ARTIGO I - Qualidade de duas cultivares de videira produzidas sob três porta-enxertos em diferentes ciclos da cultura
ARTIGO II - Vida útil de duas cultivares de videira produzidas no município de Mossoró/RN, sob três porta-enxertos
pós-colheita, compostos bioativos, vitis vinífera e vitis labrusca
Resumo 1 – O presente trabalho avaliou a qualidade pós-colheita e os compostos bioativos de duas cultivares de videiras, Isabel Precoce e Itália Melhorada, produzidas sob três porta-enxertos em diferentes ciclos de produção no município de Mossoró/RN. Os frutos foram provenientes da Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), colhidos ao atingir o ponto de maturação e levados para o foram colhidos e levados ao Laboratorio de Fisiologia Pós-colheita da UFERSA/RN, em seguida avaliados quanto as características físicas e físico-quimicas, químicas e compostos bioativos. Os frutos da cultivar Isabel Precoce foram avaliados durante quatro ciclos, e os frutos da cultivar Itália durante dois ciclos. As seguintes características físicas foram avaliadas: massa fresca dos cachos, massa fresca das bagas e das cascas, número de bagas, comprimento e diâmetro das bagas; para as características qualitativas: sólidos solúveis (SS); acidez titulável (AT); pH; relação SS / AT e açucares solúveis (AS); para os compostos bioativos foram avaliados as antocianinas e flavonoides, polifenóis extraíveis totais e atividade antioxidante das cascas dos frutos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis repetições, e o esquema fatorial com 3 x 4 (porta-enxerto x ciclos) para a cultivar Isabel Precoce e 3 x 2 (porta-enxerto x ciclos) para a cultivar Itália. As cultivares Isabel Precoce e Itália tiveram bons resultados para as características qualitativas e potencial antioxidante dos seus frutos, produzidos no município de Mossoró/RN, sendo que para a cultivar Isabel Precoce obteve melhores resultados acidez, sólidos solúveis e relação SS/AT, no 1º ciclo, já os teores de polifenois extraíveis totais e atividade antioxidante foram maiores no 4º ciclo. A cultivar Itália teve elevado teores de açúcar e relação SS/AT no primeiro ciclo, tendo o porta-enxerto 766 proporcionado melhores resultados; os flavonoides e atividade antioxidante foram maiores no segundo ciclo.
Resumo 2 – O presente trabalho avaliou a conservação pós-colheita de duas cultivares de videiras, Isabel Precoce e Itália Melhorada, produzidas sob três porta-enxertos sob armazenadas sob refrigeração. Os frutos foram provenientes da Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), colhidos ao atingir o ponto de maturação e levados para o foram colhidos e levados ao Laboratório de Fisiologia Pós-colheita da UFERSA/RN, em seguida acondicionados em bandejas de isopor e enrolados em papel filme e armazenados em câmara fria a 4ºC ± 2º de temperatura e 90% ± 5% de UR do ar. Os frutos da cultivar Isabel Precoce foram avaliados durante seis tempos (a cada dez dias), e os frutos da cultivar Itália durante cinco tempos (a cada oito dias). As seguintes características físicas foram avaliadas: massa fresca dos cachos, perda de massa, massa fresca de dez bagas e das cascas, secamento do engaço, injuria e número de bagas soltas; para as características qualitativas: sólidos solúveis (SS); acidez titulável (AT); pH; relação SS / AT e açucares solúveis (AS) e açúcares redutores (AR). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições, e o esquema fatorial com 3 x 6 (porta-enxerto x tempo) para a cultivar Isabel Precoce e 3 x 5 (porta-enxerto x tempo) para a cultivar Itália. Observou que os frutos da cultivar Isabel precoce manteve a qualidade dos frutos bem como sua aparência até o final do armazenamento; Já os frutos da cultivar Itália teve sua aparência comprometida a partir do 32º dia de armazenamento, limitando assim sua vida útil. Os porta-enxertos 766 e 572 apresentaram maiores teores de açucares solúveis para a cultivar Isabel Precoce; para a cultivar Itália os mesmos porta-enxertos apresentaram maiores teores de sólidos solúveis e açucares totais.