Banca de DEFESA: PABLO RAMON DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PABLO RAMON DA COSTA
DATA : 30/08/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Armazenamento refrigerado associado a revestimento comestível a base de mucilagem de cactos, em batata-doce biofortificada


PALAVRAS-CHAVES:

Conservação; exportação; ipomea batatas; raízes


PÁGINAS: 48
RESUMO:

A demanda de comercialização da batata-doce brasileira está cada vez mais atingindo mercados distantes e exigentes em qualidade. Com isso, para garantir o acesso a estes mercados, faz-se necessário a adoção de manejo pós-colheita adequado, como a utilização de refrigeração e sua associação com embalagem. Além disso, o uso de revestimento comestível é outra tecnologia muito utilizada em frutos. Todavia, é importante a adequação destas tecnologias para hortaliças, como as do tipo raízes, por exemplo, que possuem potencial de atingir mercados mais exigentes. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de embalagem associado a aplicação de um biorrevestimento comestível, sob a qualidade e as mudanças físico-química de raízes de batata-doce. Utilizou-se neste estudo a batata-doce cv. Beauregard. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, com um arranjo fatorial 4 x 7, sendo 4 tratamentos (Controle, Revestimento, Embalagem e Embalagem + Revestimento) e 7 períodos de armazenamento [0, 7 e 14 dias a 8°C (simulação de transporte refrigerado) e 17, 20, 23 e 26 dias a 23°C (simulação de comercialização em gôndolas de supermercados)]. A unidade experimental foi composta por uma embalagem de 500 g de raízes. Após colhidas as raízes foram lavadas, selecionadas e imersas, por 1 minuto, em suspensão de biorrevestimento comestível (0,04 g/L de mucilagem de palma forrageira + 300 mL/L de glicerol). As raízes foram embaladas e mantidas a 8°C por 14 dias. O controle correspondeu a batatas não embaladas e sem biorrevestimento comestível. Após 14 dias, as embalagens foram transferidas para a condição de 23°C, por até 26 dias. Avaliou-se raízes de batatas cruas e cozidas em microondas (por 5 minutos), as quais foram amostradas nos dias 0, 7, 14, 17, 20, 23 e 26. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. O ambiente refrigerado manteve a qualidade da batata-doce por até 14 dias, independente do tratamento. Todavia, após a transferência para condições ambiente, apenas as batatas que foram embaladas (com ou sem revestimento), mantiveram-se superiores na escala de notas aos 26 dias, assegurando o escore acima do mínimo estabelecido para a comercialização(>3). Além disso, atingiram as menores perdas de massa fresca. Batatas apenas tratadas com biorevestimento mantiveram um bom aspecto visual das raízes, por 23 dias em comparação com o controle (sem embalagem e sem biorrevestimento) e manteve menor perda de massa aos 17 e 20 dias, em comparação com o mesmo tratamento. Houve uma redução na firmeza, no período de armazenamento, tanto para as raízes cruas como para as cozidas, independente do tratamento utilizado. Para sólidos solúveis houve um ligeiro aumento observado em todos os tratamentos até os 20 dias. A utilização de biorrevestimento (com ou sem embalagem) possibilitou a manutenção do maior teor de °Brix aos 23 e 26 dias. A composição físico-química representada pelos atributos: Perda de massa, firmeza, análise visual e atividade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP, compostos fenólicos e amido, mantiveram-se mais estavéis nas raízes frescas e/ou cozidas quando mantidas embaladas com ou sem biorrevestimento, por um período de até 26 dias. A utilização do biorrevestimento sem embalagem não foi capaz de incrementar no tempo de armazenamento, no entanto, manteve uma qualidade visual até 23 dias. Todavia, para um mercado mais distante como o internacional, com base nos resultados obtidos, recomenda-se a utilização de embalagem no qual promoveu um prolongamento na vida útil das batatas, com potencial de comercialização por 26 dias.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON ADRIANO MARTINS MELO
Interno - ***.292.073-** - ADRIANO DO NASCIMENTO SIMÕES - UFRPE
Presidente - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA - PESQUISADOR
Externo à Instituição - ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA - IFAL
Notícia cadastrada em: 14/08/2023 10:45
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