Banca de DEFESA: GLEIDER MARIA DE MENEZES COSTA - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: GLEIDER MARIA DE MENEZES COSTA

DATA: 28/02/2011

HORA: 14:30

LOCAL: Auditório do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia

TÍTULO:

Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e seus parasitóides (Hymenoptera: Braconidae), em pomares domésticos, nos municípios de Apodi e Baraúna, Rio Grande do Norte


PALAVRAS-CHAVES:

Moscas-das-frutas. Parasitóide. Infestação de frutos. Fruticultura. Semiárido.


PÁGINAS: 68

GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias

ÁREA: Agronomia

SUBÁREA: Fitotecnia

RESUMO:

O Estado do Rio Grande do Norte (RN) é um dos maiores produtores de frutas tropicais, dispondo de condições edafoclimáticas adequadas para o desenvolvimento dessa atividade em grande escala. Diante do impacto negativo que as moscas-das-frutas representam para o agronegócio, faz-se necessário que estudos sobre essa praga sejam realizados nas regiões com potencial frutícula, como também é crucial o conhecimento dos parasitóides existentes na região, com vistas ao planejamento estratégico de controle biológico e manejo integrado de pragas. Este trabalho foi realizado nos municípios de Apodi e Baraúna, localizados na região semiárida do RN. Teve como objetivos identificar as espécies de moscasdas- frutas, o padrão de distribuição e as relações com plantas hospedeiras e seus parasitóides associados. Após três anos de coletas, obteve-se 15.608 frutos e 9.961 tefritídeos, sendo 4.953 exemplares de Anastrepha e 5.008 de Ceratitis capitata. As espécies de Anastrepha presentes nos frutos individualizados foram Anastrepha zenildae (35,82%), Anastrepha sororcula (8,19%), Anastrepha obliqua (4,45%), Anastrepha pickeli (0,74%) e C. capitata (50,8%). Considerando a presença simultânea de moscas-das-frutas e parasitóides em um mesmo fruto, encontrou-se em cajá Doryctobracon areolatus associado com A. obliqua; em goiabas, houve associação do parasitóide com A. sororcula e A. zenildae; em juá, a associação foi observada apenas com A. zenildae. O único parasitóide encontrado foi o D. areolatus. O índice de parasitismo total encontrado foi de 4%, válido apenas para Anastrepha, pois não se constatou associação de D. areolatus com C. capitata em um mesmo fruto. O hospedeiro cajá apresentou o maior índice de parasitismo natural (19%). A análise de regressão logística indica que o tamanho do fruto não influencia a condição de ser ou não infestado. Os resultados das regressões lineares simples indicam que, de modo geral, o peso dos frutos não determina o número de pupários. As correlações entre os fatores meteorológicos e os fatores bióticos apontam que apenas a pluviosidade afeta negativamente a porcentagem de frutos infestados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1509560 - ELTON LUCIO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 596.683.694-91 - JOSÉ ROBSON DA SILVA - EMPARN
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO DE ANDRADE MEDEIROS - UFRN
Interno - 1445570 - RUI SALES JUNIOR
Notícia cadastrada em: 09/12/2011 14:25
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