Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSE DARCIO ABRANTES SARMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE DARCIO ABRANTES SARMENTO
DATA: 03/02/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (Auditório)
TÍTULO:

Artigo I – Caracterização física, química e nutricional da pitaia de polpa vermelha (Hylocereus polyrhizus) no semiárido do nordeste brasileiro

Artigo II – Conservação, qualidade e potencial antioxidante da pitaia (Hylocereus polyrhizus)

 


PALAVRAS-CHAVES:

Hylocereus polyrhizus, cactaceae, armazenamento, compostos bioativos, ABTS


PÁGINAS: 184
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

I – A pitaia é uma cactácea nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul. Tem apresentado um alto potencial para comercialização no Brasil, devido aos seus componentes nutricionais e ao alto valor comercial, sendo recente seu cultivo comercial na região Nordeste do Brasil. Ainda são escassos os estudos de caracterização de frutos da pitaia de polpa vermelha (Hylocereus polyrhizus) produzidas no semi-árido, nesse sentido, o objetivo do trabalho foi caracterizar física, química e nutricionalmente pitaias de polpa vermelha. Os frutos foram colhidos totalmente maduros em um pomar comercial localizada no município de Limoeiro do Norte - CE e transportados para o Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita de Frutos da UFERSA, onde foram sanitizados, selecionados e divididos em grupos de quatro frutos por repetição, constituindo um total de 24 amostras. Em seguida, as amostras foram submetidas às seguintes avaliações: massa fresca do fruto; rendimento de polpa; diâmetro longitudinal e transversal; espessura de casca; coloração (luminosidade - L*, cromaticidade - C* e ângulo Hue - H°) da casca e polpa; firmeza do fruto; firmeza de polpa; acidez titulável (AT); pH; sólidos solúveis (SS); relação SS/AT; açúcares totais e redutores; amido; umidade; proteína; lipídio; cinzas; minerais (N, P, P, Ca, Mg, Fe, Mn, Zn e Cu); vitamina C; carotenoides totais; flavonoides amarelos; antocianinas totais; polifenóis extraíveis totais; betacianinas; betaxantinas e atividade antioxidante pelo método ABTS. A pitaia de polpa vermelha apresentou características físicas, químicas e nutricionais aceitáveis para o consumo in natura, destacando-se o alto valor de firmeza do fruto, baixo teor de acidez e o teor de sólidos solúveis próximo ao observado para outras espécies do gênero, além de conteúdo significativo de minerais (potássio e o ferro), betacianinas e betaxantinas.

 

II – O presente trabalho propôs avaliar a conservação pós-colheita, qualidade e potencial antioxidante da pitaia (Hylocereus polyrhizus) produzida no perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi. Foram instalados dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 4 repetições e dois frutos cada. Um experimento foi constituído de frutos armazenados em temperatura de 25 °C ± 1 °C e 45% ± 5% UR, e as avaliações realizadas no dia da colheita e após 5, 8, 11 e 14 dias de armazenamento. Um outro experimento foi instalado em câmara refrigerada a temperatura de 10 °C ± 1 °C e 95% ± 5% UR, e as avaliações realizadas no dia da colheita e após 7, 14, 22 e 32 dias de armazenamento. A aparência, perda de massa fresca, rendimento de polpa, espessura de casca, firmeza do fruto, luminocidade casca, ângulo Hue da casca, cromaticidade da casca e polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, relação SS/AT, pH, vitamina C, antocianinas totais, polifenóis foram influenciados pelas condições de armazenamento ambiente e refrigerado. Os frutos armazenados sob refrigeração mantiveram uma melhor aparência, a atividade antioxidante e o conteúdo de flavonóides. Enquanto os frutos armazenados em temperatura ambiente tiveram redução da atividade antioxidante total. Os frutos da pitaia têm maior relação SS/AT ao final do armazenamento, entretanto, os frutos mantidos em temperatura ambiente não obtiveram aparência adequada para comercialização. A atividade antioxidante para os frutos armazenados em temperatura ambiente mostrou-se relacionada aos teores de polifenóis extraíveis totais e carotenóides; já para os frutos refrigerados, relacionou-se aos teores de polifenóis e antocianinas. De acordo com as condições do experimento, a pitaia submetida ao armazenamento à temperatura de 25 °C ± 1 °C e 85% ± 5% UR pode ser comercializada até o 12° dia, sem perdas na qualidade; já para pitaia submetida ao armazenamento a temperatura de 10 °C ± 1 °C e 95% ± 5% UR pode ser comercializada por até 32 dias.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - PAHLEVI AUGUSTO DE SOUZA - IFCE
Presidente - 1632114 - PATRICIA LIGIA DANTAS DE MORAIS
Externo à Instituição - RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA - UFCG
Notícia cadastrada em: 01/02/2017 14:50
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