Banca de QUALIFICAÇÃO: GISELE LOPES DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GISELE LOPES DOS SANTOS
DATA : 01/06/2022
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ARTIGO 1: DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ALGODÃO COLORIDO ADUBADO COM DOSES DE POTÁSSIO EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS


ARTIGO 2: EFICIÊNCIA NO USO DE POTÁSSIO POR CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO EM REGIÃO SEMIÁRIDA


PALAVRAS-CHAVES:

Gossypium hirsutum L., adubação potássica, fibra colorida, aplicabilidade, lucratividade.


PÁGINAS: 31
RESUMO:

ARTIGO 01: O cultivo do algodão naturalmente colorido pode se mostrar como uma importante alternativa 6 econômica e social para agricultura familiar. Contudo, considerando-se as condições 7 edafoclimáticas de cada região produtora, deve ser adotado o manejo nutricional adequado 8 para esta cultura. O potássio é um dos nutrientes mais importantes para o algodoeiro, pois 9 contribui diretamente no seu desenvolvimento. Além de que, sua correta disponibilidade 10 favorece melhor desempenho produtivo à cultura. Logo, objetivou-se avaliar nesta pesquisa o 11 desempenho agronômico de cultivares de algodão naturalmente colorido adubadas com doses 12 de potássio em condições semiáridas. Para isto, duas safras agrícolas foram conduzidas na 13 Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no município de Mossoró, RN, nos 14 períodos de julho a novembro de 2019 e julho a novembro de 2021. O delineamento 15 experimental foi o de blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas, com quatro 16 repetições. Nas parcelas, foram alocadas as doses (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O); e 17 nas subparcelas as quatro cultivares de algodão naturalmente colorido (BRS Rubi, BRS 18 Safira, BRS Verde e BRS Topázio). As variáveis analisadas foram número de capulhos por 19 planta, matéria seca da parte aérea, produtividade de algodão em caroço e em pluma e 20 porcentagem de fibra. A adubação potássica influenciou no desempenho agronômico das 21 cultivares de algodão naturalmente colorido nas duas safras agrícolas. A cultivar BRS 22 Topázio obteve maior rendimento produtivo e porcentagem de fibra em relação as demais 23 cultivares mostrando potencial de cultivo para a região semiárida. As cultivares BRS Rubi e 24 BRS Safira obtiveram maior produtividade de pluma com doses entre 76 e 240 kg ha-1 de 25 K2O. Entre as cultivares a cultivar BRS Verde foi a que demandou maior quantidade de 26 adubação potássica para obter aumento na produtividade.

ARTIGO 02: O correto manejo da adubação potássica em cultivares de algodão de fibra colorida pode 411 favorecer a otimização e rendimento da cultura em região semiárida, além de minimizar 412 impactos ambientais. Assim o objetivo neste trabalho foi avaliar a eficiência no uso de 413 potássio por cultivares de algodão colorido submetidas à adubação potássica em região 414 semiárida. Para fins de pesquisa dois experimentos foram realizados, correspondendo a duas 415 safras agrícolas, na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em 416 2019 e 2021. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com parcelas 417 subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas, casualizou-se cinco doses de potássio (0, 60, 418 120, 180 e 240 kg ha-1 de K2O) e nas subparcelas, quatro cultivares de algodão colorido (BRS 419 Rubi, BRS Safira, BRS Verde e BRS Topázio). Foram avaliadas eficiência agronômica, 420 fisiológica, agrofisiológica, aparente de recuperação e de utilização. Os resultados mostraram 421 que a cultivar BRS Rubi apresentou melhor eficiência agronômica com a dose de 60 kg ha-1 422 de K2O nas duas safras agrícolas. A cultivar BRS Topázio apresentou melhor eficiência 423 fisiológica com doses entre 60 e 174 kg ha-1 de K2O. Maior eficiência agrofisiológica foi 424 alcançada pelas cultivares BRS Rubi e BRS Verde com a dose de 60 kg ha-1 de K2O na 425 primeira safra. No cultivo de primeira safra, todas as cultivares obtiveram boa eficiência 426 aparente de recuperação em função da dose de 60 kg ha-1 de K2O. Na segunda safra, as 427 cultivares BRS Topázio e BRS Rubi obtiveram os maiores valores com as doses 60 e 240 kg 428 ha-1 de K2O. Maior eficiência de utilização foi obtida pelas cultivares BRS Verde e BRS 429 Topázio empregando-se a dose de 60 kg ha-1 de K2O, na safra de 2019.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - FLÁVIO PEREIRA DA MOTA SILVEIRA - UFRN
Externo à Instituição - ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA - IFAL
Notícia cadastrada em: 18/05/2022 16:14
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