Banca de DEFESA: ANA PAULA DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA PAULA DE MOURA
DATA : 28/07/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Via videoconferência
TÍTULO:

TERMOTERAPIA NO MANEJO DA PODRIDÃO EM MELÃO GÁLIA CAUSADA POR ESPÉCIES DE Fusarium


PALAVRAS-CHAVES:

Cucumis melo L. Pós-colheita. Termoterapia. Fusarium.


PÁGINAS: 40
RESUMO:

O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma hortaliça de grande importância socioeconômica para o Brasil. Entretanto, as doenças pós-colheita, causadas por fungos como os do gênero Fusarium, afetam a qualidade dos frutos e limitam a sua comercialização, refletindo em prejuízos para o produtor. Devido a um mercado internacional cada vez mais exigente quanto ao limite de resíduos químicos nos alimentos, torna-se necessário a busca por métodos alternativos aos produtos químicos que minimize esse problema. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da termoterapia no controle da podridão peduncular causada por espécies de Fusarium em Melão do tipo Gália. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos idênticos, nas condições de câmara fria pertencente a uma fazenda produtora de melão, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo seis tempos de imersão dos frutos em água quente à 58 ºC (0, 30, 60, 90, 120 e 150 segundos) e um controle positivo com o fungicida Imazalil para cada espécie de fungo avaliada (Fusarium falciforme e Fusarium sulawesiense), com cinco repetições, sendo um fruto por repetição. Os frutos ficaram armazenados em câmara fria a 5°C, durante 30 dias. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas (severidade e redução da severidade da doença) aos 30 dias de armazenamento, as variáveis pós-colheita (sólidos solúveis, firmeza e pH) e as variáveis bioquímicas (Peroxidase e Polifenoloxidase). A imersão por 150 segundos proporcionou a maior redução na severidade da doença nos tempos estudados para F. falciforme e F. sulawesiense, com 36,7 e 67 %, respectivamente. Quando comparado ao químico, foi observado que o tempo de 90 segundos seria equivalente ao fungicida na redução da severidade da doença causada pelo F. falciforme e F. sulawesiense. A termoterapia promoveu aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e influenciou positivamente na firmeza dos frutos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas variáveis sólidos solúveis e pH. Portanto, a termoterapia pode ser indicada para o manejo da podridão em melão.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 3226708 - ANDREIA MITSA PAIVA NEGREIROS
Externa ao Programa - 2647268 - ELIZANGELA CABRAL DOS SANTOS
Externa à Instituição - GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES - DOUTOR(A)
Interno - 1445181 - LEILSON COSTA GRANGEIRO
Presidente - 1544411 - MARCIA MICHELLE DE QUEIROZ AMBROSIO
Notícia cadastrada em: 27/07/2022 09:55
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