DENSIDADES DE SEMEADURA DA GLIRICÍDIA, EM CONSORCIAÇÃO COM O MILHO, NO CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS
ZEA MAYS. GLIRICÍDIA SEPIUM. RENDIMENTO
As plantas daninhas reduzem o rendimento do milho, além de contribuírem para a incidência de patógenos e pragas na cultura. Além disso, podem dificultar os tratos culturais, incluindo a colheita. Existe interesse em métodos de controle das plantas daninhas que reduzam a degradação ambiental e os custos com as capinas. O objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos da densidade de semeadura da gliricídia (Gliricidia sepium) no controle de plantas daninhas e nos rendimentos do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições. As cultivares 30F35H e 30F35YH, aplicadas nas parcelas, foram submetidas aos seguintes tratamentos: sem capinas; duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura); e consorciação com gliricídia (20, 40, 60 e 80 sementes viáveis m-²). Na consorciação, a gliricídia foi semeada a lanço, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras da gramínea. As cultivares foram comparadas pelo teste de Tukey e o teste de Dunnett foi usado para comparar os métodos de controle de plantas daninhas, usando-se o tratamento "duas capinas" como controle. As densidades de plantio, juntamente com a "ausência de capinas" ("densidade zero" de plantio da gliricídia) foram comparadas também via análise de regressão. A realização de duas capinas reduziu o crescimento das plantas daninhas do milho, em relação aos demais métodos de controle. Nos consórcios, os melhores rendimentos de milho verde e milho seco foram obtidos plantando-se a gliricídia entre densidades de 20 e 40 sementes m-2. Os híbridos não diferiram entre si quanto aos rendimentos de milho verde e de grãos.