Banca de QUALIFICAÇÃO: SILVANA FRAGA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SILVANA FRAGA DA SILVA
DATA : 16/11/2022
HORA: 13:00
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

ARTIGO 01: FOTOSSÍNTESE DE CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS AO ALAGAMENTO DO SOLO

ARTIGO 02: AVALIAÇÃO MORFOFISIOLOGICA DE CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS A CONDIÇÕES DE ALAGAMENTOS DO SOLO


PALAVRAS-CHAVES:

Glycine max; déficit de oxigênio; hipoxia; estresse hídrico; assimilação de CO2.


PÁGINAS: 38
RESUMO:

ARTIGO 01: Com chuvas fortes e prolongadas os campos de soja podem experimentar condições de inundação ou saturação, principalmente em região com precipitação intensão, como o Norte do Brasil. As inundações são o segundo maior estresse abiótico e a soja é uma cultura sensível ao excesso de água no solo. o objetivo desse trabalho foi as respostas de três cultivares de soja submetidas ao alagamento do solo. Foram avaliadas três cultivares de soja, uma sensível e outra tolerante a hipóxia, e uma plantada por produtores locais. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação em vasos de 8 litros preenchidos com areia e terra vegetal (1:1). Antes da semeadura, realizou-se a inoculação das sementes com produto comercial Inoculante Turfoso Masterfix Soja na dose 100 g/50 kg de sementes. As plantas receberam irrigação diária de 70% da capacidade de campo até o estádio V2, em que as primeiras parcelas foram submetidas a inundação, 3 cm de água acima do solo, por 10 dias. Após esse período ocorreu a drenagem da água. No florescimento pleno, R2, repetiu-se o tratamento hídrico por mais 10 dias nas mesmas parcelas e em plantas que receberam o estresse somente na fase reprodutiva. Durante o ciclo da planta foram realizadas três avaliações quanto a fluorescência da clorofila a, fotossíntese e trocas gasosas: depois da inundação do período vegetativo (V2); depois da inundação do período reprodutivo (R2) e dez dias após a drenagem da água da inundação (recuperação). As cultivares tolerante e sensível apresentaram maiores reduções de fotossíntese e condutância estomática quando submetidas ao estresse hídrico na fase reprodutiva. A local teve menor transpiração folar e maior concentração interna de CO2, mesmo em condições hipóxica. Na inundação na fase vegetativa da soja, apenas as cultivares tolerante e sensível reduziram a eficiência quântica atual e a taxa de transporte de elétrons, porém no momento de inundação na reprodutiva todas as cultivares sofreram alterações e não apresentaram recuperação para estas variáveis. Tanto ao quenching não-fotoquímico, somente a sensível aumentou a taxa, nos estresses nos estádios V2/R2 e no R2. Conclui-se que a cultivar local mostrou-se mais adaptadas as condições alagamentos do solo, por alagamento do solo, por melhores respostas fisiológicos de adaptação as condições hipóxicas.

ARTIGO 02: Os campos da região norte do Brasil, nova fronteira agrícola, tem se desenvolvido com a chegada da principal commodities do país, a soja. Condições de hipoxia por encharcamento do solo é comum em alguns meses do ano na Amazônia e em terras agrícolas podem causar danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações morfofisiológicas de três cultivares de soja submetidas ao alagamento do solo nas fases vegetativa e reprodutiva. Foram avaliadas três cultivares de soja, uma sensível e outra tolerante a hipóxia, e uma plantada por produtores locais. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação em vasos de 8 litros preenchidos com areia e terra vegetal (1:1). Antes da semeadura, realizou-se a inoculação das sementes com produto comercial Inoculante Turfoso Masterfix Soja na dose 100 g/50 kg de sementes. As plantas receberam irrigação diária de 70% da capacidade de campo até o estádio V2, em que as primeiras parcelas foram submetidas a inundação, 3 cm de água acima do solo, por 10 dias. Após esse período ocorreu a drenagem da água. No florescimento pleno, R2, repetiu-se o tratamento hídrico por mais 10 dias nas mesmas parcelas e em plantas que receberam o estresse somente na fase reprodutiva. Ao final do experimento, foram avaliados o conteúdo relativo de água, dano de membrana, teores de clorofilas a, b, total e carotenoides, e a produção de massa seca. Houve redução do conteúdo relativo de água para as cultivares sensível e tolerante no vegetativo/reprodutivo e no reprodutivo, enquanto para a local não teve diferença. As membranas celulares apresentam maiores danos para a sensível na vegetativa/reprodutiva e para as sensível e local no período reprodutivo. A cultivar tolerante não apresentou redução do teor de clorofilas a, b e total, enquanto a sensível e local foram fortemente afetadas. Quanto aos carotenoides todas as cultivares apresentaram redução nas duas fases de tratamentos hídricos nas plantas. A massa seca nas folhas e raízes foram menores para a tolerante e sensível ao serem submetidas ao estresse no estádio R2 da soja e para a produção de grão, as três cultivares foram afetadas tanto na fase vegetativa/reprodutiva como somente na reprodutiva. Foi observado para a tolerante, sensível e local, menor investimento de biomassa para a produção de grãos e maior alocação de massa seca no caule. Para a raiz, que é o órgão da planta em contato direto com a água, somente a cultivar sensível apresentou menor incremento.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCIO DE OLIVEIRA MARTINS - UFAC
Presidente - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA - UFRN
Externo ao Programa - 048.841.974-37 - WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
Notícia cadastrada em: 08/11/2022 13:40
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