Banca de QUALIFICAÇÃO: ENIO GOMES FLOR SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ENIO GOMES FLOR SOUZA
DATA: 15/12/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFERSA
TÍTULO:

Artigo 1: Fertirrigação Nitrogenada para Produção de Milho Verde em Duas Safras Agrícolas no Semiárido Brasileiro; Artigo 2: Rentabilidade de Milho para Silagem Fertirrigado com Doses de Nitrogênio em Safras Distintas no Semiárido.


PALAVRAS-CHAVES:

Zea mays L. Nutrição mineral. Conservação de forragem. Condições meteorológicas. Custos de produção. Dose econômica.


PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Artigo 1 
Os produtores rurais da região semiárida do Brasil têm cultivado o milho verde em áreas irrigadas, visando sua comercialização ao longo de todo o ano. Atualmente, o sistema de irrigação por gotejamento tem sido bastante difundido, podendo ser facilmente empregado para distribuição de fertilizantes solúveis (fertirrigação). Neste trabalho, objetivou-se definir a dose de nitrogênio (N) via água de irrigação, associada à máxima produção econômica de milho verde, em duas safras agrícolas (verão e inverno), no município de Canindé de São Francisco, Alto Sertão de Sergipe, semiárido brasileiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quatro doses de N (0; 80; 160 e 240 kg ha-1), na forma de ureia. A cultivar foi o híbrido Bt Feroz. As características avaliadas foram teor de N na folha diagnóstica, número e massa de espigas (total e comercializável), rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice lucratividade. O aumento na disponibilidade de N, em consequência da adubação de cobertura, influenciou positivamente todas as características agronômicas avaliadas. A safra de inverno se mostrou mais favorável ao rendimento de espigas. A máxima taxa de retorno econômico foi obtida com 90 kg ha-1 de N, enquanto a rentabilidade do investimento atingiu valores superiores a 72% em todas as doses de N. Em ambas as safras, os resultados evidenciaram melhor eficiência agroeconômica na produção de milho verde quando houve fertirrigação com 90 kg ha-1 de N.

Artigo 2
A produção de silagem de milho no semiárido nordestino é uma prática tradicional de conservação da forragem, seja a fim de atender aos animais da própria fazenda ou buscar a comercialização do produto. Neste trabalho, objetivou-se definir a dose de nitrogênio (N) via fertirrigação associada à máxima produção econômica do milho para silagem, em duas safras agrícolas (verão e inverno), no município de Canindé de São Francisco-SE, semiárido brasileiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quatro doses de N (0; 80; 160 e 240 kg ha-1), utilizando ureia. A cultivar foi o híbrido Bt Feroz. As características avaliadas foram: produtividade de matérias fresca e seca, rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice lucratividade. Constatou-se interação entre doses de N e safras agrícolas para todas as variáveis. A maior eficiência agroeconômica na produção de milho para silagem foi obtida na safra de inverno, pois as temperaturas inferiores a 24 ºC aumentaram o ciclo vegetativo, favorecendo a produtividade de matéria fresca e o lucro do investimento. Na safra de verão, a taxa de retorno (1,82) e o índice de lucratividade (45,52%) foram máximos quando as plantas foram fertirrigadas com 56,04 e 58,92 kg ha-1 de N, respectivamente. No inverno, a produtividade de matéria fresca, rendas bruta e líquida aumentaram linearmente com as doses crescentes de N, com lucro proporcional ao capital investido, uma vez que a fertirrigação nitrogenada não influenciou a taxa de retorno (2,24) e o índice de lucratividade (55,22%).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1670421 - AURELIO PAES BARROS JUNIOR
Externo ao Programa - 1652583 - LINDOMAR MARIA DA SILVEIRA
Externo à Instituição - JOSE ROBSON DA SILVA - EMPARN
Notícia cadastrada em: 30/11/2017 09:09
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