Banca de QUALIFICAÇÃO: ANTONIA ADAILHA TORRES SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIA ADAILHA TORRES SOUZA
DATA: 07/07/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

ARTIGO I- CRESCIMENTO E HOMEOSTASE IÔNICA DE MUDAS DE PINHEIRA IRRIGADAS COM ÁGUAS RESIDUÁRIAS SALINAS ARTIGO II- RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE MUDAS DE PINHEIRA IRRIGADAS COM ÁGUAS RESIDUÁRIAS SALINAS E DOSES DE NPK


PALAVRAS-CHAVES:

Artigo 1: Annona squamosa L., irrigação, estresse salino, adubação, nutrição de plantas. Artigo 2: Annona squamosa L.. Estresse salino. Trocas gasosas foliares. Eficiência fotoquímica. Quenching fotoquímico.


PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Artigo I: A adubação adequada pode melhorar a respostas das plantas ao estresse salino. Com isso, Objetivou-se avaliar doses de NPK na mitigação do estresse salino em mudas de pinheira irrigadas com águas residuárias salinas. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, sendo três águas de irrigação (água de abastecimento local (controle); rejeito de dessalinizadores; efluente da piscicultura) e cinco proporções da recomendação de NPK (25; 50; 75; 100; 125% da recomendação de adubação), com quatro repetições. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. Nesse período as mudas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de biomassa e nutrientes. A irrigação com rejeito salino e efluente da piscicultura restringem o crescimento da muda de pinheira independente da dose de NPK utilizada, devido a redução do potencial osmótico e restrição na absorção de potássio. A homeostase iônica das mudas irrigadas com rejeito salino e efluente da piscicultura é melhorada com adubação com 50% da recomendação de NPK. Para produção de mudas com água de baixa salinidade recomenda-se a dose de 75%, correspondente a 75, 225 e 112,5 mg de N, P2O5- e K2O por dm3, respectivamente. Para produção de mudas com água de alta salinidade recomenda-se a dose média de 40% correspondente a 50, 150 e 75 mg de N, P2O5- e K2O por dm3, respectivamente.

Artigo II: A disponibilidade limitada de água em regiões semiáridas força o uso de águas salinas na agricultura. Com isso, objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas de mudas de pinheira irrigadas com águas residuárias salinas sobre diferentes doses de NPK. Para isso, o experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições. Foram testadas três águas de irrigação, sendo elas água de abastecimento local (controle), rejeito de dessalinizadores e efluente da piscicultura. E cinco doses de NPK, referentes as proporções de 25, 50, 75, 100 e 125% da recomendação de adubação de 100:300:150 mg dm-3 de N:P:K. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. Nesse período as trocas gasosas foliares, fluorescência da clorofila e o acúmulo de biomassa. O uso do rejeito salino e efluente da piscicultura na irrigação de mudas de pinha reduz a atividade fotossintética e o acúmulo de biomassa, devido ao fechamento estomático e a perda de eficiência do PSII. As melhores respostas fisiológicas e acúmulo de biomassa ocorrem nas doses de NPK de 75% (75:225:112,5 mg dm-3 de N:P:K) para mudas irrigadas com água de abastecimento, 60% (60:180:90 mg dm-3 de N:P:K) para irrigadas com rejeito salino e 40% (40:120:60 mg dm-3 de NPK), para irrigadas com efluente da piscicultura.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1547955 - VANDER MENDONCA
Externo ao Programa - 068.551.324-64 - EMANOELA PEREIRA DE PAIVA - UFERSA
Externo à Instituição - RÕMULO CARANTINO LUCENA MOREIRA - UFCG
Notícia cadastrada em: 01/07/2021 10:55
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