Banca de QUALIFICAÇÃO: JOAO PAULO NOBRE DE ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO PAULO NOBRE DE ALMEIDA
DATA: 28/09/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Prédio de Pós-Graduação em Fitotecnia
TÍTULO:

I - Influência do polímero hidroretentor no crescimento e na fisiologia em mudas de romãzeira com diferentes ambientes. II - Respostas moformétricas e tolerância das mudas de romãzeiras à salinidade


PALAVRAS-CHAVES:

Punica granatum L. Hidrogel. Sombreamento. Salinidade. Propagação


PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

I - Objetivou-se avaliar a adaptação e o desempenho fisiológico em mudas de romãzeiras em função das doses de polímero hidrorretentor em diferentes níveis de sombreamento. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró/RN. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3x2, sendo três concentrações de hidrogel (0, 1 e 2 g Kg-1) e dois níveis de sombreamento (pleno sol e em casa de vegetação com sombrite 50%) e quatro repetições; cada unidade experimental foi composta por três plantas. Aos 90 dias após o início da aplicação dos tratamentos, avaliou os seguintes parâmetros: comprimento da parte aérea, radicular e total (cm), diâmetro do colo (mm), massa seca da parte aérea, do sistema radicular e total (g), relação raiz/parte aérea e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Para os parâmetros fisiológicos, foram determinadas as trocas gasosas com auxílio de um medidor de fotossíntese (A, gs, E e CO2). Não houve influência do uso do polímero hidroretentor no crescimento e biomassa seca em mudas de romãzeiras em função do seu ambiente de cultivo. As plantas de romãzeiras apresentaram melhores parâmetros de crescimento e alocação de massa seca quando mantidas em ambiente sob 50% de sombreamento, culminando em mudas de melhor qualidade. A condição de 50% de sombreamento e o uso do hidrogel pode ser recomendada para a formação de mudas de romãzeira devido as contribuições dos parâmetros fisiológicos. 

II - As informações sobre a formação de mudas e crescimento inicial da romãzeira irrigadas com água salina são escassas nas condições do semiárido nordestino. Com isso, objetivou-se estudar o efeito dos níveis de salinidade da água de irrigação sobre o crescimento e tolerância das mudas de romãzeiras. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró/RN. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos (CEa de 0,6; 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 dS m-1) e cinco repetições, com três plantas por parcela. Aos 120 dias após a semeadura foram avaliadas as características: comprimento da parte aérea, radicular e total (cm); diâmetro do caule (mm), massa seca do caule, da folha, do sistema radicular e total (g); relação massa seca da raiz e parte aérea e o índice de qualidade de Dickson. O crescimento e o acúmulo de biomassa seca em mudas de romãzeiras foram comprometidos com o aumento da salinidade na água de irrigação, porém com uma menor intensidade quando submetida a condutividade elétrica de 6,0 dS m-1. As salinidades da água de irrigação pouco influenciaram a qualidade de mudas de romãzeiras, apresentando mudas aptas para o plantio. Levando em consideração o critério de avaliação de tolerância à salinidade, as mudas de romãzeiras nas condições de semiárido se apresentaram tolerante aos efeitos da salinidade nas CE 3,0 e 6,0 dS m-1 e moderadamente tolerante a salinidade com as CE 9,0 e 12,0 dS m-1.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO CASTRO PEREIRA - IFRN
Externo ao Programa - 2358462 - LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS
Externo ao Programa - 1289574 - NARJARA WALESSA NOGUEIRA DE FREITAS
Presidente - 1547955 - VANDER MENDONCA
Notícia cadastrada em: 26/09/2017 11:13
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