Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
DATA : 17/05/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Sala de Aula do LASAPSA
TÍTULO:

1. EFEITO DE FUNGO MICORRIZICO ARBUSCULAR NA FISIOLOGIA, CRESCIMENTO E BALANÇO NUTRICIONAL DE MILHO CRIOULO EM FUNÇÃO DA SALINIDADE

2. INFLUÊNCIA DE FUNGO MICORRÍZICO ARBUSCULAR NA BIOQUÍMICA E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE MILHO CRIOULO SOB SALINIDADE.


PALAVRAS-CHAVES:

Estresse abiótico. Atenuadores. Glomalina; Densidade de esporos. Rejeito salino. Zea mays (L.). Peroxidação lipídica. Gigaspora álbida. Atenuadores. Osmose reversa.


PÁGINAS: 20
RESUMO:

RESUMO 1: O uso de rejeito salino de osmose reversa diluída na água de irrigação é uma realidade para muitos produtores. Porém, o uso dessas águas sem manejo adequado pode gerar muitos impactos negativos para a planta e no solo. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) podem atenuar o efeito do estresse salino em plantas, promovendo melhorias no crescimento e desenvolvimento, pela redução dos efeitos dos sais. Objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora albida, na fisiologia, crescimento e balanço nutricional de milho crioulo (variedade Ibra) e, no teor de glomalina no solo, sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1 . Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliadas: trocas gasosas foliares, acúmulo de biomassa, acúmulo do sódio, fósforo, potássio, taxa de colonização das raízes (TCR), densidade de esporos (DE) e teor de glomalina no solo. A irrigação com água de rejeito salino reduz as trocas gasosas, eficiência quântica do fotossistema II e o crescimento das plantas de milho. A interação dos fatores aumentou a produção de biomassa da raiz e parte aérea nas plantas M3, no nível 2,5 e 1,8 dSm-1, respectivamente. Em função da CEa, as plantas M1 apresentaram maior relação raiz /parte aérea e massa radicular. As plantas M2 e M3 reduziram o sódio na folha e elevou o potássio no colmo. As plantas M1 e M2 acumularam mais fósforo na folha. As plantas M3, em função da CE, apresentaram maior TCR, DE e teor de glomalina no solo. A irrigação com água de rejeito salino afeta a fisiologia do milho crioulo. Quando colonizado com G. albida mais a microbiota do solo, entre os níveis 1,8 e 3,1 dS m-1, melhora o crescimento, balanço nutricional de Na, P, K na planta. O aumento CEa aumenta a DE e a produção de glomalina no solo. A CEa elevada prejudica a colonização de G. albida nas raízes.

 

RESUMO 2: O uso de rejeito salino na irrigação, tem sido uma realidade no seminário. Porém, a alta salinidade do rejeito, alteram a homeostase iônica e induz a desidratação celular, prejudicando vários processos bioquímicos. Fungos micorrízicos arbusculares, pode atenuar os efeitos da salinidade, potencializando a síntese de osmólitos e o sistema antioxidante da planta. Nesta perspectiva, objetivou-se avaliar o efeito do fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora álbida, na bioquímica e no sistema antioxidantes de milho crioulo (variedade Ibra) sob diferentes níveis de condutividade elétrica do rejeito salino. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com seis repetições. Os tratamentos foram três condições micorrízica: (M1- plantas testemunha sem inóculo fúngico, M2- plantas com inóculo fúngico de G. albida e M3- plantas com inóculo fúngico de G. albida, mais a microbiota do solo), combinados com quatro níveis de condutividade elétrica do rejeito salino (CEa): 0,5, 1,8, 3,1, e 4,4 dS m-1 (0,5 dS m-1, água de abastecimento). Trinta dias após imposição do estresse salino, foram avaliados: o teor relativo de água (TRA), massa seca total (MST), prolina livre (PL), açucares redutores totais (AST), proteínas solúveis (PS), pigmentos, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (MDA) e atividade das enzimas antioxidantes. As plantas de M1, foram mais eficientes na redução do MDA. Nos níveis 4,4 dS m-1 aumentaram consideravelmente o teor de AST. Nas plantas de M2, houve aumento do teor de PL e AST. Em M3, em condições de CE elevada, houve manutenção do TRA, aumento da biomassa seca. Intensificação da síntese PL e AST. No sistema antioxidante, reduziu o teor de H2O2 e aumentou a atividade das enzimas antioxidante. Os pigmentos foram semelhantes em todos os tratamentos. O uso de G. albida associado a microbiota do solo atenuou os efeitos do estresse salino, intensificando a síntese de osmorreguladores e atividade do sistema antioxidante.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3738738 - ANDRÉ MOREIRA DE OLIVEIRA - nullExterno à Instituição - Eduardo Cézar Medeiros Saldanha - PESQUISADOR
Externa à Instituição - MARCIANA BIZERRA DE MORAIS - PESQUISADOR
Presidente - 1505717 - NILDO DA SILVA DIAS
Notícia cadastrada em: 12/05/2023 10:50
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