Banca de DEFESA: JOALIS BARBALHO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOALIS BARBALHO DE SOUZA
DATA : 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Remota
TÍTULO:

EMPREGO DE BIOADSORVENTE VEGETAL NA REMOÇÃO DE CORANTES


PALAVRAS-CHAVES:

Efluentes têxtil; Azul de metileno; Bioadsorvente; Tratamentos de efluentes; Madeira; Sabiá.


PÁGINAS: 122
RESUMO:

Os corantes são insumos químicos de relevância econômica e indispensáveis para o setor industrial já que conferem cor para diversas classes de materiais. Essas substâncias utilizadas na indústria têxtil na etapa de tingimento de fios e fibras. No entanto, quando essas substâncias são descartadas diretamente nos recursos hídricos, formam efluentes coloridos. Dos impactos ambientais provocados pelos corantes nos recursos hídricos, destacam-se os efeitos nocivos aos ecossistemas aquáticos e problemas de saúde pública. Diversos métodos aplicados para o tratamento das águas residuais desse processo, entretanto, a adsorção se destaca por ter alta eficiência e baixo custo. Dos adsorventes utilizados, os materiais lignocelulósicos apresentam resultados promissores na adsorção de corantes. Diante disso, a pesquisa propôs a utilização de 3 bioadsorventes oriundos da espécie Mimosa Caesalpiniiaefolia para adsorção do corante azul de metileno. A espécie do sabiá foi adquirida na Fazenda Ipê, no município de Governador Dix-Sept Rosado/RN e posteriormente a madeira e as cascas foram trituradas, maceradas e peneiradas. Em seguida, passaram pela extração a quente e a frio para a remoção dos extrativos. As cascas do sabiá também passaram pela modificação básica com NaOH. Com isso, obteve 3 bioadsorventes: o pó da madeira (BM), o pó da casca (BC) e a casca com tratamento básico (BCTB). Os bioadsorventes foram submetidos a técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectrometria no Infravermelho com Transformada de Fourrier (FTIR) e Potencial de Carga Zero (PCZ). Posteriormente foram realizados os estudos de degradação do corante, efeito do pH, cinética e isotermas de adsorção. Os ensaios de pH determinaram que a maior quantidade adsorvida do corante AM foi em meios alcalinos para os 3 bioadsorventes. O estudo cinético determinou o tempo de equilíbrio em 30 min, 60 min e 120 min para BCTB, BC e BM, respectivamente. Dos modelos cinéticos ajustados ao dados experimentais, o Pseudo-2ª ordem teve o melhor ajuste para todos os bioadsorventes. Dos modelos matemáticos de Langmuir e Freundlich para descrever os dados experimentais no processo de adsorção, o melhor ajuste ocorreu para o modelo de Langmuir com capacidade máxima de adsorção de 151,629 mg·g-1 (48ºC) para o BCTB, seguido do BC com 101,444 mg·g-1 (48ºC) e 43,783 mg·g-1 (48ºC) para o BM. Diante disso, os bioadsorventes oriundos da madeira do sabiá apresentaram resultados promissores para a adsorção do corante AM em solução aquosa, sobretudo por serem facilmente encontrados como resíduos


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Sajjad Hussain - PESQUISADOR
Externo à Instituição - DIOGO PEREIRA BEZERRA - IFRN
Externa à Instituição - LIDIANE MARTINS MOURA FERREIRA
Presidente - 1789417 - RAFAEL RODOLFO DE MELO
Interno - 3294888 - SABIR KHAN
Notícia cadastrada em: 26/02/2024 17:34
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