Banca de DEFESA: FERNANDO HENRIQUE ALVES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDO HENRIQUE ALVES DA SILVA
DATA: 27/02/2019
HORA: 13:00
LOCAL: Sala 1 do Prédio da Fitotecnia
TÍTULO:

ASPECTOS FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DA SEMENTE, PLANTA E DO FRUTO DE MELOEIRO SUBMETIDO A SALINIDADE


PALAVRAS-CHAVES:

Germinação, estresse salino, nutrientes, fotossíntese, osmorregulação, pós-colheita.


PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O Brasil é um dos principais produtores de frutas e hortaliças do mundo. A região do Nordeste brasileiro se destaca pelo cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.), graças as condições climáticas favoráveis desta região. Porém nos últimos anos em virtude das baixas precipitações pluviométricas problemas de ordem abiótica como o aumento da CE dos poços artesianos, vem preocupando os produtores regionais. Diante desta necessidade e a falta de materiais no mercado que sejam tolerantes a salinidade, se faz necessários estudos que viabilizem o surgimento de novos materiais, que atendam os produtores e consumidores. O I experimento utilizou-se 24 acessos, com a salinidade de 0,06 e 3,45 dS m-1 . Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05) ao nível de 5% de probabilidade. A salinidade afetou à qualidade fisiológica de sementes de melão proporcionando germinação média de 59,66%, com tempo médio de 4 dias de germinação, com altura média de 8 cm e redução no acúmulo de matéria seca. Os acessos que apresentaram intolerância a salinidade foram: A35, A24, A41, A31, A09, A28 e A43. Os acessos medianamente tolerantes: A16, A19, A15, A17, A34, A25, A27, A18, A42. Os tolerante a salinidade foram: A45, A08, A37, A50, A14, A36, A07, A39 que poderão servir de base para o melhoramento genético. O II experimento objetivou-se avaliar o efeito da salinidade (0,5 e 4,5 ds m-1 ) em oito acessos do meloeiro (A07, A14, A17, A24, A34, A35, A36, A39) e dois híbridos comerciais: Sancho e o Caribean Gold perfazendo o total de 10 materiais. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com oito repetições. Os tratamentos foram arranjados em parcela subdivididas 2 x 10 (níveis de salinidade x materiais). O tratamento salino proporcionou redução de K na raiz e no caule com aumento na folha. Houve uma menor relação iônica de K/Na na raiz, com aumento das relações K/Na e K/Clno caule e na folha. O acesso A14 devido as altas concentrações de Na e Clna raiz caule e folha é considerado intolerante a salinidade. Os materiais que armazenaram maior concentrações de Na e Clnas raízes sendo considerados tolerantes a salinidade foram: Sancho e A36 respectivamente. Os melhores acessos que mantiveram alta relação K/Na e K/Cl nas folhas foram os acessos A07, A34, A35, A36 e os híbridos Sancho e Caribean Gold considerados como tolerantes a salinidade. O III experimento objetivou-se avaliar o comportamento de materiais de meloeiro na fisiologia e bioquímica de plantas e frutos em função das doses de CE da água de irrigação. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados em esquema fatorial (5 x 3) com 5 repetições totalizando 75 sacos, realizando-se análise de regressão para todas as variáveis analisadas. O primeiro fator foi representado pelos tratamentos com cinco níveis de salinidade (T1 = 0,5; T2 = 1,5; T3 = 3,0; T4 = 4,5 e T5 = 6,0 dS m-1 ) e no segundo fator pelos acessos A24 e A35 e o hibrido Sancho. O TRA, carboidratos totais e extravasamento de eletróltitos evidenciaram o A35 e Sancho melhores na osmorregulação. O H2O2 e o MDA foram reduzidos para o acesso A35 e o Sancho com aumento da atividade SOD e APX para estes materiais, indicando estes como tolerantes a salinidade. A produção foi reduzida com frutos menores (comprimento e largura) de menor peso. A redução da cavidade proporcionou aumento de espessura de polpa para o Sancho. A vitamina C e flavonoides amarelos aumentaram indicando poder antioxidante contra o MDA. Os materiais apresentaram comportamento pós-colheita semelhante, porém o Sancho se sobressaiu sobre os demais possivelmente por ser um material melhorado. O acesso A24 apresentou respostas fisiológicas e bioquímicas que classificam como intolerante


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1344385 - GLAUBER HENRIQUE DE SOUSA NUNES
Externo ao Programa - 396307 - JOSIVAN BARBOSA MENEZES FEITOZA
Externo ao Programa - 1612008 - MARCELO TAVARES GURGEL
Externo à Instituição - MARCIANA BIZERRA DE MORAIS - UERN
Presidente - 1632114 - PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
Notícia cadastrada em: 20/02/2019 14:45
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