Cultivares de milho e de feijão-caupi em cultivos puros e consorciados
Zea mays. Vigna unguiculata. Milho verde. Feijão verde. Grãos.
O objetivo do trabalho foi identificar as melhores cultivares de milho e de feijão-caupi, para serem utilizadas em monocultivo ou em consorciação, visando às produções de grãos verdes ou secos. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições de oito tratamentos (quatro combinações e quatro monocultivos correspondentes). Os rendimentos das cultivares de milho não foram afetados pelas cultivares de feijão-caupi. Mas o rendimento de feijão-caupi seco foi afetado pelas cultivares de milho. O rendimento de forragem de milho, os rendimentos de grãos secos e verdes, de milho e feijão-caupi, foram reduzidos nos consórcios em relação aos monocultivos. A cultivar AG 1051 foi superior à cultivar AL Bandeirante, quanto aos rendimentos de espigas verdes e de grãos, nos monocultivos e consórcios. As cultivares de feijão-caupi foram equivalentes em termos de rendimento de feijão verde e de grãos secos nos consórcios, mas a cultivar Corujinha foi melhor do que a cultivar Sempre Verde quando ao rendimento de grãos nos monocultivos. A combinação AG 1051 + Corujinha proporcionou eficiência do uso da terra em todas as combinações de frutos imaturos das duas culturas. A combinação AL Bandeirantes + Sempre Verde foi a única a apresentar eficiência do uso da terra, quando foram considerados os rendimentos de grãos secos das duas culturas. A colheita de grãos verdes foi mais viável, e entre as colheitas de grãos verdes os consórcios proporcionaram maiores receitas liquidas. Para grãos secos, apenas o monocultivo da cultivar Corujinha teve retorno líquido. Não houve efeito de sistemas de cultivo nas características químicas do solo.