Banca de DEFESA: CYNTHIA PATRÍCIA DE SOUSA SANTOS ALVES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CYNTHIA PATRÍCIA DE SOUSA SANTOS ALVES
DATA : 28/07/2023
HORA: 13:00
LOCAL: Prédio da Fitotecnia
TÍTULO:

PATÓGENOS RADICULARES EM CUCURBITÁCEAS: DIVERSIDADE DE ESPÉCIES, PATOGENICIDADE E CONTROLE QUÍMICO


PALAVRAS-CHAVES:

Macrophomina spp.; Lasiodiplodia spp.; Cucumis melo; Citrullus lanatus; Fungicidas; Incidência; Severidade.


PÁGINAS: 75
RESUMO:

 

Os gêneros Macrophomina e Lasiodiplodia estão associados à podridão de raízes e declínio de ramas em plantios de cucurbitáceas na região semiárida do Nordeste brasileiro, provocando perdas econômicas. Pouco se conhece sobre a diversidade, patogenicidade e manejo das espécies fúngicas presentes nessas áreas de produção. Para abordar essas questões, foram realizados três estudos: o primeiro teve como objetivo determinar a diversidade e patogenicidade de Macrophomina spp. que ocorrem em áreas produtoras de melancia no semiárido Nordestino. Foram coletadas 30 plantas de melancieira sintomáticas em 16 campos comerciais de produção de melancia, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. De cada planta coletada, foram isoladas amostras da parte radicular para isolamento fúngico e posterior identificação em nível de gênero. Um total de 156 isolados foi identificado molecularmente por meio de extração de DNA e amplificação por reação em cadeia da polimerase, utilizando primers específicos (MpTefF e MpTefR para M. phaseolina, MsTefF e MsTefR para M. pseudophaseolina, e MeTefF e MeTefR para M. euphorbiicola). A fim de confirmar a patogenicidade, foram selecionados 50 isolados de M. phaseolina e 50 de M. pseudophaseolina. A incidência e severidade da doença, o comprimento aéreo e radicular e o peso seco de todas as plantas do ensaio foram avaliados. Foram observados e confirmados como patogênicos para melancieira todos os isolados de Macrophomina testados, sendo que M. phaseolina apresentou uma maior incidência (97%) e severidade (3,21) da doença em relação à M. pseudophaseolina (70% e 1,15, respectivamente). Este foi o primeiro relato patogênico de M. pseudophaseolina à melancieira no mundo. Melancieiras infectadas com M. phaseolina corresponderam a um maior comprimento aéreo (74,89) e radicular (17,96), e menor peso seco (2,12) em comparação à M. pseudophaseolina (66,61, 17,42 e 2,22, respectivamente). O segundo estudo buscou avaliar o efeito in vitro e in vivo de ingredientes ativos (boscalida, carbendazim, ciprodinil, fluazinam e fludioxonil) e cinco doses (0,01; 0,10; 1; 10; e 100 mg/L i.a.) no crescimento micelial diário, na porcentagem de inibição e na concentração efetiva para reduzir 50% do crescimento micelial de nove isolados de Macrophomina (M. phaseolina: CMM1556, CMM4748 e CMM4764; M. pseudophaseolina: CMM2163, CMM4815 e CMM4767; e M. euphorbiicola: CMM2158, CMM4868 e CMM4867). Os resultados dos testes in vitro mostraram que o fluazinam e o fludioxonil foram altamente tóxicos (CE50 = 0,03 mg/L i.a.) à Macrophomina. Nos testes in vivo, o fluazinam foi capaz de reduzir os danos da patogenicidade de M. phaseolina e M. pseudophaseolina no meloeiro, em pelo menos 21,43%. No entanto, os isolados de M. euphorbiicola provocaram menor incidência (28,57%) e severidade (0,29%) da doença em plantas tratadas com fludioxonil. O terceiro estudo relatou pela primeira vez no Brasil e no mundo a ocorrência de Lasiodiplodia brasiliensis em melancia. Testes de patogenicidade confirmaram que os isolados causaram sintomas característicos de podridão de raízes e declínio em melancieira.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA PAULA OLIVEIRA DE BARROS - UFRPE
Interna - ***.979.544-** - ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS - UFERSA
Interna - ***.511.964-** - EDICLEIDE MACEDO DA SILVA - UFERSA
Interna - 1544411 - MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
Externa à Instituição - NAAMA JESSICA DE ASSIS MELO - UFERSA
Presidente - 1445570 - RUI SALES JUNIOR
Notícia cadastrada em: 20/07/2023 13:34
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