Banca de DEFESA: ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANÂNKIA DE OLIVEIRA RICARTE
DATA: 03/06/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório - Prédio da Pós-Graduação em Fitotecnia
TÍTULO:

Variabilidade patogênica, Identificação de fontes de resistência e Estudo de herança em meloeiro à Podosphaera xanthii.


PALAVRAS-CHAVES:

Cucumis melo, oídio, raças fisiológicas, fontes de resistência, monogênica recessiva.


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Dentre as enfermidades que acometem o meloeiro têm-se o oídio, uma das doenças fúngicas mais destrutivas, causada principalmente pela espécie Podosphaera xanthii. O fungo reduz a área fotossintética da planta prejudicando a produtividade e a qualidade dos frutos de melão. O método mais eficiente para controlar o patógeno é através do uso da resistência genética. No entanto, a alta variabilidade apresentada pelo patógeno reduz a vida útil das cultivares resistentes, o que dificulta o avanço dos programas de melhoramento para a cultura. Torna-se necessário um constante monitoramento das raças fisiológicas de P. xanthii que estão causando oídio, bem como a identificação de acessos com genes de resistência à essas raças, com posterior conhecimento sobre o controle genético envolvido, para assim obter cultivares resistentes às raças prevalentes. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivos: a) Caracterizar a variabilidade da população de P. xanthii no estado do Rio Grande do Norte; b) Identificar acessos de meloeiro resistentes; e c) Conhecer a herança da resistência presente no acesso de meloeiro AM-55 às raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii. De 2015 a 2018 foram avaliados 65 isolados monospóricos de P. xanthii coletados em condições de campo aberto e protegido. Os isolados foram inoculados num conjunto de linhagens diferenciadoras de raças de oídio, e com base na resposta de resistência ou suscetibilidade apresentada por cada uma delas foi possível identificar a raça dos isolados. Foram identificadas as raças 1, 2F, 3.5, 5, ‘Br01’, ‘Br02’, ‘Br03’, ‘Br04’, ‘Br05’ e ‘Br06’. Há prevalência das raças 3.5 e 5 de P. xanthii causando oídio no Rio Grande do Norte. E este é o primeiro registro da presença da raça 3.5 no Brasil. Em 2017, foram avaliados 47 acessos de meloeiro que compõem a coleção ativa de germoplasma da UFERSA. Os dados foram avaliados de acordo com o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível nominal de significância de 1% de probabilidade (α = 0,01). A análise foi realizada utilizando o Software R Versão 3.4.2. Os acessos AC-02, AC-32 e AC-59 foram identificados como resistentes à P. xanthii. No estudo de herança utilizou-se os genitores ‘Védrantais’ (suscetível) e o AM-55 (resistente) bem como as populações F1 e F2, provenientes do cruzamento entre genitores. As plantas foram inoculadas com isolados das raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii. Dez dias após a inoculação as plantas foram avaliadas e classificadas de acordo com uma escala de notas que varia de 1 a 4, a qual classifica as plantas em resistentes ou suscetíveis. As análises foram feitas a partir das frequências observadas na população segregante (F2), adotando-se o teste de Qui-quadrado (χ2) para testar o possível modelo genético. A herança da resistência presente no AM-55 às raças 3.5 e ‘Br06’ de P. xanthii é monogênica e recessiva. A distância entre o gene que controla a resistência à raça 3.5 e o gene que confere resistência à raça ‘Br06’ é de 9 cM.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1344385 - GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
Externo à Instituição - IZABEL MACEDO GUIMARAES - NENHUMA
Externo à Instituição - JOSÉ MARIA DA COSTA - NENHUMA
Externo ao Programa - 2093076 - LIDIANE KELY DE LIMA GRACIANO
Externo ao Programa - 1652583 - LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
Notícia cadastrada em: 28/05/2019 18:10
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