Banca de QUALIFICAÇÃO: RAYANNA CAMPOS FERREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAYANNA CAMPOS FERREIRA
DATA : 15/11/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

Uso de biomassa de Merremia aegyptia e de Calotropis procera no monocultivo de coentro em ambiente semiárido


Uso de biomassa de Merremia aegyptia e de Calotropis procera no monocultivo de couve de folha em ambiente semiárido


PALAVRAS-CHAVES:

Primeiro trabalho: Coriandrum sativum. Cultivo orgânico. Otimização produtiva e econômica.


Segundo trabalho: Adubação verde. Brassica oleracea var. acephala. Calotropis procera. Merremia aegyptia.


PÁGINAS: 96
RESUMO:

Primeiro trabalho: O coentro é uma cultura tradicionalmente cultivada ao longo do ano por pequenos agricultores familiares do Nordeste do Brasil de forma bastante rústica, sem o uso de tecnologias e informações científicas que possam contribuir para a melhoria de sua eficiência produtiva. A adubação verde com espécies espontâneas da Caatinga tem se mostrado uma alternativa viável para fornecer nutrientes a essa hortaliça e, assim, aumentar sua produtividade. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar e estimar as máximas eficiências físicas e econômicas das características produtivas do coentro em monocultivo em função de quantidades equitativas de biomassa de jitirana (Merremia aegyptia) e flor-de-seda (Calotropis procera) em dois cultivos agrícola, através de modelos polinomiais. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quantidades equitativas de jitirana e flor-de-seda nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1, em base seca. Em cada experimento foi utilizado um tratamento sem fertilização (controle). A máxima eficiência agronômica (rendimento de massa verde, 4,58 t ha-1) e do número de molhos por metro quadrado (m²) (4,68 t ha-1) de coentro foi possível com a incorporação das quantidades equitativas de 49,56 e 49,52 t ha-1 de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera, respectivamente. A máxima eficiência econômica da produção (avaliada em termos de renda líquida e taxa de retorno) dessa hortaliça folhosa foi alcançada com a adição ao solo de 42,68 e 41,64 t ha-1 de biomassa desses adubos verdes, respectivamente. A renda líquida e a taxa de retorno otimizadas, para essas quantidades de adubos verdes foram de 30.243,92 R$ ha-1 e 2,79 reais para cada real investido na produção dessa hortaliça. A utilização da biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável para produtores que praticam o cultivo de coentro em monocultivo em ambiente semiárido.


Segundo trabalho: O objetivo deste estudo foi otimizar agronômica e economicamente o rendimento de massa verde da couve de folha e de seus demais componentes agronômicos quando fertilizados com quantidades equitativas de biomassa das espécies espontâneas jitirana e flor-de-seda provenientes do bioma Caatinga, em dois anos de cultivos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram de quantidades equitativas de jitirana e flor-de-seda nas doses de 16, 29, 42, 55 e 68 t ha-1, em base seca. Em cada experimento foi utilizado um tratamento sem fertilização (controle) e um tratamento com adubação química (testemunha). As eficiências físicas máximas otimizadas da produvidade de folhas comerciais da couve de folha e do número de maços por metro quadrado foram alcançadas com a produtividade de folhas couve de 16,92 t ha−1 e com o número de maços de 6,97 quando foram incorporadas ao solo as quantidades equitativas de biomassa de 56,41 e 48,63 t ha−1 dos adubos verdes, jitirana e flor-de-seda, respectivamente. A eficiência econômica máxima otimizada da produção comercial da couve de folha foi obtida com uma receita líquida de R$ 47.841,44 ha−1 e com uma taxa de retorno de aproximadamente de 2,47 reais para cada real investido com aplicação no solo de 53,26 t ha−1 de biomassa dos adubos verdes testada. O uso da biomassa de M. aegyptia e C. procera como adubo verde é uma tecnologia viável para produtores de couve de folha em monocultivo em ambiente semiárido.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES - PESQUISADOR
Presidente - 396319 - FRANCISCO BEZERRA NETO
Externa ao Programa - 2578315 - JAILMA SUERDA SILVA DE LIMA
Externo à Instituição - LENILTON ALEX DE ARAUJO OLIVEIRA - IFRN
Notícia cadastrada em: 09/11/2022 08:18
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