Banca de QUALIFICAÇÃO: KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA
DATA : 19/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de Análise de Sementes
TÍTULO:

CICLOS DE HIDRATAÇÃO DESCONTÍNUA ATENUAM O ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE Zea mays L.

 

CICLOS DE PRIMING COM ELICITORES DE TOLERÂNCIA AO ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE Mimosa caesalpiniifolia E Pityrocarpa moniliformis


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave do primeiro trabalho: Zea mays L. Ácido salicílico. Ácido giberélico. H2O2. Salinidade.

Palavras-chave do segundo trabalho: Caatinga. Atenuadores. Salinidade. Memória hídrica.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Resumo do primeiro trabalho: O estresse salino reduz a germinação e crescimento inicial das plantas. Os ciclos de hidratação descontínua induzem a tolerância osmótica, cuja associação com agentes elicitores de estresse é inédita, principalmente em milho. Com isso, objetivou-se avaliar a ação de ciclos descontínuos de hidratação com diferentes agentes elicitores do estresse salino na germinação, crescimento e ajuste osmótico de cultivares de milho. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 7, com quatro repetições de 50 sementes. As sementes de milho, cv. BR 206 e a cv. BRS 5037 Cruzeta, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl (controle); 250 mM de NaCl (estresse salino); estresse salino + três ciclos descontínuos de hidratação (CHD) das sementes em água; estresse salino + CHD em ácido giberélico; estresse salino + CHD em peróxido de hidrogênio; estresse salino + CHD em ácido salicílico; e estresse salino + CHD em ácido ascórbico. As seguintes variáveis foram avaliadas: primeira contagem de germinação, germinação, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total, índice de tolerância a salinidade, açúcares solúveis totais, aminoácidos livres totais e prolina. O estresse salino (250 mM de NaCl) reduziu a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa em plântulas de milho, sendo a cv. BR 206 mais tolerante que a BRS 5037 Cruzeta. Os CHD beneficiaram a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa do milho sob o estresse salino, principalmente por induzir a síntese de osmoprotetores, em especial a prolina. Apenas com os ciclos descontínuos de hidratação em ácido giberélico e ácido salicílico ocorreu ajuste osmótico preservando a energia dos açúcares. Os ciclos descontínuos de hidratação em ácido giberélico e ácido salicílico mitigam o estresse salino em milho.

 

Resumo do segundo trabalho: A exposição das sementes a ciclos de priming com elicitores pode favorecer a sobrevivência das espécies em condição de estresse salino. Dessa forma, objetivou-se avaliar a ação de ciclos de priming com diferentes agentes elicitores do estresse salino na germinação, crescimento inicial e ajuste osmótico de duas espécies florestais brasileiras. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 12, com quatro repetições de 30 sementes. As sementes das espécies M. caesalpiniifolia e P. moniliformis foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl (controle); 200 mM de NaCl (estresse salino); estresse salino + 1 ciclo de priming das sementes com água; estresse salino + 1 ciclo de priming com ácido giberélico; estresse salino + 1 ciclo priming com peróxido de hidrogênio; estresse salino + 1 ciclo de priming com ácido salicílico; estresse salino + 1 ciclo priming em ácido ascórbico; estresse salino + 2 ciclos de priming das sementes com água; estresse salino + 2 ciclos de priming com ácido giberélico; estresse salino + 2 ciclos de priming com peróxido de hidrogênio; estresse salino + 2 ciclos de priming com ácido salicílico; e estresse salino + 2 ciclos de priming com ácido ascórbico. O estresse salino (200 mM de NaCl) reduziu a germinação, crescimento e acúmulo de biomassa em plântulas das espécies, sendo a P. moniliformis mais tolerante que a M. caesalpiniifolia. Os ciclos de priming promoveram maior tolerância da espécie em condição de salinidade, que passou de moderadamente sensível para moderadamente tolerante a salinidade quando submetidas a 1 ciclo de priming com ácido salicílico e 2 ciclos de priming em ácido giberélico. Um ciclo de priming com água melhora a tolerância da P. moniliformis ao estresse salino. Na M. caesalpiniifolia, 2 ciclos de priming com ácido giberélico melhora a tolerância ao estresse salino.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HOZANO DE SOUZA LEMOS NETO - UFPI
Externo à Instituição - RÕMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA - UFCG
Presidente - 270.392.004-06 - SALVADOR BARROS TORRES - EMPARN
Notícia cadastrada em: 01/08/2022 11:39
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