COBERTURA DO SOLO COM RAMOS DE GLIRICÍDIA PARA CONTROLAR PLANTAS DANINHAS DO MILHO
MILHO, PLANTAS DANINHAS, GLIRICÍDIA, COBERTURA DO SOLO – SISTEMA DE PRODUÇÃO, SEMIÁRIDO/RN
O objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento do milho (Zea mays) em diferentes quantidades de ramos de gliricidia (Gliricidia sepium), nos sistemas de produção de cobertura do solo usado no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. Utilizando-se o delineamento de blocos completos casualizados com cinco repetições em parcelas subdivididas, no qual as parcelas foram os híbrido AG 1051 e o 30F35H sendo submetidas a cinco tratamentos nas subparcelas: sem capinas; duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura do milho); e a coberturas do solo com 10 t ha-1, 20 t ha-1, 30 t ha-1 (massa fresca) da parte aérea (folhas e ramos com diâmetro em torno de 1,0 cm) de gliricídia. Os dados foram submetidos à análise de variância e testes de médias, comparadas pelo teste de Tukey entre as cultivares e pelo teste de Dunnett para os métodos de controle. Houve efeito na realização de duas capinas no qual reduziu o crescimento das plantas daninhas do milho, em relação aos métodos de controle. Os híbridos não diferiram quanto aos rendimentos de minimilho, grãos e forragem; no entanto o 30F35H apresentou melhores rendimentos para milho verde. No milho a adição da cobertura do solo com ramos de gliricídia proporcionou rendimento dos produtos de minimilho, espigas verdes, grãos e forragem semelhante ao rendimento obtido com a realização de duas capinas e foram superiores aos obtidos no milho não capinado. A análise econômica demonstrou que o maior retorno econômico foi para o milho verde na cobertura do solo com 20 ton. de ramos de gliricídia ha-1 com um ganho de 28,7% na cultivar 30F35H comparando com as duas capinas.