Banca de DEFESA: DIEGO RANGEL DA SILVA GAMA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO RANGEL DA SILVA GAMA
DATA: 02/05/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia - sala 01
TÍTULO:
  INDICADORES MORFOFISIOLÓGICOS DE ACESSOS DE MELOEIRO (Cucumis L.) CULTIVADOS SOB ESTRESSE SALINO

PALAVRAS-CHAVES:

meloeiro, estresse salino, características morfológicas, características fisiológicas.


PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O meloeiro é uma cultura econômica importante que tem o crescimento inibido em condições salinas, causando alterações estruturais, morfológicas e fisológicas e prejudicando a produtividade. Encontrar características em plantas que sejam tolerantes a salinidade é fundamental para que os melhoristas possam selecionar materiais genéticos promissores. A salinidade é um problema que afeta o crescimento de plantas em todos os estádios de crescimento e de forma diferenciada, sendo a maioria das cultivares mais sensíveis durante a emergência de plântulas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi correlacionar indicadores de tolerância à salinidade durante a emergência de plântulas de meloeiro e identificar indicadores morfológicos e fisiológicos em plantas de melão submetidos a diferentes concentrações salinas. Foram realizados dois experimentos sendo um realizado em laboratório e outro em casa de vegetação. O experimento em laboratório foi conduzido em B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand) do LAEV - Laboratório de Ecofisiologia Vegetal do CPVSA (Centro de Pesquisa Vegetal do Semiárido) da UFERSA, em Mossoró-RN, Brasil, no período de março à maio de 2016. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições de 10 sementes, em esquema fatorial 10 x 5 constituído pela combinação de dez acessos de melão (A07, A33, A32, A36, A08, A13, 2I4, 27I, 30II, 39II), e cinco níveis de salinidade (0,0; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1). Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de emergência (E%), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), altura da plântula (AP), diâmetro do colo (DC), comprimento da raiz (CR), matéria seca do caule (MSCA), matéria seca dos cotilédones (MSCO), matéria seca das raízes (MSR). O experimento em casa de vegetação foi conduzido em ambiente protegido com 30% de sombreamento na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), situada no município de Mossoró-RN, Brasil, no período de agosto à outubro de 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com sete repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 5, com o primeiro fator constituído dos acessos de melão (A07; A33; 2I4 e 39II), e o segundo, das concentrações salinas (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1). Foram feitas observações do experimento aos 90 DAS para identificar indicadores morfológicos nas plantas dos diferentes tratamentos, avaliando diversas características da planta como: comprimento do caule, diâmetro do caule, número e comprimento dos entrenós, número de folhas, área foliar, comprimento e largura da folha, número total de flores, número de flores masculinas e hermafroditas, comprimento e volume da raiz, e matéria seca do caule, raiz, folha e total. Foi avaliado o efeito dos níveis salinos nas plantas em três fases fenológicas da cultura, fase vegetativa (35 DAS), fase de florescimento (55 DAS) e fase de frutificação e senescência (75 DAS); monitorando a taxa fotossintética (A; μmol CO2 m-2 s-1), condutância estomática (gs; mol H2O m-2 s-1), transpiração das plantas (E; mmol H2O m-2 s-1) e concentração interna de CO2 (Ci; μmol CO2 m-2 s-1), com o auxílio de um medidor de fotossíntese LI-6400 (LI-COR Biosciences) sendo as leituras realizadas entre as 08h00min e 10h00min da manhã. E também foram determinadas as características anatômicas dos estômatos, avaliadas em folhas dos acessos (A07, A33, 2I4, 39II), em que foi coletada uma folha por planta com quatro repetições em cada tratamento salino, as quais foram posteriormente encaminhadas ao laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
do Centro de Pesquisas Vegetais do Semiárido – CPVSA. A contagem dos estômatos por área foi feita na face adaxial e abaxial das folhas. Para medições de diâmetro longitudinal e transversal, tomaram-se de cada amostra dois estômatos da face adaxial e abaxial. Os resultados do experimento em laboratório mostraram que a salinidade afetou negativamente os caracteres E%, IVE, TME, AP, CR, MSCA, MSR, exceto DC e MSCO. Não houve um padrão dos coeficientes de correlação genotípica entre os níveis salinos. O maior número de correlações genotípicas foi encontrado no nível salino com 12 dS m-1. As correlações que melhor indicam à tolerância dos acessos de meloeiro a salinidade foram E% e IVE, E% e MSR, E% e MSCO, IVE e MSR, IVE e MSCO, TME e MSCO, AP e CR, AP e MSR, DC e MSCA, MSR e MSCO. Os caracteres que melhor indicam à tolerância a salinidade são: E%, IVE, MSCO, MSR. Os resultados do experimento em casa de vegetação apresentaram que a salinidade afetou negativamente todas as variáveis de crescimento dos acessos de melão. As variáveis comprimento do caule, comprimento do entrenó, número de folhas, área foliar, volume da raiz, matéria seca do caule, folha, raiz e total mostraram ser bons indicadores de tolerância à salinidade. O acesso 2I4 mostrou-se o mais tolerante a salinidade em todas as variáveis, exceto no comprimento do caule, comprimento x largura da folha, número total de flores e número de flores masculinas. As avaliações fisiológicas mostraram que a salinidade afetou negativamente a condutância estomática, transpiração e taxa fotossintética líquida apenas aos 35 DAS, não influenciando na concentração interna de CO2 na folha. A fase vegetativa aos 35 DAS, apresentou ser a fase mais sensível à salinidade. Quanto às avaliações estomáticas observou-se que o número de estômato da face adaxial e abaxial da folha reduziu com o aumento da salinidade, e os diâmetros longitudinal e transversal dos estômatos aumentaram com a salinidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE - UERN
Externo ao Programa - 2347223 - DEBORA JESUS DANTAS
Externo à Instituição - DJANGO JESUS DANTAS - NENHUMA
Presidente - 417480 - JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
Externo à Instituição - JOSE ROBSON DA SILVA - EMPARN
Notícia cadastrada em: 25/04/2018 18:28
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