Banca de QUALIFICAÇÃO: MANOEL GALDINO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MANOEL GALDINO DOS SANTOS
DATA: 09/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: A distância (Videoconferência)
TÍTULO:

ARTIGO 1: POTENCIAL PRODUTIVO DO ALGODÃO NATURALMENTE COLORIDO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO FOSFATADA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. ARTIGO 2: PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DA FIBRA DE ALGODÃO NATURALMENTE COLORIDO ADUBADO COM DOSES DE FÓSFORO NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO.

PALAVRAS-CHAVES:

Gossypium hirsutum. Cultivar. Adubação fosfatada. Micronaire. Resistência. Alongamento.

PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

ARTIGO 1: O algodão colorido dispensa o tingimento químico que ocasiona resíduos potencialmente poluidores. Seu cultivo se concentra na região semiárida no Nordeste brasileiro, na qual os solos apresentam baixo teor de fósforo, resultando em menor disponibilidade do nutriente para as plantas, sendo assim necessária a utilização de fonte externa para garantir a produtividade da cultura. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial produtivo das cultivares de algodão naturalmente colorido submetido a diferentes doses de fósforo no Semiárido brasileiro. Foram conduzidos dois experimentos em campo (2017 e 2018) no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. A parcela principal foi constituída por cinco doses de fósforo (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas as quatro cultivares de algodão naturalmente colorido (BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde). A adubação fosfatada afetou os componentes produtivos das cultivares de algodão naturalmente colorido, sendo que proporcionou melhor desempenho do algodão naturalmente nas condições do semiárido. O maior TPFD foi obtido com a dose de P de 240 kg ha-1, contudo o valor é inferior ao recomendado para o algodão. As doses de 155,74, 240, 165,15 e 190, 17 kg ha-1 de P proporcionaram as maiores MSPA por planta nas cultivares BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde, respectivamente. As maiores PAC foram obtidas nas doses de 226,90, 240, 60 e 189,82 kg ha-1 de P nas cultivares BRS Topázio, BRS Safira, BRS Rubi e BRS Verde, respectivamente. De maneira geral a cultivar BRS Topázio obteve os maiores MSPA e PAC.

ARTIGO 2: O cultivo do algodão de fibra naturalmente colorida tem grande potencial para o Nordeste brasileiro, pois suas fibras são mais valorizadas em comparação a fibra branca, dispensa o tingimento químico que causam resíduos e também diminui o consumo de água no processo. Entretanto, o seu cultivo no semiárido ocorre com baixo uso de tecnologia e insumos, em solos com baixo teor de P. Diante disto, se faz necessário propor prática de adubação adequada para o P. Sendo que há controversas sobre o efeito P na produtividade e qualidade da fibra. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade e qualidade da fibra das cultivares de algodão naturalmente colorido submetido à adubação fosfatada nas condições edafoclimáticas do Semiárido brasileiro. Foram conduzidos dois experimentos de campo no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas com quatro repetições. A parcela principal foi alocada as cinco doses de P (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de P2O5); e nas subparcelas as quatro cultivares de algodão de fibra naturalmente coloridas (BRS Rubi, BRS Safira, BRS Topázio e BRS Verde). De maneira geral o aumento da disponibilidade de P por meio da aplicação das doses possibilitou incremento da produtividade e qualidade da fibra. A cultivar BRS Topázio se destacou nas características avaliadas de produtividade e qualidade da fibra. A máxima produtividade de fibra foi obtida nas cultivares BRS Topázio e BRS Verde nas doses de 240 e 199,11 kg ha-1 de P, respectivamente. Com relação à porcentagem de fibra foi observada pequena variação entre as doses aplicadas. As cultivares BRS Safira e BRS Topázio alcançaram maiores médias de resistência da fibra na dose de 180 kg ha-1 de P. Para o alongamento da fibra foi observado maior média na dose de 180 kg ha-1 de P. Já para micronaire o aumento das doses de P diminuiu o micronaire das fibras na primeira safra agrícola.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Externo ao Programa - 048.841.974-37 - WELDER DE ARAÚJO RANGEL LOPES - UFERSA
Externo à Instituição - ÊNIO GOMES FLÔR SOUZA - IFAL