Banca de QUALIFICAÇÃO: VITOR ABEL DA SILVA LINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VITOR ABEL DA SILVA LINO
DATA: 19/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência via Google Meet
TÍTULO:

Produção e vantagens bio-econômicas do consórcio de beterraba e rúcula sob influência de adubação orgânica e densidades populacionais

PALAVRAS-CHAVES:

C1 - Beta vulgaris, Eruca sativa, Merremia aegyptia, Calotropis procera, retornos em culturas consorciadas. C2 - Beta vulgaris; Eruca sativa; Merremia aegyptia; Calotropis procera; Viabilidade.

PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Capítulo 1 - Consórcio de beterraba com rúcula sob adubação verde e densidades populacionais levam a vantagens agroeconômicas em ambiente semiárido

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da beterraba e da rúcula quando influenciadas pela adubação verde em diferentes quantidades equitativas de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera e densidades populacionais de rúcula em dois anos de cultivos em ambiente semiárido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4, com 4 repetições, onde o primeiro fator foi constituído de quantidades equitativas de misturas de biomassa de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e o segundo fator, de densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% da densidade recomendada para o cultivo solteiro - DRCS). A produção e seus componentes foram avaliados na beterraba e na rúcula. Além dessas características, também foram determinados os seguintes indicadores agroeconômicos para cada tratamento: índice de produtividade do sistema (IPS), coeficiente equivalente de terra (CET) e razão de equivalência monetária (REM). As maiores vantagens agroeconômicas do consórcio de beterraba com rúcula foram alcançadas com um índice de produtividade do sistema (SPI) de 53.47 t ha-1, coeficiente equivalência da terra (LEC) de 0.84 e uma razão de equivalência monetária (MER) de 1.56, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera com uma densidade populacional de rúcula de 100% da DRCS. A produtividade comercial máxima otimizada de raízes de beterraba no sistema consorciado com rúcula foi de 23,20 t ha-1 na quantidade de 65 t ha-1 de M. aegyptia e C. procera e densidade de 100% do DRCS, enquanto a máxima a produtividade de rúcula em consórcio com beterraba foi de 9,65 t ha-1, na mesma combinação da quantidade de adubos verdes e densidade populacional de rúcula. As produtividades máximas otimizadas de raízes graúdas, extra AA e extra foram 10,28; 6,33 e 4,12 t ha-1 obtidos na quantidade de 65 t ha-1 e nas densidades populacionais de rúcula de 85; 82 e 40% de DRCS, respectivamente.

Capítulo 2 - Retorno bio-econômico em consórcio de beterraba e rúcula sob adubação verde e densidade populacional em ambiente semiárido

Resumo

O sucesso de sistemas consorciados com hortaliças em região semiárida depende do tipo de cultura cultivada e do manejo adequado de fatores de produção como adubação, densidade populacional das culturas componentes, entre outros. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar se há retorno bio-econômico em consórcio beterraba-rúcula, em diferentes quantidades equitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e em diversas densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% daquela densidade recomendada para o cultivo solteiro - DRCS), combinadas com 100% da DRCS da beterraba em dois anos de cultivos. Os seguintes índices e indicadores bio-econômicos: relação equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), perda de rendimento real (PRR), índice de eficiência produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), índice de superação da beterraba sobre a rúcula e da rúcula sobre a beterraba (ISb e ISr), razão competitiva (RC), receita bruta (RB), receita líquida (RL), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL) foram avaliados. Os maiores retornos bio-econômicos do consórcio beterraba-rúcula foram obtidos com RET de 1,87, VC de 7,44, PRR de 1,90, IEP de 0,98, Z de 2,52, RB de 85.827,79 R$ ha-1, RL de 65.425,01 R$ ha-1, TR de R$ 4,24 para cada real investido e IL de 77,02%, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de rúcula de 100% de o DRCS, correspondendo à densidade de 1 milhão de plantas por hectare.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARIDÊNIA PEIXOTO CHAVES - DOUTOR(A)
Presidente - 396319 - FRANCISCO BEZERRA NETO
Externo ao Programa - 1714179 - VANIA CHRISTINA NASCIMENTO PORTO