Banca de DEFESA: MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
DATA : 31/05/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula do laboratório de Análise de solo, Água e Planta.
TÍTULO:

FUNGO MICORRÍZICO ARBUSCULAR Gigaspora albida COMO ATENUADORES DO ESTRESSE SALINO NO CULTIVO DE MILHO (Zea mais L) CRIOULO


PALAVRAS-CHAVES:

 

Estresse abiótico. Atenuadores. Peroxidação Lipídica. Densidade de esporos. Rejeito salino

 


PÁGINAS: 84
RESUMO:

O uso de rejeito salino de osmose reversa para irrigação é uma realidade para muitos produtores. Porém, sem manejo adequado pode gerar muitos impactos negativos nas culturas e no solo. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem atenuar o efeito do estresse salino, melhorando a disponibilidade hídrica, nutricional, e o estresse oxidativo. Objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora albida, na fisiologia, crescimento, balanço nutricional, bioquímica e resposta antioxidante de milho crioulo (variedade Ibra), sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1. Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliadas: trocas gasosas, acúmulo de biomassa, acúmulo de sódio, fósforo, potássio, taxa de colonização das raízes (TCR), densidade de esporos (DE), teor relativo de água (TRA), prolina livre (PL), açucares solúveis totais (AST), proteínas solúveis (PS), pigmentos, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (MDA) e atividade das enzimas antioxidantes. A irrigação com água de rejeito reduziu as trocas gasosas, e a eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento das plantas de milho. A interação dos fatores aumentou a produção de biomassa da raiz e parte aérea nas plantas M3, no nível 2,5 e 1,8 dSm-1, respectivamente. Em função da CEa, as plantas M1 apresentaram maior relação raiz /parte aérea e massa radicular. As plantas M2 e M3 reduziram o sódio na folha e elevou o potássio no colmo. As plantas M1 e M2 acumularam mais fósforo na folha. As plantas M3, em função da CE, apresentaram maior TCR e DE. Na bioquímica, as plantas de M1, foram mais eficientes na redução do MDA. Nos níveis 4,4 dS m-1 observou-se aumento considerável do teor de AST. Nas plantas de M2, houve aumento do teor de PL e AST. Em M3, em condições de CE elevada, houve manutenção do TRA, aumento da biomassa seca, PL, AST, redução do teor de H2O2 e aumento na atividade das enzimas antioxidantes. Os pigmentos foram semelhantes em todos os tratamentos. A irrigação com água de rejeito salino afeta a fisiologia do milho crioulo. O milho em simbiose com G. albida mais a microbiota do solo, entre os níveis 1,8 e 3,1 dS m-1, melhorou o crescimento, balanço de Na, P, K na planta e reduziu a relação Na/K. A CEa 2.9 dSm-1ª aumentou a DE, em níveis mais extremos 4,4 dSm-1, prejudica a colonização de G. albida nas raízes. O aumento da CEa promoveu estresse osmótico e oxidativo nas plantas de milho. A simbiose entre as plantas de milho com G. albida (M2) e as plantas inoculadas com G. albida mais a microbiota do solo (M3) favoreceram a redução de íons Na+; o ajuste osmótico, pelo aumento na concentração de PL e AST e o estresse antioxidativo, pela ação das enzimas ascorbato peroxidase nas plantas dos tratamentos M1 e M2 e catalase nas plantas inoculadas com G. albida mais a microbiota do solo (M3).


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3738738 - ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA - nullExterno à Instituição - Eduardo Cézar Medeiros Saldanha - PESQUISADOR
Externa à Instituição - KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA - UERN
Externa à Instituição - MARCIANA BIZERRA DE MORAIS - PESQUISADOR
Presidente - 1505717 - NILDO DA SILVA DIAS
Externo à Instituição - RÔMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA - PESQUISADOR
Notícia cadastrada em: 23/05/2023 10:57
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