Banca de QUALIFICAÇÃO: ALEX ÁLVARES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEX ÁLVARES DA SILVA
DATA : 07/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA LASAPSA
TÍTULO:

Título 1: EFEITO DA SALINDIADE E ÍNDICE DE MATURAÇÃO NO ARMAZENAMENTO PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE MARACUJÁ

Título 2: ATIVIDADE DE ENZIMAS ANTIOXIDANTES EM MUDAS DE MARACUJÁ ENXERTADO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave 1: concentrações sais, Passiflora foetida (L.), perda de massa

Palavras-chave 2:
maracujá silvestre, catalase, peróxido de hidrogêncio


PÁGINAS: 82
RESUMO:

Resumo 1: O nordeste brasileiro é o maior produtor de maracujá do Brasil, porém apresenta desafios à produção ligados a salinidade. Assim o objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estresse salino, tempo de armazenamento e do estágio de maturação no momento da colheita nas principais características pós-colheita de frutos do maracujazeiro-azedo SCS437 Catarina enxertado sobre o porta-enxerto UFERSA BRS RM-153. Os frutos foram colhidos março de 2022 de experimento foi conduzido no município de Upanema/RN, durante o período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022. Os tratamentos estudados foram constituídos da combinação de três fatores: condutividade elétrica da água de irrigação (1,5 e 6,0 dS m-1), tempos de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 dias) e estádio de maturação (estádio 1 (E1) – 0-15% amarelo, E2 – 16-50% amarelo, E3- 51-85% amarelo e E4- 86-100% amarelo) em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados a perda de massa (PM), rendimento de polpa (RP), rendimento de suco (RS), espessura de casca (EC), enrugamento de frutos (EF), teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH e ácido ascórbico. A maior salinidade aumentou a PM e reduziu a AT dos frutos durante o armazenamento. Os aumentos no RP, RS, EF e redução na EC são negativos pois reduzem a aceitação do produto, o aumento nos teores de ácido ascórbico é atípico.


Resumo 2:
O maracujazeiro amarelo é uma das principais fruteiras cultivadas nas áreas irrigadas do Nordeste brasileiro, por apresentar condições climáticas propicias. No entanto, essa região apresenta limitações em função da disponibilidade hídrica e da alta concentração de sais solúveis nas águas subterrâneas, comumente utilizadas na irrigação. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar os efeitos da salinidade e diferentes combinações de enxertia nas atividades de enzimas antioxidantes de plantas de maracujá (Passiflora spp.). Para tanto foi conduzido um experimento em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições e fatorial duplo de 3 x 2, respectivamente, três combinações de espécies em enxertia, maracujá silvestre (P. foetida L.) enxertado sobre si mesmo, maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) enxertado sobre si mesmo e maracujá amarelo enxertado em maracujá silvestre e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 6,0 dS m-1). Determinou-se o índice SPAD, teor de proteína solúvel total, conteúdo de peroxido de hidrogênio (H2O2), atividade enzimática da catalase (CAT), altura de plantas e número de folhas. Os resultados revelaram diferenças significativas no teor de H2O2 em folhas e raízes, atividade da catalase e número de folhas entre as combinações de espécies enxertadas. Em raízes, a espécie P. edulis f. flavicarpa enxertada sobre si (E + E) mesma apresentou maior teor de proteína solúvel total, na ordem de 23,8 %, em comparação com outras combinações. Comportamento semelhante foi observado para H2O2 nas folhas. A atividade da catalase nas folhas e raízes foi influenciada pela combinação de espécies e salinidade, com destaque para a combinação F + E. A altura das plantas diminuiu significativamente com a salinidade na CE 6,0 dS m-1. Este estudo fornece insights sobre as adaptações bioquímicas das plantas de maracujá sob condições de estresse salino e diferentes combinações de enxertia, entretanto é necessário realizar mais pesquisas afim compreender melhor quais outras enzimas antioxidantes impactam as plantas sob essas condições.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO - UNIVASF
Interna - 1509522 - EDNA MARIA MENDES AROUCHA
Externo ao Programa - ***.547.234-** - FRANCISCO VANIES DA SILVA SA - UFERSA
Presidente - ***.486.364-** - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Notícia cadastrada em: 05/02/2024 08:04
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