VIABILIDADE E VIGOR DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS PELO TESTE DE TETRAZÓLIO.
Qualidade fisiológica. Análise de sementes. Teste rápido.
A identificação de parâmetros que antecedem a perda da qualidade fisiológica das sementes é de difícil distinção. Dessa forma, o uso de testes que possibilitem reconhecer estágios iniciais de deterioração, relacionados ao sistema de membranas vem sido utilizado para espécies florestais. Dentro deste contexto, destaca-se o teste de tetrazólio que permitir diferenciar tecidos vivos, de tecido em deterioração e/ou morto, porém não existe metodologia para todas as espécies e, cada espécie possui comportamento distinto durante a execução do teste. Portanto, o objetivo deste trabalho é determinar o modo de preparo das sementes,
concentração e o tempo de coloração adequados para a avaliação da viabilidade e vigor de Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altshul e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke por meio do teste de tetrazólio. O experimento foi realizado em duas etapas, sendo o primeiro, realizado a curva de embebição para definir o tempo de hidratação das sementes. Seguida da qualidade inicial das sementes pelo teste de germinação, emergência, índice de velocidade de germinação e emergência e o tempo médio de germinação e emergência, e o modo de preparo das sementes para o teste de tetrazólio, imersão em água com e sem tegumento e definir as
concentrações e períodos de incubação para cada espécie. Após a determinação do melhor método de preparo das sementes para o teste de tetrazólio, deu-se início a segunda etapa do experimento, cujo delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x9, sendo três sublotes e nove combinações. As combinações foram formadas por três concentrações da solução de tetrazólio e três períodos de coloração, totalizando vinte e sete tratamentos com quatro repetições de 25 sementes, avaliados separadamente a 35 e 40
°C, para cada espécies isoladamente. Após cada tratamento, as sementes foram lavadas, cortadas longitudinalmente e classificadas em quatro classes: sementes viáveis e vigorosas (Classe I), viáveis e não vigorosas (Classe II), inviáveis (Classe III) e mortas (Classe IV). Dessa forma, pode-se concluir com relação ao preparo das sementes antes do teste, deve ser realizado o desponte na região oposta a micrópila para as duas espécies, com posterior embebição em água por 10 horas (A. colubrina) e por 8 horas (P. stipulacea) a 25 °C, seguido da remoção do tegumento antes da imersão no sal de tetrazólio. A combinação que proporcionou o melhor resultado de viabilidade e vigor foi 0,075% por quatro horas, a 35 °C para A. colubrina e P. stipulacea. Portanto, o teste de tetrazólio é eficiente para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes das espécies em estudo.