Banca de DEFESA: TARSO MORENO ALVES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TARSO MORENO ALVES DE SOUZA
DATA: 07/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Prédio da Pós-graduação em Fitotecnia
TÍTULO:

SILICATO DE CÁLCIO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE SALINO EM MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO


PALAVRAS-CHAVES:

Passiflora edulis. Salinidade. Silício. Crescimento. Acúmulo de biomassa.


PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O estudo da resposta do crescimento inicial de plantas submetidas à condição de estresses artificiais, é uma ferramenta importante no entendimento da capacidade de sobrevivência, e adaptação das culturas sob condições estressantes, podendo contribuir para o desenvolvimento de estratégias de manejo. Com isso, objetivou-se avaliar os efeitos da adubação silicatada e da irrigação com agua salina sobre os parâmetros de crescimento e desenvolvimento de mudas de maracujazeiro amarelo. O experimento foi instalado na Fazenda Favela, Km 334, BA 052, em uma área destinada a produção de mudas, localizada no município de João Dourado-BA, cidade pertencente a micro região de Irecê-BA. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, considerando como unidade experimental cinco plantas. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 3, referente a quatro concentrações (0; 2,22; 4,44 e 6,66 g planta-1) de silicato de cálcio e três níveis de salinidade da água de irrigação – CEa (0,5; 1,7 e 4,0 dS m-1). As mudas da cultivar BRS Gigante Amarelo foram produzidas em sacos de polietileno com capacidade para 0,5 dm3. O substrato utilizado no experimento foi a base de solo, areia lavada e esterco bovino curtido, na proporção 1:1:1. Após a estabilização da emergência, aos 30 dias após a semeadura (DAS) foi realizado o desbaste, deixando apenas uma planta por recipiente, e iniciou aplicação dos tratamentos salinos e das doses de silicato de cálcio, sendo esta última aplicada em três parcelas aos 30, 45 e 60 dias após a semeadura. Aos 90 dias após a semeadura, quando 70% das mudas apresentam a primeira gavinha, as plantas foram coletadas e analisadas quanto a altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea, da raiz e total. A utilização de água salina de poço de 1,7 dS m-1 não apresentou restrição para produção de mudas de maracujazeiro amarelo cv. BRS Gigante Amarelo. A utilização de água com salinidade de 4,0 dS m-1 restringiu o crescimento e o acúmulo de biomassa das mudas de maracujazeiro, sendo a massa seca da raiz a variável mais afetada. A aplicação de doses de silicato de cálcio aumenta o crescimento e o acúmulo de biomassa das mudas de maracujazeiro amarelo independente da salinidade da água. As plantas irrigadas com água de baixa salinidade respondem linearmente ao aumento da doses de silicato de cálcio. A aplicação do silicato de cálcio na dose média de 3,5 g por planta mitiga o estresse salino sobre o crescimento e acúmulo de biomassa de mudas de maracujazeiro irrigas com salinidade de até 4,0 dS m-1.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO CASTRO PEREIRA - NENHUMA
Externo à Instituição - LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS - UFERSA
Presidente - 1547955 - VANDER MENDONCA
Notícia cadastrada em: 05/12/2018 18:28
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