Banca de DEFESA: HELLANNY MATOS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HELLANNY MATOS DA SILVA
DATA : 17/02/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Virtual (Google Meet)
TÍTULO:

Toxicidade de inseticidas ao parasitoide Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae)


PALAVRAS-CHAVES:

Moscas-das-Frutas. Manejo integrado de pragas. Iscas toxicas. Parasitoides.


PÁGINAS: 31
RESUMO:

Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) é considerada uma das mais importantes pragas da fruticultura mundial. No Brasil, a forma de manejo desse diptero se restringe ao uso de inseticidas aplicados por cobertura ou iscas tóxicas. Entretanto, existe uma preocupação acerca dos efeitos dos defensivos agrícolas ao ambiente e sobre os agentes de mortalidade biótica como por exemplo os parasitoides. Tetrastichus giffardianus Silvestri (Hymenoptera: Eulophidae) é um parasitoide que foi introduzido no Brasil com o intuito de controlar C. capitata. Estudos a respeito dos aspectos biológicos desse eulofídeo foram desenvolvidos, porém são escassas as informações acerca de sua interação com iscas tóxicas (inseticida + atrativo alimentar), e influência que estas têm sobre a mortalidade e seus parâmetros biológicos. Dessa forma, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito letal e subletal de iscas tóxicas utilizadas para o controle de C. capitata em pomares de mangueira (Mangifera indica L.), sobre T. giffardianus. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia Aplicada, Setor de Fitossanidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró/RN. Para avaliar o efeito letal e subletal das iscas sobre os adultos de T. giffardianus, foi utilizado o método de contaminação via ingestão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo constituído por 4 tratamentos: (T1) Mel, (T2) Decis 25 EC + Melaço, (T3) Delegate + Melaço, (T4) Success 0,02 CB. Cada repetição foi composta por 10 parasitoides (cinco machos e cinco fêmeas) com até 48 horas de idade. Os inseticidas foram dosados, diluídos em água destilada e misturadas ao atrativo alimentar (melaço de cana-de- açúcar). Inicialmente os parasitoides foram acondicionados em gaiolas de plástico (20 x 20,5 x 15,5 cm), no interior os tratamentos (T1) continha uma placa de Petri com uma esponja (3 x 4 cm) embebidas com mel, as quais permaneceram até o final do ensaio. Já para os tratamentos (T3, T4 e T5) foi fornecido as esponjas (3 x 4 cm) embebidas com as iscas tóxicas por 24 horas, após esse período estas foram retiradas e foi fornecido o alimento padrão para o parasitoide (mel puro). Avaliação do efeito letal das iscas foi realizada 1, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas após a exposição de T. giffardianus aos produtos. Para avaliação do efeito subletal foi ofertado durante seis dias, após a exposição do inseto ao produto, larvas de C. capitata para a obtenção da F1 e avaliação dos parâmetros biológicos. Os produtos foram classificados segundo índices propostos pela IOBC/WPRS. Dentre os tratamentos utilizados via ingestão, a isca tóxica Decis 25 EC + Melaço e success 0,02 CB foram classificados como moderadamente nocivo (Classe 3), já o tratamento Delegate + Melaço foi classificado como nocivo (Classe 4).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELL RODRIGO RODRIGUES FERNANDES - INPA
Externa à Instituição - ELANIA CLEMENTINO FERNANDES - PESQUISADOR
Presidente - 1509560 - ELTON LUCIO DE ARAUJO
Externo à Instituição - EWERTON MARINHO DA COSTA - UFCG
Notícia cadastrada em: 14/02/2023 14:10
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa03.ufersa.edu.br.sigaa03