Banca de DEFESA: FERNANDA JESSIKA CARVALHO DANTAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA JESSIKA CARVALHO DANTAS
DATA: 28/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Prédio da PG - Fitotecnia
TÍTULO:

COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA ENTRE PARASITOIDES DE Ceratitis capitata (WIEDEMANN) (DIPTERA: TEPHRITIDAE)


PALAVRAS-CHAVES:

Mosca-do-mediterrâneo, Parasitoide, MIP, Controle biológico.


PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A mosca-das-frutas (Diptera: Tephritidae) possui grande expressão econômica e quarentenária se tornando um limitante para exportações na região nordeste, devido ao entrave fitossanitário e alta porcentagem de depreciação dos frutos. A espécie Ceratitis capitata é a única do gênero presente no Brasil e o método mais utilizado para seu controle ainda é à base de inseticidas sintéticos. Porém, para minimizar os impactos causados pelos agrotóxicos utilizam-se controles alternativos que geram menores impactos ao agroecossitema. Dentre estes, o método de controle biológico por meio do uso de parasitoides destaca-se como uma alternativa segura e eficaz para o controle desses dípteros sendo de grande importância ao Manejo Integrado de Pragas (MIP). Parasitoides como Tetrastichus giffardianus e Diachasmimorpha longicaudata são importantes agentes de controle natural e que já foram utilizados no Controle Biológico Clássico em várias partes do mundo para a supressão desses tefritídeos. Entretanto, o consórcio de parasitoides liberados em uma área pode implicar em impactos sobre a biodiversidade local e sobre a competição entre esses organismos por sítios de oviposição. Foram avaliadas a porcentagem de parasitismo, a taxa de emergência dos insetos e a razão sexual dos parasitoides emergidos. Para a primeira competição larvas de 10 dias foram fornecidas para D. longicaudata por 5 horas, sendo posteriormente fornecidas para T. giffardianus por 24 horas, seguindo a mesma metodologia da primeira competição. Diante dos resultados não expressivos com larvas nuas para T. giffardianus nas duas competições, as larvas expostas para D. longicaudata foram recolhidas e inseridas em frutos de Goiaba (Psidium guajava), os resultados foram: D. longicaudata se sobressaiu em todas as competições realizadas com emergência de 27,04% e 28,95% para larvas nuas e na goiaba, respectivamente. Porém, foi o aumento da taxa de parasitismo de T. giffardianus que mostrou a eficácia do experimento com taxas de 0,8% e 13,7% em competição caracterizando um aumento de 4 larvas parasitadas para 72. Comprovando que o estímulo foi eficaz, sugerindo que ambas as espécies se toleram. Fazendo com que a emergência de Ceratitis capitata caísse de 81% sem a introdução do inimigo natural, para 8,38% na competição dos parasitoides no fruto da goiaba, que vem a ser um hospedeiro natural do inseto-praga. Com ambas as espécies inseridas houve uma taxa de parasitismo única igual a 42,65% de parasitoides, nessa mesma competição com a introdução da goiabeira. Este estudo teve como objetivo avaliar o comportamento em laboratório de parasitoides em competição, seja na inserção de frutos ou em larvas nuas, sem a interação direta dos inimigos naturais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELANIA CLEMENTINO FERNANDES - NENHUMA
Presidente - 1509560 - ELTON LUCIO DE ARAUJO
Externo à Instituição - EWERTON MARINHO DA COSTA - UFCG
Notícia cadastrada em: 26/03/2019 15:39
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