Banca de DEFESA: JOSE RIVANILDO DE SOUZA PINTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE RIVANILDO DE SOUZA PINTO
DATA: 20/07/2017
HORA: 13:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
TÍTULO:
  Ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino

PALAVRAS-CHAVES:

Figo. Salinidade. Fisiologia. Bioquímica. Crescimento.


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A figueira é uma espécie frutífera com grande expansão mundial que apresenta alto potencial produtivo nas condições de semiárido. Nessas regiões as fontes alternativas, tais como poços e açudes, oferecem água com elevados teores de sais, cujos efeitos são danosos às culturas. A salinidade é um fator de estresse que altera o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais limitando a produção vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ecofisiologia de mudas de figueira (Ficus carica L.) em estresse salino. O experimento foi conduzido em viveiro de mudas no semiárido do Rio Grande do Norte, utilizando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições. As mudas foram submetidas a níveis crescentes de salinidade, utilizando-se água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 0,5 (controle); 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS.m-1. Aos 77 dias de irrigação salina foram avaliados o potencial hídrico (antes do nascer do sol e ao meio dia) e as trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática, a concentração interna de carbono e a curva diária de transpiração) e aos 80 dias foram coletadas quatro plantas por tratamento e avaliados o número de folhas, a área foliar, o comprimento da parte aérea e o diâmetro do caule. Em seguida as plantas foram fracionadas, acondicionadas em sacos de papel e levadas para estufa de secagem, para obtenção das massas secas de suas partes (raízes, caule, folhas e total). Também foram selecionadas folhas de quatro plantas por tratamento e levadas para análise microscópica por meio do microscópio eletrônico de varredura, para determinar o número de estômatos, comprimento longitudinal e transversal dos estômatos, número e tamanhos dos tricomas de ambas as faces da folha. Folhas de mais quatro plantas foram coletadas para as análises bioquímicas (teor de clorofila a, b, total carotenoides, açúcares totais, proteínas totais e prolina). Os dados foram submetidos ao teste F e a análise de regressão. A salinidade reduziu o potencial hídrico em ambos os horários avaliados (antes do nascer do sol e meio dia), a fotossíntese, a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a transpiração diária das mudas de figueira aos 77 dias. Também foi observada a redução no número de folhas e área foliar, bem como o comprimento e o diâmetro do caule aos 80 dias. Houve ainda a diminuição de todas as biomassas (raiz, caule, folha e total) com o incremento da salinidade. Na face adaxial da folha, não foram encontrados estômatos e o número e tamanho dos tricomas não foram afetados pela salinidade. Na face abaxial ocorreu à redução da densidade estomática, do tamanho dos estômatos (menor diâmetro longitudinal e transversal) e do número e comprimento do tricoma com o incremento da salinidade. Foi observado ajuste osmótico nas mudas, onde as mesmas acumularam solutos (açúcares solúveis, proteínas solúveis e prolina) para manter os níveis de potencial baixo a fim de absorver água do solo. O aumento da salinidade na água de irrigação interfere negativamente no crescimento e desenvolvimento de mudas de figueira cv. "Roxo de Valinhos", sendo recomendado água com concentração salina até 1,5 dS m-1 na produção de mudas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2347223 - DEBORA JESUS DANTAS
Presidente - 417480 - JEFERSON LUIZ DALLABONA DOMBROSKI
Externo ao Programa - 2314006 - OSVALDO NOGUEIRA DE SOUSA NETO
Externo à Instituição - ROMULO MAGNO OLIVEIRA DE FREITAS - IFBA
Externo à Instituição - SIDNEY CARLOS PRAXEDES - UFRN
Interno - 1547955 - VANDER MENDONCA
Notícia cadastrada em: 17/07/2017 12:12
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