Banca de DEFESA: CLAUDIA DAIANNY MELO FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIA DAIANNY MELO FREITAS
DATA: 02/03/2018
HORA: 13:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
TÍTULO:

ECOFISIOLOGIA DA INTERAÇÃO ENTRE MILHO E PLANTAS DANINHAS EM SITUAÇÃO DE DÉFICIT HÍDRICO NO SOLO


PALAVRAS-CHAVES:

Zea mays L., Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster, Bidens pilosa L., Estresse hídrico, Interferência.


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O déficit hídrico no solo tem sido situação cada vez mais frequente em cultivos sequeiros no Brasil e pode ter como consequência a redução do crescimento e produção das culturas. Essa situação pode ainda ser agravada pela ocorrência de plantas daninhas e o estabelecimento da competição pelos recursos de crescimento, como a água. O entendimento dos fatores relacionados com essa interação pode contribuir para a elaboração de estratégias de manejo. Desta maneira, avaliou-se os efeitos do déficit hídrico e da competição sobre os componentes fisiológicos e de crescimento do milho e das plantas daninhas Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster e Bidens pilosa L. O experimento foi realizado no esquema fatorial 5 x 2, distribuídos no delineamento experimental em blocos casualizados, com oito repetições, com o primeiro fator correspondente aos arranjos entre espécies (milho + U. decumbens, milho + B. pilosa, milho, U. decumbens e B. pilosa sem competição) e o segundo fator a dois regimes hídricos (com e sem déficit hídrico). O déficit hídrico foi estabelecido no estádio V3 do milho e teve duração de cinco dias, até a taxa fotossintética da cultura alcançar valores próximos de zero, momento em que foi retomada a irrigação. A partir da data da suspensão da irrigação, as plantas foram submetidas às seguintes avaliações: condutância estomática (gs; µmol H2O m-2 s-1), transpiração (E; mmol H20 m-2 s-1) e taxa fotossintética líquida (A; µmol CO2 m-2), realizadas diariamente até que as taxas de assimilação de CO2 das plantas submetidas ao déficit hídrico fossem semelhantes às das irrigadas. Ao final do experimento foram avaliados: altura de plantas, área foliar, área foliar especifica (razão entre matéria seca de folha por área foliar), matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz e a matéria seca total (g). O déficit hídrico reduziu a gs, E e A de plantas de milho isoladas ou em competição. Contudo seu efeito foi intensificado quando em convivência com a U. decumbens, comparado ao B. pilosa. Nas plantas de U. decumbens o déficit hídrico reduziu à gs e E, enquanto que no B. pilosa reduziu apenas a E. A condição de restrição hídrica por cinco dias reduziu A das plantas daninhas quando em competição, mas não alterou em cultivo isolado. O déficit hídrico temporário no solo reduziu o crescimento das plantas de milho, porem não afetou as plantas de U. decumbens e B. pilosa. A competição reduziu o crescimento das plantas de milho e U. decumbens. O milho em competição com U. decumbens em situação de déficit apresentou a maior redução da matéria seca total em relação aos outros tratamentos. A competição pode intensificar os efeitos negativos causados pelo déficit hídrico no solo em plantas de milho e U. decumbens.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE BOSCO DE OLIVEIRA - UFC
Interno - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Interno - 391.982.004-53 - CRISTIANE ELIZABETH COSTA DE MACEDO - UFRN
Presidente - 2213033 - DANIEL VALADAO SILVA
Notícia cadastrada em: 19/02/2018 18:08
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