Banca de DEFESA: JOAO PAULO NOBRE DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO PAULO NOBRE DE ALMEIDA
DATA: 29/09/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Prédio de Pós-Graduação em Fitotecnia
TÍTULO:

UNIFORMIZAÇÃO DAS PLÂNTULAS E INFUÊNCIA DO SOMBRAMENTO, HIGROGEL E SALINIDADE NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ROMÃZEIRAS (Punica granatum L.)


PALAVRAS-CHAVES:

Punica granatum. Dormência. Germinação. Luminosidade. Salinização. Propagação.


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

As informações sobre a formação de mudas e crescimento inicial da romãzeira (Punica granatum L.) são escassas nas condições do semiárido nordestino. Neste sentido, foram realizados três experimentos com romãzeiras, objetivando determinar os procedimentos adequados para uma produção de mudas de qualidade e verificar sua adaptação aos estresses abióticos nas condições semiáridas. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação e Laboratório de fisiologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Campus Mossoró - RN). No primeiro experimento objetivou-se avaliar a superação de dormência, a emergência e o crescimento inicial de plântulas de romãzeira após diferentes tratamentos pré-germinativos nas sementes. Os tratamentos aplicados nas sementes foram: testemunha (remoção da sarcotesta); embebição das sementes em água destilada durante 24, 48, 72 e 96 h; imersão das sementes em hipoclorito de sódio (NaClO) durante 5, 10, 15 e 20 min; imersão em ácido giberélico (GA3) nas concentrações de 250, 500 e 1000 mg L-1; imersão em ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) durante 5, 10, 15 e 20 min; imersão em água quente a 80°C durante 2, 4, 6 e 8 min, perfazendo 20 tratamentos, arranjados em um delineamento experimental de blocos casualizados, com 4 repetições de 25 sementes, totalizando 80 parcelas experimentais. A embebição das sementes em água por 72 e/ou 96 horas, e a imersão em ácido giberélico são eficientes na superação da dormência das sementes de romãzeira. A embebição das sementes em água por 96 horas promove maior emergência, crescimento e acúmulo de massa seca das plântulas em relação aos demais tratamentos pré-germinativos. Os tratamentos com ácido sulfúrico, água quente e hipoclorito de sódio são ineficientes para superação de dormência de sementes de romãzeira. Para o segundo experimento objetivou-se avaliar a adaptação e o desempenho fisiológico em mudas de romãzeiras em função das doses de polímero hidroretentor em diferentes níveis de sombreamento. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3x2, sendo três concentrações de hidrogel (0, 1 e 2 g kg-1) e dois níveis de sombreamento (pleno sol e em casa de vegetação com sombrite 50%) e quatro repetições; cada unidade experimental foi composta por três plantas. Não houve influência do uso do polímero hidroretentor no crescimento e biomassa seca em mudas de romãzeiras em função do seu ambiente de cultivo. As mesmas apresentaram melhores parâmetros de crescimento e alocação de massa seca quando mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando em mudas de melhor qualidade. A condição de 50% de sombreamento e o uso do hidrogel pode ser recomendada para a formação de mudas de romãzeira devido as contribuições dos parâmetros fisiológicos. No terceiro experimento, objetivou-se estudar o efeito dos níveis de salinidade da água de irrigação sobre o crescimento, fisiologia, bioquímica e tolerância das mudas de romãzeiras à salinidade. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (CEa de 0,6; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1) e cinco repetições, com três plantas por parcela. O crescimento e o acúmulo de biomassa seca em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, porém com uma menor intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. As salinidades da água de irrigação pouco influenciaram a qualidade de mudas de romãzeiras, apresentando mudas aptas para o plantio. Levando em consideração o critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de romãzeiras nas condições de semiárido se apresentaram tolerante aos efeitos da salinidade nas CE 3,0 e 6,0 dS m-1 e moderadamente tolerante a salinidade com as CE 9,0 e 12,0 dS m-1. A fotossíntese, condutância estomática, transpiração e concentração interna de carbono em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, como menos intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. Em condição de estresse salino, a romãzeira apresenta uma certa tolerância adaptativa com a sua atividade fotossintética e eleva o acúmulo de prolina e açúcares solúveis em suas folhas nas condições semiáridas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSE ROBSON DA SILVA - EMPARN
Externo ao Programa - 2358462 - LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS
Externo ao Programa - 1505717 - NILDO DA SILVA DIAS
Presidente - 1547955 - VANDER MENDONCA
Externo à Instituição - WIARA DE ASSIS GOMES - UFRN
Notícia cadastrada em: 28/09/2017 13:35
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