Banca de DEFESA: GISELE LOPES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GISELE LOPES DOS SANTOS
DATA : 11/11/2022
HORA: 08:00
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

ADUBAÇÃO POTÁSSICA NO ALGODÃO COLORIDO CULTIVADO EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS


PALAVRAS-CHAVES:

Gossypium hirsutum L., potássio, cultivares coloridas, desenvolvimento, produtividade, lucratividade.


PÁGINAS: 76
RESUMO:

O algodão naturalmente colorido tem se mostrado uma fonte de matéria-prima para a indústria têxtil por dispensar a etapa de tingimento químico. Seu cultivo no Brasil se concentra na região semiárida do Nordeste, na qual em sua maioria, apresenta solos pouco desenvolvidos e pobres em matéria orgânica devido às condições climáticas dessa região, o que exige diferentes necessidades de manejo. O potássio desempenha inúmeras funções na planta e a disponibilidade limitada desse nutriente pode comprometer o desempenho produtivo do algodoeiro. Neste sentido, é importante o correto manejo da adubação potássica na cultura do algodão, em especial para cultivares coloridas em regiões semiáridas, como forma de garantir à produtividade e maior rentabilidade. Logo, o objetivo neste trabalho foi avaliar os componentes agronômicos, a eficiência no uso de potássio e a viabilidade econômica em cultivares de algodão colorido submetidas a doses de potássio. Para isto, foram conduzidos dois experimentos em campo, correspondendo a duas safras agrícolas nos anos de 2019 e 2021, na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, sendo os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. Na parcela principal foram alocadas as cinco doses de potássio (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O); e nas subparcelas as quatro cultivares de algodão colorido (BRS Safira, BRS Rubi, BRS Topázio e BRS Verde). Os resultados evidenciaram que a correta adubação potássica garante melhor desempenho agronômico, maior eficiência e maior retorno econômico. As cultivares BRS Rubi e BRS Safira apresentaram maior produtividade de pluma com doses entre 76 e 240 kg ha-1 de K2O. Maior eficiência de utilização da adubação potássica foi obtida pelas cultivares BRS Verde e BRS Topázio empregando-se a dose de 60 kg ha-1 de K2O, na safra de 2019. Os custos de produção do algodoeiro foram maiores na safra de 2019. Na safra de 2021 a dose 240 kg ha-1 de K2O favoreceu melhor rendimento econômico para todas as cultivares estudadas. A cultivar BRS Topázio é economicamente viável para uso em região semiárida independentemente da dose de potássio utilizada. A cultivar BRS Verde proporcionou maior índice de lucratividade quando cultivada com doses de K entre 83 e 240 kg ha-1 de K2O.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE TAVARES DA ROCHA - UFAPE
Presidente - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA - UFRN
Externo à Instituição - MANOEL GALDINO DOS SANTOS - PESQUISADOR
Externo ao Programa - 048.841.974-37 - WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES
Externo à Instituição - ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA - IFAL
Notícia cadastrada em: 03/11/2022 11:27
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