS ESTRESSES HÍDRICO-SALINO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LUCAS RAMOS DA COSTA
  • MARCELO TAVARES GURGEL
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 27/02/2025

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  • No contexto do semiárido brasileiro, a escassez de águas disponível para a irrigação representa um desafio significativo para a agricultura. Para contornar essa limitação, é comum recorrer à utilização de toda e qualquer fonte de água disponível, mesmo que esta apresente qualidade inferior, visando aumentar a produtividade agrícola. No entanto, o emprego de águas salinas pode agravar o processo de salinização das áreas destinadas à produção agrícola. Diante dessa realidade, tem-se incentivado a utilização dessas águas em ambientes controlados, com controle tanto das lâminas empregadas como dos níveis de salinidades, testando espécies tolerantes ou não, para a realidade do semiárido, como opções de cultivo para a agricultura familiar, parcela essa que compõem boa parte dessa região. Dentro deste contexto o Maracujazeiro-Azedo, vem se destacando como uma das possibilidades de cultivo nessas condições, embora com a problemática da incidência de Fusarium oxysporum f. sp. Passiflorae, nas áreas produtoras, a comunidade científica vem aprimorando a pesquisa para com o foco em melhoramento genético de espécies nativas dessa região alguns trabalhos científicos instituições de pesquisa vem aumentando pesquisa com cultivares nativas do semiárido e resistentes a fusários, é que nos últimos anos vem se trabalhando e por termos poucos trabalhos com espécies nativas da região, aproveitando sua adaptação ao longo dos anos, é que o estudo tem como objetivo trabalhar a Cultivar UFERSA Brs Rm-153 como porta enxerto, cultivar resistente a doenças da cultura, e como enxerto a Cultivar de Maracujazeiro-Azedo SCS437 CATARINA, cultivar altamente adaptada ao litoral catarinense, podendo ser cultivado em todo o sul do Brasil, em áreas com baixo risco de ocorrência de geadas. A produtividade média dos pomares dessa cultivar no Sul de Santa Catarina é de 24t ha-1, com boa aceitação em mercados consumidores de maior expressão comercial no sudeste do Brasil. O trabalho consistiu em quatro blocos, sorteando sete tratamentos em cada bloco, sendo que esses tratamentos constam de quatro lâmina de irrigação (40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração da cultura) e quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1). Foram estudados fatores produtivos como rendimentos da cultura, características dos frutos, e levantamento das características desse solo com relação a adição desses tratamentos com relação ao desempenho das cultivares. Observou-se que o estresse hídrico acima de 50% reduz o rendimento, com redução no número de frutos e no teor de açúcar, sendo que, a cultivar enxertada foi tolerante mesmo nas condições de salinidade da água em até 6,0 dS m-1, estando o solo ao final do primeiro ciclo com CEes > 4,0 dS m-1 e PSTes > 15%. Palavras-chave: Salinidade, Estresse, Passiflora foetida L., Passiflora edulis Sims.


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  • Resumo 1: A aplicação de estresses salino e hídrico e a combinação desses fatores em culturas como o maracujazeiro azedo nos ajuda a entender e ter opções de cultivos para regiões como o semiárido nordestino. Essas informações são importantes para termos opções de materiais genéticos adaptados a região semiárida, utilizando técnicas de enxertia com matérias de produção consolidados nos grandes centros consumidores. Entretanto existe poucos trabalhos que relatam essas experiências. Assim o objetivo foi avaliar a produção do maracujazeiro azedo cv. SCS437 Catarina enxertado na cv. UFERSA BRS RM 153, sob estresse salino e hídrico nas condições semiáridas. O experimento foi instalado em campo com delineamento em blocos casualizados. Foram constituídos sete tratamentos a partir das combinações de quatro lâminas de irrigação (40%, 60%, 80% e 100% da evapotranspiração da cultura) e quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1Avaliou-se rendimento total, rendimento comercial total e rendimento comercial de junho a dezembro de 2021; números de frutos comerciais de junho a dezembro de 2021; massa média dos frutos comerciais, diâmetro médio dos frutos, comprimento médio dos frutos, sólidos solúveis e rendimento de polpa. O estresse hídrico reduziu o rendimento em 30%, quando a lâmina máxima foi inferior a 50% da evapotranspiração da cultura e tolerou a salinidade da água em até 6,0 dS m-¹.



    Resumo 2:
    A escassez de água de alta qualidade e em quantidade para irrigação em áreas semiáridas leva à utilização de fontes com qualidade inferior, e em muitas das condições encontradas em campo, a única fonte disponível na propriedade. Nesse contexto, torna-se necessário a implementação de estratégias para mitigar os efeitos do estresse salino e hídrico em culturas agrícolas nas propriedades familiares nessas regiões. Logo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da Cultivar de Maracujá Amarelo Azedo SCS437 Catarina, enxertado sobre o Porta enxerto Ufersa Brs Rm-153, em blocos casualizado com sete tratamentos distribuídos em quatro blocos, sendo os tratamentos constituídos de dois fatores, o primeiro referente a concentração de sais na água de irrigação – S1 a S4 (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dSm-1), e o segundo representado pelas lâminas de irrigação – L1 a L4 (40%; 60%; 80% e 100% da ETC), sendo a Lâmina 4 aplicada nos quatros níveis de salinidade, e nos tratamentos que tiveram redução de água aplicou-se a água com nível de salinidade S1. As plantas foram coletadas em duas épocas, a primeira coleta aos 278 DAP, com 06 meses de aplicação dos tratamentos e a segunda aos 490 DAP, com 14 meses de aplicação dos tratamentos, sendo parte desses meses da segunda coleta, no início do segundo ano, ter tido a contribuição da quadra de chuvas na região. Já para o solo foram feitas três coletas sendo, a primeira antes da aplicação dos tratamentos e as duas seguintes aos 245 DAP e a terceira aos 317 DAP. Foi avaliado o nível de Na+, Cl-, K+ e a relação K+/Na+ em ambas as coletas das folhas, e para o solo foram avaliados pH, CEes e PSTes. O uso de déficit hídricos foi significativo para Cl-; Na+ e K+, mas para a relação K+/Na+ não apresentou significativo em ambas as coletas, e na segunda coleta das folhas, só o cloreto foi significativo. Para os níveis de salinidade no solo com 245 DAP não houve resultado significativo para variação de lâminas, já para salinidade não houve significância para o pH, mas com relação as características CEes e PSTes ambas foram significativas, tanto para a coleta aos 245 DAP como para 317 DAP. Embora as cultivares estudadas apresentem efeito significativo das características do solo não houve redução do rendimento mesmo a 6,0 dSm-1, sendo a lâmina quando reduzida em mais de 50% afetar seu rendimento em 30%. Isso mostra que a cultivar é tolerante a salinidade de até 6,0 dSm-1, embora apresente redução em 30% do seu rendimento quando se aplicar redução da lâmina em mais de 50%.

2024
Dissertações
1
  • VLADIMIR RUBIANO GONZALEZ
  • Sulfatos como atenuadores de estresse salino em feijão caupi

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JUCIREMA FERREIRA DA SILVA
  • MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 12/01/2024

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  • A escassez de água de boa qualidade para irrigação de cultivos tem forçado muitos agricultores a utilizar agua de poços profundos que, muitas vezes, contem alta concentração de sais podendo causar o estresse salino nas culturas. A aplicações de sulfato pode atenuar os efeitos negativos causados pela salinidade; mantendo a homeostase da planta, melhorando a absorção de nutrientes, ativação e/ou aumentando dos mecanismos de resposta enzimáticos e não enzimáticos das plantas ao estresse salino. Entretanto, as fontes de sulfato podem ter variações nos efeitos da atenuação do estresse salino causado pela salinidade da água de irrigação. Sob essas circunstâncias, a pesquisa teve como objetivo avaliar sulfatos como atenuadores de estresse salino em plantas de feijão caupi cv. BRS Tumucumaque. O estudo foi efetuado em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, com 7 repetições. Os tratamentos foram dois níveis de condutividade elétrica de água de irrigação (CE) (0,6 e água de poço 4,5 dS m-1) e quatro condições de sulfato (sem sulfato - S1, sulfato de cálcio - S2, sulfato de potássio - S3 e sulfato de amônio - S4). Aos 40 dias após da semeadura (DAS) se avaliaram: altura (AP), diâmetro de caule (DC), acúmulo de massa seca (MS), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, área foliar (AF), proteínas solúveis, atividade das enzimas antioxidantes; peroxidação lipídica (MDA), acumulo foliar de sódio, potássio e magnésio. Aos 65 DAS se avaliaram: número de vagens (NVP), massa de vagem (MVP), grãos por vagem (NGV), massa de grãos (MGP). A irrigação com água de poço (4,5 dS m-1) diminuiu o crescimento (AP) e diâmetro de caule; o S2 e S3 aumentaram a massa seca das folhas e S4 diminui-o a massa seca da raiz das plantas de feijão caupi sob irrigação salina; os conteúdos de clorofila a, b e totais foram aumentados no tratamento S1 e S2 com CE 4,5 dS m-1; os carotenoides foram aumentaram com aplicação de S2 e S4 sob CE de água alta. A AF foi diminuída pela interação de água salina e aplicação de S4. Em plantas com aplicação de S1 e S2, o conteúdo de proteína aumentou com irrigação de agua salina. Com nível de 4,5 dS m-1, a SOD reduziu a atividade com aplicação S3 e S4, a CAT apresentou aumento na atividade nas plantas com S2; a atividade da APX teve aumento em todos os tratamentos, sendo maior nas plantas com aplicação de S3 e S4. As plantas sem aplicação de sulfato S1 reduziram a produção de MDA. Os teores de sódio foliar foram parecidos em todos os tratamentos, nas plantas com aplicação de S3 aumentou o conteúdo de potássio na folha, mas diminui com S2, o conteúdo de magnésio aumentou nos tratamentos irrigados com água de poço. Observou-se que plantas irrigadas com agua salina, o NVP aumentou nas plantas tratadas com S2, e com S4 diminui-o a massa das vagens, grãos por vagem e a massa dos grãos. O sulfato de cálcio (S2) e sulfato de potássio (S3) melhoraram os mecanismos de defesa das plantas até o estresse salino, como aumento das clorofilas e carotenoides, atividade das enzimas SOD e CAT, aumento da massa seca das folhas e maior massa.


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  • A escassez de água de boa qualidade para irrigação de cultivos tem forçado muitos agricultores a utilizar agua de poços profundos que, muitas vezes, contem alta concentração de sais podendo causar o estresse salino nas culturas. A aplicações de sulfato pode atenuar os efeitos negativos causados pela salinidade; mantendo a homeostase da planta, melhorando a absorção de nutrientes, ativação e/ou aumentando dos mecanismos de resposta enzimáticos e não enzimáticos das plantas ao estresse salino. Entretanto, as fontes de sulfato podem ter variações nos efeitos da atenuação do estresse salino causado pela salinidade da água de irrigação. Sob essas circunstâncias, a pesquisa teve como objetivo avaliar sulfatos como atenuadores de estresse salino em plantas de feijão caupi cv. BRS Tumucumaque. O estudo foi efetuado em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4, com 7 repetições. Os tratamentos foram dois níveis de condutividade elétrica de água de irrigação (CE) (0,6 e água de poço 4,5 dS m-1) e quatro condições de sulfato (sem sulfato - S1, sulfato de cálcio - S2, sulfato de potássio - S3 e sulfato de amônio - S4). Aos 40 dias após da semeadura (DAS) se avaliaram: altura (AP), diâmetro de caule (DC), acúmulo de massa seca (MS), conteúdo de pigmentos fotossintéticos, área foliar (AF), proteínas solúveis, atividade das enzimas antioxidantes; peroxidação lipídica (MDA), acumulo foliar de sódio, potássio e magnésio. Aos 65 DAS se avaliaram: número de vagens (NVP), massa de vagem (MVP), grãos por vagem (NGV), massa de grãos (MGP). A irrigação com água de poço (4,5 dS m-1) diminuiu o crescimento (AP) e diâmetro de caule; o S2 e S3 aumentaram a massa seca das folhas e S4 diminui-o a massa seca da raiz das plantas de feijão caupi sob irrigação salina; os conteúdos de clorofila a, b e totais foram aumentados no tratamento S1 e S2 com CE 4,5 dS m-1; os carotenoides foram aumentaram com aplicação de S2 e S4 sob CE de água alta. A AF foi diminuída pela interação de água salina e aplicação de S4. Em plantas com aplicação de S1 e S2, o conteúdo de proteína aumentou com irrigação de agua salina. Com nível de 4,5 dS m-1, a SOD reduziu a atividade com aplicação S3 e S4, a CAT apresentou aumento na atividade nas plantas com S2; a atividade da APX teve aumento em todos os tratamentos, sendo maior nas plantas com aplicação de S3 e S4. As plantas sem aplicação de sulfato S1 reduziram a produção de MDA. Os teores de sódio foliar foram parecidos em todos os tratamentos, nas plantas com aplicação de S3 aumentou o conteúdo de potássio na folha, mas diminui com S2, o conteúdo de magnésio aumentou nos tratamentos irrigados com água de poço. Observou-se que plantas irrigadas com agua salina, o NVP aumentou nas plantas tratadas com S2, e com S4 diminui-o a massa das vagens, grãos por vagem e a massa dos grãos. O sulfato de cálcio (S2) e sulfato de potássio (S3) melhoraram os mecanismos de defesa das plantas até o estresse salino, como aumento das clorofilas e carotenoides, atividade das enzimas SOD e CAT, aumento da massa seca das folhas e maior massa.

2
  • DALBERT DE FREITAS PEREIRA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO E QUALIDADE DE CULTIVARES DE ALHO COMUM NO OESTE POTIGUAR

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARIA ZULEIDE DE NEGREIROS
  • ROMUALDO MEDEIROS CORTEZ COSTA
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 19/02/2024

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  • O alho (Allium sativum L.) é cultivado desde a antiguidade, principalmente na Ásia e no Mediterrâneo. O sabor e o aroma acentuados são características marcantes desta hortaliça, sendo utilizada como condimento em praticamente todo mundo, além de possuir propriedades medicinais. O Rio Grande do Norte apresenta áreas com condições favoráveis para o cultivo do alho e em décadas anteriores parte da demanda interna foi abastecida pela produção do Estado. A degenerescência da cultivar Branco Mossoró, somadas as condições climáticas, baixa tecnologia dos produtores, aumento da importação de alho e ausência de incentivos governamentais foram os fatores que levaram ao declínio da cultura. A avaliação de novas cultivares de alho com potencial produtivo e qualitativo de bulbo, adaptadas as condições de clima do Rio Grande do Norte é fundamental para a revitalização da cultura no estado. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho agronômico e qualidade de cultivares de alho comum no oeste potiguar. Foram conduzidos dois estudos, sendo o primeiro na Fazenda experimental Rafael Fernandes no município de Mossoró-RN em dois anos de cultivo com cultivares de alho precoce. O segundo na empresa SGagro no município de São Miguel-RN com cultivares de alho de ciclo médio. Os experimentos foram realizados em blocos casualizados com quatro repetições. Em Mossoró os tratamentos consistiram de seguintes cultivares: Branco Mineiro (Casca Branca, CE, CSJ, Ijuí e PI), Canela de Ema, Cateto Roxo, Centralina A, Inhumas (Casca Roxa e E), Jundiaí, Novo Cruzeiro, Pinheiral e Ugarte. Em São Miguel os tratamentos consistiram das cultivares: Amarante, Catiguá, Caturra Cardinal, Chines (Folha Fina, Folha Larga, PR e SJ), Crespo, Gigante (Ouro Branco e Roxo), Lavinia, Mexicano e Peruano. Todas as cultivares foram oriundas da Embrapa Hortaliças. Para o estudo com cultivares precoces, a cultivar Inhumas Casca Roxa e Ugarte destacaram-se em produtividade comercial, produtividade total, massa de bulbo e porcentagem de bulbos de classes 5 e 6, sendo recomendadas para o cultivo. A cultivar Jundiaí apresentou menor percentagem de bulbos diferenciados e a cultivar Cateto Roxo obteve menor número de bulbilhos, indicando baixa adaptabilidade dessas cultivares. A cultivar Branco Mineiro PI possui maior acidez titulável e índice industrial. O ano de 2023 proporcionou maior teor de pungência para as cultivares. No estudo de cultivares de ciclo médio, a cultivar Lavínia apresentou maior número de bulbilhos, produtividade comercial, produtividade total, porcentagem de bulbos 5 e 6, sendo a cultivar recomendada para o cultivo. As cultivares Caturra Cardinal, Chinês SJ, Crespo e Gigante Ouro Branco foram mais pungentes. As cultivares Lavínia e Peruano atingiram maior teor de sólidos totais.


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  • O alho (Allium sativum L.) é cultivado desde a antiguidade, principalmente na Ásia e no Mediterrâneo. O sabor e o aroma acentuados são características marcantes desta hortaliça, sendo utilizada como condimento em praticamente todo mundo, além de possuir propriedades medicinais. O Rio Grande do Norte apresenta áreas com condições favoráveis para o cultivo do alho e em décadas anteriores parte da demanda interna foi abastecida pela produção do Estado. A degenerescência da cultivar Branco Mossoró, somadas as condições climáticas, baixa tecnologia dos produtores, aumento da importação de alho e ausência de incentivos governamentais foram os fatores que levaram ao declínio da cultura. A avaliação de novas cultivares de alho com potencial produtivo e qualitativo de bulbo, adaptadas as condições de clima do Rio Grande do Norte é fundamental para a revitalização da cultura no estado. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho agronômico e qualidade de cultivares de alho comum no oeste potiguar. Foram conduzidos dois estudos, sendo o primeiro na Fazenda experimental Rafael Fernandes no município de Mossoró-RN em dois anos de cultivo com cultivares de alho precoce. O segundo na empresa SGagro no município de São Miguel-RN com cultivares de alho de ciclo médio. Os experimentos foram realizados em blocos casualizados com quatro repetições. Em Mossoró os tratamentos consistiram de seguintes cultivares: Branco Mineiro (Casca Branca, CE, CSJ, Ijuí e PI), Canela de Ema, Cateto Roxo, Centralina A, Inhumas (Casca Roxa e E), Jundiaí, Novo Cruzeiro, Pinheiral e Ugarte. Em São Miguel os tratamentos consistiram das cultivares: Amarante, Catiguá, Caturra Cardinal, Chines (Folha Fina, Folha Larga, PR e SJ), Crespo, Gigante (Ouro Branco e Roxo), Lavinia, Mexicano e Peruano. Todas as cultivares foram oriundas da Embrapa Hortaliças. Para o estudo com cultivares precoces, a cultivar Inhumas Casca Roxa e Ugarte destacaram-se em produtividade comercial, produtividade total, massa de bulbo e porcentagem de bulbos de classes 5 e 6, sendo recomendadas para o cultivo. A cultivar Jundiaí apresentou menor percentagem de bulbos diferenciados e a cultivar Cateto Roxo obteve menor número de bulbilhos, indicando baixa adaptabilidade dessas cultivares. A cultivar Branco Mineiro PI possui maior acidez titulável e índice industrial. O ano de 2023 proporcionou maior teor de pungência para as cultivares. No estudo de cultivares de ciclo médio, a cultivar Lavínia apresentou maior número de bulbilhos, produtividade comercial, produtividade total, porcentagem de bulbos 5 e 6, sendo a cultivar recomendada para o cultivo. As cultivares Caturra Cardinal, Chinês SJ, Crespo e Gigante Ouro Branco foram mais pungentes. As cultivares Lavínia e Peruano atingiram maior teor de sólidos totais.

3
  • IRON DHONES DE JESUS SILVA DO CARMO
  • Qualidade pós-colheita e potencial antioxidante de rúcula sob adubação verde no
    semiárido

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • PAULO CÁSSIO ALVES LINHARES
  • RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA
  • Data: 19/02/2024

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  • A rúcula, é uma hortaliça que família Brassicaceae, caracteriza-se pelo seu sabor picante e aroma agradável e acentuado, e pelos teores de K, S, Fe e de vitaminas A e C, variando de acordo com a espécie e o ambiente de produção. O cultivo orgânico de rúcula é uma crescente atividade entre horticultores do Brasil, e a qualidade de rúcula é influenciada por diferentes fatores como o tipo de sistema de cultivo, manejo da adubação e condições edafoclimáticas. Fatores genéticos e condições de cultivo como épocas de plantio, temperatura durante a estação de crescimento da cultura além do tipo de adubação podem afetar consideravelmente a composição química dessa folhosa. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita e o potencial antioxidante da rúcula em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br. (Apocynaceae), em dois experimentos de cultivo em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera: 20, 40, 60, 80 e 100 t ha-1 em base seca, incorporadas ao solo. Em cada bloco foram adicionados dois tratamentos adicionais, um sem adubação (controle) e outro com adubação mineral, para fins de comparação com o tratamento de máxima eficiência. A cultivar de rúcula plantada foi a ‘Cultivada’. As características da rúcula avaliadas foram: teores dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, Na, Fe, Zn, B, Mn e Cu, teores de clorofila A, B e Total e de carotenóides, pH, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, teor de açúcares totais, teores de vitamina C, antocianina e flavonóides totais, polifenóis extraíveis totais, coloração das folhas (L*, C* e h°), e atividade antioxidante de DPPH. A adubação verde com biomassa de Calotropis procera demonstrou resultados superiores na qualidade nutricional da rúcula, aumentando os teores de Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e B, especialmente na quantidade de 100 t ha-1. Além disso, a adubação verde melhorou a tonalidade verde das folhas e aumentou os compostos bioativos, como antocianinas, flavonóides, polifenóis e vitamina C, com capacidade antioxidante destacada pelo DPPH.


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  • A rúcula, é uma hortaliça que família Brassicaceae, caracteriza-se pelo seu sabor picante e aroma agradável e acentuado, e pelos teores de K, S, Fe e de vitaminas A e C, variando de acordo com a espécie e o ambiente de produção. O cultivo orgânico de rúcula é uma crescente atividade entre horticultores do Brasil, e a qualidade de rúcula é influenciada por diferentes fatores como o tipo de sistema de cultivo, manejo da adubação e condições edafoclimáticas. Fatores genéticos e condições de cultivo como épocas de plantio, temperatura durante a estação de crescimento da cultura além do tipo de adubação podem afetar consideravelmente a composição química dessa folhosa. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita e o potencial antioxidante da rúcula em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br. (Apocynaceae), em dois experimentos de cultivo em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera: 20, 40, 60, 80 e 100 t ha-1 em base seca, incorporadas ao solo. Em cada bloco foram adicionados dois tratamentos adicionais, um sem adubação (controle) e outro com adubação mineral, para fins de comparação com o tratamento de máxima eficiência. A cultivar de rúcula plantada foi a ‘Cultivada’. As características da rúcula avaliadas foram: teores dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, Na, Fe, Zn, B, Mn e Cu, teores de clorofila A, B e Total e de carotenóides, pH, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, teor de açúcares totais, teores de vitamina C, antocianina e flavonóides totais, polifenóis extraíveis totais, coloração das folhas (L*, C* e h°), e atividade antioxidante de DPPH. A adubação verde com biomassa de Calotropis procera demonstrou resultados superiores na qualidade nutricional da rúcula, aumentando os teores de Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e B, especialmente na quantidade de 100 t ha-1. Além disso, a adubação verde melhorou a tonalidade verde das folhas e aumentou os compostos bioativos, como antocianinas, flavonóides, polifenóis e vitamina C, com capacidade antioxidante destacada pelo DPPH.

4
  • ANTONIO GIDEILSON CORREIA DA SILVA
  • SELETIVIDADE E EFICÁCIA DE HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA NA CULTURA DA MANDIOCA

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • HAMURÁBI ANIZIO LINS
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 20/02/2024

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  • A mandioca destaca-se em regiões tropicais e subtropicais, contribuindo significativamente para a segurança alimentar, sendo uma das principais fontes de carboidratos em países em desenvolvimento. Com características rústicas, ela prospera em solos de baixa fertilidade, possui facilidade de propagação e é tolerante ao estresse hídrico, tornando-se uma escolha atraente para pequenos produtores. Apesar dessas vantagens, a área plantada de mandioca está sofrendo reduções devido a fatores abióticos e bióticos. Entre os fatores bióticos, a presença de plantas daninhas representa uma ameaça significativa à produtividade da mandioca, podendo causar reduções de até 70% na produção de raízes. O uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas vem aumentando, sendo o controle químico o método mais amplamente empregado. No entanto, no Brasil, há poucos herbicidas registrados para uso na mandioca, possivelmente devido ao tempo prolongado e ao baixo incentivo para a condução de novas pesquisas. Apesar de desempenharem um papel fundamental no controle de plantas daninhas, os herbicidas podem acarretar efeitos adversos na cultura, como fitotoxicidade, redução na produtividade e até falhas no controle eficiente de plantas daninhas. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência para o controle de plantas daninhas na cultura da mandioca. Foram conduzidos dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com doze tratamentos e três repetições, ao longo de dois anos de cultivo (2017 e 2018). Foram utilizados dez herbicidas, juntamente com duas testemunhas, uma com capina e outra sem capina. No segundo ano, foi necessária a substituição de alguns herbicidas devido à falta de seletividade observada no primeiro ano. Foram avaliadas características como intoxicação, controle de plantas daninhas, matéria seca da parte aérea, altura das plantas, diâmetro do caule, diâmetro de raízes, comprimento de raízes, produtividade relativa e fitossociologia das plantas daninhas. Os resultados demonstraram a necessidade de um controle complementar de plantas daninhas durante o ciclo da mandioca, principalmente nos tratamentos com os herbicidas Atrazine, Afalon, Clomazone, Flumioxazin, Atrazine + S-metolachlor e Ametryn. Esses apresentaram baixa intoxicação, não reduziram significativamente a produtividade da mandioca, mas mostraram pouca eficiência no controle de plantas daninhas. Em contraste, os herbicidas Ametryn + Clomazone, S-Metolachlor + Clomazone e Paraquat (com proteção) foram os que obtiveram os melhores resultados, não causando reduções na produtividade da cultura e mantendo um controle das plantas daninhas acima de 50% durante todo o período de avaliação.


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  • A mandioca destaca-se em regiões tropicais e subtropicais, contribuindo significativamente para a segurança alimentar, sendo uma das principais fontes de carboidratos em países em desenvolvimento. Com características rústicas, ela prospera em solos de baixa fertilidade, possui facilidade de propagação e é tolerante ao estresse hídrico, tornando-se uma escolha atraente para pequenos produtores. Apesar dessas vantagens, a área plantada de mandioca está sofrendo reduções devido a fatores abióticos e bióticos. Entre os fatores bióticos, a presença de plantas daninhas representa uma ameaça significativa à produtividade da mandioca, podendo causar reduções de até 70% na produção de raízes. O uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas vem aumentando, sendo o controle químico o método mais amplamente empregado. No entanto, no Brasil, há poucos herbicidas registrados para uso na mandioca, possivelmente devido ao tempo prolongado e ao baixo incentivo para a condução de novas pesquisas. Apesar de desempenharem um papel fundamental no controle de plantas daninhas, os herbicidas podem acarretar efeitos adversos na cultura, como fitotoxicidade, redução na produtividade e até falhas no controle eficiente de plantas daninhas. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo avaliar a seletividade e eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência para o controle de plantas daninhas na cultura da mandioca. Foram conduzidos dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com doze tratamentos e três repetições, ao longo de dois anos de cultivo (2017 e 2018). Foram utilizados dez herbicidas, juntamente com duas testemunhas, uma com capina e outra sem capina. No segundo ano, foi necessária a substituição de alguns herbicidas devido à falta de seletividade observada no primeiro ano. Foram avaliadas características como intoxicação, controle de plantas daninhas, matéria seca da parte aérea, altura das plantas, diâmetro do caule, diâmetro de raízes, comprimento de raízes, produtividade relativa e fitossociologia das plantas daninhas. Os resultados demonstraram a necessidade de um controle complementar de plantas daninhas durante o ciclo da mandioca, principalmente nos tratamentos com os herbicidas Atrazine, Afalon, Clomazone, Flumioxazin, Atrazine + S-metolachlor e Ametryn. Esses apresentaram baixa intoxicação, não reduziram significativamente a produtividade da mandioca, mas mostraram pouca eficiência no controle de plantas daninhas. Em contraste, os herbicidas Ametryn + Clomazone, S-Metolachlor + Clomazone e Paraquat (com proteção) foram os que obtiveram os melhores resultados, não causando reduções na produtividade da cultura e mantendo um controle das plantas daninhas acima de 50% durante todo o período de avaliação.

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  • RAÍRES IRLENÍZIA DA SILVA FREIRE
  • ASPECTOS PRODUTIVOS E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DA PITAIA BRANCA (Selenicereus undatus) SUBMETIDA A DOSE DE SILICATO DE POTÁSSIO E IRRIGAÇÃO COM EFLUENTES DA PISCICULTURA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • LUANA MENDES DE OLIVEIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • TONI HALAN DA SILVA IRINEU
  • Data: 21/02/2024

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  • A pitaia (Hylocereus spp.) tem se destacado entre as frutíferas exóticas por apresentar um elevado preço de comercialização e alta renda por área plantada. Entretanto, alguns fatores podem limitar seu rendimento produtivo, principalmente a limitação hídrica e as condições climáticas como altas temperaturas. Portanto, objetivou-se avaliar a influência do silicato de potássio e o reuso da água de efluentes da piscicultura como alternativa para irrigação nos aspectos produtivos e qualidade físico-química da pitaia branca. O delineamento foi em bloco casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, com 6 blocos e 1 planta por parcela. Os tratamentos consistiram em 3 tipos de água (água de abastecimento AB, a mistura das águas: 50% efluente + 50% água de abastecimento e água do efluente da piscicultura 100%) e três doses de silicato de potássio (0%, 1% e 2%). A utilização de águas residuárias (50% e 100%) associadas a dose 1% as plantas apresentaram valores superiores de massa fresca, número de frutos, produtividade comercial e vitamina C. A ratio SS/AT foi superior quando se utilizou a dose de 1% independente da água utilizada. Os frutos apresentaram menor teor de acidez com dose 1% associadas as águas AB e 100%. Os maiores teores de ºbrix foram obtidos com 1% de silicato de potássio e na água 100% não diferindo de AB. Os valores de pH foram maiores com 1%. As firmezas da casca e da polpa foram maiores nas doses de 2% de silicato de potássio. A maior firmeza da polpa foi quando irrigadas com água da piscicultura 100% e 50%. As doses 1% e 2% proporcionaram frutos com maiores comprimentos. As plantas irrigadas com água de abastecimento associadas a dose de 2% de silicato de potássio proporcionaram maior produtividade comercial e melhoria nas características físico-químicas das pitaias brancas. O uso da água do efluente da piscicultura combinado a 1% de silicato de potássio favoreceu a produtividade e características organolépticas dos frutos.


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  • A pitaia (Hylocereus spp.) tem se destacado entre as frutíferas exóticas por apresentar um elevado preço de comercialização e alta renda por área plantada. Entretanto, alguns fatores podem limitar seu rendimento produtivo, principalmente a limitação hídrica e as condições climáticas como altas temperaturas. Portanto, objetivou-se avaliar a influência do silicato de potássio e o reuso da água de efluentes da piscicultura como alternativa para irrigação nos aspectos produtivos e qualidade físico-química da pitaia branca. O delineamento foi em bloco casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, com 6 blocos e 1 planta por parcela. Os tratamentos consistiram em 3 tipos de água (água de abastecimento AB, a mistura das águas: 50% efluente + 50% água de abastecimento e água do efluente da piscicultura 100%) e três doses de silicato de potássio (0%, 1% e 2%). A utilização de águas residuárias (50% e 100%) associadas a dose 1% as plantas apresentaram valores superiores de massa fresca, número de frutos, produtividade comercial e vitamina C. A ratio SS/AT foi superior quando se utilizou a dose de 1% independente da água utilizada. Os frutos apresentaram menor teor de acidez com dose 1% associadas as águas AB e 100%. Os maiores teores de ºbrix foram obtidos com 1% de silicato de potássio e na água 100% não diferindo de AB. Os valores de pH foram maiores com 1%. As firmezas da casca e da polpa foram maiores nas doses de 2% de silicato de potássio. A maior firmeza da polpa foi quando irrigadas com água da piscicultura 100% e 50%. As doses 1% e 2% proporcionaram frutos com maiores comprimentos. As plantas irrigadas com água de abastecimento associadas a dose de 2% de silicato de potássio proporcionaram maior produtividade comercial e melhoria nas características físico-químicas das pitaias brancas. O uso da água do efluente da piscicultura combinado a 1% de silicato de potássio favoreceu a produtividade e características organolépticas dos frutos.

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  • DANIELA ALMEIDA DE ASSUNÇÃO
  • Caracterização Morfológica, Molecular e Patogenicidade de isolados de
    Colletotrichum plurivorum e Colletotrichum truncatum em meloeiro

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ANA VERUSKA CRUZ DA SILVA
  • WASHINGTON LUÍS DA SILVA
  • Data: 21/02/2024

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  • O Brasil está entre os dez principais países produtores de melão no mundo, tendo como destaque a região Nordeste, que domina em torno de 95% da produção nacional. Um dos principais entraves na produção de meloeiro, é a ocorrência de doenças fúngicas, que limitam o desenvolvimento da cultura. A antracnose nas cucurbitáceas é causada por fungos pertencentes ao gênero Colletotrichum, sendo responsável por causar doenças em mais de 50 espécies no mundo todo. Diante disso, o presente estudo buscou identificar, a nível morfológico e molecular, e analisar a patogenicidade de isolados de Colletotrichum coletados em meloeiro. Inicialmente, as plantas que apresentaram sintomas foram coletadas em áreas produtoras de melão, no estado do Rio Grande do Norte. Em seguida, foi realizado o isolamento e o cultivo monospórico dos isolados fúngicos pertencentes ao gênero Colletotrichum. As culturas monospóricas foram utilizadas para caracterização morfológica e molecular, além da análise de patogenicidade dos isolados. Para a caracterização morfológica, discos contendo o micélio foram dispostos em placas de Petri para avaliar a coloração das colônias e análise dos formatos e dimensões dos conídios. Para a patogenicidade, o ensaio foi conduzido em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal Rural do Semiárido e o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados (DIC) com cinco repetições por isolados de Colletotrichum. Para tanto foram utilizadas mudas de melão amarelo híbrido Goldex, e uma suspensão de 106 conídios/mL de cada isolado e pulverizados nas folhas feridas com agulhas esterilizadas, e os vasos contendo as mudas, foram mantidos em câmera úmida. Posteriormente, foi avaliado o aparecimento de sintomas típicos de antracnose nas folhas e realizado o reisolamento para a confirmação do agente patogênico. Para a caracterização molecular, os isolados foram sequenciados utilizando regiões parciais do espaçador transcrito interno (ITS), gliceraldeído-3-fosfatodesidrogenado (GAPDH), actina (ACT), beta-tubulina (TUB) e quitina sintase 1 (CHS-1) e o estudo da diversidade genética realizado utilizando os marcadores de DNA ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). Os resultados das análises de sequenciammento permitiram a identificação de duas espécies; Colletotrichum plurivorum e Colletotrichum truncatum. No teste de patogenicidade foi possivel observar o surgimento de sintomas de antracnose semelhantes aos observados em campo, em todas as folhas inoculadas com o patógeno, enquanto nenhum sintoma foi observado nas folhas do controle. O reisolamento confirmou duas espécies como agente causal. Os marcadores ISSR foram considerados satisfatórios em identificar a diversidade genética dos isolados de Colletotrichum. O dendrograma gerado revelou a formação de cinco grupos principais e apresentou PIC com valor médio dos primers ISSR de 0,318 (intervalo = 0,287 a 0,379), considerado moderadamente satisfatório para estudos de diversidade genética, confirmando que os iniciadores ISSR utilizados nessa pesquisa, foram satisfatórios na detecção da diversidade genética das duas espécies de Colletotrichum.


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  • O Brasil está entre os dez principais países produtores de melão no mundo, tendo como destaque a região Nordeste, que domina em torno de 95% da produção nacional. Um dos principais entraves na produção de meloeiro, é a ocorrência de doenças fúngicas, que limitam o desenvolvimento da cultura. A antracnose nas cucurbitáceas é causada por fungos pertencentes ao gênero Colletotrichum, sendo responsável por causar doenças em mais de 50 espécies no mundo todo. Diante disso, o presente estudo buscou identificar, a nível morfológico e molecular, e analisar a patogenicidade de isolados de Colletotrichum coletados em meloeiro. Inicialmente, as plantas que apresentaram sintomas foram coletadas em áreas produtoras de melão, no estado do Rio Grande do Norte. Em seguida, foi realizado o isolamento e o cultivo monospórico dos isolados fúngicos pertencentes ao gênero Colletotrichum. As culturas monospóricas foram utilizadas para caracterização morfológica e molecular, além da análise de patogenicidade dos isolados. Para a caracterização morfológica, discos contendo o micélio foram dispostos em placas de Petri para avaliar a coloração das colônias e análise dos formatos e dimensões dos conídios. Para a patogenicidade, o ensaio foi conduzido em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal Rural do Semiárido e o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados (DIC) com cinco repetições por isolados de Colletotrichum. Para tanto foram utilizadas mudas de melão amarelo híbrido Goldex, e uma suspensão de 106 conídios/mL de cada isolado e pulverizados nas folhas feridas com agulhas esterilizadas, e os vasos contendo as mudas, foram mantidos em câmera úmida. Posteriormente, foi avaliado o aparecimento de sintomas típicos de antracnose nas folhas e realizado o reisolamento para a confirmação do agente patogênico. Para a caracterização molecular, os isolados foram sequenciados utilizando regiões parciais do espaçador transcrito interno (ITS), gliceraldeído-3-fosfatodesidrogenado (GAPDH), actina (ACT), beta-tubulina (TUB) e quitina sintase 1 (CHS-1) e o estudo da diversidade genética realizado utilizando os marcadores de DNA ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). Os resultados das análises de sequenciammento permitiram a identificação de duas espécies; Colletotrichum plurivorum e Colletotrichum truncatum. No teste de patogenicidade foi possivel observar o surgimento de sintomas de antracnose semelhantes aos observados em campo, em todas as folhas inoculadas com o patógeno, enquanto nenhum sintoma foi observado nas folhas do controle. O reisolamento confirmou duas espécies como agente causal. Os marcadores ISSR foram considerados satisfatórios em identificar a diversidade genética dos isolados de Colletotrichum. O dendrograma gerado revelou a formação de cinco grupos principais e apresentou PIC com valor médio dos primers ISSR de 0,318 (intervalo = 0,287 a 0,379), considerado moderadamente satisfatório para estudos de diversidade genética, confirmando que os iniciadores ISSR utilizados nessa pesquisa, foram satisfatórios na detecção da diversidade genética das duas espécies de Colletotrichum.

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  • LETYCIA DE LIMA COSTA
  • SILÍCIO COMO ATENUADOR DO ESTRESSE SALINO NA FISIOLOGIA DA PLANTA E QUALIDADE DA MINIMELANCIA

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • MARLENILDO FERREIRA MELO
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 22/02/2024

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  • A utilização de águas com alta salinidade é uma alternativa para enfrentar a escassez de água de qualidade no semiárido. Portanto, um experimento foi conduzido para estudar suplementação de silício como atenuador do estresse salino em minimelancia da cv. Sugar Baby cultivada em três soluções com condutividade elétrica de 0,65, 2,50 e 4,50 dS m-1 e suplementadas com silicato de potássio (2mmol L-1), através das raízes e outra parte não recebeu o tratamento com silício (0 mmol L-1). Os resultados mostraram que a salinidade reduziu o crescimento das plantas devido ao acúmulo de sódio nas folhas, caule e raiz nos tecidos das plantas, influenciando também as trocas gasosas e a biomassa das plantas. Por outro lado, o estresse salino promoveu incremento no conteúdo de vitamina C e licopeno. O Si suplementado na raiz mitigou os efeitos nocivos do sal com aumento da atividade antioxidante enzimática, biomassa da planta, redução do acúmulo de sódio na folha e raiz. Além disso, aumentou os açúcares solúveis totais, carotenoides, atividade antioxidante (ABTS+), polifenóis extraíveis totais e vitamina C dos frutos de minimelancia. Concluindo, a salinidade reduz o crescimento e a biomassa das plantas, mas melhorou algumas variáveis de qualidade dos frutos. O silício aliviou a toxicidade do sal na fisiologia e bioquímica da planta, porém ainda houve comprometimento no crescimento das plantas.


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  • A utilização de águas com alta salinidade é uma alternativa para enfrentar a escassez de água de qualidade no semiárido. Portanto, um experimento foi conduzido para estudar suplementação de silício como atenuador do estresse salino em minimelancia da cv. Sugar Baby cultivada em três soluções com condutividade elétrica de 0,65, 2,50 e 4,50 dS m-1 e suplementadas com silicato de potássio (2mmol L-1), através das raízes e outra parte não recebeu o tratamento com silício (0 mmol L-1). Os resultados mostraram que a salinidade reduziu o crescimento das plantas devido ao acúmulo de sódio nas folhas, caule e raiz nos tecidos das plantas, influenciando também as trocas gasosas e a biomassa das plantas. Por outro lado, o estresse salino promoveu incremento no conteúdo de vitamina C e licopeno. O Si suplementado na raiz mitigou os efeitos nocivos do sal com aumento da atividade antioxidante enzimática, biomassa da planta, redução do acúmulo de sódio na folha e raiz. Além disso, aumentou os açúcares solúveis totais, carotenoides, atividade antioxidante (ABTS+), polifenóis extraíveis totais e vitamina C dos frutos de minimelancia. Concluindo, a salinidade reduz o crescimento e a biomassa das plantas, mas melhorou algumas variáveis de qualidade dos frutos. O silício aliviou a toxicidade do sal na fisiologia e bioquímica da planta, porém ainda houve comprometimento no crescimento das plantas.

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  • MARIA DE FÁTIMA DUARTE DE SOUZA NETA
  • SIMILARIDADE GENÉTICA DE Manihot esculenta Crantz E DE Fusarium spp. ISOLADOS DE PLANTIOS COMERCIAS DE MANDIOCA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEONARDO LUIZ CALADO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • JORGE ALVES DA SILVA NETO
  • Data: 22/02/2024

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  • A mandioca (Manihot esculenta Crantz) possui importância econômica e alimentar para as regiões tropicais e subtropicais do mundo. Essa cultura apresenta uma diversidade genética que permite seu cultivo em áreas com características distintas, indicando adaptabilidade a condições bióticas e abióticas particulares de cada região. Apesar da mandioca ter aspectos relevantes, a mesma está exposta a doenças causadas por fungos fitopatogênicos, dentre eles, o Fusarium spp., que acomete a cultura e é um problema frequente, por causar doenças de alto impacto econômico e social, causando queda progressiva na produção e inviabilizando áreas de plantio. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo: realizar a caracterização molecular de acessos de Manihot esculenta Crantz e isolados de Fusarium spp. através de marcadores de DNA ISSR. Para a análise com mandioca, foram coletadas folhas de 63 acessos e o DNA foi extraído pelo método CTAB. As amplificações foram realizadas via PCR utilizando-se 23 primers ISSR. A análise de agrupamento foi realizada pelo método UPGMA utilizando o programa NTSYS-pc. Para as análises com Fusarium spp foram coletados isolados presentes em seis variedades de mandioca e três em macaxeira. Os fungos tiveram seus DNAs extraídos, e depois amplificados via PCR, utilizando-se 24 primers ISSR. Para a construção do dendrograma utilizou-se o método UPGMA. As amplificações com os DNAs de mandioca amplificaram 222 fragmentos, onde aproximadamente 90% foram compostos de bandas polimórficas com uma média de 9,65 fragmentos por primer. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) apresentou uma média de 0,24. A análise do Coeficiente de Correlação Cofenética (CCC) apresentou um valor de 0,72317. A partir da análise pelo método de agrupamento foi construído um dendrograma, que permitiu a formação de seis grupos heteróticos. Os grupos I, II, III e V, apresentaram etnovariedades únicas em termo de perfil genético, e IV e VI foram compostos por um maior número de acessos. Porém, dentro do grupo VI estão os dois acessos de mandioca brava (MBTO46 e MBTO47), que apresentaram maior valor de similaridade genética. Na caracterização molecular com os isolados de Fusarium spp, foram gerados 199 fragmentos, sendo 99% compostos de bandas polimórficas. O primer UBC-808 foi o único que apresentou um loco monomórfico dos 11 gerados, sendo 90,91% de polimorfismo. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) de cada primer variou entre 0,20 (UBC-847) a 0,39 (UBC-812). No dendrograma formaram-se três grupos. O grupo I foi composto pelo isolado 06sr, o grupo II foi formado por sete isolados, 30ap, 18ap, 10ap, 11ap, 08sr e 7ap, e o grupo III composto pelo isolado 06ap. Pode-se perceber que o isolado 06sr apresentou maior distância genética, quando comparado aos demais isolados, com uma média baixa de similaridade, em torno de 0,1630, justificando assim, o fato do mesmo apresentar morfologicamente, uma coloração diferente dos outros isolados. Por meio dos resultados apresentados, os primers ISSR demonstraram eficácia na detecção de polimorfismos, evidenciando a presença de diversidade genética entre os indivíduos de Manihot esculenta e também de Fusarium spp.


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  • A mandioca (Manihot esculenta Crantz) possui importância econômica e alimentar para as regiões tropicais e subtropicais do mundo. Essa cultura apresenta uma diversidade genética que permite seu cultivo em áreas com características distintas, indicando adaptabilidade a condições bióticas e abióticas particulares de cada região. Apesar da mandioca ter aspectos relevantes, a mesma está exposta a doenças causadas por fungos fitopatogênicos, dentre eles, o Fusarium spp., que acomete a cultura e é um problema frequente, por causar doenças de alto impacto econômico e social, causando queda progressiva na produção e inviabilizando áreas de plantio. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo: realizar a caracterização molecular de acessos de Manihot esculenta Crantz e isolados de Fusarium spp. através de marcadores de DNA ISSR. Para a análise com mandioca, foram coletadas folhas de 63 acessos e o DNA foi extraído pelo método CTAB. As amplificações foram realizadas via PCR utilizando-se 23 primers ISSR. A análise de agrupamento foi realizada pelo método UPGMA utilizando o programa NTSYS-pc. Para as análises com Fusarium spp foram coletados isolados presentes em seis variedades de mandioca e três em macaxeira. Os fungos tiveram seus DNAs extraídos, e depois amplificados via PCR, utilizando-se 24 primers ISSR. Para a construção do dendrograma utilizou-se o método UPGMA. As amplificações com os DNAs de mandioca amplificaram 222 fragmentos, onde aproximadamente 90% foram compostos de bandas polimórficas com uma média de 9,65 fragmentos por primer. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) apresentou uma média de 0,24. A análise do Coeficiente de Correlação Cofenética (CCC) apresentou um valor de 0,72317. A partir da análise pelo método de agrupamento foi construído um dendrograma, que permitiu a formação de seis grupos heteróticos. Os grupos I, II, III e V, apresentaram etnovariedades únicas em termo de perfil genético, e IV e VI foram compostos por um maior número de acessos. Porém, dentro do grupo VI estão os dois acessos de mandioca brava (MBTO46 e MBTO47), que apresentaram maior valor de similaridade genética. Na caracterização molecular com os isolados de Fusarium spp, foram gerados 199 fragmentos, sendo 99% compostos de bandas polimórficas. O primer UBC-808 foi o único que apresentou um loco monomórfico dos 11 gerados, sendo 90,91% de polimorfismo. O Conteúdo de Informação Polimórfica (PIC) de cada primer variou entre 0,20 (UBC-847) a 0,39 (UBC-812). No dendrograma formaram-se três grupos. O grupo I foi composto pelo isolado 06sr, o grupo II foi formado por sete isolados, 30ap, 18ap, 10ap, 11ap, 08sr e 7ap, e o grupo III composto pelo isolado 06ap. Pode-se perceber que o isolado 06sr apresentou maior distância genética, quando comparado aos demais isolados, com uma média baixa de similaridade, em torno de 0,1630, justificando assim, o fato do mesmo apresentar morfologicamente, uma coloração diferente dos outros isolados. Por meio dos resultados apresentados, os primers ISSR demonstraram eficácia na detecção de polimorfismos, evidenciando a presença de diversidade genética entre os indivíduos de Manihot esculenta e também de Fusarium spp.

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  • LAURA RAISSA FAGUNDES COSTA BEZERRA
  • Variabilidade em germoplasmas de bucha vegetal
    por descritores morfológicos e molecular.

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • RAYANNE MARIA PAULA RIBEIRO
  • Data: 22/03/2024

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  • A Luffa cylindrica (L.) Roem., também conhecida como esponja vegetal, ou bucha, tem origem na Ásia, e é amplamente distribuída nos trópicos e subtrópicos. Embora sua significativa importância comercial, as informações disponíveis sobre sua variabilidade genética e suas propriedades no Brasil são limitadas, com isso fica clara a necessidade de expandir os estudos de mensuração de variabilidade, favorecendo a exploração do seu potencial nas diversas áreas de uso. Dessa forma o objetivo do presente trabalho foi caracterizar morfológica 13 acessos e molecularmente 24 acessos de bucha vegetal da coleção de germoplasma de cucurbitáceas do CCA/UFERSA, através de primers ISSR e descritores morfológicos. O experimento foi conduzido na horta didática da UFERSA, em espaldeiras. Foram mensurados 15 descritores morfológicos, 7 qualitativos e 8 quantitativos, de frutos e fibras. O DNA foi extraído pelo método CTAB das folhas frescas das plantas, e as amostras amplificadas via PCR. Os resultados obtidos a nível morfológico e molecular mostra que existe diferentes configurações de agrupamento, com ampla variabilidade genética entre eles. Com relação aos dados quantitativos e qualitativos os resultados mostram que os acessos são fenotipicamente diferentes em relação as características apresentadas pelos frutos e fibras. Existe correlação positiva entre as variáveis, e o comprimento do fruto (54,1%) foi o que mais contribuiu para a divergência encontrada. Com relação aos dados moleculares foram utilizados 23 iniciadores ISSR, que amplificaram 103 bandas, sendo 80% destas polimórficas, e o conteúdo de informação polimórfica apresentou uma média de 0,28. A técnica molecular foi eficiente para estimar a variabilidade genética entre os acessos, com correlação cofenética de 0,774. Os acessos foram considerados distintos, o que indica que a coleção de germoplasma de cucurbitácea do CCA/UFERSA detém genótipos de bucha vegetal com expressiva diversidade genética. Foi observada correlação entre distancia genética e dispersão geográfica bem como com a caracterização dos frutos obtidos.


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  • A Luffa cylindrica (L.) Roem., também conhecida como esponja vegetal, ou bucha, tem origem na Ásia, e é amplamente distribuída nos trópicos e subtrópicos. Embora sua significativa importância comercial, as informações disponíveis sobre sua variabilidade genética e suas propriedades no Brasil são limitadas, com isso fica clara a necessidade de expandir os estudos de mensuração de variabilidade, favorecendo a exploração do seu potencial nas diversas áreas de uso. Dessa forma o objetivo do presente trabalho foi caracterizar morfológica 13 acessos e molecularmente 24 acessos de bucha vegetal da coleção de germoplasma de cucurbitáceas do CCA/UFERSA, através de primers ISSR e descritores morfológicos. O experimento foi conduzido na horta didática da UFERSA, em espaldeiras. Foram mensurados 15 descritores morfológicos, 7 qualitativos e 8 quantitativos, de frutos e fibras. O DNA foi extraído pelo método CTAB das folhas frescas das plantas, e as amostras amplificadas via PCR. Os resultados obtidos a nível morfológico e molecular mostra que existe diferentes configurações de agrupamento, com ampla variabilidade genética entre eles. Com relação aos dados quantitativos e qualitativos os resultados mostram que os acessos são fenotipicamente diferentes em relação as características apresentadas pelos frutos e fibras. Existe correlação positiva entre as variáveis, e o comprimento do fruto (54,1%) foi o que mais contribuiu para a divergência encontrada. Com relação aos dados moleculares foram utilizados 23 iniciadores ISSR, que amplificaram 103 bandas, sendo 80% destas polimórficas, e o conteúdo de informação polimórfica apresentou uma média de 0,28. A técnica molecular foi eficiente para estimar a variabilidade genética entre os acessos, com correlação cofenética de 0,774. Os acessos foram considerados distintos, o que indica que a coleção de germoplasma de cucurbitácea do CCA/UFERSA detém genótipos de bucha vegetal com expressiva diversidade genética. Foi observada correlação entre distancia genética e dispersão geográfica bem como com a caracterização dos frutos obtidos.

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  • ANA CLÉCIA REBOUÇAS MACIEL
  • Diversidade genética em acessos de feijão-caupi

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELA MARIA DOS SANTOS PESSOA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • Data: 27/03/2024

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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma cultura que apresenta ampla variabilidade genética. Sua conservação em bancos e coleções de germoplasma é uma importante estratégia para manutenção dessa variabilidade. Por outro lado, considerando particularmente os custos para uma conservação adequada, é importante que essa ação resulte em ganhos que podem ser obtidos pela sua utilização. Entre as principais formas de utilização do germoplasma de uma espécie está a identificação de características de interesse úteis para programas de melhoramento, bem como a identificação de genótipos superiores. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética entre acessos de feijão-caupi conservados em câmara fria da coleção de germoplasma do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Para isto, foi conduzido um experimento em campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente a UFERSA. Foram caracterizados de forma morfológica e nutricional 92 acessos de feijão-caupi. Estes foram dispostos no campo em fileiras simples de 37,5 metros, sendo cada acesso alocado em uma fileira. Foi utilizado espaçamento de 0,75 m entre fileiras e 0,50 m entre plantas. Foram avaliados descritores morfoagronômicos e nutricionais. Para os descritores morfoagronômicos e nutricionais foi calculada a distância euclidiana. Com a matriz de distâncias foi feito o agrupamento UPGMA. Utilizou-se o método de Mojena para definição dos grupos de acessos. Todas as análises foram realizadas pelo programa R. Há diversidade genética entre os acessos de feijão-caupi presentes na coleção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, para caracteres morfoagronômicos e para os minerais. Os acessos 80, 38, 30, 97, 123, 17 e 82 foram os mais produtivos sendo recomendados para estudos posteriores no melhoramento genético de feijão-caupi. Destacaram-se os genótipos 26 para o teor de potássio, 112 para o teor de cálcio, 11 para o teor de zinco, 99 para o teor de manganês e cinzas, 98 para o teor de ferro, 44 para o teor de cobre e 36 para concentração de proteínas sendo recomendados para estudos com vista à biofortificação no melhoramento genético vegetal de feijão-caupi.


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  • O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma cultura que apresenta ampla variabilidade genética. Sua conservação em bancos e coleções de germoplasma é uma importante estratégia para manutenção dessa variabilidade. Por outro lado, considerando particularmente os custos para uma conservação adequada, é importante que essa ação resulte em ganhos que podem ser obtidos pela sua utilização. Entre as principais formas de utilização do germoplasma de uma espécie está a identificação de características de interesse úteis para programas de melhoramento, bem como a identificação de genótipos superiores. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética entre acessos de feijão-caupi conservados em câmara fria da coleção de germoplasma do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Para isto, foi conduzido um experimento em campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente a UFERSA. Foram caracterizados de forma morfológica e nutricional 92 acessos de feijão-caupi. Estes foram dispostos no campo em fileiras simples de 37,5 metros, sendo cada acesso alocado em uma fileira. Foi utilizado espaçamento de 0,75 m entre fileiras e 0,50 m entre plantas. Foram avaliados descritores morfoagronômicos e nutricionais. Para os descritores morfoagronômicos e nutricionais foi calculada a distância euclidiana. Com a matriz de distâncias foi feito o agrupamento UPGMA. Utilizou-se o método de Mojena para definição dos grupos de acessos. Todas as análises foram realizadas pelo programa R. Há diversidade genética entre os acessos de feijão-caupi presentes na coleção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, para caracteres morfoagronômicos e para os minerais. Os acessos 80, 38, 30, 97, 123, 17 e 82 foram os mais produtivos sendo recomendados para estudos posteriores no melhoramento genético de feijão-caupi. Destacaram-se os genótipos 26 para o teor de potássio, 112 para o teor de cálcio, 11 para o teor de zinco, 99 para o teor de manganês e cinzas, 98 para o teor de ferro, 44 para o teor de cobre e 36 para concentração de proteínas sendo recomendados para estudos com vista à biofortificação no melhoramento genético vegetal de feijão-caupi.

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  • EMERSON SERAFIM BARROS
  • ASPECTOS MORFOCOLORIMÉTRICOS, FÍSICOS E FISIOLÓGICOS DE ACESSOS DE SEMENTES DE FAVA (Phaseolus lunatus L.) PRODUZIDOS NO NORDESTE BRASILEIRO

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 11/10/2024

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  • A fava se constitui em um tipo de feijão de alto valor nutricional, econômico e social, cujo cultivo é realizado principalmente pela agricultora familiar na região Nordeste no Brasil. Suas sementes são geralmente comercializadas em feiras livres e apresentam grande diversidade morfológica. O estudo da morfologia e fisiologia das sementes são práticas que permitem contribuir na elaboração dos programas de melhoramento genético, métodos de armazenamento e semeadura de forma adequada. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os aspectos mofocolorimétricos, físicos e fisiológicos dos materiais de fava produzidos na região Nordeste do Brasil. Para isso, foram avaliados 18 acessos de fava oriundos dos Estados do Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, safra 2021/2022. O trabalho foi realizado em duas etapas: na primeira, realizou-se as avaliações morfocolorimétricas, cujas imagens das sementes foram captadas no Laboratório de Análise de Sementes da UFERSA e analisadas no Laboratório de Análise de Imagens de Sementes da Universidade de Cagliari (UniCa), Itália. Nessa avaliação foram avaliadas 31 características (17 de coloração). A estatística foi realizada com o software SPSS aplicando-se a LDA stepwise. O desempenho geral de identificação correta foi de 80,5%. O sistema de classificação baseado na morfocolorimetria foi capaz de discriminar corretamente os acessos de fava, ressaltando o alto grau de diversidade genética. Os acessos apresentaram baixa correlação, formando grupos distintos com base na cor de fundo, cor secundária ou tamanho da semente. Na segunda etapa, avaliou-se o grau de umidade, pureza, infestação, tamanho da semente, peso de mil sementes, peso volumétrico, germinação, emergência, índice de velocidade de germinação e emergência, comprimento e massa seca das plântulas. Os dados foram submetidos ao teste de médias simples, Scott-Knott a 5% de probabilidade. As sementes de fava apresentaram variações nas características morfológicas, com maior destaque para o tamanho e peso. O P. lunatus podem ser classificadas em dois grupos, grandes ou pequenas de fácil diferenciação, pois apresentam dimensões, formas e peso distintas. As sementes grandes obtiveram maior peso de mil sementes e peso volumétrico inferior as sementes pequenas. Os acessos avaliados resultaram em elevada qualidade fisiológica, exceto os acessos 2 e 16 tiveram indícios de perda de viabilidade, sendo estes materiais não recomendados para a semeadura, armazenamento ou comercialização.


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  • A fava se constitui em um tipo de feijão de alto valor nutricional, econômico e social, cujo cultivo é realizado principalmente pela agricultora familiar na região Nordeste no Brasil. Suas sementes são geralmente comercializadas em feiras livres e apresentam grande diversidade morfológica. O estudo da morfologia e fisiologia das sementes são práticas que permitem contribuir na elaboração dos programas de melhoramento genético, métodos de armazenamento e semeadura de forma adequada. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os aspectos mofocolorimétricos, físicos e fisiológicos dos materiais de fava produzidos na região Nordeste do Brasil. Para isso, foram avaliados 18 acessos de fava oriundos dos Estados do Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, safra 2021/2022. O trabalho foi realizado em duas etapas: na primeira, realizou-se as avaliações morfocolorimétricas, cujas imagens das sementes foram captadas no Laboratório de Análise de Sementes da UFERSA e analisadas no Laboratório de Análise de Imagens de Sementes da Universidade de Cagliari (UniCa), Itália. Nessa avaliação foram avaliadas 31 características (17 de coloração). A estatística foi realizada com o software SPSS aplicando-se a LDA stepwise. O desempenho geral de identificação correta foi de 80,5%. O sistema de classificação baseado na morfocolorimetria foi capaz de discriminar corretamente os acessos de fava, ressaltando o alto grau de diversidade genética. Os acessos apresentaram baixa correlação, formando grupos distintos com base na cor de fundo, cor secundária ou tamanho da semente. Na segunda etapa, avaliou-se o grau de umidade, pureza, infestação, tamanho da semente, peso de mil sementes, peso volumétrico, germinação, emergência, índice de velocidade de germinação e emergência, comprimento e massa seca das plântulas. Os dados foram submetidos ao teste de médias simples, Scott-Knott a 5% de probabilidade. As sementes de fava apresentaram variações nas características morfológicas, com maior destaque para o tamanho e peso. O P. lunatus podem ser classificadas em dois grupos, grandes ou pequenas de fácil diferenciação, pois apresentam dimensões, formas e peso distintas. As sementes grandes obtiveram maior peso de mil sementes e peso volumétrico inferior as sementes pequenas. Os acessos avaliados resultaram em elevada qualidade fisiológica, exceto os acessos 2 e 16 tiveram indícios de perda de viabilidade, sendo estes materiais não recomendados para a semeadura, armazenamento ou comercialização.

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  • MATEUS DE FREITAS ALMEIDA DOS SANTOS
  • UTILIZAÇÃO DA ÁGUA RESIDÚARIA DA INDÚSTRIA SALINEIRA COMO FONTE DE MAGNÉSIO NA CULTURA DO MELÃO

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRO OLIVEIRA DA SILVA
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • TALYANA KADJA DE MELO
  • Data: 27/12/2024

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  • O melão (Cucumis melo L.) é uma olerícola muito apreciada e de popularidade crescente no Brasil e no mundo, sendo uma das cucurbitáceas mais exigentes em relação à adubação, quanto ao magnésio, esse em equilíbrio com o cálcio e potássio proporciona uma maior produtividade da cultura. No processo de produção do sal marinho é gerado um resíduo, chamado de água mãe, que é saturada em NaCl, mas rica em magnésio (Mg) seguida de enxofre (S) e potássio (K). A evaporação dessa água residuária para concentrar a pelo menos 35 ºBè pode eliminar a maior parte do sódio (Na), predominando em solução o cloreto e sulfato de magnésio e cloreto de potássio. Nesta pesquisa, objetivou-se determinar a quantidade de água remanescente e a quantidade de sais após o processo de evaporação da água residuária, sua composição química e o seu potencial uso como fertilizante na cultura do melão. As análises foram analisadas no Laboratório de Análise de Água, Solo e Plantas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos correspondente às concentrações de 27,1; 30,0; 32,5; 34,5 e 36,5 °Bè.. Verificou-se que após os 36,5°Bé a caracterização e adequação da água residuária por evaporação é possível obter um composto de Mg, K, S e macronutrientes para aplicação na agricultura. Foram instalados dois experimentos com a cultura do melão no distrito de Alagoinha, zona rural do município de Mossoró-RN, Brasil, num solo Latossolo Vermelho Amarelo. Os experimentos foram instalados seguindo o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por duas fileiras de plantas, com 6,0 metros de comprimento, e espaçamento de 0,3 x 1,8 m. O híbrido de melão Dalí, da empresa Sakata®, foi utilizado como cultura experimental. Foram avaliados a aplicação de Mg em diferentes doses. No primeiro experimento, foram aplicadas diferentes doses de magnésio em pré-plantio, com base na dose necessária para elevar o nível de Mg no solo, antes de 0,2 para 0,5 cmolc.dm-3 na faixa molhada explorada pelas plantas (750 m³.ha-1 de solo). As doses aplicadas correspondentes a 0%, 50%, 100% e 200% da dose preconizada corresponderam a 0, 28, 54 e 108 L.ha-1  de água mãe, além do tratamento adicional que utilizou 55 kg.ha-1  de sulfato de magnésio (dose 100%), aplicada em fundação. No segundo experimento, foi aplicada 50% da dose total em fundação e os outros 50% em fertirrigação fracionadas em partes iguais aos 14, 21 e 28 dias após o transplantio. Utilizou-se o sistema de irrigação por gotejamento, sendo aplicado durante o ciclo da cultura um total de300 mm.. A análise de variância (ANOVA) revelou que não houve diferenças estatisticamente significativas na produtividade e sólidos solúveis (Brix) dos frutos entre os tratamentos (p > 0,05) em nenhum dos experimentos. O uso de uma Lâmina de irrigação de 353 mm usando água subterrânea da região (Mg – 0,85 mmolc.L-1), supriu a necessidade da cultura com Mg, de modo que a adição da água-mãe como fertilizante magnesiano não proporcionou aumento no rendimento e qualidade dos frutos.


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  • O melão (Cucumis melo L.) é uma olerícola muito apreciada e de popularidade crescente no Brasil e no mundo, sendo uma das cucurbitáceas mais exigentes em relação à adubação, quanto ao magnésio, esse em equilíbrio com o cálcio e potássio proporciona uma maior produtividade da cultura. No processo de produção do sal marinho é gerado um resíduo, chamado de água mãe, que é saturada em NaCl, mas rica em magnésio (Mg) seguida de enxofre (S) e potássio (K). A evaporação dessa água residuária para concentrar a pelo menos 35 ºBè pode eliminar a maior parte do sódio (Na), predominando em solução o cloreto e sulfato de magnésio e cloreto de potássio. Nesta pesquisa, objetivou-se determinar a quantidade de água remanescente e a quantidade de sais após o processo de evaporação da água residuária, sua composição química e o seu potencial uso como fertilizante na cultura do melão. As análises foram analisadas no Laboratório de Análise de Água, Solo e Plantas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos correspondente às concentrações de 27,1; 30,0; 32,5; 34,5 e 36,5 °Bè.. Verificou-se que após os 36,5°Bé a caracterização e adequação da água residuária por evaporação é possível obter um composto de Mg, K, S e macronutrientes para aplicação na agricultura. Foram instalados dois experimentos com a cultura do melão no distrito de Alagoinha, zona rural do município de Mossoró-RN, Brasil, num solo Latossolo Vermelho Amarelo. Os experimentos foram instalados seguindo o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por duas fileiras de plantas, com 6,0 metros de comprimento, e espaçamento de 0,3 x 1,8 m. O híbrido de melão Dalí, da empresa Sakata®, foi utilizado como cultura experimental. Foram avaliados a aplicação de Mg em diferentes doses. No primeiro experimento, foram aplicadas diferentes doses de magnésio em pré-plantio, com base na dose necessária para elevar o nível de Mg no solo, antes de 0,2 para 0,5 cmolc.dm-3 na faixa molhada explorada pelas plantas (750 m³.ha-1 de solo). As doses aplicadas correspondentes a 0%, 50%, 100% e 200% da dose preconizada corresponderam a 0, 28, 54 e 108 L.ha-1  de água mãe, além do tratamento adicional que utilizou 55 kg.ha-1  de sulfato de magnésio (dose 100%), aplicada em fundação. No segundo experimento, foi aplicada 50% da dose total em fundação e os outros 50% em fertirrigação fracionadas em partes iguais aos 14, 21 e 28 dias após o transplantio. Utilizou-se o sistema de irrigação por gotejamento, sendo aplicado durante o ciclo da cultura um total de300 mm.. A análise de variância (ANOVA) revelou que não houve diferenças estatisticamente significativas na produtividade e sólidos solúveis (Brix) dos frutos entre os tratamentos (p > 0,05) em nenhum dos experimentos. O uso de uma Lâmina de irrigação de 353 mm usando água subterrânea da região (Mg – 0,85 mmolc.L-1), supriu a necessidade da cultura com Mg, de modo que a adição da água-mãe como fertilizante magnesiano não proporcionou aumento no rendimento e qualidade dos frutos.

Teses
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  • ALEX DANILO MONTE DE ANDRADE
  • USO DA MATÉRIA ORGÂNICA COMO ATENUANTE DE METAIS PESADOS EM MUDAS DE UMBU-CAJAZEIRA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • TONI HALAN DA SILVA IRINEU
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 28/02/2024

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  • No Brasil, a crescente ocorrência de áreas degradadas por metais pesados se torna cada vez mais preocupante. Essa elevação é causada pelas atividades humanas, despertando crescente interesse na comunidade científica devido aos danos causados aos ecossistemas. Para mitigar esses efeitos, práticas agronômicas como a adição de matéria orgânica são empregadas, pois ela ajuda na retenção dos metais pesados no solo, principalmente através de complexos com ácidos húmicos e fúlvicos, reduzindo sua toxidez para as plantas e sua mobilidade no solo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência matéria orgânica no crescimento, acumulo e translocação metais pesados em mudas de umbu-cajazeira. O delineamento experimental utilizado será inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, correspondendo a 3 tratamentos (substrato com esterco ovino na proporção 2:1 v/v, biochar10% v/v e solo (sem mistura) e 4 misturas de metais pesados ( Zinco-Zn + Chumbo-Pb) utilizando as seguintes dosagens (0,0+0,0 g dm³ ); (1,0+0,1 g dm³); (1,5+0,2 g dm³); (2,0+0,3 g.dm³) com 3 repetição, totalizando 36 unidades experimentais com 3 plantas por repetição. O primeiro estudo avaliou-se as características morfológicas das plantas: comprimento da haste (CH), o diâmetro da estaca (DE), o diâmetro da haste (DH), o número de folhas (NF), matéria seca das folhas (MSF), haste (MSH), estaca (MSE) e raiz (MSR), matéria seca total (MST), volume radicular, a razão entre (MSR)/(MSPA); o índice de Dickson (IQD), índice de robustez (IR) e a taxa de crescimento absoluto e relativo (TCR e TCA) do comprimento da haste e diâmetro da estaca; No segundo estudo foram avaliadas o acúmulo dos metais pesados zinco (zn) e chumbo (Pb) e os teores das em raízes, caule e folhas das mudas, características bioquímicas: clorofila a, clorofila b, clorofila total, carotenoides; e enzimas antioxidantes: Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Ascorbato Peroxidase (APX). Observou-se que esterco ovino proporcionando as melhores características de crescimento, acúmulo de biomassa e qualidade de mudas de umbu-cajazeira. O esterco ovino atenuou os efeitos de metais pesados zinco (Zn) e chumbo (Pb), A clorofila total, carotenoide e atividade enzimática foram influenciadas pela concentração dos metais e tipo de atenuante.


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  • Resumo 1: As atividades humanas têm intensificado a deposição de metais pesados em vários componentes da biosfera. Atualmente, diversos estudos estão sendo realizados para avaliar técnicas de remediação de solos contaminados por metais pesados. Materiais orgânicos, como estercos de animais e biochar, têm se destacado como atenuantes eficazes, capazes de melhorar a qualidade do solo e promover o crescimento saudável das plantas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência matéria orgânica no crescimento e acumulo biomassa em mudas de umbu-cajazeira submetidas a combinações de doses de metais pesados Zinco (Zn) e Chumbo (Pb). O experimento foi instalado em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, correspondendo a 3 tratamentos (substrato com esterco ovino na proporção 2:1 v/v, biochar10% v/v e solo (sem mistura) e 4 misturas de metais pesados (Zinco-Zn + Chumbo-Pb) utilizando as seguintes dosagens (0,0+0,0 g dm³ ); (1,0+0,1 g dm³); (1,5+0,2 g dm³); (2,0+0,3 g dm³) com 3 repetição, totalizando 36 unidades experimentais com 3 plantas por repetição. Foram avaliadas as características morfológicas das plantas; acúmulo de massa seca, o índice de qualidade, taxa de crescimento absoluto e relativo (TCR e TCA). O esterco ovino atenuou os efeitos de metais pesados zinco (Zn) e chumbo (Pb), proporcionando as melhores características de crescimento, acúmulo de biomassa e qualidade de mudas de mudas de umbu-cajazeira.

     

    Resumo 2: Devido ao rápido desenvolvimento da indústria e agricultura, uma considerável quantidade de resíduos de metais pesados e esgoto é lançada no meio ambiente, expondo as plantas a solos contaminados por esses elementos, representando um perigo para a biota e a cadeia alimentar. As plantas desenvolveram estratégias adaptativas e flexíveis para detectar e responder às flutuações na disponibilidade de elementos, ativam poderoso mecanismos de enzimas antioxidantes, esse sistema é responsável por eliminar uma variedade de espécies reativas de oxigênio (EROS) nos tecidos vegetais. Adicionalmente técnicas agronômicas, como a adição materiais orgânicos, estercos de animais e biochar, têm se destacado como atenuantes eficazes, capazes de melhorar a qualidade do solo e promover o crescimento saudável das plantas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência matéria orgânica no teor de clorofila e atividade das enzimas antioxidante em mudas de umbu-cajazeira submetidas a combinações de doses de metais pesados Zinco (Zn) e Chumbo (Pb). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, correspondendo a 3 tratamentos (substrato com esterco ovino na proporção 2:1 v/v, biochar10% v/v e solo (sem mistura) e 4 misturas de metais pesados (Zinco-Zn + Chumbo-Pb) utilizando as seguintes dosagens (0,0+0,0 g dm³ ); (1,0+0,1 g dm³); (1,5+0,2 g dm³); (2,0+0,3 g dm³) com 3 repetição, totalizando 36 unidades experimentais com 3 plantas por parcela. Foram avaliadas as bioquímicas das plantas: teores de clorofila a, b e total, os carotenoides, e atividade das enzimas antioxidantes: Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Ascorbato Peroxidase (APX). A clorofila total, carotenoide e atividade enzimática foram influenciadas pela concentração dos metais e tipo de atenuante. A atividade enzimática foi influenciada negativamente pelo aumento das concentrações de zinco e chumbo. O uso de atenuadores reduziram de maneira geral os efeitos deletérios das crescentes doses de metais pesados ao sistema fotossintético das mudas de umbu-cajazeira.

2
  • ANNA KÉZIA SOARES DE OLIVEIRA
  • Adubação fosfatada no cultivo do gergelim irrigado no semiárido brasileiro

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • MANOEL GALDINO DOS SANTOS
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 28/02/2024

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  • O estudo dos efeitos do fósforo no cultivo do gergelim em regiões semiáridas é importante para o aprimoramento do manejo da cultura, visando impulsionar a produção agrícola na região. A avaliação do desenvolvimento das plantas é fundamental para melhorar as recomendações de cultivo e maximizar os rendimentos do gergelim. A análise de aspectos econômicos e financeiros assume importância na tomada de decisões agrícolas, contribuindo para a rentabilidade do cultivo. Além disso, a investigação da absorção e eficiência do uso do fósforo no cultivo é essencial, para uma gestão eficaz do nutriente. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de cultivares de gergelim adubadas com doses de fósforo, em região semiárida. Foram realizados dois experimentos de campo, correspondentes a duas safras, nos anos de 2021 e 2022, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Na parcela principal foram distribuídas as cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas foram distribuídas as quatro cultivares de gergelim (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). As doses que resultaram nas máximas produtividades de sementes na primeira safra foram 170, 184, 167 e 152 kg ha-1 de P2O5, para as cultivares CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda, respectivamente. Na segunda safra, as maiores produtividades foram obtidas nas doses 149, 137, 125 e 164 kg ha-1 de P2O5 para as mesmas cultivares. Nas duas safras, doses econômicas mantiveram a produtividade próxima às doses de máxima eficiência técnica. Na segunda safra, as cultivares apresentaram rendimentos superiores, com a CNPA G3 destacando-se em rendas, retornos e lucratividade. A aplicação de 240 kg ha-1 de P2O5 resultou em valores máximos de teor e acúmulo de fósforo, no fósforo residual no solo, bem como índice SPAD. A eficiência agronômica, agrofisiológica, aparente de recuperação e de utilização de fósforo, atingiram seus máximos valores na dose de 60 kg ha-1 de P2O5, com as cultivares CNPA G3 e G4 destacando-se como mais eficientes.


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  • Resumo 01: A investigação dos impactos do fósforo no desenvolvimento e produtividade das plantas de gergelim em região semiárida, é importante para aprimorar as recomendações agronômicas e otimizar o rendimento da cultura. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a resposta das plantas de gergelim cultivadas em diferentes doses de P2O5, e verificar os efeitos dessas doses no crescimento das plantas e no rendimento de sementes, em condições de campo, em região semiárida. Para isto, foram conduzidos dois experimentos, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2021 e 2022, na fazenda experimental da Universidade federal Rural do Semi-Árido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram distribuídas cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1de P2O5) e nas subparcelas, quatro cultivares de gergelim (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). Os componentes de crescimento avaliados foram, altura de plantas, diâmetro de caule, número de folhas, número de cápsulas e matéria seca da parte aérea. Também foram avaliadas características das sementes do gergelim, como peso de mil sementes e produtividade de sementes. Para avaliar a influência do fósforo no desenvolvimento e na produtividade do gergelim, foram realizadas diferentes formas de avaliação do fósforo, como o teor de P na folha diagnóstica, o teor de P e acúmulo de P nas diferentes partes da planta, a análise do P residual no solo após a colheita do gergelim, e também foi realizada a avaliação do índice SPAD. Os resultados indicaram que a aplicação de P2O5 exerceu um impacto positivo no desenvolvimento das plantas de gergelim, através do aumento na altura das plantas, no diâmetro do caule, no número de folhas, número de cápsulas, na produção de matéria seca e na produtividade de sementes. Além disso, a aplicação de P2O5 também teve um efeito positivo no teor de fósforo em diferentes partes da planta, bem como no acúmulo total de fósforo.

     

    Resumo 02: Analisar aspectos econômicos e financeiros é imprescindível para tomada de decisões agrícolas e para aprimorar a rentabilidade do cultivo. O objetivo desse estudo foi avaliar os custos e a viabilidade econômica de cultivares de gergelim fertilizadas com diferentes doses de fertilizante fosfatado. Foram conduzidos dois experimentos, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2021 e 2022, na fazenda experimental da Universidade federal Rural do Semi-Árido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completamente casualizados, com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Nas parcelas foram distribuídas cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5) e nas subparcelas quatro cultivares de gergelim (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4 e BRS Seda). Foram determinados a produtividade de sementes, os custos de produção, e calculados os indicadores renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. Além disso, foram determinadas as doses de máxima eficiência técnica e as doses de máxima eficiência econômica de P2O5. A adubação fosfatada impactou positivamente a produtividade de sementes, resultando em aumento das rendas das cultivares de gergelim. As doses mais econômicas mantiveram-se próximas às de máxima eficiência técnica. Na segunda safra, as cultivares apresentaram rendas superiores, indicando uma produção mais lucrativa. A cultivar CNPA G3 destacou-se com aumentos significativos em rendas, retornos e lucratividade.

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  • GERLANI ALVES DA SILVA
  • RESPOSTA AGROECONÔMICA E ANÁLISE
    DE QUALIDADE DO CONSÓRCIO DE RABANETE E COENTRO SOB DENSIDADES
    POPULACIONAIS E ADUBAÇÃO VERDE.

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • VITOR ABEL DA SILVA LINO
  • Data: 28/02/2024

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  • O objetivo foi avaliar os benefícios agronômicos, biológicos e econômicos da consorciação de rabanete e coentro adubadas sob diferentes quantidades de misturas equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) em diferentes densidades populacionais de coentro, em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos em esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por quatro quantidades de misturas equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca), o segundo fator compreendeu quatro densidades populacionais de coentro (40, 60, 80 e 100% das densidades recomendadas para o cultivo solteiro - DRCS), consorciada com a cultura do rabanete, com uma população de 500 mil plantas ha-1 em cultivo solteiro. Foram avaliados os parâmetros produtivos e seus componentes nas duas culturas, e os índices: índice de produtividade do sistema (IPS), Coeficiente de equivalência da terra (CET), Razão de equivalência monetária (REM), Renda por equivalência de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), Variável canônica Z, Índice de superação do rabanete (Isr) e perda de rendimento real (PRR). As maiores vantagens agro-econômicas observada nos valores de CET foi 0,43 e REM de 0,76, na quantidade de 20 e 50 t ha-1, respectivamente de biomassa incorporada e densidade populacional de coentro de 100% do DRCS. O rendimento de massa verde do coentro e a produtividade comercial de raízes de rabanete no consórcio foram de 1,25 e 14,90 t ha-1, respectivamente, na quantidade incorporada foi de 65 t ha-1 e a densidade populacional foi de 100% DRCS. Para os retornos agrobiológicos foram de RET 2,00, VC 11,39, variável canônica Z 2,45, ISr 1,04 e PRR 2,15 através da incorporação ao solo de 65 t ha-1 de jitirana e flor-de-seda e densidade populacional de 100% DRCS. O maior retorno econômico nesse sistema foi de 107.278,10 R$ ha-1 na quantidade de 25,88 t ha-1 de biomassa de mistura de adubo verde, na densidade populacional de coentro de100% DRCS. Desse modo, verifica-se que os índices estudados indicam que o sistema consorciado promove vantagem produtiva e econômica para essas culturas. Pode-se concluir que o maior desempenho agrobioeconômico do cultivo consorciado de rabanete e coentro foi obtido aplicando a quantidade de 65 t ha -1 na densidade de 100% DRCS.


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  • Resumo 1: A busca por sistemas de cultivos que visem o melhor aproveitamento da área, otimize a produção, e garanta uma rentabilidade financeira ao produtor e sua fixação no campo são desafios da pesquisa modernamente. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade produtiva e monetária do consórcio de rabanete-coentro adubados com quantidades equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda do ecossitema Caatinga em diversas densidades populacionais de coentro em duas estações de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por quatro quantidades equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda (20, 35, 50 e 65 t ha−1 em base seca), e o segundo fator pelas densidades populacionais de plantas de coentro (40, 60, 80 e 100% da densidade recomendada em monocultivo - PRCS). As maiores vantagens agronômica-monetária do consórcio de rabanete com coentro foram obtidas com um coeficiente equivalente de terra (CET) e uma razão de equivalencia monetária (REM) de 0,42 e 0,76, respectivamente, nas quantidades de biomassa de jitirana e flor-de-seda de 20 e 39 t ha−1 adicionada ao solo, na densidade populacional de coentro de 100% da PRCS. O rendimento de massa verde do coentro e a produtividade comercial de raízes de rabanete otimizadas no consórcio foram de 1,25 e 14,90 t ha−1 quando adubadas com 65 t ha−1 de biomassa dos adubos verdes na densidade populacional de coentro de 100 % PRCS.

    Resumo 2: Rabanete e coentro são hortaliças companheiras que se complementam quando consorciada sob adubação orgânica e densidade ideal das culturas. Assim, este estudo objetivou avaliar os benefícios agronômicos, biológicos e econômicos da associação dessas culturas em diversas quantidades equitativas de biomassa dos adubos verdes, jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) em diferentes densidades populacionais de coentro, em ambiente semiárido. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 × 4 com quatro repetições. O primeiro fator consistiu em quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca. O segundo fator compreendeu quatro densidades populacionais de coentro de 400, 600, 800 e 1000 mil plantas ha-1. As cultivares de rabanete e coentro plantadas foram ‘Crimson Gigante’ e ‘Verdão’, respectivamente. Retornos agrobiológicos expressivos deste consórcio de rabanete-coentro foram obtidos na razão equivalente de terra (RET) de 2,00, vantagem de consórcio (VC) de 11,39, escore da variável canônica Z de 2,45, índice de superação do rabanete sobre o coentro (ISr) de 1,04 e, perda de rendimento real (PRR) de 2,15 com a incorporação ao solo de 65 t ha-1 de jitirana e flor-de-seda na densidade populacional de coentro de 1 milhão de plantas por hectare. Maior retorno econômico do consórcio rabanete-coentro de 107.278,10 R$ ha-1 foi alcançado com a aplicação ao solo de 25,88 t ha-1 de biomassa dos adubos verdes e densidade populacional de coentro de 1 milhão de plantas por hectare.

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  • ALEX ÁLVARES DA SILVA
  • MARACUJAZEIRO-AZEDO ENXERTADO SOB ESTRESSE SALINO E
    HÍDRICO: ASPECTOS MORFOFISIOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS, PRODUTIVOS E PÓS-COLHEITA DE
    FRUTOS.

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • Data: 29/02/2024

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  • A produção de maracujá tem grande importância no mundo, sendo o Brasil o maior produtor e consumidor mundial. A região Nordeste brasileira é responsável por 70% da produção nacional, apesar disso, a produtividade dessa região é severamente impactada por fatores abióticos (deficit hídrico e salinidade) e bioticos (fusariose). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos positivos e/ou negativos da adoção da enxertia de Passiflora Edulis Sims cv. SCS437 Catarina sobre Passifora foetida L. cv. UFERSA BRS RM 153 sob condições de estresse hídrico salino. A pesquisa foi dividida em três experimentos, sendo o primeiro conduzido em casa de vegetação em DIC com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 2, respectivamente, três combinações de espécies em enxertia (P. foetida L. enxertado sobre si mesmo (F + F), Passiflora edulis Sims enxertado sobre si mesmo (E + E) e P. edulis Sims enxertado sobre P. foetida L.) e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 6,0 dS m-1), avaliou-se a síntese de peróxido de hidrogênio (H2O2) e atividade da catalase em folhas e raízes na fase de mudas . O segundo foi conduzido em condições de campo usando o cv. SCS437 Catarina enxertado no cv. UFERSA BRS 153 (P. foetida L.) sob quatro lâminas (L) de irrigação (L1= 40%, L2= 60%, L3= 80% e L4= 100% da capacidade de campo) e quatro níveis de salinidade (S) da água (S1= 1,5, S2= 3,0, S3= 4,5 e S4= 6,0 dS m-1) em DBC com sete tratamentos T1 (L1S1), T2 (L2S1), T3 (L3S1), T4 (L4S1), T5 (L4S2), T6 (L4S3) e T7 (L4S4) e quatro repetições, avaliou-se a fisiologia e produção das plantas. No terceiro ensaio conduzido em laboratório em DIC e esquema fatorial 2 x 4 x 5, sendo duas condutividades elétricas da água de irrigação (1,5 e 6,0 dS m-1), quatro estádios de maturação (estádio 1 (E1) – 0-15% amarelo, E2 – 16-50% amarelo, E3- 51-85% amarelo e E4- 86-100% amarelo) e cinco tempos de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 dias). Avaliou-se impacto da salinidade e do índice de maturação na vida útil pós-colheita dos frutos. Verificaram-se no Ensaio 1, que diferenças significativas no teor de H2O2 em folhas e raízes, atividade da CAT e número de folhas entre as combinações de espécies enxertadas. A atividade da CAT nas folhas e raízes foi influenciada pela combinação de espécies e salinidade. No ensaio 2, conclui-se que O incremento da CE até 4,5 dS m-1 resultou ganhos de produtividades atribuídas ao porta-enxerto. No Ensaio 3, determinou-se que a maior salinidade (6,0 dS m-1) propiciou aumento na PM e reduziu a AT dos frutos durante o armazenamento. Os aumentos no RP, RS, EF e redução na EC são negativos pois reduzem a aceitação do produto.


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  • Passion fruit production is of great importance in the world, with Brazil being the largest producer and consumer in the world. The Brazilian Northeast region is responsible for 70% of national production, despite this, the productivity of this region is severely impacted by abiotic (water deficit and salinity) and biotic factors (fusariosis). Thus, the objective of this work was to evaluate the positive and/or negative impacts of adopting Passiflora Edulis Sims cv. SCS437 Catarina on Passifora foetida L. cv. UFERSA BRS RM 153 under saline water stress conditions. The research was divided into three experiments, the first being conducted in a greenhouse in DIC with four replications in a 3 x 2 factorial scheme, respectively, three combinations of grafted species (P. foetida L. grafted onto itself (F + F ), P. edulis Sims grafted onto itself (E + E) and P. edulis Sims grafted onto P. foetida L.) and two salinity levels of irrigation water (0.5 and 6.0 dS m-1), The synthesis of hydrogen peroxide (H2O2) and catalase activity in leaves and roots at the seedling stage are evaluated. The second was conducted under field conditions using cv. SCS437 Catarina grafted onto cv. UFERSA BRS 153 (P. foetida L.) under four irrigation depths (L) (L1= 40%, L2= 60%, L3= 80% and L4= 100% of field capacity) and four salinity levels (S ) of water (S1= 1.5, S2= 3.0, S3= 4.5 and S4= 6.0 dS m-1) in DBC with seven treatments T1 (L1S1), T2 (L2S1), T3 (L3S1 ), T4 (L4S1), T5 (L4S2), T6 (L4S3) and T7 (L4S4) and four replications, the physiology and production of the plants were evaluated. In the third test conducted in the laboratory in DIC and a 2 x 4 x 5 factorial scheme, with two electrical conductivities of the irrigation water (1.5 and 6.0 dS m-1), four maturation stages (stage 1 (E1) – 0-15% yellow, E2 – 16-50% yellow, E3- 51-85% yellow and E4- 86-100% yellow) and five storage times (0, 3, 6, 9 and 12 days). The impact of salinity and ripening index on the post-harvest shelf life of the fruits was evaluated. In Test 1, significant differences were found in the H2O2 content in leaves and roots, CAT activity and number of leaves between the combinations of grafted species. CAT activity in leaves and roots was influenced by the combination of species and salinity. In test 2, it was concluded that increasing EC up to 4.5 dS m-1 resulted in productivity gains attributed to the rootstock. In Test 3, it was determined that higher salinity (6.0 dS m-1) led to an increase in PM and reduced the TA of the fruits during storage. Increases in RP, RS, EF and reduction in EC are negative as they reduce product acceptance.

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  • MOADIR DE SOUSA LEITE
  • TOLERÂNCIA DE CULTIVARES E AÇÃO DE ATENUADORES NA FISIOLOGIA DE SEMENTES DE MELANCIEIRA

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • Data: 29/02/2024

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  • Objetivou-se avaliar a ação de atenuadores de estresses na atividade antioxidante e tolerância
    de cultivares de melancia submetidas aos estresses hídrico e salino. O trabalho foi constituído
    de dois experimentos (estresse hídrico e salino), onde cada experimento foi organizado em
    duas etapas, ambas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50
    sementes. A primeira etapa dos experimentos foi realizada em esquema fatorial 3 x 6, sendo o
    primeiro fator referente aos níveis de déficit hídrico (N1 = 0; N2 = -0,1; N3 = -0,2 MPa) e
    salinidade (N1 = 0; N2 = -0,2; N3 = -0,4 MPa), enquanto o segundo foi composto por seis
    cultivares de melancia (C1 = Crimson Sweet; C2 = Fairfax; C3 = Charleston Gray; C4 =
    Charleston Super; C5 = Omaru; C6 = Congo). A segunda etapa de ambos os experimentos foi
    conduzida em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator referente as duas cultivares
    selecionadas na primeira etapa (uma sensível e outra tolerante ao déficit hídrico e salinidade)
    e o segundo fator referente às combinações entre o estresse hídrico (T1 = 0,0 MPa (controle),
    T2 = -0,2 MPa (déficit hídrico), T3 = -0,2 MPa + hidrocondicionamento (8 horas), T4 = -0,2
    MPa + ácido giberélico, T5 = -0,2 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,2 MPa + peróxido de
    hidrogênio) e salino (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,4 MPa (salinidade), T3 = -0,4 MPa +
    hidrocondicionamento, T4 = -0,4 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,4 MPa + ácido salicílico e
    T6 = -0,4 MPa + peróxido de hidrogênio) e o pré-tratamento de sementes com os atenuadores.
    A simulação dos estresses hídrico e salino foi realizada por meio de soluções de
    polietilenoglicol - PEG 6000 e NaCl, respectivamente. A concentração (AG: 0,5 mMol; AS:

    0,05 mMol; PH: 10 mMol) e tempo de exposição (8 horas) aos atenuadores utilizados no pré-
    tratamento das sementes foi determinada por meio de pré-testes. Na primeira etapa dos

    experimentos, realizou-se a determinação da percentagem de germinação, índice de
    velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas,
    aminoácidos livres totais, prolina e açúcares livres totais. Na segunda etapa dos mesmos, além
    das variáveis já citadas, determinou-se também a atividade antioxidante das cultivares, sendo
    determinada a peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído), peróxido de hidrogênio, e a
    atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Para o estresse
    hídrico, na etapa I, todas as características avaliadas foram afetadas pelo estresse, sendo as
    cultivares Crimson Sweet e Fairfax a mais sensível e tolerante, respectivamente. Para a etapa
    II, verificou-se diferentes estratégias de respostas em função dos diferentes níveis de
    tolerância das cultivares. Para a Crimson Sweet, os tratamentos pré-germinativos com
    atenuadores induziram maior resistência por meio do estímulo à atividade das enzimas
    antioxidantes, sendo o ácido giberélico o atenuador que proporcionou os melhores resultados,
    com aumento da atividade da catalase, ascorbato peroxidase e superóxido dismutase, e
    redução dos níveis de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Para a cultivar Fairfax, os
    resultados sugerem que a primeira linha de defesa foi o acúmulo de solutos compatíveis, o
    que modulou a intensidade da resposta enzimática. Para o estresse salino, as cultivares
    Crimson Sweet e Fairfax foram selecionadas como mais sensível e tolerante ao estresse,
    respectivamente, na etapa I. Na etapa II, o tratamento das sementes da cv. Crimson Sweet
    com o AS proporcionou maior atividade das enzimas antioxidantes, bem como reduziu os níveis de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Já para a cv. Fairfax, o tratamento pré-germinativo com ácido salicílico e peróxido de hidrogênio proporcionou reação antecipada do sistema antioxidante, combatendo o efeito do estresse nas fases iniciais de desenvolvimento.


  • Mostrar Abstract
  • Resumno 1: Objetivou-se avaliar a ação de atenuadores de estresses na atividade antioxidante e tolerância de cultivares de melancia submetidas ao estresse hídrico. O trabalho foi conduzido em duas etapas, ambas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. A etapa I foi realizada em esquema fatorial 3 x 6, sendo o primeiro fator referente aos níveis de déficit hídrico (N1 = 0; N2 = -0,1; N3 = -0,2 MPa), enquanto o segundo foi composto por seis cultivares de melancia (C1 = Crimson Sweet; C2 = Fairfax; C3 = Charleston Gray; C4 = Charleston Super; C5 = Omaru; C6 = Congo). A etapa II foi conduzida em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator referente as duas cultivares selecionadas na primeira etapa (uma sensível e outra tolerante ao déficit hídrico) e o segundo referente às combinações entre a restrição hídrica e o pré-tratamento de sementes com os atenuadores (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,2 MPa (déficit hídrico), T3 = -0,2 MPa + hidrocondicionamento (8 horas), T4 = -0,2 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,2 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,2 MPa + peróxido de hidrogênio). A concentração (AG: 0,5 mMol; AS: 0,05 mMol; PH: 10 mMol) e tempo de exposição (8 horas) aos atenuadores foi determinada por meio de pré-testes. Na etapa I avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas, aminoácidos livres totais, prolina e açúcares solúveis totais. Na etapa II, além das variáveis já citadas, verificou-se também a atividade antioxidante das cultivares, sendo determinado o teor de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído), e a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Os dados foram submetidos à ANOVA e, as médias, comparadas pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05) de probabilidade na etapa I. Para a etapa II, utilizou-se o teste “t” e de Tukey (P ≤ 0,05) para avaliação de cultivares e atenuadores, respectivamente. A etapa I demonstrou a sensibilidade da cultura da melancia ao estresse hídrico, cujos prejuízos foram apontados em todas as características avaliadas, sendo as cultivares Crimson Sweet e Fairfax a mais sensível e tolerante. Para a etapa II, verificou-se prejuízos decorrentes do déficit hídrico para as duas cultivares, com estratégias diferentes de respostas em função dos diferentes níveis de tolerância. Para a cultivar Crimson Sweet, os tratamentos pré-germinativos com atenuadores induziram maior resistência por meio do estímulo à atividade das enzimas antioxidantes, sendo o ácido giberélico o atenuador que proporcionou os melhores resultados, com aumento da atividade da catalase, ascorbato peroxidase e superóxido dismutase, e redução dos níveis de peróxido de hidrogênio e malondialdeído. Para a cultivar Fairfax, os resultados sugerem que a primeira linha de defesa foi o acúmulo de solutos compatíveis, o que retardou a resposta enzimática em relação ao déficit hídrico.

    Resumo 2: Dentre os principais problemas que reduzem a produção da melancia (Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai) estão os estresses abióticos, principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento, onde a cultura se encontra em sua forma mais sensível. Dessa forma, o desenvolvimento de técnicas que visem mitigar os efeitos nocivos dos estresses abióticos sobre as culturas é de grande importância para o alcance da máxima eficiência produtiva. Objetivou-se avaliar a ação de atenuadores de estresses na atividade antioxidante e tolerância de cultivares de melancia submetidas ao estresse salino. O trabalho foi realizado em duas etapas, ambas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. A primeira etapa foi realizada em esquema fatorial 3 x 6, sendo o primeiro fator referente aos níveis de salinidade (N1 = 0; N2 = -0,2; N3 = -0,4 MPa), enquanto o segundo foi composto por seis cultivares de melancia (C1 = Crimson Sweet; C2 = Fairfax; C3 = Charleston Gray; C4 = Charleston Super; C5 = Omaru; C6 = Congo). A segunda etapa foi conduzida em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator referente as duas cultivares selecionadas na primeira etapa (uma sensível e outra tolerante a salinidade) e o segundo referente às combinações entre a salinidade e os tratamentos pré-germinativos de sementes (T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,4 MPa (salinidade), T3 = -0,4 MPa + hidrocondicionamento (8 horas), T4 = -0,4 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,4 MPa + ácido salicílico e T6 = -0,4 MPa + peróxido de hidrogênio). A concentração (AG: 0,5 mMol; AS: 0,05 mMol; PH: 10 mMol) e tempo de exposição (8 horas) aos atenuadores utilizados no tratamento das sementes foi determinada por meio de pré-testes. Na primeira etapa avaliou-se a germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz de plântulas, aminoácidos livres totais, prolina e açúcares livres totais. Na segunda etapa, além das variáveis já citadas, verificou-se também a atividade antioxidante das cultivares, sendo determinada a peroxidação lipídica (conteúdo de malondialdeído), peróxido de hidrogênio, e a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Os dados foram submetidos à ANOVA e, as médias, comparadas pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05) de probabilidade na primeira etapa. Para a segunda etapa, utilizou-se o teste “t” e de Tukey (P ≤ 0,05) para avaliação de cultivares e atenuadores, respectivamente. A etapa I demonstrou a sensibilidade da cultura da melancia ao estresse salino, cujos prejuízos foram apontados em todas as características avaliadas, sendo as cultivares Crimson Sweet e Fairfax as selecionadas como mais sensível e tolerante ao estresse salino, respectivamente. Para a etapa II, o tratamento das sementes da cv. Crimson Sweet com o AS proporcionou maior atividade das enzimas antioxidantes, bem como reduziu os níveis de peróxido de hidrogênio e MDA. Já para a cv. Fairfax, o tratamento pré-germinativo com ácido salicílico e peróxido de hidrogênio proporcionou reação antecipada do sistema antioxidante, combatendo o efeito do estresse nas fases iniciais de desenvolvimento.

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  • DEISY ALEXANDRA ROSERO ALPALA
  • IDENTIFICAÇÃO DE POLIMORFISMOS GENÉTICOS E CONSEQUÊNCIAS
    FENOTÍPICAS INDUZIDAS POR PLASMA FRIO ATMOSFÉRICO E RAIOS GAMA
    60 Co EM MELANCIA (Citrullus lanatus (Thunberg) Matsumura & Nakai)

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • YACENIA MORILLO CORONADO
  • JUSSIER DE OLIVEIRA VITORIANO
  • SEMÍRAMES RABELO RAMALHO RAMOS
  • Data: 29/02/2024

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  • A melancia é uma cultura de importância econômica do Brasil e para a região do Nordeste. Todavia, diversificar e melhorar a produtividade é uma procura constante na produção. Neste sentido, este estudo avaliou os efeitos dos raios gama e do plasma frio atmosférico na germinação e desenvolvimento da melancia (variedade Sugar Baby) bem como associações dos mesmos nas variações genéticas e/ou fenotípicas e seu potencial uso. Para o plasma foi realizada uma aplicação direta (CAP) ou através da água ativada (PAW) e para os raios gama, além do controle não irradiado, foram utilizadas as doses de 100, 200, 300 e 400 Gy. Foram analisadas variáveis relacionadas à germinação, estrutura e morfologia das raízes, frequências de anomalias, variáveis morfológicas da planta no estado vegetativo e de floração até os 40 dias depois do tratamento, assim como análise de DNA por marcadores de inter sequencias simples repetidas (ISSR) e de sequencias simples repetidas (SSR) para o caso das plantas que foram tratadas com o plasma. Já para os raios gama foi considerado adicionalmente, o cálculo da LD50, o estado de frutificação e as análises com os marcadores de fragmentos polimórficos amplificados ao acaso (RAPD). Como resultados do tratamento por plasma, observou-se que tanto a CAP como a PAW não geraram mudanças estatisticamente significativas (ns) para alguns índices associados à germinação, mas tem a capacidade de melhorar o potencial de germinação. Além disso, houve melhorias nos efeitos do comprimento da raiz, caule e comprimento total da planta, sendo que estas variáveis foram mudadas pelas condições menos energéticas dos processos CAP e PAW. A aplicação de plasma promoveu mudanças na morfologia e estrutura da raiz com variações para o número de raízes secundarias. Além disso, observou-se anomalias no desenvolvimento das plantas. Condições mais energéticas do plasma geraram distúrbios fisiológicos em frequências de 24,5 até 30,5%. Com o tratamento com PAW e CAP obteve-se um grupo de indivíduos com caracterizas fenotípicas diferentes do controle. Os marcadores ISSR e SSR avaliados não permitiram identificar mudanças no DNA. A análise de variância mostrou que só as variáveis: número de pecíolos, número de anteras e largura da pétala não sofreram mudanças ocasionadas pelos raios gama. As variáveis avaliadas restantes evidenciaram também efeitos altamente significativos (p


  • Mostrar Abstract
  • Watermelon is a crop of economic importance in Brazil and the Northeast region. However, diversifying and improving productivity is a constant demand in production. In this sense, this study evaluated the effects of gamma rays and atmospheric cold plasma on the germination and development of watermelon (Sugar Baby variety) as well as their associations with genetic and/or phenotypic variations and their potential use. For plasma, a direct application (CAP) or through activated water (PAW) was carried out and for gamma rays, in addition to the non-irradiated control, doses of 100, 200, 300 and 400 Gy were used. Variables related to germination, structure and morphology of roots, frequencies of anomalies, morphological variables of the plant in the vegetative and flowering state up to 40 days after treatment were analyzed, as well as DNA analysis using inter sequence simple repeat (ISSR) markers. and simple sequence repeats (SSR) for plants that were treated with plasma. For gamma rays, the calculation of LD50, the fruiting state and analyzes with random amplified polymorphic fragment (RAPD) markers were additionally considered. As a result of plasma treatment, it was observed that both CAP and PAW did not generate statistically significant changes (ns) for some indices associated with germination but could improve germination potential. Furthermore, there were improvements in the effects of root length, stem length and total plant length, with these variables being changed by the less energetic conditions of the CAP and PAW processes. Plasma application promoted changes in root morphology and structure with variations in the number of secondary roots. Furthermore, anomalies were observed in the development of plants. More energetic plasma conditions generated physiological disturbances at frequencies of 24.5 to 30.5%. With treatment with PAW and CAP, a group of individuals with phenotypic characteristics different from the control was obtained. The ISSR and SSR markers evaluated did not allow the identification of changes in the DNA. The analysis of variance showed that only the variables: number of petioles, number of anthers and petal width did not undergo changes caused by gamma rays. The remaining variables evaluated also showed highly significant effects (p

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  • MARIA ITALA ALVES DE SOUZA REBOUÇAS
  • PARASITISMO E DISPERSÃO DE Tetrastichus giffardianus SILVESTRI
    (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) EM AMBIENTE SEMIÁRIDO.

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ALEXANDRE CARLOS MENEZES NETTO
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 25/03/2024

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  • O manejo integrado de pragas (MIP) tem sido uma alternativa sustentável empregada no controle de moscas-das-frutas. Dentre as estratégias utilizadas no MIP para o controle de Ceratitis capitata (Wiedemann) em alternância com o químico é o controle biológico com uso de parasitoides. Em levantamentos de parasitoides de moscas-das-frutas na região Nordeste, foi verificado que poucos parasitoides apresentavam potencial e estavam associados ao controle de C. capitata, entretanto o parasitoide Tetrastichus giffardianus Silvestri foi obtido com mais frequência e em associação com C. capitata. Contudo é necessário avaliar a eficiência desse agente em condições de campo. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de parasitismo e dispersão de Tetrastichus giffardianus sobre C. capitata em condições de campo em ambiente semiárido. O experimento foi conduzido em um pomar de goiabeira (Psidium guajava L.), no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS), pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido. Para avaliar a capacidade de parasitismo e dispersão de T. giffardianus em campo, a partir do centro da área experimental foram determinados pontos no pomar. O parasitismo e a dispersão de T. giffardianus foram avaliados utilizando unidades de parasitismo, que consistiam em frutos de goiaba infestados com 25 larvas de terceiro instar de C. capitata, as quais foram distribuídos nos pontos. Com base nos resultados obtidos a partir de liberações a taxa máxima obtida de parasitismo de Tetrastichus giffardianus foi 28% em larvas de C. capitata em ambiente semiárido. A razão sexual do parasitoide foi sempre tendenciosa ao sexo feminino. A distância média de dispersão em campo de T. giffardianus parasitando C. capitata foi de 12m. A área média ocupada pelo parasitoide foi 144 m2, sendo necessário 69 pontos de liberação/ha.


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  • Resumo 1: O controle biológico, com uso de parasitoides tem sido uma estratégia empregada no controle de Ceratitis capitata (Wiedemannem) em campo. Entretanto a eficiência dos parasitóides em campo vai depender de fatores bióticos e abióticos, esses fatores poderão acarretar mudanças comportamentais que iram de forma direta ou indireta influenciar a eficiência do parasitismo em campo. Logo, o objetivo desse trabalho foi avaliar se há incremento entre as liberações no parasitismo, n° de descendentes e razão sexual de Tetrastichus giffardianus Silvestri sobre C. capitata em ambiente Semiárido. O experimento foi conduzido em um pomar de goiabeira (Psidium guajava L.), no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS), pertencente à Universidade Federal Rural do Semiárido. Para avaliar a capacidade de parasitismo de T. giffardianus em campo, a partir do centro da área experimental (Ponto de liberação) foram determinados pontos no pomar, cada ponto marcado correspondia a uma planta de goiabeira. O parasitismo de T. giffardianus foi estimado utilizando unidades de parasitismo, as quais foram colocadas nas plantas. Estas unidades de parasitismo consistiam em frutos de goiaba infestados contendo 25 larvas de terceiro instar de C. capitata. Tetrastichus giffardianus obteve um incremento no parasitismo após as liberações nas duas etapas, obtendo um parasitismo máximo de 28 % em larvas de C. capitata em condições de campo, em ambiente semiárido. Apresentando potencial para o controle biológico de C. capitata, em virtude da sua adaptação ao clima semiárido, habito gregário e razão sexual tendenciosa ao sexo feminino.

     

    Resumo 2: O estudo da dispersão de parasitoides é fundamental para traçar estratégias de biocontrole. Essas informações serão usadas para determinar o número de pontos de liberação por unidade de área. Logo, a determinação da capacidade de dispersão de Tetrastichus giffardianus Silvestri, será fundamental para o desenvolvimento de estratégias de controle e técnicas de liberação eficazes no controle biológico de moscas-das-frutas no semiárido. Assim, o objetivo, do trabalho foi determinar a capacidade de dispersão de T. giffardianus em ambiente semiárido, bem como estimar o número de pontos de liberação por hectare. O trabalho foi desenvolvido em um pomar de goiabeira (Psidium guajava L.). Para avaliar a dispersão e o parasitismo de T. giffardianus, a partir do centro da área experimental (Ponto de liberação), foram marcados pontos no pomar, os quais foram marcados equidistantes irradiando nas oito direções cardeais (N, NE, E, SE, S, SW, W e NW). Foram marcados três círculos, com distâncias médias de 5, 10, e 15 m. A dispersão e o parasitismo foram estimados em campo utilizando unidades de parasitismo, colocadas no perímetro de cada círculo. Estas unidades de parasitismo consistiam em frutos de goiaba infestados contendo 25 larvas de terceiro instar de Ceratitis capitata (Wiedemann). Foram liberados 2.000 parasitoides com três dias de idade. A distância média de dispersão em campo de T. giffardianus parasitando C. capitata foi de 12m. A área média ocupada pelo parasitoide foi 144 m2, sendo necessário 69 pontos de liberação/ha.

8
  • ÁGDA MALANY FORTE DE OLIVEIRA
  • ADUBAÇÃO ORGANICA E MINERAL E APLICAÇÃO DE SILICATO DE POTÁSSIO EM FIGUEIRA “ROXO DE VALINHOS” SUBMETIDA A DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • POLLYANA CARDOSO CHAGAS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 15/05/2024

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  • O Brasil tem importante papel na produção mundial de frutas, com destaque para a região Nordeste. A introdução de espécies adaptadas às zonas temperadas, como a figueira, amplia a diversidade de frutas nessa região. Estudos recentes visando otimizar manejo, fertilização e sistemas de cultivo da figueira, especialmente em regiões semiáridas são limitados. Portanto, estudos que visem melhorar a produção da figueira sob essas condições são importantes. A pesquisa foi dividida em três capítulos. O primeiro capítulo objetivou avaliar os efeitos da aplicação de silicato de potássio e do manejo de poda em Ficus carica L., visando otimizar parâmetros como trocas gasosas foliares, teores de pigmentos fotossintetizantes, acúmulo de biomassa e produtividade em regiões semiáridas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com cinco blocos e uma planta por parcela. Os tratamentos consistiram em cinco doses (0,0%, 0,5%, 1,0%, 1,5% e 2,0%) de silicato de potássio aplicado via foliar e três tipos de poda de produção (3, 6 e 9) ramos. As variáveis analisadas foram: trocas gasosas foliares, teores de pigmentos fotossintetizantes, matéria seca da parte aérea e produtividade. Em síntese, a suplementação de silicato de potássio, aliada ao manejo de poda, demonstrou ser benéfica para o desenvolvimento ecofisiológico da figueira. As figueiras com 9 ramos produtivos, submetidas às aplicações de 0,5% de silicato de potássio, apresentaram melhorias significativas nas trocas gasosas, incremento na fotossíntese líquida e, como consequência, aumento expressivo no acúmulo de biomassa e na produtividade. O segundo capítulo objetivou avaliar os efeitos da aplicação de silicato de potássio e do manejo de poda em Ficus carica L., na produção e qualidade físico-química dos frutos da figueira em condições semiáridas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com cinco blocos e uma planta por parcela. Os tratamentos consistiram em cinco doses (0,0%, 0,5%, 1,0%, 1,5% e 2,0%) de silicato de potássio aplicado via foliar e três tipos de poda de produção (3, 6 e 9) ramos. As variáveis analisadas foram: produção comercial, peso médio, diâmetro, comprimento, firmeza, teor de ácido ascórbico, acidez, titulável, relação SS/AT e pH. Em síntese, o silicato de potássio aliados ao manejo de poda melhoraram as características produtivas e qualidade dos frutos de figueira produzidos em condições semiáridas. As aplicações de 0,5% de silicato de potássio proporcionaram maior produção comercial de figos. As figueiras com 9 ramos produtivos também apresentaram maior produção comercial de frutos. A utilização de 1,5% de silicato de potássio e 6 ramos produtivos resultaram em figos mais firmes nos dois anos de cultivo. A aplicação de 1,0% de silicato de potássio associadas a 6 ramos produtivos proveram aumento no peso médio, teor de ácido ascórbico, acidez titulável e sólido solúveis. No terceiro capítulo objetivou-se avaliar as gasosas foliares, teores de pigmentos fotossintetizantes, e produtividade da figueira em clima semiárido, submetidas a fertilização orgânica e mineral, e diferentes sistemas de condução. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com três blocos e três plantas por parcela. Os tratamentos consistiram em cinco fontes de adubação, (adubação mineral (N, P, K) (M), e quatro fontes orgânicas: esterco bovino (E.B), composto orgânico (C.O), cama de frango (C.F) e esterco ovino (E.O), e quatro tipos sistemas de condução (plantas com duas pernadas (2P), três pernadas (3P), quatro pernadas (4P) e latada). A adubação (M) proporcionou produtividade superior em relação as demais fontes orgânicas utilizadas, nos sistemas 2P, 3P e latada. As figueiras adubadas com cama de frango submetidas ao sistema de 4P apresentou trocas gasosas, taxa fotossintética e produtividade semelhantes às plantas adubadas com mineral; portanto, pode ser uma alternativa no manejo da figueira. As figueiras adubadas com (M) submetidas ao sistema de 3P apresentaram melhor desenvolvimento ecofisiológico e consequentemente maior produtividade.


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  • Resumo 1: Ficus carica L., destaca-se por sua adaptabilidade a ambientes com temperaturas constantemente elevadas, tais como, as regiões semiáridas. Contudo, a escolha do manejo adequado para seu cultivo torna-se indispensável, uma vez que, afeta diretamente a fisiologia e o desenvolvimento da planta e, consequentemente, a sua produtividade e a qualidade dos frutos. Este estudo objetivou avaliar os efeitos do manejo de poda e da aplicação de silicato de potássio em Ficus carica L., visando otimizar parâmetros como trocas gasosas, teor de pigmentos, acúmulo de biomassa e produtividade em regiões semiáridas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com cinco blocos e uma planta por parcela. Os tratamentos consistiram em cinco doses (0, 0,5%, 1%, 1,5% e 2%) de silicato de potássio aplicado via foliar e três tipos de poda de produção (3, 6 e 9). As variáveis analisadas foram: trocas gasosas, teor de pigmentos, matéria seca da parte aérea e produtividade. As plantas com 6 e 9 ramos tiveram maiores gs com aplicações de 0,5% de silicato de potássio. A dose de 2,0% resultou em menor E em plantas com 6 ramos. As maiores doses promoveram redução da Tl nas plantas com 3 e 9 ramos. As doses de 0,5% e 2,0% proporcionaram maiores EiUA. As plantas com 3 ramos tiveram melhor Ci e EiCi com 1,0% de silicato de potássio seguido de plantas controle. Com 6 ramos, a dose de 2,0% promoveu menor acúmulo de Ci e consequentemente maior EiCi, já com 9 ramos tivemos melhores resultados de Ci e EiCi na dose de 1,5%. Em relação à fotossíntese líquida, as plantas com 3 ramos tiveram maiores AN com 1,0% de silicato de potássio, enquanto as plantas com 6 ramos apresentaram maior AN com 2,0%. Já com 9 ramos as maiores AN foram obtidas com as doses 0,5%, 1,5% e 2,0%. O acúmulo de biomassa foi favorecido pelas doses de 0,5% e 1,0%. Em relação ao número de ramos, as plantas com 9 ramos tiveram maiores MSPA. A produtividade das figueiras aumentou significativamente (59,91%) com a aplicação de 0,5% de silicato de potássio. Apenas o teor de pigmentos não foi influenciado significativamente pelos fatores estudados. Em síntese, a suplementação de silicato de potássio, aliada ao manejo de poda, demonstrou ser benéfica para o desenvolvimento ecofisiológico de Ficus carica L. As figueiras com 9 ramos produtivos, submetidas às aplicações de 0,5% de silicato de potássio, apresentaram melhorias significativas nas trocas gasosas, incremento na fotossíntese líquida e, como consequência, aumento expressivo no acúmulo de biomassa e na produtividade das plantas.

    Resumo 2: Ficus carica L., apesar de ser classificada como uma espécie de clima temperado, destaca-se por possuir adaptabilidade a diversos ambientes. No entanto, seu crescimento e desenvolvimento são suscetíveis a variações influenciadas por fatores abióticos e práticas de manejo, incluindo fertilização e sistemas de podas. Portanto, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, teor de pigmentos, e produção de frutos Ficus carica L. em regiões semiáridas submetidas a fertilização orgânica e mineral, e diferentes sistemas de condução. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5, com três blocos e três plantas por parcela. Os tratamentos consistiram em quatro tipos sistemas de condução (plantas com duas pernadas, três pernadas, quatro pernadas e latada) e cinco fontes de adubação, (adubação mineral (N, P, K) (M), e quatro fontes orgânicas: composto orgânico (C.O), esterco ovino (E.O), esterco bovino (E.B) e cama de frango (C.F)). As trocas gasosas das figueiras foram influenciadas pelos fatores estudados. Verificamos nesse estudo que as figueiras adubadas (M) tiveram melhor eficiência do uso da agua (EiUA), menor temperatura foliar (Tl), consequentemente menor transpiração (E) e menor condutância (gs), principalmente nos sistemas 2P e 3P, sendo um indicativo de uma regulação estomática. As figueiras que foram adubadas com as fontes orgânicas, (E.B), (C.O), principalmente (C.F) tenderam a ter maior abertura estomática representando em maior transpiração e valores de (EiUA) intermediários. Embora tenha ocorrido maior abertura estomática, os valores de Ci foram intermediários, não havendo indícios de acúmulo no mesofilo, uma vez que, os valores de eficiência instantânea de carboxilação (EiCi) foram semelhantes a adubação (M) em todos os sistemas estudados. Apenas o uso de (E.O) prejudicou as trocas gasosas das plantas, correspondendo a aumento na abertura e fechamento estomático, devido ao elevado (gs), e também altas taxas de E. Além disso verificamos baixos valores de (EiCi) e acúmulo de Ci, consequentemente baixos valores de fotossíntese liquida (AN) e produtividade, nos sistemas 2P, 3P e latada. No que diz respeito a fotossíntese liquida das figueiras. Observou-se que as fontes orgânicas com exceção de (E.O), foram semelhantes a adubação (M). Os valores de eficiência quântica do PSII (Fv/Fm) variam entre 0,68 a 0,76. Em relação ao conteúdo de clorofilas, foi observado que a fonte com (E.B), proporcionou maiores teores de clorofilas a, b e total, sob condições de 3P e 4P. A adubação (M) proporcionou produtividade superior em relação as demais fontes orgânicas utilizadas, nos sistemas 2P, 3P e latada. As figueiras adubadas com cama de frango submetidas ao sistema de 4P apresentou trocas gasosas, taxa fotossintética e produtividade semelhantes às plantas adubadas com mineral; portanto, pode ser uma alternativa no manejo da figueira. As figueiras adubadas com (M) submetidas ao sistema de 3P apresentaram melhor desenvolvimento ecofisiológico e consequentemente maior produtividade.

2023
Dissertações
1
  • JÉSSICA PALOMA PINHEIRO DA SILVA
  • INDICADORES AGROECONÔMICOS E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DO RABANETE SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM DUAS ESTAÇÕES DE CULTIVO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ROBERTO CLEITON FERNANDES DE QUEIROGA
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • Data: 16/02/2023

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  • Na região semiárida nordestina, a prática da adubação verde utilizando espécies espontâneas da Caatinga, torna-se uma ferramenta estratégica no incremento à produtividade e qualidade de hortaliças, proporcionando especialmente aos agricultores familiares, o alcance de mercados de produtos diferenciados e redução nos custos de produção. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo estimar as máximas eficiências físicas e econômicas das características agroeconômicas e de qualidade pós-colheita do rabanete em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br (flor-de-seda) em duas estações de cultivos em ambiente semiárido. Os experimentos foram conduzidos em duas estações de cultivo, sendo no período de agosto a novembro de 2021 (E1) e, de junho a setembro de 2022 (E2), na fazenda experimental Rafael Fernandes do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram na adubação com flor-de-seda nas quantidades: 16, 29, 42, 55 e 68 th-1 de matéria seca, e dois tratamentos adicionais, sendo um sem adubo (testemunha absoluta) e outro com adubação mineral, para efeito de comparação com o tratamento de máxima eficiência física ou econômica. A cultivar do rabanete utilizada foi a Crimson Gigante. A pesquisa se fez em duas etapas, sendo a primeira avaliando as características agronômicas: altura de plantas, número de folhas por planta, diâmetro da raiz, massa seca da parte aérea e raízes, produtividade total, produtividade comercial e de refugo, e os indicadores econômicos: rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. E a segunda etapa, consistiu nas análises pós-colheita: sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, determinação de vitamina C, teor de açúcares totais, teor de antocianinas totais e cor. Os dados referentes às variáveis mensuradas, foram submetidos ao teste F a 0,05% de significância, por meio de análise de variância, e as médias das variáveis submetidas a análise de regressão. A máxima eficiência produtiva otimizada (9,56 t ha-1) e econômica (baseada na renda líquida de R$ 37.641,08 ha-1) foi possível com a incorporação de 50,86 t ha-1 e 44,39 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda ao solo, respectivamnte. A taxa de retorno e o índice de lucratividade obtida foram de R$ 2,94 para cada real investido, com margem de lucro de 62,55%. A máxima eficiência de sabor (44,29 °Brix/% de ácido málico) e teor de açúcares totais (1,57 mg 100 g-1), foi alcançada com a incorporação de 47,24 e 25,28 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda incorporadas ao solo, respectivamente. Maior concentração de compostos bioativos, foram obtidos ao incorporar entre 35,79 e 45,95 t ha-1 de adubo verde. Os parâmetros de cor das raízes de rabanete vermelho, foram alcançados entre as quantidades de 35,10 e 47,50 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda. A utilização da flor-de-seda como adubo verde é uma alternativa agroeconomicamente viável para produtores de rabanete do semiárido, garantindo qualidade pós-colheita, segurança alimentar e sustentabilidade.


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  • Na região semiárida nordestina, a prática da adubação verde utilizando espécies espontâneas da Caatinga, torna-se uma ferramenta estratégica no incremento à produtividade e qualidade de hortaliças, proporcionando especialmente aos agricultores familiares, o alcance de mercados de produtos diferenciados e redução nos custos de produção. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo estimar as máximas eficiências físicas e econômicas das características agroeconômicas e de qualidade pós-colheita do rabanete em monocultivo, em função de diferentes quantidades de biomassa de Calotropis procera (Ait.) R. Br (flor-de-seda) em duas estações de cultivos em ambiente semiárido. Os experimentos foram conduzidos em duas estações de cultivo, sendo no período de agosto a novembro de 2021 (E1) e, de junho a setembro de 2022 (E2), na fazenda experimental Rafael Fernandes do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram na adubação com flor-de-seda nas quantidades: 16, 29, 42, 55 e 68 th-1 de matéria seca, e dois tratamentos adicionais, sendo um sem adubo (testemunha absoluta) e outro com adubação mineral, para efeito de comparação com o tratamento de máxima eficiência física ou econômica. A cultivar do rabanete utilizada foi a Crimson Gigante. A pesquisa se fez em duas etapas, sendo a primeira avaliando as características agronômicas: altura de plantas, número de folhas por planta, diâmetro da raiz, massa seca da parte aérea e raízes, produtividade total, produtividade comercial e de refugo, e os indicadores econômicos: rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. E a segunda etapa, consistiu nas análises pós-colheita: sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, determinação de vitamina C, teor de açúcares totais, teor de antocianinas totais e cor. Os dados referentes às variáveis mensuradas, foram submetidos ao teste F a 0,05% de significância, por meio de análise de variância, e as médias das variáveis submetidas a análise de regressão. A máxima eficiência produtiva otimizada (9,56 t ha-1) e econômica (baseada na renda líquida de R$ 37.641,08 ha-1) foi possível com a incorporação de 50,86 t ha-1 e 44,39 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda ao solo, respectivamnte. A taxa de retorno e o índice de lucratividade obtida foram de R$ 2,94 para cada real investido, com margem de lucro de 62,55%. A máxima eficiência de sabor (44,29 °Brix/% de ácido málico) e teor de açúcares totais (1,57 mg 100 g-1), foi alcançada com a incorporação de 47,24 e 25,28 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda incorporadas ao solo, respectivamente. Maior concentração de compostos bioativos, foram obtidos ao incorporar entre 35,79 e 45,95 t ha-1 de adubo verde. Os parâmetros de cor das raízes de rabanete vermelho, foram alcançados entre as quantidades de 35,10 e 47,50 t ha-1 de biomassa seca de flor-de-seda. A utilização da flor-de-seda como adubo verde é uma alternativa agroeconomicamente viável para produtores de rabanete do semiárido, garantindo qualidade pós-colheita, segurança alimentar e sustentabilidade.

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  • GABRIELA CARVALHO MAIA DE QUEIROZ
  • Crescimento, acúmulo de solutos e distribuição iônica no sorgo sacarino BRS 506 em resposta aos estresses salino e hídrico

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • REGINALDO GOMES NOBRE
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA
  • Data: 16/02/2023

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  • A escassez e salinidade das águas de irrigação demanda estudos de culturas resistentes aos estresses salino e hídrico, como é o caso do sorgo sacarino. Visto o potencial desta cultura na contribuição do desenvolvimento agrícola do semiárido potiguar, objetivou-se avaliar parâmetros característicos de tolerância à salinidade e déficit hídrico no sorgo BRS 506. O experimento foi conduzido no sítio Cumaru, localizado em Upanema-RN. Tratou-se de um delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 3, sendo o fator LAM composto por 3 lâminas de irrigação (55%, 83% e 110% da ETc) e o fator SAL por 3 níveis de salinidade, expressos em termos de condutividade elétrica (1,50 dS. m-1; 3,75 dS. m-1 e 6,00 dS. m-1). As variáveis avaliadas nesse estudo referentes ao crescimento foram: Área foliar (AF), diâmetro do colmo (DC), altura total (HTot) e altura do colmo (HC) aos 36, 46, 57 e 69 dias após o plantio (DAP). Também foram quantificados o extravasamento de eletrólitos (EE) e conteúdo relativo de água (CRA) aos 39 e 64 DAP e prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais no tecido foliar aos 81 DAP. Também, durante o ciclo foram realizadas 3 coletas de 2 plantas por parcela aos 39, 60 e 81 DAP para quantificação da massa seca e teores de Na+, K+ e Cl- nos órgãos. A análise estatística dos dados deu-se pelo teste F, avaliando os efeitos isolados da salinidade e lâmina de irrigação, bem como a interação. A interpretação dos dados deu-se por teste de Tukey a 5% de probabilidade. As únicas variáveis associadas ao crescimento afetadas pela interação dos estresses aplicados foram AF e HC aos 46 DAP. Aos 81 DAP, DC e HTot não foram afetados por SAL ou LAM, mas HC reduziu conforme redução da lâmina. Para EE e CRA, a interação foi significativa apenas aos 39 DAP, ao passo que aos 64 DAP ocorreu apenas o efeito isolado de SAL para ambos, indicando que no início do ciclo, o sorgo possui uma necessidade maior de água que na época da floração. O teor de prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais não foi afetado pelos estresses, sendo um indício de que ao fim do ciclo não foram produzidos solutos orgânicos osmorreguladores. Dentre as épocas estudadas, os efeitos da interação no acúmulo de íons e de massa seca foram mais observados aos 81 DAP. No decorrer do ciclo o sorgo priorizou o acúmulo de Na+ nas raízes como estratégia para evitar o acúmulo nas folhas, o de K+ no colmo, devido a ser o órgão com maior biomassa e o de Cl- no colmo. A MS das folhas não foi afetada pelos estresses de forma isolada ou interativa aos 81 DAP. Como conclusões, o principal mecanismo de tolerância adotado pelo sorgo foi a compartimentalização do Na+ nos vacúolos das células da raiz e o estresse salino provocou mais respostas fisiológicas que o estresse hídrico.


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  • A escassez e salinidade das águas de irrigação demanda estudos de culturas resistentes aos estresses salino e hídrico, como é o caso do sorgo sacarino. Visto o potencial desta cultura na contribuição do desenvolvimento agrícola do semiárido potiguar, objetivou-se avaliar parâmetros característicos de tolerância à salinidade e déficit hídrico no sorgo BRS 506. O experimento foi conduzido no sítio Cumaru, localizado em Upanema-RN. Tratou-se de um delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 3, sendo o fator LAM composto por 3 lâminas de irrigação (55%, 83% e 110% da ETc) e o fator SAL por 3 níveis de salinidade, expressos em termos de condutividade elétrica (1,50 dS. m-1; 3,75 dS. m-1 e 6,00 dS. m-1). As variáveis avaliadas nesse estudo referentes ao crescimento foram: Área foliar (AF), diâmetro do colmo (DC), altura total (HTot) e altura do colmo (HC) aos 36, 46, 57 e 69 dias após o plantio (DAP). Também foram quantificados o extravasamento de eletrólitos (EE) e conteúdo relativo de água (CRA) aos 39 e 64 DAP e prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais no tecido foliar aos 81 DAP. Também, durante o ciclo foram realizadas 3 coletas de 2 plantas por parcela aos 39, 60 e 81 DAP para quantificação da massa seca e teores de Na+, K+ e Cl- nos órgãos. A análise estatística dos dados deu-se pelo teste F, avaliando os efeitos isolados da salinidade e lâmina de irrigação, bem como a interação. A interpretação dos dados deu-se por teste de Tukey a 5% de probabilidade. As únicas variáveis associadas ao crescimento afetadas pela interação dos estresses aplicados foram AF e HC aos 46 DAP. Aos 81 DAP, DC e HTot não foram afetados por SAL ou LAM, mas HC reduziu conforme redução da lâmina. Para EE e CRA, a interação foi significativa apenas aos 39 DAP, ao passo que aos 64 DAP ocorreu apenas o efeito isolado de SAL para ambos, indicando que no início do ciclo, o sorgo possui uma necessidade maior de água que na época da floração. O teor de prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais não foi afetado pelos estresses, sendo um indício de que ao fim do ciclo não foram produzidos solutos orgânicos osmorreguladores. Dentre as épocas estudadas, os efeitos da interação no acúmulo de íons e de massa seca foram mais observados aos 81 DAP. No decorrer do ciclo o sorgo priorizou o acúmulo de Na+ nas raízes como estratégia para evitar o acúmulo nas folhas, o de K+ no colmo, devido a ser o órgão com maior biomassa e o de Cl- no colmo. A MS das folhas não foi afetada pelos estresses de forma isolada ou interativa aos 81 DAP. Como conclusões, o principal mecanismo de tolerância adotado pelo sorgo foi a compartimentalização do Na+ nos vacúolos das células da raiz e o estresse salino provocou mais respostas fisiológicas que o estresse hídrico.

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  • HELLANNY MATOS DA SILVA
  • Toxicidade de inseticidas ao parasitoide Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 17/02/2023

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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é considerada uma das mais importantes pragas da fruticultura mundial. No Brasil, a forma de manejo desse diptero se restringe ao uso de inseticidas aplicados por cobertura ou iscas tóxicas. Entretanto, existe uma preocupação acerca dos efeitos dos defensivos agrícolas ao ambiente e sobre os agentes de mortalidade biótica como por exemplo os parasitoides. Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um parasitoide que foi introduzido no Brasil com o intuito de controlar C. capitata. Estudos a respeito dos aspectos biológicos desse eulofídeo foram desenvolvidos, porém são escassas as informações acerca de sua interação com iscas tóxicas (inseticida + atrativo alimentar), e influência que estas têm sobre a mortalidade e seus parâmetros biológicos. Dessa forma, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito letal e subletal de iscas tóxicas utilizadas para o controle de C. capitata em pomares de mangueira (Mangifera indica L.), sobre T. giffardianus. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada, Setor de Fitossanidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró/RN. Para avaliar o efeito letal e subletal das iscas sobre os adultos de T. giffardianus, foi utilizado o método de contaminação via ingestão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo constituído por 4 tratamentos: (T1) Mel, (T2) Decis 25 EC + Melaço, (T3) Delegate + Melaço, (T4) Success 0,02 CB. Cada repetição foi composta por 10 parasitoides (cinco machos e cinco fêmeas) com até 48 horas de idade. Os inseticidas foram dosados, diluídos em água destilada e misturadas ao atrativo alimentar (melaço de cana-de- açúcar). Inicialmente os parasitoides foram acondicionados em gaiolas de plástico (20 x 20,5 x 15,5 cm), no interior os tratamentos (T1) continha uma placa de Petri com uma esponja (3 x 4 cm) embebidas com mel, as quais permaneceram até o final do ensaio. Já para os tratamentos (T3, T4 e T5) foi fornecido as esponjas (3 x 4 cm) embebidas com as iscas tóxicas por 24 horas, após esse período estas foram retiradas e foi fornecido o alimento padrão para o parasitoide (mel puro). Avaliação do efeito letal das iscas foi realizada 1, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após a exposição de T. giffardianus aos produtos. Para avaliação do efeito subletal foi ofertado durante seis dias, após a exposição do inseto ao produto, larvas de C. capitata para a obtenção da F1 e avaliação dos parâmetros biológicos. Os produtos foram classificados segundo índices propostos pela IOBC/WPRS. Dentre os tratamentos utilizados via ingestão, a isca tóxica Decis 25 EC + Melaço e success 0,02 CB foram classificados como moderadamente nocivo (Classe 3), já o tratamento Delegate + Melaço foi classificado como nocivo (Classe 4).


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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é considerada uma das mais importantes pragas da fruticultura mundial. No Brasil, a forma de manejo desse diptero se restringe ao uso de inseticidas aplicados por cobertura ou iscas tóxicas. Entretanto, existe uma preocupação acerca dos efeitos dos defensivos agrícolas ao ambiente e sobre os agentes de mortalidade biótica como por exemplo os parasitoides. Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um parasitoide que foi introduzido no Brasil com o intuito de controlar C. capitata. Estudos a respeito dos aspectos biológicos desse eulofídeo foram desenvolvidos, porém são escassas as informações acerca de sua interação com iscas tóxicas (inseticida + atrativo alimentar), e influência que estas têm sobre a mortalidade e seus parâmetros biológicos. Dessa forma, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito letal e subletal de iscas tóxicas utilizadas para o controle de C. capitata em pomares de mangueira (Mangifera indica L.), sobre T. giffardianus. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada, Setor de Fitossanidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró/RN. Para avaliar o efeito letal e subletal das iscas sobre os adultos de T. giffardianus, foi utilizado o método de contaminação via ingestão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo constituído por 4 tratamentos: (T1) Mel, (T2) Decis 25 EC + Melaço, (T3) Delegate + Melaço, (T4) Success 0,02 CB. Cada repetição foi composta por 10 parasitoides (cinco machos e cinco fêmeas) com até 48 horas de idade. Os inseticidas foram dosados, diluídos em água destilada e misturadas ao atrativo alimentar (melaço de cana-de- açúcar). Inicialmente os parasitoides foram acondicionados em gaiolas de plástico (20 x 20,5 x 15,5 cm), no interior os tratamentos (T1) continha uma placa de Petri com uma esponja (3 x 4 cm) embebidas com mel, as quais permaneceram até o final do ensaio. Já para os tratamentos (T3, T4 e T5) foi fornecido as esponjas (3 x 4 cm) embebidas com as iscas tóxicas por 24 horas, após esse período estas foram retiradas e foi fornecido o alimento padrão para o parasitoide (mel puro). Avaliação do efeito letal das iscas foi realizada 1, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após a exposição de T. giffardianus aos produtos. Para avaliação do efeito subletal foi ofertado durante seis dias, após a exposição do inseto ao produto, larvas de C. capitata para a obtenção da F1 e avaliação dos parâmetros biológicos. Os produtos foram classificados segundo índices propostos pela IOBC/WPRS. Dentre os tratamentos utilizados via ingestão, a isca tóxica Decis 25 EC + Melaço e success 0,02 CB foram classificados como moderadamente nocivo (Classe 3), já o tratamento Delegate + Melaço foi classificado como nocivo (Classe 4).

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  • ILMARA BEATRIZ MENEZES SILVA
  • UTILIZAÇÃO DE FUNGOS E RIZOBACTÉRIAS NO DESEMPENHO AGRONÔMICO DA CULTURA DA CEBOLA

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO CÉSAR PEREIRA LEAL
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • NUBIA MARISA FERREIRA BERTINO
  • Data: 24/02/2023

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  • A cebola é uma cultura economicamente importante e atualmente a adoção de tecnologia voltada ao desenvolvimento sustentável, com o uso de microrganismos promotores de crescimento vegetal é um dos fatores que podem ser melhorados na cadeia produtiva da cebola. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de fungos e rizobactérias via fertirrigação no desempenho agronômico da cultura da cebola. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, zona rural do município de Mossoró-RN. A cultivar de cebola utilizada foi o híbrido Rio das Antas e o delineamento experimental será em blocos casualizados com 7 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos foram formados pela aplicação de produtos comerciais contendo isolados ou combinações de rizobactérias e fungos (T1 – Pseudomonas fluorecens e Azospirillum brasiliense – 0,3 ml L- 1 ; T2 – Bacillus subtilis, B. amyloliquefaciens e B. pumilis – 0,3 ml L- 1 ; T3 – Compost aid® – 0,8 g L-1 ; T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 – 0,3 ml L- 1 ; T5 - Trichoderma asperellum isolado URM 5911 - 0,3 g L-1 ; T6 - Bacillus subtilis UFPEDA 764 – 0,3 ml L- 1 ; T7 – Testemunha. As aplicações das soluções ocorreram em três momentos via fertirrigação. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, classificação e produtividade comercial, não comercial e total da cultura, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência. Os dados foram submetidos a análises de variância pelo teste F para cada tratamento. Posteriormente foram levados à análise de regressão para comparação de médias Tukey para os microorganismos, ambos aos 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Software estatístico Sisvar 5.3. O T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 apresentou melhores resultados de produtividade e massa seca de plantas.


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  • A cebola é uma cultura economicamente importante e atualmente a adoção de tecnologia voltada ao desenvolvimento sustentável, com o uso de microrganismos promotores de crescimento vegetal é um dos fatores que podem ser melhorados na cadeia produtiva da cebola. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de fungos e rizobactérias via fertirrigação no desempenho agronômico da cultura da cebola. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Alagoinha, zona rural do município de Mossoró-RN. A cultivar de cebola utilizada foi o híbrido Rio das Antas e o delineamento experimental será em blocos casualizados com 7 tratamentos e 4 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos foram formados pela aplicação de produtos comerciais contendo isolados ou combinações de rizobactérias e fungos (T1 – Pseudomonas fluorecens e Azospirillum brasiliense – 0,3 ml L- 1 ; T2 – Bacillus subtilis, B. amyloliquefaciens e B. pumilis – 0,3 ml L- 1 ; T3 – Compost aid® – 0,8 g L-1 ; T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 – 0,3 ml L- 1 ; T5 - Trichoderma asperellum isolado URM 5911 - 0,3 g L-1 ; T6 - Bacillus subtilis UFPEDA 764 – 0,3 ml L- 1 ; T7 – Testemunha. As aplicações das soluções ocorreram em três momentos via fertirrigação. Foram avaliados os parâmetros de crescimento, classificação e produtividade comercial, não comercial e total da cultura, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência. Os dados foram submetidos a análises de variância pelo teste F para cada tratamento. Posteriormente foram levados à análise de regressão para comparação de médias Tukey para os microorganismos, ambos aos 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Software estatístico Sisvar 5.3. O T4 - Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 apresentou melhores resultados de produtividade e massa seca de plantas.

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  • JUCIVÂNIA CORDEIRO PINHEIRO
  • EFEITOS DE CLONES, ÉPOCA DO ANO E HORÁRIO DE COLHEITA NAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E TECNOLÓGICAS DA MUCILAGEM E FILMES BIOPOLIMÉRICOS DE PALMA FORRAGEIRA

  • Orientador : ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • IVO DIEGO DE LIMA E SILVA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • THIERES GEORGE FREIRE DA SILVA
  • Data: 24/02/2023

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  • Cladódios de palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) são fonte de mucilagem, um complexo fitoquímico composto principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, que proporcionam múltiplas aplicações para a indústria. No entanto, alguns estudos evidenciaram que as propriedades físico-químicas e tecnológicas da mucilagem são moduladas pelo ambiente e por manejos agronômicos. Neste sentido, foram realizados dois estudos. No primeiro, avaliou-se o efeito de diferentes clones e estações do ano nas propriedades da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Miúda (MIU) (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco durante três estações do ano, julho/2021 (estação de transição: chuvosa-seca); outubro/2021 (seca); janeiro/2022 (chuvosa). A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Para obtenção do biofilme, a mucilagem foi hidratada 4% (p/v), adicionado glicerol 50% (v/v), e a mistura foi seca em estufa. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas, mecânicas e microestruturais. Mucilagens do clone MIU apresentou menor teor de compostos fenólicos, e biofilmes mais permeáveis ao vapor de água e com coloração mais branca em relação a OEM. Mucilagens com maior teor de carboidratos, sólidos solúveis, densidade e rendimento foram obtidas na estação seca. e os biofilmes foram menos solúveis em água. Por outro lado, a mucilagem de OEM obtida das estações chuvosa e da transição chuvosa-seca, apresentaram maiores, condutividade elétrica e teor de potássio, e os biofilmes foram mais resistentes à ruptura, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea e compacta. Além disso a mucilagem de OEM na estação chuvosa apresentou maior acidez titulável e os biofilmes foram mais espessos. Com base nessas propriedades, a estação chuvosa foi selecionada para conduzir o segundo estudo. Neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito dos clones (MIU e OEM) e dos horários de colheita (6:00 e 20:00h) nas propriedades da mucilagem e dos biofilmes. A colheita às 6:00h proporcionou o maior rendimento da mucilagem, maior teor de potássio e biofilmes com menor teor de umidade, menor solubilidade em água e maior resistência à ruptura em ambos os clones, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea. Por outro lado, a microestrutura de biofilmes obtidos de mucilagens extraídas às 20:00h apresentou mais poros e fissuras. Nos dois estudos a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) revelou picos de absorção que indicam a presença dos grupos químicos característicos de polissacarídeos. Dessa forma, a mucilagem de palma forrageira possui propriedades tecnológicas para a fabricação de biofilmes. Entretanto a estação de transição e a chuvosa, assim, como a colheita às 6:00h apresentaram mucilagens com propriedades físico-químicas que proporcionaram o aumento da resistência do biofilme.


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  • Cladódios de palma forrageira (Opuntia spp. e Nopalea spp.) são fonte de mucilagem, um complexo fitoquímico composto principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, que proporcionam múltiplas aplicações para a indústria. No entanto, alguns estudos evidenciaram que as propriedades físico-químicas e tecnológicas da mucilagem são moduladas pelo ambiente e por manejos agronômicos. Neste sentido, foram realizados dois estudos. No primeiro, avaliou-se o efeito de diferentes clones e estações do ano nas propriedades da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Miúda (MIU) (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco durante três estações do ano, julho/2021 (estação de transição: chuvosa-seca); outubro/2021 (seca); janeiro/2022 (chuvosa). A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Para obtenção do biofilme, a mucilagem foi hidratada 4% (p/v), adicionado glicerol 50% (v/v), e a mistura foi seca em estufa. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas, mecânicas e microestruturais. Mucilagens do clone MIU apresentou menor teor de compostos fenólicos, e biofilmes mais permeáveis ao vapor de água e com coloração mais branca em relação a OEM. Mucilagens com maior teor de carboidratos, sólidos solúveis, densidade e rendimento foram obtidas na estação seca. e os biofilmes foram menos solúveis em água. Por outro lado, a mucilagem de OEM obtida das estações chuvosa e da transição chuvosa-seca, apresentaram maiores, condutividade elétrica e teor de potássio, e os biofilmes foram mais resistentes à ruptura, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea e compacta. Além disso a mucilagem de OEM na estação chuvosa apresentou maior acidez titulável e os biofilmes foram mais espessos. Com base nessas propriedades, a estação chuvosa foi selecionada para conduzir o segundo estudo. Neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito dos clones (MIU e OEM) e dos horários de colheita (6:00 e 20:00h) nas propriedades da mucilagem e dos biofilmes. A colheita às 6:00h proporcionou o maior rendimento da mucilagem, maior teor de potássio e biofilmes com menor teor de umidade, menor solubilidade em água e maior resistência à ruptura em ambos os clones, evidenciado por uma microestrutura mais homogênea. Por outro lado, a microestrutura de biofilmes obtidos de mucilagens extraídas às 20:00h apresentou mais poros e fissuras. Nos dois estudos a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) revelou picos de absorção que indicam a presença dos grupos químicos característicos de polissacarídeos. Dessa forma, a mucilagem de palma forrageira possui propriedades tecnológicas para a fabricação de biofilmes. Entretanto a estação de transição e a chuvosa, assim, como a colheita às 6:00h apresentaram mucilagens com propriedades físico-químicas que proporcionaram o aumento da resistência do biofilme.

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  • SABRINA QUEIROZ DE FREITAS
  • DIVERSIDADE GENÉTICA E REAÇÃO DE ACESSOS DE MELOEIRO A Monosporascus cannonballus.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JOSE TORRES FILHO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 25/02/2023

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  • Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a diversidade genética e a reação de acessos de meloeiro a Monosporascus cannonballus. Foram conduzidos dois ensaios com 29 acessos do banco de germoplasma da UFERSA e um híbrido comercial Natal RZ. No primeiro ensaio, os acessos foram avaliados em um delineamento em blocos casualizados com três repetições para seis caracteres relacionados ao fruto: número de frutos por planta, peso médio do fruto, índice de formato, espessura média da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Foram estimadas as distâncias euclidianas padronizadas e agrupou-se os acessos pelo método UPGMA. A contribuição das variáveis para a divergência foi estimada pelo critério de Singh. No segundo ensaio, os acessos foram inoculados com 6 gramas de trigo infestado por Monosporascus cannonballus, isolado 2429 proveniente da coleção cultural de Fungos Fitopatogênicos do Laboratório de Fitopatologia II- UFERSA. As avaliações da severidade e incidência da doença foram realizadas aos 60 dias após o transplantio. Para avaliação da severidade utilizou-se uma escala de notas variando de 0 (raízes saudáveis, sem lesões ou descoloração) a 4 (descoloração severa e/ou raiz necrosada/ morta). A incidência da doença foi determinada através do número de plantas infectadas pelo fungo, sendo expressa em porcentagem. Também foram avaliados os caracteres comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, peso fresco da parte aérea, peso fresco das raízes, peso seco da parte aérea e peso seco das raízes. Para a incidência e a severidade foram aplicados os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, enquanto para os demais caracteres foi aplicado os testes F de Snedecor na análise de variância e o agrupamento de Scott-Knott. Verificou-se que existe pequena variabilidade genética entre os acessos avaliados para os descritores de frutos de meloeiro; os acessos mais divergentes em relação à maior parte do grupo estudado são: A16, A53, NZR, A28, A51 e A44; a divergência genética está concentrada na maior amplitude dos caracteres número de frutos por planta, firmeza da polpa e sólidos solúveis e que os acessos mais promissores para o uso em programas de melhoramento foram A01, A04, A25, A27 e A26, classificados como moderadamente resistentes e resistente ao fungo, apresentando uma menor redução no seu sistema radicular.


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  • Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a diversidade genética e a reação de acessos de meloeiro a Monosporascus cannonballus. Foram conduzidos dois ensaios com 29 acessos do banco de germoplasma da UFERSA e um híbrido comercial Natal RZ. No primeiro ensaio, os acessos foram avaliados em um delineamento em blocos casualizados com três repetições para seis caracteres relacionados ao fruto: número de frutos por planta, peso médio do fruto, índice de formato, espessura média da polpa, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Foram estimadas as distâncias euclidianas padronizadas e agrupou-se os acessos pelo método UPGMA. A contribuição das variáveis para a divergência foi estimada pelo critério de Singh. No segundo ensaio, os acessos foram inoculados com 6 gramas de trigo infestado por Monosporascus cannonballus, isolado 2429 proveniente da coleção cultural de Fungos Fitopatogênicos do Laboratório de Fitopatologia II- UFERSA. As avaliações da severidade e incidência da doença foram realizadas aos 60 dias após o transplantio. Para avaliação da severidade utilizou-se uma escala de notas variando de 0 (raízes saudáveis, sem lesões ou descoloração) a 4 (descoloração severa e/ou raiz necrosada/ morta). A incidência da doença foi determinada através do número de plantas infectadas pelo fungo, sendo expressa em porcentagem. Também foram avaliados os caracteres comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, peso fresco da parte aérea, peso fresco das raízes, peso seco da parte aérea e peso seco das raízes. Para a incidência e a severidade foram aplicados os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, enquanto para os demais caracteres foi aplicado os testes F de Snedecor na análise de variância e o agrupamento de Scott-Knott. Verificou-se que existe pequena variabilidade genética entre os acessos avaliados para os descritores de frutos de meloeiro; os acessos mais divergentes em relação à maior parte do grupo estudado são: A16, A53, NZR, A28, A51 e A44; a divergência genética está concentrada na maior amplitude dos caracteres número de frutos por planta, firmeza da polpa e sólidos solúveis e que os acessos mais promissores para o uso em programas de melhoramento foram A01, A04, A25, A27 e A26, classificados como moderadamente resistentes e resistente ao fungo, apresentando uma menor redução no seu sistema radicular.

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  • EWERTON DA SILVA BARBOSA
  • Uso de atmosfera modificada associado à refrigeração para batata-doce colorida biofortificada

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • Data: 27/02/2023

  • Mostrar Resumo
  • A batata doce no brasil é uma grande fonte de alimento, que é comercializada principalmente por varejistas para o mercado local, no entanto, por falta de um público exigente e pouca tecnologia empregada, grandes perdas pós-colheita são acometidas nesta cultura. Com isso, se faz necessário adequar cultivares e trazer alternativas para transporte e comercialização em mercados distantes, de forma que reduza as perdas pós-colheita e aumente sua comercialização. Sendo assim, objetivou-se estudar como a embalagem utilizada associada ao tempo de armazenamento ajuda em um melhor transporte e armazenamento, de batata-doce cultivares Amélia e Beauregard. As cultivares de batata doce foram colhidas em um campo de multiplicação no município de Macaíba, na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), As variáveis avaliadas foram: Avaliação Visual, Índice de escurecimento ou embranquecimento, Avaliação de firmeza, Perda de massa, Vitamina C, Sólidos Solúveis, Conteúdo de amido, compostos fenólicos totais, Capacidade antioxidante (DPPH e FRAP). O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, composto por um arranjo fatorial 4x7, sendo 4 tipos de tratamentos (com ATM, sem ATM, Amélia e Beuaregard); 7 Períodos de armazenamento (0, 7, e 14 dias em condições refrigeradas a 5° C, e 17, 20, 23 e 26 dias em condição de temperatura ambiente) totalizando 28 tratamentos com quatro repetições, cada unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 gramas de raízes. Os resultados foram submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade. As variedades de batata doce sofrem influência do tipo da embalagem e do tipo de armazenamento para a firmeza e perda de massa, reduzindo quando submetidas a embalagem e refrigeramento, independente da variedade. Para o aspecto visual em temperatura ambiente, a BCE apresenta melhor desempenho. A cromaticidade foi maior com as batatas ACE e os menores valores na ASE. O teor de amido quando os tubérculos estavam crus declinou em função do aumento dos dias de armazenamento, com menores reduções no ambiente refrigerado até 14 dias. Após o cozimento o amido também não diferiu significativamente durante os 14 dias em ambiente refrigerado, mas com 23 dias em condições ambiente houve aumento de 0,05% (g/100 g) (0 dias) para 3,47% (g/100 g) (23 dias) no teor de amido da BSE. Com relação aos SS, houve incremento para todos os tratamentos até 20 dias de armazenamento em temperatura ambiente. A atividade antioxidante do DPPH quando os tubérculos estavam crus, manteve-se estável no ambiente refrigerado até os 14 dias de armazenamento. Em temperatura ambiente houve redução da atividade antioxidante do DPPH com menores valores para a ACE (51,05%) e BCE (47,31%) aos 17 dias de armazenamento. Quanto ao tempo de armazenamento, observa-se que a menor atividade foi da variedade BSE (61,93%) aos 23 dias de armazenamento. Com relação a atividade antioxidante FRAP, a variedade Amélia se mostrou superior aos 17 e 20 dias de armazenamento, com e sem embalagem. Quando os tubérculos foram cozidos todos os tratamentos apresentaram maiores atividades antioxidantes com 20 dias de armazenamento em temperatura ambiente. A máxima quantidade de (FST) com os tubérculos crus e cozido foi observada na variedade Amélia. O ácido ascórbico das amostras sem cozimento não variou significativamente no ambiente refrigerado até 14 dias, contudo foi inferior quando armazenados aos 17 dias. A batata-doce variedade BRS Beauregard apresentou melhor desempenho nos parâmetros avaliados, sendo uma excelente opção para comercializar referências em mercados distantes.


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  • Sweet potato in Brazil is a great source of food and is sold mainly by retailers for the local market, however, due to the lack of a demanding public and little technology employed, large post-harvest losses are affected in this culture. As a result, it is necessary to adapt cultivars and bring alternatives for transportation and commercialization in distant markets, in order to reduce post-harvest losses and increase commercialization. Therefore, the objective was to study how the packaging used associated with the storage time helps in a better transport, in the sweet potato varieties, cultivars Amélia and Beauregard. The sweet potato cultivars were harvested in a multiplication field in the municipality of Macaíba, at the Agricultural School of Jundiaí (EAJ/UFRN). Vitamin C, Soluble Solids, Starch content, total phenolic compounds, Antioxidant capacity (DPPH and FRAP). The statistical design adopted was completely randomized, consisting of a 4x7 factorial arrangement, with 4 types of treatments (with TMJ, without TMJ, amélia and beuaregard); 7 storage periods (0, 7, and 14 days in refrigerated conditions at 5° C, and 17, 20, 23 and 26 days in room temperature conditions) totaling 28 treatments with four repetitions, each experimental unit was composed of a package of 500 grams of roots. The results were submitted to the Tukey test at 5% probability. Sweet potato varieties are influenced by the type of packaging and the type of storage for firmness and mass loss, reducing when subjected to packaging and refrigeration, regardless of the variety. For the visual appearance at room temperature, the BCE performs better. The chromaticity was higher with the ACE potatoes and the lowest values in the ASE. The starch content when the tubers were raw declined with increasing storage days, with smaller reductions in the refrigerated environment up to 14 days. After cooking, the starch also did not differ significantly during the 14 days in a refrigerated environment, but with 23 days in ambient conditions there was an increase from 0.05% (g/100 g) (0 days) to 3.47% (g/100 g) (23 days) on the starch content of BSE. Regarding SS, there was an increase for all treatments up to 20 days of storage at room temperature. The antioxidant activity of DPPH when the tubers were raw, remained stable in the refrigerated environment up to 14 days of storage. At room temperature there was a reduction in the antioxidant activity of DPPH with lower values for ACE (51.05%) and BCE (47.31%) at 17 days of storage. As for storage time, it is observed that the lowest activity was of the BSE variety (61.93%) at 23 days of storage. Regarding FRAP antioxidant activity, the Amélia variety was superior at 17 and 20 days of storage, with and without packaging. When the tubers were cooked, all treatments showed higher antioxidant activities with 20 days of storage at room temperature. The maximum amount of (FST) with raw and cooked tubers was observed in the Amelia variety. The ascorbic acid of the uncooked samples did not change significantly in the refrigerated environment for up to 14 days, however it was lower when stored for 17 days. The sweet potato variety BRS Beauregard showed better performance in the evaluated parameters, being an excellent option to commercialize references in distant markets.

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  • WILLIANNY KAREM DE SOUSA
  • ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A Macrophomina phaseolina
    E MUTAÇÃO EM DNA DE ACESSOS DE MELOEIRO TRATADOS COM RAIOS GAMA Co60.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JOSE TORRES FILHO
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • Data: 27/02/2023

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  • Este estudo teve como objetivo obter linhas mutantes de meloeiro visando avaliar caraterísticas de resistência ao fungo M. phaseolina e identificar o potencial do tratamento com raios gama em causar alterações genéticas e fenotípicas nos acessos de melão MR1 e C14 da coleção de germoplasma da UFERSA. Para isso, 25 sementes com 4 repetições foram irradiadas com Co60 nas doses 0, 100, 200, 300 e 400 Gy. O experimento foi dividido em 4 etapas. Na primeira etapa as sementes foram semeadas em substrato e areia, na proporção 1:1 e, foram consideradas variáveis como potencial de germinação, taxa de geminação e índice de germinação. Na segunda etapa um total de 15 plantas por tratamento com 4 repetições foram transplantadas em baldes de oito litros contendo substrato e areia e, após 21 dias transplantadas foi considerada a taxa de mortalidade. Nessa mesma etapa foram avaliadas as variáveis associadas a floração como número de flores femininas, masculinas, bissexuais, anômalas, com até 4 pétalas, com mais de 5 pétalas e o número de anteras. Foi utilizado o software de análises de imagens IMAGE J para a obtenção dos dados das variáveis associadas a morfologia de folha e fruto. A partir de mudanças morfológicas evidentes foram gerados dois dendrograma pelo método WARD. A terceira e quarta etapa do experimento que avaliou a resistência da geração M2 a M. phaseolina a partir da inoculação pelo palito de dente infestado e, a análise que avalia a possível ocorrência de mutação a nível molecular a partir do uso de marcadores ISSR. As doses de raios gama afetaram o potencial de germinação. A dose 100 Gy (87 %) foi superior ao controle (78,5%), em contrapartida as doses testadas não geraram efeitos na taxa de germinação, índice de germinação e taxa de mortalidade para os acessos C14 e MR1, o que evidencia a baixa sensibilidade dos acessos para as doses testadas. O comportamento diferencial de MR1 e C14 mostrou que o acesso MR1 é mais sensível pelo comportamento germinativo próprio do acesso com médias inferiores para todas as variáveis e na interação obteve os valores mais baixos de potencial de germinação (48%) na dose 400 Gy em relação ao controle (60%). Os dois acessos avaliados apresentam um comportamento diferenciado na floração, onde as doses de raios gama geraram efeito na floração de ambos os acessos. O acesso MR1 obteve médias superiores para número de flores femininas (3,10), masculinas (24,60), bissexuais (0,10) e flores com até 4 pétalas (0,80). No entanto, o acesso C14 obteve médias superiores para número de flores com anomalia (3,75) e médias semelhantes para flores com mais de 5 pétalas. As doses de raios gama geraram mudanças na floração dos acessos, as flores femininas sofreram uma redução média de 39,35%, as flores masculinas tiveram um incremento com maior quantidade (39,25) na dose 300 Gy em relação ao controle (19,25). O mesmo comportamento foi observado na quantidade de flores bissexuais (0,25), anômalas (4,38), com até 4 pétalas (1,13) e anteras (3,25) com valores superiores para a dosagem de 300 Gy, e para número de flores com mais de 5 pétalas (0,50), que foi obtida pela dosagem 200 Gy. Em concordância com a produção de flores femininas, o genótipo MR1 apresentou uma maior quantidade de frutos (39,26) em relação ao C14(10). Os efeitos dos raios gama na frutificação foram evidentes onde a dose 400 Gy obteve menor quantidade de frutos (10,37). As doses 200 e 300 Gy (26,29 - 29,18) obtiveram uma produção semelhante, enquanto a maior quantidade (32,71) foi obtida pela dose mais baixa 100 Gy. Os indivíduos M1 selecionados com variações morfológicas distintas dos acessos estudados, para C14 formaram 2 agrupamentos A (16) e B (3) e, para MR1 foram obtidos 6 agrupamentos A (10), B (3), C (7), D (4), E (2) e F (7) permitindo identificar indivíduos promissores para o avanço geracional. Na Avaliação da geração M2 a resistência a M. phaseolina revelou que fontes de resistência geradas em dois indivíduos derivadas do acesso MR1, variou de suscetível a resistente à inoculação do caule e, um indivíduo derivado do acesso C14 variou de moderadamente resistente a resistente, ambos com nota 1. Usando a análise de Sequências Simples Repetidas Internas o polimorfismo genético de plantas M2 selecionadas (que receberam notas entre 1 a 3) foi investigado e observado alterações no DNA. A amplificação com o marcador ISSR 13 (TriTGT5'CY) sugere mutação para MR1-344 e C14-1111 com padrão de bandas 290pb. As doses de raios gama testadas não geraram danos fisiológicos que afetaram negativamente os processos de germinação. Além disso, mostrou a baixa sensibilidade do acesso C14 e o potencial para ser testadas com doses mais altas. Os resultados mostram a eficiência dos raios gama na geração de variabilidade morfológica e mutantes resistentes.


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  • Este estudo teve como objetivo obter linhas mutantes de meloeiro visando avaliar caraterísticas de resistência ao fungo M. phaseolina e identificar o potencial do tratamento com raios gama em causar alterações genéticas e fenotípicas nos acessos de melão MR1 e C14 da coleção de germoplasma da UFERSA. Para isso, 25 sementes com 4 repetições foram irradiadas com Co60 nas doses 0, 100, 200, 300 e 400 Gy. O experimento foi dividido em 4 etapas. Na primeira etapa as sementes foram semeadas em substrato e areia, na proporção 1:1 e, foram consideradas variáveis como potencial de germinação, taxa de geminação e índice de germinação. Na segunda etapa um total de 15 plantas por tratamento com 4 repetições foram transplantadas em baldes de oito litros contendo substrato e areia e, após 21 dias transplantadas foi considerada a taxa de mortalidade. Nessa mesma etapa foram avaliadas as variáveis associadas a floração como número de flores femininas, masculinas, bissexuais, anômalas, com até 4 pétalas, com mais de 5 pétalas e o número de anteras. Foi utilizado o software de análises de imagens IMAGE J para a obtenção dos dados das variáveis associadas a morfologia de folha e fruto. A partir de mudanças morfológicas evidentes foram gerados dois dendrograma pelo método WARD. A terceira e quarta etapa do experimento que avaliou a resistência da geração M2 a M. phaseolina a partir da inoculação pelo palito de dente infestado e, a análise que avalia a possível ocorrência de mutação a nível molecular a partir do uso de marcadores ISSR. As doses de raios gama afetaram o potencial de germinação. A dose 100 Gy (87 %) foi superior ao controle (78,5%), em contrapartida as doses testadas não geraram efeitos na taxa de germinação, índice de germinação e taxa de mortalidade para os acessos C14 e MR1, o que evidencia a baixa sensibilidade dos acessos para as doses testadas. O comportamento diferencial de MR1 e C14 mostrou que o acesso MR1 é mais sensível pelo comportamento germinativo próprio do acesso com médias inferiores para todas as variáveis e na interação obteve os valores mais baixos de potencial de germinação (48%) na dose 400 Gy em relação ao controle (60%). Os dois acessos avaliados apresentam um comportamento diferenciado na floração, onde as doses de raios gama geraram efeito na floração de ambos os acessos. O acesso MR1 obteve médias superiores para número de flores femininas (3,10), masculinas (24,60), bissexuais (0,10) e flores com até 4 pétalas (0,80). No entanto, o acesso C14 obteve médias superiores para número de flores com anomalia (3,75) e médias semelhantes para flores com mais de 5 pétalas. As doses de raios gama geraram mudanças na floração dos acessos, as flores femininas sofreram uma redução média de 39,35%, as flores masculinas tiveram um incremento com maior quantidade (39,25) na dose 300 Gy em relação ao controle (19,25). O mesmo comportamento foi observado na quantidade de flores bissexuais (0,25), anômalas (4,38), com até 4 pétalas (1,13) e anteras (3,25) com valores superiores para a dosagem de 300 Gy, e para número de flores com mais de 5 pétalas (0,50), que foi obtida pela dosagem 200 Gy. Em concordância com a produção de flores femininas, o genótipo MR1 apresentou uma maior quantidade de frutos (39,26) em relação ao C14(10). Os efeitos dos raios gama na frutificação foram evidentes onde a dose 400 Gy obteve menor quantidade de frutos (10,37). As doses 200 e 300 Gy (26,29 - 29,18) obtiveram uma produção semelhante, enquanto a maior quantidade (32,71) foi obtida pela dose mais baixa 100 Gy. Os indivíduos M1 selecionados com variações morfológicas distintas dos acessos estudados, para C14 formaram 2 agrupamentos A (16) e B (3) e, para MR1 foram obtidos 6 agrupamentos A (10), B (3), C (7), D (4), E (2) e F (7) permitindo identificar indivíduos promissores para o avanço geracional. Na Avaliação da geração M2 a resistência a M. phaseolina revelou que fontes de resistência geradas em dois indivíduos derivadas do acesso MR1, variou de suscetível a resistente à inoculação do caule e, um indivíduo derivado do acesso C14 variou de moderadamente resistente a resistente, ambos com nota 1. Usando a análise de Sequências Simples Repetidas Internas o polimorfismo genético de plantas M2 selecionadas (que receberam notas entre 1 a 3) foi investigado e observado alterações no DNA. A amplificação com o marcador ISSR 13 (TriTGT5'CY) sugere mutação para MR1-344 e C14-1111 com padrão de bandas 290pb. As doses de raios gama testadas não geraram danos fisiológicos que afetaram negativamente os processos de germinação. Além disso, mostrou a baixa sensibilidade do acesso C14 e o potencial para ser testadas com doses mais altas. Os resultados mostram a eficiência dos raios gama na geração de variabilidade morfológica e mutantes resistentes.

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  • LUIZ FERNANDO BEZERRA EVANGELISTA
  • USO DE MICRORGANISMOS ANTAGONISTAS NO MANEJO DE Macrophomina phaseolina E NO DESENVOLVIMENTO DO MELOEIRO

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/02/2023

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma cucurbitácea bastante adaptada ao clima do nordeste brasileiro, mas, vem sendo infectada por muitos patógenos, entre eles o fungo habitante do solo Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.), responsável pela podridão cinzenta do caule, e que causa perdas significativas em muitas culturas. Devido à ampla gama de hospedeiros, produção de estruturas de resistência, e ausência de um fungicida registrado para utilização em campo, o manejo desse patógeno se torna difícil. Desta forma cresce a procura por formas alternativas para o manejo desse fitopatógeno. O trabalho teve como objetivo verificar o efeito de isolados bacterianos de solo oriundos de três áreas distintas do Rio Grande do Norte, Brasil, e produtos comerciais à base de microrganismos (Biotrio®, Compost-Aid® e Serenade®) no manejo de M. phaseolina, e no potencial de promover o crescimento do meloeiro. Inicialmente foram realizados ensaios in vitro de cultura dupla com 18 isolados e três produtos comerciais para identificar os microrganismos que apresentassem efeito antagonista sobre o fitopatógeno. Dos 18 isolados testados, cinco apresentaram ação antagonista, sendo ISO 11, ISO 13, ISO 15, ISO 16, ISO B2, e o produto Serenade®, apresentaram Porcentagem de Inibição de Crescimento, PIC, superior a 90%, enquanto os produtos Compost-Aid® e Biotrio® apresentaram PIC acima de 80%. Para os ensaios in vivo foram utilizados os cinco isolados que apresentaram ação antagonista in vitro, e os produtos comercias. Para avaliar a possível atividade promotora de crescimento dos isolados foram realizados ensaios para verificar a produção de ácido indol-acético (AIA), solubilização de fósforo e produção de biofilme. A maioria dos isolados foram capazes de produzir biofilme, exceto o exceto o ISO B2. Nenhum dos isolados foram capazes de produzir AIA e de solubilizar fósforo. Para avaliar in vitro a capacidade promotora de crescimento de plantas, os microrganismos selecionados foram utilizados para testes em casa de vegetação” pelo tratamento das sementes de melão cv. “Goldex que foram semeadas em substrato autoclavado contido em badejas. Utilizou-se a concentração de 108 UFC/mL de cada isolado bacteriano, e a dose dos produtos comerciais indicados pelos fabricantes. Após 12 dias após a semeadura não houve diferença estatística entre os tratamentos, no crescimento das mudas de meloeiro. Para avaliação do controle do patógeno in vivo foi realizado dois ensaios em vasos, em casa de vegetação. Os vasos (15 L) com substrato esterilizado e posteriormente infestado com M. phaseolina receberam doses semanais dos isolados (14 mL/vaso) e dos produtos comerciais de acordo com a bula, e os controles com e sem inóculo receberam apenas água durante 60 dias. As avaliações com 30 e 60 dias não mostraram diferenças estatística entre os tratamentos em relação à altura de parte aérea e raiz, diâmetro do caule, volume de raiz e massa seca de parte aérea e raiz. No entanto, a incidência e a severidade da doença foram reduzidas nos tratamentos com o isolado ISO B2 e os produtos Compost-Aid® e Serenade®, que proporcionaram redução de 40% (ISO B2 e Compost-Aid®) e 50% para o Serenade® na incidência da doença, e 53,4, 46,7 e 63,4% na severidade, respectivamente sendo que o ISO B2 foi estatisticamente igual aos produtos Compost-Aid® e Serenade®, tanto na incidência quanto na severidade da doença. Com esse estudo pode-se concluir que os produtos Compost-Aid® e Serenade® e o isolado ISO B2 reduziram a podridão cinzenta do caule, mas não foram capazes de promover o crescimento do meloeiro.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma cucurbitácea bastante adaptada ao clima do nordeste brasileiro, mas, vem sendo infectada por muitos patógenos, entre eles o fungo habitante do solo Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.), responsável pela podridão cinzenta do caule, e que causa perdas significativas em muitas culturas. Devido à ampla gama de hospedeiros, produção de estruturas de resistência, e ausência de um fungicida registrado para utilização em campo, o manejo desse patógeno se torna difícil. Desta forma cresce a procura por formas alternativas para o manejo desse fitopatógeno. O trabalho teve como objetivo verificar o efeito de isolados bacterianos de solo oriundos de três áreas distintas do Rio Grande do Norte, Brasil, e produtos comerciais à base de microrganismos (Biotrio®, Compost-Aid® e Serenade®) no manejo de M. phaseolina, e no potencial de promover o crescimento do meloeiro. Inicialmente foram realizados ensaios in vitro de cultura dupla com 18 isolados e três produtos comerciais para identificar os microrganismos que apresentassem efeito antagonista sobre o fitopatógeno. Dos 18 isolados testados, cinco apresentaram ação antagonista, sendo ISO 11, ISO 13, ISO 15, ISO 16, ISO B2, e o produto Serenade®, apresentaram Porcentagem de Inibição de Crescimento, PIC, superior a 90%, enquanto os produtos Compost-Aid® e Biotrio® apresentaram PIC acima de 80%. Para os ensaios in vivo foram utilizados os cinco isolados que apresentaram ação antagonista in vitro, e os produtos comercias. Para avaliar a possível atividade promotora de crescimento dos isolados foram realizados ensaios para verificar a produção de ácido indol-acético (AIA), solubilização de fósforo e produção de biofilme. A maioria dos isolados foram capazes de produzir biofilme, exceto o exceto o ISO B2. Nenhum dos isolados foram capazes de produzir AIA e de solubilizar fósforo. Para avaliar in vitro a capacidade promotora de crescimento de plantas, os microrganismos selecionados foram utilizados para testes em casa de vegetação” pelo tratamento das sementes de melão cv. “Goldex que foram semeadas em substrato autoclavado contido em badejas. Utilizou-se a concentração de 108 UFC/mL de cada isolado bacteriano, e a dose dos produtos comerciais indicados pelos fabricantes. Após 12 dias após a semeadura não houve diferença estatística entre os tratamentos, no crescimento das mudas de meloeiro. Para avaliação do controle do patógeno in vivo foi realizado dois ensaios em vasos, em casa de vegetação. Os vasos (15 L) com substrato esterilizado e posteriormente infestado com M. phaseolina receberam doses semanais dos isolados (14 mL/vaso) e dos produtos comerciais de acordo com a bula, e os controles com e sem inóculo receberam apenas água durante 60 dias. As avaliações com 30 e 60 dias não mostraram diferenças estatística entre os tratamentos em relação à altura de parte aérea e raiz, diâmetro do caule, volume de raiz e massa seca de parte aérea e raiz. No entanto, a incidência e a severidade da doença foram reduzidas nos tratamentos com o isolado ISO B2 e os produtos Compost-Aid® e Serenade®, que proporcionaram redução de 40% (ISO B2 e Compost-Aid®) e 50% para o Serenade® na incidência da doença, e 53,4, 46,7 e 63,4% na severidade, respectivamente sendo que o ISO B2 foi estatisticamente igual aos produtos Compost-Aid® e Serenade®, tanto na incidência quanto na severidade da doença. Com esse estudo pode-se concluir que os produtos Compost-Aid® e Serenade® e o isolado ISO B2 reduziram a podridão cinzenta do caule, mas não foram capazes de promover o crescimento do meloeiro.

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  • HERNANE ARLLEN MEDEIROS TAVARES
  • PRODUÇÃO DE BIOMASSA, TROCAS GASOSAS E NUTRIÇÃO MINERAL DE MUDAS DE UMBU-CAJAZEIRA (Spondias sp.) IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 31/03/2023

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  • Um dos grandes desafios da agricultura contemporânea está relacionado diretamente com a disponibilidade e qualidade da água. O excesso de salinidade, especialmente em regiões áridas e semiáridas, desponta como um fator que tem afetado grandes áreas de terra em todo o mundo, com impacto severo na agricultura. São escassas as informações na literatura sobre as respostas da umbu-cajazeira à salinidade na fase de produção de mudas nas condições do semiárido brasileiro. Este trabalho teve por objetivo avaliar as respostas de mudas de umbu-cajazeira submetidas a irrigação com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizado na Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com oito repetições e seis níveis de salinidade na água de irrigação (CEa: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 dS m-1). Após 90 do transplantio obteve-se os parâmetros de crescimento, produção de biomassa, nutrição mineral, trocas gasosas e fluorescencia da clorofila. Determinou-se ainda o nível de máxima tolerância da cultura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, teste F (p ≤ 0,05) no programa estatístico SISVAR. Os resultados apontam para os efeitos deletérios da salinidade nas mudas. Houve redução no crescimento e na produção de biomassa, além do efeito negativo nas trocas e na produção de fotossíntese. As mudas foram tolerantes até o nível de 1,5 dS-1 de salinidade na água de irrigação.


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  • Um dos grandes desafios da agricultura contemporânea está relacionado diretamente com a disponibilidade e qualidade da água. O excesso de salinidade, especialmente em regiões áridas e semiáridas, desponta como um fator que tem afetado grandes áreas de terra em todo o mundo, com impacto severo na agricultura. São escassas as informações na literatura sobre as respostas da umbu-cajazeira à salinidade na fase de produção de mudas nas condições do semiárido brasileiro. Este trabalho teve por objetivo avaliar as respostas de mudas de umbu-cajazeira submetidas a irrigação com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizado na Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró/RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com oito repetições e seis níveis de salinidade na água de irrigação (CEa: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5; 4,5; 5,5 dS m-1). Após 90 do transplantio obteve-se os parâmetros de crescimento, produção de biomassa, nutrição mineral, trocas gasosas e fluorescencia da clorofila. Determinou-se ainda o nível de máxima tolerância da cultura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, teste F (p ≤ 0,05) no programa estatístico SISVAR. Os resultados apontam para os efeitos deletérios da salinidade nas mudas. Houve redução no crescimento e na produção de biomassa, além do efeito negativo nas trocas e na produção de fotossíntese. As mudas foram tolerantes até o nível de 1,5 dS-1 de salinidade na água de irrigação.

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  • ANA SANTANA DE MEDEIROS
  • TERMOTERAPIA ASSOCIADA A PRODUTOS ALTERNATIVOS NO MANEJO DA PODRIDÃO DO MELÃO CAUSADA POR Fusarium falciforme


    THERMOTHERAPY ASSOCIATED WITH ALTERNATIVE PRODUCTS IN THE MANEGEMENT OF Fusarium falciform MELON PODRIDOM

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MARIA BRUNA MEDEIROS ARAÚJO
  • Data: 30/05/2023

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  • Um dos maiores percalços no cultivo do melão são as perdas pós-colheita, atribuídas principalmente a podridão causada por diversos fungos do gênero Fusarium. Este fenômeno se agrava devido aos sintomas que aparecerem de forma tardia, cerca de 15 dias após a colheita, detectados normalmente quando os frutos chegam ao mercado importador, gerando grandes prejuízos aos produtores de melão. Na busca por métodos eficientes e sustentáveis ao manejo da podridão do Fusarium, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da técnica de termoterapia isoladamente (imergindo os frutos em água quente a 58°C por 90 segundos), ou associada a produtos alternativos ao químico Imazalil, em melões inoculados com dois isolados de Fusarium falciforme. A ação dos tratamentos na qualidade dos frutos foi avaliada por parâmetros físico-químicos, severidade da doença e análises enzimáticas. O ensaio in vitro identificou que o óleo essencial (OE) de canela, em sua menor concentração (0,0625% v/v) inibiu 100% do crescimento micelial de ambos os isolados, não diferindo do Copper Crop® e Imazalil. Já os frutos tratados com OE de canela, Cooper crop® e termoterapia de forma isolada apresentaram redução na podridão do melão, entretanto, ao associar os produtos com a termoterapia foi alcançado um controle mais eficiente. A termoterapia associada ao Cooper crop® proporcionou a maior redução na podridão do melão, diminuindo os danos causados pelos dois isolados de F. falciforme e proporcionando eficiência equivalente ao Imazalil. Esse tratamento além de reduzir a severidade da doença, apresentou menor nível de peroxido de hidrogênio nos frutos inoculados com ambos os isolados. O tratamento também apresentou atuação nas enzimas POX e PPO mesmo no isolado 1 em que a termoterapia + Cooper crop® foi estatisticamente igual a testemunha. Portanto, a termoterapia associada ao Cooper crop®, além de conter compostos antifúngicos em sua composição, também induziu os mecanismos de defesa do fruto podendo ser utilizado no controle da podridão do melão.

     

    One of the biggest mishaps in melon cultivation are the post-harvest losses, mainly attributed to rot caused by several fungi of the genus Fusarium. This phenomenon is aggravated due to the symptoms that appear late, about 15 days after harvest, usually detected when the fruits arrive at the importing market, generating great losses to melon producers. In the search for efficient and sustainable methods to manage Fusarium wilt, the present work aimed to evaluate the efficiency of the thermotherapy technique alone (immersing the fruits in hot water at 58°C for 90 seconds), or associated with alternative products to the chemical Imazalil, in melons inoculated with two isolates of Fusarium falciforme. The action of the treatments on fruit quality was evaluated by physicochemical parameters, disease severity and enzymatic analyses. The in vitro assay identified that the essential oil (EO) of cinnamon, in its lowest concentration (0.0625% v/v) inhibited 100% of the mycelial growth of both isolates, not different from Copper Crop® and Imazalil. The fruits treated with OE of cinnamon, Cooper crop® and thermotherapy alone presented reduction in the rot of the melon, however, when associating the products with the thermotherapy a more efficient control was achieved. The thermotherapy associated with Cooper crop® provided the greatest reduction in melon rot, reducing the damage caused by the two isolates of F. falciforme and providing efficiency equivalent to Imazalil. This treatment besides reducing the severity of the disease, presented the lowest level of hydrogen peroxide in the inoculated fruits with both isolates. The treatment also showed action in POX and PPO enzymes, even in isolate 1, in which the thermotherapy + Cooper crop® was statistically equal to the control. Therefore, the thermotherapy associated with Cooper crop®, besides containing antifungal compounds in its composition, also induced the defense mechanisms of the fruit and could be used in the control of melon rot.


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  • Um dos maiores percalços no cultivo do melão são as perdas pós-colheita, atribuídas principalmente a podridão causada por diversos fungos do gênero Fusarium. Este fenômeno se agrava devido aos sintomas que aparecerem de forma tardia, cerca de 15 dias após a colheita, detectados normalmente quando os frutos chegam ao mercado importador, gerando grandes prejuízos aos produtores de melão. Na busca por métodos eficientes e sustentáveis ao manejo da podridão do Fusarium, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da técnica de termoterapia isoladamente (imergindo os frutos em água quente a 58°C por 90 segundos), ou associada a produtos alternativos ao químico Imazalil, em melões inoculados com dois isolados de Fusarium falciforme. A ação dos tratamentos na qualidade dos frutos foi avaliada por parâmetros físico-químicos, severidade da doença e análises enzimáticas. O ensaio in vitro identificou que o óleo essencial (OE) de canela, em sua menor concentração (0,0625% v/v) inibiu 100% do crescimento micelial de ambos os isolados, não diferindo do Copper Crop® e Imazalil. Já os frutos tratados com OE de canela, Cooper crop® e termoterapia de forma isolada apresentaram redução na podridão do melão, entretanto, ao associar os produtos com a termoterapia foi alcançado um controle mais eficiente. A termoterapia associada ao Cooper crop® proporcionou a maior redução na podridão do melão, diminuindo os danos causados pelos dois isolados de F. falciforme e proporcionando eficiência equivalente ao Imazalil. Esse tratamento além de reduzir a severidade da doença, apresentou menor nível de peroxido de hidrogênio nos frutos inoculados com ambos os isolados. O tratamento também apresentou atuação nas enzimas POX e PPO mesmo no isolado 1 em que a termoterapia + Cooper crop® foi estatisticamente igual a testemunha. Portanto, a termoterapia associada ao Cooper crop®, além de conter compostos antifúngicos em sua composição, também induziu os mecanismos de defesa do fruto podendo ser utilizado no controle da podridão do melão.

     

    One of the biggest mishaps in melon cultivation are the post-harvest losses, mainly attributed to rot caused by several fungi of the genus Fusarium. This phenomenon is aggravated due to the symptoms that appear late, about 15 days after harvest, usually detected when the fruits arrive at the importing market, generating great losses to melon producers. In the search for efficient and sustainable methods to manage Fusarium wilt, the present work aimed to evaluate the efficiency of the thermotherapy technique alone (immersing the fruits in hot water at 58°C for 90 seconds), or associated with alternative products to the chemical Imazalil, in melons inoculated with two isolates of Fusarium falciforme. The action of the treatments on fruit quality was evaluated by physicochemical parameters, disease severity and enzymatic analyses. The in vitro assay identified that the essential oil (EO) of cinnamon, in its lowest concentration (0.0625% v/v) inhibited 100% of the mycelial growth of both isolates, not different from Copper Crop® and Imazalil. The fruits treated with OE of cinnamon, Cooper crop® and thermotherapy alone presented reduction in the rot of the melon, however, when associating the products with the thermotherapy a more efficient control was achieved. The thermotherapy associated with Cooper crop® provided the greatest reduction in melon rot, reducing the damage caused by the two isolates of F. falciforme and providing efficiency equivalent to Imazalil. This treatment besides reducing the severity of the disease, presented the lowest level of hydrogen peroxide in the inoculated fruits with both isolates. The treatment also showed action in POX and PPO enzymes, even in isolate 1, in which the thermotherapy + Cooper crop® was statistically equal to the control. Therefore, the thermotherapy associated with Cooper crop®, besides containing antifungal compounds in its composition, also induced the defense mechanisms of the fruit and could be used in the control of melon rot.

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  • JÉSSICA CHRISTIE DANTAS DE OLIVEIRA COSTA
  • AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE EM SEMENTES DE MELÃO POR MEIO DO TESTE DE pH DO EXSUDATO

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • Data: 14/07/2023

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  • O meloeiro é uma das cucurbitáceas mais consumidas e, portanto, de maior interesse
    comercial. Seu plantio é realizado predominantemente por meio de mudas, cuja qualidade das
    sementes é fundamental neste processo. Dentre os testes rápidos utilizados na análise de
    sementes, pH do exsudato tem se mostrado promissor para várias espécies cultivadas. No
    entanto, este teste necessita de ajustes de metodologia para cada espécie, principalmente com
    relação ao tempo e temperatura durante a execução. Com isso, objetivou-se adequar a
    metodologia do teste de pH do exsudato para a analisar a viabilidade em sementes de melão
    (Cucumis melo L.). Para isso, utilizou-se sementes dos híbridos Premier e Supreme, sendo
    cada um representado por três lotes. Os lotes foram submetidos aos testes de germinação e
    vigor (primeira contagem de germinação, tetrazólio, condutividade elétrica, envelhecimento
    acelerado, índice de velocidade de emergência e emergência). Para o teste de pH de exsudato,
    preparou-se soluções de fenolftaleína e carbonato de sódio. As sementes foram
    acondicionadas em recipientes de plástico com células individualizadas contendo 2 mL de
    água de água destilada pelos períodos de 30, 60, 90 e 120 minutos, sob as temperaturas de 25
    °C e 30 °C. Após cada período, foi adicionado três gotas de solução de fenolftaleína e três de
    carbonato de sódio, sendo misturada com o auxílio de bastonete e imediatamente realizada a
    interpretação do teste em função da coloração da solução: colorações rosa forte e rosa claro,
    indicaram sementes viáveis, enquanto, as cores débil (rosa muito claro) e incolor indicaram
    sementes inviáveis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em quatro
    repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de médias (Tukey) a 5%
    de probabilidade. O teste de pH do exsudato é eficaz na classificação de lotes de sementes de
    melão, podendo ser conduzido com as combinações de 25 °C/90 minutos para o híbrido
    Premier ou 30 °C/30 minutos de embebição para o híbrido Supreme.


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  • O meloeiro é uma das cucurbitáceas mais consumidas e, portanto, de maior interesse
    comercial. Seu plantio é realizado predominantemente por meio de mudas, cuja qualidade das
    sementes é fundamental neste processo. Dentre os testes rápidos utilizados na análise de
    sementes, pH do exsudato tem se mostrado promissor para várias espécies cultivadas. No
    entanto, este teste necessita de ajustes de metodologia para cada espécie, principalmente com
    relação ao tempo e temperatura durante a execução. Com isso, objetivou-se adequar a
    metodologia do teste de pH do exsudato para a analisar a viabilidade em sementes de melão
    (Cucumis melo L.). Para isso, utilizou-se sementes dos híbridos Premier e Supreme, sendo
    cada um representado por três lotes. Os lotes foram submetidos aos testes de germinação e
    vigor (primeira contagem de germinação, tetrazólio, condutividade elétrica, envelhecimento
    acelerado, índice de velocidade de emergência e emergência). Para o teste de pH de exsudato,
    preparou-se soluções de fenolftaleína e carbonato de sódio. As sementes foram
    acondicionadas em recipientes de plástico com células individualizadas contendo 2 mL de
    água de água destilada pelos períodos de 30, 60, 90 e 120 minutos, sob as temperaturas de 25
    °C e 30 °C. Após cada período, foi adicionado três gotas de solução de fenolftaleína e três de
    carbonato de sódio, sendo misturada com o auxílio de bastonete e imediatamente realizada a
    interpretação do teste em função da coloração da solução: colorações rosa forte e rosa claro,
    indicaram sementes viáveis, enquanto, as cores débil (rosa muito claro) e incolor indicaram
    sementes inviáveis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em quatro
    repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de médias (Tukey) a 5%
    de probabilidade. O teste de pH do exsudato é eficaz na classificação de lotes de sementes de
    melão, podendo ser conduzido com as combinações de 25 °C/90 minutos para o híbrido
    Premier ou 30 °C/30 minutos de embebição para o híbrido Supreme.

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  • FRANCO DENNIS LOYOLA MACALAPU
  • PATOGENICIDADE DE FUNGOS SOBRE Ceratitis capitata (Wiedemann) (DIPTERA: TEPHRITIDAE), EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • Data: 20/07/2023

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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é uma das principais pragas da fruticultura mundial, causando danos diretos e indiretos que afetam diversas frutíferas. O uso dos fungos entomopatogênicos (FEs), é uma alternativa promissora dentro do controle biológico. Recentemente se vem fazendo estudos para avaliar a eficiência dos entomopatógenos para o controle de moscas-das-frutas. Neste trabalho se avaliou o potencial de quatro fungos entomopatogênicos sobre adultos de C. capitata, mediante duas formas de exposição, em condições de laboratório. Os tratamentos avaliados foram Beauveria bassiana com concentração de 2 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps fumosorosea 3 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps javanica 1x10¹ UFC/mL, Metarhizium anisopliae 6x10⁸ e água destilada esterelizada como controle, sendo testado a duas doses (0,5L/ha e 1,0L/ha). Para os bioensaios cada tratamento estava composto por 20 repetições, cada mosca (3 a 5 dias de idade) correspondia a uma repetição. A aplicação tópica foi realizada em adultos (previamente anestesiados a frio), com 1 μl de cada suspensão fúngica, aplicadas no dorso da mosca. No método pela alimentação as moscas usadas passaram 12 horas sem alimentação antes de iniciar o bioensaio. A dieta de alimentação foi misturada com os conidos dos tratamentos, em duas proporções (1:1 e 1:2), permanecendo dentro das gaiolas por 48 horas. Em seguida, as moscas de ambos experimentos, foram transferidas para gaiolas plásticas (25,5 x 25 x 12 cm), e forncidas de alimento e água ad libitum, acondicionadas em câmaras BOD (temperatura de 25 ± 1°C, umidade de 65 ±10% e fotofase de 12 horas). A mortalidade das moscas foi registrada diariamente por 21 dias. Os exemplares mortos foram acomoadas em placas de Petri (5 x 1cm), sobre papel filtro e um pedaço de algodão umedecido e colocados em câmaras BOD. Ao final das avaliações no método pela inoculação tópica constatou-se, que a melhor mortalidade foi para M. anisopliae com mortalidades de 75% e 90% nas duas doses testadas, respectivamente. O menor valor de tempo letal médio (TL₅₀) foi para M. anisopliae (3,52 e 3,55 dias). Por outro lado, no método pela alimentação C. javanica alcançou mortalidades de 95 % para ambas proporções testadas e um TL₅₀ de 5,86 e 5,95 dias. B. bassiana, teve um aumentou de mortalidade a uma proporção maior (1:2), atingindo uma mortalidade de 70% e um TL₅₀ de 3,72 dias, porem as moscas mortas deste tratamento, não consiguiram desenvolver sinal de micose. Estes resultados sugerem que M. anisopliae, C. javanica e B. bassiana apresentam potencial de uso para o controle de C. capitata.


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  • Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é uma das principais pragas da fruticultura mundial, causando danos diretos e indiretos que afetam diversas frutíferas. O uso dos fungos entomopatogênicos (FEs), é uma alternativa promissora dentro do controle biológico. Recentemente se vem fazendo estudos para avaliar a eficiência dos entomopatógenos para o controle de moscas-das-frutas. Neste trabalho se avaliou o potencial de quatro fungos entomopatogênicos sobre adultos de C. capitata, mediante duas formas de exposição, em condições de laboratório. Os tratamentos avaliados foram Beauveria bassiana com concentração de 2 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps fumosorosea 3 x 10⁹ UFC/mL, Cordyceps javanica 1x10¹ UFC/mL, Metarhizium anisopliae 6x10⁸ e água destilada esterelizada como controle, sendo testado a duas doses (0,5L/ha e 1,0L/ha). Para os bioensaios cada tratamento estava composto por 20 repetições, cada mosca (3 a 5 dias de idade) correspondia a uma repetição. A aplicação tópica foi realizada em adultos (previamente anestesiados a frio), com 1 μl de cada suspensão fúngica, aplicadas no dorso da mosca. No método pela alimentação as moscas usadas passaram 12 horas sem alimentação antes de iniciar o bioensaio. A dieta de alimentação foi misturada com os conidos dos tratamentos, em duas proporções (1:1 e 1:2), permanecendo dentro das gaiolas por 48 horas. Em seguida, as moscas de ambos experimentos, foram transferidas para gaiolas plásticas (25,5 x 25 x 12 cm), e forncidas de alimento e água ad libitum, acondicionadas em câmaras BOD (temperatura de 25 ± 1°C, umidade de 65 ±10% e fotofase de 12 horas). A mortalidade das moscas foi registrada diariamente por 21 dias. Os exemplares mortos foram acomoadas em placas de Petri (5 x 1cm), sobre papel filtro e um pedaço de algodão umedecido e colocados em câmaras BOD. Ao final das avaliações no método pela inoculação tópica constatou-se, que a melhor mortalidade foi para M. anisopliae com mortalidades de 75% e 90% nas duas doses testadas, respectivamente. O menor valor de tempo letal médio (TL₅₀) foi para M. anisopliae (3,52 e 3,55 dias). Por outro lado, no método pela alimentação C. javanica alcançou mortalidades de 95 % para ambas proporções testadas e um TL₅₀ de 5,86 e 5,95 dias. B. bassiana, teve um aumentou de mortalidade a uma proporção maior (1:2), atingindo uma mortalidade de 70% e um TL₅₀ de 3,72 dias, porem as moscas mortas deste tratamento, não consiguiram desenvolver sinal de micose. Estes resultados sugerem que M. anisopliae, C. javanica e B. bassiana apresentam potencial de uso para o controle de C. capitata.

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  • DARIANE MONTEIRO VIANA
  • REAÇÃO DE Luffa spp. à Monosporascus cannonbalus E Macrophomina pseudophaseolina

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 28/07/2023

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  • A Luffa spp. é uma espécie de cucurbitácea que vem despertando o interesse do setor agrícola devido à sua relevância ecológica e capacidade de replicação. Sua biodiversidade abre oportunidades promissoras para o desenvolvimento de novos materiais, bem como a sua utilização como porta-enxerto. No entanto, a falta de estudos sobre patossistemas radiculares associados a esta espécie representa uma limitação para seu uso. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi a avaliara patogenicidade de dois gêneros fúngicos (Macrophomina pseudophaseolina e Monosporascus cannonballus) em acessos de Luffa spp., obtidos do banco de germoplasma do CPVSA/UFERSA. Para isto, foram realizados dois ensaios. No primeiro, foi avaliada a patogenicidade de M. cannonballus (isolado - CMM2429), em 33 acessos de Luffa spp., duas testemunhas positivas (culturas de melão e melancia) e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar. A inoculação seguiu o método de infestação do solo com grãos de trigo. Para o segundo ensaio, foi avaliada a patogenicidade de M. pseudophaseolina, onde foi realizado um estudo de prospecção de fungos associados a raízes de Luffa spp. em áreas dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Foram identificados três isolados pertencente ao gênero Macrophomina, através das estruturas morfológicas, e em seguida submetidos a análises molecular, para confirmação da espécie, por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). Todos os isolados amplificaram para M. pseudophaseolina. Foi selecionado o isolado de M. pseudophaseolina (RO-II), e inoculados em 12 acessos de Luffa spp., acrescido de duas testemunhas positivas (melão e melancia), e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar, utilizando o método do palito de dentes infestados. Para ambos os ensaios, após a inoculação, as plantas foram mantidas em condições de casa de vegetação, seguindo um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Os ensaios foram repetidos. Aos 60 dias após a inoculação, foram avaliadas, a incidência e severidade da doença, classe de reação, comprimento da parte aérea (CA) e da raiz (CR), peso fresco e seco da parte aérea (PFA e PSA, respectivamente) e da raiz (PFR e PSR, respectivamente). Para todas as variáveis analisadas, houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos, com nível de significância de 5%. No primeiro ensaio com os acessos de Luffa spp. inoculados com M. cannonballus, foi observado que 21 acessos foram classificados como "similar à imune", 11 como "altamente resistentes" ao fungo e apenas um acesso mostrou-se altamente suscetível se assemelhando aos controles positivos. No segundo ensaio, para os acessos inoculados com M. pseudophaseolina, apenas um acesso TB39 mostrou-se imune ao fungo e apresentou melhores características de crescimento vegetativo em comparação com os demais acessos. Entretanto, o acesso TB55 foi classificado como altamente resistente, se assemelhando a melancieira. Os resultados indicam a existência de variabilidade na resposta dos acessos de Luffa spp. a M. cannonballus e a M. pseudophaseolina. É possível ainda identificar que o acesso TB39 obteve as melhores respostas nos dois ensaios, sendo altamente resistente a M. cannonballus e imune a M. pseudophaseolina. Além disso, este é o primeiro relato de Luffa spp. atuando como hospedeira alternativa de Macrophomina pseudophaseolina.


  • Mostrar Abstract
  • A Luffa spp. é uma espécie de cucurbitácea que vem despertando o interesse do setor agrícola devido à sua relevância ecológica e capacidade de replicação. Sua biodiversidade abre oportunidades promissoras para o desenvolvimento de novos materiais, bem como a sua utilização como porta-enxerto. No entanto, a falta de estudos sobre patossistemas radiculares associados a esta espécie representa uma limitação para seu uso. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi a avaliara patogenicidade de dois gêneros fúngicos (Macrophomina pseudophaseolina e Monosporascus cannonballus) em acessos de Luffa spp., obtidos do banco de germoplasma do CPVSA/UFERSA. Para isto, foram realizados dois ensaios. No primeiro, foi avaliada a patogenicidade de M. cannonballus (isolado - CMM2429), em 33 acessos de Luffa spp., duas testemunhas positivas (culturas de melão e melancia) e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar. A inoculação seguiu o método de infestação do solo com grãos de trigo. Para o segundo ensaio, foi avaliada a patogenicidade de M. pseudophaseolina, onde foi realizado um estudo de prospecção de fungos associados a raízes de Luffa spp. em áreas dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Foram identificados três isolados pertencente ao gênero Macrophomina, através das estruturas morfológicas, e em seguida submetidos a análises molecular, para confirmação da espécie, por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). Todos os isolados amplificaram para M. pseudophaseolina. Foi selecionado o isolado de M. pseudophaseolina (RO-II), e inoculados em 12 acessos de Luffa spp., acrescido de duas testemunhas positivas (melão e melancia), e uma testemunha negativa (sem inoculação) para cada acesso/cultivar, utilizando o método do palito de dentes infestados. Para ambos os ensaios, após a inoculação, as plantas foram mantidas em condições de casa de vegetação, seguindo um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Os ensaios foram repetidos. Aos 60 dias após a inoculação, foram avaliadas, a incidência e severidade da doença, classe de reação, comprimento da parte aérea (CA) e da raiz (CR), peso fresco e seco da parte aérea (PFA e PSA, respectivamente) e da raiz (PFR e PSR, respectivamente). Para todas as variáveis analisadas, houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos, com nível de significância de 5%. No primeiro ensaio com os acessos de Luffa spp. inoculados com M. cannonballus, foi observado que 21 acessos foram classificados como "similar à imune", 11 como "altamente resistentes" ao fungo e apenas um acesso mostrou-se altamente suscetível se assemelhando aos controles positivos. No segundo ensaio, para os acessos inoculados com M. pseudophaseolina, apenas um acesso TB39 mostrou-se imune ao fungo e apresentou melhores características de crescimento vegetativo em comparação com os demais acessos. Entretanto, o acesso TB55 foi classificado como altamente resistente, se assemelhando a melancieira. Os resultados indicam a existência de variabilidade na resposta dos acessos de Luffa spp. a M. cannonballus e a M. pseudophaseolina. É possível ainda identificar que o acesso TB39 obteve as melhores respostas nos dois ensaios, sendo altamente resistente a M. cannonballus e imune a M. pseudophaseolina. Além disso, este é o primeiro relato de Luffa spp. atuando como hospedeira alternativa de Macrophomina pseudophaseolina.

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  • LAÍS TEREZA RÊGO TORQUATO REGINALDO
  • SELEÇÃO DE ISOLADOS MICROBIANOS PARA DEGRADAÇÃO DO OXYFLUORFEN NO SOLO

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/07/2023

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  • O residual de herbicidas no solo é fator importante para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas por maior período. Por outro lado, o residual pode causar prejuízos em cultivos sucessivos com espécies sensíveis e aumentar o risco de contaminação ambiental. A biodegradação de herbicidas por microrganismos ocorre naturalmente nos solos e a seleção das espécies com melhor potencial pode ser uma estratégia promissora para reduzir os efeitos negativos do uso destes pesticidas. Os objetivos desse estudo foram: i) selecionar isolados microbianos obtidos de área agrícolas com histórico de aplicação de oxyflourfen capazes de sobreviver em meio contendo esse herbicida; ii) Avaliar a habilidade dos isolados sobreviventes para degradação do oxyflourfen in vitro; iii) Identificar possíveis marcadores bioquímicos para selecionar isolados microbianos com alta capacidade de degradação do oxyflourfen; iv) Avaliar os melhores isolados obtidos no teste in vitro para a degradação do oxlyflourfen aplicado ao solo pelo processo de bioaumentação. No total, 35 microrganismos do solo foram isolados de um solo com histórico de uso do oxyfluorfen, mas apenas 20 deles foram capazes de crescer na presença do herbicida. Dos 20 isolados, 65% foram identificados como Bacillus, Gram-positivos, com 50% formando endósporos. Os outros 35% foram caracterizados como Coccus e leveduras, sendo dois Coccus Gram-positivos e cinco leveduras. A análise de correspondência múltipla (MCA) aplicada aos resultados bioquímicos não conseguiu separar claramente os isolados com alta e baixa capacidade de degradação do herbicida. Os resultados mostraram que a presença de isolados microbianos aumentou significativamente a taxa de degradação do herbicida oxyfluorfen no solo, e que a fotodegradação também pode ter contribuído para a rápida dissipação do herbicida. Diferentes vias metabólicas entre os grupos de microrganismos podem explicar a diversidade funcional na degradação do herbicida. Os resultados permitem concluir que a identificação de isolados microbianos com alta eficiência de degradação, pertencentes a diferentes gêneros, pode ser útil em projetos de biorremediação para o herbicida oxyfluorfen.


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  • O residual de herbicidas no solo é fator importante para o controle de plantas daninhas em áreas agrícolas por maior período. Por outro lado, o residual pode causar prejuízos em cultivos sucessivos com espécies sensíveis e aumentar o risco de contaminação ambiental. A biodegradação de herbicidas por microrganismos ocorre naturalmente nos solos e a seleção das espécies com melhor potencial pode ser uma estratégia promissora para reduzir os efeitos negativos do uso destes pesticidas. Os objetivos desse estudo foram: i) selecionar isolados microbianos obtidos de área agrícolas com histórico de aplicação de oxyflourfen capazes de sobreviver em meio contendo esse herbicida; ii) Avaliar a habilidade dos isolados sobreviventes para degradação do oxyflourfen in vitro; iii) Identificar possíveis marcadores bioquímicos para selecionar isolados microbianos com alta capacidade de degradação do oxyflourfen; iv) Avaliar os melhores isolados obtidos no teste in vitro para a degradação do oxlyflourfen aplicado ao solo pelo processo de bioaumentação. No total, 35 microrganismos do solo foram isolados de um solo com histórico de uso do oxyfluorfen, mas apenas 20 deles foram capazes de crescer na presença do herbicida. Dos 20 isolados, 65% foram identificados como Bacillus, Gram-positivos, com 50% formando endósporos. Os outros 35% foram caracterizados como Coccus e leveduras, sendo dois Coccus Gram-positivos e cinco leveduras. A análise de correspondência múltipla (MCA) aplicada aos resultados bioquímicos não conseguiu separar claramente os isolados com alta e baixa capacidade de degradação do herbicida. Os resultados mostraram que a presença de isolados microbianos aumentou significativamente a taxa de degradação do herbicida oxyfluorfen no solo, e que a fotodegradação também pode ter contribuído para a rápida dissipação do herbicida. Diferentes vias metabólicas entre os grupos de microrganismos podem explicar a diversidade funcional na degradação do herbicida. Os resultados permitem concluir que a identificação de isolados microbianos com alta eficiência de degradação, pertencentes a diferentes gêneros, pode ser útil em projetos de biorremediação para o herbicida oxyfluorfen.

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  • LUCILÂNDIA DE SOUSA BEZERRA
  • QUALIDADE E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE ATEMOIA ´GEFNER´
    CULTIVADA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • VANDER MENDONCA
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 14/08/2023

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  • A atemoia (Annona squamosa x A. cherimola) é uma fruta muito apreciada por suas características organolépticas, entretanto, possui uma vida útil pós-colheita curta, já que apresentam limitações na colheita e no seu processo de amadurecimento. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi determinar o ponto de colheita adquado e os efeitos da aplicação foliar de giberelina e cálcio na redução da rachadura de frutos e melhoras na qualidade e conservação pós-colheita de atemoia cv. Gefner. O trabalho foi dividido em dois experimentos, sendo o primeiro realizado em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x5, sendo três estádios de maturação do fruto (100, 105 e 110 dias após a polinização - DAP) e cinco tempos de armazenamento refrigerado (0, 3, 6, 9 e 12 dias). As avaliações realizadas foram aparência do fruto, incidência de rachadura, massa, perda de massa fresca, coloração, firmeza, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, vitamina C, açúcares totais, açúcares redutores, amido, atividade antioxidante e polifenóis. No segundo foi realizado aplicações de cálcio e ácido giberélico nos frutos aos 7, 27, 47, 67 e 87 DAP, coletou-se amostras homogêneas dos frutos de cada tratamento aos 121 DAP. Foi realizado um DIC em esquema fatorial 4x6, sendo quatro tratamentos: controle, Cálcio (Ca), Ácido Giberélico (GA3) e Cálcio + Ácido Giberélico (Ca+GA3); e seis tempos de armazenamento refrigerado (0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias). Os frutos foram submetidos as seguintes avaliações: aparência, massa, perda de massa fresca, índice de rachadura, firmeza, coloração, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, vitamina C, clorofila, extravasamento de eletrólitos, açúcares totais, amido, atividade antioxidante, Polifenóis, atividade das enzimas Peroxidase, Polifenoloxidase e quantificação de minerais (Ca, Mg, Na e K). As variáveis avaliadas foram submetidas à análise de variância pelo teste F (p


  • Mostrar Abstract
  • The atemoia (Annona squamosa x A. cherimola) is a fruit much appreciated for its organoleptic characteristics, however, it has a short postharvest shelf life, since it presents limitations in the harvest and in its ripening process. Therefore, the objective of this research was to determine the appropriate harvest point and the effects of foliar application of gibberellin and calcium on the reduction of fruit cracking and improvements in the quality and postharvest conservation of atemoia cv. Gefner. The work was divided into two experiments, the first being carried out in a completely randomized design (DIC) in a 3x5 factorial scheme, with three stages of fruit maturation (100, 105 and 110 days after pollination - DAP) and five refrigerated storage times (0, 3, 6, 9 and 12 days). The evaluations performed were fruit appearance, incidence of cracking, mass, loss of fresh mass, color, firmness, soluble solids, pH, titratable acidity, vitamin C, total sugars, reducing sugars, starch, antioxidant activity and polyphenols. In the second, applications of calcium and gibberellic acid were performed on the fruits at 7, 27, 47, 67 and 87 DAP, homogeneous samples of the fruits of each treatment were collected at 121 DAP. A DIC was performed in a 4x6 factorial scheme, with four treatments: control, Calcium (Ca), Gibberellic Acid (GA3) and Calcium + Gibberellic Acid (Ca+GA3); and six refrigerated storage times (0, 3, 6, 9, 12 and 15 days). The fruits were submitted to the following evaluations: appearance, mass, fresh mass loss, cracking index, firmness, color, pH, titratable acidity, soluble solids, vitamin C, chlorophyll, electrolyte leakage, total sugars, starch, antioxidant activity, polyphenols, activity of the enzymes Peroxidase, Polyphenoloxidase and quantification of minerals (Ca, Mg, Na and K). The variables evaluated were submitted to analysis of variance by the F test (p

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  • JESLEY NOGUEIRA BANDEIRA
  • EFEITO DA MISTURA DO DIURON E SULFENTRAZONE NA SORÇÃO E DESSORÇÃO DOS HERBICIDAS NO SOLO

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUCAS HERINGER BARCELLOS JÚNIOR
  • AUTIERES TEIXEIRA FARIA
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • Data: 16/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • A utilização de misturas de herbicidas em produtos formulados em cultivos agrícolas tem aumentado, principalmente, devido ao aumento do espectro de controle e redução nos custos de produção. No caso de misturas comerciais utilizadas em pré-emergência, a interação entre os diferentes herbicidas e o solo é fator importante para a disponibilidade das moléculas visando o controle das plantas daninhas. Nesta pesquisa, buscou-se avaliar os efeitos nos processos de sorção de dessorção dos herbicidas diuron e sulfentrazone utilizados de maneira isolada e em mistura e as características do solo com maior influência nesta interação. Para realizar os ensaios de sorção, foram utilizadas 2,00g de solo juntamente com 10 mL de soluções de diuron e sulfentrazone nas concentrações de 36; 73; 145; 291; 583 µg L-1 e 18; 36; 73; 146; 292 µg L-1, respectivamente. Essas concentrações foram obtidas com base nas doses 145 e 73 µg L-1, que correspondem as doses máximas recomendadas na bula do produto comercial (Stone®) para o diuron e sulfentrazone. A equação de Freundlich foi utilizada para ajustar os dados experimentais. A capacidade de dessorção dos solos foi avaliada pela percentagem de herbicida que voltou para a solução do solo, realizada a partir do recolhimento do sobrenadante dos tubos, nos quais foram adicionados 10 mL de solução (CaCl2 10 mmol L-1) isenta de herbicida. O experimento foi realizado em triplicata, utilizando-se sistema de cromatografia líquida de alta eficiência (UHPLC). Os solos utilizados no experimento foram separados em três grupos (G1, G2 e G3) pela análise de Cluster com base em suas características de similaridade (pH, CTC, MO e argila). O coeficiente de sorção do diuron variou de 3,38 a 34,14 e 14,79 a 48,16 quando utilizado isoladamente e em mistura, respectivamente. O sulfentrazone apresentou coeficiente de sorção mínimo e máximo de 5,28 e 99,17 para uso isolado e de 2,11 e 38,98 para mistura. A cinética de sorção do diuron, seja isolado ou em mistura, apresentou valores médios elevados no G2, sendo 28,48±6,02 para a aplicação isolado do herbicida e 35,04±4,75 para a mistura. O G2 também apresentou a maior média de MO (41,74±9,15), CTC (18,07±4,07) e o segundo maior teor de argila (32,40±6,66) entre os grupos. A dessorção do diuron isolado e em mistura, registrou os maiores valores médios no G1 (24,83±3,17 e 9,99±2,11, respectivamente). O G1 também apresentou as menores médias de MO (13,99±2,58), CTC (8,05±1,48) e argila (26,68±5,17). A média de sorção para o sulfentrazone, isolada e em mistura, foi notavelmente maior no G2, com valores médios de 64,35±15,92 e 30,34±7,31, respectivamente. A maior média de dessorção para este herbicida isolado e em mistura foi registrada no G2 (isolado= 15,55±3,29; mistura= 35,98±9,78). Conclui-se que o uso em mistura aumenta a sorção do diuron e diminui a retenção do sulfentrazone. Atributos do solo como pH, CTC, MO e teor de argila destacam-se como as propriedades que mais influenciam na sorção e dessorção dos herbicidas.


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  • A utilização de misturas de herbicidas em produtos formulados em cultivos agrícolas tem aumentado, principalmente, devido ao aumento do espectro de controle e redução nos custos de produção. No caso de misturas comerciais utilizadas em pré-emergência, a interação entre os diferentes herbicidas e o solo é fator importante para a disponibilidade das moléculas visando o controle das plantas daninhas. Nesta pesquisa, buscou-se avaliar os efeitos nos processos de sorção de dessorção dos herbicidas diuron e sulfentrazone utilizados de maneira isolada e em mistura e as características do solo com maior influência nesta interação. Para realizar os ensaios de sorção, foram utilizadas 2,00g de solo juntamente com 10 mL de soluções de diuron e sulfentrazone nas concentrações de 36; 73; 145; 291; 583 µg L-1 e 18; 36; 73; 146; 292 µg L-1, respectivamente. Essas concentrações foram obtidas com base nas doses 145 e 73 µg L-1, que correspondem as doses máximas recomendadas na bula do produto comercial (Stone®) para o diuron e sulfentrazone. A equação de Freundlich foi utilizada para ajustar os dados experimentais. A capacidade de dessorção dos solos foi avaliada pela percentagem de herbicida que voltou para a solução do solo, realizada a partir do recolhimento do sobrenadante dos tubos, nos quais foram adicionados 10 mL de solução (CaCl2 10 mmol L-1) isenta de herbicida. O experimento foi realizado em triplicata, utilizando-se sistema de cromatografia líquida de alta eficiência (UHPLC). Os solos utilizados no experimento foram separados em três grupos (G1, G2 e G3) pela análise de Cluster com base em suas características de similaridade (pH, CTC, MO e argila). O coeficiente de sorção do diuron variou de 3,38 a 34,14 e 14,79 a 48,16 quando utilizado isoladamente e em mistura, respectivamente. O sulfentrazone apresentou coeficiente de sorção mínimo e máximo de 5,28 e 99,17 para uso isolado e de 2,11 e 38,98 para mistura. A cinética de sorção do diuron, seja isolado ou em mistura, apresentou valores médios elevados no G2, sendo 28,48±6,02 para a aplicação isolado do herbicida e 35,04±4,75 para a mistura. O G2 também apresentou a maior média de MO (41,74±9,15), CTC (18,07±4,07) e o segundo maior teor de argila (32,40±6,66) entre os grupos. A dessorção do diuron isolado e em mistura, registrou os maiores valores médios no G1 (24,83±3,17 e 9,99±2,11, respectivamente). O G1 também apresentou as menores médias de MO (13,99±2,58), CTC (8,05±1,48) e argila (26,68±5,17). A média de sorção para o sulfentrazone, isolada e em mistura, foi notavelmente maior no G2, com valores médios de 64,35±15,92 e 30,34±7,31, respectivamente. A maior média de dessorção para este herbicida isolado e em mistura foi registrada no G2 (isolado= 15,55±3,29; mistura= 35,98±9,78). Conclui-se que o uso em mistura aumenta a sorção do diuron e diminui a retenção do sulfentrazone. Atributos do solo como pH, CTC, MO e teor de argila destacam-se como as propriedades que mais influenciam na sorção e dessorção dos herbicidas.

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  • PABLO RAMON DA COSTA
  • Armazenamento refrigerado associado à embalagem e revestimento comestível a base de palma forrageira em batata-doce biofortificada.

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • ANDERSON ADRIANO MARTINS MELO
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 30/08/2023

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  • A demanda de comercialização da batata-doce brasileira está cada vez mais atingindo mercados distantes e exigentes em qualidade. Com isso, para garantir o acesso a estes mercados, faz-se necessário a adoção de manejo pós-colheita adequado, como a utilização de refrigeração e sua associação com embalagem. Além disso, o uso de revestimento comestível é outra tecnologia muito utilizada em frutos. Todavia, é importante a adequação destas tecnologias para hortaliças, como as do tipo raízes, por exemplo, que possuem potencial de atingir mercados mais exigentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de embalagem associado a aplicação de um biorrevestimento comestível, sob a qualidade e as mudanças físico-química de raízes de batata-doce. Utilizou-se neste estudo a batata-doce cv. Beauregard. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, com um arranjo fatorial 4 x 7, sendo 4 tratamentos (Controle, Revestimento, Embalagem e Embalagem + Revestimento) e 7 períodos de armazenamento [0, 7 e 14 dias a 8°C (simulação de transporte refrigerado) e 17, 20, 23 e 26 dias a 23°C (simulação de comercialização em gôndolas de supermercados)]. A unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 g de raízes. Após colhidas as raízes foram lavadas, selecionadas e imersas, por 1 minuto, em suspensão de biorrevestimento comestível (0,04 g/L de mucilagem de palma forrageira + 300 mL/L de glicerol). As raízes foram embaladas e mantidas a 8°C por 14 dias. O controle correspondeu a batatas não embaladas e sem biorrevestimento comestível. Após 14 dias, as embalagens foram transferidas para a condição de 23°C, por até 26 dias. Avaliou-se raízes de batatas cruas e cozidas em microondas (por 5 minutos), as quais foram amostradas nos dias 0, 7, 14, 17, 20, 23 e 26. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. O ambiente refrigerado manteve a qualidade da batata-doce por até 14 dias, independente do tratamento. Todavia, após a transferência para condições ambiente, apenas as batatas que foram embaladas (com ou sem revestimento), mantiveram-se superiores na escala de notas aos 26 dias, assegurando o escore acima do mínimo estabelecido para a comercialização(>3). Além disso, atingiram as menores perdas de massa fresca. Batatas apenas tratadas com biorevestimento mantiveram um bom aspecto visual das raízes, por 23 dias em comparação com o controle (sem embalagem e sem biorrevestimento) e manteve menor perda de massa aos 17 e 20 dias, em comparação com o mesmo tratamento. Houve uma redução na firmeza, no período de armazenamento, tanto para as raízes cruas como para as cozidas, independente do tratamento utilizado. Para sólidos solúveis houve um ligeiro aumento observado em todos os tratamentos até os 20 dias. A utilização de biorrevestimento (com ou sem embalagem) possibilitou a manutenção do maior teor de °Brix aos 23 e 26 dias. A composição físico-química representada pelos atributos: Perda de massa, firmeza, análise visual e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, compostos fenólicos e amido, mantiveram-se mais estavéis nas raízes frescas e/ou cozidas quando mantidas embaladas com ou sem biorrevestimento, por um período de até 26 dias. A utilização do biorrevestimento sem embalagem não foi capaz de incrementar no tempo de armazenamento, no entanto, manteve uma qualidade visual até 23 dias. Todavia, para um mercado mais distante como o internacional, com base nos resultados obtidos, recomenda-se a utilização de embalagem no qual promoveu um prolongamento na vida útil das batatas, com potencial de comercialização por 26 dias.


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  • A demanda de comercialização da batata-doce brasileira está cada vez mais atingindo mercados distantes e exigentes em qualidade. Com isso, para garantir o acesso a estes mercados, faz-se necessário a adoção de manejo pós-colheita adequado, como a utilização de refrigeração e sua associação com embalagem. Além disso, o uso de revestimento comestível é outra tecnologia muito utilizada em frutos. Todavia, é importante a adequação destas tecnologias para hortaliças, como as do tipo raízes, por exemplo, que possuem potencial de atingir mercados mais exigentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de embalagem associado a aplicação de um biorrevestimento comestível, sob a qualidade e as mudanças físico-química de raízes de batata-doce. Utilizou-se neste estudo a batata-doce cv. Beauregard. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, com um arranjo fatorial 4 x 7, sendo 4 tratamentos (Controle, Revestimento, Embalagem e Embalagem + Revestimento) e 7 períodos de armazenamento [0, 7 e 14 dias a 8°C (simulação de transporte refrigerado) e 17, 20, 23 e 26 dias a 23°C (simulação de comercialização em gôndolas de supermercados)]. A unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 g de raízes. Após colhidas as raízes foram lavadas, selecionadas e imersas, por 1 minuto, em suspensão de biorrevestimento comestível (0,04 g/L de mucilagem de palma forrageira + 300 mL/L de glicerol). As raízes foram embaladas e mantidas a 8°C por 14 dias. O controle correspondeu a batatas não embaladas e sem biorrevestimento comestível. Após 14 dias, as embalagens foram transferidas para a condição de 23°C, por até 26 dias. Avaliou-se raízes de batatas cruas e cozidas em microondas (por 5 minutos), as quais foram amostradas nos dias 0, 7, 14, 17, 20, 23 e 26. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. O ambiente refrigerado manteve a qualidade da batata-doce por até 14 dias, independente do tratamento. Todavia, após a transferência para condições ambiente, apenas as batatas que foram embaladas (com ou sem revestimento), mantiveram-se superiores na escala de notas aos 26 dias, assegurando o escore acima do mínimo estabelecido para a comercialização(>3). Além disso, atingiram as menores perdas de massa fresca. Batatas apenas tratadas com biorevestimento mantiveram um bom aspecto visual das raízes, por 23 dias em comparação com o controle (sem embalagem e sem biorrevestimento) e manteve menor perda de massa aos 17 e 20 dias, em comparação com o mesmo tratamento. Houve uma redução na firmeza, no período de armazenamento, tanto para as raízes cruas como para as cozidas, independente do tratamento utilizado. Para sólidos solúveis houve um ligeiro aumento observado em todos os tratamentos até os 20 dias. A utilização de biorrevestimento (com ou sem embalagem) possibilitou a manutenção do maior teor de °Brix aos 23 e 26 dias. A composição físico-química representada pelos atributos: Perda de massa, firmeza, análise visual e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, compostos fenólicos e amido, mantiveram-se mais estavéis nas raízes frescas e/ou cozidas quando mantidas embaladas com ou sem biorrevestimento, por um período de até 26 dias. A utilização do biorrevestimento sem embalagem não foi capaz de incrementar no tempo de armazenamento, no entanto, manteve uma qualidade visual até 23 dias. Todavia, para um mercado mais distante como o internacional, com base nos resultados obtidos, recomenda-se a utilização de embalagem no qual promoveu um prolongamento na vida útil das batatas, com potencial de comercialização por 26 dias.

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  • LUCIO JOSE VIEIRA SILVA
  • A INFLUÊNCIA DO MANEJO DE IRRIGAÇÃO EM CLONES DE PALMA FORRAGEIRA NA QUALIDADE DA MUCILAGEM E DE FILMES BIOPOLIMÉRICOS.

  • Orientador : ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LUANA GOMES CORDEIRO DE ARAÚJO
  • IVO DIEGO DE LIMA E SILVA
  • Data: 31/08/2023

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  • Cactáceas dos gêneros (Opuntia spp. e Nopalea spp.) produzem mucilagem, um complexo fitoquímico formado principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, com vàrias utilizações na indústria. No entanto, vários artigos publicados recentemente mostraram que as propriedades físico-químicas e tecnológica dos biofilmes são moduladas pelo manejo ambiental e agronômico. O estudo foi realizado para investigar o efeito de diferentes lâminas de irrigação nas propriedades físico-químicas da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Ipa (Nopalea cochenillifera (L.) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco sob quatros lâminas de irrigação 0% da evapotranspiração (controle), 40% da evapotranspiração, 80% da evapotranspiração e 120% da evapotranspiração. A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Posteriormente, a mucilagem foi hidratada e seca em estufa para obtenção dos biofilmes. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas e mecânicas e macroestruturais. O rendimento e sólidos solúveis totais, foi maior no clone OEM em relação a sua contraparte IPA. Quando irrigado nas lâminas de irrigação de 40% a 120% da evapotranspiração a mucilagem de ambos genótipos apresentou maiores valores de acidez titulável total, condutividade elétrica, potássio e fosforo e menores valores de pH, carboidratos totais, compostos fenólicos totais. O teor de acidez titulável total de OEM foi maior para lâmina de irrigação 80% da evapotranspiração, enquanto de IPA foi maior para lâmina de 120% da evapotranspiração evidenciando que a interação entre os fatores também foi significativa. O teor de compostos fenólicos de OEM foi menor que IPA, em todas lâminas de irrigação aplicadas. A lâmina de irrigação controle 0% da evapotranspiração nos genótipos estudados demonstraram menor solubilidade em água. Os filmes poliméricos apresentaram uma microestrutura mais homogênea e compacta resultando em biofilmes mais resistentes à ruptura. O teor de umidade e a solubilidade em água dos biofilmes apresentaram valores menor na lâmina de irrigação controle da evapotranspiração em ambos os genótipos estudados. Foi possível observar que biopolímeros com maior resistência a tração, estão relacionados com mucilagem com menor valor de acidez titulável total e maiores valores de pH, condutividade elétrica e acidez titulável. A menor permeabilidade a vapor de água está relacionada com a esperrsura do biofilme. Dessa forma a colheita de mucilagem, do genótipo OEM quando submetidos a lâminas de irrigação de 0% a 40% da evapotranspiração proporciona mucilagem com melhores propriedades tecnológicas para uso industrial na fabricação de biofilme.


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  • Cactáceas dos gêneros (Opuntia spp. e Nopalea spp.) produzem mucilagem, um complexo fitoquímico formado principalmente por carboidratos e outras macromoléculas e substâncias inorgânicas, com vàrias utilizações na indústria. No entanto, vários artigos publicados recentemente mostraram que as propriedades físico-químicas e tecnológica dos biofilmes são moduladas pelo manejo ambiental e agronômico. O estudo foi realizado para investigar o efeito de diferentes lâminas de irrigação nas propriedades físico-químicas da mucilagem e de seus biofilmes. Para isso, cladódios de dois clones: Ipa (Nopalea cochenillifera (L.) e orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.)Haw.) foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco sob quatros lâminas de irrigação 0% da evapotranspiração (controle), 40% da evapotranspiração, 80% da evapotranspiração e 120% da evapotranspiração. A mucilagem foi extraída e suas características físico-químicas foram avaliadas. Posteriormente, a mucilagem foi hidratada e seca em estufa para obtenção dos biofilmes. Nos biofilmes foram estudadas as propriedades físico-químicas; ópticas e mecânicas e macroestruturais. O rendimento e sólidos solúveis totais, foi maior no clone OEM em relação a sua contraparte IPA. Quando irrigado nas lâminas de irrigação de 40% a 120% da evapotranspiração a mucilagem de ambos genótipos apresentou maiores valores de acidez titulável total, condutividade elétrica, potássio e fosforo e menores valores de pH, carboidratos totais, compostos fenólicos totais. O teor de acidez titulável total de OEM foi maior para lâmina de irrigação 80% da evapotranspiração, enquanto de IPA foi maior para lâmina de 120% da evapotranspiração evidenciando que a interação entre os fatores também foi significativa. O teor de compostos fenólicos de OEM foi menor que IPA, em todas lâminas de irrigação aplicadas. A lâmina de irrigação controle 0% da evapotranspiração nos genótipos estudados demonstraram menor solubilidade em água. Os filmes poliméricos apresentaram uma microestrutura mais homogênea e compacta resultando em biofilmes mais resistentes à ruptura. O teor de umidade e a solubilidade em água dos biofilmes apresentaram valores menor na lâmina de irrigação controle da evapotranspiração em ambos os genótipos estudados. Foi possível observar que biopolímeros com maior resistência a tração, estão relacionados com mucilagem com menor valor de acidez titulável total e maiores valores de pH, condutividade elétrica e acidez titulável. A menor permeabilidade a vapor de água está relacionada com a esperrsura do biofilme. Dessa forma a colheita de mucilagem, do genótipo OEM quando submetidos a lâminas de irrigação de 0% a 40% da evapotranspiração proporciona mucilagem com melhores propriedades tecnológicas para uso industrial na fabricação de biofilme.

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  • ÉRICA DOS SANTOS BARRETO
  • REAÇÃO DE CULTIVARES DE MARACUJAZEIRO À Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • KAMILA CÂMARA CORREIA
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 31/08/2023

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  • O Brasil é considerado o principal produtor de maracujá do mundo, sendo os Estados da Bahia e do Ceará os seus maiores produtores. A doença fusariose do maracujazeiro, ocasionada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP) é um dos maiores entraves à expansão dessa cultura na região Nordeste do Brasil. Trata-se de um patógeno vascular, habitante do solo, que afeta o maracujazeiro ocasionando amarelecimento, murcha e morte da planta. Até o momento, não existem métodos de controle corretivos eficientes para a fusariose. O uso de materiais em porta-enxertos selvagens, como possíveis fonte de resistência, pode ser uma alternativa viável. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a resposta da cultivar porta-enxerto UFERSA BRSRM 153 (Passiflora foetida) e da cultivar Redondo Amarelo (Passiflora edulis) frente a isolados de FOP. O experimento foi conduzido em casa de vegetação obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições, sendo duas espécies de maracujazeiro (P. foetida e P. edulis) e seis isolados de F. oxysporum f. sp. passiflorae, acrescido de dois controles (um para cada espécie). O experimento foi repetido. As mudas foram produzidas em viveiro e aos 35 dias da semeadura, foram transferidas para a casa de vegetação para serem inoculadas com os isolados de FOP. O preparo da solução de conídios (106 mL-1 UFC) ocorreu 15 minutos antes da infestação. As plantas foram observadas diariamente até 100 dias após a inoculação. As variáveis analisadas foram: incidência e severidade da doença, comprimento de parte aérea e raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. Para comparar os resultados de incidência e severidade entre as duas espécies de maracujazeiro foi utilizado o teste Mann-Whitney e para os dados de mortalidade foi realizada uma análise descritiva. Para as variáveis de crescimento, foi utilizada a análise de variância pelo teste F, seguido pelo teste de Tukey. Todos os testes foram considerados nível de significância a 5% de probabilidade. A espécie P. edulis apresentou as maiores médias de incidência e severidade da doença, apresentando diferença estatística da P. foetida, a qual não apresentou nenhum sintoma da doença. Com exceção do resultado de massa fresca da parte aérea, todas as variáveis de crescimento demonstraram diferença significativa entre as espécies, onde a UFERSA BRSRM 153 apresentou as maiores médias. Pode-se concluir que a cultivar UFERSA BRSRM 153 apresentou resistência a todos os isolados de FOP, enquanto a cultivar Rendondo Amarelo foi susceptível a todos os isolados.


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  • O Brasil é considerado o principal produtor de maracujá do mundo, sendo os Estados da Bahia e do Ceará os seus maiores produtores. A doença fusariose do maracujazeiro, ocasionada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP) é um dos maiores entraves à expansão dessa cultura na região Nordeste do Brasil. Trata-se de um patógeno vascular, habitante do solo, que afeta o maracujazeiro ocasionando amarelecimento, murcha e morte da planta. Até o momento, não existem métodos de controle corretivos eficientes para a fusariose. O uso de materiais em porta-enxertos selvagens, como possíveis fonte de resistência, pode ser uma alternativa viável. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a resposta da cultivar porta-enxerto UFERSA BRSRM 153 (Passiflora foetida) e da cultivar Redondo Amarelo (Passiflora edulis) frente a isolados de FOP. O experimento foi conduzido em casa de vegetação obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições, sendo duas espécies de maracujazeiro (P. foetida e P. edulis) e seis isolados de F. oxysporum f. sp. passiflorae, acrescido de dois controles (um para cada espécie). O experimento foi repetido. As mudas foram produzidas em viveiro e aos 35 dias da semeadura, foram transferidas para a casa de vegetação para serem inoculadas com os isolados de FOP. O preparo da solução de conídios (106 mL-1 UFC) ocorreu 15 minutos antes da infestação. As plantas foram observadas diariamente até 100 dias após a inoculação. As variáveis analisadas foram: incidência e severidade da doença, comprimento de parte aérea e raiz, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. Para comparar os resultados de incidência e severidade entre as duas espécies de maracujazeiro foi utilizado o teste Mann-Whitney e para os dados de mortalidade foi realizada uma análise descritiva. Para as variáveis de crescimento, foi utilizada a análise de variância pelo teste F, seguido pelo teste de Tukey. Todos os testes foram considerados nível de significância a 5% de probabilidade. A espécie P. edulis apresentou as maiores médias de incidência e severidade da doença, apresentando diferença estatística da P. foetida, a qual não apresentou nenhum sintoma da doença. Com exceção do resultado de massa fresca da parte aérea, todas as variáveis de crescimento demonstraram diferença significativa entre as espécies, onde a UFERSA BRSRM 153 apresentou as maiores médias. Pode-se concluir que a cultivar UFERSA BRSRM 153 apresentou resistência a todos os isolados de FOP, enquanto a cultivar Rendondo Amarelo foi susceptível a todos os isolados.

Teses
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  • FRANCISCO VANIES DA SILVA SA
  • ADUBAÇÃO ADEQUADA POTENCIALIZA O USO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS SALOBRAS PARA IRRIGAÇÃO DE MUDAS DE GRAVIOLEIRA

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALBERTO SOARES DE MELO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • LUDERLÂNDIO DE ANDRADE SILVA
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 17/01/2023

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  • No semiárido brasileiro, a baixa disponibilidade de água para irrigação é um fator limitante a agricultura. Assim, a utilização de toda água disponível, mesmo que de qualidade inferior, pode incrementar a produtividade agrícola. No entanto, o uso de águas salinas pode intensificar o processo de salinização das áreas agrícolas. Em função disso, a utilização dessas águas em ambientes protegidos, como na produção de mudas vêm sendo incentivado, uma vez que permite maior controle e manejo da irrigação. Além dos problemas relacionados ao manejo da irrigação, o manejo de adubação é muito importante, já que o requerimento de nutrientes em plantas estressadas é diferente daquelas na ausência de estresse. Com isso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas de mudas de gravioleira irrigadas com água residuárias salinas sob diferentes doses de NPK. A pesquisa foi dividida em dois experimentos, sendo o primeiro realizado com rejeito salino e o segundo com efluente da piscicultura. O delineamento experimental usado, em ambos os experimentos, foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições e cada repetição foi composta por duas mudas. Foram testadas duas condutividades elétricas da água de irrigação, sendo elas: 0,5 dS m-1 (água de torneira) e 3,5 dS m-1 (rejeito salino ou efluente da piscicultura). E cinco doses de NPK, referentes as proporções de 25, 50, 75, 100 e 125% da recomendação de adubação de 100:300:150 mg dm-3 de N:P:K. O uso de uma adubação adequada para gravioleira irrigada com rejeito salino aumentou o crescimento, as trocas gasosas, a eficiência fotossintética e homeostase iônica das mudas. Mudas de gravioleira respondem diferente a adubação com NPK quando são irrigadas com água de abastecimento e com rejeito salino. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com rejeito salino é 54:162:81 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. O melhor crescimento e fotossíntese da gravioleira irrigada com efluente da piscicultura está relacionado à sua capacidade de realizar homeostase iônica entre o sódio e o potássio. Mudas de gravioleira respondem diferentemente à adubação com NPK quando são irrigadas com água de baixa salinidade e com efluente da piscicultura. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com efluente da piscicultura é 69:207:104 mg dm-3 de N:P2O5:K2O.


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  • Resumo do primeiro trabalho: A gravioleira é uma frutífera tropical cultiva no semiárido brasileiro, a escassez de recursos hídricos na região justifica estudar problemas decorrentes da salinidade da água. Com isso, objetivou-se avaliar a morfofisiologia de mudas de gravioleira submetidas a irrigação com efluente salino da piscicultura em função de doses de NPK. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo duas águas de irrigação (água de abastecimento local (0,5 dS m-1 ) e efluente da piscicultura (3,5 dS m-1 )) e cinco doses de NPK (25; 50; 75; 100; 125% da recomendação de adubação 100:300:150 mg dm-3 de N:P2O5:K20), com quatro repetições. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. Nesse período as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, fotossíntese, acúmulo de biomassa, NPK e sódio. O melhor crescimento e fotossíntese da gravioleira irrigada com efluente da piscicultura está relacionado a sua capacidade de realizar homeostase iônica entre o sódio e o potássio. Mudas de gravioleira respondem diferente a adubação com NPK quando são irrigadas com água de baixa salinidade e com efluente da piscicultura. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com efluente da piscicultura é 69:207:104 mg dm-3 de N:P2O5:K2O.

     

    Resumo do segundo trabalho: A baixa disponibilidade de água de boa qualidade para irrigação em regiões semiáridas induz ao uso de fontes alternativas de águas de qualidades inferior, como rejeito salino. Estratégias mitigadoras do estresse salino precisam ser estudadas para o uso dessas águas na agricultura. Assim, objetivou-se avaliar a ecofisiologia de mudas de gravioleira submetidas a irrigação com rejeito salino em função de doses de NPK. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo duas águas de irrigação (água de abastecimento local (0,5 dS m-1 ) e rejeito salino (3,5 dS m-1 )) e cinco doses de NPK (25; 50; 75; 100; 125% da recomendação de adubação 100:300:150 mg dm-3 de N:P2O5:K20), com quatro repetições. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. Nesse período as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, fotossíntese, acúmulo de biomassa, NPK e sódio. O uso de uma adubação adequada para gravioleira irrigada com rejeito salino melhorou o crescimento, as trocas gasosas, a eficiência fotossintética e homeostase iônica das mudas. Mudas de gravioleira respondem diferente a adubação com NPK quando são irrigadas com água de abastecimento e com rejeito salino. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com água de baixa salinidade é 95:285:143 mg dm-3 de N:P2O5:K2O. A recomendação de adubação com NPK para mudas de gravioleira irrigadas com rejeito salino é 54:162:81 mg dm-3 de N:P2O5:K2O.

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  • MARCIA MAYARA DE SOUSA
  • ASPECTOS BIOECOLÓGICOS DE DUAS ESPÉCIES DE PARASITOIDES DA MOSCA MINADORA Liriomyza sativae BLANCHARD (DIPTERA: AGROMYZIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIAN JOSE MOLINA RUGAMA
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 14/02/2023

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  • Portanto, esta pesquisa teve como objetivos: 1) conhecer as interações entre Phaedrotoma scabriventris Nixon (Hymenoptera: Braconidae) e Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) em larvas da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) e o efeito dessas interações nos aspectos bioecológicos desses parasitoides; e 2) avaliar o efeito da alimentação no desempenho de P. scabriventris. As interações foram avaliadas através da exposição simultânea, sequencial e isolada do hospedeiro às duas espécies de parasitoides. O parasitismo isolado de P. scabriventris foi semelhante ao parasitismo de Z. unicarinata, mas quando os parasitoides foram utilizados simultaneamente, observou-se maior parasitismo total. Além disso, a mortalidade total de mosca minadora foi maior com a exposição simultânea. A proporção sexual da progênie F1 de ambas as espécies não foi afetada pelas interações interespecíficas. Nesse caso, quando utilizados simultaneamente, P. scabriventris e Z. unicarinata contribuem para um melhor controle de L. sativae. Para testar o efeito da alimentação nos aspectos bioecológicos de P. scabriventris foram fornecidos: água destilada (como controle), mel diluído em água a 10%, mel diluído em água a 50%, mel a 100%, mel (90%) + azeite de oliva (10%) e mel (75%) + azeite de oliva (25%). A alimentação com mel + azeite reduziu a predação em comparação ao controle e ao fornecimento de apenas mel. Por outro lado, o fornecimento de mel a 50% aumentou o parasitismo, enquanto mel + azeite reduziu. Além disso, alimentação com mel a 50% aumentou a longevidade de fêmeas e machos do parasitoide. A proporção de machos foi maior em todos os tratamentos, com exceção da alimentação com mel a 10%, em que a proporção de machos e fêmeas foi igual. Na produção de P. scabriventris em laboratório, mel a 50% e mel a 10% são os alimentos mais adequados, pela a obtenção de maior parasitismo e maior razão sexual, respectivamente.


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  • Resumo do primeiro trabalho: Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) representa uma séria ameaça à produção de melão (Cucumis melo L.) no Brasil. O controle biológico, através de parasitoides, é uma estratégia de controle que vem se destacando em áreas comerciais dessa cultura. Phaedrotoma scabriventris Nixon (Hymenoptera: Braconidae) e Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) são duas espécies de parasitoides de L. sativae que apresentam nichos muito similares, o que poderá ocorrer interações competitivas quando se encontram ou quando os recursos se tornam limitados. Portanto, essa pesquisa teve o objetivo de investigar as interações entre P. scabriventris, e Z. unicarinata sobre larvas de L. sativae, em condições de laboratório, visando um controle mais efetivo da praga com o uso dessas duas espécies. O experimento foi avaliado através da exposição do hospedeiro de forma simultânea para as duas espécies de parasitoides, exposições sequenciais e isoladas. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e dez repetições. Em poucas larvas hospedeiras foi verificado a presença simultânea das duas espécies. O parasitismo isolado de P. scabriventris foi semelhante ao parasitismo de Z. unicarinata (19,40±3,57% e 17,60±0,43%, respectivamente), mas quando usados simultaneamente, o parasitismo total chegou a 51,28±3,08 %, com maior parasitismo obtido de P. scabriventris. Phaedrotoma scabriventris e Z. unicarinata causaram maior mortalidade não-reprodutiva de larvas nas formas isoladas, porém a maior mortalidade total do hospedeiro foi verificada com a exposição simultânea (85,74±4,16%). A proporção sexual da progênie F1 de ambas espécies não foi afetada pelas interações interespecíficas. Phaedrotoma scabriventris e Z. unicarinata contribuiria para um melhor controle de L. sativae em condições de laboratório quando utilizadas simultaneamente, no entanto, em condições de campo, mais pesquisas devem ser investigadas.

    Resumo do segundo trabalho: Phaedrotoma scabriventris Nixon é uma espécie de parasitoide importante para o controle biológico de Liriomyza spp., no entanto, a eficiência desse agente em criações massais pode ser afetada pela alimentação fornecida. Portanto, neste estudo foi investigado o efeito de diferentes dietas na predação, parasitismo, longevidade e razão sexual de P. scabriventris em larvas de Liriomyza sativae Blanchard sob condições de laboratório. Os tratamentos consistiram da oferta de: água destilada (T1) como controle; Mel diluído em água a 10% (T2); Mel diluído em água a 50% (T3); Mel puro a 100% (T4); 90% de mel e 10% de azeite de oliva (T5); 75% de mel e 25% de azeite oliva (T6). Alimentação com mel + azeite reduziu a predação em comparação ao controle e ao fornecimento de apenas mel. Por outro lado, o fornecimento de apenas mel (Mel a 50%) aumentou o parasitismo, enquanto mel + azeite reduziu. Além disso, alimentação com Mel a 50% aumentou a longevidade de fêmeas e machos do parasitoide. A proporção de machos foi maior em todos os tratamentos, com exceção da alimentação com mel a 10%, em que a proporção de machos e fêmeas foi igual. Na produção em laboratório de P. scabriventris, Mel a 50% e Mel a 10% são os alimentos mais adequados, pela a obtenção de um maior parasitismo e maior razão sexual, respectivamente.

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  • LAÍZA GOMES DE PAIVA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DA CULTURA DA CEBOLA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE SELÊNIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR BERNARDES CECÍCLIO FILHO
  • CLÍSTENES WILLIAMS ARAÚJO DO NASCIMENTO
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • ROMUALDO MEDEIROS CORTEZ COSTA
  • Data: 15/02/2023

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  • O selênio (Se) é um elemento que possui a função antioxidante na eliminação de espécies reativas de oxigênio, fazendo com que seja considerado um elemento essencial para os seres humanos e um elemento benéfico para as plantas, podendo favorecer o crescimento e desenvolvimento das plantas, aumentar o rendimento e melhorar a qualidade das culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de selênio no desempenho produtivo e qualitativo da cultura da cebola foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, no período de junho a novembro de 2021. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Andrômeda e Rio das Antas) e cinco doses de Se (0; 15; 30; 45 e 60 g ha-1). As características avaliadas foram: Altura de plantas; número de folhas; diâmetro dos bulbos; matéria seca da parte aérea, do bulbo e total; produtividade comercial, não comercial e total; teores de macronutrientes e Se na folha diagnóstica e no bulbo; pungência; açúcares solúveis; sólidos solúveis; acidez titulável; relação SS/AT; pH; vitamina C; polifenois; atividade antioxidante; flavonoides; clorofila a e b, total e carotenoides. A cultura da cebola responde à aplicação de Se, sendo que a dose máxima estudada foi a que proporcionou maior crescimento da planta, produtividade dos bulbos, teor de Se na folha, teor de nitrogênio, magnésio, Se e vitamina C nos bulbos. A aplicação de 60 g ha-1 de Se também resultou em maior teor de enxofre na folha e maior teor de fósforo nos bulbos da cultivar Rio das Antas. A cultivar Rio das Antas apresenta melhor desempenho agronômico, nas condições estudadas. As características de qualidade dos bulbos da cultivar Rio das Antas são melhores. A aplicação de 60 g ha-1 potencializa o metabolismo antioxidante da cebola.


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  • Resumo do primeiro trabalho: A utilização de elementos benéficos visando melhoria no desempenho das culturas tem sido crescente. Dentre eles está o selênio (Se), o qual possui função antioxidante na eliminação de espécies reativas de oxigênio, podendo favorecer o crescimento e desenvolvimento das plantas e aumentar o rendimento das culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito da adubação com selênio sobre o desempenho agronômico da cultura da cebola foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, no período de junho a novembro de 2021. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Andrômeda e Rio das Antas) e cinco doses de Se (0; 15; 30; 45 e 60 g ha-1). As características avaliadas foram: Altura de plantas; número de folhas; diâmetro dos bulbos; matéria seca da parte aérea, do bulbo e total; produtividade comercial, não comercial e total; teores de macronutrientes e Se na folha diagnóstica e no bulbo. A dose de 60 g ha-1 de Se aumenta a altura de planta, acúmulo de matéria seca, produtividade dos bulbos de cebola e o teor de N, P, Mg e Se nos bulbos. A cultivar Rio das Antas apresenta melhor desempenho agronômico.

     

    Resumo do segundo trabalho: A preocupação dos consumidores com a saúde tem favorecido o aumento no consumo de alimentos com efeitos antioxidantes. O selênio (Se) é um elemento que possui essa função antioxidante na eliminação de radicais superóxido, fazendo com que seja considerado um elemento essencial para os seres humanos e um elemento benéfico para as plantas, podendo aumentar metabolismo antioxidante e melhorar a qualidade das culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito da adubação com selênio sobre a qualidade da cebola foi desenvolvido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, no período de junho a novembro de 2021. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas cultivares de cebola (Andrômeda e Rio das Antas) e cinco doses de selênio (0; 15; 30; 45 e 60 g ha-1). As características avaliadas foram: pungência; açúcares solúveis; sólidos solúveis; acidez titulável, relação SS/AT, pH, vitamina C, polifenois, atividade antioxidante, flavonoides, clorofila a e b, total e carotenoides. A aplicação de 60 g ha-1 aumenta o teor de vitamina C e potencializa o metabolismo antioxidante da cebola. A qualidade de bulbos da cultivar Rio das Antas é melhor.

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  • FRANCISCO ROMÁRIO ANDRADE FIGUEIREDO
  • Elicitores de resistência no manejo da prodridão radicular em meloeiro: aspectos sanitários, fisiológicos e bioquímicos.

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 17/02/2023

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  • O desempenho do meloeiro (Cucumis melo L.) vêm sendo limitado pelas doenças radiculares em áreas produtoras de todo o mundo. Para tanto, aumentar os níveis de resistência das plantas é uma estratégia viável para o manejo de doenças radiculares. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de indutores de resistência biótico e abiótico, aplicados isoladamente ou combinados, no manejo da podridão radicular em meloeiro. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos, o primeiro, preliminar, foi realizado em canteiros de alvenaria, e o outro foi conduzido e repetido, sob as condições de campo. Os tratamentos que proporcionaram menor severidade da doença, no ensaio preliminar, foram selecionados para ensaios em campo. No experimento preliminar, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos, quatro repetições e seis plantas por repetição. Os tratamentos foram: ácido salicílico; ácido salicílico + Compost Aid®; Bion®; Bion® + Compost Aid®; Agro Mos®; Agro Mos® + Compost Aid®; Compost Aid® e controle absoluto. As variáveis analisadas foram a incidência e severidade da doença. No experimento em campo, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com cinco tratamentos, quatro repetições, e oito plantas por repetição. Os tratamentos foram: padrão (Manejo adotado pela fazenda), Bion®, Compost Aid®, Bion® + Compost Aid® e controle absoluto. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas, bioquímicas, produtividade e pós-colheita. A combinação Bion® + Compost Aid® reduziu a incidência da podridão radicular de meloeiro em 30,4% e a severidade em 44,1% nas condições de canteiros, já nas condições de campo, as reduções foram de 23,1 e 37,6%, respectivamente. Os indutores Bion® + Compost Aid®, aplicados combinados, ativaram as defesas das plantas por meio dos aumentos da atividade das enzimas β-1,3-glucanase, quitinase, fenilalanina amônia-liase, catalase, peroxidase e polifenoloxidase, e influenciaram positivamente na produtividade, nos sólidos solúveis, trocas gasosas, e nos índices de clorofila.


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  • Resumo do primeiro trabalho: O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das hortaliças mais apreciadas e consumidas no mundo, entretanto, as doenças radiculares vêm limitando o desempenho desta cultura, tornando necessário a busca por alternativas que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de indutores de resistência bióticos e abióticos aplicados isoladamente, e associados, no controle da podridão radicular e declínio de ramas em meloeiro. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos, o primeiro, preliminar, foi realizado em canteiros de alvenaria localizados na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos que proporcionaram menores incidência e severidade da doença foram selecionados, e outro experimento foi conduzido em duplicata, sob as condições de campo, na Fazenda Agrícola Bom Jesus. No experimento preliminar, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos, quatro repetições e seis plantas por repetição. Os tratamentos foram: ácido salicílico; ácido salicílico + Compost Aid®; Bion®; Bion® + Compost Aid®; Agro Mos®; Agro Mos® + Compost Aid®; Compost Aid® e controle absoluto. As variáveis analisadas foram a incidência e severidade da doença. No experimento em campo, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com cinco tratamentos, quatro repetições e oito plantas por repetição. Os tratamentos foram: padrão (Manejo adotado pela fazenda), Bion®, Compost Aid®, Bion® + Compost Aid® e controle absoluto. Foram avaliadas variáveis epidemiológicas, bioquímicas, produtividade e pós-colheita. A associação Bion® + Compost Aid® foi mais eficiente que os indutores de resistência aplicados isoladamente. Este tratamento reduziu a incidência da podridão radicular de meloeiro em 30,4% e a severidade em 44,1% nas condições de canteiros, já nas condições de campo as reduções foram de 23,1 e 37,6%, respectivamente. Os indutores Bion® + Compost Aid® aplicados associados, ativaram a defesa das plantas por meio dos acréscimos das enzimas β-1,3-glucanase, quitinase e fenilalanina amônia-liase, e influenciaram positivamente na produtividade, aumentando 25,6% comparado com o controle e 17,2% os sólidos solúveis.


    Resumo do segundo trabalho: A podridão radicular é uma das principais doenças do meloeiro, que causa perdas significativas na produtividade. Diante disso, aumentar os níveis de resistência de plantas é uma estratégia viável para o manejo de doenças radiculares. Assim, o objetivo desta pesquisa foi conhecer os efeitos fisiológicos e bioquímicos de indutores de resistência em meloeiro cultivado em área com histórico de podridão radicular. Foram conduzidos dois experimentos, o primeiro, preliminar, realizado em canteiros de alvenaria localizados na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os tratamentos que proporcionaram menores incidência e severidade da doença foram selecionados, e outro experimento foi conduzido em duplicata, na Fazenda Agrícola Bom Jesus. No experimento preliminar, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos, quatro repetições e seis plantas por repetição. Os tratamentos foram: ácido salicílico; ácido salicílico + Compost Aid®; Bion®; Bion® + Compost Aid®; Agro Mos®; Agro Mos® + Compost Aid®; Compost Aid® e controle absoluto. No experimento em campo, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, com cinco tratamentos, quatro repetições com oito plantas cada. Os tratamentos foram: padrão (Manejo adotado pela fazenda), Bion®, Compost Aid®, Bion® + Compost Aid® e controle absoluto. Foram avaliadas variáveis epidemiológicas, bioquímicas e fisiológicas. A associação Bion® + Compost Aid® foi mais eficiente que os indutores de resistência aplicados isoladamente. Este tratamento reduziu o índice de severidade da doença em 68,1 e 65,4 % comparado com ao controle absoluto e padrão, respectivamente. Os indutores Bion® + Compost Aid® aplicados associados, ativaram a defesa das plantas por meio dos acréscimos das enzimas peroxidase, catalase e polifenoloxidase, e influenciaram positivamente as trocas gasosas e o índice de clorofila.

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  • CLEYTON DOS SANTOS FERNANDES
  • TECNOLOGIAS SOCIAIS DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: GARANTIA DE ACESSO À ÁGUA NO MEIO RURAL

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • Eduardo Cézar Medeiros Saldanha
  • FRANCISCA GOMES TORRES FILHA
  • JOSE LEONCIO DE ALMEIDA SILVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 17/02/2023

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  • Nas últimas décadas as tecnologias sociais de convivência com o semiárido vêm se consolidando como uma alternativa viável à segurança hídrica em contraposição ao modelo de política de combate à seca historicamente adotado no semiárido brasileiro. Diante desse contexto, objetivou-se no presente estudo identificar o papel que essas tecnologias desempenham para a segurança hídrica das comunidades e assentamentos rurais do semiárido brasileiro. Para isso, levantou-se dados referentes à temática estudada em diversas fontes, como artigos científicos, livros, jornais, sites governamentais e de organizações não governamentais - ONGs que trabalham diretamente com o objeto do presente estudo. Nesse levantamento buscou-se informações sobre a quantidade, a caracterização e funcionalidade das principais tecnologias sociais de convivência com o semiárido já implantadas no semiárido brasileiro, bem como as políticas públicas direcionadas à implantação e disseminação dessas tecnologias. Além disso, realizou-se um estudo de percepção dos principais atores sociais sobre benefícios e impactos das tecnologias de acesso à água no semiárido implementada a partir das políticas de desenvolvimento territorial iniciada em 2003. No estudo de percepção foram entrevistados gestores de ONGs envolvidos em projetos de acesso à água, líderes comunitários e beneficiários das tecnologias sociais. Além das entrevistas, realizou-se levantamento de dados sobre o uso dessas tecnologias sociais existentes em dois assentamentos rurais. A análise dos dados indica que as tecnologias sociais de convivência com o semiárido referente ao acesso à água beneficiaram mais de 5 milhões de pessoas e ocasionaram transformações sociais profundas no meio rural do semiárido brasileiro ao promover o acesso à água para consumo e produção agrícola das famílias. Deste modo, o acesso à água promoveu a diversificação da produção agropecuária familiar e o incremento de renda com melhoria na saúde e na qualidade de vida das famílias beneficiadas. De modo geral, as principais políticas públicas voltadas à democratização do acesso à água no semiárido brasileiro apresentam eficácia e efetividade, todavia, em muitos casos, devido à ausência de uma política de assistência técnica, há uma subutilização das tecnologias voltadas à produção familiar, acarretando assim em desperdício de recursos públicos.


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  • Resumo do artigo 1: A seca sempre foi um sério problema para apopulação da região semiárida brasileira e por muito tempo foi adotadauma política para combatê-la baseada na implantação de grandesprojetos, como a construção de grandes açudes. Essa política de combateà seca se mostrou ineficiente, principalmente para o meio rural, pois nãolevava em consideração as particularidades de seus povos. Em contrapontoa essa política de combate à seca, foram discutidas e implantadas nasúltimas décadas diversas políticas públicas que tinham como foco principal a convivência com o semiárido brasileiro. O presente estudo tem comoobjetivo principal analisar tais políticas públicas, tendo como foco aspolíticas públicas que visam a segurança hídrica das famílias camponesas.Para isso, levantou-se dados referentes à temática estudada em diversasfontes, como artigos científicos, livros, jornais, sites governamentais e deorganizações não governamentais – ONGs e pessoas diretamenteenvolvidas na execução dessas políticas públicas. Nesse levantamento,focou-se nas políticas públicas que visam garantir a segurança hídrica dasfamílias camponesas. A análise dos dados indica que as principais políticaspúblicas voltadas à democratização do acesso à água para beber eproduzir alimentos no semiárido brasileiro apresentam eficácia eefetividade, todavia, devido à ausência de uma política de assistênciatécnica permanente, algumas políticas públicas não atingiram o êxitoalmejado, ocasionando desperdício de recursos públicos. Assim, faz-senecessário haver uma política de assistência técnica permanente para queessas políticas públicas tenham mais eficiência. Resumo do artigo 2: Nasúltimas décadas as tecnologias sociais de convivência com o semiáridovêm se consolidando como uma alternativa viável em contraposição aomodelo de política de combate à seca historicamente adotado na regiãosemiárida do Brasil. Diante desse contexto, objetivou-se no presenteestudo identificar os principais benefícios e impactos dessas tecnologias para as comunidades rurais da região semiárida do país, tendo como focoas tecnologias sociais que visam a segurança hídrica das famíliascamponesas. Para isso, levantou-se dados referentes à temática estudadaem diversas fontes, como artigos científicos, livros, jornais, sitesgovernamentais e de organizações não governamentais - ONGs quetrabalham diretamente com o objeto do presente estudo. Nesselevantamento buscou-se informações sobre a quantidade, a caracterizaçãoe funcionalidade das principais tecnologias sociais de convivência com osemiárido já implantadas na região semiárida do Brasil. Além disso, foramcoletados dados diretamente com alguns dos principais atores envolvidosna implantação de tais tecnologias, sendo ouvidos gestores de projetosligados a ONGs, líderes comunitários e beneficiários, como também foramlevantados dados sobre as principais tecnologias sociais existentes em doisassentamentos rurais que são beneficiados pelas referidas tecnologias ecomo elas estão sendo usadas pelas famílias. A análise dos dados indicaque as tecnologias sociais de convivência com o semiárido voltadas àgarantia da segurança hídrica das famílias camponesas já beneficiarammais de 5 milhões de pessoas e ocasionaram mudanças profundas no meiorural do semiárido brasileiro ao promover a diversificação da produçãoagropecuária familiar e o incremento de renda, além da melhoria na saúdee na qualidade de vida das famílias beneficiadas, todavia, em muitos casos,devido à ausência de uma política de assistência técnica permanente, háuma subutilização das tecnologias sociais voltadas para a produção dealimentos, acarretando assim em desperdício de recursos públicos.

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  • TATIANE SEVERO SILVA
  • IMPACT OF SOIL RESIDUAL HERBICIDES ON ESTABLISHMENT OF INTERSEEDED/OVERSEEDED COVER CROPS IN CORN AND WEED CONTROL EFFICACY

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CHRISTOPHER A. PROCTOR
  • JOHN M. WALLACE
  • AHMADREZA MOBLI
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • RODRIGO WERLE
  • Data: 20/02/2023

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  • Preemergence (PRE) herbicides with soil residual activity resurge as a foundation for early-season weed control in corn; however, there is a potential injury from soil residual PRE herbicides to interseeded/overseeded cover crops, a cultural practice of interest to corn growers. Field experiments were conducted at Janesville and Lancaster, WI in 2021 and 2022 (4 site-years) to evaluate the weed control efficacy of solo (single site of action [SOA]) and premix (two or more SOAs) PRE herbicides in conventional tillage corn systems. Greenhouse bioassays were conducted in 2021 and 2022 to assess the impact of these PRE herbicides on the establishment of interseeded cover crops. Treatments consisted of 18 PRE herbicides plus a nontreated check. Annual rye (Lolium multiflorum L.), cereal rye (Secale cereale L.), radish (Raphanus sativus L.), and red clover (Trifolium pratense L.) were used as bioindicators. PRE herbicides with two (78%) and three (81%) SOAs provided higher weed control than PRE herbicides with a single SOA (68%), indicating at least two SOAs are needed in a premix to enhance weed control. Cereal rye was the least sensitive species to PRE herbicides. Annual rye, radish, and red clover were more sensitive to PRE herbicides containing two and three SOAs than herbicides with a single SOA. PRE herbicide efficacy varied according to the weed species, but the premixes appeared as a more reliable option to improve early-season weed control in conventional tillage corn systems. However, cover crop species should be carefully selected depending on the residual PRE herbicide when interseeded or overseeded into corn. Additional field studies are needed to validate these results in different environments and support recommendations to growers interested in this system.


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  • Primeiro trabalho: Widespread occurrence of herbicide-resistant weeds and more variable weather conditions across the United States are challenging weed control in corn. Preemergence (PRE) herbicides with soil residual activity resurge as foundation for early-season weed control in corn. Field experiments were conducted at Janesville and Lancaster, WI in 2021 and 2022 (4 site-years) to evaluate the weed control efficacy of solo (single site of action [SOA]) and premix (two or more SOAs) PRE herbicides in conventional tillage corn systems. Treatments consisted of 18 PRE herbicides plus a non-treated check. At Janesville-2021, S-metolachlor + bicyclopyrone + mesotrione, atrazine + S-metolachlor + bicyclopyrone + mesotrione, and clopyralid + acetochlor + mesotrione provided >72% giant ragweed (Ambrosia trifida L.) control and >60% biomass reduction. At Janesville-2022, none of the PRE herbicides evaluated provided >70% giant ragweed control due to the heavy giant ragweed density and the lack of timely rainfall for herbicide activation in the soil. At Lancaster-2021, atrazine, dicamba, and flumetsulam + clopyralid provided ≤70% waterhemp (Amaranthus tuberculatus [Moq.] J.D. Sauer) control, but the remaining treatments provided >90% control. At Lancaster-2022, the efficacy of some PRE herbicides was reduced due to the high pressure of waterhemp, but most of the herbicides provided >75% control. At Lancaster-2021 and 2022, only dicamba and S-metolachlor did not provide >75% common lambsquarters (Chenopodium album L.) control. PRE herbicides containing SOA group 15 provided >75% control of giant foxtail (Setaria faberi Herrm.). Across weed species, PRE herbicides with two (78%) and three (81%) SOAs provided higher weed control than PRE herbicides with a single SOA (68%), indicating at least two SOAs are needed in a premix to achieve better weed control. PRE herbicide efficacy varied according to the weed species, but the premixes appeared as a more reliable option to improve early-season weed control in conventional tillage corn systems.

     

    Segundo trabalho: More growers across the US Midwest are considering interseeding and overseeding cover crops into corn for soil health purposes. One challenge of this practice is the potential injury from soil residual herbicides applied preemergence (PRE) for weed control in corn to the interseeded and/or overseeded cover crop species. Field treated soil was collected in 2021 and 2022 at Janesville and Lancaster, WI to investigate the impact of PRE residual herbicides on establishment of interseeded and overseeded cover crops via greenhouse bioassay. Soil samples (0-5 cm depth) were collected from field experiments at 0, 10, 20, 30, 40 and 50, 60, and 70 days after treatment (DAT). Treatments consisted of 14 single and multiple sites of action PRE herbicides plus a nontreated check (NTC). Four bioindicator cover crops species were used in the greenhouse bioassay: annual rye, cereal rye, radish, and red clover. Cover crop biomass was collected 28 days after bioassay seeding. Cover crop species responded differently across herbicide treatments. Annual rye and cereal rye were sensitive to treatments containing herbicide group 15 but not as impacted by herbicide groups 2, 4, 5, and 27 when field soil was collected at 30 DAT (interseeding scenario) and 70 DAT (overseeding scenario) compared to the NTC. Radish and red clover were sensitive to herbicide groups 2, 4, and 27 whereas groups 5, 14, and 15 had minimal impact on their establishment. Based on these greenhouse bioassay results; PRE herbicides should be carefully selected when multispecies cover crop mixes will be interseeded (~V3 corn growth stage) or overseeded into. Field studies will be conducted to validate these results and support recommendations for growers interested in this system.

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  • ISAAC ALVES DA SILVA FREITAS
  • VIABILIDADE AGROECONÔMICA DA CENOURA E DA BATATA-DOCE SOB
    DIFERENTES MISTURAS EQUITATIVAS DE BIOMASSA DE JITIRANA E FLOR-DE-SEDA

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • Data: 03/03/2023

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  • O objetivo desse trabalho foi avaliar agronômica e economicamente a produção de raízes cenoura e batata-doce, pois tratam-se de duas culturas tuberosas, quando adubadas com diferentes quantidades de misturas equitativas de jitirana (Merremia aegyptia) e a flor-de-seda (Calotropis procera), que são espécies espontâneas do bioma Caatinga, em dois ciclos de cultivo. Foram feitos quatro experimentos, que foram conduzidos entre os anos de 2020 e 2022, sendo o primeiro cultivo de cenoura, com o primeiro ciclo sendo de dezembro de 2020 a abril de 2021, e o segundo ciclo de setembro de 2021 a janeiro de 2022; Na cultura da batata-doce o primeiro ciclo se deu de outubro de 2021 a março de 2022, e o segundo ciclo foi de março de 2022 a julho de 2022. Todos os experimentos foram colocados na fazenda experimental Rafael Fernandes, pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O delineamento experimental utilizado foi dado em cinco blocos casualizados com cinco tratamentos. Já os tratamentos utilizados consistiram em misturas equitativas de biomassa de jitirana e flor-de-seda incorporadas ao solo, nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1 em base seca Em todos os experimentos foi utilizado um tratamento sem adubação (controle absoluto). As máximas eficiências agronômicas para a cultura da cenoura foram de 44,96 t ha-1 de produtividade total, 40,27 t ha-1 na produtividade comercial, 18,71 t ha-1 de produtividade de raízes longas e 19,03 t ha-1 na produtividade de raízes médias quando incorporadas as quantidades de adubos verdes de 50,69; 48,87, 52,56 e 47,08 t ha-1. Para a cultura da batata-doce os valores foram de 41,11 e 34,57 t ha-1 na produtividade total e comercial de raízes nas quantidades de adubos de 46,32 e 46,97 t ha-1. Os valores de máxima eficiência econômica para a cenoura e batata-doce, foram de R$ 74.324,27 e R$ 44.352,89 ha-1 para a renda líquida, respectivamente, e 3,21 e 2,60 para taxa de retorno, respectivamente, nos valores de biomassa dos adubos verdes de 49,64; 41,55; 41,55 e 36,61 t ha-1, respectivamente. A utilização de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera), do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável e promissora para produtores que praticam o monocultivo de cenoura e batata-doce em ambiente semiárido.


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  • The objective of this work was to evaluate agronomically and economically the production of carrot and sweet potato roots, since they are two tuberous crops, when fertilized with different amounts of equitable mixtures of hairy woodrose (Merremia aegyptia) and roostertree (Calotropis procera), which are spontaneous species of the Caatinga biome, in two cultivation cycles. Four experiments were carried out, which were conducted between the years 2020 and 2022, the first being carrot cultivation, with the first cycle being from December 2020 to April 2021, and the second cycle from September 2021 to January 2022; In the sweet potato crop, the first cycle took place from October 2021 to March 2022, and the second cycle was from March 2022 to July 2022. All experiments were carried out at the Rafael Fernandes experimental farm, belonging to the Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). The experimental design used was given in five randomized blocks with five treatments. The treatments used consisted of equitable mixtures of hairy woodrose and roostertree biomass incorporated into the soil, at doses of 16, 29, 42, 55 and 68 t ha-1 on a dry basis. fertilization (absolute control). The maximum agronomic efficiencies for the carrot crop were 44.96 t ha-1 of total productivity, 40.27 t ha-1 of commercial productivity, 18.71 t ha-1 of long roots productivity and 19.03 t ha-1 in the productivity of medium roots when incorporated the amounts of green manures of 50.69; 48.87, 52.56 and 47.08 t ha-1. For the sweet potato crop the values were 41.11 and 34.57 t ha-1 in the total and commercial productivity of roots in the amounts of fertilizers of 46.32 and 46.97 t ha-1. The values of maximum economic efficiency for carrots and sweet potatoes were R$ 74, 324.27 and R$ 44, 352.89 ha-1 for net income, respectively, and 3.21 and 2.60 for rate of return, respectively, in the biomass values of green manures of 49.64; 41.55; 41.55 and 36.61 t ha-1, respectively. The use of hairy woodrose (Merremia aegyptia) and roostertree (Calotropis procera) biomass from the Caatinga biome proved to be a viable and promising technology for producers who practice carrot and sweet potato monocroping in a semi-arid environment.

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  • MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
  • FUNGO MICORRÍZICO ARBUSCULAR Gigaspora albida COMO ATENUADORES DO ESTRESSE SALINO NO CULTIVO DE MILHO (Zea mais L) CRIOULO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • Eduardo Cézar Medeiros Saldanha
  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • MARCIANA BIZERRA DE MORAIS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 31/05/2023

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  • O uso de rejeito salino de osmose reversa para irrigação é uma realidade para muitos produtores. Porém, sem manejo adequado pode gerar muitos impactos negativos nas culturas e no solo. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem atenuar o efeito do estresse salino, melhorando a disponibilidade hídrica, nutricional, e o estresse oxidativo. Objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora albida, na fisiologia, crescimento, balanço nutricional, bioquímica e resposta antioxidante de milho crioulo (variedade Ibra), sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1. Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliadas: trocas gasosas, acúmulo de biomassa, acúmulo de sódio, fósforo, potássio, taxa de colonização das raízes (TCR), densidade de esporos (DE), teor relativo de água (TRA), prolina livre (PL), açucares solúveis totais (AST), proteínas solúveis (PS), pigmentos, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (MDA) e atividade das enzimas antioxidantes. A irrigação com água de rejeito reduziu as trocas gasosas, e a eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento das plantas de milho. A interação dos fatores aumentou a produção de biomassa da raiz e parte aérea nas plantas M3, no nível 2,5 e 1,8 dSm-1, respectivamente. Em função da CEa, as plantas M1 apresentaram maior relação raiz /parte aérea e massa radicular. As plantas M2 e M3 reduziram o sódio na folha e elevou o potássio no colmo. As plantas M1 e M2 acumularam mais fósforo na folha. As plantas M3, em função da CE, apresentaram maior TCR e DE. Na bioquímica, as plantas de M1, foram mais eficientes na redução do MDA. Nos níveis 4,4 dS m-1 observou-se aumento considerável do teor de AST. Nas plantas de M2, houve aumento do teor de PL e AST. Em M3, em condições de CE elevada, houve manutenção do TRA, aumento da biomassa seca, PL, AST, redução do teor de H2O2 e aumento na atividade das enzimas antioxidantes. Os pigmentos foram semelhantes em todos os tratamentos. A irrigação com água de rejeito salino afeta a fisiologia do milho crioulo. O milho em simbiose com G. albida mais a microbiota do solo, entre os níveis 1,8 e 3,1 dS m-1, melhorou o crescimento, balanço de Na, P, K na planta e reduziu a relação Na/K. A CEa 2.9 dSm-1ª aumentou a DE, em níveis mais extremos 4,4 dSm-1, prejudica a colonização de G. albida nas raízes. O aumento da CEa promoveu estresse osmótico e oxidativo nas plantas de milho. A simbiose entre as plantas de milho com G. albida (M2) e as plantas inoculadas com G. albida mais a microbiota do solo (M3) favoreceram a redução de íons Na+; o ajuste osmótico, pelo aumento na concentração de PL e AST e o estresse antioxidativo, pela ação das enzimas ascorbato peroxidase nas plantas dos tratamentos M1 e M2 e catalase nas plantas inoculadas com G. albida mais a microbiota do solo (M3).


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  • RESUMO 1: O uso de rejeito salino de osmose reversa diluída na água de irrigação é uma realidade para muitos produtores. Porém, o uso dessas águas sem manejo adequado pode gerar muitos impactos negativos para a planta e no solo. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem atenuar o efeito do estresse salino em plantas, promovendo melhorias no crescimento e desenvolvimento, pela redução dos efeitos dos sais. Objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora albida, na fisiologia, crescimento e balanço nutricional de milho crioulo (variedade Ibra) e, no teor de glomalina no solo, sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1 . Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliadas: trocas gasosas foliares, acúmulo de biomassa, acúmulo do sódio, fósforo, potássio, taxa de colonização das raízes (TCR), densidade de esporos (DE) e teor de glomalina no solo. A irrigação com água de rejeito salino reduz as trocas gasosas, eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento das plantas de milho. A interação dos fatores aumentou a produção de biomassa da raiz e parte aérea nas plantas M3, no nível 2,5 e 1,8 dSm-1, respectivamente. Em função da CEa, as plantas M1 apresentaram maior relação raiz /parte aérea e massa radicular. As plantas M2 e M3 reduziram o sódio na folha e elevou o potássio no colmo. As plantas M1 e M2 acumularam mais fósforo na folha. As plantas M3, em função da CE, apresentaram maior TCR, DE e teor de glomalina no solo. A irrigação com água de rejeito salino afeta a fisiologia do milho crioulo. Quando colonizado com G. albida mais a microbiota do solo, entre os níveis 1,8 e 3,1 dS m-1, melhora o crescimento, balanço nutricional de Na, P, K na planta. O aumento CEa aumenta a DE e a produção de glomalina no solo. A CEa elevada prejudica a colonização de G. albida nas raízes.

     

    RESUMO 2: O uso de rejeito salino na irrigação, tem sido uma realidade no seminário. Porém, a alta salinidade do rejeito, alteram a homeostase iônica e induz a desidratação celular, prejudicando vários processos bioquímicos. Fungos micorrízicos arbusculares, pode atenuar os efeitos da salinidade, potencializando a síntese de osmólitos e o sistema antioxidante da planta. Nesta perspectiva, objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora álbida, na bioquímica e no sistema antioxidantes de milho crioulo (variedade Ibra) sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1 (0,5 dS m-1, água de abastecimento). Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliados: o teor relativo de água (TRA), massa seca total (MST), prolina livre (PL), açucares redutores totais (AST), proteínas solúveis (PS), pigmentos, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (MDA) e atividade das enzimas antioxidantes. As plantas de M1, foram mais eficientes na redução do MDA. Nos níveis 4,4 dS m-1 aumentaram consideravelmente o teor de AST. Nas plantas de M2, houve aumento do teor de PL e AST. Em M3, em condições de CE elevada, houve manutenção do TRA, aumento da biomassa seca. Intensificação da síntese PL e AST. No sistema antioxidante, reduziu o teor de H2O2 e aumentou a atividade das enzimas antioxidante. Os pigmentos foram semelhantes em todos os tratamentos. O uso de G. albida associado a microbiota do solo atenuou os efeitos do estresse salino, intensificando a síntese de osmorreguladores e atividade do sistema antioxidante.

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  • JORGE ALVES DA SILVA NETO
  • IDENTIFICAÇÃO DE QTL’s ASSOCIADOS A RESISTÊNCIA DO MELOEIRO A Liriomyza sativae E ESTUDOS DE POTENCIAIS INDUTORES DE RESISTÊNCIA.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MAURICIO SEKIGUCHI DE GODOY
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • Data: 29/06/2023

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  • Um dos principais métodos de combate à mosca-minadora é o controle químico. No entanto, a identificação de genes de resistência por meio de análises moleculares pode ser uma alternativa viável no combate a essa praga. Além disso, a busca por substâncias capazes de induzir essa resistência é uma alternativa promissora no controle da doença. Este estudo teve como objetivo utilizar marcadores moleculares microssatélites para identificar QTLs (Quantitative Trait Loci) associados à resistência e avaliar o efeito de substâncias capazes de ativar mecanismos de resistência do meloeiro contra a mosca-minadora. Para isso, uma geração F2 foi produzida a partir dos genitores resistentes (Rutênio) e suscetíveis (Vedrantais) e avaliada com 100 marcadores microssatélites para a identificação de locos de resistência. Além disso, oito potenciais indutores, quatro biológicos (extratos autoclavados de Trichoderma, Lactobacillus, Saccharomyces e Liriomyza) e quatro químicos (peróxido de hidrogênio, nitroprussiato de sódio, fosfito de potássio e Acibenzolar-S-metílico), foram testados para avaliar a indução de resistência do meloeiro contra a mosca-minadora, utilizando três concentrações e dois métodos de indução (via semente e foliar) para cada indutor utilizado. Dos 100 marcadores SSR, 19 apresentaram ótimo padrão de amplificação e polimorfismo e, desses, 13 foram considerados sem distorções de segregação. Os resultados identificaram três marcadores principais (CMTA166, CMCT170B e CMTA134A), que explicam respectivamente 5,73%, 4,46% e 3,32% das variações fenotípicas relacionadas à resistência. A regressão múltipla identificou que os marcadores CMTA166 e CMCT170B juntos explicam 9,42% da variação fenotípica da resistência. Quanto aos indutores, o tratamento mais eficiente para a taxa de preferência da mosca-minadora no meloeiro foi o Acibenzolar-S-metílico, tanto na aplicação em sementes (81% de inibição) quanto na aplicação foliar (69,2% de inibição). Os resultados obtidos neste estudo podem ser utilizados em futuras seleções de genótipos, bem como em análises de QTLs associados ao melhoramento do meloeiro contra a mosca-minadora, assim como na utilização de substâncias indutoras para a ativação de resistência contra essa praga.


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  • One of the main methods of combating leaf miner flies is chemical control. However, the identification of resistance genes through molecular analysis can be a viable alternative in combating this pest. In addition, the search for substances capable of inducing this resistance is a promising alternative in controlling the disease. This study aimed to use microsatellite molecular markers to identify QTLs (Quantitative Trait Loci) associated with resistance and to evaluate the effect of substances capable of activating melon resistance mechanisms against leaf miner flies. For this, an F2 generation was produced from resistant (Ruthenium) and susceptible (Vedrantais) parents and evaluated with 100 microsatellite markers to identify resistance loci. In addition, eight potential inducers, four biological (autoclaved extracts of Trichoderma, Lactobacillus, Saccharomyces and Liriomyza) and four chemicals (hydrogen peroxide, sodium nitroprusside, potassium phosphite and Acibenzolar-S-methyl), were tested to evaluate the induction of melon resistance against leaf miner fly, using three concentrations and two induction methods (via seed and leaf) for each inducer used. Of the 100 SSR markers, 19 showed an excellent amplification pattern and polymorphism and, of these, 13 were considered without segregation distortions. The results identified three main markers (CMTA166, CMCT170B and CMTA134A), which respectively explain 5.73%, 4.46% and 3.32% of the resistance-related phenotypic variations. Multiple regression identified that CMTA166 and CMCT170B together explain 9.42% of the phenotypic resistance variation. As for the inducers, the most efficient treatment for the leaf miner preference rate in melon was Acibenzolar-S-methyl, both in seed application (81% inhibition) and in foliar application (69.2% inhibition). The results obtained in this study can be used in future selections of genotypes, as well as in analyzes of QTLs associated with the improvement of melon against the leaf miner fly, as well as in the use of inducing substances for the activation of resistance against this pest.

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  • IZABELLE RODRIGUES FERREIRA GOMES
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DE Cladosporium tenuissimum. E EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE SEU CRESCIMENTO in vitro

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
  • PHELLIPPE ARTHUR SANTOS MARBACH
  • PATRÍCIA DO NASCIMENTO BORDALLO
  • Data: 14/07/2023

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  • Os objetivos deste estudo foram caracterizar a nível morfológico e molecular isolados de C. tenuissimum, causador da mancha marrom, verificar a sua interação com aboboreira e meloeiro, através da análise de patogenicidade, e avaliar o efeito de óleos essenciais no crescimento in vitro do patógeno. Para isso, foram coletadas folhas de abóbora e melancia, e folhas e frutos de meloeiro com lesões necróticas moderadas a severas, em regiões produtoras do Rio Grande do Norte, Brasil. Um total de doze isolados (quatro de abóbora, um de melancia e sete de melão) foram obtidos a partir de folhas e frutos sintomáticos. Os isolados foram submetidos a análises morfológicas em microscópio óptico e de varredura, extração de DNA de pelo método SDS, sequenciamento do DNA com os primers ITS e TEF1α, análise filogenética pelo método da Análise de Máxima Verossimilhança (Maximum Parsimony Analysis) e análise da diversidade genética com 19 marcadores ISSR e dez RAPD. O potencial patogênico dos isolados para abóbora e melão foi avaliado em casa-de-vegetação pela metodologia de suspensões de esporos (106 conídios/ml−1). E para avaliar o controle do crescimento in vitro de dois isolados distantes geneticamente, foram testados três óleos essenciais, canela cássia (Cinnamomum cassia), capim limão (Cymbopogon citratus) e manjericão (Ocimum basilicum), em duas contrações (0,125% e 0,5%). No estudo da diversidade genética ambos os marcadores ISSR e RAPD foram eficazes na avaliação de similaridade genética dos isolados, esses marcadores produziram polimorfismo percentual 98% e 100%, respectivamente. A análise do dendrograma em conjunto indicou a formação de oito grupos principais, onde o coeficiente de similaridade genética variou de 0,21 (CMX02 e CML10) a 0,48 (CML07 A CML08). Na avaliação in vitro, nos tratamentos com canela cassia e capim limão houve a inibição de 100% do crescimento dos isolados, apenas a concentração do óleo de manjericão a 0,125% apresentou variação na capacidade de inibição, 84% para CML06 e 78% para o isolado CML07, este, que também apresentou na análise de similaridade em conjunto a maior distância genética dos demais isolados, sugerindo que esse isolado possui genes que atuam de forma diferenciada, e que a presença da variação genética observada pode estar associada à maior incidência da doença. Este é o primeiro relato do patógeno em áreas produtoras no Rio Grande do Norte e no Brasil para Curcubitaceas.


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  • Resumo 1: As cucurbitáceas são amplamente cultivadas na região Nordeste do Brasil, que é a maior produtora de melão e melancia do país. Entre novembro e dezembro de 2020 foram coletadas folhas de abóbora (Cucurbita maxima L.) e folhas e frutos de meloeiro (Cucumis melo L.) com lesões necróticas moderadas a graves, irregulares e marrons de fazendas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Um total de 11 isolados fúngicos (quatro de abóboras e sete de melões) foram isolados de folhas e frutos sintomáticos. Todos os isolados neste estudo compartilharam características morfológicas semelhantes. O DNA de cada isolado foi extraído pelo método SDS e submetido à amplificação por PCR das regiões ITS e TEF1α com os primers ITS1/ITS4 e EF1-728F/EF1-986R, respectivamente. Os amplicons foram sequenciados e depositados no GenBank: ITS (OP493545-OP493556) e TEF1α (OP536836-OP536847). A análise das seqüências parciais de ITS e TEF1α revelou que todos os 11 isolados pertencem à espécie Cladosporium tenuissimum, com 100% de similaridade nucleotídica com seqüências de vários isolados de C. tenuissimum depositados no GenBank. Uma árvore filogenética foi construída usando a Análise de Máxima Parcimônia, com as sequências concatenadas (ITS-TEF1α) no software MEGAX (versão 11.0.8). Todos os 11 isolados agrupados no mesmo clado e estavam intimamente relacionados aos isolados A2PP5, A3I1 e XCHK2 com os respectivos números de acesso KU605789.1, KU605790.1 e MG873071.1 do GenBank, com 99% de suporte de bootstrap. A patogenicidade dos 11 isolados foi avaliada em plantas de abóbora e melão em casa de vegetação. Suspensões de esporos (10 6 conídios/ml−1) foram pulverizadas nas folhas de mudas sadias até o escoamento, apenas água foi pulverizada nas plantas controle e cinco mudas de cada cultura (melão e abóbora) foram inoculadas em cada tratamento. Todas as plantas foram cobertas com sacos plásticos por dois dias. Manchas, semelhantes às observadas em plantas doentes no campo, desenvolveram-se nas folhas inoculadas (após sete dias do dia da inoculação, nenhum sintoma foi observado nas plantas do tratamento simulado). A morfologia fúngica foi idêntica à observada nas folhas das plantas doentes em campo, cumprindo o postulado de Koch. O teste de patogenicidade foi repetido e produziu os mesmos resultados. Portanto, mais pesquisas precisam ser realizadas para determinar a epidemiologia e a extensão do impacto econômico causado por esse patógeno às cucurbitáceas para desenvolver estratégias de controle da doença. Este é o primeiro relato de C. tenuissimum causando doença em cucurbitáceas no Brasil.

    Resumo 2: Dentre as hortaliças, as espécies da família Cucurbitaceae, tais como abóbora, melancia e melão destacam-se pelo volume produzido e consumido no mundo. As culturas dessa família sofrem pela ação de várias doenças, que em sua maioria são agressivas, com destaque para os fungos, que assumem a maior importância, tanto do ponto de vista numérico, quanto do ponto de vista prático, devido à grande capacidade desses organismos em causar perdas na qualidade e na produtividade produzida no país e no mundo. A exemplo disso, o gênero Cladosporium ssp. que são patogênicos a diversas culturas. Porém, a escassez de informações sobre a diversidade genética desses fungos dificulta o monitoramento e desenvolvimento de frentes para o controle do patógeno. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi realizar a caracterização molecular de isolados de Cladosporium tenuissimum através de marcadores ISSR e RAPD e o potencial de controle alternativo com óleos essenciais de Canela cassia (Cinnamomum cassia), Capim limão (Cymbopogon citratus) e Manjericão (Ocimum basilicum) in vitro. Foram utilizados isolados coletados em fazendas produtoras de abóbora, melancia e melão das cidades de Baraúna e Jandaíra, ambas no estado do Rio Grande do Norte. As análises com os óleos essenciais foram realizadas com dois isolados geneticamente distantes, em duas concentrações, com Tween (2%) e o controle, com dez repetições para cada, totalizando 8 tratamentos. Medições do diâmetro da colônia foram realizadas em duas direções perpendiculares. Para análise de diversidade genética foram selecionados 19 primers ISSR, gerando 231 bandas, 98% polimórficas, com média de 12,1 por fragmentos por primer. Sete grupos principais foram formados, a 48% de similaridade e o coeficiente de similaridade genética variou de 0,26 a 0,56. Para o RAPD foram selecionados dez primers, que geraram 153 bandas, 100% polimórficas, com média de 15,3 por primer. Oito grupos principais foram formados, a 36% de similaridade, tendo o coeficiente de similaridade genética variando entre 0,10 a 0,46. Quando combinados, geraram 8 grupos principais, no nível de 44% de similaridade, e o coeficiente de similaridade genética variou de 0,21 a 0,48. Para as análises com os óleos essenciais houve inibição total no crescimento in vitro nos tratamentos de Canela Cassia (0,125 e 0,5%), Capim Limão (0,125 e 0,5%) e Manjerição (0,5%) e parciais para Manjericão a 0,125%. Os resultados observados no presente estudo demostraram que os marcadores RAPD e ISSR foram ferramentas eficientes para identificar a diversidade genética dos isolados, sendo os marcadores RAPD com maior poder de resolução e os óleos essenciais se mostraram como um eficiente método alternativo para inibir o crescimento in vitro dos isolados.

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  • LEONARDO VIEIRA DE SOUSA
  • RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS EM SORGO SUBMETIDO
    AOS ESTRESSES SALINO E HÍDRICO.






  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • DOLORES ANGELA BUSTOS
  • DARIO FERNANDO LUNA
  • TOSHIK IARLEY DA SILVA
  • Data: 27/07/2023

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  • Informações sobre os efeitos combinados dos estresses salino e hídrico ajudam a entender como o sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) se comporta sob condições de estresses abióticos em regiões semiáridas. Essas informações são importantes para o desenvolvimento de estratégias que reduzam os efeitos deletérios desses estresses abióticos em sorgo. Dessa forma, é de grande importância informações sobre a interação entre a salinidade da água de irrigação e déficit hídrico em plantas de sorgo. Entretanto, existem poucos trabalhos na literatura que relatam os estresses salino e hídrico combinados na cultura. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar variáveis fisiológicas e de crescimento em três cultivares de sorgo (Sorghum bicolor L.) submetidas aos estresses hídrico e salino combinados em condições semiáridas. Quatro ensaios experimentais foram realizados entre os meses de setembro e dezembro de 2019 e 2020. As variáveis de tensão da água no solo, condutividade elétrica do extrato de saturação, açúcares, status hídrico foliar, trocas gasosas, crescimento e produção foram avaliadas. Quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e quatro lâminas de irrigação (51, 71, 90 e 118%; e 52, 66, 84 e 93% da evapotranspiração da cultura, para a primeira e segunda safra agrícola, respectivamente, para a cultivar Ponta Negra), (53, 67, 85 e 94% da evapotranspiração da cultura, para a cultivar BRS 509) e (53, 67, 85 e 95% da evapotranspiração da cultura, para a cultivar BRS 506) foram estudadas. Os resultados mostraram que a irrigação com águas salinas, assim como a irrigação com déficit hídrico causaram aumentos na condutividade elétrica do extrato de saturação do solo. Além disso, causaram distúrbios nas trocas gasosas das cultivares de sorgo (Sorghum bicolor L.) estudadas, principalmente no sorgo BRS 509. Entretanto, as três cultivares de sorgo estudadas apresentaram tolerância aos estresses salino e hídrico combinados, visto que o crescimento e produção não foram restringidos pelos estresses abióticos.


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  • Resumo 1: Informações sobre os efeitos combinados dos estresses salino e hídrico ajudam a entender como
    o sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) se comporta sob condições de estresses abióticos,
    sendo de grande importância para o desenvolvimento de estratégias que mitiguem os efeitos
    adversos desses estresses abióticos na agricultura. O objetivo do estudo foi avaliar os
    parâmetros de trocas gasosas, crescimento e rendimento em sorgo submetido aos estresses
    salino e hídrico. Foram realizados dois ensaios experimentais entre os meses de setembro e
    dezembro dos anos de 2019 e 2020. Para os dois ensaios experimentais a aplicação do estresse
    salino foi composta por quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0
    dS m-1
    ) e quatro lâminas de irrigação, sendo composta por (51, 71, 90 e 118%) e (52, 66, 84 e
    93%), para a primeira e segunda safra agrícola, respectivamente. Foram avaliados os
    parâmetros de trocas gasosas, crescimento, rendimento, tensão da água no solo e condutividade
    elétrica do extrato de saturação do solo. Os estresses abióticos (salino e hídrico) causaram
    limitações nos parâmetros de trocas gasosas, crescimento e rendimento do sorgo
    (Sorghum bicolor [L.] Moench). Entretanto, os resultados sugerem que o genótipo de sorgo
    estudado, expressa tolerância aos estresses abióticos, ocorrendo baixas reduções principalmente
    nas variáveis de crescimento e rendimento, quando se compara a exposição aos diferentes
    estresses. A disponibilidade hídrica para as plantas foi reduzida sob o estresse hídrico
    combinado com a irrigação com águas salinas. Além disso, a irrigação com águas salinas, assim
    como a irrigação com déficit hídrico causam aumentos na condutividade elétrica do extrato de
    saturação do solo.

    Resumo 2: Estresses abióticos como salino e hídrico são fatores limitantes na produção agrícola em todo o
    planeta. O sorgo possui grande adaptação a condições ambientais adversas. Entretanto, existem
    poucos relatos na literatura de estudos com sorgo sob os estresses salino e hídrico. O objetivo
    do estudo foi avaliar os parâmetros fisiológicos e de crescimento de sorgo (Sorghum bicolor
    (L.) Moench) BRS 509 sob estresse salino e hídrico. O ensaio foi conduzido entre os meses de
    setembro a dezembro de 2020, em uma área experimental localizada na fazenda Cumaru, zona
    rural do município de Upanema, Rio Grande do Norte, Brasil. Os tratamentos para os estresses
    salino e hídrico consistiram de quatro condutividades elétricas da água de irrigação (1,50; 3,00;
    4,50 e 6,00 dS m-1
    ) e quatro lâminas de irrigação (53, 67, 85 e 94% da ETc). Foram avaliadas
    trocas gasosas foliares, status hídrico foliar e crescimento de plantas. Os resultados do presente
    estudo demonstram que tanto o estresse hídrico como o estresse salino causam efeitos
    significativos na fisiologia das plantas de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), ocorrendo
    mudanças nas trocas gasosas foliares e no status hídrico foliar. Entretanto, as mudanças na
    fisiologia das plantas não refletiram nas variáveis de crescimento, visto que, o estresse hídrico
    interferiu apenas na altura das plantas e na altura do colmo. Enquanto que, o estresse salino
    afetou apenas a variável de massa seca de raízes. Desta forma, nossos achados sugerem que o
    genótipo de sorgo BRS 509 se comporta de forma resistente sob os estresses abióticos (hídrico
    e salino). Os resultados encontrados são importantes para o fornecimento de bases de
    conhecimento para o desenvolvimento de estratégias agrícolas de produção em regiões do
    mundo com escassez hídrica.

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  • CYNTHIA PATRICIA DE SOUSA SANTOS ALVES
  • ROOT PATHOGENS IN CUCURBITS: SPECIES DIVERSITY, PATHOGENICITY AND CHEMICAL CONTROL

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANA PAULA OLIVEIRA DE BARROS
  • NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO
  • Data: 28/07/2023

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  •  

    Os gêneros Macrophomina e Lasiodiplodia estão associados à podridão de raízes e declínio de ramas em plantios de cucurbitáceas na região semiárida do Nordeste brasileiro, provocando perdas econômicas. Pouco se conhece sobre a diversidade, patogenicidade e manejo das espécies fúngicas presentes nessas áreas de produção. Para abordar essas questões, foram realizados três estudos: o primeiro teve como objetivo determinar a diversidade e patogenicidade de Macrophomina spp. que ocorrem em áreas produtoras de melancia no semiárido Nordestino. Foram coletadas 30 plantas de melancieira sintomáticas em 16 campos comerciais de produção de melancia, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. De cada planta coletada, foram isoladas amostras da parte radicular para isolamento fúngico e posterior identificação em nível de gênero. Um total de 156 isolados foi identificado molecularmente por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase, utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). A fim de confirmar a patogenicidade, foram selecionados 50 isolados de M. phaseolina e 50 de M. pseudophaseolina. A incidência e severidade da doença, o comprimento aéreo e radicular e o peso seco de todas as plantas do ensaio foram avaliados. Foram observados e confirmados como patogênicos para melancieira todos os isolados de Macrophomina testados, sendo que M. phaseolina apresentou uma maior incidência (97%) e severidade (3,21) da doença em relação à M. pseudophaseolina (70% e 1,15, respectivamente). Este foi o primeiro relato patogênico de M. pseudophaseolina à melancieira no mundo. Melancieiras infectadas com M. phaseolina corresponderam a um maior comprimento aéreo (74,89) e radicular (17,96), e menor peso seco (2,12) em comparação à M. pseudophaseolina (66,61, 17,42 e 2,22, respectivamente). O segundo estudo buscou avaliar o efeito in vitro e in vivo de ingredientes ativos (boscalida, carbendazim, ciprodinil, fluazinam e fludioxonil) e cinco doses (0,01; 0,10; 1; 10; e 100 mg/L i.a.) no crescimento micelial diário, na porcentagem de inibição e na concentração efetiva para reduzir 50% do crescimento micelial de nove isolados de Macrophomina (M. phaseolina: CMM1556, CMM4748 e CMM4764; M. pseudophaseolina: CMM2163, CMM4815 e CMM4767; e M. euphorbiicola: CMM2158, CMM4868 e CMM4867). Os resultados dos testes in vitro mostraram que o fluazinam e o fludioxonil foram altamente tóxicos (CE50 = 0,03 mg/L i.a.) à Macrophomina. Nos testes in vivo, o fluazinam foi capaz de reduzir os danos da patogenicidade de M. phaseolina e M. pseudophaseolina no meloeiro, em pelo menos 21,43%. No entanto, os isolados de M. euphorbiicola provocaram menor incidência (28,57%) e severidade (0,29%) da doença em plantas tratadas com fludioxonil. O terceiro estudo relatou pela primeira vez no Brasil e no mundo a ocorrência de Lasiodiplodia brasiliensis em melancia. Testes de patogenicidade confirmaram que os isolados causaram sintomas característicos de podridão de raízes e declínio em melancieira.


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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito in vitro e in vivo de fungicidas no controle de espécies de Macrophomina. O ensaio in vitro consistiu na avaliação de cinco ingredientes ativos (boscalid, carbendazim, cyprodinil, fluazinam e fludioxonil) e cinco concentrações (0,01; 0,10; 1,00; 10,00; e 100,00 mg/L i.a.) frente a nove isolados (M. phaseolina: CMM1556, CMM4748 e CMM4764; M. pseudophaseolina: CMM2163, CMM4815 e CMM4767; e M. euphorbiicola: CMM2158, CMM4868 e CMM4867). Foi avaliado o crescimento micelial diário, a porcentagem de inibição de crescimento e a concentração efetiva para reduzir 50% do crescimento micelial radial dos fungos. No ensaio in vivo foram utilizados os ativos fluazinam e fludioxonil para determinar seus efeitos na severidade e incidência da podridão de raízes e o declínio de ramas em Cucumis melo. Em sequência foram avaliados o comprimento e o peso fresco aéreo e radicular de todas as plantas. O aumento da dose dos fungicidas elevou a porcentagem de inibição do crescimento micelial e os melhores valores obtidos corresponderam à 100,00 mg/L i.a. para todos os produtos testados. De modo geral, os isolados de Macrophomina foram mais tolerantes ao boscalid (CE50=13,40 mg/L i.a.), seguido por cyprodinil (CE50=1,18 mg/L i.a.), carbendazim (CE50=0,05 mg/L i.a.), fluazinam (CE50=0,03 mg/L i.a.) e fludioxonil (CE50=0,03 mg/L i.a.), sendo que esses dois últimos foram altamente eficientes no controle in vitro. Apesar de nenhum dos produtos serem capazes de controlar esse fungo totalmente in vivo, a menor incidência e a severidade da PRDR em C. melo, foram de 28,57% e 0,29%, respectivamente, em plantas inoculadas com M. euphorbiicola e tratadas com fludioxonil. Para as demais espécies e isolados, o fluazinam obteve melhor desempenho no controle, o que consequentemente contribuiu para uma menor perda de massa e comprimento radicular.

    Macrophomina é um gênero de fungos que causa a podridão de raízes e declínio de ramas. Apesar de ser muito frequente em campos de produção de Cucumis melo na região Semiárida do Nordeste brasileiro, pouco se conhece sobre a ocorrência e o comportamento das espécies desse gênero em Citrullus lanatus. Nesse sentido, esse trabalho determinou a diversidade e patogenicidade de Macrophomina spp. que ocorre em áreas produtoras de C. lanatus nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Para isso, foram coletadas 30 plantas com sintomas de PRDR, em 16 campos comerciais, distribuídos em municípios localizados nos estados do Ceará (Aracati) e Rio Grande do Norte (Apodi, Baraúna, Governador Dix Sept Rosado, Mossoró, Tibau e Upanema). De cada planta foram realizados isolamentos da parte radicular para crescimento fúngico, e após o crescimento, foi realizada a identificação a nível de gênero por meio da identificação morfológica. Primers específicos: MpTefF e MpTefR (M. phaseolina), MsTefF e MsTefR (M. pseudophaseolina); MeTefF e MeTefR (M. euphorbiicola), foram utilizados para identificar a espécie de cada isolado. Para a confirmação da patogenicidade, foram selecionados 50 isolados de Macrophomina phaseolina e 50 Macrophomina pseudophaseolina. Foi avaliada a incidência e severidade, comprimento aéreo e radicular e peso seco de todas as plantas do ensaio. 156 isolados foram confirmados para o gênero Macrophomina, desses 75 amplificaram para M. phaseolina e 81 M. pseudophaseolina. Todos os isolados de ambas as espécies foram patogênicos à melancieira, confirmando o primeiro relato de M. pseudophaseolina a este hospedeiro no mundo. Tanto a incidência, quanto a severidade foi maior em plantas inoculadas com M. phaseolina em comparação à colonização por M. pseudophaseolina. As médias do comprimento aéreo e radicular das plantas de C. lanatus foram maiores com M. phaseolina e menores na avaliação de peso seco para a mesma espécie.

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  • KAROL ALVES BARROSO
  • Managing melon root rot diseases by incorporation plant residue and bioactive inducers in the soil and controlling plant viruses via RNA interference

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • RUI SALES JUNIOR
  • WASHINGTON LUÍS DA SILVA
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • Data: 30/08/2023

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  • CHAPTER 1: Root rot is reduced and soil microbial communities increase by incorporation of jack bean and the use of bioactive inducers in melon growing areas

    ABSTRACT: Brazil is one of the largest melon (Cucumis melo) producers in the world, but the production is being jeopardized by soil-borne pathogens and the soil microbial community is out of balance. Current management are inefficient in controlling root rot pathogens; therefore, innovative ways to manage this disease complex is much needed. This work aimed to evaluate the effect of integrated of combining strategies in managing root rot in melon plants and the effects on the soil’s biological attributes as compared to traditional management in a melon-producing area. Experiments were first performed in a greenhouse and the treatments consisted of incorporating plant material, crambe (Crambe abyssinica) and Jack bean (Canavalia ensiformis) and using the bioactive inducers Compost Aid® and Copper Crop®, compared to treatments used by melon-growers as a control. The treatments that showed the best results in the greenhouse were chosen to be used in the field. Field experiments were performed in two different melon-producing areas with histories of root rot disease in melon plants. Overall, the treatments containing jack bean materials were superior to the control treatment. The treatment, jack bean incorporation combined with the use of Compost Aid® reduced the incidence of the disease by 61.29% (Exp. 1) and 40.62% (Exp. 2), and reduced the severity of the disease by 59.48% (Exp. 1) and 54.21% (Exp. 2), compared to the control. It also increased productivity by 103.46% (Exp. 1) and 84.28% (Exp. 2) compared to the control. The same treatment provided the highest averages for basal soil respiration, microbial biomass carbon, and numbers of total bacteria, sporulating bacteria, total actinomycetes, and total fungi colonies forming units compared to the control treatment. In these treatments, microbial biomass was more efficient in using organic compounds, making them more readily available to melon plants. This was the most suitable treatment to suppress root rot disease in melon in our trials, and it is being integrated by local growers as an efficient strategy to manage root rot diseases and ensure microbiological balance under traditional melon management in the Brazilian Semiarid region.

    CHAPTER 2: The genomic region matters when synthesizing dsRNA for plant virus suppression via RNAi

    ABSTRACT: Potato virus Y is one of the most economically important plant viruses in the world. Since no efficient control methods are available, RNA interference (RNAi)-based crop protection strategy has become a promising option for the control of plant pathogens. In this context, the aim of this study was to test the hypothesis that dsRNA molecules derived from different genomic regions would induce different viral suppression by RNAi, and evaluate the fate and movement of the dsRNA molecules inside tobacco plants. Regions with a high concentration of 21nt siRNAs, detected by a small RNA profiles analysis, were selected to synthesize dsRNA (~600 bp) from each cistron in suppressing PVY infection. The dsRNAs synthesized from CP, HC-PRO, and NIb cistrons were applied and two weeks after viral inoculation, PVY symptoms were assessed. The translocation of the applied dsRNA molecules was also evaluated for 14 days, and in this step, no virus inoculation was performed. RT-qPCR was performed on the total RNA extracted from the localized and systemic leaves, and to investigate whether dsRNAs move as dsRNAs or siRNAs within the plant, we used the stem-loop RT-PCR methodology. The movement of dsRNA molecules within the plant was also investigated by labeling the dsRNA with the fluorescent dye cyanine 3-UTP (Cy3-UTP). The dsRNAs applied protected treated plants against PVY infection, and HC-PRO-dsRNA induced greater protection, entered, and moved fast compared to CP and NIb-dsRNAs, this fact was confirmed by the fluorescence signal of Dsrna-cy3 in treated leaves. DsRNAs and siRNAs were detected in systemic leaves after 24 hours of dsRNA application, demonstrating that these molecules translocated systemically inside the plant, and remained for at least 14 days. The synthesis and application of exogenous dsRNAs targeting the HC-PRO genomic region of PVY proved to be a promising technique for controlling this disease.


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  • RESUMO 1: O Brasil é um dos maiores produtores de melão (Cucumis melo) do mundo, mas essa produtividade pode ser comprometida devido as doenças causadas por patógenos habitantes de solo. O controle de patógenos habitantes do solo que causam podridão radicular é complexo, sendo necessário encontrar formas inovadoras de controle da doença. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do manejo integrado de doenças por meio da incorporação de material verde e produtos alternativos para suprimir a podridão radicular em plantas de meloeiro. Os experimentos foram conduzidos inicialmente em casa de vegetação, sob delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito tratamentos. Os tratamentos consistiram na incorporação de crambe (Crambe abyssinica) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), e na utilização dos produtos alternativos Compost Aid® e Copper Crop®, em comparação com os tratamentos utilizados pelos produtores de melão como controle. Os tratamentos que apresentaram os melhores resultados em casa de vegetação foram escolhidos para serem utilizados no campo. Dois experimentos idênticos em campo foram conduzidos em duas áreas produtoras de meloeiro com histórico de podridão radicular, em delineamento experimental em blocos casualizado e quatro repetições. Os tratamentos contendo incorporação de feijão-de-porco foram superiores ao tratamento controle. O tratamento contendo incorporação de feijão de porco e o uso do Compost Aid® (JB+CA) reduziu em 61,29% (Exp. 1) e 40,62% (Exp. 2) a incidência da doença, e também reduziu 59,48% (Exp. 1) e 54,21% (Exp. 2) a severidade da doença, em comparação com o controle. Também aumentou a produtividade do meloeiro em 103,46% (Exp. 1) e 84,28% (Exp. 2) em relação ao tratamento controle, sendo o tratamento JB+CA promissor para suprimir a podridão radicular em meloeiro.

    RESUMO 2: Em áreas produtoras de melão no nordeste brasileiro, os atributos biológicos do solo, como por exemplo a eficiência de bactérias benéficas, fungos e actinomicetos, podem desempenhar um papel crucial na garantia da produtividade do melão. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de técnicas tradicionais de manejo sobre os atributos biológicos do solo em uma área produtora de melão e otimizálos por meio da incorporação de feijão-de-porco (JB) ao solo e o uso de produtos alternativos, Compost Aid ® (CA) e Copper Crop® (CC). Dois experimentos idênticos foram conduzidos em área produtora de melão em delineamento experimental em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Para entender como a microbiota do solo se comportou ao longo do tempo após a aplicação de diferentes técnicas de manejo, amostras de solo foram coletadas em três vezes durante experimento (0 dias e 25 dias após a aplicação da cobertura morta de polietileno, e 60 dias após o plantio das mudas - dsp). Aos 25 dias e 60 dsp, os tratamentos JB, JB+CA e JB+CC forneceram as maiores médias para respiração basal do solo, carbono da biomassa microbiana e número de unidades formadoras de colônias de bactérias totais, bactérias esporulantes, actinomicetos totais, e fungos totais, em comparação com o tratamento controle. Nesses tratamentos, a biomassa microbiana foi mais eficiente no uso de compostos orgânicos, tornando-os mais disponíveis para as plantas de meloeiro. Assim, a incorporação do JB e o uso de produtos alternativos têm potencial para reduzir o uso de fertilizantes químicos e garantir o equilíbrio microbiológico no manejo tradicional do melão no Semiárido brasileiro.

     

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  • FRANCISCO LEANDRO COSTA LOUREIRO
  • HERANÇA DA COR DA POLPA, CRACKING E RENDILHAMENTO EM MELOEIRO E EMPREGO DE ÍNDICES DE SELEÇÃO EM LINHAGENS DE MELÃO DO TIPO TIGRE

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • EDICLEIDE MACEDO DA SILVA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • Data: 30/09/2023

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  • O objetivo deste trabalho foi estudar a herança de caracteres qualitativos de frutos do meloeiro e selecionar linhagens promissoras de melão tipo tigre por meio de índices de seleção. Dois estudos de herança foram conduzidos em condições de campo no Pomar Didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). As populações utilizadas foram derivadas de dois cruzamentos sendo: AC-02 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 01) e I-180 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 02). Foi utilizado o delineamento genético clássico envolvendo as seguintes populações: 167 plantas da geração F2, 10 plantas F1 e 10 plantas de cada genitor de cada cruzamento. A partir das frequências observadas nas plantas das populações segregantes definidas para cor da polpa (salmão, verde ou branca), cracking (presente ou ausente) e textura do pericarpo (liso ou rendilhado), foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2) a 5% de probabilidade. A herança da cor da polpa está condicionada à interação epistática de dominância entre dois genes. O controle genético associado a rachaduras no melão (cracking) envolve a interação gênica de dois genes do tipo epistasia dupla recessiva. O rendilhamento do pericarpo do melão possui controle monogênico dominante. Foram avaliadas vinte e quatro linhagens do cruzamento I-180 x ‘Timeless Gold’ obtidas por meio de autofecundações até a geração F6. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com três repetições. Para compor os índices foram avaliadas as características: produtividade, número de frutos por planta, peso médio do fruto, espessura de polpa, firmeza de polpa e sólidos solúveis. Foram utilizados os índices de seleção: MGIDI e FLAI-BLUP. Na análise fatorial para os métodos MGIDI e FAI-BLUP, o primeiro componente principal (λ1=2,85) explicou 56,9% da variação, enquanto o segundo componente (λ2 =1,09), 21,8%, totalizando 78,7% da variação total. A seleção pelos dois métodos foi semelhante sendo selecionadas as linhagens TC-22 e TC-03 como promissoras.


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  • Resumo 1: Os estudos de herança fornecem informações essenciais dentro dos programas de melhoramento do meloeiro. O objetivo deste trabalho foi estudar a herança da cor da polpa, da rachadura e rendilhamento em frutos de melão. Dois estudos de herança foram conduzidos em condições de campo no Pomar Didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na cidade de Mossoró-RN, de março a junho de 2021. As populações utilizadas foram derivadas de dois cruzamentos sendo: AC-02 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 01) e I-180 x ‘Timeless Gold’ (cruzamento 02). Foi utilizado o delineamento genético clássico envolvendo as seguintes populações: 167 plantas da geração F2, 10 plantas F1 e 10 plantas de cada genitor do cruzamento 01. No segundo experimento foram analisadas 165 plantas da geração F2, 10 plantas F1 e 10 plantas de cada genitor (cruzamento 02). A partir das frequências observadas nas plantas das populações segregantes definidas para cor da polpa (salmão, verde ou branca), cracking (presente ou ausente) e textura do pericarpo (liso ou rendilhado), foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2) a 5% de probabilidade. A herança da cor da polpa está condicionada à interação epistática de dominância entre dois genes. O controle genético associado a rachaduras no melão (cracking) envolve a interação gênica de dois genes do tipo epistasia dupla recessiva. O rendilhamento do pericarpo do melão possui controle monogênico dominante.

    Resumo 2: O objetivo do presente trabalho foi avaliar linhagens de melão do tipo Tigre utilizando-se índices de seleção, com o intuito de identificar genótipos que associem características desejáveis para a produção e qualidade de frutos. Foram avaliadas 24 linhagens do programa de melhoramento genético da Universidade Federal Rural do Semi-árido. Dois experimentos foram conduzidos na Fazenda experimental da Rafael Fernandes, distante 20 km do município de Mossoró-RN, durante os anos de 2021 e 2022. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com três repetições. Para compor os índices foram avaliadas as características: produtividade, número de frutos por planta, peso médio do fruto, espessura de polpa, firmeza de polpa e sólidos solúveis. Foram utilizados os índices de seleção: Clássico de Smith e Hazel, Base de Willians, Soma de Postos Ranks de Mulamba e Mock, índice do somatório das variáveis padronizadas (Índice Z).A acurácia seletiva foi superior 0,90 para todos os caracteres avaliados, indicando elevada precisão experimental na análise conjunta. Verificou-se efeito significativo de linhagens para todos os caracteres avaliados, evidenciando heterogeneidade entre no grupo de linhagens. Todavia, constatou-se a presença da interação genótipos por ambientes apenas para o índice de formato, firmeza da polpa e produtividade. A presença da interação indica comportamento diferenciado das linhagens nos dois ambientes de avaliação. A interação é predominantemente do tipo simples, isto é, decorrente da magnitude da diferença entre as variâncias genéticas nos dois ambientes de avaliação. As linhagens TC-01 e TC-22 são promissoras para obtenção de melões tipo tigre.

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  • LUANA MENDES DE OLIVEIRA
  • ASPECTOS FENOLÓGICOS, PRODUTIVOS E NUTRICIONAIS DE PITAIA
    VERMELHA (Hylocereus costarricenses) IRRIGADA COM EFLUENTES DA
    PISCICULTURA E MANEJOS DE ADUBAÇÃO.

  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CLAUDIA COSTA BARATTI
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • GUSTAVO ALVES PEREIRA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • POLLYANA CARDOSO CHAGAS
  • VANDER MENDONCA
  • Data: 27/10/2023

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  • O cultivo de frutíferas exóticas com elevado potencial de mercado e com características
    nutricionais e bioquímicas que são benéficas para a saúde humana vem se destacando nos últimos
    anos. O aumento na procura e no consumo dos frutos dessas plantas é explicado pela mudança
    nos novos hábitos alimentares da população, porém, é necessário produzir com sustentabilidade.
    No atual cenário destaca-se a cultura da pitaia que é uma cactácea, rústica e com características
    adaptativas que garantem seu desenvolvimento em regiões que apresentam problemas de
    limitações hídricas, essas vantagens fazem com a pitaia seja vista como uma alternativa de cultivo
    nessas regiões. Porém, além da escassez hídricas outros fatores podem prejudicar o
    desenvolvimento e os rendimentos produtivos das plantas, sendo eles, o conhecimento limitado
    sobre os estádios fenológicos das culturas, a qualidade dos frutos, a produtividade da área e o
    manejo nutricional adotado, a falta de informações adequadas sobre esses fatores torna o cultivo
    da pitaia inviável nessas regiões. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar os
    aspectos fenológicos, produtivos e nutricionais de pitaia vermelha (Hylocereus costarricenses)
    irrigada com efluentes da piscicultura e com manejos de adubação produzida em condições
    climáticas do seminário. Foram realizados três experimentos. Os experimentos foram conduzidos
    no pomar didático da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os tratamentos foram
    distribuídos em bloco casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, com 3 blocos e 2 plantas por
    parcela. Os tratamentos consistiram em 3 tipos de água (água de abastecimento 100% (C0%),
    água do efluente da piscicultura 100% (C100%) e a mistura das águas: (50% efluente + 50% água
    de abastecimento) (C50%) e três manejos de adubação (composto orgânico, NPK formulado 16-
    16-16 e sem adubação). No primeiro experimento, os estádios fenológicos observados foram,
    emissão de botão floral, abertura e fechamento das flores, pegamento e desenvolvimento dos
    frutos e ponto de maturação fisiológicas ideal para colheita. No qual observou-se que as condições
    climáticas apresentadas durante os anos de cultivos influenciaram na fenologia da pitaia vermelha,
    resultando em diferenças de tempo nas fenofases em relação aos períodos observados nos dois
    anos de cultivo. Foram observados 7 estádios fenológicos reprodutivos da pitaia vermelha
    cultivada em condições climáticas do semiárido. No segundo experimento foi avaliado as
    características de produção e físico-química dos frutos. Diante os resultados encontrados
    observou-se as vaiáveis analisadas foram favorecidas nos tratamentos irrigados com água 100%
    do efluente da piscicultura (C100%) e a mistura das águas: (50% efluente + 50% água de
    abastecimento) (C50%), juntamente com a adubação mineral e orgânica. Observou-se que nos
    tratamentos que não foram adubação, porém, irrigados com a água 100% do efluente da
    aquicultura (C100%) e a mistura das águas: (50% efluente + 50% água de abastecimento) (C50%)
    as características de produção, qualidades físicas e de pós-colheita dos frutos foram superiores ao
    tratamento irrigado com água de abastecimento. No terceiro experimento foram avaliadas as
    repostas bioquímicas e os teores nutricionais das plantas. Dessa forma foi constatado que as
    variáveis bioquímicas apresentaram aumentos dos teores nas plantas que foram irrigadas com
    água da piscicultura e adubadas tanto com fertilizante mineral quanto com o composto orgânico.
    Os anos de cultivo influenciaram nos teores nutricionais das plantas, os maiores teores foram
    observados a partir da poda de produção do segundo ano de cultivo. As plantas de pitaia vermelha (Hylocereus costarricenses) apresentaram a capacidade de absorver o sódio (Na) e o cálcio (Ca)
    presentes no solo e converter em benéficos para as características organolépticas dos frutos.


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  • The cultivation of exotic fruit trees with high market potential and nutritional and biochemical
    characteristics that are beneficial to human health has been gaining prominence in recent years.
    The increase in demand and consumption of the fruits of these plants is explained by the change
    in the population's new eating habits, however, it is necessary to produce sustainably. In the
    current scenario, the culture of dragon fruit stands out, which is a rustic cactus with adaptive
    characteristics that guarantee its development in regions that have problems with water
    limitations. These advantages mean that dragon fruit is seen as an alternative for cultivation in
    these regions. However, in addition to water scarcity, other factors can harm the development and
    productive yields of plants, such as limited knowledge about the phenological stages of crops, the
    quality of the fruits, the productivity of the area and the nutritional management adopted, the lack
    of adequate information about these factors makes dragon fruit cultivation unfeasible in these
    regions. Therefore, the present study aimed to evaluate the phenological, productive and
    nutritional aspects of red dragon fruit (Hylocereus costarricenses) irrigated with fish farming
    effluents and with organomineral fertilizer produced under the climatic conditions of the seminar.
    Three experiments were carried out. The three experiments were conducted in the teaching
    orchard of the Universidade Federal Rural Do Semi-Árido. The treatments were distributed in a
    randomized block, in a 3 x 3 factorial scheme, with 3 blocks and 2 plants per plot. The treatments
    consisted of 3 types of water (supply water 100% (C0%), fish farm effluent water 100% (C100%)
    and a mixture of waters: (50% effluent + 50% supply water) (C50%) and two sources of fertilizer
    (bovine manure and NPK formulated 16-16-16). In the first experiment, the phenological stages
    observed were, emission of floral buds, opening and closing of flowers, setting and development
    of fruits and physiological maturation point ideal for harvesting. In which it was observed that the
    climatic conditions presented during the years of cultivation influenced the phenology of the red
    dragon fruit, resulting in differences in time in the phenophases in relation to the periods observed
    in the two years of cultivation. 7 reproductive phenological stages were observed of red pitaya

    cultivated in semiarid climatic conditions. In the second experiment, the production and physical-
    chemical characteristics of the fruits were evaluated. Given the results found, it was observed that

    the variables analyzed were favored in treatments irrigated with water 100% of fish farming
    effluent ( C100%) and the water mixture: (50% effluent + 50% supply water) (C50%), together
    with mineral and organic fertilizer. It was observed that in treatments that were not fertilization,
    however, irrigated with 100% water from aquaculture effluent (C100%) and the mixture of
    waters: (50% effluent + 50% water supply) (C50%) the characteristics production, physical and
    post- harvest conditions of the fruits were superior to the treatment irrigated with water supply.
    In the third experiment, the biochemical responses and nutritional content of the plants were
    evaluated. Thus, it was found that biochemical variables showed increased levels in plants that
    were irrigated with water from fish farming and fertilized with both mineral fertilizer and organic
    compounds. The years of cultivation influenced the nutritional contents of the plants, the highest
    levels were observed from the pruning of production in the second year of cultivation. Red dragon
    fruit plants (Hylocereus costarricenses) showed the ability to absorb sodium (Na) and calcium
    (Ca) present in the soil and convert them into benefits for the organoleptic characteristics of the
    fruits.

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  • VALÉCIA NOGUEIRA SANTOS E SILVA
  • ADUBAÇÃO FOSFATADA E MELATONINA NA AGREGAÇÃO DE VALOR EM BATATA-DOCE

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES
  • DANIEL ALBERTO JACOBO-VELÁZQUEZ
  • GIUSEPPINA PACE PEREIRA LIMA
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • FRED AUGUSTO LOUREDO DE BRITO
  • Data: 01/12/2023

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  • Pre- and post-harvest practices can alter the quality of sweet potato roots, influencing their storage capacity. Phosphate fertilizer is one of the important pre-harvest factors to modulate some physiological disorders and biosynthesis of bioactive compounds in sweet potato post-harvest after being minimally processed, and the application of melatonin to promote accumulation of antioxidant compounds. The objective of this study was to evaluate the quality and post-harvest conservation of minimally processed sweet potato roots cultivated in the northeastern semi-arid region with different levels of phosphate fertilizer and application of exogenous melatonin. In the first experiment, five doses of phosphorus (0; 60; 120; 180 and 240 kg ha-1 P2O5) were applied to the Paraná cultivar. The second experiment was with the application of melatonin to sweet potatoes with different flesh colors (white and orange), associated with minimal processing technology. After harvesting, the roots were transported to the PGPV at UFRPE/UAST and subjected to minimal processing and maintained at 5 ± 2 °C. The experiments were conducted in DBC (experiment 1) and DIC (experiment 2). The first experiment was in a 5x7 factorial design, 5 doses of phosphorus and 6 days of evaluation (0, 4, 8, 12, 16 and 20 days) with three replications. The second experiment will be in a 4x6 factorial scheme, with 4 concentrations of melatonin (0; 10; 100 and 1000 μmol L-1) and 6 evaluation times (0; 4; 8; 12; 16 and 20 days) with three replications. O. The results were subjected to the Tukey test at 5% probability. The greater input of P into the soil increased the P content in roots and leaves and agroindustrial yield. Roots cultivated with P2O5 showed a higher content of hydrogen peroxide, phenolic compounds, vitamin C, yellow flavonoids, anthocyanins, carotenoids, antioxidant capacity by the DPPH method and increased activity of the enzymes polyphenol oxidase, peroxidase and phenylalanine ammonia-lyase. The application of exogenous melatonia maintained the quality of minimally processed sweet potatoes and showed a lower rate of browning, loss of fresh mass, lower content of phenolic compounds, hydrogen peroxide, lipid peroxidation, extravasation of electrolytes and lower activity of the enzymes peroxidase, polyphenoloxidase and phenylalanine ammonia lyase. In addition to having a higher vitamin C content and activity of the enzymes superoxide dismutase, catalase and ascorbate peroxidase. These results demonstrated the role of melatonia in protecting against oxidative damage due to the accumulation of antioxidant compounds, thus improving the physicochemical quality of minimally processed white and orange pulp sweet potatoes.


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  • Resumo 1: O presente trabalho teve como objetivo estudar o dano e a proteção oxidativa, o metabolismo dos fenilpropanóides e a qualidade da batata-doce colorida minimamente processada cultivada com incrementos na adubação com P2O5. A batata-doce foi cultivada com 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha–1 de P2O5. As raízes foram colhidas e o teor de P nas raízes e folhas foi quantificado. As raízes foram minimamente processadas e mantidas por 20 dias a 5 °C. De modo geral, as raízes que foram adubadas com P2O5 apresentaram maior teor das variáveis analisadas. A maior dosagem de P no solo aumentou o teor de P nas raízes e folhas e o rendimento agroindustrial. Raízes cultivadas com P2O5 apresentaram maior teor de peróxido de hidrogênio, compostos fenólicos, vitamina C, flavonóides amarelos, antocianinas, carotenóides, capacidade antioxidante pelo método DPPH e maior atividade das enzimas polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase. Esses resultados demonstraram o papel do fósforo na proteção contra danos oxidativos devido ao acúmulo de compostos bioativos, melhorando assim a qualidade físico-química da batata doce laranja minimamente processada.

     

    Resumo 2: O presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da aplicação da melatonina exógena no dano, na proteção oxidativa, nas reações oxidativas que resultam em escurecimento e no acúmulo de antioxidantes importantes para a qualidade de raízes de batata-doce de polpa branca e laranja minimamente processada. Raízes de batata-doce, de polpa branca e laranja, foram minimamente processadas e imersas em solução de melatonina nas concentrações de 0; 10; 100 e 1000 µmol L-1, embaladas e mantidas a 5 ± 2 °C por 20 dias. Evidenciou-se que a aplicação de doses crescentes de melatonina durante a conservação de fatias de batata doce, branca e laranja, minimizou sintomas de escurecimento, relacionado a menores acúmulos de H2O2, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs) e vazamento de eletrólitos, resultando em menores danos nas membranas celulares. Essas respostas foram resultado de uma maior proteção enzimática mediada pela SOD, CAT e APX, além de metabólitos antioxidantes que refletem uma proteção não enzimática como Vitamina C e medidas de capacidade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, maximizados/estabilizados pela aplicação de melatonina. Associado a isso, nas fatias de batatas tratadas com as maiores doses de melatonina, os tecidos apresentaram menor atividade da PAL, resultando em menor acúmulo de compostos fenólicos. Além disso, menores atividades da PPO e POD, mantendo uma maior homeostase redox celular durante a conservação. Assim, é possível concluir que a melatonina pode ser um forte aliado para minimizar o escurecimento enzimático de tecidos após cortados. Tornando-se uma tecnologia viável para a indústria de processamento mínimo.

2022
Dissertações
1
  • BRUNO GOULART DE AZEVEDO SOUZA
  • DESSALINIZAÇÃO E USO INTEGRADO DO REJEITO SALINO PARA PRODUÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FLÁVIO DE OLIVEIRA BASILIO
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • MARIA ALEJANDRA MORENO PIZANI
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • Data: 15/02/2022

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  • O semiárido brasileiro possui problemas com disponibilidade de água, muitas vezes o acesso a água é através de poços tubulares, porém essas águas apresentam alto teor de sais. Visando a dessalinização dessas águas o governo federal criou o programa água doce para disponibilizar água potável as famílias. Entretanto, na dessalinização gera-se, além da água potável, um rejeito salino que, geralmente, não recebe qualquer tratamento ou destinação adequada. Uma pesquisa-ação visando à produção agrícola familiar utilizando rejeito da dessalinização como suporte hídrico foi desenvolvida em duas comunidades rurais do município de Mossoró/RN. A pesquisa-ação constitui-se de subsistemas integrados e sustentáveis visando o uso agrícola do rejeito dos dessalinizadores, as quais são: inicialmente, a água salina do poço é bombeada até a estação de tratamento; o rejeito gerado no processo de dessalinização é destinado para 2 viveiros de piscicultura construídos para a criação de tilápias (espécie tolerante à água salgada); o efluente da piscicultura, enriquecido em matéria orgânica, é armazenado em tanques de irrigação que, posteriormente é utilizado como suporte hídrico e nutricional no cultivo de plantas forrageiras e hortaliças orgânicas e; finalmente, a forragem produzida, com elevado teor de proteína, é fornecida para a alimentação e engorda de caprinos e/ou ovinos que, juntamente como a produção de tilápia e hortaliças garantem a soberania alimentar e nutricional das famílias e, ainda, pode incrementar a renda com a venda do excedente, fechando o sistema de produção ambientalmente sustentável. Os resultados mostram que há benefícios socioambientais do sistema de produção integrado utilizando o rejeito dos dessalinizadores, pois além de evitar a contaminação ambiental devido à disposição inadequada do rejeito, o sistema integrado garante a segurança alimentar e nutricional das famílias e, ainda a possibilidade de venda do excedente. O projeto contribui com as políticas de combate à desertificação do nordeste brasileiro e, principalmente, com a gestão e o uso sustentável das águas, podendo ser replicadas em outras localidades que dispões de estações dessalinizadoras.


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  • O semiárido brasileiro possui problemas com disponibilidade de água, muitas vezes o acesso a água é através de poços tubulares, porém essas águas apresentam alto teor de sais. Visando a dessalinização dessas águas o governo federal criou o programa água doce para disponibilizar água potável as famílias. Entretanto, na dessalinização gera-se, além da água potável, um rejeito salino que, geralmente, não recebe qualquer tratamento ou destinação adequada. Uma pesquisa-ação visando à produção agrícola familiar utilizando rejeito da dessalinização como suporte hídrico foi desenvolvida em duas comunidades rurais do município de Mossoró/RN. A pesquisa-ação constitui-se de subsistemas integrados e sustentáveis visando o uso agrícola do rejeito dos dessalinizadores, as quais são: inicialmente, a água salina do poço é bombeada até a estação de tratamento; o rejeito gerado no processo de dessalinização é destinado para 2 viveiros de piscicultura construídos para a criação de tilápias (espécie tolerante à água salgada); o efluente da piscicultura, enriquecido em matéria orgânica, é armazenado em tanques de irrigação que, posteriormente é utilizado como suporte hídrico e nutricional no cultivo de plantas forrageiras e hortaliças orgânicas e; finalmente, a forragem produzida, com elevado teor de proteína, é fornecida para a alimentação e engorda de caprinos e/ou ovinos que, juntamente como a produção de tilápia e hortaliças garantem a soberania alimentar e nutricional das famílias e, ainda, pode incrementar a renda com a venda do excedente, fechando o sistema de produção ambientalmente sustentável. Os resultados mostram que há benefícios socioambientais do sistema de produção integrado utilizando o rejeito dos dessalinizadores, pois além de evitar a contaminação ambiental devido à disposição inadequada do rejeito, o sistema integrado garante a segurança alimentar e nutricional das famílias e, ainda a possibilidade de venda do excedente. O projeto contribui com as políticas de combate à desertificação do nordeste brasileiro e, principalmente, com a gestão e o uso sustentável das águas, podendo ser replicadas em outras localidades que dispões de estações dessalinizadoras.

2
  • FRANCISCA KARLA KELLY DA SILVA LINO
  • BENEFÍCIOS AGROBIOECONÔMICOS DA DENSIDADE DE PLANTIO DA ALFACE CONSORCIADA COM RABANETE ADUBADA ORGANICAMENTE

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • ÍTALO NUNES SILVA
  • Data: 18/02/2022

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  • Em cultivos consorciados entre hortaliças os maiores desafios encontrados são o manejo correto das técnicas como adubação e densidade de plantios. Quando bem manejadas, essas técnicas proporcionam vantagens agro-econômicas satisfatórias em sistemas de cultivo consorciado. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios e retornos agro-bioeconômicos que o consórcio de rabanete com alface pode proporcionar em diferentes quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) e diferentes densidades populacionais de alface, em ambiente semiárido em dois anos de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x 4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu de quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca, e o segundo fator de densidades populacionais de alface de 150, 200, 250 e 300 mil plantas ha-1. A produção do rabanete e da alface e seus componentes, além dos indicadores agroeconômicos, índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão equivalente monetária (REM) foram avaliados. Os indices agronômicos e de competição e os indicadores econômicos avaliados nos sistemas consorciados foram: razão equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), índice de eficiencia produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), indices de superação das culturas (Ar e Al), razão competitiva (RC), perda de rendimento real (PRR), renda bruta (RB), renda liquida (RL), taxa de retorno (TR) e indice de lucratividade (IL). Os maiores benefícios agroeconômicos do consórcio de rabanete-alface foram obtidos com IPS de 15,37 t ha-1, CET de 1,27 e REM de 1,30, respectivamente na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1. A produtividade comercial máxima otimizada de raízes de rabanete no consórcio foi de 8,45 t ha-1 na combinação da quantidade de biomassa de 20 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1, enquanto a produtividade máxima de folhas de alface otimizada em consórcio foi de 17,72 t ha-1, na combinação de quantidade de biomassa dos adubos verdes de 65 t ha-1 e densidade populacional de 300 mil plantas ha-1 de alface. Os maiores retornos agro-bioeconômicos obtidos no consórcio de rabanete com alface foram de: 2,25, 8,03, 3,00, 2,40, 95.456,62 e 52.270,48 R$ ha-1, respectivamente, para RET, VC, Z, PRR, RB e RL na quantidade de biomassa de 65 t ha-1 dos adubos verdes e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1; de 0,96 e 2,61 para IEP e RC na quantidade de 65 t ha-1 e densidade de alface de 150 mil plantas ha-1; de 1,09, 2,43 reais por cada real investido e 60,27% para Ar, TR e IL na quantidade de 20 t ha-1 e densidades de alface de 252 e 300 mil planta ha-1 e de -0,16 para Al na quantidade de 65 t ha-1 e densidade 150 mil plantas ha-1. A utilização de plantas do bioma caatinga como fonte de nutrientes é uma técnica que proporciona vantagens agronômica e biológicas, além de retorno financeiro satisfatório aos produtores de alface e rabanete que as produzem em sistema consorciado.


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  • Em cultivos consorciados entre hortaliças os maiores desafios encontrados são o manejo correto das técnicas como adubação e densidade de plantios. Quando bem manejadas, essas técnicas proporcionam vantagens agro-econômicas satisfatórias em sistemas de cultivo consorciado. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios e retornos agro-bioeconômicos que o consórcio de rabanete com alface pode proporcionar em diferentes quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) e diferentes densidades populacionais de alface, em ambiente semiárido em dois anos de cultivos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x 4, com 4 repetições. O primeiro fator deste esquema consistiu de quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera nas doses de 20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca, e o segundo fator de densidades populacionais de alface de 150, 200, 250 e 300 mil plantas ha-1. A produção do rabanete e da alface e seus componentes, além dos indicadores agroeconômicos, índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão equivalente monetária (REM) foram avaliados. Os indices agronômicos e de competição e os indicadores econômicos avaliados nos sistemas consorciados foram: razão equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), índice de eficiencia produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), indices de superação das culturas (Ar e Al), razão competitiva (RC), perda de rendimento real (PRR), renda bruta (RB), renda liquida (RL), taxa de retorno (TR) e indice de lucratividade (IL). Os maiores benefícios agroeconômicos do consórcio de rabanete-alface foram obtidos com IPS de 15,37 t ha-1, CET de 1,27 e REM de 1,30, respectivamente na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1. A produtividade comercial máxima otimizada de raízes de rabanete no consórcio foi de 8,45 t ha-1 na combinação da quantidade de biomassa de 20 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1, enquanto a produtividade máxima de folhas de alface otimizada em consórcio foi de 17,72 t ha-1, na combinação de quantidade de biomassa dos adubos verdes de 65 t ha-1 e densidade populacional de 300 mil plantas ha-1 de alface. Os maiores retornos agro-bioeconômicos obtidos no consórcio de rabanete com alface foram de: 2,25, 8,03, 3,00, 2,40, 95.456,62 e 52.270,48 R$ ha-1, respectivamente, para RET, VC, Z, PRR, RB e RL na quantidade de biomassa de 65 t ha-1 dos adubos verdes e densidade populacional de alface de 300 mil plantas ha-1; de 0,96 e 2,61 para IEP e RC na quantidade de 65 t ha-1 e densidade de alface de 150 mil plantas ha-1; de 1,09, 2,43 reais por cada real investido e 60,27% para Ar, TR e IL na quantidade de 20 t ha-1 e densidades de alface de 252 e 300 mil planta ha-1 e de -0,16 para Al na quantidade de 65 t ha-1 e densidade 150 mil plantas ha-1. A utilização de plantas do bioma caatinga como fonte de nutrientes é uma técnica que proporciona vantagens agronômica e biológicas, além de retorno financeiro satisfatório aos produtores de alface e rabanete que as produzem em sistema consorciado.

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  • NICKSON FERNANDES DE OLIVEIRA CARVALHO
  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E DIVERSIDADE
    GENÉTICA COM BASE NO SISTEMA RADICULAR DO MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • JOSÉ HAMILTON DA COSTA FILHO
  • Data: 18/02/2022

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  • Os estudos com a arquitetura do sistema radicular das plantas podem gerar informações úteisaos programas de melhoramento genético com o objetivo de desenvolver cultivares com maioreficiência na aquisição de água e nutrientes em ambientes desuniformes. Diante disso, oobjetivo deste trabalho foi caracterizar, com base em descritores morfológicos, o sistemaradicular e avaliar a diversidade genética entre trinta acessos da Coleção de Germoplasma demelão da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em experimento disposto nodelineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Após as sementes germinaremem papel germitest, foram selecionadas cinco plântulas com radícula de aproximadamente 3cm, por acesso, para serem fixadas em exsicatas de crescimento. As exsicatas foram fixadasverticalmente em uma caixa de vidro retangular (aquário) contendo água destilada até a alturade 14 cm. A parte superior das exsicatas ficou apoiada nas laterais do aquário e a parteinferior, imersa na solução. Por capilaridade, a solução umedeceu totalmente as exsicatas decrescimento, o que proporcionou o desenvolvimento do sistema radicular durante doze dias.Ao término desse período, as mesmas foram escaneadas. Em seguida, realizou-se mediçõesno comprimento da raiz primária, diâmetro do colo da raiz primária e os pelos radiculares foramavaliados visualmente. Por fim, com o auxílio do software para edição de imagens “PhotoshopCS6 v13.0”, foram mensurados os ângulos das raízes basais. A divergência genética foiavaliada por meio de procedimentos multivariados: distância Euclidiana, método deagrupamento UPGMA e K-means. Os acessos foram agrupados de forma satisfatória em cincogrupos através dos métodos de análise de agrupamento. O diâmetro do colo da raiz primáriafoi a característica que mais contribuiu para a dissimilaridade entre os acessos (43,06%). Oacesso A-50, de forma geral, se destacou por apresentar as maiores médias paras ascaracterísticas morfológicas avaliadas, podendo ser utilizado como referência em programasde melhoramento genético que tenham por objetivo produzir cultivares com maior eficiência naaquisição de água e nutrientes.


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  • Os estudos com a arquitetura do sistema radicular das plantas podem gerar informações úteisaos programas de melhoramento genético com o objetivo de desenvolver cultivares com maioreficiência na aquisição de água e nutrientes em ambientes desuniformes. Diante disso, oobjetivo deste trabalho foi caracterizar, com base em descritores morfológicos, o sistemaradicular e avaliar a diversidade genética entre trinta acessos da Coleção de Germoplasma demelão da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em experimento disposto nodelineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Após as sementes germinaremem papel germitest, foram selecionadas cinco plântulas com radícula de aproximadamente 3cm, por acesso, para serem fixadas em exsicatas de crescimento. As exsicatas foram fixadasverticalmente em uma caixa de vidro retangular (aquário) contendo água destilada até a alturade 14 cm. A parte superior das exsicatas ficou apoiada nas laterais do aquário e a parteinferior, imersa na solução. Por capilaridade, a solução umedeceu totalmente as exsicatas decrescimento, o que proporcionou o desenvolvimento do sistema radicular durante doze dias.Ao término desse período, as mesmas foram escaneadas. Em seguida, realizou-se mediçõesno comprimento da raiz primária, diâmetro do colo da raiz primária e os pelos radiculares foramavaliados visualmente. Por fim, com o auxílio do software para edição de imagens “PhotoshopCS6 v13.0”, foram mensurados os ângulos das raízes basais. A divergência genética foiavaliada por meio de procedimentos multivariados: distância Euclidiana, método deagrupamento UPGMA e K-means. Os acessos foram agrupados de forma satisfatória em cincogrupos através dos métodos de análise de agrupamento. O diâmetro do colo da raiz primáriafoi a característica que mais contribuiu para a dissimilaridade entre os acessos (43,06%). Oacesso A-50, de forma geral, se destacou por apresentar as maiores médias paras ascaracterísticas morfológicas avaliadas, podendo ser utilizado como referência em programasde melhoramento genético que tenham por objetivo produzir cultivares com maior eficiência naaquisição de água e nutrientes.

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  • RAUL MARTINS DE FARIAS
  • DESEMPENHO FISIOLÓGICO E BIOQUÍMICO DE CULTIVARES DE MELÃO SUBMETIDO À APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTES

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 22/02/2022

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  • O uso de bioestimulantes como técnica agronômica para otimizar a produção das culturas promove vários benefícios. A maioria dos estudos tem somente avaliado os efeitos dos bioestimulantes sobre características de produção, como produtividade, peso médio de fruto e número de frutos por planta, sem considerar características bioquímicas e fisiológicas cruciais como trocas gasosas e atividade de enzimas antioxidantes. Diante do exposto, com o objetivo de avaliar o desempenho fisiológico e bioquímico de cultivares de melão submetidas à aplicação de bioestimulantes. O experimento foi realizado em área experimental da Empresa Agrícola Famosa S/A, situada no município de Icapuí - CE, no período de outubro a dezembro de 2020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas, com quatro tratamentos e quatro repetições cuja unidade experimental foi constituída por 124 plantas. Os tratamentos foram compostos por três bioestimulantes (Acadian®, Nov@® e Folicist®) e testemunha (sem aplicação de bioestimulantes) em duas cultivares de melão (McLaren e Goldex) que foram avaliadas isoladamente. As características avaliadas foram: Taxa de assimilação de CO2; Taxa de transpiração; Condutância estomática; Déficit de pressão de vapor; Eficiência de uso da água; Malondialdeído; Catalase; Ascorbato Peroxidase; Produtividade; Peso médio de fruto; Número de frutos por planta; Massa da matéria seca de frutos e da parte aérea.


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  • O uso de bioestimulantes como técnica agronômica para otimizar a produção das culturas promove vários benefícios. A maioria dos estudos tem somente avaliado os efeitos dos bioestimulantes sobre características de produção, como produtividade, peso médio de fruto e número de frutos por planta, sem considerar características bioquímicas e fisiológicas cruciais como trocas gasosas e atividade de enzimas antioxidantes. Diante do exposto, com o objetivo de avaliar o desempenho fisiológico e bioquímico de cultivares de melão submetidas à aplicação de bioestimulantes. O experimento foi realizado em área experimental da Empresa Agrícola Famosa S/A, situada no município de Icapuí - CE, no período de outubro a dezembro de 2020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas, com quatro tratamentos e quatro repetições cuja unidade experimental foi constituída por 124 plantas. Os tratamentos foram compostos por três bioestimulantes (Acadian®, Nov@® e Folicist®) e testemunha (sem aplicação de bioestimulantes) em duas cultivares de melão (McLaren e Goldex) que foram avaliadas isoladamente. As características avaliadas foram: Taxa de assimilação de CO2; Taxa de transpiração; Condutância estomática; Déficit de pressão de vapor; Eficiência de uso da água; Malondialdeído; Catalase; Ascorbato Peroxidase; Produtividade; Peso médio de fruto; Número de frutos por planta; Massa da matéria seca de frutos e da parte aérea.

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  • FRANCISCO ASSIS NOGUEIRA NETO
  • SENSIBILIDADE E POTENCIAL REMEDIADOR DE ESPÉCIES FLORESTAIS AO HERBICIDA ATRAZINE: SIMULAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO VIA ÁGUAS SUBSUPERFICIAIS

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • EVANDER ALVES FERREIRA
  • FERNANDO SARMENTO DE OLIVEIRA
  • POLIANA COQUEIRO DIAS ARAUJO
  • Data: 23/02/2022

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  • O herbicida atrazine apresenta alto potencial de lixiviação por possuir baixa adsorção aos solos. Por isso, esse herbicida é frequentemente quantificado em reservatórios de água. Dessa maneira, torna-se imprescindível a adoção de estratégias capazes de mitigar o impacto ambiental causado pelo atrazine. No presente estudo, foi investigada a sensibilidade de espécies florestais às águas subterrâneas contaminadas pelo atrazine. Além disso, foi avaliado o potencial das espécies florestais de remediar esse herbicida como poluente de lençóis freáticos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 10. O primeiro fator correspondeu a presença (1,0 mg i.a. kg-1 solo) ou ausência (controle) do herbicida atrazine na água subsuperficial. O segundo fator foi composto por 10 espécies florestais. As espécies florestais avaliadas possuem mecanismos de defesa antioxidante que lhes conferem diferentes níveis de sensibilidade ao atrazine. As espécies A. cearensis e B. cheilantha demonstraram-se altamente sensíveis ao atrazine, revelando uma baixa eficiência do sistema antioxidante e capacidade de descontaminação de águas contaminadas por esse herbicida. As espécies A. macrocarpa, E. contortisiliquum, L. ferrea e M. caesalpiniifolia apresentaram maior resistência aos danos oxidativos provocados pelo atrazine, porém, não foram eficientes no processo de fitorremediação. As espécies H. courbaril, M. urundeuva e T. aurea exibiram maior tolerância ao atrazine em decorrência da ativação de mecanismos de defesa antioxidante. Somente a espécie H. courbaril mostrou-se capaz de ser usada em processos de descontaminação de águas poluídas pelo atrazine.


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  • O herbicida atrazine apresenta alto potencial de lixiviação por possuir baixa adsorção aos solos. Por isso, esse herbicida é frequentemente quantificado em reservatórios de água. Dessa maneira, torna-se imprescindível a adoção de estratégias capazes de mitigar o impacto ambiental causado pelo atrazine. No presente estudo, foi investigada a sensibilidade de espécies florestais às águas subterrâneas contaminadas pelo atrazine. Além disso, foi avaliado o potencial das espécies florestais de remediar esse herbicida como poluente de lençóis freáticos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 10. O primeiro fator correspondeu a presença (1,0 mg i.a. kg-1 solo) ou ausência (controle) do herbicida atrazine na água subsuperficial. O segundo fator foi composto por 10 espécies florestais. As espécies florestais avaliadas possuem mecanismos de defesa antioxidante que lhes conferem diferentes níveis de sensibilidade ao atrazine. As espécies A. cearensis e B. cheilantha demonstraram-se altamente sensíveis ao atrazine, revelando uma baixa eficiência do sistema antioxidante e capacidade de descontaminação de águas contaminadas por esse herbicida. As espécies A. macrocarpa, E. contortisiliquum, L. ferrea e M. caesalpiniifolia apresentaram maior resistência aos danos oxidativos provocados pelo atrazine, porém, não foram eficientes no processo de fitorremediação. As espécies H. courbaril, M. urundeuva e T. aurea exibiram maior tolerância ao atrazine em decorrência da ativação de mecanismos de defesa antioxidante. Somente a espécie H. courbaril mostrou-se capaz de ser usada em processos de descontaminação de águas poluídas pelo atrazine.

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  • PATRYCIA ELEN COSTA AMORIM
  • ADUBAÇÕES SILICATADAS EM MUDAS DE UMBU-CAJAZEIRA (Spondias sp.) IRRIGADAS COM ÁGUAS SALINAS


  • Orientador : VANDER MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANDER MENDONCA
  • LUDERLÂNDIO DE ANDRADE SILVA
  • ELIAS ARIEL DE MOURA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 23/02/2022

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  • A salinidade é um dos estresses abióticos que mais limita a produção agrícola, sendo este problema mais severo nas regiões áridas e semiáridas. Em virtude disso, algumas práticas podem ser adotadas para amenizar os efeitos deletérios da salinidade sob o crescimento e desenvolvimento das plantas nessas regiões, como a utilização da adubação com silício. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da adubação silicatada em mudas de umbu-cajazeira, irrigadas com águas salinas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação localizada no setor de produção de mudas do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), campus Mossoró, RN. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (T1: CEa 0,5 dS m-1 (Testemunha); T2: CEa 3,5 dS m-1; T3: CEa 3,5 dS m-1 + 3,5 g de CaSiO3 (via solo); T4: CEa 3,5 dS m-1 + 2,2 mL L-1 de K2SiO3 (via foliar) e T5: CEa 3,5 dS m-1+ 3,5 g de CaSiO3 (via solo) + 2,2 mL L-1 de K2SiO3 (via foliar)) e oito repetições, totalizando 40 unidades experimentais. As mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de biomassa, índice de tolerância à salinidade, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, pigmentos fotossintéticos e nutrição. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância, teste F (p ≤ 0,05) e as médias dos tratamentos comparadas por meio do teste de Tukey (p ≤ 0,05) em programa estatístico SISVAR. A aplicação da adubação silicatada, no geral, não atenuou a salinidade nas mudas de umbu-cajazeira, mas as mudas que receberam fornecimento de silício na forma de silicato de cálcio apresentaram porcentagem de sobrevivência de folhas, teor de carotenoide e fluorescência inicial semelhantes a testemunha. A utilização de água salina com condutividade elétrica de 3,5 dS m-1 associada ou não as adubações silicatadas promoveu restrições no crescimento, acúmulo de biomassa, trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, fluorescência da clorofila e no teor de silício. As variáveis clorofila b e florescência da clorofila a, exceto florescência inicial e a máxima eficiência quântica do fotossistema II não foram influenciadas pela salinidade. Quanto ao critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de umbu-cajazeira se apresentaram sensíveis à salinidade. O teor de potássio e cálcio mostrou uma tendência ao incremento quando comparado a testemunha. A adubação silicatada atenuou a absorção de sódio, mas não suficiente para melhorar as variáveis de crescimento e fisiológicas. Portanto, as adubações com silício à base de silicato de cálcio via solo e silicato de potássio via foliar, não mitigaram os efeitos deletérios no geral da salinidade nas plantas de umbu-cajazeira irrigadas com salinidade de 3,5 dS m -1.


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  • ELIDAYANE DA NÓBREGA SANTOS
  • APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA SALINEIRA COMO FONTE DE CÁLCIO E MAGNÉSIO PARA O CULTIVO INICIAL DO CAJUEIRO ANÃO PRECOCE

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • EUDES DE ALMEIDA CARDOSO
  • REGINALDO GOMES NOBRE
  • JOSINALDO LOPES ARAÚJO ROCHA
  • Data: 24/02/2022

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  • Os resíduos produzidos pela indústria do sal marinho (carago e água-mãe) apresentam em sua composição nutrientes importantes para as plantas como, Ca2+, Mg2+ e S. Porém, estes produtos não têm nenhum aproveitamento, apenas são descartados. O cajueiro é uma cultura relevante para região Nordeste do Brasil, contudo, há lacunas na literatura quanto a sua nutrição, em especial na fase inicial de desenvolvimento. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo estudar o aproveitamento de resíduos da indústria salineira como corretivo do solo para adubação cálcica e magnesiana de mudas de cajueiro. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró - RN, durante o período de abril a outubro de 2021. Foram testados quatro doses de carago determinadas pela necessidade de calagem para 40% (sem aplicação) e 50, 70 e 90% de saturação de bases, juntamente a uma dose padrão de água-mãe correspondente a 100% do magnésio recomendado (1,0 cmolc dm-3), quatro doses de água-mãe, determinadas em função da necessidade de magnésio no solo para elevar os níveis a 0,26 (sem aplicação), 0,5; 1,0 e 2,0 cmolc/dm3, acrescentado uma dosagem de carago para elevar a soma de bases para 70%, além de uma testemunha absoluta, que foi o solo original e de um tratamento com produto comercial para a necessidade de calagem feita com gesso agrícola para elevar a soma de bases para 70% da CTC e elevação do Mg para 1,0 cmolc dm-3 usando sulfato de magnésio. Cada parcela constou de dois vasos contendo 11 L de material de solo, com os tratamentos repetidos 4 vezes, onde inicialmente foram conduzidas duas plantas por vaso até as mudas atingirem o ponto para enxertia. Foram realizadas avaliações referentes ao crescimento, fisiologia e nutrição da planta, avaliou-se também a química do solo em dois períodos de avaliação (aos 60 dias após a semeadura e aos 114 após a planta atingir o ponto de enxertia). Os dados foram submetidos análise de variância (ANOVA). As equações de regressão foram utilizadas para as doses de carago dentro da dose padrão de água-mãe e para as doses de água-mãe dentro da dose padrão de carago. A testemunha absoluta foi confrontada com as doses de carago e as de água-mãe pelo teste de média (Dunnet, α=0,05). A adição de carago contribuiu para elevar S no caule e a adição de água-mãe elevou os teores de Mg2+ no caule. As doses de carago e água-mãe incrementaram a concentração de Ca2+, mas as doses de carago reduziram o Mg2+ na camada de 0-10 cm. Na camada 10-20 cm, o carago eleveu a concentração de Ca2+, mas o magnésio não foi alterado. Os resíduos proporcionaram aumento do teor de S no solo. Os resíduos estudados apresentaram potencial de correção de Ca2+ e Mg2+ no solo, além disso, adição do carago e água-mãe não afetou as características de crescimento e fisiológicas da planta, mas mantiveram os seus parâmetros semelhantes ao padrão. Na segunda etapa, a menor dose de carago e água-mãe induziram um maior diâmetro. O teor de Ca2+ não sofreu influência apenas pelas doses de carago. O resíduos favoreceram a maior absorção de Mg2+ pela planta. Na camada de 0-20 cm, o Ca2+ e S foram incrementados pelas doses de carago. A concentração de Mg2+ e Na+ não foi significativa em relação a testemunha. Na camada 20-40, o Ca2+ foi incrementado linearmente pelas doses de carago e favorecido a partir da concentração 1,0 cmolc.cm3 de magnésio.


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  • Os resíduos produzidos pela indústria do sal marinho (carago e água-mãe) apresentam em sua composição nutrientes importantes para as plantas como, Ca2+, Mg2+ e S. Porém, estes produtos não têm nenhum aproveitamento, apenas são descartados. O cajueiro é uma cultura relevante para região Nordeste do Brasil, contudo, há lacunas na literatura quanto a sua nutrição, em especial na fase inicial de desenvolvimento. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo estudar o aproveitamento de resíduos da indústria salineira como corretivo do solo para adubação cálcica e magnesiana de mudas de cajueiro. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró - RN, durante o período de abril a outubro de 2021. Foram testados quatro doses de carago determinadas pela necessidade de calagem para 40% (sem aplicação) e 50, 70 e 90% de saturação de bases, juntamente a uma dose padrão de água-mãe correspondente a 100% do magnésio recomendado (1,0 cmolc dm-3), quatro doses de água-mãe, determinadas em função da necessidade de magnésio no solo para elevar os níveis a 0,26 (sem aplicação), 0,5; 1,0 e 2,0 cmolc/dm3, acrescentado uma dosagem de carago para elevar a soma de bases para 70%, além de uma testemunha absoluta, que foi o solo original e de um tratamento com produto comercial para a necessidade de calagem feita com gesso agrícola para elevar a soma de bases para 70% da CTC e elevação do Mg para 1,0 cmolc dm-3 usando sulfato de magnésio. Cada parcela constou de dois vasos contendo 11 L de material de solo, com os tratamentos repetidos 4 vezes, onde inicialmente foram conduzidas duas plantas por vaso até as mudas atingirem o ponto para enxertia. Foram realizadas avaliações referentes ao crescimento, fisiologia e nutrição da planta, avaliou-se também a química do solo em dois períodos de avaliação (aos 60 dias após a semeadura e aos 114 após a planta atingir o ponto de enxertia). Os dados foram submetidos análise de variância (ANOVA). As equações de regressão foram utilizadas para as doses de carago dentro da dose padrão de água-mãe e para as doses de água-mãe dentro da dose padrão de carago. A testemunha absoluta foi confrontada com as doses de carago e as de água-mãe pelo teste de média (Dunnet, α=0,05). A adição de carago contribuiu para elevar S no caule e a adição de água-mãe elevou os teores de Mg2+ no caule. As doses de carago e água-mãe incrementaram a concentração de Ca2+, mas as doses de carago reduziram o Mg2+ na camada de 0-10 cm. Na camada 10-20 cm, o carago eleveu a concentração de Ca2+, mas o magnésio não foi alterado. Os resíduos proporcionaram aumento do teor de S no solo. Os resíduos estudados apresentaram potencial de correção de Ca2+ e Mg2+ no solo, além disso, adição do carago e água-mãe não afetou as características de crescimento e fisiológicas da planta, mas mantiveram os seus parâmetros semelhantes ao padrão. Na segunda etapa, a menor dose de carago e água-mãe induziram um maior diâmetro. O teor de Ca2+ não sofreu influência apenas pelas doses de carago. O resíduos favoreceram a maior absorção de Mg2+ pela planta. Na camada de 0-20 cm, o Ca2+ e S foram incrementados pelas doses de carago. A concentração de Mg2+ e Na+ não foi significativa em relação a testemunha. Na camada 20-40, o Ca2+ foi incrementado linearmente pelas doses de carago e favorecido a partir da concentração 1,0 cmolc.cm3 de magnésio.

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  • ESTER DOS SANTOS COÊLHO
  • DESSECAÇÃO QUÍMICA NA PRÉ-COLHEITA DO FEIJÃO-CAUPI: EFEITO DO HORÁRIO DE APLICAÇÃO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AUTIERES TEIXEIRA FARIA
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • Data: 24/02/2022

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  • A obtenção de sementes vigorosas é de grande importância para o cultivo do feijãocaupi, e para isso há uma busca pela redução do período de exposição das sementes a fatores abióticos, pragas e doenças. Além disso, as colheitas tardias podem ocasionar danos mecânicos e até mesmo a perda total das sementes. Com isso, para o aumento da eficiência de cultivo do feijão-caupi, é necessário o uso tecnologias que permitam a produção de sementes de alta qualidade, visando o uso em um plantio sucessivo. Portanto, o uso de herbicidas dessecantes é uma estratégia eficiente para antecipar e viabilizar a colheita mecanizada. Nesta pesquisa foram realizados dois estudos para avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No primeiro experimento buscou-se avaliar o efeito da aplicação noturna dos dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No segundo, objetivou avaliar respostas da aplicação em diferentes horários de dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes. Ambos, adotaram um delineamento em blocos casualizados, com três repetições. No primeiro estudo foram utilizados dez tratamentos: diquat, flumioxazina, diquat + flumioxazina, glufosinato de amônio, saflufenacil, carfentrazone, diquat + carfentrazone, atrazina, glifosato e testemunha. O segundo estudo foi realizado em esquema fatorial 3 x 3 + 1, com três herbicidas dessecantes (diquat, diquat + carfentrazone, diquat + flumioxazina), três horários de aplicação (06:00 h, 12:00 h, 18:00 h), mais a testemunha sem aplicação. Após a colheita em ambos estudos, foram realizadas análises fisiológicas de sementes, como a taxa de germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raiz e parte aérea de plântulas. Além disso, no primeiro estudo foram realizadas análises bioquímicas e enzimáticas. Durante o primeiro estudo, observou-se que o uso de herbicidas dessecantes aplicados durante a noite, como diquat e saflufenacil reduziu o comprimento de raiz, e para as análises bioquímicas o uso do diquat e diquat + flumioxazina afetou negativamente a atividade da catalase, peroxidase e polifenoloxidase. No segundo estudo, observou-se que as 12:00 h utilizando todos os herbicidas dessecantes, a qualidade fisiológica das sementes de feijão-caupi foi reduzida, diminuindo a taxa de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, entre outras variáveis. Assim, conclui-se que a aplicação dos herbicidas em todos os horários de aplicação para a dessecação em pré-colheita do feijão-caupi causa danos na germinação, vigor, bioquímica e fisiologia das sementes, apesar de antecipar a colheita da cultura.


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  • A obtenção de sementes vigorosas é de grande importância para o cultivo do feijãocaupi, e para isso há uma busca pela redução do período de exposição das sementes a fatores abióticos, pragas e doenças. Além disso, as colheitas tardias podem ocasionar danos mecânicos e até mesmo a perda total das sementes. Com isso, para o aumento da eficiência de cultivo do feijão-caupi, é necessário o uso tecnologias que permitam a produção de sementes de alta qualidade, visando o uso em um plantio sucessivo. Portanto, o uso de herbicidas dessecantes é uma estratégia eficiente para antecipar e viabilizar a colheita mecanizada. Nesta pesquisa foram realizados dois estudos para avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No primeiro experimento buscou-se avaliar o efeito da aplicação noturna dos dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão-caupi. No segundo, objetivou avaliar respostas da aplicação em diferentes horários de dessecantes em pré-colheita na qualidade fisiológica de sementes. Ambos, adotaram um delineamento em blocos casualizados, com três repetições. No primeiro estudo foram utilizados dez tratamentos: diquat, flumioxazina, diquat + flumioxazina, glufosinato de amônio, saflufenacil, carfentrazone, diquat + carfentrazone, atrazina, glifosato e testemunha. O segundo estudo foi realizado em esquema fatorial 3 x 3 + 1, com três herbicidas dessecantes (diquat, diquat + carfentrazone, diquat + flumioxazina), três horários de aplicação (06:00 h, 12:00 h, 18:00 h), mais a testemunha sem aplicação. Após a colheita em ambos estudos, foram realizadas análises fisiológicas de sementes, como a taxa de germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raiz e parte aérea de plântulas. Além disso, no primeiro estudo foram realizadas análises bioquímicas e enzimáticas. Durante o primeiro estudo, observou-se que o uso de herbicidas dessecantes aplicados durante a noite, como diquat e saflufenacil reduziu o comprimento de raiz, e para as análises bioquímicas o uso do diquat e diquat + flumioxazina afetou negativamente a atividade da catalase, peroxidase e polifenoloxidase. No segundo estudo, observou-se que as 12:00 h utilizando todos os herbicidas dessecantes, a qualidade fisiológica das sementes de feijão-caupi foi reduzida, diminuindo a taxa de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, entre outras variáveis. Assim, conclui-se que a aplicação dos herbicidas em todos os horários de aplicação para a dessecação em pré-colheita do feijão-caupi causa danos na germinação, vigor, bioquímica e fisiologia das sementes, apesar de antecipar a colheita da cultura.

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  • JOHNNY JEAN
  • IDENTIFICAÇÃO E GEORREFERENCIAMENTO DE ESPAÇOS ADEQUADOS À AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA EM MOSSORÓ-RN, CASO DE NOVA BETÂNIA, VINGT ROSADO E SUSSUARANA

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • MARIA ALEJANDRA MORENO PIZANI
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • RANIERE BARBOSA DE LIRA
  • Data: 04/03/2022

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  • A agricultura urbana e periurbana (AUP) é uma prática de agricultura sustentável milenar e, teve origem no Egito e em alguns países da Ásia. Em geral, tem sido um mecanismo usado para lidar com as deficiências geradas na alimentação, garantido a soberania alimentar, especialmente em países periféricos. Sua expansão no mundo realmente começou por volta da Segunda Guerra Mundial com a finalidade de disponibilizar alimentos frescos para os soldados (USA). A agricultura urbana e periurbana começou a tomar forma algumas décadas antes do final do século XX no Brasil e suas ações ou resultados reais foram vistos na virada do mesmo século e, desde então, diversas instituições trabalharam para o seu desenvolvimento. O Brasil é um país aonde vivem cerca de 10 milhões de habitantes em situação de extrema pobreza e, que sofre por insegurança alimentar grave e, deste percentual, 30% residem em áreas urbanas e periurbanas. Levando-se em consideração a importância da agricultura urbana e periurbana no combate a fome e desnutrição, objetivou-se identificar e georreferenciar os espaços adequados à prática de agricultura urbana e periurbana em bairros nobre e periféricos, bem em área periurbana da cidade de Mossoró, RN. A pesquisa está dividida em pesquisa documental e pesquisa exploratória. Foi analisada uma série de documentos sobre agricultura urbana e periurbana e no outro método de pesquisa, dois bairros foram selecionados para realizar entrevistas com os moradores (Vingt Rosado e Sussuarana) a fim de investigar sua percepção sócio-econômica e ambiental sobre a importância da AUP e a que se juntou mais um distrito nobre (Nova Betânia) de forma a valorizar os terrenos agrícolas disponíveis favoráveis à AUP. Certos gestores e profissionais evoluindo na área de agricultura foram questionados foram entrevistados também sobre os mesmos objetivos que os moradores.
    Este estudo permitiu compreender a importância das políticas públicas no fortalecimento da agricultura, sendo necessário incluir a AUP nas políticas públicas de ativas e de estado – projeto de lei – como contribuição ao cumprimento do ODS 11: cidades e comunidades sustentáveis da Agenda 2030 da ONU. De acordo com gestores municipais e profissionais da área, a AUP garante, também, o bem-estar alimentar e nutricional da população local e contribui para o combate à insegurança alimentar e desnutrição. A pratica se destaca na proteção do meio ambiente e expandindo seu potencial agroecológico. O estudo identificou que o município de Mossoró, especificamente os dois bairros estudados Vingt Rosado & Nova Betânia e a comunidade Sussuarana, possui muitos espaços que podem ser explorados a favor da agricultura e periurbana enquanto faltam políticas públicas para incentivar a pratica.


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  • Urban and peri-urban agriculture (UPA) is an ancient sustainable agricultural practice and has its origins in Egypt and some Asian countries. In general, it has been a mechanism used to deal with the deficiencies generated in food, guaranteeing food sovereignty, especially in developing countries. Its expansion around the world really began around the Second World War with the aim of making fresh food available to soldiers (United States). Urban and peri-urban agriculture began to take shape a few decades before the end of the 20th century in Brazil and its real actions or results were seen at the turn of the 20th century and, since then; several institutions have worked for its development. Brazil is a country where approximately 10 million people live in extreme poverty and suffer from severe food insecurity and, of this percentage, 30% live in urban and peri-urban areas. Given the importance of urban and peri-urban agriculture in the fight against hunger and malnutrition, the objective was to identify and georeference the spaces conducive to the practice of urban and peri-urban agriculture in noble neighborhoods and peripheral areas, as well as in the peri-urban area of the town of Mossoró, RN. The research was divided into documentary research and exploratory research. A series of documents on urban and peri-urban agriculture were analyzed and in the other research method, two neighborhoods were selected to conduct interviews with the inhabitants (Vingt Rosado and Sussuarana) in order to investigate their socioeconomic and environmental perception of the importance of the UPA. Some executives and professionals working in the field of agriculture were interviewed.
    This study provided an understanding of the importance of public policies in strengthening agriculture, making it necessary to include the UPA in active and state public policies - draft law - as a contribution to the achievement of the SDG 11: UN Sustainable Cities and Communities 2030 Agenda. According to municipal officials and professionals in the field, the AUP also guarantees the food and nutritional well-being of the local population and contributes to the fight against food insecurity and malnutrition. The practice stands out in protecting the environment and expanding its agroecological potential. The study identified that the municipality of Mossoró, specifically the two studied neighborhoods Vingt Rosado & Nova Betânia and the Sussuarana community, has many spaces that can be explored in favor of agriculture and peri-urban while public policies to encourage the practice are lacking.

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  • FRANCISCA ELISÂNGELA MANIÇOBA
  • COMPONENTES DE ADAPTABILIDADE, PATOGENICIDADE DE Fusarium spp. A MELOEIRO E SENSIBILIDADE A FUNGICIDAS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • HAILSON ALVES FERREIRA PRESTON
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 25/03/2022

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  • Quatro espécies de Fusarium de complexos diferentes (F. falciforme – FSSC, F. kalimantanense – FOSC, F. pernambucanum e F. sulawesiense – FIESC) descritas causando podridão pós-colheita em melão foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de temperaturas, pHs e salinidades (NaCl), sua patogenicidade em mudas e frutos de meloeiro amarelo, e sua sensibilidade in vitro e in vivo aos fungicidas Graduate A+® (azoxistrobina + fludioxonil), Magnate® (imazalil) e Tecto® (tiabendazol). Os resultados mostraram variabilidade entre os isolados de Fusarium spp. em todos os experimentos realizados. Todas as espécies mostraram uma ampla faixa de tolerância a diferentes temperaturas, com temperaturas ótimas variando de 24,5 a 27,2°C. A faixa de pH ótima de crescimento micelial para todos os isolados variou de 6,10 a 8,37. As concentrações de NaCl testadas reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro para todas as espécies. Os testes de patogenicidade revelaram que todas as espécies foram patogênicas às mudas e frutos de meloeiro amarelo, sendo F. falciforme considerado o mais agressivo, apresentando o maior índice de severidade da doença em mudas e frutos (43,3% e 62,5%, respectivamente). Os resultados da sensibilidade in vitro mostraram que os fungicidas
    azoxistrobina + fludioxonil e imazalil são altamente fungitóxico para duas das quatro espécies estudadas, apresentando valores da EC50 abaixo de 1 mg/L de i.a. Para a sensibilidade in vivo, considerando a espécie mais agressiva (F. falciforme), os fungicidas Tecto e Graduate A+ foram eficientes na redução dos sintomas da podridão no pedúnculo e epicarpo dos frutos, respectivamente. Este estudo fornece informações relevantes para direcionar estratégias de manejo da doença causada por Fusarium spp.


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  • Quatro espécies de Fusarium de complexos diferentes (F. falciforme – FSSC, F. kalimantanense – FOSC, F. pernambucanum e F. sulawesiense – FIESC) descritas causando podridão pós-colheita em melão foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de temperaturas, pHs e salinidades (NaCl), sua patogenicidade em mudas e frutos de meloeiro amarelo, e sua sensibilidade in vitro e in vivo aos fungicidas Graduate A+® (azoxistrobina + fludioxonil), Magnate® (imazalil) e Tecto® (tiabendazol). Os resultados mostraram variabilidade entre os isolados de Fusarium spp. em todos os experimentos realizados. Todas as espécies mostraram uma ampla faixa de tolerância a diferentes temperaturas, com temperaturas ótimas variando de 24,5 a 27,2°C. A faixa de pH ótima de crescimento micelial para todos os isolados variou de 6,10 a 8,37. As concentrações de NaCl testadas reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro para todas as espécies. Os testes de patogenicidade revelaram que todas as espécies foram patogênicas às mudas e frutos de meloeiro amarelo, sendo F. falciforme considerado o mais agressivo, apresentando o maior índice de severidade da doença em mudas e frutos (43,3% e 62,5%, respectivamente). Os resultados da sensibilidade in vitro mostraram que os fungicidas
    azoxistrobina + fludioxonil e imazalil são altamente fungitóxico para duas das quatro espécies estudadas, apresentando valores da EC50 abaixo de 1 mg/L de i.a. Para a sensibilidade in vivo, considerando a espécie mais agressiva (F. falciforme), os fungicidas Tecto e Graduate A+ foram eficientes na redução dos sintomas da podridão no pedúnculo e epicarpo dos frutos, respectivamente. Este estudo fornece informações relevantes para direcionar estratégias de manejo da doença causada por Fusarium spp.

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  • ROSE PAULA DESRAVINES
  • PRODUÇÃO OTIMIZADA DE FEIJÃO-CAUPI IMATURO SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • VITOR ABEL DA SILVA LINO
  • Data: 25/03/2022

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  • A produção de grãos verdes do feijão-caupi constitui-se numa opção de renda e fonte emprego para produtores da agricultura familiar. Diante da falta de informações sobre o uso de plantas espontâneas do bioma Caatinga como adubos verdes para produção de grãos verdes, o presente trabalho teve como objetivo otimizar agronômica e economicamente a produção de feijão-caupi para grãos verdes e de seus componentes quando adubado com quantidades equitativas de biomassa das espécies jitirana (Merremia aegyptia L.) e flor-de-seda (Calotropis procera Ait.) em duas estações de cultivos em ambiente semiárido. Os experimentos foram conduzidos nos períodos de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, e de outubro a dezembro de 2021, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e de flor-de-seda (Calotropis procera) nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1, em base seca. Em cada experimento foi plantado um tratamento adicional com feijão-caupi sem adubo (testemunha absoluta) e outro adubado com fertilizante mineral para efeito de comparação com o tratamento de máxima eficiência fisica ou econômica. As características avaliadas no feijão-caupi foram: altura de plantas, comprimento de vagens verdes, número de vagens verdes por planta, produtividade de vagens verdes, número de grãos verdes por vagem, peso de 100 grãos verdes e produtividade e massa seca de grãos verdes. Além disso, os seguintes indicadores econômicos foram determinados: rendas bruta e líquida, custos operacionais de produção, taxa de retorno e índice de lucratividade. As máximas eficiências físicas (agronômicas) otimizadas da produção de vagens e grãos verdes de feijão-caupi foram alcançadas na produtividade de vagens verdes de 3,90 t ha-1 e na produtividade de grãos verdes de 4,06 t ha-1, com a incorporação ao solo de 45,07 e 50,48 t ha-1 de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera, respectivamente. A máxima eficiência econômica da produção de grãos verdes do feijão-caupi foi alcançada na renda líquida de 5.826,12 R$ ha-1 e na taxa de retorno 1,29 reais por cada real investido com aplicação ao solo de 38,74 e 37,85 t ha-1 de biomassa dos adubos verdes testados. O uso da biomassa dessas especies como adubos verdes se apresenta como tecnologia viável para produtores de feijão-caupi em monocultivo em ambiente semiárido.


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  • POTIÁRA OLIVEIRA DINIZ
  • NÚMERO DE OVARÍOLOS E ASPECTOS DA DINÂMICA DE MATURAÇÃO OVARIANA DE Tetrastichus giffardianus (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) PARASITOIDE DE Ceratitis capitata (DIPTERA: TEPHRITIDAE), EM FUNÇÃO DE DIFERENTES RECURSOS ALIMENTARES

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • Data: 31/03/2022

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  • Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um agente de biocontrole de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae). Apesar da importância desse parasitoide no controle biológico de C. capitata, pouco se conhece sobre a morfologia de seu ovário e a influência da alimentação na maturação dos ovos em fêmeas de T. giffardianus. Portanto, os principais objetivos deste trabalho foram: conhecer a morfologia do ovário das fêmeas de T. giffardianus; avaliar a influência de diferentes recursos alimentares (carboidratos) e idade das fêmeas, na dinâmica da maturação ovariana desse parasitoide. As fontes de alimento testadas foram: Tratamento1 - água destilada (sem alimentação); Tratamento 2 - mel a uma concentração de 50%; Tratamento 3 - mel à 100%; Tratamento 4 - açúcar e mel à 50%; Tratamento 5 - Polpa de goiaba+mel+pólen a uma concentração de 60%, 40% e 10% respectivamente. Em cada tratamento foram dissecadas 6 fêmeas por dia, nas idades de 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e 15 dias. Tetrastichus giffardianus possui um par de ovários com seis ovaríolos por ovário, seu índice de ovigenia é de 0,13, visto que as fêmeas emergem com uma média de 7,2 ovos maduros. A dinâmica de maturação ovariana variou de acordo com o tipo de dieta ofertadas e a idade das fêmeas de T. giffardianus. No primeiro dia, as fêmeas alimentadas com mel puro (T3) apresentaram significativamente a maior média de ovos maduros (52,7 ± 8,4) em comparação ao controle (T1) (30,5 ± 5,8). As fêmeas alimentadas com mel+suco de goiaba+polén, atingiram o pico de maturação de óvulos no terceiro dia de vida (57,33 ± 4,6). Tanto a dieta contendo mel+suco de goiaba+polén quanto a dieta a base de mel+água+pólen proporcionaram estabilidade na carga de ovos entre os dias 10 e 15. A dieta com mel à 50% apresentou médias de maturação dos ovos inferiores aos demais tratamentos, não diferindo estatisticamente do tratamento controle. Entre o sétimo e o décimo dia, a maturação dos ovos se manteve constante, não havendo nenhuma diferença entre as dietas testadas. Em fêmeas com acesso apenas a água (T1), o maior número médio de ovos maduros foi alcançado no quinto dia de idade (41,2 ± 4,2). Nas dietas com mel à 50 e 100%, o número de óvulos se manteve constante do primeiro ao décimo dia, com uma diminuição significativa na produção de ovos ocorrendo no décimo quinto dia. Nossos resultados mostram que a idade materna influenciou a dinâmica de maturação dos ovos, ocorrendo um aumento durante a fase inicial da vida adulta e uma diminuição com envelhecimento da fêmea. Assim, para obter a máxima fecundidade de fêmeas jovens de T. giffardianus é fundamental o fornecimento dietas contendo mel puro e/ou pólen em relação à água ou suco de goiaba.


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  • Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um agente de biocontrole de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae). Apesar da importância desse parasitoide no controle biológico de C. capitata, pouco se conhece sobre a morfologia de seu ovário e a influência da alimentação na maturação dos ovos em fêmeas de T. giffardianus. Portanto, os principais objetivos deste trabalho foram: conhecer a morfologia do ovário das fêmeas de T. giffardianus; avaliar a influência de diferentes recursos alimentares (carboidratos) e idade das fêmeas, na dinâmica da maturação ovariana desse parasitoide. As fontes de alimento testadas foram: Tratamento1 - água destilada (sem alimentação); Tratamento 2 - mel a uma concentração de 50%; Tratamento 3 - mel à 100%; Tratamento 4 - açúcar e mel à 50%; Tratamento 5 - Polpa de goiaba+mel+pólen a uma concentração de 60%, 40% e 10% respectivamente. Em cada tratamento foram dissecadas 6 fêmeas por dia, nas idades de 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e 15 dias. Tetrastichus giffardianus possui um par de ovários com seis ovaríolos por ovário, seu índice de ovigenia é de 0,13, visto que as fêmeas emergem com uma média de 7,2 ovos maduros. A dinâmica de maturação ovariana variou de acordo com o tipo de dieta ofertadas e a idade das fêmeas de T. giffardianus. No primeiro dia, as fêmeas alimentadas com mel puro (T3) apresentaram significativamente a maior média de ovos maduros (52,7 ± 8,4) em comparação ao controle (T1) (30,5 ± 5,8). As fêmeas alimentadas com mel+suco de goiaba+polén, atingiram o pico de maturação de óvulos no terceiro dia de vida (57,33 ± 4,6). Tanto a dieta contendo mel+suco de goiaba+polén quanto a dieta a base de mel+água+pólen proporcionaram estabilidade na carga de ovos entre os dias 10 e 15. A dieta com mel à 50% apresentou médias de maturação dos ovos inferiores aos demais tratamentos, não diferindo estatisticamente do tratamento controle. Entre o sétimo e o décimo dia, a maturação dos ovos se manteve constante, não havendo nenhuma diferença entre as dietas testadas. Em fêmeas com acesso apenas a água (T1), o maior número médio de ovos maduros foi alcançado no quinto dia de idade (41,2 ± 4,2). Nas dietas com mel à 50 e 100%, o número de óvulos se manteve constante do primeiro ao décimo dia, com uma diminuição significativa na produção de ovos ocorrendo no décimo quinto dia. Nossos resultados mostram que a idade materna influenciou a dinâmica de maturação dos ovos, ocorrendo um aumento durante a fase inicial da vida adulta e uma diminuição com envelhecimento da fêmea. Assim, para obter a máxima fecundidade de fêmeas jovens de T. giffardianus é fundamental o fornecimento dietas contendo mel puro e/ou pólen em relação à água ou suco de goiaba.

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  • DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • Teste

  • Orientador : DICKSON RAMON SANTOS DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • TESTE
  • Data: 22/04/2022

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  • Teste


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  • Teste

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  • HOHANA LISSA DE SOUSA MEDEIROS
  • DESEMPENHO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore SUBMETIDAS A ESTRESSES ABIÓTICOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARIEL SANTIVAÑEZ AGUILAR
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • JOSÉ EDUARDO SANTOS BARBOZA DA SILVA
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 30/06/2022

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  • Sementes submetidas a estresses abióticos podem ter seu desempenho fisiológico comprometido, prejudicando a multiplicação das espécies. Dessa forma, objetivou-se avaliar as alterações da germinação e vigor de sementes de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore submetidas aos estresses hídrico e salino, simulados com diferentes agentes e níveis osmóticos em dois ensaios experimentais. Para isso, sementes de T. aurea foram coletadas de árvores localizadas na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Mossoró, no período de novembro a dezembro de 2020. Para o estresse hídrico, utilizou-se dois agentes osmóticos (PEG 6000 e manitol) e cinco potenciais osmóticos (0, -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa) disposto em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2 x 5 (agentes osmóticos x potenciais osmóticos). No estresse salino foram utilizados três agentes osmóticos (NaCl, KCl e CaCl2) e cinco potenciais (0; 6; 12; 18 e 24 dSm-1). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com esquema fatorial, com quatro repetições de 25 sementes cada. As sementes foram semeadas em rolos de papel toalha, previamente umedecidos com as soluções e dispostos em câmaras de germinação, a 25 °C, com fotoperíodo de 12 horas, durante 14 dias. As variáveis analisadas foram germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento radicular e da parte aérea, massa seca de raiz e da parte aérea das plântulas. Os resultados foram submetidos à análise de variância através do teste F, a 5% de probabilidade e, em caso de significância, aplicou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade para dados qualitativos com auxílio do software estatístico Sisvar. Os dados quantitativos foram submetidos à análise de regressão. Os resultados demonstraram que os estresses hídrico e salino reduziram a germinação e vigor de sementes de Tabebuia aurea,
    sendo o hídrico mais danoso à espécie. As sementes foram mais sensíveis ao estresse hídrico induzido por PEG 6000 do que ao manitol, cujo limite máximo de tolerância foi de -0,72 MPa. A espécie mostrou-se altamente tolerante a salinidade, já que a germinação e o vigor não foram afetados mesmo em condições de alta concentração de sais. Dos sais empregados, o que mais prejudicou a espécie foi o CaCl2, seguido pelo NaCl e KCl.


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  • ANA PAULA DE MOURA
  • TERMOTERAPIA NO MANEJO DA PODRIDÃO EM MELÃO GÁLIA CAUSADA POR ESPÉCIES DE Fusarium

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • Data: 28/07/2022

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma hortaliça de grande importância socioeconômica para o Brasil. Entretanto, as doenças pós-colheita, causadas por fungos como os do gênero Fusarium, afetam a qualidade dos frutos e limitam a sua comercialização, refletindo em prejuízos para o produtor. Devido a um mercado internacional cada vez mais exigente quanto ao limite de resíduos químicos nos alimentos, torna-se necessário a busca por métodos alternativos aos produtos químicos que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da termoterapia no controle da podridão peduncular causada por espécies de Fusarium em Melão do tipo Gália. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos idênticos, nas condições de câmara fria pertencente a uma fazenda produtora de melão, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo seis tempos de imersão dos frutos em água quente à 58 ºC (0, 30, 60, 90, 120 e 150 segundos) e um controle positivo com o fungicida Imazalil para cada espécie de fungo avaliada (Fusarium falciforme e Fusarium sulawesiense), com cinco repetições, sendo um fruto por repetição. Os frutos ficaram armazenados em câmara fria a 5°C, durante 30 dias. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas (severidade e redução da severidade da doença) aos 30 dias de armazenamento, as variáveis pós-colheita (sólidos solúveis, firmeza e pH) e as variáveis bioquímicas (Peroxidase e Polifenoloxidase). A imersão por 150 segundos proporcionou a maior redução na severidade da doença nos tempos estudados para F. falciforme e F. sulawesiense, com 36,7 e 67 %, respectivamente. Quando comparado ao químico, foi observado que o tempo de 90 segundos seria equivalente ao fungicida na redução da severidade da doença causada pelo F. falciforme e F. sulawesiense. A termoterapia promoveu aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e influenciou positivamente na firmeza dos frutos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis sólidos solúveis e pH. Portanto, a termoterapia pode ser indicada para o manejo da podridão em melão.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma hortaliça de grande importância socioeconômica para o Brasil. Entretanto, as doenças pós-colheita, causadas por fungos como os do gênero Fusarium, afetam a qualidade dos frutos e limitam a sua comercialização, refletindo em prejuízos para o produtor. Devido a um mercado internacional cada vez mais exigente quanto ao limite de resíduos químicos nos alimentos, torna-se necessário a busca por métodos alternativos aos produtos químicos que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da termoterapia no controle da podridão peduncular causada por espécies de Fusarium em Melão do tipo Gália. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos idênticos, nas condições de câmara fria pertencente a uma fazenda produtora de melão, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo seis tempos de imersão dos frutos em água quente à 58 ºC (0, 30, 60, 90, 120 e 150 segundos) e um controle positivo com o fungicida Imazalil para cada espécie de fungo avaliada (Fusarium falciforme e Fusarium sulawesiense), com cinco repetições, sendo um fruto por repetição. Os frutos ficaram armazenados em câmara fria a 5°C, durante 30 dias. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas (severidade e redução da severidade da doença) aos 30 dias de armazenamento, as variáveis pós-colheita (sólidos solúveis, firmeza e pH) e as variáveis bioquímicas (Peroxidase e Polifenoloxidase). A imersão por 150 segundos proporcionou a maior redução na severidade da doença nos tempos estudados para F. falciforme e F. sulawesiense, com 36,7 e 67 %, respectivamente. Quando comparado ao químico, foi observado que o tempo de 90 segundos seria equivalente ao fungicida na redução da severidade da doença causada pelo F. falciforme e F. sulawesiense. A termoterapia promoveu aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e influenciou positivamente na firmeza dos frutos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis sólidos solúveis e pH. Portanto, a termoterapia pode ser indicada para o manejo da podridão em melão.

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  • RENNER BENTO DE LIMA
  • DESEMPENHO AGRONÔMICO DA BETERRABA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO COM SILÍCIO

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • FABIO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
  • VALDÍVIA DE FÁTIMA LIMA DE SOUSA
  • Data: 30/08/2022

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  • A beterraba é tida como um alimento funcional e vem ganhando destaque por suas propriedades nutracêuticas capazes tanto de fornecer nutrientes, como prevenir doenças. Trata-se de uma planta originaria de clima mediterrâneo, e, portanto, com preferência por temperaturas amenas. No cultivo de beterraba em clima semiárido a planta pode ser submetida a diversos fatores estressantes como temperatura, luminosidade, déficit hídrico e salinidade, além de pragas e doenças que podem afetar a produtividade e qualidade da cultura. O silício é um elemento benéfico capaz de reduzir estresses e danos causados por fatores abióticos e bióticos podendo ser utilizado como potencializador de produtividade e qualidade de cultivos agrícolas. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a influência da adubação com silício no desempenho agronômico da cultura da beterraba. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2 e quatro repetições, sendo 5 doses de silício (0; 0,9; 1,8; 2,7 e 3,6 kgha-1) e duas cultivares (Fortuna e Maravilha), com quatro repetições. Foram avaliadas as variáveis: altura de plantas, número de folhas, diâmetro polar da raiz, diâmetro equatorial da raiz, massa seca da raiz, da parte aérea e total, produtividade comercial, não comercial e total pH, vitamina C, acidez titulável e açúcares solúveis totais (AST). A aplicação foliar de silício melhorou características de crescimento de plantas de beterraba. Para as doses estudadas, o silício não influenciou nenhum dos parâmetros de produtividade em nenhuma das cultivares. O silício melhorou a qualidade de raízes de beterraba da cultivar maravilha. A faixa de doses de silício que proporcionou melhor desenvolvimento da planta para ambas as cultivares e melhora na qualidade de raízes da cultivar maravilha foi em torno de 1,8 kg ha-1.


Teses
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  • FRANCISCO GILLIARD CHAVES FREIRE
  • AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA PARA FINS DE IRRIGAÇÃO UTILIZADA NA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO JAGUARIBE-CE

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • JUCICLEIA SOARES DA SILVA
  • MARCIRIO DE LEMOS
  • Data: 14/01/2022

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  • O Brasil possui uma grande quantidade de água no seu território. Estima-se que o Brasil possui cerca de 12% da água doce total do planeta Terra, porém essa água possui uma distribuição muito irregular. A região Nordeste brasileira é a que mais sofre com essacez de água, concentrando apenas cerca de 3% de toda água brasileira. A irregularidade pluviometrica, elevadas temperaturas, alta evaporarção e a má distribuição no tempo e espaço das chuvas são os principais responsaveis pelo deficit hídrico na região nordestina. O semiárido brasileiro está localizado em sua maior parte na região Nordeste, onde vive cerca de 27,8 milhões de habitantes que vem passando por muita dificuldade ao longo dos anos devido a falta de água em quantidade e qualidade. O estado do Ceará na sua maior parte territorial sofre com a instabilidade hídrica. O reflexo desse problema hídrico já vem sendo sentido pela a população do Vale Jaguaribe, onde se concentra o maior reservatório de água do estado cearense que pereniza o Rio Jagauribe. Hoje o complexo Castanhão tem menos de 15% do seu volume, impossibilitando a ampliação e manutenção das árreas irrigadas dos pequenos proprietarios e dos perimetros irrigados. Uma alternativa para essa carência de água seria a utilização da água subterrânea, porém geralmente essas águas são ricas em sais que por um lado supri a necessidade da falta da água, mas por outro lado cria outros problemas como a salinizaçao e sodificação dos solos. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da água de poços utilizada pelos irrigantes em comunidades rurais do município de São João do Jaguaribe, quanto ao risco de salinização e sodificação. O critério utilizado para se classificar as águas dos poços para fins de irrigação foi o do United States Salinity Laboratory (USSL). Essa classificação baseia-se na condutividade elétrica da água (CE) e na relação de adsorsão de sódio (RAS). Também foi avaliado a qualidade da água do Rio Jaguaribe, que é muito  utilizado na irrigação dos agricultores familiares criando um índice de qualidade de água (IQA). Foi coletado água de poços de 16 comunidades rurais e de cinco pontos do Rio Jaguaribe ambos nos meses de outubro de 2019, 2020 e 2021. Em seguida as coletas, no prazo máximo de 24 horas essas amostras foram levadas para o Laboratório de análise de solo, água e planta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, onde foram feitas as análises químicas. Os resultados das análises foram submetidos a estatística multivariada com a realização da análise de componentes principais (ACP) e  da análise fatorial (AF). Dos 16 poços em estudo, doze obtiveram a classificação C2S1 com médio risco de salinização e baixo risco de sodicidade. Três poços tiveram a classificação C3S1, com alto risco de salinização e baixo risco de sodicidade e apenas um poço obteve a classificação C3S2, com alto risco de salinização e médio risco de sodicidade. Os IQAI’s variaram de coleta para coleta e de ponto para ponto. O melhor IQAI da primeira coleta foi no ponto 2 com o valor de 62,33 e o pior no ponto 1 com 39,33. Na coleta dois o melhor IQAI foi de 54,63 no ponto 1 e o pior foi no ponto 4 com 13,36. Já na terceira coleta o melhor IQAI foi no ponto 5 com 50,15 e o pior IQAI foi no ponto três com 39,02.


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  • O Brasil possui uma grande quantidade de água no seu território. Estima-se que o Brasil possui cerca de 12% da água doce total do planeta Terra, porém essa água possui uma distribuição muito irregular. A região Nordeste brasileira é a que mais sofre com essacez de água, concentrando apenas cerca de 3% de toda água brasileira. A irregularidade pluviometrica, elevadas temperaturas, alta evaporarção e a má distribuição no tempo e espaço das chuvas são os principais responsaveis pelo deficit hídrico na região nordestina. O semiárido brasileiro está localizado em sua maior parte na região Nordeste, onde vive cerca de 27,8 milhões de habitantes que vem passando por muita dificuldade ao longo dos anos devido a falta de água em quantidade e qualidade. O estado do Ceará na sua maior parte territorial sofre com a instabilidade hídrica. O reflexo desse problema hídrico já vem sendo sentido pela a população do Vale Jaguaribe, onde se concentra o maior reservatório de água do estado cearense que pereniza o Rio Jagauribe. Hoje o complexo Castanhão tem menos de 15% do seu volume, impossibilitando a ampliação e manutenção das árreas irrigadas dos pequenos proprietarios e dos perimetros irrigados. Uma alternativa para essa carência de água seria a utilização da água subterrânea, porém geralmente essas águas são ricas em sais que por um lado supri a necessidade da falta da água, mas por outro lado cria outros problemas como a salinizaçao e sodificação dos solos. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da água de poços utilizada pelos irrigantes em comunidades rurais do município de São João do Jaguaribe, quanto ao risco de salinização e sodificação. O critério utilizado para se classificar as águas dos poços para fins de irrigação foi o do United States Salinity Laboratory (USSL). Essa classificação baseia-se na condutividade elétrica da água (CE) e na relação de adsorsão de sódio (RAS). Também foi avaliado a qualidade da água do Rio Jaguaribe, que é muito  utilizado na irrigação dos agricultores familiares criando um índice de qualidade de água (IQA). Foi coletado água de poços de 16 comunidades rurais e de cinco pontos do Rio Jaguaribe ambos nos meses de outubro de 2019, 2020 e 2021. Em seguida as coletas, no prazo máximo de 24 horas essas amostras foram levadas para o Laboratório de análise de solo, água e planta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, onde foram feitas as análises químicas. Os resultados das análises foram submetidos a estatística multivariada com a realização da análise de componentes principais (ACP) e  da análise fatorial (AF). Dos 16 poços em estudo, doze obtiveram a classificação C2S1 com médio risco de salinização e baixo risco de sodicidade. Três poços tiveram a classificação C3S1, com alto risco de salinização e baixo risco de sodicidade e apenas um poço obteve a classificação C3S2, com alto risco de salinização e médio risco de sodicidade. Os IQAI’s variaram de coleta para coleta e de ponto para ponto. O melhor IQAI da primeira coleta foi no ponto 2 com o valor de 62,33 e o pior no ponto 1 com 39,33. Na coleta dois o melhor IQAI foi de 54,63 no ponto 1 e o pior foi no ponto 4 com 13,36. Já na terceira coleta o melhor IQAI foi no ponto 5 com 50,15 e o pior IQAI foi no ponto três com 39,02.

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  • MARLENILDO FERREIRA MELO
  • Effect of salicylic and jasmonic acid on cherry tomato growth, physiology and fruit quality under saline stress

  • Orientador : PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • EBENÉZER DE OLIVEIRA SILVA
  • HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO
  • MARCELO DE ALMEIDA GUIMARÃES
  • PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA
  • Data: 23/02/2022

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  • Reusing reverse osmose wastewater is an alternative to cope with water scarcity in semiarid regions. Thus, a hydroponic experiment was conducted to evaluate exogenous salicylic acid (SA) and jasmonic acid (JA) as mitigants of salt stress on cherry tomato (Solanum lycopersicum L. cv. Samambaia) under non-saline (2.16 dS m-1), moderate saline (4.50 dS m-1) and severe saline (9.00 dS m-1) nutrient solution prepared with diluted reverse osmosis brine. Single and combined 500 M SA and 50 M JA were sprayed on leaves, and water was sprayed as control. Results showed that moderate and severe salinity reduced plant growth due to reduced gas exchange and photosynthesis, increased accumulation of Na+ and reduced K+ and Ca2+ in plants tissues, and increased lipid peroxidation and cell electrolyte leakage, which consequently reduced fruit productivity. On the other hand, salt stress improved fruit flavor and quality by enhancing soluble solids content, acidity, and sugars. Foliar spray of SA and JA mitigated damages caused by salt stress by reducing Na+ content, maintaining membrane integrity, and gas exchange. Also, the phytohormone treatment enhanced fruit acidity, vitamin C content, lycopene, skin color, and flavor. In conclusion, adding brine to the nutrient solution reduce cherry tomato growth and productivity, but improve fruit quality. Exogenous SA and JA alleviate salt toxicity but without maintaining plant growth and productivity.


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  • Reusing reverse osmose wastewater is an alternative to cope with water scarcity in semiarid regions. Thus, a hydroponic experiment was conducted to evaluate exogenous salicylic acid (SA) and jasmonic acid (JA) as mitigants of salt stress on cherry tomato (Solanum lycopersicum L. cv. Samambaia) under non-saline (2.16 dS m-1), moderate saline (4.50 dS m-1) and severe saline (9.00 dS m-1) nutrient solution prepared with diluted reverse osmosis brine. Single and combined 500 M SA and 50 M JA were sprayed on leaves, and water was sprayed as control. Results showed that moderate and severe salinity reduced plant growth due to reduced gas exchange and photosynthesis, increased accumulation of Na+ and reduced K+ and Ca2+ in plants tissues, and increased lipid peroxidation and cell electrolyte leakage, which consequently reduced fruit productivity. On the other hand, salt stress improved fruit flavor and quality by enhancing soluble solids content, acidity, and sugars. Foliar spray of SA and JA mitigated damages caused by salt stress by reducing Na+ content, maintaining membrane integrity, and gas exchange. Also, the phytohormone treatment enhanced fruit acidity, vitamin C content, lycopene, skin color, and flavor. In conclusion, adding brine to the nutrient solution reduce cherry tomato growth and productivity, but improve fruit quality. Exogenous SA and JA alleviate salt toxicity but without maintaining plant growth and productivity.

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  • TIAGO DE SOUSA LEITE
  • Ecophysiology of Caatinga tree species as a function of drought stress and rehydration

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
  • WANDERSON DE SOUSA MENDES
  • EMMANUEL MOREIRA PEREIRA
  • ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS
  • Data: 10/03/2022

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  • Erythrina velutina, Mimosa tenuiflora, Piptadenia stipulacea and Poincianella pyramidalis are pioneer trees native to the Caatinga biome, a tropical dry forest whose composition is threatened by increasingly frequent and lasting droughts. Nevertheless, there is limited information on the recovery of these species when water availability is normalized. Therefore, their ecophysiology was studied as a function of drought stress and rehydration. Four concurrent but independent experiments were conducted under greenhouse conditions, in a split-plot design with two water regimes in the main plots (1 – control; 2 – drought followed by rehydration) and sampling times in the subplots (at varying periods of drought and rehydration). Plant water status, gas exchange parameters, biochemical attributes and subsequent growth were measured. E. velutina rapidly downregulated photosynthesis, reducing leaf gas exchange and improving water use efficiency to compensate for the temporary loss of xylem water transport, and recovered slowly after having a high consumption of non-structural carbohydrates. In contrast, the photosynthetic activity of P. pyramidalis was gradually reduced with increasing drought, but quickly recovered when rehydrated, and the leaf water potential was effectively reduced through the accumulation of proline. Although showing different mechanisms behind their drought tolerance, in both species, the full recovery of photosynthesis upon rewatering was possibly related to enhanced photoprotection by carotenoids. M. tenuiflora and P. stipulacea maintained a low leaf water potential throughout the day by accumulating compatible solutes, thus allowing a rapid and full recovery of water status when rehydrated. Even though these plants minimized water loss by closing their stomata, neither showed stomatal limitations to photosynthesis. The inhibition of this process during drought was possibly related to mesophyll limitations as well as to a reversible downregulation of photosystems, along with adjustments of their stoichiometry. Drought stress also triggered morphological adaptations at the whole plant level, leading to reduced growth, mainly of the shoots in M. tenuiflora and the roots in P. stipulacea.


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  • Resumo do primeiro trabalho: Mimosa tenuiflora and Piptadenia stipulacea are putatively drought-tolerant trees, but little is known about their responses to drought followed by rehydration. Therefore, we studied the interplay between leaf water potential and osmotic adjustment on photosynthetic and growth parameters of these plants. A greenhouse study was conducted in a split-plot design, with two water conditions in the main plots (1 – control and 2 – drought followed by rehydration) and eight sampling dates in the subplots (1, 4 and 7 days of drought, and 1, 3, 6, 12 and 17 days of rehydration). We assessed plant water status and biochemical changes as well as leaf gas exchange and subsequent growth. Under drought stress, both tree species maintained a low leaf water potential throughout the day by accumulating compatible solutes, thus allowing a rapid and full recovery of water status when rehydrated. Though these plants minimized water loss by closing their stomata, neither showed stomatal limitations to photosynthesis. The inhibition of this process during drought was probably related to mesophyll limitations as well as to a reversible downregulation of photosystems, along with adjustments of their stoichiometry. Also, water deficit triggered morphological adaptations at the whole-plant level, leading to reduced subsequent growth, mainly of the shoot in M. tenuiflora and of the roots in P. stipulacea.

     

    Resumo do segundo trabalho: Droughts are predicted to increase in frequency and severity, thus affecting the functioning of forest ecosystems. However, it is not clear how the recovery dynamics of Erythrina velutina and Poincianella pyramidalis work following these events. Thus, we investigated the ecophysiological and biochemical responses of these tree species to drought stress and recovery. The study was conducted under greenhouse conditions, where the effects of two water regimes (1 – control and 2 – drought stress followed by recovery) were evaluated over time. Gas exchange parameters, leaf water potentials and biochemical attributes were measured. Under drought, E. velutina rapidly downregulated photosynthesis, reducing leaf gas exchange and improving water use efficiency to compensate for the temporary loss of xylem water transport, and recovered slowly after having a high consumption of non-structural carbohydrates. In contrast, the photosynthetic activity of P. pyramidalis was gradually reduced with increasing drought, but quickly recovered when rewatered, and the leaf water potential was effectively reduced through the accumulation of proline. Although showing different mechanisms behind their drought tolerance, in both species, the full recovery of photosynthesis upon rewatering was possibly related to enhanced photoprotection by carotenoids, which can contribute to the resilience of these trees in the face of recurring droughts.

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  • ROBERTA ROCHA FERREIRA
  • HERANÇA DA RESISTÊNCIA E AVALIAÇÃO DE LINHAGENS RESISTENTES A MOSCA MINADORA EM MELOEIRO

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • EWERTON MARINHO DA COSTA
  • Data: 31/03/2022

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  • A mosca minadora é um dos principais problemas fitossanitários da cultura do meloeiro no semiárido brasileiro, onde se concentra os principais estados produtores e exportadores. Dentre as estratégias que podem ser empregadas para manejo desse inseto-praga a resistência genética destaca-se como uma alternativa que não traz impactos adversos ao meio ambiente e que pode ser associada a qualquer outro método de controle dentro do manejo integrado de pragas. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi selecionar fontes de resistência a mosca minadora, estudar sua herança, obter e avaliar linhagens resistentes. Para isso, um experimento de campo com 22 híbridos de melão amarelo foi realizado para avaliação da resistência. Foram identificadas duas fontes de resistência: AM-RT e AM-TM, por apresentarem número de minas igual a zero. Para a fonte de resistência AM-RT, com base na segregação fenotípica observada nas progênies S1, S1:2 e no cruzamento teste foi possível determinar que um gene com dominância completa condiciona a resistência. Dezoito linhagens resistentes foram obtidas a partir das progênies utilizadas no estudo de herança por meio de sucessivas autofencundações, conduzidas pelo método Single Seed Descent (SSD) com modificações. As linhagens obtidas foram avaliadas em dois experimentos de campo conduzidos em blocos casualizados para resistência, produção e qualidade de fruto. As linhagens mais promissoras considerando o alto nível de resistência à mosca minadora, elevada produtividade e qualidade dos frutos são MRL-08, MRL-07, MRL-11, MRL-12, MRL-13, MRL-17 e MRL-18.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo do primeiro trabalho: O meloeiro é uma das principais culturas nas regiões semiáridas do Nordeste brasileiro, destacando-se os estados do Rio Grande do Norte e Ceará como maiores produtores. Nessas áreas a mosca minadora é o principal problema de ordem fitossanitária para a cultura. O método de controle mais utilizado é o químico, mas devido aos riscos associados a resistência genética do hospedeiro destaca-se como uma alternativa mais promissora para o controle. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência em melão amarelo e determinar sua herança genética. Para tanto, foram realizados dois experimentos em campo em blocos casualizados com 22 tratamentos e quatro repetições com intuito de identificar fontes de resistência; e um ensaio de laboratório com populações S1, S1:2 e o cruzamento teste ‘AM-RT e Goldex’ visando determinar o controle genético da resistência. A heterogeneidade dos materiais estudados possibilitou identificar duas novas fontes de resistência: AM-RT e AM-TM. O acesso AM-RT foi selecionado para o estudo de herança. Então, por meio do padrão de segregação das progênies e do cruzamento-teste foi determinado que a herança da resistência é controla por apenas um gene com dominância completa. Com os resultados obtidos é possível decidir qual é a estratégia mais adequado para o programa de melhoramento de meloeiro que for utilizar essa fonte de resistência.

    Resumo do segundo trabalho: A mosca minadora é a principal praga do meloeiro nos últimos quinze anos. A utilização de cultivares resistentes é uma das principais alternativas para reduzir os danos causados por esse inseto. O objetivo do presente trabalho foi avaliar linhagens de melão amarelo selecionadas para resistência à mosca minadora em condições de campo para produção e qualidades dos frutos. Dois experimentos foram conduzidos em blocos casualizados com três repetições nos municípios de Mossoró e Baraúna no Rio Grande do Norte. As linhas mais promissoras considerando o alto nível de resistência à mosca minadora, elevada produtividade e qualidade dos frutos são MRL-08, MRL-07, MRL-11, MRL-12, MRL-13, MRL-17 e MRL-18.

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  • FABIANA RODRIGUES DA SILVA
  • ANÁLISE PÓS-GENÔMICA, DESENVOLVIMENTO DE NANOFUNGICIDAS E AVALIAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS E NANOPARTÍCULAS FUNCIONALIZADAS VISANDO O CONTROLE DE Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina EM MELOEIRO

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARCELO OLIVEIRA RODRIGUES
  • CLEBERSON DE FREITAS FERNANDES
  • EDY SOUSA DE BRITO
  • Data: 29/07/2022

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta importância socioeconômica nacional, sendo produzido mais de 600 mil toneladas em aproximadamente 24 mil hectares, gerando divisas anuais superiores aos US$ 150 milhões, com destaque para região Nordeste. O Rio Grande do Norte e o Ceará têm sido responsáveis por mais de 80% da produção e por quase a totalidade das exportações brasileiras de melões. Contudo, apesar de contribuir para o Agronegócio, essa produção cada vez mais intensa tem agravado os problemas fitossanitários da cultura no Semiárido. Nesse contexto, os fungos são os patógenos de maior ocorrência nessa cultura, e que apresenta uma ampla gama de plantas hospedeiras. Dentre os patógenos mais importantes estão Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina, agentes causais da “podridão de raízes e declínio de ramas” em meloeiro. Para ambos patógenos, o manejo cultural prevalece, já que o uso de agrotóxicos, além de contribuir negativamente para os impactos ambientais, são pouco eficientes no controle desses patógenos. A utilização da biotecnologia para fins agrícolas surge como mais uma estratégia no controle de doenças de plantas. Portanto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver ferramentas para controle do M. cannonballus e M. phaseolina em meloeiro a partir da biotecnologia com o uso da bioinformática e nanotecnologia. No primeiro ensaio foi realizado a análise genômica de ambos os fungos com objetivo de selecionar novas proteínas alvos como base para o desenvolvimento de fungicidas a partir da experimentação in silico foi possível selecionar 13 alvos candidatos para M. cannonballus e 10 proteínas como potenciais alvos para M phaseolina. No segundo experimento foram realizados bioensaios in vitro utilizando nanopartículas (NP) associados a compostos comerciais, nanoformulações (NF), a fim de controlar os patógenos, foi possível identificar que a NP tem potencial como facilitador da ação dos compostos, inclusive diminuindo a concentração deles em mais de 200 mil vezes, portanto no estudo in vitro trata-se NF com capacidade de agir como novos nanofungicidas. No último experimento o objetivo foi avaliar a eficiência de três óleos essenciais (OE), sendo eles: capim-limão (Cymbopogon flexuosus), hortelã pimenta (Mentha piperita) e manjericão (Ocimum basilicum) no controle in vitro dos fungos e avaliar associação dos OEs a NP. Os três OEs apresentaram efeito inibitório sobre ambos os fungos e a associação dos OEs com a NP contribuiu para inibição do crescimento micelial demonstrando que a NP funcionalizada pode ser desenvolvida com ferramenta de entrega de compostos fungicidas. Esse trabalho abre perspectivas para a geração de novas formas de controle desse patógenos.


  • Mostrar Abstract
  • Resumo do primeiro trabalho: Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina são dois fungos fitoatogênicos que já tiveram sua caracterização molecular e, portanto, tem possuem seu genoma disponível, essa disponibilidade permite a busca de alvos proteicos de forma racional com a ajuda da bioinformática. Portanto, o objetivo desse trabalho foi selecionar novas proteínas alvos que servirá como base para o desenvolvimento de fungicidas para o controle desses patógenos. Foram analisados os genomas dos fungos M. cannonballus (assembly ASM415492v1) e M. phaseolina (assembly ASM2087553v1) utilizando os softwares de análise BIOEDIT e BLAST foram utilizados para separar, filtrar e comparar sequências proteicas. Foram separadas proteínas por critérios funcionais (putative e hypothetical), proteínas nucleares, proteínas de membrana, receptores e transportadores, actinas, proteínas mitocondriais e proteínas de interação com DNA e RNA. E o banco de dados Protein DataBank, foi utilizado para busca de proteínas que possuem homólogos para elencar e selecionar proteínas do genoma dos fungos. Para M. cannonballus das 17.518 proteínas iniciais foi possível selecionar 15 alvos candidatos e para M.phaseolina das 30.226 proteínas iniciais foi possível identificar 10 proteínas como potenciais alvos. Deste modo, esse estudo abre perspectivas para a geração de conhecimento sobre a função molecular das proteínas alvo, por meio da validação experimental de novos inibidores.

    Resumo do segundo trabalho: O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta importância socioeconômica nacional, com destaque para região Nordeste, essa produção cada vez mais intensa tem agravado os problemas fitossanitários da cultura. Dentre os patógenos mais importantes estão: Monosporascus cannonballus e Macrophomina phaseolina, agentes causais da podridão de raízes e declínio de ramas. Para ambos, o manejo cultural prevalece já que o uso de agrotóxicos, além de contribuir negativamente para os impactos ambientais, são pouco eficientes no controle. O objetivo deste trabalho foi desenvolver nano formulações (NF) para desse patógenos por meio do uso de fungicidas recomendados em outros países, EUA e Israel, em associação com diferentes concentrações das nanopartículas (NP). A NP utilizada foi gerada pela Empresa KrillTech® e está em submissão de patente. Nos bioensaios para avaliações foi considerado o crescimento micelial (CM), por meio da inibição (ICM). No bioensaio com o Fdx (0,1mg/L) associado as concentrações da NP 20, 60, 180, 540, 1260 mg/L, observou-se ICM 100% para controle do M. cannonballus. Para bioensaio com Azx + Fdx (1mg/L) associados a NP nas concentrações: 100, 400, 800, 1200, 1600 mg/L, aqui o ICM apresentou valores de 98,93 a 100%. Com esses resultados, observou-se que a associação com a NP possibilitou controlar ambos os patógenos com uma concentração dos fungicidas mais de 200 mil vezes inferior quando comparada com a dosagem recomendada. Portanto, a NP tem potencial como catalisador da ação dos fungicidas no controle de ambos os patógenos e trata-se de um NF capaz de agir como novos fungicidas



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  • LIDIANE MARTINS MOURA FERREIRA
  • Sigiloso

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • FERNANDO SARMENTO DE OLIVEIRA
  • RENATA PEREIRA LOPES MOREIRA
  • Data: 30/07/2022

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  • Sigiloso


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  • Sigiloso

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  • ELISSON ALVES SANTANA
  • RESPOSTAS A FONTES DE POTÁSSIO APLICADAS PARA MATURAÇÃO DE RAMOS NA MANGUEIRA PALMER 

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • ACÁCIO FIGUEIRÊDO NETO
  • ANTONIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO
  • JOSE LEONCIO DE ALMEIDA SILVA
  • LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS MENDONCA
  • Data: 31/08/2022

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  • A mangueira ‘Palmer’ mesmo apresentando elevada taxa de produtividade, pode obter rendimento relativamente baixa devido a diversos fatores, dentre esses, pode-se destacar a maturação dos ramos, que irá proporcionar o surgimento de brotações vigorosas e se for bem manejado com nutrientes que favorecem sua maturação, como por exemplo o potássio (K). Diante disso, foi desenvolvido um experimento entre os anos de 2019 e 2021 na fazenda experimental da Universidade Federal do Vale do São Francisco, localizado em Petrolina-PE, em pomar de mangueira cv. Palmer. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro tratamentos, sete repetições e três plantas por parcela, totalizando 28 plantas por tratamento. Os tratamentos consistiram na avaliação de três maturadores e uma testemunha, que foram aplicados nos ramos da mangueira “Palmer”, sendo: T1) Testemunha; T2) pulverização foliar com cloreto de potássio (KCl) (2,5%); T3) pulverização foliares com sulfato de potássio (K2SO4) (2,5%); T4) pulverização com produto comercial (SpeedFol® manga indução). Também foi instalado nos seguintes tratamentos (T1, T2 e T3), rizotrons de vidro, utilizando métodos qualitativos para quantificar o sistema radicular das plantas. Além disso, foi utilizado a espectroscopia Vis-NIR para determinar os teores de carboidrato e amido na folha da mangueria. As variáveis analisadas foram: índices de clorofila A (Chla), B (Chlb) e Total (Chlt); Concentração interna de CO2 (Ci); Condutância estomática (gs); Taxa transpiratória (E); Fotossíntese líquida (A); Eficiência instantânea da carboxilação (EiC) e Eficiência no uso da água (EUA). E para os tratamentos T1, T2 e T3 para as plantas que foram instalados os rizotrons as variáveis: Comprimento total das raízes (CpTR); Diâmetro total das raízes (DmTR); Número de raiz por dia (NRD); Número de radicela (NRad); Taxa de crescimento das raízes (TaCR); Taxa de espessura radicular (TaER); Taxa de aparecimento das radicelas (TapRad) e as médias: Comprimento médio das raízes (CpMR) e Diâmetro médio das raízes (DMR). Para a espectroscopia para definir os melhores modelos preditivos de regressão foram utilizados a Regressão por componentes Principais (PCR) e a Regressão por Quadrados Mínimos Parciais (PLSR) com espectro completo (350 a 2500 nm), para os diferentes fertilizantes utilizados foram discriminados utilizando a Análise Discriminate Linera (LDA). Os resultados deste estudo mostraram que: Há incremento positivo das diferentes fontes de potássio (KCl; K2SO4; SpeedFol® manga indução) em comparação com a testemunha, para os índices de clorofila a, b e total e, concentração interna de CO2 (Ci); Em relação as datas de avaliação, apesar de ter havido diferença entre os tratamentos estudados, nenhum se mostrou superior aos demais; O tratamento T4 (SpeedFol® manga indução) para os índices de clorofila A, B e Total, pode proporcionar maior incremento que os demais. As diferentes fontes de potássio não influenciaram o desenvolvimento e crescimento das raízes, mas pode influenciar positivamente o diâmetro radicular; A adubação foliar com produtos à base de K em mangueira ‘Palmer’, para o estágio vegetativo, deve ser realizado antes da pode de formação. A espectroscopia Vis-NIR apresentou valores medianos para a avaliação não destrutivas de folhas de mangueira “Palmer” utilizando PCR e PLSR para predição de carboidrato e amido com R2 de 0,582 menor que os modelos considerados excelentes (R2 >0,90). O desenvolvimento de modelos de classificação não possibilitou a discriminação das diferentes fontes de potássio em folhas de mangueira “Palmer” com precisão de 64,28%, para a diferentes datas de coleta.


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  • Resumo do primeiro trabalho: Cultivada em diferentes regiões do Brasil, a mangueira apresenta grande importância a nível nacional. A região que mais tem se destacado é a região Nordeste, apresentando alto rendimento e produção, devido ao uso de tecnologias que visam melhorar o sistema produtiva. Entretanto, o cultivo da mangueira está diretamente relacionado a fatores fisiológicos como: fotossíntese, condutância estomática e clorofila. Sendo que, os fatores fisiológicos estão relacionados ao equilíbrio nutricional da planta, entre os nutrientes pode-se destacar o potássio (K), que apesar de não ser um elemento estrutural para a planta estimula ou faz partes de diversos processos fisiológicos no vegetal. Diante disso, foi realizado um experimento com a finalidade de avaliar, no período vegetativo da mangueira ‘Palmer’, a aplicação de diferentes fontes de K para acelerar o estágio de maturação dos ramos da mangueira e verificar sua influência sobre os índices fisiológicos e clorofila. Os tratamentos consistiam na avaliação de três maturadores, que foram aplicados via foliar diretamente nos ramos e folhas da mangueira “Palmer”, sendo: T1 – Tratamento controle; T2- Pulverização foliar com cloreto de potássio (KCl) a 2,5%; T3 – Pulverização foliar com sulfato de potássio (K2SO4) a 2,5%; T4 – Pulverização foliar com produto comercial (SpeedFol® manga indução). Após a coletas e análises dos dados chegou-se a seguinte conclusão: Existe interação entre “adubação potássica X dias de aplicação dos tratamentos” para as variáveis: Chla, Chlb, Chlt, gs, Ci e taxa transpiratória (E); Para as variáveis Chla, Chlb e Chlt, em relação ao índice de clorofila foliar o tratamento T4 (SpeedFol® manga indução) foi o que obteve os maiores índices aos 100, 220 e 360 dias após a aplicação dos tratamentos; Para variável fisiológica condutância estomática (gs) não houve diferença entre as diferentes fontes de fertilizantes a base de K (KCl; K2SO4; SpeedFol® manga indução); Em relação a concentração interna de CO2 (Ci), aos 15, 100 e 220 dias, o T3- K2SO4 apresentou os maiores valores, sendo aos 360 dias superados pelo T4, sendo este superior em 36% em relação ao T3; Ademais para a taxa transpiratória (E) o T3 obteve valores superiores nas datas de avaliações em comparação com os outros tratamentos.

    Resumo do segundo trabalho: A cultiva de mangueira ‘Palmer’ tem se destacado por apresentar características desejáveis que tem contribuído para sua aceitação tanto no mercado interno quanto no externo. Sendo assim, o investimento em tecnologias que visam melhorar o sistema produtivo da cultura é importante. Tecnologias como a utilização de ‘Rizotrons’ pode ser uma boa alternativa para melhorar a produção e produtividade com a variedade ‘Palmer’. O ‘Rizotron’ é um técnica não-destrutiva que tem a finalidade de observar o sistema radicular durante seu estágio de desenvolvimento, determinando assim, o melhor momento de realizar adubações e tratos culturais.. Aliado a isso, a utilização de nutrientes, como o potássio (K), que visam melhorar o sistema radicular, pode contribuir para o melhor aproveitamento e distribuição das raízes no solo. Diante disso, um experimento foi desenvolvido na fazenda experimental da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, com a finalidade de avaliar diferentes fontes de K com a utilização de ‘Rizotrons’ no sistema radicular da manguira ‘Palmer’ no submédio do Vale do São Francisco. Os tratamentos consistiam em: T1 – Tratamento controle; T2- Pulverização foliar com cloreto de potássio (KCl) a (2,5%); T3 – Pulverização foliar com sulfato de potássio (K2SO4) a (2,5%). As variáveis analisadas foram: Comprimento Total das Raízes – CpTR; Diâmetro Total das Raízes – DmTR; Número de Raiz por dia – NRD; Número de Radicelas – NRad; Taxa de crescimento das raízes – TaCR; Taxa de espessura das raízes – TaER; Taxa de aparecimento das radicelas – TapRad; Comprimento médio das raízes – CpMR; Diâmetro médio das raízes – DMR. Após a coleta dos dados, as variáveis foram submetidas à estatística descritiva. Em seguida, posteriormente a utilização dos tratamentos e avaliações, chegou-se as seguintes conclusões: A aplicação foliar de cloreto de potássio (KCl) no estágio vegetativo da mangueira ‘Palmer’ proporcionou, nos primeiros dias após a poda, a inibição do sistema radicular; A adubação com sulfato de potássio apresentou maior diâmetro radicular que o cloreto de potássio; O uso de KCl diminui a mortalidade das raízes da mangueira ‘Palmer’ no período vegetativo; O uso de fertilizante foliar à base de K diminui o surgimento de radicelas (raízes secundárias); A adubação foliar com produtos à base de K em mangueira ‘Palmer’, para o estágio vegetativo, deve ser realizada antes da poda de formação; A fertilização foliar com KCl proporciona melhor distribuição do sistema radicular da mangueira ‘Palmer’ em profundidade que o K2SO4 e o tratamento controle.

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  • KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
  • CICLOS DESCONTÍNUOS DE HIDRATAÇÃO COM ELICITORES DO ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ESPÉCIES CULTIVADAS E FLORESTAIS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • CHARLINE ZARATIN ALVES
  • GIVANILDO ZILDO DA SILVA
  • RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA
  • Data: 21/10/2022

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  • O estresse salino reduz a disponibilidade hídrica e afeta os processos iniciais de germinação. Com isso, a hidratação das sementes é o primeiro processo afetado, seguido da redução do crescimento de plântulas. Nas regiões áridas e semiáridas a indisponibilidade hídrica ocorre naturalmente pelas condições ambientais e climáticas que caracterizam estas regiões, mas podem ser intensificas por ações antrópicas. Ciclos descontínuos de hidratação ocorrem naturalmente nessas regiões. Isso tem favorecido a germinação e promovido a aclimatação das espécies vegetais nativas que ocorrem nas regiões, como a Mimosa caesalpiniifolia e Pityrocarpa moniliformis, ou para as espécies cultivadas em condição de sequeiro como Zea mays e Vigna unguiculata. A aplicação estratégica dos ciclos descontínuos de hidratação em conjunto com elicitores do estresse abiótico nas sementes pode melhorar a germinação e a sobrevivência das plântulas em condições de baixo potencial osmótico induzido pelo estresse salino. Objetivou-se avaliar a ação de ciclos descontínuos de hidratação com diferentes agentes elicitores do estresse salino em sementes de milho e feijão-caupi, como também nas espécies florestais M. caesalpiniifolia e P. moniliformes, por meio de avaliações fisiológicas (germinação, vigor, crescimento e acúmulo de biomassa) e bioquímicas (solutos orgânicos). Nas culturas agrícolas o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 7, com quatro repetições de 50 sementes. As sementes de milho, cv. BR 206 e a BRS 5037 Cruzeta, e as sementes de feijão-caupi, var. Sempre Verde e Pingo de Ouro, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl; estresse salino - 250 mM de NaCl (milho) e 100 mM de NaCl (feijão-caupi); estresse salino + três ciclos descontínuos de hidratação das sementes em água; estresse salino + CHD com ácido giberélico; estresse salino + CHD em peróxido de hidrogênio; estresse salino + CHD em ácido salicílico; e estresse salino + CHD em ácido ascórbico. Para as florestais, o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 12, com quatro repetições de 30 sementes. As sementes florestais foram submetidas aos tratamentos controle e salino simulado com 200 mM de NaCl. Os demais tratamentos foram semelhantes aos adotados para as espécies agrícolas, mas aplicados em um e dois ciclos de hidratação. O estresse salino reduziu a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa em plântulas de espécies agrícolas e florestais. Os CHD beneficiaram a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa de plântulas de milho, feijão-caupi e das espécies florestais sob estresse salino, principalmente por induzir a síntese de osmoprotetores. Os CHD em ácidos giberélico e salicílico mitigaram os efeitos do estresse salino na formação de plântulas de milho e feijão-caupi que se aclimataram e resultaram em maior potencial germinativo, crescimento e biomassa sob estresse salino de 250 e 100 mM NaCl, respectivamente. Os melhores resultados para as espécies agrícolas foram obtidos após CHD com ácido giberélico e ácido salicílico. Para as espécies florestais, um ciclo de priming em água e dois de priming com ácido giberélico, promoveram maior tolerância ao estresse salino de 200 mM NaCl para P. moniliformis e M. caesalpiniifolia, respectivamente.


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  • Salt stress reduces water availability and affects early germination processes. Thus, seed hydration is the first process affected, followed by reduced seedling growth. In arid and semi-arid regions, water unavailability occurs naturally due to the environmental and climatic conditions that characterize these regions, but can be intensified by human actions. Discontinuous hydration cycles occur naturally in these regions. This has favored germination and promoted the acclimatization of native plant species that occur in the regions, such as Mimosa caesalpiniifolia and Pityrocarpa moniliformis, or for species cultivated under rainfed conditions, such as Zea mays and Vigna unguiculata. The strategic application of discontinuous hydration cycles in conjunction with abiotic stress elicitors in seeds can improve germination and seedling survival in conditions of low osmotic potential induced by saline stress. The objective of this study was to evaluate the effects of discontinuous hydration cycles with different salt stress elicitors in maize and cowpea seeds, as well as in the forest species M. caesalpiniifolia and P. moniliformis, through physiological evaluations (germination, vigor, initial growth and accumulation of biomass) and biochemical (organic solutes). In agricultural crops, the experiment was carried out in a completely randomized design following a 2 x 7 factorial arrangement, with four replications of 50 seeds. Corn seeds, cv. BR 206 and BRS 5037 Cruzeta, and cowpea seeds, var. Semper Verde and Pingo de Ouro were submitted to the following treatments: 0.0 mM NaCl; salt stress - 250 mM NaCl (corn) and 100 mM NaCl (cowpea); salt stress + three discontinuous cycles of seed hydration in water; salt stress + CHD with gibberellic acid; salt stress + CHD in hydrogen peroxide; salt stress + CHD in salicylic acid; and salt stress + CHD in ascorbic acid. For the forests, the experiment was carried out in a completely randomized design following the 2 x 12 factorial arrangement, with four replications of 30 seeds. The forest seeds were submitted to control and simulated saline treatments with 200 mM of NaCl. The other treatments were similar to those adopted for agricultural species, but applied in one and two cycles. Salt stress reduced germination, growth and biomass accumulation in seedlings of agricultural and forestry species. CHD benefited the germination, growth and biomass accumulation of seedlings of maize, cowpea and forest species under saline stress, mainly by inducing the synthesis of osmoprotectants. CHD in gibberellic and salicylic acids mitigated the effects of saline stress on maize and cowpea seedling formation that acclimated and resulted in higher germination potential, growth and biomass under saline stress of 250 and 100 mM NaCl, respectively. The best results for agricultural species were obtained after CHD with gibberellic acid and salicylic acid. For forest species, one cycle of priming in water and two of priming with gibberellic acid, promoted greater tolerance to the saline stress of 200 mM NaCl for P. moniliformis and M. caesalpiniifolia, respectively.

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  • GISELE LOPES DOS SANTOS
  • RESPOSTA DE CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO IRRIGADO À
    ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ALEXANDRE TAVARES DA ROCHA
  • FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA
  • MANOEL GALDINO DOS SANTOS
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 11/11/2022

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  • O algodão naturalmente colorido tem se mostrado uma fonte de matéria-prima para a indústria têxtil por dispensar a etapa de tingimento químico. Seu cultivo no Brasil se concentra na região semiárida do Nordeste, na qual em sua maioria, apresenta solos pouco desenvolvidos e pobres em matéria orgânica devido às condições climáticas dessa região, o que exige diferentes necessidades de manejo. O potássio desempenha inúmeras funções na planta e a disponibilidade limitada desse nutriente pode comprometer o desempenho produtivo do algodoeiro. Neste sentido, é importante o correto manejo da adubação potássica na cultura do algodão, em especial para cultivares coloridas em regiões semiáridas, como forma de garantir à produtividade e maior rentabilidade. Logo, o objetivo neste trabalho foi avaliar os componentes agronômicos, a eficiência no uso de potássio e a viabilidade econômica em cultivares de algodão colorido submetidas a doses de potássio. Para isto, foram conduzidos dois experimentos em campo, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2019 e 2021, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, sendo os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Na parcela principal foram alocadas as cinco doses de potássio (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O); e nas subparcelas as quatro cultivares de algodão colorido (BRS Safira, BRS Rubi, BRS Topázio e BRS Verde). Os resultados evidenciaram que a correta adubação potássica garante melhor desempenho agronômico, maior eficiência e maior retorno econômico. As cultivares BRS Rubi e BRS Safira apresentaram maior produtividade de pluma com doses entre 76 e 240 kg ha-1 de K2O. Maior eficiência de utilização da adubação potássica foi obtida pelas cultivares BRS Verde e BRS Topázio empregando-se a dose de 60 kg ha-1 de K2O, na safra de 2019. Os custos de produção do algodoeiro foram maiores na safra de 2019. Na safra de 2021 a dose 240 kg ha-1 de K2O favoreceu melhor rendimento econômico para todas as cultivares estudadas. A cultivar BRS Topázio é economicamente viável para uso em região semiárida independentemente da dose de potássio utilizada. A cultivar BRS Verde proporcionou maior índice de lucratividade quando cultivada com doses de K entre 83 e 240 kg ha-1 de K2O.


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  • ARTIGO 01: O cultivo do algodão naturalmente colorido pode se mostrar como uma importante alternativa 6 econômica e social para agricultura familiar. Contudo, considerando-se as condições 7 edafoclimáticas de cada região produtora, deve ser adotado o manejo nutricional adequado 8 para esta cultura. O potássio é um dos nutrientes mais importantes para o algodoeiro, pois 9 contribui diretamente no seu desenvolvimento. Além de que, sua correta disponibilidade 10 favorece melhor desempenho produtivo à cultura. Logo, objetivou-se avaliar nesta pesquisa o 11 desempenho agronômico de cultivares de algodão naturalmente colorido adubadas com doses 12 de potássio em condições semiáridas. Para isto, duas safras agrícolas foram conduzidas na 13 Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN, nos 14 períodos de julho a novembro de 2019 e julho a novembro de 2021. O delineamento 15 experimental foi o de blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas, com quatro 16 repetições. Nas parcelas, foram alocadas as doses (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O); e 17 nas subparcelas as quatro cultivares de algodão naturalmente colorido (BRS Rubi, BRS 18 Safira, BRS Verde e BRS Topázio). As variáveis analisadas foram número de capulhos por 19 planta, matéria seca da parte aérea, produtividade de algodão em caroço e em pluma e 20 porcentagem de fibra. A adubação potássica influenciou no desempenho agronômico das 21 cultivares de algodão naturalmente colorido nas duas safras agrícolas. A cultivar BRS 22 Topázio obteve maior rendimento produtivo e porcentagem de fibra em relação as demais 23 cultivares mostrando potencial de cultivo para a região semiárida. As cultivares BRS Rubi e 24 BRS Safira obtiveram maior produtividade de pluma com doses entre 76 e 240 kg ha-1 de 25 K2O. Entre as cultivares a cultivar BRS Verde foi a que demandou maior quantidade de 26 adubação potássica para obter aumento na produtividade.

    ARTIGO 02: O correto manejo da adubação potássica em cultivares de algodão de fibra colorida pode 411 favorecer a otimização e rendimento da cultura em região semiárida, além de minimizar 412 impactos ambientais. Assim o objetivo neste trabalho foi avaliar a eficiência no uso de 413 potássio por cultivares de algodão colorido submetidas à adubação potássica em região 414 semiárida. Para fins de pesquisa dois experimentos foram realizados, correspondendo a duas 415 safras agrícolas, na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em 416 2019 e 2021. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com parcelas 417 subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas, casualizou-se cinco doses de potássio (0, 60, 418 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O) e nas subparcelas, quatro cultivares de algodão colorido (BRS 419 Rubi, BRS Safira, BRS Verde e BRS Topázio). Foram avaliadas eficiência agronômica, 420 fisiológica, agrofisiológica, aparente de recuperação e de utilização. Os resultados mostraram 421 que a cultivar BRS Rubi apresentou melhor eficiência agronômica com a dose de 60 kg ha-1 422 de K2O nas duas safras agrícolas. A cultivar BRS Topázio apresentou melhor eficiência 423 fisiológica com doses entre 60 e 174 kg ha-1 de K2O. Maior eficiência agrofisiológica foi 424 alcançada pelas cultivares BRS Rubi e BRS Verde com a dose de 60 kg ha-1 de K2O na 425 primeira safra. No cultivo de primeira safra, todas as cultivares obtiveram boa eficiência 426 aparente de recuperação em função da dose de 60 kg ha-1 de K2O. Na segunda safra, as 427 cultivares BRS Topázio e BRS Rubi obtiveram os maiores valores com as doses 60 e 240 kg 428 ha-1 de K2O. Maior eficiência de utilização foi obtida pelas cultivares BRS Verde e BRS 429 Topázio empregando-se a dose de 60 kg ha-1 de K2O, na safra de 2019.

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  • RAYANNA CAMPOS FERREIRA
  • Produção de coentro e de couve de folha adubados com jitirana e flor-de-seda em ambiente semiárido

  • Orientador : FRANCISCO BEZERRA NETO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO BEZERRA NETO
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO
  • GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • NATAN MEDEIROS GUERRA
  • Data: 09/12/2022

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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar agroeconomicamente, a produção de massa verde do coentro e couve de folha e de seus componentes quando adubados com quantidades equitativas de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera, espécies espontâneas do bioma Caatinga, em dois cultivos agrícolas. Quatro experimentos foram conduzidos entre os anos de 2020 e 2021, sendo o de coentro de dezembro de 2020 a janeiro de 2021 e de setembro a outubro de 2021; e o de couve de folha de setembro a novembro de 2021 e de janeiro a março de 2022, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada no distrito de Lagoinha, a 20 km do município de Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quantidades equitativas de jitirana e flor-de-seda nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1, em base seca. Em cada experimento foi utilizado um tratamento sem fertilização (controle). As máximas eficiências agronômicas alcançadas foram 4,58 t ha-1 de rendimento de massa verde de e 4,7 número de molhos por metro quadrado (m²) de coentro e para couve de folha houve uma produtividade de folhas comerciais de 16,92 t ha-1 e 7 de maços de folhas m-2, foram possíveis com a incorporação das seguintes quantidades equitativas de biomassa de 49,56 e 49,52 t ha-1 e de 56,41 e 48,63 t ha-1 de Merremia aegyptia e Calotropis procera incorporadas ao solo. As máximas eficiências economicas otimizadas obtidas em termos de renda líquida de 30.243,92 e 47.841,44 R$ t ha-1 com taxas de retorno de 4,68 e 2,47 reais por cada real investido nos cultivos de coentro e de couve de folhas, foram possíveis com a incorporação das quantidades equitativas de biomassa de 42,68 e 41,64 t ha-1 e de 53,26 e 64,31 t ha-1 dos adubos verdes adicionados ao solo, respectivamente. A utilização de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável para produtores que praticam o monocultivo cultivo de coentro e de couve de folha em ambiente semiárido.


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  • The objective of this work was to agroeconomically evaluate the production of green mass of coriander and kale and their components when fertilized with equitable amounts of biomass of hairy woodrose and roostertree, spontaneous species of the Caatinga biome, in two cropping seasons. Four experiments were conducted between the years 2020 and 2021, with coriander to December 2020 to January 2021 and September to October 2021; and kale from September to November 2021 and from January to March 2022, at the Experimental Farm Rafael Fernandes of the Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), located in the district of Lagoinha, 20 km from the municipality of Mossoró-RN. The experimental design used was in randomized complete blocks with five treatments and five replications. The treatments consisted of equitable amounts of hairy woodrose and roostertree at doses of 16, 29, 42, 55 and 68 t ha-1, on a dry basis. In each experiment, a treatment without fertilization (control) was used. The maximum agronomic efficiencies achieved were 4.58 t ha-1 of green mass yield of and 4.7 number of bunches per square meter (m²) of coriander and for kale there was a productivity of commercial leaves of 16.92 t ha-1 and 7 bundles of leaves m-2, were possible with the incorporation of the following equitable biomass amounts of 49.56 and 49.52 t ha-1 and 56.41 and 48, 63 t ha-1 of Merremia aegyptia and Calotropis procera incorporated into the soil. The maximum optimized economic efficiencies obtained in terms of net income of 30,243.92 and 47,841.44 BRL t ha-1 with rates of return of BRL 4.68 and 2.47 for each BRL invested in the coriander and kale cultivation were possible with the incorporation of equitable biomass amounts of 42.68 and 41.64 t ha-1 and 53.26 and 64.31 t ha-1 of the green manures added to the soil. The use of Merremia aegyptia and Calotropis procera biomass from the Caatinga biome proved to be a viable technology for producers who practice the monocropping of coriander and kale in a semi-arid environment.

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  • SILVANA FRAGA DA SILVA
  • Ecofisiologia, crescimento e produção de genótipos de soja sob estresse de alagamento

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • JOAO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • FREDERICO HENRIQUE DA SILVA COSTA
  • MARCIO DE OLIVEIRA MARTINS
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 13/12/2022

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  • A fisiologia da resposta das plantas ao estresse hídrico é altamente complexa e envolve mudanças deletérias e/ou adaptativas. O alagamento dos solos é o principal estresse ambiental que causa privação de O2 nas raízes das plantas. A adaptação ou não das plantas a solos com excesso de água é definida a partir da sua capacidade em desenvolver mecanismos para superar as condições. Quando submetidas ao alagamento, algumas plantas podem produzir alterações morfológicas e fisiológicas para melhor se adaptarem ao ambiente e difundir o oxigênio. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos morfológicos e fisiológicos de genótipos de soja submetidos ao alagamento do solo nas fases vegetativa e reprodutiva. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado (DIC) com 5 repetições, em arranjo fatorial 3 x 3, sendo três genótipos de soja: tolerante, sensível e cv. comercial; e três condições de tratamento hídrico: alagamento do solo por 10 dias no período vegetativo + 10 dias no reprodutivo; alagamento do solo por 10 dias apenas no período reprodutivo, e o tratamento controle, onde manteve-se o solo com 70% da CC durante todo ciclo da planta. Durante o ciclo da planta foram realizadas três avaliações quanto a fluorescência da clorofila a, fotossíntese e trocas gasosas: depois da inundação do período vegetativo (V2); depois da inundação do período reprodutivo (R2) e dez dias após a drenagem da água da inundação (recuperação). Ao final do experimento, foram avaliados o conteúdo relativo de água, dano de membrana, teores de clorofilas a, b, total e carotenoides, acumulo e alocação de massa seca nos órgãos da planta. Os genótipos tolerante e sensível sofreram redução da taxa fotossintética e condutância estomática ao serem submetidos ao estresse hídrico na fase reprodutiva. Entretanto, no estresse na fase vegetativa, apenas os mesmo genótipos reduziram a eficiência quântica atual e a taxa de transporte de elétrons e não apresentaram recuperação para estas variáveis. Houve redução do conteúdo relativo de água para os genótipos sensível e tolerante no vegetativo/reprodutivo e no reprodutivo, enquanto para a local não teve diferença. As membranas celulares apresentam maiores danos para a sensível na vegetativa/reprodutiva e para as sensível e local no período reprodutivo. O genótipo tolerante não apresentou redução do teor de clorofilas a, b e total, enquanto a sensível e local foram fortemente afetadas. A massa seca nas folhas e raízes foram menores para a tolerante e sensível ao serem submetidas ao estresse no estádio R2 da soja e para a produção de grão, os três genótipos foram afetados tanto na fase vegetativa/reprodutiva como somente na reprodutiva. Foi observado para a tolerante, sensível e local, menor investimento de biomassa para a produção de grãos e maior alocação de massa seca no caule. Para a raiz, que é o órgão da planta em contato direto com a água, somente o genótipo sensível apresentou menor incremento. Entre os três genótipos avaliados, a cultivar comercial teve melhor desempenho do que os demais, sob condições de alagamento do solo. Assim, os genótipos tolerante e sensível é mais susceptível ao estresse, enquanto o local mostra-se ser mais adaptado e tolerante, visto que apresenta mecanismos para superar o meio.


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  • ARTIGO 01: Com chuvas fortes e prolongadas os campos de soja podem experimentar condições de inundação ou saturação, principalmente em região com precipitação intensão, como o Norte do Brasil. As inundações são o segundo maior estresse abiótico e a soja é uma cultura sensível ao excesso de água no solo. o objetivo desse trabalho foi as respostas de três cultivares de soja submetidas ao alagamento do solo. Foram avaliadas três cultivares de soja, uma sensível e outra tolerante a hipóxia, e uma plantada por produtores locais. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação em vasos de 8 litros preenchidos com areia e terra vegetal (1:1). Antes da semeadura, realizou-se a inoculação das sementes com produto comercial Inoculante Turfoso Masterfix Soja na dose 100 g/50 kg de sementes. As plantas receberam irrigação diária de 70% da capacidade de campo até o estádio V2, em que as primeiras parcelas foram submetidas a inundação, 3 cm de água acima do solo, por 10 dias. Após esse período ocorreu a drenagem da água. No florescimento pleno, R2, repetiu-se o tratamento hídrico por mais 10 dias nas mesmas parcelas e em plantas que receberam o estresse somente na fase reprodutiva. Durante o ciclo da planta foram realizadas três avaliações quanto a fluorescência da clorofila a, fotossíntese e trocas gasosas: depois da inundação do período vegetativo (V2); depois da inundação do período reprodutivo (R2) e dez dias após a drenagem da água da inundação (recuperação). As cultivares tolerante e sensível apresentaram maiores reduções de fotossíntese e condutância estomática quando submetidas ao estresse hídrico na fase reprodutiva. A local teve menor transpiração folar e maior concentração interna de CO2, mesmo em condições hipóxica. Na inundação na fase vegetativa da soja, apenas as cultivares tolerante e sensível reduziram a eficiência quântica atual e a taxa de transporte de elétrons, porém no momento de inundação na reprodutiva todas as cultivares sofreram alterações e não apresentaram recuperação para estas variáveis. Tanto ao quenching não-fotoquímico, somente a sensível aumentou a taxa, nos estresses nos estádios V2/R2 e no R2. Conclui-se que a cultivar local mostrou-se mais adaptadas as condições alagamentos do solo, por alagamento do solo, por melhores respostas fisiológicos de adaptação as condições hipóxicas.

    ARTIGO 02: Os campos da região norte do Brasil, nova fronteira agrícola, tem se desenvolvido com a chegada da principal commodities do país, a soja. Condições de hipoxia por encharcamento do solo é comum em alguns meses do ano na Amazônia e em terras agrícolas podem causar danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações morfofisiológicas de três cultivares de soja submetidas ao alagamento do solo nas fases vegetativa e reprodutiva. Foram avaliadas três cultivares de soja, uma sensível e outra tolerante a hipóxia, e uma plantada por produtores locais. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação em vasos de 8 litros preenchidos com areia e terra vegetal (1:1). Antes da semeadura, realizou-se a inoculação das sementes com produto comercial Inoculante Turfoso Masterfix Soja na dose 100 g/50 kg de sementes. As plantas receberam irrigação diária de 70% da capacidade de campo até o estádio V2, em que as primeiras parcelas foram submetidas a inundação, 3 cm de água acima do solo, por 10 dias. Após esse período ocorreu a drenagem da água. No florescimento pleno, R2, repetiu-se o tratamento hídrico por mais 10 dias nas mesmas parcelas e em plantas que receberam o estresse somente na fase reprodutiva. Ao final do experimento, foram avaliados o conteúdo relativo de água, dano de membrana, teores de clorofilas a, b, total e carotenoides, e a produção de massa seca. Houve redução do conteúdo relativo de água para as cultivares sensível e tolerante no vegetativo/reprodutivo e no reprodutivo, enquanto para a local não teve diferença. As membranas celulares apresentam maiores danos para a sensível na vegetativa/reprodutiva e para as sensível e local no período reprodutivo. A cultivar tolerante não apresentou redução do teor de clorofilas a, b e total, enquanto a sensível e local foram fortemente afetadas. Quanto aos carotenoides todas as cultivares apresentaram redução nas duas fases de tratamentos hídricos nas plantas. A massa seca nas folhas e raízes foram menores para a tolerante e sensível ao serem submetidas ao estresse no estádio R2 da soja e para a produção de grão, as três cultivares foram afetadas tanto na fase vegetativa/reprodutiva como somente na reprodutiva. Foi observado para a tolerante, sensível e local, menor investimento de biomassa para a produção de grãos e maior alocação de massa seca no caule. Para a raiz, que é o órgão da planta em contato direto com a água, somente a cultivar sensível apresentou menor incremento.

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  • CHRISTIANE NORONHA GOMES DOS SANTOS OLIVEIRA
  • Sigiloso

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS
  • FREDERICO RIBEIRO DO CARMO
  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • RICARDO PAULO FONSECA MELO
  • TALIANE MARIA DA SILVA TEÓFILO
  • Data: 16/12/2022

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  • Sigiloso


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  • Sigiloso

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  • HAMURÁBI ANIZIO LINS
  • Uso de inteligência artificial para recomendação do clomazone e s-metolachlor aplicados em pré-emergência.

  • Orientador : DANIEL VALADAO SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL VALADAO SILVA
  • GUILHERME BRAGA PEREIRA BRAZ
  • JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
  • MATHEUS DE FREITAS SOUZA
  • PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS
  • STEFESON BEZERRA DE MELO
  • Data: 22/12/2022

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  • O uso de herbicidas no solo, em aplicações em pré-emergência, tem sido fundamental para o manejo de plantas daninhas no Brasil. Todavia, a escolha da dosagem correta do herbicida para cada tipo de solo ainda é um desafio e problemas causados pela sub ou super-dosagem de herbicidas tem sido comum, acarretando em prejuízos agronômicos e ambientais. Uma alternativa para este problema seria utilizar tem sido realizado sem considerar os atributos físicos e químicos do solo. Sua interação é dependente das propriedades do solo e do próprio herbicida e, por isso, é considerada complexa. Os coeficientes de sorção de herbicidas estão diretamente correlacionados com as propriedades do solo. Assim, a modelagem matemática para prever a capacidade de retenção do herbicida em cada solo e, consequentemente, a dose necessária para o manejo eficiente das plantas daninhas, com menor risco ambiental. Diante disso, os objetivos deste trabalho foram: i) Selecionar possíveis variáveis preditoras para compor redes neurais artificiais (RNAs) capazes de estimar o coeficiente de sorção do clomazone e s-metolachlor nos solos; ii) avaliar o desempenho de RNAs para predizer o coenficiente de sorção do do clomazone e s-metolachlor nos solos; iii) avaliar quais os atributos do solo possuem maior importância para predição dos coeficientes de sorção do clomazone e s-metolachlor a partir de RNAs. Os coeficientes de sorção dos herbicidas foram determinados em laboratório com 45 solos de diferentes estados brasileiros. Modelos de RNAs perceptron multicamadas (MLP) foram utilizados para predição da sorção do clomazone e s-metolachlor. As RNAs foram capazes de estimar a capacidade de sorção do clomazone e s-metolachlor nos solos estudados. Quando selecionado as variáveis representativas e estruturas adequadas, as RNAs atingem altos valores de precisão e acurácia para determinar o valor estimado de Kfs do clomazone e s-metolachlor no solo. As variáveis foram selecionadas eficientemente com a ferramenta de feature selection utilizando as características físicas e químicas dos solos para o herbicida clomazone. As variáveis de entrada que determinaram a rede de melhor desempenho para predição do Kfs, foram: CTC, Silte, Mg e K. As variáveis que apresentaram maior importância relativa na análise de sensibilidade na construção do modelo para o Kfs do clomazone, foram: K (37%) e Silte (29%). Os modelos de RNAs foram capazes de recomendar a reduzir em 20% a dose em L.ha-1 do clomazone comparado ao método via bula comercial. O modelo com melhor performance para predizer o coeficiente de sorção do s-metolachlor foi aquele com 7 entradas: Ca+2 > MO > CTC >V > K+ > Argila > m, pela RNA MLP 7-10-1. Na análise de sensibilidade para atribuir a importância relativa de cada variável, o teor de Ca+2 e MO se destacaram para predizer o Kfs do s-metolachlor. A seleção de variáveis pelo método bootstrap forest partitioning para compor as entradas das RNAs foi eficiente para obter modelos bem treinados e com alta capacidade de generalização para predizer Kfs do s-metolachlor. Esse procedimento para recomendação de doses aplicado em pré-emergência comparado ao método via bula comercial, variou em 2% na quantidade aplicada de s-metolachlor.


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  • CAPÍTULO 1 - O uso de herbicidas tem sido realizado sem considerar os atributos físicos e químicos do solo e sua variação nas diferentes regiões produtoras. Sua interação é dependente das propriedades do solo e do próprio herbicida e, por isso, é considerada complexa. Uma alternativa para otimizar o uso de herbicidas é a aplicação de modelos matemáticos para estimar a sorção no solo, contribuindo no controle mais eficiente das plantas daninhas e trazendo mais segurança ambiental. Neste estudo avaliou-se a eficiência de Redes Neurais Artificiais (RNAs) como ferramenta para prever a sorção do clomazone em diferentes solos brasileiros. Os coeficientes de sorção do herbicida foram determinados em laboratório com 45 solos de diferentes estados brasileiros. Modelos de RNAs perceptron multicamadas (MLP) foram utilizados para predição da sorção do clomazone. As variáveis foram selecionadas utilizando a ferramenta de feature selection utilizando as características físicas e químicas dos solos. Foi realizada estatística multivariada para determinar as correlações entre os atributos físicos e químicos do solo com o coeficiente de sorção. As entradas das RNAs, foram: potássio (K), fosfóro (P), magnésio (Mg), matéria orgânica (MO), silte, argila e capacidade de troca de cátions (CTC). A saída, foi: coeficiente de sorção (Kfs). O desempenho geral do modelo foi avaliado por seus valores de precisão e erro, sendo eles: coeficiente de determinação (R2), erro relativo absoluto médio (RMSE), erro absoluto médio (MAE), erro médio de estimativa (MBE) e o coeficiente de correlação de Pearson (r). Os modelos das RNAs foram capazes de predizer o Kfs do clomazone nos solos estudados. As variáveis de entrada que determinaram a rede de melhor desempenho para predição do Kfs, foram: CTC, Silte, Mg e K. As variáveis que apresentaram maior importância relativa na análise de sensibilidade na construção do modelo para o Kfs do clomazone, foram:  K (37%) e Silte (29%). Os modelos de RNAs foram capazes de recomendar a reduzir em 20% a dose em L/ha do clomazone comparado ao método via bula comercial.

     

     

    CAPÍTULO 2 - Os coeficientes de sorção de herbicidas estão diretamente correlacionados com as propriedades do solo. Assim, a modelagem matemática preditiva desses coeficientes a partir de atributos do solo poderia viabilizar o uso do coeficiente de retenção, tanto para determinação do risco de contaminação ambiental quanto para recomendação de herbicidas pré-emergentes. Desta maneira, os objetivos do trabalho foram: i) Selecionar possíveis variáveis preditoras para compor redes neurais artificiais (RNAs) capazes de estimar o coeficiente de sorção do s-metolachlor nos solos; ii) avaliar o desempenho de RNAs para predizer o coenficiente de sorção do s-metolachlor nos solos; iii) avaliar quais os atributos do solo possuem maior importância para predição dos coeficientes de sorção do s-metolachlor a partir de RNAs. As RNAs foram capazes de estimar a capacidade de sorção do s-metolachlor nos solos estudados. Quando selecionado as variáveis representativas e estruturas adequadas, as RNAs atingem altos valores de precisão e acurácia para determinar o valor estimado de Kfs do s-metolachlor no solo. O processo de seleção de variáveis por triagem preditiva baseada no método bootstrap forest partitioning para compor as entradas das RNAs é uma etapa crucial para obter modelos bem treinados e com alta capacidade de generalização durante a fase de teste. A triagem preditiva evidencia que alguns atributos muitas vezes não correlacionados com a sorção de herbicidas em solos podem auxiliar na predição do Kfs. Os resultados desse trabalho demostram que existe, teoricamente, uma alternativa capaz de otimizar o uso do s-metolachlor no solo, garantindo eficiência e menor risco de contaminação ambiental. As próximas etapas para a ciência envolvendo a temática desse estudo devem focar em ensaios biológicos em ambientes controlados e a campo par aprovar a eficiência do método proposto para recomendação agronômica do s-metolachlor.

2021
Dissertações
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  • VITOR RAFAEL OLIVEIRA MAIA
  • AVALIAÇÃO DE PATOGENICIDADE E EXPRESSÃO DO PERFIL DE PROTEÍNAS POR SDS-PAGE DA RELAÇÃO Macrophomina pseudophaseolina x Cucumis melo L.

  • Orientador : IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIANE RABELO DA COSTA BATISTA
  • IONÁ SANTOS ARAÚJO HOLANDA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
  • Data: 26/01/2021

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  • A cultura do melão (Cucumis melo L.) apresenta grande importância econômica na região do Semiárido do Nordeste Brasileiro, em razão das condições favoráveis ao seu cultivo. Muitos são os problemas fitossanitários encontrados na cultura, dentre eles se destacam as doenças ocasionadas por patógenos radiculares. Recentemente, foi identificada uma nova espécie do gênero Macrophomina, a Macrophomina pseudophaseolina, que pode estar associada a plantas daninhas presentes nas áreas de cultivo de melão como hospedeira alternativa, causando podridão radicular e declínio das ramas do meloeiro (PRDR). O objetivo deste trabalho foi analisar a patogenicidade e a expressão de proteínas diferencialmente expressas em acessos de Cucumis melo L. em função da resposta a um estresse biótico ocasionado pelo fitopatógeno Macrophomina pseudophaseolina. Na primeira etapa, foi feita a semeadura dos acessos de melão, preparo dos inóculos dos isolados do fungo, inoculação artificial das plantas pelo método do palito e análise de patogenicidade. O experimento foi realizado em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com esquema fatorial 2x2+2, utilizando-se dois acessos de melão distintos, um potencialmente resistente (C-14) e outro susceptível (MR-1), dois isolados de M. pseudophaseolina (CMM4826 mais agressivo e CMM4807 menos agressivo), mais dois grupos controle. De acordo com a análise de patogenicidade, o presente estudo confirma o acesso C-14 como moderadamente resistente (MR), para ambos os isolados testados, enquanto o acesso MR-1 foi classificado como altamente susceptível (AS) a CMM4826 e susceptível (SU) a CMM4807. Na segunda etapa, foi coletada amostras vegetais de caule e raiz do acesso C-14, após inoculação com M. pseudophaseolina para extração das proteínas, realização de eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) e analise do perfil de bandas dos diferentes tratamentos. Foi observada a presença de bandas diferencialmente expressas após inoculação das plântulas com os dois isolados em relação ao controle, para ambos os tecidos. O número de bandas diferencialmente expressas foi menor, em caule e raiz, para o acesso C-14 quando inoculado com o isolado mais agressivo CMM4826. Estes resultados são importantes pois podem contribuir futuramente com programas de melhoramento da cultura e desenvolvimento de medidas de controles eficazes, a partir de cultivares resistentes.


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  • A cultura do melão (Cucumis melo L.) apresenta grande importância econômica na região do Semiárido do Nordeste Brasileiro, em razão das condições favoráveis ao seu cultivo. Muitos são os problemas fitossanitários encontrados na cultura, dentre eles se destacam as doenças ocasionadas por patógenos radiculares. Recentemente, foi identificada uma nova espécie do gênero Macrophomina, a Macrophomina pseudophaseolina, que pode estar associada a plantas daninhas presentes nas áreas de cultivo de melão como hospedeira alternativa, causando podridão radicular e declínio das ramas do meloeiro (PRDR). O objetivo deste trabalho foi analisar a patogenicidade e a expressão de proteínas diferencialmente expressas em acessos de Cucumis melo L. em função da resposta a um estresse biótico ocasionado pelo fitopatógeno Macrophomina pseudophaseolina. Na primeira etapa, foi feita a semeadura dos acessos de melão, preparo dos inóculos dos isolados do fungo, inoculação artificial das plantas pelo método do palito e análise de patogenicidade. O experimento foi realizado em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com esquema fatorial 2x2+2, utilizando-se dois acessos de melão distintos, um potencialmente resistente (C-14) e outro susceptível (MR-1), dois isolados de M. pseudophaseolina (CMM4826 mais agressivo e CMM4807 menos agressivo), mais dois grupos controle. De acordo com a análise de patogenicidade, o presente estudo confirma o acesso C-14 como moderadamente resistente (MR), para ambos os isolados testados, enquanto o acesso MR-1 foi classificado como altamente susceptível (AS) a CMM4826 e susceptível (SU) a CMM4807. Na segunda etapa, foi coletada amostras vegetais de caule e raiz do acesso C-14, após inoculação com M. pseudophaseolina para extração das proteínas, realização de eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) e analise do perfil de bandas dos diferentes tratamentos. Foi observada a presença de bandas diferencialmente expressas após inoculação das plântulas com os dois isolados em relação ao controle, para ambos os tecidos. O número de bandas diferencialmente expressas foi menor, em caule e raiz, para o acesso C-14 quando inoculado com o isolado mais agressivo CMM4826. Estes resultados são importantes pois podem contribuir futuramente com programas de melhoramento da cultura e desenvolvimento de medidas de controles eficazes, a partir de cultivares resistentes.

2
  • RÉGIS CAVALCANTE VIEIRA
  • PÓS-COLHEITA DA CEBOLA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES

  • Orientador : LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
  • LEILSON COSTA GRANGEIRO
  • WELKA PRESTON LEITE BATISTA DA COSTA ALVES
  • Data: 26/02/2021

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  • A cebola (Allium cepa L.) tem grande importância socioeconômica a nível mundial, pois é a terceira olerícola mais cultivada. No entanto, por ser um produto altamente perecível e com demanda em menor que o crescimento da oferta, no cultivo da cebola, ocorrem muitas perdas pós-colheita, provocadas principalmente pela sua inadequada condição de armazenamento. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de cebola em função da adubação com micronutrientes, utilizando a cultivar “Rio das antas”. O experimento foi dividido em duas etapas: campo e laboratório. No campo foi instalado um experimento entre junho e dezembro de 2019, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em blocos casualizados completos com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de B, Cu e Zn aplicadas combinadas. No laboratório, o delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas 9 x 4, com quatro repetições. Nas parcelas foram dispostos os tratamentos (micronutrientes B, Cu e Zn) e nas subparcelas os tempos de armazenamento (0; 20; 40 e 60 dias após a colheita). Foram avaliadas perda de peso, firmeza de bulbo, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência e coloração. Os dados foram submetidos a análise estatística em função do tempo de armazenamento, por meio do programa Sisvar, aplicando-se análise de regressão. A aplicação combinada das doses de 2-2-1 kg ha-1 de Boro, Cobre e Zinco respectivamente, apresentou os melhores resultados para pH e açúcares durante o armazenamento.


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  • A cebola (Allium cepa L.) tem grande importância socioeconômica a nível mundial, pois é a terceira olerícola mais cultivada. No entanto, por ser um produto altamente perecível e com demanda em menor que o crescimento da oferta, no cultivo da cebola, ocorrem muitas perdas pós-colheita, provocadas principalmente pela sua inadequada condição de armazenamento. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de cebola em função da adubação com micronutrientes, utilizando a cultivar “Rio das antas”. O experimento foi dividido em duas etapas: campo e laboratório. No campo foi instalado um experimento entre junho e dezembro de 2019, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em blocos casualizados completos com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de B, Cu e Zn aplicadas combinadas. No laboratório, o delineamento experimental foi em blocos casualizados completos em parcelas subdivididas 9 x 4, com quatro repetições. Nas parcelas foram dispostos os tratamentos (micronutrientes B, Cu e Zn) e nas subparcelas os tempos de armazenamento (0; 20; 40 e 60 dias após a colheita). Foram avaliadas perda de peso, firmeza de bulbo, sólidos solúveis (ºBrix), açúcares solúveis totais, acidez total titulável, relação SS/AT, pH, pungência e coloração. Os dados foram submetidos a análise estatística em função do tempo de armazenamento, por meio do programa Sisvar, aplicando-se análise de regressão. A aplicação combinada das doses de 2-2-1 kg ha-1 de Boro, Cobre e Zinco respectivamente, apresentou os melhores resultados para pH e açúcares durante o armazenamento.

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  • TATIANNE RAIANNE COSTA ALVES
  • FENOLOGIA, PRODUÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE MINI MELANCIA EM CULTIVO HIDROPÔNICO COM ÁGUA SALOBRA EM DIFERENTES SUBSTRATOS

  • Orientador : SALVADOR BARROS TORRES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEK SANDRO DUTRA
  • CLARISSE PEREIRA BENEDITO
  • EMANOELA PEREIRA DE PAIVA
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • SALVADOR BARROS TORRES
  • Data: 26/02/2021

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  • O sucesso da produção e qualidade dos frutos de melancia estão diretamente relacionados com a qualidade da semente e da água de irrigação utilizada. Com isso, objetivou-se avaliar a fenologia, produção e vigor de sementes de mini melancia em cultivo hidropônico, irrigada com água salobra em diferentes substratos. Foram realizados dois experimentos. Na fase de produção de frutos e sementes, o experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, os tratamentos foram distribuídos em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2, sendo utilizado o delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições de duas plantas. A parcela foi composta pelas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e as subparcelas constituídas por dois substratos (fibra de coco e areia). A qualidade fisiológica das sementes foi determinada em laboratório, em delineamento inteiramente casualizado, e os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 5 x 2, referentes as sementes produzidas nas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e dois substratos (fibra de coco e areia), com quatro repetições de 50 sementes. No experimento em casa de vegetação, avaliou-se os dias para a floração, dias para a produção do fruto, ciclo da cultura, diâmetros longitudinal e transversal do fruto, peso do fruto, número e peso das sementes por fruto. No experimento em laboratório foi analisado o grau de umidade, porcentagem de germinação e emergência, biometria das sementes, peso de 100 sementes, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. O cultivo hidropônico com água salobra retarda o crescimento e antecipa o ciclo da mini melancia ‘Sugar Baby’, devido a diminuição no período de maturação dos frutos, e ocasiona reduções no crescimento e produção. A viabilidade e o vigor das sementes de melancieira não são afetados pelo uso de água salobra de até 6,9 dS m 1 na fase de produção. O substrato fibra de coco é o mais adequado para produção de mini melancia em cultivo hidropônico com água salobra.


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  • O sucesso da produção e qualidade dos frutos de melancia estão diretamente relacionados com a qualidade da semente e da água de irrigação utilizada. Com isso, objetivou-se avaliar a fenologia, produção e vigor de sementes de mini melancia em cultivo hidropônico, irrigada com água salobra em diferentes substratos. Foram realizados dois experimentos. Na fase de produção de frutos e sementes, o experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, os tratamentos foram distribuídos em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2, sendo utilizado o delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições de duas plantas. A parcela foi composta pelas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e as subparcelas constituídas por dois substratos (fibra de coco e areia). A qualidade fisiológica das sementes foi determinada em laboratório, em delineamento inteiramente casualizado, e os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 5 x 2, referentes as sementes produzidas nas cinco condutividades elétricas da água, CEa (S1 = 0,5, S2 = 2,4, S3 = 4,0, S4 = 5,5 e S5 = 6,9 dS m-1) e dois substratos (fibra de coco e areia), com quatro repetições de 50 sementes. No experimento em casa de vegetação, avaliou-se os dias para a floração, dias para a produção do fruto, ciclo da cultura, diâmetros longitudinal e transversal do fruto, peso do fruto, número e peso das sementes por fruto. No experimento em laboratório foi analisado o grau de umidade, porcentagem de germinação e emergência, biometria das sementes, peso de 100 sementes, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. O cultivo hidropônico com água salobra retarda o crescimento e antecipa o ciclo da mini melancia ‘Sugar Baby’, devido a diminuição no período de maturação dos frutos, e ocasiona reduções no crescimento e produção. A viabilidade e o vigor das sementes de melancieira não são afetados pelo uso de água salobra de até 6,9 dS m 1 na fase de produção. O substrato fibra de coco é o mais adequado para produção de mini melancia em cultivo hidropônico com água salobra.

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  • RAYANE SLEY MELO DA CUNHA
  • TEMPO DE DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DOS ESTÁGIOS IMATUROS DE Zaeucoila unicarinata ASHMEAD (HYMENOPTERA: FIGITIDAE)

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • JANISETE GOMES DA SILVA
  • Data: 05/03/2021

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  • Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) é um inimigo natural da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae). Embora Z. unicarinata contribua para o controle biológico de L. sativae, o desenvolvimento e a caracterização morfológica dos estágios imaturos desse endoparasitoide solitário ainda não são conhecidos. As alterações morfológicas experimentadas durante os estádios imaturos dos endoparasitoides ocorrem dentro do corpo do hospedeiro. Devido a isso, é desconhecido em várias espécies. Assim, estudos que visem conhecer o tempo de desenvolvimento e a morfologia dos estágios imaturos podem ajudar no melhor entendimento sobre a bioecologia deste parasitoide. Além disso, essas informações são importantes para estudos básico sobre a bioecologia de Z. unicarinata e até mesmo para o planejamento de sua criação massal. Diante disto, o objetivo deste estudo foi conhecer o tempo de desenvolvimento e caracterizar morfologicamente os estágios imaturos de Z. unicarinata, criados em larvas de L. sativae. Diariamente, plantas com folhas infestadas com larvas de L. sativae foram expostas ao parasitismo. Em seguida as plantas foram colocadas em câmara climatizada B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand), nas condições de temperatura de 25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. A cada 24 horas, 30 larvas/pupas parasitadas foram dissecadas durante o período de desenvolvimento do parasitoide, afim de registrar o tempo de desenvolvimento e as características morfológicas das fases imaturas (ovo, larva, pré-pupa e pupa). As frequências dos diferentes estádios de desenvolvimento de Z. unicarinata foram calculados para definir o número de instares larvais. Um microscópio estereoscópio Leica S8APO com aumento de 80x foi usado para observar todos os estágios imaturos de Z. unicarinata. O desenvolvimento completo das fases imaturas do parasitoide foi de 22 dias: ovo (duração ≅ 4 dias); instares larvais - primeiro (≅ 2 dias), segundo (≅ 2 dias), terceiro (≅ 4 dias) e quarto (≅ 2 dias); pré-pupa (≅ 2 dias); e pupa (≅ 6 dias). Características morfológicas: Os ovos tem formato alongado, sem pedúnculo; larvas de 1° e 2° instares são eucoiliformes variando de 0,62 mm a 1,14 mm de comprimento médio, larvas de 3° e 4° instares são himenopteriformes e medem 1,54 mm e 1,56 mm de comprimento médio, respectivamente. Pupas apresentam cabeça, tórax e abdômen bem definidos com média de 1,46 mm de comprimento. Os resultados obtidos são importantes pois permitem conhecer o desenvolvimento e as características morfológicas dos estágios imaturos de Z. unicarinata, o que contribuirá para posteriores estudos sobre esse parasitoide.


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  • Zaeucoila unicarinata Ashmead (Hymenoptera: Figitidae) é um inimigo natural da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae). Embora Z. unicarinata contribua para o controle biológico de L. sativae, o desenvolvimento e a caracterização morfológica dos estágios imaturos desse endoparasitoide solitário ainda não são conhecidos. As alterações morfológicas experimentadas durante os estádios imaturos dos endoparasitoides ocorrem dentro do corpo do hospedeiro. Devido a isso, é desconhecido em várias espécies. Assim, estudos que visem conhecer o tempo de desenvolvimento e a morfologia dos estágios imaturos podem ajudar no melhor entendimento sobre a bioecologia deste parasitoide. Além disso, essas informações são importantes para estudos básico sobre a bioecologia de Z. unicarinata e até mesmo para o planejamento de sua criação massal. Diante disto, o objetivo deste estudo foi conhecer o tempo de desenvolvimento e caracterizar morfologicamente os estágios imaturos de Z. unicarinata, criados em larvas de L. sativae. Diariamente, plantas com folhas infestadas com larvas de L. sativae foram expostas ao parasitismo. Em seguida as plantas foram colocadas em câmara climatizada B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand), nas condições de temperatura de 25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. A cada 24 horas, 30 larvas/pupas parasitadas foram dissecadas durante o período de desenvolvimento do parasitoide, afim de registrar o tempo de desenvolvimento e as características morfológicas das fases imaturas (ovo, larva, pré-pupa e pupa). As frequências dos diferentes estádios de desenvolvimento de Z. unicarinata foram calculados para definir o número de instares larvais. Um microscópio estereoscópio Leica S8APO com aumento de 80x foi usado para observar todos os estágios imaturos de Z. unicarinata. O desenvolvimento completo das fases imaturas do parasitoide foi de 22 dias: ovo (duração ≅ 4 dias); instares larvais - primeiro (≅ 2 dias), segundo (≅ 2 dias), terceiro (≅ 4 dias) e quarto (≅ 2 dias); pré-pupa (≅ 2 dias); e pupa (≅ 6 dias). Características morfológicas: Os ovos tem formato alongado, sem pedúnculo; larvas de 1° e 2° instares são eucoiliformes variando de 0,62 mm a 1,14 mm de comprimento médio, larvas de 3° e 4° instares são himenopteriformes e medem 1,54 mm e 1,56 mm de comprimento médio, respectivamente. Pupas apresentam cabeça, tórax e abdômen bem definidos com média de 1,46 mm de comprimento. Os resultados obtidos são importantes pois permitem conhecer o desenvolvimento e as características morfológicas dos estágios imaturos de Z. unicarinata, o que contribuirá para posteriores estudos sobre esse parasitoide.

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  • ALLINNY LUZIA ALVES CAVALCANTE
  • ADAPTABILITY AND PATHOGENICITY OF Monosporascus SPECIES IN CUCURBITS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RUI SALES JUNIOR
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • ERIKA VALENTE DE MEDEIROS
  • Data: 08/03/2021

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  • Neste estudo, cinco novas espécies recentemente descritas de MonosporascusMbrasiliensisMcaatinguensisMmossoroensisMnordestinus e Msemiaridus, que foram encontradas em plantas daninhas coletadas em campos de cultivo de cucurbitáceas no Nordeste do Brasil foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de pH e concentrações de salinidade (NaCl), sua patogenicidade em espécies selecionadas de meloeiro, melancieira, pepineiro e aboboreira, e sua sensibilidade in vitro aos fungicidas boscalida, carbendazim, cyprodinil, fluazinam e fludioxonil. Os resultados revelaram uma grande variabilidade entre os isolados representativos de cada espécie de Monosporascus. Todos eles mostraram uma ampla faixa de tolerância aos diferentes níveis de pH, com o OpH das espécies variando entre 5,72 e 8,05. As concentrações de NaCl reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro, com EC50 acima de 900 mM para todas as espécies, embora nenhuma concentração tenha sido capaz de inibi-las completamente. Nos testes de patogenicidade, todas as cucurbitáceas avaliadas, foram suscetíveis às cinco espécies de Monosporascus em experimento em casa de vegetação, usando inoculação artificial de raízes. Além disso, todas as espécies de Monosporascus foram altamente suscetíveis aos fungicidas fludioxonil e fluazinam, exibindo valores de EC50 abaixo de 1 mg/L i.a. Nossos resultados fornecem informações relevantes sobre a resposta dessas novas espécies de Monosporascus a fatores ambientais, genótipos de plantas e fungicidas.


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  • Neste estudo, cinco novas espécies recentemente descritas de MonosporascusMbrasiliensisMcaatinguensisMmossoroensisMnordestinus e Msemiaridus, que foram encontradas em plantas daninhas coletadas em campos de cultivo de cucurbitáceas no Nordeste do Brasil foram caracterizadas em relação ao crescimento micelial in vitro em diferentes níveis de pH e concentrações de salinidade (NaCl), sua patogenicidade em espécies selecionadas de meloeiro, melancieira, pepineiro e aboboreira, e sua sensibilidade in vitro aos fungicidas boscalida, carbendazim, cyprodinil, fluazinam e fludioxonil. Os resultados revelaram uma grande variabilidade entre os isolados representativos de cada espécie de Monosporascus. Todos eles mostraram uma ampla faixa de tolerância aos diferentes níveis de pH, com o OpH das espécies variando entre 5,72 e 8,05. As concentrações de NaCl reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro, com EC50 acima de 900 mM para todas as espécies, embora nenhuma concentração tenha sido capaz de inibi-las completamente. Nos testes de patogenicidade, todas as cucurbitáceas avaliadas, foram suscetíveis às cinco espécies de Monosporascus em experimento em casa de vegetação, usando inoculação artificial de raízes. Além disso, todas as espécies de Monosporascus foram altamente suscetíveis aos fungicidas fludioxonil e fluazinam, exibindo valores de EC50 abaixo de 1 mg/L i.a. Nossos resultados fornecem informações relevantes sobre a resposta dessas novas espécies de Monosporascus a fatores ambientais, genótipos de plantas e fungicidas.

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  • JOÃO CLAUDIO VILVERT
  • Chitosan and graphene oxide-based biodegradable packaging for maintaining postharvest quality of mango

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • SÉRGIO TONETTO DE FREITAS
  • Data: 11/03/2021

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  • Mango is a highly appreciated tropical fruit with high respiration rate and ethylene production, which makes it highly perishable after harvest and limits fruit long-distance marketing. Thus, postharvest technologies are essential to reduce metabolic activity and extend postharvest life of mangoes shipped to distant markets. Chitosan is a natural, renewable and biodegradable polymer that has been extensively studied in fruit postharvest conservation, including mangoes. Despite its several advantages, the use of chitosan is limited by its hydrophilic nature, which tend to be characterized as an ineffective barrier to the loss of moisture from the fruit to the environment, and by its fragility. Thus, the addition and incorporation of nanoparticles to the chitosan biopolymeric matrix is an alternative to improve the properties of the films based on this polymer. The objective of this study was to evaluate the effect of chitosan and graphene oxide-based biodegradable bags on the postharvest quality of ‘Palmer’ mangoes during cold storage. Chitosan (2%) and graphene oxide (0.25%) based biodegradable bags were prepared following the casting method and evaluated for physicochemical, colorimetric and mechanical properties. The fruit were harvested at the recommended maturity stage and were stored for 56 days at 12° C without bagging (control), as well as in chitosan-based bag, chitosan-based bag with graphene oxide, and polyethylene-based bag. According to the results, the incorporation of graphene oxide into chitosan matrix improved the properties of the films by reducing their water vapor permeability, water vapor permeability rate and water solubility. The bags evaluated in our study delayed mango ripening, maintaining external appearance, skin and pulp colors, firmness, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, β-carotene and chlorophyll contents in the fruit. In addition, bagging the fruit reduced weight loss, respiration rate and anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) incidence and severity during storage. Our results suggest that chitosan-based biodegradable bags are an ecological and effective alternative to maintain postharvest quality of ‘Palmer’ mango during cold storage.


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  • Mango is a highly appreciated tropical fruit with high respiration rate and ethylene production, which makes it highly perishable after harvest and limits fruit long-distance marketing. Thus, postharvest technologies are essential to reduce metabolic activity and extend postharvest life of mangoes shipped to distant markets. Chitosan is a natural, renewable and biodegradable polymer that has been extensively studied in fruit postharvest conservation, including mangoes. Despite its several advantages, the use of chitosan is limited by its hydrophilic nature, which tend to be characterized as an ineffective barrier to the loss of moisture from the fruit to the environment, and by its fragility. Thus, the addition and incorporation of nanoparticles to the chitosan biopolymeric matrix is an alternative to improve the properties of the films based on this polymer. The objective of this study was to evaluate the effect of chitosan and graphene oxide-based biodegradable bags on the postharvest quality of ‘Palmer’ mangoes during cold storage. Chitosan (2%) and graphene oxide (0.25%) based biodegradable bags were prepared following the casting method and evaluated for physicochemical, colorimetric and mechanical properties. The fruit were harvested at the recommended maturity stage and were stored for 56 days at 12° C without bagging (control), as well as in chitosan-based bag, chitosan-based bag with graphene oxide, and polyethylene-based bag. According to the results, the incorporation of graphene oxide into chitosan matrix improved the properties of the films by reducing their water vapor permeability, water vapor permeability rate and water solubility. The bags evaluated in our study delayed mango ripening, maintaining external appearance, skin and pulp colors, firmness, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, β-carotene and chlorophyll contents in the fruit. In addition, bagging the fruit reduced weight loss, respiration rate and anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) incidence and severity during storage. Our results suggest that chitosan-based biodegradable bags are an ecological and effective alternative to maintain postharvest quality of ‘Palmer’ mango during cold storage.

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  • ADRIANO FERREIRA MARTINS
  • HERANÇA DA RESISTÊNCIA DO ACESSO DE MELOEIRO Ag-
    15591Ghana À Macrophomina phaseolina.

  • Orientador : GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE MARINHO
  • FERNANDO ANTONIO SOUZA DE ARAGÃO
  • Data: 13/03/2021

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das olerícolas de maior importância econômica no Brasil. A Região Nordeste respondeu em 2020 por cerca 96% da produção nacional e 100% das exportações da fruta. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam o meloeiro, se destaca a podridão radicular, causada fungos de solo, dentre eles Macrophomina phaseolina. A doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência que permanecem no solo e restos vegetais por vários anos. O uso de cultivares e porta-enxerto resistentes é umas das melhores alternativas para convivência com o referido patógeno, dentro de um programa de manejo da cultura. Para condução de um programa de melhoramento visando à obtenção de cultivares e porta-enxertos resistentes é necessário o conhecimento da herança da resistência do material doador. Em estudo de reação, o acesso de meloeiro C-14 foi identificado como resistente à Macrophomina phaseolina. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi estudar a herança da resistência do referido acesso em cruzamento com o acesso C-32. Inicialmente foi obtida a geração F1, proveniente do cruzamento entre os dois materiais, posteriormente foi obtida a geração F2 e retrocruzamento (RC11). As populações foram testadas quanto à reação ao patógeno, seguindo-se a metodologia de inoculação do palito de dente. A avaliação foi feita com base numa escala de notas de patogenicidade. Modelos genéticos foram testados usando a máxima verossimilhança em misturas de funções de densidade normal. A partir das funções de verossimilhança para cada modelo, foi possível compor testes de interesse, considerando diferentes hipóteses. Os resultados mostraram que herança da resistência do acesso C-14 é controlada por um gene maior com a presença de efeito aditivo e de dominância. A herança da área superficial, matéria seca e o volume da raiz é controlada por um gene maior com efeito aditivo. A herança do comprimento da raiz é determinada por um gene maior com efeitos aditivo e de dominância e Poligenes somente com efeitos aditivos.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das olerícolas de maior importância econômica no Brasil. A Região Nordeste respondeu em 2020 por cerca 96% da produção nacional e 100% das exportações da fruta. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam o meloeiro, se destaca a podridão radicular, causada fungos de solo, dentre eles Macrophomina phaseolina. A doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência que permanecem no solo e restos vegetais por vários anos. O uso de cultivares e porta-enxerto resistentes é umas das melhores alternativas para convivência com o referido patógeno, dentro de um programa de manejo da cultura. Para condução de um programa de melhoramento visando à obtenção de cultivares e porta-enxertos resistentes é necessário o conhecimento da herança da resistência do material doador. Em estudo de reação, o acesso de meloeiro C-14 foi identificado como resistente à Macrophomina phaseolina. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi estudar a herança da resistência do referido acesso em cruzamento com o acesso C-32. Inicialmente foi obtida a geração F1, proveniente do cruzamento entre os dois materiais, posteriormente foi obtida a geração F2 e retrocruzamento (RC11). As populações foram testadas quanto à reação ao patógeno, seguindo-se a metodologia de inoculação do palito de dente. A avaliação foi feita com base numa escala de notas de patogenicidade. Modelos genéticos foram testados usando a máxima verossimilhança em misturas de funções de densidade normal. A partir das funções de verossimilhança para cada modelo, foi possível compor testes de interesse, considerando diferentes hipóteses. Os resultados mostraram que herança da resistência do acesso C-14 é controlada por um gene maior com a presença de efeito aditivo e de dominância. A herança da área superficial, matéria seca e o volume da raiz é controlada por um gene maior com efeito aditivo. A herança do comprimento da raiz é determinada por um gene maior com efeitos aditivo e de dominância e Poligenes somente com efeitos aditivos.

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  • FRANCISCO ADÊNIO TEIXEIRA ALVES
  • ACÚMULO E EFICIÊNCIA DO USO DO FÓSFORO NA MANDIOCA IRRIGADA NO SEMIÁRIDO

  • Orientador : AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
  • ALINE KELLY QUEIROZ DO NASCIMENTO
  • ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA
  • Data: 28/05/2021

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  • O fósforo (P) é um elemento que apresenta baixos teores e baixa mobilidade em solos de regiões tropicais. Na mandioca é o quarto nutriente mais exigido e atua como promotor do crescimento e desenvolvimento da planta. Devido a problemática existente no que diz respeito a absorção do fósforo em regiões tropicais e a importância do cultivo da mandioca para essas regiões, objetivou-se com esse estudo avaliar o acúmulo e a eficiência do uso do fósforo em cultivares de mandioca cultivadas em condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos em duas safras agrícolas 2018/19 e 2019/20, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com 20 tratamentos e quatro repetições. Nas parcelas, foram aplicadas em fundação e de forma aleatória as cinco doses de fosforo (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1 de P2O5) e nas subparcelas, foram dispostas as quatro cultivares de mandioca (Água Morna, BRS Gema de Ovo, Recife e Venâncio). As folhas foram os órgãos que acumularam menores quantidades de fósforo. As cultivares BRS Gema de Ovo e Recife apresentaram os maiores acúmulos de fósforo, nas duas safras, com 4,326 e 4,282 g planta-1 (72,10 e 71,37 kg ha-1) e 2,424; 2,493 g planta-1 (40,40 e 41,55 kg ha-1), respectivamente. Doses maiores que 180 kg ha-1 de P2O5 não proporcionaram incrementos no acúmulo de P para todas as cultivares. As maiores doses de P2O5 promoveram os menores índices de eficiência agronômica e eficiência aparente de recuperação para todas as cultivares.


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  • O fósforo (P) é um elemento que apresenta baixos teores e baixa mobilidade em solos de regiões tropicais. Na mandioca é o quarto nutriente mais exigido e atua como promotor do crescimento e desenvolvimento da planta. Devido a problemática existente no que diz respeito a absorção do fósforo em regiões tropicais e a importância do cultivo da mandioca para essas regiões, objetivou-se com esse estudo avaliar o acúmulo e a eficiência do uso do fósforo em cultivares de mandioca cultivadas em condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos em duas safras agrícolas 2018/19 e 2019/20, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com 20 tratamentos e quatro repetições. Nas parcelas, foram aplicadas em fundação e de forma aleatória as cinco doses de fosforo (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1 de P2O5) e nas subparcelas, foram dispostas as quatro cultivares de mandioca (Água Morna, BRS Gema de Ovo, Recife e Venâncio). As folhas foram os órgãos que acumularam menores quantidades de fósforo. As cultivares BRS Gema de Ovo e Recife apresentaram os maiores acúmulos de fósforo, nas duas safras, com 4,326 e 4,282 g planta-1 (72,10 e 71,37 kg ha-1) e 2,424; 2,493 g planta-1 (40,40 e 41,55 kg ha-1), respectivamente. Doses maiores que 180 kg ha-1 de P2O5 não proporcionaram incrementos no acúmulo de P para todas as cultivares. As maiores doses de P2O5 promoveram os menores índices de eficiência agronômica e eficiência aparente de recuperação para todas as cultivares.

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  • ALCIMAR GALDINO DE LIRA
  • PARASITISMO DE Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) SOBRE Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae), EM FUNÇÃO DO NICHO DE FORRAGEAMENTO, EM UM AMBIENTE SEMIÁRIDO

  • Orientador : ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES
  • ELANIA CLEMENTINO FERNANDES
  • ELTON LUCIO DE ARAUJO
  • PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
  • Data: 31/05/2021

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  • O parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido no Brasil para o controle biológico de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae). Devido à escassez de estudos, e o aumento da demanda pelo uso de parasitoides no controle biológico de tefritídeos pragas e a perspectiva do uso de D. longicaudata na regulação populacional de C. capitata, é fundamental os estudos sobre a bioecologia desse inimigo natural no semiárido nordestino. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nicho de forrageamento de D. longicaudata em frutos de goiaba infestados com C. capitata em um ambiente semiárido, na região nordeste do Brasil. Os testes foram conduzidos em gaiolas de campo, onde frutos de goiaba foram infestados com larvas de C. capitata e expostos ao parasitismo de D. longicaudata, em dois nichos de forrageamento (copa da planta e solo), em bioensaios com e sem chance de escolha. Após o período de exposição, os frutos foram recolhidos, identificados e as larvas foram individualizadas em tubos de ensaios e deixadas em condições de laboratório (25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas) até a emergência dos adultos (parasitoides ou mosca). As taxas de parasitismos nos bioensaios sem chance de escolha foram de 13,2% nos frutos da copa e 15,2% nos frutos do solo, já no bioensaio com chance de escolha, o parasitismo na copa foi de 31,6% e 21,6% nos frutos do solo. Nos frutos localizados na copa da planta foram observados o maior número de descendentes do sexo feminino, com razão sexual de 0,58 em ambos os bioensaios. O parasitismo, a fertilidade e a razão sexual de D. longicaudata não foram influenciados pelo nicho de forrageamento (copa/solo).


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  • O parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido no Brasil para o controle biológico de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae). Devido à escassez de estudos, e o aumento da demanda pelo uso de parasitoides no controle biológico de tefritídeos pragas e a perspectiva do uso de D. longicaudata na regulação populacional de C. capitata, é fundamental os estudos sobre a bioecologia desse inimigo natural no semiárido nordestino. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nicho de forrageamento de D. longicaudata em frutos de goiaba infestados com C. capitata em um ambiente semiárido, na região nordeste do Brasil. Os testes foram conduzidos em gaiolas de campo, onde frutos de goiaba foram infestados com larvas de C. capitata e expostos ao parasitismo de D. longicaudata, em dois nichos de forrageamento (copa da planta e solo), em bioensaios com e sem chance de escolha. Após o período de exposição, os frutos foram recolhidos, identificados e as larvas foram individualizadas em tubos de ensaios e deixadas em condições de laboratório (25 ± 2ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas) até a emergência dos adultos (parasitoides ou mosca). As taxas de parasitismos nos bioensaios sem chance de escolha foram de 13,2% nos frutos da copa e 15,2% nos frutos do solo, já no bioensaio com chance de escolha, o parasitismo na copa foi de 31,6% e 21,6% nos frutos do solo. Nos frutos localizados na copa da planta foram observados o maior número de descendentes do sexo feminino, com razão sexual de 0,58 em ambos os bioensaios. O parasitismo, a fertilidade e a razão sexual de D. longicaudata não foram influenciados pelo nicho de forrageamento (copa/solo).

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  • Milena de Almeida Bastos do Nascimento
  • AVALIAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DO SORGO SOB IRRIGAÇÃO DEFICITÁRIA COM ÁGUA SALOBRA.

  • Orientador : EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSE GUSTAVO LIMA DE ALMEIDA
  • JOSÉ NILDO TABOSA
  • Data: 31/05/2021

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  • Atualmente o crescimento populacional tem causado gargalos na produção de alimentos e biocombustíveis. Devido à alta demanda de consumo, a cultura do sorgo tem se destacado como uma das principais fontes promissoras de biocombustível. Apesar de alta versatilidade, pouco se conhece sobre as características físico-químicas dos genótipos desenvolvidos em condições distintos de cultivo. Existem cultivares com tolerância moderada aos níveis de sais, ciclo curto e alta produção de biomassa. Tais características favorecem o seu desenvolvimento em regiões áridas e semiáridas, com baixos índices pluviométricos, altas temperaturas, mas muitas vezes a agua disponível para a irrigação, provém, de aquíferos com elevadas concentrações de sais, como é o caso do aquífero Jandaíra, e isso poderia afetar não somente a produção mais as características de qualidade da planta. Nesse sentido, este estudo teve por objetivo avaliar as características físico-químicas de cultivar de sorgo submetido a diferentes níveis de salinidade e lâminas de irrigação em condições semiáridas. O experimento será instalado no município de Upanema –RN, região Oeste do Rio Grande do Norte, numa área de 48 x 78 m. Foi adotado o delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) em blocos ao acaso com três repetições, sendo quatro níveis de salinidade (1,5 – 3,0 – 4,5 - 6,0 dS m-1), quatro lâminas de irrigação (295 – 402 – 509 – 676 mm) na parcela, e uma cultivar (BRS Ponta Negra). Foram avaliados os seguintes parâmetros de qualidade: Sólidos solúveis (SS), Açúcar solúvel total (AST), Açúcares redutores (AR), Açúcares não redutores (ANR), Açúcar total recuperável (ATR), pH e Acidez total; parâmetros de produtividade: Caldo (%), Fibra (%), Matéria fresca colmo (MFC), Matéria seca total (MST) e Rendimento total (RT). Verificou-se que o genótipo de Sorgo BRS Ponta Negra, apresentou características promissoras para produção de etanol, sendo capaz de se desenvolver no ambiente semiárido e produzir açúcares que variaram de acordo com os tratamentos. Devido a sua capacidade adaptativa em compartimentalizar os íons Na+ e Cl- e na participação das enzimas nesse processo. Portanto, para os principais parâmetros de qualidade no caldo do sorgo evidenciou-se melhor eficiência nas lâminas de irrigação (LI) de 295 e 402 mm, equivalente a 50 e 70% da ETC respectivamente sob CE de 4,5 dS m-1. Em relação ao rendimento da planta, massa fresca do colmo e matéria seca, apesar das condições de estresse, obteve-se rendimento máximos sob a LI de 509 mm correspondendo a 90% da ETC na CE de 6,0 dS m-1.


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  • Atualmente o crescimento populacional tem causado gargalos na produção de alimentos e biocombustíveis. Devido à alta demanda de consumo, a cultura do sorgo tem se destacado como uma das principais fontes promissoras de biocombustível. Apesar de alta versatilidade, pouco se conhece sobre as características físico-químicas dos genótipos desenvolvidos em condições distintos de cultivo. Existem cultivares com tolerância moderada aos níveis de sais, ciclo curto e alta produção de biomassa. Tais características favorecem o seu desenvolvimento em regiões áridas e semiáridas, com baixos índices pluviométricos, altas temperaturas, mas muitas vezes a agua disponível para a irrigação, provém, de aquíferos com elevadas concentrações de sais, como é o caso do aquífero Jandaíra, e isso poderia afetar não somente a produção mais as características de qualidade da planta. Nesse sentido, este estudo teve por objetivo avaliar as características físico-químicas de cultivar de sorgo submetido a diferentes níveis de salinidade e lâminas de irrigação em condições semiáridas. O experimento será instalado no município de Upanema –RN, região Oeste do Rio Grande do Norte, numa área de 48 x 78 m. Foi adotado o delineamento experimental em esquema fatorial (4 x 4) em blocos ao acaso com três repetições, sendo quatro níveis de salinidade (1,5 – 3,0 – 4,5 - 6,0 dS m-1), quatro lâminas de irrigação (295 – 402 – 509 – 676 mm) na parcela, e uma cultivar (BRS Ponta Negra). Foram avaliados os seguintes parâmetros de qualidade: Sólidos solúveis (SS), Açúcar solúvel total (AST), Açúcares redutores (AR), Açúcares não redutores (ANR), Açúcar total recuperável (ATR), pH e Acidez total; parâmetros de produtividade: Caldo (%), Fibra (%), Matéria fresca colmo (MFC), Matéria seca total (MST) e Rendimento total (RT). Verificou-se que o genótipo de Sorgo BRS Ponta Negra, apresentou características promissoras para produção de etanol, sendo capaz de se desenvolver no ambiente semiárido e produzir açúcares que variaram de acordo com os tratamentos. Devido a sua capacidade adaptativa em compartimentalizar os íons Na+ e Cl- e na participação das enzimas nesse processo. Portanto, para os principais parâmetros de qualidade no caldo do sorgo evidenciou-se melhor eficiência nas lâminas de irrigação (LI) de 295 e 402 mm, equivalente a 50 e 70% da ETC respectivamente sob CE de 4,5 dS m-1. Em relação ao rendimento da planta, massa fresca do colmo e matéria seca, apesar das condições de estresse, obteve-se rendimento máximos sob a LI de 509 mm correspondendo a 90% da ETC na CE de 6,0 dS m-1.

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  • GEOVANE DE ALMEIDA NOGUEIRA
  • AGRESSIVIDADE DE ESPÉCIES DE FUSARIUM CAUSADORAS DE PODRIDÃO EM MELÕES PRODUZIDOS NO BRASIL

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • RUI SALES JUNIOR
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • MARIA BRUNA MEDEIROS ARAÚJO
  • Data: 23/07/2021

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  • O presente estudo teve como objetivo conhecer a agressividade de cinco espécies de Fusarium, causadoras de podridão nos principais tipos de melão produzidos no Brasil, e a correlação da patogenicidade com a qualidade dos frutos. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial, onde em cada experimento utilizou-se duas metodologias: inoculação por deposição de discos de BDA com estruturas dos fungos, e inoculação por multiagulhas com deposição de suspensão de conídios. As espécies estudadas foram: Fusarium falciforme, F. sulawesiense, F. pernambucanum, F. kalimantanense e Fusarium sp. Os frutos foram obtidos de empresas produtoras de melão do Rio Grande do Norte, Brasil, sendo utilizados quatro tipos de melões, dois híbridos por tipo, totalizando oito híbridos: tipo Amarelo (Goldex e Gold Mine), Pele de Sapo (Grand Prix e Flecha Verde), Gália (McLaren e DRG3228), e Cantaloupe (SV1044 e Bonsai). Utilizando dois métodos de inoculação nos frutos, avaliou-se a agressividade de cada espécie, através da medição do comprimento da lesão (mm), o índice de severidade da doença, e a correlação da patogenicidade com a firmeza e o ° Brix dos frutos. Em ambos os métodos de inoculação as cinco espécies de Fusarium provocaram podridão nos híbridos avaliados. A podridão do melão causada por diferentes espécies de Fusarium foi menos severa nos híbridos do tipo Amarelo (Gold Mine e Goldex). O McLaren foi o híbrido que apresentou maior severidade da doença para a maioria das espécies de Fusarium. Quanto maior a severidade da podridão causada por espécies de Fusarium, menor a firmeza dos frutos.


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  • O presente estudo teve como objetivo conhecer a agressividade de cinco espécies de Fusarium, causadoras de podridão nos principais tipos de melão produzidos no Brasil, e a correlação da patogenicidade com a qualidade dos frutos. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial, onde em cada experimento utilizou-se duas metodologias: inoculação por deposição de discos de BDA com estruturas dos fungos, e inoculação por multiagulhas com deposição de suspensão de conídios. As espécies estudadas foram: Fusarium falciforme, F. sulawesiense, F. pernambucanum, F. kalimantanense e Fusarium sp. Os frutos foram obtidos de empresas produtoras de melão do Rio Grande do Norte, Brasil, sendo utilizados quatro tipos de melões, dois híbridos por tipo, totalizando oito híbridos: tipo Amarelo (Goldex e Gold Mine), Pele de Sapo (Grand Prix e Flecha Verde), Gália (McLaren e DRG3228), e Cantaloupe (SV1044 e Bonsai). Utilizando dois métodos de inoculação nos frutos, avaliou-se a agressividade de cada espécie, através da medição do comprimento da lesão (mm), o índice de severidade da doença, e a correlação da patogenicidade com a firmeza e o ° Brix dos frutos. Em ambos os métodos de inoculação as cinco espécies de Fusarium provocaram podridão nos híbridos avaliados. A podridão do melão causada por diferentes espécies de Fusarium foi menos severa nos híbridos do tipo Amarelo (Gold Mine e Goldex). O McLaren foi o híbrido que apresentou maior severidade da doença para a maioria das espécies de Fusarium. Quanto maior a severidade da podridão causada por espécies de Fusarium, menor a firmeza dos frutos.

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  • NELSON JOAQUIM VICENTE MACUMBI
  • USO DE EFLUENTE DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO E SUBSTRATOS NO CRESCIMENTO DE MUDAS DE ANGICO

  • Orientador : NILDO DA SILVA DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NILDO DA SILVA DIAS
  • HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO
  • JUCICLEIA SOARES DA SILVA
  • RANIERE BARBOSA DE LIRA
  • Data: 23/07/2021

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  • No semi-árido do Brasil, água é um fator limitado e escasso, sendo necessário o uso de fontes alternativas de água e a pratica de reuso para garantir a produção agrícola e a gestão sustentável dos recursos hídricos. Os efluentes de esgoto doméstico tratado é uma fonte alternativa de água para agricultura que tem a vantagem adicional de fornecer nutrientes às plantas. A utilização deste efluente tratado na produção de mudas de espécies florestais da caatinga para fins de reflorestamento tem sido promissor devido à redução de redução do uso de água de qualidade convencional e de fertilizantes. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de angico produzidas em dois substratos de cultivo (Esterco bovino + solo e Fibra de coco + solo) fertirrigados com efluente esgoto doméstico tratado e diluídos em água de abastecimento em diferentes proporções (100, 75, 50 e 25%) e apenas com água da rede de abastecimento (testemunha). Os tratamentos foram distribuídos usando delineamento inteiramente casualizados, com arranjo em parcelas subdivididas com três repetições. O efluente doméstico tratado utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgotos doméstico do tipo decanto digestor do Projeto de Assentamento Milagre Apodi/ RN. O estudo foi realizado em viveiro de produção de mudas do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, sendo realizadas avaliações de crescimento e vigor aos 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. Os resultados mostram que a produção de mudas fertirrigadas usando efluentes doméstico promoveu diferenças em todas as variáveis de crescimento com melhoria na produção de fitomassa. As mudas fertirrigadas com solução nutritiva contendo a mistura de 50% efluente de esgoto e 50% água de abastecimento apresentaram melhores resultados quando produzidas com o substrato composto por solo e fibra de coco.


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  • No semi-árido do Brasil, água é um fator limitado e escasso, sendo necessário o uso de fontes alternativas de água e a pratica de reuso para garantir a produção agrícola e a gestão sustentável dos recursos hídricos. Os efluentes de esgoto doméstico tratado é uma fonte alternativa de água para agricultura que tem a vantagem adicional de fornecer nutrientes às plantas. A utilização deste efluente tratado na produção de mudas de espécies florestais da caatinga para fins de reflorestamento tem sido promissor devido à redução de redução do uso de água de qualidade convencional e de fertilizantes. Neste sentido, objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de angico produzidas em dois substratos de cultivo (Esterco bovino + solo e Fibra de coco + solo) fertirrigados com efluente esgoto doméstico tratado e diluídos em água de abastecimento em diferentes proporções (100, 75, 50 e 25%) e apenas com água da rede de abastecimento (testemunha). Os tratamentos foram distribuídos usando delineamento inteiramente casualizados, com arranjo em parcelas subdivididas com três repetições. O efluente doméstico tratado utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgotos doméstico do tipo decanto digestor do Projeto de Assentamento Milagre Apodi/ RN. O estudo foi realizado em viveiro de produção de mudas do Departamento de Ciências Ambientais da UFERSA, sendo realizadas avaliações de crescimento e vigor aos 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. Os resultados mostram que a produção de mudas fertirrigadas usando efluentes doméstico promoveu diferenças em todas as variáveis de crescimento com melhoria na produção de fitomassa. As mudas fertirrigadas com solução nutritiva contendo a mistura de 50% efluente de esgoto e 50% água de abastecimento apresentaram melhores resultados quando produzidas com o substrato composto por solo e fibra de coco.

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  • MOISÉS BENTO TAVARES
  • RESPOSTAS DE ESPÉCIES NÃO-CURCUBITÁCEAS A Monosporascus spp.

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 24/08/2021

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  • RESUMO: A produção de cucurbitáceas é uma importante atividade econômica no Nordeste brasileiro, com ênfase para as culturas do melão e da melancia. No entanto, o ataque, isolado ou em conjunto, de fungos habitantes do solo tem afetado diretamente a produção dessas cucurbitáceas. A doença “podridão das raízes por Monosporascus e o declínio das ramas” tem se tornado um fator limitante a produção dessas culturas. Contudo, devido ao aumento das áreas de plantio de cucurbitáceas e a descoberta de cinco novas espécies pertencentes ao gênero Monosporascus, este estudo tem como objetivo avaliar a patogenicidade de Monosporascus spp. sobre espécies vegetais utilizadas como alternativa de rotação de culturas em áreas produtoras de cucurbitáceas no nordeste brasileiro. Os ensaios foram realizados em duplicata em casa-de-vegetação, com os tratamentos: um isolado de cada espécies de Monosporascus (M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. cannonballus, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus) e a testemunha absoluta. Sementes de feijão-caupi, feijão-de-porco, milho sorgo e pimentão foram semeadas em vasos contendo solo + Tropstrato HT® (proporção 2:1, v / v) inoculados previamente com sementes de trigo colonizadas com as espécies de Monosporascus. Após 50 dias da semeadura, as plantas foram avaliadas quanto a incidência e severidade da doença, bem como a altura da planta, comprimento das raízes, peso fresco e seco da parte aérea e raízes. O milho, o sorgo e o feijão de porco apresentaram baixo ou nenhum dano das diferentes espécies fúngicas inoculadas, e podem ser indicadas como alternativas de culturas a serem usadas em rotação com cucurbitáceas. Feijão caupi e pimentão obtiveram incidência da doença de 100% para o tratamento de Monosporascus cannomballus e índices acima de 30% de incidência para as demais espécies utilizadas neste estudo bem como, os maiores índices de severidade da doença em especial, para o patógeno Monosporascus cannomballus não sendo assim, indicadas para a rotação de culturas com cucurbitáceas.


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  • RESUMO: A produção de cucurbitáceas é uma importante atividade econômica no Nordeste brasileiro, com ênfase para as culturas do melão e da melancia. No entanto, o ataque, isolado ou em conjunto, de fungos habitantes do solo tem afetado diretamente a produção dessas cucurbitáceas. A doença “podridão das raízes por Monosporascus e o declínio das ramas” tem se tornado um fator limitante a produção dessas culturas. Contudo, devido ao aumento das áreas de plantio de cucurbitáceas e a descoberta de cinco novas espécies pertencentes ao gênero Monosporascus, este estudo tem como objetivo avaliar a patogenicidade de Monosporascus spp. sobre espécies vegetais utilizadas como alternativa de rotação de culturas em áreas produtoras de cucurbitáceas no nordeste brasileiro. Os ensaios foram realizados em duplicata em casa-de-vegetação, com os tratamentos: um isolado de cada espécies de Monosporascus (M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. cannonballus, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus) e a testemunha absoluta. Sementes de feijão-caupi, feijão-de-porco, milho sorgo e pimentão foram semeadas em vasos contendo solo + Tropstrato HT® (proporção 2:1, v / v) inoculados previamente com sementes de trigo colonizadas com as espécies de Monosporascus. Após 50 dias da semeadura, as plantas foram avaliadas quanto a incidência e severidade da doença, bem como a altura da planta, comprimento das raízes, peso fresco e seco da parte aérea e raízes. O milho, o sorgo e o feijão de porco apresentaram baixo ou nenhum dano das diferentes espécies fúngicas inoculadas, e podem ser indicadas como alternativas de culturas a serem usadas em rotação com cucurbitáceas. Feijão caupi e pimentão obtiveram incidência da doença de 100% para o tratamento de Monosporascus cannomballus e índices acima de 30% de incidência para as demais espécies utilizadas neste estudo bem como, os maiores índices de severidade da doença em especial, para o patógeno Monosporascus cannomballus não sendo assim, indicadas para a rotação de culturas com cucurbitáceas.

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  • AFONSO LUIZ ALMEIDA FREIRES
  • PRODUTOS ALTERNATIVOS NO MANEJO DO OÍDIO (Podosphaera xanthii) EM MELOEIRO

  • Orientador : MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
  • DARLAN FERREIRA BORGES
  • JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
  • MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 30/08/2021

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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das principais hortaliças produzidas no Nordeste brasileiro, destacando-se o estado do Rio Grande do Norte com aproximadamente 52% da produção nacional, devido as condições ambientais favoráveis. Apesar do clima propicio para a cultura, o meloeiro é acometido por muitos problemas sanitários, sendo o oídio (Podosphaera xanthii (Castag.) U. Braun & N. Shish.) a principal doença foliar da cultura. Considerando estas informações, o presente estudo objetivou verificar o efeito de produtos alternativos no manejo do oídio no meloeiro. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados (DBC), com oito tratamentos: 1= Controle; 2= Amistar Top®; 3= Supress-L™; 4= Agro Mos®; 5= Cooper crop®; 6= Soil set®; 7= Fertisilício® e 8= Leite cru (diluição de 20% em água) e oito repetições. Foram analisados: período de incubação, incidência e severidade da doença, área abaixo da curva de progresso da doença, crescimento do meloeiro e qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de comparação de médias de Scott-Knott à 5% de probabilidade. O Leite cru foi o melhor método de controle alternativo para o oídio, sendo equivalente ao controle químico (Amistar Top®), reduzindo a severidade da doença em 48,94% e aumentando em 19,49% o ° brix do melão. O Copper Crop® também foi eficiente no controle do oídio e reduziu a severidade em 29,79%. O Supress-L™ e o Fertisilício® não foram eficientes para o manejo do oídio do meloeiro na condição ambiental estudada. O presente estudo indicou que a atividade da polifenoloxidase, peroxidase, quitinase e β-1,3-glucanase estão envolvidas com o mecanismo de defesa do meloeiro, uma vez que os tratamentos com maiores atividades enzimáticas promoveram menor severidade do oídio. Entre os produtos estudados, o Leite cru é o que promoveu maiores atividades das enzimas estudadas.


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  • O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das principais hortaliças produzidas no Nordeste brasileiro, destacando-se o estado do Rio Grande do Norte com aproximadamente 52% da produção nacional, devido as condições ambientais favoráveis. Apesar do clima propicio para a cultura, o meloeiro é acometido por muitos problemas sanitários, sendo o oídio (Podosphaera xanthii (Castag.) U. Braun & N. Shish.) a principal doença foliar da cultura. Considerando estas informações, o presente estudo objetivou verificar o efeito de produtos alternativos no manejo do oídio no meloeiro. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados (DBC), com oito tratamentos: 1= Controle; 2= Amistar Top®; 3= Supress-L™; 4= Agro Mos®; 5= Cooper crop®; 6= Soil set®; 7= Fertisilício® e 8= Leite cru (diluição de 20% em água) e oito repetições. Foram analisados: período de incubação, incidência e severidade da doença, área abaixo da curva de progresso da doença, crescimento do meloeiro e qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de comparação de médias de Scott-Knott à 5% de probabilidade. O Leite cru foi o melhor método de controle alternativo para o oídio, sendo equivalente ao controle químico (Amistar Top®), reduzindo a severidade da doença em 48,94% e aumentando em 19,49% o ° brix do melão. O Copper Crop® também foi eficiente no controle do oídio e reduziu a severidade em 29,79%. O Supress-L™ e o Fertisilício® não foram eficientes para o manejo do oídio do meloeiro na condição ambiental estudada. O presente estudo indicou que a atividade da polifenoloxidase, peroxidase, quitinase e β-1,3-glucanase estão envolvidas com o mecanismo de defesa do meloeiro, uma vez que os tratamentos com maiores atividades enzimáticas promoveram menor severidade do oídio. Entre os produtos estudados, o Leite cru é o que promoveu maiores atividades das enzimas estudadas.

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  • MARIA VANESSA PIRES DE SOUZA
  • ASPECTOS NUTRICIONAIS E ACÚMULO DE ÍONS NO SORGO SOB ESTRESSES ABIÓTICOS

  • Orientador : JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURELIO PAES BARROS JUNIOR
  • GEOCLEBER GOMES DE SOUSA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • JOSÉ NILDO TABOSA
  • Data: 30/08/2021

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  • O sorgo destaca-se por ser uma cultura que apresenta potencial produtivo para região semiárida, tanto agronomicamente como para a geração de energia. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as características tecnológicas do caldo, acúmulo de íons no caldo e de íons nas diferentes partes da planta de duas cultivares de sorgo submetidas a diferentes lâminas e concentrações de sais da água de irrigação, em uma área no semiárido brasileiro. Foram realizados dois experimentos simultâneos em uma área experimental, no período de setembro a dezembro de 2020, localizada no município de Upanema-RN. Os experimentos diferiram apenas para a cultivar utilizada, sendo a Ponta Negra referente ao experimento I, e a cultivar BRS 506, no experimento II. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 4), sendo o primeiro fator referente a salinidade da água de irrigação (1,5; 3,0; 4,5; e 6 dS m-1) e o segundo referente as laminas de irrigação (52, 66, 84 e 93% da ETc). Utilizou-se dois blocos com repetição dentro dos mesmos, formando 16 tratamentos e 64 parcelas experimentais. As variáveis analisadas foram rendimento do colmo, rendimento do caldo, sólidos solúveis totais, açúcares totais, açúcares redutores, sacarose, pH, acidez titulável, íons solúveis no caldo (Ca, Na, K, P, Mg e Cl) e acúmulo de íons (Na, Cl e K) nas raízes, folhas e colmos das duas cultivares. Os dados foram interpretados por meio da análise de variância utilizando-se o teste F e aplicando análise de regressão, modelos polinomiais para lâminas e salinidade ao nível 5% de significância. Procedendo os cálculos em planilha eletrônica. A cultivar Ponta Negra apresentou redução de apenas 6% no rendimento de seu colmo quando utilizada a menor lâmina, já com relação à salinidade a redução foi de 14% para o maior nível salino. A cultivar BRS 506 apresentou melhor produtividade para o nível salino S2, e respondeu bem quando irrigado com a lâmina L4. Não houve significância para o rendimento do caldo. A salinidade da água afetou as variáveis tecnológicas do caldo para a cultivar ponta negra, enquanto a cultivar BRS 506 apresentou resultados satisfatórios até o nível S3. O aumento das lâminas de irrigação proporcionou reduções na qualidade do caldo da C2. A ordem de acúmulo de &i