Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • LUCAS CABRAL ROCHA
  • PROPOSTA DE EQUIPAMENTO A PLASMA PARA MAXIMIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FLOR DE SAL A PARTIR DE ÁGUAS RESIDUAIS DA SALINA

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • RODRIGO SÁVIO PESSOA
  • ROGERIO TAYGRA VASCONCELOS FERNANDES
  • Data: 30/01/2024

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  • A flor de sal é um produto de alto valor agregado na cadeia produtiva do sal. Seu preço é 60 vezes superior ao sal refinado. Em salinas, sua formação ocorre na superfície da salmoura e depende de fatores climáticos ainda pouco investigados, que limitam a produção e colheita a dias e horários específicos do ano. O presente trabalho tem como objetivo investigar a produção de FS a partir de águas residuais das salinas (águas mães) utilizando o plasma como fonte energética para ativação da precipitação. A eficiência energética e a viabilidade técnica e econômica da produção de flor de sal ativada por plasma, comparada com a produção por evaporação natural. Os resultados indicaram que a composição química da flor de sal produzida por plasma é semelhante à da produção tradicional. Além disso, a massa de flor de sal em soluções hipersaturadas ativadas por plasma foi 89,45% superior à produzida sem ativação. O tempo de ativação por plasma de 10 segundos mostrou-se o mais vantajoso em termos de custo-benefício, e a aplicação de plasma em 4 pontos distribuídos uniformemente foi mais eficaz do que em 9 pontos. Uma eficiência energética de 120 kg/kW foi alcançada na produção de flor de sal. Com base nesses achados, um modelo de protótipo foi proposto para a produção de flor de sal em salinas artesanais, sugerindo um potencial significativo para a implementação dessa tecnologia em escala comercial.


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  • A flor de sal é um produto de alto valor agregado na cadeia produtiva do sal. Seu preço é
    10 mil vezes superior ao sal bruto. Em salinas, sua formação ocorre na superfície da
    salmoura e depende de fatores climáticos ainda pouco investigados, que limitam a
    produção e colheita a dias e horários específicos do ano. O presente trabalho tem como
    objetivo investigar a produção de flor de sal a partir de águas residuais das salinas (águas
    mães) utilizando o plasma como fonte energética para ativação da precipitação. Os
    resultados foram comparados com a precipitação por evaporação natural. Foram
    utilizados diferentes tempos de ativação, número de sítios ativados e área para formação
    da flor de sal. As condições de maior eficiência energética foram utilizadas para estimar
    a viabilidade técnica e econômica para produção em escala comercial. Verificou-se que
    a área de flor de sal e massa total produzida tiveram um aumento de 261,15% e 89,45%,
    respectivamente, em relação à precipitação por evaporação natural. Mesmo atribuindo-se
    um custo a mais na produção que se diz respeito ao consumo de energia, se torna viável
    a implementação do equipamento, quando levando em consideração o exponencial
    crescimento da produção de um produto de alta valorização.

2
  • JOALIS BARBALHO DE SOUZA
  • EMPREGO DE BIOADSORVENTE VEGETAL NA REMOÇÃO DE CORANTES

  • Orientador : RAFAEL RODOLFO DE MELO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • Sajjad Hussain
  • DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • LIDIANE MARTINS MOURA FERREIRA
  • RAFAEL RODOLFO DE MELO
  • SABIR KHAN
  • Data: 29/02/2024

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  • Os corantes são insumos químicos de relevância econômica e indispensáveis para o setor industrial já que conferem cor para diversas classes de materiais. Essas substâncias utilizadas na indústria têxtil na etapa de tingimento de fios e fibras. No entanto, quando essas substâncias são descartadas diretamente nos recursos hídricos, formam efluentes coloridos. Dos impactos ambientais provocados pelos corantes nos recursos hídricos, destacam-se os efeitos nocivos aos ecossistemas aquáticos e problemas de saúde pública. Diversos métodos aplicados para o tratamento das águas residuais desse processo, entretanto, a adsorção se destaca por ter alta eficiência e baixo custo. Dos adsorventes utilizados, os materiais lignocelulósicos apresentam resultados promissores na adsorção de corantes. Diante disso, a pesquisa propôs a utilização de 3 bioadsorventes oriundos da espécie Mimosa Caesalpiniiaefolia para adsorção do corante azul de metileno. A espécie do sabiá foi adquirida na Fazenda Ipê, no município de Governador Dix-Sept Rosado/RN e posteriormente a madeira e as cascas foram trituradas, maceradas e peneiradas. Em seguida, passaram pela extração a quente e a frio para a remoção dos extrativos. As cascas do sabiá também passaram pela modificação básica com NaOH. Com isso, obteve 3 bioadsorventes: o pó da madeira (BM), o pó da casca (BC) e a casca com tratamento básico (BCTB). Os bioadsorventes foram submetidos a técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectrometria no Infravermelho com Transformada de Fourrier (FTIR) e Potencial de Carga Zero (PCZ). Posteriormente foram realizados os estudos de degradação do corante, efeito do pH, cinética e isotermas de adsorção. Os ensaios de pH determinaram que a maior quantidade adsorvida do corante AM foi em meios alcalinos para os 3 bioadsorventes. O estudo cinético determinou o tempo de equilíbrio em 30 min, 60 min e 120 min para BCTB, BC e BM, respectivamente. Dos modelos cinéticos ajustados ao dados experimentais, o Pseudo-2ª ordem teve o melhor ajuste para todos os bioadsorventes. Dos modelos matemáticos de Langmuir e Freundlich para descrever os dados experimentais no processo de adsorção, o melhor ajuste ocorreu para o modelo de Langmuir com capacidade máxima de adsorção de 151,629 mg·g-1 (48ºC) para o BCTB, seguido do BC com 101,444 mg·g-1 (48ºC) e 43,783 mg·g-1 (48ºC) para o BM. Diante disso, os bioadsorventes oriundos da madeira do sabiá apresentaram resultados promissores para a adsorção do corante AM em solução aquosa, sobretudo por serem facilmente encontrados como resíduos


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  • A indústria têxtil, uma das mais antigas do mundo com mais de 4.000 anos de história, é responsável pela produção de fibras, fios e tecidos. O tingimento é uma técnica que desempenha um papel crucial nesse processo, pois utiliza corantes para dar cor aos materiais. Entretanto, quando essas substâncias são descartadas inadequadamente nos recursos hídricos, provoca diversos impactos ambientais e problemas de saúde pública. Dentre as tecnologias que são empregadas para a descontaminação de efluentes têxteis, a adsorção vem atraindo destaque e a busca por materiais adsorventes de baixo custo e com alta eficiência tornou-se uma tarefa para os pesquisadores. Assim, a presente pesquisa propôs o uso do pó da madeira da Mimosa Caesalpiniaefolia Benth, conhecida popularmente por Sabiá, para ser empregada como bioadsorvente na remoção do corante Azul de metileno. A madeira do sabiá foi adquirida na Fazenda Ipê, no município de Governador Dix-Sept Rosado/RN e posteriormente triturada, macerada e peneirada para a padronização das partículas. O pó da madeira passou pela extração a quente e a frio para a remoção dos extrativos. O bioadsorvente foi submetido a técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Potencial de Carga Zero (PCZ). Posteriormente foram realizados os estudos do efeito do pH, cinética e isotermas de adsorção. Os ensaios de pH determinaram que a maior quantidade adsorvida do corante AM foi em meios alcalinos quando comparados com pH ácidos. O estudo cinético determinou o tempo de equilíbrio em 120 min e os modelos cinéticos de Pseudo-1ª ordem, Pseudo-2ª ordem, Difusão intrapartícula, Elovich e Avrami foram aplicados para descrever os dados experimentais da cinética de adsorção do corante AM pelo bioadsorvente. Dos modelos citados, o Pseudo-2ª ordem teve o melhor ajuste com capacidade de adsorção de 12,140 mg/g. Dos modelos matemáticos de Langmuir, Freundlich e Temkin utilizados para descrever os dados experimentais no processo de adsorção, o melhor ajuste ocorreu para o modelo de Langmuir. Diante disso, o bioadsorvente oriundo da madeira do sabiá apresentou resultado promissor para a adsorção do corante AM em solução aquosa.

3
  • JOSÉ MICHELANGELO BANDEIRA
  • ASPECTOS SOBRE A INTERAÇÃO ENTRE GRAFENO E O FUNGICIDA CARBENDAZIM: UMA ABORDAGEM VIA TEORIA DO FUNCIONAL DA DENSIDADE.

  • Orientador : FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TELDO ANDERSON DA SILVA PEREIRA
  • FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • Data: 28/03/2024

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  • Um dos grandes desafios da humanidade é garantir a produção de alimentos para atender a crescente demanda gerada pelo aumento populacional no planeta. Cada vez mais se faz necessário o uso de produtos ou técnica que garantam uma produção mais eficiente. Uma das maneiras disso acontecer é evitar perdas nas plantações, principalmente, aquelas causadas por pragas e doenças. O uso de produtos químicos, os pesticidas, são bastante utilizados com esse fim garantindo maior volume na produtividade. No entanto, esses produtos podem ser bastante nocivos à saúde e ao meio ambiente. Além dos alimentos, esses produtos podem contaminar solos e água, afetando ecossistemas. O Carbendazim é um fungicida do grupo dos benzamidazois frequentemente utilizado nas mais diversas culturas para controle desses patógenos. Por outro lado, devido a sua estrutura química, ele é de difícil degradação e ainda possui um alto grau de persistência em diferentes meios gerando preocupação do ponto de vista ambiental. Assim, encontrar maneiras de detectar e/ou degradar esse composto é um desafio para a comunidade científica. Nesse contexto, nanomateriais tem ganhado relevância na comunidade científica e na industrial, devido, às suas excelentes propriedades. Destaca-se nesse meio os nanomateriais a base de carbono, como o grafeno. Por possuir propriedades elétricas, mecânicas, ópticas e térmicas superiores eles permitem uma gama de aplicações em diversos setores. Nesse trabalho, foi feito um estudo teórico computacional da interação entre uma superfície de grafeno, um material bidimensional de tamanho 6x6, e a molécula de Carbendazim. Tanto o grafeno como a molécula de Carbendazim foram investigadas através do uso da Teoria do Funcional da Densidade (DFT), fazendo o uso da Aproximação do Gradiente Generalizado (GGA), proposto por Perdew, Burke e Ernzehof (PBE). Foram realizados cálculos de optimização de geometria, energia e propriedades eletrônicas como: orbitais moleculares, estrutura de bandas e densidade de estados. Os dados foram obtidos com o uso de software Biovia Materials Studios 2020, com uso do módulo Dmol3. As propriedades estruturais como comprimentos e ângulos de ligações, assim como parâmetro de rede, obtidos estão de acordo com reportado na literatura. Sobre as propriedades eletrônicas do grafeno, foram calculados a estrutura de bandas e a densidade de estados, onde foi observado características de um semicondutor, com a banda de valência e condução se tocando no ponto de alta simetria da zona de Brillouin. A interação entre molécula e superfície foi discutida através do cálculo de energia de interação, a energia de equilíbrio é de aproximadamente -36 kcal/mol-1 e uma distância de 3,44 angstrom. Além disso, foram observadas novas bandas, por volta de -1 eV, do sistema Carbendazim-Grafeno não existente no Grafeno isolado. A densidade de estados (DOS) reforça que a presença das bandas pode estar associada à molécula de Carbendazim. Esses resultados indicam a possibilidade de interação de Grafeno e Carbendazim que podem servir como parâmetros para trabalhos futuros e possibilitar o desenvolvimento de métodos para detecção e degradação desse poluente.


  • Mostrar Abstract
  • Um dos grandes desafios da humanidade é garantir a produção de alimentos para atender a crescente demanda gerada pelo aumento populacional no planeta. Cada vez mais se faz necessário o uso de produtos ou técnica que garantam uma produção mais eficiente. Uma das maneiras disso acontecer é evitar perdas nas plantações, principalmente, aquelas causadas por pragas e doenças. O uso de produtos químicos, os pesticidas, são bastante utilizados com esse fim garantindo maior volume na produtividade. No entanto, esses produtos podem ser bastante nocivos a saúde e ao meio ambiente. Além dos alimentos, esses produtos podem contaminar solos e água, afetando ecossistemas. O Carbendazim é um fungicida do grupo dos benzamidazois frequentemente utilizado nas mais diversas culturas para controle desses patógenos. Por outro lado, devido a sua estrutura química, ele é de difícil degradação e ainda possui um alto grau de persistência em diferentes meios gerando preocupação do ponto de vista ambiental. Assim, encontrar maneiras de detectar e/ou degradar esse composto é um desafio para a comunidade científica. Nesse contexto, nanomateriais tem ganhado relevância na comunidade científica e na industrial, devido a suas excelentes propriedades. Destaca-se nesse meio os nanomateriais a base de carbono, como o grafeno. Por possuir propriedades elétricas, mecânicas, ópticas e térmicas superiores eles permitem uma gama de aplicações em diversos setores. Nesse trabalho, foi feito um estudo teórico computacional da interação entre uma superfície de grafeno, um material bidimensional de tamanho 6x6, e a molécula de Carbendazim. Tanto o grafeno como a molécula de Carbendazim foram investigadas através do uso da Teoria do Funcional da Densidade (DFT), fazendo o uso da Aproximação do Gradiente Generalizado (GGA), proposto por Perdew, Burke e Ernzehof (PBE). Foram realizados cálculos de optimização de geometria, energia e propriedades eletrônicas como: orbitais moleculares, estrutura de bandas e densidade de estados. Os dados foram obtidos com o uso de software Biovia Materials Studios 2020, com uso do módulo Dmol3. As propriedades estruturais como comprimentos e ângulos de ligações, assim como parâmetro de rede, obtidos estão de acordo com reportado na literatura. Sobre as propriedades eletrônicas do grafeno, foram calculados a estrutura de bandas e a densidade de estados, onde foi observado características de um semicondutor, com a banda de valência e condução se tocando no ponto de alta simetria da zona de Brillouin. A interação entre molécula e superfície foi discutida através do cálculo de energia de interação, a energia de equilíbrio é de aproximadamente -36 kcal/mol-1 e uma distância de 3,44 angstrom. Além disso, foram observadas novas bandas, por volta de -1 eV, do sistema Carbendazim-Grafeno não existente no Grafeno isolado. A densidade de estados (DOS) reforça que a presença das bandas pode estar associada a molécula de Carbendazim. Esses resultados indicam a possibilidade de interação de Grafeno e Carbendazim que podem servir como parâmetros para trabalhos futuros e possibilitar o desenvolvimento de métodos para detecção e degradação desse poluente.

2023
Dissertações
1
  • TATIANE FONSECA DE MELO
  • EFEITO DO PLASMA FRIO ATMOSFÉRICO NA PRECIPITAÇÃO DE SAIS DE ÁGUAS HIPERSALINAS NATURAIS

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • NITO ANGELO DEBACHER
  • RODRIGO SÁVIO PESSOA
  • Data: 24/02/2023

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  • Águas hipersalinas, resultantes da água do mar residual pós extração do NaCl, foram tratadas
    por plasma frio atmosférico. Tem-se como objetivo no presente trabalho, investigar o
    mecanismo de precipitação de sais em águas hipersalinas naturais submetidas à ação de plasma
    frio atmosférico, como forma de reaproveitamento desse subproduto. O tratamento foi realizado
    em quatro concentrações salinas, aplicando plasma por descarga de barreira dielétrica durante
    gotejamento. Após o gotejamento, a fração sólida e líquida foram separadas por um sistema de
    filtração em vácuo e, posteriormente submetidas às análises químicas, microestruturais e de
    imagem. Foram realizados testes comparativos de precipitação por gotejamento sem plasma e
    com plasma, inclusive invertendo a polarização da descarga elétrica, para distintas taxas de
    interação gota-plasma. Foi constatado que a interação com o plasma resulta numa maior taxa
    de precipitação de sais sob a forma de numerosos cristais cúbicos. Ao contrário dos cristais
    formados sem tratamento por plasma, que possuem forma piramidal e são até 10 vezes maiores.
    Além disso, a interação com o plasma favoreceu à extração diferenciada da quantidade e
    composição dos sais quando comparada com a extração sem tratamento, indicando que a
    descarga atua de modo diferente do mecanismo de precipitação por supersaturação sobre íons
    de cargas opostas, mas pode favorecer à obtenção de cristais mais puros em halita do que o
    processo de evaporação natural. Por fim, foi observado que o aumento do tempo de interação
    entre gota e plasma até 10 segundos é proporcional ao aumento da precipitação de sais, para
    diferentes polarizações da descarga. Já a formação de espécies reativas do plasma no líquido
    hipersalino é sempre maior ao se aumentar esse tempo de interação.


  • Mostrar Abstract
  • O Rio Grande do Norte é um dos principais produtores de sal marinho do Brasil, tendo em vista
    sua geolocalização, cuja disponibilidade de sistemas estuarinos e águas marinhas aliado a um
    clima semiárido possibilitou o desenvolvimento da indústria salineira na região. A produção do
    sal comercial é realizada em salinas solares, através da evaporação de água do mar até que o
    limite de solubilidade das espécies iônicas dissolvidas seja atingido e ocorra a precipitação do
    NaCl, principal componente desse produto. Após a extração do cloreto de sódio, o volume de
    água restante após a evaporação consiste em um líquido hipersalino, isto é, uma salmoura
    altamente concentrada em espécies minerais, que geralmente é devolvida ao mar. Devido à alta
    concentração salina, o bioma local pode sofrer impactos ambientais com o descarte inadequado
    desse resíduo, popularmente chamado de água-mãe. Assim, tecnologias que possibilitem seu
    reaproveitamento são de grande interesse atualmente. Entre as alternativas possíveis, a
    tecnologia de plasma é uma ferramenta potencial para a resolução desse problema,
    considerando sua versatilidade e baixo custo de implementação, aliado ao potencial para
    extração de sais, recentemente reportado na literatura. Dessa forma, o presente estudo visa
    investigar o mecanismo de precipitação de sais em águas hipersalinas naturais submetidas à
    ação de plasma frio atmosférico, como forma de reaproveitamento desse subproduto. O
    tratamento foi realizado em quatro densidades do líquido proveniente de salinas locais,
    utilizando um eletrodo de descarga por barreira dielétrica por gotejamento. Após o gotejamento,
    a fração sólida e líquida foram separadas por um sistema de filtração à vácuo e, posteriormente
    submetidas a análises químicas, microestruturais e de imagem. Foram realizados testes
    comparativos de precipitação por gotejamento sem plasma e de evaporação por superfície, em
    recipiente de área superficial de 123 cm³, além de tratamentos em diferentes polarizações da
    descarga elétrica para distintos tempos de interação gota-plasma. Foi constatado que a interação
    com o plasma ocasiona uma maior taxa de precipitação das espécies dissolvidas em água-mãe
    sob a forma de numerosos cristais cúbicos, cujo tamanho é até 10 vezes menor do que os
    formados sem tratamento, de morfologia piramidal. Além disso, a interação com o plasma
    favoreceu à extração de mais espécies de sódio no precipitado em detrimento de uma redução
    das espécies de cloro, indicando que a descarga atua de modo diferente sobre esses íons de
    cargas opostas, mas pode favorecer à obtenção de cristais mais puros em halita do que o
    processo de evaporação natural. Por fim, o aumento do tempo de interação entre gota de 50 μL
    e plasma é proporcionalmente favorável à extração de sais sob a forma de precipitado até 10
    segundos, para diferentes polarizações da descarga, enquanto a formação de espécies reativas
    do plasma no líquido hipersalino é gradualmente favorecida com o aumento do tempo de
    interação com a descarga.

2
  • MARIA DE LOURDES DA CUNHA NETA
  • UTILIZAÇÃO DE BAGAÇOS DE CAJU, COCO, SERIGUELA E MILHO NO PROCESSO DE ADSORÇÃO DO
    CORANTE AZUL DE METILENO

  • Orientador : ANDARAIR GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDARAIR GOMES DOS SANTOS
  • GEOVANI FERREIRA BARBOSA
  • KESIA KELLY VIEIRA DE CASTRO
  • Vivian Stumpf Madeira
  • Data: 30/05/2023

  • Mostrar Resumo
  • O setor têxtil é um dos setores industriais que mais causa impactos ambientais. Neste setor,
    quase todas suas fases de produção geram resíduos, no qual poderá originar um impacto
    ambiental, sendo um deles a geração de efluentes contaminados por corantes. Atualmente
    existem diversas técnicas para serem utilizadas no tratamento de efluentes, e uma delas é a
    adsorção, onde o uso de materiais adsorventes produzidos a partir de resíduos agroindustriais
    vem ganhando destaque, pois além de ser uma alternativa de baixo custo, auxilia na redução do
    acúmulo de resíduos. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo a remoção do corante azul
    de metileno de solução aquosa utilizando os adsorventes provenientes de resíduos naturais
    como o bagaço do pseudofruto do caju (BC), o endocarpo da seriguela (ES), o mesocarpo do
    coco (MC) e o sabugo do milho (SM). Estes materiais foram obtidos no comércio local.
    Inicialmente, os materiais foram submetidos à lavagem, para remoção de impurezas, cortados,
    triturados e secos em estufa a 100 °C por 24 horas. Após a secagem, os materiais foram moídos
    em moinho de facas, classificado em peneiras e pesados. A granulometria escolhida foi a de
    diâmetro de partícula igual a 0,5mm, que equivale à faixa granulométrica 20-32 Mesh. Os
    materiais adsorventes foram submetidos as técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura
    (MEV), Fluorescência de Raios-X por Energia Dispersiva (EDXFR), Ponto de Carga Zero
    (PCZ); posteriormente foram realizados estudos cinéticos, isotérmicos e termodinâmicos, sendo
    aplicados modelos cinéticos e isotermas de adsorção. O estudo cinético de adsorção mostrou
    que o BC removeu 92% do corante em 40 minutos; o SM e MC removeram 92% e 83% em 80
    minutos, respectivamente; e o ES removeu 43% do corante em 120 minutos. As capacidades de
    adsorção obtidas foram de 11,501 mg/g, 5,354 mg/g, 10,632 mg/g, 11,464 mg/g para os
    respectivos materiais (BC, ES, MC e SM). Os modelos de Avrami (BC), Elovich (ES), pseudosegunda ordem (MC) e Avrami (SM) foram os que melhor se ajustaram aos dados
    experimentais. Em relação ao estudo de isotermas foi possível a verificação dos modelos que
    melhor me ajustaram aos dados experimentais conforme as temperaturas. Para o BC os modelos
    de Langmuir a 25 °C, Temkin a 35 °C e 45 °C a de Freundlich foram os modelos que
    apresentaram melhor correlação com os dados experimentais; já para o ES os que melhor se
    ajustaram a esse material foram Langmuir nas temperaturas de 25 e 35 °C, e Sips em 45 °C;
    quanto ao MC, todas as temperaturas se ajustaram ao modelo de Sips, e para o adsorvente SM
    os modelos que melhor se ajustaram foi Temkin em 25 °C, e Langmuir 35 e 45 °C. Tendo em
    vista, os dados apresentados neste estudo, pode-se inferir que, os materiais adsorventes
    estudados mostram-se eficazes para remoção do corante azul de metileno de solução aquosa, e
    que dentre eles os mais satisfatórios na remoção do corante foram o BC e SM.


  • Mostrar Abstract
  • O setor têxtil é um dos setores industriais que mais causa impactos ambientais. Neste setor, todas suas fases de produção geram resíduos, e um desses impactos é a geração de efluentes contaminados por corantes. Para remoção deste contaminantes vários processos são estudados, sendo um deles a adsorção. Para a produção de materiais adsorventes tem sido bastante utilizado resíduos agroindustriais, pois além de possuir um custo baixo em sua produção, não gera um acúmulo em lixões. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo a remoção do corante azul de metileno de solução aquosa utilizando os materiais provenientes de resíduos naturais como o bagaço do pseudofruto do caju (BC), o endocarpo da seriguela (ES), o mesocarpo do coco (MC) e o Sabugo do milho (SM). Estes materiais foram obtidos no comércio local. Inicialmente, os materiais foram submetidos à lavagem, para remoção de impurezas, cortados, triturados e secos em estufa a 100 ºC por 24 horas. Após a secagem, os materiais foram moídos em moinho de facas, classificado em peneiras e pesados. A granulometria escolhida foi a de diâmetro de partícula foi 0,5mm que equivale a peneira de 32 Mesh. Os materiais adsorventes foram submetidos as técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Fluorescência de Raios-X por Energia Dispersiva (EDXFR), Ponto de Carga Zero (PCZ); posteriormente foram realizados estudos cinéticos, isotérmicos e termodinâmicos, sendo aplicados modelos cinéticos e isotermas de adsorção. O estudo cinético mostrou que BC removeu 92% do corante; o SM e MC removeram 92% e 83%, respectivamente; e o ES removeu 43% do corante, todos atingindo suas capacidades de remoção (BC (qe = 11,501) ES (qe = 5,354) MS (qe = 10,632) e SM (qe = 11,464). Os modelos de Avrami (BC), Elovich (ES), pseudo-segunda ordem (MC) e Avrami (SM) foram os que melhor se ajustaram aos dados experimentais. Com isso, os materiais estudados mostram-se bons adsorventes para remoção do corante azul de metileno de solução aquosa, e que dentre eles os mais satisfatórios na remoção do corante foi o BC e SM.

3
  • RONISON INOCÊNCIO NUNES
  • BIOPLÁSTICO A BASE DE FÉCULA DE MANDIOCA E LÁTEX DE MANGABEIRA: OBTENÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO COMO REVESTIMENTO NA CONSERVAÇÃO DE MANGABAS

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALCIVAN ALMEIDA EVANGELISTA NETO
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • ZILVAM MELO DOS SANTOS
  • Data: 10/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • Materiais plásticos baseados em fontes petroquímicas têm sido um grande desafio para o meio ambiente e a saúde humana, sobretudo pela limitada capacidade de se degradar naturalmente no ambiente. Embalagens plásticas são utilizadas principalmente pela indústria de alimentos, pois são práticas e confiáveis no dia a dia das pessoas; contudo, o crescimento populacional tem elevado o uso indiscriminado desse material e, como consequência, a geração e acúmulo de resíduos plásticos tornam-se prejudiciais aos ecossistemas. Por outro lado, o bioplástico, material produzido de fontes biológicas, surge como uma tecnologia promissora, por ser ecológico e biodegradável. Atualmente, a fécula de mandioca é empregada na elaboração de filmes e revestimentos direcionados à conservação de frutas e hortaliças. No entanto, se trata de um biopolímero bastante hidrofílico, gerando inconveniências quanto a permeabilidade à água e pouca resistência mecânica. Em muitos contextos, substâncias adicionadas à matriz de polissacarídeos ajudam a resolver esses problemas. No presente estudo, o látex de mangabeira, composto de borracha natural, foi incorporado à fécula de mandioca com o objetivo de obter um bioplástico para uso como revestimento a fim de conservar mangabas no pós-colheita. A elaboração dos filmes foi realizada a partir de um planejamento experimental central composto (CCD) variando-se as concentrações do fator (X1) - látex de mangabeira - entre 0 a 30%, e (X2) - glicerol – entre 5 a 20%. Um total de 300 frutos de mangaba foram analisados segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4 × 5), com 3 repetições de 8 frutos por parcela. Os fatores estudados foram o tipo de tratamento (T1-controle, T2-fécula + látex 25% + glicerol 7%; T3-Fécula + glicerol 7%, e T4-fécula + látex 25%) nos dias (0, 2, 4, 6 e 8) a 23 °C de temperatura. Para os filmes elaborados com 25% de látex e menor quantidade de plastificante obteve-se menor solubilidade e PVA reduzida em até 50%, níveis de opacidade maiores, embora verificou-se que a resistência do filme foi afetada negativamente pelo incremento do látex à matriz biopolimérica. Os tratamentos FG (Fécula + glicerol 7%) e FLG (fécula + látex 25% + glicerol, 7%) apresentaram melhores efeitos na conservação da mangaba entre o quarto e sexto dia de armazenamento. Sendo melhores para comercialização os frutos revestidos com FG até o oitavo dia de armazenamento.


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  • Embalagens plásticas baseadas em fontes petrolíferas são práticas e confiáveis no dia a dia das pessoas, contudo o uso indiscriminado tem como consequência a geração e acúmulo de resíduos sólidos prejudiciais ao meio ambiente e saúde humana. Por outro lado, o bioplástico, material produzido de fontes biológicas, surge como uma tecnologia promissora, por ser ecológico e biodegradável. Atualmente, a fécula de mandioca é empregada na elaboração de filmes e revestimentos direcionados a conservação de frutas e hortaliças. Para tanto, se trata de um biopolímero bastante hidrofílico, gerando inconveniências quanto a permeabilidade a água. No presente estudo o látex de mangabeira foi incorporado a fécula de mandioca com objetivo de obter um bioplástico para uso como revestimento a fim de conservar mangabas no pós-colheita. A elaboração dos filmes foi baseada a partir do planejamento experimental central composto (CCD) variando as concentrações do fator (X1) látex de mangabeira 0 a 30% e (X2) glicerol 5 a 20%. Um total de 300 frutos de mangaba foram analisados segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4 × 5), com 3 repetições de 8 frutos por parcela. Os fatores estudados foram o tipo de tratamento (T1-controle, T2-fécula + látex 25% + glicerol 7%; T3-Fécula + glicerol 7%, e T4-fécula + látex 25%) nos dias (0,2,4,6 e 8) a 23 °C de temperatura. Para os filmes elaborados com maior concentração de látex e menor quantidade de plastificante obteve-se menor solubilidade e níveis de opacidade maior, enquanto a resistência do filme foi afetada negativamente pelo incremento do látex a matriz biopolimérica. Enquanto os tratamentos FG (Fécula + glicerol 7%) e FLG (fécula + látex 25% + glicerol, 7%) apresentaram melhor efeito de conservação da mangaba entre o quarto e sexto dia de armazenamento. Sendo melhor aceito para comercialização os frutos revestidos com FG até o oitavo dia de armazenamento.

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  • CARLA NAIANA PIRES DA SILVA
  • ESTUDO IN SILICO DA ADSORÇÃO DE AMINOÁCIDOS COMO INIBIDORES DE CORROSÃO EM SUPERFÍCIE DE NÍQUEL

  • Orientador : EVELINE MATIAS BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • REGINA CLAUDIA RODRIGUES DOS SANTOS
  • VALDER NOGUEIRA FREIRE
  • Data: 29/08/2023

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  • Este estudo se concentrou na avaliação do potencial de aminoácidos como inibidores de corrosão para o níquel. Embora o níquel seja vital em várias ligas metálicas, como o aço inoxidável, devido à sua estabilidade estrutural e resistência à corrosão, ele pode corroer em ambientes ácidos, levando a riscos e perdas industriais. Inibidores de corrosão tradicionais frequentemente contêm substâncias tóxicas, impulsionando a busca por alternativas ecologicamente sustentáveis, como os aminoácidos. O avanço da teoria quântica permitiu calcular a interação entre aminoácidos e níquel. Vinte aminoácidos foram avaliados para sua capacidade de inibir a corrosão. Os resultados mostraram que aminoácidos com cadeias laterais apolares, especialmente o triptofano, tiveram melhor desempenho na inibição. A metionina, triptofano e prolina também se destacaram nos cálculos de energia. Os átomos de níquel interagem com átomos doadores de elétrons nos aminoácidos, influenciando sua adsorção. Esses achados têm implicações importantes para a substituição de inibidores tóxicos por alternativas mais sustentáveis na indústria, embora limitações nos cálculos tenham sido reconhecidas. O estudo contribui significativamente para a compreensão da inibição de corrosão por aminoácidos e sugere direções futuras de pesquisa.


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  • Dentre a lista de metais importantes, o níquel ocupa um lugar de destaque por estar presente na composição de várias ligas metálicas como o próprio aço inoxidável. Ele recebe todo esse crédito por ser o principal responsável pela estrutura austenítica estável além de contribuir substancialmente para a resistência à corrosão e oxidação e às propriedades mecânicas em toda a faixa de temperatura utilizável das ligas. Essa resistência à corrosão do níquel ocorre pela formação de uma camada passivadora de óxidos em sua superfície quando exposto ao meio corrosivo. No entanto, o níquel não está isento e pode ser atacado por meios ácidos em uma taxa considerável na indústria. As acidificações feitas com ácido clorídrico em poços de petróleo são um exemplo desta exposição a meios ácidos. Assim, sua taxa de corrosão precisa ser controlada a fim de evitar acidentes ou ainda perdas de produção. Um dos métodos amplamente utilizados de controle da corrosão é através da adição de inibidor de corrosão. No entanto, a maioria dos inibidores disponíveis são compostos tóxicos. Existe uma tendência de substituição desses inibidores tóxicos por novos inibidores ecologicamente corretos, e os aminoácidos ocupam lugar de destaque nessa mudança nas últimas duas décadas, uma vez que são atóxicos, biodegradáveis, relativamente baratos e completamente solúveis em meio aquoso. O advento da teoria funcional de densidade Kohn-Sham (DFT) em conjunto com os avanços na tecnologia de computadores permitiu cálculos precisos de primeiros princípios de vários compostos. Esses cálculos têm contribuído para o desenvolvimento de uma melhor compreensão das propriedades fundamentais de moléculas e materiais. Portanto, os cálculos químicos quânticos estão sendo utilizados por uma gama cada vez maior de cientistas da corrosão. Certos aminoácidos já foram testados como inibidores de corrosão usando métodos semiempíricos ou DFT. No entanto, até o momento, nenhum estudo DFT de todos os aminoácidos como inibidores de corrosão do níquel foi relatado na literatura. Este estudo consistiu na avaliação da adsorção de vinte aminoácidos em uma superfície de níquel puro através do cálculo do descritor químico quântico do intervalo de energia (∆E) bem como da energia de interação entre a superfície de níquel e os vinte aminoácidos essenciais. Os resultaram mostraram uma tendência de inibição para aminoácidos com cadeias laterais apolares com o triptofano em lugar de destaque.

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  • DANILO VIEIRA CRUZ
  • INCORPORAÇÃO DA CASCA DE ARROZ EM BLOCOS PARA PAVIMENTO INTERTRAVADO

  • Orientador : RAFAEL RODOLFO DE MELO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAFAEL RODOLFO DE MELO
  • MARILIA PEREIRA DE OLIVEIRA
  • MARIO VANOLI SCATOLINO
  • ADRIANO REIS PRAZERES MASCARENHAS
  • Data: 30/08/2023

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  • A utilização de pavimentos intertravados, com blocos pré moldados de concreto, também conhecidos como pavers, vem crescendo em todo o mundo, especialmente no Brasil. Um dos motivos dessa expansão, é a possibilidade de se utilizar materiais alternativos para sua produção, cuja principal preocupação é o equilíbrio entre os aspectos técnicos, econômicos e ambientais. Os blocos intertravados podem ser produzidos em diversas opções de formato, padrões, cores e matizes permitindo diversas possibilidades estéticas, além da sua aplicação nos diversos locais, como praças, estacionamentos, ciclovias, dentre outros. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi estudar a viabilidade de produzir blocos intertravados, substituindo parcialmente o cimento do concreto utilizado na fabricação dos pré moldados, nas proporções de 5%, 10%, 15% e 20% pela casca do arroz in natura, subproduto do beneficiamento do arroz. Foi adotada como referência uma amostra padrão (sem adição da casca de arroz), além de comparar com blocos intertravados vendidos comercialmente por diferentes estabelecimentos. Os testes foram realizados utilizando como referência a NBR 9781 (2013), que indica as exigências (inspeção visual, avaliação dimensional, absorção de água e resistência à compressão) para que os blocos possam ser comercializados. Os blocos intertravados com substituição parcial de 20% do cimento por casca de arroz, se mostraram inviáveis para qualquer teste. Os demais, 5%, 10% e 15%, foram produzidos e tiveram as suas propriedades avaliadas. Quanto ao aspecto visual, em todas as proporções foram notadas a presença de pequenos buracos nos blocos, o que foi um indicativo que a introdução desse resíduo (casca de arroz), influenciou diretamente no processo de vibração e eliminação das bolhas do concreto. A avaliação dimensional dos blocos produzidos mostraram pequenas variações nas suas dimensões. Porém, o índice de forma apresentou valores que variavam entre 3,1 e 3,5, valor abaixo do recomendado pela norma (4,0). Quanto a absorção da água, ocorreu um incremento na medida que se aumentou o percentual de casca de arroz no bloco. As amostras com adição de casca de arroz apresentaram um percentual de absorção superior a 7,0%, que é o valor limite exigido pela norma. Quanto a resistência à compressão, observou-se uma diminuição com o aumento do percentual de casca de arroz.


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  • The use of precast concrete pavers has been growing all over the world, especially in Brazil. One of the reasons for this expansion is the possibility of using alternative materials for its production, whose main concern is the balance between technical, economic and environmental aspects. These can be produced in different format options, patterns, colors and shades allowing different aesthetic possibilities, in addition to their application in different places, such as squares, parking lots, bike paths, among others. In view of this, the objective of the research was to study the feasibility of producing pavers, partially replacing the cement in the concrete used in the manufacture of pre-molded, in the proportions of 5%, 10%, 15% and 20% by rice husk in natura, a by-product of rice processing. A standard sample (without adding rice husk) was adopted as a reference, in addition to comparing with pavers commercially sold by different establishments. The tests were carried out using NBR 9781 (2013) as a reference, which indicates the requirements (visual inspection, dimensional evaluation, water absorption and compressive strength) so that they can be commercialized. Pavers with partial replacement of 20% of the cement by rice husks proved to be unfeasible for any test. The remaining 5%, 10% and 15% were produced and had their properties evaluated. As for the visual aspect, in all proportions, the presence of small holes in the blocks was noted, which was an indication that the introduction of this residue (rice husk), directly influenced the process of vibration and elimination of bubbles in the concrete. The dimensional evaluation of the produced pavers showed small variations in their dimensions. However, the shape index showed values that varied between 3.1 and 3.5, a value below that recommended by the standard (4.0). As for water absorption, there was an increase as the percentage of rice husks in the composition increased. The samples with the addition of rice husks showed an absorption percentage greater than 7.0%, which is the limit value required by the standard. As for the compressive strength, a decrease was observed with the increase in the percentage of rice husks.
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  • KARINE VANESCA DA CUNHA BEZERRA SILVA
  • Oxidação por Plasma Eletrolítico de Folhas de Alumínio Comercial como Proposta de Membrana Filtrante

  • Orientador : JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • MARIA DAS GRAÇAS DIAS DA SILVA
  • PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • Data: 31/08/2023

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  • No presente trabalho, folhas de alumínio comercial foram submetidas à Oxidação por Plasma Eletrolítico (Plasma Electrolytic Oxidation – PEO) na perspectiva da obtenção de membranas filtrantes. Discos de 20 mm x 0,05 mm (diâmetro x espessura) foram previamente deformados por microperfuração com cargas de 5, 10 e 15 kg e posteriormente tratados com PEO durante 5 min, utilizando corrente pulsada de 20,7 . Uma solução de silicato de sódio ) foi usada como eletrólito. As amostras tratadas foram caracterizadas quanto às fases cristalinas (Difração de Raios-X), composição (Fluorescência de Raios-X), número e distribuição de diâmetro de poros (Microscopia Eletrônica de Varredura e Software ImageJ), molhabilidade (superfície e paredes dos poros) e transmissão óptica no comprimento de onda 650 nm. Os resultados apontam que a microperfuração tem influência direta na formação de poros interconectados no material tratado. Essa membrana tem capacidade de resistência térmica e química superior às membranas orgânicas, tornando relevante o seu desenvolvimento. Embora sua sofisticação seja inferior a versões de furos nanométricos, a membrana com perfurações micrométricas atende a demandas menos refinadas como tratamento de águas residuais, esterilização de líquidos etc., com a vantagem da produção simples, lidando apenas com a deformação mecânica de folhas de alumínio através de superfícies pontiagudas e exposição ao plasma eletrolítico.


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  • No presente trabalho, membranas foram produzidas a partir da Oxidação por Plasma Eletrolítico (Plasma Electrolytic Oxidation – PEO) de folhas de alumínio comercial. Discos de 20 mm x 0,05 mm (diâmetro x espessura) foram previamente deformados por microperfuração com cargas de 5, 10 e 15 kg e posteriormente tratados com PEO durante 5 min, utilizando corrente pulsada de 20,7 〖A.dm〗^(-2). Uma solução de silicato de sódio (2 g.L^(-1)) foi usada como eletrólito. As amostras tratadas foram caracterizadas quanto às fases cristalinas (Difração de Raios-X), composição (Fluorescência de Raios-X), número e distribuição de diâmetro de poros (Microscopia Eletrônica de Varredura e Software ImageJ), molhabilidade (superfície e paredes dos poros) e transmissão óptica no comprimento de onda 650 nm. Todas as amostras apresentaram, em ambos os lados, porosidade de 2% a 3% e tamanho médio de poros entre 1,5 e 2 µm. Apenas as amostras pré-tensionadas com cargas maiores, de 10 kg e 15 kg, mostraram transmissão óptica quando iluminadas e passagem de líquido através do material, garantindo a existência de poros micrométricos interligados entre as duas faces. Conclui-se que a técnica de PEO aplicada a superfícies de alumínio pré-deformadas possibilita a produção controlada de peneiras microporosas.

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  • PEDRO PAULO DOS SANTOS LIMA
  • PROJETO CONCEITUAL DE SPRINKLER REUTILIZÁVEL PARA COMBATE A INCÊNDIO COM ATUADOR DE LIGA NITI COM EFEITO MEMÓRIA DE FORMA
     
  • Orientador : ZOROASTRO TORRES VILAR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • André Fellipe Cavalcante Silva
  • FABRICIO JOSE NOBREGA CAVALCANTE
  • ROMULO PIERRE BATISTA DOS REIS
  • ZOROASTRO TORRES VILAR
  • Data: 31/08/2023

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  • Grande parte dos acidentes atuais, sejam eles de fonte natural ou criminosa, advêm de
    problemas relacionados com incêndios que na maioria das vezes, caso não tomadas as
    medidas de precaução e combate necessárias, conseguem apresentar um grande
    potencial destrutivo, podendo causar prejuízos variados desde os econômicos,
    estruturais e históricos até o principal, a perda de vidas humanas. Pensando em
    minimizar ou extinguir esses efeitos, várias medidas são tomadas como: plano de
    prevenção de combate de incêndio, sinalização, descarte adequado de produtos com
    risco potencial, manutenções periódicas em redes elétricas etc. Dentre as diversas
    medidas importantes utilizadas destacam-se os sistemas de detecção e combate imediato
    de incêndio, dos quais podemos destacar o sistema de chuveiros automáticos instalados
    em edificações, da terminação em inglês Sprinklers. Esses equipamentos são regidos
    pela NBR 10897 e possuem fundamental importância no primeiro combate ao foco de
    incêndio, de forma a controlar a situação até a chegada da equipe de combate a
    incêndio. É sabido que a grande maioria dos atuais sistemas utilizam Sprinklers são
    inutilizados após seu uso, pois a ampola que o compõe se rompe para liberação da água
    sob pressão. Pensando nessa problemática que o referido estudo buscou projetar um
    sistema de chuveiros automáticos que pudessem ser reutilizados, diminuindo assim esse
    gasto com a sua utilização, para isso foram utilizados materiais atuadores a base de ligas
    NiTi, que possuem características especiais de memorização de forma de acordo com a
    temperatura apresentada, dessa forma estes puderam ser os atuadores adequados para
    permitir essa reutilização do componente.


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  • Grande parte dos acidentes atuais, sejam eles de fonte natural ou criminosa, advêm de problemas relacionados com incêndios que na maioria das vezes, caso não tomadas as medidas de precaução e combate necessárias, conseguem apresentar um grande potencial destrutivo, podendo causar prejuízos variados desde os econômicos, estruturais e históricos até o principal, a perda de vidas humanas. Pensando em minimizar ou extingir esses efeitos que várias medidas são tomadas como: plano de prevenção de combate de incêndio, sinalização, descarte adequado de produtos com risco potencial, manutenções periódicas em redes elétricas e etc. Dentre as diversas medidas importantes utilizadas destacam-se os sistemas de detecção e combate imediato de incêndio, dos quais podemos destacar o sistema de chuveiros automáticos instalados em edificações, da terminação em inglês Sprinklers. Esses equipamentos são regidos pela NBR 10897 e possuem fundamental importância no primeiro combate ao foco de incêndio, de forma a controlar a situação até a chegada da equipe de combate a incêndio. É sabido que a grande maioria dos atuais sistemas utilizam Sprinklers são inutilizados após seu uso, pois a ampola que o compõe se rompe para liberação da água sob pressão. Pensando nessa problemática que o referido estudo buscou projetar um sistema de chuveiros automáticos que pudessem ser reutilizados, diminuindo assim esse gasto com a sua utilização, para isso foram utilizados materiais atuadores a base de ligas NiTi, que possuem características especiais de memorização de forma de acordo com a temperatura apresentada, dessa forma estes puderam ser os atuadores adequados para permitir essa reutilização do componente.

2022
Dissertações
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  • EDGLEY ALVES DE OLIVEIRA PAULA
  • USO DA BUCHA VEGETAL (Luffa cylíndrica) COMO REFORÇO EM COMPÓSITOS COM RESINA DE POLIÉSTER

  • Orientador : RAFAEL RODOLFO DE MELO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RAFAEL RODOLFO DE MELO
  • MANOEL QUIRINO DA SILVA JUNIOR
  • ADRIANO LINCOLN ALBUQUERQUE MATTOS
  • PEDRO NICÓ DE MEDEIROS NETO
  • Data: 31/01/2022

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  • A preocupação da humanidade com a preservação do meio ambiente e a utilização dos recursos renováveis, tem proporcionado um grande interesse nos compósitos reforçados com fibras naturais, principalmente para serem utilizado na substituição de fibras sintéticas. Diante disso, o presente trabalho buscou desenvolver um compósito com matriz polimérica de poliéster ortoftálica reforçadas com fibras da bucha vegetal e híbridos com fibras de vidro E. Para isso, caracterizou-se as propriedades físicas (densidade, teor de umidade, absorção de água e inchamento em espessura) e mecânica (resistência à tração, resistência à flexão e dureza Rockwell) dos compósitos produzidos. O processo de fabricação foi realizado por prensagem à frio em um molde fechado. Aplicou-se um Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com duas repetições para cada tratamento avaliado, e aplicou-se testes de Análise de Variância (ANOVA) e comparação de médias de Tukey (95% de confiança). Os resultados mostraram o reforço da bucha vegetal promoveu uma diminuição na densidade do compósito, sendo 1,01 g/cm3. Nos testes de residência à tração, o reforço de bucha promoveu uma diminuição da resistência, mas nos testes de flexão apresentou um valor interessante de 18,04 MPa. Quando o reforço de bucha é utilizado na formação dos compósitos híbridos, os resultados apresentaram ótimo desempenho quando submetidos a flexão, com um valor de 105,12 MPa. De modo geral, os compósitos reforçados com a bucha vegetal e híbridos, apresentam propriedades físicas e mecânicas distintas que os possibilitam para serem utilizados em diferentes aplicações, de acordo com as suas características. Esse material ainda tem a vantagem de ter um componente biodegradável, apresentar leveza e possuir um baixo custo de obtenção e processamento. 


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  • An environment of humanity with the preservation of the environment and the use of renewable resources, has provided a great interest in compounds reinforced with natural fibers, mainly to be used in the replacement of synthetics. In view of the above, the work sought to develop a composite with orthophthalic polyester polymer matrix, for this, reinforced with plant tissue fibers and hybrids with E glass fibers) of Rockwell strength composites. The manufacturing process was carried out by cold pressing in a closed mold. A completely randomized design (DIC) was applied with two replications for each treatment evaluated, and the analysis of variance (ANOVA) and Tukey's mean comparison (95% confidence) tests were applied. The results promote the increase of the vegetal loofah, being a density of the composite, being 1.01 g/cm. In the tensile residency tests, the bushing reinforcement promoted an increase in strength, but in the bending tests, they showed an interesting value of 18.04 MPa. When the bushing reinforcement is used in the formation of hybrid composites, the results showed excellent performance when the bending was high, with a value of 105.12 MPa. In general, reinforced composites with physical and hybrid properties have different physical and mechanical properties that can be used in different applications, according to their characteristics. This material also has the advantage of having a biodegradable component, is light and has a low maintenance and processing cost.

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  • PABLO PETERSON LIMA BEZERRA
  • CÁLCULOS AB INITIO DOS ESPEC-
    7 TROS INFRAVERMELHO E RAMAN DE DOIS DIASTEREOISÔMEROS DA IOIMBINA.

  • Orientador : EVELINE MATIAS BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • JOSE JUNIOR ALVES DA SILVA
  • VALDER NOGUEIRA FREIRE
  • Data: 18/04/2022

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  • A ioimbina é um alcaloide indólico com fórmula química C21H26N2O3 (17α-hydroxyyohimban-16α-carboxylic acid methyl ester) que interage com os receptores α2-, α1-adrenérgicos e as enzimas monoamino oxidase e colinesterase os quais são responsáveis pelos efeitos farmacológicos. É isolado da planta Pausinyastalia yohimbine e raízes de Rauwolfia, especialmente de espécies da família Apocynaceae. A ioimbina apresenta efeitos alucinógeno, analgésico, antidiurético e efeitos afrodisíacos sendo muito utilizada no tratamento da disfunção erétil. É estimulante do sistema nervoso central e periférico induzindo hipertensão. Os efeitos sedativos e a depressão respiratória que acompanham a administração de xilazina são antagonizados e revertidos pela ioimbina. No presente trabalho, dois diastereoisômeros da ioimbina são estudados: ioimbina e beta-ioimbina. Cálculos ab initio foram realizados utilizando a teoria do funcional da densidade (DFT) com o funcional híbrido de troca e correlação B3LYP e o conjunto de bases 6-311++G(d,p) para os dois diastereoisômeros na fase gasosa usando o programa Gaussian09 para obtenção
    das propriedades estruturais e vibracionais da ioimbina e beta-ioimbina. Primeiramente, foi realizado estudo de Scan Relaxado na Superfície de Energia Potencial para obtenção da conformação de mais baixa energia para as moléculas em estudo. Em seguida, as estruturas de menor energia foram reotimizadas através da mesma metodologia e obtidos os espectros infravermelho (IR) e Raman. Adicionalmente, foram assinalados todos os modos normais de vibração característicos de cada diastereoisômero utilizando o programa VEDA. A geometria e frequências vibracionais dos dois diastereoisômeros da ioimbina (ioimbina e beta-ioimbina) foram bem determinadas usando os métodos teóricos. Através do coeficiente de correlação entre as frequências obtidas para os dois diastereoisômeros, = 0,99992, verifica-se que há uma forte correlação entre as frequências dos dois diastereoisômeros. Por fim, na molécula de ioimbina, foi identificado um pico em torno da frequência de 550 cm1, na qual não foi encontrado presente na molécula de beta-ioimbina, Portanto, pode-se distinguir as duas estruturas por esse parâmetro, ja que nesta região os assinalamentos presentes referem-se a posição atómica da hidroxila, principal (senão o único) diferenciador estrutural entre as duas moléculas. sugerindo assim que seja possível identificar estes compostos em misturas através dos espectros IR e Raman.

     



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  • A ioimbina é um alcaloide indólico com fórmula química C21H26N2O3 (17alpha-hydroxy-yohimban-16alpha-carboxylic acid methyl ester) que interage com os receptores alpha2-, alpha1-adrenérgicos e as enzimas monoamino oxidase e colinesterase os quais são responsáveis pelos efeitos farmacológicos. É isolado da planta Pausinyastalia yohimbine e raízes de Rauwolfia, especialmente de espécies da família Apocynaceae. A ioimbina apresenta efeitos alucinógeno, analgésico, antidiurético e efeitos afrodisíacos sendo muito utilizada no tratamento da disfunção erétil. É estimulante do sistema nervoso central e periférico induzindo hipertensão. Os efeitos sedativos e a depressão respiratória que acompanham a administração de xilazina são antagonizados e revertidos pela ioimbina. No presente trabalho, dois diastereoisômeros da ioimbina são estudados: ioimbina e beta-ioimbina. Cálculos ab initio foram realizados utilizando a teoria do funcional da densidade (DFT) com o funcional híbrido de troca e correlação B3LYP e o conjunto de bases 6-311++G(d,p) para os dois diastereoisômeros na fase gasosa usando o programa Gaussian09 para obtenção das propriedades estruturais e vibracionais da ioimbina e beta-ioimbina. Primeiramente, foi realizado estudo de Scan Relaxado na Superfície de Energia Potencial para obtenção da conformação de mais baixa energia para as moléculas em estudo. Em seguida, as estruturas de menor energia foram reotimizadas através da mesma metodologia e obtidos os espectros infravermelho (IR) e Raman. Adicionalmente, foram assinalados todos os modos normais de vibração característicos de cada diastereoisômero utilizando o programa VEDA. A geometria e frequências vibracionais dos dois diastereoisômeros da ioimbina (ioimbina e beta-ioimbina) foram bem determinadas usando os métodos teóricos. Através do coeficiente de correlação entre as frequências obtidas para os dois diastereoisômeros, r^2=0,99992, verifica-se que há uma forte correlação entre as frequências dos dois diastereoisômeros sugerindo assim que não seja possível identificar estes compostos em misturas através dos espectros IR e Raman.

3
  • FILIPE LIMA DOS SANTOS
  • ESTUDO DA FORMAÇÃO DE PROTEÍNA CORONA EM NANOPARTÍCULAS DE OURO COM USO DO WEB-SERVIDOR DE DOCKING MOLECULAR: PATCHDOCK

  • Orientador : EVELINE MATIAS BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • ROGÉRIO DE AQUINO SARAIVA
  • VALDER NOGUEIRA FREIRE
  • Data: 29/07/2022

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  • Nanopartículas de ouro (AuNPs) são sistemas particulados com comprimentos de até 100 nm em pelo menos uma dimensão. O interesse nesse tipo de material deve-se as suas notórias características, podendo atuar no tratamento e diagnóstico de diversos tipos de câncer. Um efeito bastante interessante que ocorre quando esses materiais estão presentes no meio biológico é a formação de uma coroa de proteínas em sua superfície denominada de proteína corona. Esse efeito pode ser estudado a partir de técnicas textit in vitro, textit in vivo, e textit in silico. As técnicas de docking são ferramentas de estudo textit in silico que servem para tentar prever a melhor interação entre duas moléculas em um meio e, assim, determinar as propriedades dessa iteração. Essas técnicas podem estar contidas em pacotes computacionais, ou em servidores disponíveis em páginas HTTP. A maioria dos servidores web que trabalham com o docking de moléculas estão limitados a trabalharem com o encaixe de componentes de tamanhos bem inferiores em comparação com as nanopartículas. No presente trabalho foram analisados servidores capazes de encaixar uma molécula proteica em uma nanopartícula, determinando as melhores possibilidades de encaixe que podem ocorrer entre proteínas de maior abundância no corpo humano como, por exemplo, a albumina sérica (6WUW, HSA) e a lisozima (1REX, LSM), e nanopartículas de forma coloidal e com tamanhos de 3, 4, 6, 8 e 16 nanometros. O único Web-Servidor capaz de realizar o encaixe proteína@nanopartícula de forma isolada foi o PatchDock. A partir das análises dos encaixes realizados por ele foi possível perceber que com o aumento do diâmetro das nanopartículas a lisozima reduz os graus de liberdade de iteração de sua molécula com a nanopartícula, e vai ganhando uma maior acomodação na superfície da nanopartícula, mas com a albumina ocorre o efeito contrário a albumina se acomodou a superfície das nanopartículas de menor diâmetro com maior afinidade do que nas nanopartículas maiores. Os resultados mostraram que em geral a proteína albumina tem mais afinidade com as nanopartículas de ouro quando comparada com a lisozima.


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  • Nanopartículas de ouro (AuNPs) são sistemas particulados com comprimentos de até 100 nm em pelo menos uma dimensão. O interesse nesse tipo de material deve-se as suas notórias características superficiais (acho que deve tirar o “superficiais”), podendo atuar no tratamento e diagnóstico de diversos tipos de câncer (você tem referência disso?). Um efeito bastante interessante que ocorre quando esses materiais estão presentes no meio biológico é a formação de uma coroa de proteínas em sua superfície denominada de pro- teína corona. Esse efeito pode ser estudado a partir de técnicas in vitro, in vivo, e in silico. As técnicas de docking são ferramentas de estudo in silico que servem para ten- tar prever a melhor interação entre duas moléculas em um meio e, assim, determinar as propriedades dessa iteração. Essas técnicas podem estar contidas em pacotes computa- cionais, ou em servidores disponíveis em páginas HTTP. A maioria dos servidores web que trabalham com o docking de moléculas estão limitados a trabalharem com o encaixe de componentes de tamanhos bem inferiores em comparação com as nanopartículas. No presente trabalho foram analisados servidores capazes de encaixar uma molécula proteica em uma nanopartícula, determinando as melhores possibilidades de encaixe que podem ocorrer entre proteínas de maior abundância no corpo humano como, por exemplo, a al- bumina sérica (PDB ID XXXX, EC. XYER) e a lisozima (PDB ID XXX, EC. XYER), e nanopartículas de forma coloidal e com tamanhos de 3, 4, 6, 8 e 16 nanometros. O único Web-Servidor capaz de realizar o encaixe proteína@nanopartícula de forma isolada foi o PatchDock. A partir das análises dos encaixes realizados por ele foi possível perceber que com o aumento do diâmetro das nanopartículas a lisozima reduz os graus de liberdade de iteração de sua molécula com a nanopartícula, e vai ganhando uma maior acomodação na superfície da nanopartícula, mas com a albumina ocorre o efeito contrário a albumina se acomodou a superfície de partículas com menor diâmetro com maior afinidade do que nas nanopartículas maiores. Os resultados mostraram que em geral a proteína albumina tem mais afinidade com as nanopartículas de ouro quando comparada com a lisozima.

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  • FRANCISCA GEIDILANY SARAIVA DE OLIVEIRA FRUTUOSO
  • OXIDAÇÃO POR PLASMA ELETROLÍTICO DO TITÂNIO, USANDO LARGURAS DE PULSOS COMPATÍVEIS COM A DURAÇÃO DAS MICRO DESCARGAS.

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • JUSSIER DE OLIVEIRA VITORIANO
  • NILSON CRISTINO CRUZ
  • Data: 30/08/2022

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  • No processo de oxidação eletrolítica por plasma (PEO), micro descargas são produzidas na superfície de titânio imersa em um eletrólito apropriado, aplicando uma tensão maior que a ruptura dielétrica do filme de óxido. Durante esta fase de descarga, que dura entre 30 e 300 µs, muitas espécies são transferidas do eletrolítico para a superfície produzindo os revestimentos. No presente trabalho, pulsos de corrente elétrica com duração de 50 µs e 100 µs foram utilizados para interromper as micro descargas e, assim, controlar o processo de PEO. O efeito da duração do pulso, usando diferentes densidades de corrente e ciclos de trabalho, foi investigado pelas mudanças no consumo de energia, além das propriedades topográficas, microestruturais, químicas da superfície, e molhabilidade a fim de atender aos requisitos de uma superfície hipotética para liberação de drogas de implantes de titânio. Foi demonstrado que as superfícies tratadas com duração de pulso de 50 µs apresentaram poros uniformes e diâmetros médios menores, melhores relações anatase/rutilo e cálcio/fósforo do que aquelas tratadas com pulsos de 100 µs. Nossos resultados revelam que, utilizando um pulso de corrente de 50 µs, o processo apresenta menor consumo de energia e propriedades mais adequadas para uso em implantes de titânio com liberação controlada de fármacos. Observou-se que todas as condições de tratamento geram superfícies hidrofílicas, que a exposição a luz UV diminuiu os ângulos de contato e que após guardadas por algum tempo as amostras sofrem envelhecimento o que às leva a perda do comportamento hidrofílico característico das camadas PEO de TiO2.


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  • In the plasma electrolytic oxidation (PEO) process, microdischarges are produced at the titanium surface immersed in an appropriate electrolyte by applying a voltage higher than dielectric breakdown of the oxide film. During this discharging stage, lasting between 30 and 300 µs, many species are transferred from electrolytic to surface producing the coatings. In the present work, pulses of electric current with duration of 50 µs and 100 µs were used in order to interrupt the microdischarges and, thus, control the PEO process. The effect of pulse duration, using different current densities and duty cycles, was investigated by the changes in energy consumption, in addition to the topographical, microstructural and chemical properties of the surface, in order to meet the requirements of a hypothetical surface for drug delivery from titanium implants. It was shown that surfaces treated with pulse duration of 50 µs had uniform pores and smaller mean diameters, better anatase/rutile and calcium/phosphorus ratios than those treated with pulses of 100 µs. Our results reveal that using a 50 µs current pulse, the process has lower energy consumption and more suitable properties for use in titanium implants with controlled drug delivery.

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  • JOSE DORENILDO FLORENCIO DE OLIVEIRA
  • Estudo de Docking Molecular de Inibidores da BCR-ABL Tirosina Quinase na Leucemia Mielóide Crônica (LMC): Imatinibe e seus Derivados.

  • Orientador : EVELINE MATIAS BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • VALDER NOGUEIRA FREIRE
  • Data: 31/08/2022

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  • A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal caracterizada por explenomegalia, leucocitose e pela presença do cromossomo Philadelphia, o que ocasiona a manifestação do gene híbrido denominado BCR-ABL. Com a expressão do gene BCR-ABL ocorre a produção da proteína BCR-ABL tirosina quinase, a qual é responsável pela amplificação das vias de sinalização reguladoras do processo hematopoiético. Atualmente, o mesilato de imatinibe é considerado como o tratamento de primeira linha para a Leucemia Mieloide Crônica, mas o desenvolvimento de resistência ao fármaco tem se tornado cada vez mais preocupante. Assim, se faz necessário a busca por novas moléculas para o tratamento da LMC. Análogos da classe das pirido[2,3-d]pirimidinas têm se apresentado como potentes inibidores da proteína BCR-ABL tirosina quinase. Na pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos, devido aos altos custos econômicos dos métodos experimentais de pesquisa, os métodos computacionais tornaram-se um elemento fundamental. O método computacional de docking molecular é utilizado para prever a conformação e orientação do ligante dentro do sítio de ligação do receptor. Utilizando as ferramentas AutoDock Vina e DockThor, este trabalho realizou o docking molecular de dezenove compostos derivados da pirido[2,3-d]pirimidina e a proteína BCR-ABL tirosina quinase com a finalidade de estimar a energia de ligação do complexo receptor-ligante, bem como as interações intermoleculares existentes no complexo. O estudo realizado a partir dos scores do docking sugerem que o M18 tem o melhor escore de docking, indicando que é um potencial candidato a medicamento para o tratamento da LMC. Os ligantes com os melhores valores de IC50 obtidos da literatura, em sua maioria, equivalem às estruturas que apresentaram as melhores ligações de hidrogênio. Estes resultados podem servir como ponto de partida para estudos experimentais e/ou in silico baseado na relação estrutura atividade dessas moléculas e seus possíveis derivados.


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  • A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal caracterizada por explenomegalia, leucocitose e pela presença do cromossomo Philadelphia, o que ocasiona a manifestação do gene híbrido denominado BCR-ABL. Com a expressão do gene BCR-ABL ocorre a produção da proteína BCR-ABL tirosina quinase, a qual é responsável pela amplificação das vias de sinalização reguladoras do processo hematopoiético. Atualmente, o mesilato de imatinibe é considerado como o tratamento de primeira linha para a Leucemia Mieloide Crônica, mas o desenvolvimento de resistência ao fármaco tem se tornado cada vez mais preocupante. Assim, se faz necessário a busca por novas moléculas para o tratamento da LMC. Análogos da classe das pirido[2,3-d]pirimidinas têm se apresentado como potentes inibidores da proteína BCR-ABL tirosina quinase. Na pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos, devido aos altos custos econômicos dos métodos experimentais de pesquisa, os métodos computacionais tornaram-se um elemento fundamental. O método computacional de docking molecular é utilizado para prever a conformação e orientação do ligante dentro do sítio de ligação do receptor. Utilizando as ferramentas AutoDock Vina e DockThor, este trabalho realizou o docking molecular de dezenove compostos derivados da pirido[2,3-d]pirimidina e a proteína BCR-ABL tirosina quinase com a finalidade de estimar a energia de ligação do complexo receptor-ligante, bem como as interações intermoleculares existentes no complexo. O estudo realizado a partir dos scores do docking sugerem que o M18 tem o melhor escore de docking, indicando que é um potencial candidato a medicamento para o tratamento da LMC. Os ligantes com os melhores valores de IC50 obtidos da literatura, em sua maioria, equivalem às estruturas que apresentaram as melhores ligações de hidrogênio. Estes resultados podem servir como ponto de partida para estudos experimentais e/ou in silico baseado na relação estrutura atividade dessas moléculas e seus possíveis derivados.

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  • CLAUDIA YANARA MEIRA DA COSTA
  • EFEITO COMBINADO DE TRATAMENTO FÍSICO-TÉRMICO DO RESÍDUO DA SCHEELITA NAS ARGAMASSAS DE CIMENTO PORTLAND

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • ALISSON GADELHA DE MEDEIROS
  • MARILIA PEREIRA DE OLIVEIRA
  • MARIA DAS VITÓRIAS VIEIRA ALMEIDA DE SÁ
  • Data: 02/09/2022

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  • Com o intuito de reduzir os impactos ambientais causados pelo acúmulo de resíduos gerados pelas mais diversas atividades econômicas e industriais, tem-se estudado formas de utilização desses resíduos como materiais alternativos para a construção civil. A atividade mineradora brasileira produz anualmente cerca de 1,15 milhões de toneladas de minérios, resultando em elevada deposição de resíduos dos materiais explorados. A exploração do tungstênio gera os resíduos de scheelita, sendo constituídos principalmente por SiO2, Al2O3, CaO e Fe2O3, composição química importante para a produção de materiais cimentícios. Neste sentido, esta pesquisa objetiva avaliar as propriedades de argamassas de cimento Portland produzidas com substituição parcial simultânea do aglomerante cimentício por resíduo de scheelita fino termicamente tratado, e substituição do agregado miúdo areia por resíduo da scheelita grossa, com seleção física-granulométrica com otimização do empacotamento de partículas na mistura. Para analisar os efeitos das substituições, foram realizados ensaios no estado fresco (índice de consistência e massa específica) e no estado endurecido (resistência à compressão axial, resistência à tração na flexão, absorção e porosidade, e absorção por capilaridade), nas idades de 28 e 120 dias. Além das propriedades físicas e mecânicas, no estado endurecido, também foram realizas análises da microestrutura através da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e termogravimetria nas argamassas. A técnica de Correlação Digital de Imagens (CDI) foi empregada junta ao ensaio de resistência à tração na flexão, visando obter os campos de deslocamento e deformações. As substituições se mostraram viáveis, pois houve melhoria no empacotamento das partículas, incrementos na resistência à compressão e à tração na flexão, redução na absorção e porosidade e na absorção por capilaridade. A técnica de CDI permitiu gerar curvas tensão x deformação e calcular a abertura de fissura das argamassas. Com base nos resultados encontrados, foi possível determinar que o melhor traço estudado foi o com composição de 81% de resíduo de scheelita grosso substituindo a massa da areia e 5% de resíduo de scheelita fino substituindo o cimento.


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  • Com o intuito de reduzir os impactos ambientais causados pelo acúmulo de resíduos gerados pelas mais diversas atividades econômicas, tem-se estudado formas de utilização desses resíduos como materiais alternativos para a construção civil, uma das cadeias de produção que mais consume os recursos naturais. A atividade mineradora brasileira produz anualmente cerca de 2 bilhões de toneladas de minérios, resultando em elevada deposição de resíduos dos materiais explorados. A exploração do tungstênio gera os resíduos de scheelita, sendo constituídos principalmente por SiO2, Al2O3, CaO e Fe2O3. Esta pesquisa objetiva avaliar as propriedades de argamassas de cimento Portland produzidas com substituição parcial simultânea do aglomerante cimentício por resíduo de scheelita fino termicamente tratado, e substituição do agregado miúdo areia por resíduo da scheelita de granulometria grossa. Serão analisadas propriedades químicas, físicas e mecânicas através dos ensaios de resistência à compressão axial, resistência à tração na flexão, absorção e porosidade, absorção por capilaridade, MEV, DRX, FRX e análise termogravimétrica.

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  • BRUNO MAIA DA COSTA
  • Tratamento de tubos de Alumínio por PEO: uma alternativa para o desenvolvimento de superfícies seletivas de radiação empregadas em coletores solares fototérmicos.

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MATHEUS DE MEDEIROS TAVARES
  • NILSON CRISTINO CRUZ
  • Data: 09/09/2022

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  • O coletor solar é o principal componente de um sistema fototérmico. Sua utilização requer materiais capazes de capturar a radiação solar e convertê-la em calor, com a máxima eficiência, para promover o aquecimento de um fluido. A oxidação eletrolítica por plasma (PEO) apresenta-se como uma possível alternativa na criação de superfície seletivas de radiação, visto que, no alumínio, um dos materiais utilizados na fabricação dos tubos empregados em coletores solares, o revestimento superficial obtido apresenta resultados que vão desde o aumento da sua resistência à corrosão, e ao desgaste, bem como melhorias em suas propriedades ópticas e térmicas. Nessa técnica é possível produzir uma superfície oxidada e porosa permitindo a existência de armadilhas ópticas que aprisionam a radiação nos poros e consequentemente eleva absorção de calor. Entretanto, o gasto energético para sua aplicação ainda é considerado elevado para indústria. Este trabalho tem como objetivo revestir tubos de alumínio aplicando PEO, com a finalidade de examinar sua eficiência enquanto superfície seletiva de radiação e quais condições experimentais resultaram em melhor custo energético-benefício. Para isso, tubos de uma liga de Al 6060, com 12,7 mm de diâmetro, 1,5 mm de espessura da parede e 50 mm de comprimento foram tratados por PEO numa solução eletrolítica de silicato de sódio com uma concentração de 2 g. L-1, densidade de corrente de 9 A.dm-2, utilizando uma fonte de corrente pulsada, aplicando três ciclos de trabalho diferentes: 40, 50 e 60%, em tratamentos que duraram 2 e 4 min. Posteriormente aos tratamentos, as superfícies tratadas foram avaliadas quanto a sua microestrutura e propriedades óticas. Os resultados do tratamento por PEO mostraram a formação de uma superfície porosa de Al2O3 sobre os tubos, cujo tamanho e distribuição de poros variaram com as condições de tratamento. Superfícies com maior porosidade apresentaram uma maior absorção térmica, enquanto a variação dos ciclos de trabalho e a aplicação do plasma em altas frequências possibilitaram um controle energético do processo de maneira significativa.


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  • Nos últimos anos, observou-se um crescimento em pesquisas no uso do alumínio em substituição ao cobre, material já consolidado no mercado, para fabricação de tubos e outros componentes utilizados nos coletores térmicos. A principal motivação está na redução dos custos de fabricação e o aumento da eficiência térmica. Para uma conversão fototérmica, a maior eficiência será fornecida quando as perdas térmicas por radiação de superfície forem suficientemente baixas e a absorção solar for alta (FARZANEH et al., 2012). A oxidação eletrolítica por plasma (PEO) apresenta ser uma técnica muito promissora para a indústria de fabricação de coletores solares, por desenvolver revestimentos cerâmicos com boas propriedades óticas e térmicas, além de ser ecologicamente sustentável, se comparada com outras técnicas comumente utilizadas (CERCHIER et al., 2020; CLYNE; TROUGHTON, 2019). Apesar dessas boas propriedades, seu custo energético ainda é um desafio a ser vencido para aplicação industrial, devido às altas tensões e densidades de corrente aplicadas. Por outro lado, os eletrólitos PEO neutros e alcalinos são ecologicamente corretos e fáceis de reciclar em comparação aos ácidos concentrados usados na anodização convencional (MATYKINA et al., 2017; NOMINÉ et al., 2017). Pesquisas recentes realizadas pelo nosso grupo de trabalho, demonstraram que usando larguras de pulsos de corrente com valores próximos àqueles da duração das microdescargas do plasma, é possível reduzir o consumo de energia. Além disso, o controle das fases cristalinas e distribuição de poros podem ser realizadas através do ajuste do tempo de pulso ligado (Ton) e do tempo desligado do pulso (Toff), mantendo constante a densidade de corrente e ciclo de trabalho (DA SILVA et al., 2017; DE LIMA et al., 2020).
    Pelos resultados já consolidados na literatura que demonstram que os revestimentos produzidos por PEO em alumínio e suas ligas comerciais puras são bons absorvedores de radiação solar, se faz necessário estudos que busquem aplicação futuras deste tratamento em tubos de alumínio, visto que, esse componente é bastante utilizado na fabricação dos principais itens de um coletor solar fototérmico, como a serpentina trocadora de calor as quais circulam o fluido aquecedor e a superfície absorvedora que reveste os tradicionais tubos de cobre. Com base neste pressuposto, este trabalho busca tratar tubos de uma liga de alumínio comercialmente pura por PEO, com objetivo de avaliar a energia consumida por cada processo investigado, bem como as características das superfícies processadas (microestrutura e topografia). O tratamento utilizou altas frequências e eletrólito à base de silicato de sódio, empregando três ciclos de trabalho distintos em tratamentos de curta duração (120 s e 240 s). Por fim, ensaios de absorção térmica serão realizados para determinar quais condições experimentais resultaram em melhor custo energético-benefício.

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  • ALLAN DA SILVA MAIA
  • ESTUDO IN SILICO DAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E VIBRACIONAIS DA URUNDEUVINA A.

  • Orientador : RONER FERREIRA DA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANO ERIQUE DE OLIVEIRA LIMA
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • JOSE JUNIOR ALVES DA SILVA
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • Data: 14/09/2022

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  • O emprego de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. O uso de plantas medicinais, plantas com atividade farmacológica, é a base da medicina popular no semiárido nordestino, pois o acesso ao cuidado de saúde formal é limitado. A indústria moderna utiliza-se dos produtos naturais para diversos fins, desde alimentício, cosmético até farmacêutico. Muitas vezes a indústria está interessada na biossíntese de determinados compostos naturalmente disponíveis, sendo que certas propriedades físico-químicas não
    estão reportadas. Uma dessas biomoléculas são as Chalconas diméricas. Chalconas são substâncias de grande interesse químico-farmacológico e tem recebido grande atenção, sobretudo, em razão da sua estrutura relativamente simples e da diversidade de atividades farmacológicas relatadas em diversos estudos. Dentre as várias chalconas existentes, podemos destacar as presentes na Miracrodruon urudeuva (aroeira-do-sertão), pois reúne um conjunto de moléculas (urundeuvina A, B e C), com comprovado potencial terapêutico. Neste trabalho, fizemos um estudo in silico das propriedades estruturais e vibracionais da urundeuvina A, no âmbito da teoria do funcional da densidade (DFT). Para verificar o grau de ionização da molécula em pH a fim de analisar seu comportamento em pH fisiológico, foi realizado estudo de especiação. As micro espécies resultantes foram tratadas previamente através da minimização de energia clássica pelo campo de força
    MM2 para corrigir as distorções moleculares e posições relativas entre os átomos. Em seguida, foram realizados os cálculos quânticos computacionais para obter estruturas otimizadas, propriedades moleculares e vibracionais das estruturas convergidas de menor energia. Os resultados indicaram a existência de seis estruturas, das quais foram obtidosdados acerca de suas características geométricas e que mostram a relação entre grau de desprotonação com o aumento do comprimento das ligações e modificação dos ângulos das estruturas. Os espectros infravermelhos obtidos sugerem que a desprotonação também
    influi sobre as características eletrônicas e energética das estruturas. Estes resultados servirão de base para estudos subsequentes sobre as propriedades eletrônicas e sua relação estrutura-atividade de sua ação biológica


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  • O emprego de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. O uso de plantas medicinais, plantas com atividade farmacológica, é a base da medicina popular no semiárido nordestino, pois o acesso ao cuidado de saúde formal é limitado. A indústria moderna utiliza-se dos produtos naturais para diversos fins, desde alimentício, cosmético até farmacêutico. Muitas vezes a indústria está interessada na biossíntese de determinados compostos naturalmente disponíveis, sendo que certas propriedades físico-químicas não estão reportadas. Uma dessas biomoléculas são as Chalconas diméricas. Chalconas são substâncias de grande interesse químico-farmacológico e tem recebido grande atenção, sobretudo, em razão da sua estrutura relativamente simples e da diversidade de atividades farmacológicas relatadas em diversos estudos. Dentre as várias chalconas existentes, podemos destacar as presentes na Miracrodruon urudeuva (aroeira-do-sertão), pois reúne um conjunto de moléculas (urundeuvina A, B e C), com comprovado potencial terapêutico. Neste trabalho, fizemos um estudo \textit{in silico} das propriedades estruturais e vibracionais da urundeuvina A, no âmbito da teoria do funcional da densidade (DFT). Para verificar o grau de ionização da molécula em pH a fim de analisar seu comportamento em pH fisiológico, foi realizado estudo de especiação. As micro espécies resultantes foram tratadas previamente através da minimização de energia clássica pelo campo de força MM2 para corrigir as distorções moleculares e posições relativas entre os átomos. Em seguida, foram realizados os cálculos quânticos computacionais para obter estruturas otimizadas, propriedades moleculares e vibracionais das estruturas convergidas de menor energia. Os resultados indicaram a existência de seis estruturas, das quais foram obtidos dados acerca de suas características geométricas e que mostram a relação entre grau de desprotonação com o aumento do comprimento das ligações e modificação dos ângulos das estruturas. Os espectros infravermelhos obtidos sugerem que a desprotonação também influi sobre as características eletrônicas e energética das estruturas. Estes resultados servirão de base para estudos subsequentes sobre as propriedades eletrônicas e sua relação estrutura-atividade de sua ação biológica.

2021
Dissertações
1
  • LARISSA MOREIRA BARBOSA
  • EFEITO DO TRATAMENTO ALCALINO E À PLASMA DAS FIBRAS DE SISAL NAS PROPRIEDADES DE TRAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS A BASE DE FÉCULA DE MANDIOCA

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • ANDARAIR GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • FRANCISCO EDSON NOGUEIRA FRAGA
  • RENATA BARBOSA
  • Data: 27/02/2021

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  • O crescente apelo ambiental desencadeia cada vez mais estudos para a substituição de produtos petroquímicos por produtos biodegradáveis e oriundos de fontes renováveis, de forma a buscar o desenvolvimento sustentável do planeta. Dentre os produtos produzidos a partir do petróleo, os plásticos sintéticos constituem um problema ambiental de amplitude planetária, uma vez que levam centenas de anos para se degradar no ambiente onde ocasionam diversos problemas à biota. Já existem estudos que mostram que pequenas partículas de plástico, os chamados microplásticos, podem estar presentes em toda a cadeia alimentar, tendo em vista que os peixes e outros animais se alimentam desse material, confundindo-o com seus alimentos naturais. Com isso, o uso de materiais plásticos naturais, como o amido e a quitosana, vem sendo incentivado e aperfeiçoado para se obter um melhor desempenho. Uma forma de aumentar o desempenho dos plásticos naturais é o uso de fibras naturais em materiais compósitos poliméricos para modificar suas propriedades mecânicas. Neste trabalho foi desenvolvido um biocompósito proveniente de fécula de mandioca e de fibra de sisal, onde as propriedades físico-químicas foram analisadas. Os biocompósitos foram obtidos, colocados para secar em estufa e, após a secagem, foram cortados em corpos de provas para realização dos ensaios de tração. Foi realizado, primeiramente, um planejamento experimental, DIC (Delineamento Inteiramente Casualizado), variando o teor de fécula e de fibra para escolher a melhor composição. Foi realizado também um estudo da interferência da modificação da temperatura de secagem em relação as propriedades. A fibra de sisal foi tratada de forma química, com hidróxido de sódio em uma concentração de 5% e de forma física, com plasma tipo DBS (descarga dielétrica de barreira) em uma pressão atmosférica e utilizando os gases atmosférico. Os corpos de prova dos materiais constituídos de fécula de mandioca e fibra de sisal foram produzidos e em seguida foram realizados ensaios mecânicos e morfológicos para observar a alteração das propriedades mecânicas e a interação da fibra com a matriz. Os resultados mostraram que apenas o módulo de elasticidade tem mudança significativa em relação a variação de temperatura. Dentro do planejamento de composição do biocompósito observou-se que a proporção 85% de fécula de mandioca, 5% de fibra de sisal e 10% de glicerol obteve melhores propriedades. O tratamento da fibra com plasma foi o mais adequado, devido às melhorias em suas propriedades mecânicas; em contrapartida, o compósito com fibra tratadacom NaOH teve uma redução nas propriedades, deixando o material mais frágil.


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  • O crescente apelo ambiental desencadeia cada vez mais estudos para a substituição de produtos petroquímicos por produtos biodegradáveis e oriundos de fontes renováveis, de forma a buscar o desenvolvimento sustentável do planeta. Dentre os produtos produzidos a partir do petróleo, os plásticos sintéticos constituem um problema ambiental de amplitude planetária, uma vez que levam centenas de anos para se degradar no ambiente onde ocasionam diversos problemas à biota. Já existem estudos que mostram que pequenas partículas de plástico, os chamados microplásticos, podem estar presentes em toda a cadeia alimentar, tendo em vista que os peixes e outros animais se alimentam desse material, confundindo-o com seus alimentos naturais. Com isso, o uso de materiais plásticos naturais, como o amido e a quitosana, vem sendo incentivado e aperfeiçoado para se obter um melhor desempenho. Uma forma de aumentar o desempenho dos plásticos naturais é o uso de fibras naturais em materiais compósitos poliméricos para modificar suas propriedades mecânicas. Neste trabalho foi desenvolvido um biocompósito proveniente de fécula de mandioca e de fibra de sisal, onde as propriedades físico-químicas foram analisadas. Os biocompósitos foram obtidos, colocados para secar em estufa e, após a secagem, foram cortados em corpos de provas para realização dos ensaios de tração. Foi realizado, primeiramente, um planejamento experimental, DIC (Delineamento Inteiramente Casualizado), variando o teor de fécula e de fibra para escolher a melhor composição. Foi realizado também um estudo da interferência da modificação da temperatura de secagem em relação as propriedades. A fibra de sisal foi tratada de forma química, com hidróxido de sódio em uma concentração de 5% e de forma física, com plasma tipo DBS (descarga dielétrica de barreira) em uma pressão atmosférica e utilizando os gases atmosférico. Os corpos de prova dos materiais constituídos de fécula de mandioca e fibra de sisal foram produzidos e em seguida foram realizados ensaios mecânicos e morfológicos para observar a alteração das propriedades mecânicas e a interação da fibra com a matriz. Os resultados mostraram que apenas o módulo de elasticidade tem mudança significativa em relação a variação de temperatura. Dentro do planejamento de composição do biocompósito observou-se que a proporção 85% de fécula de mandioca, 5% de fibra de sisal e 10% de glicerol obteve melhores propriedades. O tratamento da fibra com plasma foi o mais adequado, devido às melhorias em suas propriedades mecânicas; em contrapartida, o compósito com fibra tratadacom NaOH teve uma redução nas propriedades, deixando o material mais frágil.

2
  • FRANCIELLE CRISTINE PEREIRA GONÇALVES
  • OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES À BASE DE BLENDAS DE FÉCULA DE BATATA, QUITOSANA E ALGINATO DE SÓDIO

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO EDSON NOGUEIRA FRAGA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RAFAEL DE QUEIROZ FERREIRA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 23/03/2021

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  • Diversos estudos estão sendo realizados a partir de uma base ecológica, visando além de um bom desempenho do material, uma alternativa positiva tratando de sustentabilidade. A distinção de desenvolvimento sustentável ganhou uma importância vital, sobretudo devido à carência de matéria-prima derivada de recursos naturais não renováveis e aos problemas resultantes da degradação ambiental. A procura por produtos derivados de materiais sustentáveis tem sido tratada como ferramenta básica na busca de alternativas para minimizar os problemas ambientais do mundo. O uso de matérias-primas de fontes renováveis vem constituindo um objeto de estudos e pesquisas de diversas instituições, devido ao seu potencial na substituição de produtos derivados do petróleo. Com base nessa afirmação, o objetivo deste estudo foi obter e caracterizar filmes biodegradáveis constituídos por blendas ternárias de biopolímeros. Os filmes produzidos foram compostos por quitosana, fécula de batata e alginato de sódio, com base em um planejamento experimental empregando plano ternário de mistura. As soluções filmogênicas foram obtidas pela técnica casting, com a matéria seca fixa em 2%. O plastificante utilizado foi o glicerol e sua porcentagem foi fixa em 20%, em relação à massa seca de biopolímero. Após a produção dos biofilmes, estes foram cortados em corpos de prova, para a realização da caracterização mecânica, MEV, solubilidade, PVA, cor e opacidade. Foi realizada uma análise de variância (ANOVA) para obtenção dos modelos e o Teste F para verificar a significância estatística destes. Após essa verificação, foram gerados os gráficos de superfícies de respostas. A partir das superfícies e dos modelos obtidos foi possível avaliar o efeito da composição das blendas biopoliméricas sobre os parâmetros de limite de resistência à tração, módulo de elasticidade, alongamento na ruptura, solubilidade, permeabilidade ao vapor de água. As morfologias das superfícies dos filmes foram analisadas através das micrografias obtidas (MEV) e usadas na compreensão das propriedades dos filmes. Os resultados apontaram que a blenda polimérica do ensaio 13 (80% fécula de batata e 20% alginato de sódio) possui a maior resistência à tração, em torno de 90% maior que a fécula de batata isolada, 71% maior que o alginato isolado e 79% maior que a quitosana isolada. Em relação ao módulo de Young, foi observado que a blenda do ensaio 11 (80% fécula de batata e 20% quitosana) apresentou o maior módulo, a cerca de 90% maior que a fécula isolada, 85% maior que a quitosana isolada e 69% maior que o alginato. Já o alongamento na ruptura foi maior com a blenda do ensaio 12 (80% quitosana e 20% alginato), em torno de 86% maior que a fécula, 55% que a quitosana e 82,8% que o alginato. A concentração de quitosana na formulação dos filmes influenciou negativamente a propriedade de solubilidade, em comparação a blenda que apresentou a menor taxa de solubidade, ensaio 13(80% fécula de batata e 20% alginato de sódio), a quitasana é cerca de 15% menos solúvel e isso ocorre devido a presença de grupamentos amino livres, sendo dessa forma insolúvel em água. Os filmes que continham a presença da fécula de batata obtiveram melhores propriedades de barreira, em relação a blenda que apresentou a menor taxa de permeabilidade ao vapor de água, ensaio 15 (80% quitosana e 20% fécula de batata), esta apresentou ser cerca de 15% menos permeável. A partir da morfologia de superfície analisada foi observada a formação homogênea e compacta dos biofilmes. Os biofilmes constituídos pela combinação de dois ou mais biopolímeros apresentaram propriedades satisfatórias quando comparados aos biofilmes formulados por um único componente.


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  • Diversos estudos estão sendo realizados a partir de uma base ecológica, visando além de um bom desempenho do material, uma alternativa positiva tratando de sustentabilidade. A distinção de desenvolvimento sustentável ganhou uma importância vital, sobretudo devido à carência de matéria-prima derivada de recursos naturais não renováveis e aos problemas resultantes da degradação ambiental. A procura por produtos derivados de materiais sustentáveis tem sido tratada como ferramenta básica na busca de alternativas para minimizar os problemas ambientais do mundo. O uso de matérias-primas de fontes renováveis vem constituindo um objeto de estudos e pesquisas de diversas instituições, devido ao seu potencial na substituição de produtos derivados do petróleo. Com base nessa afirmação, o objetivo deste estudo foi obter e caracterizar filmes biodegradáveis constituídos por blendas ternárias de biopolímeros. Os filmes produzidos foram compostos por quitosana, fécula de batata e alginato de sódio, com base em um planejamento experimental empregando plano ternário de mistura. As soluções filmogênicas foram obtidas pela técnica casting, com a matéria seca fixa em 2%. O plastificante utilizado foi o glicerol e sua porcentagem foi fixa em 20%, em relação à massa seca de biopolímero. Após a produção dos biofilmes, estes foram cortados em corpos de prova, para a realização da caracterização mecânica, MEV, solubilidade, PVA, cor e opacidade. Foi realizada uma análise de variância (ANOVA) para obtenção dos modelos e o Teste F para verificar a significância estatística destes. Após essa verificação, foram gerados os gráficos de superfícies de respostas. A partir das superfícies e dos modelos obtidos foi possível avaliar o efeito da composição das blendas biopoliméricas sobre os parâmetros de limite de resistência à tração, módulo de elasticidade, alongamento na ruptura, solubilidade, permeabilidade ao vapor de água. As morfologias das superfícies dos filmes foram analisadas através das micrografias obtidas (MEV) e usadas na compreensão das propriedades dos filmes. Os resultados apontaram que a blenda polimérica do ensaio 13 (80% fécula de batata e 20% alginato de sódio) possui a maior resistência à tração, em torno de 90% maior que a fécula de batata isolada, 71% maior que o alginato isolado e 79% maior que a quitosana isolada. Em relação ao módulo de Young, foi observado que a blenda do ensaio 11 (80% fécula de batata e 20% quitosana) apresentou o maior módulo, a cerca de 90% maior que a fécula isolada, 85% maior que a quitosana isolada e 69% maior que o alginato. Já o alongamento na ruptura foi maior com a blenda do ensaio 12 (80% quitosana e 20% alginato), em torno de 86% maior que a fécula, 55% que a quitosana e 82,8% que o alginato. A concentração de quitosana na formulação dos filmes influenciou negativamente a propriedade de solubilidade, em comparação a blenda que apresentou a menor taxa de solubidade, ensaio 13(80% fécula de batata e 20% alginato de sódio), a quitasana é cerca de 15% menos solúvel e isso ocorre devido a presença de grupamentos amino livres, sendo dessa forma insolúvel em água. Os filmes que continham a presença da fécula de batata obtiveram melhores propriedades de barreira, em relação a blenda que apresentou a menor taxa de permeabilidade ao vapor de água, ensaio 15 (80% quitosana e 20% fécula de batata), esta apresentou ser cerca de 15% menos permeável. A partir da morfologia de superfície analisada foi observada a formação homogênea e compacta dos biofilmes. Os biofilmes constituídos pela combinação de dois ou mais biopolímeros apresentaram propriedades satisfatórias quando comparados aos biofilmes formulados por um único componente.

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  • SIMONE CRISTINA FREITAS DE CARVALHO
  •  RESÍDUOS DA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE CASTANHA DE CAJU Anarcadium occidentale L. COMO ADSORVENTE DE CROMO (VI) EM SOLUÇÃO AQUOSA

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO ANGELO DE ARAUJO GOMES
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • FRANCISCO WILTON MIRANDA DA SILVA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 31/08/2021

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  • O aumento na contaminação dos ambientes aquáticos por metais tóxicos no meio ambiente tem como principais causas o descarte e o tratamento inadequado dos efluentes industriais. O cromo é um metal que se destaca devido suas diversas aplicações industriais, além de ser um metal extremamente tóxico, mesmo em concentrações muito baixas. Várias tecnologias vêm sendo utilizadas na remoção de metais tóxicos de efluentes, dentre estas, a adsorção é considerada promissora, principalmente pela capacidade de remover poluentes em baixas concentrações e a possibilidade de utilizar materiais naturais como adsorventes. A casca da castanha de caju está entre os resíduos agrícolas mais versáteis, principalmente por ser um material renovável de base biológica. Dessa forma o trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de adsorção da casca de castanha de caju para uso no tratamento de efluentes contendo cromo (VI). Os bioadsorventes foram obtidos a partir da casca da castanha de caju in natura (CN) e da casca de castanha de caju beneficiada (CB). As técnicas de granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios-x (DRX), ponto de carga zero (PCZ), espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e determinação dos grupos funcionais pelo método Boehm foram utilizadas para caracterizar os adsorventes. Os experimentos de adsorção avaliaram a influência do pH, a cinética e a termodinâmica de adsorção. A capacidade máxima de adsorção de Cr (VI), obtida pelo modelo de Langmuir, foi de 236,67 mg/g para o adsorvente CB, e de 221,97 mg/g para o adsorvente CN, para uma dose de adsorvente de 4 g.L-1, a um pH 1,0, temperatura de 38°C e tempo de contato de 3 h. Os modelos cinéticos de adsorção foram ajustados aos resultados experimentais, sendo o modelo de Elovich o que melhor descreveu a cinética de adsorção de ambos os adsorventes, caracterizando uma quimissorção. Os modelos de isotermas foram ajustados aos resultados do equilíbrio de adsorção, sendo avaliados quanto ao melhor ajuste pelo critério de informação de Akaike. Os resultados foram melhor descritos pelos modelos de isotermas de Langmuir e Sips nas diferentes temperaturas. O estudo termodinâmico também foi realizado e indicou um processo de adsorção espontâneo e endotérmico. Verificou-se também que o processo de adsorção de Cr (VI) nos adsorventes foi favorecido pelo aumento da temperatura. Os resultados mostraram que a casca de castanha de caju tem grande potencial para ser utilizada como adsorvente para a remoção de cromo (VI).


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  • O aumento na contaminação dos ambientes aquáticos por metais tóxicos no meio ambiente tem como principais causas o descarte e o tratamento inadequado dos efluentes industriais. O cromo é um metal que se destaca devido suas diversas aplicações industriais, além de ser um metal extremamente tóxico, mesmo em concentrações muito baixas. Várias tecnologias vêm sendo utilizadas na remoção de metais tóxicos de efluentes, dentre estas, a adsorção é considerada promissora, principalmente pela capacidade de remover poluentes em baixas concentrações e a possibilidade de utilizar materiais naturais como adsorventes. A casca da castanha de caju está entre os resíduos agrícolas mais versáteis, principalmente por ser um material renovável de base biológica. Dessa forma o trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de adsorção da casca de castanha de caju para uso no tratamento de efluentes contendo cromo (VI). Os bioadsorventes foram obtidos a partir da casca da castanha de caju in natura (CN) e da casca de castanha de caju beneficiada (CB). As técnicas de granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios-x (DRX), ponto de carga zero (PCZ), espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e determinação dos grupos funcionais pelo método Boehm foram utilizadas para caracterizar os adsorventes. Os experimentos de adsorção avaliaram a influência do pH, a cinética e a termodinâmica de adsorção. A capacidade máxima de adsorção de Cr (VI), obtida pelo modelo de Langmuir, foi de 236,67 mg/g para o adsorvente CB, e de 221,97 mg/g para o adsorvente CN, para uma dose de adsorvente de 4 g.L-1, a um pH 1,0, temperatura de 38°C e tempo de contato de 3 h. Os modelos cinéticos de adsorção foram ajustados aos resultados experimentais, sendo o modelo de Elovich o que melhor descreveu a cinética de adsorção de ambos os adsorventes, caracterizando uma quimissorção. Os modelos de isotermas foram ajustados aos resultados do equilíbrio de adsorção, sendo avaliados quanto ao melhor ajuste pelo critério de informação de Akaike. Os resultados foram melhor descritos pelos modelos de isotermas de Langmuir e Sips nas diferentes temperaturas. O estudo termodinâmico também foi realizado e indicou um processo de adsorção espontâneo e endotérmico. Verificou-se também que o processo de adsorção de Cr (VI) nos adsorventes foi favorecido pelo aumento da temperatura. Os resultados mostraram que a casca de castanha de caju tem grande potencial para ser utilizada como adsorvente para a remoção de cromo (VI).

4
  • MARIANA HELLEN DE FREITAS FONSECA
  • DESENVOLVIMENTO DE FILMES DE GELATINA DE ESCAMAS DE TILÁPIA (Oreochromis niloticus) E CERA DE ABELHA (Apis mellifera) E SUA APLICAÇÃO COMO REVESTIMENTO DE CARNES SOB REFRIGERAÇÃO

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • ELIKA SUZIANNY DE SOUSA
  • Data: 26/11/2021

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  • Os biofilmes têm sido potencialmente estudados em função da tentativa de substituição dos filmes oriundos da indústria petroquímica. Proteínas, polissacarídeos e lipídeos têm contribuído para o desenvolvimento desses revestimentos. A gelatina é uma proteína bastante utilizada na composição de filmes e a gelatina de peixe tem ganhado espaço nesse contexto, substituindo a gelatina bovina e suína, por questões religiosas e de saúde. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver filmes mistos de gelatina extraída das escamas da tilápia com concentrações diferentes de cera de abelha e aplicar as soluções filmogênicas na conservação de filés de tilápia e frango. Após obtenção e caracterização da gelatina das escamas da tilápia, a qual apresentou características favoráveis à formação de filmes, foram desenvolvidos filmes (3%) com adição de cera de abelha como componente hidrofóbico em diferentes concentrações no que diz respeito à massa seca do biopolímero (0%, 5% e 10%). O método casting foi utilizado para obtenção dos filmes. A adição da cera de abelha nos filmes foi avaliada em relação às propriedades ópticas (cor e opacidade), além de espessura, ângulo de contato, propriedades térmicas e de barreira como umidade, solubilidade em água, permeabilidade ao vapor de água (PVA) e isotermas de sorção, propriedades mecânicas e análise da microestrutura dos filmes, através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). As soluções filmogênicas atuaram como cobertura de filés de tilápia e filés de frango e estes foram analisados em relação à pH, cor, capacidade de retenção de água (CRA), perda de peso por cocção (PPC), força de cisalhamento (FC) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), durante 9 dias. A presença da cera de abelha nos filmes acarretou opacidade, aumento da hidrofobicidade e da elasticidade, além de redução de resistência à tração e módulo de Young. Na análise das propriedades das carnes de pescado e frango, as soluções de gelatina com e sem cera de abelha contribuíram positivamente para a conservação, reduzindo pH, PPC, FC e TBARS, bem como aumentando o CRA.


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  • Os biofilmes têm sido potencialmente estudados em função da tentativa de substituição dos filmes oriundos da indústria petroquímica. Proteínas, polissacarídeos e lipídeos têm contribuído para o desenvolvimento desses revestimentos. A gelatina é uma proteína bastante utilizada na composição de filmes e a gelatina de peixe tem ganhado espaço nesse contexto, substituindo a gelatina bovina e suína, por questões religiosas e de saúde. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver filmes mistos de gelatina extraída das escamas da tilápia com concentrações diferentes de cera de abelha e aplicar as soluções filmogênicas na conservação de filés de tilápia e frango. Após obtenção e caracterização da gelatina das escamas da tilápia, a qual apresentou características favoráveis à formação de filmes, foram desenvolvidos filmes (3%) com adição de cera de abelha como componente hidrofóbico em diferentes concentrações no que diz respeito à massa seca do biopolímero (0%, 5% e 10%). O método casting foi utilizado para obtenção dos filmes. A adição da cera de abelha nos filmes foi avaliada em relação às propriedades ópticas (cor e opacidade), além de espessura, ângulo de contato, propriedades térmicas e de barreira como umidade, solubilidade em água, permeabilidade ao vapor de água (PVA) e isotermas de sorção, propriedades mecânicas e análise da microestrutura dos filmes, através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). As soluções filmogênicas atuaram como cobertura de filés de tilápia e filés de frango e estes foram analisados em relação à pH, cor, capacidade de retenção de água (CRA), perda de peso por cocção (PPC), força de cisalhamento (FC) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), durante 9 dias. A presença da cera de abelha nos filmes acarretou opacidade, aumento da hidrofobicidade e da elasticidade, além de redução de resistência à tração e módulo de Young. Na análise das propriedades das carnes de pescado e frango, as soluções de gelatina com e sem cera de abelha contribuíram positivamente para a conservação, reduzindo pH, PPC, FC e TBARS, bem como aumentando o CRA.

5
  • THAYNON BRENDON PINTO NORONHA
  • Desempenho mecânico de argamassas com incorporações híbridas de resíduo de scheelita e fibras de sisal tratadas quimicamente

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARILIA PEREIRA DE OLIVEIRA
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • WALNEY GOMES DA SILVA
  • Data: 14/12/2021

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  • A substituição da areia por resíduo da mineração na indústria da construção pode minimizar os impactos negativos provocados pela extração exacerbada de areia, tais como: erosão, inundação e seca. A incorporação de fibras de sisal em argamassas pode melhorar suas propriedades mecânicas e contribuir com a indústria do sisal, que mesmo possuindo relevância socioeconômica, está declinando no Brasil. Este trabalho tem como objetivo avaliar, quanto ao desempenho mecânico, a viabilidade técnica da substituição integral da areia por resíduo de scheelita em argamassas cimentícias reforçadas com 0,2%, em volume, de fibras curtas (30 mm) de sisal. Com o intuito de melhorar as propriedades mecânicas das fibras, elas foram tratadas quimicamente em duas etapas, sendo elas: solução de hidróxido de sódio NaOH 5% e mistura de NaOH 5% e peróxido de hidrogênio H2O2 16%. Para averiguar os efeitos dos tratamentos nas fibras foram realizados ensaios de colorimetria, molhabilidade, DRX e MEV. Para avaliar a viabilidade técnica da substituição da areia por resíduo foram realizados dois ensaios mecânicos no estado endurecido, sendo eles: resistência à tração por compressão diametral e flexão. Nos ensaios de tração na flexão, para obter os campos de deslocamento e deformação, foi utilizada a técnica de Correlação Digital de Imagens (CDI). A substituição da areia pelo resíduo se mostrou viável tecnicamente, pois todas as argamassas de resíduo apresentaram resistências superiores quando comparadas à argamassa convencional. Os tratamentos melhoraram as propriedades mecânicas da fibra na argamassa, pois as formulações com fibras tratadas apresentaram melhores resistências quando comparadas com as misturas com fibras não tratadas. A utilização de fibras só não se mostrou viável nas argamassas com resíduo, pois reduziu sua resistência à tração e flexão. A técnica de CDI permitiu gerar gráficos tensão x deformação e calcular a abertura das fissuras. Pelos gráficos, observou-se que as faixas de deslocamento inferiores se deformaram mais que as superiores. Pelas aberturas das fissuras, constatou-se que a adição de fibra diminuiu a abertura e propagação das fissuras.


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  • A substituição da areia por resíduo da mineração na indústria da construção pode minimizar os impactos negativos provocados pela extração exacerbada de areia, tais como: erosão, inundação e seca. A incorporação de fibras de sisal em argamassas pode melhorar suas propriedades mecânicas e contribuir com a indústria do sisal, que mesmo possuindo relevância socioeconômica, está declinando no Brasil. Este trabalho tem como objetivo avaliar, quanto ao desempenho mecânico, a viabilidade técnica da substituição integral da areia por resíduo de scheelita em argamassas cimentícias reforçadas com 0,2%, em volume, de fibras curtas (30 mm) de sisal. Com o intuito de melhorar as propriedades mecânicas das fibras, elas foram tratadas quimicamente em duas etapas, sendo elas: solução de hidróxido de sódio NaOH 5% e mistura de NaOH 5% e peróxido de hidrogênio H2O2 16%. Para averiguar os efeitos dos tratamentos nas fibras foram realizados ensaios de colorimetria, molhabilidade, DRX e MEV. Para avaliar a viabilidade técnica da substituição da areia por resíduo foram realizados dois ensaios mecânicos no estado endurecido, sendo eles: resistência à tração por compressão diametral e flexão. Nos ensaios de tração na flexão, para obter os campos de deslocamento e deformação, foi utilizada a técnica de Correlação Digital de Imagens (CDI). A substituição da areia pelo resíduo se mostrou viável tecnicamente, pois todas as argamassas de resíduo apresentaram resistências superiores quando comparadas à argamassa convencional. Os tratamentos melhoraram as propriedades mecânicas da fibra na argamassa, pois as formulações com fibras tratadas apresentaram melhores resistências quando comparadas com as misturas com fibras não tratadas. A utilização de fibras só não se mostrou viável nas argamassas com resíduo, pois reduziu sua resistência à tração e flexão. A técnica de CDI permitiu gerar gráficos tensão x deformação e calcular a abertura das fissuras. Pelos gráficos, observou-se que as faixas de deslocamento inferiores se deformaram mais que as superiores. Pelas aberturas das fissuras, constatou-se que a adição de fibra diminuiu a abertura e propagação das fissuras.

6
  • GERBESON CARLOS BATISTA DANTAS
  • PREPARAÇÃO DE PIGMENTOS CERÂMICOS À BASE DE CINZA DA CASCA DE ARROZ IMPREGNADA COM ÍONS FERRO E CROMO

  • Orientador : PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURISTELA CARLA DE MIRANDA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • SILEIDE DE OLIVEIRA RAMOS
  • Data: 17/12/2021

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  • A casca de arroz é um resíduo agroindustrial que, devido ao grande volume e destino inadequado, pode causar contaminação dos sistemas ambientais, além de representar riscos à saúde humana. As cinzas provenientes da queima desse resíduo, já foram utilizadas como matéria-prima na síntese de catalisadores de sílica, adsorção, em argamassas, concretos e tijolos de solo-cal. No entanto, com o aumento cada vez maior da produção de arroz no Brasil, torna-se necessário desenvolver alternativas para aplicação desse resíduo. Nesse contexto, este trabalho tem por objetivo estudar a viabilidade técnica do uso da cinza de casca de arroz como pigmento cerâmico proveniente da impregnação dos cromóforos Fe3+ e Cr3+, avaliando a estabilidade e suas propriedades de cor. Inicialmente, a cinza do arroz foi peneirada em uma malha 200 (0,0074mm). Em seguida, 15% de íons Fe3+ e Cr3+ foram incorporados no material através do método de impregnação por via úmida, seco em estufa e tratado termicamente nas temperaturas de 800 °C ou 1000 °C. Então, foram caracterizados por fluorescência de raios-xe, difração de raios-x, microscopia eletrônica de varredura com mapeamento EDS e colorimetria. Os pigmentos foram misturados a esmaltes transparente brilhante nas proporções de 3% em peso. Em seguida, estas misturas foram utilizadas para revestir os substratos. Os substratos revestidos foram levados à sinterização nas temperaturas 1050, 1100 ou 1150 °C para determinação da estabilidade térmica. Os resultados mostraram que as cinzas de casca apresentaram alto teor de sílica (> 70%), com elevado teor de óxido de ferro e presença de óxido de cromo nas amostras modificadas pelos íons Fe3+ e Cr3+, respectivamente. Os difratogramas de raios-x revelaram presença predominante de sílica amorfa, com cristalização parcial quando tratado termicamente. O mapeamento detectou, além do aumento das concentrações de Fe3+e Cr3+ nas amostras modificadas, uma distribuição homogênea dos cromóforos nos pigmentos. Os pigmentos incorporados com Fe3+ e Cr3+ apresentaram coloração de vermelho e verde, respectivamente. No entanto, após o revestimento cerâmico, os esmaltes incorporados com o pigmento modificado por Fe3+ mostraram deslocamento para região do amarelo. Nenhuma mudança significativa foi observada na tonalidade do esmalte com a variação da temperatura de sinterização, exceto a 1050 °C, que não vitrificou. Portanto, com base nos resultados a cinza de casca de arroz incorporada com Fe3+ ou Cr3+ pelo método da impregnação via úmida apresentou propriedades compatíveis com de pigmentos amplamente empregados na indústria cerâmica.


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  • A casca de arroz é um resíduo agroindustrial que, devido ao grande volume e destino inadequado, pode causar contaminação dos sistemas ambientais, além de representar riscos à saúde humana. As cinzas provenientes da queima desse resíduo, já foram utilizadas como matéria-prima na síntese de catalisadores de sílica, adsorção, em argamassas, concretos e tijolos de solo-cal. No entanto, com o aumento cada vez maior da produção de arroz no Brasil, torna-se necessário desenvolver alternativas para aplicação desse resíduo. Nesse contexto, este trabalho tem por objetivo estudar a viabilidade técnica do uso da cinza de casca de arroz como pigmento cerâmico proveniente da impregnação dos cromóforos Fe3+ e Cr3+, avaliando a estabilidade e suas propriedades de cor. Inicialmente, a cinza do arroz foi peneirada em uma malha 200 (0,0074mm). Em seguida, 15% de íons Fe3+ e Cr3+ foram incorporados no material através do método de impregnação por via úmida, seco em estufa e tratado termicamente nas temperaturas de 800 °C ou 1000 °C. Então, foram caracterizados por fluorescência de raios-xe, difração de raios-x, microscopia eletrônica de varredura com mapeamento EDS e colorimetria. Os pigmentos foram misturados a esmaltes transparente brilhante nas proporções de 3% em peso. Em seguida, estas misturas foram utilizadas para revestir os substratos. Os substratos revestidos foram levados à sinterização nas temperaturas 1050, 1100 ou 1150 °C para determinação da estabilidade térmica. Os resultados mostraram que as cinzas de casca apresentaram alto teor de sílica (> 70%), com elevado teor de óxido de ferro e presença de óxido de cromo nas amostras modificadas pelos íons Fe3+ e Cr3+, respectivamente. Os difratogramas de raios-x revelaram presença predominante de sílica amorfa, com cristalização parcial quando tratado termicamente. O mapeamento detectou, além do aumento das concentrações de Fe3+e Cr3+ nas amostras modificadas, uma distribuição homogênea dos cromóforos nos pigmentos. Os pigmentos incorporados com Fe3+ e Cr3+ apresentaram coloração de vermelho e verde, respectivamente. No entanto, após o revestimento cerâmico, os esmaltes incorporados com o pigmento modificado por Fe3+ mostraram deslocamento para região do amarelo. Nenhuma mudança significativa foi observada na tonalidade do esmalte com a variação da temperatura de sinterização, exceto a 1050 °C, que não vitrificou. Portanto, com base nos resultados a cinza de casca de arroz incorporada com Fe3+ ou Cr3+ pelo método da impregnação via úmida apresentou propriedades compatíveis com de pigmentos amplamente empregados na indústria cerâmica.

2020
Dissertações
1
  • DÁCIO GERMANO XAVIER REBOUÇAS JÚNIOR
  • TRATAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DISCOS DE FREIOS DE PROTÓTIPO BAJA NITRETADOS À PLASMA

  • Orientador : FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE ASSIS SOUSA
  • FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • ZOROASTRO TORRES VILAR
  • Data: 20/02/2020

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  • Este trabalho objetivou melhorar a dureza superficial, resistência ao impacto, resistência ao desgaste e proporcionar uma vida útil maior a um disco de freio, de aço AISI 1045 trefilado, submetendo-o à nitretação à plasma. Utilizando uma mistura gasosa de 20% de hidrogênio (𝐻2) e 80% de nitrogênio (𝑁2), foram avaliadas a influência do tempo e temperatura de tratamento em quatro condições distintas de nitretação. A nitretação I teve duração de 3 horas e temperatura de 450 ºC, a II durou 4 horas à 450 ºC, a III 4 horas à 500 ºC e a IV 4 horas à 400 ºC. Os tratamentos I, II e III ocorreram em pressão de 0,8 mBar, em fonte de corrente contínua. Para efeito comparativo em virtude da complexa geometria dos discos de freio, foi realizado o tratamento IV à pressão de 2 mBar utilizando uma fonte de corrente pulsada. As propriedades das camadas nitretadas obtidas nas amostras foram avaliadas por meio de microdureza superficial, perfil de microdureza, difratometria de raios-X e ensaio de desgaste realizado in situ em um protótipo off-road do tipo baja da UFERSA. Os resultados apresentaram uma efetiva melhoria no desempenho, com redução significativa no desgaste dos discos, notadamente nas condições III e IV, diretamente relacionadas à espessura e uniformidade das camadas nitretadas, bem como ao aumento significativo das microdurezas em relação ao material padrão. Portanto, validando o tratamento à plasma dos discos de freio como alternativa tecnológica.


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  • Este trabalho objetivou melhorar a dureza superficial, resistência ao impacto, resistência ao desgaste e proporcionar uma vida útil maior a um disco de freio, de aço AISI 1045 trefilado, submetendo-o à nitretação à plasma. Utilizando uma mistura gasosa de 20% de hidrogênio (𝐻2) e 80% de nitrogênio (𝑁2), foram avaliadas a influência do tempo e temperatura de tratamento em quatro condições distintas de nitretação. A nitretação I teve duração de 3 horas e temperatura de 450 ºC, a II durou 4 horas à 450 ºC, a III 4 horas à 500 ºC e a IV 4 horas à 400 ºC. Os tratamentos I, II e III ocorreram em pressão de 0,8 mBar, em fonte de corrente contínua. Para efeito comparativo em virtude da complexa geometria dos discos de freio, foi realizado o tratamento IV à pressão de 2 mBar utilizando uma fonte de corrente pulsada. As propriedades das camadas nitretadas obtidas nas amostras foram avaliadas por meio de microdureza superficial, perfil de microdureza, difratometria de raios-X e ensaio de desgaste realizado in situ em um protótipo off-road do tipo baja da UFERSA. Os resultados apresentaram uma efetiva melhoria no desempenho, com redução significativa no desgaste dos discos, notadamente nas condições III e IV, diretamente relacionadas à espessura e uniformidade das camadas nitretadas, bem como ao aumento significativo das microdurezas em relação ao material padrão. Portanto, validando o tratamento à plasma dos discos de freio como alternativa tecnológica.

2
  • LILIANE FERREIRA ARAÚJO DE ALMADA
  • CRISTALIZAÇÃO DE FLOR DE SAL EM SOLUÇÕES HIPERSALINAS NATURAIS INDUZIDA POR EVAPORAÇÃO EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE UMIDADE E PLASMA ATMOSFÉRICO

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • ROGERIO TAYGRA VASCONCELOS FERNANDES
  • NILSON CRISTINO CRUZ
  • Data: 26/03/2020

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  • A água do mar, sem dúvida, se apresenta como um recurso inesgotável de onde é possível extrair água potável e inúmeros minerais com elevada importância para o desenvolvimento tecnológico e ambiental. Em virtude de sua complexidade e composição química única, a recuperação dos minerais presentes na água do mar é um processo bastante estudado. Ainda hoje, o principal método de extração desses minerais, na forma de sais, é a evaporação natural em ecossistemas artificiais, tendo o NaCl como o produto mais explorado comercialmente. Um tipo de NaCl bastante especifico, ainda não bem compreendido, produzido por poucas indústrias salineiras do Brasil é a Flor de sal (Fleur de sel), cristais que se formam estritamente na superfície das salmouras naturais. Sua cristalização depende essencialmente das condições climáticas locais que alteram constantemente a termodinâmica do processo, impossibilitando o controle da sua produção. Neste contexto, outro método ainda pouco estudado, mas que já apresentou resultados positivos quanto à cristalização na superfície de salmouras, consiste na aplicação de descargas a pressão atmosférica, plasma atmosférico, na superfície da solução. Com base nisso, este trabalho tem como objetivo investigar a influência de um gradiente térmico gerado em diferentes condições de umidade no mecanismo da cristalização na superfície de salmouras naturais, como também estudar a atuação de uma descarga de plasma atmosférico em contato com a superfície dessas soluções. Para esse estudo, amostras de soluções hipersalinas naturais, com densidade de 26°Bé, foram obtidas diretamente dos tanques de cristalização de uma indústria salineira e submetidas a um gradiente térmico gerado entre o ar ambiente e seu interior. A umidade relativa média do ar foi controlada em dois níveis e a formação de cristais na superfície foi acompanhada juntamente com a densidade, concentração total de sais, condutividade elétrica e pH da solução. A influência do plasma na cristalização da solução hipersalina foi avaliada por meio da aplicação de descargas luminescentes em atmosfera de ar na superfície de gotas dessa mesma solução. Os cristais obtidos nesses experimentos foram caracterizados quanto a sua massa por meio da pesagem em balança analítica, morfologia através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), composição química por espectroscopia de absorção atômica, espectrometria de emissão atômica e titulação de Morh e a microestrutura foi avaliada por difração de raios X (DRX). As análises mostraram que o gradiente térmico possibilitou a formação dos cristais na superfície da solução nas duas condições de umidade. O efeito da umidade foi significativo principalmente para a taxa de evaporação, massa e morfologia dos cristais formados na superfície. A composição química variou em função da densidade com o decorrer do tempo de evaporação, na qual a quantidade íons Ca2+, K+, Cl- decresceram e Mg2+ e SO42- aumentaram. O plasma atuou significativamente na cristalização, percebida pelo aumento considerável na massa dos sólidos presentes na solução após o tratamento e por observação de sua atuação sob lupa estereoscópica. Esses cristais apresentaram diferenças em sua morfologia e composição química que variaram tanto com a densidade como com a aplicação do plasma, que atuou reduzindo as concentrações de Na+ e aumentando as de K+, SO42-, Mg2+ e Ca2+. As microestruturas dos materiais apresentaram diferenças na cristalinidade e fases presentes em relação a umidade, densidade e efeito do plasma, sendo mais significativa a presença de picos de fases de NaCl. Dessa forma, foi possível ter um controle não só da formação de flor de sal, mas também da sua morfologia, microestrutura e composição química. Além disso, o plasma se mostrou um método extremamente eficiente na extração de minerais de salmouras e pode ser estudado como uma técnica avançada de dessalinização.


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  • A água do mar, sem dúvida, se apresenta como um recurso inesgotável de onde é possível extrair água potável e inúmeros minerais com elevada importância para o desenvolvimento tecnológico e ambiental. Em virtude de sua complexidade e composição química única, a recuperação dos minerais presentes na água do mar é um processo bastante estudado. Ainda hoje, o principal método de extração desses minerais, na forma de sais, é a evaporação natural em ecossistemas artificiais, tendo o NaCl como o produto mais explorado comercialmente. Um tipo de NaCl bastante especifico, ainda não bem compreendido, produzido por poucas indústrias salineiras do Brasil é a Flor de sal (Fleur de sel), cristais que se formam estritamente na superfície das salmouras naturais. Sua cristalização depende essencialmente das condições climáticas locais que alteram constantemente a termodinâmica do processo, impossibilitando o controle da sua produção. Neste contexto, outro método ainda pouco estudado, mas que já apresentou resultados positivos quanto à cristalização na superfície de salmouras, consiste na aplicação de descargas a pressão atmosférica, plasma atmosférico, na superfície da solução. Com base nisso, este trabalho tem como objetivo investigar a influência de um gradiente térmico gerado em diferentes condições de umidade no mecanismo da cristalização na superfície de salmouras naturais, como também estudar a atuação de uma descarga de plasma atmosférico em contato com a superfície dessas soluções. Para esse estudo, amostras de soluções hipersalinas naturais, com densidade de 26°Bé, foram obtidas diretamente dos tanques de cristalização de uma indústria salineira e submetidas a um gradiente térmico gerado entre o ar ambiente e seu interior. A umidade relativa média do ar foi controlada em dois níveis e a formação de cristais na superfície foi acompanhada juntamente com a densidade, concentração total de sais, condutividade elétrica e pH da solução. A influência do plasma na cristalização da solução hipersalina foi avaliada por meio da aplicação de descargas luminescentes em atmosfera de ar na superfície de gotas dessa mesma solução. Os cristais obtidos nesses experimentos foram caracterizados quanto a sua massa por meio da pesagem em balança analítica, morfologia através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), composição química por espectroscopia de absorção atômica, espectrometria de emissão atômica e titulação de Morh e a microestrutura foi avaliada por difração de raios X (DRX). As análises mostraram que o gradiente térmico possibilitou a formação dos cristais na superfície da solução nas duas condições de umidade. O efeito da umidade foi significativo principalmente para a taxa de evaporação, massa e morfologia dos cristais formados na superfície. A composição química variou em função da densidade com o decorrer do tempo de evaporação, na qual a quantidade íons Ca2+, K+, Cl- decresceram e Mg2+ e SO42- aumentaram. O plasma atuou significativamente na cristalização, percebida pelo aumento considerável na massa dos sólidos presentes na solução após o tratamento e por observação de sua atuação sob lupa estereoscópica. Esses cristais apresentaram diferenças em sua morfologia e composição química que variaram tanto com a densidade como com a aplicação do plasma, que atuou reduzindo as concentrações de Na+ e aumentando as de K+, SO42-, Mg2+ e Ca2+. As microestruturas dos materiais apresentaram diferenças na cristalinidade e fases presentes em relação a umidade, densidade e efeito do plasma, sendo mais significativa a presença de picos de fases de NaCl. Dessa forma, foi possível ter um controle não só da formação de flor de sal, mas também da sua morfologia, microestrutura e composição química. Além disso, o plasma se mostrou um método extremamente eficiente na extração de minerais de salmouras e pode ser estudado como uma técnica avançada de dessalinização.

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  • KRISTY EMANUEL SILVA FONTES
  • ALTERNATIVAS PARA EXTRAÇÃO DE SAIS A PARTIR DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA SALINEIRA

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • ELIDIANE CIPRIANO RANGEL
  • ROGERIO TAYGRA VASCONCELOS FERNANDES
  • Data: 26/03/2020

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  • O reaproveitamento da água residual da salinicultura (Água-Mãe) ainda não é uma atividade comum entre os produtores locais, apesar de ser um efluente rico em minerais que podem ser extraídos. No presente trabalho, rotas alternativas de extração de sais por evaporação foram exploradas em laboratório, estimulada por aquecimento a temperatura de 40 °C. Foram investigadas a influência da umidade relativa do ar (50% e 70%) e da ação do plasma atmosférico catódico (sob umidade relativa de 50%). A água-mãe foi submetida à evaporação com aquecimento sob condições controladas em laboratório. Durante a evaporação, foram extraídos os sais produzidos (flor de sal e sedimentado), bem como alíquotas da solução. Paralelo as coletas houve o acompanhamento de parâmetros de interesse (temperatura, umidade, condutividade, pH, taxa de evaporação e densidade da água). Observou-se que pontos de concentração salina (PCS) na superfície da água-mãe foram formados devido a cristalização estimulada pelo plasma, além de tornar básica a solução. Maior massa de flor de sal foi obtida a umidade de 70% e na condição tratada a plasma. Com umidade de 50%, foi obtida maior massa de sais sedimentados. Na composição química com a umidade de 70% foi possível extrair mais íons Cl, Ca e Mg; com a umidade de 50% foi possível extrair mais Na, Ca e Mg. Para a solução tratada a plasma observou-se maior extração de compostos de K e SO4, onde o potássio extraído por plasma chegou a ser 4 vezes maior que nas demais condições.


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  • O reaproveitamento da água residual da salinicultura (Água-Mãe) ainda não é uma atividade comum entre os produtores locais, apesar de ser um efluente rico em minerais que podem ser extraídos. No presente trabalho, rotas alternativas de extração de sais por evaporação foram exploradas em laboratório, estimulada por aquecimento a temperatura de 40 °C. Foram investigadas a influência da umidade relativa do ar (50% e 70%) e da ação do plasma atmosférico catódico (sob umidade relativa de 50%). A água-mãe foi submetida à evaporação com aquecimento sob condições controladas em laboratório. Durante a evaporação, foram extraídos os sais produzidos (flor de sal e sedimentado), bem como alíquotas da solução. Paralelo as coletas houve o acompanhamento de parâmetros de interesse (temperatura, umidade, condutividade, pH, taxa de evaporação e densidade da água). Observou-se que pontos de concentração salina (PCS) na superfície da água-mãe foram formados devido a cristalização estimulada pelo plasma, além de tornar básica a solução. Maior massa de flor de sal foi obtida a umidade de 70% e na condição tratada a plasma. Com umidade de 50%, foi obtida maior massa de sais sedimentados. Na composição química com a umidade de 70% foi possível extrair mais íons Cl, Ca e Mg; com a umidade de 50% foi possível extrair mais Na, Ca e Mg. Para a solução tratada a plasma observou-se maior extração de compostos de K e SO4, onde o potássio extraído por plasma chegou a ser 4 vezes maior que nas demais condições.

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  • MARCOS ANTONIO FERREIRA JÚNIOR
  • EFEITO DA ARGILA ENRIQUECIDA COM ÁGUAS RESIDUAIS DE SALINAS DO RN, NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
  • JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS
  • Data: 26/03/2020

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  • A lama hipersalina do mar morto é alvo de diversos estudos científicos, que buscam entender as suas propriedades medicinais e verificar a sua verdadeira eficácia no tratamento de doenças dermatológicas e articulares, bem como seu potencial para integração em cosméticos. Na composição dessa lama existe grande concentração de sais, como cloreto de magnésio, que contribuem para cicatrização da pele e no combate a infecções causadas por microrganismos. Composições semelhantes também podem ser encontradas em um resíduo da indústria salineira do RN, a chamada água-mãe. Este resíduo geralmente é devolvido à natureza sem consideração aos possíveis danos ambientais que tal descarte pode ocasionar, nem buscar alternativas de uso. No presente trabalho propomos a sua utilização, em conjunto com argilas locais, para a criação de uma lama salina que reproduza as propriedades encontradas na lama do mar morto. Para avaliar o desempenho desta lama, foi estudada a sua influência no processo de cicatrização de feridas cirúrgicas em porquinhos da índia (Cavia Porcellus). Uma solução contendo 0,1% de lama salina foi aplicada topicamente nas feridas cirúrgicas após o procedimento e nos 2 dias seguintes. O seu efeito foi comparado com feridas-controle tratadas com soro fisiológico e lama comum ao longo de 21 dias. Foram estudados durante o experimento os seguintes parâmetros: contração da ferida, densidade de volume do tecido de granulação, quantidade de células inflamatórias no sítio da lesão e densidade vascular no tecido de granulação. Os resultados indicam uma influência estatisticamente significativa do tratamento com lama salina sobre o processo de cicatrização, com as feridas tratadas apresentando aproximadamente 82% de contração ao longo de 14 dias, contra 65% das que receberam lama comum, e 63% das tratadas com soro fisiológico.


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  • A lama hipersalina do mar morto é alvo de diversos estudos científicos, que buscam entender as suas propriedades medicinais e verificar a sua verdadeira eficácia no tratamento de doenças dermatológicas e articulares, bem como seu potencial para integração em cosméticos. Na composição dessa lama existe grande concentração de sais, como cloreto de magnésio, que contribuem para cicatrização da pele e no combate a infecções causadas por microrganismos. Composições semelhantes também podem ser encontradas em um resíduo da indústria salineira do RN, a chamada água-mãe. Este resíduo geralmente é devolvido à natureza sem consideração aos possíveis danos ambientais que tal descarte pode ocasionar, nem buscar alternativas de uso. No presente trabalho propomos a sua utilização, em conjunto com argilas locais, para a criação de uma lama salina que reproduza as propriedades encontradas na lama do mar morto. Para avaliar o desempenho desta lama, foi estudada a sua influência no processo de cicatrização de feridas cirúrgicas em porquinhos da índia (Cavia Porcellus). Uma solução contendo 0,1% de lama salina foi aplicada topicamente nas feridas cirúrgicas após o procedimento e nos 2 dias seguintes. O seu efeito foi comparado com feridas-controle tratadas com soro fisiológico e lama comum ao longo de 21 dias. Foram estudados durante o experimento os seguintes parâmetros: contração da ferida, densidade de volume do tecido de granulação, quantidade de células inflamatórias no sítio da lesão e densidade vascular no tecido de granulação. Os resultados indicam uma influência estatisticamente significativa do tratamento com lama salina sobre o processo de cicatrização, com as feridas tratadas apresentando aproximadamente 82% de contração ao longo de 14 dias, contra 65% das que receberam lama comum, e 63% das tratadas com soro fisiológico.

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  • ITALO MARTINS GOMES
  • ANÁLISE DE INTEGRIDADE DE COMPÓSITO POLIMÉRICO TRIPLA CAMADA REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO E APLICADO EM TUBULAÇÕES DE PETRÓLEO

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • CARLOS EDUARDO AGUIAR LIMA RODRIGUES
  • FABRICIO JOSE NOBREGA CAVALCANTE
  • Data: 26/03/2020

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  • A indústria do Petróleo e Gás tem constantemente se deparado com problemas de corrosão em equipamentos, devido à característica química do petróleo, do gás e dos contaminantes nos reservatórios. Os compósitos são materiais muito promissores para mitigar esse problema, por somar boas propriedades mecânicas e térmicas, com excelente resistência à corrosão, pois são compostos de mais de um material, aproveitando as propriedades dos mesmos. Uma forma preventiva para evitar futuros acidentes pessoais, operacionais ou ambientais é realizar avaliações de campo em materiais recém desenvolvidos para verificar sua integridade em situação real de aplicação, durante um certo período de tempo, e não apenas se limitando a testes de qualidade prévios. Em 2010, foi desenvolvido um compósito tripla camada para tubulações de produção de poços terrestres de petróleo, como alternativa ao aço API 5L Grau B comumente utilizado e mais suscetível à corrosão. No presente trabalho foram coletadas amostras de tubos desse compósito em três poços de petróleo de três áreas distintas no estado do Rio Grande do Norte, que operam com esse material há alguns anos. As amostras foram analisadas por ensaio de tração e método de elementos finitos, microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura, calorimetria diferencial de varredura, análise termogravimétrica e teste de absorção de água, a fim de avaliar as propriedades e a integridade do material em condições operacionais reais de campo e compará-lo com uma amostra controle de tubo nunca usado. Os resultados mostraram que o material é seguro na pressão de operação, com pouca alteração nas propriedades térmicas, mas com um aumento de absorção de água das amostras de campo em comparação com a amostra controle. Também foi visto que o ensaio de tração comum não é o ideal para estudar o comportamento mecânico complexo desse material. Foram evidenciadas áreas de fibra livre, sem resina epóxi e uma baixa interação da camada externa de poliuretano com a camada intermediária de poliéster e sílica das amostras, o que indica problemas de fabricação que devem ser corrigidos. Foram identificadas fissuras nas amostras em operação, que devem ter nucleado devido às condições de esforços durante serviço da tubulação, aliado à região de interface com baixa interação entre a camada externa e intermediária.


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  • A indústria do Petróleo e Gás tem constantemente se deparado com problemas de corrosão em equipamentos, devido à característica química do petróleo, do gás e dos contaminantes nos reservatórios. Os compósitos são materiais muito promissores para mitigar esse problema, por somar boas propriedades mecânicas e térmicas, com excelente resistência à corrosão, pois são compostos de mais de um material, aproveitando as propriedades dos mesmos. Uma forma preventiva para evitar futuros acidentes pessoais, operacionais ou ambientais é realizar avaliações de campo em materiais recém desenvolvidos para verificar sua integridade em situação real de aplicação, durante um certo período de tempo, e não apenas se limitando a testes de qualidade prévios. Em 2010, foi desenvolvido um compósito tripla camada para tubulações de produção de poços terrestres de petróleo, como alternativa ao aço API 5L Grau B comumente utilizado e mais suscetível à corrosão. No presente trabalho foram coletadas amostras de tubos desse compósito em três poços de petróleo de três áreas distintas no estado do Rio Grande do Norte, que operam com esse material há alguns anos. As amostras foram analisadas por ensaio de tração e método de elementos finitos, microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura, calorimetria diferencial de varredura, análise termogravimétrica e teste de absorção de água, a fim de avaliar as propriedades e a integridade do material em condições operacionais reais de campo e compará-lo com uma amostra controle de tubo nunca usado. Os resultados mostraram que o material é seguro na pressão de operação, com pouca alteração nas propriedades térmicas, mas com um aumento de absorção de água das amostras de campo em comparação com a amostra controle. Também foi visto que o ensaio de tração comum não é o ideal para estudar o comportamento mecânico complexo desse material. Foram evidenciadas áreas de fibra livre, sem resina epóxi e uma baixa interação da camada externa de poliuretano com a camada intermediária de poliéster e sílica das amostras, o que indica problemas de fabricação que devem ser corrigidos. Foram identificadas fissuras nas amostras em operação, que devem ter nucleado devido às condições de esforços durante serviço da tubulação, aliado à região de interface com baixa interação entre a camada externa e intermediária.

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  • RICHELLY NAYHENE DE LIMA
  • EFEITO DA LARGURA DE PULSO DE CORRENTE NA OXIDAÇÃO POR PLASMA ELETROLÍTICO EM ALUMÍNIO COMERCIAL PURO.

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • KELLY CRISTIANE GOMES DA SILVA
  • NILSON CRISTINO CRUZ
  • Data: 26/03/2020

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  • A oxidação por plasma eletrolítico (PEO) é uma técnica utilizada para obtenção de revestimentos cerâmicos em superfícies de metais leves, como magnésio, titânio e alumínio. Até agora, o processo PEO tem sido realizado com corrente continua ou pulsada de baixa frequência (1 kHz) nas características das microdescargas e na morfologia, composição de fases, comportamento térmico e corrosivo dos revestimentos PEO obtidos sobre alumínio comercial puro (99,5%). O tratamento PEO foi realizado em uma célula eletrolítica contendo uma solução de Na2SiO3 (2 g.L-1). O pulso desligado (toff) foi mantido constante em 150 µs e o pulso ligado (ton) igual a 50 µs, 100 µs ou 150 µs. Foi observado que quanto menor ton menos intensas e mais distribuídas são as descargas, maior porosidade, menor diâmetro de poros e menor a espessura do revestimento. Análises por difração de raios-X usando configuração Bragg Brentano e Seeman Bohlin mostraram a presença de a fase α-Al2O3 (camada mais interna), fase γ-Al2O3 (na superfície) e fase SiO2. Foi observada, por microscopia eletrônica de varredura, que a fase SiO2 se concentrou principalmente, nas bordas dos poros ou na proximidade de trincas. Com relação ao comportamento óptico, os revestimentos PEO apresentaram propriedades de absorbância superiores ao do alumínio, para o espectro solar, obtendo-se uma eficiência térmica de até 62% em um sistema de aquecimento de água. Os ensaios eletroquímicos de corrosão por polarização linear potenciodinâmica (PLP) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) mostraram a formação da camada barreira interna responsável pela resistência à corrosão do óxido. O aumento de ton proporcionou uma diminuição na cinética de corrosão e um aumento na resistência a corrosão em meio NaCl 3,5%.


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  • A oxidação por plasma eletrolítico (PEO) é uma técnica utilizada para obtenção de revestimentos cerâmicos em superfícies de metais leves, como magnésio, titânio e alumínio. Até agora, o processo PEO tem sido realizado com corrente continua ou pulsada de baixa frequência (1 kHz) nas características das microdescargas e na morfologia, composição de fases, comportamento térmico e corrosivo dos revestimentos PEO obtidos sobre alumínio comercial puro (99,5%). O tratamento PEO foi realizado em uma célula eletrolítica contendo uma solução de Na2SiO3 (2 g.L-1). O pulso desligado (toff) foi mantido constante em 150 µs e o pulso ligado (ton) igual a 50 µs, 100 µs ou 150 µs. Foi observado que quanto menor ton menos intensas e mais distribuídas são as descargas, maior porosidade, menor diâmetro de poros e menor a espessura do revestimento. Análises por difração de raios-X usando configuração Bragg Brentano e Seeman Bohlin mostraram a presença de a fase α-Al2O3 (camada mais interna), fase γ-Al2O3 (na superfície) e fase SiO2. Foi observada, por microscopia eletrônica de varredura, que a fase SiO2 se concentrou principalmente, nas bordas dos poros ou na proximidade de trincas. Com relação ao comportamento óptico, os revestimentos PEO apresentaram propriedades de absorbância superiores ao do alumínio, para o espectro solar, obtendo-se uma eficiência térmica de até 62% em um sistema de aquecimento de água. Os ensaios eletroquímicos de corrosão por polarização linear potenciodinâmica (PLP) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) mostraram a formação da camada barreira interna responsável pela resistência à corrosão do óxido. O aumento de ton proporcionou uma diminuição na cinética de corrosão e um aumento na resistência a corrosão em meio NaCl 3,5%.

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  • MAGDA JORDANA FERNANDES
  • APLICAÇÃO DE PLASMA ATMOSFÉRICO EM DESCARGA POR BARREIRA DIELÉTRICA PARA DESCONTAMINAÇÃO DE ÁGUA DE COCO 

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
  • RUI SALES JUNIOR
  • Data: 26/03/2020

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  • Devido ao consumo crescente de água de coco em embalagens plásticas, e o risco de contaminação microbiana que isso traz, há a preocupação de utilizar etapas de descontaminação desta água durante o processo de envase. Sabendo-se das limitações e desvantagens dos processos térmicos convencionais, a tecnologia de plasma atmosférico vem sendo amplamente estudado como processo alternativo para descontaminação de alimentos, tanto sólidos como líquidos. Assim, no presente trabalho foi estudada a eficiência do plasma atmosférico na descontaminação da água de coco, em configuração de descarga por barreira dielétrica de superfície, usando ar atmosférico como gás de trabalho, a uma tensão de 10,3 kV e frequência de 4 kHz. Foram usadas cepas padrão de Escherichia coli e Candida albicans para testar a inativação das mesmas, inoculadas em água de coco e tratadas com tempos de 7,5 min, 15 min e 22,5 min. Também foram analisadas as concentrações de nitrito e nitrato, sódio e potássio, variações no pH, condutividade elétrica, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e sólidos solúveis totais. Foi observado que, para o tempo de 22,5 min, E.coli sofreu inativação de 100%, e C.albicans de 90,3%. A espectroscopia de emissão óptica indicou forte presença de espécies reativas de nitrogênio e oxigênio na faixa UV (300 a 400 nm), o que contribui para a inativação dos microrganismos. Variações físico-químicas mínimas foram observadas nas amostras tratadas a plasma, o que é positivo para o consumo da bebida. Esses resultados demonstram um caminho potencial para o desenvolvimento de tratamentos a plasma frio extremamente eficazes para preservar alimentos líquidos em geral, sendo necessário testes para aplicação em larga escala.


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  • Devido ao consumo crescente de água de coco em embalagens plásticas, e o risco de contaminação microbiana que isso traz, há a preocupação de utilizar etapas de descontaminação desta água durante o processo de envase. Sabendo-se das limitações e desvantagens dos processos térmicos convencionais, a tecnologia de plasma atmosférico vem sendo amplamente estudado como processo alternativo para descontaminação de alimentos, tanto sólidos como líquidos. Assim, no presente trabalho foi estudada a eficiência do plasma atmosférico na descontaminação da água de coco, em configuração de descarga por barreira dielétrica de superfície, usando ar atmosférico como gás de trabalho, a uma tensão de 10,3 kV e frequência de 4 kHz. Foram usadas cepas padrão de Escherichia coli e Candida albicans para testar a inativação das mesmas, inoculadas em água de coco e tratadas com tempos de 7,5 min, 15 min e 22,5 min. Também foram analisadas as concentrações de nitrito e nitrato, sódio e potássio, variações no pH, condutividade elétrica, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e sólidos solúveis totais. Foi observado que, para o tempo de 22,5 min, E.coli sofreu inativação de 100%, e C.albicans de 90,3%. A espectroscopia de emissão óptica indicou forte presença de espécies reativas de nitrogênio e oxigênio na faixa UV (300 a 400 nm), o que contribui para a inativação dos microrganismos. Variações físico-químicas mínimas foram observadas nas amostras tratadas a plasma, o que é positivo para o consumo da bebida. Esses resultados demonstram um caminho potencial para o desenvolvimento de tratamentos a plasma frio extremamente eficazes para preservar alimentos líquidos em geral, sendo necessário testes para aplicação em larga escala.

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  • ANA PAULA CALDAS DAVI
  • PIGMENTOS A BASE DE ALGAROBA E CAJUEIRO IMPREGNADO COM ÍONS COBRE E COBALTO PARA APLICAÇÃO EM ESMALTES CERÂMICOS

  • Orientador : PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AURISTELA CARLA DE MIRANDA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR
  • PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • Data: 21/12/2020

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  • No interior do Rio Grande do Norte há uma grande produção de cerâmica vermelha, existindo ainda a produção artesanal (olarias), que usa a biomassa como fonte energética. De acordo com o Balanço Energético Nacional do ministério das minas e energia, o consumo da biomassa como fonte de energia corresponde a 8,3% da matriz energética brasileira. Na composição setorial, o consumo da biomassa pela indústria cerâmica corresponde a 3,0% do total consumido em todo país. A cinza de biomassa é o resíduo sólido resultante da sua combustão completa ou incompleta e representa uma mistura heterogênea de composição variável com componentes orgânicos e inorgânicos. Na perspectiva do aproveitamento tecnológico dessas cinzas, o presente trabalho visa aproveitar a cinza residual da queima da biomassa de algaroba e cajueiro, para produzir pigmentos cerâmicos alternativos.  O desenvolvimento de pigmentos cerâmicos é importante, uma vez que grande parte dos pigmentos consumidos pela indústria cerâmica brasileira são importados dos países europeus. A cinza residual foi obtida de em uma olaria setorizada no polo cerâmico do Vale do Assú, localizada no interior do estado do Rio Grande do Norte. Os pigmentos foram preparados impregnando os íons cobalto e cobre na cinza residual por via úmida. As amostras foram calcinadas a temperaturas de 700ºC e 900ºC e usadas para colorir esmalte transparente brilhante. Os esmaltes foram aplicados sobre peças cerâmicas e sinterizadas a temperaturas de 1100 e 1150ºC.  Foram usadas as técnicas de caracterização fluorescência de raios X, difração de raios X, Microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia na região do UV- Visível e análise colorimétrica. No esmalte comercial, os pigmentos obtidos usando cobalto como íon cromóforo apresentaram tons lilás ao azul escuro, os pigmentos obtidos usando cobre, apresentaram tons de verde claro. A incorporação por via úmida se mostrou viável para a produção de pigmentos derivados da cinza residual.


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  • No interior do Rio Grande do Norte há uma grande produção de cerâmica vermelha, existindo ainda a produção artesanal (olarias), que usa a biomassa como fonte energética. De acordo com o Balanço Energético Nacional do ministério das minas e energia, o consumo da biomassa como fonte de energia corresponde a 8,3% da matriz energética brasileira. Na composição setorial, o consumo da biomassa pela indústria cerâmica corresponde a 3,0% do total consumido em todo país. A cinza de biomassa é o resíduo sólido resultante da sua combustão completa ou incompleta e representa uma mistura heterogênea de composição variável com componentes orgânicos e inorgânicos. Na perspectiva do aproveitamento tecnológico dessas cinzas, o presente trabalho visa aproveitar a cinza residual da queima da biomassa de algaroba e cajueiro, para produzir pigmentos cerâmicos alternativos.  O desenvolvimento de pigmentos cerâmicos é importante, uma vez que grande parte dos pigmentos consumidos pela indústria cerâmica brasileira são importados dos países europeus. A cinza residual foi obtida de em uma olaria setorizada no polo cerâmico do Vale do Assú, localizada no interior do estado do Rio Grande do Norte. Os pigmentos foram preparados impregnando os íons cobalto e cobre na cinza residual por via úmida. As amostras foram calcinadas a temperaturas de 700ºC e 900ºC e usadas para colorir esmalte transparente brilhante. Os esmaltes foram aplicados sobre peças cerâmicas e sinterizadas a temperaturas de 1100 e 1150ºC.  Foram usadas as técnicas de caracterização fluorescência de raios X, difração de raios X, Microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia na região do UV- Visível e análise colorimétrica. No esmalte comercial, os pigmentos obtidos usando cobalto como íon cromóforo apresentaram tons lilás ao azul escuro, os pigmentos obtidos usando cobre, apresentaram tons de verde claro. A incorporação por via úmida se mostrou viável para a produção de pigmentos derivados da cinza residual.

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  • ALCINDA NATHALLY NOGUEIRA VIANA
  • CERA DE CARNAÚBA EM CAMADA SOBRE FILMES E COBERTURAS DE FÉCULA DE MANDIOCA APLICADOS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE TOMATE

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RENATA BARBOSA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 22/12/2020

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  • Em meio à problemática ambiental dos resíduos plásticos e da necessidade de prolongamento da vida de prateleira de alimentos, os filmes biopoliméricos aparecem como alternativa interessante para o atendimento dessas demandas. Grande parte desses filmes são constituídos por polissacarídeos com boa resistência mecânica, no entanto, por serem hidrofílicos, possuem baixa barreira ao vapor de água. Alternativas que vêm sendo estudadas para aumentar a sua hidrofobicidade, a incorporação por emulsão óleo em água é o método mais utilizado, todavia, problemas como a desestabilização da emulsão e a consequente separação de fases podem ocasionar uma incorporação ineficiente. A cera de carnaúba apresenta grande resistência ao fluxo de vapor de água e possui o seu uso permitido em revestimentos de frutas e outros alimentos. Entre as hortaliças, o tomate se destaca como de fundamental importância tanto no fator econômico, quanto nutricional, sendo um constituinte básico da dieta humana. Nesse contexto, o presente trabalho tem o intuito de avaliar diferentes concentrações de cera de carnaúba saponificadas e depositadas em forma de camada sobre filmes biopoliméricos à base de fécula de mandioca, caracterizando-os, quanto à permeabilidade ao vapor de água, propriedades ópticas e morfológicas, bem como sua aplicação em coberturas de tomates, visando à melhoria das características físico-químicas e prolongamento da vida útil destes frutos. Os resultados obtidos apresentaram uma redução na permeabilidade ao vapor de água de 32,6 para 9 g/m²h. As propriedades mecânicas não foram afetadas pela adição da camada de cera. Os filmes sem cera apresentaram uma maior absorção de água. As propriedades ópticas apresentaram um maior amarelecimento e opacidade nos filmes incorporados com a cera. Morfologicamente, a adição da camada de cera não promoveu imperfeições. Quando aplicado ao tomate como cobertura, os tratamentos com fécula de mandioca e cera de carnaúba proporcionaram maior retenção da perda de massa, firmeza da polpa e cor em relação ao controle.


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  • Em meio à problemática ambiental dos resíduos plásticos e da necessidade de prolongamento da vida de prateleira de alimentos, os filmes biopoliméricos aparecem como alternativa interessante para o atendimento dessas demandas. Grande parte desses filmes são constituídos por polissacarídeos com boa resistência mecânica, no entanto, por serem hidrofílicos, possuem baixa barreira ao vapor de água. Alternativas que vêm sendo estudadas para aumentar a sua hidrofobicidade, a incorporação por emulsão óleo em água é o método mais utilizado, todavia, problemas como a desestabilização da emulsão e a consequente separação de fases podem ocasionar uma incorporação ineficiente. A cera de carnaúba apresenta grande resistência ao fluxo de vapor de água e possui o seu uso permitido em revestimentos de frutas e outros alimentos. Entre as hortaliças, o tomate se destaca como de fundamental importância tanto no fator econômico, quanto nutricional, sendo um constituinte básico da dieta humana. Nesse contexto, o presente trabalho tem o intuito de avaliar diferentes concentrações de cera de carnaúba saponificadas e depositadas em forma de camada sobre filmes biopoliméricos à base de fécula de mandioca, caracterizando-os, quanto à permeabilidade ao vapor de água, propriedades ópticas e morfológicas, bem como sua aplicação em coberturas de tomates, visando à melhoria das características físico-químicas e prolongamento da vida útil destes frutos. Os resultados obtidos apresentaram uma redução na permeabilidade ao vapor de água de 32,6 para 9 g/m²h. As propriedades mecânicas não foram afetadas pela adição da camada de cera. Os filmes sem cera apresentaram uma maior absorção de água. As propriedades ópticas apresentaram um maior amarelecimento e opacidade nos filmes incorporados com a cera. Morfologicamente, a adição da camada de cera não promoveu imperfeições. Quando aplicado ao tomate como cobertura, os tratamentos com fécula de mandioca e cera de carnaúba proporcionaram maior retenção da perda de massa, firmeza da polpa e cor em relação ao controle.

2019
Dissertações
1
  • VICTOR DE ANDRADE DANTAS
  • Avaliação do comportamento mecânico através de caracterização experimental e computacional do ácido polilático (PLA) em dois diferentes modelos de órteses ortopédicas

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEX SANDRO DE ARAUJO SILVA
  • GEORGE LUIZ GOMES DE OLIVEIRA
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • Data: 25/01/2019

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  • A popularização do uso de impressoras 3D e a crescente preocupação da espécie humana com o meio ambiente faz com que, a cada dia, sejam desenvolvidos projetos que possam ser obtidos por meio destes dispositivos e que sejam ao mesmo tempo inovadores e sustentáveis. Objetivo: Pensando nisso, esse trabalho busca avaliar a utilização do ácido polilático (PLA) em órteses de imobilização temporária do pulso de pessoas adultas através de ensaios experimentais, com o auxílio de uma análise por correlação de imagens digitais, e simulações computacionais por elementos finitos realizadas no programa ANSYS®. Material e Métodos: Para isso, precisou-se caracterizar mecanicamente o material que as órteses seriam impressas. Isso foi realizado através de ensaios de tração (sob as normas ASTM D638/14 e D3039/14 e com o uso da técnica de correlação de imagens digitais) e avaliação de densidade sob a norma ASTM D792/13. Com os resultados obtidos por essas anállises foi possível criar um novo material na biblioteca do programa do ANSYS® com os valores dos parâmetros analisados. Utilizando este programa simulou-se o ensaio de tração que fora realizado experimentalmente sob a norma D638/14 com o objetivo de validar os resultados encontrados com os obtidos na análise experimental. Depois, validou-se dois diferentes modelos de órteses através de simulações em suas geometrias planificadas e moldadas. Nestas últimas verificou-se a capacidade que essa teria de suportar dois diferentes tipos de esforços, um no sentido de planificar a órtese moldada e outro simulando o movimento do pulso do paciente para baixo. Resultados: Os resultados dos parâmetros obtidos nos procedimentos experimentais mostraram grande coerência quando comparados a outros trabalhos que usam esse mesmo material e, principalmente, à ficha técnica do produto fornecido pela empresa fabricante. O resultado da simulação computacional do ensaio de tração mostrou uma diferença de aproximadamente 5% quando comparado ao mesmo parâmetro obtido no ensaio experimental. As análises dos dois modelos de órteses sob condições de contornos semelhantes mostraram uma ligeira diferença entre os dois modelos, sendo o modelo denominado como modelo 2 o que apresentou menores valores de tensões e deslocamentos totais que o primeiro modelo, tanto nas análises planificadas quanto nas moldadas.


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  • A popularização do uso de impressoras 3D e a crescente preocupação da espécie humana com o meio ambiente faz com que, a cada dia, sejam desenvolvidos projetos que possam ser obtidos por meio destes dispositivos e que sejam ao mesmo tempo inovadores e sustentáveis. Objetivo: Pensando nisso, esse trabalho busca avaliar a utilização do ácido polilático (PLA) em órteses de imobilização temporária do pulso de pessoas adultas através de ensaios experimentais, com o auxílio de uma análise por correlação de imagens digitais, e simulações computacionais por elementos finitos realizadas no programa ANSYS®. Material e Métodos: Para isso, precisou-se caracterizar mecanicamente o material que as órteses seriam impressas. Isso foi realizado através de ensaios de tração (sob as normas ASTM D638/14 e D3039/14 e com o uso da técnica de correlação de imagens digitais) e avaliação de densidade sob a norma ASTM D792/13. Com os resultados obtidos por essas anállises foi possível criar um novo material na biblioteca do programa do ANSYS® com os valores dos parâmetros analisados. Utilizando este programa simulou-se o ensaio de tração que fora realizado experimentalmente sob a norma D638/14 com o objetivo de validar os resultados encontrados com os obtidos na análise experimental. Depois, validou-se dois diferentes modelos de órteses através de simulações em suas geometrias planificadas e moldadas. Nestas últimas verificou-se a capacidade que essa teria de suportar dois diferentes tipos de esforços, um no sentido de planificar a órtese moldada e outro simulando o movimento do pulso do paciente para baixo. Resultados: Os resultados dos parâmetros obtidos nos procedimentos experimentais mostraram grande coerência quando comparados a outros trabalhos que usam esse mesmo material e, principalmente, à ficha técnica do produto fornecido pela empresa fabricante. O resultado da simulação computacional do ensaio de tração mostrou uma diferença de aproximadamente 5% quando comparado ao mesmo parâmetro obtido no ensaio experimental. As análises dos dois modelos de órteses sob condições de contornos semelhantes mostraram uma ligeira diferença entre os dois modelos, sendo o modelo denominado como modelo 2 o que apresentou menores valores de tensões e deslocamentos totais que o primeiro modelo, tanto nas análises planificadas quanto nas moldadas.

2
  • VANESSA DA SILVA BEZERRA MARQUES
  • SILICA MESOPOROSA SBA-15 MODIFICADA COM áCIDO ETILENODIAMINOTETRACéTICO – SíNTESE, CARACTERIZAçãO E ADSORçãO DE CáTIONS (Ca2+ e Mg2+) EM áGUA POTáVEL 

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDARAIR GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • SHIRLLE KATIA DA SILVA NUNES
  • Data: 26/02/2019

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  • A má gestão, as mudanças nos padrões de consumo e a seca estão levando à escassez de água potável em muitas partes do mundo (MARINOSKI; RUPP; GHISI, 2018) e a qualidade da água potável deve ser avaliada para seu consumo adequado. águas que apresentam características duras, por exemplo, podem levar ao acúmulo de depósitos minerais em tubos e aparelhos que utilizam água em bases regulares, afetando o desempenho e o tempo de vida útil desses itens. Além disso, na presença de sabão, os ácidos graxos formarão um precipitado insolúvel com íons cálcio, levando a formação de uma espuma de sabão, dificultando a limpeza, além de outros problemas gerados pelo alto teor de íons Ca2+ e Mg2+ presentes na água (HAGE & CARR, 2012). O objetivo desse trabalho foi estudar a remoção de íons Ca2+ e Mg2+ usando uma sílica mesoporosa do tipo SBA-15 funcionalizada com ácido etilenodiaminotetraacético (SBA-15C) e comparada com sua matriz pura (SBA-15 B). Esse adsorvente foi testado em solução de íons Ca2+ e Mg2+ com concentração de 250 mg.L-1 como pH=9, variando a temperatura em 25 40 e 50°C e o adsorvente do meio (SBA-15; EDTA-SBA-15). Os materiais mesoporosos foram sintetizados com êxito por meio do método hidrotérmico, conforme comprovado pelas caracterizações realizadas; os resultados de adsorção mostraram remoção de íons Ca2+ e Mg2+ em um curto tempo (aproximadamente 5 min) e o ajuste do pH apresentou melhores resultados na taxa de remoção e a aplicação de materiais mesoporosos do tipo SBA-15 mostrou-se promissora no tocante à redução da dureza de água residual ou potável.


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  • A má gestão, as mudanças nos padrões de consumo e a seca estão levando à escassez de água potável em muitas partes do mundo (MARINOSKI; RUPP; GHISI, 2018) e a qualidade da água potável deve ser avaliada para seu consumo adequado. águas que apresentam características duras, por exemplo, podem levar ao acúmulo de depósitos minerais em tubos e aparelhos que utilizam água em bases regulares, afetando o desempenho e o tempo de vida útil desses itens. Além disso, na presença de sabão, os ácidos graxos formarão um precipitado insolúvel com íons cálcio, levando a formação de uma espuma de sabão, dificultando a limpeza, além de outros problemas gerados pelo alto teor de íons Ca2+ e Mg2+ presentes na água (HAGE & CARR, 2012). O objetivo desse trabalho foi estudar a remoção de íons Ca2+ e Mg2+ usando uma sílica mesoporosa do tipo SBA-15 funcionalizada com ácido etilenodiaminotetraacético (SBA-15C) e comparada com sua matriz pura (SBA-15 B). Esse adsorvente foi testado em solução de íons Ca2+ e Mg2+ com concentração de 250 mg.L-1 como pH=9, variando a temperatura em 25 40 e 50°C e o adsorvente do meio (SBA-15; EDTA-SBA-15). Os materiais mesoporosos foram sintetizados com êxito por meio do método hidrotérmico, conforme comprovado pelas caracterizações realizadas; os resultados de adsorção mostraram remoção de íons Ca2+ e Mg2+ em um curto tempo (aproximadamente 5 min) e o ajuste do pH apresentou melhores resultados na taxa de remoção e a aplicação de materiais mesoporosos do tipo SBA-15 mostrou-se promissora no tocante à redução da dureza de água residual ou potável.

3
  • Simone Keily Costa Silva
  • REMOÇÃO DO CORANTE TÊXTIL C.I. REACTIVE BLUE 203 UTILIZANDO CASCA DE MANIHOT ESCULENTA CRANTZ COMO ADSORVENTE.

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • ANDARAIR GOMES DOS SANTOS
  • HUMBERTO NEVES MAIA DE OLIVEIRA
  • Data: 28/02/2019

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  • A indústria têxtil consome um volume significativo de água no processo de tingimento das fibras. As águas residuárias geradas no processamento, além de turvas, devido à presença de corantes que não se fixam na fibra durante o processo de tingimento, são prejudiciais ao ambiente aquático e também aos seres humanos. Essas águas residuárias devem passar por um processo de tratamento antes de serem lançadas em corpos hídricos. O tratamento de águas contaminadas com o uso de bioadsorventes como alternativa possui como vantagens o baixo custo de material e reciclagem de resíduo natural. Baseado no exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de adsorção do corante têxtil C.I. REACTIVE BLUE 203 em casca de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) resíduo proveniente da indústria de farinha de mandioca. A casca de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) foi obtida na região de Lagoa Salgada- RN. Inicialmente o material foi submetido à lavagem para remoção de impurezas e seco em estufa a 110 ºC. Após secagem, o material foi triturado, peneirado e pesado. A granulometria escolhida foi as de diâmetro de partícula (1 mm, 0,5mm e 0,297mm). O ponto de carga zero da superfície do material adsorvente foi pH igual a 5. A capacidade máxima de adsorção, em 24 horas de contato do corante reativo na casca de mandioca, variando as condições de pH e granulometria foram as seguintes: (qmáx=85,18 mg.g-1; pH=1; 30°C; 180 rpm; 16 mesh); (qmáx= 52,3059 mg.g-1; pH=0; 30°C; 180 rpm; 32 mesh); (qmáx= 92,9183 mg.g-1; pH=0; 30°C; 180 rpm; 48 mesh). Na descrição da cinética os modelos que melhor representaram o processo foram o pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem. A utilização da casca de mandioca in natura mostrou ser uma alternativa na remoção do corante.


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  • A indústria têxtil consome um volume significativo de água no processo de tingimento das fibras. As águas residuárias geradas no processamento, além de turvas, devido à presença de corantes que não se fixam na fibra durante o processo de tingimento, são prejudiciais ao ambiente aquático e também aos seres humanos. Essas águas residuárias devem passar por um processo de tratamento antes de serem lançadas em corpos hídricos. O tratamento de águas contaminadas com o uso de bioadsorventes como alternativa possui como vantagens o baixo custo de material e reciclagem de resíduo natural. Baseado no exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de adsorção do corante têxtil C.I. REACTIVE BLUE 203 em casca de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) resíduo proveniente da indústria de farinha de mandioca. A casca de mandioca (Manihot Esculenta Crantz) foi obtida na região de Lagoa Salgada- RN. Inicialmente o material foi submetido à lavagem para remoção de impurezas e seco em estufa a 110 ºC. Após secagem, o material foi triturado, peneirado e pesado. A granulometria escolhida foi as de diâmetro de partícula (1 mm, 0,5mm e 0,297mm). O ponto de carga zero da superfície do material adsorvente foi pH igual a 5. A capacidade máxima de adsorção, em 24 horas de contato do corante reativo na casca de mandioca, variando as condições de pH e granulometria foram as seguintes: (qmáx=85,18 mg.g-1; pH=1; 30°C; 180 rpm; 16 mesh); (qmáx= 52,3059 mg.g-1; pH=0; 30°C; 180 rpm; 32 mesh); (qmáx= 92,9183 mg.g-1; pH=0; 30°C; 180 rpm; 48 mesh). Na descrição da cinética os modelos que melhor representaram o processo foram o pseudo-primeira ordem e pseudo-segunda ordem. A utilização da casca de mandioca in natura mostrou ser uma alternativa na remoção do corante.

4
  • ALEFT VERLANGER ROCHA GOMES
  • OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE FÉCULA DE MANDIOCA, FIBRA DE SISAL E CERA DE CARNAÚBA.

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HUMBERTO NEVES MAIA DE OLIVEIRA
  • MANOEL QUIRINO DA SILVA JUNIOR
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 28/02/2019

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  • A preocupação com o desenvolvimento sustentável tem proporcionado melhorias significativas quanto à criação de materiais biodegradáveis. Dentre estes, os biocompósitos tem se destacado, visto que podem ser eliminados sem prejudicar o meio ambiente e surgem como alternativa aos compósitos de matrizes poliméricas sintéticas que são perigosos, biorecalcitrantes e possuem efeitos agressivos na saúde humana. Portanto, a finalidade deste trabalho foi avaliar as propriedades de biocompósitos de fécula de mandioca, cera de carnaúba e fibra de sisal em diferentes composições. Os biocompósitos foram obtidos pelo processo casting e, subsequentemente, foram cortados em corpos de prova, por meio dos quais se calculou a umidade absorvida e a densidade aparente e realizou-se ensaios de tração a fim de obter as propriedades mecânicas. Foi realizada uma Microscopia Eletrônica de Varredura nas superfícies fraturadas dos corpos de prova. Uma análise de difração de raios-X foi realizada, a fim de se verificar a variação da cristalinidade relativa dos diferentes biocompósitos. Foram obtidos modelos representativos das superfícies de resposta para as diferentes propriedades. A adição da fibra de sisal aumentou as propriedades mecânicas e reduziu a densidade. A adição da cera de carnaúba melhorou as propriedades de barreira reduzindo a umidade absorvida, enquanto o glicerol teve um efeito adverso. Um aumento no percentual da fibra de sisal e da cera de carnaúba proporcionou um aumento na cristalinidade do biocompósito, enquanto o aumento do percentual de glicerol reduziu a cristalinidade.


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  • A preocupação com o desenvolvimento sustentável tem proporcionado melhorias significativas quanto à criação de materiais biodegradáveis. Dentre estes, os biocompósitos tem se destacado, visto que podem ser eliminados sem prejudicar o meio ambiente e surgem como alternativa aos compósitos de matrizes poliméricas sintéticas que são perigosos, biorecalcitrantes e possuem efeitos agressivos na saúde humana. Portanto, a finalidade deste trabalho foi avaliar as propriedades de biocompósitos de fécula de mandioca, cera de carnaúba e fibra de sisal em diferentes composições. Os biocompósitos foram obtidos pelo processo casting e, subsequentemente, foram cortados em corpos de prova, por meio dos quais se calculou a umidade absorvida e a densidade aparente e realizou-se ensaios de tração a fim de obter as propriedades mecânicas. Foi realizada uma Microscopia Eletrônica de Varredura nas superfícies fraturadas dos corpos de prova. Uma análise de difração de raios-X foi realizada, a fim de se verificar a variação da cristalinidade relativa dos diferentes biocompósitos. Foram obtidos modelos representativos das superfícies de resposta para as diferentes propriedades. A adição da fibra de sisal aumentou as propriedades mecânicas e reduziu a densidade. A adição da cera de carnaúba melhorou as propriedades de barreira reduzindo a umidade absorvida, enquanto o glicerol teve um efeito adverso. Um aumento no percentual da fibra de sisal e da cera de carnaúba proporcionou um aumento na cristalinidade do biocompósito, enquanto o aumento do percentual de glicerol reduziu a cristalinidade.

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  • MAJARA RAQUEL DE MELO SILVA
  • SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE CACO3 COMO SISTEMA CARREADOR PARA O CARBENDAZIM.

  • Orientador : FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE ROCHA PASCHOAL
  • FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • JOSE JUNIOR ALVES DA SILVA
  • JOSÉ ALZAMIR PEREIRA DA COSTA
  • Data: 28/02/2019

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  • A produção agrícola brasileira e mundial tem aumentado significativamente ao longo dos anos, o que tem aumentado o uso de agrotóxicos na mesma escala. Os mesmos têm sido usados em concentrações alarmantes e tem causado a poluição do solo, da água e do ar, além de apresentar um risco à saúde humana. O presente trabalho apresenta uma alternativa para reduzir os malefícios causados pelos pesticidas, bem como aumentar sua eficácia biológica, a partir do carreamento do ingrediente ativo MBC em uma partícula inorgânica de carbonato de cálcio. Esse sistema carreador apresentou alta eficiência de encapsulação, de aproximadamente 99%. As partículas de carbonato de cálcio puras apresentaram diâmetro variando entre 490 nm e 1000 nm, enquanto que as partículas carreadas com carbendazim apresentaram diâmetro entre 148 nm e 290 nm. A liberação do MBC em 72 horas foi de 93%. A partir desses resultados pode-se afirmar que esse sistema permite a liberação controlada do fungicida carbendazim, sendo uma alternativa eficaz ao uso convencional de pesticidas.


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  • A produção agrícola brasileira e mundial tem aumentado significativamente ao longo dos anos, o que tem aumentado o uso de agrotóxicos na mesma escala. Os mesmos têm sido usados em concentrações alarmantes e tem causado a poluição do solo, da água e do ar, além de apresentar um risco à saúde humana. O presente trabalho apresenta uma alternativa para reduzir os malefícios causados pelos pesticidas, bem como aumentar sua eficácia biológica, a partir do carreamento do ingrediente ativo MBC em uma partícula inorgânica de carbonato de cálcio. Esse sistema carreador apresentou alta eficiência de encapsulação, de aproximadamente 99%. As partículas de carbonato de cálcio puras apresentaram diâmetro variando entre 490 nm e 1000 nm, enquanto que as partículas carreadas com carbendazim apresentaram diâmetro entre 148 nm e 290 nm. A liberação do MBC em 72 horas foi de 93%. A partir desses resultados pode-se afirmar que esse sistema permite a liberação controlada do fungicida carbendazim, sendo uma alternativa eficaz ao uso convencional de pesticidas.

6
  • FRANCISCO ROBSON DOS SANTOS
  • EFEITOS DA ADIÇÃO DE RESÍDUOS DE CERÂMICA VERMELHA E GESSO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NAS PROPRIEDADES DO CIMENTO PORTLAND

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • WAGNER LOPES TORQUATO
  • Data: 02/04/2019

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  • A busca por um equilíbrio entre desenvolvimento e o meio ambiente vem sendo objeto de estudo de diversos pesquisadores. Neste cenário, as empresas estão cada vez mais investindo em tecnologia sustentável visando obter um processo mais limpo, minimizando assim as emissões de gases de efeito estufa, o consumo de energia e o esgotamento de recursos naturais. A indústria cimenteira tem papel fundamental nesta questão, pois seu processo demanda grande quantidade de matéria prima e energia. Esta, embora tenha melhorado sua contribuição com relação ao meio ambiente, ainda é uma das grandes responsável pelas emissões de gases poluentes. Sozinha emite cerca de 8 a 10% de todo CO2 antropogênico emitido no planeta, podendo chegar até 15% em 2020. Este fato pode ser minimizado através da utilização de subprodutos ou resíduos como materiais alternativos durante a produção de cimento. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo principal inserir resíduos de cerâmica vermelha e gesso reciclado da construção civil no processo de produção de Cimento Portland Pozolânico. Os mesmos substituem parcialmente o clinquer do cimento, propiciando um duplo benefício ao meio ambiente: imobilizar rejeitos industriais agregando-lhes valor e reduzir o consumo de cimento que é grande emissor de gases poluentes e consumidor de recursos naturais. Dentre os objetivos específicos encontram-se a caracterização dos materiais utilizados na incorporação; avaliação das propriedades físicas, químicas, mecânicas e de durabilidade do cimento obtido e teor máximo de adição dos resíduos. Foram realizados ensaios em laboratório mediante um planejamento fatorial utilizando o Software Statistica 12.0. As técnicas usadas para as análises das amostras foram a Difração e espectrometria de fluorescência de Raios-X, análise química da atividade pozolânica da cerâmica vermelha (IAP), ensaios mecânicos, porosidade, resistência aos Sulfatos, reação álcali-agregado dentre outros. Através dos ensaios foi possível atestar a viabilidade do uso dos resíduos na produção do cimento, assim como suas características e propriedades. Foi observado que até 30% de adição de resíduo de cerâmica vermelha combinado com 4,5% de gesso não afeta a qualidade do cimento obtido quando comparado com as exigências das normas vigentes.


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  • A busca por um equilíbrio entre desenvolvimento e o meio ambiente vem sendo objeto de estudo de diversos pesquisadores. Neste cenário, as empresas estão cada vez mais investindo em tecnologia sustentável visando obter um processo mais limpo, minimizando assim as emissões de gases de efeito estufa, o consumo de energia e o esgotamento de recursos naturais. A indústria cimenteira tem papel fundamental nesta questão, pois seu processo demanda grande quantidade de matéria prima e energia. Esta, embora tenha melhorado sua contribuição com relação ao meio ambiente, ainda é uma das grandes responsável pelas emissões de gases poluentes. Sozinha emite cerca de 8 a 10% de todo CO2 antropogênico emitido no planeta, podendo chegar até 15% em 2020. Este fato pode ser minimizado através da utilização de subprodutos ou resíduos como materiais alternativos durante a produção de cimento. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo principal inserir resíduos de cerâmica vermelha e gesso reciclado da construção civil no processo de produção de Cimento Portland Pozolânico. Os mesmos substituem parcialmente o clinquer do cimento, propiciando um duplo benefício ao meio ambiente: imobilizar rejeitos industriais agregando-lhes valor e reduzir o consumo de cimento que é grande emissor de gases poluentes e consumidor de recursos naturais. Dentre os objetivos específicos encontram-se a caracterização dos materiais utilizados na incorporação; avaliação das propriedades físicas, químicas, mecânicas e de durabilidade do cimento obtido e teor máximo de adição dos resíduos. Foram realizados ensaios em laboratório mediante um planejamento fatorial utilizando o Software Statistica 12.0. As técnicas usadas para as análises das amostras foram a Difração e espectrometria de fluorescência de Raios-X, análise química da atividade pozolânica da cerâmica vermelha (IAP), ensaios mecânicos, porosidade, resistência aos Sulfatos, reação álcali-agregado dentre outros. Através dos ensaios foi possível atestar a viabilidade do uso dos resíduos na produção do cimento, assim como suas características e propriedades. Foi observado que até 30% de adição de resíduo de cerâmica vermelha combinado com 4,5% de gesso não afeta a qualidade do cimento obtido quando comparado com as exigências das normas vigentes.

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  • EMANUEL CARVALHO REBOUCAS
  • ESTUDO DA MECÂNICA DA DANIFICAÇÃO APLICADA AO CONCRETO CONTENDO CINZA DE CASCA DE ARROZ RESIDUAL COM AUXÍLIO DA TÉCNICA DE CORRELAÇÃO DIGITAL DE IMAGENS

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • SAMEA VALENSCA ALVES BARROS
  • WALNEY GOMES DA SILVA
  • Data: 03/04/2019

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  • No presente trabalho fez-se uma investigação da evolução do dano isotrópico, em concretos contendo cinza de casca do arroz residual, através do método da variação do módulo de elasticidade efetivo, com auxílio da técnica de Correlação Digital de Imagens (CDI). Seguindo o programa experimental estabelecido, foi adotado um tempo de moagem de 120 minutos, para a cinza de casca de arroz residual (CCA). Foram fabricados quatro famílias de concretos, contendo substituição parcial, em massa, do cimento Portland por CCA moída, nos seguintes teores: 0% (referência), 10%, 15% e 20%. Foram moldados, para cada família dos concretos, espécimes cúbicos, com aresta de 10 cm, os quais foram mantidos em cura úmida, por 91 dias. Foram realizados ensaios destrutivos dos espécimes, de resistência compressão uniaxial simples e de resistência à compressão com carregamentos e descarregamentos, utilizando a técnica de CDI, para medição das deformações, ao longo dos ensaios mecânicos. Constatou-se que a aplicação da técnica de CDI, possibilitou uma medição precisa dos campos de deformação, formados na superfície dos concretos. Constatou-se também que o emprego de CCA residual moída como pozolana em concretos se mostrou uma opção viável tecnicamente, especialmente, nos teores de substituição de 10% e 15%. Os concretos com CCA apresentaram resistência à compressão superior (α = 0,05); módulo de elasticidade inicial equivalente (p > 0,05) e uma ligeira redução da danificação, em relação ao concreto de referência.


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  • No presente trabalho fez-se uma investigação da evolução do dano isotrópico, em concretos contendo cinza de casca do arroz residual, através do método da variação do módulo de elasticidade efetivo, com auxílio da técnica de Correlação Digital de Imagens (CDI). Seguindo o programa experimental estabelecido, foi adotado um tempo de moagem de 120 minutos, para a cinza de casca de arroz residual (CCA). Foram fabricados quatro famílias de concretos, contendo substituição parcial, em massa, do cimento Portland por CCA moída, nos seguintes teores: 0% (referência), 10%, 15% e 20%. Foram moldados, para cada família dos concretos, espécimes cúbicos, com aresta de 10 cm, os quais foram mantidos em cura úmida, por 91 dias. Foram realizados ensaios destrutivos dos espécimes, de resistência compressão uniaxial simples e de resistência à compressão com carregamentos e descarregamentos, utilizando a técnica de CDI, para medição das deformações, ao longo dos ensaios mecânicos. Constatou-se que a aplicação da técnica de CDI, possibilitou uma medição precisa dos campos de deformação, formados na superfície dos concretos. Constatou-se também que o emprego de CCA residual moída como pozolana em concretos se mostrou uma opção viável tecnicamente, especialmente, nos teores de substituição de 10% e 15%. Os concretos com CCA apresentaram resistência à compressão superior (α = 0,05); módulo de elasticidade inicial equivalente (p > 0,05) e uma ligeira redução da danificação, em relação ao concreto de referência.

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  • RAFAEL LEANDRO FERNANDES MELO
  • FORMAÇÃO DA CORONA DE LISOZIMA E ALBUMINA EM NANOPARTÍCULAS DE OURO VIA MODELAGEM MOLECULAR

  • Orientador : RONER FERREIRA DA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • JOSE JUNIOR ALVES DA SILVA
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • VALDER NOGUEIRA FREIRE
  • Data: 11/04/2019

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  • As nanopartículas de ouro (AuNPs) fazem parte de um universo nanométrico biocompatível em que suas propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e opticas as tornam interessantes para aplicações biológicas. Essas convertem eficientemente a luz em calor, propriedade que as tornam altamente importante para detecções biológicas e terapêuticas. O interesse com as interações entre AuNPs e proteínas vêm crescendo continuamente na comunidade cientifica. Sua alta biocompatibilidade faz com que criem interações com moléculas biológicas contidas no plasma sanguíneo, formando uma coroa em sua superfície chamada de efeito corona, quando esse efeito possui predominância de proteínas, dá-se o nome de proteína corona (PC). Os efeitos imprevisíveis relacionados à PC afetam criticamente as respostas terapêuticas, nas quais as AuNPs têm como finalidade. Neste trabalho fizemos uma investigação via modelagem molecular clássica do efeito PC em AuNPs utilizando duas proteínas mais comuns no plasma sanguíneo, a lisozima humana (do inglês, lyzozyme, LYZ, PDB 2nwd) e a albumina humana (do inglês, human serum albumin, HSA, PDB 4k2c), com quatro tamanhos de AuNPs esféricas de 2,4,6 e 8 𝑛𝑚 de diâmetro. As AuNPs, tiveram suas energias e geometrias otimizadas, e as proteínas tiveram suas energias e átomos leves otimizados, todas via modelagem clássica utilizando o campo de força Universal. Após otimizações, as AuNPs foram colocadas para interagir com cada proteína separadamente, realizando varreduras afim de obter os potenciais de energias de interação. Os resultados mostram a relação entre o potencial de energia de interação com a distância entre os centroides das AuNPs com as proteínas. As maiores energias potenciais são visualizadas e indicam as regiões preferências de interação das proteínas com cada AuNP. Os resultados das interações da lisozima com as AuNPs (LYS@AuNPs), sugerem que o aumento do tamanho das AuNPs é proporcional ao potencial de energia, e além disso essas possuem três regiões preferenciais de estabilização. Os resultados obtidos entre a albumina e as AuNPs (HSA@AuNPs), não apresentam uma direta proporção entre o aumento da AuNPs com o aumento do potencial de energia, mas também apresentaram três regiões preferenciais de interação.


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  • As nanopartículas de ouro (AuNPs) fazem parte de um universo nanométrico biocompatível em que suas propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e opticas as tornam interessantes para aplicações biológicas. Essas convertem eficientemente a luz em calor, propriedade que as tornam altamente importante para detecções biológicas e terapêuticas. O interesse com as interações entre AuNPs e proteínas vêm crescendo continuamente na comunidade cientifica. Sua alta biocompatibilidade faz com que criem interações com moléculas biológicas contidas no plasma sanguíneo, formando uma coroa em sua superfície chamada de efeito corona, quando esse efeito possui predominância de proteínas, dá-se o nome de proteína corona (PC). Os efeitos imprevisíveis relacionados à PC afetam criticamente as respostas terapêuticas, nas quais as AuNPs têm como finalidade. Neste trabalho fizemos uma investigação via modelagem molecular clássica do efeito PC em AuNPs utilizando duas proteínas mais comuns no plasma sanguíneo, a lisozima humana (do inglês, lyzozyme, LYZ, PDB 2nwd) e a albumina humana (do inglês, human serum albumin, HSA, PDB 4k2c), com quatro tamanhos de AuNPs esféricas de 2,4,6 e 8 𝑛𝑚 de diâmetro. As AuNPs, tiveram suas energias e geometrias otimizadas, e as proteínas tiveram suas energias e átomos leves otimizados, todas via modelagem clássica utilizando o campo de força Universal. Após otimizações, as AuNPs foram colocadas para interagir com cada proteína separadamente, realizando varreduras afim de obter os potenciais de energias de interação. Os resultados mostram a relação entre o potencial de energia de interação com a distância entre os centroides das AuNPs com as proteínas. As maiores energias potenciais são visualizadas e indicam as regiões preferências de interação das proteínas com cada AuNP. Os resultados das interações da lisozima com as AuNPs (LYS@AuNPs), sugerem que o aumento do tamanho das AuNPs é proporcional ao potencial de energia, e além disso essas possuem três regiões preferenciais de estabilização. Os resultados obtidos entre a albumina e as AuNPs (HSA@AuNPs), não apresentam uma direta proporção entre o aumento da AuNPs com o aumento do potencial de energia, mas também apresentaram três regiões preferenciais de interação.

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  • ALEXSANDRO ROCHA DA SILVA
  • PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E VIBRACIONAIS DOS PESTICIDAS CARBARIL E CARBOFURANO: SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS NO FORMALISMO DFT

  • Orientador : EVELINE MATIAS BEZERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • JOSE JUNIOR ALVES DA SILVA
  • APIANO FERREIRA DE MORAIS NETO
  • Data: 15/08/2019

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  • O carbofurano (2,2-Dimethyl-2,3-dihydro-1-benzofuran-7-yl methylcarbamate) de fórmula molecular C12H15NO3 é um tipo de substância química que é utilizada como inseticida, cupinicida, acaricida e nematicida. O carbaril (1-naphthyl methylcarbamate) de fórmula molecular C12H11NO2 é usado principalmente como inseticida. Os dois elementos são utilizados principalmente na agricultura. São derivados de ésteres do ácido carbâmico (CH3NO2) que é uma substância altamente instável. Neste trabalho, foram feitos estudos teóricos a partir de modelagem molecular de ambas as moléculas visando identificar propriedades estruturais e vibracionais dos compostos. Os cálculos foram realizados utilizando-se a Teoria do Funcional da Densidade (DFT, do inglês Density Functional Theory), fazendo uso do funcional híbrido Becke, Lee-Young-Par (B3LYP). O conjunto de base utilizado para a expansão dos estados quânticos moleculares foi o 6-311++G (d,p). O carbofurano apresentou apenas um confórmero com mínimo de energia abaixo de 1,20 eV fazendo com que essa seja a configuração mais estável da molécula. Já o carbaril apresentou 5 confórmeros com resultados de mínimo abaixo de 1,20 eV e foi necessário realizar otimização para ver qual deles seria o mais estável. Para a otimização, constatou-se que o único confórmero de carbofurano reduziu sua energia de -468728,452502301 kcal/mol no escaneamento para -468728,659122189 kcal/mol na otimização. Já o carbaril foi dividido em 2 grupos G1 e G2. Os confórmeros dos grupos G1 (21, 29, 37) e G2 (45, 53) apresentaram geometria um pouco diferentes após a otimização. Dos confórmeros que constituem o grupo G1, o que apresentou maior estabilidade foi o 29 com mínimo de energia igual a -419.999,4473004 kcal/mol. Para o grupo G2 o destaque vai para o confórmero 45 apresentando mínimo de energia igual a -419.000,4519001 kcal/mol. Os espectros Raman e infravermelho apresentaram resultados muito semelhantes. Os principais movimentos identificados durante o processo de vibração foram: Estiramento (Stretching), Torção (Tors), Deformação angular (Bending) e movimentos fora do plano (Out of plane) com PED em % (Do inglês, Potential Energy Distribution).


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  • O carbofurano (2,2-Dimethyl-2,3-dihydro-1-benzofuran-7-yl methylcarbamate) de fórmula molecular C12H15NO3 é um tipo de substância química que é utilizada como inseticida, cupinicida, acaricida e nematicida. O carbaril (1-naphthyl methylcarbamate) de fórmula molecular C12H11NO2 é usado principalmente como inseticida. Os dois elementos são utilizados principalmente na agricultura. São derivados de ésteres do ácido carbâmico (CH3NO2) que é uma substância altamente instável. Neste trabalho, foram feitos estudos teóricos a partir de modelagem molecular de ambas as moléculas visando identificar propriedades estruturais e vibracionais dos compostos. Os cálculos foram realizados utilizando-se a Teoria do Funcional da Densidade (DFT, do inglês Density Functional Theory), fazendo uso do funcional híbrido Becke, Lee-Young-Par (B3LYP). O conjunto de base utilizado para a expansão dos estados quânticos moleculares foi o 6-311++G (d,p). O carbofurano apresentou apenas um confórmero com mínimo de energia abaixo de 1,20 eV fazendo com que essa seja a configuração mais estável da molécula. Já o carbaril apresentou 5 confórmeros com resultados de mínimo abaixo de 1,20 eV e foi necessário realizar otimização para ver qual deles seria o mais estável. Para a otimização, constatou-se que o único confórmero de carbofurano reduziu sua energia de -468728,452502301 kcal/mol no escaneamento para -468728,659122189 kcal/mol na otimização. Já o carbaril foi dividido em 2 grupos G1 e G2. Os confórmeros dos grupos G1 (21, 29, 37) e G2 (45, 53) apresentaram geometria um pouco diferentes após a otimização. Dos confórmeros que constituem o grupo G1, o que apresentou maior estabilidade foi o 29 com mínimo de energia igual a -419.999,4473004 kcal/mol. Para o grupo G2 o destaque vai para o confórmero 45 apresentando mínimo de energia igual a -419.000,4519001 kcal/mol. Os espectros Raman e infravermelho apresentaram resultados muito semelhantes. Os principais movimentos identificados durante o processo de vibração foram: Estiramento (Stretching), Torção (Tors), Deformação angular (Bending) e movimentos fora do plano (Out of plane) com PED em % (Do inglês, Potential Energy Distribution).

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  • LUANA MIRTES DE FREITAS GOMES
  • OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOADSORVENTES A PARTIR DE ALGAS MARINHAS PARA REMOÇÃO DE CROMO HEXAVALENTE EM SOLUÇÃO AQUOSA

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL FREITAS FREIRE MARTINS
  • DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 18/10/2019

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  • O meio ambiente, ao longo das últimas décadas, vem sofrendo as consequências do aumento populacional e da intensa industrialização da economia global. Como consequência, há um aumento significativo da poluição dos diversos ecossistemas planetários. Dentre os poluentes gerados pelas indústrias, os metais tóxicos podem ser destacados por seus efeitos deletérios aos organismos vivos. Quando íons metálicos tóxicos são lançados como resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando intoxicações ao longo da cadeia alimentar, podendo chegar até o homem. O cromo hexavalente é, dentre os metais tóxicos, um dos mais estudados devido seus graves efeitos a saúde humana. Diversos processos de remoção de poluentes em ambientes aquosos, têm sido propostos; dentre os quais a adsorção é um dos mais atrativos, devido a sua versatilidade, podendo ser utilizado para remoção de metais e outros poluentes. Neste contexto, a biomassa de alga está sendo um dos materiais alternativos mais estudados para esse processo. Este trabalho tem como objetivo testar e comparar três diferentes tipos de algas marinhas (alga parda, Dictyota Mertensii; alga vermelha, Gracilaria Cervicornis; e alga verde, Ulva Fasciata) para adsorção de cromo hexavalente em solução aquosa. Para isso, as algas foram coletadas na praia de Ponta Grossa no litoral leste do Ceará, lavadas com água destilada, trituradas e secas, para serem usadas nos ensaios de adsorção. Os materiais foram caracterizados por granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR); posteriormente foram realizados estudos cinéticos e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que a alga parda (DM) alcançou eficiência de 99% de remoção de cromo em 60 min, enquanto a GC obteve o mesmo percentual somente após 24h, e a UF obteve somente um percentual de 70% de adsorção até 24h de contato, entre a solução de cromo com concentração inicial de 50 mg/L e dosagem de adsorvente de 4,0 g/L. A capacidade máxima de adsorção de cromo hexavalente na temperatura de 58°C e concentrações iniciais variando de 25 a 1000 mg/L foi de: 332 mg/g para a DM; 296 mg/g para GC e 210,5 mg/g para UF. Quanto a descrição da cinética, os modelos que melhor se ajustaram aos dados da DM foram o pseudo-primeira ordem; para GC e UF foi o modelo de Elovich. Quanto aos resultados experimentais de equilíbrio foram melhor descritos por Langmuir (28 e 48°C) e Freundlich (38 e 58°C) para alga DM; enquanto para a GC os modelos de Toth (28°C), Langmuir (38°C), Sips (48°C) e Temkin (58°C) foram os que melhor se ajustaram; já para a alga UF os modelos que melhor se ajustaram foram os das isotermas de Langmuir (28 e 38°C) e Freundlich (48 e 58°C). Os resultados mostraram que os bioadsorventes obtidos a partir de algas marinhas têm potencial para remoção de cromo hexavalente nas condições investigadas. Sendo o material mais eficiente o obtido a partir da alga parda, DM.


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  • O meio ambiente, ao longo das últimas décadas, vem sofrendo as consequências do aumento populacional e da intensa industrialização da economia global. Como consequência, há um aumento significativo da poluição dos diversos ecossistemas planetários. Dentre os poluentes gerados pelas indústrias, os metais tóxicos podem ser destacados por seus efeitos deletérios aos organismos vivos. Quando íons metálicos tóxicos são lançados como resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando intoxicações ao longo da cadeia alimentar, podendo chegar até o homem. O cromo hexavalente é, dentre os metais tóxicos, um dos mais estudados devido seus graves efeitos a saúde humana. Diversos processos de remoção de poluentes em ambientes aquosos, têm sido propostos; dentre os quais a adsorção é um dos mais atrativos, devido a sua versatilidade, podendo ser utilizado para remoção de metais e outros poluentes. Neste contexto, a biomassa de alga está sendo um dos materiais alternativos mais estudados para esse processo. Este trabalho tem como objetivo testar e comparar três diferentes tipos de algas marinhas (alga parda, Dictyota Mertensii; alga vermelha, Gracilaria Cervicornis; e alga verde, Ulva Fasciata) para adsorção de cromo hexavalente em solução aquosa. Para isso, as algas foram coletadas na praia de Ponta Grossa no litoral leste do Ceará, lavadas com água destilada, trituradas e secas, para serem usadas nos ensaios de adsorção. Os materiais foram caracterizados por granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR); posteriormente foram realizados estudos cinéticos e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que a alga parda (DM) alcançou eficiência de 99% de remoção de cromo em 60 min, enquanto a GC obteve o mesmo percentual somente após 24h, e a UF obteve somente um percentual de 70% de adsorção até 24h de contato, entre a solução de cromo com concentração inicial de 50 mg/L e dosagem de adsorvente de 4,0 g/L. A capacidade máxima de adsorção de cromo hexavalente na temperatura de 58°C e concentrações iniciais variando de 25 a 1000 mg/L foi de: 332 mg/g para a DM; 296 mg/g para GC e 210,5 mg/g para UF. Quanto a descrição da cinética, os modelos que melhor se ajustaram aos dados da DM foram o pseudo-primeira ordem; para GC e UF foi o modelo de Elovich. Quanto aos resultados experimentais de equilíbrio foram melhor descritos por Langmuir (28 e 48°C) e Freundlich (38 e 58°C) para alga DM; enquanto para a GC os modelos de Toth (28°C), Langmuir (38°C), Sips (48°C) e Temkin (58°C) foram os que melhor se ajustaram; já para a alga UF os modelos que melhor se ajustaram foram os das isotermas de Langmuir (28 e 38°C) e Freundlich (48 e 58°C). Os resultados mostraram que os bioadsorventes obtidos a partir de algas marinhas têm potencial para remoção de cromo hexavalente nas condições investigadas. Sendo o material mais eficiente o obtido a partir da alga parda, DM.

2018
Dissertações
1
  • MATHEUS DE MEDEIROS TAVARES
  • OXIDAÇÃO POR PLASMA ELETROLÍTICO EM SUPERFÍCIES DE ALUMÍNIO COMERCIAL

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MANOEL QUIRINO DA SILVA JUNIOR
  • RUTHILENE CATARINA LIMA DA SILVA
  • Data: 19/02/2018

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  • Objetivando um aumento da dureza e da resistência ao desgaste em superfícies de alumínio comercial puro, revestimentos de óxido de alumínio foram produzidos, através de Oxidação por Plasma Eletrolítico (PEO). Para tanto, utilizou-se uma fonte de corrente pulsada, onde foram realizados tratamentos com ciclos de trabalho de 30% e 50%, variando-se a densidade de corrente (9, 12 e 15 A/dm2) e o tempo de tratamento (2, 6 e 12 minutos), em cada ciclo. Para a caracterização das micro-descargas dos processos foram realizados estudos voltagem-tempo. Além disso, foram realizados ensaios de difração de raios-x (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), ensaios de nanodureza, riscamento e caloteste. Os resultados indicaram que o tratamento foi eficiente na formação de um revestimento uniforme e consistente de óxido de alumínio, com γ-Al2O3 como fase majoritária. Foi observado que a porosidade e o tamanho médio dos poros tendem a aumentar quando se aumenta o ciclo de trabalho e a densidade de corrente. Além disso, os revestimentos mais espessos foram observados nas amostras tratadas por períodos mais longos. Foram verificados aumentos da nanodureza superficial em todas as amostras tratadas por PEO, independente dos parâmetros de tratamento. As superfícies revestidas por óxido de alumínio apresentaram alta resistência ao risco, principalmente as superfícies mais espessas. O tratamento foi eficaz em melhorar a resistência ao desgaste em até 48%. Concluiu-se que as melhores propriedades mecânicas e tribológicas estão diretamente relacionadas a morfologia das superfícies menos porosas, com menor tamanho de poro e maior espessura de camada de óxido.

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  • Objetivando um aumento da dureza e da resistência ao desgaste em superfícies de alumínio comercial puro, revestimentos de óxido de alumínio foram produzidos, através de Oxidação por Plasma Eletrolítico (PEO). Para tanto, utilizou-se uma fonte de corrente pulsada, onde foram realizados tratamentos com ciclos de trabalho de 30% e 50%, variando-se a densidade de corrente (9, 12 e 15 A/dm2) e o tempo de tratamento (2, 6 e 12 minutos), em cada ciclo. Para a caracterização das micro-descargas dos processos foram realizados estudos voltagem-tempo. Além disso, foram realizados ensaios de difração de raios-x (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), ensaios de nanodureza, riscamento e caloteste. Os resultados indicaram que o tratamento foi eficiente na formação de um revestimento uniforme e consistente de óxido de alumínio, com γ-Al2O3 como fase majoritária. Foi observado que a porosidade e o tamanho médio dos poros tendem a aumentar quando se aumenta o ciclo de trabalho e a densidade de corrente. Além disso, os revestimentos mais espessos foram observados nas amostras tratadas por períodos mais longos. Foram verificados aumentos da nanodureza superficial em todas as amostras tratadas por PEO, independente dos parâmetros de tratamento. As superfícies revestidas por óxido de alumínio apresentaram alta resistência ao risco, principalmente as superfícies mais espessas. O tratamento foi eficaz em melhorar a resistência ao desgaste em até 48%. Concluiu-se que as melhores propriedades mecânicas e tribológicas estão diretamente relacionadas a morfologia das superfícies menos porosas, com menor tamanho de poro e maior espessura de camada de óxido.
2
  • FERNANDA MONIQUE DA SILVA
  • CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DE UM COMPÓSITO DE MATRIZ POLIÉSTER INSATURADO REFORÇADO COM FIBRAS DE SISAL EM DIFERENTES ORIENTAÇÕES UTILIZANDO CORRELAÇÃO DIGITAL DE IMAGENS

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CANDIDO JORGE DE SOUSA LOBO
  • FABRICIO JOSE NOBREGA CAVALCANTE
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • Data: 26/02/2018

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  • A utilização de materiais compósitos de matriz polimérica reforçada com fibras naturais, como o sisal, é de grande relevância para o benefício ambiental e social, visto que há um grande contingente de mão-de-obra envolvido nas atividades de implantação, manutenção, colheita e desfibramento das fibras. Por essa razão, esse trabalho tem como objetivo a confecção e a caracterização mecânica de compósitos de matriz poliéster insaturado reforçada com fibras de sisal. Essa confecção foi feita pelo método de moldagem por laminação manual, em virtude de ele ser adequado às condições disponíveis nas regiões produtoras de sisal. Foram realizados ensaios de tração nas fibras de sisal e nos compósitos unidirecionais sem e com tratamento alcalino em diferentes concentrações (2% e 5%), como forma de avaliar a influência deste nas suas propriedades mecânicas. Na resina e nos compósitos com as fibras, sem tratamento, nas direções longitudinal e transversal e naqueles com diferentes orientações, [90, 0, 0, 90] e [0, 90, 90,0], foram realizados ensaios de tração e de flexão, para avaliar a influência da orientação das fibras nas suas propriedades. Por fim, compósitos com orientação [0, 90, 90, 0] foram confeccionados com diferentes concentrações em volume de fibra (10%, 20% e 30%), para avaliar a influência da concentração nas suas propriedades mecânicas de tração. Utilizou-se a técnica da Correlação Digital de Imagens (CDI) nos ensaios de tração, como alternativa para medir os campos de deslocamentos e deformações ao longo da superfície desses materiais. A perda de massa, a densidade e as propriedades mecânicas do sisal e dos compósitos unidirecionais foram aumentadas conforme se aumentou a concentração de NaOH do tratamento químico. Os compósitos unidirecionais [0] tiveram boas propriedades mecânicas, enquanto que os testados na direção transversal da fibra [90] foram baixas. Os compósitos orientados nas duas configurações apresentaram mesmo resultado de tração. A resistência a tração dos compósitos aumentou com o incremento de concentração em volume da fibra.


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  • A utilização de materiais compósitos de matriz polimérica reforçada com fibras naturais, como o sisal, é de grande relevância para o benefício ambiental e social, visto que há um grande contingente de mão-de-obra envolvido nas atividades de implantação, manutenção, colheita e desfibramento das fibras. Por essa razão, esse trabalho tem como objetivo a confecção e a caracterização mecânica de compósitos de matriz poliéster insaturado reforçada com fibras de sisal. Essa confecção foi feita pelo método de moldagem por laminação manual, em virtude de ele ser adequado às condições disponíveis nas regiões produtoras de sisal. Foram realizados ensaios de tração nas fibras de sisal e nos compósitos unidirecionais sem e com tratamento alcalino em diferentes concentrações (2% e 5%), como forma de avaliar a influência deste nas suas propriedades mecânicas. Na resina e nos compósitos com as fibras, sem tratamento, nas direções longitudinal e transversal e naqueles com diferentes orientações, [90, 0, 0, 90] e [0, 90, 90,0], foram realizados ensaios de tração e de flexão, para avaliar a influência da orientação das fibras nas suas propriedades. Por fim, compósitos com orientação [0, 90, 90, 0] foram confeccionados com diferentes concentrações em volume de fibra (10%, 20% e 30%), para avaliar a influência da concentração nas suas propriedades mecânicas de tração. Utilizou-se a técnica da Correlação Digital de Imagens (CDI) nos ensaios de tração, como alternativa para medir os campos de deslocamentos e deformações ao longo da superfície desses materiais. A perda de massa, a densidade e as propriedades mecânicas do sisal e dos compósitos unidirecionais foram aumentadas conforme se aumentou a concentração de NaOH do tratamento químico. Os compósitos unidirecionais [0] tiveram boas propriedades mecânicas, enquanto que os testados na direção transversal da fibra [90] foram baixas. Os compósitos orientados nas duas configurações apresentaram mesmo resultado de tração. A resistência a tração dos compósitos aumentou com o incremento de concentração em volume da fibra.

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  • PEDRO HENRIQUE XAVIER DE MESQUITA
  • Caracterização mecânica de um compósito de matriz epóxi reforçado com fibras de sisal em diferentes orientações com auxílio da correlação digital de imagens

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • FABRICIO JOSE NOBREGA CAVALCANTE
  • ENIO PONTES DE DEUS
  • Data: 01/03/2018

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  • Materiais compósitos são obtidos pela combinação de dois ou mais elementos, onde um deles é denominado matriz, que é contínuo e envolve o outro elemento, chamado de reforço. As propriedades dos compósitos dependem das características de seus constituintes, da quantidade relativa de cada elemento, da distribuição e da interação entre as matérias-primas. O objetivo desse trabalho é avaliar a influência do tratamento químico nas propriedades mecânicas das fibras de sisal e em seus compósitos e a influência da orientação e concentração da fibra nas propriedades mecânicas dos compósitos. Os principais materiais utilizados nessa pesquisa foram a fibra de sisal obtida em seu estado bruto e a resina epóxi. Os compósitos foram fabricados através da técnica de laminação manual. Para o levantamento dos resultados, foram realizados ensaios de tração na fibra, na resina e nos compósitos e ensaios de flexão três pontos na resina e nos compósitos. Nessa pesquisa os ensaios de tração foram auxiliados pela técnica da correlação digital de imagens, utilizada para retirar informações sobre a deformação dos corpos de prova. Foi observado que os tratamentos químicos de 2%, 5% e 8% de NaOH promovem um aumento na perda de massa das fibras, na sua densidade e nas suas propriedades mecânicas. O tratamento alcalino também promoveu uma melhoria nas propriedades mecânicas do compósito unidirecional. Os resultados também mostraram que os compósitos unidirecionais apresentam ótimas propriedades quando testado no sentido da fibra [0] e péssimas propriedades quando testado perpendicularmente à fibra [90]. Já o compósito orientado apresentou o mesmo resultado nas duas configurações testadas: [90,0,0,90] e [0,90,90,0]. Também foram testados três compósitos orientados utilizando três concentrações de fibras diferentes (10%, 20% e 30%), sendo observado um aumento na propriedades mecânicas do material final à medida que foi aumentada a concentração de fibra.


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  • Materiais compósitos são obtidos pela combinação de dois ou mais elementos, onde um deles é denominado matriz, que é contínuo e envolve o outro elemento, chamado de reforço. As propriedades dos compósitos dependem das características de seus constituintes, da quantidade relativa de cada elemento, da distribuição e da interação entre as matérias-primas. O objetivo desse trabalho é avaliar a influência do tratamento químico nas propriedades mecânicas das fibras de sisal e em seus compósitos e a influência da orientação e concentração da fibra nas propriedades mecânicas dos compósitos. Os principais materiais utilizados nessa pesquisa foram a fibra de sisal obtida em seu estado bruto e a resina epóxi. Os compósitos foram fabricados através da técnica de laminação manual. Para o levantamento dos resultados, foram realizados ensaios de tração na fibra, na resina e nos compósitos e ensaios de flexão três pontos na resina e nos compósitos. Nessa pesquisa os ensaios de tração foram auxiliados pela técnica da correlação digital de imagens, utilizada para retirar informações sobre a deformação dos corpos de prova. Foi observado que os tratamentos químicos de 2%, 5% e 8% de NaOH promovem um aumento na perda de massa das fibras, na sua densidade e nas suas propriedades mecânicas. O tratamento alcalino também promoveu uma melhoria nas propriedades mecânicas do compósito unidirecional. Os resultados também mostraram que os compósitos unidirecionais apresentam ótimas propriedades quando testado no sentido da fibra [0] e péssimas propriedades quando testado perpendicularmente à fibra [90]. Já o compósito orientado apresentou o mesmo resultado nas duas configurações testadas: [90,0,0,90] e [0,90,90,0]. Também foram testados três compósitos orientados utilizando três concentrações de fibras diferentes (10%, 20% e 30%), sendo observado um aumento na propriedades mecânicas do material final à medida que foi aumentada a concentração de fibra.

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  • TAMARA LORENA EUFRAZIO DA COSTA
  • DESENVOLVIMETO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES E BLENDAS POLIMÉRICAS DE QUITOSANA, PECTINA E FÉCULA DE MANDIOCA

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANILO CAVALCANTE BRAZ
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • FRANCISCO LEONARDO GOMES DE MENEZES
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 02/03/2018

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  • Os materiais poliméricos não biodegradáveis, provenientes de fontes fósseis, tem se tornado um problema devido principalmente ao longo tempo de degradação desses materiais no meio ambiente. Assim, muitos estudos têm demonstrado interesse em relação à produção e aplicação de filmes de biopolímeros como materiais funcionais nas mais diversas áreas. Especialmente devido a suas características únicas como biocompatibilidade, biodegradabilidade, não-toxicidade, atividade antimicrobiana e fácil produção. Nesse sentido, torna-se interessante e necessária o estudo dos biofilmes oriundos de blendas biopoliméricas. Logo, o objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de biofilmes comestíveis produzidos por blendas poliméricas, compostas por polissacarídeos naturais, visando sua utilização como recobrimentos comestíveis para frutos, e para ser usada como fonte renovável em substituição parcial dos filmes produzidos por polímeros sintéticos. Foram desenvolvidos sete filmes poliméricos. Na primeira parte do trabalho foram desenvolvidos três filmes individuais à base de quitosana, pectina e fécula de mandioca reticulada com ácido cítrico anidro PA. Na segunda parte, foram preparadas as blendas poliméricas a partir das misturas das soluções poliméricas individuais formando mais quatro filmes. Foi avaliada a influência do plastificante usado (glicerol), e do agente de reticulação adicionado na fécula de mandioca. Foram avaliadas, dentre outras, as propriedades óticas, morfológicas, mecânicas, e de barreira. Os filmes mostraram superfícies homogêneas e sem separação de fases, com valores intermediários da Taxa de Permeabilidade ao Vapor de Água para as blendas em relação aos filmes individuais e estatisticamente significativas ao nível de 95% de confiança. Os valores de solubilidade foram menores nos filmes que continha quitosana devido a sua insolubilidade em água. Para os valores de ângulo de contato e das propriedades mecânicas não foram melhorados estatisticamente com a mistura de polímeros. Todos os filmes tiveram boa luminosidade com exceção da blenda quitosana/pectina que foi mais opaca com diferença estatística para opacidade em decorrência da cor amarelada do pó de quitosana. Houve aumento da rugosidade dos filmes com adição do agente de reticulação na fécula de mandioca; no entanto, a morfologia dos filmes individuais bem como das misturas foi homogênea e coesa, indicando compatibilidade das blendas. As blendas proporcionaram redução da taxa de permeação de água sem comprometer suas características, podendo ser uma alternativa de recobrimentos comestíveis para o aumento da vida de prateleira de frutos.


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  • Os materiais poliméricos não biodegradáveis, provenientes de fontes fósseis, tem se tornado um problema devido principalmente ao longo tempo de degradação desses materiais no meio ambiente. Assim, muitos estudos têm demonstrado interesse em relação à produção e aplicação de filmes de biopolímeros como materiais funcionais nas mais diversas áreas. Especialmente devido a suas características únicas como biocompatibilidade, biodegradabilidade, não-toxicidade, atividade antimicrobiana e fácil produção. Nesse sentido, torna-se interessante e necessária o estudo dos biofilmes oriundos de blendas biopoliméricas. Logo, o objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de biofilmes comestíveis produzidos por blendas poliméricas, compostas por polissacarídeos naturais, visando sua utilização como recobrimentos comestíveis para frutos, e para ser usada como fonte renovável em substituição parcial dos filmes produzidos por polímeros sintéticos. Foram desenvolvidos sete filmes poliméricos. Na primeira parte do trabalho foram desenvolvidos três filmes individuais à base de quitosana, pectina e fécula de mandioca reticulada com ácido cítrico anidro PA. Na segunda parte, foram preparadas as blendas poliméricas a partir das misturas das soluções poliméricas individuais formando mais quatro filmes. Foi avaliada a influência do plastificante usado (glicerol), e do agente de reticulação adicionado na fécula de mandioca. Foram avaliadas, dentre outras, as propriedades óticas, morfológicas, mecânicas, e de barreira. Os filmes mostraram superfícies homogêneas e sem separação de fases, com valores intermediários da Taxa de Permeabilidade ao Vapor de Água para as blendas em relação aos filmes individuais e estatisticamente significativas ao nível de 95% de confiança. Os valores de solubilidade foram menores nos filmes que continha quitosana devido a sua insolubilidade em água. Para os valores de ângulo de contato e das propriedades mecânicas não foram melhorados estatisticamente com a mistura de polímeros. Todos os filmes tiveram boa luminosidade com exceção da blenda quitosana/pectina que foi mais opaca com diferença estatística para opacidade em decorrência da cor amarelada do pó de quitosana. Houve aumento da rugosidade dos filmes com adição do agente de reticulação na fécula de mandioca; no entanto, a morfologia dos filmes individuais bem como das misturas foi homogênea e coesa, indicando compatibilidade das blendas. As blendas proporcionaram redução da taxa de permeação de água sem comprometer suas características, podendo ser uma alternativa de recobrimentos comestíveis para o aumento da vida de prateleira de frutos.

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  • FRANCINARA MARIA LOBO MONTEIRO
  • CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS LATOSSOLOS VERMELHOS PARA APLICAÇÃO COMO PIGMENTO CERÂMICO NATURAL

  • Orientador : PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • FRANCISCO SOUTO DE SOUSA JUNIOR
  • PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • RENATA MARTINS BRAGA
  • Data: 06/03/2018

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  • Os latossolos são os solos mais desenvolvidos da crosta terrestre. No Brasil, estão amplamente distribuídos, ocorrendo praticamente em todas as regiões do país. Entretanto, pesquisas realizadas trabalham esse tipo de solo, quanto aos aspectos físicos, químicos e mineralógicos e suas influências, quanto às questões do manejo, uso e degradação do mesmo, e o que isso contribui para o desenvolvimento de algumas culturas alimentares. Estudos de solos como pigmentos cerâmicos ainda são escassos, não apenas no Brasil, mas no mundo, além disso, há um crescente interesse na indústria cerâmica de pigmentos, pela busca de novos materiais, principalmente os naturais ou originados de resíduos sólidos industriais, uma vez que diminuem o impacto ambiental, provocado pelos métodos sintéticos de produção, bem como reduz os custos. Esse trabalho, portanto, apresenta a caracterização de latossolos vermelhos do estado do Rio Grande do Norte e sua aplicação, como pigmento em peças cerâmicas. Experimentalmente, amostras de Latossolo foi, inicialmente, submetida a tratamento para remoção de impurezas, por meio de calcinação a temperatura de 100°C. Em seguida foi realizada a caracterização química e mineralógica, através de métodos de análise de solo, fluorescência e difração de raios-x, análise termogravimétrica, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia do UV visível e colorimetria. Os minerais identificados nos difratogramas de raios-x foram quartzo, caulinita, magnetita, goethita, hematita e ilita. A fluorescência de raios-x revelou um maior percentual para o óxido de silício corroborando com o ensaio de DRX. As curvas termogravimétricas indicaram pequena perda de massa, referente à umidade e decomposição da matéria orgânica. As imagens obtidas através de um microscópio eletrônica de varredura revelaram morfologia e dimensões de partículas muito heterogêneas. De acordo com o esepctro de reflectância difusa o principal íon cromóforo da amostra de latossolo é o Ferro(III). Amostras do solo natural e com tratamento térmico foram misturadas, com os percentuais 2, 3 e 5%, em massa, com esmalte transparente brilhante, e aplicadas sobre peças cerâmicas. Os pigmentos apresentaram tons de pastéis a marrons, modificando a tonalidade com o percentual e temperatura de calcinação. Os melhores resultados foram obtidos com percentuais de 5% e calcinação a 800ºC. Por fim, os resultados constataram a viabilidade do uso de Latossolo Vermelho, como pigmento natural para a indústria de piso e revestimento cerâmicos.


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  • Os latossolos são os solos mais desenvolvidos da crosta terrestre. No Brasil, estão amplamente distribuídos, ocorrendo praticamente em todas as regiões do país. Entretanto, pesquisas realizadas trabalham esse tipo de solo, quanto aos aspectos físicos, químicos e mineralógicos e suas influências, quanto às questões do manejo, uso e degradação do mesmo, e o que isso contribui para o desenvolvimento de algumas culturas alimentares. Estudos de solos como pigmentos cerâmicos ainda são escassos, não apenas no Brasil, mas no mundo, além disso, há um crescente interesse na indústria cerâmica de pigmentos, pela busca de novos materiais, principalmente os naturais ou originados de resíduos sólidos industriais, uma vez que diminuem o impacto ambiental, provocado pelos métodos sintéticos de produção, bem como reduz os custos. Esse trabalho, portanto, apresenta a caracterização de latossolos vermelhos do estado do Rio Grande do Norte e sua aplicação, como pigmento em peças cerâmicas. Experimentalmente, amostras de Latossolo foi, inicialmente, submetida a tratamento para remoção de impurezas, por meio de calcinação a temperatura de 100°C. Em seguida foi realizada a caracterização química e mineralógica, através de métodos de análise de solo, fluorescência e difração de raios-x, análise termogravimétrica, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia do UV visível e colorimetria. Os minerais identificados nos difratogramas de raios-x foram quartzo, caulinita, magnetita, goethita, hematita e ilita. A fluorescência de raios-x revelou um maior percentual para o óxido de silício corroborando com o ensaio de DRX. As curvas termogravimétricas indicaram pequena perda de massa, referente à umidade e decomposição da matéria orgânica. As imagens obtidas através de um microscópio eletrônica de varredura revelaram morfologia e dimensões de partículas muito heterogêneas. De acordo com o esepctro de reflectância difusa o principal íon cromóforo da amostra de latossolo é o Ferro(III). Amostras do solo natural e com tratamento térmico foram misturadas, com os percentuais 2, 3 e 5%, em massa, com esmalte transparente brilhante, e aplicadas sobre peças cerâmicas. Os pigmentos apresentaram tons de pastéis a marrons, modificando a tonalidade com o percentual e temperatura de calcinação. Os melhores resultados foram obtidos com percentuais de 5% e calcinação a 800ºC. Por fim, os resultados constataram a viabilidade do uso de Latossolo Vermelho, como pigmento natural para a indústria de piso e revestimento cerâmicos.

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  • ISABELY KEYVA FERNANDES COSTA
  • TRATAMENTO DE PLASMA In vitro DO Colletotrichum brevisporum EMBEBIDOS EM REVESTIMENTO DE CERA DE CARNAÚBA VISANDO APLICAÇÃO EM PROCESSO DE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS

  • Orientador : RUI SALES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • JÚLIO GOMES JUNIOR
  • MARCIA VIVIANE ALVES SARAIVA
  • Data: 06/03/2018

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  • Diversas culturas de frutos apresentam características de elevada atividade de respiração, o que contribui significativamente para um amadurecimento rápido e para o desenvolvimento de patógenos em um curto período de tempo na pós-colheita, reduzindo a sua qualidade. Em virtude disto, métodos alternativos de controle que aumentam a vida útil pós-colheita destes frutos vêm sendo estudados, como a utilização do plasma frio à pressão atmosférica. Neste sentido, este trabalho apresentou um estudo experimental in vitro com o objetivo de verificar ação do plasma frio à pressão atmosférica por descarga de barreira dielétrica (DBD), quanto a inativação do Colletotrichum brevisporum presentes em diversos tipos frutos, e verificar se a presença do revestimento de cera de carnaúba iria potencializar ou reduzir sua ação. Esporos deste fungo em suspensão (100 ml de solução contendo 4 x 104 conídios.ml-1) foram inoculados tanto em placas de petri contendo meio de cultura BDA quanto em placas contendo BDA misturados com cera de carnaúba. A descarga foi produzida por pulsos de tensão elétrica de 45 kV aplicado na frequência de 405 Hz, durante 9 minutos e caracterizado quimicamente por espectroscopia de emissão ótica (OES). Foi verificado que o plasma foi efetivo para ambos os casos, com e sem cera, imediatamente após inoculação dos fungos. E ainda no caso da cera foi verificado que o plasma foi efetivo mesmo quando aplicado imediatamente antes da inoculação da suspensão. Esses resultados indicam que essa técnica é promissora no tratamento de frutos em processos de pós-colheita, em substituição às fungicidas tradicionais.


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  • Diversas culturas de frutos apresentam características de elevada atividade de respiração, o que contribui significativamente para um amadurecimento rápido e para o desenvolvimento de patógenos em um curto período de tempo na pós-colheita, reduzindo a sua qualidade. Em virtude disto, métodos alternativos de controle que aumentam a vida útil pós-colheita destes frutos vêm sendo estudados, como a utilização do plasma frio à pressão atmosférica. Neste sentido, este trabalho apresentou um estudo experimental in vitro com o objetivo de verificar ação do plasma frio à pressão atmosférica por descarga de barreira dielétrica (DBD), quanto a inativação do Colletotrichum brevisporum presentes em diversos tipos frutos, e verificar se a presença do revestimento de cera de carnaúba iria potencializar ou reduzir sua ação. Esporos deste fungo em suspensão (100 ml de solução contendo 4 x 104 conídios.ml-1) foram inoculados tanto em placas de petri contendo meio de cultura BDA quanto em placas contendo BDA misturados com cera de carnaúba. A descarga foi produzida por pulsos de tensão elétrica de 45 kV aplicado na frequência de 405 Hz, durante 9 minutos e caracterizado quimicamente por espectroscopia de emissão ótica (OES). Foi verificado que o plasma foi efetivo para ambos os casos, com e sem cera, imediatamente após inoculação dos fungos. E ainda no caso da cera foi verificado que o plasma foi efetivo mesmo quando aplicado imediatamente antes da inoculação da suspensão. Esses resultados indicam que essa técnica é promissora no tratamento de frutos em processos de pós-colheita, em substituição às fungicidas tradicionais.

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  • LUIZ CARLOS FERNANDES
  • SÍNTESE DE ÓXIDOS Ni1-XCuXWO4 TIPO WOLFRAMATOS POR COPRECIPITAÇÃO E PRECIPITAÇÃO QUÍMICA.

  • Orientador : PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • PATRICIA MENDONCA PIMENTEL
  • RENATA MARTINS BRAGA
  • TARCISIO ELOI DE ANDRADE JUNIOR
  • Data: 06/03/2018

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  • Os pigmentos cerâmicos destacam-se no dia a dia devido as suas propriedades ópticas que são bastante apreciadas no setor industrial devido à variedade de cores e a insolubilidade deste no substrato cerâmico que confere cores e características únicas ao revestimento nas peças cerâmicas. Os pigmentos com estrutura wolframita, além das propriedades elétricas e fotoluminescente, as suas propriedades ópticas apresenta cores diversas conforme o íon cromóforo presente em sua constituição. No presente trabalho foram sintetizados pigmentos com a composição Ni1-xCuxWO4 (onde 0,01 < x < 0,08) pelo método de precipitação e coprecipitação química e calcinados a diferentes temperaturas. Os pigmentos foram caracterizados por difração de raios X (DRX), espectroscopia no infravermelho, análise termogravimétrica (TGA), microscopia de varredura eletrônica (MEV), espectroscopia de fotoluminescência e espectroscopia na região do UV-Visível. Em seguida incorporados ao vidrado transparente brilhante e aplicados em peças cerâmicas. Todos os pigmentos sintetizados foram cristalinos, nanométricos e apresentaram fase dominante wolframita. Os pigmentos apresentaram fluorescência com largo pico de emissão na região do violeta-azul. De acordo com os dados de refletância difusa e dos parâmetros CIELab, as tonalidades de cores dos pigmentos calcinados variaram cinza esverdeado ao cinza alaranjado nos pigmentos dopados com íon cobre a temperatura de calcinação à 900 oC. A colorimetria das peças cerâmicas esmaltadas mostraram no diagrama de cromaticidade CIE uma variação de cor da peça esmaltada do amarelo para o verde, sendo ambas com baixa saturação de cor.


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  • Os pigmentos cerâmicos destacam-se no dia a dia devido as suas propriedades ópticas que são bastante apreciadas no setor industrial devido à variedade de cores e a insolubilidade deste no substrato cerâmico que confere cores e características únicas ao revestimento nas peças cerâmicas. Os pigmentos com estrutura wolframita, além das propriedades elétricas e fotoluminescente, as suas propriedades ópticas apresenta cores diversas conforme o íon cromóforo presente em sua constituição. No presente trabalho foram sintetizados pigmentos com a composição Ni1-xCuxWO4 (onde 0,01 < x < 0,08) pelo método de precipitação e coprecipitação química e calcinados a diferentes temperaturas. Os pigmentos foram caracterizados por difração de raios X (DRX), espectroscopia no infravermelho, análise termogravimétrica (TGA), microscopia de varredura eletrônica (MEV), espectroscopia de fotoluminescência e espectroscopia na região do UV-Visível. Em seguida incorporados ao vidrado transparente brilhante e aplicados em peças cerâmicas. Todos os pigmentos sintetizados foram cristalinos, nanométricos e apresentaram fase dominante wolframita. Os pigmentos apresentaram fluorescência com largo pico de emissão na região do violeta-azul. De acordo com os dados de refletância difusa e dos parâmetros CIELab, as tonalidades de cores dos pigmentos calcinados variaram cinza esverdeado ao cinza alaranjado nos pigmentos dopados com íon cobre a temperatura de calcinação à 900 oC. A colorimetria das peças cerâmicas esmaltadas mostraram no diagrama de cromaticidade CIE uma variação de cor da peça esmaltada do amarelo para o verde, sendo ambas com baixa saturação de cor.

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  • ANTONIO DO NASCIMENTO DANTAS FILHO
  • Avaliação do potencial adsortivo do mesocarpo de coco na remoção de corante vermelho reativo 195 em efluentes aquosos

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO ANGELO DE ARAUJO GOMES
  • FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • Data: 20/03/2018

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  • A indústria têxtil produz efluentes ricos em corantes que quando lançados em corpos hídricos dificultam a penetração da luz solar prejudicando os processos fotossintéticos. Além disso, os corantes têm sido apontados como substâncias potencialmente tóxicas. Em geral, os processos de remoção destes contaminantes estão sendo bastante estudados, destacando-se a técnica de adsorção devido à sua alta eficiência, além de apresentar vantagens operacionais e a possibilidade de re-utilização de rejeitos agrícolas como adsorventes, beneficiando o meio ambiente e reduzindo custos. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo estudar o desempenho de dois adsorvente, o mesocarpo de coco sem tratamento e tratado com solução alcalina, para clareamento de efluente sintético contendo 25 mg/L de corante vermelho reativo 195. Os adsorventes foram caracterizados através das técnicas granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TG), ponto de carga zero (PCZ) e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourrier (FTIR). Em seguinda foi relizado estudo cinético e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que o mesocarpo sem tratamento apresentou uma eficiência de remoção de 89,92% em 120 min, enquanto que o mesocarpo de coco tratado com solução alcalina removeu 82,88% em 450 min para uma concentração inicial de 25 mg/L e dosagem de 4 g/L do adsorvente e pH 1,0. A capacidade máxima de adsorção para o mesocarpo de coco sem tratamento foi 24,04g/ g de adsorvente e para o mesocarpo de coco tratado com solução alcalina foi de 22,89g/g de adsorvente a 30°C. O estudo cinético mostrou que os dados foram melhor ajustado por um modelo de Elovich, indicando uma quimiossorção lenta. Para ambos adsorventes, os resultados experimentais de equilíbrio foram melhor descritos pela isoterma de Freundlich, observando-se melhor desempenho para o mesocarpo de coco sem tratamento em todas as temperaturas comparadas. O estudo termodinâmico apresentou que o processo de adsorção é exotérmico e espontâneo em todas as temperaturas avaliadas para o mesocarpo de coco sem tratamento, no entanto, a espontaneidade foi observada apenas para a temperatura de 30°C no mesocarpo de tratado com solução alcalina. Os resultados levaram a concluir que o bioadsorvente estudado é uma alterativa para a remoção de corante, mesmo sem ser submetido a um tratamento químico prévio. 


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  • A indústria têxtil produz efluentes ricos em corantes que quando lançados em corpos hídricos dificultam a penetração da luz solar prejudicando os processos fotossintéticos. Além disso, os corantes têm sido apontados como substâncias potencialmente tóxicas. Em geral, os processos de remoção destes contaminantes estão sendo bastante estudados, destacando-se a técnica de adsorção devido à sua alta eficiência, além de apresentar vantagens operacionais e a possibilidade de re-utilização de rejeitos agrícolas como adsorventes, beneficiando o meio ambiente e reduzindo custos. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo estudar o desempenho de dois adsorvente, o mesocarpo de coco sem tratamento e tratado com solução alcalina, para clareamento de efluente sintético contendo 25 mg/L de corante vermelho reativo 195. Os adsorventes foram caracterizados através das técnicas granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TG), ponto de carga zero (PCZ) e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourrier (FTIR). Em seguinda foi relizado estudo cinético e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que o mesocarpo sem tratamento apresentou uma eficiência de remoção de 89,92% em 120 min, enquanto que o mesocarpo de coco tratado com solução alcalina removeu 82,88% em 450 min para uma concentração inicial de 25 mg/L e dosagem de 4 g/L do adsorvente e pH 1,0. A capacidade máxima de adsorção para o mesocarpo de coco sem tratamento foi 24,04g/ g de adsorvente e para o mesocarpo de coco tratado com solução alcalina foi de 22,89g/g de adsorvente a 30°C. O estudo cinético mostrou que os dados foram melhor ajustado por um modelo de Elovich, indicando uma quimiossorção lenta. Para ambos adsorventes, os resultados experimentais de equilíbrio foram melhor descritos pela isoterma de Freundlich, observando-se melhor desempenho para o mesocarpo de coco sem tratamento em todas as temperaturas comparadas. O estudo termodinâmico apresentou que o processo de adsorção é exotérmico e espontâneo em todas as temperaturas avaliadas para o mesocarpo de coco sem tratamento, no entanto, a espontaneidade foi observada apenas para a temperatura de 30°C no mesocarpo de tratado com solução alcalina. Os resultados levaram a concluir que o bioadsorvente estudado é uma alterativa para a remoção de corante, mesmo sem ser submetido a um tratamento químico prévio. 

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  • LAZARO JOSÉ ALVES DE LIMA
  • VIABILIDADE DO PLASMA FRIO ATMOSFÉRICO NA INATIVAÇÃO DA Alternaria sp.

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
  • LIVIO CARVALHO DE FIGUEIREDO
  • Data: 14/05/2018

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  • Nesse estudo, tratamentos com tempos distintos, entre 1 e 15 minutos, foram utilizados para inativar o fungo Alternaria sp. isolado do mamão Formosa. Uma suspensão fúngica foi tratada a plasma frio atmosférico de corrente contínua. Foi produzida uma descarga elétrica com pulsos de tensão de 10 kV e 20 kV, repetidos a uma frequência de 15,5 kHz, aplicadas dentro de um tubo de ensaio contendo a suspensão de Alternaria sp. (5 x 10³ conídios.mL-1). A eficiência do tratamento a plasma foi comparada com a eficiência de um sanitizante (dicloro isocianurato de sódio 400 ppm) e de um fungicida (quaternário de amônio, 1000 ppm). A suspensão de Alternaria sp. foi analisada quanto ao seu pH e potencial de oxirredução (REDOX). Foi observada redução do pH e elevação do potencial redox proporcional ao tempo de tratamento e à demanda energética do plasma. A espectroscopia de emissão óptica (OES) foi empregada para identificar e monitorar as espécies presentes no sistema plasma-líquido. Verificou-se que o plasma foi mais eficiente do que o fungicida e comparável ao sanitizante. Tempos de aplicação de 3 min (20 kV) e 9 min (10 kV) foram suficientes para completa inativação dos fungos. Os resultados indicam que tratamentos a plasma possuem eficiência antifúngica e que esta fonte de energia é promissora na ciência dos alimentos.


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  • Nesse estudo, tratamentos com tempos distintos, entre 1 e 15 minutos, foram utilizados para inativar o fungo Alternaria sp. isolado do mamão Formosa. Uma suspensão fúngica foi tratada a plasma frio atmosférico de corrente contínua. Foi produzida uma descarga elétrica com pulsos de tensão de 10 kV e 20 kV, repetidos a uma frequência de 15,5 kHz, aplicadas dentro de um tubo de ensaio contendo a suspensão de Alternaria sp. (5 x 10³ conídios.mL-1). A eficiência do tratamento a plasma foi comparada com a eficiência de um sanitizante (dicloro isocianurato de sódio 400 ppm) e de um fungicida (quaternário de amônio, 1000 ppm). A suspensão de Alternaria sp. foi analisada quanto ao seu pH e potencial de oxirredução (REDOX). Foi observada redução do pH e elevação do potencial redox proporcional ao tempo de tratamento e à demanda energética do plasma. A espectroscopia de emissão óptica (OES) foi empregada para identificar e monitorar as espécies presentes no sistema plasma-líquido. Verificou-se que o plasma foi mais eficiente do que o fungicida e comparável ao sanitizante. Tempos de aplicação de 3 min (20 kV) e 9 min (10 kV) foram suficientes para completa inativação dos fungos. Os resultados indicam que tratamentos a plasma possuem eficiência antifúngica e que esta fonte de energia é promissora na ciência dos alimentos.

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  • HUÁLISSON THAISSON DE AQUINO FREITAS
  • AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA UTILIZAÇÃO DA CINZA DA CASCA DE ARROZ PARA MITIGAÇÃO DE EFLORESCÊNCIAS EM ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO

  • Orientador : RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO ALVES DA SILVA JUNIOR
  • RODRIGO NOGUEIRA DE CODES
  • WALNEY GOMES DA SILVA
  • Data: 17/05/2018

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  • A alta produção de arroz no Brasil gera abundante quantidade de casca, que são jogados ao meio ambiente por não ter uma deposição ou uso adequado. Vários estudos desenvolvidos mostram a aplicação da casca de arroz e/ou cinza da casca de arroz (CCA) na construção civil, sendo incrementadas em argamassas e concreto, como também em tijolos para uso de residências populares. Partindo dessa ideia, este trabalho irá abordar o uso da CCA em argamassas de revestimentos, com o traço usual de 1:3 (cimento:areia), com o intuito de analisar suas propriedades mecânicas como: resistência à tração e resistência à compressão; propriedades ligadas a durabilidade como: absorção, capilaridade, porosidade. As argamassas foram comparadas tendo como variáveis o tempo de cura (28 dias, 56 dias, 68 dias e 98 dias), e a substituição do aglomerante cimento por porcentagens de 10% e 15% de CCA. Inicialmente foi realizado os ensaios de caracterização dos materiais através dos ensaios: granulometria por peneiramento e granulometria a laser, DRX, área específica, massa unitária; somados a dados fornecidos pelos fabricantes. Após determinar a consistência, os corpos-de-prova foram moldados. Além de verificar as propriedades citadas acima, foram feitos estudos para testar a atividade pozolânica, e em destaque a avaliação da eflorescência, mensurando a quantidade de sal eflorescido sob a superfície dos corpos-de-prova. Os resultados da caracterização dos materiais demonstram que estão nos padrões determinados pela ABNT. Já os referentes a durabilidade, as argamassas com CCA tiveram menor formação de eflorescências. Quanto a resistência, apontam as argamassas convencionais com melhores resultados do que as argamassas alternativas (10% e 15% de CCA). Porém, os percentuais de variação entre uma argamassa convencional e uma argamassa alternativa, não são tão significativos, o que não compromete a viabilidade técnica da CCA.


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  • A alta produção de arroz no Brasil gera abundante quantidade de casca, que são jogados ao meio ambiente por não ter uma deposição ou uso adequado. Vários estudos desenvolvidos mostram a aplicação da casca de arroz e/ou cinza da casca de arroz (CCA) na construção civil, sendo incrementadas em argamassas e concreto, como também em tijolos para uso de residências populares. Partindo dessa ideia, este trabalho irá abordar o uso da CCA em argamassas de revestimentos, com o traço usual de 1:3 (cimento:areia), com o intuito de analisar suas propriedades mecânicas como: resistência à tração e resistência à compressão; propriedades ligadas a durabilidade como: absorção, capilaridade, porosidade. As argamassas foram comparadas tendo como variáveis o tempo de cura (28 dias, 56 dias, 68 dias e 98 dias), e a substituição do aglomerante cimento por porcentagens de 10% e 15% de CCA. Inicialmente foi realizado os ensaios de caracterização dos materiais através dos ensaios: granulometria por peneiramento e granulometria a laser, DRX, área específica, massa unitária; somados a dados fornecidos pelos fabricantes. Após determinar a consistência, os corpos-de-prova foram moldados. Além de verificar as propriedades citadas acima, foram feitos estudos para testar a atividade pozolânica, e em destaque a avaliação da eflorescência, mensurando a quantidade de sal eflorescido sob a superfície dos corpos-de-prova. Os resultados da caracterização dos materiais demonstram que estão nos padrões determinados pela ABNT. Já os referentes a durabilidade, as argamassas com CCA tiveram menor formação de eflorescências. Quanto a resistência, apontam as argamassas convencionais com melhores resultados do que as argamassas alternativas (10% e 15% de CCA). Porém, os percentuais de variação entre uma argamassa convencional e uma argamassa alternativa, não são tão significativos, o que não compromete a viabilidade técnica da CCA.

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  • EDVALDO RODRIGUES DA ROCHA JÚNIOR
  • DESENVOLVIMENTO DE REATOR ELETROCINÉTICO PARA APLICAÇÕES EX-SITU.

  • Orientador : FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • GABRIELA CEMIRAMES DE SOUSA GURGEL
  • JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • THÉRCIO HENRIQUE DE CARVALHO COSTA
  • Data: 21/09/2018

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  • A técnica eletrocinética tem muitas aplicações, uma destas, consiste na remoção de contaminantes do solo. No processo eletrocinético é gerado uma corrente elétrica de baixa intensidade devido a aplicação de uma diferença de potencial através de eletrodos inseridos em um solo úmido. Um reator eletrocinético foi desenvolvido e testado em laboratório com amostras de solos não artificiais, cuja tensão, corrente, pH, condutividade e concentrações de elementos químicos foram analisados para identificar a influência da utilização de eletrodos de inox com um eletrólito salino. Dentre os procedimentos metodológicos, foram realizados experimentos para avaliar a relação da variação de tensão para 10, 15 e 20 volts, com tempo de tratamento de 24, 36 e 48 horas. Observamos o aumento das concentrações de ferro, níquel e cromo no líquido do reservatório do ânodo e no solo, como consequência da precipitação desses elementos dos eletrodos. Os ensaios eletrocinéticos atestaram a funcionalidade do reator e a utilização de elementos inovadores contribuíram para esses resultados.


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  • A técnica eletrocinética tem muitas aplicações, uma destas, consiste na remoção de contaminantes do solo. No processo eletrocinético é gerado uma corrente elétrica de baixa intensidade devido a aplicação de uma diferença de potencial através de eletrodos inseridos em um solo úmido. Um reator eletrocinético foi desenvolvido e testado em laboratório com amostras de solos não artificiais, cuja tensão, corrente, pH, condutividade e concentrações de elementos químicos foram analisados para identificar a influência da utilização de eletrodos de inox com um eletrólito salino. Dentre os procedimentos metodológicos, foram realizados experimentos para avaliar a relação da variação de tensão para 10, 15 e 20 volts, com tempo de tratamento de 24, 36 e 48 horas. Observamos o aumento das concentrações de ferro, níquel e cromo no líquido do reservatório do ânodo e no solo, como consequência da precipitação desses elementos dos eletrodos. Os ensaios eletrocinéticos atestaram a funcionalidade do reator e a utilização de elementos inovadores contribuíram para esses resultados.

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  • FERNANDA FREIRE LIMA
  • EFEITOS DA APLICAÇÃO DE COBERTURAS BIOPOLIMÉRICAS NO AMADURECIMENTO DE TOMATES (Lycopersicun esculentum Mill.) NA PÓS-COLHEITA

  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • THIAGO AZEVEDO DE OLIVEIRA
  • Data: 23/11/2018

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  • O tomate é um fruto de elevado consumo mundial, que por ser climatérico, é altamente perecível. Coberturas biopoliméricas à base de polissacarídeos vêm sendo estudadas como revestimentos para aplicação em frutos com o objetivo de estender sua vida prateleira, sem agredir o meio ambiente. Neste trabalho, foram aplicadas coberturas puras e mistas de quitosana, fécula de mandioca e xiloglucana de tamarindo em tomates nas concentrações de 0,75%, 1,5% e 3,0% de massa seca de biopolímero e foram avaliados seus efeitos na perda de massa e variação total da cor nos frutos tratados. A variação total da cor foi descrita pelos modelos matemáticos não lineares: Gompertz, Bertallanfy, Logístico e Brody em todos os tratamentos e os parâmetros obtidos para os modelos estimados por regressão pelo método dos mínimos quadrados. Dentre os 21 tratamentos com coberturas analisados, foram escolhidos 3 tratamentos que apresentaram efeitos mais significativos para ser avaliada a influência dos mesmos no amadurecimento dos tomates. O método da gota séssil foi empregado para confirmar a hidrofilicidade das coberturas através da medida do ângulo de contato e a superfície dos tomates revestidos foi observada por microscopia ótica. Foram feitas também análises de firmeza, acidez, sólidos solúveis e pigmentos (clorofila A e B, licopeno e β-caroteno). Constatou-se que a mistura binária de quitosana e fécula de mandioca (T4) provoca uma redução na taxa de perda de massa em tomates, sob quaisquer concentrações de matéria seca. O modelo Logístico foi o que melhor descreveu a evolução da cor em tomates recobertos com coberturas nas concentrações de 0,75% e 1,5%, enquanto o modelo de Gompertz foi o que melhor descreveu a evolução da cor para a concentração de 3,0%. Pelos valores dos parâmetros dos modelos A e k estimados, pode-se inferir que o amadurecimento ocorreu mais lentamente nos frutos submetidos a T2 (fécula), T3 (xiloglucana) e T7 (quitosana + fécula + xiloglucana), porém os frutos tratados na concentração de 3,0% de massa seca sofreram anaerobiose, e T3 (xiloglucana) apresentou elevadas taxas de perda de massa. Dessa forma, T1 (quitosana), T2 (fécula) e T4 (quitosana + fécula) na concentração de 1,5% de massa seca foram os tratamentos escolhidos para a análise físico-química dos frutos. A análise dos ângulos de contato mostraram que as coberturas biopoliméricas são hidrofílicas. Pela microscopia ótica ficou perceptível que o T4 (quitosana e fécula de mandioca, 1:1) proporcionou uma maior barreira à troca gasosa quando comparada às demais coberturas. Não foram verificadas influências das coberturas aplicadas na firmeza dos tomates revestidos, bem como no teor de sólidos solúveis e na concentração de clorofila A. O tratamento à base de quitosana demonstrou maior influência na variação da acidez titulável bem como nas variações da concentração de licopeno e β-caroteno. O tratamento á base de quitosana + fécula (1:1) demonstrou maior influência na variação da razão TSS/AT e na variação da concentração de clorofila B.


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  • O tomate é um fruto de elevado consumo mundial, que por ser climatérico, é altamente perecível. Coberturas biopoliméricas à base de polissacarídeos vêm sendo estudadas como revestimentos para aplicação em frutos com o objetivo de estender sua vida prateleira, sem agredir o meio ambiente. Neste trabalho, foram aplicadas coberturas puras e mistas de quitosana, fécula de mandioca e xiloglucana de tamarindo em tomates nas concentrações de 0,75%, 1,5% e 3,0% de massa seca de biopolímero e foram avaliados seus efeitos na perda de massa e variação total da cor nos frutos tratados. A variação total da cor foi descrita pelos modelos matemáticos não lineares: Gompertz, Bertallanfy, Logístico e Brody em todos os tratamentos e os parâmetros obtidos para os modelos estimados por regressão pelo método dos mínimos quadrados. Dentre os 21 tratamentos com coberturas analisados, foram escolhidos 3 tratamentos que apresentaram efeitos mais significativos para ser avaliada a influência dos mesmos no amadurecimento dos tomates. O método da gota séssil foi empregado para confirmar a hidrofilicidade das coberturas através da medida do ângulo de contato e a superfície dos tomates revestidos foi observada por microscopia ótica. Foram feitas também análises de firmeza, acidez, sólidos solúveis e pigmentos (clorofila A e B, licopeno e β-caroteno). Constatou-se que a mistura binária de quitosana e fécula de mandioca (T4) provoca uma redução na taxa de perda de massa em tomates, sob quaisquer concentrações de matéria seca. O modelo Logístico foi o que melhor descreveu a evolução da cor em tomates recobertos com coberturas nas concentrações de 0,75% e 1,5%, enquanto o modelo de Gompertz foi o que melhor descreveu a evolução da cor para a concentração de 3,0%. Pelos valores dos parâmetros dos modelos A e k estimados, pode-se inferir que o amadurecimento ocorreu mais lentamente nos frutos submetidos a T2 (fécula), T3 (xiloglucana) e T7 (quitosana + fécula + xiloglucana), porém os frutos tratados na concentração de 3,0% de massa seca sofreram anaerobiose, e T3 (xiloglucana) apresentou elevadas taxas de perda de massa. Dessa forma, T1 (quitosana), T2 (fécula) e T4 (quitosana + fécula) na concentração de 1,5% de massa seca foram os tratamentos escolhidos para a análise físico-química dos frutos. A análise dos ângulos de contato mostraram que as coberturas biopoliméricas são hidrofílicas. Pela microscopia ótica ficou perceptível que o T4 (quitosana e fécula de mandioca, 1:1) proporcionou uma maior barreira à troca gasosa quando comparada às demais coberturas. Não foram verificadas influências das coberturas aplicadas na firmeza dos tomates revestidos, bem como no teor de sólidos solúveis e na concentração de clorofila A. O tratamento à base de quitosana demonstrou maior influência na variação da acidez titulável bem como nas variações da concentração de licopeno e β-caroteno. O tratamento á base de quitosana + fécula (1:1) demonstrou maior influência na variação da razão TSS/AT e na variação da concentração de clorofila B.

2017
Dissertações
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  • VICTOR RAFAEL LEAL DE OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO DA INCORPORAÇÃO DE CERA DE ABELHA NA HIDROFOBIZAÇÃO DE FILMES BIOPOLIMÉRICOS E SEU EFEITO COMO COBERTURA NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA GOIABA

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MARCELO SOBREIRA DE SOUZA
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • Data: 11/05/2017

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  • O desenvolvimento de revestimentos biodegradáveis tem sido potencialmente discutido devido ao uso exacerbado de polímeros sintéticos advindos da produção de petróleo, e sua carga não-biodegradável tem alavancado graves problemas ambientais. Além disso, a crescente demanda mundial em busca de melhoria da saúde tem alcançado interesse em soluções tecnológicas capazes de oferecer meios de conservação e redução da atividade metabólica dos frutos e hortaliças para preservar seus inúmeros nutrientes de forma eficaz por períodos longos de armazenamento. Os biopolímeros, que são a base polimérica do revestimento, agregam diversos pontos positivos: são atrativos por suas características renováveis, de abundância, baixo custo e fácil acesso na região do semi-árido. Os revestimentos foram sintetizados pelo método de casting com três bases poliméricas: amido de milho, fécula de mandioca e gelatina em diferentes concentrações, 3%, 2% e 5%, respectivamente. Cera de abelha foi adicionada como agente hidrofóbico na rede polimérica em concentrações diferentes em relação à base seca de biopolímero (0%, 5% e 10%). O efeito da incorporação da cera de abelha sobre as propriedades de barreira foi avaliado e determinou-se o biofilme com as melhores caracaracterísticas para revestimento em goiabas “Paluma”, sendo observada diferença significativa (p<0,05) na adição de cera de abela em filmes de fécula de mandioca 2%.  Propriedades mecânicas, de barreira, estrututurais e de cor e opacidade foram determinadas. A rugosidade superficial e o ângulo de contato dos sistemas contendo cera de abelha indicaram o comportamento hidrofóbico dos filmes. Isto também foi confirmado pela permeabilidade ao vapor de água e solubilidade e levou a uma importante melhoria na elasticidade dos biofilmes. Goiabas “Paluma” foram colhidas e selecionadas segundo a cor da casca e ausência de defeitos, revestidas com filmes de fécula de mandioca (F2%), fécula de mandioca com adição de cera de abelha (F2%C10) e sem revestimento, e então acondicionadas em câmara regulada para 15ºC±2ºC e 90%-95% UR, durante 15 dias. Análises físico-químicas e organolépticas mostraram que o uso de revestimento F2%C10 resultou num melhoramento significativo no índice de maturação, e consequentemente um aumento no tempo de vida útil das goiabas. Avaliação sensorial considerando os atributos de aparência global: aroma, textura e aceitação e intenção de compra apontaram uma melhor aceitabilidade dos frutos com revestimento F2%C10, demonstrando efeito positivo do uso deste.


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  • O desenvolvimento de revestimentos biodegradáveis tem sido potencialmente discutido devido ao uso exacerbado de polímeros sintéticos advindos da produção de petróleo, e sua carga não-biodegradável tem alavancado graves problemas ambientais. Além disso, a crescente demanda mundial em busca de melhoria da saúde tem alcançado interesse em soluções tecnológicas capazes de oferecer meios de conservação e redução da atividade metabólica dos frutos e hortaliças para preservar seus inúmeros nutrientes de forma eficaz por períodos longos de armazenamento. Os biopolímeros, que são a base polimérica do revestimento, agregam diversos pontos positivos: são atrativos por suas características renováveis, de abundância, baixo custo e fácil acesso na região do semi-árido. Os revestimentos foram sintetizados pelo método de casting com três bases poliméricas: amido de milho, fécula de mandioca e gelatina em diferentes concentrações, 3%, 2% e 5%, respectivamente. Cera de abelha foi adicionada como agente hidrofóbico na rede polimérica em concentrações diferentes em relação à base seca de biopolímero (0%, 5% e 10%). O efeito da incorporação da cera de abelha sobre as propriedades de barreira foi avaliado e determinou-se o biofilme com as melhores caracaracterísticas para revestimento em goiabas “Paluma”, sendo observada diferença significativa (p<0,05) na adição de cera de abela em filmes de fécula de mandioca 2%.  Propriedades mecânicas, de barreira, estrututurais e de cor e opacidade foram determinadas. A rugosidade superficial e o ângulo de contato dos sistemas contendo cera de abelha indicaram o comportamento hidrofóbico dos filmes. Isto também foi confirmado pela permeabilidade ao vapor de água e solubilidade e levou a uma importante melhoria na elasticidade dos biofilmes. Goiabas “Paluma” foram colhidas e selecionadas segundo a cor da casca e ausência de defeitos, revestidas com filmes de fécula de mandioca (F2%), fécula de mandioca com adição de cera de abelha (F2%C10) e sem revestimento, e então acondicionadas em câmara regulada para 15ºC±2ºC e 90%-95% UR, durante 15 dias. Análises físico-químicas e organolépticas mostraram que o uso de revestimento F2%C10 resultou num melhoramento significativo no índice de maturação, e consequentemente um aumento no tempo de vida útil das goiabas. Avaliação sensorial considerando os atributos de aparência global: aroma, textura e aceitação e intenção de compra apontaram uma melhor aceitabilidade dos frutos com revestimento F2%C10, demonstrando efeito positivo do uso deste.

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  • ANTONIO RANK SERMILHER DE SALES BARBOSA
  • CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO NA REMOÇÃO DE CROMO HEXAVALENTE DE UM BIOADSORVENTE OBTIDO DE ENDOCARPO DE Spondias purpurea L.


  • Orientador : RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • FRANCISCO WILTON MIRANDA DA SILVA
  • RAFAEL BARBOSA RIOS
  • DIEGO ANGELO DE ARAUJO GOMES
  • Data: 29/08/2017

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  • A rápida expansão das atividades industriais tem contribuído para o aumento na concentração de metais tóxicos em águas residuais. Como parte da resolução de problema, vários métodos vêm sendo empregados na remoção desses metais, dentre eles a adsorção tem se tornado um método bastante utilizado devido às suas vantagens: conveniência, facilidade de operação, baixa quantidade de resíduos gerados, fácil recuperação de metais, baixo custo e a possibilidade de reutilização do adsorvente. Por outro lado, a adsorção utilizando rejeitos agrícolas aparece como uma alternativa promissora devido à biodegradabilidade, disponibilidade e baixo custo desses materiais. Este trabalho tem como objetivo testar diferentes tratamentos de ativação para obtenção de um adsorvente a partir dos endocarpos de seriguela (Spondias purpurea L.) para adsorção do cromo hexavalente. Foram usados nos testes de adsorção os endocarpos triturados sem tratamento (SPST) e tratados quimicamente com hidróxido de sódio (SPOH), cloreto férrico (SPFE), cloreto de cetilpiridínio (SPCCP) e ácido sulfúrico (SPSO4). Os mesmos foram caracterizados por granulometria, difração de raio-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TG), adsorção de nitrogênio à 77 K, ponto de carga zero (PCZ), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourrier (FTIR) e análise dos grupos superficiais; posteriormente foram realizados estudos cinéticos e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e de isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que o endocarpo tratado com ácido sulfúrico 98 % alcançou uma eficiência de remoção de 96,8 % em 120 min, enquanto que o endocarpo sem tratamento, designado como SPST, obteve remoção de apenas 39,3 %. Já os adsorventes SPOH, SPCCP e SPFE possibilitaram uma adsorção variando entre 35 % e 56 %. A capacidade máxima de adsorção de cromo hexavalente obtida foi de 12,1 mg/g em 120 min usando o SPSO4. Quanto à cinética de adsorção de cromo hexavalente no adsorvente SPST, o modelo que melhor descreveu os dados experimentais foi o de Elovich e no caso do adsorvente SPSO4 o modelo cinético mais adequado foi o de pseudo-segunda ordem. Os resultados experimentais de equilíbrio foram melhor explicados pela isoterma de Freundlich para as temperaturas de 28 °C, e pela isoterma de Temkin a 38, 48 e 58 °C, quando se utilizou o endocarpo de S. purpurea tratado com ácido sulfúrico. As isotermas que melhor descreveram a adsorção no endocarpo sem tratamento foram as de Langmuir a 28 ºC e a de Dubinin-Radushkevich a 38 e 48 °C. Os resultados mostraram que os bioadsorventes obtidos a partir dos endocarpos triturados de S. purpurea L. tem potencial para remoção de cromo hexavalente.


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  • A rápida expansão das atividades industriais tem contribuído para o aumento na concentração de metais tóxicos em águas residuais. Como parte da resolução de problema, vários métodos vêm sendo empregados na remoção desses metais, dentre eles a adsorção tem se tornado um método bastante utilizado devido às suas vantagens: conveniência, facilidade de operação, baixa quantidade de resíduos gerados, fácil recuperação de metais, baixo custo e a possibilidade de reutilização do adsorvente. Por outro lado, a adsorção utilizando rejeitos agrícolas aparece como uma alternativa promissora devido à biodegradabilidade, disponibilidade e baixo custo desses materiais. Este trabalho tem como objetivo testar diferentes tratamentos de ativação para obtenção de um adsorvente a partir dos endocarpos de seriguela (Spondias purpurea L.) para adsorção do cromo hexavalente. Foram usados nos testes de adsorção os endocarpos triturados sem tratamento (SPST) e tratados quimicamente com hidróxido de sódio (SPOH), cloreto férrico (SPFE), cloreto de cetilpiridínio (SPCCP) e ácido sulfúrico (SPSO4). Os mesmos foram caracterizados por granulometria, difração de raio-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TG), adsorção de nitrogênio à 77 K, ponto de carga zero (PCZ), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourrier (FTIR) e análise dos grupos superficiais; posteriormente foram realizados estudos cinéticos e de equilíbrio, aplicando-se modelos cinéticos e de isotermas de adsorção. Os ensaios de adsorção mostraram que o endocarpo tratado com ácido sulfúrico 98 % alcançou uma eficiência de remoção de 96,8 % em 120 min, enquanto que o endocarpo sem tratamento, designado como SPST, obteve remoção de apenas 39,3 %. Já os adsorventes SPOH, SPCCP e SPFE possibilitaram uma adsorção variando entre 35 % e 56 %. A capacidade máxima de adsorção de cromo hexavalente obtida foi de 12,1 mg/g em 120 min usando o SPSO4. Quanto à cinética de adsorção de cromo hexavalente no adsorvente SPST, o modelo que melhor descreveu os dados experimentais foi o de Elovich e no caso do adsorvente SPSO4 o modelo cinético mais adequado foi o de pseudo-segunda ordem. Os resultados experimentais de equilíbrio foram melhor explicados pela isoterma de Freundlich para as temperaturas de 28 °C, e pela isoterma de Temkin a 38, 48 e 58 °C, quando se utilizou o endocarpo de S. purpurea tratado com ácido sulfúrico. As isotermas que melhor descreveram a adsorção no endocarpo sem tratamento foram as de Langmuir a 28 ºC e a de Dubinin-Radushkevich a 38 e 48 °C. Os resultados mostraram que os bioadsorventes obtidos a partir dos endocarpos triturados de S. purpurea L. tem potencial para remoção de cromo hexavalente.

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  • JADE DIANE FERNANDES TARGINO
  • Estudo das propriedades estruturais, eletrônicas e vibracionais do fungicida carbendazim

  • Orientador : FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EVELINE MATIAS BEZERRA
  • FRANCISCO FRANCINE MAIA JUNIOR
  • RODOLFO BEZERRA DA SILVA
  • RONER FERREIRA DA COSTA
  • Data: 19/09/2017

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  • Carbendazim, ou methyl N-(1H-benzimidazol-2-yl)carbamate, de fórmula molecular C9H9N3O2 é o fungicida mais amplamente utilizado dentre aqueles a base de benzimidazol. Apesar da sua importância, apenas um estudo sobre as propriedades vibracionais do carbendazim foi encontrado na literatura, o mesmo encontra-se disponível apenas em Chinês e trata da análise do espectro Raman do carbendazim, deixando espaço para trabalhos incluindo a análise do espectro infravermelho do fungicida em questão. Neste trabalho, foram realizados estudos teóricos e experimentais da molécula do carbendazim. Os resultados teóricos foram obtidos utilizando a Teoria do Funcional da Densidade (DFT, do inglês Density Functional Theory), fazendo uso de dois funcionais para descrever a interação eletrônica: Aproximação Local da Densidade (LDA, do inglês Local Density Aproximation) e o funcional híbrido Becke, three-parameter, Lee-Young-Par (B3LYP). Enquanto, para a expansão dos estados quânticos moleculares, o conjunto de base usado foi o 6-311++G(d,p). A geometria otimizada da molécula foi calculada a partir dos dados moleculares obtidos a partir do cristal e, na sequência, foram analisados comprimentos e ângulos de ligação da molécula, os orbitais moleculares HOMO e LUMO, as superfícies de densidade eletrônica e os espectros Raman e infravermelho. Todos os cálculos computacionais foram realizados utilizando o software Gaussian 09W, com análises feitas com o suporte da interface gráfica GaussView. Além disso, também foram realizadas medidas espectroscópicas de infravermelho e Raman do carbendazim na fase sólida (pó), cujos resultados foram comparados com aqueles determinados teoricamente. Os dados obtidos demonstram que, no quesito optimização geométrica, consideramos equivalente o uso das metodologias B3LYP e LDA no Gaussian. Os espectros Raman e infravermelho obtidos de maneira teórica apresentam resultados muito semelhantes tanto para o método B3LYP, quanto para o LDA, quando comparados com os espectros Raman e infravermelho experimentais, ambos resultam em coeficientes de correlação de Pearson positivos e próximos de +1 indicando que os dois métodos são adequados para realizar cálculos de modelagem molecular com o carbendazim. Sendo os valores de r ainda mais próximos de + 1 para os dados obtidos através do método B3LYP.

     


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  • Carbendazim, ou methyl N-(1H-benzimidazol-2-yl)carbamate, de fórmula molecular C9H9N3O2 é o fungicida mais amplamente utilizado dentre aqueles a base de benzimidazol. Apesar da sua importância, apenas um estudo sobre as propriedades vibracionais do carbendazim foi encontrado na literatura, o mesmo encontra-se disponível apenas em Chinês e trata da análise do espectro Raman do carbendazim, deixando espaço para trabalhos incluindo a análise do espectro infravermelho do fungicida em questão. Neste trabalho, foram realizados estudos teóricos e experimentais da molécula do carbendazim. Os resultados teóricos foram obtidos utilizando a Teoria do Funcional da Densidade (DFT, do inglês Density Functional Theory), fazendo uso de dois funcionais para descrever a interação eletrônica: Aproximação Local da Densidade (LDA, do inglês Local Density Aproximation) e o funcional híbrido Becke, three-parameter, Lee-Young-Par (B3LYP). Enquanto, para a expansão dos estados quânticos moleculares, o conjunto de base usado foi o 6-311++G(d,p). A geometria otimizada da molécula foi calculada a partir dos dados moleculares obtidos a partir do cristal e, na sequência, foram analisados comprimentos e ângulos de ligação da molécula, os orbitais moleculares HOMO e LUMO, as superfícies de densidade eletrônica e os espectros Raman e infravermelho. Todos os cálculos computacionais foram realizados utilizando o software Gaussian 09W, com análises feitas com o suporte da interface gráfica GaussView. Além disso, também foram realizadas medidas espectroscópicas de infravermelho e Raman do carbendazim na fase sólida (pó), cujos resultados foram comparados com aqueles determinados teoricamente. Os dados obtidos demonstram que, no quesito optimização geométrica, consideramos equivalente o uso das metodologias B3LYP e LDA no Gaussian. Os espectros Raman e infravermelho obtidos de maneira teórica apresentam resultados muito semelhantes tanto para o método B3LYP, quanto para o LDA, quando comparados com os espectros Raman e infravermelho experimentais, ambos resultam em coeficientes de correlação de Pearson positivos e próximos de +1 indicando que os dois métodos são adequados para realizar cálculos de modelagem molecular com o carbendazim. Sendo os valores de r ainda mais próximos de + 1 para os dados obtidos através do método B3LYP.

     

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  • TALISSON DAVI NOBERTO XAVIER
  • Síntese e caracterização de filmes à base de fécula, quitosana e cera de carnaúba e sua aplicação como cobertura na conservação pós-colheita da banana.

  • Orientador : FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO KLEBSON GOMES DOS SANTOS
  • RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
  • EDNA MARIA MENDES AROUCHA
  • JOÃO MARIA SOARES
  • Data: 26/09/2017

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  • Embalagens são fundamentais para a conservação de alimentos, contribuindo na preservação de suas propriedades organolépticas e nutricionais. Todavia as embalagens, principalmente as de origem petroquímica, geram resíduos que constituem um grande problema ambiental, por isso revestimentos biopoliméricos são uma boa alternativa devido serem biodegradáveis, atóxicos e não nocivos ao meio ambiente. O presente trabalho investigou a obtenção e caracterização de filmes biopoliméricos baseados em fécula de mandioca (0-3%), quitosana (0-3%), cera de carnaúba (0; 0,2%) e glicerol (0,6%) afim de determinar a concentração desses compostos com melhor propriedade de barreira, sendo selecionados os revestimentos 1c (3% de fécula; 0,2% de cera de carnaúba e 0,6% de glicerol) e 2c (2% de fécula; 1% de quitosana; 0,2% de cera de carnaúba e 0,6% de glicerol). Numa segunda etapa bananas cv. 'Willians' foram cobertas com os revestimentos pré-selecionados. Durante 15 dias de armazenamento a 20°C e humidade relativa de 90%, foram avaliados os efeitos da aplicação desses revestimentos sobre diversas características químicas, físicas e fisiológica das frutas, em comparação com um grupo de controle não revestido, além de, no 15° dia, ser realizada avaliação sensorial e de intenção de compras com diversos entrevistados escolhidos aleatoriamente. Ambos revestimentos mostraram-se capazes de reduzir significativamente a taxa de respiração da banana cv. 'Willians', alterando seu metabolismo, diminuindo a perda de massa e retardando diversas alterações decorrentes da senescência, como diminuição da firmeza de polpa, mudança de coloração e quantidade de açúcares. A análise sensorial e de intenção de compra revelou que as frutas tratadas com o Revestimento 2c apresentavam melhor aparência geral, melhor estado de conservação e alcançaram os maiores índices de intenção de compra.


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  • Embalagens são fundamentais para a conservação de alimentos, contribuindo na preservação de suas propriedades organolépticas e nutricionais. Todavia as embalagens, principalmente as de origem petroquímica, geram resíduos que constituem um grande problema ambiental, por isso revestimentos biopoliméricos são uma boa alternativa devido serem biodegradáveis, atóxicos e não nocivos ao meio ambiente. O presente trabalho investigou a obtenção e caracterização de filmes biopoliméricos baseados em fécula de mandioca (0-3%), quitosana (0-3%), cera de carnaúba (0; 0,2%) e glicerol (0,6%) afim de determinar a concentração desses compostos com melhor propriedade de barreira, sendo selecionados os revestimentos 1c (3% de fécula; 0,2% de cera de carnaúba e 0,6% de glicerol) e 2c (2% de fécula; 1% de quitosana; 0,2% de cera de carnaúba e 0,6% de glicerol). Numa segunda etapa bananas cv. 'Willians' foram cobertas com os revestimentos pré-selecionados. Durante 15 dias de armazenamento a 20°C e humidade relativa de 90%, foram avaliados os efeitos da aplicação desses revestimentos sobre diversas características químicas, físicas e fisiológica das frutas, em comparação com um grupo de controle não revestido, além de, no 15° dia, ser realizada avaliação sensorial e de intenção de compras com diversos entrevistados escolhidos aleatoriamente. Ambos revestimentos mostraram-se capazes de reduzir significativamente a taxa de respiração da banana cv. 'Willians', alterando seu metabolismo, diminuindo a perda de massa e retardando diversas alterações decorrentes da senescência, como diminuição da firmeza de polpa, mudança de coloração e quantidade de açúcares. A análise sensorial e de intenção de compra revelou que as frutas tratadas com o Revestimento 2c apresentavam melhor aparência geral, melhor estado de conservação e alcançaram os maiores índices de intenção de compra.

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  • PRISCILA BORGES DE MORAIS
  • Deposição de Filmes de TiO2 usando plasma em gaiola catódica

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • FRANCISCO EDSON NOGUEIRA FRAGA
  • JOSÉ ALZAMIR PEREIRA DA COSTA
  • RÔMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
  • Data: 27/09/2017

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  • Óxidos de titânio são muito estudados devido sua importância em aplicações tribomecânicas, biomédicas, ópticas e eletrônicas. Pesquisas em novas tecnologias que ampliem e/ou reduzam custos estão sendo constantemente buscadas. No presente trabalho foi utilizada uma técnica alternativa de deposição de filmes, denominada de
    plasma por descarga em gaiola catódica (PDGC), visando estudar a influência dos parâmetros do processo sobre as características do filme. Utilizou-se como substrato o vidro. O processo de deposição foi realizado num reator, mantendo fixos a pressão e temperatura. Utilizou-se diferentes concentrações da mistura Ar-O2 para a atmosfera do plasma e tempos de deposição variando de 1h-8h. Os filmes obtidos foram caracterizados quanto à molhabilidade, fases cristalinas, microestrutura, transmitância e absorbância óptica. Verificou-se que houve a formação de dióxido de titânio em todas as amostras, com predominância da estrutura rutilo. A espessura dos filmes cresceu proporcionalmente ao tempo de deposição e fluxo de oxigênio, com taxa de deposição entre 1,93 e 6,07 nm/min. Verificou-se que o processo de deposição por gaiola catódica foi eficaz e que nessas condições produziu filmes de TiO2 com propriedades que podem ser aplicadas em superfícies autolimpantes e fotocatalíticas.


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  • Óxidos de titânio são muito estudados devido sua importância em aplicações tribomecânicas, biomédicas, ópticas e eletrônicas. Pesquisas em novas tecnologias que ampliem e/ou reduzam custos estão sendo constantemente buscadas. No presente trabalho foi utilizada uma técnica alternativa de deposição de filmes, denominada de
    plasma por descarga em gaiola catódica (PDGC), visando estudar a influência dos parâmetros do processo sobre as características do filme. Utilizou-se como substrato o vidro. O processo de deposição foi realizado num reator, mantendo fixos a pressão e temperatura. Utilizou-se diferentes concentrações da mistura Ar-O2 para a atmosfera do plasma e tempos de deposição variando de 1h-8h. Os filmes obtidos foram caracterizados quanto à molhabilidade, fases cristalinas, microestrutura, transmitância e absorbância óptica. Verificou-se que houve a formação de dióxido de titânio em todas as amostras, com predominância da estrutura rutilo. A espessura dos filmes cresceu proporcionalmente ao tempo de deposição e fluxo de oxigênio, com taxa de deposição entre 1,93 e 6,07 nm/min. Verificou-se que o processo de deposição por gaiola catódica foi eficaz e que nessas condições produziu filmes de TiO2 com propriedades que podem ser aplicadas em superfícies autolimpantes e fotocatalíticas.

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  • FRANCISCO ERNESTO DE SOUZA NETO
  • NOVA GERAÇÃO DE BIOMATERIAIS: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA QUITOSANA FÚNGICA EXTRAÍDA DE Cunninghamella elegans

  • Orientador : ANABELLE CAMAROTTI DE LIMA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO DANIEL TELES PINHEIRO
  • ANABELLE CAMAROTTI DE LIMA BATISTA
  • PABLO DE CASTRO SANTOS
  • Data: 27/09/2017

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  • Com o advento da tecnologia no mundo, o surgimento de uma variedade de materiais foi marcante. Momento em que materiais clássicos abriam espaço para os materiais que auxiliariam no preenchimento de algumas lacunas necessárias para a evolução humana, os biomateriais. As características dos biomateriais como biocompatibilidade e baixa toxicidade, conferem aos mesmos a capacidade de utilização em dispositivos biomédicos que possam ser utilizados em contato com sistemas biológicos. Um dos biomateriais que estão sendo utilizados em larga escala na área biomédica é a quitosana. A quitosana é um derivado do processo de desacetilação da quitina, e está denominada como um polímero de cadeia linear de β-1,4-D-glicosamina, ligado a resíduos de N-acetil-D-glicosamina, que por sua vez apresenta uma configuração tridimensional helicoidal estabilizada entre moléculas por ligações de hidrogênio. Assim, foi realizada a avaliação das propriedades físico-quimicas, a atividade antioxidante in vitro da quitosana fúngica, sua interferência na formação de cristais de Oxalato de cálcio (OxCa) in vitro, além da avaliação da sua citotoxicidade e atividade anticancerígenas em células renais. Após a solução de quitosana pronta, foram realizadas análises FT-IR, DRX e peso molecular das quitosanas fúngica e animal, como também análise das atividades antioxidante in vitro, o ensaio de formação de oxalato de cálcio (OxCa), incluindo o potencial zeta, e os testes de citotoxicidade e avaliação da atividade anticancerígena da quitosana fúngica em células renais. Foi possível determinar uma quitosana fúngica com grau de desacetilação de 76% e médio peso molecular. Esta por sua vez apresentou menos compostos fenólicos que a quitosana animal, além de ambas terem apresentado baixa atividade antioxidante total, assim como baixa atividade quelante. Já no ensaio de formação de OxCa foi possível perceber uma diminuição do número, e um aumento no tamanho dos cristais, na comparação da presença de quitosana fúngica em relação a quitosana animal. Os resultados dos testes de citotoxicidade mostraram uma quitosana fúngica que permitiu uma viabilidade 70% das células renais saudáveis e a inibição de 50% da proliferação das células renais cancerígenas. Diante do exposto a quitosana fúngica tem capacidade de continuar sendo um biomaterial de grande importância para a nova geração de materiais em uso na saúde.


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  • Com o advento da tecnologia no mundo, o surgimento de uma variedade de materiais foi marcante. Momento em que materiais clássicos abriam espaço para os materiais que auxiliariam no preenchimento de algumas lacunas necessárias para a evolução humana, os biomateriais. As características dos biomateriais como biocompatibilidade e baixa toxicidade, conferem aos mesmos a capacidade de utilização em dispositivos biomédicos que possam ser utilizados em contato com sistemas biológicos. Um dos biomateriais que estão sendo utilizados em larga escala na área biomédica é a quitosana. A quitosana é um derivado do processo de desacetilação da quitina, e está denominada como um polímero de cadeia linear de β-1,4-D-glicosamina, ligado a resíduos de N-acetil-D-glicosamina, que por sua vez apresenta uma configuração tridimensional helicoidal estabilizada entre moléculas por ligações de hidrogênio. Assim, foi realizada a avaliação das propriedades físico-quimicas, a atividade antioxidante in vitro da quitosana fúngica, sua interferência na formação de cristais de Oxalato de cálcio (OxCa) in vitro, além da avaliação da sua citotoxicidade e atividade anticancerígenas em células renais. Após a solução de quitosana pronta, foram realizadas análises FT-IR, DRX e peso molecular das quitosanas fúngica e animal, como também análise das atividades antioxidante in vitro, o ensaio de formação de oxalato de cálcio (OxCa), incluindo o potencial zeta, e os testes de citotoxicidade e avaliação da atividade anticancerígena da quitosana fúngica em células renais. Foi possível determinar uma quitosana fúngica com grau de desacetilação de 76% e médio peso molecular. Esta por sua vez apresentou menos compostos fenólicos que a quitosana animal, além de ambas terem apresentado baixa atividade antioxidante total, assim como baixa atividade quelante. Já no ensaio de formação de OxCa foi possível perceber uma diminuição do número, e um aumento no tamanho dos cristais, na comparação da presença de quitosana fúngica em relação a quitosana animal. Os resultados dos testes de citotoxicidade mostraram uma quitosana fúngica que permitiu uma viabilidade 70% das células renais saudáveis e a inibição de 50% da proliferação das células renais cancerígenas. Diante do exposto a quitosana fúngica tem capacidade de continuar sendo um biomaterial de grande importância para a nova geração de materiais em uso na saúde.

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  • NATHALIA VIVIANE DE SOUSA FREITAS
  • EFEITO DA FONTE DE PLASMA NA NITRETAÇÃO DE AMOSTRAS DE AÇO AISI 1045

  • Orientador : CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLODOMIRO ALVES JUNIOR
  • JOSÉ ALZAMIR PEREIRA DA COSTA
  • RÔMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
  • Data: 27/09/2017

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  • A nitretação a plasma convencional (DC) oferece algumas desvantagens, principalmente em peças com geometria complexa, devido a problemas como abertura de arco, efeito de cátodo oco e efeitos de bordas, que podem causar não uniformidade da camada nitretada ou superaquecimento localizado da peça. Para solucionar esses problemas duas técnicas foram desenvolvidas como alternativas, a saber: nitretação a plasma pulsado e nitretação em gaiola catódica. Neste trabalho, a nitretação utilizando essas três diferentes técnicas foi investigada em aço AISI 1045. Discos de aço foram colocados sobre porta amostras, tanto na posição horizontal- com maior área de contato, como na vertical- com menor área de contato, a fim de se avaliar a influência da área de contato elétrico. Os tratamentos nas três técnicas foram realizados na mesma pressão, temperatura, tempo e atmosfera gasosa. Verificou-se que para manter essas condições fixas, plasma pulsado foi a que necessitou de menor potência, seguida do plasma DC e ficando o tratamento com gaiola catódica o que exigiu maior potência. As amostras foram caracterizadas quanto à microestrutura, microdureza e fases cristalinas presentes. Difratometria de raios-X com incidência rasante foi utilizada para verificar a ordem e espessura de nitretos formados. Foram constatadas diferenças entre as três técnicas no que se refere à ocorrência de anéis de restrições e espessura camada de compostos total (xε + xγ’) e relativa (xε/ xγ’). Também se verificou que o efeito na redução do contato elétrico foi mais sensível no tratamento com plasma pulsado. Essas diferenças são discutidas à luz dos mecanismos de cada técnica.


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  • A nitretação a plasma convencional (DC) oferece algumas desvantagens, principalmente em peças com geometria complexa, devido a problemas como abertura de arco, efeito de cátodo oco e efeitos de bordas, que podem causar não uniformidade da camada nitretada ou superaquecimento localizado da peça. Para solucionar esses problemas duas técnicas foram desenvolvidas como alternativas, a saber: nitretação a plasma pulsado e nitretação em gaiola catódica. Neste trabalho, a nitretação utilizando essas três diferentes técnicas foi investigada em aço AISI 1045. Discos de aço foram colocados sobre porta amostras, tanto na posição horizontal- com maior área de contato, como na vertical- com menor área de contato, a fim de se avaliar a influência da área de contato elétrico. Os tratamentos nas três técnicas foram realizados na mesma pressão, temperatura, tempo e atmosfera gasosa. Verificou-se que para manter essas condições fixas, plasma pulsado foi a que necessitou de menor potência, seguida do plasma DC e ficando o tratamento com gaiola catódica o que exigiu maior potência. As amostras foram caracterizadas quanto à microestrutura, microdureza e fases cristalinas presentes. Difratometria de raios-X com incidência rasante foi utilizada para verificar a ordem e espessura de nitretos formados. Foram constatadas diferenças entre as três técnicas no que se refere à ocorrência de anéis de restrições e espessura camada de compostos total (xε + xγ’) e relativa (xε/ xγ’). Também se verificou que o efeito na redução do contato elétrico foi mais sensível no tratamento com plasma pulsado. Essas diferenças são discutidas à luz dos mecanismos de cada técnica.

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  • WESLLEY DE SOUZA PAIVA
  • QUITOSANA FÚNGICA NA PRODUÇÃO DE BIOMATERIAL MEMBRANOSO MODIFICADO POR PLASMA EM BARREIRA DIELÉTRICA (DBD)

  • Orientador : ANABELLE CAMAROTTI DE LIMA BATISTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANABELLE CAMAROTTI DE LIMA BATISTA
  • KELLY CRISTIANE GOMES DA SILVA
  • ZILVAM MELO DOS SANTOS
  • Data: 27/09/2017

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  • O biopolímero quitosana é um dos biomateriais mais utilizados pela indústria, podendo ser apresentado na forma de solução, gel, filmes e membranas. Esse polímero é obtido principalmente a partir da carapaça de crustáceos, porém, caso não seja purificado adequadamente, pode carrear muitas proteínas alergênicas, as quais podem inviabilizar sua utilização por pessoas que tem alergia a crustáceos. Na ciência dos materiais, é de grande importância o estudo de formas de modificação de materiais, visando melhorar suas características. Em se tratando de materiais poliméricos, o plasma atmosférico surge como uma alternativa de tratamento, sem danificar o material de estudo. Tendo em vista esses fatores, o presente trabalho, objetivou a extração de quitosana do fungo Rhizopus stolonifer, isolado a partir de solo do bioma caatinga, a produção de material membranoso, aplicação de plasma atmosférico e caraterização do material pós tratamento. Após a extração da quitosana fúngica, a mesma foi caracterizada por infravermelho com transformada de Fourier (FI-TR), difração de raios-X, potencial zeta, e peso molecular. Para preparação da membrana, foi feita uma solução de quitosana (0,3 g) solubilizada em ácido acético a 2% (30 mL), agitada por 24 horas e filtrada. Após esse procedimento, a solução de quitosana foi acondicionada em placa de Petri de tamanho médio por 24 horas, obtendo a membrana. O material membranoso foi tratado com plasma atmosférico a uma tensão de 15 e 30 kV nos tempos de 1, 5 e 10 minutos, com frequência de 500Hz. Após o tratamento, foram feitas as análises de microscopia de força atômica, microscopia eletrônica de varredura, molhabilidade, degradabilidade e intumescimento. Os resultados demonstraram que o plasma em barreira dielétrica (DBD) aumentou a molhabilidade da membrana, diminuindo seu ângulo de contato de 77,5º para 30,9º, a alteração promovida pelo plasma foi evidenciada pelo resultado da microscopia de força atômica, que demonstrou um aumento na rugosidade média da membrana, saindo de 668,61 nm para 2118,78 nm. Os resultados de degradação e taxa de intumescimento também demonstraram modificação mediante tratamentos. A degradação variou entre 11 e 85% e a taxa de intumescimento entre 25 e 85%. Os resultados demonstram eficiência no processo de extração da quitosana, sua transformação em membrana e principalmente, que o plasma em barreira dielétrica altera a superfície do material. Assim, favorece a sua utilização em diferentes aplicações na área biomédica como: regeneração tecidual, reintegração óssea, transporte de moléculas farmacêuticas e liberação controlada de fármacos.


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  • O biopolímero quitosana é um dos biomateriais mais utilizados pela indústria, podendo ser apresentado na forma de solução, gel, filmes e membranas. Esse polímero é obtido principalmente a partir da carapaça de crustáceos, porém, caso não seja purificado adequadamente, pode carrear muitas proteínas alergênicas, as quais podem inviabilizar sua utilização por pessoas que tem alergia a crustáceos. Na ciência dos materiais, é de grande importância o estudo de formas de modificação de materiais, visando melhorar suas características. Em se tratando de materiais poliméricos, o plasma atmosférico surge como uma alternativa de tratamento, sem danificar o material de estudo. Tendo em vista esses fatores, o presente trabalho, objetivou a extração de quitosana do fungo Rhizopus stolonifer, isolado a partir de solo do bioma caatinga, a produção de material membranoso, aplicação de plasma atmosférico e caraterização do material pós tratamento. Após a extração da quitosana fúngica, a mesma foi caracterizada por infravermelho com transformada de Fourier (FI-TR), difração de raios-X, potencial zeta, e peso molecular. Para preparação da membrana, foi feita uma solução de quitosana (0,3 g) solubilizada em ácido acético a 2% (30 mL), agitada por 24 horas e filtrada. Após esse procedimento, a solução de quitosana foi acondicionada em placa de Petri de tamanho médio por 24 horas, obtendo a membrana. O material membranoso foi tratado com plasma atmosférico a uma tensão de 15 e 30 kV nos tempos de 1, 5 e 10 minutos, com frequência de 500Hz. Após o tratamento, foram feitas as análises de microscopia de força atômica, microscopia eletrônica de varredura, molhabilidade, degradabilidade e intumescimento. Os resultados demonstraram que o plasma em barreira dielétrica (DBD) aumentou a molhabilidade da membrana, diminuindo seu ângulo de contato de 77,5º para 30,9º, a alteração promovida pelo plasma foi evidenciada pelo resultado da microscopia de força atômica, que demonstrou um aumento na rugosidade média da membrana, saindo de 668,61 nm para 2118,78 nm. Os resultados de degradação e taxa de intumescimento também demonstraram modificação mediante tratamentos. A degradação variou entre 11 e 85% e a taxa de intumescimento entre 25 e 85%. Os resultados demonstram eficiência no processo de extração da quitosana, sua transformação em membrana e principalmente, que o plasma em barreira dielétrica altera a superfície do material. Assim, favorece a sua utilização em diferentes aplicações na área biomédica como: regeneração tecidual, reintegração óssea, transporte de moléculas farmacêuticas e liberação controlada de fármacos.

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  • CAMILA JESIELE OLIVEIRA MORAIS
  • DESINFESTAÇÃO DA ALGA Gracilaria caudata POR PLASMA

  • Orientador : FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • JULIANA ROCHA VAEZ
  • JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • RÔMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
  • Data: 28/09/2017

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  • A existência de micro-organismos patogênicos em alimentos tem sido uma das maiores causas das doenças relacionadas à alimentação, além de ser um dos fatores limitantes ao desenvolvimento de técnicas de cultivo in vitro, que necessitam de completa descontaminação. Apesar da crescente importância das algas nos mais diferentes campos, o que tem levado a uma queda nos seus estoques naturais, os estudos referentes a este problema ainda são poucos e bastante limitados quando comparados às plantas. As metodologias de desinfestação existentes para algas seguem inúmeras etapas, já que as mesmas possuem estruturas nitidamente mais frágeis. E, muitas vezes, utilizam antibióticos no processo. Desta forma, este trabalho objetivou o desenvolvimento de uma metodologia eficiente de desinfestação desses tipos de organismos, especificamente da alga Gracilaria caudata. Dois processos de desinfestação foram realizados, um químico e um físico-químico. O primeiro consistiu na utilização de uma solução de NaClO a fim de se obter um protocolo simplificado, de poucas etapas. Para isso os explantes foram submetidos a tratamentos com as seguintes concentrações: 0,01; 0,05; 0,5 e 1%, assim como também uma solução comercial de NaClO a 0,5%, cada concentração foi aplicada a diferentes tempos de contato: 5 e 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos. O segundo método consistiu na utilização inédita de um sistema a plasma por descarga em barreira dielétrica (DBD), para descontaminação dessas superfícies (10 e 20 minutos de exposição), que permite, além de simplicidade no procedimento, a não utilização de reagentes tóxicos. O gás utilizado nesse procedimento foi o hélio. Os resultados obtidos mostraram uma porcentagem de descontaminação de 100 % para uma concentração de NaClO 1% (10 minutos), solução comercial ( 5 e 10 minutos) e para o tratamento a plasma DBD para os dois tempos de tratamento realizados: 10 e 20 minutos. Apesar de completa descontaminação para a metodologia química, foi observada uma nítida descoloração das algas logo após o tratamento, ao passo que para o tratamento físico-químico não foi observada a mesma agressividade, ressaltando que a coloração é um fator determinante da saúde desses tecidos. Desta forma, o tratamento a plasma DBD surge como uma alternativa ecologicamente limpa na descontaminação dessas superfícies biológicas, possibilitando a utilização das algas tratadas para diferentes aplicações.


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  • A existência de micro-organismos patogênicos em alimentos tem sido uma das maiores causas das doenças relacionadas à alimentação, além de ser um dos fatores limitantes ao desenvolvimento de técnicas de cultivo in vitro, que necessitam de completa descontaminação. Apesar da crescente importância das algas nos mais diferentes campos, o que tem levado a uma queda nos seus estoques naturais, os estudos referentes a este problema ainda são poucos e bastante limitados quando comparados às plantas. As metodologias de desinfestação existentes para algas seguem inúmeras etapas, já que as mesmas possuem estruturas nitidamente mais frágeis. E, muitas vezes, utilizam antibióticos no processo. Desta forma, este trabalho objetivou o desenvolvimento de uma metodologia eficiente de desinfestação desses tipos de organismos, especificamente da alga Gracilaria caudata. Dois processos de desinfestação foram realizados, um químico e um físico-químico. O primeiro consistiu na utilização de uma solução de NaClO a fim de se obter um protocolo simplificado, de poucas etapas. Para isso os explantes foram submetidos a tratamentos com as seguintes concentrações: 0,01; 0,05; 0,5 e 1%, assim como também uma solução comercial de NaClO a 0,5%, cada concentração foi aplicada a diferentes tempos de contato: 5 e 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos. O segundo método consistiu na utilização inédita de um sistema a plasma por descarga em barreira dielétrica (DBD), para descontaminação dessas superfícies (10 e 20 minutos de exposição), que permite, além de simplicidade no procedimento, a não utilização de reagentes tóxicos. O gás utilizado nesse procedimento foi o hélio. Os resultados obtidos mostraram uma porcentagem de descontaminação de 100 % para uma concentração de NaClO 1% (10 minutos), solução comercial ( 5 e 10 minutos) e para o tratamento a plasma DBD para os dois tempos de tratamento realizados: 10 e 20 minutos. Apesar de completa descontaminação para a metodologia química, foi observada uma nítida descoloração das algas logo após o tratamento, ao passo que para o tratamento físico-químico não foi observada a mesma agressividade, ressaltando que a coloração é um fator determinante da saúde desses tecidos. Desta forma, o tratamento a plasma DBD surge como uma alternativa ecologicamente limpa na descontaminação dessas superfícies biológicas, possibilitando a utilização das algas tratadas para diferentes aplicações.

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  • AMANDA DAYANE DA COSTA MARTINS
  • NITRETAÇÃO POR PLASMA DE HASTES DE FERRO FUNDIDO PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO EM SOLOS DO SEMIÁRIDO

  • Orientador : JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • SUEDEMIO DE LIMA SILVA
  • RÔMULO RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA
  • Data: 29/09/2017

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  • Este trabalho consiste na aplicação da técnica de tratamento por plasma DC e DC pulsado com intuito de tratar hastes, confeccionadas em ferro fundido nodular, parte integrante de um equipamento denominado de escarificador, utilizado na preparação de solos para agricultura do semiárido potiguar. Na primeira etapa foram pesquisadas a melhor condição de nitretação e as melhores propriedades mecânicas obtidas em amostras de uma haste de sacrifício, em escala laboratorial, realizando-se o estudo comparativo com as fontes DC e DC pulsada. As técnicas de análises usadas para caracterização das amostras após o tratamento foram: difração de raio-X, ensaios de microdureza e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os ensaios de microdureza revelaram que as amostras nitretadas apresentaram um aumento de dureza significativo e que o maior tempo de tratamento e uma pressão de trabalho de 2,5 mbar promoveram os melhores resultados. Na segunda etapa foi a utilizada a melhor condição de nitretação, ou seja, uma relação direta e otimizada da temperatura, pressão e tempo de tratamento com a espessura e dureza superficiais no tratamento de peças reais de trabalho (haste de escarificador), posteriormente submetidas a testes de campo. Os resultados corroboraram com o fato de que o aumento da microdureza tem influência com a melhoria de desempenho relacionada à perda de massa por desgaste.


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  • Este trabalho consiste na aplicação da técnica de tratamento por plasma DC e DC pulsado com intuito de tratar hastes, confeccionadas em ferro fundido nodular, parte integrante de um equipamento denominado de escarificador, utilizado na preparação de solos para agricultura do semiárido potiguar. Na primeira etapa foram pesquisadas a melhor condição de nitretação e as melhores propriedades mecânicas obtidas em amostras de uma haste de sacrifício, em escala laboratorial, realizando-se o estudo comparativo com as fontes DC e DC pulsada. As técnicas de análises usadas para caracterização das amostras após o tratamento foram: difração de raio-X, ensaios de microdureza e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os ensaios de microdureza revelaram que as amostras nitretadas apresentaram um aumento de dureza significativo e que o maior tempo de tratamento e uma pressão de trabalho de 2,5 mbar promoveram os melhores resultados. Na segunda etapa foi a utilizada a melhor condição de nitretação, ou seja, uma relação direta e otimizada da temperatura, pressão e tempo de tratamento com a espessura e dureza superficiais no tratamento de peças reais de trabalho (haste de escarificador), posteriormente submetidas a testes de campo. Os resultados corroboraram com o fato de que o aumento da microdureza tem influência com a melhoria de desempenho relacionada à perda de massa por desgaste.

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  • ISRAEL DE MACÊDO SOUSA
  • REVESTIMENTO INTERNO DE NITRETO DE TITÂNIO EM TUBOS DE AÇO API 5L GRAU B DEPOSITADO A PLASMA COM GAIOLA CATÓDICA

  • Orientador : FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FRANCISCO DE ASSIS SOUSA
  • FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAUJO
  • JARDEL DANTAS DA CUNHA
  • JULIO CESAR PEREIRA BARBOSA
  • Data: 01/12/2017

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  • Tubos API 5L Grau B são os mais utilizados na construção de dutos e linhas de produção para transporte de petróleo. Estes tubos podem apresentar corrosão interna devido a diversos fatores, dentre eles, a reação de componentes não metálicos como O2, H2S e CO2 com a superfície do metal. Devido à ação da corrosão, dutos e tubulações chegam a falhar, causando derramamento de petróleo, podendo levar à perdas materiais e contaminação de solos, lagos, rios e aqüíferos. Neste trabalho, amostras de aço ARBL – Alta Resistência e Baixa Liga, pertencentes a um tubo API 5L grau B, inseridas em orifício de mesma dimensão em um tubo foram revestidas com nitreto de titânio depositado a plasma utilizando a técnica de gaiola catódica visando a formação de um filme no interior destes tubos. Foi utilizada uma gaiola catódica, instalada de forma concêntrica no interior do tubo, fabricada em titânio comercial puro grau I com diâmetro externo de 50,0mm, 2,0mm de espessura, 40,0mm de altura e furos com diâmetro de 8,0mm igualmente espaçados. As amostras foram tratadas a uma pressão de 1,5mbar com temperaturas de 450, 500 e 550ºC e tempos de tratamento de 3, 4 e 5h. Foi utilizada uma mistura gasosa composta de 20%N2 e 80%H2. As amostras tratadas foram caracterizadas através de Difração de Raios-X, Microscopia Eletrônica de Varredura, Microdureza, Espectroscopia Raman e Polarização potenciodinâmica linear. Os resultados mostraram que houve a formação de uma camada uniforme composta principalmente de Nitreto de Titânio (TiN).



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  • Tubos API 5L Grau B são os mais utilizados na construção de dutos e linhas de produção para transporte de petróleo. Estes tubos podem apresentar corrosão interna devido a diversos fatores, dentre eles, a reação de componentes não metálicos como O2, H2S e CO2 com a superfície do metal. Devido à ação da corrosão, dutos e tubulações chegam a falhar, causando derramamento de petróleo, podendo levar à perdas materiais e contaminação de solos, lagos, rios e aqüíferos. Neste trabalho, amostras de aço ARBL – Alta Resistência e Baixa Liga, pertencentes a um tubo API 5L grau B, inseridas em orifício de mesma dimensão em um tubo foram revestidas com nitreto de titânio depositado a plasma utilizando a técnica de gaiola catódica visando a formação de um filme no interior destes tubos. Foi utilizada uma gaiola catódica, instalada de forma concêntrica no interior do tubo, fabricada em titânio comercial puro grau I com diâmetro externo de 50,0mm, 2,0mm de espessura, 40,0mm de altura e furos com diâmetro de 8,0mm igualmente espaçados. As amostras foram tratadas a uma pressão de 1,5mbar com temperaturas de 450, 500 e 550ºC e tempos de tratamento de 3, 4 e 5h. Foi utilizada uma mistura gasosa composta de 20%N2 e 80%H2. As amostras tratadas foram caracterizadas através de Difração de Raios-X, Microscopia Eletrônica de Varredura, Microdureza, Espectroscopia Raman e Polarização potenciodinâmica linear. Os resultados mostraram que houve a formação de uma camada uniforme composta principalmente de Nitreto de Titânio (TiN).


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