A CRIANÇA, O BRINCAR E A EDUCAÇÃO: AUTONARRATIVAS E EXPERIÊNCIA NO PROJETO FORTALECIMENTO FAMILIAR E COMUNITÁRIO
criança, brincar, educação comunitária, tecnologia
O presente trabalho apresenta uma pesquisa sobre como uma experiência de educação comunitária na qual crianças brincam e aprendem com diferentes materialidades e tecnologias informáticas promove transformações referidas à autonomia no percurso de construção do conhecimento. Definimos como objetivo ampliar a compreensão sobre como uma experiência de educação comunitária, na qual crianças brincam e aprendem com diferentes materialidades e tecnologias informáticas, promove transformações referidas à autonomia e à autoconfiança no percurso de construção do conhecimento. A pesquisa irá ser desenvolvida por meio de uma pesquisa intervenção de natureza qualitativa, pois estaremos trabalhando com os processos de conhecimento e subjetividade que compõem a experiência de crianças em seu brincar e aprender com diferentes materialidades, figurações, imagens que se constituem como tecnologias em um entendimento mais amplo, onde as tecnologias informáticas também estão integradas. Discutiremos a experiência do brincar de crianças e percursos de construção de autonomia em um projeto social de Açu RN. O projeto social tem por nome Projeto Fortalecimento Familiar e Comunitário - FFC, uma parceria entre o 13º Grupo de Escoteiros Maxwell Barros Machado e a Escola Municipal Pedro Amorim - CEPA. Observando a autonomia, conceito importante de nosso estudo, nos aproxima de Freire (1992), Maturana e Varela (2001). Dentro da pesquisa, pretendo realizar oficinas e rodas de conversas com as crianças e as famílias que participam do projeto FFC. As experiências envolvem o uso de jogos, materiais, tecnologias informáticas através da oficina de cultura digital e robótica do projeto FFC, através das atividades desenvolvidas na mesma e a observação e análise de como as crianças percebem e constroem autonomia no brincar com materiais diferentes tecnologias e como transformam os seus entendimentos, identificando as mudanças cognitivas no brincar e aprender, ampliando os processos de autonomia e da autoconfiança no desenvolvimento das atividades no âmbito da educação comunitária.