Banca de DEFESA: GABRIELA CARVALHO MAIA DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA CARVALHO MAIA DE QUEIROZ
DATA : 16/02/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ACÚMULO DE SOLUTOS E DISTRIBUIÇÃO IÔNICA NO SORGO SACARINO BRS 506 EM RESPOSTA AOS ESTRESSES SALINO E HÍDRICO


PALAVRAS-CHAVES:

Sorghum bicolor. Salinidade. Déficit hídrico. Tolerância.


PÁGINAS: 71
RESUMO:

A escassez e salinidade das águas de irrigação demanda estudos de culturas resistentes aos estresses salino e hídrico, como é o caso do sorgo sacarino. Visto o potencial desta cultura na contribuição do desenvolvimento agrícola do semiárido potiguar, objetivou-se avaliar parâmetros característicos de tolerância à salinidade e déficit hídrico no sorgo BRS 506. O experimento foi conduzido no sítio Cumaru, localizado em Upanema-RN. Tratou-se de um delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 3, sendo o fator LAM composto por 3 lâminas de irrigação (55%, 83% e 110% da ETc) e o fator SAL por 3 níveis de salinidade, expressos em termos de condutividade elétrica (1,50 dS. m-1; 3,75 dS. m-1 e 6,00 dS. m-1). As variáveis avaliadas nesse estudo referentes ao crescimento foram: Área foliar (AF), diâmetro do colmo (DC), altura total (HTot) e altura do colmo (HC) aos 36, 46, 57 e 69 dias após o plantio (DAP). Também foram quantificados o extravasamento de eletrólitos (EE) e conteúdo relativo de água (CRA) aos 39 e 64 DAP e prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais no tecido foliar aos 81 DAP. Também, durante o ciclo foram realizadas 3 coletas de 2 plantas por parcela aos 39, 60 e 81 DAP para quantificação da massa seca e teores de Na+, K+ e Cl- nos órgãos. A análise estatística dos dados deu-se pelo teste F, avaliando os efeitos isolados da salinidade e lâmina de irrigação, bem como a interação. A interpretação dos dados deu-se por teste de Tukey a 5% de probabilidade. As únicas variáveis associadas ao crescimento afetadas pela interação dos estresses aplicados foram AF e HC aos 46 DAP. Aos 81 DAP, DC e HTot não foram afetados por SAL ou LAM, mas HC reduziu conforme redução da lâmina. Para EE e CRA, a interação foi significativa apenas aos 39 DAP, ao passo que aos 64 DAP ocorreu apenas o efeito isolado de SAL para ambos, indicando que no início do ciclo, o sorgo possui uma necessidade maior de água que na época da floração. O teor de prolina, aminoácidos totais e açúcares solúveis totais não foi afetado pelos estresses, sendo um indício de que ao fim do ciclo não foram produzidos solutos orgânicos osmorreguladores. Dentre as épocas estudadas, os efeitos da interação no acúmulo de íons e de massa seca foram mais observados aos 81 DAP. No decorrer do ciclo o sorgo priorizou o acúmulo de Na+ nas raízes como estratégia para evitar o acúmulo nas folhas, o de K+ no colmo, devido a ser o órgão com maior biomassa e o de Cl- no colmo. A MS das folhas não foi afetada pelos estresses de forma isolada ou interativa aos 81 DAP. Como conclusões, o principal mecanismo de tolerância adotado pelo sorgo foi a compartimentalização do Na+ nos vacúolos das células da raiz e o estresse salino provocou mais respostas fisiológicas que o estresse hídrico.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANDREA RAQUEL FERNANDES CARLOS DA COSTA - PESQUISADOR
Externo à Instituição - CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA - UFC
Presidente - 273.486.364-20 - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Externo ao Programa - 1743293 - REGINALDO GOMES NOBRE
Notícia cadastrada em: 13/02/2023 14:51
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