ARTIGO I - QUALIDADE DE PORTA-ENXERTOS DE GOIABEIRA IRRIGADOS COM DILUIÇÕES DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS ARTIGO II - RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E NUTRICIONAIS DE PORTA-ENXERTOS DE GOIABEIRA IRRIGADOS COM DILUIÇÕES DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Psidium guajava L, trocas gasosas, efluente, nutrição, mudas, fertirrigação
Artigo I- A goiabeira, devido a sua fácil adaptação a diferentes condições edafoclimáticas, possui viabilidade socioeconômica no agronegócio brasileiro. Contudo, a região semiárida possui um déficit hídrico pronunciado e o reúso de água se destaca como importante alternativa para a produção das culturas desde as fases iniciais. Com isto, objetivou-se avaliar o efeito de diluições de águas residuárias em água de poço no crescimento e qualidade de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo duas fontes hídricas para irrigação (água cinza e efluente da aquicultura) e, cinco diluições das águas residuárias (AR) em água de poço (AP) (D1- 100% de AP + 0% de AR; D2 – 75% de AP + 25% de AR; D3 – 50% de AP + 50% de AR; D4 - 25% de AP + 75% de AR e D5 – 0% de AP + 100% de AR), totalizando 10 tratamentos com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por quatro mudas. Aos 140 dias após a semeadura as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, acumulo de fitomassa e qualidade de mudas. Ambas águas residuárias se mostraram viáveis para fins de irrigação de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. As diluições D3 promoveram melhores resultados para o efluente da aquicultura tendo incrementos no crescimento, fitomassa e índice de qualidade de Dickson. Entretanto, na água cinza os incrementos foram obtidos com diluições de até 75% de AR (D4).
Artigo II- As águas residuárias podem ser consideradas como uma fonte hídrica e nutricional excelente para os cultivos agrícolas. Porém, a presença de altas concentrações de sais e de outros compostos pode afetar o desenvolvimento das plantas. Com isto, objetivou-se avaliar o efeito de diluições de dois tipos de águas residuárias em água de poço no crescimento e qualidade de porta-enxertos de goiabeira ‘Paluma’. Para isso utilizou-se o delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo duas fontes hídricas de reúso para irrigação (água cinza e efluente da aquicultura) e, cinco diluições das águas residuárias (AR) em água de poço (AP) (D1- 100% de AP + 0% de AR; D2 – 75% de AP + 25% de AR; D3 – 50% de AP + 50% de AR; D4 - 25% de AP + 75% de AR e D5 – 0% de AP + 100% de AR), totalizando 10 tratamentos com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por quatro mudas. Aos 140 dias após a semeadura as mudas foram avaliadas quanto às trocas gasosas, fluorescência da clorofila e teores nutricionais nas folhas e raízes. Verificou-se que a água cinza na diluição D4 apresentaram melhores resultados de trocas gasosas; além disso, a fluorescência da clorofila não foi afetada pelas fontes de águas residuárias. As fontes de água cinza e de efluente da aquicultura incrementaram os teores de Ca2+, Mg2+ e B dos porta-enxertos, mas não supriram as necessidades de N e K+.