Banca de QUALIFICAÇÃO: RICARDO ALAN DA SILVA VIEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RICARDO ALAN DA SILVA VIEIRA
DATA : 02/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Googlemeet
TÍTULO:

USO DA FIBRA DE COCO (Cocos nucifera L.) COMO REFORÇO EM COMPÓSITOS DE BAQUELITE


PALAVRAS-CHAVES:

Compósitos; Reforço; Fibras vegetais; Sustentabilidade.


PÁGINAS: 51
RESUMO:

O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial tornam cada vez mais necessário a busca por materiais alternativos que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente. Os biocompósitos são materiais compostos por fases de origem natural, e, portanto, o seu desenvolvimento é crucial para reduzir o impacto ambiental causado pelo consumo excessivo de materiais sintéticos obtidos de fontes não renováveis. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi desenvolver um compósito polimérico com reforço de fibra de coco a base de baquelite em diferentes proporções. Caracterizou-se as propriedades físicas (densidade, teor de umidade, absorção de água e inchamento em espessura) e mecânicas (resistência à compressão diametral e dureza Rockwell) dos compósitos produzidos. O processo de fabricação foi realizado por prensagem a quente em um molde fechado. Aplicou-se um delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições para cada uma das proporções de fibra utilizadas (0, 1, 2, 3, 5, 7 e 9%). A comparação dos resultados foi realizada a partir do teste de médias de Scott-Knott com 95% de confiança e por análises de regressão. O reforço de fibra de coco não alterou a densidade do compósito. Nos testes de resistência à compressão diametral, o tratamento controle não deferiu dos compósitos reforçados com 1, 2, 3 e 5 % fibra de coco, apresentando um valor de tensão que variou de 23,05 à 24,61 MPa. Já nos testes físicos, observou-se que a adição da fibra influenciou no aumento da absorção de água, consequentemente nos valores de teor de umidade e inchamento em espessura. Os compósitos reforçados com fibra de coco apresentam desempenho satisfatório quanto as suas propriedades físicas e mecânicas. A biodegradabilidade do compósito e a possibilidade de redução no uso de fibras sintéticas também devem ser levados em consideração, visto a necessidade cada vez mais de produtos que agridam menos o meio ambiente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1789417 - RAFAEL RODOLFO DE MELO
Externo ao Programa - 1770896 - MANOEL QUIRINO DA SILVA JUNIOR - UFERSAExterna ao Programa - 2778809 - MARILIA PEREIRA DE OLIVEIRA - UFERSAExterno à Instituição - FERNANDO RUSCH - UFERSA
Notícia cadastrada em: 23/01/2024 16:46
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